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Bolívia + Chile + Peru (26 dias - abril/2015) TUDO por 1.600 dólares!


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  • Colaboradores
Rodrigo,

 

Parabéns pelo relato até aqui, mastigado ao extremo!!!

 

Montando meu roteiro, que provavelmente será muito parecido com o teu, pois muita coisa to tirando do seu relato.

 

Aguardando as próximas coordenadas!!!

 

Valeu

 

Valeu, cara. Feliz em saber que estou ajudando. Logo mais tem capítulo novo. ::otemo::

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  • Colaboradores
Aeeeeeeee.... Shooowww Rodrigo!!!

 

Muitas boas dicas!!! Estou anotando tudo e quando eu voltar conto minha historia.... Os relatos parecem filmes, agente vai vivenciando junto e imaginando as cenas.... Muito legal.

 

Parabens!!!

 

=D

 

LiCkA, o mais engraçado é que a gente vai revivendo tudo quando relê as anotações para escrever o relato. E parece um filme na nossa cabeça, mesmo hehe.

 

Fico no aguardo do seu relato também. :D:D

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  • Colaboradores

Capítulo 7: As Piedras Rojas, as Lagunas Altiplanicas e o Salar de Atacama.

 

06/04/15

 

2º dia

 

O 2º dia em San Pedro de Atacama começou bem cedo: às 5h30 da manhã, mais precisamente. Era o tempo de encarar um banho rápido e estar pronto para a van da agência, que passaria em nosso hostel às 6h.

 

Uma coisa a se observar sobre o passeio “Piedras Rojas” é que não são todas as agências que o fazem. A grande maioria faz apenas o roteiro “Lagunas Altiplanicas”. O que é de se estranhar, pois, sem dúvidas, é um diferencial inquestionável, cuja fração da beleza vocês poderão conferir nas fotos.

 

O percurso é extenso. Entre idas e vindas, percorre-se cerca de 260 km. O horário previsto é de 6h às 15h30, com desayuno (café da manhã) e almoço inclusos.

 

Outro detalhe importante é que você deve se preparar para temperaturas extremas. Vista-se “à cebola”, de forma a se proteger do frio inicial (próximo a 0º grau) e depois ir tirando as camadas de roupa à medida em que a temperatura vai subindo.

 

Nossa primeira parada, ainda antes do desayuno, foi no povoado de Toconao. É uma pequena vila localizada a 34 km de San Pedro e que conserva um pouco da história atacameña. Lá a guia nos levou para uma praça onde fica uma antiga igreja, cuja torre é datada do século XVIII, e ainda mantém elementos originais de sua construção, como uma porta feita de madeira de cactos. A cidade é bem pacata, ainda mais considerando o horário.

 

20_atacama_toconao.jpg.b917bc9b6ca99f0196ac625aac505bc5.jpg

 

Seguimos viagem rumo à Socaire, um outro povoado da região. Lá seria nosso ponto de parada para o desayuno e, mais tarde, o almoço. Tomamos um bom café da manhã e, depois de uns 30 minutos, seguimos viagem.

 

Ao contrário da maioria das agências, fomos primeiro às Piedras Rojas. Dessa forma, fugindo da ordem mais convencional do percurso, conseguimos aproveitar bem os locais sem outros turistas. Depois de algum tempo percorrendo um asfalto bem cuidado, e mais outro tanto já no meio do deserto, chegamos a um dos lugares mais lindos que já vi.

 

18741748724_ff42e6af79_b.jpg20_atacama_passeio_piedras_rojas by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

18741734504_d359564086_b.jpg21_atacama_passeio_piedras_rojas by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

As pedras desse local possuem uma coloração vermelha (roja) por conta da concentração de ferro oxidado proveniente da lava das erupções dos vulcões ao redor. Somado a isso, um magnífico lago – congelado – dava o toque final de surrealismo ao cenário de 4.000m de altitude. Para um brasileiro de beira-de-praia feito eu, aquilo tudo saltava aos olhos. Enfim, vou deixar as fotos falarem por mim.

 

Obs.: Digo sem hesitar, não deixe de incluir Piedras Rojas no seu roteiro de passeios do Atacama.

 

19176679308_3eac1c1b5e_b.jpg22_atacama_piedras_rojas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Piedras Rojas.

 

19176673908_ec328732d4_b.jpg23_atacama_piedras_rojas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Piedras Rojas.

 

19358142752_8a33db03d6_b.jpg24_atacama_piedras_rojas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Piedras Rojas.

 

19364248105_c0bcb65ba7_b.jpg25_atacama_piedras_rojas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Piedras Rojas.

 

18741701084_07652738dd_b.jpg26_atacama_piedras_rojas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Piedras Rojas.

 

Depois de curtir bastante o lugar, era hora de seguir para as famosas Lagunas Altiplanicas. Tratam-se da Laguna Miscanti e da Laguna Miñique, cujos nomes são os mesmos das montanhas das quais elas foram formadas (degelo).

 

Lá, pagamos a primeira taxa de entrada do dia: 2.500 pesos.

 

Sei que estou sendo repetitivo ao falar do quão lindo são esses lugares, mas é a única verdade a ser dita. A sensação de ver ao vivo as paisagens que você sempre viu por fotos é fora de série.

 

19358121762_7ec00895e4_b.jpg27_atacama_lagunas_altiplanicas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Laguna Miscanti.

 

19358113012_77492bd801_b.jpg28_atacama_lagunas_altiplanicas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Laguna Miscanti.

 

19368246461_d7a36f0061_b.jpg29_atacama_lagunas_altiplanicas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Laguna Miñique.

 

A essa altura, já era hora de retornarmos para Socaire, onde nosso almoço nos aguardava. Lá eles nos serviram 3 ou 4 opções de pratos, incluindo um delicioso omelete de quinoa para os vegetarianos. Não tenho do que reclamar em relação à comida que nos foi servida neste passeio, estava muito gostosa.

 

Aqui comprei duas garrafas de 1L de água por 2.000 pesos cada. Depois, já dentro do ônibus, Antenor me alertou pro absurdo que estava pagando por aquelas garrafas (cerca de 10 reais cada), sendo que em San Pedro uma de 6L estava 2.500. Voltei lá correndo e devolvi uma garrafa, todo sem graça rs. Essa coisa de câmbio às vezes confunde a gente, e os comerciantes, sabendo disso, costumam se aproveitar. Fiquem atentos!

 

Depois de um pequeno descanso, seguimos para a última parte do passeio: o Salar de Atacama e a Laguna Chaxa. Ambos fazem parte da Reserva Nacional Los Flamencos (assim como as Lagunas Altiplanicas, o Salar de Tara, o Valle de la Luna, etc), uma área protegida pelo governo chileno. Pagamos uma taxa de 2.500 pesos na entrada.

 

Há quem ache o Salar de Atacama sem graça perto de tudo o que vimos durante o dia. Eu consegui ver perfeitamente a beleza daquele lugar (que em nada se assemelha ao Salar de Uyuni, importante deixar isso claro). As condições geográficas e climáticas dos dois lugares são completamente distintas – logo, o sal se apresenta também de forma distinta. Sem falar que a principal teoria do Salar de Atacama diz que a água marítima presente no interior dos vulcões foi espalhada por toda a região após uma grande erupção, motivo pelo qual o sal se estendeu por cerca de 100 km.

 

19176623608_60dd7c88a8_b.jpg30_atacama_salar by Rodrigo Alcure, no Flickr

Salar de Atacama.

 

Ali mesmo, no Salar, fica a Laguna Chaxa, lar de duas ou três espécies de Flamencos. O interessante é que nesse local há uma casa onde você consegue os detalhes de cada uma das três espécies da região, os motivos pelo qual eles adquirem a cor vermelha (ingestão de um pequeno crustáceo, principal alimento deles), dentre outras informações interessantes.

 

19364208015_6fccb6aa89_b.jpg31_atacama_salar by Rodrigo Alcure, no Flickr

Salar de Atacama.

 

19368226901_793930417b_b.jpg32_atacama_laguna_chaxa by Rodrigo Alcure, no Flickr

Laguna Chaxa.

 

Terminado o passeio, retornamos a San Pedro. Aproveitamos pra tomar um banho e descansar um pouco. Mais tarde, fomos à rodoviária comprar nossas passagens para o dia seguinte. Nosso destino era Arica, cidade obrigatória para quem sai de San Pedro rumo ao Peru via terrestre, pois é onde você passa pela imigração.

 

Como disse anteriormente, nossa prioridade era por poltronas cama (leito) sempre que as viagens fossem noturnas, pois assim dormiríamos melhor. Pagamos 20.000 pesos na passagem, que se refere a um ônibus semi-cama até Calama (3.000 pesos), que sai às 19h30 e chega às 21h, e, depois, em Calama, um ônibus cama até Arica (17.000 pesos), que sai às 22h15.

 

Passagens compradas, saímos para jantar no mesmo local que havíamos jantado no dia anterior. Como o preço tinha ficado bem próximo ao que gastamos no mercado, achamos mais vantagem comer de uma vez por lá mesmo.

 

Ao chegar lá, o restaurante estava fechado. Então fomos num ao lado, e pagamos 3.500 pesos pelo prato, acompanhado de uma bela sopa de entrada, + 2.000 pesos por um suco de 1,5L.

 

Depois de comer, demos mais uma volta por San Pedro. Como é gostosa essa cidade. Aproveitamos para comprar um galão de 6L de água (2.500 pesos), pois a nossa estava acabando.

 

Voltamos para o hostel e fomos dormir. Amanhã seria nosso último dia de Atacama, e faríamos o belíssimo (ó, que novidade) passeio do Salar de Tara.

 

SALDO DO DIA:

$2.500 entrada Lagunas Altiplanicas

$2.000 água 1L superfaturada

$2.500 entrada Salar de Atacama

$20.000 passagens SPA x Arica

$4.500 jantar + suco

$2.500 água 6L

TOTAL: $34.000 (US$ 54)

 

Próximo capítulo: O Salar de Tara e o adeus a Atacama.

Editado por Visitante
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Adorando o seu relato.. é muito bom recordar essa viagem.. fiz em agosto / 2014 com direito a muitos perrengues e acidente muito foda ( tem relato aki ).. o seu roteiro foi bem parecido com o meu.. até o mal estar em Sucre eu tb senti.. e o que eu mais tô gostando é q vc é igual a mim, expõe a realidade pra galera! Expectativa x realidade.. o cemitério de trens pra mim foi muita decepção!! Seu pé tb congelou no ultimo dia do Salar hahahha eu fiquei desesperada achando q ia perder os meus dedos.. As fotos estão maravilhosas!! Acompanhando..

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Hey Rodrigo, muito obrigado pelo seu relato ::otemo:: . Sou Kelvin Maués de Belém do Pará.

Irei fazer o mesmo mochilão do dia 11/07 até dia 31/07. Fazendo no sentido anti-horário. E aqui estou há meses abusando do mochileiros.com e já li vários relatos por meses, já elaborei e refiz

vários roteiros e agora já tenho um definitivo que posso virar de ponta a cabeça e fazer no sentido horário também hehehehe. Você tem a missão de continuar este relato o mais rápido possível, por favor, está me ajudando bastante, e também, ler relatos até o dia da viagem nunca é demais para um mochileiro, convenhamos hahahahaha.

Já tive um problema, não me atentei para comprar os ingressos para Huayna Picchu antes, e os mesmos já estão esgotados até final de agosto. Espero dar sorte em alguma agência quando for comprar o pacote da trilha. E eu como um simples universitário vivendo de estágio (economizei ao máximo), irei levar 1.000 doláres (sem cartão de crédito, pois os mesmos foram dedicados para a viagem dar certo) e mais o nosso tão querido seguro da mondial travel para algum problema, caso ocorra.

E agora você com seus relatos, está me convencendo a começar meu roteiro pelo final como é o seu, pela economia e variação da moeda.

Como você foi câmbiando a moeda de país para país sem passar aquele perrengue (já li), faltando grana para pagar alguma taxa por exemplo. O quanto sabia que iria precisar naquele momento?

E seja rápido por favor com os relatos hahahahaha.

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