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SERRA DO CIPÓ/LAPINHA DA SERRA - MG 

Fizemos o Caminho dos Diamantes da estrada real duas vezes à pé, e toda vez o pessoal nos falava do travessão. No caminho olhávamos no horizonte e víamos o tal do TRAVESSÃO, então chegou o grande dia de conhecê-lo.

5° dia - 12.02.2019 - Terça-feira
Saída da hospedaria ida entrada trilha do travessão de carro, realização trilha à pé, retorno à cidade. Ida para Lapinha da Serra-Mg de carro
+-22 kms em aprox. 05:45hrs  Acumulado à pé desde início: 753 kns

Saímos mais cedo pois não existe portaria na entrada do parque nesta travessia.  Depois de uns 10 kms em direção a Conceição do Mato Dentro em rodovia asfaltada,   chegamos ao estacionamento  (fica defronte a pousada Duas Pontes) - 1225msnm. Aqui tem uma placa informando que tem alto índice de arrombamento de veículos, então não deixe nada dentro do carro. 

No início subida leve, siga sempre com a cerca de arame do lado esquerdo,  vimos do lado direito uma trilha indo em direção ao vale  (não siga ela), siga sempre em direção à esquerda.
Pegamos descida longa até o riacho 01:20hrs e atravessamos, aí começa trilha fechada, após algum tempo entramos numa região com muita pedra e uma cachoeira linda à esquerda (01:35hrs), subimos à esquerda e chegamos numa área de pinturas rupestres(1230msnm),  seguimos à esquerda e viramos à direita logo a seguir, chegamos ao topo onde descortinou um lindíssimo visual.
Continuamos morro abaixo com muitas flores , aqui a flora é magnífica com muita variedade.
Atravessamos um pequeno riacho sempre descendo,  muita pedra e capim cortante.  Chegamos ao primeiro mirante,  demais..continuamos morro acima e chegamos noutro mirante, coisa de tirar o fôlego,  lindíssimo  (02:28hrs). Vimos umas trilhas morro acima e fomos conhecer,  caminhamos  até umas pequenas quedas d'água e retornamos  (02:50hrs - 1160 msnm). Trilha sem sombra, sorte que o tempo estava encoberto. Retornamos pela mesma trilha, passamos na linda cachoeira do espelho com suas águas parecendo coca-cola (bem próxima à trilha), continuamos na mesma trilha,  pegamos nosso carro e fomos conhecer a trilha dos escravos(bem próxima do distrito de Serra do Cipó na rodovia asfaltada), feita pelos escravos têm subida forte em pedras, lindo visual da cachoeira Veu de noiva (estava com pouco volume de água).
Saímos da hospedaria,  passamos  no posto e abastecemos etanol a $2,997,  almoçamos no restaurante da dona Vilma (o mesmo $15 por pessoa à vontade), pegamos uns 28 kms de rodovia asfaltada sem acostamento até Santana do Riacho, atravessamos a cidade e entramos numa estrada de terra(depois de 2 mata-burros) à direita com lindíssimo visual de montanha e, depois de 12 kms chegamos a Lapinha da Serra.

Lapinha da Serra: distrito de Santana do Riacho , bem pequena, tem pousadas, casas de família que alugam chalés/quartos/casas, farmácia, padaria, mercearia, restaurantes, Não pega nenhuma operadora de celular, não tem banco ou caixa eletrônico e nem lotérica  (é o paraíso mesmo), mas Santana do Riacho fica a somente 12 kms em estrada de terra. Então leve dinheiro,  alguns lugares aceitam cartões, mas aqui a Internet caí muito.
Obs.: aqui só tem uma família que não pertence a mesma família,  praticamente todos os moradores são parentes (cuidado para não criticar alguma pessoa kkkk), alguns donos de pousada são forasteiros. Aqui recebe turista do mundo todo.


Hospedagem: Casa da Maristela, 31 98448-6912, camas boas, cozinha completa  (menos microondas), 2 quartos, wifi, banheiro privado, não tem ventilador e Tv. Preço  $50 por pessoa sem café da manhã. RECOMENDO

Amanhecendo na trilha do Travessão 

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Uma subidinha para esquentar

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Lindo visual de montanha

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Sempre essa montanha à nossa frente

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Atravessando pequeno riacho 

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Começando descida em pedras depois das pinturas rupestres  (que eu não vi)

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Lindo visual

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Explendoroso 

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Por outro ângulo 

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Depois do travessão caminhamos até o topo de outra montanha de lá tiramos essa foto 

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Lago da cachoeira do espelho,  apesar de ser pequena tem um lindo visual 

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Retorno

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Um jardim

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Cachoeira Véu de noiva, que estava quase seca. A entrada para a parte baixa dela dar-se por uma hospedaria e o preço é bem salgado

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Trilha dos escravos toda em pedra

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LAPINHA DA SERRA - MG

1° dia - 13.02.2019 - Quarta-feira
Saída da hospedaria à pé, conhecer o lugar e depois ir até próximo entrada cachoeira Bicame, retornando por estrada próximo às montanhas
+-14 kms em aprox. 03:20hrs

Aproveitamos o dia para conhecer todo o lugar, as casas são espalhadas pela montanha, esse distrito é bem pequeno.
Depois pegamos estrada que vai para Santana do Riacho, na primeira bifurcação continuamos reto noutra estrada de terra(essa vai para a cachoeira Bicame), passamos por várias casas e fazendas, sempre andando paralelo aos picos da lapinha,  quase no final das montanhas retornamos para Lapinha da Serra na continuação da mesma estrada(numa bifurcação viramos à direita), passamos bem próximos dos picos à nossa esquerda. Chegamos numa porteira que informava que era propriedade particular e não podia entrar,  entramos num caminho à direita  e chegamos num colchete e atravessamos um pasto até um riacho, tivemos que atravessar praticamente subindo nas árvores,  entramos noutro pasto, e quem estava lá: o proprietário da fazenda que não podia entrar...kkkkk
Conversamos com ele, pedimos desculpas, que foram aceitas numa boa, ele nos ensinou o caminho mais perto para o distrito.
Atravessamos uma pinguela e já chegamos.
Almoçamos ótima comida num restaurante, o único que funciona nos dias de semana,  a $17 por pessoa à vontade.
Dormimos à tarde, acordamos com barulho de chuva e raios,  choveu muito,  principalmente na serra, formando uma enorme cachoeira,  a água quase encobriu a ponte que vai para os picos. .

Hospedagem: a mesma do dia anterior.

Aqui a vida é tão tranquila que até os pássaros deixam chegar perto

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O distrito de Lapinha da Serra fica encravada entre montanhas, do lado de uma grande lago, com várias cachoeiras, picos e tranquilidade.

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Retornando para Lapinha, à esquerda cadeia de montanha

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Idem

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Chegando na porteira, que informava que era proibido o acesso por ali

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Atravessamos um riacho e tivemos que subir nessas raízes de árvores. Logo depois demos de cara como o proprietário da fazenda. Kkkkk

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Atravessando uma pinguela e poucos metros depois já dentro do distrito

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Chegamos cansados e dormimos à tarde, caiu uma chuva fortíssima e formou essa cachoeira na montanha(na verdade é uma cachoeira, mas esqueci o nome ), mas com pouca vazão. 

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LAPINHA DA SERRA - MG

2° dia - 14.02.2019 - Quinta-feira
Saída da hospedaria de carro até entrada acesso à cachoeira, ida à pé até cachoeira Bicame e retorno à hospedaria
+-20 kms à pé  em aprox. 04:30hrs
 

Saímos de carro pela estrada que vai para Santana do Riacho,  na primeira bifurcação continuamos reto,  depois de alguns quilômetros chegamos numa porteira(têm alguns pés de manga) vimos um riacho, resolvemos deixar o carro ali mesmo, pois o trecho era com muita pedra e nosso carro é baixo.
Seguimos sempre estrada de terra, com um lindo visual de montanha,  muitas flores, flora exuberante.
Depois de uma hora e 5 quilômetros chegamos na portaria,  onde registramos e assinamos termo de responsabilidade  (o porteiro Gilson gentilmente nos deu um cafezinho).
O tempo estava frio com muita névoa,  ótimo para caminhar.
Continuamos na trilha,  neste trecho colocaram degraus em alguns lugares pra proteger as trilhas degradadas pelas pessoas,  por isso limitaram o acesso ao parque, somente 30 pessoas por dia, importante chegar mais cedo pq atingindo esse número ninguém entra, não adianta nem tentar.
Trilha bem demarcada com muita pedra,  lindíssimas flores, maravilhoso visual de montanha.
A uns 500 metros um deslumbrante visual da cachoeira, como choveu muito no dia anterior, as quedas estavam portentosas.
Chegamos na base da cachoeira( 02:05hrs total) com muita névoa e o lago estava bem cheio e perigoso.
Subimos um paredão do lado direito dela, muito escorregadio (nossa preocupação era que na nascente desse rio estava chovendo, portanto poderia ter cabeça d'agua a qualquer momento, por isso não  demoramos muito) e chegamos ao topo(na volta o Gilson nos informou que é proibido subir). A parte de cima da cachoeira têm várias piscinas naturais, lindo visual de montanha e das quedas d'agua.
SIMPLESMENTE SENSACIONAL!

Retornamos pelo mesmo caminho,  pegamos o carro e voltamos para a cidade, o tempo continuou frio o trecho inteiro.
Almoçamos no mesmo restaurante do dia anterior.

Hospedagem: o mesmo do dia anterior

Tempo fresco ótimo para caminhar

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A flora aqui é de outro mundo 

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Sinalização do parque

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Lindo visual de montanha

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Primeiro mirante para a cachoeira bicame

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Chegando mais perto

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Que cores, só aqui mesmo

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Cachoeira bem nervosa 

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Grande volume

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Parte de cima da cachoeira com algumas piscinas naturais 

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Lindo visual 

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No retorno o tempo abriu

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Posto do parque

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O carro ficou depois de riacho, debaixo de uns pés de manga(chupamos várias)

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LAPINHA DA SERRA - MG

3° dia - 15.02.2019 - Sexta-feira
Saída da hospedaria subida aos picos da Lapinha e do Breu  (Lapinha da Serra-Mg)
+- 20 kms em aprox. 05:48hrs

Saímos da pousada e depois de 08 minutos chegamos a portaria(1100msnm) de acesso aos picos do breu e Lapinha, não tinha ninguém na portaria, o porteiro  não estava indo durante a semana, só finais de semana, é cobrado  $25 por pessoa para subir).
Depois de 15 minutos total chegamos numa bifurcação sem sinalização viramos à esquerda e logo à seguir chegamos nos canos d'agua  (25 minutos total - 1180msnm), daqui para cima é proibido nadar.
Chegamos num riacho e à direita uma linda cachoeira ao fundo  (aqui não tem nenhuma sinalização mas vimos uma trilha do lado esquerdo na base da montanha e atravessamos o rio), chegamos num totem e logo a seguir começa subida forte em pedras e valas,  (à partir daqui tá bem sinalizado). Lindíssimo visual da cidade e de toda região e do lago.
Chegamos numa porteira,  tem uma placa indicando a distância  (2450 m até a cidade e 1610m até pico da Lapinha) - 1405msnm - 01:25hrs. Depois de entrar num pasto e subir um pequeno trecho chegamos numa casa à esquerda  (1425msnm - 01:31hrs), tem banheiro e bancos , continuamos a subir depois de um colchete atrás da casa, seguimos até chegar numa bifurcação e viramos à direita, pegamos pequeno trecho em pedras e depois entramos num campo aberto até chegar na bifurcação e viramos à direita  (à esquerda vai para o pico do Breu e cachoeira do Tabuleiro), caminhamos um pouco e chegamos numa bifurcação e viramos à esquerda,  aí começou a subida forte até o topo com muitas pedras soltas,  tem uma cruz e um marco de metal indicando o topo (02:08hrs - 1686 msnm).
Retornamos até bifurcação e continuamos reto, aqui começa a sinalização com setas e paus em azul para o pico do Breu,  pegamos trechos em pedras,  charco e descampado até a base do pico do Breu (03:15 hrs  - 1606msnm ).
Pegamos uma trilha à esquerda e começamos uma subida curta mas forte com muita pedra até o topo do pico do Breu. Lindas flores e mirante maravilhoso para o mar de montanhas  (03:31hrs de caminhada total - 1687msnm ).

Começou a ventar forte e muitas nuvens negras começaram aparecer no horizonte,  agilizamos a descida do pico e apertamos o passo,  se houvesse chuva forte e Cabeça d'agua, ficaríamos naquela casa que passamos na vinda, que tem antes da descida forte, pois tínhamos que atravessar um rio abaixo da cachoeira, e 2 dias antes teve inundação desse rio.
Obs.: A estratégia era passar a casa, descer até o rio, se tivesse inundação iríamos voltar à casa e pernoitar. O problema era que seria  uma hora para descer até o rio e mais de uma hora para voltar a casa, tenso viu!
Choveu bem forte mas sem raios, descemos rápido e o rio estava no nível mais alto do que na ida, mas não muito cheio, atravessamos bem rapidamente com muito cuidado, a descida foi devagar, pois estava muito escorregadio. Logo a seguir chegamos à portaria(05:48hrs no total). Chegamos no restaurante para almoçar todos ensopados. A vantagem de caminhar nestes lugarés,  é que que o povo nem liga de te receber dessa forma. OH SAUDADE DE LÁ 

Trilha muito bem sinalizada com placas e postes de madeira pintada na ponta,  somente no início que não tem tantos marcos, mas é fácil achar o caminho certo só seguir sempre à esquerda atravessar o rio  até base da montanha e subir.
Obs.: o ingresso ao parque é cobrado  $25 por pessoa,  quando chegamos não tinha nenhuma pessoa na portaria, nossa intenção era subir rápido em função da possibilidade de chuva e pagar na volta. Mas mesmo na volta não tinha ninguém para receber.
Passamos no restaurante e já Almoçamos  $17 por pessoa à vontade.

Hospedagem: o mesmo do dia anterior.
Caminho tranquilo bem sinalizado até uma parte

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Seguir sempre à esquerda daquela montanha

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Na base da montanha alguns trechos fortes 

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Chegando numa casa, mas não tinha ninguém 

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Bifurcação, viramos à direita, à esquerda vai para o pico do Breu 

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Começando a subida até o pico da Lapinha 

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Topo do pico da Lapinha, sinceramente,  daqui o mundo é muito mais bonito,  mas muito mesmo! 

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Lindo visual de montanha, e aquela casa que passamos alguns minutos atrás 

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Trecho com muitas pedras e capim, notem os paus pintados em azul sinalizando caminho para o pico do Breu. Para o pico da Lapinha tinha outra cor (não lembro a cor)

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Subindo para o pico do Breu

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Encatando o pico do Breu, alguns relatos dizia que era uma subida bem complicada,  mas não era

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Subindo a encosta do pico

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Outro ângulo da região.  LINDO AQUI

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Chegando ao topo do pico do Breu

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Decendo. ...

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Nuvens negras bem baixas sinalizando que iríamos pegar chuva mais à frente,  o que de fato aconteceu 

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Última foto antes da forte chuva

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  • Colaboradores

Quanto lugar lindo! Eu perambulei por Minas Gerais em janeiro mas com foco na parte histórica, quero logo voltar e explorar mais a natureza em si!

Estas flores de outro mundo que vc menciona são espécies típicas dos campos rupestres de MG, elas são sensacionais mesmo. Eu sou bióloga/botânica então naturalmente eu só enxerguei plantas nas suas fotos, hahahahauaha!

E eu estive por um dia em Carrancas, na casa de uma outra amiga botânica que mora no mato, kkkk... talvez por não conhecer todas estas maravilhas que vc conheceu eu simplesmente AMEI Carrancas. A Mari me disse que tinha umas cachus bem famosas mas que ela não ia me levar lá não pq são as turísticas... fomos em umas que ficam praticamente no quintal dela (5 min a pé da casa dela, mas ela mora mesmo no mato) e foi incrível, quero voltar pra lá urgente tb! :)

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@Juliana Champi em sua homenagem, como botânica e participante aqui,  colocarei no final desse relato,  uma coletânea das flores "diferentes"  que vi nestes dois meses. Não vai rir, que de flora não entendo absolutamente nada! E considere que essas fotos foram tiradas por um celular das antigas ok

Sobre Carrancas: gosto de lá,  mas o pessoal me "vendeu" umas cachoeiras que não eram assim tão legais como a de Tabuleiro e muitas outras.  Só por isso. Esperava muito mais. Mas é sim, muito bonito também. 

Eu sou um pouco suspeito,  é muito difícil não gostar dos lugares, cada lugar levo uma excelente lembrança. Não tem lugar ruim....Ahh tem sim, Juliana no Peru. .aff

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O ENCONTRO DOS PERDIDOS!

LAPINHA DA SERRA  - MG 

4° dia - 16.02.2019 - Sábado
Saída da pousada ida até campamento Ana Benta e retorno à cidade.
+-22  kms em aprox. 05:28hrs (ida/volta)

Saímos da hospedaria com destino a portaria do parque e seguimos à direita, mais à frente erramos o caminho(nossa intenção era ir até a Cachoeira Lajeado) e viramos à esquerda numa bifurcação e pegamos forte subida com muita pedra.
Obs.: Na cidade nos informaram que era só seguir a trilha mais larga. Só que essa trilha antes de um riacho fica muito estreita e quase desaparece(a que segue reto para a cachoeira, a que vai para Ana Benta nesta parte é bem mais larga, por isso muita gente se perde).
A trilha que vai para Ana Benta continua larga, por isso nós erramos,  mas foi até bom, conhecemos pequena parte da linda travessia Lapinha x Tabuleiro.
Chegamos numa capela de pedras,  01 horas - 1300msnm , logo a seguir viramos à esquerda numa bifurcação subindo a montanha, seguimos subida forte em pedras até chegar num descampado  (01:12hrs - 1350 msnm) , começou descida curta e leve até um riacho, atravessamos sem problema,  chegamos numa mata(sempre observando se havia alguma cachoeira) depois de uns 200 metros , atravessamos o mesmo riacho,  subimos e chegamos numa porteira  (01:40hrs - 1325msnm ), entramos num pasto com muito gado,  eles quiseram vir atrás de nós,  pegamos uns paus e os amentrontamos, depois foi uma sequência e subida e descidas leves,  atravessamos 3 vezes um riacho(continuamos a saga de "achar a cachoeira", aí a chuva caiu para valer, sorte que não tinha raios,  chegamos num curral de gado, continuamos seguindo numa bifurcação entramos à direita(vimos um riacho e achávamos que a a cachoeira estava por ali, e nada) e logo a seguir chegamos no acampamento Ana Benta( bico do breu, cama $50 acampar $20 e refeição  $20), não tinha ninguém mas uma placa dizia para entrar e usar com moderação,  então entramos e tomamos cafezinho quente - fones: 31 991200991 995253252 36813486 ( 02:51hrs - 1290msnn).

Retornamos pelo mesmo caminho. Sempre procurando a dita cuja "cachoeira lajeado", depois do curral antes de atravessar o último riacho, entramos à direita e chegamos próximo a uma mata, que tinha um barulho de cachoeira,  com o tempo estava pra chuva, abortamos a ida até ela(achava que era a cachoeira que tanto procuramos,  no outro dia vi que não era),  e atravessamos o riacho  (pois na cabeceira dele estava chovendo muito) - ESTÁVAMOS HIPER PERDIDOS!

Na descida forte, antes de Lapinha da Serra, encontramos uma garota que estava indo atrás da cachoeira Lajeado(mais uma perdida no pedaço), falamos que talvez ela estaria errada(falamos do barulho de cachoeira que ouvimos, mas devida a possibilidade de chuva, desistimos,  ela toda destemida resolveu continuar a procura (coitada)) pelo menos avisamos, contamos a nossa história e ela disse que ia andar mais um pouco e se não encontrasse,  retornaria  (alertamos para possível chuva, visto que no horizonte formavam mais nuvens negras).
Na volta não pegamos chuva, mas os riachos estavam mais altos. Passamos no mesmo restaurante, e dormimos a tarde toda.

Hospedagem: a mesma dos dias anteriores.

Aqui começa a nossa "perdida ", o certo era seguir reto e pegar trilha estreita e atravessar o riacho e continuar trilha larga do outro lado até a Cachoeira do Lajeado. 

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Pegamos subida forte com pedras soltas,  quando eu erro é uma "errada das grandes mesmo"

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Pelo menos vimos belas paisagens 

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Do lado esquerdo começou a formar um dilúvio 

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Por outro ângulo 

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O que tava ruim, poderia piorar, no horizonte outra chuva forte ia vindo (seriam duas chuvas para correr). Ainda tinha esses bois que queriam vir pra cima, como treinamos no pico do papagaio, pegamos uns paus e eles se acalmaram 

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Acampamento Ana Benta, apoio às pessoas que fazem a travessia Lapinha x Tabuleiro,  e os perdidos também 

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Já andamos por várias regiões,  mas numa tinha visto tamanha generosidade, veja a mensagem escrita abaixo dos preços. Segundo um participante, o governo mineiro estimulou as famílias a acolher bem os turista

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O retorno o céu sinalizava mais chuva,  só chuvisco para nossa tranquilidade 

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Antes não deu para fotografar esse curral devido a chuva que estava caindo

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Travessia do rio

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Mirante, por isso que por cima é muito mais bonito 

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Olhem as lindas flores  (essa vai para a Juliana Chapi)

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Lindo visual de montanha 

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Lindo lugar

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ENCONTRO VENENOSO! 

LAPINHA DA SERRA/OURO PRETO - MG

5° dia - 17.02.2019 - Domingo
Saída da hospedaria até cachoeira Lajeado à pé,  ida para Ouro Preto de carro
+-11 kms à pé em aprox. 02:40hrs Acumulado à pé desde o início: 840 kms

Nesta noite choveu muito,  saímos cedo,  tínhamos uma pequena janela de tempo, pois a previsão era de chuva forte para toda região,  por isso não fizemos o Vale Soberbo  no dia posterior, a contra gosto tivemos que antecipar nossa partida(isso é bom, pois teremos que vir aqui fazê-lo em outra oportunidade).
O caminho é praticamente reto,  começa à direita da portaria de acesso aos picos da Lapinha e Breu, mais à frente a trilha larga dá lugar a um caminho à direita e logo chega num riacho que atravessamos  (ontem chegamos aqui e erramos, viramos à esquerda). Conte 7 porteiras desde o início. Atravessamos alguns riachos e logo chegamos,  infelizmente o rio estava um pouco alto  (devido às chuvas), e resolvemos não atravessá-lo. Na descida ao leito do rio, para verificar o nível da água,  entramos numa vala e quase minha parceira foi picada na mão por uma cobra coral,  foi por pouco mesmo,  questão de centímetros. Obs.: no dia anterior, peguei um pau para servir de bastão na descida, ela se não tivesse usando esse pau na descida para o rio,  teria sido picada, pois ia colocar a mão justamente onde a cobra estava! Vida que segue. 


Retornamos pelo mesmo caminho, dessa vez não almoçamos em Lapinha,  pois decidimos que iríamos tentar subir o pico do Itacolomi em Ouro Preto - Mg.

Saímos de Lapinha, passamos na pousada em Serra do Cipó para pegar umas mangas na pousada que ficamos,  abastecemos o carro. Pegamos rodovia asfaltada até Belo Horizonte,  muito trânsito e congestionamentos no anel viário devido às fortes chuvas ( à noite assistimos na televisão que teve áreas inundadas onde passamos horas antes). Passamos ao lado de Nova Lima e Itabirito,  para não perder o costume, desviamos a rota e fomos a Acuruí comer os famosos pastéis de angu($5 cada).

Hospedagem: o mesmo em Ouro Preto.

Que lugar bonito!  O tamanho da minha parceira em relação à montanha

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Aqui foi onde erramos (ontem pegamos a trilha da direita,  mais à frente ela fica estreita, isso confundiu, resolvemos pegar a trilha da esquerda mais à frente)

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Trilha com alguns lugares com sombra

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Uma das várias porteira que passamos  (7 ou 8) a linda cachoeira Lajeado lá na frente 

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Essa é a coral que nos passou um enorme susto!

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Vista da cachoeira Lajeado, o rio estava alto, resolvemos não atravessar 

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Outra da cachoeira

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Retorno pelo mesmo caminho 

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Algumas áreas de charco, mas tranquilo(na noite anterior choveu muito)

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Lindo visual 

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Aqui é onde a população pega água de uma mina que fica do outro lado do rio. Entrada na portaria que dá acesso aos picos do breu, Lapinha e as cachoeiras, para buscar água não é cobrado ingresso 

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