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  1. Olá! Eu sou o Daniel, de São Paulo, vim contar pra vocês minha experiência na Chapada das Mesas em Outubro de 2021, decidi contar o relato pra vocês porque não encontrei em nenhum lugar algum relato que falasse de uma viagem para alguém que iria da forma mais simples e querendo gastar o menos possível. Então busquei as informações perguntando antes para pessoas no Instagram, Whatsapp até fechar um roteiro esquematizado. Seu destino será a cidade de Carolina, onde fica a maior parte das atrações turísticas da Chapada das Mesas, para chegar até lá a forma mais barata de se ir é por ônibus saindo da cidade de Imperatriz, também no Maranhão. Eu fiz a viagem em 7 dias, sai em um domingo e voltei em outro, é o tempo mais que ideal para se fazer a viagem, você consegue ver todas as principais atrações disponíveis (existem outras que estão sendo abertas pela secretária de turismo e o ICMBIO), só não fará passeios em um dia que é para chegar até Carolina. A cidade de Carolina não tem nenhum preparo para receber turistas em termos de estrutura, não existem ônibus que levam as atrações, ficando reservados a quem faz passeios com guias ou está com um carro 4x4, a cidade em si não tem nenhuma atração, apesar do grande fluxo de turistas, a maioria só faz passeios e pouco mudou a cidade, a vida local pouco mudou para se adaptar e receber o turista, então vocês não verão quase nenhum lugar voltado para o turista, ou seja, você não encontrara nenhuma loja de lembranças na cidade, nem qualquer estrutura pensada para você. Os passeios são muito tranquilos, exigem pouco ou quase nenhum esforço, tirando as trilhas, claro, dos passeios que estavam disponíveis quando fui. Recomendaria para quem quer fazer passeios sem precisar fazer trilhas ou ter um esforço físico grande, realmente tudo é bem acessível nos pontos turísticos, com construções que facilitam (e muito) o acesso de quem quiser ir. Se você é mais aventureiro e gosta de tudo meio roots, gosta de fazer trilhas e ter muito esforço pra chegar em algum ponto turístico, talvez esse não seja o lugar ideal para você, mas de verdade, vale muito a pena, porque é muito bonito e pouco conhecido ainda, então, apesar de toda estrutura e facilidade, os lugares são bem conservados e bonitos. Aliás outro ponto é que todos os passeios são pagos, quase nenhum deles é de graça, são todos propriedades privadas, eles cobram uma taxa que varia de 20 a 100 reais, dependendo do lugar, então além de guia, você terá gastos com os passeios também. Vou detalhar cada dia explicando o que fiz, preços e minhas impressões de cada passeio, vou separar e detalhar a parte de transporte e hospedagem que é o que deve interessar a maioria de vocês. Transporte Fui de ônibus saindo de Imperatriz até Carolina, a única viação que faz esse trajeto é a JR4000 (https://www.jr4000.com.br/ ou Whatsapp 9999344000) a passagem custava 30 reais, é a forma mais barata de se chegar lá, alguns guias ou companhias fazem transfer de Carolina até Imperatriz, mas era um custo muito elevado, se não me engano era algo em torno de R$1.000,00 ida e volta, rachando em 5-6 pessoas talvez não fique tão caro assim, porém estava sozinho então a melhor opção foi e é o ônibus. O ônibus sai da nova rodoviária, você consegue embarcar lá ou na velha rodoviária onde fica o guichê da JR4000, eu peguei o ônibus na velha rodoviária e foi bem complicado, você não tem nenhuma indicação se o ônibus está atrasado ou não, porque é um horário estimado e o destino do ônibus na verdade é Balsas, ele para em Carolina, porém também não sabia disso, porque não encontrei em nenhum lugar essa informação. Entrei no ônibus e perguntei para os passageiros se o ônibus pararia em Carolina, não souberam responder, então perguntei ao motorista que me confirmou que sim. A viagem dura cerca de 4hrs, o ônibus da JR4000 é extremamente confortável, ar condicionado funcionado bem, com bom espaço, tive sorte de ir sozinho, então tinha o assento do lado livre. Eu peguei o ônibus das 18:00 que chegaria em Carolina as 22:00, há outras opções de horário, as 6 da manhã e às 10. Na viagem você passa pela cidade de Estreito, onde há a única parada antes de Carolina, lá você pode comer algo ou ir no banheiro (caso queira pagar pra ir no banheiro, eu usei o do ônibus mesmo). Eu não dormi na viagem, porque o motorista não avisa que chegou na cidade ou algo do tipo, ele abre a porta e você sai, então fiquei olhando no mapa a cada meia hora para se ver se estava próximo, quando vi a placa de Carolina, já arrumei de pegar minhas coisas e descer. Aliás se você der a sorte que eu dei, consegue ver a Chapada das Mesas de noite, vi em um dia de céu aberto todo estrelado, com a luz da lua, coisa linda de se ver, eu fiquei na janela e fiquei animado para o que veria nos dias seguintes. Na cidade de Carolina em si não há nenhum ônibus, é uma cidade pouco estruturada, por ser pequena, as pessoas fazem tudo a pé ou de bicicleta/moto. Então caso você vá de ônibus, a rodoviária fica na entrada da cidade, longe de todos os hotéis e do hostel da cidade, o meu ficava 20 minutos andando, peça para seu guia te levar até o hostel, o Silvio (meu guia) se ofereceu para fazer isso sem eu pedir, acho que eles já sabem que é difícil para quem vai de ônibus e já ajudam desde o início. Hospedagem A cidade de Carolina só tem um Hostel, é o Hostel da Cris (https://www.booking.com/hotel/br/pousada-dos-amigos-carolina.pt-br.html ou 66 81153913), fica perto do centro da cidade, bem localizado, tem um supermercado na rua de trás, opções de restaurantes e perto do Rio Tocantins, onde há um passeio de barco também. Eu paguei R$ 45 a diária no hostel em um quarto compartilhado, você ainda tem direito a um café da manhã, com pão, ovos, suco e café, bem simples, mas de super valia numa viagem. O hostel também é uma cacharia, então você pode aproveitar as cachaças que a Cris faz e vende. A estrutura do hostel é muito boa, você tem um bom espaço aberto, os quartos são bem limpos, todos tem ar condicionado (para aguentar o calor maranhense), banheiros limpos e uma cozinha com o suficiente para você se virar e cozinhar, caso queira. É um lugar muito agradável, fiquei muito feliz pela recepção, pessoas e pelo local. Há outras opções, todas mais caras, de hotel ou pousada, caso esteja fazendo uma viagem de mochileiro como eu, escolheria o hostel da Cris, Ela é muito prestativa e foi graças a ela que encontrei meu guia na viagem e consegui baratear os custos dos passeios, já que na internet só tinha visto duas opções que são a Cia do Cerrado e o Vale da Lua, que são as principais, porém mais caras agências, na próxima seção explico bem pra vocês a parte dos guias, da necessidade ou não em alguns casos. Guia O meu guia foi o simpático e ultra prestativo Silvio (https://www.instagram.com/tripchapadadasmesas/?hl=en ou 9981981860), ele é um "cabra" local, um cara muito gente boa e extremamente prestativo, é de Carolina mesmo. Ele fez o melhor preço e conseguia fazer todos os passeios que queria, fiz 6 dias de passeio, que foram R$960,00 no total. Eles são todos unidos e caso não consigam te atender, recomendam um amigo que também é guia para fazer os passeios com você. Eu recomendo o Sílvio, porque ele é uma pessoa de um grande coração e quer que você tenha a melhor experiência possível, ele não tem medo de se molhar, é um guia que vai entrar com você nas cachoeiras e, aliás, ele tem uma futura carreira como fotografo, porque tira umas fotos incríveis. Silvio se lembrará de mim como o japonês fofoqueiro que queria fazer trilhas e ele ficou achando que era um grande atleta hahaha Fechei o roteiro com o Silvio por Whatsapp, foram 6 dias de passeios do dia 25 ao 30 de Outubro, ele me buscou e deixou no hostel todo dia, além dele ter me buscado e levado até a rodoviária quando cheguei e quando estava para voltar para Imperatriz, todos os guias tem um 4x4, que é realmente necessário para chegar em alguns dos passeios, explico cada dia com mais detalhes nas seções abaixo, os passeios foram: 📍1 dia 25- Trilha do bananal + cachoeira da mansinha 📍2 dia 26 - Cachoeiras de São Romão e Prata. 📍3 dia 27 - Morro do Chapéu e cachoeira gêmeas do Itapecuru. 📍4 dia 28- Poço Azul e encanto azul 📍5 dia 29 - Complexo de pedra caída. 📍6 dia 30- Aldeia do Leão e cachoeira do talho e dodo Caso você viaje sozinho(a) e tenha um tempo limitado de viagem, sugiro que faça inteiramente com os guias, todos os lugares se recomenda ter guias e são de difícil acesso, porque a cidade de Carolina não tem nenhum transporte que te leve nos passeios ou perto deles, por isso você vai com os guias, caso esteja só ou com mais uma pessoa, ou caso vá com mais gente (ou seja extremamente rico(a)), alugue um carro no aeroporto, você conseguiria acessar boa parte dos passeios tendo um carro, porém muitos deles você ainda precisaria de um guia. Dia 1 Imperatriz (domingo) Vamos lá, eu peguei um vôo de São Paulo até a cidade de Imperatriz (cidade da fadinha do skate, Rayssa Leal), a viagem demora em torno de 3hrs, foi super tranquilo, saí de Cumbica as 8:20 e pouco antes das 11:30 já estava saindo do aeroporto de Imperatriz, fui em um domingo. Se você procurar coisas pra fazer em Imperatriz, vai ver que a cidade não oferece muitas opções pra quem vai passar manhã/tarde. Eu optei por usar um 99, estava com bons descontos e descobri que os motoristas de aplicativo usam muito a 99, há opções de moto taxi também. Como falei, não há tanto para fazer em Imperatriz, definitivamente não é uma cidade turística, o roteiro que sugiro é um almoço no beira rio, com alguns restaurantes na margem do Rio Tocantins, o lugar é lindo, se você for em épocas de mais seca, se forma uma praia de água doce. Todos os restaurantes são caros para uma pessoa apenas, eles cobram em média R$60 num almoço simples para uma pessoa, achei caro e perguntei para o garçom de um desses lugares onde conseguiria almoçar barato, tem um trailer de comida no fim da rua com um almoço honesto e bom, paguei R$20,00 e tomei uma cerveja, porque faz um calor que nunca senti na vida lá. Conversei com o dono do lugar e ele disse que nos finais de semana tudo fica fechado, só o shopping fica aberto, então naquele período que estava não encontraria nada aberto, o que percebi pela falta de movimento das ruas e lojas. Eu não fiz o passeio até o Tocantins de barco, mas algumas pessoas do Hostel que fiquei em Carolina fizeram e recomendaram, é um passeio que custa em torno de R$50, pelas fotos que me mostraram e vi por aí, me parece valer a pena. Imperatriz neste horário de manhã e tarde pode ser bem perigoso, tome cuidado, como disse, tudo estava fechado, por recomendação do dono do restaurante, andei com um local pelo beira rio (porque queria ver como era), então ninguém tentou me assaltar/roubar, porém vi que antes disso tinha um cara me seguindo, além disso falaram para tomar cuidado com grupos de homens que andam juntos e fazem arrastões (vi um grupo deste andando), depois de andar todo o beira rio, fui no único lugar aberto na cidade, já que nenhum outro ponto turístico estava aberto, então fui ao shopping e assisti um filme lá no cinema, comprei comida para levar no ônibus e jantar. Fiquei perto do ponto de embarque bebendo uma cerveja em um boteco de rua até a hora do embarque. Como disse na seção de transporte, foram 4 hrs de viagem, chegando em Carolina, mandei uma mensagem para o Silvio que me levou até o Hostel, já tinha jantado, então chegando lá tomei um banho e dormi. Dia 2 (Trilha do bananal + cachoeira da mansinha) Já fui fazer uma trilha logo no primeiro dia, é a trilha mais legal que fiz em termos de vista, é bom ter um preparo físico mínimo, se você pratica esportes não deve sofrer muito, caso não, pode ser um pouco difícil, pois ela é descampada em um trecho e também é uma subida. Fizemos a trilha com 40 graus, estava um sol muito forte, o próprio Silvio disse que estava com muito calor e nunca tinha feito a trilha nessas condições. A trilha em si não exige tanto, mas como disse o calor é o que torna difícil, leve muito protetor e bastante água, não existem pontos de água lá, recomendo usar aquelas camisas longas de UV também. Há 7 mirantes nessa trilha conforme você vai subindo, consegue ver algumas formações e também o Morro do Chapéu, ponto mais alto das Chapadas, é realmente de tirar o fôlego. A trilha em si não é longa, fizemos em cerca de 3 hrs ida e volta, parando para tirar fotos, descansar. A trilha é de graça, portanto se você quiser ir conseguiria ir sem pagar nada, porém a trilha é muito mal sinalizada e o trecho do bananal (sim, tem um bananal na parte de cima do morro, onde a terra é mais fértil) é quase impossível de se localizar, mesmo usando um wikiloc da vida, o bananal muda o tempo todo, Silvio contou que ja foi buscar umas pessoas que se perderam lá e imagino que realmente possa acontecer, não é nada fácil de se localizar lá. Depois de irmos em todos os mirantes, descemos até o portal das chapadas (você já deve ter visto pelas fotos, é uma formação de arenito com um buraco no meio onde as pessoas tiram fotos), descemos por lá então pagamos 20 reais na porteira do mirante da chapada. Saímos de lá e fomos almoçar na Ivone, que serve uma comida muito saborosa, com opções de galinha caipira, peixe frito ou carne de sol, todas são ótimas, além dela preparar um suco de goiaba incrível. Se vocês forem com o Sílvio, com certeza algum dia ele irá comer lá com vocês, vale super a pena, se não engano um PF é 30 reais, você sairá feliz e satisfeito (a). Fotos de algum dos mirantes e do mirante da chapada das mesas Pegamos o carro e fomos até a cachoeira da mansinha, também para entrar é R$20, é uma cachoeira bem pequena, mas super boa de ficar banhando tranquilamente, vale a pena de ir. Aliás as águas das cachoeiras do Maranhão não são frias, são super boas de entrar e ficar lá tranquilamente. Não tirei fotos, mas é uma cachoeira pequena, não tem uma queda acentuada, é realmente boa se você tiver com pouca gente e quiser se banhar e aproveitar uma tarde. Voltei para o hostel e comi em um lugar na mesma rua do hostel, é o churrasco do Picolé, você paga R$25,00 (aceitam cartão, dinheiro ou pix) e come um PF com arroz, feijão, vinagrete, farinha e uma carne de sua escolha, nesse dia comi o de carne, mas em outros dias comi de coração de gado (boi) e de lingua que estavam muito bons, também eles tem suco de cajá e de cupuaçu. E o espeto é muito grande, vem muita comida, muita carne, nem se compara aos espetinhos que conheço aqui de SP. Dia 3 Cachoeiras de São Romão e Prata. Esse é o passeio que você definitivamente precisa de um guia para fazer, o acesso é muito difícil, sendo necessário um 4x4, você entra por dentro do parque, faz uma viagem de cerca de 2hrs de carro para chegar até as atrações, a primeira que fui é a Cachoeira da Prata que é bem bonita e imponente, são duas quedas d`água, você consegue ver as duas de frente, tem um ponto de banho onde você consegue ficar tranquilo, pode ir nadando até uma outra parte para ver a outra queda, tem uma corda que você pode ir segurando caso não saiba nadar, é bem tranquilo, um lugar super bonito. A taxa para ir na Cachoeira da prata é de 30 reais, vale super a pena porque é realmente legal, a água não estava tão clara, porque tinha chovido uns dias antes de eu ir. Almoçamos la no restaurante da cachoeira da Prata e também foi 30 reais, com opções de peixe, galinha caipira ou carne de sol. Depois disso fomos para a Cachoeira de São Romão, uma das mais legais da Chapada, também é 30 reais para entrar e você verá uma bela cachoeira com uma queda imponente, dá pra ficar banhando nas margens, é possível alugar um caiaque por 20 reais, que foi o que fiz, você consegue chegar bem proximo a queda, é bem legal e vale super a pena. Também é possível tirar fotos atrás da queda da cachoeira, o que é uma experiência de tirar o fôlego, na época que fui as andorinhas ficavam atrás da cachoeira e estava cheia de cocô, então tome cuidado para não escorregar caso vá nessa época. Dia 4 - Morro do Chapéu e cachoeira gêmeas do Itapecuru. Depois de um dia só de cachoeiras para se recuperar da trilha do primeiro dia, fizemos a trilha mais conhecida, a do Morro do Chapéu, é o lugar mais alto do parque, o acesso é feito por uma estrada de terra, o Silvio nos deu luvas, porque em um trecho íngrime era necessário usá-las para segurar uma corda e subir. A trilha em si foi tranquila, fizemos em cerca de 40 minutos até o topo, porém já que é só subida, pode ser difícil caso não tenha um preparo físico. A história do Morro do Chapéu é interessante, houve um confronto entre os indígenas locais (os Timbira) e a Coluna Prestes no Morro do Chapéu, depois o povo Timbira fugiu e se separou em alguns outros povos, o que você terá contato é o povo Krahô, que você terá contato na Aldeia do Leão, a história deles, eu aprendi toda lá e com uma turista que estava nos passeios das cachoeiras da Prata e São Romão, ela era uma pesquisadora da Federal que fica em Imperatriz, estudava a história dos Krahôs e a relação com a Chapada das Mesas, então tive essa sorte, ela me passou um material que li na volta então aprendi mais sobre as histórias deles, vocês conseguem achar um pouco da história deles na internet lendo algum artigo científico. A vista do Morro do Chapéu não é tão incrível como o da trilha do Bananal, porque no bananal você vê o morro do chapéu que é o ponto mais alto, já do Morro do Chapéu você está no ponto mais alto, vê em volta um pasto e do outro lado algumas outras formações, porém é um lugar cheio de história que você precisa ir. Depois fomos novamente na Ivone almoçar, saímos para as cachoeiras gêmeas do Itapecuru, lugar onde havia uma hidrelétrica antes, a cachoeira em si é bem legal, porém todo o entorno dela é decepcionante, fizeram um complexo com um prédio ao lado, é todo cimentado, até a parte de entrar na água, se você gosta mais da natureza em sua forma mais bruta possível, com certeza irá se decepcionar com esse passeio, a entrada é 25 reais, você tem um serviço de restaurante, podendo pedir porções e bebidas lá. De novo, a noite a cidade não oferece muitas coisas, há sorveterias que você pode provar sabores do Cerrado, há alguns botecos e restaurantes também, as pessoas se reunem no centro da cidade, na praça. Então é bem tranquilo, não espere agitação ou coisas do tipo. Dia 4 - Poço Azul e encanto azul Depois da trilha, novamente fomos em passeios de água, esses dois lugares do dia são mais caros, você irá gastar 100 reais nos dois passeios, porém são dois lugares lindos, com uma água azul que nunca tinha visto antes na minha vida. As duas atrações ficam na direção de Riachão (Sentido contrário de Imperatriz), primeiro fomos no Encanto Azul, passamos a parte da manhã lá, saindo do hostel umas 8, o encanto azul é realmente muito bonito, você tem um período que entra luz e faz com que a água tenha um azul incrível, porém esse sol é das 11 às 12, é tranquilo de nadar, caso você saiba, se não há opções de alugar coletes também. É um lugar que dependendo da época que você for estará cheio de turistas, fui fora de época (época de chuvas) então estava mais vazio, além de ter mais dias disponíveis para passeio, evitei de fazer os passeios deste dia, assim como o do dia seguinte em finais de semana quando ficam lotados. O Poço Azul é um complexo muito bem estruturado, fica a uns 20-30 minutos do Encanto Azul, almoçamos lá e não foi uma boa experiência, a comida demorou 1h para chegar e não era barata, então perdemos um bom tempo nisso, minha sugestão é comprar um lanche numa lanchonete que tem no complexo, já falar com seu guia que você quer descer para o Poço, se você tiver em um grupo tente levar um lanche e comam no carro, combine com seu guia dele te levar até o poço, então você consegue aproveitar mais e talvez pegar o poço mais vazio ainda. O Poço também tem a mesma água que o Encanto Azul, um azul turquesa, além dele, tem uma cachoeira enorme, a maior do passeio, a Cachoeira de Santa Bárbara, ela tem uma grande queda, é difícil de nadar, mas realmente impressiona, porém não é a maior da Chapada, na Chapada existe uma cachoeira que os guias de Carolina não vão, fica em Riachão e é a cachoeira mais alta do Maranhão, a Cachoeira do Macapá, porém me parece que é perigosa, parece que há muitas arraias e é de difícil acesso. Porém caso você tenha mais tempo, dá pra ir até Riachão e tentar fazer o passeio com algum guia lá, com certeza existem opções e pelo que vi vale realmente a pena, porque é muito bonita. Dia 5 - Complexo de pedra caída. Esse foi o dia de conhecer o complexo da Pedra Caída, se você conversar com os locais vai saber a história de um sujeito chamado Pipes, é o dono de Carolina, ele é o dono de todas as balsas da cidade, além de outros locais, é um idoso extremamente rico, ele manda e desmanda na cidade, é o dono desse complexo ecoturístico, também é dono de vários estabelecimentos na cidade de Carolina. É uma figura que anda com trajes simples, você irá vê-lo andando por aí de bobeira, é um cara excêntrico com uma história pouco contada. Esse e o dia anterior foram os dias que mais gastei dinheiro, também gastei mais de 100 reais aqui, se paga para entrar e se paga para entrar em cada passeio, absolutamente tudo é pago, você irá gastar em média uns 120-150 reais comendo e fazendo pelo menos dois passeios, sendo o único que você precisa ir de fato é a Cachoeira do Santuário, a cachoeira mais bonita que vi na vida. Você consegue ir de carro, caso esteja de carro, dá pra pagar menos, você pode só comprar o passeio para o Santuário, ir e voltar, pagando 70 reais. Em todos esses passeios fica alguém do Complexo controlando o tempo, então não espere ficar o tempo que quiser, porém é o tempo necessário para você aproveitar bem. Fomos na Cachoeira da Capela e da Fumacinha primeiro, não tem nada demais, depois de ver algumas cachoeiras você começa a se impressionar menos. E ai fomos para a cachoeira que realmente me impressionou, sem dúvidas é a mais bonita que vi na vida, é uma cachoeira dentro de uma caverna, antes você passa por um cânion, é de cair o queixo, você sai de lá impressionado, porque é uma das coisas mais bonitas que vai ver na vida, impressiona demais. Você consegue se apoiar nas cordas e ver mais de perto a cachoeira, é uma queda grande dentro de uma caverna, nunca vi algo assim, infelizmente não tenho fotos do lugar porque não tem como tirar foto, a luz é muito ruim e pela quantidade de água dentro da caverna fica difícil tirar uma foto que faça jus a tudo que vi, vocês ficarão sem fotos desse dia, mas te garanto que vocês precisam ir na Cachoeira do Santuário. Almoçamos no Self Service e o Silvio deixou a gente livre pra fazer o que quisessemos a tarde, por pagar a entrada ao parque, você tem direito a usar a piscina, porém eu não fui viajar pra ficar em piscina, então fiquei descansando nas redes, já que ficamos mais tempo lá na Cachoeira do Santuário, acabei almoçando quase às 15. Tem um teleférico que leva em uma pirâmide de vidro em um morro que faz parte do complexo, não fiz esse passeio porque estava ventando muito, dá pra fazer esse mesmo caminho de trilha, porém não daria tempo. É o lugar com melhor estrutura no geral, os lugares em si tão bem preservados, porém todo o entorno é extremamente moderno. A noite comi no famoso Crepe, se você for viajar, com certeza alguém te falará do crepe, é realmente muito bom, eles fazem uma massa de crepe fina e tem diversos recheios, servem em um formato de wrap de cone, é muito saboroso, vale muito a pena ir lá, fui duas vezes, nesse dia e no dia seguinte também. Dia 6 - Aldeia do Leão e cachoeira do talho e dodo Esse era meu último dia, já que no mesmo dia teria o ônibus às 20 de volta para Imperatriz, no dia seguinte tinha o vôo as 10:30 para SP. As opções eram fazer o passeio de barco no Rio Tocantins, que custava 120 reais ou fazer mais cachoeiras e também a Aldeia do Leão. A Aldeia do Leão tem uma cachoeira pequena, porém o mais rico é você conversar com a dona, descendente Krahô, que preserva a história do seu povo e conta um pouco dela para os turistas. Para mim foi essencial ter ido lá para entender melhor da história do local, de como era a relação daquele povo com a terra e conhecer um pouco de história e costume, parte do que é a Chapada hoje, se você não se interessa tanto por isso e é mais voltado aos passeios em si, talvez não seja o lugar pra você. Depois fomos as cachoeiras do Talho e Dodo, que foram 40 reais, eu recomendaria você fazer esses dois passeios nos primeiros dias, são cachoeiras menores, legais também, mas depois que você viu lugares como São Romão, os poços azuis e a Cachoeira do Santuário, sua régua estará muito alta para cachoeiras e pouco te impressionará. Se você fizer antes e terminar no último dia indo em alguma dessas que falei, com certeza vai valer a pena. Cheguei umas 18 no hostel, já tinha preparado minhas coisas, tomei um banho, me troquei, fui até o crepe comer minha última janta em Carolina e chamei o Silvio para que ele me levasse até a Rodoviária, que fica na entrada da cidade, longe de tudo, já que não existe ônibus, ou você vai com seu guia ou vai a pé. A meia noite ja estava em Imperatriz, lá eu pensei em dormir no aeroporto, porém descobri que aos domingos o aeroporto fica fechado (segundo o google), não quis arriscar, então fiquei em um hotel barato, o Hotel Resende, chegando na rodoviária chamei um 99 e cheguei lá em 10 minutos, já que era muito tarde não quis ir a pé. Dia 7 Nesse dia eu usei só para voltar, como meu vôo era as 10:20, o hotel era 70 reais e tinha café da manhã, então acordei por volta das 8:30, tomei um banho e um café, que tinha muitas opções de comida, muito bem servido mesmo, deu para comer bem, achei que no fim valeu a pena, apesar do preço um pouco mais alto. Depois fui direto ao aeroporto, peguei meu vôo e cheguei às 13 em SP. Resumo A Chapada das Mesas é um lugar muito bonito e ainda pouco explorado, a cidade não tem preparo algum para receber o turista, talvez isso mude daqui uns anos, dependendo de quando você estiver lendo esse relato algumas coisas podem ter mudado já. É um lugar que os acessos são feitos quase exclusivamente de carros, seja você alugando ou estando com um guia, então acaba saindo um pouco caro para quem está acostumado a viagens que utilizam mais ônibus. Além disso, todos os passeios são pagos, é uma coisa brasileira de privatizar espaços naturais protegidos, então o título de Parque Nacional da Chapada das Mesas pode enganar se você pensar que é um Parque único que você paga um valor e tem acesso a tudo, sei que muitos parques são assim, mas para atender as expectativas é essa a situação. Se você não quer fazer muito esforço físico, é um lugar muito acessível, em que você pode ter nenhum trabalho para acessar os locais do passeio. Se você é um viajante mais roots que curte trilhas longas, não é o lugar que encontrará isso, porém é um lugar que vale a visita de qualquer forma. Caso vá sozinho(a), faça tudo com um guia, vai te facilitar muito a vida, se você estiver com mais de uma pessoa, faça as contas e veja se vale a pena alugar um carro, mesmo que ainda tenha que ter um guia em muitos dos passeios, isso com certeza barateia alguns custos que você vai ter. O período ideal para se viajar para lá é no período de seca, nos meses de inverno, onde você não corre o risco de pegar chuvas que podem deixar as águas turvas ou inviabilizar alguns passeios (como trilhas), se você quiser fazer todas as atrações o ideal é ficar no mínimo 6 dias em Carolina. A única mudança que eu faria é trocar a cachoeira de Itapecuru ou da Mansinha pelo passeio no Tocantins, de resto os passeios valem a pena, mudando a ordem para que sua viagem seja uma crescente nas atrações ou já tenha a expectativa das coisas que irá ver, para não ser menos interessante. Um fator que deixou a viagem mais legal ainda é o povo maranhense, todo lugar que fui me senti muito bem recepcionado, independente de onde fosse, é um povo muito alegre, que leva as coisas no bom humor e com um senso de ajuda muito grande, com certeza isso deixou a experiência ainda mais legal. Foi minha primeira viagem sozinho, então ela está marcada para sempre em minha vida, espero que vocês aproveitem e gostem de lá o tanto quanto eu curti. Me contem nos comentários o que acharam de lá e depois batemos um papo por lá do que acharam! Abraços e boa viagem!
  2. INTRODUÇÃO Pode até parecer que esse relato foi feito para você, mas não foi. Esse projeto de relato é apenas uma tentativa de organizar minhas ideias, mas se você quiser acompanhar já que ele é público, pode ficar à vontade. Bem... após 2 anos e meio de pandemia resolvi voltar a fazer mochilão. Daí como ainda estou temerosa das incertezas que a pandemia trouxe no sentido das restrições de acesso, permanência e retorno das viagens internacionais, resolvi fazer um mochilão pelo Brasil. Acabei de comprar as passagens, segue os trechos: 1- Salvador x Cuiabá 2- Cuiabá x Brasília 3- Brasília x São Paulo 4- São Paulo x Belo Horizonte 5- Belo Horizonte x Vitória (trem) 6- Vitória x Teresina 7- Teresina x Salvador Não coloquei as datas porque não quero nenhum maluco na minha cola, sei o que você deve estar pensando e a resposta é não, eu não tenho mania de perseguição.😏 Não sei se é interessante pra vocês saberem os preços que paguei nas passagens, elas andam variando tanto que talvez esse dado não tenha a menor importância, mas só pra matar a curiosidade, gastei um total de 2325 reais nos 6 trechos, excluindo o 5, que será feito de trem, era até um trecho barato pra fazer de avião, mas eu descobri que tem um trem partindo de Belo Horizonte até Vitória, acho que com duração de 14 horas e que a vista é bem bonita, curto experiências e essa me cativou. Após essa viagem ficará faltando 3 estados brasileiros pra que eu possa concluir os 26 estados do nosso Brasil. Quem sabe o próximo mochilão será Acre, Amapá e Rondônia? Coisa pra se pensar depois. Certo... meu estilo de viagem é estilo canguinha, não um canguinha doentio tipo os Muquiranas lá do Discovery, mas uma canguinha que não paga mala despachada, dorme em hostel a maior parte do tempo, usa transporte público quando se sente relativamente segura, não frequenta restaurantes caros, etc e tal. Tenho uma experiência até que grande na arte de mochilar mas me sinto um pouco enferrujada. Mochilar pra mim era uma atividade nata, tinha uma facilidade boa para desenrolar uma viagem. Hoje, não sei se esses dois anos e meio de pandemia me fizeram perder a prática ou se as mudanças na internet estão me causando um pouco de dificuldade no planejamento. Deixe-me explicar melhor o que quero dizer com "mudanças na internet"🤔 me refiro a migração massiva dos dados escritos informativos para dados audiovisuais expositivos, os relatos passam a ser mais para impressionar do que pra informar, é tipo... "Vejam, estou aqui!" e não, "Vejam como chegar aqui!". Daí você acaba perdendo grande tempo consumindo esses conteúdos por vídeo que quando o objetivo não é se exibir é focado em te vender algo, seja a fórmula mágica para viajar barato ou seguro ou hospedagem... Tá, mas chega de filosofar, vamos para o que interessa. Serão no total 32 dias de viagem e abaixo indico quantos dias serão em cada estado. Confesso que decidi a quantidade de dias de permanência em cada estado sem muito embasamento, daí caso eu tenha cometido algum erro, no sentido de não ter tempo hábil para fazer tudo que desejo em cada local, ficará uma lição para vocês e o livramento de cometer o mesmo erro que eu. De nada! 1- Mato Grosso 6 2- Brasília 4 3- São Paulo 4 4- Minas Gerais 6 5- Espírito Santo 5 6- Piauí 6 Se você somou pra ver se dá 32 dias, você precisa se tratar, afinal anda muito desconfiado, fica a dica. Se você não somou precisa se tratar também, porque as pessoas estão te enganando e você nem nota. Conclusão: se tratem! A partir daqui vai começar um monte de "nãos seis". Alimentarei o relato com os dados e dicas obtidas nas buscas de hospedagem, agências de turismo, passeios, deslocamento rodoviário, orçamentos, possíveis percalços, exigência física para as atividades, possíveis perrengues, golpes, cuidados a serem tomados... MATO GROSSO Distâncias: Cuiabá - Pantanal (1h30min / 104Km) Pantanal - Chapada dos Guimarães (2h30min / 169Km) Chapada dos Guimarães - Cuiabá (1h / 66Km) Cuiabá - Nobres (1h50min / 120Km) Dia Local Passeios R$ Dia 1 Pantanal Deslocamento até lá o Pantanal e Focagem noturna Dia 2 Pantanal Dia 3 Pantanal Dia 4 Nobres Aquário Encantado, Cachoeira da serra azul, Lagoa das araras, boia cross Dia 5 Chapada dos Guimarães Circuito das Cachoeiras Dia 6 Chapada dos Guimarães Cidade de Pedras, Véu de Noiva, Vale do Rio Claro, Crista de Galo Dia 7 Cuiabá Amadurecendo as ideias, nada fará sentido, será editado posteriormente. Chegada em Cuiabá as 7:20 de uma terça-feira. Partida de Cuiabá segunda-feira as 10h. Não alugarei carro, farei os deslocamentos de ônibus e contratarei passeios na região. 1. PANTANAL Principais cidades do Pantanal do Norte: Barão de Melgaço, Cáceres e Poconé 1.1. Hospedagem Estou tendo dificuldades de encontrar hostel na região do Pantanal, as pousadas não possuem preços atraentes já que o público alvo da região parece ser a "gringalhada" e por isso existem muitas opções de hotel fazenda que oferecem um serviço completo que inclui hospedagem, passeios, boa estrutura, alimentação. Encontrei o relato do Eder Fortunato e creio que seguirei o conselho dele de ficar hospedada no Hotel Canoas em Poconé, ele fica localizado no início da transpantaneira. Entrei em contato com o hotel, preço atraente, mas senti falta de um site para verificar como de fato é o local, além de preferir reservar pelo booking, coisa que não é possível. Importante reservar um quarto com ar condicionado. Enquanto as pessoas normais tem medo das cobras e jacarés da região eu estou mesmo é com medo do calor extremo. 1.2. Passeios O hotel ficou de verificar alguns passeios para mim. Ainda não sei exatamente o que quero ver ou fazer. Mas pelo que entendi os passeios são focados em 6 atividades: cavalgada, pesca, passeio de barco, visita a Porto Jofre para ver onças, trilhas nos hotéis fazenda e focagem noturna. De início já estou descartando o avistamento de onças por se tratar de uma atividade onerosa. Abaixo o relato mais completo que encontrei de lá. 2. CHAPADA DOS GUIMARÃES 2.1. Hospedagem Se hospedar em Cuiabá ou na Chapada do Guimarães. Onde?? não sei 1.2. Passeios Entrei em contato com alguns guias da região para me inserir em algum grupo já que o preço cai muito dessa forma. Uma guia me apresentou um folder bem detalhado das atividades que tem por lá com fotos, valores e dicas. Por enquanto penso em fazer essas 5 atividades listadas abaixo: 1. Cidade de Pedra - Entrada até as 11h com condutor autorizado pelo ICMBio, limite de 120 pessoas. 2km de ida e 2km de volta, uso de perneira 2. Cachoeira Véu de Noiva - Esse parece ser o cartão postal da Chapada dos Guimarães, aberto diariamente das 09h às 16h. 3. Boia Cross - Consiste num passeio sobre uma boia (🙄 ora ora ora temos uma cherloque rolmes) de 5km pelas corredeiras do Rio Claro até o Rio Paciência. Dura cerca de 3,5h. 4. Mirante Geodésico 5. Circuito Águas do Cerrado (será que é o mesmo Circuito das Cachoeiras?) e a tarde Mirante Morro dos Ventos 3. CUIABÁ Hostel Dom Bosco 4. NOBRES Bom Jardim Links importantes: https://www.mochileiros.com/topic/88730-pantanal-norte-mt-relato-com-valores-e-fotos/ - Melhor relato encontrado https://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/guia-do-visitante/43-atrativos.html#oqfazer folder-guimaraes-19-02.pdf
  3. Eu planejei essa viagem por cerca de dois meses, junto com dois amigos. Viajamos em 19/04/2019 e retornamos em 02/05/2019, passando pelo Jalapão, pela Chapada das Mesas e por Taquaruçu (distrito de Palmas), sendo que no Jalapão ficamos 5 dias e na Chapada das Mesas ficamos 3 dias. Os relatos que li aqui no Mochileiros foram essenciais pra que essa viagem saísse do papel, então me senti na obrigação de retribuir isso de alguma forma. Aqui vai nosso roteiro (o Jalapão por minha conta e a Chapada das Mesas por conta de um dos meus amigos, ao final). É POSSÍVEL VIAJAR AO JALAPÃO SEM AGÊNCIA E SEM GUIA? Sim! Evidente que isso vai dar muito mais trabalho, você vai enfrentar contratempos, imprevistos, é preciso ter alguma experiência com mapas (google maps e wikiloc foram fundamentais), alguma experiência em estrada de terra e gostar de digirir, mas nada paga o preço da liberdade e da aventura. Se você não possui esse perfil, se você prefere o conforto, eu sugiro que contrate uma agência (que vai montar o roteiro inteiro pra você desde a sua chegada em Palmas até a sua volta pra casa) ou monte seu roteiro e contrate um guia pra te levar nos lugares (pode ser um meio-termo pra quem não tá muito a fim de se aventurar). Na real, Jalapão é perrengue em qualquer dessas alternativas, porque as estradas realmente são ruins e os atrativos são longe, então não espere o conforto de um resort. Por outro lado, fazer a viagem por conta própria te dá a flexibilidade ficar mais ou menos tempo nas atrações, e poder, eventualmente, substituir um passeio por outro a depender do clima e da vibe do grupo. As agências, por sua vez, possuem roteiros pré-determinados e tempo fixo em cada lugar. No nosso caso, a gente detesta viajar preso a agência e guia, então, quando vimos aqui no Mochileiros que era possível ir por conta própria, não pensamos duas vezes. Agora, ao final da viagem, vejo que tomamos a decisão certa, pois é perfeitamente possível e muito mais divertido fazer essa viagem por conta própria. Pra isso, alugamos uma 4x4 na Localiza em Palmas (pesquisamos no rentcars.com mesmo). Recomendo reservar com antecedência, porque existe chance de esgotar esse tipo de carro, e confirmar com a locadora se a categoria que você está escolhendo é 4x4, pois a nomenclatura das categorias é um pouco confusa, muda de locadora pra locadora e sem tração nas 4 rodas é praticamente impossível se deslocar no Jalapão. Há muitos trechos com areia fofa, muitos trechos com depressões, terreno irregular, trecho com lama, trecho em que você atravessa riachos, então a viagem sem um carro 4x4 vai tornar cada trecho desses um inferno. Por sorte, conseguimos uma Hilux e ficamos impressionados com a força desse carro. Parece um caminhão, passou em tudo quanto foi terreno tranquilamente, não atolava, não escorregava, nem arrastava o fundo. E, mesmo no único lugar em que patinou (uma poça enorme quase chegando em Mateiros), ligamos a tração reduzida (um botão chamado L4) e ele saiu como se nada tivesse acontecido. Vimos muitas L200 (Mitsubishi) lá também. Acredito que qualquer 4x4 dê conta do recado. Só recomendaria evitar a Amarok, da VW. No fervedouro do Buritizinho, encontramos uma família que estava de Amarok e havia perdido 3 pneus furados na estrada de Novo Acordo pra São Félix (eles fizeram o roteiro ao inverso do nosso), mas o pior nem foram os pneus perdidos, e sim a dificuldade de encontrar pneus de Amarok nas borracharias. Segundo eles, o aro desse pneu é maior que o dos outros carros da categoria, então rodaram quase todas as borracharias de Palmas até encontrar. Todas as cidades do Jalapão têm posto de gasolina com Diesel S-10 (era o combustível do nosso carro), então isso foi bem tranquilo. Apesar de o tanque ser grande, abastecemos em todas as cidades antes de sairmos, pois seria importante ter combustível de sobra pro caso de dar algum problema e precisarmos ficar dentro do carro com ar condicionado ligado por muito tempo. Todos postos aceitavam cartão. Ainda em Palmas, passamos no mercado pra comprar alguns itens básicos pra viagem de carro, como biscoitos, frutas, bastante água, papel higiênico e sacos de lixo daqueles pretos. Também montamos um kit de primeiros socorros e remédios. E, por precaução, levamos uma barraca de camping. Disso tudo, só usamos as comidas nos intervalos entre as refeições (principalmente entre o almoço e o jantar) e os sacos de lixo (importantíssimo pra embalar eventual bagagem que precise ficar na caçamba do carro, por causa da poeira, da terra e de eventual chuva). Também aproveitamos pra sacar dinheiro em espécie, o que foi importante pra pagar a entrada dos atrativos, os almoços e o passeio de rafting. A pousada de São Félix não aceitava cartão, mas conseguimos pagar com transferência bancária (Banco do Brasil), e assim poupamos o dinheiro em espécie que tínhamos. Acho que algumas dessas cidades até têm banco, mas preferimos não arriscar (principalmente porque parte do trecho era final-de-semana). Há alguns mapas da região disponíveis na internet (só jogar no google imagens). Imprimimos todos eles mas não usamos nenhum. Não existe nada melhor que googlemaps e wikiloc pra se deslocar no Jalapão. Praticamente todos os atrativos estão marcados no googlemaps, então é só colocar a rota e seguir. Os que não estão marcados ou que estão com marcação errada eu vou dizer mais abaixo quando estiver relatando cada atrativo. Como não tem sinal de celular, nem de 3g, é imprescindível ter os mapas salvos off-line nos celulares de todos que estiverem no carro (e sempre no modo satélite, vale frisar!). Eu não consegui fazer funcionar direito essa funcionalidade off-line no meu, então tive que apelar pro “cache”, ou seja, coloquei a escala em 200 metros e fui seguindo o traçado das rotas e isso foi salvando no celular as imagens mais próximas das estradas. Depois, é só não fechar o app que estará tudo lá. Todas as pousadas tinham wifi, então deu pra fazer isso rapidinho nas noites anteriores. Se você só tiver o mapa de longe, talvez a estrada fique embaçada e você não consiga ver direito as bifurcações e os trechos alternativos. Pra garantir, pesquise os trechos no wikiloc, confirme se eles coincidem com o que você traçou no googlemaps, salve off-line no wikiloc também e faça o mesmo procedimento do “cache”. Há um plano pago do wikiloc que também permite que você siga a trilha que outras pessoas fizeram pra aquele local (tipo a navegação do googlemaps) e dá 14 dias grátis, usamos isso na Chapada das Mesas num trecho que também nos disseram que era “impossível” sem guia. Por fim, antes de sair, faça o teste desligando a sua internet e veja se os mapas continuam lá, isso garantirá que está tudo salvo e você poderá seguir. É importante que todos no carro tenham feito isso. No nosso caso, eu tive problemas com o googlemaps e um amigo teve problemas com o wikiloc, mas sempre havia outro celular pronto pra nos guiar. Lemos uns relatos indicando levar GPS, o que deve ajudar mesmo, nós levamos um mas acabamos nem usando. Minha principal recomendação é: acordem sempre cedo e andem sempre com folga no roteiro do dia, pois, como o clima e as estradas são muito dinâmicos, não se sabe exatamente o que vamos encontrar pela frente. Algumas outras dicas que reunimos na pesquisa foram: - levar toalhas no carro, pra saída dos fervedouros - NÃO usar protetor e repelente antes de entrar nos fervedouros - calibrar com 22 até no máximo 28 libras (lembrar de encher de novo ao sair do parque) - andar de marcha baixa nas pancadas de areia - buzinar e reduzir a velocidade ao fazer curvas fechadas. Não é claro quando uma rua é mão dupla ou única. Mesmo quando a via é mão única há motoristas que vem na contramão. Por isso, se você não conseguir ver o que está atrás de uma curva comece a buzinar para alertar - assim como fique atento para ouvir se outro motorista se aproxima. A sensação que tivemos é que as pessoas (ou mesmo as agências e os guias) vendem uma dificuldade muito maior do que ela realmente é. Claro que isso é muito pessoal, cada pessoa tem um perfil, um nível de experiência, gostos e desejos diferentes e enxergam a realidade de uma forma peculiar. Mas não vimos nem de perto essa “impossibilidade” que ouvimos de todos os cantos sobre viajar ao Jalapão sozinhos. Pelo contrário. Tirando a Cachoeira da Fumaça (já conto abaixo a situação bizarra), todo o restante do roteiro foi muito tranquilo de fazer. QUANDO IR Por tudo que lemos e ouvimos, as chuvas no Jalapão (o inverno da região) acontecem mais ou menos entre outubro e abril. De maio a setembro é seca (verão de lá), então costuma ser a época em que há mais turistas na região. Eu havia lido que não havia época boa ou ruim pra visitar o Jalapão, alguns relatos até diziam que na época mais chuvosa era menos difícil se locomover por lá, porque seria mais “fácil” atolar na areia seca que na lama. A nossa escolha pelo mês de abril foi um pouco aleatória, mas acabou sendo perfeita. Praticamente não havia turistas na maioria dos atrativos que visitamos. Em alguns (como Cachoeira da Fumaça, do Soninho, da Velha e do Prata) não havia absolutamente ninguém além de nós. Nos fervedouros, pudemos ficar o tempo que quisemos, pois não havia ninguém na fila, só algumas pessoas na água e em alguns nem isso. Conseguimos tirar foto de praticamente todos os atrativos vazios. Pegamos um ou dois dias de chuva, mas sempre passageiras, nenhuma delas impediu que a gente cumprisse integralmente o roteiro planejado. O pior foi o primeiro dia, em que ficou nublado praticamente o dia inteiro, mas chuva mesmo pegamos pouca, pois elas se deslocam muito rápido. No penúltimo dia, começou a chover quando estávamos no Fervedouro Bela Vista, daí resolvemos sair pra Cachoeira do Prata, no caminho o tempo abriu e, quando chegamos lá, estava sol. No dia que fomos de Ponte Alta pra Mateiros, vimos uma chuvarada imensa justamente no destino pra onde estávamos indo, mas no meio do caminho ela foi se dissipando e, quando chegamos nas Dunas, já não havia mais chuva (só dava pra saber que choveu ali pelas marcas na areia). Já tínhamos percebido essa dinâmica em Palmas no dia em que chegamos, e ela se confirmou lá. Não sei dizer como isso funciona no auge da época chuvosa, mas, em abril, a chuva não foi um problema pra nós. O maior contratempo que as chuvas nos trouxeram foi a mudança das estradas. Como as estradas são de terra, as chuvas muitas vezes fazem algumas delas desaparecerem, então o pessoal abre caminho por outros lugares. Se você vir muito mato na continuidade da estrada que você está seguindo, desconfie, aquilo pode ser uma estrada antiga que deixou de ser usada por causa da chuva e mais à frente vai ficar intransitável. Passamos por isso no dia da Cachoeira da Fumaça e, se não fosse o wikiloc, esse atrativo teria ficado pra trás. Por outro lado, alguns atrativos ficam realmente cheios na época seca. Nos fervedouros, há limite de 15 minutos por pessoa e filas imensas. Em alguns, como do Ceiça, vimos vários bancos na entrada do fervedouro, que ficam lotados de pessoas esperando pelos seus 15 minutos. Considerem isso. ONDE FICAR Vou listar abaixo as pousadas que pesquisei e outras que encontrei listadas nos relatos. Nossa intenção era apenas tomar um banho, dormir confortavelmente e tomar um bom café no dia seguinte antes de partir, então não buscamos luxo. Por conta disso, e também porque há épocas de maior procura na região, deixei listadas mesmo aquelas pousadas mal avaliadas (se tudo esgotar, é melhor dormir num lugar ruim que não ter onde dormir, certo? Haha). Liguei pra algumas mas acabei fechando todas pelo Booking mesmo. Em Ponte Alta, a Águas do Jalapão é a mais luxuosa da cidade, pelo que eu entendi, mas também a mais cara. Ficamos na Veredas das Águas, por R$ 228 a diária do quarto triplo. O quarto era ok e o café era ok também. Em Mateiros, ficamos no Hotel Aconchego, por R$ 184 a diária do quarto triplo. Pelo visto, foi construído há pouco tempo, tudo novinho, só o banheiro que não tinha cortina no box, nem blindex, e aí molhava tudo (depois percebemos que isso é normal por lá, ficamos em outros lugares assim também), mas o quarto era bastante confortável e o café era muito bom, até nutella tinha! Rsrsrs. Em São Félix, ficamos na Pousada Cachoeiras do Jalapão, por R$ 222,75 a diária do quarto triplo. Também parecida ter sido construída há pouco tempo, bastante confortável e café muito bom. Como todas essas cidades são muito pequenas e você estará de carro, a localização não faz muita diferença. Abaixo, a lista. PONTE ALTA Águas do Jalapão (R$ 290,00 a diária do quarto triplo) -Rodovia TO-255 KM 131, Ponte Alta do Tocantins -Nilton 63 99996-4550 / João (63)99975-1950 / Jota (63)98472-4491 / recepção (63) 98467-6740 / (63) 33781677 -http://www.aguasdojalapao.com.br -contato@aguasdojalapao.com.br -nilton@aguasdojalapao.com.br -café bom -tem restaurante (R$ 35, mas tem que reservar a refeição) -tem piscina -um pouco afastada do centro mas tranquilo de carro Pousada Planalto (R$ 210,00 a diária do quarto triplo – mal avaliada no tripadvisor) -Praça Capitão Antonio Mascarenhas, 436, Ponte Alta do Tocantins -(63) 3378-1141 /63 3378-1170/(63) 98409-0888 -http://www.jalapao-pousadaplanalto.com.br -pousadaplanalto.jalapao@ig.com.br Pousada Veredas das Águas (R$ 228 a diária do quarto triplo) -Avenida Palmas, quadra 05, lote 05, Bela Vista, Ponte Alta do Tocantins -Avilon (63) 3378-1581 Pousada Beira Rio -Rua Manoel Cavalcante, 751, Centro, Ponte Alta do Tocantins -(63) 3378 1172 / (63) 8409 4468 -http://www.facebook.com.br/jalapaopousadabeirario -daniloleobas@hotmail.com Pousada Portal do Jalapão (mal avaliada no tripadvisor) -Av. Brasília, 264, Ponta Alta Tocantins MATEIROS Santa Helena do Jalapão (R$ 340 a diária do quarto triplo – bem avaliada) -caro, café razoavel -Avenida Maranhão, s/n, Mateiros -(63) 3534-1050 / (63) 9971-1058 -pousadasantahelena@uol.com.br -http://www.pousadasantahelenajalapao.com.br Pousada Monte Videl (R$ 150 casal, em 09/2018) Pousada Domiciliar/Dunas do Jalapão/Vaneça (R$ 240 a diária do quarto triplo) -R$75,00 por pessoa em quarto duplo (08/2016) -tem quarto com 3 camas -café da manhã excelente -63 99956-4948 (Vaneça Ribeiro) Pousada Panela de Ferro (R$ 296 a diária do quarto triplo – bem avaliada) -Avenida Tocantins, quadra 7, lote 5, Mateiros -(63) 3534-1038 / (63)99999-7417 -http://www.paneladeferro-jalapao.com.br Pousada Buritis do Jalapão (R$ 274 a diária do quarto triplo – bem avaliada) -Rua Três, quadra 5, lote 1, Mateiros -(63) 3534-1139 / (63) 3534-1046 Pousada Cardoso -Rua Aureliano Pereira dos Santos, quadra 13, Mateiros -(63) 3534-1213 / (63) 33388-3370 Pousada Vereda Tropical -Rua Vinte, Mateiros -(63) 3534-1071 / (63) 99947-2577 Jalapão Recanto do Salto -(63) 9968 5333 / (63) 9994 0021 / (63) 9956 1049 / (63) 9992 0021 -http://www.jalapaorecantodosalto.net *para emergências, há um camping em frente à entrada das Dunas (R$ 25 reais/pessoa, maio/2018) SÃO FÉLIX Pousada Cachoeiras do Jalapão (R$ 222,75 a diária do quarto triplo) -R$ 170 casal em 09/2018 -também tem restaurante (R$ 35, pode encomendar quando chegar ao final da tarde) Pousada Capim Dourado -tem quarto triplo -R$ 56/dia/pessoa, em 10/2016 -R$ 70/pessoa, quarto quádruplo, em 08/2016 -ar condicionado e frigobar -63 99934-4339 (Maria) Jalapão Ecolodge -Rodovia TO 030 km 140, Catedral do Jalapão, Estrada Cênica Novo Acordo -(63) 99994-0514 Pousada da Irá -Avenida Tocantins, s/n, centro -(63) 3576-1035 Pousada do Paulin ONDE COMER Apesar de muitos atrativos no Jalapão realmente serem muito remotos, eu tentei montar o roteiro com a maior quantidade possível de almoços em restaurantes. Isso só não foi possível nos dois primeiros dias (Cachoeira da Fumaça e Cachoeira da Velha), pois os atrativos eram realmente isolados e não havia nada por perto. Um dos meus amigos e eu fizemos uma trilha em Torres del Paine, no Chile, em 2015 e usamos um fogareiro muito bom e seguro (o parque era cheio de restrições de segurança por conta de incêndios recentes). Em Palmas, compramos miojo, talharim instantâneo, almôndegas em lata, carne em lata (fiambre), atum e sardinha também enlatados. Então, nesses dois primeiros dias, nós fizemos nosso próprio almoço. Na internet você pode encontrar o fogareiro e o cartucho de gás, que é tipo um botijão, só que bem menor e bem mais leve. Joguei aqui no google e achei na Netshoes o modelo que compramos: https://www.netshoes.com.br/fogareiro-apolo-nautika-preto-535-6562-006?campaign=gglepqpla&gclid=EAIaIQobChMI7OSJgaCH4gIVhoaRCh2tiwBREAQYAyABEgLVnPD_BwE. A gente comprou no Rio (Rua Buenos Aires, 170) e foi R$ 115 o fogareiro e R$ 22,30 cada cartucho (acabamos só usando um mesmo). O grande problema disso é que esse cartucho de gás é proibido de ser transportado em avião. Talvez uma alternativa seja comprar na internet e pedir pra entregarem no hotel onde for se hospedar em Palmas. Ou encontrar algum lugar que venda em Palmas. Na Cachoeira da Fumaça (primeiro dia), há uma pequena prainha na parte de cima da cachoeira, onde dá pra tomar banho e tem espaço pra deixar as coisas e fazer a comida. Na Cachoeira da Velha (segundo dia), a praia é mais pra baixo (há um placa indicando a trilha de 1km), mas não tínhamos muito tempo e acabamos almoçando ali mesmo, num mirante do lado da queda d’água da cachoeira. Em um outro dia, encontramos um guia que disse que era proibido comer ali e que poderíamos ter sido multados pela fiscalização ambiental. A gente não sabia, mas fiquem ligados nisso. Organizem pra fazer a trilha e comer na prainha do Rio Novo a 1 km dali. No dia que fomos de Mateiros pra São Félix (terceiro dia), almoçamos na Comunidade Carrapato, que fica na estrada principal entre o Fervedouro do Ceiça e a Cachoeira do Formiga. Comida caseira, muito boa, salvo engano foi 30 ou 35 reais (acho que é o padrão da região). Nesse dia, é tranquilo de achar lugar pra almoçar, pois praticamente todos os fervedouros oferecem almoço, assim como a Cachoeira do Formiga. Também existe a opção de almoçar na Comunidade Mumbuca, caso esteja no roteiro, ou mesmo voltar pra Mateiros, na pior das hipóteses. Muitas pessoas nos disseram que esses restaurantes só trabalham com reserva, mas a gente não queria ficar preso a horários, então preferimos arriscar e acabou dando certo. Quem vai negar comida a viajantes famintos, né? Hahaha Em São Félix (quarto dia), é o trecho mais fácil de almoçar, pois os atrativos são bem próximos à cidade. De todo modo, o Fervedouro Bela Vista (tenho quase certeza que o Alecrim também) serve almoço, nessa faixa de 30-35 reais, então dá pra almoçar no atrativo. Também não fizemos reserva e conseguimos almoçar. Nesse dia, é mais fácil de se organizar pra reservar o almoço, pois os atrativos são perto e não são tantos quanto no trecho de Mateiros pra São Félix. O último dia (quinto) foi o único que reservamos almoço, na Cachoeira das Araras. E que almoço! Incrível! Fechamos a viagem com chave de ouro. Tudo artesanal, nenhum tempero artificial na comida, umas opções veganas muito boas (nem é muito a nossa vibe mas caímos dentro) e o atendimento sensacional. A propósito, esse é um ponto a ser destacado. Todos esses lugares são casas de família em que as pessoas oferecem almoço, então é sempre aquela comida caseira deliciosa e a receptividade que te faz se sentir em casa também. Leve dinheiro em espécie, pois nenhum deles aceitava cartão. Pra jantar. Em Ponte Alta, parece que só há um restaurante, em frente ao posto de gasolina. Comemos lá nos dois dias em que dormimos na cidade. Em Mateiros, comemos no Bahamas. Também nos sugeriram o Malibu e uma pizzaria que não me lembro o nome. Havia um outro restaurante na avenida principal da cidade, mas estava fechando quando chegamos. Em São Félix, comemos no restaurante Dunas do Jalapão (agradecimento especial ao Tiago, dono do restaurante, e à sua mãe, com mãos abençoadas), muito bom também. Há um bar chamado Rota 22, que estava fechado no dia pois duas funcionárias precisaram faltar, e há um espetinho em frente a ele, onde comemos no dia seguinte, pra assistir o jogo do Vasco hehe. QUAL A MELHOR SEQUÊNCIA DE CIDADES? A estrada de Palmas pra Ponte Alta é melhor que estrada de São Félix pra Palmas. Mas a estrada de Ponte Alta pra Mateiros é MUITO pior que a estrada de Mateiros pra São Félix. No nosso caso, preferimos pegar essa estrada ruim de Ponte Alta pra Mateiros no início. Esse também é o sentido que a maioria dos relatos que lemos seguiram. Então a sequência que fizemos foi Palmas-Ponte Alta-Mateiros-São Félix-Palmas (via Novo Acordo). Muita atenção ao trecho São Félix-Palmas, pois a partir de Novo Acordo a estrada em direção a Palmas é asfaltada e aparenta ser muito boa, contudo, surgem buracos aleatórios na estrada. Caso você esteja em alta velocidade não conseguirá frear (lembram da família da Amarok? Pois é, foi assim que eles perderam os pneus e tiveram que retornar a Palmas). Minha recomendação é: ainda que a estrada te sugira a ir acima de 80-90 km/h, respeite essa velocidade. Os buracos são grandes e surgem repentinamente. ROTEIRO [DIA 0: PALMAS-PONTE ALTA] A nossa ideia era pegar o carro de manhã cedo, pra chegar em Ponte Alta por volta da hora do almoço, almoçar, conhecer os atrativos mais próximos, que são o Cânion de Sussuapara e a Cachoeira do Lajeado e pegar o pôr-do-sol na Pedra Furada. Mas um dos meus amigos teve um problema no voo pra Palmas, só conseguiu chegar no fim da tarde, então tivemos que mudar um pouco o roteiro. Retiramos um dia (que virou esse dia 0) e remanejamos os atrativos pros demais dias. O Cânion e a Cachoeira pro dia que iríamos de Ponte Alta pra Mateiros (que se tornou dia 2) e a Pedra Furada pro que se tornou o dia 1, quando faríamos as Cachoeiras da Fumaça e do Soninho. Levamos cerca de 2h de Palmas pra Ponte Alta. Chegamos lá no início da noite, então nesse dia só deu tempo mesmo de jantar e dormir cedo. [DIA 1: PONTE ALTA] ATRATIVOS: Cachoeira da Fumaça, Cachoeira do Soninho e Pedra Furada (pôr-do-sol) Acordamos cedo e partimos pra Cachoeira da Fumaça. A nossa ideia era chegar até ela, que seria o atrativo mais longe do dia, voltar na mesma estrada para a Cachoeira do Soninho e depois pra Pedra Furada, cuja entrada fica próximo da mesma estrada. A cachoeira está indicada corretamente no googlemaps, mas o caminho que o aplicativo dá não é o melhor, pois ele não reconhece algumas estradas de terra que levam à cachoeira como um caminho possível. Nesse caso, usamos o aplicativo só mesmo pra ir guiando pela bolinha da localização dentro das estradas. No wikiloc há o traçado correto. O que utilizamos foi esse: https://pt.wikiloc.com/trilhas-off-road/ponte-alta-do-tocantins-cachoeira-da-fumaca-jalapao-19206400 Você deve descer a TO-130 no sentido sul, em direção a Pindorama. Passados cerca de 17 km, haverá uma saída para a esquerda. No googlemaps é possível enxergar essa saída com bastante nitidez. Ela está quase na mesma linha horizontal da Pedra Furada, que também está indicada corretamente no mapa (deixe o mapa sempre na orientação correta, com o norte para cima). Cerca de 4 km à frente haverá uma bifurcação, onde a estrada da esquerda (dos eucaliptos, grave isso) levará à Pedra Furada e a da direita levará à Cachoeira da Fumaça. A partir dali, siga o traçado do wikiloc. Nesse trecho nós ainda não havíamos nos dado conta da importância do wikiloc e de como as estradas no Jalapão são dinâmicas. O traçado que estávamos seguindo, mandava pegar à esquerda em uma bifurcação que fica a cerca de 19 km da estrada da Pedra Furada, contornar por cima para sair do outro lado da vegetação mais verde do mapa, próximo à Cachoeira do Soninho. Ocorre que esta estrada não existe mais. Em dado momento, havia algumas bifurcações que pareciam estradas mas com muito mato, o que indicaria que havia tempo que não passava carro por ali. Ainda assim, não parecia haver opção àquela altura do mapa e resolvemos seguir por uma delas. Pouco tempo depois ela voltou a se tornar uma estrada “transitável”, achamos que o problema estava superado, foi quando surgiu uma cerca bem no meio da estrada! Bateu um desespero enorme, pois parecia que todo trabalho havia sido em vão. Não havia como contornar, pois a cerca era interminável. Daí lembrei que havia salvo este trecho no wikiloc, fomos com os dois aplicativos abertos em dois celulares e conseguimos voltar pro traçado correto. A ponte de madeira quebrada, próximo à Cachoeira da Fumaça, não existe mais. Ela foi reformada e agora é de concreto. Mesmo assim, preferimos não arriscar, deixamos o carro antes da ponte e seguimos andando. Há duas trilhas para a Cachoeira, a da direita do Rio (de quem vem da ponte) leva a um mirante que permite ver a Cachoeira de cima. Se estiver sol, é bem capaz de você ver um arco-íris ali. Não tivemos essa sorte. A trilha da esquerda, leva ao pé da Cachoeira e, com cuidado, dá pra entrar até atrás dela. A Cachoeira é enorme, imponente, e a sensação de estar ali no meio da fumaça é indescritível. O problema no trajeto nos tomou mais de uma hora, então decidimos não almoçar mais na Cachoeira do Soninho e sim ali na Cachoeira da Fumaça mesmo. Há uma parte tranquila do Rio na parte de cima da Cachoeira, onde dá pra tomar banho e fazer a comida. Dali, seguimos pra Cachoeira do Soninho, na mesma estrada. A Cachoeira fica à esquerda de quem vem da Cachoeira da Fumaça e está indicada corretamente no googlemaps. Na entrada da estrada que leva à Cachoeira, vimos pegadas enormes, quase da metade de um pé humano, que desconfiamos ser de onça. Depois, conversando com pessoas na região, confirmamos que há onças por ali mesmo. Também há um grande desnível de pedras, que pensamos ser impossível de atravessar, mas a camionete deu conta do recado. Lemos relatos de que, a 500 m antes dali, próximo a uma ponte, era possível acessar a parte tranquila da Cachoeira, mas, como havíamos perdido muito tempo com o erro no trajeto e queríamos chegar na Pedra Furada a tempo de assistir o pôr-do-sol, só tiramos umas fotos e partimos pra Pedra Furada. A Pedra Furada fica a cerca de 1 hora da Cachoeira do Soninho. Programe-se pra chegar lá por volta as 17h, pra conseguir tirar fotos tranquilo (às vezes, há fila pra isso) e assistir ao espetáculo da natureza sem correria. Há duas trilhas. A da direita leva à parte de baixo da pedra, chamada Portal do Jalapão. A outra trilha leva à Pedra Furada, que fica na parte de cima. Não confunda, o Portal do Jalapão é enorme, você consegue ficar em pé embaixo dele. A Pedra Furada é pequena, só dá pra ficar sentado dentro dela. É lá que rola o show. Pra chegar na Pedra Furada vindo da Cachoeira do Soninho é tranquilo, só seguir o mesmo caminho da ida voltando e entrar na estrada de eucalipto observando a indicação da Pedra no googlemaps. Nesse dia, nós cogitamos inicialmente tentar visitar a Lagoa do Japonês, que fica a cerca de 2h de Ponte Alta, descendo a TO-130 em direção a Pindorama, mas era impossível encaixar todos estes atrativos em um dia só. E ainda teríamos que abrir mão do pôr-do-sol. Também não encontrei outros atrativos próximos à Lagoa que justificassem ficar um dia a mais em Ponte Alta. Por isso, abortamos. Mas todos disseram que lá é muito bonito também. [DIA 2: PONTE ALTA-MATEIROS] ATRATIVOS: Cânion de Sussuapara, Cachoeira do Lajeado, Cachoeira da Velha e Dunas do Jalapão Esse é o dia em que se parte de Ponte Alta pra Mateiros. Como disse, nossa ideia era visitar apenas a Cachoeira da Velha e as Dunas neste dia, mas precisamos incluir o Cânion e a Cachoeira do Lajeado por conta do imprevisto do voo de um dos meus amigos. Isso não teria sido um problema se a gente tivesse saído cedo da Pousada em Ponte Alta. Mas valeu aquela velha máxima: quanto mais tempo você tem, mais tempo você perde. Acordamos cedo, mas tomamos café lentamente, arrumamos a bagagem no carro com calma, fizemos checkout e acabamos saindo tarde da Pousada. Mas, no fim, acabou dando tudo certo. O Cânion de Sussuapara está indicado corretamente no googlemaps e fica bem perto de Ponte Alta. Salvo engano, pagamos 10 reais para entrar. O lugar é bonito, mas ficamos com a sensação de que é daqueles atrativos de ecoturismo superestimados. Tiramos algumas fotos e colocamos o pé na estrada novamente. A Cachoeira do Lajeado também está indicada corretamente no googlemaps e fica na mesma estrada. Vindo do Cânion, após cerca de 17,5 km (os postes acompanham), você verá à sua direita uma estrada de areia. Ao final dela, há um riacho com pequenas quedas, é a parte de cima da Cachoeira. No sentido do curso do rio, pela margem esquerda (atravesse o riacho pelas pedras), há uma trilha que leva ao poço. A vista da cachoeira lá de baixo é linda e o poço é grande e fundo, dá pra nadar tranquilo e ficar ali por horas. Mas a trilha, apesar de curta, é bem difícil. Eu não sei se pegamos a trilha errada ou se a chuva havia deteriorado o caminho, mas havia trechos muito íngremes que só dava pra passar se seguram nas árvores e muitos trechos com pedras escorregadias. De todo modo, valeu muito a pena o esforço porque o visual lá de baixo é muito bonito! De lá, partimos pra missão Cachoeira da Velha. Esse é o trecho em que a estrada está em piores condições. Há muitas pedras pontiagudas, principalmente no início da estrada que leva à Cachoeira (depois de sair da principal), então muito cuidado neste trecho pra não furar pneus. Acabou sendo o único trecho em que levamos mais tempo que o previsto pelo googlemaps. Levamos cerca de 2h30 até lá. Este é o único atrativo do dia que não está na estrada que leva de Ponte Alta pra Mateiros, mas a saída pra Cachoeira é bem visível no googlemaps e o traçado que o aplicativo dá está correto. Chegando no estacionamento da Cachoeira, você já ouvirá o barulho da queda e haverá uma trilha suspensa que leva até ela. Este atrativo já está dentro do Parque Estadual do Jalapão, então há placas indicativas dos órgãos públicos responsáveis pela área, parece algo bem organizado na alta temporada, mas não havia ninguém por lá além de nós. Ao final da “trilha” suspensa, você chegará ao nível de cima da queda d’água. Um pouco mais abaixo, há um mirante. A nossa ideia era ir até a prainha do Rio Novo, que fica a 1 km dali, almoçar por lá, tomar banho e fazer o rafting. Dá pra ir caminhando (o início da trilha é sinalizado) mas vimos uma estrada no googlemaps também. Como tínhamos pouco tempo, por conta do nosso atraso na saída da pousada, resolvemos ir de carro. Seguimos a saída indicada no googlemaps, mas ela não dava em lugar nenhum, terminava em um matagal, sem nenhum sinal de continuidade da estrada. Depois da nossa experiência na Cachoeira da Fumaça, resolvemos não seguir. Voltamos pra Cachoeira da Velha e almoçamos no mirante. Nós achamos que o rafting tinha ficado apenas na vontade, mas depois descobrimos que, naquele dia, ainda nem estava acontecendo ali por conta do volume de água que ainda estava grande, mas que estava acontecendo em São Félix, então conseguimos fazer lá. Mais detalhes à frente. Da Cachoeira da Velha pras Dunas, leva-se cerca de 2 horas, mas a estrada melhora um pouco depois que se volta pra “principal”. Pra chegar nas Dunas, o ideal é marcar no googlemaps pela “Recepção e Controle às Dunas do Jalapão”, ou pelo “Bar Benita”, que fica em frente. Há um horário limite pra entrar no parque das Dunas, às 17:00, então o ideal é se programar pra sair da Cachoeira da Velha no máximo às 15h. Há uma estrada de areia que funciona como um atalho da estrada da Cachoeira pra estrada principal, e sai mais na frente, no sentido Dunas, sem precisar voltar ao ponto em que saímos quando vínhamos de Ponte Alta, mas preferimos não arriscar e voltamos ao ponto em que entramos e seguimos sentido Mateiros. Li relatos dizendo que há algumas lagoas pra conhecer nas Dunas, e realmente o parque é enorme, mas é difícil encaixar isso no roteiro, então fomos com o objetivo de assistir o sol se por. Na entrada do parque, há um funcionário da Naturatins (órgão que administra o parque) colhendo o nome de quem acessa, fomos bem recebidos e seguimos. Leve água, pois não há sombra rss. Há um milhão de bifurcações da entrada do parque até o estacionamento das Dunas, mas todos dão no mesmo lugar. E o pôr-do-sol de lá é realmente incrível! Seguindo pra Mateiros, aproveitamos pra tentar visualizar a entrada da trilha pra Serra do Espírito Santo, que seria o atrativo do dia seguinte, de onde veríamos o sol nascer. Há placas na estrada indicando. [DIA 3: MATEIROS-SÃO FÉLIX] ATRATIVOS: Serra do Espírito Santo, Fervedouro do Buritis, Fervedouro Rio Sono, Fervedouro da Ceiça (Bananeiras), Cachoeira do Formiga, Fervedouro Macaúbas Nesse dia, acordamos por volta das 03:30 pra assistir o nascer do sol na Serra do Espírito Santo. No dia anterior, já havíamos marcado na estrada o ponto de acesso à trilha, que fica a cerca de 25 km de Mateiros, mas não tem muito erro, pois há placa pros dois sentidos da estrada indicando. Levamos frutas, biscoitos, geleia e agua, pra comer lá em cima ou na trilha, se fosse necessário, pois ninguém teve pique de comer tão cedo. Chocolate é muito útil nessas horas também, mas acabamos esquecendo de levar. Não esqueça das lanternas. A trilha é curta, cerca de 250 metros, e bem demarcada, mas bastante íngreme. Há alguns bancos no caminho, que também são mirantes depois que o dia amanhece, e facilitam bastante o descanso no caminho. Não é impossível de ser completada, mas lemos relatos de pessoas que fizeram em cerca de 30 minutos e pessoas que fizeram em 1 hora e 40. Então, a depender do seu preparo e da sua experiência em trilhas, ajuste o horário pra começar a subir e não perder o nascer do sol no meio do caminho, o que começa a acontecer por volta das 05:15. Quando estávamos descendo (já de manhã), encontramos um grupo grande subindo (era um grupo da Korubo, que, segundo o guia, não faz esse atrativo na madrugada) e havia idosos dentre eles. No fim da subida, você encontrará uma placa apontando pra esquerda, informando “MIRANTE 3.000 METROS”. NÃO SIGA ESTA PLACA! O NASCER DO SOL ESTARÁ À SUA DIREITA! Basta dar poucos passos à sua direita e você encontrará um pequeno caminho que leva ao mirante onde é possível assistir o nascer do sol. Paramos ali e “tomamos café” assistindo a mais um espetáculo da natureza. Depois que o sol já havia nascido completamente, voltamos à tal placa e fizemos a trilha que dá acesso ao outro mirante, a 3 km dali, que é uma trilha plana e muito tranquila de fazer, praticamente uma caminhada sob a brisa da manhã. Esse outro mirante é bem legal também, tem uma vista irada das Dunas e de toda a área por que passamos no dia anterior. Voltamos pra pousada, tomamos um café da manhã de verdade e partimos rumo aos fervedouros. A gente tinha lido que muitos fervedouros tinham limite de tempo, então eu listei todos os fervedouros que tinha ouvido falar e organizei o dia pra visitarmos o que desse, sem correria, além da Cachoeira do Formiga, que era o atrativo que eu mais esperava conhecer no Jalapão. A gente já tinha percebido que o Jalapão estava meio vazio, então tinha a esperança de que os fervedouros também estivessem, e realmente estavam. Visitamos todos pelo tempo que quisemos e, com um pouco de paciência, conseguimos fotografar todos vazios. Eu já tinha traçado na cabeça todo o trajeto com a ajuda do google maps, mas também guardei os mapas no wikiloc pra eventual emergência. O mais completo que achei, com todos os atrativos que queríamos visitar foi este: https://pt.wikiloc.com/trilhas-off-road/jalapao-fervedouros-buriti-sono-buritizinho-mombuca-cachoeira-do-formiga-19302184. O primeiro fervedouro vindo de Mateiros em direção a São Félix é o Fervedouro Buritis. A localização que o googlemaps dá está certa, mas o aplicativo não reconhece a estrada que dá acesso a ele, então você deve pegar a saída à esquerda anterior ao ponto que o google maps dá, e que fica a cerca de 14 km vindo de Mateiros. Após 7 km nesta estrada, você estará no fervedouro. Tenho quase certeza que há uma placa indicando. Dali, seguimos na mesma estradinha por cerca de 1,5 km pro Fervedouro Rio Sono. E, do Rio Sono, seguimos na mesma estrada e desembocamos de volta na estrada principal, que liga Mateiros a São Félix. A primeira saída à esquerda dá acesso ao Fervedouro do Ceiça. A verdade é que, chegando ao primeiro fervedouro, você chega em todos, pois estes atrativos são próximos um do outro e são em propriedades privadas (por isso são pagos), então sempre haverá alguém pra te indicar o caminho pro próximo fervedouro. Depois do fervedouro do Ceiça, paramos na Comunidade do Carrapato, na estrada principal, e almoçamos por lá. Dali, seguimos pra Cachoeira do Formiga. O traçado que o googlemaps dá está correto neste trecho. Ficamos na Cachoeira muitas horas, porque o lugar é realmente lindo. Acho que nunca vi nada parecido, que lugar! Como não estava certo do tempo que poderíamos ficar em cada fervedouro, deixei os atrativos menos interessantes pra nós por último, que foram a Comunidade Mumbuca e o Fervedouro Encontro das Águas. A comunidade, pelo que lemos, é basicamente um ponto de venda de artesanato, que não era nossa vibe (e já tínhamos comprado algumas coisas em Materiros). O Fervedouro Encontro das Águas é o mais forte da região, mas soubemos que sua água não é tão bonita quanto dos outros, então achei que valeria a pena curtir mais os outros atrativos, que correr só pra visita-lo. Li em algum relato que também havia um fervedouro depois da comunidade, mas era algo meio selvagem, achei meio perrengue chegar nele. Esse rearranjo do roteiro nos permitiu visitar dois fervedouros muito bacanas no caminho da Cachoeira do Formiga pra São Félix, o Fervedouro Buritizinho (de longe o mais bonito que vimos) e o Fervedouro Macaúbas, que foi aberto pra visitação há poucos meses (e foi o mais forte que visitamos). Ambos estão indicados corretamente no googlemaps, sendo que o Buritizinho está bem próximo da beira da estrada e o Macaúbas tem que pegar uma estradinha. Este fervedouro não estava no nosso roteiro, mas ouvimos falar dele tantas vezes durante a viagem que resolvemos passar lá como último atrativo deste dia rumo a São Félix. Ficamos lá até cansar e partimos pra São Félix, já anoitecendo. À exceção do Buritizinho, os fervedouros, na essência, são muito parecidos entre si, variando basicamente pelo tamanho e pela força da água que brota do chão. Pagamos entrada em todos eles e também na Cachoeira, de 15 a 20 reais. [DIA 4: SÃO FÉLIX] ATRATIVOS: rafting no Rio Sono, Fervedouro Bela Vista e Cachoeira do Prata A nossa ideia de fazer o rafting na Cachoeira da Velha não deu certo, porque não estava rolando ainda (por conta do volume de água decorrente das chuvas anteriores). Mas a família da Amarok que conhecemos no Fervedouro Buritizinho nos disse que também havia rafting em São Félix, no Rio Sono, e nos passaram os contatos do Juninho (63 99276-8107) e do Simão (63 9249-5983). No bar Rota 22 também é possível fechar o passeio. Fechamos o rafting pro dia seguinte às 08:00. O carro da empresa que faz o passeio nos buscou na pousada e nos levou ao ponto do rio em que se inicia o passeio. E foi muito maneiro! Segundo eles, o Rio Sono é um rio nível 2 a 3 (numa escala que vai a 5, salvo engano), então é um bom rio pra quem nunca fez rafting, que era o nosso caso. O Rio Novo, na Cachoeira da Velha, é nível 4, então é bem mais radical. O passeio durou umas 3 horas e termina na Cachoeira das Araras, onde não ficamos porque nossa ideia era visita-la no dia seguinte, no caminho pra Palmas. Então, voltamos pra pousada. De volta ao roteiro, partimos pro Fervedouro Bela Vista, onde sabíamos que tinha almoço. Os atrativos em São Félix são bem fáceis de achar, porque são muito perto da cidade e estão indicados corretamente no googlemaps. Se você chegou até aqui, você chega nos fervedouros Bela Vista e Alecrim até sem gps haha. Alguns minutos depois que chegamos ao Fervedouro Bela Vista, começou a chover. Então, decidimos abortar a ideia de ir ao Fervedouro Alecrim em seguida (pois lá provavelmente estaria chovendo também, já que é bem próximo dali) e decidimos ir direto pra Cachoeira do Prata. Deu certo, no caminho pra Cachoeira a chuva se dissipou e, quando chegamos lá, estava sol. A localização da cachoeira no googlemaps está correta, mas ele dá o caminho errado. O caminho certo é pegar a estrada de volta pra Mateiros (a mesma do dia anterior) e, depois da Comunidade do Prata (também indicada no googlemaps, a uns 20 km de São Félix), pegar a saída à esquerda. Aproximadamente 2 km depois, haverá uma bifurcação e você deve pegar a direita, sentido sul. Depois dali, é só seguir a estradinha até o local que o googlemaps indica pra cachoeira. A cachoeira é bem bonita, mas não conseguimos entrar. À esquerda de quem olha a queda d’água de frente, há uma trilha pra parte de cima da cachoeira. Até tentamos encontrar algum ponto pra banho ali, mas a trilha era desconfortável pela quantidade de mato (a impressão era de que ninguém subia ali) e o rio parecia forte demais pra um banho. Então, decidimos abandonar a ideia e voltar pro roteiro original que era visitar o fervedouro Alecrim. Já estava no final da tarde e, no caminho pro fervedouro, você passa por uma praia de rio onde rolam uns shows de vez em quando, chamada Prainha do Rio Soninho. Como estava tarde e tínhamos um tempo relativamente folgado no próximo dia, resolvemos deixar pra visitar o fervedouro com calma no dia seguinte e terminamos a tarde tomando banho de rio ali mesmo. O visual de fim de tarde ali é bem maneiro. [DIA 5: SÃO FÉLIX-PALMAS] ATRATIVOS: Fervedouro Alecrim e Cachoeira das Araras Último dia no Jalapão. Começamos pelo Fervedouro Alecrim, que é bem perto da cidade e corretamente indicado no googlemaps, e depois fomos pra Cachoeira das Araras. Na noite anterior, reservamos o almoço na Cachoeira, pois, como era dia de partir de volta pra Palmas, já sabíamos que estaríamos ali na hora do almoço. O contato do restaurante da cachoeira é (63) 9952-0011. Pra chegar na cachoeira, você deve pegar a TO-030 sentido Palmas. Mais ou menos uns 10 km depois de sair da cidade, haverá uma saída à esquerda. Só seguir nela até o ponto que o googlemaps indica pra cachoeira. O restaurante fica ao final desta estradinha, um pouco depois da cachoeira. A volta pra Palmas exige muita paciência. A estrada é de terra até Novo Acordo (ruim, mas incomparavelmente melhor que o trecho Ponte Alta-Mateiros). Depois de Novo Acordo, a estrada é de asfalto, mas não abuse! Apesar de parecer bom, há muitos buracos que aparecem do nada, então, se você estiver correndo, fatalmente vai cair em alguns deles e aí corre um sério risco de acidente ou de furar os pneus. Levamos cerca de 5 horas (o googlemaps dá a previsão errada neste trecho). No caminho da Cachoeira das Araras pra Novo Acordo, é possível avistar a Serra da Catedral. Ouvimos falar que havia uma trilha pra subir, mas não achamos que valeria a pena o esforço, depois de termos subido as Dunas e a Serra do Espírito Santo, além de não ser um horário muito favorável (de tarde, sol tinindo na testa). Então, só tiramos foto de dentro do carro mesmo. O visual é maneiro, foi um bom “até logo”. LINKS Por fim, alguns links de relatos que utilizamos. Aproveito pra deixar registrada a nossa gratidão, vocês foram fundamentais pra que a nossa viagem desse certo! https://www.mochileiros.com/topic/75794-jalap%C3%A3o-e-serras-gerais-%E2%80%93-2904-a-0605-%E2%80%93-duster-16-e-renegade-18/ https://www.mochileiros.com/topic/63932-de-bras%C3%ADlia-ao-jalap%C3%A3o-em-carro-pr%C3%B3prio-e-por-conta-pr%C3%B3pria/ https://www.mochileiros.com/topic/8967-de-s%C3%A3o-paulo-ao-jalap%C3%A3o-sem-guia-serra-das-confus%C3%B5es-e-serra-da-capivara-parte-1/ https://www.mochileiros.com/topic/49830-6-dias-no-jalap%C3%A3o-sem-guia-setembro2016/(foi por são félix) https://www.mochileiros.com/topic/46003-jalap%C3%A3o-em-5-6-dias-sem-guia-e-de-duster-check-list-de-dicas-uteis/(checklist e coordenadas) https://www.mochileiros.com/topic/52395-jalap%C3%A3o-sem-ag%C3%AAncia-8-dias-gastos-e-fotos/… https://www.mochileiros.com/topic/55758-jalap%C3%A3o-chapada-das-mesas-em-12-dias-com-fotos/ ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CHAPADA DAS MESAS (por Daniel) A princípio, tínhamos reservados 12 dias para conhecer o Jalapão, mas assim que a viagem foi ganhando corpo e as pesquisas sobre os roteiros se intensificaram, percebemos que esse período de tempo era maior do que qualquer outro que vimos nos mochileiros ou ofertados pelas agências, este apenas como parâmetro. A partir disso começamos a pesquisar roteiros alternativos próximos e que se encaixassem nos dias disponíveis que sobrariam do Jalapão. Por sugestão de um amigo resolvemos encaixar a Chapada das Mesas. Aqui acredito que vá a dica mais valiosa, apesar de valer muito a pena, de possuir belezas naturais incríveis, a Chapada das Mesas é um roteiro complementar. Acredito que 3 dias são mais do que suficientes para conhecer as atrações mais interessantes. Bem, dispúnhamos de 5 dias para sair de Palmas conhecer a Chapada e retornar à capital tocantinense. Dividimos da seguinte forma, dia 1: Palmas X Carolina/MA + pôr do sol no portal da chapada; Dia 02: Encanto Azul, Poço Azul, Cachoeira Santa Bárbara; Dia 03: Cachoeira da Prata e Cachoeira São Romão; Dia 04: Complexo da Pedra Caída; Dia 05: Carolina/MA x Palmas/TO. Para se chegar a Carolina/MA partindo de Palmas o trajeto de menor percurso oferecido pelo google maps é tomando uma via à direita na cidade de Colinas do Tocantins. Contudo, descobrimos que, apesar de um pouco mais longo, o trajeto passando por Araguaína/TO encontra-se em melhor condição. Então, para não haver risco de erro, sugiro colocar no google maps, primeiro Araguaína/TO e depois Carolina/MA. A estrada encontra-se muito bem conservada. Até Araguaína há bastante trânsito, então bastante cuidado. Mas a viagem é gostosa. Fizemos o trajeto Palmas X Araguaína em 4h de viagem. De Araguaína para Carolina/MA são cerca de 110km em pista em bom estado de conservação. Para se chegar a Carolina/MA pega-se a balsa em Filadélfia/TO, o custo para uma camionete foi de R$ 21,50, por cada travessia. A balsa circula 24h por dia, e sai em intervalos pequenos, se não me engano de 20 em 20min. Fizemos uma excelente viagem, nosso piloto, filho do Michael Schumacher rsrsrs, fez a viagem render e chegamos antes das 16h na pousada em Carolina/MA. É neste município que se encontra a maior parte das atrações, bem como dispõe da maior rede de pousadas da região da chapada. [DIA 1: PALMAS/TO X CAROLINA/MA + PÔR DO SOL NO PORTAL DA CHAPADA] ATRATIVOS: Portal da Chapada (pôr-do-sol) Acesso muito simples, partindo de Carolina trafegar por cerca de 20km no sentido Estreito/MA em estrada pavimentada e em boas condições, logo em seguida à esquerda, e bem sinalizada, estará a entrada de uma pequena trilha, 600m, pela qual se chega ao ponto de onde se observa o pôr do sol e onde há a formação rochosa que lembra o mapa do estado do TO, apesar de estarmos no MA. Rsrsrs. Também lá de cima é possível ver o morro do chapéu, um dos cartões postais da chapada. Pagamos R$ 10,00 reais para poder fazer a trilha. [DIA 2: CAROLINA/MA] ATRATIVOS: Cachoeira da Prata e do São Romão. Não, você não leu errado, tampouco indiquei incorretamente acima no roteiro as atrações. Em um primeiro momento tínhamos feito a opção de fazer o encanto azul, poço azul/Cachoeira Santa Bárbara nesse dia. Porém, ao chegarmos a Carolina todas as pessoas com quem conversamos disseram que estas atrações seriam as de mais difícil acesso, e que seria indispensável a presença de guia. Mas, como já relatado antes, o espírito dessa viagem era a aventura e o desejo de fazer coisas que ordinariamente os turistas não fazem. E mesmo com a recomendação expressa do dono da pousada bem como de um dos hóspedes de que seria imprescindível um guia, fizemos pesquisas a 6 mãos e percebemos que para quem havia feito trilhas com a dificuldade das que encontramos no Jalapão esse roteiro seria “tranquilo”. Usamos o perfil premium do aplicativo wikiloc, meio pelo qual o app te dá a opção de seguir a trilha de alguém que já tenha feito o trajeto, e não teve erro! Chegamos à Cachoeira da Prata antes do horário previsto. Inclusive, cabe mencionar, no google maps há um roteiro para essa cachoeira. Como fomos no final do período chuvoso, a cachoeira estava bem cheia, e linda. Tiramos diversas fotos, mas em razão do grande volume de água não foi possível tomar banho no local. Importante dizer que no local há espaço para almoço e cobra-se R$ 20,00 apenas pela visitação à Cachoeira. Após partimos para a Cachoeira São Romão. Seguindo, ainda, pelo wikiloc. Novamente, tudo certo. Chegamos sem nenhum contratempo maior à Cachoeira. Apenas tivemos de passar por diversas porteiras/Tronqueiras/Colchetes, mas num veículo 4x4 não houve maiores problemas. A cachoeira São romão é muito bonita, quando em período de seca é possível ir atrás da coluna de água, entretanto, de novo, como fomos no fim do período chuvoso, a queda d´água estava muito forte e não foi possível acessar essa região. No entanto, um pouco mais abaixo há um remanso do rio, onde é possível banhar-se, independente de ter muito ou pouco volume de água. Almoçamos nesse local. Não tenho mais o telefone do proprietário, mas lembro que se chama Giovani, abaixo, quando for comentar sobre o local de hospedagem, informo o telefone do dono da pousada na qual nos hospedamos e que possui o contato do proprietário. Também paga-se R$20,00 para visitação à Cachoeira. O almoço para 3 pessoas saiu a R$ 60,00, pelo telefone ele te dá as opções, galinha caipira, carne de sol ou carne de porco. Pedimos Galinha caipira, que veio acompanhada de arroz, pirão, farofa e salada. [DIA 3: CAROLINA] ATRATIVOS: Encanto Azul, Poço Azul e Cachoeira Santa Bárbara. Os 3 atrativos situam-se no município de Riachão/MA, distante cerca de 140km de Carolina. Acordamos cedo e pegamos a estrada. A via é integralmente pavimentada até Riachão, de lá, seguindo mais 2km em direção a Balsas/MA entra-se à esquerda, no sentido Feira Nova do Maranhão, trafega-se mais 5km em via pavimentada até a entrada das atrações, após, entra-se à direita e são mais 17km até atingir a entrada do Poço Azul/Cachoeira Santa Bárbara. Mais 5km seguindo na estrada e atinge-se a entrada do Encanto Azul. Resolvemos começar o passeio por esta atração, e não nos arrependemos. Na minha opinião o lugar mais bonito do nosso roteiro, incluindo o Jalapão. É a natureza em seu estado mais belo de existência. A água absolutamente transparente que, pela incidência do sol e disposição das pedras no fundo assume um tom azul. Algo indescritível. Nenhuma máquina fotográfica é capaz de extrair 10% da beleza real do lugar. Minha sugestão, não deixe em hipótese alguma de ir, é lindo. Pagamos R$ 20,00 para conhecer o lugar, há ainda aluguel de coletes e snorkel ao custo de R$10,00 cada. No encanto azul ainda não oferecem almoço, porém, dentre em breve o farão, estão construindo uma estrutura que servirá de futuras instalações do restaurante do local. Após quase termos uma overdose de beleza natural, seguimos para o Poço Azul. No local há uma estrutura muito grande, particularmente até retira um pouco daquele ar de natureza do lugar. A entrada custa R$ 60,00, aceitam cartão, estudante e idoso pagam meia. Há um restaurante self-service muito bem estruturado e com bastante variedade. Porém, esqueça o tempero caseiro e o sabor de comida feita por mãe. Após o almoço fizemos uma sesta nas redes espalhadas pelo espaço. Feita a digestão seguimos para o poço azul por uma “trilha” suspensa. Como eu disse acima, o que torna a água “azul” é a incidência do sol e a posição das pedras no leito do lago, como fomos no período da tarde, o lago não estava azul, mas sim verde. Ainda assim muito bonito. Seguindo na “trilha” suspensa atinge-se a Cachoeira Santa Bárbara. Que tem uma queda d´água de quase 70m. A depender do horário, eles oferecem rapel na parede da cachoeira. Muito bonita. Além de contemplativa há um poço onde é possível tomar banho. [DIA 4: CAROLINA] ATRATIVOS: Cachoeira da Aldeia Leão, Cachoeira do Capelão e Cachoeira do Dodô. De novo, não houve equívoco na indicação das atrações. Inicialmente tínhamos destacado para esse dia o Complexo da Pedra Caída. Talvez o principal cartão-postal da chapada das mesas. Porém, o local assume contornos de um resort. Paga-se R$ 60,00 para acesso e mais um valor em dinheiro que varia de acordo com o conjunto de cachoeiras do complexo que se quer conhecer. Dentro desse complexo chega-se à cachoeira da pedra Caída, do santuário, do capelão, garrote, porteira… Como essa estrutura foge ao nosso propósito e, apesar de ter valido a pena, no dia anterior já termos ido ao poço azul/Cachoeira santa bárbara, resolvermos adotar um roteiro alternativo. Por orientação de um guia cultural de Carolina entramos em contato com a proprietária da cachoeira do Aldeia Leão, é fácil conseguir isso na cidade. Agendamos o almoço via whatsapp. Depois partimos para a cachoeira do capelão, que tanto pode ser acessada pelo roteiro alternativo que fizemos, quanto por dentro do complexo da pedra caída. E finalmente no caminho de volta para Carolina na Cachoeira do dodô. Apenas a título ilustrativo, caso seja seu interesse conhecer atrações com facilidade de acesso, a cachoeira do Itapecuru também é indicada, há estrutura de restaurante e banheiros. [DIA 5: TODO CARNAVAL TEM SEU FIM. CAROLINA/MA X PALMAS/TO] ONDE FICAR Diferente do Jalapão a Chapada das Mesas possui fácil acesso. A cidade base para a maioria dos passeios é Carolina/MA onde há diversas opções de hospedagem. Fechamos pelo booking mesmo. Ficamos na Pousadinha Filhos da água, (99) 9 9189-0265; (62) 9 8508-8274 ONDE COMER Carolina é uma cidade pequena, cerca de 20 mil habitantes, mas possui opções de restaurantes, espetinhos, pizzarias e lanchonetes. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- É isso aí! Essa foi a nossa forma de agradecer e retribuir a ajuda que este fórum deu pra nossa viagem se tornar realidade. Espero que este relato também ajude outros aventureiros a realizar este sonho! Pé na estrada!
  4. Estou com uma viagem marcada com a minha namorada para São Luiz no dia 22/01, onde pretendemos aproveitar um pouco do Maranhão até 27/01, e depois vamos para Belém, aproveitar um pouco do Pará, até dia 02/02, com foco na ilha de Marajó. No Maranhão, temos 5 dias, estou na dúvida sobre o que é mais interessante para esta época do ano e considerando esta quantidade de dias: Lençóis Maranhenses ou Chapada das Mesas? O que vocês acham?
  5. O turismo na Chapada das Mesas vem crescendo e eu estava muito afim de ir, mas sem ter que dirigir 12 horas para chegar lá , a partir de Belém. Foi aí que comecei uma pesquisa sobre formas de se chegar a Carolina, cidadezinha do sul do Maranhão. A primeira opção foi ir até a rodoviária e pedir informações sobre as empresas de ônibus sobre como chegar em Carolina, base para visitação da Chapada das Mesas. Quem mora em outros estados mais organizados que o Pará, vai estranhar esse lance de ter que ir à rodoviária para perguntar, mas não estranhe, pois a rodoviária de Belém é precária e mal você consegue as informações pessoalmente, que dirá pela internet! Foi aí que descobri e confirmei o que já desconfiava: não tem ônibus direto de Belém para Carolina. E daí teria duas opções: 1)Pegar um ônibus até a cidade de Estreito, que fica a aproximadamente 80km antes de Carolina (empresa Satélite Norte, R$117 a ida nos horários 10h da manhã e 21h15 – 12 horas de viagem, e R$116 a volta, no horário de 16h) e em Estreito pegar uma van ao custo de aprox. R$20 (um trecho) ou 2) Pegar um ônibus para a cidade de Imperatriz (Empresas Açailândia, Transbrasiliana, às 21h ou 06h da manhã, R$90 ou empresa Satélite Norte, R$97,50, saída de Belém às 10h ou 20h30, e volta às 10h ou 19h30 a R$96), e ao chegar lá, aprox. 10 horas depois, alugar um carro para ir de lá até Carolina, ficar de carro e voltar e devolvê-lo em Imperatriz novamente na volta. De Imperatriz a Carolina são 220km, ou aprox. 3h dirigindo. Os ônibus são todos semi-leito e a única que tinha leito era a empresa Açailândia, para Imperatriz, ao preço de R$120. Ficamos na dúvida, pois queríamos aproveitar o feriado de 15 de novembro, que seriam quatro dias: do sábado dia 12 à terça-feira dia 15 e se fôssemos dirigindo, teríamos que viajar durante o dia e, assim, perderíamos 2 dias, e não iria valer a pena...Se fôssemos de ônibus até Imperatriz saindo na sexta à noite, chegaríamos lá cedíssimo no sábado (6h) e teríamos que esperar as lojas de aluguel de carro abrirem, para podermos providenciar o aluguel de um e depois mais 3h dirigindo...chegaríamos em Carolina somente às 11h da manhã talvez...a não ser que alugássemos um carro no aeroporto, onde provavelmente as lojas são 24h. E se fôssemos até Estreito de ônibus e depois van até Carolina, ficaríamos a mercê de empresas de tours, pois Carolina não parecia, para nós, ser uma cidade que teria locação de automóveis. Daí, decidimos fazer algo que não era nossa vontade, mas foi bem útil: pagar uma pequena excursão. Cotamos com algumas, muitíssimo amadoras, e decidimos pela Laylatur, que iria aproveitar o feriado inteiro, pois iria na sexta à noite e voltaria na terça à tarde, para amanhecer quarta-feira em Belém. Foi R$630, incluindo ônibus semi-leito com guia, traslado ida e volta e para os passeios, à exceção de São Romão e Prata, e pousada com café-da-manhã. Saímos de Belém às 18h30 da sexta dia 11/11 e chegamos a Estreito para banho e café-Da-manhã às 06h. Às 09h já estávamos no Complexo de Pedra Caída, que fica 30km antes de chegar a Carolina. Pedra Caída é algo bem distinto do restante das visitações da Chapada das Mesas. É caro, prepare o bolso. Um grande complexo, com bastante estrutura, mas tudo simples. Na chegada você recebe uma pulseirinha com código de barras e a cada vez que vai num passeio, passa O CÓDigo na máquina e no fim do dia, você paga tudo no caixa.Tem piscina com toboáguas para crianças, restaurante, hotel com chalés, visita guiada para várias cachoeiras, teleférico, 2 tirolesas, centro de meditação e lojinha. A entrada é R$50 e aceita meia. Só que a entrada dá direito a apenas acessar às piscinas. Para ir para as cachoeiras - nas quais você vai em caminhonetas adaptadas com cadeiras nas carrocerias, à exceção da Santuário, Cachoeira mais procurada do complexo e a mais famosa de Carolina – e fazer qualquer outra atividade, você paga. Seguem preços: Cachoeira do Santuário R$ 25,00 Cachoeiras Caverna e Capelão R$ 40,00 Cachoeiras Garrote e Porteira R$ 40,00 Cachoeira Pedra Furada R$ 25,00 Teleférico R$ 50,00 Tirolesa 1200mts R$ 70,00 Tirolesa 1400mts R$ 80,00 Subida à Capela da Serra R$ 20,00 Subida a Pirâmide Mística R$ 25,00 Montain Bike R$ 45,00 Trekking R$ 35,00 Fonte: http://www.pedracaida.com Em um dia, você não consegue fazer tudo que há no complexo e terá que escolher. Nós escolhemos ir à Santuário e Caverna e Capelão, almoçar e fazer a tirolesa 1400m. Ao chegar, informe-se sobre os horários das saídas com guia para as cachoeiras, pois só se pode ir com guia e são horários PRÉ-Marcados. O complexo abre às 08h e fecha às 17h, portanto, programe chegar cedo para poder aproveitar bastante. Em todos os lugares nós fazíamos o fluxo contrário ao da maioria das pessoas, e pegamos quase todos os lugares vazios ou quase sem ninguém. Em Pedra Caída, enquanto todos preferem ir logo à Santuário assim que chegam, nós fomos de manhã para Caverna e Capelão. São 15min em veículo 4x4 com 2 guias e mais 5 min de caminhada bem leve até a cachoeira da Caverna, em meio a uma gruta belíssima! Banho maravilhoso!!! Eles têm trapiches de madeira que chegam até bem próximo da cachoeira, com banquinhos e ganchos de apoio para deixar roupas e o que não puder molhar. :'> Como estávamos praticamente sozinhos (no nosso horário só foram mais 2 pessoas), não teve problema deixar os pertences por lá. Aproveitamos por uns 45 minutos, bastante à vontade e de lá seguimos mais uns 5 min de carro até a cachoeira de Capelão, muito linda, com o lago à frente em dois tons (marrom e azul quanto mais próximo da cachoeira). Tem formações rochosas NAS QUAIS você pode subir e se jogar na parte profunda do lago (mais próximo da cachoeira), por sua conta e risco. EU escalei e pulei 2x! Mais uns 40 min de curtição e voltamos com os guias para o centro do complexo. Esse passeio de CAVERna e Capelão dura em torno de 2h30. Ao voltarmos, almoçamos no restaurante (self-service), bem simples e comida com gosto de industrializada, mas era a única opção. Depois do almoço seguimos com guia para a famosa cachoeira do Santuário. Você desce por umas rampas de madeira e depois segue andando por trapiches, até chegar no ponto de apoio com bancos e ganchos para roupas e dali segue pelo riozinho, que chega até a cintura no máximo...são 10 min até você achar que chegou e quando de repente, entra em uma caverna e ela surge...sem palavras para descrevê-La....na primeira vez que a vi, onze anos atrás, quando Carolina nem era destino turístico ainda...não havia hotel em Pedra Caída e a escadaria era precáriaaaa e pura aventura, chorei. Só vendo ao vivo para sentir a emoção. A gente aproveita lá por quase 1h e depois volta com o guia. À tarde, depois disso, subi de teleférico para o morro onde tem a pirâmide, que é linda, cheia de elementos místicos, e com uma vista da Chapada de cair o queixo. Na subida do teleférico dá pra ver vários bichinhos, como veados, avestruzes, iguanas e passarinhos, muito lindo! E a descida na tirolesa de 1400m é espetacular!!!!!! Saí correndo na plataforma e vim a toda a velocidade!!! A chegada é em um ponto depois das piscinas. Saímos de lá às 17h, e eu ainda poderia ter ficado PARA APROVEITAR Mais. Amei! Ficamos na Pousada Rochas, bem no centro de Carolina, com quarto bem simples, mas que se manteve limpo e organizado. Não conheço o hotel de Pedra Caída (o mais caro da região, com diária casal mais simples a R$380), mas no geral, as pousadas e hotéis da região são bem simples. Carolina é uma cidade pequena, com apenas 20mil habitantes, mas bem organizada e limpa e muito, mas muito mais desenvolvida que as de mesmo porte no Pará, por exemplo. No nosso quarto tinha mini-tv com canais a cabo, ar-condicionado, banheiro com chuveiro elétrico, frigobar e cama desconfortável rs. Depois do banho, fomos comer em uma pracinha em que havia vários restaurantes e até música ao vivo – boa, por sinal, tava tocando rock/pop. Fomos na Tribo do Crepe, por indicação de uma amiga, e não nos arrependemos, o crepe estava delicioso, tem vários sabores doces e salgados entre $10 e R$15 e sucos de frutas. No outro dia, fomos ao famoso complexo do Encanto Azul, no município ao lado de Carolina – Riachão. Alguns turistas do próprio MA que visitam a chapada, ficam em Riachão, mas falam que a estrutura é muitíssimo precária e não vale a pena. Lá é tipo um Pedra Caída pobrinho, mas com natureza maravilhosamente exuberante como o outro. Paga-se R$40 para entrar, o que dá direito a visitar todas as cachoeiras! A única exceção é a visitação do Encanto Azul , que vai de carro 4x4 (15min) e não é uma cachoeira, mas um lago belíssimo no meio das encostas de chapadões. Mais uma vez, fizemos o caminho inverso da galera. Fomos primeiramente no Encanto Azul. Ao chegar lá, a descida é íngreme pelas pedras e o caminho é escorregadio. Há uma escadaria de madeira que ajuda, mas há também uma parte bem roots pela ÁGUA DO riacho. Esse, foi com certeza, o ápice da viagem...que lugar maravilhoso!!! Em meio aos paredões de rocha, um lago azul belíssimo, com papagaios voando o tempo todo acima de nossas cabeças e fazendo ninhos nas caverninhas das pedras, aquela luz do sol tentando entrar em meio aos galhos de árvores e a nossa voz fazendo eco nas rochas...perfeito.... Você diz a hora que quer ir embora e marca antes com o motorista do carro 4x4 e pode ficar lá disfrutando daquela natureza ESPLENDOROSA! Lindo! O cheiro que você vai sentir é de cocô de morcego, presente em quase todas as cachoeiras e cavernas...ao contrário do que muitos pensam, não é xixi. ãã2::'> Ao voltarmos, almoçamos no self-service do complexo, também comidinha beeeeem rasteira...mas é a única opção. Quando for fazer as trilhas para cachoeiras e Encanto Azul, lembre-se de levar água e lanchinhos, pois prox. aos locais não tem onde comer...apenas no centro do complexo. Depois do almoço, descemos a trilha principal do complexo, para ver, nessa ordem: Cachoeira de Santa Paula, Cachoeira de Santa Bárbara e Poço Azul. Na volta ainda subimos um pouco até a cachoeira dos namorados e Dedo de Deus. A caminhada é tranquila, por escadarias e rampas de madeira, tipo trapiche. A descida direto até o Poço Azul leva apenas 10min, mas fomos parando para fotos e banho NAS Cachoeiras do caminho. A primeira é Santa Paula, onde a água estava barrenta devido à chuva do dia anterior. A segunda é Santa Bárbara, cuja queda é bastante alta e onde dá pra tomar banho no lago (tem corda-guia), a única onde a água é gelada. Essa é uma curiosidade das cachoeiras dessa chapadas, pois as águas nos lagos e poços são mornas. Prox à cachoeira Sta Barbara tem uma caverna também. Descendo mais um pouco tem o Poço Azul, é lindo, mas não estava AZUL NO DIA, por conta das chuvas anteriores, como falei antes. Tem vários recantos entre as pedras pra você se recostar e ficar curtindo as quedas d´água ao redor. Muito bom. Na volta, ao chegar na cachoeira de Sta Paula, subimos mais um pouco até as quedinhas d´água que eles chamam de Cachoeira DOS namorados...quase ninguém vai lá e fica bem tranquilo, o nome deve ser por isso. Lá você pode nadar no lago, pegar sol nas pedras, sentar um pouco, namorar...rss Na volta dei de cara com uma cobra assustada no caminho das pedras...quase morro de susto e ela também Saímos de lá às 16h30...a viagem até Carolina é de 2horas...sendo que a parte final (uma meia hora) é em estrada de piçarra ou terra, com trechos de pontes de madeira nada confiáveis...falta investimento ali em Riachão. À noite fomos no restaurante Chega Mais, que é à margem do rio Tocantins, e dava pra ir a pé...comemos pizza...tudo bem simples, mas tava gostosinho. Pizza média para 2 pessoas em torno de R$30. Caminhada tranquila, não sentimos medo de andar à noite. O 3º dia de passeio foi para as cachoeiras do Rio Farinha: cachoeira de São Romão e do Prata. Nesse não dá pra ir de ônibus, pois a gente entra no mato e no meio do Parque Nacional da Chapada das Mesas mesmo para chegar lá. O transporte é bem ruim e desconfortável e a viagem de 2h30, sendo 2h nesse meio do mato...é cansativo, mas vale a pena! As paisagens são belas, CHAPADÕes, formações rochosas, cursos d´água, pequenas propriedades rurais familiares, com boizinhos pastando, cabras, cavalos, cachorros...você deve estar em sintonia com a natureza para poder disfrutar de toda essa beleza ímpar e abstrair o desconforto. Ao chegar a São Romão, descendo uma trilha de 2min você chega numa praiazinha de rio, em frente à cachoeira....maravilhoso. E pode ir andando para perto da cachoeira e na época da seca até passar por trás dela! Muitos pássaros com ninhos nas rochas atrás da cachoeira. E também tem como ir andando e vê-la de cima! A comida foi uma das melhores da viagem, temperadinha de vó, pois lá é bem simples, rústico e é tudo familiar. Se conseguir, peça um suco de limão-rosa ou limão-cravo, que você não vai se arrepender! Eu trouxe limão-rosa pra plantar em Belém! Almoço foi tambaqui frito, arroz, feijão e farofa e tava uma delíiiiciaaaaaaaaaaa! Foi R$40. Não pagamos para entrar na cachoeira. Sobremesa foi doce de leite com coco artesanal feito no mesmo dia....Experiências como essa são para quem sabe dar valor a elas!!! Após aproveitarmos muito a cachoeira de São Romão, seguimos para a cachoeira do Prata, onde também não se paga para entrar. Lá dá pra ver várias quedas d´água e, além da do Prata, tem a cachoeira da Pedra Furada, muito bela. A força da água é incrível! Deu pra tomar banho e comer tapioquinha da família que mora no local. Tudo muito simples, com direito a deitar nas redes dos anfitriões...Muito amor! Na volta, paramos em um curso de água gelada no meio do caminho e saímos da Chapada já anoitecendo, com a SUPERLUA doa dia 14/11/2016 coroando o céu! Não tenho palavras para descrever para vocês!!!! O tour de diA inteiro com o Sr. Nivaldo, a humildade, simpatia e gentileza em pessoa, foi em torno de R$100 por cabeça, que valem até o último centavo. Ele veio contando histórias pra gente se distrair na parte de estrada de terra e é uma pessoa nota mil! À noite não tivemos nem energia para comer...só dormimos! Rss O último dia na Chapada das Mesas foi para colocar a cereja no topo do bolo. Contratamos por fora o guia Zeca Tour (vide facebook) para nos levar num hiking até o topo do Morro do Chapéu pela parte da manhã. Fomos eu, meu marido e mais um turista e foi R$90 por cabeça. Quanto mais pessoas forem nesses passeios, maior o desconto. Se tivéssemos conseguido mais gente para ir conosco, teria sido ainda mais barato...uns R$70 talvez. Saímos num tempo meio chuvoso de leve, mas o Zeca disse que não iria atrapalhar ou impossibilitar o passeio, então confiamos. Ele estava pontualmente às 7h30 nos esperando na pousada Rochas. Fomos de carro, mais ou menos uns 45 min até o pé do Morro e de lá, uma subida que não é bem leve. Nem exageradamente pesada. Mas vi muitos dizendo na internet que é um trilha leve de 30min a 40 min...bem pessoal, não sei se eu que sou muito mole ou realmente sem experiência em trilhas, mas a trilha não é leve não. É uma trilha moderada, você tem que estar com o alongamento bem em dias, pois tem horas QUE tem que levar a perna láaa em cima pra se apoiar numa pedra ou galho de árvore. Nós fizemos a subida em 50min e valeu cada segundo. E ainda tivemos a doce companhia do cachorrinho da propriedade rural do pé do morro, que subiu, permaneceu lá em cima e desceu conosco depois, esperando por um petisquinho. Poxa, se eu soubesse, teria levado uma carnezinha para ele. O Zeca disse que sempre leva um pãozinho e que por isso que ele foi seguindo a gente, mas naquele dia ele estava desprevenido. Passamos em torno de 1h20 lá em cima contemplando o visual....as várias ‘mesas” da chapada, Carolina vista de cima, o rio Tocantins ao fundo, a mata, as casinhas, as estradas e os boizinhos mugindo láaa embaixo...Gente, que sensação incrível! Muito muito lindo!! :'> Para quem tem disposição e quer sair do lugar-comum, super recomendo! O Morro do Chapéu tem aprox. 378metros de altura, leve tênis, roupa de ginástica (calça e camisa de manga comprida de preferência), boné e água. O clima não poderia estar melhor, pois não estava sol e a chuva dava trégua, e apesar de estar nublado, a vista não estava comprometida, foi maravilhoso! A descida foi um pouco mais difícil que a subida , por incrível que pareça, mas com o Zeca guiando não tem como dar errado. Na volta, tínhamos pedido para o Zeca nos deixar nas Cachoeiras de Itapecuru, pois era lá que estava o ônibus de nossa excursão e que iria sair às 15h para retornar à Belém. Daí, o Zeca disse assim: - Vou levar vocês pra comer num lugar muito bom e barato, bem melhor que Itapecuru. Pois levou mesmo! Um restaurante na beira da estrada indo para Itapecuru, onde você paga R$30 (por cabeça) e come à vontade!!!! Tem tambaqui, galinha caipira e carne de sol e caímos de boca no tambaqui e carne de sol, que estavam dos deuses!!!! Gente, muito bom mesmo, teve suco de laranja natural jarra a R$10, muito bom também. Não lembro o nome agora, mas o Zeca vai me dizer e aí volto aqui e falo pra vocês. Bom, quando o Zeca nos deixou em Itapecuru, já ficou o gostinho de saudade...tomamos banho de cachoeira para refrescar depois da trilha. Itapecuru é meio um balneário povão e, apesar de se pagar uns R$40 para entrar, as pessoas fazem churrasco lá dentro, achei meio muvucado. Tem aluguel de caiaque e estrutura de bar e restaurante, mas os banheiros não têm chuveiro. Là trocamos de roupa e saímos em direção a Estreito, onde paramos para janta (tinha sopa e self-service, além de alguns salgados...é uma parada meio precária, mas nas regiões norte e nordeste pegar a estrada é assim mesmo) e voltamos para Belém, onde chegamos às 05h30 da manhã do dia seguinte. Para se conectar com a natureza e com um povo humilde e acolhedor, vá para a Chapada das Mesas! Sem frescuras, preconceitos e com muita disposição! Deixou saudades! Um abraço a todos!
  6. Fui pra Chapada das Mesas de excursão, partindo de Belém/PA. Tive como benefício o preço muito baixo, mas em compensação não pude fazer o meu itinerário. A viagem durou um final de semana, mas consegui conhecer algumas coisas e trago dicas. O grupo saiu às 17h de sexta feira (08/10/2021) e chegou lá por volta de 6:30h (09/10/2021). Como são cidades próximas, se você tem vontade e possibilidade de ir de carro, aconselho que vá, a estrada é boa. A Chapada das Mesas tem duas cidades de apoio principais: Riachão e Carolina. Meu grupo ficou em Riachão. Chegando lá, a excursão parou no Trevão, um local onde é servido um café da manhã, há banheiros externos para uso, lojinha, lanchonete e também uma pousada, tudo isto em Riachão. O café da manhã é buffet e você paga R$20,00 para se servir quantas vezes quiser. Particularmente, achei o valor alto para um buffet com opções simples (pães, frios, ovo frito e frutas). Já pensou pagar 20 reais para comer pão com ovo? Somado à isso, a fila estava enorme e tínhamos um tempo determinado para tomar café, apenas 30 minutos. Sendo assim, decidi tomar café na lanchonete, muito mais em conta. Paguei R$9,00 por um café e um salgado folhado. Nesta ocasião, também comprei umas rapaduras na lanchonete e uma bóia macarrão na lojinha. De lá seguimos para o Encanto Azul. Para chegar no Encanto Azul, foi necessário pegar outro ônibus, um bem velho e feio, conhecido como limusine do cerrado. A estrada que dá acesso ao Encanto e Poço Azul é de terra e há algumas pontes de madeira pelo caminho, por isso o ônibus de viagem não passa por lá. Paguei R$50,00 para esse transporte na limusine do cerrado 😅 O que não sei dizer é como conseguir contato desse ônibus se você estiver por conta própria ou se o valor é R$50,00 mesmo, a empresa da excursão pode ter tirado uma parte pra ela. Mas acredito que um carro sem tração nas 4 rodas consiga passar tranquilamente na estrada. Chegamos por volta de 10h no local. O Encanto Azul é uma nascente linda, totalmente azul, fazendo jus ao nome. Há uma gruta com um monte de morcegos dentro, mas eles não saem de lá, principalmente com as pessoas tomando banho. Os morcegos fazem seus dejetos por lá, claro. Logo, prepare-se para sentir o cheirinho. Não sei o que os morcegos comem, mas que cocô fedorento. Para chegar no poço, é preciso descer mais de 200 degraus. Vá com disposição, porque na volta tem que subir! Antes de chegar na nascente, podemos ver o rio correndo com suas águas totalmente transparentes e cheio de peixinhos. Dá pra tomar banho por lá também. O poço é bem fundo. Poucas partes dão pé, por isso usei muito o meu macarrão. Lá descobri que um senhor aluga macarrões por R$5,00 (e eu comprei o meu por 20 😑). Logo, se você não sabe nadar, providencie sua boia. É preciso pagar R$30 reais de taxa de entrada e estudante tem direito a meia-entrada, infelizmente não é o meu caso. Lá tem pouca estrutura, na entrada vende água, bebidas em lata e mais umas coisinhas, tipo bala. Meu grupo de excursão ficou lá por 1h, mas eu gostaria de ficar mais tempo. A temperatura da água é muito agradável, geladinha. Combina bem com o calor forte que estava fazendo no Maranhão, não é incômodo o mergulho, é refrescante. Chegando no Encanto azul, temos este mirante florido. O rio que se forma antes do poço. O Encanto Azul. Aí eu já não dava pé, só o macarrão por mim. Depois do Encanto Azul, seguimos para o Complexo Poço Azul. Lá é um local grande e MUITO estruturado, com várias cachoeiras e um poço de água azul-esverdeada. Tem muita coisa pra fazer lá. Paga-se R$70,00 para entrar e o estudante paga meia. Chegamos lá às 12h para almoçar, há um buffet bem diversificado e a comida é bem saborosa, quase R$70 reais o kg. As 13h o grupo seguiu para o Poço Azul, é preciso novamente descer muitos degraus. A decida é íngreme e exige atenção, porque a estrutura é toda de madeira e quando molha pode escorregar. Fui bem devagar e agarrada ao corrimão. Todo o esforço físico é recompensado, porque o poço é lindíssimo. Ainda mais bonito que o encanto, porque no poço incide diretamente o sol. Não se trata de uma nascente, então se chover no dia ou na véspera, a água fica barrenta, fique atento. Lá ao redor ficam salva-vidas, que organizam os grupos de visita e alugam boias, coletes, óculos de mergulho. Acredito que está havendo um limite de pessoas por horário, não sei se devido à pandemia ou à preservação do ambiente mesmo. O meu grupo ficou por lá durante 1h. Vale muito a pena alugar um óculos de mergulho ou comprar o seu e levar, porque é incrível ver o fundo do poço azul. Muito lindo mesmo, vou elogiar pra sempre. Após a visita ao poço, o grupo ficou livre para seguir pelo Complexo do Poço Azul, então visitei a cachoeira Dona Luisa. Trata-se de uma quedinha, é possível se molhar um pouquinho, como um chuveiro. Estava uma fila pra fotos então eu tirei apenas nas adjacências. Segui para a cachoeira Santa Bárbara, é necessário subir muito para acessar, mas vale a pena, novamente. É uma cachoeira muito imponente de 76m de altura e de águas turvas. Esta sim é bem gelada, tem que ter coragem pra dar um mergulho. Há uma pedra no meio da queda que divide as águas. Para chegar lá, além das escadas, existe uma ponte suspensa que dá acesso. Quase morri de aflição para atravessar porque é bem comprida e balança demais. Lá também fui na cachoeira dos namorados, que estava bem seca. Fica bem longe e não achei que vale muito a pena. Talvez seja melhor na época de chuvas. Lá no complexo também tem tirolesa e rapel, mas não sei os valores. Os banheiros são ótimos, o complexo é realmente muito bem estruturado. O grupo saiu de lá por volta de 17h e fomos nos hospedar em Riachão. É uma cidade pequena sem atrativos. Encontramos uma pracinha bem bonitinha, com uma igreja e uma fonte iluminada. Lá comi um vatapá, mas também tinha barracas vendendo pastel, caldos e salgados. No segundo dia, tomamos café no hotel e partimos para o Complexo Pedra Caída. Lá é um clube com piscinas e tobogãs. Para ter acesso somente à essa parte, paga-se R$70,00 (uma fortuna) e estudante paga meia. Lá dentro existem muitas atrações - todas pagas à parte. Passeando por lá realmente nos sentimos na região de chapadas, porque é possível visualizar os morros característicos. Diferente do Poço azul, este complexo é muito desorganizado, funcionários desinformados, poucos banheiros, inclusive muitos estavam sujos, vasos sanitários entupidos, e uma coisa que achei muito estranha. Cada banheiro (feminino pelo menos) tinha um ou dois boxes normais e um com o vaso sanitário no chão 😳 Até agora não entendi o porquê disso e me arrependi de não ter fotografado. O grupo mais uma vez estava livre para escolher seus passeios ou apenas usufruir da área do clube. Eu escolhi conhecer a cachoeira do Santuário pela manhã e descer na tirolesa a tarde. A visita ao Santuário custa R$30,00. É organizado um grupo de pessoas pelos guias do próprio complexo e os passeios saem com horário marcado. É trilhado um percurso não muito comprido a pé. É preciso descer muitos degraus, mas é muito mais fácil que o Poço azul e o Encanto azul. No caminho, furaram as paredes de pedra com canos e fizeram bicas, infelizmente. Tem algumas paradas no caminho, como um poço bem pequeno e a bica da juventude (um aglomerado de canos), mas nada se compara a cachoeira. Antes dela há um deck, onde você pode deixar coisas que não podem molhar, porque é impossível sair de lá seco. Como sou pequena, a água deu no meu pescoço e as vezes não dava nem pra ficar em pé. Felizmente o percurso é acompanhado por cordas de apoio e os salva-vidas presentes no local sempre orientam para que todos segurem nas cordas. Estes mesmos salva-vidas organizam os horários de chegada e saída dos grupos por meio de apitos. As fotos não ficam tão boas lá, porque é meio escuro e voa muito vapor d'água, mas nada se compara com essa experiência. É um lugar de muita energia! Quando eu via fotos deste lugar eu pensava que as águas eram turvas, mas é cristalina. O poço antes da cachoeira Na volta da cachoeira, há a ponte do Pedro. Uma ponte suspensa a mais de 40 m de altura. Ela não leva a lugar nenhum, serve apenas para apreciar a vista. Depois disso, almocei. O almoço também é buffet e o kg custa aproximadamente R$70,00. Depois do almoço, meu destino foi a tirolesa, mas antes de descer, é preciso subir. Há uma área suspensa com uma pirâmide exotérica e uma sacada para apreciar a vista. Para chegar lá você pode ir de teleférico: uma estrutura com duas cadeiras (custa R$70 reais). Eu achei a subida cara e fiquei com medo, então fui pra segunda opção: subir de trilha. Não me arrependo em nada, a trilha é muito fácil e grátis. A trilha é suspensa e toda em tablado de madeira, não tem erro. Tem 860 m de comprimento. Tirei cerca de 30 minutos na subida, sendo que parei para descansar e estava muito sol. Se for subir de trilha, não esqueça de levar água e é melhor ir umas 16h, quando o sol esfria. O caminho da trilha é totalmente lindo, incrível, apaixonante. Você sobe da altura dos outros morros e consegue enxergar toda a chapada. O final da subida tem mais de 300 m de altura. Quanto à tirolesa, lá existe duas, uma mais comprida chamada tirolesa do desespero, a segunda maior do Brasil, além de uma 200 m mais curta. As duas partem da mesma altura. A tirolesa maior custa R$90,00 e a menor R$70,00. Eu e minha amiga pagamos o valor para a tirolesa menor e quando chegamos em cima nos disseram que ela estava interditada. Deveriam ter nos informado no momento que contratamos o passeio, mas aparentemente os funcionários não sabiam. Fomos obrigadas então a descer na tirolesa maior. Se você está em dúvida ou com medo de descer na tirolesa, só te digo VAI. É muito maravilhoso, você visualiza tudo, como um pássaro. Eu amei! Esta é a vista lá de cima. Após a descida, aproveitei um pouco a piscina do clube e já chegou a hora de vir embora com a excursão. Saímos de lá por volta de 17h rumo à Belém e chegamos às 5:30h. A viagem foi ótima, mesmo sendo muito rápida. Não me arrependo em nada. Pretendo ainda retornar para conhecer os demais atrativos, me apaixonei pela região. Dicas extras: - Compre uma capa de celular à prova d'água porque no santuário vai molhar! Com ela você também consegue tirar fotos embaixo da água. Outra dica é colocar o celular guardado de cabeça pra baixo, aí você só imerge a parte da câmera. - Todos os passeios da Pedra Caída são pagos com antecedência. Você pode ir até a sala dos guias e escolher os passeios, eles explicam todos com um power point e dizem os horários. Se você já souber os passeios que quer, pode ir direto à recepção e pagar. Assim você poupa tempo. - Na Pedra Caída tudo é pago com uma pulseira que funciona como comanda. Não perca a pulseira. Na saída é uma fila enorme para fechar a pulseira e pagar a conta, então quando você souber que não vai mais consumir, feche logo a pulseira, para evitar filas. - Há guarda volume no Poço azul e na Pedra caída. - Infelizmente, a acessibilidade para estes locais que fui é zero. Há muitos degraus. No Encanto azul até rimos de uma rampa que construiram muito inclinada, não apropriada nem pra pessoas com duas pernas funcionais. - É um passeio bom pra quem já está vacinado contra covid19, porque não dá pra usar máscaras nos lugares de banho e aos fins de semana é lotado. No Santuário eu escutei o salva-vidas falando para o outro que tinham 100 pessoas lá dentro e não é um espaço grande.
  7. Gente, a região da Chapada das Mesas é surpreendente! Já conhecia o norte do Maranhão e não esperava encontrar cachoeiras deslumbrantes, fazer trekking com um visual inesquecível e pedalar em ótimas trilhas naquele estado. Como é um parque nacional relativamente novo, ainda está inexplorado, o que é bom para quem gosta de viajar e descobrir novos destinos. Hospedagens simples, comida típica e a generosidade do povo maranhense. Além disso, a Agência Ecotrilhas nos faz sentir especiais, com o profissionalismo e carinho da guia Nanda. Já fui 3 vezes, sempre com roteiros diferentes. Recomendo!
  8. E ai, galera?! Em outubro de 2019 visitei duas regiões do Maranhão: lençóis maranhenses e chapada das mesas! No inicio só tinha em mente lençóis pois n sabia até então que existia chapada das mesas, e que lugar maravilhoso. Indico para todos!!! Porém agora que o turismo esta chegando no local, então as pessoas não sabem lidar direito com os turistas, mas mesmo assim vale muito a pena, amei muito! vou deixar logo abaixo o link do meu blog onde conto como foi a viagem e algumas dicas caso alguém tenha interesse em conhecer. https://aprazzivel.com.br/lencois-maranhenses/ https://aprazzivel.com.br/chapada-das-mesas/
  9. Oi! Estou planejando uma viagem para a Chapada das Mesas (região de Carolina-MA) e queria saber se alguém tem alguma dica de lugares para visitar, como, etc. Obrigada
  10. Olá, estou planejando viajar para Chapada das Mesas em Dezembro/19, gostaria de dicas de passeios para contratar. Da pra contratar passeios diretamente na cidade? Qual a média de preços dos passeios? Terei 4 dias em carolina e gostaria de fazer os principais passeios.
  11. Olá, estou planejando uma viagem para a chapada das mesas e gostaria de saber quais as formas de chegar em Carolina através do aeroporto de Palmas, também estou procurando informaçoes sobre passeios em Palmas e Carolina, se tiverem sugestões, agradeço.
  12. 5 dias na CHAPADA DAS MESAS – o que você precisa saber Bom, estou aqui para escrever o roteiro que fiz com uns amigos na Chapada das Mesas e tentarei descrever a maioria de detalhes e dicas, pois eu mesma tive muita dificuldade de achar relatos precisos, sites atualizados ou informações que eu julgo importantes, mas que nem todo mundo talvez pense da mesma forma. Eu achava que ir para a Chapada das Mesas era algo difícil, a começar pela logística. A cidade de Carolina fica no sul do Maranhão, mais de 800km de São Luís. O aeroporto mais próximo é de Imperatriz e este recebe voos regulares, porém, caríssimos para um bolso mochileiro, além de estar a uns 200km de Carolina. Então, optamos por descer em Palmas/Tocantins que está a um pouco mais de 600km de Carolina. Carolina é a cidade de maior infraestrutura que compõe a Chapada das Mesas. Resolvemos nos hospedar aqui, pois os atrativos que selecionamos para conhecer, não eram tão distantes a ponto de ser necessário que arrumássemos mais de uma hospedagem. Por pesquisas de fotos na internet, selecionamos os seguintes atrativos: - Morro do Chapéu - Cachoeiras gêmeas de Itapecuru - Complexo da Pedra Caída (local onde se encontram as Cachoeiras do Santuário, da Caverna, do Capelão e da Pedra Caída) - Portal da Chapada - Cachoeira do Prata e Cachoeira São Romão - Poço Azul - Encanto Azul - Cachoeira Santa Bárbara - Cachoeira Santa Paula Definido o desembarque, destino e atrativos, hora de pesquisar a hospedagem. Quando se coloca no Google, você acha as mais famosinhas pousadas, tipo Candeeiros ou Hotel lírio. Difícil achar sites atualizados... consegui algumas pelo facebook, mas também não foi fácil. Mandei email para as pousadas que achei e a que tinha o melhor preço foi a POUSADA MONTE SERRAT. Fechamos 6 diárias para 5 dias inteiros de passeio. Além do melhor preço, lemos que a pousada também era muito bem localizada por estar no centro da cidade (https://www.facebook.com/pousadamonteserrat/?ref=ts&fref=ts) . Chegamos na Pousada num sábado a noite, após quase 8h de estrada. Saindo do aeroporto de Palmas, pelo Waze ou Googlemaps, indicam o caminho pela Transbrasiliana até a cidade de Estreito e, de lá pega-se a estrada para Carolina. Essas estradas são muito boas, embora este não seja o caminho mais curto. Não tem pedágio. Na volta me arrisquei a ir por Araguaína e Colinas do Tocantins e ganhamos um pouco mais de uma hora, maaaaaasssss, a estrada é bem ruim, sem posto de gasolina no caminho ou sinal de celular. Porém não tem erro se você viajar de dia. Também não tem pedágio, apenas a balsa que se pega em Carolina (um carro com 4 pessoas, pagamos 26,00). Bom, domingo seria nosso primeiro dia de passeios. Eu havia lido e conversado com algumas pessoas que já foram, que nos finais de semana qualquer lugar é bem cheio. A grande maioria das atrações da Chapada das Mesas não requer esforço físico. As cachoeiras são de fácil acesso e ficam em propriedades privadas. Então, definimos para este primeiro dia: Cachoeiras do Itapecuru e Portal da Chapada. 1º dia CACHOEIRAS DO ITAPECURU Fica na própria cidade de Carolina, na estrada que vai para Riachão. Da pousada até a cachoeira não dá meia hora. Pelo waze você pode pesquisar por pousada cachoeiras do itapecuru que ele te porá na estrada certa. Mas, quando o aplicativo disser que chegou, pode andar mais pra frente uns 2km. Logo você avista umas casinhas, tipo uma vilinha e tem uma placa de Balneário Cachoeiras do Itapecuru. É aqui que entramos. Ao chegar no Balneário, é cobrada uma taxa de 5,00 por pessoa. Tem uma lanchonete no local e tem funcionários que te atendem na beira da cachoeira, sem que você tenha o trabalho de toda hora ir até o bar. Não há trilha até a cachoeira. Ao estacionar o carro, tem a lanchonete e uma escadaria (pequena) onde você passa por uma pequena usina desativada e logo já vê as cachoeiras e ouve aquele barulho gostoso de água..... a sensação boa para aqui, pois preciso abrir meu coração: O LUGAR É DECEPCIONANTE!!!! Era muita gente... farofada!!! Permitem churrasco no local e, por ser um “rio raso”, tem bastante criança. Numa margem fica o povão, tipo nós que pagamos 5,00 pra entrar. Na outra margem é administrada por outra propriedade e tem outro nível de pessoas, mas é farofa também (esse “outro balneário” tem acesso na mesma estrada, mas uns 3km a frente da entrada que pegamos. Tem outra placa das cachoeiras e o valor por pessoa é 20,00). Pra ajudar, é possível que se alugue caiaque.... pensa na criançada descoordenada com remo na mão, numa cachoeira cheirando a churrasco, aquela barulheira.... quebra todo encanto da paisagem. Mas, a paisagem também não vale a pena. Estas cachoeiras “parecem criadas”, resultado da desativação da usina que falei. Enfim... fomos mesmo porque sabíamos que não era grande coisa e aproveitamos o domingo pra isso. Vale para se refrescar, pois o calor que faz nessa região é de lascar. PORTAL DA CHAPADA Das Cachoeiras do Itapecuru para o Portal da Chapada não é caminho, mas também não é longe. O Portal fica na Estada que liga Carolina a Estreito. Não tem um ponto de referencia na estrada. Então, sentido Estreito, fique atento ao seu lado esquerdo... vai olhando os montes, as rochas e logo você vê a pedra furada com o formato do estado do Tocantins. Avistou, você vai olhando na estrada uma entradinha de terra. Você estaciona o carro ali mesmo, na beira da estrada. Não paga nada pra entrar, não tem portaria ou vigia. A subida é curta.. uns 10min. Cansa um pouco por ser na areia fofa. Do Portal é possível ver direitinho o Morro do Chapéu. Depois de muitas fotos, fomos embora sem por do sol, pois tava nublado. Nada que tirasse o encanto do local. Contudo, voltamos ao Portal noutro dia para aí sim vermos o por do sol. Relato isso mais a frente, em ordem cronológica..rs. 2º dia Já no segundo dia, segunda-feira, imaginamos ser um bom dia para então começarmos com as cachoeiras mais bonitas e rezando pra não ter ninguém. Escolhemos este dia para irmos ao Complexo da Pedra Caída. O Complexo é um resort que fica na estrada de Carolina a Estreito, um pouco pra frente do Portal da Chapada. É muito fácil de achar, tem placas na estrada indicando. Na entrada do Complexo tem uma portaria onde você faz seu cadastro e recebe uma pulseira com chip onde todo seu consumo será registrado nessa pulseira e você acerta a conta na saída. Em dia de semana a entrada é 30,00 e final de semana 50,00. O local aceita o pagamento de meia entrada com apresentação de carteirinha de estudante. Assim que você estaciona o carro, vai até a recepção e terá um funcionário para te apresentar as opções de passeios e lazer através de slides. Cada cachoeira é um passeio e possui um valor. Tem 3 opções de passeios com cachoeiras e não é possível fazer todos em um dia só, pois os passeios são monitorados e com horário fixo. Escolhemos como primeiro passeio a CACHOEIRA DO SANTUÁRIO, no valor de 25,00 por pessoa. Esta cachoeira se faz a pé. A trilha é curta e fácil, composta por escadas com corrimão. Antes de começar, o monitor explica que esta cachoeira pode molhar os pertences e fornece saquinhos plásticos. Eu levei (levo sempre, pra todo lugar) um saco estanque, mas também não é necessário, pois antes de chegar a parte que molha mesmo, tem um espaço apropriado para que deixemos os pertences. Tem um corredor de paredão que a gente segue com água pelo joelho até que se chegue a cachoeira. A cachoeira é linda!!!!! Se você tiver um óculos de natação vale a pena levar, pois os respingos d’água dificultam admirá-la bem. Também é difícil tirar uma boa foto. Na verdade, nenhuma foto da cachoeira prestou.. nenhuma conseguiu mostrar como ela é de verdade, lindíssima! Então, vá.. vá e comprove. Esse passeio começou às 11h. Retornamos por volta de 13h até a recepção/restaurante, comemos e às 14h escolhemos fazer as CACHOEIRA DA CAVERNA E CACHEORIA DO CAPELÃO. Este passeio custa 40,00 por pessoa. Vai de veículo 4x4 parando primeiro na Cachoeira da Caverna. Para acessá-la é uma trilha bem curta, estruturada com corrimão também. Assim como na Cachoeira do Santuário, há um local adequado para que se deixe os pertences. A “caverna” é curtinha, mas muito bonita. Ao atravessá-la, já dá de cara com a cachoeira. Depois de nos banharmos, voltamos para o carro e seguimos para a Cachoeira do Capelão. Anda-se pouco de carro até a entrada e a trilha é curtinha também, tranquila. Foi a terceira cachoeira do dia e mais uma sem palavras para descrever... Tem uns doidos que sobem no paredão e pulam. O local começa raso e vai afundando e é isso que vai “mudando” a cor da água, ficando azulzinha próximo a queda. Muito linda mesmo!! Retornamos ao carro e este passeio termina 16:30h, hora que você pode optar por descer a tirolesa. A tirolesa fica no alto de uma montanha, onde também está a pirâmide de meditação. Há duas opções de subida: a pé (de graça) e de teleférico (50,00 por pessoa). Também são 2 tirolesas, uma de 1200m e outra de 1400m, sendo 70,00 e 80,00 respectivamente. A subida a pé é por escadas e rampas de madeira e tem corrimão em todo percurso. Média de 900m de subida que se leva uns 30min. O teleférico tem o mesmo tempo praticamente, porém tem uma visão privilegiada. Não fiz a tirolesa... não tenho essa coragem toda! Subi e desci de teleférico, podendo acompanhar o pôr do sol lá de cima. O Complexo fecha às 18h e foi um dia muito bem aproveitado. 3º dia Acordamos cedo e, logo após o café, seguimos para Riachão, em busca do ENCANTO AZUL, POÇO AZUL, CACHOEIRA SANTA BÁRBARA E CACHOEIRA SANTA PAULA. Para Chegar a Riachão, é a mesma estrada que pegamos das Cachoeiras de Itapecuru. Segue bemmmm a frente, sempre reto. Certa hora você chegará num povoadinho (Riachão) onde passará por dois radares na pista. Após o segundo radar, vire a esquerda (ponto de referencia é uma torre de caixa d’água).. essa é a estradinha sentido Feira Nova do Maranhão. Siga mais uns 15km nessa estrada e vai prestando atenção ao seu lado esquerdo, pois avistará uma fazenda grande, que tem dois cisnes na entrada (este é o ponto de referência). Assim que passa a entrada desta fazenda, ao lado direito você já vê uma placa, meio apagadinha, escrito Balneário Poço Azul. Pode entrar nessa estrada de terra e seguir as placas. Carro normal, sem tração, vai bem, desde que não tenha chovido. O percurso todo levou quase duas 2h. O Balneário Poço Azul também é uma pousada e as diárias não eram caras não, mas também não sei informar o valor exato. Ao chegar, paga-se uma taxa de 30,00 por pessoa. Tem uma placa que já avisa que não é permitida a entrada com mochila, bolsa e outras coisas... eles fornecem sacolinhas plásticas para que você coloque o necessário para as trilhas. Isso evita que se acumule lixo nos atrativos. Na chegada também nos informaram quanto as refeições, dizendo que precisávamos reservar o almoço. É ideal que se faça isso mesmo, assim você garante mais tempo para desfrutar do espaço. Bom, o Encanto Azul não fica no mesmo lugar. Para ir ao Encanto, é necessário carro traçado. No próprio Balneário tem um cara que faz este percurso cobrando 20,00 por pessoa. Pela logística de horário, resolvemos fazer primeiro o Encanto Azul, depois almoçamos e faríamos as cachoeiras e o Poço. Foi o melhor que fizemos. Não se arrisque de jeito algum a ir de carro normal pro Encanto... a areia é muito fofa. O percurso leva uns 20min, devendo ter uns 6km mais ou menos. A entrada da trilha não tem nenhuma marcação, placa, nada. Dá pra deduzir pelas pegadas e tal. Tô falando assim, pois fomos por conta com um casal que conhecemos e nos deu carona na caminhonete deles. Fomos seguindo pegadas e mínimas marcas de pneu na estrada. Mas chegamos. A trilha é super de boa e curta. Descida pra ir e subida pra voltar. É bom ter um saco estanque para que leve suas coisas o mais perto possível. Mas, calçados e roupas, deixamos no meio da trilha, quando o percurso começa a ser por dentro da água. De repente, o ENCANTO AZUL... Realmente o lugar é indescritível!!! E não paga nada para entrar.. só o transporte mesmo se você não tiver. Já de volta ao Balneário Poço Azul, o almoço estava quase pronto, tudo dentro do horário que programamos. Nossa ideia era começarmos as cachoeiras às 14h mais ou menos, pois umas 17h já começa a querer escurecer. Tudo certo e começamos a descer. Como eu disse antes, eles fornecem sacolinhas para você levar suas coisas. Desci somente com máquina fotográfica, celular e chave do carro. Também tem a opção de alugar coletes salva-vidas por 10,00. Ah, tanto esta trilha quanto a do Encanto Azul é tranquilo fazer de chinelo. A trilha é bem localizada e curta. Logo a uns 300m já tem placa indicando a Cachoeira Santa Paula e dos Namorados. Fomos procurar estas, vimos mas não nos chamou a atenção. Então focamos a ir até a CACHOEIRA SANTA BÁRBARA. Esta cachoeira é mágica... é de uma energia!!! Linda, encantadora, emocionante! Foi a água mais gelada da viagem toda. É fundo, mas não tem “correnteza”. Quem não tem muita segurança em nadar, é bom usar o colete salva-vidas. Pertinho dali está o POÇO AZUL, na mesma trilha da cachoeira e é a última atração do Balneário. O tão esperado e um dos lugares mais bonitos que já vi... O Poço é cheio de peixe... tanto peixe que chega a dar aflição..rs. Mas, que lugar bonito!!!! Ficamos até umas 16:30 e subimos de volta. Pegando a estrada de volta a Carolina, acompanhamos um dos mais bonitos pôr do sol de toda viagem. 4º dia Revigorados do último passeio, acordamos ainda em êxtase! Para hoje combinamos de irmos às cachoeiras do Rio Farinha que são Cachoeiras do Prata e Cachoeiras São Romão. Para estas, não é possível ir de carro normal. Então fechamos com Nivaldo (99-9145-3840) por indicação da senhora Alexandrina da pousada. Realmente ele tinha um bom preço e fechou 450,00 pro nosso grupo de 4 pessoas. Estes atrativos estão em Carolina mesmo, divisa com Estreito. Andamos um pouco na estrada que vai pra Estreito e antes mesmo de chegarmos ao Complexo da Pedra Caída, entramos a esquerda numa estrada de terra e seguimos nela por quilômetros! Impossível o percurso com carro normal e sem conhecer a região. Não tem sinal de telefone e tem muitas bifurcações. Só conhecendo o caminho pra se chegar. Ah, logo que o guia nos pegou, já nos questionou sobre o almoço, pois precisa deixar reservado também. A primeira parada é na CACHOEIRA DO PRATA. Não se toma banho nela.. existe um ponto do rio que pode entrar, mas nós optamos por deixar pra próxima. Da Cachoeira do Prata até a São Romão, tem pelo menos mais uma hora de sacolejo na estrada de terra. Quando chegamos, nosso almoço estava terminando de ser preparado então fomos conhecer a CACHOEIRA SÃO ROMÃO por cima. Almoçamos no local. Lembrando que tanto na Cachoeira do Prata quanto na Cachoeira São Romão, paga-se uma taxa de 10,00 por pessoa e não aceitam cartão. O almoço sai na faixa de 60,00 servindo bem 3 a 4 pessoas. Após o almoço, descemos com o nosso guia até a cachoeira. Esta é possível entrar atrás da queda. Uma sensação maravilhosa!!!!! OBS: molha pra caramba.. então, deixe suas coisas antes de ir pra trás da cachoeira ou leve tudo em saco estanque. Máquina fotográfica e celular, só com capinha a prova d’água. Saímos do local por volta das 15:30 a fim de pegar o pôr do sol no Portal da Chapada, já que na primeira vez que fomos, o sol tava muito escondido... Chegamos ao Portal da Chapada perto de 17h. Porém, o sol não se poe ali, mas nada que tire a beleza do lugar ou que não dê boas fotos..rs Não dá pra esperar o sol se pôr inteiro né... pois, descer no escuro também é f....rs. 5º dia O último dia de passeio foi o único passeio que realmente exigia um pouco mais de preparo físico. Resolvemos subir o MORRO DO CHAPÉU. Não é qualquer guia que faz este roteiro. É bom agendar com antecedência mesmo. É obrigatório fazer com guia e precisa de carro 4x4 pra chegar até lá. Saímos 7:30 da pousada para começar a subir perto de 8:30. Tem que levar água e coisinhas pra mordiscar. A subida é puxada. Deve-se usar calça comprida e calçado fechado. Fechamos com a Nanda da Ecotrilhas (99-98124-8582). Ela é proprietária da agencia Ecotrilhas e fez 70,00 por pessoa. Mas quem nos acompanhou no passeio foi o Vilmar Rego, muito experiente e organizador de montain bike em Carolina e região (https://www.facebook.com/vilmarejacirenerego?fref=nf ). Quando chegamos ao topo, começou a garoar e esperamos um pouco para descer. A chuvinha foi rápida e a descida foi mil vezes mais rápida que a subida..rs. Fomos almoçar no Recanto da Família, onde pagamos 5,00 por pessoa para entrar e o local possui piscina natural para se refrescar, além de cerveja bem gelada!!! No dia seguinte levantamos cedo, tomamos café e fomos embora, guardando na memória cada detalhe deste paraíso, detalhes que máquina fotográfica nenhuma consegue registrar. DICAS IMPORTANTES: - Carolina só tem uma agência do Banco do Brasil, mas é bom vocês terem dinheiro em mãos, pois se precisarem sacar, pode ser complicado. A única agência, quando fomos, estava em reforma, pois houve um grande assalto e a agencia foi fechada. Precisamos ir até Estreito para sacar. - Indico os restaurantes Chega + (fomos numa quarta-feira e tinha rodízio de pizza por 12,90 por pessoa) e Espaço Gourmet (comi uma parmegiana muito boa e tem várias opções por um preço bom). Na praça onde está o Espaço Gourmet também tem várias lanchonetes boas. Também fomos ao Massas e Cia, muito bom e barato.. só que não vende cerveja.. mas tinha pertinho uma lanchonete onde a gente buscava a cerveja pra acompanhar nossos pratos, sem crise...hehehehe. - Nenhum posto de gasolina em Carolina tem etanol. Só tem gasolina e custa mais de 4,00. É um assalto!! - Tem uma lojinha que vende suvenir Mariju, próxima a loja Manos Magazine, no Centro. Num é nada demais, mas tem umas canequinhas, algumas camisetas e tal. - Procure se organizar para ir no meio da semana. Os atrativos são maravilhosos e por terem fácil acesso, de fim de semana lota. No meio da semana você aproveita melhor e tem o lugar inteiro pra vc tirar muitas fotos. - Procure pousadas com ar condicionado e alugue carro também com ar condicionado... sério, faz toda diferença. - Alugamos um carro econômico com ar na Avis com antecedência. Com seguro ficou 476,00 todos os dias, um Voyage. - Em Palmas nos hospedamos no HOTEL POUSADA PALMAS http://www.hotelpousadapalmas.com.br/ não é super bom, mas só precisávamos de um lugar pra tomar um banho e descansar por algumas horas antes do nosso voo de volta. Foi o mais barato que achei. OBS: todas as fotos são originais... não tem nada de filtro ou photoshop. Eu espero ter ajudado!
  13. Carolina e Riachão (Chapada das Mesas) - MA em 2 dias (janeiro 2017) Olá pessoal, serei bem breve e direto. Nesta postagem vocês encontrarão informações sobre os locais citados acima na questão de dicas de passeios, transporte, hospedagem, alimentação e valores para 2 dias. Aqui temos um vídeo resumo da nossa viagem de férias e um dos destinos é deste relato: 1. Carolina - MA Transporte: Eu e minha esposa fomos de carro. A cidade fica aproximadamente a 860 km de São Luís, mas você pode ir de ônibus a partir de São Luís e outras cidades. Ou seguir de trem, saindo de São Luís, até Açailândia, que fica 280 km de Carolina, e pegar um ônibus depois. Hospedagem: Chegamos à noite na cidade de Carolina/MA e nos hospedamos no Novo Hotel, que fica na entrada da cidade. Como foi eu e minha esposa ficamos por 3 dias (saímos no terceiro pela manhã) e diária custou R$ 100,00, com um café da manhã considerado (+ Wi-Fi e ar condicionado). Eles têm alguns contatos também com o pessoal de agências que fazem os passeios. Mas como estávamos de carro próprio, fizemos nosso roteiro. COMPLEXO TURÍSTICO PEDRA CAÍDA No primeiro dia fomos visitar algumas cachoeiras que ficam no Completo Turístico Pedra Caída, a 30 km em média de Carolina (Fica na BR-010, quem vai de Estreito para Carolina). O complexo abre a partir das 8h, porém, os passeios iniciam apenas a partir das 9h. Algumas cachoeiras conhecidas na região ficam lá dentro e você precisa pagar o valor de R$ 50,00 para ter acesso ao complexo, que lhe dá direito à estacionamento, piscinas artificiais e naturais, banheiros e um ambiente de apoio. Dentro do complexo também possui um restaurante e pagamos aproximadamente R$ 65 em um prato excelente super servido para dois. Importante lembrar ESTUDANTE PAGA MEIA apenas na entrada do complexo. Lá dentro você recebe uma pulseira que vai contabilizar todos os seus gastos durante sua estadia no local e você paga na sua saída. Eles aceitam cartão de crédito e débito também. Cachoeiras Estando lá dentro você escolhe as cachoeiras que deseja visitar. Cada cachoeira tem um valor a ser pago e você é acompanhado por um guia durante o percurso até as cachoeiras. Para isso, você precisa agendar lá na “sala dos guias” qual cachoeira e qual horário, mas isso é bem tranquilo. No período que fomos tinham apenas 4 cachoeiras disponíveis e fomos nas 2 principais, na verdade, nas 3 principais, pois duas delas estão dentro do mesmo passeio. Cachoeira Santuário Essa é uma das mais famosas da região, possui altura de aproximadamente 46 metros e fica em um local envolto pelos cânions, que dá uma sensação maravilhosa. E o que mais chamou atenção é a força do vento, pois os paredões funcionam como uma entrada de vento, que desce muito forte e balança a água da área inferior da cachoeira. É realmente fantástico! Nesta pagamos R$ 25,00 por pessoa e o acesso é caminhando pelas trilhas com o guia, algo bem tranquilo. Ponte Pênsil No retorno da cachoeira Santuário o guia nos levou para conhecer a ponte pênsil, que á uma atração do local. É bem legal e vale a pena, pois tem uma visão privilegiada de cima dela, além da emoção que é passar por ela e poder senti-la balançar. Não sei quantos metros ela possui, mas é alta o suficiente para dar adrenalina. Cachoeira do Capelão e Caverna No horário agendado seguimos para elas. São duas cachoeiras em um mesmo passeio. Nesta precisamos pegar um carro que já está incluso no valor que você paga para visitar as duas, que é R$ 40,00. A cachoeira do capelão é bem tranquila, dá para tomar banho a vontade, é realmente fundo no local e água limpa. Lá tivemos um tempo de parada que deu para aproveitar bastante. Depois seguimos para a cachoeira da caverna, que na minha opinião é melhor. Ela é um pouco maior além de possuir o formato de uma caverna em seu acesso também é possível entrar atrás da queda d’água. É realmente fantástico. Tirolesa No período da tarde fiz a tirolesa. É uma oportunidade que vale a pena. Eu paguei R$ 80,00 pela descida na tirolesa que, pelo que falam, é a segunda maior da América Latina, com 1.400 metros, tinha uma de 1.200 metros também. A vista é maravilhosa lá de cima, mas você tem duas opções para subir (1) pelo teleférico pagando R$ 50,00 e pode desfrutar da vista maravilhosa, porém, demora 30 minutos em média para subir e pode ficar enjoativo ou (2) subir caminhando pela trilha e escadas, eu não sei quanto tempo demora, pois escolhi a primeira por conta do tempo e cansaço. Lembrando que a Tirolesa fica dentro do completo de Pedra Caída. PORTAL DA CHAPADA É um local maravilhoso com uma vista sensacional. Este local fica fora do Complexo Pedra Caída. Por isso, resolvemos sair de lá de tardezinha e ir até o Portal da Chapada, que fica em média 17km saindo do Complexo indo em direção a Carolina. O acesso não é visível a todos e nem tem alguma placa, por isso, alguns acabam não encontrando, mas pegamos instrução com o próprio pessoal do complexo e com moradores em um barzinho no meio da estrada, após pegar por 3 vezes caminhos errados. Nós deixamos o carro bem próximo da BR mesmo, tem apenas um local com uma árvore para parar com uma entrada de madeira. Depois disso, fizemos uma caminhada de uns 20 minutos. O acesso não é difícil, apenas é um pouco cansativo, pois a maior parte é de areia (subida) mas a vista recompensa. 2. Riachão – MA COMPLEXO DO POÇO AZUL No segundo dia fomos cedo para Riachão, uma cidade que fica em média 130 km de Carolina. Nós seguimos pela BR que estava bem cuidada e já em Riachão andamos uns 17 km de terra, sem asfalto, até chegar no complexo. Este complexo possui algumas outras cachoeiras, dentre elas, a principal, que é o Poço Azul. Além dela tem também a de Santa Bárbara, Cachoeira dos Namorados e umas que não lembro o nome, mas estas são as principais. Para entrar pagamos R$ 20,00 pois estávamos com CARTEIRA DE ESTUDANTE, mas o valor normal é R$ 40,00 e você tem acesso, sem pagar nada além, à todas as cachoeiras. Neste complexo não precisamos de guia para ir às cachoeiras, pois tem as placas e seguimos direto para as cachoeiras que escolhemos. Ah, neste complexo é possível também almoçar, pois eles oferecem. No dia que estávamos foi self-service, deu em média R$ 23,00 o prato, mas caso não tenha muita gente no complexo, eles servem à la carte. Poço Azul É a principal atração do local e realmente um dos locais mais lindos que já vi na vida. O poço não é gelado, pelo menos no período que fomos. E além disso ele tem uma nascente própria, não é de outra cachoeira. A água é meio azul e esverdeada cristalina, dependendo também da estação, mas de toda forma é algo realmente maravilhoso. A profundidade passa de 5 metros e encontramos alguns peixinhos por lá. É O MELHOR LOCAL DE TODOS DOS DOIS COMPLEXOS, portanto, vale a pena gastar tempo ali. Tem outras cachoeiras no complexo, mas infelizmente não visitamos. ENCANTO AZUL Esse local é fora do Complexo Poço Azul. Fica 6km depois e você pode ir de carro próprio, caso tenha um carro grande ou 4x4, ou pode pagar pelo transporte. Nós acertamos lá mesmo no Complexo Poço Azul e combinamos um horário, então nos levaram em um 4x4 até o Encanto Azul (pagamos R$ 20,00 pelo transporte). Chegando lá combinamos o horário de retorno e pagamos o valor de R$ 10,00 para ter acesso ao local, mas isso por que estávamos com CARTEIRA DE ESTUDANTE, pois o valor normal é R$ 20,00. Chegando no local ficamos impressionados. A água é realmente azul e também é bem fundo. É muito legal o efeito que o reflexo da água causa nas paredes do local. A água ali é mais fria e não tem peixes como no Poço Azul. Mas de toda forma é também uma oportunidade de apreciar um dos locais mais lindos da região. Alimentação: Na primeira noite resolvemos comer um churrasquinho na cidade e pagamos por volta de R$ 30,00 com refrigerante para duas pessoas. No Complexo Pedra Caída comemos super bem e pagamos R$ 65,00 em média para duas pessoas. Na outra noite comemos um lanche na praça, próximo à balsa que atravessa para o Tocantins. E na última noite comemos no restaurante “Quero +” que fica na beira do rio que divide Maranhão e Tocantins, o local é sensacional e o preço bem legal. Confiram na foto: Dicas: Programe-se para chegar no completo logo cedo para dar tempo de você agendar os passeios e aproveitar as piscinas naturais e artificial. Já que você vai pagar os R$ 50,00 ou R$ 25,00 para entrar, desfrute o máximo possível do local e do que ele oferece. Existe uma balsa que atravessa de Carolina para Tocantins. Isso pode ser útil para você e foi muito para gente, para não ter que voltar para Estreito. Então depois de uns 20 minutos, ou menos na Balsa, chegamos no Tocantins e pagamos se não me encano R$ 25,25 para atravessar (carro, eu e minha esposa incluso). Este é o vídeo resumo das nossas férias: Qualquer dúvida, estou à disposição!
  14. OLÁ PESSOAL, GOSTARIA DE SABER SE EM CAROLINA TEM CAMPING E QUAL DAS CACHOEIRAS VALE APENA IR CONHECER?
  15. Primeiro vídeo do mochilão que estou fazendo na America do Sul, inciando pelo Brasil.
  16. Olá galera do bem!!! Olha só não sou boa em escrever relatos e nem taanta paciência pra isso tenho..rs Mas me amarro em dar uma ajudinha e pitacos quando pedem. Essa viagem em especial achei válido escrever, afinal, iniciei em Imperatriz rumo a Chapada das Mesas em Carolina MA, S. Luis, Alcantara, Travessia dos Lençois Maranhenses em 3 dias rumo a Jericoacoara. Média de 16 dias com uma grana que sobrou do salário e que fiz sobrar não pagando uma conta ou outra rsrs( tudo em média, não sou de ficar anotando tudo...rsrs). No dindin tinha R$ 990 + R$ 350 no cartão de crédito + um dinheiro que entrou durante a viagem. Tive então uns R$ 1600 maaais ou menos. Disso sobrou: R$ 200 no débito, e R$ 150 no crédito e mais uns trocados comigo. Assim sendo, acredito que eu deva ter piscado em alguns detalhes importantes, entonces é só perguntar... Gosto dos ares, ventos e da gente que mora em Fortaleza e como as passagens estavam bem caras, disse que "invadiria" Fortaleza nem que fosse pelo Maranhão...hehehe E assim foi que realizei mais um dos quatro primeiros desejos de criança quando me interessei em conhecer algum lugar – conhecer os Lençois Maranhenses . ( os outros eram Machu Picchu: Ok , África e Grécia) Como bati o pé e disse que iria nem que fosse só... assim foi Aaaah e queria fazer uma viagem super econômica... Pq dinheiro não tinha guardado nenhum... Então acreditei em alguns relatos que diziam que era possível economizar..rsrs e assim fui Como comecei: *Pesquisei nos sites dos mochileiros.com as rotas e dicas *Ativei minha conta no Cauch Sourf *Criei tópico no ‘ Companhia pra vaigem’ aqui do blog. ( onde ganhei um companheiro pra fazer o Maranhão e ainda conheci mais outra pessoa que só fui encontrar já em S. Luis e depois em Jeri  ) *Criei tópico também no grupo do FB *Busquei falar com pessoas que já tinham feito roteiro, ou que moravam próximo aos locais para pegar mais informações e depois selecionar as que valiam para mim *E sempre na criação de seu roteiro fique de olho no mapa e na logística ainda mais quando o tempo é curto e tem muita coisa pra se fazer. Ter um roteiro, isso não quer dizer que serei fiel a ele custe o que custar.. mas é uma segurança a mais, pois é algo que você já tem algum conhecimento nem que seja na teoria sobre os lugares... Se as rotas alternativas que rolam no caminho não darem certo ou se derem só por um momento e você precisar saber pra onde ir, você já terá algumas informações com você... ( eu me sinto melhor fazendo assim, tem pessoas que não... O que te faz bem e te da segurança, tá bom! ) Chapada das Mesas – Sul do Maranhão Peguei voo ( R$ 125,00 - Gol) de Brasilia para Imperatriz- MA, lá quem nos recebeu foi uma família lindaa que eu encontrei graças Couch Surfing... ficamos hospedados na casa deles de domingo para segunda... Nos buscaram no aeroporto e saímos para jantar uma bela moqueca. Na segunda feira o plano era seguir para Carolina-MA que é a porta de entrada das Chapada das Mesas. Além da grande sorte que tivemos de ter ficado na casa de pessoas tão especiais, o Kássio ainda nos levou até o nosso primeiro ponto de visitação, Pedra Caída que já fica na Chapada das Mesas... Muito legal isso, né?! E econômico também...rsrs Vans saem de Imperatriz rumo a Carolina no valor de R$ 35,00. Li em um relato que elas saiam próximo a rodoviária antiga... como não precisei pegar van, essa informação atualizada não rola... Mas tb tem o busão que deve ser por volta de R$ 20,00. Primeiro atrativo – Pedra Caída. Vale MUITO conhecer, imaginem um canyon que dá acesso a um salão, uma queda d'água impactante. O guia disse que por volta das 10h o sol bate exatamente na abertura por onde a água cai. Qualquer descrição é pequena perto do que é aquele lugar... só vendo mesmo. Valor de entrada: R$ 10,00 se tiver carteirinha de estudante ou professor vc paga meia. Essa entrada da direito tb ás piscinas do lugar. Valor de visitação com guia a pedra caída – R$ 15,00 ( nessa não vale meia entrada rsrs) Antes de ir a Pedra Caida resolvemos almoçar, tudo deu R$ 60,00 reais dividido por três.. Comemos uma picanha na chapa com arroz, feijão, salada e cervejinha... Os preços n são láaa baratos né.. mas tá bão!! Depois fomos para beira da pista esperar a van para ir p carolina ou na sorte uma carona de alguém que tivesse saindo do atrativo.. Apareceu primeiro a van.. pagamos R$ 5,00 Descemos na rodoviária da cidade e dai já aparecem motoboys e taxistas pra te levarem p o centro da cidade... Numa boa, da pra ir a pé pro centro.. tipo uns 20min + ou - dependendo do passo e vontade rsrs Mas como não sabíamos... o taxista queria R$ 15,00.. no fim nos levou por R$ 10,00... Aaai começou a florecer meu ser negociador Pousadas: Não fomos com nada marcado. Geralmente o que aparece na internet é mais caro. Por isso prefiro chegar no lugar e averiguar com o próprio pessoal da cidade. Nessa o taxista nos levou a uma que seria barata. Cobrou R$ 20,00 cada um, quarto tripo e ventilador... O lugar tava um foooornooo.. não rolava.. n sou chegada a um ar condicionado, mas assim não davaaa.. Mas a senhora é super gentil, a pousadinha estava cheia e o quarto que tinha sobrado foi esse... No fim das contas paramos na pousadinha Portal da Chapada que é bem simples, o pessoal lá são umas graças, super tranquilos e sorridentes..rs No inicio queriam a tabela das pousadas lá que é em alta temporada de R$ 50,00.. dai conversando.. negociando...rs O preço baixou para R$ 30,00 a diária cada um, quarto triplo com ar condicionado e banheiro interno.. ficaríamos ali duas noites... Tinha festa na cidade, então curtimos um pouco da noite da cidade. Comida não é cara... preço normal... Passeios: Lá em Carolina tem empresas de turismo caso vc queira algo mais seguro. Mas como a grana não estava longa optei em tentar chegar em algum lugar por conta. Tem também carros particulares hilux que levam grupos para passeios... O que pode valer a pena se conseguir negociar, pois os valores podem ir de R$ 350,00 a R$ 700 para te levar ao mesmo atrativo.. Valor dividido entre todos... Então apareceu um cara querendo 450.. depois baixou pra 350.. o que ficaria 70 reais para cada..isso tendo que ir apertada no banco... E lá vai eu arriscar alto. Não topei essa, disse que tentaria ir por conta... Na manhã seguinte pegamos fomos andando para a rodoviária e pegamos uma van R$ 15,00 para Riachão... O lugar não foi nada receptivo com a gente. As pessoas te olham desconfiadas... não curti... Um homem chegou oferecendo para levar ao Poço Azul.. queríamos fazer Poço azul e outro lugar.. o dele era só poço azul, pois para ir ao outro tinha que ser carro com tração. Ele cobrou R$80,00 reais Não acreditei naquilo, pois, somados o valor de ida e volta da van fora a entrada no atrativo daria quase os R$ 70,00 que eu não quis pagar pro cara do aperto da hilux... Quando vi que não teríamos outra alternativa no momento, aceitei pagar o valor que baixou para R$ 70,00, dai pedi uma garrafinha de água de brinde pra cada um..rs pelo menos isso né... Mas olha só, ele só ia nos deixar lá e voltar, pois não poderia deixar a vendinha dele na rodoviária só... Teriamos que ver ainda como voltar. Os motoboys não fariam isso por menos de R$35,00 E eu com dinheiro contado huahuahua... Poço azul vale muito conhecer também. Tem ótimos lugares para banhos... Na volta uma família que estava por lá passeando também nos ofereceu carona... Ou seja gastamos no total 43,00 reais + a entrada que é de R$ 20,00... Uffa!! Tudo deu certo!!! Depois já em Carolina, fomos as margens de um rio que divide ali Tocantins e Maranhão para ver o por do sol. No dia seguinte tínhamos que seguir rumo a São Luis. Conseguimos saber de um busão que teria vaga saindo de Imperatriz. Pois os que passariam por Carolina já estavam cheios. Seguimos para Imperatriz por volta das 13:30h de busão, pagamos uns R$ 20,00. A van é um pouco mais cara R$ 35,00. Chegando lá a gente foi atrás da empresa que teria vagas ainda, mas já eram.. Mas naquele quase mesmo instante duas pessoas tinham desistido da viagem... Sorte para nós!! Uma senhora atrás da gente vendo o ocorrido quase não acreditou reclamando que tinha acabado de ir ali perguntar... Busão de Imperatriz MA/ S.Luis = R$ 90,00 dica: Tem o trem de passageiros da vale, o valor das passagens é bem mais em conta que pegar um busão para S. Luis... Contudo ele tem dias certos pra ir e pra vir... Segue o link com horários, dias e valores... No caso a pessoa estando em Imperatriz ou Carolina, tem que seguir para Açailândia que é onde passa o trem. http://www.vale.com/brasil/PT/business/logistics/railways/trem-passageiros/Paginas/default.aspx Se nã der certo vai no google que vai dar certo huahauhaua Lugares que velem a pena conhecer e não deu tempo: As grutas, passeio que vc pode perguntar lá na Pedra Caída e combinar.. o lugar é de fato lindo e não é caro o passeio.. se não me engano é R$ 40 reais.. algo assim... mas não passa disso. São Romão, Prata e Itapecurizinho ( são lugares que vc conhece num passeio só) Outra coisa que observamos que vale a pena é alugar um carro, na maioria dos atrativos vc chega com carro simples... No aeroporto em Imperatriz vc tem a opção da Localiza. São Luis – Alcantara Amanheceu, chegamos em S. Luis e fomos atrás de informações para ir ao Porto, as linhas de transportes que nos deixaria ali, pois a Dafne estava nos esperando pra conhecer Alcântara, o catamarã sairia ás 8:30.. Como tivemos ainda na rodoviária de Imperatriz um problema com o ar condicionado, foi o tempo suficiente para não a gente não chegar a tempo no porto que fica ao lado do Terminal da Praia Grande... Mas estava tudo certo, como o próximo era só ás 11:30hs, fomos ao Hostel Solar das Pedras(R$35,00) da rua da Palma pois o André resolveu pernoitar nele... Chegando lá encontrei a Suellen outra moça que conheci pelo grupo mochileiros, ela me reconheceu rsrsrs muito bacana essas coisas... Eu e a Dafne falando empolgadas sobre a travessia dos Lençois que queríamos fazer acabamos empolgando outras pessoas ali que nem sabiam que tinha isso...( atravessar parte dos lençóis maranhenses a pé). Comigo e com o André veio o Sérgio. Com a Dafne se juntou mais duas pessoas que começaria a travessia só na segunda feira...A nossa já seria no dia seguinte. Juntou-se a nós mais uma galera boa e fomos as 11:00 para o Porto (fica perto do hostel) rumo a Alcantara.. Aah!! O pessoal do hostel não quis guardar minha mochila Mas tudo bem!! Lá no porto vc paga R$ 1,00 e fica muito bem guardada até por 24hrs... Pisando em Alcantara, vários guias vem atrás com tudo.. rola uma disputa chatinha as vezes de se ver... Mas acabamos aceitando um lá, cobrou R$ 20,00 pro grupo.. ficou então baratíssimo para cada um, estávamos em mais de 5 pessoas. É interessante conhecer lá, saber um pouco da história... lá é pequeno, tem muita ruina.. parece estar esquecido...uma pena.. Barco custa R$ 20,00 pra ir e o mesmo valor pra voltar... no final lanchamos por lá, tem coisa gostosa como bolos, salgados ou peixes e não é caro... Voltamos por volta das 16:30. Valeu muito pegar o pôr do sol do barco. Eu ia dormir na casa de uma amiga de um amigo meu... Mas estava tendo manifestação, dai tava difícil pegar ônibus e o taxi estava me cobrando pra me levar ao bairro quase o valor da diária do hostel... Tentei negociar da mulher abaixar o preço pq só iria ficar ali até as 3:30h da madrugada. (Já estava tudo certo, uma van iria pegar a gente e nos levar até Sangue e de lá pegaríamos uma jardineira para chegar a Santo Amaro). Mas a mulher me indicou um albergue na rua ao lado – eu e uma outra que não queria pagar mais 35 reais fomos lá, mas já não existe... subimos as ruas atrás de hotéis mais baratos.. Ao passar em frente a um senti um cheiro de insenso ( até ai tudo bem). Mas não me senti bem. Deixei a menina á pra ver o preço e fui em outro ao lado que mesmo o cara sendo legal o preço ficou duas vezes o do hostel..hehehhe Voltei ao do cheiro de insenso, e fui ajudar na negociação. Uma senhora de rosto fechado atendia a outra moça, mesmo não curtindo os ares fui lá ajudar a abaixar o preço... Eu toda lá descontraída ( tentando trabalhar meu psicológico, imaginando ser coisa da minha cabeça estar sentindo estranho o lugar).. a mulher se mantinha sem carisma, mas abaixou o preço fazendo por R$ 20,00 (era para eu estar saltitante, né?! Era...) Me aparece no corredor um senhor negro sem camisa, de cabelos brancos andando meio ‘sei lá’ estranho em nossa direção ( cara, assim que vi ele me senti naqueles filmes de suspense..huahuaha), ele não tinha brilho de vida. Me entende? Os olhos dele não tinha brilho...era como dizem por ai ‘ cabuloso’... Dai a senhora grita uma outra pessoa que sai de um quarto ( olha, esse também era estranho, nem um pingo simpático, e também sem brilho. E não. Nem porpurina ajudaria..rsrrss ), ela pede que ele não desfaça um quarto, pois, eu e a outra moça ficaríamos ali. Ele concorda fazendo sinal com a cabeça e sai. Ela nos leva pra conhecer o quarto onde dentro dele havia um outro cômodo a parte que estava com a porta aberta. Noossa!!! Tinha garrafada no chão e velas acesas. Ela meio desconcertada fechou essa porta dizendo que era pra caso a luz acabar... medaaa... olhei para as camas e pensei: se eu deitar ai amanhã não vou consegui me levantar para fazer a travessia... fiz um sinal pra menina- como quem diz “vamos sair vooadaaas daqui”.. agradeci e disse que ia buscar a mochila e até hoje não voltei..hahahha Paguei sorrindo os R$ 30,00 no hostel.. ( a mulher me deu desconto de 5 reais huauahua) Hostel Solar das Pedras em São Luis: http://www.ajsolardaspedras.com.br/ Telefone do Denilson que te busca com a van para levar até Sangue: 8808 9190 ( eu fui com ele) Mas também tem esses outros: Thomas: 8729 3454 ou com final 50 (hehehe a pessoa me passou meio confusa esse numero) Tem ainda uma Tata:3253 3335 Deve ter outros tantos, acredito se um não tiver mais vaga te passe o contato dos outros A travessia combinei com o Biziquinho. Um guia super do bem mesmo. Aqui está o facebook dele e ai tem os numeros dele tb: https://www.facebook.com/biziquinho.lencois?fref=ts O valor: Ele havia cobrado R$ 450,00. Dai dividido por três ficava R$ 150,00. No final já em Santo Amaro nos juntamos a um grupo de franceses, uma canadense e outro brasileiro. Somamos 10 pessoas e saiu R$ 30,00 reais por pessoa em cada dia. Esse valor pode sim sair ainda menor. Importante demais acertar tudo antes de ir, ponto a ponto e possibilidades. Travessia dos Lençóis Maranhenses – Santo Amaro a Canto dos Atins Vou tentar resumir isso aqui pq é muita coisinha e acaba ficando loooongo demais... dai algo que eu tenha pulado é só perguntar... Já estava me comunicando com o Biziquinho um guia suuuper gente fina. Ele quem me passou o numero do moço da van também. O pessoal da jardineira já nos deixou em frente a casa do Biziquinho. Fomos super bem recebidos. Estavamos com fome, já era quase 10hrs e nada de café até ali. O Bizico nos levou a um lugar que olhando vc jura que não tem nada ali.. E que deliciosa surpresa, eles faziam alguns lanches na maior rapidez, ótimos sucos.. O nome não me lembro mais o Biziquinho sabe huahuaha. Como resolvemos nos juntar a um grupo de franceses e a mais uma canadense e brasileiro, resolvemos iniciar a travessia no dia seguinte... O guia então nos levou para conhecer os arredores da Santo Amaro, tomamos banho no rio.. foi bão... Fechamos também de pegar uma jardineira (R$ 10,00 por pessoa) para nos deixar mais adiantados na travessia. Você pode começar desde Santo Amaro, mas chegaríamos já a noite e durante a travessia só rola lanchinhos leves, o sol é forte, a água é só a que levamos, então não rola de ficar andando de barriga vazia... Eu e os dois parceiros estávamos de mochilão pq a nossa viagem iria continuar. Quer dizer só a minha e a do Sérgio. Após a travessia André retornaria a S. Luis para voltar pra casa. Lá vai a gente na coraaagem com essas mochilas pesando entre 8kg e pra lá de 14kg (a minha tinha 12kg). Ôooo LÔCO.. não façam isso. Fazer uma travessia na areia é MUITO diferente numa trilha de terra, pedra... areia fofa, fofa molhada, algumas vezes mais durinha exigem muitooo dos pés, e de todo resto o esforço é triplamente maior. Dica: Lá de São Luis procure despachar sua mochila já pra Barreirinhas que é o próxima parada depois que acabar a travessia. Para melhor saber pergunte ao guia que vc pretende fazer a travessia. Mas lá em Santo Amaro você pode ver com as jardineiras que passam por Canto dos Atins ( final da travessia) E lá você reencontra tuas bagagens. O preço? Não sei... Mas já iniciada a travessia, em nossa primeira pernoite na casa do guia os dois que estavam comigo depois do primeiro dia com as mochilas decidiram despacha-las com uma das alternativas achadas já no meio dos Lençois. Um rapaz as levou de moto até Canto dos Atins, cobrou R$ 40,00 reais de cada. Agora saindo de Santo Amaro não sei quanto fica. Quem sabe mais barato por lá você ter mais alternativas e algum poder de negociação por não estar no meio do deserto e exausto Durante a travessia comum é dormir em redários. O preço médio cobrado fica entre R$ 20 e R$ 25,00 dependendo do lugar. E a refeição também segue nesses valores. Em cada dia fizemos só uma refeição principal. O café da manhã é garantido...simples e beeem vindo Dicas: Umas parecem bem óbvias. Mas de tão lógicas corremos o risco de cometer 'ops' não leve seu mochilão huauahua Leve mochilinha de ataque só com protetor, ou bloqueador; Seus itens de higiene pessoal Lanchinhos, barra de cereal, biscoitinhos, goiabada ( a noite isso é um banquete tb). Kit primeiros socorros Garrafinhas de água ( eu levei duas) No ultimo dia comprei mais uma numa vendinha... Durante toda a travessia usamos a mesma roupa, não vale ficar trocando, afinal cv ta em meio a uma travessia na areia, com vento fortinho por vezes.. Mas leve uma peça a mais de roupa pra emergências..rs nunca se sabe... Cometi um ops... fiz o começo da travessia de short e fiquei com aquela marca linda que custa a sair... só depois fiquei só com o biquíni e outras vezes arrumei a canga de forma a tampar toda a perna. Uma francesa variou entre uma calça de tecido fino e biquíni tb. Hidratante Protetor labial Boné ou chapéu firmes na cabeça pra vc não sir feito doido correndo nas dunas para pega-lo de volta hehehhe A faça de chinelos. Durante a travessia vc fica variando entre ficar descalço e o chinelo. Atravessamos algumas lagoas no percurso, chinelos facilitam essas travessias... Nos três dias de travessia tomamos banho nas lagoas que estavam ótimas pra nadar. Só no último dia que a única chance era super cedo, antes do sol nascer, dai resolvi não entrar rsrsrs Era incrível o sentimento de estar ali em meio aquele deserto, e perceber que o mundo está acontecendo em volta e você rodeado de areia, aves... belezas naturais... distante de tudo. Quando era hora do sol se por nós já estávamos nos alojamentos, dai caminhávamos até as dunas pra lá de cima ver o espetáculo. E era lindo!!! Em nosso último dia acordamos as 3:30 para começar a caminhas ás 4h da madruga. Gente!!!! Foi um dos momentos mais fortes pra mim. Você olhar pro céu completamente estrelado. Depois de um tempo todos apagaram as lanternas, pois a lua mesmo se encarregou de nos iluminar. Vontade não faltou de sentar ali e ficar só apreciando, sentindo aquele ventinho, curtindo o silêncio... me emociono só de lembrar O último dia é o mais cansativo, e o menos belo se posso assim dizer. Caminhamos um pouco entre as dunas rumo ao litoral. Pegamos CHUVA, uma chuva que doía..rs Mas que valeu a pena.. afinal pegamos sol, chuva, areia, lama, céu estrelado, lua ... experiências diversas..hehehhe Pernas duidas, pés acabados, vontade de sentar e ficar ali quieta... Mas não rolava, tínhamos que terminar.. descansamos por minutinhos numa cabana de pescados desabitada, e seguimos.. sabe aquela sensação que tá chegando, você consegue ver o seu objetivo mas nunca chega? Pois é, nesse dia foi o que muito aconteceu..rs Mas CHEGAMOS! Como foi bom! Chegamos em Canto dos Atins. Lá é um restaurante, e de lá vc também pega a jardineira para Barreirinhas. Tem a opção de carro particular que cobra R$ 50,00 e isso se tiver 10 ou 13 pessoas certas de ir Conseguimos ir na jardineira mesmo que é bem mais em conta R$20,00. Obs: nessas vilas eles trabalham com sistema de vagas... uma determinada pessoa do ponto de onde vc vai pegar a van, liga p o motorista, e ele já conta com você deixando sua vaga separada. Quando a van passou o cara tinha 5 vagas. Os franceses estavam num grupo de 6 pessoas e nós já em 3. Foi a gente! De Barreirinhas o André voltou para S. Luis. Eu e o Sérgio seguiríamos rumo ao Parque das Sete cidades ou direto mesmo para Jericoacoara. Funciona assim: De Barreirinhas para Paulinio Neves, sai van só em dois horários, por volta das 8:30 da manhã e outro tanto de vans por volta de 14:00hrs. Chegamos depois das 15hrs, ou seja, já era, só no outro dia. Mas valeu muito, Barreirinhas tem uma boa estrutura, praça e restaurantes bons e preços acessiveis.. Gostei! Melhor, gostamos. Arrumamos uma pousada que a mulher queria R$ 35,00 de cada.. Dai consegui por R$ 30,00 e sem chances pra choradeira de abaixar mais o preço rsrsrs Rumo a Jericoacoara Meu banco é regional de Brasilia, um sacooo pra retirar dinheiro... Não encontrava aqueles caixas 24hrs com todos os bancos. Dai resolvi ir num posto de gasolina e pedir pra passar meu cartão no débito e eles me darem o dinheiro... os donos do posto aceitou cobrando um valor de R$ 20,00.. do jeito que eu estava precisando nem pedi pra abaixar a taxa hahahahha No outro dia seguimos Para Paulino Neves de jardineira pagando R$ 12 reais. Lá em Paulino Neves tem uns carros que cobram R$ 80,00 pra deixar vc em Parnaiba. Mas a próxima jardineira é R$ 8,00 pra Tutóia e de Tutóia para Parnaiba é uns R$ 15,00 reais n mto mais que isso... Momento de decisão: Descer para o Parque das Sete Cidades ou ir direto para Jeri?? É nesse momento em Tutóia que você pode seguir para Delta do Parnaiba ( colado em Tutóia) Ou seguir para Parnaiba e de lá decidir o que fará da vida..rs Eu tinha que decidir ir ao Parque da Sete Cidades conforme planejei ou seguir pra Jeri. Não quis conhecer o Delta do Parnaiba. Depois de tantas dunas e belezas típicas da região, eu já me sentia saciada. Dai fomos rumo a Parnaiba, e lá encontrei caixas 24hrs. Quase chorei de emoção..rsrrs e depois de certa raivinha..pois eles estavam inuteeeis... aff!!! Por conta disso, d adificuldade em retirar dinheiro, resolvi não arriscar indo para o Parque das Sete Cidades  E fiz o sacrifício de seguir direto para Jeri huahuahuha Então vou para Jeri mesmo... Os valores para Camocim ou para Piripiri não passam de R$ 18,00. Um senhor se aproximou falando que morava em Camocim e que nos levaria por R$ 20,00 cada, pois ele já estava indo pra lá mesmo... arriscamos e deu tudo certo! Senhor gente fina, tranquilo no volante. Assim que chegamos em Camocim o próximo bus pra Jeri sairia ás 23hrs e a chegaríamos lá por volta de 1h da madrugada, e como eu não tinha lugar pra ficar ainda e a estadia do Sérgio só começaria mesmo no dia seguinte, resolvemos dormir em Camocim que por sinal é uma gracinha também. Ficamos num hotel de frente pra rodoviária. O mais simples. O valor na tabela era de R$ 30 reais por pessoa e não passava cartão (outro dilema meu na viagem rsrrs). Disse que o Sérgio poderia ficar ali que eu iria procurar outro lugar pra mim... Dai a mulher que não queria baixar o preço fez R$ 20,00 cada huhuuhuhuhuhu pensa como fiquei feliz!! Hahahhaha Compramos a passagem para Jeri pra sair ás 11h da manhã. O valor foi de R$ 20,00, sendo R$ 10,00 era pro busão e restante pra mais uma jardineira que estaria esperando os passageiros da Frectar. Obs: a jardineira é opcional.. Se não quiser a jardineira da Frectar você paga só o valor do busão e lá em Jijoca você pode pegar jardineiras independentes. Jericoacoara Jeri estava com aquele movimento de férias. Mas segundo o Sérgio, era ainda menor que no mês de janeiro. Pooo.. menos de duas horas em Jeri, percebi que 7 dias ali seriam poucos... Assim que você desce da jardineira já vem váaarias pessoas oferecendo estadias e tals. Dai tinha uma pousada simples e um senhor com uma proposta indecente.. calma, calma.. nada disso que pensas..hahaha a proposta era me cobrar R$ 100 a diária seem chaances.. haha eu mesmo dividindo por dois dias ( o tempo que ele teria vago o quarto) com uma senhora que conheci na jardineira ficaria caro para mim. Então resolvi ir atras do que eu sabia que poderia sair mais barato: camping. No último caso aceitaria até redário - de novo - . Fui no hostel suuuuper bacana Jeri Hostel, mas a diária não saíria por menos de R$40,00 por conta da temporada e isso multiplicado por 7 dias era grana demais pra mim. [/url]http://www.jeribrasil.com.br/[/url], lá ainda tem o Tirol tb. Fui então ao Camping Natureza que fica quaaase ao lado do Hostel. Se eu levei barraca? Não. hehehe Cheguei no camping assim hahaha e me cobraram R$ 12,00 a diária hahahhaa fiquei assim e assim Me arrumaram uma barraca e ainda um colchão inflável..uhuhuhu lá tem banheiros e cozinha ainda e a galera e o Natureza ( nome do dono do lugar) são bem especiais. Então ficou assim, metade de mim era camping e metade era hostel rsrsrs a galera que conheci e ficamos em grupo depois estava no hostel. O Rames que cuida tb do hostel é muito bacana mesmo, super astral bom... Não deizei de fazer o passeio para o Paraiso. Comi camarão, comi muita tapioca, bebi minhas caipirinhas... Economizava um pouco aqui e depois me dava o prazer em um prato melhor ou bebidas... Fui ao forró, a padaria que abre só de 2h da madruga até ás 6h comer pão de chocolate e outros ( belisquei..rs), conheci uma galera muito especial, ótimas companhias - isso durante tooooda a viagem. Foi tudo INCRIVEEEEL e sem gastar muuita grana. Ver o pôr do sol bem ao centro da pedra, tendo essa visão ai, só ocorre pelo mês de julho Volta de Fortaleza/Bsb - R$ 200 + taxas. Boooons ventos a nós!!!
  17. [align=justify]Estive em Carolina/Riachão com mais 4 amigos em setembro desse ano. Sem contar o tempo na estrada pra chegar ao destino e voltar pra casa, gastamos 3 dias nessa viagem - dias esses muito bem aproveitados! Queria ter feito esse relato assim que cheguei de viagem, pra não correr o risco de esquecer detalhes interessantes. Já esqueci algumas informações, mas vou tentar colocar o máximo de informações que talvez sejam relevantes pra quem pretende ir lá. Já adianto que o destino é incrível, achei até mais legal que o tão bem falado Lençóis Maranhenses, que também é um lugar ótimo, não dá pra negar, mas a Chapada tem mais emoção, mais atividades. Tem rapel, arvorismo, tirolesa (a segunda maior do país, foi o que informaram por lá), teleférico, hiking (que são as caminhadas mais curtas) e banhos em cachoeiras e poços incríveis! HOSPEDAGEM Chegamos à Carolina no sábado. Ficamos hospedados no Hotel Maia, no centro da cidade. O lugar é simples, parece mais uma casa grande. Pagamos R$ 80,00 cada um por duas diárias com direito a café da manhã, mas, se não me engano, o valor normal da diária era R$ 50,00. Éramos um grupo de 5 pessoas, então pegamos dois quartos, cada um com banheiro, cama de casal, uma cama de solteiro e ar-condicionado. Bebedouro no fim do corredor. Enchíamos nossas garrafas sempre antes de sair. Na parte de trás do hotel há uma lavanderia que, falando com a dona do lugar, também é possível usar. Lavávamos nossas roupas de banho lá e deixávamos estendidas no varal sem nenhum problema. O telefone do Hotel Maia, pra quem quiser entrar em contato: 99 3531-3737. RESTAURANTE Almoçávamos num restaurante/churrascaria que fica perto da entrada da cidade, próximo do retorno. O lugar é bem conhecido em Carolina. A comida é boa e não é tão cara, apesar ser vendida no quilo. R$ 30,00/kg, salvo engano. Como não como muito, gastava uns 12 reais por prato. Tenho quase certeza que lá vendiam PF também, não lembro o valor, mas não passava de R$ 10,00. No meu caso, compensava pagar no quilo, mas se você come muito e quer gastar pouco, o PF talvez seja uma opção melhor, mas é bom lembrar que há opções de comida que não entram no PF. CACHOEIRAS DE ITAPECURU (próximo à Carolina/MA) No sábado à tarde, fomos às cachoeiras gêmeas de Itapecuru (é como chamam). O acesso é fácil. Pegamos o carro sentido a Estreito. Não lembro quantos km rodamos, mas não é muito longe. Informe-se sobre como chegar antes de sair da cidade, pois lá todo mundo sabe como chegar nessas cachoeiras. O lugar onde as cachoeiras ficam está mais pra um complexo balneário. É privado, tem que pagar pra entrar. Na entrada você é revistado pra não entrar com comidas nem bebidas (mas água pode). Pediram pra eu abrir a mochila, mas me recusei. Achei meio absurda e infundada a ideia da revista. No final, eles apenas apalparam as mochilas. Consegui entrar com meu nescau em caixa e pacote de biscoito. Pagamos R$ 15,00 pra entrar e poder ter acesso às cachoeiras. O banho lá é bem agradável, mas o que achei mais legal foi a canoagem. Havia uma dupla no local com caiaques e coletes disponíveis para alugar para os banhistas. Um caiaque pra duas pessoas, durante, salvo engano, 20 minutos, custou R$ 20,00, valor que rachei com o amigo que me acompanhou na empreitada. Antes, pegamos uma mini aula bem rápida com o dono dos caiaques sobre como remar, como parar, como dar ré... Tinha uma grutinha atrás da cachoeira mais caudalosa que dava muita emoção entrar com o caiaque. Pra entrar lá tem que ter alguns cuidados, mas o instrutor explica tudo direitinho. Imperdível! COMPLEXO DE PEDRA CAÍDA (próximo à Carolina/MA) No domingo pela manhã fomos ao Complexo de Pedra Caída, outra atração imperdível da Chapada das Mesas. Indispensável ter no roteiro de quem vai a Carolina/Chapada das Mesas. Você pode até não ir às Cachoeiras de Itapecuru, mas não dá pra deixar de ir nesse Complexo. No lugar você encontra restaurantes, lanchonetes, chalés pra alugar, piscinas, esportes radicais e, claro, as cachoeiras. Mais uma vez, pra ter acesso às cachoeiras foi necessário pagar, mas sem a necessidade da revista. Pagamos R$ 15,00, que se justificam pela infraestrutura que o local tem. Passamos o dia inteiro lá e não alugamos chalé. Deixávamos a maior parte das coisas no carro e só levávamos aos passeios o que era realmente necessário. Logo ao entrar no Complexo, fomos abordados por uma pessoa que nos recepcionou e explicou todas as opções de atividades que o lugar oferece. Como já tinha feito uma pesquisa antes da trip, já havíamos escolhido de antemão os passeios que faríamos: Cachoeiras da Caverna e Capelão, Santuário da Pedra Caída e tirolesa. Mas no lugar há outras opções também, contudo, na minha opinião, apesar de não ter feito os outros passeios, acho que escolhemos os melhores. Caso você queira fazer esse e os demais, pode voltar no outro dia ou passar a noite lá, em um dos chalés (não lembro o preço, mas acredito que não deva ser muito em conta). Os passeios geralmente demandam um turno inteiro do dia, manhã toda ou tarde toda. Não lembro agora o horário que o Complexo abre, mas acho que é às 8h e o primeiro passeio sai às 9h. Chegue cedo e agende logo os passeios do dia. No dia em que fomos, o lugar estava cheio. 1. Cachoeira da Caverna Cada passeio tem um valor diferente por pessoa. O que escolhemos pra fazer pela manhã, Cachoeiras da Caverna e Capelão, custou R$ 30,00 por pessoa. Fomos em uma Bandeirantes até o lugar onde ficava a primeira cachoeira, a da Caverna. Fizemos uma curta caminhada por uma passarela de tábuas até chegarmos a uma pequena gruta. Tem uns morceguinhos por lá, mas nada de outro mundo. No final da pequena caverna, na parte de cima, há uma abertura por onde a água despenca. Na caverna, há alguns trechos um pouco mais fundos, não tão fundos, mas dá pra cobrir uma pessoa. Se não sabe nadar, leve colete. Eles não te oferecem isso por lá. No lugar onde a cachoeira despenca é raso, tem um banco de areia. 2. Cachoeira do Capelão Voltamos para a Bandeirantes e rumamos para a próxima cachoeira, a do Capelão. Não pense que o nome tem alguma coisa a ver com padre de capela. O guia nos explicou que próximo àquela cachoeira havia sempre um capelão, que é um macaco grande e que emite um som bem alto, por isso ficou conhecida por esse nome. Nessa hora lembramos do som que ouvimos no dia anterior, na saída da Cachoeira de Itapecuru, no fim da tarde. Um som bem alto, parecia um sopro levemente metálico, não sei explicar como era o som, só sei que nunca tinha ouvido aquilo. Mais uma vez fizemos uma curta caminhada por uma passarela de tábuas, depois caminhamos quase nada por um riacho com água na canela e chegamos. Essa cachoeira é mais funda do que anterior na parte próxima à queda, mas há uma área rasa onde também se pode banhar sem problemas. Não lembro qual era profundidade, acho que eram uns 4 metros. Se levar máscara/óculos de mergulho, vai conseguir ver bem o fundo. Até chega a assustar um pouco. Algumas pessoas sobem no paredão à direita e pulam. Teve gente se pendurando no paredão da cachoeira e pulando também. 3. Tirolesa Almoçamos correndo, por causa de um contratempo na volta. A Bandeirantes atolou na volta e até um segundo carro que veio para o nosso resgate atolou também. Quem disse que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? Almoçamos no restaurante self service do Complexo (não lembro quanto era o quilo), onde provavelmente não se vendia PF, mas, quem quiser, pode se informar no caixa. Mais uma vez, como comi pouco, gastei pouco, menos de R$ 10,00. Como chegamos tarde, quase não tinha mais comida... Nem bem a comida tinha sentado no estômago, rumamos para a tirolesa. Pra chegar até o morro, fomos de Bandeirantes, e, pra chegar no topo, subimos o morro a pé sobre uma passarela íngreme que fez até o guia índio que nos acompanhava cansar. A subida durou quase uma hora, com pequenas paradas em banquinhos estrategicamente posicionados no decorrer da passarela para paradas providenciais! A descida é incrível, mas a subida desestimula qualquer cristão a subir novamente no mesmo dia. Cansativo! Mas, para nossa alegria, o teleférico que já estava pronto no período em que estivemos lá, apenas aguardava a permissão de técnicos para funcionar. Não lembro agora quais seriam os valores praticados para subida com o teleférico, mas se não for muito mais caro, garanto que vale a pena. Não só pela vista na subida ou pela própria atratividade de um teleférico, mas principalmente pelo descanso. Aquela subida lá... No sol a pino... Logo depois do almoço... Dureza! Escolhemos a tirolesa mais extensa, a de 1400 metros de extensão, a segunda maior do país, segundo nosso guia e algumas pesquisas realizadas antes da viagem. A maior custa R$ 80,00 e a menor, R$ 70,00. Fomos informados que a altura de ambas é a mesma, o que muda entre uma e outra é apenas a extensão. Ou seja, mesmo na menor, o castigo da subida é tão duro quanto a maior. Fomos na de 1400 metros e tivemos uma descida muito tranquila, com uma vista belíssima da Chapada. Muita segurança, cabos que aguentam não sei quantos quilos (ai, minha memória!) e mesmo que um dos cabos se rompa por qualquer que seja o motivo, o outro cabo sozinho segura até um boi sem problemas! Apesar do cansaço, a descida vale a pena e é muito segura. 4. Santuário de Pedra Caída À tarde, lá pelas 15h, fizemos o passeio para o Santuário de Pedra Caída. Mais uma vez caminhamos por passarelas de tábuas pra chegar à cachoeira do passeio que se chama, novamente salvo engano, Cachoeira de Pedra Furada. Espirra muita água da queda d’água, por isso não consegui tirar nenhum foto que prestasse. Dessa vez, ofereceram coletes. Não sei se é de praxe nesse passeio, mas sei que havia. O guia nos disse que, nesse passeio, era oferecido arvorismo também, mas, no momento, não estava liberado para a prática. Em breve estaria disponível. Depois do banho na cachoeira, caminhamos rumo à Ponte Pênsil, que pelo estardalhaço que fizeram os guias, era um atrativo à parte, com direito a plaquinha e tudo. Foi legalzinho andar pela ponte e olhar pra baixo. Uma boa altura! Um cânion relativamente profundo, mas não a perder de vista. Do outro lado da ponte, vi o espaço onde deveria ser realizado o rapel no cânion, mas, também, não estava liberado. Se a memória não me falha, o guia explicou que esses esportes seriam liberados depois pelo mesmo técnico que liberaria o teleférico. Provavelmente, agora já devem estar disponíveis. Ah, antes que eu esqueça, o valor desse passeio: R$ 15,00. Barato, talvez pela falta do arvorismo. O rapel é cobrado à parte. -------------------------- Saímos do Complexo quando já estava escuro, comecinho da noite. O plano era parar para ver o pôr do sol no Portal da Chapada, que tem o formato do estado de Tocantins, mas como já era noite não foi possível. Nas pesquisas pré-trip vi fotos e relatos de pessoas que chegaram lá, mas não achei tão fácil de encontrar. Quando estávamos indo pra Pedra Caída, pela manhã, fomos atentos aos morros e avistamos de longe o que parecia o dito Portal. Tinha uma estradinha perto que provavelmente levaria até lá. É no caminho entre Carolina e o Complexo de Pedra Caída, mas o ponto exato é difícil dizer. O jeito é ficar atento pra saber onde parar. Não pudemos ir, por causa do horário, mas vontade não faltou. Quem puder ir, vá. PARQUE SANTA BÁRBARA (próximo a Riachão/MA) No dia seguinte, segunda, seguimos de carro rumo ao município de Riachão/MA, onde nos informaríamos sobre como chegar ao Parque Santa Bárbara, nosso último destino da trip. No caminho nos explicaram como chegar, mas nem era tão indispensável. Na estrada avistamos uma placa bem grande, indicando a entrada de uma longa estrada de terra que nos guardava algumas surpresas. Em trechos de muita terra o carro patinava, quase atolando e, num dado ponto do trajeto, atolamos. Graças à perícia do nosso motorista e seu copiloto, conseguimos desatolar e ficamos o resto do caminho orando pra que não acontecesse de novo. Talvez não seja muito recomendado ir para o Parque Santa Bárbara sem um carro tracionado. Uma alternativa é, pela manhã, parar em Riachão e procurar alguém que faça o trajeto. Li em algum relato pela net que é possível ir pra lá assim. Pechinchando você deve conseguir algo em torno de R$ 30,00 por pessoa, se estiver em grupo. Mas só estou especulando. Chegamos ao Parque Santa Bárbara perto da hora do almoço. Decidimos almoçar primeiro e depois visitar as cachoeiras. O almoço foi no local, self service (nenhuma lembrança sobre o valor...). Não havia taxa de entrada pra entrar no Parque, mas pra ter acesso aos locais para banho, sim. Havia duas opções de passeios com banho: a ida até o Encanto Azul, uma nascente de água cristalina, e o passeio pelas Cachoeiras de Santa Bárbara e Poço Azul, eleito pelo nosso grupo de viagem o melhor lugar pra banho que conhecemos na Chapada das Mesas! Além disso, havia uma tirolesa também. Tão pequena em relação à do Complexo de Pedra Caída que decidimos não investir nosso dinheiro nisso. O valor da tirolesa-filhote era algo em torno de R$ 40,00 e não dava direito à visita às cachoeiras. 1. Encanto Azul Fomos primeiro ao Encanto Azul, por conta do horário. Lá só era agradável ir, segundo nossos guias, enquanto houvesse um sol relativamente quente. Pagamos R$ 20,00, seguimos boa parte do caminho em uma Bandeirantes e descemos do carro para, então, darmos início à caminhada até a nascente. A pé, descemos por um caminho bem acidentado. Não é bom carregar muita tralha, porque nesse trajeto às vezes você precisa se abaixar, segurar nas pedras durante a descida, então é bom ter as mãos livres. No caminho, algumas pessoas que voltavam passavam reclamando, dizendo que o lugar era só cocô de morcego. Eu ouvia e pensava: vixe, lá deve estar tudo cagado! Mas quando cheguei lá... O lugar era lindo! Sentíamos um cheirinho de cocô de morcego, sim, mas nada de outro mundo, coisa leve. Pra mim, parece cheiro de ração, nada insuportável. A gente até se acostumava com o cheiro e nem sentia mais. Se você é uma pessoa fresca, vá banhar na piscina, não no meio da natureza. O Encanto Azul tem 6 metros de profundidade e aqui, por favor, leve óculos/máscara de mergulho. Vale a pena! Levamos uma máscara de mergulho + snorkel que compartilhávamos entre o nosso grupo de amigos. Fazia tanta diferença que outras pessoas nos pediam emprestado, e nós, claro, emprestávamos. Lá não são oferecidos coletes, então se não souber nadar, leve o seu – isso se não quiser morrer. Mesmo que saiba nadar, talvez seja bom levar também. Um amigo que sabia nadar só topava atravessar de colete. A profundidade assusta um pouco. Afinal, vai que dá uma cãibra... 2. Cachoeiras de Santa Bárbara Voltando ao Parque, nosso próximo e último passeio: Cachoeiras de Santa Bárbara. Na entrada você desembolsa R$ 20,00 e guarda quase todas as suas coisas num armário (obrigatório). Pode levar só alguns apetrechos mais importantes (câmera, celular, máscara, colete...) dentro de uma sacola plástica, onde você também guarda a chave do seu armário. A chave vem como uma liga, então amarre a boca do saco com ela. Colete e óculos de mergulho podem ir fora da sacola. Esse cuidado é pra que as pessoas degradem o mínimo possível o local. E que lugar! Há umas plaquinhas apontando pra que lado ficam as cachoeiras e outros atrativos. Não tem guia, você fica solto lá pra fazer o que quiser, mas o pessoal que trabalha no Parque fica sempre rondando por lá. O tempo era curto, então corremos. Em algumas cachoeiras, apenas aproveitamos a vista e tiramos umas fotos. Isso, também, porque a maioria tinha águas um pouco escuras (talvez por causa do horário, já era mais de 16h) e uma até assustava um pouco pelo volume de água (a de Santa Bárbara, que dá nome ao Parque). Tinha uma chamada Cachoeira dos Namorados que é meio escondida (talvez daí venha o nome ). Nessa não banhamos por causa do tempo, mas que deu vontade de banhar, deu. A água era clara, parecia ser boa pra banho. Ela não fica tão na vista quanto as outras, você precisa dar uma procurada e descer umas pedras pra chegar nela. Mas o Poço Azul... Ah, o Poço Azul! Imperdível! Ficamos banhando lá até quase a hora de nos expulsarem! Também é legal levar óculos ou máscara de mergulho aqui. O lugar tem uns 4 ou 5 metros de profundidade, não lembro ao certo. Como disse antes, melhor lugar pra banho que conheci na Chapada.[/align]
  18. E ai galera! Mais uma viagem irada! O Brasil realmente é lindíssimo! Pelo que pesquisei aqui nos mochileiros, tem muita informação legal da Chapada das Mesas e dos Lençóis Maranhenses. Mesmo assim, resolvi fazer o relato, pois pode ajudar alguém. Rsrsrs Nossa viagem foi do dia 13 a 29 de junho de 2015. Vou anexar uma planilha de gastos detalhada, pra galera já ter uma idéia. Os preços foram negociados e chorados com todos os estabelecimentos/guias. Logo, eles são um parâmetro... Pode ser que os locais tenham parado de dar descontos. hehehehe Dia 1: Ida RJ x Imperatriz 13/06 Voo R$ 108,95 (com taxas) – GOL. Estávamos na dúvida sobre alugar um carro ou ir de ônibus, como a locação saia por R$ 58,00/dia com km livre, alugamos um. Veja com sua seguradora de veículo/residência o convênio com a locadora... Pode encontrar preços maravilhosos que te poupam pesquisas. Hehehe Chegamos no voo noturno e cogitamos pegar o carro e partir, mas achamos prudente ficar em Imperatriz. Ficamos em La Bella Hotel – Rua Leoncio Pires Dourado, 900 por R$ 40,00/pessoa com café da manhã. Este hotel é funcional. Hotel funcional = limpeza aceitável, ar condicionado e café da manhã aceitável hehehehe Dia 2 - 14/06 – Imperatriz x Carolina A estrada é boa e chegamos à Carolina sem problema. Como demoramos a sair da cidade, chegamos meio tarde e não fizemos nenhum passeio, ainda mais que fui brincar de rally e judiei do carro na trilha pro riachão. Hahaha lá é praticamente impossível ir de carro de passeio, tanto pelo percurso (areal forte) quanto pelas diversas bifurcações. Neste primeiro dia, sugiro ir ao Dodo (que é de acesso fácil) e aproveitar o dia de chegada lá. Ficamos na pousada Morro do Chapéu em Carolina. Pousadinha funcional e um ótimo pão de queijo no café da manhã. Café bem simplesinho. O preço foi maravilhoso. R$ 40,00/pessoa. Conhecemos o guia Nivaldo, que recomendo para tudo!! O cara é sensacional e, quando não podia fazer os passeios com a gente, rodava a cidade atrás de pessoas que pudessem nos levar aos atrativos. Fora que nos ajudou junto com o pastor a correr atrás de mecânicos para arrumar o carro. hehehehe Nivaldo – (99) 98244-7937 ou (99) 99145-3840. Dia 3 – 15/06 – Complexo Pedra Caída O Complexo é gigante e caro. Felizmente, como somos estudantes, pagamos metade para visitar as grutas e cachoeiras!  Só não paga metade nos esportes de aventura (tirolesa – R$ 80,00/pessoa) e teleférico (R$50,00/pessoa). Vale a ida sim, apesar do preço. Rsrsrs Pra voltar, pegamos carona com o ônibus que leva os funcionários pra Carolina. Hehehe Dia 4 – 16/06 – Cachoeira do Prata e São Romão Fechamos com a agência Torre da Lua por R$ 180,00/pessoa no dinheiro. O passeio é irado (atrás da cachoeira então... show!) e só de 4x4 e sabendo o percurso, porque tem várias bifurcações e é muito fácil se perder se não conhecer. A entrada custou R$ 10,00/pessoa para o Rio da Prata e R$ 20,00/pessoa para a São Romão. Almoço foi na cachoeira São Romão, reservando com a agência com antecedência. Saboroso e com fartura. Na volta, passamos no portal da chapada, pois ainda tínhamos tempo e vimos o por do sol. Para chegar lá sem guia, é fácil no sentido contrário a Carolina, pois é visível da estrada, depois é só pegar a primeira à esquerda (o carro fica parado perto da estrada mesmo, depois basta subir uma trilha leve de areia). Fiz outra anotação na estrada sentido Carolina, mas perdi o KM certo para se pegar essa entrada para o portal. Jantamos no lanche central e pegamos o carro. O jantar foi muito bom! R$ 15,00/pessoa. Dia 5 – 17/06 – Poço Azul, Cachoeira Santa Bárbara e Poço Encantado Este passeio fica sentido Balsas, longe de Carolina. A agência cobra R$ 180,00/pessoa, mas é possível ir de carro sem problema, com exceção do trecho Poço Azul ao Poço Encantado que é necessário ir de carro alto (areal). Para chegar lá, basta seguir a estrada sentido Balsas e virar à esquerda depois que vir uma Caixa D’água gigante da estrada mesmo (é sinalizado no sentido Balsas x Carolina, só atenção para não perder a entrada). A entrada foi R$ 15,00/pessoa (com desconto estudante) e vale muito a pena! Almoçamos (R$ 20,00/pessoa) lá mesmo e jantamos por lá (comida da galera que trabalhava lá R$ 10,00/pessoa)... O carro enguiçou e voltamos rebocados. Hahaha Dia 6 e 7 – 18/06 – Imperatriz x São Luis x Santo Amaro – Passeio Lagoas Murici, Andorinhas e Gaivota + Betânia Como estávamos sem carro, ficamos limitado no deslocamento e aguardando o táxi da locadora chegar... Aproveitamos pra descansar. Hehehe Poderíamos ter ido à cachoeira irmãs gêmeas, mas deixamos para lá. rsrs O vôo Imperatiz x São Luis – 18/06 – R$ 128,25 (com taxas) – GOL Chegamos à noite, no voo das 23h30 e esperamos a van passar às 3h no aeroporto para nos levar a Sangue. A van que nos pegou foi a do Thomaz (98) 98836-4099 que cobrou R$ 40,00/pessoa e de lá uma jardineira nos levou até Santo Amaro por R$ 20,00/pessoa. Este percurso pula pra caramba e é bem desconfortável. Rsrs Assim que chegamos a casa da Dona Marineide, 2 casais estavam com passeio contratado e embarcamos nessa com eles pra conhecer as lagoas o dia todo por R$ 50,00/pessoa. Passamos pelas lagoas Murici, Andorinhas e Gaivota + Betânia. Valeu muito a pena, ao comparar com Barreirinhas. Rsrs Pousada São José (Dona Marineide - dona da pousada) 98 3369 1074 e cel. 98844 7651 a OI funciona bem TIM e VIVO, não. Almoçamos no Vilarejo de Betânia por R$ 35,00/pessoa e jantamos pizza na Pizzaria do Gordo por R$ 21,00/pessoa. Dia 8 – 20/06 - Santo Amaro - Lagoas da Cabra, Vassouras e Vitória Fechamos com o Guia Tourinho (98) 99913-3103 pra conhecer as Lagoas da Cabra, Vassouras e Vitória. São iradas e valem também o passeio. R$ 85,00/pessoa. Passeio de meio dia. Almoçamos e jantamos na pousada Agua doce por R$ 31,00/pessoa – comida boa. Dia 9 – 21/06 - Santo Amaro x Queimada dos Britos Iniciamos a travessia até Atins. O Tourinho passou a condução pro seu sobrinho pra poder pegar uma outra galera que pagasse mais. Apesar de não ver problema, ele foi pouco profissional porque atrasou bastante do horário previsto... Pra começar a trilha um pouco mais adiantada, ele cobrou R$ 20,00/pessoa pra levar de quadriciclo até o início das dunas. O guia Tico é um garoto tranquilo e nos levou normalmente pelos lugares. A Dona Maria, na Queimada dos Britos era a mãe dele. Muito receptiva e atenciosa. Passamos por locais lindíssimos! O melhor roteiro dos Lençóis está entre Santo Amaro e a Queimada dos Britos. Valeu muito a pena. Como ficamos morgados de andar por cima e baixo de duna, cortamos uma perna do tour para ir de quadriciclo até Atins. Ganhamos um dia com isso, fora que a caminhada pela praia não tem nenhuma graça (somos cariocas, aqui já tem praias mais bonitas que aquela parte do Maranhão) hehehehe. Diária do guia: R$ 75,00/pessoa. Aluguel quadriciclo – R$ 100,00/pessoa. Hospedagem e refeição na Dona Maria R$ 75,00/pessoa. Dormimos na rede da Dona Maria neste dia. Dia 10 – 22/06 – Queimada dos Britos x Atins Em Atins, fomos à Pousada do Irmão. Lá é bem aconchegante e bonito. A cidade é praticamente uma rua pequena e agradável. A diária que conseguimos foi R$ 60,00/pessoa com ar condicionado. Almoçamos lá por R$ 35,00/pessoa. Chegamos a Atins e só deu tempo de ver a revoada dos guarás (R$ 32,00/pessoa). Em tese, eles passam pelo ponto que a princípio observaríamos... Mas, passaram alguns poucos lá... Desperdício de dinheiro. Rsrsrs Jantamos e almoçamos na pousada do irmão que tem uma cozinha que faz pratos bem saborosos. O valor foi de R$ 35,00/pessoa. Dia 11 - 23/06 – Atins – Lagoa do Atins Para conhecer um pouco da região, fizemos o passeio pelas Lagoas do Atins que são legais, mas nada se comparava mais a Santo Amaro. Rsrsrs Estas lagoas ficam a 3km dos restaurantes mais famosos de Atins da D. Luzia e Sr. Antonio (irmão e concorrente dela rsrs). Também são bonitas, mas... começamos pelo melhor... O resto já não tinha mais graça. Rsrsrsrs Depois do passeio de meio dia, almoçamos os famosos camarões, que realmente são bem suculentos. Jantamos no irmão pobre (antiga pousada do irmão). Hehehehe R$ 15,00/pessoa. Depois que fizemos tudo que tinha pra fazer em Atins, resolvemos partir no dia seguinte. Achei os passeios em atins bem básicos ao comparar com Santo Amaro. O Irmão dá a estrutura toda, mas nada se compara a Santo Amaro. Dia 12 – 24/06 - Passeio Mandacarú, Vassouras e transfer até Caburé Resolvemos partir de Atins rumo ao Delta do Parnaíba (no lado do Maranhão somente) e fizemos o passeio que faltava da região: Mandacarú, Vassouras e caburé. Em Mandacaru você vai ao Mirante da Marinha, uma espécie de farol (só isso) e em Vassouras foi a parte mais divertida deste passeio, pois tem vários macacos engraçados e famintos. Hehehe Além disso, há várias mini lagoas (mini lençóis) também que se pode passar tempo. Já, Caburé é a praia que decidimos não ficar. Este passeio saiu por R$ 80,00/pessoa. Se não fosse realizar o transfer, confesso que dispensaria conhecer esses lugares. rsrs O barqueiro que nos levou falou que podíamos chegar a Paulino Neves de quadriciclo (30min) e foi o que fizemos. Alugamos um quadriciclo pra pilotar até lá e o outro cara foi na frente... Vou te falar que foi bem divertido!! Os caras corriam pra caramba e tinham alguns obstáculos... hehehehe Não tenho contato do barqueiro. Ele é primo da esposa do Irmão, então eles arrumam lá o contato dele se for necessário. Jantamos já em Tutóia – MA, região que tem saída para os passeios do Delta pelo Maranhão. Dia 13 – 25/06 – Tutóia – Passeio pelo Delta Ficamos hospedados na pousada Embarcação, na praia, que é uma pousada funcional. Fechamos por R$ 40,00/pessoa com ar condicionado. Fizemos o passeio pela pousada Baluarte pelo Delta por R$ 75,00/pessoa. O passeio foi interessante e o por do sol foi espetacular. A revoada dos Guarás realmente foi também impressionante e valeu a pena! Na volta, jantar no espeto do Johny (muito bom por sinal!) e depois dormir pra pegar o retorno pra Barreirinhas. Dia 14 – 26/06 – Tutóia x Barreirinhas Como nosso voo de retorno era de São Luis, fomos conhecer a “famosa” Barreirinhas, principal cidade para os Lençóis Maranhenses. Pegamos uma van que vai direto pra lá, saindo de perto do porto (vários transportes são encontrados ali). A dona da pousada nos levou ao local de saída.  Ficamos hospedados na pousada Vitória do Lopes, indicação do motorista por R$ 40,00/pessoa. A pousada fica bem localizada (perto da rua do Rio) e é arrumadinha, além de ser funcional. Lá os passeios são de parte do dia (manhã ou tarde) e possuem valores separados. Fechamos o passeio das lagoas Azul, da Paz e da Preguiça na Alternativa Turismo por R$ 60,00/pessoa. A parte alta do passeio foi o carro “anfíbio” que entrava em área alagada! Bem emocionante!! Quanto às lagoas, nada mais se comparava a Santo Amaro... rsrsrs Na rua do Rio tem vários restaurantes e opções, não muito baratas, mas aceitáveis. Comemos no gaúcho (razoável) no almoço e jantamos no Feijão de Corda (muito bom). Dia 15 – 27/06 – Barreirinhas x São Luis Voltamos de táxi pela cooperativa (atrás da rua do Rio) que faz o transfer Barreirinhas x São Luis por R$ 60,00/pessoa. Apesar de caro, acho que foi uma boa opção, pois já está incluído buscar e levar à pousada/hotel, o que economiza o deslocamento com bagagem até rodoviárias e depois outros transportes. Ficamos hospedados no Hotel Nobile Inn São Luís por R$ 65,00/pessoa a diária. O preço era promocional de fim de semana. Neste dia fomos ao são joão do Ipem, que é uma festa junina tradicional da região com danças locais. Legalzinho. Rsrsrs Dia 16 – 28/06 – São Luis Resolvemos conhecer o centro histórico de São Luis, pois o planejado inicialmente seria ir pra Alcântara, mas lá é bem peculiar... O barco só sai com maré cheia. Entenda-se maré cheia quando tem água!! Vimos um barco lá literalmente na areia. A maré baixa seca o cais. Então, tentamos ir aos museus (fechados no domingo, apesar de aparecer no guia de turismo que abriria...) e rodamos por alguns artesanatos por lá. Já desacelerando da viagem... Dia 17 – 29/06 – São Luis x Rio de Janeiro Voltamos no voo da TAM por 10 mil milhas que estavam expirando, R$ 24,64 (taxa de embarque). O preço do voo estava uns R$ 120,00, infelizmente as milhas estavam quase expirando... rsrs Infelizmente o relato inicial com mais detalhes foi perdido... Droga né? Rsrs Abraços e até a próxima! Custo viagem_MA.xlsx
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