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Pois bem, vamos a mais um relato ::otemo::

 

Antes de iniciar vou colocar o valor gasto ANTES da viagem com passagens aéreas que comprei pela internet.

 

Passagem SP - Sta. Cruz - SP - R$ 2.936,10

Passagem Sta. Cruz - La Paz - R$ 545,45

Passagem Sucre - Sta. Cruz - R$ 357,72

TOTAL PASSAGENS AÉREAS - R$ 3.838,67

 

Lembrando sempre que TODOS os valores são referentes a 2 pessoas!!!

 

 

DIA 01 - 27/12/16 - SP - Sta. Cruz de la Sierra - La Paz

 

Saímos de Guarulhos às 10h25min e chegamos em Sta Cruz de la Sierra às 11h20min. O fuso horário é de 2h, e o voo demorou umas 3h. Fomos com a GOL, e no percurso nos dão um sanduíche para comer.

 

Decidimos ir para Sta. Cruz em razão do valor da passagem. Para La Paz era uns 500 reais e mais por pessoa, e indo pra Sta. Cruz e depois pra La Paz em gastei 500 nas 2 passagens, então valeu a pena.

 

Chegando em Sta. Cruz começa o martírio boliviano: A IMIGRAÇÃO!!! ::sos::

Era só o nosso voo, mas demorou 1h pra passar. Por isso vai uma DICA: se for fazer conexões na Bolívia, deixe um espaço considerável de tempo. Nós chegamos às 11h30min, e o nosso voo para La Paz saia às 14h30min, então tinha tempo.

 

Depois dos trâmites burocráticos fomos trocar dinheiro (levei 1800 dólares ao todo). Trocamos 100 dólares por uma cotação de 6,85 bolivianos no aeroporto. Achei que seria pior...

 

Almoçamos (custou Bs 130,00) e ficamos aguardando o voo pra La Paz. Já tinha comprado pela internet voo com a Amaszonas (https://www.amaszonas.com/es-bo/). Li no fórum que os aviões na Bolívia costumam atrasar, mas os deles não, porque são menores.

 

Chegamos em La Paz ali pelas 15h30min e já sentimos um pouco do Soroche ::essa:: . 4 mil metros acima do mar não é pra qualquer um. Fomos atacados por um taxista que cobrava 60 bolivianos para ir até o Hostel. Como eu tinha anotado + ou - esse valor, aceitamos.

 

DICA: Você pode ir de van (2Bs), mas a mochila vai incomodar um bocado. Também pode pedir um taxi (ou van) até o teleférico vermelho. Ele vai te deixar no centro turístico de La Paz e custa 3 Bs.

 

DICA 2: Nós quando fomos pro Peru usamos Ginkgo Biloba, nos ajudou bastante. Dessa vez também usamos. Eu achei muito útil, mas o Soroche foi um pouco mais fortinho. Nada mais do que algumas dores de cabeça e sonhos estranhos, mas não ficamos mal como muitos ficam. É baratinho e tomávamos 1 cápsula por dia 7 dias antes da viagem, e continuamos tomando durante toda a viagem. Melhor prevenir né...

 

Além disso compramos muitoooos remédios pra diarréia, estômago, vômito. Meu maior medo da Bolívia era a comida. Todos os relatos que eu lia alguém passava mal, então fomos com uma farmácia na mala ::tchann:: . Floratil, Imosec e Dramin são essenciais. Você até compra lá, mas por um preço beeem maior que aqui.

 

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Remédios

 

Voltando ao relato, ficamos no Loki Hostel (https://lokihostel.com/). A diária de um quarto matrimonial estava Bs 198,00. O local é bem bacana, mas os quartos sao velhos. Pelo menos tem ducha quente...

Eles possuem uma agência de turismo (na real concentram serviços de várias agências). No dia já agendamos o passeo Chacaltaya + Vale de la Luna para o dia seguinte (28/01) por Bs 200,00 e o Downhill para o dia 29/01 ao custo de Bs 1.260,00. Pegamos com a Barracuda, que tinha ouvido falar bem no fórum. A Gravity (que aparentemente é a melhor) estava cobrando Bs 850,00 por pessoa, e tinha outras 2, umas uns 450 e outra uns 380

 

Com os passeios agendados fomos ver o centro. Queríamos encontrar um mercado e local para trocar dinheiro. Nos foi indicado o Mercado Lanza (várias barraquinhas. Depois ficamos sabendo que ele foi construído para abrigar o comércio ambulantes). E pra trocar dinheiro fomos na esquina com a igreja que tem ali no centro (a principal, porque tem uma igreja por quadra). Trocamos 500 dólares a uma cotação de 6,95.

 

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Mercado Lanza no centro de La Paz

 

Depois de perambular pelo mercado, tentando se achar nas centenas de barraquinhas, encontramos uma que vendia água e outra com bolachas e porcarias diversas. Também compramos uma caixa de BomBom (essa marca mesmo). A caixa custou Bs 25,00 e durou praticamente toda a viagem :D

 

Eu queria comprar um chip pro celular ter internet. Me localizo muito pelo Google Maps. Comprei um da TIGO, que o rapaz me falou ser a com melhor cobertura. Realmente, funcionava em muito lugares, até no Chacaltaya!

Paguei Bs 7,00 pelo chip e mais Bs 10,00 pra pôr uma carga nele, o que me renderia 1 GB de internet por 7 dias. Porém os 7 dias passaram e a internet continuou.

Um problema é que você precisa registrar ele, mas não possuimos documentos bolivianos para registrar. Deixei sem registrar e todo dia eles me enviavam msg enchendo o saco. Acho que fica 10 dias sem registro, e depois eles te cortam a linha. Então no fim da viagem eu fiquei sem a internet do chip :(

 

Voltamos pro Hostel, já que é bom descançar no primeiro dia. No 7º andar do Hostel tem um restaurante/bar. Lá eles servem desde café da manhã até janta (o café não é incluso na diária).

Fomos lá jantar. Não lembro o que pedimos, mas custou Bs 58,00 para ambos, sem bebidas.

 

GASTOS

Almoço aeroporto Sta. Cruz - Bs 130,00

Taxi Aeroporto para centro La Paz - Bs 60,00

Passeio Chacaltaya e Luna - Bs 200,00

Passeio Downhill - Bs 1.260,00

Mercado - Bs. 37,00

Chip TIGO + carga - Bs 17,00

Janta - Bs 58,00

TOTAL = Bs 1.762/1,95 = R$ 903,50

 

 

DIA 02 - 28/12/16 - Chacaltaya e Vale de la Luna

 

Fomos tomar café (Bs 24,00) e ficamos lá ambaixo aguardando e tomando chá de coca. A Neila (minha namorada) não estava se sentindo muito bem, então fui numa farmácia comprar Soroche Pills. Custavam Bs 4,00 cada (carinho).

 

A van veio nos pegar e foi aquela balanço até lá. Tava tão abafado naquela van que minhas mãos começaram a formirgar, eu já estava me sentindo meio mal. No caminho tomamos uma Soroche Pills cada, pq o topo do Chacaltaya fica a 5.600m, então previnimos.

 

É pago Bs 15,00 por pessoa para entrar (paga pros guias mesmo). Lá já, frio pra kct ::Cold:: , começamos a subir. Dá 10 passos e para. E assim você sobre, sei lá, 500m ao todo, que parecem uma eternidade. O guia deu 1h30min pra ir até o topo e voltar. Mas estava tão fechado de neblina que subimos até o primeiro pico (são 2) e nem fomos até o próximo. Não tinha nada para se ver mesmo...

 

Voltamos pra perto das vans, e como não iria ter almoço, comemos um pouco das nossas bolachas.

 

DICA: Vá bem, mas bem encasacado mesmo. É muito frio. Devia ta perto de 0º, mas com o vento era sensação negativa.

 

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Casa no Céu em Chacaltaya

 

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Quase no topo!

 

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Esse é o monte. Mal dá pra ver o 1º pico!

 

Na volta estávamos bem melhor, abriram um pouco mais as janelas. Descobrimos uma australiana com perícia em dormir sentada. Aquela van ia picando e ela dormia com um equilíbrio absurdo, sem se encostar em nada :o

 

O Vale de la Luna fica na zona sul de La Paz, então é demoradinho atravessar toda a cidade com aquele trânsito caótico. No percurso o guia recolheu Bs 15,00 de cada uma para as entradas no Vale.

Chegando lá um calorão dos infernos. 0º de manhã na montanha, 30º à tarde no vale...

 

O Vale parece umas estalactites ao contrário. É algo bem interessante de se ver. O passeio dura uns 40 min para ver tudo. É tudo meio parecido, mas vale a pena.

 

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Ponte

 

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Panorâmica

 

Voltamos alé pelas 16h e fomos no Hostel comer algo (Bs 30,00). Também fomos numa farmácia comprar repelente (era romendado pro Dowhill, custou Bs 33,00).

Fomos na agência do Hostel e já compramos as passagens de ônibus pra Copacabana e pra Uyuni. Meu problema aqui era saber se nos feriados do dia 31/12 e 01/01 haveriam barcos e ônibus em Copacabana. Como era uma incógnita, só comprei de ida, e veria o que iria fazer por lá.

 

Para Copacabana compramos com a Vicunã Travel, e para Uyuni com a Todo Turismo (http://www.todoturismosrl.com/). Tinha lido que a Trans Omar não era muito boa, então decidi pagar um pouco mais (250,00 pela Todo e 200,00 pela Omar por pessoa)

 

Olhei no TripAdvisor algum lugar pra comer e encontrei o Restaurante Pub 7200. Ele fica dentro do Museo da Coca. Na entrada do Museo vai ter uma escadaria à esquerda. É meio sinistro, mas vá porque o lugar é maravilhoso ::otemo::

 

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Decoração

 

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Frutas típicas para degustar antes da comida

 

GASTOS

Café - Bs 24,00

5 Soroche Pills - Bs 20,00

Entrada Chacaltaya - Bs 30,00

Entrada Vale de la Luna - Bs 30,00

Lanche de tarde - Bs. 30,00

Repelente - Bs 33,00

Passagem Copacabana - Bs 90,00

Passagem Uyuni - Bs 500,00

Janta no Restaurante Pub 7200 - Bs 80,00

TOTAL = Bs 837/1,95 = R$ 429,23

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DIA 03 - 29/12/16 - Downhill

 

Hoje era o dia de descobrir o quão assustadora era a Ruta de la Muerte!

No dia da compra você tem que ler um monteee de intruções, falar se tem seguro de vida/saúde (seguro viagem serve). Se não tiver é falado que pode ser cobrado a mais pelo seguro. Como eu tinha não me preocupei.

No voucher também fala o que precisa ser levado (repelente, protetor solar, óculos, 1 roupa a mais, 1 calçado a mais, toalha, câmera, acho que era isso).

 

O micro da Barracuda sai de frente a um restaurante chamado Little Italy. Deu 5 minutos de caminhada do Hostel. Como o café no Hostel somente é servido depois das 7am, no Voucher fala que você pode ir tomar café nesse restaurante. Aproveitamos e fomos.

 

Os café são tudo meio parecido. Ou tem ovo e bacon e tudo o mais gorduroso, coisa de Americano, ou vem pão e presunto ou doce, que é mais nosso estilo Sulamericano.

Pegamos café e um sanduíche cada, custou ao todo Bs 42,00. Aquele pão deles meio sem graça, que não cresce, seco. No fim da viagem não me descia mais aquilo. Pra não ficar tão ruim eles torram, aí ele fica bem mais comível.

 

Nossa van saiu às 7h30min. No caminho são dadas as instruções e vão sendo distribuidos os equipamentos (no dia de comprar o passeio eles pegam algumas medidas e te tão alguns equipamentos pra testar).

Há uma pequena parada para banheiro e para quem quiser comprar algo, e depois chegamos ao local de treinamento (1h de viagem).

 

O treinamento é onde a estrada começa a descer. Eles dão dicas e você ajusta a bicicleta e testa ela. Desse local serão 21 km em asfalto, com veículos andando. É um local muito bonito, com várias montanhas. Ainda bem que pegamos um dia limpo, com pouca neblina.

 

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Local de treinamento

 

Um guia vai na frente e outro atrás, além do micro que sempre está atrás. Eles vão tirando fotos no caminho. Vi comentários de que as fotos não seriam boas, mas eu gostei bastante delas.

 

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Paradas no caminho

 

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Paradas no caminho

 

Quase no fim do asfalto há uma pausa para um sanduíche. Um dos gringos comprou um café numa das barraquinhas na beira da estrada. Dá uma cubada nisso...

 

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Vai um Café?

 

Quando se chega no fim do asfalto se embarca novamente na vã, por são mais 9 km com subidas até começar realmente a Estrada da Morte. Serão 33 Km de estrada de chão, morro abaixo ::ahhhh::

 

Nesse momento é pago um valor de Bs 50,00 por pessoa para poder descer a estrada. É uma espécie de pedágio para turista (muito comum no País).

 

No início se desce aos poucos e para bastante para apreciar a vista. Ali pelo km 15 paramos em frente a uma cachoeira enorme que dá na pista para comer algo. Nesse local os guias nos fazem passar embaixo da água.

Depois disso vem longos trechos. Num deles (acho que eram 9 km) começou a chover forte. Pau e pau descendo a ladeira e a chuva pegando...

 

No fim da descida é bom ter cuidado. Começa a ter vilarejos e pessoas na estrada.

Ao acabar fomos recepcionados num hostel (acho que é só uma casa mesmo) com piscina. Ali ficamos esperando o almoço ficar pronto. No nosso grupo haviam vários argentinos e pessoas de outras nacionalidades, além de uma Senhora que foi somente para conhecer a estrada. Ela ficou na van, não desceu de bicicleta. Não sei se o preço muda.

 

Pegamos uma cerveja (Bs 25,00). Foi um dos itens que eu achei mais caros na Bolívia, e em todo lugar o preço é parecido. É disponibilizado banho quente (precisa aguardar 1min com o chuveiro ligado para vir água quente).

A comida não é dar melhores, mas matou a fome.

 

A volta é o mais chato. São de 3h a 4h para voltar. Se volta pela estrada nova, a que substituiu a estrada da morte. Chegamos no hostel era já noite, depois das 20h.

Ah, no retorno ganhamos uma camisa da empresa (a camisa da Gravity e duma outra chamada Altitude são as mais bonitas), e o guia pegou nossos emails para disponibilizar um link no Dropbox para pegar as fotos tiradas por eles. Eles também as colocam no Facebook da emprsa.

 

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Retorno (to escorado no banco, escondido, lá no fundo)

 

[media]https://www.youtube.com/embed/7S2sUtdDW-w[/media]

Compacto que eu fiz com algumas partes

 

Exaustos, tomamos um banho e fomos jantar no Hostel mesmo (Bs 47,00).

Segundo o pessoal da recepção é tranquilo sair na rua até as 22h. La Paz é uma cidade bem noturna. À noite enche de barraquinhas nas ruas e as pessoas saem comer e comprar. Parece bem mais movimentado que durante o dia. De manhã, até às 09h, a cidade é morta.

 

GASTOS

Café - Bs 42,00

Ticket turista Estrada da Morte - Bs 100,00

Cerveja - Bs 25,00

Janta - Bs 47,00

TOTAL = Bs 214/1,95 = R$ 109,70

 

DIA 04 - 30/12/16 - La Paz - Copacabana

 

Dia de ir para Copacabana!

Nós já havíamos visitado o Titicaca 2 anos antes, quando fomos pro Peru. Visitamos por Puno.

Nesses dias eu queria ir fazer um trekking em Sorata. Tinha combinado com uma empresa 3 dias de trekking para a Laguna Glaciar. Mesmo que ela não tivesse a geleira no verão, teria uma boa vista da Cordilheira Real.

 

Pois bem, tínhamos combinado o valor de US$ 260,00 por pessoa. Aí quando aceitei eles ficaram umas 2 semanas sem dar notícias. Solicitei novamente e falaram que não iria ser possível por esse valor, que não tinha encontrado grupo, e que o valor teria que ser de US$ 560,00 por pessoa.

 

Meio absurdo, desisti na hora. Eu mandei email pra 4 agência que, a princípio, fariam esse trekking, e somente 1 respondeu. Procurei muito na internet e parece que ninguém fez isso, ou se fez não relata.

Talvez se você for até Sorata de busão encontre lá alguém ou alguma agência que faça.

 

Pois bem, a partir disso mudei meu roteiro e, vamos pra Copacabana...

Pagamos o Hostel (Bs 594,00 por 3 diárias) e a empresa passou com o ônibus no Hostel mesmo nos pega às 07h. Vicunã Travel. Pois bem, aí o ônibus vai até a estação de ônibus mesmo. Lá eles venderam um monte de banco repetido, foi uma bagunça... O banco da Neila também não deitava.

 

Passou a confusão, saímos da rodoviária passado das 08h. Aí eu dormi. Deu 1h de viagem, acordo com aquele ônibus balançando feito bicho. Fui ver e estávamos no meio do favelão que é El Alto. 1h de viagem e mal havíamos saído de La Paz ::ahhhh::

 

Eles estão reformando a Estrada Real (que liga La Paz a Copacabana). Mas os bolivianos não são muito espertos. Eles acharam melhor destruir tudo, pra despois ir construindo. Então o ônibus tem que fazer uns desvios mirabolantes e demora pra kct.

 

Umas 2h depois disso o ônibus para novamente pro canal que tem que atravessar de barco. Ônibus num barco grande, pessoas num minúsculo. No dia que fomos tava ventando muito, o lago tava bem revolto, fazia umas ondas sinistras, mas atravessa bem rapidinho.

Esperamos meia hora para pegar o ônibus novamente, e dali até Copa é mais 1h em média.

 

Chegamos próximo do meio dia. Nos situamos e fomos pro nosso hostel. Tinha reservado um chamado La Aldea del Inca. Fiz a reserva anteriormente pelo Booking. Foi o mais caro de todos (Bs 350,00 a diária).

 

SOBRE HOSPEDAGEM LA ALDEA DEL INCA

O local é bem bonito. Achei a recepção bem estranha, o cara meio que não gostou de nós, sei lá. Parecem um monte de cabaninhas os quartos, bem decoradinhos e enormes. A localização também é excelente, a 1 quadra do centrinho turístico.

Mas o edredon que tinha era muito, mas muito pesado mesmo. Eu passei a noite lutando com ele. Tira, coloca, tira, coloca. Eles podiam colocar algo mais confortável, e não meter umas anilhas de 10kg dentro de um edredon...

O chuveiro também era bem ruinzinho. Vinha pouca água e não esquentava muito (era a energia elétrica).

 

Bom, deixamos as coisas e fomos procurar um local pra comer. Entramos em um que achamos legalzinho na primeira quadra da rua turística (aparentemente quanto mais perto do Titicaca, mais caro).

Estávamos lá, curtindo uma música boliviana, e de repente a música para. Ia até pedir para religar, mas depois, quando voltamos pro Hostel, descobrimos que havia acabado luz na cidade ::putz::

 

Olhei o mapinha turístico e vi umas pedras que pareciam ser bacanas. Parecia que era uma espécie de observatório Inca, para marcar os solstícios. Meio que atravessamos a cidade e lá tem uma subidinha. Como sempre, sobe um pouco e quase morre. Demoramos uns 30min pra subir tudo para meio que se decepcionar. Achei que seriam umas pedras mega gigantes, mas eram relativamente pequenas.

 

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Observatório Inca (tem uma outro nome, mas não lembro...)

 

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Panorâmica de Copacabana. Ao fundo Cerro Calvário

 

Na ida passamos na Igreja da cidade (a maior) e tiramos umas fotos. Dentro dela também é muito bonito, mas é proibido fotografar.

 

Na cidade tinha uma festividade por causa da virada do ano. Vários carros estavam com flores, chapéus e outras alegorias mais para serem abençoados.

 

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Igreja

 

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Carros enfeitados

 

Olhamos o que tinha de interessante nas barraquinhas de rua e voltamos pro Hostel. Dormimos um pouco e nada da luz voltar.

 

Ali pelas 18h subimos o morro (Cerro Calvário). Foram mais uns 30min de sofrimento...

Queríamos pegar um pôr do sol bonito no Titicaca, mas tudo indicava que não haveria, pois estava fechando pra chuva.

 

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Topo do Cerro Calvário

 

Ficamos aguardando até ter certeza que iria chover e voltamos rápido. Pegamos um atalho que vimos as Cholitas usarem e quase descemos a ladeira na corrida. Já estava chuviscando quando chegamos no Hostel.

 

Pois bem, chuva, sem luz... deitamos e ficamos lá. Alí pelas 20h30min voltou a luz ::otemo::

Nos arrumamos e fomos catar um lugar para jantar.

Entramos num que achamos legalzinho, ele estava todo com luz de velas e só tinha um casal.

Nessa viagem não fotografei nem guardei o nome dos restaurantes e comidas. Quando fui pro Peru eu tinha muito medo da alimentação (não saber o que pedir). Mas depois da 1ª viagem pro exterior você pede o que der na telha (ou o que for mais tranquilo) e come :lol:

 

Voltamos dormir para no dia seguinte ir para a Isla del Sol...

 

GASTOS

Loki Hostel - Bs 594,00

Uso Terminal de Ônibus - Bs 4,00

Travessia Titicaca - Bs 4,00

Bolachas- Bs 18,00

Almoço - Bs 140,00

Ticket Observatório Inca - Bs 20,00

Imã de geladeira - Bs 10,00

Janta - Bs 87,00

TOTAL = Bs 877/1,95 = R$ 449,74

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DIA 05 - 31/12/16 - Copacabana - Isla del Sol

 

Fomos tomar café às 07h30min e fizemos o check out.

Decidi levar as cargueiras pra Isla del Sol, vai que dá um problema e precisamos dos remédios...

 

Fomos em direção ao porto e logo veio um vendedor de passeios. Não precisa se preocupar com isso, tem vários deles o tempo todo vendendo passeios pra todos os lugares ali perto. Pegamos 2 pra Isla (Bs 40,00) e ficamos esperando, visto que sairia às 08h30min.

 

Logo vão se formando as filas e ouvimos alguém chamar para a parte Sul da ilha, que seria nosso destino.

Entramos no primeiro barco e fomos embaixo. Já tinha ido na parte de cima da outra vez que visitei o lago. Pelo menos daquela vez foi bem frio. E também é bom usar protetor, porque são 1h30min no sol (caso vá em cima).

Durante o percurso começou a chover, e como estava tudo cheio, quem foi em cima se molhou :?

 

Bom, 1h30min depois chegamos na ilha. Fomos procurar algum lugar pra ficar. No primeiro Hostel não tinha vaga. Aí uma senhora fala que no dela tem. Olhamos, tinha água quente, valor de Bs 100,00 por pessoa, fechamos.

No quarto tinha 1 cama de casal e 1 de solteiro, mas ficaríamos somente nós. É o Hostel Puerto Alegre. Chegando no Sul ele é de facílima localização.

 

Ah, logo que se chega no porto você já é abordado pelo Pedágio. Bs 10,00 por pessoa para poder ter acesso ao Sul...

 

Caso queira mais opções de Hostel você tera que subir o cerro, e isso vai lhe demandar pelo menos meia hora, pois é beeem íngreme. Vimos muita gente indo na direção Sul-Norte com cargueiras, gente até com mochila de mão grande. É algo beeem puxado, então só faça se você tem um certo preparo.

 

Não sabia bem como iria fazer o passeio. Como teria que ir pro Norte, e eu sabia que somente teria barco às 13h30min, fomos dar uma olhada no porto, vai que...

E pior que deu certo. Encontramos um casal que estava negociando um passeio privado pro norte. Se fossemos juntos sairia Bs 50,00 por pessoa. Como eu tinha anotação de que o barco normal sairia BS 20,00 por pessoa, decidi aceitar. Não era algo assim tão absurdo.

 

Meia hora de barco e chegamos ao Norte da ilha. Não sabia bem como fazer ali, então tentei algumas informações. Olhando um mapa grande que tem ali no porto um senhor (que parecia um guia) veio e nos deu algumas informações básicas. Como era quase meio dia fomos procurar algo para comer. Entramos num lugar sem nome nem nada e comemos uma Truta (Bs 60,00).

 

Depois seguimos em direção à trilha. Passa por uma praia cheia de turistas acampando, e no morro tem uma estradinha.

Andamos um pouco e já vem outro pedágio, o Norte (Bs 10,00 por pessoa).

Aí você vai caminhando, apreciando a vista. Não é muito puxado o trajeto até um local que tem umas coisas Incas.

Nada muito interessante. Tem uma mesa de sacrifícios que sairia uma foto com o Titicaca, MAS estava sempre cheia de bolivianos usando ela para comer.

Sei lá, eu tive a impressão que os turistas bolivianos são mal educados, tanto com os monumentos e esculturas quanto com os turistas de outras nacionalidades...

 

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Porco turistando

 

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Praia cheia de barracas

 

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Praia isolada da Ilha

 

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Contruções Incas

 

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Trecho do percurso

 

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Trecho do percurso

 

Depois disso vem mais um pedágio, o da região Central (Bs 15,00 por pessoa). Essa é a parte mais complicada. Você sobe bastante até ficar relativamente plano, mas sempre tem algumas subidinhas.

 

Anda, anda e anda. Nos disseram que seria 4h ao todo, e fizemos nesse tempo mesmo.

Durante o percurso superior tem pelo menos 3 verificações de pedágio (se você pagou o do Meio, visto que tem alguns atalhos pra se livras dos cobradores).

 

Algo muito, mas muito importante mesmo: PROTETOR SOLAR e CHAPÉU/BONÉ!!!

Quando fomos pro Perú encontramos um casal de brasileiros. A menina estava com o nariz vermelho, parecia que até tinha tido bolhas. Foi nessa ilha. E nos dias seguintes fizemos o Walking Tour em La Paz, e encontramos outra brasileira também todas queimada no rosto.

 

Quer ver o que me econteceu, porque eu coloquei protetor meio por cima e não notei que minhas camisa levantou durante o trajeto? ::putz::

E pior que só fui notar quando fui tomar banho.

 

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Retornando ao Sul tem uma cobrança de pedágio pra essa parte. Como já havia pago, foi só apresentar o ticket. Então é IMPORTANTE que você guarde esses tickets em um lugar acessível.

 

Ali na parte alta do Sul tem vários Hostels e Restaurantes. Então começa a descida. Tenho pena de quem sobe isso, é muito, mas muito íngreme!

 

Aí vamos descendo pelo caminho que parece mais correto, e numa das paradas pra deixar os burros de carga passar um senhor diz que estamos no caminho errado. Ele indica um desvio e, depois de errar novamente, uma menina nos informa o caminho correto.

 

Poha, é tão simples colocar umas plaquinhas ali. Não, vai errando que alguém te fala o caminho certo. Sei lá, por ser bem turístico poderia ser minimamente sinalizado.

 

Chegamos no Hostel e fomos tomar banho. O aquecimento é por sol, então acho preferível tomar banho durante o dia. Problema é que vinha água a conta gotas, e quente demais! Só que se você vai esfriar ela, aí ele desliga a quente e só vem fria ::grr::

 

Tomamos banho pelando mesmo, se molhando de vez em quando.

À noite aquilo ali vira um breu. Não tem iluminação, nem sinal de internet, nem telefone. A internet falaram que era problema em Copacabana, por isso não tinha ali.

 

Nosso Hostel aparentemente não tem lugar pra comer que seja abrigado, então fomos em um restaurante ao lado. Só nós, e aquela semi escuridão. É bom pra andar de noite lanterna de celular ou normal mesmo.

Não sei como é na parte superior da ilha, mas eu não irira subir tudo aquilo na escuridão. E mesmo se tivesse luz, é muita subida!

 

Comemos Truta (pra variar) e também pegamos uma água 2L, que totalizou Bs 95,00.

 

Era umas 21h e já estávamos na cama. Final de ano bom, no meio do nada. Até teve uns fogos, umas bombetas, mas nem me interessei em olhar. Não sou fã de fogos de artifícios e aquela barulhera toda.

 

Eu tinha lido que a parte NORTE é melhor, mas não concordo não. Ela é minúscula, mal tem restaurantes e vi pouquíssimos Hostels. Se for acampar, vá para o Norte, mas se for ficar em algum Hostel, definitivamente o SUL é melhor.

 

GASTOS

Hostel Aldea del Sinca - Bs 350,00

Barco Copa até Sul - Bs 40,00

Passe Sul - Bs 20,00

Barco Sul até Norte (privado) - Bs 100,00

Almoço - Bs 60,00

Passe Norte - Bs 20,00

Passe Meio - Bs 30,00

Janta á água - Bs 95,00

TOTAL = Bs 715/1,95 = R$ 366,67

 

DIA 06 - 01/01/17 - Isla del Sol - Copacabana - La Paz

 

Esse dia a princípio ficaríamos na Isla del Sol ou em Copacabana, visto que não sabia como seria o transporte. Mas era feriado, primeiro do ano, e tudo funcionava como qualquer outro dia normal.

 

Tomamos café no quarto mesmo, visto que o café só seria servido depois das 08h30min, pois eles tinham que esperar vir os pães de algum lugar (Copacabana?).

Fomos pegar um barquinho. Era pra sair às 08h30min, mas chegamos ali pela 08h, já colocaram pessoas num barquinho e fomos. Ainda bem que ele não estava bem cheio, e andava muito rápido. Acho que deu menos de 1h o percurso.

 

Chegamos em Copacabana era pouco mais das 09h. Fomos na emprese Titicaca Tours para comprar as passagens. Li sobre eles no fórum mesmo, mas achei o serviço igual o do Vicunã. Eles tem lugar para deixar as cargueiras, caso queira. A passagem é Bs 50,00 por pessoa e sai às 13h. Mas, se você quiser ir antes, tem ônibus e vans o tempo inteiro na praça. Não descobri se eles só saem quando lota, ou saem de 30 em 30 minutos...

 

Descemos a rua turística e sentamos num café que tinha internet. Pra não ser aproveitador demais pedimos coisas quentes para beber. Eu já falei que os bolivianos definitivamente não sabem fazer café? Sei lá se é o grão, o modo de preparo. Todos cafés ou algo que envolva café não era bom. Ou tivemos o azar de só ir em lugares ruins :(

 

Ficamos nesse local olhando as fotos do Deathroad, que tinham colocado no Facebook, e nos atualizando, já que ficamos pelo menos 1 dia inteiro sem internet.

 

Ali pelas 11h migramos para um restaurante e almoçamos. Quando saímos decidimos experimentar uma coisa que tem muito em Copacabana: PIPOCA!!!

Tem várias tendas vendendo inúmeras coisas estranhas. Uma delas até parece uma concha marinha, mas é uma massa feita com trigo. A pipoca deles é feita com massa de milho, parecida com uma que existe no Brasil que, pelo menos no RS era vendida num pacote rosa e era mega doce, mas muito boa.

 

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Pipocas!

 

O ônibus saiu no horário, foi cheio, mas não teve problema de venda de bancos duplos. Único problema foi uma boliviana folgada que ficava pedindo pro pessoa fechar as janelas porque ela estava com frio. E uma senhora atrás de mim não queria que eu baixasse o banco...

 

Chegamos em La Paz na rodoviária e fomos caminhando até o Loki Hostel. É bem pertinho, umas 3 quadras e quase só descida. Chegando lá não tinha vaga em matrimoniais e em duplos. Pessoal encheu o Hostel pra virada do ano e ainda estava lá se recuperando da ressaca ::essa::

 

Pegamos um quarto quádruplo que, a princípio, só tinha nós. Se não me engano era Bs 68,00 por pessoa.

Depois colocaram mais uma casal no nosso quarto. Nem conversamos, pois quando eles entraram nós saímos pra jantar, e quando nós voltamos eles saíram. Quando voltaram novamente já estávamos dormindo, e no dia seguinte eles dormiram a manhã toda. Falavam inglês, mas não sabíamos de onde era.

 

VISÃO GERAL DE COPACABANA

Há várias coisas para se fazer, mas muitas delas você depende de taxi ou condução. No Titicaca vi que existem certas grutas/praias, as ilhas flutuantes, a Ilha do Sol e a Ilha da Lua. Se quiser ir visitar tudo reserve ao menos 3 dias entre Copcabana e Isla del Sol.

Copacabana é uma cidade da rota de quem vai/vem do Peru, então tá sempre cheia de ônibus e de mochileiros pelas ruas.

Porém Copacabana é a cidade mais cara da Bolívia. Muitos falam ser Santa Cruz, mas achei Copa mais cara.

 

GASTOS

Barco Isla até Copa - Bs 50,00

Ônibus para La Paz - Bs 100,00

Cafés - Bs 32,00

Pipoca - Bs 5,00

Almoço - Bs 60,00

Lanches - Bs 26,00

Janta - Bs 70,00

TOTAL = Bs 343/1,95 = R$ 175,89

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DIA 07 - 02/01/17 - La Paz

 

Para esse dia havíamos programa de fazer os tours pela cidade de La Paz.

Logo depois do café fomos na agência e pegamos o Walking Tour para a manhã (tem às 09h40min e às 13h40min) e o dos Teleféricos (Cable Car Tour) para a tarde, que possui horários às 11h e às 15h. Pegamos ali no Loki Hostel mesmo. O valor do Walking foi Bs 20,00 por pessoa e o dos Teleféricos Bs 50,00.

 

O guia pede se quer em inglês ou em espanhol, veio nos buscar no Hostel e nos levou até a Iglesia de San Francisco, que fica na Plaza Mayor. Lá ele fala algumas curiosidades bem bacanas sobre a igreja. Dentro é muito bonito. É também explicado como se deu a conversão dos índios, uma sacanagem interessante dos Espanhóis (que vou deixar para que aprendam lá mesmo)

 

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Iglesia de San Francisco

 

Depois vamos para a Calle de las Brujas, que se localiza na Calle Linares. Eu queria muito conhecer esse local porque tinha lido que é o melhor lugar para comprar quinquilharias ::otemo::

É muito bacana e, segundo ele, muito místico. Muitos bolivianos não gostam de andar por ali, então é tomado de turistas.

 

Nos é falado sobre como fazem os feitiços e explica o que é usado em cada um. Também dá um tempo para quem quiser comprar coisas.

 

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Lhamas empalhadas numa das lojinhas na Calle de las Brujas

 

Depois vamos até a Plaza San Pedro. Em frente à ela existe uma Penitenciária, que antigamente existiam passeios nela. Era a principal atração da cidade ::ahhhh::

Porém, devido a problemas dos mais diversos, foi proibido tal passeio. MAS, segundo o guia, ainda dá pra fazer ele na clandestinidade. Eu que não quero entrar numa cadeia na Bolívia...

Além disso ela é completamente comandada pelos presos. Não vou ficar falando tudo aqui também né...

 

Em seguida nos encaminhamos para a Plaza Murillo. No caminho ele para pra mostrar alguns prédios interessantes. São muito bonitos, mas não tirei fotos porque a fiação em excesso estragava tudo.

 

A Plaza Murillo é o coração administrativo de La Paz, onde se encontra o Palácio do Governo e o Congresso Nacional. Em volta há várias repartições públicas.

 

Ali também nos é contado curiosidades sobre a praça e sobre os antigos presidentes. É bacana fazer esse passeio antes do Teleférico, visto que depois o teleférico passa por cima da casa de um prefeito que teve que fugir para não ser morto, e o guia da manhã nos contou como ele conseguiu fugir.

 

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Catedral na Plaza Murillo

 

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Congresso Nacional

 

Por fim vamos para a Calle Jaén. Essa é uma rua amaldiçoada, tanto que o padre vai lá benzer ela de tempos em tempo. Interessante que a empresa desse tour fica nessa rua, e também tem um Hostel ali. Se você quiser tirar a prova, vai dormir lá e depois vem aqui contar se ouviu relamente barulhos estranhos :D

 

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Calle Jaén

 

Aí o guia nos leva novamente até a Plaza Mayor e nos deixa, solicitando, claro, uma propina, se alguém quiser dar. Eu até queria dar, porque ele é realmente muito bom, mas acabei não dando :(

 

O tour acabou ali pelas 12h30min. Disseram que seria somente 2h, mas foram quase 3h. Tínhamos que sair do quarto quádruplo antes das 13h pra ir pro quarto matrimonial, no qual eu tinha reserva.

Deixamos as cargueiras no depósito deles e fomos almoçar no Hostel mesmo (Bs 65,00).

 

Às 15h a guia dos teleféricos chega. Iríamos somente nós 2 e uma francesa, que estava em outro Hostel.

Primeiro subimos a ladeira do Loki Hostel para chegar ao Teleférico Vermelho. Todos os tickets são pagos pela guia, e eles custam Bs 3,00 por pessoa, e precisa ser pago novamente se você sair do bonde nas estações, ou quando troca o teleférico (do amarelo pro verde, por exemplo, visto que eles são interligados).

O vermelho não possui ligação com outros ainda, mas o teleférico azul, que está em El Alto, está quase pronto e será a primeira ligação do vermelho.

 

É bacana fazer esse passeio para conhecer, e também para ver a cidade, que acho muito bacana. Ela é aquele tom marrom, visto que as casas não são pintadas.

Essa guia nos falou que as casas pintadas pagam mais impostos, então as pessoas não pintam. Sei lá, meio estranha essa lei. E deve ser uma lei Municipal de La Paz, ou Estadual do distrito a que pertence La Paz, visto que em Sucre quase tudo é pintado, e em Santa Cruz tb.

Como as pessoas não podem pintar as casas, ela pintam os portões e comprar vidros com películas coloridas. Foi a forma deles enfeitarem um pouco suas residências.

 

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Visão de um pequeno pedaço de La Paz

 

Chegando em El Alto nós caminhamos uns 20min pra pegar uma van, visto que é longe o Teleférico Amarelo. Nesse percurso passamos pelo Mercado das Bruxas de El Alto, que só é frequentado por locais. Ali sim deve sair uns feitiços da poha... Tanto que estavam fazendo um e, quando eu e a francesa tiramos fotos, uns senhores começaram a gritar com a gente.

Aí a guia nos explicou que o povo acredita que quando se tira foto deles, você está roubando um pouco da alma deles. Então, se for tirar foto das pessoas, peça autorização antes. E se quiser tirar foto dos rituais deles, é melhor que não vejam você fazendo isso.

 

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Calle de las Brujas em El Alto

 

Chegamos num parque de diversões. Ali a guia arranja uma van pra nós. Mais uma aventura. Queria ter filmado a senhorinha avisando pra onde a van iria, era muito bacana o tom da voz e a velocidade que ela falava. As vans que se pega no caminho também são pagos pela guia. Essa acho que custou Bs 2,00.

 

O Teleférico Amarelo é um dos maiores. Acho que foram 20min nele até chegar no Verde.

Aqui a cidade começa a ficar melhor. Já é uma classe média, e passamos bem próximo da Residência Oficial da Presidência da República.

 

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Descendo de El Alto com o Teleférico Amarelo

 

Já o Teleférico Verde está incurstado no bairro de luxo da cidade, a zona sul. Ali se veem mansões e prédios grandes e bonitos, aqui já tudo pintado.

Onde o teleférico passa por cima as casas perdem valor. Se perde privacidade e as torres deixam a visão mais feia, então os ricos daqui não queriam a construção. Mas o governo deu um "faz-me-rir" e o pessoal acabou colaborando (em parte).

 

Chegando no fim da linha verde vemos o Shopping da cidade e as universidades privadas. Ali nos despedimos do teleférico e voltamos pro centro de Van. O preço da van aqui foi Bs 3,50 (acho que varia com a distância do destino).

Nesse percurso passamos em frente às Embaixadas, à Residência da Presidência e, inclusive, de um Banco do Brasil!

 

O passeio terminou era umas 18h e ficamos novamente na Plaza Mayor.

DICA: Fique um dia em La Paz para fazer esses dois passeios. Para mim foram sensacionias, vale muito a pena e o preço é baixíssimo. Se for fazer sem guia você perde a oportunidade de ficar sabendo da história e das curiosidades da cidade e do País.

 

Voltamos pro Hostel e fomos tomar um Sunday de Nutella, que tínhamos visto no cardápio (Bs 17,00). É bem grandinho, mas não é lá muito bom.

Como tínhamos tomados isso, nossa janta foi um cafézinho no quarto e umas bolachinhas.

 

Ah, esqueci de falar. No quarto matrimonial do Loki Hostel eles dão chás, cafés, 2 garrafinhas de 600ml de água, e tem uma garrafa térmica que esquenta água. Muito bacana!

 

GASTOS

Café - Bs 24,00

Walking Tour - Bs 40,00

Almoço - Bs 65,00

Tour Teleféricos - Bs 100,00

Sunday - Bs 17,00

TOTAL = Bs 246/1,95 = R$ 126,15

 

DIA 08 - 03/01/17 - La Paz - Salar de Uyuni

 

Esse era um dia de folga. A princípio iríamos fazer um passeio de dia inteiro numas ruínas incas. Mas como já estávamos cansados de andar apertados sacolejando em vans, decidimos "não fazer nada"... em partes, claro.

 

Primeiro fomos arrumar o óculos de sol da Neila. Ali perto do Hostel tem ao menos 30 óticas. Entramos numa e iriam cobrar 20 Bs pelo conserto (era só trocar aquele suporte que fica no nariz.

Pois bem, serviço de 5 min no Brasil. Meia hora depois a pessoa volta e parece que tinham enchido de super bonder no óculos, e ainda veio torto. Quando a Neila foi experimentar meio que a gambiarra quebrou e a moça levou pra quem consertou. Voltou melhor, mas pura cola, até na lente tinha cola. É uma coisa tão simples, só colocar um novo! ::putz::

Blz, fazer o que. Dali fomos pra Calle de las Brujas comprar presentes. Compramos uns artesanatos pra família e pra nós. A Neila comprou uma blusa de lã e eu comprei uma espécie de poncho pra minha irmã. É muito barato! O poncho custou Bs 120,00 e a blusa Bs 85,00. Parecem bem boas, só não sei como vão ficar depois de lavar. (a Neila disse que lavou a dela na máquina e a blusa continua intacta ::otemo:: )

 

Voltamos pro Hostel, guardamos as coisas e fizemos check out, colocando as cargueiras no depósito.

 

Eu pretendia comer novamente no Restaurante Pub 7200, mas quando chegamos lá estava fechado. :cry:

Como estávamos por ali fomos no Little Italy, que já havíamos tomado café no dia do Downhill. Como é italiano, pedimos pratos individuais de lasagna e raviole de lhama. O meu achei muito exagerado no queijo e sem carne, e o da Neila estava muito picante...

Não é muito bom, e é consideravelmente caro pela qualidade (Bs 100,00).

 

Depois de comer fomos no Museu da Coca, que é ali perto. Eles te dão uma bala de coca pra experimentar. Não é essas vendidas no mercado. Amortece a língua de forte que é, e não tem açúcar.

Ficamos acho que 1h lá. Você vai lendo umas plaquinhas, é bem interessante.

Na saída o restaurante que eu queria ir estava aberto. Pelo que notei ele abre às 13h.

 

Dali fomos fazer o roteiro que havíamos feito no dia anterior, mas por conta própria. Eu queria tirar umas fotos que não consegui porque tinha que mudar a lente da câmera. Já as coloquei ali em cima, então não vou repetir.

 

Caminhamos até ali pelas 16h e voltamos pro Hostel.

Ficamos lá sentados, tomando chá de coca e escutando uns brasileiros que não conseguiam se decidir sobre que tour iam fazer, enquanto um que se achava o fodão (que já tinha ido pra Bolívia 2 anos atrás) ficava falando um monte de bobagens (tal como "no Downhill se você ficar muito pra trás eles recolhem tua bicicleta e te fazem ir de van). Não sei onde ele viu isso, mas no dia que fomos existiam vários retardatários e nenhum foi obrigado a ir de van...

 

Ali pelas 19h fomos pra Todo Turismo a pé. É pertinho (em frente à Estação de Ônibus).

Chegando lá sentamos nos sofás e conversamos com uma brasileira. Ela disse que iriam ficar só um dia no Salar porque não iria ter passeio de 3 dias por causa do Rally Dakar. Eu gelei!!! ::sos::

Olhamos na internet e ela estava certa: IA TER O DAKAR MESMO!!!

Só que verifiquei que eles entrariam na Bolívia no dia 05/01 e estariam em Uyuni somente no dia 08/01. Como eu ia ver o passeio lá em Uyuni, pensei "eles não vão ficar quase 1 semana sem fazer passeio. Vai sair, nem que seja clandestino hahaha".

 

No horário embarcamos e seguimos viagem. Na saída eles servem uma janta (uma marmita quente), café ou chá e um chocolate. Tinha um filme em inglês com tradução espanhol, e eu não conseguia nem ouvir e nem ler. A viagem foi tranquila. Não era o ônibus leito, mas era confortável.

 

GASTOS

Café - Bs 24,00

Conserto óculos - Bs 20,00

Hostel - Bs 332,00

Atesanias e roupas- Bs BS 380,00

Almoço - Bs 100,00

Tickets Museo Coca - Bs 30,00

TOTAL = Bs 886/1,95 = R$ 454,10

  • 1 mês depois...
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DIA 09 - 04/01/17 - 1º dia do tour - Salar de Uyuni

 

Chegamos em Uyuni às 07 horas, depois de uma rápida parada no caminho para um café da manhã (servida no ônibus mesmo, mas ele para em um local se você quiser dar uma espichada nas pernas).

 

Ao chegar já fomos bombardiados por pessoas querendo ofereceu tour. A primeira coisa que fiz foi pedir se haveria tour de 3 dias. SIM, HAVERIA!!! ::otemo:: . O Rally não iria nos atrapalhar (ou iria hahaha).

 

Entramos numa das empresas ao lado de onde para a Todo Turismo, e tava entupido de gente. Falei q iria voltar outra hora e nos mandamos pro centro. Eu tinha anotado umas empresas que falavam ser boas para fazer o tour, e a primeira delas era a Esmeralda. Porém eu não sabia onde ela se localizava. Fomos caminhando, olhando, até que chegamos no calçadão. Ali sim você é atacado a cada minuto por pessoas que oferecem passeios. Encontrei a Esmeralda e fomos lá ver. Dispensamos as rotas, visto que são praticamente todas iguais. O valor dra de Bs. 800,00 por pessoas, mas choramos um pouco e fizeram por Bs. 750,00. Já tinha 2 canadenses no nosso veículo, e depois de nós entraram 2 equatorianos e fechou nosso carro. Deixamos as malas ali e fomos comprar um ônibus para Sucre.

 

Segundo a mulher do Esmeralda somente uma empresa faz o caminho direto até Sucre. Chegamos no local e é o ó hahaha. Pegamos 2 passsagens a Bs. 70,00 cada, ônibus noturno para dali a 3 dias. Ele sai às 22h e chega às 05h (se não estou enganado).

 

Voltamos para o calçadão e paramos num bar tomar um café (Bs. 40,00). Ficamos ali sem fazer nada, visto que teríamos que esperar até às 10h30min pro nosso tour sair.

Voltamos pra agência e eles pedem pra levar somente uma cargueira, para não sobrecarregar o veículo, a não ser que vá para o Chile. Fizemos isso e enquanto estávamos lá, vimos algumas pessoas pedir tour, e aparentemente já não tinha mais vagas. Pelo que notamos as agência "sérias" possuem um número limitado de tour diários (a Esmeralda tem somente 1 tour de 3 dias por dia). Agora existem as agência "não tão sérias", que se localizam onde os ônibus param (tipo aquela que eu entrei quando cheguei em Uyuni). Parece que eles vão pegando gente e colocando em veículos até encher. Não posso falar se são boas ou não, mas fica a dica. O preço era o mesmo, melhor pecar pela qualidade.

 

Uma coisa interessante que nos foi oferecido por um homem oferecendo tours era o "tour invertido". Começa pelos desertos altiplânicos e termina em Uyuni. Aí, no 1ºdia você faz aquele percurso imenso que se faz no último dia. Sei lá, pode ser interessante, talvez você pegue os locais mais vazios...

 

Já no veículo estávamos nós, o casal de equatorianos e 2 meninas gringas (Austrália se não me engano). Elas entendiam muito mal espanhol, então a Neila estava feliz que ia treinar o inglês delas. Parece que essas meninas fariam o tour de 1 dia, e que iriam trocar de veículo depois. Porque aconteceu isso eu não sei.

 

Paramos no cemitérios de trens, e é aquele entrevero de gente, coisa ruim pra tirar foto.

 

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Cemitério de Trens

 

Depois vamos pro salar propriamente dito. Se para nos Ojos do Salar, que é a água vindo pra cima. Pela explicação do guia, o salar é um pedaço do mar que ergueu, depois secando. São 3 metros de sal, e a parte inferior é puro água.

 

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Ojos do Salar

 

Dali fomos pro Hotel de Sal para almoçar. É nesse hotel que tem aquele monumento do Rally Dakar e as bandeiras. Ele nos deu 20min enquanto preparava o almoço, e ficamos tirando fotos e caminhando. Estava muito, mas muito quente ali. Dentro daquele hotel eu tava me sentindo mal. O almoço é bem servido, tem refrigerante e sempre uma fruta de sobremesa.

 

Dali fomos direto pra Ilha de Cactus. O roteiro normal é parar para tirar as fotos em perspectiva, mas como tinha esse "problema" de trocar de passageiros, fomos direto. A ilha é bem bacana. Paga-se Bs. 30,00 por pessoa, e pode usar o banheiro daí. Tem algumas subidinhas e caminhadas, mas nada muito exigente.

 

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Visão a parte da Ilha de Cactus

 

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Cactus

 

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Panorâmica

 

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Um portal que tem na Ilha

 

Na volta pro veículo ficamos sabendo que os canadenses estavam ali desde meio dia quase. Ou seja, ficaram umas 5h naquele lugar, em razão dessa "troca". Já estavam bem putos.

 

Fomos fazer as fotos em perspectiva e, aparentemente, eles (os canadenses) já tinham feito e não gostaram muito de ter que ficar mais um tempo "parados".

Pois bem, o nosso guia fez as fotos, nos orientou, tudo muito bacana. E parece que o guia dos canadenses não tinha feito a foto pra eles. Aí se alegraram um pouco e pararam de reclamar.

 

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Pessoas do tour

 

Depois disso iríamos ver o pôr-do-sol. Mas estava beeem encoberto. Ficamos um pouco lá e decidimos ir embora. Que cagada. No dia seguinte ouvi uns brasileiros falando que o pôr-do-sol tinha sido maravilhoso, tendo ficado todo o deserto avermelhado. Então fica a dica: TEIME PARA FICAR NO PÔR-DO-SOL, NEM QUE ESTEJA CHOVENDO!!!

Até porque depois disso se vai pro Hostel dormir, então não custa ficar 1h ali brincando no sal.

 

O Hostel fica num vilarejo (na real o escolhido pela agência, visto que passamos por vários Hotéis de Sal no caminho). Ali ficamos num quarto com sal no chão (coisa chata, só pra fazer bagunça), e o nosso quarto era o único com banheiro e chuveiro. Sorte grande!!! #sqn.

O vaso não estava funcionando, mas o chuveiro a princípio estaria. Sim, estava, mas só com água fria... E além disso tínhamos pago Bs. 20,00 para tomar banho quente ::putz::

Além disso, um dos canadenses era vegetariano, e nosso guia avisou a cozinha sobre isso. Mas a comida veio para não-vegetarianos. É um problema dos vegetarianos isso. Numa viagem dessas, de 3 dias, deve ser bem complicado manter esses hábitos, ainda mais num país sem muito estrutura como na Bolívia.

 

GASTOS

Tour Salar - Bs 1.500,00

Ônibus uyuni - Sucre - Bs 140,00

Café - Bs 40,00

Entrada Ilha Cactus - Bs 60,00

Banho Hostel - Bs 20,00

TOTAL = Bs 1.760/1,95 = R$ 902,56

 

DIA 10 - 05/01/17 - 2º dia do tour - Lagoas Altiplânicas

 

No dia seguinte, beeeem cedo, partimos para as lagoas altiplánicas. Eu não lembro os nomes, mas são várias.

Pela manhã nós fomos num lugar estranho que parece uma estação de trem. Ali tem um vulcão semiativo.

Depois nós vamos para um lugar que é derramamente de lava já seca (beeeem antiga). O mais interessante aqui seria ver a fumarola do vulcão, mas estava encoberto de nuvens (e tb é bem longe).

 

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Vulcão Semiativo

 

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Esculturas nas pedras

 

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Esculturas nas pedras

 

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Lagoa

 

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Panorâmica de Lagoa

 

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Lagoa + Flamingos

 

Durante a manhã tudo tranquilo, sol e um calorzinho. Mas de tarde esfriou muito e começou a chover. O guia tinha falado que de tarde ia esfriar, mas eu não sabia que seria tanto. Como não dá pra pegar as mochilas, é muito recomendável que se leve uma blusa a mais no interior do veículo. Eu estava com uma manga curta e uma jaqueta corta vento e sentia bastante frio quando descíamos. Pior ainda que chovia!

 

Essa parte da tarde foi bastante estragada em razão da chuva. A árvore de pedra mal deu pra fotografar, teve lugares que nem conseguimos parar, e a Laguna Coloranda tava... tosquíssima, sem flamingo, sem cor, sem poder caminhar em razão da chuva :cry:

 

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Árvore de Pedra

 

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Laguna "Colorada" :(

 

Depois da Laguna Colorada tem uma cobrança estra e caríssima que só fomos descobrir lá (na real eles falaram na agência). São cobrados Bs. 150,00 por pessoa para ingressar no Parque que começa na Árbol de Piedra e vai até a divisa com o Chile. Esse valor não tinha visto em nenhum relato e aparentemente é algo novíssimo.

 

Dali fomos procurar um lugar para dormir. É um alojamento ali na Laguna Colorada mesmo. Isso é feito bem cedo, ali pelas 16h, para conseguir lugar. Nos ajeitamos e fomos comer um lanche que o guia nos proporcionou.

 

Depois os canadenses ficaram mexendo nos celulagres/notebooks, a Neila e os equatorianos dormiram, e eu fui caminhar (agora beeem agasalhado, porque ficava cada vez mais frio). Nesse caminhar vi os guias jogando uma pelada (jogar futebol nessas altitudes não é pra qualquer um) e fiquei escutando uns brasileiros que estavam viajando por conta própria, em 3 veículos. Foi aí que ouvi eles falarem do pôr-do-sol no salar no dia anterior, visto que eles acamparam no salar. Deve ser magnífico o céu por lá, mas como estava nublado não sei se conseguiram ver algo.

 

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Alojamento

 

Nisso eu notei que tava ficando bacana pra um final do dia bonito e fui buscar minha câmera. Depois a Neila decidiu sair também e os equatorianos também apareceram. Ficamos caminhando e conversando sobre nossos países, tirando algumas fotos, e ali pelas 19h30min fomos jantar (nosso guia tinha nos falado para aparecer ali pelas 19h).

Nessa noite ganhamos um vinho boliviano. Era suave, mas tudo bem, mal deu um copinho para cada um.

 

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Final do Dia

 

Nesse local a energia elétrica é controlada. Então eles ligariam a rede das 20h às 22h para quem quizesse carregar seu apetrechos. Aqui não tem banho quente. Se quiser, toma frio, mas estava extremamente frio pra fazer isso. Depois da janta fiquei conversando com o pessoal e fomos dormir, visto que no dia seguinte iríamos madrugar novamente.

 

GASTOS

Tickets parque - Bs 300,00

Água 2 litros - Bs 10,00

TOTAL = Bs 310/1,95 = R$ 158,97

 

DIA 11 - 06/01/17 - 3º dia do tour - Altiplânico Andino

 

Nesse dia acordamos às 04h. Saímos de noite e fomos até os gêiseres. Depois, indo em direção às piscinas térmicas, encontramos um local coberto de neve. Até o guia parou para tirar fotos, visto que era algo anormal. Até que enfim a natureza estava colaborando um pouco.

 

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Gêiser

 

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Neve

 

Pegamos alguns pontos de chuva isolados, mas chegando nas piscinas fazia sol. Os tickets custam Bs 6,00 por pessoa e dão direito ao banho e ao uso dos banheiros. Entramos eu, Neila e a equatoriana. O marido dela não teve coragem. O guia tinha dito que a água era de 30ºC, então pensei que passaria frio, mas estava MARAVILHOSO!!! Pena que é pouco tempo (40min ao todo, visto que tínhamos que levar os canadenses pra divisa com o Chile). Vale muito a pena entrar. Não é tão frio quanto parece, e uma vez lá dentro você não quer mais sair

 

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Piscina termal

 

De banho tomado, fomos em direção ao Deserto de Salvador Dali e à Laguna Esmeralda.

Depois é ir até a divisa com o Chile e a viagem praticamente termina... ou não ::tchann::

 

A fila para a emigração Boliviana era imensa. Pelo menos andava mais rápido que nos aeroportos. Uma casinha, no meio do nada, coisa bem Boliviana mesmo. É bacana ver o contraste entre um País e outro. No lado do Chile, tudo asfaltado; no lado da Bolívia, estrada de chão (isso quando existe estrada!)

 

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Deserto Salvador Dali

 

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Laguna Esmeralda

 

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Divisa Bolívia / Chile

 

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Fila Emigração

 

Depois de uns 30min ali, em que estávamos esperando um suporto primo do guia que voltaria com a gente, partimos de volta pra Uyuni.

Eu tinha lido como é importante que o pessoal que viaje junto seja companheiro. Realmente. Nosso guia tinha dito para que revesássemos os bancos. No 1º dia eu e a Neila fomos no do meio. No 2º falei com os equatorianos para trocar e fomos no fundo. No 3º dia pensei que os canadenses iam se tocar, mas não, pegamos novamente o lugar da frente e o do meio e o resto que se lasque. Também reclamavam demais, a canadenses sempre querendo cortar o guia. Pessoas bem complicadas. Mas pelo menos nos demos bem com os equatorianos.

 

Na volta o primo do guia foi no fundo e eu fui na frente.

Foi uma longaaaa viagem até chegar ao meio dia, em que paramos num vilarejo para almoçar.

 

Depois do almoço continuamos nosso viagem. No meio do caminho o guia parou em um local com umas formações rochosas interessantes. Depois disso seguimos direto até San Cristobal, onde foi feito uma parada para usar banheiro e comer algo. Comemou um picolé (Bs 4,00 cada). Não era a melhor coisa do mundo, mas pelo preço até que não era dos piores.

 

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Formações rochosas

 

Então seguimos viagem e uns 10 min depois, nuam espécie de enruzilhada, fomos parado num bloquei. Finalmente O RALLY SE MOSTRAVA A NÓS!

 

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Carros do Rally

 

Que bacana, que emocionante... bom se fosse. Parece que com a quantidade de chuva que tinha caído eles se atrasaram. Era pra ter passado nesse ponto às 14h, mas com muitos retardatários, ficaria fechado até às 20h, ou mais. Os guias tentaram cruzar pelo deserto, mas a polícia impediu. Ficamos 1h ali, até que um dos guias falou para ir por um determinado local que não tinha polícia.

Aí foi aquela comitiva de veículos traçados pelo meio do deserto. O Rally bem belo pela estrada, e nós no meio do deserto, sendo muito mais emocionante que eles.

 

Íamos meio que acompanhando a estrada, até que os guias meio que ligaram o "foda-se" e se meteram na estrada principal, junto com os veículos do Rally (eram poucos que passavam lá de vez em quando). Chovia e a estrada estava bem escorregadia, então íamos numa velocidade amena. Quando víamos que um veículo da corrida estava vindo, íamos bem pro canto e diminuíamos a velocidade para que ele passasse.

 

Chegou um momento que acabou a chuva e o vidro do nosso carro começou a encher de respingos de lama. A água do parabrisa não funcionava. Aí eu, que estava na frente, enchia as garrafinha de água, me colocava pra fora do carro pela janela e jogava no vidro. Uma coisa muito emocionante, disputar um rally e ainda servir de limpador de para brisas ::hahaha::

 

Teve certos momentos que chegávamos a acompanhar os corredores. Meu maior medo era encontrar uma barreira policial e se lascar, mas foi tudo "tranquilo" até Uyuni.

 

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No Rally. Esse carro da frente era competidor

 

Chegando lá chovia demais e a cidade estava DEBAIXO DA ÁGUA. Sério, tinha chovido muito, e inclusive tinha GELO nas calçadas. Pedi pro guia se isso era normal, e ele disse que nunca tinha acontecido antes. E eu com esperanças de ir pro Salar tirar foto do reflexo... haha, sonho.

 

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Uyuni debaixo de água (aquilo branco na calçada é neve :o )

 

Paramos próximo à agência e ficamos esperando a chuva diminuir, mas não diminuia. O calçadão parecia um rio de tanta água. Decidimos ir correndo pra agência. Pensamos que os equatorianos viriam também, mas eles simplesmente desapareceram. Nem nos despedimos ou trocamos contatos :(

 

Fomos procurar algum local para tomar um banho, mas um Hotel que oportunizava isso disse que por causa do alagamento as bombas deles não estavam funcionando. Desistimos e fomos para um restaurante que vimo. Já estava cheio de gente querendo refúgio. Pedimos uma pizza e ficamos ali até que a chuva parou, o alagamento meio que se foi, e a cidade começou a voltar ao normal aos poucos.

 

Com o fim da chuva fomos em direção à nosa partida do ônibus. Bom, o local era um chiqueiro e estava entupido de gete. Também, sairiam 2 ônibus pra Sucre naquele horário!

A viagem foi boa. O ônibus não é leito mas estava confortável.

 

GASTOS

Tickets Águas Calientes - Bs 12,00

Banheiro no almoço - Bs 4,00

Pocolé San Cristobal - Bs 8,00

Janta - Bs 98,00

TOTAL = Bs 122/1,95 = R$ 62,56

 

DIA 12 - 07/01/17 - Sucre

 

Chegamos em Sucre ali pelas 5h da manhã. Meio estranho aquela rodiviária, tudo fechado, escuro, bem sinistro. Catamos um táxi e ele disse que sairia Bs 10,00 pra ir até o Hotel. Reservei o Villa Oropeza Guest House pelo Booking. Fica no centrnho histórico e achei o preço bem acessível pela qualidade. Claro, não é barato igual La Paz, já que em Sucre os valores já aumentam um pouco.

 

Bom voltando ao táxi. Ele andou um monte, muito barato o preço. Chegando lá vi que só tinha notas de 100 e 200... pedi pra ele esperar e solicitei para a atendente do Hostl que fizesse a troca do dinheiro. Ela não uis me dar trocados, me deu só 2 de 50. Aiai, saí e dei uma notade 50 pro taxista. Foi minha boa ação na Bolívia. Depois me liguei que poderia ter pdido Bs 10 pra atendente e solicitad que ela me cobrasse no check out. É uma dica besta, mas SEMPRE tenha dinheiro trocado, ainda mais quando você vai andar de táxi de madrugada.

 

Nos acomodamos. O quarto enorme, cama enorme, chuveiro quente... AHHH, CHUVEIRO QUENTE ::otemo::

Tomamos um banho maravilhoso e fomos dormir. O passeio pelo Salar é ótimo, mas retornar ao conforto também é muito bom.

 

Dormimos até ali pelas 10h e fomos conhecer um pouco da cidade, já que ficaríamos somente um dia. Pegamos um mapa turístico no Hostel e fomos nos guiando. É aquela típica cidade antiga européria. Muito bem cuidada, e com trocentas igrejas.

 

A Plaza 25 de Mayo é o coração do local. Olhei no TripAdvisor algum local para comer e vi que falavam muito bem do Abis Café. Decidimos ir almoçar lá.

Pedimos o prato do dia, e podia escolher entre as entradas, principas e sobremesas. Quando eio a entrada... PQP, o prato era IMENSO! :o . Pedimos uma sopa, mas veio um balde de comida.

Comemos... e quando veio o principal. Eu não consegui comer de jeito nenhum. Vinha muita comida mesmo. Depois ainda deram uma bela porção de sorvete. Pela quantidade de comida que vem achei muito barato. Custo Bs 108,00 para 2 pessoas.

 

Depois disso vasculhamos um pouco mais a cidade e fomos dormir. Não tinha organizado nada para fazer ali, só conhecer a cidade mesmo.

 

À tarde fomos novamente para a praça. Eu queria trocar dinheiro, mas era domingo. Só tinha aquele pessoal de rua, e eu não tava muit a fim de trocar com eles. Fomos num outro local e comemos um doce e tomamos café/chocolate quente. Os doces eram bons, mas definitivamente o café boliviano é ruim...

Também compramos chocolates da marca Sucre, que custou Bs 16,00 cada. Eu tinha lido que era barato, mas não achei não. E o gosto não é dos melhores. Tem outra marca, ParaTi. Mas esse sim é caro. Não fui ver o preço, mas as lojas são chiquérrimas.

 

À noite comemos algo no quarto. Aquele lanche da tarde nos deixou cheios.

 

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Centro de Sucre

 

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Centro Sucre

 

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Centro Sucre

 

GASTOS

Táxi - Bs 50,00 (só lembrar que o vaor real foi 10)

Almoço - Bs 108,00

Chocolate - Bs 48,00

Café/lanche - Bs 87,00

TOTAL = Bs 293/1,95 = R$ 150,25

 

DIA 13 - 08/01/17 - Sucre - Santa Cruz de La Sierra

 

Fizemos o check out e pedimos um táxi para ir ao aeroporto. Na recepção nos informaram que existe um ônibus que leva té lá, e que demora em média 1h, sendo o táxi até o local pra pegar o ônius entre 5 e 10 bolivianos. Pra quem não quer gastar vale a pena, poruqe o táxi até o aeroporto custa Bs 70,00.

 

Eu tinha visto no Maps que o aeroporto era ali pertinho, mas não é. É longe pra kct. O taxista demorou uns 40 min, e olha que ele corria um monte. No caminho, vários deslizamentos de rochas. Um perigo!

 

Chegamos no aeroporto, novíssimo, mas cheio de goteiras. Lembrei das obras brasileiras.

Despachamos as malas, pagamos a taxa de embarque (num guichê apartado) e fomos tomar um café. Nisso estava fechado de neblina, e vimos que o voo foi atrasado. Era pra sair às 09h05min, ficou para as 10h30min. Fazer o que.

 

Quando stava quase chegando na hora, no auto falante nos chamaram (a todos do voo) pra o ghichê. Chegando lá eles tavam falando que o voo iria sair só as 15h. Tive que escutar umas 4x pra ter certeza que estava ouvindo corretamente.

Parece que tinha um temporal muito feio em Santa Cruz, e que nosso avião iria decolar de lá. Mas em razão do tempo ia esperar melhorar.

 

Então ficamos por looongas horas no aeroporto. Almoçamos e ficamos conversando com 2 brasileiros.

Às 15h conseguimos sair de Sucre. Em Santa Cruz troquei um pouco de dinheiro, o suficiente pra durar até o fim, e fomos pro Hostel. O aeroporto também feca beeem afastado da cidade, então se anda bastante de táxi.

 

Ficamos no Jodanga Backpackers Hostel. É um hostel bem famoso, tanto que quando falei o endereço o taxista já falou que era esse hostel.

Ele fica localizado num bairro nobre da cidade, com um parque imenso e cheio de casas bonitas. Ficamos hospedados na frente do hostel, num terreno onde eles colocaram 3 containers. Bem confortável, com ar condicionado e silenciosos.

 

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Quarto Container

 

Eu tinha planejado conhecer a cidade, mas devido ao atraso do avião, só conseguimos chegar já fim do dia. Então ficamos no Hostel mesmo e decidimos ir gastar a "grana" que tinha num restaurante chique.

Olhei bastante no TripAdvisor e fomos no TANTA.

Local bem bacana, e as comidas bem caras também (não tanto como no Brasil, mas caras para padrões mochileiros). Eu pedi um Tacu Tacu a lo Pobre, que custou uns 70 bolivianos, e a Neila um outr prato que também custou + ou - isso. O valor total com a bebidas e sobremesas foi Bs 220,00.

 

Interessante é que você está num restaurante chique e pede um táxi. Aí chega um carro que dá até medo de entrar, ou pq vc vai ser sequestrado, ou pq ele vai querbar no meio do caminho. E pior, o cara não sabia nem como chegar no endereço ::putz:: .

 

Depois vi que poderíamos ter ido a pé. É relativamente perto, e as noites bolivianas são bem movimentadas. Mas eu tenho certo receio de sair à noite onde não conheço.

 

GASTOS

Hostel Sucre - Bs 316,00

Táxi aeroporto Sucre - Bs 70,00

Taxa Embarque aeroporto - Bs 22,00

Café - Bs 30,00

Táxi aeroporto Sta Cruz - Bs 60,00

Hostel Sta. Cruz - Bs 300,00

Táxi até o Tanta - Bs 20,00

Janta no Tanta - Bs 220,00

Táxi até o Hostel - Bs 12,00

TOTAL = Bs 1.050/1,95 = R$ 538,46

 

DIA 14 - 09/01/17 - Santa Cruz de La Sierra - São Paulo

 

Último dia!

Nosso voo sairia às 12h de Sta. Cruz, então saímos bem cedo, ali pela 8h30min.

Troquei os bolivianos que tinha por reais, deixando uma pequena quantidade para os Free Shops.

 

Entrando no local do embarque a gente dá de cara com uma fila IMENSA!!! A fila de emigração ::ahhhh:: .

Ficamos 1h30min nela e, quando estávamos quase pra passar, o funcionário da Gol nos chama para "pular a fila" porque nosso voo estava se aproximando. Não precisava, até porque ficamos mais um tempão esperando depois, mas...

Ali a polívia abre e verifica as bagagens de mão. Verifica a de todo mundo!

 

Então, se for entrar ou sair da Bolívia, tem que cuidar muito os horários de conexão e chegada nos aeroportos, porque o sistema migratório deles é HORRÍVEL!!!

 

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1/3 da Fila da Emigração

 

Depois de todo esse tempo você entre nos Free Shops.

Bem, não vale a pena. O preço nos nos é ABSURDO!!! Conseguimos comprar alguns chocolates (acho que tínhamos 100 bolivianos). Com uns trocados que sobraram compramos uma coxinha (fui lá e pedi o que conseguia comprar com aquele valor :D ).

 

E aí acaba a viagem!

 

GASTOS

Táxi aeroporto Sta Cruz - Bs 70,00

TOTAL = Bs 70/1,95 = R$ 35,89

 

CUSTO TOTAL DA VIAGEM = Bs 9.485,00/1,95 = R$ 4.864,10 + R$ 3.838,67 (passagens aéreas) = R$ 8.702,77

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