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  1. INTRODUÇÃO Pode até parecer que esse relato foi feito para você, mas não foi. Esse projeto de relato é apenas uma tentativa de organizar minhas ideias, mas se você quiser acompanhar já que ele é público, pode ficar à vontade. Bem... após 2 anos e meio de pandemia resolvi voltar a fazer mochilão. Daí como ainda estou temerosa das incertezas que a pandemia trouxe no sentido das restrições de acesso, permanência e retorno das viagens internacionais, resolvi fazer um mochilão pelo Brasil. Acabei de comprar as passagens, segue os trechos: 1- Salvador x Cuiabá 2- Cuiabá x Brasília 3- Brasília x São Paulo 4- São Paulo x Belo Horizonte 5- Belo Horizonte x Vitória (trem) 6- Vitória x Teresina 7- Teresina x Salvador Não coloquei as datas porque não quero nenhum maluco na minha cola, sei o que você deve estar pensando e a resposta é não, eu não tenho mania de perseguição.😏 Não sei se é interessante pra vocês saberem os preços que paguei nas passagens, elas andam variando tanto que talvez esse dado não tenha a menor importância, mas só pra matar a curiosidade, gastei um total de 2325 reais nos 6 trechos, excluindo o 5, que será feito de trem, era até um trecho barato pra fazer de avião, mas eu descobri que tem um trem partindo de Belo Horizonte até Vitória, acho que com duração de 14 horas e que a vista é bem bonita, curto experiências e essa me cativou. Após essa viagem ficará faltando 3 estados brasileiros pra que eu possa concluir os 26 estados do nosso Brasil. Quem sabe o próximo mochilão será Acre, Amapá e Rondônia? Coisa pra se pensar depois. Certo... meu estilo de viagem é estilo canguinha, não um canguinha doentio tipo os Muquiranas lá do Discovery, mas uma canguinha que não paga mala despachada, dorme em hostel a maior parte do tempo, usa transporte público quando se sente relativamente segura, não frequenta restaurantes caros, etc e tal. Tenho uma experiência até que grande na arte de mochilar mas me sinto um pouco enferrujada. Mochilar pra mim era uma atividade nata, tinha uma facilidade boa para desenrolar uma viagem. Hoje, não sei se esses dois anos e meio de pandemia me fizeram perder a prática ou se as mudanças na internet estão me causando um pouco de dificuldade no planejamento. Deixe-me explicar melhor o que quero dizer com "mudanças na internet"🤔 me refiro a migração massiva dos dados escritos informativos para dados audiovisuais expositivos, os relatos passam a ser mais para impressionar do que pra informar, é tipo... "Vejam, estou aqui!" e não, "Vejam como chegar aqui!". Daí você acaba perdendo grande tempo consumindo esses conteúdos por vídeo que quando o objetivo não é se exibir é focado em te vender algo, seja a fórmula mágica para viajar barato ou seguro ou hospedagem... Tá, mas chega de filosofar, vamos para o que interessa. Serão no total 32 dias de viagem e abaixo indico quantos dias serão em cada estado. Confesso que decidi a quantidade de dias de permanência em cada estado sem muito embasamento, daí caso eu tenha cometido algum erro, no sentido de não ter tempo hábil para fazer tudo que desejo em cada local, ficará uma lição para vocês e o livramento de cometer o mesmo erro que eu. De nada! 1- Mato Grosso 6 2- Brasília 4 3- São Paulo 4 4- Minas Gerais 6 5- Espírito Santo 5 6- Piauí 6 Se você somou pra ver se dá 32 dias, você precisa se tratar, afinal anda muito desconfiado, fica a dica. Se você não somou precisa se tratar também, porque as pessoas estão te enganando e você nem nota. Conclusão: se tratem! A partir daqui vai começar um monte de "nãos seis". Alimentarei o relato com os dados e dicas obtidas nas buscas de hospedagem, agências de turismo, passeios, deslocamento rodoviário, orçamentos, possíveis percalços, exigência física para as atividades, possíveis perrengues, golpes, cuidados a serem tomados... MATO GROSSO Distâncias: Cuiabá - Pantanal (1h30min / 104Km) Pantanal - Chapada dos Guimarães (2h30min / 169Km) Chapada dos Guimarães - Cuiabá (1h / 66Km) Cuiabá - Nobres (1h50min / 120Km) Dia Local Passeios R$ Dia 1 Pantanal Deslocamento até lá o Pantanal e Focagem noturna Dia 2 Pantanal Dia 3 Pantanal Dia 4 Nobres Aquário Encantado, Cachoeira da serra azul, Lagoa das araras, boia cross Dia 5 Chapada dos Guimarães Circuito das Cachoeiras Dia 6 Chapada dos Guimarães Cidade de Pedras, Véu de Noiva, Vale do Rio Claro, Crista de Galo Dia 7 Cuiabá Amadurecendo as ideias, nada fará sentido, será editado posteriormente. Chegada em Cuiabá as 7:20 de uma terça-feira. Partida de Cuiabá segunda-feira as 10h. Não alugarei carro, farei os deslocamentos de ônibus e contratarei passeios na região. 1. PANTANAL Principais cidades do Pantanal do Norte: Barão de Melgaço, Cáceres e Poconé 1.1. Hospedagem Estou tendo dificuldades de encontrar hostel na região do Pantanal, as pousadas não possuem preços atraentes já que o público alvo da região parece ser a "gringalhada" e por isso existem muitas opções de hotel fazenda que oferecem um serviço completo que inclui hospedagem, passeios, boa estrutura, alimentação. Encontrei o relato do Eder Fortunato e creio que seguirei o conselho dele de ficar hospedada no Hotel Canoas em Poconé, ele fica localizado no início da transpantaneira. Entrei em contato com o hotel, preço atraente, mas senti falta de um site para verificar como de fato é o local, além de preferir reservar pelo booking, coisa que não é possível. Importante reservar um quarto com ar condicionado. Enquanto as pessoas normais tem medo das cobras e jacarés da região eu estou mesmo é com medo do calor extremo. 1.2. Passeios O hotel ficou de verificar alguns passeios para mim. Ainda não sei exatamente o que quero ver ou fazer. Mas pelo que entendi os passeios são focados em 6 atividades: cavalgada, pesca, passeio de barco, visita a Porto Jofre para ver onças, trilhas nos hotéis fazenda e focagem noturna. De início já estou descartando o avistamento de onças por se tratar de uma atividade onerosa. Abaixo o relato mais completo que encontrei de lá. 2. CHAPADA DOS GUIMARÃES 2.1. Hospedagem Se hospedar em Cuiabá ou na Chapada do Guimarães. Onde?? não sei 1.2. Passeios Entrei em contato com alguns guias da região para me inserir em algum grupo já que o preço cai muito dessa forma. Uma guia me apresentou um folder bem detalhado das atividades que tem por lá com fotos, valores e dicas. Por enquanto penso em fazer essas 5 atividades listadas abaixo: 1. Cidade de Pedra - Entrada até as 11h com condutor autorizado pelo ICMBio, limite de 120 pessoas. 2km de ida e 2km de volta, uso de perneira 2. Cachoeira Véu de Noiva - Esse parece ser o cartão postal da Chapada dos Guimarães, aberto diariamente das 09h às 16h. 3. Boia Cross - Consiste num passeio sobre uma boia (🙄 ora ora ora temos uma cherloque rolmes) de 5km pelas corredeiras do Rio Claro até o Rio Paciência. Dura cerca de 3,5h. 4. Mirante Geodésico 5. Circuito Águas do Cerrado (será que é o mesmo Circuito das Cachoeiras?) e a tarde Mirante Morro dos Ventos 3. CUIABÁ Hostel Dom Bosco 4. NOBRES Bom Jardim Links importantes: https://www.mochileiros.com/topic/88730-pantanal-norte-mt-relato-com-valores-e-fotos/ - Melhor relato encontrado https://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/guia-do-visitante/43-atrativos.html#oqfazer folder-guimaraes-19-02.pdf
  2. ROTEIRO CUIABÁ 1 OU 2 DIAS Oi pessoal! Eu sou a Carol, moro em Curitiba e fiz uma viagem sozinha pelo Mato Grosso em dezembro de 2019. Uma das cidades que visitei foi Cuiabá. Quando estava pesquisando eu senti que havia pouco conteúdo detalhado na internet sobre a capital do Mato Grosso, por isso resolvi escrever esse relato para vocês. Qualquer dúvida estou à disposição. Antes da viagem: - No Google Maps, baixar mapa offline de Cuiabá – eu sempre faço isso, ainda que eu vá ter internet móvel no local, porque é sempre bom garantir que você não vai ficar perdido. Dia 19/12 - Voo Curitiba – São Paulo 20h30 - Pernoitar no airbnb próximo ao aeroporto de Congonhas -> eu tentei dormir no próprio aeroporto, como sempre faço em conexões longas, mas o que eu não sabia é que Congonhas fecha por volta das 23h e ninguém pode dormir lá dentro, então tive que arrumar um lugar barato nas redondezas para pernoitar, já que a minha conexão era de mais de dez horas e durante a madrugada. Dia 20/12 - Voo São Paulo – Cuiabá 07h00 – chegada 8h10 - Dom Bosco Hostel - Rua Candido Mariano nº 1390 – Booking – R$ 95,40 para duas diárias O Dom Bosco Hostel, é aquele famoso bom, bonito e barato - > fica super bem localizado, é um prédio novo, tem ar-condicionado (e isso é muito importante para Cuiabá), a dona, Maria Goreti, é também quem administra o local e um amor de pessoa, tudo limpinho e arrumadinho. O café da manhã é cobrado a parte, oito reais, mas é muito caprichado e os quitutes da Maria são deliciosos. WALKING TOUR PELO CENTRO DE CUIABÁ Se você acordar bem cedinho e tiver bastante pique para andar, dá para fazer tudo num dia só, mas lembre-se que Cuiabá é MUITO QUENTE, então não esqueça de passar protetor solar, de se hidratar e fazer pausas para descanso. Uma alimentação mais leve também ajuda. Se preferir divida esse roteiro em dois dias. Eu criei um mapa no My Maps do Google com os pontos turísticos que eu me interessei em Cuiabá e também com os restaurantes legais, segue o link: https://www.google.com/maps/d/edit?mid=1wn8ztei8eDJHis9Kw9UyxoB42Trlhq-3&usp=sharing A ordem dos lugares nesse roteiro está respeitando uma lógica para quem vai fazer o itinerário a pé. - Paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito – é uma igreja bem antiga em estilo colonial; é um bom ponto para o início do tour pelo centro histórico: Como vocês vão perceber ao longo desse relato, eu não tive muita sorte no dia que tirei para conhecer Cuiabá, não sei bem porque, talvez por ter sido muito próximo do Natal, grande dos lugares que eu pretendia visitar estavam fechados 😔. E foi o caso dessa igreja. Eu vi fotos do interior dela na internet e parecia bem bonito, mas infelizmente estava fechada. - Museus de Imagem e Som - MISC – fica no coração do centro histórico e eu achei muito interessante: - Centro Histórico (Rua Cândido Mariano e redondezas) – concentração de prédios históricos: - Catedral Metropolitana Bom Jesus de Cuiabá – tem uma arquitetura bem diferentona. Confesso que só entrei para desfrutar de um pouco de frescor e de descanso nos bancos da igreja, não é fácil fazer uma caminhada no sol a pino de dezembro cuiabano meus amigos. Do lado da Catedral há uma feirinha de rua com coisas muito gostosas e ao redor dela estão as Praça Alencastro e Praça da República, importantes praças que abrigam os principais prédios públicos históricos. Essa região é o centrão da cidade, bem vuco-vuco de pessoas e comércio. Foi um pouco estranho porque eu estava claramente turistando e tirando fotos, muito destoante do pessoal que estava trabalhando ali. - Palácio da Instrução – muito próximo da Catedral há um prédio tombado que abriga exposições de artes e a Biblioteca Pública Estadual, mas estava em reforma e não pude entrar 😑. Acredito que deve valer muito a pena conhecer por dentro. - Santuário Eucarístico Nossa Senhora do Bom Despacho – conhecida com a “Notre Dame” Cuiabana, é uma linda igreja que fica no alto de um morro. Ela é vista de várias partes da cidade. - Centro Geodésico – para quem não sabe, Cuiabá é o centro geodésico da América do Sul, o que significa que é um ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico (obrigada google), no "Coração da América do Sul", como já dizia Caetano Veloso na música "Um Índio". Na cidade há um marco indicando onde seria exatamente esse ponto. Eu não achei nada demais, é uma praça simples com um marco representativo, visitei só pela curiosidade e porque já estava perto. Na Chapada dos Guimarães também existe um marco para esse centro geodésico e já li que as cidades disputam esse "título". Eu não sei em qual das duas fica "o verdadeiro" centro geodésico, o fato é que as duas cidades ficam bem próximas, então em qualquer delas que você estiver pode ter certeza que está sim bem "no meio" do nosso sub-continente. O legal de turistar a pé é que no caminho você encontra agradáveis surpresas, como essa ruelinha gracinha: - Museu da Caixa D’água – é um museu bem pequeno, mas que vale a pena a visita. Construído no séc. 19 o Morro da Caixa D'água por mais de 140 anos foi o único reservatório da cidade. Durante esse período a estrutura recebia água diretamente do Rio Cuiabá e distribuía para as bicas espalhadas em vários pontos da cidade. Além de objetos históricos o museu abriga um acervo artístico e conta um pouco sobre a história da cidade. Além disso, ele fica numa praça bem agradável e arborizada (mais um bom ponto de descanso). A entrada é gratuita e foi lá que eu peguei um folder supercompleto com o mapa de Cuiabá e os principais pontos turísticos que vou deixar para vocês ao final desse relato. Seguindo minha andança, mais uma linda surpresa pelo caminho (Colégio Coração de Jesus): - Espaço do Artesão – é um importante local que abriga o artesanato típico da região, ótimo para comprar presentes e lembrancinhas. *Atenção: o que antes era chamado de “Sesc Casa do Artesão” não existe mais, após passar pela Rua 13 de junho, esquina com a Av. Sen. Metelo, em um prédio tombado pelo Patrimônio Histórico que ocupava desde 1983, passou por um lar temporário na Avenida Tenente Coronel Duarte, 2140 (outro prédio do SESC), e atualmente ‘estacionou’ no Salão Social dentro do Sesc Arsenal e passou a se chamar ‘Espaço do Artesão’. Até o Google está desatualizado com essa informação e se você perguntar pela cidade muita gente ainda vai conhecer o local com o nome de "Casa do Artesão". Então para não ter erro: atualmente o Espaço do Artesão fica dentro do Sesc Arsenal (Rua 13 de Julho, s/n). Super vale a pena a visita porque o Sesc Arsenal é lindo e os artesanatos são incríveis. Mas tenho que dizer que a maioria dos itens é cara, como eu acredito que deve ser mesmo, temos que aprender a valorizar o trabalho dos artesãos. As peças exigem um tempo muito grande de elaboração e o resultado normalmente é incrível e de muita qualidade. Mas sim, é possível encontrar souvenirs mais simples e baratinhos. Lá você vai encontrar principalmente artesanato de madeira, trabalhos com cipó, fibra de tucumã, tecelagem, redes mato-grossenses, xales, tapetes, trabalhos indígenas, biojoias, artesanato com semente, produtos alimentícios, etc. Enfim, tem bastante coisa mesmo. - Sesc Arsenal - é o local que abriga o Espaço do Artesão. É um prédio muito bonito e no seu interior há um jardim lindo com banquinhos (olá descanso! 😅). Lá dentro também tem um restaurante que parecia ser muito bom, mas eu ainda não estava com fome e acabei comprando só uma água. - Orla do Rio Cuiabá – é uma grande praça à beira rio no bairro chamado "Porto", onde tem um prédio histórico maravilhoso que abriga o Museu do Rio, mas estava fechado (mais uma vez 😔). Eu li que o museu está fechado desde 2016 para reestruturação, é uma pena. O local é lindo mesmo só por fora e vale a visita. Dentro desse prédio histórico funciona o Restaurante Regionalíssimo, onde almocei. Ele faz jus ao nome, todas as comidas são típicas e muito gostosas. Porém achei muito caro (eu acho que custou R$ 65,00 o buffet livre) e a higiene meio duvidosa - Cenário da Orla do Porto – seguindo a partir do Museu, sempre pela orla do rio, há um agradável passeio público (nem tão agradável assim no calor de Cuiabá). Com cerca de 500m de caminhada você chega ao Cenário da Orla do Porto, que são reconstituições de predinhos históricos da orla. Quando eu fui estava tudo com tapume e extremamente mal cuidado, de novo, uma pena . Se aquilo fosse bem preservado seria lindo. Me pareceu que estava em obras, espero que um dia reabram. - Mercado do Porto – é o mercadão municipal, mas não achei tão interessante quanto outros mercados que existem Brasil afora. É bem pequeno e não tem muita coisa de diferente para ver não, só muito pequi . Eu pularia esse ponto facilmente. - Arena Pantanal – eu não fui porque cago litros para futebol, mas acabei me arrependendo, porque me disseram que ela está super bem cuidada e como eu fui perto do Natal estava tendo uma exposição natalina com algumas atividades. Para finalizar o dia: - Parque das Águas ou Parque Tia Nair – eu acabei terminando o dia caminhando pelo Parque Mãe Bonifácia, que foi uma baita perda de tempo, porque não achei nada demais, é um local arborizado onde as pessoas fazem caminhada e corrida. Hoje eu tiraria esse parque e incluiria o Parque das Águas ou Parque Tia Nair, que ficam longes do centro (precisa pegar um uber), mas me parece muito mais interessante. Se você não tiver tempo para os dois, eu optaria em primeiro lugar pelo Parque das Águas, porque de noite tem o show das águas que dizem ser muito bonito (não sei se acontece todas as noites). Eu acabei indo no Mãe Bonifácia porque era perto do meu hostel e eu estava com o tempo super curto, pois ainda precisava pegar na Localiza até às 20h um carro que aluguei para viajar no dia seguinte. Depois ainda passei no banco sacar dinheiro e no mercado para comprar uns lanches para a viagem. Finalizei o dia jantando no restaurante Lelis Peixaria que é super tradicional de Cuiabá e eu recomendo DEMAIS! Comi o famoso rodízio de peixes (que inclui jacaré, arraia e outras iguarias) e bebi a caipirinha de caju, que é simplesmente divina. Não me lembro certinho do preço, mas eu acho que foi mais ou menos R$ 60,00 pelo rodízio (fora a bebida), e funciona como um rodízio de carnes, eles trazem os acompanhamentos na mesa e vão passando com as mais variadas receitas de peixes. Não é baratinho, mas eu AMEI a comida, comi horrores e sinto muita saudade, sem dúvida o melhor lugar que eu comi. Me parece que no almoço é mais caro, então deixe para ir no jantar. A caipirinha de caju é perfeita, provem! Foi no Lelis que eu comi pela primeira vez o Pirarucu e foi amor a primeira garfada. Gostei tanto que fui pesquisar e descobri que o pirarucu é um dos maiores peixes de águas doces fluviais do Brasil, podendo atingir mais de dois metros e pesar mais de 80 kg. Ele é tão saboroso que é conhecido como o "bacalhau amazônico". Eu incluiria mais um dia em Cuiabá só para poder comer mais, ô culinária foda! Dica bônus: - Depois desse day tour em Cuiabá eu fui para Nobres e Chapada dos Guimarães, que terão um roteiro próprio. Mas no dia que eu voltei de Nobres eu tinha que passar novamente por Cuiabá para devolver o carro que aluguei (eu fui para a Chapada de ônibus), então eu aproveitei as poucas horinhas que tinha na capital e fui comer no restaurante Mahalo. * para entender porque eu fui para Nobres de carro e para a Chapada de ônibus acompanhe os próximos roteiros que vou publicar aqui e me segue no instagram @gocaracol que também vou contar tudo por lá.* Antes mesmo de chegar na cidade eu já tinha lido inúmeras recomendações do Mahalo e já tinha visto que ele estava a apenas meia quadra de distância do hostel. Assim como também li que era um restaurante super CARO. Essa foi a minha ÚNICA extravagância da viagem, eu realmente reservei um dinheiro a mais para poder comer nessa restaurante, porque sim, eu prefiro ficar em hostel com quarto misto para economizar uma graninha e poder gastar um pouco mais com comida. Bem, o Mahalo é realmente muito caro (MUITO!), mas é aquela comida que você come e nunca mais esquece, sabe? Salivo até hoje só de lembrar hahaha. O lugar é extremamente sofisticado e eu só tinha roupa de mochileira, mas fui assim mesmo. Botei um vestidinho simples (que estava todo amarrotado), meti uma rasteirinha no pé e fui. Pessoal que estava lá era muito chique, mas mesmo destoando da galera e estando sozinha eu não senti nenhum tratamento diferente, ao contrário, fui muito bem tratada. Eu acho que gastei mais ou menos R$ 150,00 com um prato principal, sobremesa e um drink. E olha, valeu a pena, faria de novo se pudesse hahaha. Dica bônus 2 (essa você vai amar): Depois da Chapada, para voltar para Curitiba, onde moro, eu tive que passar por Cuiabá novamente, por motivos de: é onde fica o aeroporto rs. Eu aproveitei que tinha mais algumas horas na cidade e resolvi dar um pulo num local que moradores de Cuiabá me indicaram: São Gonçalo Beira Rio. São Gonçalo Beira Rio é basicamente uma comunidade ribeirinha que vive do turismo gastronômico e do artesanato. Está localizada à margem esquerda do rio Cuiabá, a 11 quilômetros do centro da cidade. A Comunidade é reconhecida pela confecção de artesanatos em cerâmica, Viola-de-Cocho (símbolo de Cuiabá) e por preservar o folclore por meio de danças como o Cururu e Siriri. Eu fui e não me arrependi. Lá há várias pequenas peixarias supersimples e que servem uma comida deliciosa, tendo o peixe como protagonista, claro, e a um preço BEM CAMARADA! Sim, aqui é o lugar para comer bem, comer muito e comer barato. É afastado do centro, mas eu garanto que vale a pena. Eu comi na Peixaria Barão e indico, mas o que os moradores me disseram é que todas as peixarias servem basicamente o mesmo cardápio pelo mesmo preço, a diferença é mínima, então qualquer uma deve ser boa. WhatsApp Video 2020-08-16 at 12.51.42.mp4 Além da culinária delícia, ao final da rua das peixarias há a Casa dos Artesãos (outra, que não tem nada a ver com a do centro), uma associação da comunidade onde se vende artesanato, principalmente objetos de cerâmica, com barro extraído da encosta do Rio Cuiabá e feito de forma totalmente manual pelas mulheres da associação. Tem muita variedade, as peças são lindas e eu achei tudo muito barato – se você não quiser gastar tanto no Espaço do Artesão (aquele que fica Sesc no centro da cidade) aqui é uma boa pedida pra presentes e souvenirs, principalmente de cerâmica, mas lembre-se que você precisa de espaço na mala para armazenar as peças embaladas com jornal ou plástico bolha para não quebrar. Eu já estava com o mochilão completamente lotado, mas fiz o impossível para caber mais umas peças de cerâmica que eu trouxe para casa. Para terminar vou deixar aqui uma foto do folder que eu peguei lá no Museu da Caixa D'água que contém indicação desses lugares e outros mais: Encerro esse roteiro ressaltando que Cuiabá é linda e vale a pena ser visitada, o povo é muito hospitaleiro e a culinária é uma das melhores do Brasil. É uma pena que muitos prédios históricos estejam mal cuidados e/ou fechados para visitação e espero que as autoridades se conscientizem de manter esse patrimônio vivo e aberto ao público. Se puder fique dois dias inteiros só em Cuiabá, você poderá desfrutar de todas essas dicas gastronômicas e conhecer os pontos turísticos com mais calma e menos cansaço. Se você gostou desse relato, segue o perfil @gocaracol no instagram, porque lá eu conto mais sobre essa viagem e muitas outras. Eu não podia terminar esse relato sem colocar um vídeo que viralizou na época da Copa de 2014, que me passou pela cabeça durante toda a escrita desse roteiro e que tem tudo a ver com o contexto dessa viajante que vos escreve: alguém que saiu de Curitiba para Cuiabá! Pérola da internet brasileira Tchaaauu!!
  3. Introdução Após passar dois dias em Cuiabá (roteiro está no meu perfil aqui no site), fui conhecer Nobres, ou melhor, um distrito de Nobres, chamado Bom Jardim. Um pequeno paraíso no interior do Mato Grasso ainda pouco explorado. Bom Jardim fica a 140km de Cuiabá e é conhecida como a “Bonito do Mato Grosso”. Não conheço Bonito, mas garanto que Bom Jardim é maravilhoso e vale muito a pena ser visitada. Em primeiro lugar, como chegar? Para responder a essa pergunta tenham em mente o seguinte: - eu cheguei em Cuiabá de avião, portanto não tinha carro; - eu tinha apenas um dia para conhecer Bom Jardim, nem sequer poderia dormir lá; - ônibus não é exatamente uma opção: pelo que pesquisei não existe um ônibus que vá de Cuiabá direto para Bom Jardim, é preciso pegar um ônibus para Nobres e depois outro para Bom Jardim, o que levaria muito tempo, coisa que eu não tinha; mas, para quem puder ficar mais dias em Bom Jardim, talvez o ônibus seja sim uma boa opção, mas já adianto que não é simples comprar passagem pela internet, o melhor mesmo é se informar na rodoviária de Cuiabá; - em Bom Jardim os atrativos ficam distantes um do outro, alguns à beira da estrada, outros estrada de terra adentro, o que praticamente impossibilita o traslado entre um e outro a pé. Tendo tudo isso em mente, a primeira coisa que pensei foi em contratar uma agência de Cuiabá que incluísse os atrativos (logo tratarei deles), o transporte de ida e volta (Cuiabá-Bom Jardim) e também os traslados entre os atrativos. Embora existam agências que fazem exatamente isso, eu não consegui reservar para a data que pretendia, e não por falta de vaga, mas porque as agências não conseguiram o número mínimo de pessoas para fechar um carro ou van (e olha que era um sábado, na semana do Natal, quando é considerado alta temporada). Eu tentei com 3 agências diferentes e em nenhuma delas deu certo. Frustrada, já estava pensando em mudar os planos, quando decidi conversar com a Joana, a guia que me acompanharia nas trilhas na Chapada dos Guimarães (será objeto de outro relato) e ela me sugeriu alugar um carro e ir por minha conta. Porque eu não pensei nisso antes? Talvez por estar sozinha, dirigindo no interior de um Estado até então totalmente desconhecido por mim, numa estrada que não fazia a menor ideia das condições, agravado pelo fato de que eu já sabia que durante o trajeto e também em Bom Jardim não funcionaria celular 😅. Mas, a Joana, que é da região, me encorajou e eu decidi alugar um carro e ir sozinha mesmo. A opção foi usar umas milhas que estavam dando sopa e consegui alugar um carro sem precisar desembolsar mais dinheiro. Com as milhas eu paguei a diária de um Ford Ka, desse modelo bem novinho, com ar-condicionado. E foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Além de poder fazer meu próprio roteiro, escolher os atrativos que eu quisesse, ficar neles quanto tempo eu quisesse e parar na estrada quantas vezes eu bem entendesse para admirar a vista que se tem da Chapada, foi bem libertador fazer esse rolê por minha conta. Dito isso, se você não tiver um carro para fazer esse passeio, super recomendo que alugue um e faça. Mas não seja uma pessoa apressadinha e saia digitando desesperadamente no Google Maps “Cuiabá –> Nobres”, porque assim você vai acabar percorrendo 50km a mais (!!), já que os atrativos não ficam na cidade de Nobres, mas sim no distrito de Bom Jardim, que pertence ao município de Nobres, mas dista 64km da cidade. Se você está em Cuiabá e digita “Nobres” no Maps, o app vai te levar à cidade de Nobres percorrendo um outro caminho, mais longo. Então a dica é digitar “Bom Jardim MT” ou então o nome de algum atrativo, por exemplo, “Balneário Estivado”, assim o Google irá reconhecer um outro caminho, inteiramente asfaltado, e com a economia de 50km. O caminho mais curto tem cerca de 140km e leva, em média, 1h50. Já o mais longo (que passa pela cidade de Nobres) tem cerca de 190km e leva, aproximadamente, 2h40. Algumas atrações requerem a compra antecipada de vouchers, que são vendidos por agências turísticas situadas na cidade de Nobres, mas você não precisa passar lá para pegar os vouchers. Eu comprei alguns antecipadamente pela internet e liguei na agência pedindo que os encaminhassem ao Aquário Encantado (meu primeiro destino em Bom Jardim), assim, não precisei ir até Nobres. Isso é uma prática comum das agências, não foi nenhum favor que fizeram e não tem problema nenhum em pedir. Cheguei no Aquário e lá estavam meus vouchers me esperando lindamente. Você não tem motivo nenhum para ir à cidade de Nobres, que eu saiba, lá não há atrativos. Eu comprei os vouchers com uma agência que encontrei digitando no Google mesmo, a Nobres Turismo (http://nobresturismo.com.br/ ), e deu tudo certo. Os preços são praticamente tabelados, vai ter pouca ou nenhuma diferença entre as agências. Atrativos Os principais atrativos em Bom Jardim/MT são: - Cachoeira Serra Azul (SESC) (R$ 80,00) - Aquário Encantado + Flutuação no Rio Salobra (R$ 100,00 sem almoço e R$ 150,00 com) - Refúgio Água Azul (R$ 80,00 sem almoço e R$ 130,00 com) - Flutuação no Rio Triste (R$ 100,00) - Vale das Águas (R$ 100,00) - Balneário Estivado (R$ 25,00 para o dia; valor do almoço é R$ 50,00 por pessoa) - Lagoas das Araras (R$ 30,00) - Boia Cross no Duto do Quebó (R$ 100,00) Existem outras cachoeiras, trilhas e atividades, mas as principais são essas aí mesmo. Se você puder ficar dois ou três dias em Bom Jardim, você vai ter tempo de conhecer todos esses atrativos. Mas se você não tiver tantos dias, assim como eu, aqui vão algumas dicas para escolher: - Aquário Encantado, Flutuação no Rio Salobra, Refúgio Água Azul, Flutuação no Rio Triste e Vale das Águas são atrações semelhantes, que consistem, basicamente, em banho e flutuação, nos rios e nascentes da região. Então você pode escolher apenas uma delas, ou duas, que será suficiente. Eu escolhi o Aquário Encantado, porque, por fotos, parecia ser o mais bonito. Não me decepcionei. Eu queria fazer o Aquário e a flutuação do Rio Triste, porque li que no Rio Triste se vê mais peixes, só que o Rio Triste é mais longe, enquanto o Rio Salobra fica do lado do Aquário. Então, para poupar tempo, acabei fazendo a flutuação do Rio Salobra, que foi muito legal. Conto detalhes adiante. Além desse eu escolhi visitar o Balneário Estivado e a Lagoa das Araras. Quanto eu estava decidindo o que iria visitar e o que deixaria de fora, surgiu uma dúvida bem grande entre o Aquário Encantado e a Cachoeira Serra Azul, que são os dois principais atrativos. Pelas fotos, achei a cachoeira mais bonita que o aquário, mas eu nunca tinha feito flutuação na vida e eu já ia conhecer muitas outras cachoeiras na Chapada dos Guimarães, então optei por fazer a experiência da flutuação (e não me arrependi). Mas ainda quero voltar um dia para conhecer a cachoeira. Hoje, eu deixaria o Balneário Estivado de lado e iria na Cachoeira, mas, como a cachoeira é um pouco mais distante, eu fiquei com medo de não dar tempo de ver as coisas direito, de ter que fazer tudo correndo. Mas depois eu percebi que dava tempo de ir tranquilamente. Eu comprei o voucher antecipado para todos os atrativos que visitei, porém, uma funcionária do Estivado me disse que só a Cachoeira Serra Azul realmente precisa comprar o voucher antecipadamente, que as demais atrações é tranquilo de comprar na hora. Mas como eu sou super prevenida, não tinha outro dia para conhecer o local e sabia que atrações tem limitação de visitantes, comprei tudo antes mesmo. Pois bem. Explicado tudo isso vamos ao relato. Relato Peguei o carro na locadora na noite anterior, deixei tudo preparado na mochila - biquíni, toalha, lanchinhos, dinheiro (é aconselhável levar, pq é uma área rural e às vezes o sistema de cartão pode falhar), etc., dei uma espiada na rota pelo Google Maps e tentei dormir cedo para sair bem cedinho e aproveitar ao máximo meu dia em Bom Jardim. Estava um pouco ansiosa e demorei a pegar no sono, mas quando dormi, dormi pesado! Eu estava cansadíssima dos passeios que tinha feito naquele dia em Cuiabá. Acordei umas 7 horas, tomei o café da manhã delicioso da dona do Hostel Dom Bosco e parti rumo à Bom Jardim. Era cerca de 8 horas da manhã. No começo estava um pouco tensa, mas o caminho não tem erro não. Por via das dúvidas eu sempre baixo o mapa offline, para não ficar dependente de internet. Para quem não sabe o app do Google Maps tem uma opção gratuita de baixar o mapa de uma região para uso offline, fica válido por 30 dias, eu acho, depois pode renovar. Outro motivo para você nem cogitar ir até a cidade de Nobres é que, por esse caminho mais curto, você consegue ter vistas incríveis dos paredões da Chapada dos Guimarães, inclusive tem alguns recuos nas laterais da pista para estacionar, que funcionam como se fossem mirantes. Eu fiz paradas em todos os recuos que vi e fiquei admirada e ansiosa para ver esses paredões de perto. Em alguns dias eu iria para a Chapada dos Guimarães. Eu também consegui ver um tucano que passou voando bem pertinho da pista e fiquei encantada, mas obviamente não consegui fotografar. O caminho foi supertranquilo, a estrada é de pista simples e quase sem acostamento, mas naquele sábado de manhã estava deserta e o asfalto é bom. Importante: durante os quase 150km percorridas não havia NENHUM posto de combustível, então saiam com o tanque cheio. Caso necessário, em Bom Jardim tem posto. Depois de quase duas horas, cheguei no trevinho de Bom Jardim e, ao invés de ir para a direita (sentido ao distrito), virei à esquerda, sentido ao Aquário Encantado, meu primeiro destino. Há uma placa sinalizando a entrada por uma estrada de terra e, após cerca de 1km, você chega na sede do local. Nesse momento eu constatei o que já tinha lido na internet, realmente não pega sinal de celular em Bom Jardim, nadinha de nada. Totalmente incomunicável. Eu estava apreensiva porque o céu estava encoberto e ameaçando chuva, mas felizmente não chegou a chover e eu consegui fazer todas as atividades. A sede do local é bem gostosa, tem mesas, cadeiras, bancos e redes para descanso, um extenso gramado, um banheiro bem organizado, uma lanchonete que vende salgadinhos, bebidas e onde também é servido o almoço. Um guia local (incluído no voucher) organiza um grupo de poucas pessoas (na minha vez tinha 10 ao todo) e orienta que não é permitido usar protetor solar ou repelente, para não desequilibrar o ambiente subaquático. Além disso, devemos deixar todos os pertencentes dentro do carro e ir para o passeio apenas com o que pode molhar, basicamente você e o biquíni hahaha. Eu deixei minha mochila no carro e entreguei a chave para o moço que fica na sede. Com ele eu também aluguei uma Gopro por 50 reais para poder tirar as fotos embaixo d´água. Depois ele manda as fotos que você tirou para um celular que não seja Iphone (não sei porque) ou envia por Whats. Mas se você tiver um celular ou câmera a prova d’água pode levar a sua, sem problemas. Depois o guia fornece sapatilha aquática, colete salva-vidas e snorkel. Tudo isso está incluído no pacote e parecia bem limpinho e sem mau-cheiro, coisa que é comum em coletes frequentemente usados. Aí nós subimos numa espécie de "carretinha" que é puxada por um trator e partimos cerca de 10 horas da manhã mesmo com o clima instável. WhatsApp Video 2021-03-07 at 16.27.32.mp4 O trajeto na carretinha é curto, menos de 1km. Aí descemos e andamos por uma pequena trilha bem tranquila até o Aquário. O lugar é realmente encantador. Mesmo com o tempo completamente nublado, a água estava cristalina, permitindo enxergar vários peixinhos e a areia branquinha no fundo. Sempre com o acompanhados do guia, nós pudemos ficar cerca de 20 a 30 minutos nadando no aquário. A temperatura aquele dia estava amena e, ainda assim, a água não estava gelada. Foi muito gostoso ficar aquele tempo ali explorando cada cantinho do aquário. WhatsApp Video 2021-03-07 at 16.44.08.mp4 Não vou encher o relato de fotos, mas saibam que no Aquário tem vários troncos de árvores com peixinhos, algumas formações rochosas submersas, lugares mais rasos e mais fundos para serem explorados. Quem quiser ver mais fotos e vídeos, vou postar no instagram @gocaracol. Depois, nós continuamos por uma trilha curta até chegar na altura do Rio Salobra em que iniciamos a flutuação. O guia vai na frente indicando eventuais galhos caídos e mostrando os animais. Nós vimos muitos peixes e até uma arraia. Não é permitido tocar nos animais e é recomendado não tocar os pés no chão, tanto para não levantar areia e prejudicar a visibilidade, como para não relarmos acidentalmente numa arraia escondida. A flutuação dura mais ou menos 30 minutos. Eu, que nunca tinha feito flutuação na vida, terminei o passeio adorando e querendo mais. Super recomendado. WhatsApp Video 2021-03-07 at 16.47.24.mp4 WhatsApp Video 2021-03-07 at 16.47.24 (1).mp4 Nós voltamos à sede com o trator e o almoço já estava servido. Um self-service simples, porém bem gostoso, cuja estrela é o peixe frito. Eu comprei o voucher com almoço, que custa 50 a mais que o sem. A comida é boa, mas não achei que valeu os 50, hoje eu levaria um lanchinho e compraria o voucher sem almoço. Dali eu fui para o Balneário Estivado, que é um restaurante/lanchonete/sorveteria à beira de uma curva de rio com águas calmas, cristalinas, de temperatura agradável e rasinha, que forma uma piscina natural perfeita para banho. Lá é lotado de peixes como dourados, piaus, pacus e piraputangas. Em frente ao local, há um recuo para estacionamento dos carros, cercado por árvores que estão lotadas de macacos-prego que adoram se exibir e tentar roubar alguma coisa de você. Fiquei uns 15 minutos no estacionamento interagindo com os bichos, quando encontrei um casal que também estava chegando para conhecer o balneário. Conversa vai, conversa vem, descobri que o casal é de Jacarezinho, cidade pequena do interior do Paraná onde morei cinco anos para fazer faculdade. Nós não nos conhecíamos, mas tínhamos muitos amigos em comum. Essas coisas inusitadas da vida. WhatsApp Video 2021-03-07 at 18.50.01.mp4 Um bebezinho 😍 WhatsApp Video 2021-03-07 at 18.52.09.mp4 Disputando uma sacola que pegaram de algum turista. Na companhia do casal, apresentei o voucher e entrei no Balneário. Para nossa su rpresa, lá dentro também há muitas árvores e, consequentemente, muitos macaquinhos. É necessário tomar bastante cuidado para que seus pertences não sejam levados por essas figurinhas que são simpáticas e atrevidas. Eu tratei de colocar tudo dentro da mochila, que estava um pouco pesada e difícil para os macaquinhos levarem embora. E tomava cuidado até na hora de tirar as fotos com o celular, vai que eles pensassem que era comida 😅. Lá dentro há banheiros, mesas, cadeiras, e um deck de madeira que dá acesso à piscina natural. Tomei uma cerveja e depois um sorvete e fiquei o resto do tempo dentro da água interagindo e observando os peixes. WhatsApp Video 2021-03-07 at 18.59.53.mp4 O macaquinho numa tranquila, numa relax, numa boa, dentro do espaço do balneário 😅. Era um sábado a tarde de dezembro e não estava cheio. Havia mesas e cadeiras de sobra. E o sol deu as caras nessa hora. WhatsApp Video 2021-03-07 at 19.02.51.mp4 O casal de Jacarezinho foi embora antes de mim, porque precisavam ir para outro atrativo que agora não me lembro qual. Era três da tarde e eu já estava um pouco enjoada de ficar ali, porque não tem mais muita coisa pra fazer além de nadar e consumir coisas da lanchonete. Eu bebi só uma cerveja porque estava dirigindo, então não me empolguei de ficar ali mais tempo. E foi nessa hora que pensei que, se eu tivesse me organizado melhor, teria dado tempo de conhecer a Cachoeira Serra Azul, mas, embora houvesse voucher disponível, àquela altura eu não queria pagar R$ 80,00 para ficar só uma hora na cachoeira. Isso porque eu ainda tinha um voucher para ir na Lagoa das Araras antes do pôr-do-sol e ainda queria retornar para Cuiabá antes de anoitecer. Além disso, a cachoeira fica meia hora do Estivado, ida e volta daria no mínimo uma hora de traslado. Então, aí vai a dica: dá tempo que ficar no Aquário Encantando pela manhã, almoçar no Estivado para conhecer o local, ir no início da tarde para a Cachoeira e voltar para o fim de tarde na Lagoa das Araras. Se quiser algo menos corrido, eu sugeriria tirar o Estivado e incluir a cachoeira. Como eu já estava enjoada de ficar no Estivado, não havia tempo hábil para a cachoeira e estava muito cedo para ir na Lagoa das Araras (o ponto alto da Lagoa é no fim da tarde, explico adiante), eu resolvi pegar o carro e dar uma andada para conhecer mais de Bom Jardim. Bem, a verdade é que Bom Jardim é minúscula, um vilarejo mesmo, não tem muito o que se ver, então aproveitei para abastecer o carro no único posto de combustível da cidade. Diga-se, o único local que me deu a senha do wifi. No Aquário e no Estivado eu pedi, mas eles me enrolaram dizendo alguma coisa de que era só para funcionários porque a internet é limitada ou algo assim, e eu não insisti. Mas ali no posto eu consegui conectar e mandar uma mensagem para meu companheiro e minha família, avisando que eu tinha chego, que estava tudo bem e que de noite, quando chegasse em Cuiabá, voltaria a falar com eles. A "grande" Bom Jardim 😆 - essa é a rua principal. Ainda cedo para a Lagoa, eu dirigi de volta para o Estivado e fui um pouco mais à frente para ver o que havia, encontrei uma entrada arborizada de algum sítio ou fazenda e que tinha uma vista bonita para uns paredões parecidos com os da Chapada dos Guimarães, mas menores. Estava tudo completamente deserto, fiquei ali por mais uns 20 minutos contemplando a vista e ouvindo os pássaros. Não sei porque, esqueci de registrar a vida para os paredões, mas a entrada é essa. Eu acho que era umas 16h quando eu saí e fui, enfim, para a Lagoa das Araras. Antes de ir direto lá, você precisa passar numa loja, chamada Celso Materiais de Construção, onde fica uma pessoa responsável pelo controle de acesso da Lagoa. Na loja você apresenta seu voucher e a pessoa te acompanha até uma porteira (pertinho dali), como eu era a primeira visitante do dia, a porteira estava com cadeado, o homem abriu e eu pude seguir o caminho sozinha. Coisa de poucos metros e você chega na entrada, onde há um gramado para estacionar os carros. Parei, comi um lanche que tinha levado e passei bastante repelente nas pernas e nos braços. Com uma pequena trilha bem demarcada, você chega na Lagoa. A Lagoa é linda e eu tinha tudo aquilo só para mim. Não havia mais n-i-n-g-u-é-m. A Lagoas das Araras é um refúgio de aves e o momento em que mais se avista os bichos é ao entardecer, quando eles ficam voando alucinados de uma palmeira Buriti para a outra. Mas eu não queria ficar até escurecer, porque não queria dirigir de volta para Cuiabá de noite. Eu sabia que ainda estava um pouco cedo para ver a farra dos bichos, mas mesmo assim valeu a pena, consegui ver várias aves que nem sei o nome, araras e a paisagem incrível do reflexo das palmeiras na água. A Lagoa, na verdade, é meio que um pântano, lugar perfeito para as Palmeiras de Buriti, que gostam mesmo é do brejo, inclusive um de seus nomes é Palmeira-dos-Brejos. A Palmeira, por sua vez, oca por dentro, forma a casinha perfeita para as araras. Toda essa região é uma área de transição do Cerrado com a Amazônia Mato-Grossense, o que faz do lugar um ambiente único para observação da fauna e da flora dos dois biomas. Bem, fiquem com a imagens: WhatsApp Video 2021-03-07 at 19.19.43.mp4 Aves que nem sei o nome. WhatsApp Video 2021-03-07 at 19.18.25.mp4 As imagens de celular ficam péssimas, mas ao vivo até que deu para ver bem as araras, que ficam voando de um lado para outro da lagoa. WhatsApp Video 2021-03-07 at 19.18.25 (1).mp4 Era 17h30 e eu continuava sozinha no local (era sábado !!). Queria ficar lá por muito mais tempo, não enjoava nunca e a cada minuto começava a aparecer mais e mais aves, mas eu precisava tocar a carruagem para não pegar noite na estrada e também para devolver o carro na locadora até às 20h, se não teria que pagar outra diária. Quando eu estava saindo, um casal estava chegando, fiquei com inveja do que eles veriam por ali. Mas olha, até que não foi uma ideia ruim voltar antes do pôr-do-sol, porque na volta eu ainda consegui ver os últimos raios de sol refletidos nos paredões da Chapada. Óbvio que eu parei o carro para registrar o momento. WhatsApp Video 2021-03-07 at 19.34.41.mp4 Depois desse dia repleto de vistas maravilhosas e de muita interação com a natureza, eu cheguei em Cuiabá. Fui direto para a locadora, devolvi o carro. Chamei um uber e fui para o hostel tomar um banho, jantar e descansar. No dia seguinte, meus tios, vindos do interior de São Paulo, passariam em Cuiabá para me buscar e seguiríamos até a cidade de Guarantã do Norte/MT, divisa com o Pará, onde minha mãe mora. Depois eu ainda iria para Chapada dos Guimarães. Essa parte da viagem eu conto no próximo relato 😉. Boa viagem e até a próxima 😗 WhatsApp Video 2021-03-07 at 18.50.01.mp4 WhatsApp Video 2021-03-07 at 18.50.01.mp4 WhatsApp Video 2021-03-07 at 18.52.09.mp4 WhatsApp Video 2021-03-07 at 19.18.25.mp4 WhatsApp Video 2021-03-07 at 19.18.25.mp4
  4. Gostaria de compartilhar a minha experiência ao viajar sozinha para conhecer as belezas do Mato Grosso, tanto para estimular os Brazucas a desbravarem nosso país tanto para mulheres que querem embarcar sozinhas em algumas aventuras, mas têm medo. Então vamos ao que interessa! Fui pela Avianca em agosto de 2017, pois é uma época de seca na região e havia pesquisado que é a melhor época para se conhecer o Pantanal, mais abaixo eu explico o porquê. Cheguei em Cuiabá as 20h30 da noite de avião e já fui direto para o hotel, que era pertinho do aeroporto (escolhi o hotel pois eles ofereciam transfer e eram do lado da locadora de carros. O nome dele é Express, relativamente barato, só fiquei brava porque o barulho do ar condicionado era meio alto e me acordou no meio da madrugada. Mas se você não tiver um sono leve como o meu ou levar seu protetor de ouvido, não terá problemas. Segue link do hotel: https://www.booking.com/hotel/br/express-varzea-grande-mt.pt-br.html?aid=360920;sid=0f5b8c2eeb9453ed06a93c1cbcd6c025). Logo no dia seguinte fui a pé até a Localiza e peguei um carro, aluguei para 4 diárias. Era um domingo de manhãzinha e a cidade estava praticamente vazia. Então, segui rumo à Chapada dos Guimarães por uma estrada bem tranquila e vazia, pois era domingo de manhã. A estrada está em boas condições para dirigir, até para quem não tem assim muita experiência em estrada (meu caso), só ir devagar e ter atenção redobrada nas curvas. Como eu não sabia o caminho, fui com o Waze e deu tudo certo! Combinei de encontrar com o Guia no estacionamento do mirante da Cachoeira Véu de Noiva as 9h. Já tinha fechado todos os passeios com ele desde Brasília e deu tudo certo. Vale a pena ressaltar que os passeios com ele, quanto mais gente tiver, mais barato fica por pessoa. Como eu estava sozinha, paguei um pouco mais caro, mas valeu a pena por todas as boas referências dele que eu já havia lido na internet. O nome dele é Felipe Desidério, o cara mora há anos na chapada, conhece tudo por lá. Além de tudo, é uma ótima cia! Quem quiser o contato dele está aqui: https://www.facebook.com/ecotrilhaschapada Continuando, nosso primeiro passeio era para conhecer a Cidade de Pedra, na minha opinião, não dá para ir a Chapada sem conhecer esse lugar! Sabe aqueles paredões de pedra cartão postal da Chapada? Você terá visões maravilhosas deles por lá. Consegui observar casais de Araras que vivem nas fendas das rochas, a coisa mais linda. Para chegar até lá, só dá para ir de 4 x 4. Nem se arrisque a ir com carro comum, vai ficar atolado. Como eu não estava de 4 x 4, tive que contratar o transfer e paguei mais caro, mas, como disse, vá em mais pessoas que você consegue dividir o valor. O passeio foi tranquilo, a caminhada não é muito longa ou difícil e parávamos o tempo todo para tirar fotos e observar as aves e a paisagem. Mas o sol é de lascar, use roupas leves e passe protetor solar de 1h em 1h. Terminando o passeio da cidade de pedra, por volta de 12h, fomos até o mirante da cachoeira Véu de Noiva. Lá também é uma parada obrigatória para quem vai à Chapada, não é preciso pagar e não dá para tomar banho. Apenas admirar a vista mesmo! Ficamos uns 20 minutinhos e começou a bater a fome, então o Guia me levou à cidade para almoçar e deixar a minha mala na pousada. A pousada que eu fiquei na Chapada é ótima, se chama Vivá (https://www.booking.com/hotel/br/pousada-viva.pt-br.html?aid=311840;sid=0f5b8c2eeb9453ed06a93c1cbcd6c025). É perto de tudo, muito limpa, tudo lá é novinho e bem cuidado, café da manhã farto, bem localizada e funcionários muito atenciosos. Barriga cheia, não tive tempo de descansar, pois ainda tinha muito passeio para fazer e pouco tempo. Seguimos para a trilha do circuito das cachoeiras, essa sim deu uma canseira, pois caminhamos cerca de 7 Km ao total, com muitos trechos de subida/descida em um sol que não teve piedade de nós. O lado bom é que quando o corpo começava a pedir arrego tinha uma parada para banho de cachoeira, acho que conheci umas 5 ou 6 cachoeiras em uma tarde, não me lembro bem! Todas muito bonitas, água beem fria, mas com aquele sol, melhor assim, não é mesmo? Depois de muita caminhada e banho de cachoeira, seguimos para o último passeio programado para o dia, o pôr do sol no Alto do Céu. O nome faz jus ao lugar, pois a sensação é que realmente você está no céu, tanto pela altura, quanto pela energia positiva daquele lugar. Foi um dos lugares de que mais gostei da viagem. Naquele dia, além de um baita pôr do sol, assistimos ao nascer da Lua, que estava cheia por sinal. Maravilhoso! Lá, é importante levar lanterna para a volta. No dia seguinte, deixei para fazer o passeio do circuito das cavernas e gruta da Lagoa Azul. Para pegar a lagoa com seu azul mais bonito, o ideal é que você chegue na gruta as 14h30, pois é a hora que os raios de sol entram nela. Esse passeio tem duas versões, a raiz e a Nutella. A Nutella é aquela em que você paga para um ônibus te levar até o ponto das cavernas e também para te buscar depois. A raiz é aquela em que você vai a pé e apenas volta com o trator. Como eu estava em busca de aventura, escolhi a raiz. Cansei, suei, ganhei bolha no pé, mas certamente foi a melhor escolha, pois você não vê a metade das coisas legais se for de ônibus. Portanto, se você tem bom condicionamento físico e nenhuma dificuldade de locomoção, vá a pé que será mais legal. Outra coisa que achei legal é que você é obrigado a usar uma proteção contra picada de cobra (perneira), o que deixou ainda mais emocionante. Mas nenhuma cobrinha apareceu no caminho...Saindo de lá o Guia me levou para almoçar no restaurante da Deusa, um lugar muito simples, mas com uma comida deliciosa e regional. Fechamos o dia com uma parada na cachoeira do relógio, mas uma hora daquela o sol já estava meio fraco e eu só encarei a água gelada para tirar uma foto mesmo. No dia seguinte acordei 5h da manhã e parti em direção a Bom Jardim, distrito de Nobres. Também já havia fechado desde Brasília os passeios e a hospedagem, que eram oferecidos pela mesma empresa. A pousada que fiquei, chama Lagoa Azul e a agência de turismo chama Anaconda. Fiz as reservas por esse site: https://www.anaconda.tur.br/. A estada para Bom Jardim é muito tranquila, quase deserta e sem muitas curvas. O caminho é pela represa de Manso, e você tem que ficar atento ao último trevo do caminho, pois você tem que pegar à direita para ir à Bom Jardim. Se pegar para a esquerda irá para Nobres, que fica muito longe dos passeios. Cheguei por volta de 8h, fiz check in e o pessoal da agência de turismo me entregou um mapinha com a indicação de onde eram os atrativos que eu havia fechado o passeio. Ao contrário da Chapada, em Bom Jardim o guia não vai com você até o local, você vai sozinho e chegando lá o guia local te encaminha. Mas achei tudo bem fácil de encontrar e perto também. O primeiro lugar que fui foi ao Aquário Encantado, onde você nada em um poço de águas cristalinas e vê muitos peixes. Depois de uns 30 min no aquário a guia te leva para fazer a flutuação de 1km no rio Salobra. Nesse passeio, não pode ir de repelente e protetor solar, pois você contamina a água, que é de nascente. Mas não achei necessário, pois é tudo na sombra. A máscara, snorkel e sapatilha são fornecidos gratuitamente no passeio. É indispensável levar câmera subaquática, mas se você esquecer a sua eles alugam no local por R$ 50. De lá, segui para o Reino Encantado, que é do ladinho. E porque escolhi esse passeio? Pois lá é possível ver a nascente e a ressurgência do rio Salobra, ou seja, você vê o fundo do rio borbulhando, pois é um ponto onde a água literalmente brota do solo. Fiz a flutuação nesse ponto e depois desci com o guia novamente em uma flutuação de 1km pelo rio Salobra, porém em um ponto diferente de onde havia feito a flutuação antes. Voltei ao Aquário para almoçar, tinha uma comida muito gostosa por sinal naquele dia. Acho que paguei algo em torno de R$ 30 reais. Depois do almoço, fui fazer a minha última flutuação do dia, e ainda bem que deixei por último, pois para mim é sempre bom deixar o melhor para o final. Segui as indicações do mapa e cerca de 17km de estrada de chão estava eu pronta para flutuar no Rio Triste, que é mais largo e mais fundo do que o Rio Salobra, e, na minha opinião bem mais bonito. Além disso, a chance de você ver arraias no rio Triste é bem maior, e eu estava lá justamente para isso! Posso dizer que não me arrependi, pois graças à experiência do Guia, consegui ver 7 arraias! Aliás, deixo aqui meu agradecimento ao guia Bugio, uma simplicidade e simpatia em pessoa! Saindo do rio triste fui para o hotel, tomei um banho rapidinho e rumei para ver o pôr do sol na lagoa das araras. Ao chegar dei de cara com um casal de araras sobrevoando a minha cabeça, foi mágico. Lá tem várias delas, você consegue ver a olho nu, mas melhor ainda se você tiver um binóculo, para mim fez falta! De qualquer forma, adorei o lugar, senti uma paz muito grande ali. Importante, vá coberto de repelente da cabeça aos pés, pois 17h é a hora de os mosquitos atacarem! Bom jardim é uma vila bem pequena e não tem muita infraestrutura. À noite saí em busca de um lugar para comer e não tinha muita opção. Aí lembrei que o guia de um dos passeios tinha recomendado um tal de chapolin, que eu inclusive já havia lido a respeito na internet. Fui então descobrir onde era e foi uma grande surpresa. É um lugar muito legal, o cozinheiro (Chapolin) abre a casa dele para as pessoas e fica ali cozinhando no fogão de lenha enquanto conversa com você, com a esposa, os filhos...Me senti muito acolhida! A comida, meu deus do céu, é algo sem explicação, muito boa e caseira. Parece que se você fizer reserva para mais gente ele faz um peixe assado que é divino. Eu estava sozinha e não tive essa sorte, mas tudo o que comi estava divino. No dia seguinte estava programado para conhecer a famosa cachoeira Serra Azul. Como lá é mais afastado, o guia vai junto com você, e eu tive sorte de terem me mandado junto com um guia muito bom, se chama Bruno. Além de conversar bastante, ele adora tirar fotos, então fez ótimas fotos do meu passeio! Para chegar à cachoeira você tem que subir mais de 400 degraus, eu achei de boa (até pelo meu treinamento intensivo de trilhas de cahapada, rs) mas quem não tem condicionamento pode se cansar bastante. Por isso, leve bastante água!!! Lá em cima, a subida vale a recompensa, a cachoeira é linda demais!!! No final, ainda dá para descer de tiroleza para o ponto inicial do passeio. Como aprendi o caminho, voltei sozinha para a pousada (o guia tinha outros passeios para fazer), tomei banho, fiz check out e fui almoçar no único restaurante da cidade que estava aberto, da Pousada Buriti. Por R$ 35 reais comi um banquete e a comida estava muito boa também, tinha peixe, carne, arroz, salada, batata frita...tudo feito na hora! Como o carro estava muito sujo dos passeios, antes de voltar para Cuiabá e devolver o carro levei-o para lavar no lava jato do Marcão, indicado pelo guia Bruno. Peguei a estrada às 15h, assim como na ida, estava bem tranquila, e cheguei em Cuiabá por volta de 17h15. Devolvi o carro à locadora e peguei um Uber para o centro da cidade, onde me hospedei dessa vez. Fiquei em um ponto bem estratégico bem no centrão, na Avenida Getúlio Vargas. Lá perto tem vários pontos turísticos que dá para conhecer a pé, tem farto comércio e é relativamente seguro. Fiquei em um hotel chamado Getúlio (https://www.booking.com/hotel/br/getaollio-by-nobile.pt-br.html?aid=356986;sid=0f5b8c2eeb9453ed06a93c1cbcd6c025), que era bem perto da agência de turismo que contratei para fazer o passeio do Pantanal. Aqui, um adendo. Fiz todos os passeios da viagem por conta própria, mas resolvi conhecer o Pantanal com agência, pois eu tinha uma visão muito cautelosa com relação à Transpantaneira. Não conhecia, achei que era perigoso ir sozinha, e foi o pior erro que cometi na viagem, pois o passeio com a agência é um bate e volta super corrido em que eu me senti como uma turistona. Além disso, odeio guia me apressando quando quero curtir as coisas. Enfim, lição aprendida, voltarei sozinha da próxima vez. O passeio para o pantanal saiu na quinta-feira bem cedinho da agência Confiança Turismo. Fomos em uma Van e o guia fez uma parada em Poconé para comprar gelo e para o pessoal comer e fazer xixi (primeira coisa que me emputeceu, pois se o passeio sai de manhã presume-se que todo mundo já tomou café). Enfim, finalmente entramos na Transpantaneina enquanto o guia explicava algumas coisas sobre a origem da rodovia (eu não consegui ouvir muito pois o povo da "excursão" não calava a boca. Segunda coisa que me emputeceu no passeio). Ao longo da estrada, paramos duas vezes para tirar fotos e observar os animais. Consegui ver jacarés, lontra, capivaras e muitas espécies diferentes de aves, especialmente o Tuiuiú, ave típica do Pantanal. Gostaria de ter parado mais vezes, especialmente porque os ipês estavam todos floridos e queria fazer fotos, mas só consegui fazer fotos do vidro da Van, mesmo. Por volta de meio dia chegamos a uma pousada para almoçar e usufruir do day use. A comida estava boa e como o calor estava de matar, fiquei na piscina. O passeio de barco ficou agendado para 15h e o guia fez a maior pressão para todos estarem prontos no horário. Pois bem, as 15h estavamos todos lá esperando e ninguém apareceu. Quando foi 15h30, depois que eu saí atrás de um funcionário da pousada apareceu alguém para nos levar. Entramos no barco e seguimos pelo rio pixaim. O guia nos mostrou algumas aves, fez uma encenação com um gavião e um jacaré e, pasmem, 20 minutos depois estávamos de volta a pousada e com o guia no esperando para voltar à Cuiabá (e a palhaçada não acabou...) Voltamos para ver o famoso pôr do sol na Transpantaneira em um ponto que é bem bonito e o guia nos fala: "vamos ter que ver em um ponto antes pois não vai dar tempo de chegar lá até o por do sol". Resultado, ELE atrasa nosso passeio e a gente paga o pato. Tentei deixar tudo isso não estragar o meu humor e o meu sonho de conhecer o pantanal, e voltei convicta de que na próxima vez vou sozinha e para ficar pelo menos uns 3 dias hospedada no Pantanal. A dica é ir na época da seca, pois você não corre o risco de atolar o carro e também a chance de ver bichos é maior. No dia seguinte tirei o dia para bater perna em Cuiabá, tava bem quente e seco, mas mesmo assim fui em frente. Conheci o palácio da Instrução, onde estava tendo uma exposição bem legal do Santos Dumont, fui à Igreja Matriz, andei pelas lojas do centro (lá tem umas lojas bem populares onde você consegue comprar roupa bem baratinha se souber garimpar) e almocei em um lugar recomendado por uma amiga, chama Casarão da Dega. Comida boa, farta e barata, recomendo. À tarde fui conhecer a Olra do Porto, mas achei o lugar meio subaproveitado, achei que teria mais opções de barzinhos e mais movimento também. Enfim, no dia seguinte peguei o avião cedinho de volta para Brasília maravilhada com as belezas do Mato Grosso e a hospitalidade do seu povo, com a certeza de que voltarei para desbravar o Pantanal!
  5. Em agosto de 2019, passei 4 dias no Pantanal Norte, que fica no Mato Grosso, foi difícil achar relatos desse lugar, por isso, resolvi fazer um. Eu vou focar nas dicas de passeios, e menos nos detalhes do que eu fiz no dia-a-dia(até porque tenho péssima memória). Pra quem gostou das fotos, eu posto muito mais no meu instagram, segue lá: http://instagram.com/ederfortunato Pantanal O Pantanal é uma região bem grande, sua parte norte, que fica no Mato Grosso, tem como ponto central para visitação a Rodovia Transpantaneira, uma estrada de 145km de terra batida, que dá acesso às várias pousadas/hotel fazenda, e onde você encontrará muitos animais no seu percurso, principalmente jacarés, tuiuiús, garças, capivaras e se tiver sorte até onças-pintadas. No início dessa estrada, fica a cidade de Poconé, e no final dela, fica a região de Porto Jofre, nas margem do Rio São Lourenço(é bom lembrar desses pontos para o resto do relato). Esse é um mapa que peguei com um guia de lá, dá pra ter uma boa ideia da localização dos pontos mais importantes. Existem outras cidades na parte norte que podem ser usadas de base para conhecer o Pantanal Norte, como Cáceres mais para o lado da Bolívia, e Barão de Melgaço que pega a parte do Rio Cuiabá. Roteiro: Fiquei 4 dias em Poconé, e todas manhãs saía em direção a Estrada Transpantaneira para fazer algum passeio, e valeu a pena fazer assim, pois consegui economizar muito com hospedagem, que é o mais caro da viagem. Se fosse fazer novamente, eu ficaria 3 dias no Sesc Pantanal, que é um pouco mais caro do que ficar em Poconé, mas pelo preço vale a estrutura do lugar, e ficaria 1 ou 2 dias em Porto Jofre, pois fazer o bate/volta para lá no mesmo dia é cansativo, melhor passar a noite lá e voltar no outro dia. Caso decida não ficar hospedado nas pousadas, alugar um carro acaba sendo necessário, caso contrário vai ficar dependendo das opções de passeio da sua pousada/agências, o que acaba deixando a viagem mais cara, por outro lado, se você escolher ficar numa dessas pousadas, acho que ficar apenas nela aproveitando o lugar seja de forma mais tranquila seja uma opção. Alugar um carro compensou para mim, pois foi possível visitar várias pousadas, e fazer os passeios de cada uma delas, assim consegui observar animais diferentes, em regiões diferentes, já que cada pousada fica bem distante uma da outra Chegando lá: De Cuiabá, são apenas 100 km até chegar em Poconé, a estrada é asfaltada e muito boa. Existe a opção de ir de ônibus, mas eu recomendo que você alugue um carro para se locomover com mais liberdade por lá. Na época de seca(fui em agosto) aluguei um carro 1.0, até deu conta de atravessar a Transpantaneira, foi meio desconfortável em vários pontos, pois a estrada é toda de terra, e as pontes são de madeira, algumas caindo aos pedaços, então recomendo que alugue um carro alto ou até um 4x4. Dicas: Uma coisa que você tem que ter em mente antes de ir, é que mais de 90% dos turistas no pantanal, são gringos, e por causa disso, o preço dos serviços é bem caro, principalmente hospedagem. A melhor hora de fazer os passeios, quando os bichos estão mais ativos, é no início do dia, e no fim de tarde, então evite passeios de barcos/trilha que aconteçam bem ao meio dia. A exceção a isso são as onças, elas ficam mais movimentadas no meio do dia. Ainda sobre onças, apesar da chance pequena de vê-las em outros lugares, se você quiser 90% de certeza de encontrá-las, precisa ir até Porto Jofre, que fica no final da Transpantaneira. Se a sua meta é economizar, ao invés de ficar hospedado naqueles pousadas mega caras, é pegar apenas o Day Use que algumas oferecem, fiz isso na Pousada Piuval, onde paguei R$90, incluído aí aproveitar o lugar(com piscina), um almoço e um passeio de trilha. O que compensou pra não pagar $700 da diária do quarto. Uma dica sobre a estrada Transpantaneira, me recomendaram ter cuidado com búfalos (que até então, eu nem sabia que existiam lá), pois eles podem atacar os carros, e fazer um bom estrago, então é bom não parar quando avistar um. Época do ano Costuma chover muito forte e todos os dias entre dezembro e fevereiro, então o ideal é ir bem depois dessa época, eu fui em agosto e estava beem seco, o que foi bom pra se locomover pela Transpantaneira. Hospedagem: De início quase desisti de ir, pois só achava opções caras, mas pesquisando bastante e depois indo lá, descobri que existem opções para todos os bolsos. As pousadas, que são mais voltadas para os gringos(ou se você dispõe de R$800 para cada diária), tem uma ótima estrutura, além de ter a vantagem de ficar no meio da área selvagem do Pantanal, então é comum ter muitos animais andando em volta e até dentro da propriedade, é uma ótima experiência para quem consegue pagar. A opção intermediária, é o SESC Pantanal, ele tem uma estrutura de primeira, e tem preços mais acessíveis(pra quem tem a carteirinha do SESC fica ainda mais barato), o ponto negativo é que ele está localizado um pouco longe da Transpantaneira, no município de Barão de Melgaço, não que não seja bonito ou não tenha muitos bichos, tem muitos sim, é a opção que eu recomendo. E tem a opção mais em barata, se você não tem carteirinha do SESC, que é ficar em algum hotel em Poconé, assim ainda pode contar com a estrutura da cidade, para sair pra comer a noite, ir no mercado comprar sua comida e tal, recomendo o Hotel Canoas, foi onde fiquei, ele está no km 1 da Estrada Transpantaneira. E a opção mochileiro-raiz-sem-grana, algumas pousadas tem camping, que pode ser uma alternativa mais barata ainda, consegui encontrar duas, a O Porto Jofre Pantanal , no final da Transpantaneira e a Pousada Pantaneira Poconé, que a entrada fica na mesma estrada indo para o SESC. Passeios: Por questões de consciência ecológica, não fiz alguns passeios, como pesca ou cavalgada, já que a intenção era ir observar/fotografar os animais em seu habitat natural, e não explorá-los. Passeios de barco, fiz 4 no total, foram bem diferentes um do outro, e que gostei de todos, recomendo que você faça vários em lugares diferentes se possível, agende em outras pousadas se estiver hospedado em uma. O da Pousada Rio Claro (R$70 por pessoa, 2 horas), gostei dessa, em alguns momentos, o condutor do barco jogava peixes na água, para alguma ave próxima ir pegá-lo, fazendo um rasante na água, e em outro momento alimentou um jacaré, que segundo ele se chamava Dorotéia(o que rendeu boas fotos rs) . O da Pousada Pantaneira Poconé (R$150 o barco por 1 hora), esse foi mais tranquilo, poucos animais, mas a paisagem era bem mais bonita. O da Pousada Piuval (R$90 por pessoa), foi mais focado em observar pássaros, pois os outros passageiros(hóspedes) estavam ali só pra isso, no final do passeio fomos para uma torre de madeira, no meio da mata, com uma vista muito bonita, ver o pôr do sol ali foi ótimo, compensou todo o passeio. O da Pousada Porto Jofre Pantanal, que foi basicamente a busca por onças, e que foi o melhor que fiz, vimos muitos outros bichos, como ariranhas e até cobra sucuri, mais detalhes abaixo. Passeios para ver as onças, esse passeio é cobrado pelas pousadas e agências de Poconé por R$500/pessoa (além de R$400 pelo transfer de ida/volta), se assim como eu, você quiser economizar, pode ir direto para Porto Jofre de carro, e conversar com os pescadores e donos de barcos que tem por ali, ou ir na Pousada Porto Jofre Pantanal, eles cobram pelo barco, R$700 por 4 horas(ou R$1.000 por 8 horas), como eu estava com mais uma amiga, ficou $350 por pessoa, se estiver em grupo, sai mais barato ainda fazer dessa forma. Acho que só pra quem vai sozinho que vale pagar os R$500 que as agências cobram. Focagem noturna, fiz na Pousada Piuval (R$50), fomos numa caminhonete, não chegamos a ver muitos bichos, mas é sempre questão de sorte pra ver. A trilha na mata é algo rápido, e estava incluso no Day Use, vale a pena, mas prefira ir no início ou no fim do dia, que é quando tem mais chances de ver animais. Não recomendo o passeio fotográfico, você pode fazer por conta, dirigindo pela Estrada Transpantaneira e parando em qualquer lugar para fotografar os animais(se avistar um grupo de pessoas parada em algum ponto da estrada, pode ir lá que deve ter algo interessante), o ideal é sair no amanhecer, ou no fim do dia, que é quando os animais estão mais ativos e saem, além de aproveitar um pôr do sol que só o Pantanal vai te proporcionar.
  6. No dia 1 de dezembro de 2020 embarquei de São Paulo Gru para Cuiabá capital do estado de Mato Grosso, o meu voou saiu de SP ás 23h20min cheguei ao aeroporto Marechal Rondon Cuiabá 1 hora da manhã, o meu namorado estava me esperando de moto então fomos do aeroporto de Cuiabá para a Chapada dos Guimarães de madrugada, do aeroporto até a chapada deu 73 km totalizando 1 hora de viagem, ficamos hospedados no Camping RECANTO DOS PÁSSAROS (Endereço: R. Santo Antonio, Chapada dos Guimarães - MT, 78195-000 / Telefone: (65) 99696-2230) Já vou adiantando que o Camping é maravilhoso e os donos são pessoas bem gentis, atenciosos e sempre dispostos em ajudar. Bom... Chegamos então no camping as 2 da madrugada, a chapada e um lugar bem arborizado com muitos pássaros e muitas chapadas. Muitos lugares na chapada dos Guimarães precisa de guia e precisa pagar a entrada, mas na chapada também tem diversos atrativos que não é preciso contratar guia, no nosso caso nos não contratos nenhum guia para o nosso roteiro. A chapada dos Guimarães é bem estruturada, tem muitas opções de restaurantes, barzinhos, farmácia e mercados, enquanto a estrutura não precisa se preocupar. Segue foto da cidade. Peguei essa foto num site, esse é o centro da Chapada dos Guimarães. No primeiro dia fizemos complexo das Salgadeiras, a entrada custa apenas 10 reais por veiculo, ou seja, você paga apenas o estacionamento. Dentro do complexo você já consegue contemplar as chapadas que são maravilhosas. 2° Atrativo do dia. Parque nacional da chapada dos Guimarães, não precisa pagar para entrar e não precisa de guia. No parque tem três atrativos, mas estava fechado por conta da pandemia, então visitamos apenas o mirante véu da noiva que estava aberto, a trilha para chegar ao mirante véu da noiva é de fácil acesso, mas leve água e chapéu, pois a trilha é bem aberta. Do camping que ficamos hospedados (Recantos dos pássaros) até o parque da chapada dos Guimarães deu 11 km. Segue abaixo fotos do mirante véu da noiva. Para fechar o primeiro dia na chapada dos Guimarães visitamos o Mirante Centro Geodésico, a entrada é gratuita e no mirante você tem uma visão de 360°, ela é de fácil acesso. O mirante fica próximo à cidade da chapada dos Guimarães também. No segundo dia na chapada dos Guimarães nos fomos visitar a cachoeira da geladeira. A cachoeira da geladeira tem um lago lindo e fundo a queda dela é de 15 metros e ela fica próximo da cidade, é um ótimo lugar para um banho de cachoeira. A entrada custa 10 reais, incluso já estacionamento. Fomos também à cachoeira da Martinha, ela fica localizada a 40 km da cidade Chapada dos Guimarães. É um local de fácil acesso, e ótima para banho e não precisa de guia. Estacionamos a moto em um estacionamento que faz parte do restaurante, o restaurante se chama tempero da terra, ele fica em frente à entrada da cachoeira, a refeição do restaurante vale a pena, porque alem da refeição ser gostosa, o valor do estacionamento já está incluso no valor da refeição. A entrada da cachoeira é gratuita e a trilha é de fácil acesso. Visitamos também o Mirante morro dos ventos. O mirante fica á 3 km de distancia da cidade da chapada dos Guimarães. Pagamos 10 reais para entrar, ele é um lugar lindo para contemplar, meditar e orar. Na borda dos paredões da Chapada dos Guimarães. O espaço tem uma impressionante vista para os paredões vizinhos, cachoeira e a área abriga ainda o amplo restaurante Concluindo o nosso roteiro de dois dias na chapada dos Guimarães partimos para Nobres – MT. Chegamos à cidade de Nobres no dia 03/12, Da chapada até Nobres são exatamente 174 km. Ficamos na vila de Bom Jardim, pois fica mais próximo dos atrativos que vou mencionar abaixo. Ficamos hospedados no Camping do Josias, é um Camping bem organizado e limpinho, o Josias e sua esposa são maravilhosos bastante atenciosos. No Josias tem opção de Camping e quartos. O local tem piscina e também tem café da manhã. Estava tão quente que optamos ficar hospedados no quarto, à diária do quarto custa 150 reais e o valor do Camping é 40 reais. Foto do Camping e Pousada do Josias. MT-241, 2020, Nobres - MT, 78460-000 / Telefone: (65) 99941-8088 Galera a Vila Bom Jardim que fica em Nobres é um ovo hahaha ela é muito pequena, porém é um lugar maravilhoso e pouco conhecido. Para você visitar os atrativos em nobres é preciso comprar os ingressos com uma agencia. Os preços dos atrativos são os mesmos em todas as agencias, na cidade de nobres tem agencias disponibilizando os voucher. Compramos: Flutuação Aquário encantado – 90,00 Reais por pessoas Flutuação Refúgio água azul – 80,00 Reais por pessoas Lagoa das Ararás – 25,00 Reais por pessoas Cachoeira Serra Azul – 80,00 Reais por pessoa Balneário Estivado – 25,00 Reais por pessoa. Fechamos esses passeios por uma agencia que fica localizada na cidade de Nobres, na cidade tem bastante agencia para você comprar os ingressos dos passeios. Aquário encantando Rio cristalina de cor azulada com muita nascente de água doce, é um dos principais atrativos turísticos de Nobres. o aquário é cercado de encantos, no local pode-se ver famílias de macacos e outros animais. É um atrativo excelente para fazer flutuação. Gente a cor da água é surreal!!!!! É LINDO DEMAISSSSSSSSSSSSS. Flutuação Refúgio água azul Fica localizado a 11 km de distancia da Vila de Bom Jardim, fica próximo também do aquário encantado. Valeu à pena flutuar no refugio água azul, a água também é cristalina, mas tome cuidado nem pensar em chegar perto das arraias, eu quase pisei em cima de uma arraia sorte que o guia muito atencioso viu e me sinalizou. Eles pedem para você não colocar o pé no chão quando estiver fazendo a flutuação, para não pisar em nascentes ou bichos. GENTE É DEMAIS!! UM LUGAR LINDO. Lagoa das Ararás Fica próximo também da Vila de Bom Jardim Um lugar belíssimo para contemplação, se você gosta de pássaros e natureza não deixe de visitar a lagoa das ararás. Ficamos contemplando por duas horas os belíssimos pássaros e araras ♥ É muito gostoso ver os pássaros livres cantando ao ar livre e emocionante. VID-20201206-WA0057.mp4 Cachoeira Serra Azul Belíssima cachoeira bem preservada, ela é administrada pelo Sesc. Ambiente bem bonito e com equipamentos de qualidade. Ela fica a 26 Km da cidade de Bom Jardim – Nobres. São 470 degraus pra ir e 470 pra voltar ou se você quiser pode descer de tirolesa, se você não tem preparo físico opto comprar o voucher da tirolesa para voltar. Como eu sou uma pessoa medrosa RSRS que morre de medo de altura eu optei voltar de escada mesmo. É obrigatório o uso de colete na cachoeira porque ela é muito funda, para prevenir acidentes fatais vamos obedecer aos guias e utilizar os coletes fornecidos. O visual da cachoeira é belíssimo, uma queda de 46 metros de altura e um poço azul maravilhoso. Balneário Estivado O Atrativo está localizado a 1km da Vila Bom Jardim, o Balneário oferece um delicioso almoço. VID-20201205-WA0082.mp4 VID-20201205-WA0081.mp4 VID-20201205-WA0077.mp4 Esse é o primeiro relato de viagem que registro, muito obrigada pela atenção!!!!! Segue algumas fotos e videos aleatórios da viagem VID-20201203-WA0117.mp4 GENTE OLHA O VIDEOS DESSA COBRA KKKKKK VID-20201205-WA0002.mp4
  7. Resolvi escrever este relato pois não vi muitos parecidos. A minha viagem foi sozinho, sem alugar carro (mas alugando bicicleta e pegando caronas) e sem fechar nada com agências antes de ir, em abril de 2019. Essa parte é importante: não precisa fechar nada com agência antes. Pois bem, antes de ir, pedi orçamentos para várias agências que achara na internet e o que eles me mandaram me espantou, era tudo extremamente caro! Coisas como: Circuito das Cachoeiras por R$220 + R$180 do transporte; R$320 o trecho Cuiabá-Chapada (sendo que o ônibus urbano custa R$18), queriam cobrar até por passeio no parque que é de graça! Não tive coragem de reservar nada antes, até viajei desanimado para resolver tudo na cidade. Felizmente, tudo deu certo e saiu bem mais barato do que se tivesse fechado com agência. Chegando ao aeroporto, que fica em Várzea Grande, peguei Uber até a rodoviária de Cuiabá, R$25. Na rodo, peguei um bus urbano da CMT (tem da Rubi tbm) por R$18 até a Chapada dos Guimarães (este é o nome do município, não é só do parque ou da região). Os ônibus saem a cada 1:30h. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães fica antes da cidade com mesmo nome e desci lá, onde conheci três cachoeiras sem precisar de guia e sem pagar: Véu da Noiva (só mirante), dos Namorados e Cachoeirinha. A água estava barrenta, mas o poço era bom para banho e as quedas eram altas. Anda-se bem pouco para cada uma delas. Minha intenção era ir para cachoeira da Salgadeira, dali são 6km, mas achei arriscado andar pela estrada sem acostamento. Fiquei esperando o ônibus, pedi algumas caronas e quem acabou parando foi uma família que parou sem eu pedir, eles também estavam saindo do parque e haviam me visto lá. Pelo que percebi, pedir carona é comum lá, pois o parque fica a 12km da cidade. Fui pro hostel, onde me indicaram a guia Camila (65-996110587), entrei em contato com ela e com outras dos sites: http://www.chapadamt.com.br/guiasdeturismo.asp http://www.ecobooking.com.br/Relacao_guias_autorizados.php?XXtrE=v3vbnqw03mgj17ydlzef Isso foi bom, os preços direto com os guias eram MUITO mais baratos, inclusive se precisasse de transporte. Fiquei no Hostel Chapada, R$50 por noite, bem localizado, perto da praça. No dia seguinte, resolvi alugar uma bike na Bike e Cia, por R$30 o dia, para ir a cachoeira do Marimbondo e da Geladeira, que ficam próximas uma da outra e cerca de 15km, ida e volta, do centro. Pra ir foi tranquilo. Na cachoeira do Marimbondo, paga-se R$10 para entrar e anda bem pouco, uns 300 metros. Cachoeira larga, com um poço raso, mas gostosa. Fiquei 1h e fui pra da Geladeira, 1km dali, paga-se mais R$10 e anda uns 600m. É a cachoeira mais bonita que fui na chapada: água verde, queda gostosa, poço bom para banho. Fiquei um tempo. Pensei em ir até a Cachoeira Rica, mas descobri que, apesar do nome, não tem cachoeira! É só um vilarejo! Ainda bem que não fui, são uns 30km de lá. A volta foi um pouco cansativa mesmo nos pontos que não pareciam subida íngreme. Depois, ainda fui ao mirante Morro dos Ventos, tem uma bonita vista de campos e até uma cachoeira na lateral, entrada R$5. Rodei cerca de 20km de bike no total. Comi massa no Pomodori, muito boa (um pouco caro)! No 3º dia, peguei carona com um cara do hostel que havia alugado carro, aí baixou quinze reais no preço do passeio Circuito das Cachoeiras, no final, paguei R$85. Tinha agência cobrando R$220 pelo passeio mais R$180 pelo transporte! Transporte que era de apenas 12km! Este passeio, Circuito das Cachoeiras, ocorre no Parque Nacional (cuja entrada não é paga), mas só pode ser feita com guia. Consiste em 8km passando por várias cachoeiras (eles falam 7, mas acho que não...). A melhor é a última: das Andorinhas, super alta e bom poço pra banho. Vale a pena! Depois, ainda deu tempo de ir até a Salgadeira (R$15 por carro) de carona, esse lugar passou por uma demorada reforma e manipularam até a cachoeira concretando a parede dela. Comi pizza na Marguerita, muito boa, mas um pouco cara. Dia 4: no dia do Circuito das Cachoeiras, conheci um cara gente boa que também tinha alugado carro em Cuiabá. Aproveitei e fui junto com ele para a cachoeira da Martinha (R$10 o estacionamento). Neste caso, se não tivesse ido de carona, teria ido de ônibus urbano (o mesmo que sai de Cuiabá em direção a Campo Verde). Disseram que essa cachoeira é tipo um "piscinão de Ramos", farofada e tal, no dia que eu fui, sábado de manhã, estava bem vazio, mas parece quem muita gente faz churrasco lá, até porque é de graça. Cachoeira muito boa, grande, larga e super forte! Correnteza boa para boia-cross e para nadar. De lá, fomos para a cachoeira Jamacá (R$20 por pessoa), que no Glooglemaps aparece como Quilombo do Alemão. Esse alemão é o Mário, um naturalista que lutou pela demarcação do parque. A cachoeira é alta e forte com poço muito raso para nadar. Lugar bacana. Almoçamos, por volta das 14h, no restaurante Maná, comida bem simples, parece que o local nem abriu oficialmente. Esse dia terminou cedo. Jantei sozinho no Cavii, comi um ótimo hambúrguer com coalhada seca e pesto, entre outros. Domingo, último dia, fui até a bicicletaria e estava fechada. Resolvi ir a pé até a cachoeira gratuita do Nonhô (acho que é isso, se não, é Nhonhô), 5km, localizada próxima ao supermercado Pelé e a pastelaria Lhufas, entre a placa azul de "Bem-vindo" e um outdoor, a cerca está caída e tem uma trilha. Fui perguntando, perguntando e cheguei a trilha, desci até a cachoeira. É pequena e não muito alta, mas gostosa para se refrescar. Fiquei pouco tempo, pois queria ir até a cachoeira da Tartaruga. Na estrada, pedi carona e o segundo carro que passou parou prontamente. Ele passou pela bicicletaria, estava aberta (no domingo, ele abre quando liga pra ele), então resolvi descer. Mais R$30 pelo aluguel, andei 3,5km até a porteira do sítio (tem no Googlemaps), tive que passar a bike por cima e andar mais uns 3km. Obs: muitos guias me falaram que tem cachoeira em propriedade particular, mas pode pular a porteira, a cerca e ir tranquilamente, esta era uma delas. A cachoeira da Tartaruga fica quase no final da estrada de terra, quando começa o gramado, à direita. A cachoeira é alta, com pouco volume de água, poço bom para banho. Ainda deu tempo de comer no Trapiche Regionalíssimo, por kg, cerca de R$54, comida muito gostosa. Peguei bus para Cuiabá. De lá, peguei Uber para o aeroporto. A região tem muitas cachoeiras e muitas nem podem ser visitadas. Acredito também que algumas sejam pequenas e simples. Algumas que não precisam de guia e fiquei sem conhecer: do Segredo, da Bailarina, do Índio, Águas do Cerrados (trekking). Outros passeios que precisam de guia (mas não feche com agências antes, fale direto com os guias): São Jerônimo, Vale do Rio Claro, Cidade de Pedras, Águas do Cerrado, caverna Aroe-Jari. Se quiser ir para Nobres (bate e volta), aí tem que fechar com alguma agência, parece que custa R$250, ou se informar com guias. https://zahiandoporai.blogspot.com/2020/06/chapada-dos-guimaraes-mt.html
  8. Faaaaaaala viajantes e mochileiros, to aqui pra mais um relato com valores (do jeito que a gente gosta!) 🤩 Desta vez o destino escolhido foi BOM JARDIM/MT. Local ainda desconhecido por muitos e que só foi mais explorado depois que apareceu em uma reportagem na Ana Maria Braga em 2010. Devido a sua recente "descoberta" ainda existe alguns "impasses" para sua exploração. Um de seus empecilho para exploração é a maneira de se locomover... Existe um ônibus que sai de Cuiabá/Várzia Grande as 06:00 todos os dias com destino Nobres, de Nobres para Bom Jardim apenas 3x na semana. Por este motivo optamos pela locação de um carro já que para acesso aos passeios não existe o serviço de transfer (não existe nenhuma agência que faça este serviço no vilarejo, tentamos de todas as formas e localizamos uma pessoa que nos cobrou 1200,00 golpes para nos locomover por 4 dias 😅) então locamos um carro da categoria econômica, utilizamos os 4 dias de viagem e gastamos apenas um tanque de combustível pra todos dias ou seja metade do valor acima. Nos hospedamos na Pousada Cantinho de Casa que fica no vilarejo de Bom Jardim, fica próximo a mercado, restaurante, lanchonete e etc... (vale lembrar que Bom Jardim é um vilarejo beeeem pequeno então tudo é próximo) estávamos em 2 pessoas, então saiu 225,00 para cada (os 4 dias)! A agência escolhida para os passeios foi: GUARÁ TUR (contato@guara.tur.br), fizemos 2 passeios por dia (todos os passeios tem a durabilidade de 2/3 horas). Boraaaa laááááá!!!! 02/08 SAÍDA DE CAMPINAS Saímos de Campinas com destino a Guarulhos com a Lirabus as 19:30 (por 💰 40,66) nosso voou tinha saída de SP as 23:45 com chegada em MT as 01:10 do dia 03. 03/08 – PRIMEIRO DIA DE VIAGEM Sem perrengue não é viagem nénom? 🤣🤣 então vamos lá Desembarcamos em Cuiabá e fomos na Localiza pegar o carro reservado, poréééééém tivemos um imprevistos na liberação... e depois de 1:30 conseguimos pegar o carro (depois de ter se desesperado, pensado em pedir carona, ir caminhando... enfim, Deus foi bondoso conosco e nos abençoou haha). Saímos de Cuiabá as 03:40 e partimos para Bom Jardim (155 KM) com chegada 05:15. Chegamos na pousada já corremos descansar para acordar as 08:00 e começar os passeios. Primeiro passeio: Flutuação no Vale das Águas que fica 23km de onde nos hospedamos, pagamos por este passeio 💰 80,00. O passeio dura cerca de 2/3 horas, com guia, vestimentas para a flutuação. Eles tbm fazem fotos e filmagem por 💰 50,00 (dividimos e ficou 25 cada). Tivemos mta sorte de sermos os únicos no horário que fomos então fechamos as fotos e tivemos um book só nosso 🤣🤩 LUGAR MARAVILHOSO E ENCANTADOR ❤️ Vale das Águas: Saímos de lá e fomos para o Rancho do Chapolin almoçar (fechamos com a agencia por 💰 35,00 q fica do lado da nossa pousada). O Chapolin é pura simpatia e fica vestido a caráter o tempo todo kkkk. Lugar super rustico e simples, comida caseira e equipe simpática, ah, não se assuste... você mesmo quem cobra o valores do seus gastos rs fica uma maleta com dinheiro no balcão, ele te fala o valor e vc paga, pega seu troco e vai embora 😅 (consumo no local 💰8,00) Depois voltamos pra pousada para descansar pois iriamos ver o pôr do sol no mirante no final do dia. As 16:00 saímos para fazer a Trilha de Quadriciclo no Mirante Recanto da Natureza pagamos 💰 120,00 golpes e foi mtttttttt massssssa, voltamos as 18:00. Mirante Recanto da Natureza: Saímos do passeio e fomos tomar uma ceva ☺️ e comer algo, local escolhido Lukinhas. (ceva e lanche 💰28,00). 04/08 - SEGUNDO DIA Saímos as 08:00 para encontrar nosso guia no vilarejo e seguirmos para a famosinha de Bom Jardim: Cachoeira da Serra Azul 🥰 ela fica dentro do SESC de MT e fica a 22 km no vilarejo, o caminho é 95% em estrada de terra. Chegando lá fizemos uma caminhadinha de 80 metros +- e subimos/descemos cerca de 470 degraus até a preciosa ♥ (o parque possui tirolesa, ciclismo e arvorismo... não fizemos nenhum) pagamos pelo banho na cachoeira 💰 125,00 já equipamento para flutuação incluso + almoço completo no restaurante do SESC (o melhor almoço que tivemos la, mtt bom). Sobre a cachoeira? SEM COMENTARIO né. PERFEITA e gelaaaaaaaaaada kkk Cachoeirada Serra Azul: Após o almoço saímos em direção ao Rio Triste para mais uma flutuação, pagamos 💰 90,00 com o equipamento incluso. Locamos outra câmera pra atualizar na flutuação (rachamos em 3, paguei 15,00). Rio Triste: Depois voltamos ao vilarejo e ficamos no balneário que possui na rua principal tomando uma cerveja ate dar o horário de seguirmos para a lagoa das araras. Saímos as 16:00 para a visitação na Lagoa das Araras, 💰 25,00 a entrada, a lagoa fica no próprio vilarejo e trás uma paz fantástica. Lagoa das Araras: Saímos de lá e fomos pro Espetinho da Marina jantar (espetinho gostoso e acompanhamentos caseiro, recomendo) 💰 19,00 total no jantar. 05/08 TERCEIRO DIA Acorda as 09:00 tomamos café e partimos para fazer a Flutuação no Reino Encantado que fica a 10 km da pousada onde estávamos fechamos o pacote com Almoço por 💰 120,00, chegamos la nos preparamos com os equipamentos, alugamos uma câmera (50,00 dividimos em 2) e fomos ao passeio. Retornamos e almoçamos la mesmo (gastos 13,00). Reino Encantado: Logo apos o almoço andamos mais 21 km ate o Bóia Cross Duto do Quebó o passeio durou cerca de 1:30 e pagamos 💰 85,00. O rio é bem calmo, beeeeeeeeem calmo mesmo, a emoção fica por conta da gruta que passamos por dentro, ele é completamente escura, sem iluminação e cheia de morcegos kkkkkk essa parte foi massa, do resto, eu esperava mais (fomos em baixa temporada então o rio não estava mtt cheio para ter mais adrenalina). Duto do Quebó: Ao retornarmos para a Vila paramos no Lukinhas para beber 😅 e jantar (comemos uma pizza, tomei açaí) gastei 40,00. 06/08 Quarto Dia Acordamos as 08:00 ja deixamos nossas malas arrumadas pois serio o último dia de viagem, tomamos café e fomos para a Flutuação no Aquário Encantado e no Rio Salobra que fica no mesmo lugar do dia anterior (11 km da pousada), mas é mtttttt diferente o local 😍 fechamos o pacote com Almoço por 💰 125,00 (gastei 8,00 com bebidas e 50/2 da câmera). Aquário Encantado: Depois do almoço andamos mais 5 km até o Balneário Refúgio da Água Azul para passarmos a tarde, pagamos 💰 30,00. É um balneário simples apenas para banho mesmo, não curti mtt rs mas é bonito o local. Retornamos para a pousada as 15:00 pois iriamos para o aeroporto as 16:00 demos carona para os gringos que estava na nossa pousada, gastamos 120,00 para encher o tanque novamente e devolvermos a locadora. E partimos para SP, chegamos em Guarulhos as 23:30 pegamos um bus para Campinas 00:30 e chegamos por volta as 2:00 em caaaaaaaaasa 🙏 Bom Jardim é um lugar incrível com pessoas encantadoras, ainda falta um pouco na infra estrutura porém quanto mais rustico mais eu gosto. EU AMEI tudo, os guias, a recepção, os lugares e os preços hahaha. Total da viagem: 2.106,00 Passagens Aéreas: 480,00 Transporte (bus + carro + combustível): 323,00 Hospedagem: 225,00 Passeios: 855,00 Alimentação e cevaaaaa: 135,00 Fotos e filmagens: 88,00
  9. Resumo: Itinerário: Porto Velho (RO) → Rio Branco (AC) → Xapuri (AC) → Sena Madureira (AC) → Ji-Paraná (RO) → Comodoro (MT) → Cuiabá (MT) → Chapada dos Guimarães (MT) → Poconé (MT) → Campo Grande (MS) → Aquidauana (MS) → Miranda (MS) → Passo do Lontra (MS) → Corumbá (MS) → Bonito (MS) Período: 03/01/2006 a 06/02/2006 Ida: Voo de São Paulo (Congonhas) a Porto Velho em Rondônia. Acho que a companhia era a TAM e a passagem foi paga com pontos. Volta: Ônibus da Viação Cruzeiro do Sul de Bonito a Campo Grande no Mato Grosso do Sul e da Viação Motta, saindo de Campo Grande e indo até São Paulo Considerações Gerais: Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o trajeto, acomodações, meios de transporte e informações adicionais que eu achar relevantes. Nesta época eu ainda não registrava detalhadamente as informações, então albergues, pousadas, pensões, hotéis e meios de transporte poderão não ter informações detalhadas, mas procurarei citar as informações de que eu lembrar para tentar dar a melhor ideia possível a quem desejar repetir o trajeto e ter uma base para pesquisar detalhes. Depois de tanto tempo os preços que eu citar serão somente para referência e análise da relação entre eles, pois já devem ter mudado muito. Sobre os locais a visitar, só vou citar os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis na internet. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade. Informações Gerais: Em toda a viagem houve bastante sol. Estava no período chuvoso, mas houve pouca chuva. Em 2005 tinha havido uma seca muito forte na região amazônica, mas os rios já estavam com seu volume recuperado. As temperaturas também estiveram altas, chegando a mais de 35 C ao longo do dia, principalmente em Cuiabá e no Pantanal. A população de uma maneira geral foi muito cordial e gentil 👍. As paisagens ao longo da viagem agradaram-me muito, passando por áreas de florestas, rios, cachoeiras, chapadas, áreas alagadas, montanhas e outros . Roubaram meu passaporte, provavelmente em Porto Velho 😧. Eu o deixei numa área visível dentro da mochila, não percebendo o valor que poderia ter para outros. Eu o havia levado para o caso de ir até a Bolívia na fronteira. Num dos trajetos de ônibus, pessoas que provavelmente estavam contrabandeando produtos, colocaram algo (acho que era um eletrônico) acima do assento em que estava. Mas pouco depois tiraram e desceram. Logo a seguir a polícia federal parou o ônibus, mas nada encontrou 😞. A viagem no geral foi tranquila. Houve duas companhias de ônibus que quiseram cobrar um pouco mais do que declarado na passagem, o que não me agradou e me fez fazer algumas reclamações a elas e a ANTT 😠. Alguns estabelecimentos comerciais aceitaram cartão de crédito (principalmente companhias de ônibus, mercados e agências de turismo), mas a maioria não aceitou. Fui de SP a Porto Velho (acho que era pela TAM), com pontos de milhagem. Iria até Rio Branco ou Cruzeiro do Sul, mas a companhia não tinha voos para lá. Voltei de ônibus de Bonito até Campo Grande pela Viação Cruzeiro do Sul e depois de Campo Grande até São Paulo pela Viação Motta. A Viagem: Esta foi minha primeira viagem após a morte do meu pai. Eu havia tido algum tipo de mal estar (queda abrupta de pressão e taquicardia) em São Paulo cerca de 1 mês antes e a última médica que me atendeu disse que poderia ser síndrome do pânico. Assim sendo, eu viajei um pouco preocupado que o quadro pudesse se repetir durante a viagem em locais que poderiam apresentar algum risco e em que eu poderia estar sozinho. Fui de SP (Congonhas) a Porto Velho em 03/01/2006 (acho que era pela TAM - http://www.tam.com.br), com pontos de milhagem. A saída estava prevista para às 8:30. Iria até Rio Branco ou Cruzeiro do Sul, mas a companhia não tinha voos para lá. Voltei de ônibus de Bonito até Campo Grande pela Viação Cruzeiro do Sul (https://www.cruzeirodosultransportes.com.br) e depois de Campo Grande até São Paulo pela Viação Motta (http://www.motta.com.br). Em Porto Velho fiquei hospedado perto da rodoviária. É bem provável que meu passaporte tenha sido roubado nele 😧. Para as atrações de Porto Velho veja https://www.guiaviajarmelhor.com.br/lugares-para-conhecer-em-porto-velho e https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/porto-velho. Os pontos de que eu mais gostei foram o Rio Madeira e o Museu Ferroviário, que incluía parte da história da construção da Ferrovia Madeira-Mamoré, ponto emblemático da história do Brasil. No Rio Madeira perguntei a um homem que parecia trabalhar em algo referente a barcos se era seguro nadar e ele me disse que nunca é bom nadar em rios, pois sempre pode haver peixes que podem atacar. Ao perguntar a uma vendedora ambulante, ela me disse que qualquer lugar em Porto Velho a qualquer hora era perigoso em relação a assaltos. Eu não achei. Talvez a criminalidade estivesse crescendo e eles estivessem assustados por isso. Mas naquela época parecia bem mais tranquila do que São Paulo. Achei a cidade com características equatoriais, desde o clima até a aparência da terra. Fiz um passeio de barco pelo rio e fui a um povoado chamado Candeias, em que havia uma praia de rio. Fiquei lá até 5 feira 05/01 pela manhã, quando peguei um ônibus para Rio Branco pela Viação Jerontur (que nem sei se ainda existe). Paguei R$ 52,50 com cartão de crédito. A viagem durou boa parte do dia. Saí no início da manhã e cheguei do meio para o fim da tarde. Tivemos que fazer uma travessia de balsa em Abunã, em que se podia ver um braço de terra com a bandeira da Bolívia, mostrando que estávamos na fronteira. Conversei bastante com o ajudante do motorista ao longo da viagem. Em Rio Branco também não fiquei hospedado muito longe da rodoviária. Gostei bastante da cidade . Fiquei nela até domingo 08/01. Para as atrações de Rio Branco veja https://www.guiaviajarmelhor.com.br/lugares-para-conhecer-em-rio-branco e https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/rio-branco-2. Os pontos de que mais gostei foram a orla do rio, os parques e os museus, com a história da região e com histórias de pessoas simples, como a da mulher cuja avó (ou bisavó) denunciou que a máfia havia matado seu marido em Nova Iorque no início do século passado (se não me falha a memória), fugiu para São Paulo e foi aconselhada por parentes ou conhecidos a ir mais para o interior, pois disseram que São Paulo era muito perto de Nova Iorque. Foi a única que vez que experimentei o Daime. Achei bastante interessante 👍, mas deixei a mente voar muito e acho que perdi a oportunidade de uma experiência espiritual mais profunda. De qualquer forma gostei da experiência, que se usada buscando expansão de consciência, pareceu-me ser um bom veículo para espiritualidade, embora sempre ache substâncias desnecessárias. Se bem me lembro isso ocorreu na Igreja São José, que disseram ser a sede e ser conhecida em outros lugares por quem segue aquela religião. No final fui até o líder da celebração dizer-lhe que me pareceu que eles eram do Bem. No domingo 08/01 fui para Xapuri, terra em que viveu Chico Mendes, Fui logo de manhã de ônibus pela Viação Jerontur, pagando R$ 18,20 com cartão de crédito. Cheguei pouco antes do almoço. Para as atrações de Xapuri veja https://viagemturismoaventura.blogspot.com/2017/12/xapuri-acre-segundo-organizacao-mundial.html. Os pontos de que mais gostei foram os rios, os seringais, a floresta, a Casa com a história de Chico Mendes, onde ele foi assassinado e a Intendência Boliviana, importante na época da disputa da região entre Brasil e Bolívia. Gostei também das oficinas de madeira, que produziam os mais diferentes objetos com a madeira extraída da floresta. Achei interessante a foto em que apareciam Lula, então Presidente da República e Márcio Tomás Bastos, então seu ministro da Justiça, com semblante sério e pensativo olhando para seu túmulo. Pareceu-me que Lula estava pensando que aquele poderia ter sido seu destino. Conversei com a cunhada (se bem me lembro era a cunhada) de Chico Mendes sobre o assassinato, o que aconteceu depois e a vida por lá. Ela me falou que os assassinos já estavam livres após cumprir pena, um deles havia se transformado em pastor e estavam bem de vida. Pareceu-me um pouco indignada com esta situação. Uma outra mulher que havia trabalhado com Chico Mendes falou-me de como ele era, de suas previsões para o futuro (como a falta de chuvas), de sua simplicidade de usar chinelos mesmo nas ocasiões mais solenes, de como Lula o ajudou na organização sindical e de como após sua morte foram criadas as reservas extrativistas e a situação dos trabalhadores rurais havia melhorado muito na região. Isso vários outros trabalhadores me confirmaram. Como já faz 13 anos, não sei se esta situação se mantém até hoje. Passeei pelas áreas naturais, florestais, seringais, atravessei o Rio Acre a nado para ir conhecer o outro lado 👍. Fui bastante picado por mosquitos durante o tempo que estive andando por lá (cerca de 2 horas), porque fui só de calção. Na volta, já um pouco escuro, iria atravessar a nado também, mas pessoas me sugeriram para não fazer, pois poderia haver cobras ou peixes que poderiam me atacar. Não achei uma possibilidade muito grande, mas como já era quase noite, achei melhor pagar alguns centavos pela travessia de barco. Antes fiquei um bom tempo tirando areia dos olhos devido à travessia de ida. No dia seguinte, 2.a feira 09/01, fui para Sena Madureira. Queria ir até Cruzeiro do Sul, mas a estrada estava intransitável nesta época, devido às chuvas, que nem estavam sendo tão intensas. A passagem aérea achei muito cara. Então voltei para Rio Branco pela manhã e logo a seguir peguei um ônibus para Sena Madureira por R$ 17,20 com cartão de crédito pela empresa Real Norte. Na viagem, já escurecendo, o motorista passou do ponto em que uma mulher havia pedido para descer e deu marchar ré na estrada por razoável distância, numa manobra que me pareceu temerária. Depois ouvi o motorista conversando com outros funcionários da empresa e me pareceu que riram bastante do episódio. Na 3.a feira 10/01, fui até a prefeitura de Sena Madureira, onde duas jovens atendentes informaram-me sobre os pontos a visitar. Riram bastante das minhas perguntas sobre poder nadar em rios e visitar comunidades indígenas 😃. Para as atrações de Sena Madureira veja http://mochileiro.tur.br/sena-madureira.htm e https://www.guiadoturismobrasil.com/cidade/AC/221/sena-madureira. Os pontos de que eu mais gostei foram o rio e a floresta. Fiquei um pouco decepcionado por não ter visitado tribos indígenas. Numa ocasião, em Xapuri ou Sena Madureira (acho que era Xapuri) eu estava andando pela mata e começou a chover. Isso criou barro e meu calçado ficou cheio de barro. Aí eu vi uma capela rural em que eu achei interessante entrar para conhecer. Estava trancada e eu pedi para a responsável abrir para mim. Ela abriu a porta e a capela estava limpíssima. Como estava com o calçado inteiro cheio de barro, ajoelhei, levantei os pés, numa posição quase acrobática, para não sujar o chão e fui caminhando ajoelhado até o altar 😃. A mulher disse repetidas vezes que eu não precisava fazer aquilo, mas eu teria considerado um enorme desrespeito meu sujar aquele chão tão limpo. Na 4.a feira 11/01 voltei de ônibus para Rio Branco, almocei, conversei com uma comerciante sobre o clima da região e depois peguei um ônibus da empresa Real Norte para Ji-Paraná. Paguei R$ 90,00 com cartão de crédito. Desta vez atravessei a balsa à noite. Fiquei surpreso com a quantidade de cidades razoavelmente grandes existentes em Rondônia. Não tinha esta noção. Pareciam cidades médias do interior de São Paulo. Cheguei a Ji-Paraná no dia seguinte à tarde (5.a feira 12/01). Acho que foi neste trecho que houve o incidente com o possível contrabando e a polícia federal. Acomodei-me num hotel perto da rodoviária. No entardecer ainda fui dar uma volta pela cidade nas proximidades do hotel. Passei pela região central e por um museu, mas logo escureceu. Para as atrações de Ji-Paraná veja http://www.ji-parana.ro.gov.br/turismo.php e https://ecoviagem.com.br/brasil/rondonia/ji-parana. Os pontos de que mais gostei foram a história de Rondon e das comunicações na colonização inicial amazônica, a floresta, os rios e toda a vegetação. Ela fica dentro ou próxima da Chapada dos Parecis. Na 6.a feira 13/01 fui conhecer a parte histórica, principalmente referente ao Marechal Rondon e partes naturais relacionadas à floresta. Ao explorar uma área ao lado de um rio, passei por um ninho de marimbondos, que foram atrás de mim. Quando percebi saí correndo rapidamente e pulei no rio, de roupa e tudo 😃. Meu cabelo estava comprido e alguns ficaram grudados nele, mas os outros foram embora quando mergulhei. Levei só algumas poucas picadas. No fim do dia peguei um ônibus da Viação Andorinha (http://www.andorinha.com) para Comodoro no Mato Grosso, por R$ 48,85 com cartão de crédito. Cheguei no dia seguinte, sábado 14/01, no começo da manhã. Para as informações sobre Comodoro veja https://pt.wikipedia.org/wiki/Comodoro_(Mato_Grosso) e http://www.coisasdematogrosso.com.br/cidades/cidade.asp?id=150&cidade=Comodoro. Os pontos de que mais gostei foram as áreas naturais. Acho que foi meu passeio mais autêntico na Chapada dos Parecis. Após acomodar-me num hotel fui visitar a área. Perguntando para um morador sobre o horário, percebi que ainda havia confusão devida ao horário de verão. Fui caminhando pela estrada e, após perguntar a habitantes locais, entrei numa área rural, meio pantanosa, cheia de buritizais, para conhecer melhor a região. Andei por terrenos pantanosos, por campos, por mata (não fechada) e por alguns morros não muito altos, mas que proporcionaram boa vista. Isso tomou o dia inteiro e me deu uma boa impressão de como era aquele local. Gostei muito . À noite jantei na praça em meio a som de bares. No domingo 15/01, logo de manhã peguei um ônibus para Cuiabá pela Viação Andorinha. Paguei R$ 60,00 no cartão, mas na passagem veio impresso R$ 57,70 e não me foi dado nenhum comprovante de taxa de embarque (nem existia rodoviária). Quando perguntei, o representante em Comodoro me disse sorrindo que era daquele jeito mesmo e estava correto. Posteriormente fiz uma reclamação sobre o fato para a Viação Andorinha, que me devolveu a diferença prontamente, e notifiquei a ANTT. Chamaram-me atenção as plantações laterais às rodovias durante as viagens de ônibus, principalmente no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Cheguei a Cuiabá no fim da tarde. Hospedei-me no centro, perto da rodoviária. Algumas pessoas disseram-me que era uma área perigosa à noite e nos fins de semana e eu fiquei preocupado. O dono do hotel disse que era tranquilo. Depois de andar um pouco por ali, percebi que para os meus padrões de paulistano do que era uma área perigosa, ali até que era bem tranquilo. Para as atrações de Cuiabá veja https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/cuiaba, https://www.guiadoturismobrasil.com/cidade/MT/970/cuiaba e https://www.brasilturismo.com/mt/cuiaba. Os pontos de que mais gostei foram as igrejas, os rios, as áreas verdes e as características regionais. Visitei também seus monumentos e construções. Na 2.a feira 16/01 fui conhecer Cuiabá. Gostei da cidade 👍, mas achei muito quente 😓. Talvez uma das cidades que eu conheci mais quentes do Brasil. Foi necessário bastante água ao longo do dia. Aproveitei para passar também por Várzea Grande, uma cidade também bastante grande, que ficava ao lado de Cuiabá. Na 3.a feira 17/01 de manhã fui para Chapada dos Guimarães de ônibus. Cheguei lá ainda pela manhã e me acomodei num hotel no centro. Fui pesquisar como fazer passeios e me convenci de que precisava de uma agência de turismo para alguns deles, em especial para a Caverna e Lagoa Aroe Jari. Escolhi a Agência Chapada dos Guimarães (http://www.chapadadosguimaraes.com), que ficava na praça central. Falei-lhes do meu interesse na Caverna Aroe Jari, caso conseguissem um grupo. No dia seguinte falaram que haveria a escalada do Morro São Jerônimo e eu disse que provavelmente iria. Para as atrações da Chapada dos Guimarães veja http://chapadadosguimaraes.tur.br, https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/chapada-dos-guimaraes, https://www.feriasbrasil.com.br/mt/chapadadosguimaraes e http://www.chapadadosguimaraes.com. Os pontos de que mais gostei foram as cachoeiras, as estruturas de pedra, a vegetação, as montanhas e o mirante do centro geodésico. Foi um dos locais de que mais gostei da viagem . Aproveitei a tarde para passear pela cidade, passei e nadei numa espécie de balneário público (disseram-me que como a água era corrente não havia risco de doenças) e depois fui a pé até o Mirante do Centro Geodésico da América do Sul (centro geográfico da América do Sul), que alguns exotéricos dizem ter um caminho direto para Machu Picchu. Não procurei nem me preocupei com isso. Eram cerca de 7 km de distância a partir da cidade. Achei a paisagem muito bela . Aproveitei e fiquei um bom tempo contemplando e fazendo meditação. À noite fui a um restaurante de espetos, mas como não como carne, fiquei só nos complementos. Perguntei ao dono se isso não lhe daria prejuízo e ele disse que não e me receberia nos outros dias sem problemas. Na 4.a feira 18/01 fui para a agência para fazer o passeio ao Morro São Jerônimo. Paguei R$ 45,00 com cartão de crédito pelo passeio. Ao chegar lá sem uma garrafa de água, o dono me falou que eu iria entrar na água dos outros durante o passeio e que precisaria ir comprar uma garrafa antes de partirmos. Disse a ele que achava que não precisaria, mas ele não concordou. Fui então rapidamente comprar uma. Se bem me lembro, o grupo que iria para o passeio era formado pelo guia Aílton, um casal de brasileiros com etnia japonesa, dois amigos alemães, um casal com um carioca e sua namorada, o filho do dono da agência, uma mulher de uns 50 anos e seu neto (ou sobrinho ou algo semelhante) adolescente. Andamos bastante sob um sol forte. O guia me pareceu muito bom, embora eu prefira fazer meus passeios sem guia. Mas naquele caso teria sido muito difícil achar a trilha. Paramos em algumas quedas de água e pudemos aproveitar para nos banhar nelas e eu aproveitei para beber um pouco de água. Vimos araras. Apreciamos a paisagem natural. O guia ajudou-nos nas escolhas dos melhores modos de subir na trilha que já se encontrava na montanha. No alto fez questão de me dar alguns amendoins para comer, mesmo após eu recusar, porque achou que eu poderia não aguentar a descida se não me alimentasse (talvez devido a algum problema de baixa de glicemia). Eu comi dada a ênfase com que me deu. No geral, gostei bastante . Voltamos no fim da tarde. Dei minha garrafa de água sem abrir para o filho do dono 😃. Na 5.a feira 19/01 voltei à agência para fazer o passeio pela Cidade de Pedra e alguns outros pontos da chapada. Paguei R$ 40,00 com cartão de crédito por ele. O dono disse-me que havia visto seu filho com minha garrafa na volta e me perguntou se eu seguia a forma de ser dos camelos, tomava muita água antes de sair e depois não precisava de água ao longo do passeio 😃. Eu disse que sim e que tinha avisado. Neste dia fizemos o passeio de carro, pois as distâncias eram maiores. No grupo estavam novamente o mesmo guia Aílton e o casal com etnia japonesa, além de mim. Os outros não estavam, mas juntou-se a nós uma britânica (acho que era do País de Gales). Os paredões pareceram-me espetaculares . Gostei também das cachoeiras e das paisagens. Este passeio foi mais curto, pois de carro os deslocamentos, apesar de maiores, foram mais rápidos. No início da tarde já estávamos de volta e eu aproveitei para ir novamente ao Mirante do Centro Geodésico da América do Sul. Passei depois por algumas agências procurando por grupos para a Caverna e Lagoa Aroe Jari, mas não encontrei nenhum. Para ir só, se bem me lembro, o preço mais baixo que encontrei era de cerca de R$ 360,00. Ainda fui à pousada do casal de etnia japonesa para ver se queriam ir no dia seguinte ao parque para conhecer o circuito das cachoeiras por conta própria. Mas ficou no ar e acabamos indo separados. Na 6.a feira 20/01 fui conhecer as cachoeiras do parque (http://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes). Naquela época era possível ir sem guia. A sinalização era precária, mas era possível encontrar as trilhas. Eu me perdi um pouco em alguns locais, mas acabei conseguindo fazer o circuito completo. Cheguei perto da hora do almoço e encontrei o casal de etnia japonesa terminando o passeio. Disseram-me que haviam gostado e que provavelmente eu gostaria, pelo que tinham visto eu apreciar nos dias anteriores. Mas ressaltaram que acharam o parque muito mal sinalizado. Gostei bastante , cada uma de um jeito, mas todas possíveis de serem aproveitadas e apreciadas. Para ir à última, já perto do fim da tarde, tive um pouco de dificuldade de achar a descida, mas acabei conseguindo. Após sair dela, peguei uma trilha errada e fui sair fora do caminho principal. Mas depois orientei-me pela paisagem e consegui voltar ao caminho principal e retornar à portaria, ainda dentro do horário de visitação, quase no pôr do sol. Aílton falou-me de um barqueiro que fazia a travessia de Porto Jofre, no fim da Rodovia Transpantaneira, até Corumbá, cruzando o Rio Paraguai. Ele me deu o número de telefone. Eu liguei, mas sua mulher falou que ele estava em Corumbá e demoraria vários dias para voltar. Então eu desisti de ir com ele, mas fiquei com a ideia de poder fazer esta travessia com algum outro barqueiro. No sábado 21/01, voltei à agência para ver se existia algum grupo para a Caverna e Lagoa Aroe Jari. Em todos os dias eu perguntei e em nenhum houve nenhum grupo interessado 😞. Aí eu desisti, agradeci e peguei um ônibus para Cuiabá para começar minha visita ao Pantanal. Em Cuiabá peguei um ônibus para Poconé pela Tut Transportes (http://www.tut.com.br) por R$ 15,85 com cartão de crédito. Poconé ficava na borda norte do Pantanal e dava acesso à Rodovia Transpantaneira. Cheguei em Poconé no início da tarde e me hospedei no Hotel Tuiuiú (https://www.tripadvisor.com/Hotel_Review-g1191961-d2657293-Reviews-Hotel_Tuiuiu-Pocone_State_of_Mato_Grosso.html). Depois fui procurar por uma bicicleta para alugar no dia seguinte e ir pedalando até a Transpantaneira. Mas não consegui 😞. Não fazia parte da cultura das pessoas e elas até aceitavam alugar, porém o preço que pediam era de venda da bicicleta. Como a bicicletaria estava fechada, não tive sucesso. Mas obtive bastante informações sobre o passeio a fazer, com os moradores locais e com o rapaz do hotel. Algumas pessoas disseram-me para não ir a pé até Porto Jofre, que era no fim da Transpantaneira, às margens do Rio Paraguai, pois poderia haver onças no caminho depois de um determinado ponto. Falaram-me que um rapaz havia ido atravessar o Rio Paraguai de carona em troca de trabalho com um barqueiro mascate desconhecido e foi morto. Disseram-me também que não sabiam se seria possível achar uma acomodação em Porto Jofre com valores baixos para pernoitar. À noite fui a uma festa na praça e conversei com um vendedor de itens infantis estrangeiro de origem hispânica sobre a região. Explicou-me sobre a cidade e as pessoas. Falou de como havia gostado das mulheres de lá. Porém quando perguntei sobre o Pantanal, disse que lá no meio do mato não conhecia e poderia ser perigoso. No domingo 22/01 fui fazer um passeio na Transpantaneira. Fui sem a mochila, o que significava que tinha decidido não fazer a travessia do Rio Paraguai. Saí de manhã até um ponto no início da estrada que ia para lá e fiquei esperando carona com alguém que fosse. Após cerca de meia hora passou o dono de uma pousada e me deu carona. No caminho conversamos sobre hospedagem e ele me disse que R$ 100 a R$ 150 eram valores normais para aquela área e que eu tinha visto o mais caro que era o Hotel Porto Jofre, por mais de R$ 300. Mas mesmo R$ 100 era mais do que o triplo do que eu estava pagando em média. De qualquer modo ele me falou do pagamento pelo uso de um dia, se eu estivesse interessado, que saía por um preço próximo a R$ 20 e que seus empregados levavam os turistas para ver vários pontos, incluindo a “cobra”. Disse que se eu tinha ido até ali e não iria fazer este tipo de passeio era como se tivesse ficado em casa e visse um documentário. Deu-me um folheto da sua pousada, que eu peguei, mas após o dia que passei resolvi não visitar, pois achei desnecessário. Após eu perguntar sobre perigos, ele me falou para ter cuidado com abelhas na margem da estrada. Chegamos, eu agradeci e me despedi. Comecei a caminhada até o ponto mais distante que eu conseguisse, imaginando voltar ainda com claridade. Logo no início passei pelo pórtico de entrada da Transpantaneira e pouco à frente por uma estátua de São Francisco. Ao perguntar a pessoas que estavam se banhando como fazia para encontrá-la, indicaram-me e depois eu os ouvi comentando “Pode ser alguém fazendo promessa” 😃. Tentei algumas caronas para ir até um ponto mais distante, mas não tive sucesso. Vi muitos jacarés pequenos. Até avisei os banhistas para tomarem cuidado, mas eles disseram gargalhando que sua carne era ruim 😃, e portanto os jacarés não iriam gostar. Eu não entrei na água. Havia também araras, tuiuius e outras aves. A planície pantaneira pareceu-me muito bela . Pedi informações em vários estabelecimentos e me surpreendi com o número de estrangeiros nas pousadas. Passou um caminhão indo para Porto Jofre. Lamentei pois tinha decidido não ir para lá e uma possível carona até um ponto mais à frente já não era relevante. Perto do ponto de retorno, pois pelos meus cálculos se fosse além iria pegar parte do caminho na escuridão, o que poderia ser muito perigoso devido às onças, vi um cervo do pantanal bem perto da estrada. Ele não me viu e eu pude contemplá-lo bastante . Pena que depois de algum tempo em que eu estava parado, como eu estava suando muito, os mosquitos começaram a me atacar e eu tirei o boné para espantá-los, o que assustou o cervo e o fez correr para longe. Ainda assim deu para admirá-lo mais um pouco. Satisfeito após este avistamento retornei pelo mesmo caminho. Num determinado ponto parei para descansar um pouco e dois rapazes que estavam por ali me ofereceram cerveja. Educadamente eu recusei e começamos a conversar. Perguntaram se São Paulo, com todo seu asfalto, não era mais quente do que ali, ao que eu respondi decididamente que não (pelo menos até aquele ano). Disseram-me para voltar mais tarde, na época da cheia, pois teria maiores chances de ver animais. Despedi-me e continuei voltando. Perto já do ponto de fim, pouco antes do pórtico, vi árvores dormitório . Como estava anoitecendo, a vista dos pássaros na árvore pareceu mais bela ainda. Ali perto numa área alagada, um cavaleiro estava laçando um boi, numa cena típica da região. Parei para acompanhar, principalmente quando entraram na água . Ao chegar ao portal, fiquei esperando por carona, mas tive dificuldades de conseguir. Então, o guarda da guarita disse que iria pedir a um caminhão (ou caminhonete) que vinha com muitas pessoas para me levarem e que não teriam como recusar. Pediu e realmente concordaram. O pequeno e antigo caminhão estava lotado. Acho que era um passeio de vizinhos. Num determinado ponto o caminhão parou. Ficou sem combustível. Aí o motorista foi pegar na carroceria. Uma das integrantes disse gargalhando “Vamos aproveitar para fumar maconha”. O motorista, com um cigarro aceso numa das mãos, pegou o galão de gasolina com a outra. Ele não estava enxergando bem devido à escuridão e aproximou o galão e o cigarro do rosto 😲. Eu saí de perto, pois estava vendo o desastre acontecer, mas não quis falar nada, pois achei que não seria entendido, posto que ele parecia um pouco fora do estado de alerta. Ele conseguiu colocar o combustível. Continuamos um pouco mais, eu saltei (até um pouco antes do que pretendia), agradeci e voltei para o hotel. Contei ao rapaz do hotel que não tinha conseguido alugar a bicicleta e sobre os animais que tinha visto. No jantar contei ao dono do restaurante como tinha sido o dia e como tinha conseguido a carona para ir. Na 2.a feira 23/01 peguei um ônibus de manhã para Cuiabá. Lá estava um dos integrantes do caminhão do dia anterior, que me reconheceu e me cumprimentou. Eu sorri e achei interessante ele, que fazia parte daquela turma do dia anterior que parecia não se preocupar com o amanhã, estar no ônibus tão cedo, provavelmente para ir trabalhar ou estudar. De Cuiabá peguei um ônibus para Campo Grande (MS) pela Viação Medianeira por R$ 72,00 com cartão de crédito. Somando a passagem e a taxa de embarque deram-me comprovante de R$ 71,85. Em Campo Grande, mais pelo desaforo do que pelo dinheiro, reclamei no guichê, já que estava na rodoviária mesmo, e recebi a diferença. Cheguei no fim do dia e fiquei hospedado numa pousada ou pensão perto da rodoviária. Para as atrações de Campo Grande veja https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/campo-grande-2/ e http://campogrande.net/turismo. Os pontos de que mais gostei foram os parques, as áreas verdes, os museus da região, principalmente referentes a índios, o artesanato e as mangas. Na 3.a feira 24/01 e 4.a feira dia 25/01 fui conhecer a cidade. Já tinha estado nela em 1994 e 1995 a trabalho, mas não tinha tido oportunidade de conhecer tudo que queria. Desta vez pude ir ao vários parques, praças, centros de artesanato e museus temáticos, principalmente regionais e indígenas. Até repeti alguns museus e locais que já conhecia e de que havia gostado quando das viagens a trabalho. Num dos parques havia uma mangueira carregada e fiquei um bom tempo comendo mangas. O sabor natural, sem aditivos artificais, pareceu-me sem igual, muito melhor do que as frutas que eu conhecia das feiras e supermercados 😋. Passeei também pela área urbana, incluindo a região central e algumas áreas periféricas. Chamaram-me atenção a terra vermelha de cor forte, o grande espaço existente e as áreas verdes. Na 5.a feira 26/01 fui para Aquidauana, no início do Pantanal do Mato Grosso do Sul pela empresa Expresso Mato Grosso, pagando R$ 21,00 com cartão de crédito. Saí de manhã e cheguei lá na hora do almoço. Após me instalar fui procurar informações sobre como conhecer o Pantanal. Um homem de uma agência me disse que naquela região eu teria dificuldade em encontrar atrações naturais a preços baixos. Porém existia uma vila de pescadores chamada Passo do Lontra, na Estrada Parque, que era local de mochileiros, em que eu poderia encontrar hospedagem barata e ter acesso às áreas naturais por conta própria. Disse que existia inclusive um hotel barato lá em que eu poderia ficar. Guardei estas informações, que se revelaram utilíssimas 👍. Referente a Aquidauana então, fiquei um pouco decepcionado com as perspectivas, mas me preparei para caminhar por estradas rurais e tentar ver o que conseguisse. Neste dia ainda caminhei um pouco pela cidade para conhecer seus atrativos e resolver algumas questões burocráticas (se bem me lembro era algum pagamento). Na 6.a feira 27/01 saí cedo e peguei uma estrada rural que me indicaram. Novamente vi a vegetação pantaneira, tuiuius, garças, outras aves e jacarés, porém sem a exuberância que havia visto na Transpantaneira. Não consegui carona para poder chegar até um ponto mais distante e ter a chance de ver mais. Perto do meu ponto de retorno, vi um veado mateiro pequeno 👍, que não tinha visto ainda na viagem. Muito belo, porém bem menor que o cervo visto na Transpantaneira. Esta área me pareceu menos selvagem que a da Transpantaneira, mais ocupada pelo ser humano. Talvez por isso a vista de animais foi menor, mas mesmo assim houve vários. Não me lembro se foi aqui ou em Miranda, no começo do meu caminhar pela estrada rural cruzei com uma enorme boiada, que tomava a estrada toda. Fui para o canto para poder passar. Como parei por algum tempo, os mosquitos começaram a me atacar. Aí tirei o boné para espantá-los. No primeiro movimento brusco que fiz os bois se assustaram e começaram a querer correr. parei imediatamente. Os peões se assustaram e logo foram para cima dos bois para acalmá-los. Quase estourei a boiada sem querer 😲. Lamento pelo ocorrido. Ao passar a boiada levantou muita poeira e até me fez cantar a música da Ivete Sangalo (poeira, poeira, levantou poeira) 😃 No sábado 28/01 fui de manhã para Miranda. Fui pela mesma empresa Expresso Mato Grosso, pagando R$ 7,00 com cartão de crédito. Após me acomodar em Miranda fui me informar sobre como conhecer o Pantanal naquela área. Entrei numa agência de turismo procurando por um mapa, atenderam-me muito bem, mas como acho que não estavam acostumados a mochileiros, não conheciam detalhes de baixo custo. As informações acabaram sendo imprecisas. As do homem de Aquidauana foram mais fiéis à realidade. A dona disse que estava acostumada, mesmo nas viagens de ônibus, a observar animais pela janela. Falou-me que para a exuberância maior, realmente precisaria ir a fazendas ou pousadas que eram caras. Sugeriu-me pegar estradas de terra e observar a paisagem, as aves e tudo, como eu havia feito antes e lhe dito. Foi o que fiz ao sair dali, porém como já estava no meio da tarde, resolvi pegar um caminho pela estrada principal de asfalto e deixar a caminhada por estradas rurais mais longas para o dia seguinte. Após já ter andado um pouco, senti que não tinha me hidratado bem e estava começando a sentir um pouco de mal estar pela falta de água, quando caiu repentinamente uma chuva 🌧️, que usei para me hidratar, bebendo diretamente um pouco da sua água. Pude ver bastante garças e tuiuius e peguei um pouco mais de chuva na volta. No domingo dia 29/01 fui caminhar por uma estrada rural. Se bem me lembro, desta vez consegui carona mas já depois de haver andado bastante, o que aumentou um pouco a distância até onde pude ir. Vi novamente bastante aves, tuiuius, garças e jacarés (provavelmente caimans). A área parecia menos tomada pelo homem que Aquidauana, mas menos selvagem que a Transpantaneira. Foi um passeio agradável, mas esperava poder ver mais tipos diferentes de animais. Na 2.a feira 30/01 resolvi ir até onde o homem da agência de Aquidauana havia recomendado. Já perto do almoço, devido às restrições de horário, peguei um ônibus para o Buraco das Piranhas, que era o ponto da estrada em que se descia para ir até o Passo do Lontra. Chegando lá, ao dizer para o policial do posto de guarda que eu era de São Paulo, ele me perguntou se eu estava ali para fugir de algo 😮. Eu me surpreendi e disse que não, só tinha vindo conhecer as atrações naturais. Ele me perguntou se iria fazer um safári e logo completou “fotográfico” e eu disse que não tinha câmera e iria guardar tudo na memória. Falou-me para tomar cuidado com alguns animais e me mostrou um ferimento de jaguatirica que tinha sofrido na mão. Esperei um pouco por transporte e depois resolvi ir a pé os cerca de 8 km. O chão de terra estava meio pesado, provavelmente devido a alguma chuva anterior. Com isso, num dado ponto minha calça de moletom rasgou. Não dava para trocar ali no meio da estrada e fui com ela até a vila. Após chegar fui procurar um local para ficar e o caseiro de uma cabana de pescadores me disse que o preço era R$ 20,00 (ou R$ 15,00), mas que para mim faria por R$ 15,00 (ou R$ 10,00). Acho que isso foi devido ao estado em que cheguei, com barro e com a calça daquele jeito 😃. Após estar estabelecido procurei uma costureira que me emprestasse linha e agulha para consertá-la e consegui. Dei uma pequena volta pelos arredores, conheci o hotel que lá havia, que realmente tinha quartos não tão caros (acho que eram cerca de R$ 40,00) comparados aos outros e me informei sobre as refeições que serviam. A mulher do caseiro disse que o patrão só lhes dava dinheiro para a comida deles, então não poderia vender-me refeições. Informei-me sobre o caminho a seguir no dia seguinte para andar pela Estrada Parque. Na 3.a feira 31/01, após café da manhã no hotel e encher 2 garrafas de 1,5 litros de água saí caminhando pela estrada Parque em direção à Pousada Arara Azul, que me pareceu ser o ponto viável de retorno. Após caminhar um pouco, encontrei alguns habitantes locais que me disseram que as pegadas que víamos na estrada eram de onça e estavam frescas, talvez fossem do amanhecer. Pouco à frente consegui uma carona de uns 20 km, o que aumentou minha autonomia para ir mais longe. Acabei passando pela Pousada Arara Azul e fui quase até a Curva do Leque. Estava muito calor 😓. Pude ver muitos animais. Junto com a Transpantaneira, este foi o melhor trecho do Pantanal . Vi muitas aves, tuiuius, garças, araras e outras, vi uma comunidade de quatis, entocada em uma árvore. Pude chegar bem perto, mas procurei ficar pouco tempo muito perto (a menos de 1 metro de distância) para não assustá-los. Uma família de capivaras cruzou a minha frente na estrada. Não me viram e eu me aproximei vagarosamente. Quando o líder me viu eu já estava bem perto e ele começou a emitir sons e todos saíram correndo em fila para a área alagada. Tentei assustá-los o mínimo possível. Já perto da chegada, passou um homem com um pequeno caminhão e me falou "Olha a hora da onça!". Eu fiquei um pouco alarmado, mas como já estava perto da vila não me preocupei muito. Quando cheguei de volta, ouvi a mulher do caseiro falar, provavelmente para o marido, que eu estava chegando e parecia muito cansado. Realmente estava, pelo chão pesado e principalmente pelo calor. Ao chegar perto da cabana, um policial federal, pensando que eu era habitante local, perguntou-me se ele poderia estacionar seu carro ali. Aparentemente estava perseguindo alguém (talvez um contrabandista) que conseguiu escapar. Falou sarcasticamente que esperava que a onça o comesse. Disseram-me que havia um jacaré grande na lagoa do outro lado. Apesar de muito cansado eu fui ver. E valeu a pena. Talvez fosse um jacaré-açu ou um caiman enorme . Foi o único jacaré selvagem daquele tamanho que eu vi na viagem inteira. Ele estava do outro lado da lagoa e percebeu que eu tinha chegado. Só revirou o olho levemente na minha direção como quem diz “Mantenha distância”. Eu respondi para ele telepaticamente “Não precisava nem ter dito Seu Jacaré. Eu não atravesso esta lagoa por dinheiro nenhum” 😃. Depois retornei, fui jantar, admirar o céu estrelado e dormir. Lá não havia iluminação artificial nas ruas. Num dos dias à noite, ao sair para jantar, vi algo brilhante no chão refletindo a luz da minha lanterna. Ao iluminar melhor percebi que era uma cobra e desviei . Ainda bem que a vi, pois senão teria pisado nela e poderia ter ocorrido um acidente. Num dos dias, após o entardecer, já em boa parte no escuro, tomei banho no Rio Miranda. Antes perguntei a um morador local se não havia piranhas ou outros peixes que atacassem e ele me disse que não. Adorei a água 👍. Na 4.a feira 01/02, saí rumo a Corumbá. Antes tomei café da manhã no hotel, despedi-me e agradeci o casal de caseiros e fui procurar alguém para quem dar uma rede de deitar, que havia comprado em 2002 na minha primeira viagem pela Amazônia, e que levei por achar que iria precisar no Pantanal também, o que não aconteceu. Fui até a casa da mulher que havia me emprestado a linha e a agulha para a costura e lhe dei. Ela agradeceu e seu marido, que havia me indicado a casa dela quando eu tinha chegado procurando pela linha e agulha 2 dias antes, desejou-me boa viagem e me disse para ir com a Virgem Maria e todos os anjos ou santos. Fiquei impressionado como uma simples rede tinha impactado aquela gente tão simples e generosa 😊. Novamente caminhei pela estrada e fui até o Buraco das Piranhas pegar o ônibus para Corumbá. Não reencontrei o mesmo policial para falar das aventuras. Peguei o ônibus, cheguei em Corumbá, hospedei-me e ainda pude passear pela cidade. Para as atrações de Corumbá veja http://www.corumba.com.br/turismo/tur_ponto.htm, https://www.guiadoturismobrasil.com/cidade/MS/444/corumba e https://www.feriasbrasil.com.br/ms/corumba/. Os pontos de que mais gostei foram o Rio Paraguai, a história, os marcos e as ilustrações da Guerra do Paraguai. Num dos dias fui até a zona de comércio de Puerto Suarez na Bolívia para tentar comprar um tênis. Não precisei de passaporte. Após escolher um bem barato, antes de comprar pedi para experimentar. Quando experimentei vi que ficava muito apertado, embora o número fosse maior do que costumo calçar. Disse então que não iria levar e a dona da loja ficou muito brava. Como a cidade ficava a cerca de 6 km de distância e eu não tinha notícia de nenhuma atração de antemão, decidi não ir até lá. Um dos pontos de que mais gostei de Corumbá foram azulejos ou muros em ruas que ilustravam a Guerra do Paraguai. Havia várias cenas retratando a época e o conflito. Alguns detalhes específicos da guerra como violência contra mulheres eu não conhecia . A vista do Rio Paraguai, principalmente na ida e volta da Bolívia, pois se passava por uma via elevada, pareceu-me muito bela . O rio parecia grandioso e ainda relativamente mantendo suas características naturais, apesar do ambiente urbano próximo. Fiquei em Corumbá 5.a feira 02/02 e na 6.a feira 03/02 fui para Bonito. Antes ainda dei mais um pequeno passeio pela cidade, fui ao galpão regulamentado do comércio de ambulantes e comprei o tênis que queria. Peguei o ônibus perto da hora do almoço e cheguei em Bonito após o meio da tarde. Chegando em Bonito procurei informar-me sobre as atrações. Quase todos os pontos a visitar eram pagos. Boa parte exigiam guias. A maioria era distante e precisava de transporte. Não era exatamente o tipo de local que eu prefiro. Para as atrações de Bonito veja http://www.turismo.bonito.ms.gov.br/bonito/atrativos-turisticos e https://www.bonitour.com.br/bonito?lang=pt-br. No sábado 04/02 aluguei uma bicicleta e fui até o Parque das Cachoeiras conhecer as 7 quedas. Como fazia tempo que não pedalava, sofri um pouco para chegar lá, principalmente porque havia estradas de terra com pedrinhas que dificultavam a situação. Mas cheguei após algum tempo. Havia contratado o passeio sem almoço e cheguei já perto da hora do início. Gostei das cachoeiras . Fomos num grupo de várias pessoas que me pareceu animado, principalmente porque várias pessoas pareciam ser familiares ou amigos. Na tirolesa, após saltar, senti o impacto na água, mas ficou tudo bem. Uma menina chorou após cair 😢, pois acho que não estava preparada para o impacto. Na volta, duas moças que haviam ido sem carro pegaram carona com os outros participantes. Como eu estava de bicicleta, voltei pedalando. No meio do caminho parou um carro com algumas pessoas do grupo, onde estavam as moças de carona, e me deram um certificado por ter feito o passeio. Nunca tinha recebido algo assim e fiquei surpreso 😮. Voltei e devolvi a bicicleta. No domingo 05/02 novamente aluguei a bicicleta 🚲 e fui até a Gruta do Lago Azul. Gostei bastante da gruta . Compensou a que não conheci na Chapada dos Guimarães. Só achei que o guia ficou muito tempo dando instruções, o que reduziu o tempo de passeio e contemplação efetivos. O grupo era bem grande, muito maior do que o do dia anterior. O passeio durou bem menos também. Não se podia entrar na água para não se causar impactos. O aspecto da lagoa pareceu-me lindo. Após voltar de bicicleta à cidade ainda fui ao balneário municipal, onde pude nadar, mergulhar, ver peixes, principalmente dourados, contemplar a paisagem e descansar 👍. Não quis fazer mais passeios em Bonito porque pareceram-me caros 💰 e eu já havia visto quase tudo o que era oferecido lá ao longo da viagem de graça. Só a lagoa que realmente foi única. Na 2.a feira 06/02 de manhã peguei um ônibus para Campo Grande pela Viação Cruzeiro do Sul (https://www.cruzeirodosultransportes.com.br), pagando R$ 42,00 com cartão de crédito. Em uma parada na viagem ainda ajudei um grupo de estrangeiros que estava com dificuldades de se comunicar com os empregados da empresa de ônibus. De Campo Grande peguei outro ônibus para São Paulo pela Viação Motta (http://www.motta.com.br) por R$ 118,00 pago com cartão de crédito. A viagem foi pelo oeste paulista, chegando em São Paulo no início da manhã do dia seguinte.
  10. Olá, mochileiros! Sou brasileira mas moro na Alemanha, e estou indo ao Brasil em fevereiro com o meu namorado alemão e vamos visitar o Mato Grosso - queremos fazer o circuito Chapada dos Guimarães, Pantanal e Nobres. Mas confesso que está bem dificil planejar essa viagem a distância! Principalmente porque parece ser impossível fazer esse passeio sem carro, e nós não dirigimos e nem temos veículo próprio. Todas as pessoas que conversei até agora - incluindo guias turísticos e agências, pousadas e turistas que já foram lá - me disseram que é preciso um veículo próprio. Mas nós queremos tentar mesmo assim. Então estamos em busca de companhias para compartilhar o transporte - ou mochileiros que estejam fazendo passeios semelhantes de carro e possam nos ajudar! E também, claro, companhias para a viagem e os passeios são sempre bem vindas! Caso tenha alguém aí pensando em ir na mesma época, se manifeste aqui e trocamos contato! Obrigada, abraços
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