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  1. Oi todo mundo 🙂 este é um relato sobre a última viagem que fiz para o Chile, agora em novembro/2022. Nessa viagem procurei viajar um pouco mais livre, sem tanto apego ao roteiro, aproveitar mais as cidades e fazer somente aquilo que eu realmente tinha vontade de fazer. Foi minha terceira vez no país. Em 2018, fiquei 7 dias em Santiago com o meu marido e fizemos todos aqueles passeios "que todo mundo faz". Em 2019 fui sozinha para o Atacama, não tem relato, porque na época, tinha vergonha de escrever hahaha, mas se alguém quiser indicação das agências e lugares que visitei tanto em Santiago como no Atacama, nessa época, pode perguntar (porque eu adoro falar do Chile). Dessa vez decidi conhecer Pucón, porque eu queria muito subir um vulcão, é isso. Não é demais lembrar, que o Chile não é um país barato, ainda mais se você fica na mão de agências e os influencers viajantes brasileiros 😆 como já conhecia o básico de Santiago, desta vez tentei fazer uma viagem mais enxuta e aproveitar algumas atividades grátis e que ainda não conhecia. Com tantos países para conhecer, porque eu fui (de novo) pro Chile? Não sei o que acontece nesse país, eu me sinto muito bem lá, como se fosse chilena de verdade hahaha ROTEIRO Joinville/SC > Curitiba/PR > Santiago > Pucón. AÉREO Viajei pela Latam, comprei a passagem com cerca de 45 dias de antecedência (eu não tinha certeza se conseguiria viajar nesse período). Comprei quando a passagem por um preço aceitável, saindo de Curitiba (moro a 120km). DESLOCAMENTOS Em Santiago, apenas metrô. A viagem Santiago>Pucón, fiz de ônibus. Em Pucón, utilizei transporte público. MOEDA Levei uma quantia em reais para fazer o câmbio lá e uma outra quantia no queridinho de 10 em cada 10 viajeiros, o cartão WISE. Muito prático, funcionou super bem, tudo o que podia passei no cartão. A diferença do câmbio em espécie e o praticado pela Wise ficou em torno de 10 pesos. Só utilizei espécie para pagar o Trekking ao Vulcão Quetrupillán, transporte e algumas coisas na rua. Em mercados, restaurante e hostel, foi tudo no cartão. HOSPEDAGENS 2 (duas) noites em Santiago, reservei um quarto neste Airbnb https://www.airbnb.com.br/rooms/48525209?source_impression_id=p3_1669849484_FtBR0fMRmUwXI4%2FZ - recomendo demais, o espaço é exatamente como nas fotos, o apartamento está localizado próximo ao Parque O'Higgins e a estação de Metrô Toesca (Linha 2), perto de tudo. A anfitriã era muy buena onda e pude praticar bastante meu espanhol. Weon ¿Cachai? - Valor: R$ 218,31. 5 (cinco) noites em Pucón - Lucky's Hostel - https://www.luckyshostel.com/home - melhor hostel que já me hospedei, staff maravilhoso, café da manhã excelente, tudo limpinho, organizado. Eu facilmente moraria lá. Valor: R$ 450,00. DOCUMENTOS E SEGUROS Passaporte (mas pode ser a carteira de identidade emitida a no máximo 10 anos); Comprovante de Vacina COVID; Seguro-viagem (não é obrigatório, mas é sempre bom fazer) Os requisitos para ingressar no Chile podem ser consultados aqui: https://www.minrel.gob.cl/recomendaciones-para-ingresar-a-chile/minrel_old/2008-06-19/154047.html Ao longo do relato vou tentar mencionar alguns gastos, mas confesso que não sou muito de ficar controlando os gastos, anotando tudo. Geralmente estabeleço um valor x e vou gastando até chegar no momento de viver apenas de água, ar e luz kkkk Bom, por enquanto é isso. Villarrica parecendo uma panela de pressão Amanhã continuo o relato
  2. Olá pessoal, começando aqui mais um relato da minha segunda viagem pela América do Sul, rodamos 30 dias, saímos de casa dia 22/12 e chegamos dia 21/01, somos eu, minha esposa e minha filha de 13 anos, vou tentar detalhar o que for mais relevante para os viajantes. Em relação a preços, por onde passamos tem hotéis, hostels e campings para todos os gostos e preços, então esta parte aconselho uma boa pesquisa para adequar melhor o orçamento ao estilo da viagem, o que foi bom e barato pra mim talvez não seja para outra pessoa e vice-e-versa, todas as minhas reservas foram feitas pelo Booking e pelo AirBnB, e outros não reservei, cheguei na hora e procurei ou pesquisei antes pela internet e já fui como uma referência. Vale lembrar que viajo com criança, então todo meu planejamento tento considerar no máximo 2 dias seguidos de estrada, senão fica desgastante demais, na parte final da viagem tocamos 6 dias direto, mas não tivemos muita alternativa e vou contar no decorrer do relato. Todos os valores que eu colocar serão em reais, abaixo algumas informações: Equipamentos: cambão, extintor, kit primeiros socorros, 2 triângulos, carta verde(Argentina e Uruguai, fiz com a Sul América, 156,00 para 30 dias), Soapex(Chile, faz no site da HDI, super tranquilo a 11 dólares) e colete reflexivo, levem todos, fui roubado em 100,00 por causa do colete, situação que vou narrar abaixo. Gasolina: Na minha região o preço estava 4,79 o litro, abasteci em São Paulo a 3,83, em Gramado o preço chegou a 5,00, então não abasteci lá, voltei a abastecer novamente a 4,69 depois de descer a serra. Na Argentina região de Federación 4,59 e descendo rumo a patagônia por volta de 3,35, na patagônia o governo dá um subsídio para a gasolina, então é mais barata. Nossa rota principal foi : Gramado/Canela, Federación, Bariloche, Pucón, Puerto Varas, El Chaltén e El Calafate, mas ao longo de toda a rota tivemos diversos lugares interessantes. 1º dia 22/12 – Cons. Lafaiete – MG X Curitiba – 1000km – Apenas deslocamento, sem nada de atrativo na estrada, ficamos preocupados em passar por São Paulo sendo véspera de feriado, mas correu bem, sem congestionamento que era o meu medo. Basicamente saindo da minha cidade pego a Fernão Dias em Carmópolis de Minas e depois de São Paulo a Régis até Curitiba. 2º dia 23/12 – Curitiba X Canela – 734 km – Dia também para deslocamento, sem muita coisa, apenas estrada. 3º dia 24/12 – Canela – Coloquei no planejamento ficar em Canela e passear em Gramado que estava espetacular por causa do Natal Luz, conseguimos uma apartamento montado por 710,00 as 2 diárias, pela época o preço foi razoável, e o lugar muito bom. Subimos a serra que é muito bonita e pouco antes de Canela a estrada começa e ficar florida com belas plantações de hortênsias. Apart em canela https://booki.ng/2G1d7yq
  3. Oi gente estou em viagem pelo Chile realizando um sonho antigo, pois todo ano pensava em fazer esse roteiro e acabava mudando pra outro. Eu ja fui pra Argentina por 16 dias fiz Buenos Aires, El Calafate e Ushuaia. Fiz no ano passado Peru e agora a bola da vez é Chile com Santiago, Pucon e Atacama. Minha viagem vai durar 13 dias e vou tentar colocar aqui um pouco do que estou conhecendo, tentar colocar alguns preços, passeios e fotos. Não sou boa pra escrever kkkkk então será resumido... Segue primeiro o roteiro... Viagem Chile 2016 - 13 dias 04/10 – Ida para Santiago as 7:35 - Passeio Santiago (trocar dinheiro bairro Agustinas) 1ª diária 05/10 – Cajon del maipo - Embalse El Yeso – 2 diária Santiago 06/10 - Vinícolas - ida para Pucon a noite 07/10 – Pucon – 1 diária – passeios na cidade alugar bike 08/10 - Pucon – 2 diária – Parque Nacional Huerquehue (fa) 09/10 – Pucon – retorno para Santiago a noite 10/10 – Ida SPA – 1 diária 11/10 – SPA - Manhã livre, tarde Valle de la luna - Tour antronômico a noite – 2 diária 12/10 – Lagunas Altiplanicas e Piedras Rojas – 3 diária 13/10 - Geysers del Tatio e Laguna Cejar – 4 diária 14/10 – Salar de Tara – 5 diária 15/10 – Pukara de Quitor, Quebrada del Diablo e túnel – 6 diária 16/10 - retorno Santiago - Retorno SP Então pessoal esse é o roteiro original..mas sempre acontece mudanças, então vou colocar pra vocês o dia a dia o que realmente estou fazendo ok.. Na realidade mudou muita coisa rsrsrs
  4. oi estou planejando uma viagem para o chile e gostaria de saber se pucon vale a pena ?
  5. SAÍDA DE REC-SCL No começo de Maio, a empresa aérea GOL abriu promoções com destinos para a América do sul, então surgiu a ideia de conhecermos Santiago, vi que as passagens estavam por R$ 1.069 cada, comprei primeiro a do meu esposo e quando fui comprar a minha, do nada a empresa aumentou o preço da passagem para R$ 1.456. Então a minha dica é, quando for comprar, compre as duas ao mesmo tempo, para não correr o risco de acontecer o que aconteceu comigo. Comecei então a pesquisar e encontrei muitas dicas legais aqui no mochileiros.com, descreverei algumas delas com preços atualizados da minha viagem no decorrer do texto. A minha ideia era conhecer Santiago e uma cidade chamada de Pucón que fica situada no Sul do Chile, gosto de roteiros de aventura então eu tinha lido que em Pucón tinha o Vulcão Villarrica que é ativo e algumas agências faziam a ascensão a ele, fora as Termas Geométricas e Reserva Huilo Huilo, que me deixaram com muita vontade de conhecer este lugar. Então me empolguei, li e pesquisei muito! Fechei as pousadas todas pelo site da Booking.com daqui do Brasil mesmo. E os passeios deixei para fechar por lá, pois tinha lido que daqui do Brasil os preços eram bem maiores e lá conversando pessoalmente a gente poderia encontrar preços bem mais em conta. E era tudo verdade!😁 O único passeio que fechei daqui do Brasil foi para Embalse Y Yeso com a empresa Sousas Tour, o valor do passeio em reais foram R$ 557, 89 por pessoa (CLP$ 106.000) que por sinal foi a melhor escolha que fiz, são muito pontuais e honestos. Além de no final do passeio rolar um lanchinho com queijos e vinhos...Amazing!!!😍 Falarei um pouco mais ao descrever meus roteiros. Mas depois andando pelas ruas de Santiago, eu vi que há outras empresas que fazem esse passeio por valores mais em conta, basta negociar. Mas eu super recomendo o Sousas Tour!!! Saímos de Recife às 5hs da manhã fizemos o check in, despachamos as malas, passamos pela PRF e embarcamos. Fizemos uma escala no aeroporto de São Paulo-GRU, aguardamos mais ou menos uma hora e meia e pegamos o voo para Santiago. No avião indo para Santiago os comissários de bordo nos entregam um formulário para preencher que teremos que apresentar a PRF quando desembarcamos em Santiago. No avião eles dão duas opções de comida para você escolher, Pasta ou frango com arroz, mais uma sobremesa e algo para beber que pode ser suco, água ou refrigerante. Dica, peguem a pasta, pois o frango tem um aspecto de pálido, tipo cru. 🤮 Meu esposo escolheu na ida pasta e na volta o frango e se arrependeu! 😅 Levamos Reais escondidos na doleira, pois tínhamos visto muitos relatos que não era muita vantagem utilizar os cartões de créditos, pois o dólar além de estar a US$ 3,45 tinham as taxa de IOF, devido a isto levamos dinheiro vivo. 🤑 Chegando em Santiago, fizemos o câmbio de R$ 200,00 no aeroporto, a pior cotação R$ 1,00 era R$ 169 pesos chilenos, mas o grande problema fica na taxa de IOF que eles ainda descontam. Deveria ter trocado apenas R$ 100, 00 que era o suficiente, pois dava para pegarmos a Van (Transvip), o valor da van foi de R$ 42,00 por pessoa ( CLP$ 7.000), lá no aeroporto existe essa Van, você compra o ticket assim que você pega as malas, tem um loja da transvip que é show de bola 🤘. Você mostra ao atendente o endereço que quer ir e eles te deixam bem na porta. É superprático e muito mais barato do que pegar táxi que em todo lugar eles te enrolam e te cobram horrores. 1º Dia em Santiago Em Santiago ganhamos uma hora devido ao fuso horário e chegamos as 15:30hs, a Van nos deixou por volta das 16:30hs. Eu tinha Reservado uma diária para casal no Hostel Princess Insolente R$ 130 reais a diária, pagamos em dólar para não pagar o IOF. Fica próximo ao centro, mas durante à noite não tem nada para ir. Um outro detalhe é que na recepção te pedem um valor antecipado pelas chaves do quarto, dizem que é pra no caso de vc perder, já está pago o valor. Mas a verdade é que no Chile tudo eles pedem propina (gorjeta) e no final das contas, eles seguram seu dinheiro caso você não o peça de volta, como somos brasileiros e mais espertos, pedimos de volta é lógico...ahhahahah...😉 Abaixo tá a foto da área de lazer do hostel, é bem charmosinho. Ahhh, e esse é o gato do meu esposo. Assim que deixamos as bagagens no Hostel, fomos caminhando até o Centro de Santiago, Rua das Agustinas para fazermos câmbio. Achamos a casa de Câmbio Brollanos e conseguimos a melhor cotação, R$ 1,00 era 187 pesos chilenos. Na frente fica um monte de gente te oferecendo por uma cotação bem melhor, mas não arrisquei pra não correr o risco de pegar notas falsas😳. Voltamos para o Hostel, descansamos um pouco e saímos para comer alguma coisa. Escolhemos um cachorro quente, pois não tínhamos muita experiência em fazer os pedidos, pois o cardápio vem em espanhol e achamos melhor não arriscar, já que na rua estávamos sem internet para consultar. Cada cachorro quente saiu por 3.800 pesos! 😲 Caro pra caramba, e vinha com umas coisas bem ruins dentro tipo palta (abacate), e uma salada lá que parecia repolho só que bem azedinho. Enfim, não gostamos muito!🤢 Voltamos para o Hostel, descansamos e fomos dormir, estávamos exaustos e no dia seguinte as 4h da manhã a empresa Sousas Tour iríamos nos buscar para conhecermos o Embalse y Yesso. Passamos na recepção e perguntamos se era possível nos servirem o café da manhã mais cedo pois teríamos este passeio, sem problemas, ela nos disse. 2º Dia Passeio para Embalse Y Yesso Acordamos cedo, tomamos banho, detalhe, água gelada porque não conseguimos regular a temperatura do chuveiro 😢, nos arrumamos e fomos tomar o café. Nos serviram dois sanduiches de caixa que já estavam prontos e um suco. Assim como todo bom brasileiro, nos atrasamos e o Guilherme dono e guia da Sousas Tour chegou pontualmente no Hostel para nos buscar. Até nos deu uma bronquinha pelo atraso e ele estava coberto de razão😊, pois em cada Hostel que ele parava para pegar um turista que por sinal, era brasileiro, atrasava de 10 a 20 min e no final a gente acabou pegando um transitozinhoooo para sair da cidade😅, o que atrasa o nosso passeio. O Guilherme fez quatro paradas antes de chegarmos ao Embalse Y Yesso, a primeira foi para tomar café numa padaria já no final de Santiago, como nós dois já tínhamos tomado café, utilizamos o banheiro e compramos uma água grande 1.800 pesos. A água mineral é muito cara e a maioria das pessoas tomam água da torneira. Foi à única vez que compramos água no Chile!😏 Pegamos estrada, o Guilherme é super gente fina falou sobre os problemas no Chile, comentou que o sistema de saúde é péssimo, as Universidades são todas particulares, nos mostrou os bairros ricos e os pobres de Santiago, nos disse que o salário mínimo lá se equivale a R$ 1.500 no Brasil, mas o custo de vida em Santiago é alto. A segunda parada que ele fez, foi na ponte, depois uma numa loja, passou o caminho todo falando sobre o frio e que tínhamos que nos proteger e comprar gorros, luvas e etc. Mas na Verdade, a gente nem precisou. Comprei porque fiquei com medo, mas na vdd, nem utilizei quando cheguei lá. Abaixo tem fothênhas meu pouvooo! Foto da lojinha que paramos pra comprar os acessórios!!! 1 charme, não é? Achei o Chile tão PhoPho!!! A Segunda foto foi na Ponte, era bem estreita e só passava um carro de cada vez e detalhe, eles passavam numa carreira só! Vôuteeee! A ponte parecia que ia cair com todos nós! 😳 Aqui a foto do meu maridão, né?! Não podia faltar!!! Esse passeio é ôthemoo gentiii, e eu não poderia passar o caminho todo sem tirar fothênhassss, então, toxma foto pra cima!!!! O boy amaaaa essa touquinha da Alemanha e eu acho...hahahahhaha...🤣 Fothênhas juntos para registrar o time! Juro que é a última foto desse passeio, antes de chegar ao Embalse y elso...rsrsrsrsr Thanrammmm!!! Chegamos, deu pra sentir, né? Beachooo, esse lugar é muito topster! Foto de blogueirinho porque eu sou muito Phoda de fotógrafa...ahhahahahahaha... Tá, eu confesso que ele é mais fotogênico, mas eu sei encontrar os melhores ângulos...hahahhahaha...Nossas DR's de viagens é sempre por conta das fotos...hahahhahahahah🤣 Apachetas, bom!!! Esse é o meu novo vício! Aprendi que as apachetas eram feitas pelo povo andino para marcar o caminho por onde passavam, desta forma eles poderiam percorrer toda montanha atras de comidas e ervas e na volta, eles conseguiam achar o caminho por contas das apachetas que deixavam. Tem uma brincadeira legal que rola pela America do sul, por onde você for, você faz uma apacheta e pede algo que gostaria de alcançar, diz a lenda que quando a apacheta se desfazer, seus pedidos são realizados. Mas a verdade sobre elas é que quando você para pra empilhar pedras, requer atenção, paciência, calma, concentração e fé. Você acaba buscando o equilíbrio das pedras, quando você finaliza a apacheta, você tem paz! É uma sensação muito Phodaaa!!! Na volta do passeio, ficamos na rodoviaria do centro de Santiago por volta das 5hs. Pedimos ao guia que nos deixasse por lá. Compramos duas passagens para Pucón, o valor das passagens foi de R$150,00 por pessoa (CLP$ 28.050). O horário de saída do ônibus era umas 21hs, então fomos comer alguma coisa na lanchonete, jogar papo fora e esperar a hora de partida. Compramos cadeiras semi-cama, já que passaríamos à noite viajando que fosse no mínimo um pouco confortável. A viagem de Santiago para Pucon é aproximadamente 11 horas. Os ônibus são bem seguros, tem um sensor de velocidade, o motorista não pode ultrapassar de 100km que ele dispara e todo os passageiros ficam cientes. Ahhh, e no ônibus servem lanchinho!! Recebemos à janta e fomos dormir, quando já estávamos próximos a Pucon, recebemos o café da manhã. Bem Maraaaaaa, né gentxxx! Igualzinho ao Braselllll! 3° Dia - Pucón Chegamos em Pucón umas 8hs e tudo ainda tava puta escuroooooo, além de frio! Esperamos o céu clarear mais um pouco dentro da rodoviária e quando deu umas 9hs, saímos para procurar. a merda é que eu tinha me esquecido de ver no mapa a localização porque estávamos sem internet na rua. Passamos horassss procurando e nadaaa! 😢 Ninguém sabia nos informar! A dica é, se puder, compre um pacote de net daqui do Brasil mesmo, ou assim que chegar lá, providencie um chip. Nossa sorte é que encontramos um casal de Argentinos que estavam procurando o hostel deles com um GPS. Gentx, não sei vocês, mas o meu anjo da guarda é muito Phodaaaa e não dorme no ponto. O casal achou pra gente o Hotel Lounge Brasil, o valor da hospedagem foi de R$ 400,00 o casal durante três dias, eu já tinha reservado daqui do Brasil mesmo, utilizei o site da booking, aliás, adoro esse site! Chegamos no Hotel e a recepcionista Maria nos tratou super bem e até deixou a gente fazer o checkin antes da hora. Um beijo Maria, sua lindaaa! Ela aqueceu o nosso quarto, porque gente, Pucon é muitooooo frio e nós fomos no inverno! Chuva era bóiaaaa! Abaixo tem uma fothênha pra vocês verem que delícia de lugar. Bom, deixamos as malas no hotel e pernas pra quê te quero. Fomo comer alguma coisa e achamos uma subway, lá eles vendem uns sabores diferentes dos daqui do Brasil e tem a opção de guacamole (abacate). Pedimos dois subways e fomos numa agencia (Aguaventura) fechar o pacote das termas geométricas (R$ 120,00 por pessoa), pois eu estava super ansiosa para conhecer. E, que lugar é aquele Brasellll? Conseguimos por um precinho bem em conta, negociar pessoalmente é sempre a melhor opção. O passeio ficou marcado para as 15hs, fomos para o hotel e aguardamos eles irem nos buscar. Tava chovendo e eu fiquei preocupada de estragar o passeio, mas o guia nos informou que dia de chuva é o melhor dia para conhecer as termas 😳, só entendi quando cheguei lá...🤣 Gentxxx, tava um frio de lascar o quengo do ser humaninho ( 0ºC), mas a piscinas são muito quantes (45°C). Pra tirar a roupa foi toda uma oração e quando entramos na água parecia que iriam tirar o nosso couro...hahahha...Mas calmaaaa, isso é o choque térmico. Depois que você se acostuma, não quer mais sair de lá. Eu amei esse lugar, amei Pucon! Olha a chuva de fotos pra vocês sentirem a sensação! Toxmaaaa! Primeiro o boy magia, depois ME! Sai daí boy, que vem chuva de fotos minhas...ahahhahaha🤣🤣🤣🤣 Nessa, eu tou com friooo!!! A água tava uma delícia e o passeio foi adorável. Voltamos à Pucon e programamos o passeio do outro dia que seria escalar o Vulcão Villaricca, mas infelizmente como tava chovendo muito e tinha risco de ocorrer avalanches, não pudemos ir. 4° Dia - Pucón Marcamos apenas um dia de neve na base dele (R$ 120,00 por pessoa). Exploramos a sua base e conhecemos aos arredores. Abaixo tem fothênhaaasss! Conhecemos uma galera Brasileira, só pra variar...hahahhah...Que eram da Baêaahhh! Ôh povo Maraaaa! 😍 Oiiii, você quer brincar na neve? hahahahha...Brasileiros adoram uma neve, principalmente quando é a primeira vez!!! Meu melhor par! Na volta fomos explorar um pouco a cidade de Pucon, já que só teríamos mais um dia para regressar à Santiago. E gentx, pense numa cidade charmosinha, eu super me encantei, é bem seguro por lá, embora eu tenha sido furtada 🤬... Nunca vacilem com suas coisas, o meu celular estava no bolso do casaco. Fomos num supermercado Eltit que fica na Av. Libertador General Bernardo O' Higgins, próximo do hotel e num picar de olhos, perdi o meu celular. Na saída do supermercado haviam uns peruanos vendendo alfajor, vieram me abordar e eu não quis, quando cheguei no Hotel, fui procurar o meu celular e o canto mais limpo do mundo. Fiquei muitoooo 🤬! Mas voltando ao assunto da cidade, toxma foto pra tu sentir! Tem esse coração próximo da praça, você pode comprar um cadeado e gravar o seu nome e o nome do love, não é phopho! A areia da praia tem essa cor preta devido aos fragmentos vulcânicos de erupção que ocorrem neste lugar, pois a cidade é arrodeada de vulcão e tem o Villaricca que é um vulcão ativo. 5º Dia - Pucón Bom, chegamos no último dia em Pucon, seguimos para a Reserva Ecológica Huilo huilo, gentx que lugar linduuuu Brasel, e super fofo pra quem tem crianças, eu super indico. Como sou um pouco criança ainda...hahhahahah...adoro essas coisinhas de duendes e fadas. Saca só as fothênhas! Quando a bruxinha seduz o boy magia...hahhahahahah🤣 Tava chovendo muito e na foto não dá pra ver direitinho, mas a água é bem azul, segundo o guia é água de origem glacial, por isso tem essa cor! 😍 Fadinhasssssssss! Gentx, essa fadinha custou 80 pesos, lembro muito bem desse preço! Esta árvore enorme atrás de mim é um dos hotéis que tem na floresta encantada, por dentro é super lindo. Dica, se puderem, reservem pelo menos uma noite nesse lugar. Olhem como é aconchegante por dentro. Fim da nossa estadia em Pucón!!! Bora seguir o baile pra Santiago!!! huhuhuhuhuhu...Voltamos com o guia para Pucon, compramos nossas passagens de volta à Santiago, no mexmoo esqueminha. Jantamos no restaurante e seguimos viagem. No ônibus nos deram dois lanches! Um na janta e outro no café da manhã. A diferença é que esse ônibus não fez a mesma rota da ida a Santiago. Ficamos em outra rodoviária completamente diferente e detalhe, no mesmo dilema de sem internet pra descobrir o que fazer. 6° Dia - Santiago Chegamos por volta das 8hs da manhã em Santiago e tudo escuro ainda. Perguntamos a um guarda como faríamos para pegar o metrô. Ele nos explicou direitinho e fomos simbora por esse mundo de meu Deus, eu tava morrendo de medo, pois dizem que em Santiago é mais perigoso e como eu tinha sido furtada em Pucon, tava torando aço. Mas deu tudo certo!!! Ficamos em um hostel no bairro de Providência bem perto do Bela vista, que é um bairro bem badalado pros jovens, tem cerveja, paqueras e drogas...😳...Muitaaaa agitação! Chegamos no hostel Che lagarto, fizemos checkin, ele fica bem no centro, virando a esquina tem o Cerro de Santa Lúcia, muito bonito a vista de lá. Segue fothênhas porque eu sei que vocês já estavam com saudades delas...hahhaha Tem o funicular que você pega pra subir e ter uma vista maravilhosa das Cordilheiras dos Andes arrodeando Santiago. Dica, pegue só a opção de ida, é mais barato e você já desce bem próximo ao Costanera. Eu não fui ao Costanera,almoçamos no Restaurante Giratório, enquanto vc almoça, ele dá um giro de 360º graus, desta forma vc vê a cidade toda sem sair do lugar, é super charmosinho. Ah, tem que resevar por que é lotadooooo,o legal é que você almoça ao som do Tom Jobim, delícia, né??? Pegamos o bondinho pra descer! Nas ruas de Santiago! Hora do almoçooo! 8° Dia Santiago - Valparaíso e Vina del mar Segundo dia em Santiago, pegamos um metrô e fomos até a rodoviária para pegar um ônibus que nos levasse para conhecer Valparaíso e Vilna del Mar! Dica, evitem os horáriso de pico do metrô pois as passagens ficam mais caras. Fechamos um pacote turístico quando chegamos em Valparaíso, pois sozinhos nos perderíamos e lá é um pouco esquisito, mas a grande vantagem mesmo é que eles otimizaram o nosso tempo e conseguimos ver os dois lugares em um dia só. Pechinchei e consegui um precinho bem em conta dizendo que éramos estudantes...ahahahhah...Segue mais fothênhassss! Valparaíso é um charme gentx e super colorido, cada casa tem uma cor, e muito grafite nas paredes, dá pra tirar fotos bem legais. Eu super me apaixonei!!!! Depois do almoço fomos para Vina del mar, é uma cidade vizinha,ela é governada por uma prefeita mulher e ela faz questão de espalhar flores pela cidade. É muito phopha!!! Saca as Fothênhassss! Bom gentx, esse foi o meu roteiro no Chile, eu espero voltar, pois quero muito conhecer o deserto do Atacama e a Ilha de Páscoa. Eu vou dá uma procurada na minha agenda de viagens para disponibilizar alguns valores pra vocês, porque eu não lembro de cabeça. Xêru e segue o baile pra próxima viagem!!! 20170610_123029.mp4
  6. AndrewOliveira

    Pucón

    E aí gente, estive em pucón agora em dezembro, a cidade é incrível, muita atividade pra fazer!! A ascensão do Villarrica estava rolando normalmente, o problema é que estava na faixa dos 80 mil pesos, e a maioria das pessoas do hostel que fizeram a ascensão , reclamaram que os guias não estavam indo até o cume, porém outros disseram que foram até o cume sem problemas, se você estiver com a grana curta, sugiro fazer o Mountain bike até o base do vulcão, onde você sobe a pé até certo ponto do vulcão (na neve) e na volta faz um Mountain bike nível 2 de dificuldade com direito a uns 3 km de descida na estrada del vulcan, além de um tour de bike pelos principais pontos do centro de pucón. Tudo isso por 20 mil pesos! A agência é a Trepa Expediciones , e quanto ao hostel, pra quem estiver fazendo um mochilão mais econômico, eu indico o Lacustre Trip Hostel, lugar super aconchegante, com vários ambientes legais, e 8 mil pesos a pernoite. Para a alimentação procurem o Vulcan Burguer, os sanduíches são enormes! Abraços!
  7. Olá, pessoal. Eu e minha esposa iremos ao Chile em setembro/2018. Apesar de eu já ter ido, fiz um roteiro diferente do que queremos fazer agora. Sendo assim, gostaríamos de ajuda de vocês para montarmos o itinerário mais adequado. Sairemos de Fortaleza no dia 16 de Setembro e chegaremos em Santiago às 18:10 do mesmo dia. Aí começam nossas dúvidas. Chegaremos justamente nas Fiestas Pátrias chilenas. Queremos conhecer essas festas, mas sabemos que muitos locais não abrem. Os lugares turísticos são afetados, como Plaza de Armas, museus, Palácio de La Moneda? Estamos pensando em fazer o seguinte percurso: Dia 16) Fortaleza - Santiago Dia 19) Santiago - Mendonza, ARG (por a passagem de avião ser mais barata) Dia 20) Mendonza - Bariloche (avião) Dia 23) Bariloche - Puerto Varas (melhor fazer o Cruce Andino ou viajar de ônibus e deixar pra fazer os passeios de barco em Puerto Varas?) Dia 26) Puerto Montt - Valdívia - Pucon Dia 29 tarde) Volta pra Santiago (ônibus) Dia 30) Santiago - Fortaleza Não separamos dias específicos pra cada lugar. Queremos curtir o ambiente e decidir se vale a pena ficar mais ou menos dias. Como iremos em Setembro e vai ser fim de inverno, sabem dizer se dá pra esquiar em Valle Nevado, fazer trilha na Cordilheira dos Andes, ir em Cajón Del Maipo? Indicam alguma vinícola mais rústica e/ou tenha viagem de trem? Desde já, agradecemos as respostas!!!
  8. SOU DO ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL, MEU NOME É FERNANDO, E MINHA ESPOSA ANDREA, E FOMOS PARA PUCON PARA FAZER A ESCALADA NO VULÇÃO VILLA RICA, ANDAR A CAVALO E IR NO TERMAS. FECHEI O PACOTE COM A EMPRESA TRANCURA, COM OTIMAS PROMOÇÕES E ATE PORQUE ATENDIA AOS NOSSOS INTERESSES TURISTICOS, PAGAMOS 30.000 PESOS NA ESCALADA POR PESSOA E 16.000 A CAVALGADA E O TERMAS. SO QUE AS VEZES O BARATO SAI CARO...E FOI ESSE O DITADO QUE EU NAO QUERIA QUE ACONTECESSE COMIGO, APESAR DO GERENTE DO HOTEL ONDE FIQUEI (NAO VOU COLOCAR O NOME DO HOTEL E DO GERENTE PARA EVITAR PROBLEMAS PARA ELE) JA TENDO ME ALERTADO, QUANDO DISSE QUE TINHA FECHADO COM A EMPRESA TRANCURA A ESCALADA NO VULÇÃO VILLA RICA. NO INICIO PENSEI QUE FOI COM INTERRESSE LUCRATIVO, TIPO QUE ELE TERIA UMA COMISSÃO SE EU FOSSE NA EMPRESA QUE ELE ME INDICASSE. BOM ESSE EMAIL TEM O OBJETIVO PRINCIPAL RECLAMAR DO GUIA TURISTICO NO QUAL NOS ACOMPANHOU NA ESCALADA DE NOME RODRIGO E ALERTAR A TODOS, QUE O QUE VAI TE LEVAR AO CUME DO VULCAO NÃO É TAO SOMENTE A SUA CONDIÇÃO FISICA, MAS PRINCIPALMENTE O GUIA QUE SE CONTRATA. O GUIA CRISTIAN, QUE NOS ACOMPANHOU NO INICIO DA ESCURSÃO, MUITO ATENCIOSO, GENTIL, NOS DEU TODA A ATENÇÃO E ESCLARECIMENTOS SOBRE A ESCALADA, SO QUE ELE TEVE QUE FICAR COM MINHA ESPOSA, QUE NAO TEVE CONDIÇÕES DE PROSSEGUIR, E QUANDO RETORNEI, ELA ME DISSE DE TODA A ATENÇÃO E PREOCUPAÇÃO QUE ELE TEVE EM SER SOLIDÁRIO E ATENCIOSO EM SUAS DIFICULDADES. BOM UMA PENA, PORQUE O QUE ACONTECEU COMIGO FOI O CONTRARIO E SO NAO TERMINOU EM CONFUSAO COM O GUIA RODRIGO, PORQUE SOU UMA PESSOA TOTALMENTE COMEDIDA E RAZOAVEL. PARA CHEGAR NA PRIMEIRA PARADA TIVE QUE ANDAR MAIS RAPIDO, POR UNS 150 METROS, POIS TIVE QUE DEIXAR MINHA ESPOSA COM O GUIA CRISTIAN PARA TRAS E ALCANÇAR O GRUPO QUE ESTAVA COM O GUIA RODRIGO. FOI AI QUE TUDO COMEÇOU, QUANDO EU CHEGUEI NO PRIMEIRO DESCANÇO, JA ATRASADO, POR TER ACOMPANHADO MINHA ESPOSA, TODOS JA ESTAVAM DESCANÇANDO, E MAL PUDE TOMAR UMA AGUA E ELE JA DISSE, "VAMOS PARTIR", EU TINHA ACABADO DE TIRAR A GARRAFA DE AGUA, QUANDO ELE, O GUIA RODRIGO, SE VIROU NO MEIO DE TODOS E ME DISSE, QUANDO EU DISSER PARTIR, É PARA PARTIR...ENTENDEU... NEM NAS FORÇAS ARAMADA É ASSIM, QUANDO UM GRUPO PARA PARA DESCANÇAR, SE FALA O TEMPO QUE SE VAI DESCANÇAR...E QUANDO FALTA UM MINUTO PARA ENCERRAR O DESCANÇO SE DIZ "PREPARAR PARA PARTIR", SO DEPOIS DE UM MINUTO, TODOS PARTEM. NA ANTEPENULTIMA PARADA ANTES DE CHEGAR AO TOPO DO VULÇÃO, ONDE TINHAMOS QUE COLOCAR OS CAPACETES E COLOCAR NAS BOTAS UMA SOLA COM PONTAS DE METAL PARA ANDAR NO GELO. O GUIA COLOCOU NAS DUAS PESSOAS QUE ESTAVAM NO NOSSO GRUPO, UM HOLANDES E UM NORTE AMERICANO, QUANDO CHEGOU MINHA VEZ, ELE SAIU DE PERTO E FOI ATENDER UMA OUTRA MENINA QUE ESTAVA COM OUTRO GUIA, QUE ESTAVA COM DIFICULDADES PARA POR O SUPORTE NA BOTA. INCLUSIVE, PERGUNTEI AO OUTROS DOIS, O HOLANDES E O AMERICANO SE O GUIA NAO ME AUXILIARIA A COLOCAR A SOLA DE PONTAS EMBAIXO DA BOTA, TENDO AMBOS FEITO UMA PIADINHA DE QUE EU NAO PRECISAVA... DEPOIS DE ALGUM TEMPO, É QUE O GUIA RODRIGO VEIO ME AUXILIAR A COLOCAR O SUPORTE NA BOTA, NAO TENDO ME DADO A MENOR ATENÇAO, OU PERGUNTADO SE EU PRECISA DE DESCANÇAR MAIS UM POUCO, POR EU TER ME ESFORÇADO ANTERIORMENTE, E AINDA PARTIMOS PRIMEIRO QUE OUTROS DOIS GRUPOS QUE JA ESTAVAM DESCANÇANDO QUANDO CHEGAMOS. EU FALO UM POUCO INGLES E ESPANHOL, E AO TENTAR ME COMUNICAR COM O GUIA, ELE DISSE NAO FALAR E NAO ENTENDER PORTUGUES, O QUE ACHEI ESTRANHO E INCRIVEL PARA UM GUIA, POIS TENHO CERTEZA QUE AQUI EM PUCON HA MAIS BRASILEIROS QUE NORTE AMERICANOS E HOLANDESES. ELE SE COMUNICAVA EM INGLES A TODO O MOMENTO COM OS OUTROS DOIS QUE ESTAVAM NO GRUPO, O NORTE AMERICANO E O HOLANDES. PELO QUE PUDE NOTAR, OS OUTROS GUIAS, EXPLICAVAM A TODO O MOMENTO COMO CAMINHAR NA NEVE, COMO USAR O SUPORTE DE MAO, ENTRE OUTRAS COISAS, INCLUSIVE PERGUNTAR SE TODOS ESTAVAM BEM, ANDANDO SEMPRE JUNTOS E ACOMPANHANDO OS SEUS CLIENTES. O GUIA RODRIGO, ANDAVA A TODO O MOMENTO A FRENTE, NOS DEIXANDO PARA TRAS, E POR DUAS VEZES DISSE PARA ELE PARA QUE FOSSEMOS MAIS LENTO, OU QUE PELO MENOS ELE FICASSE PROXIMO DE NOS, COMO TODAS AS OUTRAS EQUIPES., TENDO INCLUSIVE O HOLANDES DITO A ELE TAMBEM, PARA QUE FOSSE MAIS DEVAGAR NA PRIMEIRA PARADA, PARA DESCANÇO, ERAMOS QUASE A ULTIMA EQUIPE A CHEGAR E QUANDO CHEGAMOS NO ULTIMO DESCANÇO ERAMOS A SEGUNDA EQUIPE, OU SEJA, TINHAM MAIS OU MENOS 7 EQUIPES DE ESCALADA. EM UM MOMENTO CHEGUEI A COMENTAR COM O HOLANDES QUE O NOSSO GUIA ESTAVA MUITO RAPIDO, QUE AQUILO NAO ERA UMA COMPETIÇÃO E SIM TURISMO, QUE ELE NAO PRECISAVA IR TAO RAPIDO NOS DEIXANDO PARA TRAS A TODO MOMENTO. QUANDO EU CHEGAVA NO LOCAL DE DESCANÇO,ELE JÁ ESTAVA LA A APROXIMADAMENTE UMS 10 MINUTOS, OU SEJA EU DESCANÇAVA 5 MINUTOS E ELE JA PARTIA. DETALHE, OUTRAS EQUIPES QUE CHEGARAM PRIMEIRO QUE A GENTE, DESCANÇAVA MAIS, E NOS PARTIAMOS. A UNS 20 METROS DO ULTIMO PONTO DE DESCANÇO, QUE DEVE FICAR A UNS 100 METROS DO TOPO, TIVE UMA CAIMBRA, E DISSE AO GUIA RODRIGO PARA ESPERAR UM POUCO PARA DESCANÇARMOS, TENDO ELE ME DITO QUE EU NAO MAIS SEGUIRIA. DISSE A ELE PARA DESCANÇAR QUE EU CONSEGUIRIA SUBIR, TENDO ELE DITO QUE NAO. O GUIA RODRIGO DISSE QUE IRIA COM OS DEMAIS (HOLANDES E AMERICANO), QUE EU TERIA QUE FICAR ALI ESPERANDO ELES VOLTAREM. ENQUANTO EU ESPERAVA ELES VOLTAREM, VI MAIS DUAS EQUIPES PASSANDO POR MIM, UM GUIA COM DUAS GAROTAS, SUBINDO BEM LENTAMENTE E CONVERSANDO COM ELAS A TODO O MOMENTO, E OUTRA EQUIPE COM DOIS RAPAZES E UMA GAROTA TAMBEM BEM LENTAMENTE, TOTALMENTE DIFERENTE DO NOSSO GRUPO. ESSAS DUAS EQUIPES TINHAMOS PASSADO POR ELES A DUAS PARADAS PARA BAIXO DA MONTANHA, E PUDE PERCEBER A ATENÇAO QUE OS GUIAS ESTAVAM COM ELES. AS DUAS EQUIPES ANDAVAM MUITO MAIS LENTAMENTE QUE A NOSSA EQUIPE, PARA SE TER IDEIA, QUANDO ELES PASSARAM POR MIM A MINHA EQUIPE JA ESTAVA QUASE NO TOPO. O GUIA RODRIGO PARECIA QUE ESTAVA COMPETINDO COM OS OUTROS OU COM ELE MESMO, ELE NAO TEM O MENOR PERFIL PARA GUIA, POIS NAO SABE TRATAR COM AS PESSOAS, ELE PODE SER UM BOM ESCALADOR, MAS NAO TEM DIDATICA PARA LIDAR COM AS PESSOAS. DEPOIS DE ALGUM TEMPO O GUIA RODRIGO FEZ CONTATO COMIGO, JUNTAMENTE COM O HOLANDES E AMERICANO PARA INICIARMOS A DESCIDA, TENDO O HOLANDES PASSADO MAL, E NOS A TODO O MOMENTO TIVEMOS QUE FICAR ESPERANDO ELE (HOLANDES) DESCANÇAR, TENDO EU DESCIDO NORMALMENTE. NAO ESTOU FAZENDO ESSA RECLAMAÇÃO POR ELE NAO TER ME DEIXADO TERMINAR A SUBIDA, POR EU TER TIDO CAIMBRA EM UM MUSCULO DA PERNA ESQUERDA, MAS SIM PELA FALTA DE TRATAMENTO QUE DEVERIA TER SIDO DADO A MINHA PESSOA E DAS DEMAIS QUE ESTAVAM NO GRUPO. E AINDA SEI QUE SE TIVESSEMOS DESCANÇADO E NAO FORÇADO TANTO A SUBIDA, SEI QUE TERIA CHEGADO AO TOPO, E O HOLANDES NAO TERIA PASSADO MAL NA DESCIDA, POIS A ULTIMA EQUIPE PASSOU POR MIM A APROXIMADAMENTE 40 MINUTOS APOS O GUIA RODRIGO TER PARTIDO E ME DEIXADO PARA TRAS, OU SEJA, NAO HAVIA PRESSA E O CEU E O TOPO DO VULCAO ESTAVAM TOTALMENTE LIMPOS. FERNANDO
  9. Pucón Me chamo Dominique e queria compartilhar um pouco sobre a cidade de Púcon! Quando falo sobre Pucón para as pessoas, a grande maioria desconhece esse destino! Em um primeiro momento, a cidade pode ser um pouco desvalorizada pelos turistas. Acredito que por não ser tão grande e não ter tanto destaque na internet, ela acaba ficando em segunda opção, mas aqui está a dica de quem já foi duas vezes para lá e pretende voltar em breve: Só vai! Localizada a 780km para baixo de Santiago, Pucón reserva muitos encantos naturais. De um modo, até grosseiro, posso dizer que seria como a Campos de Jordão para São Paulo. Vulcão Villarica A maior referência que posso dar da cidade é que ela fica as margens do Vulcão Villarica. Está situado na cordilheira dos Andes e ainda esta ativo! Sua última erupção foi em 03 de Março de 2015. Erupção: Sempre foi possível realizar um trekking ao topo do vulcão, dependendo das condições climáticas é possível ver a lava!porém desde a última erupção as regras estão mais rígidas e também esta mais caro. Durante o inverno o vulcão se transforma em uma estação de ski, com vários níveis de descida! Tem teleférico e tudo. Vista do Villarica da cidade - Sim, aquilo lá na pontinha é fumaça de lava, não é nuvem (Foto de Maio de 2016) Skiando no Villarica no inverno. Ao menos tentando né meu povo rs (Foto de Julho de 2014) Qual época visitar Púcon? A maioria esmagadora prefere visitar Pucón no verão! Nessa época você poderá curtir as "praias" formadas pelos grandes lagos, cachoeiras, um milhão de opções de trekkings, acampar, rapel, escalada, rafiting e também aproveitar os bares, restaurantes e lojas de sorvete! Ao contrário dessa idéia as duas vezes que fui a Púcon foram em épocas frias. Uma no Outono, outra no inverno e da mesma forma consegui curtir demais! A cidade fica mais tranquila do que no verão, curtimos muitos trekkings (passando um pouco de frio), fizemos ascensão a um dos vulcões, curtimos os lagos da areia mesmo, muito vinho e churrasco. Melhor, parrilla. Nossa próxima ida será no verão para poder fazer as comparações. De qualquer forma, não posso brigar com a maior parte das pessoas e até mesmo os locais que conhecemos, o verão em Pucón é maravilhoso, a temperatura pode chegar na casa dos 35o. C. Top passeios A cidade é lotada de agências de turismo para se fechar os passeios. Não precisa se preocupar em como fazer o passeio x ou y, é muito fácil de se encontrar por lá! 1. Vulcão Villarica Esta aqui um passeio a ser feito. Ir até o vulcão! Se não gostar do trekking, que é puxado até o topo, pelo menos 8 horas andando, vá conhecer a região, curtir o teleférico, a paisagem! Se for no inverno, não deixe de skiar no vulcão! É uma delícia. 2. Termas geométricas Essa é uma das várias termas em Púcon que vale a pena visitar! De todas ela é a mais "chique" e também a mais cara. O lugar é surreal, o local é todo arquiteturado destacando a natureza ao redor. Existem diversas termas, cada uma com uma temperatura diferente, chegando até muitos graus rs. Você também encontra 2 cachoeiras geladíssiiiiimas, para cortar a vibe do calor. No final, coma algumas empanadas e tome uma cerveja no restaurante local! SMLXL 3. Curtir os lagos Como fui em época fria, nem passou pela minha cabeça entrar no lago rs. Os lagos são maravilhosos, vale a pena levar um livro, escutar a natureza, passar um tempo conversando! SMLXL SMLXL SMLXL 4. Termas Los Pozones As termas pozones tem uma pegada diferente comparando as geométricas. Elas são mais naturais, as estruturas são mais básicas e ela fica em um caminho um pouco mais chato de se acessar. Acho que vale a pena conhecer por conta da diferença entre ambientes. Parece uma vila Hobbit rs SMLXL SMLXL SMLXL 5. Fazer trilhas - Parque Huerquehue Esse parque é maravilhoso! Não pegamos um dia tão bonito, e para economizar pegamos carona para chegar lá rs, inclusive foram 2 suécos que nos ajudaram, qual a chance? rsrs Mas, tem como agendar um transporte pelas agências e existem 2 onibus que saem em horários marcados para o parque! Lá você pode fazer uma trilha desde 2 horas de duração até 12 horas de sobe e desce! É maravilhoso! SMLXL SMLXL SMLXL SMLXL 6. Vulcão Quetrupillan Vamos lá! A cidade conta com 3 principais vulcões. Um ativo, que é o Villarica e outros dois, o Lanin (3.747m) e o Quetrupillan (2.360m). Eu adoro montanha, inclusive tenho alguns projetos de ascensões. Ao invés de subir o Vilarica, decidimos subir o Quetrupillan. É uma caminhada intensa, saimos as 4 da manhã e voltamos as 17hrs. Valeu cada segundo. Esse vulcão, há milhares de anos teve uma erupção tão forte que o topo dele partiu no meio. Então ele não tem aquele formato típico. O mais interessante é que de á podemos ver perfeitamente o Vilarica soltando fumaça! SMLXL SMLXL Vilarica soltando um fumace SMLXL Vilarica ao fundo SMLXL Lanin ao fundo SMLXL SMLXL SMLXL 7. Visitar os Mapuche Os Mapuche são os índios, os regionais, dessa região da Patagonia! É arrepiante a vibe deles. Todas as histórias por trás da cidade e da Patagonia em si! Fizemos um passeio a cavalo junto aos Mapuche, depois fizemos uma refeição junto a eles, com comidas típicas e caseiras! Foi um dos pontos altos! SMLXL SMLXL 8. Passeios de Água Não tivemos a oportunidade. Na realidade no inverno esses passeios também rolam, mas o frio, é insuportável rs. Mas, você poderá econtrar passeios de Rafiting, Rapel e Cachoeiras locais. 9. Bares e restaurantes Como toda boa cidade, não faltam restaurantes e bares! No verão acontecem muitas festas pela rua principal. Uma infinadade de restaurantes estão sempre à disposição para uma boa refeição. Mas, cuidado, não espere gastar pouco. A maioria esmagadora de bares e restaurantes tem seu luxo e um precinho não tão camarada. SMLXL
  10. E aí, vocês que estão interessados em conhecer mais de Santiago e da Região dos Lagos no Chile! Nunca escrevi aqui pro Mochileiros, mas queria deixar um tópico aberto pra discutir essa região maravilhosa da capital e dos Lagos chilenos. Sempre leio os tópicos para me guiar, inclusive para montar esse roteiro que vou falar aqui e decidi que tinha o compromisso de retribuir todas as informações que já obtive nesse site. Acabei de voltar de viagem e digo: se você já estiver pensando em ir conhecer, não deixe esses lugares de fora do seu roteiro! Resumo da viagem: BR-> SANTIAGO -> VINA DEL MAR - > VALPARAÍSO -> (Casablanca) -> SANTIAGO -> PUCÓN -> PUERTO VARAS -> SANTIAGO -> BR Pra explicar: Eu considero que a viagem tenha 2 partes: 1) Santiago e arredores (incluindo Viña+Valpo+Casablanca) Passei 3 dias em Santiago. Na manhã do 4° dia, peguei ônibus para Viña del Mar, fiquei lá até 18h, fui até Valparaíso e pernoitei por lá. No 5° dia, amanheci em Valpo, conheci a cidade. Tinhamos que voltar para Santiago, de onde tomariamos um ônibus à noite para Pucon. No caminho entre Valparaiso e Santiago, no entanto, parei em Casablanca, para ir a uma vinícola. De lá, segui para Santiago e de noite peguei ônibus no terminal para Pucon. 2) Região dos Lagos (Pucon + Puerto Varas) Passei 3 dias em Pucon. Passei 3 dias em Puerto Varas. Retornei a Santiago para voltar ao Brasil. SANTIAGO E ENTORNOS: Pra começar, fomos à Santiago e passei 3 dias por lá. Já tÍnhamos roteiro definido e sabíamos que dali iríamos ao Sul, na cidade de Pucón e, por isso, logo no primeiro dia já fomos ao terminal para comprar nossas passagens que saíram por 24mil pesos por pessoa. Essas passagens são compradas no terminal de Santiago, para fazer isso é preciso pegar um metrô da linha vermelha e descer na Estación Central. É só sair da estação que você já vai estar no emaranhado de terminais e caixas vendendo passagens para inúmeros lugares. Essa viagem para Pucon pode sair por mais barato indo primeiro para Temuco e de lá partir para Pucon (SANTIAGO -> TEMUCO -> PUCON), mas só pensamos nisso depois. Coisas da viagem, né. Enfim, sobre Santiago, propriamente: Nesses 3 dias, passeei pelo Centro Histórico, Cerros (Sta Lucia e San Cristobal), Barrio Bellavista, Sky Costanera, e fiz o tradicional passeio pelo Embalse El Yeso + Termas. Este último tem que ser pago e feito por agência e saiu por 45 mil pesos. Embora seja salgadinho, foi um dos melhores passeios que fiz na minha vida. Tive a sorte de ir em um dia que, embora fosse verão, nevou! Foi a primeira vez que vi neve na minha vida e ainda foi em um lugar tão lindo e de forma tão inesperada. Para conseguir fazer esse passeios típicos (Embalse, vinicolas, tours, viña+valpo, etc), basta dar uma rodada pelos pontos turísticos do Centro e logo você vai reconhecer a galera que faz esses passeios em suas típicas camisetas pólo de cores marcantes. Negocie e você pode encontrar um preço melhor, garanto! Eu só fiz o Embalse, os demais fiz por conta propria, acho que fica mais barato e até mais divertido. No 4° dia pela manhã, já finalizamos a parte de conhecer Santiago, então, deixamos as malas no hotel e, assim, só retornaríamos a Santiago para pegar nossas coisas e ir direto pegar o ônibus para Pucón. A próxima etapa era ir até Viña del Mar, para isso, basta pegar o metrô da linha vermelha e ir para a estação Pajaritos. Logo na saída dessa estação do metrô já se encontra um terminal de ônibus. De lá, saem onibus para Viña ou Valparaíso de 10 em 10 minutos. Essa passagem ficou 4mil pesos. Quando chegamos ao destino, conhecemos os pontos turisticos principais de Viña e depois pernoitei em Valpo. Pela manhã, conhecemos alguns outros pontos turísticos de Valpo, como a famosa casa do Neruda. Já à tarde, sabendo que teríamos que ir a Santiago, pegar todas as nossas malas, vimos que no meio do caminho existe uma cidade repleta de vinicolas: Casablanca. Então decidimos fazer essa parada. Pegamos um ônibus por 1mil pesos no terminal da cidade e chegamos rapidamente em Casablanca, onde descemos na praça central. Logo que descemos, vimos que os todos os ônibus que chegam na cidade passam por ali e vão embora, inclusive os que vão para Santiago. Assim, soubemos que para voltar para Santiago teríamos que voltar naquele mesmo ponto. Assim, já mais tranquilas por saber como voltar, pegamos um taxi e fomos até à vinicola Casa del Bosque. Lá, conhecemos todo o local que é bastante lindo e tranquilo e fizemos o tour pela vinicola com direito à degustação. Isso ficou por +- 13mil pesos. Depois de um pouquinho, pegamos outro taxi, voltamos ao ponto de onibus e pagamos outros 2,7mil pesos de passagem de volta para Santiago. No total, fizemos esse passeio por 20mil pesos por pessoa, e geralmente se cobra mais de 35mil. Foi ótimo termos feito por nossa conta, mesmo sem ter tanta informação disponível na internet, vale a pena ir e ver como que funciona por nós mesmos. Chegamos em Santiago já de noite, fomos logo pegar nossas malas e já fomos direto para o Terminal San Borja, onde pegamos nosso ônibus para Pucon em uma viagem de 10h. Finalizamos a primeira parte da viagem e se iniciou a 2a parte
  11. Olá Mochileiros, Depois de meses de planejamento consegui realizar o sonho de conhecer a Patagônia e de quebra uma boa parte do Chile. Fomos eu e minha esposa numa aventura de 33 dias e com muito trekking e cultura. Fizemos a viagem em boa parte no estilo mochilão, mas mesmo economizando e preparando as refeições nos hosteis não deixa de ser um destino caro, principalmente se compararmos com nosso ultimo mochilão: Bolívia e Peru (bem mais em conta). Vou postar aos poucos sobre a viagem porque é muita informação e 8 cartões microsd de fotografias para trabalhar. Roteiro Dia 1: 21/12 Voo Rio de Janeiro x Montevideo, Montevideo x Santiago Dia 2: 22/12 Voo Santiago x Punta Arenas. Conhecer o centro histórico, visitar a Zona Franca para fazer câmbio e viajar a tarde para Puerto Natales Dia 3: 23/12 ônibus Puerto Natales x El Calafate, cambio e supermercado em El Calafate. ônibus El Calafate x El Chalten Dia 4: 24/12 El Chalten: Sendero Fitz Roy e acampamento no Camping Poincenot Dia 5: 25/12 El Chalten: Mirador Piedras Blancas e Laguna Capri, camping Poincenot Dia 6: 26/12 El Chalten: Sendero Laguna Madre y Hija e Sendero Laguna Torre, acampamento no Camping Dagostini dia 7: 27/12El Chalten: Laguna Torre, Mirador Cerro Torre e Sendero Laguna Torre a El Chalten dia 8: 28/12 El Chalten: Mirador dos Condores e Mirador Aguillas dia 9: 29/12 Ônibus El Chalten x El Calafate. E passeio nas passarelas do Perito Moreno dia 10: 30/12 El Calafate: Passeio pelo centro e Laguna Nimez dia 11: 31/12 Ônibus El Calafate x Puerto Natales. Preparar mochila para o circuito W e ceia de ano novo no Hostel. dia 12: 01/01 W 1º dia: Ônibus para o Parque Torres del Paine e acampamento no Camping Torres Central dia 13: 02/01 W 2º dia: Sendero Mirador Las Torres e Camping Torres Central dia 14: 03/01 W 3º dia: Sendero Torres Central x Los Cuerno x Camping Francês com pernoite nele. dia 15: 04/01 W 4º dia: Caping Italiano, Vale do Francês, Mirador Vale do Francês e Mirador Britânico. Acampamento no Camping Paine Grande dia 16: 05/01 W 5º dia: Catamaran até o Pehoé e volta para Puerto Natales dia 17: 06/01 Puerto Natales: passeio de bike pela cidade e Museu Municipal dia 18: 07/01: ônibus Puerto Natales x Punta Arenas. Zona Franca para compras dia 19: 08/01 Vôo Punta Arenas x Puerto Montt. Ônibus Puerto Montt x Puerto Varas dia 20: 09/01 Puerto Varas: Laguna Verde, Saltos de Petrohué, Lago de Todos os Santos e Sendero Desolación dia 21: 10/01 Quenoir Bajo: passeio para observação de passáros em uma praia deserta. dia 22: 11/01 Frutillar Bajo e Casa de Té de lavanda. ônibus Puerto Varas x Pucon. dia 23: 12/01 Pucon: Centro Mapuche, Ojos de Caburga e Playa Blanca de Bike (40 km) dia 24: 13/01 Pucon: dia de descanso dia 25: 14/01 Pucon: Centro de Pucon, Plaza de Armas e voo de Parapente dia 26: 15/01 Pucon: Passeio de bike pelos arredores de Pucon e visita ao centro Mapuche. ônibus noturno para Santiago dia 27: 16/01 Santiago: Cambio, Supermercado e Plaza de Armas dia 28: 17/01 Santiago: Plaza Quinta Normal, Museu de História Natural, MAC e Museu de Ciências e Tecnologia dia 29: 18/01 Santiago: Shopping Costanera Center dia 30: 19/01 Santiago: citytour a pé e por conta: Museu Histórico Nacional, Plaza de Armas, Cerro Santa Isabel e Cerro San Cristóbal e teleférico dia 31: 20/01 Vina del Mar e Valparaíso: Palácio Riojas, Museu Fonck, Moai, Costanera, Castillo Wolf, relógio de Flores, Museu História Natural de Valparaíso, plazas e Funicular dia 32: 21/01 Vinicola Concha y Toro e Plaza Mirador dia 33: 22/01 Arrumar as malas e voo de volta para o Rio de Janeiro. IMG_6942.tif
  12. Meu relato vai através de fotos e vídeo. O roteiro incluiu a cidade de Pucon, Parque Termal Menetue, Termas Geométricas, Lago Villarrica, Vulcão Villarrica, Ojos del Caburgua, Lago Caburgua, Laguna Azul, Santuário El Cañi. Vôos: BH - Guarulhos / Guarulhos - Santiago / Santiago - Temuco Transfer: Temuco - Pucon Transfer: Pucon - Temuco Vôos: Temuco - Santiago / Santiago - Guarulhos / Guarulhos - BH Hospedagem: Gecko Hostel
  13. Chile- Geral: Hospedagem: Todas as reserva foram realizadas via Booking. Optamos por apartamentos, pois estávamos em 04 pessoas e os preços eram mais acessíveis. Pagamos tudo no Chile, em dólares. Facilita bastante, porque você não precisa pagar taxas ou fazer troca de moeda duas vezes. Passagens aéreas internas: compramos com a Sky Airlines, empresa de low cost chilena. O processo de compra via site da empresa, inicialmente, não foi tranquilo, pois era preciso fazer um cadastro e aguardar a confirmação, que nunca chegava. Depois de algumas tentativas, a minha amiga conseguiu emitir as passagens. O preço foi excelente! Pagamos cerca de R$ 300 em dois trechos: Santiago > Temuco e Puerto Montt > Santiago. Viagem tranquila e foi possível fazer checkin antecipadamente. Gastos Totais (exceto passagem aérea do Brasil para o Chile): R$ 3.500, sendo que eu havia levado US$ 600,00. Eu considerei o Chile um país bem caro, os gastos foram bem superiores aos demais país da América do Sul que visitei. Por exemplo, para comer (nada sofisticado, restaurantes bem simples, mesmo) gastamos em média R$ 70,00. Santiago: Impressões sobre a cidade: limpa e organizada, povo acolhedor e educado. Metrô funciona muito bem. Hospede-se perto de uma estação de metro para maior mobilidade. Hospedagem: YQ Santiago Suítes, General Macknna, 1490. Apto bem equipado, prédio seguro, localizado próximo ao Mercado Central e a Plaza de Armas. Custou 130 dólares para 4 pessoas, 2 dias. Dia 1: Chegamos a Santiago à tarde, deixamos as coisas no apto e fomos dar uma caminhada no Centro. A ideia era passar no Mercado Central e trocar um pouco de dinheiro nas casas de câmbio localizadas numa rua próxima ao Mercado, mas como chegamos num feriado da sexta-feira santa (próximo à Páscoa), todos os estabelecimentos estavam fechados. Fizemos uma caminhada na Plaza de Armas, mas não havia muito para ver, somente algumas intervenções de artistas de rua. Pegamos o metrô para ir ao bairro de Providência, pois tínhamos lido que lá havia muitos restaurantes e vida noturna... mas adivinhe?! Tudo fechado. Achamos um restaurante aberto, que servia sanduíches a base de peixe. Uma delícia! Depois continuamos caminhando pela Av. Providência e paramos em uma sorveteria! Sorvete maravilhoso! (não lembro o nome) Voltamos para o apto de metrô, super tranquilo. Obs.: Nos finais de semana, o preço do metro é mais baixo, pagamos 660 pesos o trecho. Dia 2: Fomos ao Valle nevado. Contratamos um carro particular com um rapaz que trabalhava no prédio, onde estávamos hospedadas. Ficou em 20.000 pesos por pessoa, ida e volta do Valle Nevado. Havíamos visto o passeio em uma agência de viagens por 17.000 pesos, mas decidimos ir de carro, pois teríamos mais liberdade. A estrada para o Valle é bem bonita e sinuosa. Só havia neve nos picos mais altos e distantes, mas ficamos imaginando como seria no inverno com neve. Apesar da curta distância (20 km), levamos umas 2h de viagem até lá. Fomos parado para fotos, apreciando a vista. No Valle há opções de ingresso para o ‘teleférico’ ou ‘teleférico + almoço’. Escolhemos a última opção, pois poderíamos experimentar um prato típico chileno, como nos falaram: los pobres. Mais tarde, depois descobrimos que esse prato era bastante comum em todos os lugares. Pagamos 19.000 pesos (teleférico + almoço)... um pouco caro, mas já estávamos ali e não havia muita escolha. O prato é delicioso (salmão grelhado com cebola e ovo frios em cima, mas pode ser com qualquer outro tipo de carne) e o restaurante agradável. Depois pegamos o teleférico e ficamos caminhando nas partes mais altas, admirando a vista e novamente imaginando como seria com neve... Atenção: Leve muitos agasalhos, pois faz muito, muito frio lá. Voltamos para Santiago em torno das 14h e pedimos para o motorista nos deixar no bairro Bellavista, pois queríamos visitar a casa do Pablo Neruda. Trocamos pesos no Pátio Bellavista, uma espécie de centro comercial bem arrumado, cheio de várias lojas e restaurantes. Conseguimos uma cotação um pouco superior a do aeroporto, mas acredito que se tivéssemos ido ao centro seria melhor (pois lá há mais concorrência). Depois fomos a La Chascona (7.000 pesos com audioguia em português), de Neruda. A casa é muito linda, ao pé do Cerro San Cristóbal, com espaços interligados por áreas verdes. Há algumas áreas bastante preservadas, que remetem a história de Neruda e do Chile. Saímos da casa e fomos a um dos muitos bares de Bellavista. Todos os bares lotados. Aí percebemos que poderia ter sido uma opção boa para o dia anterior, muito mais animado que Providencia. Obs.: Algumas pessoas nos alertaram que o bairro não era um local seguro, mas acho não difere muito de qualquer bairro boêmio nas grandes cidades do Brasil, só não dar bobeira, ficar com celular amostra e tal. Dia 3: Pucon Impressões sobre a cidade: a cidadezinha é uma graça. Pequena e organizada, com construções em estilo germânico. É possível ver o Villarrica de praticamente todos os locais, o que é bem impressionante! É como se ele fosse o guardião da cidade e todas as pessoas a ele devessem respeito. Hospedagem: Hostal French Andes, Pasaje Tinquilo, 3. Pagamos cerca de 100 dólares, 2 diárias para 4 pessoas. Ficamos num quarto privativo com banheiro. Quarto independente do hostel. Os demais quartos para uma ou duas pessoas são tipo cápsula, bem pequenos e com banheiro compartilhado. O hostel possui menos de um ano, bom staff, bem moderno e organizado. Sem café da manhã, oferece cozinha equipada e com vista para o Vulcão Villarrica. Pegamos o voo com a empresa Sky Airlines para Temuco. O voo era às 07h30, mas tínhamos que estar 2h antes em função das regras da companhia. Íamos pegar uber, que era metade do preço do táxi, mas ficamos com medo, pois era muito cedo. Então reservamos com o rapaz que havia nos levado ao Valle nevado (20.000 pesos). A viagem de avião foi tranquila, sentamos a esquerda do avião e conseguimos avistar os vulcões da região. Quando estávamos descendo do avião reparamos num anúncio de aluguel de carro e decidimos pesquisar. Como estávamos entre 4 pessoas, poderia ser uma opção mais cômoda e não precisaríamos ficar refém dos passeios turísticos. Conseguimos um carro básico, com a empresa Alano, a um valor equivalente a R$ 150 por dia. E, melhor, sem adicional para entregar em Puerto Montt, de onde pagaríamos o voo de volta. Obs.: na volta para o Brasil, ficamos que sabendo que o valor não se confirmou. No total, o aluguel do carro ficou em R$ 1.237,00 (5 dias e com devolução em outra cidade). Até tentamos reclamar com a empresa, mas vacilamos! Assinamos contrato, mas não ficamos com uma via. Foi-nos entregue documentação na hora, mas era somente o documento do carro. Como não conferimos, não tínhamos muito como argumentar... Rumamos a Pucon, nossa primeira parada. Estada linda! Sol maravilhoso! Deixamos nossas coisas no hostel, almoçamos e fomos para o Ojos de Caburga, uma cachoeira com águas azuis cristalinas. A água do rio é muito gelada. Ficamos admirando a paisagem e curtindo o sol. Clima agradável! Depois voltamos a cidade e fomos procurar uma agência para fazer a subida ao vulcão Villarrica. Optamos pela Antu, que nos passou mais confiança.. também não tínhamos achado muitas opções de agências para fazer o passeio. Deixamos o passeio pago (80.000 pesos), bem como as roupas e os acessórios acertados. Antes perguntamos se daríamos conta, o rapaz da agência informou que a pessoa deveria ter condicionamento físico de normal e excelente... será que conseguiríamos???? Para subir ao Vulcão é necessário equipamento de proteção e roupas adequadas, tudo fornecido pela empresa, inclusive mochila e calçados. Você prova as roupas e calçados no dia em que reserva o passeio. Fica tudo arrumado com o seu nome e, no dia do passeio, vai-se ao local para trocar de roupas e acomodar os alimentos na mochila. Depois da agência, passamos no mercado para comprar os alimentos recomendados: sanduíches, barrinhas de cereal, chocolate, frutas e água (2 litros). Fomos ao hostel, deixamos tudo preparado (comidas e roupas), pois no outro dia sairíamos cedo. Jantamos no centrinho da cidade (comida leve para não ter problemas no outro dia.. hehe) e fomos dormir cedo. Dia 4: Acordamos antes da 06h00, tomamos café reforçado e, às 6h30, a agência passou para nos pegar. Trocamos de roupa na agência e rumamos ao Villarrica numa van da empresa. Subimos até a base do vulcão por uma estradinha de terra, já dentro do Parque Nacional, até chegarmos a um estacionamento. Dali em diante, somente caminhando... Ainda era escuro quando chegamos e fazia muito frio... O guia ia passando as instruções e nos congelando com o vento gelado... ele informou que o teleférico (que nos economizaria mais de uma 1h de caminhada) estava fechado em função das condições climáticas e que aquele seria o último momento para quem quisesse desistir com devolução integral do valor pago. Não desistimos... começamos a caminhada! Só no trecho curto que teríamos feito com o teleférico, e não é tão íngreme assim, já sentimos como seria o resto do trajeto: difícil! Foram praticamente 5h de caminhada com elevado grau de dificuldade (pelo menos para mim!), pois o terreno é bastante íngreme e irregular. Sem contar o fato de não termos muito tempo para descanso, pois teríamos que estar no cume até as 13h, caso contrário, deveríamos retornar onde quer que estivéssemos. Senti maior dificuldade de passar nas parte aonde o terreno estava úmido e bastante escorregadio.... medo de cair vulcão abaixo... kkk Numa dessas partes, muito perto do falso cume, como estes chamam, quase desisti... se não fosse minha amiga ter me motivado, teria certamente desistido.... O estado psicológico é parte fundamental nessas horas! Ah, havia também algumas partes em que o vento era tão forte que desequilibrava ou que as rochas rolavam vulcão abaixo... Chegamos ao falso cume às 12h55 (muito próximo das 13h), dali eram mais 15min de subida até o cume. Nessa hora, ainda nos foi permitido subir, pois teríamos tempo suficiente para a descida em segurança. Chegar ao cume foi incrível, vimos as lavas de vulcão borbulhando, a fumacinha... Se contar que o visual lá em cima é espetacular... e possível ver outros dois vulcões da região. Ficamos curtindo um tempo e começamos a descer às 13h45. A descida é por um caminho diferente da subida. Fizemos ‘esqui bunda’ nos pontos onde a neve permitia. Levamos umas 2h30 para descer e cai uns muitos tombos (nada grave)... as minhas pernas já não aguentavam mais. Pegamos a van para retornar a agência, trocamos de roupas e, no final, o dono da agência nos ofereceu umas cervejas... merecíamos depois de tanto esforço! Obs.: Fomos num grupo de 7 pessoas com a Antu, eu e minhas amigas mais 3 meninos europeus, sendo 2 guias e 1 assistente que seria responsável por retornar com quem não conseguisse aguentar ou tivesse problema. Os 3 meninos possuíam bom preparo e foram bem a frente com um dos guias. Nós 4 ficamos no nosso ritmo mais lento com o outro guia e o assistente. O assistente era ótimo, nos acompanhando e orientando. Já o guia, péssimo! Sem paciência, ia na nossa frente e nem olhava direito para trás, só nos apressando... parecia que não se tocava que não tínhamos experiência em subir montanha. Depois do vulcão, fomos as termas Los Poziones (8.000 pesos) a uns 30km de Pucon. O guia recomendou que seria bom tomar banho nas ternas, alternado com banho gelado, para minimizar o cansaço ou as dores... assim fizemos. O lugar é bem legal com piscinas termais naturais e vestiário, além de um rio ao lado das piscinas... você fica na piscina e relaxa com o barulho das águas do rio. A noite fomos jantar e tomar cervejas no Mama's and Tapa's, na rua principal. Segundo o pessoal do hostel, o lugar é bem agitado durante o final de semana. Como era segunda-feira, não vimos muita coisa... mas talvez fosse o lugar mais movimentado de Pucon naquele dia. Dia 5: Dia de se despedir de Pucon... Dormimos até um pouco mais tarde para descansar da caminhada do dia anterior, tomamos café, arrumamos as malas e pegamos o carro rumo a Puerto Varas. A estrada é bem sinalizada e vai-se um trecho pela Panamericana. Há alguns pedágios no caminho (1.300 pesos, cada) e paga-se também para entrar nas cidades (600 pesos). Nosso destino era Puerto Varas, mas a ideia era passar por Puerto Octay ou Frutillar se a sinalização fosse fácil e não fôssemos desviar muito do caminho. Entramos em direção a Puerto Octay, fácil acesso e estrada linda. O Vulcão Osorno foi nos acompanhando por boa parte do percurso. Lindo! O dia estava bem aberto e ensolarado. A cidade é uma graça, bem pequena e com inúmeras casas em estilo alemão. Almoçamos em um restaurante próximo a praça principal: cazuela (uma espécie de sopa com pedaços de milho, abóbora, carne ou frango) e kuchen (torta típica da região, assemelha-se a cuca do Sul do Brasil com creme de frutas. Experimentei uma de framboesa, nada muito espetacular...). Passamos em um Centro de Informações Turísticas, localizado próximo a Praça Central, e pegamos informações sobre o que poderíamos visitar na cidade. A atendente nos indicou os miradores, a praia e, ainda, um roteiro pelas casas históricas (são várias na cidadezinha e todas com placa de identificação). Optamos pelos dois primeiros pontos, pois não tínhamos muito tempo até escurecer o dia. Foi-nos fornecido um mapa. Tomamos uma rua atrás do Centro de Informações, que nos levou até uma região mais alta, costeando o lago Llanquihue. Passamos por um primeiro mirante, mas não paramos. Descemos no próximo mirante e acabamos entrando em um cemitério, de onde se tinha uma vista muito bonita dos dois lados do lago. Tiramos fotos e seguimos para a praia. Saímos da estrada principal e fomos em direção à praia (mais ou menos uns 3km). Paramos próximo a um camping. Novamente, vistas ótimas do lago e do vulcão. Tiramos fotos e partimos em direção a Puerto Varas. No caminho passamos em Frutillar, que achei bem feinha... segundo alguns relatos que li, há uma cidade alta e outra baixa, uma dessas partes é a parte bonita da cidade.... ficamos sem conhecer! Localizamos o apto que havíamos reservado. Depois de instaladas, fomos comprar comidas para café da manhã e jantamos na Casa Valdez, na rua de frente para a orla (quase no final). Considerei esse um dos melhores restaurantes que comemos em toda a viagem. Não ė barato, mas vale muito a pena. Excelente comida e atendimento. Quando estávamos buscando o restaurante descobrimos que no outro dia seria feriado no país, em função de Censo. Todo o país para nesse dia e aguarda o funcionário do censo ir até a sua casa. O Censo é utilizado para desenvolvimento das politicas públicas, segundo propaganda do governo. O cidadão não se manifestar ou prestar informações incorretas pode pagar multa que varia entre 7.000 e 150.000 pesos. Dia 6: Puerto Varas Hospedagem: ficamos no Departamento Decher, na Calle Decher, 638, Departamento 101, Torre H. Custou cerca de 100 dóllares para 04 pessoas. O apto é bem bonitinho e super equipado, até máquina de lavar e secar roupas possui (que foram muito úteis depois da subida ao Villarrica). Com aquecimento e garagem. O lado ruim é que fica um pouco longe do Centro (cerca de 1,2km) da cidade. Como estávamos de carro, não houve muito problema, mas se estivéssemos sem carro, seria mais custoso para os deslocamento de passeios, restaurantes, etc. Impressões: A cidade é bonitinha, mas perde para Pucon. Não demos muita sorte para conhecer o local em função do Censo. Acordamos sabendo que era dia de Censo no Chile e havia possibilidade de quase todos os atrativos estarem fechados. Além disso, estava nublado e chuviscando... enfim, como não tínhamos muito tempo, partimos em direção a Lagoa de Todos os Santos. Fomos no sentido anti-horário do Lago Llanquihue, parando nos mirantes para tirar fotos. Realmente todos os negócios estavam fechados em função do feriado. Paramos no Salto Saltos del Río Petrohue, estava fechado, mas vimos algumas pessoas passando por um caminho alternativo pelo meio das pedras. O caminho estava meio escorregadio, mas uma das minhas amigas conseguiu cruzar. Ficamos esperando próximas a um pequeno laguinho, com as cores azuis impressionantes... Começaram a chegar mais pessoas e cruzar as pedras. Percebemos que havia um caminho não tão difícil e decidimos passar, quando estávamos cruzando apareceram uns homens gritando que era proibido e iriam chamar os carabineiros (polícia). Falamos que haviam outras pessoas do outro lado, mas não tivemos como argumentar. Eles entram e foram atrás do pessoal que havia passado. Nossa amiga voltou e seguimos viagem. Fomos parando nos pontos da estrada que tinham acesso fácil ao rio (são muitos), a cor azul era realmente linda... Ficamos imaginando em um dia de sol, quando as cores ficariam ainda mais intensas. Paramos, finalmente, na Lagoa de Todos os Santos. Tudo estava fechado também, mas havia um Sr. oferecendo o passeio a Lagoa. Pagamos 5.000 mil por pessoa. O passeio é legalzinho, da para ver a água bem azul. Mas como estava nublado e algumas vezes até chovendo, não conseguimos ver nadinha do Osorno, que acredito que deve ser uma vista impactante com a Lagoa azul. Voltamos em direção à cidade, paramos para comer no único local que achamos aberto e comemos o único prato que estava disponível: uma cazuela de carne (4.850 pesos). Como dá para perceber, não tínhamos muita escolha... Paramos no centro da cidade para dar uma caminhada, como já era final do dia e o censo já teria terminado, imaginamos que poderia ter algo aberto... engano! Nada e poucas pessoas na rua! Além de estar muito frio... Voltamos para o apto, dormimos um pouco e depois repetimos o Casa Valdez. Delícia! Dia 7: Amanheceu meio nublado, chuviscando... Queríamos ir ao Osorno, mas, com aquele clima, era quase impossível. Passamos no Centro de Informações Turísticas de Puerto Varas, localizado na orla do Lago. A atendente nos informou que havia um passeio para o Vulcão as 14h, mas não sabia se o tempo iria abrir. Pensamos, se o passeio está sendo ofertado, vamos tentar... Era em torno de 11h. Pegamos a estrada bem de boa, parando em alguns mirantes para tirar fotos e curtir a vista. O sol abriu, mas o Osorno continuava lá, totalmente encoberto pelas nuvens. Num dado momento, as nuvens tomaram o formato do vulcão... bem intrigante. Seguimos pela mesma avenida que leva aos Saltos (sentido anti-horário do lago), até chegarmos a uma grande rotatória, com indicação 'Ensenada'. Ali, pegamos a esquerda e, logo adiante, pegamos a estrada do vulcão. A estrada do Vulcão é somente subida, bem sinuosa, com mirantes e algumas vistas lindas da cidade. Consideramos essa estrada bem mais arborizada que a do Villarrica, acredito que em função da inatividade do vulcão. Ao seu final, há uma grande estrutura com lanchonete, locais para locação de equipamentos (usados na temporada de neve) e uma estação de teleférico. O Osorno, como não está em atividade, transforma-se numa estação de esqui na temporada de inverno. O teleférico tem 02 estações e serve para levar os esquiadores e turistas. Em cada parada é possível fazer caminhadas. Custa 12.000 pesos. Também é possível escalar o Osorno, para tanto, são necessários equipamentos e guia. Segundo me falaram, a altitude do Osorno é menor que o Villarrica, mas o grau de dificuldade é maior... precisa usar cordas e tal. Para mim, já estava bom de subida a vulcões... Nesse dia, em função da mau tempo, o teleférico não estava funcionando. Fomos ao café, tomamos um chocolate quente maravilhoso, e depois tiramos umas fotos... mas não muitas, pois fazia muito frio lá em cima. Imagino que seja sempre frio em função da altitude. Então, vá agasalhado. No café, conhecemos 2 casais de brasileiros que haviam subido ao Villarrica no dia anterior. Eles disseram que o guia deles era excelente, que foi super paciente e motivador. Eles comentaram que chegaram ao topo em torno das 15h, talvez não seja muito recomendado em função da segurança, mas segue contato da empresa: Sur Explorer - passeio inclusivo. Passamos rapidamente por Puerto Varas e tocamos em direção à Puerto Montt, pois queríamos chegar antes das 18h para ir à feira de artesanato. O trânsito em Puerto Montt é meio caótico e chegamos bem na hora de pico. Acabamos passamos pelo hotel, pois era difícil de parar (fica bem no centro). Voltamos caminhando, fizemos check-in, pegamos informações de como se orientar na cidade e decidimos encarar a feira artesanal da região portuária de Angelmó. Antes de chegar na feira, já há um monte de lojinhas na rua que vendem todos os tipos de artesanato. Como chegamos um pouco tarde, havia muitos estabelecimentos fechados, mas mesmo assim conseguimos visitar as peixarias e comprar alguns artesanatos. Valeu a pena! No entanto, em meu ponto de vista, não há nada de muito diferente no artesanato chileno, que também é um pouco caro. Aproveitamos para comer num dos restaurantes no mercado, bem simples, mas era o único que tinha centoulla, um caranguejo típico da região. Comi salmão fresco com salada e purê (16.000 pesos). O legal é que tínhamos uma garrafa de concha y toro no carro e a dona do restaurante nos autorizou a consumir no estabelecimento. Retornamos ao Hotel (que tinha garagem, ainda bem!), deixamos as coisas e fomos dar uma caminhada na orla. Até que essa parte da cidade é bonitinha, mas como já era tarde, não deu para ver muito. Puerto Montt Hospedagem: Hotel Castellano – Benavente, 480. Hotel antigo e bem central. Com café da manhã. Em torno de 90 dólares uma diária para 04 pessoas. Impressões: Não há muito o que fazer na cidade, a exceção do Porto e artesanatos. Trânsito caótico. Dia 8: Acordamos cedo, pois o nosso voo para Santiago era as 7:30. O pessoal do hotel foi super gente boa e organizou um mini café para nós as 6h da manhã. Rumamos para o aeroporto, que fica a uns 13km do Centro da cidade. Como a locadora de carros Alamo não estava aberta, deixamos o carro em uma das vagas do estacionamento e a chave numa caixinha no guichê da empresa (tipo caixa de correios). Santiago Hospedagem: Edifício Carmen Matta, Calle Carmen, 1153. Custou em torno de US$100, duas diárias para quatro pessoas. O apto é bem equipado, com dois quartos e internet. No entanto, fica longe do metrô e numa região próxima a oficinas mecânicas, fato que dificultou bastante a nossa locomoção e passou uma sensação de insegurança. Chegamos em Santiago perto das 10h da manhã, dessa vez pegamos um Uber até o apto (13.000 pesos). Atenção: o Uber te pega bem em frente da entrada principal de um grande hotel que fica no aeroporto. É na rua imediatamente em frente a saída do aeroporto, não precisa caminhar quase nada. Acabamos nos atrapalhando um pouco para achar o motorista, pois entramos no estacionamento (onde o carro estava sinalizado no aplicativo) e perdemos a conexão da internet do Uber, pois estávamos usando a rede do aeroporto. A nossa sorte foi que o motorista nos achou. Se tivéssemos ido ao local de espera indicado (hotel), não teria dado desencontro. Deixamos as coisas no apto e fomos caminhando até o centro histórico, passamos pelo La Moneda, palco do golpe contra Salvador Alende em 1973. Tiramos fotos. Visitamos o Centro Cultural que fica no La Moneda (gratuito). Obs.: a visitação no La Moneda deve ser agendada com antecedência. Não tínhamos feito isso e não conseguimos visitar o interior do palácio. Continuamos caminhando, passamos pela Plaza Constituición. Nessa região, prepare-se para ser abordado por jovens brasileiros vendendo passeios para agências de turismo chilenas. Bastante curioso, quando você vê é abordado por alguém falando português... acredito que é uma estratégia em função dos inúmeros turistas brasileiros que invadem o país. Continuamos caminhando. Vimos o Museu de Arte Pre-colombiando e decidimos entrar. O Museu é incrível, inclusive, eu fiquei com o sentimento de que deveria tê-lo visitado antes de ir a região de Pucon. Fala muito sobre os índios mapuches e outras etnias que habitaram o Chile, além dos demais índios da América, passando de marajoaras aos mayas (mexico). O Museu merece boas horas de visitação para apreciar tudo. Depois fomos comer no Mercado Central, repleto de opções de restaurantes... escolhemos o Donde Augusto, que é um dos mais famosos e não sei se foi a melhor opção. O garçom que nos atendeu era meio estressado, sem paciência. Os pratos ficam em torno de 9.000 a 15.000 pesos, a depender do peixe (são muitas opções). Escolhi uma Albacora (10.000 pesos). Minhas amigas comeram trucha. Na saída passamos no Mercado Santa Izabel (um supermercado próximo ao mercado central) e compramos vinhos para trazer para o Brasil. Obs.: se você quiser rótulos mais conceituados, opte pelas vinícolas. Agora, se um Concha y Toro, Gato Negro ou outro, os mercados são opções econômicas. Dia 9: Queríamos ir a alguma vinícola e também a Vina del Mar. Como tínhamos somente um dia, teria que ser uma vinícola próxima àquela cidade. Optamos pela região de Casablanca, famosa pelos vinhos brancos. Buscamos na internet e a vinícola mais indicada era a Casa del Bosque. Pegamos um táxi até o Terminal San Borja, que fica ao lado a Estação Central (poderíamos ter ido de metrô, caso no apto ficasse próximo a alguma estação de trem). No terminal há inúmeros guichês de empresas que levam a Valparaíso e Vina del Mar (empresas Turbus, Pullmann, Condor, etc). Pesquise! Nós pegamos o que sairia mais cedo, pois queríamos aproveitar mais o dia (4.800 pesos). A viagem demorou cerca de uma hora. No caminho já íamos vendo as parreiras de uva. São inúmeras as vinícolas na região. O bus nos deixou em um viaduto na entrada da cidade de Casablanca. Caminhamos até a praça principal (cerca de uns 10min) e lá pegamos um táxi até a Casa del Bosque (1.000 pesos). Chegamos na vinícola e ficamos esperando um tempinho, pois o próximo tour sairia as 12h. Não precisamos fazer reserva com antecedência. O passeio com degustação de 04 vinhos (dois brancos e dois tintos) custou 12.500 pesos. O tour dura em torno de uma hora. Há explicações sobre a produção de uvas e bebidas, bem como sobre harmonização dos vinhos. Ao final, pedimos para o pessoal da vinícola chamar o táxi para retornarmos à cidade. Se você quiser, pode almoçar no restaurante da vinícola (Tanino), que é bastante conceituado. Na pracinha da cidade, pegamos outro bus que nos levou à Valparaíso, mais uns 30 min de viagem (cerca de 1.000 pesos). Descemos próximo ao Mercado Central, mas não paramos para visita-lo. Logo pegamos outro ônibus para Vinha del Mar (uma espécie de circular que liga as duas cidades, custou menos de 1.000 pesos). Descemos próximo à praia. Caminhamos na beira do mar e no calçadão. Depois, paramos para comer e tomar cerveja em um quiosque a beira mar. No retorno, pegamos o circular até Valparaíso, descemos no Terminal de ônibus da cidade e pegamos o primeiro horário de bus a Santiago (3.500 pesos, empresa Pullman). Descemos no terminal que fica na Estação Pajaritos (linha vermelha) e pegamos o metrô para Los Dominicos. Queríamos visitar a feira de artesanato. Chegamos na feira no final do dia e já não havia muitas lojas abertas. A feira tem coisas interessantes e você pode encontrar um artesanato mais requintado que nos outros locais. Vá com mais tempo. Pegamos o metrô para Bellavista. Paramos numa feira de artesanato um pouco antes do Pátio Bellavista. Achamos boas opções. Comemos no bairro e retornamos para o apto de táxi. Quando chegamos ao apto aconteceu um fato estranho: estávamos à mesa tomando uma cerveja e, de repente, a parede começou a balançar. Ficamos nos olhando sem entender nada e aí nos tocamos que se tratava de um terremoto!! Saímos correndo para o corredor para pedir socorro e nada dos vizinhos aparecerem (o apto ficava no 15o andar!). Estávamos apavoradas! Acho que um dos vizinhos ouviu nosso barulho e abriu a porta. Nos disse que era tudo normal e que podíamos voltar para o apto tranquilas... mesmo assim, demoramos um pouco para dormir naquela noite.... hehehe. No outro dia vimos no jornal que o abalo sísmico havia ocorrido no mar, perto de Valparaíso, numa escala de 5,9 graus e com reflexos nas cidades próximas. Dia 10: Acordamos cedo, pegamos um táxi para o Museu da Memória e dos Direitos Humanos. Chegamos quando estava abrindo. O prédio é bonito e moderno. Na região há inúmeros outros museus que merecem ser visitados, pena que não tínhamos mais tempo. O museu aborda as violações de direitos humanos cometidas pelo Estado Chileno durante a ditadura militar (1973 e 1990). Também há exposições sobre a violência contra os direitos humanos em outros países do mundo, inclusive os da América do Sul. A exposição é enorme e bem completa. Há vários recursos audiovisuais. Saímos do Museu, passamos em um mercado para pegar mais uns vinhos, voltamos para o apto, arrumamos nossas malas e rumamos para o aeroporto. Uma última observação: nós empacotamos todos os vinhos em saco bolha e em meias (peguei a dica aqui no site dos Mochileiros, achei super validada, deixa as garrafas bem protegidas e a embalagem firme!) e colocamos na mala que despachamos. No entanto, no guichê da Gol ficamos sabendo que poderíamos ter trazido mais 06 garrafas de 750 ml em cima da aeronave, pois nos voos que partem do Chile ao Brasil não há a restrição de 100 ml para líquidos. Que tristeza... poderíamos ter trazido mais vinhos! Fica a dica: consulte sua empresa aérea antecipadamente! Bom galera, espero contribuir na organização das viagens de vocês ao Chile! Qualquer dúvida, estou à disposição!
  14. http://www.santuariocani.cl/index.php http://www.wikiexplora.com/index.php/Santuario_El_Ca%C3%B1i O Santuario El Cañí é uma reserva privada localizada na região de Pucon. A trilha principal, autoguiada, é percorrida em aproximadamente 3 - 4h em ritmo bom. Bastante subida. Altitude total 1.550 m. Apesar do esforço, o visual e o ambiente compensam muito. Na parte superior há alguns lagos, que congelam no inverno. Desde o pico é possível avistar outros vulcões ao redor. Minha experiência: Fiz a trilha em julho/16, em pleno inverno, sozinho. Acho que foi uma das experiências mais marcantes de minha passagem por Pucon. Pura aventura ! Após a passagem pelo abrigo, praticamente na metade do caminho, o trajeto começa a ter neve . Chegando mais próximo ao topo, é pura neve. O problema disso é que em alguns lugares a trilha some, e você afunda o pé/perna no gelo até quase o joelho ! Juntando a elevação, é bem escorregadio. Quase chegando ao topo, eu tive que desistir ): . Começou a chover mais forte, não enxergava nada lá pro topo, e estava bem difícil caminhar no gelo . Mesmo assim, quando retornei à estrada, senti uma alegria e satisfação enormes pelo trekking e por estar vivo. rs Outra coisa que me assustou lá em cima foi ver umas pegadas recentes no gelo, que não sei pq no momento eu achei que fossem de puma haaha (há pumas na região) . Resumindo, eu faria tudo de novo . Algumas fotos minhas a seguir:
  15. Meu nome é Gabriel Takahashi e decidi viajar, pois não estava muito feliz com a vida que eu estava levando. Depois de um tempo relutando com este sentimento de infelicidade, resolvi que era hora de tomar um novo rumo. Decidi fazer Chile e Peru por serem países próximos do Brasil, então custo mais baixo, e ao mesmo tempo muito diferentes. Então precisei largar minha empresa e deixei minha esposa em SP para começar esta pequena aventura. Comprei minha passagem com 3 meses de antecedência e paguei em torno de R$ 1.500,00. Todos os valores que vou descrever no relato são valores aproximados ou bem próximos da realidade. Tenho muita vontade de realizar o trekking Torres del Paine no Sul do Chile, porém não consegui realizar este sonho neste momento, pois para realizar este trekking no inverno é necessário um guia, e como eu estava viajando sozinho eu teria que esperar na cidade até juntar um grupo ou fazer o trekking com um guia privativo. Este trekking privativo iria custar em torno de $ 1.000,00, ou seja, deixa para próxima. Como não foi possível conseguir começar em Puerto Natales, resolvi começar em Puerto Varas. Dia 01 No momento da compra do ticket, eles informam os "Andes", não me lembro o nome, são as plataformas onde o transporte vai estar. Porém eles não informam o local exato e sim um conjunto deles, porém todos ficam bem próximos, então é só ir perguntando e pronto. Ah, antes que eu me esqueça, eu levei dólar e troquei próximo a rodoviária. Não é o melhor lugar mas achei uma cotação boa. Neste dia gastei com alimentação em torno de 35 reais, almoço e janta.
  16. Roteiro Olá pessoal! Nesse tópico vou falar especificamente de Pucón e Puerto Varas, mas meu roteiro completo foi esse: 29.03: Voo de São Paulo para Santiago (chegada no dia 30) 30.03: Santiago 31.03: Voo de Santiago para Calama, e de lá, ônibus para São Pedro do Atacama 01.04: São Pedro do Atacama 02.04: São Pedro do Atacama 03.04: São Pedro do Atacama 04.04: São Pedro do Atacama 05.04: Voo de Calama para Santiago, à noite ônibus para Pucon 06.04: Pucón 07.04: Pucón 08.04: Pucón 09.04: Ônibus de Pucón para Puerto Varas 10.04: Puerto Varas 11.04: Puerto Varas 12.04: Puerto Varas 13.04: Puerto Varas, à noite ônibus para Santiago 14.04: Santiago 15.04: Voo de Santiago para São Paulo Companhias aéreas: - LATAM para para o trecho Sp Santiago (R$950 por pessoa) Seguro Viagem: Mondial Assistance (R$ 188 por pessoa) R$273 foi a média diária de gastos por pessoa (tirando passagens aéreas e seguro viagem) Sobre o roteiro: postei as informações sobre o Deserto do Atacama em outro tópico http://www.mochileiros.com/deserto-do-atacama-abril-2017-t143110.html Pucón Como chegar Fomos de Santiago a Pucón de ônibus, pela empresa Pullman. Não consegui comprar as passagens pelo site antes, então quando chegamos em Santiago tivemos que ir até a rodoviária (fica na estação de metrô Universidade de Santiago). Custou 16.000 pesos por pessoa (aproximadamente R$80,00), leito (o mais confortável, a outra opção era semi-leito). Compramos com uma semana de antecedência. A viagem em si foi ótima, o ônibus era muito confortável, a poltrona deita mesmo, tem cobertor, deram lanchinho, nada a reclamar. Saímos às 21h45 e chegamos de manhã em Pucón, umas 8h. O mais difícil, sem dúvida, foi conseguir entrar no ônibus. Basicamente, a rodoviária de Santiago é uma loucura. E eu achava que já tinha visto a loucura total na Bolívia, que nada. Para começar, ela é enorme, aliás, tem ótima estrutura, muitos restaurantes, lojas, banheiros (pagos), parece um shopping. Mas tem muuuitas plataformas (que chamam andens) e eles não dizem que qual anden o seu ônibus vai estar, dão um intervalo, tipo “seu anden será entre o 10 e o 48”....kkk. Só que é insano, porque os ônibus chegam rápido, as pessoas entram rápido, e eles saem rápido, você tem que ficar MUITO esperto, perder é bem fácil. Ficamos andando feito loucos entre todos os andens que podiam ser, e olhávamos em uma tela tipo de aeroporto que mostra todos os andens e ônibus correspondentes. Só que o nosso atrasou um pouco, e aí ficamos que nem doidos, foi bem estressante. A dica é, fique muito ligado, porque qualquer distração e o ônibus se vai... A cidade A cidade é linda! Organizada, arquitetura alemã, com muito verde e do centro dá para ver o vulcão Villarrica. É bem turística. A avenida principal é a Bernardo O´Higgins. Curti bastante andar pela cidade, é legal andar na beira do lago, tem várias “praias” bonitas, ótimas para relaxar, pois fomos no outono e já estava friozinho. É fácil de andar à pé, bem tranquilo, e tem alguns trekkings que dá para fazer indo à pé do centro da cidade (não fizemos nenhum). No dia em que chegamos estava chovendo bastante, então não deu para fazer praticamente nada. Hospedagem Hostal Chilli Kiwi: esse hostel é o melhor! Muito bom! Para começar, é lindo, tem muito verde, a cozinha externa é o máximo. No primeiro dia ficamos no quarto de Hobbit, para casal. Esse foi nosso preferido! Muito acolhedor, é pequeno mas tem prateleiras, dá para colocar as coisas. A cama era muito confortável e tinha aquecedor. Depois dormirmos no quarto da cada da árvore, também incrível, o único porém é que ainda menor que o Hobbit, então as mochilas ficaram bem apertadas, era difícil de pegar as coisas, e para ir no banheiro tinha que descer a escada, mas fora isso, recomendo a experiência. Depois dormimos em um quarto coletivo de 6 pessoas, também foi bom, camas muito confortáveis. Os funcionários são ultra simpáticos, e falam inglês, e não espanhol. Aliás, esse hostel acolhe pessoas que falam inglês, não encontramos nenhum chileno lá. Às 10h30 todos os dias tem uma reunião em que eles explicam tudo o que tem para fazer na cidade. Escolhemos dois passeios que fizemos pelo Hostel mesmo, e não pelas agências do centro. O hostel tem duas cozinhas, então é tranquilo de cozinhar, algumas vezes fizemos janta lá para economizar, mas eles também oferecem janta por 5.000 pesos. Não tem café da manhã, mas é bem fácil ir no mercado e comprar as coisas. Nos mercados não dão sacolas plásticas, é necessário levar algumas.
  17. VULCÃO VILLARICA - CHILE: PAI E FILHA NO TOPO DA “CASA DO DEMÔNIO”. ................. Não é o peso das duas mochilas, a minha e a da minha filha, que carrego sobre os ombros, que me faz afundar na neve fofa da encosta do fumegante VULCÃO VILLARICA. O peso que me atormenta é o peso do fracasso eminente que se avizinha. Não há mais nada que eu possa fazer, minha filha já chegou ao seu limite. Na última hora ela se arrastou pelo gelo e agora parece ter chegado ao fim. Dos sete brasileiros que compunham uma “expedição” de quinze montanhistas, apenas nós dois ainda não ficamos pelo caminho, mas sobre os meus ombros alem das mochilas, carrego um vulcão inteiro nas costas. Não que eu já não tenha fracassado outras vezes, todo montanhista coleciona glórias e fracassos nessa vida, mas desta vez será um fracasso à mais de 5.000 km de casa e talvez eu nunca mais tenha outra chance. Horas antes o guia da expedição ameaçou nos tirar o cume se não nos mantivéssemos colados ao pelotão que restara, composto por um casal de coreanos, um casal de israelenses e um alemão. Desta vez parece mesmo que o guia filho da mãe não terá piedade e quando ele pede para que nos aproximemos do grupo e dá a notícia, não consigo me segurar e deixo transparecer toda a minha fraqueza emocional: dou um tapa no capacete da minha filha de 14 anos, dou um abraço nela e desabo a chorar............. Antes mesmo do nosso avião, que partiu de São Paulo, tocar o solo de Santiago, a capital do Chile, na minha cabeça só havia um pensamento : subir o Vulcão Villarica e fazer com que as meninas, minha filha e minha mulher, tivessem contato com gelo e neve. É claro que eu também não queria perder a oportunidade de botar meus pés no cume de um vulcão ainda ativo e entupido de neve, mas o objetivo principal era mesmo apresentar um mundo novo para elas, já que eu já havia estado em outras oportunidades em montanhas geladas. Para as meninas, a chegada à Santiago é como se elas descessem em outro planeta, já que alem de ser a primeira vez de uma delas dentro de um avião, é também a primeira vez das duas em outro país. Outra língua, outros costumes, outras comidas, outras paisagens. Ficamos dois dias na capital e já picamos a mula para o litoral, já que antes de seguir para o centro-sul do Chile, queria que elas conhecessem as águas frias do Oceano Pacifico. Fomos à Valparaíso e Vinha Del Mar e de lá embarcamos direto para PUCÓN. Doze horas de uma viagem longa, mas longe, muito longe de ser entediante. Primeiro porque o transporte é de primeira e segundo porque a paisagem ao longo do caminho distrai a mente e alegra a alma. Quando o ônibus se aproxima de Villarica, a cidade, meus olhos já procuram ao redor sinais do grande vulcão, mas como o tempo está nublado, nada vejo. E conforme o ônibus vai margeando o espetacular Lago Villarica, minha ansiedade só aumenta e quando vejo a placa que anuncia a nossa chegada à Pucón e o gigante aparece, quase perco o fôlego. É um monstro de forma cônica, parecendo um grande e famoso sorvete da década de oitenta (gelato), entupido de neve em pleno verão, com mais de 30 graus de temperatura. Descemos meio perdidos no terminal de uma das empresas de ônibus, já que não existe rodoviária em Pucón e cada empresa tem a sua. O lugar me pareceu desagradável, sem brilho e nem poesia, mas minha opinião mudaria radicalmente ao longo do tempo. Fui procurar um hostal para ficarmos, enquanto as meninas aguardaram numa pracinha. Nada encontrei nas redondezas e quando voltei dei de cara com uma senhora empurrando uma bicicleta e ela me perguntou se necessitávamos de hospedagem e nos ofereceu um quarto para três pessoas por 7.000 pesos cada um, cerca de 100 reais para os três. Era o que procurávamos. Seguimos a mulher, carregando nossas pesadas mochilas por uns três quarteirões e quando chegamos à hospedagem da CECILIA, nos sentimos em casa, onde havia uma cozinha comunitária, uma sala com TV , internet e logo fizemos amizade com a gentil senhora e sua filhinha, que nos tratou como sendo parte da família. Pucón é uma cidade incrível, pra mim a mais aconchegante de todo o Chile. Toda a cidade é voltada para o turismo e ali se pode fazer de tudo, desde pesca, rafting, canoagem, arborismo, cavalgada, velas, passeio de barco e é claro, subir o vulcão, sua grande atração. A cidade tem um estilo europeu, com casarões e mansões espetaculares, que deixa nossa Campos do Jordão parecendo uma grande favela. O Vulcão Villarica pode ser avistado de qualquer ponto da cidade e se você é montanhista, vai sair de lá com o pescoço torto de tanto olhar pra cima. Na cidade existem dezenas e dezenas de agências que fazem a escalada até o cume do vulcão e o preço gira em torno de 200 reais por pessoa, um pouco caro, mas com tudo incluído, desde mochila , roupas, botas e equipamentos diversos. Acredite, vale cada centavo gasto. E não há outra maneira de subir sem contratar uma agencia, a não ser que você tenha o certificado internacional de escalada em gelo, coisa que nem os maiores escaladores do mundo tem( burocracia). Como a Cecília, dona do hostal havia nos dito que poderia conseguir um desconto na escalada do vulcão, com uma agência conhecida que nos pegaria no hostal, resolvemos fechar com ela e marcamos para dois dias depois da nossa chegada, já que no dia seguinte eu queria apresentar às meninas as águas termais. Existem dezenas de piscinas termais ao redor de Pucón, das mais simples , as mais sofisticadas, mas eu queria algo o mais natural possível e então optamos em ir para LOS POZONES, porque alem disso, poderíamos chegar de ônibus. O ônibus parte da Rua Uruguai, enfrente de outra empresa de ônibus e leva uma hora e meia para chegar ao local, onde têm que se desembolsar uns 35 reais por pessoa para ter acesso as piscinas naturais de águas quentes, que também fica junto a um grande rio de águas cristalinas e muito geladas. Depois do banho quente, seguimos também de ônibus para outra grande atração do Chile, os OJOS DEL CABURGA. Piscina e cachoeiras de águas verdes e azuis, um espetáculo pra ninguém botar defeito. De volta ao hotel, a noite fomos até a agencia de escalada para experimentarmos todo o equipamento e a roupa que usaríamos no dia seguinte. Bota, calça, blusa, luvas, gorro, poleiras (perneiras), piolet( uma espécie de picareta de gelo), esquibunda, e outros equipamentos de couro para auxiliar na descida. Fomos comprar uns óculos escuros e o lanche para a grande subida. Ainda no Brasil, andei pesquisando sobre essa subida e fiquei sabendo que as agencias, quase sem exceção não prestam la um grande serviço e se for brasileiro, o negócio é pior ainda. Brasileiros tem fama de desistir muito fácil e isso se dá pelo enorme numero de paulistanos sedentários que tentam fazer a escalada, achando que o negocio é turístico. Segundo relatos, os brasileiros despreparados chegam até a neve, se encantam e já que estão fisicamente destruídos, desiste dali mesmo. Para as agencias quanto mais cedo os clientes desistirem melhor, assim não precisam ficar arrastando atrás de si um monte de pregos inúteis, que acabaria por atrasar toda a expedição, pondo em risco também as expedições do dia seguinte. A subida e a descida se faz num único dia, mas será um dia duro de caminhada, tanto que a maioria acaba mesmo por ficar pelo caminho. Outra coisa que fiquei sabendo é que as agencias não avisam pra ninguém levar um bom agasalho e aí o sujeito chega à linha de neve eterna e passa um puta de um frio e logo pede pra voltar, então sabedor dessa sacanagem, já providenciei blusas, luvas e gorros quentes para nós três, porque se tivéssemos que desistir, não seria de frio. Foi uma noite longa por causa da ansiedade e quando a VAN chegou ao hotel para nos pegar às 06h30min da manhã, já estávamos lá fora faz tempo. Fomos todos para a agencia para colocarmos nossos equipamentos de escalada e lá conhecemos nossos parceiros de expedição. Alem de mim, minha esposa e minha filha, os outros membros eram outros 4 brasileiros, um casal de coreanos, um casal de israelenses, um alemão e os três guias. Como não poderia deixar de ser, logo os brasileiros se enturmaram, já que os outros estrangeiros mal falavam espanhol e resolveram ficar na sua, cultivando o seu lado frio de sempre. Todos a bordo, rumamos para o Parque Nacional Vilarrica, onde está o vulcão. Chegando à portaria somos obrigados a mostrar nossas botas para os guarda-parques chilenos, que analisam uma por uma e ainda nos explica como devemos proceder na subida, dizendo que somos obrigados a acatar todas as ordens dos guias. Subimos de VAN até chegarmos aos 1.400 metros de altitude do Vulcão Vilarrica, bem aos pés da estação de esqui. Alias aqui é um ponto chave desta subida, quem quiser desembolsar uns 45 reais poderá subir um bom trecho sentado na cadeirinha do teleférico e acabar por economizar mais de uma hora e meia de desgastante subida e a priori , a minha intenção era mandar minha mulher pelo teleférico, o que daria a ela uma maior chance de poder chegar ao topo, mas para azar dela o teleférico estava em manutenção e ela teria que subir todo o caminho a pé mesmo. Equipamos-nos, botamos as mochilas nas costas e começamos a subida, já informados previamente que quem não conseguisse seguir por qualquer motivo, seria escoltado para baixo por um dos guias, no caso uma guia de montanha. Nessa conversa já comecei a ver o quanto os brasileiros são descriminados. Ao invés dos guias falarem em espanhol e depois em inglês, eles davam prioridade para a segunda língua, mesmo sabendo que o grupo era composto na sua maioria por brasileiros. Precisávamos o tempo todo ficar pedindo para que os caras traduzissem para o espanhol o que estavam falando e essa pratica se repetiria dezenas de vezes ao longo da escalada, o acabava por enervar todo mundo. Oito horas em ponto começa a caminhada e a visão do GRANDE VULCÃO VILLARICA, com 2.847 metros de altitude, portanto mais alto que quase todas as montanhas do Brasil, vão me deixando extasiado. Do seu cume é possível avistar a fumarola de enxofre, que acabou gerando o nome de RUCAPILLÁN, dado pelos índios Mapuches e que significa Casa do Demônio. O início da subida é muito íngreme e com terreno vulcânico totalmente instável, você dá um passo pra frente e outro para trás. Não deu nem cinco minutos e minha esposa já deu sinal que teria problema e antes mesmo que ela resolvesse dizer algo, peguei a mochila dela e coloquei na frente do meu corpo e agora passaria a carregar as duas. Acontece que nossas mochilas estavam muito mais pesadas que a de todos por ali porque havíamos colocado muito material de sobrevivência, muita água, lanches, roupas, coisas que eu achei que poderia fazer a diferença e que poderia nos salvar em uma emergência, fazendo com que chegássemos ao cume. Vamos todos caminhando em fila indiana, com passos lentos, mas sem interrupções. De vez enquanto damos uma parada de um minuto somente para puxar um pouco de ar para os pulmões. Logo o grupo se dispersa e os blocos vão se formando. Eu e a minha filha Julia vamos firmes junto com o pelotão principal, mas minha mulher e os outros brasileiros já assumem a condição de cú de tropa da expedição, ficam para trás e eu sempre saia da minha posição para dar um apoio moral para minha esposa, mas logo vi que conseguir fazer com que ela chegue ao topo seria uma missão muito difícil. Na verdade eu tinha esperança de que ela conseguisse caminhar pelo menos até a linha de neve eterna, o que já seria uma vitoria. Logo os outros brasileiros já conseguem ficar bem mais para trás e minha esposa começa a reagir e quase já se junta ao pelotão principal. Ao nosso lado começam a surgir algumas línguas de neve, mas ainda não podemos tocá-la porque esta dentro do vale a nossa esquerda e direita, já que estamos caminhando por uma crista de rochas e terreno solto. Paramos para uns cinco minutos de descanso e para dar tempo para o grupo todo se juntar, mas alguns já sumiram e ficaram muito para trás e então sem muitas delongas, voltamos a caminhar seguindo a linha dos cabos do teleférico até que uma hora e meia depois chegamos a antiga base da estação de esqui, velha e destruída. Aqui é onde todos os grupos se juntam para um descanso de uns 15 ou 20 minutos, uma parada para um lanche e uma água. Estamos finalmente junto a linha de neves eternas do vulcão, ou seja, neve que nunca derrete e a chegada ao gelo alegra a alma de todo mundo. As meninas pisam pela primeira vez no gelo. Apesar de ter trazido bastante comida e água, não consigo comer e nem beber nada. Fico prestando atenção nas instruções dadas pelos guias e me preocupo em traduzi-las para as meninas que não entendem nada de espanhol. Neste ponto somos obrigados a colocar nossas polleras, um tipo de perneira para não entrar neve na bota e é daqui para frente que teremos que usar o piolet, uma espécie de picareta com ponta também no cabo. O guia explica como devemos fazer para frear com a picareta no caso de uma queda no abismo de gelo, não é uma explicação tão convincente e boa parte fica apreensiva quanto ao sucesso desta ação e eu espero que não precisemos usá-las em nenhum momento. O guia chefe junta todo o grupo e comunica que teremos no máximo até uma hora da tarde para chegarmos ao cume do vulcão, caso contrario a expedição poderá ser cancelada por segurança. Nessa hora fico pensando que aquela conversa de segurança não passa de uma balela, porque naquela região do Chile escurece depois das dez da noite e aquela margem de segurança é um absurdo sem tamanho, afinal de contas aquele não é o Everest e só depois eu compreenderia o porquê de tanta pressa para se chegar ao cume o mais cedo possível, o que acaba por inviabilizar a subida de muitos ao topo. Finalmente botamos os pés na neve e parte do meu objetivo estava cumprido, agora faltava tentar chegar ao cume de qualquer jeito, mas foi aí que sofri a primeira paulada. O fato de eu estar carregando um peso muito excessivo e a caminhada se dar num ritmo muito alem do que eu pensava, comecei a sentir uma fisgada na cocha, CAIMBRA ! Cacete, não era possível que aquilo estava acontecendo comigo , não ali, não naquela hora. Poucas vezes tive câimbras na vida subindo montanhas e justamente ali num vulcão que eu vinha namorando há vários meses a desgraçada queria me pegar. Estiquei a perna, fiz um aquecimento rápido enquanto caminhava mesmo , já que o guia não cumpriu o que havia prometido e não parava nunca para um descanso. As dores sumiram, mas o psicológico ficou abalado. Minha filha estava bem e minha mulher meio que se arrastava pela neve , mas ainda continuava caminhando. A inclinação do vulcão começou a aumentar e a neve se alternava entre fofa e dura e escorregadia e os tombos eram inevitáveis. Então vamos subindo e mirando as dobras do terreno, onde grupos que estavam muito acima de nos se reuniam para um descanso e quando chegávamos ao local e pensávamos que iríamos descansar, o filho da puta do guia tocava para frente, na verdade de propósito para minar a energia do grupo. Eu continuava com minha labuta de toda hora retornar para tentar persuadir minha esposa a seguir enfrente, mas cada vez mais eu a via definhar e isso me destruía psicologicamente, já que tinha medo que naquela altura do campeonato, não haveria nenhum guia para retornar com ela e aí eu próprio teria de abortar a subida para ficar com ela. O guia continuava botando pressão pra gente continuar e ameaça nos excluir do grupo se não nos juntássemos a eles. Eu ficava falando pra minha esposa ter força: “ não desista, vamos, não desista “, mas ela já era uma morta, um zumbi que vagava sem rumo sobre a neve fofa na cacunda gelada de um vulcão ativo a mais de 5.000 km de casa e mais de duas horas antes do topo, sucumbiu de vez, sutilmente mandou todo mundo tomar no cú e ir pra puta que o pariu e disse que queria voltar( rsrsrsrsrssr). Uma das guias que nos acompanhava, se propôs a voltar com ela e com outra brasileira que também pediu arrego. Agora o grupo era composto pelos israelenses, pelos coreanos, pelo alemão e por mim e minha filha de 14 anos. Todos os outros brasileiros haviam desistido. Agora era a hora da onça beber água. Só havia um guia, o guia chefe e se alguém resolvesse desistir ou sucumbisse, teria que esperar todo o grupo retornar do cume. O guia nos avisa que agora teremos que andar todos juntos e se alguém se desgarrar, será excluído do grupo que tentará atingir o cume. Com minha mulher em segurança e descendo, meu coração começa a se acalmar, mas quando me lembro de um detalhe, um punhal atravessa meu peito de um lado ao outro : Putzzzz, minha mulher não fala uma palavra de espanhol e a descida nas canaletas de gelo, alem de perigosa, causa pânico em quem não está acostumado a escorregar à beira de abismos gelados. Minha esposa contou-me depois que quando a guia começou a dar as instruções de descida , ela e a outra brasileira que também não entendia espanhol, começaram a se desesperar e o fato de nenhuma das duas conseguirem acelerar a descida escorregando, quase congelaram na montanha e então ela me fez prometer que nunca mais, nunca mais mesmo eu irei colocá-la mais numa furada dessa.(rsrsrsrssr) Voltando ao seleto grupo que vai tentar o cume, eu e minha filha tentamos nos juntar ao grupo que está mais acima e para minha surpresa, cinco minutos depois de iniciarmos a caminhada, minha filha se volta pra mim e diz que está sentindo muitas dores nas pernas. Pronto, era o balde de água fria que faltava, numa temperatura que já ta congelando os ossos. Pego a mochila dela e jogo nas costas e começo a lamentar a situação que se encaminha para um fim melancólico. A cada metro que andamos, ela reclama de uma dor diferente e pede para pararmos. Paro e olho para o nada, totalmente desolado, fico absorvido pelo fracasso que se avizinha à frente. Vou tentando arrastá-la, mostrando pra ela que a gente não desiste nunca, enquanto a gente estiver respirando a gente vai tentar. Ela faz uma cara de choro e eu já estou quase desabando. Vamos ficando para trás, mas ainda temos a esperança de que quando chegarmos à próxima dobra do gelo, faremos uma pausa para que ela se recupere. Que nada, o guia passa reto e não para. Fico olhando para o longínquo cume e depois olho pra minha filha que vai tentando seguir. Vou apoiando ela por trás, se pudesse à levaria nas costas. Estou despedaçado, um sentimento desgraçado se abate sobre mim, tentar seguir enfrente ou acabar de vez com aquele sentimento ? A cara de desespero da minha filha é de dar dó. Havíamos brincado o tempo todo no hotel e eu dizia que ela não chegaria ao topo e ele me dizia que chegaria de qualquer jeito. Tava na cara que ela não queria desistir, mas os olhos dela diziam outra coisa. Ela quer ir, mas o corpo dela já desistiu faz tempo. Aquilo não era mais montanhismo, aquilo havia passado dos limites do bom senso, melhor seria mesmo dar meia volta e voltar. A pressão psicológica já havia me afundado até o pescoço na neve, eu não subia mais uma montanha, eu carregava um vulcão nas costas. Caminhamos por mais uns cinco minutos, até que vimos desabar à nossa frente a coreana. Foi a deixa pra eu agarrar minha filha por trás e quase que atropelar a oriental. Não éramos mais os últimos, mas quando o guia parou mais acima e nos chamou, pensei logo : ESTÁ TUDO ACABADO ! O guia chefe está estacionado uns 50 metros acima de nós, junto com o alemão, o coreano e o casal de israelenses. O guia dá o sinal para que a gente se adiante e nos junte ao grupo mais acima. Eu e a minha filha caminhamos até ele e quando a coreana chega meio que cambaleando eu espero só ouvir a notícia de que nós três deveremos voltar ou esperar por ali mesmo. Para mim estava claro que a paciência do guia tinha acabado, apesar de não estarmos tão lentos assim, nós não tinha dúvidas nenhuma que a escalada havia acabado pra gente. Meu coração já estava para explodir de tanta tensão. Mas pra nossa surpresa o guia chefe disse : ESTAMOS A NÃO MAIS QUE 15 MINUTOS DO TOPO e antes mesmo que ele continuasse a falar, cerrei o punho, bati de leve na cabeça da minha filha, dei uma abraço nela e o que poderia ter acontecido no topo, desabou ali mesmo. Comecei a chorar sem parar, sabia que agora ninguém nos tiraria a oportunidade de chegarmos ao cume do Villarica e se preciso fosse, dali pra frente carregaria minha filha nas costas. Mas nem precisou, ela mesmo se deu conta do feito que pai e filha estava prestes a realizar. Ficou assustada com a minha demonstração de fraqueza emocional. Ela ainda não sabia se eu estava emocionado ou estava sentindo o efeito do cheiro de enxofre que não deixava ninguém respirar e nem enxergar direito. Não faço a mínima idéia de como foi estes 15 minutos de subida, chorei até o topo e só parei quando avistei a cratera fumegante soltando aquele gás fedorento. São 13h35min do dia 16 de janeiro de 2015, quando atingimos o cume do VULCÃO VILLARICA ( 2.847 m). Quase 6 horas de caminhada e mais de 1.400 metros de desnível, o que não é pouca coisa em se tratando de montanha com gelo. No cume as pessoas se cumprimentam e se abraçam, mas eu e minha filha nem nos atemos muito a isso não, já que em nenhum momento nenhum daqueles estrangeiros se mostrou com um pingo de companheirismo. Corremos logo e fomos ver a arrebatadora visão da cratera da “ CASA DO DEMÔNIO”, aquilo sim era uma visão espetacular, um buraco monstruoso, onde o cérebro demora para absorver a informação. A neve vai até onde o nada começa e de dentro do nada, o cheiro de enxofre denuncia que ali no submundo do planeta, o homem também não passa de “um nada”. Ao redor do Vulcão Vilarica descortinava toda a visão do lago de mesmo nome e bem mais ao longe, outros vulcões desafiam nossa capacidade de admirar o mundo. Logo o guia começa a gritar que devemos descer por causa do cheiro do enxofre, mas eu e a Julia estamos “cagando e andando” pra ele e só resolvemos voltar para junto do grupo, quando satisfazemos a nossa vontade de olhar o mundo lá de cima. Quando nos juntamos novamente ao grupo, apareceu do nada mais um brasileiro. Segundo o que ele nos disse, veio acompanhado do outro guia da expedição, que eu pensei que havia voltado com os outros patrícios. Pelo que ele contou, só conseguiu chegar ao topo porque foi quase levado nas costas pelo guia, mas ta valendo. Dei um abraço forte nele e disse o quanto eu estava feliz em vê-lo no topo. Todos reunidos, o guia chefe começou a explicar como seria a nossa descida. Vestimos uns aventais de couro, que também nos protegia a bunda e ele nos ensinou como deveríamos usar o esquibunda, uma espécie de escorregador de plástico, olha só, com formato de bunda mesmo. Nos orientou como frear na descida com a picareta e disse que se não usássemos corretamente poderíamos nos ferir com gravidade ou acabar caindo no abismo gelado. No começo fiquei com muito medo de a minha filha não conseguir usar as ferramentas e voltei a ficar apreensivo. Ele nos disse que deveríamos obedecê-lo e quando ele dissesse para usarmos o esquibunda não deveríamos hesitar em nenhum momento. Desceríamos pelas canaletas de gelo e quando elas acabassem, mudaríamos para outras. Ele tomou à dianteira e colocou a Julia logo atrás dele e eu fui em seguida. Segurei meu coração, me posicionei atrás da minha filha e quando ele deu o start, nos desembestamos vulcão abaixo. A velocidade do “bagulho” é assustadora, descomunal, desconcertante. Experimento o tal do freio feito com a picareta e a desgraça não quer parar, me sinto um passageiro digno do filme Jamaica Abaixo de Zero. O negócio é tão louco que não consigo nem pensar na segurança da minha filha, estou desgovernado dentro da canaleta, não sei rezar, nada poderá me socorrer, estou perdido se essa merda sair da canaleta de gelo, aí é que “tô fudido mesmo” ! À minha frente, minha filha grita feito doida. Não , ela não está com medo, se diverte como nunca havia se divertido antes. Logo pego o jeito e consigo me estabilizar. Agora quem grita sou eu. Pai e filha estão em êxtase. Somos os únicos que fazem a maior algazarra na montanha e quanto mais velocidade pegamos mais “zueira” a gente faz. Logo a canaleta em que estamos acaba e temos que caminhar em direção a outro buraco gelado. Já estamos habilitados, não há ninguém nas costas daquele vulcão que desça mais rápido do que nós dois. Não usamos mais a porcaria da picareta, deixamos que a força da gravidade fizesse o seu papel. A neve entrou até no nosso fiofó, congelou tudo, nem sentia mais minhas mãos e mesmo assim não estávamos nem aí pra nada. –“SEGURA QUE OS BANANAS CARAMELADAS ESTÃO CHEGANDO, PORQUE NÓS NÃO VIEMOS DO BRASIL ATÉ AQUI PRA COMER NEVE NÃO !” Foi sem dúvida uma das coisas mais divertidas que já fizemos na vida. Para espanto dos estrangeiros, que se mantiveram tensos do inicio ao fim da descida, chegamos até onde se poderia ir escorregando, fazendo a maior arruaça que aquele vulcão já presenciou. De pé e agora sem ligar mais pra porra nenhuma, nem pra guia , nem pra ninguém mais, botamos novamente nossa mochila às costas e fomos descendo bem de vagar, curtindo cada metro de neve que ainda nos restava e quando a neve acabou, descemos mais de vagar ainda , batendo foto, batendo papo com outros montanhistas que encontrávamos pela frente, até que às 16 horas desembocamos novamente no estacionamento, de onde havíamos saído umas sete horas atrás, onde reencontramos minha mulher e os outros da expedição. De volta a agencia de escalada descobrimos porque eles ficam botando pressão para que a expedição acabe o mais cedo possível. Quando todos chegam é preciso lavar todo o equipamento e por para secar para que seja usado novamente no dia seguinte por outra expedição. Mas para nós isso já pouco importava, depois da aventura , estávamos perdidos no tempo, a cabeça zuada e a adrenalina ainda demoraria varias horas para baixar. Voltamos para o hotel com o corpo destruído pelo esforço físico e pela tensão que havíamos passado naquele dia. Minha mulher passou a noite toda tendo dores terríveis e a cada meia hora fazia questão de me esculhambar pela roubada em que eu a havia metido, mas eu sei que lhe proporcionei a maior aventura que ela jamais esquecerá. Quanto a minha filha, ela cumpriu o prometido, que era chegar ao topo do Villarica. E esse foi o relato de uma família simples, que deixou a periferia de uma cidade perdida no interior paulista e foi se aventurar num longínquo país depois dos cafundós da Cordilheira dos Andes. Para a maioria, isso não é nada, pra mim ter o privilégio de chegar ao cume de um Vulcão ativo e gelado com minha filha de 14 anos, foi o ápice da minha vida de montanhista e pai. Divanei Goes de Paula / janeiro de 2015 https://www.facebook.com/divanei.goesdepaula/media_set?set=a.776275869089056.1073741908.100001199514280&type=1&pnref=story FOTOS
  18. Dia 1 (12/04) – Chegada em Santiago Transfer do Aeroporto ao Apartamento Existem diversas formas para sair do Aeroporto e ir para o Hotel: Taxi, Transfer ou Transporte Público. Escolhemos o Transporte Publico que consiste em ser 1/10 do valor de um Taxi ou Transfer Ao desembarcar, vá para a ultima saída a direita. Ao sair do saguão, no ""canteiro""central ficam os ônibus da TurBus ou da Centropuerto. Pegamos o Centropuerto e pagamos 1.500 pesos cada um. Descemos na Estação Universidade de Santiago (onde fica o terminal de Ônibus interurbanos também). Detalhe que a parada não é dentro da estação, então é preciso procurar a entrada da estação e descer um lance de escadas. Optamos por isso porque precisávamos comprar a passagem para Pucon nesse terminal, e porque não queríamos gastar uma fortuna de taxi logo de cara, sendo que o Apartamento era 2 quadras do Metro. Estando com bastante mala, é bom ser um dos primeiros a entrar no Bus para conseguir colocar a mala na parte reservada pra ela, caso contrario, poderá pedir pro motorista abrir a porta do fundo na hora de descer e ir com a mala até lá. Assim é bom porque ele também tenta te avisar quando é o ponto. Mais detalhes e dicas nesse site: http://umaesquina.com/2014/07/chile-como-ir-do-aeroporto-ao-centro-de-santiago-2 Santiago by douglinhas87, on Flickr Dia 2 (13/04) –Santiago Vinicola Casas del Bosque (Valle Casablanca) Antes de visitar uma vinicola na segunda-feira, consultem antes se ela abre! Mudamos o roteiro porque a vinicola que fomos na terça não abria segunda. Motivo da escolha: Decidimos ir na Casas Del Bosque no Valle Casablanca (sentido Viña del Mar) porque pelas dicas ela era uma tipica vinicola ""pequena"" sem ares comerciais como a Concha y Toro, e porque tem um restaurante top chamado Tanino! Além disso era possivel ir por conta. Foi sensacional! Translado: Pegamos um onibus no terminal san borja. Para chegar, deve descer na estação central (linha vermelha do metro) sair da estação e entrar no centro comercial logo a esquerda. Ir até o fundo do centrinho. Ao chegar, procure um guiche da pullman e pergunte pelo onibus até Casablanca. Vão te direcionar pro guiche correto mas voce provavelmente vai ate a plataforma pagar direto pro motorista. O trajeto que pegamos parava em uma cidade antes e parava em todos os pontos do vilarejo. Tenha paciencia. Em casablanca descemos na praça e ja pegamos um taxi ate a vinicola. Ela eh praticamente a primeira da rota das vinicolas a partir do centro da cidade. Cuidado com os horários tanto pra ir qto voltar pois existe alguns espaços grandes de 1 a 2 hrs entre eles. Demos sorte de chegar bem em cima. Valor: 2.300 mil pesos cada + 2.000 pesos do taxi Tempo: 1 hr aproximadamente + 5 minutos de taxi Passeio Principal: Fizemos o tour premium com 5 degustações e foi muito bom. Pegamos um grupo de brasileiros e o funcionario falou um portunhol muito bom... bem esforçado! Valeu a simpatia! O melhor fica para a sala reservada, com uma mesa bacana e todo um clima aconchegante para a degustação. Valor: 9.500 mil pesos cada Depois finalmente o almoço, a brincadeira com um cachorro local e a soneca na área de descanso. Almoço no Tanino: Uma entrada (empanadas que ja servia de almoço de tão recheada), um prato cada um (laura foi de massa -nhoque- e eu de carne -file mignon) mais um vinho branco geladinho e uma garrafa de agua. Valor: 44.300 mil pesos (2 pessoas) Carinho mas valeu cada centavo pelo visual, pelo sabor e pelo atendimento. Atenção: Chegamos em cima da hr do tour e reservamos o almoço antes de começar. Quando chegar, já procure alguém do restaurante para garantir o almoço! Dormimos uma hr mais ou menos nas espreguiçadeiras e na hr de ir embora encontramos um casal de brasileiros que estavam de carro, e alem de nos levar a Santiago, subiram no mirador da vinicola conosco e aproveitamos bem o visual. Só dá pra chegar de carro ou sabado no tour das 4 da tarde. Existem outras opçoes de vinicolas, como a Indomita que ouvi falar muito bem e a vi na estrada toda imponente no alto de uma mini montanha, mas vai de cada um! Chegamos do passeio e capotamos! Gastos Principais: Passeio e Almoço: 70 mil pesos (2 pessoas) Santiago - Vinícola Casas Del Bosque by douglinhas87, on Flickr Santiago - Vinícola Casas Del Bosque by douglinhas87, on Flickr Santiago - Vinícola Casas Del Bosque by douglinhas87, on Flickr Dia 3 (14/04) –Santiago Vinicola Santa Rita (Bike and Wine Tour) Motivo da escolha: Queríamos visitar uma vinícola de forma diferente, explorar os campos de uvas e que fosse mais agitado que ir apenas caminhando. Assim, a alternativa foi buscar o passeio de bike. Enviei um email para a vinícola querendo fugir da empresa de turismo, entretanto a própria Turistik que me respondeu informando que eles operam. Fechei o passeio com antecedência, paguei pela internet e no dia fomos até o ponto de encontro selecionado. Quanto chegamos lá na vinicola, vimos um caixa para comprar as degustações e o passeio de bike lá na hora, mas não vi o preço para saber se é mais barato e tranquilo do que com a agência. Caso escolha alugar um carro e passar pela vinícola, talvez consiga fazer esse passeio. Resultado: Passeio turistão e caro. Nem chegamos e já rolava aquela pressão pelo horário de volta. Esse foi o lado chato, mas o desenrolar do passeio valeu a pena. Passeio Principal: O passeio consiste em andar cerca de 10km pelo vinhedo, e o visual na parte que se vê o vale faz valer a pena. Constantemente ficava para trás por causa das fotos (risos). No começo da viagem a corrente da Laura soltou e na expectativa de arrumar rápido, nem pedimos pra esperar. Adivinha? Não conseguimos, o guia sumiu e a Laura voltou pra trocar a bike. O mais engraçado foi ver a sequencia nas fotos da GoPro que ficou registrando a cada 5 segundos. O guia ficou meio nervoso. Continuando, o programa segue seu roteiro: Explicação da plantação e colheita, depois tem a ida até onde produzem os vinhos (barricas) e voltamos. Parece que rola uma degustação no meio, mas nesse dia houve um problema logístico (perguntei para o guia porque estava na expectativa e ele enrolou na resposta). Já perguntem antes pra que dê tempo de organizarem. Ao chegar, vamos para uma “varanda” degustar os vinhos, e é aquele processo de explicar e etc. O destaque ficou para 3 brasileiros que estavam juntos. Um deles estava de ressaca e segurava a taça que nem copo de cerveja. Ele pulava a etapa de sentir o cheiro do vinho. Resultado: No final da degustação, o guia vacilou, os caras pegaram o vinho Gran Reserva (o mais top que foi servido) e saíram enchendo o copo da turma (mais eu e a Laura do que os outros). A degustação virou consumo normal e fomos para a Van daquele jeito. Chegando na Van, eis que os brazucas chegaram com outro vinho dentro de uma sacola. Eu abri batatinha pra turma e virou festa na Van, mas tudo escondido pra Guia não ver. Bom, essa aventura teve vários detalhes engraçados, mas deixa pra lá porque são coisas que não estão no planejamento de ninguém! Atenção: A vinícola não abre segunda-feira. Gastos Principais: Passeio: 130 dólares para 2 pessoas (R$ 416 reais ou cerca de 80 mil pesos chilenos-> caro...rs) Santiago - Vinícola Santa Rita by douglinhas87, on Flickr Santiago - Vinícola Santa Rita by douglinhas87, on Flickr Santiago - Vinícola Santa Rita by douglinhas87, on Flickr Dia 4 (15/04) –Santiago Dia Livre e ida a Pucon a noite Compramos passagem assim que chegamos em Santiago para ir a Pucon em um ônibus noturno. Ao comprar, podíamos escolher entre semi-leito, leito, e cama Premium. Escolhemos a cama com medo de dormir mal, mas um casal que conhecemos quando chegamos disse que foi muito tranquilo e bem mais barato. Talvez compense pegar um leito ou semi-leito. A viagem foi bem tranquila. Perdemos a paisagem mas ganhamos em aproveitar melhor o dia. Dia 5 (16/04) – Pucon Livre - Almoço El Fogon, Café Cassis e Por do Sol O objetivo inicial era fazer o Parque Huerquegue, com o Ojos de Cabulga e tudo mais nesse dia, para no dia seguinte subir o Villarica e finalizar a passagem por Pucon com a ida em alguma Therma. Sinal amarelo para o Vulcão Villarica e tempo fechado no primeiro dia mudaram todos os planos. Tiramos o dia para andar pela cidade, que é pequena. Almoçamos no El Fogon (comemos uma carne muito boa, optando pelo Menu do Dia ainda), depois no fim da tarde fomos no Café Cassis (fotos) e pegamos um por do sol inesperado na “prainha” (fotos), devido ao tempo fechado. O Café Cassis é muito gostoso e tivemos enorme surpresa em encontrá-lo no nosso destino seguinte, em Puerto Varas. Os doces são incríveis, o chocolate quente então... vale muito a visita, principalmente pelo ambiente! Gastos principais: 27.200 pesos chilenos (2 pessoas) Almoço: 18.700 pesos chilenos (mais caro por ser carne, mas tem menu do dia por 5 mil pesos p/ pessoa) Café Cassis: 8.500 pesos chilenos Pucón by douglinhas87, on Flickr Pucón by douglinhas87, on Flickr Pucón by douglinhas87, on Flickr Pucón by douglinhas87, on Flickr Dia 6 (17/04) – Pucon Ojos de Cabulga e Parque Huerquegue - Treeking Lagos Translado: Optamos por alugar um carro já que tínhamos dois colegas brasileiros de companhia e assim ficaria mais barato. Caso contrário, teríamos que usar transporte publico, que por sinal daria tranquilamente. Entretanto para ir ao parque, o ônibus sai cedo e por isso precisa se programar um dia antes. O carro com gasolina saiu por 16 mil pesos chilenos (eu e Laura) e daria pra ser mais barato se conseguíssemos um UNO, mas já estava alugado. Alugamos em uma locadora local, totalmente caseira e por indicação do Rodrigo, dono do Hostel. Passeio Principal: O tempo abriu e o caminho até o Parque já estava bem bonito. Paramos no Ojos de Cabulga e tiramos umas fotos, mas na prática não tem nada de mais. É um lago e algumas quedas com cores impressionantes, mas não espere algo grandioso. Cobra-se 1 ou 2 mil pesos para entrar. Continuamos até o parque e chegamos 13:00. Corremos para começar o treeking dos Lagos (mais curto). Foi um treeking cansativo e isso porque era o mais rápido. Apenas 5 horas e meia de treeking (risos) e nem fizemos inteiro. Valeu para tirar fotos do Vulcão do Mirador. DICA: ir até os miradores vale muito a pena, mas os 2 lagos depois do mirador demoram pra chegar e não compensa tanto assim. Talvez se seguir mais pra frente, mas foi muito esforço para pouco visual. Gastos Principais: 27 mil pesos chilenos (2 pessoas) Parques: 11 mil pesos chilenos (2 pessoas) Carro: 16 mil pesos chilenos (2 pessoas) Pucón by douglinhas87, on Flickr Pucón by douglinhas87, on Flickr Pucón by douglinhas87, on Flickr Dia 7 (18/04) – Pucon Livre sem Destaques - Descanso Pucón by douglinhas87, on Flickr Dia 8 (19/04) – Puerto Varas Livre sem Destaques Comemos um Salmão muito bom no restaurante Fogon, sendo atendido por um chileno que foi criado no Brasil e tinha um sotaque paulistano puxado. Muito engraçado. No fim da tarde, fomos no Café Cassis e comemos um cheesecake sensacional de Framboesa (foto). Gastos Principais: 23 mil pesos chilenos (2 pessoas) – Almoço e Café Cassis Dia 9 (20/04) – Puerto Varas Volta ao Lago Llanquihue de Carro (Lago Todos os Santos, Saltos del Petrohue, Laguna Verde, Cidade Frutillar) Alugamos um carro para dar a volta ao lago llanquihue e passar por Frutillar. Fomos até o Lago Todos os Santos (depois dos Saltos Del Petrohue) que tem uma cor muito bonita. Não fizemos o passeio de barco que os locais te abordam oferecendo, mas andamos pela areia e tiramos algumas fotos. Talvez valha a pena fazer o passeio de barco e ter outra perspectiva, com o Osorno no fundo. Não pagamos nada para chegar no lago. Comemos no barzinho que tinha lá, e voltamos em direção ao Saltos Del Petrohue. Entramos no Parque e exploramos os visuais. Até que achei bem estruturado, com indicações, proteções, banheiro, placas. Pagamos 3 mil pesos no total para entrar. É um visual bem bonito, com a mistura das cores verdes entre água e arvores. Depois disso, seguimos em direção a dar a volta no lago, e paramos na Laguna Verde. Uma Lagoa bem verde, nada mais. Não paga para entrar e valeu por ter cruzado com uma raposinha (foto). Depois disso, só fomos parar em Frutillar, onde almoçamos e demos uma volta na avenida. Detalhes de Frutillar: Existe a Frutillar alta e a baixa. O lado turístico e bonito é na baixa, na avenida do lago. Nesse dia, o tempo estava encoberto e frio. Não deu pra ver o Vulcão direito e decidimos ficar com o carro mais um dia para voltar no dia seguinte e subir o Vulcão Osorno. DESTAQUE: Fazendo o sentido anti-horário, saímos de Puerto Varas e chegamos rapidamente aos lugares citados acima. Após chegar na base do Vulcão Osorno, um pouco depois dos Saltos, o visual da estrada fica sem graça. Recomendo ir até a base do Vulcão e voltar sentido Puerto Varas mesmo e seguir até Frutillar. Infelizmente essa parte da estrada ficou toda estragada dois dias depois, após o Vulcão Cabulco entrar em erupção. Espero que volte a ficar verde e bonita. Atenção ao alugar carro: Estacionamento  Verifique o local para estacionar porque paga até para parar na rua, inclusive de noite e madrugada, mas existe algumas ruas fora da região que tem semáforo que não paga depois das 8. Pedágios: No Chile, paga-se para entrar na cidade e não nos trechos. Assim, saímos de Puerto Varas e esquecemos a câmera. Voltamos e tivemos que pagar para entrar na cidade. Placa de Pare: Diferente do Brasil que a placa PARE significa vá com cuidado e dê a preferência, lá no Chile a placa PARE é PARE. Você precisa parar o carro, colocar primeira e sair, mesmo que não tenha ninguém vindo. Como descobri? Dei carona para um funcionário da locadora que estava me ajudando e ele disse que eu poderia facilmente tomar multa, embora não sei como seria uma multa fora do país. Talvez tivesse que pagar para a empresa que aluguei o carro. Gastos Principais: 35 mil pesos chilenos Aluguel do Carro (1 dia): 25 mil pesos chilenos Gasolina: 10 mil pesos chilenos Raposa by douglinhas87, on Flickr Saltos do Petrohue by douglinhas87, on Flickr Dia 10 (21/04) – Puerto Varas Ida a Frutillar de manhã e Subida ao Vulcão Osorno a tarde Acordamos cedo e fomos para Frutillar aproveitar o sol da manhã, já que no dia anterior não demos a mesma sorte. Tiramos excelentes fotos próximo a um deck no lago, fomos até o Teatro para tomar um café e voltamos para Puerto Varas para pegar um casal com o filhinho que conhecemos no Hostel. Detalhe: Esse casal está viajando de Trailer, com um planejamento de subir a America do sul, passar pela Central e ir até os EUA. Não só por isso, mas conhecê-los foi uma lição de como fugir da onda capitalista de acumular e acumular riquezas. Como o Marcão disse sobre os gastos: “O importante é empatar”. E esse é o único empate que se ganha mais: mais experiência, mais tempo com a familia, mais diversão, mais economia domestica como lição, mais desafios, enfim. Quem sabe um dia eu possa fazer algo parecido ! Voltando a realidade, não menos divertida, precisei correr até a locadora de carro para informar que ficaria mais um dia com o carro. No caminho, tirei uma foto correndo da rua da cidade com o lago e o Vulcão Osorno no fundo e me arrependo por não ter parado para apreciar mais a vista. Pegamos o carro e fomos em direção ao Vulcão e o tempo estava incrivelmente aberto. Mal sabíamos que no dia seguinte aquele caminho estaria sobre cinzas do vulcão Cabulco. Com o carro é possível chegar até a primeira base do Vulcão, onde a partir daí deverá ir de Teleférico até mais pra cima. Embora não seja o topo, que só chega de treeking, já dá pra ter uma vista muito bonita dos Alpes, do Lago e do Vulcão Cabulco. Gastos Principais: 60 mil pesos chilenos Aluguel do Carro (1 dia): 25 mil pesos chilenos Gasolina: 7 mil pesos chilenos Custo do Teleférico: 14.000 mil pesos por pessoa (28 mil para os dois) Frutillar by douglinhas87, on Flickr Frutillar by douglinhas87, on Flickr Frutillar by douglinhas87, on Flickr Frutillar by douglinhas87, on Flickr Puerto Varas by douglinhas87, on Flickr Puerto Varas by douglinhas87, on Flickr Puerto Varas by douglinhas87, on Flickr Dia 11 (22/04) – Puerto Natales Translado Decidimos ficar em Puerto Natales por ser mais perto do Parque Nacional Torres Del Paine. Viagem de Puerto Varas até Puerto Montt (1 hr e pouco) para ir de avião até Punta Arenas. Chegamos em Punta Arenas e pegamos um Transfer até o centro da cidade. Pedimos para o motorista nos deixar no terminal de ônibus que poderíamos ir até Puerto Natales. Compramos a passagem de ida e de volta, baseado no nosso voo de Punta Arena para Santiago 3 dias depois, e fomos almoçar porque demoraria 1 hr mais ou menos. O engraçado é que nessas duas cidades as pessoas não usam guarda-chuva e percebemos isso devido ao forte vento que existe nesse fim de mundo. Chegamos em Puerto Natales e fomos super bem recebidos pelo funcionário do Hostel Santa Cecília. Infelizmente não conseguimos cancelar uma diária, já que decidimos de ultima hora dormir uma noite no Parque Torres Del Paine, mas foi compreensivo já que estava na regra. Saimos para jantar e voltamos para domir já que fazia frio e ventava muito, além de não ter nada pra fazer na cidade, logicamente. E esse foi nosso dia de translado ao fim do mundo. Um dia marcado por viagens e estradas desertas. Chegar no fim do mundo é um tanto quanto demorado e com uma dose considerável de ócio. Esse é um ótimo momento para reflexão! Gastos Principais: 29.300 mil pesos chilenos Translado Aeroporto-Cidade Punta Arenas: 6.000 pesos chilenos (2 pessoas) Passagem para Puerto Natales: 22.000 pesos chilenos (2 pessoas) - ida e volta Taxi para o Hostel: 1.300 pesos Passagem de Puerto Montt até Punta Arenas: R$ 500,00  Acredito que peguei promoção, porque pesquisei depois e estava tudo mais caro. Dia 12 (23/04) – Puerto Natales Livre - Buscando Aluguel de Carro para ir ao Parque no dia seguinte Alugar carro lá não é fácil, já que muitos procuram para ir no Parque e normalmente possuem mais 4x4 do que um carro simples. Demos sorte de conseguir um carro novinho por um preço bom e que poderíamos pegar a noite e entregar dois dias depois na hora almoço pagando apenas 1 diária. Não sei como consegui isso. Detalhe que o preço bom foi 45 mil pesos, ou seja, caro, mas foi o mais barato possível. Alugamos o carro na agencia Punta Alta. Nesse dia ficamos descansando. Dia 13 (24/04) – Puerto Natales Parque Nacional Torres del Paine Saimos cedo de Puerto Natales em direção ao Parque e o caminho tradicionalmente mais rápido estava fechado devido as chuvas e a queda de barrancos na entrada “superior” do Parque. Assim, fomos pela Ruta Del Fin Del Mundo. A estrada começa bem mas depois vira rípio e é preciso ter cuidado com pedras e muitos buracos. Ao chegarmos no Parque, pagamos 18 mil pesos cada um. Vale ressaltar que se for em baixa estação, não há nada lá dentro para se abastecer de comida. Os cafés que passamos estavam fechados. Tentamos ir até o Glaciar Grey mas começou a chover e desistimos. Fomos até a Hosteria Petrohue, que conseguimos uma promoção no Booking e decidimos ficar uma noite lá, com o objetivo de curtir o dia tranquilo e acordar dentro do parque. Tínhamos apenas 1 dia e uma parte da manhã. No final das contas, saiu muito caro e custou muito tempo esse passeio até o fim do mundo para ficar apenas 1 dia no parque, mas valeu a pena. O fato é: Coloque no roteiro Torres Del Paine quando tiver mais tempo e de repente puder fazer o lado Argentino também. A hosteria é bem charmosa. Fizeram um lanche pra gente porque a garçonete foi muito atenciosa, pois quando chegamos a tarde com fome não tinha bar/restaurante para nos atender e teríamos que esperar o jantar que além de caro, são 2 opções sem possibilidade de outra escolha. Esse é um passeio para aventureiros ou ricos ou quem tem bastante tempo. Nós não somos ricos nem tão aventureiros e estávamos sem tempo. Aproveitamos o que deu pra aproveitar. Dentro das nossas opções, pegamos o carro e fomos explorar o parque para ir até alguns mirantes. Encontramos 2 argentinos e atravessamos o parque para dar carona. Eles fizeram o W (4 dias caminhando) e não viram nenhum puma. Na volta da carona nos deparamos com 3, não 1, mas 3 e parecia ser família ainda. Tirei várias fotos e é impressionante como eles se camuflam na vegetação. O Parque é muito bonito, com uma vista diferente e recomendo muito, mas as dicas para não tornar essa viagem uma cilada eu já relatei. Se eu fizesse bate-volta por exemplo acredito que seria extremamente cansativo. Como não explorei tanto quanto queria, meu relato fica limitado, mas acredito que valha muito a pena fazer o treeking W, pelo menos, e se aventurar entre os lagos, pedras e gelo. Gastos Principais: 187.550 mil pesos Entrada Parque: 36.000 pesos (2 pessoas) Estadia Hosteria Petrohue: 60.500 pesos (1 diária) -> 110 Dólares Alimentação no Hostel: 28.050 pesos  51 dólares Aluguel do Carro + Gasolina: 63.000 pesos Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr [flickr] [/flickr] Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr Dia 14 (25/04) – Puerto Natales Translado de volta a Santiago Passamos o dia viajando. Saímos do Parque de manhã, fomos até Puerto Natales, depois pra Punta Arenas e voamos para Santiago. Chegamos lá pelas 22:00 e fomos pro apartamento. Cuidado: Se alugar o apartamento, veja o endereço certinho. No booking tem alguns que você aluga em uma central e depois eles te passam por email o endereço. Eu acabei errando o local, era tarde e ao pegar um taxi, o filho da mãe cobrou uma fortuna (sim, com taxímetro alterado). Errei porque o email de confirmação veio em espanhol e em inglês, e o endereço correto só estava no final do email, na parte em inglês. Acabei indo no endereço da central. Dia 15 (26/04) – Santiago Compra de Vinhos Tiramos o dia para comprar vinhos. A maior parte compramos no supermercado Unimark e tinha vários bons no Jumbo também, mas já tinha gastado a cota. Nas lojas especializadas vale a pena comprar uns mais sofisticados e diferentes, mas percebi que no supermercado você encontra uns diferentes e é mais barato que essas lojas (CAV, Mundo Del Vino). Melhor do que explicar muito, segue a lista que aqui no post fica meio ruim de ler, mas o que vale é a intenção: Qtd Nome Marca Vinicola Uva Tipo Região Ano Preço Chile Em Reais (/170) Local de Compra 1 Santa Carolina Santa Carolina Santa Carolina Carbenet Sauvignon Reserva de Familia Valle del Maipo 2012 8.990 R$ 52,88 Jumbo 1 Clos Andino Les Terrois Altos Vinos Carmenere N/D Peumo 2012 8.900 R$ 52,35 Série Limitada: 6.586 garrafas CAV 1 Casa Real Casa Real Santa Rita Carmenere N/D Valle de Conchagua 2011 7.990 R$ 47,00 CAV 1 Casa Real Casa Real Santa Rita Carbenet Sauvignon N/D Valle de Conchagua 2010 7.990 R$ 47,00 CAV 3 Casa N/D Lapostolle Carbenet Sauvignon N/D Rapel Valley 2012 7.190 R$ 42,29 Unimark 2 Queulat Ventisquero Trinidad Carbenet Sauvignon Gran Reserva Valle del Maipo 2012 6.890 R$ 40,53 Unimark 1 Bicentenario N/D Casa Donoso Carmenere Gran Reserva Valle del Maule 2013 5.269 R$ 30,99 Jumbo 2 Chungará N/D Casa Donoso Carmenere Gran Reserva Valle del Maule 2012 4.990 R$ 29,35 Unimark 1 Secret Reserve N/D Santa Rita Red Blend N/D Valle del Maipo 2013 4.990 R$ 29,35 Unimark 1 Estrella de Oro Estrella de Oro Santa Carolina Carbenet Sauvignon Reserva Valle de Conchagua 2012 3.890 R$ 22,88 Unimark 1 Estrella de Oro Estrella de Oro Santa Carolina Carmenere Reserva Valle de Conchagua 2013 3.890 R$ 22,88 Unimark 2 120 120 Santa Rita Carbenet Sauvignon Reserva Especial Valle del Maipo 2013 3.390 R$ 19,94 Unimark 1 Emiliana N/D Emiliana Carbenet Sauvignon Reserva Valle Central 2013 3.190 R$ 18,76 Unimark O desafio foi colocar na mala. A conta de peso já tinha sido feita antes, mas o desafio era colocar e não quebrar. Peguei 2 jornais no Starbucks (free...rs), enrolei um a um com 2 folhas, coloquei duas meias em cada, enrolei em sacolas plásticas e na hora de colocar na mala eu os deixei bem colado um no outro. Forrei o fundo da mala e fui colocando roupa em cima, deixando as blusas mais grossas por cima de tudo. Testei a mala jogando pra cima, rolando, etc e nenhum vinho saiu do lugar. Teste feito e aprovado, partiu Brasil !!! Resumindo, viagem que é a minha cara, pois tem de tudo um pouco: Aventura, diversão, cidade, natureza, cidades diferentes e tudo que possa resultar em vontade de viajar mais. Embora tenha sido mais um relato do que dicas, qualquer duvida que eu puder ajudar, estou a disposição. Abs Douglas Santos
  19. Júnia Pimenta

    Pucón

    [info]O objetivo deste tópico é trocar informações e reunir depoimentos e dicas sobre a cidade de Pucón. Se você está com alguma dúvida em relação à cidade, coloque-a aqui que sempre um mochileiro de plantão irá ajudar. Se já conhece Pucón, conte para nós como foi sua experiência, seja ela negativa ou positiva, deixando dicas e demais informações para mochileiros perdidos. Para isso basta clicar no Botão Responder![/info] [linkbox]Guia da Região dos Lagos por Mochileiros.com Escreva seu Relato sobre Pucón Procurando companhia para viajar para Pucón? Crie seu Tópico aqui! Região dos Lagos - Tópico de Perguntas e Respostas Pucón - Tópico de Perguntas e Respostas Puerto Varas - Tópico de Perguntas e Respostas Relatos sobre Pucón: Relato sobre viagem de treze dias ao Chile, incluindo Pucón pelo mochileiro Leo Caetano Relato sobre viagem de dezessete dias ao Chile, incluindo Pucón pelo mochileiro apmontenor Relato sobre viagem ao Chile, incluindo Pucón pelo mochileiro marcosplf Relato sobre viagem de ônibus ao Chile, incluindo Pucón pelo mochileiro Robson Cesar Relato sobre viagem de carro ao Chile, incluindo Pucón pelo mochileiro Mário Luc Relato sobre viagem de treze dias ao Chile, incluindo Pucón pela mochileira Cascia Relato sobre viagem ao Chile, incluindo Pucón pelo mochileiro Sergio Soares Relato sobre viagem de dezesseis dias ao Chile, incluindo Pucón pelo mochileiro Furuta Relato sobre viagem de dezesseis dias ao Chile, incluindo Pucón pela mochileira Ana Biazzi Relato sobre viagem de vinte dias ao Chile, incluindo Pucón pela mochileira Erika Marques[/linkbox]
  20. [align=justify]Relato de viagem de um mochilão pelo Chile. Foi minha segunda viagem para fora do Brasil e, como na primeira, sozinho! A idéia inicial era passar 15 dias em território chileno, mas no meio da viagem reduzi para apenas 13 dias. As causas dessa mudança foram várias, mas o que mais influenciou foi o mega feriado chileno – as Festas Pátrias, feriado de dois dias que se estende pela semana inteira: o dia 18 ou o Dieciocho, quando é comemorada a independência do país; e o dia 19, dia das glórias do exército. Começou na quarta-feira e só terminou no domingo. Nessa época tudo fica mais caro no país, principalmente passagens de ônibus que duplicam de preço e se esgotam facilmente para cidades próximas de Santiago e ao sul. É praticamente impossível conseguir passagens para qualquer um dos dias do feriadão ou nos dias próximos a ele – de quarta a terça-feira – sem ser com antecedência. Com esses dois dias, saiu do roteiro a estadia em Puerto Varas. Porém, valeu a pena. O clima entre os chilenos nessa época é muito bom, todo mundo se diverte, reúne a família, come bastante, bebe chincha e coloca a bandeira do Chile pra fora da janela, nos carros e nos edifícios. Achei que era por orgulho nacional, mas depois descobri que uma lei os obriga a fazer isso nos edifícios. Para a viagem, fui com tudo planejado, ou seja, quais atrações e locais que iria visitar na viagem, alterando muito pouco o planejamento durante a própria viagem, normalmente só invertendo os dias que havia planejado fazer determinada coisa. Os valores expressos aqui estão em pesos chilenos, salvo quando houver o R, de reais, na frente do cifrão ou US, significando dólares norte-americanos. Na época da viagem, UM real equivalia a cerca de DUZENTOS E OITENTA pesos chilenos e cerca de 1,80 dólares norte-americanos. Obrigado novamente a todos que ajudaram![/align]
  21. Vulcão Villarrica: Temo não conseguir subir Olá Pessoal... No mês de abril (2012) pretendo conhecer o Chile com destino Santiago x Pucón. Eu ainda estou realizando pesquisa sobre o país, sou viajante de primeira viagem, eu estou um tanto que perdida. Gostaria muito de escalar o Vulcão Villarrica, mas pelos relatos no site, é um tanto que dolorosa a subida. Neste período eu estarei tomando uma medicação que causa dores musculares. Temo não conseguir subir, caso realmente seja todo o esforço que alguns dizem. Toda a subida é a pé? São de fatos 5 horas de caminhada? Se houver transporte para facilitar a subida eu até consigo me arriscar Tenho mais algumas perguntas: 1. Neste período, mês de abril, é muito frio no Chile comparando com São Paulo, onde moro? 2. Para entrar no Chile ou nas cidades próximas é preciso tomar vacina? Abraços.
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