Ir para conteúdo

RELATO: Travessia Marins > Itaguaré por uma não muito experiente montanhista


Posts Recomendados

  • Silnei featured this tópico
  • Membros de Honra

Relato simplesmente sensacional! Parabéns pela conquista!

Então vc acreditou nos mineiros com relação a distâncias.... Lá pra nós, é LAAAA longe...kkkkkkk, e quando falamos ali, é lá...

Realmente aquela visão do itaquare desde o marinzinho é d+++++, na minha opinião uma das mais bonitas de todas os picos brasileiro.

Não está tendo corda pra atravessar o "pulo do gato" em Itaquare? Quando fizemos em 2019 ela estava lá. 

 

  • Hahahaha! 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Colaboradores
9 horas atrás, rafa_con disse:

- Depois da Petro > Tere foi hora de subir de nível, só não sabia que seria tanto - 

1. Guia

A princípio recebi indicação do guia @b.runo_romualdo (35) 9810-1319 e havia fechado com ele. Porém, ele se machucou na semana da trilha e nos avisou que quem iria em seu lugar seria o @robsoncampos.guia (35) 9819-3859. Valor: 300,00 a guiada (nada incluso) e mais R$50,00 do transfer in/out da montanha a partir de MARMELOPÓLIS-MG.

Embora não tenha trilhado com o Bruno, acredito que ele seja muito bom porque as recomendações foram muitas. Sobre minha experiência com o Robson, ele foi perfeito na minha opinião, foi certeiro em todas as ajudas e orientações durante o percurso e com certeza recomendo de olhos fechados. 

2. Em quanto tempo realizar o trekking?

Obviamente ou li e vi milhares de relatos e vídeos sobre essa travessia antes de ir e em absolutamente todos eles as pessoas dizem que a travessia é feita em 3 dias/ 2 noites. As grandes agências de turismo também vendem como sendo 2 pernoites na montanha. Qual foi minha surpresa quando ao entrar em contato com os guias nativos eles me disseram que 2 dias/ 1 noite seria o suficiente. Estranhei, mas vendo ali o tamanho da travessia (que deve ter uns 18km com as ascenções aos cumes) fazia sentido mesmo 2 dias, dividindo 9km pra cada dia. Usei como referência a Petro > Tere que 32km foram feitos em 3 dias/ 2 noites, uma divisão de mais ou menos 10km por dia. Então decidi realizar em 2 dias/ 1 noite mesmo (no final eu digo o que achei de ter feito dessa forma). 

3. Água

Levamos 2 garrafas de 1,5 litros e uma garrafa menor de 500ml. Só reabastecemos uma vez na Pedra Redonda que, segundo o Robson, era a melhor água direto da nascente, todas as outras são 'mais ou menos'. Essa quantidade foi bem suficiente para nós.

3. Clima

No geral, foi uma travessia 'quente'. Como fomos no final de abril/ começo de maio, o inverno rigoroso ainda não tinha chegado. A trilha inteira eu fiquei apenas com uma camiseta de manga comprida de controle de suor (Insider) e uma outra blusa/ jaqueta que passa longe de ser um anorak. Apenas a noite vesti a segunda pele e o fleece pra entrar no saco de dormir. Não passei frio em nenhum momento. Graças a Deus não caiu um pingo de chuva em nenhum momento. Vento teve um pouco mas nada anormal, com o movimento constante do corpo não foi um problema. Queria ter visto a temperatura quando estive por lá, mas meu celular Claro não dava nada de sinal.

3. O Relato

Cheguei em Marmelópolis no dia 29 de abril as 21h. Mal consegui dormir pois o Bruno viria nos buscar em nossa hospedagem as 3h para seguirmos a base do Marins. Quando ele chegou, conhecemos nossos 2 outros companheiros de trilha, o Cleber e o Mário, ambos de Varginha-MG. Graças a eles, conseguimos fechar em R$50,00 o transfer por pessoa, pois o valor cheio é R$200,00, se fossemos só eu e o Rubens (meu marido) teria ficado R$100,00 por cabeça. A estrada até a base do Marins é bem zoada como de costume. Chegando lá, encontramos o Robson, que seria nosso guia. Começamos a subir as 4h do dia 30 de abril.

O início da trilha é em mata densa e tinha muita, mas MUITA lama mesmo. A trilha também não é muito aberta e dependendo só da lanterna na cabeça, ficava difícil desviar de todos os galhos, raízes e buracos que apareciam pela frente. Chegamos no Morro do Careca depois de uns 45 minutos e fizemos a primeira pausa - eu obviamente já tava bem ofegante, mas dando conta. Acho que foi nesse momento que o Robson mencionou que estava com a mochila muito leve para o que ele geralmente leva e se ofereceu para carregar parte da minha água. Bom, eu não queria dar essa 'fraquejada' até porque minha mochila não tava tão pesada assim, mas como ele queria muito fazer essa gentileza, passei pra ele. 

Nisso o sol começou a chegar bem tímido e foi iluminando nosso caminho. Logo chegamos naquela pedra rachada no meio e não logo me lembrei do Marco Aurélio e sua última marcação. Não tinha como não tirar uma foto por ali. Logo em seguida a travessia começa a te mostrar que não tá pra brincadeira. A partir daí é só subir pedra atrás de pedra, lage atrás de laje, escalaminhada atrás de escalaminhada. Não há um trecho de respiro até a base dos Marins. Nada, zero. Chegamos no acampamento base por volta de umas 7h30 e o Robson disse que nosso tempo tava excelente. Fizemos um café ali, deixamos as cargueiras e subimos o Marins leves. Olhar aquele paredão de longe assusta, parece que não tem como subir aquilo, mas pra falar a verdade, quando eu tava lá até que achei fácil. Em coisa de 40 minutos já estávamos no cume. Eu fiquei muito emocionada, era apenas a segunda vez que assinaria um livro de cume (o único que tinha assinado antes foi o das Prateleiras). Fora que... no dia anterior eu e o Rubens tínhamos feito 5 anos de casados, não teve sensação melhor que essa. 

Bem, como de costume, o tempo estava fechado durante o tempo que estávamos no cume por isso não demoramos muito pra descer. Na descida cruzamos com muitos grupos que tinham acampado no cume e desciam com cargueiras - estavam até pedindo corda em trechos que na minha opinião não eram necessários. Deve realmente fazer diferença subir leve por ali. Voltamos pro acampamento e logo seguimos rumo ao Marinzinho.

Cara... O Marinzinho separa os homens dos meninos. Ele deve ter uns 3 falsos cumes que te dá a ilusão de ter chegado, mas na verdade ainda tem 30 metros de pedra pra você subir. É uma escalaminhada ferrada em todos os sentidos. Não consigo nem descrever o quão difícil é essa parte da travessia. Fizemos cume no Marinzinho por volta das 11h. Pra fechar com chave de ouro, como se a subida não tivesse sido suficientemente difícil, descer pode ser ainda PIOR. É nessa descida que tem o único trecho de corda, numa parede de uns 7 metros e 90 graus com algumas poucas agarras. Toda essa parte envolvendo o Marinzinho, o Robson foi ESSENCIAL em diversos trechos que a pedra era muito mais alta do que a minha perna conseguia subir ou mesmo pra indicar onde estavam as garras ou apoios para os pés mais convenientes. Contratem um guia gente, pelo amor de Deus, CONTRATEM UM GUIA pra ir nesse lugar. Em determinado momento dessa descida, eu pisei num gramado fofo e minha perna foi a baixo, foi bem assustador, mas o Rubens conseguiu me puxar antes que qualquer coisa pior acontecesse. O Marinzinho realmente não é para amadores e nem para pessoas com o psicológico fraco, os guias falam que ali é onde ocorrem a maior parte das desistências pois há uma trilha de 'saída' a partir dali. Outra coisa que atrapalha bastante é que as partes da trilha em mata são bem fechadas e você precisa andar com alguma distância da pessoa a sua frente porque os galhos voltam pra bater na sua cara. Além disso, os galhos saem arranhando tudo: sua mochila, sua pele, seu isolante térmico - tudo vai sair meio lascado desses matos. 

Bom, como não existe trecho plano, depois de muito subir e descer, subimos de novo sentido a Pedra Redonda e chegamos lá por volta das 13h. Nisso o tempo abriu e deu pra ver absolutamente tudo: o Marins, o Marinzinho, o vale do Paraíba, o Itaguaré - T U D O. Que visão! Olhando ali pro Itaguaré eu pensei que provavelmente era a montanha brasileira mais linda que eu já tinha visto. Apesar disso, nesse ponto eu tava bem desgastada, só queria deitar na barraca e apagar. Eu sentia meu corpo começando a falhar, tropeçando em coisa besta. Parecia que tava chegando no meu limite. Como íamos fazer a travessia com apenas 1 pernoite, o combinado era acampar na Pedra Redonda, depois do ponto de água. Quando chegou nesse acampamento que tínhamos combinado (que aliás, não sei porque falam que é na Pedra Redonda sendo que andamos muito depois dela) o Robson sugeriu que fossemos até um próximo acampamento 'antes do cotovelo' porque lá tinha uma vista bacana pro Itaguaré. A real é que pelo tempo, realmente tava cedo, dava tempo de ir até a base do Itaguaré se quisesse, mas meu corpo tava subindo e descendo pedra desde as 4h da manhã... E eu só tinha dormido umas 2 horas naquela noite. Negócio tava bem feio pro meu lado. Mesmo assim, não sei porque me animei com alguma coisa e topei seguir.

O Robson disse que mais 200 metros a gente chegava lá, mas na real, acho que andamos muito mais do que 200 metros, caímos no papo de mineiro que 'é logo ali'. Chegamos no local do camping as 15h. Olha o quanto andamos! A Pedra Redonda tava minúscula desse ponto e o Itaguaré cada vez mais perto. Subimos a barraca, estreiamos o shit tube feito de pote de creme de cabelo e comemos um risoto sem sal porque eu esqueci rs. Eu curti bastante esse local, só tinha nossas barracas por lá e mais ninguém. Bem calmo, vista perfeita e ainda fomos agraciados com uma noite 'semi-limpa' com um céu FORRADO de estrelas que era tudo o que eu queria. Antes de dormir, mandei pra dentro 2 relaxantes musculares pra acordar menos quebrada. Como tínhamos avançado bastante no primeiro dia, o segundo ficaria mais leve de um modo geral.

Acordamos no dia 1 de maio as 6h. Tomamos café com bastante calma, arrumamos tudo e saímos do acampamento por volta das 7h30. O começo desse segundo dia foi bem puxado pra mim, o corpo não queria ter saído do saco de dormir. Eu só fui me animar um pouco mais depois de uns 40 minutos andando, que eu acho que os músculos esquentaram e começaram a entender que precisavam se mexer de qualquer jeito. Nesses trecho da travessia a gente vê o Itaguaré de vários ângulos, inclusive vê com perfeição onde é o 'pulo do gato' e também começamos a avistar a Serra Fina ao fundo. É também nessa parte que a gente passa por dois 'túneis' de rochas, que é necessário passar a mochila separada por que é bem baixo e estreita a passagem. Logo chegamos na base do Itaguaré, deixamos as cargueiras e subimos rumo ao topo. Por volta das 10h estávamos de frente pro 'pulo do gato'. Para quem não conhece (o que acho difícil, se você procurou esse relato, sabe extamente do que eu to falando rs) o 'pulo do gato' é uma pedra entalada entre duas paredes poucos metros antes do cume do Itaguaré. Seria um trecho muti fácil de se passar se não fosse o detalhe de ter um enorme abismo abaixo dela. Eu já estava certa de que não iria passar dali, os outros meninos - inclusive o Rubens - estavam na dúvida se iriam ou não. No final, ninguém quis passar, até porque o Robson disse que depois do 'pulo' tem um trecho ainda mais exposto e perigoso, ai que eu não ia MESMO. Aliás, nesse horário tinha mais uns dois grupos por ali e ninguém passou daquele ponto. 

Bem, descemos novamente, pegamos as cargueiras e agora é só descida até o final. A primeira parte tem umas paredes íngrimes que vai ter que rolar uma escalaminhada inversa - mas logo depois a trilha volta a ser em mata com muitos 'degraus' feitos por raízes. Bem perigosos para tropeças, mas muito mais fáceis do que nas pedras. Ainda fizemos um breve parada para almoçar - cerca de 20 minutos. Os últimos 10 ou 15 minutos a trilha fica totalmente plana e aberta, mas com muita lama. 

Enfim, concluímos a travessia no dia 1 de maio exatamente as 13h - quando encontramos o Bruno já pronto para nos levar de volta a cidade de Marmelopólis.

5. Considerações finais

De longe, essa foi a trilha/ travessia mais difícil que eu já fiz e entendo totalmente porque dizem que ela é a mais técnica do Brasil. É extremamente exigente, composta praticamente por escalaminhada com poucos pontos de respiro. Ela não tem dó nem piedade nem da suas pernas nem dos seus braços. Aliás, recomendo usarem luvas (eu não usei e minhas mãos estão rasgadas de pedras e folhas). Eu achava que seria algo do nível da Petro > Tere, mas definitivamente não é - É MUITO MAIS DIFÍCIL. Em alguns momentos eu pensei 'os 32km da Petro > Tere parecem um passeio no shopping perto desses 18km da Marins > Itaguaré'. Óbvio que é uma boa preparação, mas com certeza não tem como achar que é algo equivalente. 

Eu tô muito orgulhosa de ter conseguido concluir esse desafio, mas sei que não teria conseguido sem ajuda do guia Robson e do meu marido Rubens. Depois de viver isso, também acho que o ideal é fazer com 1 noite só. Fazendo em 2 noites, como é comercializado por ai, você fica bastante tempo parado no acampamento e provavelmente terá que carregar mais peso na mochila. Só faz em 2 noites quem é totalmente leigo e vai levar 8 horas só pra chegar no Marins (mas honestamente acho que essa pessoa nem deveria se meter nessa). Eu sai da travessia falando que 'nunca mais eu faço isso, só volto se for pra fazer bate e volta no Marins' mas hoje, 2 dias depois, eu já tô pensando 'mas e se eu voltasse com menos peso? e se levasse um carregador bem Nutella?' KKKKKKKKKKKKKK Não tem jeito, o que a gente gosta é de sofrer mesmo. 

A travessia com certeza é linda demais, isso não tem nem o que discutir e realmente acho que vale a pena passar por essa experiência. No entanto eu realmente quero que as pessoas saibam o que encontrar por ali e não subestimar quando ela é divulgada como "a mais técnica do Brasil".

6. Fotos

Eu sinceramente não acho que fotos ajudem em algo - veja, eu quero ser útil, que uma pessoa interessada em fazer essa travessia leia isso e entenda o que pode esperar. As fotos não transmitem nem a beleza e nem a dificuldade do ambiente e isso é frustrante um pouco... Apesar disso vou colocar uma pequena seleção aqui só pra falar que 'coloquei alguma coisa' tá?

20230430_064420.thumb.jpg.5662b7f4c3dd15d8fdf8654fc583545f.jpg

Amanhecer na montanha

20230430_065843.thumb.jpg.90b7c6a89945471ab22bdc47583fcc11.jpg 20230430_102800.thumb.jpg.dd742652f2c31045bb473cbb1710be0b.jpg 20230430_102645.thumb.jpg.6e6edc0e9ebf0ce2b96c9379b55b61bf.jpg

Alguns trechos de escalaminhada (você irá usar MUITO sua mão)

20230430_110312.thumb.jpg.3e9f7e27bacbc568860dbdf6069a51b6.jpg 20230430_111803.thumb.jpg.f56d72e2481b73b28af190206479c798.jpg

Mais alguns trechos...

20230430_175315.thumb.jpg.bcebcdc14aee015c555d8732fda58a80.jpg

Nosso acampamento

20230501_083312.thumb.jpg.2c15d4589d747dfe1a7e8d532ca38ae5.jpg 

Itaguaré (dá pra ver certinho o 'pulo do gato')

20230501_085758.thumb.jpg.9021140f6d2a38535d5715e7c6bae567.jpg

❤️

20230501_094425.thumb.jpg.d05a948f071521c5362f5a2c86c7c272.jpg

Terminando a travessia mirando no próximo desafio no horizonte: Serra Fina

 

Que demais Rafa! Parabéns pela conquista, eu acompanhei pelo insta mas as fotos daqui estão surreais de bonitas!

  • Gostei! 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros
3 horas atrás, casal100 disse:

Relato simplesmente sensacional! Parabéns pela conquista!

Então vc acreditou nos mineiros com relação a distâncias.... Lá pra nós, é LAAAA longe...kkkkkkk, e quando falamos ali, é lá...

Realmente aquela visão do itaquare desde o marinzinho é d+++++, na minha opinião uma das mais bonitas de todas os picos brasileiro.

Não está tendo corda pra atravessar o "pulo do gato" em Itaquare? Quando fizemos em 2019 ela estava lá. 

 

kkkkkkkkkkkkkk pois é! 

De fato, o Itaguaré tanto do Marinzinho quanto da Pedra Redonda é 'de cair o queixo'.

Sobre o 'pulo do gato' a gente viu lá que tem ponto de ancoragem para corda mesmo. Um dos nossos companheiro de trilha de Varginha, o Mário, já tinha feito cume no Itaguaré com o Bruno (o guia que acabou não indo com a gente) e disse que ele colocou uma corda ali, sem cadeirinha. Já o Robson não tinha levado corda... Minha opinião: corda ali não serve pra nada, pode dar só uma falsa sensação de segurança, mas não parece ser eficaz caso você escorregue de fato.

O Mário também comentou que depois do 'pulo' tem um trecho que é um espaço de uns 40 ou 50cm de abismo que vc precisa pular de uma pedra mais baixa para outra mais alta, sendo a mais alta com uma inclinação assim: / Segundo a descrição dele foi isso que eu entendi pelo menos né. Ai que eu não ia mesmo, sei que parece ser trechos fáceis, mas se eu escorregasse já era. Não faria isso só pra assinar o livro de cume... Além do que daquele ponto a vista já era top demais.

Mas sei lá né, cada um cada um, pessoal com mais confiança e experiência vai tirar de letra isso ai :D 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros
17 minutos atrás, Juliana Champi disse:

Que demais Rafa! Parabéns pela conquista, eu acompanhei pelo insta mas as fotos daqui estão surreais de bonitas!

Valeu Ju, nossa e eu selecionei as fotos meio aleatórias kkkkk Obrigada ❤️ 

  • Gostei! 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros de Honra
1 hora atrás, rafa_con disse:

kkkkkkkkkkkkkk pois é! 

De fato, o Itaguaré tanto do Marinzinho quanto da Pedra Redonda é 'de cair o queixo'.

Sobre o 'pulo do gato' a gente viu lá que tem ponto de ancoragem para corda mesmo. Um dos nossos companheiro de trilha de Varginha, o Mário, já tinha feito cume no Itaguaré com o Bruno (o guia que acabou não indo com a gente) e disse que ele colocou uma corda ali, sem cadeirinha. Já o Robson não tinha levado corda... Minha opinião: corda ali não serve pra nada, pode dar só uma falsa sensação de segurança, mas não parece ser eficaz caso você escorregue de fato.

O Mário também comentou que depois do 'pulo' tem um trecho que é um espaço de uns 40 ou 50cm de abismo que vc precisa pular de uma pedra mais baixa para outra mais alta, sendo a mais alta com uma inclinação assim: / Segundo a descrição dele foi isso que eu entendi pelo menos né. Ai que eu não ia mesmo, sei que parece ser trechos fáceis, mas se eu escorregasse já era. Não faria isso só pra assinar o livro de cume... Além do que daquele ponto a vista já era top demais.

Mas sei lá né, cada um cada um, pessoal com mais confiança e experiência vai tirar de letra isso ai :D 

Ali é muito perigoso, aquele abismo dá muito medo danado, passei aí pianinho. Quando fizemos, tinha corda e atravessei com muito cuidado, minha esposa medrou e não fez. Depois dali, tem alguns pontos perigosos mesmo,!

  • Gostei! 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros
Em 03/05/2023 em 00:51, rafa_con disse:

- Depois da Petro > Tere foi hora de subir de nível, só não sabia que seria tanto - 

1. Guia

A princípio recebi indicação do guia @b.runo_romualdo (35) 9810-1319 e havia fechado com ele. Porém, ele se machucou na semana da trilha e nos avisou que quem iria em seu lugar seria o @robsoncampos.guia (35) 9819-3859. Valor: 300,00 a guiada (nada incluso) e mais R$50,00 do transfer in/out da montanha a partir de MARMELOPÓLIS-MG.

Embora não tenha trilhado com o Bruno, acredito que ele seja muito bom porque as recomendações foram muitas. Sobre minha experiência com o Robson, ele foi perfeito na minha opinião, foi certeiro em todas as ajudas e orientações durante o percurso e com certeza recomendo de olhos fechados. 

2. Em quanto tempo realizar o trekking?

Obviamente ou li e vi milhares de relatos e vídeos sobre essa travessia antes de ir e em absolutamente todos eles as pessoas dizem que a travessia é feita em 3 dias/ 2 noites. As grandes agências de turismo também vendem como sendo 2 pernoites na montanha. Qual foi minha surpresa quando ao entrar em contato com os guias nativos eles me disseram que 2 dias/ 1 noite seria o suficiente. Estranhei, mas vendo ali o tamanho da travessia (que deve ter uns 18km com as ascenções aos cumes) fazia sentido mesmo 2 dias, dividindo 9km pra cada dia. Usei como referência a Petro > Tere que 32km foram feitos em 3 dias/ 2 noites, uma divisão de mais ou menos 10km por dia. Então decidi realizar em 2 dias/ 1 noite mesmo (no final eu digo o que achei de ter feito dessa forma). 

3. Água

Levamos 2 garrafas de 1,5 litros e uma garrafa menor de 500ml por pessoa. Só reabastecemos uma vez na Pedra Redonda que, segundo o Robson, era a melhor água direto da nascente, todas as outras são 'mais ou menos'. Essa quantidade foi bem suficiente para nós.

3. Clima

No geral, foi uma travessia 'quente'. Como fomos no final de abril/ começo de maio, o inverno rigoroso ainda não tinha chegado. A trilha inteira eu fiquei apenas com uma camiseta de manga comprida de controle de suor (Insider) e uma outra blusa/ jaqueta que passa longe de ser um anorak. Apenas a noite vesti a segunda pele e o fleece pra entrar no saco de dormir. Não passei frio em nenhum momento. Graças a Deus não caiu um pingo de chuva em nenhum momento. Vento teve um pouco mas nada anormal, com o movimento constante do corpo não foi um problema. Queria ter visto a temperatura quando estive por lá, mas meu celular Claro não dava nada de sinal.

3. O Relato

Cheguei em Marmelópolis no dia 29 de abril as 21h. Mal consegui dormir pois o Bruno viria nos buscar em nossa hospedagem as 3h para seguirmos a base do Marins. Quando ele chegou, conhecemos nossos 2 outros companheiros de trilha, o Cleber e o Mário, ambos de Varginha-MG. Graças a eles, conseguimos fechar em R$50,00 o transfer por pessoa, pois o valor cheio é R$200,00, se fossemos só eu e o Rubens (meu marido) teria ficado R$100,00 por cabeça. A estrada até a base do Marins é bem zoada como de costume. Chegando lá, encontramos o Robson, que seria nosso guia. Começamos a subir as 4h do dia 30 de abril.

O início da trilha é em mata densa e tinha muita, mas MUITA lama mesmo. A trilha também não é muito aberta e dependendo só da lanterna na cabeça, ficava difícil desviar de todos os galhos, raízes e buracos que apareciam pela frente. Chegamos no Morro do Careca depois de uns 45 minutos e fizemos a primeira pausa - eu obviamente já tava bem ofegante, mas dando conta. Acho que foi nesse momento que o Robson mencionou que estava com a mochila muito leve para o que ele geralmente leva e se ofereceu para carregar parte da minha água. Bom, eu não queria dar essa 'fraquejada' até porque minha mochila não tava tão pesada assim, mas como ele queria muito fazer essa gentileza, passei pra ele. 

Nisso o sol começou a chegar bem tímido e foi iluminando nosso caminho. Logo chegamos naquela pedra rachada no meio e logo me lembrei do Marco Aurélio e sua última marcação. Não tinha como não tirar uma foto por ali. Logo em seguida a travessia começa a te mostrar que não tá pra brincadeira. A partir daí é só subir pedra atrás de pedra, lage atrás de laje, escalaminhada atrás de escalaminhada. Não há um trecho de respiro até a base dos Marins. Nada, zero. Chegamos no acampamento base por volta de umas 7h30 e o Robson disse que nosso tempo tava excelente. Fizemos um café ali, deixamos as cargueiras e subimos o Marins leves. Olhar aquele paredão de longe assusta, parece que não tem como subir aquilo, mas pra falar a verdade, quando eu tava lá até que achei fácil. Em coisa de 40 minutos já estávamos no cume. Eu fiquei muito emocionada, era apenas a segunda vez que assinaria um livro de cume (o único que tinha assinado antes foi o das Prateleiras). Fora que... no dia anterior eu e o Rubens tínhamos feito 5 anos de casados, não teve sensação melhor que essa. 

Bem, como de costume, o tempo estava fechado durante o tempo que estávamos no cume por isso não demoramos muito pra descer. Na descida cruzamos com muitos grupos que tinham acampado no cume e desciam com cargueiras - estavam até pedindo corda em trechos que na minha opinião não eram necessários. Deve realmente fazer diferença subir leve por ali. Voltamos pro acampamento e logo seguimos rumo ao Marinzinho.

Cara... O Marinzinho separa os homens dos meninos. Ele deve ter uns 3 falsos cumes que te dá a ilusão de ter chegado, mas na verdade ainda tem 30 metros de pedra pra você subir. É uma escalaminhada ferrada em todos os sentidos. Não consigo nem descrever o quão difícil é essa parte da travessia. Fizemos cume no Marinzinho por volta das 11h. Pra fechar com chave de ouro, como se a subida não tivesse sido suficientemente difícil, descer pode ser ainda PIOR. É nessa descida que tem o único trecho de corda, numa parede de uns 7 metros e 90 graus com algumas poucas agarras. Toda essa parte envolvendo o Marinzinho, o Robson foi ESSENCIAL em diversos trechos que a pedra era muito mais alta do que a minha perna conseguia subir ou mesmo pra indicar onde estavam as garras ou apoios para os pés mais convenientes. Contratem um guia gente, pelo amor de Deus, CONTRATEM UM GUIA pra ir nesse lugar. Em determinado momento dessa descida, eu pisei num gramado fofo e minha perna foi a baixo, foi bem assustador, mas o Rubens conseguiu me puxar antes que qualquer coisa pior acontecesse. O Marinzinho realmente não é para amadores e nem para pessoas com o psicológico fraco, os guias falam que ali é onde ocorrem a maior parte das desistências pois há uma trilha de 'saída' a partir dali. Outra coisa que atrapalha bastante é que as partes da trilha em mata são bem fechadas e você precisa andar com alguma distância da pessoa a sua frente porque os galhos voltam pra bater na sua cara. Além disso, os galhos saem arranhando tudo: sua mochila, sua pele, seu isolante térmico - tudo vai sair meio lascado desses matos. 

Bom, como não existe trecho plano, depois de muito subir e descer, subimos de novo sentido a Pedra Redonda e chegamos lá por volta das 13h. Nisso o tempo abriu e deu pra ver absolutamente tudo: o Marins, o Marinzinho, o vale do Paraíba, o Itaguaré - T U D O. Que visão! Olhando ali pro Itaguaré eu pensei que provavelmente era a montanha brasileira mais linda que eu já tinha visto. Apesar disso, nesse ponto eu tava bem desgastada, só queria deitar na barraca e apagar. Eu sentia meu corpo começando a falhar, tropeçando em coisa besta. Parecia que tava chegando no meu limite. Como íamos fazer a travessia com apenas 1 pernoite, o combinado era acampar na Pedra Redonda, depois do ponto de água. Quando chegou nesse acampamento que tínhamos combinado (que aliás, não sei porque falam que é na Pedra Redonda sendo que andamos muito depois dela) o Robson sugeriu que fossemos até um próximo acampamento 'antes do cotovelo' porque lá tinha uma vista bacana pro Itaguaré. A real é que pelo tempo, realmente tava cedo, dava tempo de ir até a base do Itaguaré se quisesse, mas meu corpo tava subindo e descendo pedra desde as 4h da manhã... E eu só tinha dormido umas 2 horas naquela noite. Negócio tava bem feio pro meu lado. Mesmo assim, não sei porque me animei com alguma coisa e topei seguir.

O Robson disse que mais 200 metros a gente chegava lá, mas na real, acho que andamos muito mais do que 200 metros, caímos no papo de mineiro que 'é logo ali'. Chegamos no local do camping as 15h. Olha o quanto andamos! A Pedra Redonda tava minúscula desse ponto e o Itaguaré cada vez mais perto. Subimos a barraca, estreiamos o shit tube feito de pote de creme de cabelo e comemos um risoto sem sal porque eu esqueci rs. Eu curti bastante esse local, só tinha nossas barracas por lá e mais ninguém. Bem calmo, vista perfeita e ainda fomos agraciados com uma noite 'semi-limpa' com um céu FORRADO de estrelas que era tudo o que eu queria. Antes de dormir, mandei pra dentro 2 relaxantes musculares pra acordar menos quebrada. Como tínhamos avançado bastante no primeiro dia, o segundo ficaria mais leve de um modo geral.

Acordamos no dia 1 de maio as 6h. Tomamos café com bastante calma, arrumamos tudo e saímos do acampamento por volta das 7h30. O começo desse segundo dia foi bem puxado pra mim, o corpo não queria ter saído do saco de dormir. Eu só fui me animar um pouco mais depois de uns 40 minutos andando, que eu acho que os músculos esquentaram e começaram a entender que precisavam se mexer de qualquer jeito. Nesses trecho da travessia a gente vê o Itaguaré de vários ângulos, inclusive vê com perfeição onde é o 'pulo do gato' e também começamos a avistar a Serra Fina ao fundo. É também nessa parte que a gente passa por dois 'túneis' de rochas, que é necessário passar a mochila separada por que é bem baixo e estreita a passagem. Logo chegamos na base do Itaguaré, deixamos as cargueiras e subimos rumo ao topo. Por volta das 10h estávamos de frente pro 'pulo do gato'. Para quem não conhece (o que acho difícil, se você procurou esse relato, sabe extamente do que eu to falando rs) o 'pulo do gato' é uma pedra entalada entre duas paredes poucos metros antes do cume do Itaguaré. Seria um trecho muito fácil de se passar se não fosse o detalhe de ter um enorme abismo abaixo dela. Eu já estava certa de que não iria passar dali, os outros homens no grupo - inclusive o Rubens - estavam na dúvida se iriam ou não. No final, ninguém quis passar, até porque o Robson disse que depois do 'pulo' tem um trecho ainda mais exposto e perigoso, ai que eu não ia MESMO. Aliás, nesse horário tinha mais uns dois grupos por ali e ninguém passou daquele ponto. 

Bem, descemos novamente, pegamos as cargueiras e agora é só descida até o final. A primeira parte tem umas paredes íngremes que vai ter que rolar uma escalaminhada inversa - mas logo depois a trilha volta a ser em mata com muitos 'degraus' feitos por raízes. Bem perigosos para tropeçar, mas muito mais fáceis do que nas pedras. Ainda fizemos um breve parada para almoçar - cerca de 20 minutos. Os últimos 10 ou 15 minutos a trilha fica totalmente plana e aberta, mas com muita lama. 

Enfim, concluímos a travessia no dia 1 de maio exatamente as 13h - quando encontramos o Bruno já pronto para nos levar de volta a cidade de Marmelopólis.

5. Considerações finais

De longe, essa foi a trilha/ travessia mais difícil que eu já fiz e entendo totalmente porque dizem que ela é a mais técnica do Brasil. É extremamente exigente, composta praticamente por escalaminhada com poucos pontos de respiro. Ela não tem dó nem piedade nem da suas pernas nem dos seus braços. Aliás, recomendo usarem luvas (eu não usei e minhas mãos estão rasgadas de pedras e folhas). Eu achava que seria algo do nível da Petro > Tere, mas definitivamente não é - É MUITO MAIS DIFÍCIL. Em alguns momentos eu pensei 'os 32km da Petro > Tere parecem um passeio no shopping perto desses 18km da Marins > Itaguaré'. Óbvio que é uma boa preparação, mas com certeza não tem como achar que é algo equivalente. 

Eu tô muito orgulhosa de ter conseguido concluir esse desafio, mas sei que não teria conseguido sem ajuda do guia Robson e do meu marido Rubens. Depois de viver isso, também acho que o ideal é fazer com 1 noite só. Fazendo em 2 noites, como é comercializado por ai, você fica bastante tempo parado no acampamento e provavelmente terá que carregar mais peso na mochila. Só faz em 2 noites quem é totalmente leigo e vai levar 8 horas só pra chegar no Marins (mas honestamente acho que essa pessoa nem deveria se meter nessa). Eu sai da travessia falando que 'nunca mais eu faço isso, só volto se for pra fazer bate e volta no Marins' mas hoje, 2 dias depois, eu já tô pensando 'mas e se eu voltasse com menos peso? e se levasse um carregador bem Nutella?' KKKKKKKKKKKKKK Não tem jeito, o que a gente gosta é de sofrer mesmo. 

A travessia com certeza é linda demais, isso não tem nem o que discutir e realmente acho que vale a pena passar por essa experiência. No entanto eu realmente quero que as pessoas saibam o que encontrar por ali e não subestimar quando ela é divulgada como "a mais técnica do Brasil".

6. Fotos

Eu sinceramente não acho que fotos ajudem em algo - veja, eu quero ser útil, que uma pessoa interessada em fazer essa travessia leia isso e entenda o que pode esperar. As fotos não transmitem nem a beleza e nem a dificuldade do ambiente e isso é frustrante um pouco... Apesar disso vou colocar uma pequena seleção aqui só pra falar que 'coloquei alguma coisa' tá?

20230430_064420.thumb.jpg.5662b7f4c3dd15d8fdf8654fc583545f.jpg

Amanhecer na montanha

20230430_065843.thumb.jpg.90b7c6a89945471ab22bdc47583fcc11.jpg 20230430_102800.thumb.jpg.dd742652f2c31045bb473cbb1710be0b.jpg 20230430_102645.thumb.jpg.6e6edc0e9ebf0ce2b96c9379b55b61bf.jpg

Alguns trechos de escalaminhada (você irá usar MUITO sua mão)

20230430_110312.thumb.jpg.3e9f7e27bacbc568860dbdf6069a51b6.jpg 20230430_111803.thumb.jpg.f56d72e2481b73b28af190206479c798.jpg

Mais alguns trechos...

20230430_175315.thumb.jpg.bcebcdc14aee015c555d8732fda58a80.jpg

Nosso acampamento

20230501_083312.thumb.jpg.2c15d4589d747dfe1a7e8d532ca38ae5.jpg 

Itaguaré (dá pra ver certinho o 'pulo do gato')

20230501_085758.thumb.jpg.9021140f6d2a38535d5715e7c6bae567.jpg

❤️

20230501_094425.thumb.jpg.d05a948f071521c5362f5a2c86c7c272.jpg

Terminando a travessia mirando no próximo desafio no horizonte: Serra Fina

 

Parabéns pelo relato. É realmente linda e dificil essa travessia. Estou querendo fazer a 3a vez pra comprovar se é isso mesmo kkkkkkkkkkk

Marins é um xodózin rs S2

Mas é algo que você sai promentendo não voltar mais e quando tá em casa fica pensando "bem que poderia mais uma né?" kkkkkkk

Agora é daqui para as próximas hein.... e boas travessias !

  • Gostei! 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros
3 horas atrás, marcioomoraiss disse:

Parabéns pelo relato. É realmente linda e dificil essa travessia. Estou querendo fazer a 3a vez pra comprovar se é isso mesmo kkkkkkkkkkk

Marins é um xodózin rs S2

Mas é algo que você sai promentendo não voltar mais e quando tá em casa fica pensando "bem que poderia mais uma né?" kkkkkkk

Agora é daqui para as próximas hein.... e boas travessias !

Valeu! Voltar pra fazer só o Marins, eu faria com tranquilidade, até ali a trilha é bem legal, exigente mas bacana, problema é chegar no Marinzinho kkkkkkkkkkk

Agora vou pegar umas mais fáceis pra me dar um respiro... Depois vou mirar na Serra Fina HAHAHAHAHA onde o filho chora e mãe não vê. 

Se bem que o guia Robson disse que levou pessoas que acharam a Marins > Itaguaré pior que a Serra Fina... Acho que tenho que vivenciar primeiro pra depois chegar em alguma conclusão 🤣

 

  • Gostei! 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membros
Em 09/05/2023 em 16:48, rafa_con disse:

Valeu! Voltar pra fazer só o Marins, eu faria com tranquilidade, até ali a trilha é bem legal, exigente mas bacana, problema é chegar no Marinzinho kkkkkkkkkkk

Agora vou pegar umas mais fáceis pra me dar um respiro... Depois vou mirar na Serra Fina HAHAHAHAHA onde o filho chora e mãe não vê. 

Se bem que o guia Robson disse que levou pessoas que acharam a Marins > Itaguaré pior que a Serra Fina... Acho que tenho que vivenciar primeiro pra depois chegar em alguma conclusão 🤣

 

Da Serra Fina eu só conheco o pico da mina. E pensa num lugar que parece nunca chegar, passando por picos que dao o nome de PQP, Gracas a Deus, kkkkkkk 

Sim, ja houvi dizer que dizem que Serra Fina é mais fácil que Marins x Itaguaré. Então ja está preparada. O que mata a serra fina é o custo alto sem ter ponto de apoio nos campings.... lamentável.

 

Marins é gostoso de fazer, e um xodózinho rs

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 11 meses depois...
  • Membros

Olá, Rafa, adorei ler o seu relato.

Me tira uma dúvida, a saída para essa trilha vi que é em Marmelópolis . Como chego nessa cidade de ônibus , a partir do aeroporto de Congonhas?  Qual a empresa que faz linha? 
 

obrigada 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...