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Bolívia + Chile + Peru (26 dias - abril/2015) TUDO por 1.600 dólares!


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  • Colaboradores
muito massa seu roteiro, deve ter sido uma experiência inesquecível

 

por gentileza, quanto gastou para ir de san p do atacama até arica? qual foi o meio utilizado?

 

Incrível é pouco, Billy Jones. Foi sensacional demais!!!

 

De San Pedro de Atacama até Arica você vai de ônibus mesmo. Na verdade, você pega um ônibus de SPA até Calama, e de Calama você embarca em outro para Arica. Porém, de SPA mesmo você já compra as duas passagens. Paguei 20.000 pesos na passagem leito, sendo 3.000 de SPA até Calama (poltrona normal) e 17.000 de Calama até Arica (leito). No capítulo de Atacama dou mais detalhes. ::cool:::'> :wink:

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  • Colaboradores

Capítulo 2: Santa Cruz de la Sierra, Sucre e... o mal da altitude.

 

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01/04/15

Santa Cruz de la Sierra / Sucre

 

Eis que chega o dia da viagem. Mochilão pronto, férias devidamente iniciadas e ansiedade a mil. Acordamos cedo, pois o nosso roteiro para o 1º dia era bem puxado: sairíamos de Vitória (VIX) às 8h e chegaríamos a São Paulo (GRU) às 9h45. De lá, partiríamos para Santa Cruz de la Sierra (VVI) às 11h, com previsão de chegada às 13h. Em Santa Cruz, pegaríamos um voo de meia hora para Sucre, cujo embarque estava previsto para as 16h. Já em Sucre, embarcaríamos no ônibus noturno que seguiria direto para Uyuni, onde chegaríamos bem cedo no dia seguinte. Ufa! Cansei só de digitar.

 

Essa correria toda era pra aproveitar o gás de começo de viagem e ganhar um precioso tempo no roteiro, chegando em Uyuni já no 2º dia. Isso se corresse tudo dentro do planejado, é claro. Mas sabemos que, numa viagem dessas, é difícil sair tudo conforme o planejado. Sempre acontece algum imprevisto, por menor que seja. E, bom, foi exatamente isso o que aconteceu.

 

Embarcamos pra São Paulo com tranquilidade. Sabíamos, porém, que o tempo entre os voos seria curto, então tínhamos que nos apressar ao máximo depois de aterrissar. Como Murphy é meu brother de infância, ficamos uns 15 minutos parados pacientemente (sóquenão) aguardando nossas malas surgirem na esteira. Depois de finalmente pegá-las, fomos pro embarque internacional. Chegando lá, a atendente olha o nosso bilhete e diz “Voo pra Santa Cruz?”, olha para um relógio no alto do balcão de check-in que marcava precisamente “9:58:07s” e nos diz “o despacho de bagagens se encerra em 2 minutos, senhor”.

 

VÉÉÉÉIII!!! Pensa em dois bocós olhando pra mulher com cara de “Oi???????”. Saímos correndo e despachamos as malas no último microssegundo permitido. Isso que dá ser noob (iniciante, na gíria nerd) em viagens internacionais. Fica aqui então a dica pra todo mundo:

 

O despacho de bagagens em viagens internacionais é feito até no máximo 1 hora antes do voo. Por isso, é altamente recomendado chegar com 2 horas de antecedência. Não marquem bobeira!

 

Por pouco não ferramos com a viagem toda antes mesmo de sair do Brasil. Mas seguimos em frente, e a empolgação de chegar à Bolívia logo nos fez esquecer o cagaço que tínhamos acabado de passar (e da bela sorte que tivemos).

 

No voo para Santa Cruz, os comissários nos entregaram 2 formulários. Um para a Aduana, onde você declara os bens e valores que está levando, e o outro para a imigração (cuidado com as folhas carbono atrás dos formulários, não tire uma via de cima da outra). Preencha com calma. Se errar, eles te fazem preencher tudo de novo.

 

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O voo seguiu tranquilo e teve 3h30 de duração. Saímos às 11h e chegamos às 13h30 do horário local (o fuso na Bolívia está 1h atrás do horário de Brasília).

 

A primeira passagem é pela imigração. Os estrangeiros enfrentam uma fila, e os nativos enfrentam outra. Eles recolhem nosso formulário, costumam fazer uma ou duas perguntas e carimbam o passaporte, sem maiores problemas. Não pude fazer fotos porque era proibido, e quis evitar qualquer problema.

 

Em seguida, fomos à Aduana. Lá entregamos nosso formulário de declaração de bens e valores, e fui informado que deveria preencher novamente. Isso porque os bens que declarei (máquina, equipamentos, celular, etc) são considerados bem de uso individual/turístico, e não precisavam ser declarados. Depois disso, passamos por uma espécie de detector de sei lá o que que acende uma luz verde ou vermelha. Se você passar e acender a luz verde, tá liberado. Se acender a vermelha, eles revistam sua mala. Vai entender... Minhas malas foram revistadas antes mesmo de eu passar nesse detector, já que tive que parar para preencher o novo formulário. Na hora que passei, deu luz verde e segui normalmente.

 

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O aeroporto de Viru-Viru em Santa Cruz é bem pequeno. Paramos na cafeteria para comer alguma coisa, olhamos para o cardápio e desistimos. “Café Brasileiro” sendo vendido a 30 bolivianos!!! Na cotação do aeroporto, isso dava uns 16 reais. Fora de cogitação para mochileiros em modo econômico.

 

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Falando em cotação, o câmbio do aeroporto de Santa Cruz estava ó... uma bosta. Como em qualquer lugar do mundo, evitem ao máximo cambiar em aeroportos, shoppings ou zonas muito turísticas. Optem pelas regiões centrais, sempre que possível. Mais comércio, mais concorrência, melhores preços.

 

Cotação aeroporto Viru-Viru, Santa Cruz de la Sierra, dia 01/04/2015:

$1 = Bs.6,85

R$1 = Bs.1,85

 

Vi que tinha wi-fi liberado no aeroporto e decidi dar uma checada nas mensagens, já que meu celular estava desligado desde a saída do Brasil. Quando entro no e-mail, uma mensagem da Amaszonas enviada há 3 horas dizendo que o voo tinha sido antecipado para as 15h10. Tá de brincadeira, né??? Saímos correndo para o guichê e a atendente nos confirmou a mudança de horários. Deu para embarcar normalmente, mas serviu como mais uma lição.

 

Dica: Fiquem atentos para as mudanças de horários e itinerários nos transportes fora do país. Nem sempre eles seguem a mesma política a qual estamos acostumados. Estar preparado para imprevistos é sempre a melhor estratégia.

 

Embarcamos rumo à Sucre, e agora os passageiros bolivianos obviamente eram maioria disparada no avião. Em meia hora chegamos àquela que é a capital constitucional da Bolívia (La Paz é a capital administrativa, sede do governo). Um detalhe importante: diferente de Santa Cruz de la Sierra, que está a apenas 416m acima do nível do mar, a altitude em Sucre é de 2.810m.

 

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Chegando lá, logo senti a diferença no ar (literalmente). Respirar exige um esforço um pouco maior, mas nada que tenha me incomodado. Já no aeroporto, ainda menor que o de Santa Cruz, fomos procurar uma casa de câmbio para trocar apenas o suficiente para o táxi, e nos surpreendemos ao sermos informados de que ali não havia nenhuma casa de câmbio. “Agora ferrou!”, pensamos.

 

Saímos perguntando aos comerciantes se eles poderiam cambiar alguns dólares para nós. Encontramos uma única mulher que aceitava, porém a cotação era péssima: 6,50 bolivianos por dólar. Nos juntamos a um brasileiro de São Paulo que também iria para a rodoviária e topamos rachar um táxi, já que o taxista nos cobrou Bs.30 (Bs.10 de cada um) para nos levar até lá dizendo que pararia antes no centro para que pudéssemos fazer um câmbio melhor.

 

Na saída, o paulista quis fazer fotos com umas Cholas que estavam pedindo dinheiro lá fora. Depois da foto, elas voaram pra cima dele pedindo dinheiro, e inclusive impediram o táxi de sair do lugar. Acabou que o próprio taxista pegou umas moedas e deu pra elas.

 

No caminho, paramos no centro para fazer o câmbio, e estava com uma cotação bem melhor. Bs.6,94 para cada dólar. Cambiamos uns 100 dólares e seguimos viagem até a rodoviária. Chegando lá, recebemos o belo e infame cartão de visitas dos taxistas bolivianos: la passada de pierna.

 

Sim, estereótipos são chatos, mas não podemos ignorar o que é quase uma questão cultural naquele país. A maioria dos taxistas tentará tirar vantagem dos turistas, e foi o que aquele fez. Disse que a corrida custaria Bs.15 a mais que o combinado porque ele parou no centro para fazermos câmbio e ainda deu dinheiro para as cholas. Reclamamos com ele e dissemos que aquilo não tinha sido o combinado e que ele tinha dado dinheiro por conta própria. Resultado, dei mais Bs.5 para ele e o paulista deu outros Bs.5 e o cara nos deixou em paz. Fiquem atentos a isso, é comum turistas serem feitos de besta (e isso em qualquer lugar do mundo).

 

A rodoviária e Sucre é bem feia e mal encarada. Um povo estranho te olhando meio desconfiado, até porque estrangeiros com mochilas imensas nas costas chamam mesmo a atenção. De toda forma, tudo ia seguindo dentro do roteiro planejado até ali. Fomos informados que apenas uma empresa fazia o percurso Sucre x Uyuni (sem ter que parar em Potosí, como faz a maioria). Essa empresa fica no final do corredor, é bem fácil localizá-la, só perguntar em qualquer guichê. Chegando lá, vimos que os ônibus partem diariamente em 2 horários: 9h30 e 20h30. Queríamos o de 20h30, pra passar a noite no ônibus, mas aí veio a primeira surpresa que bagunçou nosso roteiro: passagens esgotadas para aquele dia!!! Só tinha disponível pro dia seguinte.

 

Que merda! Tava tudo dando certo demais pra ser verdade. Decidimos então ficar aquela noite em Sucre, “conhecer” o que desse da cidade e pegar o ônibus das 20h30 do dia seguinte, assim pouparíamos um dia de hospedagem. As passagens custavam Bs.100 o bus-cama (cadeiras mais largas que deitam até 160º) e Bs.80 o semi-leito (cadeiras normais com inclinação mais reduzida). Optamos pelo bus-cama, porque já tínhamos combinado que nessa viagem, sempre que precisássemos dormir em ônibus, pegaríamos as poltronas mais confortáveis. Afinal, dois marmanjos de 1,84m não dormiriam bem em qualquer poltrona.

 

Já que teríamos que passar uma noite em Sucre, fomos atrás de algum hotel ali perto da rodoviária. Achamos o Hostelling International a uma quadra de distância, cuja diária estava Bs.45 para um quarto de 6 camas, wi-fi, banheiro compartilhado externo e sem café da manhã. Para nós estava de bom tamanho, até porque a cozinha era legal e a intenção era fazermos nossa própria comida ali. E foi o que fizemos. Cozinhar em hostel, sempre que possível, sai mais em conta do que comer fora, mas é sempre bom fazer as contas pra ver se de fato compensa.

 

Decidimos aproveitar aquela noite para dar uma volta na cidade e passar num mercado central ou supermercado que fosse para comprar comida. Afinal, faríamos também o café da manhã e o almoço do dia seguinte no hostel. Eis que saímos caminhando pelas ruas, aquela empolgação de estar num país diferente, ouvir uma língua diferente, presenciar uma cultura diferente... fica nítido que somos turistas ali.

 

Depois de andar bastante, fazendo um esforço além do normal, chegamos a um supermercado. Porém, eu estava me sentindo muito cansado. Decidimos então sentar numa lanchonete para que eu pudesse descansar e ali mesmo pedimos um lanche. Foram Bs.12 por um sanduíche com batatas fritas e uma coca-cola quente.

 

Nem precisava, porque sequer deu pra encostar na comida.

 

Sucre fica a quase 3.000 metros de altitude, e o bonitão morador do litoral brasileiro aqui se esqueceu disso por um momento. A caminhada rápida e o esforço constante subindo e descendo ruas se juntou com o fato de meu organismo não estar aclimatado e POW! Senti o baque do “soroche”, o mal da altitude. Foi eu sentar naquela lanchonete que todos os sintomas vieram de uma só vez. Tontura, queda de pressão, náusea, falta de ar... foi um pacote completo. Quando Antenor olhou pra mim, eu estava mais branco que vela. Só deu pra falar “eu não tô bem”. Foi o tempo de pedir pra embalar a comida e pegar um táxi de volta pro hotel. Chegando lá, ele saiu atrás da tal folha de coca e só voltou meia hora depois, pois foi quase impossível encontrar quem vendesse tão tarde da noite. Nesse meio tempo, a dona do hotel me deu chá de coca, e os sintomas foram aos poucos se amenizando.

 

DICA: Vá devagar. Os sintomas se manifestam de forma diferente em organismos diferentes. Não adianta achar que por ser uma pessoa que pratica exercícios regularmente, tem uma alimentação legal e a saúde em dia, como eu, que estará imune dos efeitos do soroche. Evite esforço nos primeiros dias. Deixe o organismo se aclimatar aos poucos. Não cometa o mesmo erro que eu.

Cotação: US$1 = Bs.6,93

 

SALDO DO DIA:

Bs.10 (cada passageiro) – táxi Aeroporto Sucre x Rodoviária

Bs.5 – pagamento extra pro taxista malandro

Bs.100 – passagem bus-cama Sucre x Uyuni

Bs.12 – sanduíche com batatas fritas + coca-cola

Bs.4 – táxi de volta ao hotel

Bs.5 – pacote de folhas de coca

TOTAL: Bs.136 (US$ 19,6)

 

 

02/04/15

Sucre

 

Acordei um pouco melhor no dia seguinte, mas ainda não estava 100%. Saímos para comprar os ingredientes do café da manhã e do almoço, e cada refeição saiu por míseros Bs.12 (cerca de R$5,75). Muito barato.

 

Aproveitamos para dar uma volta pela cidade e conhecer melhor o comércio, mas dessa fez não saímos caminhando feito loucos. Pegamos um daqueles ônibus de condições duvidosas, porém altamente divertidos pra turistas como nós, e pagamos míseros Bs.1,50. Ahhh, e sabe todo aquele papo de que o trânsito na Bolívia é caótico? Tudo verdade. Saca só um cruzamento habitual por lá.

 

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Chegando no centro, que não era muito longe, cambiamos mais 150 dólares cada, pois iríamos precisar em Uyuni e sabíamos que a cotação lá não era das melhores. Aproveitamos para comprar 2 cachecóis de alpaca a Bs.40 cada (depois da pechincha, porque era Bs.50), pois sabíamos do frio que estava por vir no Salar.

 

Aqui cabe uma observação. Todos os relatos falam pra pechinchar bastante nessa viagem, principalmente na Bolívia. E, de fato, é verdade, você consegue descontos. Mas não é sempre, e não é tão fácil como fazem parecer. Na maioria das vezes, é nítido que eles falam um preço absurdo só pra dizer que deram um desconto depois (o mesmo cachecol nos foi oferecido por Bs.120 na esquina seguinte). E teve momentos em que o vendedor não se mostrava nem um pouco disposto a negociar – e olha que a gente argumenta bem. De toda forma, pechinche, mas não espere milagres.

 

Usamos o banheiro público a Bs.1 por pessoa, e depois aproveitamos para comprar papel higiênico no supermercado por Bs.2,70. Importante destacar que 99% dos banheiros nesses países são pagos, e a maioria está longe de ser um exemplo de limpeza rs. Ah, e papel higiênico é essencial, carregue o seu próprio rolo na mochila.

 

Pegamos um táxi de volta ao hotel (Bs.5 cada). Aproveitamos para passar no mercadinho e comprar os ingredientes do jantar (a dona gentilmente nos permitiu permanecer usando a cozinha mesmo já tendo passado o horário do check-out), além de 2 litros de água e algumas frutas para a viagem. Saiu tudo por Bs.25 cada.

 

Depois de comer, pagamos a diária (Bs.45 cada) e fomos para a rodoviária. Lá nos compramos o ticket da taxa terminal (Bs.1,50), obrigatório para embarcar. Essas taxas são bem comuns nas rodoviárias desses 3 países, fiquem sempre atentos a elas.

 

Faltavam 20 minutos para a partida quando descemos para a plataforma, e lá observamos 2 ônibus encostados que partiriam para Uyuni. Verificamos qual seria o nosso e embarcamos. Um detalhe importante: notamos alguns “cambistas” vendendo a passagem ali na última hora. Não sei se por ter um ônibus extra ou se por ser uma prática comum. De toda forma, se soubéssemos disso teríamos vindo à noite anterior para quem sabe conseguir passagens de última hora. Fica a dica para quem quiser tentar. (Apesar de que, pelo tanto que eu passei mal, foi até bom ficar um dia quieto na cidade).

 

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SALDO DO DIA:

Bs.12 – ingredientes para o café da manhã

Bs.12 – ingredientes para o almoço

Bs.1,50 – ônibus dentro da cidade

Bs.40 – cachecol de pelo de alpaca

Bs.1 – banheiro público

Bs.2,70 – rolo de papel higiênico

Bs.5 – táxi de volta ao hotel

Bs.25 – ingredientes para o jantar + água 2L e frutas para a viagem

Bs.45 – diária hotel

Bs.1,50 – taxa terminal

TOTAL: Bs.145,70 (US$ 21)

 

No próximo capítulo: Enfim, Uyuni! Três dias inesquecíveis.

Editado por Visitante
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