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@Juliana Champi Já contei a história aqui por várias vezes,acho que você não viu . Não foi um protesto,isso tem sempre e eu participo deles.Quando líder estudantil organizava e adorava.Semana passada teve na Sicília contra Israel,e lógico,psrticipei.Se é contra o Império do mal estou dentro embora velho e doente.Mas esse de Puno era contra nós, brasileiros, porque na época a Petrobras estava comprando tudo no Peru e queriam me pegar.Me escondi no hotel e fiquei dias sem sair,só saindo para comer,pois a cidade toda estava fechada e os baderneiros na rua.Mais novo e bom adorava baderna,porém não contra brasileiros que tinham o poder econômico como yanki tem no Brasil. O nuevo sol não tinha valor,no governo Lula II a situação econômica do país era bem diferente de hoje,sobretudo nesses paisecos. Que. Viveu,como eu,viveu.E sabe como acabou?Com o envio de tropas especiais de Lima com autorização para matar e decretação do estado de sítio e toque de recolher na região. Sai dali escondido em uma Van com 3 argentinas também retidas a Juliaca e de lá voltei a minha casa em Chile. Sorte que na época não fazia reserva, ia a La Paz, mas adiei e voltei em 2011,quando o real continuava poderoso. 

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Em 16/06/2025 em 00:40, renata83 disse:

deus do céu. parece que levou ou no mínimo procurou, ao invés de pegou.

Eu gosto de pegar manifestações em viagens,  e as vezes até participo delas

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9 horas atrás, JanaCometti disse:

Eu gosto de pegar manifestações em viagens,  e as vezes até participo delas

Eu não gosto não. No primeiro, o ônibus que estávamos foi cercado por manifestantes no Peru e apedrejado.

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No segundo, estava no meio de uma querela entre polícia e manifestantes no Timor-Leste.

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Hoje em dia, troco por um boteco e uma gelada :) 

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Peguei manifestação em frente a casa rosada quando Milei foi eleito, por um lado foi bom porque de manhã estava com trânsito fechado em boa parte da área, mas quando começou juntar a galera eu dei no pé, porque pra sair do controle é um segundo, não importa se é Argentina ou Alemanha.

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Em 14/06/2025 em 14:36, Juliana Champi disse:

Valeu! :D

Pagamos 280 soles por pessoa, estava incluído sim o transporte até Puno, os dois almoços e hotel que achei muito bom.

Eu tenho amigos que fizeram o tour de um dia do Colca e acharam corrido e cansativo, por isso eu optei pelo de dois dias, e como pedir pra terminar em Puno não faz diferença no preço, achei que no fim das contas valeu bastante.

@Juliana Champi. Sobre o tour Vale del Colca, vc lembra qual valor pagaram? Compraram direto em Arequipa?

Obrigado

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11 horas atrás, MMarttins disse:

@Juliana Champi. Sobre o tour Vale del Colca, vc lembra qual valor pagaram? Compraram direto em Arequipa?

Obrigado

Oiê! Nesta resposta que vc marca está o valor HUAHAUAHA,  no relato tb tem... e sim, fechamos em Arequipa! :D

Editado por Juliana Champi
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25 minutos atrás, Juliana Champi disse:

Oiê! Nesta resposta que vc marca está o valor HUAHAUAHA,  no relato tb tem... e sim, fechamos em Arequipa! :D

Ops. Desculpe pela falta de atenção.  

E mais uma vez obrigado pela ajuda

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  • 1 mês depois...
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COPACABANA

24 DE MAIO – SÁBADO (Puno/PERU >> Copacabana/BOLÍVIA)

Madrugamos, tomamos um café e chamamos um taxi pq deu preguiça de acordar ainda mais cedo pra andar meia hora até o terminal, rs! O taxi foi 10 soles acho, não lembro mais.

Atenção numas paradas aqui que ninguém te fala lá na rodoviária: primeiro, vc tem que escanear um QR Code (disponível no balcão da empresa) e preencher um formulário online, printa o comprovante depois que vc enviar, pois isso vai ser cobrado na fronteira.

A gente acabou sendo avisado no balcão pq por acaso fomos lá novamente perguntar algo, mas no dia anterior ninguém tinha avisado. Na entrada do busão o motorista tb tem esse QR code e avisa... mas melhor preencher antes pra não atrasar o bus!

Outra coisa é que vc tem que ir num guichê aleatório lá e pagar uma taxa pelo uso da rodoviária, rs. Nas nossas passagens aqui no Brasil essa taxa tá inclusa, mas lá tem que pagar a parte. É coisa pouca, 1 ou 2 soles, mas eles te dão um papelzinho que vc tb tem que mostrar no ônibus senão não embarca. Já li relatos de gente que perdeu ônibus por causa disso!

Dadas essas dicas preciosas, seguimos, rs! Pegamos a estrada, e pouco antes de cruzar a fronteira o busão pára numa lojinha pra quem quiser comer, usar banheiro e trocar dinheiro! A gente tinha gastado todos os nossos soles, pra garantir trocamos 100usd por 1300 BOB, cotação boa, mas na Bolívia mesmo era ainda melhor.

Aí chega na fronteira. Primeiro vc dá saída do Peru (pra sair carimbaram nosso passaporte), aí anda uns 300m e dá entrada na Bolívia! Tudo isso a pé, todo mundo desce do ônibus e faz essa parte sozinho, retornando ao ônibus mais pra frente.

O motora avisa que a gente tem 30 minutos pra fazer a travessia, que se tivermos problemas, problema nosso, kkk! O doido é que a bagagem fica no bus, mas enfim, deu tudo certo com todo mundo e estávamos na Bolívia! Só tinha gringo nesse bus, e tinha um co-piloto tb, como se fosse um guia, que ia dando umas dicas.

Menos de 1h depois chegamos em Copacabana. No caminho já tínhamos nos aproximado do infinito Titicaca, que agora estava por toda parte.

Busão deixa a gente bem no centro, e dali fomos até nossa hospedagem. Tinha que pagar em dinheiro (o que era bom)! Pelo google ela era 10 minutos a pé do centrinho, mas na prática era uma puta subida do caray que eu quase morri pra chegar, haha! Hospedagem super fofa mas só pra variar, banho frio! Foi bem foda isso. E a localização é meio puxada tb. Não ficaria lá de novo. Nos organizamos pra descer só mais uma vez, já pensando na sofrência da nova subida.

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A vista da sacada e nosso hotel!

Fizemos várias coisas. Trocamos dinheiro num câmbio muito bom na rua (500 reais por 1200 BOB), comemos, tomamos drinks, visitamos feiras, fomos à Igreja famosa da cidade, compramos a passagem de Busão na mesma empresa que nos trouxe até aqui – Trans Titicaca – até La Paz pra dali dois dias por 35 BOB cada, nos certificamos dos horários e preços da nossa passagem de barco no dia seguinte até o norte da ilha do sol (Chalapampa) e tb ajustamos de deixar as mochilas grandes na empresa de bus por 20 BOB por item.

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Alguns cliques de Copacabana.

Em toda parte em COPA tem lugar pra deixar as bagagens mais pesadas... optamos deixar na empresa pq pareceu mais confiável, mas eles foram lá e trancaram ela numa salinha qualquer em outro prédio com várias outras malas e mochilas sem identificação, oremos.

Batemos perna até cansar, compramos um vinho boliviano (achei legal que praticamente só tem vinhos bolivianos – poucos – e alguns chilenos) e fomos descansar em casa. Pedimos uma janta no hotel mas foi bem ruinzinha, rs.

 

ISLA DEL SOL

25 DE MAIO – DOMINGO (Copacabana >> Isla del Sol – COMUNIDADE CHALAPAMPA)

Tomamos café da manhã no hotel onde estávamos e descemos deixar as malas na empresa de ônibus e comprar o ticket do nosso barco. No dia anterior a gente tinha deixado umas roupas numa lavanderia que tb era uma mini agência de turismo, e o carinha nos deu a direção certa para pegarmos o barco pra CHALAPAMPA, a parte norte da Isla del Sol. Gente, se certifique de que vc está indo pro lado certo ok? Os barcos são tudo igual e os preços tb (40 BOB).

Na hora combinada o barco zarpou, foram cerca de 1h30 até o porto ao norte. O visual é bem legal.

Chegamos no porto e logo uma pessoa nos aborda... mas é pra falar da comunidade e etc, um guia. A gente não tava afim, fomos procurar nossa hospedagem. Mas antes disso pagamos a taxa de visita a parte norte que foi de 10 BOB por pessoa. Eu já sabia disso!

Achamos enfim nossa hospedagem. Ela foi maravilhosa, um pouco difícil de achar e quando chegamos lá não tinha ninguém, mas tava tudo aberto e ocupamos um quarto que estava convenientemente arrumado, rs! Um homem chegou logo depois e nos disse que podíamos ficar ali mesmo. Sério, o visual era muito incrível, só que tiveram uns probleminhas que conto depois.

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Melhor vista infinita!

Na ilha é tudo muito simples e rústico... algumas situações de lixo (não faço ideia de como gerenciam), mas com muita delicadeza em toda parte, muitas flores, cuidado... eu achei incrível. Fomos almoçar num restaurante ali perto (pouquíssimas opções)... comida boa, preço justo, vista de milhões.

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Almoço mara com vista!

Ficamos um tempinho tomando sol e curtindo o visual, e depois fomos andar. Queríamos ir até umas ruínas que tem na parte norte, que até ficava no caminho do dia seguinte (a travessia norte > sul), mas queríamos adiantar. E tb não tinha nada pra fazer.

Da nossa hospedagem até lá deu uns 25 minutos... andando devagar pq a falta de ar continua. A Isla del Sol está entre 3800 e 4100msnm, e as subidinhas sempre são sofridas, rs.

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Andando pela parte norte!

Foi bem interessante. O altar cerimonial, as habitações... e estávamos sozinhos, só depois de um tempo é que chegou mais 3 gringos!

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Sitio arqueológico de Chalapampa

Depois de passear bastante por ali e a beira do congelamento (ventava frio demais na Isla) nós voltamos pra nossa acomodação, que tinha água quente até que enfim... pedimos comida pra um parente dos proprietários do hostal e ficamos tomando chazinho na varanda até o sol se por!

 

25 DE MAIO – SEGUNDA: ISLA DEL SOL (Chalapampa > Yumani)

A hospedagem tinha café da manhã incluso, a gente escolheu lá algumas bebidas e comidinhas, muito caprichado. Tomamos café com calma e então partimos pra nossa travessia norte >> sul.

...

Mas antes, pausa para o problema, rs... a questão com a hospedagem foi a seguinte: eu fiz a reserva com alguma antecedência. Embora não houvesse necessidade de cartão para a reserva (nem qualquer hipótese de cobrança por parte do booking) e o aviso de que a hospedagem só recebia em dinheiro, era uma reserva NÃO REEMBOLSÁVEL.

Eu tinha feito a reserva antes, reembolsável (mais cara), mas mais perto da trip eu cancelei e reservei não reembolsável pq era mais barata, como de costume.

Chegando lá no dia anterior o casal de donos, muito muito simpáticos, nos disseram que estavam com problemas com a plataforma... que tinham sido clonados, e que aquele preço que eu ia pagar era muito abaixo do que de fato cobravam.

Eu não tive impressão de ser nenhum tipo de golpe... eles eram muito queridos e cuidadosos, fiquei mais com a impressão de estarem atrapalhados com o booking.

Fizeram a conversão desse valor já mais baixo que aparecia pra mim, em dólares, pelo cambio oficial, o que nem todo mundo faz tb, já que é menos da metade do paralelo, e eu acabei pagando em dinheiro um pouco a mais do que de fato devia – em BOB. Achei justo, já que eles disseram que normalmente a diária era 60usd (eu tinha reservado por 40usd) e ainda converteram no oficial.

Pois bem, quando voltamos no fim da tarde a moça me pediu pra cancelar a reserva no booking. Segundo ela eu tinha ocupado um quarto que não era o que ela ia me colocar. Expliquei que o marido dela tinha nos alocado ali mais cedo e ela disse que podíamos ficar sem problemas... que o outro quarto, reservado por nós, era até maior. Ela queria que eu cancelasse para o quarto “vagar” no booking e ela ter chance de alugar.

Eu expliquei pra ela que não poderia mais cancelar pq a reserva não era reembolsável, nem tinha a opção direito, já que já tinha passado o horário de checkin do booking... mas ela insistiu muito. Eu fui mostrando no app pra ela que não tinha como, mas ela me fez entrar em menus que eu nem conhecia e cancelar... mas foi esquisito.

Eu não alugo casa no booking... mas desconfiei muito que aquilo ia dar ruim, achei que iam me cobrar, enfim. Ela garantiu que sabia o que tava fazendo. E blz. Confiei.

Na manhã seguinte nos despedimos e fomos embora. Mais tarde naquele dia ela me mandou zap pedindo prints do cancelamento... expliquei tudo de novo, que não tinha print do jeito que ela queria pq eu não pude cancelar direito. Ela agradeceu e ok... mas ainda mais tarde ela me escreveu novamente, me mandou kilos de mensagens, dizendo que eu fiz algo errado, que eu cancelei de um jeito errado e a booking ia cobrar dela o valor integral da reserva que eu tinha feito.

Aí fiquei meio brava. Falei pra ela pela enésima vez que eu disse que não dava certo e que ela insistiu demais falando que sabia o que estava fazendo. Que eu não tinha nenhuma responsabilidade e fim, bloqueei o contato e notifiquei o booking.

Fiquei triste pq eles tiveram prejuízo e eram pessoas boas, mas estavam confusos com o uso da plataforma e me acusaram de ter cancelado errado, aí foi demais né! Eu avisei!

PS.: nunca tive retorno do booking.

CONTINUANDO... a travessia!

Foram 11km de sobe e desce... suei (embora a tpt estivesse pouco acima do zero), sofri sem ar, rs, mas a paisagem foi muito legal, valeu a pena! Fomos observando rochas, plantas, o visual do lago navegável mais alto do mundo*, animais, as poucas pessoas atravessando no sentido contrário e raríssimos locais. Foram cerca de 4h de caminhada com paradinha pra chá numa vendinha no meio do neida.

E ah, assim que começamos a travessia um senhor nos abordou pra comprarmos o ticket de visita da parte sul (15 BOB). Eu tb já sabia disso. Nos stories do instagram eu contei umas histórias que ouvi por lá, caso alguém tenha interesse, tá salvo nos destaques.

Depois dele uns 3 ou 4 tb nos abordaram pelo caminho. Nos perguntavam de onde vínhamos, pra onde íamos, no que apresentávamos os tickets do norte e do sul. Todos muito simpáticos, querendo bater papo. Zero estresse.

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Um pouquinho da travessia!

Chegamos cansadinhos na parte sul da Ilha, comunidade Yumani... e o Gui colocou o hostel errado pra gente ir, subimos uma colina a toa, pensa na onça, kkk. Depois de eu ter achado eu mesma o local correto, deixamos a mochila e fomos almoçar.

O lado sul da ilha é mais povoado e agitado, tem mais turistas e por isso, um pouco mais de opções pra comer e ficar. Nosso hostel era grande, foi bem confortável... recomendo. Ele fica já na parte alta da ilha, a gente só desceu pra área portuária no dia seguinte. E acredite, a escadaria inca não é fácil, planejei só descer ela mesmo, rs.

Fomos almoçar no Pachamama, comida boa e preço justo. Eu fiquei de cara que as coisas não eram inflacionadas, custavam o mesmo preço de Copacabana e ali é tudo TÃO mais difícil.

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Mais um restaurante incrível!

Tomamos um solzinho no restaurante e voltamos pro hostel... dormimos profundamente a tarde com uma paisagem incrível mirando a gente na janela. Estava muito frio.

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Vista do nosso quarto!

Despertamos no fim da tarde, curtimos o por do sol gelado e tomamos um banho quente (OH GLORIA). O dono do hostel nos indicou o único restaurante perto pra ir comer: Las Velas. Se fosse pela trilha normal, dava uns 15 minutos de caminhada, subida e descida. Eu não ia aguentar, sério. Mas ele nos indicou ir pelo meio da floresta, seguindo uma luz distante... e em pouco mais de 5 minutos chegamos lá, hahauaha, foi engraçado.

Las Velas é pq não tem luz mesmo. O cozinheiro e único funcionário presente no dia cozinhava, anotava pedidos, servia e cobrava. As bebidas eram quentes, pois não tinha geladeira, haha.

Ocupamos a última mesa disponível... e por sorte depois não chegou mais ninguém tb. Estava lotado... umas 10 mesas. A energia era maravilhosa... jogos de dados, cartas... demorou horrores... cerca de meia hora pra pedirmos e mais umas 2h pra gente comer.

O dono nos pediu desculpas no fim da noite e não cobrou algumas bebidas. Disse que não esperava aquele movimento todo e tinha dado folga pra esposa que ajudava ele, haha! Mas tava tudo ótimo, trutas perfeitas, fechamos a Isla del Sol com chave de ouro.
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Las velas - fechando com chave de ouro!

No dia seguinte seguiríamos a La Paz!

Acho que esqueci de contar um monte de coisas, qualquer coisa perguntem!

CONTINUA.

 

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LA PAZ

26 DE MAIO – TERÇA: LA PAZ (Isla del Sol > Copacabana > La Paz)

Acordamos, tomamos café na hospedagem e fomos em direção ao porto, na parte baixa da ilha. Já faz tempo desse rolê, mas eu vou tentar terminar de maneira dinâmica pq eu odeio relato inacabado, rs.

Fomos contemplando a escadaria inca, a fonte da juventude e toda a beleza que o caminho nos proporcionava, sem pressa, pois estávamos adiantados!

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Tchau Ilha do Sol!

Chegamos lá embaixo e os barcos regulares ainda iam demorar um pouco pra sair, mas tinha uns barcos privados que estavam indo buscar turistas em Copa... eles iam vazios, mas já que estávamos lá, nos levaram mais cedo pelo mesmo preço dos regulares, eles devem ficar com essa graninha!

Chegamos em Copa e deixamos o tempo passar na Pit Stop Café Bakery, maravilhosa, até nosso bus partir pra La Paz.

Mais uma vez um caminho de infinita beleza. No meio do caminho o bus pára pq tem uma travessia de rio. Todo mundo desce pra atravessar de San Pedro de Tiquina pra San Pablo de Tiquina numas lanchinhas somente de pedestres (acho que são 2 BOB por pessoa) enquanto o bus segue num outro ferry.

Já próximo de La Paz a gente entra por “El Alto”, a cidade vizinha... onde está o aeroporto. Aquela coisa maluca de construções extravagantes pra demonstração de riqueza enquanto 99% das demais permanece inacabada propositalmente pra não pagar o equivalente de IPTU deles, rs.

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Travessia e prédios doidos de El Alto

Finalmente chegamos em La Paz, no fim do dia, e fomos a pé até nossa hospedagem super bem localizada e que recomendamos (link no início do relato)... o caminho já era o rolê, mas cansados que estávamos comemos pro perto sem explorar muito.

 

27 DE MAIO – QUARTA: LA PAZ

Dia de La Paz tradicional... acordamos sem pressa, tomamos café e fomos bater perna no mercado das Bruxas e ruas próximas que era muito perto de onde estávamos, incluindo lojas de discos que o Gui tanto ama, haha... eu curti bastante essa região. Do ladinho do nosso hotel tinha uma feira de rua antiga... bem indígena, era tão legal... as cholitas chegavam com seus produtos e expunham no chão mesmo... impactante.

Pro almoço fomos ao restaurante de cozinha popular boliviana, famoso entre os turistas. Menu de chefe, preço de restaurante comum. Tinha uma lista de espera (a gente botou o nome e ficou aguardando batendo perna pela região) mas valeu demais. MARAVILHOSO!

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Mercado das bruxas e o melhor restaurante de La Paz.

Continuamos nossa jornada pelas ladeiras de La Paz, com menos ar ainda que Cusco. Tinha escadaria nas calçadas, haha! Mas logo depois fomos nos aventurar nos bondinhos famosos da cidade!

Eu tinha anotado algumas linhas pra andar, descer e depois voltar, mas andamos de forma meio aleatória! Confesso que esse fim de relato tá bem pobre de dicas pq fiquei com preguiça e agora já faz muito tempo... esqueci das coisas, rs. Mas foi a primeira vez na vida que andei de teleférico que não fosse turístico, esse é o metro deles! MUITO legal.

E não que não seja possível outras formas de deslocamento sabe? Costumam dizer que como o relevo de La Paz é acidentado a única forma de transporte possível é teleférico... Chongqing na China olha isso e ri... mas é uma forma viável economicamente pra eles e muito legal!

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Rolezinho de teleférico

Pegamos várias linhas, visitamos El Alto, descemos em lojinhas, foi bem legal. No fim do dia voltamos pra nossa casinha, se não me engano de carro de aplicativo. Em La Paz usam o indriver. Até tem uber, mas nunca acha motorista!

 

28 DE MAIO – QUINTA: LA PAZ (Chacaltaya)

Eu tinha ficado em dúvida infinito sobre fazer Chacaltaya ou Laguna Esmeralda já que não conseguiríamos fazer as duas. Acabamos optando por Chacaltaya e não nos arrependemos. Fizemos esse tour com a empresa Buho’s Tour, compramos direto lá na agência no dia anterior, e recomendo. Foi bem legal.

MAS...

Amanhecemos com menos 1 grau de temperatura e eu estava passando mal desde a noite anterior, com náusea e diarreia. A caganeira do Gui já tinha semi abandonado ele, mas a minha veio com tudo, kkkk... tomei um dramin e um anti-ácido e partimos sacolejando muito montanha acima. Que o santo protetor dos viajantes independentes zelasse pela minha integridade moral e não me deixasse cagar nas calças pq banheiro não ia ter!

Partimos, rs. Tava muito frio! Já no caminho e com algumas paradas, vamos sempre acompanhados da vista de Huayana Potosi, com seus 6088m. E tb Ilimani e Mururata que se avista desde La Paz. Eu amo muito essas paisagens... desertos, lagunas, vulcões nevados!

O Chacaltaya, como a maioria sabe, já foi a estação de esqui mais alta do mundo, mas foi abandonada/fechada em 2002 por falta de gelo suficiente, ocasionado pelas mudanças climáticas.

Não preciso nem dizer que subir aos seus 5400msnm (o pico ainda é 24 metros acima mas não pudemos ir pq a neve estava escorregadia demais) foi absolutamente difícil, rs, embora uma caminhada mais curta!

Mas a sorte do dia foi não ter nenhum tipo de dor de barriga descontrolada, HAHAUAHA

Foi o ponto mais alto da viagem e da vida, era lindo infinito, mas eu tenho que dar um tempo de alguns anos em rolês de altitude, sério.

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Chacaltaya!

Ao voltar pra La Paz, mais caos do que o normal... tava rolando protesto pro e contra o Evo Morales hahauaha, que preguiça deos, larguem esse homi. Mas enfim, fomos visitar o vale de la Luna, ou Vale dos Andes como os locais chamam.

Bacaninha, mas eu só fui pq tava incluso no rolê, do contrário não teria me esforçado pra ir. É bem “mexido” sabe, muito antropizado... não curto muito.

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Vale de la Luna

Muito cansados fomos pra casa, nem lembro o que comemos!

 

29 DE MAIO – SEXTA: LA PAZ (Estrada de la Muerte – NÂO FAÇAM KK)

Perto das 6h da manhã e fazendo incríveis ZERO grau, rs, a empresa Barracuda Biking passou pra pegar a gente no hotel... bora descer a estrada da morte de bike.

Esse era um rolê que eu queria médio e o Gui queria muito. A escolha dessa empresa foi muito acertada... eles são muito incríveis. Bikes super boas, com suspensão completa e um staff super profissa! Preço bom, nem o barateza das clandestinas, nem o superfaturado das ultra famosinhas.

Bom, o bus recolheu uma galera de gringos (só tinha a gente de brasuka o resto era tudo europeu), a gente assina vários termos de responsabilidade e etc, e tem um super treinamento, tanto da bike, quanto dos perigos envolvidos. Os guias são fera.

Gente esse rolê não é brincadeira não... perigo real.

Depois, vc veste todos os equipamentos de segurança, obrigatórios e opcionais, e roupas. E treina com a bike. E aí começa. Esse rolê desce de 4700m até 1200m em 65km, uma parte em asfalto, dividindo com carros, mas grande parte off road.

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Começou a descida...

Eu nunca fui andadora de bicicleta, hahaha, eu sou dos patins e dás águas... mas lá fui eu tentar descer essa caraya.

E a gente tb não tem muitas fotos pq só pode tirar foto quando pára. Um único ponto negativo desta agência é que eles prometem que depois vão mandar as fotos e vídeos, e de fato mandam, mas a qualidade é absurda de ruim. Se vc quiser de fato registrar seu rolê, arrange uma go pro. Não pode usar celular.

Bom, o primeiro terço do role foi em asfalto e eu amei. A bike pega velocidades absurdas e é uma delícia. Mas a partir daí começa o off road em estradas cada vez piores, de rochas soltas e lama.

Eu tinha visto vídeos no youtube, eu não imaginava que era tão difícil. As pedras eram muito soltas, grandes... tinha neblina, barro, agua escorrendo, olha...

Essa descida off road é dividida em trechos. Antes de iniciar cada um o guia fala das dificuldades que iremos encontrar, dos riscos, e dá orientações. Mas logo de cara eu estava nervosa. Dura. Tensa. Não tava curtindo.

Eram descidas bem íngremes, escorregadias... e eu não tenho talento, kk. A bike embalava muito, e vc tem que pensar bem em como frear pra não derrapar nem capotar.

No primeiro trecho eu já caí. Eu não estava muito rápido, estava freando muito, tensa... escorreguei e caí. Foi foda, um choque. Eu tava por último no nosso comboio e o guia que fica pra trás rapidamente foi até mim, assim como meu marido.

Eu bati a cabeça com bastante violência, mas o capacete deu conta. Bati ombro, mãos e joelho (caí de lado). Tinha equipamento protegendo tudo isso, luvas, mesmo assim me machuquei... mas segui.

Na parada seguinte o guia principal me examinou e permitiu que eu continuasse.

As paisagens seguiram surreais... penhascos, desfiladeiros, estradas perigosíssimas com carros recém caídos no abismo... eu tinha liberado meu marido pra se divertir competindo com os alemães novinhos lá na frente enquanto eu ficava pra trás com o último guia... e consegui fazer o trecho mais perigoso... consegui fazer o trecho mais técnico... fui indo.

Até o penúltimo trecho. Esse seria fácil, podia correr mais, quem quisesse...

Mas eu caí de novo. E eu nem tava correndo, rs. Minha mão esquerda estava adormecida do tombo anterior... num trecho que eu tinha que frear com as duas mãos eu acabei freando só com a direita pq a esquerda simplesmente não obedeceu... eu derrapei e caí.

Caí do mesmo lado de antes. O pedal arrebentou minha canela na queda, sangrava bem. O guia me ajudou imediatamente, e antes mesmo dele recomendar eu disse que queria parar... esperei o ônibus que vinha atrás encostar e subi. DEU POR HOJE né amigos, haha. Não é dessa adrenalina que gosto.

(Não é um ônibus normal ok, é um off road)

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O meio e meu fim, rs! Até troquei de capacete pq meu rosa de antes tava largo, ainda bem!

Na parada pro último trecho que o Gui soube que eu tinha desistido, rs... mas o guia nem avisou o resto que eu tinha caído de novo pq quem cai duas vezes tem que pagar cerveja pros demais kkkkkk.

Nesta parada o guia principal me examinou novamente, fez curativos em mim e num outro guri que tinha caído e me deu analgésico, eu tava com muita dor. E eu terminei o rolê dentro do ônibus em segurança glória.

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Acabou essa CARAYA

Chegamos no nosso lugar de almoço e descanso por volta das 15h30... e depois voltamos a La Paz, onde chegamos quase 22h.

Era hora de arrumar malas pq no dia seguinte a gente começava nossa jornada pra casa, mas com um dia em Cochabamba ainda.

Sobre o rolê de bike: eu não posso falar que gostei, embora tenha sido uma experiência interessante. O Gui amou muito... então é aquela coisa de qual é sua vibe... essa não era a minha.

Eu fiquei muitos dias dolorida, meu ombro e coxa muito roxos, e demorei pra recuperar joelho e canela (ferimentos externos). Deixei de propósito esse rolê pro último dia, pq se desse merda, já tava no fim da trip KKK

CONTINUA.

Editado por Juliana Champi
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