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  1. A cidade de Bariloche se prepara para receber em outubro o evento gastronômico Bariloche a La Carta. O festival de gastronomia acontecerá entre os dias 23 e 29, reunindo cerca de 70 estabelecimentos, entre restaurantes, bares, cervejarias, cafés e chocolaterias. Na ocasião, os turistas poderão degustar pratos preparados por chefs e cozinheiros renomados na Rota Gastronômica, que fica no Centro Cívico, com mais de 6 quilômetros de extensão. Leia mais: https://m.panrotas.com.br/destinos/comer-e-beber/2023/10/bariloche-tera-evento-gastronomico-com-mais-de-70-estabelecimentos/200314
  2. Fiz um post-guia de Bariloche no blog, com os pontos mais importantes para quem planeja uma viagem por lá! Fiz uma viagem pela região em abril desse ano durante o outono e me apaixonei pela cidade. https://experienciasnamala.com/2023/05/23/bariloche-argentina-quando-ir-o-que-fazer-como-chegar-e-mais/ Espero que gostem 💫 Insta: @experienciasnamala
  3. Olá, estou "mochilando" pelo Brasil há aproximadamente 7 meses, economizando e trabalhando, fazendo que esta viagem renda ao máximo. Eu sou fotógrafo e trabalho somente com isto durante as minhas viagens. Desta vez, irei atravessar a tríplice fronteira em FOZ-MISSIONES e entrar direto na Argentina. O foco? VENDER FOTOS em BARILOCHE! Quero passar por várias cidades, como Buenos Aires, claro. Mas, irei aproveitar o inverno no hemisfério sul e as férias do hemisfério norte e trabalhar vendendo fotos em Bariloche, com minha Nikon e sua lente 70-200mm. Quero a ajuda de vocês, meus consagrados do Fórum, e saber se alguém já passou pela região sul do país e viu fotógrafos profissionais trabalhando com isto. Principalmente nas montanhas de Ski. Ou, se pelo menos, vale a tentativa. 😮‍💨 Compartilhem a experiência de vocês e me ajudem simultaneamente, por favoooooor! Gracias e hasta luego, Edu.
  4. Olá mochilers!! Acabei de voltar de viagem de uma região muito visitada pelos brasileiros no inverno, mas bem pouco no verão, a Patagônia Norte Argentina. A viagem foi focada em trilhas, mas também rolou bike e praias de rios e lagos. Teve também alguns dias em Buenos Aires antes e depois, porque comprei meu voo "quebrado": São Paulo - Buenos Aires- São Paulo, pela Air Canadá (melhor preço, considerando que incluía uma mala despachada),e Buenos Aires - Bariloche - Buenos Aires pela Aerolíneas Argentinas, tb com mala despachada. Compras assim ficou mais barato que pela opção multidestinos, e pra mim sempre é um prazer passar por Buenos Aires. Em relação ao câmbio, trocamos um pouco e mandamos um pouco por western union. Em ambos pegamos a cotação 1 real para 68 pesos, só que o wester union cobra uma taxa, proporcional ao quanto vc mandou, e onde eu saquei tb cobrarm comissão de 1%. Pra mim não foi muito vantajoso, pq peguei fila de 1 hora e o local me deu tudo em notas de 100 e 200 pesos. Um calhamaço de dinheiro. Troquei no pagfacil da praça de El Bolsón. Vou concentrar aqui o relato da Patagônia:, de 10 a 19 de janeiro. Dia 1 - voo para Bariloche, retirada do carro alugado - alugamos com a empresa Fit Car Rental, diretamente com eles por whatsapp, pagamento via wester union (cotação blue) antecipado - tudo bem com o carro, muito mais barato que alugando pela rentcars, total com seguro full por 9 diárias e umas horas a mais 1900 reais. Em Bariloche nos hospedamos em um airbnb na altura do km 13 da Avenida Bustillo. Achamos ótimo se hospedar por lá, tem mercado bem perto e está próximo das principais atrações da cidade. Deixamos as malas e fomos almoçar num espaço de foodtruks chamado Manduka, ali comemos um sanduíche de cordero braseado no forno a lenha e as primeiras pintas de cerveza artesanal local. O lanche 2000 pesos, a pinta 700 pesos. Dali fomos para o Cerro Campanário, subimos pelas aerosillas (teleférico) , valor 2200 pesos. estava um dia lindo mas com muito vento. A vista lá é incrível, sem palavras. Descemos e fomos tomar mais umas cervezas no Manduka (é quase do lado da entrada do Cerro). Depois mercado (o La Anonima tem em todas as cidades da Patagônia e tem bastante variedade em padaria, queijos, vinhos e carnes; o Todo achamos muito básico, embora um pouco mais barato). Preço de mercado muito bom, vinhos bons a partir de 9 reais!!!! Gasolina cerca de R$ 2,50 o litro!!! Isso mesmo! Dia 2 - Fizemos o Circuito Chico de bike! Deixei previamente reservado 3 bikes (fui com marido e filho de 13 anos) por whatsapp, mas o pagamento foi só lá mesmo, no Circuito Chico Adventure. Mountain bikes novas, aro 29. Valor do dia 5400 pesos. Vale muito a pena o rolê, mas é pesado. São aproximadamente 30 km com muitas subidas. O circuito passa por lagos, arroyos e cerros, além do Parque Municipal Llao Llao, que tem trilhas curtas e médias, tudo gratuito. Passamos o dia fazendo o circuito. Ao lado do arroyo Lopes tem um parador bem charmoso pra tomar um café, comer um pancho (cachorro quente, 700 pesos) ou sanduíches frios, como de presunto cru e queijo (foi minha escolha), pelo mesmo preço. Na entrada do parque municpal, onde tem a casinha do guardaparque, tem um mini trailer de café que é imperdível para tomar um chocolate caliente, o qual na Argentina sempre é chocolate de verdade derretido em leite quente, e não achocolatado. Nesse dia conseguimos fazer a pequena trilha Sendero de los Arrayanes, onde uma passarela de madeira abraça alguns exemplares dessa árvore de casca cor de canela, crescimento lento e tortuoso, bem rara mas que possui um bosque na região (acessado por passeio de barco, não fizemos). Pegamos a bike as 11 e devolvemos as 17h. Mortos. Fomos pra casa descansar e a noite fomos conhecer o centro de Bariloche. Pra mim vale a pena só pra comprar chocolates. Recomendo a Rapanui, na Av. Mitre, onde vende o incrível FRANUI, framboesas banhadas em chocolate branco e em chocolate amargo, 890 pesos. Das melhores comidas da viagem. Nesse dia também comi uma pasta incrível, raviolone (um ravióli grande) de espinafre com recheio de abóbora (calabaza, sempre presente nos pratos deles) e molho de cogumelos nativos. Esse foi uns 1600 pesos também numa praça com foodtruks na avenida mitre. Día 3 - Voltamos pro Circuito Chico pra fazer algumas coisas que a bike não deixou. Fizemos a trilha do Cerro Llao Llao, no parque municipal. Subida de uns 45 minutos com uma vista linda, aliás a vista é linda ao longo da trilha inteira. Descemos e fomos até às prainhas de Villa Tacul. Esse dia estava mais quente, mas ainda bastante vento, então não teve vemos coragem de entrar na água, só tomamos um sol patagónico, que queima muito mais que eu imaginava e molhar os pés. Essas praias são do Lago Nahuel.Huapi, mas por estarem mais abrigadas pelo relevo, nelas venta menos e a água tende a ser menos gelada. Lembrando que quase todos os lagos da região são formados por degelo. Às prainhas tem vista maravilhosa, água incrivelmente transparente ,mas são de pedra, como a maioria da região, então não é fácil ficar entrando e saindo da água, o pessoal entra de crocs. Ali entre às prainhas também tem as ruínas de uma casa que dizem que o Hitler passou por lá. Dali fomos para a Colônia Suiza (tudo isso no Circuito Chico), lugar delícia para passear, comer, e ver artesanato. Recomendo o sorvete Jauja, que depois voltei a tomar em El Bolsón (a sorveteria é de lá), tomei o de arándano (mirtilo, ou Blueberry, é nativo da região) nesse dia, preços a partir de 600 pesos. Dali fomos pra casa e fizemos nosso asado, compramos uns bifes de chorizo e provoleta no mercado Lá anônima, um vino tinto, e nós sentimos os verdadeiros patacóns. Vantagens de alugar uma casinha, aliás, essa super recomendada, posso mandar o link. Dia 4- Deixamos nossa casinha e fomos para o Cerro Tronador. Fica dentro do Parque Nacional Nahuel Huapi, entrada 3500 pesos. 40 km de estrada de rípio, como horários para ir e para voltar. Ida das 10:30 as 13:30. Entramos logo que abriu. A paisagem até lá é espetacular, a estrada bem ruim, perigosa, cheia de curvas e precipícios. Destaque para a área "Los rápidos", um ponto do Rio Manso, para o Lago Mascardi, que tem um tom verde azulado absurdo e para o Mirador Isla Corazón, uma ilha no lago Mascardi com esse formato. Incrível. Depois de quase duas horas, chegamos em Pampa Linda, um micro centrinho onde está o guardaparque, um camping, um albergue e uma pousada. Todos servem desayuno, almuerzo e cena. A maioria das pessoas que vai pra lá vai de van dessas de passeio, só para passar o dia. Nós dormimos uma noite no Albergue para aproveitar melhor tudo o que queríamos fazer ali e pegar os pontos mais vazios. Chegamos, deixamos as malas no albergue (quartos e banheiros compartilhados, 5500 pesos por pessoa sem café da manhã), fomos comer ali, hamburguesa com papa frita por volta de 1800 pesos. Fomos fazer a primeira trilha do dia , Saltillo de las Nalcas, trilha curtinha para uma cachoeira bem bonitinha. O caminho é lindo, destaque para a ponte com vista pro Tronador. Dali , de carro, uns 7 km acima, fomos para o Ventisquero Negro, um dos 7 glaciares do Cerro Tronador, cujo degelo arrasta sedimentos e deixa uma coloração escura, e forma um lago verde água leitoso, onde bóiam icebergs bebês. Chorei. Desse lago forma o Rio Manso, que citei acima, que mantém a mesma cor , cruza a cordilheira e vai desaguar no Pacífico. Por fim , um quilometro acima, chegamos até a base do Cerro Tronador, um paredão de onde se vê o Glaciar Alerce, e algumas cachoeiras. Alifizemos a trilha Garganta do Diabo, também curta, mas com bastante subida, onde adentramos neste paredão e vemos as cachoeiras mais de perto. Ali também tinha vários lugares com neve. Lindo demais. Pegamos esses dois lugares, que costumam ter bastante turista, totalmente vazios, pois subimos a hora que as vans de passeio já estão voltando. Voltamos com o sol começando a descer (por do sol na região no verão é entre 21:30 e 22h). Banho e fomos tomar uma sopinha no restaurante do camping. 2000 pesos a sopa de abóbora com cenoura, deliciosa mas pequena. As coisas no cerro tronador são caras, mas dá pra entender pelo isolamento total do lugar. Tínhamos levado um vinho, e tomamos com a sopa, e depois no saguão do albergue, onde tinha uma galera comendo, bebendo e conversando sobre as aventuras do dia. Logo mais continua... VID_20230113_121522402.mp4
  5. Estou planejando ir de carro de Porto Alegre (RS) até Bariloche, passando também pela rotas dos 7 lagos. A minha ideia inicial seria fazer essa rota em junho, porém fico receosa se neste época as estradas já se encontram congeladas e a dificuldade para dirigir aumenta. Gostaria de saber se alguém viajou de carro para lá neste período consegue me informar sobre as condições climáticas para dirigir. Obrigada!!!
  6. Olá! Irei viajar em outubro para Buenos Aires e pretendo comprar um voo de lá para Bariloche. Pesquisei a companhia Flybondi pelo Skyscanner, mas tenho dúvidas se comprando por lá vai haver cobrança de IOF. Alguém pode me ajudar?
  7. Em breve iniciarei o relato da aventura que está acontecendo neste momento. Estou hoje em Chile Chico, Chile. Seguindo para a Carretera Austral. Muitos perrengues, problemas da viatura, mas lugares maravilhosos para compensar tudo isso. Vou tentar fazer um relato com os custos de quase tudo que eu lembrar.
  8. Fala Galera, amo esse fórum e sempre aprendi muito aqui. Tô indo pra uma viagem esse ano e espero poder botar meu relato aqui para ajudar os outros também. Dessa vez vamos a Bariloche na Argentina em agosto desse ano. Pintaram algumas dúvidas, por isso queria saber se alguém sabe me dar uma luz sobre elas. 1 - Qual o melhor meio para chegar a Piedras Blancas? Remis, taxi, ou transfer com agência? Quanto custa? 2 - Alguém tem dicas dos melhores remis da cidade? (confiável, preço honesto, não vai me deixar na mão, molhado e com frio no pé de uma montanha na hora de me buscar, etc) 3 - Piedras Blancas é conhecido por bombar em agosto com zilhões de estudantes. Vou passar lá 6 dias(2 de ago - 8 de ago). Qual o dia da semana é o menos cheio? Ou isso não faz diferença? (a principio no meu planejamento tá pra sexta feira).😬 5 - Os buses voltando do cerro Campanário pro centro demoram muito a passar? 6 - Meu cartão de passe de bus de buenos aires funcionará normalmente em bariloche ou tenho que comprar outro? 7 - Qual o melhor(custo beneficio) chip pre pago pra ter acesso a internet na argentina? Especialmente em Buenos Aires e Bariloche? 8 - Qual loja de aluguel de roupa de frio com melhor custo beneficio vocês me indicam? 9 - Uma cerveja artesanal imperdível em bariloche? Valeu galera! Agradeço muito a ajuda e desculpem pela quantidade de perguntas, mas é que são tantas duvidas que elas já estão congelando meu cérebro! 🥶🥶
  9. Olá! Mais um post de dicas rápidas. Como já adotei em outros tópicos, não vou postar fotos pq: 1. já existem mtas fotos dos passeios e paisagens de bariloche em blogs e relatos 2. as fotos diminuem a sensação de estar indo pela primeira vez a um local especial. A ideia é passar dicas práticas que tive com a viagem, e que podem auxiliar os próximos viajantes do destino. Considerações gerais Fui com minha esposa, ficamos por 9 dias na cidade, no mês de agosto (inverno). Sim, é bem um número de diárias bem acima da média para Bariloche. Mas assim como qualquer passeio para a Patagônia, é sempre bom considerar que o tempo na região é bastante ruim no inverno, com grande chance de tempo nublado ou chuvoso e ir com dias contados pode te privar de conhecer a cidade da forma que gostaria. Por isso, inclusive, é interessante não marcar ou pagar qualquer passeio ou atividade com antecedência. No nosso caso, fui sem agendar nada e fui fazendo os roteiros de acordo com o clima. Claro que nem assim as coisas saem perfeitas, mas ajuda bastante a aproveitar melhor alguns passeios que ficam bem mais interessantes em dias bonitos. Nós fomos para Argentina dois dias antes de o Macri figurar bem mal nas prévias eleitorais do país, o que fez o peso argentino despencar diante do dólar. Isso normalmente seria um bom sinal para nós, que íamos levar dólar, mas não é tão automático assim. Apesar de estar com a moeda bem desvalorizada, o dólar alto tem aumentado a inflação no país, o que acaba compensando o câmbio favorável. Fiquei um pouco ansioso, mas os preços estavam dentro do esperado, ainda não havia tido repasse. Por falar em câmbio, sim, é possível viver só com reais por lá. Mas é preciso ficar atento às cotações dos estabelecimentos pra não levar prejuízo. As cotações variam até 30% entre os estabelecimentos! Na chegada ao aeroporto, o remise (táxi com valor fechado por viagem) nos cobrou 550 pesos ou 55 reais para ir até nossa hospedagem no centro. Ou seja, fez a taxa real - peso em 1 pra 10, quando a cotação oficial do Banco de la Nácion (BNA) estava 1 - 13. Paguei pq não tive como fazer câmbio antes, já que nosso vôo só teve escala em SP. Para quem vai levar dólar e não tem escala em Buenos Aires, o melhor lugar para cambiar em Bariloche é o BNA do centro, mas, como um banco de varejo, está sempre cheio e com filas. Por isso acabei fazendo câmbio na Western Union. A cotação tava praticamente igual ao do BNA. O lugar para ficar é sempre mto subjetivo e do perfil de cada um. O centro é ótimo para quem quer comodidade e transporte fácil. Fiquei num airbnb na Avenida San Martin, que é uma ótima localização, próximo ao centro cívico. Quem quer ficar mais afastado pode procurar os hotéis da Av. Bustillo, geralmente mais modernos e caros. Como nós usamos muito transporte público e remises, era mais vantajoso ficar pelo Centro. Dia 1 - Chegada ao apartamento e janta No aeroporto existem diversas formas de transporte para chegar ao centro: remise, táxi, van e ônibus público. Pegamos um remise, que era mais rápido. Pagamos R$ 55 , como disse, mas vale 550 pesos. Do lado de fora vi a van compartilhada e alguns táxis. O ponto do ônibus não vi, mas ele esta previsto no site da empresa de ônibus da cidade, chamada MiBus. No site da empresa tem as rotas e os horários. Salvei os principais números no evernote e foi bastante útil. É bom ter contato de remises tb. Chegamos ao airbnb, deixamos as malas e fomos para almoçar num restaurante próximo chamado Rock Chicken. Lugar simples, com comida barata e quantidade razoável. Também aceitava reais, mas em cotação ruim. Dia 2 - Cerro Campanário, Puerto Panuelo e Chao Chao No outro dia pela manhã fez um belo dia de sol, e então aproveitamos para fazer os passeios de vista aberta. Pela previsão do tempo, os demais dias seriam nublados, então era a oportunidade de fazer esse passeio. Passamos antes no centro de informações turísticas para pegar mapas e informações e fomos fazer uma parte do passeio conhecido como Circuito Chico. Existem muitas formas de fazer o circuito chico, que é o passeio mais tradicional de Bariloche. É um passeio de diversas paradas, e a maioria das pessoas faz com agência. Eu particularmente tenho problemas em fazer aquele turismo meio gado, com o guia ditando o tempo das paradas e todo mundo entrando e descendo da van ao mesmo tempo. Por outro lado, sem carro alugado não é muito fácil fazer o circuito, pois as paradas ficam distantes e o transporte público não cobre todo o circuito. Então eu resolvi fazer o que dava pra fazer de ônibus e o que não dava fazer com remise. A parte mais tranquila de fazer é Cerro Campanário, Puerto Panuelo e Chao Chao, pois a linha 20 passa bastante (contei menos de 20 min) e passa exatamente por esses trechos. A maioria das linhas passam pelo Centro, na Avenida Perito Moreno, em frente ao antigo supermercado Uno. Paramos primeiro no Cerro Campanário, que é um ponto lindo de fotos. Subimos por teleférico (para os mais aventureiros, há uma trilha à esquerda da entrada que leva até o topo), que custava 400 pesos por adulto. Lá de cima é bem bonito e precisa ser visto em dia de céu limpo para ficar mais legal. Uma das coisas que vc descobre em pouco tempo é que aquele cenário da cidade e as árvores todas cobertas de branco da neve é bem raro. A maior parte da neve só ocorre no topo das montanhas mesmo. A neve em pó para chegar na cidade, só com uma grande nevasca, coisa que acontece poucos dias do inverno. Mas mesmo assim a paisagem é deslumbrante. Voltamos ao ponto de ônibus e continuamos o passeio rumo ao puerto panuelo. Chegamos lá juntos com centenas de estudantes e descobrimos um mistério que já tinha nos chamado a atenção: a quantidade de estudantes com casacos iguais carregando sacolas plásticas pelo centro da cidade. Trata-se do turismo para egressados, como eles chamam. Bariloche é o destino de formandos secundaristas da classe média argentina. Existem algumas empresas que levam, todos os anos, milhares de estudantes para lá. Eu achava que só rolava em julho, mas eles estavam aos montes mesmo em agosto. Estavam indo fazer um passeio de barco. Passamos na lanchonete do porto e almoçamos por lá mesmo. Depois fomos visitar o hotel Chao Chao. É necessário subir uma ladeirinha pra chegar lá. Achei que era mais tranquilo adentrar o local, mas os funcionários não permitem transitar por mtos lugares, nem tirar foto. Antes do hotel, ainda na estrada, tem uma capela histórica, mas acabei não indo lá. De lá tentei um remise para fazer a volta, mas tive problemas para conseguir ligar para um e acabamos voltando para o centro de ônibus mesmo. Nesse dia fizemos algumas compras no La anónima (supermercado) e comemos em casa mesmo. Dia 3 - Centro cívico, museus e catedral Nuestra Señora Nahuel Huapi. Dia bem frio e nublado. Aproveitamos para fazer passeios mais tranquilos. Acordamos um pouco tarde, fomos fazer um passeio no centro cívico e no museu da patagônia. Ele é bem simplesinho, mas com bastante documento histórico da cidade e uma sala com animais da fauna e descrição da flora regional. Vale a pena para quem gosta de história. Depois passeamos pela orla, fomos andando até a catedral nuestra señora e a plaza catedral. Por ali almoçamos antes de ir ao museu paleontólogo, que abria a partir das 15h. Ninguém dá nada por ele, pois é bem pequeno e escondido, mas tem uma ossada completa de um ictiosauro. Visita feita, voltamos e passamos na confentaria da chocolateria Mamuschka. Os doces lá são incríveis. Provamos vários doces, um a cada dia, até o fim da viagem rs. Continua...Se tiverem dúvidas que possa esclarecer, podem deixar a pergunta.
  10. Resumo: Itinerário: Buenos Aires (Argentina) → Puerto Madryn (Argentina)→ Rio Gallegos (Argentina) → Punta Arenas (Chile) → Ushuaia (Argentina) → Puerto Natales (Chile) → El Calafate (Argentina) → Comodoro Rivadavia (Argentina) → San Carlos de Bariloche (Argentina). Período: 10/03/2001 a 01/04/2001 10-12: Buenos Aires 13-15: Puerto Madryn 16: Rio Gallegos 16-18: Punta Arenas 18-21: Ushuaia 21-23: Puerto Natales 23-25: El Calafate 26: Comodoro Rivadavia 27-29: Bariloche 30: Buenos Aires 01/04: SP-Rodoviária do Tietê Ida: Voo de São Paulo a Buenos Aires pela KLM, previsto para sair às 9h15 do Aeroporto de Guarulhos, pago com pontos do programa de fidelidade da KLM. Volta: Ônibus de Bariloche a Buenos Aires e depois a São Paulo (Rodoviária do Tietê), previsto para sair perto de 16h ou 17h da Rodoviária de Bariloche. Paguei cerca de 105 pesos (equivalente a 105 dólares na época) pelo trecho de Buenos Aires a São Paulo, Considerações Gerais: Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o trajeto, acomodações, meios de transporte e informações adicionais que eu achar relevantes. Nesta época eu ainda não registrava detalhadamente as informações, então albergues, pousadas, pensões, hotéis e meios de transporte poderão não ter informações detalhadas, mas procurarei citar as informações de que eu lembrar para tentar dar a melhor ideia possível a quem desejar repetir o trajeto e ter uma base para pesquisar detalhes. Depois de tanto tempo os preços que eu citar serão somente para referência e análise da relação entre eles, pois já devem ter mudado muito. Sobre os locais a visitar, só vou citar os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis na internet. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade. Informações Gerais: Em toda a viagem houve bastante sol. Chuva e neve foram raras, ocorrendo geralmente de maneira breve e na região mais ao sul. As temperaturas na região de Buenos Aires, Bariloche e Puerto Madryn estiveram bem razoáveis, chegando até perto dos 30 C em alguns dias. Mais ao sul, em Comodoro Rivadavia, Rio Gallegos, Puerto Natales e principalmente Punta Arenas e Ushuaia estiveram bem mais baixas, chegando a ficar abaixo de zero à noite. O vento foi muito forte em toda a Patagônia, o que tornava a sensação térmica ainda menor. Na região perto de Punta Arenas o tempo mudava muito rapidamente, havendo várias situações diferentes durante o dia. A população de uma maneira geral foi muito cordial e gentil 👍. Disseram-me que poderia não ser muito bem tratado em Buenos Aires, mas se enganaram. Fui muito bem tratado em toda a viagem, com uma única exceção numa visita a uma loberia em Puerto Madryn e, assim mesmo, porque creio que houve um mal entendido. Tive alguma dificuldade em entender a língua no Chile, principalmente quando conversando com pessoas com forte sotaque regional. As paisagens ao longo da viagem agradaram-me muito, passando por monumentos, parques e construções interessantes nas cidades e por áreas costeiras, praias, montanhas, lagos, cavernas, geleiras, glaciais, florestas, rios e outros . Pude ver também vários animais durante a viagem, a maioria em seu habitar natural. Isso incluiu lobos e leões marinhos, focas, elefantes marinhos, pinguins, delfins, guanacos. flamingos, tatus etc. Pensei em fazer a travessia de Bariloche a Puerto Montt, passando pelo Vulcão Osorno, mas desisti, pois naquela época demorava 4 dias, por não haver estradas em boa parte do trajeto, e eu não dispunha deste tempo. Surpreendeu-me que nas viagens de ônibus na Argentina estavam incluídas no preço pago as refeições (almoço e jantar) 👍. A viagem no geral foi tranquila. Não tive nenhum problema de segurança. Eu era (e ainda sou) vegetariano. Como a base da alimentação nesta região é a carne, foi um pouco difícil conseguir comida vegetariana, mas nada que supermercados não solucionassem. Gostei muito dos sanduíches de miga na Argentina, do doce de leite e dos vinhos, que tomei pouco . Os preços na Argentina estavam muito altos, pois havia a paridade do peso para o dólar e o real tinha sofrido a desvalorização alguns anos antes. A Viagem: Fui de SP a Buenos Aires no sábado 10/03/2001. A saída do voo estava prevista para as 9h15. Durante o voo uma senhora argentina de cerca de 60 a 70 anos falou-me de como eu iria gostar de Buenos Aires (ela disse: “há muito o que ver, Buenos Aires não é feia como São Paulo” ). Falou-me que seu filho ou sobrinho estava procurando por emprego há tempos, após se formar e não conseguia (o que me parecia um sintoma do agravamento da crise). Achei a travessia da foz do Rio da Prata espetacular . Cheguei perto da hora do almoço e me receberam muito bem no aeroporto 👍. Deram-me gratuitamente bastante material sobre a Argentina e me indicaram um ônibus que me deixaria na Praça San Martín. Peguei e de lá, após obter informações sobre onde me hospedar, fui andando até a região da Recoleta. Para as atrações de Buenos Aires veja https://turismo.buenosaires.gob.ar/br. Os pontos de que mais gostei foram os monumentos, os equipamentos e eventos culturais, os parques e a cidade como um todo. Fiquei hospedado na Recoleta por 22 pesos a diária (na época equivalente a 22 dólares). Acho que era o Hotel Lion d’Or (https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g312741-d317288-Reviews-Hotel_Lion_d_Or-Buenos_Aires_Capital_Federal_District.html). Depois de me hospedar fui dar uma volta nas redondezas. Gostei bastante do local, bem cuidado. Passei por um cemitério que me chamou a atenção pelas estátuas. Resolvi entrar e lá fiquei por mais de 1 hora, apreciando as obras de arte que existiam nos túmulos, alguns dos quais de pessoas famosas, até internacionalmente. Nunca tinha feito uma visita destas a um cemitério, mas gostei bastante. Depois passeei pelo bairro apreciando suas ruas e lojas. Parecia um local elitizado. Se bem me lembro ainda fui a Puerto Madero à noite. No domingo 11/03 fui conhecer os outros pontos da cidade, incluindo o centro com seus monumentos e órgãos do Estado, e pontos específicos com seus equipamentos culturais e esportivos. Saí perto de 9h da manhã e voltei por volta de 23h. Andei muito. Pude visitar a Casa Rosada, a Praça de Maio, os órgão legislativos e judiciários, a catedral, o obelisco, centros culturais, confeitarias históricas, vários monumentos, o Rio da Prata, áreas arborizadas, a Boca, o Caminito (com suas casas coloridas), ver o estádio de La Bombonera por fora, ver casais fazendo apresentação de Tango na rua etc . Num dos dias jantei algo como nhoque num restaurante de rua e no outro jantei no shopping. Interessante como no shopping os atendentes perceberam que eu era brasileiro e até falaram palavras em português comigo 👍. Na 2.a feira 12/03, fui para o outro lado, conhecer o Jardim Japonês e os parques da região do bairro de Palermo. Gostei muito . Eram parques enormes, sendo que o jardim japonês fazia jus ao nome, com várias estruturas nipônicas, que se encaixavam muito bem na paisagem. Voltei para o hotel perto da hora do almoço e no início da tarde peguei um ônibus para Puerto Madryn, já na Patagônia. A viagem durou perto de 18h. Passamos por Bahia Blanca no início da madrugada. A paisagem ao longo da viagem agradou-me bastante 👍. Recebemos jantar incluído no valor da passagem. Cheguei bem cedo na 3.a feira 13/03, hospedei-me num hotel simples (acho que o nome era parecido com Vaskonia). Como era bem cedo, fui ver se era possível fazer excursão à Península Valdez ainda naquele dia. Achei uma agência de turismo que dava desconto para hóspedes do hotel em que estava e, pesquisando algumas outras, vi que era a melhor opção. Acabei comprando com eles o passeio pela Península. O dono brincou comigo perguntando se eu lembrava do jogo entre Argentina e Brasil na Copa de 1990, quando Maradona atraiu a marcação de 3 e lançou Caniggia sozinho para driblar Taffarel e fazer o gol. Para as atrações de Puerto Madryn e da Península Valdez veja https://www.patagonia-argentina.com/puerto-madryn/ e https://www.patagonia-argentina.com/peninsula-valdes/. Os pontos de que mais gostei foram os animais, as formações rochosas e a natureza como um todo. Saímos pouco depois da 9h, se bem me lembro. No nosso grupo havia um espanhol da região basca, uma inglesa, um suíço, um casal de argentinos e acho que alguns outros. O espanhol mencionou que desejava conhecer outros locais, mas que a Argentina era muito grande e tudo muito distante. Perguntou-me se o Brasil era tão extenso quanto a Argentina . Passamos por locais de avistagem de pinguins, lobos marinhos e elefantes marinhos. Não vi orcas. Numa das paradas, perguntei se poderia nadar e o guia disse que sim. Enquanto nadava, disseram-me que um pinguim nadou atrás de mim. Numa outra ocasião vi um pinguim perseguindo um peixe. Nunca imaginei que um pinguim fosse tão rápido nadando. Parecia um torpedo. No caminho apreciamos também a paisagem patagônica, desértica, com vários guanacos (ou seus parentes). Conversando com o argentino, que se me lembro era advogado, ele me falou da patagônia, dos possíveis aproveitamentos econômicos, da população, de Buenos Aires e da situação da Argentina como um todo. No fim, quando estávamos nos despedindo, encontramos um tatu, que parecia já acostumado a humanos. Regressamos no meio da tarde. Aproveitei e ainda fui dar um passeio na praia. Reencontrei o suíço, mas acho que ele não me reconheceu. Na 4.a feira 14/03 fui conhecer a Loberia de Punta Luma, onde havia lobos marinhos e montanhas. Fui caminhando pelas estradas de terra ou similar. Num dado momento fui para a costa, pois achei que seria mais belo o passeio. Passei por uma linda jovem argentina que me orientou sorridente sobre o caminho. Encontrei pequenos grupos de lobos marinhos e cheguei bem perto, o que me permitiu observá-los bem. Acho que foi um erro, pois devo tê-los deixado nervosos. Na hora não avaliei isso bem. Mas não houve nenhuma reação de ataque ou surto visível, embora tenha percebido que eles pareciam ter ficado tensos. Devido a isso, resolvi afastar-me e não mais me aproximar tanto. Encontrei uma monitora que me explicou sobre lobos e leões marinhos. Por ter ido pela costa e praias, acabei não vendo a placa que dizia que alguns locais não eram permitidos e que tinha que pagar uma taxa. Quando cheguei à entrada principal, o responsável disse que eu não poderia ter passado por uma área de que vim, perguntando-me se não tinha visto a placa na estrada ou não tinha querido ver. Ele parecia irritado. Pediu-me o ingresso. Como a monitora não havia me cobrado, achei que poderia ser indevido e lhe disse que ela não me havia cobrado. Ele se irritou bastante e disse que ele estava cobrando, já em tom bem mais alto 😠. Eu paguei, ele acalmou-se, deu-me algumas informações sobre as montanhas e o local. Fui dar um passeio e conhecer as montanhas, que tinham aparência interessante, diferente, parecendo até de outro planeta. Realmente grandiosas . Depois, já perto do pôr do sol, voltei a pé. No caminho, acho que ele passou por mim com sua caminhonete. Na 5.a feira 15/03 peguei um ônibus para Rio Gallegos. Novamente belas paisagens, mas desta vez bem mais desérticas. Neste ou em outros trajetos pude ver guanacos, criações de ovelhas e fazendas com fileiras de álamos próximos às casas, que segundo me explicaram eram plantados para cortar o vento, muito forte na Patagônia. Cheguei lá na 6.a feira 16/03 pela manhã. Estava bem mais frio 🥶, obrigando o uso da roupa mais pesada (fleece) e da jaqueta (anoraque). Conversei com uma atendente pública local, que me explicou sobre a região, os pontos a conhecer e me falou sobre as precauções a tomar com o frio. Dei um passeio pelo centro da cidade e fui a uma agência de turismo perguntar sobre os possíveis passeios. Embora tenha achado interessante o lago na cratera de um vulcão, achei muito caro e distante. Resolvi então contemplar a orla e o centro. Achei a paisagem do mar muito bela 👍. Para as atrações de Rio Gallegos veja https://www.patagonia-argentina.com/rio-gallegos-ciudad/. Os pontos de que mais gostei foram os monumentos, a cidade, a orla e o mar. Parti no próprio dia para Punta Arenas. A ida para Ushuaia via terrestre era inviável, porque passava pelo Chile e as companhias argentinas não faziam diretamente. Saí no início da tarde e cheguei na parte final da tarde. No ônibus um judeu me perguntou de que cidade eu era, e quando disse que era de São Paulo, ele fez um ar de admiração e falou “uma cidade muito perigosa”. Falou de um jeito que imaginei que conhecesse São Paulo . No caminho paramos para fazer a saída da Argentina e entrada no Chile. No escritório havia um mapa bem amplo da região e descobri que existia uma reserva florestal em Punta Arenas, pela qual me interessei. Em Punta Arenas fiquei hospedado numa casa que funcionava como hotel, aparentemente de uma mulher judia. Ainda saí para dar uma volta nos arredores e conhecer um pouco da cidade. Encontrei uma pequena empresa de informática e lhes perguntei sobre como eram as condições de trabalho ali. Quando voltei, Eli (acho que este era o nome da dona) me disse “Metió sus patitas en el barro.” ou algo parecido, quando eu pedi desculpas e fui lhe pedir um pano ou vassoura para limpar a sujeira que tinha deixado. À noite deste ou do dia seguinte (ou em ambas), fui jantar num restaurante, pedindo espaguete e tomando vinho 👍. O vento era muito forte e frio, o que fazia a sensação térmica diminuir muito. A temperatura estava perto de zero graus 🥶. Para as atrações de Punta Arenas veja https://chile.travel/pt-br/onde-ir/patagonia-e-antarctica/punta-arenas. Os pontos de que mais gostei foram a reserva florestal e a paisagem do mar. No sábado 17/03 dei um passeio por Punta Arenas e depois fui conhecer a Reserva Florestal de Magalhães, que havia descoberto na estrada. Antes passei pela Ordem Salesiana para conhecer suas obras e pelos edifícios mais famosos da cidade. Depois, de acordo com o mapa, rumei para a reserva. Havia uma ladeira, que fazia um corredor de vento para o mar. Quando estava chegando lá em cima, o vento era tão forte, que eu andava para frente sem sair do lugar. Aí andei os metros finais agachado, diminuindo minha superfície e, portanto, a força que o vento exercia sobre mim . Caminhei até a reserva passando por paisagens naturais de que gostei. Gostei muito da reserva também , com seus bosques preservados, sua vista de montanhas e paisagens naturais, os sinais da presença de castores, embora não tenha visto nenhum, suas árvores típicas da região e a vista ampla da região, a partir de alguns pontos mais elevados. Depois retornei no fim da tarde. Neste dia o tempo amanheceu nublado, depois garoou, depois abriu o sol, depois choveu com média intensidade, voltou a abrir o sol, nevou fraco e parou . Uma amostra de como o tempo muda rápido nesta região. A noite voltou a fazer muito frio novamente 🥶, que era mais sentido devido ao vento muito forte. Se bem me lembro, foi aqui que minhas mãos começaram a perder o movimento, depois que o sol se foi. Era difícil até esfregá-las. Eu não levei luvas. Tentei colocá-las dentro da roupa, mas adiantou pouco. O sangue parecia estar parando de fluir. Quando cheguei ao hotel, reaqueci-as e senti a vida voltar. Como deve ser difícil ficar numa situação destas como ocorre com os montanhistas em situações inesperadas. No domingo 18/03 resolvi ir para Ushuaia, mesmo sabendo que aos domingos não havia transporte direto. Peguei um ônibus até Puerto Porvenir, já na Terra do Fogo. Para chegar lá precisamos pegar uma balsa para atravessar o Estreito de Magalhães. Acho que foi aqui que pensei em nadar enquanto esperava, mas a água estava muito fria e não me arrisquei. Achei a travessia muito bela, com vistas espetaculares . Vários delfins (eu acho) 🐬 acompanharam o barco. Quando chegamos lá acho que houve algum problema de um dos veículos que vieram no barco com um policial, o que fez a viagem atrasar e ficarmos parados um tempo. Na viagem havia vários americanos, alguns de Wyoming, que sabiam falar um pouco de espanhol. Havia também uma queniana (ou descendente de quenianos) radicada na Bolívia. Conversei com os americanos sobre a viagem, suas expectativas e como o ambiente se parecia com o local onde moravam. Conversei com a queniana-boliviana sobre a Reserva do Masai Mara. Combinei com ela de irmos juntos ao Parque Nacional da Terra do Fogo no dia seguinte, se bem me lembro, encontrando-nos na porta por volta de 8h. As paisagens naturais do resto da viagem também me pareceram belas. Chegamos à noite. Depois de pesquisar um pouco, resolvi experimentar um hostel (pela primeira vez na vida), visto que com a dolarização, os hotéis regulares pareciam-me caros. Foi o primeiro de muitos . Para as atrações de Ushuaia veja https://turismoushuaia.com/?lang=pt_BR. Os pontos de que mais gostei foram o parque, o glacial, as paisagens naturais e a vista da cidade e do mar. Na segunda-feira 19/03 fui até o Parque Nacional da Terra do Fogo. Perdi a hora de manhã e cheguei 1h atrasado ao encontro marcado . A moça não me estava esperando (imagino que desistiu). Fui caminhando e adorei o parque. Assim como a Reserva Florestal de Magalhães, havia muitas paisagens naturais a observar, cursos de água, montanhas, árvores e vegetação típicas etc . Fiquei lá o dia inteiro. Encontrei um japonês no meio do caminho que me disse que achava frio para acampar ali. Saí no pôr do sol. Desta vez fui tirar o barro dos meus tênis num local que parecia um tanque no banheiro. Voltei à noite ao hostel. Lá conheci um casal de europeus, americanos ou canadenses (não me lembro bem). Não percebi no hostel que na cama de baixo havia uma moça e troquei de roupa no próprio quarto num dos dias . Ela, que era eslovena e estava quase dormindo, virou para o outro lado. Depois, quando percebi que era uma moça, fui pedir desculpas. Na 3.a feira 20/03 fui explorar a cidade e seus arredores. A vista do oceano em direção à Antártica parecia linda. Tentei verificar a possibilidade de ir até lá, nem que só um pouquinho, mas achei inviável o tempo necessário. Não tinha me preparado para tal. Após andar pela cidade e reencontrar o casal do hostel, fui em direção ao Glacial Martial (https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g312855-d313939-Reviews-Glacier_Martial-Ushuaia_Province_of_Tierra_del_Fuego_Patagonia.html). Nunca tinha ido a um Glacial. Não sabia o que esperar. Não estava preparado em termos de equipamentos. Fui de tênis de pano (ou couro). Mas adorei . Era uma geleira pequena, mas subi nela até onde achei seguro, para não escorregar. Sentei até um pouco, para apreciar a maravilhosa vista, tanto das montanhas acima e do glacial, como da paisagem abaixo, com a cidade e o oceano. Achei ambas espetaculares. Mas era frio. Depois de apreciar bastante e quase ficar meditando um tempo lá, voltei para a cidade e fui apreciar novamente a orla. Na 4.a feira 21/03 peguei um ônibus para Puerto Natales, no Chile novamente, para ir conhecer Torres del Paine. Tivemos que fazer entroncamento, posto que a rota regular, se bem me recordo, era direto para Punta Arenas. Não me recordo bem se cheguei a ir até Punta Arenas (acho que não) ou se parei num ponto intermediário (acho que é mais provável). Cheguei em Puerto Natales no meio da tarde e me hospedei num pequeno hotel. Saí para dar uma volta na cidade, antes do pôr do sol. Para as atrações de Puerto Natales veja https://chile.travel/pt-br/onde-ir/patagonia-e-antarctica/puerto-natales. Os pontos de que mais gostei foram Torres del Paine, a caverna com o animal extinto e as paisagens naturais. Na 5.a feira 22/03 fui até o Parque de Torres del Paine (https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_Torres_del_Paine). Se bem me lembro, havia um ônibus de turismo que ia até a porta do parque e depois pegava as pessoas no fim do dia para retornar (acho que eram vários horários de retorno). Na ida passamos por paisagens que achei espetaculares, das montanhas nevadas e da vegetação nativa. Paramos num espelho d’água formado por um lago com montanhas ao redor, como eu só tinha visto em filmes e quadros. A partir da porta do parque fui caminhando em direção às torres. Achei toda a paisagem espetacular . Até bebi água em um riacho, mas a temperatura da água era muito baixa. Tive algum tipo de torção ou mau jeito no joelho, pois devido ao horário de volta do último ônibus resolvi acelerar. Achei espetaculares as torres e toda a paisagem no seu entorno . No retorno, pouco depois do meio do caminho, encontrei dois geólogos brasileiros, que trabalhavam para companhias de petróleo. Eles me deram carona até a entrada e afastaram qualquer risco de perder o último ônibus. Inclusive, se bem me lembro, acho que devido a isso peguei o penúltimo. Estavam fazendo pesquisas devido à similaridade daquela região com o fundo do mar, onde se explora petróleo. Falaram que era o primeiro local turístico em que foram trabalhar. Na 6.a feira 23/03 fui até uma caverna com registros pré-históricos que era próxima da cidade. Talvez fosse a Cueva del Milodon (https://chile.travel/pt-br/onde-ir/patagonia-e-antarctica/torres-del-paine/monumento-natural-cueva-del-milodon). Achei interessante a caverna com seus registros humanos pré-históricos e o Milodon, um animal extinto há muito tempo 👍. Se bem me lembro fui e voltei de ônibus. No meio da tarde peguei um ônibus para El Calafate. Cheguei no início da noite e fiquei hospedado numa casa. A dona avisou-me para tomar cuidado quando fosse ao Lago Argentino, porque havia muito barro no entorno. Para as atrações de El Calafate veja https://www.patagonia-argentina.com/el-calafate/. Os pontos de que mais gostei foram o Glacial Perito Moreno, o Lago Argentino, com seus flamingos e as paisagens naturais. No sábado 24/3 peguei uma excursão para conhecer o Glacial Perito Moreno (https://pt.wikipedia.org/wiki/Geleira_Perito_Moreno). Logo de manhã combinei a excursão com uma agência e fomos num micro-ônibus. A guia sugeriu que tapássemos os olhos no caminho e só abríssemos quando ela avisasse, para termos a surpresa de ver o glacial. Gostei bastante da paisagem, com geleiras e depois gostei do Glacial, com o lago em que estava inserido . Pegamos um barco e fomos até certo ponto, para vê-lo de mais perto. Disseram-me alguns anos depois, que não se ia mais de barco até perto do glacial, devido ao aquecimento global e aos deslizamentos. Não sei como está atualmente. Havia uma escada com muitos degraus, que a guia disse para aqueles que poderiam ter alguma dificuldade de mobilidade (idosos por exemplo), avaliarem se compensava descer. Eu fui até o último degrau e apreciei a paisagem de cima e de baixo. Gostei bastante da paisagem. Vimos algumas quedas de blocos de gelo, imagem famosa em vídeos. Na época não tão comum quanto atualmente. Na volta ganhamos um chocolate quente ☕. Depois, mais tarde, eu fui dar um passeio numa parte do Lago Argentino que era próximo. Achei o lago espetacular . Os flamingos no meio, em grande quantidade, embora já estivesse perto do entardecer, davam um colorido que tornava a paisagem ainda mais bela. Sujei bastante meu tênis com a lama do entorno. Quando voltei, perguntei para a filha da dona se ela poderia limpar meu tênis, comigo pagando, e a mãe, ouvindo, disse “Eu não te avisei” . Achei que a moça não gostou muito da ideia, pois daria um trabalhão e resolvi eu mesmo lavar no dia seguinte. No domingo 25/3 fui dar uma volta nos arredores, andando por boa parte da margem do Lago Argentino e apreciando a paisagem. Gostei muito de tudo 👍. Durante o passeio, quando estava bem longe da cidade, 2 cachorros 🐕 começaram a me acompanhar. Como gosto de cachorros, fiz agrado para eles e fizemos parte do passeio juntos. Mas eu pensei que depois eles ficariam por ali. Quando comecei a voltar, eles começaram a me acompanhar. No começo não me importei e pensei que iriam desistir. Depois fiquei preocupado, pois claramente não sabiam andar nas ruas e já estávamos chegando perto da estrada e da cidade. Tentei espantá-los, mas não havia meio de voltarem. Achei que poderiam morrer atropelados, pela total falta de traquejo que demonstravam com as ruas. Falei com um homem que estava na rua, perguntando sobre como resolver aquela questão. Ele riu da minha dúvida e disse que não sabia de quem eram os cachorros e me disse para atirar uma pedra neles. Eu não podia fazer isso. Eu gosto muito de cachorros. Mas andei mais um pouco e eles quase foram atropelados. Aí, com enorme dor no coração, atirei uma pedra do lado deles. Mas eles não entenderam e continuaram atrás, novamente, indo pela rua e quase sendo atingidos por carros. Aí resolvi atraí-los para fora da rua, peguei uma pedra não muito grande e acabei atirando no dorso, de modo a causar o mínimo impacto possível. Nunca vou esquecer a fisionomia de decepção dos cachorros, que me seguiram com amor e me viram atirar pedras neles. Foi uma facada na minha alma 😢. Mas eles pararam de me seguir e acho que voltaram para os campos. Talvez tenha funcionado, mas acho que o preço foi alto. À noite peguei um ônibus para Comodoro Rivadavia. Cheguei no dia seguinte, 2.a feira 26/3, entre o princípio e o meio da manhã. Considerando o tempo que eu tinha disponível e as atrações a conhecer, resolvi ficar somente um dia e pegar um ônibus para Bariloche no fim do dia. Para as atrações de Comodoro Rivadavia veja https://www.comodoroturismo.gob.ar e https://manualdoturista.com.br/comodoro-rivadavia. Os pontos de que mais gostei foram o Museu do Petróleo, as informações sobre as Malvinas e a guerra, as construções na cidade, a praia e a vista do oceano. Fui a um escritório de turismo municipal perguntar por sugestões de pontos a visitar. Além da cidade e do museu, foi sugerido conhecer a Praia de Rada Tilly. Perguntei se não seria mais interessante conhecer um campo com alguns aerogeradores de energia eólica (naquela época nunca tinha visto nenhum). O atendente disse-me que era muito longe, num caminho que não tinha outras atrações e era deserto, o que poderia me deixar à mercê de algum acidente ou problema nas pernas ou pés. Resolvi então seguir a sugestão e ir a Rada Tilly, que achei uma praia muito bonita, porém cuja aproveitabilidade ficava comprometida pelo clima frio. Mas a paisagem agradou-me, incluindo o caminho 👍. Antes tinha ido ao Museu do Petróleo, que achei bastante interessante 👍. Nele ou em algum local anexo, havia uma exposição sobre as Malvinas, com informações sobre a guerra, que achei bastante interessantes também, apenas pontuando que era a visão argentina do conflito, que apesar disso me pareceu razoavelmente isenta, mas ainda assim sob a ótica argentina. Dei também um passeio pela cidade, sua catedral, seus edifícios históricos etc. Depois de voltar de Rada Tilly, peguei o ônibus para Bariloche. A viagem durou quase 1 dia, se bem me lembro. Conversei com algumas pessoas durante a viagem, sendo que me falaram de cidades na região de Bariloche que tinham pouca população, mas concentravam muitos artistas e amantes de filosofia e artes. Durante a viagem, após saber que eu era brasileiro, o jovem comissário do ônibus perguntou-me “Pelé ou Maradona?” ⚽. Respondi que Pelé tinha feito mais de 1.200 gols e Maradona menos de 200, Pelé tinha sido 5 vezes campeão do mundo e Maradona só 1 etc. Ele retrucou para mim que Pelé jogava com os mestres. Continuamos um pouco na conversa, mas olhei para os outros passageiros e percebi que muitos estavam me olhando. Para não causar confusões, falei então “Cada um no seu tempo”, que é algo em que creio e que acho que apaziguou os ânimos . Cheguei no início da tarde da 3.a feira 27/3. Achei a paisagem da viagem magnífica , principalmente na região de Bariloche. Havia muitos lagos e montanhas entremeados, além das paisagens com vegetação natural aparentemente preservada. Hospedei-me numa casa, que funcionava como hotel. Consegui gratuitamente mapas com informações e sugestões de passeios 👍. Para as atrações de Bariloche veja https://barilocheturismo.gob.ar/br/home. Foi um dos pontos de que mais gostei . O que mais me agradou foram as paisagens naturais, os lagos, a vista do Monte Campanário e os locais naturais e típicos do Circuito Pequeno (Chico). Inicialmente, como ainda havia luz do sol, fui dar uma caminhada acompanhando o curso do lago que ficava perto da área central. Durou umas 2 horas. Achei magnífica a paisagem. Nos 2 dias seguintes fui realizar o Circuito Pequeno (Chico) e subi no Monte Campanário. Decidi subir pela trilha, que estava com a infraestrutura bastante comprometida, mas nada que me parecesse ameaçar a segurança, apenas causando maior necessidade de esforço físico e fazendo sujar os calçados e as roupas. A vista lá de cima foi uma das mais belas que já vi , englobando a paisagem natural, com lagos, montanhas, picos nevados, florestas, vilas etc. Andando pelo circuito, pude ver muitos atrativos naturais, paisagens de que muito gostei. Houve também a Colônia Suíça, que achei interessante. Na 5.a feira 29/3 à tarde fui pegar um ônibus para Buenos Aires e posteriormente a São Paulo. Optei pelo ônibus porque o preço da passagem aérea só de volta era mais alto do que o de ida e volta . A porta da casa estava trancada, eu tocava a campainha, batia palmas e ninguém aparecia para abrir. Comecei a ficar preocupado em perder a hora. Aí comecei a gritar e a atendente veio abrir a porta. Acho que ela ficou com medo, talvez não sabendo quem estava na porta. Imagino que quando reconheceu minha voz veio abrir. Talvez por ser chilena e não conhecer bem a cidade ou por estar em alguma situação irregular, tenha ficado com medo se fosse um desconhecido. Peguei o ônibus por volta de 17h. A viagem até Buenos Aires novamente teve belas paisagens 👍, mas não tão espetaculares quanto a anterior. Durou 1 dia. Chegando lá na 6.a feira 30/3, comprei uma passagem para São Paulo pela Viação Pluma (https://www.pluma.com.br). Fizemos a entrada por Paso de los Libres e Uruguaiana no fim da madrugada. O atendente da Polícia Federal olhou-me com cara feia, após carimbar meu passaporte e eu avisar que era brasileiro e que não precisava ter carimbado como entrada de viajante. Acho que pensou que eu era estrangeiro . Depois de entrar no Brasil, já não havia mais refeições incluídas no preço da passagem. A viagem pelo Brasil, pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e sul de São Paulo apresentou paisagens que achei magníficas . Fomos pelo interior e passamos por cânions, campos, amplas áreas com vegetação nativa, montanhas etc. No sábado 31/3 almoçamos numa churrascaria em Passo Fundo. Eu sou vegetariano e não peguei carne. Num dado momento, o moço que servia o rodízio veio oferecer-me gentilmente linguiça calabresa. Eu disse que não tinha comprado o rodízio, mas ele disse que era cortesia. Falei então que não comia carne e vi sua cara de decepção. Fiquei um pouco tocado por ter rejeitado a sua gentil oferta. No Rio Grande do Sul, ainda mais naquela época, imagino que vegetarianos deveriam ser raríssimos. A viagem foi cansativa 😫, as pernas, os glúteos e as costas ficaram doendo um pouco, mas as paisagens foram muito belas. Cheguei em São Paulo perto de 5h da manhã do dia 01 de abril, data em que fazia 32 anos.
  11. Olá pessoal, começando aqui mais um relato da minha segunda viagem pela América do Sul, rodamos 30 dias, saímos de casa dia 22/12 e chegamos dia 21/01, somos eu, minha esposa e minha filha de 13 anos, vou tentar detalhar o que for mais relevante para os viajantes. Em relação a preços, por onde passamos tem hotéis, hostels e campings para todos os gostos e preços, então esta parte aconselho uma boa pesquisa para adequar melhor o orçamento ao estilo da viagem, o que foi bom e barato pra mim talvez não seja para outra pessoa e vice-e-versa, todas as minhas reservas foram feitas pelo Booking e pelo AirBnB, e outros não reservei, cheguei na hora e procurei ou pesquisei antes pela internet e já fui como uma referência. Vale lembrar que viajo com criança, então todo meu planejamento tento considerar no máximo 2 dias seguidos de estrada, senão fica desgastante demais, na parte final da viagem tocamos 6 dias direto, mas não tivemos muita alternativa e vou contar no decorrer do relato. Todos os valores que eu colocar serão em reais, abaixo algumas informações: Equipamentos: cambão, extintor, kit primeiros socorros, 2 triângulos, carta verde(Argentina e Uruguai, fiz com a Sul América, 156,00 para 30 dias), Soapex(Chile, faz no site da HDI, super tranquilo a 11 dólares) e colete reflexivo, levem todos, fui roubado em 100,00 por causa do colete, situação que vou narrar abaixo. Gasolina: Na minha região o preço estava 4,79 o litro, abasteci em São Paulo a 3,83, em Gramado o preço chegou a 5,00, então não abasteci lá, voltei a abastecer novamente a 4,69 depois de descer a serra. Na Argentina região de Federación 4,59 e descendo rumo a patagônia por volta de 3,35, na patagônia o governo dá um subsídio para a gasolina, então é mais barata. Nossa rota principal foi : Gramado/Canela, Federación, Bariloche, Pucón, Puerto Varas, El Chaltén e El Calafate, mas ao longo de toda a rota tivemos diversos lugares interessantes. 1º dia 22/12 – Cons. Lafaiete – MG X Curitiba – 1000km – Apenas deslocamento, sem nada de atrativo na estrada, ficamos preocupados em passar por São Paulo sendo véspera de feriado, mas correu bem, sem congestionamento que era o meu medo. Basicamente saindo da minha cidade pego a Fernão Dias em Carmópolis de Minas e depois de São Paulo a Régis até Curitiba. 2º dia 23/12 – Curitiba X Canela – 734 km – Dia também para deslocamento, sem muita coisa, apenas estrada. 3º dia 24/12 – Canela – Coloquei no planejamento ficar em Canela e passear em Gramado que estava espetacular por causa do Natal Luz, conseguimos uma apartamento montado por 710,00 as 2 diárias, pela época o preço foi razoável, e o lugar muito bom. Subimos a serra que é muito bonita e pouco antes de Canela a estrada começa e ficar florida com belas plantações de hortênsias. Apart em canela https://booki.ng/2G1d7yq
  12. Olá, pessoal. Estou começando a pesquisar e planejar uma viagem tendo como destino principal Ushuaia. Estava pretendendo ir entre julho - outubro, dependendo de preço e condições de viagem nos lugares. Dei uma olhada em Bariloche também e estou vendo se seria possível (em uma viagem de até 30 dias) conseguir fazer Montevidéu -> Buenos Aires -> Ushuaia -> (aberto a sugestões de passeios e trilhas entre a parte argentina e chilena). Gostaria de sugestões sobre a parte da volta, se alguém conhece algum outro destino legal e que dê para aproveitar um preço bom para a volta para o Brasil. Também estava avaliando se seria possível passar por Bariloche no rumo de volta de Ushuaia ou se não vale a pena. E a outra dúvida é se é realmente uma mal escolha de meses para ir para a Patagônia (pelo inverno). Alguém tem alguma contribuição? é minha primeira viagem internacional, então não tenho nenhuma experiência 🙃. Aliás, estarei saindo do Paraná.
  13. Foram 15 dias de viagem pela terra dos nossos hermanos, Argentina e Chile passando pelo agito de Buenos Aires, pelas belezas naturais de Bariloche, pelas manifestações de Santiago e pelas paisagens indescritíveis de San Pedro do Atacama. Neste relato partilhamos alguns detalhes e passeios que realizamos nesta trip. (Quem se interessar compartilharmos com Mochileiros.com um relato da nossa viagem pela Europa https://www.mochileiros.com/topic/80418-colecionando-bandeirinhas-gaúchos-na-europa-portugal-espanha-frança-bélgica-holanda-alemanha-e-suíça/ RESUMO DA VIAGEM Data Local Data Local 01/12/19 Rio Grande, Porto Alegre - Brasil/ Buenos Aires - Argentina 09/12/19 Santiago - Chile 02/12/19 Buenos Aires - Argentina 10/12/19 Santiago - Chile 03/12/19 Buenos Aires - Argentina 11/12/19 San Pedro do Atacama - Chile 04/12/19 Bariloche - Argentina 12/12/19 San Pedro do Atacama - Chile 05/12/19 Bariloche - Argentina 13/12/19 San Pedro do Atacama - Chile 06/12/19 Bariloche - Argentina 14/12/19 Santiago - Chile 07/12/19 Buenos Aires - Argentina 15/12/19 Santiago - Chile/ Buenos Aires - Argentina/ Porto Alegre, Rio Grande/ Brasil 08/12/19 Santiago - Chile - - SAINDO DO RIO GRANDE DO SUL Iniciamos nossa trip no dia 01 de dezembro de 2019 partindo da cidade do Rio Grande situada no estado do Rio Grande do Sul, extremo Sul do Brasil, percorrendo 369 Km de ônibus rumo a capital Porto Alegre. Em Porto Alegre iniciamos nossa trip internacional embarcando no voo da companhia área Aerolíneas, sobrevoando cerca de 849 Km com duração de 1 hora e 35 minutos até chegarmos ao destino de Buenos Aires, Argentina. CONHECENDO BUENOS AIRES 🇦🇷 Apesar de Buenos Aires estar situada a 1051 Km da nossa cidade (Rio Grande) foi a primeira vez que a visitamos. A capital porteña é também conhecida como a Paris da América do Sul, por ser uma das cidades com arquitetura e hábitos mais semelhantes aos trazidos pelos colonizadores europeus, além de ser considera uma cidade com alto custo de vida. Particularmente nós achamos a cidade bem mais econômica que as cidades do Chile. O idioma falado é o espanhol (super entendível) e a moeda (la plata) é o peso argentino. Nós ficamos hospedados em Buenos Aires em dois bairros diferentes, na primeira parte da viagem nossa residência foi na Villa Crespo próximo ao Palermo, já na segunda parte em La Boca. Nos dois bairros tivemos ótimas estádias e anfitriões. La Boca é um bairro periférico às margens do arroio Riachuelo que nos encantou pelas suas casas coloridas da Calle Caminito, pelos espetáculos de tango na rua e exposições de artesanato. Em La Boca também visitamos o estádio La Bombonera, famoso pelo seu formato semelhante a uma caixa de bombons. Já a Villa Crespo foi nosso preferido, especialmente, pelas áreas de lazer, parques e praças ao lar livre e os bares ao redor da Plazoleta Julio Cortazar. Lembrando que nós gostamos de explorar os lugares caminhando e tomando o nosso companheiro de viagem “chimarrão”, então todos os lugares que visitamos nesta cidade foram através do nosso melhor transporte “a pé”. Para quem quer assistir a um espetáculo de tango de forma gratuita a Plaza Dorrego no bairro San Telmo é o canal, o local ainda conta com diversos artísticas expondo seus trabalhos. A poucos metros da praça também está situado o Mercado San Telmo com diversas lancheirias. Além desses locais também visitamos o Obelisco e a Plaza Mayo onde estão concentrados alguns prédios históricos como a Casa Rosada, o Cabilto, o Banco de la Nación, o Palácio del Congreso e a Catedral Metropolitana. Na Recoleta visitamos a Floralis Genérica, situada na Plaza de las Naciones Unidas. Também realizamos um passeio um tanto quanto exótico no Cemitério de La Recoleta onde está localizado o tumulo de personalidades como da Eva Duarte de Perón e do casal cujo busto está posicionado um de costas para o outro devido a uma desavença entre os cônjuges. Para quem gosta do contato com a natureza, o pé no chão, ouvir os pássaros, praticar atividades ao ar livre e fazer um piquenique o Parque Centenário no Caballito é perfeito. Dentre os badalados locais que os porteños curtem a noite, vale uma caminhada pelo Puerto Madero conhecido pelos seus bares e pela Puente de la Mujer. Falando em curtir a noite, vai algumas dicas de delícias culinárias para serem apreciadas. A primeira delas é “La casa del dulce de leche”, lá você pode degustar diversos sabores do doce até escolher um para chamar de seu ou até enjoar de tanto experimentar. Também não dá para ir a Buenos Aires e deixar de provar o famoso choripan acompanhado com o chopp no “Chori”, tão recomendado pelo Somebody Feed Phil (assistam na Netiflix ele dá várias dicas de delícias para se comer ao redor do mundo). O Chori fica situado no bairro Palermo, o que dá para de quebra tirar umas fotos tri legais em alguns dos inúmeros grafites que colorem as ruas do bairro. Outra pedida é comer uma fugazzetta no restaurante Caracol próximo ao Mercado San Telmo, assim como uma medialuna e croissant em qualquer confeitaria ou cafeteria do Retiro. Já ia esquecendo de mencionar os alfajores Havana, ótima alternativa para dar aquela "energia" que só o chocolate nos proporciona. SURPREENDIDOS POR BARILOCHE 🇦🇷 A estrela desta trip foi sem dúvida San Carlos de Bariloche, um dos destinos preferidos dos brasileiros na Patagônia Argentina. Chegando em Bariloche alugamos um Nissan Versa, que facilitou nosso transporte do Aeroporto Internacional Teniente Luis Candelaria até a cidade que fica cerca de 15 Km. Além disso, nos permitiu autonomia para fazer passeios em distâncias que levaríamos dias caminhando. Em Bariloche ficamos em uma cabana localizada em Posada del Camino em El Condor Dina Huapi. Essa era um verdadeiro luxo, situada em um local mais afastado da cidade, com uma vista da janela para uma montanha que era de tirar o fôlego, além de ser climatizada e com banheiro e cozinha privativos. Depois de nos instalarmos, preparamos uns comes e bebes e fomos para o nosso primeiro passeio, o circuito Chico. A rota desse circuito é repleta de lagos, montanhas, rios e mirantes, vale a pena visitar o local seja de automóvel, de bike ou caminhando como muitos mochileiros fazem. Nós ficamos tentados em realizar o trajeto de bike, mas como queríamos explorar outros lugares no mesmo dia, acabamos deixando para uma próxima oportunidade. Não somos fãs de pontos turísticos clichês, então em uma rápida caminhada pelo Centro Cívico de Bariloche passamos pelo Lago Nahuel Huapi que é visto por toda a cidade, pelo centro turístico, pela Diocese Bariloche, pelo comércio local com os seus encantadores chalés de madeira e pedra e pelo Museu Francisco P. da Patagônia, onde está situada a estátua em homenagem aos cães da raça São Bernardo, a qual é famosa pela capacidade de enfrentar a neve e os perigos dos Alpes. Mas o que nos encantou mesmo nesta cidade foi a vista do azul dos lagos que se mistura com branco dos alpes, com o azul do céu e com o verde da vegetação. A vantagem de ir de carro foi percorrer as paisagens que levam ao caminho dos 7 lagos (Espejo Chico, Correntoso, Escondido, Falkner, Villarino, Machónico, Lácar). Nós conhecemos os três primeiros lagos e decidimos parar na Playa do Lago Correntoso. A sorte de visitar a cidade no verão é que podemos nos banhar no azul do lago e nos deslumbrar com a imagem da neve ao fundo. Confesso que água não era das mais quentes, mas aquela cor azul nos convidava para um mergulho. Também subimos o Cerro Otto onde está situada a Confeitaria Giratória e o Teleférico. O caminho para este lugar é incrível enquanto você vai admirando a vista dos alpes e da cidade é tomado pela adrenalina de subir 1.405 metros de altitude. Outra pedida para os amantes de aventura na natureza é fazer a trilha da Cascata de los Duendes, assim como, aproveitar a prática de esportes náuticos na Playa Centenáro e na Playa las Bombas. Em Bariloche nossas refeições foram todas feitas na própria cabana, dentro do carro ou em um piquenique ao ar livre com a vista de um lago e uma montanha ao fundo. Dentre as nossas comidas preferidas estão as empanadas argentinas, e de sobremesa os alfajores e doce de leite. Apesar de sermos amantes de cerveja artesanal, também somos abertos a experimentar as cervejas locais Patagônia e Quilmes. MOMENTO HISTÓRICO EM MEIO AS MANIFESTAÇÕES EM SANTIAGO 🇨🇱 Os protestos em Santiago, capital do Chile, se intensificaram em outubro de 2019 devido a revolta dos cidadãos contra a crise econômica que o país vinha enfrentando e o autoritarismo do governo. Aqui no Brasil não tínhamos noção da dimensão dos problemas que o país vinha enfrentando e não imaginávamos que os manifestos perdurariam até a data da nossa viajem. Enfim, chegando em Santiago é que tomamos conhecimento de todos os acontecimentos e de como a população vinha sofrendo com os abusos do governo (não muito diferente do que temos vivido no Brasil nestes últimos anos). Presenciamos alguns confrontos entre os manifestantes e os carabineiros, como é chamada a polícia local. Infelizmente vimos uma Santiago com diversas praças, prédios e monumentos históricos depredados, com uma população desolada com as injustiças sociais e em luto pelas mortes provenientes dos confrontos. Por outro lado, também vimos algumas manifestações pacificas, como o manifesto feminista contra os abusos e a violência sofridas pelas mulheres. Foi lindo ver tantas pessoas lutando por uma sociedade mais justa, humana e igualitária, sem violência e com seus direitos reconhecidos. Apesar de não encontramos uma Santiago organizada como era de costume, nossa experiência não foi menos significativa, pois entendemos que o fato de estarmos naquele tempo e lugar nos tornou parte daquela história. Ficamos hospedados na primeira parte da viagem na Região Metropolitana e na segunda parte em Cristóban Colon la Condes. Nossa estádia em ambos os bairros foi tranquila, mas era notável que o segundo bairro era bem mais elitizado, com prédios, casas e shopping luxuosos. Devido as manifestações achamos mais prudente não alugar um carro, pois diariamente as vias eram fechadas e alguns automóveis incendiados. Dessa forma, nossos passeios foram basicamente caminhando. Em decorrência das manifestações fomos recomendados pelos nossos anfitriões a não andar nas ruas após 17 horas e evitar passar na Praça Itália. Mas por descuido nosso em um dos passeios ao Sky Costanera, prédio com 300 metros de altura que possibilita uma vista de 360° da Cidade, passamos nesta praça justamente no momento em que estava acontecendo uma manifestação. O registro desse momento ficou só em nossa memória, achamos que não era adequado pararmos em meio a manifestação para fotografarmos de um lado o cordão de isolamento feito pelo carabineiros e pelos tanques militares, e de outro os milhares de manifestantes mascarados que se estendiam por diversos quarteirões. Para nossa sorte não tivemos nenhum problema e conseguimos chegar ao nosso destino em segurança. Nem só de manifestações foi feita nossa viajem por Santiago, também passamos por alguns lugares icônicos como Cerro San Cristóban, Templo Bahá'í de Sudamérica e o famoso Cajón del Maipo. Como não estávamos de carro, fechamos o passeio de Cajón del Maipo com uma agência de turismo, cujo atendente era um baiano e o motorista da van e o guia uns chileno gente boa. A opção pelo transporte com a agência foi a melhor ideia, pois a estrada até o Cajón é de chão batido e durante o caminho aconteceram alguns deslizamentos de pedras. Esses deslizamentos são recorrentes na região, mas com o conhecimento sobre o trajeto do nosso motorista que sabia o momento exato de parar a van ou desviar a tempo, a viagem discorreu tranquilamente. O passeio com a agência engloba paradas: em um restaurante chamado Cumbres del Maipo, onde tem vários animais como lhama, alpaca, vicunha, guanaco, entre outros; no Tunel Ferroviario del Tinoco; na Animita de Willy Rojas; nas Termas Valle de Colina com um piquenique com frios e vinho chileno. Até o período de julho de 2019 o passeio incluía também o Embalse El Yeso, mas devido a um acidente trágico com uma família de brasileiros, justamente devido a um deslizamento de pedras neste local, a visita até lá está suspensa por tempo indeterminado. Vamos falar sobre algumas comidas que experimentamos em Santiago. Experimentamos mais de uma vez o completo com palta, é uma espécie de cachorro-quente com abacate, para os chilenos o abacate é considerado um alimento que acompanha as diversas refeições. Também provamos o pastel de choclo, que no caso não tem nada a ver com um pastel que estamos acostumados. Isso porque o pastel em espanhol quer dizer bolo ou torta, e choclo significa milho, logo pastel de choclo é uma espécie de bolo de milho recheado com carne moída e outros ingredientes. A diferença de idioma tem destas peças. Outro prato que comemos foi hambúrguer de salmão, para quem não sabe o salmão que comemos no Brasil tem quase sua totalidade de origem no Chile. Além disso, também apreciamos algumas cervejas como Kunstmann, Austral e Royal Guard. O ATACAMA E SUAS PAISAGENS INDESCRITÍVEIS 🇨🇱 A segunda estrela da viagem foi San Pedro do Atacama, considerado o deserto mais árido do mundo. Para chegar ao Atacama nós descemos no Aeroporto Internacional El Loa que fica em Calama a 101 Km do centro de San Pedro do Atacama e alugamos um carro pela Sixt Rent a Car. A dica é reservar com antecedência, pois além de melhores tarifas você não corre o risco de chegar lá e não ter nenhum carro disponível, como quase aconteceu conosco. O carro que nós alugamos foi um Gol que deu conta de nos levar pelas estradas desérticas mais lindas da América do Sul. A cidade é uma graça, com ruas de terra e casas de adobe. Caminhando nós conhecemos o centro da cidade que é formada basicamente por seis quarteirões sendo a rua principal a Caracoles. No centro nós conhecemos a Igreja de San Pedro de Atacama, Plaza San Pedro de Atacama, mercados, restaurantes e lojas com artesanato local. Para quem quer fazer umas comprinhas de lhamas, tecidos coloridos e balas ou folhas de coca o local certo é a Paseo Artesanal, uma rua coberta de palha na qual os expositores colocam a sua arte a venda. Estar de carro pelo Atacama nos possibilitou realizar diversos passeios sem precisar de agência de turismo. Nós pudemos nos encantar pelo azul das lagoas escondidas de Baltinache, ao todo são sete lagunas cada uma com um tom diferente de azul, sendo que em duas dessas (a primeira e a última) é permitido o banho. Apesar da água não ser das mais quentes, a experiência de flutuar nessas lagunas de sal é incrível. Para compensar o frio nós visitamos as Termas de Puritama, cerca 30 Km de distância da área central de San Pedro do Atacama. Composta por oito piscinas naturais que variam de temperatura entre 28°C e 35°C. Também vale um passeio pelo Valle de la Luna para prestigiar um digno sunset no deserto. A cidade vive do e para o turismo, então a entrada em todos estes passeios são pagos. A alimentação no Chile, especialmente, no Atacama não é das mais baratas, porém a comida é bem deliciosa. Alguns restaurantes servem prato do dia com entrada, prato principal e sobremesa com valor acessível, como o restaurante Ayullu. Vale também uma passada na heladeria Babalu para tomar um sorvete de folhas de coca ou quinoa, dois sabores caraterísticos da região. Por falar em quinoa diversos pratos levam este cereal, como o quinoto (risoto de quinoa) e o ceviche de quinoa, dentre outros. Para não esquecer, também vale comer a patasca, prato típico andino, que consiste em um caldo com trigo ou milho, temperos e carne. Sobre os transportes Nesta trip nós utilizamos basicamente quatro tipos de transporte avião, Uber, carro alugado e a caminhada. No trajeto de avião nós compramos um pacote multidestinos de ida e volta entre Porto Alegre, Buenos Aires e Santiago pela Aerolíneas. A Aerolíneas é uma empresa área Argentina, que oferece um serviço básico com lanche que inclui uma barrinha de cereal, mix de oleaginosas e um café, chá e/ou água. Também compramos as passagens domésticas entre Buenos Aires e Bariloche e entre Santiago e San Pedro do Atacama ambas pela Jetsmart. Essa é uma empresa do tipo low cost que apesar de não oferecer nenhum um lanche, compensa pelos valores de voos baixíssimos. Nas cidades de Buenos Aires e Santiago nós utilizamos o Uber para fazer os deslocamentos entre os aeroportos e os locais de nossas estádias. Na Argentina apesar do Uber ser liberado existem muitos motoristas irregulares, já no Chile o Uber não é legalizado o que implica em alguns fatores como a solicitação e o embarque em pontos específicos da cidade e o pagamento, muitas vezes, exigido em dinheiro. Já em Bariloche e em San Pedro do Atacama nós alugamos carros. No primeiro destino um Nissan Versa e no segundo um Gol, ambos deram conta de subir os cerros ou percorrer as estradas de chão no deserto. Nestas quatro cidades sempre que possível utilizamos o nosso transporte favorito, a caminhada sempre com o nosso velho amigo o chimarrão. Documentação Além dos passaportes, da carteira internacional de vacinação, da Carteira Nacional de Habilitação e da Permissão Internacional para Dirigir, ainda montamos um dossiê com a cópia de todos documentos: seguro viagem contratado com a empresa Allianz, hospedagens reservadas no airbnb e no booking, comprovantes financeiros, cópia da reserva da passagem de volta para Brasil e comprovantes de residência no Brasil. Nos países da América do Sul os brasileiros podem viajar apenas com o documento de identidade, lembrando que a Carteira Nacional de Habilitação não substitui a identidade em viagens internacionais. Moeda Nós realizamos o câmbio nos próprios países e em apenas duas cidades, o primeiro foi em Buenos Aires trocando o real pelo peso argentino, na Avenida 9 de Julho. No segundo momento trocamos o real pelo peso chileno em Santiago, na Rua Agustinas. Em alguns momentos da viagem optamos por usar o cartão de crédito internacional pela praticidade em não carregar dinheiro espécie. Um perrengue que passamos foi tentar fazer compras nos mercados e o cartão não passar, por sorte descobrimos que o problema era um pedaço do plástico que estava solto e impedia a leitura do chip. Depois de duas tentativas de compras negadas e da descoberta do problema, cortamos o plástico e o cartão voltou a funcionar normalmente. Sabe aquele seu cartão que está velhinho, melhor trocar antes que você fique empenhado. Esperamos que nosso relato possa contribuir e despertar o espírito mochileiro em outros viajantes! Partiu próximo destino?
  14. Mochilão Bariloche Aproveitando a quarentena para escrever esse relato... E lá vem textão... Moramos em cidade do interior de São Paulo, sendo assim, fomos até à capital, onde pegamos o voo em Guarulhos (GRU). O nosso voo foi pela Aerolineas, no período da manhã. Fizemos uma escala de um dia em Buenos Aires (R$1.338,15 cada passagem + bagagem). Buenos Aires- 19/08/2019 Chegamos em Buenos Aires por volta das 11:00 horas, desembarcamos no Ezeiza (EZE), ele estava em reforma, mas mesmo assim é muito bonito; ficamos mais de 2 horas e meia na Aduana. Saindo da Aduana, trocamos R$2.200,00 deu mais de 29.000 pesos (13,20) no Banco Nacion, dentro do próprio aeroporto. Pegamos um transfer gratuito, por voamos pela Aerolineas, o Tienda Leon. Descemos no Terminal Madero. Ficamos em um hostel muito aconchegante e bem simpático, o 06 Central Hostel (US$25,70/ R$3,74 cada dólar), fica perto do Terminal Madero. Deixamos os mochilões e saímos para explorar. Caminhamos até o Obelisco e o letreiro BA. Seguimos nossa caminhada até San Telmo para visitar a Mafalda e seus amigos Susanita e Manolito. Paramos para comer em uma loja que vendia empanadas muito saborosas, Empanadas Express, tem várias promoções bem baratinhas (nos tirou a má impressão que ficou quando comemos empanadas na Cataratas Del Iguazú). Com a barriguinha cheia voltamos a explorar, caminhamos até a praça da Casa Rosada e em torno. Já estava bem frio. Queríamos ir até o Porto Madero, mas resolvemos olhá-lo do alto mesmo; o frio já começava a castigar os brasileiros acostumados com o calor. Resolvemos voltar para hostel. Antes de entrar no hostel resolvemos parar para jantar na Pizzéria Podestá, que fica na esquina do hostel, fomos muito bem atendidos, o garçom conversou, brincou e até tirou dúvidas. Terminando o jantar, voltamos para o hostel para descansar, pois, nosso voo para Bariloche era pela manhã. Buenos Aires/Bariloche- 20/08/2019 Saímos do hostel por volta das 06:30 h, pegamos um Uber até o Aeroparque (AEP), tivemos que ir até a Pizzéria Podestá, pois ele não podia entrar naquela rua par nos pegar na porta. No aeroporto, tomamos café no McDonald’s, cappuccino com medialunas (a atendente perguntou ao meu marido se podia ser com grasa, mesmo sem saber o que era ele falou que sim (grasa é uma calda de açúcar). Fizemos check-in, e fomos para a área de embarque, até aí tudo calmo...aí chegaram os egresados (formandos da Argentina); um monte de adolescentes barulhentos e bagunceiros. Na hora do embarque eles passam na frente para entrar no avião, ocuparam quase todo o bagageiro, muitos passageiros tiveram que despachar suas bagagens de mão (é claro que isso não foi cobrado, mas é bem chato e inconveniente). Durante o voo eles fizeram muita algazarra, algumas bem nojentas por sinal; o voo de Buenos Aires até Bariloche, que é de aproximadamente 2 horas, parece que demorou mais que o voo de Guarulhos par Buenos Aires, que é +ou- 3 horas tamanha era a gritaria dos adolescentes. Quase chegando ao Aeroporto de Bariloche (BRC), alguns flocos de neve já se formavam nas janelas. Pousamos, pegamos nossa bagagem e entramos na fila para pegar um taxi até o hostel (430 pesos). Em Bariloche ficamos no Italia Inn Hostel (US$235,37/ 7 diárias), pagamos uma taxa de 120 pesos de preservação. Ele fica bem localizado na Avenida 12 de outubro, próximo a rodoviária, uns 30 minutos de caminhada até a Rua Mitre, tem um ponto de ônibus em frente, na mesma calçada tem outro ponto em frente a mercearia onde compramos o SUBE (140 pesos/ 1ª recarga 500 pesos), na rua de traz tem o Supermercado TODO. O pessoal do hostel é bem bacana. Deixamos os mochilões e saímos para explorar. Caminhamos até a Mitre, procurando algum lugar para almoçar, pois já eram quase 3:00 h, e muitos restaurantes servem almoço até as 2:00 h. Encontramos um restaurante pequeno e muito bonitinho, o Restaurante Cazuela, que ainda estavam servindo almoço; meu marido pediu um talharim ao molho de camarão, eu pedi uma milanesa de frango com fritas, bebemos um vinho indicado pela casa muito bom “1326” - Premium Malbec- 2018, a comida e atendimento eram bons (1.100 pesos). Depois do almoço, fomos conhecer um pouco mais da Rua Mitre. Alguns estabelecimentos estavam fechados para a sesta (podendo fechar de 2 a 4 horas após o meio dia). Estávamos procurando uma loja de telefonia par comprar um chip. Achamos uma loja da Movistar (que não fechava para a sesta), pedimos para comprar um chip, mas a atendente nos deu e, então compramos somente o pacote de dados para 7 dias por 130 pesos/ 2GB (o 4G pega até no meio da neve, no alto dos cerros). Para ativar nosso chip ainda usamos o Wifi da loja; esse pacote de dados deu até o final da nossa viagem; meu marido roteava o meu celular e falávamos com nossas famílias no hostel, usando o Wifi de lá, assim economizávamos o nosso pacote de dados. Enquanto meu marido terminava de cadastrar o chip, saí da loja e fui esperar do lado de fora, de repente começou a chover bem fininho e nevar, eu fiquei toda feliz vendo água-neve. Depois fomos cotar preço de roupas de neve; vimos em várias lojas, ficamos com a última (no princípio não gostei muito dela, até fiquei brava, mas passou). Essa loja fica em uma das muitas galerias da Mitre. Alugamos dois conjuntos completos: calça, jaqueta, luvas, botas e óculos, ficou 1400 pesos por 2 dias. Andamos mais um pouco e paramos no McDonald’s para experimentar o cono relleno, é um sorvete de casquinha com dulce de leche quentinho, uma delícia (45 pesos cada). Descemos até a Catedral de Nuestra Señora del Nahuel Huapi, para participar da Santa Missa. Após a Missa, voltamos para o hostel, estava muito frio, chovendo e ventando bastante; no caminho passamos em uma padaria e compramos um lanchinho para a noite (125 pesos). Bariloche- 21/08/2019 Acordamos e descemos para tomar café da manhã, achei o café bom e variado, terminado o café subimos para colocar a roupa de ‘astronauta’, fomos no mercado comprar salgadinhos e água (256,96 pesos); pegamos a linha 55 para o Cerro Catedral (em Bariloche o transporte público é cobrado de acordo com o destino, o máximo que pagamos foi 64,45 pesos). Chegando ao Catedral, o nosso primeiro contato com a neve, compramos os bilhetes para subir a montanha de Cable Carril (1620 pesos); você pode subir até o topo da montanha, como estava muito fechado o tempo decidimos não subir, brincamos lá mesmo; antes de descer paramos na Cafeteria Punta Nevada, 2 medialunas de jamon y queso e 2 cappuccino (600 pesos). Descemos e brincamos na neve da base, fizemos até um Olaf. Seguimos até o ponto de ônibus, voltamos para o centro. Lá seguimos até a Galeria do Sol, na Agência Destino Sul, onde compramos um pacote para o Piedras Blancas para o dia seguinte, pagamos 3.500 pesos (1.500 pesos cada bilhete para a subida com 6 seis descidas de trineo e 500 pesos do transfer). Antes de irmos para o Catedral, pedimos ajuda ao atendente do hostel, para saber quanto os remises cobravam, 800 pesos só para subir, ele também achou muito caro; e de ônibus não era viável, pois, ele parava na estrada e teria que subir a pé até a base do Piedras Blancas. Voltamos para o hostel, trocamos de roupa e partiu mercado comprar ingredientes para o nosso jantar e lanchinhos par o passeio do dia seguinte (779,53 pesos). Bariloche- 22/08/2019 O transfer passou no hostel ás 08:30 h. Seguimos em direção ao Piedras Blancas, com paradas em outros hotéis; já na montanha subimos de aerosillas até o topo, meu marido desceu de trineo, já eu amarelei e não desci fiquei esperando lá em cima, admirando a vista. O Nilo desceu 5 vezes, paramos para lanchar, aí ele desceu a última vez; descemos de aerosillas até a base pegamos o transfer, descemos no centro, devolvemos as roupas, passamos na Rapanui compramos o famoso Franui (180 pesos) e uma rama de leche (120 pesos). Almoçamos no McDonald’s (903 pesos). Voltamos para o hostel, descansamos. Depois, enquanto fiquei preparando o jantar, o Nilo foi ao mercado comprar umas bebidas e salada (234,93pesos). Bariloche- 23/08/2019 Pegamos a linha 20 até o Cerro Campanario, a subimos de aerosillas (220 pesos/ pessoa), a vista de lá é fantástica, é um lugar abençoado. Está a 1.049 metros do nível do mar, de lá se vê a Cordilheira dos Andes. Na Confiteria Campanario, bebemos 2 cappuccinos, 1 pedaço da torta mil folhas e 1 cubanito (640 pesos). Voltamos par o centro, quase 4 horas da tarde, passamos no Carrefour, compramos 5 vinhos, 1 pacote de alfajor e 1 sacola de compra (901,39 pesos). Descemos para o hostel e descansamos um pouco. Caminhamos até a Catedral, participamos da Santa Missa. Fomos jantar na La Parilla de Tony, pedimos a parillada para duas pessoas, no começo vem porções pequenas, depois você pode pedir o que mais ti agradou e repetir quantas vezes quiser (+ou- 2.300 pesos com bebida). Passamos na Del Turista e compramos 2 geleias (250 pesos). Bariloche- 24/08/2019 Fomos até a rodoviária comprar as passagens para Villa La Angostura (360 pesos). Pegamos a linha 20 até o Llao Llao, tiramos algumas fotos do lado de fora Rsrsrs. Apreciamos a vista do mirante; descemos até o Porto Pañuelo, tiramos mais fotos; seguimos para a Capilla San Eduardo, tem uma escadaria bem grande, mas valeu apena, é um lugar de muita paz com uma bela vista, a capela é linda toda de madeira. Descemos a escadaria, para ir até o mercadinho para recarregar o SUBE, mas estava fechado. Enquanto esperávamos o ônibus, comemos o alfajor comprado no mercado; nossos créditos do SUBE não dariam pra chegar no centro, decidimos parar no Museo del Chocolate da Havana, a entrada custa 90 pesos por pessoa, 50% desse valor é abatido nas compras na loja, compramos 2 alfajor, ficou 90 pesos com o credito do museu acabamos não pagando por eles; na minha opinião os comprados no mercado (TOFI) eram mais gostosos. Caminhamos até o centro, recarregamos 100 pesos no SUBE, voltamos para o hostel para descansar. Jantamos no Rock Chicken, pedimos 1 milanesa de ternera a la Suiza com papas fritas, 1 bife de chorizo com ensalada mista, 1 gaseosa e 1 cerveja litrão (1.660 pesos), o garçom nos perguntou se iríamos pagar a taxa de serviço, sim afinal fomos muito bem atendidos, meu marido perguntou se repassavam o valor, ele nos explicou que ao final do expediente era somado todo o valor e dividido entre todos, inclusive com o cozinheiro e o funcionário da limpeza, achamos bem legal (valor final 1820 pesos). Pegamos um taxi e voltamos para o hostel (120 pesos). Bariloche/ Villa La Angostura- 25/08/2019 Saímos do hostel por volta das 09:15h, o nosso ônibus para Villa La Angostura saiu às 09:45h, chegamos por volta das 11:00h ao nosso destino. Ao lado do Terminal Neuquen, tem um posto de informação ao turista, lá perguntamos se era necessário alugar roupas, foi nos dito que não, apesar de estar -2°C, só precisaríamos de bota. Pegamos um taxi até o Cerro Bayo (500 pesos), perguntamos ao motorista como fazíamos para chamá-lo de volta, ele nos falou de uma lojinha que ligava para o ponto de taxi. Alugamos as botas na própria loja do Cerro Bayo (1760 pesos), para subir pagamos 335 pesos cada. Nós brincamos bastante na neve fofa e bem branquinha (ainda não pisoteada), a vista é fantástica. Comemos em uma das lanchonetes lá de cima, 2 waffle com dulce de leche (60 pesos cada), 1 cappuccino (80 pesos), 1 cerveja (120 pesos). Brincamos mais um pouco e descemos até a base. O atendente da lojinha chamou o taxi (500 pesos), voltamos para o Terminal, compramos as passagens de volta para Bariloche (180 pesos cada). Enquanto esperávamos o ônibus, fomos dar uma olhadinha nas lojinhas ao lado, compramos uma lembrancinha de lá (50 pesos). Voltamos para o Terminal, pegamos o ônibus. Chegando e Bariloche, passamos no mercado e compramos algumas coisas para o nosso jantar (380,78 pesos). Bariloche- 26/08/2019 Esse foi o nosso dia de “bobis”, tomamos café da manhã; caminhamos parte da extensão do Lago Nahuel Huapi, até o letreiro de Bariloche para tirar fotos. O lago estava bem agitado nesse dia e o vento bem forte. A água do lago é potável, meu marido queria colocar a mão dentro do lago, mas tinha um cachorro que queria brincar com ele, mas o cachorro estava com um pauzinho na boca que mais parecia uma árvore kkkkkkkk, quase derrubou o Nilo dentro do lago, aí ele desistiu... não ia ser boa ideia cair no lago super hiper mega gelado. Fizemos umas comprinhas na Rapanui (720 pesos). Passamos na casa de câmbio Andina e trocamos mais R$200,00 deu 2.340 pesos. Caminhamos até a praça da feirinha na Calle Moreno, comemos choripán na barraquinha de um tiozinho gente boa (35 pesos cada) é bem gostos e sustenta. Seguimos até o Carrefour, compramos 3 potes de dulce de leche e 2 pacotes de alfajor (349,50 pesos). Deixamos essas coisinhas no hostel e fomos ao mercado comprar mais alguns vinhos (9 vinhos/ 932,16 pesos). Voltamos para o hostel arrumamos nossos mochilões e descansamos um . Pegamos o ônibus para a Mitre e jantamos novamente no Rock Chicken, 1 milanesa de pollo com purê, 1 milanesa de ternera com purê, 1 gaseosa de 1,5l + a taxa de serviço ficou 1120 pesos. Voltamos de ônibus para o hostel. Bariloche/Buenos Aires- 27/08/2019 Demos uma última volta na Mitre, tomamos um helado na Fiore Helados (190 pesos). Fizemos uma recarga de 100 pesos no SUBE. Voltamos para o hostel, fizemos nosso almoço com as coisas que tinham sobrado dos outros dias. Fizemos o check out e fomos para o ponto em frente ao mercadinho, pegamos a linha 72 para o aeroporto; lá compramos um Franui (190 pesos) e meu marido comprou uma cerveja de framboesa para experimentar (120 pesos) ele não gostou, ele disse que é muito doce e enjoativa. Partimos com destino ao Aeroparque em Buenos Aires; e como na vinda à Bariloche haviam muitos egressados no voo de volta. Meu marido estava tão estressado com eles, que íamos trocar mais um pouquinho de dinheiro, acabamos nem trocando, pois tinha uma festa de boas-vindas aos egressados. Aí pegamos o primeiro taxi que vimos (o Uber não vai até a entrada do aeroporto, tem que ir até o estacionamento). Que arrependimento, Taxista maluco! Entramos no taxi, meu marido passou o endereço, o motorista fechou os vidros, aumentou o som no último e saiu em disparada. Ele deu 140 km na avenida do Obelisco. E depois ainda queria gorjeta, claro que não. Pernoitamos no Hostel Suites Florida (US$32,72) eu não gostei de lá, o atendimento ruim, a janela do nosso quarto não tinha nem cortina, dava para ver o quarto da frente, improvisamos uma cortina com nossa jaquetas. Saímos cedo, caminhamos até o Terminal Madero, pegamos o transfer Tienda León (gratuito) até o Ezeiza. Já no aeroporto, troquei R$50,00 deu 660 pesos, para o nosso café da manhã. Pegamos nosso voo retornamos para o Brasil. Agradecemos à Deus pela oportunidade de conhecer mais um lugar. E aguardamos ansiosos o próximo Mochilão.
  15. Boa tarde povo, vi outros mas vou ser um pouco específico e se puderem me ajudar agradeço. Meu destino é Bariloche e.minha viagem é no final do mês de junho, vou ter uma escala em Buenos Aires no Aeroparque e precisava de dicas para comprar roupa de frio e até neve próximo ao aeroporto, ou talvez não seja o recomendado, me digam aí por favor.
  16. Júnia Pimenta

    Bariloche

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  17. Fala Galera, finalmente to tomando coragem pra fazer minha primeira viagem sozinho. Sempre fiquei dependendo de ter alguém pra viajar comigo mas datas, orçamentos e disposição nunca bateram, e nunca consegui viajar. ACHO QUE AGORA VAI, tenho um certo receio de estar por conta própria, mas acho que faz parte da experiência. Sempre quis viajar pra Argentina e há anos tenho pesquisado e feito vááários roteiros que nunca se concretizaram. Agora, pesquisando preços de passagens, achei valores que achei incrivelmente baixos e antes de reservar, queria confirmar com vocês se meu (pouco) planejamento até agora está nos conformes e se os valores realmente valem a pena. Bem, moro em Florinópolis/SC, mas achei as seguinte passagens: Porto Alegre para Buenos Aires FLYBONDI Ida: 14/04 (19:25 - 20:10) Volta: 30/04 (17:05 - 18:40) Total: R$426,91 A Flybondi não tem bagagem incluída, porém eles mencionam isto: A piece of hand luggage of up to 6kg is included. If you are flying to or from Brasil, 10kg are included for hand and cabin luggaged combined. Então eu teria 10kg para levar na cabine. Vocês acham que é possivel passar 16 dias (no possível frio de Bariloche) com 10kg de bagagem só? Eu teria que pagar 110 reais por trecho pra levar mala de 20kg. Buenos Aires para Bariloche AEROLINEAS ARGENTINAS Ida: 17/04 (13:00) Volta: 29/04 (15:25) Total: R$316,43* *Aqui que pega, esse voo não inclui nenhuma bagagem, apenas "mochila que caiba embaixo do assento", não achei peso nem nada, porém para poder levar bagagem adicional, que também não sei ao certo o peso, pelo site da Cia, seria cerca de R$50 por trecho, então o total poderia ficar em R$ 416 +-. O que acham? HOSPEDAGEM: No Booking.com, encontrei o Hostel HOPA-Home Patagonia Hostel & Bar, a 1,1km do centro (no site deles diz 700m). 12 dias - R$371 + R$78 de ISS (Quarto compartilhado com 8 camas) Alguém já se hospedou neste hostel? Parece ser bom e bem completo, porém queria opiniões da galera daqui. O preço está ok também? O QUE FAZER: Bem, aqui eu teria que com tempo reler meus guias, comprar guias novos (o que tenho é de 2013), e meus roteiros antigos, porém tenho uma boa noção do que quero conhecer, até locais mais distantes, como El Bosón, Ventisquero Negro, Rota dos 7 Lagos, etc. O problema é que dessa vez meu planejamento vai ser sem carro, e estou 100% desatualizado em como tá a situação lá pra usar Uber, 99, Bla bla car, etc, qualquer tecnologia que facilite transporte. Ou se ainda devo me focar em tours, passeios contratados pra conhecer certos lugares, tipo fazer o circuito chico, grande, rota dos 7 lagos, e idas pra lugares mais longe. E até mesmo transporte dentro da cidade. Vocês poderiam me dar um help nisso? Eu queria muito conhecer alguém lá e fazer esses passeios juntos. Mas enfim, para conhecer bem Bariloche e região, vocês acham que 11, 12 dias dá com tranquilidade? Não sei que tipo de viajante sou, mas sei que quero apreciar muito o lugar. E também, coloquei uns 3 dias para Buenos Aires, acho que vai ser meio corrido, mas como meu foco é Bariloche mesmo, acham que é suave deixar esse tempo pra capital? Eu queria muito incluir Mendoza e o Aconcágua nessa viagem, mas acho que encareceria muito, mas fazia parte do meu roteiro dos sonhos, mas acho que fica pra uma próxima. Desculpem o post longo, mas tentei organizar o máximo possível! Valeu galera!
  18. Bom dia/noite, fala aí pessoal. Então, após a leitura de vários relatos decidimos fazer nossa aventura de carro até Ushuaia e retorno por El Calafate, El Chaltein, carretera austral, Bariloche. Primeiramente, agradecemos a todos os relatos postados aqui no Mochileiros que contribuíram para a realização dessa missão, possibilitando relatar e retribuir um pouco dessa aventura, apresentando nossas impressões desses 13.000 kilometros rodados em 22 dias, agora em Novembro de 2017. Preparação: Como já dito em vários relatos, efetuamos a aquisição de um cambão, segundo triangulo, kit primeiros socorros, seguro carta verde, seguro saúde, e o principal: Doletas. Roteiro: Saída de São Jose dos Campos/SP, Curitiba/PR, Rio Grande/RS, Chui/RS, Montevidéo, Colonia Del Sacramento, Buenos Aires (via Buquebus), Tres Arroyos/ARG, Puerto Madryn/ARG, Puerto San Julian/ARG, Rio Galegos/ARG, Estreito de Magalhães, Rio Grande/ARG, Ushuaia/ARG. Retorno: Ushuaia/ARG, Rio Galegos/ARG, El Calafate/ARG, El chaltein/ARG, Perito Moreno/ARG, Chile Chico/CHI, Cohialque/CHI, Futaleufú/CHI, Esquel/ARG, Bariloche/ARG, Neoquen/ARG, General Acha/ARG, Santa Rosa/ARG, Rosário/ARG, Paso de los Libres/ARG, Uruguaiana/RS, Erechim/RS, Curitiba/PR, São José dos Campos/SP. Abastecimento: Na Argentina, tem duas opcões nos postos YPF, a Super de 95 octanas a qual utilizamos na viagem inteira sem problemas nenhum, e Infinia de 98 Octanas mais cara. Em portunhol é só solicitar: Bom dia, Super, Cheno (lleno), Tarjeta, que voce vai e volta tranquilo, e paga depois, rss. Com exceção de Buenos Aires (Shell), só abastecemos na rede de postos YPF Full (tem alguns YPF sem Full, kkk), que consiste em combustível de qualidade, banheiros limpos, WIFI, loja de coveniência para café da manha e almoço. pagamento com cartão de crédito, perfeito. Alimentação: É cara, não tem muita opção. Esqueça aquelas bancas de milho verde, caldo de cana, frutas, pastel, buffet, nessas estradas que passamos, não existem. Opção de supermercado somente para bebidas, salgadinhos, bolos, o resto não compensa. Em resumo, voce vai pagar de 160 a 210 pesos em media (R$32 a 42) por pessoa pelo prato principal 50 a 80 pesos pela guarnição (R$10 a R$15), 55 pesos pela latinha de refri (R$11), e 25 a 30 pesos de cobierto (R$6) aquela cestinha de pão com manteiga que voce não pediu, tudo isso, por cabeça, e tanto faz a cara do restaurante, se simples ou luxuoso, o preço não muda (nos pratos básicos), somente a variedade e qualidade, não tem taxa de serviço, voce que colabora se quiser, a maioria aceita cartão de credito. Nos postos YPF voce vai ter a opção para o café da manha, de 55 pesos (R$11) café com leite e duas medialunas (croissant), para o almoço 160 pesos (R$32) um combo de hamburguesa, papas fritas e gaseosa 600 ml, e não adianta querer inverter a ordem, café é de manhã, e hamburguesa é no almoço. Hospedagem: Optamos a maioria pelo Booking a fim de não perder tempo com procura e ter um destino para o GPS e Aduanas (eles precisam preencher no sistema o seu próximo destino,então nas fronteiras é bom ter uma tela com endereço do hotel de seu próximo destino, e não correr o risco de ser deportado, rss). O Desayuno consiste em um café com leite, torrada com manteiga, e nos top vem um suco tipo tang, rss, então não fique dando preferencia por hotel com Desayuno incluído, não vale a pena, já na hospedagem a maioria NÃO aceita cartão de credito, tem que pesquisar bem, aproveitávamos na hora das paradas nos postos YPF. Rodovias: Agora em Dezembro estará liberado a duplicação da serra do cafezal, então até Porto Alegre tudo pista dupla, de Porto Alegre até Pelotas pista simples, Pelotas a Rio Grande pista dupla, Rio Grande a acesso punta del leste/URU pista simples, e após pista dupla até pertinho de Colonia del Sacramento/URU, ruta 3/ARG pista simples sem buracos ate Comodoro Rivadávia, após duplicação em andamento em Caleta Olivia, e após pista simples até Ushuaia (remanescem 15 km para liberar de pista asfaltada (cimentada, padrão Chile),e 25 km a fazer, de estrada no rípio na parte chilena, ou seja, falta pouquinho para 100% até Ushuaia. As rodovias são planas, rendem bem a viagem, anoitece pelas 20:00 21:00 hs, as cidades sãõ distantes umas das outras, portanto nada de deixar baixar de meio tanque de combustível, os postos só existem nas cidades, não se recomenda viajar a noite, pelas distancias das cidades e falta de apoio na rodovia (de assalto não se ouve falar nada, mas cuidado sempre é bom). Inimigo: O VENTO. o vento é extremamente forte, cruel e desumano, rss. Para se ter uma idéia, o volante fica aproximadamente 1 dedo de diferença para o lado esquerdo ou direito da centralização, dependendo do trecho, e de repente diminui o vento e voce tem corrigir rapidamente, pensa nos sustos. Quando voce para, o vento não te deixa abrir a porta ou quase arranca ela fora se não segurar. Nas aduanas guarde bem os papeis, pois ele está lá fora para voar a kilometro de distancia, sua autorização de ficar no país, rss. Ingressos: Acabou o negócio de Mercosul, ou seja, Argentino e Chileno pagam a metade em seus parques nacionais, e estrangeiros pagam o DOBRO, em resumo R$100 pila por cabeça, por parque, dinheiro em espécie. Aduanas: Basicamente há tres etapas, primeiro voce faz a sua imigração e dos passageiros (passaporte, Rg, endereço destino), depois a importação provisória de seu veiculo (DUT, carta verde, Soapex) e por último aquela vistoria para verificar a bagagem (nada de frutas, queijo, presunto, rss, e se tem mercadorias indevidas). Nas aduanas integradas, tudo isso é feito nas aduanas de entrada do pais. Então após tudo isso, certifique-se que voce tem os carimbos de entrada e saída de cada pais, e uma autorização de transitar naquele país, porque sempre tem muita gente e pode ocorrer de faltar algum detalhe. Pessoas: Todas as pessoas que conversamos, pedimos informação, sejam nas aduanas, policia, hotéis, restaurantes, supermercados, postos, ruas, sempre foram muito cordiais, educadas, prestativas, e tudo isso com nosso portunhol. O que pode-se observar na cultura, é que eles prezam pelos bons hábitos (bom dia, com licença, por favor, obrigado, sinalização, ordem de fila). Na medida do possível devo ir relatando os dias individualmente, e respondendo as dúvidas e perguntas, OK. DIA 01 Saímos de São Jose dos Campos via Dutra, marginal tietê, rodoanel, regis Bitencourt (Br116), trecho já habitual até Curitiba, com pit stop em Registro (graal buenos aires) ,chegada a tarde, enchemos o tanque a R$3,79, hospedagem casa de familiares. DIA 02 Saída as 07:00 hs pela br 101, trecho também já conhecido, abastecemos na última cidade de Santa Catarina R$3,79, pois ao entrar no RS o combustível já fica caro R$4,20, não paramos para almoço, continuamos, pista dupla até Porto Alegre, após pista simples BR 116 sentido Pelotas, em seguida pista dupla até Rio Grande. Hospedagem hotel costa doce, muito bom, ótimo custo beneficio, a beira da lagoa, próximo ao shoping onde decidimos jantar e descansar após os 1000 km. DIA 03 Aproveitamos bem o café da manhã, pois o dia seria longo e demoraria um próximo café caprichado. Enchemos o tanque pela (bagatela) de R$4,52 o litro e fomos em busca da cidade de Chui BR 471, fronteira Uruguai. O trecho é muito bonito pois passa pela reserva do Taim com sua exuberante fauna e no meio das lagoas Mirim e Mangueira. Chegando em Chui, completamos o tanque, pois no uruguai é bem mais caro, procedemos a aduana Uruguaia, e seguimos em direção a Montevideo ruta 9, estradas boas, pedágios a R$11,00 (sim, pode pagar em reais, porém com trocado, se der R$50, pelo cambio, o pedagio sai por R$16,00, e o troco vem em Pesos Uruguaios). Chegada em Montevideo, transito de cidade grande, estacionamos e fomos fazer uns cliques. Porém sem demora, porque ainda faltava alguns kilometros até Ushuaia, Rodamos pelas Rambias beira mar e em seguida ruta 1 até Colonia del Sacramento, chegando as 20hs. Procuramos hospedagem e ficamos no Hostel Celestino, 18 de Julio, 70000 Col Del Sacramento,Departamento de Colonia, Uruguai, U$13, beliche quarto compartilhado. O carro pode ficar estacionado em frente (na rua mesmo, a cidade é tranquila).Fomos jantar próximo. Buquebus - Conforme relatos, o esquema é voce comprar antecipado (2 dias) pela internet, pelo site do Uruguay, www.buquebus.uy, tem quatro partidas diarias, sendo a primeira as 07hs (hora local) a qual é o melhor preço, saiu R$ 470, o carro e 3 passageiros, excelente custo benefício. DIA 04 Saímos 06hs do hostel e em 2 minutos já estavamos no terminal portuário. Voce estaciona o carro na area de embarque de veiculos e retorna para fazer o check in no balcao, fazer a imigração, e sobe no 1o andar aguardar o horário de embarque. Quando chamado, os passageiros vão para o embarque e o motorista vai pela escada ao lado pegar o carro e embarcá-lo no porão do navio, tudo organizado e tranquilo, após é subir as escadas e encontrar com os passageiros. Esse horário é excelente, poucos veículos, poucos passageiros, vai com metade da capacidade, navegação tranquila, possui cambio no barco, não muito vantajoso, para não chegar zerado em Buenos Aires. Após 2 hs chegamos no porto de Buenos Aires, todos podem ir ao veículo para sair juntos. Após sair do barco já tem o controle imigratorio, onde pedem passaporte, DUT, e carta verde, conferem o porta malas e, ADELANTE. Quando for sair do terminal tem duas saidas, não faça que nem eu de pegar a primeira, pois o sentido da pista é para direita, e para ir ao centro deve-se ir sentido a esquerda sendo que a primeira voce tem que esperar o transito deixar voce entrar, e na segunda tem um confortável sinaleiro que voce aguarda e entra tranquilo, além do mais voce desembarca bem no horário de rush, mas sem emoção não tem graça, rss. Buenos Aires é uma cidade muito legal, tem amplas avenidas, que de tão amplas se voce ficar nas pistas do meio não enxerga o sinaleiro, por isso fique nas pistas da direita para evitar de furar o sinal, kkk. Achamos um estacionamento na Av Passeo Colon, após a Casa Rosada, excelente localização, fomos caminhando passando pelos principais pontos turísticos do centro em direção a mais famosa rua de Buenos Aires para brasileiros, rss, Calle Florida, para efetuar o cambio e sentir-se de bolso cheio, pegamos a cotação de R$1 = 5 pesos na agencia Gavitur, mas não adianta comemorar muito pois o custo de vida lá é caro. Para efetuar o cambio basta apresentar o passaporte nas agencias de turismo, mas nos bancos tem que ter um comprovante de endereço de buenos aires então, novamente, deixe sempre um print de tela do hotel da cidade, cartão. Feito isso, fomos de tradicional mesmo, mc donald´s tomar aquele café já que estavamos ricos, mas como bom brasileiro pagamos com cartão, kkk, tem outras lanchonetes, cafés e kioskos, no calçadão, é só escolher. Próximo passo, no calçadão mesmo comprar chip na loja Movistar, 50 pesos, 4 horas para ativar, quando receber SMS é só recarregar, aonde? kioskos e nos postos YPF Adelante, comprar um mapa rodoviario da Argentina 75 pesos na banca de revista, e um mapa da cidade de buenos aires para poder achar ruta 3, kkk. Aqui no Brasil baixamos os mapas para o GPS, mas ele é bom para o local em que se está, nada como um bom velho mapa para ter uma visão completa dos trajetos e atualização dos tipos de rodovias. (considero imprescindível e custo insignificante). Devidamente equipados de bolso, estomago e papel, as 12 hs, bora ao estacionamento pegar o carro e ir direto para..., o posto shell abastecer é claro, 24,52 pesos o litro, ou quase R$5 o litro. Pegamos dica com o Sr do estacionamento, então não deu 10 minutos e já estavamos na avenida em direção ao aeroporto e sequencia a famosa ruta 3, transito pesado, pedágios 20 pesos, 30 pesos, e uma placa dizendo que Ushuaia a 3000 kilometros, moleza. A ruta 3 é de pista simples e nos primeiros 300 km transito pesado de caminhoes puxando a safra Argentina, e cheio de caminhões antigos, lentos, ou seja demorado esse trecho como já estava ficando tarde, optamos por pernoitar em Tres Arroyos distante 500km de Buenos Aires, cidade tranquila, hotel Plaza, histórico porém mais ou menos, e pizzaria excelente, La Tabla, H Yrigoyen 157,Tres Arroyos, Buenos Aires, Argentina. DIA 05 Acordamos pelas 07 hs, fomos tomar o cafe da manhã incluido, uma xícara de café e uma medialuna, o qual possibilitou energia para ir até o próximo YPF a 1km e comprar um kit café para viagem, tanques cheio, o nosso e o do carro, bora pegar a ruta 3 ate Bahia Blaca, ruta 22 até La Adela, ruta 251 ate Santo Antonio Este, ruta 3 ate Puerto Madryn, percurso 750 km. Importantíssimo, coloque no GPS a cidade de General Conesa, pois ela fica as margens do rio Colorado que faz divisa entre as provincias de Buenos Aires e Chubut, então passou o rio já tem um posto com Super a 17,50 e seu bolso ficará feliz. passando por Bahia Blanca e chegando em Puerto Madryn, cidade balneária média, mas top, claro que frio e muuuuito vento. Se hospedamos na La casa de Silvia, Nueva León 761, Puerto Madryn, Chubut, Argentina, ótima anfritiã, quarto confortável, wifi, passou varias dicas do lugar, recomendo. DIA 06 Programamos ir conhecer a cidade de Puerto Madryn e seus miradores, a Peninsula Valdez, e seguir viagem. Tirando a parte do seguir viagem conseguimos fazer quase tudo, kkk. Segundo informações de nossa anfitriã, a região rege pela tabela de marés, maré cheia aumenta as possibilidades de ver as baleias jubarte, e para peninsula Valdez o principal seria o passeio de barco, caríssimo, e os miradores ficam distantes. Entãoooo, neste dia a maré cheia era das 04 as 06 hs, ou seja, já era, mas como bons brasileiros e já estavamos alí, levantamos tarde e fomos conhecer assim mesmo. Segue-se por estrada de ripio contornando o porto e por 10 km tem alguns miradores, onde voce deixa o carro e faz caminhada para observação e fotos, nessa brincadeira foi umas 2 horas. Retornamos até a porto e segue-se a esquerda po estrada asfaltada até o parque nacional entrada a 415 pesos por cabeça, e após estrada de asfalto até porto piramides (lugar do barco), e um pouco antes entrada para Punta Delgada e Punta norte, estrada de rípio no começo 20 km trafegável e após intrafegável (ou quebravel, como queiram), costeletas de vaca ao extremo, power, turbo, ou seja sem condiçoes, retornamos a puerto piramides ao mirador de puerto piramides, estrada de ripio de 5 km, porém boa. Excelente, visão da peninsula, loberia, altas fotos. Retornamos a Puerto madryn e já eram 17hs, então decidimos pernoitar por ali mesmo. Recomendo assim, separar 1 dia inteiro pelo menos para a região; deixar o carro e pegar uma Van pelas agencias da cidade para ir a Península. DIA 07 levantamos cedo, tomamos café no apartamento mesmo, e vamos para mais 800 km. Saimos de Puerto Madryn, após 440 km, pit stop no YPF de Comodoro Rivadavia, cidade grande, movimentada, polo da petrolera YPF, de Comodoro até Caleta Olivia, pista ruim esburacada, porém estão duplicando esses 60 km com pistas novas, e vao abandonar a velha (já está, kkk). Também após Comodoro tem uma barreira policial da provincia de Chubut, ali tem que fazer procedimentos quase identicos a imigração, mas tudo bem cortês, de boa para esticar as pernas, rss. Logo em seguida vem a dica principal, lembram dos 415 pesos da entrada da peninsula Valdez, na beira da estrada, tem uma placa, loberia, estacione e vai tirar selfie com os 1000 lobos, leoes, elefantes, marinhos, que ficam "lagarteando" na praia, e o principal, 0800, gratis, a um metro das crianças, ou seja, por que fomos pagar 415 pesos. Voce saindo de Madryn na região de Trelew, tem a pinguinera paga, e no caminho tem lugares para voce entrar e ir ver nos mirantes, nao fomos pelo tempo, mas se tiver dias sobrando, a região é bacana, vale a pena. Assim dirigimos por 800 km e fomos pernoitar em puerto San Julian. Paramos no YPF e conversando com o frentista, informou que o esquema é procurar por Cabanas ao inves de hotel pousada, é mais economico. Dito isso entramos no acesso a cidade e já tinha uma na beira do lago, preço legal, equipada, fomos no mercado la Anonima e compramos suprimentos para o cafe da manha e viagem. Decidimos conhecer um pouco a cidade e jantar no centro, preço qualidade ok, padrao Argentina. DIA 08 Novamente cedo, seguimos viagem pela ruta 3 e após 360 km, Rio Galegos, cidade grande, movimentada, paramos no YPF, pit stop completo, rss, e próxima parada, aduana Chilena, sim, como é aduana integrada, voce passa reto na da Argentina, e faz os procedimentos na Chilena, (saída/entrada), já mais demorada pela quantidade de pessoas, busão, caminhão, carimbo e papel para tudo que lado, vistoria do veiculo, e após uns 40 minutos, adelante, voce entra no sul do Chile, rodamos até o estreito de magalhães, estrada ótima, e aí, parou, parou por que, tempestade, rsss. Ao chegar no estreito de magalhães 15 hs, uma fila enorme, no acostamento caminhões, na pista automóveis, tudo parado, fomos verificar e a notícia oficial era que teria uma janela para a travessia, lá pelas 19 hs, kkk. Voce olhando pela janela, tempo ruim, mar agitado, frio, vento estilo tsunami, bem vindo ao extremo sul das Américas. Passa uma hora, abre um solzinho, acho que agora vai, vai, vai chover tempestade, granizo aos quilos, todos carros se abrigando pelos baú dos caminhões ao lado, voando de tudo um pouco, mas passou, isso era la pelas 17 hs, abriu outro sol, agora acho que vai, fomos verificar e, informaram que está vindo outra, mas com esse sol, e daki a pouco..., REPLAY, nossa, emocionante, os amortecedores e molas dos carros acho que nunca trabalharam tanto, rss, mas como os profetas falaram, chegou 19 hs, passou a tempestade, vimos as barcas ligarem os motores, foram até o meio do canal vazias verificar o mar, kkk, voltaram e chamaram os carros para entrar que nem em dia de promoção, rápido, tinham que entrar voando nas balsa, chegou a primeira, entrou tudo rápido, e partiu estilo Shumacker, na cola, encostou a segunda, entramos no mesmo ritmo, travado o carro, voce desce e vai pagar no caixa, tudo isso nao deu 2 minutos, e olhando pela janelinha, já estavamos surfando o mar, os carros tomando um banho das ondas do mar, altas ondas, mar revoltoso, estilo discovery channel, rss, mas após uns rápidos 50 minutinhos com muita emoção, chegamos do outro lado, a fila do outro lado estava maior ainda, não ia caber todo mundo nas duas balsas. Agora em terra firme, 20 hs, Patagônia, a viagem não pode parar, kkk, bora então. No chile estrada ótima, (concreto), sinalizada, saimos de bahia azul e a próxima cidade é Cerro Sombreiro, tem hostel, posto Copec até 20 hs, kkk, mas como estavamos descansados, partiu froteira San Sebatian. Estrada concretada, perfeita, falta 20 km finais para terminar a pavimentação até a fronteira san Sebatian. Na fronteira, do lado chileno há hostel, e após 5km, fronteira Argentina, há hostel e abastecimento, então já eram 22:30, fazer novamente todos os procedimentos de imigração, para saida Chilena, anda 5 km, para entrada Argentina, isso já era 23 hs, e o agente pergunta, vai pra onde, respondo agora, só até Rio Grande, e outra pergunta, tem reserva hotel, está muito lotado por causa do encontro de motociclistas, hã, como assim, não, forneceu uns mapas, ligou para uns hoteis, tudo lotado, ligou nesse do lado da fonteira, o tonto aki achou que tava caro, ia ver o outro que tambem havia vaga no centro, ou seja, viajamos mais 80 km até o centro e, no hay vagas, full, lotado, pergunta aki, ali,e nada, decidimos, vamos ao YPF abastecer e comer e depois, de estomago cheio, decidimos. Entramos na fila do posto as 01 hs da manha, cidade grande, lotada, abastecemos, conveniencia cerrada, perguntei e o frentista indicou uma pizzaria (Mostaza Planet Rock) que funcionava aquela hora. Chegamos lá, excelente, estilo fast food, saboreamos ela, resolvido o problema do estomago, conseguimos reservar pelo booking uma cabana para Ushuaia para o dia seguinte, problema resolvido, e agora o negócio é onde ficar hoje, isso já pelas 02:30hs, kkk. Nas procura pelas ruas tinha visto uma com balada e cheios de carros estacionado nas ruas no entorno, é aki mesmo,achamos uma vaga boa, com movimentação,bora dormir, kkk. DIA 09 Acordamos pelas 04:30hs, maior solzão na cara, após o excelente pernoite no hotel, lá bancada del coche, kkk, pegamos a ruta 3 e bora Ushuaia. Rodamos 110 km até Tholuin, pit stop no YPF, e ..., tudo congelado, caiu a maior Nevasca, 50 cm de neve para todo lado, poucos carros vindo, cade as cadenas, kkk. Sem cadenas, bora dormir mais um pouco e esperar o gelo derreter ou aumentar a movimentação na rodovia. Reacordamos novamente, o fluxo na rodovia melhorou, carros, caminhoes, então dá para rodar, rss. Superdica: esse trecho de 110 km de Tholui até Ushuaia é o ápice da viagem começa contornando o lago Fagnano, as montanhas todas nevadas, altos picos, rodovia com 50 cm de neve no acostamento, já tinham passado máquina e jogado sal, kkk, alguns miradores e suas vistas padrão windows, rodovia sinuosa, mas tudo muito top, imperdível. Finalmente as 09:30hs após alguns dias e kilometrozinhos do Brasil, chegamos finalmente no portal de Ushuaia ( nada é tão fácil como gostaríamos que fosse, porém nada tão impossível como está escrito nos manuais, kkk), pausa para fotos com muita neve, e fomos caminhar na cidade do fim del mundo em busca do café da manhã,(sim, ela existe, kkk) porém era domimgo, poucos lugares abertos, estacionamos na orla, achamos um lugar aberto, já estava cheio, advinhem, estava tendo além do encontro de motociclistas uma etapa da maratona da Argentina, alguns cruzeiros no porto, enfim cidade abarrotada, mas pela manhã transito tranquilo. Após café, fizemos o passeio pela orla e seus pontos turisticos, a neve constantemente caía e parava alternando com chuva. Questionamos os passeios, mas pela quantidade de chuva e neve, ficou inviável, e aliado ao cansaço, fomos para a cabana recuperar o sono da noite anterior. pelas 20 hs acordamos e saímos até..., a porta, a neve estava a todo vapor, os carros que estavam na rua todos congelados, por sorte nossa cabana tinha garagem coberta, senão..., estava impraticavel sair assim, visibildade quase zero, frio também, então o negócio era ficar entocado mesmo observando tudo pela janela, imaginando aquilo no inverno, tem que ter um trenó para circular por la, kkk. DIA 10 Dia amanheceu, a nevasca deu uma trégua, tentamos pesquisar e achar outro lugar para ficar, mas, tudo lotado, a nossa cabana só tinha vaga para 1 dia, a previsão era que a nevasca seria forte por mais alguns dias, visibilidade baixa, e decidimos que a missão Ushuaia estava definidamente cumprida, com toda plenitude da neve, e com receio de ficar com a estrada fechada, e comprometermos a próxima missão, a lendária ruta 40. Um pouco tristes por não poder aproveitar uns dias a mais, porém com gostinho de poder voltar brevemente, partimos, rodamos até.... o portal da saída, e na barreira policial fomos informados que a rodovia estava com muita neve, seria de bom senso, não arriscar ficar atolado congelado na neve, gritando help, help, kkk, aguardar pelo menos até 11hs, pois iriam passar a máquina e jogar sal para melhorar a trafegabilidade. Assim sendo, retornamos para a cabana e aguardar o horário e pontualmente, partimos novamente, e realmente a quantidade de Neve era impressionante, mas tinha uma rodovia no meio da neve, rss, novamente muito top o trecho, paisagens, miradores, muitas fotos, chegamos em Rio grande, estava acabando uma greve e protesto na rodovia, mas contornamos pela cidade que já tinha decorado pela noite anterior, abastecemos e partiu fronteira para procedimentos de imigração, saída/entrada, rodovia chilena, e novamente quem, o estreito de magalhães, que desta vez estava calminho, calminho, devia estar revoltado com alguma coisa no dia anterior, kkk, aguardamos um pouco a balsa chegar, embarcamos, fomos na segunda novamente, e na outra margem, a fila estava maior ainda, pois tinha um comboio de uns 30 motor home da europa para atravessar também, realmente é um destino muito procurado nacional e internacionalmente, roda-se mais um pouco, chega-se ao trevo que leva ou para Punta Arenas/Porto Natales ou Rio Galegos, nesse ponto voce deve decidir se quer ir fazer o parque torres del paine, no mínimo dois dias úteis para compensar os 21.000 pesos, R$115 pila de ingresso por cabeça, hoteis, alimentação e a infinita beleza do lugar, kkk, maaas, não foi dessa vez, seguimos a direita e novamente os procedimentos na aduana integrada, agora passa reto na Chilena e para na Argentina, lotada, mais uma hora de procedimentos, e partiu Rio Galegos, chegamos 19 hs, destino final do dia, fomos almojantar, abastecer, rápido city tour, fazer as reservas do dia seguinte. DIA 11 Café caprichado, esse fora do padrao Argentina, e vamos inaugurar a RUTA 40, palco de todo piloto que se preza, o resto é só motorista, kkk. Inicia-se pela Ruta 5 que após a metade do trecho encontra a Ruta 40. Esse trecho de Rio Galegos até El Calafate 300 km, continua com as paisagens do pampa Argentino, retas e retas, um monte de Guanácos atravessando a pista, quase nenhuma árvore, pássaro, bem desértico, até chegar próximo ao Lago Argentino, aí volta ao nível, top, plus, ultra, power, kkk, da cordilheira dos andes, e chega-se ao nosso próximo destino, El Calafate, cidade TOP com vários hoteis, pousadas, restaurantes, mercado, maaas, somente dois postos de combustíveis, ou seja, chegou, já entra na fila e encha o tanque, neste YPF, a conveniencia também é 10, tem empanadas e gaseosas a bom preço, pode-se fazer um estoque para jornada da geleira. DICA: a partir daki sempre tanque cheio antes de sair para qualquer destino, primeiro pelas distancias, e segundo pela possibilidade de escassez, não dá tempo de voltar para trás, kkk. Feito isso partimos para o parque los glaciares e sua geleira, Perito Moreno, 90 km, estrada maravilhosa, entrada 500 pesos, R$100 pila por cabeça, mas esse sim é barato e vale a pena, vá o mais cedo possível e volte a hora que te tocarem de lá, kkk, da entrada do parque percorre-se a estrada contornando o lago e frente para a geleira, dois miradores providenciais, cliks e cliks, chega-se ao estacionamento, pega-se a Van, free, que leva ao topo das passarelas, e aí prepare-se para caminhar e tirar fotos a cada minuto, pois, a cada angulo, voce descobre outro detalhe. Ela é imponente em tamanho e beleza, embaixo blocos de gelo flutuando, simplesmente ignorante. Após 17 hs retornamos para El Calafate, completamos o tanque de novo, achamos nossa pousada, e fomos caminhar pela cidade, o comércio principal ´fica na avenida central e suas transversais. Tendo dias disponíveis, recomendo o primeiro dia para conhecer a cidade e seus arredores, lago argentino, e outro inteiro para o parque e sua geleira para aproveitar o máximo posível e descansar intervalos de caminhada, pois o parque é grande. DIA 12 Missão cumprida El Calafate, partimos para El Chaltein, 200 km, retorna-se para a RUTA 40, e segue direção esquerda, estrada, paisagem continua top, na reta da estrada saindo da RU 40 até El Chaltein, é uma suave descida com vista das geleiras e lago, na chegada a cidade possui um mirador e em seguida o único posto de combustível, que fica fora da cidade, funciona a energia ..., das 06 as 22hs, 1 atendente, ou seja, sempre vai ter fila e demorar. Na entrada da cidade tem o centro de visitantes, para ter um breve conhecimento e pegar seu fundamental mapa, pois aki há várias trilhas e direções, escolha a sua, para montar o seu roteiro, basicamente é uma por dia, pela distancia e direção. A cidade é pequena ainda com pouca variedade de opções, hoteis, restaurantes, lojas, etc, porém, percebe-se que irá ficar igual ou maior que El Calafate em curto prazo, portante é ótimo aproveitar enquanto é recente, e sem taxa de ingresso para as trilhas, pois com certeza isso mudará pelo volume do fluxo de visitantes e pela beleza de suas trilhas no meio da cordilheira dos andes. Devidamente instalados, preparar-se para o amanhã de muita caminhada. Dia 13 O ideal é partir o quanto mais cedo possível, e é recomendável, não indispensável, estar em forma, pois a trilha é longa e cansativa, fomos em busca do fritz Roy, 10 km, a lingua vai ficando pelo caminho, as pernas no meio da montanha, paradas para recuperar o folego, enfim, daquele jeito, mas alguma hora voce chega lá. Tem vários pontos de coleta de aguá pelo caminho, voce vai precisar e muito, e cruéis placas de km em km indicando o que terá pela frente, vários cenários perfeitos contemplando os pés das geleiras, enfim imperdível. O ideal é ir de Van para reduzir um pouco a bronca e retornar pela trilha completa, para descer todo santo ajuda, mas não é massagista e nem amortecedor se escorregar nas pedras, kkk. Mas enfim, as 17hs conseguimos chegar de volta na cidade e a primeira lanchonete para comer e repor as energias, se é que tinha sobrado alguma, para conseguir chegar até a pousada e recobrar os sentidos dos viventes, kkk. Outro detalhe, que no dia anterior haviamos deixado nossa roupas em uma lavanderia a kilo, boa e barata, fundamental para a sequencia da viagem, a qual coletamos a noite antes do jantar. Então, vamos fazer outra trilha no dia seguinte ?.... Aí bateu aquela vontade de continuar a viagem, kkk. Mas, realmente, se tiver despreparado, ou descansa um dia para energizar, ou é melhor fazer uma só, não tem taxi nem ambulância na montanha, e o frio é implacável, cada um sabe seus limites, e o do cartão de crédito, kkk. DIA 14 Levantamos com a missão de rodar os próximos 590 km, com destino a cidade de Perito Moreno na RUTA 40. Nesse trecho só há dois postos de combustíveis, saindo de El Chaltein o primeiro fica 1 km antes da cidade de Tres Lagos, muito pequena, e depois somente em Gobernador Gregores. Após Tres Lagos pega-se um trecho de XX km ainda sem pavimentação, mas em bom estado, depois retorna o asfalto de chega-se em Governador Grebores, cidade para abastecimento e alimentação, posto YPF, tendo pela frente 360 km até a cidade de Perito Moreno, estrada boa, região desertica, vento constante, muito frio, pouco movimento, chegamos pelas 18 hs, enchemos o tanque como sempre, se instalamos e fomos em busca novamente de nosso almojantar, cidade simples sem muitas opções, mas resolveu o problema. Aqui cabe um parentesis, haviamos optado por essa cidade em função do custo do hotel, mas o dia posterior apresentou a cidade de Los Antiguos, com mais 60 km pela frente, como a mais indicada, pois fica a beira do lago Buenos Aires, com casas de veraneio (ou inverneio, kkk) com mais opções de restaurantes, enfim tem mais cara de cidade, e já fica na fronteira com o Chile, com várias cabanas para locação. DIA 15 Aqui novamente é um ponto de controle onde voce deve decidir o rumo em função do tempo e cascalho, rss. Dentro da meta, vamos em rumo agora da CARRETERA AUSTRAL no Chile, seguimos em direção a Los Antiguos que faz fronteira com Chile Chico no Chile. Aqui a fronteira da Argentina é rápida, mas a Chilena é demorada, pois além da papelada normal, tem que descer toda a bagagem, pegar aquele carrinho de aeroporto, passar pelo raio X, fazer caber tudo de novo no bagageiro, porém, conversar com várias pessoas e contar sua viagem, aguentar ainda os 7 x 1 da Alemanha, kkk, mas voce sobrevive, só que demora. Feito isso, chega-se ao centro da cidade de Chile Chico e precisamos agora fazer câmbio para enfrentar a parte chilena, porém era Sábado, e segundo informações, somente a loja do Martin pescador operava com este produto, achamos, trocamos um pouco, cambio nada favorável, mas melhor do que ficar liso em terras estrangeiras, não se pode ganhar sempre. Partimos pela carretera austral que é de rípio e sinuosa, mas com mirantes espetaculares. Se voce já rodou por lugares lindos, daqui em diante, papai do céu tirou nota 10 em tudo. Pegamos esse dia ensolarado, fundamental para apreciar sem moderação nenhuma a Cordilheira dos Andes. Voce inicia contornando o lago General Carrera que após o Lago Titicaca no Peru, é o maior da América, com sua coloração azul intensa, verde brilhante, montanhas com seus picos nevados, rios caudalosos de degelo, aki o cenário é Bruto, inúmeras paradas em seus miradores para cliks, fomos em busca das CAPILLAS DEL MÁRMOL, saída localizada em baía Mansa, uns 15 km antes de Rio Tranquilo (180 km de rípio). Tem placa na entrada, voce tem que descer uns 1000 mt montanha abaixo numa estradinha que não passa dois, deixa o carro estacionado e pega um barco (voadeira), com duração de 1 h (com certeza, essa será uma das melhores hora da sua vida), navegando pelo lago General Carrera, aquele mesmo que a umas horas atrás voce estava admirando em vários pontos lá de cima, e chega-se nas esculturas naturais na rocha em cima e abaixo dágua, o lugar é Animal, voce entra com o barco em algumas, depende do vento, o contato com a natureza é ao extremo. Nessa tarde estava ventando muuuito, então pensa na emoção. O ideal ´sair bem cedo, pois a estrada não ajuda, voce tem que ir a 40km/h se quiser chegar com seu carro inteiro, e fazer pela manhã para aproveitar a luz solar completa. Feito o passeio, a missão agora é ..., subir aquela estradinha, meu, carro 1.0 acho que não sobe, pois está cheio de pedras soltas para tracionar, na hora da saída, tinha algumas vans e uma teve que ser puxada, pois não subiu, tivemos que embalar desde lá de baixo e não diminuir nem nas curvas e pedras para todo lado, mas o guerreiro venceu, chegamos ao topo, então fica a dica, deixe o carro confortavelmente estacionado na placa da entrada e vá caminhando, sei que a volta é subidão, mas conserva o carro e a viagem no lugar, kkk. Próxima parada depois em Rio Tranquilo, tem posto Copec, abasteça, aki a cidade tem opções de hospedagem e alimentação, altamente recomendável pernoitar nela, pois o próximo destino é Cohialque e voce pega 120 km de rípio, ou seja 3hs tranquilo, e mais 100 km de asfalto até Cohialque, porém atravessando a cordilheira, assim fomos chegar quase 22:00 hs, esgotados, não tinhamos reservado hotel, a cidade é grande, aquele perrengue até achar um no padrão BBB, mas nós é brasileiro, achamos uma cabana excelente, os proprietários mais ainda, indicaram e pedimos um disk pizza excelente, inclusive no cartão, também depois do dia inteiro sem comer naquela hora, até papelão no espeto era prato principal, kkk, em resumo, é um trecho grande pelas dificuldades, deve-se dividir em dois dias no mínimo. DIA 16 Pela primeira vez depois da neve, choveu muito a madrugada inteira, mas não vimos nada, kkk. Acordamos mais tarde, aquele vento da Patagônia, mas agora tinhamos que cumprir o roteiro pois senão comprometia a sequencia da viagem em termos de data. Vamos indo devagarinho, a chuva parou, agora esse trecho da estrada está asfaltado, bora lá. Já havia dito que a paisagem é nota 10, mas pode considerar agora um 11, pois até então imagina-se que a cordilheira dos andes é uma barreira montanhosa intransponível que divide o Chile e Argentina. Nããão. Ela é um complexo, de vales com muito verde no meio das montanhas, com fazendas, sítios, belíssimos rios, embaixo, e no alto aquele picos nevados, geleiras, vulcões, é um contraste impressionante. Com certeza a CARRETERA AUSTRAL CHILENA é uma das estradas mais belas do mundo, claro que fora do inverno, pois deve congelar tudo nessa época, e a dificuldade ser enorme. Rodamos pelo asfalto 200 km, aí tem o trecho de subida de 15 km e descida de 10 km do parque Nacional Queluat, o de subida já prepararam a brita para o futuro asfalto, mas a descida ainda não, estão vindo de Puyuapi para cá, por isso tem que pegar um balsa para chegar em Puyuapi num trecho de 3 km, mas as carretas vao pela estrada mesmo, então em curto prazo esse trecho também ficará pronto. Puyuapi também é uma cidade pequena mas bem ajeitada e depois de finalizado o asfalto deve crescer bem, detalhe alí que voce tem o acesso ao ventisqueiro Queulat, dá para ver da rodovia, mas como já tinhamos pego o começo dele em El Calafate e a demora da Balsa, optamos por seguir em frente, pois já haviamos reservado cabana em Futaleufú, fronteira com a Argentina, mas compensa se tiver tempo em pernoitar ai e curtir todo o visual. Após a saida de Puyuapi, novamente pegamos um trecho de 15 km de ripio preparado para asfalto, ou seja um poeirão e muita brita solta, a tecnica consiste pelo jeito, em deixar os veiculos compactarem bem a base para eles passarem o asfalto, afff, cruzamos com as máquinas asfaltando em pleno domingo, então, essa hora devem estar acabando mais esse trecho de asfalto ate Puyuapi, passamos por Vila Santa Lucia, abastecemos, e aí voce deixa a carretera austral e vira a direita na 235 que é toda de ripio mas em bom estado, vai contornando as montanhas dos Andes, beirando o lago Yelcho, tudo TOP também, e após percorrido 200 km, estamos em Futaleufú, fronteira com a Argentina, terra das corredeiras e raffting, para os amantes do esporte, aqui é o lugar, estilo radical. Cidade pequena mas tem hotel, restaurante, combustível, mercado, etc. Toda essa região tem muita coisa para ver e fazer, haja tempo e dinheiro para poder aproveitar tudo, porque para nós brasileiros, o custo é meio caro. Achamos nossa cabana, após instalados, fomos caminhar nas ruas da cidade em busca de nosso merecido jantar. DIA 17 Embora rápido, pudemos conhecer um pouco da Patagônia Chilena, seus contrastes, na certeza de retornar para apreciar com mais calma, a magnitude da região. Como não ganhamos na mega ainda, partiu Argentina novamente. Fizemos os tramites aduaneiros, esse Paso é bem mais tranquilo e menos movimentado, rapidamente já estávamos em solo Argentino ainda no rípio, em busca da cidade de Trevelin, agora já asfalto, Esquel a 90 km, e Ruta 40. Esquel também já é bem estruturada, movimentada, pausa para lanche, abastecimento, posto YPF, e retomamos a ruta 40 para percorremos mais 300 km até BARILOCHE, nosso próximo destino, aqui esse trajeto já é bastante movimentado, com a cordilheira ao fundo e seus vulcões. Também tem a cidade de El Bolson no caminho para Bariloche, que também é bom ponto de hospedagem para os viajantes como alternativa a horário e custos, embora Bariloche, fora de temporada é bem tranquilo de achar lugar e com inúmeras opções. Chegamos no meio da tarde e fomos se acomodar, optamos por fazer um mercado para a janta e café, mas o mercado argentino não tem muitas opções como os nossos, e os preços não compensam, único ponto forte é os vinhos, tem desde R$7,00 aqueles que a gente paga R$30 aki, os intermediarios de R$ 25, que é os caríssimos daki, até os top de tudo quanto é preço, então dá-lhe comprar vinho, para comparação Coca Cola 2lt estava R$22, fizemos pequeno reconhecimento da cidade, mas deixamos para o dia seguinte para fazer o circuito completo. DIA 18 Bariloche também é um ponto alto da viagem, a cidade margeando o lago Nahuel Huapi com a cordilheira dos Andes com seus picos nevados emoldurando ao fundo, temperatura agradável, o pessoal estava até curtindo um bronze a beira do lago, cidade super movimentada com inúmeros hotéis, pousadas, restaurantes, supermercados, enfim, estruturada. Como já estavamos estasiados de tanta neve e paisagem exuberantes da viagem inteira, resolvemos não fazer os miradores tradicionais, fomos fazer o circuito chico mas sem subir o campanário, catedral, e sim conhecendo os atrativos diversos das ruas em si, passando pelo famoso hotel Lao Lao, contornando o lago Nahuel, e de repente uma movuca em uma colina, com vendedores ambulantes, carros parados, opa, aqui é lugar, estacionamos, e tivemos a grata surpresa de ser um mirador 0800, com vista de todo o lago, o dia estava perfeito, ensolarado, aquele tom de azul do majestoso lago, as montanhas com seus picos nevados, show, imperdível. Retornamos, aproveitando cada paisagem em direção ao centro, onde após percorremos a pé suas ruas, setor histórico, calçadão, várias lojas, completando o curriculum de turista, kkk. Inicialmente o roteiro estava na expectativa de seguir na sequencia em direção a Pucón e Santiago no Chile, e retornar pelos famosos caracoles, Aconcágua, e passar em Mendoza e suas vinicolas, porém o prazo já estava no limite ( a grana também, kkk), assim iniciariamos no dia seguinte a viagem de retorno. DIA 19 Com muito arrependimento por não ter ganho na Mega sena ainda, rss, fomos batendo em retirada de Bariloche e da surpreendente Cordilheira dos Andes. Voce inicia a saida contornando o lago Nahuel Huapi pela RN 40 em direçao a Vila La Angustura e prossegue reto pela RN 237 sentido a cidade de Neuquén, após alguns quilometros voce vai contornando o Embalse Alicura do rio Limay, que é um dos maiores diques da Argentina: (La represa de Alicurá, está equipada con cuatro turbinas Francis de eje vertical con una potencia instalada unitaria de 262,5 MW lo que totaliza 1.050 MW. Se ubica en la estepa patagónica, sobre el cauce del río Limay, 130 km al norte de la ciudad de Bariloche, El embalse se usa primariamente para generar hidroelectricidad. El reservorio se emplea para la cría de salmones y de truchas de río. Alicurá almacena de una cuenca hidrográfica de 67,5 km², su prof. media es de 48 m (máximo 110 m) y 327.000 hm³, fonte: wikipédia), ou seja, é enorme e excelente cenário com a Cordilheira ao fundo, se tiver tempo lá vai mais um album de fotos, kkk. Após percorrer 450 km por 5 hs chegamos a cidade de Neuquen, cidade enorme, transito intenso, e tava difícil de fazer uma pausa para o rango, pois os postos ficam nas vias marginais da Ruta 22, que estavam mais intensas ainda, como dia seria longo, continuamos, voce tem duas opções, continuar pela ruta 22, ou seguir a esquerda pela RN 151, foi o que fizemos para pegar menos transito, mas não tem jeito, também com muito movimento, e fomos conseguir parar no YPF na cidade de Veintecinco de Mayo as 15:01 hs, abastecemos, e fomos nas tradionais Hamburguesas, porém, só atende até 15hs, kkk, vamos lembrar disso na próxima viagem, kkk. Enchemos o estomago de ...agua e vamos em frente percorrer, agora pela RN 20, mais 300 km até a cidade de General Acha, ponto de apoio perfeito, cidade pequena mas com vários hotéis BBB e varias opçoes de restaurantes, ou seja, voce não perde tempo procurando e enfrentando transito desconhecido, decisão super acertada, pois a idéia inical era pernoitar na cidade de Santa Rosa, porém teriamos mais 110 km e a cidade é grande. DIA 20 Devidamente descansados, abastecidos e alimentados, continuamos pela RN 152 após a esquerda pela RN 35 até a cidade de Santa Rosa, grande, movimentada, e segue a direita pela RN 5 sentido Buenos Aires, até a cidade Trenque Lauquen, abastecemos, e novamente duas opções, continuar pela RN 5, ou seguir a esquerda pela RN 33, a qual definimos em função de possiveis ponto de apoio, e nossa meta neste dia era a grande cidade de Rosário. A estrada vai beirando grandes plantações de Arroz, ou seja agua dos dois lados da pista, então em temporadas de chuvas, deve ter alagamento em alguns trechos, tem que ficar esperto. O trecho até Rosário tem 750 km pelo pampa Argentino, com um mix de estâncias de Arroz, Trigo, cidades pequenas e médias, muito transito de caminhoes, pista simples, motorista Argentino andando a 130 km/h, o dia vai passando, e finalmente e anoitecendo a cidade de Rosário, agora sim, cidade Top, enorme, transito intenso, mas a cidade é planejada e voce se acha bem, lá pelas 20 hs estavamos em nosso hotel, em seguida no resturante alí perto. Rosário é uma cidade universitária, polo da região, e o pouco que conhecemos, se tiver disponibilidade, vale a pena conhecer bem, fica a beira do enorme Rio Paraná, temperatura quente, bem vinda após os frios intensos da Patagonia. DIA 21 Esse era o dia de fazer o trecho pela temível província de Entre Rios, assim utilizamos uma engenharia de rota para amenizar possíveis surpresas. Então cruzamos o rio Paraná pela majestosa ponte com vistas incriveis, pela RN 174 passamos por Victoria até Nagoya, após a direita utilizamos a RN 12 até Governador Solá, viramos a esquerda pela RN 6 até Paso de La Laguna, a direita pela RN 18 até Calabacilas na autoestrada RN 14. Uma boa rota, somente uma vez a polícia parou, pediu documentos, mas agora o espanhol já é mais enrolado, tinha pedido uma tal de caderneta, mas a que eu conheço e somente da Poupança da Caixa, kkk, aí resmungou não sei o que e foi parar outro carro deixando falar sozinho, então também vamos embora, depois que fui saber que a tal de caderneta é a Identidade ou passaporte, que é apresentada junto com a habilitação, mas como nóis é brasileiro, o queko, fica para a próxima, kkk. De CAbacitas até Paso de Los LIbres é praticamente uma reta sentido Norte, estrada excelente, que funciona assim, velocidade permitida até 130 km/h e de 80 km/h nos retornos e entrada de cidades, com radar funcionando nuns furgões descaracterizados, ou seja, ficar ligado, pois existem muitos retornos e cidadezinhas pequenas, muitos postos de policia, porém só estavam parando no sentido para Buenos Aires, em nosso sentido não vimos nada, perfeito. Após 610 km chegamos ao anoitecer em Paso de Los Libres onde aproveitamos fara fazer as compras de estoque de Alfajor, paramos na fronteira para fazer a saida da imigração Na Argentina, cruzamos a ponte sobre o rio Uruguay e estamos finalmente em solo brasileiro em Uruguaiana, onde pernoitamos. DIA 22 Agora em ritmo brasileiro, bora retornar para casa, aqui voce tem a opção mais longa de ir pela BR 290 até Porto Alegre e pegar BR 101 pista dupla e plana até a fronteira com o Paraná e subir a serra e seguir até curitiba, ou ir pela BR 285 até Passo Fundo e BR 153 até União da vitória no Paraná, foi o que fizemos, porém até São Borja a estrada está ruim, leva-se um bom tempo, paramos para almoço na terra de Getulio Vargas em São Borja, e também depois para conhecer as ruínas de São Miguel das Missões (somente interessante), e nessa brincadeira acabamos demorando mais tempo do que o previsto, que ao chegar em Erechim decidimos pernoitar para evitar rodar de noite e pegar chuva até Curitiba e assim faríamos com tranquilidade no dia seguinte. CONCLUSÃO Uma enorme experiência para o curriculum, tres países, tivemos a liberdade de conhecer muita coisa sem depender de pacotes engessados, conhecer muitas pessoas, cidades, lugares inesquecíveis, outras formas de viver e conviver, enfim, com um bom planejamento, disponibilidade de tempo e grana, o resultado é Excelente, e bora preparar a próxima, rss.
  19. Já fui 8 vezes a Bariloche e Villa la Angostura. Gosto tanto que virei referência entre amigos e no meu blog Atravessar Fronteiras. Fiz um Guia digital com dicas sobre as cidades http://www.atravessarfronteiras.com/2015/11/conheca-o-guia-de-bariloche-e-villa-la.html Vou postar aqui algumas dicas, mas fiquem à vontade para perguntar mais. Quando você vai a Bariloche você tem que escolher se quer ficar no centro e ter facilidade para andar pelas ruas, fazer compras, comer chocolate, etc. Eu já fiquei algumas vezes no centro (apesar de que prefiro ficar mais longe) e posso te dar algumas dicas de hotel. Só posso dizer que nunca fui a Bariloche sem carro alugado, e acho uma perda de tempo não alugar. As atrações mais legais, os restaurantes mais transados, ficam longe do centro, a maioria na av. Bustillo, que margeia o lago. Então inclua logo a despesa de alugar um carro na sua viagem. ONDE FICAR EM BARILOCHE? No centro, eu posso começar dizendo ONDE NÃO FICAR! O hotel Aconcágua é um horror! Quartos e banheiros pequenos e sujos, quente quando faz calor, barulhento. Se puder evitar, evite! E se você optar por ficar no centro, pergunte se o hotel em que deseja ficar aceita as excursões de adolescentes argentinos, que passam uma semana em Bariloche. A cidade fica LOTADA de adolescentes em qualquer época do ano, e imagino que se hospedar no mesmo hotel que eles não seja uma experiência … digamos… tranquila. Já fiquei também no hotel Edelweiss http://www.booking.com/hotel/ar/edelweiss.en.html?aid=850843. Esse eu recomendo, o quarto familiar era muito bom, o único problema é que não tinha wifi gratuito nos quartos. Já fiquei no centro também num hotel chamado http://www.costasdelnahuel.com.ar/, na beira do lago... Era simples, mas a vista compensava por tudo. A Av. Bustillo, que eu já falei aqui, margeia o lago, começa onde acaba o centrinho de Bariloche. E os números querem dizer os km que cada atração fica do centro. Por exemplo, se você for ficar num hotel na AV. Bustillo 3.400, fique sabendo que estará a 3,4km do centro. Em 2006, eu e Bruno fomos estudar espanhol em Bariloche, com o Arthur com apenas 2 anos. Ficamos 6 semanas ali, vivendo como eles, amando muito tudo aquilo. Ficamos num bangalô simples, mas delicioso, o http://www.elbosquedeloselfos.com.ar/. Estivemos lá agora depois, vi que mudaram os donos, mas os bangalôs continuam lá, à beira do Lago. Nas minhas duas últimas idas a Bariloche, fiquei nos bangalôs da minha professora de espanhol, a Ani, chamado http://www.booking.com/hotel/ar/bungalows-unsur.en.html?aid=850843, no km 8,4. A família da Ani é um amor, os bangalôs ficam próximos (menos de 10 km) à estação de esqui, Cerro Catedral, e o Jorge, marido dela, faz um serviço de levar os turistas até lá na van. Os bangalôs são confortáveis, não ficam bem em frente ao lago mas dá vista para o lago e o preço é imbatível! ONDE COMER EM BARILOCHE? barix2É também às margens do Nahuel Huapi que ficam as melhores opções de comida em Bariloche. O meu restaurante preferido é El Patacón, que fica próximo ao centro (coisa de 7km). É um restaurante chique, lindo, com atendimento impecável, onde se come bem e não se paga tanto assim. Não comparado aos restaurantes chiques do Brasil. Outro lugar onde sempre vamos muuuuuito é a Cervecería Blest, que já fica um pouco mais distante, no km 11 da av. Bustillo. Lugar despojado, com centenas de recados deixados por frequentadores, miniaturas de aviões, foguetes, trens penduradas no teto, uma lojinha gostosa dentro. A comida: pizza e cerveja artesanal. Pra que mais? Eu não posso ir a Bariloche sem ir à Blest. Outras opções são a Família Weiss, que é bem turística, bem no centro de Bariloche, também tem o Rincón Patagonico, que fica a 14km. Ah, e os chocolates... hummmm. Nem precisa falar nada, é só chegar e escolher uma das dezenas de opções... Ah, os alfajores... Eu sou viciada em alfajores, para mim, os melhores são da Abuela Goya. Mas é melhor provar todos e fazer sua própria escolha. Clima em Bariloche Bariloche faz frio quase o ano todo. Já fomos para lá no inverno, já fomos na primavera, já fomos no verão e no outono. Eu, particularmente, prefiro o verão. As praias são deliciosas, as pessoas realmente aproveitam para tomar um sol, entrar no lago gelado, etc. Tem caminhadas para todo gosto. Mas prepare-se para, mesmo no verão, pegar temperaturas congelantes, se você der azar de topar com uma frente fria. Eu cheguei lá em 2012 no fim de dezembro e estava NEVANDO nas montanhas de Bariloche. Fiquei uma semana com temperaturas que não passaram dos 10 graus. Mas já ouvi dizer que é normal chegar até a 30 graus no verão mesmo. No verão pode-se aproveitar todos os minutos dos dias longos. Adoro. Cerro Otto no inverno, BarilocheFui no inverno em 2011 e só posso dizer uma coisa: prepare-se! O frio é cortante, mas se você quer esquiar, prepare sua viagem para a última semana de julho. Antes disso, pode não encontrar estação de esqui aberta. No inverno, a única coisa a fazer é aproveitar a neve, então os outros passeios de natureza ficam cancelados. A única estação de esqui de Bariloche é o Cerro Catedral, e tem atrações para todo tipo: crianças, iniciantes e experts. Se você gosta de esquibunda, não deixe de subir o teleférico do Cerro Otto, que tem esquibunda para todo tipo, adulto e criança. Uma diversão. O Cerro Otto é um passeio imperdível em qualquer época do ano, a vista é linda demais! Outro teleférico que você não pode deixar de subir é o Campanário, bem longe do centro, cuja vista é tida como uma das mais impressionantes do planeta. Cerro Tronador, Argentina O QUE FAZER em Bariloche Fomos ao Cerro Tronador, um passeio que dura o dia todo. O Tronador é a maior montanha da região, fica sempre nevada. O caminho é maravilhoso. Fomos uma vez em setembro e tinha tanta neve que não conseguimos chegar aos pés do tronador, colocamos o Arthur na mochila e saímos caminhando na neve (veja o vídeo aqui). Passeio imperdível. Fomos outra vez em abril, fazia muuuuuuito frio mas não tinha neve no chão. Passear pelo lago também é muito bom. Tem um passeio que todos fazem, mas vale muito a pena, vai para Isla Victoria e Bosque de Arrayanes (já em Angostura). O passeio é delicioso, e você ainda sai do porto em frente ao hotel Llao llao, ponto turístico de Bariloche, quando eu crescer que ficar hospedada ali.
  20. Boa tarde Estou pensando em fazer uma viagem a Argentina na maior parte do Roteiro de Bike: - Saída dia 21/01/20 Florianópolis x Resistência de ônibus de linha levando a bike e outros equipamentos: - Dia 22/01 Resistência x Bariloche de avião ou ônibus -Dia 23/01 7 lagos de bike Retorno igual, gostaria de ajuda: - Qual melhor roteiro para este viagem? - O que devo levar de roupa para o clima da época? - Há perigo neste roteiro? - Está valendo apena ir a argentina de bike? Deixo meu e-mail e agradeço quem quiser me ajudar: Robsonluiz093@gmail.com
  21. Fala Mochileiros.. Procuro dicas para aperfeiçoar o meu roteiro e a quantidade de dias que se faz interessante para cada local. Planejo o roteiro entrando pela Argentina (buenos Aires), saindo pelo Chile (Santiago), em junho de 2020. Tenho 25 dias disponíveis. Vôo. Teresina & buenos Aires (buenos Aires 3 dias). Vôo. Buenos Aires & Bariloche (Bariloche + Villa la angostura 5 dias). Vôo. Bariloche & Buenos Aires e Buenos Aires Ushuaia. (Dia para viagem). Vôo. Ushuaia & El Calafate (4 dias El Calafate). Ônibus. El Calafate & Puerto Natales (5 dias Puerto Natales + Parque torres del paine). Ônibus. Puerto Natales & Puta Arena (2 dias Puta Arena). Vôo. Punta arenas & Santiago ( 4 dias Santiago) + VALLE NEVADO ou FARELLONES. Vôo. Santiago & Teresina. 1 dias para emprevisto. Quero aproveitar ao máximo o tempo em viagem. Desde já agradeço pela atenção. Bora Mochila..
  22. De carro pela Patagônia Norte, Argentina: Buenos Aires, Sierra de la Ventana, Puerto Madryn, Península Valdes, Esquel e Bariloche - 16 dias Fotos: https://www.flickr.com/photos/31126798@N03/ Quando De 20/12/14 a 05/01/2015 Quilômetros rodados: 5.400 km Os viajantes Eu (Luis), minha esposa (Elisa) e meus filhos Felipe (12 anos) e Rafael (10 anos). A ideia da viagem Em 2011 fizemos uma viagem de carro de Campinas até San Pedro de Atacama, visitando vários lugares do norte da Argentina (relato aqui http://www.mochileiros.com/deserto-de-atacama-de-carro-e-com-criancas-t51654.html). Ficamos muito impressionados com a beleza das paisagens, organização, preços (custo-benefício muito superior ao brasileiro), etc. Nos deu uma vontade de querer visitar outros lugares da Argentina. Os candidatos seriam Cordoba, Catamarca, Península Valdes, Bariloche e a parte sul da Patagônia. Queríamos fazer outra viagem de carro por lá. Visitar todos estes lugares, saindo do Brasil, demandaria muito tempo e muita quilometragem. Tiramos a parte de Catamarca, por ser parecida com as regiões que visitamos no norte (Salta e Jujuy). Roteiro Veio a ideia de tomar um avião para Buenos Aires e de lá alugar um carro para a viagem. Ganharíamos tempo, eliminaríamos um longo trecho de locomoção e teríamos um carro com placa argentina, o que nos deixaria quase como locais e despertaria pouca atenção. Resolvemos fazer um triângulo, com início e fim em Buenos Aires, cobrindo o norte da Patagônia. Iríamos para a Puerto Madryn, como base para a Península Valdes e região. Depois cruzaríamos a estepe patagônica em direção aos Andes, fazendo uma parada em Esquel para visitar o Parque Nacional los Alerces. De lá seguiríamos para Bariloche, onde encontraríamos um casal de amigos, passaríamos o ano novo e exploraríamos a região. Depois era pegar a estrada e voltar até Buenos Aires, 1.600 km sem nenhuma atração realmente interessante. As cidades seriam: Buenos Aires, um dia Bahia Blanca, somente pernoite (depois trocado por Sierra de la Ventana) Puerto Madry, quatro dias Esquel, dois dias Bariloche, cinco dias Quehue, pernoite Buenos Aires, dois dias Fechamos um roteiro de 16 dias de viagem e fizemos as reservas de todos os hotéis pela internet (booking.com, etc) ou diretamente com os sites dos hotéis. Duas semanas antes da viagem conhecemos um viajante argentino aqui no Brasil e ele nos deu algumas dicas bem legais. Entre outras, disse que Bahia Blanca era uma cidade grande, sem atrativos, e que havia opções mais interessantes para pararmos (Las Grutas, Carmen de Patagones, Monte Hermoso). Depois de pesquisar na internet, encontramos Sierra de la Ventana, uma charmosa cidadezinha com um parque provincial próximo. Se chegássemos cedo poderíamos fazer uma trilha no parque. Mudamos a reserva de Bahia Blanca para lá. A viagem Sábado, 20 de dezembro de 2014. Pegamos um voo da Gol, que saiu atrasado de Guarulhos. Chegamos em Ezeiza, onde atrasamos ainda mais com a fila para trocar pesos no Banco de La Nacion Argentina e para pegar o carro na Europcar. Imaginava chegar no hotel umas 15:00, mas chegamos lá pelas 18:00. Ficamos no Hotel Two, que é bem central, perto da Av. Mayo. Demos uma descansada e saímos para um rápido tour pelo microcentro de Buenos Aires. Buenos Aires A primeira parada foi tomar um belo sorvete argentino para animar. Depois fomos visitar a Casa Rosada, Café Tortoni, Av. Mayo, Congresso, Corrientes, Obelisco, 9 de Julio, etc. A primeira impressão foi de que os preços estavam bem mais altos do que nas últimas vezes que estivemos na Argentina. No domingo (21/12), acordamos cedo, tomamos café e rumamos para Sierra de la Ventana. Tinha pouco movimento na cidade e foi bem tranquilo dirigir. Eu estava com um GPS Garmin, com um mapa da Argentina que baixei gratuitamente no site do Proyecto Mapear (http://www.proyectomapear.com.ar/). Tem vários arquivos POI que vale instalar no GPS. Sierra de la Ventana Pegamos a ruta 205 até Azul, onde pegamos a 76. As estradas são muito boas e com pouco movimento. Passamos por paisagens rurais muito bonitas, que ora lembravam a Europa, ora o interior dos Estados Unidos. Tudo muito plano. Quando apareceram as primeiras montanhas, era sinal que estávamos chegando em Sierra de la Ventana. Antes de ir para a pousada, fomos visitar o Parque Provincial Ernesto Tornquist (http://www.tornquist.gov.ar/index.php/turismo/donde-ir/parque-provincial-ernesto-tornquist.html). Fizemos a trilha da Garganta Olvidada, que é bem tranquila e leva pouco mais de uma hora para ir e voltar. Não é nada excepcional, mas valeu para fechar um dia de viagem com quase 600 km. Tem algumas trilhas bem mais longas e bonitas lá, mas não teríamos tempo para faze-las. A cidade de Sierra de la Ventana é pequena e bem bonita, com muito verde, cortada por um rio (Sauce Grande) e com um ar rústico de vila de montanha. Deu vontade de ficar lá mais tempo. Depois descobrimos que tem um trem que vai de Buenos Aires (ou de La Plata) até lá. Quem sabe numa próxima... Puerto Madryn No dia seguinte (segunda, 22/12) foi o de sempre: acordar cedo e pé na estrada para chegarmos em Puerto Madryn. Pegaríamos a ruta 3, que é a principal ligação de Buenos Aires com a Patagônia, por isto, tem bastante movimento e muitos caminhões. Cruzamos com vários brasileiros que iam de carro ou moto para Ushuaia. Longas retas até Puerto Madryn com a paisagem da estepe patagônica. Chegamos em Puerto Madryn com o sol ainda alto, achamos o hotel e fomos conhecer a orla da cidade. No dia seguinte (terça, 23/12), fomos até o Museu Paleontológico de Trelew e na pinguineira de Punta Tombo. Ambos valem a visita. No museu está o fêmur do maior dinossauro já encontrado e várias coisas interessantes. Punta Tombo A viagem de Puerto Madryn até Punta Tombo é longa, 180 km, com a parte final em rípio, mas chegando lá, você nem se lembra disto. O parque é muito bem organizado (ARP$ 90 por pessoa), com caminhos para visitar a área. Estes caminhos passam pelos lugares que os pinguins fazem ninho e criam os filhotes. É um espetáculo ver a quantidade e a festa dos pinguins. Além deles, tem guanacos (parentes das lhamas), emas, cuyzes (um pequeno roedor) e muitas outras aves. É um lugar privilegiado pela natureza. Dizem ter 500 mil pinguins lá. Para fechar com chave de ouro, quando estávamos próximos da praia apareceu uma baleia com um filhote, bem próximo, a uns 100 metros da costa. Península Valdes Na quarta (24/12), fomos visitar a península Valdes, http://www.peninsulavaldes.org.ar (ARP$ 180 por pessoa). Como já sabíamos, seria um dia com muita distância (uns 400 km, na maior parte em rípio) e sem muita infraestrutura. Então, leve o que você precisará e saia com o tanque cheio. Na entrada do parque nos informaram que a Punta Delgada estava fechada. Fomos para a Caleta Valdes. Na chegada já avistamos um grupo de orcas procurando lobos marinhos para o almoço. Fomos para a pinguineira da Punta Cantor, com pinguins, lobos e elefantes marinhos. O dia estava ensolarado, com a cor azul do mar dava uns visuais muito bonitos. Fomos em vários pontos de observação perto da Punta Cantor e depois seguimos para a Punta Norte. São vários quilômetros de rípio beirando a caleta, com paisagens bonitas e guanacos selvagens. Punta Norte é mais do mesmo (da Punta Cantor). Se você tiver pouco tempo, explore somente a área da Punta Cantor e volte. Não perderá nada especial. Depois da Punta Norte fomos até Puerto Piramides para conhecer e comer. O lugar foi mais bonito do que esperávamos. Vale a visita. No dia de Natal, diminuímos o ritmo. Visitamos a loberia de Punta Loma (16 km de Puerto Madryn, rípio), almoçamos em Puerto Madryn e tiramos o dia para descansar. Um passeio que queria ter feito era mergulhar (snorkel) com leões marinhos (ARP$ 1.100). Procurei para fazer no dia de natal mas as operadoras estavam fechadas. Fica para uma próxima. Dia 26/12 era para pegar a ruta 25 e cruzar a Patagônia rumo a oeste, chegando em Esquel. A ruta 25 tem trechos muito bonitos, seguindo o Rio Chubut. Parece muito o meio-oeste americano (Arizona), com cânions, mesas e montanhas avermelhadas. Paramos para comer e abastecer no pequeno vilarejo de Los Altares. Além de lá, alguns outros vilarejos têm postos de gasolina. Antes de Esquel pegaríamos a mítica ruta 40, que vai de La Quiaca a Ushuaia. Neste trecho ela está asfaltada e presenteia o viajante com belas vistas. Esquel Esquel é uma pequena e simpática cidade, onde funciona uma estação de esqui durante o inverno. No verão, os atrativos são a maria-fumaça La Trochita (http://www.patagoniaexpress.com/el_trochita.htm) e o Parque Nacional Los Alerces. Fizemos o passeio de trem no sábado (ARP$ 300 por pessoa) e o safári lacustre pelo PN Los Alerces no domingo (ARP$ 450 por pessoa). Ambos são altamente recomendados e precisam de reserva, que fizemos pela Diucon Viajes (http://www.diucon.com/). Leve lanche para o safári lacustre no parque. Do Parque de Los Alerces passamos por El Bolson rumo a Bariloche. A estrada é de uma beleza indescritível. É um atrativo por si só. Bariloche Em Bariloche dividimos nossa estada em dois lugares: um chalé de montanha e um hotel no centro. Foi bem legal fazer isto. O chalé foi um ponto alto, pelo visual e conforto. Lá encontramos um casal de amigos do Brasil e fizemos um memorável churrasco com carne argentina. A carne é outra coisa comparada ao que tomos aqui. Bariloche nos impressionou muito. Tínhamos por ela até um certo preconceito, mas tivemos que rever os conceitos. Fomos no Cerro Campanário (visual impressionante, segundo a National Geographic, um dos 10 mais bonitos do mundo), Cerro Catedral (muito frio e neve mesmo no verão), Circuito Chico (mais ou menos), Circuito Grande (espetacular!) e passeios no centro. Retorno a Buenos Aires De Bariloche a Buenos Aires tínhamos longos 1.600 km, quebrados em 2 dias e sem nenhum atrativo. Na saída de Bariloche, a estrada vai acompanhando o leito do Rio Limay, com visuais impressionantes, mas logo isto acaba e encaramos a estepe patagônica e a pampa, paisagens bem monótonas. Paramos para dormir no minúsculo vilarejo de Quehue após longos 900 km de direção. Neste dia pegamos a única estrada ruim na viagem, um trecho de 20 km na ruta 152, perto do Parque Nacional Lihue Calel. No último dia de viagem de carro, teríamos mais 700 km até Buenos Aires, cruzando a pampa cultivada. Chegamos com tranquilidade, mas o trânsito da cidade estava todo bagunçado, pois era a largada do Rally Dakar. Devolvemos o carro na Europcar em Puerto Madero e fomos ver a saída do rally. Depois fomos até Palermo, onde ficava o nosso flat. Palermo é o meu bairro preferido em Buenos Aires. Um misto de antigo e novo, com ruas arborizadas e com os parques. Aproveitamos um domingo de sol e na segunda pegamos o voo de volta ao Brasil. Mais uma vez, ficamos com um excelente impressão da Argentina e dos argentinos. E olha que eles estão em crise há décadas! Imagino como deveria ser nos tempos áureos. Dicas Aluguel de carro, estradas, gasolina, pedágio, etc Aluguei o carro diretamente pela Europcar (http://www.europcar.com/). Escolhi um carro da categoria de um Fiat Siena ou Renault Logan (me deram este). Optei por não fazer os seguros CDW e TDW, o que barateou bastante o preço. O meu cartão de crédito oferecia cobertura para isto. O aluguel ficou por US$ 40/dia, sem imposto. O carro tinha ar-condicionado e som com USB, mais nada. Apesar de já estar com 59.000 km quando pegamos, o Logan se portou bem. A média de consumo foi de 12 km/litro. O preço da gasolina na Argentina varia bastante de província para província. Em Buenos Aires saía por ARP$ 13 e em Chubut saía por ARP$ 8,7. Sempre colocamos a Super, na maioria das vezes nos postos YPF. Encontramos pedágios na grande Buenos Aires e na província de Buenos Aires. Preços variando de ARP$ 6 a 16. Nos demais lugares não havia pedágio. As estradas argentinas são normalmente de pista simples, com duas mãos. Isto não é um problema, pois a condição do pavimento é normalmente muito boa e a geografia ajuda muito (plano e sem curvas). Dá para andar a 120 km/h tranquilamente em quase todos os lugares. Não fomos parados pela polícia em nenhum lugar - talvez por estar com placa argentina. Em nossa viagem anterior para San Pedro de Atacama fomos parados muitas vezes na Argentina, mas não tivemos problemas com policiais pedindo dinheiro. Preços e Câmbio A sensação que tivemos é que os preços argentinos estão bem altos se calculados pelo câmbio oficial, mesmo os preços de supermercados. Fazendo o câmbio pelo paralelo, fica mais barato do que o Brasil. O preço de hotéis é bem mais barato do que no Brasil, por qualquer câmbio. O que pagávamos lá dificilmente conseguiríamos algo semelhante no Brasil. Se fizer a conta pelo paralelo, fica mais barato ainda. Como referência, uma refeição com bife de chorizo e acompanhamentos saía em média por ARP$ 150. O remis de Palermo a Ezeiza nos custou ARP$ 320. Hospedagem Todas as hospedagens aqui listadas são para quartos quádruplos. Buenos Aires, centro, Two Hotel (http://www.twohotelbuenosaires.com.ar/), a US$ 120 com café da manhã e estacionamento. Sierra de La Ventana. Ficamos no excelente Las Retamas (http://www.lasretamasapart.com.ar/), são habitações com quarto, banheiro, sala, cozinha e varanda, além de uma linda área comum com piscina. Foram ARP$ 800, café da manhã bem básico. O dono é o simpático Guillermo. Puerto Madryn. Hostel El Gualicho (http://www.elgualicho.com.ar/), quarto privativo com banheiro, além de café da manhã e estacionamento. Preço ARP$ 750. Já tinha lido muitos relatos positivos sobre o El Gualicho, mas fiquei positivamente surpreso. Muito bem organizado, limpo, uma energia bacana, pessoal atencioso e viajantes de todos os lugares. Tem uma cozinha compartilhada e ótimo espaço interno. Recomendo. Esquel: Esquel Apart (http://www.esquelapart.com.ar/). Apartamento mobiliado, bem cuidado, sem café da manhã, ARP$ 628. Bariloche, Cabañas Tierra Sureña (http://www.tierrasurena.com.ar/). Chalé alpino, espaçoso e bem mobiliado, numa paisagem sensacional, ao pé das montanhas. Tem área de churrasqueira (usamos e aprovamos!). Sem café da manhã. Diária: ARP$ 1.200. Bariloche, centro. Hotel Edelweiss (http://www.edelweiss.com.ar/). Hotel 4 estrelas com ares de classudão velha-guarda, mas com quartos modernos e espaçosos. Excelente atendimento e ótimo café da manhã, piscina aquecida no terraço panorâmico. Diária: ARP$ 1.750. Quehue, Hotel Quehue (http://www.ruta0.com/general-acha/hotel-hotel-quehue.htm). Hotel novo, num ponto intermediário entre Bariloche e Buenos Aires. Café da manhã básico (padrão argentino), por AR$ 700. Buenos Aires, Palermo. Flat Color Botanico (http://colorbotanico.com/). Flat novo, bem mobiliado, numa rua de paralelepípedos e coberta por árvores em Palermo Viejo. Excelente localização para Palermo, parques e estação de metrô (Plaza Italia). Sem café da manhã. Diária: ARP$ 1.100. Câmbio Referência – de 20 de dezembro de 2014 a 5 de janeiro de 2015 R$ 1,00 = 3,35 pesos (oficial no Banco La Nacion Argentina - Ezeiza) Oficial: US$ 1,00 = ARP$ 8,55 Blue (paralelo): US$ 1,00 = em média ARP$ 13 (variando de ARP$ 12 a 13.5) Acompanhar a cotação do oficial e do blue pelo site do jornal La Nacion: http://www.lanacion.com.ar/dolar-hoy-t1369 Como fazer câmbio no blue? Fora de Buenos Aires eu troquei dólares em lojas, postos de gasolina e cambistas. Nem todo lugar tem interesse em trocar e alguns oferecem taxas bem baixa. Em Buenos Aires, os cambistas da Calle Florida são a melhor opção. Tem a famosa Boston Cambio lá, além de muitas outras. Não tivemos problemas com notas falsas, mas já ouvi relatos de quem teve. Dólar ou real? Dá para levar qualquer um dos dois. Dólar é amplamente aceito, em qualquer lugar. Para reais é mais fácil trocar em cidades maiores, como Buenos Aires e Bariloche. Cartão de crédito? Levei e paguei algumas coisas com cartão de crédito, mas além do câmbio oficial ser desfavorável, o IOF piora ainda mais a conta. Vale levar como segurança. Sites úteis Ruta0, http://www.ruta0.com. Várias informações úteis sobre estradas, hotéis e conteúdo gerado pelos usuários. Muitos hotéis que não estão em outros sites podem ser encontrados lá.
  23. Olá amigos bom dia! Alguém que foi recentemente a Bariloche sabe quanto estão comprando dólares nas lojinhas pela rua mitre? Da última vez que fui chegava a ser 50% mais que o câmbio oficial.. alguém tem valores atualizados de 2019? abraço!
  24. Introdução Planejei uma viagem de carro saindo de São Paulo, capital, com destino ao Ushuaia, saindo do Brasil por Foz do Iguaçu, porém, para evitar a Ruta 14 com medo dos policiais corruptos, entraria no Brasil novamente em São Borja/RS para chegar em Uruguaiana/RS e assim descer até Gualeguaychu pelo Uruguai. Em seguida seguir para o lado oeste e descer a Ruta 40, entrar em Torres del Paine no Chile e continuar descendo até o Ushuaia. Na bagagem: barraca Quechua Arpenaz 4.1 Fresh & Black, duas cadeiras de praia, um fogareiro Nautika ceramik, uma mesa portátil, colchão inflável de casal, um saco de dormir, um cobertor, tapete em EVA (aqueles de montar) e manta térmica para forrar o chão da barraca. Além de utensílios de cozinha, um cooler, grelha para churrasco e uma caixa de mantimentos básicos como macarrão, miojo e alguns temperos. A barraca é grande, espaçosa e bem simples de montar (são apenas 3 varetas assim como qualquer outra). No quarto cabe o colchão de casal e sobra espaço para mais um de solteiro, como não era o caso, era usado para guardar as mochilas. O fogareiro acho que foi a melhor aquisição que fiz. Achei muito bom e a lata de gás durou por uns 3 dias com a gente. Fomos com 12 latas pra lá, porque eu não sabia o quanto rendia. Sobrou bastante e de qualquer forma, a gente encontrava facilmente em supermercados por lá. Fomos em 2 pessoas, com um Peugeot 208 1.5, suspensão esportiva (mais baixa que a original), rodas aro 17 com pneus 215/45 e insulfilm g20 em todo o carro, inclusive parabrisa. (Só mencionei isso pelo fato de ainda haver dúvidas quanto ao tipo de carro que consegue fazer esse tipo de viagem). Comprei o chip da EasySIM4U para conseguir sinal de internet no celular (somente dentro das cidades tinha sinal). O caminho todo me guiei pelo Google Maps, meu carro tem a central multimídia com Android, então bastava eu compartilhar a internet do celular e tudo certo (pelo menos quando tinha sinal). Para procurar hotéis usei o Booking.com (consegui pegar bons descontos com o Genius) e para campings usei o iOverlander. Apesar de ajudar muito, o iOverlander é um pouco desatualizado, infelizmente a colaboração não é tanta no aplicativo. Existem muitas outras opções de campings no caminho que a gente acaba encontrando só depois de ter dado entrada em algum. No total foram 14.730km em 28 dias de estrada, sem nenhum perrengue ou problemas maiores. Obs: - O tempo de viagem relatado é o total do tempo do momento em que saímos de um hotel/camping até chegarmos no próximo destino. Contando as paradas na estrada. - Os gastos coloquei na moeda local, pois fica mais fácil caso alguém precise consultar em outro momento para ter uma noção melhor de custos. - A viagem inteira abasteci com gasolina/nafta super. Se quiserem me acompanhar no instagram: @fore.jpg
  25. Pessoal, alguém já teve esta experiencia de viajar 3000 km de carro até Bariloche? O que é preciso levar de grana para hospedagem para duas pessoas, pedágios, etc.
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