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  1. Depois de meses enrolando para postar meu relato, finalmente tomei vergonha na cara e me sentei para escrever sobre minha viagem ao Peru. Bom, decidi há uns cinco anos atrás que precisava conhecer Machu Picchu e imediatamente comecei a pesquisar tudo que poderia saber sobre como chegar, quanto era, o que fazer e por aí vai. Para minha surpresa (e vergonha por não conhecer), o “país de Machu Picchu” tem muito mais coisas além do sítio arqueológico. Então foi bem difícil definir um roteiro para 15 dias que incluísse o máximo de lugares possíveis. Essa foi minha primeira viagem internacional e sozinha, incluindo a primeira vez andando de avião. Então foram meses de muita pesquisa, ansiedade, frio na barriga e 15 dias de muitas primeiras vezes. Muitos relatos daqui do site me ajudaram a montar meu roteiro, e embora quisesse passar dois meses conhecendo o país todo, tive que decidir onde ir e meu roteiro ficou: 5 dias – Lima e Ica 10 dias – Cusco Decidi ficar a maior parte do tempo em Cusco pois amo história e queria muito conhecer o máximo de lugares possíveis por lá. Comprei as passagens um mês antes, e paguei aproximadamente 2500 nos 3 trechos: SP-LIMA/LIMA-CUSCO/CUSCO-SP Realizei o sonho de entrar na decathlon e poder comprar um monte de coisas hahahaha E depois de preparar a mala para frio e calor (confesso que exagerei um pouco na quantidade), comprar uma bota de trilha e pesquisar mais um pouco, o grande dia chegou. Vou deixar meu insta aqui, que lá tem uns destaques com mais coisas da viagem (@ale_tiengo) e caso precisem de ajuda, indicação de restaurantes, etc. 1º dia Cheguei em lima por volta das 11h (super confusa com o fuso horário) e caçando um wifi pois havia avisado todo mundo que chegaria 11h mas esqueci o detalhe do fuso kkkkkkkkkk Eu já havia reservado com o hostel um transfer do aeroporto para lá. O aeroporto de lima fica há uns 50 minutos de distância do centro de lima então, se programe para pegar um uber ou reserve um táxi. Na porta do aeroporto é um caos, vários taxistas oferecendo corrida em espanhol, então é uma confusão para sair de lá mas achei meu transfer. Me hospedei no Kokopelli que fica no bairro Barranco, este é um bairro menor e mais voltado para vida noturna e fica há alguns minutos da praia. O hostel é maravilhoso, tem uma arquitetura linda e com certeza foi uma das melhores experiências. Embora seja um bairro ótimo e muito bom para trocar dinheiro, o centro comercial fica em Miraflores, então após chegar no hostel pedi um uber para Miraflores pois precisava comprar um chip de internet. Um uber de Barranco para Miraflores custa por volta de 8 a 10 soles, e dá para ir de ônibus por 2 soles. Comprei o chip na operadora Bitel (uma loja amarela que tem em todo canto), escolhi um plano de 40 soles por 20 gb por 30 dias e durou a viagem toda usando tranquilamente todas as redes sociais, funcionando praticamente em todos os lugares. Depois de garantir meu chip e finalmente voltar a ter internet, aproveitei para conhecer o bairro de Miraflores. Esse bairro é mais luxuoso e cheio, com muitas lojas e restaurantes. Fui até a famosa Praça Kennedy onde vivem muito gatinhos soltos e tem algumas esculturas da cultura peruana. A praça é linda, possui uma catedral ao lado e é ótimo para aproveitar o dia passeando. Para almoçar, achei uma galeria cheia de food trucks com diversos tipos de comidas, e provei o famoso Lomo Saltado. Uma delícia, muito bem servido e um preço ok (30 soles). Conheci também o Shopping Larcomar, um shopping a céu aberto construído em cima do penhasco de lima, a vista é maravilhosa, porém nesse dia a neblina estava por todo lado. Pesquisando alguns museus descobri que no dia que chegaria em Lima o Museu de Arte de Lima tinha entrada gratuita e aproveitei para conhecer. O museu tem uma arquitetura lindíssima e diversas exposições de artistas peruanos (normalmente a entrada custa 30 soles e é gratuita as quintas). Voltando ao hostel, realizei o check in e no Kokopelli oferecem walking tour gratuito com os meninos do Lima Experience. Eles oferecem um tour histórico e um gastronômico, você consegue fazer os dois no mesmo dia começando as 8h no kokopelli e voltando 18h. Decidi fazer os dois no segundo dia. E aproveitei a noite no bar do hostel tomando algumas cervejas. 2º dia Depois do café da manhã todos que iriam fazer o walking tour se reuniram na entrada do hostel para aguardar o guia. Todo o passeio é feito usando transporte público e andando. Escolhi fazer o tour em inglês porque o espanhol não é meu forte e estava apanhando para entender e responder os peruanos hahaha Nossos guias foram o Yoced e o Alex, do hostel eles nos levam até uma parada de ônibus até o centro de Lima, de onde se inicia o tour. O grupo contava com 10 pessoas, a maioria de um país diferente e todos muito gente boa. O primeiro tour que fizemos foi o gastronômico. Aqui vou falhar com vocês porque passamos por muitos lugares e paramos em alguns para comer então não me recordo exatamente de cada parte do tour mas provamos primeiro a Maca, um suco com leite e a fruta maca que possui nutrientes energizante e é o equivalente ao cafezinho para os peruanos. Depois fomos andando pelo centro de lima, sempre parando em algumas barracas conhecidas pelo guia para comer alguma comida típica. Eles explicavam a origem de cada prato e como eram feitos, as comidas geralmente são divididas entre o grupo assim não fica caro e todos provam (gasto de 1 sol no máximo por comida). O tour é muito bom, vale muito a pena e é uma ótima oportunidade de conhecer a cidade para quem tem pouco tempo. Fomos também ao Mercado Central de Lima, onde eles compraram diversas frutas para provarmos. Nesse tour fiz amizade com alguns gringos super simpáticos: Simon, Natalie e Tamar. Os três também estavam começando a viagem no Peru e viajavam sozinhos também. Embora cada um seja de um país diferente, nos damos bem logo de cara e todos decidiram ficar para o próximo tour, então os guias nos deixaram no ponto de encontro para o próximo passeio que seria em 1h. Aproveitamos para tomar alguma coisa antes do próximo passeio, já que estávamos cheios de provar tanta comida. Dividimos uma jarra de chicha morada, uma bebida feita de um milho roxo do peru, que é muito boa para refrescar. Nos juntamos ao próximo grupo para o tour histórico, onde conhecemos mais algumas pessoas. Neste tour fomos aos principais museus da região de Miraflores e do Centro onde os guias explicavam sobre a história de cada lugar, a entrada dos museus é por conta de cada turista. No final do tour damos uma gorjeta no valor que desejar como forma de pagamento aos guias. Eles também nos levaram para um local famoso pelo Pisco Sour onde provamos essa bebida típica do Peru. Recomendo demais os passeios com o Lima Experience, os guias Yoced e Alex são muito simpáticos, Yoced fala bem inglês e entende um pouquinho de português. Durante a noite, sai para jantar com Natalie e Tamar, fomos na Barranco Beer Company, onde provei o anticuchos (espetinho feito com coração de boi, temperado, acompanhado de batata e milho), e voltamos ao hostel onde havíamos combinado de encontrar o grupo de americanos do tour histório e os guias, para irmos comemorar o aniversário do guia Alex em uma balada próxima ao hostel. O local parecia muito com uma balada br e foi ótimo para socializar e tomar vários free shots kkkkkkkk 3º dia Depois de um dia agitado, no terceiro dia acordei cedo para pegar um ônibus para Ica. E por coincidência (ou nem tanto), após conversar com meus novos 3 amigos, descobrimos que todos iriamos para Ica no mesmo dia, porém cada um iria de uma forma e combinamos de nos encontrar no hostel de Huacachina. Eu já havia comprado as passagens através da Cruz del Sur pelo site deles. As passagens de Lima para Ica custam entre 19 a 50 soles dependendo do dia e tipo de ônibus. Deixei minha mala maior no hostel e levei só o básico pois ficaria dois dias apenas em Ica. A rodoviária da Cruz del Sur é muito organizada e fica próximo ao Centro de Lima, lá você precisa despachar sua mala e fica apenas com uma mochila pequena no ônibus. São 4h de viagem de Lima para Ica, e é maravilhoso ver a mudança de cenário da cidade litorânea para terrenos áridos e plantações de uva. Chegando em Ica peguei um táxi direto para Huacachina, o motorista era muito simpático e que me ofereceu mil passeios kkkkkk. Huacachina é um pequeno distrito/bairro de Ica, onde está um oásis rodeado de dunas. Esse lugar com certeza foi um dos mais lindos da viagem, as dunas, o oásis é surreal. Me hospedei no Banana’s Adventures, um hostel lindo e muito confortável. No mesmo dia que cheguei consegui agendar um passeio de buggy nas dunas para mim, Simon e Tamar que chegariam um pouco depois de mim. O passeio custou 60 soles e agendei direto com o hostel. Saem passeios nas dunas durante todo o dia, mas o melhor é o passeio das 16h onde podemos ver o pôr do sol no deserto. O passeio é uma aventura, descendo de buggy de dunas enormes e fazendo sandboarding, se prepare para ter areia nas roupas até o último dia de viagem (eu ainda tinha quando voltei para o brasil) kkkkkkkkkk E para ajudar, nosso motorista brincalhão nos deixou no pé de uma duna, fazendo a gente se matar para escalar e chegar na cidade. Depois da loucura que foi essa chegada na cidade, me reuni com Simon, Tamar e Natalie e mais duas moças do hostel e fomos procurar um lugar para jantar. Huacachina é extremamente pequena, em 1 hora você da a volta em todo o bairro, então não demoramos para achar um lugar legal. E nesse lugar calmo e em clima de praia que DO NADA rolou um terremoto, SIM, UM TERREMOTO. Foi tudo muito rápido, mas bem assustador. Estavámos sentados escolhendo o que pedir, quando tudo começou a tremer e todo mundo do bar correu para a rua. O Peru é conhecido por sofrer com terremotos, porém o local em que estávamos não é comum sentir tanto e até os peruanos ficaram surpresos. Uns 5 minutos depois voltamos para o bar, depois que os garçons convenceram todos que estava tudo bem ahahaha. Depois desse susto e dessa primeira vez (e última, se deus quiser) pedimos alguns drinks e comidas. Como todo mundo estava exausto, voltamos para o hostel, tomamos mais uma cerveja antes de dormir. 4º dia Para o quarto dia eu e a holandesa, Tamar, reservamos um passeio para Paracas (80 soles). Paracas é uma cidade litorânea próxima a Ica, é uma boa alternativa para quem não quer ficar em Ica. Nós reservamos o passeio para as Ilhas Balestas e para a Reserva Nacional de Paracas. O passeio começa cedo, saindo direto do hostel para o píer de Paracas onde pegamos um barco (enorme) a caminho do famoso Candelabro e das Ilhas Balestas. O barco é bem grande e um guia vai explicando sobre a história local. É um passeio lindo, o candelabro é surreal e as ilhas são de tirar o folego. Nas ilhas vivem diversas espécies de pássaros e pinguins e leões marinhos. O passeio de barco dura mais ou menos 1h30, em seguida voltamos para a van e vamos para a Reserva Nacional de Paracas, uma reserva protegida onde é possível ver um pouco de deserto e oceano se encontrando. Lá paramos em algumas praias (algumas é possível mergulhar) e mirantes com vista maravilhosas, parecem até fundo de tela do Windows. Dentro da reserva há um local com 3 restaurantes, onde cada guia leva seu grupo no restaurante que conhece, lá aproveitei para comer um ceviche e em seguida pegamos o caminho para Ica novamente. O passeio dura quase o dia todo, chegamos em Huacachina um pouco antes do pôr do sol e de novo, esse lugar me deixou apaixonada pelo por do sol no deserto. Durante a noite, mais gente se juntou ao grupo que eu estava e comemos no hostel mesmo. A galera foi para uma festa em outro hostel e eu fui dormir pois meu ônibus sairia para Lima às 4h (deveria ter ido para a farra kkkk). 5º dia Antes de sair do hostel ainda deu tempo de dar xau para a Natalie que estava voltando da festa ahahahah Me arrumei para ir para a rodoviária da Cruz del Sur de Ica às 4h e por pouco não fiquei sem ônibus, aparentemente o ônibus que eu havia comprado estava atrasado e me colocaram em outro que estava saindo no mesmo horário. Cheguei em lima por volta das 8h e fui direto para o hostel, eu teria um dia em lima antes do meu voo para Cusco e tinha planejado passar o dia fazendo nada descansando, porém o sol apareceu e fui andar pela cidade. Nos dois dias em Lima, o tempo estava nublado e bem feio, porém Lima ensolarada é outra cidade com muito mais vida. Caminhei até alguns mirantes próximo ao hostel e combinei com uma brasileira (que conheci através daqui do blog) de nos encontrarmos para ver o pôr do sol no Shopping Larcomar. Isso é um evento que você deve colocar na sua lista do que fazer em lima. Foi um dia lindíssimo para me despedir de Lima da melhor forma. Roteiro de Viagem.xlsx
  2. Estou pretendendo sair do Acre para o Peru pela primeira vez agora em fevereiro/2024, gostaria de saber sobre o clima, chove muito (como aqui nas regiões amazônicas)? Vale a pena Cusco nessa época? Se alguém puder contribuir agradeço.
  3. Eai, galera! Em setembro desse ano pretendo fazer minha primeira viagem internacional para o Peru e gostaria de indicações de agencias e guias (se possível brasileiros) para contratar quando estiver em Lima, Cusco e Ica. Aceito outras dicas de viagem também, pretendo passar 13 dias entre as 3 cidades, focando principalmente em Cusco onde quero fazer o máximo de passeios possíveis.
  4. Ica, 12 de outubro Acordei cedo novamente, por volta das 04:20h. O resfriado deu uma piorada de ontem pra hj, mas tomei dorflex e tem feito algum efeito. Fiquei deitado até às 05:50h quando trocou o despertador. Fora do quarto estava frio e resolvi colocar blusa e calça. Subi à cozinha e fiz 2 ovos fritos com queijo. A van demorou um pouco e comecei a ficar preocupado. Será que me esqueceram? Ou pior, fui enganado??? 🤔 Pois é, a gente acaba pensando mil coisas, mas uma lição que aprendi é que a grande maioria das pessoas no Peru é honesta. Um povo que tem as suas dificuldades, mas, de todas essas andanças que tive por lá (foram 3 viagens consecutivas) não tive nenhum problema e nem me senti inseguro. Já não posso falar disso em relação ao Chile e Bolívia... Atrasou mas chegou após 10 minutos do horário. A van era bem nova e confortável. Consegui um lugar na frente e na janela para ir observando o caminho. Partimos para Paracas e na saída um acidente travava todo o trânsito. Era um caminhão tombado em cima da estrada e tivemos que desviar pela lateral. Nós e todo o trânsito da região! Mas, depois que passamos a viagem foi bem tranquila. As estradas estavam bem conservadas e quase sempre em linha reta até o nosso destino. Chegamos à Paracas e no desembarque fomos direcionados às bilheterias a fim de fazer o pagamento das taxas ambientais, no valor de 18 Soles. Neste momento, paguei 45 Soles do restante do passeio (adiantei 25 soles no dia anterior para garantir o lugar). Bilhete na mão, fomos encaminhados para aguardar o embarque em uma das lanchas do passeio. Paracas é uma reserva de proteção ambiental e também uma importante zona arqueológica da cultura de mesmo nome. Até um tempos antes de planejar essa viagem, também tinha aquela visão equivocada de que os Incas eram a única civilização de destaque no Peru. Ledo engano... Ainda bem que pesquisei bastante e, com isso, montei os meus roteiros a fim de conhecer melhor essas outras culturas tão desconhecidas mas de importância enorme na história. Chegou a hora do embarque e apresentei o ticket da taxa paga para o passeio. É importante permanecer com ele durante todo o passeio, que ainda terá continuação após as lanchas. Posicionei-me no lado direito da lancha, no lugar logo atrás ao do capitão, com a intenção de fazer boas tomadas. Mas aí cometi um erro. O melhor lugar está no lado ESQUERDO. É, eu errei nesta porque não tinha nenhuma informação anterior. Assim, lhe repasso essa dica para que tenha uma melhor visão e aproveite melhor o passeio. Iniciamos o deslocamento em meio a uma névoa que limitava momentaneamente a visão. Porém, um pouco mais adiante, acabou se dissipando de modo a contribuir com o nosso passeio. A primeira parada que fizemos foi para contemplar o Candelabro, um Geóglifo gigante esculpido em uma montanha pela civilização Paracas. Os Paracas repassaram esses conhecimentos e influenciaram outras culturas, como a dos Nascas, que, por sua vez, fizeram os geóglifos mais famosos e enigmáticos do planeta: as linhas de Nasca! O verdadeiro propósito do Candelabro é desconhecido. As hipóteses vão de rituais religiosos, orientação geográfica, passando pelos ETs... Infelizmente, acredito que jamais saberemos. Ainda assim, é um feito de engenharia extraordinário levando em conta que se estima ter mais de 2000 anos. E prosseguindo o passeio, vamos até umas pequenas porções de terra mais distantes... As Ilhas Ballestras! Estas são um verdadeiro refúgio para os pássaros e animais marinhos, como os leões marinhos e até... pasmem... pinguins! Sim, difícil imaginar tais animais por aqui. A explicação é que migram pelas correntes marinhas de Humboldt, a fim de se acasalarem e procriarem por aqui. Um grupo de pinguins de Humboldt em meio aos pelicanos. E os leões marinhos curtindo um sol (?!?) Fascinante esse passeio! Agora, tem o lado não muito glamoroso... Imagine... Vários pássaros... É uma chuva de cocô infernal 🤮 Ainda bem que estava com o meu chapéu... Vi alguns bombardeios certeiros no meio da lancha! Ainda assim, é um passeio imperdível para quem estiver pela região! Retornamos ao porto e fizemos uma pausa enquanto era providenciada a van para continuarmos o passeio pela reserva ecológica. É um bom momento para comprarmos alguns artesanatos locais e tirar fotos. A segunda parte do passeio é por via terrestre. Embarcamos na van e seguimos pela reserva até o ponto de checagem. Uma das principais atrações é a Playa Roja (Praia Vermelha). Paramos em um mirante onde tivemos uma visão incrível da região. Ventava bastante também, o que atrapalhava até a captura das imagens. Descendo, fomos conhecer a praia de perto. A cor avermelhada é devido a alta concentração de ferro nos sedimentos, o que a torna única! Andamos mais um pouco e chegamos a um centro de recepção onde havia restaurantes. Mas já alerto que é daqueles do tipo "pega turista", oferecendo menos por mais! Como levei o meu lanche, aproveitei melhor o tempo e tirei boas fotos. Acima o restaurante... O momento em que veio uma onda e molhou os meus tênis... 🤣 Depois, ainda visitamos um museu que trazia expostos os animais da fauna local, fósseis e também peças arqueológicas da civilização Paracas. Julio C. Tello foi um famoso e importante arqueólogo peruano. Acima, uma placa contendo fósseis encontrados na região. O pisco, bebida típica cuja origem é disputada entre Peru e Chile. Essa seria a região onde a bebida teria sido criada, a partir da destilação de aguardente de uvas. Um acervo pequeno, mas bem ilustrativo da reserva de Paracas. Regressando à Ica, a van não quis me deixar de volta no Hostel e desci na Plaza de Armas... Eram 16:30h e fui caminhando por 2 Km. Chegando no Hostel até pensei em arrumar os equipamentos para tirar fotos noturnas, mas o cansaço começou a bater forte. Tomei um bom banho, fiz uns ovos mexidos com queijo para comer (a cozinha do hostel é liberada para usarmos, inclusive a geladeira) e tratei de descansar e me preparar para o próximo destino na manhã seguinte: Nasca! Agora que já leu o relato, dê uma conferida no vídeo deste episódio. Ah, e se você achou as informações úteis, compartilhe o relato e o vídeo com mais pessoas, não esquecendo de deixar também os seus comentários. Assim você me estimula a continuar contando mais histórias... 🤭 É isso aí e não perca o próximo episódio! 🤠 PERU: Nasca, um cenário do outro mundo!
  5. Ica, 13 de outubro Novamente acordando às 04:40h. Fiquei deitado até às 07:00h quando comecei a me arrumar. Subi para o Café, tirei algumas fotos. A estrutura desse Hostel é muito boa. Tem uma área para refeições... Um salão de jogos e estar E com destaque a esta cozinha que podíamos usar. Isso facilitou bastante a preparação de lanches e pequenas refeições entre um passeio e outro. Como havia saído muito cedo no dia anterior para o passeio à Paracas no dia anterior, nesta manhã seria a primeira vez que provaria o café da manhã do Hostel. E olha, me surpreendi pela qualidade e quantidade de opções! Vitamina de frutas, sucos, pães, bolos, frutas, omelete... Como fui o primeiro hóspede, fui servido muito rapidamente e me alimentei bem. Despedi-me dos colegas e já saí com a intenção de conseguir um transporte barato até o terminal de ônibus, lá na Plaza de Armas. Não demorou muito e, pechinchando como sempre, consegui pegar um tuctuc por 1,50 soles! Tá certo que não era muito longe, mas já consegui poupar uma caminhada de 2 Km pela manhã. Cheguei e despachei a bagagem (sim, lá temos que despachar antecipadamente) e como tinha mais 50 minutos de espera, fui à Plaza de Armas para tirar as últimas fotos de Ica. A catedral de Ica, construção do século XVIII estava fechada desde 2007, quando um terremoto de grande intensidade atingiu a cidade e quase a destruiu. Do conjunto histórico da época colonial, a maior parte está justamente ao redor da Plaza de Armas. Ica é famosa pelo Oásis de Huacachina e também é a terra do Pisco, a bebida símbolo do País. Inclusive tem passeios que podem ser contratados para se visitar as vinícolas da região. De volta ao terminal, aguardei mais alguns minutos até a chegada do ônibus com destino a Nasca. A estrutura é bem acanhada e faltam até cadeiras para sentar na parte inferior. Logo o ônibus chegou e desta vez era um Double Deck. Como vim em um excelente de Lima até aqui, estava na expectativa de pelo menos um mesmo padrão... mas não! Esse não tinha nada do padrão de conforto anterior. Os bancos eram de tecido, não tinha multimídia e nem tomadas USB. Bom, pelo menos a viagem foi bem tranquila. A paisagem pelo caminho alternava-se ora deserto, ora montanha, ora plantações irrigadas... Emoção maior quando atravessamos a região das linhas de Nasca, já chegando na cidade... Sim, são os famosos geóglifos! Mas, do nível do solo não é possível identificar o desenho. Aparentam apenas sulcos desconexos em meio ao deserto. Chegando a Nasca, Ica passou a ser bonita! Sim, a visão desta nova cidade é terrível. Feia, suja e muito pobre. Nem é a sombra da importância que tem como lugar das mais importantes representações e descobertas arqueológicas do mundo... Bom, o mais importante é conseguir logo fechar o voo. Cheguei ao terminal rodoviário que é bem precário. Ainda assim, consegui deixar a mochila maior na empresa gratuitamente. Isso já ajuda bastante. O planejamento foi o de fazer o sobrevoo, andar pela cidade conhecendo o museu, fazer algum passeio próximo e pegar o ônibus noturno para Arequipa. Logo quando saímos do terminal já vem um enxame de pessoas oferecendo passeios pelos mais variados preços EM DÓLAR. Sim, só nesta moeda. Do que eu havia pesquisado e pela qualidade da aeronave, fechei por 90 dólares. Fui para uma van que me levou até o aeroporto, onde paguei uma taxa local e o valor do passeio. Essa atividade turística é que sustenta a região, visto que está no meio de uma planície seca. Antes de embarcar é feita uma pesagem individual e, conforme a quantidade de pessoas, distribuem na aeronave para o balanceamento correto de peso. Fui pela empresa Air Majoro e consegui ficar no assento logo atrás do copiloto, no lado direito. Desta vez o lado não importa, pois o avião faz curvas alternadas para que todos possam ver as linhas. Bem legal isso! Equipado e preparado, partimos rumo aos céus... A paisagem é desértica e até acostumar a visão e achar as figuras, leva um tempinho... Mas o piloto vai falando e faz as curvas deixando a figura na direção da ponta das asas, o que facilita bastante. Para fotografar é bem complicado. Precisa ter uma lente teleobjetiva boa e estabilizada. Caso contrário... é isso que se vê acima! Essas linhas milenares foram feitas pela civilização Nasca, que receberam a influência dos Paracas para a confecção dos geóglifos. O real propósito ainda é desconhecido, mas é uma obra impressionante e curiosa, pois só é possível identificar voando em uma altitude considerável. Durante a construção da rodovia Panamericana, algumas figuras foram cortadas e outras simplesmente destruídas... Hoje são patrimônios protegidos pela UNESCO e também pelo governo peruano, pois, ao final de tudo, são uma fonte importantíssima de recursos externos. O Peru se deu conta dos tesouros arqueológicos que possui e passou a preservá-los para gerar recursos financeiros que também são reinvestidos em pesquisas e preservação. E o trabalho que tem feito com a população, com a conscientização, educação e formação de profissionais capacitados em arqueologia, tem surtido efeitos muito benéficos na preservação desse patrimônio inestimável. Apesar de ser uma região árida, a agricultura tem se desenvolvido graças à irrigação... que, por sua vez, utiliza dos canais subterrâneos milenares construídos pelos Nascas (claro que com algumas implementações tecnológicas). Esses círculos concêntricos na imagem são justamente canais subterrâneos que captam e conduzem água. Bom, passeio concluído, posso dizer que realmente é uma experiência que precisa estar em seu roteiro de viagem, principalmente se, como eu, aprecia e valoriza a história. O sobrevoo durou 40 minutos. De volta ao centro da cidade, fui à Plaza de Armas para conhecer as "atrações". A Plaza de Armas é bem cuidada e no piso estão os desenhos principais encontrados nas Linhas. Tratei de ir até o Museu local, que havia pesquisado ser possuidor de um bom acervo arqueológico. E pelo caminho fui conhecendo melhor a cidade... E confirmando que a primeira impressão estava realmente certa. Muita sujeira e falta de estrutura. Num lugar onde a água é escassa, não é compreensível algo como esse reservatório todo sujo. Essa ponte cruza o leito de um rio seco. Dizem que, às vezes, chega a encher de água. E cheguei ao Museu depois de uma boa caminhada sob o sol... Fechado! Putz... Volto tudo de novo e encontrei um local de informações turísticas. Perguntei sobre os passeios na região mas notei muita precariedade e preços altos. Resolvi ficar pelo centro mesmo e consegui aguardar na agência que me levou ao aeroporto. Pelo menos tive um sofá confortável e um lugar para recarregar as baterias das câmeras. E haja paciência para esperar até à noite... O tempo custosamente passou e às 21h fui ao terminal aguardar o ônibus que, por sua vez, atrasou mais de 30 minutos. Saímos 22:30h de Nasca em direção à Arequipa. O ônibus era pior do que o anterior para um percurso bem maior! E foi assim que terminou mais esse dia de viagem pelo Peru. Acompanhe o vídeo e não deixe de postar os seus comentários e curtir, se lhe tiver sido de alguma utilidade. É isso aí, um grande abraço e não perca o próximo episódio desse jornada! Arequipa, la Ciudad Blanca
  6. Pois é gente, resolvi continuar o relato do mochilão pelo Peru. Lima, 11 de outubro Acordei cedo novamente. Fiquei deitado e cochilei até às 06:30h. Aproveitei para apagar algumas fotos ruins e terminar de carregar as baterias. Desci para o café e ele estava bem fraco hoje; só pão, café com leite e uma fatia fina e pequena de queijo e presunto. Como lembraram que não como pão, ganhei um ovo mexido, mas me atrasou a saída. Saí às 8:25h em direção ao terminal do Metropolitano Ricardo Palma, em Miraflores, chegando às 08:35h. Carreguei o cartão com 2,50 soles e desci para o embarque. Logo chegou o primeiro ônibus, mas estava totalmente lotado no terminal C. Fui para o outro que não tinha tanta fila e às 08:46h chegou o B, semi lotado. Eu com 2 mochilas pensei que não ia dar, mas o desespero é tão grande que empurrei e consegui no limite (nada como ter experiência do rush de Sampa... rsrsrs). Chegamos à estação Javier Prado às 08:55h e parti caminhando ao terminal da Cruz del Sur, chegando às 09:05h. No Peru, especialmente em Lima, não existem estações rodoviárias. As empresas criam as suas áreas de embarque, geralmente nas maiores garagens. Nesta da Cruz del Sur achei boa a estrutura... Banheiros limpos no piso superior... e com papel higiênico! Mas já dou a dica que é sempre bom levar um sobressalente consigo, para evitar perrengues pelo caminho. Despachei a bagagem e fiquei tirando fotos, conversando com algumas pessoas que acharam curiosos os equipamentos fotográficos que estava levando. Isso que é legal em um mochilão, a gente vai interagindo e exercitando a comunicação. O ônibus chegou e foi feita uma revista na bagagem e passado o detector de metais. Além da revista, depois de entrarmos no ônibus são capturadas imagens de todos os passageiros para fins de segurança. Embarquei no assento 44 e fiquei surpreso com a qualidade do ônibus. Era bem confortável, com bancos em couro, internet e tela multimídia, além do atendimento à bordo. Sim, tem um atendente à bordo que serve bebidas e alguns snacks durante a viagem (dependendo da duração, é claro). As passagens de ônibus desta aventura pelo Peru comprei antecipadamente pelo site da Cruz del Sur e consegui descontos muito bons, da ordem de até 60%!!! O único porém disso é que não se pode fazer nenhuma alteração. Por isso, o planejamento é essencial! Se eu faria essas compras antecipadas novamente? Olha, de alguns trechos sim, com certeza, mas não de toda a viagem como fiz, pois acaba engessando muito e, em caso de algum imprevisto, perdemos a passagem. Saímos com atraso de quase 15 minutos. Bom destacar que o atendente de bordo cobra o cinto de segurança de cada passageiro e fala sobre os procedimentos de emergência quanto às portas, janelas e escotilhas. Por volta das 12:40h iniciou o serviço de bordo, com lanche no qual consistia em um pão doce com presunto, um pedacinho de bolo bem doce e, para beber, pedi uma Inka Cola... Sim, a icônica bebida mais consumida no Peru! Achei muito doce e sem graça... Gosto é gosto, rsrsrs Assisti a dois filmes e joguei um pouco de Angry Birds durante a viagem. Aproveitei também para carregar os meus equipamentos usando a porta USB presente no painel. Viagem muito confortável! Chegamos à Ica por volta das 15h e a visão Da cidade não é muito agradável. Muita sujeira e pobreza. Infelizmente, essa é a realidade peruana... O fato curioso é que as casas mais simples não possuem telhado e sim uma fina esteira de palha como cobertura. E como fazem na chuva, deve estar se perguntando... Pois é, eles também não sabem responder, porque quase nunca chove por lá! Do terminal Cruz del Sur até o hostel seriam aproximadamente 2km, segundo as indicações do Google Maps. E sob um sol escaldante e duas mochilas pesadas lá fui eu pelas ruas de Ica! Táxi é para os fracos! 😅 O bom é que, por ser tudo novidade, nem senti muito o esforço. Fui observando o movimento pelo caminho, marquei possíveis lugares para comer e mercados mais próximos. O hostel que escolhi foi o Ica Adventures II, que reservei pelo Booking mas deixei para fazer o pagamento presencial. Estrutura muito boa, com lockers, bons beliches e vários ambientes. O valor era de 14,50 dólares e resolvi pagar em soles, que deu 47,50 (em dólares sairia perdendo pela conversão pouco favorável proposta). Conversando sobre os passeios na região achei tudo muito caro. Por isso é importante ter feito uma pesquisa prévia antes da viagem. O passeio das dunas de Huacachina foi oferecido por 60 soles e o para Ilhas Balestras por 110 soles. Resolvi não aceitar e fui me acomodar. Os dormitórios eram mistos e já me posicionei na parte superior de um beliche que estava perto da porta de correr da varanda (mais ventilada) . No andar de baixo estava um canadense chamado Vicent e conversamos um pouco sobre viagens e também fotografia, pois vi que tinha equipamentos muito bons também. Para não perder muito tempo, tratei de ajeitar as coisas com carinho (mentira, soquei tudo no locker como deu), coloquei uma bermuda e parti em direção à Plaza de armas para explorar os arredores. Pelo caminho, vi um monte de tuctucs (aquele misto de moto com cabine típicos da Índia) em frente à um Shopping e resolvi perguntar o preço. No Peru tudo se deve barganhar, chega até a ser um costume deles mesmo, tipo dos muçulmanos no Egito ou Turquia. Pois bem, tinha uns trocados no bolso e joguei o preço lá embaixo... Se colasse, bem... O primeiro me cobrou 7 soles para Huacachina, que ficava a uns 8 Km de distância. Pechinchei por 3, ele baixou para 5 mas não aceitei. Andei mais um pouco e falei com um que estava no trânsito se fazia por 3 e ele disse 3,50. Aí fechei e fui. Tá aí a minha cara... Um misto de conquista por ter conseguido um transporte barato com a tensão do malabarismo do meu motorista, equilibrando o celular enquanto dirigia no trânsito caótico. Ainda bem que não foram os 3,50 soles mais caros da minha vida... 🤣 Brincadeiras à parte, apesar do aparente caos no trânsito peruano eles se entendem bem... Vão se comunicando pelas buzinas e se esgueirando entre carros, pedestres e outros tuctucs. Cheguei à salvo em Huacachina!!! Já fui procurando um bug para andar pelas famosas dunas e pesquisando os valores. O primeiro preço foi 45, chorei para 30, falaram 35, mas aceitaram os 30. Simplesmente a METADE do preço que o Hostel me propôs! Enquanto aguardava, fiquei conversando com o pessoal e me ofereceram outros passeios, justamente para Islas Ballestras e Paracas, que eu estava procurando. Fiquei de dar a resposta após o passeio pelas dunas e embarquei no bug. Além dos 30 soles, tive que pagar mais 3,60 de taxa ambiental, mas isso é normal mesmo, conforme verifiquei. Consegui me posicionar na parte da frente já pensando nas melhores imagens do passeio... A intenção é conseguir captar o por do sol sobre o oásis de Huacachina, o ÚNICO das Américas! E lá fomos nós! O passeio foi fantástico! Emoção nas subidas e descidas de altas dunas em velocidade é uma sensação deliciosa... Parecia uma montanha russa, só que com um potencial bem mais mortal 😁 Fizemos uma primeira parada para tirar fotos e apreciar a paisagem. Simplesmente incrível esse visual... Por onde quer se olhe, é só areia! Sensação de estar no deserto do Saara. Andamos mais um bom pedaço e paramos no alto de uma das maiores dunas do passeio. Agora é a hora de descer de Sandboard! Bom, isso para os mais íntimos. Para quem não tem tanta experiência, o negócio é skibunda ou deitado mesmo (as minhas opções). O detalhe é que tudo isso já está incluso no valor do passeio. A primeira foi deitado. Graças à gopro consegui filmar a emoção (rsrsrs). A segunda foi sentado. Desci essas 2 vezes e me enchi todo de areia. Sem contar que, para subir de novo a duna, é um esforço terrível! Tô podre 🤪 Hora de partirmos para garantir o melhor do passeio. Retornamos por outras dunas, o que é bem legal para conhecermos mais a região. O motorista parou num ponto estratégico e fui preparando os equipamentos para as melhores imagens. Recomendo fortemente esse passeio neste mesmo horário, o do final da tarde. Voltamos para ponto inicial e fechei o passeio para o dia seguinte, por 70 soles. Paguei 25 soles adiantados e combinaram me pegar no hostel pela manhã. O bom é que ganhei uma carona de retorno até a Plaza de Armas. Eu tentando tirar a areia do passeio... Entrou areia por todos os lugares 😝 Hora do rush é igual em todos os lugares mesmo... Ou um pouco pior por aqui, devido as infernais buzinas que não param!!! Mas cheguei à Plaza de Armas e fui procurar um lugar para comer. Os preços até que não são caros, mas como estava seguindo dieta low carb, resolvi pesquisar melhor. Comi um pollo com asparguitos por 7 soles, passei no supermercado para comprar ovos, queijo, água e sardinhas e voltei para o Hostel. Depois de um revigorante banho, coloquei os equipamentos para a recarga e tratei de fazer o backup das imagens deste dia tão proveitoso. Quanto gastei nesse dia? 107 Soles! 😎 Dê uma olhada no vídeo da aventura deste dia e, se as informações lhe tenham sido úteis, compartilhe com mais pessoas! E não perca o próximo episódio desta grande aventura! PERU: Pinguins no deserto? Sim, em Paracas!
  7. Episódio 1: A Preparação Depois de tantos anos, muitos lugares visitados, experiências maravilhosas, resolvi tirar um tempo pra organizar as minhas memórias e contar sobre a maior e mais marcante aventura que já vivi: a primeira viagem ao Peru! Ela foi planejada nos mínimos detalhes e cheia de expectativa… Afinal de contas, era pra um destino que sempre sonhei: Machu Picchu. Quer saber como foi essa jornada inesquecível e acompanhar todos os detalhes? Eu sou @Paulonishi e esta é a história de uma aventura inesquecível: a primeira viagem ao Peru! Neste capítulo vou falar de toda a preparação para essa façanha, desde a compra das passagens e todas as etapas do planejamento… tudo isso pra ajudar e até inspirar a quem quiser saber como montar a sua viagem para o Peru. E se puder ajudar, deixe o seu comentário ou perguntas sobre o assunto.... Vamos lá? Apesar de ter sido em 2016, ainda a considero como a mais desafiadora que já fiz, não só por ter sido o primeiro mochilão no exterior, mas pela complexidade envolvida.... Eu costumo dizer que a distância entre o sonho e a realidade é o planejamento que precisa ser feito para realizá-lo… Tudo precisa ser levado em conta e friamente calculado… E não poderia ser diferente nesse caso né? Bom, eu não tinha dinheiro sobrando… atravessava uma verdadeira tempestade na minha vida pessoal, com uma separação complicada, mudança de cidade e trabalho… Esse era o meu quadro pessoal no final de 2015. Mas no início de 2016 prometi para mim mesmo que tudo mudaria e que me reergueria e faria a tão sonhada viagem. E esse foi realmente o começo de tudo! Comecei a pesquisar tudo sobre o Peru, fazendo uma verdadeira imersão na sua cultura e principalmente na história, além de começar a estudar espanhol pela internet… tudo de graça! Procurei fazer pesquisas de passagens aéreas em promoção… só aguardando a oportunidade… e ela chegou em abril! Sempre busquei fazer todos os meus gastos no cartão de crédito pra acumular milhas e com isso já vinha acumulado uma boa quantidade delas até então… Às vezes tinha que trocar por uns eletrônicos pra evitar perder quando estavam vencendo... E foi aí que teve uma megapromoção da LATAM (LATÃO ), para transferência de milhas pro programa de fidelidade Multiplus (hoje LATAMPASS), onde consegui mais do que dobrar a quantidade de milhas que eu tinha e que estavam pra vencer!… Agora sim já poderia pegar essas milhas e trocar por passagens aéreas…Então a busca começou. Fiquei por dias fazendo a simulação de passagens saindo de Florianópolis com destino ao Peru, mas a quantidade de milha era muito alta. Até dava pra trocar, mas resolvi esperar um pouco mais... Aí, numa das noites seguintes, consegui encaixar um intervalo de 18 dias, entre a saída do Brasil e o retorno. Chegaria em Lima no mesmo dia da partida, no dia 7 de outubro e estaria de volta em Florianópolis no dia 24 de outubro. Dias para aproveitar mesmo seriam 14. O resto perderia nos voos e conexões. Agora sim, consegui as passagens aéreas eliminando o maior custo da viagem, praticamente de graça, e mesmo assim sobraram muitas milhas, que usaria pra viajar no ano seguinte. Com as datas já definidas, era só trabalhar no roteiro e no planejamento completo da viagem! A maior motivação em ir pro Peru sempre foi a de conhecer Machu Picchu... mas como sempre costumo fazer, não iria só pra conhecer esse lugar. Procurei aproveitar a oportunidade pra otimizar a viagem e conhecer a melhores atrações no caminho entre Lima e Cusco, que percorrendo o caminho de ônibus. A base de todo o roteiro foi o Google Maps. Consultava o mapa, via as atrações em potencial e ia marcando como favoritas… aí, partia pra pesquisar na internet, principalmente no site Mochileiros.com e no youtube, pegando as dicas do lugar: tipo se era realmente bom, o que tinha pra se ver e fazer, como chegar, os custos de ingressos e transportes… E os valores que eu ia levantando já anotava na minha planilha de gastos. Assim, fui completando o roteiro e buscando agora os horários dos ônibus pra ver se dava pra conciliar o deslocamento e também as possíveis hospedagens. Resolvi escolher a empresa Cruz del Sur, pelas recomendações de outros viajantes no Mochileiros e também por ter linhas para todos os destinos do meu roteiro. Apesar de ser mais cara, resolvi optar pela segurança. O site dela é bem completo e consegui excelentes descontos em promoções com compra antecipada. Assim, já comprei as passagens de ônibus no cartão ainda no Brasil e mesmo que pagando o IOF de 6,28% e a conversão do dólar, a economia foi de mais de 50% no valor normal… Porém, não permitia a troca e nem o reembolso da passagem em caso de necessidade… Mas é o custo da oportunidade! Depois disso, com os lugares mapeados e as passagens de ônibus compradas, me concentrei nas hospedagens, fazendo buscas entre o booking e o airbnb. Novamente, a busca foi baseada no Google Maps, levando em conta a localização do hostel, a distância da rodoviária pra evitar pagar táxi, se tinha café da manhã, avaliações positivas e é claro, o preço. Outra coisa bem legal pra se olhar é se tem cozinha compartilhada, pra poder fazer uma comida à noite e economizar um pouco mais. Visto tudo isso, já fui fazendo as reservas, mas sem ter que pagar nada antecipadamente… Só quando chegasse pagaria em dinheiro… Lá não aceitavam cartões ou cobravam uma taxa muito alta e não compensava. Tirando as passagens de ônibus, a única coisa que comprei antecipado foi o acesso à Machu Picchu, porque tem um limite diário de visitantes. Esse detalhe é essencial e deve ser muito bem observado! Por isso ter certinho a data de ir é tão importante, principalmente agora que também ter que escolher se vai ser no período da manhã ou da tarde! Para não correr nenhum risco, fiz a compra para garantir que no dia 21 de outubro pudesse conhecer o local… Melhor do que contar com a sorte! Imagina só chegar lá em Machu Picchu e não poder entrar por estar lotado… Parece incrível, mas eu vi acontecer lá… O custo do ingresso foi de 133 nuevos soles, aproximadamente 39 dólares. Como viajar MAIS gastando POUCO! O roteiro ficou o seguinte: 07/10 - Florianópolis x Guarulhos x Lima . 08 a 10 - Lima 11/10 - Lima x Ica 12/10 - passeios em Paracas 13/10 - Viagem a Nasca e sobrevoo 14/10 - Arequipa 15/10 - Vale do Colca 16/10 - Arequipa x Cusco 17/10 - Cusco 18/10 - Trilha Salkantay 21/10 - Machu Picchu 22/10 - Cusco x Lima 23/10 -Lima x Guarulhos 24/10 - Guarulhos x Florianópolis O maior desafio da viagem seria a trilha Salkantay, uma trilha inca em grande altitude, chegando a mais de 4200 metros, percorrida por entre as montanhas mais sagradas da região de Cusco e com o final em Machu Picchu, com o diferencial que não precisa de guia e nenhuma taxa pra pagar. A previsão mais otimista de terminar a trilha era de 3 dias, segundo os relatos que encontrei. Assim, durante essa viagem, enfrentaria vários climas e uma grande variação de altitude, aumentando de intensidade bem na parte final da viagem. Para tudo isso, resolvi comprar uma boa mochila de 60 litros da Trilhas e Rumos… Achei um bom tamanho pra levar tudo e também era bem resistente e com várias regulagens nas alças pra deixar bem confortável mesmo quando cheia. Tive que comprar também roupas adequadas ao calor e ao frio. Pra isso, passei na Decathlon e comprei 3 camisas de manga comprida com proteção solar, uma calça e jaqueta impermeáveis e também calça e blusas térmicas, além de uma toalha de microfibra que seca bem rapidinho… E isso fez diferença, porque na maioria dos hostels não forneceram toalha de banho. Na internet, comprei ainda um par de bastões de caminhada e 2 power banks. Separei para levar um par de tênis, chinelos, botas de cano médio impermeável, luvas, cachecol, gorro, boné e chapéu, além de uma série de câmeras fotográficas, gopro, celular e um tripé… Pra a viagem, comprei dólares no câmbio de R$3,42… ô saudade desse valor! Levei um total de $400 dólares só pra garantir, além do cartão de crédito internacional por segurança. Agora, com tudo reunido, roteiro pronto e planejamento completo, estava tudo pronto para iniciar a épica aventura… Mas isso é assunto para o próximo capítulo! Espero você na continuação dessa viagem, acompanhando a partida do Brasil e a chegada na capital peruana! Deixarei 2 vídeos aqui do meu canal no youtube para inspirar outros viajantes... É isso aí... Até o próximo capítulo! ✌️🤠 Partindo de Florianópolis em direção à Lima!
  8. Uma das coisas mais emocionantes sobre viagens é planejar o roteiro, imaginarmos o lugar, ansiar o dia da viagem, e outra mais ainda, é viajar, é vivenciar tudo que você colocou no roteiro, é se surpreender com costumes, se maravilhar com novos sabores, é ser livre! O Peru é o lugar mais versátil que já pesquisei para viajar, tem para todos os gostos, e para os mochileiros de plantão, a dificuldade está em encontrar mais dias para planejar um roteiro completo, que faça com que conhecemos tudo, além do usual. Foi bem trabalhoso planejar meu roteiro, tinha muitas hipóteses e variáveis. Mas saiba que é possível fazer uma viagem sem comprar pacotes moldados e com tempo limitado. Para isso você só precisa de Paciência e gostar de ler! Para começar: - Comecei a pesquisar tudo com 1 ano de antecedência(desde passagens, agências de Passeios, mal de altitude, pontos turísticos, etc.). - Com a pesquisa, percebi que embora trabalhoso, seria mais vantajoso comprar tudo lá (com algumas exceções que explicarei posteriormente), cotando do Brasil tudo fica mais caro. Eles tem o costume de receber muitos Americanos, Franceses, Russos, etc., qualquer estrangeiro que tem uma moeda mais forte que a nossa! Os poucos brasileiros que encontrei foi em Cusco. (Isso não quer dizer que não haja Brasileiros nos outros lugares, somente que é mais difícil encontrá-los), assim tudo fica mais caro para nós mesmo. Mas eles costumam oferecer maiores descontos para o MERCOSUL. Planejamento: Decidi comprar com antecedência: - As Passagens de Avião - Ingresso do Parque Machu Picchu (pois ia subir a Huayna Picchu) - As Passagens de Trem - Por consequência (como já tinha os dias que ia visitar o parque) já reservei o hotel também em Águas Calientes. - Como estava em promoção também já comprei as passagens de ônibus para Huaraz. - Seguro Viagem (preços no decorrer do relato) Altitude Cidade que necessitam de aclimatação 3 050 m (Com 6768 m huascaran) Huaraz 3 399 m Cusco 3 819 m Puno 3 825 m Juliaca 2 335 m Arequipa Não subestime a Altitude e os efeitos que ela pode trazer, seja você sedentário, atleta, fumante, homem ou mulher! Sou sedentária, e fico feliz em dizer que não sofri o mal de altitude nos dias em que estive lá. Nem quando andei umas 6 ou 7 horas para conhecer o Cânion de Colca! Pesquisei e li muito sobre o assunto (até artigos científicos), tem vários remédios que ajudam, mas decidi que seria arriscado, pois vários deles tem uma lista enorme de advertências, interações, reações adversas, etc. E não queria tomar um remédio que nunca havia tomado, estando em viagem. Segue link para quem quiser ler a bula do DIAMOX, por exemplo, http://http://www.medicinanet.com.br/bula/1880/diamox.htm O que eu decidi fazer foi: 15 dias antes da viagem: Tomar 1 comprimido de ferro (vitamina) por dia, até o dia da viagem 7 dias antes: Tomar 1 comprimido de vitamina C por dia até o dia da viagem. (esporadicamente em viagem continuei com a vitamina c, por causa da troca de clima e por causa da rinite. 15 dias antes da viagem: triturei alho, isso mesmo, ALHO e comi uma colher por dia (puro). Sem contar o que usamos na comida. Em viagem: Muita água, pouca comida, e excesso de respiração profunda, somente pelo nariz! Nota: Comprei o OXISHOT (oxigênio) por vias da dúvida, e quando usei fiquei um pouco ruim, dinheiro jogado fora. Mas para quem realmente precisa deve fazer um bom efeito. -Para quem tem interesse, também tem a Saúde do viajante, no Instituto Emilio Ribas. Qualquer pessoa pode utilizar esse serviço, não precisa ser paciente do hospital. http://http://www.emilioribas.sp.gov.br/pacientes-e-acompanhantes/medicina-do-viajante/ - Masque sempre folhas de coca durante as caminhadas Sintomas do mal de altitude: Leve: Dor de cabeça - Náuseas ou perda de apetite – Insônia -Vertigem Moderado: Cefaleia resistente a aspirina – Vômitos Grave: Falta de ar em repouso - Fadiga anormal - Oligúria (falta de urina) Clima Outra coisa que me preocupava era o clima, pois ia do inverno das Cordilheiras para o Deserto de Ica. Conseguimos levar uma mochila de 90 litros para duas pessoas e fomos usando as lavanderias pelo caminho. Foi maravilhoso levar pouca coisa, o que eu nunca imaginei, pois sempre levei muitas coisas em minhas viagens. Sabendo escolher bem os tecidos, não é necessário levar muitas blusas e calças. Os Lugares mais frios: Lagunas no parque em Huaraz (pode nevar), Puno (O lugar mais frioooo) e Cusco (menos frio que o restante, mas é frio também) O que levei e não deixaria faltar: 1. Blusa Segunda Pele (térmica que esquenta ainda mais) 2. Segunda camada (fleece e cacharrel) 3. Última camada (Jaqueta impermeável, corta vento, com forro de fleece e Balaclava acoplada, foi o que me salvou no vento gelado que doía o nariz) 4. Calça Segunda Pele ( meia calça, a mais grossa) 5. Calça (Fleece) 6. Meia (térmica e normal) 7. Luva (de lã e de Fleece touch) 8. Capa de chuva 9. Tênis impermeável e antiderrapante para trilhas 10. Bota impermeável com forro de lã acrílico, antiderrapante 11. Papel Higiênico e Lenços Umedecidos para usos diversos 12. remédios (diversos) 13. Protetor solar (Use e Abuse) 14. Hidratante corporal e labial ( O frio e a desidratação por conta da altitude judiam) 15. Óculos 16. Shampoo a seco( porque lavar os cabelos no frio do Brasil ninguém merece, imagina na cordilheiras !) e 17. Umidificador de nariz (no deserto o nariz fica muito seco, você respira poeira!) Nota: Não deixe de levar uma boa jaqueta impermeável e um bom calçado, é caro, mas invista, a falta de um desses itens podem te dar uma baita dor de cabeça, e não é de altitude! Em alguns passeios várias pessoas caíram ou escorregaram por não terem o calçado adequado, e outras tiveram que comprar aquela capa de chuva zuada por um preço abusivo, que nem duram. Como estava com a minha impermeável, nem sofri, as chuvas nesse período são passageiras, elas vão embora muito rápido, mas chega a molhar se não tiver com capa. E se nevar,o gelo escorrega que nem molha. *Esqueça roupas com tecido de algodão, no final você vai ficar molhado, porque esse tecido não exterioriza o suor. Prefira: lã, Fleece, Acrílico, veludo, etc. *Leve pouca roupa e lave numa lavanderia, em Arequipa pagamos 3 soles por kilo de roupa e em Cusco 2,50 soles! Link de lojas que vendem artigos diferenciados: http://http://www.arcoeflecha.com.br/meias-s10000226/ http://http://www.orientista.com.br/ http://http://lojasmundoterra.blogspot.com.br/2010/08/check-lists.html http://http://www.conquistamontanhismo.com.br/onde-comprar http://http://www.decathlon.com.br/ http://http://www.oficinadeinverno.com.br/ CÂMBIO Cada um tem sua preferência, assim não vou entrar no mérito da questão apenas vou falar o que eu preferi fazer de acordo com a realidade da minha viagem. Trocar aqui estava fora de cogitação, pois a cotação do novo sol estava ruim, assim como o dólar. Comprar aqui e vender mais barato lá não compensa. Mas precisava de algum dinheiro para sobreviver o primeiro dia em Lima, como ia chegar no domingo tudo estava fechado. Não queria ficar me preocupando com câmbio também e não queria andar com muita quantia no bolso. Assim troquei alguns dólares aqui, levei reais e cartões para emergência (lembre-se de desbloqueá-lo). E a maior parte enviei via Western Union. Para não ficar com muito dinheiro dividimos em duas partes. Abaixo demonstração de uma das transação que fizemos: http://economia.uol.com.br/cotacoes/">http://economia.uol.com.br/cotacoes/ Guia da Cotação http://www.guiadacotacao.com.br/ Cotação https://www.cotacao.com.br/ Melhor Cambio https://www.melhorcambio.com/ Western Union http://www.corretorawesternunion.com.br VET https://www.bcb.gov.br/rex/vet/index.asp Spmundi https://www.spmundi.com.br/ Treviso http://www.trevisocc.com.br/ SEGURANÇA Essa foi a questão que mais me preocupou, se eu ia voltar viva dessa viagem! Primeiro por causa das viagens de ônibus, as vias beiram o precipício, imaginem viajar a noite? Segundo por causa de roubo nas estradas e nas cidades em geral, porque né, não dá para esconder nossa cara de turista! Sempre procuro passar despercebida, mas é só hablar que ya, já sabem que somos Brasileiros. Li em algum lugar que os nativos de todo o mundo sabe quem é turista, fácil: são aqueles que estão de óculos ou com garrafa de água na mão. Prestei atenção, e não é que a pessoa tem razão! Fica a dica! Pesquisei sobre isso e não encontrei NADA. Realmente as estradas beiram o precipício, mas é mais tranquilo que andar de moto em SP, os motoristas andam devagar e tem um painel mostrando os KM/h. Os motoristas fazem teste de bafômetro, filmam as pessoas dentro do ônibus, não transportam pessoas embriagadas nem drogadas e em percursos longos há revezamento de motoristas. Há acidentes com turistas que alugam carros e não conhece os macetes para andar nas curvas e precipícios e ainda mais na altitude. E o transito é tão bagunçado lá que é melhor não arriscar. Ficamos com medo de andar com dinheiro, e eis que vimos muitas pessoas com bolos de dinheiro na rua do banco fazendo cambio, outras saiam do banco livremente contado o dinheiro que acabaram de sacar, enrolavam e colocavam no bolso e saiam livremente pela rua! Ri demais dessa cena, onde que podemos fazer isso aqui sem ficarmos desconfiados? As crianças brincando livremente na rua também, aqui se bobearmos roubam nossas crianças e vendem para outros Países... Somente duas cidades fiquei receosa, não aconteceu nada para isso, é só porque eram feinhas: ICA e PUNO. Parece que casas terminadas pagam mais impostos, por isso eles deixam inacabadas. Enfim, só posso dizer que me surpreendi com os peruanos, digo até que eles são mais evoluídos, dando mais valor a terra do que ao dinheiro (basicamente). SEGURO VIAGEM Contratei o da Porto Seguro, pois possuo o cartão e pagaria mais barato. Valor: 108,50 reais Abaixo o link para conhecer as avaliações dos seguros. Lembre-se que só tem avaliações de quem não ficou satisfeito com o atendimento, mas a resposta e a maneira que a empresa resolveu a questão é o que nos interessa. https://www.reclameaqui.com.br/categoria/seguro-de-viagens/ Nota: Verifique se o seu cartão já possui seguro viagem gratuito. ROTEIRO Idioma Espanhol Moeda Novo Sol Fuso horário Duas horas a menos que o horário de Brasília. Aeroporto mais próximo Aeroporto Internacional Jorge Chávez - Lima Voltagem 220 volts | Tomadas tipo A, B e C – 20 Amp. Vacina O Peru não exige Certificado Internacional de Vacinação Documentação Passaporte válido ou Carteira de Identidade original com foto recente que identifique o portador Consulado Avenida Jose Pardo, 850 | Miraflores Passagens de avião: Gosto de pesquisar em vários sites, mas basicamente, o que sempre dá certo é pesquisar na Decolar ( Clico em: ainda não defini datas, para ver o dia mais barato no mês que pretendo viajar, as vezes indo em um dia anterior ou posterior ao dia escolhido fica mais barato), e depois vejo no site da empresa correspondente, se está o mesmo preço ou ainda mais barato. Pretendia ir dia 13/05 mas o dia 14 estava muito mais barato e ainda era Avianca que eu gosto muito. O site Avianca internacional é um pouco confuso, mas se prestar atenção é possível comprar sem problemas. Assim comprei as passagens multidestino: SP>LIMA – CUSCO>SP (como ainda não tem aeroporto internacional em Cusco paramos novamente em Lima para vir a SP.) Valor da Passagem de avião por pessoa (Avianca): R$ 1157,40 NOTAS: Já há projetos para construção do Aeroporto internacional em Cusco (Chinchero), quando estávamos lá houve inclusive greve porque Lima é contra. Use uma aba anônima no seu navegador pressionando os comandos no seu teclado ctrl + shift + n para fazer pesquisas relacionadas a preço, às vezes fica mais barato! Abaixo disponibilizo os links de sites que uso normalmente para pesquisa e compra de passagens para qualquer destino: Nome Site Tipo Skyscanner https://www.skyscanner.com.br/ Comparar CVC http://www.cvc.com.br/index.aspx Comparar e comprar Decolar http://www.decolar.com/ Comparar e comprar Submarino http://www.submarinoviagens.com.br/index.aspx Comparar e comprar Tam/Latam https://www.latam.com/en_un/ Comprar Gol https://www.voegol.com.br/pt-br/paginas/default.aspx Comprar Azul http://www.voeazul.com.br/ Comprar Avianca Br http://www.avianca.com/pt-br/ Comprar Avianca In http://www.avianca.com.br/destinos/destinos_internacionais Comprar Copa https://www.copaair.com/pt/web/br Comprar Peruvian http://www.peruvian.pe/pe/ Comprar Viva Colombia https://www.vivacolombia.co/co Comprar Star Peru http://www.starperu.com/br/ Comprar Taca / Avianca http://brasil.taca.com/pt/ Comprar ViajaNet http://www.viajanet.com.br/ Comparar Tripadivisor https://www.tripadvisor.com.br/ Comparar Melhores Destinos http://www.melhoresdestinos.com.br/ Comparar Aerolineas Argentinas http://www.aerolineas.com.ar/pt-br Comprar Links para ajuda no roteiro: ROTEIRO Mochileiros http://www.mochileiros.com/ Informações sobre tudo Tripadivisor https://www.tripadvisor.com.br/ Informações e comparação Viaje aqui http://viajeaqui.abril.com.br/vt Informações sobre tudo Sunday Cooks http://sundaycooks.com/ Informações sobre tudo Viaje na Viagem http://www.viajenaviagem.com/ Informações sobre tudo Melhores destinos http://www.melhoresdestinos.com.br/ Informações sobre tudo O Melhor mês do ano http://www.omelhormesdoano.com/ Informações sobre tudo 4Pies http://www.4pies.com.br/ Informações sobre tudo Links para ajuda na escolha do hotel: HOTÉIS CVC http://www.cvc.com.br/index.aspx Comparar e comprar Decolar http://www.decolar.com/ Comparar e comprar Submarino http://www.submarinoviagens.com.br/index.aspx Comparar e comprar Skyscanner https://www.skyscanner.com.br/ Comparar Trivago http://www.trivago.com.br/ Comparar Rome2rio https://www.rome2rio.com/pt/ Comparar Hotéis.com https://www.hoteis.com/ Comprar Booking Booking.com - Hotéis no Brasil‎ Comprar Tripadivisor https://www.tripadvisor.com.br/ Comparar Melhores destinos http://www.melhoresdestinos.com.br/ Comparar 1. LIMA 14/05/17 ÀS 08:50 – Chegamos em Lima Lima é uma cidade (ponto), é interessante para quem viaja com foco em gastronomia, como em todo o Peru a comida é maravilhosa, bem pelo menos para quem gosta de tempero, batatas fritas e frango que tem em excesso, é o que eles mais comem (mas tem outras coisas, claro). Como o foco das minhas viagens é a natureza, planejei ficar só essas horas e deu para fazer tudo que planejei, assim, um dia foi mais que suficiente. Ao chegar na porta choveu taxistas, o que irrita bastante, conseguimos pagar em reais. Os táxis são baratos e o Uber funciona, para quem está sozinho, pode compensar pegar ônibus, achei bem organizado. Segue link: http://www.metropolitano.com.pe/ Fomos direto para Cruz del Sur, na Av. Javier Prado Este # 1109 Urb. El Pal. (guardar as mochilas, gratuitamente, pois iríamos para Huaraz á noite). Depois disso fomos ao Parque do Amor (Malecon de la Reserva | Miraflores, Lima 18, Peru ) e ao restaurante La mar (Av. Mariscal la mar, 770 – miraflores –lima), pois queria provar o verdadeiro Ceviche e Pisco Sour. Carooo ! Mas Valeu a Pena! Em seguida fomos a Huaca Puclana (Calle General Borgoño Cuadra, 8 | Miraflores, Lima, Peru) e ao Parque da Reserva (vale a pena conhecer e ver o Circuito mágico das Àguas na Madre de Dios, 15046) e partimos da Cruz del Sur para Huaraz. Outros lugares para Comer: Alfresco - Malecon Balta 790, Miraflores, Lima, Peru Costa zul Seafood - Jr. Berlin 899 | Miraflores, Lima Lima 18, Peru El mercado - Hipólito Unanue 203,Miraflores, Lima. Rafael - San Martín 300 Miraflores / Lima 18, Perú Tanta - Pancho Fierro 115 (próximo ao Parque El Olivar) Tanta Miraflores - Av. 28 de julio 888 Café - Enrique Palacios 329, Lima 15074, Peru Juan Valdez - Avenida Malecon de la Reserva, 610, Lima 15074, Peru Burguer king - Av Jose Larco 201, Miraflores - La Rambla, Av. Javier Prado Este 2050, San Borja Mc Donalds - Av. Javier Prado Este 130 Redes de supermercados Metro - Av. Benavides Nro. 620, Miraflores - Lunes a domingo de 7:00am - 11:30pm - Calle Shell Nro. 250, Miraflores - Lunes a domingos 24 Horas - Av. Canadá Nro. 654 (110) esq. con Av. Nicolás Arriola, La Victoria (perto da cruz del sur) Wong - Av. Santa Cruz 771 Urb. Los Sirius - Esq. Av. Benavides y Av. Republica de Panamá - Calle Arias schereiber 270 C.C. Aurora Ucello 162, San Borja 15036, Peru ( Perto da Cruz del Sur) Plaza Vea - Avenida Arequipa, Miraflores, Lima, Perú (perto de huaca puclana) Tottus - Calle Las Begonias 785, San Isidro 15046, Peru Links úteis: http://parquedelareserva.com.pe/ http://huacapucllanamiraflores.pe/horariosytarifas/ »Guia do bairro Miraflores em Lima http://www.tottus.com.pe/tottus/ (mercado) Gastos (para duas Pessoas): R$ 40,00 Taxi (até Javier Prado) S.16,00 Taxi (até parque do Amor) S/.12,00 Taxi S/. 220,00 Almoço na La Mar S/.16,00 Mercado (Água custa em torno de 3 soles) S/.8,00 Entrada do Parque S/.22,00 taxi S/. 16,00 Lanche 2. HUARAZ 15/05/17 ÀS 07:00 – Chegamos em Huaraz • As Passagens de Ônibus para Huaraz Comprei a Ida pela Cruz del Sur – Total por pessoa R$ 48,31 com IOF, pois comprei com antecedência do Brasil. Volta pela Oltursa – Total por pessoa R$31,08 com IOF. Abaixo disponibilizo os links de sites que uso normalmente para pesquisa e compra de passagens no Peru: (Alguns é possível comprar e ver horários) Empresas de Ônibus https://www.busbud.com/pt http://www.cruzdelsur.com.pe/ ormeno »Inka Express »Turismo Mer »Huayruro Tours »Soyuz »Civa http://www.oltursa.com.pe/ »Tepsa »Expresosocial »Linea »Emtrafesa »Moviltours »Chiclayo »Expreso Wari »Flores »Perubus »Transmar »Turdias http://www.4m-express.com/pasajes_es.htm Chegamos a Huaraz e fomos andando para o hotel, era perto da Plaza de Armas. (Em qualquer lugar que vá para o Peru, fique em hotéis próximo a Plaza de Armas, assim pode-se fazer tudo andando e encontrar tudo que precisa nos arredores: mercado, farmácia, etc.) A dona do Hotel nos ofereceu os passeios e acabei fazendo pelo intermédio dela mesmo. Resolvemos algumas coisas e ficamos aclimatando. 16/05/17 – Passeio ao Nevado Pastoruri a 5000m de altitude Todos os passeios são distantes de Huaraz, assim que demoram mais ou menos 2 horas só a ida. Para conhecer o Nevado você anda pouco, 45 minutos ida, o problema é a altitude e o frio, chegou a nevar um pouco quando fui, assim, vá preparado para o frio, leve e beba bastante água, não senti nada de dor, mas parecia que estava carregando um guindaste, chega até ser engraçado, você não conseguir correr, só andar e, lentamente.... também senti que respirei mais nesses 45 minutos do que meus 30 anos de vida! Sempre levei um rolo de papel higiênico, fiquei com coriza (rinite) por causa do vento gelado, só nos passeios. Dica: Quando pensar que não pode mais, beba água, e respire profundamente, somente pelo nariz! E ande um passo de cada vez, passos curtos e lentos, mas sem parar! E Não sente! 17/05/17 – Passeio a Laguna Llanguanuco e 69 Apesar de andar mais, muito mais, achei mais fácil que o Nevado, mas cansa muito e sou sedentária, as subidas são de matar, mas aqui consegui carregar meu peso mais fácil! E olha que era em torno de 4200m. Dica: A mesma de cima e vá com roupa de frio e impermeável, aqui neva mais e pode chover (quando fui não choveu, mas nevou na laguna) o percurso é mais longo, o sapato também (impermeável), além de ser antiderrapante. Não há banheiros! Antes, na ida, aproveite as paradas para usar, por que depois que começa a trilha só o matinho.... 18/05/17 – Passeio a Laguna Querococha e Chavin de Huantar Esse passeio é bem tranquilo, não há caminhada, tudo feito no ônibus. Mas é bem longe, e tem muita história, para quem não gosta de museu, esse pode ficar de fora. ÀS 22 voltamos para Lima Huaraz tem muito a oferecer para quem tem tempo. Eu gostaria de ter feito Parón e Churup, entre outras coisas.... Acredito que 5 dias, são suficientes para conhecer o básico.... Nota: comprei um chip da Claro, para usar internet durante a viagem pois ia fazer reservas e comprar passagens pelo celular, a internet é ótima, 4G. Gastos (para duas Pessoas): S/ 54,00 Mercado S.34,00 Jantar S/.44,00 Almoço S/. 33,00 Mercado S/.5,00 Balas de Coca/folhas de coca,etc S/.20,00 Entrada do Parque S/.70,00 Passeio Pastoruri S/. 37,00 Farmácia (oxi Shot) S/.30,00 Chip claro +crédito S/.37,00 Mercado S/. 100,00 Entrada parque e passeio 69 S/.72,00 Jantar S/.10,00 mercado S/.80,00 Passeio Chavin S/. 53,00 Almoço S/. 240,00 Hotel S/. 6,00 Taxi até a rodoviária 19/05/17 – Lima- Ica Chegamos em Lima cedo, íamos descer na Javier Prado para pegar o ônibus com destino a Ica mas não sabíamos se ia dar tempo. Então descemos na Plaza norte para Seguir a Ica. Como o Plaza norte é terminal do governo tivemos que pagar uma taxa de embarque que não possui na Cruz del Sur da Javier Prado, visto que o terminal é próprio da Empresa. Chegamos em Ica, e já reservamos o Passeio de Buggy, enquanto esperávamos passeamos pelo Oasis de Huacachina. À tarde fizemos o Passeio de Buggy e vimos o por do sol das Dunas, lindíssimo, e ainda fizemos o Sandboard, incluso no passeio. 20/05/10 Ica- Paracas Reservamos com a mesma agencia o passeio a Reserva Nacional de Paracas, não foi possível ir as Islas Ballestas, estava fechado há dias por causa da instabilidade do Mar. Venta muito na Reserva.... Gastos (para duas Pessoas): s/. 7,00 Táxi até o hotel s/. 4,00 àgua s/. 46,00 Almoço s/. 88,00 Passagem de ônibus s/. 90,00 Passagem de ônibus Nasca s/. 7,20 Entrada para Dunas s/. 218,00 Passeio Buggy e Reserva Paracas s/.20,00 Entrada Paracas s/. 25,00 Doces s/. 36,00 Café da Manhã s/. 63,00 Almoço s/. 59,00 Diária no Hotel 21/05/2017 – Ica – Nasca Chegamos á noite em Nasca e já reservamos via Whats o Sobrevoo as linhas de Nasca. Fantástico, super recomendo! Os horários dos ônibus são ruins para Arequipa,(cruz del Sur) assim, ficamos esperando até de noite para seguirmos para lá. Dica: Tome remédio para Enjoo se for fazer o Sobrevoo Empresas que fazem o Passeio: Linhas de Nazca »AeroParacas »Alas Peruanas »Aerodiana Gastos (para duas Pessoas): s/. 5,00 Táxi até o hotel s/. 3,00 àgua s/. 10,00 Camiseta de Nasca s/. 460 Passeio as linhas de Nasca (Voo) (com taxa de embarque) s/. 130,00 Passagem de ônibus Arequipa s/. 32,50 Lanche s/.39,30 Almoço ? Diária no Hotel 22/05/2017 – Arequipa Muitas opções de passeio para quem tem tempo, no nosso caso só estávamos interessados em conhecer o Cânion que parte de Arequipa e vai até Chivay. Não recomendo bate e volta! Escolhemos o Passeio de 2D1N com caminhada de 6 a 7 horas para descida do Cânion!!!! 23/05/17 – Chivay A van nos leva para tomamos café depois O primeiro ponto do tour é o Mirador Cruz de los Condores, depois começamos a caminhada. 97% descida,2% plano,1 %subida, há muito degraus, pedras, precipício e terras pelo caminho. Como tem muita descida o joelho e os dedos dos pés pode doer. Após 2:30 a 3 horas chegamos na parada para almoço, descansamos uns 40 minutos (aqui que é o problema, pois o corpo esfria e aí já sabe, a coragem vai embora e as dores começam a aparecer Junto com o cansaço) e seguimos caminhando.... Depois de muita descida, chegamos no final. Não espere muito conforto nos quartos, mas dão para o gasto... 24/05/17 – Chivay- Arequipa Acordamos de madrugada para começar a caminhada que começaria á noite, tivemos que levar lanternas (já levei do Brasil), foram 3 horas só subindo “degraus”, parecia que não acabava mais, algumas pessoas desistiram e contrataram mula, eu prefiro morrer de caminhar do que cair de cima de um desses. O caminho beira o precipício o que já dá medo de caminhar imagine em cima de um bicho desses. Há casos de pessoas que caíram do cavalo, literalmente. Cuidado! https://oglobo.globo.com/brasil/-5567253 Eu fiz muito esforço e consegui!!!! Um passo de cada vez, bem devagar e cheguei... E eu nem fui a última! Assim, tomamos café e seguimos para conhecer o Valle del Colca. Dica: Casaco corta vento, bota ou tênis para Trekking, Papel, muita água, protetor solar, manteiga de cacau,não fez muito frio, ainda mais porque caminhamos... Gastos (para duas Pessoas): s/. 10,00 Táxi até o hotel s/. 8,00 àgua s/. 26,50 Lavanderia s/. 46,88 Mercado s/. 7,50 pilha s/. 10,00 Crédito claro s/.45,20 Almoço Burguer King s/. 70,00 Diária no Hotel s/.200,00 Passeio ao Cânion (comida inclusa: 2 café,2 almoços e 1 janta para cada) s/. 80,00 Entrada parque para sudamericano s/.60,00 Passagem Puno s/.16,00 café s/.60,00 Almoço s/.20,00 Propina s/.6,00 Bastão de caminhada (cabo) s/. 20,00 Banho extra s/. 3,00 Toalha extra 25/05/17 – Arequipa- Puno Fizemos a besteira de viajar com a Econociva, não recomendo! Algumas pessoas vão para Puno de Chivay com a empresa 4M, 50 dólares a passagem, uma extorsão, preferi voltar para Arequipa e seguir para Puno. (também não tive que me preocupar, pois as malas tinha deixado em Arequipa. Com a empresa 4m, parece que você despacha sua bagagem em Arequipa, vai para o Cânion e depois pega o ônibus em chivay seguindo para Puno. Chegamos em Puno de Madrugada, e já tinha um monte de taxistas te oferecendo passeios e corridas. Fomos conhecer Uros e Taquile (Taquile não compensa, não tem nada de mais) e no mesmo dia seguimos para Cusco. Gastos (para duas Pessoas): s/. 6,00 Táxi até o hotel s/. 14,00 Café da manhã s/. 35,00 Móbile feito de Totora s/. 100,00 Passeio Uros e Taquile s/.140,00 Passagem Cusco s/.1,50 banheiro s/.40,00 Almoço s/.3,00 Embarque s/.5,00 Táxi 26/05/17 – Cusco Chegamos em Cusco muito em cima da hora e quase que não conseguimos fazer o passeio que tinha no roteiro, entrei em contato com uma agência mas já tinha completado a quantidade de pessoas no passeio, mas o rapaz foi legal e arrumou uma outra em cima da hora, e conseguimos fazer! Fizemos Maras e Moray e depois fomos na agencia do rapaz que nos arrumou o passeio para reservar o vale sagrado, claro que enfiou a faca! Nota: Precisa de um boleto turístico que dá direito a entrada, maiores informações em: »Bilhete Turistico Geral em Cusco 27/05/17 – Ollantaytambo e Aguas calientes Fizemos todo o passeio. Depois conhecemos ollanta, e assim nos deixaram na estação de trem rumo a Aguas calientes. • Ingressos Machu Picchu: Fiquei acompanhando a quantidade de ingressos que havia disponível no site, de repente tinha só 17! Para subir a Huayna, assim tive que comprar. - Comprei com cartão VISA International - Optei pelo horário das 10, pois teria menos risco de ter névoa (segundo relatos) e deu certo! http://www.machupicchu.gob.pe/ Valor do ingresso por pessoa: R$228,40 já com IOF 6,38% e taxa da Visa 8,06 soles Notas: Agora o parque não pode ser visitado o dia inteiro, eles dividiram em 2 turnos de 4 horas cada. Informações no próprio site. Se quer subir a Huayna, compre com meses de antecedência!!! • As Passagens de Trem Como já tinha comprado os ingressos comprei também as passagens de trem, para não correr o risco de não ter o horário que eu queria. Abaixo disponibilizo os links para pesquisa e compra das passagens de trem: Trens »PeruRail »IncaRail Valor das passagens de trem por pessoa: R$391,76 + IOF de 23,66 Notas: tem a opção de ir de van e caminhando, mas como iria perder muito tempo, preferi o trem. Chegamos em Águas Calientes (Machu Picchu Pueblo) e depois de nos instalarmos no hotel, fomos comprar a passagem(outra) até o parque de Machu. (compre no dia que antecede sua visita), pois a bilheteria só abre as 5 e as 3:30 já tem gente fazendo fila para pegar as vans que começam a rodar acho que 5 também. A fila é imensa e você acha que não vai conseguir entrar no parque de tão grande, segue praticamente o povoado inteiro (ele é pequeno), então: Acorde Cedo! Tem pessoas que vão caminhando. Como ia fazer todas as trilhas que desse no parque, preferi ir de van. Dica: Leve casaco impermeável, use repelente e protetor solar. Não pode comer dentro do parque. Pode sair e entrar (3x contando com a primeira ida) depois. 28/05/17 – Machu Picchu Finalmente!!! Bom, não vou falar muito sobre como é Machu Picchu pois já tem milhares de relatos por aí. Mas sigam essa dica: deixem Machu Picchu pro final! Porque se não os outros lugares perderão a graça. Verdade! Como quase em todos lugares no Peru, aqui também paga-se para utilizar o banheiro (1 sol), a cada entrada carimbam seu ingresso, o limite são 3. Nota: Perto do banheiro você pode carimbar seu passaporte! Huaynna Picchu Estava com muito medo de subir, por causa dos relatos dizendo que é perigoso. Bom, se você tomar cuidado e usar o calçado adequado, é difícil acontecer alguma coisa, algumas partes beiram mesmo o precipício, portanto toda atenção é pouca! Cuidado com as Selfies! Dica: compre lembranças em Cusco, em Aguas Calientes é o dobro ou triplo, fique de olho.... As comidas também, peça desconto.... 29/05/17 – Ollantaytambo Pegamos o trem de volta até ollantaytambo, e pegamos uma van pública, no final da rua ao invés de pagar o transfer, até Urumbamba e mais outra (pega no mesmo local que desce) para Cusco.(muito mais barato) 30/05/17 – Humantay Façam esse passeio, apesar da altitude, vale o esforço, a lagoa é lindíssima. Dica: Faz muito frio nessa época, chegou a nevar, se protejam. 31/05/2017 – Montanha Colorida Quando estava pesquisando esse passeio, vi que é amado por uns e odiado por outros, de minha parte só saberia se ia valer a pena se eu fosse, e não me arrependi, a paisagem é incrível, neve por toda parte (nessa época), isso é claro, aumentou a experiência, mas ia gostar mesmo se não tivesse, pois é diferente do que eu já tinha visto. È muito mais frio que os outros lugares, a caminhada é longa, você fica com calor, mas se tira a blusa percebe que começa a congelar, então mesmo que sinta calor, não tire a blusa. È preciso tomar muito mais água e não se pode ficar muito tempo lá em cima, muitas pessoas passam mal e não é por menos, estamos a 5000m de altitude! ãã2::'> Há mulas para serem alugadas e banheiro químico ou um buraco no chão cercado por madeira para necessidades fisiológicas. Dica: Deixe esse passeio para o último dia, quando já estará totalmente aclimatado. 01/06/2017 – Cusco Não poderia ir embora sem antes, visitar um único museu: Machu Picchu – Casa Concha Recomendo mesmo para quem não gosta de museu, e foi no Parque Machu Picchu. Para completar Machu Picchu “The Experience”, veja as 360 peças que foram devolvidas pela Universidade de Yale. http://www.museomachupicchu.com/ E assim voltamos para SP... Dica: não leve, caso compre, o oxigênio na sua bagagem, nem folhas de coca. Lembrando que Lima via SP não pode embarcar com liquido também (nem água), apesar de deixarem em Cusco via Lima. Gastos (para duas Pessoas): Cusco s/. 8,00 Taxi s/. 66,00 Starbucks s/.90,00 Maras y Moray s/.20,00 Entrada s/. 140,00 Boletos Turísticos s/.47,00 Mc Donalds s/.120,00 Passeio Vale Sagrado s/.78,00 Almoço s/. 11,80 Mercado s/. 70,00 Gargantilha de prata Tumi s/. 200,00 hotel Machu Picchu s/.158,00 Van de águas calientes até parque Machu s/.8,00 Água s/.35,00 Lanche s/.85,00 Lembrancinhas s/.15,00 Van pública de ollanta até Cusco s/.5,00 água s/.380,00 hotel Cusco s/.90,00 Almoço s/. 300,60 Hotel s/.360,00 Passeio a humantay e Montanha Colorida (com refeições inclusas) s/. 20,00 Entrada montanha s/.50,00 Pizza s/.6,00 Água s/.40,00 Entrada museu s/.1,00 banheiro s/. 5,00 Aluguel bastão para caminhada (recomendo) s/.8,00 Agua s/. 54,00 Mc Donalds s/.36,00 Starbucks s/.47,50 Lembrancinhas s/.63,00 presentes s/. 35,00 Mc Donalds s/. 60,00 2 sueteres s/. 47,00 Mercado s/. 55,00 Presente s/. 15,00 taxi s/. 10,90 Mc Donalds s/. 3,50 Chicha Morada   Links de Agências/roteiros: http://www.go2peru.travel/spa/guia_turismo_peru.htm http://www.inkalandtreks.com/joing-a-group.html http://www.oscacadoresdecachoeiras.com.br/2012/11/cordillera-blanca-ancash-peru-huaraz.html http://turismoi.pe/ http://www.fabulousperutours.com/ http://www.colcaperu.gob.pe/ http://www.colcatrek.com.pe/ http://www.pacotesperu.com/pacote14.php Agência Madre Tierra – Whats 51 997 871 713 (Passeios Cusco) Alas peruanas – 51 956 640 619 (Nasca) First Class Huaraz – 51 945 337 550 (Huaraz) Scheler – 51 943 397 706 (Huaraz) Viajes Ica/Paracas – 51 994 307 771
  9. Fala Mochileirxs, beleza? Podem me ajudar com meu roteiro? Estou planejando uma viagem na América do Sul, entre os dias 04 e 21 de abril (inclusive). Será a minha primeira vez no país. A princípio eu faria Peru-Bolívia (Cusco, Copacabana, Isla del Sol, La Paz e Uyuni), mas pelo tempo disponível eu não poderia nem tentar o Huayna Potosí, então achei melhor conhecer a Bolívia junto com o Atacama num segundo momento. Sou montanhista e sempre busco aventuras nos lugares que viajo, mas também não dispenso o conhecimento histórico e cultural local. Considerando tudo isso, elaborei o roteiro por Cusco, Arequipa, Lima e estou pensando em apertar para conhecer Ica (OBS: não estou pensando em ir a Huaráz dessa vez, pois pretendo fazer circuitos/escaladas demorados em outra ocasião). 04/04 - Chego Cusco 12h/Caminhar pela cidade para aclimatar e fechar tours. 05/04 - Rainbow Mountains 06/04 - Valle Sagrado 07-11/04 - Salkantay Trek 12/04 - City tour/Museus/Feira de Artesanato e Qoricancha 13/04 - Indefinido/Rodoviária 20h (ida a Arequipa) 14/04 - Chegada Arequipa 07h/Citytour 15-16/04 - Valle del Colca Trek/Ida a Ica (tempo suficiente?) 17/04 - Indefinido - Ica ou continuar Arequipa? 18/04 - Indefinido/Ida a Lima 19/04 - Chegada Lima 06h/Centro histórico/Museu Larco 20/04 - San Isidro/Miraflores 21/04 - Museu de Arte de Lima/Barranco (feira após 12h)/Aeroporto 19:00h (vôo de volta 21:40h) Por ora o meu roteiro é esse. Poderiam me ajudar com alguns? - Quantos dias são realmente necessários para conhecer Arequipa/Valle del Colca? - Acham que consigo embargar para Ica no mesmo dia de retorno do Valle del Colca Trek? Se sim, vale passar dois dias por lá? - Sugerem algum local que não foi mencionado acima? Estou aberto a substituições e preciso preencher os lugares "indefinidos". Gratidão a toda ajuda/sugestão. Depois da viagem compartilharei minha planilha de gastos detalhada por aqui. Grande abraço.
  10. E aeee Mochileiros.... passagens compradas.... abaixo um rascunho do meu roteiro e as cidades que irei passar. Vou com pouco dinheiro mas com muita disposição... 12/03 - Chego em CUSCO. 16/03 - Ica ( Huacachina) 17/03 - Paracas 20/03 - LIma ( Direto para Huaraz) 20/03 - Huaraz 23/03 - Lima 26/03 - Brasil Aceito dicas de hostels, agências e passeios.... se tiverem algum grupo no Whatzaap, me adicionem 027997203920
  11. Bom dia a todos. Em Maio vou para Lima onde passarei apenas 3 dias (2 inteiros). Pretendo reservar um destes dias para fazer um bate e volta em Paracas e Ica. Sei que é bem corrido, mas devido ao tempo não vou conseguir pernoitar por lá. Gostaria de saber se alguém já fez este tour. Se Sim, como foi? Indicam alguma agência? Obrigado antecipadamente.
  12. O seguinte relato é atrasado pq a falta de tempo do ultimo ano não me permitiu escrever e organizar tudo antes. Mas estou fazendo agora pois pode ser útil, eu mesmo não achei muita informação sobre alguns lugares que visitei e descobri tudo por lá na raça Em outubro de 2016 fui para Chiclayo, no norte do Peru, por causa de uma promoção de passagem (paguei somente R$630 ida e volta!) e iniciei meu mochilão de 19 dias por lá sem roteiro definido, o unico planejamento era passar alguns dias a mais em Huaraz pra fazer o trekking Santa Cruz. Não sei se vou conseguir transmitir isso no relato, mas essa viagem foi muito mais que visitar locais bonitos, eu consegui experimentar o dia-a-dia deles lá em várias situações, desde as mais simples até as mais inusitadas como vender flores na porta do cemitério! No final vou postar todos os preços de forma mais detalhada, durante o relato não vou focar muito nisso. Dia 1 - 21/10 - Chiclayo Pousei em Chiclayo por volta de umas 14h da tarde. Fiz uma reserva pelo hostelworld no hostel "Casa Cima" dias antes da viagem e o Liam, dono do hostel, entrou em contato comigo e disse que me encontraria no aeroporto pois o hostel era bem próximo e caminhariamos até lá. Achei diferente e curioso, mas ele não cobraria nada por isso e aceitei de boa. No caminho do aeroporto até o hostel fomos conversando e descobri que ela é um ex-militar inglês que vive em Chiclayo pois se casou com uma peruana e tem uma filha. O hostel não é bem um hostel, é um apartamento grande, na cobertura, que ele vive com a esposa e filha e aluga 3 quartos para hospedes. Antes de chegar no hostel paramos num botequinho pra conversar mais e beber algo. EM seguida fomos pro hostel pra eu deixar minhas coisas e depois eu precisava trocar dolares por soles. O Liam se ofereceu e foi comigo até o centro trocar dolares em lugares confiaveis, pegamos um taxi por 4 soles (eu não planejava andar de taxi na viagem, queria economizar né, mas quando descobri o preço deles em chiclayo me dei a esse luxo em algumas situações hahaha). Era umas 17h ainda e em um folheto da cidade que o Liam me entregou vi que a praia ficava a uns 9km de chiclayo e tinha um pier lá. Decidi que iria até lá pra ver o por do sol do pacifico e o Liam me explicou como chegar lá de forma economica (a palavra magica do mochileiro hahaha). O transporte público de Chiclayo não possui onibus, possui "Kombis" que na verdade são vans, o pessoal das grandes cidades e que já foram pra região periferica ou mais distantes sabem do que eu estou falando. Segui a infos do Liam de onde pegar a Kombi e em qual direção ir, cheguei na garagem das kombis, perguntei qual ia pra "Pimentel" e peguei uma. Me custou 3 soles e eu rodei 9km até lá. Cheguei, caminhei pelo pier, tomei um suco e usei o wi-fi, apreciei o por do sol, comi um espetinho na rua (que até hoje não sei exatamente que carne era HAHAHA), e peguei a kombi de volta pro centro Chiclayo e depois um taxi até o hostel. Chegando na cidade, fui comer numa lanchonete quase ao lado do hostel. -Kombi indo pra Pimentel -Pier em Pimental -Por do Sol em Pimentel -Espetinho de Rua https://photos.app.goo.gl/Su4N7kypVY35SwUK2 -Nesse link tem um video do cobrador anunciando o destino da kombi e abrindo a porta pros passageiros Dia 2 - 22/10 - Chiclayo Eu li que Chiclayo ficava numa região rica em arqueologia, com várias descobertas importantes de culturas pré-incas, os mochas eque viveram entra 100 a.c. e 800 d.c. entre outros. Sabendo disso e seguindo algumas dicas do Liam, decidi que ia pra uma cidade vizinha visitar 2 museus e em seguida ia pra outra cidade para o complexo arqueológico Túcume com piramides de 2000 anos atras. Aí começa a aventura! Fui umas 8h pra garagem das kombis novamente e peguei uma até Lambayeque. Lá visitei o museu Brüning e o museu Tumbas Reales de Sipán. O museu Brüning é simples, não achei tão legal, mas possui uma ala com itens do culto sexual dos mochas enorme, nunca tinha visto tanta escultura de pênis hahahaha. Os caras esculpiam pênis em todas as ceramicas! hahaha Em seguida fui caminhando pro museu Tumbas Reales de Sipán, esse sim era interessante de modo geral. A história do senhor Sipán, um dos achados mais importantes da arqueologia mundial pois ele se tratava de um grande governador e a sua tumba estava intacta, nunca foi saqueada nem nada, e por isso puderam estudar a fundo tudo. Em seguida peguei outra kombi e fui pra um vilarejo vizinho visitar o complexo arqueologico com umas piramides e tal. A kombi me deixou no vilarejo umas 11h, estava tendo uma feira de rua a aproveitei caminhar lá. Em seguida peguei um tuk-tuk que me deixou na entrada do complexo. E como a região lá é um deserto, chegou a hora de caminhar no sol infernal hahaha O Complexo possuia 26 estruturas em piramides mocha, e muita coisa ainda estava sendo estudada e visitantes não acessar algumas areas. Foi legal e diferente, subi num mirador pra ter uma vista completa do complexo. Após umas 3h por lá peguei um tuk-tuk de volta pro vilarejo, almocei por incriveis 6 soles num restaurante familiar pequeno que tinha 2 mesas somente, conversei um monte com a mesa do lado e com a dona do restaurante que disse que foi a primeira vez que alguém de outro país comeu lá. (pra vocês terem ideia de como não é comum turistas naquela região e muito menos ainda mochileiros que se permitem a ter essa experiencia de transporte publico e de forma economica, sem auxilio de agencias hahaha) E bom, não sou a pessoa mais fascinada do mundo por arqueologia, mas já que estava lá tinha que conhecer tudo isso né. E que bela escolha! Sai fascinado pela história, cultura, costumes. Aprender tudo vendo os vestigios da época ao vivo e visitando os próprios lugares é uma bela experiência! Peguei uma kombi de volta direto pra Chiclayo e cheguei umas 17h por lá. Na noite do dia seguinte eu iria pra Cajarmaca por indicações do Liam e um taxista que conversei bastante e então fui comprar a passagem. Passei no mercado comprar algumas coisas pra comer. E depois no hostel fui ver o que poderia fazer no dia seguinte e descansar. Estava acabado por causa do sol do deserto hahaha - Ceramica XXX - museu tumba reales de sipán, a construção do museu é no mesmo formato em que as piramides da época eram construidas - mirador para as piramides. Como elas foram construidas de adobe a 2000 anos, por fora elas são assim bem diferentes do conceito de piramide que conhecemos -Escavações -prato de comida que me custou 5 soles, Muy Rica! Dia 3 - 23/10 - Chiclayo Decidi que iria pra outro complexo arqueologico nesse dia, no caso o local em que encontraram a tumba do sr Sipán, e em seguida iria pra o "Santuario Histórico Bosque de Pómac" que nada mais é que um bosque no meio do deserto que com umas piramides de 1000 anos atras também, mas por já terem sido exploradas e estudada, era possivel subir no topo delas! Bom, umas 8h sai e fui pegar a kombi pra Huaca Rajada que ficava numa cidade vizinha também pra conhecer o complexo arqueológico onde encontraram a tumba do Sr Sipan. Lá estava tendo uma excursão de uma escola com um professor dando explicações, perguntei pro auxiliar se eu poderia ir seguindo eles pra ouvir tudo e permitiram, aprendi mais um monte de coisas, animal!!! De lá peguei uma kombi e voltei pra Chiclayo pra pegar outra kombi em direção ao bosque. Paguei 5 soles e viajei 60km de Kombi até a entrada do bosque na beira da rodovia, lá almocei num restaurante na beira da estrada também quase em frente ao bosque. Comida feita num fogão a lenha, que delicia! Me custou 10 soles. Depois de alimentado, paguei 10 soles pra um tuk-tuk rodar comigo dentro do bosque já que cada ponto de visita lá dentro ficava bem distante, rodamos uns 30km no total lá dentro. Lá vi uma arvore com mais de 500 anos de idade, subi num mirador pra ter uma vista completa do bosque que floresceu em pleno deserto por conta de um rio que passa por lá, e depois fui ver 2 piramides que havia no meio do bosque e que era praticamente um parque de diversão pois é aberto pro publico subir nela e tudo mais. Depois peguei uma kombi na beira da estrada novamente para chiclayo. Enquanto esperava a kombi, um caminhãozinho parou me oferecendo carona, mas eles iam até metade do caminho só e eu teria que pegar uma kombi de qualquer jeito, no caso a mesma que passaria ali. Recusei e esperei a kombi ali mesmo. Chegando em chiclayo umas 17h fui arrumar minhas coisas, comi algo e fui pra rodoviaria pegar o onibus umas 20h pra Cajamarca. A viagem duraria a madrugada toda e eu aproveitei pra dormir e economizar uma diaria. -Representação da tumba do senhor sipán no local real onde foi encontrado, porém a ossada e tesouro real estão no museu que visitei no dia anterior -Rodovia para chegar no bosque -Restaurante em frente ao bosque -Almoço feito no fogão a lenha -Arvore de mais de 500 anos -Vista do bosque seco em cima de um mirador -Topo da piramide -No meio do nada esperando a Kombosa hahaha E assim terminou minha passagem por Chiclayo. Fui na cara e na coragem e curti demais, aprendi um monte! Foi o tipo de rolê que eu escolheria não fazer se tivesse planejado antes, e que não saberia o que estaria perdendo. Continua...
  13. Olá Mochileiros, Primeiramente gostaria de agradecer aos usuários do fórum, pois seus relatos foram de grande contribuição para o planejamento da minha viagem, e nada melhor para retribuir do que fazer o relato sobre minha viagem para o Peru ocorrida em maio 2017. Após alguns meses de planejamento, no dia 29/04, eu e meu amigo Yukio colocamos nossas mochilas nas costas partimos para Cusco, nosso primeiro destino no Peru. Antes de entrar em detalhes, nosso itinerário foi o seguinte: 29/04 - Cusco 02/05 - Águas Calientes (Machu Picchu pueblo) 04/05 - Cusco 05/05 - Lima 08/05 - Huaraz 12/05 - Lima 13/05 - Paracas/Ica 14/05 - Lima 16/05 - São Paulo Itens fechados antes da partida [*][*]Transporte [*]Vôo Compramos três passagens aéreas pela Latam (São Paulo-Cusco / Cusco-Lima / Lima-São Paulo). Gasto ~R$ 1.500,00. [*]Trem Optamos em realizar o trajeto Cusco-Águas Calientes por trem, duas empresas fazem o trajeto, Peru Rail e Inca Rail, e oferecem diversos tipos de horários e cabines. Um detalhe importante na hora da compra é saber o local da partida do trem, há duas opções, estação de Poroy (30 minutos do centro de Cusco) e estação de Ollantaytambo (1 hora e meia do centro de Cusco). Para chegar nas estações é necessário pegar táxi ou vans. Fechamos nossas passagens com a Peru Rail, o preço é muito semelhante mas os horários nos agradaram mais, tivemos também a sorte de pegar uma promoção e compramos a passagem de ida num trem de categoria superior (Vistadome) pelo preço do trem mais simples (Expedition). As compras dos tickets foram realizadas pelo site da Peru Rail, sem dificuldades. É necessário buscar os tickets no Peru em algum dos muitos guichês listados no site, é importante não esquecer de levar o cartão de crédito utilizado na compra para pegar o ticket. Gasto ~R$ 450,00. [*]Ônibus Os trechos Lima-Huaraz e Huaraz-Lima realizamos de ônibus, dado que é uma viagem de aproximadamente 8 horas decidimos pernoitar no ônibus, por esse motivo pegamos poltronas bem confortáveis para melhorar a qualidade do sono. Fechamos a ida pela empresa Movil Tours e pegamos o assento premier. O assento reclina muito, reclina tanto que chega até a ficar desconfortável quando você desce no máximo. Empresa excelente, muito confortável, recomendo bastante. A volta foi pela empresa Cruz del Sur, fomos de assento vip, não é tão confortável quanto a Movil Tours, mas não tenho do que reclamar. Ambas as passagens foram compradas nos sites das respectivas empresas. Gasto ~ R$ 200,00 [*][*]Hospedagem Pesquisamos bastante na internet e decidimos concentrar nossas hospedagens pelo Airbnb para economizar. No entanto, em Lima ficamos hospedados na casa de um amigo e em Cusco pegamos um hostel pelo booking.com para o dia 12/05, esse hostel foi um grande erro que irei relatar mais para frente. Antes de começar meu relato, uma dica muito importante sobre o Peru que nos fez economizar muitos soles: Negocie muito! Nunca aceite o primeiro preço, conseguimos descontos substanciais negociando. 29/04 - Cusco - Partindo de São Paulo e primeiras impressões Transporte: Vôo Latam - São Paulo -> Cusco (rápida escala em lima) Hospedagem: Airbnb Embarcamos logo cedo em São Paulo com destino a Cusco, no aeroporto de Guarulhos apesar de chegarmos de madrugada e com bastante antecedência fomos surpreendidos por uma longa fila, acredito que tenha sido por conta do feriado prolongado. Na hora de despacharmos as malas fomos instruídos a despachá-las em outro local pois segundo o atendente os mochilões são "malas moles" que podem enroscar nas esteiras, despachamos elas no local correto para "malas moles" e partimos para a sala de embarque. O vôo para Lima foi tranquilo, chegando no Peru passamos pela imigração rapidamente, pouquíssimas perguntas e nada a mais. Uma dica: na sala de embarque do aeroporto de Lima há um quiosque da PeruRail onde é possível pegar os tickets de trem. Logo partimos para Cusco. Chegando em Cusco fomos abordados na esteira das malas por funcionários de uma agência de turismo, evitem eles, além de oferecerem passeios e tickets com custo muito mais elevado, eles tentam te convencer na base da mentira, eles chegaram a alegar que só restavam 5 tickets para Machu Picchu para a data que queríamos o que estava longe de ser verdade. A proprietária do Airbnb nos ofereceu um táxi por 20 soles para nos buscar no aeroporto, o motorista estava nos esperando na saída do desembarque com uma plaquinha. Há muita oferta de táxis no aeroporto, um ponto importante é que não existe taxímetro no Peru, portanto pergunte sempre antes o valor da corrida e dê uma bela negociada. Gostamos do taxista e resolvemos agendar com ele uma corrida até Poroy no dia 02/05, de lá partiria nosso trem para Águas Calientes, ele pediu 45 soles pela corrida, fechamos em 30. Ficamos hospedados muito próximos a Plaza de Armas (toda cidade no Peru tem uma Plaza de Armas, é a praça central da cidade), fomos muito bem recebidos pela dona da hospedagem, ela nos ofereceu chá de coca para ajudar na adaptação com a altitude (aproximadamente 3.000m) e nos deu muitas dicas do que fazer em Cusco. Na hora de ir para o quarto sentimos os primeiros efeitos da altitude, tivemos que subir 3 lances de escada e chegamos extremamente ofegantes. No primeiro dia o ideal é não abusar, tire o dia para aclimatação com a altitude. Deixamos as coisas no quarto e partimos para a Plaza de Armas com quatro missões: comprar os ingressos para Machu Picchu na loja oficial, trocar dólares por soles, fechar os passeios e jantar. A loja oficial do ministério da cultura é bem próxima a Plaza de Armas, lá é possível comprar os ingressos pelo preço correto e comprar ingressos de estudantes com desconto. Para adquirir o ingresso de estudante é necessário fazer a carteirinha internacional de Estudante da ISIC, quem ainda estiver estudando pode conseguir diversos descontos com essa carteirinha. Há diferentes tipos de ingresso para Macchu Picchu, mais detalhes serão mencionados mais adiante, porém a partir de agosto de 2017, o sistema de visitação para Macchu Picchu sofrerá modificações. Para fazer câmbio fomos para a Av. El Sol, próxima da Plaza também, lá há diversas lojinhas de câmbio, tudo muito informal, demos uma pesquisada e todas estavam com a mesma cotação, nessa data trocamos 1 dólar por 3,23 soles. Importante: as cédulas de dólares tem que estar em perfeito estado, se estiver minimamente danificadas eles não aceitarão ou não pagarão o câmbio integral. Quando estávamos fazendo o câmbio, conhecemos um brasileiro que atualmente é dono de uma agência de turismo em Cusco, sentamos com ele para ver as opções de passeios e fechamos 3: passeio de quadriciclo para Salineras Maras e Moray, City Tour e tour pelo Vale Sagrado, pagamos 205 soles pelas atividades. Há muitas agências que vendem esses serviços nas redondezas da Plaza de Armas, o negócio é dar uma pesquisada. Fomos jantar e após a janta começamos a sentir o efeito do Soroche (mal da altitude), estávamos andando na rua minimamente inclinada e começamos a perder o fôlego, minha cabeça começou a latejar, era hora de voltar e dormir. 30/04 - Cusco - Quadriciclo e City tour Hospedagem: Airbnb Acordamos cedo, a cabeça ainda doía um pouco, tomamos nosso café da manhã, mandamos um chá de coca caprichado e fomos para o nosso passeio de quadriciclo, saímos às 7:00 da Plaza de Armas. O passeio foi sensacional, os quadriciclos eram modernos e bem potentes, andamos por estradas de terra e por asfalto até nossos destinos. Retornamos às 13:30, comemos algo rápido e partimos para o City Tour às 14:00. Iniciamos o tour a pé, caminhamos até o Qorikancha (antigo templo Inca), de lá partimos para os sítios arqueológicos de ônibus. No primeiro sítio compramos o boleto turístico no valor de 130 soles (estudante de até 25 anos com a carteirinha ISIC tem desconto), esse boleto dá direito a entrar em diversas atrações na cidade de Cusco. Conhecemos os sítios Sacsayhuaman, Q’enqo, Pukapukara e Tambomachay. Os dois passeios valeram muito a pena, recomendados! 01/05 - Cusco - Vale Sagrado Hospedagem: Airbnb Às 7:00 da manhã já tínhamos tomado nosso chá de coca e estávamos na Plaza de Armas aguardando pelo tour pelo Vale Sagrada, as entradas das atrações estão no boleto turístico que compramos no dia anterior, esse tour dura o dia todo e o almoço está incluso. Partimos para conhecer Pisaq, Ollantaytambo e Chinchero. Esse tour é o auge de Cusco, eu considero Pisaq e Ollantaytambo as melhores atrações da cidade. 02/05 - Águas Calientes - Trem e Cascata de Mandor Transporte: Trem - Peru Rail Hospedagem: Airbnb Nosso trem partia de Poroy às 8:25 com destino a Águas Calientes, o taxista do aeroporto chegou para nos buscar no horário combinado e partimos para a estação que levou cerca de meia hora para chegarmos. Viajamos com o Vistadome da Peru Rail, é um trem muito confortavel, serviram um lanche bom e bebida a vontade. A viagem é muito bonita com belas paisagens. Chegamos em Águas Caliente e fomos para o local que reservamos no Airbnb. Na realidade, o local era um hostel que disponibilizava os quartos pelo Airbnb, o quarto não era dos melhores, nada arejado e com um pouco de cheiro de mofo, mas tudo bem, prosseguimos pro almoço. Na hora de se alimentar outra dica importante, fomos instruídos a evitar saladas e frutas em Águas Calientes, a água da cidade não é de qualidade, muitas pessoas tem problemas ao comer esses alimentos. Depois do almoço fomos pesquisar o que fazer na cidade, encontramos relatos sobre a Cascata de Mandor, decidimos ir conhecer. Para chegar na cascata fomos até o trilho de trem e seguimos no sentido oposto a Cusco. Caminhamos muito pelos trilhos (1:30h), e acabamos passando da entrada da cascata, a sinalização não é das melhores, fique ligado em todas as placas. É necessário pagar cerca de 10 soles para entrar no local da cascata. Voltamos da cascata, jantamos, compramos o ticket do ônibus para subir até Machu Picchu e fomos descansar para o dia seguinte. 03/05 - Águas Calientes - Machu Picchu Antes de entrar em detalhes sobre a experiência em Machu Picchu vou explicar três pontos importantes: Primeiro, fomos informados que Machu Picchu será fechado em julho/17 para readaptar a forma de visitação, não sei exatamente como ficará. Atualmente, na hora de comprar os ingressos para Machu Picchu além de conhecer as ruínas é possível comprar a opção de subir uma das duas montanhas que ficam próximas a cidadela, Huayna Picchu (a montanha que geralmente fica ao fundo nas fotos de Machu Picchu) e a montanha Machu Picchu. A trilha para Huayna Picchu não exige tanto fisicamente para ser feita, ela exige que você não tenha medo de altura pois ela te expõe em algumas situações que podem realmente dar medo, no topo da montanha há algumas ruínas, porém a vista para Machu Picchu não é boa. A montanha Machu Picchu exige bastante fisicamente, o longo caminho é constituído quase integralmente por escada, essa montanha oferece a melhor vista para as ruínas. É importante mencionar que se você quiser subir Huayna Picchu, compre seu ingresso com bastante antecedência, pois é muito concorrido! O outro ponto é a forma de chegar de Águas Calientes a entrada de Machu Picchu. É possível ir de ônibus ou ir a pé, cada trecho do ônibus custa aproximadamente 15 dólares. Para chegar a pé é necessário subir uma longa escada até a entrada, esteja fisicamente bem se optar por esse meio. Optamos pelo ingresso com a montanha Machu Picchu inclusa e a subida de ônibus pois nosso horário para subir a montanha era às 7:00, então tínhamos que chegar bem cedo. A volta fizemos a pé. Chegamos na fila para pegar o ônibus às 5:00 e a fila já estava gigantesca. Entramos em Machu Picchu e estava muita neblina, não era possível ver nada, nos dirigimos para a entrada da trilha da montanha e aguardamos até às 7:00 para começarmos a subida. Subimos relativamente rápido, em cerca de uma hora, considerando o grau de dificuldade da subida . No topo da montanha estava frio e choveu em alguns momentos, ficamos aguardando a neblina sair para enxergar a cidade, demos azar e apenas por poucos segundos conseguimos ver parte das ruínas, o tempo não estava bom pela manhã, às 11:00 começamos a trilha de volta pelas escadarias. Agora era o momento de conhecer as ruínas, saímos do parque em busca de um guia, o ingresso dá direito a entrar 3 vezes, entramos num grupo e começamos a visita guiada, éramos em 6 pessoas, cada um pagou 40 soles para o guia. Eu recomendo o guia, senão você verá apenas construções e não entenderá o contexto das coisas. Após a visita guiada demos mais uma explorada e às 17:00 fomos convidados a nos retirar, pois o parque iria fechar. Seguimos a pé até Águas Calientes, levamos aproximadamente 50 minutos. Machu Picchu é realmente impressionante, foi o maior custo da nossa viagem somando trem e ingresso, mas valeu cada centavo, é só mais uma amostra de como os Incas foram grandiosos em um curto espaço de tempo. Outra dica, lá em cima só tem um restaurante ao custo de 40 dólares por pessoa e uma lanchonete bem cara, recomendo que leve alguma coisa para comer (e coma longe das lhamas). 04/05 - Cusco - De volta a Cusco Hospedagem: Hostel Real Cusco Por volta das 9 da manhã embarcamos no trem de volta, esse trem parava em Ollantaytambo. Chegando na estação você começa a ser abordado por muitos motoristas de vans e taxis para realizar o trajeto de volta para o centro de Cusco. Fechamos com um motorista de van por 5 soles, o trajeto leva cerca de uma hora e meia com bastante emoção, esses motoristas de vans e taxistas correm feito loucos, fazem ultrapassagens proibidas e etc… Chegando a Cusco almoçamos e fomos conhecer um pouco do centro, conhecemos os museus que estavam inclusos no boleto turístico e o mercado San Pedro, que eu particularmente não gostei, tentamos comprar algumas lembrancinhas lá mas era tudo de péssima qualidade. Uma opção melhor para comprar lembrancinhas em Cusco é uma galeria localizada na avenida El Sol. Já eram quase 23:00 e fomos para o hostel Real Cusco que reservamos no booking, escolhemos esse hostel por ser próximo ao aeroporto e oferecer transfer gratuito, pois como iríamos pegar nosso vôo às 7 da manhã pareceu uma boa saída. Chegando lá deu tudo errado, fomos recebidos por um atendente mal humorado, discutimos bastante com ele porque ele disse que não tinha o serviço de transfer (não é o que dizia o booking) e tivemos que trocar de quarto duas vezes pois os chuveiros estavam quebrados. Em resumo, um péssimo hostel… 05/05 - Lima - Uma folga da altitude Chegou o momento de partir de Cusco, pegamos bem cedo o vôo para Lima, chegando no aeroporto pegamos um táxi até Miraflores onde nosso amigo mora. Miraflores é impressionante, um contraste total dos locais que passamos de táxi, tem uma beleza e infraestrutura de primeiro mundo. Após acomodar as mochilas e almoçarmos partimos para a Plaza de Armas de Lima, lá estão os principais prédios públicos do país. Seguimos andando pelo centro até o Circuito Mágico das Águas, lá é um parque bem cuidado, onde encontramos muitas fontes de água. A noite acontece o show das águas, em uma das fontes eles fazem projeções sobre a história do Peru. 06/05 - 07/05 - Lima A culinária de Lima é muito rica, na maior parte dos locais que você vai a comida é muito boa e preço muito inferior ao do Brasil. No fim de semana, ficamos basicamente em Miraflores e arredores. Conhecemos o sítio arqueológico da civilização Lima, fomos até Barranco e surfamos. Negociando é possível alugar pranchas na praia por cerca de 25 soles Domingo pela noite fomos até a Movil Tours e pegamos o ônibus até Huaraz, nossa viagem atravessaria a noite e pela manhã estaríamos em Huaraz. 08/05 - Huaraz - Llanganuco e Yungay Hospedagem: Airbnb Chegamos cerca de 05:30 em Huaraz, logo fomos abordados por um funcionário de uma agência de turismo, como havíamos chegado naquele dia e o preço não estava ruim decidimos fechar o passeio do dia com ele mesmo. A ideia era fazer algo leve para aclimatar novamente com a altitude, Huaraz está a mais de 3.000m de altitude, optamos pelo passeio para laguna Llanganuco e conhecer a cidade de Yungay. Fomos para o hostel, comemos algo e às 9:00 uma van passou para nós buscar. Primeiro fomos para a cidade de Yungay, uma cidade que décadas atrás foi soterrada por uma avalanche ocorrida após um terremoto, até hoje a cidade está soterrada. Depois fomos para a laguna de Llanganuco, é uma laguna muito bonita com águas cor turquesa. Está localizada a cerca de 3.800 metros de altitude, mas a van para a poucos metros da laguna, portanto não é necessário esforço físico. Foi um excelente passeio para voltar a aclimatar com a altitude, mas não recomendamos a agência da rodoviária que apesar de ter um preço bom não oferece um serviço de qualidade: a guia falava muito baixo, pedimos para ela falar um pouco mais alto e não resolveu nada, ouvimos poucas palavras da guia. Além disso, a parada para o almoço foi em um lugar bizarro e a qualidade da van era bem questionável comparada com as demais que pegamos. Quando voltamos a noite fomos procurar uma nova agência para fechar os demais passeios, estávamos andando próximos a Plaza de Armas e conhecemos o Dário da Peruvian Classic Adventures, citamos os problemas ocorridos no passeio do dia e ele garantiu que não teríamos os mesmos problemas na agência dele. Ele pareceu muito mais profissional então decidimos fechar o próximo passeio, Glaciar Pastoruri, e se gostássemos deste, iríamos fechar os demais. Nossa ideia inicial era fazer nos próximos dois dias as ruínas de Chavin e Laguna 69, mas o Dario nos falou sobre um passeio diferente oferecido pela agência dele, subir até o cume do Pico Mateo. A princípio pareceu loucura, o cume do Pico Mateo fica a cerca de 5.200 metros, ficamos de pensar, mas estávamos certos que iríamos manter o cronograma inicial. 09/05 - Huaraz - Glaciar Pastoruri Umas 8:00 da manhã uma van nos buscou para o passeio para o Glaciar Pastoruri, a primeira impressão era muito boa, o transporte era um micro ônibus novinho e conseguimos ouvir muito bem o guia, boa parte de nossas queixas do dia anterior estavam resolvidas. O Glaciar fica a um pouco mais de 5.000m de altitude, nunca tínhamos ido tão alto. O guia nos passou instruções sobre o passeio para lidarmos bem com a altitude, ele disse que para chegar no glaciar é necessário caminhar cerca de meia hora em um caminho íngreme, nos instruiu a caminhar tranquilamente, tomar chá de coca e comprar balas de coca na parada que iríamos fazer. O caminho do micro ônibus até o Glaciar é muito bonito, fizemos algumas paradas para ver fontes de águas gaseificadas, pinturas rupestres, alguns poços de água com uma cor azul muito bonita. Quando chegamos na base para o início da trilha do glaciar tínhamos duas opções, subir a pé ou a cavalo, compramos um chá de coca para dar aquela calibrada final e seguimos a trilha. A altitude dificulta bastante, é uma constante subida, não muito íngreme, chegamos em cerca de 30 min, o negócio é ir tranquilamente, demos sorte no dia pois nevou em alguns momentos. O glaciar é impressionante, um grande bloco de gelo, infelizmente devido ao aquecimento global ele está sumindo, ele já é um quinto do que foi anos atrás, por esse motivo, para preservá-lo, não é mais possível acessá-lo. Ficamos cerca de 45 minutos no glaciar, e devido a grande altitude para evitar o soroche é melhor não ficar muito tempo. Voltamos para o centro de Huaraz e fomos para a agência definir os próximos dias. Depois de passar o dia pensando bastante decidimos subir o Pico Mateo e a Laguna 69. Para subir o Pico Mateo é necessário equipamentos especiais, pegamos emprestado na agência as botas para altitude, calça, luvas, capacete, casacos e óculos para montanha pois os nossos óculos de sol não conseguem nos proteger da radiação na montanha. Voltamos para casa para descansar, nossa aventura iria começar às três da manhã do próximo dia. 10/05 - Huaraz - Pico Mateo Estava rolando a festa do padroeiro da cidade durante a semana, mas nessa noite eles capricharam na festa, durante a noite toda lançaram fogos, tocaram flautas e bumbos, e simplesmente não deu para dormir praticamente nada. Às três da manhã passaram para nos buscar, nos falaram para tentar dormir porque levaríamos 2 horas para chegar na base da montanha. Chegamos a base da montanha, estava muito escuro ainda, saímos do carro e estava uma garoa e um vento congelante, colocamos a cadeirinha de escalada e a lanterna no capacete e partimos caminhando para a montanha. Pelo cenário do local e pela atividade que faríamos dava a sensação de estarmos indo para um caminho sem volta. O início da subida é em uma parte rochosa, o guia ia a frente mostrando o melhor caminho. Devido a grande altitude que já estávamos a subida exigia muito do corpo, íamos subindo devagar, a palavra “despacio” era a palavra mais falada pelo guia, tínhamos que dar os passos mais curtos possíveis. Após um bom tempo subindo na pedra chegamos na parte nevada da montanha, era hora de colocar os cravos de metal nas botas para possibilitar a caminhada na neve. Além disso, nós três ficamos amarrados por uma corda, caso alguém caísse os outros dois evitariam que a pessoa escorregasse montanha abaixo. Fomos subindo, subindo, subindo, o nível de exigência física é altíssimo. Subir uma montanha é difícil, subir uma montanha na neve para atingir 5.200 é muito mais difícil, a falta de oxigênio atrapalha muito, a cada 6 passos perdíamos o fôlego. Após algumas horas de subida conseguimos o que pareceu impossível em certos momentos, chegamos ao pico. Foi uma sensação incrível chegar lá, infelizmente estava uma nevasca muito forte no momento que chegamos ao cume, não tínhamos muita visibilidade, quando o tempo está aberto, do cume temos uma vista incrível, é possível ver adiante o Nevado Huascarán, que é a montanha mais alta do Peru. Devido a altitude e para não deixar os músculos esfriarem, ficamos um tempinho lá e era hora de descer. A descida exige bastante do corpo também, quando estávamos descendo comecei a sentir o efeito do soroche. Começou a doer bastante a cabeça e o estômago começou a ficar ruim, foi um mix entre altitude, cansaço e falta de sono. Foi uma experiência sensacional, mas se prepare muito bem fisicamente se quiser tentar fazer algo do tipo, tenho um preparo aeróbico bom e senti dificuldade. Lembro também que é uma atividade que te expoem a riscos altos. Voltamos aproximadamente às 17 horas para o hostel, banho tomado e fomos descansar, durante a noite a festa rolou novamente mas estava tão cansado que nem dei conta. 11/05 - Huaraz - Laguna 69 Um dos dias mais esperados da viagem, conhecer a incrível Laguna 69. Às cinco da manhã uma van passou para nos pegar, levamos cerca de duas horas para chegar na primeira parada, foi excelente para dar mais uma dormida para ajudar a nos recuperar do dia anterior. Paramos para o pessoal ir ao banheiro, reforçar o café da manhã e comprar mais alguma coisa para comer durante a trilha, afinal depois dessa parada não teríamos a oportunidade de comprar mais nada, seríamos só nós e a natureza. A próxima parada foi novamente na Laguna Llanganuco, dessa vez do outro lado, parada rápida para fotos e seguimos. Chegamos no ponto de partida do trekking para a Laguna 69, o guia nos passou todas as instruções, o caminho era dividido em três partes, uma plana, uma subida em zigue zague e uma subida bem íngreme no final. Teríamos três horas e meia para chegar na laguna, quem não chegasse nesse tempo teria que retornar. Fomos instruídos a andar tranquilamente que daria para chegar a tempo. A Laguna está a 4.600m de altitude, estávamos bem aclimatados com a altitude graças aos dias anteriores, mas fomos andando tranquilamente e constantemente. A trilha é bem puxada, muito tempo subindo, mas a vista é sensacional, com uma cachoeiras, lagos e pastos, o negócio é ir com calma apreciando a bela paisagem. Após duas horas e meia chegamos a Laguna 69, um dos lugares mais bonitos que vi na minha vida, realmente impressionante, só indo para entender o que estou dizendo. Hora de voltar, o caminho da volta é bem tranquilo pelo fato de ser praticamente o tempo todo descida. Retornamos, arrumamos as coisas e pegamos um táxi para o terminal de ônibus da Cruz del Sur (dentro do perímetro urbano de Huaraz qualquer corrida custa 3 soles). Pegamos o ônibus para retornar para Lima, compramos o assento vip, era confortável mas o da Moviltours é melhor. 12/05 - Lima Dormi a viagem toda e acordei em Lima umas 6 da manhã. Fomos para a casa do nosso amigo em Miraflores, ele conseguiu uma folga então tomamos café da manhã e resolvemos partir para mais uma tentativa de surf nas águas de Lima. Mais tarde fomos comprar algumas coisas e ficamos num dia mais tranquilo para nos recuperarmos do ritmo intenso de Huaraz e também porque no dia seguinte iríamos para Ica de madrugada. 13/05 - Paracas - Ica Fechamos numa agência em Lima um passeio de um dia para Paracas, Islas Ballestas e Ica por 125 soles. Incluso no passeio estava o transporte, guia, passeio de barco até as Islas e passeio de buggy pelo deserto de Ica com sandboard. Às três da manhã pegamos o ônibus rumo a Paracas e deu para dar aquela dormida. Umas sete da manhã chegamos em Paracas, fomos direto para a fila da lancha do passeio para as Islas Ballestas, no passeio podemos ver toda a fauna do local que é constituída de muitos pássaros, pinguins e leões marinhos, além disso as ilhas são muito bonitas. Após o passeio tivemos duas horas livres, tínhamos algumas opções do que fazer, optamos por andar de quadriciclo no deserto de Paracas. Seguimos para o oásis de Ica onde pegaríamos o buggy para nosso passeio no deserto. O passeio tem bastante adrenalina, o buggy pega bastante velocidade nas descidas. Fizemos uma parada para praticar sandboard, retornamos do passeio e tivemos um tempo livre para conhecer o oásis. Acredito que esse passeio bate e volta seja o suficiente para conhecer esses locais, não vejo necessidade de passar mais tempo por lá. 14/05 - 15/05 - Lima Seguimos mais uns dias em Lima antes de retornar para São Paulo, conhecemos museus, e tentamos ficar ricos no Cassino, compramos algumas coisas e comemos muito bem. Era o momento de dar tchau para o Peru e regressar… Conclusão: Peru é um país com muitas riquezas históricas, naturais e culturais, valeu muito a pena ir para lá, recomendo fortemente conhecer esse incrível país, além de ser financeiramente acessível. Gastos totais: R$ 4.500,00 Se tiverem perguntas é só falar. =)
  14. Saímos de São Paulo/SP, aeroporto de Guarulhos dia 09 de julho de 2016 às 05h55 rumo a Lima, Peru. ' alt=''> Chegamos no aeroporto Jorge Chavez International na cidade de Lima, Peru por volta das 9h. No primeiro dia (09/07/16) deixamos as bagagens no apartamento de uma amiga em Miraflores, onde estávamos hospedados e saímos para conhecer a cidade. Sentido Parque Kennedy passamos pela embaixada do Brasil, paramos para uma foto. Chegando no parque, foi surpreendente por dois motivos. Primeiro que o parque era maravilhoso, muito arborizado e contava com muitos canteiros de flores de todos tipos e cores. Segundo por tinham muitos gatinhos pelo parque, extremamente dóceis e faziam sucesso com os turistas. Depois de ficar aproveitando a beleza do parque fomos almoçar no restaurante La Lucha, os sanduíches são muito gostosos, possuem um bom preço (entre s/ 15 – s/ 18) e você pode pedir diversos molhos para acompanhar. Vale a pena tirar um dia para comer lá! Após o almoço fomos visitar o Parque do Amor, também em Miraflores. O Parque está localizado na costa, a vista para praia é maravilhosa! Assim como o Parque Kennedy também é muito arborizado e possui muitas flores. Ficamos um tempo turistando no parque e depois fomos buscar um mapa da cidade. Andando pela costa chegamos ao Shopping Larcomar. Se você está pensando em Shopping como algo que vemos aqui no Brasil, tire essa ideia da cabeça! O Larcomar é um shopping todo aberto com vista para praia, é incrível! Existem diversas lojas e restaurantes, o custo é bem mais alto do que o resto da cidade, mas mesmo que decidam não consumir nada lá, ainda vale a pena passar para passear. Depois do shopping decidimos voltar para o apartamento descansar e depois sair de noite. Acontece que acabamos dormindo e não conseguimos acordar rs. No outro dia (10/07/2016), pegamos um táxi de Miraflores para o Centro de Lima (s/ 10 - não esqueçam de negociar o preço do táxi antes de entrar no carro!), chegando lá fomos conhecer a Praça de Armas e o Palácio do Governo, turistamos um pouco, tiramos algumas fotos e fomos almoçar. Comemos um prato conhecido como “Tacu Tacu” em um restaurante próximo à praça, o prato consiste basicamente em arroz, feijão branco e carne, frango ou camarão. Eu escolhi o meu com camarões e molho de linguado. Esse foi COM CERTEZA a melhor refeição da nossa viagem toda. ' alt=''> O restaurante é um pouco caro em comparação a outros, pagamos em média s/ 45 por pessoa. Depois de almoçar retornamos à praça de armas e acompanhamos a troca de guardas, muito divertido. Quando terminou a troca de guardas fomos conhecer a catedral e alguns museus. Já no final da tarde fomos caminhando até o Parque da Reserva, também conhecido como Parque das Águas. Para entrar no parque é necessário pagar s/ 5 (estudante). Obs: São aceitas carteirinhas de estudante do Brasil. O Parque é todo arborizado e possui mais de 20 fontes, inclusive a maior fonte do mundo com mais de 60 metros de altura, uma mais linda que a outra. Tiramos muitas fotos e esperamos anoitecer. O que já era maravilhoso ficou ainda mais bonito quando escureceu. Todas as fontes foram iluminadas! Mais ou menos 19h começou o Show de Águas na fonte principal, foi incrível, uma das coisas mais emocionantes que eu já assisti em toda minha vida. O Show de Águas do Parque Ibirapuera no Brasil fica no chinelo rs. Depois do show retornamos a Miraflores, jantamos no Chillis e fomos para casa descansar, pois tínhamos um ônibus para Paracas de madrugada. Dormimos pouco e acordamos MUITO cedo para pegar o ônibus (11/07/2016). Pegamos um taxi (s/ 5) até a Companhia Oltursa. Nosso ônibus saia de Lima às 3h45 da manhã. Chegando a companhia fomos muito bem recebidos, despachamos as malas e embarcamos no ônibus. A Companhia Oltursa contava com acesso ao Wifi, televisão, ar e um snack. Já havíamos comprado todas passagens de ônibus ainda no Brasil. De Lima para Paracas pagamos s/ 50. Dormimos durante a viagem toda e chegamos a Paracas de manhãzinha no mesmo dia (11/07/16 – aproximadamente 7h30). Chegando em Paracas na porta do nosso ônibus já haviam diversas pessoas de agências oferecendo os passeios para as Ilhas Ballestas. Fechamos com uma agência que ficava, literalmente, do lado da Oltursa, pagamos s/ 35 + s/3 de taxa do que seria o Ministério da Cultura deles. Para realizar o passeio é necessário fechar com uma agência, pois eles que possuem as lanchas que saem para as Ilhas. Mas lembre-se, SEMPRE NEGOCIE TUDO NO PERU. Enfim, entramos na lancha e fomos em direção as Ilhas, passamos pelo “El Candelabro” e paramos para fotos. O El Candelabro é um desenho de séculos atrás nas dunas, como o nome já sugere, em forma de um candelabro. Nosso guia nos disse que não se sabe muito bem por quem e para que foi feito, existem teorias de todos os tipos, como por exemplo, que era uma marca para os navegantes usarem de localização ou até mesmo que foram os extraterrestres rs. Essa marca sofreu pouquíssimas alteração no passar dos séculos, por conta de não chover quase nunca e ter pouco vento. Bom, continuamos o passeio em direção as Ilhas, chegando lá era muito bonito. São formações rochosas onde se encontram vários animais, como pinguins e leões marinhos. Além disso existem muitas aves sobrevoando que dão um show no céu. Recomendo o passeio, é muito bonito mesmo! Obs: Leve casaco, lembre-se que apesar do calor, você vai estar em uma lancha e venta muito! Ainda no mesmo dia (11/07/16), após voltarmos do passeio, pegamos um ônibus, às 11h15, para a cidade de Ica. Também viajamos pela Oltursa e pagamos s/ 25. Chegando em Ica, pegamos um táxi, que custou entre s/ 4 – s/ 5 para o hostel, no caminho o taxista parou para que a gente pudesse trocar dinheiro de dólares para soles. A cidade de Ica não é nem um pouco bonita e o trânsito é louco! Existem muitos carros e muitas moto-táxis (depois conto sobre a nossa experiência em um desses) se cruzando e buzinando o tempo inteiro. Ficamos hospedados no Hostel Ollanta, os funcionários foram muito amáveis e nos ajudaram em tudo que precisamos. O quarto era simples, mas estava arrumado e limpo quando chegamos. Ocorreu que achamos que tínhamos comprado com café da manhã incluso como fizemos em todos outros hostels de nossa viagem, porém nesse em especial nos informaram que não estava incluso e que, apenas, poderiam nos fornecer caso pagássemos algo a mais. O hostel fica um pouco longe do centro, porém está relativamente perto do Oásis de Huacachina. Se eu não me engano, após deixar as malas no hostel fomos almoçar no mercadão da cidade, chamado La Palma. Pagamos s/ 8 em um prato gigantesco de arroz (com tudo que você pode imaginar misturado), frango e batatas, além de um chá de cevada. Após o almoço pegamos um moto-táxi até o Oásis de Huacachina. Bom, sobre os moto-táxis, podemos definir nossa experiência em uma palavra: medo. Primeiro que não havia uma porta, muito menos cintos. Você tira uns elásticos para se segurar e os motoristas dirigem como loucos. A vantagem é que os moto-táxis custam s/ 2 para andar pela cidade e s/ 5 ao Oásis. Chegando a Huacachina buscamos um instrutor que nos foi indicado chamado Angel para fechar o passeio de bug pelas dunas. Fechamos o passeio por s/ 35 por pessoa (preço especial pela indicação rs). Enquanto aguardávamos fomos finalmente conhecer o tão esperado Oásis de Huacachina. Uma palavra: UAU! Meu deus do céu, que lugar paradisíaco!!! Me arrependo MUITO por não ter fechado um hostel no próprio Oásis! O preço era quase o dobro, mas juro que valia cada centavo!! Enfim, não posso falar muito sobre o Oásis, só estando lá para entender o quão incrível é aquele lugar. ' alt=''> Quando deu a hora do passeio encontramos o Angel e outras pessoas que iriam com a gente. O passeio é sensacional, subimos e descemos as dunas em alta velocidade, a sensação de adrenalina toma conta! Super indico. ' alt=''> Depois dessa experiência ainda paramos para tirar algumas fotos e praticar sand-board! SENSACIONAL! Ficamos nesse tour até o sol se pôr e depois voltamos ao Oásis. Antes de ir embora tomamos uma Cusqueña (cerveja local) com o nosso queridíssimo guia. Obs: Eu odeio cerveja, mas a Cusqueña realmente me surpreendeu, eu gostei! MEU DEUS, eu gostei de uma cerveja! Tomamos a Cusqueña Blanca e a Dourada, as duas são muito boas. Pegamos um taxi (s/ 10) para a cidade de Ica e fomos jantar no shopping. É um shopping como qualquer outro no Brasil, comemos na praça de alimentação, eu comi comida chinesa, paguei aproximadamente s/ 18. Depois voltamos ao hostel e descansamos. No outro dia de manhã (12/07/16), fomos direto para Oltursa pegar um ônibus até Nazca. Nosso ônibus saia 9h e pagamos s/ 35. Chegando em Nazca, buuum, primeira decepção da viagem. Não iriamos conseguir fazer o sobrevoo as linhas de Nazca porque a manhã tinha sido muito nublado e todos os voos foram adiados para mais tarde, ou seja, não existiam mais voos para aquela hora e a gente tinha que pegar um ônibus no mesmo dia para outra cidade. Rodamos por muitas agencias na cidade e todas nos passaram essa mesma informação. Um pouco chateados, acabamos fechando um tour que íamos de carro até alguns mirantes que podíamos ver algumas linhas. No final conseguimos ver 3 desenhos, as mãos, a árvore e a lagartixa que está cortada pela rodovia que foi construída antes de saberem a existência das linhas. Depois disso ainda passamos em um museu dedicado a uma arqueóloga alemã que passou mais de 50 anos estudando as linhas de Nazca (sem descobrir quase nada rs). As linhas foram feitas por alguém (ou algo, também existem teorias rs) que separou todas as pedras avermelhadas deixando o chão branco exposto e formando os desenhos. Os desenhos são gigantescos e não se sabe ainda como as imagens podem ter sido feitas com tanta perfeição sem que os povos tivessem tecnologia suficiente para olhar de cima, ou seja, sobrevoar. As linhas estão lá desde 400 d.C – 650 d.C e sofrem pouquíssimas mudanças, pois chove de 2 a 3 vezes por ano e venta muito pouco. Voltamos para cidade de Nazca, comemos alguns pãezinhos na rua, por s/1 cada e aguardamos o ônibus para Arequipa. Nosso ônibus saia no mesmo dia (12/07/16) às 15h15 e também fechamos pela Oltursa, pagamos s/ 79. A viagem de ônibus é muuuuuito longa e tem muuuuuitas curvas. Passei um pouco mal. Chegamos em Arequipa aproximadamente 00h e fomos direto para o hostel descansar. Nos hospedamos no Sumaq House Backpackers, pagamos mais ou menos s/ 55 por noite. Sobre o hostel, é muito bom! Além dos funcionários serem muito agradáveis, principalmente o Francisco que nos atendeu, o café da manhã é ótimo, os quartos são limpos e aconchegantes, o hostel no geral é muito bonito! Super recomendo! Acordamos (13/07/16) bem cedinho com a intenção de fechar um tour para o Colca Canyon e passar nossa outra noite lá, ou seja, fazer o tour de 2 dias e 1 noite, por isso só tínhamos reservado uma noite no hostel. Quando fomos falar com o Francisco do hostel, descobrimos que tanto esse tour quanto o de um dia, saiam 3h da manhã do hostel e já não tínhamos mais essa opção, pois iriamos para outra cidade no dia seguinte à tarde. Com orientação do Francisco, decidimos ir para o Canyon por nós mesmos. Tentamos pegar um ônibus para Chibay, uma cidade próxima do Colca, mas não tinha mais horário (isso às 10h da manhã), então andamos pela cidade e achamos uma van que nos levaria para cidade. Pagamos s/ 15 por pessoa na Van, porém sem nenhum um tipo de conforto e com um motorista um pouco imprudente. Reparamos que não tinham turistas na van, apenas locais. Depois de algumas horas chegamos a Chibay, mais ou menos 16h da tarde. Chegando a cidade comemos os famosos pãezinhos de s/ 1 na rodoviária. Foi ali que eu provei pela primeira vez a carne de alpaca, que por sinal é muito boa, parecida com a carne bovina, um pouco mais forte. Conseguimos encontrar um dos locais que tinha uma van e disse que poderia nos levar ao Colca, pagamos mais ou menos s/ 60 por pessoa. Subimos, subimos, subimos, subimos e subimos mais um pouco. Nosso destino final era a Cruz del Condor, de onde se pode observar o Colca Canyon e os famosos Condores, os maiores pássaros do mundo, podendo chegar até a 3 metros de comprimento. Todos haviam nos dito que não iriamos poder ver os Condores àquela hora, porque eles só apareciam pela manhã, por isso os tours saiam tão cedo. Quando eu digo todos, são todos mesmo, o Francisco do hostel nos disse isso, a moça da rodoviária, os locais na Van... Chegando ao Colca Canyon, além da vista INCRÍVEL, uma surpresa, não tinha um Condor lá, tinham cinco! Cinco lindos grandes pássaros dando um SHOW! Não havia nenhuma alma lá, estávamos com o Colca só pra gente! Tiramos muitas fotos, curtimos a vista, absorvemos aquela energia (apesar do frio e da altitude rs). Mais tarde voltamos a Arequipa, fechamos mais uma noite no hostel, pelo mesmo preço (s/ 55 para os dois). Essa noite saímos com o Francisco e uns amigos dele para beber e ouvir uma música. Não muito tarde voltamos para o hostel e fomos descansar. No dia seguinte (14/07/16) acordamos e fomos conhecer a cidade. Arequipa é realmente maravilhosa! As catedrais, a praça de armas... É tudo muito bonito mesmo! Vale a pena tirar um dia para andar sem rumo por ali! Obs: Não gostei da cerveja Ariquipeña.... Às 14h da tarde do mesmo dia fomos até a Companhia de ônibus Cruz del Sur com destino a cidade de Puno. Sobre a Cruz del Sur, eu odiei a companhia! O wifi não funcionava, os assentos não eram nada confortáveis, o ônibus era bem mais velho que da Oltursa, a comida era pior, o atendimento era pior, maaaaas o preço era o mesmo. Então, viaje até onde der de Oltursa, deixe a Cruz del Sur sempre como segunda opção. De Arequipa para Puno era uma longa viagem, na qual pagamos s/ 62, e como eu não tinha passado bem na última, resolvemos comprar o SOROCHE, um remédio para o mal de altitude, vale a pena! Chegamos em Puno às 20h30 do mesmo dia. Puno é uma cidade minúscula e também não é muito bonita. Ficamos hospedados no Puma Backpacker Hostel, pagamos US$ 12,32. Bom, sobre o hostel, os funcionários são amigáveis, principalmente a Sra. Frida e seu marido. Quando chegamos fomos informados que nosso quarto não era matrimonial como esperávamos, a Frida nos informou que iriamos ficar em quarto compartilhado. Depois de insistir um pouco e mostrar algumas vezes que na nossa reserva constava Quarto Privado, ela nos colocou em um quarto com 2 beliches, porém sozinhos. O quarto e o hostel estavam limpos, porém o banheiro estava mais ou menos. Também achei um pouco desorganizado. Depois de pagar o quarto e resolver tudo estávamos morrendo de fome e fomos perguntar onde poderíamos comer. Fomos surpreendidos com a resposta de que AQUELA HORA (21h) não havia nada aberto. Tentamos pedir uma pizza, mas a única pizzaria da cidade estava fechada. Acabamos comendo salgadinho e bebendo água. No outro dia (15/07/16), acordamos cedo para ir conhecer a ilha de uros. Nós optamos por fazer o tour Ilha de Uros + Sillustani, fechamos no próprio hostel e nos custou mais ou menos s/ 60. Passaram para nos buscar no hostel e seguimos para as ilhas flutuantes. Chegamos de barco e descemos em uma das ilhas, eu achei interessante por ser algo completamente diferente de tudo que já vimos, mas confesso que esperava gostar mais. Os locais, junto com nosso guia, nos explicaram como eram feitas as ilhas flutuantes, como eram feitas as casas, o que eles comiam, como era a rotina do povo que vivia na ilha, etc. Bom, alguns pontos que achei interessante: 1) As ilhas são feitas de uma planta chamada Tutóia; 2) Essa mesma planta é usada como alimento; 3) Às vezes os ventos fortes fazem com que a ilha se solte (ela é presa com uma espécie de uma “âncora”) e saia flutuando por aí; 4) As crianças devem pegar um barco todo dia para ir à escola na cidade. Após a explicação os moradores nos convidaram para conhecer suas casas e colocar as vestimentas locais para tirar fotos. Entramos no clima e vestimos as roupas. Olha, posso dizer que pelo menos as femininas são bem quentes e confortáveis. ' alt=''> Depois nos levaram para ver os artesanatos, obviamente eu comprei várias coisas rs. Bom, o que eu de fato achei sobre Uros, tudo parecia muito forçado para mim, as famílias pareciam estar com uma falsa animação para agradar os turistas e conseguir receber algo com seus artesanatos e etc. No final o guia reuniu uma parte da família e eles cantaram pra gente em várias línguas, como quéchua, aimará, espanhol, inglês e até alemão. Sinceramente, eles pareciam muito infelizes fazendo isso. Por último fomos navegar até a outra ilha em um daqueles barquinhos locais, também feito de Tutóia. Pagamos s/ 10 por pessoa. Conhecemos a outra ilha, usamos um banheiro ao ar livre, tiramos algumas fotos e voltamos para cidade. Na cidade ficamos turistando pela Praça de Armas aguardando o próximo ônibus nos buscar para irmos até Sillustani. Enquanto aguardávamos fomos comer em um restaurante perto da praça. Um menu turista com entrada, prato principal e bebida por s/ 10. De entrada tinha uma sopa de champignons (MUITO BOA), o prato principal era carne de alpaca com purê de batata e legumes e a bebida eu escolhi mais chá de coca. AH, acho que não falei sobre o chá de coca, bebi todos os dias da viagem, é simplesmente maravilhoso! Ajuda muito com a altitude e para mim que tenho gastrite foi ótimo para o estômago! Enfim, depois do almoço aguardamos nosso ônibus e nos dirigimos para Sillustani. Bom, Sillustani possui algumas ruínas com torres funerárias onde os Inkas enterravam a classe mais alta. A maioria das torres está em ruínas, pois os espanhóis, sabendo que os Inkas eram enterrados com seus objetos pessoais, entre eles o tão procurado ouro, acabaram destruindo quase tudo. Cada torre abrigava mais ou menos 20 corpos. As torres iam subindo conforme alguém era enterrado lá, por exemplo, eles construíam a primeira camada da torre, passavam o corpo por uma mini portinha e jogavam pedras em cima, no segundo corpo quase a mesma coisa, construíam outra camada na torre, mas o corpo já não passava pela portinha e sim era jogado por cima das pedras e coberto por mais pedras, e assim por diante. Até que a torre possuísse mais ou menos 20 corpos e fosse fechada, pois estava completa. ' alt=''> O lugar é MUITO bonito, tem vista para um lago com uma ilha no meio que é simplesmente sensacional. Nesse mesmo tour passamos por um círculo formado por pedras e paramos para uma explicação. Segundo nosso guia, existe uma lenda que muito tempo atrás o sol havia desaparecido, então essa construção foi feita para que no dia que o sol voltasse eles o prendessem no círculo. Conforme a lenda, o sol voltou um dia e até hoje se encontra preso ali. Depois de passear bastante por ali voltamos ao hostel e decidimos pedir uma pizza antes que fosse tarde demais e a pizzaria fechasse rs. Como íamos embora nesse mesmo dia para Cuzco, pedimos a pizza 19h e marcamos um taxi para as 21h, e foi aí que começou nosso problema. Primeiro de tudo, a moça que nos recebeu disse nos deu um cardápio e escolhemos uma pizza por s/ 20. Ela fez o pedido e nos informou que seriam cobrados mais s/ 5 pela taxa de entrega da pizzaria. Sem problemas. A pizza demorou mais de 1h30 e começamos a ficar preocupados pelo horário do táxi. Quando a pizza chegou 20h40 mais ou menos, a moça do hostel insistiu MUITO que a gente desse o dinheiro pra ela e ela iria buscar a pizza lá embaixo. No final meu namorado acabou acompanhando ela e não existia a tal taxa de entrega da pizzaria, nos cobraram apenas os s/ 20. Decidimos não falar nada e fomos comer. Ao abrir a pizza, uma grande decepção. Uma pizza de 8 pedaços é como uma de 4 pedaços da pizza do Brasil, mas cortador na metade. Ou seja, a pizza era minúscula e o sabor não era tão bom também. Enfim, comemos rápido e ficamos prontos esperando o táxi que o hostel disse que havia marcado para às 21h. Esperamos, esperamos, esperamos e esperamos. No final falamos com as pessoas do hostel, eles ligaram de novo pro taxista, insistiram, brigaram, gritaram e nada. Então, como bons brasileiros fomos pegar um taxi na rua. Conseguimos achar um taxi, negociamos e quando estávamos colocando as malas no porta malas... o outro taxi chegou. A senhora do hostel começou a gritar lá de cima e mostrar que aquele era o taxi correto. Eu que já estava de saco cheio, respondi que ele havia demorado muito, que marcamos para as 21h e eu ia pegar o taxi que achamos na rua. Entramos no taxi e fomos até a rodoviária com medo do outro taxista estar seguindo a gente rs. No final deu tudo certo, chegamos na Cruz del Sur e pegamos o ônibus rumo a Cuzco. Nosso ônibus saia às 22h para chegar em Cuzco às 4h30 da manhã. Pagamos s/ 55 por pessoa. De novo a Cruz del Sur foi péssima. Mesmas reclamações, não tinha wifi, o atendimento horrível... Chegando em Cuzco (16/07/16) fomos direto para o hostel tentar descansar. Chegando no hostel descobrimos que não poderíamos entrar no quarto até às 11h, horário do check in. Tentei conversar com eles, pois eu tinha enviado um e-mail informando o horário de chegada e eles responderam dizendo que quando o quarto estivesse livre poderíamos ocupa-lo. Ocorre que, nosso quarto ficou livre às 6h da manhã e mesmo assim eles não quiseram liberar até o check in. Ficamos das 5h às 11h mais ou menos na cozinha do hostel com todas nossas bagagens aguardando o quarto. Quando finalmente entramos no quarto decidimos não dormir para não perder o dia. Tomamos um banho, nos trocamos, deixamos as coisas e fomos conhecer a cidade. Primeiro fomos trocar os dólares e depois fomos até uma agência programar nossos passeios por Cuzco. Pagamos mais ou menos s/ 280 por pessoa para todos os passeios em uma agência chamada Peru Gold. Algo que compramos e vale muito a pena é o boleto turístico. Esse boleto te dá acesso a entrada de diversas fortalezas, museus e entre outros. Pagamos s/ 70 por pessoa (estudante). No primeiro dia conhecemos a cidade e visitamos alguns museus. Mais tarde fomos até o mercado São Pedro comprar malhas de alpaca e outros coisinhas. No dia seguinte (17/07/16) tiramos esse dia para conhecer o famoso Vale Sagrado e as fortalezas de Pisac, Ollantaytambo e Chinchero. Me recuso a escrever sobre, só estando lá para sentir a energia do lugar e admirar a beleza. Apenas, digo que Pisac foi a que eu achei mais bonita de todas! Ah, e uma dica, no nosso tour tínhamos pouco tempo em cada fortaleza, como 15min – 20min, isso é frustrante porque você não vai conseguir conhecer tudo nesse tempo. No outro dia (18/07/16) iriamos fazer trilha da montanha colorida, por isso acordamos 3h. No final nos informaram que havia nevado muito e não tinha como subir a montanha, então trocamos os dias dos passeios e fomos fazer o tour de quadrimotos por Moray e as salineiras de Maras. O tour é bem legal, pegamos uma moto para os dois, porque eu não queria dirigir. A paisagem é linda! Chegando em Moray levamos uma bronca do guia porque estávamos em último e fomos ultrapassando todo mundo até chegar em primeiro rs. Ele brigou e disse que era perigoso e não estávamos em uma competição, então depois disso fomos mais tranquilos rs. Moray é muito bonito, são construções destinadas a agricultura dos Inkas. Onde eles usavam como um laboratório para testar quais plantações poderiam ser consumidas. O lugar está totalmente preservado! Tiramos algumas fotos e voltamos para os quadrimotos com destino à Maras. Chegamos em uns 25 minutos em Maras, pagamos s/ 10 para o ingresso e fomos ver as salineiras. Provamos a água e era realmente MUITO salgada, muito mais que água do mar. O lugar é muito bonito e tinham algumas salineiras que já estavam secas, ou seja, prontas para retirar o sal. Foi uma experiência totalmente diferente de tudo que já tínhamos visto. Depois voltamos ao local de partida das quadrimotos e pegamos uma van de volta para cidade de Cuzco. No caminho paramos em um restaurante para comer (estava incluso no tour) e como sempre, a comida era péssima. Voltamos a cidade no final da tarde, andamos um pouco, comemos Mc donald’s (bem mais barato que o Brasil, mas muito pior) e depois voltamos ao hostel para descansar. Acordamos de novo às 3h (19/07/16) para a trilha da montanha 7 cores ou montanha arco-íris ou cerro colorado. Nos buscaram no hostel e fomos de van até o começo da trilha, o que levou mais de 2h. Chegamos na trilha por volta das 5h30 da manhã, tomamos café da manhã, que estava incluso no tour, pão, geleia de morango, manteiga e chá de coca. No começo da trilha eu já tinha decidido que ia subir a cavalo, já o André decidiu ir caminhando, mesmo sabendo que eram quase 4h de trilha classificada como difícil. Como tivemos experiências diferentes, eu cavalgando e ele caminhando, posso contar apenas o que eu vivi. Eu queria subir cavalgando sozinha, mas pela dificuldade da trilha me informaram que não podia e iria um senhor guiando o cavalo. Conversei o caminho todo com ele, sobre sua cultura e educação de seus filhos. Ele me contou que eles comem muitos legumes que cultivam e algumas carnes como cuy (porquinho da índia), raposa (elas vivem nas montanhas e eles caçam para poder comer), alpaca, lhamas, etc. Além disso ele me disse que tinha dois filhos e que eles eram educados em casa. Aprendiam muito sobre a cultura dos Inkas para que ela não se perca com o tempo, inclusive a idioma Quéchua como primeira língua e o espanhol, como segunda língua. Em diversos momentos a gente parava para que ele e o próprio cavalo descansasse. Também tinham partes que eram muito estreitas e por segurança eu tive que subir caminhando. Bom, eu cheguei em aproximadamente 3h30 no começo da montanha, de onde eu me despedia de meu guia e deveria subir andando. Como o André veio caminhando, ele estava um pouco atrás, decidi esperar para subirmos juntos. Desse ponto, a vista já era espetacular, do lado direito a montanha arco-íris e do lado esquerdo uma montanha nevada e o glaciar. Quando o André chegou ele parecia bem cansado, mas ao mesmo tempo extasiado pela experiência. Subimos até o topo, andando e parando andando e parando, rs. UAUUUUU! LINDO DEMAIS! ' alt=''> Ficamos um tempo aproveitando a vista apesar do frio e do vento, o André tomou uma cerveja para comemorar, tiramos muitas fotos e resolvemos descer. Eu, infelizmente, tomei a “sábia” decisão de descer caminhando, afinal, para descer todo santo ajuda. Sim, me arrependo. Foi bom sentir que eu consegui, mas quando cheguei no fim meu corpo já tinha desistido de mim. Meu pé estava destroçado, eu não lembrava como se respirava direito, minha cabeça doía, ou melhor, cada centímetro do meu corpo doía. Depois de 2h30 descendo a trilha e mais 2h na van, finalmente chegamos ao hostel e como esperado, tomamos banho e capotamos. No outro dia (20/07/16) íamos ao Machu Picchu. Portando acordamos novamente às 3h da manhã e pegamos um taxi até a estação Pavitos (s/ 5), da estação Pavitos pegamos uma Van (s/ 10) para Ollantaytambo, de onde nosso trem sairia. Compramos o trem ainda no Brasil e pagamos US$ 134 ida e volta por pessoa. Saímos 7h45 e chegamos em Águas Calientes por volta das 9h. Nesse momento e eu já não estava me sentindo muito bem, estava um pouco mareada. Fomos comprar o ingresso do Machu Picchu e foi ai que eu descobri que lá era o ÚNICO lugar que não aceitava a carteirinha de estudante do Brasil e sim apenas a Carteira Internacional ISIC. Meu namorado, como já é formado levou essa carteirinha e conseguiu pagar meia entrada, eu infelizmente paguei inteira, algo como s/ 126 mais ou menos. Depois compramos o ônibus para subir até o Machu Picchu, US$ 24 por pessoa. Adentramos o ônibus e foi ai que eu comecei me sentir mal de verdade, estava muito enjoada e com meu corpo todo doendo. Chegando ao Machu Picchu eu já não conseguia caminhar, fomos até um mini “hospital” e me deram um medicamento para enjoo. Esperamos um tempo, mas eu não conseguia ficar melhor. Eu queria entrar, mas o André disse que eu não iria conseguir naquele estado. Enfim, fiquei do lado de fora do Machu Picchu das 10h até umas 14h mais ou menos. Até que eu tomei a decisão de forçar para vomitar. Consegui e depois disso me sentia renovada. Então finalmente entramos no Machu Picchu. Como eu ainda estava fraca sentados um pouco na grama e ficamos admirando a vista. Foi ai que conhecemos um menino de mais ou menos 10 anos que morava em Miami e também estava passando mal. Sua mãe, muito irresponsável na minha opinião, tinha deixado ele lá jogado sozinho para ir conhecer o Machu Picchu. Como bons brasileiros tivemos que ajudar. O menino precisava ir no banheiro, mas não conseguia andar, então o André o acompanhou enquanto eu achava a mãe. Depois de encontrar a mulher e entregar o filho para ela fomos almoçar porque eu me sentia muito fraca. Comemos no restaurante do Machu Picchu, não sei dizer o preço porque o André não quis me contar, mas sei dizer que é bem caro. Depois de comer fomos andar pelo Machu Picchu, já eram mais ou menos 15h30. Então subimos para conhecer o máximo possível. Conseguimos ver bastante coisa, mas como lá fechava 17h30 não pudemos ver tudo. Bom, apesar dos apesares, o Machu Picchu é realmente uma das maravilhas do mundo. Aquele lugar me despertou sentimentos e sensações que eu nunca havia sentido. O contato com a natureza, a magnitude das construções realizadas pelos Inkas. Minha única dica é, não turistem apenas, sintam um pouco, fechem os olhos, absorvam ao máximo a energia, deixe que seu corpo fique leve, sintam-se flutuando, enxerguem além do que seus olhos podem ver, reparem no que outros não reparam, vejam as cores, inspirem o ar e finalmente sintam o corpo inteiro arrepiar! ' alt=''> Voltamos ao hostel para descansar e foi a vez do meu namorado passar mal. No dia seguinte tínhamos uma viagem de ônibus com destino a Lima, o problema é que era nada mais, nada menos que 1 dia e meio no ônibus. Acordamos no outro dia (21/07/16) ainda mareados, então decidimos comprar uma passagem de avião para Lima, sendo apenas 1 hora de voo. Arrumamos as malas, andamos mais um pouco pela cidade e mais ou menos 16h pegamos o avião. Chegando em Lima, acabados, pegamos um taxi do aeroporto para o bairro de Miraflores (s/60). Somente após chegar no apartamento percebi que havia deixado meu celular no avião. Voltamos no aeroporto e ficamos algumas horas tentando resolver, mas infelizmente, não encontraram. Quando retornamos ao apartamento fomos direto dormir. Foi uma longa noite. Acordamos cedo no outro dia (22/07/16) e eu entrei novamente em contato com o aeroporto. Nenhuma novidade. Depois de chorar, chorar e chorar por ter perdido TODAS minhas fotos, decidi aproveitar meus últimos dias na cidade. Caminhamos um pouco e como eu sabia que a Apple era muito mais barata do Peru do que no Brasil decidi começar a procurar um telefone por lá mesmo. Essa tarde foi um pouco nula, pois passamos resolvendo os problemas do celular com a companhia aérea. Mais tarde resolvemos ir no cinema, afinal, para quem não sabe, os filmes sempre estreiam antes no Peru pra depois chegar no Brasil. Assistimos um filme péssimo de terror e depois fomos aproveitar a noite de Lima na Calle de Las Pizzas. Passamos por diversos lugares, entre bares, restaurantes e até baladas, mas acabamos ficando em um Lounge que acontecia um evento fechado, mas nos deixaram entrar porque somos brasileiros. Vai Brasil! Bebemos e dançamos reggaton até, literalmente, a cerveja acabar rs. Depois voltamos para casa e dormimos muito muito muito. Acordamos um pouco tarde (23/07/16) fomos até o Burger king, onde conseguíamos usar o wifi, buscamos na internet algumas lojas que vendiam Apple e fomos até uma delas. Não sei explicar muito bem onde fomos, mas chegamos até um outlet, onde tinha um pouco de tudo com preços muito bons. Acabamos fazendo umas comprinhas rs. Comprei finalmente meu celular e saímos para almoçar. Encontramos um restaurante brasileiro e não pensamos duas vezes antes de entrar. Sentamos, ouvimos um pouco de samba, sertanejo, comemos uma feijoada com tudo que tem direito e bebemos guaraná. Foi um sonho! Melhor refeição em quase 15 dias de viagem. Após comer bastante voltamos caminhando, paramos em um parque de cachorros para brincar um pouco com eles e depois fomos para casa. Voltamos ao apartamento para dormir um pouco e sair à noite. Esquecemos de colocar o despertador e por sorte acordei 00h. Saímos de casa com pressa em direção a Ponte dos Suspiros, no bairro do Barranco. UAUUUUUUU! Valeu muito a pena!!! O lugar é lindo, a vida noturna é incrível, realmente foi para fechar com chave de ouro. Fomos em um pub chamado “Santos” super indico, os petiscos são ótimos e a carta de bebidas melhor ainda! Ficamos até fechar rs. Finalmente voltamos para casa e fomos dormir. No último dia (24/07/16) acordamos, tomamos café da manhã e começamos a arrumar as malas, depois de algumas horas conseguimos deixar tudo pronto. Tomamos banho e fomos aproveitar nosso último almoço no Peru. Por ironia, nosso último almoço no Peru não foi nada peruano rs. Comemos no Friday’s, muito bom. De barriga cheia e malas prontas, fomos para o aeroporto para voltar ao nosso queridíssimo Brasil.
  15. Saímos de São Paulo/SP, aeroporto de Guarulhos dia 09 de julho de 2016 às 05h55 rumo a Lima, Peru. Chegamos no aeroporto Jorge Chavez International na cidade de Lima, Peru por volta das 9h. No primeiro dia (09/07/16) deixamos as bagagens no apartamento de uma amiga em Miraflores, onde estávamos hospedados e saímos para conhecer a cidade. Sentido Parque Kennedy passamos pela embaixada do Brasil, paramos para uma foto. Chegando no parque, foi surpreendente por dois motivos. Primeiro que o parque era maravilhoso, muito arborizado e contava com muitos canteiros de flores de todos tipos e cores. Segundo por tinham muitos gatinhos pelo parque, extremamente dóceis e faziam sucesso com os turistas. Depois de ficar aproveitando a beleza do parque fomos almoçar no restaurante La Lucha, os sanduiches são muito gostosos, possuem um bom preço (entre s/ 15 – s/ 18) e você pode pedir diversos molhos para acompanhar. Vale a pena tirar um dia para comer lá! Após o almoço fomos visitar o Parque do Amor, também em Miraflores. O Parque está localizado na costa, a vista para praia é maravilhosa! Assim como o Parque Kennedy também é muito arborizado e possui muitas flores. Ficamos um tempo no parque turistando e depois fomos buscar um mapa da cidade. Andando pela costa chegamos ao Shopping Larcomar. Se você está pensando em Shopping como algo que vemos aqui no Brasil, tire essa ideia da cabeça! O Larcomar é um shopping todo aberto com vista para praia, é incrível! Existem diversas lojas e restaurantes, o custo é bem mais alto do que o resto da cidade, mas mesmo que decidam não consumir nada lá, ainda vale a pena passar para passear. Depois do shopping decidimos voltar para o apartamento descansar e depois sair de noite. Acontece que acabamos dormindo e não conseguimos acordar rs. No outro dia (10/07/2016), pegamos um taxi de Miraflores para o Centro de Lima (s/ 10), chegando lá fomos conhecer a Praça de Armas e o Palácio do Governo, turistamos um pouco, tiramos algumas fotos e fomos almoçar. Comemos um prato conhecido como “Tacu Tacu” em um restaurante próximo à praça, o prato consiste basicamente em arroz, feijão branco e carne, frango ou camarão. Eu escolhi o meu com camarões e molho de linguado. Esse foi COM CERTEZA a melhor refeição da nossa viagem toda. O restaurante é um pouco caro em comparação a outros, pagamos em média s/ 45 por pessoa. Depois de almoçar retornamos à praça de armas e acompanhamos a troca de guardas, muito divertido. Quando terminou a troca de guardas fomos conhecer a catedral e alguns museus. Já no final da tarde pegamos fomos caminhando até o Parque da Reserva, também conhecido como Parque das Águas. Para entrar no parque é necessário pagar s/ 5 (estudante). Obs: São aceitas carteirinhas de estudante do Brasil. O Parque é todo arborizado e possui mais de 20 fontes, inclusive a maior fonte do mundo com mais de 60 metros de altura, uma mais linda que a outra. Tiramos muitas fotos e esperamos anoitecer. O que já era maravilhoso ficou ainda mais bonito quando escureceu. Todas as fontes foram iluminadas! Mais ou menos 19h começou o Show de Águas na fonte principal, foi incrível, uma das coisas mais emocionantes que eu já assisti em toda minha vida. O Show de Águas de Ibirapuera fica no chinelo rs. Depois do show retornamos a Miraflores, jantamos no Chillis e fomos para casa descansar, pois tínhamos um ônibus para Paracas de madrugada. Dormimos pouco e acordamos MUITO cedo para pegar o ônibus (11/07/2016). Pegamos um taxi (s/ 5) até a Companhia Oltursa. Nosso ônibus saia de Lima às 3h45 da manhã. Chegando a companhia fomos muito bem recebidos, despachamos as malas e embarcamos no ônibus. A Companhia Oltursa contava com acesso ao Wifi, televisão, ar e um snack. Já havíamos comprado todas passagens de ônibus ainda no Brasil. De Lima para Paracas pagamos s/ 50. Dormimos durante a viagem toda e chegamos a Paracas de manhãzinha no mesmo dia (11/07/16 – aproximadamente 7h30). Chegando em Paracas na porta do nosso ônibus já haviam diversas pessoas de agências oferecendo os passeios para as Ilhas Ballestas. Fechamos com uma agência que ficava, literalmente, do lado da Oltursa, pagamos s/ 35 + s/3 de taxa do que seria o Ministério da Cultura deles. Para realizar o passeio é necessário fechar com uma agência, pois eles que possuem as lanchas que saem para as Ilhas. Mas lembre-se, SEMPRE NEGOCIE TUDO NO PERU. Enfim, entramos na lancha e fomos em direção as Ilhas, passamos pelo “El Candelabro” e paramos para fotos. O El Candelabro é um desenho de séculos atrás nas dunas, como o nome já sugere, em forma de um candelabro. Nosso guia nos disse que não se sabe muito bem por quem e para que foi feito, existem teorias de todos os tipos, como por exemplo, que era uma marca para os navegantes usarem de localização ou até mesmo que foram os extraterrestres rs. Essa marca sofreu pouquíssimas alteração no passar dos séculos, por conta de não chover quase nunca e ter pouco vento. Bom, continuamos o passeio em direção as Ilhas, chegando lá era muito bonito. São formações rochosas onde se encontram vários animais, como pinguins e leões marinhos. Além disso existem muitas aves sobrevoando que dão um show no céu. Recomendo o passeio, é muito bonito mesmo! Obs: Leve casaco, lembre-se que apesar do calor, você vai estar em uma lancha e venta muito! Ainda no mesmo dia (11/07/16), após voltarmos do passeio, pegamos um ônibus, às 11h15, para a cidade de Ica. Também viajamos pela Oltursa e pagamos s/ 25. Chegando em Ica, pegamos um táxi, que custou entre s/ 4 – s/ 5 para o hostel, no caminho o taxista parou para que a gente pudesse trocar dinheiro de dólares para soles. A cidade de Ica não é nem um pouco bonita e o trânsito é louco! Existem muitos carros e muitas moto-táxis (depois conto sobre a nossa experiência em um desses) se cruzando e buzinando o tempo inteiro. Ficamos hospedados no Hostel Ollanta, os funcionários foram muito amáveis e nos ajudaram em tudo que precisamos. O quarto era simples, mas estava arrumado e limpo quando chegamos. Ocorreu que achamos que tínhamos comprado com café da manhã incluso como fizemos em todos outros hostels de nossa viagem, porém nesse em especial nos informaram que não estava incluso e que, apenas, poderiam nos fornecer caso pagássemos algo a mais. O hostel fica um pouco longe do centro, porém está relativamente perto do Oásis de Huacachina. Se eu não me engano, após deixar as malas no hostel fomos almoçar no mercadão da cidade, chamado La Palma. Pagamos s/ 8 em um prato gigantesco de arroz (com tudo que você pode imaginar misturado), frango e batatas, além de um chá de cevada. Após o almoço pegamos um moto-táxi até o Oásis de Huacachina. Bom, sobre os moto-táxis, podemos definir nossa experiência em uma palavra: medo. Primeiro que não havia uma porta, muito menos cintos. Você tira como uns elásticos para se segurar e os motoristas dirigem como loucos. A vantagem é que os moto-táxis custam s/ 2 para andar pela cidade e s/ 5 ao Oásis. Chegando a Huacachina buscamos um instrutor que nos foi indicado chamado Angel para fechar o passeio de bug pelas dunas. Fechamos o passeio por s/ 35 por pessoa (preço especial pela indicação rs). Enquanto aguardávamos fomos finalmente conhecer o tão esperado Oásis de Huacachina. Uma palavra: UAU! Meu deus do céu, que lugar paradisíaco!!! Me arrependo MUITO por não ter fechado um hostel no próprio Oásis! O preço era quase o dobro, mas juro que valia cada centavo!! Enfim, não posso falar muito sobre o Oásis, só estando lá para entender o quão incrível é aquele lugar. Quando deu a hora do passeio encontramos o Angel e outras pessoas que iriam com a gente. O passeio é sensacional, subimos e descemos as dunas em alta velocidade, a sensação de adrenalina toma conta! Super indico. Depois dessa experiência ainda paramos para tirar algumas fotos e praticar sand-board! SENSACIONAL! Ficamos nesse tour até o sol se por e depois voltamos ao Oásis. Antes de ir embora tomamos uma Cusqueña (cerveja local) com o nosso queridíssimo guia. Obs: Eu odeio cerveja, mas a Cusqueña realmente me surpreendeu, eu gostei! MEU DEUS, eu gostei de uma cerveja! Tomamos a Cusqueña Blanca e a Dourada, as duas são muito boas. Pegamos um taxi (s/ 10) para a cidade de Ica e fomos jantar no shopping. É um shopping como qualquer outro, comemos na praça de alimentação, eu comi comida chinesa, paguei aproximadamente s/ 18. Depois voltamos ao hostel e descansamos. No outro dia de manhã (12/07/16), fomos direto para Oltursa pegar um ônibus até Nazca. Nosso ônibus saia 9h e pagamos s/ 35. Chegando em Nazca, bum, primeira decepção da viagem. Não iriamos conseguir fazer o sobrevoo as linhas de Nazca porque a manhã tinha sido muito nublado e todos os voos foram adiados para mais tarde, ou seja, não existiam mais voo para aquela hora e a gente tinha que pegar um ônibus no mesmo dia para outra cidade. Rodamos por muitas agencias na cidade e todas nos passaram essa mesma informação. Um pouco chateados, acabamos fechando um tour que íamos de carro até alguns mirantes que podíamos ver algumas linhas. No final conseguimos ver 3 desenhos, as mãos, a árvore e a lagartixa que está cortada pela rodovia que foi construída antes de saberem a existência das linhas. Depois disso ainda passamos em um museu dedicado a uma arqueóloga alemã que passou mais de 50 anos estudando as linhas de Nazca (sem descobrir quase nada rs). As linhas foram feitas por alguém (ou algo, também existem teorias rs) que separou todas as pedras avermelhadas deixando o chão branco exposto e formando os desenhos. Os desenhos são gigantescos e não se sabe ainda como as imagens podem ter sido feitas com tanta perfeição sem que os povos tivessem tecnologia suficiente para olhar de cima, ou seja, sobrevoar. As linhas estão lá desde 400 d.C – 650 d.C e sofrem pouquíssimas mudanças, pois chove de 2 a 3 vezes por ano e venta muito pouco. Voltamos para cidade de Nazca, comemos alguns pãezinhos na rua, por s/1 cada e aguardamos o ônibus para Arequipa. Nosso ônibus saia no mesmo dia (12/07/16) às 15h15 e também fechamos pela Oltursa, pagamos s/ 79. A viagem de ônibus é muuuuuito longa e tem muuuuuitas curvas. Passei um pouco mal. Chegamos em Arequipa aproximadamente 00h e fomos direto para o hostel descansar. Nos hospedamos no Sumaq House Backpackers, pagamos mais ou menos s/ 55 por noite. Sobre o hostel, é muito bom! Além dos funcionários serem muito agradáveis, principalmente o Francisco que nos atendeu, o café da manhã é ótimo, os quartos são limpos e aconchegantes, o hostel no geral é muito bonito! Super recomendo! Acordamos (13/07/16) bem cedinho com a intenção de fechar um tour para o Colca Canyon e passar nossa outra noite lá, ou seja, fazer o tour de 2 dias e 1 noite, por isso só tínhamos reservado uma noite no hostel. Quando fomos falar com o Francisco do hostel, descobrimos que tanto esse tour quanto o de um dia, saiam 3h da manhã do hostel e já não tínhamos mais essa opção, pois iriamos para outra cidade no dia seguinte à tarde. Com orientação do Francisco, decidimos ir para o Canyon por nós mesmos. Tentamos pegar um ônibus para Chibay, uma cidade próxima do Colca, mas não tinha mais horário (isso às 10h da manhã), então andamos pela cidade e achamos uma van que nos levaria para cidade. Pagamos s/ 15 por pessoa na Van, porém sem nenhum um tipo de conforto e com um motorista um pouco imprudente. Reparamos que não tinham turistas na van, apenas locais. Depois de algumas horas chegamos a Chibay, mais ou menos 16h da tarde. Chegando a cidade comemos os famosos pãezinhos de s/ 1 na rodoviária. Foi ali que eu provei pela primeira vez a carne de alpaca, que por sinal é muito boa, parecida com a carne bovina, um pouco mais forte. Conseguimos encontrar um dos locais que tinha uma van e disse que poderia nos levar ao Colca, pagamos mais ou menos s/ 60 por pessoa. Subimos, subimos, subimos, subimos e subimos mais um pouco. Nosso destino final era a Cruz del Condor, de onde se pode observar o Colca Canyon e os famosos Condores, os maiores pássaros do mundo, podendo chegar até a 3 metros de comprimento. Todos haviam nos dito que não iriamos poder ver os Condores àquela hora, porque eles só apareciam pela manhã, por isso os tours saiam tão cedo. Quando eu digo todos, são todos mesmo, o Francisco do hostel nos disse isso, a moça da rodoviária, os locais na Van... Chegando ao Colca Canyon, além da vista INCRÍVEL, uma surpresa, não tinha um Condor lá, tinham cinco! Cinco lindos grandes pássaros dando um SHOW! Não havia nenhuma alma lá, estávamos com o Colca só pra gente! Tiramos muitas fotos, curtimos a vista, absorvemos aquela energia (apesar do frio e da altitude rs). Mais tarde voltamos a Arequipa, fechamos mais uma noite no hostel, pelo mesmo preço (s/ 55 para os dois). Essa noite saímos com o Francisco e uns amigos dele para beber e ouvir uma música. Não muito tarde voltamos para o hostel e fomos descansar. No dia seguinte (14/07/16) acordamos e fomos conhecer a cidade. Arequipa é realmente maravilhosa! As catedrais, a praça de armas... É tudo muito bonito mesmo! Vale a pena tirar um dia para andar sem rumo por ali! Obs: Não gostei da cerveja Ariquipeña.... Às 14h da tarde do mesmo dia fomos até a Companhia de ônibus Cruz del Sur com destino a cidade de Puno. Sobre a Cruz del Sur, eu odiei a companhia! O wifi não funcionava, os assentos não eram nada confortáveis, o ônibus era bem mais velho que da Oltursa, a comida era pior, o atendimento era pior, maaaaas o preço era o mesmo. Então, viaje até onde der de Oltursa, deixe a Cruz del Sur sempre como segunda opção. De Arequipa para Puno era uma longa viagem, na qual pagamos s/ 62, e como eu não tinha passado bem na última, resolvemos comprar o SOROCHE, um remédio para o mal de altitude, vale a pena! Chegamos em Puno às 20h30 do mesmo dia. Puno é uma cidade minúscula e também não é muito bonita. Ficamos hospedados no Puma Backpacker Hostel, pagamos US$ 12,32. Bom, sobre o hostel, os funcionários são amigáveis, principalmente a Sra. Frida e seu marido. Quando chegamos fomos informados que nosso quarto não era matrimonial como esperávamos, a Frida nos informou que iriamos ficar em quarto compartilhado. Depois de insistir um pouco e mostrar algumas vezes que na nossa reserva constava Quarto Privado, ela nos colocou em um quarto com 2 beliches, porém sozinhos. O quarto e o hostel estavam limpos, porém o banheiro estava mais ou menos. Também achei um pouco desorganizado. Depois de pagar o quarto e resolver tudo estávamos morrendo de fome e fomos perguntar onde poderíamos comer. Fomos surpreendidos com a resposta de que AQUELA HORA (21h) não havia nada aberto. Tentamos pedir uma pizza, mas a única pizzaria da cidade estava fechada. Acabamos comendo salgadinho e bebendo água. No outro dia (15/07/16), acordamos cedo para ir conhecer a ilha de uros. Nós optamos por fazer o tour Ilha de Uros + Sillustani, fechamos no próprio hostel e nos custou mais ou menos s/ 60. Passaram para nos buscar no hostel e seguimos para as ilhas flutuantes. Chegamos de barco e descemos em uma das ilhas, eu achei interessante por ser algo completamente diferente de tudo que já vimos, mas confesso que esperava gostar mais. Os locais, junto com nosso guia, nos explicaram como eram feitas as ilhas flutuantes, como eram feitas as casas, o que eles comiam, como era a rotina do povo que vivia na ilha, etc. Bom, alguns pontos que achei interessante: 1) As ilhas são feitas de uma planta chamada Tutóia; 2) Essa mesma planta é usada como alimento; 3) Às vezes os ventos fortes fazem com que a ilha se solte (ela é presa com uma espécie de uma “âncora”) e saia flutuando por aí; 4) As crianças devem pegar um barco todo dia para ir à escola na cidade. Após a explicação os moradores nos convidaram para conhecer suas casas e colocar as vestimentas locais para tirar fotos. Entramos no clima e vestimos as roupas. Olha, posso dizer que pelo menos as femininas são bem quentes e confortáveis. Depois nos levaram para ver os artesanatos, obviamente eu comprei várias coisas rs. Bom, o que eu de fato achei sobre Uros, tudo parecia muito forçado para mim, as famílias pareciam estar com uma falsa animação para agradar os turistas e conseguir receber algo com seus artesanatos e etc. No final o guia reuniu uma parte da família e eles cantaram pra gente em várias línguas, como quéchua, aimará, espanhol, inglês e até alemão. Sinceramente, eles pareciam muito infelizes fazendo isso. Por último fomos navegar até a outra ilha em um daqueles barquinhos locais, também feito de Tutóia. Pagamos s/ 10 por pessoa. Conhecemos a outra ilha, usamos um banheiro ao ar livre, tiramos algumas fotos e voltamos para cidade. Na cidade ficamos turistando pela Praça de Armas aguardando o próximo ônibus nos buscar para irmos até Sillustani. Enquanto aguardávamos fomos comer em um restaurante perto da praça. Um menu turista com entrada, prato principal e bebida por s/ 10. De entrada tinha uma sopa de champignons (MUITO BOA), o prato principal era carne de alpaca com purê de batata e legumes e a bebida eu escolhi mais chá de coca. AH, acho que não falei sobre o chá de coca, bebi todos os dias da viagem, é simplesmente maravilhoso! Ajuda muito com a altitude e para mim que tenho gastrite foi ótimo para o estômago! Enfim, depois do almoço aguardamos nosso ônibus e nos dirigimos para Sillustani. Bom, Sillustani possui algumas ruínas com torres funerárias onde os Inkas enterravam a classe mais alta. A maioria das torres está em ruínas, pois os espanhóis, sabendo que os Inkas eram enterrados com seus objetos pessoais, entre eles o tão procurado ouro, acabaram destruindo quase tudo. Cada torre abrigava mais ou menos 20 corpos. As torres iam subindo conforme alguém era enterrado lá, por exemplo, eles construíam a primeira camada da torre, passavam o corpo por uma mini portinha e jogavam pedras em cima, no segundo corpo quase a mesma coisa, construíam outra camada na torre, mas o corpo já não passava pela portinha e sim era jogado por cima das pedras e coberto por mais pedras, e assim por diante. Até que a torre possuísse mais ou menos 20 corpos e fosse fechada, pois estava completa. O lugar é MUITO bonito, tem vista para um lago com uma ilha no meio que é simplesmente sensacional. Nesse mesmo tour passamos por um círculo formado por pedras e paramos para uma explicação. Segundo nosso guia, existe uma lenda que muito tempo atrás o sol havia desaparecido, então essa construção foi feita para que no dia que o sol voltasse eles o prendessem no círculo. Conforme a lenda, o sol voltou um dia e até hoje se encontra preso ali. Depois de passear bastante por ali voltamos ao hostel e decidimos pedir uma pizza antes que fosse tarde demais e a pizzaria fechasse rs. Como íamos embora nesse mesmo dia para Cuzco, pedimos a pizza 19h e marcamos um taxi para as 21h, e foi aí que começou nosso problema. Primeiro de tudo, a moça que nos recebeu disse nos deu um cardápio e escolhemos uma pizza por s/ 20. Ela fez o pedido e nos informou que seriam cobrados mais s/ 5 pela taxa de entrega da pizzaria. Sem problemas. A pizza demorou mais de 1h30 e começamos a ficar preocupados pelo horário do táxi. Quando a pizza chegou 20h40 mais ou menos, a moça do hostel insistiu MUITO que a gente desse o dinheiro pra ela e ela iria buscar a pizza lá embaixo. No final meu noivo acabou acompanhando ela e não existia a tal taxa de entrega da pizzaria, nos cobraram apenas os s/ 20. Decidimos não falar nada e fomos comer. Ao abrir a pizza, uma grande decepção. Uma pizza de 8 pedaços é como uma de 4 pedaços da pizza do Brasil, mas cortador na metade. Ou seja, a pizza era minúscula e o sabor não era tão bom também. Enfim, comemos rápido e ficamos prontos esperando o táxi que o hostel disse que havia marcado para às 21h. Esperamos, esperamos, esperamos e esperamos. No final falamos com as pessoas do hostel, eles ligaram de novo pro taxista, insistiram, brigaram, gritaram e nada. Então, como bons brasileiros fomos pegar um taxi na rua. Conseguimos achar um taxi, negociamos e quando estávamos colocando as malas no porta malas... o outro taxi chegou. A senhora do hostel começou a gritar lá de cima e mostrar que aquele era o taxi correto. Eu que já estava de saco cheio, respondi que ele havia demorado muito, que marcamos para as 21h e eu ia pegar o taxi que achamos na rua. Entramos no taxi e fomos até a rodoviária com medo do outro taxista estar seguindo a gente rs. No final deu tudo certo, chegamos na Cruz del Sur e pegamos o ônibus rumo a Cuzco. Nosso ônibus saia às 22h para chegar em Cuzco às 4h30 da manhã. Pagamos s/ 55 por pessoa. De novo a Cruz del Sur foi péssima. Mesmas reclamações, não tinha wifi, o atendimento horrível... Chegando em Cuzco (16/07/16) fomos direto para o hostel tentar descansar. Chegando no hostel descobrimos que não poderíamos entrar no quarto até às 11h, horário do check in. Tentei conversar com eles, pois eu tinha enviado um e-mail informando o horário de chegada e eles responderam dizendo que quando o quarto estivesse livre poderíamos ocupa-lo. Ocorre que, nosso quarto ficou livre às 6h da manhã e mesmo assim eles não quiseram liberar até o check in. Ficamos das 5h às 11h mais ou menos na cozinha do hostel com todas nossas bagagens aguardando o quarto. Quando finalmente entramos no quarto decidimos não dormir para não perder o dia. Tomamos um banho, nos trocamos, deixamos as coisas e fomos conhecer a cidade. Primeiro fomos trocar os dólares e depois fomos até uma agência programar nossos passeios por Cuzco. Pagamos mais ou menos s/ 280 por pessoa para todos os passeios em uma agência chamada Peru Gold. Algo que compramos e vale muito a pena é o boleto turístico. Esse boleto te dá acesso a entrada de diversas fortalezas, museus e entre outros. Pagamos s/ 70 por pessoa (estudante). No primeiro dia conhecemos a cidade e visitamos alguns museus. Mas tarde fomos até o mercado São Pedro comprar malhas de alpaca e outros coisinhas. No dia seguinte (17/07/16) tiramos esse dia para conhecer o famoso Vale Sagrado e as fortalezas de Pisac, Ollantaytambo e Chinchero. Me recuso a escrever sobre, só estando lá para sentir a energia do lugar e admirar a beleza. Apenas, digo que Pisac foi o que eu ahcei mais bonito de todas! Ah, e uma dica, no nosso tour tínhamos pouco tempo em cada fortaleza, como 15min – 20min, isso é frustrante porque você não vai conseguir conhecer tudo nesse tempo. No outro dia (18/07/16) iriamos fazer trilha da montanha colorida, por isso acordamos 3h. No final nos informaram que havia nevado muito e não tinha como subir a montanha, então trocamos os dias dos passeios e fomos fazer o tour de quadrimotos por Moray e as salineiras de Maras. O tour é bem legal, pegamos uma moto para os dois, porque eu não queria dirigir. A paisagem é linda! Chegando em Moray levamos uma bronca do guia porque estávamos em último e fomos ultrapassando todo mundo até chegar em primeiro rs. Ele brigou e disse que era perigoso e não estávamos em uma competição, então depois disso fomos mais tranquilos rs. Moray é muito bonito, são construções destinadas a agricultura dos Inkas. Onde eles usavam como um laboratório para testar quais plantações poderiam ser consumidas. O lugar está totalmente preservado! Tiramos algumas fotos e voltamos para os quadrimotos com destino à Maras. Chegamos em uns 25 minutos em Maras, pagamos s/ 10 para o ingresso e fomos ver as salineiras. Provamos a água e era realmente MUITO salgada, muito mais que água do mar. O lugar é muito bonito e tinham algumas salineiras que já estavam secas, ou seja, prontas para retirar o sal. Foi uma experiência totalmente diferente de tudo que já tínhamos visto. Depois voltamos ao local de partida das quadrimotos e pegamos uma van de volta para cidade de Cuzco. No caminho paramos em um restaurante para comer (estava incluso no tour) e como sempre, a comida era péssima. Voltamos a cidade no final da tarde, andamos um pouco, comemos Mc donald’s (bem mais barato que o Brasil, mas muito pior) e depois voltamos ao hostel para descansar. Acordamos de novo às 3h (19/07/16) para a trilha da montanha 7 cores ou montanha arco-íris ou cerro colorado. Nos buscaram no hostel e fomos de van até o começo da trilha, o que levou mais de 2h. Chegamos na trilha por volta das 5h30 da manhã, tomamos café da manhã, que estava incluso no tour, pão, geleia de morango, manteiga e chá de coca. No começo da trilha eu já tinha decidido que ia subir a cavalo, já o André decidiu ir caminhando, mesmo sabendo que eram 3h de trilha classificada como difícil. Como tivemos experiências diferentes, eu cavalgando e ele caminhando, posso contar apenas o que eu vivi. Eu queria subir caminhando sozinha, mas pela dificuldade da trilha me informaram que não podia e iria um senhor guiando o cavalo. Conversei o caminho todo com ele, sobre sua cultura e educação de seus filhos. Ele me contou que eles comem muitos legumes que cultivam e algumas carnes como cuy (porquinho da índia), raposa (elas vivem nas montanhas e eles caçam para poder comer), alpaca, lhamas, etc. Além disso ele me disse que tinha dois filhos e que eles eram educados em casa. Aprendiam muito sobre a cultura dos Inkas para que ela não se perca com o tempo, inclusive a idioma Quéchua como primeira língua e o espanhol, como segunda língua. Em diversos momentos a gente parava para que ele e o próprio cavalo descansasse. Também tinham partes que eram muito estreitas e por segurança eu tive que subir caminhando. Bom, eu cheguei em aproximadamente 3h30 no começo da montanha, de onde eu me despedia de meu guia e deveria subir andando. Como o André veio caminhando, ele estava um pouco atrás, decidi esperar para subirmos juntos. Desse ponto, a vista já era espetacular, do lado direito a montanha arco-íris e do lado esquerdo uma montanha nevada e o glaciar. Quando o André chegou ele parecia bem cansado, mas ao mesmo tempo extasiado pela experiência. Subimos até o topo, andando e parando andando e parando, rs. UAUUUUU! LINDO DEMAIS! Ficamos um tempo aproveitando a vista apesar do frio e do vento, o André tomou uma cerveja para comemorar, tiramos muitas fotos e resolvemos descer. Eu, infelizmente, tomei a “sábia” decisão de descer caminhando, afinal, para descer todo santo ajuda. Sim, me arrependo. Foi bom sentir que eu consegui, mas quando cheguei no fim meu corpo já tinha desistido de mim. Meu pé estava destroçado, eu não lembrava como se respirava direito, minha cabeça doía, ou melhor, cada centímetro do meu corpo doía. Depois de 2h30 descendo a trilha e mais 2h na van, finalmente chegamos ao hostel e como esperado, tomamos banho e capotamos. No outro dia (20/07/16) íamos ao Machu Picchu. Portando acordamos novamente às 3h da manhã e pegamos um taxi até a estação Pavitos (s/ 5), da estação Pavitos pegamos uma Van (s/ 10) para Ollantaytambo, de onde nosso trem sairia. Compramos o trem ainda no Brasil e pagamos US$ 134 ida e volta por pessoa. Saímos 7h45 e chegamos em Águas Calientes por volta das 9h. Nesse momento e eu já não estava me sentindo muito bem, estava um pouco mareada. Fomos comprar o ingresso do Machu Picchu e foi ai que eu descobri que lá era o ÚNICO lugar que não aceitava a carteirinha de estudante do Brasil e sim apenas a Carteira Internacional ISIC. Meu namorado, como já é formado levou essa carteirinha e conseguiu pagar meia entrada, eu infelizmente paguei inteira, algo como s/ 126 mais ou menos. Depois compramos o ônibus para subir até o Machu Picchu, US$ 24 por pessoa. Adentramos o ônibus e foi ai que eu comecei me sentir mal de verdade, estava muito enjoada e com meu corpo todo doendo. Chegando ao Machu Picchu eu já não conseguia caminhar, fomos até um mini “hospital” e me deram um medicamento para enjoo. Esperamos um tempo, mas eu não conseguia ficar melhor. Eu queria entrar, mas o André disse que eu não iria conseguir naquele estado. Enfim, fiquei do lado de fora do Machu Picchu das 10h até umas 14h mais ou menos. Até que eu tomei a decisão de forçar para vomitar. Consegui e depois disso me sentia renovada. Então finalmente entramos no Machu Picchu. Como eu ainda estava fraca sentados um pouco na grama e ficamos admirando a vista. Foi ai que conhecemos um menino de mais ou menos 10 anos que morava em Miami e também estava passando mal. Sua mãe, muito irresponsável na minha opinião, tinha deixado ele lá jogado sozinho para ir conhecer o Machu Picchu. Como bons brasileiros tivemos que ajudar. O menino precisava ir no banheiro, mas não conseguia andar, então o André o acompanhou enquanto eu achava a mãe. Depois de encontrar a mulher e entregar o filho para ela fomos almoçar porque eu me sentia muito fraca. Comemos no restaurante do Machu Picchu, não sei dizer o preço porque o André não quis me contar, mas sei dizer que é bem caro. Depois de comer fomos andar pelo Machu Picchu, já eram mais ou menos 15h30. Então subimos para conhecer o máximo possível. Conseguimos ver bastante coisa, mas como lá fechava 17h30 não pudemos ver tudo. Bom, apesar dos apesares, o Machu Picchu é realmente uma das maravilhas do mundo. Aquele lugar me despertou sentimentos e sensações que eu nunca havia sentido. O contato com a natureza, a magnitude das construções realizadas pelos Inkas. Minha única dica é, não turistem apenas, sentem um pouco, fechem os olhos, absorvam ao máximo a energia, deixe que seu corpo fique leve, sintam-se flutuando, enxerguem além do que seus olhos podem ver, reparem no que outros não reparam, vejam as cores, inspirem o ar e finalmente sintam o corpo inteiro arrepiar! Voltamos ao hostel para descansar e foi a vez do meu namorado passar mal. No dia seguinte tínhamos uma viagem de ônibus com destino a Lima, o problema é que era nada mais, anda menos que 1 dia e meio no ônibus. Acordamos no outro dia (21/07/16) ainda mareados, então decidimos comprar uma passagem de avião para Lima, sendo apenas 1 hora de voo. Arrumamos as malas, andamos mais um pouco pela cidade e mais ou menos 16h pegamos o avião. Chegando em Lima, acabados, pegamos um taxi do aeroporto para o bairro de Miraflores (s/60). Somente após chegar no apartamento percebi que havia deixado meu celular no avião. Voltamos no aeroporto e ficamos algumas horas tentando resolver, mas infelizmente, não encontraram. Quando retornamos ao apartamento fomos direto dormir. Foi uma longa noite. Acordamos cedo no outro dia (22/07/16) e eu entrei novamente em contato com o aeroporto. Nenhuma novidade. Depois de chorar, chorar e chorar por ter perdido TODAS minhas fotos, decidi aproveitar meus últimos dias na cidade. Caminhamos um pouco e como eu sabia que a Apple era muito mais barata do Peru do que no Brasil decidi começar a procurar um telefone por lá mesmo. Essa tarde foi um pouco nula, pois passamos resolvendo os problemas do celular com a companhia aérea. Mais tarde resolvemos ir no cinema, afinal, para quem não sabe, os filmes sempre estreiam antes no Peru pra depois chegar no Brasil. Assistimos um filme péssimo de terror e depois fomos aproveitar a noite de Lima na Calle de Las Pizzas. Passamos por diversos lugares, entre bares, restaurantes e até baladas, mas acabamos ficando em um Lounge que acontecia um evento fechado, mas nos deixaram entrar porque somos brasileiros. Vai Brasil! Bebemos e dançamos reggaton até, literalmente, a cerveja acabar rs. Depois voltamos para casa e dormimos muito muito muito. Acordamos um pouco tarde (23/07/16) fomos até o Burger king, onde conseguíamos usar o wifi, buscamos na internet algumas lojas que vendiam Apple e fomos até uma delas. Não sei explicar muito bem onde fomos, mas chegamos até um outlet, onde tinha um pouco de tudo com preços muito bons. Acabamos fazendo umas comprinhas rs. Comprei finalmente meu celular e saímos para almoçar. Encontramos um restaurante brasileiro e não pensamos duas vezes antes de entrar. Sentamos, ouvimos um pouco de samba, sertanejo, comemos uma feijoada com tudo que tem direito e bebemos guaraná. Foi um sonho! Melhor refeição em quase 15 dias de viagem. Após comer bastante voltamos caminhando, paramos em um parque de cachorros para brincar um pouco com eles e depois fomos para casa. Voltamos ao apartamento para dormir um pouco e sair à noite. Esquecemos de colocar o despertador e por sorte acordei 00h. Saímos de casa com pressa em direção a Ponte dos Suspiros, no bairro do Barranco. UAUUUUUUU! Valeu muito a pena!!! O lugar é lindo, a vida noturna é incrível, realmente foi para fechar com chave de ouro. Fomos em um pub chamado “Santos” super indico, os petiscos são ótimos e a carta de bebidas melhor ainda! Ficamos até fechar rs. Finalmente voltamos para casa e fomos dormir. No último dia (24/07/16) acordamos, tomamos café da manhã e começamos a arrumar as malas, depois de algumas horas conseguimos deixar tudo pronto. Tomamos banho e fomos aproveitar nosso último almoço no Peru. Por ironia, nosso último almoço no Peru não foi nada peruano rs. Comemos no Friday’s, muito bom. De barriga cheia e malas prontas, fomos para o aeroporto para voltar ao nosso queridíssimo Brasil.
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