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Chapada Diamantina em 10 dias – Vale do Pati (5 dias), Lençóis, Vale do Capão, Conceição dos Gatos e arredores


Posts Recomendados

  • Membros

* Passeios próximos ao município de Iraquara: Pratinha + Gruta Azul e Lapa Doce

* Passeios próximos a Lençóis: Mucugezinho + Poço do Diabo, Morro do Pai Inácio e Cachoeira do Mosquito

* Passeios próximos ao Vale do Capão: Águas Claras, Riachinho, Angélica + Purificação, Cachoeira da Fumaça por cima e povoado de Conceição dos Gatos

 

- Este é um breve relato de uma viagem de carro de 10 dias inteiros na Chapada Diamantina ou 12 dias, considerando os dias de ida, partindo de Brasília, e o de volta. No final, há dicas de restaurantes, os nossos gastos e os informações referentes aos locais onde nos hospedamos.

- Chegamos em um período ainda de seca, com algumas chuvas fracas à noite e com várias atrações com baixo volume de água ou secas. Tivemos sorte no nosso oitavo dia na Chapada e pegamos uma chuva generosa. Com isso, no dia seguinte, pudemos ver a Cachoeira da Fumaça com água (antes estava completamente seca).

- As informações no relato referentes ao tempo gasto nas caminhadas são baseadas em um ritmo tranquilo, nem rápido e nem devagar, e dizem respeito apenas ao trajeto de ida.

- O nível de dificuldade que atribuímos às caminhadas vai de “muito fácil” a “muito difícil”. Essa escala é arbitrária e pode ser que não sirva para pessoas completamente sedentárias ou com problemas físicos.

 

Itinerário resumido

Dia 1 - Brasília-Seabra

Dia 2 - Seabra - Pratinha + Gruta Azul - Lapa Doce - Lençóis

Dia 3 - Mucugezinho + Poço do Diabo - Morro do Pai Inácio - Cachoeira do Mosquito

Dia 4 - Vale do Pati: Travessia Guiné - Igrejinha

Dia 5 - Vale do Pati: Morro do Castelo

Dia 6 - Vale do Pati: Poço das Árvores e Cachoeira dos Funis

Dia 7 - Vale do Pati: Cachoeirão

Dia 8 - Vale do Pati: Travessia Igrejinha - Bomba/Vale do Capão

Dia 9 - Águas Claras - Riachinho

Dia 10 - Cachoeira da Fumaça por cima

Dia 11 - Angélica + Purificação - Conceição dos Gatos

Dia 12 - Vale do Capão - Brasília

 

1º DIA: BRASÍLIA – SEABRA

 

Fomos pela BR-020, passando por Formosa e Posse e depois pegamos a BR-242 em Luís Eduardo Magalhães (BA). Tínhamos também como opção ir por Correntina e Santa Maria da Vitória via BR-349, porém fomos avisados que, apesar da menor distância, a estrada era mais tortuosa e estava em piores condições.

Dormir em Seabra é uma boa opção para quem pretende conhecer Pratinha, Lapa Doce e Torrinha.

 

- Distância e duração: 1060 km / 12h-12h30

 

* Dica de economia: o combustível fica muito mais barato a partir de Luís Eduardo Magalhães; diferença de R$0,20 no preço do litro.

 

2º DIA: PRATINHA + GRUTA AZUL – LAPA DOCE – LENÇÓIS

 

Para chegar à Pratinha saindo de Seabra, pegamos a BR-242 e depois viramos à esquerda onde havia uma placa sinalizando o município de Iraquara. Depois há sinalização da Pratinha, que fica à direita e da Torrinha à esquerda da rodovia. Mais adiante a 2,5 km na mesma rodovia, fica a entrada para a Lapa Doce. Depois de conhecermos as atrações, seguimos com destino a Lençóis.

 

Pratinha + Gruta Azul: as duas atrações ficam próximas e taxa de visitação paga na Pratinha dá direito a conhecer a Gruta Azul. A Pratinha tem água azul, ótima para banho, e no local há uma gruta onde se pode fazer flutuação interna com snorkel e pé de pato por R$20. Não fizemos, mas falam que a experiência é bem bacana.

No período em que fomos o melhor horário para ver a Gruta Azul era entre 14h30 e 15h, quando o sol adentra na gruta.

 

- Entrada: R$20.

- Tempo e dificuldade do passeio: O carro fica estacionado próximo às duas atrações e não há dificuldade nos passeios.

- Rota e distâncias aproximadas: Seabra a Pratinha: Seabra – entrada para Iraquara (21 km) – acesso a Pratinha na rodovia (12,5 km) – estrada de chão até a Pratinha (7 km) / total: 40,5 km

 

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Gruta da Lapa Doce: gruta que faz parte de um complexo de cavernas com mais de 17 km mapeados, o 3º maior do Brasil. A parte de visitação tem um percurso de aproximadamente 1 km, onde é possível ver diferentes formações geológicas em salões bem altos e amplos.

 

- Entrada (incluindo o guia que fica na entrada da atração): R$25/pessoa para grupo de até 3 pessoas; R$20/pessoa para grupos maiores.

- Tempo e dificuldade do passeio: 1h10 – 1h30 >>> muito fácil

- Rota e distâncias aproximadas: Pratinha a Lapa Doce: acesso a Pratinha na rodovia – acesso a Lapa Doce na rodovia (2,5 km) – estrada de chão até a Lapa Doce (2 km)

 

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LENÇÓIS: cidade muito agradável, com alguns prédios históricos e um clima gostoso de cidade pequena do interior, mesmo recebendo turistas do mundo todo. A cidade tem boas opções de restaurantes e várias opções de hospedagens. As vias são estreitas e de difícil trânsito de automóveis. Deixe o carro estacionado e aproveite ao máximo à pé para evitar dor de cabeça.

 

- Rota e distâncias aproximadas: Lapa Doce a Lençóis: 67 km

 

3º DIA: MUCUGEZINHO + POÇO DO DIABO – MORRO DO PAI INÁCIO – CACHOEIRA DO MOSQUITO

 

Mucugezinho + Poço do Diabo: acesso por um restaurante à beira da BR-242. Ambos ficam no mesmo rio e a trilha é bem marcada, sem risco de alguém se perder nela.

 

- Entrada: gratuita

- Tempo total e dificuldade do passeio: 20-15 min >>> muito fácil

- Rota e distâncias aproximadas: Lençóis (saída da cidade) – Mucugezinho: 19,2 km

 

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Morro do Pai Inácio: possui uma subida um pouco inclinada, porém é bem curta e sem grandes obstáculos. Vale muito a pena pela vista maravilhosa!

 

- Entrada: R$5

- Tempo total e dificuldade do passeio: 15-20 min >>> fácil

- Rota e distâncias aproximadas: Mucugezinho – acesso ao Morro do Pai Inácio (7,8 km) – estrada de chão até a base do morro (2 km) / Lençóis – Morro do Pai Inácio: 29 km

 

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Cachoeira do Mosquito: cachoeira muito bonita, porém a estrada para chegar lá não estava em boas condições e pode ainda ser pior na época da chuva.

No retorno da cachoeira, não conseguimos subir um trecho inclinado da estrada com terra mais solta em um Peugeot 207. Depois nos informaram que esse problema é bem comum para quem vai em carro sem tração 4x4. Por sorte, na hora estavam passando 3 pessoas de bicicleta, que ajudaram a empurrar o carro e tirá-lo daquele trecho complicado.

 

- Entrada: R$10. Compramos na entrada da propriedade onde fica a cachoeira, porém também é possível comprar a entrada na cidade de Lençóis. Recomendo fazer isto para evitar uma viagem perdida.

- Tempo total e dificuldade do passeio: 30-35 min >>> fácil

- Rota e distâncias aproximadas:

Para chegar a cachoeira, saindo de Lençóis siga no rumo de Tanquinho, a direita na BR-242. Depois de 8,7 km entre em uma estrada de chão a esquerda, onde há uma construção com pintura da Brasil Gás. Depois de 3,6 km vire na estrada a esquerda. Daí até a entrada da propriedade onde fica a cachoeira são 10,6 km e depois mais 6,8 km até o estacionamento próximo à cachoeira. / Lençóis (saída da cidade) – Cachoeira do Mosquito: 41,2 km.

 

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4º a 8º DIA: VALE DO PATI

 

Há diversas opções de passeios no Vale do Pati com duração entre 3 e 5 dias ou até mais a depender da sua disposição e do programado com o guia. As saídas para os passeios geralmente ocorrem de Guiné, do Vale do Capão ou de Andaraí. Optamos por um passeio de 5 dias com saída de Guiné, 3 dias completos no Vale do Pati e término no Vale do Capão, explorando mais a paisagem perto de Guiné e Vale do Capão.

 

É recomendável ir ao Vale do Pati com guia, porém encontramos algumas pessoas que estavam fazendo por conta própria. Alguns lugares são bem fáceis de se chegar, porém outros são um pouco complicados e neles é comum que pessoas sem guia se percam.

 

Dia 1: Lençóis – Guiné – Igrejinha

 

Saímos de Lençóis rumo a Guiné – total de 80 km, sendo 30 km em estrada de chão em geral em bom estado de conservação.

 

- Tempo de caminhada: Travessia Guiné – Igrejinha (Ruinha): 3h30 – 4h de caminhada. Dificuldade: difícil, especialmente quando se está com uma mochila com mais de 15 kg nas costas.

 

Primeiro subimos o morro do lado de Guiné. Esta é a parte mais dificíl da travessia. Depois atravessamos os gerais do Rio Preto, com belas paisagens, e chegamos ao mirante do Vale do Pati.

 

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Depois da maravilhosa vista, descemos rumo a Igrejinha (ou Ruinha). O local possui uma boa cozinha comunitária e um mercadinho, onde é possível comprar legumes, temperos, macarrão, fubá de milho, entre várias outras coisas. Deixar para comprar as coisas no mercadinho pode ajudar a reduzir o peso da mochila e facilitar a travessia, porém torna o passeio mais caro.

 

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No local, há opção de se pagar por quarto com colchão – R$30 por pessoa – ou de se acampar – R$ 15 por pessoa. Se a sua opção for esta, vc poderá ainda alugar colchão solteiro por R$10 ou de casal por R$20, com forro de cama, cobertor ou lençol e travesseiro inclusos nesses valores.

 

Dia 2: Igrejinha – Casa da Dona Léia – Morro do Castelo – Casa da Dona Léia

 

Desmontamos a barraca, tomamos café e saímos com todas as nossas coisas rumo à casa da Dona Léia (40 min de caminhada), que fica bem próxima do acesso ao Morro do Castelo.

 

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Lá deixamos as coisas e partimos para subir o Morro do Castelo. Passamos por algumas áreas de mata e depois iniciamos um subida bastante íngreme até o primeiro mirante do Morro do Castelo com vista para a parte do Vale do Pati de onde viemos (1h30-1h40 de caminhada).

 

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Depois o caminho rumo ao topo do Morro do Castelo fica um pouco mais plano até se chegar a uma caverna (importante levar lanterna!!!). Depois de atravessarmos a caverna, o que é bem tranquilo se estiver com lanterna, percorremos um trecho mais íngreme com umas partes um pouco complicadas de subir e chegamos ao topo do Morro do Castelo, onde apreciamos uma vista maravilhosa do Vale do Calixto.

 

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- Tempo de caminhada: Do primeiro mirante até o topo: 40-50 min. Tempo total de caminhada: 2h10-2h30. Dificuldade de toda a caminhada: difícil

 

Na volta paramos na casa do seu Miguel (ou Pousada 2 Irmãos) para tomar um caldo de cana colhida na hora. Depois do caldo, fomos a casa da Dona Léia, onde pernoitamos.

 

Dia 3: Casa da Dona Léia – Poço das Árvores – Casa da Dona Léia – Cachoeira dos Funis - Igrejinha

 

Depois do café da manhã, fomos ao Poço das Árvores. Um local bem bonito e muito bom para tomar banho.

 

- Tempo de caminhada: 1h30-1h40. Dificuldade: média.

 

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Voltamos à casa da Dona Léia, desmontamos a barraca e saímos. Tínhamos como destino final, a Igrejinha. No caminho passamos por uma série de cachoeiras, incluindo a Cachoeira dos Funis (segunda da série neste sentido). O caminho foi feito pelo leito do rio que estava com baixo volume de água por conta da seca.

 

- Tempo de caminhada até a Cachoeira dos Funis: 1h20-1h30. Dificuldade: média.

 

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Depois da Cachoeira dos Funis, passamos por ainda três ou quatro cachoeiras, uma de tamanho expressivo e as outras pequenas, e depois seguimos rumo a Igrejinha, onde dormiríamos de novo.

 

- Tempo de caminhada: 40-50 min. Dificuldade: média.

 

Dia 4: Igrejinha – Cachoeirão – Igrejinha

 

Neste dia, fomos ao Cachoeirão, local onde na época da chuva chega a se formar mais de 20 cachoeiras. Infelizmente como fomos em período de seca, não havia nenhuma cachoeira e tivemos que nos contentar com o exercício da nossa imaginação. hehehe

Verdade é que mesmo sem água o Cachoeirão é maravilhoso e a ida até lá vale muito a pena também pela paisagem ao longo do trajeto.

 

- Tempo de caminhada: 1h40 - 2h. Dificuldade: média.

 

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Dia 5: Igrejinha – Vale do Capão (por baixo)

 

Último dia no Vale do Pati. Saímos cedo para uma longa caminhada (aprox. 20 km) até o Vale do Capão. Há duas opções de caminhos: um mais curto por cima e outro mais longo, porém mais fácil, por baixo. Fomos por este caminho.

Ao longo dele, passamos pelos belos Gerais do Rio Preto e Gerais do Vieira e tivemos vistas maravilhosas dos morros e paisagens do Vale do Pati.

 

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A caminhada terminou em uma localidade conhecida como Bomba, que fica a 8 km do centro do Vale do Capão. Estava morto por conta do peso da mochila! Ainda bem que no local havia pastel de jaca, cerveja gelada e caldo de cana.

 

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- Tempo de caminhada: 6h-6h30. Dificuldade: difícil (ou “muito difícil” para quem está com mochila pesada)

 

Depois de comer, beber e relaxar, pegamos o nosso carro, que já estava no Bomba nos esperando, e fomos procurar campings próximos do centro do Vale do Capão. O carro foi levado de Guiné para o Bomba por intermédio do guia Val (recomendo fortemente o Vale do Pati com ele!), que conhecemos no Vale do Pati e que pretendia finalizar o seu trekking em Guiné, de onde depois teria que ir ao Vale do Pati. Demos sorte demais!

Se essa opção não tivesse surgido, teríamos que pegar um moto-táxi do Bomba ao centro do Vale do Capão, depois uma condução até Palmeiras e outra até Guiné.

 

VALE DO CAPÃO: a vila ainda é meio rústica, porém está em processo acelerado de crescimento e eu como turista acho que em pouco tempo pode perder um pouco do charme e da simplicidade que ainda tem. Quando chegamos, fazia menos de uma semana que o sinal de celular da Tim e da Vivo havia chegado na vila. Na vila há algumas boas opções de restaurante, a maior parte com culinária vegetariana (para a nossa felicidade! hehehe).

 

9º DIA: ÁGUAS CLARAS E RIACHINHO

 

Águas Claras: Fomos ao lugar com amigos que fizemos logo no nosso primeiro dia no Vale do Capão e que já conheciam o caminho. É bem tranquilo de se chegar e o guia, apesar de sempre recomendável, é dispensável para este passeio. Águas Claras tem bons poços para tomar banho e uma das coisas legais de se ir até lá é a vista que se tem do Morrão de diferentes ângulos.

 

- Entrada: gratuita

- Tempo de caminhada: 1h40-2h. Dificuldade: fácil, porém longa

- Rota e distâncias:

Saindo do Capão pela estrada de chão que vai a Palmeiras, percorra 2,1 km e entre a direita; siga por mais 2,6 km até uma bifurcação, onde deve entrar à direita; depois de mais 300 m, chegará ao ponto onde estacionará o carro para pegar a trilha atá Águas Claras.

O caminho até Águas Claras é tranquilo. Siga sempre reto, beirando uma cerca, e não pegue um caminho à direita. A trilha passa rente ao lindo Morrão. Um dos amigos que estavam com a gente falou que já havia subido o Morrão com um guia, mas que o caminho era bem difícil e fácil de se perder, então nem arriscamos.

 

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Riachinho: Depois de Águas Claras fomos ao Riachinho, que fica a 5,4 km da saída do Vale do Capão na estrada de chão que vai a Palmeiras. O Riachinho estava completamente seco por conta da falta de chuvas. Em compensação a isso, pudemos descer pelo leito seco do rio e chegar a um local bem legal mais embaixo. Cuidado que essa descida é bem perigosa! Só recomendo ir pelo leito do rio se ele estiver sem água.

 

- Entrada: gratuita

- Tempo de caminhada (até a cachoeira do Riachinho): 5-7 min. Dificuldade: muito fácil

 

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10º DIA: CACHOEIRA DA FUMAÇA POR CIMA

 

Demos sorte e na noite anterior choveu bastante no Vale do Capão. Com isso, o rio que que antes estava completamente seco encheu e pudemos ver o espetáculo que é a Cachoeira da Fumaça com água! ::otemo::

 

- Entrada: contribuição voluntária à Associação de Condutores.

- Tempo de caminhada: 1h40-2h. Dificuldade: média.

- Rota e distâncias aproximadas:

Saindo do Vale do Capão pela estrada de chão que vai a Palmeiras siga 1,6 km até uma placa da Associação de Condutores e outra dos Chalés Terracotas; caminhe mais uns 300 m até o centro de recepção da Associação de Condutores, onde se inicia o caminho até a Cachoeira da Fumaça. Muitas pessoas fazem a trilha com guia, porém ela é bem tranquila e marcada. Basta seguir em frente o tempo todo que se chega a Fumaça.

 

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11º DIA: ANGÉLICA + PURIFICAÇÃO – CONCEIÇÃO DOS GATOS

 

Angélica e Purificação: ambas ficam no mesmo rio. Para chegar, vá até o Bomba (há opção de moto-táxi para quem não está de carro ou não quer andar muito), atravesse o rio e depois, a partir da placa do ICMBio, siga o curso dele acima.

 

- Entrada: gratuita.

- Tempo de caminhada: Angélica – 15 min, Purificação – mais 40 min. Dificuldade: fácil

 

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Conceição dos Gatos: À tarde fomos nesse povoado, a pouco mais de 11 km do Vale do Capão, basicamente para comer a deliciosa moqueca de jaca servida na casa da Dona Maria e do Seu Ivo (mais informação abaixo nas "DIcas de restaurantes"). Para chegar ao povoado, pegue a estrada no sentido Palmeiras e depois de quase de 10 km, vire à direita onde há uma placa indicando o povoado e do lado esquerdo há uma placa sinalizando Palmeiras. A casa fica na rua a esquerda no final da rua principal do povoado. É a última à esquerda antes do início de uma estrada de chão.

 

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É bom ligar lá na casa para fazer reserva ou então ao chegar lá, faça o pedido e depois vá à cachoeira de Conceição dos Gatos para passar o tempo necessário para tudo ficar pronto. Foi isto o que fizemos!

Dá para chegar à cachoeira sem pagar nenhuma taxa. Basta pegar um caminho à esquerda a uns 20m do início do asfalto, atravessar um campo de futebol e seguir uma trilha que passa por uma matinha. Infelizmente, a cachoeira estava completamente seca, mas logo acima dela há um pocinho bom para tomar banho.

p.s: Depois nos informaram que mais adiante, a uns 25 min de caminhada a partir da cachoeira, há um local bem bonito chamado Poço das Cobras.

 

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Depois de matar tempo no pocinho, voltamos para almoçar. O almoço ainda conseguiu ser melhor do que a gente esperava e olha que as nossas expectativas não eram baixas. hehehe

 

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12º DIA: VALE DO CAPÃO – BRASÍLIA

 

Último dia...Pegamos a estrada de volta a Brasília, já com saudades da Chapada Diamantina.

 

- Distância e duração: 1100 km / 13h-13h30

 

 

HOSPEDAGEM

 

Em Seabra

Hotel São José – R$ 70 para o casal em quarto com ventilador ou R$90 em quarto com ar-condicionado, incluindo um farto café da manhã. Hotel localizado na entrada da cidade. Ótimo custo benefício!

 

Em Lençóis

Pousada da Rita – R$ 90 para o casal em quarto com banheiro compartilhado ou a partir de R$100 em quarto com banheiro próprio. Como a própria dona, Rita, diz: a pousada nãoo tem luxo, mas tem tudo o que vc precisa em uma pousada; cama confortável, roupa de cama e toalha limpas, um bom café da manhã... Além disso, a Rita foi super atenciosa e simpática com a gente.

 

No Vale do Pati

3 pernoites em barraca na Igrejinha (Ruinha / Casa do Seu João) – diária de R$15 para cada um – e 1 pernoite em barraca na casa da Dona Léia – R$ 12 para cada um.

 

No Vale do Capão

Pousada Sempre Viva – camping R$10 por pessoa e quarto a partir de R$ 25 por pessoa. A área de camping é bem ampla e arborizada. Tem a disposição 3 chuveiros quentes e outros 3 banheiros com vaso e pia e uma boa cozinha comunitária.

 

DICAS DE RESTAURANTES

 

Lençóis

Todos os Santos: Os dois responsáveis pelo restaurante - Daniel e Alessandra - são pessoas maravilhosas! A Alessandra faz uma ótima caipirinha e é super atenciosa e simpática com o cliente, aliás, a sua simpatia foi um dos motivos que nos levou a escolher o restaurante para jantar. Já o Daniel, faz comidas deliciosas! Recomendo fortemente tudo o que comemos lá: hamburguer de soja, que vem acompanhado de um molho delicioso; a deliciosa lasanha de banana da terra com 4 queijos (sim, isso mesmo! Uma delícia!); e de sobremesa, uma mousse com paçoca muito gostosa.

 

Burritos y Taquitos Santa Fé: comemos um burrito super gostoso e diferente de palma com ricota. Os molhos de pimenta também são um delícia!

 

Vale do Capão

Massala: A comida é deliciosa, simplesmente a melhor que experimentamos no Vale do Capão! Cada dia tem um cardápio diferente. No dia que fomos comemos uma batata rosti recheada com cogumelos e ervilha e salada e de sobremesa, uma torta deliciosa de limão. O local é super bem decorado e o responsável pelo restaurante – Evandro – é uma atração a parte. Apelidamos-o carinhosamente de “Chapeleiro maluco”. O melhor de tudo é que apesar de servirem uma comida muito elaborada, o preço é muito acessível. No final gastamos menos de R$20, cada um.

 

Pizza Integral Capão Grande – ou a pizzaria de dois sabores do Capão. Os dois sabores são bem gostosos e o atendimento é excelente! Vale muito a pena tomar aqui (e onde mais tiver) um suco de maracujá silvestre (ou selvagem), típico do Vale.

 

Mediterrâneo – ótima casa de massas caseira! Comemos um delicioso ravioli recheado com ricota e espinafre e molho pesto. Muito barato também!

 

Galpão – no geral, tem o melhor café da manhã do Capão. Tudo lá é bem gostoso! Só que é um pouco mais caro que o Licuri (abaixo)

 

Licuri – ótimo custo-benefício no café da manhã! Tem pães e salgados deliciosos que comprávamos para as nossas trilhas.

 

Arco-Íris – tem um beijú (tapioca) aberto muito gostoso!

 

Buteco “do Lili” – não sabemos o nome certo, mas é o que fica no centro, do lado do mercado. Tem uma coxinha de jaca deliciosa!

 

Conceição dos Gatos

Casa da Maria e do Ivo: comida super deliciosa!!! Vale muito a pena a ida a Conceição dos Gatos só para comer as comidas da Dona Maria e os doces do Ivo. Por sinal, que casal simpático! Comemos moqueca de jaca (sensacional, mas pegue leve se não tiver acostumado com o dendê. hehehe), farofa de soja e outros acompanhamentos deliciosos, tudo feito com muito carinho e com um temperinho especial da Dona Maria. É bom ligar lá para reservar ou então chegar lá, fazer o pedido e depois ir à cachoeira de Conceição dos Gatos para passar o tempo necessário para tudo ficar pronto.

 

 

GASTOS

 

- Combustível (gasolina): R$560,00 - veículo Peugeot 207 1.4

- Km 0: R$ 70,00 - 22 L (R$3,15 / L) > zeramos mais especificamente na saída de Sobradinho-DF

- Km 315: R$136,00 - 43,1 L (R$3,15 / L)

- Km 851: R$105,00 - 36,2 L (R$2,90 / L)

- Km 1051: R$45,00 - 14,6 L (R$3,09 / L)

- Km 50,7: R$126, 23 – 42,6 L (R$2,95 / L) > zeramos na saída do Vale do Capão

- Km 512,8: R$78,00 – 26,5 L (R$2,93 / L)

 

- Alimentação (por pessoa): aprox R$300 - preparamos comida apenas no Vale do Pati e comemos apenas lanches que levamos no carro na estrada na ida e na volta; as demais refeições foram feitas em restaurantes e lanchonetes

 

- Hospedagem (por pessoa): R$ 242 - 8 pernoites em barraca e 3 em hotel/pousada

 

- Passeios (por pessoa): R$ 375 com guia no Vale do Pati + R$ 60 com entradas na Pratinha, Lapa Doce (entrada + guia), Morro do Pai Inácio e Cachoeira do Mosquito; os demais passeios eram gratuitos e foram feitos por conta própria, sem contratação guia

 

Total por pessoa: aprox. R$1250,00.

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eaí Anderson, valeu pelo relato !!

vi q vcs curtiram bem a região norte da chapada, agora tem que voltar pra ir ao sul eheheh (como eu já fiz e pretendo fazer mais vezes !!)

e pegar as cachoeiras com água kkkkk

boa viagens !!

 

Com certeza voltaremos para conhecer a parte sul! Ficamos doidos para conhecer a Fumacinha e o Buracão, além de outros lugares.

E também voltaremos para a parte norte e para o Vale do Pati para conhecer o que não deu tempo de conhecer ou para ver tudo de novo na época da chuva. hehehe

Valeu! Boas viagens pra vc tbm, Pedrada! :D

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