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Los Roques


jmohor

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Estou prentendendo ir para los roque em janeiro e ficar acampado! Alguém ai já fez isso? quanto a segurança, da para deixar as coisas na barraca?

 

Tem alguns relatos no tópico sobre acampar por lá, o que eu escrevi uns dias atrás foi:

Acampamento acho que não tem problema em ficar cheio, pelo que lembre a área é meio grande ... mas lembre-se que não há banheiro próximo (só perto do 'aeroporto') e nem chuveiro, tem que ver com alguma pousada para comprar o pacote 'banheiro / chuveiro', hehehe... nao lembro quem, mas vi alguem no forum reclamar que nao conseguiu acertar banho em nenhuma pousada, outra pessoa disse que conseguiu, talvez tenha a ver com a ocupação...

 

Não sei como é a questão da segurança em deixar as coisas na barraca em gran roque .. talvez dê pra tentar deixar a mochila numa pousada que for tentar acertar o banho, por exemplo

 

O que lembro de Los Roques é o calor, insuportável, hehehe... de manhã cedinho já está muito quente, se for acampar, com certeza vai aproveitar bem o dia, pois vai acordar cedo, hehehe

 

Abraço,

Alex Cristiano

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Los Roques

Dia 4 de setembro de 2009

Saindo de Porto Alegre às 7h20 e partindo de Guarulhos pelo vôo da Tam das 23h50.

O vôo era realmente chato, pois eu ainda peguei o vôo com escala em Manaus. Ouvi dizer que 5 dias depois que eu parti o vôo passou a ser direto de SP a Caracas.

Não deu pra dormir por causa do serviço de bordo, da parada em Manaus e por causa de umas crianças chatas que estavam na poltrona de trás.

Chegando em Caracas as 6h10 da manhã. (hora local. 1h30 a menos de fuso. Não sabia que havia fuso em horário quebrado assim)

Primeira avaliação: o aeroporto de Caracas não é horrível como eu li aqui no fórum. Aliás, é até bem bom. Limpo,espaçoso, praça de alimentação...

 

Ainda no Brasil havia pesquisado e chegado a 2 nomes para fazer o câmbio. A Lígia da Roquemar do aeroporto de Caracas e o Miguel que também atende em um guichê do Aeroporto Nacional.

Entrei em contato com o Miguel (e-mail dele: miguelserrano10@gmail.com ) e negociei um valor. Já cheguei chutando em 6 dólares por bolívar pra ver se ele aceitava. Mas ele disse que tava pagando 5.5 por bolívar ou 5.8 se eu vendesse mais de 500 dólares. Troquei 600 dólares e peguei a cotação de 5.8 dólar/bf.

 

Chegando em caracas 3948891431_9b99cef68c_o.jpg

 

Cheguei em Caracas e vi um cara com uma plaquinha com meu nome. Super simpático, me levou até o aeroporto Nacional, ao lado, não mais que 5 minutos de caminhada. Cheguei no guichê do Miguel e troquei os dólares. Rápido e indolor. Se vcs trocarem com o Miguel, sejam legais, falem que ele tá famoso no Brasil. Ele gostou quando eu falei... rsrsrs

 

Foi tão gente boa que olhou meu voucher pra ver o horário do vôo e ao ver que meu avião não sairia do aeroporto Nacional e sim do Aeroporto Auxiliar, ao lado do nacional, mas seria uma mão chegar lá sozinho, fechou o quiosque e levou eu e meu amigo na camionete dele. Uma carona bem vinda.

 

Meu vôo foi pela Sundance, empresa aérea que pertence ao dono da pousada onde fiquei. Assim é mais barbada, porque quando se fecha o pacote com a pousada acquamarina ele já inclui o vôo. Não sei quando tá agora, mas um amigo tava indo agora no ano novo e orçou pra ele e a esposa e saiu por 200 euros pros dois, ida e volta. Achei barbada e até agora fico pensando se não entendi errado, se não era 200 euros pro dois só de ida. (Falei com ele pra confirmar e o vôo custa 220 dólares ida e volta pra quem não fica na Acquamarina e 150 dólares ida e volta pra quem se hospeda na Acquamarina)

 

O aviãozinho deu medo mesmo. Velho e barulhento. Mas no geral, nada foi tão tosco no aeroporto quanto eu li aqui. Mesmo o guichê da companhia aérea que leva até Los Roques é simples, mas OK, nada assustador. Sério, eu estava esperando chegar numa rodoviária pelos relatos que li antes de chegar lá.

 

Também não tive a sensação de perigo como li aqui. É claro que os cambistas não são a "ode a aparência", mas em nenhum momento da chegada pareceu-me intimidador. Alguns vão perguntar memso sobre câmbio, mas é só ignorar que não dá nada.

 

O vôo pra Los Roques partindo de Caracas foi tranquilo. A Sundance não foi rigorosa com excesso de peso da bagagem. Deveria ter trazido alguns livros. Não o fiz porque minha mala já estava com 14 quilos e ainda tinha a bagagem de mão com o kit da minha câmera com lentes e acessórios. Pelo menos 1,5 kg a mais.

O vôo levou cerca de 25 minutos. Não desgrudei da janela, já que sentei do lado esquerdo, seguindo as recomendações que li aqui, ansioso pra ver as ilhas de cima. Fascinante mesmo!

 

Aqui, um video que fiz no momento que avistei o arquipélago de Los Roques, de dentro do aviãozinho:

Los Roques, vídeo da chegada

 

Aqui o avião já em terra em Los Roques:

Los Roques, Venezuela

 

Descemos em Gran Roque, não conseguia desgrudar os olhos daquelas águas. Então era verdade, aquelas fotos que eu via não eram mesmo photoshopadas...

Paguei as taxas de Los Roques (55 bfs por pessoa) e fomos pra Posada Acquamarina. Uma belezura, muito bonitinha...

 

Meu quarto tinha cama de casal mais uma cama de solteiro, telas contra mosquitos nas janelas, ventilador no teto, ventilador na parede, ar condicionado splitter, banheiro arrumadinho, TV (mesmo sinal de TV a cabo pra toda a pousada), água quente no banheiro... Também me surpreendi. Esperava menos, bem menos.

Fotos da pousada:

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A Gerente Carmem pediu que agilizássemos porque o barqueiro já estava saindo com os últimos hóspedes. Mal chegamos, trocamos de roupas e fomos no primeiro dia pra ilha mais próxima, Madriski. Que água. A famosa praia da bóia do blog do Ricardo Freire.

Usei snorkel, vi tanto peixe, estrela do mar.. Enchemos as bóias que compramos nas Lojas Americanas e nos tocamos na água. (a bóia: Minha boia das Lojas Americanas...rsrsrs)

 

Foto da parte do embarque: Los Roques

 

Turistas no barco indo pra Madriski: Los Roques

 

No kit almoço + lanche da pousada provei a comida. Boa. ( eu enjoei daquelas comidinhas frias do almoço, sempre um arrozinho ou massinha misturadas com pedaços de legumes e alguns frutos do mar). Mas o melhor era a água, refrigerante e cerveja que acompanhava. Sempre bem gelada. Perfeito naquele cenário.

Aqui uma das caixas em um dia. A comida já tínhamos comido: Los Roques

 

Marcamos com o barqueiro que nos buscasse as 17h. E assim foi.

 

Chegamos em Gran Roque, na pousada, e tinha um café da tarde esperando, com umas torradas recheadas muito gostosas e sucos diversos.

Depois do café fui comprar shampoo, condicionador e algum creme pra aliviar as dores das queimaduras. Gastei 130 bolívares nessa compra (Com mais 2 sorvetes Magnum Amêndoa).

Demos uma circulada pela "cidade" e voltamos pro jantar, que é servido sempre as 19h30 em ponto.

A entrada foi um macarrão com frutos do mar meio "mediterrâneo" (com tomates molho, azeitonas). Logo veio o prato principal, um peixe assado com molho a base de limão e uma espécie de ratatouille. Tudo regado a vinho branco chileno e água. Pra terminar, o "postre" foi um pudim muito bom e cafezinho.

Nos informaram que havia festa na ilha na praça principal, mas o vôo da Tam foi tão desgastante que resolvemos dormir pra conhecer outra ilha no dia seguinte sem precisar dormir na praia.

2º dia, Franciski

 

Primeiro café da manhã na Pousada Acquamarina. As 8h30 a equipe da pousada toca a sineta avisando que o café tá na mesa. Todos os hóspedes sentam juntos.

Tinha café, leite, 2 tipos de sucos, manteiga, geléia de goiaba, pão, panqueca (tipo americana), recheio pra panqueca (cobertura de sorvete), arepas (as famosas), presunto, queijo picado, ovo mexido e mais uma ou outra coisa que não me lembro.

Depois, o barqueiro deixou todos os hóspedes em Franciski, outra ilha próxima a Gran Roque.

É uma grande piscina natural, perfeita pra snorkel. Vi muitos peixes. Simplesmente coloquei a máscara, meti a cara n'água, fiquei boiando e deixei a maré me levar. Parecia o cenário de Procurando Nemo passando diante dos meus olhos. (juro que só pensava nisso lá embaixo).

Lá resolvemos provar alguma coisa do bar que tem em Franciski. Queria provar a Lagosta, mas não fui na temporada de Lagosta.

Pedi lagostin. Bom. 75 bolívares.

Perguntei ao garçon se havia algo pra beliscar, como peixe frito. Ele explicou um prato que não estava no cardápio e que era servido de aperitivo. Não entendi muito bem, mas disse que podia trazer. Adorei essa sugestão. Chama-se "croquete de pescado". tem a aprência de um croquete mesmo, desses que temos no Brasil. Porém, como o nome diz, à base de pescado. Mas o melhor é o molho que vem num potinho onde se mergulha o croquete a cada mordida. Era escuro, como um molho shoyo. Mas era apimentado e adocicado. Uma delícia.

 

Mais tarde provamos o almoço da Pousada. Um macarrão com um molho italiano à base de atum. Frutas picadas de sobremesa, bolachinhas recheadas pra beliscar um sanduíche delicioso de presunto e queijo, mas com um molhinho que lembra muito o molho uruguaio de chimichurri, para panchos.

Depois, mais mergulhos, mais caminhadas, mais fotos (bati 1.200 fotos só nesse dia). Na volta pra pousada fotografei o pôr-do-sol e os mergulhos dos pelicanos à procura de peixes.

No caminho para a pousada ainda demos uma paradinha na praça central onde estava começando uma festa do povo local, uma festa tradicional em celebração à Virgem dos Mares.

Na pousada, chegamos e havia uma pizza maciazinha e deliciosa na mesa, além de sucos. Ééé.. fome eu não passei de jeito nenhum.

Dormi um pouco antes do jantar porque o sol acabou comigo. O jantar estava especialmente delicioso nesse dia e difícil de descrever. Bebi bastante vinho e depois uma sobremesa (postre) maravilhosa, que é venezuelana e a cozinheira disse que se chama " salame de chocolate". Vou pesquisar no google e aprender a fazer essa maravilha.

Depois, nos juntamos a um jovem casal espanhol e fomos a festa do povoado local.

Fiz algumas fotos e voltei pra dormir.

 

3º dia - Crasqui

 

Dia de celebração na ilha. O povoado local passou o dia em festa e fomos pra Crasqui. A essa altura do campeonato já hávíamos feito amizades suficientes com os gringos pra combinarmos sempre irmos nas mesmas ilhas e passar os dias juntos. Optamos por Crasqui nesse dia porque la há um mini povoado onde começa a festa e os barcos se concentram antes de irem juntos com a imagem da Virgem até Gran Roque. Assim, o barqueiro deixou agente longe da festa, apra podermos desfrutar a praia tranquilmente e só quando a gente queria ver o burburinho que caminhássemos até lá.

A ilha é uma mistura de Madriski (ótima para banho) com Franciski (ótima para mergulho). Ou seja, excelente.

Fui na festa dos nativos umas 2 vezes naquela tarde. Umas danças caribenhas bem interessantes. Valeu a pena.

O passeio pra Crasqui custou 60 bolívares para cada e é mais ou menos o triplo da distância entre Gran Roque e Franciski.

Não comprei nada lá, mas vi que havia um restaurante em Crasqui.

Em Gran Roque comprei mais refrigerantes e cervejas pra deixar a nossa caixa bem abastecida e não correr o risco de ficar sem.

Voltamos por volta das 16h e pois os barcos enfeitados com a estátua da Virgem ia chegar a qualquer momento. Uma "multidão" começou a se acumular na frente da igrejinha de Gran Roque. Bati muitas fotos.

 

Festa em Crasqui:

 

Los Roques

 

Los Roques

 

Los Roques

 

Esperando a chegada dos barcos com a Virgem em Gran Roque

Los Roques

 

A "multidão" esperando

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3943062969/in/set-72157622413806424/

 

Os primeiros barcos

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3943032983/in/set-72157622413806424/

 

Arraia em Crasqui, bem no rasinho

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3943806910/in/set-72157622413806424/

 

Os bacos da festa ainda em Crasqui

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3943797954/in/set-72157622413806424/

 

À noite mais fogos na Ilha. Se encerrava as festividades. No outro dia, "feriado" local...

4º dia, Cayo d'água, Dos Mosquises e Espenky.

 

Acúmulo degente no Cais. Poucos barqueiros foram trabalhar pois haviam se embebedado no dia anterior devido à festa dos Nativos.

Estava esperando pelo Jesús, que nos embarcaria pra Cayo D'água.

Ante, comprei bolachas recheadas, batatas pringles, + duas cervejas e + dois refris pra deixar na caixa com gelo. Se sobrasse, levaria de volta pro frigobar do quarto na pousada.

Nosso barco partiu com 18 pessoas a bordo. Medo. Balançava muito e por duas vezes deu a impressão que podia virar. 1 hora depois chegamos em Cayo D'água. Ou, ao paraíso. Impossível descrever. As outras ilhas ficaram no chinelo. Não consigo imaginar ver um lugar tão belo novamente, a não ser que eu volte.

Boa pra nadar, boa pra mergulhar, boa pra desfrutar, boa pra ver...

Há um farol, mar de fora, mar de dentro, corais. É longe, 1 hora de barco, o passeio mais caro. Acho que foi 120 bolívares por pessoa. Mas vale a pena.

Quer dizer, outros dois brasileiros que conhecemos falaram que não valeu a pena. Muito longe e caro e é bonito realmente, mas daria pra ir pra uma ilha mais próxima e com a viagem mais barata que a água é a mesma. Eu discordo um pouco.. Em Cayo d'água parece que a água tem césio, chega a brilhar aquele azul. Todas as ilhas tem essa água azul bebê, mas em Cayo D'água parece que ela brilha um pouco mais.

Depois, fomos a Dos Mosquises. Aqui houve um problema... Não sei se por nesse dia ter poucos barqueiros e por ter levado muita gente que tinham destinos diferentes, passamos o dia em 3 ilhas. Muito pouco tempo em cada uma. Se ficamos 2 horas em Cayo d'água foi muito. Logo o barqueiro saiu pra Dos Mosquises.. Lá há uma base de Tartarugas marinhas. Sei lá, achei desnecessário. Já vi esses tanques na Bahia e preferia estar jogado na água. Interrompeu o passeio mais lindo, o de Cayo D'água.

Depois de Dos Mosquises, fomos a Espenky. Muito legal, mergulho com snorkel nos corais.

Em Espenky pisou na água e meteu a cara nela, já parece que tá no fundo do mar. Corais lindos. Peixes de todos os tamanhos, túneis e corais...

Voltamos logo em seguida. Mais 1 hora naquele barco. Chegamos em Gran Roque e ainda havia resquícios das festividades em partes isoladas.

Na Pousada, mais um jantar, mas agora com alguns brasileiros hospedados, gente boa.

E depois dormir.No outro dia seria Cayo Muerto.

 

Cayo d'água http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3949505508/in/set-72157622413806424/

 

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http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3943804958/in/set-72157622413806424/

 

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http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3902168196/in/set-72157622413806424/

 

Dos Mosquises http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3949628324/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3949628324/in/set-72157622413806424/

 

5º dia - Cayo Muerto

 

No quinto dia, combinamos com os venezuelanos pra ir pra micro ilha (um banco de areia) chamado Cayo Muerto. Minúsculo. Só a gente e o mar.

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3937754386/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3936982925/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3937756946/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3937586352/in/set-72157622413806424/

 

Nesse dia estava ventando um pouco. Passei até um pouco de frio. Estava bom dentro da água. Leve um casaquinho ou camiseta manga longa pro caso de ventar ou o jeito é ficar de molho na água que é bem mias gostoso que fora dela.

Voltamos mais cedo porque as ondas aumentaram e a diminuta ilha ficou menor ainda. Uma venezuelana ligou pra pousada e pediu que nos buscássem.

Na pousada, pizza pra receber os hóspedes que chegavam dos passeios:

 

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Aqui uma série de comidas da Pousada que bati nessa semana:

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3949726832/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3948952215/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3948993907/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3948993907/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3948983239/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3948945955/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3949004473/in/set-72157622413806424/

6º dia, Noronquises

Mais um paraíso, perfeito para snorkel. Nada-se com tartarugas, lulas.. Comprei uma máquina fotográfica descartável submarina e bati algumas fotos (vendem ali naquele quiosque antes de chegar no atracadoruro da ilha)

 

Eu mergulhando

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3991689608/in/set-72157622413806424/

tartaruga no mar de Noronquises http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3991688098/in/set-72157622413806424/

 

Grandes corais na praia. É só cair na água e apreciar. Ainda perto da praia há um barranco. Do nada fica muito fundo. Mas não é perigoso, dá pra ver essa "divisão" . É ali nessa barranco, onde o mar fica fundo, que as tartarugas ficam e vão de vez em quando no raso pra comer alguma coisa.

Na volta, vim no barco "El Gordo" e o barqueiro era um irresponsável. Viu que eu e outros caras estávamos na proa e o mar estava agitado. A Proa (ou Popa? Era a parte da frente) batia contra as ondas e a gente dava saltos dentro do barco. Minha coluna doía, tinha a impressão que ia machucá-la gravemente na próxima batida. Tudo isso porque próximo a ele estavam um grupo de italianas bonitinhas se divertindo com a nossa desgraça. Foi o único meomento da viagem que saí do sério, que me estressei. Se ele não tivesse parado com a brincadeira eu ia arrumar uma briga com o nativo da ilha. Ia apanhar feio, mas não ia deixar barato.

Mas aqui vai uma dica também: evitem sentar an parte de frente dos barcos, principalmente nas viagens mais longas como as que vão pra Cayo D'água. Mesmo com o mar mais calmo, ali o barco se movimenta mais e incomoda muita gente.

A noite, dpeois do jantar, descobrimos um barzinho muito astral! Bebi muito mojito, sentado em cadeiras e pufes na areia, em frente ao mar de Gran Roque:

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3948998991/in/set-72157622413806424/

 

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/3949000785/in/set-72157622413806424/

 

Meio caro, mas um ótimo ambiente. Não esperava encontrar um lugar assim em Los Roques.

A noite faltou luz em Los Roques. O gerador da pousada não funcionou. Aliás, nesse dia fatou tudo, até o café da manhã e o jantar na pousada deu pra perceber que estava mais racionado. Parece que por causa das festas da Padroeira o barco que traz mantimentos pra ilha 1 vez por semana não tinha ido a Caracas abastecer.

Não consegui dormir, rmbora a noite não estivesse tão quente.

 

 

7º dia, Carenero e Sarqui

 

Em Carenero há umas poucas casas de moradores. Foi lá que fiz o melhor snorkel sem dúvida. Grandes corais, passagens, peixes de todas as formas, cores e tamanhos. O casal de brasileiros que conhecemos na pousada disse que viram no outro lado da ilha um barqueiro que tinha pego um tubarão, o "tubarão gata" que é comum na região mas não ataca humanos. Ele não tem nem dentes. Vai nas conchas e "chupa" ostras, caramujos, pequenos peixes em geral.

Na volta, ficamos 1 hora mais ou menos em Sarqui pra buscar um casal de italianos que ficaram sozinhos nessa ilha. Não entrei na água, ams os brasileiros disseram que ali estava infestada de águas vivas.

Logo depois voltamos pra Gran Roque onde havia mais fetsa na praça central, na ilha. Não havia luz no povoado, só a luz dos geradores de algumas pousadas. Demos uma volta, não achamos nenhum lugar que pudesse fazer uns mojitos pra gente então voltamos pra Pousada pra dormir.

 

8º dia, Gran Roque

Como o avião que nos levaria pra Caracas ia partir as 15hs, optamos por não ir a nenhuma ilha nesse dia e ficar circulando pelo povoado, almoçar por ali, comprar lembranças pra família.

Demos sorte. Nesse dia choveu. Foi o único dia que choveu. Fizemos bem em descansar e nos preparar pra viagem de volta. O aviãozinho tava me tirando a tranquilidade.

A viagem de volta pra Caracas foi mais angustiante. Sei lá, tive mais medo daquele aviãozinho. Não tirei os olhos dos ponteiros dos minutos do meu relógio. Quando deu 26 minutos, corri pra janela pra ver porque não havíamos chegado ainda. E passou 30, 32 minutos e o piloto dando voltas. Derrepente ele falou algo. Sei lá o quê, mas vi que algo não estava bem. Pela janela eu via uma nuvem escura em cima de caracas. Deu mais umas voltinhas e aterisou. Ufa.

Em Caracas, caos. Ambulâncias, trânsito, chuva, arroios transbordando. Foi aí que o taxistas nos falou algo que a gente não entendeu e sorriu fingindo entender. Mas era um número, achei que tava falando da temperatura. No hotel encontramos alguns brasileiros que estavam em Los Roques e soubemos que tínhamos acabado de escapar de um terremoto de 6.4 graus na escala Richter. O avião não podia descer porque a terra esatava tremendo naquele exato momento em Caracas.. Foi o único momento que fiquei aliviado por estar dentro daquele avião...

Fiquei 4 dias em Caracas porque adoro cidades caóticas também e precisava comer muita carne pra compensar o excesso de peixes que comi em Los Roques. rsrsrrs

Também tive uma opinião diferente dos que falavam mal de Caracas. Fiquei em Altamira, bairro bom. Usei o metrô, caminhei, vi prédios bonitos, shoppings, restaurantes bons.

Tive bons momentos em Caracas também.

 

Algumas imagens que fiz que podem ajudar:

Abaixo é o famoso "Bolívar Fuerte",

o dinheiro venezuelano:

dsc08500.jpg

 

Cartão de visitas do Miguel, que faz o câmbio num quiosque do aeroporto nacional de Caracas:

dsc06697d.jpg

 

Documentos pra embarcar pra Los Roques:

1) taxa pra embarcar pra Los Roques, 2) Bording Pass pra embarcar no aviãoiznho (é o ticket), 3) formulario pra entregar na hora do embarque, e 4) passaporte.

dsc06691.jpgdsc06692l.jpg

 

Fotos do aviãozinho da Sundance que me levou até lá:

dsc08587s.jpgdsc06719d.jpgdsc06716.jpg

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20091211000940.jpg 500 325.148179509 Paraíso!]Foto que fiz em Cayo de Agua[/picturethis]

 

Outra que fiz, indo pra Francisky, uma do pôr-do-sol em Gran Roque e eu bebendo na piscina de Cayo de Água.

20091211002101.jpg20091211002235.jpg3902168196_104bd0ab7e_o.jpg

 

Aqui, todas as minhas fotos de Los Roques:

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/sets/72157622413806424/detail/

 

E aqui todas as minhas fotos de Caracas:

http://www.flickr.com/photos/manhattan104/sets/72157622295474269/detail/

 

E aqui mais fotos da Posada Acquamarina. Se forem pra lá, falem que o Anderson e o Paulo do Brasil recomendaram. Pode rolar um desconto ou pelo menos um tratamento vip.

Em média o valor fica 150 euros por casal com tudo incluído. Em baixa temporada ou em caso de a pousada estar vazia e chegarem lá direto, pode ficar menos.

 

http://www.flickr.com/photos/posada-acquamarina

 

Quem quiser mais dicas e informações, podem me contactar por e-mail: ander.vaz@gmail.com

 

::hahaha::Valeu galera, boa viagem! ::hahaha::

Editado por Visitante
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Eu não iria sem reserva, tanto de voo quanto de pousada, principalemente nessa alta temporada.

Chegamos em Maiquetia (Caracas) 20/11 e passamos um bom susto, ::sos:: pois não havia nada de passagem! Aerotui, Raibow, Sundance... houve 2 No Show e pudemos embarcar pela Sundance (7 passageiros) ::otemo:: .

Pousada foi tranquilo e acredito que em alta temporada não rola camping...

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  • 2 semanas depois...
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Cheguei ontem da viagem à Los Roques/Salto Angel/Rio de Janeiro.

Até o fim de semana pretendo postar minhas dicas sobre Los Roques e Salto Angel.

Bem... voltei com 135BsF e quero saber se algum dos mochileiros que vai em breve para lá não tão afim de me quebrar esse galho e comprar de mim esse restinho... Vendo com cotação 5,2 e envio pelos Correios, caso o comprador não seja de Porto Alegre.

Abraços

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FREE SHOP

 

Alguns mochileiros pediram-me para eu olhar os preços do Free Shop de Caracas, pois havia a "lenda" de que por conta do câmbio negro seria muito vantajoso comprar lá em Bolívares.

 

Pelo que olhei, os preços são bem semelhantes aos demais free shops.

 

Anotei alguns preços: (lembre-se que a cotação daquele momento do cambio era em torno de 5 x 1)

 

Ferrero Rocher 375 g. 56 BsF (no Brasil, tava 12 dólares)

Chivas 12 - 205 BsF

Wii - 1500 BsF

Radio carro sony CDX GT480US - 940 BsF

Chocolate Lindt 300 54 BsF

Perfume Hugo Boss ou Herrera for man - 100 ml - 355 BsF

Camera Sony SH006 1200 - 10 MP- 1370 BsF

DVD Philips DUP 3250K - 300 BsF

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Tive que ficar uma noite em Caracas, e o Catimar me pareceu a melhor opção, porque é mais perto do aeroporto (mas levou uns 20 min para voltar ao aeroporto pela manhã, pelo transito).

 

Na época a conversão bolivar x dólar era 5 x 1.

 

Custa 160 BsF + 60 BsF (2 traslados), quarto individual. No site deles tem os preços pra outras opções (não aumenta muito). Sugiro pegarem os quartos da direita da recepção, pegando o elevador, pois são os reformados. Os do térreo, à esquerda da recepção, são antigos e tem o barulho daqueles que vão no restaurante. Devem ser horríveis.

 

O que fiquei era novinho, com cama tipo box, ar split, TV plasma (ou LCD, não sei a diferença), fechadura do quarto via cartão magnetico, pia com bancada em granito, ceramica 40 x 40, chuveiro com aquecimento central, box no chuveiro, janela para ventilação no quarto, ...

 

Eles oferecem um micro com internet gratuita.

 

O café da manhã inicia só às 8:00 (mas acho que é padrão lá, todos que fui eram assim! hehe)

 

Tem restaurante, o que é uma vantagem pra evitar de sair do hotel (é seguro, portanto).

Embora tenha o achado meio caro pro oferecido.

Ceva long neck 10 Bsf; Filé de peixe com molho de alcaparras + 2 guarnições (39 Bsf) - Achei bem saboroso.

 

Aos preços do restaurante, acrescente 10 % ao garçon, e sobre isso, 12 % de imposto.

 

Qq dúvida, perguntem.

Fiquei na Venezuela de 17 a 28 de nov/2009. Fui a Los Roques e ao Salto Angel (Ciudad Bolivar/Canaima).

 

Abraços

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