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20 DIAS NA ÁFRICA DO SUL - Kruger Park, Johanesburgo, Cidade do Cabo, Garden Route e Soweto


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ÁFRICA DO SUL 16º Dia - Tsitsikamma Park um dos lugares mais bonitos do planeta (29/11/2017)

Dia de se despedir de Knysna e partir rumo à próxima parada da nossa Garden Route: Jeffrey´s Bay. No trajeto no entanto, passaríamos a manhã no Tsitsikamma Park, um dos parques mais conhecidos da Garden Route (e não é pra menos).

O parque fica à 97 quilômetros de Knysna e, mais ou menos na metade do caminho, há outra cidade ponto de parada bem procurada da Garden Route que é Plettenberg Bay, a qual, infelizmente, tivemos que cortar da nossa programação devido ao nosso curto tempo, mas que parece ser uma cidade bem interessante, um pouco maior do que as outras que passamos, contando com diversas atrações tais como mirantes para observar baleias, trilhas, reservas naturais com animais selvagens, esportes aquáticos, praias e até visitas à townships que tem por ali (o equivalente às favelas na África do Sul), mostrando que trata-se sim de uma cidade grande ou pelo menos maior do que as demais da Garden Route. Para quem tiver tempo de passar por lá, recomendo.

Voltando a nossa viagem, acordamos cedo então e seguimos rumo ao Tsitsikamma Park. Esta parte da estrada possui paisagens belíssimas, com muito verde e o mar ao fundo, além de campos bastante floridos, fazendo jus enfim a Garden Route ao seu nome. No caminho, passamos pela Bloukrans Bridge, uma das pontes mais famosas do mundo. Famosa pois nela fica localizado o Bungee Jump mais alto do mundo, cobiçado por aventureiros do mundo inteiro. O salto é realizado em uma plataforma embaixo da ponte, proporcionando aos fãs de adrenalina uma vista incrível de montanhas de um lado e o mar do outro. Passando de carro por cima, visto se tratar de uma autoestrada de alta velocidade, não se consegue ver ninguém saltando e, se não se olhar no mapa, parece que está se passando por uma ponte qualquer (só que bem alta). Queríamos parar para acessar a plataforma do bungee para pelo menos observar as pessoas saltando mas, acabamos passando reto e nem vimos a saída que dá acesso para o local dos saltos (que fica à esquerda passando mais de um quilômetro da ponte).

Sendo assim, seguimos até o Tsitsikamma Park. A saída para este também não é muito sinalizada, mas, como havíamos marcado no GPS, achamos tranquilo, à direita da estrada a uns 17 quilômetros da Bloukrans Bridge. Pagamos na época 196 Rands a entrada por pessoa, pegando uma certa fila de carros no portão. Meio carinho comparado aos outros parques mas valeu cada centavo. Do portão até o estacionamento dos visitantes são mais 3,8 quilômetros, e no caminho já vai se tendo uma noção do visual estonteante do lugar.

 
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Belíssima paisagem do Tsitsikamma Park

O Parque Tsitsikamma é uma área protegida da Garden Route que cobre 80 quilômetros de extensão, caracterizada pela floresta intocada de um lado e a costa de paredões pedregosos e pequenas praias do outro. A palavra "Tsitsikamma" é originária da língua Koi-koi dos nativos da região e significa mais ou menos "água limpa" ou "lugar de muita água".

No parque encontra-se a maior e mais antiga reserva de preservação marinha de toda a África e, assim como os demais parques da Garden Route, possui uma vegetação nativa inestimável composta de Fynbos e Proteas.

Quanto à estrutura para visitantes, este conta com diversos restcamps com acomodações para vários gostos e bolsos, desde lugares para barracas até chalés de luxo, sendo que o principal e mais bem estruturado é o Storms River, que fica junto ao estacionamento, indo reto pelo portão de entrada do parque (onde nós fomos). Confesso que nem sei como se chega nos outros camps, talvez por trilhas ou em outras saídas na estrada principal da Garden Route, a N2. Este camp principal conta com restaurantes, um mercadinho simples, churrasqueiras, espaço para barracas e chalés de madeira. Fazendo uma comparação com o Kruger Park, seria o equivalente ao Skukuza Camp de lá. Além disso, é o mais próximo da belíssima ponte suspensa sobre a Storms River Mouth, o encontro do rio com o mar e o principal cartão postal do Tsitsikamma Park.

No momento em que descemos do carro e se deparamos com aquele cenário surreal, de cara já se arrependemos amargamente de não termos passado pelo menos uma noite hospedado lá. Na nossa próxima passagem pela África do Sul, será parada obrigatória.

Descemos do carro então naquele cenário paradisíaco, atravessamos uma ponte suspensa que fica ao lado do grande restaurante junto ao estacionamento e já chegamos então na primeira prainha e ponto pra banho do parque.

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Restaurante do Tsitsikamma (lá no fundo, o mercadinho)

Embora esta e as demais praias do parque sejam bem pedregosas e com mar revolto, a água não é tão gelada e, com cuidado, dá até pra encarar. Tiramos então nossos tênis e fomos aproveitar um pé na areia.

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Prainha mais próxima do estacionamento do Tsitsikamma

Essa praia é o ponto de início de diversas trilhas pequenas, que por sua vez integram a Otter Trail, uma trilha bastante famosa da África do Sul que se faz em vários dias, acampando pelo caminho. Como nosso tempo no parque era pequeno e nosso sedentarismo grande, seguimos a trilha "padrão", que leva até o Storm River Mouth onde fica a icônica ponte suspensa.

A maior parte dessa trilha é toda sobre passarelas de madeira erguida na encosta, tendo a floresta de um lado e aquele mar estonteante do outro, sendo de fácil acesso, com apenas algumas leves inclinações e com um visual recompensador.

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Trilha até o Storm River Mouth

O caminho é bem fácil e todo cheio de indicações e ainda painéis que contam curiosidades do local e trazem informações sobre a fauna e flora da região, quase como um museu a céu aberto.

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Painéis espalhados pelo parque

Um dos pontos altos da trilha é uma pequena e bela cascatinha (ou seria cachoeira? Nunca sei a diferença) que se encontra no meio da mata. Paramos para dar uma descansada, só não encaramos um banho porque a água era muuuuitoo gelada e o laguinho em frente estava lotado de sapos.

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Cascatinha no meio da trilha

Mais uns minutos adiante já se avista a ponte suspensa, principal cartão postal do parque, que atravessa o Storm River Mouth, saída do rio Storm que desemboca no mar.

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Ponte suspensa sobre a Storm Rivers Mouth

É muito legal caminhar sobre a enorme ponte, praticamente atravessando o mar, dá uma boa chacoalhada e possui inclusive limite de pessoas que podem atravessar ao mesmo tempo e também é proibido pular na ponte. Nos sentimos como se estivéssemos no filme do Indiana Jones e o Templo da Perdição (mais ou menos...).

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Muito divertido atravessar a ponte suspensa

O Tsitsikamma também é um parque muito procurado pelos amantes de esportes de aventura: são diversas opções como rapel, arvorismo, rafting e, o mais procurado e mais tranquilo de fazer: o caiaque. Na ponte pode-se ficar observando várias canoinhas passando o tempo todo com o pessoal praticando a canoagem, saindo ou adentrando do mar aberto em direção à Storm Rivers Mouth. Nós que ainda estávamos com os braços doloridos de remar no dia anterior, cansamos só de olhar, mas deve ser um passeio muito bonito navegando entre os paredões que margeiam o rio que proporcionam inclusive algumas pequenas cachoeiras pelo caminho.

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Pessoal fazendo passeio de caiaque no Storm Rivers

No final da ponte, chega-se também ao final da trilha "padrão", em uma bela praia pedregosa. Até pode-se seguir adiante subindo um pequeno morro, mas daí no meio de pedras e mata fechada numa trilha mais "pesada". Nós paramos por ali mesmo, relaxando e curtindo mais um tempo uma das paisagens mais fascinantes do planeta.

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Praia pedregosa na outra ponta da ponte suspensa

Mais um tempinho depois, começamos o caminho de volta para o estacionamento, pegar o carro e partir em direção à Jeffrey´s Bay, continuando nossa Garden Route. O Tsitsikamma Park até hoje está no meu top de lugares mais espetaculares que já conheci. Se bobear, está no topo da lista. Ah! Antes de ir embora ainda demos uma passada no mercadinho do camping e, realmente este é bem rudimentar e com pouca variedade de produtos. Para quem for pernoitar no parque é bom passar num supermercado antes para abastecer (fica a dica).

Jeffrey´s Bay

Pouco mais de 110 quilômetros de estrada depois, seguindo em direção leste, chegamos então a nossa próxima parada, o paraíso do surfe mundial, Jeffrey´s Bay:

Jeffrey´s Bay (J-Bay para os íntímos) é a sede onde corre uma das baterias mais importantes do circuito mundial de surfe. Especialistas do esporte dizem que as ondas de J-Bay são perfeitas para a prática do surf e, durante o ano, centenas de surfistas do mundo todo rumam para as praias da cidade em busca das melhores ondas.

Mas o que mais contribuiu para J-Bay se tornar conhecida internacionalmente para além da galera do surf profissional foram os ataques de tubarões, sempre ganhando holofotes da mídia. Desde 2015, quando um tubarão atacou um dos finalistas da etapa do mundial de surfe durante a sua apresentação, ocorreram mais alguns ataques esporádicos à banhistas e, o registro da presença de tubarões tem esporadicamente paralisado as competições de surfe no local. Em 2021, a pouco tempo atrás, foi registrado um novo ataque de tubarão a surfistas, motivo que fez com que as autoridades fechassem a praia por um tempo.

Pode-se dizer que a cidade vive e respira surfe: lá se encontram as outlets e fábricas de todas as marcas mais conhecidas de surfe como Billabong, Element, RipCurl, Quicksilver, entre outras tantas. Ofertas de aulas de surfe e aluguel de equipamentos estão por todos os lados, inclusive o hostel em que ficamos (assim como todos os hostels e bares de J-Bay) toda a decoração era voltada para o surfe e havia aulas de surfe disponíveis para se fazer.

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Decoração do hostel (até o cachorro é surfista)

Sobre o hostel, escolhemos o African Ubuntu Backpackers. Ficamos em dúvida entre este e o Jeffrey´s Bay Backpackers e, apesar de um pouco mais caro, escolhemos o primeiro pelas melhores avaliações no booking.com. Fomos recebidos por uma galera bem "good vibes", de diversos países (Argentina, França, EUA) todos mochileiros, naquele provável esquema de troca de serviços por hospedagem típico de hostels. De cara a Juju agendou uma aula de surfe para o outro dia com um instrutor que era o típico estereótipo de surfista (cabelo platinado, bronzeado, falando altas gírias e meio ripongo) o que combinava perfeitamente com toda a mística da cidade hehehe. Estava próximo o sonho de surfar numa das praias mais importantes do surfe mundial.

Quanto às acomodações, o hostel dispõe de bastante área comum e cozinha bem equipada e o quarto compartilhado era bem grande e espaçoso, não dá pra reclamar, talvez só seja meio quente no verão pois não tem ar condicionado, mas para novembro estava ótimo (até meio frio, ainda mais que o banheiro ficava numa área externa aberta)! O único problema eram os lockers, feitos de bambu que não fechavam direito e não davam segurança nenhuma, mas segurança parece não ser um problema por lá.

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Quarto compartilhado do African Ubuntu Backpackers

O destaque do lugar fica para a varanda junto à área comum, com uma vista "nada mal" para a praia Lower Beach bem em frente e, lógico, uma churrasqueira pra fazer aquele Braai.

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Varandinha do Hostel (nada mal hein?)

Descarregadas nossas mochilas, saímos para conhecer o perímetro. O hostel fica a apenas duas quadras da praia Lower Beach, o que seria a praia "de cima" de J-Bay. Ele não fica exatamente no "centrinho" da cidade, onde fica a praia principal e os principais barzinhos e ponto de encontro do pessoal, mas fica numa localização muito boa pois possui uma baita infraestrutura nos seus arredores: dois supermercados gigantes a menos de 100 metros: Checkers e Spars, o restaurante Nina´s, um dos mais famosos da cidade e ao lado de uma outlet gigante da Billabong, local que visitamos diversas vezes durante nossa estadia em J-Bay hehehe. Além disso, o centrinho fica a um pouco menos de 2 quilômetros ao sul, podendo ser alcançado a pé sem grandes problemas.

Primeiro demos uma volta para conhecer a praia de cima. Pelo menos no período que fomos, estava totalmente vazia pois ventava muito, acho que deve ser por isso que tem ondas boas, só víamos os surfistas se arriscando na água geladíssima, parecia um cenário de inverno mesmo, não dava para aguentar muito tempo na beira não.

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Brincando na praia

Já se aproximando do fim da tarde, fomos atrás da nossa janta. Antes porém, demos uma passadinha na outlet da Billabong e ficamos embasbacados com os preços das roupas, mas nos aguentamos e deixamos as compras para outra hora hehehe. Como, tirando o Nina´s e alguns fast foods, não há restaurantes acessíveis próximos, resolvemos comprar comida no supermercado para cozinhar no hostel mesmo. Como já mencionado, na Avenida Principal, a "Da Gama" Road (em homenagem ao nosso conhecido navegador português). Há dois supermercados gigantes com uma variedade de produtos igualmente grande.

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Café brasileiro faz sucesso!

O resto da noite então ficamos no hostel relaxando na área comum e preparando nossa janta. Dessa vez resolvemos fazer comida "de verdade", compramos arroz carne e demais ingredientes pra fazer um strognoff podre de bom! Além de umas bebidinhas diferentes como a "Savanna" uma espécie de cidra bem popular na África do Sul. Bem docinha, nem parece bebida alcóolica.

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Curtindo uma Savanna e cozinha a janta da noite

Mas o dia ainda não tinha acabado! Fomos dormir mas coloquei meu celular para despertar às 3 horas da manhã. O motivo? Naquela noite, 29 de novembro de 2017 (na África já dia 30), estariam jogando Grêmio x Lanús na Argentina pela Final da Libertadores da América, possibilidade do Grêmio conseguir o tão sonhado título de Tri Campeão da América! Por causa do fuso horário, o jogo começaria lá na África às 3 horas. Totalmente solitário então na área comum do hostel, já com as luzes todas apagadas, acompanhei o jogo aos trancos e barrancos por uns sites meio "obscuros" e também pelos comentários dos amigos no whatsapp, acompanhado de umas Black Labels que eu havia guardado especialmente para a ocasião. E eis que já raiando o dia, umas 5 horas da manhã por aí, o sol veio acompanhado do título de Tri Campeão da América para o tricolor gaúcho!!! Muita emoção e vontade de sair gritando na varanda do hostel, mas consegui me conter para não acordar ninguém hehehe.

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Tricampeão da América!

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  • 1 mês depois...
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ÁFRICA DO SUL 17º Dia - Surfando em Jeffrey´s Bay (30/11/2017)

Nem preciso dizer que as tentativas de assistir o jogo do Grêmio na noite anterior em sites "controversos" me rendeu uma certa dor de cabeça. No outro dia, meu App do banco foi bloqueado por tentativa de invasão, e fui informado de que teria que ir pessoalmente no banco para resolver. Felizmente foi só o App que deu problema e não os cartões de crédito e, de qualquer forma a viagem já estava chegando ao seu final.

Hoje era o dia da Juju surfar (tentar) pela primeira vez, e logo num dos principais templos do Surfe mundial. Acordamos cedo então (acho que eu nem cheguei a dormir) e o instrutor já estava nos esperando na recepção enquanto a Juju já ia se preparando colocando a roupa de neoprene incluída no "pacote" da aula.

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Pronta para o surfe!

A Juliana era a única inscrita para a aula do dia mas o instrutor convidou um amigo dele que estava lá pelo hostel perdido para participar também além da guria francesa antipática que foi junto só pelo rolê. No fim fomos de carona para a praia com esse amigo (acho que no fim o instrutor convidou o cara mais pra descolar uma carona mesmo) num carro conversível bem ostentação.

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Partindo pra aula de surfe (do lado da prancha o instrutor)

Rumamos então para a praia central de Jeffrey´s Bay, onde fica uma espécie de "centrinho" da cidade. Esse dia o sol estava bem alto mas na beira da praia aquele vento forte e gelado característico não dava trégua.

 
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Praia central de Jeffrey´s Bay

A aula para iniciantes funciona da seguinte forma: primeiro tem o alongamento né, meio matado, depois a primeira parte o carinha passa as instruções na areia mesmo de como furar as ondas, se levantar quando vier a onda e se posicionar para ficar de pé na prancha.

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Primeiras instruções

Depois a segunda parte é na prática mesmo, dentro da água, porém bem no "rasinho", mais pro cara aprender mesmo a conseguir se levantar e ficar de pé na prancha.

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Parte prática da aula

Enquanto a Juju foi pra água, fiquei cuidando as nossas coisas na areia junto com a guria francesa debaixo de um vento frio que fazia da praia um lugar pouco convidativo. Até tentei puxar assunto com ela para passar o tempo mas a guria não era de muitos amigos, só me falou que ela até surfava também mas naquele dia ela tinha ido junto com o pessoal só pra relaxar: "just chill" (frase que virou depois um meme interno nosso). Assim, fui dar uma caminhada na praia para espantar o frio e tirar fotos da Juju "surfando".

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Juju tentando surfar

Quanto à aula de surfe da Juju, depois de várias tentativas (e tombos) finalmente ela conseguiu ficar alguns segundos de pé em cima da prancha numa onda! Dá pra riscar da bucket list a tarefa: surfar em Jeffrey´s Bay? Acho que sim!

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Juju surfista!

Terminada a aula, voltamos pro hostel. Na volta o amigo do instrutor que participou da aula nos presenteou com umas cervejas que estavam num fardinho no carro dele. Coisa que é muito bizarra pra nós brasileiros mas que pros gringos é normal, tomar cerveja que não estava num refrigerador ou isopor, só jogadas no banco do carro em temperatura ambiente. Como cerveja de graça não se recusa, tomamos de qualquer jeito.

Já próximo do meio-dia, fomos procurar um lugar para almoçar. Um restaurante bem tradicional e famoso em J-Bay é o Nina´s, que oportunamente ficava a uma quadra do nosso hostel, entre a outlet da Billabong e o Checkers. Sendo assim, fomos conferir. O lugar é famoso por sua comida "cosmopolita". Serve desde pratos italianos, espanhóis, lanches, chineses e até tailandeses e é bastante citado nas dicas de onde comer em diversos blogs de viajantes que passam por Jeffrey´s Bay. Assim como todos os demais lugares famosos da Garden Route, o restaurante é bem elitizado, mas os preços não assustam quem é brasileiro, com os pratos básicos custando uma média de 15, 20 reais. A Juju pediu uma pizza e eu um outro prato que não lembro e a comida era boazinha, nada espetacular. Dado que na maior parte da África do Sul ou é fast-food ou restaurantes deste tipo, não dá pra fugir muito.

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Restaurante Nina´s

Depois do almoço fomos caminhando até a praia central da cidade, aonde havíamos ido de manhã para a aula de surfe. O "centrinho" como apelidamos, fica a pouco mais de 2 quilômetros do hostel, mas com nosso (des)preparo físico e o sol forte, deu pra dar uma boa cansada da caminada. No centrinho ficam vários bares e pubs, além de mais um monte de outlets de surfe e um parquinho com roda gigante, bem legal. Demos uma olhadinha nas lojas (RipCurl, Oakley, Quicksilver, entre outras) e depois fomos dar uma relaxada tomando uma cerveja num Pub que ficava no segundo andar de um prédio. O Pub era esses bem típicos ingleses, com cerveja na torneira, decoração de rugby, mesas de sinuca e servido por um tiozinho estereótipo daqueles de gangues de motoqueiros.

Tomamos uma Black Label só já que os preços tavam meio superfaturados pro nosso bolso e fomos dar uma volta na praia. Uma coisa que eu não havia comentado ainda, que é bem óbvio quando se pensa na África do Sul e no Apartheid que só teve fim (pelo menos judicialmente) recentemente, mas que vendo ao vivo é bem chocante, é que não se enxerga "mistura de raças". Tanto as famílias quanto os grupos de amigos, ou são todos brancos de etnia holandesa (cabelos e olhos claros) ou são negros. Tu não vê pessoas mestiças, frutos de miscigenação. No bar este que fomos por exemplo, as mesas ou eram só de brancos, ou só de negros. Quando fomos passear na praia central foi quando vimos pela primeira vez um grupo de jovens jogando rúgbi onde havia um negro entre os brancos. Não me espantaria se este na realidade fosse um estrangeiro.

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Jovens jogando Rúgby na praia

Já cansados, voltamos cedo pro hostel, ainda dia, mais dois quilômetros de caminhada. Aproveitamos para dar mais uma passada no outlet da Billabong que ficava na esquina do nosso hostel e comprar mais umas roupinhas com preço bem barato!

Chegando no hostel, ficamos descansando na varanda curtindo o fim de tarde e aquela vista espetacular da praia.

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Dando uma descansadinha no hostel

Nossa colega de hostel nos convidou para, à noite, jantarmos todos juntos no restaurante mexicano "The Mexican", outro restaurante famoso da cidade que sempre figura entre as dicas dos blogs de viagem, mas estávamos bem cansados para voltar de novo no centrinho e não topamos. Fomos descansar para no outro dia seguirmos viagem rumo à Port Elizabeth, última parada da nossa Garden Route.

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ÁFRICA DO SUL 18º Dia - Finalizando a nossa Garden Route em Gqeberha* (Port Elizabeth) (01/12/2017)

* Em 2021 a cidade de Port Elizabeth ganhou um novo nome: Gqeberha, que é o nome dado ao Rio Baakens, rio que cruza a cidade, na língua Xhosa, etnia originária da região antes da chegada dos europeus. A mudança de nome acompanha uma série de iniciativas na região em busca do resgate da cultura dos seus povos originários, os Xhosa e o San. Nesse sentido, também houve alterações no nome do aeroporto e algumas ruas por nomes Xhosa e San.

Dramaticamente apelidei esse dia de "dia do julgamento final", por ser o dia em que iríamos entregar o carro na locadora e ficar sabendo o quanto os danos do acidente com o carro iriam nos custar. Vocês devem ter percebido que eu não lido nada bem com perrengues né? Seguimos então de manhã cedo rumo ao próximo e último destino da nossa Garden Route: a cidade de Gqeberha (no youtube há videos específicos ensinando como se pronuncia), na época conhecida por Port Elizabeth, que fica bem perto de Jeffrey´s Bay, cerca de 77 quilômetros.

Primeira coisa que fizemos na chegada da cidade foi devolver de uma vez o carro na locadora. O local de devolução fica no aeroporto de Gqeberha, que felizmente é conhecido por ser um "aeroporto no meio da cidade", ficando bem dentro da cidade em si e não afastado como a maioria dos aeroportos pelo mundo. Como a cidade é a principal rota de início/fim da Garden Route, havia uma pequena fila para devolver o carro, mas bem fácil de se achar o local exato de devolução da nossa companhia, com placas indicativas das companhias por todos os lados.

Diferente de Johanesburgo, onde a devolução tu precisava jogar a chave do carro em uma caixinha e dava pra ir embora, lá um fiscal veio vistoriar o carro antes da entrega. A vistoria no entanto era bem "matada" e confesso que acho que se ficássemos quietos, a batida e os amassados no paralama por causa do acidente iam ficar por isso mesmo. Mas, lembrando de toda a confiança sulafricana que tanto havia nos chamado atenção até o momento, resolvemos bancar o sincerão e, quando o fiscal perguntou se estava tudo certo com o carro, apontei para o arranhão na lataria e contei que tinha sido culpa nossa. Ele me fez então preencher um documento relatando sobre o estrago e foi bloqueado na hora 600 reais como caução no meu cartão de crédito. Um mês depois, já no Brasil, chegou a conta: recebemos na fatura do cartão de crédito o valor de R$ 1.800,00 reais como resultado do prejuízo. Prejuízos à parte, até que não ficou tão ruim assim, visto que o valor de franquia do seguro do carro era de 4 mil e que não sofremos nenhum dano físico no acidente, o que valor nenhum no mundo pagaria.

Carro devolvido e com ele um peso nas costas liberado, voltamos a ser pedestres e fomos então em direção ao nosso hostel. O hostel que escolhemos foi o Lungile Backpackers, que, além de ser o de preço mais baixo e um dos poucos hostels em Port Elizabeth, ficava bem próximo do Aeroporto, menos de 4 quilômetros. No entanto, apesar de perto, com o sol que estava fazendo e ainda com os arredores do aeroporto sendo um lugar meio isolado, não nos animamos a ir a pé com nossas mochilas dando sopa. Dessa forma, apelamos para o UBER, depois de uma certa dificuldade para conectar o wi-fi do aeroporto (ficamos quase uma hora tentando).

Chegamos bem cedo no hostel e, na hora de fazer o check-in, sofremos o primeiro golpe da viagem (ou então falta de organização do hostel): esse hostel exigia pagamento antecipado pelo cartão de crédito da metade da hospedagem, coisa que eu já havia feito quando da marcação dele no booking.com, ainda no Brasil. No entanto, quando chegamos para fazer o check-in, não nos foi cobrada a outra metade da reserva, e sim o valor integral da diária. Como chegamos meio cansados no dia e meio atordoados ainda da devolução do carro e o stress todo já comentados, na hora nem me liguei e achei que estava pagando somente o valor que faltava, só fui me dar conta no outro dia quando fomos fazer o check-out. Menos mal que pelo menos era um valor bem baixo: cerca de 50 Rands. Como ainda era cedo para entrar no quarto, ficamos na área comum do hostel dando um tempinho até limparem o quarto. O hostel era uma casa de madeira bem bonita, com pé direito alto, e o nosso quarto ficava no mezzanino, numa espécie de "sótão", nem aconchegante. Na parte externa uma área com piscina e churrasqueira bem legal mas que, no dia em que chegamos o pessoal do staff estava fazendo uma confraternização ali e não pudemos utilizar (o que nos deixou meio cabreiros...).

Finalmente então, depois de liberado o quarto, guardamos nossas coisas e, sem perder tempo, já que só teríamos um dia na cidade, chamamos um UBER novamente e se dirigimos ao centro histórico, mais conhecido como CDB, para explorar alguns pontos turísticos de Gqeberha.

Gqeberha é, como o antigo nome sugere, uma cidade portuária, o que faz dela uma cidade bastante importante economicamente para o país. É a sexta cidade mais populosa da África do Sul e a maior da província conhecida como Eastern Cape (cabo do leste). Seu porto se localiza no distrito conhecido como baía de Nelson Mandela, o segundo maior distrito metropolitano do país.

É também conhecida como a capital dos esportes aquáticos do país, atraindo centenas de amantes dessas modalidades todo o ano. Ainda sobre esportes, foi uma das sedes da Copa do Mundo de 2010, com o seu bonito estádio "Nelson Mandela Bay". Aliás, o ex-presidente e herói da luta anti-apartheid é onipresente por lá. Em cada esquina se presencia homenagens a ele.

Como cidade grande que é, possui um centro bastante histórico e ao mesmo tempo bem movimentado, ao estilo dos centros das grandes cidades brasileiras (com muitas lojas, gente por tudo que é lado e áreas bem sujas) e foi pra lá que seguimos para ter as primeiras impressões da cidade. Primeiro descemos no que seria a praça principal da cidade, a Vuyisile Mini Square, onde em volta ficam os principais prédios históricos como a Biblioteca pública, o antigo prédio dos correios, a catedral Church of Saint Mary the Virgin e a prefeitura. Este último fica num prédio muito bonito com uma torre de relógio bem estilo britânico, visto que era ali que ficava a antiga estação ferroviária da cidade.

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Vuyisile Mini Square e o Gqeberha City Hall

Todos esses locais são visitáveis e possuem vastos acervos históricos contando a história da cidade. Para quem gosta de história vale bastante a pena. Nós como tínhamos pouco tempo, só curtimos por fora mesmo. Aliás, como o lugar lembrou bastante os centros urbanos brasileiros, não nos sentimos muito seguros e não ficamos dando muita bobeira tirando fotos, embora digam que, comparando à Johanesburgo, Port Elizabeth é bastante segura (o que não quer dizer muita coisa não). Sendo assim, seguimos pela rua principal do centro, a Baakens Street, que fica bem em frente à prefeitura, na continuação da praça. Há também Free Walking Tours na cidade, que devem ser bem legais e trazer muita informação histórica, mas que infelizmente no horário em que chegamos já tinham acabado.

Na Baakens Street aproveitamos para passear de uma ponta a outra da avenida e dar uma olhada nas diversas lojinhas que tem por ali, além de procurar um lugar para almoçar já que, meio da tarde, ainda não havíamos comido nada direito. Optamos por uma espécie de "KFC caseiro", um fast-food de frango frito que acreditamos que era nacional lá da África do Sul. Sendo um dos pouquíssimos estrangeiros que devem passar por ali, os atendentes não estavam muito acostumados a falar em inglês e foi um pouco difícil a comunicação mas conseguimos pedir dois lanches de frango com um tempero bem estranho e bastante gordurentos...

Depois do almoço, seguimos então em direção ao talvez mais famoso ponto turístico de Gqeberha: a Donkins Reserve que, por sorte fica na rua de trás da Baakens Street, apenas subindo uma colina beeeemmm considerável.

A Donkins Reserve é um grande espaço aberto na cidade que foi proclamada como um espaço público perpétuo pelo fundador da cidade, o Sr. Rufane Donkin. Ali ele construiu também uma pirâmide que mais tarde foi tombada como patrimônio histórico em memória a sua falecida esposa Elizabeth, a qual ele também já havia dado o nome da cidade em homenagem (isso que é amor hein?).

O local fica numa colina que possui uma vista estratégica (e muito bonita) para o porto, inclusive fica dentro da Donkins Reserve também um farol que data de 1861. Hoje, muito em função da Copa do Mundo de 2010, o local foi transformado em atração turística. É ali que fica o centro de informações turísticas da cidade além de alguns restaurantes e conta tambémm com diversas intervenções artísticas espalhadas pelo parque.

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Donkins Reserve com a Pirâmide e o Farol ao fundo

Essas intervenções artísticas fazem parte de uma iniciativa muito legal da cidade que é o Route 67: são 67 intervenções artísticas espalhadas pela cidade em homenagem aos 67 anos que Nelson Mandela dedicou na luta pela democracia sulafricana. Todas as obras tem como tema os vários momentos na vida de Nelson Mandela além de momentos importantes da história da cidade. No prédio da secretaria de turismo que fica na Donkins Reserve há um tour com saídas regulares onde é possível percorrer e conhecer todas as 67 obras de forma guiada. Na Donkins Reserve as principais obras são o mosaico junto à escadaria que leva à pirâmide e ao farol e o monumento que celebra a primeira eleição democrática do país em 1994, o qual trata-se da silhueta de Nelson Mandela "puxando" uma fila com várias pessoas das mais variadas etnias, para votar nas eleições. Essa é talvez a mais famosa obra das 67 e rende uma fotinho clássica entre os turistas que visitam a cidade.

 
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Escadaria com mosaico e monumento em homenagem à primeira eleição democrática no país

Ah, também na Donkins Reserve fica um mastro com a bandeira da África do Sul que dizem ser a maior e mais alta bandeira hasteada em todo o país.

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Maior bandeira da África do Sul

Talvez por se tratar de dia de semana e ainda estar bem nublado, apesar de ser o local mais turístico da cidade, a reserva estava bem vazia, então ficamos bem pouco tempo por ali e já descemos novamente para o centro dar mais uma passeada, mas parece ser um lugar muito legal para passar uma tarde de sol num fim de semana.

A Donkins Reserve fica em cima de um morro bem alto do lado da CBD. Felizmente há uma escada rolante (meio escondida é verdade e bem lotada) urbana, que faz a ligação entre a Donkins e a Baakens Street para facilitar a subida e descida íngremes.

Mais uma breve olhada nas lojinhas da avenida principal da CBD depois, resolvemos voltar pro hostel. Tal como Johanesburgo e praticamente todo o continente africano, o transporte público em Gqeberha é feito por vans particulares que fazem os trajetos mais bizarros e aleatórios possíveis. Porém, diferente de Jozi, dizem que lá é tranquilo e seguro de turistas utilizarem as vans para se locomover. O problema é descobrir qual pegar. No final da Baakens Street ficam várias vans com os cobradores gritando os destinos e chamando passageiros alucinadamente. Como nós não sabíamos nem o bairro nem a região que ficava o nosso hostel, optamos por chamar um Uber mesmo. Sendo assim, fomos atrás de um Wi-fi para poder chamar o bendito (perrengues de quem é mão-de-vaca e não compra chip local). Na Baakens Street não achamos nenhum sinal disponível, sendo assim, pegamos a escada rolante novamente e voltamos para a rua de cima na Donkins Reserve, já que ficam alguns hóteis por ali e algum teria que ter wi-fi né? Fomos em duas portarias de hotel então e nenhum deles tinha wi-fi (ou não quiseram deixar a gente usar). O terceiro hotel que fomos tinha um pub no subsolo, então resolvemos entrar. Se o Pub não tivesse wi-fi pelo menos daria pra relaxar um pouco tomando um chope. O Pub novamente era aqueles típicos pubs ingleses estereotipados, esse inclusive contava com bandeiras do Reino Unido nas mesas. Além disso, enquanto que na cidade não havíamos visto ainda nenhuma pessoa branca, dentro do Pub havia somente brancos com feições europeias, parecia que tínhamos nos teletransportado para a Inglaterra, bem bizarro!

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Quem olha na foto diria que estamos em Londres ou Manchester

Depois de uns dois chopes, perguntamos para a tiazinha que servia se ali tinha wi-fi. Acontece que a tia nem sabia o que era isso... Por sorte uma menina que estava ouvindo nossa conversa ficou com pena e se dispôs a chamar um Uber para nós do celular dela. Pegamos um Uber bem fanfarrão e conversador que nos ensinou um monte de palavras em Xhosa, aquela língua bem exótica para nós cujo principal som são estalos na boca (ao estilo do novo nome da cidade). Claro que não aprendemos a maioria, mas foi bem divertido. Quem puder procurar no Youtube pessoas falando Xhosa, indico fortemente.

Pedimos para descer num Pic n Pay para comprar suprimentos para levar pro hostel. Infelizmente não tinha nenhum muito perto do nosso hostel e tivemos que descer num que ficava uns 2 quilômetros adiante e novamente, depois das compras, penamos para catar algum sinal de wi-fi perdido para chamar mais um Uber para voltar pro hostel. Por sorte junto ao Pic-n-Pay havia um banco que, apesar de fechado, possuía sinal de internet liberado.

Depois de descarregar nossas compras, fomos então dar uma volta e conhecer os arredores do hostel. O hostel fica numa região bem turística, bem próximo da orla (uns 500 metros), junto à Kings Beach, praia mais turística (e rica) da cidade. É por aquela região que fica o píer, o Museu Marítimo BayWorld, museu de cultura e história natural bastante conceituado não só na África do Sul mas em toda a região sul do continente, com uma vasta informação sobre a vida marinha da região além de contar com um serpentário e um oceanário, o parque aquático Splash Waterworld, um complexo de diversões gigantesco, e o hotel cassino Boardwalk, que ocupa diversos quarteirões em frente à orla e parece mais uma mini cidade. Final da tarde, Kings Beach também é o local onde o pessoal se reúne para ver um magnífico pôr-do-sol mas, como o dia estava nublado, demos apenas uma caminhada pela praia bem vazia, passando pelo píer.

 
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Praia de Kings Beach

Kings Beach é uma praia bem "urbana", com muitos prédios junto à orla e um calçadão bem movimentado.

Depois de molhar os pés no mar, primeiro seguimos em direção oeste da praia e chegamos até um parque que fica junto ao Splash Waterpark. O parque era bem bonito e agradável, impressionou pela limpeza impecável e seus lagos e fontes bem cuidados mas, bem vazio (novamente não sabemos se por ser dia de semana ou pelo tempo feio), dava um certo ar de melancolia. Achamos bem estranho um parque daqueles não estar sendo aproveitado pela população.

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Bonito parque na Kings Beach

Com a noite chegando, fomos voltando devagarzinho. Dessa vez seguimos em direção leste na rua a beira a mar, já pensando no que iriamos jantar. Um bar/restaurante bastante indicado por blogueiros na cidade é o "Beershack", que fica na avenida à beira mar quase na esquina da rua do nosso hostel, dentro de um complexo comercial com mais outras diversas lojas e restaurantes. O destaque do lugar são as cervejas artesanais e as pizzas, mas se serve de tudo por lá. Sendo assim, fomos dar uma conferida. Passamos na frente do lugar e, pra variar em se tratando de indicações de restaurantes na Garden Route, achamos ele muito elitizado pro nosso gosto. Já estávamos nos dirigindo pro MacDonald´s da esquina quando um casal que estava ficando no mesmo hostel que a gente nos viu de dentro do Beershack e nos chamou para se juntar com eles à mesa. Achamos bem legal o casal ter nos convidado, já que havíamos apenas nos visto de relance no hostel quando chegamos, então resolvemos topar. A menina era uma enfermeira norueguesa que foi fazer um trabalho humanitário no Malawi onde acabou conhecendo o namorado, natural de lá mesmo, que estava com ela.

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Colegas de Hostel

Bem legais os dois, fizeram questão de pagar os vinhos que tomamos juntos. Tomamos também uns chopes e, para comer, pedimos um Hamburguer com fritas. Bonzinho mas pequeno. Estilo dessas hamburguerias gourmet que temos agora por aqui. Quanto aos preços dos lanches e das bebidas: baratos para nós brasileiros comparando com restaurantes do mesmo nível por aqui, mas bem mais caros comparados ao padrão da África do Sul, dá pra encarar.

Depois de jantados, retornamos então ao Hostel, tomamos mais algumas latinhas que havíamos comprado no supermercado e nos recolhemos.

Gqeberha é uma cidade histórica e bastante importante na região, com bastante atrativos turístico e que está de parabéns pelas iniciativas tanto artísticas quanto de recuperação das culturas originárias, como por exemplo a própria alteração do nome para um nome Xhosa, indo de encontro ao eurocentrismo hegemônico dos países colonizados. No entanto, não achamos ela muito amigável ou agradável de se passear não. Talvez essa percepção tenha sido por termos visitado ela num dia de semana, frio e nublado ainda por cima. Ou então, devido ao pouco tempo na cidade, não a tenhamos aproveitado como ela merece. Definitivamente temos que voltar lá um dia.

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Roteiro Resumido - Garden Route

Segue abaixo o resumo (com mapas e valores) dos 6 dias que passamos pela famosa rota Garden Route, na costa sul da África do Sul. Lembrando sempre que os preços das atrações aqui listados são de 2017, então a maioria já estão defasados. Também sempre cabe ressaltar que este roteiro representa unicamente a NOSSA experiência na Garden Route, não tendo nenhuma pretensão de ser um "guia", ou muito menos um "guia definitivo" da rota. Começamos a rota na verdade um dia antes, saindo de Cape Town e chegando a Hermanus no fim do dia, e terminamos 6 dias depois em Port Elizabeth, onde entregamos o carro no dia 1º de dezembro, no dia 2 pegando um avião de volta à Johanesburgo.

RESUMÃO: Fizemos a Garden Route em 6 dias "inteiros", começando em Hermanus e depois pernoitando nas cidades de Mossel Bay, Knysna, Jeffrey´s Bay e Port Elizabeth, visitando também alguns outros locais pelo caminho como Cape Agulhas, Oudtshoorn e o Tsitsikamma Park em Stormsrivier. Alugamos o carro em Cape Town um dia antes e entregamos ele em Port Elizabeth (pagando uma taxa bem considerável pela devolução em local diferente da retirada), totalizando 7 diárias. Seis dias de Garden Route dá pra conhecer as principais atrações e ter uma noção das cidades pelo caminho. Mas para aproveitar mesmo, curtindo bastante cada cidade eu diria que no mínimo tem que se fazer ela em duas semanas, já que a Costa sul da África tem muitas belezas naturais e atrações. Nosso trajeto pela Garden Route ficou dividido assim:

1º Dia: Cape Agulhas, Mossel Bay

2º Dia: Fazenda de Avestruzes (Ostrich Farm), Cango Caves, Knysna, Waterfront de Knysna

3º Dia: Knysna Central, Thesen´s Island, passeio de caiaque, Tapas & Oysters

4º Dia: Tsitsikamma Park, chegando em Jeffrey´s Bay

5º Dia: Aula de surfe, Centrinho de Jeffrey´s Bay

6º Dia: CDB de Gqeberha, Donkins Reserve, Kings Beach

1º Dia: Cape Agulhas, Mossel Bay

1. Cape Agulhas

  • De Hermanus para Cape Agulhas, utilizamos a seguinte rota (mais curto mas com boa parte da estrada de chão batido de boa qualidade)

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Trajeto de Hermanus até Cape Agulhas

2. Mossel Bay

  • De Cape Agulhas até Mossel Bay utilizamos a seguinte rota (apenas estradas asfaltadas):

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Cape Agulhas até Mossel Bay
 
  • Em Mossel Bay ficamos no hotel Santos Express que, apesar de não ser o mais barato na cidade e não ter uma avaliação muito alta no booking, é muito legal pois é dentro de uma cabine de trem desativado, na beira da praia de Santos Beach. Conta ainda com um restaurante muito bom. Abaixo nossa avaliação dele no Booking:

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Mapa para o hotel
 

2º Dia: Fazenda de Avestruzes (Ostrich Farm), Cango Caves, Knysna, Waterfront de Knysna

1. Oudtshoorn

  • Para ir até a cidade de Oudtshoorn, usamos o seguinte trajeto:

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Do Santos Hotel até a estrada para saída da cidade
 
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Trajeto que utilizamos para Oudtshoorn

2. Ostrich Farm e Cango Caves

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Locais visitados marcados no mapa

1. Ostrich Farm:

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2. Cango Caves
  • Site oficial: https://www.cango-caves.co.za/

  • Fizemos o Heritage Tour: 150 Rands por pessoa o valor atualizado em jan/2022

  • Informações sobre os tours:

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3. Knysna
  • Trajeto de Oudtshoorn até Knysna:

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Trajeto de Oudtshoorn até Knysna
 
  • Em Knysna ficamos no Jembjo´s Knysna Lodge & Backpackers, que aparentemente mudou de nome agora para Keedols Inn & Backpackers. Não sei se mudou alguma coisa mas quando ficamos era muito bom. Uma casa grande, antiga mas bem cuidada, limpa, quartos grandes com um pátio agradabilíssimo, enfim, um hostel muito profissional

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Trajeto da estrada até o hostel
 
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Trajeto até o hostel ampliado

4. Waterfront de Knysna

  • Até tarde fomos até o simpático Waterfront de Knysna

  • Entrada: Grátis

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Trajeto a pé do hostel até o waterfront

3º Dia: Knysna Central, Thesen´s Island, passeio de caiaque, Tapas & Oysters

  • Neste dia apenas demos uma volta na Thesen´s Island

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Trajeto a pé do hostel até a Thesen´s Island
 
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Locais de interesse marcados no mapa
  • Locais que visitamos na ilha:

1. Padaria e Confeiraria Ilê de Païn

2. Tapas & Oysters

3. Shopping onde alugamos os caiaques

 

4º Dia: Tsitsikamma Park, chegando em Jeffrey´s Bay

1. Tsitsikamma Park

  • Trajeto de Knysna até o Tsitsikamma Park:

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Saindo de Knysna e pegando a N2
 
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Knsyna até o Tsitsikamma Park
 
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Rodovia N2 até a entrada do Tsitsikamma e até o Stormsriver Mouth Restcamp
 
  • Entrada no Tsitsikamma Park: 272 Rands (preço de fevereiro de 2022)

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Caminho simulado da trilha

2. Jeffreys´s Bay

  • Trajeto de carro do Tsitsikamma Park até Jeffrey´s Bay:

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Tsitsikamma até Jeffrey´s Bay
 
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Trajeto até o hostel
 
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Trajeto em detalhe até o hostel
 
  • Ficamos no Hostel African Ubuntu Backpackers. Escolhemos ele pelo preço e pelas avaliações que eram as melhores de Jeffrey´s Bay. O quarto era ok, a área comum muito boa com cozinha, sacadão com vista para o mar e jardim, a uma quadra de um supermercado Checkers enorme, do restaurante Nina´s e da Outlet do Billabong, mas um pouco longe do centro (2 km). Mas em Jeffrey´s Bay há diversas opções de hostels disponíveis.

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Local do hostel e pontos de interesse ao redor
 

5º Dia: Aula de surfe, Centrinho de Jeffrey´s Bay

1. Aula de surfe

  • A aula de surfe, reservamos no próprio hostel lá na hora

  • Valor pago: 300 Rands

2. Centrinho de Jeffrey´s Bay

  • Para ir até o que seria o equivalente ao centro de Jeffrey´s Bay, fomos a pé do hostel (+ ou - 2 km)

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Trajeto do hostel até o centro
 
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Centro de Jeffrey´s Bay e atrações
 

6º Dia: CDB de Gqeberha, Donkins Reserve, Kings Beach

1. De Jeffrey´s Bay até Gqeberha

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Hostel até a estrada R102
 
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Trajeto de carro de Jeffrey´s Bay até Gqeberha
  • Deixamos o carro no aeroporto:

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Trajeto até o Aeroporto
 
  • Do Aeroporto até o hostel, pegamos um Uber:

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Trajeto do aeroporto até o hostel

Escolhemos o hostel Lungile Backpackers, pois na época era um dos poucos hostels na cidade com preço acessível. Além disso, fica muito perto do Aeroporto, numa área bem turística próximo à Kings Beach. O hostel era bem bom, com uma área comum com piscina e Braai bem acolhedores. O quarto também era bem legal, ficava num mezanino em uma casa de madeira, bem amplo. O único ruim é que tomei um calote, mais informações explico melhor aqui neste post.

2. CBD de Gqeberha:

  • Para ir até o CDB de Gqeberha, fomos de Uber:

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Trajeto de Uber do hostel até o City Hall
 
  • Lugares de interesse no CBD (numerados no mapa):

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1. Old Post Office (Antigo prédio dos correios da cidade): permite visitação e possui um museu dentro.

2. Gqeberha City Hall (Prefeitura da cidade): permite visitação e possui um museu dentro.

3. Vuyisile Mini Square (praça central da cidade)

4. Main Library (biblioteca municipal).

5. Catedral de virgem maria

6. Baakens Street (principal rua comercial do centro)

  • No espaço delimitado em vermelho fica a Donkins Reserve:

7. Voting Line (monumento marcha para a democracia, com Nelson Mandela).

8. Centro de informações turísticas: fornece informações e passeios guiados pela região.

9. Pirâmide em homenagem à Elizabeth

10. Opera House

11. Escada rolante urbana: que leva da Baakens Street para a Donkins Reserve.

3. Kings Beach

  • Kings Beach é a região onde ficava nosso hostel (marcado no mapa). As principais atrações da região são:

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  1. Boardwalk Casino (cassino, hotel e oceanário)

  2. Bayworld (museu marítmo)

  3. Lungile Backpackers (hostel onde nos hospedamos)

  4. Kings Beach Park (praça pública em frente à Kings Beach)

  5. Splash Waterworld (parque de diversões)

  6. McArthur Pool & Leisure Centre (piscinas privadas em frente à praia)

  7. Food Court (centro comercial com diversas lancherias e restaurantes)

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ÁFRICA DO SUL 19º Dia - Chegando no Soweto (02/12/2017)

Dia de retornar à Johanesburgo, dessa vez para conhecer o lendário Soweto, última parada da nossa viagem pela África do Sul. Como nosso voo só saia às 14 horas, de manhã ainda deu tempo de passar num lugar que eu queria muito conhecer em Gqeberha, o estádio Nelson Mandela Bay:

O estádio Nelson Mandela Bay é um estádio multiuso construído do zero especialmente para a Copa do Mundo de 2010, visto que esta região da África do Sul não possui tradições futebolísticas. Com capacidade para 48.000 pessoas, hoje ele sedia shows e eventos, além de algumas partidas de rugby.

Apesar do nome, engana-se quem pensa que ele é uma homenagem ao Nelson Mandela (pelo menos não diretamente). Ele apenas um homônimo do nome da região metropolitana onde está localizado: Nelson Mandela Bay.

Como tínhamos certa pressa, chamamos um UBER para ir até lá e, como não tínhamos internet para chamar um UBER na volta (além de que os arredores do estádio são meio vazios durante a semana, dando uma sensação de insegurança), pedimos para o motorista do UBER nos esperar e nos levar de volta ao hostel após a breve visita.

O estádio é bem bonito, a cobertura lembra muito o Estádio Beira-Rio, aqui de Porto Alegre, porém numa menor escala. Tivemos que admirar ele de fora, atrás ainda de uma cerca de isolamento, visto que parecia estar totalmente vazio. No entanto, são disponibilizadas visitações guiadas 3 vezes por semana para quem quiser conhecer mais sobre ele (infelizmente, ocorrem somente durante a semana e estivemos lá num sábado).

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Estádio Nelson Mandela Bay

Atrás dele fica uma espécie de parque que conta com um pequeno lago, mas que, não sei se porque o dia estava nublado e deprimente, não é muito agradável não (quem sabe em dia de jogo fique mais animado).

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Laguinho meio abandonado atrás do Estádio

Depois da rápida visita ao Estádio, voltamos pro hostel, fizemos nosso check-out e ficamos na área comum aguardando se aproximar o horário do nosso voo. Nisso me dei conta então que no fim havia pagado além da meia diária no cartão de crédito no momenro da reserva, a diária inteira no momento do check-in no dia anterior (mais explicações no post anterior). Fui então reclamar na portaria e o menino que estava atendendo disse que não ia poder devolver meu dinheiro, somente com autorização da gerente que, convenientemente, só chegaria à tarde, depois que já teríamos ido. Bom, menos mal que se tratavam só de 50 Rands. Além disso, o inteligente aqui devia ter se ligado nisso na hora do check-in né? Mas o que me deixou indignado mesmo foi quando, ali na área comum, enquanto esperávamos o horário do voo se aproximar, acabamos conhecendo duas brasileiras que iriam pegar o mesmo voo que nós e que estavam esperando também. Enquanto conversávamos com elas, elas nos contaram que na noite anterior havia acontecido um jogo de rúgbi festivo e gratuito lá no Estádio Nelson Mandela que elas haviam ido e curtido bastante (apesar de não entenderem nada hehehe). Fiquei muito indignado e decepcionado comigo mesmo. Como que perdemos a chance de ver um jogo de rúgbi (de graça ainda por cima), esporte nacional da África do Sul, num estádio sede de copa do mundo? Eu que sempre fico ligados nos eventos nas cidades por onde passamos, como deixei passar? Definitivamente deve ter sido repercussão ainda da batida do carro alugado, que me deixou bem avoado naqueles últimos dias de viagem.

Voltando ao voo, havíamos comprado a passagem pela companhia low-cost FlySafair, companhia sul-africana muito boa por sinal. Como a maioria das companhias low-cost cobram por tudo, tentamos fazer o check-in online e gerar o boarding pass pelo site, mas não estávamos conseguindo. As nossas colegas de hostel também não, então se dirigimos cedo para o Aeroporto para ver se daria para fazer lá na hora sem nos cobrarem uma fortuna. Fomos de UBER para o aeroporto então e fizemos o Check-in no guichê da companhia lá na hora, sem cobrarem nada por isso (ufa!). Na sala de embarque, encontramos o time inteiro de rúgbi que havia jogado lá na noite anterior. Eles pegaram o mesmo voo que nós. Pelas caras dos jogadores, acho que eles haviam perdido o jogo hehehe.

Pouco mais de uma hora e meia depois, estávamos mais uma vez no Aeroporto OR Tambo em Johanesburgo (acho que até hoje é o aeroporto fora do Brasil que mais passamos).

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Primeira locomoção em avião dentro da África do Sul

Dessa vez, fim da viagem e dinheiro sobrando, nem pensamos duas vezes em chamar um UBER para ir até o nosso hostel, embora o pessoal do hostel tivesse nos passado várias dicas para chegar lá usando o transporte público da Rea Vaya e até se propuseram a nos aguardar na parada de ônibus lá no Soweto (o hostel também ficava bem próximo de uma estação dos trens da Metrorail, mas esses já sabíamos que são "proibidos" para turistas). O UBER do aeroporto até lá deu na época algo em torno de 60 reais e dessa vez já estávamos craque e sabedores do local exato para se pegar o UBER no Aeroporto.

O hostel que escolhemos foi o Lebo´s Soweto Backpackers, que na época era o hostel "oficial" do Soweto (hoje em dia existem mais alguns), famoso por oferecer o passeio de bike pela região, atração turística bastante procurada por turistas. A maioria dos turistas faz só o passeio de bike mesmo, mas nós resolvemos imergir ainda mais nesse lugar histórico, se hospedando dentro da comunidade.

Não é necessário explicar muito sobre o Soweto mas, para quem ainda não conhece, o Soweto é a sigla para South Western Townships, ou seja, Townships do sudoeste. Apesar da região ser bem antiga, foi constituída oficialmente como Soweto, um bairro de Johanesburgo, durante o regime do Apartheid em 1963, para alocar os negros da cidade, afastando-os do centro da cidade. Com o tempo, mais e mais pessoas foram sendo deslocadas para lá fazendo com que ela hoje possua praticamente o tamanho de uma cidade.

O local hoje é reconhecido como o berço da luta contra o Apartheid, que culminou com a eleição de Nelson Mandela em 1994. Foi lá que ocorreram diversos episódios de resistência populares contra as forças do Apartheid (ver este post aqui), sendo o principal deles e mais emblemático o Levante do Soweto em 1976, o qual falarei melhor no próximo post. Soweto hoje possui pouco mais de 1 milhão e 200 mil habitantes, quase 100% negros e é uma região semiautônoma de Johanesburgo. Internacionalmente ainda é conhecida como uma Township, ou seja, o equivalente a uma favela para nós brasileiros. Os índices de violência com certeza são similares às favelas brasileiras, sendo considerado um dos bairros mais violentos do mundo. Porém, o Soweto não é um bloco homogêneo, é uma região enorme composta por regiões bem diferentes, como se fosse uma cidade mesmo, incluindo diversas etnias de povos diferentes (todos obrigados a viverem juntos por imposição do apartheid), partes mais urbanas, mais comerciais, mais rurais, mais ricas, mais pobres, partes miseráveis, etc. Inclusive partes extremamente turísticas como por exemplo os arredores da Vilakasi Street, quase sempre tomada de estrangeiros, e regiões mais hypadas que passam por processos de gentrificação, como por exemplo os arredores das Orlando Towers. Fazendo uma comparação meio forçada, poderíamos comparar o Soweto com a Rocinha por exemplo, uma favela bem turística e "internacional".

Quanto ao hostel, embora com uma decoração bem rústica com um estilo de construções mais simples, é um pouco elitizado, inclusive com os preços, tanto da hospedagem quanto do bar um pouco mais elevados que o normal, visto que é bastante procurado por europeus que buscam a experiência de se hospedar numa das favelas mais famosas do mundo.

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Lebo´s Soweto Backpackers

Uma das vantagens dele é que quem se hospeda por lá paga a metade do valor do tour de bike pelo Soweto, o qual já havíamos reservado junto com a hospedagem para o outro dia. As áreas comuns e os arredores também eram bem legais, com piso de chão batido e móveis rústicos na parte de dentro, bastantes adereços africanos antigos, bastante coisa feita de bambu e, na parte de fora bem em frente um gramadão, espécie de pracinha ao lado dos trilhos do trem onde podia-se interagir com as crianças jogando bola e a população local, com horta e cozinhas comunitárias, cadeiras e mesas feitas com material de reciclagem, muito agradável para se passar o fim de tarde.

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Espaço muito legal em frente ao hostel

Nem preciso dizer que o hostel é engajado em diversos projetos sociais no bairro e foi o responsável pela revitalização daquele espaço ali, que provavelmente deveria ser um terreno abandonado e lotado de lixo, como em tantas outras partes do Soweto. O pessoal do staff também era muito legal, extremamente solícitos e prestativos, se esforçavam um monte para ajudar e deram várias dicas. Ao fazer o check-in fomos imediatamente convidados para a janta da noite que iria rolar lá: um Braai com acompanhamentos, segundo eles, feito por renomadas chefs da região. O valor cobrado era o dobro do que havíamos pago, por exemplo, no hostel que havíamos ficado no centro de Johanesburgo mas, como eles foram muito simpáticos e já que dessa vez iria ser cozinhado por chefs e poderia ser nossa última oportunidade de comer um Braai e os maravilhosos acompanhamentos da África do Sul como o Pap e o Chakalaka, topamos.

Como partiríamos na segunda-feira bem cedo e domingo já tínhamos o passeio de bike programado, também poderia ser a última oportunidade de comprar algumas lembrancinhas para levar para o Brasil, e por lembrancinhas eu quero dizer: os espetaculares vinhos e cervejas sul africanas, aproveitando que a passagem Johanesburgo - Porto Alegre dava direito a despachar malas, oportunidade rara nas nossas viagens hehehe. Sendo assim, aproveitamos o finzinho de tarde para passar em algum supermercado. Conversando com o pessoal do staff, estes nos informaram que o supermercado mais próximo na região era um Pic n Pay que ficava dentro do Shopping Meadow Point, um centro comercial com várias lojinhas a céu aberto mas que não daria para ir a pé, pois ficava a dois quilômetros do hostel numa região não muito recomendada para dois turistas transitarem. Dessa forma chamamos um UBER. O nosso medo era não conseguir wi-fi para chamar um Uber na volta mas, muito solícitos e prestativos que eram, o pessoal do staff se prontificou a chamar para nós caso não conseguíssemos.

Chegando no tal centro comercial, o lugar era uma muvuca só. No pátio bem em frente dezenas de churrasquinhos de rua, comércio de rua vendendo tudo que é tranqueira, pessoal jogando dominó numas mesinhas, turmas fazendo o seu braai acompanhado de uma cervejinha, criançada correndo prum lado e pro outro, parecia uma festa, muito animado! Pelo visto ali é o ponto de encontro da galera da região nas tardes de sábado.

O supermercado também estava cheio, e pegamos uma fila gigantesca mas compramos um fardinho de cerveja e dois vinhos para trazer para o Brasil. Nunca vou esquecer numa hora que a Juliana ficou guardando lugar na fila e eu saí para buscar alguma compra que faltou, na hora que voltei olhei naquela fila gigantesca a Juliana a única pessoa branca na multidão. Acho que é muito raro passar um turista por ali, mas o pessoal nem dava bola para nós, tavam mais preocupados em tomar sua cerveja, comer seu churrasquinho e fazer sua jogatina. O bom de visitar lugares não turísticos é que não tem aquele assédio de gente querendo te vender tudo que é tipo de coisa ou te passar a perna. Pelo contrário, o pessoal é muito legal e receptivo.

Na hora da volta, por sorte conseguimos achar um wi-fi no KFC que havia ali no centro comercial para chamar o Uber. O UBER quando nos viu não conseguiu disfarçar a cara de espanto e a primeira coisa que perguntou, meio sem jeito: "vocês não são daqui são?". Respondi brincando "Sou sim! Por quê que você acha que não?" e caímos na risada hehehe. Muito simpático, apesar do trajeto curto a conversa rendeu bastante.

Uma coisa que acho que não havia ainda comentando ainda, mas que vale muito destacar, pelo menos na nossa experiência, foi a simpatia e a educação não só dos motoristas da África do Sul mas de todos prestadores de serviço que conhecemos durante nossa passagem por lá.

O sul africano sempre te cumprimenta com um "Hi, how are you?", mas é aquele "como vai você" que você sente que é verdadeiro, a pessoa realmente quer saber como você está (não é que nem no Brasil que o cumprimento "como vai" é meio que automático e ninguém nunca responde de verdade). Achei isso muito bacana por lá e ficávamos até meio sem reação na hora de responder.

Voltando à conversa no UBER, outra coisa que deixou o motorista assustado foi quando comentamos que havíamos se hospedado no CDB de Johanesburgo no começo da viagem. Ele comentou que a maioria dos UBERs evitam ao máximo os arredores do Carlton Centre e que ele mesmo já havia sido assaltado lá uma vez. No caso, ele falou que era muito perigoso em Johanesburgo andar na rua com o celular na mão ou bens de valor, que era sempre bom guardar celulares, relógios e anéis no bolso. Quando contei pra ele que no Brasil não adianta se o celular tá escondido no bolso, na mochila ou aonde for, pois o assaltante chega pra ti e te aponta uma arma e de qualquer jeito tu acaba tendo que entregar tudo que tu tem de valor aí ele percebeu porque estávamos tão tranquilos andando pela cidade hehehehe.

Chegando no hostel, conhecemos nossos colegas de quarto e ficamos esperando a janta no espaço em frente ao hostel que, como já mencionado, era bem agradável para passar o fim de tarde. Pegamos umas cervejas e fomos ali pro gramadão. Os cozinheiros já estavam começando a assar o braai na cozinha comunitária ali da pracinha.

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Esperando o rango

O "bar" do hostel era bem legal, "self service". Na verdade era só uma geladeira onde tu pegava ali tua bebida e depois anotava num caderninho do lado o que tu pegou. Só depois no check-out era incluído o que tu consumiu na tua conta, bem naquele esquema da confiança sul africano já tão comentado positivamente aqui no blog.

Quando a janta ficou pronta, fomos chamados pelo pessoal do staff para se servir, lá na parte de dentro do hostel, num espaço comum bem legal com umas espécies de tendas individuais com sofás e mesas, bastante agradável.

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Esse hostel nos ganhou na decoração

A comida era bem diferenciada mesmo e justificava o valor mais alto. Matamos a saudade do Braai e do Chakalaka, que desde Johanesburgo não havíamos experimentado mais. A carne, bastante passada, como sempre, passa longe do sabor de um churrasco gaúcho, mas os acompanhamentos... esses são muito bons!

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Braai e os maravilhosos acompanhamentos

Depois de se matarmos comendo, o negocio então foi se atirar nos sofás ali da área comum e encerrar a noite. No outro dia seria nosso último dia na África do Sul.

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Aquela bobeirinha depois da janta...

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