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  1. Fala galera, sabem me dar alguma dica de como voltar da fazenda pico paraná? Não tenho carro, uber acredito que não vá até lá buscar, caronas não dá pois vou com + 3 pessoas. Teria ônibus por lá VALEU
  2. Olá Pessoal, tudo bem? Sempre pego dicas aqui no blog antes de planejar minha viagem e gostaria de ajudar de alguma forma. Estarei adicionando vários vídeos quando tiverem prontos, narrando nossa trajetória até Montevideo, nos vídeos iremos colocar os valores que fomos gastando também. Saímos de Ribeirão Preto e fomos até Montevideo e foram 19 dias. Algumas cidades que passamos foram: Curitiba, Bombinhas, Serra do rio do Rastro e Corvo Branco em Criciuma, Rio Grande, Montevideo, Punta del este, Colônia do Sacramento, Sant'Ana do Livramento, Gramado/Canela e Peruíbe Dia 01: Dia 02 e 03 Dia 04 e 05 Dia 06 e 07 Dia 08 e 09 Dia 10 e 11 Dia 12,13 e 14
  3. Pessoal vou fazer uma relato das minhas impressões sobre as estradas que eu trafeguei no caminho de ida e volta até Ushuaia e Carretera Austral em dezembro 2019 a Janeiro 2020.
  4. Fala galera! Faz um tempo que não posto nada aqui, nesse período de pandemia acabou não dando pra fazer muitos dos planos que tinha pra esse ano, mas realizei uma viagem rápida de 10 dias pro sul do Brasil recentemente e gostaria de compartilhar com vocês. Gosto sempre de planejar minhas viagens por meio de planilhas, vou compartilhar abaixo o modelo que eu utilizo, fiquem a vontade para utilizar também. Floripa - Outubro 2020.xlsx Bom, nossa viagem partiu de Jaguariúna, interior de SP com primeiro destino a Curitiba. Posteriormente, Florianópolis, Urubici, Imbituba e retorno. Foram na verdade 9 dias e fizemos a viagem inteira de carro. O roteiro está abaixo: Eu vou fazer o relato de cada cidade nos comentários para não ficar muito extenso cada post. Espero que gostem!
  5. Saudações, pessoal viajante, admiradores e curiosos! Venho aqui deixar o meu primeiro relato no Mochileiros sobre o mochilão de carona na estrada que acabei de realizar com meu namorado, Manuh, para o Sul do Brasil e Uruguai. Ao todo, foram 21 dias na estrada, 25 caronas e 28 cidades, entre as quais vivemos experiências imprevisíveis, conhecemos pessoas maravilhosas e, claro, passamos pelos perrengues imprescindíveis de uma boa aventura, hehe. Nesse relato, contarei resumidamente nossa experiência com cada carona, dando dicas sobre como gastar pouco, sobre as diferenças que sentimos entre viajar assim dentro do Brasil e dentro do Uruguai e algumas considerações finais sobre o que funcionou e o que não funcionou. Viajar de carona é tudo de bom! Vamos lá! Desde o início, a ideia era fazer uma viagem extremamente baixo custo, pedindo carona na estrada o máximo possível e levando equipamento de camping (barraca, saco de dormir, fogareiro portátil com mini cartucho de gás para cozinhar, 1 pacote de arroz, 1 pacote de lentilha). Quanto a estadia, além de contarmos com a possibilidade de acampar nos lugares, utilizamos o aplicativo Couchsurfing (que, para quem não conhece, é uma rede de hospedagem solidária e de trocas culturais) e nos prontificamos a pedir abrigo previamente para conhecidos das cidades que faziam parte do nosso esboço de roteiro. Dessa forma, o objetivo foi destinar nossas economias unicamente para alimentação, transporte público dentro das cidades e, apenas em caso extraordinário, estadia. Ao todo, gastamos cerca de 650 reais cada um, sendo que, se estivéssemos com um espírito totalmente roots e se evitássemos alguns perrengues e confortos (confira a seguir), ainda seria possível reduzir bem esse número (até porque, sempre tem quem se aventure por aí zerado, não é?). Tentei incluir, ao longo do relato, anotações dos gastos que ainda me lembro. Então, decidimos ir rumo ao Sul e, como sempre flertamos com nosso querido vizinho Uruguai, quando começamos a planejar o mochilão, mais ou menos um mês antes de sairmos, fizemos um rascunho do roteiro, que foi: São Paulo-SP > Curitiba-PR > Florianópolis-SC > Porto Alegre - RS, Pelotas-RS, Chuy na fronteira, litoral do Uruguai e Montevideo como destino final. Agora, por que eu chamo o roteiro de "rascunho"? Quem escolhe viajar de carona sabe que não dá para criar um roteiro engessado e nem se apegar muito a uma idealização de rota, afinal, nunca se sabe o que exatamente vem pela frente em termos de opções de destino. Tendo isso em mente, guardamos esse plano de caminho principalmente para conhecermos os pontos de referência e um pouco das rodoviais no Sul do país e no Uruguai, mas nos mantivemos sempre abertos a alterações (que, diga-se de passagem, aconteceram mesmo). Quem nunca viajou de carona ou nunca leu relatos sobre esse jeito de viajar, acaba pensando que é coisa de maluco. "Arriscar a vida assim?! Você não tem medo?" Que nada! A verdade é que quem dá a carona tem o mesmo medo que quem pede a carona, por isso, construímos relações de confiança mútua e isso é super legal! Sempre digo que viajar pegando carona é muito, mas muito mais tranquilo do que parece, desde que tomemos algumas precauções básicas (tanto para a nossa segurança, quanto para facilitar a nossa vida no caminho). Esse foi o meu segundo mochilão pegando carona e muito do que aprendi sobre viajar assim está resumido nesse post aqui do Mochileiros e em outros blogs de viajantes aventureiros por aí, então, não entrarei em detalhes sobre o método em si, mas sim, sobre o que aconteceu no caminho. Basicamente, acrescento que evitamos sempre pegar carona de noite e a maioria delas foi com caminhoneiros muito gente fina! VID_20190718_090353.mp4 Por fim, o passo a passo da viagem: (dia 1) começamos no dia 11 de julho. Como somos de Campinas-SP, para chegar ao nosso ponto de partida oficial ainda pela manhã (para aumentar as chances de carona longa), a maneira mais prática foi pegar um Blablacar para São Paulo-SP saindo da rodoviária às 5h40 (20 reais). Chegando em São Paulo-SP, depois de um metrô para a rodoviária (4,30 reais), chegamos no Terminal Rodoviário Tietê (onde compramos um item muito importante do mochileiro caroneiro: canetão/pincel atômico). De lá, para sair da zona metropolitana, que inviabiliza conseguir carona, pegamos um ônibus para Juquitiba-SP (12 reais) e pedimos para descer no Posto 68, na BR 116, antes de Juquitiba. Postos de gasolina grandes, na rodovia, são sempre uma ótima pedida para pedir carona. Chegamos lá quase 11h, comemos alguma coisinha que levamos e pedimos papelão na conveniência para fazer uma plaquinha com o nome do próximo destino. (Carona 1, com seu Wanderlei) Carona 1: de Juquitiba-SP até Curitiba-PR - com seu Vanderlei, caminhoneiro. Pouco tempo depois de irmos até a saída do posto com nossa plaquinha, parou um caminhão para nós, o do seu Vanderlei. Seu Vanderlei é natural de Gaspar-SC e estava voltando para casa depois de ficar 35 dias na estrada, o máximo que já passou fora. O caminhoneiro, que estava cheio de saudade de casa e da família, nos falou sobre a distância e a solidão serem a parte difícil da profissão de caminhoneiro. Seu Vanderlei, que já viajou o país todo e gosta muito de viajar, nunca havia dado carona na estrada antes (e, coincidentemente, foi a primeira carona do Manuh também!). Nos deixou na saída de Curitiba, em São José dos Pinhais, onde pegamos 2 ônibus (5 reais + 4,50 reais) para o centro de Curitiba para chegarmos até a casa de um amigo que topou nos dar abrigo por duas noites! (em frente ao prédio histórico da UFPR, em Curitiba) (dia 3) Carona 2: de São José dos Pinhais-PR para Joinville-SC - com casal da Kombi. Depois de pernoitar duas noites em Curitiba-PR, cidade que amamos demais e onde a comida é muito barata, pegamos de manhãzinha um ônibus intermunicipal sentido São José dos Pinhais-PR para pararmos no Posto Tio Zico II, na BR 376, que o seu Vanderlei havia nos indicado de antemão para seguirmos pegando carona. No posto Tio Zico, nem tivemos tempo de pedir carona: enquanto eu estava no banheiro, um casal de idosos logo abordou o Manuh para nos oferecer carona em sua Kombi "motor home". Dona Iva e seu Luís, que estão aos poucos customizando sua kombi para viajar com mais conforto, se dirigiam para São Francisco do Sul-SC para procurar o filho hippie que parou de dar notícias havia uma semana. O casal, muito simpático, nos deixou em um posto grande na BR 101, onde seguimos viagem. (Dona Iva e seu Luís com a gente em frente a kombi) Carona 3: de Joinville-SC para Itajaí-SC - com ônibus do Grupo Explosão. Depois de almoçarmos petiscos que trouxemos de cada (castanhas e polenguinho), fizemos uma plaquinha para "Floripa" e fomos para a saída do posto pedir carona. Poucos minutos depois, parou para nós o ônibus da banda "Grupo Explosão" que, seguindo sentido Brusque-SC, poderiam nos deixar em Itajaí-SC. Aceitamos a carona e, por mais curioso que tenha sido pegar carona com a banda em turnê, fica o aviso para o caroneiro inexperiente que quer chegar à Floripa: parar em Itajaí vai te deixar i-lha-do! hahah A dificuldade é que, além de sermos deixados em um posto pequeno meio dentro da cidade, definitivamente, Itajaí não é um ponto de parada para quem está descendo para Floripa: outros caminhoneiros, com quem conversamos depois, disseram que, inclusive, evitam parar ali e perto de Floripa para evitar o trânsito da rodovia na região. Felizmente, conversando com um caminhoneiro de cada vez no posto em que paramos (e depois de um baita nervosismo vendo a noite chegar sem conseguirmos carona), achamos uma alma abençoada que aceitou nos dar carona para Balneário Camboriú-SC. Carona 4: de Itajaí-SC para Balneário Camboriú-SC - seu Paulo, caminhoneiro de mudanças. Já no fim da tarde, o seu. Paulo, que havia acabado de encontrar o irmão por coincidência no mesmo posto, topou nos levar a Camboriú. Nos contou que sempre faz o possível para ajudar os outros e já deu carona para outros viajantes. Nos contou que, certa vez, quando deu carona para uma moça chilena que viajava sozinha, ela havia lhe contado que os 3 últimos motoristas com os quais ela havia pego carona tentaram se engraçar com ela de alguma maneira e ele, ouvindo o relato da moça, fez de tudo para dizer que ela poderia ficar tranquila porque ele nunca faria nada a ela e, assim, rumo ao Rio de Janeiro, acabaram até pernoitando os dois na boleia do caminhão em uma relação de total confiança. Seu Paulo nos contou de sua noiva, com a qual namora a distância, e nos disse sobre o quão triste é o estereótipo que fazem dos caminhoneiros como homens que "tem várias mulheres", "que só querem saber de mulher" ou que "não se importam com família" e que não percebem o quanto esses trabalhadores, na verdade, tem uma vida sofrida. Carona 5: Balneário Camboriú-SC para Florianópolis-SC - Blablacar com Eloir. Chegamos no centro de Balneário Camboriú já muito no fim da tarde e, sem esperança de conseguir chegar a um posto de gasolina antes do anoitecer, avaliamos que o melhor custo benefício seria pegar um Blablacar para Florianópolis (20 reais), onde já tínhamos conhecidos esperando para nos receberem. Eloir é natural de Cascavel-PR e mora em Florianópolis, cidade que, segundo ele, não troca por nenhuma outra. Chegando na rodoviária de Floripa, pegamos dois ônibus para chegar a casa de nossos amigos (2x 4,40), no Campeche, onde pernoitamos por três noites para descansarmos da saga de caronas e conhecermos melhor o lugar, cheio de praias e belezas naturais. Ficamos chocados com o preço absurdo de todas as coisas e, ainda por cima, fora de temporada (ex: 1 pastel de queijo = 10 reais?!), mas, felizmente, estávamos bem equipados com nossos próprios alimentos. (fotos na praia do Campeche, Florianópolis) (dia 7) Carona 6: Palhoça-SC para pedágio na BR 101 - Gui, ex ator e diretor de teatro. Chegamos ao Posto Cambirela, na BR101, saída de Palhoça, depois de pegarmos dois ônibus saindo de Florianópolis (4,40 + 6,65 reais). No posto, fizemos nossa plaquinha de "Porto Alegre", quando Gui parou para nos oferecer carona. Gui estava indo ao seu sítio próximo a Paulo Lopes e contou que já viajou de carona pelo Brasil com sua antiga trupe de teatro - um de seus amigos, inclusive, ficou no Espírito Santo e nunca mais voltou. Contou que deixou o ofício para se "desurbanizar" e agora trabalha com a produção de brinquedos de madeira. Gui nos deixou em um pedágio, onde logo desistimos de ficar ao observarmos a ausência de acostamento para os carros/caminhões conseguirem parar em segurança. Assim, caminhamos um pouco mais de 2km e chegamos a um pequeno restaurante de beira de estrada. Carona 7: BR 101 (restaurante Três Barras) para Tubarão-SC - com Sandro, caminhoneiro. Sandro salvou a nossa pele no restaurante, de onde pensamos que seria quase impossível sairmos. Por sorte, ainda era hora do almoço e, apesar da plaquinha de "Porto Alegre", ficamos super gratos com a carona para Tubarão-SC. Sandro parou os estudos cedo e, por necessidade da família, trabalhou desde a infância com o seu pai na plantação de pinus. Os anos de trabalho pesado e precoce deixaram muitas marcas nos músculos de seu corpo. Sandro seguiria para Braço do Norte-SC e, apesar de nos ter dado a opção de seguirmos para a Serra Catarinense, decidimos continuar indo ao Sul e, assim, paramos em Tubarão-SC. (Carona 8, com Evandro) Carona 8: Tubarão-SC para Três Cachoeiras-RS - com seu Evandro, caminhoneiro. Paramos em Tubarão em um posto não muito grande na marginal da BR. Aparentemente, quanto mais ao Sul do país, menores são os postos de gasolina e é muito comum se localizarem na marginal da pista. Isso dificulta um pouco o processo de pedir carona, já que o fluxo do posto acaba sendo menor ou de moradores da própria cidade. Ficamos um tempo considerável tentando sair de Tubarão, falando com cada caminhoneiro que chegava, até que, já perto do fim da tarde, seu Evandro topa nos levar até Três Cachoeiras-RS. Lá, pernoitamos pela primeira vez em nossa barraca em um posto de gasolina bem grande e cheio de caminhoneiros, onde todos os frentistas foram extremamente solícitos e simpáticos. (dia 8 ) Carona 9: Três Cachoeiras-RS para Cachoeira do Sul-RS, com seu Roberto. Completando uma semana de viagem, chegou o momento de abandonarmos a plaquinha "Porto Alegre" e, enfim, alterarmos a rota planejada (como eu disse antes, era só o rascunho). Foi aí, também, que o universo começou a mostrar suas conexões cósmicas (os viajantes aventureiros entenderão do que se trata aqui). Acordamos bem cedo em Três Cachoeiras e logo partimos para a saída do posto, ainda com a antiga plaquinha. Momentos depois, um caminhão com um casal parou perto de nós: contaram que já haviam nos visto cerca de três vezes em outros pontos da estrada e que, portanto, decidiram finalmente parar para nos perguntarem o nosso destino. O casal seguia para oeste de porto alegre e, embora não tenham conseguido ajudar com a carona, pois não teriam como nos deixar em um ponto bom e seguro para seguirmos na estrada, nos ajudaram comentando sobre outras possíveis cidades de fronteira para entrar no Uruguai, como Santana do Livramento. Pouco depois, um outro caminhoneiro para e nos chama até seu caminhão, o seu Roberto. Seu Roberto passaria por Porto Alegre, no entanto, seguiria para Rosário do Sul, a cidade mais próxima da fronteira em Santana do Livramento, que nos havia sido apresentada pouquíssimo antes. Topamos, então, deixar PoA de lado e seguir para o destino final do seu Roberto, que tomou chimarrão conosco o trajeto todo e virou um grande amigo nosso! Ao pararmos para almoçar em Pantano Grande-RS, encontramos duas ciganas vendendo jaquetas de couro: umas delas, insistentemente, até mesmo ficou falando em ler o futuro do Manuh e, após esse encontro breve, o Manuh ficou meio atordoado com a forte presença das moças. Minutos depois, seu Roberto nos chamou para continuar viagem e nos comunicou que havia acabado de ser comunicado de uma alteração na sua rota e precisou nos deixar em Cachoeira do Sul-RS, no Posto Laranjeiras. Por um breve momento, o Manuh ficou encanadíssimo de ser mal olhado da cigana por ele não ter comprado a jaqueta, mas mal sabíamos o que aconteceria a seguir. (Carona 9, com seu Roberto) (Almoçando no caminhão do seu Roberto) Carona 10: Cachoeira do Sul-RS para Rosário do Sul-RS, com seu F, caminhoneiro medium. Por alguma razão, achei melhor ocultar o nome desse figura, que é realmente uma pessoa diferenciada em muitos sentidos. Poucos minutos depois de chegarmos ao Posto Laranjeiras, conversamos com seu F, que estava indo justamente para Rosário e topou nos levar, se não nos incomodássemos com a boleia um pouco apertada. Conversa vai, conversa vem, seu F. pergunta nossa religião e começamos a falar de espiritualidade quando ele diz ser espírita. Seu F. nos contou que é filho de pai indígena feiticeiro e cresceu junto de uma comunidade cigana da vizinhança, da qual conheceu a hierarquia. Seu F. nos explicou que é médium e é como um "receptor universal", que sente e percebe coisas quando olha nos olhos das pessoas. Além de nos contar histórias de coisas que já pressentiu, acabou nos dizendo uma série de coisas bastante pontuais e emocionantes sobre mim e sobre o Manuh, as quais, apesar de não revelar aqui, afirmo serem de uma precisão que deixa meu lado mais cético impressionado. Nos tornamos amigos e trocamos contato ao final da viagem, que, na verdade, sentimos como se fosse uma espécie de viagem astral. Seu F. disse que nos chamou até ele, o que é ainda mais curioso depois da série de combinações imprevistas que nos levaram a nos encontrarmos naquela tarde. Pernoitamos no posto em Rosário do Sul. (dia 9) Carona 11: Rosário do Sul-RS para Santana do Livramento-RS/Rivera-Uy, como sra. Janice e seu Jairo. Depois de um dia exaustivo, nos permitimos sair do modo roots e ter mais conforto, portanto, jantamos e tomamos café da manhã no posto (cerca de 40 reais para cada). Seguimos pela manhã de carona com um casal de Santa Maria-RS que ia até Santana. Disseram que pararam para nós não porque pensaram racionalmente, mas porque sentiram que precisavam ajudar. Nos deram a dica de não comprar comida do lado Uruguaio da fronteira porque é bem mais caro e logo isso ficou ba$tante evidente. Passamos o dia em Santana resolvendo questões mais "técnicas", como dar a entrada no Uruguai na aduana (nunca se esqueçam dessa parte), trocar o dinheiro por pesos e comprar chips uruguaios para o celular (um roubo no total de 40 reais cada, um gasto que eu preferiria ter evitado). Troquei 200 reais para pesos e a cotação estava 1 real = 9 pesos: você tem a falsa sensação de que seu dinheiro vale bastante mas, logo em seguida, descobre que tudo o que já te disseram sobre o Uruguai ser um país caríssimo era verdade. Passeamos em Santana/Rivera até o começo da noite, enquanto procurávamos lugar para ficar por ali: não encontramos hostels baratos, o albergue de Santana não estava aberto quando passamos por ele e ninguém nos respondia no Couchsurfing. Esse foi, talvez, o primeiro momento real de perrengue. Nossa próxima tentativa seria caminhar até o maior posto 24h na entrada da cidade, onde pediríamos para montar a barraca. Deixo aqui outra dica: sempre é uma opção, também, se apresentar e pedir abrigo para moradores locais - principalmente nas áreas mais periféricas da cidade -, no entanto, já havia anoitecido e não nos pareceu uma boa ideia naquela circunstância. Por sorte, quando estávamos já exaustos de andar sem rumo com as mochilas pesadas, uma alma bondosa aceitou nossa solicitação no Couchsurfing e, assim, ganhamos um abrigo e ótimos amigos: Emerson e Rodrigo, um casal incrível de Santana que usava o aplicativo pela primeira vez e pretende mochilar pela Europa em breve. (dia 10) Carona 12: Rivera-Uruguai para Tacuarembó-Uruguai, com Luís do grupo de rally de Tacuarembó. Depois de uma noite maravilhosa na casa dos anfitriões em Santana, pela manhã, Emerson nos deu carona até a saída de Rivera, onde paramos após uma grande rotatória para pedir carona com a plaquinha "Montevideo" na entrada da Ruta 5. Foi aí que, passados alguns minutos, conseguimos a carona mais amedrontadora da viagem: ao nosso lado, para uma caminhonete e o motorista diz que pode nos dar carona até Tacuarembó, mas que só tem lugar na caçamba. Lá fomos nós: nos segurando com as mochilas enormes na caçamba da caminhonete, tomando um vento desgraçado, enquanto o doido dirigia a uns 120km/h e ultrapassava todo mundo na pista. Acreditem ou não, meu maior medo na viagem toda foi sair voando daquela caçamba e me espatifar na estrada, o que, obviamente, não aconteceu. Na verdade, a sensação depois dessa carona foi uma adrenalina muito gostosa. Acontece que, em Tacuarembó, não tivemos a mesma sorte com caronas e, no início, não entendíamos o porque. A partir daqui, você saberá o que descobrimos, na prática, sobre como funciona viajar de carona no Uruguai. Em Tacuarembó, nos posicionamos em um posto de gasolina na saída da cidade para a continuação da Ruta 5 e esperamos alguém parar. Como todo caroneiro está sempre caçando pontos de redução de velocidade na rodovia, vale o comentário de que algo que ajuda a pedir carona nas Rutas uruguaias, por elas cortarem as cidades/pueblos no meio, é a existência de semáforos na própria rodovia, principalmente em rotatórias da entrada e saída, funcionando como pontos bons para pedir carona quando há acostamento. Esperamos alguma carona. Uma hora depois: nada. Começamos a nos questionar e lembramos que era sábado. Fica a dica para os caroneiros iniciantes: pedir carona é sempre mais fácil e rápido em dia de semana, pois o movimento das vias cai aos fins de semana e a maioria dos caminhoneiros fica parado para descarregar e carregar, só saindo novamente a partir de domingo de noite ou segunda-feira. Não é que não funcione viajar de carona nos fins de semana, apenas, pode ser mais demorado. Até aí, nada específico do Uruguai. Seguindo o conselho de dois moços uruguaios, decidimos caminhar até o próximo posto da Ruta 5, de onde costumam sair mais caminhões. Nos posicionamos nesse posto e, novamente, nada de carona. Não havia caminhoneiros saindo do posto e os carros que passavam indicavam estar entrando na própria cidade ou na próxima há poucos quilômetros. Caminhamos até um posto da Polícia Federal um pouco mais a frente. Conversando com os policiais - que foram extremamente hospitaleiros dizendo que poderíamos montar acampamento do lado do posto em segurança e, inclusive, usar o banheiro de lá - descobrimos que, apesar do movimento da Ruta estar baixo, não é muito maior nos dias de semana. Disseram, também, que não valeria a pena pegarmos carona para parar no meio da estrada nas próximas cidades já que, na verdade, elas são tão pequenas que não passam de "vilas" (e, aparentemente, a maioria das cidades do país se encaixa nessa descrição). Percebendo o quanto estávamos ilhados enquanto começava a anoitecer, achamos que seria inviável pedir carona de pueblo em pueblo (até por uma questão de tempo hábil para retornarmos ao Brasil) e, assim, julgamos que o mais prudente seria caminhar até a Rodoviária de Tacuarembó (cerca de 1h) e usar boa parte dos pesos que trocamos para pegar um ônibus da madrugada direto para Montevideo (448 pesos cada passagem + taxa por pessoa, algo como R$49,70). Assim fizemos e, partindo 00h15, chegamos as 5h em Montevideo. (dia 11) Ônibus Tacuarembó-Uruguai para Montevideo-Uruguai. Chegando em Montevideo, ainda antes de amanhecer, logo fomos informados de que não se pode passar muito tempo na rodoviária porque passam para conferir seu bilhete (se você não está de passagem, cai fora). Sendo assim, fomos ainda no escuro (literalmente) procurar um lugar barato para tomar café da manhã. Paramos em um local na praça em frente a rodoviária. Pedi duas empanadas, que nada mais são do que salgados assados de tamanho convencional (2x60 pesos, mais ou menos R$6,70 cada), e o Manuh pediu uma promoção de medialuna com café (100 pesos, aproximadamente R$11,10). Apesar de imaginarmos que não era um estabelecimento barato, por conta de sua localização, notamos depois que esses preços são a média da cidade. Agora já deu para ter uma noção do custo de vida, não? Mesmo preço de café da manhã em estabelecimento chique de São Paulo. Depois de comermos, saímos para explorar a cidade. Conhecemos várias praças, a feira de antiguidades da Ciudad Vieja (que indico fortemente) e quase toda Ciudad Vieja em si. Não tendo recebido respostas no Couchsurfing, decidimos procurar um Hostel mais em conta. Ficamos no Punto Berro Hostel, fechando a pernoite, depois de uma choradinha, por 300 pesos por pessoa no quarto compartilhado (algo como R$33,30). Compramos um vinho Faisan no mercado (150 pesos = R$16,70) e um pacote de lentilhas pequeno (200g por 37 pesos = R$4,10, mais do que pagamos por um de 500g no Brasil). Na manhã do dia seguinte, compramos duas medialunas (60 pesos cada = 2xR$6,70) e seguimos viagem. (dia 12) Pegamos um ônibus para um posto de gasolina grande na saída de Montevideo, na Ruta 8, e paramos lá com nossa plaquinha mais que otimista "Acegua o Chuy". Ainda não havíamos aprendido a lição sobre como pedir carona aos uruguaios. Uma hora depois: nada ainda. Todos os carros pareciam estar ficando pelas proximidades de Montevideo e não havia um ponto próximo mais a frente para pedirmos carona. "Será que pegar carona no Uruguai é tão difícil assim?" Lembrava-me de ter lido antes, em outros relatos de viagem, que pegar carona no Uruguai era fácil e que essa cultura era mais forte por lá do que no Brasil, no entanto, não somente não confirmamos isso, como percebemos, a medida que pedíamos informação para vários moradores locais e frentistas, que muitos deles são extremamente descrentes na viagem de carona e não parecem acostumados a ver mochileiros fazendo isso, diferente do que experimentamos no Brasil. É claro que muitas pessoas estranham a viagem de carona e sabemos disso, no entanto, enquanto no Brasil recebíamos incentivo de frentistas e de pessoas no caminho, no Uruguai, mesmo quando ajudavam com alguma informação, era comum acrescentarem algo como "creio que vai ser muito difícil, as pessoas tem medo de dar carona, mas podem até tentar, vai que...", opinião que não representa a realidade, mas sim, uma mentalidade. Continuamos esperando no posto, até que um moço veio até nós para avisar-nos que aquele ponto seria muito ruim para chegar até Montevideo porque, justo ali, fizeram um desvio de caminhões para reduzir o trânsito na Ruta. Nos contou que, em sua juventude, também precisou se locomover muito pedindo carona e que, por isso, sabia que depois da cidade de Pando, ainda na Ruta 8, conseguiríamos uma carona com muito mais facilidade. Sendo assim, pegamos ali mesmo um ônibus para Pando e, depois de atravessar essa cidade a pé, chegamos a uma rotatória na saída para a Ruta 8. Carona 13: Pando-Uruguai para mais a frente na Ruta 8 - com Hector, caminhoneiro. Depois de toda a dificuldade, aprendemos algo muito importante: parece muito mais fácil pegar carona no Uruguai com plaquinhas para destinos próximos, ainda que muito pequenos, porque não é comum que as pessoas viagem "longas" distâncias. Além de o combustível ser extremamente caro no país, nosso referencial de distâncias longas/pequenas é totalmente diferente do deles. Então, o que no início nos parecia perfeitamente factível e razoável, como tentar carona direto para Montevideo, para eles significa cruzar o país todo. Quando, por exemplo, eles falam de "150km" a frente, estão falando de um local distante e, para nós, soa o contrário. Não que seja impossível, afinal, há caminhões e empresas que fazem esses longos trajetos até a capital, mas é bem mais improvável do que ir pingando de cidade em cidade. Sendo assim, decidimos mudar nossa plaquinha para destinos mais realistas: "Minas o Treinta y Tres". Cinco minutos depois, Hector parou para nós, nos deixando alguns quilômetros adiante na rotatória de entroncamento para Atlântida. Dali caminhamos aproximadamente 3 km até chegar a um pedágio na Ruta. Paramos com nossa plaquinha no acostamento após o pedágio e, em poucos minutos, conseguimos nossa nova carona. (Carona 13, com Santiago) Carona 14: Pedágio Ruta 8 para rotatória na Ruta 8 - com Santiago, professor de dança. Um carro parou para nós: era Santiago, um moço muito animado que logo foi movendo os instrumentos de percussão que carregava consigo para o porta-malas, a fim de liberar espaço para nós no banco traseiro. Santiago nos ofereceu um pote cheio de flores de maconha, que plantou em sua casa, para o restante da viagem. Achamos a insistência do moço muito engraçada e até pensamos em aceitar, mas sabíamos que cruzaríamos a fronteira bem em breve. Além disso, ao contrário do que pensamos no início da viagem, nos mantivemos em estado de alerta o tempo todo e sequer nos sentimos a vontade para fumar no Uruguai. Santiago estava indo a Migues e nos deixou na rotatória para aquela saída da Ruta. Carona 15: rotatória na Ruta 8 para Minas-Uruguai - com Carlos, caminhoneiro. Logo que Santiago nos deixou na rotatória -que, aparentemente, não era um lugar tão bom assim para pedir carona, visto que os veículos não estavam reduzindo a velocidade -, avistamos, poucos metros adiante, um caminhoneiro parado no acostamento com seu caminhão. Antes mesmo de nos posicionarmos com nossa placa para continuar, o caminhoneiro nos chamou até ele. O Manuh correu para verificar o que era e, para nossa felicidade, ele nos ofereceu carona. Carlos estava indo a Minas e nos deixaria na entrada da cidade. Carlos havia parado no acostamento apenas para atender uma ligação, o que convergiu perfeitamente com o tempo em que chegamos lá com Santiago: viajar assim, de maneira imprevista, tem seus acontecimentos cósmicos mágicos. Carlos nos deixou em Minas, onde logo fomos procurar lugar para ficar. Como nem eu e nem o Manuh temos perfis verificados no Couchsurfing (o que é bem limitante, já que o aplicativo te dá somente direito de usar 10 solicitações de hospedagem por semana), não possuíamos mais solicitações para usar. Precisaríamos acampar e, assim, começamos a perguntar aos moradores locais onde havia um lugar relativamente seguro para armar nossa barraca. Nos indicaram um parque público aberto às margens de um rio, cortado por uma ponte. Ali, encontramos em seu lado mais arborizado um local aparentemente seguro para acampar, exceto pela placa em uma das árvores com os dizeres "prohibido acampar". Ficamos com medo de cometer uma infração e precisarmos pagar algum tipo de multa, por isso, antes de montar acampamento, ainda fomos caminhando até a delegacia no centro da cidade para pedir autorização à polícia. Explicamos a situação a um dos policiais, que foi muito bacana em nos compreender e dizer que fariam vista grossa. Compramos 10 alfajores de Minas por 110 pesos (mais ou menos R$1,20 cada). (Carona 16, com Javier) (dia 13) Carona 16: Minas-Uruguai para Aceguá (Uy/RS) - com Javier, caminhoneiro. Desmontamos acampamento ainda antes do dia amanhecer e consideramos que a melhor ideia para continuar com as caronas seria atravessar a cidade a pé para chegar em sua saída para a Ruta 8. Caminhamos por cerca de 1h30 e, quando finalmente chegamos a saída, nos deparamos com uma grande insegurança por causa do baixo movimento da Ruta. Além disso, estávamos congelando com o vento frio cortante daquela manhã. Mal conseguíamos ficar um momento sem luvas para olhar o mapa no celular. Estávamos já praticamente sem pesos para cogitar pegar algum ônibus dali para qualquer lugar. A saída era continuar pedindo carona e usar o que aprendemos sobre caronas no Uruguai ao longo do caminho. Fizemos uma nova plaquinha com as cidades próximas, "Treinta y Tres o Melo" e, mesmo desesperançosos, decidimos continuar ali por um tempo. Tentando nos fortalecer naquele momento, Manuh repetiu em voz alta o nosso mantra de caroneiros: "A carona certa virá na hora certa para o lugar certo". Eu, já com um tom de humor impaciente, retruquei que a hora certa era aquela mesma. Como num passe de mágica, nem um minuto depois, um caminhão encostou para nós. Era Javier, indo diretamente para o nosso sonhado destino "Acegua", na fronteira. Entramos as pressas no caminhão, eternamente gratos por sermos salvos por ele e, mais uma vez, por essas conexões do universo. Chegamos em Aceguá por volta das 17h, onde fizemos a saída do Uruguai na imigração e gastamos os últimos pesos em um mercadinho uruguaio antes de ir montar acampamento em um posto de gasolina na saída da cidade. Acontece que, em Aceguá, se iniciou o nosso momento de maior perrengue da viagem toda: enquanto montávamos nossa barraca no posto SIM, começou a chover cada vez mais forte, molhando todas as nossas coisas. O borracheiro do posto, que nos ajudou quando chegamos, sugeriu que dormíssemos em uma Ipanema abandonada ao invés de nos molharmos mais e passarmos mais frio na barraca. Assim fizemos. A Ipanema estava com os bancos abaixados, então, nos organizamos como possível com nossos sacos de dormir e mochilas lá dentro. Ao menos, tínhamos refrigerante e alfajores para amenizar o mau humor pós chuva. A pior coisa é passar frio estando molhado. (dormindo dentro da Ipanema abandonada, no Posto SIM de Aceguá-RS) (dia 14) Carona 17: Aceguá-RS para Bagé-RS - com seu Luís, caminhoneiro. Acordamos em Aceguá, com muito frio, ainda úmidos e ainda estava garoando. Não sabíamos como fazer para pegar carona com aquele tempo. Conversamos com os frentistas do posto, super hospitaleiros, que nos aconselharam a tentar pegar um ônibus para Bagé. O problema é que, como não parava de chover, mal conseguiríamos chegar ao ponto de ônibus a apenas alguns metros dali. Decidimos esperar no posto para ver se a chuva pararia. A decisão foi a mais acertada porque, pouco depois, um frentista nos avisou que um dos caminhoneiros que havia acabado de abastecer estava seguindo para Bagé. Nos prontificamos a falar com o caminhoneiro, seu Luís, que topou nos dar carona para lá numa boa. Pensamos que nossos pesadelos acabariam por aí, no entanto, também estava chovendo e muito frio em Bagé, por volta de 10ºC e uma sensação térmica de menos. A chuva não parava por nada. Paramos em mercadinho, de atendimento péssimo, para comprar uns pães franceses e frios de café da manhã/almoço/lanche da tarde. Pegamos um ônibus para o centro de Bagé e, de lá, também não conseguimos fazer muita coisa. Ainda não tínhamos solicitações disponíveis no Couchsurfing e não encontrávamos hostels na cidade olhando e ligando nos telefones do google. Caminhamos até um hotel próximo, que nos deu a indicação do hostel de preço mais acessível. Não havia carros do Uber disponíveis na cidade e, portanto, tivemos que comprar um guarda chuva (uma sombrinha pequena por 12 reais e os outros eram caríssimos) e ir caminhando para esse tal hostel por cerca de 40 minutos. Chegamos no Hostel da Campanha ensopados. Nossos casacos molhados, sapatos molhados e mochilas molhadas (inclusive, as roupas de dentro). Pegamos a acomodação mais barata, R$50 por pessoa, em um quarto com beliche para duas pessoas. Apesar do preço ainda meio salgado, pagar aquela estadia foi absolutamente necessária, caso contrário, precisaríamos bater de porta em porta ou morreríamos de hipotermia. Além disso, o Hostel da Campanha é de longe o melhor hostel que já fiquei na vida: além de incluir um café da manhã muito bom e com várias opções, é extremamente limpo, extremamente novo e confortável, fora o atendimento impecável de todos da recepção (estou reforçando essa parte porque quem viaja gastante pouco sabe como pode ser o frustrante pagar estadia para se deparar com um lugar precário). Como eu havia levado um rolo de fio de nylon, improvisamos varais por todo quarto e penduramos nossas coisas. (Varais no quarto do Hostel, em Bagé) (dia 15) Escolhemos, para a infelicidade do nosso bolso e para a alegria de nossos pertences pessoais, ficar mais uma noite no hostel. Isso porque não seria possível seguir viagem com as coisas todas molhadas, ainda mais com o tempo tão frio e chuvoso. De dia, pedimos indicação de uma lavanderia na recepção, para onde mandamos todas as nossas roupas. Aproveitamos um breve momento sem chuva durante a tarde para passear e, a noite, deixamos nossos sapatos secando em frente a lareira da sala. O gasto com a estadia no hostel poderia ter sido evitado, mas consideramos que existem situações emergenciais em que é realmente muito difícil não abrir mão de algumas economias para garantir nossa segurança e bem estar. Acabou sendo uma parada extremamente estratégica para nos recompormos e repararmos os danos do tempo chuvoso. (dia 16) Carona 18: do meio da cidade em Bagé-RS para saída de Bagé-RS, com Fabrício. Enquanto caminhávamos para a saída da cidade, Fabrício nos avistou e ofereceu carona para o posto de gasolina ao qual nos dirigíamos. Essa foi a carona mais curta de todas, menos de 4km, e a única que pegamos em zona urbana. Carona 19: Bagé-RS para Hulha Negra-RS, com Hosana. Desistimos de tentar carona no posto de gasolina, que não parecia ainda tão "na saída" para a rodovia. Caminhamos cerca de 1h até chegarmos, de fato, a BR 293, em uma rotatória. Estávamos com a plaquinha "São Gabriel", contudo, ao observarmos o movimento da rotatória, sentimos uma forte intuição de que teríamos mais êxito se pedíssemos no sentido contrário, para "Pelotas ou Porto Alegre" - e essa foi nossa nova plaquinha. Em menos de 10 minutos, Hosana parou para nós. Disse que não está acostumada a dar carona para mochileiros, mas que sempre ajuda os policiais que pedem carona. Hosana nos deixou na entrada de Hulha Negra, quilômetros a frente. (Carona 19, com Hosana) Carona 20: Hulha Negra-RS para Pinheiro Machado-RS, com sr. Paulo. Novamente, menos de 10 minutos depois, sr. Paulo, natural de Candiota-RS, nos salvou de passar frio na estrada e nos levou até a entrada de Pinheiro Machado. Viajamos juntos ao som de clássicos da música caipira enquanto observávamos as paisagens de campos. (Carona 20, com sr. Paulo) Carona 21: Pinheiro Machado-RS para Pelotas-RS, com Rose e Wal. Poucos minutos depois de esperarmos novamente no frio congelante, Rose e Wal nos ofereceram carona. Fomos tomando chimarrão e conversando sobre o que achamos das cidades que conhecemos ao longo da viagem. Conversamos bastante sobre como as cidades no sul e no Uruguai são, de modo geral, mais seguras que em São Paulo. Rose nos falou sobre a praça do Mercado Municipal de Pelotas e topamos parar por ali mesmo. Chegamos em Pelotas por volta das 15h e decidimos pernoitar por lá. Mais uma vez, começou a saga de procurar lugar para pousar, enquanto conhecíamos o mercado e prédios históricos dos arredores. Na praça em frente ao mercado, abordamos um moço com um violão nas costas para perguntar se poderia nos indicar um lugar barato para comer. O moço, chamado Marcelo, foi h extremamente hospitaleiro e nos acompanhou por um tempo em nossa busca e trocamos contato antes de nos despedirmos. Naquela noite, conseguimos abrigo na casa de uma amiga do Manuh, no bairro Porto. Por termos gostado muito da cidade, decidimos passar mais um dia em Pelotas. Convidamos Marcelo para uma volta pelo centro da cidade e acabamos, no fim das contas, pedindo abrigo para ele na casa de sua família. Depois de uma tour por Pelotas, guiados por Marcelo, almoçamos com sua família e fomos recebidos com carinho. Não deixamos de experimentar os doces de Pelotas e conhecer a bancada de discos do James na feira em frente ao Mercado Municipal. (Carona 21, com Rose e Wal) (dia 18) Carona 22: Blablacar de Pelotas-RS para Eldorado do Sul-RS, com Ezequiel. A escolha de pegar um Blablacar, a essa altura da viagem, foi bastante estratégica. O objetivo era chegar até o Posto SIM, na saída de Eldorado do Sul, para encontrarmos lá o nosso amigo caminhoneiro seu Roberto, o mesmo que conhecemos na carona de número 9. Combinamos com seu Roberto que nos encontraríamos lá por volta da hora do almoço, para que pudéssemos, então, seguir com ele até Jaraguá do Sul-SC. Carona 23: Eldorado do Sul-RS para Jaraguá do Sul-SC, com seu Roberto. De fato, conseguimos encontrar nosso amigo seu Roberto no posto e seguimos viajando juntos até por volta das 22h. Paramos em um posto de gasolina próximo a Florianópolis para pernoitarmos e partimos novamente por volta das 3h. Chegamos a entrada para Jaraguá por volta das 5h e esperamos em um posto de gasolina até o dia amanhecer. (dia 19) Carona 24:Jaraguá do Sul-SC para Curitiba-PR, com seu Alberí, caminhoneiro. No mesmo posto em que ficamos em Jaraguá, fizemos uma plaquinha para "Curitiba" e, coisa de meia hora depois, seu Alberí parou para nós. Seu Alberí, um caminhoneiro com 35 anos de estrada, nos contou vários histórias sobre subornos policiais no Rio de Janeiro, sobre o problema com bloqueios eletrônicos dos caminhões - que "só servem pra deixar caminhoneiro estressado e matar caminhoneiro", sobre seguradoras que querem traçar rotas para os caminhoneiros sem, ao menos, conhecerem o dia a dia deles nas rodovias. Seu Alberí nos deixou na entrada para São José dos Pinhais-PR, mesmo local onde paramos no início da viagem e, assim, pegamos os mesmos ônibus novamente para o centro de Curitiba. Almoçamos no buffet livre (R$11,50) e pernoitamos novamente na casa de nosso conhecido. No dia seguinte, preferimos continuar descansando em Curitiba, onde almoçamos novamente em outro buffet livre (R$7,50) e aproveitamos a companhia do pessoal da república. (dia 20) Carona 25: de São José dos Pinhais-PR para Taboão da Serra-SP, com seu Edimilson. Para sairmos de Curitiba, pegamos um ônibus intermunicipal de volta para São José. Fomos pedir carona em um posto grande recomendado pelo seu Alberí, "Posto Aldo Locatelli". No posto, tentamos carona na saída com a plaquinha "São Paulo ou Campinas", não obtendo sucesso por cerca de 1h. Fizemos uma pausa para comer na conveniência e usar o wifi. Na saída da conveniência, fomos abordados pelo seu Edimilson, que perguntou nosso destino e nos ofereceu carona até sua cidade, Taboão da Serra, limítrofe de São Paulo capital. Edimilson nos contou sobre várias viagens que fez pelo globo motivado pelo seu hobby: o mergulho. Nos contou sobre as melhores experiências e perrengues mergulhando, assim como sobre vários outros pontos turísticos, como as pirâmides no Egito. Em Taboão da Serra-SP, encerramos a viagem pegando um ônibus e um metrô para o nosso marco zero, São Paulo-SP. Lá, jantamos na rodoviária e pegamos um blablacar para nossa casa em Campinas-SP. No fim das contas, depois de contar um pouco dessa maravilhosa odisseia, deixo algumas considerações para quem se sente inspirado a procurar o mesmo tipo de aventura. Já ouvi dizer por aí que "pressa não combina com viajar de carona" e isso é verdade! É possível, sim, viajar durante poucos dias de carona - até mesmo para fazer só um bate-volta em um fim de semana-, porém, a verdade é que, se você tem dia prazo para "estar de volta", você acaba se sentindo mais pressionado pelas circunstâncias imprevisíveis da aventura. Hoje tenho a percepção de que viajar pedindo carona é mais confortável quando se tem tempo de sobra, ou indeterminado, para ficar na estrada e poder aproveitar mais dias nos lugares em que, de fato, se quer parar. Outra consideração é que viajar de carona e de maneira econômica te proporciona uma visão muito menos idealizada do que aquela adotada em uma viagem convencional: não se conhece os lugares pelo olhar de turista - até porque, é muito comum acabar desviando de rotas turísticas -, mas sim, pelo olhar das pessoas que vivem diariamente a realidade dos lugares e das rotas que os cercam. Antes de viajar de carona, leia sobre o passo a passo a se seguir e o memorize bem. Procure os melhores pontos do trajeto para pedir carona e mantenha o pensamento sempre positivo. Se atente, também, aos dias da semana. Algumas rotas, como rodovias com postos de gasolina grandes, facilitam mais do que outras, como pistas estreitas e pouco movimentas, contudo, sempre dá pra conseguir uma condução! Cada lugar tem uma cultura diferente e isso também afeta no processo de pedir/conseguir carona, como comentamos sobre a experiência no Uruguai, mas essa questão se resume apenas em entender as particularidades do ambiente. No caso de quem vai pedir carona no Uruguai, principalmente no interior do país, meu conselho é o de fazer plaquinhas com destinos próximos, ainda que pareçam distâncias pequenas, ou, mais prático ainda, se valer apenas do número da Ruta desejada (ex: Ruta 8). O movimento das vias é muito menor do que no Brasil, mas, como dito antes, isso não é sinônimo de não conseguir carona. Se estiver indo para o Sul, dê atenção especial aos postos de gasolina da rede SIM, que tem boa estrutura e costumam ser maiores e frequentados pelos caminhoneiros. Dito tudo isso, desejo boa viagem aos que se inspiraram! Aos que não se inspiraram, espero que tenham feito boa viagem, ao menos, durante a leitura. Até breve, mochileiros e curiosos!
  6. MauroBrandão

    Curitiba

    Curitiba é uma Metrópole ainda pacata com ares de província, beirando 2,0 milhões de habitantes, com uma rede hoteleira e gastronômica de primeira grandeza, tem um metrô de superfície e seus tubos de embarque de fazer inveja a qualquer cidade do mundo, estando preparada para receber o turismo nacional e internacional. Os pontos turísticos são aproximadamente 20. Tem um ônibus circular, construído especialmente para o conforto do passageiro, que sai Praça Tiradentes. Marco zero de Curitiba percorrendo todos eles. O passeio dura em média Horas 02,40. Você pode embarcar e desembarcar em todos eles O Jardim Botânico, com milhares de espécies da mata atlântica e do exterior, tem uma estufa construída em estrutura metálica toda revestida de vidro, inspirada no palácio de cristal que existia em Londres, é o cartão postal de Curitiba, tem um jardim que lembra Versailes e uma área enorme com trilhas para caminhadas. Aberta de terça a domingo das 06h às 19h, entrada franca. Fone 3362 5289. A Ópera de arame, entrada grátis com uma construção arrojada construída toda em estrutura tubular e vidro, o teto em policarbonato, tem capacidade para 2.400 espectadores. A entrada e por uma ponte de ferro vazado, sobre um lago onde você consegue ver peixes e cisnes. Ao lado esta a cratera da pedreira hoje chamada de Paulo Leniski, transformada em espaço de espetáculos devido sua acústica. Fone 3355 6071 entrada livre O Museu Oscar Niemeyer com 16 mil m2 destinados a obra de arte com sua cobertura parabólica em forma de olho, lembra o autódromo de Bahraim inaugurado recentemente. Entrada R$8,00 O Mirante da torre telefônica com 110 metros, onde é possível avistar toda Curitiba e em dias limpos a Serra do Mar. A Universidade Federal do Paraná. Ano 1914, a primeira universidade do Brasil. O teatro Guairá um dos maiores da América Latina com três auditórios o maior tem 2.173 lugares. É imperdível uma visita à boca maldita no calçadão da Rua XV e Luiz Xavier a menor avenida do mundo, onde estão localizado o Palácio Avenida, o bondinho. No setor Histórico, estão concentradas as construções centenárias, como a Igreja da Ordem de São Francisco, Fonte da memória, Casa Romário Martins, Solar do Rosário, Fundação Cultural. Inúmeros barzinhos, além de uma feirinha que funciona todos os domingos onde se encontra diversos tipos de artesanatos e obras de arte. Tem ainda há Rua 24 horas toda coberta em vidro, com bares e cafés 24h. A Praça do Japão, o bairro de Santa Felicidade com dezenas de Restaurantes Italianos. Além de dezenas de parques Museus e Teatros. Linha Turismo Circula de terça-feira a domingo e contempla os principais pontos de enteresse de Curitiba. As jardineiras, como são chamadas circulam a cada 30 minutos percorrendo uma distância aproximada de 40 kilômetros em cerca de 2h30min. Em cada ponto uma breve parada para embarque e desembarque de passageiros. A cartela com quatro etiquetas dá direito a um embarque e três desembarques. Passando Pela Praça Tiradentes ou outro ponto de início do passageiro seguindo Rua das Flores, Rua 24 Horas, Centro de Convenções, Museu Ferroviário, Teatro Paiol, Jardim Botânico, Rodoviária/Mercado Municipal, Teatro Guaíra/Universidade Federal, Passeio Público/Memorial Árabe, Centro Cívico, Museu Oscar Niemayer, Bosque do Papa/Memorial Polonês, Universidade Livre do Meio Ambiente, Parque São Lourenço, Ópera de Arame, Parque Tanguá, Parque Tingüi/Memorial Ucraniano, Portal Italiano, Santa Felicidade, Torre Panorâmica,Parque Bariguí, Setor Histórico, Praça TiradentesLinha Turismo Custa R$ 15,00 para 4 paradas, não funciona as segundas feiras a não ser que seja feriado. Estou colocando o site da Jardineira, por que ela indica os pontos turísticos e horários e mais informaaçãoes turísticas que se colocadas aqui vai ficar entedioso. http://www.viaje.curitiba.pr.gov.br/
  7. Aeee galera mochileira, tô chegando pra passar o meu relato de viagem. Voltei pra Curitiba 2 anos e meio depois da minha primeira passagem e como prometi voltar, voltei! Precisava reparar minha falta com Curitiba pois da primeira vez, por falta de experiência, falta de planejamento ou falta de sei lá o que não deu pra ver muita coisa e fiquei devendo mesmo com Curitiba. Aproveitando, fiz também o passeio de trem pra Morretes e depois fui pra Ilha do Mel. Relatoooooooo Sábado, 18 de outubro de 2014 Cheguei em Curitiba no início da tarde. Fui pro Curitiba Hostel, no Largo da Ordem. O hostel é bom, bem localizado, com o Bar do Alemão ao lado, apenas achei caro pelo que ele oferece. A diária custa 50 reais, o banheiro fica fora do quarto, um pouco longe e as paredes não eram a perfeição da limpeza. Não que isso torne o hostel ruim, longe disso, mas já fiquei em hostels melhores com diária mais barata. Eu, particularmente, prefiro os hostels da rede HI e esse não é associado. Mas compensa pela localização. Almocei no Tubas Bar, um bar com ar de rock ali perto na Praça Garibaldi, 50. Passei o resto da tarde ali nas redondezas do Largo da Ordem, sem nada pra fazer e tomando um chopp no Bar do Alemão. Só curtir Curitiba com bastante tempo...coisa que não tive da outra vez. Domingo, 19 de outubro de 2014 Fui fazer a Linha Turismo. Da outra vez que passei em Curitiba não deu tempo. Acho que se eu quisesse ir nos pontos que fui usando transporte público conseguiria fazer da mesma forma e gastando bem menos, mas eu queria muito andar naquele onibus grandao com 2º andar panorâmico. A Linha Turismo custa 29 reais com direito a 4 reembarques. Peguei o onibus no ponto inicial na Praça Tiradentes às 9:20. Da outra vez que fui em Curitiba já tinha ido no Jardim Botânico e no Museu Niemeyer então dessa vez passei direto e fui descer só na Ópera de Arame já quase 11 horas. A parada na Ópera de Arame é bem rápida, só mesmo pra tirar umas fotos do lugar pois o palco fica fechado e a visitação vai só pela ponte até a entrada da ópera. Não fiquei ali nem 5 minutos. Depois fui a pé pro Parque Tanguá. Tranquilo de ir andando, só subir o morrinho à direita da ópera e entrar na primeira rua a direita ali em cima, seguir pelo plano até passar pelo cruzamento com outra rua e mais um pouquinho à frente entrar à esquerda e pronto! Chegou o Parque Tanguá! Eu não levei nem 15 minutos andando e fui devagar pois tava quente. Não desperdice um reembarque da Linha Turismo, vá andando da Ópera ao Parque Tanguá! :'> :'> Aaahhhhhhh o Parque Tanguáááááá Pare lá, pare lá, pare lá!!! Parque Tanguá é lindo demais, achei o lugar mais bonito de Curitiba!!! Jardim Botânico perde muito pro Parque Tanguá, aquela pedreira, as fontes, a cachoeira, o túnel lá em baixo, tudo muito bonito, show, show, show. Saí de lá 13 horas depois de trocentas fotos. :'> :'> :'> Passamos pelo Parque Tingui, bonito também mas achei desnecessário descer já que a linha vai passando pela lateral do parque e dá pra ir tirando boas fotos pelo caminho. O parque não vai muito lá pra trás então a maior parte dele vai margeando a rua por onde a linha passa e dá pra ir tirando boas fotos enquanto isso. Desci pra almoçar em Santa Felicidade. Entrei num rodízio de massas delicioso no restaurante Portal. Opção de restaurante em Santa Felicidade não falta, mas são meio caros. Peguei a Linha Turismo de novo quase 15 horas e já tava armando o temporal. Desci no Parque Barigui e saí pra esconder da chuva numa casa amarela perto do ponto de onibus. E desceu a chuva e até granizo. E o calor de 30 graus virou friozinho de 16 graus. Depois de um tempinho a chuva parou e dei uma volta pelo Parque Barigui, mas não vi nada demais. O lago é bonito. Pra terminar, fui pra Torre Panorâmica. Entrada custa 3,50. Cheguei lá em cima quase 17 horas, a chuvinha voltou mas bem fina. Como não tinha nevoeiro, a chuva não atrapalhou de ver o visual lá de cima. E enquanto chovia para um lado, para o outro o tempo era mais claro e com o tempo a chuva ia virando e para onde estava escuro dava pra ver com mais clareza. Como não tem tempo limite de permanência lá, fiquei até 18 horas e tirei fotos até das serras bem pra lá da cidade. Fechei a Linha Turismo descendo no mesmo ponto que entrei e fechei o dia também. Percebi durante todo o trecho que Curitiba tem muitos fios baixos, o onibus é alto e em vários lugares passamos muito perto da fiação. Totalmente desaconselhável ficar em pé com o onibus em movimento pois a qualquer momento um fio pode atingir a sua cabeça! Teve um ponto perto do Bosque Alemão que o onibus arrancou um fio, não sei se de telefone, luz ou outra coisa, mas pode ser perigoso. Alguns onibus tem um ganchinho na frente pra defender dos fios, mas mesmo assim é bom ter muita atenção com eles e os responsáveis pelas fiações da cidade deveriam fazer alguma coisa para segurança de todos. Fica o alerta! :'> Segunda-feira, 20 de outubro de 2014 Saindo cedo do hostel, peguei a linha 304 Pinhais-Campo Comprido às 7:40 e 7 minutos depois descia na rodoferroviária de Curitiba. O horário do trem é às 8:15 mas atrasou, dizem que por causa de 3 onibus de Paranaguá que chegaram bem em cima da hora. O trem saiu às 8:30. Ele vai beeeeeeem devagar. Primeiro passando por áreas urbanas de Curitiba e Pinhais, depois algumas áreas rurais entre Pinhais e Piraquara. Esse trecho é bem monótono, o trem continua beeeeem devagar e não tem nenhuma paisagem assim espetacular. São pastos, campos, plantações, gado, araucárias e tal... lá pelo meio do passeio é que vem a parte mais interessante com túneis, viadutos, cachoeiras e rios. Infelizmente o nevoeiro pegou bem nesse trecho e deu uma prejudicada justamente onde a paisagem seria mais deslumbrante. Pouco mais abaixo teve um defeito no trem, soltou ar do sistema de freio e o trem parou. E ficou parado alguns minutos, uns 15 talvez. A chegada na estação de Morretes foi 12:30. chegou 1:15 depois do previsto. O trem vai realmente beeeeem devagar. Eu fiquei um pouco decepcionado com esse passeio pois boa parte dele é bem monótona. A parte mais bonita ficou prejudicada com o nevoeiro. O preço do trem é meio salgado, eu comprei a mais barata do vagão econômico por 72 reais e já fiz o trem de Vitória a BH que durou mais de 13 horas e é mais barato. Não é tão turístico, é mais de passageiros, viaja a 70 por hora, não tem tantas paisagens deslumbrantes, só mais ali perto de BH, mas mesmo assim não achei tão monótono quanto esse, acho que mais pela velocidade muito baixa e mesmo que o tempo tivesse bom, o trecho onde estão os principais atrativos passam em 15 minutos, o resto é basicamente passar no meio da mata, então vai mais do gosto individual de cada um. Mas tenho vontade de repeti-lo num dia de tempo firme. Na saída do trem, encontrei mais gente que, como eu, estavam indo pra Ilha do Mel. Fomos andando pra rodoviária. Saindo da estação em Morretes, indo para a direita mais 3 quarteirões chega na rodoviária. O próximo onibus para Paranaguá era 13:20. Enquanto esperávamos fomos fazendo amizades, éramos eu e mais 6: O Marcos de Apucarana e a namorada dele que esqueci o nome, as amigas Vivian e Paula de São Paulo e um casal francês que mora em São Paulo ha algum tempo. Tinha também um casal mais velho de Mato Grosso do Sul que pegaram um táxi na estação pra ir pra rodoviária, mas por causa das malas, sem malas pesadas não precisa, dá pra ir a pé mesmo. E fomos todos pra Paranaguá às 13:20 num onibus urbano lotadão mas que pelo menos me deixava feliz porque tinha mais velocidade que o trem . Chegamos em Paranaguá 14:30. O barco pra Ilha do Mel é 15:30. pra ir da rodoviária pra onde pega o barco é só ir andando pra esquerda, atravessar a rua em frente a entrada pra Ilha dos Valadares e seguir beirando a orla até onde vende as passagens do barco, que é num prédio laranja numa esquina onde do outro lado tem um hostel da rede HI e fica em frente onde se embarca para a ilha. Sobre o barco pra ilha do Mel: Em Paranaguá só tem dois barcos por dia, um pela manhã e outro à tarde. A maioria dos barcos parte de Pontal do Sul, onde tem barco de hora em hora das 8 às 17 horas e claro que em altas temporadas e finais de semana tem barcos com mais frequência. Mas então por onde ir? Depende de onde você vem e em qual horário. Eu cheguei em Paranaguá às 14:30 e o barco é 15:30. O preço do barco é 34 reais, incluída a taxa de visitação da Ilha que acho são 10 reais. Os barcos de Pontal do Sul custam 29 reais. Esses valores são de ida e volta. Se for de Paranaguá pra Pontal do Sul o onibus custa 4,70, ida e volta dá 9,40 mais 29 reais são 38,40 então, pra quem chega por Paranaguá é mais econômico ir direto de Paranaguá, isso se você tiver sorte de chegar perto do horário de um dos barcos, pois de Paranaguá são poucos barcos pra lá. O tempo de barco de Pontal do Sul é cerca de meia hora. De Paranaguá dá mais de uma hora ou quase duas. A maré interfere nisso também pois com maré baixa ou maré contrária pode demorar mais. O barco saiu 15:30 e chegou em Encantadas 16:50. Tranquilinho demais, o mar nem tem onda forte por ali. Pisei no trapiche de Encantadas, olhei pro que tinha na minha frente e pensei...sério que vou ficar aqui só 2 dias??! Porquê fiquei em Encantadas? Vamos a algumas objeções: Os principais pontos turísticos da ilha estão mais próximos de Nova Brasília do que de Encantadas, mas se você, assim como eu, gosta de andar, não ha problemas!!! Encantadas tem uma orla com pousadas, restaurantes e mercados em frente. Brasília fica toda pra dentro da ilha, não tem pousadas e restaurantes com pé na orla. Brasília parece mais tranquila e Encantadas mais agitada. Até durante a semana, fora de temporada com pouca gente na ilha você vê mais gente circulando em Encantadas do que em Brasília. Como eu queria algum lugar um pouquinho mais animado fui pra Encantadas e também achei Encantadas mais bonita que Brasília. fiquei na Pousada Marimar, que trabalha também com quartos coletivos e até já foi filiada da rede HI. Fiquei num quarto coletivo, diária 50 reais, a pousada é muuuito boa, o staff é muito legal e receptivo, tem um deck muito bom, com uma ótima vista pro por do sol e pra pegar um sol no deck de tarde, de frente pra praia, muito, muito boa mesmo. :'> ::Já passava de 17 horas, deixei minhas coisas no quarto e fui procurar comida, nem tinha almoçado ainda. A turma toda que veio no barco comigo tava comendo no restaurante Toca da Ilha que fica ali na orla mesmo um pouco mais adiante. Lá tem PF por 15 reais. Depois de almojantar, fiquei tomando cerveja com as meninas de Sampa. Me assustei com a conta pois a garrafa de cerveja lá custa módicos 10 reais!!! ainda bem que foram só duas garrafas!! Lembre-se que não foi só você que pagou um barco pra chegar lá, as comidas e bebidas também não foram parar lá sozinhas....... Terça, 21 de outubro de 2014 Dia de andar, andar, andar...Vai pra Ilha do Mel? Tem disposição pra andar e quer ficar num lugar legal? Fique em Encantadas então!! Saí da pousada antes das 9 horas porque o café lá é servido tarde, só a partir de 8 horas, mas poderia ter ido mais cedo pois nesse dia um grupo grande de pessoas iam pegar o primeiro barco e serviram o café 7 horas. Se você for embora no primeiro barco, peça o café mais cedo! A equipe lá é nota 10 e vai fazer servir o café mais cedo pra você!! Então, o dia tava nublado, uns 21 graus, ótimo pra andar. E como andei!! A trilha de Encantadas pra Brasília sai do lado da Marimar, mas eu entrei noutra trilha perto do trapiche, dei várias voltas perdidas até encontrar a trilha certa . A trilha é muito bem visível, sinalizada em alguns lugares, dá pra fazer tranquilo e sozinho. Primeiro você vai passando por casas e pousadas que ficam ainda em Encantadas e logo depois chega na Praia de Fora. A Praia de Fora é oceânica enquanto a de Encantadas é praia de baía, então, Encantadas é mais movimentada por causa da vila mas a praia de fora é mais deserta e mais limpa. Nao parei nela pois não tinha sol e meu destino estava looonge. Passando pela trilha vi ao longe o casal francês que veio comigo no trem e no barco andando pela praia. São facilmente identificados porque o cara é um rastafari que parece o Toni Garrido e ela uma francesa típica, então de longe dá pra conhecer. No fim dessa trilha tem um morro com degraus de pedras e lá no alto você tem uma boa visão do que já andou e do que ainda vai andar, pois avista o farol láááá longe!! Descendo do outro lado tem a Praia do Miguel, essa sim absolutamente deserta, pois pra ir por Encantadas tem esse morro pra passar e pra ir por Brasília tem um terrível obstáculo de pedras, então só os mais animados vão pra lá. No fim da Praia do Miguel, momento aventura do dia, pois pra passar naquelas pedras exige estratégia eu fui pelas pedras até no ponto mais alto, tinha uma fenda no meio das pedras e pensei “por aqui não passo!!”, desisti e voltei. Pensei em ir beirando as pedras com as ondas batendo em mim. Fui até o meio, pensei que ia cair e morrer ali (momento exagero ) e ninguém ia me salvar pois tava deserto. Voltei. E agora? Volto pra Encantadas e pego um barco pra Brasília? Ali perto tinha uma placa indicando que Brasília era por ali mesmo, pelas pedras. Peguei o celular, entrei no GPS e vi que a trilha passava ali beirando a praia mesmo, então pensei “só pode ser pelas pedras mesmo”. Bora pra mais uma tentativa!! Fui de novo até o ponto mais alto, vi aquela fenda no meio das pedras mas tava um trilho meio batido lá pra baixo e pensei que outras pessoas sempre passam por ali. Então aqui entra o pulo do gato!! pulo mesmo!! a parada agora é sentar na pedra e ir escorregando, pulando, descendo, segurando, vendo como dá e passar lá pra baixo e dali é só alegria!! Venci o obstáculo e agora estou na Praia Grande, onde tem muito surfista. No fim dessa praia, outra trilha que vai pra Brasília. A gente chega no final de Brasília, já bem perto da entrada pro farol. Ali encontrei o casal francês que estava indo pro farol e agora tinha companhia. Fui andando com eles. O alto do farol é muito bonito, o MELHOR lugar da ilha pra tirar altas fotos. Dali fomos pra Fortaleza. Boooooaaaaa caminhada. Fomos pela praia, dá mais ou menos uma hora, mas fomos andando muito rápido pois o casal frances já ia embora da ilha naquela tarde. No caminho, pela praia, vi alguns golfinhos mortos, alguns eram só esqueleto mas tinha um que ainda tava morto recente e o frances rastafari foi tirar foto dele. A francesa ficou indignada com aquela atitude mórbida , mas ele disse que já que não tinha visto nenhum vivo o morto servia . A maré ali varia muito e esses golfinhos devem ser trazidos por ela. Eu tive sorte de ver golfinhos vivos bem perto do barco quando tava indo pra ilha do mel. Os franceses também estavam no barco, mas dormindo.. chegando na fortaleza tem uma vila e ali dá pra ver contençoes pra maré e perceber que a variação da maré ali é enorme. Cheguei na fortaleza 13 horas. Mas fui andando e parando pra fotos e tal, não fui direto. Uma placa diz que são 9 km de Encantadas até a fortaleza. A fortaleza é legal, histórica, tem um mirante lá em cima. Os franceses iam voltar por causa do horário, me despedi deles e fiquei mais um pouco ali aproveitando o local. Quando saí eram quase 14 horas e a maré tava bem alta, por isso voltei pela trilha e não pela praia. Almocei em Brasília, PF por 15 reais. Depois ainda voltei no farol com mais calma pois o tempo tinha aberto um pouco e não tinha intenção de voltar no outro dia. Peguei o ultimo barco e voltei pra Encantadas 17 horas. Fora de temporada são poucos barcos entre as duas vilas, mais ou menos de 2 em 2 horas. Custa 10 reais só ida e 18 reais ida e volta. Já tinha andado bastante mas o principal motivo pra voltar de barco é que passar de novo naquelas pedras com maré alta acho que não seria boa ideia. Andei mais de 15 km nesse dia de certeza. Quando cheguei na Marimar tinha um chegado um colega de quarto, o Alan de Curitiba, que apesar de tão perto nunca tinha ido na ilha do mel. Tinha uma holandesa também, a Patricia, que tá no Brasil ha algumas semanas fazendo trabalhos voluntários em Curitiba e tava numa passagem relampago pela ilha do mel. Jogamos umas partidas de sinuca e depois fui encontrar as meninas de SP pra tomar umas cervejas e conversar sobre o dia, a vida, filosofar e tal... Quarta, 22 de outubro de 2014 hoje o sol deu o ar da graça. Minha intenção pra hoje era nada. Já tinha conhecido a ilha e tava de bobeira. Como o Alan ainda não conhecia e queria ir em Brasília, fui de novo com ele. Parei na Praia do Miguel, tão vazia, tão limpa, tão boa... as pedras hoje já não foram obstáculo pois já sabia como passava. Fomos no farol de novo, com sol fica bem mais bonito. Almoçamos em Brasília e voltamos no barco das 15 horas. Depois fui na gruta de Encantadas, que ainda não tinha ido, mas não achei nada demais. A gruta é pequena. Mas o visual daquela parte da ilha é bem legal. Voltei já de tardinha e fiquei no deck da Marimar, curtindo o visual e os últimos momentos na Ilha do Mel. Tinha conhecido a ilha toda, feito tudo que queria fazer mas dava vontade de ficar mais. A ilha do Mel vicia!! ficar num lugar onde não tem mais barco depois das 17 horas, onde não tem ruas, não tem carros, você dorme ouvindo o barulho das ondas, tem trilhas, natureza...perfeito!! Na quinta de manhã precisava, infelizmente, ir embora. Serviram o café mais cedo por minha causa :'> :'> e 07:30 peguei o barco pra Paranaguá. A maré tava baixíssima essa hora, o barco entrou duas vezes num banco de areia. De encantadas ele vai pra Brasília e sai de lá 8 horas. Na volta passou um navio grandão perto e deixou um mini tsunami pra gente. Tinha uma tia doidona parecendo a Doris Giesse que gritava tacalhe pau, tacalhe pau!! o barco subia e descia, tombava e destombava, frio na barriga, coração na boca e rindo da tia!! um pequeno momento pra dar um pouquinho de emoção na volta hehehe. Cheguei em Paranaguá 09:45, dali você vai a pé mesmo pra rodoviária e peguei o onibus pra Curitiba 10:15, de onde você vai para o resto do Brasil e o mundo!! isso é o que temos para hoje. Ilha do Mel ficou marcada pra mim, adorei aquele lugar e pretendo indicar pra todos vocês e voltar lá um dia, levando mais gente pra conhecer aquela maravilha da natureza.
  8. Saalve, galera, tudo bem?? Gostaria de saber se vocês conhecem trilhas em Curitiba e Região Metropolitana, pra fazer trekkings novos sem ter que viajar.... Eu só conheço as trilhas de Quatro Barras e Piraquara: Anhangava Pão de Loth Caminho do Itupava Morro do Canal Morro do Vigia Torre Amarela Conhecem alguma outra? Desde já, agradeço aí, pessoal!
  9. Dae pessoal, estou com um projeto de TCC sobre mochileiros em Curitiba, quem poder responder ao formulário abaixo será de grande ajuda msm (n se preocupe, n possuirei informações pessoais). Peço que ao responder seja sincero(a), é muito importante para mim. Desde já muito obrigado! https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScHA0qyRXbgSrP8YssbBiQ6lSWJ_VvHOuqTc4kBVrHCkkD5Pg/viewform?vc=0&c=0&w=1
  10. Viagem para a região Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) por R$1349 De 29/01 até 06/02 A viagem foi feita em casal, eu (Bruno) e minha princesa Thamires. O gasto do título é o total dividido por dois. 📖 ROTEIRO 29/01 - Barretos/SP > Curitiba/PR 30/01 - Curitiba/PR > Florianópolis/SC 31/01 - Florianópolis/SC 01/02 - Florianópolis/SC 02/02 - Florianópolis/SC 03/02 - Florianópolis/SC > Gramado/RS 04/02 - Gramado/RS 05/02 - Gramado/RS 06/02 - Gramado/RS > Barretos/SP ✈️ PASSAGENS Barretos > São José do Rio Preto (ônibus) - R$26 São José do Rio Preto > Curitiba (avião) - preço no final * Curitiba > Florianópolis (ônibus) - R$79** Florianópolis > Porto Alegre (avião) - preço no final * Porto Alegre > Gramado (ônibus) - R$110 Gramado > Porto Alegre (ônibus) - R$110 Porto Alegre > São José do Rio Preto (avião) - preço no final * São José do Rio Preto > Barretos (ônibus) - R$26 * Todas as passagens aéreas foram compradas com milhas Multiplus e Porto Seguro, no total do casal, considerando todos os trechos, ficou R$180 ** Na passagem de Curitiba para Florianópolis a Thamires conseguiu utilizar o ID Jovem, logo ela pagou apenas a taxa de R$9 e eu paguei o valor integral da passagem, R$70. TOTAL CASAL = R$531 TOTAL INDIVIDUAL = R$265,5 🛌 HOSPEDAGEM Curitiba - Euro Hotel - 1 diária - R$90 Link: http://bit.ly/eurohotelcuritiba Opinião: O quarto tinha ventilador, TV a cabo, banheiro privativo, Wi-Fi e etc. A gente foi bem recebido, o quarto e o banheiro estava bem limpo, café da manhã bom. O hotel fica no centro, de frente para o terminal de ônibus. Nosso quarto ficava no terceiro andar, para quem não gosta muito de escada, pode ser um pouco ruim, mas a gente recomenda. Florianópolis - Airbnb - 4 diárias - R$460 Link: http://bit.ly/airbnbdanielucas Opinião: Era nossa primeira experiência com o Airbnb… foi muito bom, fomos recebidos pela Dani que nos mostrou a casa, como tudo funcionava e foi extremamente prestativa dando recomendações de locais e nos tratando muito bem. Durante toda estadia tudo correu muito bem, não tivemos nenhum problema. O quarto tinha ar condicionado, banheiro compartilhado, porém bem limpo. Casa localizada muito próxima da UFSC. Para quem for ficar hospedado naquela região, recomendamos muito a casa da Dani e do Lucas. Gramado - Hospedagem Saint Peter - 1 diária - R$75 Link: http://bit.ly/saintpeterhospedagem Opinião: O quarto tinha ar condicionado, banheiro privativo, frigobar e era bem limpo. A localização era realmente o diferencial, ficava há um quarteirão na principal rua de Gramado, Avenida Borges de Medeiros. Não tinha café da manhã, porém recomendamos muito este lugar. Gramado - Hello Hostel - 2 diárias - R$150 Link: http://bit.ly/hellohostelgramado Opinião: Ficamos em um apartamento muito grande, com uma vista linda para um vale. O apartamento tinha cozinha, o que nos ajudou a economizar muito na cidade. Tinha café da manhã, porém passa longe de ser dos melhores. A localização não era tão boa quanto a do primeiro local que ficamos, porém valeu bastante a pena. Recomendamos. TOTAL CASAL = R$775 TOTAL INDIVIDUAL = R$387,5 🏥 SEGURO VIAGEM Contratamos o seguro viagem da Assist Card, via Multiplus, para ganharmos milhas. O custo para todos os dias para nós dois foi de R$90. Dentre as coberturas do seguro, temos despesas médicas (R$10.000), seguro de bagagem (R$500), e outras várias. DIA 29/01 Acordamos cedo e pegamos um ônibus na rodoviária de Barretos para São José do Rio Preto. Chegando na rodoviária fomos para o aeroporto de Uber. No aeroporto fizemos o check-in e embarcamos para Curitiba, com conexão em Guarulhos. Por volta das 16h chegamos em Curitiba, após fazer dois voos bem tranquilos. Por adiante, pegamos um Uber do aeroporto para o hotel, fizemos o check-in e dormimos até umas 18h. Após isso, fomos caminhando do hotel até o Shopping Estação, onde compramos algumas coisas para fazer sanduíches e também jantamos. Do Shopping fomos de Uber para o hotel. GASTO DO DIA CASAL (sem considerar o que já foi mencionado no início do texto) Uber em Rio Preto = R$9,8 Almoço em Guarulhos = R$125 Uber do aeroporto para o hotel = R$33 Compra para sanduíche = R$20 Jantar =R$25,8 Uber do shopping para o hotel = R$4,8 TOTAL = R$218,4 GASTO DO DIA INDIVIDUAL = R$109,2 📷 FOTOS Embarcando em Rio Preto para São Paulo Aeroporto de Guarulhos Almoço em Guarulhos Shopping Estação DIA 30/01 Acordamos cedo e partimos para o Jardim Botânico. Ficamos muito impressionado com a limpeza do local e o cuidado, realmente um lugar muito bonito. Do Jardim Botânico fomos fazer um tour na Arena da Baixada, o estádio é muito bonito, um dos mais tecnológicos da América Latina. Voltamos para o hotel, fizemos o check out e fomos para a rodoviária. Compramos as passagens para Florianópolis com a viação Catarinense. O horário de saída foi 13h. Chegamos em Florianópolis por volta das 18h e fomos para a casa onde ficamos hospedados. Como estávamos cansados, pedimos uma pizza e fomos dormir. GASTO DO DIA CASAL (sem considerar o que já foi mencionado no início do texto) Uber Hotel para Jardim botânico = R$8,4 Uber Jardim Botânico para Arena da Baixada = R$9,6 Ingresso meia do Tour Arena da Baixada = R$20 Uber Arena da Baixada para Hotel = R$9,3 Uber Hotel para Rodoviária de Curitiba = R$4,4 Uber Rodoviária de Floripa para casa = R$12,2 Pizza = R$50 TOTAL = 113,9 GASTO DO DIA INDIVIDUAL = 56,95 📷 FOTOS Jardim Botânico Jardim Botânico Jardim Botânico Jardim Botânico Arena da Baixada Arena da Baixada Chegando em Floripa DIA 31/01 Na parte da manhã pegamos um Uber e após uns 20 minutos de viagem chegamos no nosso destino, a Praia da Joaquina. A praia é uma das mais bonitas de Florianópolis possuindo 3 quilômetros e ainda, com outro atrativo, as dunas. Na praia tivemos que alugar um guarda-sol (R$10 e passam cartão) pois estava muito quente. Almoçamos em um restaurante chamado Lorena próximo a Joaquina e partimos para a Praia Mole. Na Mole as ondas são fortes, água muito bonita, recomendo a visita. Por adiante, no final da tarde, fomos para a Lagoa da Conceição, onde pagamos R$50 por 30 minutos de caiaque e 30 minutos de stand up paddle, ou 1h em apenas um desses. Após passar pela Lagoa, fomos para o mercado do Shopping Iguatemi comprar ingredientes para preparar algumas refeições. Depois do mercado a gente foi para a casa descansar para o próximo dia. GASTO DO DIA CASAL (sem considerar o que já foi mencionado no início do texto) Uber casa para Praia da Joaquina = R$25,2 Guarda-sol Joaquina = R$10 Almoço = R$46 Uber Praia da Joaquina para Praia Mole = R$8,4 Guarda-sol Mole = R$10 Uber Praia Mole para Lagoa da Conceição = R$6,7 Passeio de Caiaque e Stand up Paddle = R$50 Uber Lagoa da Conceição para Shopping = R$17,3 Mercado = R$85,5 Uber Shopping para Casa = R$7,2 TOTAL = R$266,3 GASTO DO DIA INDIVIDUAL = R$133,15 📷 FOTOS Praia da Joaquina Praia da Joaquina Praia da Joaquina Praia da Joaquina Dunas na Praia da Joaquina Praia Mole Praia Mole Lagoa da Conceição Lagoa da Conceição Shopping Shopping DIA 01/02 Acordamos por volta das 10h e fomos em direção a Praia do Campeche. Essa praia é uma das mais visitadas no Sul da ilha e possui dunas. Uma das recomendações é realizar o passeio rumo a ilha do Campeche, onde você poderá mergulhar nas águas calmas e transparentes. Após o almoço fomos em direção a Praia da Armação. A praia é muito linda, um pouco deserta e com água gelada. Ficamos até umas 16h na praia e voltamos para a casa pois estávamos cansados. GASTO DO DIA CASAL (sem considerar o que já foi mencionado no início do texto) Uber casa para Praia do Campeche = R$25,2 Guarda-sol Campeche = R$10 Uber Praia do Campeche para Praia da Armação = R$17,4 Água = R$4 Uber Praia da Armação para casa = R$40,5 TOTAL = R$97,1 GASTO DO DIA INDIVIDUAL = R$48,55 Obs: Infelizmente não realizamos o passeio até a ilha do Campeche. 📷 FOTOS Indo para a Praia do Campeche Água-viva Praia do Campeche Praia da Armação DIA 02/02 Nesse dia dormimos muito pois também estava chovendo e não daria para ir nas praias na parte da manhã. Por conseguinte, almoçamos em casa e logo após parar a chuva (por volta das 13h) fomos para Jurerê Internacional. Essas corridas de uber são verdadeiras viagens, pois todas as praias são muito longe, se preparem. Jurerê foi a praia mais calma que visitamos, porém não estava perto de ser a mais bonita, na minha opinião. O preço das coisas é mais caro que nas outras praias. Recomendo a visita, mas não como prioridade. Após passar por Jurerê fomos para o Mercado Municipal comprar algumas lembrancinhas. Por adiante, fomos para a casa. Para jantar conseguimos cupons de desconto nos aplicativos Rappi e Uber Eats, o que ajudou muito pois não fizemos janta. GASTO DO DIA CASAL (sem considerar o que já foi mencionado no início do texto) Uber casa para Praia de Jurerê Internacional = R$46,8 Guarda-sol Jurerê = R$10 Uber Praia de Jurerê Internacional para Mercado Municipal = R$46,7 Lanche Mercado Municipal = R$30 Uber Mercado Municipal para casa = R$13,5 Lanches comprados nos aplicativos = R$15 TOTAL = R$162 GASTO DO DIA INDIVIDUAL = R$81 Praia de Jurerê Internacional Praia de Jurerê Internacional Praia de Jurerê Internacional Praia de Jurerê Internacional Mercado Municipal Último rango em Floripa DIA 03/02 Bem cedinho fomos para o aeroporto para pegar o voo para Porto Alegre. O voo foi com a Azul, bem tranquilo. Chegando em POA fomos direto para a rodoviária pegar o ônibus para Gramado (depois descobri que não precisávamos ter ido para rodoviária, pois o ônibus que vai para Gramado passa pelo aeroporto, triste, mas fazer o que kkkk). Chegamos em Gramado por volta das 14h, fomos para o hotel, deixamos as mochilas e partimos para a Avenida Borges de Medeiros, que ficava a uma quadra do hotel. Nessa avenida você encontra vários pontos famosos de Gramado, como a Rua Coberta, Catedral de Pedra, Rua Torta, entre outros. Voltamos para o hotel, tomamos um banho e fomos jantar num restaurante da Rua Coberta. O mais engraçado é que ficamos andando até encontrar um lugar que não tinha couvert, pois queríamos dar uma economizada, beleza. Em todos os lugares os cantores estavam na parte de fora do restaurante (onde ficam as mesas na Rua Coberta), até que encontramos um que “aparentemente “não tinha cantor. Quando pegamos a conta estavam cobrando R$15 de couvert, demos uma risada e falei “pqp, onde esse fela da mãe está cantando”, o tal fela da mãe estava dentro do restaurante, onde ninguém come, ninguém o vê... Pagamos tudo certinho e fomos embora rindo (por fora), mas triste por dentro kkkk. GASTO DO DIA CASAL (sem considerar o que já foi mencionado no início do texto) Uber casa para aeroporto = R$20,6 Uber aeroporto POA para rodoviária = R$16,7 Uber rodoviária de Gramado para hotel = R$6,7 Chocolate quente e fondue = R$21 Jantar Rua Coberta (com couvert) = R$80 TOTAL = R$145 GASTO DO DIA INDIVIDUAL = R$72,5 📷 FOTOS Aeroporto de Floripa Voo para POA Lanche no avião Ônibus de POA para Gramado Paróquia São Pedro Rua Torta Museu do Festival de Cinema de Gramado Rua Coberta Fondue Jantar na Rua Coberta DIA 04/02 Na parte da manhã continuamos andando pela Borges de Medeiros. Por adiante, por volta das 11h fizemos check out no hotel e fomos para o Hello Hostel (ficamos em dois lugares diferentes em Gramado porque foi a forma mais barata). Após o check in no hostel, almoçamos no Ita restaurante. A comida do restaurante é maravilhosa, tem churrasco, diversas opções de salada e sobremesa, tudo por um preço muito baixo, se comparar aos demais restaurantes da cidade. Por adiante, fomos ao Lago Negro, lugar maravilhoso, muito bem cuidado e que com toda certeza deve ser visitado. Após conhecer o lago fomos ao mercado Nacional Gramado, que fica próximo ao Hard Rock Café, comprar algumas coisas para fazer comida e voltamos para o hostel. GASTO DO DIA CASAL (sem considerar o que já foi mencionado no início do texto) Uber hotel para Hello Hostel = R$7,5 Uber Hello Hostel para Ita Restaurante = R$8,2 Almoço Ita = R$60 Uber Ita Restaurante para Lago Negro = R$9,1 Uber Lago Negro para Mercado = R$6,7 Mercado = R$60 Uber Mercado para Hostel = 7,1 TOTAL = R$158,6 GASTO DO DIA INDIVIDUAL = R$79,3 📷 FOTOS Mc Donald's Vista do Hello Hostel Almoço no Ita Restaurante Pórtico Gramado Pórtico Gramado Lago Negro Lago Negro Andando pelo Lago Negro DIA 05/02 Por volta das 10h fomos para o Mundo a vapor, lugar fantástico que deve ser visitado. Após passar pelo Mundo a vapor fomos para Canela, onde conhecemos a Paroquia Nossa Senhora de Lurdes, lugar muito lindo. Ademais, voltamos para Gramado, compramos lembrancinhas e ficamos andando até o final da tarde. Voltamos para o hostel, jantamos e arrumamos a mala para infelizmente ir embora no dia seguinte. GASTO DO DIA CASAL (sem considerar o que já foi mencionado no início do texto) Uber Hello Hostel para Mundo a Vapor = R$16,3 Ingressos meia Mundo a Vapor = R$36 Uber Mundo a Vapor para Paroquia = R$7,8 Uber Canela para Borges de Medeiros = R$16,3 Uber Borges de Medeiros para Hello Hostel = R$7,5 TOTAL = R$83,9 GASTO DO DIA INDIVIDUAL = R$41,95 📷 FOTOS Mundo a vapor Paróquia Nossa Senhora de Lurdes Canela Canela Andando pelas ruas de Canela Avenida Borges de Medeiros Restaurante do atleta de futebol Cristiano Ronaldo DIA 06/02 Tomamos um café da manhã reforçado e fizemos o check out no hostel. Pegamos um Uber para a rodoviária de Gramado, onde pegamos um ônibus para POA. O ônibus para na rodoviária de Porto Alegre e depois segue para o aeroporto. Almoçamos no aeroporto de POA, no Mc Donald’s, pegamos o voo para São José do Rio Preto, com conexão em Congonhas. Chegamos em Rio Preto pelas 19h, pegamos um ônibus para Barretos e por volta das 22h já estávamos em casa. GASTO DO DIA CASAL (sem considerar o que já foi mencionado no início do texto) Uber Hello Hostel para rodoviária = R$6,9 Almoço Mc Donald’s = R$50 TOTAL = R$56,9 GASTO DO DIA INDIVIDUAL = R$28,45 📷 FOTOS Rango Obs: Deixamos de fazer alguns passeios em Gramado, como o Snowland, por conta do preço. Em Canela não visitamos o Parque do Caracol. Contudo, indicamos muito esses passeios para quem tiver a oportunidade. Gasto Total da Viagem (Casal) = R$2698,1 Gasto Individual da Viagem = R$1349,05 Obs2: Não colocamos o valor gasto com lembrancinhas na conta porque não é um gasto da viagem “necessário”, porém gastamos R$50 em Floripa e uns R$120 em Gramado. 📷 FOTOS Quem tiver dúvidas sobre essa viagem e sugestões para nossas próximas viagens pode comentar embaixo que vamos ler e responder. Espero que tenhamos ajudado de alguma forma. Se quiserem nos acompanhar no instagram é só seguir @ourtrip22 Obrigado.
  11. Olá pessoal, tudo bem? Uma dica de viagem de trem pela Serra do Mar entre Morretes à Curitiba. Nessa viagem fui até Morretes experimentar o famoso barreado, aproveitei e peguei o trem para a capital ali mesmo... Foi uma viagem fantástica, aconselho a todos fazerem também!!!! Obrigado e abração!!! Dicas: Itinerário Morretes à Curitiba. Horário de saída de Morretes 15:00 horas e chegada à Curitiba 18:00. Existem vários outros horários, tarifas e informações, que voce pode ter pelo site da empresa: Serra Verde Express ou no telefone: ddd (041) 3888-3488. Aqui o vídeo: Saindo da estação da cidade de Morretes - PR Passando pelo Parque Estadual Marumbi Passar por essas pontes é um sensação incrível!!! Estamos voando? Rss!!! Natureza exuberante da Serra do Mar!!!
  12. Boa noite, Estou procura de pessoas que viajará nessas cidades(Curitiba-Blumenau-Itajaí-Floripa) no mês de fevereiro e trocar idéias de locais interessantes para visitar, principalmente de comida. hahaha Pretendo ir de carro para curtir e dividir a viagem em várias cidades do PR e SC. meu whats: (16)992033255
  13. EXPEDIÇÃO 4x4 - Curitiba a Uyuni e Atacama via Jujuy e Paso Sico (15 dias em Novembro de 2018) Após ir de São Paulo a Fortaleza via Jalapão e Lençóis (relato aqui), foi vez de se inspirar neste blog e se aventurar de Toyota Bandeirante rumo a Bolivia, Chile e Argentina. Principais pontos: Argentina: Jujuy (Tilcara, Purmamarca, Humahuaca) e Cafayate. Bolívia: Salar do Uyuni e Chiguana, Deserto de Siloli, Reserva Eduardo Avaroa, Lagunas, Geiser Sol de la Mañana. Chile: San Pedro de Atacama e atrações Duração: 15 dias e 6.854 km, 700 L de diesel Veículo: Toyota Bandeirante 4x4 jipe curto, ano 2001, motor diesel 14B com Turbo (K16) e intercooler, pneus AT 32", jumelos conforto, A/C e DH, guincho Equipamentos: Pá, macaco hi-lift, esteira de desatolagem, 45L diesel adicionais em galões, bomba encher pneus, extenso kit de ferramentas e peças sobressalentes Viajantes: Gustavo e seus pais Eli e Joel (idades: 33, 60 e 62 anos, respectivamente) Navegação: Aplicativo “maps.me” com mapas offline e bookmarks previamente marcados Hospedagem: pousadas via booking.com, porém estávamos preparados para dormir no carro e de fato o fizemos 1 noite Fronteiras: Dionísio Cerqueira-SC (BRA) - Bernardo de Irigoyen (ARG); La Quicaca(ARG) - Villazón(BOL); Hito Cajon (BOL-CHI); Paso Sico (CHI-ARG) Obs: Viagem para 4x4 apenas, e requer pneus resistentes devido ao terreno e pedras. Usamos bastante creme labial e hidratante, protetor solar, e quantidade absurda de ÁGUA. Parte A – Curitiba a Jujuy (2.128 km em dois dias) Dois dias de bastante estrada. Saímos cedo para cruzar o Paraná e pegar a fronteira de Dionísio Cerqueira-SC, que é menos movimentada que a de Foz, além de encurtar caminho para nós. Os procedimentos foram rápidos e feitos de dentro do carro. Carta Verde foi solicitada duas vezes no processo, acho que mudou uma regra e não rola mais fazer o seguro após cruzar para a Argentina. Após entrar, pediram para estacionarmos o carro e irmos fazer mais um trâmite em outro prédio, foi tranquilo. Saímos com carimbo em uns pequenos papéis (boletas) que depois nos pediram várias vezes em hotéis e fronteira. Já na Argentina, sacamos uns pesos em um caixa automático e avançamos até Posadas onde dormimos em um lugar excepcional chamado Irová Apart Hotel. Cruzamos o retão do Chaco em uma pegada de 1.200km que surpreendentemente não foi tediosa. Pelo contrário, achamos a paisagem agradável e o dia foi gostoso, acumulamos centenas de insetos no parabrisa e encontramos dois passarinhos atropelados: preso um na grade dianteira, e outro no guincho. Passamos por dezenas de barreiras policiais. Quase todas as vezes nos perguntavam origem e destino, e frequentemente nos paravam para pedir documentos e olhar o carro. Porém correu tudo bem. Vimos uma cobra grande morta na estrada, e outra viva que fez menção de “morder” nosso pneu. Vimos um tucano, muitas maritacas, e infinitos passarinhos. Estrada é ótima (com exceção de pequeno trecho no fim) e pouco movimentada. Dormimos em um apartamento em San Salvador de Jujuy, que é bastante urbana, desviando Salta pois nosso objetivo era avançar rumo a Bolívia. Parte B – Jujuy (ARG) e passagem para Bolívia Fomos a Purmamarca logo cedo. Além de simpaticíssima, a cidade é cercada por morros coloridos que propiciam vistas incríveis. Essa foto abaixo requer subir um mirante a pé por uns 20 minutos, valeu a pena. Há uma praça central com artesanato, e bastante fluxo de turistas. De lá fomos a Tilcara, onde almoçamos no centrinho na companhia de cães sarnentos e uma geladíssima cerveja – uma das poucas da viagem. Conhecemos as ruínas de Pucará de Tilcara que foram medianamente interessantes. Seguimos para Humahuaca, onde dormimos, e fomos conhecer a serra de Hornocal onde está o mirante das 14 cores. Esta estrada é bem íngreme e leva a 4.350m, nos propiciando os primeiros episódios de Soroche – mal da altitude. Nós sentimos basicamente perda de fôlego, que era facilmente resolvida com pausa + respiração profunda. A Toyota sobreaqueceu na subida da serra, exigindo que parássemos duas vezes. Na segunda parada, percebemos que o sistema de arrefecimento estava bem vazio e com pouco aditivo, o que assustou bastante pois havíamos completado o radiador com água pela manhã do mesmo dia. Na volta, o posto YPF tinha os aditivos (refrigerantes) que precisávamos para o radiador já que eu só carregava um litro no carro. Acordamos no dia 4 e encaramos 481km até a cidade de Uyuni, parando apenas na Duna Huancar (lagoa e duna interessante para visitar) e na fronteira em La Quiaca / Villazón onde a burocracia foi rápida, apesar da confusão com as diversas “janelinhas” onde deveríamos passar (inclusive acho que pulamos uma). Aqui tem o detalhe de pegar a declaração juradae tratar como um filho. Fizemos fotocópias dela e tiramos fotos de todos os celulares. Já saindo da imigração, um policial parou e ficou fazendo firula, aí pediu o equivalente a uns 20 reais por um carimbo... fui embora fingindo que nem escutei. Trocamos uns dólares e seguimos para a cidade de Uyuni, que é bastante seca e sem graça porém é o último lugar (semi-)civilizado pelos próximos 3 dias da viagem. Visitamos o cemitério de trens (sem graça) e ficamos em um baita hotel legal (Cristales Joyas de Sal) – nosso parceiro durante as crises noturnas de Soroche. Falando nisso, compramos uma garrafinha de oxigênio e umas pílulas aqui, que acabamos não usando. Enchemos o tanque naquele preço bacana para estrangeiros (8,8 versus 3,4 para locais) e ficamos prontos com 65+20+25 litros de diesel (isso é muito importante pois não há mais infra até San Pedro de Atacama, e maioria dos carros locais é a gasolina então precisa mesmo se garantir. Parte C – Salar do Uyuni e Chiguana Se ir pra Bolívia sem muito planejamento nem experiência já era uma baita cag*ada, partir para o Salar do Uyuni em um jipe antigo próprio, sem guia nenhum, levando os pais sexagenários para passar 3 dias isolados, sem infra e incomunicáveis era realmente o ápice da irresponsabilidade! Tínhamos lido na internet o suficiente para saber que muita coisa poderia dar errado. Os relatos de perrengues homéricos e fatalidades são abundantes. Mas bah, o dia clareou e adentramos no Salar sem pensr muito, só com o frio na barriga. A euforia foi grande ao ser engolido por aquela imensidão branca! Chegamos nos monumentos (Dakar, Bandeiras, Palácio de Sal) cedo e já quebramos a regrinha de 10 fotos por dia que queríamos tentar respeitar como máximo. O solo estava bastante rígido como uma highway, e o track do GPS coincidia com marcações de pneus pelo trajeto. Paramos pra tirar fotos e vimos apenas um ou dois carros no horizonte durante toda a manhã. Dirigimos uns 65km rumo a ilha de Incahuasi (cactos gigantes), com a curiosidade de que a pequena ilha já era visível desde uns 25 km antes como se estivéssemos chegando! Visitar a ilha foi bem bacana, tanto pela infraestrutura impecável como pelo visual show do Salar, das demais ilhas, e dos antigos cactos gigantes. Muitas agências turísticas somente vem até aqui e retornam a Uyuni, porém nós seguiríamos por mais duas noites sem muita clareza do caminho então pegamos logo “a estrada” com a Toyotona, desta vez rumo extremo sul do Salar do Uyuni. Ao avistar “terra firme”, sentimos grande alívio de que a tenebrosa e incerta fase da viagem estava prestes a ser vencida. Chegamos a dizer que o Salar não era tão macabro e que “dá pra vir de fusca tranquilamente”... mas é claro que mordemos a língua e os últimos 200 metros tinham atoleiros profundos que freavam a Toyota muito melhor que seu próprio freio e exigiram alguma perícia no 4x4 para sairmos ilesos do outro lado. Agora sim, em terreno firme, achamos uma sombrinha de pedra e cozinhamos um strogonoff pra comemorar! Próxima parada seria a noite para dormir no alojamento da Laguna Hedionda, para onde íamos seguindo um track do Wikiloc que passava por dentro um outro extenso Salar (de Chiguana), paralelamente a um trilho de trem. De fato, precisávamos cruzar o trilho mas ele estava em um morro muito alto, até que achamos um ponto onde os locais ajeitaram o morro para poder passar de carro. Cruzamos o trilho e voltamos pro track do Wikiloc, porém o terreno já não estava tão rígido e a Toyota ia dando o melhor de si de atoleiro em atoleiro, até que entramos em um trecho onde o sal simplesmente quebrava e dava lugar a um lodo super mole que foi freando, freando, freando até que freou completamente nossa pesada Bandeirante. Atolamos! Bom, nem deu tempo de lembrar daqueles relatos macabros de viajantes que passaram 3 dias atolados e isolados, morrendo de frio nas noites do deserto... pegamos a pá e começamos a tirar os toletes de barro que bloqueavam nossos diferenciais, jumelos, sapatas, etc. Coletamos uns pedaços rígidos de areia e fomos colocando junto aos pneus, além de pequenas tábuas que carregávamos conosco. Tudo parecia ok, “vamos tentar sair?” mas o jipe apenas patinava as 4 rodas de uma vez sem se mexer sequer 1 cm. Já passava das 17hs e logo cairia a gélida noite. Não havia a menor possibilidade de encontrar alguém por ali, e a cidade mais próxima estava a dezenas de quilômetros, então o jeito era continuar trabalhando sem dar menor atenção ao Soroche que provavelmente nos tentava assolar. Enquanto Seu Joel retirava meia tonelada de barro de baixo da Band, Dona Eli rodou o perímetro a pé e encontrou uma carcaça de pneu estourado que serviria para calçar uma das rodas traseiras. Na outra roda, usaríamos nossa esteira de desatolagem. Para levantar a traseira e desenterrar o diferencial, usamos o macaco Hi-lift. Baixamos o macaco e a situação parecia melhor: com as rodas traseiras agora apoiadas, havia menos coisas presas no barro. O terreno a frente já começava a ficar mais rígido, então bastava vencer uns 2 metros de atoleiro. Porém pouco conseguimos avançar, ainda patinavam as 4 rodas repletas de barro. Repetimos a operação. O pouco progresso, no entanto, já permitia andar um pouco de ré para pegar embalo, avançando uns centímetros a cada iteração. O incansável trabalho com a pá continuava abrindo espaço para o jipe se movimentar para frente, até que as 18 hs nós conseguimos sair do buraco! Gritei um milhão de palavrões e xinguei muito “Cochabamba” (não sei da onde me surgiu essa palavra na hora) pra comemorar. Decidimos voltar para o outro lado do trilho e seguir no caminho mais seguro (e longo) que levaria a uma cidadezinha chamada Avaroa, e de lá iríamos no dia seguinte para as Lagunas. Ainda dirigimos pela parte traiçoeira novamente no caminho de volta, quaaaase atolando. Já que não dava mais pra chegar no alojamento em prazo razoável, pesquisei no maps.me e vi 4 hotéis perto de Alvaroa com boa avaliação. Chegamos lá as 19h15 e encontramos uma baita placa de "ADUANA": a bendita cidade com 4 hotéis ficava no Chile, aquilo era - inesperadamente - uma fronteira! Estávamos em um vilarejo Boliviano que basicamente só tinha os containers da imigração e aduana, mais nada. Era desolador pensar em passar a noite ali, resolvemos tentar a todo custo atravessar a fronteira apenas para dormir bem do outro lado e voltar na manhã seguinte. Bati no container e um oficial boliviano me confirmou que já estava tudo fechado. Chorei um pouco alegando que não tinha onde dormir, que ia fazer muito frio a noite, e que eu sabia que do outro lado haveria hotéis, e o oficial simpaticamente fez uma exceção e nos recebeu. Após cancelar nossa declaração juradae cancelar os papéis que ganhamos na fronteira de La Quiaca, ele carimbou os passaportes saindo da Bolivia e mandou seguir. Sucesso!! Quer dizer, mais ou menos. Andamos 3 km e nos deparamos com a imigração Chilena fechada. Bem fechada, aliás, pois lá já eram 20h30 no horário deles. Encontrei um moço da Interpol e outro chileno que disseram que não havia a menor possibilidade de entrarmos na cidade para dormir e que seríamos presos imediatamente se não retornássemos. Ou seja, ficamos largados entre os dois países em um verdadeiro limbo, no meio de uma noite que já estava esfriando muito rápido. Me arrependi profundamente de ter tentando cruzar para o Chile, pois agora estava sem declaração juradae ia ter que me explicar mil vezes pra conseguir retornar oficialmente para a Bolívia no outro dia, sendo que poderia simplesmente ter estacionado em qualquer lugar e dormido sem nada dessa loucura. Como não tinha nada a perder, voltei para os containers bolivianos tentar fazer imigração novamente no meio da noite. Me informaram que eu só ia poder voltar pra Bolívia depois de entrar no Chile, pois já tinha dado baixa da Bolívia. Só que no dia seguinte já não me adiantava nada entrar no Chile, pois o caminho continuava pela Bolívia. Sei lá qual foi o chororô que funcionou, mas o pessoal começou gentilmente a me ajudar... refizeram a declaração juradapra eu entrar de novo, mas só iam me dar quando eu apresentasse carimbo de entrada no passaporte. Isso era no outro container onde ninguém me atendia. Já estava muito frio e tarde, e algum dos caras da aduana foi gentil ao ponto de ir buscar o oficial de imigração no alojamento dele no meio da noite e convencer ele a fazer nossa papelada. Esse cara apareceu fora de controle querendo me matar, batendo na mesa e gritando loucamente comigo... mas acalmaram ele, – como num passe de mágica – desfizemos toda a cagada e voltamos a estaca zero! Eram umas 21hs quando voltei pro lado Boliviano, parei o carro atrás de uma mureta (pra parcialmente abrigar dos fortes ventos), e dormimos o três dentro da Toyota como se fosse o melhor hotel do mundo – e, naquela situação, era!!! Parte D – Lagunas, Deserto de Siloli, Reserva Andina Eduardo Avaroa Acordamos enrolados em todas nossas roupas, saco de dormir e cobertor de emergência. Temperatura era negativa, mas por alguma razão nós dávamos muita risada e fazíamos piada da situação. Bora seguir caminho, pois este dia era talvez o mais lindo da viagem: primeiro, as lindíssimas Lagunas Cañapa, Hedionda, Chiar Kkota, Honda. Então cruzar o deserto de Siloli por um trajeto espetacular, seguindo uns fios de água (as vezes congelados) com vistas de tirar o fôlego (ou seriam os 4.950 metros que atingimos nesse dia?), e chegar na esplêndida Laguna Colorada. Na Colorada, fizemos nosso almoço com uma vista indescritível e nos ajeitamos no pobríssimo alojamento. Para o banho, tínhamos que ficar pelados primeiro, aí gritar “listoooooo”para que o antipático senhor abrisse a água. Só o cup noodlesque cozinhamos no fogareiro salvou do frio que senti depois do banho gelado que o véio me concedeu!! Dia seguinte acordamos sem pressa e fomos conhecer os Geiser Sol de la Mañana, uma cena realmente de outro planeta: Toda água mineral que levamos para os 3 dias fora da civilização tinham acabado e estávamos usando pastilhas de Clorin para purificar o que íamos beber. Na rota para San Pedro de Atacama, ainda tomamos banho em piscina termal (Thermes de Polques) na laguna Chilviri e passamos pelas belas lagunas Blanca e Verde. Chegando a fronteira com o Chile, nova supresa: “a aduana boliviana foi embora naquela Hilux senhor, eles não voltam mais hoje. Você precisará ir a Pachaca a 70km (ou 170, não lembro) fazer documentação de saída do seu veículo então retornar aqui”. Esse foi o anti-climax total.. eram 13hs, já tínhamos usado nosso galão reserva de 25L, e aquelas estradas péssimas iam comer horas e horas. Decidimos ignorar o conselho e seguir para o próximo checkpoint boliviano, onde encontramos um casebre de imigração fechado para almoço. Como mágica, seu Joel enfiou a cara numa janela e viu alguém lá dentro que, muito gentilmente, nos atendeu e carimbou os passaportes. Partimos sem o processo aduaneiro, agora em rodovia extremamente bem asfaltada e sinalizada assim que o território virou chileno. No Chile, fomos tratados com muito profissionalismo nos procedimentos e verificaram bem o conteúdo das nossas bagagens (por segurança alimentar/agrícola). Pegamos então a descida incrível que vai do Hito Cajon até San Pedro do Atacama. Parte E – San Pedro de Atacama, Paso Sico, Cafayate-ARG Foi muito bom chegar em San Pedro do Atacama e comer uma boa refeição, tomar um bom banho, dormir em uma boa cama. Passamos 4 dias excelentes em SPA fazendo os passeios tradicionais que nem vou detalhar pois são bem documentados no site, mas reforço que gostamos muito das Lagunas Escondidas de Baltinache e achamos caríssimo o Geiser del Tatio (15000 pesos por pessoa). Por sina, preços no Atacama foram bem maiores que no restante da viagem. Nosso retorno para Argentina foi pelo Paso Sico onde as paisagens são absolutamente incríveis! No caminho, estão as lagunas Miñique e Miscanti, de tirar o fôlego. O trâmite aduaneiro costumava ser feito em SPA antes de pegar estrada, porém informaram que agora se faz tudo no próprio Paso Sico. Aduana integrada (CHI/ARG) onde fomos bem tratados. Falaram que só passam uns 4 carros por dia ali. Estrada no lado argentino estava muito pior porém igualmente linda e interessante. Chegamos em San Antonio de los Cobres para dormir (cidade de pior custo benefício da viagem), e no dia seguinte pegamos a Ruta 40 rumo a Cafayate para passar uns dias de qualidade relaxando por lá. A Ruta 40 neste trecho é inteirinha de costelas de vaca e despenhadeiros. Paisagens surpreendentes que nos faziam parar fotografar de 10 em 10 minutos, mas ao final do dia os 380km de costela de vaca já tinham acabado com nosso humor (e quebrado um amortecedor dianteiro). Demos carona para 3 locais no pouco espaço que tínhamos, foi divertido! Fizemos uma feijoada Vapsa em uma sombra de árvore, vimos senhoras locais pastoreando ovelhas, chegamos a maior altitude da viagem (4.992m) e começamos a ver paisagens verdes após muito tempo de secura. Por fim, chegamos em Cafayate que foi um oásis de conforto perfeito por duas noites para concluir esta aventura. Preços excelente de acomodação e alimentação, pratos deliciosos, vinícolas abundantes, e um estilo muito charmoso. . Visitamos a quebrada e ainda pegamos uma bela cena por cima das nuvens no caminho para Tafi del Vale. Fizemos a volta em três pernas: Cafayate – Resistência – Pato Branco – Curitiba. Fechamento Não tivemos nenhum problema de saúde nem mecânico, embora as condições do ambiente e da estrada sejam extremas, e por isso muito gratos. Mais fotos no instagram @botija4x4. Agradeço aos viajantes que deixam relatos inspiradores, em particular ao toyoteiro Guilherme Adolf cujas histórias foram o embrião dessas nossas expedições. Resumo dia-a-dia Origem Destino Kms Dia 1 Curitiba Posadas 923 Dia 2 Posadas San Salvador de Jujuy 1205 Dia 3 San Salvador de Jujuy Humahuaca 195 Dia 4 Humahuaca Uyuni 481 Dia 5 Uyuni Avaroa (não há alojamento) 272 Dia 6 Avaroa Laguna Colorada 165 Dia 7 Laguna Colorada San Pedro de Atacama 166 Dia 8 San Pedro de Atacama SPA 146 Dia 9 SPA SPA 212 Dia 10 SPA Santo Antônio de lós Cobres 381 Dia 11 Santo Antônio de lós Cobres Cafayate 312 Dia 12 Cafayate Cafayate 130 Dia 13 Cafayate Resistência 991 Dia 14 Resistência Pato Branco-PR 801 Dia 15 Pato Branco-PR Curitiba 475 Total 6854
  14. Boa tarde, Irei subir o Pico Paraná sábado dia 15/12/2018 pela primeira vez, a ideia é subir e descer no mesmo dia! alguém se anima nessa jornada?
  15. Oie gente, tudo bem? Estou me programando com meu marido, passar 9 dias em dezembro (26/12 à 04/01), em Curitiba. Porém nunca fui pra lá e tô querendo fazer uma trip massa, conhecer lugares, andar bem muito, tomar uns chopps diferentes, mas não conheço nada por lá! Alguém tem alguma dica de algum passeio legal, algum barzinho que eu possa ir à noite? Queria saber se vocês já fizeram o passeio de trem e se vale a pena também? Só mais uma coisa... kkkkk Estou querendo passar o réveillon na Ilha do Mel, alguém que já foi, sabe de alguma pousada ou Hostel? Eu sei que está em cima da hora, mas todos que eu estou vendo, estão super caros ... Estou aceitando sugestões! Obrigada pela ajuda gente! 😘
  16. Alô pessoal! No feriado do dia do trabalho (01/05), estava afim de conhecer algum lugar que não fosse muito longe, que eu ainda não havia ido e que não fosse muito caro. Entre as opções cogitadas, escolhi Curitiba e não me arrependo. Existem milhares de relatos aqui no fórum sobre a cidade e o litoral do PR, mas é sempre bom ter informações atualizadas. Dessa vez fomos em duas pessoas e o custo-benefício da viagem foi ótima. Nesta viagem, optamos por hospedagem através do Airbnb e foi um acerto, rentabilizou muito o valor da diária e a localização do flat era ótima. Vamos agora ao detalhamento da viagem: 27/04/2018 - Deslocamento para Curitiba O final do dia 27/04 foi apenas para deslocamento entre Santos e Curitiba. Pegamos o ônibus às 23:40hrs, com previsão de 6 horas de viagem. Geralmente quando viajo de ônibus, prefiro fazer durante a madrugada, assim chego no destino com o dia todo para aproveitar. 28/04/2018 - Curitiba e Linha Turismo Chegamos em Curitiba por volta das 06hrs da manhã. Na rodoviária, aproveitei para trocar as passagens para o litoral do PR que eu já havia comprado pela internet anteriormente. De lá, pegamos um Uber para o flat que nos hospedaríamos. Organizamos nossas coisas no apartamento, compramos alguns itens no mercado e por volta das 09hrs fomos ao centro em direção a Praça Tiradentes, que é de onde parte o ônibus da Linha Turismo. Ao chegar na Praça Tiradentes, demos uma volta nos arredores e fomos conhecer o Centro Histórico de Curitiba, que é bem perto. Por ali, fomos em algumas lojas e alguns sebos (amo!) dar uma olhada nos itens, além de comer um pastel de café da manhã rs Foto: Largo da Ordem Os ônibus da Linha Turismo começam a circular por volta das 09:30 da manhã e como era final de semana, circulavam de 15 em 15 minutos. Por volta das 10hrs pegamos nosso ônibus e o valor da tarifa é de R$ 45,00, com cinco tickets que te dá direito a cinco reembarques no ônibus. Particularmente falando, compensa MUITO utilizar a Linha Turismo por vários motivos: - Caso você não vá viajar de carro, como eu, é um meio prático de conhecer a cidade toda. - Alguns pontos turísticos de Curitiba são bem distantes um do outro, então a linha facilita muito nesse aspecto. Devidamente embarcados, o primeiro ponto em que descemos foi no famoso Jardim Botânico. O sol estava de rachar, o que deixou o parque ainda mais belo. O local é bem clichê e um clássico em Curitiba, mas que realmente vale a pena ser visitado. Muito lindo, limpo e bem projetado, sem dúvida nenhuma é o grande cartão postal da cidade e merece tal título. Ficamos lá por cerca de 1:30 e voltamos ao ponto da Linha Turismo, onde logo passou o ônibus e nosso próximo ponto de desembarque foi o Museu Oscar Niemeyer. Mais um ponto turístico bem conhecido na cidade, possui uma linda arquitetura. Se o seu interesse for exposições, vale a pena perder algumas horas por aqui. Não vimos nenhuma, mas para conhecimento, o valor da entrada para ver as exposições é de R$ 5,00. Enquanto eu montava meu roteiro para Curitiba antes da viagem, um local me chamou atenção e não estava incluso da Linha Turismo, que é o Museu Egípcio. Sou fascinado pela cultura egípcia e resolvemos incluir o museu no itinerário. Pegamos um uber do Museu Oscar Niemeyer até o Egípcio e a visita valeu super a pena. O local é bem legal, com reproduções bem fiéis de artigos do Egito antigo e um jardim com diversas estátuas, além de uma múmia de verdade exposta! Para quem gostar do tema, vale a visita. De lá, pegamos mais um uber e fomos direto para a Ópera de Arame (essa está inclusa na Linha Turismo, rs). A Ópera de Arame foi construída na área de uma antiga pedreira, e para mim, foi o melhor ponto que visitamos em Curitiba. Local belíssimo e imperdível para quem visita a cidade. Lá possui uma lanchonete e comemos uma coxinha antes de continuar o passeio. Depois disso, fomos para o Parque Tanguá, de onde se admira um belo pôr do sol em Curitiba. Também vale a parada, possui vários mirantes e é bem grande. Nosso último ponto de parada da Linha Turismo foi o bairro Santa Felicidade, local em que fica nítido a forte presença da colônia italiana na cidade. Fomos até a Vinícola Durigan, degustamos alguns vinhos e espumantes e compramos alguns doces para levar para SP. Local super agradável e a Linha Turismo tem um ponto praticamente em frente. Por fim, pegamos novamente a linha para voltar ao centro e ao apartamento. Reservem um dia inteiro para esse passeio, pois ele é bem longo. Resumo dos pontos visitados com a Linha Turismo: 1. Jardim Botânico 2. Museu Oscar Niemeyer 3. Ópera de Arame 4. Parque Tanguá 5. Santa Felicidade Queria muito ter conhecido o Memorial Ucraniano também, mas infelizmente não foi possível. Fica para uma próxima 29/04/2018 - Litoral do Paraná - Morretes, Antonina e Estrada da Graciosa No dia seguinte, acordamos bem cedo para seguir em direção ao litoral do Paraná. Antes de comprar as passagens do ônibus, pesquisei os valores para descer a serra de trem pela Serra Verde Express, mas estavam muito caros e não cabiam no orçamento. Então optamos por utilizar a linha turística da Viação Graciosa, que sai da rodoviária de Curitiba todos os dias às 09hrs da manhã e ao invés de seguir o trajeto convencional e descer a serra pela BR-277, ele vai pela famosa estrada da Graciosa. Sem dúvida nenhuma vale a pena descer pela Graciosa, o trajeto é um pouco mais longo, porém as paisagens compensam. O ônibus faz uma parada de 15 minutos em um dos mirantes da estrada e lá é possível comer na lanchonete a coxinha de aipim (recomendo). O visual pela estradinha é encantador, florido, de mata atlântica preservada e com muitas, mas muitas curvas e paralelepípedo! Chegamos em Morretes por volta das 11hrs e fomos conhecer um pouco da cidade. Demos uma volta pelo centro histórico, compramos alguns souvenirs e fomos procurar algum restaurante para experimentar o famoso barreado, prato típico da região. Haviam nos indicado o restaurante Madalozo, mas optamos por comer no Hotel e Restaurante Nhundiaquara, e digo com toda a certeza: Valeu cada centavo. Pagamos R$ 49,00 em um combo que incluia o barreado, marisco, filé de pescada, camarão, maionese, salada, pirão, arroz e frutas. Tudo a vontade e se acabasse, era só pedir para o garçom repor. Comida gostosa e atendimento muito bom. Gostei bastante do barreado, é um prato que divide bastante opiniões, mas eu curti demais. Por volta das 13:30hrs pegamos um ônibus de Morretes para Antonina (25 minutos de distância). Antonina é uma cidade encantadora, super calma e que conserva muita história. Tem muitos casarões coloniais e ruas estreitas que remetem ao passado. Foi um dos pontos altos da viagem, pois o tempo estava aberto e rendeu boas fotos da Baía de Antonina, das ruínas do antigo armazém e do centro histórico. Ficamos na cidade até as 16:15hrs, quando retornamos para Curitiba com o ônibus da viação Graciosa (desta vez pela BR-277). Chegamos em Curitiba por volta das 18hrs e fomos para o flat jantar e descansar. Fotos acima: Estrada da Graciosa e suas paisagens Acima: Morretes e o barreado Acima: Antonina e sua simplicidade. 30/04/2018 - Retorno para SP Dia de ir embora. Nosso voo estava marcado para às 11hrs da manhã e partiu pontualmente. Chegamos em SP por volta do meio-dia. Feedback da viagem: Muito satisfeito. Curitiba mereceria mais um dia para visitar os demais pontos turísticos da cidade, mas conseguimos visitar o que foi planejado. O litoral do Paraná também merece a visita e experimentar o barreado é imperdível! Só não consegui visitar o Parque Estadual de Vila Velha dessa vez pelas dificuldades em chegar lá sem carro, mas fica para uma próxima oportunidade. Gastos gerais (p/pessoa): Passagem de ônibus Santos x Curitiba: R$ 69,00 Passagem de avião Curitiba x SP: R$ 110,00 Passagem de Curitiba X Morretes e Antonina X Curitiba: cerca de R$ 25,00 cada trecho, total R$ 50,00 Passagem Morretes x Antonina: R$ 5,00 Almoço no restaurante Nhundiaquara: R$ 49,00 Hospedagem em Airbnb (3 diárias): R$ 147,00 Linha Turismo: R$ 45,00 Alimentação, demais transportes e souvenirs: R$ 65,00 Total: R$ 540,00 Qualquer dúvida estou a disposição!
  17. Há muitos roteiros e relatos sobre a Chapada, bastante detalhados. Por isso tentarei ser objetiva e qualquer dúvida podem perguntar, visto que me sinto em dívida por tantas dicas legais que obtive nesse fórum. Eu e meu namorado fizemos essa viagem final de julho de 2017; foi nossa primeira vez na Chapada. Gastamos cerca de R$ 1500,00 cada, incluindo-se hospedagem, alimentação e passagens aéreas (Curitiba a Salvador). Após realizarmos essa viagem recomendamos o seguinte: 1- A Chapada é enorme. É uma área de preservação ambiental, cuja área equivale à de um país. Não ache que irá conhecer tudo. Perguntamos à diversos guias e eles dizem que nem em uma vida poderia se conhecer tudo. Tendo ciência disso, poderá selecionar atrações para visitar em diferentes viagens. É que muitas levam até mais de um dia para se visitar. 2-Considerando-se isso, recomendamos para quem gosta de cachoeiras informar-se com a associação "bicho do mato". Os preços são ótimos (pagamos R$ 40,00 pela diária) e o pessoal é muito legal. Embora tenhamos feito os pontos mais conhecidos da Chapada, entendemos que uma semana em Ibicoara já teria sido mais que sensacional. Ter percorrido o "mapa" foi cansativo e como nós curtimos cachoeira mesmo, acabamos gostando muito de Ibicoara. As outras cidades são mais trilha e visuais lindos, mas como disse - opinião pessoal mesmo - nos divertimos mais com cachoeiras 3- É imprescindível um carro, na nossa opinião. Alugamos o nosso por R$ 35,00 a diária (bandeira do cartão oferece o seguro). No entanto, para quem for de ônibus é possível tentar conseguir carona. Nós fizemos amigos assim e foi ótimo! 4- O GPS não identifica os trajetos mais ao sul da Chapada. Então quando saímos do Capão com destino à Ibicoara (buracão) acabamos nos perdendo e chegando muito tarde lá. Tivemos que fazer Buracão no outro dia, pq lá só entra até 15h (tem sombra depois disso e fica frio tb). Enfim, é possível perguntar aos locais e chegar à Ibicoara sem precisar passar por Mucugê. 5- Vale à pena comprar o guia impresso. O aplicativo da Chapada é meio vazio de informações. O guia tem tudo e inclusive atualiza os locais a respeito dos passeios. Nós não adquirimos e nos arrependemos. No fim acabamos tirando fotos de um livro emprestado, que nos auxiliou muito. Procure no google "guia impresso diamantina". Não consegui colocar link aqui. Nosso roteiro PREVISTO foi 1- dia chegamos em salvador 16h20. Pegamos o carro e iremos ao Hostel. 2 dia- saimos de salvador e iremos à Lençois. Dá 5h20 de viagem. Nesse dia iremos à cachoeira do mosquito + poço do diabo. Ficam a 15min de lençois. 3-dia saimos de Lençois e vamos para o Vale do Capão. Dá 1h40 de viagem.Nesse dia Faremos a Cachoeria da fumacinha 4- dia. Saimos do Vale do Capão rumo à Ibicoara. Cachoeira do BUracão. 3h 20 de viagem. Podemos dormir em Mucugê ou Ibicoara 5- dia. Iremos aos poços encantados, que ficam em Itaete. Dá 1h58 de viagem (se dormirmos em ibicoara) ou 1h16 (se em Mucuge) 6- dia. Iremos a Iraquara visitar as grutas.Da 3h20 itaete -> iraquara 7 dia- Voltamos para salvador! NÃO CONSEGUIMOS ATENDER essa expectativa. Embora tenhamos montado esse roteiro com base nos relatos do fórum, percebemos que para uma viagem de carro ele não tem muito sentido. Recomendamos deixar Ibicoara por último, pois da para voltar à salvador de lá. Não é necessário fazer o que nós fizemos nos pontos 5 e 6. Recomendamos mudar a ordem e resolver os passeios antes no "norte" da chapa (cidades lençois, capão e Iraquara) para depois descer à Ibicoara e retornar à Salvador. Só tem sentido subir novamente caso se esteja retornando ao aeroporto de Lençois, o que não foi nosso caso. Nosso roteiro ficou 1- dia chegamos em salvador 16h20. Pegamos o carro e fomos ao Hostel. 2 dia- saimos de salvador e iremos à Lençois. Deu 6h de viagem. Chegamos lá à noite só e acabamos dormindo cedo para descansar. 3-dia saimos de Lençois e fomos ao Vale do Capão. Chegamos à Fumaça e começamos a trilha às 13h (chegamos em cima do horário limite. Quase não nos deixaram subir! Vão antes disso) Fizemos a trilha sem guia. Optamos pelo aplicativo Wikiloc - mas só o utilizamos nesse passeio. Achamos a trilha cansativa para quem não tem preparo físico. Quando chegamos lá em cima foi lindo. Porém é absurdamente alto. Para enxergar a cachoeira precisa rastejar pela pedra (por segurança mesmo, acho que pro vento ou a vertigem não te derrubarem) e alguém segura sua perna. Muito louco, quem tem medo de altura esqueça. Não consegue enxergar a cachoeira. Meu namorado não a viu pq ficou com receio. À noite visitamos a vila do Capão, que é bem "roots". Amamos! Lá tem um mercado (flamboyant) que vende umas coisas naturais, produzidas por locais. Barrinhas de cereais e sabonetes, por ex. Tem uma pizzaria que é uma lenda por lá. Apenas dois sabores são fabricados: um salgado e outro doce. 4- dia. Saimos do Vale do Capão rumo à Ibicoara. Chegamos à Ibicoara por umas estradas de Terra. Foi muito louco, andamos demais pq o GPS não identificava caminho para Ibicoara, sem passar por Mucugê. Mas tem esse caminho, depois que fomos saber... 5- dia. Como nos perdemos no dia anterior só fizemos Buracão nesse dia. Foi irado, o pessoal da "Bicho do Mato" foi conosco e o passeio é espetacular. Deixe um dia todo para ele, pq fomos com um pessoal que precisou ir embora antes e dai perdeu o tempo de banho na cachoeira do buraquinho. Ai fazer passeio correndo é uma tristeza... Nós conseguimos otos linda esse dia. Levamos uma câmera DSLR e estávamos preocupados em molhar. Ai fizemos um saco estanque com Ziplock e rezamos para que funcionasse. Foi de boa. De todo modo, o nosso guia tinha um saco estanque e colocou o celular de td mundo lá, as câmeras e etc. No buracão precisa fazer uns 100m de trilha pela água. Quem não sabe nadar, tenha ciência disso. É tranquilo, todos precisam de colete. 6- dia. Visitamos as cavernas em Ibicoara, a gruta azul, flutuação na gruta pratinha e o morro do pai inácio (por do sol). Amamos as cavernas! A gruta azul e a da pratinha ficam numa fazenda, super estruturada. Essa fazenda é bem exploração turística mesmo. Totalmente diferente da vibe dos passeios dos dias anteriores. Para quem tem criança, ou é mais velho, é bem tranquilo. Nós achamos meio cheio demais. A gruta azul é linda, mas tem umas 50 pessoas batendo foto. Sei lá, achamos meio demais... A flutuação é massa. É uma gruta bem escura, precisa ir de lanterna. Vimos uma tartaruga e vários peixes pequenos. Foi ótimo! Mas é um passeio meio caro e bastante curto. Bem turístico esse dia. 7 dia- Voltamos para salvador! Não conseguimos ver tudo, por obvio. Mas foi suficiente para dizermos que foi a melhor viagem de nossas vidas! Para não sobrecarregar o post, coloquei algumas fotos no FLICKR. Na verdade não consegui inserir as fotos por aqui hahahaha.
  18. Amo CWB é já fui algumas vezes. O que aconselho: Museu da Resistência (tem que agendar a visita pelo site e ir com o endereço certinho, porque não há qualquer placa ou indicação do local na rua, e lá vc entenderá o motivo) Museu Oscar Niemeyer - paga para entrar. Mercadão na 7 de setembro Feirinha do Largo da Ordem no domingo Jardim Botânico Parque Tanguá Parque Tinguí (Memorial Ucraniano e comer um Cutiá, acho que escreve assim... Rs) Opera de Arame UniLivre (Universidade sustentável belíssima) Comer Velho Madalosso, não é barato. Churrascaria Jardins, achei muito melhor que a famosa Batel. Noite Ir na quinta ao Bagdad Café. Tem que agendar e estar pronto para uma noite animada e com muita dança árabe. Paga-se cover na quinta. Bar Aqueces (bem legal, com música ao vivo, água potável e pipoca gratis) Bar do Alemão no largo da Ordem (experimente o submarino escuro o joelho de porco) Hospedagem, aconselho algo na 7 de Setembro ou entornos. Aconselho o aplicativo AirBnb. Sempre uso e é confiável. Se tiver tempo, visite as Cidades de Antonina e Morretes. Tem o.passeio de trem, mas como achamos muito caro, fechamos com um motorista de UBer, ficando a gasolina mais 150 a diária. Vale a pena fazer o circuito do vinho aos sábados. Não achei deliciosos os vinhos, mas o café colonial e as cervejas artesanais valem o passeio. Fui em Agosto, e tirando o frio, tudo perfeito. Inclusive as cerejeiras em flor. Quando fui dezembro, a maioria dos locais estava fechado. Espero ter ajudado e qualquer coisa, só perguntar.
  19. Gostaria de compartilhar minha viagem para Curitiba em março de 2017. As pessoas de Curitiba são muito receptivas, os parques e museus valem a pena de serem visitados, além da cidade possuir uma excelente culinária. O transporte público na cidade é muito bom, com o valor de R$ 4,25 cada passagem de ônibus. Existe a Linha Turismo, que custa R$ 45,00, onde quem passeia passa por 25 pontos turísticos de Curitiba: Praça Tiradentes; Rua das Flores; Rua 24 Horas; Museu Ferroviário; Teatro Paiol; Jardim Botânico; Rodoferroviária / Mercado Municipal; Teatro Guaíra - Universidade Federal do Paraná; Paço da Liberdade; Memorial Árabe / Passeio Público; Centro Cívico; Museu Oscar Niemeyer; Bosque do Papa / Memorial Polonês; Bosque Alemão; Universidade Livre do Meio Ambiente (UNILIVRE); Parque São Lourenço; Ópera de Arame / Pedreira Paulo Leminski; Parque Tanguá; Parque Tingui; Memorial Ucraniano; Portal Italiano; Santa Felicidade; Parque Barigui; Torre Panorâmica; Setor Histórico. Durante o passeio pela Linha Turismo, podemos descer e reembarcar 4 vezes. Como você sai de um dos pontos turísticos, pode conhecer 5 locais em um único dia, além de passar pelos outros. Recomendo esse passeio logo no primeiro dia da viagem, para que fique mais fácil definir onde mais visitar. https://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/transporte/linha-turismo Linha Turismo Seguem os principais pontos que visitei, para ajudar quem estiver planejando ir para Curitiba. Praça Tiradentes Marco zero da cidade, é dominada pela Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz, em estilo gótico, restaurada em seu centenário em 1993. http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo/pracatiradentes Museu Ferroviário Construído na antiga estação, conta a história ferroviária do Estado. O prédio anexo Shopping Estação abriga o Museu Ferroviário, da Farmácia, do Perfume, o Teatro de Bonecos além do moderno centro de eventos Estação Embratel Convention Center. http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo/museuferroviario Teatro Paiol Antigo paiol de pólvora construído em 1906 e reciclado para teatro de arena em 1971. Sua inauguração teve batismo do poeta Vinícius de Moraes, que compôs música especialmente para a ocasião. Símbolo da transformação cultural de Curitiba. Jardim Botânico Criado em 1991 à imagem dos jardins franceses, tem estufa em metal e vidro, museu botânico, mata nativa, trilhas e o espaço cultural Frans Krajcberg. Gostei muito desse passeio. http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo/jardimbotanico Museu Egípcio (R$ 5,00) Fechado na segunda-feira. http://museuegipcioerosacruz.org.br/ Museu Oscar Niemeyer (R$ 12,00) Maior e mais moderno museu do Brasil. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o "olho" completa uma antiga obra que ele mesmo construiu, em 1976. Fechado na segunda-feira. http://www.museuoscarniemeyer.org.br/home Ópera de Arame / Pedreira Paulo Leminski Construído em estrutura tubular, o Teatro Ópera de Arame, de 1992, é um espaço mágico que se integra à natureza do local. Ao seu lado, a Pedreira Paulo Leminski é o palco dos grandes acontecimentos culturais e artísticos de Curitiba. Mais adiante, está o Farol das Cidades, biblioteca informatizada conectada à Internet. http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo/operapedreira Parque Tanguá Às margens do rio Barigui, é área de lazer com grandes espaços verdes, ancoradouro, pista para caminhada e corrida, ciclovia e um túnel aberto na rocha bruta unindo os lagos. Implantado em 1996. http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo/tangua Memorial Ucraniano O Memorial Ucraniano, no Parque Tingui, é homenagem ao centenário da chegada dos pioneiros da etnia, comemorado em 1995. Uma réplica da Igreja de São Miguel, da Serra do Tigre, em Mallet, interior do Paraná, com telhas de pinho e cúpula de bronze, é um museu. Fechado na segunda-feira. http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo/ucraniano Santa Felicidade Colônia formada em 1878 por imigrantes italianos das regiões do Vêneto e do Trentino. Principal eixo gastronômico de Curitiba, é um desfile de casas típicas, unidades de interesse de preservação pelo valor histórico, arquitetônico ou sentimental. Não esqueça de almoçar ou jantar em um rodizio de massas em um dos restaurantes que estão na Santa Felicidade! http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo/santafelicidade Parque Barigui Um dos maiores da cidade, implantado em 1972, é um dos preferidos para as caminhadas diárias do curitibano à beira do lago. Tem espaços para exposições e eventos, museu do automóvel, esportes e várias outras atividades. http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo/barigui Setor Histórico As ruínas da Igreja de São Francisco de Paula, nunca concluída, o Relógio das Flores, a Fonte da Memória, igrejas antigas, casarões reciclados e transformados em espaços culturais compõem o Setor Histórico da cidade, onde um dos destaques é o Memorial de Curitiba. Aos domingos, tem feira de artesanato. http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo/setorhistorico Quem deseja realizar alguns trajetos com o UberX, faça o cadastro através desse link abaixo, dessa forma você ganha um desconto de R$ 10,00 em cada uma de suas primeiras 2 viagens com a Uber. Para aceitar, use o código "dbn9srkkue" ao se cadastrar. Aproveite! Detalhes: https://www.uber.com/invite/dbn9srkkue Boa viagem! Diego M. Rodrigues
  20. Confesso que uma das coisas que mais gosto de fazer quando viajo é comer. Aliás, acho até que é uma ótima maneira de conhecer a cultura local. Assim como toda cidade grande, a capital paranaense é cheia de excelentes restaurantes, dos mais variados estilos e para todos os bolsos. Listei aqui alguns que já provei e são meus preferidos, que considero os melhores restaurantes de Curitiba. Guia de restaurantes de Curitiba The Subs Conheci o The Subs quando ainda existia no shopping estação, e ia com frequência antes da aula pra fazer um lanche. Com ambiente estilo retrô, oferece um cardápio bem completo, com porções, lanches e pratos. Para beber eu recomendo os sucos naturais da casa, feitos com água ou leite. Al. Dr. Carlos de Carvalho, 974 (41) 3224-3464 http://www.subs.com.br/index.html KF Grill Churrascaria é o que não falta em Curitiba, mas a KF Grill destaca-se nesse mercado. Fundada em 2005, a casa serve o mínimo de 25 variedades de carnes, sendo o destaque a fraldinha na mostarda. Além das carnes, também oferece rodízio de massas, mesa de frios, saladas e pratos quentes, junto com um buffet de sushi e sashimi. Rua. Major Heitor Guimarães, 946 (41) 3016-4581 http://www.kfgrill.com.br/ Petiscaria do Victor Esse é sem dúvida um dos meus preferidos. Com pratos de qualidade excelente, o foco deles é frutos do mar. Pratos muito bem elaborados e extremamente saborosos fazem parte do cardápio. Além da comida, ao lado do restaurante existe uma cervejaria, de onde sai a cerveja artesanal servida fresquinha. Tem como ser melhor? Sim! Tudo isso por um preço bem justo. Refeição bem servida para um casal, com bebidas, sai por uns R$ 130,00. Av. Manoel Ribas, 6995 (41) 3273-4444 http://restaurantesvictor.com.br/petiscaria-do-victor/ Família Sfiha Lugar pequeno, mas que vende esfihas de conquistar qualquer um! Pra quem gosta de esfihas estilo habibs, esse é o lugar! Comida saborosa e barata, com R$ 20,00 você sai satisfeito, e nisso ta inclusa a bebida. Rua Comendador Lustoza de Andrade, 499 (41) 3029-7464 https://www.familiasfiha.com.br/ Terraza 40 Conhece o Terraço Itália em São Paulo? Pois o Terraza 40 é muito parecido. Comida, bebida e atendimento bons, mas com preço alto. O diferencial aqui é a vista panorâmica da cidade, que agrada bastante. Rua Padre Achieta, 1287 (41) 3014-0141 http://www.terrazza40.com/ Albatroz Assim como a Petiscaria do Victor, aqui o foco também é frutos do mar, porém no Albatroz é tudo servido em buffet. São diversas opções, entre camarões, peixes e frutos do mar. Aproveite pra comer bastante! R. Mateus Leme, 2941 (41) 3019-2626 http://www.restaurantealbatroz.com.br/ Bar do Alemão Sou um pouco suspeito a falar desse, afinal em São Bento temos a culinária alemã inserida no nosso dia a dia. Mas o Bar do Alemão é um bom lugar pra quem quer provar esse tipo de comida. Com pratos típicos bem feitos e o famoso submarino, é uma boa opção em Curitba. R. Dr. Claudino dos Santos, 63 http://www.bardoalemaocuritiba.com.br/ Mustang Sally Barzinho irado, todo decorado no melhor estilo americano! Serve porções, pratos e lanches, tudo da melhor qualidade. Cervejas artesanais também fazem parte do cardápio. Confira no site onde estão as unidades do Mustang. http://www.mustangsally.com.br/ Peixinho O peixinho é um clássico e está entre meu favoritos. O cardápio, com apenas alguns itens, é pequeno, mas o sabor dos pratos é maravilhoso. O único tipo de peixe servido é [/img]a Tilápia, nas versões a milanesa, molho branco, moqueca, strogonoff e sashimi. Pra acompanhar, boas cervejas artesanais. Simples, bom e barato, esse é o Peixinho. Av. Água Verde, 9 http://www.restaurantepeixinho.com.br/ Asgard Cervejaria O barzinho e restaurante da Asgard, além das cervejas próprias, tem ótimas opções de porções e lanches, e tudo a um preço excelente. O casal, com bebida, deve gastar em média R$ 75,00. A comida vem muito rápido e é muito saborosa, além do bom atendimento. Rua Brigadeiro Franco, 3388 http://www.asgardcervejaria.com.br/ Bom galera, essas são algumas das centenas de opções em Curitiba. São lugares que já estive e gosto de voltar. Todos oferecem comida e bebida de alta qualidade e com bom atendimento, cada um com sua especialidade.
  21. - 1º dia: Cheguei no aeroporto de Curitiba numa 3ªf, por volta das 9:30h. De lá, eu e meu marido pegamos um ônibus próprio do aeroporto, para seguir até o Centro Cívico de Curitiba, a passagem foi 3,80 por pessoa. Levamos em torno de 50 min para chegar até lá; Ao chegar no Centro, paramos para tomar um café e logo seguimos para o hotel Rochelle. Fizemos o check-in, deixamos as malas lá e partimos para os passeios do dia. De primeira, fomos ao Jardim Botânico, pensamos que ele fosse perto e por isso fomos a pé, levamos quase 1 hora para chegar até lá, mas até que valeu, pois conhecemos os bairros e percebemos o quando a cidade é bem cuidada, limpa, com belíssimas residências e muitas lindas flores por todos os lados. Bem, após o passeio no jardim, fomos almoçar ali por perto mesmo, no restaurante Mãos Mineira, com comida caseira e preço acessível. Depois do almoço, solicitamos um transporte do uber e voltamos para o hotel. Como a caminhada até o jardim foi um pouco cansativa, ficamos bem exaustos na parte da tarde, e acabamos dormindo à tarde para recarregar as energias. Para aproveitar a noite, fomos até o Shopping Estação, onde tem o Museu Ferroviário, porém estava fechado. Vimos somente algumas coisas pelo lado de fora e paramos para jantar no “Das Arábias”, super recomendo as esfirras e o Beirute. Para fechar a noite, passamos na Lojas Americanas, dentro do shopping mesmo, para comprar algumas garrafas de água e deixar no frigobar do quarto, no hotel. Voltamos mais uma vez de uber, pois apesar do shopping estar próximo do hotel, estava um pouco tarde para andar a noite em uma cidade desconhecida. - 2º dia: Seguimos para a Praça Tiradentes e de lá fechamos o passeio do dia seguinte para Morretes, com um guia de uma agência que estava na praça, e compramos no transporte de turismo da cidade, uma passagem de ônibus que passa por 25 pontos turísticos, o valor foi de 40,00 por pessoa, e dava direito a um embarque e mais 4 reembarques. Olhamos o roteiro e escolhemos as descidas que faríamos neste passeio. Subimos no primeiro ponto, Pça Tiradentes e as descidas foram as seguintes: Museu Oscar Niemeyer (não sabíamos, mas neste dia da semana a entrada é gratuita – toda 4ªf); Bosque do Alemão (onde tem a trilha do conto de João e Maria); Parque Tanguá (sendo que antes de entrar, paramos para almoçar no bar Viva Curitiba, em frente ao parque, (comida caseira e preço acessível); depois do parque voltamos o caminho a pé até a Ópera do Arame (fizemos o caminho inverso, porque da ópera até o parque é uma subida, fazendo desta forma, apenas descemos invés de subir); e por último, Santa Felicidade, lá tomamos um sorvete, passamos numa loja para comprar lembrancinhas e fomos na vinícola Vinhos Durigan (lá, experimentamos vinhos, queijos, suco de uva e salames). Após o último reembarque, descemos na Pça Tiradentes e voltamos para o hotel. Por volta das 19hs fomos até Shopping Itália, próximo ao hotel, parece uma galeria, e neste horário muitas das lojas estavam fechadas já. Compramos um lanche e voltamos para o hotel para se preparar para o próximo dia. - 3º dia: No dia anterior, tínhamos fechado com o Henrique da Gálatas Tour (que estava na Pça Tiradentes), o passeio para a cidade de Morretes, ida e volta + translado 160,00 por pessoa (ida de trem e volta de van). A ida dura 4hs, a partir da saída da ferrovia (30km/h). Neste valor, já estão inclusos: a passagem do trem, a busca e o retorno do hotel, o lanche dentro do trem e o guia com ótimas histórias ao longo do roteiro feito pelo trem. Este passeio é incrível, e com o tempo bom, é possível admirar toda a paisagem, não da para perceber a hora passando. Morretes é uma cidade pequena e bonita, lá vende lembrancinhas da cidade, tem feira e muitos restaurantes que oferecem o prato típico da região para o almoço, o famoso Barreado (carne picada feita na panela de barro, com pirão de farinha e banana flamada). Nós escolhemos almoçar no Estação Barreado (em frente a estação ferroviária de Morretes), mesmo conceito de todos os dias, comida caseira e preço acessível. Experimentamos o barreado e também tinha a opção de peixe. Após, fomos na sorveteria Bola de Neve, compramos umas lembrancinhas, andamos um pouco pela cidade e fizemos o regresso de van. Ao longo do caminho de volta, o motorista passa em mais alguns pontos turísticos e por isso o retorno pode levar de duas à três horas. Como eu gostei muito do Jardim Botânico, aproveitamos a volta de van, e pedimos ao motorista para nos deixar lá, já que passaríamos ali por perto, invés de ir para o hotel. Assim, mais uma vez passeamos no jardim, aquele lugar é belíssimo. E depois de aproveitar mais um pouquinho, voltamos de uber para o hotel. A noite, solicitamos um serviço turístico e gratuito da cidade de Curitiba, que busca a pessoa no hotel, leva para jantar e regressa com a pessoa (descobrimos isso no último dia). Site http://www.levaetrazgratis.com.br/, basta verificar os restaurantes e hotéis conveniados para este serviço. Fomos para o restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, lá você entra e come a vontade, em torno de 50,00 por pessoa. - 4º dia: Saímos bem cedo do hotel, pois o vôo era logo pela manhã. Combinamos com o rapaz do uber que conhecemos no primeiro dia, e ele nos buscou no hotel e levou para o aeroporto, cobrou apenas 30,00 pelo serviço e favor, já que ele morava próximo ao hotel. O custo total desta viagem foi em torno de R$ 2.100,00, incluindo passagem e hotel.
  22. Olá! Estou fazendo esse relato não somente com a intenção de contar a história, mas também de ajudar a quem procura uma trip mais simples, de poucos dias. Quando estava querendo dar essa escapada eu procurei algo sobre algum lugar legal por perto para ir e não achei muita coisa, então espero que isso aqui ajude alguém. O Recanto dos Papagaios leva esse nome pois em um certa época do ano (agora) vários papagaios vão para lá. Pelo menos foi o que contou a Dna. Maria, moradora de uma propriedade dentro do recanto. Segundo ela o local fica realmente cheio de papagaios. Nós levamos azar e não vimos nenhum se quer, mas ela nos disse que era devido a quantidade de gente e barulho no local. O lugar bomba final de semana, na entrada tem churrasqueira e etc que só da farofada! Mas não foi por ali que ficamos não! Mapa para chegar ao Recanto dos Papagaios Segue abaixo o mapa de Curitba até o recanto. Ele fica em direção a Ponta Grossa, alguns kilometros após o pedágio (R$5,90) http://maps.google.com/maps?f=d&source=s_d&saddr=Curitiba+-+Paran%C3%A1,+Brazil&daddr=BR-277&hl=en&geocode=FXz-e_4dXCYQ_SnxDwn89ePclDFHtysJsIN6PA%3BFd9we_4dzp4I_Q&mra=me&mrsp=1&sz=17&sll=-25.465313,-49.764719&sspn=0.004301,0.009645&ie=UTF8&ll=-25.420331,-49.516754&spn=0.275354,0.617294&z=11 http://maps.google.com/maps?f=d&source=s_d&saddr=Curitiba+-+Paran%C3%A1,+Brazil&daddr=BR-277&hl=en&geocode=FXz-e_4dXCYQ_SnxDwn89ePclDFHtysJsIN6PA%3BFd9we_4dzp4I_Q&mra=me&mrsp=1&sz=17&sll=-25.465313,-49.764719&sspn=0.004301,0.009645&ie=UTF8&ll=-25.465071,-49.766816&spn=0.00215,0.004823&t=h&z=18 Eram umas 15hrs quando começou o toró, uma puta trovoada, chuva pra caralho e tudo o que não precisávamos, mas não abalou a galera não, tava todo mundo na pira, mesmo que fosse pra dormir no lago. Partimos tarde. Fomos em três, eu, Kalil e o Thiago. Sai do trabalho as 19hrs numa fissura do caralho! Já estava a semana toda na vibe, mas na sexta, foi exepcional! Cheguei em casa pra dar os ajustes finais na mochila (uma Acampar Itatiaia 75) e parti rumo a casa do Thiago! Esse ai foi meu checklist, na segunda foto é a mochila que emprestei pro Kalil, uma Hummer 45 (PÉSSIMA) mas era tudo o que tínhamos! (Foto celular = ) Passei no Thiago e fomos pegar o Kalil na facul, isso já eram 9hrs. Era pra ele sair mais cedo mas deu que ficamos até umas 10 e pouco lá esperando, eu já tava pirado. Mas enfim estava todo mundo no carro rumo ao recanto, a chuva tinha acabado. Se não tivéssemos andado 40km na direção errada tudo teria sido mais simples, mas fazer o que. Era só 127 hours feelings naquele momento. Acabou que chegamos no recanto era 1h da manhã! Um puta brêu, não dava pra ver nada. Chegando lá já se da de cara com o bar/mercearia/aluguel de bóias que fica ali. Eles vendem algumas coisas com uma faquinha de brinde e alugam bóias, aquelas de pneu de caminhão, para os farofeiros tirarem uma pira no rio (cuidado com a corredeira 3, ela é mais do que parece!). Enfim, estava tudo fechado e com certeza o seu Russo e a Dna. Maria estavam no 10° sono. Ficamos lá na frente um pouco, fizemos um barulho e nada. O esquema é que ali tem um portão com um estacionamento, e é ali o caminho para onde iríamos. Eles cobram R$15,00 por carro, mas acho que não é por dia não. Não queríamos acordar os dois e acabamos indo procurar um lugar por ali mesmo, atravessamos a ponte e estacionamos o carro ali por perto. Achamos um lugar ótimo para ficar, umas árvores boas e do lado de uma nascente irada. Não podia ser melhor, tinha um latão para mandar ver em um fogueira e muita lenha pelo chão. A lanterninha de cabeça que adquiri no mesmo dia não podia ter servido de maneira melhor. Depois de não muito tempo fizemos um miojão para testar as espiriterias recém fabricadas e meu novo fogareiro (Guepardo alguma coisa), Depois do rango já fiquei meio podre e acabei indo dormir, o Kalil e o Thiago ficaram lá um bom tempo, tomando umas biritas e tocando viola. Da esquerda pra direita, Eu, Kalil e o Thiago. Acordei cedo, fui o primeiro é claro, eram umas 6:30h e tava friozinho. Nada de sol mas também nada de chuva, tempo nublado, ótimo para começar a nossa caminhada. Mandei ver em umas barrinhas de cereais e começamos a ajeitar as coisas para partir. Local onde passamos a noite. Chegando no bar/mercearia/etc a Dna. Maria já estava ali, mulher mais simpática tá pra nascer ainda, é incrível como essa galera mais distante da cidade é gente boa, não tem essa poluição urbana da maioria. Conversamos um pouco com ela, e depois já encontramos o seu Russo, (Ainda to em dúvida se é mesmo Russo pois é meio complicado de entender quando ele fala ). Tentamos arrancar o estacionamento mais barato, mas foi tudo em vão. Logo partimos explorar o lugar, já havíamos estado ali antes mas não fomos muito longe, dessa vez o objetivo era outro! Eu tava louco para testar a minha Nômade que havia comprado no dia anterior! Nota para o Thiago lá na frente com sua mochila escolar com os trecos tudo pendurado (o que importa é a vontade!!) A trilha é muito tranquila, o único problema é a lama, mas minha querida bota resistiu tranquilamente! É um caminho bonito, e passamos por vários locais interessantes. Por fim chegamos no final da trilha, depois de passar por uma parte pelo meio da mata, que não era nenhum pouco demarcada acabamos em uma pedra de cara para o rio. Como não sabíamos o quanto fundo era aquela parte decidi sair para dar uma olhada, tinha locais que deveria estar com 2,5 à 3m de profundidade, então não seria boa idéia passar com mochilas hehe. Acabamos deixando as mochilas na pedra e resolvemos ir nadando para ver o que tinha por ali. Ótima escolha! Dava para ouvir um barulho de água saindo no meio da mata, e queríamos saber o que era. Conseguimos subir pela lateral do rio e entramos na mata. Encontramos uma fonte (ou algo do tipo) irada! A parada saida de dentro de umas pedras, e havia uma certa luminozidade lá no fundo, mas ninguém teve a coragem de entrar lá para ver o que era. Para quem já assistiu LOST, nem preciso falar nada! hahaha. Obs: Como era um tanto perigoso subir por ali sem as botas, acabei entrando no rio com elas, visto que já havia molhado dentro um pouco antes atravessando uma porte. Escolha ERRADA! Minhas botas ficaram enxarcadas! Passei o resto da trip sem poder usar elas, e ainda demoraram uns 5 dias depois que voltei para secar (beleza de clima de Curitiba). Ficamos um pouco por ali, nos abastecemos de água e partimos para um lugar mais alto para tentar achar outros lugares. Foi meio complicado, mas subimos todo o morro que tinha ali, o mato tava bem alto e todo mundo de bermuda, subimos de mochila e correndo pra não ficar muito muito tempo no mesmo lugar naquela porra hahaha, resultado chegamos morrendo lá em cima, rendeu uma bela vista e um belo descanço. Na volta coloquei minha bela calça jeans já que era a única calça comprida que eu tinha em casa, desci bem mais tranquilo, enquanto meu dois queridos amigos estavam fodendo as pernas naquela coisa! Lá em cima achamos uma espécie de plantação, e algo parecido com ervilhas. Não conheço nada dessas coisas mas se não me engano eram feijões, ainda verdes. Mas fazer o que, colhemos a parada e tentamos cozinhar depois. Resultado = FAIL Não fui de cobaia, o Kalil que comeu o primeiro e falo que tava uma merda, jogamos tudo fora e partimos para o miojão! Pelo menos deu pra testar a espiriteira que fabricamos, funcionou muito bem! A água ferveu rapidão! Depois do rango a galera ficou bodiada, eu e o kalil fomos tirar um cochilo, o Thiago ficou perambulando pelo lugar dando uma se selvagem hahaha. Minha bela barraca MOR, realmente horrível, nem sobreteto tem nem nada, mas até que tinha espaço. Ainda bem que ela é apenas passado agora! (Viva Manaslu!) Depois de descançados fomos dar um mergulho que o calor tava massa, finalmente tinha acabado aquele tempo nublado e o sol tava rolando. O esquema do lugar que a gente estava era essa pedra, segundo o que nos falaram era a tal da "pedra cortada" pois parecia que havia um corte mesmo na horizontal do rio, no fim toda a água que vinha lá de cima passava somente por essa parte, pressão do caralho, fui inventar de descer ali pra curtir, o negócio é realmente muito forte! É até tranquilo se segurar, mas não tem como ficar parado sem estar agarrado nas pedras, mas é uma sensação muito legal. Só não tem como fazer sozinho, na hora de levantar não tem como, se você ficar de pé não tem onde se apoiar, precisei de uma mão pra sair, mas foi tranquilo! Valeo a pena a experiência! Logo ali na frente a "pedra cortada" Por fim começou a anoitecer, fizemos uma boa fogueira, e rolou um violão, a galera fico ali trocando uma idéia e logo foi todo mundo dormir Acordamos, arrumamos tudo, tiramos todos os lixos e partimos pra casa! Renovados!
  23. Somos de Campinas/SP e compramos as passagens de avião com os pontos da Azul. Os hotéis foram reservados através do Decolar e do Booking: Curitiba: Hotel Garden Curitiba Pontos positivos: ótima localização por estar no centro, a 4 quadras da praça Tiradentes e centro histórico. Fácil acesso a todos os pontos turísticos e restaurantes. Simples, porém limpo. Pessoal da recepção educado. Café da manhã com pouca variedade, porém o necessário. Pontos negativos: muitos usuários de drogas em volta do hotel. Não tivemos problemas com eles, porém é recomendável sair de táxi à noite. O box do banheiro é de cortina e você tem que ficar se esquivando pra não encostar rsrs. Pessoal da recepção não sabia dar muita informação de deslocamentos. Ilha do Mel: Pousada Marimar (Brasília) Ponto positivo: ótima localização e fácil acesso a todas as partes da ilha. Fica bem perto do trapiche. Pontos negativos: sujo, tinha barata, toalhas manchadas (não sei se manchadas ou sujas, só sei que não deu coragem de usar rsrs). Compramos um pão caseiro na ilha e pedimos emprestado um pouco de manteiga na pousada, tudo bem que cavalo dado não se olha os dentes, mas foi inevitável dar uma checada na validade rs e estava vencida desde junho/2013, preferi não ficar pensando na limpeza da cozinha rsrs. No nosso quarto tinha uma cama de casal e uma beliche e em cima da beliche tinha salgadinho. Enfim, não recomendamos. Nossas impressões: Curitiba: cidade linda, muito arborizada, muito limpa (sempre ouvimos falar e agora constatamos), sistema de transporte público muito bom, prédios históricos e pontos turísticos muito bem preservados e cuidados, pessoal cordial, alguns mais sérios, mas muito educados. Tem tudo de uma cidade grande, porém com ares de interior. Moraríamos lá com certeza. Obs: os ônibus tem integração quando vc desce em um tubo. Isso é ótimo. Ilha do Mel: lugar lindo, muito bem preservado, lindas paisagens, pessoal educado, trilhas limpas (tem muitas lixeiras nos caminhos), muitos estrangeiros. Acho que falta mais opções de comida, pois todos os restaurantes servem as mesmas coisas e tudo é fritura, não tem opções saudáveis, não tem frutas, sucos (só tem laranja e limão ou polpa), enfim falta um pouquinho de variedade com cara de ilha. Recomendamos uma passagem por lá, nem que seja bate e volta pra quem estiver no litoral do PR. 1° dia (4/01) - Sábado: Saímos 11h de Campinas e chegamos em Curitiba 12h. Do aeroporto pegamos o ônibus ligeirinho (R$ 2,70) que nos levou até o centro em aproximadamente 40 min. Fizemos o check in no hotel, um lanche numa padaria próxima e já saímos. De ônibus (R$ 2,70) fomos primeiro na Torre da Oi (R$ 5,00), visão 360° muito legal! Dá pra enxergar vários pontos turísticos de lá. Fomos para o ponto de ônibus e aguardamos quase 1h (sábado não tem muitos ônibus =/) para ir para o Memorial Ucraniano que fica no Parque Tingui. Super valeu a pena! É lindo, lindo! O memorial é fabuloso, o parque tingui cheira a eucalipto, uma delícia, o bairro do parque só tem mansões. Lá compramos uma Pessanka aqueles ovos coloridos com técnica ucraniana. Uma obra de arte. Pra quem quiser vale a pena comprar lá mesmo pq nas demais lojinhas da cidade são mais caros. O próximo destino era a Ópera de Arame, porém o tio da lojinha disse que não tinha como ir de ônibus de lá, ou então demoraria muito. Como realmente não vimos ônibus por ali resolvemos ir de táxi (+- 13,00). É muito bonito, porém não dava pra conhecer por dentro pois estava em reforma. Mesmo assim vale a pena, a construção e o ambiente que está localizado (uma pedreira desativada) é muito bonito. Voltamos para o Hotel de ônibus. De noite fomos num barzinho Espanhol ( basco/ catalão) na quadra de baixo do hotel, o Txapela. Lugar muito da hora, super decorado, garçons gente boa, comida óootima. 2° dia (5/01) - Domingo: 9h fomos para a Feira do Largo da Ordem, uma feira que acontece todos os domingos das 9-14h. Fica a uns 50m do hotel. A feira é enorme! Não demos conta de andar tudo e tem muita coisa legal, minha vontade era de passar a manhã lá rsrs. Tem muita coisa diferente, a mulherada pira, compramos coisinhas rsrsrs!! Na rua da feira tem a Mesquita, muito bonita, nos falaram que abre 10h mas não deu tempo de irmos. De lá fomos para a praça Tiradentes pegar o Ônibus Turismo. Este ônibus custa R$29,00 e passa pelos principais pontos turísticos de Curitiba, você tem direito de descer nos pontos que quiser desde que faça até 4 reembarques. Acho que vale a pena pela comodidade, além de que de domingo quase não tem ônibus. Neste site vc pode baixar o roteiro e horários http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/transporte/linha-turismo. Passamos pela Rua das Flores, Rua 24h, Museu Ferroviário, Teatro Paiol. Descemos no Jd Botânico. Acho que nunca vi uma construção e jardins tão belos! Renderam muitas fotos rsrs. De todos os pontos turísticos que fomos esse é o mais lindo, é de encher os olhos. Reembarcamos e passamos pela rodoferroviária, Mercado Municipal, Teatro Guaíra, UFPR (construção linda), Paço Liberdade, Passeio Público, Memorial Árabe, Centro Cívico, Museu Oscar Niemeyer (me arrependi de não ter descido, é muito diferente, é enorme), Memorial Polonês. Descemos no Bosque Alemão é bemm bonito, tem a trilha João e Maria com a história no meio da trilha e uma casinha encantada. Muito fofo. Tem o portal alemão que é muito legal. Vale a pena. Reembarcamos e passamos pela Unilivre (não deu pra descer, mas um lojista disse que é um ponto que não é muito visitado mas que é um dos lugares que ele acha mais bonito). Descemos no Parque Tanguá, parque bem bonito com uma queda dágua linda, muitos mirantes. Só tem um problema: as subidas são cruéis! Rsrss prepare-se. Reembarcamos e descemos no Parque Barigui. Parque lotadoooo, o curitibano gosta mesmo de parques. Parque bem cuidado, tem lago, tem uns barzinhos lá dentro, bem legal. Exaustos fomos para o hotel. Mais tarde fomos na Pizzaria Abaré, pizza deliciosa e atendimento muito bomm! 3° dia (6/01) - Segunda: Neste dia andamos pela Praça Tiradentes, Catedral, Centro histórico, Rua das flores, Paço Liberdade, demos uma olhadinha nas lojas. Para almoçar fomos para Santa Felicidade, famosa pelos restaurantes Italianos. Almoçamos no Madalosso, maior restaurante da América Latina, cabem mais de 4000 pessoas lá. O valor estava 33,00/ pessoa o rodízio. Só a entrada já serve como refeição, mas ainda tem o rodízio de massas, lá se come muitooo rs. O garçom que nos servia era muito gente boa, o Pompeu, ele nos apresentou a dona Flora, a dona de tudo aquilo, muito simpática. Depois fomos conhecer os salões do restaurante, parece um shopping. Muito legal. Depois, fomos na vinícola Durigan que fica bem perto do restaurante. Lá é bem temático, legal para tirar umas fotos. Além de vinhos eles tem queijos, chocolates e doces. Obs: verifique os horários dos pontos turísticos pois a maioria dos locais não abrem de segunda. Inclusive em Santa felicidade só o Madalosso estava aberto. 4° dia (7/01) - Terça: Fizemos o check out e 7:30h fomos para a Rodoferroviária pegar o trem da Serra do Mar (há mtos anos queria fazer esse passeio =D). As passagens compramos por email (pegamos no site) e retiramos na segunda-feira mas poderia ser retirada no dia mesmo. Pegamos o vagão turístico que tem guia e um lanchinho rs. O trem saiu 8:15h e vimos paisagens tão lindas que as fotos não conseguem retratar. A guia era muito simpática e ia dando dicas pra conseguirmos pegar os melhores flashs srrsrs. Dica: fizemos cadastro no site do Amantes da Ferrovia e por isso tivemos desconto na passagem. Chegamos em Morretes 13h pois deu uma atrasadinha pq em vários trechos o trem tinha que parar para os trens de carga passarem pois é uma via compartilhada. Em morretes comemos o tão famoso barreado. É uma carne desfiada com caldo, come-se com farinha, arroz, banana frita, uma delícia. Fomos no restaurante My house, mas tem várias opções. Neste estava 26,00/ pessoa. Só fui sentir fome de novo 9h da noite rsrs! Lá também são famosos os sorvetes de gengibre e banana. O de banana é mara! A cidade é bem bonitinha, se tiver tempo vale a pena dar uma passeadinha. Fomos para a rodoviária de Morretes pegar ônibus para Paranaguá, de onde saem balsas para Ilha do Mel. Queríamos ir pra Ilha de Pontal do Paraná mas de Morretes não tem ônibus pra lá. Então fomos pra Paranaguá, 1h de viagem em ônibus urbano comum (R$ 4,50), graças a Deus conseguimos ir sentados pq vai lotadooo. Da rodoviária de Paranaguá fomos para o lugar que sai a balsa, que lugarzinho esquisito, medooo! Pegamos a última balsa (18h) ufa! Deu medo de não conseguir. Fiquem atentos aos horários das balsas pois de Paranaguá saem poucos. De pontal sai a cada meia hora e tem até 20h, além disso a viagem é só de 30 min. São 2h de balsa até a Ilha (R$ 16,00), é meio cansativo. Chegando no trapiche de Brasília fomos direto pra pousada que fica bem perto. Fizemos check in e já fomos andar, só que estava escuro e não tem luz na trilha, só tem as luzes dos restaurantes. Descobri que as pessoas levam lanterna pra andar de noite lá, mas a luz do celular ajudou. =) Comemos no restaurante Pousadinha, comida boa e preço normal para ilha. 5° dia (8/01) - Quarta: Cedo fomos para Fortaleza, deu uns 5km de caminhada. Fomos pela praia com sol rachando, chegamos lá mortos pq foi o caminho que o cara da informação turística ensinou =/. Depois descobrimos que tem uma trilha com árvores e tal que chega lá também com mais ‘conforto’ rsrs. A fortaleza é bem legal, além da parte dos canhões que fica em cima tem os ambientes em baixo, bem bonito. Dica 1: tem uma biblioteca em frente com banheiro limpo. Dica 2: acho que vale a pena alugar bike para a fortaleza pq o caminho é reto e a areia é bem firme (não sei o valor). Atrás da Fortaleza tem a trilha que vai para o Morro da Baleia, subidinha bem mais ou menos mas o visu lá de cima compensa! Almoçamos no hotel perto da Fortaleza, muita comida mas sem muito sabor =/. Voltamos pela trilha dessa vez rs, foi bem mais agradável. Mais 5km. Umas 14h fomos pra Encantadas. Como seriam mais de 5km arregamos rsrs e fomos de barco táxi (R$ 8,00), em +- 15 min chega lá. Achamos Encantadas mais organizado que Brasília, mas Brasília tem mais coisas. O legal é que encantadas tem mercado e a água de 1,5L era R$ 4,00 sendo que nos hotéis/ restaurantes é R$ 3,00 a água de 500mL. Vale a pena fazer um estoquezinho rs. Fomo conhecer a Gruta das Encantadas. Caminho bem tranquilinho. É uma gruta nas rochas, legal. Ao lado da gruta tem dois montes para subir pra ver a paisagem mas não tínhamos mais forças rsrs. Na volta compramos um pão caseiro quentinhoooo de uma moradora da ilha, fomos comendo puro mesmo, delícia! De lá ficamos na praia perto do trapiche e 19h pegamos o último barco táxi de volta para Brasília (R$ 8,00). 6° dia (9/01) - Quinta: Cedo saímos para o Farol, 20 min de caminhada tranquila + subidinha de boa. O visual lá de cima é muito lindo, vários locais pra tirar foto. Descemos e ficamos na praia do Farol. Logo tivemos que voltar pra pousada pois o check out era 11h (tentamos mas não conseguimos late check out =/). Dica: ficar pelo menos 2 dias inteiros ou 3 pra poder fazer as coisas com calma. Pegamos a balsa para Pontal pois nosso ônibus para Curitiba sairia de lá. 30 min até Pontal (R$ 13,00). A passagem de ônibus (R$ 25,90) compramos da Graciosa no dia que fomos na Rodoferroviária. 14h saímos e chegamos em Curitiba 17h. Pegamos o ônibus ligeirinho e fomos para o Aeroporto. Fim da nossa viagem que foi muitooo boa!
  24. Amigos, Com grande satisfação compartilho com vocês nosso sincero relato de viagem, na certeza de que a lembrança do passeio levará às lágrimas os que já visitaram os lugares extraordinários pelos quais passamos. No resumo: saímos de Chapecó-SC, passamos por Curitiba, Morretes, Ilha do Mel, Guaratuba, Balneário Camboriú, no Beto Carrero World em Penha e na Serra do Rio do Rastro, em Lauro Muller, numa aventura de sábado a sábado, em abril de 2014. 1º dia: Sábado na estrada. Arrumamos as malas, enchemos o tanque, calibramos os pneus, fizemos quatro sanduíches de mortadela pra viagem e embarcamos no auto rumo à liberdade com grande alegria. Saímos de Chapecó-SC ao meio-dia e meio, precisamente, com destino à capital do Paraná. Viajamos a tarde inteira e não chegamos. Estávamos quase lá quando o sol se pôs. Como estava escurecendo, decidimos passar a noite em Campo Largo-PR, cidade vizinha da capital, e nos hospedamos no ótimo Hotel Campo Largo. Confortável, limpo, bonito, barato e com um bom atendimento. Sendo sábado, conseguimos um desconto bacana num quarto executivo. Que maravilha. Jantamos por lá mesmo, no restaurante do hotel, com música ao vivo e o pessoal dançando tango. Bem legal. 2º dia: Domingo na capital. Acordamos sem pressa de acordar, tomamos um excelente café da manhã colonial no Hotel Campo Largo, e nos despedimos. Entramos no auto rumo à Curitiba. Sendo domingo, trânsito tranquilo. Pela localização em frente à Rodoferroviária, preferimos o Hotel Novo Vernon. Igualmente confortável, limpo, bonito e barato. A recepção estava em reformas para melhor nos atender em breve. O café da manhã não era muito variado, mas cumpria com a sua função. Deixamos o auto na garagem e saímos passear. Era quase meio dia. Passamos no Mercado Público, ali pertinho, assistimos uma bonita apresentação gratuita do grupo que representa a cultura polonesa em Curitiba, que, diga-se de passagem, é a segunda maior colônia de poloneses no mundo, e almoçamos um delicioso pastel frito na hora, barato e muito bem servido por um garçom sincero, gente fina e careca. De sobremesa, um gelato Diletto. Saímos correndo pra alcançar o ônibus da Linha Turismo que para ali na frente, para passar a tarde fazendo um tour pela capital mais verde do país. Este ônibus é o seguinte: você paga um embarque e tem direito a outros quatro. O ônibus passa pelos principais pontos turísticos de Curitiba e você pode descer ou subir em quais quiser. Entenda melhor aqui: http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/linhaturismo. Interessantíssimo. Tem que se fazer. Como a Ópera de Arame estava fechada e o Museu Oscar Niemeyer não era muito a nossa praia, descemos no Parque Tanguá, que é um parque bem legal assim como todos os outros parques de Curitiba; no Centro Histórico, que é... histórico; no Museu Ferroviário, onde também fica o shopping Estação; e no Jardim Botânico, lógico. Curitiba é uma cidade bem bacana. 3º dia: Segunda de trem. Acordamos cedo com pressa de acordar, ou perderíamos o trem que sai exatamente às 8:15h da Rodoferroviária. É o mundialmente famoso Trem da Serra do Mar, que desce até Morretes. Mais informações aqui: http://www.serraverdeexpress.com.br/site/Index.aspx. Se você for a Curitiba, precisa fazer este passeio. Embarcamos no vagão turístico, que inclui alguns biscoitos e uma água ou um refri. Não menos importante que o lanche é o guia que nos acompanha e explica o que está acontecendo, conta histórias, imita o canto de passarinho e nos mostra essa paisagem à esquerda em 1, 2, 3 e... passou... Quem viu, viu. O passeio é muito legal. Imperdível. Passa pela Mata Atlântica em uma ferrovia centenária, com pontes de ferro, com estações abandonadas e tudo o mais. O problema é que demora, e aí a gente vai cansando. Mas tudo bem. O trem chega em Morretes perto do meio-dia e aí o pessoal sai louco para experimentar o famoso barreado, que também experimentamos e não achamos nem bom nem ruim. Há muitos restaurantes na cidade que servem o legítimo barreado, alguns com vista para o rio que corre sem cessar. Feito o passeio e comido o barreado, se você for voltar pra Curitiba tem o seguinte, querido: você pode voltar de trem, de ônibus, de táxi ou de van. Nós optamos por voltar de ônibus, com a Viação Graciosa. O bus é bom e veio cheio. A volta dura cerca de 1:30h até a Rodoferroviária e a passagem custou 20 e poucos pilas. À noite fomos no shopping Estação. Minha noiva decidiu comer um prato feito. E comeu mesmo. Já eu estava curioso pra saber como era o best burger in the world e por este motivo e não querendo mais nada, fui ao Madero e comi muito bem. Senhores, experimentem uma vez na vida. 4º dia: Terça na ilha. Saímos de Curitiba com destino à belíssima e rústica Ilha do Mel. No caminho passamos em Paranaguá pra conhecer, que é uma cidade histórica e tem o segundo maior porto do Brasil. Nunca vi tanto caminhão graneleiro todos juntos reunidos. Passeamos de carro pela cidade histórica, que é realmente histórica, mas não paramos. Bastante poeira. Seguimos em frente. Não vou contar o que aconteceu pelo caminho porque não aconteceu nada. Certo. Chegamos em Pontal do Sul pelo meio-dia. Deixamos o auto num estacionamento duvidoso por R$ 10. Passei a tarde com dúvidas. Corremos e subimos no barco para Encantadas, que é uma das vilas na Ilha do Mel. No barco, só nós, uma mulher e os pilotos do barco. Praticamente vip. O passeio é tranquilo. Chegamos na ilha e fomos almoçar umas iscas de peixe. Minha noiva quis um prato feito outra vez. Depois de satisfeitos, fomos passear e conhecer o máximo que podíamos no pouco tempo que ficaríamos na ilha. Estava deserta. Não achamos bike pra alugar, então fomos caminhando até a Gruta das Encantadas, que, sinceramente, é só uma gruta de frente pro mar. Subimos e descemos uns morros, caminhamos pra lá e pra cá, tiramos algumas fotos e curtimos o visual bacana da ilha. A praia é bonita mesmo! Outra hora vamos com mais tempo. Pegamos o penúltimo barco pra voltar ao continente, ansiosos, com dúvidas se o auto ainda estava lá no estacionamento. Como sou muito esperto, bolei uma tática e disse exatamente o seguinte: 'minha querida e amada noiva que tanto amo, você fica aqui e eu vou buscar o auto sozinho. Se eu demorar mais do que 10 minutos você chama ajuda e vai me buscar'. Não precisou. O auto estava bem. Pode ficar tranquilo querido. De volta para a estrada. Passamos o ferryboat em Guaratuba e ficamos no Hotel Santa Paula, que é um hotel bem bonito. O hotel me pareceu um pouco antigo, mas é um ótimo hotel. Boa estrutura, confortável, limpo, bom e barato. Estava lá também hospedada uma excursão de senhoras, curtindo uma prainha. 5º dia: Quarta jantamos galeto. Acordamos tarde, tomamos café e fomos dar uma volta na praia. Só que o dia estava nublado. Então subimos o Morro do Cristo pra dar uma olhada, e foi isso. Almoçamos num buffet por kg e seguimos viagem. No caminho, entramos em Itapoá para ver como é que é. É uma praia que nem as outras praias: tem a areia e tem o mar e tem o porto que eu queria ver mas não vimos. Certo. Seguimos em direção a Balneário Camboriú pela BR-101 que é uma boa estrada pra se dirigir. Nem lembro onde almoçamos. Talvez nem almoçamos. Em Balneário Camboriú ficamos no Hotel Melo, que é um hotel muito bom de se ficar. Confortável, limpo, bom e barato. Aí achamos uma baita oferta, que foi o passaporte e o transfer pro Beto Carrero World no balcão de uma agência de viagens que fica no andar térreo do BIG. Cara, por um preço ótimo. Passeamos de bondindinho pela linda e bem iluminada Av. Atlântica e jantamos na Cantina Dilda. Amigo, o galeto primo canto de lá é bom demais. De entrada tem pão caseiro com vinagrete, e o galeto vem acompanhado de massa seca-barriga, polenta frita diet, maionese light e rúcula com bacon. Sempre somos muito bem atendidos lá. Comemos até envergar e fomos embora satisfeitos. 6º dia: Quinta na Firewhip. Como combinado no dia anterior lá na agência de viagens, a van apareceu e nos levou segura e confortavelmente até a entrada do Parque Beto Carrero World. Pra você ter uma ideia, tinha até um alerta que disparava quando a van passava de 90km/h. Interessante, me senti ainda mais seguro. Cara, aqui vai a dica mais preciosa que você pode precisar: se você estiver em Balneário, vá de van ao Beto Carrero. Penso que não te vale a pena ir de carro, e de ônibus é muito demorado. Fomos e voltamos tranquilos, sem o stress de trânsito e sem pagar estacionamento. Perfeito. O Parque é muito legal e se você não conhece, precisa conhecer. Sendo quinta-feira e com o tempo nublado, acredite meu amigo: não pegamos fila nenhuma, a não ser na Firewhip, montanha-russa que me fez tremer a base. Minha noiva gostou e queria ir de novo, e depois ainda queria me levar junto pra passear na Big Tower, hahaha. Vê se pode. Não fui. Demos muita sorte. Conhecemos o parque inteiro, fomos em todos os shows que queríamos, e não perdemos tempo em filas. Parabéns. Obrigado. Cara, não perca o Velozes e Furiosos Show. É muito fera, bicho. Tem o seguinte também: os restaurantes da praça de alimentação estão todos combinados. O almoço livre estava em R$ 32. Eu comi uma fatia de pizza por uns R$ 9 e minha noiva um prato cheio de yakisoba por R$ 19, muito bom por sinal, segundo ela. Às 19h, depois do espetáculo Sonho de Cowboy, a van nos esperava no mesmo lugar onde nos havia deixado, para um retorno tranquilo. De volta à Balneário, como se não houvessem outras opções, jantamos no Madero. Depois de experimentar um pedaço do best burger in the world lá em Curitiba, minha noiva não quis mais saber de prato feito. 7º dia: Sexta na Serra. Acordamos cedo, tomamos um ótimo café da manhã no Hotel Melo, nos despedimos com lágrimas nos olhos de Balneário Camboriú, e seguimos para o sul. Almoçamos um xis salada muito bom no Panifício e Lanchonete Real, lá em Tubarão, e pegamos a estrada até Lauro Muller. A gasolina estava um pouco cara em Lauro Muller. Subimos a Serra do Rio do Rastro com tempo nublado. Encontramos alguns caminhões e ciclistas pelo caminho. Até que deu um friozinho na barriga pilotar naquelas curvas. No Mirante, tiramos fotos e curtimos o visual. A Serra é coisa mais linda. É um negócio incrível. E bem gelada também. Lá em cima venta muito e é frio pra caramba. Pegamos a estrada novamente até Campos Novos. Dormimos no Bebber Hotel. Confortável, limpo, bom e barato também. Seguindo a dica do recepcionista do hotel, jantamos uma picanha gaúcha no Restaurante Candelábro. Bá, que coisa bem boa. 8º dia: Sábado em casa. Depois de tudo isso, cheguei a conclusão de que todos os hotéis que ficamos eram confortáveis, limpos, bons e baratos também. Se você leu até aqui, muito obrigado.
  25. 09/07 - quinta-feira Chegamos no aeroporto de São José dos pinhais. Um amigo nosso nos buscou de carro, de lá fomos na rodoferroviária comprar a passagem de trem para Morretes (dia seguinte) e a volta de ônibus de Paranaguá para Curitiba (dia13/07). Compramos a classe turística do trem. Saindo de lá fomos para o Hotel Savoy, onde fizermos uma reserva de um dia. A noite conhecemos o Bar do Alemão, ponto turístico de Curitiba, famoso pela culinária alemã e principalmente pelo chopp "Submarino", uma caneca de chopp, com uma pequena canequinha de cerâmica típica alemã com steinehegen dentro dela. Cada caneca sai por 15,00, bem gostosa e forte. Comemos joelho de porco com 2 guarnições e Pato recheado com 2 guarnições também. Éramos quatro pessoas. Todos satisfeitos. Muito bom! Gastos: Trem - 99,00 × 2 pessoas = 198,00 Ônibus de volta - 29,55 × 2 pessoas = 59,50 Bar do Alemão - 180,00 para duas pessoas Total gasto: R$437,50 10/07 Acordamos às 7:00hs pontualmente, tomamos café da manhã no hotel e fomos para a rodoferroviária. Café da manhã bem servido. Pegamos um táxi para rodoferroviária que era bem perto. Chegamos às 7:50hs, esperamos um pouco e pontualmente, às 8:15hs saiu o trem. Linda viagem! Maravilhosa! O tempo ajudou bastante, pois estava aberto com sol. O guia de turismo que foi falando durante a viagem era muito simpático, sabia bem o que estava falando sobre os atrativos turísticos, histórias e dados geográficos da região. Um lanche foi distribuído no início com biscoitinhos e uma água, refrigerante ou chá gelado, a sua escolha. Essas bebidas e o kit de biscoito era vendido se alguém quisesse, como cerveja também. Bebidas por 3,00. Souvenirs eram vendidos também pelo guia, compramos um kit de imãs de geladeira e kit de postais. Tinha um fotógrafo que tirava uma foto sua e revelava na hora com um cap de condutor de trem. Uma recordação bem bacana por 10 reais. Durou quase 4 horas. Mas foi incrível! Belas vistas, túneis, pontes que parecia q o trem estava voando, cidades e vilarejos da região e montanhas e muito verde. Chegando em Morretes procuramos um restaurante para comer o famoso prato típico da região, a Barreada. Carne cozida por um dia dentro da terra. Tem esse nome porque antigamente fechavam a panela com barro, como se fosse um durepoxi para vedar a panela, daí o nome. A comida é nada de mais, como se fosse uma carne assada misturada com farinha, ficando uma "massa" bem consistente, é servido com arroz branco e salada de maionese. Fomos em um restaurante que cobrava 40 reais pelo prato, mas lá tinha outros a partir de 25 reais. Tínhamos visto pelo site da ilha do mel que sairia ônibus de Morretes para Paranaguá direto às 13:40hs, mas tinha saído às 13:20hs, ou seja, cuidado com o site, pois não estava atualizado. Para conseguirmos pegar uma barca para a Ilha do Mel, tivemos que pegar o ônibus para Paranaguá, mas de lá a última barca era às 15:30hs, já não contávamos com ela, de lá pegamos outro ônibus para pontal do Sul e de lá pegar a barca para a Ilha do Mel. Cada ônibus com duração de uma hora e uma hora e meia, respectivamente. Pegamos a barca, durou meia hora. Chegamos na pousada Bob pai Bob filho, era bem perto do trapiche da Encantadas, parte da ilha que escolhemos ficar. Deixamos as coisas e fomos comer em um restaurante-bar que a moça da pousada indicou, chamado zham. Comemos anéis de cebola, Vinagrete Burger e Kebab de frango temperado e com batata frita dentro do kebab, criado pelo restaurante. Bebemos 3 garrafas de Amstel. No restaurante teve voz e violão de um cantor da região chamado Rael, tocando música brasileira, bem bacana. Comida boa também. Gastos: Táxi - R$8,50 Souvenirs - R$15,00 Foto - R$10,00 Almoço Morretes(2 pessoas) - R$100,00 Ônibus para Paranaguá(2 pessoas)- R$10,20 Ônibus pra pontal - R$10,20 Pousada 3 diárias para casal - R$507,00 Janta para dois - R$ 100,00 Total: R$760,90 11/07 Acordamos às 8:30hs, tomamos café da manhã, com pães, ovo mexido, presunto, queijo, pão salgado, bolo de cenoura com chocolate, sucos e café, havia também banana e laranja, granola, Sucrilhos e leite. Iniciamos a caminhada para o outro lado da trilha, Nova Brasília. Saímos da pousada às 10:00hs, estava frio, saímos de casaco, calça e tênis, levando uma mochila com capa de chuva, água, biscoito, barras de cereal, etc, também um guarda chuva, pois a previsão era que chovesse mais tarde. Passamos pela praia do Mar de Fora, ao ver umas bandeirinhas vermelhas subimos o morro do sabão, um pouco escorregadio, para chegar na praia de são Miguel, mas bem leve. Entre a praia de São Miguel e a praia Grande havia uma parte com pedras, tranquila, porém um pouco cansativa, paramos pra tirar foto, fazer filmes, demoramos uns 25 minutos para atravessar as pedras. Passamos pela Praia Grande e na altura de um resort de surfistas (Grajagan Surf Resort), entramos em uma trilha beirando a Ponta do Joaquim. Chegamos na Praia de Fora. Caminhamos por ela e subimos a escada do grande Farol da ilha. Diversas fotos de vários ângulos da ilha. De lá de cima pescadores ficam avistando cardumes de tainha e com Walk-talk avisam os pescadores que ficam na Praia do Farol para lançar as redes do barco. Essa é a pesca artesanal da praia do Farol (Farol das Conchas). Na parte da ilha que é chamada de Farol tem uns restaurantes, pousadas e campings e tb um trapiche com saída de barcos para os outros lugares da ilha e para o continente também. Além disso, tem o aluguel de bicicletas, onde você paga 15 reais a hora. Pegamos duas e fomos em direção a Fortaleza que tem na ilha (Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres). Uma pedalada de vinte minutos onde se atravessa a pequena faixa de areia que se chama Praia do Istmo, indo pela direita da ilha, onde o caminho é mais próximo. Passa também pela parte da ilha que se chama Nova Brasília. Uma linda pedalada pela ilha. Chegando na Fortaleza, você pode deixar a bicicleta na lateral ou na frente da fortaleza. Lá ainda existem canhões, um museu falando sobre a história da ilha, a biblioteca da ilha e banheiros. Também tem uma trilha de 13 minutos para o mirante da Fortaleza. Lá do Mirante você pode observar mais uma linda paisagem da ilha, além de passear pelo labirinto dos canhões, se assemelhando a paisagem do filme jardim secreto, podendo até se divertir fazendo esconde-esconde. Rs No caminho de volta demos um mergulho que lavou a alma e esfriou o corpo do longo e maravilhoso passeio. Deixamos a bicicleta e pegamos o último barco para Encantadas às 17:00hs. Depois disso apenas os "táxis", que custam 60 reais. Essa barca custa 10 reais por pessoa. Chegando em Encantadas jantamos no restaurante de frente pra praia chamado Estrela do Mar. Comemos moqueca de um peixe da região para dois. Lá o próprio dono do restaurante faz um voz e violão para seus clientes. Fomos bem atendidos pelo jovem e simpático garçom, Lucas. Paramos pela praia, compramos um vinho no mercadinho e terminamos a noite em frente ao trapiche tomando um vinho e vendo as estrelas. Gastos: Três horas de bicicletas para duas pessoas - R$90,00 Volta de barco para duas pessoas - R$20,00 Muqueca para duas pessoas - R$65,00 Refri, suco e duas latinhas - R$20,00 Total - R$93,50 Duas garrafas de vinho no mercadinho - R$59,80 Total gasto: R$263,30 12/07 Acordamos, tomamos o café da manhã da pousada e fomos conhecer a Gruta das Encantadas que era dez minutos da pousada, em direção a Praia Mar de Fora. Foi construída uma passarela que facilita bastante a chegada até a Gruta, bem fácil o acesso. É o patrimônio natural mais importante da Ilha. Ficamos um tempo na Praia Mar de Fora e fomos almoçar. Antes paramos em um restaurante na beira da praia para tomar uma cerveja e comer um siri. Almoçamos no restaurante Fim da Trilha, onde há um ótimo cardápio do chef do restaurante com pratos nos valores entre 40 e 55 reais. Comemos duas massa, uma era com Camarões com ervas finas e Camarões ao fim da Trilha. No cardápio há vinhos, cervejas, sucos etc. Tomamos uma Baden Baden que custava 28 reais antes do almoço. Voltamos a noite nele por ser muito bom, lá também funciona uma pousada. O garçom, com uma roupa bem simples fez um dos melhores atendimentos que já presenciei, simpático sem exageros, solícito e super atento a todas as mesas do restaurante. A noite, comemos panqueca de camarão e spaghetti de frutos do Mar. Tomamos uma garrafa de Itubaína, um refri paulista de tuti-fruti. É um espaço super agradável, com áreas internas e externas, tem até uma cama de casal na parte de fora para quem quiser dar uma descansada depois da refeição. Gastos: Siri e duas garrafas de cerveja - 30,00 Dois pratos - 90,00 Baden Baden - 28,00 Água - 4,00 Total - R$134,00 Spaguetti - R$35,00 Panqueca - R$25,00 Itubaína - R$6,00 Total: R$72,60 Total gasto - R$236,60 13/07 Acordamos, tomamos café e fomos pegar a barca das 8hs para o pontal. A barca demora 30 minutos e as 9hs pegamos o ônibus direto para Curitiba. Duas horas e meia de viagem. A passagem já tinha sido comprada na rodoferroviária no primeiro dia. Chegamos no hotel e fomos pegar o ônibus de turismo que passa por vários pontos turísticos de Curitiba, custa R$35,00 e você tem o direito de parar em 4 pontos a sua escolha. Ele passa de meia em meia hora nos pontos. Pegamos no ponto do Museu da Ferrovia. Nossa primeira parada foi no Jardim Botânico, muito bonito e um dos pontos turísticos mais famosos de Curitiba. Segunda parada foi na Ópera de Arame, parada rápida, bem bonito lá também. A Pedreira Paulo Leminski só é aberta quando há algum evento. De lá fomos andando até o Parque Tanguá, uma caminhada de 15 minutos. Não recomendamos fazer a pé pq tem uma subida íngreme... Melhor ficar no ponto e pegar outra jardinheira, como é conhecido o ônibus de turismo. O parque tanguá é bem bonito também, com dois paredões de pedra onde se tem vista de baixo e de cima. Próxima parada foi no bairro típico italiano, Santa Felicidade. Era segunda feira, a maioria dos restaurantes estavam fechados. Fomos para a avenida das torres para jantar em uma churrascaria. O nome é Boi Dourado, muito fraca a churrascaria. Esperávamos mais. Barca duas pessoas - R$20,00 Ônibus de Turismo de Curitiba para duas pessoas - R$70,00 Duas águas - R$6,00 Táxi - R$30,00 Janta - R$27,00 por pessoa Total - R$65,00 Total de gastos: R$218,00 14/07 Acordamos, tomamos café e fomos dar uma volta pelo centro. Andamos pela Rua das Flores e passamos por alguns pontos turísticos, compramos roupas de frio já que havia umas lojinhas que estavam em promoção. Conhecemos um projeto bem legal. É o bonde da cultura, uma biblioteca dentro de um vagão de trem na Rua das Flores parado. Onde você pode levar o livro pra casa e depois devolver. Bem legal! Almoçamos no aeroporto, prato executivo no Lanches jatinho. E seguimos de volta a nossa amada Cidade Maravilhosa. P.f - R$27,00 Total gasto: R$65,00 Relato por Rafael Cassel e Larissa Benjamin.
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