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@pedro.phma Apareceu outro que foi pegar chuva como eu no meio do ano passado em Paris. Diferença é que seu relato está recebendo positivaçoes, enquanto o meu fica aí sem, porém o que importa é que gostamos do que vimos e,bem lembrado, tenho que completar o meu dos Países Nórdicos, pois o da França está pronto há tempos. 

  • 2 semanas depois...
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11/07 – Seguindo para a Normandia

Dia de se despedir de Paris. Ainda voltaríamos à cidade, mas somente para pegar o trem para a Bélgica (que já adianto, foi com emoção). Hoje seguimos para a Normandia.

Comprei a passagem de Paris para Caen por 16 euros por pessoa, pagos no Brasil, faltando três meses para a viagem. Para comparação, as passagens das nossas companheiras foram compradas faltando um mês e saíram praticamente pelo dobro do que pagamos. Por ser um trem de longa distância, o valor da passagem pode aumentar bastante quanto mais próximo da data da viagem.

O trem sairia da Gare Saint-Lazare em Paris às 08h29. Acordamos cedo e fizemos nosso último café da manhã no hotel. No check-out acertamos o valor. A recepcionista nos deu um pequeno desconto, de 14 euros por 12,25 euros por pessoa, totalizando 98 euros para o casal pelos quatro dias de café da manhã.

Seguimos caminhando para a estação de trem. Ao chegarmos lá validamos a passagem em uma catraca eletrônica e chegamos às plataformas de embarque. Pontualmente o trem partiu com destino a Caen, chegando lá por volta de 10h35.

Por que escolhi Caen? Queria conhecer alguma das praias relacionadas ao Dia D e de quebra evitar um bate volta ao Monte Saint-Michel a partir de Paris. Outra opção pensando no mesmo objetivo seria ficar em Bayeux, mas a hospedagem lá estava consideravelmente mais cara e não havia muitas opções de hotéis próximos da estação de trem.

Pretendíamos fazer o passeio pelas praias do Dia D de transporte público. É possível conhecer a maioria delas e sai bem mais barato do que alugar um carro, mas se perde muito em versatilidade. Os horários dos ônibus não são frequentes e as linhas possuem um tempo de operação bem limitado, mesmo em alta temporada. E como “plano B” caso perca o horário do ônibus, principalmente o último do dia, não conte muito com táxi ou transporte por aplicativo na região. Eles existem, mas são escassos.

Para planejar horários e linhas de ônibus a serem utilizadas, utilizei o Google Maps e o site da NOMAD (nomad.normandie.fr/), empresa que opera ônibus e trens na Normandia. Nos links nomad.normandie.fr/itineraire e plan.atoumod.fr/fr/schedules é possível ver com mais detalhes os pontos de paradas e horários dos ônibus. Vale reforçar que determinado horário de uma linha pode não passar em todos os pontos. Além disso, a linha pode não funcionar todos os dias da semana e pode ser afetada por obras. Portanto, um bom planejamento ajuda a reduzir imprevistos.

As linhas de ônibus cobrem quatro das praias do Dia D: Omaha, Gold, Juno e Sword. A exceção é Utah. Se tem como chegar nela de ônibus, não encontrei. A linha 120 passa pela praia de Omaha e tem como pontos terminais Bayeux e Grandcamp-Maisy. A linha 121 passa pelas praias de Gold e Juno e tem como pontos terminais Bayeux e Courseulles-sur-Mer. A linha 101A/101R passa pelas praias de Sword e Juno ou somente Gold (de acordo com o horário) e tem como pontos terminais Caen e Courseulles-sur-Mer  ou Asnelles (de acordo com o horário). Por fim, existe a linha D-Day, uma linha turística que percorre as praias de Omaha, Gold e Juno entre Grandcamp-Maisy e Courseulles-sur-Mer. Essa linha estava disponível na alta temporada de 2024 em caráter experimental.

Escolhemos fazer o roteiro utilizando a linha 120 e o objetivo era conhecer pelo menos o Cemitério Americano em Colleville-sur-Mer e La Pointe du Hoc. Como tínhamos apenas uma tarde, dependíamos que o trem de Paris para Caen não atrasasse e que conseguíssemos deixar as malas no hotel rapidamente para pegar o primeiro trem para Bayeux. O trem chegou em Caen na hora certa, mas tivemos problemas com o hotel. Escolhemos o Hôtel Mary's Caen, na frente da estação de trem. A diária saiu por 84 euros, pagos no Brasil, além de 0,60 euros por dia/pessoa de taxa turística, que pagamos no check-in. Mas infelizmente quando chegamos, o hotel estava com as portas fechadas e não havia ninguém na recepção. Demorou cerca de vinte minutos até aparecer alguém, o suficiente para perdemos o trem de 11h02 que iria para Bayeux. O próximo sairia apenas às 12h13, e isso mudaria tudo o que planejamos.

O trem de Caen para Bayeux às 11h02 chegaria a tempo de pegar o ônibus da linha 120, que parte às 11h30. O próximo ônibus da linha 120 só sairia às 13h30, o que atrapalharia todo o roteiro, já que o ônibus demora chegar aos pontos turísticos. Até o Cemitério Americano são quarenta minutos e mais vinte minutos até La Pointe du Hoc. O último ônibus voltando para Bayeux sairia de La Pointe du Hoc às 17h15. Descontando o deslocamento, sobraria pouquíssimo tempo para visitar o que queríamos. Então optamos por conhecer apenas o Cemitério Americano em Colleville-sur-Mer.

Saindo do hotel fomos para a estação e compramos a passagem do trem para Bayeux às 12h13, utilizando o ponto de compra automática que havia lá. A passagem custou 8,60 euros por pessoa, caro para uma viagem de menos de vinte minutos. Se comprada com até um dia de antecedência, ela sairia um pouco mais em conta. Enquanto aguardávamos o trem, aproveitamos para almoçar em Caen. Comemos no L'Escale de la Gare, um fast food meio árabe. A comida estava gostosa e saiu por 16,50 euros para o casal.

O trem para Bayeux chegou pontualmente e às 12h30 já estávamos na cidade. Ainda faltava uma hora para o ônibus da linha 120, então decidimos dar uma volta no centro da cidade. Fomos caminhando até a Catedral de Bayeux, que é enorme e belíssima.  A entrada é gratuita e seu interior possui uns vitrais bem legais.

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Saindo da Catedral, voltamos para a estação de trem para pegar o ônibus. A passagem custou 2,90 euros por pessoa e pagamos diretamente para o motorista em dinheiro. Também dá para pagar no cartão. Quarenta minutos depois estávamos no Cemitério Americano. O ponto de ônibus fica a uns 500 metros da entrada, que é gratuita. O local é impressionante, igual ao que se vê nos filmes. No local há diversas vistas panorâmicas para a praia de Omaha, provavelmente a mais conhecida do Dia D. Há também uma trilha para acessar a praia, mas que infelizmente estava fechada. Nas imediações do cemitério ainda dá para encontrar algumas trincheiras e bunkers utilizados pelas tropas nazistas.

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Queria ter decido na praia, mas estava preocupado com o transporte. Não vi nenhum táxi nas imediações e não estava muito confiante no ônibus. O que nos trouxe ao local estava bem vazio, sinal que não é muito utilizado. Não queria pagar para ver e contar com o último ônibus do dia. E estava decidido a voltar novamente a Normandia numa outra viagem, dessa vez com mais tempo. Há muita coisa interessante para fazer por lá, mas pelo menos deu para ter um gostinho. Perto de 15h20 voltamos para o ponto de ônibus e às 15h30 ele passou em direção à estação de trem de Bayeux. A passagem novamente custou 2,90 euros por pessoa.

Chegamos à estação de trem por volta de 16h10 e compramos a passagem do trem para Caen, com partida às 16h30, por 8,60 euros. Chegando em Caen fomos para o hotel descansar. O clima tinha ficado o dia todo nublado e fazia um pouco de frio. Além disso, começou a garoar, então ficou ruim de bater perna pela cidade.

Dormimos até 19h00 e acordamos com fome. Tinha esfriado ainda mais. Fazia uns 15°C, mas pelo menos tinha parado de garoar. Vimos que tinha um shopping próximo e fomos lá procurar alguma coisa para comer. Jantamos no Le Bistrot. A comida mais bebidas para o casal saiu por 47,90 euros. Depois voltamos para o hotel e fomos dormir.

Reflexão:

Recomendo conhecer as praias do Dia D de ônibus só se realmente quiser economizar muito. Os horários das linhas são poucos e operam num período muito limitado. Por exemplo, a linha 120 e 121 em março/2025 tem horário saindo da estação de trem de Bayeux apenas na parte da tarde. E não opera no domingo. Os trajetos também são demorados.

E quanto seria essa economia se comparado com o aluguel de carro? Eu diria que seriam necessários, de ônibus, pelo menos uns quatro dias para conhecer as praias do Dia D e seus pontos de interesse. Dois dias para a linha 120, um dia para a linha 121 e um dia para a linha 101A/101R. E ainda tem Bayeux e Caen, que também possuem pontos turísticos relacionados ao Dia D e Segunda Guerra Mundial. Montando base em Caen, quatro diárias no hotel que ficamos sairiam por 340 euros para um casal. Três deslocamentos ida e volta Bayeux/Caen de trem sairiam por 103,20 euros para um casal. Cada deslocamento na linha 120 e 121 sairia por 5,80 euros para o casal. Três viagens por dia nessas linhas sairiam por 17,40 euros (52,20 euros para três dias). Cada deslocamento na linha 101A/101R sairia por 7,80 euros para o casal. Três viagens nessa linha em um dia sairiam por 23,40 euros para o casal. O gasto com transporte totalizaria 178,80 euros para o casal. Quatro diárias de aluguel de carro em julho/2025 com retirada em Caen sairia por 221 euros a mais barata (quanto maior a duração do aluguel, menor o valor da diária).

Como se pode ver, para duas pessoas a diferença existe, mas não é tão grande. Para viajante solo já seria significante. Para três ou mais pessoas eu não pensaria duas vezes em alugar um carro. E de quebra ainda poderia colocar outros lugares bacanas da Normandia no roteiro.

Gastos do dia:

98 euros em quatro dias de café da manhã para duas pessoas no Hôtel Berne Opéra

32 euros em duas passagens de trem de Paris para Caen (pago no Brasil)

168 euros em duas diárias no Hôtel Mary's Caen (pago no Brasil)

2,40 euros em taxas turísticas (para as duas noites e duas pessoas)

16,50 euros em almoço no L'Escale de la Gare

17,20 euros em duas passagens de trem de Caen para Bayeux

11,60 euros em quatro passagens de ônibus da linha 120 da NOMAD

17,20 euros em duas passagens de trem de Bayeux para Caen

47,90 euros em jantar no Le Bistrot

 

12/07 – Monte Saint-Michel

O dia seria dedicado a conhecer o Monte Saint-Michel, um dos pontos turísticos mais emblemáticos da França. De Caen há duas formas de chegar até lá utilizando transporte público. A primeira é pegando um trem até Pontorson, estação mais próxima, e depois um ônibus que para perto da entrada da ilha. A segunda forma é pegando um ônibus de Caen para Le Mont Saint-Michel. A parada do ônibus não é exatamente na ilha, mas sim no estacionamento para o pessoal que chega de carro, onde há um serviço de transporte gratuito para a ilha.

Questão de preço não muda muito. O trem custa 7 euros (preço de julho/2024) se comprado com alguma antecedência e o ônibus de Pontorson até o Monte Saint-Michel custa 3,10 euros (preço de julho/2024). Já o ônibus de Caen a Le Mont Saint-Michel custa 8,99 euros (preço de julho/2024). O que muda muito é a duração da viagem. São cerca de 2h40min de Caen a Pontorson utilizando o trem e mais 25min de ônibus até a ilha. De Caen a Le Mont Saint-Michel de ônibus são cerca de 1h50min e mais 15min de ônibus do estacionamento até a ilha.

Escolhemos ir de ônibus pelo tempo de viagem e pelo horário de partida. O trem sairia muito cedo de Caen, às 06h01. Precisaríamos madrugar para pegá-lo. Outro trem sairia apenas às 11h05, um pouco tarde para uma viagem de um dia. Já o ônibus operado pela Flixbus sairia de Caen às 09h45, chegando ao destino às 11h35. Além da passagem, desembolsamos mais 1,49 euros por pessoa para poder marcar o assento. Pagamos tudo ainda no Brasil e recomendo fazer a reserva com antecedência, pois não são muitos lugares disponíveis e o ônibus estava lotado.

Acordamos e resolvemos tomar café da manhã no hotel. O preço era 10 euros por pessoa. A variedade era bem inferior ao do hotel de Paris, mas optamos pela praticidade.

O ônibus partiu de um terminal ao lado da estação de trem de Caen. Dava três minutos de caminhada saindo do hotel. O local era bem ajeitado, com amplo espaço para aguardar sentado. O ônibus atrasou uns dez minutos para aparecer no terminal, mas chegou ao destino na hora certa. O nível de conforto era razoável. Achei um pouco apertado para as pernas, mas os bancos eram confortáveis.

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Chegando ao nosso destino, descemos do ônibus e seguimos a sinalização que indicava onde ficavam os ônibus gratuitos até a ilha. Aguardamos cerca de cinco minutos na fila e embarcamos. Pouco tempo depois estávamos diante dos portões de entrada no Monte Saint-Michel.

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A visão inicial é impactante. O local é muito bonito, diferente de qualquer outra vila medieval que já visitamos. Já era pouco mais de 12h00 e estávamos com fome. Então, antes de explorar a ilha, resolvemos procurar um lugar para almoçar. Os restaurantes estavam todos cheios. Entramos na fila de espera do La Sirène Lochet, uma creperia bem legal cuja entrada é numa loja de souvenirs. Para não ficar parado esperando, combinamos com a atendente de voltar em uma hora, provável tempo mínimo de espera. Enquanto isso, fomos bater pé pelas muralhas. Na hora combinada regressemos à creperia. Valeu a pena a espera. A comida estava bem gostosa. Dois crepes, sobremesa e bebidas saíram por 37,50 euros.

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Após o almoço subimos as ladeiras até o topo do Monte Saint-Michel, onde está localizada a abadia. A entrada é paga, custando 13 euros por pessoa. Como tinha horário de entrada e era alta temporada, compramos os ingressos ainda no Brasil. A abadia em si não achei grande coisa. Há uma ou outra sala legalzinha. O que impressiona mesmo é a vista que se tem lá de cima.

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Ficamos na abadia cerca de uma hora e saímos de lá para explorar outros lugares dentro da muralha. Após tantas escadas, minhas companheiras cansaram e acharam um lugar para sentar. Resolvi então contornar a ilha pela parte externa, aproveitando que a maré estava baixa. Não demora e se vê o local de ângulos diferentes.

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Perto das 17h10 fomos para o ponto onde passa o ônibus que vai a Pontorson. Em pouco tempo uma fila grande se formou. Provavelmente sabendo da alta demanda, a empresa disponibilizou pelo menos três ônibus para o horário das 17h31. Eles iam enchendo e partindo. A passagem saiu por 3,10 euros por pessoa e pagamos diretamente ao motorista utilizando cartão. Por volta de 18h00 chegamos a Pontorson, onde pegaríamos o trem de volta a Caen. Escolhemos o trem pelo horário de partida. A Flixbus possui ônibus que faz o trajeto em um tempo bem menor, mas o horário de partida encurtaria nosso tempo disponível na ilha.

Como ainda havia um tempo até a partida do trem, procuramos algum lugar para comer alguma coisa. Pegamos um lanche na Maison Varin, ao custo de 8,60 euros para o casal.

Às 18h48 o trem partiu, chegando em Caen perto das 21h30. O percurso não é tão longo. O trem que é devagar mesmo, e nem para em tantas estações. Cada passagem, comprada ainda no Brasil, saiu por 7 euros.

Chegando em Caen minha esposa sentiu fome. Passamos novamente na L'Escale de la Gare e pegamos uma pizza para comer. Junto com as bebidas saiu por 11,50 euros. Depois fomos para o hotel para descansar.

Reflexão:

Valeu a pena evitar o bate-volta saindo de Paris? Em questão de tempo de deslocamento até o Monte Saint-Michel, com certeza. Caen não é a cidade para se utilizar de base mais próxima e os trens que passam por ela são lentos. Com isso, gastamos cerca de 5h30min com deslocamentos e tivemos pouco mais de 5h para aproveitar ilha.

A partir de Paris pode-se fazer o bate-volta por meio de transporte público utilizando trem e ônibus ou apenas ônibus. A Flixbus opera uma linha de ônibus que sai da Gare Routière de la Défense e vai até o estacionamento para o pessoal que chega de carro ao Monte Saint-Michel. Desse modo, seriam cerca de 9h30min de deslocamentos e cerca de 3h na ilha. O custo (baseado em uma viagem ida e volta no dia 07/06/2025) ficaria em torno de 75 euros.

De trem há duas formas com preços bastante diferentes, ambos saindo da estação Paris Montparnasse. O trem direto, que leva 3h50min até Pontorson, e o trem que faz baldeação em Rennes e leva 3h30min também até Pontorson (a duração varia de acordo com o tempo da baldeação em Rennes). Em ambos os casos deve-se somar 50min do ônibus de ida e volta entre Pontorson e o Monte Saint-Michel. O tempo total de deslocamento (baseado em uma viagem ida e volta no dia 06/06/2025) varia entre 08h e 09h, restando entre 4h e 5h para aproveitar a ilha. O custo (baseado em uma viagem ida e volta no dia 06/06/2025) ficaria a partir de 60 euros.

Resumindo, aconselho bate-volta a partir de Caen apenas se for aproveitar para conhecer outros lugares da Normandia relacionados ao Dia D. Se o foco é apenas o Monte Saint-Michel e quer evitar o deslocamento a partir de Paris em um dia, então ficar em Rennes seria mais interessante. É uma cidade de bom porte, com algumas atrações, e dá para chegar nela a partir de Paris utilizando o rápido (e caro) TGV, o trem de alta velocidade francês.

Gastos do dia:

20 euros em café da manhã para duas pessoas no Hôtel Mary's Caen

20,96 euros em duas passagens de ônibus de Caen para Le Mont Saint-Michel (pago no Brasil)

37,50 euros em almoço no La Sirène Lochet

26 euros em dois ingressos para a Abadia do Monte Saint-Michel (pago no Brasil)

6,20 euros em duas passagens de ônibus do Monte Saint-Michel para Pontorson

8,60 euros em lanche no Maison Varin

14 euros em duas passagens de trem de Pontorson para Caen (pago no Brasil)

11,50 euros em jantar no L'Escale de la Gare

 

Próxima parte será a rápida passagem pela Bélgica. Até a próxima.

 

 

Editado por pedro.phma
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Quando eu visitei St Michel, ainda em 2013, eu fiquei em Rennes por  2 noites, no primeiro dia fui a St Malo, no segundo a St Michel. Facilita bastante e tbm consegue aproveitar melhor quando a maioria dos turistas vão embora, ou chega bem cedo.

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15 horas atrás, Davi Leichsenring disse:

Quando eu visitei St Michel, ainda em 2013, eu fiquei em Rennes por  2 noites, no primeiro dia fui a St Malo, no segundo a St Michel. Facilita bastante e tbm consegue aproveitar melhor quando a maioria dos turistas vão embora, ou chega bem cedo.

Quando comecei a planejar o roteiro a ideia inicial também era montar base em Rennes por dois dias para poder visitar Mont Saint-Michel. Também cheguei a ver alguma coisa para visitar em Saint-Malo. Mas desanimei com o preço da passagem de trem. Para ir de Paris a Rennes era tranquilo. O horário mais cedo do TGV tem um preço razoável pela distância percorrida, além de muito rápido. Mas na volta para Paris queríamos seguir no mesmo dia para a Bélgica, e não consegui achar nenhuma combinação que chegasse antes das 15h00 na Antuérpia por menos de 100 euros e sem espera muito longa em Paris. Daí invoquei em conhecer alguma coisa do Dia D, então troquei de vez Rennes por Caen.

  • 1 mês depois...
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13/07 – Partindo para a Bélgica com muita emoção

O deslocamento de hoje seria o maior de toda a viagem. Sairíamos de Caen com destino a Antuérpia. A viagem de trem seria feita em dois trechos. O primeiro, de Caen para a Gare Saint-Lazare em Paris, custou 19 euros por pessoa. O segundo, da Gare du Nord em Paris para Antuérpia, custou 29 euros por pessoa e seria de Eurostar. Compramos as passagens ainda no Brasil de forma independente uma da outra.

Aqui vimos o tanto que comprar passagens de viagens mais longas pela França com antecedência faz diferença. Minha passagem e da minha esposa foram compradas com três meses de antecedência e de nossas companheiras com um mês. Enquanto nossa ida e volta de Paris a Caen saiu por 35 euros, a delas saiu por 62,30 euros por pessoa. No caso do trecho Paris a Antuérpia, a diferença foi ainda maior. A passagem delas custou 87 euros por pessoa.

Acordamos sem muita pressa, pois o trem não sairia tão cedo. Fizemos o check-out no hotel e fomos tomar café da manhã numa lanchonete dentro da estação de trem chamada Pain Soleil. Dois cafés com leite e salgados saíram por 11,30 euros.

Às 09h06, no horário previsto, o trem saiu de Caen rumo a Paris, chegando à cidade luz por volta de 11h00. Descemos na Gare Saint-Lazare, mas o trem para Antuérpia partiria da Gare du Nord. Por questão de tempo e praticidade, fomos de uma estação para outra utilizando a linha E do RER, que faz o trajeto de forma direta em cerca de dez minutos. O preço foi o mesmo do metrô, 2,15 euros por pessoa.

A Gare du Nord é a estação de trem mais movimentada da Europa. É dela que parte o Eurostar, operadora do trem de alta velocidade que leva ao Reino Unido, Bélgica e Países Baixos. Devido ao tamanho da estação, recomendo chegar com pelo menos trinta minutos de antecedência.

Nosso trem partiria às 12h22. Vinte minutos antes começou o embarque. Como nossas companheiras compraram as passagens delas bem depois da nossa, não conseguimos ficar no mesmo vagão. Fui com minha esposa até o vagão cinco, que era o nosso. Deixei-a com as malas grandes e fui com as companheiras até o vagão delas, que era o quinze. Chegando nele, voltei para o cinco. Dez minutos depois minha sogra me liga falando que o fiscal não deixou elas embarcarem, pois a passagem estava errada, isso faltando pouco mais de cinco minutos para a partida do trem. Nesse trem, diferente dos outros que pegamos, um funcionário da empresa conferia a passagem antes dos passageiros entrarem no vagão. Eu disse para minha esposa se preparar para sair do trem com nossas malas caso eu não voltasse a tempo e corri para ver o que estava acontecendo. O fiscal me dizia que o horário da passagem das companheiras estava errado, mas demorou eu perceber. Acho que entrei numa visão de túnel. Comprei a delas para o trem de 14h22, enquanto a nossa era para o de 12h22. Baita mancada minha, mas os minutos iguais me levaram à confusão. Pedi para o fiscal se poderia pagar a diferença a bordo do trem. Ele disse que era possível sim, mas pediu para eu levar as companheiras para o meu vagão, pois elas não falavam inglês e teriam dificuldade em explicar para o carinha que confere as passagens a situação. O fiscal me deu um papel com sua assinatura autorizando o procedimento.

Faltava menos de dois minutos para o trem partir e não tinha como nos deslocar por dentro dele, pois havia um vagão de maquinista no meio do caminho. Aparentemente havia dois trens unidos. Peguei a mala de mão e mochila que as companheiras tinham e falei para elas correrem. Saímos em disparada. De onde estávamos até o vagão que minha esposa se encontrava dava uns 500 metros. Na corrida eu via os fiscais de cada vagão acenando para nos apressarmos. Quando finalmente avistei o vagão cinco (parte do trem estava numa curva) acenei desesperadamente para o fiscal nos esperar. E minha esposa na porta agoniada nos esperando com as malas nas mãos. Para terem noção do tamanho do drama, minha sogra e a irmã dela já tem mais de 65 anos, então não foi nada fácil para elas correrem. Cheguei ao vagão e uns trinta segundos depois as companheiras também conseguiram entrar. Logo em seguida o fiscal fechou a porta e o trem partiu. Com certeza ele estava nos esperando.

O trem estava lotado. Não havia lugares disponíveis nos vagões próximos para nós quatro sentarmos. Acomodei minha sogra e a irmã dela nos nossos lugares, que eram marcados. Eu e minha esposa ficamos em uns assentos rebatíveis próximo do acesso aos vagões. Eram bem desconfortáveis, mas pelo menos estávamos no trem. Quando o fiscal passou conferindo as passagens das companheiras, fui até ele e expliquei toda a situação. Já estava preparado para morrer em pelo menos 100 euros da diferença da passagem, já que o Eurostar é caro e em cima da hora é pior ainda. Para minha surpresa, ele disse que estava tudo certo. Insisti que eu pagava a diferença. Ele repetiu que não precisava, que estava tudo certo. Agradeci e voltei para os assentos rebatíveis onde minha esposa estava. Depois o mesmo fiscal passou por nós e nos deu quatro vouchers para usar no vagão restaurante. Agradeci novamente. Dizem que os franceses são arrogantes e mal educados. Eu já não concordava com isso em nossa primeira viagem à França. A segunda viagem serviu para discordar mais ainda do estereótipo. Todas as vezes que precisamos de ajuda eles foram solícitos e compreensíveis.

O vagão restaurante estava perto de nós. Fomos lá e trocamos os vouchers por quatro sucos de laranja. Não pegamos comida. O medo de perder o trem foi tão grande que a fome foi embora.

Chegando a Bruxelas houve troca dos funcionários. O que nos ajudou também desceu. Novamente o agradeci. Pouco tempo depois outro fiscal passou conferindo novamente as passagens. Expliquei para ele todo o ocorrido e que o fiscal anterior disse que estava tudo certo. Ele só disse OK e seguiu.

Por volta de 14h25 chegamos à estação central de Antuérpia. Saímos dela e seguimos direto para o hotel reservado, que era bem perto. Duas diárias no Ibis budget Antwerpen Centraal Station saíram por 153,65 euros pagos no Brasil. No check-in pagamos também 12 euros de taxas turísticas e 40 euros no café da manhã dos dois dias.

Deixamos as malas no quarto e voltamos para a estação de trem. Queríamos algum lugar para comer e também comprar as passagens para Bruxelas. Pegamos para viagem dois sanduíches e bebidas no Capri Coffee por 12 euros. Depois procuramos uma máquina de autoatendimento e compramos as passagens de trem. Como era fim de semana, havia uma promoção bacana. A passagem ida e volta de Antuérpia para Bruxelas sairia por 10,20 euros por pessoa, enquanto cada trecho separado sairia por 8,90 euros. Um bom desconto.

Diferentemente da França, que você compra a passagem para um horário específico, as passagens de trens regionais da Bélgica são bem mais maleáveis. As passagens normais são compradas para um dia específico, podendo ser usada uma vez em qualquer horário daquele dia. E comprar com antecedência ou na hora não faz diferença no preço. Horários podem ser consultados no site da empresa belga de trens, a SNCB-NMBS (www.belgiantrain.be).

Às 16h10 o trem partiu, chegando cinquenta minutos depois na Estação Central de Bruxelas. Já estava tarde para entrar na maioria das atrações com visita interna, então ficamos andando na região da Grand-Place. Primeira parada foi na Catedral de São Miguel e Santa Gudula, que ainda estava aberta e contava com entrada gratuita. Como diversas outras igrejas da região, elas são bem ornamentadas, tanto no exterior quanto no interior.

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Da Catedral seguimos para a Grand-Place. Acho interessante a composição de boa parte das praças europeias. Normalmente são grandes áreas retangulares com pouca ou nenhuma vegetação, muitas com esculturas ou fontes no centro, algumas sem absolutamente nada, e cercadas por construções. A Grand-Place não tem nada no centro. Sua beleza reside na imponência das fachadas das construções. Possui um estilo arquitetônico que eu ainda não tinha visto pessoalmente. Não sei o nome dele, mas comparado com o que se vê em Paris, as fachadas são mais coloridas e vibrantes.

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Antes de continuar o passeio passamos numa padaria chamada Panos e pegamos um sanduíche que saiu por 6,20 euros. Depois passamos pelo Mont des Arts, local que conta com um belo jardim, e continuamos em direção ao Palácio Real de Bruxelas. Ficamos um tempo por ali sentado em um banco do Parc de Bruxelles, que ficava na frente do Palácio.

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Já batendo uma fome, voltamos para mais próximo da Grand-Place e procuramos um local para jantar. Optamos pelo restaurante The Blue. Escolhi um prato típico da Bélgica, o carbonade flamande, um cozido de carne bem gostoso. Minha esposa pegou um Spaghetti All'arrabiata que estava bem matador de pimenta. Para beber escolhemos dois chopes. A janta saiu por 44,20 euros.

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Já passava das 19h30, mas o sol continuava brilhando. Antes de voltar para Antuérpia, passamos em uma loja de chocolates belgas. Tinha várias nas redondezas, mas escolhemos a La Belgique Gourmande. Comparado com as barras de chocolates que compramos nos mercados, não é barato, mas valeu a pena pelo sabor.

Seguimos para a estação para pegar o trem de volta. Às 20h20 embarcamos, chegando ao destino cerca de uma hora depois. Seguimos para o hotel e fomos descansar.

Reflexão:

Bruxelas me surpreendeu positivamente. Estava hesitante em colocá-la no roteiro, apesar de ter algumas atrações interessantes. Talvez por conta dos preços dos hotéis. Perto da estação central de trem estavam tão caros quanto Paris e as avaliações não eram muito animadoras.

A cidade é bonita e merecia pelo menos um dia inteiro. Se tivesse esse dia disponível, teríamos passeado pela região do Atomium e ido ao Museu Autoworld, que conta com um acervo de veículos bem interessantes, e ao Museu das HQs. Mas infelizmente só tínhamos um final de tarde disponível e como não está nos planos futuros regressar à Bélgica, era pegar ou largar.

Gastos do dia:

11,30 em café da manhã para duas pessoas no Café Relay

38 euros em duas passagens de trem de Caen para Paris (pago no Brasil)

4,30 euros em dois tickets no metrô de Paris (RER)

58 euros em duas passagens de trem de Paris a Antuérpia (pago no Brasil)

153,64 euros em duas diárias no hotel Ibis budget Antwerpen Centraal Station (pago no Brasil)

12 euros de taxas turísticas (para duas noites e duas pessoas)

40 euros em dois dias de café da manhã para duas pessoas no Ibis budget Antwerpen Centraal Station

12 euros em lanche no Capri Coffee

20,40 euros em duas passagens de trem ida e volta de Antuérpia para Bruxelas

6,20 euros em lanche no Panos

44,20 euros em jantar no The Blue

24,85 euros em chocolates no Le Belgique Gourmand

 

14/07 – Bate-volta em Bruges

Acordamos sem muita pressa hoje. Já havia alguns dias que não tínhamos nada com horário marcado pela manhã, então foi bom para descansar um pouco mais. Tomamos café da manhã no próprio hotel. Os 10 euros foram muito bem pagos. A variedade de comidas e bebidas disponíveis foi a melhor até então.

Às 08h45 fomos para a estação de trem. Ainda aproveitando a promoção do fim de semana, compramos a passagem de ida e volta de Antuérpia para Bruges por 19,20 euros por pessoa. Se fossemos comprar cada trecho separado, seriam 17,80 euros para cada lado. Novamente um baita desconto. O trem partiu às 09h05, chegando ao destino cerca de uma hora e meia depois.

Vi diversos relatos de viagem comparando Bruges a Veneza, por vezes a chamando de Veneza do Norte. Mas olhando o mapa, a cidade parecia ter poucos canais em seu centro turístico, bem diferente da cidade italiana. Eu achava que Bruges era um lugar superestimado pelos turistas. Ela só entrou no roteiro porque havia visto recentemente o filme The Monuments Men, que conta a história de um grupo cuja função é localizar e resgatar obras de arte roubadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, dentre elas a Madona de Bruges, uma escultura de Michelangelo, discípulo do Mestre Splinter.

Saímos da estação de trem e fomos caminhando para a área turística, que é bem perto. Passamos por diversas áreas verdes, pontes e construções medievais até chegar à Igreja de Nossa Senhora, local onde se encontra a Madona de Bruges. Compramos o ingresso para visitação ao custo de 8 euros por pessoa, mas como estava tendo um evento no local a entrada só poderia ocorrer depois de 13h30.

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Aproveitamos para conhecer outras partes da cidade. Fomos em direção a Grote Markt, a principal praça de Bruges. Diferentemente da Grand-Place de Bruxelas, a de Bruges conta com uma estátua em seu centro. Ao redor há diversas edificações com fachadas bonitas.

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Já era perto do meio dia e a cidade estava cheia de turistas. Por comodidade, resolvemos então achar um lugar para almoçar na região da Grote Markt. A grande maioria dos restaurantes possuíam avaliações bem ruins de acordo com o Google Maps, muitos mencionando golpes contra turistas. Felizmente encontramos o Sint Joris, que tinha um preço razoável e boa avaliação. Foi uma escolha acertada. A comida era gostosa, bem servida e o atendimento muito bom. A moça que nos atendeu falava português, além de outros tantos idiomas. A refeição para o casal custou 53,10 euros.

Já alimentados, seguimos para De Burg, outra praça com edificações bonitas. Nela está localizada a Basílica do Sangue Sagrado, local com entrada gratuita que abrigaria uma relíquia com o sangue de Jesus. A basílica é bem pequena e possui um interior decorado com belos vitrais.

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Seguimos depois para a Igreja de Nossa Senhora, que já estava aberta para visitação. Ela possui uma área de visitação gratuita, mas se quiser ver a Madona de Bruges e outros itens é necessário pagar a entrada. A visita é rápida, não levando mais do que uma hora. Vale a pena comprar o ingresso para quem gosta de arte. As pinturas e esculturas no local são muito bonitas. A Madona está localizada num altar exclusivo para ela. Comparando com a Pietà que está no Vaticano, é igualmente bela, mas consideravelmente menor.

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O restante do tempo em Bruges foi dedicado a visitar lojas e comer waffles. Pegamos um por 6 euros em uma das diversas lojinhas existentes nas ruas. Estava gostoso, mas nada de espetacular.

Por volta das 16h00 voltamos para a estação de trem. Às 16h30 ele partiu rumo a Antuérpia.

Reflexão: Não vá para Bruges com a ideia de que ela é a Veneza do Norte. Tirando o fato de ambas possuírem canais, são cidades completamente diferentes, a começar pelo estilo arquitetônico e organização das ruas. E justamente isso dá uma personalidade única para cada uma das duas cidades. Perguntei para minha esposa o que ela achava dessa comparação e a resposta dela não poderia ser mais simples e objetiva: Bruges parece ter saído de um conto de fadas.

Chegamos a Antuérpia cerca de uma hora e meia depois. Aproveitamos para conhecer o hall principal da estação de trem, que é famosa por sua beleza. De lá seguimos caminhando na direção do rio Escalda. No caminho passamos pela Catedral de Nossa Senhora, que infelizmente já estava fechada, e pela Grote Markt. Tal como a praça principal de Bruges, conta com belas construções ao redor, além de uma fonte no centro. Na beira do rio Escalda encontra-se Het Steen, uma fortaleza medieval e também a construção mais antiga de Antuérpia.

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Já voltando na direção da estação de trem, paramos para fazer um lanche. Passamos no Tota Empanadas Argentinas. Como o nome do local sugere, esse prato típico dos hermanos é a especialidade da casa. Elas estavam saborosas e bem recheadas. Minha parte e da esposa saiu por 22,80 euros.

Depois do lanche passamos novamente pelo Grote Markt e depois pela frente da Igreja de São Borromeu. Antes de ir para o hotel descansar, demos uma passada num Carrefour Express próximo para comprar água e garantir alguns chocolates de marca Côte-d'Or, que não sabíamos se seria fácil de encontrar nos Países Baixos.

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Gastos do dia:

39,40 euros em duas passagens de trem ida e volta de Antuérpia a Bruges

16 euros em duas entradas na Igreja de Nossa Senhora em Bruges

53,10 euros em almoço no restaurante Sint Joris

6 euros em um waffle em Bruges

22,80 euros em lanche no Tota Empanadas Argentinas

21,20 euros no Carrefour Express

 

Espero publicar a próxima e última parte até o fim do mês que vem, relatando nossa passagem pelos Países Baixos.

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@pedro.phma Vai completar 2 anos que andei por estes lugares que foi uma das melhores viagens que fiz,não comparável com Suíça e Noruega,pois cada uma tem suas peculiaridades,só dá Itália que não estou gostando, porém tenho um país para conhecer ainda. 

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