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OURO PRETO - MG 


1° dia - 18.02.2019 - Segunda-feira
+-19 Kms no total por Ouro Preto.

Na parte da manhã fomos conhecer as casas do Aleijadinho e de Tiradentes  (também visitamos o local onde Tiradentes trabalhava) + rua dos bancos /direita + feira de artesanato + matriz (que estava fechada), mas já conhecemos  em outras oportunidades. 
Retornamos à pousada e descansamos um pouco.
Como a chuva não apareceu,  saímos novamente às 11 horas da manhã
Pegamos rua do observatório e começa forte e longa subida até o topo  (1380msnm) chegamos numa praça e contornamos a mesma e pegamos estrada de terra, começamos a descer chegamos numas churrasqueiras do lado esquerdo e continuamos a descer e uns 50 metros chegamos à  portaria do Parque  Municipal da cachoeira das Andorinhas (00:48hrs - 1255msnm - 3,9 kms).
Visitamos a cachoeira das andorinhas, pequena queda d'água próxima à portaria, seguimos a cerca até o mirante da pedra do Jacaré  (lindo visual dessa pedra, parece um jacaré mesmo), à esquerda entramos numa gruta e chegamos numa cachoeira entre as pedras  (muito interessante), retornamos pelo morro da queimada e pouco tempo depois estávamos na praça Tiradentes(02:00hrs total - 1180msnm).
Fomos numa padaria(fica na praça da alegria),  depois da Caixa Econômica Federal , na rua dos bancos( comprar broa sem leite /Glutén. Retornamos à pousada. Comemos tantas broas que nem almoçamos/jantamos, as pessoas  intolerantes a Gluté/leite quando acham uma quitanda boa,  se esbaldam.
Obs.: O rompimento da barragem em Brumadinho-Mg,  amedrontou os turistas a vir para essa região de Minas, escutei muita reclamação sobre isso dos comerciantes /hoteleiros , donos de restaurantes. ....está muito complicado para eles.

Hospedagem: a mesma pousada do dia anterior

Essas três fotos abaixo são locais onde Tiradentes morou, noutra trabalhou. ..e na outra..não lembro 

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Casas onde o famoso escultor Aleijadinho viveu em Ouro Preto 

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Vista de Ouro Preto 

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Pequena cachoeira das andorinhas 

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Vista para onde fica a pedra do Jacaré e gruta com cachoeira 

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Gruta com cachoeira,  na verdade isso é o leito do rio, como estava chovendo muito na cabeceira ficamos pouco tempo aqui curtindo. Vai quê. ..

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A famosa pedra do Jacaré 

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OURO PRETO /BRUMADINHO - MG

2° dia - 19.02.2019 - Terça-feira
Saída da pousada de carro até centro de visitantes Parque pico do Itacolomi,  ida à pé até o pico e retorno à pousada / ida a Brumadinho para conhecer Inhotim
+-11 kms à pé  em aprox. 03:02hrs

Parque:
$20 por pessoa,  estudantes pagam meia.
Idoso é grátis
Não abre as segundas

Deixamos o carro no estacionamento defronte a casa de chá,  dentro do parque(tem opção de deixar o carro no estacionamento depois da portaria e subir à pé)  logo a seguir atravessamos porteira e iniciamos trilha larga (parece estrada).
25 minutos depois entramos à direita  (1455msnm) trilha com sombra, começou chover fraco.
Começamos a subir numa trilha com muita pedra e lindos mirantes,  chegamos numa bifurcação e viramos à direita seguindo umas setas amarelas,  depois do descampado tem outra bifurcação e seguimos à direita.
Trecho lindíssimo, com muitas flores mirantes(para Ouro Preto, Mariana, Lavras Novas e toda a região) e subidas em pedras escorregadias.
Entramos num descampado, aqui o sol apareceu timidamente, a neblina começou a aparecer devido aos ventos fortes,  apertamos o pé.
Ao invés de seguir reto e chegar em frente o pico do Itacolomi, viramos à direita numa bifurcação e subimos um trecho bem íngreme,  para nossa decepção a neblina cobriu tudo.
Descemos até essa bifurcação e pegamos à direita e chegamos numas lindas formações rochosas e logo apareceu o Pico Itacolomi todo majestoso, a neblina dissipou e deu um  belo visual dele.
Chegamos ao topo em 01:40 hrs  - 1735msnm).
Retornamos pelo mesmo caminho, e pegamos nosso carro, passamos na padaria no largo da Alegria e compramos as mesmas Broas  (que foi nosso almoço) acho que 1 quilo, fomos para pousada, tomamos um banho e partimos para Brumadinho  (via Ibirite) passamos em Sarzedo e pouco tempo depois chegamos.

Hospedagem: Pousada Tamboril. 031 3128-2829 e 99636-8284, Brumadinho-Mg, camas boas, wifi, ventilador, tv aberta, frigobar, banheiro privado. Preço  $85 por pessoa com café da manhã. RECOMENDO Obs.: quem me conhece sabe que não pago muito em hospedagem,  sempre barganho pois viajo muitos dias e cada economia no final dá um valor alto. Mas aqui foi diferente, a mulher pediu $85 por pessoa e eu aceitei sem negociar.  É que a cidade reduziu muito o  fluxo de turistas e executivos e as pousadas estão com muitas vagas,  paguei até para ajudar.  Nessa mesma pousada,  tinha muitas famílias hospedadas pela Vale, pois a lama destruiu tudo que eles tinham, conversamos muito com eles, muito triste mesmo! 

Fiquei lembrando quando minha parceira não quis subir aquelas cordas no Marinzinho,  acredito que o medo já foi embora, ou será que não? 

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Já fui muitas vezes a Ouro Preto,  sempre tive vontade de conhecer esse pico de perto, ele tem uma forma  diferente,  então chegou o dia

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Lindas esculturas em ferro perto do estacionamento 

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Saída da trilha larga e entrada trilha estreita com muita sombra 

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Trecho um pouco complicado antes do pico

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Lindas formações rochosas 

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Aqui vimos a ponta do Pico do Itacolomi 

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Lá embaixo Ouro Preto

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Formações rochosas

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Ponta do Pico do Itacolomi 

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Parte do pico do Itacolomi e no horizonte a cidade de Mariana

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Retorno, Ouro Preto abaixo

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INHOTIM  /  ITAMONTE - MG 

1° Dia - 20.02.2019 - Quarta-feira
Saída da pousada de carro, visita ao Inhotim e chegada a Itamonte.

+- 10 kms em aprox. 4 horas Acumulado à pé desde o início: 880 kms 
 

Chegou o grande dia, aguardado por muito tempo, conhecer o INHOTIM, infelizmente não tenho como descrever esse parque. Tudo muito lindo, arrumado, limpo e organizado. Apesar do desastre do rompimento da barragem, o parque não foi afetado. O que percebi é que os funcionários,  apesar de se esforçarem em atender maravilhosamente o público, ainda estavam de luto, e com toda razão,  respeito muito isso. MINHA GRATIDÃO A TODOS ELES PELO TRATAMENTO A NÓS! 

Saímos 09 da manhã da pousada,  logo chegamos na portaria do Inhotim, hoje não paga(às Quartas o ingresso é gratuito),  deixamos nosso carro no estacionamento,  ficamos quatro horas conhecendo todo o parque.
Lindas flores, palmeiras de todo mundo, lagos verdes, muito show, indescritível o que vimos lá,  não dá nem para comentar, só indo lá pra ver.

Depois pegamos o carro no estacionamento e partimos para Itamonte, 04 pedágios ($2,40 cada). Comemos uns churrasquinho de panceta próximo ao hotel.

Hospedagem: Hotel Thomaz, o mesmo de outras ocasiões.

Lago atrás da portaria,  a casa colorida é uma arte.

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Caminhando entre palmeiras e muitas flores. .indescritível 

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Só esses bancos já pagou a vinda nossa até aqui. Que coisa linda, ainda mais com essa paia agem! 

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Até parece um bouquet, mas é e não é.  Fizeram essa arando nesta flor 

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Uma das artes, sala vermelha

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Outra obra de arte em azulejos 

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Outra arte 

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Simplesmente sensacional 

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Mais um lindo lago

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Os três fuscas símbolo do parque 

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Palmeira em forma de garrafa

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Miolo de uma palmeira

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Outra linda.obra de arte

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No final, já fora do parque esse bancao dando o adeus!

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Foto tirada da estrada. Local do rompimento da barragem (não é a parque em terra, fica à direita depois de uma montanha,  MUITO TRISTE 

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MONTE DO ADEUS.Chegamos na BR vindo de uma estrada de terra, parei no acostamento aguardando minha vez de entrar na estrada. Como tinha muito movimento de veiculos. Parei o carro para ver o que a Vale fez com essa montanha (aqui era bem mais alto, tinha uma linda montanha). Até para registrar a degradação do meio ambiente e mostra aos amigos tirei uma foto, despretensiosamente! Quando fui mostrar para as pessoas, elas falavam que pareciam com um HOMEM SEGURANDO UM CELULAR DENTRO DUM RIO. até parece algo parecido mesmo. Aí vem a lembrança dos que foram mortos segurando o celular,  no rompimento da barragem. SMPLESMENTE CHOCANTE!!

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PARQUE NACIONAL DO ITATAIA (PARTE ALTA) - MG

Dia 21.02.2019 - Quinta-feira

Saída do Hotel em Itamonte,  fizemos duas trilhas no PN do Itatiaia,  pegamos carro fomos até Marmelopolis-Mg e dormimos em Guaratingueta-Sp
+-8kms em aprox. 02:40hrs Acumulado à pé desde o início:888 kms 

Saímos de Itamonte com o tempo encoberto, pegamos rodovia asfaltada até a garganta do Registro,  viramos à esquerda numa estradinha. No início em asfalto péssimo, depois terra com muita pedra. Como choveu muito à noite tinha árvores caídas na beira da estrada. Chegamos na portaria do parque(posto Marcão), fizemos a ficha(idoso não paga).
Continuamos de carro até o abrigo Rebouças(uns 3 kms) - 2325msnm, onde deixamos o carro no estacionamento. Uma chuva fina começou a cair, que logo cessou.
Obs.: Tem que chegar cedo ao parque, pois tem número limitado de pessoas por trilha (tem umas que liberam somente umas 10 ou 15 pessoas por dia). O controle é rigoroso, pois vc faz a ficha de completa(com o quê vc pode fazer e não fazer no parque) bem como todos seus dados,  contatos de parentes,  e lhe fornecem uma braçadeira por grupo (no nosso caso éramos em 2 pessoas,  uma fica responsável pelo grupo), se acabar as braçadeiras não entra mais ninguém para fazer essa trilha, achei válido e seguro!

TRILHA ATÉ PRATELEIRAS
No início poucas pedras e subidas leves,  vimos a cachoeira das flores à esquerda,  logo à frente chegamos na primeira bifurcação(reto começa a travessia Rui Braga) viramos à direita,  começa subida forte com muita pedra grande, avistamos as prateleiras,  as pedras ficaram maiores,  entramos do lado direito seguindo as placas. Antes da base tivemos que subir um trecho bem íngreme e escorregadio. A base(2460msm - 57 minutos) é simplesmente SENSACIONAL,  pedras enormes em vários formatos(tinha uma que parecia um coração), lindíssimo visual de toda região, destacando a região da pedra da mina. IMPERDÍVEL!
Retornamos pelo mesmo caminho até o Rebouças  (01:40hrs ida/volta), o tempo ficou firme e resolvemos ir até a base das agulhas Negras.


TRILHA BASE PICO DAS AGULHAS NEGRAS
Base 00:28hrs  -  2370msnm
Retorno até o carro 00:56hrs  -
Trilha bem curta, passamos por cima de uma barragem, segue por pedras grandes e alguns charcos, atravessamos uma ponte pencil. Fomos até a base(2370msnm) e retornamos (56 minutos ida/volta).
Obs.: Na portaria nos informaram que essas trilhas eram fortes e que o tempo para fazê-las era em torno de 6 horas...tô achando que os guardas (super gentis) olharam para nós e pensaram: "esse velhinhos vão chegar de volta em 10 horas", quando chegamos eles ficaram abismados. ...ou será que eles estavam nos animando,  devem fazer isso com todo mundo kkkkkkkk1
 

Nossa intenção era subir a pedra da mina, mas analisando a previsão do tempo para os próximos dias, abortamos a subida.
Outra opção era subir o Marins,  então fomos até Marmelopolis-Mg estudar a situação  (quando fizemos o Marinzinho, a previsão do tempo não confirmava), conversamos com o pessoal sobre o tempo, e para nossa decepção estava chovendo todos os dias nos horários divulgados pelos metereologistas, diante disso deixamos para outra oportunidade.
Pegamos estrada novamente, muito a contra gosto e tristes, até Guaratingueta - Sp.

Uê, mas vocês não disseram no início do tópico que tinham subido o Pico dos Marina!  Só no próximo Post para saber o que aconteceu. ..

Hospedagem: hotel Cristalino, Guaratingueta-Sp, camas boas, ventilador, tv aberta, wifi, banheiro privado. Preço  $65 por pessoa com café da manhã. RECOMENDO
 

TRILHA DAS PRATELEIRAS 

Saindo do Rebouças todo preparado para a chuva 

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Flores pelo caminho e o pico na nossa frente,  a foto não retrata a imponência e beleza desse lugar,  muito show

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Na base tem uma plataforma e tem essa visão da coluna de pedras que desce até abaixo,  com visual estonteante da região,  apesar de encoberto

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Aqui dá pra sentir mais de perto como é lindo isso aqui

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Subida forte em pedras escorregadia, apesar a altitude, a trilha não é tão forte como falaram os guardas

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Uma.pedra em forma de coração  (lindo!!) E outra equilibrando para não cair.

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Visual do parque e do Pico das Agulhas Negras 

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Vista de outra área da base das prateleiras 

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A pedra em forma de Coração,  o amor está no ar

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Essa placa é bem clara,  daqui para frente só com autorização, e com equipamentos de escalada.

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Parceira numa pedra abaixo,  ao fundo a pedra da mina e outros picos

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TRILHA PARA BASE DO PICO DAS AGULHAS NEGRAS 

Trilha bem curta com poucos obstáculos, as fotos estão fora de sequência 

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Atravessando a ponte pencil,  ao fundo o pico das Agulhas Negras 

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Visual das prateleiras desde a trilha das agulhasNegras 

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Idem

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Logo no inicio dessa trilha, próximo ao Rebouças, tem que passar por cima dessa pequena represa 

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Visual do Pico das Agulhas Negras 

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A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM! 

PIQUETE - SP 

Dia 22.02.2019 - Sexta-feira
Saída de Guaratingueta -Sp de carro, fomos até próximo de Campos do Jordão-SP,  voltamos até Piquete-Sp, cidade base para fazer o Pico dos Marins

Acordamos cedo,  e aí o que faremos? 

Sem alternativa e a previsão do tempo confirmando que ia chover nos próximos dias na região dos Marins. Pegamos a rodovia Dutra,  e tocamos até Taubate  (nossa intenção era chegar ali e decidir pra onde ir, Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí, Monte Verde....). Na ida para Taubate ficamos observando a Mantiqueira,  e via que tinha nebulosidade mas parecia que não estava chovendo.
Chegamos em Taubate e paramos num posto, pensa,  olha a previsão para os próximos dias, pensa mais um pouco,  olha a Mantiqueira, vê a previsão,  pensa,  coça a cabeça.  De repente, minha parceira diz assim: liga o carro e vamos tentar subir o pico dos Marins, e quando a mulher fala,  obedece quem tem juízo. E assim voltei pelo mesmo caminho. .... pra mim tudo é diversão, se chegasse lá e a chuva caísse eu não reclamo, voltaria no outro dia e tentaria de novo. Vi que no sábado a previsão era de chuva com raios à partir das 13 horas e chuva fina à partir das 10. Então, fiz umas contas e, se a chuva forte caísse, nos pegaria quase no final, já próximo ao morro do careca.

Obs.: nesta viagem preparamos física e psicologicamente para subir, principalmente,  a Pedra da Mina. Mas, pela previsão do tempo,  possivelmente a chuva nos pegaria antes do topo (pois é mais longo e difícil do que o Marinas), mas seguimos esperando uma janela no tempo para subir a pedra da mina, depois de subir o Marins. 

Resolvemos pernoitar na cidade de Piquete-Sp, base do Marins do lado paulista,  para comprar alguns mantimentos para o bate/volta no Mariz(o mais lógico era dormir no camping base do Marins, mas chegamos em Piquete um pouco tarde e ainda teríamos que comprar mantimentos).
Hoje  fez muito calor e só choveu à noite(foi uma chuva muito forte com muitos raios). Isso confirma,  pois vimos os picos sem nenhuma nuvem durante o dia, sinal que a previsão do tempo errou de novo,  quando retornamos de Guaratingueta, fez muito calor neste dia. Amanhã será um grande dia.

Piquete: têm algumas pousadas,  restaurantes, comércio bom, vários bancos. .

Hospedagem: Pousada Requinte, chalés do lado direito da rodovia(anda uns 50 metros numa estradinha de terra), antes de Piquete e do primeiro posto de combustível,  camas boas, ventilador, tv aberta, sem wifi, frigobar banheiro privado. Preço  $50 por pessoa sem café da manhã. RECOMENDO
 

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CHEGOU O GRANDE DIA: SUBIDA AO PICO DOS MARINS - SP

A chuva da noite/madrugada foi muito forte,  ficamos receosos em subir o Marins, poderia estar muito escorregadio com risco da chuva chegar antes do previsto (13hrs). Mas já estávamos ali, pensamos, como das outras vezes: se tiver muito perigoso ou se for chover,  voltaríamos. Segurança em primeiro lugar!

Dia 23.02.2019 - Sábado  

Saída de carro de Piquete-SP,  subida ao Pico do Marins, ida de carro a Santana do Riacho  (distrito de Pouso Alto-Mg )

+-11 kms em aprox. 08:30hrs  Acordados desde inicio: 899 kms

Acordados e o tempo estava firme com alguma nebulosidade,  tomamos nosso café da manhã bem reforçado no quarto,  pois negociamos sem café, e no posto de abastecimento, tomamos um cafezinho.

Seguimos viagem de carro pela rodovia asfaltada até entrada para o BAIRRO DOS MARINS do lado direito depois de um paredão de concreto na estrada (uns 800 metros do portal da cidade). Entramos numa estrada de asfalto estreita por uns 16 kms em 26 minutos, depois entramos na parte final,  foram mais 5 kms de bloquete de cimento  e parte em estrada de terra, algumas partes bem ruins.
Depois de 21 kms e 40 minutos chegamos a base do Marins, acordamos o Dito para avisar que estávamos subindo e que o carro era o nosso (é importante fazer isso).

Até morro do careca foi bem tranquilo,  pois já conhecíamos ( 41 minutos  1765msnm), depois dele tem uma bifurcação,  viramos à direita, passamos dentro de uma pequena mata, depois foi só pedra e mais pedra, no início muita neblina com muito vento, pouca visibilidade o que dificultou muito a visualização das setas.
Depois de 01:22hrs total chegamos no primeiro local de camping  (1945msnm). Continuamos subindo, cada lugar pior do que a outro mas nada assustador, subida por gretas, paredões bem íngremes, muitas pedras grandes e escorredias.
Como a neblina cobria tudo não dava pra ver nada. Como sabíamos que um tempo atrás um atleta de montanha Francês morreu no Marins, ele se perdeu justamente nesta parte  (antes dos paredões) portanto tivemos muito cuidado para não cometer o mesmo erro.

Aí chegamos num paredão e a neblina dissipou um pouco e tivemos a impressão que estaríamos na base do Marins,  ledo engano,  começamos a contornar a montanha e entramos numa região bem íngreme, chegamos ao topo e não era ali, e para piorar, as setas estavam desgastadas e ficamos procurando,  depois de algum tempo conseguimos achar,  e descemos até um pequeno riacho com  charco.


Continuamos a subir,  a neblina ficou fraca e dava pra visualizar o Marins na nossa frente. Descemos até o último riacho, seguindo uma seta mal colocada na pedra,  atravessamos e viramos à esquerda, e seguimos algumas setas e elas desapareceram,  como o Marins estava na nossa direita e o Marinzinho à nossa frente, percebemos que tínhamos pego a trilha errada (nisso perdemos um bom tempo e o sol começou a castigar), aí decidimos abortar a subida e atravessamos o riacho de volta, como não desisto fácil,  analisei bem a seta desgastada e percebi que tinha um caminho meio apagado à direita, e resolvi segui-lo, consegui visualizar as setas, aí foi fácil, atravessamos o riacho novamente(da base até aqui foram 03:35hrs de caminhada - 2200msnm) e começou uma subida leve no início e depois apertou um pouco, chegamos num local de camping.
Aqui as setas também desapareceram,  depois de analisar bem o paredão a nossa direita, vimos um caminho na rocha com muito barro(quando chegar neste lugar verá uma plaquinha, a trilha segue à direita no meio do capim alto sem sinal de trilha, mas é ali). Esse paredão foi bem complicado,  minha parceira resolveu deixar a mochila no meio do capim, subimos com somente um litro de água. Subimos muito e descemos até uma região de capim e começou o ataque ao Marins,  pegamos uma região muito íngreme tivemos muita dificuldade no início,  mas depois foi tranquilo chegar ao PICO DO MARINS, tiramos muita fotos,  lindíssimo visual de toda região  (o sol deixou tudo muito belo) vimos algumas regiões próximas chovendo, resolvemos descer rapidamente, mas antes assinamos o caderno para registrar.
Do último riacho(2350msnm) até o topo do Marins fizemos em 48 minutos.


Resolvemos descer a parte do topo por outro caminho(um caminho nítido que vimos, mas teríamos que descer reto, foi o que fizemos), o certo é seguir as setas, mas não queríamos descer o grande paredão.  Tivemos que enfrentar muito capim alto e cortante, grandes pedras,  charco,  gastamos quase uma hora para fazer uns 50 metros,  mas pelo menos não enfrentamos aquele paredão  (NÃO ACONSELHO NINGUÉM FAZER ISSO). Com montanha não se brinca,  siga as setas!

Retornamos pelo mesmo caminho,  encontramos um grupo subindo.
Do topo até camping base 04:23hrs - 1560msnm.

Pegamos nosso carro no estacionamento  ($20 por período ) descemos até Piquete e comemos algumas coisas no supermercado, pois os restaurantes estavam fechados. Aí resolvemos voltar ao PN do Itatiaia e fazer mais algumas trilhas.
Tocamos até Santana do Capivari-Mg

Hospedagem: Pousada Lírios do Vale, Santana do Capivari  (distrito de Pouso Alto-Mg) 35 3364-7256, beira da rodovia, próximo ao trevo, novo, camas ótimas, tv aberta, frigobar, wifi, ventilador, banheiro privado, limpissimo e confortável. Preço  $50 por pessoa sem  café da manhã. RECOMENDO.

As fotos postarei no outro post

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FOTOS DA SUBIDA AO PICO DOS MARINS

 

Forte subida depois do Morro do careca, a neblina deixava as coisas mais complicadas, desse jeito somente andem juntos e ficar atento aos próximos passos. Risco de se perder é muito grande. O francês se perdeu pela segunda vez um pouco acima daqui.

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Chegamos na primeira parte mais complicada ainda por cima com muita neblina e piso escorregadio devido às chuvas da noite anterior. Minha parceira resolveu escalaminhar por outro lado, o certo é do lado direito, de onde subi, tem pedras grandes para subir,  mas é menos complicado 

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O mesmo local,  dessa vez com o tempo limpo. Notem esse jardim nas pedras. LINDO 

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Parte também um pouco complicada, ainda com mochila de 12 quilos no lombo, mas tem lugares para colocar as mãos e pés para subir. Ela realmente perdeu o medo de altura. 

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Outra subida forte, aqui um pequeno abismo. 

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Tive que subir a mochila antes,  pela caminho estreito e forte

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Esse aqui é a montanha que achamos que era o Pico dos Marins, sempre a neblina encobrindo tudo

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Só agora que conseguimos visualizar o Pico dos Marins, daqui ainda tinhas as subidas mais fortes e perigosas

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Do nada a neblina cobriu o pico novamente,  e dava para ver que na região do pico do Itaguaré e da Mina estava chovendo (sorte que optamos em subir o Marins)

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Aquele morro abaixo é  o que achei que era o Marins. 

Se notarem tem um ponto azul na base desse paredão,  sabem quem é: minha parceira.

Como um cavalheiro subi antes até para dar mais motivação para ela. Ela retrucava em não subir,  e eu como um MACHÃO, falando vem que não é tão complicado  (na verdade eu também estava com um pouco de medo também. .. e quem não fica,  olha o paredão para subir. Do nada ela criou coragem e ainda chegou primeiro do que eu....ESSAS MULHERES SÃO FORTES MESMO

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Depois do paredão,  seguimos por essa parte um pouco plana,  mais adiante aquele morro que erramos 

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Lindíssimo visual do Marinzinho e de toda região,  na pedra da minha tempo bem feio com chuva

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Aquele ponto azul começando o ataque final ao pico dos Marins,  outro paredão forte e ingreme

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Outro visual da região do Marinzinho, pico do Itaguare e mais ao fundo tempo feio na pedra da Mina

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Continuamos subindo e o medo ficando para trás 

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Já bem próximo do topo dos Marins. O certo depois do paredão é seguir as setas, mas neste trecho não vimos e seguimos na diagonal até o topo. Quando descemos,  ao invés de descer na diagonal, como subimos,  descemos reto até embaixo,  onde enfrentamos muita dificuldade para andar uns 50 metros,  foi tenso! 

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Topo do Pico dos Marins, aquele recipiente branco guarda o livro de registro, lindíssimo visual de toda região 

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Visual do topo da região Marinzinho 

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Regresso na parte tranquila.

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Dia 24.02.2019 - Domingo
Saída da pousada de carro, ida até próximo base do pico Itaguaré e retorno à pousada

Saímos da pousada um pouco tarde, estávamos cansados da subida ao pico dos Marins e da viagem. Pegamos rodovia asfaltada e passamos ao lado de Passa Quatro-Mg, sentido São Paulo, logo depois entramos à direita numa bifurcação, estrada de terra com uns pedaços com muitas pedras e buracos, subidas e mais subidas fortes. Segundo as informações teria placas sinalizando até a base,  infelizmente entramos errado numa plantação de eucaliptos,  e só fomos descobrir depois de perguntar numa chacara. Como já estava tarde e o tempo estava sinalizando chuva para depois das 13 horas,  abortamos a subida ao pico. E depois das 14 horas choveu muito na região, o bom senso prevaleceu na desistência de subida ao pico. Vai ficar para outra oportunidade. 


Retornamos pelo mesmo caminho  até Passa Quatro, voltamos ao mesmo restaurante que serve a melhor Leitoa de leite assada e cortada bem fina (só servem aos domingos, eu acho). Voltamos para rodovia e logo depois estávamos na pousada.

Hospedagem a mesma do dia anterior 

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  • Membros de Honra

Ontem não deu para subir o Pico do Itaguaré,  hoje a previsão é de chuva depois das 12 horas,  isso inviabilizou subirmos a Pedra da Mina ou o Itaguaré.  Como tínhamos mas alguns dias, resolvemos fazer algumas trilhas no PN do Itatiaia,  assim aguardaríamos uma janela do tempo e subiriamos a Pedra da Mina e Itaguaré nos dias seguintes. 

 

Dia 25.02.2019 - Segunda-feira
Saída pousada em Santana do Capivari-Mg ida até portaria PN de carro e 2 trilhas, retorno à pousada.
+-18 kms em aprox. 05:06hrs.

Acordamos e tomamos café da manhã no apartamento,  passamos em Itamonte e tomamos um cafezinho,  seguimos até a garganta do Registro,  e viramos à esquerda e pegamos estrada de terra com muitos buracos e pedras grandes. Chegamos na portaria do parque e fizemos a ficha de entrada novamente, pegamos a braçadeira e partimos para fazer as trilhas. .


TRILHA 5 LAGOS(+- 12 kms)
Logo depois da portaria viramos à esquerda e pegamos subida forte em pedras grandes, chegamos ao topo 2465msnm e começamos a descer com visual do pico do papagaio no horizonte e pico das agulhas Negras. Descemos até um riacho e atravessamos pelas pedras e logo a seguir viramos à esquerda pela encosta da montanha (aqui tem marcos de madeira), chegamos noutro riacho e começou uma subida forte e curta, depois de algum tempo chegamos numa área de pedras escorregadias  (tem uma placa avisando ),  2445msnm - 54 minutos, chegamos na bifurcação e viramos à direita  (à esquerda vai para cachoeira Aiuruoca) 01:21hrs - 2480msnm.
Trecho tranquilo com poucas pedras, do lado esquerdo o pico  do altar, mais à frente pegamos subida leve e curta em pedras
Chegamos numa bifurcação  e continuamos à direita  (pra esquerda vai para o pico do altar) 2500msnm - 01:38hrs   , logo visualizamos o pico das agulhas Negras à nossa esquerda  e mais à frente às prateleiras. LINDÍSSIMO VISUAL
Pegamos descida forte em pedras até bifurcação que vai para pico do Hermes, continuamos  e mais à frente outra bifurcação viramos à direita,  à esquerda  vai para a base do  pico das Agulhas Negras 01:58 hrs - 2370msnm .
Continuamos a trilha (que fizemos em outra oportunidade) até o Rebouças, 2335msnm - 02:15hrs
Pegamos subida em estrada de terra até a portaria Posto Marcão, 03:05 hrs - 2390msnm. De novo os guardas ficaram surpresos de termos feito essa trilha em 3 horas, no início eles falaram que seriam 6 horas (acho que, e de novo, acharam que esses velhinhos, demorariam muito). Acho que fazem isso com todo mundo mesmo! Entreguei a braçadeira dessa trilha

Como ainda estava cedo,  seguindo sugestão dos guardas (gentis mesmo), peguei a braçadeira da trilha do Pico do Couto e saímos rapidamente, uma trilha bem curta, o  problema era umas nuvens pretas proxima dali. Arriscamos assim mesmo, se a chuva caísse, voltaríamos à portaria.

TRILHA MORRO DO COUTO
Saímos do posto Marcão,  e logo a seguir viramos à direita e entramos num estrada de terra, depois de 13 minutos - 2475msnm viramos à direita  e seguimos trilha bem batita, depois de pouco tempo começou subida forte em pedras , chegamos noutra antena mais baixa, seguimos à trilha do lado direito,  aí começou trilha forte e muito perigosa, pois tem fendas bem altas, se cair aí morre mesmo, pedras grandes,  precipícios. Devido a esses fatores,  e a chuva que estava bem próxima,  disse para minha parceira esperar antes das fendas largas e pedras grandes, local um pouco perigoso para nós sem muita experiência com montanhas. Subi essa parte com muita cautela e bem devagar, cheguei ao topo rapidamente pois esse trecho apesar de tudo é bem curto. Ela ficou sentadinha numa pedra, eu subia e olhava ela lá sentada. ....depois de curtir rapidamente o topo, comecei a descer rápido  (já sabia o caminho).
De cima olhei a pedra e minha parceira não estava, pensei: devo ter demorado e ela viu a chuva próxima e foi embora. .....ledo engano, quando comecei a descer na primeira fenda vi uma cabecinha logo abaixo,  era ela....ficou curiosa e subiu sozinha, COMO ESSAS MULHERES SÃO CORAJOSAS!

Retornei com ela até o topo.
Mas o visual compensou todo o sacrifício. REALMENTE O MUNDO É MAIS BONITO VISTO DE CIMA
Chegamos ao topo 2630msnm - 01:05 hrs, tinha dois urubus para dar as boas vindas,  começou a trovejar bem próximo, descemos rapidamente pelo mesmo caminho até a portaria (02:01hrs - 2405msnm).


Pegamos o carro e uma chuva fina começou a cair e, logo depois, na estrada de terra a chuva chegou forte. Pegamos rodovia asfalta e retornamos à pousada.
Na pousada tem um restaurante com ótima comida mineira, a $18 por pessoa à vontade.

Hospedagem: a mesma do dia anterior

 

FOTOS TRILHA DOS 5 LAGOS

No horizonte o pico do Pagagaio em Aiuruoca - Mg

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Lindo visual de montanha 

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Essa trilha chama 5 Lagos, mas eu só vi esse ai

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Não tem coisa melhor do que caminhar numa montanha e dentro dum jardim ao mesmo tempo

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A primeira subida forte em pedra 

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Aqui começa trecho em pedras escorregadias 

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Trexho bem úmido 

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Aqui complicou um pouco, essa trilha o caminho é na base,  portanto não subimos esse paredão 

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Lindo visual das prateleiras 

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Depois que atravessamos a barragem , passamos perto duma casa antes do Rebouças,  do nada essa cobra passou do lado da minha parceira,  ela gritou, olha a cobra.....dei um pulo tão alto que os caras que estavam perto morreram de rir.....e eu também,  claro, depois do surto...acho que cobra tem mais medo de gente do que nós delas....kkk acho que do coração eu não morro mais hahahaha

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TRILHA DO PICO DO COUTO

Início da trilha, numa estrada de serviços 

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Aqui já tínhamos subido um bom trecho, com lindo visual

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No primeiro plano as antenas, ao fundo o Pico do Couto

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Deixei minha parceira sentadinha nesta pedra e "acreitei" que ela ia me esperar ali...calminha. 

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Já ouvíamos os barulhos dos trovões. .e no horizonte disponta o pico do Papagaio

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Aqui ela já subindo entre as fendas e pedras grandes

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Os urubus nos aguardando no topo (foto fora de ordem)

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Lindíssimo visual dos picos do Couto e Agulhas Negras, e as nuvem só se formando.

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  • Silnei changed the title to 800 Km a pé pelas mais belas paisagens do Sudeste do Brasil
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Acordei bem cedo para verificar a previsão do tempo para esse dia, teríamos chuva com raios, principalmente depois das 10 horas da manhã,  portanto não teríamos tempo para subir, nem o Itaguaré, que é bem mais fácil e rápido a subida do que a Pedra da Mina. Então seguimos o plano B, fazer a trilha dentro do PN do Itatiaia,  até a Cachoeira Aiuruoca  (pois conhecíamos boa parte do percurso, e sabíamos que faríamos esse trecho em +- 03:30hrs. E que possivelmente pegaríamos chuva já quase no final do percurso (na verdade pegamos um temporal com raios antes do previsto). A previsão do tempo quase acertou em cheio o horário  (aí já é querer de mais, previsão é previsão).

 

PN DO ITATIAIA  (PARTE ALTA) - MG 

Dia 26.02.2019 - Terça-feira
Saída de carro pousada até PN Itatiaia, fazer trilha até cachoeira Aiuruoca e retorno à pousada.
+-12 kms em aprox. 03:20hrs Acumulado desde início: 929 kms

Seguimos o mesmo caminho dos dias anteriores.
Fizemos o mesmo processo na portaria  (ficha, braçadeira...)
Deixamos o carro no estacionamento do Rebouças.
O percurso inicial já tínhamos feito nos dias anteriores, trecho tranquilo até  bifurcação para pico das agulhas Negras e subida forte até Mirante para pedra do Altar,  depois descida leve até bifurcação(seguimos reto) para circuito 5 lagos/cachoeira Aiuruoca, 01:01hrs - 2485msnm
Tempo encoberto e frio com muita neblina, chegamos noutra bifurcação (serra fina/cachoeira) 01:30hrs - 2320msnm, seguimos e pouco depois chegamos numa região de charco, atravessamos um riacho (tem outra placa sinalizando a cachoeira, depois do rio), viramos à esquerda , seguimos  paralelo ao riacho na outra margem, pouco tempo depois chegamos ao topo da cachoeira,  atravessamos o riacho e descemos pelo lado esquerdo até a base da cachoeira 01:43hrs - 2300msnm.

Retornamos pelo mesmo caminho até a bifurcação da pedra do altar
37 minutos - 2485msnm, nossa intenção era subir a pedra do altar e Hermes,  mas ouvimos alguns trovões distantes(não dava pra ver se a chuva estava chegando, pois a neblina cobria tudo), ficamos indecisos,  o barulho começou a ficar mais alto,  por sorte resolvemos não subir.o
Quando chegamos na bifurcação para Hermes começou a chover forte, e um trovão(estalo muito forte) forte ecoou perto de nós. Tivemos que praticamente correr,  outros raios caíram na região  (Tenso), sorte que logo chegamos ao Rebouças, molhados e com muito frio.
COM CERTEZA HOJE FOI O DIA MAIS TENSO DA JORNADA.


Trocamos de roupas no Rebouças, passamos na portaria e entregamos a braçadeira e demos saída do parque, agradecemos a todos guardas por tudo que fizeram  (realmente pessoas maravilhosas, que preocupam verdadeiramente com as pessoas) e partimos pelo mesmo caminho com muita chuva. Almoçamos no restaurante da pousada $18 por pessoa à vontade.

Hospedagem: a mesma dos dias anteriores
 

Bifurcação já bem próximo da cachoeira,  não fizemos muitas fotos do trecho anterior pois já postamos nos dias anteriores,  na parte final que o tempo abriu um pouco

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Chegada ao topo da cachoeira Aiuruoca 

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A imponência da cachoeira Aiuruoca 

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A última foto que consegui tirar,  tivemos que apertar o ritmo pois o barulho de trovão estava ficando cada vez mais alto, sinal que teríamos um dilúvio se aproximando, o que de fato aconteceu. 

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