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  1. Em 2019, realizei a maior viagem da minha vida e agora, finalmente decidi compartilhar um pouco dela aqui espero que gostem! Capítulo 1: Preparação e França Em setembro de 2018, decidi largar a faculdade e juntar dinheiro para me jogar em uma aventura na Europa. Estava trabalhando em uma ONG de intercâmbio voluntário e fechei um pacote para passar 45 dias na Croácia por R$400 reais. Muito barato! Pelo menos tinha a hospedagem garantida. (Só vim saber exatamente onde ia dormir quando cheguei na Croácia, mas essa parte fica para outro momento) Tinha pouquíssimo tempo e pouquíssimo dinheiro (somente R$1000 guardados) pois planejava passar o ano novo em Paris (já que as passagens no inverno são mais baratas). Vendi praticamente TUDO o que eu tinha, roupas, livros, e vendia comida na rua (principalmente bolo vegano)! Contava a história de que estava indo realizar meu sonho de mochilar, e muitas pessoas me davam dinheiro sem nem pegar a fatia, para que eu vendesse para outra pessoa. Lembro-me de um dia em que ofereci o bolo para dois senhores em um restaurante chique: Um me deu uma nota de R$50 e outro, de R$20. Quase engasguei de surpresa hahaha 😅 depois de vender muito bolo, pastel e etc, consegui juntar R$2500, que somando com o que eu tinha guardado, foi o preço da passagem de ida e volta! Poderia ter pago bem mais barato se tivesse comprado com mais antecedência, então essa é a primeira dica: Se você for fazer na loucura que nem eu, presta atenção nas promoções e procure as datas mais baratas (usei o Skyscanner para isso) mas se você tem mais tempo, compre com antecedência, pois isso pode te fazer economizar uma boa grana! Outra dica: se você vai vender na rua para juntar grana e viajar, não seja seletivo. Eu era um pouco mais tímida, e só oferecia para pessoas que não estavam em grandes grupos e ainda era seletiva, escolhia na rua para quem ia oferecer. OFEREÇA PRA GERAL! HAHA Sério! Fiz vaquinha, continuei vendendo e tive também uma ajuda dos meus pais. Acabei indo com cerca de 800/900 euros (ou seja, eu iria me virar com uma média de 100 euros por mês). Na época, isso seria mais ou menos R$4000. Cheguei em Paris e nem podia acreditar que estava ali. Eu nunca nem havia saído do nordeste! Estava fazendo 7 graus, e eu estava com um agasalho de inverno. Porém quando eu digo inverno, é inverno nordestino, ou seja, não servia para quase nada me lasquei de frio, então outra dica: Não seja mão-de-vaca como eu fui na hora de investir em roupa de inverno. Porquê meu pensamento foi "São menos de três meses de frio, eu vou sobreviver". NÃO PENSEM ASSIM, PELO AMOR DA BICICLETINHA! Fiquei uma semana em Paris e dei um bate e volta em Versailles com uma amiga peruana que fiz através do Couchsurfing. Fui no museu do Louvre de graça (o Louvre é gratuito nos sábados à noite, na baixa temporada! Outro motivo de querer ir pra Paris no ano novo). Fui na Sacred Coeur, Notre Dame (não entrei porquê era pago) e bati bastante perna! Os franceses a quem pedi informação foram gentis e prestativos. O segredo é começar com "Bonjour/Bonsoir! Excusez-moi parlez-vous anglais?" (Bom dia/boa noite! Com licença, você fala inglês?) A ideia era pagar pelo transporte (e ainda paguei algumas vezes) mas os próprios parisienses me ensinaram como burlar o metrô 🤷‍♀️ quase não paguei transporte público nesse mochilão. Não estou dizendo que é certo, mas era a forma que eu tinha de economizar. Se você puder pagar, pague, pois se você for pego, paga uma multa de em média 100 euros! Duas vezes pedi informação sobre como comprar um ticket de metrô pois estava toda enrolada, nas duas vezes, as pessoas tentaram me explicar, mas resolveram pagar pra mim. Gentileza que você não espera! Fiquei na casa de duas pessoas do Couchsurfing. Me senti muito desconfortável na casa do meu primeiro host, era um francês que morava sozinho e era uma pessoa inconveniente, mas no da segunda, foi ótimo ❤️ uma paquistanesa super gente fina, que morava com o namorado francês e tinha um gatinho, o Pablito. Eles foram ótimos! A paquistanesa falava seis idiomas, incluindo português (se eu não soubesse que ela era do Paquistão, diria que era paulista pelo sotaque!) Maas, na noite de ano novo, acabei dormindo no hostel onde a minha amiga do Peru estava se hospedando. O metrô estava fechado (eram 3h da manhã) e eu teria que esperar até às 7h. Tinha uma cama vazia no quarto que ela estava: Ela parou um pouco, pensou e disse baixinho: "Fica aí até às 7h, antes de checarem os quartos para limpeza"! Dei um cochilo, às 7h acordei e meti o pé. Passei pela recepção sem olhar para trás, mas a pessoa que estava na recepção nem disse nada. Provavelmente é difícil saber quem é hóspede ou não em uma época tão festiva. Voltei para a casa do meu host com o c* na mão, pois quando cheguei na estação da zona que ele mora, eram 8h da manhã e ainda estava escuro - e não tinha ninguém na rua. Porém em um determinado momento passei por uma menina que estava andando e mexendo no celular tranquilamente e fiquei um pouco mais tranquila. A pessoa só faria isso em um lugar minimamente seguro, não é? Mas ainda fiquei em alerta até chegar na casa do meu host. Depois da França, peguei um voo para a Croácia (que estava incluso naqueles R$3500). Cheguei em Zagreb e peguei uma van até Rijeka, a cidade onde ficaria por 45 dias (acabei ficando 50 dias). 20190102_161214.mp4 20190103_132615.mp4
  2. Olá mochileiros, essa é a terceira viagem que descrevo aqui no mochileiros e da qual muito me orgulho - seja por ter ido à minha paixão (Londres) quanto ao planejamento da viagem; afinal a estruturei desde agosto para realizá-la no fim do ano (Haja pesquisa!). O resultado de tanto trabalho segue condensado em milhares de palavras. Espero que ajude (e incentive) a potenciais viajantes a conhecer estas capitais mundiais. EDITADO
  3. Quando você está viajando pela Inglaterra, há diversas vilas bonitas ao longo do caminho que são facilmente perdidas se você estiver viajando de trem. Recomendo alugar um carro e viajar para pelo menos 4 ou 5 lugares em 2 dias. Eles não estão tão longe um do outro e você vai gastar uma fortuna em passagens de trem se for fazer tantas paradas. Você deve esperar para ver a costa sul da Inglaterra com estradas sinuosas e claras, lá se costuma ver ovelhas e vacas, um amplo espaço aberto de vales verdes e áreas com bosques e florestas. Imagine-se voltando ao século 14 para caçar veados e morando em uma pequena casa camponesa de madeira, a floresta ainda seria a mesma. Dicas sobre a Costa Sul da Inglaterra: Se você estiver saindo de Londres, uma passagem de trem para um adulto solteiro para uma área na Costa Sul sozinha pode custar cerca de £ 28 – £ 37 libras para uma hora de viagem no dia, então certifique-se de comprar suas passagens com antecedência e economize (passagens compradas com antecedência costumam ser mais baratas). Outra dica, certifique-se de não passar mais de 1 hora em cada área! Sem mais delongas, aqui estão 7 áreas da costa sul que você deve visitar quando for a Inglaterra: Rye Camber Sands Hastings Pevensey Eastbourne East Dean Brighton Continue lendo em: 7 Vilas Imperdíveis na Costa Sul da Inglaterra – Reino Unido
  4. Fala mochileiros, meu nome é Weise (tipo o GPS Waze sim kkk) tenho 23 anos, e vou contar como foi minha primeira viagem a Europa, que aconteceu em Maio de 2019. Em Dezembro de 2018 estava decidido a realizar esta viagem, e a espera de passagens na promoção, porém não tinha nenhum dinheiro guardado, apenas o salário de Dezembro e dos próximos messes até a viagem (que não era muito). O instagram do Passagens Imperdíveis anunciou uma promoção para Roma nos mês Maio, era por volta de R$ 1.600,00, porém eu não tinha esse dinheiro, corri na CVC e fiz o agente colocar a mesma data que eu já sabia que estava promocional, o valor encontrado foi de R$ 1.800,00, não liguei para a diferença de preço, pois lá dividiram em 8x sem juros no famoso carnê. Perfeito! Minha mãe e tia também aproveitaram o achado e compraram também. Era Janeiro e eu tinha a responsabilidade de montar o roteiro, achar hotéis e fazer tudo que era necessário inclusive assessorar a confecção do passaporte das senhoras. Planejar viagens era um hobbie meu, não faze-las também kkkk, estava empolgado com os preparativos da primeira grande viagem e por estar responsável por pessoas que sempre foram responsáveis pro mim. Seriam 14 dias na Europa, inicialmente queria colocar a Europa toda no roteiro, porém percebi que 3 países seria o máximo que conseguiria conhecer neste tempo, foi difícil, tive que deixar a cara Suiça, mas em um comum acordo escolhemos conhecer as cidades de Paris, Londres, Milão, Veneza, Pisa e Roma. Utilizei todo meu conhecimento e sites mágicos para achar a melhor rota entre estes países (melhor no caso era a mais barata), a unica certeza e que chegávamos por Roma e por ali também sairíamos. O itinerário foi: - Escolhi conhecer Roma por ultimo, pois o risco de perder o voo de volta para o Brasil era menor, já que eu estaria na cidade. Sendo assim compramos passagens de Roma para Paris; Paris: Minhas pesquisas por custo x benefício me levaram ao Hotel Ibis Porte de Montreuil, eles tem uma categoria chamada budget que seria mais econômica, pagamos cerca de R$ 320,00 no quarto para 3 com café da manhã incluso. Sim! Ficou quase R$ 100,00 pra cada pessoa por diária em um hotel em Paris. O hotel ficava um pouco distante do centro da cidade mas a estação de trem era a 4 minutos de caminhada, e 40 minutos de viagem até a Torre Eiffel, nem sentíamos o trajeto. Também havia um Carrefour como vizinho no hotel, que tinha preços muito bons! Na cidade utilizamos o metrô (1,70€) para ir a qualquer lugar com exceção de Montmartre que utilizamos o uber (mesmo app do BR). Em Paris visitamos além da famosa Montmartre, a Champs Elysees, Arco do Triunfo, quase todas as pontes famosas, Village Royal (lugar onde tem o corredor cheio de guarda-chuvas), Galerie Lafayette, o Museu do Louvre, La Vallée Village (a outlet mais chique que já vi, comprei ate uma blusa da Levi´s por 13€), a Primark (mãe da C&A, Renner e afins) e claro a Torre Eiffel todos os dias a noite. Londres: Escolhi fazer o trajeto com o trem da EuroStar, ele passa por baixo do mar e se pode ter uma vista muito bonita do trajeto na superfície, não me lembro o preço exato mas foi algo em torno de R$ 200,00. Chegamos em Londres na famosa estação King's Cross (Harry Potter), tentamos pegar um ônibus porém não aceitavam dinheiro e eu ainda não sabia comprar o cartão (destaque para o primeiro contato com inglês britânico, foi muito estranho não entender nada que o senhor no ponto de ônibus falou), pegamos uber e chegamos ao hotel bem rápido. Em Londres eu também escolhi um hotel budget da Ibis (Whitechapel), este porém era mais moderno, a moça que nos recebeu foi muito prestativa e me ajudou muito com informações importantes, custou algo entorno de R$ 120,00 a diária para cada pessoa no quarto triplo. Fui conhecer Londres logo que cheguei e ao sair do hotel percebi que o bairro era meio .... diferente, varias mulheres de burca e alguns homens com cara de indianos, mesquitas e muitas placas em árabe (ou seja lá o que era aquilo) mais tarde descobri que o bairro era multicultural e acabei adorando ver toda aquela cultura! E 20 minutos de caminhada e estávamos na Tower Bridge um dos maiores símbolos de Londres, foi impactante (foi o lugar que mais gostei na cidade), durante 4 dias conhecemos lugares como o Saint James Park, o Palácio de Buckingham, o Borough Market, a loja gigantesca da M&M (não deixe de conhecer, é a maior do mundo), China Town, Leicester, Tottenham, compras na Primark de Londres (que era melhor que a de Paris), Camden Town (é meio longe, mas iria 10x mais longe vale muito), um destaque para o Camden Market, tem vários outros lugares, mas assim como em Paris não vou citar para não ficar exaustivo. Em falar em exaustivo, primeiro perrengue da viagem, eu havia comprado passagens pela Ryan Air, o aeroporto em que eles atendiam era super longe, e de uber gastamos cerca de R$ 500,00 pela viagem para nos 3, essa foi a primeira facada, a segunda veio quando a atendente me disse que o embarque já havia sido encerrado 1h30 antes do voo, brigas depois minha tia passou o cartão e compramos outra passagem (55 libras cada). Milão: Ok, passamos o perrengue e foi hora de engordar, do aero até a cidade pegamos um ônibus (7€). Os hotéis da Itália foram escolhidos na CVC, novamente pela facilidade do parcelamento sem comprometer limites dos cartões, as fotos do site não condiziam muito com a realidade, e isso foi uma coisa boa em Milão o iH Hotels Milano Gioia foi um achado, era muito confortável, digno de um 3 estrelas, perto de supermercados, restaurantes (bons e baratos, onde comi a melhor pasta da viagem), além de ser relativamente parto do centro da cidade, aqui não utilizamos o transporte publico para nada, fizemos tudo caminhando e foi ótimo. A cidade sem duvidas e uma das mais bonitas da Europa, o antigo se misturava com o moderno, e realmente era a cidade da moda, marcas de luxo como LV, Gucci, Versace e outras enfeitavam as ruas. Aqui conhecemos a Pinacoteca de Brera, cujo qual eu nem sabia da existência e literalmente esbarrei na rua, o Duomo Di Milano, a Galeria Vittorio Emanuele II e o Castello Sforzesco. Foi tudo perfeito por aqui, boa comida e lugares impressionantes. Veneza: Embarcados no trem seguimos para Veneza, estávamos com a expectativa alta para o Hotel Ca' Gottardi, pois foi o mais caro da viagem (R$ 1.300,00 por diária, só ficamos uma kkkk), era luxuoso, mas nada extravagante. A cidade realmente é tudo o que dizem, chegamos de manhã e partimos no outro dia de noite. Foi mais que suficiente para conhecer cada canal, as coisas eram um pouco caras, mas valeu cada euro. Pisa: Pisa me surpreendeu muito, já era noite quando chegamos, mas não nos impediu de ir ver a famosa torre inclinada, estava deserta. A primeira surpresa foi com a cidade em si, ela parecia cidade universitária de interior (e era). O hotel foi o Royal Victoria, de frente para o rio que corta a cidade muito charmoso, inicialmente achamos o hotel velho demais, pesquisas depois me fizeram mudar de ideia, é um hotel histórico, a diária no quarto triplo custou R$ 400,00. A outra surpresa foi com o conjunto histórico, eu sempre achei que a torre era sozinha, porém descobri que ela faz parte de um conjunto que inclui um batistério e uma catedral. Não tem muito para conhecer na cidade, os 2 dias por lá foram suficientes. Roma: Já um pouco cansados partimos de trem, é claro, para a nossa primeira e ultima cidade Europeia Roma. E mais um perrengue era previsto, o "hotel" Cesar Palace, era HORRÍVEL, até hoje não entendi o que era aquilo, mas parece que era um prédio residencial antigo, onde funcionava o "hotel" em dois dos diversos andares, não havia recepção, apenas uma sala de bagunça onde tinha um cara. Meio assustado fiz nosso check in e um segundo cara meio estranho apareceu do nada e nos levou ate o quarto, quando questionei sobre o café da manhã que tinha pago (5€) ele saiu e voltou com uma fixa "vale 1,50€ no bar da esquina" literalmente era isso, parecia uma grande piada, minha mãe se revoltou e queria fazer barraco kkkkk mas achamos melhor tentar curtir a cidade e ir para o hotel apenas para dormir, já que todas as nossas coisas ficavam lá sozinhas não fizemos nenhuma reclamação. A cidade era bem diferente das outras, encontramos com alguns brasileiras e elas haviam sido furtadas na Fontana de Trevi, a cidade era um pouco suja demais, mas nada que não estivéssemos acostumados. Aproveitamos muito e apesar das atrações serem longes, fizemos todos os trajetos a pé, andamos MUITO, mas já sabia chegar a qualquer lugar, já estava me sentindo um romano, entre as atrações visitamos o Coliseu, o bairro de Trastevere, o Vaticano, o Monumento a Vittorio Emanuele II, a Fontana de Trevi, o Panteão, Piazza di Spagna entre vários outros lugares. No check out não havia ninguém na sala de bagunça e uma placa dizia que o atendimento iria se iniciar em 2h, então tiramos tudo do quarto e saímos deixando a chave pendurada na maçaneta da porta. Este foi um resumo de cada cidade, creio que no futuro escrevo sobre detalhes sobre cidade. Foi um enorme aprendizado viajar desta forma, e apesar de ter pesquisado muito antes, algumas coisas ainda passaram despercebidas, cada cidade tinha seu próprio estilo e foi impossível escolher uma favorita (Londres), temos vontade de fazer tudo de novo, tenho certeza que teremos uma experiencia diferente. Me deixo a disposição para ajudar tirando duvidas ou de outras formas se tiver no meu alcance! Depois que voltei ao Brasil contabilizei cerca de R$ 8.900,00 com tudo que tinha gasto na viagem, incluindo hospedagem, comida, compras, passagens, tudo mesmo. Segue algumas fotos do ocorrido, no meu instagram @weiseaguiar também tem vários histories legais de cada lugar. Um grande abraço mochileiros!
  5. Alguns meses depois da minha volta dessa experiência incrivel e de muito compartilhar sobre essa experiencia no grupo do Mochileiros no facebook, venho aqui tambem contar um pouquinho do que foram esses 2 meses e meio pelo Reino Unido, mas precisamente em Brighton, no sul da Inglaterra. A ideia do intercambio já existia a muito tempo antes de realmente faze-lo, mas o lugar era uma eterna duvida. Depois de muito procurar, ler relatos, ver videos, eu optei pelo conselho de um amigo que mora na Alemanha e que ficou um tempo tambem por Brighton. Com pouquissimos relatos sobre a cidade e apenas videos de turismo no youtube, eu decidi mergulhar de cabeça na decisão e fui me apaixonando aos poucos pela ideia de um intercambio por lá. Ao longo do tempo, eu tambem já tinha conhecimento do site Workaway, e outros parecidos como o WorldPackers. Decidi tentar experimentar um pouco dessa troca voluntaria de trabalho por acomodação e em alguns casos, refeições, e o universo conspirou e caminhou juntinho pra tudo sair como nos conformes. Vou contar melhor e detalhamente, com fotos, dicas, sites, e tudo que eu puder sobre essa cidade que se tornou meu amor a primeira, e a segunda, e a terceira vista. Brighton Pra que não sabe, Brighton fica bem ao sul da Inglaterra, cerca de 1h de trem do centro de Londres, e entre 2h/2h30 de onibus (A National Express é a melhor opção para qualquer caminho pelo Reino Unido, é muito parecido com o Flixbus). O aertoporto mais proximo é o de Gatwick, fica a cerca de 1h de onibus do centro de Brighton. Recentemente, a companhia de avião chamada Norwegian opera voos diretos algumas vezes por semana entre Rio de Janeiro>Gatwick, e vice versa. Os preços são bem abaixo do normal, principalmente se você optar por não levar bagagem despachada e nem refeições. Vou contar um pouco mais sobre ela e minha experiencia depois. Absolutamente tudo do meu intercambio, eu que procurei e fechei diretamente. Não contratei agencia. (Lembrando que meu nivel de idioma antes do intercambio já era Intermediário, então foi mais ''facil'' conseguir correr atrás de tudo sozinha.) Antes de ir e para ter uma média de preços, cotei com 3 agencias o mesmo destino e em todas, era um mes de aula com carga horaria de 15h semanais+acomodação em host family(casa de familia), dentre taxas e materiais que não saiam por menos de R$9 mil reais. - Escola: A minha escolha final, depois de MUITA pesquisa e procura, foi pela Interactive English Language School, ela fica em Hove (O nome oficial de Brighton é Brighton and Hove, é como se fosse um bairro ao lado do outro, ambos bem ''pequenos'' e de super facil acesso). Acontece que tudo em Hove é muito mais em conta: Escolas, Acomodações, Mercados, etc. Da escola para o centro de Brighton, eu gastava 20minutos andando tranquilamente, ou então, por volta de 5min de onibus. Minhas aulas na IELS eram de 15 horas semanais, o que da por volta de 3 horas de aula por dia, foi super incrivel poder ter essa duração de curso todos os dias, uma coisa muito diferente dos cursos de idioma que temos no Brasil, por exemplo, onde fazemos no máximo 2 horas de aula por SEMANA. Digamos que em UM mês eu estudei o equivalente a SEIS meses de curso que dão no Brasil, então pra pergunta do "Vale a pena?" Sim, ô se vale. No seu primeiro dia na escola, na IELS toda segunda, você chega lá bem cedinho, fala com as meninas do escritorio, e faz uma prova de nivelamento pra saber direitinho para qual nivel e turma você esta apto a começar. O meu nivel foi o Intermediario, então, 2h após a prova, você volta, no começo das aulas da parte da tarde, pega seu material (livro+guias da cidade+chip de celular das marcas disponiveis a sua escolha) e vai para a sua turma. Eu fiquei duas semanas na turma do Intermediario, onde comigo tinham 8 alunos. Nenhum brasileiro, exatamente o que eu queria e o porque de eu ter escolhido a inglaterra para o meu intercambio. No ultimo dia da minha 2º semana, tivemos uma prova de nivelamento, onde o professor analiza se você esta apto a mudar ou não. (Comecei no Intermediário e Conclui o curso de 4 semanas no Upper Intermediate, que seria um Intermediario+). Durante todo o meu mês pela IELS, apesar da escola ser pequena, tinha por volta de 80 estudantes e durante o meu mês teve apenas eu e mais 2 brasileiras, e eramos de salas diferentes, o que foi ótimo pra gente. Até quando estavamos juntas, optamos por falar em Inglês. A escola fica em um predio de 4 andares, mega bem estruturada, com salas de aulas amplas e conforatveis. A area social possuia sofás, puffs, mesa de jogos, computadores de livre uso, café, chá e leite disponivel durante todo o dia. Inclusive você poderia usar o espaço comum durante todo o dia, independente do seu horario de aula. Seja para estudar, usar o computador, bater um papo ou jogar sinuca. Professores ótimos e todas as aulas muito bem estruturadas e interativas. Eles tinham como uma das principais funções vocabulario e conversação, e usavam o uso de muita interação entre os alunos por meio de jogos e dinamicas, foi incrivel. Brighton and Hove possuem MUITAS opções de escolas de idiomas das mais diversas localidades e preços, a IELS foi a minha escolha de acordo com o que cabia no meu bolso e de muita pesquisa, inclusive de muitaaa troca de email com as meninas da escola. Valor: O valor de 4 semanas de curso de 15 horas semanais+material ficou por volta de £550 libras, na epoca que paguei, a libra estava a 5,20, o que da por volta de R$2.800 reais. - Acomodação: Acredito eu que praticamente todas as escolas consigam oferecer aos estudantes estrangeiros a opção de ficar em uma Host Family(Casa de familia), mas eu não queria gastar com passe de onibus cerca de 80 libras+ mensal, pois geralmente a maioria das host families ficam afastadas do centro e da escola,. Eu queria realmente morar proximo a escola e do centro de Brighton. Depois de muito procurar, achei dois sites para procura de quartos (fora o airbnb), mas o que eu mais gostei foi do Spareroom.co.uk, lá tem uma infinidade de opções, e foi por lá que eu encontrei a minha acomodação por um mês em Hove. Ficava a 10 minutos andando da escola, 15 do Big tesco (Pra quem ja foi a UK, o Tesco é uma rede de mercados bem famosa e que tem em todos os cantos, mas o Big Tesco é gigante, mais barato e mais para os moradores locais). Ficava a uns 25 minutos andando do centro de Brighton tambem. Foi um grande achado e o host foi bem solicito e tudo deu super certo. Valor: Para 4 semanas de acomodação em quarto suite, com maquina de lavar e todas as dependencias da cozinha e area comum de livre acesso, paguei por volta de R$2.820 reais. - Clima e o que levei na mala: Como fui em meados de março, peguei o inicio da primavera e mesmo assim as temperaturas estavam bem baixas, apesar do sol e céu abertos.Alguns dias que sai para a aula, o termometro marcava 0º, e em um outro fim de semana chegou a 30º, o tempo no Reino Unido é doidinho real. Eu fui apenas com um mochilão de 60 litros, não tão cheia, e levei roupas que pudesse usar em camadas. Levei 6 pares de blusas, duas calças jeans, um short jeans preto, dois sueters, uma meia calça segunda pele e duas blusinhas regatas segunda pele, um casaco de pelinhos e um corta vento, alem do casacão de frio. Mas é claro, que passando e indo regurlamente pela Primark, H&M em promoção, dentre outros, eu acabei comprando mais roupas, hehe Alguns looks que eu usei e roupas que comprei posteriomente, variando do clima de começo de Março, até final de Maio, e entre idas as escolas, pubs, baladas da vida: e o Bonus de 1º tendo que esconder o nariz de tanto frio: Isso foi tudo que eu levei no mochilao X ele prontinho, junto com a minha mochila menor. - Compras: Como eu ja disse, o Big Tesco era a melhor opção ever para compras de semana, ele tinha muito mais opções que os Tescos menores, mas os preços acabavam sendo bem parecidos ou por vezes, os mesmos. Depois que eu comecei no Work Exchange (Trabalho em troca de moradia), eu morava meio longe do Big Tesco e batia a famosa preguiça, então eu revezada entre as redes dos Tescos, Sainsburrys e o Waitrose, esse ultimo era o mais caro ever, acho que acabei nem fazendo compras por lá. Para vocês terem noção de como era ok e em conta fazer compras. Essa foto foi a minha primeira compra semanal, feita no Big Tesco, e custou £14.50 libras. Alguns itens duraram mais de uma semana, tipo o cereal e os iogurtes. Mas durante esse tempo morando em Brighton, minhas compras semanais não passavam de £20 libras. A Loja Poundland era a melhor opção SEMPRE, ela tem praticamente todos os objetos custando £1 libra. De itens de higiene a itens de papelaria, a grande maioria custando £1. Lá comprei todos os itens de higiene assim que cheguei: shampoo, condicionador, escova+pasta de dente, creme de rosto, lenços demaquilantes, etc. E lá eu comprava tambem umas besteirinhas pra comer, biscoitos salgados, doces, chocolates, etc. As lojas de roupa como Primark, H&M, New Look, etc, são ótimas e vira e mexe tem promoção. Eu comprei sueters por £3, £6 pounds. Croppeds por £2 e até por £1. São muitas opções, real. Tambem tinha as lojas um pouco mais caras como a Urban Outfitters, Zara, Bershka, dentre outras. - Relato do Intercambio: Durante esse mês de intercambio, eu fiz amizades incriveis e nos tornamos muito unidos, eram festas, pubs, restaurantes e pic nics na praia quase todos os dias. A gente costumava brincar dizendo que era muito doido todos estarmos no mesmo lugar ao mesmo tempo, alguns mais antigos na escola e em Brighton diziam que nao tinha grupo melhor. A despedida era sempre a pior parte, e toda semana um ou mais iam embora. Teve uma semana que cinco do grupo voltaram para os seus países, e a noite anterior da partida do primeiro, foi inclusive, a melhor noite que todo mundo teve junto, a gente bebeu, dançou, riu e chorou, foi um misto de emoções hahaha O meu nivel de Ingles avançou muito, tanto nessas 04 semanas, quanto nos 2 meses. O que eu MAIS tinha dificuldade era o medo da conversação, em errar, em tropeçar nas palavras, e tudo isso eu perdi, e perdi de vez. Até hoje eu consigo me comunicar, conversar e tudo mais sem o medo de falar. Então, eu diria que foi a maior conquista desse intercambio. Como fiz tudo por conta própria, eu paguei por volta de R$6.000 reais pelo curso+acomodação. Durante essas 4 semanas eu contratei o seguro saude da Seguros Promo no valor de R$314. E para gastos extras eu levei um total de £400 libras, por volta de R$2.300 reais, com a cotação da época. Em resumo, todos os gastos dessas 4 semanas foram de aproximadamente: R$8.614 reais. - Work exchange. Antes de mais nada, o Work Exchange consiste na troca de trabalho voluntario por acomodação e as vezes, outras coisas tambem, como refeições, desconto em passeios etc. Antes de sair do brasil eu assinei o site Workaway, na esperança de conseguir um trabalho voluntario em algum hostel, inicialmente em Portugal ou Espanha, para ir após o curso. Chegando em Brighton, eu não queria mais ir embora, e apenas um hostel era cadastrado no Workaway. Sendo assim, mandei email direto para vários, na esperança de esticar minha estadia por lá. Um deles me respondeu e foi muito solicito, acabamos marcando de visitar o hostel e conversar um pouco sobre a posição e tudo mais. Deu tudo tão certo, que comecei lá uma semana após o final do curso. Meu job por lá era diario, tinha que limpar a cozinha, por o café da manha, o qual eu tinha direito, a cozinha em si e os banheiros, que eram três, um em cada andar do hostel. Ele era bem pequeno e aconchegante e um dos mais bem avaliados no Booking. Foi um mês e meio muito incriveis e eu tinha tempo livre de sobra para passear, curtir com o pessoal e tudo mais. Não gastando com acomodação e café da manha, meus gastos semanais ficavam por volta de £50-£60, de forma super economica, nao gastando com cervejas em pubs, pois são caras (cerca de £5), mas sim indo a happy hour, promoções e ficando de boas na praia e de graça nas baladinhas. Todos os pubs a entrada era gratuita, como se fosse um bar mesmo. E algumas baladas eram de graça ou tinham desconto para estudantes. - Dicas Gerais: *Eu visitei Londres duas vezes, a primeira por um fim de semana, e a segunda por uma semana, na casa de amigos. Como eu disse, de trem a viagem dura cerca de 1h, e de onibus dura cerca de 2h a 2h30. O valor do onibus é muito mais barato, eu ja consegui pagar £7 de ida e um outra vez £15 ida e volta, só ficar de olho no app. Londres é magnifico (Vou fazer um post só sobre Londres). *Todo dia você encontra um pub com alguma promoção de cerveja por Brighton. Enquanto eu estive lá, frequentei MUITO o pub King and Queen, todo dia da semana eles tem uma programação diferente, porém as quintas, tem bebidas pela metade do preço. Era o pint de cervejas ou Cidras por £2.20, fora varios outros drinks. Não pagava para entrar * O pub The Font todas as terças tinha a long neck de corona por £1.50, cidras e pints por £2, dentre outros varios drinks. Com dj e tudo mais, era um dos melhores lugares ever. Não pagava para entrar, só após as 23h. *Outros pubs que eu amava e frequentei durante meu tempinho lá: Hobgoblin (Tem uma area externa pftaaa, com banquinhos com aquecedores caso esteja um tempinho frio). O The wick inn. The lion and the lobster. The Hope and ruin. The bee's mouth. The temple bar. The Princess Albert. Black lion. The White Rabbit. The Muchky Duck. Patterns. Revenge bar. Tempest Inn. A cidade tem TANTOS pubs, que em um ano você não consegueria conhecer todos. Os preços das cervejas nos pubs são um pouco salgados, cerca de £5-6, ou seja, vá preparado se quiser encher a cara neles. *De baladas, tem as mais tradicionais e baratas, onde sempre tem bebidas mais baratas e voltadas para estudantes. Como eu e a maioria dos meus amigos eramos estudantes, iamos MUITO na festa Shoosh, de musica eletronica, que rolava na balada chamada Coalition todo sábado. Iamos muito na festa CocoLoco, que rolava as quartas e tinha promo de bebida. E tambem rolava muito a Revolution (dependendo do dia, tinha dois ambientes, um com musicas atuais e uma de reggaetton. E tambem recomendo as baladas mais locais e mais caras como o Patterns, Volk's club, Club revenge. The tempest inn. The Arch, etc. *Vira e mexe ocorre uma festa chamada Silent Disco, que nada mais é que uma festa silenciosa, onde cada pessoa ganha um headphone ao entrar, e lá dentro tem três djs tocando diferentes estilos de musica. Cada headphone tem ligação direta com as tres estações de djs, e cada dj tem uma cor especifica, é MUITO divertido. Fui em duas e dei boas gargalhadas, além de escutar musicas que não ouvia a um tempao. *A rede de restaurantes do WetherSpoons são os melhores lugares ever pra comer e beber barato. Cada restaurante da rede tem um nome diferente, em Brighton tem dois bem proximos, e em Hove tem outro. Você consegue tambem baixar o aplicativo deles e fazer o pedido direto por lá apenas com o restaurante que você esta e o numero da mesa que esta sentado. Da até pra pagar online, é ótimo. Eles tambem tem promoções de cervejas e lanches e mesmo assim, fora as promoções, as cervejas são as mais baratas. Tinha promo de 3 long necks por £5 e por ai vai. Recomendo a cerveja Blue Moon, com uma rodela de laranja no copo, a minha preferida. *Quando o solzinho der as caras, a melhor coisa a se fazer é passar em um dos mercados, comprar um Meal Deal (sanduba+chips pequeno+um drink não alcoolico por £3), um engradado de 4 latoes é por volta de £4-5 dependendo da marca, chocolates e biscoitos por £1-2 e sentar na praia (de pedrinhas!!) e ficar só admirando a vista, comendo, conversando, ouvindo uma musica e esperando o por do sol. *Nos meses que eu estive la, rolou diversos eventos que tomaram conta da cidade. Muita musica, teatro e tudo mais. Por isso, é bom ficar de olho, a cidade é muito viva e tem muita coisa acontecendo. *Inclusive, a parada LGBTQ+ de Brighton é uma das maiores e mais conhecidas do mundo. Parece um grande carnaval. As ruas fecham e rolam grandes shows. Ano passado teve Jessie J, e esse ano Kylie Minogue. TODOS os estabelecimentos entram no clima e a cidade fica linda e enfeitada. Aliás, Brighton é considerada uma das principais capitais LGBTQ do Reino Unido. (Foto da Internet, infelizmente eu nao estive la nessa data) *Brighton é bem pequena e por consequente com poucos pontos turisticos, por isso é uma cidade perfeita para bate-volta a partir de Londres, que é o que muita gente costuma fazer. Recomendo visitar a Royal Pavillion, se perder nas ruazinhas de North Lane (ruazinhas estreitas com muitas lojinhas, pubs, barraquinhas vendendo roupas e acessorios e restaurantes), em seguida na The Lanes (Perto e quase com o mesmo nome de North Lane), em seguida ir para o Brighton Palace Pier, ir andando pela orla até a Torre 360º, The bandstand e terminar o dia apreciando a vista, ou quem sabe, um por do sol. *Quem tiver mais tempo na cidade, eu indico ainda a visita as casinhas coloridas, quase no final da extensao da praia, em Hove, é lindo. Indico os jardins the The Brunswick e uma boa pedida é ir voltando para o centro de Brighton pela rua principal, e observar os restaurantes, lojinhas e pubs. Tem tanta, tanta, tanta coisa e cantinho especial nessa cidade que fica dificil até por em palavras o quanto ela é especial. Foi uma descoberta muito gratificante e eu to LOUCA de saudade, querendo voltar logoo. Qualquer duvida referente ao intercambio e ao Work Exchange, podem perguntar. Tanto aqui, quanto no meu instagram @karinerribeiro. Lá tambem tem varios stories da minha estadia ❤️
  6. Olá gente! Vim finalmente contar como foi a minha aventura, cheguei de viagem no dia 25/06/17, depois de 21 dias na Grã-Bretanha. Segue o link do roteiro dessa viagem, http://www.mochileiros.com/inglaterra-e-escocia-abril-ou-maio-2017-t127092.html Ali tem bastante informação do planejamento e também recebi várias dicas, pra quem quiser ver! Comecei a escrever esse relato na semana que cheguei, e ainda não terminei, olha que papelão! Mas já to quase terminando, e vou ir postando o que já está pronto! Vou começar dando uma noção geral do orçamento da viagem, e depois, durante o relato, vão ir vendo o que deu e o que não rolou. Eu viajei sozinha, parti no dia 03/06/17 e cheguei de volta no dia 25/06/17, foi uma viagem bem mochileira de rodinha mesmo... sem luxos no dia a dia nem nada, mas vim com uma lista de compra da família, então tinha uma reserva pra esse tipo de gasto. Meu roteiro era só Reino Unido mesmo, Inglaterra e Escócia, e foi a viagem dos sonhos! <3 Espero poder ajudar um pouquinho quem está precisando, porque nunca teria conseguido realizar essa viagem sem os cinco anos que passei atormentando o povo nesse fórum com perguntas! PASSAGEM AÉREA Comprei pelo Decolar, foi a única opção que me ofereceu a combinação de companhias que eu precisava (a Gol, com escala direto em Guarulhos, sem ter que trocar de aeroporto) e um parcelamento em mais vezes do que a maioria dos sites oferece (até 4x). Vinha pesquisando durante vários e vários meses, até que chegou a hora da compra! Minha passagem foi pela Gol + Air Europa saindo de Londrina, com escalas em São Paulo e Madri, chegando em Londres pelo aeroporto de Gatwick (na volta foi o mesmo esquema). A passagem saiu por R$ 3.200,00, com 2 malas de 32kg incluídas, porque comprei algumas semanas antes da mudança na lei, em março desse ano. Sobre a compra: foi tudo ok! O pagamento foi aprovado sem nenhuma encheção de saco da operadora do cartão (eu havia ligado 2 dias antes avisando que iria fazer essa compra), o ticket eletrônico chegou logo em seguida no meu e-mail com todas as informações do voo, nº do bilhete, código para check in tanto da Gol quanto da Air Europa e código para "rastreio" da passagem. Tentei fazer o check in online na sexta a noite (meu voo saía no sábado) com o código fornecido e não consegui, nem no site da Gol e nem no da Air Europa, embora com o código de rastreio eu conseguia encontrar minha passagem e, podia, inclusive, fazer a reserva de assento, se quisesse. Como sou gato escaldado, liguei na Gol na sexta pra perguntar se podia fazer meu check in pelo telefone, e a atendente me informou que para o trecho nacional com a Gol o check in só abre 3 horas antes do voo. Achei estranho, mas ok. Pedi pra ela confirmar se minha passagem estava lá, e ela confirmou, estava tudo ok e minha passagem estava certinha! Deu até aquele alívio, porque comprando por intermediadores a gente sempre fica com aquele receio né Sobre a companhia e o voo: Ouvi horrores da Air Europa enquanto pesquisava, mas quando fui comprar, o melhor preço com as melhores condições eram deles, então pensei "quer saber? São só 30 horas das minhas férias que vou passar voando, mesmo se for ruim, me levando até lá tá ótimo!" e encarei! Comprei com eles e não me arrependi nem um pouco! Na ida os aviões saíram pontualmente, a equipe foi super educada e prestativa, a comida tava até gostosinha (frango ou massa) e não, realmente não tinha entretenimento de bordo individual (nem nenhum, na verdade, já que os monitores só ficaram acompanhando o voo 70% do tempo, e nos outros 30% ficaram passando uns vídeos de pegadinha estilo Silvio Santos ). Mas como eu já sabia disso, carreguei um pen drive com filmes e séries, e levei meu tablet com bateria cheia, então meu plano era assistir isso durante o voo. Na volta, o voo Londres-Madri e Madri-São Paulo atrasaram. O de Londres atrasou 30 minutos, e o de Madri atrasou 2 horas (era pra ter saído as 23:20, saímos a 01:20), sem nenhuma explicação por parte da companhia do porquê dos atrasos, simplesmente ficamos no portão de embarque esperando até que decidiram abrir pra embarque. Já o voo da Gol vindo pra Londrina saiu até adiantado. Como minhas escalas eram relativamente longas (3h de espera em Madri e 7h de espera em Sampa) não chegou a interferir nada pra mim, mas quando descemos em Guarulhos, um funcionário do aeroporto estava na porta anunciando as "conexões perdidas" e chamando as pessoas pra um canto, então imagino que pelo menos já haviam tomado providências e não ficaram esperando as pessoas chegarem e irem reclamar pra se mexerem. O serviço de bordo na volta também foi bom, funcionários educados e prestativos - só um comissário que fez o voo Londres-Madri tava meio estressado, mas eu até entendi a irritação dele... naquele momento onde eles estão passando as informações de segurança e eles mostram as saídas de emergência e tal, tinha um grupo de garotas bem do lado dele falando e rindo alto, o que eu particularmente achei falta de respeito, não é porque poucas pessoas realmente prestam atenção naquilo que você tem direito a atrapalhar também né! Enfim, ele não chegou a dizer nada, mas vi na cara dele o mal humor chegando. O que ferrou na volta foi a comida, o jantar tava meio ruinzinho - era frango ou massa, eu peguei o frango, que foi minha opção na ida e deu certo rs - o frango em si não tava ruim, era com um molho de cogumelos, até saboroso, mas o acompanhamento era arroz, e parecia aquele arroz requentado no terceiro dia seguido? Meio desmanchando, empapado e parecendo meio oleoso? Sei lá, tava com uma cara horrível. E a sobremesa era um "mousse" de limão, que na verdade era um chantilly com sabor de limão, porque não tem outra explicação pra consistência daquilo... Aaaah, é importante dizer que as bagagens chegaram comigo em todos os pontos! Quando fui embarcar aqui em Londrina, o rapaz da Gol me disse que eu ia retirar elas direto em Londres, e não me deu mais nenhuma instrução. Chegando em São Paulo, fiquei sabendo que eu tinha que ir até o balcão da Air Europa pra "reencaminhar" a bagagem e pegar o Cartão de Embarque deles. Isso feito tava tudo certo. Na volta, o senhor que fez meu check in em Gatwick já avisou que eu ia ter que retirar minha bagagem em São Paulo e despachar ela pra Londrina direto no balcão da Gol, e foi o que eu fiz, daí no balcão da Gol eles substituíram meu Cartão de Embarque da Air Europa por um deles (aquele papelzim reba amarelinho que parece nota fiscal de mercado). Enfim, no geral, eles entregaram um serviço melhor do que estava esperando e o voo foi super tranquilo. Nunca tinha voado então não sei o que as pessoas consideram "turbulência", mas na minha percepção só tivemos um pouquinho na volta, já chegando em São Paulo, e, teve uma hora que eu acho que o piloto deixou o volante escapar, já em Sampa também, porque a gente tinha começado a perder altitude, e de repente foi de uma vez, se não fosse o cinto todo mundo teria caído, cheguei a sentir minhas pernas e minhas costas saírem da cadeira, e a mulher do meu lado começou a agarrar o marido e falar "Ai meu Deus do céu!". Agora já consigo rir disso, mas na hora, fí do céu... Não me passou pela cabeça "o avião vai cair" em nenhum momento, mas eu fiquei com medo de toda a descida ser na pancada daquele jeito. Mas no fim deu tudo cedo, cheguei vivinha da Silva e é isso que importa HOSPEDAGEM Já tinha reservado todos os hostels antes, porque meu roteiro já estava decidido. Londres - Palmer's Lodge Swiss Cottage, reservado pelo site do próprio hostel, £ 201.00 para 9 noites, quarto feminino com 14 camas. Pago na reserva £ 37.18, a pagar na chegada £ 164.82 - aceitam cartão. Eles possuíam um café da manhã estilo "buffet self service" que você podia comer a vontade e repetir, por £ 4.90, não tomei café lá nenhum dia, então não posso dizer se é bom. Café e chá estavam disponíveis gratuitamente durante todo o dia. O Hostel também possui um pub no andar “ -1 “ que funciona das 17h ás 00h, e lá eles também servem comida até as 22h. Tem um ambiente interno, que parece um refeitório hipster e um espaço externo bem legal. Eu gostava bastante desse espaço externo pra ficar sentada a noite, quando precisava ligar pra casa ou simplesmente pra sentar e conversar com alguém. Ele possui lockers de tamanho grande nos quartos, embaixo das camas, e você leva seu próprio cadeado. O acesso a área dos hóspedes e aos quartos é feita através de um cartão magnético que você recebe no check in. Os banheiros são por andar, portanto, mistos, mas era bem tranquilo de usar, não peguei fila nenhuma vez pra usar o chuveiro. A ducha era muito boa, com bastante água e você ajustava a temperatura ao seu gosto. A lavanderia era lave-você-mesmo, e ouvi alguém comentar que uma maquinada saía a 6 libras, mas como não usei, não sei detalhes. Um adendo, a localização dele havia motivo de dúvida pra mim... porque olhando no mapa, parece longe do centro de Londres, mas, de verdade, não fez diferença nenhuma! Como fica a uns 2 minutos da estação de metrô Swiss Cottage, e ela é da linha Jubille (que vai até Westminster, além de baldear com quase todas as outras linhas), eu pegava o metrô todo dia pra ir até a região que visitaria no dia, fazia tudo a pé, e a noite pegava o metrô de volta. Nunca foi um problema, uma dor de cabeça, muito pelo contrário, o bairro era delicioso! E por não ser no fervo do centro de Londres, e sim uma área mais residencial, deu pra ter um leve gostinho de como seria morar por ali... amei muito mesmo! Acessibilidade: o hostel possui uma escada com 3 degraus logo na entrada, e na saída para a área externa do pub tem 2 degraus também. Dentro os corredores são todos planos e eles possuem um elevador que alcança todos os andares. Minha impressão: Gostei muito do hostel. O pessoal que trabalhava lá não me pareceu dos mais simpatiquinhos, mas sempre foram educados e o serviço era entregue de acordo, então tudo certo. Esse foi o quarto que dividi com mais pessoas, pois eram 14 camas, mas ainda sim foi o que senti que tive mais privacidade, em virtude de todas as camas terem cortinas em volta. Eu recomendaria todos os hostels na Terra a terem isso, porque é divino você poder fechar aquelas cortininhas e ter seu próprio espaço! A localização também é muito boa, porque embora não fique no centrão de Londres, fica muito perto de uma estação de metrô da zona 2, então é fácil ir pra qualquer lugar dali. A limpeza também é muito boa! O quarto não cheirava a nada, tudo era bem limpo e eu vi camareiras limpando os quartos duas vezes, quando voltei pro hostel no meio do dia. Os banheiros então... eram limpíssimos. Havia um aviso na porta falando que de tal a tal horário o banheiro ficava fechado pra uso para limpeza, geralmente uns 20 minutos, 4 vezes por dia! Enfim, de modo geral, eu daria 4 estrelas pro Palmer’s Lodge Swiss Cottage! Edimburgo - Castle Rock Hostel, reservado pelo próprio site também, £ 81.00 para 5 noites, quarto misto com 8 camas. Pago na reserva £ 15.00, a pagar na chegada £ 66.00 - aceitam cartão. O café da manhã deles custa £ 1.50 e consiste em uma tigela de cereal (haviam 4 tipos), um pão, uma fruta e um copo de suco. Parece um buffet, você vai lá e faz sua própria tigela com seu cereal de preferência, adoça com mel ou açúcar, coloca leite se quiser, pega seu pão (do tamanho de um pão francês) e recheia, pega sua fruta (de 3 opções) e coloca seu suco (de 3 opções). Eles tem café, chá e chocolate quente gratuitos disponíveis durante todo o dia. Os lockers nos quartos são de tamanho médio, e são abertos por chave, então não precisa de cadeados aqui. O acesso a área interna do hostel é feito através de um cartão laranja que eles te dão no check in, você tem que mostrar toda vez que for entrar, e o quarto é aberto com uma chave normal, no mesmo chaveiro vem a chave do seu armário. Eles pedem como depósito pela chave o valor de £ 10 ou um documento com foto, quando fizer o check out, eles te devolvem o valor. Os banheiros também eram mistos e por andar, bem grandes, peguei fila uma vez pra tomar banho. As duchas também eram ótimas, com muita água e você regulava a temperatura ao seu gosto. Eles possuem um serviço de lavanderia por £ 4.00! Você pode encher um saco, tipo saco de lixo de 50 litros, que eles lavam, secam, passam e dobram e te devolvem no mesmo dia até as 22h (se entregar pra eles até as 17h). Acessibilidade: o hostel possui 1 degrau na entrada, e, dentro, a área comum fica toda no andar da rua, sem degraus. Já para acessar os dormitórios que ficam nos andares acima e abaixo do nível da rua, só através das escadas, eles não possuem elevador. Minhas impressões: Amei o hostel! Desde o momento que cheguei – tinha passado um nervoso nesse dia, que verão mais pra frente – fui super bem tratada e recebida com muita gentileza e educação! O pessoal da recepção é demais, te ajudam no que precisar, são suuuuper prestativos e alguém que tava lá um dia no turno da noite tem o melhor gosto musical da vida hahahahahaa Achei o café da manhã deles incrível! Porque por £ 1.50 você não compra nem um copo de café, quem dera uma refeição inteira... achei muito bom mesmo! Aqui foi o único hostel onde fiquei num quarto misto, porque quando fui reservar o quarto só feminino já estava esgotado. Lembro de ter aberto a porta do quarto e ser recebida por um cheio incrivelmente forte de meia suja misturado com cueca suja e mais alguma coisa azeda. Pensei “fantástico, que agradável serão meus próximos 5 dias nessa delícia!” hahaha Mas acabou que quando você fica dentro do quarto por um tempo, você meio que se acostuma com o cheiro. Enfim. Não era isso que iria estragar meu dia. A localização do hostel é muito boa, fica do lado do Castelo de Edimburgo e, como mais central do que aquilo é impossível, dá pra andar pra qualquer lado da cidade com tranquilidade dali! Minha nota pro Castle Rock é 4 estrelas - só por causa do cheiro do quarto, que eu ainda acho que é um pouco de falta de limpeza haha Oban - Backpackers Plus, reservado pelo próprio site, £ 80.00 para 4 noites, quarto feminino com 6 camas. Pago na reserva £ 80.00. O café da manhã é incluído, bem simples, mas dá pro gasto. Cereal, leite e afins, pão, manteiga e geleia. Eles também tem café, chá e chocolate quente gratuitos durante todo o dia. Os lockers são bem grandes e ficam embaixo das camas também, precisa de cadeado próprio. O acesso a área dos quartos e ao lounge do hostel é aberto, com a porta principal do hostel só fechando as 22h. O acesso ao quarto é feito por chave, que você recebe no check in, a mesma chave pode ser usada para abrir a porta principal do hostel, caso você chegue depois das 22h. Eles pedem um depósito de £ 5 pela chave, que é devolvido no check out. A recepção aqui não é 24h, caso esteja chegando muito cedo ou muito tarde, entre em contato com eles para deixarem alguém te esperando. Os banheiros eram espaçosos, mas nem tanto. Aqui haviam 2 banheiros mistos e 1 estritamente feminino, não peguei ele ocupado nenhuma vez! Parecia que só tinha eu naquele andar, na verdade haha O único problema aqui eram as duchas... ela era com timer, igual as torneiras de shopping? Então você tinha que ficar apertando ela pra sair água, e mal você tinha tempo de fazer qualquer coisa, ela já parava de novo Sem contar que o espaço da ducha é pequeno, então, quando você dá os primeiros 3 pump's, a água sai super fria e não tem onde se esconder! Esse ia ser meu hostel favorito, não fosse o drama na hora de tomar banho Eles também oferecem um serviço de lavanderia igual o anterior, lavam, secam, passam e te entregam as roupas dobradas, mas aqui custava £ 6, se não me engano, e eles te entregavam de volta no dia seguinte. Acessibilidade: O hostel não é nem um pouco acessível, a própria recepção fica no segundo andar do prédio, junto com a área comum, e para chegar até lá somente subindo dois lances de escadas. Eles não possuem elevador. Minhas impressões: Aaaah, esse hostel <3 Quando cheguei eu quis odiar, mas depois ele acabou me conquistando, fazer o que >.< Ao chegar, exausta e carregando duas malas super pesadas, me deparei com uma escada enorme... já não acreditei “alguém tá tirando comigo, não é possível!”, mas quando eu ia começar a subir as malas, apareceu uma pessoa bendita e me ajudou com a mala mais pesada. Logo em seguida, descobri que o check in era só a partir das 15h e que até lá não teria ninguém na recepção, e que eu teria que ficar aguardando por praticamente 1h30m. Nesse ponto eu já estava preparada pra odiar aquele lugar... Mas, quando a moça da recepção chegou, me encaminhou pro quarto e eu vi aquele lugar todo fofo e aquelas pessoas todas legais... tive que amar, fazer o que! Hahaha O hostel tava meio vazio, porque a cidade enche mesmo durante os meses de julho e agosto, então eu dei sorte de ter um banheiro quase que só pra mim e o quarto pra 6 pessoas nunca ter mais de 3! O café da manhã aqui é incluído e é bem simples mesmo, tipo cozinha de casa, onde você pega sua tigela, pega seu cereal, esquenta o leite se quiser, pega o pão direto do saco... enfim, bem informal, mas suficiente (y) A única coisa que me estressou nesse hostel foi o chuveiro, não fosse isso, seria nota 5, mas como tem esse inconveniente... 4 estrelas para o Backpackers Plus! Londres (2ª estadia) - YHA London Oxford Street, reservado pelo Hostelworld, £ 36.05 para 1 noite, quarto feminino com 4 camas. Pago na reserva £ 5.33, a pagar na chegada £ 31.72 - aceitam cartões. O café da manhã é pago, £ 4.50 e consiste num buffet de café da manhã normal. Eles não possuem nada gratuito ou de cortesia. Os lockers são muito grandes, de tipo, caber uma mala G com tranquilidade, mas nem todos são verticais, alguns são embaixo das camas - também grandes, mas fica difícil enfiar a mala dentro haha, precisa de cadeado próprio. O acesso ao hostel e aos quartos é através de um cartão magnético que você recebe no check in. Os banheiros aqui são meio estranhos, porque são várias portinhas no corredor mesmo e algumas são com privadas e outras com duchas, daí você tem que entrar em várias até achar o que quer , mas tirando isso, os banheiros são ótimos e os chuveiros são incríveis... sai muita água, na temperatura que você ajustar, e o espaço dentro da ducha foi o maior de todos! Adorei de paixão Acessibilidade: O hostel tem um elevador que te leva do nível da rua até o 3º andar que é onde fica a entrada/recepção. Nesse nível fica a área comum. Para chegar nos dormitórios somente através de alguns lances de escada, pois eles não possuem elevador até eles. Minhas impressões: Esse hostel foi o mais ambíguo para mim haha Por um lado a localização foi incrível pro meu propósito – que no último dia eram compras – então estar do lado da Oxford Street foi a melhor pedida DA VIDA. Eu ia nas lojas, voltava pro hostel guardar, ia em outras, fazia isso de novo... Enfim, era super prático! Mas no restante... achei o Palmer’s Lodge melhor em quase tudo, menos os chuveiros haha O quarto era pequeno pra 4 pessoas, mal dava pras quatro ficarem em pé ao mesmo tempo. Os armários eram bem grandes, o que é ótimo, mas as camas rangiam bastante e nosso quarto estava QUENTE, QUENTE, QUENTE... O ventilador de “teto” do quarto estava quebrado, então trouxeram um pequeno portátil que não fazia vento nenhum! A só janela abria uns 2 centímetros, então mesmo sendo no 5º andar, não entrava ar! Na única noite que dormi lá, dormi mal pra caramba, porque acordei várias vezes soando bicas, com o lençol úmido e, simplesmente desconfortável por causa da situação! Não foi uma noite bem dormida nem agradável. E isso porque minha colega de quarto americana disse que aquela noite ainda tinha sido melhor, que as noites anteriores tinham sido bem piores! Outra coisa que me incomodou foi que, no momento do check out, a recepcionista ficou toda “ah, mas você viu como o nosso custo benefício é bom? Porque nossa localização é a melhor! E não sei mais o que...” Sabe, tentando vender o peixe pra gente deixar uma boa review no Hostelworld, Tripadvisor ou o que seja? Não me pareceu genuíno e eu não gostei disso. Especialmente depois da noite que tinha tido no quarto direto do inferno que a gente dormiu. Por esse motivo, dou 3 estrelas pro YHA London Oxford Street. TRANSPORTE Os trechos longos têm preços melhores quando comprados com certa antecedência, então foi isso que eu fiz. Londres – York, York – Edimburgo, Edimburgo – Oban, Oban – Glasgow e Glasgow – Londres foram todos comprados com antecedência de 3 meses. Todos os trechos foram feitos de trem, exceto Glasgow – Londres que foi num ônibus noturno. Já nas daytrips, algumas passagens foram compradas com antecedência (Bath e Cambridgde) e outras eu deixei para comprar na hora porque o preço era o mesmo (Stirling e Dunfermline). Sobre os meios de transportes: andei de metro e viajei de trem, ônibus e ferry, e o que dizem é a mais pura verdade – “pontualidade britânica” não ganhou sua fama sem merecimento. Se seu trem parte ás 11:00, ele vai partir as 11:00. Se seu ferry está marcado para as 09:00, ele vai sair as 09:00. É incrível de ver... e mais incrível de sentir na pele quando você perde por segundos haha O site que eu usei para pesquisa de trens foi o da National Rail, e pretendia comprar por lá também, mas não dava certo na hora de fazer o pagamento, então, utilizei o site The Trainline. Todas minhas passagens foram compradas por ele, as compras foram super tranquilas e fáceis de fazer, e o ticket ou código para coleta já chegava logo em seguida no meu e-mail. Recomendo! A única passagem de ônibus que comprei, foi pelo site da National Express. A compra também foi bem fácil de fazer e o ticket já chegou logo em seguida no e-mail. Todos os trens que utilizei tinham espaço para bagagem em algum ponto do vagão, fosse próximo da divisão com os vagões da frente ou de trás, ou no meio do vagão, perto das portas centrais. No ônibus, o espaço para bagagem também era bem grande, o ônibus foi quase cheio e todos pareciam ter pelo menos uma mala grande, e mesmo assim vi que sobrou bastante espaço. No ferry, aparentemente, não havia restrição de bagagem, acredito que seja “tudo o que conseguir carregar” haha Havia uma área que parecia propícia para se colocar malas, mas havia um aviso logo em cima que dizia algo do tipo “deixe por sua conta e risco” o que achei meio desencorajador, mas como não utilizei o ferry com malas, não precisei enfrentar o dilema haha Agora, uma aventura é utilizar o metrô com malas... sim, porque fiz a besteira de comprar outra mala no meio da viagem. Gente, chegou uma hora que eu tava a ponto de largar as duas em qualquer lugar e continuar a viagem livre leve e solta, de tanta raiva que tava me dando! Isso porque os londrinos ainda são muito educados e sempre me ajudaram quando eu tinha que subir ou descer escadas nas estações. Então, ficou uma grande lição para o futuro, pois embora você já saiba, existem coisas que só passando pela experiência te fazem realmente valorizar, então: UMA MALA SÓ PRA TODA ETERNIDADE! E se possível menor do que a mala que eu fui ainda, que era uma mala de média pra pequena... se der pra viajar só com a mala de mão ainda... perfeito! Pratiquemos o desapego! Rs No total, meu orçamento de transporte/viagens internas era £ 238.60. ATRAÇÕES Os lugares que já sabia que ia querer visitar, pesquisei para ver se haveria desconto caso comprasse o ingresso online com antecedência, alguns tinham, outros não, outros eu acabei esquecendo de comprar mesmo haha Acabou que as únicas coisas que comprei/agendei com antecedência foram os ingressos para a Abadia de Westminster, a Torre de Londres, o tour nos estúdios do Harry Potter (que, por sinal, precisa OBRIGATORIAMENTE ser agendado com antecedência), a peça Harry Potter e a Criança Amaldiçoada (também, é necessário a compra antecipada), a visita ao Sky Garden e o passeio de Punting em Cambridge. Todas as outras atrações, passeios e tours comprei por lá mesmo. Todas as atrações vendem os ingressos na “porta”, então não tem erro. O único que comprei com alguns dias de folga foi o tour até a Ilha de Mull e Iona, que em alta temporada pode esgotar alguns dias antes, então se for tentar comprar na hora ou pro dia seguinte, pode acontecer de não ter mais vagas. Comprei no domingo para fazer o passeio na terça, custou £ 35 só a parte de transporte, sem nenhuma entrada incluída. O passeio que chegava até a ilha de Staffa saía a £ 55. No total, gastei com entradas £ 237.00. ALIMENTAÇÃO Lendo vários relatos e pesquisando bastante restaurantes bons e baratos no TripAdvisor, fiz uma média de £ 30/dia para alimentação. Que, para 21 dias, dava um total de £ 630.00. Não contei o dia da saída nem o da chegada no Brasil, então dependendo de onde vai sair e qual o tempo das suas escalas (se tiver que almoçar e jantar no aeroporto, por exemplo) tem que ter uma margem para isso também, porque se um cappuccino com um pão de queijo já sai R$ 20,00, imagina uma refeição completa... Nessa minha média de £ 30, eu coloquei o valor referente a uma refeição com comida mesmo e um lanche (torta, sanduíche etc), como não tenho costume de comer de manhã, não separei uma quantia específica para café da manhã, só para um cappuccino ou chocolate quente mesmo. Se deu? Saberão nos próximos capítulos hahahaha Mas posso afirmar, com alguma certeza, que esse valor por pessoa numa viagem econômica é suficiente pra comer sem ter que sacrificar tanto a qualidade, fazendo uma refeição, um lanche e um café por dia (também é uma boa opção fazer uma compra no mercado e deixar frutas, leite, bolachas no jeito, tanto pra tomar café e fazer aquele lanche esperto da noite, como para cozinhar mesmo, se tiver tempo/vontade/necessidade). Vou falar tudo durante o relato, mas só pra que tenham uma ideia, vou colocar aqui os valores de algumas refeições que fiz durante a viagem, para dar uma noção do custo: - Combo Whopper do Burguer King: £ 5.90. - Big Mac, batata frita e refrigerante: £ 4.90. - Hamburguer, fritas com queijo e limonada (Shake Shack): £ 11.20 - Restaurante italiano em Oban, macarronada com almondegas e suco de laranja: £ 10.90 - Restaurante indiano Massala Zone em Londres, prato de butter chicken com vários acompanhamentos (na minha opinião, serve duas pessoas tranquilamente) e 2 sucos de laranja + gorjeta, £ 25.00. - Chocolate quente + muffin num café perto do hostel, £ 4.20. - Pizza de pepperoni + suco de laranja 1 litro, comprados num mercado: £ 1.90 (e tava uma delíiiiiicia!) - Pizza de frango com bacon na Pizza Hut + gorjeta, em Edimburgo: £ 14.70 (a pizza do mercado tava mais gostosa! xD). - Sorvete de massa estilo italiana na Royal Mile, em Edimburgo: £ 2.50. - Chocolate quente, 1 croissant de manteiga e 1 croissant de chocolate no Café Nero (delícioooso) : £ 6.20. Enfim, dá pra ter uma ideia! Acho que o geralzão é isso... se eu lembrar de mais alguma coisa, adiciono aqui embaixo em vermelho gritante Maiores detalhes a respeito de cada tópico eu vou dando conforme for andando no relato. E já deixo avisado que sou detalhista e gosto de escrever, então, brace yourselfs, o maior relato já visto está chegando hahahaha Era pra ter postado antes do Natal, mas não rolou. Feliz Natal atrasado pra quem estiver por aqui e um ano novo cheio de viagens maravilhosas pra todos nós!!! Até logo! ADENDO EM VERMELHO GRITANTE: Esqueci de um detalhe básico desse relato... o roteiro! Como quando comecei a escrever esse relato o planejamento ainda estava fresco na minha cabeça e o link com o roteiro da viagem seria colocado aqui, nem me passou pela cabeça de colocar ele diretamente aqui! Mas, sem mais enrolação, lá vai! 03/jun - Saída Londrina 04/jun - Chegada Londres 05/jun - Londres 06/jun - Londres 07/jun - Londres 08/jun - Londres 09/jun - Londres 10/jun - Londres 11/jun - Londres 12/jun - Londres 13/jun - Londres - York - Edimburgo 14/jun - Edimburgo 15/jun - Edimburgo 16/jun - Edimburgo 17/jun - Edimburgo 18/jun - Edimburgo - Oban 19/jun - Oban 20/jun - Oban 21/jun - Oban 22/jun - Oban - Londres 23/jun - Londres 24/jun - Saída Londres 25/jun - Chegada Londrina Prontinho! Agora sim!
  7. Fala, pessoal! Então, pretendo fazer uma eurotrip pela França, Inglaterra, Alemanha, Áustria, Italia e Países baixos. A viagem é durante umas 2 semanas e meia. Estava olhando um post e vi uma pessoa metendo o pau no Eurail Global Pass, falando que era jogar dinheiro fora, que isso e aquilo, etc. Então surgiu minha duvida, qual seria mais vantajoso? O Eurail Global Pass ou ir de Bus? Agradeço quem puder ajudar. 😀
  8. Olá mochileiros! Estava fazendo o meu relato em tópicos, mas agora que já cheguei em casa, chegou a hora de contar tudo de uma vez, enquanto ainda está fresco na memória. O inicio do Relato e da viagem, foi em Roma, e lá mesmo fiz meu primeiro post sobre esta viagem. Segue o link para quem desejar começar do começo rs https://www.mochileiros.com/topic/84446-roma-3-dias-3-pessoas-fotos-preços-e-itinerário Resumindo o inicio da viagem - Voo saindo de Florianópolis com escala em Guarulhos e chegando em Roma, Imigração foi uma piada - tanta preparação pra nada. Média de troca de euro foi 4,50, Comprei as passagens com MaxMilhas, Alugamos AirBnb. Monumentos maravilhosos, a cada esquina uma nova maravilha que nem estava na lista. Comida gostosa e farta, museus lindos! No relato acima tem, é claro, muito mais detalhes, com fotos e gastos que tivemos por lá. Saindo de Roma, foi a vez de irmos a Santorini, na Grécia. Dia 13/04 Voo marcado para 12h45, a partir do aeroporto de Fiumicino. Atrasou um pouco, e o voo em si demorou 1h45. Adicionando 1 hora a mais pelo fuso horario de Santorini, chegamos no aeroporto de Thera por volta de 16h15. Ficamos no hotel San Giorgio, que acima de 2 diárias oferecia transfer grátis de e para o aeroporto. Chegamos lá e o encanto foi imediato. Quarto recém reformado, cheiroso e super confortável! Deixamos as malas e saímos pra comer em um restaurante próximo (aliás, tudo é proximo, Thera é super pequena e tudo é de fácil acesso) chamado Greek Bites. Super delicioso, comida regional, maravilhosa! Passamos no mercado e compramos algumas coisas para o café, além de água, que não é potável na ilha. [agua 0,50 ; croissant 1 ; suco 1,50, snacks 1] Passeamos um pouco pelo centro (uma rua rs) e voltamos pro hotel para um merecido descanso. Dia 14/04 Acordamos cedo e fomos para o terminal de onibus. Vi em muitos relatos e sites que é indispensável alugar carro quando vier para Santorini; e discordo completamente. Não era viavel alugar carro pois ficariamos apenas 2 dias e não dirigimos, mas mesmo que esse não fosse o caso, achei suuper tranquilo andar de onibus. O terminal é bem localizado, onibus de viagem limpos e baratos. [1,80 a 2,40 dependendo do destino] Segue fotos dos horarios de onibus, não tem muitos, mas são precisos. Nosso destino nesse dia foi a maravilhosa Oia. Como saimos cedo, ainda estava bem vazio, e conseguimos aproveitar bem o lugar, sem multidões. Voltamos para Thera e almoçamos no restaurante Pelican Kipos. A decoração e ambiente encantam logo de primeira, e a comida fecha a experiencia com chave de ouro. Descansamos um pouco depois do almoço e no fim da tarde seguimos para uma igrejinha próxima, chamada Virgin Mary Church, pra ver o tão falado por do sol. Bom, não tem o que falar.. As fotos dizem tudo. Na volta, jantamos em uma lanchonete meio vintage, chamada D’s Burgers. Super gostoso e um ótimo atendimento! [Burger 6, Fritas 4, Refri 2] Dia 15/04 Café da manhã no Our Corner, no centro de Thera [waffle 10, sanduiche 6] De lá fomos até o terminal pegar um onibus para Perissa, a famosa praia de areia preta. Lá almoçamos e bebemos em um barzinho também chamado de Corner - Food and Drinks. O sol abriu e nos deu uma manhã maravilhosa de presente. No fim da tarde saimos pra ver a caldeira pela ultima vez, porém com o céu nublado não conseguimos aproveitar o por do sol novamente. Jantamos no Lucky’s Souvlakis, bem bom e barato, ótimo pra aproveitar a cozinha local. Dia 16/04 De manhã tomamos café em uma lanchonete próxima, chamada Crepe House. Também gostoso, porém demoradinho. De lá, voltamos pro hotel pra fazer o checkout e pegar novamente o transfer de volta pro aeroporto. E assim acabou nossa mágica viagem a Santorini, curta porém inesquecível. Links Hotel - https://bit.ly/2Jgv117 Preços para 3 dias, 3 pessoas Voo Roma - Santorini - 269 euros Hotel - 196 euros Almoço Greek Bites - 40 euros Mercado - 50 euros Onibus - 25 euros Pelican Kipos - 50 euros D's Burgers - 30 euros Our Corner - 30 euros Corner Food Perissa - 60 euros Lucky's Souvlakis - 30 euros Impressões e Dicas Sempre levem um casaco. O tempo foi completamente imprevisivel, mudando em questão de 1 hora, mas o vento era sempre constante. Cidade super calma, bem rural, estilo praia. Todas as lojas e supermercado ficam em apenas uma rua principal, tudo fácil de achar. Transito tranquilo, porém ninguém usa capacete, principalmente quem aluga quadriciclo rs Os pratos vinham sempre bem fartos, e sempre pedíamos pra dividir e provar de tudo. Continua em Atenas..
  9. Oi, gente! Vocês sabem que Londres não é lá muito barata, né? Estive lá em maio e separei 13 dicas para economizar na Terra da Rainha, no meu blog, o Petri Viajante: http://www.petriviajante.com/p/x-dicas-para-economizar-em-londres.html Para quem quiser conhecer mais, também temos Instagram: https://www.instagram.com/petriviajante/
  10. Preparei este guia com dicas gerais e especiais de Londres e também com as 28 melhores atrações da capital londrina, para que a tua viagem para este destino incrível e inesquecível seja ainda mais especial. Clique e aproveite Londres. Michela Borges Nunes Blog: Mapa na Mão - www.mapanamao.com.br
  11. Post original com fotos e mapas aqui: http://www.queroirla.com.br/roteiro-3-dias-em-liverpool/ Sim, 3 dias é bastante pra conhecer a pequena cidade inglesa berço da banda mais famosa do mundo, os Beatles! Mas quando rola uma passagem baratinha da Ryanair, vale a pena esticar a visita em Liverpool e conhecer com calma alguns lugares menos explorados. Ps. Não, infelizmente isso não é um post patrocinado pela Ryanair! Rs Para ir do aeroporto (que chama John Lennon Airport, já pra desembarcar no clima!) ao centro, pegamos o ônibus 500, que custa algo em torno de 2 libras e demora por volta de meia hora. Ficamos hospedados no Euro Hostel e gostei bastante! Bem limpo e profissional, fica no centro da cidade (quase vizinho do Cavern e outros pubs) e tem um café da manhã baratinho! DIA 1 Já tínhamos feito um bate-volta a partir de Londres (leia aqui: http://www.queroirla.com.br/liverpool-para-beatlemaniacos-ou-nao/), mas sem tempo de conhecer muita coisa, então dessa vez começamos pelo que estava faltando, o The Bealtes Story. O museu é fantástico e conta a história da banda do início ao fim através de ambientes recriados, objetos originais – como o piano branco de John Lennon, fotos, vídeos e é claro, muita música! O áudio-guia é grátis e está disponível em várias línguas, inclusive português. O museu fica na Albert Dock, a região das docas que foi revitalizada e hoje é um agradável espaço com vários bares, restaurantes, lojas e museus. É um dos lugares mais caros pra comer, mas vale a pena dar uma volta por lá. Paramos pra comer no Wahaca, um tex-mex moderninho e gostoso, vale pelo ambiente e atendimento também! Seguimos caminhando até a St. Luke’s Church, uma igreja que foi bombardeada pela Alemanha nazista em 1941. O que sobrou dela foi mantido como homenagem aos que foram mortos na guerra. No momento estão reformando então estava fechado para visitação. Ainda sobre igrejas, visitamos também a Liverpool Cathedral, a maior catedral do Reino Unido! A rua em frente a igreja e várias outras nessa região são repletas de casinhas estilo georgiano, bem característico da Inglaterra. Ali do lado fica a Chinatown, que não passa de uma rua com um lindo portal chinês e várias lojas e restaurantes orientais (pra quem é de São Paulo, é tipo a Liberdade só que em escala bem reduzida!). Depois disso fomos tomar um pint no pub preferido do Lennon na época que morava lá, o Ye Cracke, que é um pub como qualquer outro, mas né!? De noite fomos no Cavern Club, é claro! Já falei sobre ele no primeiro post, mas foi o primeiro bar onde os Beatles se apresentaram. O local foi demolido e reconstruído exatamente igual ao original alguns metros para frente, hoje em dia rolam bandas cover incríveis! A entrada é free em alguns horários mas geralmente a noite custa £5. Na Mathew Street existem vários outros bares além do Cavern, inclusive o Cavern Pub, bem em frente, ele é quase que uma filial do “original”, geralmente mais vazio e com entrada free (mas não deixe de ir no “verdadeiro” por nada!). Rola música ao vivo na maioria deles. DIA 2 Assim como da outra vez, também fechamos o tour pelo Fab4 Taxi, que passa pelos locais importantes na história dos Beatles. Estávamos em 3 então já saia mais barato do que o ônibus Magical Mystery. Dessa vez fechamos por 3 horas, então passamos por alguns lugares diferentes, como o hospital onde Lennon nasceu, as casas onde Lennon e Ringo nasceram, o pub que aparece na capa do primeiro disco solo de Ringo, Sentimental Journey, entre outros. Eles te buscam e deixam no hostel (ou onde preferirem, sendo caminho de volta deles). Leia aqui o post contando como é o passeio: http://www.queroirla.com.br/liverpool-para-beatlemaniacos-ou-nao/ Uma curiosidade é que apenas as casas de Paul e John pertencem hoje ao patrimônio histórico britânico, isso porque foram lugares onde eles compuseram grande parte das músicas, e por esse motivo são hoje museus abertos ao público. No fim do tour o guia nos indicou o Philarmonic Dining Rooms, um restaurante/pub com mais de 100 anos, que impressiona pela arquitetura e decoração dos ambientes! Apesar da atmosfera aristocrática, o valor não é tão acima dos demais restaurantes, vale a visita! Pra terminar o dia fomos até a região do porto admirar um pôr-do-sol perfeito! Impossível não notar o imponente conjunto de prédios beirando o mar, a arquitetura diferenciada do Museum of Liverpool e a simpática estátua dos “quatro rapazes de Liverpool”. DIA 3 Começamos o último dia subindo até o St. John’s Gardens, uma bonita e bem cuidada praça rodeada por edifícios históricos. Um desses prédios é a Central Library, que mescla o antigo e o moderno de uma forma fantástica! Mesmo que você não seja um entusiasta dos livros vale passar por lá, nem que seja só pela vista da cidade a partir do terraço. Seguimos para a Tate Liverpool, na Albert Dock, uma galeria de arte moderna e contemporânea com obras de artistas britânicos e internacionais. A entrada é free! Antes de pegar o ônibus de volta para o aeroporto paramos pra comer no Côte Bistrô, na parte mais moderninha do centro de Liverpool. Posso dizer que foi o segundo melhor mousse de chocolate da minha vida!!! Liverpool é uma cidade pequena e dá pra ser bem explorada a pé, vale passar um fim de semana ou como bate-volta de Londres! Post original com fotos e mapas aqui: http://www.queroirla.com.br/roteiro-3-dias-em-liverpool/
  12. Post original com fotos e mapas: http://www.queroirla.com.br/roteiro-londres-5-dias/ Londres é do tipo de cidade que tem tanta coisa pra ver e fazer que acho que só morando lá seja possível conhecer tudo (e talvez nem assim)! Bom, eu, o Dan e uns amigos tínhamos apenas 5 dias, sendo um deles reservado para um bate-volta à Liverpool, então foi necessário definir prioridades e se contentar em conhecer “só″ os principais pontos (como se isso fosse pouco em Londres rs). Queria muito ter conhecido um dos incríveis museus da cidade (muitos inclusive são de graça), mas realmente o tempo era curto, ficou pra uma próxima vez. Ficamos hospedados no Gallery Hyde Park Hostel, não foi exatamente barato, isso aliás é bem difícil em Londres, mas tem um bom custo benefício pois fica numa região legal, bem perto do metrô e do Hyde Park, tem um café da manhã ok e é bastante limpo e tranquilo. Para nos deslocarmos por lá optamos por usar o Oyster, cartão do metrô que você define as zonas em que quer andar e se devolver quando acabar o uso recebe 5 libras de volta. Compramos na estação de trem mas imagino que seja possível em qualquer estação do metrô também. Dia 1 Até desembarcar, pegar o trem do aeroporto para o centro de Londres e fazer check-in no hostel já era quase noite, então atacamos uma pizza deliciosa (o que é raro fora de São Paulo, bairrismo a parte) e já fomos logo para o cartão postal da cidade, o Big Ben! Ele faz parte do maravilhoso conjunto arquitetônico neogótico do Parlamento Britânico ou Palácio de Westminster. Na verdade, o nome Big Ben refere-se somente ao sino que se encontra dentro da Torre do Relógio, mas hoje em dia quase não há como chamá-lo de outra forma. Em seguida passamos para dar uma olhada na Abadia de Westminster, outro exemplar da arquitetura neogótica. Atravessando o Rio Tâmisa tem-se uma vista maravilhosa do Parlamento completo, vale a pena dar uma paradinha antes de chegar ao próximo e último ponto do dia, a London Eye! Ela é uma roda gigante enorme com capsulas envidraçadas super modernas para ver a cidade de todos os lados. Também não é barato, mas realmente vale a pena! Em conjunto com ela há um filme 3D com imagens da capital inglesa, mas ai já não é algo tão especial. Dia 2 Esse dia foi inteirinho dedicado à Liverpool e aos Beatles, claro! Dia 3 Começamos esse dia cinzento, bem clichê de Londres, visitando a Tower Bridge. Ela é linda por fora e por dentro oferece vista para um lado mais moderninho da cidade além de uma área expositória simulando a “casa das máquinas”, mas honestamente, acho que dá pra gastar esse tempo e principalmente o dinheiro em outros lugares mais interessantes. Ah, a lojinha de souvenirs tem coisas muito lindas, me apaixonei por tudo! Saindo de lá fomos presenteados com um céu azul lindo e aproveitamos para ir até a Abbey Road, a rua com o Abbey Road Studios e a faixa de pedestres mais conhecida do mundo! Ela se tornou tão turística por causa do disco homônimo dos Beatles, que ficam uns “profissionais” por lá caso você queira desembolsar 10 libras pra tirar a foto atravessando (tem que tirar, né!) e imprimir na hora pra você ou 3 libras se quiser que ele só tire a foto com a sua máquina mesmo. O estúdio mantém uma câmera gravando a faixa 24h por dia e disponibiliza um link caso você queira ver sua travessia, é simpático da parte deles! Atenção para a pegadinha, a faixa de pedestres e o estúdio ficam na estação St. John’s Wood do metrô e não na estação Abbey Road, que fica bem mais distante. Em seguida descemos na estação Baker Street, que homenageia Sherlock Holmes. Em uma rua próxima há também o museu que dizem recriar o ambiente da casa do detetive e seu assistente Watson, como não sou fã (na verdade nunca li nenhum dos livros) fui só dar uma olhadinha na loja ao lado do museu por curiosidade. A fome bateu em todo mundo e fomos provar o tão falado fish & ships, especialidade londrina! Não foi a melhor coisa do mundo mas ok! Naquele restaurante aprendi que pra pedir um chá gelado em Londres é preciso ser bem específico, acabei almoçando com uma xícara de chá quentinho hahaha. A próxima parada foi a Picadilly Circus, uma praça com estilo meio Champs Elysées meio Quinta Avenida de onde saem algumas ruas super movimentadas. Muitas lojas, muita gente, e como era natal, um globo de neve gigante como decoração (amo natal, amo decoração de natal e coleciono globos de neve dos lugares visitados, logo, o que é brega pra maioria das pessoas foi lindo e mágico pra mim! Uma das lojas imperdíveis, nem que seja só pra dar uma olhada é a M&Ms World, um verdadeiro paraíso doce e colorido. Terminamos a noite no All Bar One, um pub um pouco decepcionante. Talvez muito decepcionante, já que fomos obrigados a parar no KFC pra matar a fome! Dia 4 Passamos um começo de dia gelado no Hyde Park, apesar de estar sol e céu azul. O parque é lindo, enorme, bem cuidado e como era outono, estava repleto de folhas caídas no chão, eu amo isso! Alguns dos pontos interessantes são o entorno do lago e uma simpática estátua do Peter Pan, além disso é possível avistar esquilos de vez em quando. Pegamos o metrô até o centro de Londres e paramos na Parliament Square, de onde se pode ver o Big Ben, o Parlamento e a Abadia de Westminster. Ela é conhecida como Praça das Estátuas pois lá estão representados, entre outras personalidades, Mandela, Churchill e Lincoln. Fomos dar uma olhada na Abadia mas decidimos não entrar, seguimos para a Catedral de Saint Paul, como ambas eram bastante caras, não deu pra conhecer as duas. Saint Paul é linda! A fachada tem uma mistura de estilos com predominância neoclássica. Você pode solicitar um áudioguia incluso no valor da entrada que vai contando a história de cada pedacinho da Catedral. No subsolo estão os túmulos de personalidades britânicas e no topo uma vista fantástica da cidade! É preciso subir alguns lances espremidos de escadas até chegar lá, mas vale a pena. Não é permitido tirar fotos no interior. Ah, foi lá que Lady Di e Príncipe Charles se casaram em 1981. Terminamos o dia em Camden Town, uma área mais alternativa de Londres com lojas, bares e gente de todo o tipo. Não se assuste se de repente alguém passar por você e oferecer: “Cocaine?”, como se fosse super normal! De lá sairam algumas celebridades sendo a mais conhecida a cantora Amy Winehouse. Resolvemos dar mais uma chance ao fish & ships no Poppies e dessa vez valeu a pena, o lugar é bem legal e a comida é boa! Dia 5 Último dia, mas ainda faltava ver a troca da guarda no Palácio de Buckingham. A cerimônia acontece sempre as 11:30, para confirmar os horários acesse o site oficial, é bom chegar com bastante antecedência para conseguir um lugar melhor pois fica lotado! Ficamos no Victoria Memorial, um monumento em frente ao portão principal do Palácio. Vou ser bem sincera, apesar de ser interessante (especialmente pelo paramento todo dos guardas, com aqueles famosos chapéus enormes com penas coloridas na lateral de acordo com seus cargos), não acho que seja imperdível, se você não faz questão de participar desse momento, invista em outras atrações na cidade. Demos uma última volta em um dos parques próximos ao museu (agora não me lembro se foi o Green Park ou o St. Jame’s Park) onde comemos um delicioso e gordo waffle com chocolate como presente de despedida. Depois pegamos o trem de volta para o aeroporto e partimos pra Dublin, nosso próximo destino. *Dados com base na data da viagem, novembro de 2013.
  13. Quando se vai pra Londres com dois Beatlemaníacos, a esticadinha até Liverpool é obrigatória! Tínhamos apenas 5 dias em Londres, é super pouco e muita coisa fica de fora. Mas mesmo assim, acho que vale sim a pena “matar” um dia para conhecer o passado e a história de John, Paul, Ringo e George. Depois de muita discussão sobre como iríamos, optamos pelo trem (não é o mais barato, mas é o mais rápido). Compramos pelo site http://www.thetrainline.com,'>http://www.thetrainline.com, aqui a dica é examinar todos os horários possíveis de ida e volta, as vezes uma saída uma hora mais cedo/tarde é a metade do preço. Pegamos o trem na estação Euston e em menos de 2:30 depois desembarcávamos na Lime Street, em Liverpool. Primeiro passo foi achar o centro de informações turísticas, que fica pertinho da estação, nossa ideia era comprar o Magic Mystery Tour, o famoso ônibus amarelo que faz todo o roteiro Beatles. Mas, para nossa surpresa (e felicidade), a funcionária perguntou se não preferíamos tour privativo, pagando menos. Claro que preferíamos! Mas como bons brasileiros, já estávamos esperando qual seria a pegadinha. Depois de muitas perguntas aceitamos, ainda meio desconfiados, e agendamos horário e local para o motorista nos pegar. Eis que chega Danny, um tipo cabeludinho, com rosto de caricatura e muito simpático! O fato é que valeu muito mais a pena! Estávamos em 5, a capacidade máxima do carro e pagamos £45 no total, enquanto no Magic Mytery o valor é £16,95 por pessoa, ou seja, se estiver em um grupo de 3 pessoas já compensa pegar o tour privativo! O motorista-guia vai contando as histórias de cada lugar (em inglês), mostra fotos antigas dos integrantes da banda em frente aos lugares que visitamos e de quebra ainda vai colocando as músicas de acordo com os lugares que vamos conhecer, muito mágico! (ps. só não sei como ele aguenta ouvir as mesmas músicas todos os dias rs). Enquanto descíamos em todos os pontos, sem muvuca e sem pressa, víamos o ônibus amarelo só passando rápidamente, ou seja, eles cobram mais caro e oferecem bem menos. Ah, prepare-se para entrar em desespero a cada curva, como lá é mão inglesa, nós que não estamos acostumados temos a impressão constante de que o carro vai bater, ou que crianças no banco do passageiro estão dirigindo o carro! Rs A primeira parada foi a casa onde nasceu Ringo Starr, ela esteve a ponto de ser demolida para revitalização da área. Não é possível entrar, mas você pode fazer como milhares de turistas (especialmente brasileiros) e deixar sua marca nos painéis que cobrem a porta e a janela. Um detalhe interessante, que confesso não me lembrar precisamente da história, é uma inscrição extremamente sutil, feita pelo pai do baterista, entre os tijolos da casa em frente à de Ringo, escrito “Beatles”. Próxima parada, Penny Lane, umas das ruas de Liverpool (e também o nome do bairro onde ela se encontra). O local é famoso pela música, escrita por Paul, onde ele retrata diversos locais que fizeram parte da rotina de todos eles, como a Barber shop, que demos uma entradinha para conhecer. Antigamente a prefeitura tinha que recolocar as placas da rua constantemente, pois os fãs as “levavam de lembrança”, hoje as placas não existem mais e o nome agora é pintado nos muros. ps. Aqui nosso motorista-guia se mostrou também um ótimo fotógrafo, pediu nossa câmera e arrumou um ângulo perfeito para uma foto diferente! De lá, seguimos para a antiga casa de Paul McCartney, onde ele e John Lennon começaram uma das parcerias mais famosas da história. Dizem até que vez ou outra ele aparece na cidade e passa por lá. Ela é aberta para visitação porém não entramos (inclusive é um roubo, mais de £20! ). Em seguida fomos para o Strawberry Fields, o antigo orfanato próximo a casa de John, onde ele e sua tia Mimi participavam das festas anuais no jardim. O icônico portão é hoje uma réplica. Próxima parada, casa onde John Lennon passou a infância e a adolescência. Aqui também é possível visitar, mas também não entramos (mas tiramos muitas fotos imitando a pose de John no portão em um antigo retrato). Seguimos para o lugar onde Lennon e McCartney se conheceram, a St. Peter’s Church, onde John estava tocando com sua banda Quarrymen e um amigo em comum os apresentou. Ainda no mesmo local há um cemitério com as lápides de Eleanor Rigby e McKenzie, citados na música que leva o nome da garota. Pra finalizar o tour, Danny perguntou se preferíamos ir até a casa do George, que era um pouco mais afastada ou conhecer o bar onde John Lennon costumava beber, o Ye Cracke. A resposta foi unânime, o bar! Como os tours convencionais não costumam passar por lá, estava super vazio, apenas um grupo de ingleses barulhentos dividiam o local conosco. Saímos a pé em direção ao Cavern Club, o trajeto era curto, mas o frio congelante estava difícil de aguentar! No caminho passamos pelo centrinho de Liverpool e como já era quase Natal, tudo estava enfeitado! (Ao contrário da maioria das pessoas do mundo eu amo coisas natalinas!) Terminamos a noite no Cavern, que foi o lugar onde ocorreu a primeira apresentação dos Beatles, depois disso eles tocaram lá muitas outras vezes, foi também onde conheceram seu empresário Brian Epstein. Depois da fama, a banda não voltou a tocar lá. A casa foi demolida em 1973 e anos depois reconstruída alguns metros depois do local original. Hoje ela é frequentada por turistas, com alguns itens originais dos Beatles e sempre um cover tocando, adivinha… Beatles! Rs Ah, cuidado para não entrar no genérico, no outro lado da rua. Com certeza um fã de Beatles faria deste texto um livro, eu como não tenho tanto conhecimento assim (e já não me lembro de tudo que ouvi por lá) me limito a compartilhar a experiência de uma simpatizante, que adorou a cidadezinha dos quatro garotos de Liverpool! Informações úteis: Trem Londres-Liverpool: http://www.thetrainline.com Tour privativo: http://www.fab4tours.co.uk | 2 horas – £45 para até 5 pessoas (mais opções no site) Ônibus Magic Mystery Tour: http://www.cavernclub.org/the-magical-mystery-tour/ | £16,96 por pessoa (mais opções no site) Ingressos para as casas onde eles viveram na infância: http://www.nationaltrust.org.uk/beatles-childhood-homes/ Relato original com mais fotos e trilha sonora http://www.queroirla.com.br/liverpool-para-beatlemaniacos-ou-nao/
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