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Cheguei em Berlim de ônibus Flixbus (39 euros) foi minha primeira experiência com o Flixbus, foi bastante pontual e era confortável, havia reservado a poltrona 1 e pra váriar tinha uma pessoa no meu assento, ao mostrar a reserva logo me acomodei e coloquei o celular para carregar.  Parti com o Flixbus da estação central de Amsterdã, é preciso procurar um pouco pois a plataforma do Flixbus não tem identificação mas achei tranquilo para localizar, facilitou bastante também o fato de que eu estava hospedada muito perto da estação central (fui a pé) alguns  ônibus  partem do aeroporto e ficaria mais distante do centro da cidade ,assim, é preciso avaliar o que vale mais a pena. A viagem mais curta dura certa de 8:30h então havia me programado para chegar em Berlim com o dia claro.

Em Berlim fiquei no Hostel A&O Berlim Mitte por 3 noites (83 euros) apesar das recomendações sobre o hotel ter um excelente localização eu achei o local deserto a  noite, tem um ponto de ônibus perto que utilizei durante o dia mas não me senti segura para explorar sozinha a noite e os arredores... Não tem supermercado ou opções de restaurante próximo, apenas algumas lojinhas de conveniência. Por viajar sozinha procuro me hospedar em lugares centrais e movimentados assim como fiz em Amsterda ficando dentro da Red Light... O hostel em Berlim fica na Koepenicker Street 127-129 e as acomodações são boas, não tem flexibilidade no check in ou check out e como é um hostel bem grande achei meio tumultuado mas atendeu as minhas necessidades para dormir e tomar banho. 

Na chegada vários  Berliners foram  muito receptivos, passei um perrengue na chegada para localizar qual ônibus me deixaria no hostel e muitos tentaram me ajudar. Achei complicado para me localizar em Berlim, o mesmo ônibus que vai em direções opostas tem o mesmo nome e número e até agora não entendi como alguém que não mora lá poderia se orientar, baixei até um aplicativo com uma bússola mas não ajudou 😂😂😂 Se alguém 

souber me explica!!!!

De cara fui visitar a  East Side Gallery a parte do muro com os grafites,  visitei o lugar duas vezes para andar pelo muro e para sentar de frente para o Rio Spree e ficar um tempo por ali sem fazer nada, como era verão havia muita gente reunida por ali, bebendo cerveja e conversando. Essa parte do muro tem 1.316 metros de comprimento, é a seção contínua mais longa do Muro de Berlim que ainda existe. Imediatamente após a queda do muro, 118 artistas de 21 países começaram a pintar a East Side Gallery, que abriu oficialmente como uma galeria ao ar livre em 28 de setembro de 1990. Em mais de uma centena de pinturas no que era o lado leste do muro, os artistas comentavam as mudanças políticas de 1989/90. Algumas das obras da East Side Gallery são muito  populares, como Fraternal Kiss, de Dmitri Vrubel , e Trabant, de Birgit Kinders, rompendo a parede.

Do hostel até a East Side são 1.7km e fiz o trajeto a pé, não é longe mas passa por alguns lugares meio desertos e a noite achei estranho mas pode ser impressão minha...

Com vista para o Rio Spree tem uma unidade do Zola East Side, comi uma pizza que super recomendo e uma cerveja que ainda estou tentando achar pra comprar no Brasil,a Warsteiner Naturradler. 

Não tem catraca nenhuma no transporte em Berlim, você compra o ticket nas máquinas ou baixa o app de transporte local (BVG tem no Playstore ) que foi o que eu fiz com algumas opções de passe por 24h e  achei bem  menos complicado que as máquinas...No aplicativo tem os valores de bilhetes unitários, diários, semanais  e etc com a explicação sobre a divisão por zonas em Berlim e qual bilhete utilizar. Até agora não entendi onde se valida o bilhete nas máquinas achei bastante confuso mesmo em inglês...  Caminhando pelo centro passei na famosa drogaria Rossman tem opções de cosméticos e perfumes com valores ok. 

Visitei o Museu Topografia do Terror que tem outra parte do muro, e uma exposição que descreve como a mentalidade Nazista foi aos poucos sendo incutida na Alemanha através da propaganda e do ódio...Percebi várias semelhanças com um projeto recente na extrema direita aqui no Brasil e fiquei realmente muito tocada com a clareza das semelhanças, foi assustador!  Este museu é gratuito. 

Segui para  o Portão de Brademburgo (lotado), o portão é símbolo de Berlim, com esculturas que remetem a mitologia clássica, com fortes referências à Acrópole de Atenas. Originalmente, a Quadriga no topo do Portão e conduzida por Nike – a Deusa Grega da Vitória – simbolizava a Paz. A Cruz de Ferro, concebida pelo famoso arquiteto berlinense Schinkel e colocada dentro da coroa de louros em 1814, se tornaria um dos mais famosos prêmios militares prussianos e alemães. 

Ao lado dele, a uns 300 m, fica o Reichstag (Parlamento). É bem impactante dar de cara com ele assim como o Muro, tive a sorte que durante minha visita havia um músico de rua fazendo uma apresentação de saxofone o que tornou o momento muito mais emocionante... Há cerca de 10 min a pé encontramos o Großer Tiergarten', um parque central de Berlim com uma  homenagem aos compositores Ludwig van Beethoven, Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart. Lugar ideal para sentar nos bancos e descansar...

Em seguida peguei um ônibus e fui até  Gedachtniskirche a igreja bombardeada na segunda guerra,  também foi um lugar que me marcou por ver as marcas tão visíveis da destruição da segunda guerra. A igreja é lindíssima com murais que contam a história dos casamentos reais ali realizados, gratuito.

 

Como minha viagem incluía Cracóvia a princípio havia me organizado para conhecer Auschwitz, mas como achei Berlim difícil para me localizar aproveitei a companhia de uma amiga mexicana e fomos até Postdam visitar o campo de concentração Sachsenhausen. Para chegar lá, pegamos um  de metrô sentido Oranienburg. Na estação final  Oranienburg saímos da  estação e pegamos um ônibus que vai até o campo de concentração. O ponto de ônibus fica do lado esquerdo da estação de trem. O trajeto total leva cerca de 50 min. É preciso comprar um bilhete integrado pois Sachsenhausen fica na zona C.

Reservei meio dia para a visita ao Campo de Concentração mas o campo é enorme e precisaria de mais tempo...Entrar num  campo de concentração é uma experiência única, há muita coisa intacta ainda dos tempos da guerra,há um museu com muito material como correspondências, fotos, objetos feitos pelas vítimas o que torna a visita ainda mais emotiva. Obs: tem áudio guia e mapa em português, 3 euros, entrada gratuita. 

No retorno de  Postdan fomos abordadas por um fiscal!! Passei a maior vergonha pois não havíamos validado o ticket, o fiscal só mostrou o bilhete onde está escrito em inglês PRECISA VALIDAR O TICKET e nos perguntou se falávamos em inglês (irônico 😼) apenas nos orientou, falamos Sorry e ficou tudo bem mas e o VEXAME?? 😂😂😂

Passei perrengue também na estação de trem pois segui de lá para Cracovia, não localizava meu terminal e achei as informações confusas... Nas ruas tive bastante ajuda dos locais porém dentro dos meios de transporte eles me pareceram muito irritados e pouco dispostos a ajudar, porém preciso levar em consideração que era Agosto, cidade lotada de turistas e um sol e calor para deixar qualquer um irritado, menos os turistas...

Provei também a comida típica da região vendida em food trucks,o  Currywurst: salsicha em pedaços com molho curry por cima,   acompanhada de batatas fritas e a cerveja Berliner...Um outro  perrengue que passei por la foi esse, toda hora me refrescando com água e cerveja e toda hora apertada pra fazer xixi!!! 😂😂 Só mais a frente na minha viagem por Cracóvia que baixei o app para localizar banheiros próximos o que tornou mais tranquila minha viagem 😂😂😂

Aplicativo que usei: Toilet Finder, tem na Playstore 

Tenho certeza que faltaram inúmeros pontos interessantes para conhecer em Berlim mas procurei focar nos lugares que me traziam mais memória de filmes, livros e aulas de história. Com certeza Londres e Berlim são lugares que merecem estadias mais prolongadas.

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@Alebaradel30 Há uma máquina que válida os bilhetes nas estações de metro. Nos trens há uns caras que te pedem e,as vezes,encontram pessoas que não pagam.En tran,só andei em Amsterdam, aonde cobram na entrada.Na Alemanha, não vi ninguém pedir o bilhete em tram,só em trem onde o cara carimba sua passagem ou lê o QRCode.Um bom exemplo é a plataforma do U-Banh no 4 andar ou do S Banh no 2 andar onde há uma máquina amarelo,na qual deveriam todos validar os seus bilhetes. Nenhuma fiscalização há ostensivamente. 

Editado por D FABIANO
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Na Europa, em geral, lugar pouco movimentado não é sinônimo de insegurança. Claro que em cidades grandes vão ter uma ou outra zona que não é muito segura, mas em geral é bem tranquilo andar de noite. De qualquer forma, melhor pecar pelo excesso que pela falta de cuidado.

Os onibus e trams possuem a linha com a numeração única em ambas as direções, pois é por separado por linha, não por trajeto. Em geral, o letreiro informa qual o ponto final dessa linha, então voce sabe pra qual lado está indo.

Validar bilhete é realmente complicado quando não se é acostumado, pois as vezes se faz dentro (onibus e tram) ou fora (trem, metro), ou dependendo da cidade, você compra o bilhete já válido. Assim também como a estação central de Berlin, ela não tem muita informação para quem não entende alemão. Como por exemplo Berlin Tief. Tief significa fundo, ou lugar mais baixo, logo se sabe que tem que descer até o -1 da estação, mas quem vai adivinhar isso sem saber o significado?
 

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2 horas atrás, Davi Leichsenring disse:

Na Europa, em geral, lugar pouco movimentado não é sinônimo de insegurança. Claro que em cidades grandes vão ter uma ou outra zona que não é muito segura, mas em geral é bem tranquilo andar de noite. De qualquer forma, melhor pecar pelo excesso que pela falta de cuidado.

Os onibus e trams possuem a linha com a numeração única em ambas as direções, pois é por separado por linha, não por trajeto. Em geral, o letreiro informa qual o ponto final dessa linha, então voce sabe pra qual lado está indo.

Validar bilhete é realmente complicado quando não se é acostumado, pois as vezes se faz dentro (onibus e tram) ou fora (trem, metro), ou dependendo da cidade, você compra o bilhete já válido. Assim também como a estação central de Berlin, ela não tem muita informação para quem não entende alemão. Como por exemplo Berlin Tief. Tief significa fundo, ou lugar mais baixo, logo se sabe que tem que descer até o -1 da estação, mas quem vai adivinhar isso sem saber o significado?
 

Achei que estava ficando doida porque de verdade procurei muito onde deveria validar este bilhete 😂😂😂 Nas cidades de língua inglesa me virei bem mas em Berlim e Viena foi mais difícil... Eu não conseguia pronunciar o nome das estações, então uma dica é saber o mínimo da língua nativa ou fazer um roteiro detalhado com antecedência nos mínimos detalhes... Obrigada!

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13 horas atrás, D FABIANO disse:

@Alebaradel30 Há uma máquina que válida os bilhetes nas estações de metro. Nos trens há uns caras que te pedem e,as vezes,encontram pessoas que não pagam.En tran,só andei em Amsterdam, aonde cobram na entrada.Na Alemanha, não vi ninguém pedir o bilhete em tram,só em trem onde o cara carimba sua passagem ou lê o QRCode.Um bom exemplo é a plataforma do U-Banh no 4 andar ou do S Banh no 2 andar onde há uma máquina amarelo,na qual deveriam todos validar os seus bilhetes. Nenhuma fiscalização há ostensivamente. 

Sim, no ônibus eu mostrava o QR code para o motorista mas no metrô precisava validar antes porém eu não sabia em qual máquina faria isso... Acho que o medo geral é e se eu passar o bilhete na máquina e perder os euros investidos na passagem??? 😂😂 Obrigada!

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