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Mochilão 2014 - Chapada Diamantina (incluindo Vale do Pati e Salvador)


Posts Recomendados

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Introdução

Fala galera!
Segue o relato da viagem que acabei de fazer para a Chapada Diamantina com um pit-stop em Salvador.
O relato até poderia ser dividido em 3 partes: Salvador + trekking no Vale do Pati + Chapada Diamantina "clássica", mas vou juntar tudo aqui mesmo. :D
Vale lembrar que na parte "clássica" da Chapada, eu me juntei a um grupo incrível que se formou aqui no fórum (totalizando em certos momentos mais de 40 pessoas!) e que enriqueceu ainda mais essa viagem! Para mais detalhes, segue o link do tópico do Lucas que juntou a galera!
Caso tenham dúvidas, fiquem a vontade de perguntar aqui nesse tópico e evitem MP pois a sua dúvida pode ser a de outros também!

Roteiro

05/09/2014 - São Paulo - Salvador
06/09/2014 - Salvador
07/09/2014 - Salvador
08/09/2014 - Salvador - Palmeiras
09/09/2014 - Palmeiras - Vale do Pati
10/09/2014 - Vale do Pati
11/09/2014 - Vale do Pati
12/09/2014 - Vale do Pati
13/09/2014 - Vale do Pati - Lençóis
14/09/2014 - Lençóis
15/09/2014 - Lençóis
16/09/2014 - Lençóis - Vale do Capão
17/09/2014 - Vale do Capão
18/09/2014 - Vale do Capão - Ibicoara
19/09/2014 - Ibicoara - Andaraí
20/09/2014 - Andaraí
21/09/2014 - Andaraí - Salvador
22/09/2014 - Salvador
23/09/2014 - Salvador - São Paulo

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Salvador

Hospedagens

Barra Guest Hostel

Fiquei no Barra Guest Hostel as 3 primeiras noites antes de ir para Chapada Diamantina. O motivo de ter escolhido esse hostel foi que há muita gente aqui no fórum que ficou lá e gostou e também porque eu queria ficar hospedado na Barra devido a má fama da segurança na região do Pelourinho. A reserva foi feita via hostelworld.

Preço da diária: R$ 35,00

Pontos Positivos:

  • Para quem quer ficar na Barra, o hostel fica muito bem localizado. Perto do ponto de ônibus, do Barra Shopping, da praia e do Farol.
  • Quarto de 6 camas espaçoso com banheiro no quarto muito bom também.
  • O hostel possui wifi e pegava bem em todos os lugares que frequentei.

Pontos Negativos:

  • Eu não gosto de "party hostel", mas esse era muito parado. Quase não havia hóspedes por lá para facilitar a integração de viajantes solitários. Talvez a culpa seja a baixa temporada...
  • Não aceita cartão para pagamento, somente dinheiro.

Avaliação Final: Recomendo o hostel. Eu esperava um pouco mais dele devido a boa reputação, mas ainda assim é um bom lugar pra ficar em Salvador.

Santeria Hostel

Fiquei no Santeria Hostel nas últimas 2 noites de viagem logo após voltar da Chapada Diamantina. O motivo de ter ficado nesse hostel foi que uma parte da galera com que viajei para a Chapada iria ficar nesse hostel e como eu não tinha nada reservado, fui com a turma também para esse lugar e fiquei lá já que havia vaga (aliás, só tinha a gente no hostel).

Preço da diária: R$ 50,00 (apesar que paguei R$ 25,00 na segunda diária por ter ficado somente até às 3h00 da madrugada)

Pontos Positivos:

  • O hostel possui uma varanda com uma vista maravilhosa para a Baía de Todos os Santos. Local perfeito para ficar no fim da tarde para o pôr do sol.
  • Apesar de não estar tão bem localizado na Barra quanto o outro que fiquei, ainda assim ele fica numa região legal.
  • O hostel possui wifi e pegava bem em todos os lugares que frequentei.

Pontos Negativos:

  • O quarto masculino era meio ruim, possuía umas 12 camas sendo que um beliche estava quebrado. Por sorte só fiquei no quarto com mais 2 amigos da excursão pela Chapada.
  • Só encontrei 1 banheiro masculino no hostel que possuía 2 duchas e 1 privada que não era uma cabine. Um banheiro coletivo estranho. Por sorte havia pouca gente, se não poderia dar problema.

Avaliação Final: Vale ficar pela varanda para aproveitar o fim do dia e tomar o café da manhã com vista ao mar. Acredito que em alta temporada, o local tenha problemas com o excesso de pessoas para poucos banheiros.

Passeios

05/09/2014 - São Paulo - Salvador

Enfim, começa a viagem. ::otemo::

Saí do Aeroporto de Congonhas em São Paulo por volta das 16h e, após uma escala em Confins, cheguei no Aeroporto de Salvador por volta das 20h30.

Saí do aeroporto e atravessei o estacionamento até chegar no local onde tem um ponto de ônibus onde sai o ônibus Praça da Sé que vai para a região central de Salvador passando pela Barra.

Após esperar uns 30 minutos, o ônibus partiu e levou por volta de 1 hora até o ponto onde desci. De lá, fiz uma pequena caminhada de no máximo uns 5 minutos até o Barra Guest Hostel.

Fiz check-in, deixei minhas coisas, saí pra jantar e depois voltei para apenas tomar um banho antes de dormir.

06/09/2014 - Barra (Morro do Cristo, Praia da Barra, Farol da Barra, Praia do Porto da Barra)

Após tomar café da manhã, pedi dicas para conhecer Salvador para o funcionário do hostel e ele me deu algumas dicas e um mapinha que serviu para os primeiros passos por Salvador.

Decidi dedicar o primeiro dia para conhecer a região da Barra onde eu estava hospedado e ir no domingo no Pelourinho.

Dessa forma, saí em direção a orla da Barra e fui caminhando até o Morro do Cristo. Subi o morrinho até o topo e depois voltei para a orla e fui andando sem pressa pela região até o Farol da Barra.

Chegando no Farol, fiquei por lá um bom tempo tirando fotos e esperando o tempo melhorar já que estava bem nublado e garoava às vezes.

Depois de um tempo o céu abriu e fiquei aproveitando mais a região do Farol para então continuar minha caminhada em direção ao Porto da Barra.

Fui caminhando pela orla da praia e passei pelo Forte de Santa Maria e andei até o Forte de São Diogo para então voltar todo o caminho.

Cheguei no hostel por volta das 13h e estava meio ruim porque viajei com gripe e o anti-alérgico que estava tomando me deixou bem cansado que nem quis sair pra comer naquela hora e dormi.

Acordei por volta das 16h e fui no Barra Shopping para almoçar e comprar um protetor solar pois eu viajei sem. No entanto, a caminhada pela manhã sem protetor foi suficiente para me deixar vermelho igual camarão num total bronze de gringo ::putz::

Depois voltei pro hostel e fiquei sem fazer nada de relevante até dormir.

Resumindo, dá para fazer Barra + Pelourinho no mesmo dia. Mas como eu estava gripado, acabei sub-aproveitando esse dia. Daria também para fazer só a Barra num único dia desde que também se aproveite um período do dia apenas para entrar no mar e ficar na praia de boa.

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Farol da Barra

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Farol da Barra

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Praia do Farol da Barra

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Forte de Santa Maria

07/09/2014 - Centro Histórico, Ribeira, Igreja do Bonfim, Ponta de Humaitá

Após o café da manhã, sai do hostel e peguei o ônibus Praça da Sé para conhecer o Centro Histórico de Salvador.

O dia estava bem feio pela manhã com céu nublado e chuvas intermitentes. Além disso, nem me lembrei que o domingo era também feriado da Independência, e por esse motivo, várias atrações e igrejas estavam fechadas para visitação como a famosa Igreja e Convento de São Francisco.

Dessa forma, fiquei um tempo percorrendo o Pelourinho e o centro histórico mas como o dia não estava bom para turistar pela área, decidi deixar para conhecer melhor essa área após voltar da Chapada Diamantina.

Assim, desci o Elevador Lacerda e fui pegar um ônibus próximo ao Mercado Modelo em direção a Ribeira para conhecer a região conhecida como Península Itapagipana.

Peguei o ônibus para Ribeira e desci em frente a famosa Sorveteria da Ribeira onde acabei praticamente fazendo do sorvete o meu almoço do dia :D. Nesse dia acabei comendo o sorvete de 2 bolas mas a dica que deixo é comer o banana split que é impressionante (só vi depois como era e fiquei com inveja)

Depois do sorvete o tempo melhorou e então resolvi caminhar um pouco pela orla da Ribeira com seus barcos ancoradas próximos a costa. Após isso, tomei coragem e decidi ir andando até a Igreja do Bonfim. Para isso, fui caminhando por toda Av. Beira Mar passando pelas Praias da Penha e Bugari.

Chegando na Igreja do Senhor do Bonfim, fiz as fotos clássicas com as fitinhas e visitei o interior da igreja que estava tendo missa no momento.

Por fim, resolvi também ir caminhando para a Ponta de Humaitá. Peguei a Rua da Imperatriz e andei até o final e visitei a Praia da Boa Viagem e de Monte Serrat.

Ao ir para o Forte de Monte Serrat, havia uma aglomeração de pessoas na orla da praia e carros de polícia com policias fortemente armados que me deixou bem inseguro de andar nessa área (aliás, foi o único lugar que senti medo em Salvador).

Apesar disso, segui caminhando até o forte (bem sem graça por sinal) e então fui até a Ponta de Humaitá onde tem um farol e dizem ser um local muito legal para ver o pôr do sol. No entanto, fiquei com medo de ficar ali sozinho até o pôr do sol e depois passar no escuro pela orla da praia do Monte Serrat e decidi voltar mais cedo.

Peguei o ônibus para o centro no limite das praias de Monte Serrat e Boa Viagem e então desci para pegar outro ônibus para enfim ir para a Barra. Mas antes de pegar outro ônibus, aproveitei que era hora do pôr do sol e apreciei o momento próximo ao terminal marítimo atrás do Mercado Modelo.

Para finalizar o dia, à noite me encontrei com amigos soteropolitanos que não via fazia tempo na lanchonete do Museu Rodin que fica no bairro da Graça próximo a Barra e aproveitei para jantar.

Sorvete 2 bolas na Sorveteria Ribeira: R$ 10,00
Ônibus circular: R$ 1,40 (domingo custa metade)

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Ribeira

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Ponta de Humaitá

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Igreja do Senhor do Bonfim

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Fitinhas do Senhor do Bonfim e eu igual a um camarão por causa do dia anterior

08/09/2014 - Salvador - Chapada Diamantina (Palmeiras)

Esse dia não planejei nada turístico pois era o dia que iria para a Chapada.

Dessa forma, acordei sem pressa, tomei meu café da manhã calmamente e depois fui ao Barra Shopping para comprar uma mochila de ataque para enfrentar o Vale do Pati sem a cargueira.

Voltei para o hostel onde fiz o check-out e como já estava um pouco atrasado, achei mais seguro pegar um táxi para a rodoviária.

Cheguei na rodoviária pouco antes das 12h, fui ao guichê da Real Expresso para trocar o bilhete eletrônico pelo "oficial", já que havia comprado a passagem para Palmeiras pela internet, e então fiquei esperando pela saída do ônibus que foi pontualmente às 13h, chegando em Palmeiras por volta das 22h.

Táxi da Barra para Rodoviária: R$ 25,00
Ônibus Salvador para Palmeiras: ~R$ 70,00

21/09/2014 - Chapada (Andaraí) - Salvador (Porto da Barra)

Nesse dia saímos de Andaraí por volta das 5h00 e fizemos o caminho até Salvador sem problemas.

Uma parte da turma ficou em Salvador para aproveitar mais alguns dias de viagem e em torno de 10 pessoas (eu incluso) ficaram no Santeria Hostel na região conhecida como Porto da Barra.

Como chegamos já era umas 13h/14h, apenas deixamos nossas bagagens e saímos para almoçar no primeiro lugar que vimos no fim da praia do Porto da Barra.

Após almoço e um sorvete, demos uma caminhada pela orla da praia do Porto da Barra e voltamos para o hostel.

Aproveitei para tomar um banho e relaxar um pouco e então subi na varanda do hostel para apreciar o pôr do sol num local privilegiado. ::otemo::

Pela noite, fomos andando até a nova orla da Barra após revitalização e escolhemos um bar/restaurante aleatório onde ficamos comendo/bebendo/papeando até tarde antes de voltar para o hostel e dormir.

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Praia do Porto da Barra

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Pôr do Sol no Porto da Barra

22/09/2014 - Centro Histórico

Nesse dia voltei junto com a galera da Chapada para o Centro Histórico de Salvador para fazer o passeio pelo Pelourinho com um dia um pouco melhor (sem chuva e sem feriado).

Pegamos novamente o ônibus Praça da Sé e fomos conhecer o Centro Histórico.

Contratamos um guia que nos abordou no caminho para melhor conhecer a região. Fomos na Igreja e Convento de São Francisco e o nosso guia nos deu uma aula sobre o lugar que é maravilhoso. Se há um lugar que deve-se entrar em Salvador é nessa igreja!

Depois da igreja, fomos andando pelo centro até o famoso Pelourinho, com paradas em algumas lojinhas e igrejas no meio do caminho.

Ficamos um tempo lá e depois fomos em direção ao Elevador Lacerda com uma parada no monumento da Cruz Caída que tem um mirante legal.

Já na cidade baixa, fomos no Mercado Modelo almoçar, nos despedimos de nosso guia e ficamos um tempo no Mercado Modelo para comprar lembranças.

Como ainda era umas 17h e a galera não conhecia Salvador, recomendei ir na Sorveteria da Ribeira e na Igreja do Bonfim antes de encerrarmos o dia.

Como estávamos num grupo de 5 pessoas, fechamos com um taxista para nos levar em ambos os locais e depois nos deixar no hostel (acabou valendo a pena já que ele nos cobrou R$ 80,00 e se fôssemos de ônibus, gastaríamos cada um pelo menos R$ 10,00 já que teríamos que pegar no mínimo 4 ônibus, sem contar o transtorno disso).

No caminho, aproveitei a ida no táxi e perguntei quanto ele me cobraria para levar junto com outro rapaz de madrugada para o aeroporto e após um pouco de choro, fechei por R$ 70,00 (preço que considerei bom já que todos dizem que custa pelo menos R$ 100,00 essa corrida e ainda por cima seria de madrugada).

Ônibus Praça da Sé: R$ 2,80
Guia Centro Histórico (Pelourinho): R$ 15,00
Táxi pra Ribeira/Igreja do Bonfim/Barra: R$ 80,00 (R$ 16,00 para cada)
Táxi da Barra ao Aeroporto: R$ 70,00 (R$ 35,00 para cada)

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Elevador Lacerda

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Pelourinho

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Largo Cruzeiro de São Francisco

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Igreja de São Francisco

Viajando e Aprendendo...

  • Na minha opinião, 2 dias são o suficiente para conhecer o essencial de Salvador. Ficando 3 dias, eu aproveitaria 1 desses dias para ir até a Praia do Forte.
  • Li muito relato sobre golpes da fitinha do Bonfim, que a abordagem de vendedores e guias em Salvador era insuportável e coisas do gênero. Não sei se porque eu fui preparado para o pior, mas achei bem tranquilo fazer turismo por Salvador e os vendedores não me incomodaram tanto assim. Claro que os ambulantes são chatos, mas eu imaginava algo muito pior. 
  • Se eu voltasse hoje para Salvador, teria me hospedado no Pelourinho. Não achei a região tão insegura como li antes de viajar (apesar de não ter ido para essa região pela noite) e é um lugar que ajuda na logística do turista que vai a Salvador.
  • É super tranquilo pegar o ônibus Praça da Sé do Aeroporto para a região central de Salvador. O ônibus tem até um espaço para deixar as bagagens mesmo sendo um ônibus circular. Caso queira mais conforto, existe também um ônibus executivo que faz o trajeto Salvador-Aeroporto durante todo o dia (não funciona de madrugada) e que cobra uns R$ 30,00 aproximadamente.
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Vale do Pati

Agência/Guia

Existem basicamente 3 possibilidades para realizar a trilha pelo Vale do Pati: fechar com uma agência, fechar com um guia particular ou ir na raça com um mapa.

Eu fechei a trilha de 5 dias pelo Pati com a Chapada Trekking por 3 motivos principais: era uma das poucas agências que tinha saída confirmada para as datas que queria, era uma das poucas que fazia a trilha de 5 dias e porque todos falam bem do Dmitri de Igatu que é o dono/chefe da Chapada Trekking.

Valor do pacote de 5 dias pelo Pati: R$ 850,00 (incluindo tudo: guia, hospedagem, alimentação, transporte de Palmeiras a Guiné e do Bomba ao Capão)

Pontos Positivos:

  • Melhor preço que encontrei entre todas as agências. Em geral os preços eram em torno de R$ 1.000 a R$ 1.200 para 5 dias pelo Pati.
  • Os guias da Chapada Trekking além de serem guias, também são cozinheiros e se responsabilizam por preparar todas as refeições.

Pontos Negativos:

  • Tive muita dificuldade em fechar o passeio porque o Dmitri respondeu meus e-mails no começo e depois me ignorou completamente. Quase fechei com outro mas no último instante, após várias tentativas frustradas de contato, ele me respondeu dizendo que havia vaga devido a desistência de 2 pessoas (ou seja, não me respondia porque o grupo devia estar completo e quando abriu uma vaga me respondeu na hora... custava ter avisado que não havia mais vaga? Achei uma atitude ruim da parte dele!)
  • A minha demora em fechar o passeio com ele foi que eu queria detalhes do roteiro e em nenhum momento ele me informou o roteiro exato que faríamos. Fechei o de 5 dias pois achava que seria mais completo mas ao final não fizemos o Cachoeirão e senti que o passeio foi mal aproveitado (esse roteiro de 5 dias poderia ter sido feito até em 3 dias)

Avaliação Final: Recomendo com ressalvas. Acho que antes de fechar o passeio é bom deixar bem claro qual será o roteiro a ser feito para não ficar com uma sensação ruim como eu fiquei. Ah, e todos indicam fazer a trilha com o Dmitri, mas fique sabendo que não é necessariamente ele que irá te guiar fechando com a Chapada Trekking.

Hospedagens

Palmeiras: Hostel Caminhos da Chapada (Rede HI)

Fiquei hospedado somente 1 noite nesse hostel pois daqui que saiu todo o grupo para o início da trilha pelo Vale do Pati. Fiquei num quarto coletivo que só tinha eu no quarto!

Preço da diária: R$ 35,00 (valor para associado HI)

Pontos Positivos:

  • O café da manhã era muito bom. Tinha tanta coisa para comer que você ficava sem saber o que escolher! E tudo muito saboroso.
  • A localização é ótima! Fica na melhor área de Palmeiras a poucos minutos da rodoviária.
  • Os donos e funcionários são extremamente simpáticos. Já fiquei em muito hostel mas não lembro de um lugar que fui tão bem recepcionado e tratado quanto nesse.
  • O hostel também possui um restaurante que me salvou no dia que cheguei. Mesmo sendo mais de 22h, eu pude escolher um prato e eles fizeram na hora. E estava delicioso!
  • O wifi funcionava muito bem em todo o hostel.
  • Pude deixar meu mochilão lá no hostel para diminuir o peso durante a trilha no Pati e pegá-lo na volta. E ainda nem me cobraram nada por esse serviço.

Pontos Negativos:

  • Nenhum!

Avaliação Final: Recomendo fortemente! Um dos melhores (se não for o melhor) hostel que fiquei na minha vida. O problema que vejo é que Palmeiras não parece ser uma base muito procurada para visitar a Chapada Diamantina, portanto acredito que mochileiros solitários terão mais dificuldades de formar grupos para fazer passeios do que se ficarem em locais como Lençóis ou Capão.

Vale do Pati: Casa dos Nativos

Fiquei hospedado as 3 primeiras noites na Casa da Dona Raquel (na verdade foi na casa do filho dela, o João) e a última noite fiquei hospedado na Casa do Seu João na Igrejinha.

As acomodações nas casas dos nativos em geral seguem o mesmo padrão, então vou descrever o que esperar em cada lugar:

  • Vá preparado psicologicamente para tomar banho frio. Dizem que os chuveiros dos nativos tem aquecimento, mas não espere isso para você que é turista.
  • Apesar de não haver rede elétrica no Pati, as casas contam com eletricidade. Logo, fique tranquilo que há tomadas para carregar aparelhos eletrônicos.
  • Em geral, os quartos são locais onde há apenas colchões no chão (sem cama). Mas possuem cobertor, travesseiro e são limpos.
  • Os nativos em geral comercializam diversos serviços: espaço para acampar, hospedagem, venda de café da manhã e janta, aluguel da cozinha, venda de produtos (espécie de mercearia), etc.

Trilha de 5 dias (Guiné > Capão)

09/09/2014 - Translado de Palmeiras a Guiné, Gerais do Rio Preto e Rampa (Pernoite na Casa de Dona Raquel)

Nesse dia saímos por volta das 8h30 da cidade de Palmeiras em direção ao povoado de Guiné.

Demoramos em torno de 1h até chegar o Guiné onde finalmente conhecemos pessoalmente o Gordo, nosso guia e cozinheiro na travessia do Pati.

Lá fizemos uma pequena parada em um mercado para comprar algo e então voltamos ao carro para chegar até o ponto inicial da trilha para o Pati.

Começamos a trilha era umas 10h30 e logo de cara já tem que subir um local conhecido como Morro do Beco. Esse dia começou com céu claro e bastante calor desde cedo, o que tornou essa subida de 1 hora mais ou menos ainda mais cansativa.

Depois da subida, chegamos numa área bem plana conhecida como Gerais do Rio Preto onde se caminha com a vista dos morros que compõem o visual da região.

Por volta das 13h paramos para comer num local onde há um poço onde os mais animados aproveitaram para tomar um banho.

Depois seguimos caminhada até o Mirante da Rampa. Esse mirante é simplesmente espetacular. Você vai caminhando e do nada chega num mirante onde tem-se uma visão panorâmica de todo o Vale do Pati.

Após um bom tempo lá para fotos e curtir o local, começamos a descida da Rampa que é bem forte. São quase 1 hora de descida pesada.

Descida concluída, seguimos caminho rumo a casa de Dona Raquel, mas antes ainda fizemos uma última parada num mirante da cruz que tem uma vista semelhante ao Mirante da Rampa.

Chegamos na Casa de Dona Raquel, tomamos o 1º banho gelado do Pati e ficamos apreciando a vista do Morro do Castelo enquanto o nosso guia preparava a janta.

Jantamos e após bate-papo com a galera e com alguns dos nativos, fomos dormir cedo como quase todos os dias no Pati.

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Subindo o Morro do Beco

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Rio Preto

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Gerais do Rio Preto

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Mirante da Rampa

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Mirante da Rampa

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Vista do Morro do Castelo desde a Casa da Dona Raquel

10/09/2014 - Ida ao Poção, também conhecido como Poço da Árvore (Pernoite na Casa de Dona Raquel)

Esse dia tivemos muito azar com o clima. Choveu durante boa parte da madrugada e pela manhã, então ficamos toda a manhã em casa torcendo para que a chuva parasse.

Além disso, duas integrantes do grupo desistiram do Pati porque uma das amigas passou mal durante a noite por suspeita de reação alérgica a picadas de insetos.

Ao final, a chuva só resolveu dar uma trégua por volta das 12h/13h. Dessa forma, decidimos comer na casa mesmo e então partir para o passeio para o Poção (ou Poço da Árvore) pois era o passeio mais leve e rápido dentre todos os que faríamos.

O passeio realmente é bem tranquilo, saímos da Casa da Dona Raquel em direção a Prefeitura e continuamos por uma trilha que levou no máximo 1 hora até o Poção.

Durante o caminho, o tempo começou a abrir e fez até um solzinho em alguns momentos, o que motivou a todos a entrarem na água.

Ficamos em torno de 1 hora lá no Poção e depois retornamos para a casa de Dona Raquel.

Sem dúvida o Poção é um passeio bem tranquilo e que poderia ter sido feito junto com outro passeio (cachoeirão talvez). No entanto, como o clima não ajudou, acabou sendo legal ter feito esse passeio pelo menos para não perder o dia.

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Trilha a caminho do Poção

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Cachoeira do Poção

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Eu e meu bronzeado gringo no Poção

11/09/2014 - Subida ao Morro do Castelo (Pernoite na Casa de Dona Raquel)

Sem dúvida esse é o dia mais cansativo do Vale do Pati.

Assim como no dia anterior, choveu pela madrugada e o tempo estava bem fechado pela manhã, assim resolvemos adiar a subida ao Morro do Castelo por algum tempo já que não levaríamos o dia todo nesse passeio e queríamos pegar um céu limpo no alto do Morro.

Pouco depois das 11h da manhã partimos para a ascensão ao Morro do Castelo. Nesse momento, o céu ainda estava bem nublado mas achamos melhor ir assim mesmo já que seriam em torno de 2 horas de caminhada até chegar o topo, assim teríamos ainda algum tempo para torcer por uma melhora no tempo e ainda não nos cansaríamos tanto no início porque não haveria sol.

A escolha se revelou correta. Por volta das 12h o céu começou a abrir e chegamos na Gruta do Castelo com um dia lindo.

A trilha para chegar ao topo do Morro do Castelo quase não possui trechos planos, o que torna a caminhada bastante cansativa. O que ajuda é que a trilha é feita em boa parte pelo meio da mata, fazendo com que a sombra sempre nos acompanhe.

Chegamos na Gruta do Castelo após 1h30 de caminhada aproximadamente. Para atravessar a Gruta é necessário uma lanterna apesar da travessia pela gruta ser rápida (acredito que levamos uns 10 minutos no máximo para atravessá-la).

Após a Gruta, subimos mais um trecho que levou no máximo uns 20 minutos até chegarmos no 1º mirante já no alto do Morro do Castelo. Nesse local foi feito uma parada para comer, descansar e apreciar o visual é claro.

Depois da parada, andamos em direção a outro mirante no alto do Morro do Castelo que levou no máximo uns 10 minutos onde se tem uma vista do outro lado do Vale do Pati.

Depois dessas 2 paradas, voltamos em direção a casa da Dona Raquel seguindo o mesmo caminho que fizemos.

Já terminada a descida do Morro do Castelo, foi feita também uma parada num rio onde alguns aproveitaram para entrar na água antes de finalizarmos a trilha do dia.

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Vista lateral do Morro do Castelo

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Gruta a caminho do topo do Morro do Castelo

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Vista do Vale do Pati desde o alto do Morro do Castelo

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Bebendo água do Pati no topo do Morro do Castelo

12/09/2014 - Cachoeiras dos Funis (Pernoite na Casa do João)

Assim como nos outros dias, o dia amanheceu nublado e com garoas passageiras. No entanto, após às 12h o dia começou a melhorar e o céu ficou azul durante toda a tarde.

Após 3 noites na Casa de Dona Raquel (ou melhor, do João que é filho dela) partimos em direção a Igrejinha onde dormiríamos na Casa do Seu João. Dessa forma, nesse dia foi necessário levar toda a bagagem nas costas já que não dormiríamos no mesmo lugar como aconteceu nos outros 2 dias.

O caminho reservado para esse dia tinha como atrações as cachoeiras do Pati.

Após mais ou menos 1 hora de caminhada chegamos na 1ª cachoeira do dia: a cachoeira do Lajedo. Essa cachoeira possui uma bela queda d'água e um bom poço para banho. Foi a única cachoeira que entrei para banho já que não sei boiar e preferi entrar nessa cachoeira que tinha um poço que dava pé.

Após uns 40 minutos nessa cachoeira, seguimos caminho por uns 20 minutos até a próxima cachoeira que foi nossa parada para lanche: a cachoeira dos Funis. Essa cachoeira possui uma queda d'água "fina e alta" e tem um poço fundo que é ótimo para nadar.

Após pouco mais de 1 hora na Cachoeira dos Funis, partimos em direção a última cachoeira do dia: a cachoeira da Altina. Essa cachoeira possui uma queda bastante fotogênica mas não possui um poço tão bom quanto as demais para nadar. Ficamos lá por menos de 30 minutos e então seguimos caminho em direção a Igrejinha, o que levou pouco mais de 30 minutos.

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Cachoeira do Lajedo

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Cachoeira dos Funis

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Cachoeira da Altina

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Morro do Castelo visto desde a Cachoeira da Altina

13/09/2014 - Igrejinha, Gerais do Rio Preto, Gerais do Vieira e Vale do Capão

O último dia de trilha pelo Pati reservava uma longa caminhada desde a Igrejinha até o povoado de Bomba no Capão.

Como todos os dias, a manhã estava com céu nublado e com cara de que poderia chover a qualquer momento. No entanto, como o trajeto era longo, não esperamos e às 8h já estávamos na trilha rumo ao Capão.

O caminho mais comum a ser feito é ir da Igrejinha até a Rampa, onde deve-se subir a Rampa até as Gerais do Rio Preto para então caminhar até a Ladeira do Quebra Bunda para descê-la e continuar pelas Gerais do Vieira. No entanto, o guia sugeriu fazer o caminho por baixo pois seria um caminho que não precisaria subir a Rampa e nem descer o Quebra Bunda e assim fizemos.

Essa caminho que fizemos é mais enlamaçado que o caminho tradicional e, segundo alguns relatos, dizem que o visual não é tão bonito quanto o outro. No entanto, ele possui a vantagem de ser menos cansativo.

Vale ressaltar que em um certo ponto desse caminho tivemos que entrar num rio pois não havia ponte. A água atingia a altura do joelho e nesse momento foi necessário tirar as botas para não molhar.

Enfim, o começo da trilha (em torno de 1h a 1h30) foi bem ruim devido a lama no caminho mas depois a trilha se abre e caminha-se por uma grande planície nas Gerais, com vistas para o Morro Branco, Morrão, etc. Nas Gerais se observa também uma presença maior de flores na região.

Caminhamos por umas 3 horas seguidas mais ou menos até chegarmos num local onde havia um poço com uma pequena cachoeira onde fizemos uma parada de mais ou menos 1 hora para lanche e descanso. Depois, seguirmos caminhada por pouco mais de 2 horas até chegarmos no povoado do Bomba onde esperamos um carro nos buscar para levar até o Capão para dar ponto final ao trekking do Vale do Pati.

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Gerais do Vieira

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Morro Branco visto das Gerais do Vieira

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Gerais do Veira

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Morro Branco

Viajando e Aprendendo...

  • Uma das minhas maiores dificuldades no planejamento para o Pati era saber qual roteiro fechar. Hoje tenho claro na minha cabeça que o melhor roteiro é o Capão-Andaraí que é o clássico. Mas além disso, é importante saber quais passeios serão feitos ao longo da trilha. O que recomendo é fechar o passeio de 5 dias da seguinte forma se você quer aproveitar ao máximo o Pati:
    • Dia 01: Vale do Capão até Pati
    • Dia 02: Morro do Castelo + Cachoeiras dos Funis
    • Dia 03: Cachoeirão por cima
    • Dia 04: Cachoeirão por baixo(se for fazer a trilha de 4 dias, excluir esse dia)
    • Dia 05: Ladeira do Império até Andaraí
  • Não caia no papo de que não vale a pena ir no Cachoeirão porque é época seca e você não verá cachoeiras. Mesmo sem água, a vista no Cachoeirão é belíssima e vale a pena conhecer.
  • Os nativos oferecem comida e hospedagem, portanto, tente levar apenas uma mochila de ataque e o mínimo possível de peso nas costas. Isso te ajudará muito ao longo da trilha.
  • Além das agências, muitos guias oferecem seus serviços de forma particular para os turistas. Se você não gostou dos preços das agências ou quer montar um roteiro específico, vale a pena entrar em contato com algum guia.
  • O clima no Pati é diferente de toda a Chapada. A região possui uma espécie de microclima característico e a chuva é bem mais constante ali que no resto da Chapada. Portanto, mesmo no inverno (período seco) pode ocorrer chuvas no Pati.
  • Falando em clima, é complicado dizer quando é melhor ir para o Pati. No verão as chuvas são mais frequentes e fortes, o que deixa as cachoeiras mais bonitas e mais agradáveis para banho devido ao calor mais forte. No entanto, por ser um período mais quente, isso complica a tarefa de caminhar por longos períodos e a chuva mais abundante torna a trilha mais enlamaçada. Eu prefiro inverno pois o tempo é mais firme já que tende a chover menos, mas em compensação, as cachoeiras não são tão caudalosas.
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  • Colaboradores

Chapada Diamantina "Clássica"

Hospedagens

Lençóis: Casa de Hélia

Eu fiquei por 3 noites hospedado na Casa de Hélia. Na 1ª noite fiquei num quarto individual pois cheguei em Lençóis um dia antes de me juntar ao grupo e nos outros 2 dias dividi o quarto com mais 2 pessoas. Posso estar enganado, mas no geral o pessoal ficou em quartos de 3 a 4 camas.

Preço da diária: R$ 40,00 no quarto coletivo com 3/4 camas e R$ 50,00 no quarto individual

Pontos Positivos:

  • O café da manhã era muito bom, contendo alguns bolos e tortas, 2 tipos de sucos, frios, além do clássico que se encontra em qualquer café da manhã.
  • O quarto apesar de possuir 3 camas, era bastante espaçoso, tendo tv, ventilador, frigobar, uma rede (!) e banheiro dentro do quarto.
  • Apesar de não ter usado, a pousada possui uma pequena piscina e uma área de jogos.
  • Possui wifi que funcionava em todos os lugares que frequentei.
  • É oferecido serviço de lavagem de roupa para quem desejar (12 reais por 15 peças de roupa)

Pontos Negativos:

  • Alguns chuveiros não esquentaram mas foram arrumados no dia posterior após reclamação.
  • Apesar de tudo ser perto em Lençóis, a Casa de Hélia fica próxima da rodoviária e mais afastada do centrinho (mas como tudo é perto, no máximo em uns 10 minutos de caminhada se chega ao "burburinho" da cidade)
  • Eu não tive qualquer problema com a Dona Hélia (aliás, muito pelo contrário, sempre me ajudou no que precisei). Mas acho que vale falar que algumas pessoas da excursão não gostaram do tratamento da Dona Hélia.

Avaliação Final: Eu ficaria novamente sem dúvida alguma. Achei um ótimo custo benefício e só tenho elogios quanto ao local apesar disso não ser unanimidade no grupo.

Vale do Capão: Pousada Gorgulho

Como o grupo era muito grande, foi necessário dividir o pessoal em 2 locais. Uma parte ficou na Gorgulho e outra ficou na Catatau. Todos ficamos hospedados 2 noites e a maioria (eu incluso) ficou na Pousada Gorgulho e portanto vou falar apenas dela.

Preço da diária: R$ 50,00

Pontos Positivos:

  • O café da manhã era muito bom também apesar de ter sido o pior entre as 4 pousadas que ficamos na minha opinião. Tinha 2 tipos de suco, queijo, bolo além do clássico.
  • Eu não utilizei, mas vi papéis dizendo que no local é feito também comida para quem não quiser ir até um restaurante comer.
  • As camas possuíam mosquiteiros! Acho que tive nessa pousada as melhores noites de sono por causa disso!

Pontos Negativos:

  • A pousada ficava um pouco longe. Não lembro o tempo exato, mas devia ser uns 15/20 minutos de caminhada para chegar da Pousada até o centrinho do Capão e boa parte andando pela estrada de terra.
  • Apesar de possuir wifi, o sinal não chegava nos quartos onde ficaram os homens e o sinal era bem ruim. Mas também temos que considerar que já é um avanço ter wifi no Capão sendo que nem sinal de celular pega por lá.

Avaliação Final: Se eu estivesse viajando sozinho e sem carro, não ficaria lá pela distância ao centrinho do Capão. Mas estando com carro ou com grupo, é um ótimo lugar!

Ibicoara: Pousada Alcione

Assim como no Capão, não havia uma Pousada em Ibicoara que fosse grande o suficiente para que todo o grupo ficasse num único lugar. Dessa forma, o grupo foi dividido em homens na Pousada Alcione e mulheres na Pousada Ibicoara.

Preço da diária: R$ 30,00

Pontos Positivos:

  • Apesar de não ter tantas opções no café da manhã, era super farto e gostoso. A Dona Alcione montava uma bandeja com café, leite, suco de laranja, pães e frios.
  • Ibicoara é uma cidade pequena mas foi legal ficar numa pousada que fica na rua principal da cidade, facilitando assim a ida a restaurantes e comércio.
  • O wifi funcionava em todos os lugares que frequentei e era muito bom o sinal.

Pontos Negativos:

  • Se for para falar algo ruim, diria da cortina que separava o banheiro do quarto (uma porta daria mais privacidade para quem estivesse no banheiro)

Avaliação Final: Lugar simples mas que cumpriu muito bem o seu papel. Super recomendo para quem for para Ibicoara!

Andaraí: Pousada Solar da Serra

Assim como em Lençóis, em Andaraí conseguimos que toda a galera ficasse hospedada em uma única pousada. Apesar de uma confusão inicial, todos ficaram hospedados em quartos de mais ou menos 3 pessoas.

Preço da diária: R$ 50,00

Pontos Positivos:

  • Melhor café da manhã entre todas pousadas. Muitas opções como bolos, sucos, iogurte, frios, salsicha e até algumas comidas regionais.
  • A Pousada era bem grande e tinha alguns espaços para relaxar com cadeiras e até uma pequena piscina.

Pontos Negativos:

  • Houve uma certa confusão no check-in pois a funcionária queria hospedar todos os homens num quarto de 10 camas que possuía apenas 1 chuveiro (tá, tinha 3 mais só 1 com água quente). A desculpa foi que o local estava em reforma e vários quartos estavam fechados, mas após muita reclamação, quartos surgiram e todos ficaram hospedados em quartos de no máximo 3/4 pessoas.
  • Apesar do wifi pegar em todos os lugares, devia existir uma limitação de número de conexões pois depois de um tempo ninguém que estava desconectado conseguia conectar.
  • A localização da pousada poderia ser mais central. Era necessário caminhar pelo menos uns 15/20 minutos para chegar a área mais movimentada da cidade.

Avaliação Final: Se eu tivesse viajado sozinho, teria ido pra outro lugar mais bem localizado. Mas do resto, recomendo a hospedagem.

Passeios

14/09/2014 - Lençóis (Cachoeira do Sossego + Cachoeira do Ribeirão do Meio)

Para esse passeio não é necessário veículo já que é uma trilha que sai da cidade de Lençóis.

Como eu fiz a trilha sozinho com o guia, andamos num ritmo bom e demoramos em torno de 2h para chegar até o local, mas em geral se demora 3h (só ida!).

O caminho para a trilha não é demarcado, se caminha muito por entre pedras e portanto é recomendado fortemente a contratação de um guia para o passeio.

Eu gostei bastante da trilha (nível moderado). Achei a cachoeira bem legal pois é fotogênica, possui uma grande queda e tem um belo poço para tomar banho. Tem também um mirante que dá para vê-la do alto.

No caminho de volta paramos na Cachoeira do Ribeirão do Meio que é um local próximo a Lençóis (30 min de caminhada da cidade) e que está no caminho para o Sossego. Por ser fim de semana e mais próximo a Lençóis, o local estava cheio de gente da região aproveitando para se refrescar no fim da tarde. Além do "tobogã" natural do Ribeirão do Meio, o local possui alguns poços onde o pessoal toma banho.

Vale lembrar que é bom levar um lanche para comer no Sossego já que no local não existe nada a venda. Os ambulantes só ficam no Ribeirão do Meio que é mais próximo a Lençóis.

Guia para Sossego: R$ 60,00 (Renan, tel: 75 9843-7621)

Vale lembrar que o preço comum nesse passeio é de R$ 100,00 a R$ 120,00, mas como eu estava sozinho e o guia era amigo do guia que fiz o Vale do Pati, o cara fez um preço camarada.

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Cachoeira do Sossego

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Cachoeira do Sossego

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Cachoeira do Ribeirão do Meio

15/09/2014 - Lençóis (Cachoeira do Mosquito + Morro do Pai Inácio)

A partir daqui começam os passeios já com a galera do Mochileiros. ::otemo::

Todos os passeios feitos aqui foram com uma van que contratamos desde Salvador, dessa forma o roteiro foi definido pelo grupo e não ficamos assim dependendo de agências para fazer os passeios.

A primeira parada do dia foi na Cachoeira do Mosquito (fique tranquilo pois o nome só assusta! Lá não tem mosquitos :D). Vale lembrar que para entrar no local onde está essa cachoeira, é necessário comprar um ingresso num supermercado na cidade de Lençóis antes (não pode pagar na hora na cachoeira!)

Da cidade de Lençóis até essa cachoeira demora em torno de 1h. No entanto, como o grupo atrasou ao sair de Lençóis para comprar comida e ingressos e a van foi numa velocidade beeeem devagar, acabou que chegamos mais tarde do que gostaríamos e isso fez com que deixássemos para o próximo dia a ida ao Poço do Diabo.

Do estacionamento até a cachoeira, existe uma trilha que demora em torno de 30 min para chegar. Estando lá, é só aproveitar a cachoeira (ela não possui poço para banho mas vale ficar embaixo da queda d'água)

Vale também avisar que no meio do caminho para a cachoeira existe uma bifurcação na trilha que leva a um local que se tem a vista de cima da cachoeira (o local onde a água despenca formando a cachoeira). Não deixem de passar lá nem que seja uma visita rápida!

De lá, partimos para o Morro do Pai Inácio. Chegamos lá e fomos almoçar num restaurante por kg (não lembro o preço exato mas devia ser algo em torno de R$ 30/kg) antes de partir para a subida ao cartão postal da Chapada Diamantina.

A subida até o topo do Morro leva uns 20 a 30 min dependendo do ritmo de cada um e, estando no alto, é possível andar pelo lugar e apreciar a vista de vários ângulos (antes de ir eu imaginava que só era um mirante para a vista clássica do Pai Inácio, mas na verdade é um lugar bem grande que dá para ficar pelo menos 1 hora andando por lá).

Como desistimos do Poço do Diabo esse dia, acabamos tendo mais tempo para o Pai Inácio e ficamos lá por mais de 2h até o momento do pôr-do-sol.

No dia que fomos estava bastante calor, mas muitos indicam levar um casaco pois é comum ventar e esfriar no fim da tarde no Morro do Pai Inácio. #fikdik

Entrada na Cachoeira do Mosquito: R$ 10,00
Entrada no Morro do Pai Inácio: R$ 5,00

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Cachoeira do Mosquito

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Eu no topo da Cachoeira do Mosquito

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Morro do Pai Inácio

16/09/2014 - Lençóis (Poço do Diabo + Pratinha + Gruta da Torrinha)

Como tivemos a pendência do Poço do Diabo do dia anterior, todos se esforçaram e saímos no horário dessa vez! :D

De Lençóis até o Poço do Diabo foi rápido já que todo o caminho é por estrada asfaltada e chegamos lá depois de uns 30 min mais ou menos.

O local tem 2 paradas principais: o Rio Mucugezinho que fica a uns 15 min de caminhada da entrada e o Poço do Diabo que fica a uns 30 min.

A caminhada é tranquila até ambos os locais que possuem bons poços para banho. No entanto, acredito que é um lugar que deve ser mais interessante ir no período da tarde antes do Pai Inácio pois o dia estará mais quente e animará mais a entrar e ficar mais tempo tomando banho de cachoeira.

Ficamos em torno de 1h no Poço do Diabo e já partimos para a próxima parada que foi a Pratinha.

Na Pratinha, é possível fazer diversas atividades como: flutuação na gruta, tirolesa, fotos subaquáticas, andar de caiaque, banhar no rio, visitar a Gruta Azul,...

A Pratinha é um lugar incrível e as fotos falam por si. Vale muito a pena conhecer e ficar um dia inteiro só por lá ou pelo menos dedicar a principal parcela do tempo de 1 dia para a Pratinha pois são várias atrações e muitas delas impactantes.

Vale lembrar também que por volta das 14h/15h o sol incide na Gruta Azul e vale muito visitá-la nesse momento.

Saímos da Pratinha já depois das 15h para ir ao último passeio do dia que foi a Gruta da Torrinha. A maioria vai na Lapa Doce mas a Torrinha é a Gruta que possui um passeio mais completo e diverso entre as grutas da região.

Existem 3 roteiros para conhecer a Torrinha e recomendo que se faça o roteiro completo que passa por todos os lugares. Como estávamos num grupo bem grande, o dono fez um preço melhor e valeu ainda mais a pena fazer o roteiro completo 😃

Ficamos no total por volta de 2h30 dentro da Gruta e saímos de lá já com o céu escuro (ou seja, aproveite o dia nos outros lugares e se possível deixe esse passeio para o fim do dia já que dentro da gruta não importa se o dia está claro ou não!). Da Torrinha, partimos para o Vale do Capão que foi nossa 2ª base na Chapada Diamantina.

Entrada na Pratinha: R$ 20,00
Flutuação na Gruta da Pratinha: R$ 20,00
Fotos Subaquáticas na Pratinha: R$ 15,00
Roteiro Completo na Gruta da Torrinha: R$ 25,00

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Poço do Diabo

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Gruta Azul

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Gruta da Pratinha

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Eu sofrendo para abrir os olhos embaixo d'água no Rio Pratinha

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Formação "Morro do Pai Inácio" na Gruta da Torrrinha

17/09/2014 - Vale do Capão (Cachoeira da Fumaça + Cachoeira do Riachinho)

Nesse dia saímos por volta das 9h00 para fazer a trilha da Fumaça por cima.

A van nos levou da pousada até o ponto de início da trilha onde também aproveitamos para contratar os guias para esse passeio (como era um grupo grande, foi necessário a contratação de pelo menos uns 3 guias).

O percurso total dessa trilha é de 6 km (só ida!), sendo que o mais difícil é o início já que é uma subida de 1.5 km que demora em torno de 45 min a 1h dependendo do ritmo. Por isso, a dica é começar cedo a trilha pois o sol ainda não está tão forte para fazer a parte mais difícil.

Levamos mais ou menos 2 horas para chegar até o mirante da Cachoeira da Fumaça e o visual lá de cima é fantástico. Mesmo com o baixo volume de água da cachoeira por ser o período seco, a vista dos morros e do vale é impressionante! E ainda foi possível ver um belo arco íris na cachoeira da Fumaça! ::otemo::

Existem 2 pontos no topo que servem como mirantes: um que se vê a cachoeira e outro próximo que se vê a parte de trás da queda d'água (as 2 fotos abaixo da Fumaça foram feitas cada um em um mirante diferente!)

No topo da Fumaça também existe um riacho/poço onde é possível se refrescar do calorão do lugar!

Após finalizada a trilha, o grupo se dividiu e uma parte voltou para o Capão e outra parte partiu para conhecer a Cachoeira do Riachinho.

O Riachinho é uma cachoeira que também estava com baixo volume de água mas que possui um grande poço para tomar banho, uma área de pedras bem legal onde é possível ir andando e ficar embaixo das quedas d'água e além disso, possui uma ótima localização para acompanhar um pôr do sol! Vale muito a pena dar uma passada no Riachinho após a trilha da Fumaça para relaxar e ver um pôr do sol inesquecível.

Após o pôr do sol, voltamos para van que rumou em direção ao Capão onde depois jantamos na famosa Pizzaria das pizzas integrais de 2 sabores (doce e salgada) para fechar com chave de ouro nossa passagem pelo Capão.

Guia para a Trilha da Fumaça: R$ 15,00

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Cachoeira da Fumaça

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Mirante na trilha para a Fumaça

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Cachoeira do Riachinho

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Pôr do Sol no Riachinho

18/09/2014 - Translado do Vale do Capão para Ibicoara (Projeto Sempre-Viva com Cachoeira Tiburtino)

Esse dia for reservado basicamente para deslocamento, já que são 250 km do Vale do Capão até Ibicoara pelo caminho asfaltado que foi a opção escolhida (apesar do trecho de terra entre o Capão a Palmeiras).

Como não havia uma preocupação com passeios nesse dia, saímos um pouco mais tarde do Capão já que não havia preocupação com horário.

No caminho, passamos pelas cidades de Palmeiras, Andaraí e Mucugê e resolvemos parar num restaurante em Andaraí para almoçar antes de seguir para o Projeto Sempre Viva que fica em Mucugê já que era um passeio rápido e tranquilo para não perder o hábito de um passeio pelo menos por dia 😃

No local pode-se fazer uma caminhada de no máximo 30 minutos para visitar as cachoeiras da Piabinha (que estava seca) e a do Tiburtino. No final, todos fomos para a Tiburtino aproveitar o local para banho já que possuía vários poços com água. Já as quedas d'água da Tiburtino eram pequenas e não impactavam tanto para quem já tinha ido em outras cachoeiras bem maiores.

Depois voltamos para a recepção onde alguns funcionários deram uma explicação sobre o projeto e ficamos alguns minutos vendo os materiais expostos ali antes de partimos definitivamente para Ibicoara.

Projeto Sempre Viva: R$ 10,00

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Trilha para Tiburtino no Projeto Sempre Viva

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Cachoeira do Tiburtino

19/09/2014 - Ibicoara (Cachoeira do Buracão + Mirante do Campo Redondo)

Esse dia para a grande maioria era o mais aguardado já que iríamos para a atração considerada por muitos a mais espetacular da Chapada Diamantina: o Buracão!

Acordamos cedo como todos os dias e partimos em direção ao Buracão por volta das 9h00.

Para ir ao Buracão, é obrigatória a contratação de guias. Como estávamos num grupo grande, fomos acompanhados de uns 3 ou 4 guias mais ou menos. Como dica para quem for, recomendo tentar contratar o guia Dênis da Bicho do Mato, que na minha opinião foi o melhor guia entre todos os que tive contato durante as 2 semanas na Chapada.

Demoramos mais ou menos 1 hora para chegar no início do caminho para o Buracão desde Ibicoara e de lá precisamos pegar uma trilha que levou no máximo 1 hora até chegar a cachoeira.

Pouco antes de chegar ao Buracão, todos são obrigados a vestir um colete flutuador e existem 2 opções para chegar a cachoeira: andando pelas formações rochosas e atravessando uma "ponte" (na verdade é uma madeira que liga os cânion) ou então cair na água e ir flutuando até o local da cachoeira.

A maioria escolheu ir flutuando na ida e na volta foi andando. Mas claro que fica a escolha de cada um.

O visual chegando no Buracão é impressionante. É uma pena que a água seja gelada nas cachoeiras, se não todos ficariam o dia todo nadando no poço e apreciando o visual do lugar.

Ficamos lá por umas 2 a 3 horas e depois voltamos, sendo que paramos num lugar onde também é possível ter uma visão da queda d'água desde o alto e pouco mais a frente uma parte do pessoal ficou também nadando por um tempo num poço/rio antes de partir definitivamente.

Antes de chegar a Ibicoara, ainda foi feita uma parada num local conhecido como Campo Redondo onde existe um mirante que todos vão para tirar fotos e que vale muito a pena ir. Para chegar nesse mirante, para-se o veículo na estrada e sobe-se uma trilha de uns 5 a 10 minutos no máximo.

Depois finalmente voltamos a Ibicoara onde almoçamos num restaurante por kg antes de partir para Andaraí.

Guia Bicho do Mato para Cachoeira do Buracão: R$ 20,00 (deram um desconto de R$ 5,00 por ser um grupo grande)
Taxa para acesso ao Buracão: R$ 6,00

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Caminho para a Cachoeira do Buracão

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Cachoeira do Buracão vista de baixo

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Cachoeira do Buracão vista de cima

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Mirante do Campo Redondo

20/09/2014 - Andaraí (Poço Encantado + Poço Azul)

Último dia de passeio pela Chapada Diamantina foi reservado para os Poços Encantado e Azul.

A logística feita foi sair de Andaraí e ir pela manhã no Poço Encantado e pela tarde no Poço Azul pois são os horários que incidem os raios de luz do sol nesses poços. No entanto, no Poço Encantado não havia mais a incidência do raio de sol desde o começo do mês de setembro e no Poço Azul não conseguimos entrar no Poço no melhor horário. :(

Em ambos os Poços existe um controle de entrada, sendo que no Encantado permite-se grupos de 15 pessoas por vez e no Azul 12 pessoas por vez.

Isso fez com que o passeio demorasse muito por 2 motivos principais: o fato de estarmos num grupo muito grande e o fato de sempre haver outros grupos grandes nos Poços quando nosso grupo chegava.

No Poço Encantado tivemos que esperar por uns 3 a 4 grupos visitarem o local antes do nosso 1º grupo entrar pois havia 1 ou 2 ônibus no local trazendo estudantes para passear. Isso fez com que tivéssemos que esperar por 1 a 2 horas, o que acabou sendo bem chato.

No Poço Encantado só é permitida a visitação para apreciar o local, ou seja, não se pode nadar no Poço por ser um local com água parada e a presença de pessoas no Poço acabaria poluindo a água. O tempo total do passeio é de mais ou menos 30 minutos, sendo uns 15 minutos de escadas para chegar e voltar do Poço e mais uns 15 minutos para ver o Poço que é de uma beleza incrível.

Como nosso grupo ficou dividido em 2 grupos para visitar o Poço Encantado, enquanto 1 parte visitava o Poço, a outra parte aproveitava para almoçar no local.

Depois da visitação, partimos em direção ao Poço Azul e demoramos entre 1 a 2 horas para chegar lá.

A van parou em frente a um riacho que passa no local onde tivemos que atravessá-lo a pé para chegar no receptivo do Poço Azul. Chegamos por volta das 15h.

Mais uma vez chegamos e havia uns 4 grupos para visitar o Poço Azul antes do nosso grupo e isso desanimou boa parte do pessoal a fazer o passeio já que isso significaria entrar no Poço Azul depois das 17h quando o dia já estaria escurecendo.

Dessa forma, mais da metade do pessoal desistiu do passeio e ficou tomando banho no rio/riacho próximo do Poço Azul e outra parte resolveu fazer um passeio de quadriciclo pela região (quem fez esse passeio gostou muito!)

Eu acabei ficando com o resto do pessoal que esperou até o fim e fomos em 12 pessoas como último grupo a entrar no Poço Azul. Antes de ir para o Poço Azul é obrigatório tomar uma ducha (de água fria!) para eliminar a sujeira do corpo e depois todos são equipados com colete, máscara e snorkel já que no Poço Azul é permitida a flutuação por uns 15 a 20 minutos. O lugar é muito bonito assim como o Encantado, mas acredito que por já estar escurecendo, o lugar não me impactou tanto já que a visibilidade não era tão boa.

De toda forma, acredito que vale sim fazer ambos os passeios mas como dica, tentar sair o mais cedo possível para chegar nos Poços num horário que ainda não tenha chegado muita gente e evitar ir em dias de final de semana, feriados e/ou férias.

De lá voltamos para Andaraí onde no dia seguinte partiríamos para Salvador.

Poço Encantado: R$ 20,00
Poço Azul: R$ 15,00

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Poço Encantado

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Poço Azul

21/09/2014 - Translado de Andaraí para Salvador

Nesse dia acordamos cedo (bom, alguns nem dormiram, mas é outra história) e partimos rumo a Salvador já que algumas pessoas tinham voos para às 13h ou 14h, então precisávamos sair bem cedo.

A viagem no geral foi bem tranquila, sem qualquer trânsito ou problema no caminho. As vans foram diretamente para o aeroporto onde boa parte da galera ficou enquanto outra parte (incluindo eu) foi para Salvador para passar mais um tempo de férias agora curtindo a capital bahiana!

Viagem maravilhosa, com atrativos belíssimos e pessoas incríveis! Agradecimento especial ao Lucas que foi o que teve a brilhante ideia dessa viagem e fez um esforço imenso para tudo dar tão certo, e para toda essa galera que conviveu durante 1 semana sem qualquer confusão/briga (algo raro de acontecer numa viagem com um grupo tão grande!). Nada como um fórum como o Mochileiros para ajudar a reunir uma galera tão gente boa para fazer o que mais gosta: viajar! ::otemo::

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Uma parte dos Mochileiros na Chapada Diamantina!

Viajando e Aprendendo...

O roteiro montado foi show e segue mais ou menos a ideia de "Volta ao Parque" que muita gente faz com algumas adaptações. De toda forma, sempre tem um ponto ou outro que a gente só nota que poderia ser melhor após ter viajado. Vou dar meus pitacos sobre o que eu mudaria hoje se refizesse esse roteiro para deixá-lo ainda mais redondo:

  • Tendo veículo a disposição, eu mudaria a ordem e começaria por Capão ao invés de Lençóis por 2 motivos:
    • Fazer a trilha da Fumaça no 1º dia quando todos estão mais dispostos (para mim foi tranquilo, mas muitos acham esse passeio cansativo e é sem dúvida o mais desgastante entre os clássicos passeios da Chapada)
    • A Logística no caminho melhora. Por termos começado por Lençóis, tivemos que ir para o Capão e depois tivemos que voltar pelo mesmo caminho para ir para o próximo destino.
       
  • A ordem final também eu inverteria e deixaria Ibicoara como ponto final. Não fizemos isso pois tínhamos que chegar até às 12h00 em Salvador e seria mais perto sair de Andaraí. Mas sem essa restrição, o melhor seria sair de Ibicoara para Salvador.
  • Resumindo, eu faria a ordem:

    • 1º base: Vale do Capão (1 dia para Fumaça e Riachinho + 1 dia para Torrinha e Pratinha indo dormir em Lençóis)
    • 2º base: Lençóis (1 dia para Mosquito, Poço do Diabo e Pai Inácio + 1 dia para Sossego e Ribeirão do Meio + 1 dia Poços Encantado e Azul dormindo em Ibicoara)
    • 3º base: Ibicoara (1 dia para Buracão + 1 dia para Fumacinha por baixo)
  • Como deu para notar, eu excluiria Andaraí. Isso porque, nessa logística, é possível fazer os Poços no dia de deslocamento entre Lençóis e Ibicoara. E se quisesse parar para dormir num local mais próximo aos Poços, eu trocaria Andaraí por Mucugê que me pareceu uma cidade mais interessante.

  • Deu para notar também que adicionei um passeio que não fiz: a Fumacinha por baixo em Ibicoara. É um passeio bem cansativo (4h de trilha só ida) mas todos dizem que é o que há de mais bonito na Chapada Diamantina. Aliás, deixem Ibicoara para o fim pois Buracão e Fumacinha são considerados os melhores passeios.

  • Não incluí Mucugê nem Igatu nesse passeio mais por desconhecimento. De toda forma, se fala muito bem de ambos os lugares, dizem que existem várias cachoeiras próximas a Mucugê e que são belíssimas, mas infelizmente não conheci. Se eu tivesse mais uns dias para conhecer a Chapada, sem dúvida incluiria Mucugê nesse roteiro também!

  • Para quem vai sozinho e sem veículo, acaba ficando refém das agências. Nessa situação, eu acho que focaria minha base em Lençóis por ser o destino mais turístico da região e de onde é possível fazer a maioria dos passeios como bate-volta (só o Buracão que ficaria bem cansativo nesse esquema saindo de Lençóis. Valeria a pena nessa situação fazer um passeio de 2 dias, sendo o 1º dia visita aos Poços e pernoite em Mucugê e segundo dia ida ao Buracão e retorno a Lençóis).

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  • 3 semanas depois...
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Grand Luizz!!

 

parabenss meu amigo pela riqueza dos detalhes e belo relato.

como vc msm disse "Viagem maravilhosa, com atrativos belíssimos e pessoas incríveis!"

 

agradeço a Deus pela oportunidade impar de conhecer a Chapada Diamantina com pessoas sensacionais.,

onde tudo ocorreu bem e os dias ali vividos ficarao para sempre no nosso pensamento mochileiro.

 

agradeço a todos que colaboraram com dicas, criticas e sugestões,.

e aos q acreditaram e s fizeram presentes nestes dias jamais esquecidos.

 

abraço a todos e

ate a proxima:

CHAPADA-2: O RETORNO!

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