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  1. Apesar de haver bons relatos no site, espero contribuir. Há 4 ônibus diários entre São Luís e Barreirinhas pela viação CISNE BRANCO, R$51, demora 5h (não procurei vans saindo do aeroporto direto pra Barreirinhas, mas existem). Dizem que é melhor fazer a travessia no sentido Barreirinhas - Santo Amaro, por causa da posição do sol e do vento. A estrada São Luís-Santo Amaro é relativamente nova, está boa e é mais perto que SLZ - Barreirinhas. Além disso, as lagoas de Santo Amaro são mais bonitas. ATENÇÃO com a volta de Santo Amaro para São Luís, acho que não tem ônibus (se tiver, são raros) e dependemos do guia em achar uma van que ia pra lá. Geralmente, o último dia termina 12:30h e o transporte até São Luís demora 4h30min. Grande parte da travessia é em areia firme e fria, então é melhor andar descalço ou com meia. Também tem inevitáveis passagens por lagoas menores, onde se molha, pelo menos, as pernas. Elas são boas para se refrescar (o tempo inteiro eu andei molhado ou úmido de propósito). Melhor época: junho e julho, alguns dizem agosto e até setembro, mas nestes muitas lagoas já estão secas. Preços: como junho e julho são os melhores meses, só diária do guia custa até R$250; hospedagem (café da manhã incluído), em redário, sai por R$35; jantar: R$30 a R$35; água de 2l: R$8. Converse com o guia para ver o que está incluído no preço dele (passeio pelo rio Preguiça, hospedagens e refeições, etc). Cansar vai, mas com certeza vale a pena. Acredito que uns treinos de caminhada de 8km sejam suficientes para preparação. Esta é a travessia mais tradicional do parque, mas tem outras de 6 até 10 dias! Levar: poucas roupas (inclusive com proteção UV), meias, chapéu (nessa época, não precisa levar nada para frio, nem tênis), chinelo, protetor solar, água (pode ser comprada em cada parada), snacks (frutas desidratadas, amendoim e castanhas), dinheiro em espécie, lanterna (não é essencial, não precisa na caminhada, mas ajuda nas hospedagens), coisas de higiene pessoal (sabonete, escova, pasta, repelente). É recomendável levar aquelas baterias portáteis, power bank, mas dá pra usar a eletricidade em algumas hospedagens. Dia 28/jun - 1º dia: Pegamos um barco em Barreirinhas para fazer o passeio pelo rio Preguiça (R$80) por volta das 10h, o guia já nos acompanhava. O passeio é tranquilo, para em Mandacaru, onde tem um farol, também para em Caburé onde tem dunas e uma lagoa. Termina em Atins, banhamos em uma praia. Depois, final de tarde, caminhamos até Canto de Atins, cerca de 3,5h em ritmo tranquilo, sem paradas para banhos, o GPS marcou 12km de caminhada durante o dia todo (pareceu bem menos). Em Canto de Atins, tem dois restaurantes/pousada: do seu Antônio e da dona Luzia. A dona Luzia foi pioneira e é mais famosa, mas o guia disse que a fama subiu-lhe a cabeça, ficamos no seu Antônio. O camarão na chapa é o prato chefe de ambos, não é barato (com refri e água, saiu R$50 cada um o jantar), mas realmente estava muito gostoso. Dormimos em rede (R$35), local coberto com palha, com luz, mas sem paredes, até às 2:30h da manhã. Dia 29/jun - 2º dia: Prometia ser o mais pesado, cerca de 17km até Baixa Grande (o quarto dia que foi o mais cansativo). Começamos a travessia por volta das 3:15h, depois de um bom café da manhã, caminhamos sob a lua cheia iluminando tudo e temperatura amena. Andamos pela praia um bom tempo, cerca de 4h (com direito a cochilada no caminho) até chegar às dunas. Valeu a pena? Sempre, no entanto, tem gente que faz este trajeto de carro e isto economiza umas boas horas. Nas dunas, subida, descida, banho em algumas lagoas. Terminamos em Baixa Grande às 12:10h. Cansei muito! O GPS marcou, durante todo o dia, uns 27km. Eu digo "durante todo o dia", porque ainda caminhávamos pelos arredores do local da hospedagem para conhecer lagoas, rios, ver o pôr-do-sol. Baixa grande é um vilarejo no meio do deserto, mas com construção de alvenaria e vegetação por perto. Almoçamos galinha caipira por R$35 (preço padrão e não é você que escolhe o que comer). Descansamos e, à tarde, fomos para uma lagoa e ver o pôr-do-sol. Dormimos, como sempre, em rede (R$35 preço padrão), sem iluminação, mas coberto com palha e "paredes". O dia seguinte seria mais tranquilo. Dia 30/jun - 3º: Este terceiro dia foi tranquilo, acordamos por volta das 4:30h para sairmos às 5h, após café da manhã simples (tapioca e ovo). Caminhamos devagar, parando bastante em lagoas e terminamos antes do meio-dia em Queimada dos Britos, o GPS indicou 15km. Eu comecei a usar meia, pois vi que estava começando a formar bolha no meu pé. Almoço (R$35) era peixe (estava salgado), teve salada (artigo raro) e até sobremesa. Lagoas, pôr-do-sol, jantar e dormir cedo, porque não tem muito que fazer a noite. Dia 1º/jul - 4º: De novo, acordamos umas 2:15h, tomamos café e saímos para caminhar às 3h e alguma coisa. Só terminamos à 12:30h, exaustos, em Santo Amaro. Foi o dia mais longo e mais cansativo, cerca de 28km. Neste dia, mais uma vez, é possível pegar um transporte em Vassouras, economizando assim, uns 10km. Pergunta se pegamos? Não. Faltando uns 8km (talvez 6km), o guia novamente perguntou se queríamos pedir um carro e pagar R$50 cada um. Pegamos o carro? Não, só faltavam 8km... As lagoas perto de Santo Amaro são bem mais bonitas que as de Barreirinhas e, acredito eu, o turismo em Santo Amaro irá aumentar com a boa estrada já existente até São Luís (só falta transporte).
  2. Olá, pessoal! Compartilhando aqui alguns destinos da minha experiência viajando + trabalhando remoto durante quase 6 meses pelo Brasil. A ideia desse tópico é ajudar tanto quem quer fazer uma rota nas suas férias, quanto quem tá num nomadismo digital. A minha ideia aqui não é chover no molhado e indicar pontos turísticos comumente falados em resenhas de sites de viagem. Alguns, que gostei muito, vou indicar aqui, mas a ideia é contar o que mais me marcou e também as facilidades e dificuldades que encontrei para trabalho remoto. Se você for para algum desses destinos e minhas dicas forem úteis, me adiciona no instagram @carolcarolcarolyna e me conta da tua experiência, vou adorar trocar um pouquinho mais! Eu gosto muito de pesquisar! Um hack que uso muito para descobrir o que tá rolando nos lugares, principalmente o que os nativos fazem, é ir no Instagram, colocar o nome da cidade na busca de localidades e ir pesquisando o que as pessoas estão compartilhando nos seus stories. Essa é uma ferramenta recente: as pessoas que têm perfil aberto, quando marcam um lugar em suas fotos e vídeos dos stories, esse story é compartilhado publicamente com todo mundo que pesquisar sobre esse lugar. Então, é só você ir no mapinha do insta e ficar se divertindo pelas regiões da cidade, pesquisando o que tem de bom. Outra possibilidade é jogar na busca o nome da cidade + a palavra "agenda" ou "o que fazer" ou "onde ir". Tem vários perfis com essa combinação de palavras. E, quando eu encontro um perfil massa, eu vou no perfil, e clico no botão que tem um desenho de uma pessoa (ele fica ao lado da barra de follow/message/contact). Esse botão te sugere páginas parecidas ou de interesses parecidos e nooooooooossa eu descubro muita coisa por ali. 1. PARATY/RJ (abril/maio) Ai, Paraty, seus barquinhos, suas águas, suas pontes, suas casas... quanto amor! Tem MUITA COISA pra falar de Paraty. Volto pra lá fácil! Comecei minha jornada ficando 1 mês lá. Cheguei de avião no Rio de Janeiro e desci de carro até Paraty. Pra começar, quero dizer que conheço quase toda costa do Brasil (apenas não conheço Amapá, Sergipe e São Paulo) e que o estado do Rio de Janeiro tem um dos litorais mais incríveis desse país. É cada recorte que meu deus. Vale muito passar uns três meses pelo Rio e desbravar o litoral norte e sul, que são diferentes e possuem lugarzinhos muito particulares. Arraial do Cabo e Cabo Frio, que ficam no norte do litoral, tem uma areia branquíssima e uma água linda demais. Paraty, que fica no sul, ficou sem dúvidas no Top 3 dos destinos desses seis meses de viagem. É uma cidade histórica, patrimônio da UNESCO, com ruas inteiras de pedras que datam da época de sua criação, e casas, prédios e igrejas muito bem conservados. A cidade fica numa região litorânea e serrana ao mesmo tempo. É nessa mistura que a mágica acontece: você pode desfrutar de praia e serra no mesmo lugar. Fiquei em abril e maio e não estava frio para tomar banho de mar. O clima estava muito bom. Ao mesmo tempo que aproveitava o calorzinho na praia, à noite curtia o friozinho da serra. Você pode curtir inúmeros passeios náuticos, como também várias cachoeiras, visitas a alambiques, queijarias e lugares históricos. PREÇO: É preciso dizer que Paraty foi sem sombra de dúvidas o destino mais caro que eu fiquei nesses seis meses e acho que foi o destino mais caro que conheci no Brasil. É muito difícil você comer bem e pagar pouco. Os supermercados são preço de turista. A hospedagem também é muito cara. Eu dividi uma casa, que era excelente, mas mesmo assim não justificava o preço. O que eu paguei foi mais do que o mês de qualquer outra cidade que eu fiquei (e nas outras cidades eu não dividi o preço). HOSPEDAGEM: Lá em Paraty, aluguei uma casa em Ponte Branca, região que não recomendo para quem viaja a trabalho. Para quem vai trabalhar remoto, fique no centro histórico. É mais garantido internet e luz estável. Paraty sofreu fortes deslizamentos de encostas, provocados por chuvas torrenciais em março de 2022. Eu cheguei em Paraty dia 18 de abril e a situação estava preocupante. Quem gosta de ficar em hostel, principalmente em quartos privativos, indico o Selina. O Selina é uma rede de hostels alto padrão e, por isso, os preços são mais caros do que qualquer hostel que você vá encontrar por aí. Contudo, vale muito à pena. Eu já me hospedei no Selina Madalena em SP e curti muito. Em Paraty, o Selina tem um espaço incríveeeel. Usei o coworking deles e é muito bom. Também fui um dia em uma feijoada com show de chorinho (a melhor feijoada que já comi na vida!). Eles têm muitos espaços em comum e atividades de interação, e fica no coração do centro histórico. TRABALHO REMOTO: a) Luz e internet: É importante dizer que em qualquer lugar que você esteja poderá faltar luz. Não sei se foi por conta dos deslizamentos, mas o pessoal comentava que toda semana faltava luz por lá e, realmente, fiquei na mão muuuuitas vezes por conta disso. Em Ponte Branca, por exemplo, não há sinal de 3G, independente da sua operadora. Por esse e outros motivos, fique no Centro Histórico! b) Cafés para trabalhar: Paraty tem vários cafés, mas quase nenhum deles tem wi-fi. Esse é um ponto muito fraco e bem comum em cafés/restaurantes. Eu conheci apenas um café com wi-fi e espaço bom e tranquilo para trabalhar: o Café Cultural. A Livraria das Marés é linda, tem wi-fi no café, mas não tem tomadas. TRANSPORTE: Outro ponto é que Uber não funciona: Paraty até está no app, mas o pessoal não aceita as corridas. O que funciona lá é táxi, que é tabelado, escasso e beeem caro. Do Centro Histórico à Ponte Branca (15 min) era 40 reais. Se você ficar no Centro Histórico, não vai precisar de táxi pra quase nada. Há que se ter muuuuuito cuidado ao dirigir nas estradas, pois blocos de terra e pedras maiores que o tamanho de um carro tomaram as pistas de acesso a essa região. Tem partes da pista que cederam e a contenção é paliativa. Quem vai para Trindade, se prepare: é uma serra super sinuosa, de estradas estreitas e que foi muito afetada pelos deslizamentos. Outro lugar sinuoso e que é para quem tem tranquilidade na direção é a Serra de Cunha. Os carros perdem seus freios por lá (vi isso acontecer), tem muita gente que desiste também. Não cheguei até Cunha (até porque me deu um mini desespero aquela serra hahaha), mas já chegando no topo, você tem alguns mirantes com vista incríveeeel de serra + praia. PASSEIOS: Sério, preciso voltar mais vezes pra fazer todos os passeios náuticos disponíveis. Paraty tem mais de 300 praias e 60 ilhas, então é passeio pra caramba. Faça o passeio de barco nas ilhas! Vale muito, as águas são muito azuis, você pode nadar ou ficar boiando à vontade. E as ilhas são lindas! Paraty é uma baía, então suas águas são calmas. Se você gosta de caiaque, é o lugar perfeito. Na Praia do Pontal você pode alugar um caiaque e ir andando pelas praias, contornando as pequenas ilhas que ficam próximas da orla e entrar no canal do rio que banha Paraty (aquele das pontes bonitinhas). É muito legal essa parte final, porque você vai andando de caiaque pela cidade, vendo as casinhas, as capivaras Fiz um passeio de caiaque em grupo muito legal, em que o instrutor nos levou em várias ilhas e também para andar de caiaque no mangue (no mangue atolou o caiaque, mas tudo bem kkk). Esse foi um dos passeios mais fodas que fiz durante esses seis meses. Falando em água, fique no período de maré cheia. É bonito de ver a água tomando conta das ruas de pedra próximas do cais. Às vezes, a água sobe tanto, que dá pra andar de kayak pelas ruas de pedra! Existem muitos alambiques para você visitar: apenas vá. Na Rodovia Parati-Cunha, você pode visitar alguns alambiques e cachoeiras. Vale muito a pena ir no poço do Tarzan e Cachoeira do Tobogã (pelo amor de deus, não se joga naquela pedra kkk). Sugiro almoçar no Engenho D'Ouro - Restaurante e Doceria, em frente ao estacionamento do poço do Tarzan. A comida é em conta, de panela de ferro, maravilhosa! No mesmo espaço fica um alambique. O funcionário é maravilhoso, explica todo o processo, tira todas as suas dúvidas, te dá todas as provas. Só não vá beber se for dirigir! Na volta, do lado do posto da PRF, tem a Tenda da Lelê, uma pessoa incrível que conheci, super acolhedora e que faz uns pratos personalizados com muita comida orgânica. Aliás, tem uma feira orgânica que acontece toda sexta ao lado da rodoviária de Paraty. Perto dali, na Estrada do Bananal, recomendo a Fazenda Bananal, que tem um restaurante maravilhoso e um paisagismo mais que instagramável. Perto do pórtico da cidade tem a Queijaria Santa Lola: façam as compras para a estadia, é demais! Tem um queijo trufado com damasco que nunca mais vou esquecer. Tem muita coisa boa pra comprar lá, de doces a massas, sério, só vai. Vale indicar os fiordes, em Paraty-Mirim: é um passeio caro. Fui até lá, mas não fiz, pois estavam cobrando R$ 250,00 uma travessia de 10min para duas pessoas. Nas fotos parece muito bonito, então fica aqui a dica para você pesquisar sobre os fiordes tropicais. Trindade vale a pena conhecer, tem bastante coisa pra fazer por lá, inclusive recomendo pernoitar, pois você não consegue fazer tudo num dia e a volta de noite naquela serra é para corajosos! Nas montanhas de Paraty, conheci a Ecovila Goura Vrindavana e Hare Krishna Ashram. Vale a pena acompanhar quando eles estão abertos para visitação pelo instagram deles. Há uma pousada (Dharma Shala) muito linda, para quem quiser ficar. Passamos o dia lá, fizemos ioga, almoçamos junto com os moradores, passeamos no lugar e conhecemos o templo. Acima, fotos da Ecovila. CULTURA: Eu tive a grata surpresa de estar lá quando rolou um festival internacional de blues e jazz chamado Bourbon Festival (maio). Foram três dias de músicos de peso e o festival é de graça. É lindo demais e povoa vários espaços da cidade. Lá também rola a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), a qual não tive oportunidade de presenciar, mas é famosa e habitada por grandes nomes da literatura e das artes. Eu também vi uma coisa muito doida, era ligada a uma festividade de maio que agora não me recordo o nome: a cidade inteira parou no meio do centro para um bingo! Sério, era uma multidão com cartelinhas na mão escutando os alto-falantes ditando os números. Eu amei isso! Paraty tem um maracatu lindo demais! O grupo se reúne para ensaios geramente nos domingos fim da tarde, perto da Igreja de Nossa Senhora das Dores. Você pode chegar pra apreciar ou mesmo aprender um pouco de batuque. RESTAURANTES: Além do que apontei ali em cima, curti muito o Thai Brasil e o Pupu's Peixe Panc, que é premiadíssimo. O restaurante da Fazenda Bananal é fabuloso também! Não só de luxo se vive a vida (até porque senão o cartão estoura hahaha), então também quero compartilhar dois lugares que ficaram no meu coração: Kami Sama, um japa baratex no qual eu cometi a orgia de ir 2x comer o rodízio e, outra vez, experimentar a melhor criação do universo: o HAMBÚRGUER DE SUSHI. No centro, ao lado da ponte principal tem uma pastelaria muito baratex e com uns big pastéis muito gostosos chamada Pastelloni. Tem também um buteco raiz chamado Bar da Fátima. Apenas vá jogar uma sinuca lá e botar um brega no jukebox hahaha. Altas comidas no capricho, o melhor torresmo da vida e o preço é muito barato. Prove o drink Jorge Amado. Ele é muito bom em qualquer lugar! PARATY - PERFIS DO INSTA: @turismoparatyrj @mercadodasartesparaty @cinemadapracaparaty @feira.de.paraty Vai ficar para a próxima visita: @aldeiarizoma @gastromar 2. VITÓRIA/VILA VELHA (junho) Eu fiquei 10 dias nessa região e, para quem vai só para visitar, 3 dias é suficiente. Se você quer explorar mais o litoral e as praias, fique mais. Como eu estava trabalhando e esse não era o meu foco, fiquei bem satisfeita com o que conheci. PREÇO: ES é bem ok, os preços são normais. Nem barato, nem caro como no Rio de Janeiro. HOSPEDAGEM: Dizem que as praias de Vitória são impróprias para banho. Por esse motivo, fiquei hospedada em Vila Velha. Vila Velha tem uma longa orla, muito bonita, perfeita para caminhar, correr, andar de bicicleta. Super cuidada, com ciclovia, espaços de interação, academias ao ar livre, cachorródromo... muito boa mesmo. Não entrei no mar. A água é gelada, o mar é bem revolto e vi ondas grandes hahaha. Eu fiquei em um Airbnb em Itaparica (Vila Velha). Itaparica é uma praia extensa. Embora tenha comércio, você pode ficar longe dos lugares mais turísticos. Se for ficar em Vila Velha, recomendo Itapuã ou Praia do Costa. PASSEIOS: Quase não fiz passeios por lá, desses mais turísticos. Subi o Morro do Moreno, vale muito à pena! Tem uma vista panorâmica de toda a cidade de Vila Velha e Vitória, você fica de frente para as pontes, é lindo demais! Diz que rola uns pôr-do-sol bem massa por lá. Só faltou um chimas! Vista do Morro do Moreno Vitória tem paisagens mais bonitas que Vila Velha, então vale caminhar pela orla e andar de carro por lá. Na próxima vez, eu ficaria hospedada em Vitória. É em Vitória que você encontra os rolês culturais e onde tem mais noite alternativa. Em Vitória, vale pegar um carro e ir na Ilha do Boi e Ilha do Frade! Caminhe pela Orla de Vitória, vá no Pier da Iemanjá! Fica iluminado à noite, muito bonito! No centro histórico de Vitória, conheci o Palácio Anchieta. Tem algumas exposições por lá e você pode fazer a visita guiada. O Palácio fica em frente ao Rio, então é bem bonita a vista composta pelo urbano, os navios cargueiros e o rio. Para além disso, não cheguei a fazer, mas também tem o Convento da Penha e a Fábrica da Garoto rsrsrs. Ah, também tem o Mosteiro Zen no Morro da Vargem, que fica a algumas horas de Vitória (mas é preciso se programar e ver a logística com antecedência. Vá de carro!). IGS: @somoscapixaba @terracapixaba 3. SALVADOR e arredores (junho/julho) Se você quer entender o Brasil, VÁ À BAHIA! Que Pedro o quê, a cultura do Brasil nasceu do povo preto e indígena! A música que você escuta nasceu lá! Foi criada, ritmada, aperfeiçoada, swingada pelo baiano. Quanto mais eu estudo sobre a Bahia, mais coisa eu tenho pra estudar! Fui pela terceira vez à Bahia e viveria por lá, rs. Por isso, vou trazer algumas informações também da minha penúltima viagem à Salvador. Nessa última viagem, fiquei 1 mês e meio na Bahia, então tenho bastante coisa pra falar CLIMA: A lição é: tome sol. Ele muda sua vida, seu corpo e sua mente. Tome sol, custa zero reais, ele leva suas preocupações embora e você vê o copo mais cheio do que vazio. Tome sol! E a Bahia é um ótimo lugar pra tomar sol e curtir uma brisa relaxante de fim de tarde. Dessa viagem que fiz, o melhor clima que encontrei foi na Bahia! PREÇO: Salvador é esparramada e não é difícil você dar uns rolês bem contramão. Por isso, o uber pode se tornar mais carinho. Na região da Barra e Porto da Barra, é bem turístico, então os supermercados e os comércios são mais caros. Mesmo assim, você consegue encontrar muitas opções de refeições boas por preços justos. Pelourinho é uma região bem em conta. Santo Antônio é mais gourmetizado e os preços também. Fiquei no Porto da Barra, que é uma das regiões mais caras de aluguel por temporada. Você encontra boas opções se alugar com antecedência de um a dois meses, mas é preciso pesquisar bem pois os imóveis em geral são mal conservados. Alugar perto da data já fica beeeeem caro. PASSEIOS, LUGARES, CULTURA: O que mais quero pontuar aqui é a rota de passeios sobre a música baiana e brasileira. Há uma série de museus interativos para você conhecer mais da história da música, artistas e instrumentos. Eu acho que beira ao absurdo um músico que, tendo condições de conhecer a cidade de Salvador, não vá conhecê-la. Dentre outros museus, temos: Casa do Carnaval, Cidade da Música da Bahia, Centro Cultural Casa da Música, Museu da Música Brasileira, Escola Olodum, A Casa do Rio Vermelho (Casa do Jorge Amado), Fundação Jorge Amado, Museu Cultural Afro Brasileiro, Casa do Benin. Além disso, tem o Museu de Arte Moderna, o Palacete das Artes e tantos outros! A Casa do Carnaval e a Cidade da Música são indispensáveis! Neles você vai descobrir que aquele cantor que você gosta tanto é da Bahia e aquele outro também. Eles são super interativos. A Casa do Carnaval vale cada centavo, por tudo que você vai aprender lá dentro e pela possibilidade de aprender umas coreografias de carnaval, se fantasiar e tocar uns instrumentos. Tem um café no terraço com uma vista linda. Na Cidade da Música, assim como na Casa do Carnaval, vá com tempo. Você fica umas três horas fácil lá. Na Cidade da Música um professor vai te apresentar para uma série de instrumentos musicais e você vai passar por experiências muito legais guiadas por ele. Também tem a possibilidade de mixar, cantar, entre outras interações de produção musical. Além dos dois, eu gosto muito da Casa do Jorge Amado no Rio Vermelho. Aproveite o dia para ficar lá se deliciando com cada espaço mais lindo que o outro, além do café e do jardim. Gosto muito do Palacete e do seu jardim e do MAM, pois, além de exposições incríveis de africanidades, ainda tem um cinema alternativo e uma vista foda. Oficina na Cidade da Música No Pelourinho, visite o Conveno de São Francisco, faça um tour guiado com os guias que ficam em frente à igreja e conheça o paganismo presente nos arabescos, quase escondidos de tão profanos. Os azulejos são lindos também! Eu fiz o tour com um senhorzinho de uns 80 anos, que é historiador. Ele é maravilhoso! O Pelourinho é uma cidade praticamente, de tanta coisa que tem pra fazer por lá. No São João, fica cheio de palcos abertos e shows gratuitos. Aliás, é preciso dizer que, comparado a outras cidades do país, me parece (posso estar errada) que a prefeitura investe muito em cultura, no sentido de viabilizar muitos espaços abertos em que rolam shows 0800 com músicos fodas todo fim de semana. E é no Pelourinho que se encontram grande parte desses espaços, como, por exemplo, o Largo Quincas Berro D'Água e Largo Thereza Batista. Comece tomando um cravinho no Cravinho hehehe e depois vá fazer uma procissão pelos largos. Tem um negócio que eu acho muito foda de fazer que é caminhar na orla no fim da tarde/pôr-do-sol sentido Morro do Cristo (Praia da Barra) -> Porto da Barra. Só ver e sentir! Atrás do Forte da Barra, que fica bem na pontinha da orla da Praia da Barra, rola uma galeera sentada pra ver o pôr-do-sol e geralmente tem uns músicos tocando por ali. A Praia do Porto da Barra é a praia de Caetano. Ela é uma muvuca, bem movimentada e com várias caixinhas de som (ou seriam JBLs gigantes?), mas tem as águas mais lindas e é uma piscininha. Fique no fim da tarde e veja o pôr-do-sol dali e você vai entender porque um dos músicos mais fodas desse Brésil é apaixonado por ela. Tem uns passeios de canoa havaiana que não fiz, mas fiquei babando. Procure @_aika.vaa no Instagram. Sai uns passeios de caiaque em grupo. Cinema bom e circuito alternativo você encontra nas salas do Sala de Arte (Cine Glauber Rocha e MAM) @saladearte_oficial. De teatro, procure o que estiver rolando no Sesc Pelourinho, Teatro Castro Alves e Concha Acústica. Eu queria indicar aqui o ig da @giroplanejamentocultural. No Sesc Pelourinho, eu fui em uma das melhores peças de teatro da minha vida. Procurem a companhia Coletivo Casa 4 e acompanhem os próximos espetáculos deles. Prepare-se para chorar! Procure JAM NO MAM no Instagram. Esse rolê é foda demais! 1x por mês uma galera da banda de jazz Geleia Solar faz uma jam no MAM, o Museu de Arte Moderna, que fica na beira do mar, do lado do Solar do Unhão. Você vai curtir uma música foda, com uma vista foda e um pôr-do-sol foda, como você pode ver na foto abaixo: Falando ainda em Jazz, tem o Jazz na Avenida (@jazznaavenida) onde tocam muitas bandas maravilhosas, rolam umas jams incríveis e vai muita gente gostosa! Para quem gosta de forró, existe uma banda baiana chamada Forró da Gota, que tá no meu top 3 de bandas favoritas de forró. É uma preciosidade o trabalho autoral dessa gente e os shows são maravilhosos, despertam aquela vontade de dançar agarradinho a noite inteira. Fui 2 ou 3x no show deles em 1 mês e meio A Casa da Felicidade, no Rio Vermelho, tem umas festas bem legais, de vários estilos musicais, e toda semana tem uma festa de forró. O pessoal da Gota toca lá. Não fui, mas foi fortemente recomendado a festa de quarta-feira no A Boca (@abocacentrodeartes). RESTAURANTES: Eu não sou a melhor pessoa para indicar restaurantes de comida típica baiana, mas conheci alguns lugares de gastronomia variada muuito bons. De comida típica, eu quero indicar o Bolinho de Estudante, que é um bolinho doce frito feito de tapioca e que muita gente que vai pra lá não conhece. É mais fácil encontrar em barracas de acarajé. Eu sou viciada nesse bolinho. Tem o pão delícia também, vendido em tudo que é padaria e mercado. É um pão doce com queijo, surreal! Gostei muito do Restaurante Lafayette na Marina de Salvador, comi um risoto de limão siciliano que meu deus! Tudo que eu comi nesse restaurante foi uma experiência gustativa sem precedentes, do salgado ao doce. Tem o Barravento também, sensacional, na orla da Praia da Barra. Santo Antônio Além do Carmo tem a noite mais preciosa de SSA. São barzinhos maravilhosos, restaurantes mais ainda, vistas incríveis, cafés, galerias e muitos lugares intimistas. Fica ao lado do Pelourinho, dá para subir a ladeira a pé. O Velho Espanha é um buteco bem conhecido por lá, mais pelos nativos. Não fica numa zona turística, mas a comida e o preço valem muito a experiência! Vale também ir no Bar da Mônica, no Solar do Unhão, curtir uma musiquinha, um sol e a melhor região para o pôr-do-sol em Salvador. Esse é um rolê bem alternativo e LGBTQIA+ :). LUGARES PARA TRABALHO REMOTO: Salvador peca muito nisso. Aluguei um apartamento no Porto da Barra, então procurava lugares em bairros próximos daquela localidade. Os cafés não têm Wi-Fi ou, quando têm, não têm tomada! Tem um café-papelaria no Porto da Barra, com um café e bolinhos maravilhosos e barateza chamado Amarelo Café. Esse foi o único que encontrei com wi-fi e tomada em todas as mesas. Em Santo Antônio é mais fácil achar alguns lugares com wi-fi, pois existem muitos restaurantes intimistas por lá. Apesar de não ter cafés com wi-fi, Salvador tem uns coworkings muito fodas. Procure no BeerOrCoffee. ARREDORES: Vá em Ilha de Itaparica - não é muito turístico, então você vai se deparar com um rolê calmo e um lugar paradisíaco. Pegue uma balsa no Porto de Salvador, chegando na ilha pegue uma van e hospede-se no centro histórico do distrito de Itaparica. Passe o dia na Praia da Ponta de Areia e curta no pôr-do-sol o mar se confundindo com a areia e o céu. No início de janeiro acontece a Festa de Independência de Itaparica, uma festa popular emocionante em que o povo faz uma procissão nas ruas com tochas de fogo, entoando músicas para celebrar o momento em que Itaparica venceu os portugueses. Nessa última viagem tive a oportunidade de curtir a Bahia no mês de São João. Fui até Imbassaí, uma praia de mar aberto em que uma pequena faixa de areia divide a costa entre o rio e o mar. É bonito de conhecer. No mês de São João, quem mora em Salvador tem costume de ir para o interior curtir as festas, que, dizem, são muito melhores do que na capital. Tem festa por tudo que é canto, mas há umas quatro ou cinco cidades que concentram festas maiores. Eu fui em uma delas, Mata de São João, e foi muito bacana, embora a infra chamada "lugar pra sentar 30+" tenha deixado a desejar kkkk. Mas foi muito legal, havia dois palcos e uma série de shows de graça com grandes nomes do forró e era muito bem decorado. Realizei o sonho de ir numa festa junina raiz! Se você for para a Bahia na época de São João (fortemente recomendado), procure a programação em @saojoaonabahia e @saojaocentrohistorico Decoração de São João no Pelourinho PLUS: É beeeem longe de Salvador, mas vá em Porto Seguro/Trancoso/Arraial d'Ajuda, pois vale muito! Lembro que o mergulho nos arrecifes de Porto Seguro foi demais! Já fiz passeio por outras piscinas naturais e não lembro de ter visto tanta diversidade marinha como lá. O porém é que é um destino muito cheio de turistas. Vá no seu tempo, vá na paz, rs. INSTAS: No insta @rodaculturaloficial você fica sabendo diariamente TODA A PROGRAMAÇÃO cultural de Salvador. Sério, eles são muito perfeitos, procura lá! O @oquefazeremsalvador também entrega muita programação boa. @eventosculturaissalvador @coisasparafazeremsalvador @enjoysalvador @goethe.bahia @coletivoseryoga @avidaemsalvador @asmelhorescoisasdesalvador @agendaalternativasalvador 4. SÃO LUÍS (agosto) A minha viagem foi um pouco recortada. Eu comecei no Rio, fui subindo, fiz uma parada por conta do trabalho em SP e peguei um vôo para o Maranhão e aí fui descendo, até chegar em Fortaleza, onde peguei um vôo para Belém, pois estava bem mais em conta do que o destino São Luís - Belém. Por primeiro, importante dizer que São Luiz faz parte da Amazônia. Logo de cara, você percebe a diferença no clima. É beem abafado e úmido. Logo que cheguei tive dificuldade de respirar e quase desisti do destino hehehe. Descendo o Maranhão, o clima já vai ficando mais parecido com outras regiões do Nordeste. Os Lençóis, por exemplo, são muito mais tranquilos que São Luís. Dois dias em São Luís são suficientes. Acho que em 1 dia você pode fazer muita coisa. E, para mim, esse foi o destino que exigiu o menor tempo. São Luís é uma cidade pequena e vale conhecer o Centro Histórico. Fui muito alertada sobre os assaltos, então peço que tenham cuidado redobrado, mesmo isso sendo algo que acontece em muitos cantos do Brasil. As praias são de mar aberto e não surpreendem. Eu reservaria o tempo para curtir outros cantos da cidade. PREÇO: São Luís é uma cidade barata, no geral. GASTRONOMIA: De comidas, eu sugiro experimentar arroz de cuxá, comer TUDO que tenha Bacuri, uma fruta maravilhosa com sabor mix de cupuaçu e cacau. Nos cardápios geralmente há a oferta do suco das frutas ou a vitamina delas (fruta+leite). Não deixe de tomar o Guaraná Jesus. Lá se come pata de caranguejo. Não indico nenhum restaurante em específico. Fui em alguns muito referenciados, mas não achei tão interessantes para o preço que paguei. CULTURA: No centro histórico você pode fazer tudo a pé e eu recomendo ir no mercado central no Largo do Comércio e provar as delícias de lá. Vá no Museu da Gastronomia Maranhense (é muuuuuito legal!). Ao lado desse museu, na mesma quadra você encontra o Museu do Reggae (também vale muito!). Ambos são gratuitos. O Reggae é o ritmo do Maranhão e esse museu conta muitas histórias sobre como esse ritmo surgiu e se desenvolveu de uma forma muito particular no Maranhão, se tornando o principal ritmo do estado. Lá o reggae é dançado em pares e, por isso, leva o nome de agarradinho. Alguns chamam o Maranhão de Jamaica brasileira. Procure um buteco no centro histórico e vá conhecer o Agarradinho e o Carimbó. Largo do Comércio INSTAS: @soulreggae @tebasbarecafe 5. LENÇÓIS MARANHENSES/ROTA DAS EMOÇÕES/BARREIRINHAS (agosto) Os lençóis maranhenses são uma das coisas mais lindas que já vi na minha vida. Tá aqui aqui disputando com minha experiência no Deserto do Sahara. É emocionante, você não contém as lágrimas quando dá de cara com aquela magnitude da natureza. Eu poderia voltar mil e mil vezes, ficar sentada o dia inteiro observando aquilo tudo, e não cansaria. Lençóis é um destino bem conhecido e minha dica para você é colocar ele em primeiro lugar na sua lista de destinos do Brasil. Muitas pessoas me perguntam se eu tive de caminhar muito pelas dunas, preocupadas se os passeios são exaustivos. Os passeios não são nada exaustivos, ao contrário, são relaxantes! É claro que há passeios para todos os gostos, com travessias a pé ou de carro. Vá de julho a setembro, época de lagoas cheias entre as dunas. O clima é ameno e a água é refrescante demais! Apesar dessa dica que todo mundo dá, os guias me disseram que as lagoas passam quase o ano todo cheias, então talvez você possa fazer em outra época. Para visitar os Lençóis, você pode ficar em Barreirinhas ou Atins. Eu optei por Barreirinhas porque era uma cidade com mais infraestrutura. PASSEIOS: Eu fiz apenas um passeio na cidade, que foi o dia todo, prometeu tudo e entregou mais ainda! O passeio é de 4x4. Pela manhã fui em algumas lagoas dos Lençóis, almocei num restaurante em comunidade que mora dentro do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e depois voltei às lagoas, agora com uma vista panorâmica dos Lençóis. Foi foda demais ver dezenas de lagoas se misturando com a areia e o infinito, até onde a visão não dá mais conta. Nesse passeio que fiz, foi tudo muito tranquilo, o esforço é baixo, quem se cansa fácil pode ir tranquilamente. Para quem tem alguma dificuldade de locomoção mais severa, acredito que tem passeios para lagoas com mais acessibilidade. Além disso, há um passeio de 4x4 por cima das dunas e atravessando lagoas, que sai de Barreirinhas e vai até Atins. Quero voltar para fazer esse passeio. TRABALHO REMOTO: Trabalhei normalmente de Barreirinhas, mas fiquei poucos dias, então não posso dar um parecer de que a internet é sempre estável. O problema da cidade é a dificuldade de deslocamento para outros destinos. Então, se você não está de carro e dá uma ruim na sua internet, seja o que for, talvez você tenha dificuldade de se deslocar. Se for trabalhando, faça como eu, pegue um final de semana e se teste por lá. ROTA DAS EMOÇÕES: Em São Luís eu descobri a tal Rota das Emoções, que nada mais é do que atravessar os Lençóis Maranhenses até Jericoacoara, no Ceará. Para quem não sabe, os Lençóis são gigantes e atravessam várias cidades. Em Jeri, você também se depara com dunas. Então, é uma ideia você começar em Fortaleza e subir até São Luís ou vice-versa. Você pode fazer essa rota, mas vá com tempo. Eu não passei nos principais pontos dela, apenas fiz uma baldeação para chegar em Jericoacoara, então não posso falar sobre as atrações da rota como um todo, pois não turistei. TRANSPORTE: Eu conheci a Rota das Emoções quando me deparei com a dificuldade no trajeto São Luís até Jericoacoara. A coisa se dá no nível do difícil, você não sai dos Lençóis a hora que quiser. As opções orbitam naquelas empresas que fazem o roteiro da Rota das Emoções e você fica meio à mercê dessas poucas opções. Se você não alugar um carro, esta será sua experiência: de São Luís para Barreirinhas você pode ir por transfer ou ônibus de linha. Eu fui de transfer e foi de boa, tinha todo dia, várias empresas e vários horários no dia. De Barreirinhas para Jericoacoara foi uma loucura. Eu não sou muito afeita ao Blablacar, prezo pela minha segurança, então prefiro ir de ônibus ou transfer. A dificuldade de sair da cidade era tanta que até Blablacar eu procurei, mas não encontrei disponibilidade. De Barreirinhas para Jeri, você pode pegar um ônibus de linha ou ir de transfer. O ônibus de linha (Guanabara) só rola duas vezes por semana e em uns horários muito merda. Você chega de madrugada em Jijoca de Jericoacoara. E em Jijoca, você precisa ir para Jericoacoara. E, meu amigo, num é um táxi que vai te levar hehehe. As vagas também esgotam na velocidade da luz, pois é você e tudo que é turista de Barreirinhas querendo ir embora kkkkk. Então, só sobra o transfer, que é uma pequena fortuna se compartilhado (só tem pela RotaCombo) e um rim se privativo (tem algumas empresas e pessoas que fazem). Ou você vai direto, ou opta por fazer baldeação de ônibus ou de transfers. Ou seja, você pode parar em Parnaíba e de lá pegar um bus/transfer para Jeri. Barreirinhas para Jeri é uma viagem longa e cansativa. Eu gastei muito nesse translado, mas, para ficar mais confortável, fui de Barreirinhas até Parnaíba (que faz parte da Rota das Emoções, procure!), fiquei um dia lá e depois fui pra Jeri. Em Jeri, é outro perrengue. Jeri é o sinônimo do perrengue chique, mas isso eu vou contar no próximo tópico hahaha. PREÇOS: É um destino turístico e os preços também são turísticos hehehe. Não foi o destino mais caro que eu fiquei, mas o preço que eu paguei na hospedagem foi igual a de outros lugares e ela me entregou muito menos. Você consegue refeições a bons preços, é fácil de encontrar. O pior são os deslocamentos. Os passeios têm um preço ok. Sério, não economize dinheiro nos passeios. 6. JERICOACOARA (setembro) Jericoacoara é um rolê muito legal, não iria de novo, mas valeu muito conhecer, pois ele é um destino bem diferentão. Antes de chegar na vila de Jeri, ainda em Jijoca de Jericoacoara, existe a Lagoa do Paraíso, que tá no meu Top 3 (ou 5! hehehehe) das coisas mais lindas que conheci nessa viagem. PREÇOS: Jeri não é barata, é totalmente turística. Mesmo assim, nem se compara com Paraty. Você consegue encontrar alguns restaurantes com preços legais (pra quem não tá turistando e sim trabalhando hehe), mas bons e em conta são poucos, realmente. Eu fiquei num Airbnb com preço ok, nem caro, nem barato. TRANSPORTE: Você vai chegar em Jijoca de Jericoacoara. De Jijoca você vai pegar um transfer para Jericoacoara. Esse transfer só pode ser realizado de buggy ou 4x4 (jardineira), pois você vai ter que atravessar as dunas pra chegar na vila e não é qualquer carro que dá conta disso. Chegando em Jijoca, há várias empresas que fazem esse trajeto até a vila. Eu fiz tudo pela mesma empresa de transfer, desde Parnaíba (RotaCombo). Para sair de Jeri, você pode pegar um ônibus de linha (Guanabara) ou ir pela RotaCombo ou outro transfer na modalidade privativa. Esse translado de Jijoca para a vila já é uma anunciação do perrengue que te espera. Mas pra quem é aventureiro, é muito muito muchooo legal. A jardineira é uma Hilux com a caçamba adaptada com bancos. Você vai passar com aquela Hilux pulando e chacoalhando pelas dunas, é demais! Já na Vila, você vai se deparar com TODAS as ruas feitas de areia. Vamos combinar uma coisa com a tia? Sem salto e sapatênis, tá? E prepare-se para lavar o pé tantas vezes e passar tanto Monange que até a Xuxa vai ficar com inveja kkkkkkkk. À noite, Jeri é muito segura (é uma microvila!). Eu fui em altas festas e voltei sozinha caminhando de madrugada e é de boas. Acima, foto da travessia de Jijoca para a vila de Jeri. A vila é muito lindinha, muito! Dentro dela, você não precisa de transporte pra nada (nem sei se tem!). Essa vila é muito piquitita, você faz tudo caminhando. NOITE: Isso precisa de um tópico à parte, pois em Jeri eu não fiquei sozinha uma noite! Sempre tinha galera pra sair. Tem uma coisa em Jeri, típica dos lugares pequenos, que é unir as pessoas. Muita gente vai pra lá trabalhar remoto. Também tem muuito gringo, que chega em Jeri pra viver o kitesurf. Na noite, além de vários barzinhos, você conta com as festas de eletrônica Café Jeri (que é um sunset) e Nox, além de uma de brasilidades que fica na Praia da Malhada. Quando acaba o Café Jeri, o pessoal vai para as caipirinhas (que é um monte de carrinho de drinks na beira da praia) e depois para o luau da Praia da Malhada. PASSEIOS: O único passeio pago que fiz em Jeri foi em Jijoca, na Lagoa do Paraíso, e entregou muito! Todo mundo que foi na Pedra Furada me reclamou que é muito perrengue. Você caminha afu e pega um sol de rachar. Eu indico ir na Praia da Malhada no fim da tarde para ver o pessoal andando de kitesurfing, é muito legal, dá vontade de voar sobre o mar junto com os kitesurfistas. Vale a pena olhar o pôr-do-sol nas dunas. Recomendo também fazer o passeio de triciclo, daquele que o guia tira muitas fotos arrasadoras. Esse foi o passeio que eu mais me arrependi de não ter feito nos seis meses viajando. Era em conta, meu amigo fez e as fotos ficaram incríveis! TRABALHO REMOTO: Tem muita gente trabalhando remoto em Jeri. Eu trabalhei de lá, foi uma semana intensa pré-férias e foi, assim, maravilhosa! Porque depois de dar o logoff, a cidade me oferecia relaxamento, sabe. Agora, é um lugar quente, beem quente. Você precisa de ar condicionado de manhã e de tarde. Eu não tive problemas com wi-fi, mas eu tinha alugado uma casa pra mim. 7. FORTALEZA (setembro) Em Fortaleza, entrei em férias, então pude fazer mais coisas e em menos tempo. O Ceará me tem. Muito porque o povo me acolheu bem demais. O Ceará foi aquele destino que eu não queria ir embora. Eu fui embora triste hahaha. A peça de teatro Confecções Piadas Frei Beto Praia de Meirelles - como é a praia Praia da Jurema Restaurante Pizzaria Sushi foda 8. BELÉM (setembro) 9. NATAL (setembro) 10. PIPA (setembro) 11. RECIFE (outubro) 12. MARAGOGI (outubro) 13. MACEIÓ (outubro) Se você for para algum desses destinos e minhas dicas forem úteis, me adiciona no instagram @carolcarolcarolyna e me conta da tua experiência, vou adorar trocar um pouquinho mais!
  3. Olá viajantes, vou relatar aqui sobre a primeira férias que tirei na pandemia, no ano de 2020, e com o mínimo de planejamento e muito tempo disponível, fiz a Rota das Emoções, saindo de Natal no Rio Grande do Norte onde moro e indo até os Lençóis Maranhenses pelo litoral e voltando pelo interior. Paisagens variadas dos litorais do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, além do Parque Nacional de Sete Cidades no Piauí, a Serra da Ibiapaba e Guaramiranga no Ceará. Em 2019 comprei uma passagem para ir na Europa, visitar a família e conhecer alguns novos lugares, mas como não temos certeza de nada na vida em 2020 fomos pegos pela pandemia e ficamos isolados socialmente, para quem ama viajar e a estrada foi terrível, ainda mais com a quantidade de mortes e gente querida partindo, eu tinha férias planejadas para junho de 2020, mas a empresa cortou e acabei tirando em agosto que era o limite, pois ia completar dois anos no emprego, pior, tirei 30 dias para ficar em casa, pois o Brasil não era bem recebido em lugar nenhum e as atrações estavam fechadas. Continuei na minha rotina de praia, indo para o litoral e conhecendo lugares tão perto que ainda não conhecia e visitando lugares que geralmente são lotados que estavam vazio como a Praia de Ponta Negra em Natal/RN na foto abaixo. Foi assim a primeira semana das férias, em casa e nas praias próximas, mas a grande surpresa foi conhecer a Lagoa de Alcaçuz em Nísia Floresta/RN, tão pertinho de casa e ainda não conhecia no registro abaixo. Aproveite minha cidade como um turista, indo para os locais em dias de semana, até que li uma notícia que me deixou empolgado, a reabertura dos Lençóis Maranhenses e Jericoacoara, Jeri tinha ido 3 anos antes, mas o Lençóis já havia passado 13 anos e vale muito conhecer e reconhecer. Naquela quarta-feira, dia 19/08/2020 decidi, amanhã vou fazer a rota das emoções, essa era a única informação que eu tinha, o resto foi se ajustando, fiz a revisão do carro, final da tarde ver o por do sol em Ponta Negra mais uma vez, arrumar a bagagem e no dia seguinte partir. Dia 01 - 20/08/2020 Natal/RN -> Praia do Cumbuco - Caucaia/CE Mais de 4 meses depois voltando a pegar a estrada, o rumo era Jericoacoara, não sabia onde ia dormir, mas como sai um pouco tarde sabia que não era possível chegar em Jeri, ia dormir em algum lugar pelo caminho. O bom de não ter hotel ou pousada reservado é essa liberdade, estava com tempo livre, saindo de Natal pela BR 304, cheguei em Mossoró, almocei com uns amigos que tinha meses que não via e acabei saindo tarde, já era quase 15 horas, meu objetivo agora era passar de Fortaleza e procurar alguma praia para ficar, tinha uma que até então não conhecia, a famosa Praia do Cumbuco, era lá o destino. Cheguei em Fortaleza no fim da tarde, trânsito pesado, atravessei a Barra do Ceará já era noite, ia dificultar um pouco para procurar um local para dormir, passei em algumas ou o preço estava muito elevado, ou quando era mais em conta não estavam com uma condição muito boa, até que encontrei a Pousada Brasita, perto da praia, com piscina, um bom café da manhã. Deixei o carro descansando e fui caminhando procurar um lugar para comer e tomar uma cervejinha, e conheci o La Sala no centrinho do Cumbuco, muitas opções interessantes lá. Voltei para a Pousada e descansar, nesse primeiro dia rodei 570 km. Dia 2 - 21/08/2020 Praia do Cumbuco - Caucaia/CE ->Praia da Lagoinha - Paraipaba/CE O primeiro dia passou e foi praticamente estrada, depois desse deslocamento maior, ia iniciar um trecho mais contemplativo, ir parando, estava sem pressa, acordei e após o café fui conhecer a Praia do Cumbuco, sai caminhando pela beira da praia em direção a parte das barracas mas estava bem vazio por causa da pandemia e também era bem cedo, a maioria dos turista fica em Fortaleza e fazem bate e volta, mas na época eu preferia mil vezes as praias assim. Do Cumbuco segui para uma Lagoa das Cristalinas mas não era nada interessante e não arrisquei chegar em Cauípe, o acesso não parecia legal e o GoogleMaps só recomendava ir pela rodovia, voltando para Cumbuco, fui voltando e resolvi ir até Pecém que fica no município de São Gonçalo do Amarante, no caminho parei na Lagoa do Banana e parti em direção ao Pecém, já era hora do almoço. Olhei o porto e peguei a dica do Restaurante Bola Mania, foi uma ótima sugestão, comida boa e preço justo. A próxima praia do roteiro é linda, Taiba também pertence ao município de São Gonçalo do Amarante, aproveitei muito o banho de mar e depois tirei o sal numa das bicas que desce pela encosta, ficaria mais tempo ali com toda a certeza. O próximo destino era Paracuru, o maps indicava que para seguir teria que voltar para a rodovia CE 085, porém arrisquei ir mais pelo litoral e no trevo segui em direção ao povoado de Siupé. Peguei um bom trecho de estrada de terra e uma estrada asfaltada que preferia que fosse de terra pois era mais furada que tábua de pirulito. Um grande trecho de dunas chamado de Lençóis Paracuruenses e o destino era a Praia da Pedra Rachada, ao lado de um ponto da Petrobras e o seu porto, do local uma bela vista das dunas e a Praia das Almas. Já passava das 16 horas e ia procurar o lugar para dormir essa noite, da praia segui ao Centro de Paracuru, e de lá decidi ir dormir na Praia da Lagoinha no município vizinho de Paraipaba. Na foto abaixo a Praia da Pedra Rachada e a vista da Praia das Almas. Encontrei uma pousada na beira mar, já cheguei a noite, jantei um sanduíche e fui dormir, dia de sol e praia dá um cansaço bom para dormir bem. No segundo dia da viagem rodei 140km. Dia 03 - 22/08/2020 Praia da Lagoinha - Paraipaba/CE -> Itarema/CE Acordei cedo, antes do café da manhã está pronto, fui caminhar e conhecer a Praia da Lagoinha, aquelas dunas e coqueiral remeteu a lembrança de antigas revistas de viagem que mostrava aquele cenário que lembrava a Praia de Genipabu perto de Natal, uma faixa de praia bonita e ampla, banho de mar e caminhada era rotina, a fome bateu, tomei café, arrumei as coisas e parti da pousada quando começava a chegar alguns transfers de Fortaleza com turistas. Fui até a Lagoa de Almécegas , mas não fiquei lá e segui viagem, voltei para a Rodovia e o próximo município é Trairi, passei para o lado das praias a primeira que fui é Guajiru que só passei e voltei para Praia de Flexeiras, com uma longa faixa de areia e boas barracas e um excelente banho de mar, estava bem lotado para um sábado. Seguindo viagem cheguei em Mundaú, praia perfeita, do alto da duna o encontro do Rio Mundaú com o mar, já era final da manhã e fui seguir viagem sem antes registrar esse visual. Rumei novamente para a Rodovia CE 085, e estava indo para a Praia da Baleia, mas comecei a perceber o carro com um barulho estranho e o ar condicionado parou de funcionar, desliguei o som e desconfiei que era a correia do alternador, no trevo mudei a rota e ao invés de ir para a praia rumei para Itapipoca, estava indignado, tinha poucos dias que havia realizado uma revisão para pegar estrada, dirigi 25 km com o resto da correia, com tudo desligado, até que cheguei na cidade e encontrei uma oficina aberta, desliguei o carro e ele não pegou mais, o senhor que me atendeu pediu para eu ir comprar uma correia nova e corri pois faltava poucos minutos para a loja fechar, se não ia passar o final de semana lá, deu tudo certo, mas bagunçou um pouco o planejamento (Que já não existia, mas a prioridade era o litoral), mas já estava na cidade, aproveitei e fiz um city tour e conhecer a cidade. Descartei a Praia da Baleia do roteiro e decidi que Icaraí de Amontada, que fica no município de Amontada era o próximo destino, já tinha visto algumas imagens do local e que estava bem badalada nos últimos tempos, cheguei ainda com tempo de aproveitar os últimos raios de sol, um banho de mar com aquele visual. Um dia ainda volto com tempo para ficar em Icaraí, rodei um bocado e não consegui uma pousada que coubesse no orçamento e desisti de dormir lá. Mas fiquei até anoitecer na praia. Peguei estrada novamente, estava cansado pelo contratempo, não contava com essas 3 horas que passei em Itapipoca, segui na estrada e cheguei na cidade de Itarema, resolvi dormir lá, noite animada de sábado na rua. Ao todo foram 290km. Dia 04 - 23 de agosto Itarema/CE -> Jericoaocoara - Jijoca de Jericoacoara/CE Mais um dia na estrada, tomei café e fui conhecer a cidade e o litoral de Itarema, atravessei um grande Lagamar e cheguei na Ilha do Guajiru, o lugar é perfeito para a pratica do Kitesurf. Fui seguindo pelo litoral, pequenas comunidades que vivem da pesca até voltar a rodovia e chegar em Acaraú, almocei na cidade que já conhecia e como ainda estava cedo resolvi conhecer mais três municípios na região, as cidades de Cruz, Bela Cruz e Marco. Na imagem abaixo a Igreja Matriz de Bela Cruz. Voltei ao roteiro principal e rumei em direção a Jijoca de Jericoacoara, inicialmente procurar um local para estacionar meu carro e um transporte até a Vila. Prefiro sempre deixar meu carro na cidade do que contratar um guia, o carro fica protegido e para transitar em Jeri o carro não é necessário e muito menos permitido, além de pagar mais caro pelo guia e pelo estacionamento, na época paguei 10 reais a diária do estacionamento e 25 reais pelo transporte. Soube depois que alguns turistas pagaram bem mais caro por esse trecho, mas peguei uma jardineira que levava trabalhadores da cidade até a vila. Cheguei em Jeri, me acomodei na Pousada Villa Caju, já tinha me hospedado em outra oportunidade no local e voltei, o atendimento é excelente, confortável, café da manhã delicioso, preço razoável e justo com o que oferece. Fui caminhar e assistir o por do sol na famosa duna. É sempre um espetáculo com o sol sumindo no horizonte. Jeri mesmo vazia e voltando a aquecer depois de meses fechados tinha um cheiro de esperança no ar. Voltei para o hotel, a noite estava tranquila, principalmente por ser um domingo a noite e também por vários restaurantes e bares ainda não tinham voltado a funcionar. Jantei, reservei os passeios, como turista solitário fui buscar parceiros para o passeio de buggy para o lado Oeste, esse lado recomendo ir no buggy, e para o lado leste fui num grupo maior numa jardineira. Nesse dia rodei 135km no meu carro e uns 20km na jardineira. Dia 05 - 24 de agosto Jericoacoara/CE Quinto dia, umas 09:30 o bugueiro chegou na pousada e fomos pegar o pessoal que dividi o buggy, era um casal muito simpático do Rio Grande do Sul, e partimos rumo ao oeste, praias desertas, dunas, travessia da balsa para Guriú, do outro lado do rio é o município de Camocim/CE e logo após o Mangue Seco que é um ponto mais para o pessoal tirar foto para o instagram, vamos para uma parada massa que é descer de tobogã e tirolesa no meio das dunas. O passeio foi com emoção, explorando dunas e lagoas e chegamos na lagoa de Tatajuba, primeiro dia que bebi durante o dia pois não estava dirigindo, aproveitei bem o dia de sol, banho, cerveja e peixe. O dia foi muito massa, dia para relaxar e aproveitar o destino sem preocupação, Jeri tem esse lado muito bom, andar pelas ruas de areia a noite sem preocupação, essas lagoas que são verdadeiros oásis. Jantei cedo e dormi, o dia foi realmente muito bom, e os locais estavam bem vazios. Dia 06 - 25 de agosto Jericoacoara/CE Mais um dia em Jeri, e o destino era a lado leste, muito mais bonito, mas sempre acho esse lado mais interessante fazer num carro maior, mais gente para interagir e fazer amizades, conheci um casal de Manaus e uma moça de Uberlândia em sua primeira viagem solo, foi bem legal a interação com elas. Nesse roteiro o foco é o município de Cruz, a primeira parada é na árvore da preguiça, depois na Praia do Preá e seguimos para um destino que eu ainda não conhecia que é o Buraco Azul Caiçara, a cor da água chama muita atenção mas não é cristalina, não dá para ver o fundo, então tem que ter cuidado, principalmente quem não sabe nadar. Abaixo o Buraco Azul. A próxima parada é a Lagoa do Paraíso, e o lugar merece mesmo o nome, anos antes eu tinha ido para um clube que é mais badalado, porém dessa vez ainda não estava funcionando, fui para outro e o pessoal reclamou, mas sou bem sincero em dizer, esse outro que é mais simples e é muito melhor, principalmente no preço. Sem contar que estava com pouca gente e deu para aproveitar bastante, quem vai com mais tempo, tente sempre ir nesses locais em dias da semana. Passamos um bom tempo na lagoa, boa parte do pessoal almoçou lá, mas sempre quando estou assim tenho a tática do café da manhã reforçado e um bom jantar, o almoço é cerveja e alguns petiscos. Na volta para Jeri teve uma parada na Lagoa do Amâncio que fica no meio das dunas do Parque Nacional de Jericoacoara A noite foi legal com as novas amizades que foram feitas, mas ainda sem baladas em Jeri, ficará para a próxima. Dia 07 - 26 de agosto Jericoacoara/CE -> Barra Grande/PI Último dia em Jeri, lugar que amo demais, mas era hora de partir, foram 3 noites, cheguei no domingo a tarde e sai na quarta-feira ao meio dia. O objetivo do dia era chegar no Piauí, arrumei a bagagem, tinha deixado a mala no carro em Jijoca e fui para Jeri só com uma mochila, o dia amanheceu, café da manhã reforçado e fui caminhar até a Pedra Furado, mas indo pela beira da praia, a Praia Principal de Jeri é bem vazia, o pessoal vai para os passeios e ficam mais ali no fim da tarde, tomei mais um banho de mar e comecei a trilha, ao total é uns 4,5 quilômetros, mas com muita subida em duna, recomendo levar água, mas o visual é lindo.e a Voltei para a pousada, aproveitei a piscina e no final da manhã fui seguir a rota, peguei a jardineira e fui ao estacionamento pegar meu carro. Sai de Jijoca de Jericoacoara, passei pelo distrito de Parazinho que pertence ao município de Granja, a sede do município de Granja, atravessando o Rio Coreaú por essa bela ponte abaixo. De Granja fui para Camocim, cidade que na outra oportunidade que vim na região tinha dado mais atenção, mas mesmo assim fui até o centro e ver a cidade novamente, seguindo viagem veio a cidade de Barroquinha, fiquei na dúvida se ia até a praia de Bitupitá que é a última do Ceará no lado oeste, mas resolvi seguir viagem e deixar para a próxima, logo em seguida vem Chaval, uma cidade com uma geografia única com aqueles monólitos e manguezais entre os Rio Timonha e Rio Ubatuba que serve como divisa natural entre o Ceará e o Piauí. Atravessando a divisa cheguei ao Piauí, o estado com o menor litoral no Brasil, mas com belezas únicas, rumei primeiro para a Praia de Barra Grande no município de Cajueiro da Praia, o lugar é muito massa, pousadas de muito bom gosto, mas com um preço muito elevado, consegui um quarto numa pousada boa e bem estruturada por 80 reais, mas aquele quarto parecia um cativeiro e o banheiro que eu tinha direito era o da piscina, não sou muito exigente, basta uma boa cama, mas nem isso tinha. Coloquei na cabeça que era só uma noite, ia dormir e seguir viagem, fui para a Praia curtir o fim de tarde, voltei para sair e jantar, pois não havia almoçado, com a economia do almoço resolvi jantar num lugar badalado, e não me arrependi, pensem numa comida boa, como um blogueiro de gastronomia vou dizer que foi uma experiência. Recomendo o Mô, a comida é excelente. Uma lagosta perfeita. Nesse dia foram 180 quilômetros percorridos. Dia 08 - 27 de agosto Barra Grande/PI -> Parnaíba/PI Uma semana na estrada, acordei todo quebrado, mas vamos em frente, fui caminhar pela praia e aproveitar aquele pedaço do paraíso, o lugar é lindo e recomendo muito, Barra Grande merece uma parada e é um paraíso para os praticantes de kitesurf. Final da manhã, fui seguir pelo litoral em direção a Cajueiro da Praia, sem antes parar na Praia do Sardim, que acho uma das mais lindas do Piauí. Cheguei em Cajueiro da Praia, que é a sede do município e continuei a rota pelo litoral indo nas praias do município vizinho de Luís Correia. A primeira parada é a árvore penteada, de lá fui até a Praia de Macapá, e depois segui por outras praias do município como Praia do Coqueiro, Peito de Moça e Atalaia. Após os banhos de mar fui conhecer a Lagoa do Portinho, quando estive em 2017 na região a Lagoa estava seca, mas me surpreendi com a Lagoa e o visual das dunas. Após o banho fui para Parnaíba e fiquei na Pousada Villa Cajuína, tudo muito novo e de bom gosto, um pouco afastado do centro, mas compensa pelas qualidades e preço justo. Sai para jantar, estava tão cansado que após a segunda cerveja bateu um sono, junta o enfado de praia com noite mal dormida e duas cervejas que o sono veio gostoso. Ao todo nesse dia rodei 110km e nessa noite descansei bem. Dia 09 - 28 de agosto Parnaíba/PI ->Tutóia/MA Aproveitei a manhã dessa sexta para lavar umas peças de roupa, organizar as coisas e como a pousada era muito confortável, descansei bem, não tinha passeio para o Delta, anos atrás já tinha feito o passeio do lado do Piauí saindo do Porto dos Tatus, então resolvi fazer pelo lado maranhense, partindo de Tutóia. Fechei a conta e fui para a praia de Pedra do Sal que da outra vez não conheci, é a única Praia do município de Parnaíba, o Piauí só possui quatro municípios litorâneos. Pedra do Sal não é muito interessante, mas já estava por ali, na volta fui em Ilha Grande, no Porto do Tatus e passei novamente no Centro Histórico de Parnaíba. De Parnaíba parti em direção ao Maranhão, atravessei o Rio Parnaíba e entrei no estado vizinho, é um trecho cansativo que merece atenção, ao todo rodei 165 km e cheguei em Tutóia no fim da tarde, procurei uma pousada e encontrei a Pousada São Vicente, paguei um ótimo preço num quarto simples com ventilador, 40 reais. Fui caminhar na praia e depois jantei na Churrascaria Tutóia, muito boa a comida e o atendimento. Dia 10 - 29 de agosto Tutóia/MA -> Barreirinhas/MA O dia amanheceu ensolarado, fui caminhar e na volta fui procurar os passeios, deixei o carro lá no estacionamento do pessoal do passeio e fui de moto até o porto, juntou o grupo, mas demorou mais de 40 minutos para uma senhora anotar o pedido do almoço dos passeios, o problema com esse almoço estava só no começo, optei por um prato de camarão para uma pessoa por 40 reais. O passeio começou, mas já ansioso para no final do dia ver a revoada dos Guarás, passamos próximo a ruína do navio Aline Ramos que coloquei na foto anterior, é um dos vários navios encalhados no Delta. Chegamos num pontal que era a primeira parada para banho num banco de areia formado na maré baixa. Após atravessar meandros entre um rico manguezal, ao chegar em outro braço do delta do Parnaíba uma enorme ilha diferente das demais surge, é a Ilha do Caju e suas imensas dunas. O passeio seguia tudo nos conformes e a próxima parada era para o almoço na Ilha do Coroatá, ai começaram os problemas, o almoço, o local não tinha a menor estrutura para receber pessoas, o meu prato foi um dos primeiros a ficar pronto, como já estava percebendo a demora, pedi licença ao pessoal que estava comigo no barco que ia começar a comer, terminei e não chegou o prato de ninguém, meia hora depois paguei minha conta e fui para a praia, quando vi que já estava perto das 16 horas fui procurar o pessoal que estava comigo no passeio e o guia e piloto do barco, até aquele momento ainda tinha turista sem almoçar e os trabalhadores, nenhum deles tinham recebido o almoço que em qualquer lugar eles recebem. Como não era a primeira vez, os guias resolveram não fazer a revoada dos guarás, decepcionado com isso, mas entendo a legitimidade dos guias, trabalhar por horas naquele sol sem se alimentar é um desrespeito do restaurante e de quem organiza o passeio. A revoada ficará para a próxima. Cheguei em Tutóia no fim da tarde, peguei meu carro e segui viagem para Barreirinhas. Viajem curta de 75km. Acima foto da Ilha do Coroatá. Já com pousada, fui no centro de Barreirinhas, já fechei os passeios para os próximos dias. Dia 11 - 30 de agosto Barreirinhas/MA Minha segunda vez nos Lençóis Maranhenses, estive em 2007 e voltar 13 anos depois foi muito interessante, Barreirinhas cresceu muito, comércio movimentado e boas opções de bares e restaurantes. Como era domingo, optei ir para a parte de Atins que não estive da outra vez, o passeio é de 4x4 e a primeira parada é no povoado de Atins, na foz do Rio Preguiças, de lá seguimos para o Canto do Atins, um povoado bem isolado e já decidimos o almoço do dia, dessa vez já vou adiantar que deu tudo certo. Partimos para ver o encontro das Dunas dos Lençóis com o mar, surpreende ver os grãos de areia vindo do oceano para formar esse cenário único. Esse roteiro inclui alguns banhos de lagoa. Fiz amizade boa com uma paulista que também era viajante solo, e nas dunas tinha uma dupla, na verdade um quarteto, que era um argentino, um venezuelano e duas cachorras, a Amarga e Felicidade, os malucos estavam fazendo a travessia a pé dos Lençóis, deu uma vontade de ir junto. Foi um dia perfeito. Dia 12 - 31 de agosto Segundou bom, é segundou de férias, para esse dia fiz dois roteiros pelos Lençóis. Na parte da manhã fiz o roteiro da Lagoa Azul que já tinha realizado na outra vinda, mas o objetivo maior era a Lagoa Bonita. Presenciar o por do sol nos Lençóis. Um visual único, recomendo para todos os brasileiros conhecerem esse paraíso que é os Lençóis Maranhenses. As imagens falam mais do que palavras, mas as fotos não demonstram a grandeza que é ver pessoalmente. Dia 13 - 01 de setembro Décimo terceiro dia na estrada e já estava começando a voltar para casa, em poucos dias voltaria a trabalhar, pra variar sem planejamento da volta, ia tentar ir para Santo Amaro, mas o tempo ficou curto e não tinha grupos formados para os passeios, Santo Amaro também ficou para a próxima. Sai de Barreirinhas, passei por Paulino Neves e vi os Pequenos Lençóis da estrada mesmo e cheguei em Tutóia novamente, de lá entrei novamente no Piauí e falei com uma amiga minha que mora lá e mudei os planos, voltei novamente para Barra Grande com ela, e dessa vez estando acompanhado peguei uma pousada melhor, fiquei na Pousada Titas, que é onde funciona o Restaurante Mô que estive na ida, foi uma tarde de contemplação e a noite jantei novamente no local. Ao todo dirigi por 270 quilômetros. Dia 14 - 02 de setembro Outro amanhecer em Barra Grande, agora numa cama decente, aproveitei de manhã a praia e reencontrei a paulista que conheci nos Lençóis que ia até Jeri com as minhas dicas, ela ia pegar o voo de volta pra casa em Teresina. Fiz o check-out na pousada, deixei minha conhecida na cidade dela e segui viagem, voltando para Natal pelo sertão, sai do litoral, passando novamente por Parnaíba, Buriti dos Lopes e segui até a cidade de Cocal, de Cocal o próximo destino é Piracuruca, onde pensei em chegar na BR 222 atravessando o Parque Nacional de Sete Cidades, mas o Parque ainda estava fechado, então voltei para Piracuruca. passei por Brasileira e cheguei em Piripiri onde do nada lembrei da cantora Gretchen. De Piripiri fui para Pedro II, subi a serra, a cidade é linda e com um clima agradável, de Pedro II fui novamente para o Ceará, próxima parada é Ubajara. Onde passei a noite. Dia puxado, rodei 500km Dia 15 - 03 de setembro Acordei em Ubajara, um friozinho bom de 18 graus, fiz uma caminhada pela cidade e logo depois fui rever o Parque Nacional de Ubajara, onde do alto da Serra do Ibiapaba tem uma linda vista da região. Sempre um prazer ir em Ubajara. Voltei para o hotel e resolvi ir para a parte sul da Ibiapaba, na outra oportunidade tinha conhecido Viçosa do Ceará, dessa vez rumei para Ibiapina, São Benedito, Guaraciaba do Norte e Ipu, nessa última, desce a Serra e chega na cidade que é bem interessante e tem um ponto muito interessante que é a Bica de Ipu, uma queda d'água de 135 metros, ainda aproveitei uma fonte que vinha da serra e tomei um banho para refrescar do calor que fazia. Resolvi não almoçar, e segui viagem, de Ipu passei por Varjota e cheguei em Santa Quitéria, que é o maior município em extensão do Ceará, indo em frente cheguei em Canindé, cidade famosa pelas romarias e um importante polo do Sertão cearense, o objetivo era dormir na serra, e fui em direção ao Maciço de Baturité e ia dormir em Guaramiranga. Antes de ir para a Pousada fui rápido até o Pico Alto assistir mais um por do sol dessa viagem. Guaramiranga é um destino bem turístico, vários fortalezenses aproveitam o clima serrano, tem bons restaurantes e opções de hospedagem. Ao todo viajei 330km. Dia 16 - 04 de setembro. Guaramiranga/CE -> Natal/RN E acabou, último dia da viagem, aproveitei bastante ainda para passear em Guaramiranga, fui na Cachoeira do Perigo e passei no Mosteiro dos Jesuítas no alto da serra em Baturité, de lá foi só estrada, uma parada para almoçar em Mossoró e cheguei em Natal. Os últimos 570 quilômetros dessa jornada massa. Valeu cada trecho, cada perrengue, cada momento. O Nordeste é incrível.
  4. São Luis Alimentação- R$17,00 Uber - R$23,00 do aeroporto até o centro histórico. Lembrancinhas- R$52,00 Hospedagem no Hostel Reviver - R$109,00 Passagem- R$ 329 volta ida 652 = 981 Chegada as 12 horas - aproveitar o dia em São Luis, pois decidimos aproveitar no dia da chegada, do que do retorno. - Centro Histórico, é bonito, mas está bem abandonado, juro que procuramos locais pra tirar foto lá, rsrs muitos casarões também invadidos, mas gostamos do Centro. - Placa de São Luis "ilha do amor", pegamos um uber do palácio dos leões até lá, deu R$10,00, fica no espigão; - Fomos também na avenida litorânea, onde tem o monumento dos pescadores, do espigão até lá deu R$18,00 (tinha aumentado o valor do uber); E da avenida litorânea até o centro histórico deu R$18,00 de Uber; - Noite, ñ saímos, quase nem dormimos também, pois é época de carnaval. - Almoço = Dom Francisco, comida boa e barata, self service com comida típica, nos outros que entramos eram a la carte, gastei com coca R$17,00. Barrerinhas - trekking Transfer saída as 03 horas do centro histórico, destino a Barreirinhas, duração 4 horas, então previsão de chegada 08:40 da manhã. Quem fez nosso transfer foi Caio, super recomendamos R$60,00 por pessoa e te pega no hotel que estiver 09888816769 Passeios compramos antecipado (Santo Amaro/mini trekking Atins/Lagoa Azul) + transfer (são luis/barreirinhas/atins/santo amaro) - R$475,00 Hospedagem - R$ 40,00 para cada (fizemos umas jogadas com a booking, foram duas noites) uma no Hostel da Júlia e outra na Casa Dona Vilma. Chegando em Barreirinhas saímos direto para o passeio de Trekking, deixamos as coisas no hostel da Júlia e embarcamos no porto. No primeiro dia, pegamos a voadeira e fizemos um primeiro passeio, passando por vassouras (tem macaquinhos, cuidar que eles roubam as coisas), farol de Mandacaru (fila kkkk tem revezamento para subir), após isso o almoço é opcional em Caburé (gastamos R$106,00 - prato carne de sol, coca um 1l e uma água) apenas pagamos, pois começariamos a travessia (5km), mas me encantei mesmo pela travessia, fotos, experiência, relatos, com isso fiz um jeitinho, mesmo com pouco tempo de encaixar um mini trekking, pesquisei alguns trajetos e notei que tinha ao inverso um povoado mais próximo, meu objetivo era ver o sol se pôr, nascer e dormir nos redarios, essas experiências que eu acho o mais sensacional! Nosso agente dos passeios foi paciente e mesmo com os problemas que tivemos ele conseguiu resolucionar, Digo Neto (98-988149835), sempre me ajudando e passando novas cotações, durantea nossa estadia na cidade ligando perguntando o feedback e avisando mudanças, ñ tenho do que me queixar, achei super legal essa atenção que ele nos deu. No trekking foi o Geovani (98-987917796), também muito atencioso, acho que se eu fosse vcs falava para pedir esse guia, sabe quando a pessoa ama o que faz?!!! Ele é muito bom também para "driblar" multidões na lagoa azul, então conseguimos muitas fotos sem um monte de pessoas atrás. Dormimos em redarios, olha tinha tudo para ser tranquilo, se ñ fosse a super chuva, balançou bastante a rede, mas foi pontual, nunca ocorre isso, no valor que pagamos do trekking estava incluso o redario e o jantar *jantar maravilhoso! No segundo dia seguimos o trekking (15km) para um restaurante próximo a lagoa azul (caminhando), o almoço fico em R$118,00 com peixe ao molho de camarão e 4 cocas lata (esse era obrigatório), após o almoço conseguimos ir a tão esperada lagoa azul (é um circuito de lagoas na verdade) de carona, acho que o guia ficou com dó de nós (hahahaha), finalizando e retornando, o caminho estava muito alagado e o carro que iria nos buscar teve problemas na água (faz parte nos lençóis, vamos com a mente relaxada, hahahaha), fizemos outro caminho para ñ correr o mesmo risco, passamos de balsa também, bastante fila!) Então chegamos no hostel da Julia as 20 hrs, tristes pois estava quase finalizando a aventura de carnaval, pelo menos a parte mais especial da viagem para mim. Jantamos pizza, saiu um total de R$26,00 uma pizza com 8 pedaços e um guaraná 1l. No terceiro dia Santo Amaro, que estava programado para ser antes, mas tivemos que mudar devido problemas climáticos. Esse passeio dura o dia todo e o almoço não está incluso. Tomamos café no hostel e o transfer nos buscou 07:50. O trajeto demorou chegamos 10:30 para escolher o almoço (ñ incluso), mas pagamos 20,00 self service (Está no cardápio como PF, mas acho super compensa, pq o restante é livre e carne vc escolhe 2 tipos), esqueci o mome do restaurante... O passeio achei curto, mas tem beeem mais lagoas do que em Atins e Lagoa Azul, achei o mais lindo em questão de quantidade de lagoas, mas o trekking é bem melhor para aproveitar, pois no de Santo Amaro voltamos as 13:30 para almoçar no restaurante que reservamos a comida e já retornamos. Nessa noite passamos no Hostel casa dona Vilma, tão simpática (bem mais que no hostel da Julia, porém preferia a localização do da Julia, mais perto de tudo, mas até água faltou), quando passamos só para deixar a bolsa, já até nos ofereceu café, sabe fazer vc se sentir em casa, ela tem um restaurante também e preços maravilhosos, fizemos questão de jantar lá, peguei uma jantinha e um sucos (10,00 - vou colocar foto do cardápio) e já retornamos dormir. O café da manhã é maravilhoso, adorei tudo, com certeza eu me hospedaria novamente. Transfer de retorno no dia 05/03, as 08 horas da manhã, chegando em São Luis as 13 horas (tivemos paradas para organizar, tinha bastante gente, viemos de ônibus) nosso retorno ficou para as 16 horas, almoçamos no aeroporto, mudaram meu vôo, devido a Garulhos estar com problemas, cheguei mais cedo do que o previsto em casa!! E resumidamente você deve ir para essa aventura, de mente e coração aberto, pois ñ é fácil, depende muito de questões climáticas e não é para qualquer um!!! Ps. Ñ pega operadora TIM, no hostel da Julia a internet era péssima! Casa dona vilma o wifii era maravilhoso... Levem dinheiro, alguns lugares pegam cartão, até Caburé, mas muitos ainda ñ. Façam trekking, melhor forma de aproveitar os lençóis maranhenses.
  5. Relatos de Viagem – Lençóis Maranhenses e São Luís Olá. Como forma de retribuir as dicas que sempre recebo aqui vou deixar meu relato de viagem aos Lençóis Maranhenses (Barreirinhas e Santo Amaro) e a São Luís. Os Lençóis Maranhenses são realmente aquilo tudo que você vê nas fotos, desde que você planeje ir na época certa (Logo depois das chuvas - entre junho e o início de setembro). Eu fui em Maio de 2016 e dei muita sorte. Para se ter acesso aos Lençóis você pode acessá-lo por três localidades: -Barreirinhas - Para onde vão a maioria dos Turistas e por isso tem uma maior estrutura e opções de lazer); -Santo Amaro - Localidade muito pouco desenvolvida onde só tem acesso a ela em carros 4x4 para atravessar um Rio que a cerca. O munício não tem estrutura para receber turistas, sem opções de lazer a noite (Só Forró na beira do Rio) e só pega uma operadora de telefonia; e -Atins - Também com pouca estrutura e pouco desenvolvida. Não aconselho essa viagem para pessoas com bebê ou pessoas com problemas de coluna, reumatismo e etc. Você tem que andar muito pelas Dunas de areia fofa num sol escaldante. Antes da viagem eu já havia contratado um transfer de VAN do aeroporto de São Luís para Barreirinhas, mas também existe esses transfers oferecidos diretamente no aeroporto. Cheguei lá o motorista já estava me esperando com uma folha com meu nome e de minha esposa. Embarquei nessa van por volta de 15h30 da tarde e só cheguei a Barreirinhas à noite. São quase 250 km em 4 horas de viagem. A empresa que fechei o transfer foi a G.I CONECT, Fone: +5598 3254 0328 / email contato@giconect.com.br, e custou 60 reais por pessoa somente a ida em maio de 2016. BARREIRINHAS A Pousada que fiquei chama-se Paraíso dos Lençóis e fica muito bem localizada numa das principais ruas de Barreirinhas. A pousada é nova, com boas instalações e com um café da manhã perfeito. Com muita variedade. A proprietária, muito educada e prestativa, explicou tudo sobre o lugar e os passeios. Fachada da Pousada Paraíso dos Lençóis: Café da manhã na Pousada: Na VAN, o motorista nos indicou uma agência de turismo chamada Ilha Turismo, (Tel 98 3349-1985 / email reservas@turismo.net), com preços muito bons. Fiz logo um pacote com todos os passeios que eu tinha em mente e por essa razão pude pechinchar ainda mais o valor. Os passeios que fiz foram: 18/05 - (Dois passeios no mesmo dia) Circuito Lagoa Azul às 9h30 e Circuito Lagoa Bonita às 14h00; 19/05 - Quadriciclo às 8h30 (Com passeio ao Farol de Barreirinhas localizado no povoado de Mandacaru por barco incluído neste); e 20/05 - Atins; e 21/05 – Santo Amaro (Fiz esse passeio e aproveitei e levei minhas bagagens na VAN e fiquei logo lá em outra pousada. Esse passeio não tem sempre, pois é mais caro e bem longe. Tem que deixar o nome e ficar na esperança de formar o grupo. Tinham outros passeios também, mas como o meu tempo era curto, fechei esses que eu considerava como imperdíveis. Circuito Lagoa Azul - 2º DIA (R$ 70 a 90 por pessoa) Esse passeio foi o mais movimentado que fizemos, pois é o principal passeio para aqueles que realizam o bate e volta São Luís x Barreirinhas. Pegamos a “Jardineira” na frente da agência de turismo (Veículo 4x4 antigo com adaptação com bancos de madeira para passageiros na carroceria) e andamos por muito tempo dentro das matas, enfrentando rios e muita areia fofa dentro de caminhos improvisados no meio da vegetação. São 12km sacudindo e por no mínimo 1 hora numa velocidade quase que constante para não atolar. Por isso torna-se tenso também para crianças, idosos e pessoas com problemas de coluna. Se você ficar na ponta do banco toma muita “galhada” no braço e se der mole até na cara. O primeiro passo é desembarcar da jardineira e colocá-la sobre uma balsa para atravessar um rio. Depois é só aventura até chegar no ponto de início do passeio. Atravessando o Rio das Preguiças pela balsa: A Lagoa Azul é a principal e mais famosa dos Lençóis, mas você vai ver muitas lagoas no caminho como as Lagoas da Preguiça, da Esmeralda, do Peixe e da Paz. Circuito Lagoa Bonita - 2º DIA (R$ 70 a 90 por pessoa) Fomos à tarde, assim que almoçamos no Centro de Barrerinhas, na volta do passeio do Circuito Lagoa Azul. Tratamos tudo com o guia e a jardineira foi nos pegar no próprio restaurante. O Circuito da Lagoa Bonita é composto pela Lagoa do Maçarico, Lagoa do Descanso, Lagoa do Clone (onde foram gravadas cenas da novela global O Clone) e a Lagoa Bonita. O Circuito da Lagoa Bonita proporciona ao turista uma visão mais ampla dos Lençóis Maranhenses. Do alto das dunas, você irá avistar muitas outras dunas e lagoas, formando imensos oásis. O difícil é subir na duna principal que dá acesso a essas lagoas, principalmente para quem não tem um bom preparo físico. O desafio enfrentado é subir uma duna íngreme com 30 metros de altura. Tem até uma corda para ajudar na subida. Subida íngreme de 30 metros. Lá embaixo ficam as barraquinhas com artesanato e comidas típicas. Ficam também estacionadas as jardineiras que transportam os turistas. Quando você chega lá em cima é difícil não comemorar... mas o esforço é logo recompensado pela linda vista. O pôr-do-sol de cima da maior duna é realmente fascinante no final do passeio. Voltamos exaustos no final da tarde para casa. A noite fomos andando a pé até a orla do Rio Preguiças, o local mais badalado de Barreirinhas à noite, onde ficam os bares e restaurantes... Lanchamos no Subway nesse dia. Passeio de Quadriciclo - 3ºDIA (300 a 350 por quadriciclo) Já fiz muitos passeios de quadriciclos pelo Nordeste, mas esse sem dúvida foi o melhor deles. O circuito é muito legal por ser cheio de desafios, como passar com o quadriciclo no meio de riachos e pequenas lagoas, como também enfrentar dunas bem íngremes. Usamos a tração 4x4 em várias situações. Fora que você anda por horas e por paisagens deslumbrantes. Vi que nessa minha agência você pode mesclar passeios para ganhar tempo. Tipo, pode fazer passeio de lancha pelo Rio Preguiças, descer no último ponto do passeio, e voltar de quadriciclo. Teve um casal que conhecemos que optou por essa modalidade. Esse passeio sai logo por volta de 8h30, tem parada para almoço na Praia de Caburé e volta pela tarde. Fomos avançando pelos pequenos lençóis até a Praia de Caburé, onde almoçamos... Deixamos os quadriciclos nesse restaurante, pegamos uma pequena embarcação para conhecer o pequeno povoado de Mandacaru e o famoso Farol de Preguiças. Voltamos ao restaurante, pegamos os quadriciclos, e fomos para a localidade chamada Vassouras. Lá tem uma estrutura para recepção de turistas com comidas, bebidas e artesanato. (Essa parada faz parte do passeio de lancha pelo Rio Preguiças e do passeio de quadriciclo) Paramos para descansar, beber água de coco e o mais legal: alimentar os macaquinhos. Lá é vendida a 2 reais pequenas porções de bananas cortadas para os turistas alimentarem os mesmos. Passamos por uma lagoa linda com redes na água. Lembramos na hora da Lagoa do Paraíso em Jericoacoara – CE. Que saudade... A noite fomos passear na Orla do Rio Preguiças e comemos um Baião de Dois no Restaurante Barlavento. A comida estava perfeita e bem servida.
  6. Tópico é destinado a Perguntas e Respostas de passeios em Barreirinhas.
  7. Bom, esse relato foi escrito pelo meu marido, que se empolgou em relatar essa viagem que fizemos em julho de 2013 enquanto eu escrevia outro relato (da nossa viagem mais recente). Não teve jeito de convencê-lo a fazer um perfil de usuário para publicá-lo, então estou publicando, do jeito que ele escreveu e com as fotos que ele escolheu. Apesar de algumas informações poderem estar um pouco defasadas, queríamos motivar as pessoas que pensam em conhecer os Lençóis Maranhenses, a irem mesmo! É um cenário paradisíaco, um lugar único e mágico, e com um astral maravilhoso. A única coisa a observar é o período ideal, em especial julho e agosto. Antes disso, há o período das chuvas, que é imprescindível para a formação das lagoas. E no início do ano, antes da época das chuvas, as lagoas já estão praticamente secas, então se caminha bastaaaaante nas dunas até chegar em uma ou outra mísera lagoinha. As únicas pessoas que vimos falando que não gostaram dos Lençóis, foram em janeiro ou fevereiro. Feita a introdução, segue o relato. MA – Lençóis Maranhenses (Barreirinhas e Atins) e São Luís Relato da nossa viagem de 10 dias ao Maranhão em julho de 2013. Em primeiro lugar, um lugar lindo demais, nunca vi nada parecido. Se você tem vontade de conhecer esse paraíso, a palavra é uma só: Vá! O roteiro: Optamos por ir direto aos lençóis, depois conhecer a capital para descansar (sim, férias também inclui descanso), então pegamos o vôo Porto Alegre- São Luís cedinho, descemos no aeroporto às 13 e pegamos um táxi até a rodoviária, que é pertinho (R$20). Compramos com antecedência, pela internet (viação cisne branco) a passagem de bus para Barreirinhas (R$28) 14 às 18:30. Dia 1: Chegando em Barreirinhas, o ônibus larga em uma praça central bem perto da pousada. Check-in na pousada Vitória do Lopes, reservada pelo booking, ótima relação custo-benefício. Já marcamos os passeios pela pousada mesmo (não há como ir por conta, só os 4x4 chegam lá). Pertinho do centro, caminhamos para um reconhecimento. O centro na beira do rio é uma graça, com um deck onde estão os restaurantes, artesanato, etc. Como nos lençóis não há estrutura nenhuma, fomos ao mercado comprar bastante água e lanche para levar. Depois, cervejinha, jantar e cama. Dia 2: Passeio da Lagoa Azul (R$50). Os passeios das lagoas podem ser feitos pela manhã ou tarde. Optamos pela tarde, pois não queríamos acordar cedão nem fazer a volta das caminhadas (lá se caminha muito nas dunas) no sol do meio-dia. Além disso, você pega o pôr-do-sol nas dunas, que é lindo. Almoçamos no centro e partimos (eles pegam na pousada mesmo), uns 45min de trajeto quicando feito bola de paddle em cima daquela caçamba, e chegamos. Sobe uma duna e tem a primeira visão de tirar o fôlego: é lindo DEMAIS. Aquele deserto de dunas, e entre elas as lagoas, azuis, verdes, cristalinas...nossa. Muito banho e caminhadas até a hora do pôr-do sol. O primeiro dia foi maravilhoso, à noite, centro, jantar, cervejinha (os restaurantes são todos parecidos, alguns um pouco mais caros, outros bem baratos, mas todos os dias comemos bem gastando pouco, entre 20 e 30 reais a refeição para o casal). Dia 3: Passeio da Lagoa Bonita (R$60): Pela manhã, fomos ao centro, visitamos lojinha de artesanato, molhamos os pés na praia do rio preguiças (ao lado do cais tem uma prainha de rio) e almoçamos no Restaurante do Gaúcho. Pontualmente lá estava a 4x4 na pousada para no levar, à tarde, na lagoa Bonita. Trajeto um pouco mais longo, 55min de muito sacolejo. Quando chegamos, o guia mostrou o caminho: era preciso subir uma duna enorme e bem inclinada, tanto que existe uma corda para auxiliar na subida. Subimos e...é indescritível. A beleza é ainda maior que a do dia anterior. Fantástico MESMO, dunas e lagoas, cristalinas. A partir daí, é passear pelas lagoas, tomar banho, até a hora do pôr-do-sol, de beleza ímpar. À noite, jantamos na pizzaria do centrinho, chopinho e cama. Dia 4: Passeio de quadriciclo (R$280 para o casal): isso foi muito legal, esse passeio dura o dia todo. Começa de manhã e só retorna à noite. É na região chamada de pequenos lençóis, onde é permitido rodar nas dunas. O quadriciclo é supersimples de dirigir, e as paisagens são lindas. Passamos por fazendas, rios, muitas dunas e lagoas, paradas para banho, até chegar ao mar. Parada para almoço, depois começamos a volta, paramos nos povoados do caminho para conhecer, belos pontos para fotos, enfim, é um passeio imperdível, nós amamos. À noite estávamos mortos, comemos tapiocas no centro e depois, cama. Dia 5: Passeio de voadeira (R$60) e ida para Atins: esse é o dia de se despedir de Barreirinhas e ir para o povoado de Atins, praticamente dentro do Parque Nacional. Estudamos várias formas de ir até lá, e achamos melhor unir o passeio de voadeira (lancha turística local, um passeio pelo rio preguiças que vai passando pelos povoados de Mandacaru e Vassouras, até chegar a praia de Caburé para almoço e passar o resto do dia) com o deslocamento. O passeio é bem turístico, conhece-se os povoados ribeirinhos, o farol de Mandacaru, se alimenta os macacos em Vassouras, e chega em Caburé. Pagamos 50 mangos para o guia nos largar em Atins enquanto o pessoal do passeio continuava em Caburé, fica a uns 10 min de navegação. Nos deixou em uma beira de estrada de terra e disse: é por ali. Hehe, assim começa o desapego total à civilização. Caminhamos uns minutos por uma trilha, até chegar à “rua principal” de Atins, já avistamos a pousada da tia Rita, que conhecemos aqui pelo mochileiros. Tínhamos telefonado pra ela de Barreirinhas, e ela já nos esperava, fizemos um check-in, a pousada é bem domiciliar, sem água quente (acho que nenhuma tem isso em Atins) e partimos para um reconhecimento. Sol a pino, meio da tarde, fomos à praia que fica bem pertinho da pousada. Linda praia, deserta, encontro de rio com o mar, curtimos o resto do dia ali mesmo, lugar mágico. À noite jantamos na tia Rita, ela tem um forno a lenha, e um dos guias (e os filhos dela também são guias) fez um rodízio de pizzas saboroso, pagamos 15 ou 20 reais por pessoa para comer à vontade. Nos fundos da pousada tem redes para um descanso enquanto o reggae toca e o cheirinho de pizza vem até as narinas. Perfeito. Dia 6: Passeio para os lençóis de Atins. É até diferente acordar nesse lugar tão longínquo de tudo, o marido da tia Rita faz tapiocas quentinhas no café da manhã. Pegamos um guia que cobrou R$ 30 por pessoa para levar e passar o dia nos lençóis, parando para almoço no famoso camarões do Antônio. Ele levou a gente e mais três pessoas de outra pousada, o primeiro pedaço é de barco, uma meia hora de navegação, depois caminhada. Belas paisagens. Tudo vai mudando, desde a paisagem de beira de praia, passa por algo parecido com uma caatinga, até chegar ao deserto de areia. Quando avistamos as primeiras lagoas, o impacto foi o mesmo: é lindíssimo, porém, sem as hordas de turistas de Barreirinhas. As lagoas eram SÓ NOSSAS. Que coisa espetacular, aquele cenário, aquela beleza, e tudo aquilo só pra nós. Muito banho, abriu o apetite, fomos ao Antônio. Gente, mas o que é aquele camarão? Enoooormes e com um tempero maravilhoso, recomendo muito. Passamos o dia lá, à tardinha caminhamos pelo vilarejo, não tem muita coisa, uma escola, um postinho de saúde que tem médico "quase toda quarta-feira" (nosso Brasil) ruas de areia... na frente da tia Rita tem um restaurante, comemos um PF (baratinho e bem satisfatório) e fomos à cama. Dia 7: Neste dia fomos à praia pela manhã, curtimos aquela linda praia, e o almoço foi no barzinho/restaurante na frente da pousada da Rita (PF gostoso e barato de novo). Na tarde fomos dar uma caminhada no lugar que eles chamam de Igarapé, um riacho extenso que vai atravessando o mato até desaguar no rio. A caminhada no mato é legal, gostamos desses programas de índio, dá pra simplesmente parar e ficar dentro da água, riacho rasinho, sentindo a correnteza suave, curtindo a natureza, o barulho do mato, os bichos, enfim, sentir o tempo passar de uma maneira muito diferente do que na cidade grande. Depois do pôr-do-sol atrás das árvores, voltamos para a pousada para um banho e mais um rodízio de pizzas no forno a lenha da tia Rita. Era nossa última noite em Atins, aí começaram algumas curiosidades sobre como ir embora desse lugar... Dia 8: Íamos para São Luís. Durante o café-da-manhã, conversamos com um casal de uruguaios preocupados porque o seu transporte não apareceu. Lá é assim: quando você chega, já marque o transporte de volta para Barreirinhas, seja de 4x4 ou de voadeira. Nós marcamos de 4x4, mas ficamos com receio, pois esse casal também havia marcado (um horário anterior ao nosso) e os caras não apareceram. A tia Rita disse que eles acharam pouca gente, como era domingo, não valia a pena ir atééééé Barreirinhas com pouca gente...BEI ! como assim? O casal tinha passagem de avião comprada, estavam a ponto de perder o vôo...E agora? Bom, mas eles conseguiram algum transporte depois, na nossa hora o transporte estava lá. Que horror pessoal, é gente saindo pelo ladrão, motorista muito locão subindo dunas pelas beiradas, olha, o retorno foi com emoção, mais de uma hora de trancos. Conseguimos pegar nosso ônibus de volta para São Luís, já tínhamos comprado passagem antes de ir a Atins. O transfer nos deixou na porta do hotel de São Luís e custou R$40 por cabeça. Check-in feito no hotel Brisamar umas 20h. Bem localizado em Ponta da Areia, bairro nobre, orla, banho quente, piscina, de volta à civilização, ok? Ok, precisávamos sair pra jantar. Pergunto pra que lado podemos procurar um restaurante e o staff indica, porém, não recomenda aos hóspedes sair à pé à noite pois é perigoso. Putz, ficamos decepcionados, estávamos em uma zona turística e com medo de andar uma quadra até a avenida que tinha vários restaurantes. Bom, tínhamos que jantar, pegamos pouco dinheiro e fomos, quase correndo. Vimos que misturados aos prédios luxuosos e hotéis existe bastante pobreza, casebres, sujeira, enfim, felizmente não vimos nada de violência, mas os atendentes do hotel nos assustaram. Jantamos em um restaurante próximo e cama. Dia 9: Centro histórico. Fomos pela manhã, é uma pena constatar o mal que gerações da família Sarney estão fazendo com essa cidade que tem um valor histórico tão especial. Muitos casarões degradados, mas alguns ainda bem cuidados, com todos os azulejos históricos bem preservados. O Palácio dos Leões é lindo, e o museu histórico do Maranhão é muito bom, a melhor visita do centro histórico. A guia foi espetacular, descendo o pau e contando histórias políticas locais horrendas. O conjunto arquitetônico, embora em processo de degradação, é muito legal, vale a visita. Almoçamos ali mesmo, no restaurante do Senac, muito famoso e que serve comida típica. É um buffet um pouco mais caro, nossa refeição mais cara na viagem. Mas pelo menos é delicioso. De tarde ficamos pelo hotel curtindo a piscina. À noite, saímos para jantar nos restaurantes da quadra ao lado de novo, não animamos a ir muito longe. #medo. Dia 10: Queríamos conhecer as praias, sabemos que são todas poluídas, mas fomos caminhar pela orla, curtindo mais um pouquinho da cidade. Almoçamos um caranguejo típico, que aliás não curti, os locais devem ter mais destreza com aquele martelo pra quebrar o bicho todo, eu fiz muita força e não comi quase nada ...como bom gaúcho, prefiro uma costela , mas valeu a experiência. Passamos pela também famosa lagoa da Jansen. Mal-cuidada, esgotos a céu aberto, local sujo e mal-cheiroso. Que pena... Voltamos para curtir a piscina do hotel, dormir cedo e retornar a Porto Alegre no outro dia. Esperamos ter ajudado com o relato, qualquer dúvida é só perguntar!
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