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Viva México!!! 22 dias do DF a Quintana Roo por terra
Rezzende postou um tópico em México - Relatos de Viagem
Salve mochileiros!!!🤙 Aqui de novo pra relatar mais uma viagem, dessa vez pela parte sul da terra do Chaves, Chapolin, Maná, Maria del Barrio, Catrina, mariachis, tequila, mezcal, pimenta, enchiladas, marquesitas, esquites, micheladas e tantas outras cositas más... Os objetivos desse relato são ajudar viajantes a planejar suas viagens, por isso procuro colocar os preços dos passeios, transporte, hospedagens, alguns pontos positivos e negativos de alguma coisa e minhas impressões pessoais; e também documentar minha viagem, como se fosse um diário de bordo, para que daqui a um tempo, quando bater saudade da viagem eu possa voltar aqui e lembrar os lugares onde passei, as coisas que fiz e as pessoas que conheci, por isso costumo colocar nomes das pessoas que conheci pelo caminho. Escrever um relato é também uma forma de agradecer aos que fizeram seus relatos e assim me inspiraram a viajar. Então aqui estou tentando escrever um relato bem detalhado no melhor estilo novela mexicana e contribuir para o crescimento dessa magnífica rede de solidariedade que é o Mochileiros.com ROTEIRO: Ciudad de México, Puebla, Oaxaca, San Cristóbal de Las Casas, Palenque, Valladolid, Bacalar, Tulum, Playa del Carmen, Isla Mujeres e Ciudad de México de novo [emoji28] CUSTO: Não fiz um cálculo certo, mas estimo por volta de 6 mil reais. Claro que isso varia de pessoa pra pessoa. Os gastos com alimentação, bebedeiras e presentinhos/lembranças/quinquilharias são coisas muito pessoais. No relato vou focar mais nos valores dos gastos com hospedagens, passeios, ingressos e transportes que são mais comuns a todo mundo. A passagem BH-CDMX eu comprei ida e volta por 1800 reais e o voo Cancun-CDMX comprei por 190 reais. Esse voo de Cancun pra Cidade do México eu queria comprar pro final da viagem e assim voltar de Cancun já pro Brasil mas os voos na Semana Santa estavam absurdamente caros a partir da quinta-feira então acabei comprando na quarta-feira e alterei meu roteiro que seria ficar os 4 primeiros dias na Cidade do México pra ficar 2 dias no inicio e 2 no final. Levei 4 mil reais que troquei tudo no aeroporto da Cidade do México. Aí você me pergunta: MAS VC LEVOU REAIS PRO MÉXICO??? Sim, e digo que valeu a pena. Por que? As casas de cambio estavam com o dólar em torno de 18 pesos mexicanos e o real entre 4 e 4,20 mas tinha uma casa de câmbio no aeroporto que tava trocando reais a 4,50. Aí foi a felicidade!!! Se você fizer a conta da razão de 18 por 4,50 dá exatamente 4, ou seja, vale levar dólar se você comprar dólar aqui no Brasil a menos de 4 reais, o que ultimamente não era possível. Eu levei também 300 dólares que eu tinha comprado aqui por 4,09. Esses dólares voltaram comigo porque eles foram só por precaução, assim como o cartão do banco pra saque, pois eu ia viajar pelo interior do México e se eu fosse roubado ou meu dinheiro acabasse eu não ia conseguir fazer NADA com reais por lá. O único lugar que vi trocar reais no México é no aeroporto da Cidade do México e eu até achei boa a cotação de 4,50 então se você for levar reais, procure o melhor cambio no aeroporto e troque TUDO lá. Também usei cartão de crédito pra pagar as hospedagens que aceitavam cartão sem adicional por isso e algumas passagens de ônibus também. A cotação no cartão de crédito já com IOF ficou muito perto dos 4,50, geralmente entre 4,45 e 4,48 Vou colocar no relato os valores em pesos mexicanos, pra converter pra real é só dividir por 4,50. Como eu não ia andar o dia todo com o celular na mão fazendo contas (nem você vai fazer enquanto lê) eu dividia por 5 e pensava que era um pouquinho mais do que o resultado. Se algo era 50 pesos, era pouco mais de 10 reais e assim por diante… HOSPEDAGEM: fiquei toda a viagem em hostel, que eu reservava pelo Booking ou Hostelworld, pois se tem uma coisa que não combina comigo é chegar num lugar e ficar caçando onde ficar, gosto de já ir direto ao ponto [emoji38] Então no dia anterior quando eu decidia que realmente ali já deu e tava na hora de partir pra outro lugar eu entrava no app e reservava um hostel na próxima cidade. Ao longo do relato vou dizendo onde fiquei e o que achei. SEGURANÇA: O México parece um pouco com o Brasil, sempre saem notícias de grupo de narcotraficantes tacando o terror em algum lugar, existem sim lugares perigosos...mas pra mim a sensação foi de tranquilidade. Me senti sempre como se eu estivesse na minha cidade, que é uma cidade do interior “relativamente” tranquila. Claro que eu passei pelos pontos mais turísticos e obviamente mais policiados. Creio que você deve andar com a cautela comum que você deve ter em qualquer lugar do mundo, aquela velha história de não ostentar nada e observar ao seu redor. No mais aproveite o México que eu achei bem de boa. CLIMA: Taí uma coisa a ser observada sempre. Uma boa época pode ajudar bastante nos seus planos, então manda um Google no mês que você vai pra saber se não é uma furada. Parece que o pior é a época mais chuvosa entre junho e outubro. Agora em abril tava perfeito. Cidade do México, Puebla e Oaxaca com tempo seco e certo friozinho pela manhã, entre 12 e 15 graus e calor de tarde entre 25 e 30 graus e interessante que nessa região o povo adora um agasalho, tudo bem que até faz um friozinho de manhã mas no calor do meio da tarde eles não tiram o agasalho E adoram vestir um coletinho também[emoji1] Peninsula de Yucatan com o tempo abafado de sempre, temperaturas entre 20 e 30 graus. Vi apenas duas chuvas nesses 22 dias, quase sempre muito ensolarado, é um mês bem aproveitável. 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Telchaquillo... Visitando um povoado maia!
Paulonishi postou um tópico em México - Relatos de Viagem
15/03/2020 Logo após a visita ao sítio arqueológico de Mayapán, fui procurar uns cenotes que constavam no Google Maps e acabei parando no pequeno povoado de Telchaquillo... Caminhei pela rodovia até a entrada da cidade, sob um sol escaldante... Cheguei no centro do povoado e percebi muita coisa interessante, principalmente na construção dessa igreja. As pedras principais foram retiradas de construções maias, e ainda se pode observar várias inscrições nelas. Imagine quanta coisa foi destruída, pois sabemos que os espanhóis aproveitavam as pedras dos templos para construir suas fortalezas, igrejas e casas... E a força da conversão religiosa imposta pelos conquistadores, fez com que a população se tornasse majoritariamente católica. O calor estava grande e saí perguntando a respeito do Cenote, que, para a minha surpresa, ficava bem na praça central... Porém, subterrâneo! Paguei incríveis $10 pesos para o acesso e desci na caverna, que tinha apenas uma abertura na parte superior que iluminava o restante do lugar. Havia somente duas famílias com crianças e, apesar de parecer pequeno, aproveitei bastante mais essa experiência. As águas azuis, transparentes e refrescantes deram uma boa revigorada depois de tanto sol nas andanças por Mayapán e a caminhada pela rodovia em busca dos Cenotes. Pode até não ter sido aqueles que eu procurava, mas valeu muito a pena ter conhecido mais este. Depois desse momento relaxante, para voltar fiquei sabendo que o ônibus passava pelo povoado. Voltei até uma mercearia para tomar um refrigerante bem gelado e pouco depois veio o ônibus. Apesar de feio, até que era confortável e, como foi parando em todos os povoados pelo caminho 🙄, aproveitei para conhecer muitos outros lugares interessantes para uma nova visita na região! Ah, o ônibus foi bem mais barato: $27 pesos! Quer conhecer os detalhes e a história do local? Dá uma olhada no link de deixei aqui embaixo: Mochilão pelo México: o Cenote de Telchaquillo Espero que tenha ajudado! 🤠👍-
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17/03/2020 Mérida, capital do estado de Yucatán, foi o último destino antes de retornar à Cancún, nesse mochilão espetacular de conhecimentos e descobertas a respeito da civilização Maia. Em seus arredores existem muitos outros sítios arqueológicos importantes, como Mayapán, Dzibilchaltún, Uxmal e Izamal. Cidade grande mas de relevo plano e de gente tranquila e acolhedora, é uma belíssima cidade que merece a atenção dos viajantes para as suas construções seculares e histórias dos povos que por aqui passaram. Vindo de Valladolid, a chegada foi no novíssimo terminal da ADO (sempre primera 😖) , com instalações muito boas e climatizadas. Andar pela cidade é muito fácil, pois também está orientada por numerações nas ruas: norte-sul pares / leste-oeste ímpares. Táxis são baratos, mas tem o transporte público e alternativos muito baratos. O que me surpreendeu foi a qualidade de vida das pessoas da cidade, com muitas alternativas de lazer gratuitas. Uma delas é o Zoológico Municipal. Uma grande área verde com entrada gratuita, contando com muita variedade em animais, inclusive raros tigres brancos, leões, gorilas, rinocerontes... Caramba, fiquei muito surpreso mesmo. Muitas opções de lazer para crianças de todas as idades (inclusive eu... 🤭), como por exemplo um passeio de trem no entorno de todo o parque pagando apenas $1 peso!!! Imperdível... e adorei!!! Teleférico, barquinho... apenas $10 pesos! Baita passeio, com direito a várias barraquinhas de comidas típica e INTERNET GRATUITA!!! A praça principal, ou Zócalo da cidade é outro ponto obrigatório para fotos e muitos passeios legais em museus, igrejas e comércio local. Para aproveitar bem, recomendo ficar hospedado em uma região mais central, como na Calle 50. Hospedei-me num hostel por 3 dias (total $535) com piscina, café da manhã e ar condicionado no quarto... Acredite, esse último item faz toda a diferença nessa região quente! Essa cidade ainda guarda algumas construções do período colonial, inclusive os únicos arcos ainda existentes no México que compunham o sistema de muralhas da cidade! E na Catedral de San Ildefonso está a primeira cúpula construída nas Américas! Existem várias opções de passeios pela cidade, desde charretes pelo centro histórico, aos ônibus sem teto que fazem um tour mais distante. Os valores não são altos e sempre dá para pechinchar um desconto! Na região da Plaza Grande (Zócalo), a internet funciona razoavelmente bem são várias as possibilidades de tirar fotos muito interessantes. Infelizmente, com a chegada da COVID-19, não consegui fazer os dois últimos passeios que tinha programado para Uxmal e Dzibilchaltún. Aproveitei para ficar andando pela cidade, vivendo um pouco do dia a dia... A ligação entre Mérida e Cancún pode ser feita por ônibus ou avião. O primeiro, logicamente, é muito mais barato e se você comprar com antecedência no site da ADO, pode conseguir um ótimo desconto. Eu, por exemplo, comprei por $252 pesos, quando o valor normal seriam $600 pesos!!! Como já estava voltando para casa, comprei algumas lembrancinhas por aqui, e as demais em Cancún. Vale a pena pesquisar os artigos em prata, que são bem mais em conta no México. No terminal Noroeste tem ônibus para a maioria dos destinos dos arredores, principalmente para a região dos sítios arqueológicos e litoral. Não deixe de verificar as vans também, na rua do entorno, que oferece preços muito bons! Quer saber mais detalhes e conhecer a história da cidade, dá uma olhadinha no vídeo aqui embaixo: Mochilão pelo México: Mérida Espero ter ajudado... Valeu e siga viajando!!! 🤠👍
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Cenote X-Canche, um oásis junto a EK Balam!
Paulonishi postou um tópico em México - Relatos de Viagem
13/03/2020 Aproveitando o passeio ao Sítio Arqueológico de Ek Balam, depois emendei para conhecer o Cenote X-Canche, que fica nas proximidades e logo após a recepção principal. Cenotes são grandes reservatórios naturais de água doce e grandes responsáveis por sustentar a civilização Maia e a população atual no meio de lugares extremamente quentes e secos, como na região de Yucatan. No final do relato, deixei o link para o vídeo com dicas detalhadas dessa atração! A entrada custa $80 pesos e existe a opção de alugar uma bicicleta por $90 ou pagar um bici-táxi para evitar a caminhada de 2 km até o Cenote... E é claro que fui à pé... 😂 O sol estava terrível e soprava um vento quente, como se estivéssemos em um verdadeiro forno! Chegando ao local, encontramos a recepção e nos encaminham ao vestiário para tomar uma ducha. Para preservar as águas do Cenote é recomendável que não se usem protetores solares, salvo aqueles que vendem específicos para os parque aquáticos e que não deixam resíduos. Eu não uso, pois prefiro me proteger com as roupas com filtro solar. Feito isso, já em roupas de banho (fui de bermuda térmica mesmo 😜), chegamos ao Cenote... E a visão é impressionante! A descida se dá por escadas, mas também tem a opção de fazer um rapel (pago à parte). É uma experiência inesquecível... Não vá à região sem conhecer essas dádivas da natureza! A água é de um azul-turquesa muito transparente! Para aqueles que tem algum receio, haja visto que a profundidade é de mais de 30 metros 😬, tem a disposição coletes para aluguel. Atravessando colocaram uma corda para ajudar a quem fica na água e é muito útil mesmo. Passei um bom tempo me refrescando e apreciando o contato com a natureza... Existem até alguns peixinhos parecidos com bagres. Em alguns pontos, existem plataformas para quem quiser dar um mergulho... E é uma experiência fantástica! Saindo do Cenote tem um restaurante, local para acampamento e banheiro limpos. Foi uma ótima experiência poder conhecer esse lugar! O único problema é voltar os 2 Km sob o sol... Mas, depois de me refrescar até que pareceu ter sido mais tranquila a volta. Para o retorno à Valladolid, tive que esperar o táxi atingir a sua lotação. Pouco tempo depois apareceram mais duas turistas e ficou faltando uma pessoa. Passou-se mais de 30 minutos e resolvemos rachar a diferença e cada um pagou $70 para voltar logo... Foi um gasto a mais, porém compensou o tempo que economizamos! Confira os detalhes no vídeo aqui abaixo... Mochilão pelo México: o Cenote X-Canche -
13/03/2020 Ek Balam é um importante sítio arqueológico nas proximidades de Valladolid e famoso pelas esculturas em estuque finamente trabalhado. Para chegar lá, recomendo hospedar-se em Valladolid e pegar um táxi compartilhado na parte da manhã. O custo é de $50 pesos e a saída é feita quando o táxi atinge 4 passageiros. Vá até o cruzamento das Calles 44 com a 37 e vários taxistas vão oferecer o destino e o preço é meio que tabelado. A viagem é bem rápida, pois são 27 Km em estradadas planas e com boa pavimentação. Ek Balam foi um dos sítios arqueológicos mais recentes a serem abertos à visitação, por isso é pouco conhecido. Só achei o ingresso bem caro e isso quase me fez desistir de visitar (mochileiro é muquirana mesmo 😅). Porém, pesquisando a história e a importância vi que o sacrifício valeria a pena... E realmente, valeu mesmo! O ingresso custa $423,00 pesos!!! Mas pelo menos tem uma estrutura boa na recepção. Aproveite, pois lá no sítio arqueológico não tem banheiros e nem outra facilidade para o visitante. Recomendo levar bastante água, lanche e muita proteção solar!!!! Mosquitos nem senti... Roupas leves e sapatos confortáveis também são essenciais. No meu caso, como já estava com várias bolhas nos pés, fui de chinelo mesmo. Logo passando a recepção também tem a possibilidade de conhecer o Cenote X-Canche, uma ótima opção para se refrescar depois de um passeio no sol quente. Falarei da visita mais tarde. A lojinha de artesanatos tem várias opções, mas tudo padronizado e de fabricação em série. Os preços não eram muito convidativos e pode-se achar tudo lá em Valladolid mesmo. O caminho é muito bem cuidado mas a região é quente demais... O melhor de tudo, assim como em Cobá, é poder subir e entrar na maior parte das construções. Recomendo dar uma estudada na história (fiz um vídeo a respeito e deixarei o link ao final) ou, se tiver uma grana sobrando, contratar um guia que fica na recepção (um luxo em se tratando de mochilão...). Apenas uma parte da cidade foi explorada e, saindo do caminho principal, ainda podemos achar vários vestígios de grandes prédios a serem restaurados. Logo na chegada já podemos ver belas construções... Esse é o portal de entrada da cidade. A curiosidade é que ele tem 4 lados, com 2 rampas e 2 escadarias. E tem muita coisa para se ver! O bom é que é tudo bem concentrado e não precisamos andar muito. Só folego mesmo para ficar subindo e descendo das construções... Mas isso é só diversão 😜 A melhor coisa é que não tem muitos turistas e podemos contemplar as construções e ficar imaginando como seria nos dias de esplendor dessa cidade. A acrópole é uma estrutura impressionante, sendo uma das mais altas de Yucatan: E a atração principal, é a tumba de Ek Balam, o Jaguar Negro... Fiz uma pesquisa bem legal, pegando algumas publicações acadêmicas, e compilei no vídeo com a história e os detalhes das principais construções. Aqui, pelo menos, ainda tem algumas placas que ajudam a identificar e entender um pouco o local. Terminada a minha exploração, com direito a muitas fotos incríveis, aproveitei e fui ao Cenote que fica nas proximidades. Se você quiser maiores detalhes do passeio, desde a saída de Valladolid, a história da cidade, exploração do local e o retorno, pode conferir no vídeo do canal Trips & Flicks que deixarei abaixo. Mochilão pelo México: as ruínas de Ek Balam!
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11/03/2020 Fundada em 28 de maio de 1543, Valladolid ainda guarda o ar da arquitetura colonial e é uma cidade fundamental para quem quer explorar a região e o principal sítio arqueológico Maia, Chichén Itzá! O terminal de ônibus da empresa ADO (aquela da mulher falando sem parar nos terminais 🥴) fica bem no centro da cidade, facilitando muito o deslocamento. As cidade em si é bem tranquila e pude perceber que é bem policiada. Isso é um aspecto bem legal das cidades da região, pois a sensação de segurança é muito grande e o povo muito amistoso. Escolhi um hostel bem próximo ao terminal e também estrategicamente localizado para conhecer as principais atrações da cidade, bem como próximo a supermercados. Nas minhas pesquisas por hospedagem, além desses itens mencionados, vejo as facilidades disponíveis como cozinha compartilhada! Isso dá uma baita ajuda para baratear os custos, pois faço compra nos mercados e cozinho algo mais saudável. A cidade tem como atrativo principal as construções da época do período colonial, vários Cenotes nas proximidades e sítios arqueológicos importantes, como Chichén Itzá e Ek Balam. Um detalhe importante é que o horário local é 1 hora a menos do que o de Cancún. Assim que cheguei fiquei perdido quanto a isso... O post aqui é bem resumido, pois preferi fazer um vídeo mais detalhado: Mochilão por Valladolid
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MÉXICO, DE NOVO!!!! E DE NOVO SEM CANCUN!!!!
fmoreira postou um tópico em México - Relatos de Viagem
MÉXICO, DE NOVO!!!! E DE NOVO SEM CANCUN!!!! Por que o México de novo? Porque dessa vez não escolhi o destino, ele me escolheu. Na verdade, foi a companhia aérea que escolheu pelo valor irrecusável da passagem. Juntar cinco cabeças, com personalidades, bolsos e objetivos de viagem distintos é um exercício para lá de desafiador! A minha cabeça sempre objetiva a viagem fotográfica e por isso me fez priorizar mais dias em Yucatan que em Quintana Roo, enquanto o pessoal foi para Cancún eu fui para Mérida, assim pude curtir mais sítios arqueológicos. Definida essa primeira parte, tentei colocar na roda os lugares que seriam um pouco menos para a “turistada". Chegamos pela Cidade do México, mas foi somente uma noite, que conseguimos usar para assistir a Lucha Libre e no dia seguinte deu para fazer as Pirâmides de Teotihuacán, que fizemos por conta própria, usando metrô e ônibus. Chegamos mais ou menos às 4 da tarde e do aeroporto pedimos um Uber até à Plaza Garibaldi, onde decidimos ficar pela proximidade da Arena Coliseo, onde aos sábados tem a Luta Livre. É uma cidade do México completamente diferente de onde fiquei quando me hospedei pela primeira vez em Juarez. Dá para identificar como, dessa vez fiquei na CDMX raíz e antes tinha ficado na CDMX Nutella. Ficamos no Hotel Plaza Garibaldi, bem no meio do fervo, pois é a praça da tradicional aresentação dos Mariachis, os músicos mexicanos das famosas serenatas. Bem... eu não pude fotografar a Luta Livre, na entrada, os caras revistam e as câmeras são proibidas (mas os celulares, não... vai entender). Tive que voltar ao hotel para deixar minha câmera (ainda bem que era perto). A apresentação é muito tosca, como o telequete da TV nos anos 70, acho que curtiríamos mais se não o cansaço do voo não tivesse batido. Rodamos pela praça, vimos uma apresentação aqui ou acolá, comemos no hotel mesmo. Na manhã seguinte, pegamos o metrô na Plaza e pela Linha 5 – Amarela para ir à Estação Autobuses del Norte, de onde no Guichê 8 saem ônibus a cada meia hora Teotihuacam. Tem que se ligar e pedir ao motorista para te deixar na entrada do sítio. Nós vacilamos e fomos parar na cidadezinha, de onde pegamos uma van de lotação. Na volta, é a mesma coisa, pegamos o ônibus no portão de entrada do sítio. Na minha primeira vez eu fui de tour, o que me deixou revoltada, porque é muito fácil ir por conta própria, dez vezes mais barato (gastamos uns 30 reais ida x volta) e muito mais legal, porque no tour se gasta um tempo danado parado em lojas macomunadas com as empresas de turismo. Da estação de ônibus, pegamos o metrô direto para o aeroporto. Tudo isso com muita facilidade, pois ao chegar, tínhamos deixado nossas malas em um locker e ficamos só com uma muda de roupa na mochila de mão. Ali nos separamos, eu peguei um voo para Mérida e os demais quatro seguiram para Cancun. Três dias depois, nos encontramos na porta de entrada de Chichen Itza. Mérida é considerada a cidade mais segura do México e, provavelmente, a mais quente. Da Cidade do México para lá, fiz em voo interno pela Interjet, uma lowcoast mexicana super boa. E me presentei nutellando na hospedagem, ficando no Gran Hotel Merida, fundado em 1901 em um tradicional prédio colonial no coração da cidade. Era um domingo à noite e a região estava fechada para o trânsito, famílias nas ruas, feirinhas de artesanato e muita música. Já havia contratado o tour pela Mayan Ecotours (http://mayanecotours.com/) para fazer os sítios de Uxmal e Kabah. E que me desculpem aqueles que acham que Chichen Itza é “O” lugar, eu achei Uxmal muito mais fantástico. Um lugar cheio de lendas que começa pelo imperador do lugar que era um anão e por isso a Grande Pirâmide tem degraus tão estreitos. Dizem que a cidade foi fundada por uma tribo chamada Los Xiues e que teve seu ápice entre os anos de 600 e 900 d.C, com uma população de 20 mil habitantes. Hoje, a cidade tem 15 edifícios em uma extensão de dois quilômetros. A primeira construção vista ao se entrar no parque é a Pirâmide do Adivinho, com quase quarenta metros de altura e laterais arredondadas e atrás dela o Quadrilátero das Freiras, subindo um pouco mais pelo terreno passamos pelo Jogo das Pelotas e em seguida o Palacio del Governador. O guia nos contou que o primeiro projeto de restauração do governo mexicano começou em 1927 e que em 1975 a rainha Isabel II esteve na festa de inauguração do espetáculo de luz e som, quando começou a tocar a oração maia ao Deus Chaac (da chuva), caiu uma chuva absurdamente forte fora da estação. Durante o percurso entre Uxmal e Kabah, perguntei ao Raul como conseguiram manter os sítios sem que os espanhóis os destruíssem e ele respondeu: “fueron las malezas” e eu na minha mente superticiosa pensei em proteção divina, até que ele me explicou que maleza é o mesmo que erva daninha, ou seja, por muitos anos os sítios ficaram escondidos no meio da mata. Kabah fica 18 Km distante de Uxmal, que quer dizer “mão forte”. A área foi habitada desde meados do século III aC. A maior parte da arquitetura agora visível foi construída entre o século VII e o século XI. A contrução mais interessassante é o Palácio Codz Poop, chamado também de Palácio das Máscaras, pois sua fachada é decorada com máscaras de pedra com o rosto de Chaac, o deus da chuva. Entre os dois sítios há um povoado chamado Santa Elena, cuja igreja se vê ao fundo e foi construída pelos espanhóis na parte mais alta da cidade com o objetivo de demonstrar que o cristianismo estava acima de tudo. O tour incluía o almoço (sem bebidas) em um restaurante típico yucateco. Estávamos em cinco: eu e mais dois casais mexicanos de Monterrey. É claro que mesmo com meu portuñol horroroso, conversamos pacas e uma delas me deu várias dicas de como não passar fome no México, já que eu não como milho. Minha vida no México mudou com a palavra “harina”, que é a farinha de trigo. Merida entrou nos meus planos por causa de uma foto que vi no instagram do Monumento a la patria (to the Fatherland). Então passei no hotel para uma ducha e uma horinha de descanso e fui e voltei à pé, batendo perna pela cidade até achar o monumento que fica no fim do Paseo de Montejo, uma avenida enorme, como uma Champs Elyses de Mérida, com casarões históricos, cafés, bares, bancos para sentar e ver a vida passar (e aproveitar o wifi free). No dia seguinte, fui na dica do recepcionista do hotel, que me ensinou a ir à Izamal de busão sem a necessidade de contratação de um tour. As ruas de Mérida são classificadas por números, subindo são ruas pares e as transversais ímpares e assim foi fácil chegar à estação de ônibus (praticamente na esquina da 50 com a 67). De Mérida a Izamal são 70 Km, percorridos em pouco mais de uma hora. Ao retornar voltei de van, quinze mil cabeças e eu a única turista no meio. Provavelmente o povo pensando: “o que essa louca está fazendo sozinha por aqui?” Izamal é uma cidade colonial chamada de “cidade amarela”, pois suas construções são praticamente todas dessa cor, a começar pelo Convento de Santo Antonio, que é o símbolo da cidade. Além da igreja, há um museu que guarda as fotos, roupas e até a cadeira usada pelo Papa João Paulo II durante sua visita à cidade para o Encontro dos Povos Indígenas em 1993. O convento foi construído sobre as ruínas de uma pirâmide. Há outras cinco na cidade, mas só subi até à Kinich Kakmó (ruínas mesmo, só se vê a base). De duas a três horas é o suficiente para rodar toda a cidadezinha a pé. Voltei cedo para Mérida porque queria ficar umas três horas no Gran Museu Maia, mas bati com a cara na porta, porque o museu não funciona às terças e eu não sei onde eu estava com a cabeça para não me programar. Se eu soubesse, poderia ter feito o museu no dia anterior ao retornar de Uxmal. À noite eu fui para a Praça do Relógio para assistir a um espetáculo (free) de Jarana, que é uma dança típica de Yucatan misturada ao sapateado. Os casais que dançam jarana fazem isso usando roupas típicas adornados com esplêndidos bordados de ponto de cruz, de cores e desenhos muito diferentes, mas principalmente de flores estilizadas, já os rapazes usam guayabera e calça branca. Foi o ápice da minha passagem por Yucatan e eu fiz muitas fotos das lindas bailarinas. Uns meses depois ao postar no Instagram, a amiga de uma das meninas a marcou na minha foto e eu tive a oportunidade de mandar todo o álbum. Olha o mundo se encontrando! E chegou então o dia do reencontro com a galera. Eles alugaram um carro em Cancun e eu peguei um ônibus às 6 da manhã para encontrar com eles em Chichen Itza. Chegamos com a abertura dos portões e conseguimos fazer o tour antes dos ônibus de turismo. Às 11 quando saímos, já estava insuportável. Fugindo das excursões, também chegamos (distante 3Km) ao cenote Ik Kil em um bom horário. Uma hora depois, já parecia o Piscinão de Ramos. Esse cenote é bem legal, ainda que o excesso de turistas tenha seu aspecto negativo. Está a 26 metros abaixo do solo e tem 60 metros de diâmetro (bem grande) com 50 metros de profundidade, o que te dá a segurança de pular sem medo. O lugar tem toda uma estrutura de vestiários, guarda volumes e até restaurantes, mas quando começou a encher nós resolvemos pular fora e seguimos para nossa próxima cidade de parada, onde ficamos duas noites: Valladolid, um dos “pueblos magicos”. Almoçamos em Valladolid no espetacular restaurante La Casona, um buffet com comida yucateca de primeira, onde o barril de Corona está liberado! É ou não um sonho? Além da comida ser ótima, destaque para a sopa de lima, o lugar é lindo e tem um altar de mosaico dedicado à Virgem de Candelária. A tadinha fomos ao Parque Francisco Canton Rosado e à Catedral de San Gervasio, construída em 1545. Na manhã seguinte, partimos para Ek Ballan, um sitio arqueológico que não entramos porque estava o dobro do preço da entrada do Chichen Itza (que já não é barato). Ficamos com a opção de alugar bicicletas e ir só para o cenote. Ficamos a manhã toda lá, afinal era um “private cenote”. Só nós cinco. Foi aí que me colocaram o apelido de Thanos, por sumir com as pessoas. Esse lugar foi bem legal!!! É cheio de uns pássaros azuis muito lindos. No caminho de volta à cidade paramos em um outro cenote, mas só lembro que traduzido era “umbigo”. Redondinho e fundo. Bem legal também, mas cheguei à conclusão que sempre vou gostar dos mais abertos. Fiz umas fotos turistonas com uns carinhas do lado de fora vestidos como maias (a cara de tristeza do cara mais alto depois que fui olhar as fotos me deixou bem chateada e até me arrependi de ter só colocado 50 pesos na caixinha). Almoçamos no Pizza Hut para relembrar os dias no Marrocos (hahahhaha). No fim da tarde fomos fazer o último cenote que fica numa Hacienda, o Oxman, é fundo, as escadarias sinistras, aí fomos nutellar na piscina e tomar uma cerveja. Finalizamos a noite andando pelas ruas da bonitinha cidade colonial, passando por toda Calçada dos Frades (de los Frailes) até o Convento de San Bernardino de La Siena. Voltamos pela mesma Calçada e paramos em um dos poucos bares abertos, bem típico de filmes mexicanos. Eu fiquei na Corona e a galera encarou os drinks a base de tequila. De Valladolid fizemos o tiro mais longo da viagem: 260Km até Bacalar, saindo de Yucatan para Quintana Roo. Antes demos uma passadinha no cenote Suytun, só para fotos (hahahhaa). Não me lembro como resolvemos colocar Bacalar no roteiro, só sei que achamos que era muito bom para gastarmos 4 horas de estrada e acho também que era o fogo no rabo de estarmos perto da fronteira com Belize e marcar mais um pin no mapa. Não sei quem decidiu, mas fomos... e foi o melhor lugar dessa viagem!!!! Afinal, é um lugar com as cores do mar do caribe, mas com água doce. Todo mundo que me conhece sabe que eu não sou muito chegada a água salgada. A lagoa tem 50 Km de extensão e 2Km de largura e ficamos hospedados em um hostel com o pé nela. Assim, a tarde foi para boiar, tomar cerveja e conversar até a língua cair. Nada de balada, a cidade não tem muito para fazer. Fomos ver o pôr do sol em Chetumal (40Km) no final da tarde e comemos por lá e ainda fomos nos aventurar na Zona Livre, entre o Mexico e Belize. Entramos em um Cassino muito tosco e ficamos lá rindo dos entranhos viciados na jogatina. Na manhã seguinte tomamos café no Madre Massa (porque no hostel não havia nada) e fizemos o passeio de barco pela lagoa, voltamos a Chetumal para ir pra Belize, mas a taxa de retorno era muito alta e não atravessamos (para não pagar a taxa, teríamos que ter 8 dias ainda no México), então fomos a Calderitas e voltamos para nossa hostel, onde a lagoa estava bem boa. Saímos à noite para comer uns tacos na cidade. Foi o máximo da nossa badalação na pacata Bacalar. Sem carro não teríamos feito nada. A locação do carro foi uma excelente opção. E assim, começamos a voltar no dia seguinte, parando para duas noites em Tulum. Tínhamos reservado um hostel na praia, um erro para quem está de carro, pois não tem estacionamento. Pagamos pela reserva e fomos parar em um outro hotel na cidade. Sem arrependimentos. Não curtimos nada de praia em Tulum, as águas estavam dominadas pelo sargaço (algas) e aquele azul lindo dos cartões postais estava avermelhado. Assim, focamos nos cenotes. Na tarde do primeiro dia, depois de conhecer o sítio arqueológico de Cobá (um tanto decepcionante), encontramos o “Car Wash”, um cenote aberto, não frequentado por turistas, super maravilhoso, com um tom de verde que nunca tinha visto antes. Foi eleito o nr 1 da viagem, sem falar que a entrada custou 50 pesos. Fomos também no Cenote Dos Ojos (350 pesos) e no Calavera (100 pesos) esse também muito maneiro, mas que merecia a visita ao meio dia com o sol incidindo diretamente no buraco (fomos cedinho, bom para curtir sem pessoas, mas não muito bom para fotos). Passamos a tarde no sítio arqueológico, o único a beira mar, o que nos faz deduzir que foi um porto maia. O sítio é muito bem preservado e vale demais a visitação. Saímos de Tulum em direção à Playa del Carmen, onde devolvemos o carro. Paramos em Puerto Morelos para dar uma olhada na praia, mas não entramos, o sargaço também tinha dominado tudo. Encontramos um cenote, aberto, grandão e ficamos por lá. Chegamos em Playa já no fim da tarde, podres de cansados. O Hostel era o exemplo de perfeição, ficava localizado na Quinta Avenida, ou seja, no fervo. Saímos para comprar o ticket para ir para Cozumel no dia seguinte e comemos fora do fervo, no restaurante indicado pela menina da agência de turismo, onde o pessoal local come. ADORAMOS tanto que voltamos lá no último dia de Playa. Só entramos na água em Cozumel, porque Playa del Carmem também estava tomada pelo sargaço. Então fomos a Cozumel sem gastar a fortuna que as pessoas normalmente pagam quando fazem um cruzeiro. Fomos de ferry boat, a partir de Playa. Ao chegar do outro lado, alugamos um carro para rodar a ilha. Dormimos lá e não havia necessidade, mas no final foi sorte, pois em Cozumel não tinha sargaço e então finalmente curtimos praias caribenhas. A questão está na privatização das praias. Assim como em Cancun, Cozumel tem 90% das praias privatizadas, logo para curtir você tem que estar hospedado em hotéis pé na areia, o que não foi nosso caso. Achamos a primeira praia possível, mas era vinculada a um bar, com consumo mínimo para poder utilizar. Era pagável e curtimos bem. Depois seguimos até Palancar, onde é opcional utilizar a estrutura dos restaurantes. Seguimos de carro até a Ponta Sur, mas o jeep pifou e ficamos um tempão esperando a troca. Finalizamos o dia em um outro bar com acesso à praia. Não lembro o nome, mas também não era bom. A noite é inexistentente em Cozumel, ficamos em hotel bem no centro, bom custo x benefício e piscina no terraço. Mas dormimos cedo, porque cedinho estava tudo fechado. Entregamos o carro cedo, porque o dia tinha sido reservado para o passeio de barco ao El Cielo, que é realmente muito fantástico, muitas arraias e estrelas do mar. No final da tarde, pegamos o ferry de volta para Playa e curtimos a noite na quinta avenida (mas comemos baratinho no El Fogon antes). Pegamos um ônibus da Ado até Cancun e de Cancun pegamos um voo interno para a CDMX, dessa vez ficamos em um hostel no Centro, justamente para dar um rolê pela manhã ao Zócalo, Palácio do Governo e Belas Artes. Na volta ao Brasil, a galera voltou porque só tinha 15 dias de férias e eu ainda tinha mais cinco dias. Então, quando o voo parou na conexão em Lima, eu resolvi descer e ficar o finalzinho das férias por lá, dei uma esticada até Cusco, mas isso é papo para um outro post. Hospedagem: Cidade do México - Hotel Garibaldi e Mexico City Hostel Merida – Grand Hotel de Merida Valladolid – Hostel Tunick Naj Bacalar – Ecocamping Yaxche Tulum – Siete Deseos Playa del Carmem – Hostal MX Cozumel – Hotel Plaza Cozumel As fotos estão publicadas no site: https://www.flaviamoreirafotografia.com/mexico-yucatan-e-quintana-roo Ou pelo instagram em: lugaresfotogenicos -
Cenotes: quais tem melhor custo x beneficio / localização ?
caio.acquesta postou um tópico em México
caros colegas, acho muito interessante ter um post específico para os cenotes do Mexico (especialmente Yucatan e Quintana), para auxiliar no planejamento das trips. Devido a infindável quantidade deles por lá, que tal citarmos aqui os melhores nos quesitos : Localização (fácil acesso), custo x benefício (beleza do lugar e preço bom). Fiquem a vontade para acrescentar. michradu , help! 😅 -
Fala galera, ai vai mais um relato meu e de minha esposa pela península de Yucatán, México, por 8 dias com a ajuda de todos vocês, claro. Dias 0 e 1: Bom, como toda viagem sem perrengue não é viagem, essa começou logo no início, ainda no aeroporto de Fortaleza, quando o funcionário da TAM viu que o SAE (visto eletrônico para o México) da minha esposa estava escrito LACEARDA e não LACERDA . Ele disse que corríamos o risco de voltar. Então minha esposa foi procurar uma Lan House as 01:30h da madrugada no aeroporto (que estava fechada). Ao olhar todas as lojas, viu que em uma locadora de carros tinha impressora e o jeito foi pedir “pelo amor de Deus” para acessar a internet e imprimir o documento heheheheh . Tudo certo, embarcamos. DICA 1: confirme o documento letra por letra. Iríamos pousar em GRU por volta de 4h da manhã mas o aeroporto fechou devido a névoa . O piloto ainda aguardou mas não teve jeito, tivemos que ir pra Viracopos (Campinas). Imaginem Viracopos recebendo todos os vôos de GRU. Filas enormes de aeronaves esperando “vaga” para estacionar. Filas para retirar as bagagens. Filas de espera pelos ônibus das companhias para levar todos para GRU. Depois de tudo isso chegamos lá por volta de 8:40h e o nosso vôo era as 8:20h, mesmo com o check-in já feito e a TAM sabendo que tivemos que pousar em Campinas o vôo partiu sem a gente, ou seja, a empresa não tem planejamento para fatos como esse e deixa o cliente na mão (não só a gente, tinham vários passageiros que iriam a Santiago e perderam o vôo também) . Pra piorar ainda mais, isso ocorreu dia 30/04 e o funcionário informou que, para o México, só teria vaga dia 02/05. . Poderíamos ficar em São Paulo tudo pago pela Tam ou fazer uma “volta ao mundo” pela LAN pra chegar em Cancun; optamos pela volta ao mundo. O roteiro original seria: FOR-GRU-Cidade do México-Cancun, depois de tudo isso o roteiro ficou: FOR-Campinas-GRU-Buens Aires-Lima-Cancun, 38h ao total, rodar toda a America do Sul, partindo de Fortaleza para chegar em Cancun, ninguém merece!!! Pra “compensar”, a companhia remarcou a volta um dia depois. DICA 2: já pensou se eu estivesse vindo de outro país pra ver um jogo do meu país? Tinha perdido tudo. E só conseguimos essas mudanças porque pagamos pelas passagens, se tivéssemos tirado as passagens com os pontos, esqueça... não tinha outra opção a não ser esperar. Ezeiza esta com a parte nova muito bonita e com internet. Lima estava frio, tivemos que comprar casacos. Dia 2: Chegamos em Cancun as 14h mas só conseguimos sair da imigração as 16h. Tinha reservado com a agência do Alvaro um transfer (U$ 30 pelo site dele), mas já dava como perdido devido a mudança dos horários (que comuniquei por e-mail, mas não recebi retorno) mas eles estavam lá e tinham respondido a esse e-mail. Ficamos no hotel Xbalamqué, no centro de Cancun (e não na zona hoteleira, R$ 100 a diária pelo Decolar, parcelando em 5 vezes). Chegamos mortos de cansados e logo de pronto recebemos o contato com o colega mochileiro aqui do site, Mauro Brandão e seu amigo Ailton, do qual combinamos de dividir um carro, o mesmo ficou pelo setor hoteleiro (o aluguel do carro foi pela Hertz, um Chevy, Classic aqui no Brasil, por uma semana com seguro que ficou por volta de U$ 380). Fomos tentar trocar uns dólares (a cotação variava entre 11,40MXN a 11,60MXN por dólar). Saquei moeda local no Santander (que tem muitos por lá) e fomos ao Shopping La Isla. Não vimos nada “mais barato” que aqui, algumas coisas até mais caras. Tomamos umas cervejas Corona na Hooters e planejamos Chichen Itzá para o dia seguinte. Jantamos em um restaurante próximo ao hotel e provamos das pimentas “muito fortes”, típicas dos mexicanos. Dia 3: Saímos cedo, por volta das 7:30h rumo a Chichen Itzá. GPS estava atualizado. Estrada ótima, mas com pedágios, pelo menos 2 de ida e 2 de volta, um de 251MXN(um pra ida e um pra volta) e outro de 60MXN (um pra ida e um pra volta), reserve logo uns 622MXN só pra isso. Logo após o último pedágio, a direita, tem um ponto de informações e compra de bilhetes. Dentre as opções, U$34,00 com almoço em um ponto mais afastado ou U$38,00 com almoço em um ponto mais central. Fechamos no de U$38. O guia saiu por volta de 650MXN em espanhol outras línguas fica por 750MXN. Chichen é lindíssima e merece um dia inteiro . Não há motivo para se ter pressa. Se for comprar lembrancinhas compre na volta (os preços despencam heheheheh ). A pirâmide de Kukulcán é linda. Bata palma bem forte em frente da entrada principal da pirâmide e escute o som do Quetzal (pássaro típico de lá). A foto em que eu apareço abaixo é do túmulo do sumo sacerdote; acreditam que teve um americano que comprou todo o local por U$75 e dinamitou este monumento . Procurando o tesouro do sacerdote , que burro, o tesouro era o conhecimento e não ouro. Não deixem de ver o Observatório Caracol e o Templo dos Guerreiros (o Chacmool, mensageiro intermediário entre os homens e os deuses, só pode ser visto a distância então abuse do zoom da sua máquina). O campo para o jogo de bola aqui é simplesmente imenso e o arco é muito alto com paredes retas (o jogo aqui durava dias). O Templo dos Jaguares e o Tzompantli (mural com caveiras) devem ser vistos também. Sinceramente teria ficado o dia inteiro ali . Como de costume, saquei minha bandeira do Brasil e batemos uma foto, quando de repente um guarda turístico me solicitou que apagasse a foto pois estas com bandeiras e símbolos estavam proibidas . O Álvaro nos confirmou que realmente os turistas passaram do limite e isso foi proibido, até por respeito a cultura Maia. Nós respeitamos muito a cultura indígena, visto que só viajamos a estes pontos (Machu Picchu, Ilha de páscoa, etc). Batemos mais um foto (no jeitinho brasileiro ) mas tomem cuidado e respeitem a cultura local. Depois almoçamos (muito boa comida mexicana por sinal) e saímos. Nosso carro já estava com um barulho estranho desde o dia anterior e a coisa piorou quando acenderam várias luzes no painel . Abastecemos o tanque no posto antes de Chichen (372MXN) e tiramos direto para a Hertz do aeroporto (o plano era Cobá, ainda bem que não fomos). Caiu uma senhora tempestade tropical, derrubando árvores, visibilidade zero, loucura. O carro conseguiu chegar até a entrada do aeroporto e morreu ãã2::'> . Pra compensar, a Hertz nos deu um Hyundai. Dia maravilhoso. Planejamos para o dia seguinte os seguintes passeios: Cobá, Tulum, Cenote Dos Ojos e Akumal. Pra fechar o dia fomos na agência do Álvaro conhecê-lo (bem famoso aqui nos Mochileiros nos relatos de Cancun) e fechamos os seguintes passeios com ele: Xcaret Plus (U$105 sem trasfer), Capitão Hook terra e mar (carne e lagosta; U$83), Coco Bongo barra livre (bebidas a vontade, U$ 60) e Isla Mujeres com nado com golfinho adventure + Parque Garrafon (U$139). Agora era descansar que o dia seguinte seria longo. DICA 3: Álvaro trabalha praticamente só com turista brasileiros, então com ele a garantia da qualidade para o que nos agrada é melhor, além de várias dicas que ele fornece.