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  1. Boas pessoal, Eu e a minha namorada queremos viajar de carona nos próximos dias. Gostaríamos de saber mais relatos de mochileiros que já tenham tido esta experiência. O nosso percurso será de Ipatinga (MG) a São Luís (MA). Gostariamos de saber se é seguro e fácil pegar carona. Quais as maiores dificuldades nestas zonas do Brasil para quem viaja? E se é fácil achar lugares para dormir 😴 Muito obrigado! 😀
  2. Quero contato com mochileiros saindo de São Luís Maranhão em Jan 24 para América do Sul.
  3. Olá! Eu sou o Daniel, de São Paulo, vim contar pra vocês minha experiência na Chapada das Mesas em Outubro de 2021, decidi contar o relato pra vocês porque não encontrei em nenhum lugar algum relato que falasse de uma viagem para alguém que iria da forma mais simples e querendo gastar o menos possível. Então busquei as informações perguntando antes para pessoas no Instagram, Whatsapp até fechar um roteiro esquematizado. Seu destino será a cidade de Carolina, onde fica a maior parte das atrações turísticas da Chapada das Mesas, para chegar até lá a forma mais barata de se ir é por ônibus saindo da cidade de Imperatriz, também no Maranhão. Eu fiz a viagem em 7 dias, sai em um domingo e voltei em outro, é o tempo mais que ideal para se fazer a viagem, você consegue ver todas as principais atrações disponíveis (existem outras que estão sendo abertas pela secretária de turismo e o ICMBIO), só não fará passeios em um dia que é para chegar até Carolina. A cidade de Carolina não tem nenhum preparo para receber turistas em termos de estrutura, não existem ônibus que levam as atrações, ficando reservados a quem faz passeios com guias ou está com um carro 4x4, a cidade em si não tem nenhuma atração, apesar do grande fluxo de turistas, a maioria só faz passeios e pouco mudou a cidade, a vida local pouco mudou para se adaptar e receber o turista, então vocês não verão quase nenhum lugar voltado para o turista, ou seja, você não encontrara nenhuma loja de lembranças na cidade, nem qualquer estrutura pensada para você. Os passeios são muito tranquilos, exigem pouco ou quase nenhum esforço, tirando as trilhas, claro, dos passeios que estavam disponíveis quando fui. Recomendaria para quem quer fazer passeios sem precisar fazer trilhas ou ter um esforço físico grande, realmente tudo é bem acessível nos pontos turísticos, com construções que facilitam (e muito) o acesso de quem quiser ir. Se você é mais aventureiro e gosta de tudo meio roots, gosta de fazer trilhas e ter muito esforço pra chegar em algum ponto turístico, talvez esse não seja o lugar ideal para você, mas de verdade, vale muito a pena, porque é muito bonito e pouco conhecido ainda, então, apesar de toda estrutura e facilidade, os lugares são bem conservados e bonitos. Aliás outro ponto é que todos os passeios são pagos, quase nenhum deles é de graça, são todos propriedades privadas, eles cobram uma taxa que varia de 20 a 100 reais, dependendo do lugar, então além de guia, você terá gastos com os passeios também. Vou detalhar cada dia explicando o que fiz, preços e minhas impressões de cada passeio, vou separar e detalhar a parte de transporte e hospedagem que é o que deve interessar a maioria de vocês. Transporte Fui de ônibus saindo de Imperatriz até Carolina, a única viação que faz esse trajeto é a JR4000 (https://www.jr4000.com.br/ ou Whatsapp 9999344000) a passagem custava 30 reais, é a forma mais barata de se chegar lá, alguns guias ou companhias fazem transfer de Carolina até Imperatriz, mas era um custo muito elevado, se não me engano era algo em torno de R$1.000,00 ida e volta, rachando em 5-6 pessoas talvez não fique tão caro assim, porém estava sozinho então a melhor opção foi e é o ônibus. O ônibus sai da nova rodoviária, você consegue embarcar lá ou na velha rodoviária onde fica o guichê da JR4000, eu peguei o ônibus na velha rodoviária e foi bem complicado, você não tem nenhuma indicação se o ônibus está atrasado ou não, porque é um horário estimado e o destino do ônibus na verdade é Balsas, ele para em Carolina, porém também não sabia disso, porque não encontrei em nenhum lugar essa informação. Entrei no ônibus e perguntei para os passageiros se o ônibus pararia em Carolina, não souberam responder, então perguntei ao motorista que me confirmou que sim. A viagem dura cerca de 4hrs, o ônibus da JR4000 é extremamente confortável, ar condicionado funcionado bem, com bom espaço, tive sorte de ir sozinho, então tinha o assento do lado livre. Eu peguei o ônibus das 18:00 que chegaria em Carolina as 22:00, há outras opções de horário, as 6 da manhã e às 10. Na viagem você passa pela cidade de Estreito, onde há a única parada antes de Carolina, lá você pode comer algo ou ir no banheiro (caso queira pagar pra ir no banheiro, eu usei o do ônibus mesmo). Eu não dormi na viagem, porque o motorista não avisa que chegou na cidade ou algo do tipo, ele abre a porta e você sai, então fiquei olhando no mapa a cada meia hora para se ver se estava próximo, quando vi a placa de Carolina, já arrumei de pegar minhas coisas e descer. Aliás se você der a sorte que eu dei, consegue ver a Chapada das Mesas de noite, vi em um dia de céu aberto todo estrelado, com a luz da lua, coisa linda de se ver, eu fiquei na janela e fiquei animado para o que veria nos dias seguintes. Na cidade de Carolina em si não há nenhum ônibus, é uma cidade pouco estruturada, por ser pequena, as pessoas fazem tudo a pé ou de bicicleta/moto. Então caso você vá de ônibus, a rodoviária fica na entrada da cidade, longe de todos os hotéis e do hostel da cidade, o meu ficava 20 minutos andando, peça para seu guia te levar até o hostel, o Silvio (meu guia) se ofereceu para fazer isso sem eu pedir, acho que eles já sabem que é difícil para quem vai de ônibus e já ajudam desde o início. Hospedagem A cidade de Carolina só tem um Hostel, é o Hostel da Cris (https://www.booking.com/hotel/br/pousada-dos-amigos-carolina.pt-br.html ou 66 81153913), fica perto do centro da cidade, bem localizado, tem um supermercado na rua de trás, opções de restaurantes e perto do Rio Tocantins, onde há um passeio de barco também. Eu paguei R$ 45 a diária no hostel em um quarto compartilhado, você ainda tem direito a um café da manhã, com pão, ovos, suco e café, bem simples, mas de super valia numa viagem. O hostel também é uma cacharia, então você pode aproveitar as cachaças que a Cris faz e vende. A estrutura do hostel é muito boa, você tem um bom espaço aberto, os quartos são bem limpos, todos tem ar condicionado (para aguentar o calor maranhense), banheiros limpos e uma cozinha com o suficiente para você se virar e cozinhar, caso queira. É um lugar muito agradável, fiquei muito feliz pela recepção, pessoas e pelo local. Há outras opções, todas mais caras, de hotel ou pousada, caso esteja fazendo uma viagem de mochileiro como eu, escolheria o hostel da Cris, Ela é muito prestativa e foi graças a ela que encontrei meu guia na viagem e consegui baratear os custos dos passeios, já que na internet só tinha visto duas opções que são a Cia do Cerrado e o Vale da Lua, que são as principais, porém mais caras agências, na próxima seção explico bem pra vocês a parte dos guias, da necessidade ou não em alguns casos. Guia O meu guia foi o simpático e ultra prestativo Silvio (https://www.instagram.com/tripchapadadasmesas/?hl=en ou 9981981860), ele é um "cabra" local, um cara muito gente boa e extremamente prestativo, é de Carolina mesmo. Ele fez o melhor preço e conseguia fazer todos os passeios que queria, fiz 6 dias de passeio, que foram R$960,00 no total. Eles são todos unidos e caso não consigam te atender, recomendam um amigo que também é guia para fazer os passeios com você. Eu recomendo o Sílvio, porque ele é uma pessoa de um grande coração e quer que você tenha a melhor experiência possível, ele não tem medo de se molhar, é um guia que vai entrar com você nas cachoeiras e, aliás, ele tem uma futura carreira como fotografo, porque tira umas fotos incríveis. Silvio se lembrará de mim como o japonês fofoqueiro que queria fazer trilhas e ele ficou achando que era um grande atleta hahaha Fechei o roteiro com o Silvio por Whatsapp, foram 6 dias de passeios do dia 25 ao 30 de Outubro, ele me buscou e deixou no hostel todo dia, além dele ter me buscado e levado até a rodoviária quando cheguei e quando estava para voltar para Imperatriz, todos os guias tem um 4x4, que é realmente necessário para chegar em alguns dos passeios, explico cada dia com mais detalhes nas seções abaixo, os passeios foram: 📍1 dia 25- Trilha do bananal + cachoeira da mansinha 📍2 dia 26 - Cachoeiras de São Romão e Prata. 📍3 dia 27 - Morro do Chapéu e cachoeira gêmeas do Itapecuru. 📍4 dia 28- Poço Azul e encanto azul 📍5 dia 29 - Complexo de pedra caída. 📍6 dia 30- Aldeia do Leão e cachoeira do talho e dodo Caso você viaje sozinho(a) e tenha um tempo limitado de viagem, sugiro que faça inteiramente com os guias, todos os lugares se recomenda ter guias e são de difícil acesso, porque a cidade de Carolina não tem nenhum transporte que te leve nos passeios ou perto deles, por isso você vai com os guias, caso esteja só ou com mais uma pessoa, ou caso vá com mais gente (ou seja extremamente rico(a)), alugue um carro no aeroporto, você conseguiria acessar boa parte dos passeios tendo um carro, porém muitos deles você ainda precisaria de um guia. Dia 1 Imperatriz (domingo) Vamos lá, eu peguei um vôo de São Paulo até a cidade de Imperatriz (cidade da fadinha do skate, Rayssa Leal), a viagem demora em torno de 3hrs, foi super tranquilo, saí de Cumbica as 8:20 e pouco antes das 11:30 já estava saindo do aeroporto de Imperatriz, fui em um domingo. Se você procurar coisas pra fazer em Imperatriz, vai ver que a cidade não oferece muitas opções pra quem vai passar manhã/tarde. Eu optei por usar um 99, estava com bons descontos e descobri que os motoristas de aplicativo usam muito a 99, há opções de moto taxi também. Como falei, não há tanto para fazer em Imperatriz, definitivamente não é uma cidade turística, o roteiro que sugiro é um almoço no beira rio, com alguns restaurantes na margem do Rio Tocantins, o lugar é lindo, se você for em épocas de mais seca, se forma uma praia de água doce. Todos os restaurantes são caros para uma pessoa apenas, eles cobram em média R$60 num almoço simples para uma pessoa, achei caro e perguntei para o garçom de um desses lugares onde conseguiria almoçar barato, tem um trailer de comida no fim da rua com um almoço honesto e bom, paguei R$20,00 e tomei uma cerveja, porque faz um calor que nunca senti na vida lá. Conversei com o dono do lugar e ele disse que nos finais de semana tudo fica fechado, só o shopping fica aberto, então naquele período que estava não encontraria nada aberto, o que percebi pela falta de movimento das ruas e lojas. Eu não fiz o passeio até o Tocantins de barco, mas algumas pessoas do Hostel que fiquei em Carolina fizeram e recomendaram, é um passeio que custa em torno de R$50, pelas fotos que me mostraram e vi por aí, me parece valer a pena. Imperatriz neste horário de manhã e tarde pode ser bem perigoso, tome cuidado, como disse, tudo estava fechado, por recomendação do dono do restaurante, andei com um local pelo beira rio (porque queria ver como era), então ninguém tentou me assaltar/roubar, porém vi que antes disso tinha um cara me seguindo, além disso falaram para tomar cuidado com grupos de homens que andam juntos e fazem arrastões (vi um grupo deste andando), depois de andar todo o beira rio, fui no único lugar aberto na cidade, já que nenhum outro ponto turístico estava aberto, então fui ao shopping e assisti um filme lá no cinema, comprei comida para levar no ônibus e jantar. Fiquei perto do ponto de embarque bebendo uma cerveja em um boteco de rua até a hora do embarque. Como disse na seção de transporte, foram 4 hrs de viagem, chegando em Carolina, mandei uma mensagem para o Silvio que me levou até o Hostel, já tinha jantado, então chegando lá tomei um banho e dormi. Dia 2 (Trilha do bananal + cachoeira da mansinha) Já fui fazer uma trilha logo no primeiro dia, é a trilha mais legal que fiz em termos de vista, é bom ter um preparo físico mínimo, se você pratica esportes não deve sofrer muito, caso não, pode ser um pouco difícil, pois ela é descampada em um trecho e também é uma subida. Fizemos a trilha com 40 graus, estava um sol muito forte, o próprio Silvio disse que estava com muito calor e nunca tinha feito a trilha nessas condições. A trilha em si não exige tanto, mas como disse o calor é o que torna difícil, leve muito protetor e bastante água, não existem pontos de água lá, recomendo usar aquelas camisas longas de UV também. Há 7 mirantes nessa trilha conforme você vai subindo, consegue ver algumas formações e também o Morro do Chapéu, ponto mais alto das Chapadas, é realmente de tirar o fôlego. A trilha em si não é longa, fizemos em cerca de 3 hrs ida e volta, parando para tirar fotos, descansar. A trilha é de graça, portanto se você quiser ir conseguiria ir sem pagar nada, porém a trilha é muito mal sinalizada e o trecho do bananal (sim, tem um bananal na parte de cima do morro, onde a terra é mais fértil) é quase impossível de se localizar, mesmo usando um wikiloc da vida, o bananal muda o tempo todo, Silvio contou que ja foi buscar umas pessoas que se perderam lá e imagino que realmente possa acontecer, não é nada fácil de se localizar lá. Depois de irmos em todos os mirantes, descemos até o portal das chapadas (você já deve ter visto pelas fotos, é uma formação de arenito com um buraco no meio onde as pessoas tiram fotos), descemos por lá então pagamos 20 reais na porteira do mirante da chapada. Saímos de lá e fomos almoçar na Ivone, que serve uma comida muito saborosa, com opções de galinha caipira, peixe frito ou carne de sol, todas são ótimas, além dela preparar um suco de goiaba incrível. Se vocês forem com o Sílvio, com certeza algum dia ele irá comer lá com vocês, vale super a pena, se não engano um PF é 30 reais, você sairá feliz e satisfeito (a). Fotos de algum dos mirantes e do mirante da chapada das mesas Pegamos o carro e fomos até a cachoeira da mansinha, também para entrar é R$20, é uma cachoeira bem pequena, mas super boa de ficar banhando tranquilamente, vale a pena de ir. Aliás as águas das cachoeiras do Maranhão não são frias, são super boas de entrar e ficar lá tranquilamente. Não tirei fotos, mas é uma cachoeira pequena, não tem uma queda acentuada, é realmente boa se você tiver com pouca gente e quiser se banhar e aproveitar uma tarde. Voltei para o hostel e comi em um lugar na mesma rua do hostel, é o churrasco do Picolé, você paga R$25,00 (aceitam cartão, dinheiro ou pix) e come um PF com arroz, feijão, vinagrete, farinha e uma carne de sua escolha, nesse dia comi o de carne, mas em outros dias comi de coração de gado (boi) e de lingua que estavam muito bons, também eles tem suco de cajá e de cupuaçu. E o espeto é muito grande, vem muita comida, muita carne, nem se compara aos espetinhos que conheço aqui de SP. Dia 3 Cachoeiras de São Romão e Prata. Esse é o passeio que você definitivamente precisa de um guia para fazer, o acesso é muito difícil, sendo necessário um 4x4, você entra por dentro do parque, faz uma viagem de cerca de 2hrs de carro para chegar até as atrações, a primeira que fui é a Cachoeira da Prata que é bem bonita e imponente, são duas quedas d`água, você consegue ver as duas de frente, tem um ponto de banho onde você consegue ficar tranquilo, pode ir nadando até uma outra parte para ver a outra queda, tem uma corda que você pode ir segurando caso não saiba nadar, é bem tranquilo, um lugar super bonito. A taxa para ir na Cachoeira da prata é de 30 reais, vale super a pena porque é realmente legal, a água não estava tão clara, porque tinha chovido uns dias antes de eu ir. Almoçamos la no restaurante da cachoeira da Prata e também foi 30 reais, com opções de peixe, galinha caipira ou carne de sol. Depois disso fomos para a Cachoeira de São Romão, uma das mais legais da Chapada, também é 30 reais para entrar e você verá uma bela cachoeira com uma queda imponente, dá pra ficar banhando nas margens, é possível alugar um caiaque por 20 reais, que foi o que fiz, você consegue chegar bem proximo a queda, é bem legal e vale super a pena. Também é possível tirar fotos atrás da queda da cachoeira, o que é uma experiência de tirar o fôlego, na época que fui as andorinhas ficavam atrás da cachoeira e estava cheia de cocô, então tome cuidado para não escorregar caso vá nessa época. Dia 4 - Morro do Chapéu e cachoeira gêmeas do Itapecuru. Depois de um dia só de cachoeiras para se recuperar da trilha do primeiro dia, fizemos a trilha mais conhecida, a do Morro do Chapéu, é o lugar mais alto do parque, o acesso é feito por uma estrada de terra, o Silvio nos deu luvas, porque em um trecho íngrime era necessário usá-las para segurar uma corda e subir. A trilha em si foi tranquila, fizemos em cerca de 40 minutos até o topo, porém já que é só subida, pode ser difícil caso não tenha um preparo físico. A história do Morro do Chapéu é interessante, houve um confronto entre os indígenas locais (os Timbira) e a Coluna Prestes no Morro do Chapéu, depois o povo Timbira fugiu e se separou em alguns outros povos, o que você terá contato é o povo Krahô, que você terá contato na Aldeia do Leão, a história deles, eu aprendi toda lá e com uma turista que estava nos passeios das cachoeiras da Prata e São Romão, ela era uma pesquisadora da Federal que fica em Imperatriz, estudava a história dos Krahôs e a relação com a Chapada das Mesas, então tive essa sorte, ela me passou um material que li na volta então aprendi mais sobre as histórias deles, vocês conseguem achar um pouco da história deles na internet lendo algum artigo científico. A vista do Morro do Chapéu não é tão incrível como o da trilha do Bananal, porque no bananal você vê o morro do chapéu que é o ponto mais alto, já do Morro do Chapéu você está no ponto mais alto, vê em volta um pasto e do outro lado algumas outras formações, porém é um lugar cheio de história que você precisa ir. Depois fomos novamente na Ivone almoçar, saímos para as cachoeiras gêmeas do Itapecuru, lugar onde havia uma hidrelétrica antes, a cachoeira em si é bem legal, porém todo o entorno dela é decepcionante, fizeram um complexo com um prédio ao lado, é todo cimentado, até a parte de entrar na água, se você gosta mais da natureza em sua forma mais bruta possível, com certeza irá se decepcionar com esse passeio, a entrada é 25 reais, você tem um serviço de restaurante, podendo pedir porções e bebidas lá. De novo, a noite a cidade não oferece muitas coisas, há sorveterias que você pode provar sabores do Cerrado, há alguns botecos e restaurantes também, as pessoas se reunem no centro da cidade, na praça. Então é bem tranquilo, não espere agitação ou coisas do tipo. Dia 4 - Poço Azul e encanto azul Depois da trilha, novamente fomos em passeios de água, esses dois lugares do dia são mais caros, você irá gastar 100 reais nos dois passeios, porém são dois lugares lindos, com uma água azul que nunca tinha visto antes na minha vida. As duas atrações ficam na direção de Riachão (Sentido contrário de Imperatriz), primeiro fomos no Encanto Azul, passamos a parte da manhã lá, saindo do hostel umas 8, o encanto azul é realmente muito bonito, você tem um período que entra luz e faz com que a água tenha um azul incrível, porém esse sol é das 11 às 12, é tranquilo de nadar, caso você saiba, se não há opções de alugar coletes também. É um lugar que dependendo da época que você for estará cheio de turistas, fui fora de época (época de chuvas) então estava mais vazio, além de ter mais dias disponíveis para passeio, evitei de fazer os passeios deste dia, assim como o do dia seguinte em finais de semana quando ficam lotados. O Poço Azul é um complexo muito bem estruturado, fica a uns 20-30 minutos do Encanto Azul, almoçamos lá e não foi uma boa experiência, a comida demorou 1h para chegar e não era barata, então perdemos um bom tempo nisso, minha sugestão é comprar um lanche numa lanchonete que tem no complexo, já falar com seu guia que você quer descer para o Poço, se você tiver em um grupo tente levar um lanche e comam no carro, combine com seu guia dele te levar até o poço, então você consegue aproveitar mais e talvez pegar o poço mais vazio ainda. O Poço também tem a mesma água que o Encanto Azul, um azul turquesa, além dele, tem uma cachoeira enorme, a maior do passeio, a Cachoeira de Santa Bárbara, ela tem uma grande queda, é difícil de nadar, mas realmente impressiona, porém não é a maior da Chapada, na Chapada existe uma cachoeira que os guias de Carolina não vão, fica em Riachão e é a cachoeira mais alta do Maranhão, a Cachoeira do Macapá, porém me parece que é perigosa, parece que há muitas arraias e é de difícil acesso. Porém caso você tenha mais tempo, dá pra ir até Riachão e tentar fazer o passeio com algum guia lá, com certeza existem opções e pelo que vi vale realmente a pena, porque é muito bonita. Dia 5 - Complexo de pedra caída. Esse foi o dia de conhecer o complexo da Pedra Caída, se você conversar com os locais vai saber a história de um sujeito chamado Pipes, é o dono de Carolina, ele é o dono de todas as balsas da cidade, além de outros locais, é um idoso extremamente rico, ele manda e desmanda na cidade, é o dono desse complexo ecoturístico, também é dono de vários estabelecimentos na cidade de Carolina. É uma figura que anda com trajes simples, você irá vê-lo andando por aí de bobeira, é um cara excêntrico com uma história pouco contada. Esse e o dia anterior foram os dias que mais gastei dinheiro, também gastei mais de 100 reais aqui, se paga para entrar e se paga para entrar em cada passeio, absolutamente tudo é pago, você irá gastar em média uns 120-150 reais comendo e fazendo pelo menos dois passeios, sendo o único que você precisa ir de fato é a Cachoeira do Santuário, a cachoeira mais bonita que vi na vida. Você consegue ir de carro, caso esteja de carro, dá pra pagar menos, você pode só comprar o passeio para o Santuário, ir e voltar, pagando 70 reais. Em todos esses passeios fica alguém do Complexo controlando o tempo, então não espere ficar o tempo que quiser, porém é o tempo necessário para você aproveitar bem. Fomos na Cachoeira da Capela e da Fumacinha primeiro, não tem nada demais, depois de ver algumas cachoeiras você começa a se impressionar menos. E ai fomos para a cachoeira que realmente me impressionou, sem dúvidas é a mais bonita que vi na vida, é uma cachoeira dentro de uma caverna, antes você passa por um cânion, é de cair o queixo, você sai de lá impressionado, porque é uma das coisas mais bonitas que vai ver na vida, impressiona demais. Você consegue se apoiar nas cordas e ver mais de perto a cachoeira, é uma queda grande dentro de uma caverna, nunca vi algo assim, infelizmente não tenho fotos do lugar porque não tem como tirar foto, a luz é muito ruim e pela quantidade de água dentro da caverna fica difícil tirar uma foto que faça jus a tudo que vi, vocês ficarão sem fotos desse dia, mas te garanto que vocês precisam ir na Cachoeira do Santuário. Almoçamos no Self Service e o Silvio deixou a gente livre pra fazer o que quisessemos a tarde, por pagar a entrada ao parque, você tem direito a usar a piscina, porém eu não fui viajar pra ficar em piscina, então fiquei descansando nas redes, já que ficamos mais tempo lá na Cachoeira do Santuário, acabei almoçando quase às 15. Tem um teleférico que leva em uma pirâmide de vidro em um morro que faz parte do complexo, não fiz esse passeio porque estava ventando muito, dá pra fazer esse mesmo caminho de trilha, porém não daria tempo. É o lugar com melhor estrutura no geral, os lugares em si tão bem preservados, porém todo o entorno é extremamente moderno. A noite comi no famoso Crepe, se você for viajar, com certeza alguém te falará do crepe, é realmente muito bom, eles fazem uma massa de crepe fina e tem diversos recheios, servem em um formato de wrap de cone, é muito saboroso, vale muito a pena ir lá, fui duas vezes, nesse dia e no dia seguinte também. Dia 6 - Aldeia do Leão e cachoeira do talho e dodo Esse era meu último dia, já que no mesmo dia teria o ônibus às 20 de volta para Imperatriz, no dia seguinte tinha o vôo as 10:30 para SP. As opções eram fazer o passeio de barco no Rio Tocantins, que custava 120 reais ou fazer mais cachoeiras e também a Aldeia do Leão. A Aldeia do Leão tem uma cachoeira pequena, porém o mais rico é você conversar com a dona, descendente Krahô, que preserva a história do seu povo e conta um pouco dela para os turistas. Para mim foi essencial ter ido lá para entender melhor da história do local, de como era a relação daquele povo com a terra e conhecer um pouco de história e costume, parte do que é a Chapada hoje, se você não se interessa tanto por isso e é mais voltado aos passeios em si, talvez não seja o lugar pra você. Depois fomos as cachoeiras do Talho e Dodo, que foram 40 reais, eu recomendaria você fazer esses dois passeios nos primeiros dias, são cachoeiras menores, legais também, mas depois que você viu lugares como São Romão, os poços azuis e a Cachoeira do Santuário, sua régua estará muito alta para cachoeiras e pouco te impressionará. Se você fizer antes e terminar no último dia indo em alguma dessas que falei, com certeza vai valer a pena. Cheguei umas 18 no hostel, já tinha preparado minhas coisas, tomei um banho, me troquei, fui até o crepe comer minha última janta em Carolina e chamei o Silvio para que ele me levasse até a Rodoviária, que fica na entrada da cidade, longe de tudo, já que não existe ônibus, ou você vai com seu guia ou vai a pé. A meia noite ja estava em Imperatriz, lá eu pensei em dormir no aeroporto, porém descobri que aos domingos o aeroporto fica fechado (segundo o google), não quis arriscar, então fiquei em um hotel barato, o Hotel Resende, chegando na rodoviária chamei um 99 e cheguei lá em 10 minutos, já que era muito tarde não quis ir a pé. Dia 7 Nesse dia eu usei só para voltar, como meu vôo era as 10:20, o hotel era 70 reais e tinha café da manhã, então acordei por volta das 8:30, tomei um banho e um café, que tinha muitas opções de comida, muito bem servido mesmo, deu para comer bem, achei que no fim valeu a pena, apesar do preço um pouco mais alto. Depois fui direto ao aeroporto, peguei meu vôo e cheguei às 13 em SP. Resumo A Chapada das Mesas é um lugar muito bonito e ainda pouco explorado, a cidade não tem preparo algum para receber o turista, talvez isso mude daqui uns anos, dependendo de quando você estiver lendo esse relato algumas coisas podem ter mudado já. É um lugar que os acessos são feitos quase exclusivamente de carros, seja você alugando ou estando com um guia, então acaba saindo um pouco caro para quem está acostumado a viagens que utilizam mais ônibus. Além disso, todos os passeios são pagos, é uma coisa brasileira de privatizar espaços naturais protegidos, então o título de Parque Nacional da Chapada das Mesas pode enganar se você pensar que é um Parque único que você paga um valor e tem acesso a tudo, sei que muitos parques são assim, mas para atender as expectativas é essa a situação. Se você não quer fazer muito esforço físico, é um lugar muito acessível, em que você pode ter nenhum trabalho para acessar os locais do passeio. Se você é um viajante mais roots que curte trilhas longas, não é o lugar que encontrará isso, porém é um lugar que vale a visita de qualquer forma. Caso vá sozinho(a), faça tudo com um guia, vai te facilitar muito a vida, se você estiver com mais de uma pessoa, faça as contas e veja se vale a pena alugar um carro, mesmo que ainda tenha que ter um guia em muitos dos passeios, isso com certeza barateia alguns custos que você vai ter. O período ideal para se viajar para lá é no período de seca, nos meses de inverno, onde você não corre o risco de pegar chuvas que podem deixar as águas turvas ou inviabilizar alguns passeios (como trilhas), se você quiser fazer todas as atrações o ideal é ficar no mínimo 6 dias em Carolina. A única mudança que eu faria é trocar a cachoeira de Itapecuru ou da Mansinha pelo passeio no Tocantins, de resto os passeios valem a pena, mudando a ordem para que sua viagem seja uma crescente nas atrações ou já tenha a expectativa das coisas que irá ver, para não ser menos interessante. Um fator que deixou a viagem mais legal ainda é o povo maranhense, todo lugar que fui me senti muito bem recepcionado, independente de onde fosse, é um povo muito alegre, que leva as coisas no bom humor e com um senso de ajuda muito grande, com certeza isso deixou a experiência ainda mais legal. Foi minha primeira viagem sozinho, então ela está marcada para sempre em minha vida, espero que vocês aproveitem e gostem de lá o tanto quanto eu curti. Me contem nos comentários o que acharam de lá e depois batemos um papo por lá do que acharam! Abraços e boa viagem!
  4. Apesar de haver bons relatos no site, espero contribuir. Há 4 ônibus diários entre São Luís e Barreirinhas pela viação CISNE BRANCO, R$51, demora 5h (não procurei vans saindo do aeroporto direto pra Barreirinhas, mas existem). Dizem que é melhor fazer a travessia no sentido Barreirinhas - Santo Amaro, por causa da posição do sol e do vento. A estrada São Luís-Santo Amaro é relativamente nova, está boa e é mais perto que SLZ - Barreirinhas. Além disso, as lagoas de Santo Amaro são mais bonitas. ATENÇÃO com a volta de Santo Amaro para São Luís, acho que não tem ônibus (se tiver, são raros) e dependemos do guia em achar uma van que ia pra lá. Geralmente, o último dia termina 12:30h e o transporte até São Luís demora 4h30min. Grande parte da travessia é em areia firme e fria, então é melhor andar descalço ou com meia. Também tem inevitáveis passagens por lagoas menores, onde se molha, pelo menos, as pernas. Elas são boas para se refrescar (o tempo inteiro eu andei molhado ou úmido de propósito). Melhor época: junho e julho, alguns dizem agosto e até setembro, mas nestes muitas lagoas já estão secas. Preços: como junho e julho são os melhores meses, só diária do guia custa até R$250; hospedagem (café da manhã incluído), em redário, sai por R$35; jantar: R$30 a R$35; água de 2l: R$8. Converse com o guia para ver o que está incluído no preço dele (passeio pelo rio Preguiça, hospedagens e refeições, etc). Cansar vai, mas com certeza vale a pena. Acredito que uns treinos de caminhada de 8km sejam suficientes para preparação. Esta é a travessia mais tradicional do parque, mas tem outras de 6 até 10 dias! Levar: poucas roupas (inclusive com proteção UV), meias, chapéu (nessa época, não precisa levar nada para frio, nem tênis), chinelo, protetor solar, água (pode ser comprada em cada parada), snacks (frutas desidratadas, amendoim e castanhas), dinheiro em espécie, lanterna (não é essencial, não precisa na caminhada, mas ajuda nas hospedagens), coisas de higiene pessoal (sabonete, escova, pasta, repelente). É recomendável levar aquelas baterias portáteis, power bank, mas dá pra usar a eletricidade em algumas hospedagens. Dia 28/jun - 1º dia: Pegamos um barco em Barreirinhas para fazer o passeio pelo rio Preguiça (R$80) por volta das 10h, o guia já nos acompanhava. O passeio é tranquilo, para em Mandacaru, onde tem um farol, também para em Caburé onde tem dunas e uma lagoa. Termina em Atins, banhamos em uma praia. Depois, final de tarde, caminhamos até Canto de Atins, cerca de 3,5h em ritmo tranquilo, sem paradas para banhos, o GPS marcou 12km de caminhada durante o dia todo (pareceu bem menos). Em Canto de Atins, tem dois restaurantes/pousada: do seu Antônio e da dona Luzia. A dona Luzia foi pioneira e é mais famosa, mas o guia disse que a fama subiu-lhe a cabeça, ficamos no seu Antônio. O camarão na chapa é o prato chefe de ambos, não é barato (com refri e água, saiu R$50 cada um o jantar), mas realmente estava muito gostoso. Dormimos em rede (R$35), local coberto com palha, com luz, mas sem paredes, até às 2:30h da manhã. Dia 29/jun - 2º dia: Prometia ser o mais pesado, cerca de 17km até Baixa Grande (o quarto dia que foi o mais cansativo). Começamos a travessia por volta das 3:15h, depois de um bom café da manhã, caminhamos sob a lua cheia iluminando tudo e temperatura amena. Andamos pela praia um bom tempo, cerca de 4h (com direito a cochilada no caminho) até chegar às dunas. Valeu a pena? Sempre, no entanto, tem gente que faz este trajeto de carro e isto economiza umas boas horas. Nas dunas, subida, descida, banho em algumas lagoas. Terminamos em Baixa Grande às 12:10h. Cansei muito! O GPS marcou, durante todo o dia, uns 27km. Eu digo "durante todo o dia", porque ainda caminhávamos pelos arredores do local da hospedagem para conhecer lagoas, rios, ver o pôr-do-sol. Baixa grande é um vilarejo no meio do deserto, mas com construção de alvenaria e vegetação por perto. Almoçamos galinha caipira por R$35 (preço padrão e não é você que escolhe o que comer). Descansamos e, à tarde, fomos para uma lagoa e ver o pôr-do-sol. Dormimos, como sempre, em rede (R$35 preço padrão), sem iluminação, mas coberto com palha e "paredes". O dia seguinte seria mais tranquilo. Dia 30/jun - 3º: Este terceiro dia foi tranquilo, acordamos por volta das 4:30h para sairmos às 5h, após café da manhã simples (tapioca e ovo). Caminhamos devagar, parando bastante em lagoas e terminamos antes do meio-dia em Queimada dos Britos, o GPS indicou 15km. Eu comecei a usar meia, pois vi que estava começando a formar bolha no meu pé. Almoço (R$35) era peixe (estava salgado), teve salada (artigo raro) e até sobremesa. Lagoas, pôr-do-sol, jantar e dormir cedo, porque não tem muito que fazer a noite. Dia 1º/jul - 4º: De novo, acordamos umas 2:15h, tomamos café e saímos para caminhar às 3h e alguma coisa. Só terminamos à 12:30h, exaustos, em Santo Amaro. Foi o dia mais longo e mais cansativo, cerca de 28km. Neste dia, mais uma vez, é possível pegar um transporte em Vassouras, economizando assim, uns 10km. Pergunta se pegamos? Não. Faltando uns 8km (talvez 6km), o guia novamente perguntou se queríamos pedir um carro e pagar R$50 cada um. Pegamos o carro? Não, só faltavam 8km... As lagoas perto de Santo Amaro são bem mais bonitas que as de Barreirinhas e, acredito eu, o turismo em Santo Amaro irá aumentar com a boa estrada já existente até São Luís (só falta transporte).
  5. Fala galera blz? Após muito planejamento, leituras, consultas (inclusive muitas aqui e a todo mundo que me ajudou, meu muito obrigado!) e uma pitada de coragem, fiz uma viagem de carro saindo de Limeira (interior de SP) e fui até Jericoacoara (CE). Na viagem fiz uma parada nos Lençóis Maranhenses e vou compartilhar com vocês os passeios que fiz e também algumas dicas. Caso alguém queira tirar alguma dúvida, fique à vontade. Vou postando separadamente os dias dos passeios, se alguém quiser dar uma conferida na minha viagem completa é só acessar meu blog: https://maladaminhamae.blogspot.com/ Segue o relato: Atualmente, o trecho até Santo Amaro está totalmente asfaltado (porém em estado de conservação MUITO ruim), e existe até a mesmo a construção de uma ponte cruzando o Rio Alegre, o que fará em breve, qualquer veículo chegar direito na cidade de Santo Amaro. Hoje, ao chegar na cidade é obrigatório deixar o carro no estacionamento municipal, ele fica do lado esquerdo, logo após um posto Ipiranga na entrada da cidade. Ele é amplo e gratuito e de lá mesmo já é possível pegar um transporte em direção ao “centro” de Santo Amaro, que é onde ficam a maioria das pousadas, restaurantes e de onde saem todos os passeios. Dica: Se você for de carro e for ficar alguns dias, leve algum tipo de capa protetora para por sobre o painel do carro, no estacionamento não tem sombra, o sol é muito forte e pode danificar seu veículo. Assim que você para seu veículo no estacionamento já chega algum guia oferecendo o transporte até o centrinho, o valor é padronizado de R$ 10,00. O transporte é feito em caminhonetes adaptadas com bancos na caçamba, que são chamadas de jardineiras, esse é o veículo “oficial” de Santo Amaro do Maranhão e você as verá por toda a cidade. Quem nos recebeu foi o guia Misael (98 84991741), muito simpático e educado, ofereceu o serviço de transporte até nossa pousada, o trajeto da entrada de Santo Amaro até o centrinho já é uma pequena aventura, pois o carro atravessa o Rio Alegre e literalmente passa por dentro dele, com a água chegando muito próxima de entrar dentro do veículo. O trajeto entre a entrada e o centrinho é rápido, chega-se em cerca de 15 minutos. Ficamos hospedados na Pousada Paraíso (98 984895598), fica bem localizada, apenas 2 quadras da praça central, possui quartos amplos, com ar-condicionado, chuveiro elétrico (é bom conferir se sua pousada oferece, pois nem todas disponibilizam) e um ótimo café da manhã, ela é simples, sem luxos, o wi-fi funciona mais na área externa do que nos quartos, porém nos atendeu perfeitamente, o valor da diária é cerca de R$110,00 por pessoa. Dica: verifique se sua pousada está localizada próxima a praça central, pois algumas ficam um pouco longe e em Santo Amaro tudo se faz a pé, existe inclusive um rio que corta a cidade e algumas pousadas ficam do outro lado desse rio, sendo necessário atravessá-lo para se chegar até o centro, ele não é fundo, mas a água pode chegar na altura da cintura, dependendo do tamanho da pessoa. Antes mesmo de fazer o check-in combinamos com o guia Misael de já fazer um passeio no período da tarde, é o passeio mais famoso de Santo Amaro, que são as lagoas Gaivota e Andorinha, com parada para ver o pôr do sol. O passeio sai às 15:00 com retorno por volta das 18:30. No centro de Santo Amaro existem inúmeras agências de turismo, você pode contratar o passeio diretamente com elas, ou então pela cooperativa de turismo de Santo Amaro, que fica num prédio ao lado da praça central. O preço é meio tabelado, mas vale a pena dar uma pesquisada, principalmente se for optar por passeios privativos, ou seja, no carro irá apenas o seu grupo (que é mais caro, porém te dá muito mais privacidade e liberdade) ou nos passeios coletivos (que são mais baratos, porém sem nenhuma privacidade ou liberdade). Você também pode reservar os passeios direto com a pousada, pois a maioria delas faz o agendamento direto com a Cooperativa. Após nos instalarmos no quarto, fomos atrás do almoço, uma dica importante é que Santo Amaro ainda está se desenvolvendo para o turismo, por isso existem poucos restaurantes, grande parte fechar a partir das 14:00, como a maioria dos comércios na cidade e de modo geral são simples e nem todos aceitam cartão de crédito/débito, levar dinheiro é importante e na praça central existe uma agência do Bradesco. Como o calor estava muito forte e o passeio não demoraria a sair, resolvemos almoçar próximo a pousada no restaurante Água Doce. Comemos uma moqueca de pescada amarela, comida simples, nada de mais, prato para duas pessoas R$ 75,00. Após o almoço voltamos para a pousada e fomos arrumar as coisas para o passeio, é importantíssimo levar filtro solar, óculos escuros, chapéu/boné e água. Os passeios acontecem no meio do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, ou seja, no meio do nada, onde não há nenhum tipo de comércio, nem muito menos banheiros. Uma dica: bebidas alcoólicas não são permitidas. Às 15:00 em ponto o Misael passou na pousada, parada na cooperativa para preenchimento de papelada (isso ocorre antes de todos os passeios), aproveitamos para passar no mercado e compramos água e coisinhas para comer, é importante lembrar que o comércio geral fecha por volta das 19:00, então, se organize para comprar as coisas antes dos passeios. Neste primeiro passeio optamos por fazer o coletivo e demos sorte pois estávamos apenas nós quatro e um pai com sua filha, que por sinal foram muito simpáticos e ótimas companhias. O valor desse passeio foi de R$ 60,00 por pessoa, sempre pagamento em dinheiro. Antes de entrar no parque há uma guarita onde se faz uma conferência de papéis e também do veículo, inclusive olhando o cooler onde ficam as bebidas, como disse anteriormente, bebidas alcoólicas não são permitidas. Tudo conferido, hora de começar o passeio. É importante lembrar que o Lençóis Maranhenses são uma área de grandes dunas, onde os lençóis freáticos afloram após o período de chuvas (que ocorre entre novembro a maio), criando as lagoas de águas doces, que são o grande atrativo do passeio, sendo assim, vale sempre destacar que é um passeio sem muito luxo ou conforto, o que para nós não foi nenhum problema. Após passar pela guarita o Misael já parou o carro e nos mostrou o local onde ficava uma casa que foi completamente tomada pela areia das dunas, segundo o guia, elas movem-se até 6 metros por ano. Feita a explicação, era hora de começar o passeio propriamente dito, a jardineira anda rápido para conseguir subir e descer as dunas, por isso é aconselhado deixar todas as coisas soltas guardadas dentro de bolsas e mochilas, inclusive chapéus e bonés, que acabam voando com facilidade, como aconteceu comigo. Os óculos escuros são indispensáveis, uma vez que o vento sopra constantemente no parque e mais o movimento do carro, a areia bate com força mesmo. A primeira vista que se tem dos Lençóis é algo realmente inacreditável, um mar de dunas que se estende por uma área a perder de vista, é realmente muito impactante, por mais que eu tenha visto inúmeras fotos, vídeos e lido depoimentos, nada se compara à estar realmente lá, é um visual deslumbrante. Logo após subir algumas dunas é feito uma parada no alto de uma delas para contemplar a paisagem e também fazer algumas fotos, parada rápida, como uma espécie de “boas-vindas” que o parque te dá. Nossa primeira parada foi na Lagoa Andorinha, uma lagoa grande e perene (não seca, independente da época do ano, no período de secas, que vai de julho a outubro, as lagoas vão secando conforme o tempo passa, por isso, o melhor período para conhece-las é de junho a setembro). A primeira vez que você aquela lagoa, de água doce e transparente no meio de uma monte de dunas, que te lembra um deserto, é muito marcante, e é realmente um visual único, que não se tem em mais nenhum outro lugar do nosso país. Em Santo Amaro os carros param do lado das lagoas, facilitando demais o acesso, além disso normalmente os carros que levam os turistas são equipados com cadeiras e guarda-sol, para deixar tudo ainda melhor. A água não é muito quente, porém, é ótima para o banho e por ser doce, não deixa aquela sensação “grudenta” da água do mar. Quando você está dentro da lagoa, com um tom de azul marcante, de águas transparentes e olha ao redor, aquelas dunas enormes, se tem uma sensação que é realmente indescritível e eu certamente não acharei palavras para descrever. Ficamos por ali aproveitando a lagoa que estava apenas para nós e mais pequeno grupo de outro passeio, para nadar e relaxar com aquele visual inacreditável ao nosso redor. Tiramos muitas fotos e subimos em algumas dunas para apreciar melhor a paisagem. Depois de ficar ali por cerca de 1 hora, fomos para a outra lagoa do passeio, a da Gaivota, que é basicamente a mesma coisa, só que com um tom de água mais esverdeado e com um formato diferente, as lagoas são sempre diferentes umas das outras, trazendo sempre uma nova surpresa. Isso já era por volta das 17:00 e como venta bastante, por mais que esteja calor, a sensação térmica é de mais frio, por isso optamos por ficar mais contemplando a paisagem do que propriamente dentro da água. Por volta das 18:00 o guia nos chamou e disse que a última parada é para ver o pôr do Sol, veja pelo menos uma vez o pôr do Sol no alto das dunas, não existem palavras para descrever o quão maravilhoso é esse momento. Nosso guia nos levou no alto de uma duna onde se pode ter uma linda visão do parque e o Sol se pondo na linha do horizonte, a maneira como os raios solares batem nas dunas formam um jogo de luz e sombras, dão um ar dourado a areia que é simplesmente deslumbrante, realmente não deixe de fazer isso pelo menos em um dos passeios, é emocionante. Terminado o pôr do Sol, voltamos para nossa pousada e já fechamos o passeio do dia seguinte, para Betânia. Se você estiver num pequeno grupo, como nós estávamos, de 4 pessoas, eu aconselho MUITO fazer os passeios privativos, eles sairão cerca de R$ 20,00 a R$ 30,00 a mais por pessoa, o que pode parecer muito, mas somente o fato de você estar com a liberdade e a privacidade de poder chegar e ir embora a hora que você quiser, sem depender de ninguém e sem ter nenhum tipo de aborrecimento por causa de pessoas que muitas vezes são “sem noção”, opte pelo privativo. É um tipo de gasto que vale MUITO a pena, ainda mais se forem passeios que duram o dia inteiro, imagine passar 8 horas junto à um grupo desagradável, isso estragaria sua viagem com certeza. Chegando na pousada, nos arrumamos e fomos jantar, normalmente os restaurantes fecham por volta das 21:00 (exceto nos finais de semana e férias), então, nada de deixar para comer muito tarde. Nessa noite comemos no Restaurante do Gordo, que fica numa rua atrás da praça central, paralelo ao Banco Bradesco, é só perguntar que todo mundo sabe onde é. O restaurante é simples, mas a comida é maravilhosa, porções fartas e bem servidas. Comemos camarão e peixe frio, cada porção serve bem duas pessoas e sai por volta de aproximadamente R$ 70,00. Recomendo demais! Para finalizar a noite, passeamos um pouco pela praça central e tomamos um sorvete na única sorveteria que fica na praça (não é dos melhores, mas para sobremesa estava ótimo, a casquinha com uma bola é R$ 4,00) Hora de voltar para a Pousada e descansar, amanhã tem muito mais.
  6. Então pessoal, já agradeço desde já se uma boa alma conseguir dar uma luz. Estou ensaiando montar um roteiro de 15 dias que saia do Jalapão e vá até os Lençóis Maranhenses passando (ou não) pela Chapada das Mesas. Seria uma passagem de São Paulo > Palmas e volta São Luís > São Paulo. O obstáculo: não dirijo. A vasta maioria dos roteiros que vejo aqui por essa região envolve locar um carro ao menos para ir de Palmas até Carolina. Gostaria de saber se é tão fim do mundo assim usar transporte público entre Palmas x Carolina e depois Carolina x São Luís. Alguém da região sabe dar informações atuais sobre isso? Por favor, tudo no preço mochileiro de ser, estou pulando fora de transfers VIP (mas também não estou na aventura de pedir carona). Na verdade acho que é mais ajuda pra ver se é possível concretizar esse roteiro sem carro sem perder tanto tempo. Valeu!
  7. Povo, Alguém sabe se é comum carona na Chapada das Mesas? Tô indo indo acampar, fazer trilha e talvez conhecer alguns pontos turísticos. Alguém aqui já fez isso? Ajuda
  8. Olá, pessoal! Compartilhando aqui alguns destinos da minha experiência viajando + trabalhando remoto durante quase 6 meses pelo Brasil. A ideia desse tópico é ajudar tanto quem quer fazer uma rota nas suas férias, quanto quem tá num nomadismo digital. A minha ideia aqui não é chover no molhado e indicar pontos turísticos comumente falados em resenhas de sites de viagem. Alguns, que gostei muito, vou indicar aqui, mas a ideia é contar o que mais me marcou e também as facilidades e dificuldades que encontrei para trabalho remoto. Se você for para algum desses destinos e minhas dicas forem úteis, me adiciona no instagram @carolcarolcarolyna e me conta da tua experiência, vou adorar trocar um pouquinho mais! Eu gosto muito de pesquisar! Um hack que uso muito para descobrir o que tá rolando nos lugares, principalmente o que os nativos fazem, é ir no Instagram, colocar o nome da cidade na busca de localidades e ir pesquisando o que as pessoas estão compartilhando nos seus stories. Essa é uma ferramenta recente: as pessoas que têm perfil aberto, quando marcam um lugar em suas fotos e vídeos dos stories, esse story é compartilhado publicamente com todo mundo que pesquisar sobre esse lugar. Então, é só você ir no mapinha do insta e ficar se divertindo pelas regiões da cidade, pesquisando o que tem de bom. Outra possibilidade é jogar na busca o nome da cidade + a palavra "agenda" ou "o que fazer" ou "onde ir". Tem vários perfis com essa combinação de palavras. E, quando eu encontro um perfil massa, eu vou no perfil, e clico no botão que tem um desenho de uma pessoa (ele fica ao lado da barra de follow/message/contact). Esse botão te sugere páginas parecidas ou de interesses parecidos e nooooooooossa eu descubro muita coisa por ali. 1. PARATY/RJ (abril/maio) Ai, Paraty, seus barquinhos, suas águas, suas pontes, suas casas... quanto amor! Tem MUITA COISA pra falar de Paraty. Volto pra lá fácil! Comecei minha jornada ficando 1 mês lá. Cheguei de avião no Rio de Janeiro e desci de carro até Paraty. Pra começar, quero dizer que conheço quase toda costa do Brasil (apenas não conheço Amapá, Sergipe e São Paulo) e que o estado do Rio de Janeiro tem um dos litorais mais incríveis desse país. É cada recorte que meu deus. Vale muito passar uns três meses pelo Rio e desbravar o litoral norte e sul, que são diferentes e possuem lugarzinhos muito particulares. Arraial do Cabo e Cabo Frio, que ficam no norte do litoral, tem uma areia branquíssima e uma água linda demais. Paraty, que fica no sul, ficou sem dúvidas no Top 3 dos destinos desses seis meses de viagem. É uma cidade histórica, patrimônio da UNESCO, com ruas inteiras de pedras que datam da época de sua criação, e casas, prédios e igrejas muito bem conservados. A cidade fica numa região litorânea e serrana ao mesmo tempo. É nessa mistura que a mágica acontece: você pode desfrutar de praia e serra no mesmo lugar. Fiquei em abril e maio e não estava frio para tomar banho de mar. O clima estava muito bom. Ao mesmo tempo que aproveitava o calorzinho na praia, à noite curtia o friozinho da serra. Você pode curtir inúmeros passeios náuticos, como também várias cachoeiras, visitas a alambiques, queijarias e lugares históricos. PREÇO: É preciso dizer que Paraty foi sem sombra de dúvidas o destino mais caro que eu fiquei nesses seis meses e acho que foi o destino mais caro que conheci no Brasil. É muito difícil você comer bem e pagar pouco. Os supermercados são preço de turista. A hospedagem também é muito cara. Eu dividi uma casa, que era excelente, mas mesmo assim não justificava o preço. O que eu paguei foi mais do que o mês de qualquer outra cidade que eu fiquei (e nas outras cidades eu não dividi o preço). HOSPEDAGEM: Lá em Paraty, aluguei uma casa em Ponte Branca, região que não recomendo para quem viaja a trabalho. Para quem vai trabalhar remoto, fique no centro histórico. É mais garantido internet e luz estável. Paraty sofreu fortes deslizamentos de encostas, provocados por chuvas torrenciais em março de 2022. Eu cheguei em Paraty dia 18 de abril e a situação estava preocupante. Quem gosta de ficar em hostel, principalmente em quartos privativos, indico o Selina. O Selina é uma rede de hostels alto padrão e, por isso, os preços são mais caros do que qualquer hostel que você vá encontrar por aí. Contudo, vale muito à pena. Eu já me hospedei no Selina Madalena em SP e curti muito. Em Paraty, o Selina tem um espaço incríveeeel. Usei o coworking deles e é muito bom. Também fui um dia em uma feijoada com show de chorinho (a melhor feijoada que já comi na vida!). Eles têm muitos espaços em comum e atividades de interação, e fica no coração do centro histórico. TRABALHO REMOTO: a) Luz e internet: É importante dizer que em qualquer lugar que você esteja poderá faltar luz. Não sei se foi por conta dos deslizamentos, mas o pessoal comentava que toda semana faltava luz por lá e, realmente, fiquei na mão muuuuitas vezes por conta disso. Em Ponte Branca, por exemplo, não há sinal de 3G, independente da sua operadora. Por esse e outros motivos, fique no Centro Histórico! b) Cafés para trabalhar: Paraty tem vários cafés, mas quase nenhum deles tem wi-fi. Esse é um ponto muito fraco e bem comum em cafés/restaurantes. Eu conheci apenas um café com wi-fi e espaço bom e tranquilo para trabalhar: o Café Cultural. A Livraria das Marés é linda, tem wi-fi no café, mas não tem tomadas. TRANSPORTE: Outro ponto é que Uber não funciona: Paraty até está no app, mas o pessoal não aceita as corridas. O que funciona lá é táxi, que é tabelado, escasso e beeem caro. Do Centro Histórico à Ponte Branca (15 min) era 40 reais. Se você ficar no Centro Histórico, não vai precisar de táxi pra quase nada. Há que se ter muuuuuito cuidado ao dirigir nas estradas, pois blocos de terra e pedras maiores que o tamanho de um carro tomaram as pistas de acesso a essa região. Tem partes da pista que cederam e a contenção é paliativa. Quem vai para Trindade, se prepare: é uma serra super sinuosa, de estradas estreitas e que foi muito afetada pelos deslizamentos. Outro lugar sinuoso e que é para quem tem tranquilidade na direção é a Serra de Cunha. Os carros perdem seus freios por lá (vi isso acontecer), tem muita gente que desiste também. Não cheguei até Cunha (até porque me deu um mini desespero aquela serra hahaha), mas já chegando no topo, você tem alguns mirantes com vista incríveeeel de serra + praia. PASSEIOS: Sério, preciso voltar mais vezes pra fazer todos os passeios náuticos disponíveis. Paraty tem mais de 300 praias e 60 ilhas, então é passeio pra caramba. Faça o passeio de barco nas ilhas! Vale muito, as águas são muito azuis, você pode nadar ou ficar boiando à vontade. E as ilhas são lindas! Paraty é uma baía, então suas águas são calmas. Se você gosta de caiaque, é o lugar perfeito. Na Praia do Pontal você pode alugar um caiaque e ir andando pelas praias, contornando as pequenas ilhas que ficam próximas da orla e entrar no canal do rio que banha Paraty (aquele das pontes bonitinhas). É muito legal essa parte final, porque você vai andando de caiaque pela cidade, vendo as casinhas, as capivaras Fiz um passeio de caiaque em grupo muito legal, em que o instrutor nos levou em várias ilhas e também para andar de caiaque no mangue (no mangue atolou o caiaque, mas tudo bem kkk). Esse foi um dos passeios mais fodas que fiz durante esses seis meses. Falando em água, fique no período de maré cheia. É bonito de ver a água tomando conta das ruas de pedra próximas do cais. Às vezes, a água sobe tanto, que dá pra andar de kayak pelas ruas de pedra! Existem muitos alambiques para você visitar: apenas vá. Na Rodovia Parati-Cunha, você pode visitar alguns alambiques e cachoeiras. Vale muito a pena ir no poço do Tarzan e Cachoeira do Tobogã (pelo amor de deus, não se joga naquela pedra kkk). Sugiro almoçar no Engenho D'Ouro - Restaurante e Doceria, em frente ao estacionamento do poço do Tarzan. A comida é em conta, de panela de ferro, maravilhosa! No mesmo espaço fica um alambique. O funcionário é maravilhoso, explica todo o processo, tira todas as suas dúvidas, te dá todas as provas. Só não vá beber se for dirigir! Na volta, do lado do posto da PRF, tem a Tenda da Lelê, uma pessoa incrível que conheci, super acolhedora e que faz uns pratos personalizados com muita comida orgânica. Aliás, tem uma feira orgânica que acontece toda sexta ao lado da rodoviária de Paraty. Perto dali, na Estrada do Bananal, recomendo a Fazenda Bananal, que tem um restaurante maravilhoso e um paisagismo mais que instagramável. Perto do pórtico da cidade tem a Queijaria Santa Lola: façam as compras para a estadia, é demais! Tem um queijo trufado com damasco que nunca mais vou esquecer. Tem muita coisa boa pra comprar lá, de doces a massas, sério, só vai. Vale indicar os fiordes, em Paraty-Mirim: é um passeio caro. Fui até lá, mas não fiz, pois estavam cobrando R$ 250,00 uma travessia de 10min para duas pessoas. Nas fotos parece muito bonito, então fica aqui a dica para você pesquisar sobre os fiordes tropicais. Trindade vale a pena conhecer, tem bastante coisa pra fazer por lá, inclusive recomendo pernoitar, pois você não consegue fazer tudo num dia e a volta de noite naquela serra é para corajosos! Nas montanhas de Paraty, conheci a Ecovila Goura Vrindavana e Hare Krishna Ashram. Vale a pena acompanhar quando eles estão abertos para visitação pelo instagram deles. Há uma pousada (Dharma Shala) muito linda, para quem quiser ficar. Passamos o dia lá, fizemos ioga, almoçamos junto com os moradores, passeamos no lugar e conhecemos o templo. Acima, fotos da Ecovila. CULTURA: Eu tive a grata surpresa de estar lá quando rolou um festival internacional de blues e jazz chamado Bourbon Festival (maio). Foram três dias de músicos de peso e o festival é de graça. É lindo demais e povoa vários espaços da cidade. Lá também rola a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), a qual não tive oportunidade de presenciar, mas é famosa e habitada por grandes nomes da literatura e das artes. Eu também vi uma coisa muito doida, era ligada a uma festividade de maio que agora não me recordo o nome: a cidade inteira parou no meio do centro para um bingo! Sério, era uma multidão com cartelinhas na mão escutando os alto-falantes ditando os números. Eu amei isso! Paraty tem um maracatu lindo demais! O grupo se reúne para ensaios geramente nos domingos fim da tarde, perto da Igreja de Nossa Senhora das Dores. Você pode chegar pra apreciar ou mesmo aprender um pouco de batuque. RESTAURANTES: Além do que apontei ali em cima, curti muito o Thai Brasil e o Pupu's Peixe Panc, que é premiadíssimo. O restaurante da Fazenda Bananal é fabuloso também! Não só de luxo se vive a vida (até porque senão o cartão estoura hahaha), então também quero compartilhar dois lugares que ficaram no meu coração: Kami Sama, um japa baratex no qual eu cometi a orgia de ir 2x comer o rodízio e, outra vez, experimentar a melhor criação do universo: o HAMBÚRGUER DE SUSHI. No centro, ao lado da ponte principal tem uma pastelaria muito baratex e com uns big pastéis muito gostosos chamada Pastelloni. Tem também um buteco raiz chamado Bar da Fátima. Apenas vá jogar uma sinuca lá e botar um brega no jukebox hahaha. Altas comidas no capricho, o melhor torresmo da vida e o preço é muito barato. Prove o drink Jorge Amado. Ele é muito bom em qualquer lugar! PARATY - PERFIS DO INSTA: @turismoparatyrj @mercadodasartesparaty @cinemadapracaparaty @feira.de.paraty Vai ficar para a próxima visita: @aldeiarizoma @gastromar 2. VITÓRIA/VILA VELHA (junho) Eu fiquei 10 dias nessa região e, para quem vai só para visitar, 3 dias é suficiente. Se você quer explorar mais o litoral e as praias, fique mais. Como eu estava trabalhando e esse não era o meu foco, fiquei bem satisfeita com o que conheci. PREÇO: ES é bem ok, os preços são normais. Nem barato, nem caro como no Rio de Janeiro. HOSPEDAGEM: Dizem que as praias de Vitória são impróprias para banho. Por esse motivo, fiquei hospedada em Vila Velha. Vila Velha tem uma longa orla, muito bonita, perfeita para caminhar, correr, andar de bicicleta. Super cuidada, com ciclovia, espaços de interação, academias ao ar livre, cachorródromo... muito boa mesmo. Não entrei no mar. A água é gelada, o mar é bem revolto e vi ondas grandes hahaha. Eu fiquei em um Airbnb em Itaparica (Vila Velha). Itaparica é uma praia extensa. Embora tenha comércio, você pode ficar longe dos lugares mais turísticos. Se for ficar em Vila Velha, recomendo Itapuã ou Praia do Costa. PASSEIOS: Quase não fiz passeios por lá, desses mais turísticos. Subi o Morro do Moreno, vale muito à pena! Tem uma vista panorâmica de toda a cidade de Vila Velha e Vitória, você fica de frente para as pontes, é lindo demais! Diz que rola uns pôr-do-sol bem massa por lá. Só faltou um chimas! Vista do Morro do Moreno Vitória tem paisagens mais bonitas que Vila Velha, então vale caminhar pela orla e andar de carro por lá. Na próxima vez, eu ficaria hospedada em Vitória. É em Vitória que você encontra os rolês culturais e onde tem mais noite alternativa. Em Vitória, vale pegar um carro e ir na Ilha do Boi e Ilha do Frade! Caminhe pela Orla de Vitória, vá no Pier da Iemanjá! Fica iluminado à noite, muito bonito! No centro histórico de Vitória, conheci o Palácio Anchieta. Tem algumas exposições por lá e você pode fazer a visita guiada. O Palácio fica em frente ao Rio, então é bem bonita a vista composta pelo urbano, os navios cargueiros e o rio. Para além disso, não cheguei a fazer, mas também tem o Convento da Penha e a Fábrica da Garoto rsrsrs. Ah, também tem o Mosteiro Zen no Morro da Vargem, que fica a algumas horas de Vitória (mas é preciso se programar e ver a logística com antecedência. Vá de carro!). IGS: @somoscapixaba @terracapixaba 3. SALVADOR e arredores (junho/julho) Se você quer entender o Brasil, VÁ À BAHIA! Que Pedro o quê, a cultura do Brasil nasceu do povo preto e indígena! A música que você escuta nasceu lá! Foi criada, ritmada, aperfeiçoada, swingada pelo baiano. Quanto mais eu estudo sobre a Bahia, mais coisa eu tenho pra estudar! Fui pela terceira vez à Bahia e viveria por lá, rs. Por isso, vou trazer algumas informações também da minha penúltima viagem à Salvador. Nessa última viagem, fiquei 1 mês e meio na Bahia, então tenho bastante coisa pra falar CLIMA: A lição é: tome sol. Ele muda sua vida, seu corpo e sua mente. Tome sol, custa zero reais, ele leva suas preocupações embora e você vê o copo mais cheio do que vazio. Tome sol! E a Bahia é um ótimo lugar pra tomar sol e curtir uma brisa relaxante de fim de tarde. Dessa viagem que fiz, o melhor clima que encontrei foi na Bahia! PREÇO: Salvador é esparramada e não é difícil você dar uns rolês bem contramão. Por isso, o uber pode se tornar mais carinho. Na região da Barra e Porto da Barra, é bem turístico, então os supermercados e os comércios são mais caros. Mesmo assim, você consegue encontrar muitas opções de refeições boas por preços justos. Pelourinho é uma região bem em conta. Santo Antônio é mais gourmetizado e os preços também. Fiquei no Porto da Barra, que é uma das regiões mais caras de aluguel por temporada. Você encontra boas opções se alugar com antecedência de um a dois meses, mas é preciso pesquisar bem pois os imóveis em geral são mal conservados. Alugar perto da data já fica beeeeem caro. PASSEIOS, LUGARES, CULTURA: O que mais quero pontuar aqui é a rota de passeios sobre a música baiana e brasileira. Há uma série de museus interativos para você conhecer mais da história da música, artistas e instrumentos. Eu acho que beira ao absurdo um músico que, tendo condições de conhecer a cidade de Salvador, não vá conhecê-la. Dentre outros museus, temos: Casa do Carnaval, Cidade da Música da Bahia, Centro Cultural Casa da Música, Museu da Música Brasileira, Escola Olodum, A Casa do Rio Vermelho (Casa do Jorge Amado), Fundação Jorge Amado, Museu Cultural Afro Brasileiro, Casa do Benin. Além disso, tem o Museu de Arte Moderna, o Palacete das Artes e tantos outros! A Casa do Carnaval e a Cidade da Música são indispensáveis! Neles você vai descobrir que aquele cantor que você gosta tanto é da Bahia e aquele outro também. Eles são super interativos. A Casa do Carnaval vale cada centavo, por tudo que você vai aprender lá dentro e pela possibilidade de aprender umas coreografias de carnaval, se fantasiar e tocar uns instrumentos. Tem um café no terraço com uma vista linda. Na Cidade da Música, assim como na Casa do Carnaval, vá com tempo. Você fica umas três horas fácil lá. Na Cidade da Música um professor vai te apresentar para uma série de instrumentos musicais e você vai passar por experiências muito legais guiadas por ele. Também tem a possibilidade de mixar, cantar, entre outras interações de produção musical. Além dos dois, eu gosto muito da Casa do Jorge Amado no Rio Vermelho. Aproveite o dia para ficar lá se deliciando com cada espaço mais lindo que o outro, além do café e do jardim. Gosto muito do Palacete e do seu jardim e do MAM, pois, além de exposições incríveis de africanidades, ainda tem um cinema alternativo e uma vista foda. Oficina na Cidade da Música No Pelourinho, visite o Conveno de São Francisco, faça um tour guiado com os guias que ficam em frente à igreja e conheça o paganismo presente nos arabescos, quase escondidos de tão profanos. Os azulejos são lindos também! Eu fiz o tour com um senhorzinho de uns 80 anos, que é historiador. Ele é maravilhoso! O Pelourinho é uma cidade praticamente, de tanta coisa que tem pra fazer por lá. No São João, fica cheio de palcos abertos e shows gratuitos. Aliás, é preciso dizer que, comparado a outras cidades do país, me parece (posso estar errada) que a prefeitura investe muito em cultura, no sentido de viabilizar muitos espaços abertos em que rolam shows 0800 com músicos fodas todo fim de semana. E é no Pelourinho que se encontram grande parte desses espaços, como, por exemplo, o Largo Quincas Berro D'Água e Largo Thereza Batista. Comece tomando um cravinho no Cravinho hehehe e depois vá fazer uma procissão pelos largos. Tem um negócio que eu acho muito foda de fazer que é caminhar na orla no fim da tarde/pôr-do-sol sentido Morro do Cristo (Praia da Barra) -> Porto da Barra. Só ver e sentir! Atrás do Forte da Barra, que fica bem na pontinha da orla da Praia da Barra, rola uma galeera sentada pra ver o pôr-do-sol e geralmente tem uns músicos tocando por ali. A Praia do Porto da Barra é a praia de Caetano. Ela é uma muvuca, bem movimentada e com várias caixinhas de som (ou seriam JBLs gigantes?), mas tem as águas mais lindas e é uma piscininha. Fique no fim da tarde e veja o pôr-do-sol dali e você vai entender porque um dos músicos mais fodas desse Brésil é apaixonado por ela. Tem uns passeios de canoa havaiana que não fiz, mas fiquei babando. Procure @_aika.vaa no Instagram. Sai uns passeios de caiaque em grupo. Cinema bom e circuito alternativo você encontra nas salas do Sala de Arte (Cine Glauber Rocha e MAM) @saladearte_oficial. De teatro, procure o que estiver rolando no Sesc Pelourinho, Teatro Castro Alves e Concha Acústica. Eu queria indicar aqui o ig da @giroplanejamentocultural. No Sesc Pelourinho, eu fui em uma das melhores peças de teatro da minha vida. Procurem a companhia Coletivo Casa 4 e acompanhem os próximos espetáculos deles. Prepare-se para chorar! Procure JAM NO MAM no Instagram. Esse rolê é foda demais! 1x por mês uma galera da banda de jazz Geleia Solar faz uma jam no MAM, o Museu de Arte Moderna, que fica na beira do mar, do lado do Solar do Unhão. Você vai curtir uma música foda, com uma vista foda e um pôr-do-sol foda, como você pode ver na foto abaixo: Falando ainda em Jazz, tem o Jazz na Avenida (@jazznaavenida) onde tocam muitas bandas maravilhosas, rolam umas jams incríveis e vai muita gente gostosa! Para quem gosta de forró, existe uma banda baiana chamada Forró da Gota, que tá no meu top 3 de bandas favoritas de forró. É uma preciosidade o trabalho autoral dessa gente e os shows são maravilhosos, despertam aquela vontade de dançar agarradinho a noite inteira. Fui 2 ou 3x no show deles em 1 mês e meio A Casa da Felicidade, no Rio Vermelho, tem umas festas bem legais, de vários estilos musicais, e toda semana tem uma festa de forró. O pessoal da Gota toca lá. Não fui, mas foi fortemente recomendado a festa de quarta-feira no A Boca (@abocacentrodeartes). RESTAURANTES: Eu não sou a melhor pessoa para indicar restaurantes de comida típica baiana, mas conheci alguns lugares de gastronomia variada muuito bons. De comida típica, eu quero indicar o Bolinho de Estudante, que é um bolinho doce frito feito de tapioca e que muita gente que vai pra lá não conhece. É mais fácil encontrar em barracas de acarajé. Eu sou viciada nesse bolinho. Tem o pão delícia também, vendido em tudo que é padaria e mercado. É um pão doce com queijo, surreal! Gostei muito do Restaurante Lafayette na Marina de Salvador, comi um risoto de limão siciliano que meu deus! Tudo que eu comi nesse restaurante foi uma experiência gustativa sem precedentes, do salgado ao doce. Tem o Barravento também, sensacional, na orla da Praia da Barra. Santo Antônio Além do Carmo tem a noite mais preciosa de SSA. São barzinhos maravilhosos, restaurantes mais ainda, vistas incríveis, cafés, galerias e muitos lugares intimistas. Fica ao lado do Pelourinho, dá para subir a ladeira a pé. O Velho Espanha é um buteco bem conhecido por lá, mais pelos nativos. Não fica numa zona turística, mas a comida e o preço valem muito a experiência! Vale também ir no Bar da Mônica, no Solar do Unhão, curtir uma musiquinha, um sol e a melhor região para o pôr-do-sol em Salvador. Esse é um rolê bem alternativo e LGBTQIA+ :). LUGARES PARA TRABALHO REMOTO: Salvador peca muito nisso. Aluguei um apartamento no Porto da Barra, então procurava lugares em bairros próximos daquela localidade. Os cafés não têm Wi-Fi ou, quando têm, não têm tomada! Tem um café-papelaria no Porto da Barra, com um café e bolinhos maravilhosos e barateza chamado Amarelo Café. Esse foi o único que encontrei com wi-fi e tomada em todas as mesas. Em Santo Antônio é mais fácil achar alguns lugares com wi-fi, pois existem muitos restaurantes intimistas por lá. Apesar de não ter cafés com wi-fi, Salvador tem uns coworkings muito fodas. Procure no BeerOrCoffee. ARREDORES: Vá em Ilha de Itaparica - não é muito turístico, então você vai se deparar com um rolê calmo e um lugar paradisíaco. Pegue uma balsa no Porto de Salvador, chegando na ilha pegue uma van e hospede-se no centro histórico do distrito de Itaparica. Passe o dia na Praia da Ponta de Areia e curta no pôr-do-sol o mar se confundindo com a areia e o céu. No início de janeiro acontece a Festa de Independência de Itaparica, uma festa popular emocionante em que o povo faz uma procissão nas ruas com tochas de fogo, entoando músicas para celebrar o momento em que Itaparica venceu os portugueses. Nessa última viagem tive a oportunidade de curtir a Bahia no mês de São João. Fui até Imbassaí, uma praia de mar aberto em que uma pequena faixa de areia divide a costa entre o rio e o mar. É bonito de conhecer. No mês de São João, quem mora em Salvador tem costume de ir para o interior curtir as festas, que, dizem, são muito melhores do que na capital. Tem festa por tudo que é canto, mas há umas quatro ou cinco cidades que concentram festas maiores. Eu fui em uma delas, Mata de São João, e foi muito bacana, embora a infra chamada "lugar pra sentar 30+" tenha deixado a desejar kkkk. Mas foi muito legal, havia dois palcos e uma série de shows de graça com grandes nomes do forró e era muito bem decorado. Realizei o sonho de ir numa festa junina raiz! Se você for para a Bahia na época de São João (fortemente recomendado), procure a programação em @saojoaonabahia e @saojaocentrohistorico Decoração de São João no Pelourinho PLUS: É beeeem longe de Salvador, mas vá em Porto Seguro/Trancoso/Arraial d'Ajuda, pois vale muito! Lembro que o mergulho nos arrecifes de Porto Seguro foi demais! Já fiz passeio por outras piscinas naturais e não lembro de ter visto tanta diversidade marinha como lá. O porém é que é um destino muito cheio de turistas. Vá no seu tempo, vá na paz, rs. INSTAS: No insta @rodaculturaloficial você fica sabendo diariamente TODA A PROGRAMAÇÃO cultural de Salvador. Sério, eles são muito perfeitos, procura lá! O @oquefazeremsalvador também entrega muita programação boa. @eventosculturaissalvador @coisasparafazeremsalvador @enjoysalvador @goethe.bahia @coletivoseryoga @avidaemsalvador @asmelhorescoisasdesalvador @agendaalternativasalvador 4. SÃO LUÍS (agosto) A minha viagem foi um pouco recortada. Eu comecei no Rio, fui subindo, fiz uma parada por conta do trabalho em SP e peguei um vôo para o Maranhão e aí fui descendo, até chegar em Fortaleza, onde peguei um vôo para Belém, pois estava bem mais em conta do que o destino São Luís - Belém. Por primeiro, importante dizer que São Luiz faz parte da Amazônia. Logo de cara, você percebe a diferença no clima. É beem abafado e úmido. Logo que cheguei tive dificuldade de respirar e quase desisti do destino hehehe. Descendo o Maranhão, o clima já vai ficando mais parecido com outras regiões do Nordeste. Os Lençóis, por exemplo, são muito mais tranquilos que São Luís. Dois dias em São Luís são suficientes. Acho que em 1 dia você pode fazer muita coisa. E, para mim, esse foi o destino que exigiu o menor tempo. São Luís é uma cidade pequena e vale conhecer o Centro Histórico. Fui muito alertada sobre os assaltos, então peço que tenham cuidado redobrado, mesmo isso sendo algo que acontece em muitos cantos do Brasil. As praias são de mar aberto e não surpreendem. Eu reservaria o tempo para curtir outros cantos da cidade. PREÇO: São Luís é uma cidade barata, no geral. GASTRONOMIA: De comidas, eu sugiro experimentar arroz de cuxá, comer TUDO que tenha Bacuri, uma fruta maravilhosa com sabor mix de cupuaçu e cacau. Nos cardápios geralmente há a oferta do suco das frutas ou a vitamina delas (fruta+leite). Não deixe de tomar o Guaraná Jesus. Lá se come pata de caranguejo. Não indico nenhum restaurante em específico. Fui em alguns muito referenciados, mas não achei tão interessantes para o preço que paguei. CULTURA: No centro histórico você pode fazer tudo a pé e eu recomendo ir no mercado central no Largo do Comércio e provar as delícias de lá. Vá no Museu da Gastronomia Maranhense (é muuuuuito legal!). Ao lado desse museu, na mesma quadra você encontra o Museu do Reggae (também vale muito!). Ambos são gratuitos. O Reggae é o ritmo do Maranhão e esse museu conta muitas histórias sobre como esse ritmo surgiu e se desenvolveu de uma forma muito particular no Maranhão, se tornando o principal ritmo do estado. Lá o reggae é dançado em pares e, por isso, leva o nome de agarradinho. Alguns chamam o Maranhão de Jamaica brasileira. Procure um buteco no centro histórico e vá conhecer o Agarradinho e o Carimbó. Largo do Comércio INSTAS: @soulreggae @tebasbarecafe 5. LENÇÓIS MARANHENSES/ROTA DAS EMOÇÕES/BARREIRINHAS (agosto) Os lençóis maranhenses são uma das coisas mais lindas que já vi na minha vida. Tá aqui aqui disputando com minha experiência no Deserto do Sahara. É emocionante, você não contém as lágrimas quando dá de cara com aquela magnitude da natureza. Eu poderia voltar mil e mil vezes, ficar sentada o dia inteiro observando aquilo tudo, e não cansaria. Lençóis é um destino bem conhecido e minha dica para você é colocar ele em primeiro lugar na sua lista de destinos do Brasil. Muitas pessoas me perguntam se eu tive de caminhar muito pelas dunas, preocupadas se os passeios são exaustivos. Os passeios não são nada exaustivos, ao contrário, são relaxantes! É claro que há passeios para todos os gostos, com travessias a pé ou de carro. Vá de julho a setembro, época de lagoas cheias entre as dunas. O clima é ameno e a água é refrescante demais! Apesar dessa dica que todo mundo dá, os guias me disseram que as lagoas passam quase o ano todo cheias, então talvez você possa fazer em outra época. Para visitar os Lençóis, você pode ficar em Barreirinhas ou Atins. Eu optei por Barreirinhas porque era uma cidade com mais infraestrutura. PASSEIOS: Eu fiz apenas um passeio na cidade, que foi o dia todo, prometeu tudo e entregou mais ainda! O passeio é de 4x4. Pela manhã fui em algumas lagoas dos Lençóis, almocei num restaurante em comunidade que mora dentro do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e depois voltei às lagoas, agora com uma vista panorâmica dos Lençóis. Foi foda demais ver dezenas de lagoas se misturando com a areia e o infinito, até onde a visão não dá mais conta. Nesse passeio que fiz, foi tudo muito tranquilo, o esforço é baixo, quem se cansa fácil pode ir tranquilamente. Para quem tem alguma dificuldade de locomoção mais severa, acredito que tem passeios para lagoas com mais acessibilidade. Além disso, há um passeio de 4x4 por cima das dunas e atravessando lagoas, que sai de Barreirinhas e vai até Atins. Quero voltar para fazer esse passeio. TRABALHO REMOTO: Trabalhei normalmente de Barreirinhas, mas fiquei poucos dias, então não posso dar um parecer de que a internet é sempre estável. O problema da cidade é a dificuldade de deslocamento para outros destinos. Então, se você não está de carro e dá uma ruim na sua internet, seja o que for, talvez você tenha dificuldade de se deslocar. Se for trabalhando, faça como eu, pegue um final de semana e se teste por lá. ROTA DAS EMOÇÕES: Em São Luís eu descobri a tal Rota das Emoções, que nada mais é do que atravessar os Lençóis Maranhenses até Jericoacoara, no Ceará. Para quem não sabe, os Lençóis são gigantes e atravessam várias cidades. Em Jeri, você também se depara com dunas. Então, é uma ideia você começar em Fortaleza e subir até São Luís ou vice-versa. Você pode fazer essa rota, mas vá com tempo. Eu não passei nos principais pontos dela, apenas fiz uma baldeação para chegar em Jericoacoara, então não posso falar sobre as atrações da rota como um todo, pois não turistei. TRANSPORTE: Eu conheci a Rota das Emoções quando me deparei com a dificuldade no trajeto São Luís até Jericoacoara. A coisa se dá no nível do difícil, você não sai dos Lençóis a hora que quiser. As opções orbitam naquelas empresas que fazem o roteiro da Rota das Emoções e você fica meio à mercê dessas poucas opções. Se você não alugar um carro, esta será sua experiência: de São Luís para Barreirinhas você pode ir por transfer ou ônibus de linha. Eu fui de transfer e foi de boa, tinha todo dia, várias empresas e vários horários no dia. De Barreirinhas para Jericoacoara foi uma loucura. Eu não sou muito afeita ao Blablacar, prezo pela minha segurança, então prefiro ir de ônibus ou transfer. A dificuldade de sair da cidade era tanta que até Blablacar eu procurei, mas não encontrei disponibilidade. De Barreirinhas para Jeri, você pode pegar um ônibus de linha ou ir de transfer. O ônibus de linha (Guanabara) só rola duas vezes por semana e em uns horários muito merda. Você chega de madrugada em Jijoca de Jericoacoara. E em Jijoca, você precisa ir para Jericoacoara. E, meu amigo, num é um táxi que vai te levar hehehe. As vagas também esgotam na velocidade da luz, pois é você e tudo que é turista de Barreirinhas querendo ir embora kkkkk. Então, só sobra o transfer, que é uma pequena fortuna se compartilhado (só tem pela RotaCombo) e um rim se privativo (tem algumas empresas e pessoas que fazem). Ou você vai direto, ou opta por fazer baldeação de ônibus ou de transfers. Ou seja, você pode parar em Parnaíba e de lá pegar um bus/transfer para Jeri. Barreirinhas para Jeri é uma viagem longa e cansativa. Eu gastei muito nesse translado, mas, para ficar mais confortável, fui de Barreirinhas até Parnaíba (que faz parte da Rota das Emoções, procure!), fiquei um dia lá e depois fui pra Jeri. Em Jeri, é outro perrengue. Jeri é o sinônimo do perrengue chique, mas isso eu vou contar no próximo tópico hahaha. PREÇOS: É um destino turístico e os preços também são turísticos hehehe. Não foi o destino mais caro que eu fiquei, mas o preço que eu paguei na hospedagem foi igual a de outros lugares e ela me entregou muito menos. Você consegue refeições a bons preços, é fácil de encontrar. O pior são os deslocamentos. Os passeios têm um preço ok. Sério, não economize dinheiro nos passeios. 6. JERICOACOARA (setembro) Jericoacoara é um rolê muito legal, não iria de novo, mas valeu muito conhecer, pois ele é um destino bem diferentão. Antes de chegar na vila de Jeri, ainda em Jijoca de Jericoacoara, existe a Lagoa do Paraíso, que tá no meu Top 3 (ou 5! hehehehe) das coisas mais lindas que conheci nessa viagem. PREÇOS: Jeri não é barata, é totalmente turística. Mesmo assim, nem se compara com Paraty. Você consegue encontrar alguns restaurantes com preços legais (pra quem não tá turistando e sim trabalhando hehe), mas bons e em conta são poucos, realmente. Eu fiquei num Airbnb com preço ok, nem caro, nem barato. TRANSPORTE: Você vai chegar em Jijoca de Jericoacoara. De Jijoca você vai pegar um transfer para Jericoacoara. Esse transfer só pode ser realizado de buggy ou 4x4 (jardineira), pois você vai ter que atravessar as dunas pra chegar na vila e não é qualquer carro que dá conta disso. Chegando em Jijoca, há várias empresas que fazem esse trajeto até a vila. Eu fiz tudo pela mesma empresa de transfer, desde Parnaíba (RotaCombo). Para sair de Jeri, você pode pegar um ônibus de linha (Guanabara) ou ir pela RotaCombo ou outro transfer na modalidade privativa. Esse translado de Jijoca para a vila já é uma anunciação do perrengue que te espera. Mas pra quem é aventureiro, é muito muito muchooo legal. A jardineira é uma Hilux com a caçamba adaptada com bancos. Você vai passar com aquela Hilux pulando e chacoalhando pelas dunas, é demais! Já na Vila, você vai se deparar com TODAS as ruas feitas de areia. Vamos combinar uma coisa com a tia? Sem salto e sapatênis, tá? E prepare-se para lavar o pé tantas vezes e passar tanto Monange que até a Xuxa vai ficar com inveja kkkkkkkk. À noite, Jeri é muito segura (é uma microvila!). Eu fui em altas festas e voltei sozinha caminhando de madrugada e é de boas. Acima, foto da travessia de Jijoca para a vila de Jeri. A vila é muito lindinha, muito! Dentro dela, você não precisa de transporte pra nada (nem sei se tem!). Essa vila é muito piquitita, você faz tudo caminhando. NOITE: Isso precisa de um tópico à parte, pois em Jeri eu não fiquei sozinha uma noite! Sempre tinha galera pra sair. Tem uma coisa em Jeri, típica dos lugares pequenos, que é unir as pessoas. Muita gente vai pra lá trabalhar remoto. Também tem muuito gringo, que chega em Jeri pra viver o kitesurf. Na noite, além de vários barzinhos, você conta com as festas de eletrônica Café Jeri (que é um sunset) e Nox, além de uma de brasilidades que fica na Praia da Malhada. Quando acaba o Café Jeri, o pessoal vai para as caipirinhas (que é um monte de carrinho de drinks na beira da praia) e depois para o luau da Praia da Malhada. PASSEIOS: O único passeio pago que fiz em Jeri foi em Jijoca, na Lagoa do Paraíso, e entregou muito! Todo mundo que foi na Pedra Furada me reclamou que é muito perrengue. Você caminha afu e pega um sol de rachar. Eu indico ir na Praia da Malhada no fim da tarde para ver o pessoal andando de kitesurfing, é muito legal, dá vontade de voar sobre o mar junto com os kitesurfistas. Vale a pena olhar o pôr-do-sol nas dunas. Recomendo também fazer o passeio de triciclo, daquele que o guia tira muitas fotos arrasadoras. Esse foi o passeio que eu mais me arrependi de não ter feito nos seis meses viajando. Era em conta, meu amigo fez e as fotos ficaram incríveis! TRABALHO REMOTO: Tem muita gente trabalhando remoto em Jeri. Eu trabalhei de lá, foi uma semana intensa pré-férias e foi, assim, maravilhosa! Porque depois de dar o logoff, a cidade me oferecia relaxamento, sabe. Agora, é um lugar quente, beem quente. Você precisa de ar condicionado de manhã e de tarde. Eu não tive problemas com wi-fi, mas eu tinha alugado uma casa pra mim. 7. FORTALEZA (setembro) Em Fortaleza, entrei em férias, então pude fazer mais coisas e em menos tempo. O Ceará me tem. Muito porque o povo me acolheu bem demais. O Ceará foi aquele destino que eu não queria ir embora. Eu fui embora triste hahaha. A peça de teatro Confecções Piadas Frei Beto Praia de Meirelles - como é a praia Praia da Jurema Restaurante Pizzaria Sushi foda 8. BELÉM (setembro) 9. NATAL (setembro) 10. PIPA (setembro) 11. RECIFE (outubro) 12. MARAGOGI (outubro) 13. MACEIÓ (outubro) Se você for para algum desses destinos e minhas dicas forem úteis, me adiciona no instagram @carolcarolcarolyna e me conta da tua experiência, vou adorar trocar um pouquinho mais!
  9. A Rota das Emoções foi criada na década passada pelo SEBRAE para fomentar o turismo no litoral do Maranhão, Piauí e Ceará. O projeto deu certo e propiciou a criação de uma infraestrutura turística que hoje facilita realizá-la. O ponto de partida da nossa viagem foi o site Viaje na Viagem que tem um capítulo completo muito bem escrito e detalhado . Em função dos Lençóis Maranhenses, o ponto alto da rota, o período recomendado para fazê-la é de Junho a Setembro, explicarei melhor depois. Pode-se fazê-la no sentido Maranhão - Ceará ou vice-versa. Há disponibilidade de transfers e ônibus para toda a rota, consulte blog acima. Em Setembro de 2022 a Azul passou a fazer toda a rota, parando em Jericoacoara, Parnaíba e Barreirinhas. Fizemos a rota no sentido Maranhão - Ceará para pegar as lagos dos Lençóis mais cheias pois em Setembro muitas delas já estão secas. É possível fazer toda a rota de chinelos, não levei calça nem tênis na bagagem. O roteiro está no mapa https://www.google.com.br/maps/@-2.5334562,-44.5365657,9z/data=!4m2!6m1!1s10bAbENdnJ7IGcGH9-Zj4iZKUYgs-Ayw?hl=en
  10. Olá viajantes, vou relatar aqui sobre a primeira férias que tirei na pandemia, no ano de 2020, e com o mínimo de planejamento e muito tempo disponível, fiz a Rota das Emoções, saindo de Natal no Rio Grande do Norte onde moro e indo até os Lençóis Maranhenses pelo litoral e voltando pelo interior. Paisagens variadas dos litorais do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, além do Parque Nacional de Sete Cidades no Piauí, a Serra da Ibiapaba e Guaramiranga no Ceará. Em 2019 comprei uma passagem para ir na Europa, visitar a família e conhecer alguns novos lugares, mas como não temos certeza de nada na vida em 2020 fomos pegos pela pandemia e ficamos isolados socialmente, para quem ama viajar e a estrada foi terrível, ainda mais com a quantidade de mortes e gente querida partindo, eu tinha férias planejadas para junho de 2020, mas a empresa cortou e acabei tirando em agosto que era o limite, pois ia completar dois anos no emprego, pior, tirei 30 dias para ficar em casa, pois o Brasil não era bem recebido em lugar nenhum e as atrações estavam fechadas. Continuei na minha rotina de praia, indo para o litoral e conhecendo lugares tão perto que ainda não conhecia e visitando lugares que geralmente são lotados que estavam vazio como a Praia de Ponta Negra em Natal/RN na foto abaixo. Foi assim a primeira semana das férias, em casa e nas praias próximas, mas a grande surpresa foi conhecer a Lagoa de Alcaçuz em Nísia Floresta/RN, tão pertinho de casa e ainda não conhecia no registro abaixo. Aproveite minha cidade como um turista, indo para os locais em dias de semana, até que li uma notícia que me deixou empolgado, a reabertura dos Lençóis Maranhenses e Jericoacoara, Jeri tinha ido 3 anos antes, mas o Lençóis já havia passado 13 anos e vale muito conhecer e reconhecer. Naquela quarta-feira, dia 19/08/2020 decidi, amanhã vou fazer a rota das emoções, essa era a única informação que eu tinha, o resto foi se ajustando, fiz a revisão do carro, final da tarde ver o por do sol em Ponta Negra mais uma vez, arrumar a bagagem e no dia seguinte partir. Dia 01 - 20/08/2020 Natal/RN -> Praia do Cumbuco - Caucaia/CE Mais de 4 meses depois voltando a pegar a estrada, o rumo era Jericoacoara, não sabia onde ia dormir, mas como sai um pouco tarde sabia que não era possível chegar em Jeri, ia dormir em algum lugar pelo caminho. O bom de não ter hotel ou pousada reservado é essa liberdade, estava com tempo livre, saindo de Natal pela BR 304, cheguei em Mossoró, almocei com uns amigos que tinha meses que não via e acabei saindo tarde, já era quase 15 horas, meu objetivo agora era passar de Fortaleza e procurar alguma praia para ficar, tinha uma que até então não conhecia, a famosa Praia do Cumbuco, era lá o destino. Cheguei em Fortaleza no fim da tarde, trânsito pesado, atravessei a Barra do Ceará já era noite, ia dificultar um pouco para procurar um local para dormir, passei em algumas ou o preço estava muito elevado, ou quando era mais em conta não estavam com uma condição muito boa, até que encontrei a Pousada Brasita, perto da praia, com piscina, um bom café da manhã. Deixei o carro descansando e fui caminhando procurar um lugar para comer e tomar uma cervejinha, e conheci o La Sala no centrinho do Cumbuco, muitas opções interessantes lá. Voltei para a Pousada e descansar, nesse primeiro dia rodei 570 km. Dia 2 - 21/08/2020 Praia do Cumbuco - Caucaia/CE ->Praia da Lagoinha - Paraipaba/CE O primeiro dia passou e foi praticamente estrada, depois desse deslocamento maior, ia iniciar um trecho mais contemplativo, ir parando, estava sem pressa, acordei e após o café fui conhecer a Praia do Cumbuco, sai caminhando pela beira da praia em direção a parte das barracas mas estava bem vazio por causa da pandemia e também era bem cedo, a maioria dos turista fica em Fortaleza e fazem bate e volta, mas na época eu preferia mil vezes as praias assim. Do Cumbuco segui para uma Lagoa das Cristalinas mas não era nada interessante e não arrisquei chegar em Cauípe, o acesso não parecia legal e o GoogleMaps só recomendava ir pela rodovia, voltando para Cumbuco, fui voltando e resolvi ir até Pecém que fica no município de São Gonçalo do Amarante, no caminho parei na Lagoa do Banana e parti em direção ao Pecém, já era hora do almoço. Olhei o porto e peguei a dica do Restaurante Bola Mania, foi uma ótima sugestão, comida boa e preço justo. A próxima praia do roteiro é linda, Taiba também pertence ao município de São Gonçalo do Amarante, aproveitei muito o banho de mar e depois tirei o sal numa das bicas que desce pela encosta, ficaria mais tempo ali com toda a certeza. O próximo destino era Paracuru, o maps indicava que para seguir teria que voltar para a rodovia CE 085, porém arrisquei ir mais pelo litoral e no trevo segui em direção ao povoado de Siupé. Peguei um bom trecho de estrada de terra e uma estrada asfaltada que preferia que fosse de terra pois era mais furada que tábua de pirulito. Um grande trecho de dunas chamado de Lençóis Paracuruenses e o destino era a Praia da Pedra Rachada, ao lado de um ponto da Petrobras e o seu porto, do local uma bela vista das dunas e a Praia das Almas. Já passava das 16 horas e ia procurar o lugar para dormir essa noite, da praia segui ao Centro de Paracuru, e de lá decidi ir dormir na Praia da Lagoinha no município vizinho de Paraipaba. Na foto abaixo a Praia da Pedra Rachada e a vista da Praia das Almas. Encontrei uma pousada na beira mar, já cheguei a noite, jantei um sanduíche e fui dormir, dia de sol e praia dá um cansaço bom para dormir bem. No segundo dia da viagem rodei 140km. Dia 03 - 22/08/2020 Praia da Lagoinha - Paraipaba/CE -> Itarema/CE Acordei cedo, antes do café da manhã está pronto, fui caminhar e conhecer a Praia da Lagoinha, aquelas dunas e coqueiral remeteu a lembrança de antigas revistas de viagem que mostrava aquele cenário que lembrava a Praia de Genipabu perto de Natal, uma faixa de praia bonita e ampla, banho de mar e caminhada era rotina, a fome bateu, tomei café, arrumei as coisas e parti da pousada quando começava a chegar alguns transfers de Fortaleza com turistas. Fui até a Lagoa de Almécegas , mas não fiquei lá e segui viagem, voltei para a Rodovia e o próximo município é Trairi, passei para o lado das praias a primeira que fui é Guajiru que só passei e voltei para Praia de Flexeiras, com uma longa faixa de areia e boas barracas e um excelente banho de mar, estava bem lotado para um sábado. Seguindo viagem cheguei em Mundaú, praia perfeita, do alto da duna o encontro do Rio Mundaú com o mar, já era final da manhã e fui seguir viagem sem antes registrar esse visual. Rumei novamente para a Rodovia CE 085, e estava indo para a Praia da Baleia, mas comecei a perceber o carro com um barulho estranho e o ar condicionado parou de funcionar, desliguei o som e desconfiei que era a correia do alternador, no trevo mudei a rota e ao invés de ir para a praia rumei para Itapipoca, estava indignado, tinha poucos dias que havia realizado uma revisão para pegar estrada, dirigi 25 km com o resto da correia, com tudo desligado, até que cheguei na cidade e encontrei uma oficina aberta, desliguei o carro e ele não pegou mais, o senhor que me atendeu pediu para eu ir comprar uma correia nova e corri pois faltava poucos minutos para a loja fechar, se não ia passar o final de semana lá, deu tudo certo, mas bagunçou um pouco o planejamento (Que já não existia, mas a prioridade era o litoral), mas já estava na cidade, aproveitei e fiz um city tour e conhecer a cidade. Descartei a Praia da Baleia do roteiro e decidi que Icaraí de Amontada, que fica no município de Amontada era o próximo destino, já tinha visto algumas imagens do local e que estava bem badalada nos últimos tempos, cheguei ainda com tempo de aproveitar os últimos raios de sol, um banho de mar com aquele visual. Um dia ainda volto com tempo para ficar em Icaraí, rodei um bocado e não consegui uma pousada que coubesse no orçamento e desisti de dormir lá. Mas fiquei até anoitecer na praia. Peguei estrada novamente, estava cansado pelo contratempo, não contava com essas 3 horas que passei em Itapipoca, segui na estrada e cheguei na cidade de Itarema, resolvi dormir lá, noite animada de sábado na rua. Ao todo foram 290km. Dia 04 - 23 de agosto Itarema/CE -> Jericoaocoara - Jijoca de Jericoacoara/CE Mais um dia na estrada, tomei café e fui conhecer a cidade e o litoral de Itarema, atravessei um grande Lagamar e cheguei na Ilha do Guajiru, o lugar é perfeito para a pratica do Kitesurf. Fui seguindo pelo litoral, pequenas comunidades que vivem da pesca até voltar a rodovia e chegar em Acaraú, almocei na cidade que já conhecia e como ainda estava cedo resolvi conhecer mais três municípios na região, as cidades de Cruz, Bela Cruz e Marco. Na imagem abaixo a Igreja Matriz de Bela Cruz. Voltei ao roteiro principal e rumei em direção a Jijoca de Jericoacoara, inicialmente procurar um local para estacionar meu carro e um transporte até a Vila. Prefiro sempre deixar meu carro na cidade do que contratar um guia, o carro fica protegido e para transitar em Jeri o carro não é necessário e muito menos permitido, além de pagar mais caro pelo guia e pelo estacionamento, na época paguei 10 reais a diária do estacionamento e 25 reais pelo transporte. Soube depois que alguns turistas pagaram bem mais caro por esse trecho, mas peguei uma jardineira que levava trabalhadores da cidade até a vila. Cheguei em Jeri, me acomodei na Pousada Villa Caju, já tinha me hospedado em outra oportunidade no local e voltei, o atendimento é excelente, confortável, café da manhã delicioso, preço razoável e justo com o que oferece. Fui caminhar e assistir o por do sol na famosa duna. É sempre um espetáculo com o sol sumindo no horizonte. Jeri mesmo vazia e voltando a aquecer depois de meses fechados tinha um cheiro de esperança no ar. Voltei para o hotel, a noite estava tranquila, principalmente por ser um domingo a noite e também por vários restaurantes e bares ainda não tinham voltado a funcionar. Jantei, reservei os passeios, como turista solitário fui buscar parceiros para o passeio de buggy para o lado Oeste, esse lado recomendo ir no buggy, e para o lado leste fui num grupo maior numa jardineira. Nesse dia rodei 135km no meu carro e uns 20km na jardineira. Dia 05 - 24 de agosto Jericoacoara/CE Quinto dia, umas 09:30 o bugueiro chegou na pousada e fomos pegar o pessoal que dividi o buggy, era um casal muito simpático do Rio Grande do Sul, e partimos rumo ao oeste, praias desertas, dunas, travessia da balsa para Guriú, do outro lado do rio é o município de Camocim/CE e logo após o Mangue Seco que é um ponto mais para o pessoal tirar foto para o instagram, vamos para uma parada massa que é descer de tobogã e tirolesa no meio das dunas. O passeio foi com emoção, explorando dunas e lagoas e chegamos na lagoa de Tatajuba, primeiro dia que bebi durante o dia pois não estava dirigindo, aproveitei bem o dia de sol, banho, cerveja e peixe. O dia foi muito massa, dia para relaxar e aproveitar o destino sem preocupação, Jeri tem esse lado muito bom, andar pelas ruas de areia a noite sem preocupação, essas lagoas que são verdadeiros oásis. Jantei cedo e dormi, o dia foi realmente muito bom, e os locais estavam bem vazios. Dia 06 - 25 de agosto Jericoacoara/CE Mais um dia em Jeri, e o destino era a lado leste, muito mais bonito, mas sempre acho esse lado mais interessante fazer num carro maior, mais gente para interagir e fazer amizades, conheci um casal de Manaus e uma moça de Uberlândia em sua primeira viagem solo, foi bem legal a interação com elas. Nesse roteiro o foco é o município de Cruz, a primeira parada é na árvore da preguiça, depois na Praia do Preá e seguimos para um destino que eu ainda não conhecia que é o Buraco Azul Caiçara, a cor da água chama muita atenção mas não é cristalina, não dá para ver o fundo, então tem que ter cuidado, principalmente quem não sabe nadar. Abaixo o Buraco Azul. A próxima parada é a Lagoa do Paraíso, e o lugar merece mesmo o nome, anos antes eu tinha ido para um clube que é mais badalado, porém dessa vez ainda não estava funcionando, fui para outro e o pessoal reclamou, mas sou bem sincero em dizer, esse outro que é mais simples e é muito melhor, principalmente no preço. Sem contar que estava com pouca gente e deu para aproveitar bastante, quem vai com mais tempo, tente sempre ir nesses locais em dias da semana. Passamos um bom tempo na lagoa, boa parte do pessoal almoçou lá, mas sempre quando estou assim tenho a tática do café da manhã reforçado e um bom jantar, o almoço é cerveja e alguns petiscos. Na volta para Jeri teve uma parada na Lagoa do Amâncio que fica no meio das dunas do Parque Nacional de Jericoacoara A noite foi legal com as novas amizades que foram feitas, mas ainda sem baladas em Jeri, ficará para a próxima. Dia 07 - 26 de agosto Jericoacoara/CE -> Barra Grande/PI Último dia em Jeri, lugar que amo demais, mas era hora de partir, foram 3 noites, cheguei no domingo a tarde e sai na quarta-feira ao meio dia. O objetivo do dia era chegar no Piauí, arrumei a bagagem, tinha deixado a mala no carro em Jijoca e fui para Jeri só com uma mochila, o dia amanheceu, café da manhã reforçado e fui caminhar até a Pedra Furado, mas indo pela beira da praia, a Praia Principal de Jeri é bem vazia, o pessoal vai para os passeios e ficam mais ali no fim da tarde, tomei mais um banho de mar e comecei a trilha, ao total é uns 4,5 quilômetros, mas com muita subida em duna, recomendo levar água, mas o visual é lindo.e a Voltei para a pousada, aproveitei a piscina e no final da manhã fui seguir a rota, peguei a jardineira e fui ao estacionamento pegar meu carro. Sai de Jijoca de Jericoacoara, passei pelo distrito de Parazinho que pertence ao município de Granja, a sede do município de Granja, atravessando o Rio Coreaú por essa bela ponte abaixo. De Granja fui para Camocim, cidade que na outra oportunidade que vim na região tinha dado mais atenção, mas mesmo assim fui até o centro e ver a cidade novamente, seguindo viagem veio a cidade de Barroquinha, fiquei na dúvida se ia até a praia de Bitupitá que é a última do Ceará no lado oeste, mas resolvi seguir viagem e deixar para a próxima, logo em seguida vem Chaval, uma cidade com uma geografia única com aqueles monólitos e manguezais entre os Rio Timonha e Rio Ubatuba que serve como divisa natural entre o Ceará e o Piauí. Atravessando a divisa cheguei ao Piauí, o estado com o menor litoral no Brasil, mas com belezas únicas, rumei primeiro para a Praia de Barra Grande no município de Cajueiro da Praia, o lugar é muito massa, pousadas de muito bom gosto, mas com um preço muito elevado, consegui um quarto numa pousada boa e bem estruturada por 80 reais, mas aquele quarto parecia um cativeiro e o banheiro que eu tinha direito era o da piscina, não sou muito exigente, basta uma boa cama, mas nem isso tinha. Coloquei na cabeça que era só uma noite, ia dormir e seguir viagem, fui para a Praia curtir o fim de tarde, voltei para sair e jantar, pois não havia almoçado, com a economia do almoço resolvi jantar num lugar badalado, e não me arrependi, pensem numa comida boa, como um blogueiro de gastronomia vou dizer que foi uma experiência. Recomendo o Mô, a comida é excelente. Uma lagosta perfeita. Nesse dia foram 180 quilômetros percorridos. Dia 08 - 27 de agosto Barra Grande/PI -> Parnaíba/PI Uma semana na estrada, acordei todo quebrado, mas vamos em frente, fui caminhar pela praia e aproveitar aquele pedaço do paraíso, o lugar é lindo e recomendo muito, Barra Grande merece uma parada e é um paraíso para os praticantes de kitesurf. Final da manhã, fui seguir pelo litoral em direção a Cajueiro da Praia, sem antes parar na Praia do Sardim, que acho uma das mais lindas do Piauí. Cheguei em Cajueiro da Praia, que é a sede do município e continuei a rota pelo litoral indo nas praias do município vizinho de Luís Correia. A primeira parada é a árvore penteada, de lá fui até a Praia de Macapá, e depois segui por outras praias do município como Praia do Coqueiro, Peito de Moça e Atalaia. Após os banhos de mar fui conhecer a Lagoa do Portinho, quando estive em 2017 na região a Lagoa estava seca, mas me surpreendi com a Lagoa e o visual das dunas. Após o banho fui para Parnaíba e fiquei na Pousada Villa Cajuína, tudo muito novo e de bom gosto, um pouco afastado do centro, mas compensa pelas qualidades e preço justo. Sai para jantar, estava tão cansado que após a segunda cerveja bateu um sono, junta o enfado de praia com noite mal dormida e duas cervejas que o sono veio gostoso. Ao todo nesse dia rodei 110km e nessa noite descansei bem. Dia 09 - 28 de agosto Parnaíba/PI ->Tutóia/MA Aproveitei a manhã dessa sexta para lavar umas peças de roupa, organizar as coisas e como a pousada era muito confortável, descansei bem, não tinha passeio para o Delta, anos atrás já tinha feito o passeio do lado do Piauí saindo do Porto dos Tatus, então resolvi fazer pelo lado maranhense, partindo de Tutóia. Fechei a conta e fui para a praia de Pedra do Sal que da outra vez não conheci, é a única Praia do município de Parnaíba, o Piauí só possui quatro municípios litorâneos. Pedra do Sal não é muito interessante, mas já estava por ali, na volta fui em Ilha Grande, no Porto do Tatus e passei novamente no Centro Histórico de Parnaíba. De Parnaíba parti em direção ao Maranhão, atravessei o Rio Parnaíba e entrei no estado vizinho, é um trecho cansativo que merece atenção, ao todo rodei 165 km e cheguei em Tutóia no fim da tarde, procurei uma pousada e encontrei a Pousada São Vicente, paguei um ótimo preço num quarto simples com ventilador, 40 reais. Fui caminhar na praia e depois jantei na Churrascaria Tutóia, muito boa a comida e o atendimento. Dia 10 - 29 de agosto Tutóia/MA -> Barreirinhas/MA O dia amanheceu ensolarado, fui caminhar e na volta fui procurar os passeios, deixei o carro lá no estacionamento do pessoal do passeio e fui de moto até o porto, juntou o grupo, mas demorou mais de 40 minutos para uma senhora anotar o pedido do almoço dos passeios, o problema com esse almoço estava só no começo, optei por um prato de camarão para uma pessoa por 40 reais. O passeio começou, mas já ansioso para no final do dia ver a revoada dos Guarás, passamos próximo a ruína do navio Aline Ramos que coloquei na foto anterior, é um dos vários navios encalhados no Delta. Chegamos num pontal que era a primeira parada para banho num banco de areia formado na maré baixa. Após atravessar meandros entre um rico manguezal, ao chegar em outro braço do delta do Parnaíba uma enorme ilha diferente das demais surge, é a Ilha do Caju e suas imensas dunas. O passeio seguia tudo nos conformes e a próxima parada era para o almoço na Ilha do Coroatá, ai começaram os problemas, o almoço, o local não tinha a menor estrutura para receber pessoas, o meu prato foi um dos primeiros a ficar pronto, como já estava percebendo a demora, pedi licença ao pessoal que estava comigo no barco que ia começar a comer, terminei e não chegou o prato de ninguém, meia hora depois paguei minha conta e fui para a praia, quando vi que já estava perto das 16 horas fui procurar o pessoal que estava comigo no passeio e o guia e piloto do barco, até aquele momento ainda tinha turista sem almoçar e os trabalhadores, nenhum deles tinham recebido o almoço que em qualquer lugar eles recebem. Como não era a primeira vez, os guias resolveram não fazer a revoada dos guarás, decepcionado com isso, mas entendo a legitimidade dos guias, trabalhar por horas naquele sol sem se alimentar é um desrespeito do restaurante e de quem organiza o passeio. A revoada ficará para a próxima. Cheguei em Tutóia no fim da tarde, peguei meu carro e segui viagem para Barreirinhas. Viajem curta de 75km. Acima foto da Ilha do Coroatá. Já com pousada, fui no centro de Barreirinhas, já fechei os passeios para os próximos dias. Dia 11 - 30 de agosto Barreirinhas/MA Minha segunda vez nos Lençóis Maranhenses, estive em 2007 e voltar 13 anos depois foi muito interessante, Barreirinhas cresceu muito, comércio movimentado e boas opções de bares e restaurantes. Como era domingo, optei ir para a parte de Atins que não estive da outra vez, o passeio é de 4x4 e a primeira parada é no povoado de Atins, na foz do Rio Preguiças, de lá seguimos para o Canto do Atins, um povoado bem isolado e já decidimos o almoço do dia, dessa vez já vou adiantar que deu tudo certo. Partimos para ver o encontro das Dunas dos Lençóis com o mar, surpreende ver os grãos de areia vindo do oceano para formar esse cenário único. Esse roteiro inclui alguns banhos de lagoa. Fiz amizade boa com uma paulista que também era viajante solo, e nas dunas tinha uma dupla, na verdade um quarteto, que era um argentino, um venezuelano e duas cachorras, a Amarga e Felicidade, os malucos estavam fazendo a travessia a pé dos Lençóis, deu uma vontade de ir junto. Foi um dia perfeito. Dia 12 - 31 de agosto Segundou bom, é segundou de férias, para esse dia fiz dois roteiros pelos Lençóis. Na parte da manhã fiz o roteiro da Lagoa Azul que já tinha realizado na outra vinda, mas o objetivo maior era a Lagoa Bonita. Presenciar o por do sol nos Lençóis. Um visual único, recomendo para todos os brasileiros conhecerem esse paraíso que é os Lençóis Maranhenses. As imagens falam mais do que palavras, mas as fotos não demonstram a grandeza que é ver pessoalmente. Dia 13 - 01 de setembro Décimo terceiro dia na estrada e já estava começando a voltar para casa, em poucos dias voltaria a trabalhar, pra variar sem planejamento da volta, ia tentar ir para Santo Amaro, mas o tempo ficou curto e não tinha grupos formados para os passeios, Santo Amaro também ficou para a próxima. Sai de Barreirinhas, passei por Paulino Neves e vi os Pequenos Lençóis da estrada mesmo e cheguei em Tutóia novamente, de lá entrei novamente no Piauí e falei com uma amiga minha que mora lá e mudei os planos, voltei novamente para Barra Grande com ela, e dessa vez estando acompanhado peguei uma pousada melhor, fiquei na Pousada Titas, que é onde funciona o Restaurante Mô que estive na ida, foi uma tarde de contemplação e a noite jantei novamente no local. Ao todo dirigi por 270 quilômetros. Dia 14 - 02 de setembro Outro amanhecer em Barra Grande, agora numa cama decente, aproveitei de manhã a praia e reencontrei a paulista que conheci nos Lençóis que ia até Jeri com as minhas dicas, ela ia pegar o voo de volta pra casa em Teresina. Fiz o check-out na pousada, deixei minha conhecida na cidade dela e segui viagem, voltando para Natal pelo sertão, sai do litoral, passando novamente por Parnaíba, Buriti dos Lopes e segui até a cidade de Cocal, de Cocal o próximo destino é Piracuruca, onde pensei em chegar na BR 222 atravessando o Parque Nacional de Sete Cidades, mas o Parque ainda estava fechado, então voltei para Piracuruca. passei por Brasileira e cheguei em Piripiri onde do nada lembrei da cantora Gretchen. De Piripiri fui para Pedro II, subi a serra, a cidade é linda e com um clima agradável, de Pedro II fui novamente para o Ceará, próxima parada é Ubajara. Onde passei a noite. Dia puxado, rodei 500km Dia 15 - 03 de setembro Acordei em Ubajara, um friozinho bom de 18 graus, fiz uma caminhada pela cidade e logo depois fui rever o Parque Nacional de Ubajara, onde do alto da Serra do Ibiapaba tem uma linda vista da região. Sempre um prazer ir em Ubajara. Voltei para o hotel e resolvi ir para a parte sul da Ibiapaba, na outra oportunidade tinha conhecido Viçosa do Ceará, dessa vez rumei para Ibiapina, São Benedito, Guaraciaba do Norte e Ipu, nessa última, desce a Serra e chega na cidade que é bem interessante e tem um ponto muito interessante que é a Bica de Ipu, uma queda d'água de 135 metros, ainda aproveitei uma fonte que vinha da serra e tomei um banho para refrescar do calor que fazia. Resolvi não almoçar, e segui viagem, de Ipu passei por Varjota e cheguei em Santa Quitéria, que é o maior município em extensão do Ceará, indo em frente cheguei em Canindé, cidade famosa pelas romarias e um importante polo do Sertão cearense, o objetivo era dormir na serra, e fui em direção ao Maciço de Baturité e ia dormir em Guaramiranga. Antes de ir para a Pousada fui rápido até o Pico Alto assistir mais um por do sol dessa viagem. Guaramiranga é um destino bem turístico, vários fortalezenses aproveitam o clima serrano, tem bons restaurantes e opções de hospedagem. Ao todo viajei 330km. Dia 16 - 04 de setembro. Guaramiranga/CE -> Natal/RN E acabou, último dia da viagem, aproveitei bastante ainda para passear em Guaramiranga, fui na Cachoeira do Perigo e passei no Mosteiro dos Jesuítas no alto da serra em Baturité, de lá foi só estrada, uma parada para almoçar em Mossoró e cheguei em Natal. Os últimos 570 quilômetros dessa jornada massa. Valeu cada trecho, cada perrengue, cada momento. O Nordeste é incrível.
  11. Estou com uma viagem marcada com a minha namorada para São Luiz no dia 22/01, onde pretendemos aproveitar um pouco do Maranhão até 27/01, e depois vamos para Belém, aproveitar um pouco do Pará, até dia 02/02, com foco na ilha de Marajó. No Maranhão, temos 5 dias, estou na dúvida sobre o que é mais interessante para esta época do ano e considerando esta quantidade de dias: Lençóis Maranhenses ou Chapada das Mesas? O que vocês acham?
  12. O turismo na Chapada das Mesas vem crescendo e eu estava muito afim de ir, mas sem ter que dirigir 12 horas para chegar lá , a partir de Belém. Foi aí que comecei uma pesquisa sobre formas de se chegar a Carolina, cidadezinha do sul do Maranhão. A primeira opção foi ir até a rodoviária e pedir informações sobre as empresas de ônibus sobre como chegar em Carolina, base para visitação da Chapada das Mesas. Quem mora em outros estados mais organizados que o Pará, vai estranhar esse lance de ter que ir à rodoviária para perguntar, mas não estranhe, pois a rodoviária de Belém é precária e mal você consegue as informações pessoalmente, que dirá pela internet! Foi aí que descobri e confirmei o que já desconfiava: não tem ônibus direto de Belém para Carolina. E daí teria duas opções: 1)Pegar um ônibus até a cidade de Estreito, que fica a aproximadamente 80km antes de Carolina (empresa Satélite Norte, R$117 a ida nos horários 10h da manhã e 21h15 – 12 horas de viagem, e R$116 a volta, no horário de 16h) e em Estreito pegar uma van ao custo de aprox. R$20 (um trecho) ou 2) Pegar um ônibus para a cidade de Imperatriz (Empresas Açailândia, Transbrasiliana, às 21h ou 06h da manhã, R$90 ou empresa Satélite Norte, R$97,50, saída de Belém às 10h ou 20h30, e volta às 10h ou 19h30 a R$96), e ao chegar lá, aprox. 10 horas depois, alugar um carro para ir de lá até Carolina, ficar de carro e voltar e devolvê-lo em Imperatriz novamente na volta. De Imperatriz a Carolina são 220km, ou aprox. 3h dirigindo. Os ônibus são todos semi-leito e a única que tinha leito era a empresa Açailândia, para Imperatriz, ao preço de R$120. Ficamos na dúvida, pois queríamos aproveitar o feriado de 15 de novembro, que seriam quatro dias: do sábado dia 12 à terça-feira dia 15 e se fôssemos dirigindo, teríamos que viajar durante o dia e, assim, perderíamos 2 dias, e não iria valer a pena...Se fôssemos de ônibus até Imperatriz saindo na sexta à noite, chegaríamos lá cedíssimo no sábado (6h) e teríamos que esperar as lojas de aluguel de carro abrirem, para podermos providenciar o aluguel de um e depois mais 3h dirigindo...chegaríamos em Carolina somente às 11h da manhã talvez...a não ser que alugássemos um carro no aeroporto, onde provavelmente as lojas são 24h. E se fôssemos até Estreito de ônibus e depois van até Carolina, ficaríamos a mercê de empresas de tours, pois Carolina não parecia, para nós, ser uma cidade que teria locação de automóveis. Daí, decidimos fazer algo que não era nossa vontade, mas foi bem útil: pagar uma pequena excursão. Cotamos com algumas, muitíssimo amadoras, e decidimos pela Laylatur, que iria aproveitar o feriado inteiro, pois iria na sexta à noite e voltaria na terça à tarde, para amanhecer quarta-feira em Belém. Foi R$630, incluindo ônibus semi-leito com guia, traslado ida e volta e para os passeios, à exceção de São Romão e Prata, e pousada com café-da-manhã. Saímos de Belém às 18h30 da sexta dia 11/11 e chegamos a Estreito para banho e café-Da-manhã às 06h. Às 09h já estávamos no Complexo de Pedra Caída, que fica 30km antes de chegar a Carolina. Pedra Caída é algo bem distinto do restante das visitações da Chapada das Mesas. É caro, prepare o bolso. Um grande complexo, com bastante estrutura, mas tudo simples. Na chegada você recebe uma pulseirinha com código de barras e a cada vez que vai num passeio, passa O CÓDigo na máquina e no fim do dia, você paga tudo no caixa.Tem piscina com toboáguas para crianças, restaurante, hotel com chalés, visita guiada para várias cachoeiras, teleférico, 2 tirolesas, centro de meditação e lojinha. A entrada é R$50 e aceita meia. Só que a entrada dá direito a apenas acessar às piscinas. Para ir para as cachoeiras - nas quais você vai em caminhonetas adaptadas com cadeiras nas carrocerias, à exceção da Santuário, Cachoeira mais procurada do complexo e a mais famosa de Carolina – e fazer qualquer outra atividade, você paga. Seguem preços: Cachoeira do Santuário R$ 25,00 Cachoeiras Caverna e Capelão R$ 40,00 Cachoeiras Garrote e Porteira R$ 40,00 Cachoeira Pedra Furada R$ 25,00 Teleférico R$ 50,00 Tirolesa 1200mts R$ 70,00 Tirolesa 1400mts R$ 80,00 Subida à Capela da Serra R$ 20,00 Subida a Pirâmide Mística R$ 25,00 Montain Bike R$ 45,00 Trekking R$ 35,00 Fonte: http://www.pedracaida.com Em um dia, você não consegue fazer tudo que há no complexo e terá que escolher. Nós escolhemos ir à Santuário e Caverna e Capelão, almoçar e fazer a tirolesa 1400m. Ao chegar, informe-se sobre os horários das saídas com guia para as cachoeiras, pois só se pode ir com guia e são horários PRÉ-Marcados. O complexo abre às 08h e fecha às 17h, portanto, programe chegar cedo para poder aproveitar bastante. Em todos os lugares nós fazíamos o fluxo contrário ao da maioria das pessoas, e pegamos quase todos os lugares vazios ou quase sem ninguém. Em Pedra Caída, enquanto todos preferem ir logo à Santuário assim que chegam, nós fomos de manhã para Caverna e Capelão. São 15min em veículo 4x4 com 2 guias e mais 5 min de caminhada bem leve até a cachoeira da Caverna, em meio a uma gruta belíssima! Banho maravilhoso!!! Eles têm trapiches de madeira que chegam até bem próximo da cachoeira, com banquinhos e ganchos de apoio para deixar roupas e o que não puder molhar. :'> Como estávamos praticamente sozinhos (no nosso horário só foram mais 2 pessoas), não teve problema deixar os pertences por lá. Aproveitamos por uns 45 minutos, bastante à vontade e de lá seguimos mais uns 5 min de carro até a cachoeira de Capelão, muito linda, com o lago à frente em dois tons (marrom e azul quanto mais próximo da cachoeira). Tem formações rochosas NAS QUAIS você pode subir e se jogar na parte profunda do lago (mais próximo da cachoeira), por sua conta e risco. EU escalei e pulei 2x! Mais uns 40 min de curtição e voltamos com os guias para o centro do complexo. Esse passeio de CAVERna e Capelão dura em torno de 2h30. Ao voltarmos, almoçamos no restaurante (self-service), bem simples e comida com gosto de industrializada, mas era a única opção. Depois do almoço seguimos com guia para a famosa cachoeira do Santuário. Você desce por umas rampas de madeira e depois segue andando por trapiches, até chegar no ponto de apoio com bancos e ganchos para roupas e dali segue pelo riozinho, que chega até a cintura no máximo...são 10 min até você achar que chegou e quando de repente, entra em uma caverna e ela surge...sem palavras para descrevê-La....na primeira vez que a vi, onze anos atrás, quando Carolina nem era destino turístico ainda...não havia hotel em Pedra Caída e a escadaria era precáriaaaa e pura aventura, chorei. Só vendo ao vivo para sentir a emoção. A gente aproveita lá por quase 1h e depois volta com o guia. À tarde, depois disso, subi de teleférico para o morro onde tem a pirâmide, que é linda, cheia de elementos místicos, e com uma vista da Chapada de cair o queixo. Na subida do teleférico dá pra ver vários bichinhos, como veados, avestruzes, iguanas e passarinhos, muito lindo! E a descida na tirolesa de 1400m é espetacular!!!!!! Saí correndo na plataforma e vim a toda a velocidade!!! A chegada é em um ponto depois das piscinas. Saímos de lá às 17h, e eu ainda poderia ter ficado PARA APROVEITAR Mais. Amei! Ficamos na Pousada Rochas, bem no centro de Carolina, com quarto bem simples, mas que se manteve limpo e organizado. Não conheço o hotel de Pedra Caída (o mais caro da região, com diária casal mais simples a R$380), mas no geral, as pousadas e hotéis da região são bem simples. Carolina é uma cidade pequena, com apenas 20mil habitantes, mas bem organizada e limpa e muito, mas muito mais desenvolvida que as de mesmo porte no Pará, por exemplo. No nosso quarto tinha mini-tv com canais a cabo, ar-condicionado, banheiro com chuveiro elétrico, frigobar e cama desconfortável rs. Depois do banho, fomos comer em uma pracinha em que havia vários restaurantes e até música ao vivo – boa, por sinal, tava tocando rock/pop. Fomos na Tribo do Crepe, por indicação de uma amiga, e não nos arrependemos, o crepe estava delicioso, tem vários sabores doces e salgados entre $10 e R$15 e sucos de frutas. No outro dia, fomos ao famoso complexo do Encanto Azul, no município ao lado de Carolina – Riachão. Alguns turistas do próprio MA que visitam a chapada, ficam em Riachão, mas falam que a estrutura é muitíssimo precária e não vale a pena. Lá é tipo um Pedra Caída pobrinho, mas com natureza maravilhosamente exuberante como o outro. Paga-se R$40 para entrar, o que dá direito a visitar todas as cachoeiras! A única exceção é a visitação do Encanto Azul , que vai de carro 4x4 (15min) e não é uma cachoeira, mas um lago belíssimo no meio das encostas de chapadões. Mais uma vez, fizemos o caminho inverso da galera. Fomos primeiramente no Encanto Azul. Ao chegar lá, a descida é íngreme pelas pedras e o caminho é escorregadio. Há uma escadaria de madeira que ajuda, mas há também uma parte bem roots pela ÁGUA DO riacho. Esse, foi com certeza, o ápice da viagem...que lugar maravilhoso!!! Em meio aos paredões de rocha, um lago azul belíssimo, com papagaios voando o tempo todo acima de nossas cabeças e fazendo ninhos nas caverninhas das pedras, aquela luz do sol tentando entrar em meio aos galhos de árvores e a nossa voz fazendo eco nas rochas...perfeito.... Você diz a hora que quer ir embora e marca antes com o motorista do carro 4x4 e pode ficar lá disfrutando daquela natureza ESPLENDOROSA! Lindo! O cheiro que você vai sentir é de cocô de morcego, presente em quase todas as cachoeiras e cavernas...ao contrário do que muitos pensam, não é xixi. ãã2::'> Ao voltarmos, almoçamos no self-service do complexo, também comidinha beeeeem rasteira...mas é a única opção. Quando for fazer as trilhas para cachoeiras e Encanto Azul, lembre-se de levar água e lanchinhos, pois prox. aos locais não tem onde comer...apenas no centro do complexo. Depois do almoço, descemos a trilha principal do complexo, para ver, nessa ordem: Cachoeira de Santa Paula, Cachoeira de Santa Bárbara e Poço Azul. Na volta ainda subimos um pouco até a cachoeira dos namorados e Dedo de Deus. A caminhada é tranquila, por escadarias e rampas de madeira, tipo trapiche. A descida direto até o Poço Azul leva apenas 10min, mas fomos parando para fotos e banho NAS Cachoeiras do caminho. A primeira é Santa Paula, onde a água estava barrenta devido à chuva do dia anterior. A segunda é Santa Bárbara, cuja queda é bastante alta e onde dá pra tomar banho no lago (tem corda-guia), a única onde a água é gelada. Essa é uma curiosidade das cachoeiras dessa chapadas, pois as águas nos lagos e poços são mornas. Prox à cachoeira Sta Barbara tem uma caverna também. Descendo mais um pouco tem o Poço Azul, é lindo, mas não estava AZUL NO DIA, por conta das chuvas anteriores, como falei antes. Tem vários recantos entre as pedras pra você se recostar e ficar curtindo as quedas d´água ao redor. Muito bom. Na volta, ao chegar na cachoeira de Sta Paula, subimos mais um pouco até as quedinhas d´água que eles chamam de Cachoeira DOS namorados...quase ninguém vai lá e fica bem tranquilo, o nome deve ser por isso. Lá você pode nadar no lago, pegar sol nas pedras, sentar um pouco, namorar...rss Na volta dei de cara com uma cobra assustada no caminho das pedras...quase morro de susto e ela também Saímos de lá às 16h30...a viagem até Carolina é de 2horas...sendo que a parte final (uma meia hora) é em estrada de piçarra ou terra, com trechos de pontes de madeira nada confiáveis...falta investimento ali em Riachão. À noite fomos no restaurante Chega Mais, que é à margem do rio Tocantins, e dava pra ir a pé...comemos pizza...tudo bem simples, mas tava gostosinho. Pizza média para 2 pessoas em torno de R$30. Caminhada tranquila, não sentimos medo de andar à noite. O 3º dia de passeio foi para as cachoeiras do Rio Farinha: cachoeira de São Romão e do Prata. Nesse não dá pra ir de ônibus, pois a gente entra no mato e no meio do Parque Nacional da Chapada das Mesas mesmo para chegar lá. O transporte é bem ruim e desconfortável e a viagem de 2h30, sendo 2h nesse meio do mato...é cansativo, mas vale a pena! As paisagens são belas, CHAPADÕes, formações rochosas, cursos d´água, pequenas propriedades rurais familiares, com boizinhos pastando, cabras, cavalos, cachorros...você deve estar em sintonia com a natureza para poder disfrutar de toda essa beleza ímpar e abstrair o desconforto. Ao chegar a São Romão, descendo uma trilha de 2min você chega numa praiazinha de rio, em frente à cachoeira....maravilhoso. E pode ir andando para perto da cachoeira e na época da seca até passar por trás dela! Muitos pássaros com ninhos nas rochas atrás da cachoeira. E também tem como ir andando e vê-la de cima! A comida foi uma das melhores da viagem, temperadinha de vó, pois lá é bem simples, rústico e é tudo familiar. Se conseguir, peça um suco de limão-rosa ou limão-cravo, que você não vai se arrepender! Eu trouxe limão-rosa pra plantar em Belém! Almoço foi tambaqui frito, arroz, feijão e farofa e tava uma delíiiiciaaaaaaaaaaa! Foi R$40. Não pagamos para entrar na cachoeira. Sobremesa foi doce de leite com coco artesanal feito no mesmo dia....Experiências como essa são para quem sabe dar valor a elas!!! Após aproveitarmos muito a cachoeira de São Romão, seguimos para a cachoeira do Prata, onde também não se paga para entrar. Lá dá pra ver várias quedas d´água e, além da do Prata, tem a cachoeira da Pedra Furada, muito bela. A força da água é incrível! Deu pra tomar banho e comer tapioquinha da família que mora no local. Tudo muito simples, com direito a deitar nas redes dos anfitriões...Muito amor! Na volta, paramos em um curso de água gelada no meio do caminho e saímos da Chapada já anoitecendo, com a SUPERLUA doa dia 14/11/2016 coroando o céu! Não tenho palavras para descrever para vocês!!!! O tour de diA inteiro com o Sr. Nivaldo, a humildade, simpatia e gentileza em pessoa, foi em torno de R$100 por cabeça, que valem até o último centavo. Ele veio contando histórias pra gente se distrair na parte de estrada de terra e é uma pessoa nota mil! À noite não tivemos nem energia para comer...só dormimos! Rss O último dia na Chapada das Mesas foi para colocar a cereja no topo do bolo. Contratamos por fora o guia Zeca Tour (vide facebook) para nos levar num hiking até o topo do Morro do Chapéu pela parte da manhã. Fomos eu, meu marido e mais um turista e foi R$90 por cabeça. Quanto mais pessoas forem nesses passeios, maior o desconto. Se tivéssemos conseguido mais gente para ir conosco, teria sido ainda mais barato...uns R$70 talvez. Saímos num tempo meio chuvoso de leve, mas o Zeca disse que não iria atrapalhar ou impossibilitar o passeio, então confiamos. Ele estava pontualmente às 7h30 nos esperando na pousada Rochas. Fomos de carro, mais ou menos uns 45 min até o pé do Morro e de lá, uma subida que não é bem leve. Nem exageradamente pesada. Mas vi muitos dizendo na internet que é um trilha leve de 30min a 40 min...bem pessoal, não sei se eu que sou muito mole ou realmente sem experiência em trilhas, mas a trilha não é leve não. É uma trilha moderada, você tem que estar com o alongamento bem em dias, pois tem horas QUE tem que levar a perna láaa em cima pra se apoiar numa pedra ou galho de árvore. Nós fizemos a subida em 50min e valeu cada segundo. E ainda tivemos a doce companhia do cachorrinho da propriedade rural do pé do morro, que subiu, permaneceu lá em cima e desceu conosco depois, esperando por um petisquinho. Poxa, se eu soubesse, teria levado uma carnezinha para ele. O Zeca disse que sempre leva um pãozinho e que por isso que ele foi seguindo a gente, mas naquele dia ele estava desprevenido. Passamos em torno de 1h20 lá em cima contemplando o visual....as várias ‘mesas” da chapada, Carolina vista de cima, o rio Tocantins ao fundo, a mata, as casinhas, as estradas e os boizinhos mugindo láaa embaixo...Gente, que sensação incrível! Muito muito lindo!! :'> Para quem tem disposição e quer sair do lugar-comum, super recomendo! O Morro do Chapéu tem aprox. 378metros de altura, leve tênis, roupa de ginástica (calça e camisa de manga comprida de preferência), boné e água. O clima não poderia estar melhor, pois não estava sol e a chuva dava trégua, e apesar de estar nublado, a vista não estava comprometida, foi maravilhoso! A descida foi um pouco mais difícil que a subida , por incrível que pareça, mas com o Zeca guiando não tem como dar errado. Na volta, tínhamos pedido para o Zeca nos deixar nas Cachoeiras de Itapecuru, pois era lá que estava o ônibus de nossa excursão e que iria sair às 15h para retornar à Belém. Daí, o Zeca disse assim: - Vou levar vocês pra comer num lugar muito bom e barato, bem melhor que Itapecuru. Pois levou mesmo! Um restaurante na beira da estrada indo para Itapecuru, onde você paga R$30 (por cabeça) e come à vontade!!!! Tem tambaqui, galinha caipira e carne de sol e caímos de boca no tambaqui e carne de sol, que estavam dos deuses!!!! Gente, muito bom mesmo, teve suco de laranja natural jarra a R$10, muito bom também. Não lembro o nome agora, mas o Zeca vai me dizer e aí volto aqui e falo pra vocês. Bom, quando o Zeca nos deixou em Itapecuru, já ficou o gostinho de saudade...tomamos banho de cachoeira para refrescar depois da trilha. Itapecuru é meio um balneário povão e, apesar de se pagar uns R$40 para entrar, as pessoas fazem churrasco lá dentro, achei meio muvucado. Tem aluguel de caiaque e estrutura de bar e restaurante, mas os banheiros não têm chuveiro. Là trocamos de roupa e saímos em direção a Estreito, onde paramos para janta (tinha sopa e self-service, além de alguns salgados...é uma parada meio precária, mas nas regiões norte e nordeste pegar a estrada é assim mesmo) e voltamos para Belém, onde chegamos às 05h30 da manhã do dia seguinte. Para se conectar com a natureza e com um povo humilde e acolhedor, vá para a Chapada das Mesas! Sem frescuras, preconceitos e com muita disposição! Deixou saudades! Um abraço a todos!
  13. Fui pra Chapada das Mesas de excursão, partindo de Belém/PA. Tive como benefício o preço muito baixo, mas em compensação não pude fazer o meu itinerário. A viagem durou um final de semana, mas consegui conhecer algumas coisas e trago dicas. O grupo saiu às 17h de sexta feira (08/10/2021) e chegou lá por volta de 6:30h (09/10/2021). Como são cidades próximas, se você tem vontade e possibilidade de ir de carro, aconselho que vá, a estrada é boa. A Chapada das Mesas tem duas cidades de apoio principais: Riachão e Carolina. Meu grupo ficou em Riachão. Chegando lá, a excursão parou no Trevão, um local onde é servido um café da manhã, há banheiros externos para uso, lojinha, lanchonete e também uma pousada, tudo isto em Riachão. O café da manhã é buffet e você paga R$20,00 para se servir quantas vezes quiser. Particularmente, achei o valor alto para um buffet com opções simples (pães, frios, ovo frito e frutas). Já pensou pagar 20 reais para comer pão com ovo? Somado à isso, a fila estava enorme e tínhamos um tempo determinado para tomar café, apenas 30 minutos. Sendo assim, decidi tomar café na lanchonete, muito mais em conta. Paguei R$9,00 por um café e um salgado folhado. Nesta ocasião, também comprei umas rapaduras na lanchonete e uma bóia macarrão na lojinha. De lá seguimos para o Encanto Azul. Para chegar no Encanto Azul, foi necessário pegar outro ônibus, um bem velho e feio, conhecido como limusine do cerrado. A estrada que dá acesso ao Encanto e Poço Azul é de terra e há algumas pontes de madeira pelo caminho, por isso o ônibus de viagem não passa por lá. Paguei R$50,00 para esse transporte na limusine do cerrado 😅 O que não sei dizer é como conseguir contato desse ônibus se você estiver por conta própria ou se o valor é R$50,00 mesmo, a empresa da excursão pode ter tirado uma parte pra ela. Mas acredito que um carro sem tração nas 4 rodas consiga passar tranquilamente na estrada. Chegamos por volta de 10h no local. O Encanto Azul é uma nascente linda, totalmente azul, fazendo jus ao nome. Há uma gruta com um monte de morcegos dentro, mas eles não saem de lá, principalmente com as pessoas tomando banho. Os morcegos fazem seus dejetos por lá, claro. Logo, prepare-se para sentir o cheirinho. Não sei o que os morcegos comem, mas que cocô fedorento. Para chegar no poço, é preciso descer mais de 200 degraus. Vá com disposição, porque na volta tem que subir! Antes de chegar na nascente, podemos ver o rio correndo com suas águas totalmente transparentes e cheio de peixinhos. Dá pra tomar banho por lá também. O poço é bem fundo. Poucas partes dão pé, por isso usei muito o meu macarrão. Lá descobri que um senhor aluga macarrões por R$5,00 (e eu comprei o meu por 20 😑). Logo, se você não sabe nadar, providencie sua boia. É preciso pagar R$30 reais de taxa de entrada e estudante tem direito a meia-entrada, infelizmente não é o meu caso. Lá tem pouca estrutura, na entrada vende água, bebidas em lata e mais umas coisinhas, tipo bala. Meu grupo de excursão ficou lá por 1h, mas eu gostaria de ficar mais tempo. A temperatura da água é muito agradável, geladinha. Combina bem com o calor forte que estava fazendo no Maranhão, não é incômodo o mergulho, é refrescante. Chegando no Encanto azul, temos este mirante florido. O rio que se forma antes do poço. O Encanto Azul. Aí eu já não dava pé, só o macarrão por mim. Depois do Encanto Azul, seguimos para o Complexo Poço Azul. Lá é um local grande e MUITO estruturado, com várias cachoeiras e um poço de água azul-esverdeada. Tem muita coisa pra fazer lá. Paga-se R$70,00 para entrar e o estudante paga meia. Chegamos lá às 12h para almoçar, há um buffet bem diversificado e a comida é bem saborosa, quase R$70 reais o kg. As 13h o grupo seguiu para o Poço Azul, é preciso novamente descer muitos degraus. A decida é íngreme e exige atenção, porque a estrutura é toda de madeira e quando molha pode escorregar. Fui bem devagar e agarrada ao corrimão. Todo o esforço físico é recompensado, porque o poço é lindíssimo. Ainda mais bonito que o encanto, porque no poço incide diretamente o sol. Não se trata de uma nascente, então se chover no dia ou na véspera, a água fica barrenta, fique atento. Lá ao redor ficam salva-vidas, que organizam os grupos de visita e alugam boias, coletes, óculos de mergulho. Acredito que está havendo um limite de pessoas por horário, não sei se devido à pandemia ou à preservação do ambiente mesmo. O meu grupo ficou por lá durante 1h. Vale muito a pena alugar um óculos de mergulho ou comprar o seu e levar, porque é incrível ver o fundo do poço azul. Muito lindo mesmo, vou elogiar pra sempre. Após a visita ao poço, o grupo ficou livre para seguir pelo Complexo do Poço Azul, então visitei a cachoeira Dona Luisa. Trata-se de uma quedinha, é possível se molhar um pouquinho, como um chuveiro. Estava uma fila pra fotos então eu tirei apenas nas adjacências. Segui para a cachoeira Santa Bárbara, é necessário subir muito para acessar, mas vale a pena, novamente. É uma cachoeira muito imponente de 76m de altura e de águas turvas. Esta sim é bem gelada, tem que ter coragem pra dar um mergulho. Há uma pedra no meio da queda que divide as águas. Para chegar lá, além das escadas, existe uma ponte suspensa que dá acesso. Quase morri de aflição para atravessar porque é bem comprida e balança demais. Lá também fui na cachoeira dos namorados, que estava bem seca. Fica bem longe e não achei que vale muito a pena. Talvez seja melhor na época de chuvas. Lá no complexo também tem tirolesa e rapel, mas não sei os valores. Os banheiros são ótimos, o complexo é realmente muito bem estruturado. O grupo saiu de lá por volta de 17h e fomos nos hospedar em Riachão. É uma cidade pequena sem atrativos. Encontramos uma pracinha bem bonitinha, com uma igreja e uma fonte iluminada. Lá comi um vatapá, mas também tinha barracas vendendo pastel, caldos e salgados. No segundo dia, tomamos café no hotel e partimos para o Complexo Pedra Caída. Lá é um clube com piscinas e tobogãs. Para ter acesso somente à essa parte, paga-se R$70,00 (uma fortuna) e estudante paga meia. Lá dentro existem muitas atrações - todas pagas à parte. Passeando por lá realmente nos sentimos na região de chapadas, porque é possível visualizar os morros característicos. Diferente do Poço azul, este complexo é muito desorganizado, funcionários desinformados, poucos banheiros, inclusive muitos estavam sujos, vasos sanitários entupidos, e uma coisa que achei muito estranha. Cada banheiro (feminino pelo menos) tinha um ou dois boxes normais e um com o vaso sanitário no chão 😳 Até agora não entendi o porquê disso e me arrependi de não ter fotografado. O grupo mais uma vez estava livre para escolher seus passeios ou apenas usufruir da área do clube. Eu escolhi conhecer a cachoeira do Santuário pela manhã e descer na tirolesa a tarde. A visita ao Santuário custa R$30,00. É organizado um grupo de pessoas pelos guias do próprio complexo e os passeios saem com horário marcado. É trilhado um percurso não muito comprido a pé. É preciso descer muitos degraus, mas é muito mais fácil que o Poço azul e o Encanto azul. No caminho, furaram as paredes de pedra com canos e fizeram bicas, infelizmente. Tem algumas paradas no caminho, como um poço bem pequeno e a bica da juventude (um aglomerado de canos), mas nada se compara a cachoeira. Antes dela há um deck, onde você pode deixar coisas que não podem molhar, porque é impossível sair de lá seco. Como sou pequena, a água deu no meu pescoço e as vezes não dava nem pra ficar em pé. Felizmente o percurso é acompanhado por cordas de apoio e os salva-vidas presentes no local sempre orientam para que todos segurem nas cordas. Estes mesmos salva-vidas organizam os horários de chegada e saída dos grupos por meio de apitos. As fotos não ficam tão boas lá, porque é meio escuro e voa muito vapor d'água, mas nada se compara com essa experiência. É um lugar de muita energia! Quando eu via fotos deste lugar eu pensava que as águas eram turvas, mas é cristalina. O poço antes da cachoeira Na volta da cachoeira, há a ponte do Pedro. Uma ponte suspensa a mais de 40 m de altura. Ela não leva a lugar nenhum, serve apenas para apreciar a vista. Depois disso, almocei. O almoço também é buffet e o kg custa aproximadamente R$70,00. Depois do almoço, meu destino foi a tirolesa, mas antes de descer, é preciso subir. Há uma área suspensa com uma pirâmide exotérica e uma sacada para apreciar a vista. Para chegar lá você pode ir de teleférico: uma estrutura com duas cadeiras (custa R$70 reais). Eu achei a subida cara e fiquei com medo, então fui pra segunda opção: subir de trilha. Não me arrependo em nada, a trilha é muito fácil e grátis. A trilha é suspensa e toda em tablado de madeira, não tem erro. Tem 860 m de comprimento. Tirei cerca de 30 minutos na subida, sendo que parei para descansar e estava muito sol. Se for subir de trilha, não esqueça de levar água e é melhor ir umas 16h, quando o sol esfria. O caminho da trilha é totalmente lindo, incrível, apaixonante. Você sobe da altura dos outros morros e consegue enxergar toda a chapada. O final da subida tem mais de 300 m de altura. Quanto à tirolesa, lá existe duas, uma mais comprida chamada tirolesa do desespero, a segunda maior do Brasil, além de uma 200 m mais curta. As duas partem da mesma altura. A tirolesa maior custa R$90,00 e a menor R$70,00. Eu e minha amiga pagamos o valor para a tirolesa menor e quando chegamos em cima nos disseram que ela estava interditada. Deveriam ter nos informado no momento que contratamos o passeio, mas aparentemente os funcionários não sabiam. Fomos obrigadas então a descer na tirolesa maior. Se você está em dúvida ou com medo de descer na tirolesa, só te digo VAI. É muito maravilhoso, você visualiza tudo, como um pássaro. Eu amei! Esta é a vista lá de cima. Após a descida, aproveitei um pouco a piscina do clube e já chegou a hora de vir embora com a excursão. Saímos de lá por volta de 17h rumo à Belém e chegamos às 5:30h. A viagem foi ótima, mesmo sendo muito rápida. Não me arrependo em nada. Pretendo ainda retornar para conhecer os demais atrativos, me apaixonei pela região. Dicas extras: - Compre uma capa de celular à prova d'água porque no santuário vai molhar! Com ela você também consegue tirar fotos embaixo da água. Outra dica é colocar o celular guardado de cabeça pra baixo, aí você só imerge a parte da câmera. - Todos os passeios da Pedra Caída são pagos com antecedência. Você pode ir até a sala dos guias e escolher os passeios, eles explicam todos com um power point e dizem os horários. Se você já souber os passeios que quer, pode ir direto à recepção e pagar. Assim você poupa tempo. - Na Pedra Caída tudo é pago com uma pulseira que funciona como comanda. Não perca a pulseira. Na saída é uma fila enorme para fechar a pulseira e pagar a conta, então quando você souber que não vai mais consumir, feche logo a pulseira, para evitar filas. - Há guarda volume no Poço azul e na Pedra caída. - Infelizmente, a acessibilidade para estes locais que fui é zero. Há muitos degraus. No Encanto azul até rimos de uma rampa que construiram muito inclinada, não apropriada nem pra pessoas com duas pernas funcionais. - É um passeio bom pra quem já está vacinado contra covid19, porque não dá pra usar máscaras nos lugares de banho e aos fins de semana é lotado. No Santuário eu escutei o salva-vidas falando para o outro que tinham 100 pessoas lá dentro e não é um espaço grande.
  14. Olá aventureiros! Estou indo para o Maranhão por 6 dias, e nesse tempo, dormirei uma noite em Barreirinhas (02/08) e outra noite em Atins (03/08), junto a uma amiga. Gostaria de sugestões de camping ou até hostels mais acessíveis obrigada desde já!
  15. Gente, a região da Chapada das Mesas é surpreendente! Já conhecia o norte do Maranhão e não esperava encontrar cachoeiras deslumbrantes, fazer trekking com um visual inesquecível e pedalar em ótimas trilhas naquele estado. Como é um parque nacional relativamente novo, ainda está inexplorado, o que é bom para quem gosta de viajar e descobrir novos destinos. Hospedagens simples, comida típica e a generosidade do povo maranhense. Além disso, a Agência Ecotrilhas nos faz sentir especiais, com o profissionalismo e carinho da guia Nanda. Já fui 3 vezes, sempre com roteiros diferentes. Recomendo!
  16. Pessoal, alguém tem indicação de guia que faz a travessia a pé nos Lençóis Maranhenses? Muito obrigada.
  17. E ai, galera?! Em outubro de 2019 visitei duas regiões do Maranhão: lençóis maranhenses e chapada das mesas! No inicio só tinha em mente lençóis pois n sabia até então que existia chapada das mesas, e que lugar maravilhoso. Indico para todos!!! Porém agora que o turismo esta chegando no local, então as pessoas não sabem lidar direito com os turistas, mas mesmo assim vale muito a pena, amei muito! vou deixar logo abaixo o link do meu blog onde conto como foi a viagem e algumas dicas caso alguém tenha interesse em conhecer. https://aprazzivel.com.br/lencois-maranhenses/ https://aprazzivel.com.br/chapada-das-mesas/
  18. Oi! Estou planejando uma viagem para a Chapada das Mesas (região de Carolina-MA) e queria saber se alguém tem alguma dica de lugares para visitar, como, etc. Obrigada
  19. Localização: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_dos_Lençóis Fala pessoal, tudo bem? Vou descrever um pouco sobre a minha aventura até a ilha dos lençóis que fiz agora em julho de 2019. A ilha pertente ao município de Cururupu-MA, porém seu acesso se dar pelo municio de Apicum Açu- MA. Eu moro em São Luís -MA, e já tinha um tempo que queria conhecer a ilha, estava recebendo um rapaz do couch surfing na minha casa ele tinha planos de ir até a ilha, então aproveitei a oportunidade. Dia 01 Saímos de São Luís as 05:00 até anel viário ( local que tem várias vans para o interior do estado) e pegamos uma van fomos para o ferry boat e atravessamos a baia de são marcos depois fomo para o município de Pinheiro- Ma, chegando no terminal rodoviário pegamos uma outra van até o município de Cururupu- Ma, por volta das 09:00 e fui procurar transporte para Apicum açu, fui informado que só teria o ônibus da viação Araújo que passaria por volta das 10:00, então resolvi pegar um transporte alternativo( um carro) até o município de Baruri- Ma depois mais um carro até a tão sonhada cidade de Apicum açu. O objetivo de fazer o trajeto picado, foi simplesmente na esperança de chegar cedo para pegar um barco para ilha, coisa que não aconteceu. kkkk. Eu sugiro pegar o ônibus da viação Araújo que parte do terminal rodoviário de SLZ todos os dias as 20:30, a passagem custa R$ 89,00 horário de chegada é por volta das 11:00. Ao chegar na cidade eu fui direto para o cais onde os barcos partem e é a parada final do ônibus que vem de SLZ, lá tem vários restaurante e bares, aproveitei para almoçar um PF de R$ 10, 00. Os barcos para ilha dos lençóis partem pela manhã, então vai ser preciso reservar um dia para dormir em Apicum Açu, fiquei na pousada zero grau em um quarto duplo com ar condicionado, TV e Café da manhã, pagando R$80,00. Na cidade tem três pousadas: 1 fica no cais 2 na entrada da cidade Eu optei pela entrada da cidade pois era mais moderna, e ficava mais perto do monumento que tem os guaras, a cidade é bem pequena, então dá para fazer tudo caminhando, ou você pode chamar um moto taxi. A noite fomos procurar um lugar para jantar e encontramos uma senhora que vendia lanche em uma praça, pagamos R$5,00 em um espetinho (carne, arroz e farofa), lá conhecemos um cara que ganhou apelido de Japa, pelo fato da descendência japonesa. Ele comentou que também iria para a ilha dos lençóis. DIA 2 Acordamos cedo tomamos café e fomos direto para o cais, procurar um barco, o senhor Hélio (dono da pousada) me falou que o Nango (dono de um barco) iria fazer viagem, então fomos procurar ele e encontramos também o japa. Aproveitamos para comprar umas frutas água e biscoitos para comer durante esses dias. O barco demorou sair então aproveitamos para almoçar as 11:30 o barco saiu com destino a ilha dos lençóis, no início a viagem e tranquila, porem ao chegar em alto mar as ondas são maiores balança muito, o barco do Nango tem um local coberto, esse não molha, porém tem esta fora chega lá completamente molhado. Por volta das 15:30 chegamos à ilha e já fomos logo para a casa do seu Hélio deixar as mochilas e bater perna. A ilha possui energia elétrica, o sinal de telefone só funciona para quem possui uma antena, ´porem se você for na duna mais alta é possível fazer ligações ou acessar a internet se sua operadora for a Claro. As casas são todas de madeira as ruas de areia, estão boa parte do tempo você vai andar descalço, entra as 12:00 e as 15:00 faz muito calor, muito calor então sugiro compra uma água de coco em um senhor que mora ao lado do restaurante da dona Laura, E sentar embaixo de uma das arvores por lá. A noite as ruas são iluminadas até as 23:00 depois tudo é apagado, lá eles tem vários painéis solares e umas duas turbinas eólicas, A dona Laura, possui um restaurante, então você pode ir la e pedir com antecedência para ela preparar a sua refeição, ou você pode negociar com o dono da pousada que você vai ficar. Refeição com frango custou R$15,00 e uma refeição com camarão R$20,00, ela também possui internet via satélite e vende o acesso a R$10,00 a hora, eu preferi subir a duna e usar gratuitamente, só não pode se mexer depois de encontrar o sinal kkkk, ah 4G tá, kkkk. A dona Laura possui um comercio e o seu marido tem um barco que faz viagens para a cidade de Apicum Açu. O Nango possui uma pousada na ilha, além disso também tem a pousada do senhor Hélio que foi onde eu fiquei, um cara super gente boa, muito gentil e simpático. Detalhe não esperem luxo, pois não encontrarão, lá é uma ilha de pescadores um pessoal super humilde e muito acolhedor, vocês irão se apaixonar por esse povo. Lá a noite e possível ver as crianças brincado na rua, a tarde tem uns rapazes jogando futebol em um campo de areia. A cidade não possui água encanada, a água usada para tomar banho vem de um poço no quintal de algumas casas que é retirada através de uma bomba que enche a caixa da água. A água usada para beber vem de uns poços cavado nas dunas, que tem uma profundidade de um metro, tipo a água mina, segundo eles a água é quase mineral, eu bebi desta água é muito boa, mais se você tiver frescura com isso sugiro compra sua água na cidade de Apicum e levar. É possível dá uma volta na ilha, as praias são lidas tem várias dunas de areias e lagoas de água doce. tem outras ilhas lá próximo, que é a ilha de bate vento, dá pra ir até lá, só precisa falar com alguém que tenha um barco. A tarde tem a revoada dos guaras, não cheguei a ver, pois perdi o horário. Ah sabe o japa que falei? ele levou uma barraca e ficou acampado no meio das dunas, embaixo de um pé de caju que estava quase coberto de areia. kkkk Ele virou notícia na ilha, as pessoas comentavam tem um japonês morando no meio das dunas, as crianças comentavam que ele comia carne de cachorro. foi hilário e durante todos os dias eu e meu amigo iriamos pra o local onde ele estava juntávamos lenha e fazíamos uma fogueira a noite colocávamos uma canga no chão e nos deitávamos para ver as estrelas ouvindo o barulho das ondas do mar e sentindo a brisa. E la ficávamos até umas 23:00, na volta o medo era grande de topar com o touro encantando, uma lenda local, rsrsr. Dia 03 Por volta de umas 10 da manhã pegamos o barco com o filho do seu Hélio e voltamos para Apicum chegamos por volta das 13:00, fomos almoçar nos restaurantes próximos do cais e depois compra passagem de volta para SLZ. Eu aproveitei e fui comprar um cobertor pois faria muito frio a noite devido ao ar condicionado do ônibus. Saímos de Apicum Açu as 16:00 e chegamos em SLZ as 06:00. Pousada do Nango Telefone:98 98407-4256 / 8460-7579 (WhatsApp) Barco R$ 25, 00 por pessoa (ida para ilha) A pousada do seu Hélio. Pousada do Hélio Telefone: 98 98481-4249 (WhatsApp) R$ 40,00 por pessoa (quarto duplo, com café da manhã) Barco: R$15,00, por pessoa. (volta para Apicum) Restaurante da Laura Telefone: 98 98416-0312 (WhatsApp)
  20. Olá! Vou passar 3 dias em São Luís do Maranhão no inicio de Dezembro e gostaria de sugestões dos melhores passeios a atrações na região. 😀
  21. E aí Mochileiros? Tudo bem? Espero que sim!! Bom, vim contribuir com o relato da minha trip pelos Lençóis Maranhenses e por São Luis, já que tive uma cerca dificuldade de encontrar informações atualizadas e com valores. E toda a ajuda que tive foi desse Fórum, e portanto gostaria de devolver a gratidão narrando como foi minha trip, espero que gostem, pois é a primeira vez que posto relatos aqui. Então vamos lá. Consegui uma passagem em promoção, de São Paulo para São Luis, por R$394,00 (ida + volta + as taxas). Sai de Londrina/PR para São Paulo de ônibus leito diurno que tbm consegui em promoção por R$99,00 (aproveitei e já comprei a volta tbm). Dia 14/09 – quinta feira - São Luis Cheguei em São Luis por volta do meio dia e fui direto para a casa da minha host pelo CouchSurfing, aproveitamos para conversar, e aguardamos sua companheira chegar e almoçamos juntas. À noitinha fomos conhecer o famoso reggae do Sr. Nelson (R$20,00 de entrada), fiquei impressionada de ver o pessoal dançando reggae agarradinho, foi muuuito legal!! E para quem é do Sul e nunca viu esse tipo de reggae, eu super recomendo. Dia 15/09 – sexta feira - São Luis Dormimos até tarde, e fomos almoçar na praia do Calhao, praia linda com AGUA QUENTE e que estava deserta, fiquei encantada pq foi a primeira vez que entrei num mar que a água não estava trincando de gelada (como normalmente é aqui no Sul), comemos o famoso arroz de cucha, e muitas outras especiarias como o sururu, e tava tudo fantástico. Almoçamos no quiosque do Gaúcho, almoçamos em 4 pessoas, e a conta deu R$50,00 pra cada com as bebidas. Achei que super valeu a pena (foto do cardápio pra vcs terem idéia do valor). No fim do dia fomos no centro histórico (Reviver), onde vimos uma apresentação de Tambor de Crioula, achei muito emocionante. Comemos beiju na feirinha e comprei o doce de espécie (um docinho de coco delicia), tem muuuuuuita coisa pra ver nessa feirinha. Muita mesmo!! Antecipamos nossa ida para Barreirinhas para fazer o trekking, pq havíamos combinado com o guia começar o trekking no domingo (17/09), MAS NÃO EXISTE VAN PARA BARREIRINHAS NO DOMINGO às 4h00, apenas às 8h00 (daí perderia o passeio de barco). Fiquem atentos. Tive uma dor de cabeça danada por causa disso. 16/09 - sábado - Barreirinhas Para que não corresse o risco de perder o trekking, tive que sair de São Luis um dia antes, sendo assim fui de São Luis para Barreirinhas de van que passou para nos pegar as 4h00 na casa da Host, e custou R$60,00, fui com o Sr. Jorge (98) 9969-4544 (super recomendo), chegamos em Barreirinhas por volta das 8h00, são cerca de 250 km. Como eu não tinha me programado para dormir em Barreirinhas, a van me deixou no centrinho da cidade e aí fui procurar Hostel, resolvi ficar no Hostel Casa do Professor, simples e aconchegante (achei pelo booking). Paguei 35,00 (quarto compartilhado misto c/ café da manhã) + 20,00 (da chave que foi devolvido qdo entreguei a chave). Gostei bastante do Hostel, dos hospedes, funcionários e principalmente do VAGALUME, que é o cachorro funcionário do mês do Hostel, e uma das regras da casa é FAZER CARINHO NO CACHORRO. À tarde fui andar e conhecer a cidade, e encontrei com meu guia, o Joel, ficamos conversando na beira do rio (que da pra nadar tranquilamente) e tem uma duna de areia, onde assistimos o por do sol, bem legal. Optei por não fazer nenhum passeio (tem um passeio famoso saindo de Barreirinhas pra conhecer a Lagoa Azul e Lagoa Bonita), já que caminharíamos bastante nos próximos dias, optei por descansar, e o Joel me informou que as lagoas do trekking eram mais bonitas que essas outras lagoas. Em Barreirinhas comemos Jussara (açaí) que não tem absolutamente nada a ver com o nosso Açaí no paraná, aqui eu acho que tem gosto de terra, mas o de lá é simplesmente sensacional, peguei um acaí completo por R$12,00 (veio uma tigela com açaí, mais leite condensado, mais granola, mais alguma outra coisa q não lembro, tudo delicia). À noite jantei uma pizza grande por aproximadamente 30,00 (uma delicia, com uma massa que lembrou rap10 de tão fininha e crocante). 17/09 – domingo – DIA 1 - TREKKING com Passeio de Barco. A van passou para me pegar no Hostel às 8h00, e nos levou até o barco onde iniciaria o passeio, o barco custou R$60,00, mas quem fez a minha reserva no barco foi o próprio Guia Joel, saímos de barreirinha pelo Rio Preguiça, o guia/piloto do barco foi sensacional (acho que ele chama Osmar), nos deu uma aula de biologia e história. Passamos pelo manguezal, onde estão as maiores arvores de mangue do mundo (foto). Paramos em Vassouras, onde tem uns macaquinhos lindos, que comem frutas (uva, manga, banana, no quiosque vendem frutas pra dar pros macacos, mas vc tbm pode levar, eu peguei a frutas q eles tinham deixado cair no chão kkkkk), e tbm vimos as hélices de energia eolítica. (não sei o nome correto) A lagoa que tem em Vassouras, tava meio seca, pq como choveu muito no inverno, elas encheram tanto que algumas sangraram pro mar. O que é incrível, é que nessas lagoas, existem peixes, que ninguém sabe explicar como eles foram parar lá. Almoçamos em Cabure (tem alguns restaurantes), uma faixa de areia que separa o rio Preguiça do Mar. Coisa de Filme. Almocei uma casquinha de siri por R$15,00 (lembra da pizza da noite anterior... então eu levei (mochileiro é mochileiro kkkk) e comi um pouco antes de chegar em Cabure, então tava sem fome) E também dá pra fazer passeio de quadriciclo. Depois fomos para Mandacaru, uma pequena vila de pescadores, onde está localizado o Farol da Preguiça. O farol possui 160 degraus e bastante visitado pelos que seguem passeio pelo rio Preguiças até Caburé, do alto do farol o visitante tem possibilidade de ver uma das mais belas vistas de Caburé, Mandacaru e Atins. Dá pra ver o rio, a faixa de areia (cabure) e o mar. E seguimos para Atins, onde o barco nos deixou, e onde iniciaríamos o trekking. EBAAA!! Caminhamos por cerca de 2h00 até chegarmos em Canto dos Atins (passamos por pousadas, casas, quiosque, e muita gente praticando o kitesurf) Em Canto dos Atins ficamos na Pousada do Sr. Antonio, onde tinha opção para dormir num quarto (R$120,00) e dormir na rede (R$40,00) com café da manhã, fiquei na rede, tentei pelo menos, pq a primeira noite foi terrível para dormir na rede. Jantamos no Sr. Antonio, e aqui ficamos sabendo de uma historia muito interessante. Vários relatos que li na internet dizia que o melhor camarão do universo seria o da Dona Luzia, mas acabamos por descobrir que a ex cozinheira da Dona Luzia e que inventou o molho do tal camarão, é a esposa do Sr. Antonio, e por isso comemos no Sr. Antonio mesmo. E o camarão é realmente sensacional. O prato para duas pessoas (bem servido) custou R$90,00 com os acompanhamentos. Quando estive lá, não tinha sinal de internet, tampouco sinal de celular. E a luz era com gerador, então às 22h00, tudo era desligado. Ahh, mas foi o único apoio que tem como pagar na máquina de cartão se vc tiver sorte dela tá funcionando. Também não existe chuveiro elétrico, apenas ducha, portanto se vc for “friorenta” tome banho meio cedo pois a agua estará morna. E não esqueçam de olhar pro céu. É incrível!! Total gasto em Atins: R$95,00 (dormida+janta+refri+água) 18/09 - segunda - Dia 2 trekking Estávamos em um grupo de 3 meninas. Duas delas optaram por fazer um trecho de quadriciclo. Eu optei por caminhar, afinal é um trekking né, rs. Então saímos eu e o guia às 3h15 sentido Baixa Grande (primeiro apoio). Detalhe: Não tinha café da manhã como eu imaginei, apenas um café preto, leite em pó, e umas bolachinhas q não encarei. Então, levem frutas e barra de cereias pra esse primeiro dia!! Começamos a caminhada no escuro, apesar do céu estrelado, minha lanterna de cabeça nao funcionou, e o guia tava com a lanterna do celular. Mas o ideal é a lanterninha de cabeça. A sensação de caminhar num local desconhecido, sem enxergar direito, apenas o ouvindo o barulho do mar é fantástica!! E foi mágico ver o nascer do sol. São cerca de 26 km na areia, com trechos de areia mais durinha, misturada com atoleiros, e areia fofa (andar na areia fofa é punk). AS meninas fizeram 10 km de quadriciclo, mas não sei quanto custou, nos encontramos numa barraca de pescador chamada Bonzinho. Chegamos no óasis, com direito a salva de palmas dos outros trilheiros que já tinham chego rsrs, que é um vilarejo chamado BAIXA GRANDE, que é o primeiro ponto de Apoio dentro do Parque, aproximadamente onze hrs/ meio dia (9h de caminhada) O sol deles às 9h00 da manhã é o sol do 12h00 em Londrina, portanto, MUUUUITO PROTETOR SOLAR, muito mesmo. A durmida em rede (e só tem rede) é R$35,00. Sem energia elétrica, pq o gerador tava estragado. Mas fizeram uma fogueira e observamos um céu maravilhoso!!! Banho teve que ser no Rio Negro ou de balde. Fiquei feliz em descobrir que das duas formas, dá pra tomar banho de boa, e a água é quentinha. O almoço custou 35,00 e a janta 35,00, e foi tudo delicia!! Eles usam muito um tempero q não consegui identificar se era cominho ou coentro, algo nesse tipo. Mas a comida é deliciosa e bem servido. O refri lata e a água pequena R$5,00. Total gasto: R$125,00 (dormida+almoço+janta+2refri+2agua) 19/09 – terça – Dia 3 trekking - Meu aniversário Por volta das 6h00 Saímos de Baixa Grande sentido Queimada de Britos, como o ceu amanheceu encoberto, não conseguimos ver o nascer do sol. Começamos a caminhada cedinho pq o sol é violento. Caminhamos por 4 horas. E sem duvida o caminho até Queimada de Britos é um dos trechos mais lindos. As lagoas são surreais. Inclusive, encontrei um Carioca que estava em outro grupo e me disse que a tal Lagoa Bonita (Barreirinhas) deveria ser chamada de Lagoa Baranga perto daquele que a gente tava vendo!!! rsrsrs Tem lagoa bem azul... tem Lagoa bem verdinha... tem lagoa com tudo misturado!! É incrivel. Fomos recepcionados em Queimada de Britos pelos pais do Joel, nosso guia. Ouvimos muitas historias, e demos boas risadas. E também conhecemos praticamente toda a família do Joel, que são moradores dos Lençóis, também conhecemos seu irmão, também guia chamado Carlos Queimada, super gente boa e um dos pioneiros no trekking!!! Quando retornamos do por do sol, dona Joana (mãe do Joel), preparou um bolo em formato de coração para mim, foi um dos melhores aniversários que já tive, a simplicidade e o carinho que recebi foram inenarráveis. Meus 35 anos vieram de forma abençoada. Gratidão Universo!! Total gasto: R$125,00 (dormida+almoço+janta+2refri+2agua) 20/09 - quarta - Dia 4 trekking Saímos de Baixa Grande por volta das 6h00 sentido Betânia – cerca de 5h00 de caminhada. Ahhh, nos pontos de apoio, tem café da manhã reforçado, pq já tá todo mundo acordado pra sair pra caminhar. Uma das meninas preferiu fazer o trecho de moto até Betania pq não conseguia mais caminhar, acho que custou algo em torno de R$60,00, e acho q ela não parou nas lagoas. A caminhada foi muito bonita e igualmente cansativa, e tivemos que cruzar o Rio Negro, o que dá um pouco de medo, pq não dá pra enxergar nada, inclusive dei uma canelada num galho. Mas a água é extremamente limpa. É uma lagoa mais bonita que a outra, fica até difícil selecionar as fotos. No final do dia, as meninas fizeram um passeio de barco para mais uma lagoa, mas eu optei por descansar. Almoçamos e jantamos muito bem em Betânia. Total gasto: R$150,00 (dormida+almoço+janta+cerveja+2agua+suco) 21/09 - quinta - Dia 5 trekking Uma das companheiras de viagem terminou o trekking em Betania e de lá pegou um carro. Continuamos o trekking sentido Santo Amaro. Chegamos em Santo Amaro, perto das 11h00/11h30. A cidade de Santo Amaro é bom acolhedora, com comércio e um centro cultural com artesanatos. Eu poderia pegar uma van pra São Luis às 14h00, mas optei por dormir em Santo Amaro e ir para Sao Luis no dia seguinte às 5h00. Fiquei no Hostel (com cama e ar condicionado por 40,00 com café da manhã) que o Joel me indicou, almoçamos muito bem, mas procurem pelo peixe na pedra que fiquei sabendo era muito bom. No final do dia, o Joel pegou sua moto e fomos passear por alguns lugares e à noite jantamos uma pizza. Dicas: O contato do meu guia, o Joel (98) 8479-0847, que cobrou R$100,00 por dia, totalizando R$500,00. Mochila o mais leve possível, sério! Sério mesmo!!! Levei um camelback de 2 litros e só usei no primeiro dia. Não tem como fazer gelo nos apoios. Então a melhor opção é levar garrafinha de água mesmo, que vc vai comprando nos apoios (5,00 em media) e evita ficar carregando água. Eu tbm levei o clorin, e usei qdo minha água acabou, e o guia ensinou como pegar a agua limpa da lagoa (cavando um buraco proximo a margem), agua fresquinha. Se vc for vegetariano, vc tá fud****, as comidas feitas nos apoios são feitas com os animais criados pelas famílias, ou seja, te perguntam se vc vai querer galinha caipira, se a resposta for sim, vc escuta a galinha sendo pega e virando janta.... se vc escolhe peixe, eles vao pro rio pescar. Cultura de subsistência, aprenda a respeitar!! Aliás... pensando bem, vegetariano pode viver tranquilamente de CAJU... tem pé de todo tipo de caju (sim, existe mais de um tipo kkkkk pq eu achava q so existe aqueles que vem na bandeja do mercado). Se vc teve vontade de fazer o trekking, Vá o quanto antes, muitas pessoas de fora, estão comprando terrenos e desmantando o pouco de vegetação que existe, e estão arrancando os pés de caju, que é justamente o que segura a areia. Com a devastação as dunas estão avançando sobre as cidades. Roupa: calça legging ou tackel, sim, calça, o sol é muuuuuuito forte. Vc vai ter que necessariamente andar de calça. Eu comprei uma blusa toda frufru com protetor solar e o escambal, não usei nem um dia pq era quente pra burro. Acabei usando durante todo o trekking uma blusinha de malhinha bem sem vergonha, cor de areia. Como venta muito, eu lavava ela nos apoios (leia-se lavava ela no rio kkkk) e logo já estava seca. Sapato: a maior parte do caminho, vc vai andar descalça, é horrível andar com chinelo, ele vai pesando. Levei uma sapatilha de neoprene, com solado de borracha, que foi de grande ajuda, desde que eu usasse com meia, pra impedir a areia de entrar no sapato. Leve o chinelo por segurança, e uma sapatilha pq em alguns lugares tem caco de vidro, onde havia sido construído casa e as dunas derrubaram. Protetor solar fator 1.000, serio, o sol é muuuuito quente. Protetor pra cabeça e nuca, eu levei uma ecohead que pra mim funcionou super bem, mas é bom levar aqueles chapéus q protegem a nuca tbm (o guia andava com a canga presa dentro do boné) Acho que é isso galera, espero que o relato seja útil para alguém! Bons ventos sempre!!
  22. RELATO TEXTÃO 😜 da minha travessia pelos lençóis maranhenses, com o grande "tchan" de ser a ideal para sedentários (que tenham disposição, claro)! (Mais fotos e outras viagens no Insta: @marcos.nak 😉) Você é do tipo que fica esbaforido ao subir uma duna? Eu sou, quase todo mundo é. Mas, se ao chegar ao topo e ver as lagoas, seu cansaço se transforma em encantamento e vontade de fazer de novo, então você consegue fazer este trekking! Todos os relatos que eu havia encontrado mostravam uma travessia longa de 3 dias de duração, saindo de Atins, mas eu tinha receio de ficar muito cansativo e acabar perdendo o objetivo, que era curtir, e não "sofrer"😎! Então, dado que eu só tinha 2 dias e estava em Santo Amaro, e depois de conversar com o guia, decidi fazer como ele indicou. Não me arrependo de jeito nenhum! Ficou assim: . 1) Fomos de Santo Amaro até a lagoa de Emendadas de quadriciclo, e lá vimos o sol nascer (14 km). A cena foi linda, e a escolha da lagoa se deu pela duna imensa, de onde se tem a vista mais panorâmica. É sério, debaixo da duna você já fica maravilhado, pela imponência. Lá de cima, não fosse o vento muito forte, poderia passar horas. Depois do belo nascer do sol, começamos a caminhada. 2) Andamos até Betânia, passando pela incrível lagoa do Junco (18 km). Eu sei, falar em andar 18 km na areia, subindo e descendo, sem sombra, parece loucura, mas eu fiz numa boa e não sei explicar por quê. É um misto de encantamento e empolgação que faz a caminhada ser fácil. Além disso, cara, cansou? É só deitar na areia e rolar, que logo vc cai numa lagoa 😂😂😂! A lagoa do Junco só é acessível a pé, e por isso a maior beleza do parque está exclusiva aos poucos corajosos que encaram a caminhada. No caso, eu tive ela e infinitas outras só pra mim! No caminho, encontramos ninhos de gaivotas e rastros de vários animais. Um fato interessante é que a lagoa do Junco é nova. Eu havia lido vários relatos de que a lagoa das cabras era a mais linda de todas, e o guia prometeu me levar até ela. Aí, num momento em que cruzávamos uma areia molhada com plantas, ele disse: "Você está em cima de onde já houve a lagoa das cabras!" 😮 QUIK_20180913_181331[1].mp4 3) No horário do almoço, chegamos a Betânia, onde passei a tarde e a noite. Na verdade eu nem conheci o vilarejo de Betânia, pois fiquei hospedado num restaurante isolado entre uma mata e um rio. É o mesmo restaurante onde os turistas do passeio a Betânia almoçam. Chegamos e já almoçamos. O guia disse que eu teria a tarde livre para descansar na rede e curtir o rio, mas eu não quis saber, pedi pra ir pra alguma lagoa (como se eu já não tivesse tomado muito banho de lagoa hehe). Aí (ele tinha um acordo de pegar caiaque gratuitamente no restaurante), atravessamos o rio de caiaque e ele me deixou numa lagoa incrível, onde uns turistas inconvenientes faziam algazarra 🙄. Aproveitei pra fazer uma caminhada pelas dunas ao redor, e assim que eles partiram eu tive a lagoa inteira só pra mim, onde fiquei horas curtindo, até o sol começar a descer. Foi delicioso! O guia chegou para me acompanhar no pôr do sol, subimos uma duna e ficamos até escurecer, e passamos um tempão apreciando o céu mais estrelado que já vi na vida! 🤩Ele tem um celular foda e é um excelente fotógrafo, e tirou fotos incríveis e me mostrou os planetas e as constelações num aplicativo que vc aponta pro céu e reconhece as estrelas. Depois, voltamos de caiaque pelo rio, num breu quase absoluto, pois a lua também havia se posto. Paramos um pouco de remar pra curtir o silêncio e o céu, e foi sensacional. Ao chegarmos ao restaurante, acredite!, havia uma belga e uma alemã (muçulmana, todo coberta), que também estavam em travessia e passariam a noite lá. Nosso "quarto" era uma palhoça com redes onde os clientes descansam após o almoço. Não tem paredes, o que fez as gringas passarem trezentos tipos de repelentes, mas a dona garantiu que, sabe-se lá por quê, não há pernilongos ali, e de fato nenhum inseto nos incomodou. Foi muito engraçado quando a belga subiu na rede e descobriu que a rede balança. Logo ela e a alemã estavam tomando impulso e se chocando uma na outra! É claro que eu filmei e coloquei no vídeo! 😂😂😂 QUIK_20180913_203058[1].mp4 QUIK_20180913_203058[1].mp4 4) De manhã, passeamos pela região (8 km) Depois de uma noite mal dormida na rede (não tenho costume e sou fresco pra dormir), acordei às 4h para ver o sol nascer. Mais uma vez atravessamos o rio a caiaque e subimos uma duna para apreciar o espetáculo, que infelizmente mais uma vez foi prejudicado pelas nuvens. Percebi que o dia amanhece meio nublado e as nuvens se dissipam durante a manhã. Outra coisa impressionante é a variação térmica da água, que amanhece gelada e anoitece morninha. Depois de clareado o dia, andamos 8 km pela região curtindo novas lagoas. Voltamos à hora do almoço (caiaque) e dei uma relaxada na rede e curti um pouco o rio. 😎 5) Voltamos a Santo Amaro (9 km) Partimos às 15h30. A volta foi bem tranquila, mas como meu pé começava a reclamar, eu preferi fazer mais paradas e ficar menos tempo em cada lagoa (não se assuste, é só um pequeno cansaço). O guia me levou a uma duna alta já no fim da tarde, para curtirmos o pôr do sol. Depois que escureceu e curtimos um pouco o céu estrelado, caminhamos alguns minutos no breu total e chegou um amigo dele pra nos dar carona até a cidade. QUIK_20180913_180443[1].mp4 QUIK_20180913_180443[1].mp4 Foi uma experiência inesquecível. Cada parte teve uma importância imensa pra mim: o dia, a noite, o cansaço, o descanso, a companhia das meninas e do guia, os momentos a sós (confesso que temi sentir solidão, levei vários ebooks e filmes no celular, e nem encostei nele. Simplesmente eu consegui amar ficar horas sem pensar em nada nem ninguém, só curtindo o momento). . Os lençóis maranhenses são uma beleza única no MUNDO e mesmo assim poucos conhecem. E o que mais impressiona é a abundância de belezas, por isso quando me peguei pensando: "Ah, a lagoa X eu não gostei muito!" eu lembrei: "Isso porque são infinitas lagoas pra eu poder escolher minha favorita. Se fosse só areia e houvesse só essa lagoa X, eu diria que é incrível! Aliás, se fosse só o rio que eu pouco aproveitei já valia o passeio!" 😂 . O melhor de fazer a travessia em vez dos passeios coletivos é poder ter o contato exclusivo com a natureza, seja a areia, as lagoas, o céu, o rio, o sol... tudo está lá pra você, e sem pressa de ir embora como nos coletivos porque "temos um monte de lugar pra ir e tirar foto e aquele turista inconveniente do grupo tem que voltar mais cedo pra não perder a van"... Sabe?
  23. Oi, gente! Vou aos Lençóis Maranhenses em agosto e pelos relatos que li, vou escolher como base Santo Amaro. Li que lá muitas vezes é difícil de conseguir os passeios coletivos e muitas vezes por isso acaba saindo mais caro. Queria saber se ainda continua essa dificuldade de conseguir passeios e qual o preço aproximado. Obrigada!
  24. Salve salve galera😃, quero mais uma vez, como forma de agradecimento por todas as informações aqui encontradas, contar a história da minha viagem pelo Maranhão e Acre, sim o Acre tem muita coisa pra se ver e lá não tem dinossauros, infelizmente! hahaha Bem vamos pelo começo então… Um amigo queria muito conhecer o Maranhão e me convidou a ir com ele, logo partimos para as pesquisas e o mochileiros.com como sempre foi uma fonte muito importante, nossa ideia sempre foi conhecer os Lençóis Maranhenses o resto era lucro! Por fim marcamos a viagem para Dezembro, abaixo deixo um roteiro da viagem. Devo confessar que o Maranhão foi uma surpresa, nunca pensei muito neste Estado como destino, mesmo sendo o berço da Mágica Chapada das mesas Parque onde se encontram três Biomas, Cerrado, Caatinga e Amazônia, enfim, muita coisa no Maranhão… Nosso roteiro Curitiba - São Luís São Luís - Chapadinha (a ideia era Jeri, mas não deu) Chapadinha - Tutoia Tutoia - Barreirinhas Barreirinhas - São Luís São Luís - Curitiba (depois decidi ir para o Acre) Meu amigo Das #aventurasdocelinho voltou para Curitiba e eu segui para o meu encontro com a floresta🤩 São Luís - Rio Branco - Capixaba Capixaba - Bujari Região Metropolitana de RB Rio Branco - Porto Velho Porto Velho - Curitiba Gastos Maranhão Voo CWB - SLZ 455,27 Hostel Tanan: 40,00 a diária Ônibus de São Luiz para Chapadinha: 37,50 Chapadinha - Tutóia: 31,50 Chalé em Tutóia: 70,00 Tutóia - Barreirinhas: 15,00 Hostel Barreirinhas:45,00 Passeio Lagoa Bonita:80,00 Passeio Caburé:85,00 Passeio Lençóis Maranhenses:80,00 Gastos Acre e Rondônia SLZ - RBR 450,10 Táxi de Rio Branco para Capixaba: 80,00 deu este valor porque dividimos em 3 12 dias na Comunidade Fortaleza: 350,00, incluso 4 refeições e banho Almoço em Rio Branco: 2,50 no mercadão perto do terminal Gastos Gerais em Rio B.:50,00 Rio B. - P.V: 2,50 com ID Jovem Porto Velho, Hospedagem: 20,00 a diária Almoço: 5,00 Porto Velho - SP:370,00 meia com ID SP - Curitiba:90,00 No Maranhão: Chegamos na capital no dia 19/12/18 e ficamos no Tanan Hostel durante 3 dias para conhecer a única cidade brasileira fundada por franceses, São Luís tem muita história e coisa pra se conhecer, uma pena os governos não cuidarem tanto do seu patrimônio, o Centro histórico é tombado como patrimônio cultural da Humanidade pela UNESCO. Lá conhecemos a casa do Tambor de Crioula cultura maranhense preservada pelo seu povo tão guerreiro, conhecemos o centro histórico e realmente tem muita coisa pra se ver e viver, depois nossa viagem seguiu para chapadinha, no início era pra ser jeri porém a grana curta nos fez mudar o roteiro enfim fomos para chapadinha no dia 24/12, chegamos na cidade quase a noite por sorte encontramos um lugar em conta para ficar, véspera de Natal e dois loucos saem a procura de comida, só esquecemos de um detalhe véspera de feriado e estava tudo fechado o povo queria estar com a família, no fim das contas um motoboy super gente fina me levou numa casa de frango assado único lugar aberto… Resultado, nossa ceia foi Frango assado com pão francês e cerveja 😛Que delicia!!!!!! hahahahahaha No Natal saímos conhecer a cidade e para a nossa surpresa encontramos o bar universidade do Chopp foi muita emoção! Chegamos e com o calor tomamos muitas beras até conhecer a famigerada cachaça feita de mandioca era a Tiquira 🤪 tem o vídeo no Canal #aventurasdocelinho melhor cachaça que já tomei, resultado antes do almoço já estávamos trançando as pernas... neste mesmo dia ficamos sabendo das quebradeiras de coco babaçu uma cultura muito rica representada por mulheres que através deste trabalho conseguem seu sustento e sua independência, lá tivemos o prazer de conhecer a dona Maricota e sua família, Dona Maricota junto com seu esposo o sr Antonio Miranda criaram seus filhos graças ao seu trabalho e a Palmeira Do coco Babaçu como eles aprendemos o multiuso que tem o coco e sua importância para as famílias da região, foi realmente um presente de natal incrível, conhecer toda aquela cultura e ser recepcionado pela família foi um momento único nossa gratidão eterna a essa maravilhosa família que compartilhou conosco o seu dia de natal, saímos de Chapadinha rumo a Tutoia encantados com o seu povo, já em Tutoia ficamos hospedados em uma pousadinha, ali foi tenso, o lugar era na beira da praia localização ótima o duro foi o quarto, logo de cara fiquei desconfiado decidi que seria melhor dormir na rede, estiquei a rede e ficou muito alta, logo pensei, vou arrastar a cama para baixo da rede que seu eu cair a noite não me quebro, arrastei a cama e surprise!!! o quarto que já não parecia limpo ficou ainda pior, era preservativo embaixo da cama, sujeira e foi, só sabia rir mesmo, por isso a moça deixou tão barato🤔! hahahahahah Tutoia nos presenteou com um dos nascer do sol mais lindos que já tive o prazer de presenciar no delta do Parnaíba o astro rei se apresentou em uma imagem digna de pintura, que presente! Ficamos apenas um dia em Tutoia e partimos para Barreirinhas, a cidade é totalmente voltada ao turista, tem boa infraestrutura e tudo o que precisar, ficamos no Hostel da Julia bem na Beira Rio, ótima localização com barzinhos e saída de passeio dali mesmo, os passeio em Barreirinhas não chegam a ser absurdos mas para dois viajantes foi até que salgadinho, optamos por não fazer passeio todos os dias então pegamos dois passeios de meio dia para o Parque e outro passeio que durou quase o dia todo para Caburé, os dois passeios pelo parque foram ótimos nosso sonho era realizado chegamos ao deserto com as lagoas azuis e demos muita sorte porque não era nem pra ter água nessa época, Maranhão sempre nos agraciando, a tarde fomos para a lagoa Bonita onde tivemos um pôr do sol muito bonito, de fato foi o melhor passeio, Caburé foi bem triste, a divulgação era que seria um passeio com vivência e interação com a população mas na verdade era só tirar grana de gringo, tudo caro e de pouca qualidade, no entanto muito do passeio somos nós mesmos que fazemos e escolhemos aproveitar o que já estava pago, ao contrário da outra dona que só reclamava, fizemos amizade com uns gringos italianos muito gente fina no final a mimica ajudava bastante hahahaah, nossa estadia em Barreirinhas foi muito boa, mesmo sendo uma cidade bem turística é possível encontrar comida boa e barata ali mesmo na Beira Rio, comemos todos os dias no mesmo barzinho, tinha uma costelinha de porco com barbecue divina, na última noite foi só alegria conhecemos uma galera de Chapadinha que ficaram com a gente, além de um casal Paraense muito massa foi muita surpresa boa! Saímos de Barreirinhas para aguardar 2019 em São Luís até porque dia 01 já era nosso voo a chegada de 2019 foi regada ao som de Raça Negra, mano Raça Negra de GRAÇA!!! foi muito melhor do que eu esperava. Dia 01 deixamos o Maranhão e nosso caminhos se separaram, meu amigo voltou para Curitiba e eu fui realizar o sonho de conhecer a Floresta. Essa é uma história longa… Depois do convite para o Maranhão senti que essa era a chance de conhecer a Amazônia afinal eu estava tão perto… e assim foi, Maranhão fechado fiz uma rifa para conseguir a grana para ir ao Acre, depois de fazer rifa e juntar mais uma grana cheguei nessa terra tão rica em cultura e história, realmente o Acre é para poucos, para os merecedores, me considero muito privilegiado pelo tempo que estive na floresta, cheguei e fui direto para Capixaba participar do Encontro para o Novo Horizonte na comunidade Daimista fundada pelo Mestre conselheiro Luiz Mendes lá fui recebido como se fosse da família e no final era isso mesmo todos uma só família o que eu vivi no Acre não tem nem como explicar, mas vou tentar passar um pouco do que foi esses 15 dias por lá… Bom fiquei no evento durante 10 dias o evento que é idealizado com o intuito de reunir pessoas do mundo todo, o evento acontece a 18 anos, conheci pessoas incríveis e tive experiências únicas, lá tivemos vivência com as sagradas medicinas e convivemos com os índios Huni Kuin. Depois que o evento acabou peguei carona para Rio Branco e na metade do caminho fui convidado a ficar no Bujari Cidade vizinha, no Bujari fui recebido pela mesma família do Sr Luiz Mendes, junto com um grupo de 5 chilenos e 1 Catarinense tivemos uma casa a nossa disponibilidade onde ficamos hospedados tranquilamente, nesta mesma estadia por lá visitamos a casa de um membro da tribo Huni Kuin que nos convidou para uma seção com Nixi Pae a Bebida sagrada por eles consagrada, foi uma noite única com cantos e ritos ancestrais, a magia da floresta nos agraciou com muita coisa boa que sou eternamente grato, foi acima de tudo uma viagem ao encontro de mim mesmo que jamais será esquecido. Depois de toda essa magia vivida neste período segui para Porto Velho por apenas 2,50 isso mesmo, o programa ID Jovem do Governo Federal nos proporciona isso. Cheguei em Porto Velho depois de atravessar o lendário Rio Madeira. Porto Velho - O final da Viagem estava próximo, Na verdade não pretendia ficar em P.V. a ideia era ir para Brasília, mas como viagens sempre são surpresas lá fiquei… Porto Velho foi mais uma surpresa boa, final de viagem e a grana no último, cheguei na Rodo e não consegui o bus para Brasília, não tinha jeito a opção era pegar carona ou pegar o bus para SP e ficar 4 dias ali, a grana acabando e eu não tinha lugar pra ficar, desespero batendo até que encontro uma amazonense gente fina que me indica acampar no posto de gasolina, foi o que eu fiz, cheguei e pedi pra armar a barraca no posto, ainda ganhei banho de brinde! hahahaha depois do Camping no posto fui procurar um lugar pra ficar… encontrei por 20 reais a diária eu tinha café da manhã, wifi e um quarto pra descansar ainda chorei um pouco e ganhei um desconto na última diária que ficou por 15, viva!!! Em Porto Velho busquei conhecer alguns lugares, infelizmente o complexo Madeira-Mamoré está fechado para reforma, importante ponto histórico da Capital ainda não está liberado ao público, passando por ali conheci as 3 caixas d'água considerado como marco inicial da cidade é referência histórica por ter sido o ponto de abastecimento para os primeiros colonos às margens do Madeira, descobri também que tem uma viagem de barco que parte de Porto Velho em direção a Manaus, fiquei com muita vontade de fazer essa viagem, só de pensar em ficar 5 dias no rio em meio a floresta já me encanta, infelizmente tive que deixar para outra oportunidade, outra coisa muito boa de Porto Velho foi que encontrei PF por 5,00 reais, sim meus amigos, e comida boa!!! Pelo menos não tive nenhum problema estomacal, hahahaha… Algumas fotos abaixo: Por do Sol no Delta do Parnaíba em Tutoia Visita no Parque Nacional Dos Lençóis Maranhenses Novos Amigos em Barreirinhas, Parana, Santa Catarina, Maranhão e Pará reunidos Novos amigos do Acre, outro super presente. Chile, SC, SP, MT, PR e CE reunidos.
  25. São Luis Alimentação- R$17,00 Uber - R$23,00 do aeroporto até o centro histórico. Lembrancinhas- R$52,00 Hospedagem no Hostel Reviver - R$109,00 Passagem- R$ 329 volta ida 652 = 981 Chegada as 12 horas - aproveitar o dia em São Luis, pois decidimos aproveitar no dia da chegada, do que do retorno. - Centro Histórico, é bonito, mas está bem abandonado, juro que procuramos locais pra tirar foto lá, rsrs muitos casarões também invadidos, mas gostamos do Centro. - Placa de São Luis "ilha do amor", pegamos um uber do palácio dos leões até lá, deu R$10,00, fica no espigão; - Fomos também na avenida litorânea, onde tem o monumento dos pescadores, do espigão até lá deu R$18,00 (tinha aumentado o valor do uber); E da avenida litorânea até o centro histórico deu R$18,00 de Uber; - Noite, ñ saímos, quase nem dormimos também, pois é época de carnaval. - Almoço = Dom Francisco, comida boa e barata, self service com comida típica, nos outros que entramos eram a la carte, gastei com coca R$17,00. Barrerinhas - trekking Transfer saída as 03 horas do centro histórico, destino a Barreirinhas, duração 4 horas, então previsão de chegada 08:40 da manhã. Quem fez nosso transfer foi Caio, super recomendamos R$60,00 por pessoa e te pega no hotel que estiver 09888816769 Passeios compramos antecipado (Santo Amaro/mini trekking Atins/Lagoa Azul) + transfer (são luis/barreirinhas/atins/santo amaro) - R$475,00 Hospedagem - R$ 40,00 para cada (fizemos umas jogadas com a booking, foram duas noites) uma no Hostel da Júlia e outra na Casa Dona Vilma. Chegando em Barreirinhas saímos direto para o passeio de Trekking, deixamos as coisas no hostel da Júlia e embarcamos no porto. No primeiro dia, pegamos a voadeira e fizemos um primeiro passeio, passando por vassouras (tem macaquinhos, cuidar que eles roubam as coisas), farol de Mandacaru (fila kkkk tem revezamento para subir), após isso o almoço é opcional em Caburé (gastamos R$106,00 - prato carne de sol, coca um 1l e uma água) apenas pagamos, pois começariamos a travessia (5km), mas me encantei mesmo pela travessia, fotos, experiência, relatos, com isso fiz um jeitinho, mesmo com pouco tempo de encaixar um mini trekking, pesquisei alguns trajetos e notei que tinha ao inverso um povoado mais próximo, meu objetivo era ver o sol se pôr, nascer e dormir nos redarios, essas experiências que eu acho o mais sensacional! Nosso agente dos passeios foi paciente e mesmo com os problemas que tivemos ele conseguiu resolucionar, Digo Neto (98-988149835), sempre me ajudando e passando novas cotações, durantea nossa estadia na cidade ligando perguntando o feedback e avisando mudanças, ñ tenho do que me queixar, achei super legal essa atenção que ele nos deu. No trekking foi o Geovani (98-987917796), também muito atencioso, acho que se eu fosse vcs falava para pedir esse guia, sabe quando a pessoa ama o que faz?!!! Ele é muito bom também para "driblar" multidões na lagoa azul, então conseguimos muitas fotos sem um monte de pessoas atrás. Dormimos em redarios, olha tinha tudo para ser tranquilo, se ñ fosse a super chuva, balançou bastante a rede, mas foi pontual, nunca ocorre isso, no valor que pagamos do trekking estava incluso o redario e o jantar *jantar maravilhoso! No segundo dia seguimos o trekking (15km) para um restaurante próximo a lagoa azul (caminhando), o almoço fico em R$118,00 com peixe ao molho de camarão e 4 cocas lata (esse era obrigatório), após o almoço conseguimos ir a tão esperada lagoa azul (é um circuito de lagoas na verdade) de carona, acho que o guia ficou com dó de nós (hahahaha), finalizando e retornando, o caminho estava muito alagado e o carro que iria nos buscar teve problemas na água (faz parte nos lençóis, vamos com a mente relaxada, hahahaha), fizemos outro caminho para ñ correr o mesmo risco, passamos de balsa também, bastante fila!) Então chegamos no hostel da Julia as 20 hrs, tristes pois estava quase finalizando a aventura de carnaval, pelo menos a parte mais especial da viagem para mim. Jantamos pizza, saiu um total de R$26,00 uma pizza com 8 pedaços e um guaraná 1l. No terceiro dia Santo Amaro, que estava programado para ser antes, mas tivemos que mudar devido problemas climáticos. Esse passeio dura o dia todo e o almoço não está incluso. Tomamos café no hostel e o transfer nos buscou 07:50. O trajeto demorou chegamos 10:30 para escolher o almoço (ñ incluso), mas pagamos 20,00 self service (Está no cardápio como PF, mas acho super compensa, pq o restante é livre e carne vc escolhe 2 tipos), esqueci o mome do restaurante... O passeio achei curto, mas tem beeem mais lagoas do que em Atins e Lagoa Azul, achei o mais lindo em questão de quantidade de lagoas, mas o trekking é bem melhor para aproveitar, pois no de Santo Amaro voltamos as 13:30 para almoçar no restaurante que reservamos a comida e já retornamos. Nessa noite passamos no Hostel casa dona Vilma, tão simpática (bem mais que no hostel da Julia, porém preferia a localização do da Julia, mais perto de tudo, mas até água faltou), quando passamos só para deixar a bolsa, já até nos ofereceu café, sabe fazer vc se sentir em casa, ela tem um restaurante também e preços maravilhosos, fizemos questão de jantar lá, peguei uma jantinha e um sucos (10,00 - vou colocar foto do cardápio) e já retornamos dormir. O café da manhã é maravilhoso, adorei tudo, com certeza eu me hospedaria novamente. Transfer de retorno no dia 05/03, as 08 horas da manhã, chegando em São Luis as 13 horas (tivemos paradas para organizar, tinha bastante gente, viemos de ônibus) nosso retorno ficou para as 16 horas, almoçamos no aeroporto, mudaram meu vôo, devido a Garulhos estar com problemas, cheguei mais cedo do que o previsto em casa!! E resumidamente você deve ir para essa aventura, de mente e coração aberto, pois ñ é fácil, depende muito de questões climáticas e não é para qualquer um!!! Ps. Ñ pega operadora TIM, no hostel da Julia a internet era péssima! Casa dona vilma o wifii era maravilhoso... Levem dinheiro, alguns lugares pegam cartão, até Caburé, mas muitos ainda ñ. Façam trekking, melhor forma de aproveitar os lençóis maranhenses.
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