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Olá viajantes do Mochileiros

Minha esposa e eu acabamos de chegar de uma viagem que, definitivamente, valeu demais a pena. Nada seria mais justo do que depois de ler dezenas de excelentes tópicos aqui, eu também deixar minha contribuição. Meu intuito primordial não é descrever tudo que fiz, mas sim, é deixar meu roteiro para que outros viajantes possam utilizá-lo como um esboço para suas viagens e também comentar sobre alguns pontos em que eu tinha dúvida antes de viajar. Dessa forma outras pessoas que pesquisarem aqui poderão se beneficiar assim como eu me beneficiei de outros relatos.

Enfim, fizemos essa viagem saindo de Lages - SC em 18/10/2025 e retornamos agora em 17/11/2025. Foram 31 dias muito bem aproveitados pelas Patagônias argentina e chilena. Fomos até Ushuaia, descendo principalmente pela Ruta 3, e passamos por Puerto Natales, Torres del Paine, El Calafate, El Chaltén, Chile Chico, Puerto Rio Tranquilo, Parque Queulat, Futaleufú, Bariloche e Pucón. Montei o roteiro dessa forma, depois de muito pesquisar, para que ele conseguisse, com o tempo que tínhamos disponível de férias, englobar quase todos os principais focos de turismo na região, com uma passada pela famosa Carretera Austral, além de um plus em Pucón, já que era um grande desejo conhecer o vulcão Villarica. E saiu melhor do que a encomenda. Com uma pitada de sorte, já que quase não pegamos chuva (pegamos chuva mesmo apenas 3 dias, sendo a ida e a volta no Brasil e o dia de deslocamento entre Bariloche -> Pucón), nem tivemos problemas com o carro, conseguimos fazer tudo que estava planejado e mais um pouco.

Durante os deslocamentos sempre parávamos para tirar fotos e aproveitar a paisagem. Cada cidade em que chegávamos para dormir ou fazer atividades/passeios, caminhávamos por suas ruas para conhecer seus encantos e sentir a sua "vibe".

Fizemos o trajeto de ida até Ushuaia com bastante calma, aproveitando o caminho. A volta, partindo de Pucón, fizemos com mais pressa e períodos mais longos de deslocamento.

Nosso roteiro e principais atividades:

18/10 - DIA 1:

Lages -> São Borja

 -Visita às Ruínas de São Miguel das Missões

 19/10 - DIA 2:

São Borja -> Lujan (Travessia pelo Paso Santo Tomé)

-Visita à Basílica de Lujan

 20/10 - DIA 3:

Lujan -> Mayor Buratovich

 21/10 - DIA 4:

Mayor Buratovich -> Puerto Madryn

-Observação de baleias em Puerto Madryn       

22/10 - DIA 5:

Puerto Madryn -> Rada Tilly

-Observação de pinguins na Reserva de Punta Tombo

 23/10 - DIA 6:

Rada Tilly -> Rio Galegos

-Observação de lobos marinho em Caleta Olivia

 24/10 - DIA 7:  

Rio Galegos -> Ushuaia (Travessia pelos Pasos Monte Aymond e San Sebastian)

 25/10  - DIA 8:

Ushuaia

-Navegação no Canal Beagle

-Trilha Glaciar Martial

 26/10 - DIA 9:  

Ushuaia

-Trilha Glaciar Vincinguerra e Laguna Encantada

 27/10 - DIA 10:

Ushuaia

-Trilha Laguna Esmeralda     

 28/10 - DIA 11:

Ushuaia -> Puerto Natales (Travessia pelo Paso San Sebastian)

 29/10 - DIA 12:

Puerto Natales (Torres del Paine)

-Trilha Mirador Base Torres

 30/10 - DIA 13:

Puerto Natales (Torres del Paine)

-Passeio de carro pelas estradas do Parque Torres del Paine

-Visita à Cueva del Milodon

-Trilha Glaciar Gray          

31/10 - DIA 14:

Puerto Natales -> El Calafate (Travessia pelo Paso Dorotea)

-Caminhada pela cidade de El Calafate

 01/11 - DIA 15:

El Calafate (Parque Nacional Los Galciares)

-Mini trekking Glaciar Perito Moreno

 02/11 - DIA 16:

El Calafate -> El Chaltén

-Trilha Chorrillo del Salto em El Chaltén  

03/11 - DIA 17:

El Chaltén

-Trilha Base Fitz Roy (Laguna de Los Tres)

 04/11 - DIA 18:

El Chaltén -> Chile Chico (Travessia pelo Paso Rio Jeinemeni)

 05/11 - DIA 19:

Chile Chico -> Coyhaique

-Passeio de barco pelas Capillas de Marmol em Puerto Rio Tranquilo

06/11 - DIA 20:

Coyhaique -> Futaleufu

-Visita ao Parque Nacional Queulat

07/11 - DIA 21:

Futaleufu -> Esquel (Travessia pelo Paso Futaleufu)

-Rafting (Seção All Day) em Futaleufu

-Visita ao Campo de Tulipanes em Trevelin

 08/11 - DIA 22:

Esquel -> Bariloche

-Caminhada pela cidade de Bariloche

 09/11 - DIA 23:

Bariloche/ Villa la Angostura/ San Martin de Los Andes

-Rota dos 7 Lagos

10/11 - DIA 24:

Bariloche

-Circuito Chico

-Cerro Campanário

-Cerro Catedral

 11/11 - DIA 25:

Bariloche -> Pucón (Travessia pelo Paso Cardenal Antonio Samoré)           

12/11 - DIA 26:

Pucón

-Subida à cratera do vulcão Villarica

 13/11 - DIA 27:

Pucón

-Parque Cuevas Volcánicas

-Passeio ao Ojos del Caburgua

 14/11 - DIA 28:

Pucón -> General Acha (Travessia Fronteira - Paso Tromen/Mamuil Malal)                    

15/11 - DIA 29:

General Acha -> Fray Bentos (Travessia pelo Paso Gualeguaychú - Fray Bentos)

16/11 - DIA 30:

Fray Bentos -> Pelotas

-Free Shop em Rivera

17/11 - DIA 31:

Pelotas -> Lages

Principais Considerações:

Estradas/Carros/Trânsito: Nosso carro é um VW T Cross 1.4. Com 27 mil km no início da viagem. Levei um kit de “macarrão” e dois daqueles sprays que enchem os pneus para me precaver contra algum furo. Graças a Deus, não tivemos nenhum problema mecânico, de acidente, ou com os pneus. Apenas uma trincadinha no para-brisas em virtude de uma pedrada na Carretera Austral.

Tirando alguns trechos da Ruta 40 entre Gobernadores Gregores e Perito Moreno e da RN 152, próximo a Puelches, que estavam bem esburacados, as demais rodovias que trafegamos estavam ótimas. E o rípio?

Achamos muito parecidos com as nossas estradas de chão do interior. Mas sinceramente, muitos trajetos são melhores que nossas rodovias brasileiras. A cada poucos kms encontrávamos máquinas fazendo manutenção. O trecho que me pareceu mais abandonado foi o tal dos “73 malditos” da Ruta 40. Ainda assim, quando trafegamos por ali estava um dia seco e dava para andar tranquilamente entre 50-70 km/h. Com barro a situação pode mudar. O trecho que pegamos para ir até Punta Tombo era de excelente qualidade. Nos trechos da Carretera Austral e arredores (trajetos de Chile Chico e Futaleufu) a qualidade da via é razoável para boa, a estrada só é mais estreita. Nem sempre passam dois carros juntos sem que um precise parar e tirar para a “valeta”. Conseguimos andar numa média de 60 km/h. Novamente, tive sorte e sempre peguei dias secos, com barro pode ficar mais difícil. É bom dar uma murchada (4 a 5 libras) nos pneus para ficar mais confortável rodar. Quando terminar o rípio calibra novamente. Eu levei junto uma bomba manual de encher pneu e uma caneta daquelas que mede a pressão (para os carros que não tem sensor que mostra a pressão por pneu, como o meu caso). Achei bem útil e recomendo levar. Um bom site para saber se determinado trecho da Carretera está pavimentado ou não é o https://carretera-austral.cl/ripio-y-pavimento-en-carretera-austral/

Na Carretera os motoristas locais tendem a andar mais rápido, principalmente com suas caminhonetes e o perigo está nas pedras soltas que eles jogam para trás, principalmente nas ultrapassagens. Geralmente quem anda por lá é bem consciente e faz a manobra de ultrapassagem bem longa, entrando bem distante na frente do veículo ultrapassado, para evitar que as pedras atinjam o carro. E o veículo ultrapassado freia para evitar o dano também. Eu levei azar por que numa dessas manobras uma caminhonete voltou da ultrapassagem bem pertinho na minha frente e nisso voou uma pedra que trincou um pouco o para-brisa, mas foi bem no alto e bem pequeno, não atrapalhou a viagem. Quando cheguei em Coihaique, por precaução, consegui achar um senhor que fez um reparo no vidro para não abrir mais o trinco.

Achamos os motoristas argentinos e principalmente chilenos muito educados e sensatos nas rodovias. Sempre guardam boa distância entre os veículos, fazem ultrapassagem longas e seguras e não ficam costurando nas filas.

O trânsito dentro das cidades é um pouco mais difícil de entender, principalmente o sentido das vias (geralmente não tem placa própria iguais as nossas que apontam o sentido que você pode dobrar. Você precisa olhar naquelas placas que têm os nomes das ruas nos cruzamentos. Ali estão pintadas umas setas que dizem o sentido de cada via). Ainda mais difícil de entender são as preferenciais. Muitos cruzamentos não possuem placa de pare ou de dê a preferência. Teoricamente a preferência seria de quem está na direita, mas nem sempre é assim. Há vias que aparentemente são preferenciais mesmo sem ter indicação.

Durante os deslocamentos, muitas vezes preferíamos pernoitar em cidades menores, pois se perdia menos tempo para entrar e sair da cidade e o trânsito era mais tranquilo.

É bom sempre saber as rotas que você vai seguir e as principais cidades onde passará. Acontece muito do app de mapas (Google Maps por exemplo) traçar uma rota que para economizar um pouco de tempo te leva para estradas não pavimentadas ou rodovias menores que frequentemente estão em piores condições.

Pedágios: Na Argentina e na região do Chile que andamos, pagamos em espécie, são baratos. Não cheguei a reparar ou perguntar se aceitava cartão ou outra moeda que não a local. Na divisa em Fray Bentos(URU) paguei com cartão e na divisa em Santo Tomé (ARG) paguei com reais. No Uruguai os pedágios são todos automatizados. Para quem é turista faz o cadastro em https://telepeaje.com.uy/paseturista, pode passar e depois pode pagar/recarregar com o cartão de crédito. Em algumas regiões do Chile parece que é automatizado também, o turista passa e depois paga através do https://pasastesintag.cl/

Postos de Combustível: Em alguns trechos ficam bem distantes uns dos outros, mas sempre conseguimos abastecer a cada meio tanque. Quando chegava próximo a meio tanque já parava em um posto para abastecer. Não recomendo ficar com a autonomia menor do que isso. Os postos são bem estruturados com boas conveniências. Recomendo na Argentina YPF, Axion, Puma e Shell. No Chile Copec, Shell e Aramco. YPF e Copec são os que tem as melhores conveniências.

 

Trâmites nas aduanas: Era algo que eu tinha muita dúvida. Na travessia Brasil/Argentina em São Borja o trâmite é unificado. Em Fray Bentos (Argentina/Uruguai) e Rivera (Uruguai/Brasil) também. Detalhe que a aduana em Rivera fica num shopping. Tive que pesquisar no Google para descobrir onde era. Já entre Chile e Argentina não havia processo unificado. Fazíamos o trâmite no lado chileno e no lado argentino separadamente.

O processo nas fronteiras Argentina/Chile resumidamente é assim:

1-Você chega, estaciona o carro (quase sempre tem um estacionamento, senão você para no acostamento mesmo) e vai a pé até o controle migratório.

2-Faz o controle migratório com seu passaporte ou documento de identidade (usamos passaporte porque lemos antes de viajar que era mais fácil e realmente aparentou ser) e documento do carro. Fazem algumas perguntas sobre o seu destino e geralmente perguntam qual o endereço em que ficará hospedado e quantos dias ficará. Te remetem para aduana.

3-Na aduana vai o proprietário do veículo e apresenta o documento do mesmo e o passaporte/RG.

4-Esse passo é só para entrada no Chile, onde é obrigatório preencher o formulário (SAG). Para ganhar tempo, é melhor preencher no dia anterior e levar pronto em pdf. Cada ocupante precisa preencher. Site: https://dj.sag.gob.cl/declaracion-jurada

5-Você volta até o carro e vai para fila (se tiver) para a revista do veículo e das malas. Do lado argentino, não tivemos o carro revistado em local nenhum. Só mandavam a gente seguir. Já para entrar no lado chileno, são mais rigorosos. As vezes só olham “por cima”, as vezes pedem para passar as malas no raio X, as vezes pedem para abrir. E sempre vão perguntar sobre produtos de origem animal e vegetal. Na dúvida melhor não passar com nada e se você tiver algo, melhor dizer ao agente.

E pronto. Não tivemos nenhum problema. Sempre fomos bem tratados. Nunca pediram seguro viagem e nunca pediram certidão de antecedentes. Meu carro está no meu nome, mas tem alienação e também, nunca me pediram autorização de viagem. No Chile nunca pediram o SOAPEX. E na Argentina só pediram carta verde na primeira vez que entrei no país (São Borja/ Santo Tomé). Já sobre o endereço do hotel ou hospedagem foi bem comum perguntarem.

Sempre consultávamos os horários dos Pasos em:

https://www.argentina.gob.ar/seguridad/pasosinternacionales

Polícia: Nas províncias de Corrientes e Entre Rios é bem comum pararem todos os veículos. Para nós só perguntavam de onde vínhamos, por onde tínhamos imigrado e para onde íamos. Nem documento nos pediram. Em Bariloche tive que fazer bafômetro uma vez (era uma blitz). Nos demais lugares só faziam sinal para prosseguirmos. A única vez em que tive que mostrar CNH e documento do veículo foi em uma blitz que estava tendo a noite dentro da cidade de General Acha. Percebi que o policial conferiu se o veículo estava em meu nome e se o ano de exercício do documento do carro estava 2025. Depois de olhar, nos pediu desculpas pelo transtorno. Nenhum problema com a polícia e aquela história de desonestidade. Pesquisamos um pouco antes de viajar e resolvemos nos precaver. Levamos: extintor preso embaixo do banco de carona, 2 triângulos, colete refletivo, kit de primeiros socorros e até um cambão. Além do seguro do veículo com extensão de perímetro, carta verde, Soapex. Os policiais nunca me pediram nada disso. Importante lembrar que nos 2 países é obrigatório transitar com a luz baixa acesa a todo momento.

Segurança: Nos locais onde estivemos, tudo parecia muito seguro. Nosso carro passou várias noites na rua e nunca tivemos problemas.

 

Custos: No que diz respeito ao combustível, na Argentina percebemos que o preço varia na região da Patagônia e fora dela. Na média a Nafta Super estava 1200 pesos na Patagônia e 1500 pesos fora dela. A Nafta Premium (Infinia, Quantium, etc) estava 1500 pesos na Patagônia e 1800 pesos fora dela. No Chile é mais cara, pagamos em média 1400 pesos chilenos, com relativamente pouca variação de preço entre os diferentes tipos de gasolina (93,95,97).

Quanto as acomodações e pernoites, tem hotéis, hostels, B&Bs para todos os gostos e bolsos. Mais caros no geral do que no Brasil, mas vai depender muito do que cada pessoa procura.

Supermercados e alimentação, na média, convertendo em Reais, dá para dizer que o custo se aproximou do dobro do que gastaríamos no Brasil. Achamos os restaurantes mais caros na Argentina do que no Chile. No supermercado, os preços ficam equilibrados entre Chile e Argentina, algumas coisas mais caras em um país e mais baratas em outro.

Os passeios e as entradas nos parques também achamos mais caros na Argentina.

Câmbio/Cartões/Dinheiro em espécie: Levamos dólares e reais em espécie para trocar por pesos chilenos e pesos argentinos. Levamos também cartão Wise carregado em dólares e cartão de crédito Visa. E fomos preparados para utilizar Western Union, mas não usamos. Fizemos as trocas em casa de câmbio quando entramos na Argentina (no próprio complexo da Aduana de São Borja/Santo Tomé) e no Chile (em Puerto Natales). Não trocamos pesos uruguaios.

Sinceramente, não fizemos o cálculo do que compensava mais financeiramente, mas sem dúvida não depender de dinheiro em espécie é muito mais prático. O “efectivo” acabamos utilizando nos pedágios e em algumas reservas pelo Booking nas quais o anfitrião era pessoa física. No mais, o gastamos em coisas onde poderíamos ter utilizado cartão. Alguns estabelecimentos na Argentina estavam cobrando acréscimo de até 10% no pagamento em cartão de crédito. Outros ofereciam desconto de até 10% no pagamento em espécie. Mas na ampla maioria dos locais, o cartão foi aceito normalmente sem diferença de preço. O cartão Wise carregado com dólares funcionou perfeitamente em todos os estabelecimentos da Argentina nos quais o utilizamos. Nenhuma recusa ou erro.

Parques: Em todos é necessário comprar o ingresso. Atenção que alguns não recebem em espécie. Comprávamos sempre antecipadamente pela internet em:

https://www.pasesparques.cl/pt

https://www.argentina.gob.ar/interior/parquesnacionales

Trilhas: Muita variedade e quantidade. Do que fizemos era obrigatório ter guia no Minitrekking no Perito Moreno (apenas a Agência Hielo e Aventura opera) e na subida ao vulcão Villarica. Dependendo da época do ano, há exigência também na trilha do Mirador Base Torres no Parque Torres del Paine. Nos demais trekkings que fizemos não era obrigatório ter guia. As trilhas são bem batidas, com caminho bem definido, bem sinalizadas e bem movimentadas. Para se sentir mais seguro, recomendo ter também um app de navegação em trilhas como Wikiloc ou AllTrails. Utilizar uma boa bota impermeável, uma mochila confortável, um bom bastão de trilha e ter sempre na mochila uma corta vento e uma calça impermeável.

 

Clima: Outra grande dúvida era como estaria o clima e a paisagem, principalmente para as trilhas. Em resumo:

Dia 28/10 pegamos nevasca em Ushuaia e -2 graus de temperatura. Nos outros dias ficou numa média de 5 a 10 graus. As montanhas ainda estavam bem nevadas. Das trilhas que fizemos, a laguna Esmeralda estava descongelada, já a laguna de Los Tempanos estava congelada (caminhamos sobre ela) e os glaciares Martial e Vincinguerra estavam cobertos pela neve, nós não conseguimos os observar.

Em Torres del Paine (29 e 30/10) a temperatura estava amena e a laguna que fica na base das torres estava parcialmente congelada (diria que 50%).

Em El Chalten (03/11) a Laguna de Los Tres, na base do Fitz Roy, ainda estava congelada.

Em Púcon (12/11) havia bastante neve no vulcão Villarica, A maior parte do trecho de subida efetivamente ainda estava coberto.  Subimos a maior parte com grampões nas botas e conseguimos descer um baita trecho de “esquibunda”.

Interessante que enquanto voltávamos para casa (14/11), enquanto passávamos pela região dos arredores de Neuquén o termômetro do carro chegou a marcar 35,5 °C.

Conectividade: Ao invés de procurar chip de celular internacional ou comprar durante a viagem, resolvi adquirir uma Starlink Mini e instalar ela sob o teto solar do carro. Utilizei uma fonte estabilizadora na tomada 12 volts para alimentá-la. Funcionou perfeitamente em toda a viagem, independente do local ou velocidade. Só não funcionava quando a antena não tinha comunicação com o céu. Embaixo de um posto de combustível por exemplo. O que já era de se esperar, é claro. Recomendo muito. Até por segurança. Você estará todo tempo "comunicável", a não ser que fique sem bateria no carro, o que seria um desastre de qualquer forma.

E esse era o relato pessoal. Espero que seja útil e peço desculpa por alguma falha na escrita. A gramática e a produção de textos nunca foram um ponto forte meu. Se alguém tiver alguma dúvida ou curiosidade sobre o roteiro, alguma atividade ou passeio que fiz, ou alguma particularidade, fico a disposição para ajudar.

Um abraço.

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@DiogoFerro Parabéns pela viagem por lugares tão conhecidos por mim.Ficou uma curiosidade:fizeram a viagem entrando e saindo de Argentina e Chile como postado acima?Nunca eles perturbaram por isso?

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1 minuto atrás, D FABIANO disse:

@DiogoFerro Parabéns pela viagem por lugares tão conhecidos por mim.Ficou uma curiosidade:fizeram a viagem entrando e saindo de Argentina e Chile como postado acima?Nunca eles perturbaram por isso?

Obrigado. Muitas postagens suas me ajudaram. Fizemos todas essas muitas travessias e não tivemos nenhum problema. Nenhum agente sequer comentou algo. E foi bem tranquilo até em questão de tempo. Esses postos de fronteira menores geralmente estão vazios. 

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