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  1. Saudações irmãos motociclistas. Deixo o relato da minha viagem de Belo Horizonte ao Uruguai de moto em Abril/2024. Depois de cerca de 1 ano e meio que peguei minha primeira moto (sim essa Harley), resolvi me aventurar para o sul (tem que ter muita responsabilidade, pegar uma certa perícia e conhecer a ciclística da moto - detalhe que fiz um curso de pilotagem com pilotos da PRF (@academiadepilotos em BH) depois de 1 ano que tinha a moto e que mudou minha visão de segurança e pilotagem). Foi realizada em 19 dias (voo solo do lobo solitário) com total de 6589 km em uma Harley Iron 883 (ano 2017), carinhosamente chamada Eleanor. Sua média de consumo na viagem foi 23,6 km/L. É uma viagem de paisagens lindas e recomendo fazer com tempo e sem pressa para poder contemplar o passeio. Minha média de velocidade de cruzeiro era em torno de 80 a 100 km/h. Em toda a viagem foram raras as vezes que passei de 120 km/h. No Uruguai as estradas são muito bem conservadas e sinalizadas (para os mais emocionados dá vontade de acelerar mas aí é que não vale a pena pois se perde muito da beleza e também aumenta a chance de levar uma multa em outro país). No planejamento optei por pegar uma época com menos chance de chuvas (não que possa impedir a viagem mas geralmente na chuva você acaba curtindo menos um local quando está pilotando ou dificulta ficar parando para algum registro). Em 19 dias de viagem foram praticamente 4 dias de chuva e apenas 3 com uma parte do dia pilotando com chuva. Os valores descritos são apenas uma média para facilitar (os de hospedagem e combustível estão muito próximos da realidade). Alguns valores são estimados e os pedágios pode ser que haja alguma inconsistência pois as vezes perdia a conta. Sobre alimentação coloquei alguns valores para ter noção mas acho que cada um tem seu estilo, logo não relacionei os gastos com alimentação nem de lembranças compradas. Os horários no relato são estimados pelo horário das fotos (memória não é tão boa assim). Ao final, deixo algumas dicas, informações sobre os passeios e outras informações como documentação/seguro. Uruguai Apesar de ser um país pequeno, o Uruguai (URU) reserva um enorme potencial turístico graças às suas paisagens deslumbrantes e excelente infraestrutura. Sendo assim, o destino sul-americano é uma excelente opção para quem deseja viver experiências inesquecíveis e se surpreender com lugares incríveis, além de conhecer mais sobre uma rica cultura marcada pela influência europeia. Dia 1 sábado (06/04/24) BH a Holambra (média 570 km) No dia anterior, já havia deixado tudo organizado, abastecido a moto e calibrado os pneus. Ansiedade a mil, acordei cerca de 04:40, organizei tudo na moto e saí próximo de 05:30 antes do sol nascer. Por ser sábado, já havia um movimento na BR 381 saindo de BH sentido São Paulo. Deixei os 4 primeiros dias da viagem com mais quilometragem para poder curtir melhor o Uruguai e a volta, já no Brasil, ser mais tranquila e com mais dias. Antes de sair, tudo pronto Dia sem chuva, muita neblina na serra de Igarapé, alguns motoristas apressados no caminho mas nada que atrapalhasse a viagem. Fui tranquilo, preocupado com o que estava por vir na viagem, pensando se tudo ia ocorrer bem, misto ansiedade, emoção, coragem, disposição e medo (42 anos, carteira de moto a 2,5 anos, 18 meses com minha primeira moto). O planejamento é apenas uma segurança pois durante a viagem vão surgindo diversas situações em que é necessário se adequar e que desta forma dá um sabor de aventura a mais e tornam a viagem uma jornada sem igual, uma experiência para a vida. Aquele registro da neblina na serra de Igarapé Uma parada para café no Paineiras da Serra em Itatiaiuçu onde encontrei um casal motociclistas muito simpático que perguntaram para onde iria e conversamos sobre a viagem e falaram que tinham vontade de fazer algo mais longo. Dia foi ensolarado com algumas nuvens, muito bom para pilotar. Foram 5 pedágios na Fernão Dias e um no sul de Minas. Algumas paradas no caminho para esticar, abastecer (tanque de 12,5 L com lift tank, rodava uma média de 180 km e acendia a reserva, onde conseguia rodar mais uns 50 km de segurança), curtir o dia, registrar e descansar. Dica que ajuda muito: a cada abastecimento, tirava foto do odômetro da moto e dos dados da bomba de combustível (total, litros e valor do litro), facilita muito depois para fazer os cálculos de consumo e gasto da viagem pois durante o trecho você não quer ficar anotando nem calculando isso, você quer curtir, fora que nesse momento geralmente alguém vem puxar papo sobre a viagem. Como o dia estava tranquilo, tinha saí cedo e estava descansado, fui tocando com calma e cerca de 12:00 (350 km) já estava em Careaçu (cidade pacata e bem gostosa para descansar) para uma parada rápida para almoço e abastecimento. Entrada de Careaçu Igreja de Careaçu Até Pouso Alegre (cerca 385 km) fui pela BR 381 (duplicada e em bom estado de conservação, tirando algumas imperfeições no asfalto pelo peso dos caminhões onde minha moto, mais baixa, sentia mais). Depois de Pouso Alegre, pega-se uma rodovia pista simples com fluxo moderado de veículos passando por Ouro Fino e por belas paisagens pelo caminho. No caminho, sentido Borda da Mata (depois de Pouso Alegre pegar a MG-290, pista única com certo movimento). Como queria ir curtindo, quando começava a formar fila atrás, achava algum lugar para dar uma esticada nas pernas e evitar a pressão de quem tem pressa. Igreja de Ouro Fino Após passar a divisa de MG-SP, na SP- 340 (duplicada e bom estado), o fluxo de veículos aumenta. No caminho SP-340 Próximo das 16:00 chego em Holambra, aquele registro no portal e conhecer alguns pontos turísticos (por ser sábado, a cidade estava mais movimentada). Cidade bem bonita, limpa e organizada. Segui sentido Moinho dos Povos Unidos, comprei o ingresso (R$ 16) e fui conhecer por dentro. Vale a pena. O pôr do sol no Parque Vang Gogh é muito bonito. Portal de Holambra Moinho dos Povos Unidos Parque Van Gogh Pôr do sol Parque Van Gogh Boulevard holandês Dia foi tranquilo por ser o primeiro da viagem. Importante ir com calma e atento para evitar surpresas no trânsito. Se seguir as placas indicativas de trânsito já gerencia muito o risco na viagem. Holambra tem muitas opções de passeios mas priorizei os principais para mim, por ficar apenas uma parte da tarde e noite. Vale a pena ficar mais um dia. Havia feito a reserva no Airbnb em Holambra mas faltando 2 dias o anfitrião teve que desmarcar e a outra reserva que tinha feito não consegui contato com o anfitrião (teve problema de conexão) então resolvi cancelar e fui indicado pela atendente da cafeteria no Parque Vang Gogh que, em Jaguariúna, acharia mais opções de última hora. Logo, já era cerca de 19:30 e segui para Jaguariúna para achar uma hospedagem. Passei por um hotel que estava com estacionamento cheio e pensei que poderia ser de bom custo benefício, mas não tinha vaga. O atendente ligou para um outro hotel e fui para lá. Consegui uma vaga e era o ritual de sempre: descer bagagem, colocar celular e intercomunicador para carregar, tomar banho e lavar roupa, colocar para secar (se secar, se não ia com uma parte da bolsa aberta com a roupa secando no vento – quem nunca?). Obs: durante toda a viagem não levei GPS físico nem usei o celular na moto, apenas fui ouvindo as orientações no intercomunicador (Cardo Spirit, muito bom por sinal, bateria com média de 10 horas). Levei um power bank reserva para caso de necessidade de carregar o celular ou o intercomunicador no caminho, o que praticamente usei desta forma apenas uma vez, mas é sempre bom ter uma segurança. Pedágios: 11,85 (5 de R$1,45 e 1 de R$4,60) Combustível: R$181,00 Hospedagem: Pousada Circuito das Águas. Bom para passar a noite, porém perto de uma via de acesso com barulho de veículos (ruim para quem tem sono leve) (média R$ 130,00/diária). Resumo do trajeto BH a Holambra-SP - 7 Pedágios média R$ 20 (5 primeiros Concessionária Fernão Dias (R$ 1,45 cada), próximo concessionária ERP Sul de Minas 4,60 cada e último Renovias, este não paga) BR 381 BH > São Joaquim de Bicas > Igarapé > Conquista > Santa Terezinha de Minas > Itaguara > Carmópolis de Minas > Santo Antônio do Amparo > Perdões > Engenho de Serra > Capão dos Óleos > Carmo da Cachoeira > Palmital > Modelo > São Gonçalo do Sapucaí > Careaçu > MG 459 sentido Pouso Alegre > MG 290 Borda da Mata > Ouro Fino > BR 146 Jacutinga > Barão de Ataliba Nogueira > SP 352 Itapira > SP 147 sentido Mogi Mirim > SP 340 > Holambra (pernoite em Jaguariúna) *Algumas cidades marcadas em negrito ou sublinhadas eram pontos referenciais para direcionamento do GPS ou abastecimentos tendo em vista a autonomia da minha moto). Em itálico referência para parada final (cerca 50 km do destino) para baixar adrenalina. Apenas referências. Dia 2 domingo (07/04/24) Jaguariúna a Curitiba (média 520 km) Acordei cedo, um café básico no hotel, organizei as coisas na moto e fui seguindo pelo GPS no intercomunicador no hotel. Dia estava bonito, com sol e algumas nuvens, ótimo para uma viagem de moto. Na serra do Rastro da Serpente, o tempo ficou entre ensolarado e nublado mas sem chuva. Na saída de Jaguariúna, próximo de 06:00, um nascer do sol para iniciar bem o dia. Como meu intuito era uma viagem mais contemplativa, sempre que possível, parava para apreciar o que a viagem proporcionava (mas tem que avaliar pois se parar toda hora a viagem acaba não rendendo). Na estrada para ver o nascer do sol em Jaguariúna Dia de expectativa pois seria o dia de fazer a Serra do Rastro da Serpente, “ onde os meninos se tornam homens”. Na estrada de mão única Segui sentido Cerquilho por uma estrada de mão única e depois por uma de mão dupla bem conservada (se não me engano BR 373) sentido Itapetininga e Capão Bonito. Na BR 373, mão dupla Em torno de 10:00 cheguei em Capão Bonito, uma parada no totem do Rastro da Serpente, abastecer e seguir para começar a famosa serra com cerca de 1200 curvas em cerca de 260 km. Praticamente o dia inteiro fazendo curva, um aprendizado sem igual além de ser muito bonita. Totem do Rastro da Serpente em Capão Bonito Cerca de 36 km depois de Capão, tem a Parada 261, lugar feito para motociclistas, bom para lanchar e comprar alguma lembrança. Chegando em Apiaí tem a lanchonete Café da Serpente 476, muito bom. Curvas do Rastro da Serpente Curvas do Rastro da Serpente São muitas paisagens bonitas que valem a pena. Tem que fazer com calma, com atenção, concentrado e cuidado nas curvas. Até Apiaí, as curvas são um pouco mais abertas comparadas com o segundo trecho (descrito a seguir). Depois de Apiaí, as curvas são mais fechadas e tem que diminuir um pouco o ritmo e ter mais atenção. Observei umas 4 que eram longas e no final, do nada, fechava puxando a moto para a contramão. Como estava em velocidade mais baixa para mim foi tranquilo porém se vier mais rápido vai sair com certeza. Acabei fazendo o percurso Capão – Curitiba no domingo e sem saber, peguei este sentido muito tranquilo, sem muito carro atrás para atrapalhar meu ritmo e no sentido contrário estava um fluxo um pouco maior. Conversando com um rapaz da lanchonete, ele disse que a maioria das pessoas descem de Capão para Curitiba no sábado e voltam no domingo, por isso o fluxo estava bem baixo sentido Curitiba. Para mim foi ótimo pois queria fazer a serra sem muita pressão (tinha momentos que ficava muito tempo sem cruzar com nenhum carro, o que foi bom para contemplar. Logo, segue a dica, se for fazer sábado, tente ir de Curitiba para Capão e se for domingo, o contrário. Vale a pena demais fazer esta serra. Vai ficar na memória!! No rastro da Serpente Antes de chegar em Curitiba, muitas lombadas eletrônicas. A intenção era ver o pôr do sol no Parque Tanguá, porém o dia estava nublado ao chegar, logo, fui direto para o hotel. Chegando na área urbana de Curitiba com muitas lombadas eletrônicas Depois, ritual de sempre, descarregar a moto, carregar aparelhos, banho, lavar roupa, organizar, comer algo, etc. Pedágios: 11,85 (5 de R$1,45 e 1 de R$4,60) Combustível: R$158,00 Hospedagem: Lira Hotel - Av. Senador Salgado Filho, 463. Bom para passar a noite, boa estrutura. Conhecido na região pelo custo benefício e também pelos motociclistas. Vale a pena reservar antes se possível (média R$ 150,00/diária). Resumo do trajeto Jaguariúna-SP > Curitiba-PR. 6 Pedágios média R$ 8 (apenas o primeiro que se paga 7,90 Renovias - depois de Capão Bonito não tem mais) Serra do Rastro da Serpente SP 340 sentido Campinas > SP 065 Sentido Hortolândia/Monte Mor > SP 113 > Capivari > Tietê > Cerquilho > BR 373 > Itapetininga > Conceição > Gramadinho > Capão Bonito > Guapiara > Empossados > Apiaí > Palmeira > Adrianópolis (PR) > BR 476 > José Fernandes > Furnas > Limeira > Tunas do Paraná > Campestre > Campo novo > Bocaiúva do Sul > Curitiba. *Depois de Capão Bonito não tem pedágio. Depois de Apiaí curvas mais fechadas. Dia 3 segunda (08/04/24) Curitiba a Passo Fundo (média 560 km) Acordei cedo, um bom café no hotel e organizei as coisas na moto. O dia estava com cara de chuva, bem nublado, então já lancei a capa de chuva e saí cerca de 07:00 seguindo pelo GPS no intercomunicador. Na estrada depois de sair da região de Curitiba No início e durante um tempo, pista duplicada que depois virou simples por quase todo o dia (apenas terceira faixa para passar caminhões). Como era segunda, o trânsito na saída de Curitiba estava bem cheio, mas é só ir tranquilo que não tem erro. No início peguei umas chuvas mais fortes que às vezes ficava mais fina. Alguns buracos na estrada e com chuva é pior ainda. Quando a chuva apertou, parei em um posto na estrada na região de São Mateus do Sul. O frentista logo avisou que, até próximo de Porto União, estava bem pior. Fui com mais calma e bom que a chuva foi melhorando (esta foi uma das piores partes da viagem em questão de conservação do asfalto). O que observei bem, no período da chuva, e que incomodou bastante, eram os motoristas apressadinhos que ficavam forçando ultrapassagem e colocando os motociclistas e outros veículos em risco. Neste dia o percurso foi em 3 estados (saída do Paraná, cruzar Santa Catarina e depois chegar ao Rio Grande do Sul). Depois de cerca de 12:30, a chuva praticamente parou e segui, sem chuva, até chegar em Passo Fundo. Cerca de 13:30 cruzei para Santa Catarina (SC) e a conservação da estrada mudou consideravelmente (já havia melhorado depois de passar por Porto União). A junção de tempo sem chuva, estrada boa e paisagens maravilhosas ajudaram a esquecer a chuva e os buracos do trecho anterior. Foi muito gratificante cruzar mais um estado e ver como o estado de SC é bonito (todos os estados são, acredito que a chuva não me deixou contemplar com calma boa parte do Paraná), além da maior segurança de rodar sem chuva. Aquela parada para esticar e tirar a tensão de pilotar na chuva Depois de cruzar para SC As nuvens foram se dissipando e aos poucos o tempo foi se abrindo. Tempo abrindo próximo de 14:30 Após cruzar para o RS, próximo de 16:30, o tempo já estava mais aberto e o céu bem azul deixando a viagem mais gostosa. Já no RS, parecia outro dia Ao chegar em Passo Fundo, me deparei com uma cidade muito bem estruturada (como não conhecia quase nada do sul do BRA, achei que a cidade fosse menor mas me surpreendi). Que cidade boa. Apenas passei no hotel para fazer o check in, pegar alguma indicação de lugar e saí para comer algo. Eram cerca das 17:30 e o trânsito estava meio cheio por causa do horário do rush. No caminho, um cara de HD Iron 883 com seu barulho estrondoso me comprimentou e conversamos enquanto o sinal estava fechado. Falei que procurava uma região recomendada pelo hotel e ele apenas pediu para que seguisse que me levaria lá. Ele estava dando um rolê com a motoca e foi bem bacana sua atitude. Acabou que apenas nos despedimos pois parecia que ele tinha outro compromisso! Valeu meu irmão! Parei em um lugar chamado BW Steaks & Burgers no estilo Outback. Muito bom, recomendo!! Os atendentes são muito atenciosos. Preço justo. BW Steaks em Passo Fundo Pedágios: 1 Pedágio próximo Passo Fundo (R$7,70 Via Araucária) Combustível: R$190,00 Hospedagem: ID HOTEL Rua Graciosa Pretto, 115 - Vila Rodrigues, Passo Fundo. Muito boa opção, o quarto é bem novo e aconchegante. (quarto amplo cama casal). Estacionamento fechado e coberto whatsApp +55 54 3622 2772 https://idhotel.com.br/ (média R$ 160,00/diária) Resumo do trajeto Curitiba-PR até Passo Fundo-RS. 1 Pedágio (7,70 Via Araucária) BR 476 Curitiba > Araucária > América de Cima > Mariental > Lapa > Pedras Altas > São Mateus do Sul > Porto União > BR 153 > Jangada do Sul > General Carneiro > Irani > sentido Concórdia > sentido Três Arroios > Erechim > RS 135 > Getúlio Vargas > Meneghetti > Coxilha > Passo Fundo. Dia 4 terça (09/04/24) Passo Fundo a Santana do Livramento (média 515 km) Passo Fundo me passou uma impressão muito boa quanto à sua estrutura, Sobre o trânsito na cidade, em alguns momentos achei meio confuso, um pouco diferente das grande cidades (do nada uma parte da via muda de mão, tinha hora que quase entrava na contra mão sem saber). Iniciando o dia na bela Passo Fundo Já de saída de Passo Fundo Acordei cedo e cerca de 07:00 já estava saindo da cidade sentido Carazinho. O trecho do dia não tem pedágios. Dia estava frio com neblina após sair da cidade em pista simples com certo movimento de caminhões e também de carros, ao que parecia, pessoas indo trabalhar. Neblina após a saída de Passo Fundo Passei por Cruz Alta e parei para abastecer em Júlio de Castilhos. Ao longo do dia o céu foi se abrindo e o dia ficava cada vez mais ensolarado. Rodei praticamente o restante do dia com sol e poucas nuvens. O dia foi se abrindo com o tempo Antes de chegar em Santa Maria, tem uma descida bem bonita parecendo uma serra (talvez até seja) porém muito difícil de parar para registrar pelo movimento de veículos e por estar, na ocasião, havendo obras na pista. Após entrar na cidade, parei para verificar se tudo estava bem com a moto e verifiquei que o protetor de motor estava com um trincado (já havia um tempo que ouvia um barulho parecido com talher batendo). Acredito que tenha sido antes mesmo da viagem. Parei para avaliar e resolvi perguntar em um posto de combustível se havia algum mecânico de moto na região e o frentista indicou um próximo dali: “vai nesse que não tem erro”. Eram cerca de 11:30 e achei melhor resolver o problema do trincado, o local era perto do posto, algumas quadras de distância apenas. Ao chegar, perguntei pelo mecânico (não lembro mais o nome) e ele já foi falando que era coisa simples e que o irmão dele que trabalhava como serralheiro ao lado fazia a solda TIG (se não engano). O irmão falou que para fazer o acabamento precisava tirar o protetor da moto, autorizei e ele finalizou até com a tinta preto fosco para ficar bem acabado. No final, ele cobrou R$ 80,00, acertei e acho que até ficou um preço bom: a) pela distância que estava de casa, b) o acabamento que ele fez, c) o pouco tempo que perdi neste conserto (cerca de 1 h, com direito ao combo mecânico e serralheiro) e d) pela dica que o mecânico me deu de subir uma antiga estrada chamada Estrada do Perau (bem deserta mas bonita, valeu a pena desviar do caminho). Aquela parada para conserto (faz parte da viagem). Na grade aberta a oficina do mecânico e no portão abaixo a serralheria do irmão Saí de lá e fui direto para um restaurante perto para poder comer algo e depois seguir viagem sentido fronteira com Uruguai. Restaurante em Santa Maria, comida boa Depois do almoço (cerca de 12:45), segui para a Estrada do Perau (sentido a serra de onde vim), de calçamento com pedras com alguns mirantes bem bonitos. Achei que estava meio abandonada (mal cuidada), com os mirantes com mato, pichação e deserta por ser dia de semana. De lá dá para ver a cidade de Santa Maria (achei bem estruturada e bonita). Mirante na Estrada do Perau Estacionamento no mirante na Estrada do Perau Depois do passeio pela estrada do Perau, voltei sentido Santa Maria, segui sentido Rosário do Sul para continuar a cruzar o RS e pegando uma tarde de sol bem bonita, com movimento ameno de veículos, com paisagens que obrigavam a parar. Paisagem na estrada Paisagem na estrada Na estrada perto de uma plantação de eucalipto sentido Santana do Livramento Mais paisagens na estrada Depois de Rosário do Sul continua a estrada de pista simples mas boa e em uma região com muitas árvores e bem bonita. Parei um pouco para baixar a adrenalina e continuei seguindo. Em um dado momento avisto de longe um carro da PRF entre as árvores perto do acostamento com os agentes da lei usando um radar móvel. Como estava fazendo a viagem sem muita correria, nem me preocupei pois raramente saia da velocidade da via (já adianto que, de toda a viagem, até hoje não chegou nenhuma multa sequer). Sentido Santana do Livramento Sentido Santana do Livramento Chegando em Santana do Livramento, cerca de 17:30, horário de trânsito na cidade, fui tentar achar minha hospedagem; rodei um pouco até achar (o Google Maps me encaminhou para o local mas se confundia quando devia informar a entrada de uma praça). Depois de muitas paisagens marcantes como nos dias anteriores mais uma parte do dia vencido. Ao chegar, fui recebido pela anfitriã que possuía um quarto de hóspedes nos fundos da casa, descarreguei a bolsa, um banho, lavar roupa … Depois me informei e fui aproveitar para fazer a migração no shopping Siñeriz (fiz a migração um dia antes de atravessar para o Uruguai). Deixei a moto no estacionamento (é só perguntar onde é a migração que logo indicam o caminho). Passei no guichê da Polícia Federal (foi bem rápido). *Já havia feito o pré-cadastro migratório no site da Polícia Federal para adiantar (https://www.gov.br/pt-br/servicos/pre-cadastro-migratorio), válido por 6 dias. Depois, ao lado, na migração do Uruguai (estava sem fila, pegaram o passaporte e documento da moto - não deixe de apresentar o documento do veículo). Meu objetivo era fazer a imigração neste dia e no outro dia, cedo, poder cruzar para o Urugua. Resolvi comer um chivito (lanche típico uruguaio) no shopping. Depois de 4 dias rodando mais de 500 km por dia, o lanche foi certeiro e estava delicioso. Vale a pena. Nisso já eram cerca de 19:00 e ainda tinha que fazer o câmbio na praça internacional. Chegando lá, perguntei em uma barraca e os últimos cambistas já estavam quase indo embora. Depois fui finalizar a organização para o próximo dia (ou seja, cruzar para o Uruguai, embora a fronteira seja apenas uma linha imaginária!). *Câmbio: Havia comprado dólar a R$5,10. A cotação do câmbio foi em média de 1$ (dólar) = PU$37,60 (pesos uruguaios) e média de 1 R$ (real) = PU$7,37 (pesos uruguaios). Pedágios: - Combustível: R$140,00 Hospedagem: Airbnb Casa de hóspedes Rua Zeferino Dias da Rosa, 46. Bom local para uma noite, habitação independente da casa, banheiro fora do quarto, apenas com cortina plástica (se estiver frio não é uma boa), quarto amplo, anfitriões receptivos e dispostos a dar informação, piscina na casa (média R$ 180,00/diária). Resumo do trajeto Passo Fundo-RS a Santana do Livramento-RS/Rivera-URU. Travessia de fronteira no dia seguinte (aduana) BR 285 sentido Carazinho > BR 377 Saldanha Marinho > Itaíba > Cruz Alta > BR 158 Ourupú > Venda > Júlio de Castilhos > Guaçupi > Taquarembó > Val da Serra > Filipson > Santa Maria > Angelo Saocal > Campo da Pedra > Pau Finado > Azevedo Sodré > Rosário do Sul > descanso > Santana do Livramento Dia 5 quarta (10/04/24) Santana do livramento/Rivera a Durazno (média 395 km) Acordei cedo e cerca de 06:30 já estava saindo. Passei em um posto para abastecer e de lá fui ao marco da fronteira. O dia estava bem frio e com muita neblina. Marco da fronteira BRA-URU Na saída, o GPS me enviava para uma rua sem asfalto e tive uma certa dificuldade em achar a saída correta. No dia anterior, no shopping, havia perguntado onde seria a aduana (para nós alfândega) de entrada no Uruguai e o rapaz do chivito disse que era cerca de 5 km depois de sair de Santana sentido Durazno. Segui pela ruta 5 (pista simples mas boa), fui tranquilo e após alguns km vi um policial uruguaio e perguntei onde era (para ter certeza que estava no caminho correto) e ele indicou que sim. *Uma dica em relação ao GPS: coloque sempre uma cidade base que esteja no caminho e não o destino final (por exemplo, uma cidade base para abasteceimento). A chance de o GPS alterar a rota é menor. Outra dica: Em questão de língua espanhola, aprender o espanhol ajuda muito para facilitar a comunicação e ter tranquilidade na viagem. Muita neblina, cheguei na aduana e parei para verificar como seria. Informei que estava entrando no país e 3 funcionárias começaram a conversar comigo sobre a viagem e uma perguntou onde estava a placa da moto que ela não estava vendo. Falei que era lateral e todas riram ao ver. No final, falaram que podia seguir direto que não seria necessário nenhuma vistoria de bagagem. Neblina depois da aduana A parte burocrática de entrada estava feita e continuei com neblina por um tempo. Cerca de uns 40 km depois de sair de Santana, virei à direita (ruta 30) para Tranqueras sentido Valle del Lunarejo para conhecer um pouco esta região. Estrada de pista simples e boa com pouco movimento de veículos. Como estava cedo, estava frio e com neblina. Parei na entrada do parque e tirei algumas dúvidas. Minha intenção não era fazer o parque (estrada de terra) e sim conhecer a região pois demandaria um tempo considerável no dia. Gostei de poder curtir esta região saindo um pouco da rodovia anterior. Na estrada do Valle del Lunarejo Na estrada do Valle del Lunarejo Na ruta 5 depois de retornar da ruta 30 Voltei para a ruta 5 e sentido Tres Cerros, depois de uns 30 km, onde tem um posto policial, virei à esquerda (ruta 29) e por uma estradinha gostosa de pista simples, quase sem movimento, levemente estreita rodei uns 11 km e virei à esquerda e mais 1 km de estrada de terra batida fui visitar as Ruínas da usina Cañapirú, primeira hidrelétrica do país. Estrada de terra sentido Ruínas da usina Cañapirú Nas pesquisas que fiz queria muito conhecer as ruínas, uma por fazer parte da história do país e outra por ser um desvio praticamente curto no percurso do dia. Valeu demais a pena, por estar abandonada, você curte bem o local, com calma. Quando cheguei, havia apenas um senhor uruguaio passeando pelo local enquanto sua esposa esperava no carro (acredito que não gostava muito deste tipo de passeio cultural). Conversamos um pouco e depois continuamos até uma hora que encontrei com ele e o mesmo estava com o braço todo ralado e disse que havia escorregado e caído. Por ser afastado e abandonado tem que ter bastante cuidado. Bom que foi apenas ralado sem fratura. Ruínas da usina Cañapirú Ruínas da usina Cañapirú Ruínas da usina Cañapirú Ruínas da usina Cañapirú Ruínas da usina Cañapirú Ruínas da usina Cañapirú Depois de curtir bastante o local voltei para a ruta 5 sentido Tacuarembó e parei nesta cidade para abastecer e almoçar uma milanesa recheada muito boa (média PU$550,00 = R$ 75,00). A cidade é bonita, limpa e charmosa. Praça Tacuarembó Milanesa Igreja de Tacuarembó Saí de tacuarembó cerca de 13:30 e segui sentido Paso de los Toros. No Uruguai tem muitos campos abertos, muitas vezes sem sombra, então, sempre que achava uma região de bosque à beira da estrada, parava para descansar e curtir um pouco a natureza (ajudava também a cortar o vento forte da região). Não havia comentado anteriormente, mas o sul do Brasil e no Uruguai (principalmente) tem muitos ventos fortes e frios (mesmo fora do inverno). Em alguns momentos sentia a moto ficando de lado pelas fortes rajadas de vento. Se prepare com roupas adequadas, jaqueta própria, balaclava, segunda pele, bota, etc pois dependendo do horário é bem frio. Em um bosque na beira da estrada Bosque na beira da estrada Em alguns momentos, alguns campos de energia eólica (muitos comuns no Uruguai). Nesta hora o tempo estava bem nublado e bem frio. Mais à frente parei para colocar a segunda pele pois qualquer ar que entrava na jaqueta já era um sofrimento. Até aqui, já havia rodado uma média de 2680 km na viagem (em 5 dias). Campos de energia eólica Mais bosque na beira da estrada Uma questão que tem que ter bastante cuidado é quando se cruza com outros caminhões grandes, como havia muita reta e os caminhões grandes geralmente estão em alta velocidade, o deslocamento de massa de ar é muito grande chegando a jogar o corpo para trás (pilotagem da Harley é com o tronco mais em pé). Muitas vezes já abaixava o tronco sentido o tanque para evitar sentir esse ar deslocado com força. O problema era quando estava relaxado e esquecia de deitar, aí era susto! Próximo de 15:30 as nuvens foram se dissipando e o sol começou a querer aparecer. Até aqui foram 5 dias de viagem e apenas meio dia com chuva. Uma volta rápida por uma cidade pequena que são sempre pacatas, charmosas, limpas e tranquilas. Céu se abrindo mas ainda com muitas nuvens Igrejinha em alguma cidade no caminho (são vários pueblos) antes de chegar em Durazno Cheguei próximo de 17:20 em Durazno, abasteci em um posto ANCAP (melhor rede que vi no país e com lojas de conveniências muito boas). Procurei uma cafeteria recomendada chamada La Catalana mas no momento a rua estava fechada pela polícia por algum motivo. Resolvi dar uma volta pela cidade para me situar, ver algumas praças e depois voltei e ainda estava fechada. Perguntei ao policial e falei que iria na padaria (panaderia) que estava próxima da esquina e ele disse que podia estacionar na porta da padaria pois liberaria o trânsito logo logo. Parecia que estava havendo algum tipo de ocorrência policial mais à frente. Acabei curtindo mais a cafeteria ao lado (da mesma rede) chamada Catalana Bistrô, lugar super agradável. Catalana Bistrô, bem recomendada Depois, próximo de 18:00, ainda claro, visitei a Iglesia de San Pedro, achei muito bonita (tanto exterior quanto interior), realmente como havia lido, um silêncio e paz muito bons. Depois, logo em frente, um passeio pela Plaza Independencia, lugar super agradável. Iglesia de San Pedro Iglesia de San Pedro Plaza Independencia Plaza Independencia Delegacia de Polícia de Durazno, belo prédio, em frente à Plaza Independencia Queria muito ter visitado o Museo de Arte González Pose - Liceo Rubino porém estava fechado na quarta e também o Museo Histórico Casa de Rivera mas já estava fechado devido o hoprário. Bela bandeira Museo Histórico Casa de Rivera, em frente à Plaza Independencia Ao final da tarde fui para a hospedagem fazer o ritual que me acompanharia por muitos outros dias. Rua da hospedagem em Durazno, no outono as folhas da árvores com tom amarelado davam um charme à viagem Moto na pequena garagem Pedágios: moto isenta no Uruguai (só ir bem à direita) Combustível: R$203,00 Hospedagem: Airbnb Donatello - Juan Bautista de Leon 312. Simples mas bom para passar uma noite, pequeno espaço fechado para estacionar a moto, observei a região e vi muitas grades, logo acredito que seja uma região um pouco insegura. O pai do proprietário mora ao lado e caso tenha necessidade, tem como colocar a moto lá (média R$ 260,00/diária). Resumo do trajeto Santana-BRA/Rivera-URU a Durazno-URU Ruta 5 Buena Unión (TREVO) 42 km > à direita ruta 30 > Tranqueras > Valle del Lunarejo > retorna para a ruta 5 (+25 km) > 30 km passando por Tres Cerros > vira à esquerda - ruta 29 > 11 km vira esquerda > 1 km Ruínas da usina Cañapirú Bañado de Rocha > Echeverry > Tacuarembó > Paso Bonilla > Curtina > Cardozo Chico > Cuchilla de Peralta > Chamberlain > Paso de los Toros > Carlos Reyles > Santa Bernardina > Durazno. Dia 6 quinta (11/04/24) Durazno-URU a Colonia del Sacramento-URU (média 200 km) Acordei cedo, dia estava frio pela manhã, organizei as coisas na moto e saí cerca de 07:00. Tinha planejado ir tomar um café na padaria e passar antes na Plaza Sarandí para conhecer (bem bonita, limpa e charmosa com algumas estátuas brancas). Plaza Sarandí Perguntei a um trabalhador onde teria uma padaria pois a Catalana ainda estaria fechada. Não gostei muito das opções e já havia planejado conhecer o Parque de La Hispanidad antes de seguir para Colônia. Como o dia seria de uma média de 200 km, queria conhecer pois havia lido bem sobre ele e na volta passaria pelo centro da cidade para tomar um café na Catalana. Em cerca de 10-15 min, do centro de Durazno, já chega no parque. É um lugar lindo, bem cuidado, bosques, algumas poucas pessoas caminhando. Lugar de paz e contemplação. Valeu demais a pena conhecer. Parque de La Hispanidad Parque de La Hispanidad Parque de La Hispanidad Parque de La Hispanidad Parque de La Hispanidad Depois de curtir o nascer do sol e o parque, voltei para o centro de Durazno para um café quente na Catalana. Depois do café, cerca das 08:45 segui sentido Trinidad e depois Cardona com objetivo do dia em Colonia del Sacramento. Na estrada no início do dia sentido Cardona Paisagem na estrada Exército do Uruguai em Trinidad Paisagem na estrada Aquela parada na estrada Chegando em Cardona parei em uma praça bem legal no início da cidade com um monte de casinhas e vários idosos. Dois idosos vieram conversar sobre a moto. Depois fui saber que era uma vivenda de aposentados. Bem agradável o local. Eram cerca de 11:00, entrei na cidade e fui abastecer e dar uma esticada no corpo na praça em frente ao posto (gasolinera). Praça de Cardona Saindo de Cardona, segui sentido ruta 2 sentido Rosário (plano era ir pela 106, sentido Miguelete). Aumentaria um pouco a km do dia mas resolvi seguir na ruta não programada. Foram vários lugares bonitos, talvez acredito que com menos movimentos de veículos do que a 106 que era a principal. Já havia lido alguns relatos dizendo que as vicinais do Uruguai são bem bonitas. Na estrada pela ruta 2 Na estrada pela ruta 2 Na estrada pela ruta 2 Parada na sombra do bosque Belas paisagens na ruta 2 Belas paisagens na ruta 2 Com menos movimento na ruta 2, as paradas valiam a pena Depois, cerca de 13:00, passando por Rosário chega-se ao entroncamento com a ruta 1 (liga Colonia a Montevideo), virei à direita sentido Colonia. Pista simples e boa (em todo o Uruguai não vi pista ruim). Maior fluxo de veículos, mas continuei no meu ritmo com expectativa de conhecer a tão falada Colonia. Na ruta 1 sentido Colonia (a faixa divisória das mãos não é amarela como no Brasil, é branca). Parece mão única mas é mão dupla. Na ruta 1 sentido Colonia Cerca de 14:00 chego em Colonia, uma volta rápida para me situar e vou em direção ao Casco histórico para achar algum lugar para almoçar pois a fome estava apertando. Por ser uma quinta-feria de abril, havia um movimento de poucos turistas. Parei perto de uma praça (Plaza de Armas) e vi que estava ao lado da Basílica del Santísimo Sacramento. O dia estava bastante agradável e sentar ali no estilo Itália com muita calmaria foi muito bom (curtir estes lugares com menos turistas se torna muito bom). Sentei na parte de fora em um restaurante chamado Viejo Barrio, achei muito bom. Quando se adentra parece uma volta ao tempo. Praça com a Basílica del Santísimo Sacramento ao fundo Basílica del Santísimo Sacramento Vista do restaurante Viejo Barrio, curtindo uma tarde tranquila Depois de degustar um belo almoço, havia planejado fazer alguns passeios na região além do Casco histórico. Fui direto para a Plaza de Toros por uma avenida bonita beira rio (río de la Plata). Parei no estacionamento e fui fazer uma visita interna, pagava-se um valor para entrar, não lembro ao certo, acredito que próximo de PU$150,00 (em torno de uns R$20,00). Antes de entrar, havia uma exposição de quadros bem bonita do lado de fora. Lá dentro é bem cuidado, bonito, com algumas opções de cafeteria. Trás imaginações de como seriam as apresentações naquela época, uma vez que parece um coliseu. Atualmente são feitas apresentações culturais/musicais no local, inclusive havia um palco montado na arena. A Plaza de Toros fica mais distante da região central, em média uns 20 min de moto/carro. Plaza de Toros Exposição de quadros antes de entrar Interior Plaza de Toros Do interior da Plaza de Toros, avenida em direção à beira rio Depois de curtir um pouco (dia de semana é mais vazio então consegue-se curtir com mais calma) segui para outro destino do dia que seria conhecer a Playa del Real (beira río de la Plata). Voltei pela avenida que sairia na beira rio e parei em um pequeno estacionamento apenas para ver e conhecer a Playa Real. Fiquei apreciando apenas de cima sem ir na areia. Havia apenas umas 2 pessoas. De lá, segui sentido centro e parei no letreiro de Colonia para um registro (os três passeios são relativamente próximos uns dos outros). Playa del Real Letreiro de Colonia Depois voltei para o Casco histórico, dei mais algumas voltas e fui procurar a hospedagem que ficava em uma região bem localizada (escolhi essa região para poder fazer os passeios à pé pois havia deixado o próximo dia para a região do Casco histórico). Uma parada para abastecer e um café em um cafeteria indicada, ao lado de onde me hospedaria, chamada Calma Coco (muito boa). Alguma rua de Colonia Alguma rua de Colonia Colonia, perto do pier (Muelle de Yates) Ao lado do pier (muelle) Cafeteria Calma coco, bem agradável Perto da hospedagem, o Bastión del Carmen (espécie de pontos estratégicos de defesa que possuía alguns belos quadros em exposição e uma vista bem agradável). Bastión del Carmen Quase 18:00 chego na hospedagem via Airbnb com estrutura muito boa e o mesmo ritual, tomar banho, lavar roupa, …. À noite saí para um vinho e distrair. Apartamento 101 em Colonia, muito bom Pôr do sol em Colonia, mesmo com nuvens é bonito Rua principal, General Flores Mais um pouco de Colonia Pedágios: moto isenta no Uruguai (só ir bem à direita) Combustível: R$65,00 (tanque já estava cheio antes) Hospedagem: Airbnb Apartamento 101 LOFT (por Guillermina) média R$750,00 (2 diárias). Muito bom com solário, moderno porém as cortinas tipo rolo estavam com manchas de mofo e tive uma crise alérgica mas vai de cada um. Tirando isso o local é top. O custo no Uruguai é caro, tem que ir preparado, como já sabia por informações prévias de outros viajantes de moto me organizei para tal. Resumo do trajeto Durazno-URU a Colonia del Sacramento-URU Ruta 14 La Cordobesa > Trinidad > Ruta 57 Cardona > Ruta 2 > Rosário > Ruta 1 > Minuano > Riachuelo > Colonia del Sacramento. (realizada) Ruta 14 La Cordobesa > Trinidad > Ruta 57 Cardona > Ruta 12 > RUTA 106 > Miguellete > Ruta 22 > Ruta 21 > La Horqueta > Ruta 1 Minuano > Riachuelo > Laguna de los Patos > Colonia del Sacramento. (planejada) Dia 7 sexta (12/04/24) Colonia del Sacramento-URU Dia de conhecer a história, os museus e desfrutar das belíssimas paisagens pelo Casco histórico de Colonia. O tempo estava bastante nublado e bom para visitar os pontos históricos. Por ser sexta o dia já estava mais movimentado com turistas em relação ao dia anterior. Acordei mais tarde e achei uma cafeteria muito boa chamada Café Paulete (calle Vasconcelos 194). Café Paulete, muito agradável De lá fui em direção à Plaza Mayor e em frente tem um museu onde se compra ingresso para poder ir em uns 6 museus (como se fosse um passe único). Visitei esse primeiro com alguns itens históricos de Colonia, depois o Museu Português (bem próximo e com o mapa que eles dão fica fácil achar). Esse último é pequeno e tinha um cheiro forte de mofo logo não fiquei muito. O Museu do Azulejo estava fechado para reforma. Passei por mais um que não lembro o nome mas era relacionado a algo do governo da época e também um outro que não fui. Plaza Mayor Museu Português Ao lado da Plaza Mayor tem o Farol de Colonia. Bem próximo, a Puerta de la Ciudadela, perto da muralha que protegia uma parte da cidade. Dali fui conhecer a famosa Calle de los Suspiros com suas lendas e histórias, bem charmosa. Depois um passeio pela orla do rio bem próxima e comprar algumas lembranças. Farol de Colonia Puerta de la Ciudadela Calle de los Suspiros Fui almoçar no restaurante ¡Qué Tupé! (ao lado da Basílica), estava com uma casal cantando meu animado e aproveitei para saborear um entrecorte muito bom acompanhado de uma gelada. Restaurante ¡Qué Tupé!, muito bom Na rua lateral do restaurante ¡Qué Tupé! que fica em frente à Basílica del Santísimo Sacramento Depois do almoço, cerca de 15:30, aproveitei para conhecer o Aquário (calle Virrey Ceballos) com várias espécies nativas do Uruguai e mais um passeio pelo Bastión del Carmen, ambos perto da hospedagem que estava. Como o tempo estava nublado não fui ver o pôr do sol no Puerto de Yates como planejado. No Aquário Colonia a noite Bastión del Carmen à noite visto da sacada da hospedagem Depois fui preparar para o próximo dia, que seria em direção à Montevideo. À noite começou a cair uma chuva fina e já me preparei psicologicamente para o que poderia estar por vir. Pedágios: - Combustível: R$00,00 Hospedagem: mesma do dia anterior Dia 8 sábado (13/04/24) Colonia del Sacramento-URU a Montevidéu-URU (média 179 km) Acordei próximo das 07:00, vi que o tempo ainda estava nublado e chuvoso. Estava com uma certa alergia de um certo cheiro de mofo no quarto e, organizei as coisas na moto com calma, coloquei a capa de chuva e fui curtir um pouco mais de Colonia passando com calma pela cidade e parando para mais alguns registros. Resolvi que iria tomar café em alguma padaria ou cafeteria, mas percebi que no Uruguai não é muito comum abrirem cedo como as padarias no Brasil, então resolvi tomar café no caminho. Como o caminho era curto para o dia, resolvi ir com calma, curtindo. Cerca de 08:30, ainda em Colonia, uma passada rápida pela Plaza Mayor para despedir pois a cidadela é realmente encantadora. Parada rápida na Plaza Mayor com o Farol ao fundo Sempre que via alguma cidade que era próxima da rodovia, entrava para conhecer. O Uruguai possui muitas cidades pequenas bem charmosas. Vantagem de ir de veículo terrestre, você conhece o percurso e não apenas o destino. Igreja em uma cidadezinha no caminho para Montevideo Próximo das 10:15, um pedágio onde parei para esticar o corpo. Depois , próximo de 12:25, já chegando na região de Montevidéu, uma parada para abastecer. Pedágio (Peaje) sentido Montevideo, possui estacionamento em ambos os lados, dá para aproveitar e dar uma esticada. Nessa hora havia parado de chover mas com o céu bem nublado Mais uma parada em um ponto de ônibus para relaxar (as vezes parava nestes locais porque além de ventar muito, geralmente, no Uruguai, os pontos tem proteções que ajudam a abrigar dos ventos fortes e frios Uma parada para abastecer e tomar um capuccino na rede ANCAP (a máquina de café deles é muito boa). Usei a rede como base em muitas paradas e abastecimentos Tempo muito nublado e com chuva fina e próximo de 13:00 já estava chegando em Montevideo, direcionei o GPS para passar na Fortaleza del Cerro (ponto mais alto da cidade), um destino que havia planejado conhecer. O caminho até é dentro de uns bairros mais periféricos mas achei seguro. Chegando lá, tem-se uma vista muito bonita da cidade, da baía de Montevideo e do Río de la Plata embora a chuva fina e o tempo nublado atrapalhasse um pouco mas foi bom poder ter uma outra vista fora da visão turística comum. Ao adentrar à fortaleza, aparece um soldado e fala que tem que pagar entrada, a princípio iria dar apenas uma olhada e ele falou que tinha que pagar para olhar. Acho que o valor era uns 30 pesos e tirei uma nota de 100 pesos para pagar. Aí ele falou que não tinha troco e eu falei que não tinha trocado. Aí ele disse que podia entrar sem pagar. Foi engraçado. Fortaleza del Cerro Vista de Montevideo e Río de la Plata pela Fortaleza del Cerro Fortaleza del Cerro Depois de cerca de 40 min curtindo, direcionei o GPS para o Parque del Prado e fui observando melhor as ruas da capital e em um dado momento, avisto uma bela igreja no estilo gótico com um carro antigo na frente, parei para uma foto e pouco depois, começam a sair da igreja os convidados e o casal de noivos. Não quis atrapalhar o momento especial, saí rápido, mas foi bem diferente estar ali naquele momento. Em uns 25 min, após sair da Fortaleza, já estava no Parque del Prado. Como estava com uma chuva fina, havia poucas pessoas no parque, que é bem bonito e amplo. Curti um pouco e resolvi seguir. A bela igreja e o elegante carro dos noivos Grande estátua no Parque del Prado Parque del Prado Próximo às 13:30 saí do Prado e resolvi passar no Parque Rodó para conhecer. Foram cerca de 30 minutos para chegar pois havia certo trânsito de sábado. Achei o parque bem bonito mas acho que sem a chuva fina seria melhor para curtí-lo. A intenção era achar algo para comer no Rodó mas não vi nada que agradasse. Então resolvi buscar algo na direção da hospedagem. Parque Rodó Parei na Plaza de la Constituición e fui comer um lanche no McDonalds que dava para ver, do segundo andar, a bela praça. Na esquina ao lado fica a bela Catedral de la Imaculada Concepción. A essa hora o tempo já estava mais firme, sem chuva, apenas nublado. Plaza de la Constituición Interior da Catedral de la Imaculada Concepción, do séc. XVIII Cerca das 15:00 passei pela Plaza Independencia onde fica a grande estátua do general Artigas e em uma esquina o palácio Salvo (já do outro lado da praça, bem próximo, o Teatro Solís). Grande estátua do General Artigas na Plaza Independencia Palacio Salvo, iria ser um hotel mas acabou sendo residencial e parte escritórios Dalí, algumas quadras sentido o porto ficava a hospedagem (acredito que a melhor de toda a viagem). Fiz o check in, retirei a bagagem e subi. Foi muito bom poder ficar 3 dias em Montevideo (a princípio havia planejado 2 dias mas um amigo que havia ido antes me recomendou aumentar 1 dia pela quantidade de opções que havia na capital. Valeu muito a pena e também foi um momento de poder relaxar com mais calma (além do mais em um flat como esse) e por ser quase a metade do tempo estimado de viagem total. Em questão de hospedagem, resolvi ficar na Ciudad Vieja por possuir a maioria dos pontos turísticos do meu interesse e assim poder fazer muitos passeios a pé e tranquilo, sem se preocupar com segurança da moto. Depois, o ritual de sempre e uma sauninha para relaxar a musculatura que fica tensa em uma viagem de moto. Vista do quarto Vista do rooftop da hospedagem onde consegue ver a torre do Palácio Salvo Vista do rooftop para o porto de Montevideo Pedágios: moto isenta no Uruguai (só ir bem à direita) Combustível: R$72,30 Hospedagem: Airbnb Edifício Puertovídeo. Gerente Dirk - Calle Cerrito, 617 (Flat, muito bom, o conforto espetacular, cozinha, sofás, cama confortável, parecia muito hotel, com sauna, piscina no rooftop, dá para ir andando ao Mercado do Porto, região com alguns prédios antigos, de dia muito tranquilo, à noite apenas ficar atento por ser cidade grande (média R$ 980,00/3 diárias). Obs: uma dica que me ajudou bastante e tornou a viagem mais prática foi ter comprado a bolsa impermeável, assim não me preocupava em ter que colocar e tirar capa da bolsa - gostei muito da Saxon Austral, 50 L no total. *sem publicidade, somente opinião. Resumo do trajeto Colonia del Sacramento-URU a Montevidéu-URU Ruta 1 La Paz > Ecilda Paullier > Rafael Perraza > Puntas de Valdez > Cololo Tinosa> Libertad > Ciudad del Plata > Montevidéu *ABASTECER: PUNTAS DE VALDEZ e MONTEVIDÉU Dia 9 domingo (14/04/24) Montevidéu-URU Como era domingo, havia pesquisado algumas opções para tomar café e vi que algumas abriam mais tarde. Além disso, estava um pouco cansado por estar no meio do período total da viagem, então resolvi acordar mais tarde. Saí cerca de 09:00 e fui em uma padaria chamada La Coruñesa, uma das opções que estaria aberta para comer umas medialunas. Havia reservado 2 dias de passeios e descanso na capital. Deixei algumas opções de museus para visitar caso estivesse com tempo chuvoso uma vez que li que o oceano Atlântico poderia trazer chuvas a qualquer época. Inclusive, desde a saída de Colonia o céu estava mais nublado. Neste dia, o céu ainda bem nublado, uma chuva fina mas nada que atrapalhasse. Depois do café, saí para conhecer um pouco mais da capital uma vez que, no domingo, muitos comércios estariam fechados e a movimentação de turistas era menor na região central. Passei novamente na grande e bela plaza Independencia para curtir melhor uma vez que no dia anterior ainda estava com bagagem. Estátua do General Artigas e Palacio Salvo na plaza Independencia Puerta de la Ciudadela na plaza Independencia Teatro Solís Depois voltei para a hospedagem, uma organizada na bagunça, um leve descanso e o planejamento de sair umas 11:30 para ir ao famoso Mercado do Porto (Mercado del Puerto) para almoçar. Tempo tinha firmado, sem chuva mas ainda nublado. Da calle Cerrito, praticamente umas 6 quadras à frente e sai próximo da região do Mercado do Porto. Alguns edifícios antigos na calle Cerrito, perto do porto Alguns edifícios antigos na calle Cerrito, perto do porto Parrillada no Mercado do Porto O mercado é muito legal para visitar, comprar umas lembranças, experimentar a gastronomia da região e distrair bastante. Em uma loja perguntei uma boa opção para almoço e a atendente informou que era bem falado o Cabaña Veronica. Dei mais uma sondada e resolvi conhecer a indicação. Ótima dica. Vale a pena sentar no balcão. Pedi um baby beef (e acompanhamentos) e, para experimentar, uma cerveja local chamada Patrícia (aprovada) e também um chopp gelado de boa qualidade. Como havia falado, os valores no Uruguai são bem acima da média (e olha que fui em baixa temporada, na alta o preço sobe bem). Esta tarde, só o almoço foi em média 1750 pesos (convertendo, uma média de 237 reais). Se for preparado é tranquilo. De qualquer forma, vale muito a pena pois não é só o almoço, é a experiência de ter vivenciado uma tarde inteira de intercâmbio cultural. A máxima “Só se vive uma vez” é muito boa mas prefiro “Só se morre uma vez e se vive todos os dias”! Vista do Mercado, do balcão do do Cabaña Veronica Baby beef do Cabaña Veronica, muito bom Belo relógio antigo que poucos observam quando vão ao Mercado O que me chamou a atenção foi que muitos museus, em Montevideo, não abrem no domingo, dia em que geralmente as pessoas têm livre para poder passear e visitar. Como já sabia, deixei os museus para a segunda (geralmente no Brasil, abrem domingo e fecham segunda quando as pessoas estão trabalhando e não tem tempo disponível para visitar). Depois voltei para a hospedagem para mais uma sessão de sauna e no próximo dia fazer os passeios nos museus. Pedágios: - Combustível: R$00,00 Hospedagem: mesma do dia anterior Dia 10 segunda (15/04/24) Montevidéu-URU Dia de passeio em Montevidéu. Acordei e cerca de 08:30 fui andando para tomar um café no famoso Café Brasilero, bem charmoso e bom para sentir o tempo parado (mais antigo de Montevidéu). Café Brasilero De lá, novamente um passeio pela plaza de la Constituición pois bem perto estava o Museo Andes 1972 (sobre o trágico acidente de avião da equipe de Rugby de Montevideo) que abriria às 10:00. Já havia comprado o ingresso ainda no Brasil pelo site https://mandes.uy/pt/inicio-portugues/. Bela exposição, foi bom poder conhecer um pouco mais dos detalhes dessa história de superação, embora muito triste (Veja o filme Sociedade da Neve caso tenha interesse). Museo Andes 1972 Depois, ainda ao lado da plaza, passei no Cabildo (antiga casa de governo de arquivo). Prédio no estilo antigo e bem bonito com algumas exposições de arte. O dia bem nublado e com alguns curtos períodos de chuva. Cabildo Interior do Cabildo Interior do Cabildo Depois, uma quadra andando pela Sarandí (tipo um boulevard), cheguei ao Museu Gurvich (não lembro ao certo mas acho que não precisava comprar ingresso). Nessa hora começou uma chuva moderada então fui conhecer o museo com bastante calma, valeu demais a pena ir com calma, várias galerias e uma impressionante história de vida do artista. Havia uma galeria com exposição bem bonita de Linda Kohen. Museu Gurvich Exposição de Linda Kohen, no Gurvich Depois, ainda com uma leve chuva, fui almoçar em um restaurante da esquina da Plaza de la Constituición (na esquina do Cabildo, não lembro o nome). Achei bom pelo estilo mas nada demais com o prato, uma chuleta de porco (cerdo) com batata frita e purê de maçã (média 1120 pesos, convertendo 150 reais). Queria ter feito a visita guiada no Palácio Salvo (mas estava disponível apenas às terças, quintas e sábados, às 15h, 16h, 17h e 18h), também à livraria Mas Puro Verso e o Palácio Taranco mas não foi desta vez. O Museo Torres Garcia (funcionamento 10:00 as 18:00) também não fui por causa da chuva que havia ficado mais forte mas como Gurvich era pupilo de Garcia, acredito que deu para ter uma ideia. Depois do almoço, quase 14:00, uma chuva mais forte e aguardei até melhorar. Voltei para a hospedagem e resolvi curtir um pouco o quarto, um filme para relaxar e descansar da viagem e preparar para a próxima parte que seria terminar de cruzar o Uruguai sentido Punta del Este, Punta del Diablo até chegar no Chuí e depois no Brasil fazer algumas serras icônicas para o motociclismo. Também havia planejado mais um passeio pelo Parque Rodó, que pelas informações possui bonito pôr do sol, mas a chuva não ajudou. Pedágios: - Combustível: R$00,00 Hospedagem: mesma do dia anterior Dia 11 terça (16/04/24) Montevidéu-URU a Punta del Este-URU (média 143 km) De Montevidéu a Punta del Este o trajeto é curto, mas bem bonito. Resolvi fazer o trajeto com calma e almoçar mais tarde em Punta . Acordei, organizei as coisas na moto. Depois de 3 dias em Montevideo, dia de seguir viagem. Como o dia era de pouca km e bons lugares para conhecer, resolvi tomar café no caminho. Dia bom para ir curtindo o caminho sem pressa. Por ser terça, havia certo trânsito mas nada que atrapalhasse. Dia bem nublado com cara de chuvoso. Já coloquei a capa de chuva prevendo qualquer chuva no caminho pois o tempo que estive na capital foi bem nublado com chuvas esporádicas. Posteriormente vi no notíciario que naqueles dias estava passando uma grande quantidade de nuvens com chuva na região. Rambla de Montevideo Região da rambla de Montevideo Saí cerca de 08:30 com asfalto molhado e chuva bem fina e segui sentido a região da rambla (tipo um calçadão) e fui em direção ao Parque Battle. Tinha planejado ir nos dias anteriores mas o tempo chuvoso não ajudou e como ele era na direção de Punta del Este, resolvi passar por lá para conhecer. É um parque bem grande e bonito e acredito que com o tempo seco e sol deve ser maravilhoso. Parei em um estacionamento para ver um pouco o lado de fora do Estádio Centenário (local da primeira Copa do Mundo). Não animei tentar entrar pois estava com a bagagem na moto e o tempo chuvoso desanimava. Vista de fora do Estádio Centenário Despedida no letreiro da capital Já próximo de 09:40, uma passada rápida no letreiro da cidade mas não há estacionamento em frente, parei rápido apenas para uma foto e segui. Uma parada em um belo bosque na beira da estrada Na estrada indo para Punta del Este, dia ainda cinza Na estrada sentido Solís (vale a pena pegar este desvio) Um dica é seguir este caminho: depois de Jaureguiberry, peguei uma estrada à direita para Solís, sentido o litoral. Valeu muito a pena, que lugar bonito e agradável. Além disso, saí da rodovia principal de alto fluxo e velocidade e fui curtindo o litoral com praia bem gostoso para parar. Passa-se por Bella Vista e Las Flores até chegar em Piriápolis. Eram cerca de 11:30 e estava em Solís curtindo essa região bonita. Esta parte do litoral com várias casas bem cuidadas de veraneio me chamou muito a atenção, resolvi mais curtir a beleza do que tirar foto. A essa hora o tempo já estava mais firme e já não havia chuva fina, apenas chão molhado e muitas nuvens. Na praia em Solís, embora tempo fechado, valeu demais ter passado por aqui e tirado um tempo na areia da praia Um pouco mais à frente, Piriápolis. Parei e curti um pouco na areia. A rambla de los Argentinos é bem bonita com alguns prédios icônicos como o Argentino Hotel. Chegando em Piriápolis Um momento na areia da praia em Piriápolis Tinha a intenção de subir o Cerro San Antonio e o Castillo Pittamiglio, porém começou uma chuva e desanimei. Resolvi ir ao Castelo de Piriá (uns 15-20 min da rambla). Castelo bem antigo do fundador de Piriápolis. Região mais alta, bem arborizada, bonita e verde. O castelo tinha algumas exposições de arte e era bem antigo. Por ser dia de semana e ser mais afastado, apenas eu como turista. Castelo de Piriá Castelo de Piriá Por fora do Castelo de Piriá Castelo ao fundo Quase 12:30 e já estou de volta à rambla de Piriápolis e sigo, ainda pelo litoral, sentido Punta Colorada. Que região bonita e agradável. Farol de Punta Colorada, vale a pena passar por aqui e sair do trânsito da ruta 10 Punta Colorada Punta Colorada Punta Colorada Um pouco mais à frente, depois de Punta Negra, viro à esquerda para retornar à ruta 10 sentido Punta del Este. Bem antes de chegar em Punta Ballena, quase 13:30, um pequeno desvio para visitar o parque Arboretum Antonio Lussich, lugar bem bonito e que pediu uma caminhada curta até um mirante (La Glorieta). Parque Arboretum Trilha para o mirante Trilha para o mirante La Glorieta Mirante do parque Arboretum Depois de cerca de 1 hora no parque segui sentido Punta del Este de volta na ruta 10 (já duplicada, acredito que boa parte, não me lembro). Da estrada com a bela vista do río de la Plata e Punta del Este ao fundo Da orla da playa Mansa de Punta del Este Da baía de Maldonado em Punta del Este (nuvens começando a dissipar, era um bom sinal) Orla de Punta del Este Umas paradas na orla de Punta e o céu começava a mostrar algumas partes azuis indicando a que as nuvens poderiam estar se dissipando e que nos próximos dias poderia vir sol. A orla de Punta é bem bonita, lembra as orlas de praia de Miami dos filmes. Ao chegar na avenida principal (Av. Juan Gorlero), quase 14:40, já fui procurando um restaurante para almoçar, vi um na esquina que parecia bom e pedi um chivito caprichado. Energias carregadas. Na região da Gorlero onde há muito comércio e restaurantes/bares Na região da Gorlero Procurei a hospedagem (próximo da região da Gorlero) a fim de tomar um banho, descer a bagagem, lavar roupa, descansar um pouco pois iria fazer o passeio da Casapueblo, com intenção de sair cerca de 16:00. Como havia feito a reserva da hospedagem pelo Booking, recebi um e-mail com opção de ingresso da Casapueblo e acabei comprando ainda no Brasil (pode comprar a visita sem guia que é muito tranquilo). O ingresso saiu cerca de 73,00 reais . Valeu muito a pena. Acho que a entrada para o tour é de 10:00 às 17:00. O percurso do centro até Casapueblo, que fica em Punta Ballena levou cerca de uns 25-30 min indo tranquilo, passeando pela orla da baia Mansa, região bem bonita. Como falei, o Uruguai venta muito e frio, logo sempre esteja preparado. Até na varanda da Casapueblo tinha um vento bem forte e frio. Lá é bem legal para curtir, conhecer o museo, ver as belas paisagens e construção diferente. Na hora do pôr do sol, eles convidam no auto falante para apreciarem uma bela poesia do artista Carlos Paez Vilaró, realmente é muito bonita e com o sol se pondo com muitas nuvens as a mudança de cor das nuvens deu um charme; foi uma experiência sem igual (para entender a poesia é bom saber o español) Entrada da Casapueblo Casapueblo vista de uma das varandas Vista para o outro lado, região bem bonita Casapueblo Casapueblo Interior da Casapueblo com várias exposições de arte Pôr do sol com muitas nuvens, as mudança de cor das nuvens deu um charme Saindo de Casapueblo Uma última foto em um estacionamento mais ao fim da via de acesso com a Casapueblo ao fundo (muitas pessoas vão ver o pôr do sol daqui, sem ter que pagar a entrada no museo). Quase 18:30 volto em direção ao centro de Punta. Na hospedagem encontrei um motociclista, o Miguel de Porto Alegre, muito gente boa, que também fazia viagem solo (inclusive ele fez questão de mandar uma foto para a namorada para provar que não era só ele que era doido de fazer essas viagens longas sozinho), trocamos ideia e saímos para bater papo, trocar experiências e para comer algo. Foi bom para dar um passeio rápido pelo centro na região da Avenida Gorlero. Vale a pena ir na sorveteria Freddo. Por ser baixa temporada, pouca movimentação e até alguns estabelecimentos fechados. Pedágios: - Combustível: R$85,48 Hospedagem: Booking TAS D VIAJE Suites - Hostel Boutique - Calle 24 y 28, Punta del Este (boa hospedagem, casa um pouco antiga mas no geral gostei. Se animar, tem piscina (média R$ 245,00/diária) Resumo do trajeto Montevidéu-URU a Punta del Este-URU Ruta 1 Ciudad de la Costa > Pinamar > Las Toscas > Jaureguiberry > Solís > Bella Vista > Las Flores > Piriápolis > Punta Colorada > punta Negra > ruta 10 > Chihuahua > Punta Ballena > Punta del Este De Montevidéu a Piriápolis são 90 km de muita praia, sol e balneários Dia 12 quarta (17/04/24) Punta del Este-URU a Punta del Diablo-URU (média 213 km) Dia de seguir para Punta del Diablo. Muitas informações falavam que quanto mais ao leste mais bonito e realmente tem uma verdade, talvez por ser uma região com menos interferência humana (ou menos turistas apesar de que tem aumentado muito a cada ano). Acordei cedo e próximo de 07:30 estava saindo e vendo um lindo nascer do sol na praia Brava e na escultura La mano (prefiro Los dedos). As muitas nuvens dos dias anteriores haviam sumido e tudo prometia que seria de sol. Queria visitar o Museo Ralli mas pelas informações, em baixa temporada funciona apenas no final de semana. Nascer do sol beira mar (sem muitas nuvens) para animar ainda mais Mais um pouco de Punta del Este (região da praia Brava) Mais uma do nascer do sol Mais um pouco de Punta del Este (região da praia Brava) Monumento al Ahogado (La Mano) Segui margeando o litoral até chegar na região de La Barra onde tem a ponte ondulada. Bem legal e diferente. Ponte ondulada Ponte ondulada Havia decidido tomar café no caminho, no bairro de La Barra, mas a cafeteria indicada nas minhas leituras era a Medialunas Calentitas porém estava fechada. Ao lado havia um posto e aproveitei para abastecer e depois seguir até achar um local agradável para um café. Depois de La Barra com um desvio à esquerda tinha o Parque de las Esculturas porém esqueci e não fui visitar (embora pudesse estar fechado). Segui sentido José Ignacio pelo litoral com umas regiões bonitas. Segui até José Ignacio e parei em um posto ANCAP para um café bacana e depois entrei no vilarejo para conhecer o belo farol. Sentido José Ignacio Sentido José Ignacio Sentido José Ignacio Sentido José Ignacio José Ignacio Motorhome de uma família alemã em José Ignacio Farol de José Ignacio Farol de José Ignacio Depois de curtir um pouco, voltei em direção ao posto Ancap que fica em uma rotatório e segui ainda pelo litoral até chegar na ponte da Laguna Garzón. Que lugar legal, bem bonita com a lagoa cheia de aves (vale a pena ver a imagem aérea desta ponte no google). Sai do convencional. Ponte da Laguna Garzón Laguna Garzón Ponte da Laguna Garzón Segui sentido Las Garzas, aos poucos a rodovia vai se afastando do litoral e passa-se por uma região bem arborizada e bonita. Sentido Las Garzas, na região arborizada Depois peguei uma vicinal até voltar para a ruta 9 passando por Rocha e depois pela ruta 15 para voltar em direção ao litoral para La Paloma. Sentido Rocha Sentido Rocha Em La Paloma, uma cidadezinha bem gostosa e calma, fui em direção ao farol que é bem bonito com o céu limpo e com sol forte. Região perto do mar bem gostosa de curtir. No momento, o farol estava fechado para acesso pois havia um funcionário fazendo manutenção no jardim. Na avenida principal, no canteiro central tem a ossada de uma baleia que encalhou na praia) Depois , ali bem perto, um belo almoço em um restaurante na avenida principal (não vou lembrar o nome mas tinha aquelas sacadinha que pegam uma parte da rua e fica perto da ossada da baleia) Farol de La Paloma Farol visto da praia Praia perto do farol de La Paloma Ossada da baleia, bem diferente de se ver Sacada do restaurante Tarde bastante agradável e continuei agora pela ruta 10 em direção à região de Valizas. Antes de chegar em Valizas tem a entrada para Cabo Polonio mas deixei de fora do meu planejamento (só valeria a pena se fosse dormir lá mas preferi dedicar mais tempo em outros passeios). Para chegar em Valizas, tem que sair da ruta 10 e pegar uma estradinha até chegar no vilarejo (média de 4km, uns 10 min). Essa estradinha era a única da viagem dentro do Uruguai que estava com algumas imperfeições e uns buracos. O vilarejo é de estrada de terra e areia mas bem agradável, em baixa temporada estava tipo cidade fantasma mas vi alguns poucos moradores. A intenção era apenas passar e conhecer um pouco pois já tinha ouvido falar. Passei um pouco no pequeno centro, uma parada na pracinha simples mas bonita e depois peguei uma estradinha de terra e parei perto da areia e fui caminhando até o mar para dar uma contemplada. Haviam 2 pessoas surfando na hora com o mar praticamente exclusivo. Sentido região de Valizas, dia lindo para pilotar Barra de Valizas Estradinha, onde parei a moto, para a praia Vale a pena curtir um pouco o litoral em Valizas Litoral em Valizas Pracinha de Valizas Havia belas casinhas dando um charme ao vilarejo Depois de aproveitar um pouco este belo vilarejo, voltei sentido ruta 10 até chegar em Castillos (média de 20 km de Valizas). Em Castilllos, já havia planejado abastecer e comer algo para seguir até Punta del Diablo. Castillos é bem arborizada, limpa e bonita. A cor das folhas de outono se destacaram nesta cidade, o sol e céu azul ajudaram. Valeu muito a pena. Pelas ruas de Castillos Charmosa Castillos Próximo das 15h saí de Castillos em direção à Punta del Diablo. Parei algumas vezes para registrar e descansar. Daqui a 2 dias sairia do Uruguai para subir pelo sul do Brasil e queria curtir cada detalhe. O céu limpo e ensolarada ajudou bastante. Sentido Punta del Diablo Sentido Punta del Diablo Próximo das 16h já chegava em Punta del Diablo. Por ser uma quarta, a cidade estava bem vazia e aproveitei para dar uma na beira mar. As ruas principais de asfalto e bem no centro ruas de terra batida. Muito gostoso para relaxar. Primeiro registro em Punta del Diablo. Vale a pena apreciar. Ao fundo a praia de la Viuda Praia dos Pescadores de Punta del Diablo A cidade é bem roots, algumas casinhas bem charmosas. Procurei a hospedagem, alguns minutos rodando pelas ruas parecidas e achei. Cabana bem agradável. Rua de Punta del Diablo Casinha charmosa Sol querendo se pôr Aquela frase impactante Deixei as coisas na cabana, troquei de roupa e resolvi passar no pequeno supermercado, comprar uma cerveja e ir caminhando até a playa de La Viuda para ver o pôr do sol (não se põe no mar e sim na areia mas é bem bonito). Depois de sair das ruas de terra, um belo asfalto com pista de caminhada em direção à praia Chegando lá, somente aproveitei para dar o primeiro e único mergulho no mar no Uruguai. Água gelada mas revigorante depois de 12 dias de viagem. Foi muito bom ter curtido aquela tarde de sol na praia. Foi momento de reflexão de tudo que havia passado até ali e agradecer por estar tendo aquela oportunidade e apoio da família. Gostei de ter ido em baixa temporada, dá para curtir bem os lugares sem aquela multidão (exclusividade). Vista de Punta do banco de areia da praia de La Viuda Outro ângulo Ao fundo, casinha de guarda vidas na playa de La Viuda Playa de la Viuda Pôr do sol da Playa de la Viuda Pôr do sol voltando para a hospedagem, aquela paz, quase cidade fantasma Vista em direção à praia Depois o ritual, organizar as coisas, lavar roupa, carregar celular, intercomunicador, etc. Uma volta rápida na feira dos pescadores mas estava fechada por ser dia de semana e baixa temporada, comer algo e voltar para preparar para o próximo dia, dia de fronteira e balsa. Provei cerveja Zillertal mas no outro dia senti uma dor de cabeça leve e incomoda. Prefiro a Patrícia. Pedágios: - Combustível: R$61,37 Hospedagem: Booking Posada Las Maravillas Calle Las Maravillas (média R$ 300,00/diária). Resumo do trajeto Punta del Este-URU a Punta del Diablo-URU Ruta 10 El Tesoro > La Barra > Manantiales > Mar e Fuego > Edén Rock > Nautilus > Santa Mónica > Jose Ignacio > El Caracol > vira esquerda em Las Garzas > vira direita em Haras Garzón Ruta 9 > Rocha > Ruta 15 sentido litoral > Jucum > La Paloma > Ruta 10 La Pedrera > Las Luciérnagas > Vale de la Luna > Tajamares de la Pedrera > Lomas de la Pedrera > Pueblo Nuevo Rocha Uruguay > La Florida > Puente Valizas (Laguna de Castillos) > Cabo Polonio > Aguas Dulces > sai um pouco perto do litoral sentido Castillos > La Esmeralda > Laguna Negra chegando em Punta del Diablo Dia 13 quinta (18/04/24) Punta del Diablo-URU a Tavares-RS (média 420 km) Já nesses dias, começava a ter um misto de que a viagem pelo Uruguai chegava ao fim. Milhões de sentimentos, paisagens, lugares e experiências vão surgindo na mente. E pensar que tudo começou com um sonho de conhecer o Atacama de carro (relato nos Mochileiros) e que ganhou muita força depois de ver o filme “Na natureza selvagem”. Dia ensolarado, céu azul e estrada em ótimo estado de conservação, pista simples (normal no Uruguai). Próximo das 08:00 já estava saindo da pousada pois tinha o intuito de conhecer o Parque Nacional (PN) de Santa Teresa. Cerca de 15 min de deslocamento sentido Chuy/Chuí. Ao chegar, é recebido por um militar e recebe um ticket de entrada. O parque é muito bonito, como muitas áreas para serem visitadas. A princípio fui em direção à praia Grande por uma estradinha sem movimento (era dia semana né). Ao final da estrada a praia, que beleza. Muito bonita. Fiquei um tempo contemplando e curtindo a paz. Quase 09h e retorno para a parte central, uma volta em uma estufa de várias espécies de plantas (invernáculo) bem diferente, parecendo cena de filme. Playa Grande no PN de Santa Teresa Playa Grande Retorno para o centro do PN Capatacia no PN de Santa Teresa Exterior do invernáculo do PN de Santa Teresa Interior do invernáculo do PN de Santa Teresa Jardim no PN de Santa Teresa Caminho até a Laguna de Peña Laguna de Peña Jardim Uruguaio no PN de Santa Teresa Fui em direção à Fortaleza por um caminho bem bonito onde há algumas áreas de camping (estava relativamente cheio). Bem gostosa a estrada até a fortaleza. Tinha uma cancela que impedia de chegar perto pois abriria cerca de 10:00 mas como ainda tinha a fronteira e balsa preferi não ficar aguardando. Ao fundo a fortaleza de Santa Teresa Depois voltei até a entrada do parque e continuei uns 40-50 min, curtindo cada detalhe para aproveitar ao máximo os últimos instantes no Uruguai, até chegar na fronteira com o Chuí. Misto de emoções de poder concluir mais uma etapa da viagem. Fronteira no Chuí Acabei comendo algo no caminho e deixei para lanchar e aproveitei para abastecer no Chuy (uruguaio). Ao me informar no posto, havia passado pela migração do Uruguai e voltei uns 4 min para fazer a saída do país e depois segui mais a frente para fazer a entrada no Brasil (embora o agente dissesse que não haveria necessidade de fazer a entrada no país (mesmo assim ele carimbou e como havia preenchido antes o formulário de pré-cadastro não deixei de passar para fazer o trâmite e ficar tranquilo). Ainda na ruta 9, chegando na cidade uruguaia de Chuy, uns 2km antes de chegar na avenida principal que divide os 2 países, tem a aduana/migración do Uruguai e depois mais da avenida mais uns 2 km, agora na BR 471, alfândega/migração do Brasil (é só perguntar que não tem erro) Seguindo pela BR 471, pista simples com certas imperfeições no asfalto pelo peso dos caminhões, maior fluxo de veículos mas tranquilo. Belas paisagens pelo caminho e ainda um longo trecho até chegar em Tavares-RS. Passei por vários parques eólicos no Uruguai e também no sul do Brasil, muito bonito de se ver. No caminho, agora no Brasil com parque eólico ao fundo No caminho no Rio Grande do Sul Do Chuí até a balsa em Rio Grande-RS, seriam cerca de 240 km. Muito tempo rodando pois mantinha ao longo da viagem uma velocidade de cruzeiro em torno de 80-100 dependendo da velocidade da via e também pelo fato de que via muito animais mortos na estrada e qualquer um que se assustasse e atravessasse na minha frente poderia me fazer cair em um acidente grave. Ao longo da viagem vi cerca de 4 animais cruzando justamente na minha frente, pois li que eles se assustam com o barulho da moto e cruzam a estrada buscando algum refúgio. No caminho no Rio Grande do Sul. Depois de cerca de 160km após sair do Chuí, chega-se à Reserva do Taim. Lugar muito bonito para preservação de espécies animais e que é cruzada pela estrada. A velocidade máxima é 60 km/h e vi algumas capivaras e aves mortas no caminho, logo é um lugar que tem que redobrar a atenção para evitar acidente. Belas lembranças deste lugar que já havia ouvido falar muito bem. Reserva do Taim Reserva do Taim Reserva do Taim Reserva do Taim Mais uns 80 km depois do Taim, chega-se em Rio Grande, onde tem que pegar a balsa (para São José do Norte ). A cidade é grande e acabei colocando “porto” no GPS mas o porto é uma coisa e onde pega a balsa é outra. Perguntei no posto e ele disse a direção. Coloquei no GPS e achei estranho que indicando entrar em algumas ruas que pareciam mais bairro (estava certo) mas depois de algumas paradas consegui chegar. O intuito era chegar para pegar a balsa de 15h (achei que não ia conseguir pegar a de 16h mas cheguei uns 10 min antes das 16:00. Acabou que a balsa atrasou para sair (foi sair quase 16:40) e isso acabou atrapalhando um pouco (relato a frente). Na balsa encontrei um casal de motociclistas que estavam fazendo uma viagem pela região sul do Brasil. Na balsa de Rio Grande para São José do Norte Na balsa de Rio Grande para São José do Norte Ao chegar em São José do Norte (a partir daqui começa a BR 101), uma parada para abastecer e um rápida na padaria para comprar um lanche pois ainda haviam cerca de 125 km até Tavares e eram cerca das 17:30 e vi que meu farol havia queimado a lâmpada e com certeza pegaria uma parte à noite e sem chance de trocar a lâmpada à tempo pois dá um certo trabalho (tinha que tirar as chaves, desmontar farol que tinha grelha e prefiro fazer com calma). Fui seguindo e a vantagem é que vi um lindo pôr do sol, valeu muito a pena. Pôr do sol no caminho, nessa hora você nem preocupa com o farol Depois disso, fui dando umas esticadas para agilizar enquanto havia luz, mas aos poucos foi acabando a luz natural e tive que usar o artifício da luz alta. Para evitar atrapalhar os outros motoristas, fui seguindo um caminhão e ficava em um ponto da pista que não via o retrovisor do caminhão (assim meu farol não atrapalhava o motorista). Ele estava um pouco rápido mas acredito que percebeu que estava sem a luz do farol (farol alto funcionava, queimou apenas o filete do farol). Em alguns momentos apareciam uns buracos então tinha que manter uma certa distância do caminhão para evitar cair em algum. Este foi um momento um pouco tenso (principalmente pelos buracos pois tinha receio de cair em algum e amassar a roda) mas que com calma deu para gerenciar. Cheguei em uma rotatória que indicava à esquerda para Tavares (na verdade um acesso secundário). Estava bem escuro e a estrada era areia pura, tive que ir com calma pois a moto dava umas rebeada. Foram uns 1,5 km até chegar no centro, mas deu tudo certo. Na verdade, o melhor a fazer é pegar a segunda rotatória mais à frente que é asfalto (só fui saber no outro dia em uma conversa com a dona da pousada). A cidadezinha é boa, achei que era bem menor e que era próximo ao litoral, mas não é. Cansaço, uma dor leve de cabeça da cerveja Zillertal da noite anterior (bebi pouco mas acho que não me adaptei), sem luz do farol, buraco na estrada mas cheguei bem. Parei no centrinho para comer um churrasquinho que estava cheirando bem. Uma conversa com uns caras que estavam no churrasquinho e fui procurar a hospedagem. Fui bem recebido pela dona da pousada (Sandra) e depois o velho ritual (já estava automático). Até queria sair para comer algo e conhecer melhor a cidade, mas o cansaço não deixou. Pedágios: Balsa em Rio Grande R$ 15,00 Combustível: R$ 109,00 Hospedagem: Pousada Costa do Mar R. Abílio Vieira Paiva, 103 - (51) 99981-7763. Gostei da estadia na pousada, grande, espaçosa e antigamente tinha restaurante. uma das poucas opções (média R$ 130,00/diária). *Havia reservado a maioria das hospedagens do início da viagem até praticamente sair do Uruguai. As outras já havia pesquisado algumas opções sendo que o feriado de 21/04 cairia na região de Alfredo Wagner e por ser região de serra com muito turista resolvi reservar antes para garantir ficar em um lugar pelo menos digno. Resumo do trajeto Punta del Diablo-URU a Tavares-RS. Ruta 9 é menos deserta e vai seguindo o litoral! Tem vários locais legais para conhecer. Ruta 9 La Coronilla > Chuy (URU) > Chuí > BR 471 > Santa Vitória do Palmar > Curral Alto > Santa Celina > Santa Teresinha > Ramão > Campo da Raia > Taim > Weymar > Quinta > BR 392 Rio Grande (Balsa) > BR 101 São José do Norte > Estreito > Bojuru > Capão Comprido > Tavares Dia 14 sexta (19/04/24) Tavares-RS a Lauro Muller-SC (média 419 km) Acordei cedo, parei para apreciar um belo nascer do sol na manhã fria de Tavares e preparei a bolsa na moto. Sair cerca de 08:00, tomar café no caminho e seguir para ao norte. Nascer do sol da sacada da pousada Tomei um café na pousada e fiquei conversando com a gentil dona Sandra mais uma hóspede que havia chegado de carro do Maranhão. Peguei algumas dicas e me recomendaram ir até a Lagoa do Peixe (é um Parque nacional) pela estrada do Talhamar (uns 4 km de estrada de areia). Falaram que era bem bonito e que valia muito a pena ir. Então fui conferir. Saí de Tavares próximo das 08:00 e segui pelo asfalto em direção ao norte e depois de uns 10 km virei à direita (tem placa). A estrada estava um pouco fofa dificultando um pouco manter a moto no eixo mas é só ir devagar e com calma (e de preferência ir pela trilha dos pneus de carro onde está mais compactado). Depois que cheguei em um determinado ponto resolvi parar pois vi que a areia se tornava mais fofa e desta forma poderia ter problema caso ela atolasse. uma vez que a moto é pesada por natureza. Parei em um ponto em que dava para observar bem a beleza do lugar. Elas estavam certas, valeu a pena. Estrada de areia para a Lagoa do Peixe Estrada de areia para a Lagoa do Peixe Lagoa do Peixe, muito bonito Do outro lado da estrada Tem pouco movimento, passaram uns 3 carros no tempo que estive por ali que foi cerca de 50 min. Demorei apenas para virar moto na areia pois para ir para trás com ela é difícil por causa do peso e da areia, então foi um certo sufoco. Usei uma tática que aprendi na hora que foi: segurar o freio dianteiro e ir arrastando (dando umas forçada em solavanco) a moto para trás na areia. Para ir para frente era só ligar e acelerar devagar para não atolar. Depois de virar a moto para voltar foi bem tranquilo, apenas indo com calma para evitar tombar com as rabanadas que ela dava. Mais uma do outro lado da estrada Indo embora da Lagoa do Peixe Depois de voltar cerca de 4 km pela estrada de areia, peguei novamente a BR 101 sentido norte, rodei uns 30 min e fiz uma parada rápida para abastecer e tomar um café. A 101 neste trecho é pista simples, tinha um certo movimento mas não era muito constante, conservação do asfalto estava boa. Na estrada pela BR 101 Na estrada pela BR 101 Na estrada pela BR 101 Na estrada pela BR 101 Já próximo das 12:00 passei por um grande lago à esquerda que era bem bonito. Parei para dar uma descansada, esticar as pernas e apreciar. Grande e belo lago na beira da estrada Na estrada pela BR 101 Chegando em Osório, a 101 já se torna duplicada e em bom estado de conservação. Uma parada para abastecer, verificar a moto e seguir. Essa parte depois de Osório é bem bonita, deu para curtir bastante as paisagens e montanhas. Quase nem parei para fotos pois o trânsito já era mais intenso e em maior velocidade, então evitava parar por questão de segurança. Quase 13:30 chego em Torres, saí da 101 e entrei na cidade sentido litoral. Uma parada para lanche e uma descansada na beira de uma linda lagoa (Lagoa do violão). A cidade é bem estruturada e valeu a pena passar por lá. Lagoa do Violão em Torres Lagoa do Violão em Torres Ainda faltavam cerca de 140 km até chegar em Lauro Muller. Segui sentido Criciúma e depois Siderópolis. Fui curtindo o caminho parando pouco, região bem bonita e gostosa para pilotar. Próximo das 16:00 estava chegando na região de Lauro Muller e resolvi virar à esquerda para conhecer uma morro (esqueci o nome mas tinha placa sobre algum mirante). Fui subindo pelo asfalto e perguntei um senhor como era a estrada até o mirante e ele falou que era de cascalho mas tinha gente subia. Resolvi ver como era, algumas pedrinhas soltas mas chegou uma hora que tinha um morro bem forte com pedras soltas e como o pneu da moto era de asfalto (liso), resolvi desistir mas foi legal ter feito este pequeno trecho no meio de um bosque. Subindo a estrada no bosque Voltando Do asfalto, para subir ao mirante, lá embaixo a estrada que vai para Lauro Muller Resolvi voltar para a estrada e fui pegando o sol baixando e belas paisagens. A um tempo atrás a estrada já se tornara pista simples mas com belas paisagens. De volta à estrada sentido Lauro Muller com o sol começando a baixar Na estrada sentido Lauro Muller Belas paisagens Cheguei em Lauro Muller, uma passagem rápida pelo centro para um açaí e fui buscar a hospedagem. Dica: em Lauro Muller se próximo à calçada estiver pintado de amarelo (ou era branco?, não lembro mas é só perguntar) não se pode parar (pode ganhar multa). Ao chegar na hospedagem perguntei a um vizinho e ele disse que os donos não ficavam lá (então acabei pedindo o wifi do vizinho emprestado para tentar comunicar e acabou dando certo, me encaminharam a senha de entrada, agradeci o vizinho e tudo certo). A estrutura da hospedagem via Airbnb era muito boa que acabei resolvendo trocar a lâmpada do farol que estava queimada para evitar qualquer intercorrência no caminho e também evitar pegar algum trecho de noite e passar algum perrengue. Foram cerca de 1 hora para trocar. Depois fui tomar um banho, lavar roupa e saí para comer uma pizza (pedi uma pizza de calabresa no uruguai e veio de pepperoni (para eles é isso mesmo), então já estava com vontade de comer uma pizza de verdade aqui no Brasil. Pedágios: - Combustível: R$ 97,00 Hospedagem: Airbnb Pousada casinha 64 - Marcelo - Rua 12 de janeiro, 64. Gostei demais desta estadia, muito confortável, bem cuidada, bonita. Cerca de uns 5 min do centro (de moto). Vale a pena (média R$ 100,00/diária). Resumo do trajeto Tavares-RS a Lauro Muller-SC. 3 Pedágios média R$ 5,4 (CCR Via Sul e CCR Via Costaneira) BR 101 Mostardas > São Simão > Atlântica > Solidão > Bacupari > Palmares do Sul > Capivari do Sul > Passinhos (Lagoa Dos Barros) > Osório > Aguapés (Lago dos Quadros) > Terra de Areia (Lago Itapeva) > Passo de Torres > Santa Rosa do Sul > Sombrio > Araranguá > Vila Beatriz > SC 108 entra em Criciúma > SC 445 > Siderópolis > Treviso > Farroupilha > Lauro Muller. Dia 15 sábado (20/04/24) Lauro Muller-SC a Alfredo Wagner-SC (média 240 Km) Dia de fazer a Serra do Rio do Rastro, a fenda do Corvo Branco, o morro da igreja e depois seguir para Alfredo Wagner. Acordei cerca das 07:30, ainda com neblina e fui organizando as coisas com calma para esperar o tempo e esquentar um pouco e ver se a neblina passava. Como é uma região fria, li relatos que o melhor horário para subir era cerca de 11:00 devido a neblina. Foto da Casinha 64, muito bem cuidada e boa O sol começou a aparecer, preparei bolsa na moto e saí cerca de 08:00 subindo devagar a serra com intenção de tomar um café lanchonete Mirante 12 (primeiro mirante à direita). Subi com calma e fui curtindo o passeio até a lanchonete com aquela sensação de o que esperava pela frente depois de ler muitos relatos sobre ter que ter atenção, ir com calma, etc. Pista simples, muitas curvas e um certo movimento de carros e motos. O mirante 12 tem uma estrutura boa, loja para comprar adesivos, imãs, blusa, etc relacionado ao Rio do Rastro e mas também lembranças de outros ícones do motociclismo. Em questão de lanchonete na verdade é um trailer que tem na frente da loja (achei que poderia ter uma estrutura melhor de lanchonete). Sei que houve um atraso de cerca de uns 30 minutos na abertura da loja (os funcionários confundiram as folgas) e enquanto isso fui curtindo o lugar. Neste mirante tem algumas esculturas, balanço gigante para fotos (o maior tem que pagar), tirolesa, etc, bem bonito e bacana. Neste dia um rapaz da loja do mirante falou que tive muita sorte pois é muito difícil pegar um dia de sol sem nuvens (e que na semana anterior havia sido chuva) e que teve um motociclista que disse que já havia ido 4 vezes e nunca pegou um dia aberto assim. Realmente estava bem limpo o céu. Vista do Mirante 12 Vista do Mirante 12 Esculturas no Mirante 12 Eleanor, companheira de viagem proporcionando a oportunidade de fazer uma serra icônica Subindo o Rio do Rastro Subindo o Rio do Rastro Logo mais a frente tem alguns poucos mirantes com alguns refúgios de parada. A serra em si não é muito longa (achei relativamente curta, creio que uns 32 km, foi fácil perto da expectativa que criei), é mais atenção e certa perícia. Belas paisagens pelo caminho Ao começar as curvas mais fechadas e inclinadas, ir com mais cuidado pois nas curvas fechadas pode vir caminhões pequenos ou carros e o trânsito para de uma vez. Depois chega-se em um mirante com uma estrutura de metal (cor verde). Achei este melhor para registrar as curvas da serra. Um pouco mais à cima, o mirante principal, que fica no topo (tem estacionamento grande e uma base da polícia mais à frente) é muito bom também, com loja e bela visão. Vista do Rio do Rastro pelo mirante principal Eleanor no mirante principal Mais uma do mirante principal Encontrei com um motociclista de Porto Alegre, O Andy, músico de Blues. Muito gente boa. Resolvemos descer até o mirante de estrutura de metal verde (voltando uns 4 min) e tem uma visão muito bonita das curvas da serra. O sol estava bem forte mas li muito sobre o tempo esfriar bem lá em cima. Do mirante de estrutura de metal verde (mais abaixo do mirante principal) Do mirante de estrutura de metal verde (aqui dá para ver uma parte da estrutura) Depois segui de Bom Jardim da Serra até Urubici por cerca de 70 km com estrada emn pista simples em bom estado e belas paisagens. A subida é bem gostosa e muita mata ao redor. O segredo é ir com atenção e olhar para o fim da curva sempre antevendo algum obstáculo ou veículo. No mais ela é simples de subir (achei que era pior). No planejamento usei mais ou menos essa regra para ter uma noção do tempo: Uma média de 2 h para subir (32 km com paradas) e 1 h no mirante para curtir com calma. Pode ter muita gente dependendo do horário. Média de 1:30h de Bom Jardim até Urubici (72 km) e 1h para almoço (Total manhã 5:30h) Média de 3h (ida e volta) até fenda do Corvo Branco (30 km ida) e Morro da Igreja (30 km do Corvo). Depois mais 28 km até o trevo sentido Alfredo Wagner (1h de Urubici a Corvo, 1 h do Corvo até Morro e 1h Morro até Urubici – trechos com paradas). Mais 1 h até Alfredo Wagner (62 km). Depois de Bom Jardim da Serra sentido Urubici Depois de Bom Jardim da Serra sentido Urubici Depois de Bom Jardim da Serra sentido Urubici Depois de Bom Jardim da Serra sentido Urubici Antes de chegar em Urubici tem uma descida forte e um mirante que dá para ver uma bela paisagem e a cidade de Urubici ao fundo, vale a pena parar. Vista de Urubici do mirante Outra vista do mirante próximo de Urubici Eram cerca de 12:30, continuei descendo para Urubici, passei no centro de visitantes ICMBio (só perguntar onde é ou colocar no GPS) para poder pegar o ingresso do Morro da Igreja (já havia reservado com 1 semana antes do dia da visita https://www.icmbio.gov.br/parnasaojoaquim/guia-do-visitante.html). Parei para abastecer e depois segui pela avenida principal e parei para almoçar em um restaurante qualquer. De lá, segui para o Morro da Igreja (ainda no asfalto, sentido fenda do Corvo Branco mas antes vira à direita). É uma bela subida. Chegando na portaria, havia uma fila de uns 10 carros e o rapaz falou que o estacionamento lá em cima estava cheio e que tinha que aguardar os carros descerem para poder liberar a subida aos poucos. Atrás de mim chegou um motociclista argentino que não havia reservado o ingresso no site então teve que voltar (fica a dica). Acredito que foram cerca de 1 hora na fila mas que vale muito a pena. Como era final de semana, dia ensolarado, o movimento nesta região estava grande. Paisagem enquanto aguardava na fila para o Morro da Igreja Fila para o Morro da Igreja Quase 14:30 fui liberado para subir, são 10 km em estrada em asfalto estreita mas bem conservada. Sentido Morro da Igreja Bela vista do Morro da Igreja, é uma imensidão Bela vista do Morro da Igreja com o estacionamento Mais um companheiro de estrada na Sportster Vista do outro lado do Morro da Igreja Valeu muito a pena ir ao Morro da Igreja que foi indicação de um motociclista do SC de um grupo de viagem de moto. Próximo de 15:30 já estava indo para a fenda do Corvo Branco com uma parte em estrada de terra (com cascalho) com umas costeletas de vaca e pedras soltas (um motociclista disse que as pontas das pedras poderiam furar o pneu mas já estava lá e fui (inclusive muito motociclistas). Havia uma obra na estrada que demorou uns 20 min para liberar a passagem. Pode ser que com o tempo a estrada melhor com essa obra. Fui tranquilo com calma devido o pneu liso e a moto pesada. Ao final, mais próximo da fenda tem umas curvas em cotovelo que são mais fechadas e tem que tomar cuidado com os carros que vem no sentido contrário pois as vezes eles podem vir em maior velocidade e no susto o carro derrapar ou você cair com a freada brusca nas pedras soltas. Sentido fenda do Corvo Branco ainda no asfalto Obra na estrada sentido fenda do Corvo Branco (ao fundo) já na estrada de terra Chegando na fenda, muita movimentação de gente, carros e motos. Encontrei com um casal que havia subido a serra do Corvo Branco em uma Sportster Forty Eight (esse é disposição) e que me deu a dica de ir visitar os mirantes de vidro que havia acima da fenda (nem sabia que existia). Eleanor na fenda do Corvo Branco (foi surreal estar aí) Já eram cerca de 16:20 e ainda tinha cerca de 115 km até Alfredo Wagner com uns 5 de estrada de terra. Pensei melhor e decidi visitar pois já estava ali ao lado e era uma oportunidade. Sobe uma pequena estrada estreita (só passa um carro, eles controlam a subida e a descida, enquanto alguns carros sobem, ninguém pode descer e vice-versa). É uma estradinha bem bonita. Chegando lá, compra-se um ingresso, não lembro se era 60 reais mas valeu a pena. Bem bonito e tem uma boa lanchonete e cafeteria. Sei que eram alguns mirantes mas pelo meu tempo não conseguiria fazer todos (alguns mais distantes tem tipo um ônibus aberto que leva). Resolvi fazer os mais próximos e já valeu a pena. Vista de cima com a pirâmide ao fundo (não fui mas ouvi alguém falando que havia um mirante por lá e que tinha de ir com o ônibus Uma bela vista de cima De um mirante dá para ver a serra do Corvo Branco Mais uma vista do mirante Mais uma vista do mirante de vidro Mais uma Desci para a cafeteria e comi um bolo de chocolate que foi muito bom. Aí já eram cerca de 17:00 e resolvi descer para voltar para Urubici e depois Alfredo Wagner onde havia reservado uma pousada na noite anterior. Aquele bolinho na cafeteria (muito bom) Fui seguindo pela estrada de terra torcendo para não ficar parado na obra, mas como já havia passado de 17:00 não havia mais ninguém por lá. Isso ajudou a não atrapalhar o retorno. Fui pilotando com calma e lembrando das magníficas paisagens que havia tido a oportunidade de vivenciar neste dia. Depois parei para curtir um belo pôr do sol (nesta hora você nem se preocupa se vai rodar à noite). Aquele pôr do sol que vale a pena cada km rodado Uma parada para verificar a moto Últimos momentos de claridade (quase 18:30) Já estava a alguns km de Alfredo Wagner e cerca das 18:50 cheguei na cidade. Parei para abastecer, uma parada rápida em um restaurante para um suco e direcionei o GPS para a Pousada, foi um dia bem cansativo mas também revigorante de ter dado tudo certo. Pedi algo para comer na pousada pois estava cansado e queria organizar a bagagem. Pedágios: - Combustível: R$ 94,00 Hospedagem: Pousada Hinckel - Estrada Geral Demoras, S/N +55 (48) 9 8815-0973. Gostei da pousada para uma pernoite porém quando cheguei o quarto que foi disponibilizado tinha um cheiro forte então conversei com a menina da recepção e falei que era alérgico e que se ficasse ali eu não conseguiria viajar no outro dia - e era verdade. Ela conversou com o gerente e disponibilizaram um quarto com hidro, porém sem poder usar a hidro - justo (média R$180,00/diária). Resumo do trajeto Lauro Muller-SC a Alfredo Wagner-SC - Serra do Rio do Rastro. Dia de serra, cascalho e belas paisagens (reservar um bom tempo, entre 10-12h) Bom Jardim da Serra > Serra do Rio do Rastro > Mantiqueira > Pericó > Vacas Gordas > Urubici > Fenda da Serra do Corvo Branco > Morro da Igreja > Bom Retiro > Alfredo Wagner Dia 16 domingo (21/04/24) Alfredo Wagner-SC a Bombinhas-SC (média 170 km) Acordei cedo, o dia estava frio e com neblina, organizei as coisas com calma e fui tomar café na pousada aguardando o tempo abrir um pouco. O dia era de baixa km e a intenção era pegar uma praia depois do almoço em Bombinhas. Saí cerca das 08:30 e em um entroncamento o GPS disse para ir à direita mas na verdade era esquerda (algo de errado não certo). Andei uns 10 km (pista simples, curvas um pouco fechadas e estrada com pouco movimento e velocidade) e vi que toda hora o GPS dizia para virar à direita para fazer retorno e vi que estava no sentido errado. Mas foi bom para poder conhecer um pouco outro caminho apesar de que uma hora passou uns coloridinhos de esportiva em alta velocidade (pista simples) e tirando fino que foi complicado, qualquer desvio que eu necessito fazer na hora (uma pedra, buraco, etc) sem mãe me pega. Complicado. Tirando o susto o dia foi tranquilo, de ir curtindo as paradas no caminho. Na estrada, no sentido errado Na estrada, no sentido errado Depois de retornar para o sentido correto, a pista continuou simples mas em bom estado com curvas mais abertas. Agora no sentido certo Na estrada, sentido Bombinhas Passei próximo à Florianópolis, uma parada no caminho para abastecer e segui para Bombinhas chegando próximo de 12:00. Entrada de Bombinhas Entrada de Bombinhas Dei uma volta rápida pela avenida principal (Av. Gov. Celso Ramos) para poder me situar e entender um pouco sobre a cidade praiana e localizar a hospedagem. Entrei em contato para saber as instruções de como entrar no prédio (a senha era por código), tirei a bagagem, organizei, troquei de roupa e fui curtir a praia de Bombinhas que é muito bonita. Como era domingo, fora de temporada mas feriado de Tiradentes a praia estava relativamente tranquila (acredito também pelo fato de Bombinhas possuir muitas praias). Foi uma tarde merecida depois de tantos km (cerca de 4500) e tantos dias (16). Aquele momento de relaxar, comer um peixe e tomar uma cerveja sabendo que não vai pilotar mais no dia. Queria ter ido na Praia dos Padres pois li que valia a pena mas a de Bombinhas estava bem gostosa para curtir. Deixar para a próxima. Depois uma volta pelo centro para conhecer melhor, organizar a bagagem e descansar para o próximo dia. Praia de Bombinhas Praia de Bombinhas Praia de Bombinhas Pôr do sol na praia de Bombinhas Tinha até um casamento na praia Avenida principal de Bombinhas Pedágios: Acho que foram 2 pedágios média R$7,00 (não lembro muito bem). Combustível: R$ 56,00 Hospedagem: Airbnb Espaço inteiro: apartamento em Centro Bombinhas - com Soraia. Hospedagem muito boa, nova, ótimo custo-benefício. confortável, se atravessar a rua já está próximo da praia. (média R$ 160,00/diária). Resumo do trajeto Alfredo Wagner-SC a Bombinhas-SC. 2 pedágios chegando em Bombinhas média R$ 7,00 (Concessionária Litoral Sul e Municipal) SC 282 Santa Cruz da Figueira > Santo Amaro da Imperatriz > Palhoça sentido Florianópolis > Podium Pneus > São José BR 101 > Biguaçu > Tijuquinhas > Tijucas > Pereque > Porto Belo > Bombinhas. Dia 17 segunda (22/04/24) Bombinhas-SC a Registro-SP (média 485 km) Acordei cedo e cerca de 06:30 já estava saindo da hospedagem pois acabei decidindo juntar o trajeto de 2 dias em um (um trecho de 270 km e outro de 215) pois queria fazer a Graciosa com calma mas avaliei melhor e vi que a Graciosa não era grande e que valeria a pena juntar esses 2 dias. Peguei uma rua lateral para me despedir do mar com o sol nascendo. Beira mar para despedir Sol nascendo ao fundo Segui sentido Joinville pela BR 101 em pista dupla em bom estado de conservação, mas por ser segunda-feira o trânsito estava intenso e alta velocidade com alguns motoristas sem educação colando na traseira (famosa pressa). Resolvi dar uma parada para respirar e ver o belo nascer do sol. Uma das vantagens da viagem de moto. Depois parei em um posto para abastecer e tomar um café. *Atenção à região da BR 101 em Camboriú e Itajaí geralmente com muito trânsito lento de caminhões ou engarrafamento. Belo nascer do sol saindo de Bombinhas, já na BR 101 Já havia planejado passar por Guaratuba para sair um pouco do trânsito intenso da 101 e pegar umas vias mais tranquilas e curtir com calma (peguei à esquerda cerca de 30 km depois de Joinville, só colocar no GPS para Guaratuba). Sentido Guaratuba Sentido Guaratuba De Guaratuba atravessa de balsa para Caiobá. Ambas as cidades são bem gostosas, tranquilas. Passei na beira mar para conhecer a praia e depois segui para a balsa (muito bem organizada). Uns 20 minutos para organizar os veículos maiores e partimos. Conversei com um motociclista que havia ido visitar a namorada no final de semana em uma cidade vizinha que se prontificou a me mostrar alguns pontos turísticos de Caiobá. Foi bem legal da sua parte, gostei muito de Caiobá. Só não fiquei mais porque havia muito chão pela frente. Praia em Guaratuba Praia em Guaratuba Balsa em Guaratuba Balsa em Guaratuba Atravessando para Caiobá Passeio pela orla de Caiobá, bela cidade Pequeno mirante bem bonito em Caiobá Saí de Caiobá cerca de 10:30, continuei seguindo pela PR-508 chegando em Morretes cerca de 11:30. Uma parada para descansar na praça, curtir um pouco a beleza do lugar. Dei uma volta para achar um restaurante para almoçar e parei em um na avenida principal. Sentido Morretes Morretes Morretes Morretes Depois do almoço e de comer o famoso barreado é gostoso mas não é bem meu estilo de comida mas valeu a pena provar), parei em um posto Petrobrás na saída para a Serra da Graciosa (próximo de 12:40). O dia estava perfeito, quase nenhuma nuvem e pouquíssimo movimento de veículos (era segunda-feira). Estava perfeito para fazer esta linda serra pois tinha o receio de fazer ela com chuva uma vez que li relatos de que as pedras ficavam mais escorregadias. Pista simples de asfalto no início e depois de calçamento em bloquete com algumas imperfeições (calçamento mais rústico). A serra é muito bonita, com muita mata/floresta em volta. Dá vontade de parar em cada estacionamento ao longo do caminho. Estrada para a Serra da Graciosa Estrada para a Serra da Graciosa com a serra ao fundo Uma parada em uma ponte para ver o rio (havia 2 motociclistas em viagem nadando no momento) As motos dos 2 motociclistas Que beleza é fazer esta serra com sol e pouco movimento, dá para curtir bastante Dia perfeito, pouquíssimo movimento Belas paisagens Fui subindo com calma e parando em alguns estacionamentos. Depois a estrada mudou de calçamento para asfalto e parei em um estacionamento e um casal disse que havia uma bica de água um pouco acima. Fui andando para aproveitar o lugar. Belas paisagens Voltando da bica de água Subindo mais um pouco um carro estava fechando o trânsito por causa de uma serpente que estava atravessando a pista. Depois de subir mais, chega-se a uma região onde tem uma reta que no final fica o Portal da Graciosa. Já eram quase 14:00. Umas fotos para registrar, uma passada em uma pequena loja ao lado do Portal e continuei sentido Registro pela BR 116 (duplicada em bom estado, com muito movimento de caminhões e muitos radares). *Recebi informações de tomar cuidado, na BR 116, nas curvas e com óleo na pista (relatos de óleo na pista para roubo de carga de caminhões). Reta chegando no Portal da Graciosa Portal da Graciosa Portal da Graciosa Uma parada rápida na BR 116 Chegando em Registro, próximo de 17:00, busquei o hotel, lavei roupa e saí à pé para comer algo e conhecer um pouco a cidade. Registro à noite Pedágios: R$ 6,00 (3 de R$2,0) mais a balsa em Guaratuba R$ 4,50 (acho que faltou contabilizar um pedágio) Combustível: R$ 140,00 Hospedagem: Lito Palace Hotel - Avenida Prefeito Jonas Banks Leite 615. Bem localizado, simples mas bom para uma pernoite. WHATSAPP (13)9 8819 0095 (média R$170,00/diária). Resumo do trajeto Bombinhas-SC a Morretes-PR. Balsa no percurso. 1 pedágio R$ 2,45 (depois de Pedra Branca) Porto Belo > BR 101 > Itapema> Balneário Camboriú > Itajaí > Pedra Branca > Morro Grande > Joinville > Rio Bonito > SC 417 antes de Garuva > Nova Wiepise > Rio da Praia > PR 412 > Boa Vista > Guaratuba (balsa) > Matinhos > Morretes. Morretes-PR a Registro-SP 215 km Serra da Graciosa - 3 pedágios média R$ 5,85 Concessionária: RÉGIS BITTENCOURT (1 depois do Portal da Graciosa, 1 depois da divisa PR-SP e 1 depois de Cajatí) Morretes > Porto de Cima > PR 410 São João Estrada da Graciosa > Recanto Curva da Ferradura (descanso) > Recanto Lacerda Mirante da Graciosa > Portal da Graciosa > BR 116 > PEDÁGIO > Taquari > Ribeirão Amarelo > Ribeirão do Carrinho > Represa do Capivari (posto Petrobrás depois) > Divisa PR -SP > PEDÁGIO >Parque Estadual do Rio turvo > Cajatí > PEDÁGIO > Jacupiranga > Registro. Dia 18 terça (23/04/24) Registro-SP a Pouso Alegre-MG (média 445 km) Acordei cedo, bolsa preparada, um café reforçado no hotel, neblina na estrada e um frio tolerável. Cerca das 07:10 já estava na estrada pela SP-139 sentido Sete Barras para o Parque Estadual Carlos Botelho para fazer a Serra da Macaca. Fio um dia tranquilo, de ir curtindo as paradas pelo caminho. Dia estava levemente nublado com o sol aparecendo aos poucos. Mais um dia de serra e de pouco movimento por ser dia de semana e baixa temporada. Depois de sair de Registro sentido Sete Barras pela SP-139 Depois de sair de Registro pela SP-139 Depois de sair de Registro pela SP-139 Próximo de 08:00 estava chegando na entrada do parque e havia relatos de que tinha que preencher um formulário na entrada (com conferência na saída do parque) mas o guarda parque disse que poderia seguir direto, acredito que pela baixa temporada. A serra é de um calçamento bem ajustado em que não se sente muito as trepidações. Manter velocidade baixa e tomar cuidado com os altos quebra-molas dentro do parque (aquedutos e via de trânsito de animais por baixo). Contiunei fazxendo a linda serra com calma seguindo sentido São Miguel Arcanjo. Na entrada do Parque Estadual Carlos Botelho Fazendo a Serra da Macaca Curvas da Serra da Macaca Mirante da Serra da Macaca Alguns estacionamentos pelo caminho Parei em um pequeno estacionamento onde mais abaixo havia uma pequena trilha e um rio ao lado. Bom lugar para descansar e relaxar. Pequena trilha ao lado de um rio Rio próximo da trilha Placa ao final da Serra da Macaca, em Taquaral, antes de São Miguel Arcanjo Até São Miguel Arcanjo são cerca de 100 km. Cerca de 09:40 estava chegando em São Miguel. Depois fui seguindo sentido Sorocaba pela SP 250 até Pilar do Sul onde parei para abastecer e segui pela SP 264 sentido Sorocaba. Depois da região de São Miguel o trânsito já ia aumentando e o cansaço da viagem já se mostrava maior. Resolvi ir com mais atenção e parar menos para registar. Chegando em Pouso Alegre, fui buscar a hospedagem (havia verificado no caminho uma opção mas quando cheguei não havia mais vagas. Procurei por outra opção que estava no radar e depois de esperar um pouco surgiu uma vaga. Saí para comer algo até organizar o quarto. buscar pousada, lanchar e organizar para o último dia. Pedágios: R$ 2,90 (2 de R$ 1,45) + R$ 7,00 + R$ 4,50 Combustível: R$ 137,00 Hospedagem: HOTEL ARLEN 2 - Rua Francisco Corrêa Beraldo 69. Boa opção, bem localizado, bom custo benefício. (média R$ 100,00/diária). Resumo do trajeto Registro-SP a Pouso Alegre-MG 445 km Serra da Macaca - 3 pedágios média R$ 7,75 (1° não paga) Concessionária Rota das Colinas (R$ 4,85), Fernão Dias (R$ 1,45) Registro > SP-193 > Sete Barras > Ribeirão da Serra > Mamparra > Serra da Macaca – Parque Estadual Carlos Botelho > Taquaral > São Miguel Arcanjo > SP-250 > Pilar do Sul > SP-264 > ALTO DE Pirapora > Sorocaba > SP-075 > Aparecida > Itu > SP 300 > Jundiaí > SP 354 > Ponte Alta > Jarinu > SP 065 > Atibaia > BR 381 > Vargem > Divisa SP MG > Extrema > Itapeva > Camanducaia > Cambuí > Estiva > Córrego de São Sebastião > Pouso Alegre. Dia 19 quarta (24/04/24) Pouso Alegre-MG a Belo Horizonte-MG (média 395 km) Último dia da saga. Acordar cedo, um café no hotel, bolsa na moto com expectativa de chegar em casa depois de ter vivenciado esta jornada épica. 07:30 já estava na estrada. A tendência é que quando estamos mais próximos de casa temos a falsa impressão de segurança e acabamos relaxando. Estatisticamente, grande parte dos acidentes acontecem próximo da residência pelo motivo acima. Sabendo disso, nesses últimos dias já estava mais atento e no último fui mais cauteloso, parando mais para descansar, observando melhor o trânsito para evitar qualquer intercorrência. Saí sentido Careaçu pela BR 381 (duplicada, em bom estado (tirando as imperfeições no asfalto causadas pelo peso dos caminhões), pedagiada e muitos radares. No último dia parei muito para dar uma relaxada, refletir sobre toda a experiência e tentar relaxar devido ao alto movimento de caminhões (alguns carregados e em alta velocidade, inclusive nas descidas de serra). Este caminho é praticamente o do primeiro dia da viagem, logo resolvi parar mais para abastecer, lanchar e descansar devido os dias de viagem. Uma parada na estrada para registar a neblina e dar um tempo do trânsito de caminhões Ainda com leve neblina Depois de 19 dias ela já estava precisando de uma lavagem Na BR 381 já próximo de 11:00 No caminho de volta para casa, valeu a pena cada detalhe Mais uma parada para descansar Última parada da viagem Próximo de 12:30, pouco depois do último pedágio, parei na Lanchonete Pingo de Ouro para dar uma última relaxada, diminuir a adrenalina , comer algo e poder seguir. Milhões de pensamentos, experiências e paisagens na cabeça. Faltavam cerca de 70 km. Para quem rodou mais de 6500 km era praticamente um passeio no parque. Cheguei bem em casa e ficam as lembranças depois de uma longa jornada. Pedágios: R$ 7,25 (5 pedágios) (posso ter esquecido algum). Combustível: R$ 117,00 Ao longo encontrei com diversas pessoas que de uma forma ou de outra ajudaram a concluir e deixar a viagem mais alegre, segura e tranquila, seja no caminho, em uma conversa, um auxílio, diversão, uma estadia, a atenção dos anfitriões, …. Agradeço a todos por ter tido a oportunidade de cruzar seus caminhos. Resumo do trajeto Pouso Alegre-MG a Belo Horizonte-MG 395 km - 5 pedágios média R$ 7,25 (R$ 1,45 cada) Concessionária Fernão Dias. Pouso Alegre > BR 381 Careaçu > sentido São Gonçalo do Sapucaí > Carmo da Cachoeira > Perdões > Santo Antônio do Amparo > Carmópolis de Minas > Itaguara > Santa Terezinha de Minas > Conquista > Igarapé > São Joaquim de Bicas > Betim > Contagem > BH Dicas: Clima: ventos trazidos do Oceano Atlântico, pode trazer chuvas em qualquer estação do ano. Melhor época para viajar: março, abril e maio (final do verão e outono) ou final setembro até início de novembro. Outono: de 21 de março a 21 de junho é caracterizado por ter um clima mais ameno. As temperaturas variam entre 10ºC e 20ºC e as chuvas são estáveis, mas o vento é mais forte e frio. As ruas ficam repletas de folhas amarelas e alaranjadas que caem das árvores (perfeitas para fotos). Esta estação é muito sossegada (tranquilidade). Inverno: de 21 de junho a 23 de setembro, clima frio e úmido. Primavera: de 23 de setembro a 21 de dezembro, clima ainda um pouco frio e úmido nos primeiros meses. As temperaturas variam entre 12ºC e 20ºC. Seguro Para entrar com a moto no URU é necessário fazer o Seguro Carta Verde. Corresponde ao DPVAT no BRA. Definir a data que vai estar no URU e adicionar um dia de segurança para caso de imprevistos. O valor do seguro depende do número de dias que pretende rodar por URU, ARG ou PAR. Com a corretora do próprio seguro do veículo. No caso da corretora do veículo, somente solicitar via WhatsApp que resolve. Outra opção: pela internet (Luma Seguros (61) 3465 3341 seguros@lumaseguros.net ou comercial@lumaseguros.net) ou corretora de seguros em Santana do Livramento - Hélio Seguros (Av João Belchior Goulart, 604 (55) 32441760 WHATSAPP (55) 99105 3072 (bem mais caro, preenche um formulário e guia para recolhimento bancário, vai ao banco, paga a guia e volta no corretor, que entrega uma via do formulário com a guia para apresentar à Polícia caso solicitado). Na Hélio Seguros por exemplo, os preços para uma semana, 15 dias e 1 mês eram de R$ 137, R$ 196 e R$ 266, respectivamente (janeiro/2023). Verificar necessidade de extensão de perímetro para o seguro particular da moto. Fronteira, imigração e aduana A parte de imigração (controle migratório) e aduana (alfândega) no URU é tranquila. Pode entrar por Rivera e sair por Chuy. Em Rivera, na entrada, podem perguntar se tem o mapa rodoviário. No Chuy é meio louco, meio sem muita cerimônia. Ideal levar o passaporte (verificar a validade antes). É possível entrar no URU com documento de identidade comum (expedida no máximo há 10 anos, com no mínimo 6 meses antes de vencer, de preferência). CNH não serve! Moeda A moeda é o peso uruguaio. Pode levar reais ou dólares e trocar em casas de câmbio no centro de Montevidéu. Muitos estabelecimentos até aceitam pagamento em dólar ou reais, mas o troco será sempre em peso uruguaio. Não esqueça que o URU costuma dar vários benefícios aos turistas como: – Desconto de 22% do IVA (verificar validade), pagando com cartão internacional (de crédito, débito ou pré-pago) em serviços gastronômicos (como restaurantes), aluguel de veículos e aluguel de imóveis com destino turístico. – IVA Zero em hotéis. Válido para estrangeiros que apresentarem o documento de identidade emitido no exterior. Estando em ordem, esse consumo se fatura sem o imposto. – TAX FREE para compras de produtos incluídos no regime nos estabelecimentos que aderiram ao sistema. Cuidados: sul do Brasil pode haver regiões de ventos fortes (atenção para equilíbrio e diminuição de autonomia da moto). Dicas URU: Programar cuidadosamente as paradas de abastecimento em função da autonomia. No URU há vários trechos em que não há postos de combustível. Abastecer com Nafta Super 95. No URU, motocicleta não paga pedágio (não são muitos os pedágios por lá). Na praça de cobrança, só manter na pista da direita, tem a sinalização para a passagem de motos sem cobrança. Dentro do URU ir pelas vicinais vale a pena. URU auxílio mecânico gratuito discando *218 (só funciona para 3 operadoras, Claro e outras 2). *Ao longo da Ruta 8 (e Ruta 9, próximo litoral sul e leste, também) pode-se ver muitos pequenos animais atropelados. Ter atenção. Em retas longas fazer slalom suave para evitar pneus quadrados. Concessionárias de moto em Montevideo: DELCAR MOTOS Calle Madrid 1577 entre, Daniel Fernández Crespo y 11800 Montevideo +59829242468. WIILI MOTOS Av. Mariscal Francisco Solano López 1684, 11400 Montevideo +59826192901. Cidades fronteiriças BRA-URU Santana do Livramento x Rivera Chuí x Chuy Jaguarão x Rio Branco Quaraí x Artigas Barra do Quaraí x Bella Unión Aceguá x Aceguá Planejamento - Principal questionamento: tempo e dinheiro Verificar a km total da viagem Km total/número de dias = média diária Se 350 km: tranquilo Se a média for 400 Km ideal: perfeito, uns dias mais outros menos Se > 450 km: limite (alerta, poucos dias, risco de imprevistos e não haver tempo hábil) Levar em consideração variáveis: dias de imigração/aduana, manutenção, imprevistos, tipo de estrada (asfalto, rípio), chuva, ventos do sul, serras, cruzamento de cordilheira etc. Velocidade média diária Considerar média para cada dia: paradas para fotos, abastecimento, manutenção, fiscalização, tipo de estrada (asfalto/terra/rípio), conservação da via (buracos), trechos urbanos etc. 80 km/h: normal 60-70 km/h: adequada 40-50 km/h: desfavorável (estradas precárias, serras, rípio, aduana, cordilheira, ventos, chuvas, bloqueio de pista, etc) Orçamento financeiro (grupos de gastos) Manutenção Revisão completa, pneus, bateria (verificar vida útil), pastilhas/disco de freio, etc. Equipamentos pessoais de pilotagem Capacete, bota, jaqueta (levar interior de frio), calça, capa de chuva, luvas e demais itens de qualidade. Seguros Obrigatórios: URU (Carta verde - seguro automotivo obrigatório para rodar na ARG, URU e PAR; também no BRA, para estrangeiros). Garante indenização por danos pessoais ou materiais a terceiros não transportados no veículo. Não cobre danos ao próprio segurado ou ao seu veículo, é um seguro para terceiros. No CHI (Soapex), PER (Soat), etc. Recomendados: apólice de seguro da moto (conferir extensão de perímetro e limite de guincho, ideal ilimitado) e seguro viagem (8 dias, média de R$ 100 a 180). Fases do planejamento Equacionar tempo e dinheiro (gastos) Grupos: manutenção, equipamentos e seguros, combustível, alimentação, hospedagem, passeios/ingressos. Roteiro – planilha. Pontos estratégicos (alimentação, abastecimento, hospedagem e alternativas, distribuição de km diária). Iniciar a viagem com a moto revisada (falta de oficinas especializadas no caminho). Dicas gerais: - Dormir bem antes da viagem. - Verificar periodicamente o nível de óleo e calibragem dos pneus. - Dar preferência para postos de combustível dentro de cidade. - Cerca de 50 km antes de cada destino, parar em algum lugar para descansar e baixar a adrenalina (impede que pegue trecho urbano do destino com adrenalina alta). - O que levar: pensar no peso final da moto. - Levar o mínimo necessário. Menos é mais! 2 calças, 4 camisetas, 4 cuecas, 4 meias, 1 bermuda, 1 short e material de higiene pessoal. Levar 1 toalha pequena! Carregadores! Usar sempre a mesma calça para pilotar e a segunda para eventuais passeios. Lavar as roupas no chuveiro. - Arrumar manual de serviço da moto. - No URU, a voltagem das tomadas elétricas é de 220 volts e a frequência de 50 Hz. - Em caso de assalto e perda de documentos, o Consulado-Geral do Brasil em Montevidéu recomenda que seja feito um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima e, depois, com esse documento em mãos, deve ser solicitada ao Consulado uma Autorização de Retorno ao Brasil (https://www.gov.br/mre/pt-br/consulado-montevideu). - Não há atendimento médico gratuito para estrangeiros no URU. Portanto, caso já tenha algum problema de saúde ou simplesmente queira viajar com 100% de tranquilidade, faça um seguro médico internacional antes de ir. Seguir as placas de sinalização vão fazer sua viagem ser mais prudente. Não ultrapasse em faixa contínua, só aumenta a chande de algo dar errado na viagem. Algumas informações de cidades visitadas Holambra Visitar Holambra é como conhecer um pouquinho da Holanda sem sair do BRA. A arquitetura, cultura e culinária holandesas dão um clima europeu à cidade, conhecida como a maior produtora de flores do BRA e que fica localizada na região metropolitana de Campinas (SP). Pequena, acolhedora e com ares europeus, oferece bons hotéis e restaurantes, além de muitas opções de lazer e entretenimento. Com cerca de 15.000 habitantes, possui um dos maiores PIB per capita de SP. Eleita umas das cidades mais seguras e com melhor qualidade de vida do BRA. A estância turística, conhecida como “Cidade das Flores”, organiza anualmente a Exploflora, considerada a maior festa de flores da América da Latina. Cores e aromas se misturam. Não é chamada de cidade das flores por acaso, ela é responsável por 40 % da produção nacional de flores e 80 % das exportações. Além das flores, a marca registrada são os moinhos. O nome Holambra é a junção das iniciais das palavras Holanda, América e BRA. História da cidade Com a devastação da Europa provocada pela II Grande Guerra, os holandeses viram poucas perspectivas de futuro em seu país. O governo holandês incentivou a imigração principalmente para o Canadá, Austrália, França e BRA. Assim, a Associação dos Lavradores e Horticultores Católicos da Holanda (Katholieke Nederlandse Boer en Tuinders Bonde – KNBTB) enviou para o BRA uma comissão para viabilizar o projeto de imigração e firmar um acordo junto ao governo brasileiro. Em 15 de junho de 1948 o ministro para assuntos de colonização, Jorge Latour, fechou acordo com o diretor do frigorífico Armour em Chicago (EUA), acertando a compra de 5000 hectares, na fazenda Ribeirão, para assentamento de camponeses holandeses. Em 14 de julho de 1948, o líder e idealizador do projeto de imigração, J. Gerrt Heymeyer, oficializou as atividades de exploração e colonização fincando uma pá simbólica no chão. Formou-se naquele momento a Cooperativa Agropecuária Holambra. A cidade fica numa das regiões mais ricas e desenvolvidas tecnologicamente do país, a Região Metropolitana de Campinas (RMC). Com apenas 33 anos de fundação (emancipada politicamente em 27 de outubro de 1991), o município tem um dos mais altos índices de qualidade de vida do BRA. A economia gira em torno do turismo e da agropecuária. Aniversário comemorado no dia 27 de outubro. Principais Pontos Turísticos Grande parte das atrações e pontos turísticos de Holambra se concentram na região central, e podem ser acessados tranquilamente a pé (não conta com linhas de ônibus que passam pelos pontos turísticos, mas oferece motoristas de aplicativos de transporte). Portal da Cidade - destaque para arquitetura típica holandesa, recebe o visitante e inicia a experiência no clima holandês. Para tirar foto, pode parar no estacionamento. No local funciona um Centro de Informações Turísticas com bastante material turístico. Memorial do Imigrante - depois de passar o Portal de Holambra, seguindo pela Rua Rota dos Imigrantes (uma das principais, repleta de restaurantes, bares, hospedagens, etc). Inaugurado em 2008 para comemorar os 60 anos da imigração holandesa em Holambra. Praça dos Pioneiros - Nos finais de semana e feriados é possível visitar até o quinto andar e conta com a presença de um moleiro que explica o funcionamento do moinho. Na semana, o acesso é permitido até o terceiro andar. O deck que fica no quarto andar tem uma ótima vista e consegue observar as pás do moinho de perto que têm 12 m cada. No quinto andar ficam as pedras-mór, sendo considerado o coração do moinho. O acesso aos andares é feito por uma escada íngreme e apertada (não recomendado para pessoas com mobilidade reduzida). Praça da cachoeira: Av Mario Bonano. Praça Bento Euzébio - belos jardins, placa #euamoHolambra. Local: em frente à Prefeitura. Sentido Moinho Povos Unidos. Moinho Povos Unidos - cópia fiel dos moinhos holandeses, inaugurado em 2008 e possui mais de 38 m de altura. Uma das exigências do arquiteto holandês Jan Heidra para realizar seu projeto foi que o moinho funcionasse igual na Holanda pela força dos ventos. Possui 10 andares, sendo 6 abertos para visitação. Funcionamento: quarta a domingo das 10h às 17h (inclui feriados). Local: Alameda Maurício de Nassau. Ingresso R$ 12 (inteira) Lago Vitória Régia - é o principal lago da cidade, o maior e o mais turístico. É presente em grande parte do caminho para o moinho do vento. Torre do Relógio - bom para foto e bonito. Local: Ruas Massaramduba com Vinte e sete. Parque Vang Gogh e Lago Holandês - passeio com réplicas de quadros do pintor, tem a Orla dos Chalés, casas com arquitetura típica holandesa. Avenida das Tulipas. Aberto 09 as 19h seg a sab/09 as 17h dom. Boulevard holandês - lugar bonito, charmoso, com casas coloridas, lojas, bares e outros. No centro. Apresenta diversas casinhas coloridas, repletas de flores e muitas lojas, bares e restaurantes. Um dos cartões postais da cidade. Parque Nossa Prainha: acessado pela Rua José Martins. Ao lado do Parque Vang Gogh. Museu Histórico. Lago Nossa Prainha e Lago Vitória Régia. Expoflora: O evento acontece normalmente entre final de agosto até o final de setembro. Passeios- Campos de flores É possível visitar campos de flores abertos para o público por contra própria pagando uma taxa de entrada; o foco é turismo e ensaios. Campos de visitação aberto ao público: Macena Flores: Aberto todos os dias das 9h às 18h (aos finais de semana oferece passeios com guia a cada 30 minutos) Entrada: R$ 25. Bloemen Park: espaço amplo e conta com uma ótima estrutura com área de alimentação, banheiros, decks e estacionamento. Aberto de segunda a domingo das 9h30 às 17h. Entrada: R$ 30. Roteiro Rural Flora Diamante – Estrada Municipal HBR 323, Fundão. (19) 3802-5299. Empório Alberigi – Estrada Municipal HBR 323, Fundão. (19) 3802-5296. Crisântemo Pedra Grande – Colônia Agrícola Pedra Grande. (19) 3802-4141. Rancho da Cachaça – Estrada Vicinal HBR 10 Km 1,5 – www.ranchodacachaca.com.br. Sítio Estrela do Leste Arurá – Estrada Holambra Arthur Nogueira, km 40. www.arura.com.br. Parque Lindenhof - Estrada Municipal HBR 040. www.parquelindenhof.com.br . Mapa turístico: https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1TXG4UVSXjdNSLV4LwsLaN9CxfkPF7tA&hl=en_US&ll=-22.637782863993202%2C-47.05401869606324&z=15 Onde comer - Holambra Madurodam Restaurante (Praça dos Pioneiros, 56 Rua Lisiantus – Centro) - restaurante popular com variedade de pratos deliciosos. Tem uma bela vista da paisagem circundante. Refeição rápida e descontraída. Restaurante Toninho - localizado no coração da cidade e oferece uma grande seleção de pratos tradicionais brasileiros e internacionais. Amsterdam (Alameda Mauricio de Nassau, 675 – Centro) - opção econômica para um almoço. O sistema do restaurante é o self-service, simples, mas com uma maravilhosa variedade de pratos bastante saborosos. Di Komê Garage Bistrô - restaurante popular oferece uma grande variedade de pratos deliciosos, todos feitos com ingredientes locais frescos. O ambiente é casual e convidativo. Hoek Burger - serve alguns dos melhores hambúrgueres da região. Morada Restaurante e Hamburgueria - localizado no coração da cidade, ideal para comer um hambúrguer suculento ou um bife de dar água na boca. Bar da Prainha (R. José Martins, 83 – Secção A)- uma das instalações favoritas de Holambra, são mais de 35 opções de porções em seu menu. Casa Bela Café Bar E Restaurante (rua Dória Vasconcelos, 81, Centro)– O Casa Bela oferece desde deliciosas porções e lanches até pratos da mais requintada cozinha internacional, passando por almoço self service ou à la carte. Aconchegante e dividido em vários ambientes. Conta com choperia, música ao vivo (sexta e sábado). Informações (19) 3802-1804 ou www.casabelarestaurante.com.br. BIER TRUNK PUB BAR (Rua Campo de Pouso, 1162) - de quinta a domingo - enorme variedade de Cervejas e Chopp’s nacionais e importados 100% malte (Schornstein, Toca da Mangava, Eisenbahn, Mediterrânea, Erdinger, La Trappe, HB). Para acompanhar o chopp e a cerveja eles também oferecem pratos e porções típicas. . Vecchio Zilli Pizzaria (Rua das Dálias, 753 – Rs. Groot) - ambiente é muito agradável, cardápio com opções excelentes e a carta de vinhos muito satisfatória! Endereço: Serrana Pizzaria e Restaurante - deliciosas pizzas, massas e outros pratos italianos. Restaurante Tulipa - comida é ótima e os preços são razoáveis. Clube Fazenda Ribeirão - um dos restaurantes mais populares, grande variedade de itens do menu, incluindo os favoritos brasileiros, como feijoada e o delicioso menu holandês com Bratwurst com Chucrute, além de variedade de pratos internacionais, como massas e pizzas. Restaurante Holam Bistrô - comida típica holandesa. Alguns dos itens do menu incluem Carpaccio, Spaghetti de abobrinha com nozes, Sofioli de camarão e Rondelli de frango com requeijão ao molho sugo. Restaurante Tratterie Holandesa - comida típica holandesa. Várias opções à la carte The Old Dutch (Estrada do Fundão 200) - comida típica holandesa, restaurante familiar serve pratos autênticos há mais de 5 anos e é uma verdadeira joia escondida na cidade. Casa Bela Café - oferece uma variedade tentadora de pratos brasileiros, todos preparados com ingredientes frescos. Requintado. Restaurante Lago do Holandês - deliciosa e autêntica experiência gastronômica brasileira. Serve pratos tradicionais brasileiros, como churrasco, feijoada e muito mais. O melhor de tudo é que os preços são tentadores. Martin Holandesa - oferece cozinha tradicional brasileira e certamente agradará seu paladar. Além disso, as porções são saudáveis. Restaurante Sabor e Arte - Um dos melhores lugares para comer Bar Van Den Bier - oferece muitos pratos tradicionais holandeses Cafeterias - Holambra Zoet en Zout (Rua Viela lantanas, 90 – Centro) - Após um delicioso almoço, você precisa passar na Zoet em Zout, uma das principais e mais tradicionais cafeterias. Conhecida como Confeitaria do Lago, o local oferece doces e tortas holandesas, com produtos artesanais de altíssima qualidade. Curitiba Capital do Paraná e reconhecida como uma das mais inteligentes do BRA, tem muito a oferecer com sua infraestrutura exemplar e diversas opções de passeios entre museus, bosques e lugares históricos. Organização, parques, boa gastronomia, lindas construções, hotéis e lugares históricos. Com certeza, você não vai sair de Curitiba sem vivenciar essas palavras. Não se esqueça de colocar guarda-chuva e casaco na mala, pois o clima lá é muito instável e pode fazer sol e chuva no mesmo dia. Curitiba é um destino para quem gosta de visitar parques, conhecer museus, explorar locais históricos e tirar belas fotos em cenários formados por paisagens e lindas construções. Há quem diga que a cidade é para um passeio de final de semana, porém, as atrações da região podem preencher um roteiro de vários dias. Principalmente para as pessoas que amam apreciar parques e bosques, pois só deles há mais de 30 opções para conhecer. Um detalhe importante para se atentar é que o Centro é um pouco mais perigoso em relação aos outros bairros. Sendo assim, tome cuidado na região, principalmente, durante a noite. Lugares para conhecer Ópera de arame, Jardim Botânico, Museu Oscar Niemeyer, Parque Tanguá (12 km do Lira Hotel), Bosque do Alemão, Museu Ferroviário, Centro Histórico, Parque Barigui, Mercadoteca. Serra do Rastro da Serpente Trata-se da estrada que liga a cidade de Capão Bonito (SP), até a cidade de Curitiba (PR). Apelido das rodovias SP-250 e BR-476, conhecida e desejada pelos motociclistas, pelo fato de que em seus 261 km, estão dispostas mais de 1.200 curvas. Atravessa o Parque Estadual Turístico Alto da Ribeira – PETAR. Asfalto muito bom, baixo trânsito de veículos. O Rastro da Serpente é a denominação que o motociclista Edgar Três Azevedo, também conhecido por “Chico” PHD-BR (Proprietários de Harley-Davidson Brasil) idealizou ao percorrer as rodovias SP-250 (início em Capão-Bonito) e BR-476 (prossegue por Ribeira, Adrianópolis, Bocaiúva do Sul e finaliza-se em Curitiba). O mesmo relata que durante a viagem pelo Rastro da Serpente um PHD de SP, comentou: “Que para passar por ali, os meninos deveriam se transformar em homens”. Ou seja:- “Cuidado meu amigo, aqui você tem que agir com responsabilidade, deixando as brincadeiras imaturas para outros momentos, do contrário, o Rastro da Serpente vai jogar você no chão, sem perdão”. Passando por Capão Bonito, Guapiara, Apiaí e Ribeira no Estado de São Paulo. Seguindo na estrada, agora no Paraná, vai passar por Adrianópolis, Bocaiúva do Sul e finalmente chega em Curitiba. Se é um apaixonado por curvas sinuosas, essa é a sua estrada. Uma curva nem termina direito e já vem outra curva logo na sequência. De fato é preciso ter mais cautela nessa estrada, caso contrário, você vai conhecer o gosto do asfalto em alta velocidade. Não cabem brincadeiras e é preciso atenção, mas ao mesmo tempo, dá para aproveitar tranquilamente a bela paisagem e a natureza durante o percurso, mas não se engane: o Rastro da Serpente não é uma viagem de moto mamão com açúcar. Expectativa tensa em relação à condução mas o deslocamento é bem tranquilo, porém não permite uma condução displicente, ou fora da sinalização existente na via. É perigoso por causa do grande número de curvas (ir com parcimônia e calma). Cuidado com enjoo (evitar comer muito por causa das curvas). Não dá para ficar parando para tirar foto por falta de acostamento. Parar apenas em mirantes. Entre Capão e Apiaí é mais tranquilo, mas depois de Apiaí é muito mais perigoso, curvas em U, muito fechadas. Ter consciência e ir de boa. Média de velocidade máximo 40 km/h, muitas reduzidas, acaba chato com tantas curvas. Região é muito bonita e está localizada no entorno de parques, tornando o caminho totalmente dentro da natureza, inclusive dando acesso a quatro parques: Parque PETAR, Intervales, Morro do Ouro e Parque Estadual Nascentes do Paranapanema, possibilitando que o turista se aproxime ainda mais desse habitat preservado. Outro ponto interessante são os micro-climas na estrada. Pode sentir frio no início e na medida que o sol sobe no horizonte a temperatura também acompanha e também pode mudar ao longo do dia! PETAR O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira é considerado uma das Unidades de Conservação mais importantes do mundo. Abriga a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil e mais de 300 cavernas. É considerado hoje um patrimônio da humanidade, reconhecido pela UNESCO. Criado em 1958, aparece como um dos mais antigos do Estado de SP. Possui mais de 35 mil hectares e abrange os municípios de Iporanga e Apiaí. O Parque tem sua área coberta pela densa e exuberante vegetação da Mata Atlântica e integra a Zona Núcleo da Reserva da Biosfera. Considerado como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade, pois reúne uma das áreas de Mata Atlântica mais preservada do BRA. O visitante encontra uma série de trilhas e pode visitar o complexo de cavernas, um dos mais bonitos do país. Parque Tanguá (Rua Oswaldo Maciel, 97) Fica no bairro de Pilarzinho e tem uma vista impressionante. Existem duas partes: a superior, com uma vista impressionante para essa região da cidade, e a inferior, onde há uma queda d’água artificial (mas que parece muito uma cascata de verdade!). Foi inaugurado em 1996 e tem 235 mil m². Assim como outros parques de Curitiba, também integra o grupo de preservação da bacia do Rio Barigui, que tem sua nascente no município próximo de Almirante Tamandaré. Parte superior Na parte superior fica o mirante em semicírculo. São dois andares, fora uma torre em cada um dos seus extremos. É possível observar todo o verde do parque, além de construções, casas e demais áreas dessa região da cidade. Por estar a 65 m de altura, a visão é ampla. Em frente ao mirante, fica um grande espelho d’água com chafariz que, ao pôr do sol, reflete as luzes, as cores do céu e o próprio mirante, criando um lindo efeito! Já nas laterais fica o Jardim Poty Lazzarotto, inaugurado em junho de 1998 pelo então prefeito Cassio Taniguchi. O nome é uma homenagem ao artista local Poty Lazzarotto, que tem várias esculturas espalhadas por Curitiba. Há banheiros e uma pequena lanchonete no primeiro andar do mirante. Apresenta o melhor pôr do sol de Curitiba (tem que ter sorte e avaliar o tempo no dia). Normalmente o céu fica encoberto e chuvas por lá são frequentes. Os moradores da capital e boa parte dos visitantes classificam o pôr do sol do Parque como o mais bonito da cidade. Sendo assim, é possível ver o horizonte. Fora que Parte inferior Já o visual da parte inferior é completamente diferente. Isso porque se observa o paredão de rocha e a sua queda d’água, que foi criada artificialmente. Mas não impacta em nada a beleza do local. Há um restaurante no deck de madeira, com várias mesas para sentar e comer ou beber algo admirando a paisagem. Nesse mesmo local, há três mini-decks de madeira bem próximos ao lago. É na parte inferior também que se estende e se torna um “parque normal”, com sua ciclovia, pista de corrida, muitas árvores, grama e etc. Funcionamento Parque Tanguá: todos os dias, das 6h às 22h. Restaurante/bistrô na parte inferior, abre das 8h às 19h. Os sanitários fecham um pouco mais cedo, das 8h às 18h. Há dois estacionamentos nas duas áreas principais do parque (a superior, do mirante, e a inferior, com a cascata). Ambos os locais são gratuitos. Onde comer – Curitiba Falar sobre a gastronomia de Curitiba é como tocar em vários pedacinhos do mundo por meio do paladar. Isso porque a capital paranaense tem grande influência de imigrantes alemães, poloneses, ucranianos, portugueses, espanhóis e italianos. O resultado disso são diversos restaurantes com pratos inspirados em diferentes culturas. A única missão será definir qual cultura quer experimentar primeiro: um prato ucraniano ou as massas da Itália? Seja qual for a sua escolha, a certeza é que Curitiba tem comida para todos os gostos e paladares. Apesar da variedade gastronômica, pode ouvir falar bastante do tradicional barreado, pinhão, carne de onça (carne crua bovina moída com temperos de cebola e cebolinha), pão com bolinho e o costelão, que são os pratos mais típicos da capital. Os famosos Capistel e Capixinha, que são pastéis e coxinhas em formato de capivara (animal considerado mascote da região), também são muito procurados nas feiras tradicionais. Passo Fundo Conta com uma boa infraestrutura em hotéis, shopping, boates, restaurantes, cinemas, livrarias e teatros. Considerado pólo em saúde. Capital Nacional da Literatura e sedia, bienalmente, a Jornada Nacional de Literatura. O evento foi ganhando proporções e foi sancionada a lei que confere à cidade o título de Capital Nacional da Literatura. O Festival Internacional do Folclore (realizado em anos pares), apresenta espetáculos artísticos com a presença de grupos de diversos países e estados brasileiros, com o objetivo de integração cultural. Estátua de Teixeirinha - na praça em homenagem ao cancioneiro tradicionalista Victor Mateus Teixeira. Complexo Turístico de Roselândia - possui uma área com mais de 200 hectares, abrangendo cerca de 20 entidades, entre a sede campestre de clubes, kartódromo, escola de equitação e Parque de rodeios, sendo que este possui uma área de 75 mil m de mata nativa. Chafariz da Mãe Preta - Construído em terra doada pelo Capitão Manoel José das Neves. No princípio servia para abastecer a vila de Passo Fundo. De acordo com a lenda, quem beber da água da fonte retornará a Passo Fundo. Monumento das Missões - em homenagem à Redução de Santa Tereza de Igaí. Belvedere localizada no bairro Petrópolis, de onde se tem uma vista completa da cidade. Onde comer - Passo Fundo Biasul restaurante: Rua Gen. Osório 1306 - Centro Bueno restaurante: Av. Pres. Vargas 1308 - V. Lucas Araújo D gustame: Rua Teixeira Soares 839 - Centro Galeteria Nona Pierina restaurante: Av. Brasil Leste 532 - Vila Petropolis La Cantina Galeteria restaurante: Rua Bento Gonçalves 130 - Centro Lanchonete X Filés: Av. Brasil Oeste 1210 - Centro Menta restaurante: Rua Paissandú 745 - Centro Mister X & Baguete lanchonete: Av. Brasil Oeste 1121 - Boqueirão Muzzarela restaurante: Rua Francisco Alves 212 - Vila Rodrigues Nativa restaurante: Rua Paissandú 1868 - Centro Possue diversas outras opções Rivera Uma das cidades na fronteira BRA-URU, na chamada Fronteira da Paz, em homenagem às boas relações entre a cidade Rivera -URU e Santana do Livramento -RS (da qual está separada por apenas uma rua). No centro histórico, compacto e arborizado, a cidade guarda heranças do período colonial. O destino fica no norte do país vizinho, a 498 km da capital gaúcha, Porto Alegre, e a cerca de 500 km de Montevidéu, onde nasce o arroio Cuñapirú (curso de água URU). É bem familiarizada por gaúchos, que desfrutam de churrasco, cassinos e free shops, tornando-se um destino para compras, além de ser figurinha conhecida entre os amantes de esporte, pois sedia o Estádio Atílio Paiva Oliveira, uma das sedes da Copa América de 1995 e de importantes partidas da Copa Libertadores da América. A meca das compras no URU não oferece apenas a maior quantidade de free shops da fronteira com o BRA, mas também uma história rica, paisagens naturais deslumbrantes e boa gastronomia. Em meio a colinas verdejantes e clima ameno durante o ano inteiro, vinícolas prosperam e oferecem roteiros de degustação e visitação para os apaixonados pela bebida de Baco (deus do vinho). Com menos de 65 mil habitantes, não é uma grande cidade, o que pode facilitar a vida do viajante indeciso. Afinal, não existem muitos hotéis em uma cidade desse porte. Fatos históricos Casario do centro urbano: Palácio Moysés Vianna (construção de 1910 onde hoje é a Prefeitura Municipal) e Praça General Osório. A estação férrea que hoje abriga o Museu David Canabarro, ex-militar que atuou nas campanhas contra o General Artigas, Guerra da Cisplatina e Revolução Farroupilha, e ao casarão que fez parte da sua estância onde está sepultado. A estação, que também data de 1910, por muito tempo foi a conexão para os viajantes que vinham de SP e RJ com destino a Montevideo (URU) e Buenos Aires (ARG). Por ser um ponto onde circulavam muitas pessoas de lugares diferentes, tornou-se atração para os próprios moradores de Livramento. Parroquia de la Imaculada Concepción Simples mas ambientada de forma que te convida ao silêncio, boa lembrança e oração. A iluminação natural é surpreendente, gerando um ambiente de naturalidade. Plaza Artigas Tem em seu entorno a Igreja Matriz Inmaculada Concepción e o Banco de la Republica. Seu nome homenageia José Gervasio Artigas, herói nacional do URU, que ali tem uma bela estátua que o caracteriza muito bem. Parque Gran Bretaña Mais importante parque urbano da cidade, o Gran Bretaña Park é tombado como Monumento Histórico, além de ser um passeio imperdível para quem gosta de áreas verdes, especialmente com crianças. É uma área municipal, seu nome é atribuído em homenagem ao embaixador britânico no URU, Sir Millington Drake, o qual fez a doação do terreno. Foi inaugurado no dia 5 de setembro de 1939 e declarado monumento histórico nacional no ano de 1981. Preserva rica fauna e flora, incluindo bosques e cachoeiras. A infraestrutura é de ponta, com área para camping, vestiários, banheiros, estacionamento, playgrounds, áreas de churrasqueira, chalés para hospedagem, caixas eletrônicos, além de linha de ônibus própria (Relatos na internet que ultimamente não está bem cuidado). Para chegar, deve percorrer 7 km partindo da área urbana de Rivera pela Avenida presidente Giró (outra alternativa é pegar a avenida Brasil até o final da mesma e pegar a Aparício Saravia e por último ingressar pela Avenida presidente Giró). Zonas agrestes de bosque sobre a cuchilla negra, além de diversos serviços que permitem ao visitante passar um momento de tranquilidade e interação com a natureza. Conta com uma extensa variedade de flora própria, espaços infantis com jogos para crianças, cascadas naturais apropriadas para banho, casa para hospedagens especiais, serviço de vigilância, cantina, duchas, uma extensa área de camping, banheiros e bancos, serviços de comunicações e linha de ônibus permanente. Os visitantes encontram churrasqueiras, cadeiras e mesas que permitem realizar almoços ao ar livre em condições realmente agradáveis. Conta com eletricidade em quase toda extensão bem como água potável. Tem um lago artificial de águas claras e uma extensão de 7 hectares para aproveitar ao máximo sua experiência. Plaza Flores No centro de Rivera, próximo à praça Artigas. Praça do marco que divide os 2 países, tem árvores que permitem um descanso à sombra e alguns vendedores que oferecem em seus cardápios lanches muito bons (trailers de pancho e outros lanches típicos, bem mais em conta que nas lanchonetes da cidade, uma ótima opção para quem não quer gastar muito com alimentação). É maior que a Artigas e conta com várias barracas de lanches. Possui banheiro público grátis. Praça Internacional Uma das poucas praças do mundo dividida entre dois países; exatamente na fronteira BRA-URU, simultaneamente no centro de Rivera e Santana do Livramento. Um obelisco gigante, símbolo da Fronteira da Paz, marca o ponto da divisa, instalado desde 1943 entre bandeiras dos 2 países. Cerro del Marco É um pequeno mirante com Marco divisório Intermediário 42-I (marcos grandes); esse marco fronteiriço é famoso pois está representado na bandeira de Rivera. De cima, uma ótima vista de Livramento e Rivera e se pode observar a linha divisória, chamada fronteira seca. É simples mas vale a pena conhecer. O Cerro é um bairro urbano, localizado bem próximo ao estacionamento dos ônibus turísticos que ficam próximos ao cassino. Fica no final da rua que separa BRA e URU, em uma rotatória. Bodegas URU Viñas Del 636 (Rivera) A vinícola produz Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot, além de oferecer tours guiados que ensinam um pouco mais sobre a produção da bebida. 7 hectares de vinhas e uma fábrica familiar, de produção quase artesanal: até os rótulos são aplicados manualmente às garrafas. Fácil de acessar e asfalto. Cerca de 10 km da Av. Sarandi, na localidade de Cerro Chapéu Endereço: Carretera Hector Gutierrez Ruiz, Km 7 – Cerro Chapéu Tel: +(598) 46233822 e 46225897 Bodega Cerro Chapeu (antiga Bodega Carrau) Vinícola mais antiga do país, em operação desde 1752. Localizada a 19 km do centro de Rivera (cerca de 35 min). A vinícola produz alguns dos melhores vinhos do país em uma região de vegetação abundante. Visitar as bodegas URU vale as estradas (algumas de chão batido). Para visitar o local, o turista deve fazer um agendamento prévio, pelo site https://www.cerrochapeu.com/ Compras nos Free-Shops de Rivera A maioria dos free shops está concentrada em uma região: rua Agraciada e avenida Sarandí (e arredores)! Para ficar perto dos melhores, vale a pena escolher um dos hotéis entre as av. Sarandí e Uruguay. As maiores lojas são a América e a Barão (Paysandú 1071). Itens de perfumaria e cosméticos: a Neutral e a Siñeriz, próximas ao número 350. Dispositivos eletrônicos modernos: shoppings Siñeriz e Melancia Mall (centenas de lojas e bons restaurantes). Chocolates artesanais, queijos e vinhos: bodegas espalhadas pelas ruas paralelas à avenida Sarandí, no centro da cidade. Onde comer – Rivera CERVEJAS uruguais (Norteña e Patrícia) e o refrigerante típico: o PASO DE LOS TOROS. Famoso postre RIVELI, doce com dupla nacionalidade, uma mistura de Rivera + Livramento e só tem por lá. Um pão de ló recheado com merengue e com recheio nas versões pêssego, doce de leite ou chocolate. É composto por discos de suspiro, intercalados com doce de leite, chantilly, fatias de pêssego em calda, farofa de bolacha. O tradicional é o de pêssego, mas há versões com doce de leite, ameixa, morango, abacaxi e chocolate. Para comer geladinho! Você encontra essa sobremesa individual nos supermercados e confeitarias da fronteira. Mil y Una (na principal avenida da cidade a Sarandi): 2 super-bifões de Entrecot à napolitana mais uma porção de fritas custam 200 pesos. Panaderia Ripan (rua Paysandu 1139): pães, doces, salgados de empanadas e tortas pascualinas, receitas típicas URU. O carro-chefe são os sanduíches levíssimos de pão de miga (vale a pena provar). Os proprietários são parentes do pessoal da tradicional Confeitaria Barcelona de Porto Alegre. Chivitos e Panchos na Plaza Flores: É a segunda praça da av. Sarandí. Nos finais de semana, além do mate na praça, tem atrações de lazer para a família. No final do dia, muitos trailers e carrocinhas de lanches com chivitos e panchos (cachorro quente). Um dos pontos mais famosos é o Trailer do Julio que tem um pancho famoso e sem frescuras! Tem também o Carlos Reyles.Heladeria Martinez (Agraciada 778): tradicional sorveteria. La Perdiz: restaurante clássico de Montevidéu, agora no Siñeriz Shopping. Feira de la Cuaró (Av. Cuaró, 40000): aos domingos pela manhã (8h-12h). Um feira de rua da agricultura familiar. Pode provar delícias de produtores rurais além das famosas empanadas artesanais. Gaúcho Restaurante – Hotel Rivera Casino & Resort Apesar do ambiente ser estranho (as mesas ficam quase no lobby do hotel Casino), o restaurante oferece pratos fantásticos. O serviço é muito bom. Recomendado para quem quer dar uma jogada depois no Casino ou está hospedado no hotel. Cordeiro boa pedida. El Borrego (Sarandi, 398): Um dos locais campeões na preferência dos turistas (entre os primeiros lugares no TripAdvisor). Mas aviso: ambiente mais simples, mais turístico já que está localizado em plena Sarandi. A carne de cordeiro é uma das especialidades da casa. www.elborregorivera.com Confitería City (Sarandí, 380): Uma das confeitarias mais tradicionais de Rivera em plena rua do comércio, a Sarandí. Comida deixa a desejar e o ambiente não é muito limpo. Mais fama do que sabor. O visual da vitrine dos doces clássicos URU sempre impressiona. Fragola Helado Artesanal, Crepe e Café (Sarandí, 850): Crepes, sorvete e café ao lado da praça. O sorvete é o carro-chefe do local, mas a torrada e o café são excelentes. Também tem filial no Shopping Siñeriz. Parrilla La Picaña (Sarandi, 825): Pegou fogo, mas promete reabrir. Parrilla mais turística e popular de Rivera. La Perdiz: Filial do restaurante famoso de Montevidéu com mesmo nome. Parrilla e pratos a la carte. Chipirones e camarões de entrada, são divinos. No Shopping Siñeriz. Ambiente mais elegante, mas descontraído. Carta de vinhos excelente. Parrilla Lo de Beto (Calle Ceballos, 1175): Autêntica parrilla URU. Lugar concorrido para carnes com ótima carta de vinhos. Frequentado por moradores da cidade. O proprietário é o próprio assador. Recomendado como o melhor assador das redondezas. Instagram @lodebeto_parrillada GARDEL PARILLADA Y PASTA (Paysandu 1170): perto da Sarandi, restaurante temático com música ao vivo e show de tango homenageia o cantor Carlos Gardel. Segundo pesquisadores, ele seria URUo de Tacuarembó (ou francês, como alguns dizem; argentino, como muitos reivindicam), uma dúvida que até hoje paira sobre a origem do dono da voz que marcou a vida dos porteños. Bom lugar para desfrutar de queijo parrillero e chorizo de aperitivo, com parrillada leve, guarnecida de salada mista. Para acompanhar, cerveja Nasdrovia, produção artesanal feita em Livramento. O restaurante também conta com uma marca própria de vinho, com corte de Tannat e Cabernet Sauvignon, engarrafado pela Viñas Del 636. Tel.: +598 98 554 777 Abre para jantar, almoço somente no fim de semana Site: facebook.com/gardelparrilladarivera Le Carroussel Queijaria (Agraciada, 374): Não é bem um restaurante, mas está na lista por 2 motivos: 1. melhor local para compras gourmets e queijos de qualidade; 2. oferece degustação harmonizada de vinhos no fim de semana, cortesia, imperdível. Vale a pena conhecer a “sala climatizada” dos queijos - loja mais completa de todas. Bom para comprar vinhos, destilados, amêndoas defumadas, Dulce de leche Narbona ou o Conaprole (experimentar o “con crema”) geleia francesa Bonne Maman e molhos de tomate Barrilla. Vale a pena percorrer também as casas nos arredores da rua Agraciada, igualmente recheadas de coisas gostosas. Hospedagem – Santana do Livramento O viajante tem uma oportunidade ímpar de economizar em hospedagem durante uma viagem para Rivera: basta ficar no lado brasileiro da fronteira! Por uma simples questão de câmbio, os hotéis brasileiros tendem a ser bem mais baratos em comparação aos hotéis URU (deve pagar em pesos URU ou arcar com taxas extras de conversão de moeda). Recomenda-se um hotel nos arredores da Praça General Osório, no centro da cidade, ou perto da Praça Internacional, sobre a qual passa a linha imaginária que separa os dois países. Passeios entre Santana do Livramento e Durazno Valle del Lunarejo Parte do departamento de Rivera, ao noroeste do país e na fronteira com Santana do Livramento. Área ambiental de 20 mil hectares privada, porém comandada por 100 pessoas dedicadas à sua preservação. Assim, se destaca como ponto de transição de espécies subtropicais da fauna e a da flora brasileira para as paisagens cênicas URU, complementadas com morros de topos planos, formando ravinas, vales de rochas basálticas modelados por cursos d’água. Engloba parte do Aquífero Guarani, uma das reservas de água doce mais importantes do mundo. Tal característica marcante do Parque Natural Regional origina cavernas, cascatas, rios, riachos, paredões verticais, bosques, pastagens e arroios, ambientes propícios para animais raros e 150 tipos de aves. Guazubirá, cascavel, gato margay, puma e viuvinha vermelha estão entre eles. Os picos de até 350 m de altura, os cânions e piscinas naturais formadas por águas cristalinas geladas oferecem uma paisagem deslumbrante, talvez entre as mais belas do URU. Uma caminhada de 3 h no meio da mata leva os turistas até a Cascada Del Índio, rodeada por árvores e rochas, encanta com sua queda de mais de 3 m de altura. Ruínas usina Cañapirú (Minas de Corrales) Vale a pena conhecer as ruínas e o povoado. Sem cobrança de ingresso e controle de acesso. Saindo de Rivera, na ruta 5, sentido Durazno, passando por Buena Unión, Tres Cerros. Cerca de 74 km depois, vira à esquerda pegando a ruta 29 e mais 11 km até chegar ao local onde deve virar à esquerda (pouco antes de chegar ao povoado de Minas Corrales que está 13 km à frente) e andar mais 1 km por estrada de chão para chegar às ruínas. As ruínas fazem você viajar no tempo e ficar imaginando tudo aquilo em pleno vapor! No caminho há o Cerro Miriñaque que há um tesouro da flora mundial, a palmeira anã, além da excelente vista, em Minas há uma pedra com ouro na entrada da cidade, um importante monumento do General Artigas e muito próximo há as ruínas da primeira hidrelétrica da América do Sul (em 1879). Minas Corrales: cidade pequena, basicamente 2 ruas e algumas travessas, sem muito movimento (principalmente horário de siesta). Durazno Pequena cidade de 35 mil habitantes. Além da beleza estética de uma pequena e antiga cidade URU, encontra-se boa comida e a gentileza típica dos moradores interioranos. Perfeita para quem quer se distanciar da dinâmica da metrópole buscando personificar a simplicidade da vida. Além destes aspectos, os muitos parques e possibilidades de prática de esportes são atração. Impressionante como as praças do URU são bem cuidadas e realmente servem como ponto de entretenimento para a população. Passeios Durazno Plaza Independencia Quase toda a cidade do URU tem uma praça com esse nome e uma rua chamada 18 de Julio, data da independência. Iglesia de San Pedro Bonita e minimalista. Vale a pena visitar. Ver a fachada é uma coisa, entrar e ver o interior é outra muito diferente. Seu interior vanguardista, obra do Maestro do ladrilho Don Eladio Dieste que soube conjugar elementos clássicos e modernos para oferecer uma experiência única ao visitante. Sofreu um incêndio na década de 60, que não afetou a fachada. Utilizando o que Eladio Dieste chamou cerâmica armada, com o ladrilho como principal elemento de construção, desenhou um interior que faz desta igreja única. Se conservam também outras coisas da Igreja original, tal como os pisos de mármore, porém o que se destaca é a estrutura tão particular. Deixa impactado pelas formas, a luz, um ambiente perfeito para uma vivência espiritual como requer uma igreja. Museo Histórico Casa de Rivera (Gral. Manuel Oribe 775 - Teléfono (+598) 4362 2403 Terça a Sexta de 09:30 a 18 h; Sábados, Domingos/Feriados de 09:30 a 15:30) Em frente à igreja. Para aprender um pouco de história e antiguidades do URU. Possui desde cerâmica e líticos indígenas até móveis, documentos, fotografias e armaria. É uma das construções históricas mais valiosas de Durazno e do país. As obras de construção se iniciaram em 1834 por ordem do Gral. Fructuoso Rivera. Foi onde assumiu sua segunda presidência desde março de 1839, sendo sede do Governo durante o período de 1839-1842. Na frente ficava a guarda, o gabinete do general Rivera, o salão de reuniões e festas e depois as salas familiares e dois grandes pátios. Nos fundos foram construídos quartos para hóspedes, pessoal de serviço e escravos; fazendas para carruagens, armazéns e estábulos. O povo de Durazno que amava a sua terra e a Administração Departamental de Durazno conseguiram com esforço que esta casa histórica fosse transformada, em 1992, no Museu Histórico “Casa de Rivera”, contendo diversas coleções históricas e funcionando também como Arquivo Departamental. É um Monumento Histórico Nacional. Para as celebrações do Bicentenário de 2021, foi remodelado para continuar a ser um edifício emblemático onde se escreveu a história do país. Parque de la Hispanidad Localizado no km 180 da RN 5, próximo do Bioparque Washington Rodríguez Piquinela e a poucos minutos de Durazno. Possui uma extensão de cerca de 61 hectares para disfrutar da tranquilidade da natureza. Possui uma área de jogos e uma pista de patinagem, reúne muitas crianças e famílias que aproveitam as instalações. Também conta com um grande restaurante, que oferece seus serviços para eventos especiais. Como particularidade, conta com um circuito de equitação, pista de motos, anfiteatro para espetáculos e setor dedicado a atividades equestres, como são as criollas e domas. O Parque de la Hispanidad, com sua grande extensão e um cenário localizado estrategicamente em uma baixada, reúne, ano a ano e durante 3 dias do mês de fevereiro, milhares de espectadores do Festival Nacional de Folclore. Em 1972, se formou a primeira comissão organizadora do Festival, integrada por duraznenses Alma Saavedra, Antonio Raúl Cabanas, Weisman Sánchez, Jesús Correa, José María Bedat, Julio César Piñeiro e Raúl Moreira. Em 9 de fevereiro de 1973, foi realizado o primeiro festival, porém no início se celebrava no Estadio Silvestre Octavio Landoni. Em 2000 foi transferido para o Parque de la Hispanidad. Museo de Arte González Pose - Liceo Rubino (Gral. Jose Gervasio Artigas 298 (598) 4362 2418 / 4363 4837) Dependente de uma associação civil local formada por vizinhos, professores, alunos e ex-alunos do colégio Miguel C. Rubino de Durazno, está localizado no andar superior do centro educacional e reúne um valioso acervo de pinturas e esculturas, entre as quais obras de Pedro Figari, Juan Manuel Blanes, Luis Solari e Carmelo de Arzadum, entre outros. Bioparque Washington Rodriguez Piquinela É um zoológico. Abierto de Quinta a Domingos de 11 a 18 h. Entrada $ 90. Restaurantes – Durazno Eatfull: lanches, hamburguer, pizzas, muito bom!! Ruta 5 Km 183 (Brigadier Gral. Fructuoso Rivera esquina, 97000 Durazno) Las Brasas: churrascaria. 19 de Abril c/ Artigas +598 43620746 Zorba Kreep´s: 18 de Julio 452 Restaurante Pan y Vino: bom. próximo de La Ronda 4P Parrillada: churrascaria mais comum. Dr. Miguel C. Rubino 599 La Ronda: boa opção, serve de tudo, parrilla, lanches, etc. Pascual Navatta 383 Don Armando: Frente a la Terminal Rodó. +598 43626002 La Querencia: mais distante, saindo de Durazno sentido Colonia Cafaterias – Durazno Panaderia e Confiteria La Catalana: bem elegante, parece estar em Paris, vários doces com o melhor doce de leite, o uruguaio. Café Sorocabana: último café desta rede que por muitos anos foi sinônimo de café no Uruguai. Colonia del Sacramento Essa pequena cidade histórica está localizada a 180 km da capital e é considerada o Patrimônio Cultural da Humanidade mais bem conservado da América do Sul. A disputa pela colonização entre espanhóis e portugueses criou uma cidadezinha colorida, com ruas e casas de pedras à beira do Rio da Prata. As flores e ruelas também conferem um ar romântico à cidade, rica em restaurantes e lojas de artesanato local. Guarda um tesouro único, suas construções históricas, que constituem por si mesmas museus. Também conta com outros atrativos como a única praça de touros que teve o país. O farol é outro de seus atrativos, testemunha muda de muitos naufrágios. Destino cheio de cultura e história. Os passeios históricos, paisagens naturais, construções coloniais e gastronomia fazem desse destino uma viagem especial. Cidade mais antiga do país, fundada em 1680 pelo Governador da Capitania do Rio de Janeiro, Manuel Lobo (fazia parte de tropas do império português, que deixaram ali um legado lusitano). Mas seu passado também tem traços espanhóis e brasileiros, marcados por conflitos bélicos. Fica dentro de uma antiga fortaleza portuguesa em ruínas com muralhas e um farol no centro das ruelas de pedra. Localizada na costa do Río de la Plata. A cidade é pequena, segura e facilmente conhecida à pé. De clima romântico e sossegado. Caminhar é a melhor forma de fazer turismo em Colonia. A Casa del Gobernador, onde foram encontrados objetos de origem portuguesa, é outro edifício importante. Fora do Casco também há o que se ver, como a parte da invasão espanhola na região etc. Os passeios podem se esticar para os cassinos, comunidades e ilhas vizinhas ou para as adegas e vinhedos, a poucos km de distância de Colônia. A maioria das pessoas gostam de curtir os restaurantes, bares, sorveterias e o visual tranquilo do lugarejo. De maneira geral, os custos são mais baixos do que os da capital Montevidéu. À noite, as lamparinas acesas iluminam a cidade tornando o astral super gostoso. Esse é um destino para quem busca descanso e tranquilidade, por isso não espere encontrar agito e badalação. Passeios em Colonia del Sacramento: Centro Histórico Conhecer o Casco Histórico, Plaza Mayor, Calle de los Suspiros, Farol de Colonia, Basílica del Santísimo Sacramento, Bastión de San Miguel. Curtir restaurantes/bares, sorveterias e o visual tranquilo do lugarejo. Para terminar o dia, ver o pôr do sol do farol do Puerto de Yates/Paseo de San Gabriel (Buenos Aires fica pequena ao fundo) e o bistrô Lentas Maravillas que é muito indicado na região. Programar passeio na Praia Ferrando (bonito para passear, com floresta com caminhos singulares). Passear e sair para comer algo à noite - a iluminação da cidade fica bem bonita e bucólica. Escolher um restaurante para degustar da culinária uruguaia seguida de um bom vinho Casco histórico (Centro histórico) Reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade em 1995. Possui uma mescla de estilos arquitetônicos no decorrer dos séculos. A preservação e mistura de prédios com arquitetura portuguesa, espanhola e do séc. XIX são os grandes diferenciais do Casco Histórico de Colonia. Por estar tão próximo de colônias espanholas, Colônia foi alvo de disputa, o que ocasionou perdas do seu patrimônio histórico português e 100 anos de guerra. Plaza Mayor Colônia é uma cidade pequena e suas principais atrações estão concentradas nos arredores da Plaza Mayor. Região central do Casco Histórico. Rua dos Suspiros (Calle de Los Suspiros) Rua mais famosa de Colonia. Antigamente havia bordéis na região e diz a lenda que o nome da rua foi dado devido aos suspiros dos marinheiros quando iam à noite para lá. Outra curiosidade é que a coloração avermelhada das casas era por conta do óleo de baleias que era utilizado nas paredes para impermeabilizar, porém ele vinha com um pouco de sangue. Basílica del Santísimo Sacramento (Iglesia Matriz) Ultrapassando resquícios da antiga muralha que a protegia, como acontece no centro de Montevidéu, se chega à Basílica del Santísimo Sacramento, também conhecida como Iglesia Matriz, considerada a mais antiga do país, com data de surgimento em 1680 (fundada no mesmo ano da cidade). Por ser cenário de inúmeros atos de guerra em disputas de território, passou por muitas restaurações ao longo dos anos. Há ainda alguns museus e um Farol construído em 1857 a 34 m acima do nível do mar, no topo das ruínas do Convento de San Francisco Javier. Sua arquitetura tem um estilo português e espanhol reunidos em uma construção mais simples, mas que virou um importante símbolo histórico para a cidade. Farol de Colonia del Sacramento (El Faro) Construído em cima das ruínas do convento de São Francisco, serve para auxiliar as embarcações que navegam no Rio da Prata. Uma das atrações mais populares para apreciar a vista do alto (cidade/rio). Para subir, El Faro dispõe de muitos degraus e é necessário pagar uma quantia simbólica de 35 pesos uruguaios ou 500 pesos argentinos. Somente crianças acima dos 12 anos podem acessar o farol. Museu Português Conta a história da ocupação de Portugal e é o mais importante museu da região. Mobília e artefatos da vida dos portugueses que moravam no local. Passeio repleto de história e cultura. Viagem no tempo observando os mapas, artigos militares, objetos utilizados em navegação, uniformes, armas, móveis, brasões antigos e cerâmicas. Tudo em uma casa antiga de construção de pedra do século XVIII. Museu do Azulejo (a uma quadra da praça principal da cidade) Casa portuguesa construída há séculos e que ainda conserva partes dos pisos e paredes originais. Mantém acervos de mais de 3 mil peças de azulejo do período colonial. Bastión de San Miguel Nesse forte, de 1745, é possível ver os canhões do local onde havia uma muralha que protegia a cidade. O mais interessante é que o forte possui trechos que são originais da época e outros que foram reconstruídos. Paseo de San Gabriel É uma rua charmosa que fica às margens do Rio da Prata e possui pista para pedestres e ciclistas. Legal visitar em um fim de tarde para apreciar o belíssimo pôr do sol! Você não precisará mais abrir várias abas de pesquisa para anotar as principais dicas para a sua viagem. Com o nosso Mapa, você terá tudo de forma simples e rápida por R$49 na palma da sua mão. Puerto de Yates Ótima pedida para o fim de tarde à medida que a cidade começa a se iluminar com as famosas lamparinas amarelas. Museo del Automóvil Eduardo Iglesias (Colonia 1251 Piso 6) Un paseo imperdible para los amantes de los autos. Fundado em 1983, o Museo del Automóvil “Eduardo Iglesias”, é o primeiro e único museu do país dedicado ao automóvel e sua história (Embora haja também o Museo Cars, cerca de 20 km de Colonia com uma estrutura muito boa). Criado com o objetivo de salvaguardar uma parte fundamental do patrimônio cultural da nação e aberto ao público de forma gratuita. De lunes a viernes (seg a sex) 14h às 18h. museodelautomovil@acu.com.uy Museo Cars A 20 km de Colonia, um espaço de más de 2000 m quadrados em que se pode fazer uma viagem no tempo. Foi inaugurado em 30 de setembro de 2017. Além disso, a exposição permite viajar ao passado com a ambientação de comércios de época como uma barbearia e uma farmácia. Passeios além do Centro Histórico Plaza de Toros Belíssima construção inaugurada em 1910 onde eram realizadas as touradas na região. Conta-se que o local funcionou por apenas 2 anos e houveram 8 touradas oficiais, mas logo o governo proibiu as práticas. O local ficou em ruínas por muitos anos e não era permitida a entrada no local devido ao risco de desabamento. Porém, em dezembro de 2021, ele foi restaurado e transformado em um centro cultural, com um grande anfiteatro a céu aberto. Parte da história foi preservada e, em algumas partes, o restauro manteve as arquibancadas intactas. A visita é realizada com guias que contam os detalhes da história e da restauração. Este é um dos passeios que valem muito a pena! Espacio Cultural y Museo del Ferrocarril São oferecidas algumas atividades como vestir roupa de época para bater uma foto e levar de lembrança. Letreiro de Colonia del Sacramento Vale à pena ir até o letreiro na Rambla das Américas. Parte mais moderna, com casas e hotéis de luxo. Playa del Real Além de toda a riqueza cultural da região, a beleza e a tranquilidade da praia de rio atraem os turistas que procuram por um lugar para curtir a calmaria uruguaia. Esse é o lugar ideal para quem quer descansar. Fica a menos de 1km de um dos principais pontos turísticos de Colonia, a Plaza de Toros. Playa Ferrando Fica a leste do Centro Histórico. É formada por lindos lagos e uma floresta com caminhos singulares. O local é ideal para uma pausa relaxante e, possivelmente, um mergulho refrescante no Rio da Prata. Seguro para as crianças nadarem, porque há salva-vidas. Granja Colonia Um museu para lá de inusitado! Abriga objetos colecionáveis de Emilio Arenas. O senhor de 60 e poucos anos acumulou mais de 46 mil chaveiros diferentes de quase todo o mundo, 5 mil cinzeiros, 3 mil frascos de perfume e muito mais. Proporciona uma verdadeira viagem no tempo com pequenos objetos que relembram os últimos 50 anos do país! Restaurantes – Colonia del Sacramento Charco Bistro – Restaurante do Hotel Charco. Aberto a todos e muito charmoso. Endereço: San Pedro 116 | Bairro Histórico. Lentas Maravillas – possui uma decoração linda e pratos deliciosos de culinária contemporânea e internacional, com opções vegetarianas. Endereço: Santa Rita 61 | Bairro Histórico. La Florida – Preço em conta e muito amado pelos turistas e moradores. É pequeno, possui ambiente familiar, com a comida muito elogiada. Endereço: Manuel Lobo, 384. Bohemia Bistro – Restaurante super charmosinho com vista para o Rio Del Plata. As empanadas, a alcachofra e a cama de queijo gratinado são de dar água na boca! Sei bem do que estou falando… foi meu restaurante escolhido e adorei! Saborear tudo isso observando as águas tranquilas do Rio del Plata foi inesquecível! Além de provar o típico churrasco, o queijo é um alimento bastante característico provado pelos turistas em estabelecimentos como Buen Suspiro Artesanías Gastronomicas. Montevidéu Capital do país com inúmeros museus, muita arte e praias. Turismo para todos os gostos e bolsos. Abriga quase metade da população do país: aproximadamente 1,5 milhões de pessoas. A cidade é charmosa e tem um certo clima nostálgico, com arquitetura europeia, calçadas largas e caminhos à beira do Rio da Prata. Um dos principais destinos dos turistas, uma vez que é o centro econômico do país, apresentando uma ótima infraestrutura e uma arquitetura surpreendente marcada pela influência espanhola. Vale a pena fazer um city tour para conhecer os principais pontos, como a Plaza Independencia (praça mais importante e rodeada por edifícios importantes). Não deixar de visitar o Palacio Legislativo para deslumbrar a beleza da arquitetura, bem como monumentos famosos, como La Carreta, no Parque Batlle and Ordonez, e o Estadio Centenario, famoso por sediar a primeira Copa do Mundo, em 1930. Outra parada importante é o Parque Rodo, que possui um belo lago e atividades variadas. Passeios Montevidéu Uma região imperdível para qualquer turista é a Ciudad Vieja, local que une construções antigas, museus, galerias de arte, cafés e livrarias interessantes. As expressões de arte regionais são também um atrativo para os turistas. O teatro e o cinema uruguaio são muito respeitados dentro e fora do país. Na música, o tango uruguaio, que inclusive foi desenvolvido em Montevidéu, é um dos principais estilos de música da cidade. Visitar museus são excelentes opções de o que fazer em Montevidéu com chuva, caso você se depare com dias cinzas na viagem. Fortaleza del Cerro Fica no monte mais alto da cidade e tem uma vista incrível do Rio da Prata, afinal foi construída para servir de defesa do povoado e do porto. Hoje em dia funciona como museu militar, com um acervo composto por documentos, mapas, uniformes e até canhões. Além de ter um mirante que dá uma vista panorâmica perfeita da cidade e de como ela é banhada pelo rio, esse é um ótimo ângulo para observar e entender a importância da natureza portuária de Montevidéu. Parque del Prado Jardim Botânico de Montevidéu Localizado ao lado do Parque Prado. Visitar o jardim botânico é um passeio muito agradável. O jardim super charmoso conta com muitas espécies de plantas nativas e até internacionais, que impressionam com sua beleza. Momento de paz e contemplação. Perfeito para uma tarde sossegada. Ciudad Vieja Na Cidade Velha, o visitante encontra símbolos como a Puerta de la Ciudadela. Ficam ali também o Palácio Legislativo, sede do governo, o Teatro Solís, mais antiga casa de espetáculos do Uruguai, de 1856, e o Palácio Salvo, de 1929. Projetado pelo arquiteto Mario Palanti, o edifício foi inspirado na obra Divina Comédia, de Dante Alighieri, e é um dos cartões-postais do país. Perto dali, o Mercado del Puerto reúne diversos restaurantes cuja estrela são as parrillas, um dos pratos uruguaios mais tradicionais. Puerta de la Ciudadela Pilar de uma fortificação de 1741 que mantinha Montevidéu a salvo de ataques. Palácio Salvo (Plaza Independencia 848, 11100 Montevideo) No coração da cidade, bem em frente à Praça da Independência, o Palácio Salvo se destaca pela sua arquitetura do século XX, que inclui até decoração em bronze ao redor do prédio. Apesar de parecer uma atração mais histórica, o palácio na verdade tem um dos observatórios mais disputados da cidade. Pode fazer um tour para conhecer o edifício por dentro e saber mais da sua história. A vista do 11º andar para o Rio da Prata e da colina de Montevidéu é singular, então o ideal é comprar o ingresso com antecedência. Horários: Funcionamento seg a sáb de 10h as 17h (sáb 10h as 13h). As visitas guiadas estão disponíveis às terças, quintas e sábados, às 15h, 16h, 17h e 18h. Preços: As visitas guiadas custam 200 pesos uruguaios (cerca de 25 reais) por pessoa. O Palácio tem uma história interessantíssima, além de abrigar o Museu do Tango Uruguaio, onde foi composta a música famosa "cumparsita" A visitação guiada, apresenta várias informações da arquitetura, das reformas do prédio e ao final a visita ao terraço de onde há a possibilidade de ver Montevidéu por vários ângulos. Museo Torres Garcia (Ciudad Vieja) Na Cidade Velha, é uma homenagem ao famoso artista plástico uruguaio do século XX que dá nome ao local. Do lado de fora, a beleza da arquitetura do prédio em estilo Art Nouveau; dentro do museu, as obras expostas chamam a atenção por retratarem a sociedade que o artista vivia. Funcionamento: segunda a sábado de 10:00 as 18:00 Librería Más Puro Verso (perto do Museo Torres Garcia) Endereço: Sarandí 675 Teatro Solís A belíssima arquitetura que remete às antigas e grandes construções romanas é uma das características que mais chamam a atenção do turista para o Teatro Solís. E não é só por fora que esse teatro é lindo. Os detalhes do interior são elegantes e deixam o clima mágico. À noite o teatro fica especialmente lindo todo iluminado por fora. Para conhecer o local, existem tours guiados que custam apenas R$2,00 e ainda são em português. Esse passeio bem acessível e de muita riqueza cultural. Visitas guiadas: terça a domingo às 16 h. Rambla Extensa faixa de areia fofa às margens do Rio da Prata. Orla que se prolonga por um percurso transitável de 22 km. Ao longo do trajeto é possível observar construções do período colonial e contemporâneas, com grande presença do art déco e prédios baixos, projetados para não fazerem sombra sobre o Rio da Prata e preservar a paisagem. Mercado del Puerto O Mercado del Puerto é um passeio imperdível na cidade. Lugar para comprar lembrancinhas e algumas delícias uruguaias. É o mais importante centro gastronômico da cidade, com destaque para a parrillada (prato de carnes assadas na parrilla, espécie de churrasqueira à lenha). Plaza Independência Museo de la Casa de Gobierno Um dos principais museus em Montevidéu é o Museo de la Casa de Gobierno (Museu da Casa do Governo). Ele está localizado dentro do Edificio José Artigas, antiga sede do governo URUo, no centro da cidade. Nesse museu, você aprende sobre a história da política do URU e ainda pode ver de perto diversos itens que fizeram parte desses anos. Entre os objetos, estão móveis, pinturas, vestimentas, documentos e até objetos pessoais dos presidentes anteriores do país. O Museo de la Casa de Gobierno é o lugar certo para quem quer conhecer todos os detalhes sobre a trajetória política do URU. Ele funciona de segunda a sexta, das 10h às 17h, e possui entrada gratuita. Endereço: Estévez Palace, Plaza Independencia 776, 11000 Montevideo, URU. Cabildo de Montevidéu O Cabildo de Montevidéu está localizado em um edifício que funcionou como sede do governo colonial na Ciudad Vieja, considerado um Monumento Histórico Nacional desde 1975. Ele é um museu repleto de arquivos, desenhos, pinturas, itens de cerâmica, móveis etc., que contam a história de Montevidéu. Além de trazer informações sobre a história e os costumes da cidade, o Cabildo de Montevidéu promove uma interação entre os ambientes educativo, cultural e artístico. Ele possui entrada gratuita e funciona de segunda a sexta, das 11h às 17h45, e aos sábados, das 11h às 17h. Endereço: Juan Carlos Gómez 1362, 11000 Montevideo, URU. Castillo Pittamiglio Outro museu em Montevidéu é o Castillo Pittamiglio, um pequeno castelo no meio da cidade com uma arquitetura diferenciada. Nele, você pode ver os detalhes do edifício e a história de vida do alquimista Humberto Pittamiglio, que construiu e morou no castelo. No Castillo Pittamiglio, é possível ver a mistura de diversos estilos que trazem muitos elementos geométricos. Não deixe de conhecer esse excêntrico centro cultural. O museu oferece visitas guiadas de quarta a domingo, às 17h. Endereço: Rambla Mahatma Gandhi 633, Montevideo, URU. Museo Andes 1972 (Rincón 619, 11000 Montevideo, URU) O Museo Andes 1972 está localizado próximo à Plaza Independencia e também é um dos principais museus em Montevidéu. Ele é menor do que os outros e traz uma proposta diferente, pois presta uma homenagem às vítimas do acidente aéreo que aconteceu na Cordilheira dos Andes em 1972 e aborda sobre uma emocionante história de sobrevivência humana. Em sua exposição, você encontra fotos, documentos, vestimentas e outros objetos que retratam o acidente ocorrido com o avião que partiu de Montevidéu. Vale lembrar que a visita a esse museu é indicada para crianças a partir dos 12 anos de idade. Funciona de segunda a sexta, das 10h às 17h e aos sábados, das 10h às 15h. Percorrer os 400 m2 do museu leva cerca de 1h a 1:30h. Ingresso $8,00. Museu Gurvich (calle (Peatonal) Sarandí 522-524) O Museu Gurvich é uma atração que expõe as obras e a história de vida de José Gurvich. Esse artista judeu não é natural do Uruguai, mas viveu a maior parte da sua vida no país. O museu que se dedica a ele é super interessante, tanto para crianças quanto adultos. Dá para ver toda a exposição em mais ou menos 1 hora e ainda tem a lojinha do museu que você encontra produtos como: artigos de decoração, infantis, de papelaria, acessórios, ímãs e alguns itens feitos em cerâmica. É um museu bem gostoso de conhecer e tem uma pegada descontraída. Funciona de segunda a sexta, das 10h às 18h e aos sábados, das 11h às 15h. Ingresso cerca R$ 30,00 (PU$ 220,00) https://museogurvich.org/visitar/ Parque Batlle (Parque Batlle and Ordonez) Esse espaço de lazer bem arborizado fica pertinho da Avenida 18 de julho e é um dos principais parques da capital, apesar de não ser tão extenso. É um lugar bem gostoso para um bom passeio a pé ou para só descansar e ver a vista. Possui o monumento La Carreta, símbolo da história do país. As estátuas simbolizam como as mercadorias eram transportadas do interior até o porto de Montevidéu. Estádio Centenário Dentro do Parque Battle. Funcionando desde 1930, quando sediou a primeira copa do mundo pela FIFA há quase 100 anos, o estádio é atualmente a casa da seleção uruguaia. Foi declarado pela FIFA um monumento histórico de futebol. Talvez seja um dos palcos para os jogos da copa de 2030! Parque Rodó O bairro residencial Parque Rodó tem esse nome em homenagem ao parque mais famoso da capital uruguaia. O lugar é um espaço bem familiar, que recebe turistas durante o ano inteiro. Sua área verde que abraça o lago é muito convidativa para relaxar em meio a natureza. Museu do Carnaval (Ciudad Vieja) O Museu do Carnaval é mais uma opção interessante para conhecer na Cidade Velha de Montevidéu. A festa em si é uma paixão internacional, especialmente para os brasileiros, e no museu tem muita curiosidade legal sobre o carnaval uruguaio e seu estilo musical. Palácio Taranco (museu na Ciudad Vieja, próximo Plaza Zabala) Palácio com arquitetura francesa do século XX, inicialmente uma residência particular da família Ortiz de Taranco mas hoje é um imponente museu de arte decorativa. A estrutura do palácio além de linda, contém móveis e obras de arte originais que pertenceram aos antigos moradores. A decoração do lugar é o grande destaque e pode-se observar salões luxuosos e jardins dignos de realeza. Um dos pontos turísticos gratuitos na cidade. Restaurantes – Montevidéu Diversos Piriápolis Arquitetura eclética, esportes aquáticos, uma praia ideal para a família e excursões para um dos picos mais altos do Uruguai o aguardam nesta tradicional cidade litorânea. é uma cidade pequena com um charme no estilo mediterrâneo. Localizada em uma baía curva no litoral sul do Uruguai, rodeada por colinas e com areia dourada na parte frontal, este destino oferece imensa beleza natural. Estabelecida em 1890 pelo empresário ítalo-uruguaio Francisco Piriá, o local já foi o principal resort de verão do Uruguai. Uma curiosidade é que muitos afirmam que o projeto e algumas edificações possuem símbolos da alquimia. É menos badalada e tem uma praia super convidativa. As águas do Rio da Prata são mais claras e menos geladas. A vista do Cerro San Antonio é linda! Versão menorzinha e clássica de Punta. Letreiro de Piriapolis Localizado na simpática Plaza Armênia. Desse local, pode-se ter uma bela vista da orla de Piriapolis. Cerro San Antonio O balneário é emoldurado pelo Cerro San Antonio. Ele se destaca na paisagem. Garantia de obter uma bela vista! Uma das principais atrações turísticas da cidade. No local uma capelinha dedicada a San Antônio, lojas com lembranças, um spa, um restaurante e um quiosque vendendo comida típica. Castillo de Piria (todos os das de 9:00 às 16:30 hs. Gratuito) Construção imponente de 1897 projetado para ser a residência de Francisco Piria, idealizador da cidade. Localizado no Km 7 da Rota 37. Atualmente faz parte do patrimônio da prefeitura. Abriga um museu com exposições temporárias, além de objetos e mobiliário da época. Rambla de los Argentinos Caminhar pela Rambla é uma ótima pedida para o final do dia. Algumas construções antigas chamam atenção. O destaque vai para o Argentino Hotel. Uma construção imponente em estilo Belle Époque. Castillo Pittamiglio (9:00 às 16:40 hs/ verão até 20:00 hs. Fechado nas terças-feiras. 130 pesos uruguaios/gratuito menores de 12 anos). Bem próximo de Piriapolis, no município de Las Flores, na Ruta 71. O local foi construído em 1956 para ser a residência de verão do alquimista Humberto Pittamiglio. Hoje existe um museu interativo, um laboratório de alquimia, e um Café na área do jardim. Punta del Este Outro destino muito famoso do URU, visto que a cidade marítima possui praias para todos os gostos, desde águas agitadas para surfistas (Playa Brava), até águas calmas ideais para famílias (Playa Mansa), que também conta com uma excelente infraestrutura com restaurantes, bares e lojas. Localizada no sudeste do URU, a cidade é muito organizada e limpa, as pessoas são muito educadas, inclusive no trânsito. É banhada tanto pelo Oceano Atlântico quanto pelo Rio da Prata. Não deixar de visitar a Mano de Punta del Este, uma escultura icônica da cidade com cinco dedos parcialmente enterrados na areia, feita em 1982 pelo artista chileno Mario Irarrázabal. Costuma ter vendedores ambulantes vendendo miniaturas do monumento no entorno. Por fim, não deixar de ir a Casapueblo, uma edificação construída pelo artista uruguaio Carlos Páez Vilaró e que hoje abriga um hotel, galeria de arte, museu e café. A Playa Mansa e Brava desenham o Centro da Península se encontrando no bico, e no meio, está o centro. Então, acabam sendo as regiões mais movimentadas, principalmente no verão, com os principais pontos turísticos. Ambas as orlas estão divididas em paradas, são mais de 40, várias delas com restaurantes e beach clubs na areia. Enquanto La Barra e José Ignacio estão mais afastadas, costumam ser escolhidas pelos turistas que buscam tranquilidade e sossego. Se gosta de contemplar a vida animal, vale a pena pegar um barco para visitar a Isla de Lobos, habitat natural de lobos e leões marinhos. A cidade mais badalada do país é também um dos principais destinos turísticos para os brasileiros que se aventuram no URU. Passeios Punta del Este O dia funciona num ritmo um pouco diferente em Punta: apenas pelas 10h ou 11h às ruas começam a ter movimento. Lugar para gastar em cassinos e drinks caros no alto de um restaurante giratório, mas também é perfeito para caminhar ao ar livre, aproveitar o visual do mar e assistir ao pôr do sol estonteante da Playa Mansa. É uma mega praia cheia de prédios luxuosos, cassinos e turistas ("Barra da Tijuca" com esteroides)! A praia em si é "meia-boca".Esta região ferve durante o verão, principalmente em janeiro/fevereiro, sendo refúgio de muitas celebridades e endinheirados do continente. A cidade é uma graça e conta com uma infraestrutura muito boa para receber turistas, com temperatura média de 28ºC no verão. Nos demais meses do ano, a badalação deixa o URU e as atrações ficam por conta de passeios históricos por Colônia del Sacramento e pelas belezas urbanas de Montevidéu. Festival Internacional de Jazz de Punta del Este: acontece em janeiro. Praia Mansa: Punta tem duas praias principais, bem diferentes uma da outra. A parte banhada pelo Rio da Prata se chama Playa Mansa, e como o nome sugere, é a praia para quem prefere um banho sem ondas (principal escolha para quem viaja com crianças pequenas e para viajantes que gostam de mergulhar em águas tranquilas). Tem uma faixa de areia ampla e vários quiosques. Olhando para o mapa de Punta del Este, a Playa Mansa segue da ponta da Península para a esquerda, beirando o rio da Prata. É cercada por prédios chiques e uma plataforma de madeira que rende uma agradável caminhada. Também é o lugar certo para assistir ao pôr do sol em Punta del Este. Praia Brava: A 1 Km, do outro lado da península, fica a Playa Brava, voltada ao mar aberto e com ondas. Na maior parte, é apartada da cidade por dunas, e tem uma faixa de areia mais larga. Ambas tem paradores (restaurantes pé na areia), bem badalados no verão. Atrativos: Rambla José Artigas, Casapueblo, Monumento aos Afogados, Parque el Jaguel e Parque Arboretum Lussich. Em oposição à Playa Mansa, a Playa Brava tem águas agitadas, com muitas ondas e água salgada, já que é banhada pelo Oceano Atlântico. Ela se estende por 7 quilômetros e é uma das preferidas dos surfistas por conta das ondas. Além disso, é uma região que venta mais e a água tende a ser mais gelada do que sua vizinha. Por fim, é na parada 1 que você poderá tirar uma foto com a escultura La Mano (ou Los Dedos), um dos cartões postais de Punta del Este. Também é uma área com uma bela orla para caminhar e andar de bicicleta, entretanto, os hotéis ficam afastados do mar. Centro (Península) A região central de Punta é localizada nos arredores da Península. Próximo ao porto é mais movimentado, já no extremo sul, encontra uma área mais tranquila. Além disso, é onde fica a principal rua de comércio, a Avenida Gorlero, bem como muitos bares e restaurantes. O curioso desta região é que dependendo da escolha de hotel, vai ficar perto da Playa Mansa ou da Playa Brava. Por isso é um dos lugares mais estratégicos para se hospedar em Punta del Este. Hospedar nessa região é ideal para ter praticidade de ir caminhando para as principais atrações turísticas. Outra vantagem são os valores das diárias, que tendem a ser econômicas e de bom custo-benefício. Avenida Juan Gorlero Conhecida como Avenida Gorlero, é o principal ponto comercial de Punta del Este, situada na Península. Com cafés, muitas lojas de souvenirs, restaurantes e hotéis mais badalados da cidade. Suas ruas laterais e paralelas também são gostosas de percorrer, com objetos e lojas de decoração e grifes. A Praça dos Artesanatos é um ponto importante da avenida. Outros pontos para visitar durante a caminhada são: Gelateria Arlecchino, Churros Manolo. Caminhando pela Rambla General José Artigas, você passa pela Playa Elmir e Playa Los Ingleses antes de chegar até a Plazoleta Gran Bretaña, onde as águas do Oceano Atlântico e do Rio da Prata se encontram. Nessa região, ocorreu a Batalha do Rio da Prata, entre as marinhas inglesa e alemã, na Segunda Guerra Mundial. Dali, você estará a uma curta caminhada do Farol e do icônico Porto de Punta, onde leões e lobos do mar ficam à espreita de alguma sobrinha enquanto os pescadores limpam o pescado do dia. E é dali que sai o passeio para a nossa próxima dica do que fazer em Punta del Este. O local é movimentado tanto durante o dia como à noite. Vale a pena tirar um tempinho para caminhar por lá e explorar suas atrações. Porto de Punta del Este Coração de Punta del Este, cartão postal do destino. Certamente, uma atração que não tem como riscar da lista. É no Porto de Punta que muitas pessoas caminham, onde acontece a venda de frutos do mar, passeios de barco e eventos anuais. Pode haver leões marinhos nas pedras. Monumento al Ahogado (Escultura La Mano): As areias da Playa Brava são disputadíssimas por turistas tirando fotos com o Monumento aos Afogados, também conhecido como La Mano ou Los Dedos. Um bom ponto de partida é a famosa escultura de dedos brotando da areia, chamada de La Mano, Los Dedos, Monumento al Ahogado ou até Hombre emergiendo a la vida. Ela fica na ponta da Playa Brava, perto da estação rodoviária, e foi construída pelo artista chileno Mario Irarrázabal há mais de 40 anos (no primeiro Encontro Anual Internacional de Escultura Moderna ao Ar Livre em Punta del Este, no verão de 1982. Rolou uma disputa por espaço em praça pública, então ele decidiu fazer suas esculturas na praia). E o bom é que, cedo, dificilmente terá fila para tirar foto. Apesar da beleza, o monumento tem uma simbologia triste, a mão saindo da areia representa o último gesto antes do afogamento. Ele está localizado na Parada 1 da Playa Brava, uma das principais praias da cidade, e tem como intuito alertar aos visitantes da praia sobre o perigo de afogamento devido às fortes ondas do mar. possui acesso livre. Enjoy Punta del Este Resort e Casino (antigo Casino Conrad) É uma referência. Tem 4 mil metros quadrados e inclui algumas extravagâncias, como uma limusine meramente decorativa sobre a porta. Possui dezenas de ilhas de caça-níqueis, e ao fundo, uma área com mesas de apostas comandadas por crupiês de colete e gravata-borboleta. Não há cobrança de ingresso: para jogar, pode-se inserir cédulas direto nas máquinas. As apostas partem de 5 dólares. Endereço: Playa Mansa Parada 4 (24 h) Outros cassinos da cidade são o Nogaró e o Cassino Punta Shopping. Casapueblo: linda construção branca à beira mar que abriga hotel, restaurante e galeria de arte. Construção na encosta do rochedo feita pelo artista, escultor e poeta Carlos Páez Vilaró; lembra os castelos de areia molhada que as crianças fazem na praia. A construção é pintada com a tinta das casas de Santorini, na Grécia. Admirar um dos pores do sol mais lindos da vida ao som do poema escrito pelo artista, emocionante. Da área externa é possível ter uma vista privilegiada do pôr do sol, vale super a pena ir no final do dia. Casa do artista até sua morte, em 2014, o lugar compreende, hoje, um museu, hotel e restaurante. A construção conquista a galera com seu estilo único, que remete a visuais gregos e mediterrâneos. Em suas salas se expõem pinturas, cerâmicas e esculturas realizadas em distintas etapas do trabalho artístico. Tecnicamente, fica na cidade vizinha de Punta Ballena, mas é uma das atrações mais icônicas da região. Muitas pessoas vão até os morros laterais para tirar fotos de fora (a paisagem é linda), porém vale o ingresso, é uma delícia caminhar pela "escultura-habitável" do artista plástico Vilaró e conhecer mais da sua obra. HORÁRIOS E INGRESSO MUSEU CASAPUEBLO O horário de visitação é das 10h até o pôr do sol, todos os dias. O ingresso pode ser comprado na hora em pesos uruguaios ou antecipadamente online. (média 76 reais, vale a pena) Para reservas e consulta de tarifas no hotel, consulte este link: https://www.clubhotelcasapueblo.com/. Instagram: @casapueblo.oficial Museus Museu Ralli (Los Arrayanes, sem número – Bairro Beverly Hills): museu de arte contemporânea com entrada gratuita. Situado no luxuoso bairro Beverly Hills, foi aberto em 1988 em um casarão de seis mil metros quadrados construído especialmente para ele. Tem telas de artistas sul-americanos espalhadas por três andares, além de três amplos jardins com esculturas. A visitação é gratuita, mas observe que o horário de visitação muda ao longo do ano. Um museu gratuito e belíssimo no bosque de Punta. Esculturas de Dalí, Botero, Volti, Amaya, entre outros artistas de renome. O Ralli faz parte de uma instituição privada sem fins lucrativos. São cinco museus Ralli pelo mundo: Uruguai (Punta), Chile (Santiago), Israel (que tem 2 museus em Caesarea), Espanha (Marbella). Dizem que a coleção pertence a um milionário apaixonado por arte (o Seu Ralli!). fotos são permitidas em todo o museu. A pequena área do jardim das esculturas é linda. Funcionamento: em baixa temporada, o museu funciona somente nos finais de semana, das 14 às 18h. Ingresso: gratuito. Tel.: +598 42 483476 Site: www.museoralli.com.uy / www.rallimuseums.com Museo Maca (Ruta 104 km 4, 5, Manantiales): O Museo de Arte Contemporáneo Atchugarry foi inaugurado em 2022 com cinco salas de exposições, um teatro, um auditório e um gigantesco parque de esculturas a céu aberto. Dá para passar uma tarde inteira lá e não ver tudo. Também não cobra ingresso. Todos os dias (exceto terça) 10:00 as 18:00. Gratuito. Parque de las Esculturas ADD ENDEREÇO AO MAPS DEPOIS DE PASSAR LA BARRA E MANANTIALES, VIRA A EQUERDA, VER QUANDO IR Localizado dentro da Fundação Pablo Atchugarry, com um jardim de 15 hectares com esculturas de diversos artistas. Entrada livre. La Barra Afastada de toda a movimentação da região central de Punta del Este, La Barra ainda é um bairro muito escolhido pelos turistas. Normalmente o motivo está atrelado à tranquilidade, mantendo a boa oferta de restaurantes e bares. Além disso, a região se tornou o point da galera mais descolada. As praias de Bikini e Montoya são famosas por lá e é na Ruta 10 que se encontram os ateliês de arte. Apesar de ser menos agitado no dia a dia, é uma opção para quem gosta de agito noturno, devido aos bares e baladas. É uma região que precisa ter carro para facilitar a locomoção e não há muitas opções de hotéis. Por fim, aproveite para tirar uma foto da famosa ponte ondulada Puente de La Barra. Isla dos lobos (passeio de barco) Uma pequena formação rochosa a 8 quilômetros da costa de Punta del Este, à primeira vista, a Isla de Lobos tem só um farol. Mas chegando um pouco mais perto, você vê um dos maiores tesouros da fauna uruguaia: uma colônia com milhares de lobos marinhos e alguns leões marinhos. Restaurantes – Punta del Este Amantes da boa gastronomia não vão se decepcionar em Punta del Este. A cidade tem excelentes restaurantes para comer carnes (a parrilla é quase uma religião no Uruguai), peixes e frutos do mar. Você também vai encontrar lanches gostosos como o chivito, os churros e as deliciosas medialunas. Para beber, nada como um bom vinho da região ou um clericot, bebida leve e refrescante, feita com vinho branco e uma mistura de diversas frutas, que cai bem no almoço e no jantar. Você encontra todas as dicas de onde comer em Punta del Este neste post. A Avenida Gorlero concentra boa parte do comércio, lanchonetes e restaurantes, e um point de bares e baladas é o trecho da rambla (avenida beira-rio) em frente ao Puerto de Punta del Este. Diversos Capi Bar - Los Muergos 580 mais de 45 tipos de cervejas artesanais. (18:00 as 03:00) Rustic Resto Bar - Rua 29 entre a Av. gorlero e rua 24 - com uma pegada mais rústica, serve pratos inspirados na culinária local, a um bom custo benefício. La Cantina del Vigia, El Abrazo, Elmo Resto Bar, La Huella, Baby Gouda, Marismo e La Susana Para lanches rápidos, não deixe de provar os sorvetes, o churros do Manolo, as Medialunas Calentitas e os cafés charmosos espalhados pela região. Cafaterias – Punta del Este Panadería Jose Ignacio La Linda Bakery Medialunas Calentitas (no Porto e em La Barra) Santa Teresita Jose Ignacio La Casita De Chocolate em Pueblo Éden Picniquería na Península de Punta Ao leste A faixa que vai de Montevidéu a Chuy compreende as principais e mais interessantes praias do Uruguai; essas localidades pertencem a três departamentos: Canelones, Maldonado e Rocha. Entre Atlántida e Piriápolis (55 Km), o percurso a seguir é pela Ruta Interbalneária; de Piriápolis a Punta del Este (40 Km), e de Punta del Este a José Ignácio (31 Km), a viagem é pela Ruta 10. De José Ignacio a La Paloma (86 Km), uma interrupção na Ruta 10, em função da Laguna Rocha, obriga o viajante a fazer um desvio pelas Rutas 9 e 15, para, depois, voltar à Ruta 10. De La Paloma a Cabo Polonio (49 Km), e de Cabo Polonio a Valizas (13 Km), os trechos continuam sendo pela Ruta 10. De Valizas a Punta del Diablo (57 Km), deve-se trocar de estrada: sair da Ruta 10, seguir por um pequeno trecho da Ruta 16, e, na altura da cidade de Castillos, tomar a Ruta 9. Por fim, de Punta del Diablo a Santa Teresa (9 Km), o percurso segue pela Ruta 9. Daqui, já se está a apenas 37 Km do Chuy e da fronteira entre Brasil e Uruguai. José Ignacio (no caminho até Punta del Diablo) Antigo recanto de pescadores que foi "gourmetizado", com uma estrutura ótima para turistas. Não deixar de conhecer o farol, a vista é linda! Refúgio para quem procura qualidade longe do cimento. Um ar boho-chique (entre boêmio e chique) domina suas lojas de decoração e restaurantes, alvo da peregrinação dos bon-vivants. La Paloma (no caminho até Punta del Diablo) Para relaxar na areia e mergulhar no mar, você pode incluir La Paloma no seu roteiro, um vilarejo à beira-mar que fica localizado no sudoeste do URU. Entre os seus principais pontos de interesse, estão a Playa Los Botes (desfrutar de tranquilidade), a Playa Del Faro (contemplar a natureza), e a Playa La Aguada (prática de esportes como surfe). Passar no Faro Cabo Santa Maria para algumas fotos, um farol aberto para visitação e que fica localizado perto do letreiro da cidade. No verão, incluia a Playa La Balconada no roteiro (ponto de encontro de jovens e muito badalado na estação). Cabo Polonio (no caminho até Punta del Diablo) Vila praiana bem rústica localizada no Departamento de Rocha. Localizada no norte do URU, a cerca de 100 km da fronteira com o BRA (famoso Chuí), cerca de 260 km de Montevidéu e 60 km de Punta del Diablo. Trata-se de uma região costeira, onde as paisagens são praticamente intocadas e há pouco contato com a urbanização. Dependendo da época do ano, é possível até observar os leões marinhos pela orla. Existem algumas formas de se chegar até Cabo Polônio, seja de carro ou de ônibus, no entanto, é importante ressaltar que os carros e ônibus ficam em um estacionamento, e daí o deslocamento é por uma “jardineira” (caminhões 4 x 4) para conseguir chegar em Cabo Polônio. Do estacionamento até a vila dura cerca de 30 min. Em Cabo Polônio existem praias com águas calmas e outras mais agitadas, mas em qualquer lugar vai encontrar um pôr do sol memorável. Muitos turistas em busca de ver a grande colônia de lobos marinhos. Por ser um local de acesso não tão fácil e de infraestrutura simples, não tem luxo, um lugar para curtir as pessoas e a natureza. Tem o Parque Nacional de Cabo Polônio. Não tem muita infraestrutura, bem roots. Barra de Valizas (no caminho até Punta del Diablo) É um pequeno e rústico vilarejo no litoral do URU (no limite do PN de Cabo Polonio) que ainda se mantém fora do circuito turístico clássico e do roteiro de quem visita o país pela primeira vez (situada no Km 271 da Ruta 10). Entre Cabo Polônio e Punta del Diablo, podendo servir como base para quem deseja visitar tais destinos. Com ruas de areia, casas simples e estrutura precária, a falta de recursos é justamente o fator filtro para selecionar o tipo de viajantes que frequentam o lugar: amantes da natureza sem frescuras, que respeitam o meio ambiente. Este encantador povoado com construções de madeira fincadas na areia, sem luz elétrica nem água corrente na maioria das casas, desperta a cada manhã com a visão das impressionantes dunas de 30 m de altura. Esse inesperado horizonte de areia se estende por 42 Km quadrados e constitui uma das paisagens naturais mais impressionantes da América do Sul. Um pouco mais à frente, a encosta de granito totalmente coberta de areia do morro da Buena Vista se transforma na pista perfeita para a prática de sandboard. O que fazer - Valizas Não há muito o que fazer em Barra de Valizas e isso é ótimo! Assim dá para curtir a natureza sem pressa. É ideal para quem quer descansar, recarregar as energias e esquecer dos problemas cotidianos. A água de Valizas vem de poços artesianos, chegando à torneira com cor escura e gosto extremamente desagradável. Comprar água mineral é mandatório, até mesmo para fazer chá/café ou escovar os dentes. Não há casas de câmbio e caixas eletrônicos. O caixa mais próximo fica na entrada do PN de Cabo Polônio (na alta temporada pode ficar sem notas). Casas de câmbio só em La Paloma, a 60 km da vila. Com exceção dos mercadinhos locais, poucos estabelecimentos aceitam cartões de crédito e débito. Se estiver sem dinheiro vivo, pergunte se aceita antes de fazer o pedido. O mar não é azul e suas águas não são cristalinas, mas o banho é revigorante! A beleza da praia de Valizas vem de suas casinhas de madeira, algumas delas quase soterradas pelas dunas que se movem ao sabor do vento. A faixa de areia é larga, com 3 km de extensão, boa para aquela corridinha matinal, quando o sol ainda não está forte. Em dias de vento forte, o mar fica agitado (surfistas aproveitam), mas é possível se banhar, tomando cuidado. Admirar o fenômeno da bioluminescência no mar: é um fenômeno natural de rara beleza que pode ser visto no mar dos departamentos de Maldonado e Rocha. Barra de Valizas e Cabo Polônio ficam neste último. A melhor época para ver esse milagre da natureza é entre março e abril, mas isso não quer dizer que não terá a chance de admirá-lo em outras épocas do ano. Por mais que a fosforescência não esteja tão vibrante, é possível observá-la perto das rochas, onde a água se movimenta mais. Hospedagem - Barra de Valizas Valizas Hostel/Casa Ibiporã/Posada Valizas/Cabañas Patasuelo/Apartes Dunas de Valizas Punta Del Diablo No Uruguai, a simplicidade é uma virtude. Uma sucinta placa na saída do aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, indica: “Para o leste”. Tudo está dito, e já é suficiente, porque, por trás desse cartaz se adivinha a promessa de 200 km de costa, natureza pura e algumas das melhores praias da América Latina. Relaxar, desestressar, curtir a vibe. O lugar é mágico e se você se preocupar com fazer várias coisas vai perder o que realmente é o lugar: paz e tranquilidade. O caminho para o leste pela rodovia 10 leva para o coração do departamento (província) de Rocha, famoso por sua natureza e costas imaculadas, salpicadas por vastas extensões de areia. O lugar mais conhecido do leste uruguaio é sua punta, mas não é lá que se encontra a verdadeira alma do país. Talvez tendo aprendido a lição deixada pelo desenvolvimento turístico exagerado de Punta del Este, o resto da costa procurou se congraçar com a natureza e, em vez de erguer edifícios de concreto e vidro, preferiu se manter ao rés do chão, em vilarejos pequenos, sem praça e quase sem ruas, com casinhas térreas com vista para o mar e faróis fazendo as vezes de campanário nestes povoados sem igreja. O litoral do URU é repleto de pequenos balneários para os que buscam tranquilidade. A costa do departamento de Rocha concentra grande parte deles. Duas das praias mais procuradas dentro deste perfil são Valizas e Punta del Diablo. Essa sim uma praia muito legal (na verdade são várias praias). Praia oceânica, com várias pousadas, restaurantes e um comércio local bem animado à noite. Localizada no norte do URU, a cerca de 45 km de fronteira com o BRA. Porque o balneário chama Punta del Diablo? Antes de se tornar a cidade procurada pelos turistas no verão, era um vilarejo de pescadores, e muitos contam que a região tinha enormes tubarões e frequentemente ocorriam ataques. Outra lenda é que barulho produzido pelo vento (muito forte em todo URU) tinha som de uivo o que gerava grande medo nos moradores. História de pescador ou não o balneário ganhou este nome. Espetacular entardecer que tinge o céu de rosa e laranja, desenhando as silhuetas das casas de madeira e dos botes na praia dos pescadores. Com suas ruas de areia e suas praias eternas, é hoje a meca dos mochileiros, muitos vindos da ARG e BRA, cujo afluxo transformou esta pacata vila de pescadores em um lugar com agitada vida noturna. Onde a serenidade toma o lugar do épico, e a aventura consiste apenas em passear sem relógio, nos deixando levar sempre para o leste, para nos deixar surpreender por uma natureza ainda pura. É um balneário simples, mais precisamente uma vila de pescadores, com a maior parte das ruas em chão batido, no entanto, possui praias belíssimas e badalação (na alta temporada) e atrai cada vez mais brasileiros. É considerada uma cidade Lado B do URU, mais roots com cenários bucólicos e uma atmosfera rústica, perfeito para turistas que estão em busca de dias de paz e descanso. É o lugar ideal para relaxar fora de temporada. Nos meses de verão, o lugarejo fica lotado de turistas. Os preços também sobrem bastante nesta época e as hospedagens lotam. Por isso, o período ideal para visitar é entre março e novembro. A maioria das construções são rústicas e não há grandes atrativos turísticos além do Oceano Atlântico. A Playa del Rivero é mais ao norte e a menos concorrida. Playa de los Pescadores é característica em função dos barquinhos na areia e pelas pedras, ideais para assistir ao pôr do sol. A Playa de la Viuda tem uma passarela de madeira que permite transpor as dunas para chegar ao mar. Clima Punta del Diablo Assim como acontece em outros destinos localizados na costa de Rocha, o vilarejo também tem um clima temperado com estações bem demarcadas e características com o período do ano. Passeios - Punta Del Diablo Pôr do sol na Playa del Rivero. Curtir playa de la Viuda. Passeio na Playa de los Pescadores. À noite, desfrutar de apresentações de música ao vivo em um dos vários bares locais ou saborear deliciosos pratos à base de frutos do mar frescos em um dos restaurantes. Curtir e aproveitar suas belas praias. Laguna Negra É considerada a maior da região costeira do país, com prainhas de areia branca e cercada por muito verde. Apesar de ter um espelho d’água bem escuro por conta da falta de refração da luz, não precisa se preocupar, pois a água é limpa e boa para banho. Vale a pena separar algumas horas para curtir a região. Playa de Los Pescadores Na vila dos Pescadores e é a mais central de Punta del Diablo. Bem próxima à praia está a feirinha de artesanatos (lado direito). Com barcos de pesca coloridos atracados na praia, tornam o cenário ainda mais bucólico. Águas são bem agitadas, mas em trechos próximos às pedras, o mar é mais tranquilo. Punta tem outras praias mais lindas. Paseo de Los Artesanos (Mercado de Pulgas) Conhecer o Mercado de Pulgas, chamado também de Paseo de Los Artesanos. Perfeito para os que gostam de comprar artesanatos e lembranças. Monumento a Artigas Ao andar pelas praias, conhecer o monumento a Artigas, que fica sobre uma pedra localizada na Playa de los Pescadores. O monumento possui uma estátua que reproduz a carta de Artigas para Bolívar, sendo um dos cartões-postais do vilarejo. Tenha cuidado, as pedras ao entorno do monumento são escorregadias. A entrada fica a 8 km do centro de Punta, na altura do km 302, no trevo do PN de Santa Teresa (lado oposto a entrada do parque). Há placa indicando a estrada de terra que leva até a borda da lagoa. Playa del Rivero Ao lado da Playa de Los Pescadores e possui uma areia mais escura que deixam os cenários ainda mais rústicos.. Possui barraquinhas que vendem drinks e é mais frequentada por famílias, por ter uma maior estrutura. Bem semelhante a uma pequena baía com uma faixa de areia repleta de pedras. Ao mergulhar, é bom ficar atento, pois as águas são bem agitadas. Bom para tirar foto das pedras e praia ao fundo. Playa de La Viuda Perto da Playa de Los Pescadores. Trecho é famoso por ser uma praia mais isolada e cercada por dunas em toda a sua orla, sendo um local perfeito para quem quer curtir momentos mais privativos (Não há barraquinhas de praia próxima! Levar água e lanche reforçado). Grandes bancos de areia, mar azul, praia mais vazia, muito bom! Contemplando a espuma das ondas na praia de La Viuda, o viajante percebe que o prêmio não era o destino, e sim o caminho. Playa Grande (mais distante) Fica no PN de Santa Teresa e é maravilhosa, assim como as outras praias do parque. Lembra bastante as praias brasileiras, principalmente pela vegetação que pode ser observada no entorno. Por ter um caráter mais rústico, ela não possui estrutura com quiosques (água e lanche). Perfeito para os que desejam permanecer algumas horas em um local longe do agito. Faixa de areia bem extensa, sendo isolada por um amplo bosque coberto de vegetação. Restaurantes - Punta del Diablo A rua principal do vilarejo é a Avenida dos Pescadores. Embora o vilarejo seja tímido e pequeno, a sua gastronomia é de primeira com restaurantes que possuem as propostas gastronômicas mais variadas. La Bohemia - no centro, na vila dos pescadores. Peixe frito acompanhado de cerveja gelada. Primata - entre bar e restaurante, conceito mais descontraído e cardápio variado, desde pizzas, lanches, crepes e aperitivos, além de uma programação de shows. La Barquita del Diablo - Pub pequeno com formato de barco, que deixa o local interessante e divertido. Cardápio delicioso de peixes, drinques e frutos do mar. El Timon - mais simples, no estilo pizzaria. Bom para provar o chivito, prato típico uruguaio. O chivito é um sanduíche gigante que tem muito recheio, como: carne de boi, ovo, tomate, presunto, queijo, azeitona, maionese e tudo mais que o chefe quiser. El Diablo Tranquilo Restaurant & Bar - escolha certa. Com cardápio de peixes e frutos do mar, tem uma decoração cosmopolita, situada ao pé da areia, delicioso cardápio de bebidas. Amar Parador - para apreciar uma boa comida e admirar a paisagem. Na Playa del Rivero, cardápio variado e ótimos drinks. Empanadas e o bondiola (ombro do porco, acompanhado de purê de abóbora). Cero Stress - à beira-mar, ampla varanda para apreciar boa gastronomia em um cenário de tirar o fôlego. Porções variadas, pratos a la carte de carnes e peixes, além de massas. Parque Nacional (PN) de Santa Teresa O PN de Santa Teresa está localizado no Departamento de Rocha no URU, na divisa com Punta del Diablo e para chegar é cerca de 30 min de carro/moto (Também localizado a cerca de 30 min da divisa com o BRA - famoso Chuí). Se encontra entre os balneários de Punta del Diablo e La Coronilla. Um imenso parque de 3000 hectares de extensão, com bosques, com mais de 2 milhões de árvores exóticas e nativas. Um lugar onde a história e a natureza se associam e te oferecem um passeio inesquecível. Possui zonas de recreio, de picnic, passeios públicos, praias, camping, uma piscina semi-natural conhecida como “El Chorro“, um lindo sombráculo (viveiro de plantas fechado), um divino invernáculo dentre outros. O que fazer no PN de Santa Teresa Abriga praias belíssimas, além de lagoas, cachoeiras, trilhas e um forte belíssimo, conhecido como Fortaleza de Santa Teresa. É possível visitar 4 praias que lembram bastante as praias brasileiras, com grandes bancos de areias finas, mar azul e água deliciosa. São elas: Playa de La Moza, del Barco, Grande e Las Achiras. Não há estrutura de barraquinhas (vá preparado, leve água e lanches). A estrutura do parque é muito boa, muito conservada e bem cuidada, e dentro há opções de restaurantes para almoço e até lanchonete. Fortaleza de Santa Teresa Dentro do PN. Construído em 1762 por portugueses. Em seu interior se encontra o edifício da Comandancia, o paiol, a capela, os canhões na muralla, uma forja, a enfermaria, o lugar onde se hospedaVam as tropas (“cuadras”), túneis que serviam de saídas de emergência em tempos de guerra e a cozinha com réplicas de instrumentos utilizados nos séc. XVIII e XIX. Também um museu com maquetes de diferentes fortalezas do URU, uma coleção de armas e de artigos de forja em ferro. Funcionamento do PN: De quarta a domingo de 8:00 a 18:00. El ingreso al PN Santa Teresa no tiene costo. Funcionamento da Fortaleza: aberta todos os dias no verão que vai de dezembro a março, das 10 h às 19h. No restante do ano, ela abre de quarta a domingo, das 10 h às 17h. Apesar da entrada no parque ser gratuita, para visitar a Fortaleza o ingresso custa cerca de PU$ 50 (menores de 12 anos e maiores de 65 grátis). Solo se puede abonar con pesos uruguayos. Fuente: turismorocha.gub.uy Balsa Rio Grande - São José do Norte Horários de saída: segunda a sábado: 07 às 13h a cada hora, 15h, 16, 18 e 20h. fandreis@fandreis.com (53) 3232-1500 +55 (53) 3231-1099 | +55 (53) 9.9975-4028 becker @beckertransportes.org (53) 999522690 – WhatsApp Endereço: Rua Travessa Evilásio Setembrino Gauterio, n° 33 - Centro A travessia pelo canal Miguel da Cunha entre os municípios de São José do Norte e Rio Grande, considerada de fundamental importância para o desenvolvimento econômico e turístico da região, é regulamentada pela Superintendência do Porto de Rio Grande - SUPRG. Bom Jardim da Serra É conhecida como a “capital das águas” por possuir mais de 35 cachoeiras, além de diversos cânions. Lauro Müller Colonizada por italianos, também é perfeita para fazer ecoturismo e passeios de aventura como rapel, rafting e canoagem. Urubici Cidade pacata. Em tupi guarani, significa fileira de urubus. Localizado no vale do rio Canoas. Grande produtor de hortaliças. Bela igreja no centro da cidade (onde fica a placa euamoURUBICI). Restaurantes/Cafaterias – Lauro Muller Lauro Muller tem poucas opções de restaurante, Urubici possui mais e melhores. Ver indicação. Resumo Rio do Rastro: Lauro Muller > Bom Jardim da Serra > Urubici > 20 km Fenda do Corvo Branco > na volta, depois de São José, virar à esquerda e subir o Morro da Igreja > Urubici > Alfredo Wagner. Observação: O melhor horário para visitar o mirante (descer/subir a serra) é entre 11h e 15h. De manhã e no fim da tarde surge muita neblina, impedindo a visão geral da serra. A pista é bem estreita, com curvas que ora encostam no paredão, ora no desfiladeiro. Vá sem pressa porque é praticamente impossível fazer qualquer tipo de ultrapassagem durante o percurso. Para Corvo Branco: SC 370 > São José > São Pedro > Serrinha Corvo Branco (24 km de asfalto e mais 6 km de chão batido. Vai na fenda e volta por aqui, se seguir estrada de terra ruim. Se tempo seco dá para fazer pneu liso. Se molhado, não arriscar (tem uma curva em subida que pode deslizar). Evitar tombar muito a moto. Morros inclinados e curvas fechadas. Para Morro da Igreja: (muito bonito) SC 370 > São José (pega a direita (Parque Nacional de São Joaquim) Tem que reservar no site ICMBio e pegar ingresso em Urubici (1 semana antes). Lauro muller Colonizada por italianos no início do século 19, a cidade foi batizada de Minas - nome que perdurou até 1912 - por conta das jazidas de carvão que se espalhavam pela região. Vale a pena enfrentar o vento frio e as curvas sinuosas para chegar ao mirante, na parte mais alta, a 14 km de Lauro Muller e a 1.460 metros de altitude. Serra do Rio do Rastro Com apenas 35 km de extensão, a estrada cênica da Serra do Rio do Rastro liga os municípios de Lauro Müller, Bom Jardim da Serra e São Joaquim (média de 8 km entre Lauro Muller e Bom Jardim da Serra). O trecho possui mais de 250 curvas com pontos que chegam a uma altitude de 1500 metros acima do nível do mar. Durante o trajeto, todo rodeado pela Mata Atlântica, é possível ver animais como tamanduás e quatis. O caminho é bastante conhecido e fica na região turística das Serras Catarinenses. O relevo de suas paisagens é apaixonante, além de seus rios e sua vegetação serrana de tirar o fôlego. O ponto de chegada desta rota de moto possui somente 6,6 km de extensão mas chega até os 1.421 m acima do nível do mar. A estrada é bonita, tem pontos de contemplação da natureza. Vale a pena. Com 1460 metros de altitude, o Mirante Principal tem a melhor vista da Serra do Rio do Rastro. É o ponto ideal para você tirar aquela foto emblemática das curvas sinuosas da região com as montanhas ao fundo. Dicas Serra do Rio do Rastro Nas descidas de serra, parar bem antes de outros veículos manobrando pois não tem como dar ré com a moto pesada em descida. Na descida, usar freio traseiro porém tomar cuidado para evitar superaquecimento. Evitar usar freio dianteiro na descida pois o peso já está concentrado na frente e qualquer imperfeição, sujidade pode-se perder a frente da moto (para parar a moto usa-se o freio dianteiro). Olhar bem a frente (sempre) e com ouvido atento (observar 1 a 2 curvas à frente para se precaver). Atenção com demais veículos inclusive caminhões. Descer engrenado. Pode acontecer de ter neblina (tempo muda muito). Na descida do Corvo Branco desça com cuidado pois depois que acaba o asfalto tem a parte de terra e muitas curvas sem proteção. É um trecho de pouca complexidade, mistura terra batida com vestígios de calçamento. Verificar programação na serra pois quando tem evento (ex. maratona, ciclismo) pode fechar para trânsito de veículos. Verificado, evento em maio apenas. Alfredo Wagner Com uma população de pouco mais de dez mil habitantes, Alfredo Wagner oferece um refúgio tranquilo a cerca de 100 quilômetros da agitação da capital, Florianópolis. Esta cidade, situada a 500 metros acima do nível do mar, é uma verdadeira jóia natural, repleta de vales pitorescos, planaltos serenos e as impressionantes escarpas da Serra Geral, que atravessa os estados do Sul do Brasil. Bombinhas É um belo município no estado de Santa Catarina. Ele fica situado em uma península com 39 praias. Ao considerar a área total de 35 km², podemos dizer que há praticamente uma praia por quilômetro neste município. 1. Aproveite o dia na praia Retiro dos Padres Retiro dos Padres é uma das praias mais bonitas da região e parada obrigatória para os que não sabem o que fazer em Bombinhas. Com pouco mais de 100 metros de faixa de areia, o local chama atenção por estar rodeado de morros e salpicado de rochas e pedras, numa incrível junção entre o mar azul e o verde da Mata Atlântica. Ali também é possível aproveitar alguns aperitivos oferecidos por restaurantes e quiosques instalados no local, com mesinhas embaixo das árvores e tudo mais. Morretes Morretes ainda preserva os casarões históricos de sua fundação, em 1733, e o clima de cidade pequena do interior, onde se escuta mais o som dos pássaros do que das pessoas. Cercada de morros e cortada pelo rio Nhundiaquara, o melhor a se fazer é caminhar pelo centrinho histórico, relaxar à beira da água e comer as comidas típicas. A maioria dos visitantes vai apenas para almoçar, tomar um sorvete e ir embora. A cidadezinha tem várias sorveterias, muitas artesanais, além de feirinhas de produtos típicos onde você pode comprar cachaças, licores e doces de produtores locais. O forte de Morretes é o almoço, já que a maior parte dos restaurantes fecha entre 15h e 16h, mesmo nos fins de semana. Prato mais famoso da cidade, o barreado, é um cozido de carne bovina temperado com cominho e acompanhado de arroz e banana. Dicas Serra da Graciosa Subir com cuidado e longe de caminhões, principalmente curvas. Serra da Graciosa A Estrada da Graciosa (PR-410) é uma antiga trilha traçada pelos tropeiros para abrir um caminho entre o planalto e o litoral paranaense. O caminho tem apenas 33 km. O Portal da Graciosa fica na BR 116 no distrito de Taquari (Campina Grande do Sul PR). Boa parte do percurso é formado de paralelepípedos, passando por um trecho preservadíssimo da Mata Atlântica. É cheia de riachos, cachoeiras,animais, flores, quiosques com churrasqueiras e sanitários. Parte dela foi declarada Reserva da Biosfera pela UNESCO. Cuidado com os paralelepípedos pois qualquer umidade podem ficar escorregadios (principalmente quedas em curvas; não tombar muito). Graciosa fazer em tempos seco (em tempo molhado e úmido é perigoso escorregar fácil). *Evitar ir em dias frios e nublados porque pode ter muita neblina que, além de prejudicar a visibilidade, impede de ter as melhores vistas dos mirantes. Não recomendado fazer o trajeto à noite (não há iluminação nem pontos de ultrapassagem). Antonina A 20 minutos de Morretes. Posicionada de frente para uma linda baía, a cidade litorânea com casarios históricos é toda contornada por uma cadeia de montanhas da Serra do Mar. Serra da Macaca A região da Serra da Macaca compreende o Parque Ecológico Carlos Botelho e a estrada SP-139 que atravessa o parque. O horário é restrito abrindo às 6h da manhã e fechando às 20h. Isso ocorre devido o grande trânsito de animais, e é feito para evitar acidentes. O Parque está localizado na Serra de Paranapiacaba, mais conhecida como Serra da Macaca, dado a grande quantidade de plantações de banana que desaparecem da vista, subindo e descendo as montanhas da região. O percurso tem uma extensão de 32 km, inserido entre os km 45 e 78 da SP-139, a via é pavimentada com blocos intertravados, interligando o Núcleo Sete Barras (Vale do Ribeira) ao Núcleo São Miguel Arcanjo (Alto Paranapanema). Característica ambiental de Floresta Ombrófila Densa. É uma estrada que se pode dividir em dois momentos ou trechos: dentro e fora do parque! De São Miguel Arcanjo até a entrada do Parque Ecológico Carlos Botelho, há uma agradável visão da agricultura local, com muitos parreirais de uva e vinícolas artesanais familiares, inclusive com pousadas que são ligadas às vinícolas. Quanto a estrada em si nesse trecho faz lembrar o Rastro da Serpente, de pista simples e bastante curvas. Dentro do parque, a estrada não é mais de asfalto, e sim um calçamento de bloquetes em perfeito estado, sem buraqueira ou solavancos, a velocidade indicada nas placas é de 40 Km/h. Diversos rios e cachoeiras a poucos metros da estrada, com quiosques e boa estrutura de turismo. Vale a pena uma parada nos rios e nos mirantes. No início, há uma subida de uns 10 a 12 Km, mas sem muita inclinação. Parada: Bolinho da Rose, uma lanchonete bem montada com lembranças da região e bom lanche. Veja algumas regras segundo a Aduanas do país: Não são permitidos Vegetais e produtos relacionados, frutas e hortaliças frescas; Flores, sementes e plantas ornamentais, assim como terra, forragem e subprodutos; Leite líquido (exceto longa vida), manteiga, ovos, creme de leite e queijo; Carnes de qualquer espécie e embutidos; Alimentos para animais e produtos biológicos ou veterinários; Inflamáveis, alcalóides, narcóticos, objetos obscenos, material subversivo ou pornográfico; Bens que não pertençam ao passageiros (esses devem entrar em regime de importação ou com os controles sanitários correspondentes). Entrada com dinheiro vivo O limite para pessoas físicas ou jurídicas com dinheiro vivo ou metais preciosos que ingressem no país é de US$ 10 mil para maiores de 16 anos e metade desse valor para menores. Se a quantia for superior, esse deverá ser declarado à Dirección Nacional de Aduanas no momento da chegada. Impostos na alfândega É permitido na imigração entrar sem pagar impostos: artigos de uso pessoal e usados, livros, jornais e revistas sem finalidade comercial. Para outros objetos, há uma exceção para produtos com valores de até US$ 500 para quem chega do Brasil, Argentina, Chile e Paraguai por via aérea e marítima. O valor baixa para US$ 300 por via terrestre. Menores de 18 anos têm apenas 50% dessa franquia. Os itens adquiridos em free shops na chegada ao país são isentos de impostos até o valor US$ 850. Para entrar com animais de estimação no URU (cães e gatos), é preciso um certificado da autoridade correspondente no BRA que indique que o animal está livre de doenças transmissíveis, além da vacina contra raiva válida. O animal e a certificação deverão ser apresentados ao Controle Zoosanitário no ponto de entrada no país. Para mais informações, consulte o site do governo. Referências https://apply.joinsherpa.com/travel-restrictions/DO-11?affiliateId=sherpa&language=en-US&originCountry=BRA&nationality=USA&originRegion=BR-MG&originAirport=CNF&destinationAirport=PUJ&departureDate=2024-11-06&returnDate=2024-11-12&tripType=roundTrip&fullyVaccinated=true Pesquisa requisitos viagem internacional https://revista.moto.com.br/conteudo/de-moto-sentido-cidade-das-flores-24629.html https://saopaulosemmesmice.com.br/o-que-fazer-em-holambra/ https://saopaulosemmesmice.com.br/o-que-fazer-em-holambra/#h2 https://emalgumlugardomundo.com.br/o-que-fazer-em-holambra/ https://ilovetrip.com.br/descubra-onde-comer-em-holambra-melhores-opcoes/ https://ckturistando.com.br/dicas-de-lugares-para-comer-em-holambra/ https://tudoparahomens.com.br/moto-road-king-em-holambra/ https://portaldeholambra.com.br/gastronomia-em-holambra-comidas-tipicas/ https://rotacenica.com/rota-cenica-sp/vale-do-ribeira/rota-rastro-da-serpente/ https://petaronline.com.br/ PETAR 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  2. Após a minha última aventura quando fui sozinho para a Carretera Austral no Chile eu fiquei sem viajar nas minhas férias seguinte. Sou professor e sempre tenho férias em dezembro/janeiro. Fiquei os 45 dias de férias triste e desanimado. Eu vendi a minha Ranger pois ela estava com um problema que poderia estragar o motor. Em seguida eu comprei a minha Toyota Hilux SW4 4Runner 2.7 a gasolina em outubro. Fiz a revisão inicial, troquei os pneus e isso tudo deu uns 5 mil. Não poderia viajar sozinho naquelas férias. Tentei de todo modo buscar companheiros para a viagem, porém não consegui. Ainda bem que não consegui... Um mês depois das férias o motor da Toy queimou a junta do cabeçote como que por mágica. Em nenhum momento ele ferveu ou esquentou a ponto de acontecer isso. Arrumei o problema e lá se foram mais $$$$$. Em julho coloquei um anúncio no grupo de professores do Parana do facebook procurando companheiros para a viagem. Inicialmente várias pessoas se interessaram, mas uma apenas fechou que iria. Depois essa professora, a Beatriz Goes, conseguiu mais um amigo professor para ir junto, o Edmar Lucas, ambos de Ponta Grossa - PR. A coisa complicou pq em outubro a Toy deu problema de novo. Queimou a junta do cabeçote outra vez. Dai eu ga$$$tei muito mais que da primeira vez para ver se não acontecia novamente. Aproveitei e fiz a embreagem, mandei revisar e limpar o radiador etc. Até o final do ano eu praticamente zerei tudo o que pudesse dar problemas na Toyota. Em outubro coloquei um anuncio aqui no Mochileiros para achar mais um companheiro de viagem. Em novembro apareceu o santista Adriano Lizieiro e fechamos o grupo. E para melhorar mais ainda, O Glauber e a Érica com sua Chevrolet S-10 a gasolina se juntaram a nós para formarmos um grupo de duas viaturas na viagem. Muito mais seguro. Isso me ajudou muito quando tive um problema na Toy. Saímos no dia 28/12/2015. Segue o relato.
  3. Principais cidades visitadas: Montevidéu, Piriápolis, Punta del Este, Jose Ignacio, La Paloma, La Pedrera, Cabo Polônio, Valizas, Águas Dulces, Chuy e Colonia del Sacramento Itinerário resumido Dia 1) Brasília – Montevidéu: Avenida 18 de Julio, Praça Independência e rambla Dia 2) Montevidéu: Bodega Bouza, Mercado Agrícola, Palácio Legislativo e mirante da Torre Antel Dia 3) Montevidéu: Parque Prado, Jardim Botânico, Iglesia de las Carmelitas, Santuario Nacional del Corazón de Jesús (Iglesia del Cerrito), Cidade Velha, Teatro Solís, Parque Rodó e Pocitos Dia 4) Piriápolis: caminhada da Praia de Piriápolis até a Praia San Francisco Dia 5) Punta Negra e Punta del Este: caminhada na Rambla Gral. Artigas, farol e igreja Nuestra Señora de la Candelaria Dia 6) Praia Brava, Casapueblo e Praia Portezuelo Dia 7) La Barra, Jose Ignacio e La Paloma Dia 8 ) La Paloma: Bahía grande, Bahía Chica, Balconada, El Cabito e Solari Dia 9) La Pedrera, Barra de Valizas (Cerro de la Buena Vista), passeio no Monte de Ombués e Águas Dulces Dia 10) Cabo Polonio e Punta del Diablo Dia 11) Parque Nacional de Santa Teresa Dia 12) Compras no Chuy e deslocamento até Colonia del Sacramento Dia 13) Colonia del Sacramento e deslocamento até Montevideo Dia 14) Retorno a Brasília Informações básicas sobre o relato - Relato de uma viagem feita em família, totalmente fora de temporada, em um período ainda de bastante sol e de pouca gente nos lugares. - Nos deslocamos de ônibus entre Montevidéu, Piriápolis e Punta del Este. No último dia em Punta alugamos um carro que usamos até o final da viagem. - No relato você encontrará algumas avaliações de restaurantes, mas não espere referências de restaurantes de alta qualidade, com comidas caras. - No final do relato, encontrará a relação de locais onde nos hospedamos. Povo - Os uruguaios são muito simpáticos e educados de forma geral, exceto com argentino...hehehe Fomos bem atendidos e recebidos em todos os lugares. Câmbio - Trocar dinheiro no aeroporto na chegada é uma cilada. Troque ali só o que for estritamente necessário para o transporte do aeroporto até o hotel. Cotação no aeroporto: R$1 = aprox.. 6,90 pesos. - Mesmo no domingo, há uma casa de câmbio aberta durante o dia na Avenida 18 de Julio, entre a Praça Cagancha (a que tem uma escultura no meio da 18 de Julio) e a Rua Paraguay. Cotação: R$1 = 8,30. - Melhor cotação em Montevidéu: casas de câmbio na Avenida 18 Julio entre rua Julio Herrera y Obes e a Plaza Independencia ou na casa de câmbio próximo à Praça Cagancha. Muitas delas tinham o mesmo valor. Cotação: R$1 = 8,75. - Em Punta del Este encontramos na Av. Gorlero algumas casas de câmbio com a mesma cotação de Montevidéu. - Se no final da viagem, sobrar pesos uruguaios, deixe para trocá-lo no aeroporto, onde a cotação é a melhor para o câmbio reverso. Preços - O Uruguai de forma geral tem fama de ser bastante caro, porém isso é bem relativo. Em relação ao preço de hospedagem, se você não faz questão de hotéis sofisticados, você conseguirá sempre encontrar boas hospedagens por valores mais acessíveis do que os praticados no Brasil. Pelo menos isso foi o que verificamos durante o período de baixa temporada. - Em relação à comida, os preços no mercado realmente são bastante elevados (ex. 1 kg de banana a mais de R$ 10,00). Os preços de lanches simples na rua, em lanchonetes ou em padarias também costumam ser altos. Entretanto é possível comer bons pratos - especialmente os à base de peixe ou massas - em bons restaurantes pagando valores menores do que os de muitos restaurantes razoáveis do Brasil. - Em relação à bebida, o preço da cerveja é muito alto. Nesse caso não tem muito para onde correr. Em supermercados, o preço do litrão da Patrícia ficava geralmente em torno de 90 pesos (R$ 10 aprox.). Já em restaurantes, era raro encontrar por menos de 170 pesos (aprox. R$ 19). Em compensação, os vinhos são bem baratos. Em relação à água mineral, os preços também costumam ser bastante caros, mas dizem que a água de torneira do Uruguai em geral é potável (nós bebemos muito dela, mas só depois de esterilizar com uma SteriPen). - Em relação a transporte coletivo, os preços são mais ou menos equivalentes aos do Brasil. Compras e pagamentos - Na maior parte dos restaurantes há isenção de cobrança do imposto IVA para compras feitas em cartão de crédito. A redução na conta geralmente é de 18%, podendo ir a 22% ou ainda ser maior em alguns lugares se usar cartões Santader ou American Express (foram os que vi). Vale a pena optar pelo pagamento com cartão de crédito mesmo com o IOF que incide na operação. - Se for estender a sua viagem até Punta del Diablo/Parque Nacional de Santa Teresa, vale a pena ir à fronteira (Chuy) para comprar bebidas alcoólicas e talvez alguns cosméticos, calçados e roupas. Compramos bebidas absurdamente baratas lá e muitas das quais, como o Absinto 89%, impossíveis de achar por aqui. Comidas e serviço em restaurantes - Em muitos restaurantes se cobra uma taxa de cubierto, que é referente a pãozinhos de entrada acompanhados de um molho ou pasta do restaurante ou às vezes só de ketchup, mostarda ou maionese industrializada, além dos talheres e guardanapos (!!!). Geralmente eles informam no cardápio o valor da taxa ou colocam em placas na frente do estabelecimento que ali ela não é cobrada. É uma cobrança cultural abusiva, que também é praticada na Argentina. Se não quiser pagar, pergunte ao garçom se a taxa é cobrada antes de se sentar. - Além do cubierto, costuma-se cobrar 10% de serviço à parte (opcional). - Na maior parte dos restaurantes que fomos, além das opções com carne vermelha e frango. havia opções mais econômicas a base de peixe ou de massas artesanais. - Há Chivito em todos os lugares...para mim o Chivito é uma espécie de um grande X-tudo gourmet. - Experimente o licuado! Delicoso sucão de fruta grosso (smoothie); - Bolueños de algas é a melhor coisa que você poderá comer no Uruguai!!! =D - Sorvetes: os da El Faro (sorveterias em Atlántida, Piriápolis e Punta del Este) e da Chelato (no Mercado Agrícola) são deliciosos...os da Freddo também são, mas esses são argentinos e não uruguaios...experimente sempre um de doce de leite para ter um patamar de qualidade; no McDonalds tem uma opção deliciosa de topping com doce de leite da Lapataia, que pode ir em cima de um sorvete de doce de leite (normal de ruim para mim que nem os outros deles); - Alfajores: há de vários tipos em tudo que é mercadinho e padaria. Experimentamos os seguintes: 1) Lapataia – não gostei...gosto de biscoito de maisena muito em destaque e pouco gosto do chocolate e do doce de leite; 2) Portezuelo – também não gostei...gosto meio insosso de leite em pó; 3) de las Sierras de Minas – também não gostei muito...acho que a descrição é a mesma do Lapataia; 4) Ricard (de menta) – não curti...bem forte o gosto de menta e a cobertura de chocolate é bem sem graça; 5) Punta Ballena – exprimentamos quatro tipos diferentes (tradicional, triple, negro, branco), todos muito bons, com destaque para o negro; 6) Nativo Premium – excelente...bastante recheado e com cobertura de chocolate deliciosa; 7) Marley - alfajores bajoneros (comprado em Punta del Diablo) – muito bom...acho que foi o meu favorito junto com o Nativo...chocolate marcante e doce de leite muito gostoso. 1º ao 3º DIA) MONTEVIDÉU Dia 1) Chegamos em Montevidéu perto de 14h no domingo, dia 19/03. Do aeroporto para o Centro pegamos um ônibus da empresa Copsa, por 58 pesos por pessoa. Essa é a opção de transporte mais barata saindo do aeroporto com destino ao Centro e Ciudad Vieja. É um ônibus simples, de linha regular, sem espaço específico para guardar bagagem. Como era domingo e talvez um pouco por conta do horário, o ônibus estava vazio e foi bem tranquilo de carregar as bagagens no corredor. As outras opções de transporte da COT e da Cutcsa custam a partir de 174 pesos por pessoa. Dá para obter informações sobre as linhas de ônibus no centro de informações ao turista do aeroporto. O trajeto de ônibus até o centro levou uns 50 min. Deixamos as malas no hotel, que era próximo à Plaza Ing. Juan Pedro Fabini, e depois caminhamos pela Avenida 18 de Julio até a Praça Indepencia. A praça abriga em seu centro uma estátua de José Gervasio Artigas, sob a qual há um mausoléu, e tem em suas adjacências o Palácio Salvo (prédio que já foi o mais alto da América do Sul), a Porta da Cidadela (portal do período colonial onde se inicia a rua de pedestres Sarandí), a Torre Executiva (sede atual do governo), o Teatro Solís e alguns prédios modernos. A praça é um dos grandes destaques de Montevidéu. Retornamos pela Avenida 18 de Julio até a a Intendencia (Prefeitura), passando pela agradável Plaza ing. Juan Pedro Fabini, pela bela Plaza Cagancha e pela Fonte dos Cadeados. Depois paramos para almoçar-jantar no Bar Hispano, que ficava praticamente de frente ao nosso hotel. Pelas avaliações do Trip Advisor deveria ser um local econômico e com boa comida, mas infelizmente os pratos não eram tão baratos (370 pesos o menu) e foi onde descobrimos uma coisa triste na nossa viagem: a cerveja no Uruguai é bastante cara. Pedi um peixe assado e minha mãe e meu irmão pediram um menu com entrecotê. O peixe estava muito bom, já minha mãe e meu irmão não puderam dizer das entradas do menu e da carne, que estava bem insossa. Depois da refeição, descemos para a Rambla do Barrio Sur para curtir o final da tarde. Nessa época estava escurecendo depois das 19h. Uma coisa que nos chamou atenção era o tanto de gente que ficava ali nas ramblas lendo, mexendo no celuar, conversando em grupos ou simplesmente fazendo nada acompanhada sempre de um chimarrão uruguaio. Ao anoitecer voltamos para o hotel e assistimos um filme, tomando vinho Tannat comprado em um mercado no meio do caminho. Dia 2) Fomos de Uber até a vinícola Bodega Bouza para fazer a visita guiada de 10h30 (corrida do Uber: 410 pesos). A visita pode ser reservada pelo site ou pode ser agendada na hora (foi o que fizemos). Dura aproximadamente uma hora e é de graça, recomendando-se apenas a compra de uma garrafa de vinho. Fomos guiados por uma ótima guia que falava português muito bem. Ao longo da visita são apresentados pomares de uva e todo o processo de extração do suco e da fabricação do vinho. A visita se encerra em uma coleção de carros antigos. Após o passeio, há opção de fazer uma degustação de vinhos no restaurante (1200 pesos) e de almoçar no restaurante, que dizem que é um dos melhores de Montevidéu. Os preços e os horários de visita são encontrados no site da Bodega. Gostamos bastante do passeio e certamente recomendamos. Depois da experiência na Bodega pegamos outro Uber até o Mercado Agrícola, onde iríamos almoçar. Corrida do Uber: 400 pesos. O Mercado Agrícola é um antigo mercado, que foi reformado e reinaugurado em 2013. Tem duas ou três frutarias, lojas de eletrônico, de roupa, de material de construção, muitas lojas de produtos naturais, duas sorveterias, uma cervejaria local e alguns restaurantes. No almoço, optamos pelos seguintes restaurantes com respectivos pratos solicitados: a) FrescoMar: cazuela de pescado (290 pesos) - peixe ao molho, gostoso, mas com sabor muito forte e enjoativo depois de um tempo; b) Chekere Restobar: costillas de cerdo (290 pesos) - costela de porco com um arroz com feijão preto – a carne estava mto boa, mas o arroz estava um pouco oleoso; c) Cocoricó: pollo a milanesa (240 pesos sem refrigerante) - frango à milanesa - estava bom, mas era um prato bem simples. Depois de almoçar, tomamos sorvete na Chelatto...deliciosos, conforme já apontei no começo do relato. Em seguida fomos ao Palácio Legislativo (bem pertinho do Mercado) para fazer a visita guiada em seu interior. O Palácio por fora é monumental, mas é em seu interior que está grande parte da sua beleza, que é de deixar o queixo caído! A visita pode ser feita com guia que fala português, dura um pouco mais de 1 hora e as saídas ocorrem às 10h30 ou às 15h, de segunda a sexta-feira, sendo recomendado chegar um pouquinho antes para garantir vaga no grupo. Custo por pessoa: 90 pesos ou 3 dólares. Depois da visita, caminhamos algumas quadras até a Torre Antel, torre de telecomunicações situada próximo do porto de Montevidéu de onde se tem uma vista panorâmica incrível da cidade. As visitas são gratuitas e no site constava que ocorriam 2ª, 4ª e 6ª feira às 15h30, 16h, 16h30 e 17h e 3ª e 5ª às 10h30, 11h, 11h30 e 12h. Chegamos umas 16h40 e logo conseguimos subir. Pudemos ficar lá até quase 17h. No fim, achamos que não havia de fato um controle dos horários e que as subidas até o mirante aconteciam de acordo com a demanda. Em seguida retornamos de ônibus ao hotel. Custo da passagem de ônibus dentro de Montevidéu: 33 pesos por pessoa. Dia 3) Acordamos cedo para ir ao Parque do Prado, Jardim Botânico e Rosedal, localizados em um mesmo complexo no Prado, bairro com algumas casas enormes e bem bonitas, mais ao norte de Montevidéu. Acho que é um passeio que vale a pena apenas se tiver com tempo sobrando. O Parque do Prado não tem nada de mais; o Rosedal é simples, mas deve ser bonito na primavera; e o Jardim Botânico é legal, mas é bem simples mesmo em comparação com alguns parques urbanos brasileiros. Fizemos o deslocamento até lá em um ônibus da linha 427 que pegamos na rua Paraguay, no sentido do Prado. Próximo ao Parque do Prado, ainda visitamos a Iglesia de las (los) Carmelitas, uma bela igreja de estilo gótica, construída em 1929. Estava fechada, mas por sorte, enquanto estávamos tirando fotos na frente, um casal saiu da igreja acompanhado por uma funcionária da secretaria paroquial e nós pudemos entrar para conhecê-la por dentro. Talvez seja só questão de bater na porta ou tocar a campainha para abrirem a porta. Depois fomos até um McDonald’s, próximo ao Jardim Botânico, na Av. Joaquín Suarez, para pegar wi-fi e solicitar um Uber para ir ao Santuario del Cerrito de la Victoria (ou Santuario Nacional del Sagrado Corazón de Jesús). Avistamos essa grande igreja do mirante da Torre Antel no dia anterior e ficamos curiosos em conhecê-la. Custo do Uber: 110 pesos O Santuario é realmente imponente por fora. Por dentro tem uma arquitetura moderna com cúpulas altas. Vale a pena conhecer! Depois de algumas fotos na igreja, fomos andando até a Av. Gral. San Martín onde pegamos um ônibus à Ciudad Vieja (linha 396). Acabamos contrariando o motorista do Uber que havia nos falado que a região não era muito tranquila, mas como não identificamos nenhum risco, resolvemos fazer a caminhada até a parada e no fim foi tudo super tranquilo. Na Ciudad Vieja almoçamos no El Peregrino, um dos restaurantes do Mercado del Puerto. Escolhemos o restaurante basicamente pelo preço e porque gostamos do ambiente. Solicitamos uma parillada sem míudos (1290 pesos; com miúdos seria 1190). Para quem não sabe a parrillada tradicional é o churrasco uruguaio/argentino com frango, carne vermelha, morcela (linguiça de sangue), rins e intestino assados. A comida era muito farta e dava para quatro pessoas comerem bem. Meu irmão e minha mãe que têm o hábito de comer carne vermelha e frango, gostaram muito. > Uma dica se você não quiser usar cartão de crédito na viagem, mesmo com os descontos de 18% em restaurantes referentes à isenção de IVA, é levar notas de reais ao Mercado. Muitos lugares aceitam com uma cotação bem mais generosa do que a das casas de câmbio. Depois do almoço, percorremos a Ciudad Vieja passando pelo imponente Banco República, Iglesia San Francisco de Assis (infelizmente em reforma), Praça Zabala e depois seguimos pela rua de pedestres Sarandí até a grande e bonita Catedral Metropolitana. Por último fomos ao Teatro Solís, onde fizemos a visita guiada. A visita dura aproximadamente 40 min, com opção de guia em português, e vale muito a pena para conhecer a história do Teatro e os seus ambientes interiores majestosos. Custo (por pessoa): 60 pesos. Visitas 3ª e 5ª feira, 16h; 4ª, 6ª e domingo, 11h, 12h ou 16h; e sábado 11h, 12h, 13h ou 16h. Depois da visita pegamos um Uber até o Parque Rodó. Custo do Uber: 132 pesos. O Parque possui algumas esculturas interessantes, um lago artificial e muitos ambientes sombreados agradáveis, mas infelizmente estava todo em obras e não estava com boa aparência. Acho que vale a pena conhece-lo apenas se estiver de bobeira, sem nada para fazer. Depois fomos andando até a praia de Pocitos para curtir o final da tarde. Caminhada de pouco mais de 2 km. Pocitos, guardada as devidas proporções, me lembrou um pouquinho Copacabana com seus prédios de arquitetura modernista e com a sua calçada em que muitas pessoas praticavam esporte. Na extremidade da praia se encontra o disputado letreiro escrito “Montevideo”. Para fechar esse dia cansativo, pegamos um ônibus até o nosso hotel onde relaxamos, tomando uma cervejinha. Percepção geral de Montevidéu: a cidade, mesmo sendo a mais populosa do Uruguai é bastante tranquila, mesmo à noite, e agradável. Um ponto negativo apenas para a sujeira em muitas ruas. Dá para ir praticamente a todos os lugares usando transporte público, basta ter cara de pau e perguntar aos moradores sem medo de se enrolar no portuñol. 4º DIA) MONTEVIDÉU – PIRIÁPOLIS Depois do café da manhã, fomos até o Terminal de Tres Cruzes de Uber (138 pesos) e pegamos o primeiro ônibus da empresa COT com destino a Piriápolis. Custo por pessoa: 200 pesos + taxa de embarque de 13 pesos Depois de 1h45 de viagem, chegamos ao terminal de Piriápolis, onde pegamos um táxi até o nosso hotel, Gran Colonial Riviera, no finalzinho da praia de Piriápolis (custo: 110 pesos). Deixamos as malas no hotel e fomos caminhar pela Rambla de los Ingleses. Acabou que na empolgação andamos até o início da Playa San Francisco (aprox. 2,5 km). Fizemos o caminho apreciando as praias rochosas, impróprias para banho de forma geral, e as belas casas de veraneio ao longo da rambla. No caminho, infelizmente descobrimos que uma das atrações da cidade, a subida em teleférico até o alto do Cerro San Antonio, estava fechada, assim como quase todos os restaurantes. No retorno pela rambla, paramos para almoçar no Kiosko El Pescador, um quiosque simples, próximo a outros quiosques de pescadores. Pedimos arroz com polvo (310 pesos) e Brotola al Presidente (peixe pescado nas profundezas do mar uruguaio coberto por mariscos e molho de tomate – 395 pesos). Os pratos não eram fartos e a comida era gostosas, mas nada de excepcional. Depois seguimos pela rambla até a Praia de Piriápolis. Lá olhamos algumas coisas nas lojinhas que estavam abertas e paramos para tomar um sorvetinho na sorveteria El Faro, que tem sorvetes deliciosos. Vale pedir algum de doce de leite, como em qualquer sorveteria do Uruguai. Após os sorvetes voltamos ao hotel. 5º DIA) PUNTA NEGRA – PUNTA DEL ESTE Acordamos cedo, tomamos café e pegamos um táxi para Punta Negra. O custo da viagem ficou em absurdos 380 pesos. Há opção de ônibus até lá, mas não conseguimos informações no hotel e nem na internet. =( Punta Negra é um local bastante tranquilo, ainda com poucas casas e pouquíssimos restaurantes. A praia tem uma faixa de areia relativamente estreita e é bastante inclinada em diversos trechos. Foi onde dei o meu primeiro mergulho no mar na viagem. Achava que a água estaria congelante, mas não era tão fria assim. Na verdade, na maioria das praias do Uruguai que conhecemos a água era menos fria do que a de algumas praias do Rio de Janeiro e de Florianópolis. O maior problema é o vento...sim, venta muito em todos as praias. Depois de curtir um pouco a praia, resolvemos voltar para Piriápolis. Paramos em uma casinha de salva-vidas, por volta de 12h20, para saber sobre ônibus públicos e enquanto o pessoal buscava informações e tentava nos ajudar, eis que vemos o ônibus passando na rua. Azar! Hehehe Tivemos que voltar de táxi e pagar novamente aquele valor absurdo na viagem. Pegamos as malas no hotel e fomos ao terminal para pegar um ônibus rumo ao nosso próximo destino: Punta del Este. Acabamos pegamos outro ônibus da COT. Custo por pessoa: 116 + 10 pesos de direito de embarque. Percepção geral de Piriápolis (incluindo Punta Negra): a cidade é tipicamente de veraneio. Nesse período em que fomos a maior parte das coisas estavam fechadas. Particularmente eu não curti muito a cidade...talvez a expectativa criada tenha sido um pouco alta, especialmente em relação a Punta Negra. Depois de 50 min de viagem, chegamos em Punta del Este ainda no meio da tarde. Descemos com as malas até o hotel, deixamo-las lá e saímos para dar uma volta pela cidade. Primeiro fomos á área portuária, de onde vimos a Playa Mansa. Depois seguimos até a agradável praça que tem a Iglesia Candelaria – igrejinha azul bastante simpática – e o Farol. De lá descemos à Playa de los Ingleses e seguimos andando pela rambla até a Playa El Elmir, antes da qual há uma imagem da Virgen Candelaria. Depois de toda essa caminhada agradável, voltamos ao hotel. À noite saímos para jantar, comemorar o aniversário da minha mãe e assistir ao jogo Brasil (4) x Uruguai (1). Muitos restaurantes de Punta estavam fechados. Acabamos optando jantar no restaurante Miró Restô-bar, onde comemos uma boa Picada de mar (1300 pesos + 60 pesos por pessoa de cubierto). A Picada era uma grande e variada porção de frutos do mar e peixe. Estava muito boa, tirando o anel de lula que estava meio mole. Vale dizer também que a entrada (cubierto) era bem fuleira. 6º DIA) PUNTA DEL ESTE, CASAPUEBLO E PRAIA PORTEZUELO Tomamos café da manhã no hotel e depois fomos à Playa Brava, com direito a parada (obrigatória) para tirar fotos na escultura Los Dedos. Curtimos a manhã ali na Praia Brava, que, apesar do nome, proporciona um bom e tranquilo banho de mar. Depois fomos ao Terminal de Punta para pegar um ônibus com destino a Casapueblo. Pegamos um ônibus da COT às 13h30. Havia opção também de ônibus da Copsa às 14h. Ambos custam 68 pesos. São ônibus que depois seguem viagem a Piriápolis. Tentei obter informações sobre a linha 20, que vi citada em relatos na internet, e não souberam me informar nada no Terminal. Os ônibus da COT e da Copsa assim como os da linha 20 param na parada na Ruta 10, perto do Mirante de Punta Ballena, de onde se tem uma bela vista da praia de Portozuelo. Creio que quem está vindo de Montevidéu ou de Piriápolis para Punta del Este possa também descer nesse local. Desse ponto até a Casapueblo dá 30 min de caminhada em um ritmo tranquilo. Chegamos à Casapueblo muito cedo para quem gostaria de assistir o pôr do sol lá. Decidimos então tentar ir caminhando até a praia de Portozuelo. Descobrimos que por ali não seria possível e que teríamos que voltar todo o caminho, mas acabou que por sorte conseguimos uma carona com um casal brasileiro-uruguaio que nos levou até a praia, mesmo desviando completamente do caminho deles...todo o meu amor por pessoas aleatórias que cruzam nossos caminhos em viagens para nos salvar! A praia de Portozuelo é uma praia bem agradável. Se você estiver com tempo livre, vale a pena ir nela para dar uma relaxada. Depois de curtir a praia, retornamos por um caminho pela extremidade da praia, onde há uma rampa seguida por uma escada que desemboca numa rua já relativamente próximo da parada de ônibus onde descemos inicialmente. Se quiser ir à praia antes de ir à Casapueblo, o caminho é o seguinte: siga a rua em frente ao condomínio próximo à parada de ônibus, no sentido contrário ao da pista que vai a Casapueblo; vire depois na rua próximo à casa La Blanca e siga até a casa Le Roc...o caminho é ali a sua direita (ou à esquerda da Le Roc), passando entre essa casa e a casa vizinha. Acabou que assim que iniciamos a nossa caminhada à Casapueblo, no mesmo percurso que já havíamos feito, passou um micro-ônibus, que nos levou até próximo da casa. Custo do ônibus por pessoa: 33 pesos. A Casapueblo é realmente uma construção com uma arquitetura única e criativa elaborada pelo artista Carlos Paes Vilarró ao longo de mais de 35 anos. Abriga obras do artista, matérias jornalísticas e vídeo sobre a sua trajetória e ainda tem um espaço dedicado ao seu filho, um dos sobreviventes do famoso acidente aéreo com o time de rugby nos Andes. Eu particularmente achei o museu bem desorganizado e ruim de informações. Custo da entrada: 240 pesos. No final da tarde, há o “espetáculo do pôr do sol”. Os terraços da casa ficam lotados de pessoas afoitas para tirar fotos e registrar o belíssimo pôr do sol no horizonte ao som de uma poesia recitada pelo Vilarró sobre um fundo musical. Eu só não achei mais brega que o saxofonista com o Bolero de Ravel na Praia do Jacaré, mas sim o pôr do sol ali é realmente bonito demais! Para voltar tentamos pegar umas caronas, mas não conseguimos. Acabou que andamos até a parada e pegamos, às 19h30 aproximadamente, a linha 20 na parada do lado oposto da que descemos. Custou 43 pesos por pessoa e deu uma grande volta por dentro de Maldonado. Os ônibus das empresas Copsa e COT vão praticamente direto. À noite comemos na Bigote Food Truck. Local bem legal com opções de pizza, sanduíches, hamburguers, cerveja artesanal e umas coisinhas doces. Carinho, como quase tudo em Punta. Minha mãe e meu irmão comeram um chivito meio gourmetizado (350 pesos) e eu comi uma deliciosa hamburgesa vegetariana (280 pesos). 7º DIA) PUNTA DEL ESTE – JOSÉ IGNACIO – LA PALOMA Alugamos um carro pela manhã na Punta Car, em frente ao Terminal de ônibus. Das locadoras com possibilidade de devolução do carro em Colonia del Sacramento ou Montevidéu, essa foi a mais barata que achamos. Valor do aluguel Gol (carro mais barato disponível): 36 pesos para 6 dias ou 29 pesos para 7 dias + 40 dólares para entrega no aeroporto + 10 dólares para condutor extra. Saímos no carro rumo ao nosso destino inicial: José Ignácio. Passamos pela ponte diferentona Leonel Viera, entre La Barra e Punta, e depois passamos por dentro de La barra, com direito a uma parada na agradável Playa Montoya. La Barra tem várias lojinhas de artesanato, barzinhos e restaurantes. Tem muito mais cara de cidade de praia do que Punta. Segundo o menino que estava pegando carona com a gente, fica bastante lotada durante o verão, sendo bem difícil de trafegar de carro por ali. Percepção geral de Punta del Este: a cidade é bem diversa. Tem uns cantinhos com um clima de cidade pequena praiana e outros com cara de cidade grande elitizada. A Playa Brava até que é boa de tomar banho e me surpreendeu positivamente. Voltaria em outra época para curtir pelo menos um dia em La Barra. Por fim, de forma geral as coisas são bastante caras na cidade. Depois de 33 km de estrada, chegamos em José Ignácio. O destino é um balneário cheio de casas de arquitetura moderna e com umas das praias mais bonitas que conhecemos em todo o litoral uruguaio, a Playa Brava, com especial destaque para o farol que dá um charme a mais à praia. Depois de passar a tarde em José Ignácio, pegamos novamente a Ruta 10 com destino a La Paloma. No caminho dois destaques especiais: Laguna Garzon, bela lagoa onde havia muitas pessoas fazendo kite surfing, embelezando ainda mais a paisagem, e uma ponte em formato circular sobre a Laguna. Impossível não fazer paradas para tirar fotos. Após essa ponte há um trecho de estrada de chão até chegar a Ruta 9. Há uma outra opção de caminho que pega a Ruta 9 anteriormente. É um pouco mais rápida e evita a passagem pela estrada de chão. Não recomendo já que se perde a paisagem da Laguna Garzon e a ponte circular. Depois de 85 km de estrada, chegamos a La Paloma: uma cidade praiana bem tranquila com uma ocupação meio espraiada e boas opções de restaurantes, concentrados especialmente na Av. Nicolás Solari. Fomos direto à nossa hospedagem e depois saímos para jantar. Escolhemos para a refeição o restaurante Pio Nonno, onde recebemos o melhor prato de entrada da viagem, com pães caseiros e uma pasta de grão de bico deliciosa, tudo sem cobrança de cubierto. Escolhemos pratos com peixe (preço médio de 380 pesos). Acabou que não registrei quais eram os pratos, mas garanto que estavam todos deliciosos. 8º DIA) LA PALOMA Depois de tomar café da manhã na hospedagem, seguimos para a Baia Chica e Baia Grande: duas praias abrigadas, de água parada. Acabei não curtindo muito esse lado de La Paloma. Depois seguimos ao farol, de onde tivemos uma bela vista das praias e da cidade. Atenção: o farol fecha de 12h às 15h. Valor: 25 pesos. Em seguida fomos a Playa la Balconada, que é a que fica mais próximo ao farol. A praia é muito agradável e bonita, mas achei meio ruim para banho, já que afunda bem rápido. Depois de umas cervejinhas e de um almoço-lanche na praia, seguimos para a praia El Cabito (acesso ao estacionamento se dá na rua que tem placa do hotel Portobelo). Essa praia é uma piscina de água represada por rochas. Uma boa opção para quem não sabe nadar ou gosta de água parada. Após algumas fotos na El Cabito, demos uma passadinha na praia los Botes, para tirar algumas fotos, e seguimos para a praia Solari para curtir o final da tarde. Esta praia é uma continuidade da praia Anaconda, possui uma larga faixa de areia e é melhor para tomar banho do que la Balconada. À noite jantamos na pizzaria El Sargo. Os valores das pizzas giram em torno de 170-200 pesos. A pizza é basicamente a massa com molho de tomate e mais dois ou, se muito, três ingredientes. A maior parte das pizzas encontradas no Uruguai são simples como essa. Uma pizza no restaurante serve bem uma pessoa com fome e é gostosinha, especialmente por conta do bom molho, mas nada de excepcional. 9º DIA) LA PALOMA – LA PEDRERA – VALIZAS – ÁGUAS DULCES Saímos cedo com destino final em Águas Dulces. Demos uma desviada no caminho para conhecer La Pedrera: uma cidadezinha bem legal com uma rua central com várias opções de restaurantes e bares e um clima gostoso de cidade praiana. Infelizmente por conta do horário e também por ser período de baixa temporada estava quase tudo fechado na cidade. Demos uma paradinha na Playa del Barco para tomar um banho e tirar umas fotos. Gostei bastante dessa praia que tem esse nome devido a um barco encalhado em suas areias. Dica: procure tomar banho não muito próximo do barco, onde a correnteza é mais forte. Depois demos uma passadinha pela rambla próxima à Playa Desplayado e seguimos viagem com aquela vontade de voltar á cidade com tempo para curti-la. Seguimos na Ruta 10 tendo como o nosso próximo destino o ponto de saída para o passeio pelo Monte de Ombués, localizado km 267 da Ruta 10 logo após uma ponte – Agência Monte Grande, a única existente ali. No local o responsável pelo passeio, senhor Marcos, nos informou que era necessário formar um grupo de 6 pessoas ou fechar o barco pelo valor de 3000 pesos para nós três. Achamos caro e preferimos deixar para voltar mais tarde, às 15h, horário que segundo ele poderia ter mais gente interessada no passeio. Fomos então para Valizas, uma vilazinha bem simples, com casas rústicas e poucos restaurantes, que estavam fechados. Não sei se recomendaria ficar na vila, mas com certeza absoluta recomendo o que nós fizemos por lá. Estacionamos o carro em um estacionamento próximo à praia e fomos conhece-la. A praia tem uma larga faixa de areia que se estende até perder de vista em seu lado esquerdo. Do lado direito há uma bela lagoa formada pelo rio Arroyo Valizas, seguida por dunas que margeiam a praia. Olhando adiante sobre as dunas, avista-se algumas rochas que despontam na areia. Acabamos decidindo ir até uma dessas rochas que se situava no ponto mais elevado das dunas. Uma caminhadinha cansativa de uns 40 min, 1 hora, mas que foi bastante recompensadora. Dessas rochas elevadas se tem uma visão fantástica do Arroyo Valizas, do povoado de Valizas, da Laguna de Castillos, de Cabo Polonio e das ilhas de rocha no mar. Acabamos descobrindo posteriormente que esse ponto se chama Cerro de la Buena Vista. Depois dessa grata surpresa, voltamos ao carro e seguimos novamente ao local de onde sairia o passeio pelo Monte de Ombués. Dessa vez, para a nossa sorte, havia mais uma turista canadense e um americano que também queriam fazer o passeio...por sinal essa era a terceira tentativa deles de fazer esse passeio com outras pessoas. Acho que demos sorte! hehehe O passeio parte dali em um catamarã pelo Arroyo Valizas, passando por umas casinhas de pescadores, e segue por uns 20 min até o Rincón de los Olivera, propriedade do nosso guia Marcos, situada já próximo à Laguna de Castillos. Ao longo dessa rota de catamarã, aprendemos como funciona a atividade de pesca de camarão na região e conhecemos os nomes de algumas espécies de aves que avistamos. Partindo do Rincón de los Olivera seguimos por uma caminhada de mais de 1h de duração, passando por várias árvores conhecidas popularmente como "ombus" aqui no Brasil. Essas árvores são espécies arbustivas muito interessantes devido ao seu padrão de crescimento bem peculiar. Seus troncos e galhos são esponjosos e formados por sucessivas camadas de placas dérmicas que se destacam facilmente quando a planta é atacada por algum patógeno e com isso a planta forma padrões bem interessantes. Depois desse passeio pela propriedade, atravessamos o rio para conhecer uma reserva natural protegida pelo Governo. A reserva consiste em uma floresta mais densa do que a encontrada no Rincón com ombus, butiás e outras espécies botânicas. Depois de uma volta pela reserva, é chegada a hora de retornar ao nosso ponto de partida para o passeio. Considerei o passeio bem bacana. O guia Marcos tem uma paixão muito grande pela conservação do local e conduz os turistas com grande prazer. Acho só que o passeio poderia ser um pouco mais curto e talvez com alguma coisinha extra a mais...tipo placas informativas ou quem sabe um agradinho a mais ao visitante, como um suco de butiá ou alguma outra coisa da região. Em seguida dirigimos até Águas Dulces, cidade que seria a nossa base para pernoite. A cidade é bem agradável e tranquila. Tem uma feirinha de artesanato que deve ser bastante animada no período de alta temporada. Na rua principal há algumas opções de bares e restaurantes, que em sua maioria estavam fechados. À noite jantamos no restaurante Wahieke. Comemos gramajo (batata fritas com mariscos – 280 pesos), sorrentinos recheados com siri (310 pesos) e um prato de merluza com cogumelos e alcaparras (360 pesos). O gramajo estava bom, mas é muito enjoativo; o de siri estava bem gostoso, mas veio em pouca quantidade; e a merluza que estava boa. De forma geral a nossa avaliação foi positiva, mas se você for lá, é melhor ir sem expectativas em excesso. 10º DIA) ÁGUAS DULCES – CABO POLONIO – PUNTA DEL DIABLO Depois do nosso café da manhã no hotel, fomos à praia de Águas Dulces. A praia é ocupada meio desordenadamente por algumas casas que avançam muito sobre a areia. Eu particularmente não a curti. Depois da praia seguimos para Cabo Polônio, povoado situado em um parque nacional, cujo acesso se dá no km 264 da Ruta 10. O acesso ao parque só é permitido em veículos (jardineiras) autorizados com saída a cada hora e meia (9h30, 10h30...). Já o retorno tem saídas do povoado a cada hora (14h, 15h...). Valores: estacionamento – 190 pesos a diária e transporte ida/volta – 218 pesos por pessoa. O transporte leva aproximadamente 25 min até o destino. Cabo Polônio é um charmoso povoado com várias opções de hostels, restaurantes charmosos, casinhas em estilo mediterrâneo e outras com meio “hippie”, aliás este é um adjetivo que se encaixa para o clima de Cabo Polônio como um todo, sem desmerecer o lugar. Quando se pesquisa sobre Cabo Polonio frequentemente se encontra nos relatos adjetivos superlativos como “paradisíaco”, “maravilhoso”, “inesquecível”. Do meu ponto de vista é um lugar realmente muito interessante, mas meio superestimado. Digo isso porque as praias ali não são das mais bonitas, mas reconheço que o lugar tem um clima muito agradável. Passar uma noite ali em algum hostel, especialmente na época de alta temporada, deve ser garantia de boas amizades e de muita diversão. No nosso passeio, primeiro fomos ao farol, próximo do qual se avista alguns leões e lobos marinhos. Dependendo da época é possível também avistar baleias e outros mamíferos aquáticos se você tiver sorte. Depois seguimos para a Playa Sur, que é a mais próxima das casas brancas e é melhor a para banho em Cabo Polonio. Depois de comer algumas coisinhas e relaxar um pouco na Playa Sur, seguimos por dentro do vilarejo até a Playa Calavera, a qual tem algumas embarcações na areia, restaurantes e hostels próximos. Dela muitas pessoas seguem numa caminhada de 8 km até o Cerro de la Buena Vista ou até Valizas. Particularmente eu não curti muito essa praia. Depois de um tempo na Playa Sur, resolvemos pegar o transporte de volta à entrada do Parque e seguir, um pouco mais cedo do que prevíamos a princípio, até o nosso próximo destino: Punta del Diablo. Punta del Diablo se inicia como uma série de casas e mercados ao longo de uma rodovia, a qual mais adiante desemboca no centro da cidade, onde há uma boa concentração de bares e restaurantes. Almoçamos, já meio tarde, no restaurante Cont., situado próximo à Playa de los Pescadores. Na refeição pedimos uma Tabla del Mar (720 pesos) e um prato do dia, que neste dia era um peixe assado (250 pesos). A tabla é um misto de camarões, peixe e mexilhões empanados mais os deliciosíssimos boñuelos de alga. Como já falei no início do relato, boñuelos é uma das melhores coisas que você pode experimentar no Uruguai. O restante estava com um empanado meio grosso, que acaba roubando o gosto de tudo. O peixe do prato do dia estava satisfatório. Depois do almoço, paramos em uma barraquinha ali na rua da Playa de los Pescadores para tomar um licuado, bebida uruguaia que foi sugerida pelo garçom brasileiro que nos atendeu no restaurante. A bebida é um sucão grosso (ou smoothie) delicioso feito com frutas naturais. Valor: 100 pesos. Depois fomos para a nossa hospedagem. No caminho compramos uns pães artesanais de um casal que os estava vendendo em uma Kombi (ou seria um carro normal? Não lembro agora hehehe). Muito gostosos! 11º DIA) PUNTA DEL DIABLO – PARQUE NACIONAL DE SANTA TERESA Depois do café da manhã seguimos para o Parque Nacional de Santa Teresa, que fica a poucos quilômetros de Punta del Diablo. Infelizmente tivemos um pouco de azar e pegamos um tempo meio fechado pancadas de chuva neste que foi o melhor destino de toda a viagem! Acessamos o parque pela sua primeira entrada e fomos primeiramente ao Mirador Mangrullo (dispensável já que a vista lá não é muito boa). Depois seguimos até a Playa Grande, a qual tem uma faixa de areia bem larga. Do meu ponto de vista é a menos charmosa de todo o Parque. Depois seguimos para a zona do Parque que reúne o Invernáculo, com várias espécies de plantas de todos os continetes; o Sombráculo, com plantas subtropicais e um aquário; e o Rosedal, jardim com aproximadamente 300 espécies de rosas. Por ali há também um acesso para um mirante de aves que fica próximo a um lago, que vale a pena ser conhecido devido à sua bela paisagem. Em seguida, fomos a Playa del Barco, praia lindíssima, com bastante vegetação no entorno, mas infelizmente chegamos nela embaixo de chuva forte. Depois seguimos para a Playa Achirras. Recomendo entrar nela pelo acesso logo depois da Playa del Barco. Bela praia, mais curtinha que as outras. Por último fomos a Playa de la Moza. Essa é a que tem mais infraestrutura nas proximidades, com restaurante, grande estacionamento e área de camping. Alguns a consideram a melhor e mais bonita do Parque. Difícil de dizer. Talvez eu fique entre ela e a Playa del Barco. Depois de um tempinho passando muito frio na Playa de la Moza e sem coragem alguma para entrar na água, seguimos para a Fortaleza do Parque Nacional. A Fortaleza é um grande forte construído em 1762, que teve um papel chave nas lutas entre espanhóis e portugueses pelo domínio da região. Após o seu abandono no século XVIII, a Fortaleza foi recuperada nos anos trinta. Seu acesso fica a apenas 500 metros da Rodovia 9, logo após a entrada do Parque. (informações retiradas de http://www.uruguai.org/atrativos-de-santa-teresa). A Fortaleza fica aberta das 10h às 18h diariamente (melhor confirmar durante sua viagem) e entrada custa 40 pesos por pessoa. Nos seus aposentos há exposições ilustrando as atividades que eram executadas em seus interiores. Ao longo do passeio há placas com informações sobre a sua história, sobre os conflitos entre uruguaios e portugueses e sobre a organização das tropas. Também há uma exposição de maquetes de várias fortalezas que existiram no Uruguai. Infelizmente toda a parte expositiva é meio fraquinha e as informações expostas deixam muito a desejar. Depois de conhecer a Fortaleza, fomos conhecer a Laguna Negra, que fica fora do Parque Nacional e a qual se tem acesso por uma estrada de chão do lado oposto da Ruta 9 ao sair do Parque. A laguna é imensa. Fomos até o final da estrada de chão que a ladeia. Nesse ponto há um pequeno estacionamento e uma área arborizada, onde aparentemente muitas pessoas acampam. Acho que é dispensável conhecer a laguna, a não ser que você esteja de bobeira e queira acampar em sua beira. Depois retornamos para Punta Del Diablo e almoçamos no restaurante Convey Mirjo próximo a Playa de los Pescadores. Minha mãe e meu irmão pediram carne napolitana (espécie de bife a parmegiana - 760 pesos para duas pessoas) e eu fui de peixe com alcaparras (450 pesos). Os dois pratos estavam muito gostosos. Depois do almoço fomos à Playa del Rivero, curtir mais um friozinho na praia. Hehehe Na volta, compramos uns churros numa carrocinha que fica no estacionamento perto da praia e seguimos para a nossa hospedagem. Havia vários recheios de churros diferentes (abóbora, pêssego, morango, queijo, abóbora etc, além do tradicional doce de leite) – 50 pesos. Pegamos um de abóbora, que estava bem gostoso e outro de abacaxi, que estava meio sem graça. 12º DIA) PUNTA DEL DIABLO – CHUY – COLONIA DEL SACRAMENTO Saímos de manhã com destino ao Chuy, divisa do Brasil com o Uruguai. O Chuy é uma área livre de impostos onde é possível comprar por preços bem acessíveis bebidas (algumas não encontradas no Brasil), chocolates e alguns produtos como azeite, mostarda e conservas em geral. Falaram que seria bom para eletrônicos e roupas também, mas não achamos isso. Acabou que só compramos alfajores, bebidas e uns tipos diferentes de mostarda. Depois das compras, abastecemos o carro em um posto do lado brasileiro, onde a gasolina é muito mais barata do que em qualquer lugar do Uruguai, e seguimos rumo a Colonia del Sacramento em uma viagem de mais de 6h de duração. Rota escolhida: pegamos rota 9 até o seu fim onde encontra a rota 8; seguimos por esta até encontrar a rota 12; seguimos por esta até o seu fim onde encontra a rota 1; e depois seguimos por esta até Colonia. No caminho pagamos 5 pedágios a 80 pesos cada um. Chegando em Colonia, deixamos as coisas no hotel e saímos para jantar. Escolhemos a pizzaria La Mia Pizza. Ótimas pizzas com preços entre 135 e 165 pesos...bem em conta para os patamares uruguaios. A pizza é servida em tábua e não segue os nossos padrões de tamanho. Duas foram suficientes para ficarmos satisfeitos. 13º DIA) COLONIA DEL SACRAMENTO – MONTEVIDÉU Dia de dar uma volta por Colonia del Sacramento e curtir as suas ruas charmosas com construções históricas portuguesas. Colonia é tão pequeninha que dispensa roteiro. Dá para fazer tudo em menos de 5h tranquilamente. Então pode ser um destino bom para um bate-volta de Montevideu ou de Buenos Aires. Não deixe de passar no farol (acho dispensável subir nele), na praça principal e no portão da cidade. Ao longo do passeio pelas ruazinhas de Colonia, fomos também em três museus: Português, Municipal e Índígena. Há um passaporte único que dá acesso a esses e outros muesus a um custo de 50 pesos. O Português tem manequins e acervo do período colonial; o Municipal tem muitas informações de campanhas militares, da vida colônia com um razoável acervo histórico e uma parte dedicada a paleontologia e arqueologia...muitas informações mal organizadas em um prédio só...e o Indígena tem várias cerâmicas, utensílios e ferramentas de culturas indígenas que habitaram Colonia. As informações aqui também são meio mal dispostas e consistem basicamente em grandes artigos científicos e matérias jornalísticas coladas nas paredes. Resumindo: só vá aos museus se realmente estiver com tempo de sobra. Durante a nossa caminhada, fizemos um pit stop na cervejaria West Food, que fica numa esquina bem charmosa da Calle de la Playa. A cervejaria tinha uns combos de empanada com cerveja baratos, mas como estávamos ainda cheios do café da manhã, tomamos só umas cervejas artesanais uruguaias. Tomamos a IPA Atómica da Cabesas Bier, a Porter da Chela Brando e a Dubbel da Volcánica. Achei a Dubbel razoável, gostei bastante da Chela Brandon Porter e achei boa a IPA Atómica. Depois de caminharmos pelas ruazinhas pitorescas do Centro Histórico, resolvemos voltar para próximo do hotel e almoçar no El Palácio, que havia sido recomendado pela recepcionista do hotel. Não recomendo de jeito nenhum. A atendente do restaurante era bastante simpática, mas a comida demorou uma eternidade para chegar. Pedi um menu (450 pesos) com risoto de lula como prato principal e uma maionese de entrada. A maionese estava mais ou menos e o prato principal estava muito ruim...era basicamente um com arroz normal com umas rodelas de lula por cima e muito molho de tomate; minha mãe pediu uma carne milanesa, que estava OK (tbm não é difícil de errar carne empanada); e meu irmão pediu um peixe assado (320 pesos sem incluir o arroz ou batata), que estava meio oleoso. A única coisa que realmente valeu foi o chajá de sobremesa...uma deliciosa torta com doce de leite, pêssego em calda e merengue. Depois do almoço, pegamos as coisas no hotel e saímos de carro com destino a Montevidéu. Antes de pegar a estrada, demos uma passadinha na Plaza de los Toros...um antigo estádio de tourada, um pouco afastado do Centro e ao lado de um museu ferroviário...acho que não é imperdível, mas vale como uma curiosidade no roteiro, se você estiver de carro. Depois de aproximadamente 2h30 de viagem, chegamos em Montevidéu já à noite. Compramos lanches em um mercado e dormimos bem pouquinho, já que a gente tinha que estar no aeroporto às 4h15. 14º DIA) MONTEVIDÉU - BRASÍLIA Fim da nossa viagem! =( HOSPEDAGENS Montevidéu: Hotel Casablanca - San José 1039 – os funcionários e donos do hotel são muito simpáticos e atenciosos; o quarto tem geladeira e é simples, sem muitos luxos; há uma área de uso comum que pode ser usada a qualquer momento e onde tem café e chá à vontade; no geral tem um bom custo x benefício Piriápolis: Gran Colonial Riviera - Piria 790 – ficamos em quarto no andar superior, um pouquinho apertado e as camas não eram muito confortáveis; não tinha cortinas decentes para bloquear o sol na manhã; a wifi não funcionava no quarto; o café da manhã em compensação é muito bom, com uma boa diversidade de coisas. Punta del Este: Hotel Peninsula - Gorlero 761 – ótima localização; quarto agradável com camas confortáveis; na área externa tem uma grande piscina que estava vazia; o café da manhã é servido no café na parte inferior do hotel e é muito bom – saladas de frutas, medialunas doces e salgadas deliciosas, pães, suco e café. La Paloma: Serena del Lago – rua Botavara – simplesmente a melhor hospedagem da viagem; cama confortável, geladeira e fogão; na frente dos quartos há uma banheira com hidromassagem e na área externa tem uma piscina aquecida deliciosa; o único problema é a grande distância do centro. Aguas Dulces: Terrazas de Aguas Dulces - Calle De los Piratas S/N – hospedagem bem simples com uma cama e um beliche, fogão de duas bocas e geladeira; o café da manhã é basicamente algumas medialunas, chá e café. Punta del Diablo: Roots - Bulevar Santa Teresa Parada 3 – chalé de dois andares com o quarto na parte superior; a hospedagem é bem simples; tem geladeira, um fogãozinho de duas bocas e as camas ficam no chão; o carro pode ficar estacionado na frente do chalé; achei um pouco sujo; vale só se realmente quiser economizar. Colonia del Sacramento: Hotel Rivera - Rivera 131 – hotel muito bom; bom café da manhã, cama confortável e quarto espaçoso; só é um pouquinho afastado do centro histórico Montevidéu (último dia): Hotel Klee - San Jose 1303, Centro – ficamos apenas algumas horas nesse hotel e não podemos fazer uma avaliação mais ampla, mas gostamos do quarto; escolhemo-lo somente porque tinha garagem TOP 10 DA NOSSA VIAGEM 1º) Parque Nacional de Santa Teresa 2º) Palácio Legislativo de Montevidéu (visita guiada) 3º) Cerro de la Buena Vista em Valizas 4º) Playa Brava - Jose Ignacio 5º) Cabo Polonio 6º) Colonia del Sacramento 7º) La Pedrera 8º) Teatro Solís (visita guiada) 9º) La Paloma (com Playa La Balconada) 10º) Casapueblo
  4. Olá gente tudo bem? esse é meu roteiro , minha duvida é mesmo em janeiro , precisa se preparar tanto para o frio nesses destinos? oque recomendam de usar e onde comprar? Janeiro /2024 Foz do Iguaçu - Santiago Dia 04/01 - Santiago 07/01 - Mendonza Mendoza - 10/01 - Bariloche Bariloche - 17/01 - El calafate El calafate - 23/01 - Buenos Aires 26/01 Buenos Aires - Montevideu Buenos Aires - Iguazu. Não sei definitivamente oque levar , vou levar uma mochila de 40l é no maximo mais uma mochila de ombro , por isso não queria errar nas roupas porque não vou ter tanto espaço.
  5. Em março de 2023 finalmente realizamos nosso sonho de ir até o extremo sul do nosso continente de carro, conhecendo as belezas das paisagens da Patagônia. Fui eu e minha esposa em um jipe Suzuki Jimny, o carro foi muito valente, não deu nenhum problema. Os pneus mais parrudos (mud 215 75 r15) e a tração 4x4 ajudaram nos trechos de rípio (estrada de cascalho), dá pra andar um pouco mais rápido nesses trechos com esses recursos. Mas não é essencial, com calma dá pra ir com QUALQUER carro, inclusive a maioria dos viajantes que vimos percorrendo os mesmos caminhos eram até motoqueiros, de todas as partes do mundo. É uma viagem fantástica, que relatos ou fotos não podem descrever plenamente a sensação de fazer. Antes de começar, no planejamento, parece loucura, as grandes distâncias, horas dirigindo, possíveis perrengues. Mas depois que começa a viajar, a ansiedade vai sumindo, o roteiro vai se desenrolando naturalmente e a grande maioria dos trechos de estrada são muito prazerosos de percorrer. Faço esse relato para auxiliar na logística, planejamento e incentivar quem também está sonhando viver essa aventura. Se tiver esse sonho, faça o devido planejamento de tempo, finanças, documentação, esteja com a manutenção do seu carro em dia e simplesmente vá, não pense muito mais do que isso! Embarque na viagem que dá certo, se joga! DICAS GERAIS Dinheiro no Uruguai: país caro! Tudo lá é mais ou menos ⅓ mais caro que aqui. Trocamos reais em espécie por pesos uruguaios. Dinheiro na Argentina: país barato! Com a cotação blue sai tudo mais ou menos a metade do preço do Brasil. Fizemos 4 transferências grandes que sacamos tudo de uma vez na Western Union de Buenos Aires. Pagamos toda a alimentação e gasolina da viagem em espécie, e algumas hospedagens também quando não aceitavam cartão. Também levamos um cartão C6 Global com US$ para pagar as hospedagens. No dia 5 do relato explico melhor. Dinheiro no Chile: país caro! Tudo lá é mais ou menos ⅓ mais caro que aqui. Levamos dólares em espécie que trocamos por pesos chilenos. Alguns gastos no cartão global. Documentação: leve passaporte! Facilita muito os trâmites e ainda dá para carimbar nas fronteiras, Peninsula Valdes e Ushuaia. Versão impressa do documento (CRLV) do veículo e carteira de habilitação foram pedidos em todas as fronteiras e blitz policiais. Algumas vezes Carta Verde. Até fiz o Soapex do Chile mas não pediram nenhuma vez. Ítens do carro: levei dois triângulos, extintor novo e carregado, kit de primeiros socorros. Tenho cintas de reboque no carro também, mas nada disso foi pedido nenhuma vez. Mantimentos: como várias regiões remotas e isoladas são percorridas, sempre levávamos pelo menos 3L de água no carro e comida para um dia pelo menos, no caso de algum problema com o carro e demora no socorro, mas ainda bem que nada ocorrreu. Dia 1 - Campinas(SP) => Tubarão(SC) (880 km) Dia de iniciar o deslocamento ao sul, pegamos muito trânsito na Régis Bittencourt na serra do Cafezal devido a um tombamento de carreta, e também na BR101 próximo da divisa PR/SC devido à obras. Depois tudo parado também em Itajaí(SC), viagem longa e desgastante de aproximadamente 12h, o que já era previsto. Dia 2 - Tubarão(SC) => Barra do Chuí(RS) (840 km) Dia mais legal que o anterior, praticamente sem trânsito. Entre Porto Alegre e Pelotas já começam os trechos de pista simples, mas sem muitos caminhões. De Pelotas até o Chuí, estrada linda, retas sem fim e passagem pela reserva ambiental do Taim. Nos hospedamos em Barra do Chuí porque queríamos ver a divisa no litoral entre Brasil e Uruguai, são apenas 10km a mais, acredito que vale mais a pena, é muito mais bonito, em Chuí não tem muita coisa pra ver. Ficamos em uma pousada de chalés simples mas que proporciona uma vista sensacional do arroio Chuí, do farol e dos molhes, se chama El Faro del Pajarito, fica literalmente na rua mais ao sul do Brasil. Dia 3 - Barra do Chuí(RS) => Montevideo (420 km) Antes de sair do Brasil, ENCHA O TANQUE de combustível. A gasolina no Uruguai tá muito cara, praticamente o dobro da nossa. Atravessamos a rua que divide os dois países, trocamos reais por pesos uruguaios em uma casa de câmbio e seguimos até a aduana. Estava sem filas, fizemos a migração com os passaportes, nos pediram também o documento do carro impresso (CRLV), habilitação e o seguro carta verde. Depois da fronteira a primeira parada foi a fortaleza de Santa Teresa, fica perto da estrada e é muito bonita. Depois seguimos para conhecer Punta del Diablo e a Playa de La Viuda, uma praia com lindas dunas antes do mar, bem tranquila. A próxima parada foi Valizas, uma vilinha bem roots, com várias casinhas direto na areia da praia. Nos mantivemos na ruta 10, uma estrada menor e mais próxima do litoral, até chegar em La Paloma. É uma cidade maior, com vários restaurantes e um farol bem bonito. De lá seguimos, obrigatoriamente tivemos que voltar à ruta 9 passando por Rocha, mas assim que pudemos retornamos até a ruta 10 em Las Garzas. De Las Garzas até José Ignacio passamos por um trecho bem bonito e deserto da estrada, beirando o mar e percorrendo área de reserva ambiental. Em José Ignacio já começam a aparecer mais casas modernas e de alto padrão, só paramos para ver o farol e seguimos até Punta del Este. Pegamos um pouco de trânsito, não gostamos de praias urbanas assim, só tiramos uma foto no monumento da mão e fomos até a Casapueblo. O ingresso é um pouco caro, mas vale muito a pena para quem gosta de arquitetura e arte. E se estiver com o tempo aberto, o pôr do sol lá com a recitação da poesia é um momento muito bonito. De lá fomos até Montevideo, onde chegamos já anoitecendo, estrada muito boa até lá. Dia 4 - Montevideo => Colonia del Sacramento => Buenos Aires (200 km) Saímos cedo de Montevideo em direção a Colônia. A cidade é bem charmosa, chegamos próximos da hora do almoço, tem bastante opções de alimentação, mas lembrando que o custo de vida lá para nós do Brasil é um pouco mais alto. Demos um rolê ali no Barrio Historico até chegar o horário da balsa Buquebus, que aliás está bem cara (aproximadamente R$1000 duas pessoas mais o carro até Buenos Aires). Chegando em Buenos Aires só chegamos na hospedagem e saímos pra jantar por perto. Dia 5 - Buenos Aires => Bahía Blanca (650 km) Já tínhamos reservado a manhã para os procedimentos de câmbio de dinheiro. Sei que dá para pegar os pesos próximos da cotação blue na Calle Florida, mas preferimos a segurança da Western Union, já havíamos feito as transferências anteriormente e fomos sacar os valores em uma agência grande e oficial, localizada nesse endereço (Perú 160-118, C1067AAC, C1067AAD CABA). O horário de abertura era às 09h, chegamos lá umas 08h45 e já havia uma pequena fila. Fizemos o primeiro saque bem rápido, mas devido aos diversos relatos de falta de dinheiro nas agências e limites para saques, acabamos fazendo por precaução duas transferências menores de um para o outro. Isso nos fez perder mais 1h30 de fila para sacar de novo, acho que se tivesse feito apenas 1 transferência grande teria dado certo nessa agência, chegando cedo para garantir. Pela praticidade, acabamos sacando já o dinheiro suficiente para a viagem inteira, deu um calhamaço de notas, ocupando duas pochetes grandes inteiras. Apesar do risco, não queríamos perder tempo com os saques novamente, fora a disponibilidade limitada em cidades menores. Para complementar o dinheiro da viagem, levamos também um cartão C6 Global carregado em dólares, utilizado basicamente apenas para pagar as hospedagens. Antes não valia a pena, mas desde dezembro de 2022 está em vigor uma nova modalidade de conversão de moeda quando se utiliza cartão estrangeiro na Argentina, chamada popularmente de dólar tarjeta. Não chega a ser o dólar blue praticado pela Western Union mas chega próximo, e pagando o hotel com cartão você tem a isenção do imposto por ser estrangeiro. Então esta agora é a melhor forma de pagar hospedagens na Argentina, com cartão. Gasolina e alimentação foi tudo no dinheiro vivo, vale mais a pena. Saímos de Buenos Aires já era umas 13h, é uma distância considerável até Bahía Blanca, começamos a descer pela Ruta 3, depois da cidade de Azul pegamos a RP51, é o caminho mais curto pelo pampa, asfalto um pouco ruim em alguns trechos mas bem menos caminhões. Dia 6 - Bahía Blanca => Puerto Madryn (717 km) Ao invés do caminho sugerido pelo Google Maps, pela ruta 22 e depois 251 até San Antonio Oeste, fizemos tudo pela Ruta 3, passando por Viedma, acrescentando uns 70km ao trajeto, mas queríamos percorrer a Ruta 3 o máximo possível. E valeu a pena, entre Viedma e San Antonio Oeste é um trecho bem deserto e com duas retas gigantescas, foi legal ter passado por esse trecho. Chegamos em Puerto Madryn no final da tarde, já com o frio e o vento patagônico dando as caras. Dia 7 - Puerto Madryn => Península Valdés => Gaiman (300 km) Nesse dia amanheceu chovendo, nosso plano seria percorrer toda a Península Valdés (Punta Delgada, Caleta Valdés e Punta Norte), mas quando chegamos já na porteira de entrada da península, no istmo, nos informaram que as estradas poderiam estar intransitáveis devido às chuvas. Quando chegamos em Puerto Pirámides fomos informados que um ônibus havia derrapado na lama e bloqueado a estrada para acessar a Caleta Valdés. Havia uma viatura da polícia informando para não passar para o interior da península, porque as estradas estavam péssimas. Mesmo com nosso 4x4 e pneu mud, não autorizaram. Mas mesmo assim foi um passeio muito bonito, conhecemos Puerto Pirámides, fomos nos miradores. Haviam alguns brasileiros de motorhome por lá, nos deram a dica de ir na loberia próxima de Puerto Madryn, para não perdermos o dia e vermos os lobos marinhos. No caminho de volta a Puerto Madryn ainda passamos no mirador Isla de los Pajaros, a 2km do centro de visitantes da península, lugar sensacional, vale a pena esse desvio pequeno de rota. Em Puerto Madryn almoçamos e fomos no mirador da Loberia Punta Loma, haviam muitos animais lá, bem legal. Depois um pouco mais a frente fomos até a Playa Cerro Avanzado, totalmente deserta, onde acaba a estrada. De lá seguimos até Gaiman, uma cidadezinha galesa bem legal perto de Trelew, infelizmente chegamos tarde para o tradicional chá da tarde, mas vale conhecer essa cidadezinha. Dia 8 - Gaiman => Trelew => Punta Tombo => Comodoro Rivadavia (500 km) Chegamos em Trelew para ir no Museu dos Dinossauros, mas infelizmente estava fechado para reformas por tempo indeterminado, a previsão de reabertura é em junho/23. Seguimos para Punta Tombo, uma das maiores colônias de pinguins de Magalhães do mundo. É uma reserva muito bem estruturada com um centro de visitantes legal, que dá um contexto da reserva antes do passeio pelas passarelas. O passeio é bem bonito, dá pra ver muitos animais e chegar bem perto. Depois do asfalto um pouco de rípio até chegar na Punta Tombo, inclusive na volta percorremos o mesmo caminho de ida até a ruta 3, o Google Maps estava sugerindo voltar pela ruta 32, o que seria um caminho mais curto mas totalmente de rípio e provavelmente bem deserto. ATENÇÃO: esse trecho de Trelew até Comodoro Rivadavia é um dos mais problemáticos da viagem em questão de postos de combustível, principalmente se incluir a visita até Punta Tombo, que acrescenta uns 100 km no trajeto. Também começa a ventar muito, o que aumentou bem o consumo de nosso carro, em mais de 1 km/L. Na ruta 3 aparece um posto YPF Alamo no Google Maps que simplesmente não existe. Depois de Estancia La Concepción também havia um posto no meio do nada que não dá pra confiar se vai estar aberto ou se vai ter combustível, no nosso caso estava aberto mas só tinha diesel. O posto essencial para abastecer nesse trecho é um YPF que fica em Garayalde, o que dá uns 350 km de Trelew, incluindo a Punta Tombo. E mesmo lá há relatos de falta de combustível, mas conseguimos abastecer tranquilamente lá. Como a autonomia de nosso carro é baixa (400 km, talvez menos dependendo do vento), por segurança levamos um galão de combustível extra de 20L que abastecemos em Trelew e amarramos no bagageiro de teto. Também já começam a aparecer bastante animais na beira da pista, guanacos e nhandus (uma espécie de ema patagônica). Tem que ter precaução nos pontos sem visibilidade da estrada (curvas e ladeiras), eles ficam bastante no meio da pista, e correm às vezes para frente do carro, principalmente os guanacos. Chegando em Comodoro Rivadavia vale a pena conferir o El Farallon, uma formação rochosa gigantesca próxima da costa, que tem uma colônia com muitas aves marinhas, ali é bem bonito no pôr do sol. Dia 9 - Comodoro Rivadavia => Rio Gallegos (778 km) Dia de muita estepe patagônica. Nos primeiros quilômetros após Comodoro o caminho da estrada é lindo, vai beirando o mar, no começo da manhã estava bem bonito. Depois é um caminho com muita estepe deserta, muitos guanacos atravessando a pista e o vento patagônico fazendo jus à fama. Em alguns momentos é absurdo, chega a interferir na direção e frear bastante o carro em alguns momentos, o consumo de combustível sobe. Mas é um trecho mais tranquilo em questão de combustível, tem mais opções e são mais confiáveis, por segurança abasteci em Fitz Roy, Três Cerros e Comandante Piedrabuena, sempre quando abaixava de meio tanque. Dia 10 - Rio Gallegos => Rio Grande (375 km) Muitas pessoas vão direto para Ushuaia nesse dia, mas acredito que a parada em Rio Grande é a melhor estratégia. Os procedimentos das duas fronteiras podem demorar se tiver fila, e tem a fila da balsa do estreito de Magalhães também, ficamos mais de 1h. Fora que o trecho entre Rio Grande e Ushuaia é muito bonito e merece ser feito com calma, com a luz do dia boa. E ainda ganha um tempo livre de manhã em Rio Gallegos para visitar o Barco Marjory Glen, um barco enorme encalhado na praia há mais de um século. Vale muito a pena ir lá ver esse barco, dá uns 50km ida e volta da ruta 3. Os trâmites na fronteira Argentina/Chile foram tranquilos, sem filas. Depois da fila da balsa, a travessia do estreito de Magalhães é rápida. Entrando novamente na Argentina, abastecemos no posto YPF que fica ao lado da aduana argentina em San Sebastian (não vale a pena abastecer no Chile em Cerro Sombrero, após a travessia de balsa, a gasolina no Chile em geral é caríssima). De San Sebastian até Rio Grande, uma estrada boa, asfaltada. Chegando lá o frio já estava forte. Dia 11 - Rio Grande => Ushuaia (212 km) Trecho de estrada lindo, a estepe patagônica vai dando lugar às montanhas e bosques andinos, lagos maravilhosos no caminho (Fagnano e Escondido), vimos raposas zorro em um dos mirantes e até fizemos um pequeno off-road em uma estradinha beirando o lago Escondido. Ela começa em um dos mirantes do lago, vai beirando o lago e começa a subir, paramos no meio do caminho de subida e demos meia volta, mesmo de jipe. Não era seguro prosseguir até o final, estávamos sozinhos e pelo visto a estrada subia uma pirambeira de serra com erosões até o Paso Garibaldi. Voltamos pro asfalto e subimos a serra, a vista lá de cima do Paso Garibaldi é sensacional. A estrada volta a descer para um vale bem bonito entre as montanhas e finalmente chegamos em Ushuaia, nem dá pra descrever a emoção e sensação de ver o portal da cidade, depois de todo o caminho percorrido até lá. Almoçamos um cordeiro patagônico delicioso e ainda deu tempo de fazer o passeio de barco, já que o tempo estava bom tinha que aproveitar. Fomos com a empresa Três Marias, que faz o roteiro tradicional e mais o trekking na Isla H, a ilha mais ao sul da Argentina, mais até que a própria Ushuaia. O legal é que com eles o passeio é feito em um barco menor, não igual as outras empresas com catamarãs e grupos enormes de turistas. Fora o capitão e o guia que eram muito simpáticos e explicaram com detalhes tudo sobre o passeio. Demos a sorte de ver baleias respirando e mergulhando. As ilhas no caminho até o farol Les Eclaireurs são lindas, cheias de lobos, leões marinhos e aves. O farol é fantástico, e o trekking na Isla H foi o ponto alto, ver uma paisagem e vegetação que só existe lá, parece cenário de filme. Voltamos para o porto de Ushuaia já bem no final da tarde, com vento e muito frio. Dia 12 - Ushuaia => Parque Nacional Tierra del Fuego => Ushuaia (80km) É uma atração imperdível de Ushuaia, reserve um dia para passar lá, principalmente se estiver um clima bom. Um parque muito bem estruturado e nem dá pra descrever a beleza dos bosques, rios, montanhas, só indo e fazendo as trilhas para sentir isso. Fizemos apenas trekkings curtos (cascata Rio Pipo, mirador Lapataia, Castorera), de carro passamos pela agência do Correio do Fim do Mundo para carimbar os passaportes, almoçamos no Centro de Visitantes Alakush e finalizamos indo até a placa do final da ruta 3 na Bahia Lapataia, após 3045 km desde Buenos Aires. Dia 13 - Ushuaia => Rio Grande (212km) Aqui a dica de mais uma parada estratégica em Rio Grande. Em meu roteiro original estava para chegar em Puerto Natales no Chile nesse dia, mas sentimos que seria extremamente cansativo pela grande distância e a demora de mais um trâmite de fronteira e balsa novamente. Pudemos curtir a manhã tranquilos no centro de Ushuaia, compramos pesos chilenos, umas lembranças nas lojinhas e almoçamos. Estava chovendo e muito frio, quando estávamos saindo da cidade ainda demos a sorte de ver a neve caindo ali no portal da cidade. No caminho para Rio Grande, muita chuva, chegando lá frio e um vento absurdo. Dia 14 - Rio Grande => Puerto Natales (564km) Enchemos o tanque em San Sebastian e entramos no Chile, tudo rápido na fronteira. Chegamos na balsa e embarcamos logo em seguida. No caminho entre a balsa e Puerto Natales não tem quase nada de civilização, é uma região remota. Tem a vila abandonada de San Gregorio com o naufrágio do Vapor Amadeo, prédios em ruínas, um pouco depois o único posto de combustível no caminho, um Petrobras minúsculo na entrada do Puerto Sara, abastecemos lá (ATENÇÃO: o posto só funciona de dia e só aceita pesos chilenos em espécie). Segue pela ruta 255 até o entroncamento com a ruta 9, onde tem mais um posto. De lá muitos retões e vento até Puerto Natales. Dia 15 - Puerto Natales => Parque Nacional Torres del Paine => Puerto Natales (350km) O Parque Nacional Torres del Paine é famoso por seus circuitos de trekking, mas é perfeitamente possível conhecer as principais atrações percorrendo o parque de carro, intercalando com trilhas curtas a pé para chegar nas atrações. Fizemos tudo em 1 dia devido ao tempo apertado da viagem, mas o ideal seria ter mais um dia no parque para percorrer com mais calma e fazer mais algumas trilhas a pé. A logística de voltar todo o caminho para Puerto Natales de novo (mesmo pelo asfalto da ruta 9) também não foi a ideal. Seria melhor ter encontrado uma hospedagem no parque ou em Cerro Castillo, já perto da divisa com a Argentina no Paso Rio Don Guillermo, mas eram caríssimas e escassas. Então percorremos todo o parque sentido sul -> norte -> leste e voltamos para Puerto Natales. O ideal é percorrer o parque de carro nesse sentido, entrando pela Portaria Serrano (ATENÇÃO: SÓ ACEITAVAM PAGAMENTO DO INGRESSO EM CARTÃO), porque assim você fica boa parte do caminho indo de frente para as montanhas icônicas Cuernos del Paine. Dentro do parque existem apenas estradas de rípio, alguns trechos em bom estado, outros nem tanto, mas todos os veículos passam tranquilamente. Após a portaria fomos ao Lago Grey e fizemos a trilha até o mirador do lago (1h a pé). É um lugar lindo, o contraste do lago cinza com os icebergs de azul bem vivo é fantástico, estava muito frio, vento e começou a chover. O clima do parque é imprevisível, tem que ir preparado com luvas, touca e casaco impermeável. Depois almoçamos umas empanadas que levamos (tem opções de alimentação dentro do parque mas são bem caras), o tempo melhorou e fomos até o mirador do Lago Pehoé, vista linda, mas os Cuernos del Paine ainda estavam encobertos. De lá seguimos para a vista da Hostería Pehoé e sua ponte, e depois até o Mirador do Salto Grande, depois de fazermos uma trilha curta a pé. A cachoeira Salto Grande é absurda de bonita, a cor da água impressiona, e lá também enfrentamos os ventos mais fortes de nossa viagem, às vezes até desequilibrava um pouco. De lá já dava pra ver bem as torres, que pudemos ver melhor um pouco mais adiante no caminho para o mirador do lago Nordenskjold, outro lugar fantástico. Seguimos então para a portaria Laguna Amarga, e de lá para a Laguna Azul. Nesse último trecho o rípio estava um pouco pior, talvez por ser um caminho menos percorrido. Essa laguna é vazia, bem tranquila e tem uma vista linda das torres se o tempo estiver aberto. Saímos do parque em direção a Cerro Castillo para pegar a ruta 9, fomos surpreendidos com mais rípio do que esperávamos nesse trecho, a estrada quase toda está em reformas e com desvios. De Cerro Castillo voltamos tranquilamente para Puerto Natales pela ruta 9. Dia 16 - Puerto Natales => El Calafate (355km) Saindo de Puerto Natales rápido chegamos em Cerro Castillo (o bar/café da fronteira parece cenário de filme de velho oeste) e o Paso Rio Don Guillermo. Passando pelo trâmite de aduana chileno, em poucos km chegamos à fronteira com a Argentina, onde começa uma estrada de rípio em bom estado. Em 1 ou 2 km passamos pela aduana argentina, de lá mais um pouco de rípio até chegar na Ruta 40. ATENÇÃO: a rota padrão do Google Maps entre Puerto Natales e El Calafate pega o caminho mais curto, e de forma irresponsável manda os viajantes pelo antigo traçado da ruta 40, entre Estancia Tapi Aike e El Cerrito. É um trecho totalmente de rípio, deserto e que dizem estar em péssimo estado, há muitos relatos de viajantes que sofreram para passar por lá. Também inexistem postos de combustível indo por lá. Faça a rota colocando Esperanza como parada. É uma volta longa, acrescenta mais de 100 km ao caminho, mas é o traçado atual da Ruta 40, totalmente asfaltado e com abastecimento seguro em Esperanza no posto EPA (Energia Patagônica). A partir de Esperanza, as belas paisagens da Ruta 40 com muito vento até El Calafate. Dia 17 - El Calafate => Parque Nacional los Glaciares (Glaciar Perito Moreno) => El Calafate (160 km) O Parque Nacional los Glaciares é fantástico, ver o glaciar é uma experiência emocionante. DICA: não faça o passeio de barco a partir do primeiro porto (puerto Bajo las sombras), de lá o passeio percorre o lado do glaciar que a água fica menos bonita, meio acinzentada. Continue a estrada até o final, deixando o carro no estacionamento perto do Restó del Glaciar, já compre ali perto os ingressos para o passeio de barco que sai pelo Canal de los Tempanos. Esse canal é um dos que dá origem ao grande lago Argentino, estava um dia ensolarado e a cor da água estava incrível. Por ali além do porto do passeio dá pra fazer também um dos roteiros de passarelas, se quiser fazer os outros com os mirantes mais altos e principais dá para subir a pé pelas passarelas ou então pegar um ônibus circular que passa constantemente, não dá pra ir de carro na parte de cima do parque. Ver o glaciar de todas as formas e ângulos, andar por todas as passarelas, é um passeio sensacional que deve ser feito com calma, dedicando um dia inteiro, é um lugar incrível. Dia 18 - El Calafate => El Chaltén (220km) Provavelmente o dia com as melhores paisagens da viagem. De El Calafate seguimos pela ruta 11 e ruta 40 até o entroncamento com a ruta 23, o caminho para El Chaltén. Beirando o lago Viedma, a estrada percorre uma paisagem linda, pegamos também ventos fortíssimos contrários nesse trecho, o carro mal desenvolvia 90km/h em 4a marcha, o consumo subiu bastante. Conforme vai se aproximando de El Chaltén, o monte Fitz Roy se faz cada vez mais presente. Alguns trechos com longas retas e a visão do Fitz Roy ao fundo com certeza devem ser alguns dos mais bonitos trechos de estrada do mundo. Mais alguns mirantes fantásticos no caminho, passamos pelo portal do Parque Los Glaciares e então chegamos a El Chaltén, uma das cidades mais novas da Argentina, que mantém o clima pacato de vila de trilheiros e mochileiros. A atmosfera da cidade é bem legal, certo contraste com o turismo já um pouco massificado em El Calafate. Almoçamos lá, fizemos check-in em nossa hospedagem e já saímos em direção ao camping Lago del Desierto, onde começa a trilha para o glaciar Huemul. De El Chaltén até lá, são 35km de estrada rípio em condições razoáveis. Pagamos o ingresso da trilha na entrada do camping e começamos a subida, é uma trilha curta mas com um forte aclive, bem cansativa, estávamos sedentários na época e fomos devagar na subida, demoramos mais ou menos 1h, no trecho final mais inclinado tem o auxílio de algumas cordas, mas é bem seguro, sem exposição à queda ou risco algum. É uma trilha muito bonita, que percorre os bosques e vai beirando o riacho que drena a água do lago do glaciar. A chegada até o lago e a vista do glaciar depois do esforço da subida é recompensadora e impressionante, a cor da água é inacreditável, misturada com cor da vegetação no início do outono, com certeza uma das paisagens mais bonitas que já vimos na vida. É um passeio um pouco fora do radar de quem só vai para El Chaltén focando nos acampamentos e trilhas, devido à distância do centro da cidade. Mas na minha opinião, pela paisagem da trilha, do lago e do glaciar, é um passeio obrigatório para fazer por lá, e que pode fazer ser feito rapidamente e com pouco esforço em apenas meio período. Dia 19 - El Chaltén - Parque Nacional los Glaciares - Trilha Laguna Capri e Mirador Fitz Roy (10km a pé ida e volta) A trilha começa no final da avenida principal da cidade, tem uma subida menos inclinada mas com o dobro da distância da trilha do Glaciar Huemul, haviam pessoas de todas as idades fazendo a trilha, a subida é cansativa mas é tranquila se fizer sem pressa. O caminho da subida é bonito, e a vista do maciço do Fitz Roy a partir da Laguna Capri e do mirador é fantástica, as fotos não conseguem transmitir aquela beleza. De lá dá pra continuar a subida para ir mais perto do Fitz Roy, até a famosa Laguna de los 3, mas aí já seria uma trilha de nível difícil fisicamente, mais íngreme e demorada, não estávamos preparados, ficou para a próxima. Almoçamos na beira da laguna Capri e fizemos a descida de volta à El Chaltén. Dia 20 - El Chaltén => Perito Moreno (652km) Após curtir mais uma vista estonteante do Fitz Roy na ruta 23 saindo de El Chaltén, foi dia de enfrentar a ruta 40 em seu estado mais bruto. Após a cidade de Tres Lagos existe um trecho de 73 km de rípio, conhecido como “Los 73 Malditos” pelos motociclistas e viajantes. Não é incomum esse trecho ficar interditado e intransitável quando chove muito, porque o pavimento é de rípio com uma terra bem fina, que se transforma em uma argila quando molhada. Se tiver chovido nos dias anteriores, é bom perguntar no posto YPF de Tres Lagos como está a estrada. Não havia chovido, e quando chegamos no rípio, foi até tranquilo, os automóveis não estavam tendo maiores dificuldades, já as motocicletas estavam sofrendo mais, tem uns trechos com o rípio bem solto e fofo que elas desequilibram bastante. Esse trecho aliás atravessa uma das paisagens mais desertas e desoladas que percorremos na viagem, é bonito. Demoramos um pouco mais de uma hora para chegar de volta ao asfalto. ATENÇÃO: o trajeto entre El Chaltén e Perito Moreno também é problemático em questão de abastecimento de combustível e tem mais uma armadilha do Google Maps. Ele indica o caminho mais curto por um antigo traçado de rípio da ruta 40, deixando de fora a cidade de Gobernador Gregores, que depois de Tres Lagos é a única com posto de combustível até Perito Moreno. Não vá por lá que a falta de combustível será certeira. Então faça a rota incluindo Gobernador Gregores como parada. Mesmo assim, de lá até Perito Moreno são 360 km sem nenhum posto pelo caminho, a não ser as bombas de gasolina no meio da rua do pitoresco vilarejo de Bajo Caracoles, que dizem que muitas vezes não tem combustível ou ninguém para atender. Não dependa desse posto. Esse foi mais um trecho que utilizei o galão de combustível extra para ter mais segurança, devido a baixa autonomia do Jimny. Não precisou usar o galão, mas chegamos com o combustível piscando na reserva em Perito Moreno, o vento mais uma vez aumentou bem o consumo. Dia 21 - Perito Moreno => Esquel (537km) Mais um dia de muita estepe patagônica entremeada por morros na Ruta 40. Trecho mais tranquilo para abastecimento, paramos nas cidades de Rio Mayo e Gobernador Costa. É o dia de retorno à civilização, cidades maiores, chegamos tranquilamente em Esquel no final de tarde, lá tem muitas atrações para conhecer, como o parque nacional Los Alerces, pena que não tínhamos mais tempo de viagem. Se puder reserve um tempo para conhecer por lá também. Dia 22 - Esquel => Bariloche (284km) Deixando Esquel após um curto trecho a estrada já começa a mudar, ficando mais sinuosa e subindo as montanhas até Bariloche, passando por El Bolson. O trânsito de veículos e caminhões aumenta bastante, tem que percorrer esse trecho com mais cautela. O caminho passa por lindos lagos e mirantes até chegar em Bariloche. Chegando lá fizemos check-in, almoçamos e fomos percorrer o circuito Chico, com as várias atrações turísticas tradicionais. Gostamos muito de conhecer a sede da cervejaria Patagonia que tem lá, ótimo lugar para passar o final de tarde curtindo a vista para o lago e uma cerveja muito boa. Dia 23 - Bariloche => San Martin de los Andes (191km) Dia de percorrer a Ruta dos 7 lagos, provavelmente um dos trechos mais bonitos da Ruta 40. Paramos para almoçar em Villa La Angostura e começamos a percorrer os lagos, tem placas explicativas em cada parada e mirante, com as distâncias até o próximo ponto. Caminho sensacional, lindas vistas dos lagos, na maioria deles dá para acampar próximo, também é outra região onde dá para passar dias explorando e curtindo. Dia 24 - San Martin de los Andes => Parque Nacional Lanin => Neuquén (553km) Chegando em Junin de Los Andes nos dirigimos ao parque nacional Lanin para ver de perto o gigante vulcão Lanin. Pagamos o ingresso na portaria e logo chegamos em um mirante no lago Huechulafquen, vista sensacional, lago transparente com o vulcão nevado ao fundo. O parque é grande, percorremos mais de 30km no rípio até chegar ao final do parque, nos pés do vulcão, com outra vista sensacional dele mais próximo. Tem muitas áreas para camping bem estruturadas por lá, ficamos com vontade de passar semanas só curtindo ali dentro do parque. De lá tomamos o caminho para Neuquén, já deixando a Patagônia. Não fizemos o caminho do Google Maps, nós nos mantivemos na ruta 40 até Zapala. Foi a melhor decisão, é um caminho belíssimo, no começo bem árido com paisagens desérticas, depois sobe para um platô de onde podemos continuar observando o vulcão Lanin ao longe, mesmo a mais de 100 km de distância. Depois de Zapala entramos na ruta 22 e seguimos pelas retas enormes até Neuquén. Dia 25 - Neuquén => Bahía Blanca (534km) No roteiro original estava que nesse dia chegaríamos em Buenos Aires, percorrendo mais de 1000 km. Mas percebendo melhor a dinâmica da estrada e o cansaço pelo final da viagem, resolvemos não forçar a barra e incluir essa parada em Bahía Blanca. Nesse trecho a ruta 22 sai das estepes patagônicas e alcança os pampas argentinos, retas enormes, depois da cidade Choele Choel percorremos uma reta com pelo menos 130 km de extensão. Chegamos no final da tarde à Bahía Blanca. Dia 26 - Bahía Blanca => Buenos Aires (636km) Mesmo caminho da ida, chegamos umas 16h em Buenos Aires, ainda deu tempo de curtirmos um show de tango de noite. Dia 27 - Buenos Aires => Uruguaiana(RS) (674km) De manhã fizemos um tour rápido por BsAs, Plaza de Mayo, San Telmo, Caminito, saímos de lá meio dia em direção a Uruguaiana. Estrada ótima, caminho todo duplicado na ruta 14 até Paso de los Libres e a fronteira brasileira. Mesmo atravessando as províncias de Entre Rios e Corrientes, conhecidas pela corrupção policial, não tivemos problema algum e não fomos parados nenhuma vez. Percebemos que já no sentido contrário, em direção à Buenos Aires, haviam muitas blitz e muitos carros sendo parados. Dia 28 - Uruguaiana(RS) => Osório(RS) (724km) Atravessamos os pampas do Rio Grande do Sul pela BR 290, o dia mais cansativo de toda a viagem, pista simples e muitos caminhões. Trecho para fazer com calma e paciência nas ultrapassagens porque é perigoso. Pista dupla só a partir de Porto Alegre, chegamos em Osório já de noite. Dia 29 - Osório(RS) => São José dos Pinhais(PR) (627km) Dessa vez demos sorte na BR101, a viagem fluiu muito bem até São José dos Pinhais, última parada antes de casa. Dia 30 - São José dos Pinhais(PR) => Campinas(480km) Viagem tranquila até finalmente chegar em casa, depois de aproximadamente 13800 km rodados incluindo todos os passeios nos parques. Sonho realizado!
  6. Bom dia, Boa tarde ou Boa Noite! Pessoas, fev/2024 irei fazer mochilão de bicicleta na américa do sul junto a um amigo meu. Sairemos de Estância Velha/RS com destino ao Ushuaia, iremos passar por diversas cidades antes de chegar ao destino. O percurso, a princípio, levará 7.000 quilômetros de ida, e como vai ser nossa primeira viagem, agradeceríamos de receber algumas dicas em relação a dinheiro, acampar, alimentação, cuidados, o que levar/não levar, COMO DEIXAR AS ROUPAS LIMPAS?!!, etc. Serão 120 dias pedalando, passando desde Punta del Este, Buenos Aires, Villa Epecuén, Futaleufú, Rio Baker, Río Gallegos até chegar ao Ushuaia. Agradeço desde já, Bons ventos!
  7. Olá companheir@s de viagem, Fiquei 7 dias em Montevidéu, o que posso dizer sobre essa viagem? Surpreendente. De fato é lindo e caro rsrs Fiquei hospedada no Circus Hostel&Hotel Montevidéu, custo (em média de R$350) e localização muito boa. Mas não costumam trocar os lençóis, se você esquecer a toalha e precisar de uma lá, você consegue alugar uma toalha de rosto por US$2. Fui para um evento que era em um Hotel em frente a praça da independência, então era bem pertinho do Hostel, pontos turísticos e alimentação barata. Dei muita sorte de chegar no final de semana em comemoração ao Dia do Patrimônio, que a maioria dos museus estavam abertos no final de semana e melhor ainda 0800, nessa hora tenha foco e escolha muito bem o que deseja visitar, pq os Uruguaios costumam ir e as filas ficam enormes. A maioria das publicações que eu li, não indicavam local de refeições bons e baratos. Esse é o fator que mais me motivou a fazer o relato. Na maioria dos restaurantes você vai encontrar refeições individuais em uma média de 400 pesos para cima (acima de 40 reais) e no café você consegue gastar um pouco menos. Mas como todo brasileiro que não desiste nunca nas caminhadas da vida encontrei um café muito charmoso “Rincón Café” é uma portinha, mas com bom atendimento, tortas maravilhosas e um bom café, oferece um desayuno por 145 pesos (com café, suco, pedaço de torta e tipo um pão de queijo ou cookie), se não tiver um desses na hora, ele faz sanduiche ou qualquer coisa para complementar seu desayuno que mais parece um almoço. Ele tbm oferece almoço, mas não tive a oportunidade de provar, mas pelo cardápio parecia ser bom e com preço melhor ainda. Depois de 4 dias na cidade encontramos um almoço muito bom e barato o restaurante da Tia Maria (intimidade de quem ia com uma galera de 10 pessoas) que chama “Coristanco - Casa de Comida” fica na rua Ituzaingó, próximo a praça Matriz/ Constituição, ela é muito simpática e adora brasileiros. Para jantar, foi um probleminha, como fiquei bem no centro da cidade velha, a maioria dos locais fecham até as 19 horas, então nesse horário ainda não estava com fome, na maior parte dos dias, jantei poucas vezes. Mas em uma das vezes após a chegada do passeio em Punta, jantamos no Bar Sarandi, preço muito bom e boa comida, ele fica na esquina entre a rua Washington com rua Colón. Minha preferência de bebidas é a cerveja artesanal visitei apenas dois bares o “Ciudadela Bar de Cervezas” na rua Ciudadela e um barzinho na rua Bartilomé Mitre (não é o El Pony Pisador – meus amigos foram e não indicam jamais). Meus amigos foram em uma que chama “Baika Birras Uruguayas” na rua da Piedras. Graças ao destino fomos parados na praça por uma moça chamada Melissa que nos ofereceu pacotes de turismo. De fato galera não encontramos melhor preço, melhor guia e melhor agência (Master Turismo). Para Punta pagamos R$ 160, tbm oferecem outros pacotes. Nosso guia foi o Sérgio (@bemvindobrasileiro) é um baiano, muito gente boa e paciente, vale muito a pena seguir o instagram dele e tbm se tiver a oportunidade de fazer um passeio com ele. Agora para as comprinhas nada como fortalecer o empreendimento de nossos amigos brasileiros no Uruguai, Ana é uma das proprietárias, nos atendeu com honestidade, carinho, respeito e simpatia, a loja se chama “Gaúchos – Uruguay” localizada na rua Pérez Castellaño, nas proximidades do Mercado do Porto. Acho que é isso, qualquer dúvida só perguntar. Abraço
  8. Pessoal, to fazendo esse post pois cansei da tamanha desinformação que encontro na internet a respeito dos itens obrigatórios exigidos nos carros em alguns países da América do Sul. Já fui parado pela polícia argentina em diferentes estradas mais de 20 vezes, portanto vou falar principalmente da Argentina, mas o procedimento vale para qualquer país. Primeira coisa: NÃO acredite em blogs de viagens e nem nos consulados de alguns países estabelecidos aqui no Brasil, se você quer saber o que é obrigatório ou não para o seu carro brasileiro circular em outros países, procura no Google por Ley de Tránsito + o país desejado + o ano vigente se deseja procurar o mais atualizado, apenas isso já abre um leque de informações, e todas oficiais do governo ou orgão responsável de cada país já na primeira página. Digo isso pois aqui no Brasil eles estão de sacanagem ou brincadeira com a população; se você acessar o site do Itamaraty do governo brasileiro, que sobre a Argentina está super desatualizado, você encontrará como item obrigatório a lendária mortalha (lençol ou sabana em espanhol, pra cubrir morto), que sempre foi um mito, aparentemente muito tempo atrás em algumas províncias isso constava como obrigatório, e dos anos 90 pra cá passou a ser usado pelos policiais corruptos como forma de extorquir o motorista argentino e estrangeiro. O portal G1 informando a população que cambão é obrigatório para circular na Argentina, e um monte de baboseira que já ví por aí. Agora recentemente (Junho 2019), mandei e-mail para diversos consulados argentinos aqui no Brasil (SP, RJ, Curitiba, Porto Alegre, Uruguaiana, Foz do Iguaçu) perguntando quais itens eram obrigatórios para o meu carro brasileiro poder circular na Argentina, e TODOS, todos os consulados me responderam prontamente em até 24h com diferentes anexos (pdf e doc) que o cambão e kit primeiros socorros eram obrigatórios junto com o extintor e dois triângulos. Eu argumentei de volta com todo meu conhecimento adquirido com as viagens e com o link oficial do governo argentino com a Ley Nacional de Tránsito 24449 Artículo 40, onde informa que apenas extintor (matafuego) e dois triângulos (dos balizas de sinalizacíon) eram obrigatórios, além claro, do encosto de cabeça para todos os passageiros presentes e a carta verde pra estrangeiro. Não consta nada de obrigatório o cambão (linga, cable de remolque ou barra de tiro que eles chamam) e nem kit primeiros socorros (botiquín de primeros auxilios). E NENHUM consulado me respondeu mais, parece que não estão interessados em passar as informações corretas a população. Em todas as vezes (2016 e 2018) nenhum policial argentino me solicitou cambão e kit primeiros socorros, apenas carta verde e extintor. Certa vez perguntei a um policial sobre o cambão e kit primeiros socorros e ele me disse que é recomendado, e não obrigatório. Depois conversando com alguns argentinos deu pra entender melhor, entre eles esses itens são bastante recomendado no trânsito, e entre os próprios argentinos há também aqueles que acham que são obrigatórios justamente pela tamanha desinformação e o famoso boca a boca. Portanto, se não está na lei não é passível de multa. No caso de ainda encontrar policiais corruptos exigindo qualquer item sem estar na lei, faça-o confeccionar a multa, não tem essa de pagar na hora só pra se livrar do problema e seguir viagem. Se você realmente estiver errado, no caso de uma multa por falta de extintor ou extintor vencido por exemplo, o procedimento de pagar a multa na hora com desconto é uma ação verídica e praticada legalmente entre os oficiais de trânsito na argentina, cabe a você escolher pagar na hora com desconto ou receber o ticket com o valor integral para pagar no Banco de LaNacion. As famosas histórias dos policiais corruptos se concentra basicamente nas províncias de Entre Ríos, Corrientes e Misiones, que são aqui próximos a fronteira do Brasil, Uruguay e Paraguay. Atualmente a prática tem diminuído bastante, o próprio governo argentino já é ciente da situação, alguns jornais locais como El Clarín já desmascarou esse problema, e ferramentas como o formulário de incidente do Ministério das Relaciones Exteriores y Culto enviado no post anterior pelo eniobeier, ajudam o cidadão comum. Em minha última passagem por lá (Dezembro 2018) fui de Uruguaiana a Mendoza, e Mendoza a Dionísio Cerqueira, notei vários policiais camineros bem novos, inclusive mulheres, e todos foram cordiais e apenas solicitaram o que estava na lei. Essa renovação na polícia caminera já estão vindo ciente de seus antepassados corruptos e a mudança para melhor é bastante significativa. Agora em Julho 2019 estarei fazendo Dionísio Cerqueira a Bariloche, percorrendo toda a Ruta14, se algum policial me permitir, irei gravar um vídeo com ele explicando o que é obrigatório ou não nos carros, aí quem sabe só assim para pararem de passar informações errôneas nos blogs de viagens e consulados. Enfim, pra resumir; Trânsito na Argentina: Ley 24449 Artículo 40 Extintor com validade, dois triângulos (se precisar usar no acostamento tem que usar um atrás do carro e um na frente do carro), encosto de cabeça para os passageiros e Carta Verde para estrangeiros. Ao se deparar com policial corrupto, procedimento é o seguinte: Leve a Ley de Tránsito impressa e argumente com o policial, seja cordial sempre. Mostre que você entende das coisas, se ele te pedir kit primeiros socorros diga que ele é obrigatório no Uruguay para todos os carros e no Chile apenas para veículos de carga e transporte, na Argentina não é obrigatório em nenhum carro, apenas recomendado. Se ele te pedir o cambão, diga também que não consta na Ley de Tránsito que você está segurando ali na mão. O policial corrupto irá querer dinheiro na hora, diga que tem Pesos somente para o pedágio (peaje) e que está viajando somente com cartão de crédito (tarjeta). Se ele insistir na multa corrupta, peça-o que confeccione o ticket e diga que você irá recorrer, e apresente o formulário de incidente para que ele anote suas credenciais e dados da multa, ele vai acabar cedendo pois seu trabalho estará em risco. Se a multa vier por radar móvel (eles operam em um lugar com radar móvel e um pouco a frente outro policial te pára pois recebeu um walkie talkie que você estava acima da velocidade, isso é comum em pequenas cidades e vilarejos ao longo da estrada, onde toda a estrada é 100km e somente próximo alguma entrada de vilarejo tem uma única placa de velocidade a 60km e se você passar acima disso vão te pegar), peça a contraprova da velocidade se você achar que não estava acima da velocidade, se eles não tiverem a prova peça para confeccionar a multa e você irá recorrer. O procedimento de pagar na hora a multa com desconto é opcional, faça isso somente se você tiver certeza que está errado. No geral, seja qualquer País em que for visitar, minha dica é; sempre desconfie de informações em blogs de viagens, seja auto critico em relação a informações que consulados e outros órgãos te passam. Sempre busque na internet informações direto na língua do país desejado, pesquise em sites oficiais do governo, seja o assunto trânsito ou qualquer outra coisa. Na normativa do Mercosul é explicado que os carros estrangeiros em circulação em outro país do Mercosul, deve seguir as leis de trânsito do país vigente, então o que vocês estão procurando em blogs de viagens e no boca a boca? Procura a Ley de Tránsito de cada país, verifica se é válido por todo o país ou província/estado tem divergências, traduza no Google Tradutor se não souber ou não ter certeza, e seja feliz viajando corretamente e sem gastos extras. Vou deixar em anexo um email da Seguridad Vial, orgão oficial de trânsito da Argentina, me respondendo quando questionei sobre o cambão e kit first aid. Abaixo mais algumas imagens, da Ley 24449 em sí e do site do governo mostrando quais províncias aderiram a Ley Nacional de Trânsito. Aqui deixo o pdf da Ley atualizado e o mesmo formulário de incidente do post anterior: Ley 24449 a febrero 2019.pdf form_argentina-incident report (1).pdf
  9. Olá, pessoal! Em 26/12/2022 estarei saindo de Porto Alegre-RS com destino a Punta del Diablo. Vi que tem opção de ônibus que custa por volta de 500 reais. Essa é realmente a melhor opção de fazer esse trajeto para quem não tem transporte particular? Depois devo me deslocar de Punta para Cabo Polônio, de Cabo para Punta del Este, depois Montevidéu, Colônia del Sacramento e, por fim, uma visita rápida a Buenos Aires. Sobre esses deslocamentos, que também devo fazer de ônibus, minha pergunta é se são caros ou baratos, qual a média de preço? Ah, estou em dúvida de onde passar o réveillon, porém mais inclinada em passar a virada em Cabo Polônio que deve ser algo mais tranquilo, mas também não tenho muita ideia de como seja. Então caso alguém saiba indicar sobre réveillon no Uruguai agradeço bastante!! Por fim, para voltar, estou pensando em pegar ônibus também de Buenos Aires para PoA, valores também na faixa de 500 reais. Alguém já fez esse trajeto? Tem alguma dica, recomendação? Se tiver algum mochileiro também indo nesse fim de ano, dá um salve!
  10. NOSSO PRIMEIRO MOCHILÃO (Loira e Pipira). ITINERÁRIO: SÃO PAULO > PARANÁ > SANTA CATARINA > RIO GRANDE DO SUL > URUGUAI > ARGENTINA > PARANÁ > SÃO PAULO. Passamos por 32 cidades, 20 caronas, 8 ônibus, e por incontáveis perrengues em 28 dias, 7 mil quilômetros. Planejamos nosso primeiro mochilão com 6 meses de antecedência. Pensamos nessa rota porque gostaríamos de conhecer o sul do Brasil e os países vizinhos e toda a cultura imersa em cada local. Escrevemos todas as possíveis cidades que gostaríamos de passar no roteiro, porém, no meio do caminho, o destino nos trouxe outros lugares que jamais havíamos cogitado de estar. Pesquisamos bastante sobre como viajar a baixo custo e os itens necessários, apesar de levarmos além do suficiente nas mochilas que ficaram pesadas e dificultou um pouco a nossa mobilidade. A princípio, iríamos fazer nossa viagem de ônibus e hospedar em hostels. Mas criamos coragem e decidimos fazer a nossa maior parte do trajeto pegando carona e acampando em postos de gasolina, nas praças das cidades e nos morros. Nosso orçamento inicial era gastar, no máximo, R$ 100,00 por dia, totalizando, R$ 3.000,00 em 1 mês (cada pessoa). Conseguimos alcançar a meta para não estourar o orçamento final. Como era nossa primeira experiência, não tínhamos muita noção do que levaríamos, de onde pegar carona e acampar, apenas fomos surpreendidos pelo destino, e deu tudo certo. Fugimos do senso comum de que pegar carona é algo perigoso e difícil. Conseguimos a maioria das caronas em menos de meia hora, acreditamos que por estarmos em casal, isso facilitou muito. Todos que nos deram carona, foram pessoas extremamente gentis, de bom coração. Não houve nenhuma intercorrência durante o trajeto, apenas os perrengues que são comuns de acontecer, como o tempo de espera em algumas ocasiões, a imprevisibilidade de chegar no momento que fora previsto, dentre outros que comentamos em cada carona. Tudo isso foi possível graças a vários relatos de outros mochileiros deste site, e vídeos do Youtube. Sobre os itens que consideramos necessários para viagens desse modelo: - mochila com barrigueira; - barraca de camping e isolante térmico; - fogareiro + cartucho de gás (2), panela; - garrafa de água (3L); - documentos pessoais (RG, carteira de vacinação, dinheiro, e um cartão para emergências); - caneta para placa (2); - adaptador, cadeado, canivete, carregador portátil, guarda-chuva, lanterna; - lenço umedecido (acredite, é extremamente necessário) - toalha e poucas peças de roupa, se possível; - itens pessoais de higiene, kit-socorros e protetor solar. Aplicativos necessários: - iOverlander (app com mapa de lugares para acampar, banheiro, água etc); - Google Maps (o melhor aplicativo de todos, além de funcionar off-line/sem wi-fi, cria rotas, mostra linhas de transporte em tempo real, distância e duração); - Hostelworld (melhor app para achar hostel barato); - TripAdvisor (ótimo app para descobrir bons pontos turísticos); - Couchsurfing (aplicativo pago (R$10,00) de hospedagem grátis e troca de experiência com os nativos, infelizmente não conseguimos nenhuma hospedagem por estarmos viajando na época natalina/ano novo). Em toda a cidade que entramos, procuramos lugares públicos (McDonald 's, supermercados, rodoviária, aeroportos, praças, por exemplo) com tomadas, banheiro e água disponíveis. Em outros países que passamos, no Uruguai e na Argentina, é muito escasso o acesso à água de graça em locais públicos. Outra observação pessoal foi a dificuldade em encontrar creme de leite e sardinha nos supermercados. Em ambos os países, é muito comum encontrar a empanada, uma espécie de pastel assado com frango desfiado ou carne, mas não tem fritura, como por exemplo salgados (coxinha, espetinho empanado, kibe, etc). No geral, nas cidades do Uruguai não há muita variedade de pratos apetitosos, apenas a empanada é a mais aceitável, e foi um dos alimentos que comemos durante todo o percurso da viagem. Descobrimos que o Brasil é o melhor lugar possível para fazer o mochilão, pois o brasileiro está disposto a ajudar em qualquer ocasião. Tivemos várias situações em que fomos extremamente gratos durante o percurso: Burni: mãezona, ofereceu seu apartamento e nos acolheu com muito carinho. Fez almoço para nós, nos levou para conhecer o centro da cidade, comprou os melhores cookies da padaria que ela considerava a sua favorita, nos deixou bem à vontade para fazer o que quiser em sua casa, estendeu a nossa roupa (achei a atitude fofa porque eu tinha estendido tudo errado e ela conseguiu arrumar direitinho para secar mais rápido), deu de presente para nós um pokemon card que ela considerava uma das coisas mais importantes de sua vida, que fez parte de sua infância, e também deu 10g de cogumelo (achei mais fofo ainda). Felícia (Daisy): esposa da Burni, deu de presente uma saboneteira, foi muito simpática, receptiva e conversou bastante conosco no primeiro dia. O motorista de ônibus que nos avisou que a barraca tinha caído da mochila durante a nossa primeira tentativa de carona e um outro rapaz que recomendou outro lugar para pegar carona, o casal de sanduicheiros do famoso choripan da Lagoinha do Leste que confiaram em nossa palavra para pagar os lanches após sairmos da trilha, pois o lugar é afastado e não funciona o Wi-fi para pagamentos on-line e não tínhamos algum dinheiro vivo naquele momento. A atendente do posto de Siderópolis que nos deixou tomar banho de graça e nos apresentou um dialeto muito comum no sul ‘’capaz’’ que significa ‘“ora, deixa disso” como uma forma de disfarçar o possível interesse em fazer algo a favor. Pessoal do hostel de Canela e o atendente do Ecohostel de PoA com a camisa do Inter que nos deu dicas de mochilão. O dono de um bar que estava bebendo um chimarrão em Porto Alegre que gentilmente nos deu uma sacola ao ver a nossa estourar e os pastéis caírem no chão. Frentistas do posto SIM de Pelotas que foram super receptivos e mostraram um bom lugar para montar a barraca e o caminhoneiro que conseguiu a senha para tomar banho. Hippie de Punta del Diablo que nos mostrou onde ficava um ótimo camping pago seguro. ‘’Macondo’’, nome de uma casa cujo lugar onde ficamos hospedados na varanda em Cabo Polônio. Casal de brasileiros mineiros de Punta Ballena que passaram perrengue conosco para voltar para Punta Del Este de ônibus à noite. Diego, voluntário brasileiro atendente do Port Hostel em Montevidéu que nos ajudou com o câmbio. As funcionárias da biblioteca da rodoviária de Fray Bentos que nos cedeu um espaço para ficarmos à vontade lendo os livros e foram muito gentis e atenciosas conosco. Os funcionários da Aduana em Fray Bentos que conseguiram uma carona para atravessar a ponte entre a Argentina e Uruguai. Camila, nossa amiga que nos acompanhou por toda a cidade de Buenos Aires, dando dicas e compartilhando sobre a sua vida de estudante e nova residente na Argentina. O guia do museu ferroviário de Buenos Aires que foi super atencioso e paciente para nos explicar a cronologia da história da Argentina através da linha do tempo ferroviária. O funcionário da rodoviária de Puerto Iguazú que nos ajudou a pegar o último ônibus de última hora para Foz do Iguaçu. Entre outros, pelo simples direito de ter acesso a banhos e campings gratuitos em postos de gasolina. Seu José, a pessoa que passou mais tempo conosco e foi marcante para nós, o caminhoneiro que nos ofereceu carona e estadia gratuita na empresa em que trabalhava e até um lanche generoso. A viagem nos representou a possibilidade de explorar nossos limites, fragilidades, medos, conhecimentos sobre o mundo exterior, e o autoconhecimento, no geral. Foi algo enriquecedor. Também fortaleceu a nossa conexão, algo crucial para esta viagem. Com esta nova experiência, queremos mostrar que é possível realizar tudo isso se houver coragem para se arriscar, pois pouquíssimas pessoas possuem esse brio. (Rota realizada para a viagem). - 15/12/2021 - 21/12/2021 - São Paulo - Florianópolis Nossa primeira opção, seria pegar um ônibus direto para Florianópolis para otimizar o nosso tempo, já que o ponto de encontro inicial estava marcado na rodoviária do Tietê e o horário de partida estava previsto para o período da noite. Ficamos hospedados durante 5 dias na casa de umas amigas. Realizamos vários passeios, trilhas e caminhadas. Conhecemos o centro da cidade, recomendamos ir à ponte Hercílio Luz (ponto turístico), Beira mar continental e norte, ao Mercado Público de Florianópolis; nas feiras de rua próximas desse mercado (os preços dos produtos são bem acessíveis); à Catedral Metropolitana da praça XV de novembro. (Vista da Beira mar norte). Fizemos a famosa trilha da Lagoinha do Leste e do Morro da Coroa (a trilha é difícil, é preciso ter bastante paciência e certo preparo físico para enfrentar quase 7 km de subida - ida e volta, mas o esforço vale a pena, a paisagem é fantástica e é possível tirar excelentes fotos do lugar e da vista do Morro da Coroa, além de interagir com os macaquinhos durante a trilha). (Vista do Morro da Coroa). Também recomendamos conhecer o Museu do Presépio Bosque Pedro Medeiros, lugar simples e encantador, um recanto verde em meio aos prédios, possibilitando realizar pequenas trilhas dentro do museu. - 21/12/2021 - Florianópolis - Palhoça (BR 101) - Criciúma Por estarmos dentro da cidade de Florianópolis, resolvemos pegar um Uber para a rodovia BR 101 em Palhoça, um local com facilidade de pegar carona para o nosso próximo destino. O primeiro ponto, próximo da loja Havan, não deu muito certo. Nos deslocamos para um ponto mais próximo do acostamento, onde obtivemos êxito. Uma dica seria não ficar próximo de uma subida, é mais difícil parar um automóvel, recomendamos pegar em um local com acostamento plano. (Foto tirada próxima ao local da primeira carona). - Carona 1 - Palhoça - Criciúma [BR 101] - Tempo de espera: 1h - Horário de saída: 14h00min - Horário de chegada: 16h45min - Distância: 170 km Sr. Odair, 45a, agradável, simpático. Já ofereceu várias caronas, nos aconselhou a pegar carona no acostamento em local plano, em vez de um local com subida/descida; possui uma esposa e 2 filhos. Não teve oportunidade de estudar, mas gostaria de fazer uma faculdade. Possui uma rotina exaustiva com jornada de 12h de viagem (3x na semana), reivindica férias há mais de 3 anos para passar o natal e ano novo com a família. Gosta de oferecer carona justamente pela viagem ser solitária, então aproveita para ter alguma companhia durante o percurso. Diz que só oferece carona para aquele que oferecer boa impressão, preferencialmente para mulheres e casais, além de estar bem apresentável. Já presenciou vários acidentes na estrada e acabou se acostumando com esta rotina; é católico; aparentemente hígido. Contraiu covid-19 em junho deste ano por meio da esposa (no coral da igreja), todos testaram positivo pelo teste PCR. Procedente de Curitiba, seu trajeto do trabalho é de PR - RS, transporta peróxido de oxigênio, seu caminhão possui 9 eixos. Só pode transitar 80 km/h. Seu Odair nos deixou próximo da entrada de Criciúma. Pegamos um Uber para entrar na cidade. Chegando na cidade, procuramos um lugar para acamparmos. A primeira tentativa foi em um posto de gasolina, mas os postos dentro da cidade geralmente não aceitam fazer camping, então resolvemos procurar um parque ou uma praça. Ficamos em uma praça no centro da cidade, mas não sabíamos se poderia montar a barraca devido ao movimento constante de viaturas que rodeavam a praça. Mas por não encontrarmos um lugar melhor de última hora, optamos por montar a barraca ali mesmo. Por ser na época do natal e ter grande contingente de pessoas, esperamos diminuir o movimento para podermos montar a barraca. Uma dica seria tentar chegar o mais cedo possível para aproveitar a cidade que quer conhecer e retornar para os postos de gasolina próximos da rodovia, caso queira acampar, ou procurar um local de camping dentro da cidade. Tivemos uma experiência não muito agradável, por receio de estarmos muito expostos e por alguém nos abordar. Houve um momento em que um homem se aproximou da barraca e ficou por algum tempo nos observando e foi embora (que cagaço!). Por estarmos dentro da barraca, só vimos a silhueta dele. Outra dica seria sempre que entrar em uma cidade nova, procurar por um Mc Donald’s, pois é um lugar que há banheiro e tomada e, às vezes, Wi-fi gratuito, além de permanecer no local sem ninguém incomodar. (Nossa primeira carona com o Seu Odair). - 22/12/2021 - Criciúma - Siderópolis No dia seguinte, pegamos um ônibus para Siderópolis. Escolhemos essa cidade para conhecer um local chamado Aguaí Santuário Ecológico, mas não foi possível porque optamos por conhecer um local na entrada da cidade, onde se situa o Centro de Peregrinação de Nossa Senhora de Fátima. Por coincidência, em frente a esse Centro, havia um posto de gasolina (Ipiranga), onde fomos bem recebidos pelos frentistas e principalmente pela atendente da loja de conveniência. Ela nos ofereceu um banho gratuito e recomendou um local para acampar. Escolhemos montar a barraca atrás da Santa (lugar mais protegido não há, rsrs). Às vezes montamos um roteiro bem estruturado, mas podem acontecer alguns imprevistos e não ocorrer conforme o planejado, porém o destino pode nos proporcionar experiências incríveis e muito aprendizado. (Barraca montada atrás da Santa). (Nossa Senhora sempre abençoando a nossa viagem). - 23/12/2021 - Siderópolis (SC) - 2,2 km da BR 101 Logo após acordar, fomos em busca de carona. Primeiramente, fomos no posto conversar com alguns caminhoneiros para tentar alguma carona em direção à BR 101, sem sucesso. Optamos por pedir carona em frente ao posto. Não demorou muito para aparecer a próxima carona. - Carona 2 - Tempo de espera: 13min - Horário de saída: 13h23min - Horário de chegada: 14h15min - Distância: 37 km Anderson, 32a, empresário, natural do Rio Grande do Sul (Rio Grande), porém, foi para Siderópolis, gostou e ficou por lá até hoje, por ser uma cidade tranquila. Montou uma empresa de madeira, já viajou de mochilão pela costa do Rio Grande do Sul com 24 anos, ficou 2 meses fora de casa. Prefere a estação de verão em vez de inverno. Pretende conhecer Maceió e o nordeste, no geral. Nunca deu carona antes. Anderson estava indo em direção à sua empresa. Ele iria nos deixar na BR 101, mas ele estava atrasado, então nos deixou perto da BR 101. Estávamos andando em direção à rodovia da BR 101, quando nossa próxima carona chegou em poucos instantes. Demos sorte. - Carona 3 - 2,2 km da BR 101 - BR 101 - Tempo de espera: 4min - Horário de saída: 14h40min - Horário de chegada: 14h41min - Distância: 2 km Seu João, com o seu carro simples, um Chevette branco antigo, trocamos pouquíssimas palavras, mas o suficiente para saber que existem pessoas humildes, com bom coração. Logo chegando na rodovia, procuramos um local propício para carona. Optamos por ficar debaixo do viaduto, onde havia sombra e um acostamento. Ficamos um bom tempo pedindo carona por dedão, porém, não estava dando muito certo. Por sorte, encontramos um papelão e escrevemos o nosso próximo destino (Rio Grande do Sul), e não demorou muito para a nossa próxima carona chegar. Uma dica seria ter consigo uma caneta de lousa e um papelão para escrever seu próximo destino, pois facilita a comunicação com quem vai oferecer a carona. - Carona 4 - BR 101 - Campo Bom (RS) - Tempo de espera: 1h - Horário de saída: 15h45min - Horário de chegada: 20h00min - Distância: 290 km Seu José, 46a, caminhoneiro, nordestino, cearense, foi para o sul por causa de sua mulher, em busca de oportunidades. É casado há 20 anos com uma mulher de 60 anos, sem filhos, exceto o curica, cuja ave sabe cantar o hino nacional. Ele trabalha em função de sua mulher, para não levar chifre, mas gosta muito de mimá-la com presentes caros (sic). Adicto em café, toma uma vez ao dia para não ficar com cefaleia. É caminhoneiro há 2 anos e já está acostumado com essa vida solitária, mas prefere estar acompanhado durante as viagens, por ser muito comunicativo e prestativo com as pessoas. Seu José contou sobre a sua vida, sobre as caronas que ele já ofereceu, que valoriza muito esse tipo de oferta porque ele já necessitou em várias ocasiões de sua vida. Deu dicas para pegar carona, orientou sobre não se arriscar em pegar qualquer carona, pois há motoristas que se encontram incapazes de dirigir com segurança, por exemplo: olhos vermelhos, cansaço excessivo, uso de drogas etc. Ele também tem receio de oferecer qualquer carona, pois pode haver caroneiros transportando drogas para a fronteira, e vice-versa. Tem bom gosto musical, suas bandas favoritas: Pink Floyd, Guns n Roses, Scorpions, Bon Jovi. Já foi alcoólatra, mas a mulher na linha, o transformou em evangélico, mas de vez em quando ingere álcool escondido. Duas coisas ruins que existem no mundo, ele disse: mulher e dinheiro. Estava empolgado devido à compra do celular para a mulher, passamos pela cidade em que ele morava (Torres), cuja esposa estava esperando para entregar o bolo e o refrigerante e ele entregar o cartão para ela comprar o celular. Antes de ser caminhoneiro, trabalhou durante 8 anos na construção da BR 101. Sente saudades da comida nordestina, buchada, mocotó. Nosso destino principal era Gramado, mas seu percurso se limitava até Campo Bom (RS), que fica a 70 km de distância, então ele ofereceu a carona até essa cidade, onde ele pararia na empresa para carregar produtos de polietileno. Muito atencioso, convidou-nos para passar a noite em segurança na empresa, deixando-nos à vontade para se acomodar dentro do caminhão e dormir por lá mesmo. Na empresa, havia banheiro com chuveiro e tomada. Tomamos banho e ele se dispôs a comprar comida pra gente. Ele nos mostrou o funcionamento dos compartimentos que compunham no caminhão, como por exemplo, uma mini cozinha e uma geladeira que ficava ao lado caminhão. Seu sonho é ter um motorhome, ter uma casa de praia e nunca mais trabalhar. Pipira vai realizar o sonho dele algum dia. (Na companhia agradável do Seu José). - 24/12/2021 - Campo Bom (RS) - Taquara (RS) - Gramado (RS) - Canela (RS) Acordamos cedo, e Seu José nos deixou no ponto do pedágio, deu um papelão (que fofo), tiramos foto com ele e retornou para a sua cidade para passar o natal com a sua esposa e o curica. Ao chegar no pedágio, levantamos nossa placa escrito ‘’Gramado’’, achando que conseguiríamos pegar carona rapidamente, pois os carros passavam devagar, e havia um acostamento grande para os carros pararem. Não foi o que aconteceu. O motivo se deu devido ao local não ser estratégico, pois essa rodovia não levava direto para Gramado, por ter vários desvios de rota no meio do caminho. Portanto, optamos por mudar a placa e colocar a cidade mais próxima como destino (Taquara), que não demorou muito até aparecer a próxima carona. - Carona 5 - Campo Bom (pedágio) - Taquara - Tempo de espera: 2h - Horário de saída: 9h13min - Horário de chegada: 9h34min - Distância: 30 km Mônica, 30a, enfermeira-socorrista. Nosso anjo da guarda, nos avistou desde quando chegamos no pedágio, porém, ela estava no seu plantão, e pensou na possibilidade de oferecer a carona logo após o término do plantão, caso estivéssemos por lá ainda. E foi o que aconteceu. O sonho dela era fazer medicina, mas devido à falta de recursos, não foi possível. Disse que ficaria de plantão durante o natal a partir das 17h. Informou-nos sobre a alta taxa de óbitos na rodovia, em torno de 1 a 2 óbitos por plantão. Já se acostumou com a rotina de trabalho nos períodos festivos, mas dá muito valor à família. Disse que gostaria de visitar o irmão que reside em Florianópolis (Praia dos Ingleses) há 3 anos, está planejando, mas não acha que vai conseguir ir por causa do trabalho. Tem uma filha pequena e um esposo. Quase não os vê com frequência. Torceu para que nós pudéssemos viajar com segurança e que admira nossa coragem de sair por aí mochilando. Mônica foi gentil e nos deixou na rodovia que dá direto a Gramado. Como Taquara fica próximo a Gramado e o ônibus era barato, optamos por ir até a rodoviária de Uber e comprar as passagens. (Pedágio onde Mônica nos ofereceu carona). Chegando em Gramado, estávamos com fome, almoçamos em um lugar bem barato, o que é difícil encontrar nesta cidade. Recomendamos o restaurante ‘’Espetinho & BBQ’’. Após almoçarmos, procuramos um Hostel para nos acomodarmos, pois era natal e queríamos ficar bem confortáveis. A hospedagem em Gramado era bem inviável devido ao preço elevado, então optamos por ficar na cidade ao lado, em Canela. Ficamos hospedados no ‘’Canela Hostel’’, um lugar bem aconchegante e por um preço acessível. Para nos deslocarmos de uma cidade para outra (Canela - Gramado), utilizamos o ônibus coletivo. Gostamos muito mais de Canela do que de Gramado, por ser uma cidade mais tranquila e não muito turística, apesar de haver muito movimento em torno da Catedral de Pedra, devido à época do natal. O clima desta região é bem agradável, apesar de fazer muito frio à noite. (Catedral de Pedra na cidade de Canela). - 25/12/2021 - 28/12/2021 - Canela - Gramado - Porto Alegre Saímos de Canela e fomos para Gramado por meio do ônibus circular, e nosso próximo destino seria ir para Porto Alegre (POA) para resolver os trâmites* dos documentos necessários para entrar no Uruguai. Explicaremos mais adiante sobre tais documentos. Decidimos pegar um ônibus direto para POA, pois era inviável pegar uma carona saindo de Gramado até a rodovia principal que vai para lá, demandaria muito tempo, o qual não tínhamos, diante da situação* citada acima. Além disso, o custo do ônibus saiu bem barato, portanto, compensou. Chegando em POA, a primeira impressão não foi uma das melhores. A rodoviária, apesar de ser grande, é bem precária, dando um aspecto sórdido entre os pisos e os estabelecimentos, os sanitários não são muito higiênicos. Saindo de lá, andamos a pé para encontrar um mercado e seguir adiante para um hostel. Mas como era natal, não havia nenhum estabelecimento aberto, as ruas estavam vazias, apenas preenchidas por pessoas em situação de vulnerabilidade. Assim como a rodoviária, as ruas do centro são bem descuidadas, muita pichação, lixo e odor desagradável. A sensação de insegurança no centro é constante e tivemos um pouco de receio em relação a essa primeira impressão. Porém, ao chegar no hostel (Eco Hostel), um lugar bem acolhedor, onde situa-se em um bairro nobre, bem localizado, conseguimos nos sentir mais seguros. Aproveitamos o fim de tarde para andar de bicicleta e conhecer o Parque Urbano da Orla do Guaíba. É um ótimo lugar para andar de bicicleta, caminhar e ver o pôr do sol. A bicicleta foi nossa amiga, para nos deslocarmos dentro da cidade. É preciso baixar o aplicativo Bike Itaú e inserir um cartão de crédito. É possível andar durante 1 hora, por 8 reais, e mais 5 reais após a primeira hora. A cidade tem bastante ciclovia, o que torna bastante acessível e seguro para se locomover. (Em frente à Orla do Guaíba). Em tempos de pandemia, atualmente é necessário entrar com alguns documentos: seguro viagem, declaração juramentada para o país que irá entrar, vacinação completa (2 doses) e o teste PCR. Conseguimos fazer o teste PCR gratuitamente pelo SUS, em um posto de saúde mais próximo. Apesar de ser gratuito, demandou muito tempo e paciência, devido a algumas intercorrências, e, por isso, só conseguimos realizar o teste no terceiro dia em POA. - 28/12/2021 - Porto Alegre - Guaíba - Pelotas Por estarmos dentro da cidade de POA, resolvemos pegar um Uber para a BR 116, o que facilitaria pegar a próxima carona, em direção ao nosso próximo destino, a cidade de Pelotas (RS). O Uber nos deixou em um posto do Ipiranga, na BR 116. Primeiramente, tivemos dúvidas sobre o local, se havia a possibilidade de pegar carona com facilidade, pois não presenciamos muito movimento neste posto. Inclusive, cogitamos procurar um posto mais próximo que havia ali por perto, com paradas para caminhoneiros. Tínhamos planejado ficar apenas pouco tempo neste primeiro local (em frente ao posto, perto da saída), e caso não obtivesse êxito, partiríamos para o outro posto. Felizmente, não esperamos por muito tempo, e um casal que estava saindo do posto deu carona para a gente. - Carona 6 - Guaíba - Camaquã (Posto SIM) - Tempo de espera: 30min - Horário de saída: 15h17min - Horário de chegada: 16h30min - 104km Não chegamos a conversar muito, dormimos a maior parte do tempo (pelo menos conseguimos descansar um pouco), mas foram muito atenciosos e nos orientaram sobre a estadia na paróquia de Camaquã, caso não conseguíssemos pegar a próxima carona. O casal nos deixou em um posto de combustível, na entrada de Camaquã. (Lugar em frente ao posto, aguardando a carona 6). Ao chegarmos, procuramos carona dentro do Posto, pois havia vários caminhoneiros abastecendo. Conversamos com alguns caminhoneiros, porém, não obtivemos êxito. A maioria das empresas de transporte proíbe os caminhoneiros de oferecerem carona. Por isso, é normal a recusa por parte dos caminhoneiros. Portanto, tem-se mais facilidade em pegar carona na estrada. Ficamos em frente ao posto, levantamos a placa para conseguir a nossa próxima carona. - Carona 7 - Camaquã (Posto SIM) - Pelotas - Tempo de espera: 10min - Horário de saída: 17h10min - Horário de chegada: 19h00min - 130km Gilberto, 38a, natural de Canoas (RS), bem prestativo, comunicativo, é colecionador de carrinhos, tratores e caminhões em miniatura há 19 anos. Possui milhares dentro de seu quarto. Também monta maquetes (mini fazendas, estradas, etc). Mora com a mãe. Trabalha cinco dias da semana, faz o trajeto por Canoas - Pinheiro Machado há 7 anos carregando argamassa. Mas trabalha como caminhoneiro há muito tempo. É fumante desde os 18 anos. Não fumava, mas por causa da vizinha, queria conquistá-la porque ela também era fumante, ficaram por muito tempo juntos (11 anos). Ela foi para Portugal e ele ficou porque sua paixão é ser caminhoneiro. Já perdeu 3 namoradas por causa da profissão. Contou sobre as histórias do sul, sobre a guerra da Farroupilha. Tem curiosidade por saber sobre o universo e vida fora da terra. Falou sobre religião, diz que Deus é um só, tem fé, enfatiza muito a frase: ‘’nunca diga nunca’’ e sobre aproveitar cada minuto da vida, porque as pessoas não voltam. Debateu assuntos relacionados à política, possuindo ideologias de direita. (Coleção de miniaturas do seu Gilberto). Gilberto nos deixou no trevo que liga a BR 116 com a 471. Fomos andando do trevo ao posto mais próximo (2 km). Tivemos a oportunidade de pernoitar neste posto (Coqueiro), pois os frentistas foram bem acolhedores e dispuseram um local para montarmos a barraca. Neste posto, havia água gratuita, tomadas na loja de conveniência e banho gratuito para mulheres. O banho para os homens é possível, porém, é necessário pegar uma senha no atendimento do posto ao abastecer o carro. Como estávamos a pé, um caminhoneiro cedeu gentilmente a senha para tomar banho. , (Local onde montamos a barraca, ao lado do posto). - 29/12/2021 - Pelotas - Quinta - Santa Vitória do Palmar - Chuí - Chuy Acordamos bem cedo, desmontamos nossa barraca e fomos direto para o acostamento em frente ao posto para encarar o dia mais longo e desgastante. Não demorou muito até chegar a nossa primeira carona do dia. - Carona 8 - Tempo de espera: 6min - Horário de saída: 10h32min - Horário de chegada: 11h07min - 40km Márcio, divorciado, possui 2 filhos, bem comunicativo, prestativo, contou sobre seu sobrinho que é hippie, o qual viajou para vários países da América do Sul de mochilão. Diz que oferece muita carona, mas reconhece pelo olhar quem é bom porque ele já ofereceu para pessoas mal intencionadas, alguns eram ‘’burros de carga’’ (transportam drogas). Contou sobre sua rotina, o qual possui entusiasmo para ganhar dinheiro acelerando as atividades no serviço. Geralmente trabalha 3/4 vezes por semana. Orientou-nos sobre lugares para pegar carona até chegar em Chuí. (Trevo da vila Quinta que vai em direção ao Chuí). Após Márcio nos deixar próximo do trevo, em um ponto de ônibus, levantamos nossa placa escrita ‘’Chuí’’ e permanecemos por um bom tempo neste local. Até que apareceu um senhor com uma bicicleta e nos orientou a pegar carona em outro ponto, mais próximo da via que segue direto para Chuí. Seguimos a orientação, procuramos um lugar com sombra e permanecemos quase uma hora até aparecer a nossa próxima carona. - Carona 9 - Quinta - Posto Ipiranga (após o Eco Taim) - Tempo de espera: 1h30min - Horário de saída: 12h45min - Horário de chegada: 14h30min - 100km Fabner, 35a, foi bem atencioso conosco, é bem humorado e bastante comunicativo, contou sobre toda a sua vida, e posteriormente, entrou em contato. Mora em Caçapava do Sul, sua rota não seguia diretamente em direção a Chuí, mas nos deixou próximo em um posto até seguir adiante com outra carona. Possui 3 filhos, já teve 8 passagens na polícia por questões envolvendo brigas, mas nunca cometeu crimes envolvendo mortes etc. Começou recentemente na profissão de caminhoneiro, e quer dar o bom e o melhor para seus filhos, quer reconquistar a sua mulher, pois se separou recentemente dela. Possui uma plantação de maconha dentro de sua casa, gosta muito de fumar e gostaria de morar no Uruguai para poder fumar à vontade. É muito conhecedor da área chamada Estação Ecológica do Taim, que perpassa a BR 471 em que estivemos durante o nosso trajeto. Falou sobre as figueiras, gostaria de ter uma em sua casa, pois para ele, representa um símbolo muito importante sobre algo duradouro, como a união de sua família, que demora muitos anos para crescer, mas que é fonte de vida. Comentou sobre as carnes (que consideramos peculiares), como a de jacaré e a de capivara, as quais ele considera uma delícia, possui gosto de peixe etc. No Eco Taim, vimos a presença de várias capivaras se banhando no lago durante o percurso. Pediu para tirar uma foto dele com as capivaras e enquanto estava dirigindo, porque não é sempre que tiram foto durante seu trabalho e ele gostaria muito de registrar o momento. Seu sotaque é forte e diz que gosta muito do povo do Rio Grande do Sul, diferentemente do povo carioca (que ele odeia porque fica talaricando a mulher alheia), kkkkk. (Fabner e as capivaras do Eco Taim). Fabner nos deixou em um posto porque seu destino desviaria da rota até Chuí. Este posto situa-se distante da cidade próxima de Chuí (Santa Vitória do Palmar). Portanto, ficamos com receio de não conseguir a próxima carona naquele mesmo dia. Após comermos alguma coisa, seguimos para o local em frente ao posto e demos muita sorte, porque não demorou muito para alguém oferecer uma carona. - Carona 10 - Posto Ipiranga depois do Eco Taim - Santa Vitória do Palmar - Tempo de espera: 8min - Horário de saída: 15h13min - Horário de chegada: 16h29min - 95km Fabinho, ex-vereador (foi por duas vezes, tentou a terceira não conseguiu), professor de educação física, possui uma filha de 25a formada em farmácia. Gosta de praia, ia pra Porto Seguro - BA. Ficou curioso sobre a nossa viagem e fez várias perguntas a respeito de como viajar de mochilão. Ele nos deixou na entrada de Santa Vitória do Palmar, e seguimos adiante com a nossa placa escrita Chuí. Nossa próxima carona chegou surpreendentemente em menos de 1 minuto. Tal carona foi a mais rápida que já pegamos neste mochilão. - Carona 11 - Santa Vitória do Palmar - Chuí - Tempo de espera: 1min - Horário de saída: 16h31min - Horário de chegada: 17h00min - 20km Peter, ex-aluno do Fabinho (por coincidência, encontrou-o após Fabinho nos ter deixado na entrada da cidade), é formado em engenharia agropecuária. Disse que a cidade que ele mora (SVP) é a penúltima cidade, e é a mais isolada do país, porque as outras cidades brasileiras mais próximas ficam a 200 km de distância. Faz muito frio no inverno porque tem muito vento, lá também é fonte de energia eólica. Falou um pouco sobre seu trabalho, trabalha em Pelotas atualmente, porque gostaria de ficar mais próximo dos pais que já estão idosos. Peter nos deixou dentro da cidade, deu dicas sobre as lojas mais baratas para comprar. As lojas do lado brasileiro são mais vantajosas do que as lojas do lado uruguaio. (Saída da cidade do Chuy). Ao chegar no Chuí-Chuy, buscamos uma papelaria próxima para imprimir os documentos necessários e também procuramos um câmbio para trocar o real em pesos uruguaios, a cotação na época era R$ 1 (UYU 7,80). Trocamos R$ 1.000,00 (UYU 7.800,00). Tivemos que trocar por necessidades pessoais, lembrando que no Uruguai, tudo é caro, então é preciso preparar o bolso. A princípio, achamos que o dinheiro trocado daria para atravessar todo o Uruguai, mas no meio do caminho, foi preciso trocar mais um pouco, em torno de R$ 250,00. Os documentos só ficariam prontos no dia seguinte, portanto, procuramos um hostel para nos abrigarmos. Nos instalamos no Etnico Hostel, um lugar bem simples, porém, bem aconchegante e inclui café da manhã. - 30/12/2021 - Chuy - Santa Teresa - Punta del Diablo Ao acordarmos, almoçamos em uma churrascaria brasileira, com uma comida excelente, mas um pouco cara. Antes de atravessarmos a Aduana, aproveitamos para abastecer em um mercado do lado brasileiro. Fomos andando do centro do Chuy até a Aduana (1,7 Km), apresentamos os documentos (sinceramente, eles ignoraram os documentos da vacinação, teste PCR, seguro viagem e a declaração juramentada, apenas olharam o passaporte/identidade). Recomendamos levar todos os documentos, de qualquer forma. Após apresentarmos os documentos, seguimos para a rodovia do lado do Uruguai. Tivemos a impressão que demoraria muito para pegar a primeira carona no Uruguai, pois não sabíamos se eles tinham o costume de oferecer carona. Havia um casal de mochileiros atravessando sem a apresentação dos documentos e pararam um pouco mais a frente para pegar carona. Finalmente, em poucos minutos, um carro parou e nos concedeu uma carona. (Aduana, Brasil - Uruguai). - Carona 12 - Chuí (Aduana) - Santa Teresa - Tempo de espera: 13min - Horário de saída: 17h13min - Horário de chegada: 17h36min - 30km Ruan Pablo, arquiteto, a comunicação foi bem pobre devido ao nosso primeiro contato com a língua espanhola e também pela timidez. Seu destino era ir até Santa Teresa, pois estava acampando com uns amigos. Foi ele quem nos ensinou a maneira correta de dizer: pedir carona em espanhol, traduzindo, seria algo como ‘’hacer dedo’’. Ruan Pablo nos deixou em frente à entrada para Santa Teresa, aguardamos a próxima carona, sem a placa. Um casal apareceu oferecendo carona até Punta del Diablo e aceitamos. A princípio, nosso objetivo era ir direto para Cabo Polônio, mas tivemos uma sucessão de peripécias no decorrer do trajeto, levando para outros destinos antes de chegar no nosso objetivo principal. - Carona 13 - Santa Teresa - Punta del Diablo - Tempo de espera: 33min - Horário de saída: 18h10min - Horário de chegada: 18h23min - 12km Casal jovem não identificado, colocou-nos na caçamba. Parece ser muito comum as caminhonetes oferecerem carona na caçamba. Pode parecer perigoso, mas não é. Inclusive, é muito difícil a polícia abordar os carros porque não vimos nenhuma viatura na estrada (rs). Ao chegar em Punta Del Diablo, aproveitamos o pôr do sol e a praia, posteriormente, procuramos um local para armar nossa barraca. Mas após conversarmos com um nativo, fomos informados de que era proibido o camping na praia e nos recomendou um camping pago. Andamos até um camping mais próximo (2,5 km), foi bem cansativo, pois estávamos carregando as mochilas e várias sacolas, além de não possuir aplicativo de transporte na cidade. Chegamos no camping e pagamos em torno de 30 reais por pessoa, o local é bem seguro, há tomadas, banheiro e chuveiro, um lugar para usar o fogareiro, lavar os utensílios e as roupas. (Camping La Viuda, Punta del Diablo). - 31/12/2021 - Punta del Diablo - Rota 9 - Castillos - Aguas Dulces - Cabo Polônio Acordamos no dia seguinte e andamos até a estrada principal para pegar uma carona até a saída da cidade. Passaram vários carros e estávamos com receio de não conseguir aquele dia por ser véspera de ano novo. - Carona 14 - Punta del Diablo - Rota 9 - Tempo de espera: 20min - Horário de saída: 13h20min - Horário de chegada: 13h30min - 4km Casal mais velho, cujo homem se identifica como Toro, possui um carro antigo Fiat 147, cedeu seu humilde espaço atrás do banco para nos levar até a Rota 9. Não conversamos muito pois a viagem fora bem curta, mas o casal era bem simpático. (Toro e sua esposa). Toro nos deixou próximo da rotatória e seguiu em direção para Santa Teresa. Procuramos um local mais a frente, com sombra, pois o sol estava a pino. (Aguardando a próxima carona). - Carona 15 - Rota 9 - Castillos - Tempo de espera: 10min - Horário de saída: 13h40min - Horário de chegada: 14h20min - 30km Casal jovem sem identificação, em um automóvel humilde, não interagimos muito. Paramos no trevo e entramos na rota 16, sentido Cabo Polônio. (Loira ansiosa para chegar em Cabo Polônio). - Carona 16 - Castillos - Aguas Dulces (Rota 16) - Tempo de espera: 10min - Horário de saída: 14h30min - Horário de chegada: 14h40min - 10km Casal com cachorro, simplesmente nos colocou na caçamba e nos deixou no trevo, o qual havia duas direções, uma para a cidade de Aguas Dulces e outra para a Rota 10. Seguimos em direção à Rota 10. - Carona 17 - Aguas dulces (Rota 16) - Cabo Polônio (Rota 10) - Tempo de espera: 30min - Horário de saída: 15h10min - Horário de chegada: 15h20min - 11km Fernando foi muito gentil, mora em Valizas (400 habitantes), nos deixou até Cabo Polônio que fica a 5 Km de distância de sua cidade. Chegamos ao nosso tão esperado destino. Nos informamos sobre o transporte até a costa de Cabo Polônio. A princípio, havia dois jeitos para chegar até lá. O primeiro seria à pé, porém, era inviável devido às bagagens que estávamos portando. A segunda, seria por meio de um caminhão. O preço da passagem de ida e volta custa mais ou menos R$ 35,00 (UYU 290,00). Optamos por pegar o caminhão, pois os horários são limitados. Partimos mais ou menos umas 16h30min e chegamos às 17h. Caminhamos até a estrada principal e em seguida, andamos até o farol. O valor da entrada é 35 pesos (R$ 4,00) e o horário de funcionamento ocorre até o fim do pôr do sol. É possível avistar uma colônia de elefantes-marinhos, leões-marinhos e lobos-marinhos a 20 metros de distância do farol. Por ser final de ano, os preços dos hostels estavam muito elevados. Além disso, é proibido levar a barraca para montar na praia, portanto, tivemos que deixá-la com os funcionários do transporte. Sem barraca e sem hospedagem, nossa última opção foi procurar um lugar ao ar livre para passarmos a noite. Após andarmos um pouco, demos sorte de encontrar um lugar perfeito, próximo ao mar, na varanda da casa de um pescador. Foi uma experiência incrível. Durante à noite, é possível ver muitas estrelas com bastante nitidez (é o céu mais estrelado que já vimos na vida). Apesar de ser a virada de ano, não notamos a presença de barulho de fogos, apenas algumas pessoas comemorando por poucos minutos, em seguida, houve um silêncio total, sendo possível ouvir apenas o movimento das ondas do mar. Para nós, foi uma das melhores viradas de ano de nossas vidas, por haver paz e tranquilidade. O lugar é único, mágico e encantador. Vale muito à pena conhecer este pedaço do Uruguai, para quem quer ter um contato mais próximo com a natureza, longe da eletricidade e do caos urbano. (Local onde passamos a noite, com vista para o mar). (O famoso Farol). (Colônia de elefantes-marinhos, leões-marinhos e lobos-marinhos). - 01/01/2022 - Cabo Polônio (Rota 10) - San Carlos (Rota 10) - Punta del Este Acordamos e seguimos para o ponto para pegar o próximo caminhão. Ao chegar na entrada, procuramos passagem para qualquer destino, porém, não havia por ser feriado. Seguimos então em busca da próxima carona, a poucos metros da entrada principal de Cabo Polônio. - Carona 18 - Cabo Polônio (Rota 10) - San Carlos (Rota 10) - Tempo de espera: 20min - Horário de saída: 13h20min - Horário de chegada: 16h00min - 120km Danilo, estava a caminho de sua casa, vem quinzenalmente para Cabo Polônio para ver sua namorada. Possui uma camionete velha. Dois caroneiros nos acompanharam durante o percurso até La Paloma na caçamba. Posteriormente, fomos para o banco da frente e partimos para a cidade Rocha pela Rota 15. Danilo é muito gentil, tentou interagir conosco e disse que já fez mochilão por toda a América do Sul, inclusive o Brasil. Falamos sobre o nosso próximo destino que era Punta Del Este para Danilo, e ele comentou que nesta cidade havia pessoas com ‘’mucha plata’’ (muito ricos), e que preferiria Cabo Polônio, por ser mais tranquila, humilde e acolhedora. Dormimos no meio do trajeto até o local que ele nos deixou, cujo trevo que liga San Carlos a La Barra. (Carona dentro da caçamba em direção ao trevo de La Paloma). Esperamos por muito tempo neste local. Achamos um pedaço de isopor, pois havia um ferro velho próximo e escrevemos ‘’Punta del Este’’. Não durou muito tempo, porque o isopor partiu ao meio devido ao vento forte. Além disso, o céu estava com nuvens carregadas, e possivelmente, iria chover. Por sorte, apareceu uma caminhonete que deixou um grupo de caroneiros nesse trevo e nos ofereceu carona para o nosso próximo destino - Carona 19 - San Carlos - Punta del Este - Tempo de espera: 40min - Horário de saída: 16h40min - Horário de chegada: 17h30min - 120km Uma mãe e seu filho nos cedeu gentilmente um lugar na caçamba até Punta del Este. Conhecemos todo o trajeto que liga La Barra a Punta del Este. Ficamos impressionados com a primeira cidade, pelas casas e estabelecimentos serem de um nível alto padrão, bem luxuosas. Naquele momento, já constatamos que aquele lugar não era para nós. Saímos de um lugar humilde e acolhedor, por um lugar que é o extremo oposto. Como citamos anteriormente, gostamos de tranquilidade e simplicidade. Ao chegar em Punta del Este, ficamos apreensivos porque começou a chover. Porém, eles foram gentis e nos deixaram na porta de um hostel mais próximo do centro da cidade. Entramos no hostel, porém, não havia vaga para nós dois no mesmo quarto. Então decidimos procurar um McDonald 's para carregar os celulares e conseguir acessar o Wi-fi para procurar um hostel barato. Para nossa tristeza, era tudo muito caro, mas achamos um que era o mais barato de todos os hostels. Além disso, a maioria dos hostels estavam ocupados devido ao feriado de Ano Novo, e não tínhamos muita opção. Caminhamos até o hostel, preparamos nosso jantar e descansamos até o dia seguinte. Particularmente, o hostel é bem localizado, mas não tivemos uma experiência muito boa, porque ficamos em um quarto compartilhado e havia muitas pessoas transitando e fazendo barulho, portanto, não dormimos direito. (A chuva c̶a̶s̶t̶i̶g̶a̶ ̶o̶s̶ ̶c̶a̶r̶i̶o̶c̶a̶s̶ e Punta del Este). - 02/01/2022 - Punta del Este - Punta Ballena Acordamos bem cedo, tomamos café e andamos pela cidade para conhecer alguns pontos turísticos: Los Dedos, Iglesia Nuestra Señora de La Candelaria, Faro de Punta del Este, Puerto, Casino Nogaró, Playa Brava, e depois resolvemos voltar para o hostel para pegarmos nossas coisas e seguir para a rodoviária. Compramos passagem até Punta Ballena, onde paramos na rodovia, perto da entrada do Mirador de Punta Ballena. Seguimos andando até o Museo Casapueblo (2km - 20min), um dos pontos turísticos mais famosos de Punta del Este. A arquitetura é bem interessante, relembra as construções gregas. O artista plástico Vilaró possui uma trajetória marcante, e suas obras são reconhecidas por sua identidade artística própria. Conseguimos ver o pôr do sol, o qual é extremamente fascinante. Apesar de tudo, nós nos sentimos um pouco desconfortáveis, pois o ambiente se tornou algo superficial, perdendo toda a sua essência com o tipo de classe social que o frequentava. Após o pôr do sol, retornamos para o ponto de ônibus, porém, havia um problema. Estávamos sem dinheiro trocado para ir direto à cidade de Montevideo. Optamos por retornar à Punta del Este e passar no cartão de crédito no guichê da rodoviária, pois já era bem tarde e não queríamos nos hospedar novamente. Por ser muito tarde, não havia horário de ônibus para aquele dia. Compramos passagem para o dia seguinte, no primeiro horário disponível (5:00 A.M.). Resolvemos esperar do lado de fora da rodoviária, em um banco. Após algumas horas, entramos novamente devido ao frio que estava fazendo naquela madrugada. É curioso ver que muitas pessoas, de todas as idades, caminham durante a madrugada, como se a cidade funcionasse 24h, sem cessar. Talvez por ser uma cidade com ampla estrutura e livre de criminalidade. Ao amanhecer, viajamos até Montevideo. (Pequena praça em frente à rodoviária, durante a madrugada, rodeada de bruma). (Mirante de Punta Ballena, uma das melhores vistas do Uruguai). - 03/01/2022 - Punta del Este - Montevidéu Pegamos o primeiro ônibus do dia e chegamos na parte da manhã (7:00 A.M.) na rodoviária de Montevidéu. Estávamos sem dinheiro trocado, apenas com o cartão de débito, e precisávamos ter pelo menos uma garantia com dinheiro vivo para utilizar nos estabelecimentos, porque as taxas de cada transação pelo cartão são altíssimas. Não recomendamos utilizar esta forma de pagamento. Caso realmente queira gastar só o necessário, recomendamos ter um planejamento financeiro e os dias que irão ficar no país, além de levar um dinheiro extra para casos de emergência ou imprevistos. Por não termos recursos para trocar o dinheiro nos câmbios, ficamos sem saída por um momento. Procuramos um hostel mais próximo do centro para nos hospedarmos e buscarmos orientações. Por sorte, o atendente do hostel (Montevideo Port Hostel) era um voluntário brasileiro (Diego) que nos ajudou fornecendo outras alternativas para o nosso problema. Recomendou baixar o app Western Union, cuja função é realizar transferências internacionais. É possível transferir por pix e esperar algumas horas (+/- 3h) para poder sacar em uma agência credenciada mais próxima. Almoçamos e depois passeamos pelo centro da cidade. Passamos pela Plaza Independencia, Teatro Solis, Plaza España, Centro de Fotografía de Montevideo, Palácio Estévez, Mausoléu do General Artigas. (Caminhando pelas ruas de Montevideo). No dia seguinte, passeamos novamente pela cidade para aproveitar o pouco tempo que tínhamos. - 04/01/2022 - Montevidéu - Fray Bentos Durante o final da tarde, pegamos um ônibus direto para Fray Bentos, cuja cidade faz fronteira com a Argentina. Chegamos quase meia-noite, optamos por passar a madrugada na rodoviária, pois estávamos sem dinheiro trocado e não havia alguma loja de câmbio aberta. Durante a madrugada, compramos algumas guloseimas com uns trocados que havíamos na carteira em uma mini-conveniência 24h que ficava dentro da rodoviária, apenas para passar o tempo, já que o guarda ficava o tempo todo nos monitorando e não nos deixando dormir deitado no banco. (Pipira deitado minutos antes do guardinha chamar a nossa atenção). - 05/01/2022 - Fray Bentos - Fray Bentos (Aduana) - Pilar - Buenos Aires Ao amanhecer, resolvemos passar o tempo na biblioteca, conversamos com as funcionárias que cederam o espaço para gente, foram muito gentis. Depois conversamos com os funcionários da rodoviária para obter informações sobre o funcionamento da Aduana, e soubemos que não havia ônibus para atravessar a Aduana devido à pandemia. Ficamos apreensivos (com o cu na mão, kkkk), pois não sabíamos o que estava por vir. Achamos que naquele momento, voltaríamos para casa. Resolvemos tentar atravessar de carona. Mas antes, fomos atrás de uma papelaria para imprimir os documentos necessários para atravessar na Aduana. Procuramos na internet todas as papelarias que estavam abertas (eram poucas). E em todas que passamos, não havia impressora ou não queriam nos atender. Este último motivo foi o que nos deixou chateados porque sentimos um preconceito instalado. Acho que foi um dos momentos que não nos sentimos tão acolhidos durante esta viagem. Por fim, depois de andar pela cidade toda a pé, perguntamos para os nativos se eles sabiam, e então conseguimos achar uma perto da praça no centro da cidade. Depois de imprimir os documentos, procuramos um mercado mais próximo dali para comermos alguma coisa. Existe uma franquia de supermercados chamada ‘’Ta-Ta’’, cujos produtos são mais baratos que nos outros mercados, além de encontrar muita variedade, o que é bem difícil no Uruguai. Voltamos para a praça para comer, e vimos um táxi. Foi a nossa oportunidade para perguntar sobre o valor até a fronteira. Como estávamos sem trocado, perguntamos se ele aceitava em dólar. Ele nos disse que havia uma forma para trocar com o patrão dele, mas ao chegarmos no local, ele não tinha troco para 50 dólares. Passamos em uma loja de câmbio, mas estava lotado. Depois ele nos levou até uma praça onde havia um cambista informal. Lá, trocamos o dólar pela cotação do dia. Em seguida, corremos direto para a Aduana. O preço estava de acordo com o que ele havia estimado. A princípio, achamos que fosse uma cilada desde o momento que pegamos o táxi com ele, mas, no final, deu tudo certo. Ao chegar na aduana, fomos em direção ao guichê, fazer os trâmites para entrar na Argentina, e perguntar sobre a possibilidade de atravessar a ponte andando a pé. Fomos informados dessa impossibilidade, e nesse momento, nosso mundo caiu. Não sabíamos o que fazer. Após essa resposta negativa, perguntamos sobre a possibilidade de pedir carona ali na Aduana. Nós até pensamos em pedir, mas ficamos com vergonha e resolvemos esperar (até uma alma bondosa oferecer uma carona). Os funcionários foram bem atenciosos e conseguiram uma carona para gente. Estávamos na esperança de atravessar apenas a ponte e de lá pegaríamos outra carona. Mas para a nossa surpresa, a carona iria para perto de Buenos Aires, o qual era o nosso próximo destino. Na aduana do Uruguai, somente o motorista apresentou os documentos e achamos que não haveria necessidade por já ter mostrado para os estagiários quando pedimos as informações sobre a possibilidade de atravessar a ponte a pé. Ao atravessar a ponte e passar pela aduana argentina, não fomos parados, pois estávamos em um carro argentino. Portanto, passamos sem o carimbo de saída do Uruguai e o de entrada da Argentina. O que resultou em um problema que iremos relatar mais pra frente. A nossa intenção não era passar sem a vistoria dos nossos documentos, até porque ficamos preocupados em imprimi-los. Por inocência, não apresentamos os documentos pois não foi pedido em nenhum momento quando estávamos dentro do carro. - Carona 20 - Fray Bentos (Aduana) - Pilar - Tempo de espera: 20min - Horário de saída: 13h20min - Horário de chegada: 17h40min - 250km José Fernando, um empresário, estava indo para uma cidade próxima a Buenos Aires. Foi muito gentil de sua parte, por oferecer a carona (por livre e espontânea pressão, kkkk). Ele nos contou que sua irmã mora aqui no Brasil, em São Paulo, no bairro Alphaville. Quis tirar uma foto conosco para mandar para a família e para a sua irmã, pois estava contente de viajar acompanhado, já que sempre viajou sozinho (apesar de dormimos durante toda a viagem, kkkkkk). Conversamos apenas no início, depois dormimos até chegar em Pilar. Não durmam durante a viagem, é uma falta de respeito (kkkkk), só dormimos porque estávamos muito cansados pois passamos a noite na rodoviária sem dormir direito, e nos arrependemos porque gostaríamos de ter conversado, apesar de não saber muito a língua espanhola. Chegamos na cidade de Pilar, e ele nos deixou em um ponto de ônibus perto da rodovia. A princípio, a nossa intenção era pegar um ônibus para ir direto para Buenos Aires. Porém, estávamos sem dinheiro vivo (apenas com dólar). Como também estávamos sem internet, pedimos a senha do Wi-fi em um estabelecimento. Nesse momento, já tínhamos procurado um hostel para nos hospedarmos. Então, decidimos pegar um uber até o centro de Buenos Aires (pagamos a viagem pelo aplicativo no cartão de crédito). Ao chegar na cidade, fomos até o hostel. Perguntamos se eles aceitavam dólar. Eles aceitaram e pudemos desfrutar do quarto. Descansamos um pouco e nos arrumamos para ir ao mercado. Porém, já estava fechado, então procuramos um restaurante próximo e voltamos para o hostel. Descansamos até o dia seguinte. (O famoso Obelisco). - 06/01/2022 - 08/01/2022 - Buenos Aires Acordamos e já fomos surpreendidos com a dona do hostel alertando sobre o horário do check-out. Como havíamos reservado apenas para uma noite, estávamos discutindo sobre ficar mais um dia no hostel, por ser muito barato e com ótima localização. Já era próximo do horário de check-out e ainda não havíamos decidido se ficaríamos ou não. Nesse instante, a funcionária chamou a nossa atenção para sairmos logo do quarto porque já haviam reservado. Por fim, decidimos procurar outro hostel. Por não ter algum mais próximo do centro, olhamos alguns hotéis, e por coincidência, o que nós achamos no aplicativo era o mesmo que se situava ao lado do hostel. Após estarmos instalados no Gran Hotel De La Paix, resolvemos procurar algum restaurante para almoçarmos. Andamos pela cidade durante à tarde e à noite. Fomos na Plaza del Congresso, no Obelisco e na Basilica Nuestra Señora de la Piedad. Voltamos para o hotel e descansamos. No dia seguinte, visitamos vários lugares. Inicialmente, fomos ao Obelisco para tirar algumas fotos durante o dia, e depois fomos almoçar em um restaurante próximo do hotel, um lugar muito barato com uma comida de boa qualidade. Esperamos uma amiga que mora em BA há pouco tempo, para nos guiar pelos pontos turísticos. Visitamos a livraria ‘’El Ateneo’’, um espaço único, com uma bela arquitetura e uma imensidão de livros de todos os tipos. Em seguida, fomos ao Cemitério da Recoleta, outro lugar quase obrigatório para visitar. Outro lugar interessante para admirar a 2ª e 3ª Artes, o Museo Bellas Artes. Também fomos na Facultad de Derecho, Floralis Genérica. Retornamos para o Cemitério da Recoleta e visitamos a Basílica Nuestra Señora del Pilar e Nuestra Señora del Socorro. (Biblioteca El Ateneo). Estávamos à procura do quadro Abaporu - Tarsila do Amaral, uma obra muito significativa e que representa a nossa identidade brasileira no contexto da arte. Ela estava localizada no Museo de Arte Latino-americana de Buenos Aires. Como faltava apenas meia hora para fechar, esperamos o ônibus na linha para chegar até lá. Estava demorando, então resolvemos entrar em um Museu próximo da linha de ônibus chamado Museo Nacional Ferroviario, o qual foi um achado. O funcionário-guia, que também atuava como segurança, nos apresentou toda a linha do tempo, as construções ferroviárias e todo o funcionamento daquela época, além de trazer muito conteúdo histórico e a passagem de todos os presidentes, principalmente o Perón, o qual é bem famoso em Buenos Aires. (Locomotiva a vapor, no Museo Ferroviario Nacional). No dia seguinte, nosso último dia em BA, deixamos nossos pertences no hotel e visitamos o Museo de Arte Latino-americana de Buenos Aires (MALBA) no período da manhã. Conseguimos a meia-entrada pois temos a carteirinha de estudante. É sempre bom levar a carteirinha do estudante, ou até mesmo o ID Jovem, que garante pagar pela metade do preço e ajuda bastante a frequentar vários eventos pagos. Mas a maioria dos museus são gratuitos, portanto, dá para aproveitar muito! Para a nossa surpresa, não superou tanto as nossas expectativas, apenas o quadro Abaporu foi relevante. Havia uma exposição que estava de passagem com um contexto que nós consideramos inadequados, não tivemos tanta sorte naquele dia, kkkk. (Repugnante, kkkk). (Famoso quadro Abaporu - Tarsila do Amaral). Neste mesmo dia, fomos para a rodoviária de Buenos Aires. Nossa intenção inicialmente era pegar um ônibus para uma cidade mais próxima (Rosário) e seguir de carona até o Paraguai. Porém, era inviável, porque estávamos com o tempo reduzido e com dinheiro contado. Procuramos uma rota que seguia direto até Puerto Iguazú, cidade que faz fronteira com o Brasil e o Paraguai. O preço da passagem era quase a mesma para ir à Rosário, portanto, decidimos escolher a segunda opção. O valor era em torno de R$ 350,00. Compramos a outra passagem no cartão, o qual foi outro perrengue financeiro, pois havia custado o dobro (R$ 600,00). Nunca compre as coisas pelo cartão de crédito, pode custar bem mais do que o esperado, sempre tenha dinheiro trocado em mãos. Após uma viagem longa e exaustiva (18 horas) de ônibus, chegamos em Puerto Iguazú. - 09/01/2022 - Puerto Iguazu - Foz do Iguaçu Neste dia, resolvemos não ir mais ao Paraguai, devido ao tempo escasso. Então procuramos formas de atravessar a fronteira para ir até o Brasil. Havia duas opções para atravessar a fronteira, a primeira seria ir de táxi, porém era inviável por ser muito caro, a segunda seria ir de ônibus, e foi nesse momento que o perrengue começou. O ônibus havia saído naquele instante, mas o atendente do guichê telefonou para o motorista e conseguimos alcançá-lo correndo como se não houvesse o amanhã. Chegamos na aduana e foi solicitada a apresentação dos documentos e do carimbo de entrada da Argentina. Como havíamos comentado anteriormente na aduana do Uruguai - Argentina, os documentos não tinham sido carimbados. Tal fato gerou uma grande consequência na hora da apresentação, e fomos multados no valor de R$300,00 (cada). Felizmente, a multa poderá ser paga quando voltarmos para a Argentina. (ou seja, nunca, kkkk). Brincadeiras à parte, temos a intenção de retornar para este país, pois gostamos muito do lugar, apesar dessa inconveniência que ocorreu conosco durante o trajeto para atravessar a fronteira na aduana. Devido a esta intercorrência, perdemos o ônibus que atravessaria a fronteira para o Brasil. Então resolvemos pegar um táxi após algumas tentativas de pegar carona. O preço do táxi, foi exatamente o restante de pesos argentinos que havíamos dentro da carteira (R$ 65,00). O taxista nos deixou na rodoviária internacional de Foz do Iguaçu. Depois seguimos para um hostel (Bambu) e descansamos até o dia seguinte. (Vista magnífica do céu em frente ao Bambu Hostel). - 10/01/2022 - Foz do Iguaçu - São Paulo Ao acordarmos, arrumamos nossas coisas e deixamos no hostel para aproveitar a ida até as cataratas de Foz do Iguaçu. Pegamos um uber e aproveitamos o passeio que custou (R$ 60,00 - cada). Neste ponto turístico, não aceita meia-entrada. Foi um dos lugares mais caros que nós já visitamos em toda a viagem, prepare o bolso. (A garganta do Diabo, com vazão média de água). Voltamos para o hostel, pegamos nossas coisas e fomos para a rodoviária seguir para o nosso último destino, São Paulo. Fizemos mais uma longa viagem de ônibus, e no meio do trajeto, fomos acordados com a abordagem da Polícia Militar, por ser um ônibus que faz fronteira, a possibilidade de ter alguém trazendo bagagem com drogas era grande. Não foi uma experiência muito agradável, pois nos sentimos constrangidos com a maneira que fomos abordados. Por fim, terminamos nossa viagem e chegamos ao destino de nossas casas. THE END.
  11. Assista em Video no Youtube - Balsa Seacat Estarei comentando sobre a travessia de balsa ou barco que fiz de Uruguai para a Argentina, entre as cidades de Montevideo à Buenos Aires. Pensei que de ônibus sairia mais barato. Ledo engano, pois além de ser um pouco mais caro, era cansativo e demorado. Assim, é claro que optei por ir de balsa, por ser mais rápido e barato. A passagem comprei no próprio terminal ônibus Tres Cruces em Montevideo, pela empresa Seacat, estava em torno de 1.500 pesos, uns R$ 170,00 por pessoa. O pacote, consistia em pegar um ônibus em Montevideo e ir até a cidade Colonia del Sacramento. De lá estaria efetuando o trajeto via Balsa, até Buenos Aires. Todo o trajeto leva em torno de 3 horas e 15 minutos. Ao entregar as malas no ônibus, você somente estará retirando no seu destino final, no meu caso em Buenos Aires. Foi bem prático e simples. No Terminal de Balsa em Colonia de Sacramento, após a chegada por ônibus. Na frente, à direita temos totens para você pedir o reembolso de imposto pago, no caso de estrangeiros que visitaram o país. É necessário ter todas as notas fiscais em mãos. Agora aguardando o embarque, após ter realizado a imigração do Uruguai e também da Argentina. Foi bem tranquila e rápida. No fundo da balsa seriam a entrada para carros, para aqueles que optaram por viajar de carro. Escolha vir de manhã no primeiro horário, pois além de ser mais barato, é um pouco mais vazio. Os assentos são livres, assim é de quem chegar primeiro. É possível realizar o câmbio de moedas, mas preferi fazer na Argentina mesmo, pois a cotação era um pouco melhor. Existem cantinas pra quem for comer algum lanche, mas já vim preparado e comprei lanches no supermercado para poder economizar. Os bancos, eram bem confortáveis e tinha um bom espaço interno. Não vi a utilidade das bandejas, já que não eram servidos refeições. As janelas eram bem grandes e amplas. Ao lado tinha um Free Shop para quem quiser realizar as compras de última hora. Já partindo do terminal, na frente a cidade Colonia del Sacramento, com o qual algumas pessoas optam por ficar 1 ou 2 dias para conhecer o local. Eu optei por ir direto para Buenos Aires. O trajeto somente de balsa leva em torno de 1 hora. Já em Buenos Aires, você vai retirar as suas malas no terminal de desembarque, é como se fosse no aeroporto, não tem mistério. * Comparativo Ônibus vs Balsa/Barco - Ônibus: Horários: Saem sempre de noite, por volta das 21:30 - 22:30 - 22:45. Duração da viagem: 8 horas Empresa: Pullman, Caumi ou Condor Estrella. Preço: 1750 pesos uruguaios, em torno de R$ 200,00. Obs: deve considerar que existem mochileiros que recomendam ir de Ônibus, pois assim economizaria 1 noite com hospedagem. Local de embarque: Terminal de Ônibus Tres Cruces em Montevideo. - Balsa / Barco: Horários: 06:45 - 13:46 - 17:30 Duração da viagem: 3 horas e 15 minutos Empresa: Seacat Preço: 1500 pesos uruguaios, em torno de R$ 170,00. Obs: preços variam de acordo com a demanda, horários da tarde são um pouco mais caros, em torno de 1.700 pesos uruguaios, que vai dar R$ 195,00. Local de embarque: Terminal de Ônibus Tres Cruces em Montevideo. * Links - Empresa de Balsa Seacat https://www.seacatcolonia.com.uy/ - Reembolso de Imposto no Uruguai (IVA) https://turismo.gub.uy/index.php/pr/b...
  12. Motociclistas e Mochileiros, Beleza? Depois de muito utilizar o Mochileiros.com para me auxiliar nas trips pelo mundo, chegou a hora de retribuir e escrever meu primeiro relato por aqui 👏. Em 26/12, eu e minha noiva embarcamos na nossa primeira viagem de moto mais longa. Já fizemos algumas viagens e mochilões pela Europa e América do Sul e também algumas viagens curtas de moto, mas essa foi nossa primeira ridetrip de média duração (total de 12 dias e 3.724km). Para começar, escolhemos o Uruguai, país que muito nos agrada, já conhecíamos, e que fica razoavelmente perto de Curitiba, nossa cidade de partida. Fomos com um BMW F800GS Adventure que dispensa comentários. Moto perfeita para ridetrips. Nosso roteiro foi o seguinte: (mais adiante detalho tempos de viagem e quilometragem rodada) 26/12: saída de Curitiba/PR com pernoite em Porto Alegre/RS 27/12: Dia livre em Porto Alegre/RS 28/12: Saída para Punta del Diablo/UY 29, 30 e 31/12: Dias livres em Punta del Diablo/UY 01/01: Saída para Piriápolis/UY 02/01: Dia livre em Piriápolis/UY 03/01: Saída para Colônia do Sacramento/UY com passagem para almoço em Montevideo/UY. 04/01: Dia livre em Colônia do Sacramento/UY 05/01: Saída de Colônia do Sacramento/UY com pernoite em Santa Maria/RS 06/01: Retorno para Curitiba/PR com passagem por Bento Gonçalves/RS ----- PREPARAÇÃO ----- Antes de começar as informações dos trechos, aqui vão algumas informações iniciais do planejamento. Como já conhecia vários dos lugares que passamos, em um mochilão feito em 2016, já tinha uma ideia de como eram os locais e as necessidades de hospedagem, dinheiro, câmbio etc. Optamos por fazer as reservas de hostel antecipadamente, porque época de final de ano, sobretudo em Punta del Diablo e Colônia que ficam muito cheias, principalmente de turistas brasileiros. Com a moto, como ela está bem cuidada, fiz apenas uma revisão preventiva, troca de óleo, filtro e pastilha traseira. Para quem for de Curitiba, recomendo a Touring Motos, adiante do Parque Barigui. Pneu traseiro estava praticamente novo. Pneus dianteiro já estava meia vida, mas resolvi encarar (talvez uma decisão errada rsrsrs). Estamos sem top case e bauletos laterais. Utilizamos uma soft bag da BMW de 65 litros emprestada de um tio meu e, para evitar problemas com espaço, comprei um saco estanque da Guepardo de 20 litros. Só 55 reais na Canyon Adventure, em Curitiba, e coube um monte de coisa. O saco era preso sobre a soft bag com extensor. Não tivemos problemas. Levei apenas o kit de ferramentas da moto e um frasco de spray Motul para lubrificar a corrente. Nada mais, nem kit de reparo de pneu. No Uruguai tem bastante auxílio, caso fosse necessário. Emiti a carta verde pelo site da Porto Seguro, inclusive imprimi em papel verde como havia recomendando alguns blogs. Achei exagerado, mas preferi evitar problemas. Fomos com passaporte, mesmo sendo permitido entrar com RG. Tenho pra mim que o único documento internacional é o passaporte, então preferível sempre estar com ele fora do país. Aqui foi uma vantagem. Na fronteira do Chuy, a agente de imigração disse que com passaporte tudo fica mais fácil e rápido e não precisa preencher aqueles formulários de imigração. Ponto pro passaporte rsrsrs! O planejamento não teve nada de especial. Apenas criei uma planilha com o roteiro, distância entre as cidades, descrição de pontos de referência para orientar na estrada (viajamos sem GPS) e tempo, conforme o Google Maps, entre os destinos. Dia 1 (26/12) – Curitiba a Porto Alegre – 744km No dia anterior já prendi a soft bag na moto e o saco estanque, assim economizava tempo para a partida. Pneus calibrados e tanque cheio. Às 6:00 saímos de Curitiba com destino a Porto Alegre. Fomos pela BR-101 a qual conheço bem até a região de Laguna/SC. Depois era tudo novidade. Neste trecho tem pagamento de pedágio, não é caro, até chegar no RS. Estrada boa, mas bem movimentada. Evite abastecer próximo a Balneário Camboriú e Florianópolis, o preço vai lá em cima nessas regiões. Depois de Laguna a estrada continua boa, só um vento lateral na região da ponte de Laguna, muito bonita por sinal, que assustou um pouco. Em Osório/RS, pegamos a famosa freeway. Que monotonia rsrs. 90 km de quase uma reta infinita, sem subidas ou decida, sem posto, sem nada. E pior, estava um solzão de 34 graus marcando no painel da moto. Os quilômetros não passavam kkk. Chegamos em Porto Alegre por volta das 15h30. Viagem bem tranquila. Ficamos no Intercity Cidade Baixa. Peguei uma promoção no booking.com e o hotel saiu por um preço muito bom. Chegamos lá e o queixo caiu. Que baita hotel. Banho para recuperar as energias e fomos conhecer Porto Alegre (POA). Cidade agradável, bastante construções antigas e um pouco mal cuidadas. Mas o saldo foi positivo. Dia 2 (27/12) – Dia livre em POA – 0km de moto, muitos km’s a pé. Dia livre para conhecer POA. Visitamos o centro, Palácio Piratini (recomendo entrar e fazer a visita guiada - gratuito), Mercado Central, Hotel Majestic (casa do poeta Mario Quintana) e várias feiras de rua. Porto Alegre, embora um pouco mal cuidada, nos impressionou muito. Gostamos de lá. Próximo ao fim do dia fomos ao Gasômetro para ver o pôr do sol. Que lugar bonito e vibe legal. Vale a pena tirar uns minutos para relaxar e apreciar o visual. À noite, voltando para o hotel, paramos para comer em um lugar chamado Butcher Burger. Que surpresa boa. Lanche e lugar muito bom. Fica a dica. Dia 3 (28/12) – Porto Alegre a Punta del Diablo – 563km Saímos cedo, não tanto como queríamos, pois o café da manhã do hotel começava apenas as 6 horas, com destino a Punta del Diablo, Uruguai. A saída de POA foi um pouco complicada, bastante trânsito e mesmo com a ajuda do GPS do celular acabamos errando algumas saídas. Chegamos até a entrar errado na rodoviária da cidade (no lugar exclusivo de ônibus – que cagada 😆), mas depois de quase 1 hora conseguimos sair da cidade e rumamos sentido Pelotas. Estradas boas e pedágio gratuito para moto. Em Pelotas seguimos pela RSC-741, sentido Rio Grande e depois sentido Chuí. Aqui uma dica: a estrada que leva até a fronteira do Chuí é um retão de 100 km sem posto de gasolina. Bom ficar atento com o abastecimento do veículo. Fomos achar posto só perto de Santa Vitória do Palmar. Na fronteira com do Chuí, antes de ir para a imigração, paramos trocar alguns reais. A cotação estava boa. Pelo que me lembro, algo em torno de 8 pesos uruguaios por real. Dinheiro trocado, fomos para a fronteira fazer a imigração. Preenchemos aqueles formulários de entrada, porém quando chegamos no guichê a funcionária nos informou que como estávamos com passaporte não era necessário. Fila um tanto quanto grande para a fronteira. Era por volta das 14 horas. Imigração feita, seguimos para Punta del Diablo. Estrada uruguaia muito boa e, nesses primeiros quilômetros, cuidando com os limites de velocidade, pois ainda não sabia como era o controle por lá. Fato curioso: poucos quilômetros após a fronteira tem uma pista de pouso de aviões médios no meio da rodovia. É bem curioso, você passa sobre aquelas marcações na pista de pouso, além da largura da pista que chama a atenção. Por volta das 15h30 chegamos no nosso hostel em Punta del Diablo, Giramundos. Lugar bacana, vibe boa e preço bom. Recomendo. Check-in feito, fomos dar um pulo na praia de Punta. Primeiro a Playa de la Viuda, bonita mas a visitada no dia seguinte era mais. À noite uma cerveja e milanesa num lugar que não lembro o nome e estava muito bom. A conta ficou em torno de 1.100 pesos (cerveja grande e duas milanesas que também são grandes). Dica: pagar com cartão de crédito para receber a isenção do imposto. Atualmente está em 22%. Vale muito a pena. Dias 4, 5 e 6 (29, 30, 31/12) – Dias livres em Punta del Diablo Tiramos esses dias para descansar e aproveitar Punta del Diablo e região. Dia 29 tiramos para aproveitar a praia, dessa vez a Playa de los Pescadores, bem bonita, cheia e agradável. Nada como descansar e ler um livro na areia. Aproveitamos que tínhamos cozinha em nossa cabana e compramos um peixe fresco direto dos pescadores para o almoço. Que delícia 😋. Dia 30 aproveitamos para voltar até a fronteira do Chuí para comprar algumas coisas no duty free e abastecer a moto no lado brasileiro. São apenas 60 km de Punta até a fronteira. Então valeu a pena voltar para abastecer lá. Os preços do duty free do Chuy uruguaio são bem bacanas. Vale a pena dar uma olhada. Aproveitamos para trocar mais um pouco de dinheiro. Desta vez em um supermercado mesmo. A melhor cotação da viagem. Pedi indicação de casa de câmbio e o atendente se dispôs a fazer o câmbio para mim. Foi quase 9 pesos por real. Voltamos para Punta, passeamos um pouco mais na praia e a noite voltamos ao centrinho para comer algo. Aproveitando para falar de Punta. O centrinho do balneário, especialmente por ser final de ano, é bem agitado e cheio. Muitos carros, motos, vans e motorhomes do Brasil e da Argentina. Várias opções de restaurantes e bastante mercadinhos pela cidade. No horário de almoço e, principalmente, perto do horário de fechar (cerca de 20h30) sempre ficavam cheios. O preço é mais alto que o habitual. Dia 31, virada de ano, aproveitamos para ir conhecer a Fortaleza de Santa Tereza. Fica cerca de 15 km de Punta e vale a pena a visita. A Fortaleza ainda é uma instalação militar e funciona como um pequeno museu. Vale a pena a visita. O Parque Nacional de Santa Tereza tem praias bem bonitas e muita gente acampando nessa época do ano. Na volta de Santa Teresa para Punta, paramos em um mercadinho e compramos um bom bife ancho uruguaio. Vamos aproveitar a cozinha que temos 🤪. 400 pesos por dois bons pedaços de carne e batatas. O almoço estava garantido. Ahhh a carne uruguaia. À noite, começos um peixe fresco feito na cabana do hostel mesmo e por volta da 22h00 descemos para a praia para quem sabe ver um queima de fogos. Olha ... surpreendeu. Teve uma boa queima de fogos. Bastante gente na areia e no centrinho confraternizando. CONTINUA ...
  13. Fala galera! Estamos em lockdown no Peru por mais de 2 meses e as coisas por aqui não estão melhorando. O isolamento obrigatório e total fica sendo extendido indeterminadamente a cada duas semanas. Assim, organizamos nossas fotos e vídeos de viagem, como um lazer terapêutico. Uma viagem pelas telas, uma fuga temporária da realidade. Meu marido e eu estamos viajando as Américas por mais de dois anos, quando a pandemia chegou sorrateiramente e suspendeu nossos planos. Mas foram dois anos muito bem vividos e eu gostaria de trazer nossos locais favoritos pra vocês. Temos o sonho e poder retomar a viagem no futuro e assim sabemos que tem muitos mochileiros por aí desenhando seus sonhos também, até como forma de manter a sanidade nesse momento tão difícil. Espero que esse relato lhe ajude a continuar sonhando! Imagens inspiram mais do que palavras, então para mostrar a vibe dos melhores locais, compilamos um vídeo E por escrito aqui vamos mandar os detalhes necessários para você poder fazer acontecer Brasil, destinos mais irados: Lençois Maranhenses (ir no período em que as lagoas estão cheias). Valeu muito a pena cruzar o parque a pé e fazer o passeio aéreo também https://vidaitinerante.wordpress.com/2018/08/06/logistica-para-a-travessia-dos-lencois-maranhenses-a-pe/ Chapada Diamantina - Outro parque nacional que vale a pena cruzar a pé. Indicamos o Guia Cid +55 (75) 99229-0256 Costa dos Corais (Pernambuco à Alagoas), gostamos bastante de São Miguel dos Milagres. É menor, menos turistas, melhor qualidade da água do mar. Para quem estiver de passagem, gostamos de visitar o Canyon do Xingó. Não recomendo dirigir até lá só para isso, mas quem estiver dirigindo pelo litoral Brasileiro, vale muito a pena a parada. Canoa Quebrada, CE Jalapão: fervedouros (nosso favorito foi o fervedouro encontro das águas pois é o mais forte), cachoeira da formiga, lagoa do japonês, nascer do sol Serra do Espírito Santos Fernando de Noronha (caro, porém vale muito a pena) Cânions na divisa de SC e RS. Recomendo a trilha do Rio do Boi *Não conseguimos ir para a Amazônia ainda Vídeo para ajudar no planejamento de quem quer conhecer todo o litoral Brasileiro de carro: Uruguai: Ver o carnaval deles, principalmente os encenarios populares no Teatro de Verano Colonia del Sacramento Cabo Polônio Argentina: Buenos Aires: Palermo Soho, Recoleta, Caminito Bariloche: é possível subir o bondinho até o topo da montanha de ski (Cerro Catedral) sem saber esquiar, caminhando. Melhor mês para curtir a neve é Agosto. Visitar a Colonia Suiza também, um charme Circuito Cafayate, Salta, Purmamarca, Salinas Grandes https://vidaitinerante.wordpress.com/2020/03/05/salta-preciosidade-ainda-nao-descoberta/ *Não adentramos no coração da Patagonia pois não havía boas condições de internet e trabalhamos remoto (somos nômades digitais). Então nossas dicas não estão levando em consideração locais que não fomos Chile: Circuito São Pedro de Atacama à Uyuni (tentar ir em Fev ou Mar para pegar o efeito espelhado) Deserto do Atacama: conhecer as várias lagunas (ex: Baltinache), Valle de la Luna, Valle de Marte/Muerte, Geiser (se não foi no trajeto para Uyuni, se foi, dá para pular) Iquique: duna gigante junto à cidade, sandboarding Paraguai - não achamos nada de especial que valha a pena os problemas estruturais (ex: corrupção policial) Peru (não conseguimos visitar todo o país, fomos interrompidos pelo coronga) Arequipa (com certeza a cidade mais bonita do Peru). Sillar, Misty, centro histórico Puno: fiesta de la candelaria e Ilhas de Uros Colca Canyon Macchu Pichu (ir na período de seca) Quem quiser saber todas as paradas que fizemos nesses dois anos, mapeamos no tripline: https://www.tripline.net/trip/Trecho_j%C3%A1_percorrido-7160000020541014A251C736C09EF5CD Cada estrelinha nesse mapa foram locais que conhecemos. Não apenas de passagem, locais que ficamos um tempo, visitamos. O sonho continua vivo e é isso que nos mantém fortes para superar momentos difíceis. Sigam firme galera! Se cuidem e cuide do próximo, vamos sair dessa juntos! Abraços
  14. Sempre que falo que viajei 5 países na América do Sul com menos de 800 reais, acabo gerando aqueles olhares de dúvida, tipo, ou esse cara é louco ou mentiroso. Vou te mostrar que é possível você fazer o mesmo com um pouco de coragem e planejamento. Primeiro explicando um pouco do meu estilo de viajante, sempre gostei de viajar sozinho e durante mais de uma década estou explorando esse mundo, tendo dado uma volta ao mundo por terra sem utilizar avião, cruzado o oceano Atlântico em navio de carga, escalado dezenas de montanhas e explorado todos os extremos da América do Sul. Foram 5 expedições, 25 países, mais de 110 cidades visitadas em cerca de 408 dias na estrada. Mais de 70.000 km rodados por superfície, sendo 15.000 desses km rodados em mares e rios amazônicos. Quebrei bastante a cabeça até desenvolver essa fórmula para viajar gastando muito pouco. Assista o vídeo da expedição Extremos América do Sul onde gastei muito pouco para fazer Vou descrever nesse artigo os seguintes temas, espero que você consiga tomar coragem e partir finalmente para sua grande aventura: 1. Tripé dos gastos em uma viagem 2. Como ganhar dinheiro enquanto viaja 3. Vale a pena viajar a América do Sul? Quanto eu gastei realmente nas minhas viagens pela América do Sul? Eu fiz 3 expedições pela América do Sul em baixo orçamento, quero citar aqui 2 delas: Expedição poeira e Expedição Extremos América do Sul. Na expedição Poeira, eu consegui fazer 5 países em 22 dias, gastando 780 reais. Na expedição Extremos América do Sul, fiz 7 países em 150 dias, gastando 5.800 reais. Se você fizer a conta verá que nas duas expedições o meu gasto diário rodou em torno de 35 reais. Como fazer para gastar pouco assim? Vamos falar de algo que eu chamo de tripé dos gastos de viagem. Basicamente os custos de um mochilão se fixam em 3 pilares: Transporte, alimentação e hospedagem. Você conseguindo enxugar os custos nesse tripé, reduzirá muito o quanto você gastará na sua viagem. - Transporte Faça as contas, dependendo do vôo, um trecho de avião aqui pela América do Sul já gasta mais que eu gastei na viagem inteira. Esqueça avião se você deseja viajar com baixo orçamento, essa é a dica número 1. Essa é a parte do tripé que mais pesa, você precisará se esforçar para viajar gastando pouco com transporte, mas não é nada impossível e com um bom planejamento é possível viajar sem gastar nada. Basicamente nas minhas viagens eu uso bastante ônibus e pego carona. Carona você consegue arrumar hoje em dia via redes sociais, nos hostels e no clássico levantando o dedão na estrada. V80304-115248.mp4 Já peguei carona muitas vezes sem problema e já fiquei horas e horas na estrada tentando sem sucesso. Na Argentina foi super fácil e no Chile super difícil, é tudo uma questão de paciência e tentativas e erros. Acabei viajando com amigos dividindo o valor do aluguel de carro, na caçamba de caminhões, em carros chiques e em ônibus de turismo. - Alimentação Essa é a parte que eu me orgulho de dizer que gasto o mínimo possível, deve ser por isso que perdi 22 kilos em 150 dias de viagem. Para gastar pouco com alimentação não tem segredo: Comprar comida no mercado e cozinhar no hostel. No Chile a comida mesmo no mercado estava muito cara, só reduzir as expectativas e mandar ver: Sopinha de tomate com cenoura. Eu tenho a vantagem de acampar muito em minhas viagens, em 150 dias de viagem, passei quase 40 dias acampado e quando eu estou acampando é basicamente arroz branco com alguma proteína barata como ovo e um temperinho. Acaba-se gastando muito pouco, nesse vídeo abaixo fiquei 1 semana acampado e me alimentando de arroz com alguns itens que ia encontrando pela mochila e pelo caminho. V80321-120347.mp4 Minha receita mais barata e que mantém meu corpo funcionando o dia todo de forma saudável é: Frutas como banana e maçã no café da manhã e eu fazia 2 sanduíches com pão, tomate, abacate e ovo cozido. Eu gasto em torno de 8 reais por dia com alimentação ( Café da manhã, almoço e jantar ). Uma dica é procurar hostels que já tenha café da manhã, encontrei lugares que valia muito a pena se entupir de comida do hostel e depois passar o dia sem comprar nada para comer. Ainda vou dar mais uma dica para você se alimentar bem e ainda ganhar um dinheiro com isso, isso lá no tópico sobre como ganhar dinheiro na estrada. - Hospedagem Hoje em dia temos tantas opções de sites e aplicativos que ajudam com hospedagem que posso quase que te garantir que você vai conseguir ótimas opções de hospedagem barata. O grande aplicativo que uso é o Booking, já encontrei muita pechincha no aplicativo que jamais encontraria andando e buscando lugar no boca a boca ( Faço muito isso também ). Se o aplicativo só está mostrando locais caros, vale a pena buscar da forma tradicional, andando e perguntando. Poucas vezes eu chego em uma cidade com hospedagem garantida, somente quando sei que vou chegar de noite ou em locais mais perigosos onde é melhor eu garantir pelo menos minha primeira noite. Uma dica que sempre dou é olhar os comentários dos usuários, eu particularmente sempre vou no mais barato que aparecer. O problema de escolher só pelo dinheiro é que você acaba se deparando com quartos como esse abaixo, se te mostro o telhado tu corre kkkk Eu acampo muito, em campings e em locais selvagens, livres de cobrança. Coachsurfing é uma ótima pedida, eu fiz bons amigos nessa categoria de hospedagem. O ideal é ir criando um perfil nessas redes e se engajar, dificilmente vão te aceitar sem um perfil já trabalhado, tente hospedar pessoas na sua casa antes de ir viajar, isso deixará seu perfil perfeito. Outra categoria bem diferente de hospedagem é fazer trabalho voluntário. Você pode usar sites como Workaway e Worldpackers, eu usei o Workaway para trabalhar na Europa com cavalos no inverno e em projetos de bio-construção no Brasil. Na América do Sul tive diversas oportunidades que os próprios amigos de estrada vão te indicando, se você está aberto a essa possibilidade, de vez em quando rola até alimentação nesses trabalhos voluntários. Agora, como ganhar dinheiro enquanto viaja? Sempre me perguntam como eu consigo ficar 150 dias viajando pela América do Sul ou 197 dias viajando o mundo, sou rico?? Longe disso, não é necessário ser rico para cair no mundo, minhas contas me dizem que é mais caro viver em SP do que viajar o mundo. Existem muitas formas de ganhar dinheiro viajando e vou falar algumas aqui que eu vi rolar e achei bem honesta a forma que encontraram de continuar viajando. Uma das mais interessantes é cozinhar no hostel. Junte um grupo, arrecade um pouco de dinheiro de cada um, compre os ingredientes no mercado e cozinhe para todos. Vi isso em muitos hostels ao redor do mundo, viajantes ganhando dinheiro cozinhando para a galera. Imagine você ganhando 2 reais por cada integrante do grupo, normalmente são 10 a 15 pessoas envolvidas. Um amigo meu que está viajando há 6 anos o mundo de moto, costuma parar em casas que faltam manutenção e se oferece para pintar a casa em troca de hospedagem. Ele diz: Olha, você compra uma latinha de tinta e eu pinto tudo para você, em troca eu posso acampar aí no seu quintal? Opções não faltam, eu já ganhei uns trocados dando aula de capoeira na praça, já vi fazerem isso com Yoga e alongamento. Já vi tatuadores trocando tattoo por comida, hippies vendendo sua arte nas ruas, fazendo malabares, entenda uma coisa: Tudo é possível quando se tem ânimo para ir a luta e trabalhar seu sonho. Mas, e aí? Vale a pena mochilar pela América do Sul ? Sou totalmente suspeito para falar, sou completamente apaixonado por esse continente, tanto que estou partindo em breve para minha 4° expedição por aqui. Só digo uma coisa: Ruínas incas, montanhas, desertos, praias, um povo simpático e câmbio favorável - Onde mais você encontra isso no mundo? Fiz uma palestra falando somente sobre isso, porque eu amo tanto a América do Sul, se você está em dúvida se deve ir ou não, peço que assista minha palestra e tire suas próprias conclusões, em breve no meu canal no Youtube, siga o canal para acompanhar os novos vídeos que vou colocar. Canal Trabalhe seu Sonho --- Espero que essas informações tenham te ajudado de alguma forma e fique à vontade para perguntar qualquer coisa, será um prazer te ajudar nesses primeiros passos da sua jornada por esse continente que eu amo tanto. Grande abraço e bons ventos!!
  15. Mochilão de Mel Sou mochileira há alguns anos, já fiz algumas viagens sozinha que foram muito legais e me proporcionaram um aprendizado enorme. Desde que aprendi que posso ser minha própria agência de viagens e elaborar um roteiro totalmente personalizado ganhei muita liberdade no meu modo de viajar. Enfim... quando chegou a minha hora de juntar as escovas de dentes, não tive dúvidas: queria um mochilão na lua de mel. De fato as pessoas acharam a ideia um tanto bizarra, como assim vocês não vão fazer uma viagem tranquila e romântica na lua de mel? Mas sonho é sonho e meu marido concordou plenamente em executarmos isso. Então não estou aqui nem para dar minúcias de roteiro já que o nosso roteiro é bem popular e com um pouco de pesquisa é possível encontrar várias informações. Vim aqui conversar sobre a ideia do mochilão de mel e dar um estímulo às pessoas que sentem vontade de fazer algo do tipo: só vai! Eu nunca sonhei com um casamento tradicional. Nunca gostei de festa, sempre achei extremamente cansativo e o custo é exorbitante. Mas sonho é sonho, então recomendo que quem sonha com uma big festa que invista nisso. E não recomendo nossa ideia para quem tá atrás de muito conforto. O negócio aqui é economia. Meu pai quase pulou pra trás quando o comuniquei da decisão de não fazer uma festa... Mas o convenci de que endividá-lo e nos endividar com isso seria uma péssima ideia. Como eu queria a cerimônia religiosa, investimos nisso e contratamos todos os serviços só para a igreja (fotos, cerimonial, música...). Depois a ideia era entregar uma lembrancinha e se despedir de todo mundo ali. Maaaasss algumas pessoas acabaram sugerindo uma confraternização em uma pizzaria onde cada um pagaria o seu. Consegui um desconto e coloquei um papel a parte no convite onde dizia que quem quisesse e pudesse poderia ir até lá. A adesão foi bem maior do que a gente imaginava. Fora isso, as coisas foram acontecendo. Ganhei bolo, ganhei docinhos, ganhei mesa decorada na pizzaria. Estava disposta a não decorar a igreja, mas uma pessoa foi lá e decorou. Estava disposta em ir ao mercado e comprar algumas flores para fazer um buquê simples, ganhei dois buquês. Como já tinha uma casa montada, ganhamos muitos presentes em dinheiro (eu nem imaginava que ia ganhar tantos presentes!). Como o euro estava nas alturas, resolvemos fazer um roteiro mais modesto e ficar pela América do Sul mesmo. Eu já conhecia a maioria dos lugares onde fomos, mas meu marido não. Então seria uma boa oportunidade para revisitar alguns lugares. Nosso casamento foi em fevereiro/2019. Comecei o planejamento e decidimos. Que tal atravessarmos do Atlântico ao Pacífico? Compramos uma passagem multidestinos, com chegada em Montevidéu e retorno por Santiago. Pagamos cerca de R$800,00 cada (saindo de Guarulhos), sem despacho de bagagem (fomos de mochila mesmo e levamos as roupas sujas para a lavanderia algumas vezes). Fiquei com a missão de planejar 23 dias de viagem com o compromisso de estar no aeroporto de Santiago no fim de tudo isso, gastando o mínimo possível. Nosso roteiro: Montevideo – Punta del Este – Colônia do Sacramento – Buenos Aires – Mendoza – Santiago – Puerto Varas (Ficamos muito na dúvida entre Puerto Varas e Pucon) – Viña del Mar – Santiago Nosso combinado: Reservar quartos privativos. Em alguns lugares precisamos usar banheiros compartilhados por motivo de verba mesmo kkkk mas não comprometeu a viagem.
  16. Olá galera!! Estou procurando dicas de economia para uma viagem à Buenos Aires e Montevideo, bem como dicas de lugares baratos ou gratuitos para visitar e curtir. Não achei opções de ônibus de Argentina para Uruguai. Data da viagem: Mês de maio, sem data fixa, se tiver alguém alguém indo pra lá nessa época, dá um salve aí!!
  17. Olá mochileiros e viajantes, em 12/2019 eu e minha mãe fizemos um mochilão na América do sul (Uruguai, Argentina, Chile) por 18 dias e resolvi compartilhar essa experiência com vocês, gravei um vídeo no Youtube sobre o nosso roteiro e planejamento. Eu espero que ajude vocês pois foi com isso (vídeos, relatos etc) que eu consegui montar o meu roteiro e saber sobre os lugares que gostaria de ir, bom o link é https://youtu.be/s6r-fItRnTY :) Se gostar curta, compartilha e se inscreva para que mais pessoas tenham a informação. Vamos torcer para que essa pandemia acabe e nós possamos voltar a rodar esse mundão!!
  18. INFORMAÇÕES GERAIS (2016) Visto: dispensa de visto por até 90 dias Passaporte: deve ser válido no momento de entrada; permitida entrada com RG Vacinas: não há exigências Quando ir: dez-mar é verão, com muitos turistas e preços mais elevados; jul-ago é inverno e as cidades ficam hibernadas; abr-jun (outono) e set-nov (primavera) as cidades praianas, como Punta del Este, ficam praticamente às moscas e muito do comércio fecha as portas até o final do ano. Entretanto, o preço dos hotéis cai consideravelmente. Nesse período, uma boa dica é visitar cidades que não tenham necessariamente relação com praias, como Montevidéu e Colonia del Sacramento. Capital: Montevideo Moeda: peso chileno $ (CLP) Idioma oficial: castelhano Cod. telefone: +598 Padrão bivolt: 220V Tomadas: C, F, L Passagem de ônibus: www.turil.com.uy/compra_online.php Casas de câmbio: avenida 18 de Julio e no eixo Pocitos – Punta Carretas (a do shopping é bastante usada) Bus Turistico: $572 24h ou $880 por 48h Dia 01 Chegamos a Montevideo por volta das 18:30h. No aeroporto, o cambio estava R$1-$7,11. A van para qualquer parte da cidade custa $400 por pessoa e um táxi, algo em torno de $1500. Após o check-in no Hotel Puerto Mercado (USD60 a diária em apto duplo), fomos jantar no Primuseum Restaurante (primuseumresto@gmail.com), muito citado nos roteiros da internet, juntamente com o Bar Fun Fun, também na Ciudad Vieja. De fato, o restaurante é bastante interessante. Está organizado em um pequeno ambiente e serve um farto e variado menu ao valor de USD70 por pessoa com translado. Entretanto, o restaurante dizia contar com um show de tango, mas, na verdade, oferece apenas a banda com cantores, sem dança. Voltando ao hotel, tivemos tempo para descansar e começar o turismo no dia seguinte. Acerca do hotel, está muito bem localizado, a apenas uma quadra e meia do Mercado do Porto, duas quadras do Primuseum Restaurante e oito quadras da Praça da Independência. Puerto Mercado Hotel Diária: USD60 em apto duplo com café da manha Endereço: Cerrito 262, Ciudad Vieja, Montevideo – Tel. +598 2916 6116 Restaurante Primuseum Preço: USD70 por pessoa com translado Endereço: Calle Perez Castellano 1389, 11000 Montevideo Dia 02 De manhã, passamos a visitar alguns museus, entre eles Torres Garcia e Museu dos Andes. O Museu dos Andes retrata o acidente sofrido por uma equipe de Rugby uruguaia em 1972, onde 16 pessoas sobreviveram a 72 dias nas cordilheiras. A história rendeu o filme “Os Sobreviventes dos Andes” e o museu é emocionante. Após visitar os museus pela manhã, almoçamos no Mercado do Porto e provamos o famoso churrasco uruguaio no El Palenque ($850 em média por pessoa). Realmente a forma como é oferecido o churrasco é bem legal, e talvez pelas resenhas da internet, todos procuram o El Palenque, apesar de um taxista ter nos afirmado que existem muitos outros bons restaurantes no local. O mercado, apesar de receber esse nome, não é um mercado de verdade; apenas um local que recebe os turistas para provar o churrasco uruguaio. Depois do almoço, seguimos para a Porta da Ciudadela, Praça da Independência, Mausoléu José Gervasio Artigas, Avenida 18 de Julio e Teatro Solis. Como não tivemos tempo para fazer a visita guiada ao teatro, optamos por assistir a uma peça, à noite, ao preço de $160. Porta da Ciudadela Havíamos reservado dois dias para visitar a Ciudad Vieja, mas um dia foi suficiente. Museo Torres Garcia Horário: seg-sab de 10-18h Preço: $100 Come chegar: ônibus com destinos; Plaza independencia, Ciudad Vieja, Aduana, Plaza España y Ciudadela. Museo Andes 1972 Horário: seg-sex de 10-17h; sab de 10-15h Preço: $100 Como chegar: uma rua acima da Plaza da Constitución Mercado Del Puerto Horário: diariamente, até as 15h Preço: $850 (churrasco uruguaio) Mausoléu José Gervasio Artigas (subsolo da Praça da Independencia) Horáro: seg de 12-18h e ter-dom de 10-18h Entrada gratuita Plaza da Independencia Teatro Solis Horário: ter-qui as 16h; qua-sex-sab-dom as 11, 12 e 16h Preço: $60 (visita guiada) Dia 03 De manhã, fizemos o check-out no hotel e pegamos um táxi para a Feira Tristan Narvaja, que só acontece aos domingos. A feira em nada se compara a Feira de San Telmo, em Buenos Aires. São várias ruas vendendo quinquilharias e antiquários. Pode-se encontrar de tudo. Por volta das 11:30h, retornamos ao hotel para pegar as malas e partir para Colonia do Sacramento. O carro foi alugado pelo próprio hotel e entregue lá mesmo ao custo de USD55 a diária com cobertura total e km livre. Chegamos a Colonia por volta das 15h da tarde e após o almoço, aproveitamos para explorar um pouco a cidade. É linda, arborizada, fantástica. Hospedamo-nos no Hotel Le Vrero, a cinco quadras do bairro histórico, mas existem hotéis mais bem localizados e este não tinha calefação (erro nosso na hora da reserva). Recomendo que se hospedem em algum lugar dentro do bairro histórico. Feira Tristan Narvaja Horário: de 9-15h Somente aos domingos Autonomia Rent a Car Horário: diariamente de 9-18h Preço: USD55 a diária para entrega no hotel Endereço: José María Montero 3035, Montevideo Hotel Le Vrero Diária: USD60 diária em apto duplo Endereço: 18 de Julio, 521, Colonia del Sacramento Ponto positivo: possui local de estacionamento Dia 04 O bairro histórico pode ser visitado a pé, entretanto, os demais pontos turísticos ficam um pouco mais afastados do centro. Por isso, a opção é o bus turístico ou o carro, que pode ser alugado tanto em Montevideo como na própria Colonia. Aproveitamos o dia para visitar diversos locais, começando pelo bairro histórico: portão da ciudadela; calle de los suspiros; Basílica del Santísimo Sacramento (ou Iglesia Matriz); Convento de San Francisco Javier; Casa del Gobernador. Após, Plaza Del Toros, Iglesia San Benito, Fronton Euskaro, entre outros. Portão da Ciudadela Calle de Los Suspiros Ruas do Bairro Histórico Muitos locais estavam fechados para visitação, pois só abrem aos finais de semana ou no verão, como por exemplo, o Museo Ferrocarril. Ao final do dia, partimos para Punta Del Este e chegamos por volta das 19:30h. Como não havíamos feito reserva, optamos pelo Hotel Ajax, que está localizado em uma via principal. Apesar da apresentação magnífica do hotel, os quartos cheiram a mofo. No centrinho de Punta, muito bem localizado, avistamos o Albergue Planet, que pareceu ser adorável. Depois do check-in, fomos jantar no Restaurante Lo De Tere, um dos mais requisitados de Punta. Realmente a comida é magnífica e o jantar para duas pessoas gira em torno de R$250 a R$300,00. Na rambla, onde está localizado este restaurante, estão todos os outros estrelados: Virazón, Isidora, Guappa, um ao lado do outro. Finalizamos a noite no Casino Conrad, tido como o melhor da região. Espacio Cultural y Museo del Ferrocarril de Colonia Horário: 01/10 a 31/05 de seg-sex de 9:30-15h; sab-dom qui-dom das 10-18h; de 01/06 a 30/09 de ter-dom das 10-15h Preço: $210 Museo Granja Horário: diariamente de 08:30-18h Museo Tourn – museu agrícola Horário: de 9:30-11:30 e de 15:30-18:00h Parque Florestal Ferrando (na entrada de Colonia) Parque Nacional Aaron de Anchorena – um dos parques mais famosos do Uruguai Horário: qui-dom de 13:30-15:30 (reserva prévia) Entrada gratuita EM PUNTA DEL ESTE Hotel Ajax Preço: USD40 a diária em apto duplo com café da manhã Endereço: Rambla General Jose Artigas, 20100 Punta del Este Restaurante Lo de Tere Preço: $2.700 (entre R$200 a R$300,00 para duas pessoas) Endereço: Rambla del Puerto c/Calle 21, Punta del Este Conrad Punta del Este Resort & Casino Endereço: Rambla Claudio Williman Parada 7, 20100 Punta del Este Albergue Planet Preço: $40 quarto duplo privativo com banheiro Endereço: esquina, 18 - Baupres & 30 - Las Focas, 20100 Punta del Este Dia 05 Amanhecemos em Punta Del Este com uma pequena garoa, que durou quase o dia inteiro. Visitamos o Farol, a Igreja da Candelaria (que fica em frente), o iate clube, o bairro Beverly Hills, o Monumento do Afogado ou “La Mano”, Plazoleta Grã-Bretanha, Playa El Emir, Playa Brava e Mansa, e a ponte ondulada (ou Ponte Montoya). Ao final da ponte, avistamos uma placa que apontava para o Museu do Mar. Como estava garoando, decidimos que seria uma boa programação. Ao chegar em frente, pensei estar diante de um lugar onde encontraria alguns insetos mortos e só, mas o museu é simplesmente surpreendente. Absurdamente empolgante. Realmente um local imperdível. Fora o espaço que é gigante, o museu conta com alguns fósseis de verdade de baleias enormes, centenas de animas empalhados e interatividade. Monumento "La Mano" Ponte Ondulada Acerca do balneário, posso dizer que é um reduto chique, mas sem grandes paisagens, como encontramos no Brasil. Por volta das 16h, voltamos para a estrada e paramos no último ponto: Casapueblo, a 15km de Punta. O local é sensacional; a história do artista, contada por ele mesmo, apaixonante. Vale muito a pena. Frise-se que o ponto alto é a visita durante o verão, para que se possa apreciar o pôr do sol. Por fim, retorno a Montevidéu. Museo Del Mar Horário: diariamente de 10:30-17:30h Preço: $160 Endereço: Romildo Risso, 20001, La Barra, Maldonado Museo Taller Casapueblo Horário: no verão de 10-20h e no inverno de 10-17h Preço: $240 Endereço: Punta Ballena, Uruguay, a 15 min de Punta Del Este Dia 06 No retorno a Montevideu, nos hospedamos na parte moderna da cidade (Pocitos, Punta Carreta, Buceo). Todos esses bairros acompanham a rambla (calçadão beirando o Rio Del Plata) e contam com vida noturna e shoppings. Visitamos o Parque Rodo, o Estadio Centenario e a Vinícola Bouza. A vinícola possui um serviço interessante, que é a apreciação de quatro vinhos, apresentados, mesa por mesa, por um sommelier e acompanhados por uma tábua de frios, onde o sommelier aponta o melhor acompanhamento. After Hotel Diária: USD80 a diária em apto duplo com café da manhã Endereço: Arturo Prat, 3755, Montevideo Parque Rodo Entrada gratuita Endereço: Ave Julio Herrera y Reissig Estadio Centenario e Museu do Futebol Horário: de seg-sex de 10-17h Preço: $160 Endereço: Montevideo 11400 Entrada pelo portão 13 Vinícola Bouza Horário: aberto de 9-18h; visitas guiadas de seg/sex as 11, 13:30 é 16h; sab/dom às 11 e 16h Preço: $490 somente a visita guiada; com degustação, $1000. Dia 07 Na quinta, de manhã, devolvemos o carro na loja, que fica próxima a Pocitos e fomos ao shopping, até o retorno para o Brasil. Conclusão da viagem: antes de viajar ao Uruguai, li muitos posts que afirmavam que um final de semana era suficiente para conhecer Montevidéu. Duvidei. Mas descobri que os relatos estavam certos. Três dias é suficiente para conhecer a capital uruguaia e uma semana é o tempo perfeito para visitar o país: Montevidéu, Colonia do Sacramento e Punta Del Este. Publicado em: https://mspriscila1.wixsite.com/meusite/blog/roteiro-uruguai-2016-07-dias
  19. Querido Uruguai.... Um fato que não encontrei foi que, agora não precisa de carimbo se chegar pelo aeroporto, mas se for sair pelo rio da prata, terão que carimbar, mas não tem problema não ter o da entrada, só precisam devido a travessia que eu fiz para Argentina (mais rigorosa). No aeroporto pegamos uma van coletiva 70,00 (35 por pessoa), passava cartão, vieram nos oferecer, eu estava sem cabeça - Tivemos problema no vôo (azul), quebraram a rodinha da minha mala e não tinham nada a fazer, só quando voltasse ao Brasil. Após nos acomodar fomos na plaza independência; Pegamos o mapa de Montevideo e saímos caminhar... Muito seguro e movimentada essa região, tem wifii nas ruas, funciona bem. Caminhamos na Av 18 de julho, passamos a plaza Juan Pedro Fabini, plaza da cagancha, mas época eleitoral, algumas espécies de manifestações, o que não deixa de ser muito bonita - nela tem combo de comida em conta (tipo quiosque). Fuente de los candados, em frente ao café tradicional Facal, ali não é das opções mais baratas, mas atendimento ótimo, deu um total de 90 reais (dentre esse valor, está um chivito, não foi como eu esperava), nesse local o desconto IVA era apenas para quem tivesse VISA. Toda cidade vai ter anúncios de descontos desse imposto, parece que se assemelha ao nosso ISS, mas cheio de regrinhas (diz q volta automaticamente no cartão- estou esperando!), achei qie fosse uniforme, igual em todos estabelecimentos, mas não.... A noite fomos dar uma volta no cassino, conhecer, pois jogar não rola muito não, tenho amor ao meu dinheirinho. No dia seguinte passeamos o outro lado da plaza independência, via Sarandi, as coisas demoram a abrir, não adianta ir super cedo. Nessa rua tem várias pessoas vendendo objetos, artesanatos, de tudo um pouco, alguns lugares ñ aceitam certas bandeiras de cartão (ficar de olho!); Passamos pelas praças, tudo organizado, bonito, me senti muito segura (só ñ é recomendado esse lado após as 16, horário que fecha o mercado del puerto - segundo o recepcionista), mas toda área cheia de câmeras e monitorada. Mercado do Porto, muito legal - amei, Bem interessante, acolhedor, tentei praticar meu portunhol, mas falavam bem português, em todo canto!!! Se ñ me engano, compramos lembrancinha na rua yacaré (diagonal do mercado), mais barato. Comi no mercado do Porto e tomamos o Clericot (só tem em jarra), uma delícia!!! Dentro do mercado, muitos conversam com você, oferecem degustação de medyo e medyo (muito bom por sinal). Meu Resumo de Montevideo: NÃO DEVERIA TER FICADO TÃO POUCO. AMEI! Achri realmente o oposto do que recomendam, mas é questão de gosto, estilo. Não senti falta de internet, wifii funciona bem até; Uber bem tranquilo utilizar; Adoram brasileiros, te tratam bem, se esforçam para te entender, embora não seja nada difícil a comunicação; Fiquei em um local seguro e bem localizado (importante isso); Não oferecem sacolas no mercado, leve uma bolsa; Sou muito insegura e me senti super segura na cidade; Todo canto tem os descontos anunciados, vale verificar e se informar melhor!! Todos os locais dá gosto de pagar os 10%, atendimentos excelentes!!!!! Com certeza quero voltar!!! Ps. A foto de desconto, tirei só uma. Fora dos meus padrões 🤣🤣🤣 mas tem de todos tipos e bolsos, bandeiras, etc.
  20. se o que falta é companhia, bora lá.. viagem camping carona sem data natureza chama no WhatsApp 32 999585879 só força,e proteção a todos nós moradores do mundo, viajantes despertos da ilusão 🙏🧿🔥🌬️👽💨🤭😉👊🤝✌️
  21. Saudações, pessoal viajante, admiradores e curiosos! Venho aqui deixar o meu primeiro relato no Mochileiros sobre o mochilão de carona na estrada que acabei de realizar com meu namorado, Manuh, para o Sul do Brasil e Uruguai. Ao todo, foram 21 dias na estrada, 25 caronas e 28 cidades, entre as quais vivemos experiências imprevisíveis, conhecemos pessoas maravilhosas e, claro, passamos pelos perrengues imprescindíveis de uma boa aventura, hehe. Nesse relato, contarei resumidamente nossa experiência com cada carona, dando dicas sobre como gastar pouco, sobre as diferenças que sentimos entre viajar assim dentro do Brasil e dentro do Uruguai e algumas considerações finais sobre o que funcionou e o que não funcionou. Viajar de carona é tudo de bom! Vamos lá! Desde o início, a ideia era fazer uma viagem extremamente baixo custo, pedindo carona na estrada o máximo possível e levando equipamento de camping (barraca, saco de dormir, fogareiro portátil com mini cartucho de gás para cozinhar, 1 pacote de arroz, 1 pacote de lentilha). Quanto a estadia, além de contarmos com a possibilidade de acampar nos lugares, utilizamos o aplicativo Couchsurfing (que, para quem não conhece, é uma rede de hospedagem solidária e de trocas culturais) e nos prontificamos a pedir abrigo previamente para conhecidos das cidades que faziam parte do nosso esboço de roteiro. Dessa forma, o objetivo foi destinar nossas economias unicamente para alimentação, transporte público dentro das cidades e, apenas em caso extraordinário, estadia. Ao todo, gastamos cerca de 650 reais cada um, sendo que, se estivéssemos com um espírito totalmente roots e se evitássemos alguns perrengues e confortos (confira a seguir), ainda seria possível reduzir bem esse número (até porque, sempre tem quem se aventure por aí zerado, não é?). Tentei incluir, ao longo do relato, anotações dos gastos que ainda me lembro. Então, decidimos ir rumo ao Sul e, como sempre flertamos com nosso querido vizinho Uruguai, quando começamos a planejar o mochilão, mais ou menos um mês antes de sairmos, fizemos um rascunho do roteiro, que foi: São Paulo-SP > Curitiba-PR > Florianópolis-SC > Porto Alegre - RS, Pelotas-RS, Chuy na fronteira, litoral do Uruguai e Montevideo como destino final. Agora, por que eu chamo o roteiro de "rascunho"? Quem escolhe viajar de carona sabe que não dá para criar um roteiro engessado e nem se apegar muito a uma idealização de rota, afinal, nunca se sabe o que exatamente vem pela frente em termos de opções de destino. Tendo isso em mente, guardamos esse plano de caminho principalmente para conhecermos os pontos de referência e um pouco das rodoviais no Sul do país e no Uruguai, mas nos mantivemos sempre abertos a alterações (que, diga-se de passagem, aconteceram mesmo). Quem nunca viajou de carona ou nunca leu relatos sobre esse jeito de viajar, acaba pensando que é coisa de maluco. "Arriscar a vida assim?! Você não tem medo?" Que nada! A verdade é que quem dá a carona tem o mesmo medo que quem pede a carona, por isso, construímos relações de confiança mútua e isso é super legal! Sempre digo que viajar pegando carona é muito, mas muito mais tranquilo do que parece, desde que tomemos algumas precauções básicas (tanto para a nossa segurança, quanto para facilitar a nossa vida no caminho). Esse foi o meu segundo mochilão pegando carona e muito do que aprendi sobre viajar assim está resumido nesse post aqui do Mochileiros e em outros blogs de viajantes aventureiros por aí, então, não entrarei em detalhes sobre o método em si, mas sim, sobre o que aconteceu no caminho. Basicamente, acrescento que evitamos sempre pegar carona de noite e a maioria delas foi com caminhoneiros muito gente fina! VID_20190718_090353.mp4 Por fim, o passo a passo da viagem: (dia 1) começamos no dia 11 de julho. Como somos de Campinas-SP, para chegar ao nosso ponto de partida oficial ainda pela manhã (para aumentar as chances de carona longa), a maneira mais prática foi pegar um Blablacar para São Paulo-SP saindo da rodoviária às 5h40 (20 reais). Chegando em São Paulo-SP, depois de um metrô para a rodoviária (4,30 reais), chegamos no Terminal Rodoviário Tietê (onde compramos um item muito importante do mochileiro caroneiro: canetão/pincel atômico). De lá, para sair da zona metropolitana, que inviabiliza conseguir carona, pegamos um ônibus para Juquitiba-SP (12 reais) e pedimos para descer no Posto 68, na BR 116, antes de Juquitiba. Postos de gasolina grandes, na rodovia, são sempre uma ótima pedida para pedir carona. Chegamos lá quase 11h, comemos alguma coisinha que levamos e pedimos papelão na conveniência para fazer uma plaquinha com o nome do próximo destino. (Carona 1, com seu Wanderlei) Carona 1: de Juquitiba-SP até Curitiba-PR - com seu Vanderlei, caminhoneiro. Pouco tempo depois de irmos até a saída do posto com nossa plaquinha, parou um caminhão para nós, o do seu Vanderlei. Seu Vanderlei é natural de Gaspar-SC e estava voltando para casa depois de ficar 35 dias na estrada, o máximo que já passou fora. O caminhoneiro, que estava cheio de saudade de casa e da família, nos falou sobre a distância e a solidão serem a parte difícil da profissão de caminhoneiro. Seu Vanderlei, que já viajou o país todo e gosta muito de viajar, nunca havia dado carona na estrada antes (e, coincidentemente, foi a primeira carona do Manuh também!). Nos deixou na saída de Curitiba, em São José dos Pinhais, onde pegamos 2 ônibus (5 reais + 4,50 reais) para o centro de Curitiba para chegarmos até a casa de um amigo que topou nos dar abrigo por duas noites! (em frente ao prédio histórico da UFPR, em Curitiba) (dia 3) Carona 2: de São José dos Pinhais-PR para Joinville-SC - com casal da Kombi. Depois de pernoitar duas noites em Curitiba-PR, cidade que amamos demais e onde a comida é muito barata, pegamos de manhãzinha um ônibus intermunicipal sentido São José dos Pinhais-PR para pararmos no Posto Tio Zico II, na BR 376, que o seu Vanderlei havia nos indicado de antemão para seguirmos pegando carona. No posto Tio Zico, nem tivemos tempo de pedir carona: enquanto eu estava no banheiro, um casal de idosos logo abordou o Manuh para nos oferecer carona em sua Kombi "motor home". Dona Iva e seu Luís, que estão aos poucos customizando sua kombi para viajar com mais conforto, se dirigiam para São Francisco do Sul-SC para procurar o filho hippie que parou de dar notícias havia uma semana. O casal, muito simpático, nos deixou em um posto grande na BR 101, onde seguimos viagem. (Dona Iva e seu Luís com a gente em frente a kombi) Carona 3: de Joinville-SC para Itajaí-SC - com ônibus do Grupo Explosão. Depois de almoçarmos petiscos que trouxemos de cada (castanhas e polenguinho), fizemos uma plaquinha para "Floripa" e fomos para a saída do posto pedir carona. Poucos minutos depois, parou para nós o ônibus da banda "Grupo Explosão" que, seguindo sentido Brusque-SC, poderiam nos deixar em Itajaí-SC. Aceitamos a carona e, por mais curioso que tenha sido pegar carona com a banda em turnê, fica o aviso para o caroneiro inexperiente que quer chegar à Floripa: parar em Itajaí vai te deixar i-lha-do! hahah A dificuldade é que, além de sermos deixados em um posto pequeno meio dentro da cidade, definitivamente, Itajaí não é um ponto de parada para quem está descendo para Floripa: outros caminhoneiros, com quem conversamos depois, disseram que, inclusive, evitam parar ali e perto de Floripa para evitar o trânsito da rodovia na região. Felizmente, conversando com um caminhoneiro de cada vez no posto em que paramos (e depois de um baita nervosismo vendo a noite chegar sem conseguirmos carona), achamos uma alma abençoada que aceitou nos dar carona para Balneário Camboriú-SC. Carona 4: de Itajaí-SC para Balneário Camboriú-SC - seu Paulo, caminhoneiro de mudanças. Já no fim da tarde, o seu. Paulo, que havia acabado de encontrar o irmão por coincidência no mesmo posto, topou nos levar a Camboriú. Nos contou que sempre faz o possível para ajudar os outros e já deu carona para outros viajantes. Nos contou que, certa vez, quando deu carona para uma moça chilena que viajava sozinha, ela havia lhe contado que os 3 últimos motoristas com os quais ela havia pego carona tentaram se engraçar com ela de alguma maneira e ele, ouvindo o relato da moça, fez de tudo para dizer que ela poderia ficar tranquila porque ele nunca faria nada a ela e, assim, rumo ao Rio de Janeiro, acabaram até pernoitando os dois na boleia do caminhão em uma relação de total confiança. Seu Paulo nos contou de sua noiva, com a qual namora a distância, e nos disse sobre o quão triste é o estereótipo que fazem dos caminhoneiros como homens que "tem várias mulheres", "que só querem saber de mulher" ou que "não se importam com família" e que não percebem o quanto esses trabalhadores, na verdade, tem uma vida sofrida. Carona 5: Balneário Camboriú-SC para Florianópolis-SC - Blablacar com Eloir. Chegamos no centro de Balneário Camboriú já muito no fim da tarde e, sem esperança de conseguir chegar a um posto de gasolina antes do anoitecer, avaliamos que o melhor custo benefício seria pegar um Blablacar para Florianópolis (20 reais), onde já tínhamos conhecidos esperando para nos receberem. Eloir é natural de Cascavel-PR e mora em Florianópolis, cidade que, segundo ele, não troca por nenhuma outra. Chegando na rodoviária de Floripa, pegamos dois ônibus para chegar a casa de nossos amigos (2x 4,40), no Campeche, onde pernoitamos por três noites para descansarmos da saga de caronas e conhecermos melhor o lugar, cheio de praias e belezas naturais. Ficamos chocados com o preço absurdo de todas as coisas e, ainda por cima, fora de temporada (ex: 1 pastel de queijo = 10 reais?!), mas, felizmente, estávamos bem equipados com nossos próprios alimentos. (fotos na praia do Campeche, Florianópolis) (dia 7) Carona 6: Palhoça-SC para pedágio na BR 101 - Gui, ex ator e diretor de teatro. Chegamos ao Posto Cambirela, na BR101, saída de Palhoça, depois de pegarmos dois ônibus saindo de Florianópolis (4,40 + 6,65 reais). No posto, fizemos nossa plaquinha de "Porto Alegre", quando Gui parou para nos oferecer carona. Gui estava indo ao seu sítio próximo a Paulo Lopes e contou que já viajou de carona pelo Brasil com sua antiga trupe de teatro - um de seus amigos, inclusive, ficou no Espírito Santo e nunca mais voltou. Contou que deixou o ofício para se "desurbanizar" e agora trabalha com a produção de brinquedos de madeira. Gui nos deixou em um pedágio, onde logo desistimos de ficar ao observarmos a ausência de acostamento para os carros/caminhões conseguirem parar em segurança. Assim, caminhamos um pouco mais de 2km e chegamos a um pequeno restaurante de beira de estrada. Carona 7: BR 101 (restaurante Três Barras) para Tubarão-SC - com Sandro, caminhoneiro. Sandro salvou a nossa pele no restaurante, de onde pensamos que seria quase impossível sairmos. Por sorte, ainda era hora do almoço e, apesar da plaquinha de "Porto Alegre", ficamos super gratos com a carona para Tubarão-SC. Sandro parou os estudos cedo e, por necessidade da família, trabalhou desde a infância com o seu pai na plantação de pinus. Os anos de trabalho pesado e precoce deixaram muitas marcas nos músculos de seu corpo. Sandro seguiria para Braço do Norte-SC e, apesar de nos ter dado a opção de seguirmos para a Serra Catarinense, decidimos continuar indo ao Sul e, assim, paramos em Tubarão-SC. (Carona 8, com Evandro) Carona 8: Tubarão-SC para Três Cachoeiras-RS - com seu Evandro, caminhoneiro. Paramos em Tubarão em um posto não muito grande na marginal da BR. Aparentemente, quanto mais ao Sul do país, menores são os postos de gasolina e é muito comum se localizarem na marginal da pista. Isso dificulta um pouco o processo de pedir carona, já que o fluxo do posto acaba sendo menor ou de moradores da própria cidade. Ficamos um tempo considerável tentando sair de Tubarão, falando com cada caminhoneiro que chegava, até que, já perto do fim da tarde, seu Evandro topa nos levar até Três Cachoeiras-RS. Lá, pernoitamos pela primeira vez em nossa barraca em um posto de gasolina bem grande e cheio de caminhoneiros, onde todos os frentistas foram extremamente solícitos e simpáticos. (dia 8 ) Carona 9: Três Cachoeiras-RS para Cachoeira do Sul-RS, com seu Roberto. Completando uma semana de viagem, chegou o momento de abandonarmos a plaquinha "Porto Alegre" e, enfim, alterarmos a rota planejada (como eu disse antes, era só o rascunho). Foi aí, também, que o universo começou a mostrar suas conexões cósmicas (os viajantes aventureiros entenderão do que se trata aqui). Acordamos bem cedo em Três Cachoeiras e logo partimos para a saída do posto, ainda com a antiga plaquinha. Momentos depois, um caminhão com um casal parou perto de nós: contaram que já haviam nos visto cerca de três vezes em outros pontos da estrada e que, portanto, decidiram finalmente parar para nos perguntarem o nosso destino. O casal seguia para oeste de porto alegre e, embora não tenham conseguido ajudar com a carona, pois não teriam como nos deixar em um ponto bom e seguro para seguirmos na estrada, nos ajudaram comentando sobre outras possíveis cidades de fronteira para entrar no Uruguai, como Santana do Livramento. Pouco depois, um outro caminhoneiro para e nos chama até seu caminhão, o seu Roberto. Seu Roberto passaria por Porto Alegre, no entanto, seguiria para Rosário do Sul, a cidade mais próxima da fronteira em Santana do Livramento, que nos havia sido apresentada pouquíssimo antes. Topamos, então, deixar PoA de lado e seguir para o destino final do seu Roberto, que tomou chimarrão conosco o trajeto todo e virou um grande amigo nosso! Ao pararmos para almoçar em Pantano Grande-RS, encontramos duas ciganas vendendo jaquetas de couro: umas delas, insistentemente, até mesmo ficou falando em ler o futuro do Manuh e, após esse encontro breve, o Manuh ficou meio atordoado com a forte presença das moças. Minutos depois, seu Roberto nos chamou para continuar viagem e nos comunicou que havia acabado de ser comunicado de uma alteração na sua rota e precisou nos deixar em Cachoeira do Sul-RS, no Posto Laranjeiras. Por um breve momento, o Manuh ficou encanadíssimo de ser mal olhado da cigana por ele não ter comprado a jaqueta, mas mal sabíamos o que aconteceria a seguir. (Carona 9, com seu Roberto) (Almoçando no caminhão do seu Roberto) Carona 10: Cachoeira do Sul-RS para Rosário do Sul-RS, com seu F, caminhoneiro medium. Por alguma razão, achei melhor ocultar o nome desse figura, que é realmente uma pessoa diferenciada em muitos sentidos. Poucos minutos depois de chegarmos ao Posto Laranjeiras, conversamos com seu F, que estava indo justamente para Rosário e topou nos levar, se não nos incomodássemos com a boleia um pouco apertada. Conversa vai, conversa vem, seu F. pergunta nossa religião e começamos a falar de espiritualidade quando ele diz ser espírita. Seu F. nos contou que é filho de pai indígena feiticeiro e cresceu junto de uma comunidade cigana da vizinhança, da qual conheceu a hierarquia. Seu F. nos explicou que é médium e é como um "receptor universal", que sente e percebe coisas quando olha nos olhos das pessoas. Além de nos contar histórias de coisas que já pressentiu, acabou nos dizendo uma série de coisas bastante pontuais e emocionantes sobre mim e sobre o Manuh, as quais, apesar de não revelar aqui, afirmo serem de uma precisão que deixa meu lado mais cético impressionado. Nos tornamos amigos e trocamos contato ao final da viagem, que, na verdade, sentimos como se fosse uma espécie de viagem astral. Seu F. disse que nos chamou até ele, o que é ainda mais curioso depois da série de combinações imprevistas que nos levaram a nos encontrarmos naquela tarde. Pernoitamos no posto em Rosário do Sul. (dia 9) Carona 11: Rosário do Sul-RS para Santana do Livramento-RS/Rivera-Uy, como sra. Janice e seu Jairo. Depois de um dia exaustivo, nos permitimos sair do modo roots e ter mais conforto, portanto, jantamos e tomamos café da manhã no posto (cerca de 40 reais para cada). Seguimos pela manhã de carona com um casal de Santa Maria-RS que ia até Santana. Disseram que pararam para nós não porque pensaram racionalmente, mas porque sentiram que precisavam ajudar. Nos deram a dica de não comprar comida do lado Uruguaio da fronteira porque é bem mais caro e logo isso ficou ba$tante evidente. Passamos o dia em Santana resolvendo questões mais "técnicas", como dar a entrada no Uruguai na aduana (nunca se esqueçam dessa parte), trocar o dinheiro por pesos e comprar chips uruguaios para o celular (um roubo no total de 40 reais cada, um gasto que eu preferiria ter evitado). Troquei 200 reais para pesos e a cotação estava 1 real = 9 pesos: você tem a falsa sensação de que seu dinheiro vale bastante mas, logo em seguida, descobre que tudo o que já te disseram sobre o Uruguai ser um país caríssimo era verdade. Passeamos em Santana/Rivera até o começo da noite, enquanto procurávamos lugar para ficar por ali: não encontramos hostels baratos, o albergue de Santana não estava aberto quando passamos por ele e ninguém nos respondia no Couchsurfing. Esse foi, talvez, o primeiro momento real de perrengue. Nossa próxima tentativa seria caminhar até o maior posto 24h na entrada da cidade, onde pediríamos para montar a barraca. Deixo aqui outra dica: sempre é uma opção, também, se apresentar e pedir abrigo para moradores locais - principalmente nas áreas mais periféricas da cidade -, no entanto, já havia anoitecido e não nos pareceu uma boa ideia naquela circunstância. Por sorte, quando estávamos já exaustos de andar sem rumo com as mochilas pesadas, uma alma bondosa aceitou nossa solicitação no Couchsurfing e, assim, ganhamos um abrigo e ótimos amigos: Emerson e Rodrigo, um casal incrível de Santana que usava o aplicativo pela primeira vez e pretende mochilar pela Europa em breve. (dia 10) Carona 12: Rivera-Uruguai para Tacuarembó-Uruguai, com Luís do grupo de rally de Tacuarembó. Depois de uma noite maravilhosa na casa dos anfitriões em Santana, pela manhã, Emerson nos deu carona até a saída de Rivera, onde paramos após uma grande rotatória para pedir carona com a plaquinha "Montevideo" na entrada da Ruta 5. Foi aí que, passados alguns minutos, conseguimos a carona mais amedrontadora da viagem: ao nosso lado, para uma caminhonete e o motorista diz que pode nos dar carona até Tacuarembó, mas que só tem lugar na caçamba. Lá fomos nós: nos segurando com as mochilas enormes na caçamba da caminhonete, tomando um vento desgraçado, enquanto o doido dirigia a uns 120km/h e ultrapassava todo mundo na pista. Acreditem ou não, meu maior medo na viagem toda foi sair voando daquela caçamba e me espatifar na estrada, o que, obviamente, não aconteceu. Na verdade, a sensação depois dessa carona foi uma adrenalina muito gostosa. Acontece que, em Tacuarembó, não tivemos a mesma sorte com caronas e, no início, não entendíamos o porque. A partir daqui, você saberá o que descobrimos, na prática, sobre como funciona viajar de carona no Uruguai. Em Tacuarembó, nos posicionamos em um posto de gasolina na saída da cidade para a continuação da Ruta 5 e esperamos alguém parar. Como todo caroneiro está sempre caçando pontos de redução de velocidade na rodovia, vale o comentário de que algo que ajuda a pedir carona nas Rutas uruguaias, por elas cortarem as cidades/pueblos no meio, é a existência de semáforos na própria rodovia, principalmente em rotatórias da entrada e saída, funcionando como pontos bons para pedir carona quando há acostamento. Esperamos alguma carona. Uma hora depois: nada. Começamos a nos questionar e lembramos que era sábado. Fica a dica para os caroneiros iniciantes: pedir carona é sempre mais fácil e rápido em dia de semana, pois o movimento das vias cai aos fins de semana e a maioria dos caminhoneiros fica parado para descarregar e carregar, só saindo novamente a partir de domingo de noite ou segunda-feira. Não é que não funcione viajar de carona nos fins de semana, apenas, pode ser mais demorado. Até aí, nada específico do Uruguai. Seguindo o conselho de dois moços uruguaios, decidimos caminhar até o próximo posto da Ruta 5, de onde costumam sair mais caminhões. Nos posicionamos nesse posto e, novamente, nada de carona. Não havia caminhoneiros saindo do posto e os carros que passavam indicavam estar entrando na própria cidade ou na próxima há poucos quilômetros. Caminhamos até um posto da Polícia Federal um pouco mais a frente. Conversando com os policiais - que foram extremamente hospitaleiros dizendo que poderíamos montar acampamento do lado do posto em segurança e, inclusive, usar o banheiro de lá - descobrimos que, apesar do movimento da Ruta estar baixo, não é muito maior nos dias de semana. Disseram, também, que não valeria a pena pegarmos carona para parar no meio da estrada nas próximas cidades já que, na verdade, elas são tão pequenas que não passam de "vilas" (e, aparentemente, a maioria das cidades do país se encaixa nessa descrição). Percebendo o quanto estávamos ilhados enquanto começava a anoitecer, achamos que seria inviável pedir carona de pueblo em pueblo (até por uma questão de tempo hábil para retornarmos ao Brasil) e, assim, julgamos que o mais prudente seria caminhar até a Rodoviária de Tacuarembó (cerca de 1h) e usar boa parte dos pesos que trocamos para pegar um ônibus da madrugada direto para Montevideo (448 pesos cada passagem + taxa por pessoa, algo como R$49,70). Assim fizemos e, partindo 00h15, chegamos as 5h em Montevideo. (dia 11) Ônibus Tacuarembó-Uruguai para Montevideo-Uruguai. Chegando em Montevideo, ainda antes de amanhecer, logo fomos informados de que não se pode passar muito tempo na rodoviária porque passam para conferir seu bilhete (se você não está de passagem, cai fora). Sendo assim, fomos ainda no escuro (literalmente) procurar um lugar barato para tomar café da manhã. Paramos em um local na praça em frente a rodoviária. Pedi duas empanadas, que nada mais são do que salgados assados de tamanho convencional (2x60 pesos, mais ou menos R$6,70 cada), e o Manuh pediu uma promoção de medialuna com café (100 pesos, aproximadamente R$11,10). Apesar de imaginarmos que não era um estabelecimento barato, por conta de sua localização, notamos depois que esses preços são a média da cidade. Agora já deu para ter uma noção do custo de vida, não? Mesmo preço de café da manhã em estabelecimento chique de São Paulo. Depois de comermos, saímos para explorar a cidade. Conhecemos várias praças, a feira de antiguidades da Ciudad Vieja (que indico fortemente) e quase toda Ciudad Vieja em si. Não tendo recebido respostas no Couchsurfing, decidimos procurar um Hostel mais em conta. Ficamos no Punto Berro Hostel, fechando a pernoite, depois de uma choradinha, por 300 pesos por pessoa no quarto compartilhado (algo como R$33,30). Compramos um vinho Faisan no mercado (150 pesos = R$16,70) e um pacote de lentilhas pequeno (200g por 37 pesos = R$4,10, mais do que pagamos por um de 500g no Brasil). Na manhã do dia seguinte, compramos duas medialunas (60 pesos cada = 2xR$6,70) e seguimos viagem. (dia 12) Pegamos um ônibus para um posto de gasolina grande na saída de Montevideo, na Ruta 8, e paramos lá com nossa plaquinha mais que otimista "Acegua o Chuy". Ainda não havíamos aprendido a lição sobre como pedir carona aos uruguaios. Uma hora depois: nada ainda. Todos os carros pareciam estar ficando pelas proximidades de Montevideo e não havia um ponto próximo mais a frente para pedirmos carona. "Será que pegar carona no Uruguai é tão difícil assim?" Lembrava-me de ter lido antes, em outros relatos de viagem, que pegar carona no Uruguai era fácil e que essa cultura era mais forte por lá do que no Brasil, no entanto, não somente não confirmamos isso, como percebemos, a medida que pedíamos informação para vários moradores locais e frentistas, que muitos deles são extremamente descrentes na viagem de carona e não parecem acostumados a ver mochileiros fazendo isso, diferente do que experimentamos no Brasil. É claro que muitas pessoas estranham a viagem de carona e sabemos disso, no entanto, enquanto no Brasil recebíamos incentivo de frentistas e de pessoas no caminho, no Uruguai, mesmo quando ajudavam com alguma informação, era comum acrescentarem algo como "creio que vai ser muito difícil, as pessoas tem medo de dar carona, mas podem até tentar, vai que...", opinião que não representa a realidade, mas sim, uma mentalidade. Continuamos esperando no posto, até que um moço veio até nós para avisar-nos que aquele ponto seria muito ruim para chegar até Montevideo porque, justo ali, fizeram um desvio de caminhões para reduzir o trânsito na Ruta. Nos contou que, em sua juventude, também precisou se locomover muito pedindo carona e que, por isso, sabia que depois da cidade de Pando, ainda na Ruta 8, conseguiríamos uma carona com muito mais facilidade. Sendo assim, pegamos ali mesmo um ônibus para Pando e, depois de atravessar essa cidade a pé, chegamos a uma rotatória na saída para a Ruta 8. Carona 13: Pando-Uruguai para mais a frente na Ruta 8 - com Hector, caminhoneiro. Depois de toda a dificuldade, aprendemos algo muito importante: parece muito mais fácil pegar carona no Uruguai com plaquinhas para destinos próximos, ainda que muito pequenos, porque não é comum que as pessoas viagem "longas" distâncias. Além de o combustível ser extremamente caro no país, nosso referencial de distâncias longas/pequenas é totalmente diferente do deles. Então, o que no início nos parecia perfeitamente factível e razoável, como tentar carona direto para Montevideo, para eles significa cruzar o país todo. Quando, por exemplo, eles falam de "150km" a frente, estão falando de um local distante e, para nós, soa o contrário. Não que seja impossível, afinal, há caminhões e empresas que fazem esses longos trajetos até a capital, mas é bem mais improvável do que ir pingando de cidade em cidade. Sendo assim, decidimos mudar nossa plaquinha para destinos mais realistas: "Minas o Treinta y Tres". Cinco minutos depois, Hector parou para nós, nos deixando alguns quilômetros adiante na rotatória de entroncamento para Atlântida. Dali caminhamos aproximadamente 3 km até chegar a um pedágio na Ruta. Paramos com nossa plaquinha no acostamento após o pedágio e, em poucos minutos, conseguimos nossa nova carona. (Carona 13, com Santiago) Carona 14: Pedágio Ruta 8 para rotatória na Ruta 8 - com Santiago, professor de dança. Um carro parou para nós: era Santiago, um moço muito animado que logo foi movendo os instrumentos de percussão que carregava consigo para o porta-malas, a fim de liberar espaço para nós no banco traseiro. Santiago nos ofereceu um pote cheio de flores de maconha, que plantou em sua casa, para o restante da viagem. Achamos a insistência do moço muito engraçada e até pensamos em aceitar, mas sabíamos que cruzaríamos a fronteira bem em breve. Além disso, ao contrário do que pensamos no início da viagem, nos mantivemos em estado de alerta o tempo todo e sequer nos sentimos a vontade para fumar no Uruguai. Santiago estava indo a Migues e nos deixou na rotatória para aquela saída da Ruta. Carona 15: rotatória na Ruta 8 para Minas-Uruguai - com Carlos, caminhoneiro. Logo que Santiago nos deixou na rotatória -que, aparentemente, não era um lugar tão bom assim para pedir carona, visto que os veículos não estavam reduzindo a velocidade -, avistamos, poucos metros adiante, um caminhoneiro parado no acostamento com seu caminhão. Antes mesmo de nos posicionarmos com nossa placa para continuar, o caminhoneiro nos chamou até ele. O Manuh correu para verificar o que era e, para nossa felicidade, ele nos ofereceu carona. Carlos estava indo a Minas e nos deixaria na entrada da cidade. Carlos havia parado no acostamento apenas para atender uma ligação, o que convergiu perfeitamente com o tempo em que chegamos lá com Santiago: viajar assim, de maneira imprevista, tem seus acontecimentos cósmicos mágicos. Carlos nos deixou em Minas, onde logo fomos procurar lugar para ficar. Como nem eu e nem o Manuh temos perfis verificados no Couchsurfing (o que é bem limitante, já que o aplicativo te dá somente direito de usar 10 solicitações de hospedagem por semana), não possuíamos mais solicitações para usar. Precisaríamos acampar e, assim, começamos a perguntar aos moradores locais onde havia um lugar relativamente seguro para armar nossa barraca. Nos indicaram um parque público aberto às margens de um rio, cortado por uma ponte. Ali, encontramos em seu lado mais arborizado um local aparentemente seguro para acampar, exceto pela placa em uma das árvores com os dizeres "prohibido acampar". Ficamos com medo de cometer uma infração e precisarmos pagar algum tipo de multa, por isso, antes de montar acampamento, ainda fomos caminhando até a delegacia no centro da cidade para pedir autorização à polícia. Explicamos a situação a um dos policiais, que foi muito bacana em nos compreender e dizer que fariam vista grossa. Compramos 10 alfajores de Minas por 110 pesos (mais ou menos R$1,20 cada). (Carona 16, com Javier) (dia 13) Carona 16: Minas-Uruguai para Aceguá (Uy/RS) - com Javier, caminhoneiro. Desmontamos acampamento ainda antes do dia amanhecer e consideramos que a melhor ideia para continuar com as caronas seria atravessar a cidade a pé para chegar em sua saída para a Ruta 8. Caminhamos por cerca de 1h30 e, quando finalmente chegamos a saída, nos deparamos com uma grande insegurança por causa do baixo movimento da Ruta. Além disso, estávamos congelando com o vento frio cortante daquela manhã. Mal conseguíamos ficar um momento sem luvas para olhar o mapa no celular. Estávamos já praticamente sem pesos para cogitar pegar algum ônibus dali para qualquer lugar. A saída era continuar pedindo carona e usar o que aprendemos sobre caronas no Uruguai ao longo do caminho. Fizemos uma nova plaquinha com as cidades próximas, "Treinta y Tres o Melo" e, mesmo desesperançosos, decidimos continuar ali por um tempo. Tentando nos fortalecer naquele momento, Manuh repetiu em voz alta o nosso mantra de caroneiros: "A carona certa virá na hora certa para o lugar certo". Eu, já com um tom de humor impaciente, retruquei que a hora certa era aquela mesma. Como num passe de mágica, nem um minuto depois, um caminhão encostou para nós. Era Javier, indo diretamente para o nosso sonhado destino "Acegua", na fronteira. Entramos as pressas no caminhão, eternamente gratos por sermos salvos por ele e, mais uma vez, por essas conexões do universo. Chegamos em Aceguá por volta das 17h, onde fizemos a saída do Uruguai na imigração e gastamos os últimos pesos em um mercadinho uruguaio antes de ir montar acampamento em um posto de gasolina na saída da cidade. Acontece que, em Aceguá, se iniciou o nosso momento de maior perrengue da viagem toda: enquanto montávamos nossa barraca no posto SIM, começou a chover cada vez mais forte, molhando todas as nossas coisas. O borracheiro do posto, que nos ajudou quando chegamos, sugeriu que dormíssemos em uma Ipanema abandonada ao invés de nos molharmos mais e passarmos mais frio na barraca. Assim fizemos. A Ipanema estava com os bancos abaixados, então, nos organizamos como possível com nossos sacos de dormir e mochilas lá dentro. Ao menos, tínhamos refrigerante e alfajores para amenizar o mau humor pós chuva. A pior coisa é passar frio estando molhado. (dormindo dentro da Ipanema abandonada, no Posto SIM de Aceguá-RS) (dia 14) Carona 17: Aceguá-RS para Bagé-RS - com seu Luís, caminhoneiro. Acordamos em Aceguá, com muito frio, ainda úmidos e ainda estava garoando. Não sabíamos como fazer para pegar carona com aquele tempo. Conversamos com os frentistas do posto, super hospitaleiros, que nos aconselharam a tentar pegar um ônibus para Bagé. O problema é que, como não parava de chover, mal conseguiríamos chegar ao ponto de ônibus a apenas alguns metros dali. Decidimos esperar no posto para ver se a chuva pararia. A decisão foi a mais acertada porque, pouco depois, um frentista nos avisou que um dos caminhoneiros que havia acabado de abastecer estava seguindo para Bagé. Nos prontificamos a falar com o caminhoneiro, seu Luís, que topou nos dar carona para lá numa boa. Pensamos que nossos pesadelos acabariam por aí, no entanto, também estava chovendo e muito frio em Bagé, por volta de 10ºC e uma sensação térmica de menos. A chuva não parava por nada. Paramos em mercadinho, de atendimento péssimo, para comprar uns pães franceses e frios de café da manhã/almoço/lanche da tarde. Pegamos um ônibus para o centro de Bagé e, de lá, também não conseguimos fazer muita coisa. Ainda não tínhamos solicitações disponíveis no Couchsurfing e não encontrávamos hostels na cidade olhando e ligando nos telefones do google. Caminhamos até um hotel próximo, que nos deu a indicação do hostel de preço mais acessível. Não havia carros do Uber disponíveis na cidade e, portanto, tivemos que comprar um guarda chuva (uma sombrinha pequena por 12 reais e os outros eram caríssimos) e ir caminhando para esse tal hostel por cerca de 40 minutos. Chegamos no Hostel da Campanha ensopados. Nossos casacos molhados, sapatos molhados e mochilas molhadas (inclusive, as roupas de dentro). Pegamos a acomodação mais barata, R$50 por pessoa, em um quarto com beliche para duas pessoas. Apesar do preço ainda meio salgado, pagar aquela estadia foi absolutamente necessária, caso contrário, precisaríamos bater de porta em porta ou morreríamos de hipotermia. Além disso, o Hostel da Campanha é de longe o melhor hostel que já fiquei na vida: além de incluir um café da manhã muito bom e com várias opções, é extremamente limpo, extremamente novo e confortável, fora o atendimento impecável de todos da recepção (estou reforçando essa parte porque quem viaja gastante pouco sabe como pode ser o frustrante pagar estadia para se deparar com um lugar precário). Como eu havia levado um rolo de fio de nylon, improvisamos varais por todo quarto e penduramos nossas coisas. (Varais no quarto do Hostel, em Bagé) (dia 15) Escolhemos, para a infelicidade do nosso bolso e para a alegria de nossos pertences pessoais, ficar mais uma noite no hostel. Isso porque não seria possível seguir viagem com as coisas todas molhadas, ainda mais com o tempo tão frio e chuvoso. De dia, pedimos indicação de uma lavanderia na recepção, para onde mandamos todas as nossas roupas. Aproveitamos um breve momento sem chuva durante a tarde para passear e, a noite, deixamos nossos sapatos secando em frente a lareira da sala. O gasto com a estadia no hostel poderia ter sido evitado, mas consideramos que existem situações emergenciais em que é realmente muito difícil não abrir mão de algumas economias para garantir nossa segurança e bem estar. Acabou sendo uma parada extremamente estratégica para nos recompormos e repararmos os danos do tempo chuvoso. (dia 16) Carona 18: do meio da cidade em Bagé-RS para saída de Bagé-RS, com Fabrício. Enquanto caminhávamos para a saída da cidade, Fabrício nos avistou e ofereceu carona para o posto de gasolina ao qual nos dirigíamos. Essa foi a carona mais curta de todas, menos de 4km, e a única que pegamos em zona urbana. Carona 19: Bagé-RS para Hulha Negra-RS, com Hosana. Desistimos de tentar carona no posto de gasolina, que não parecia ainda tão "na saída" para a rodovia. Caminhamos cerca de 1h até chegarmos, de fato, a BR 293, em uma rotatória. Estávamos com a plaquinha "São Gabriel", contudo, ao observarmos o movimento da rotatória, sentimos uma forte intuição de que teríamos mais êxito se pedíssemos no sentido contrário, para "Pelotas ou Porto Alegre" - e essa foi nossa nova plaquinha. Em menos de 10 minutos, Hosana parou para nós. Disse que não está acostumada a dar carona para mochileiros, mas que sempre ajuda os policiais que pedem carona. Hosana nos deixou na entrada de Hulha Negra, quilômetros a frente. (Carona 19, com Hosana) Carona 20: Hulha Negra-RS para Pinheiro Machado-RS, com sr. Paulo. Novamente, menos de 10 minutos depois, sr. Paulo, natural de Candiota-RS, nos salvou de passar frio na estrada e nos levou até a entrada de Pinheiro Machado. Viajamos juntos ao som de clássicos da música caipira enquanto observávamos as paisagens de campos. (Carona 20, com sr. Paulo) Carona 21: Pinheiro Machado-RS para Pelotas-RS, com Rose e Wal. Poucos minutos depois de esperarmos novamente no frio congelante, Rose e Wal nos ofereceram carona. Fomos tomando chimarrão e conversando sobre o que achamos das cidades que conhecemos ao longo da viagem. Conversamos bastante sobre como as cidades no sul e no Uruguai são, de modo geral, mais seguras que em São Paulo. Rose nos falou sobre a praça do Mercado Municipal de Pelotas e topamos parar por ali mesmo. Chegamos em Pelotas por volta das 15h e decidimos pernoitar por lá. Mais uma vez, começou a saga de procurar lugar para pousar, enquanto conhecíamos o mercado e prédios históricos dos arredores. Na praça em frente ao mercado, abordamos um moço com um violão nas costas para perguntar se poderia nos indicar um lugar barato para comer. O moço, chamado Marcelo, foi h extremamente hospitaleiro e nos acompanhou por um tempo em nossa busca e trocamos contato antes de nos despedirmos. Naquela noite, conseguimos abrigo na casa de uma amiga do Manuh, no bairro Porto. Por termos gostado muito da cidade, decidimos passar mais um dia em Pelotas. Convidamos Marcelo para uma volta pelo centro da cidade e acabamos, no fim das contas, pedindo abrigo para ele na casa de sua família. Depois de uma tour por Pelotas, guiados por Marcelo, almoçamos com sua família e fomos recebidos com carinho. Não deixamos de experimentar os doces de Pelotas e conhecer a bancada de discos do James na feira em frente ao Mercado Municipal. (Carona 21, com Rose e Wal) (dia 18) Carona 22: Blablacar de Pelotas-RS para Eldorado do Sul-RS, com Ezequiel. A escolha de pegar um Blablacar, a essa altura da viagem, foi bastante estratégica. O objetivo era chegar até o Posto SIM, na saída de Eldorado do Sul, para encontrarmos lá o nosso amigo caminhoneiro seu Roberto, o mesmo que conhecemos na carona de número 9. Combinamos com seu Roberto que nos encontraríamos lá por volta da hora do almoço, para que pudéssemos, então, seguir com ele até Jaraguá do Sul-SC. Carona 23: Eldorado do Sul-RS para Jaraguá do Sul-SC, com seu Roberto. De fato, conseguimos encontrar nosso amigo seu Roberto no posto e seguimos viajando juntos até por volta das 22h. Paramos em um posto de gasolina próximo a Florianópolis para pernoitarmos e partimos novamente por volta das 3h. Chegamos a entrada para Jaraguá por volta das 5h e esperamos em um posto de gasolina até o dia amanhecer. (dia 19) Carona 24:Jaraguá do Sul-SC para Curitiba-PR, com seu Alberí, caminhoneiro. No mesmo posto em que ficamos em Jaraguá, fizemos uma plaquinha para "Curitiba" e, coisa de meia hora depois, seu Alberí parou para nós. Seu Alberí, um caminhoneiro com 35 anos de estrada, nos contou vários histórias sobre subornos policiais no Rio de Janeiro, sobre o problema com bloqueios eletrônicos dos caminhões - que "só servem pra deixar caminhoneiro estressado e matar caminhoneiro", sobre seguradoras que querem traçar rotas para os caminhoneiros sem, ao menos, conhecerem o dia a dia deles nas rodovias. Seu Alberí nos deixou na entrada para São José dos Pinhais-PR, mesmo local onde paramos no início da viagem e, assim, pegamos os mesmos ônibus novamente para o centro de Curitiba. Almoçamos no buffet livre (R$11,50) e pernoitamos novamente na casa de nosso conhecido. No dia seguinte, preferimos continuar descansando em Curitiba, onde almoçamos novamente em outro buffet livre (R$7,50) e aproveitamos a companhia do pessoal da república. (dia 20) Carona 25: de São José dos Pinhais-PR para Taboão da Serra-SP, com seu Edimilson. Para sairmos de Curitiba, pegamos um ônibus intermunicipal de volta para São José. Fomos pedir carona em um posto grande recomendado pelo seu Alberí, "Posto Aldo Locatelli". No posto, tentamos carona na saída com a plaquinha "São Paulo ou Campinas", não obtendo sucesso por cerca de 1h. Fizemos uma pausa para comer na conveniência e usar o wifi. Na saída da conveniência, fomos abordados pelo seu Edimilson, que perguntou nosso destino e nos ofereceu carona até sua cidade, Taboão da Serra, limítrofe de São Paulo capital. Edimilson nos contou sobre várias viagens que fez pelo globo motivado pelo seu hobby: o mergulho. Nos contou sobre as melhores experiências e perrengues mergulhando, assim como sobre vários outros pontos turísticos, como as pirâmides no Egito. Em Taboão da Serra-SP, encerramos a viagem pegando um ônibus e um metrô para o nosso marco zero, São Paulo-SP. Lá, jantamos na rodoviária e pegamos um blablacar para nossa casa em Campinas-SP. No fim das contas, depois de contar um pouco dessa maravilhosa odisseia, deixo algumas considerações para quem se sente inspirado a procurar o mesmo tipo de aventura. Já ouvi dizer por aí que "pressa não combina com viajar de carona" e isso é verdade! É possível, sim, viajar durante poucos dias de carona - até mesmo para fazer só um bate-volta em um fim de semana-, porém, a verdade é que, se você tem dia prazo para "estar de volta", você acaba se sentindo mais pressionado pelas circunstâncias imprevisíveis da aventura. Hoje tenho a percepção de que viajar pedindo carona é mais confortável quando se tem tempo de sobra, ou indeterminado, para ficar na estrada e poder aproveitar mais dias nos lugares em que, de fato, se quer parar. Outra consideração é que viajar de carona e de maneira econômica te proporciona uma visão muito menos idealizada do que aquela adotada em uma viagem convencional: não se conhece os lugares pelo olhar de turista - até porque, é muito comum acabar desviando de rotas turísticas -, mas sim, pelo olhar das pessoas que vivem diariamente a realidade dos lugares e das rotas que os cercam. Antes de viajar de carona, leia sobre o passo a passo a se seguir e o memorize bem. Procure os melhores pontos do trajeto para pedir carona e mantenha o pensamento sempre positivo. Se atente, também, aos dias da semana. Algumas rotas, como rodovias com postos de gasolina grandes, facilitam mais do que outras, como pistas estreitas e pouco movimentas, contudo, sempre dá pra conseguir uma condução! Cada lugar tem uma cultura diferente e isso também afeta no processo de pedir/conseguir carona, como comentamos sobre a experiência no Uruguai, mas essa questão se resume apenas em entender as particularidades do ambiente. No caso de quem vai pedir carona no Uruguai, principalmente no interior do país, meu conselho é o de fazer plaquinhas com destinos próximos, ainda que pareçam distâncias pequenas, ou, mais prático ainda, se valer apenas do número da Ruta desejada (ex: Ruta 8). O movimento das vias é muito menor do que no Brasil, mas, como dito antes, isso não é sinônimo de não conseguir carona. Se estiver indo para o Sul, dê atenção especial aos postos de gasolina da rede SIM, que tem boa estrutura e costumam ser maiores e frequentados pelos caminhoneiros. Dito tudo isso, desejo boa viagem aos que se inspiraram! Aos que não se inspiraram, espero que tenham feito boa viagem, ao menos, durante a leitura. Até breve, mochileiros e curiosos!
  22. Fala pessoal! Vou passar meu relato de viagem que fiz faz pouco tempo para Valizas e Cabo Polônio, no departamento de Rocha no Uruguai. Lugares sensacionais e foi bem dentro de minha expectativa do que estava procurando. Atualmente vivo em Pelotas, no Rio Grande do Sul então a ida pode ter sido facilitada desde aqui. O caminho que tomei foi o seguinte: 1 - Ônibus de Pelotas até o Chui (Brasil) 2 - Ônibus de Chuy (Uruguai) até Castillos 3 - Ônibus de Castillos até Valizas. Há uma companhia de ônibus que vai até Montevidéu desde Pelotas, mas não compensa esse trajeto já que essa passagem é muito cara (uns R$ 250,00 só a ida). Apesar de tantas baldeações e com um pouco de tempo, compensa fazer o trajeto como eu fiz. Para quem está em Montevidéu ou Punta del Este existem opções de ônibus até Castillos ou Valizas e até mesmo alguns que vão direto para o Parque Nacional de Cabo Polonio. Então vou detalhar como foi minha ida. Peguei um ônibus da empresa Embaixador de Pelotas até Chui (R$ 77,00) que demorou cerca de 4 horas. Como era noite, dormi uma noite no lado brasileiro do Chui para no outro dia pela manhã trocar dinheiro e seguir viagem. Me hospedei no hotel Turis Firper que é legal e serviram um café da manhã bom. Não se assustem com as ruas do Chui pela noite, pois são muito mal iluminadas, mas tudo tranquilo (pelo menos foi o que percebi hehe). Recomendo fazer a troca de dinheiro na fronteira, para quem passar por esse caminho, ou em Montevidéu (estive lá no ano passado). Trocar $ no Brasil (em Pelotas ou Porto Alegre) é muito ruim, pois a cotação estava péssima. Na fronteira comprei pesos uruguaios por quase o mesmo valor da cotação do dia (R$1,00 -> UY$ 9,00 dia 06/03/2020). Para quem não conhece, não há praticamente nenhuma diferença entre o Chui Brasil e o Chuy Uruguai, com exceção da língua hehehe. Há apenas uma avenida que marca a divisão entre os países. Em ambos os lados, o real é aceito, mas é sempre bom perguntar a cotação. Após fazer o câmbio (esqueci o nome da casa de câmbio, mas ela fica em uma esquina bem movimentada no lado uruguaio e está quase sempre cheia) tinha que ir para a rodoviária do Chuy que deve se distanciar cerca de 1,5 km (20 a 25 min de caminhada). A rodoviária do Chui Brasil é bem precária, enquanto que a do Chuy Uruguai é bem nova, já que foi inaugurada recentemente. Desde lá, é possível encontrar ônibus para várias partes do Uruguai em diversos horários. Não havia nenhum ônibus direto do Chuy até Valizas, tive que pegar um ônibus até Castillos e depois até meu destino, mas tudo muito tranquilo. A empresa que escolhi foi a Rutas del Sol (https://www.rutasdelsol.com.uy/es/), mas há outras disponíveis, como nas imagens que anexei com horários. A passagem custou cerca de 170 pesos (em torno de R$20,00. Os veículos eram muito bons e com ar condicionado e Wi-Fi. A viagem foi curta, cerca de 1:30 passando por algumas cidadezinhas uruguaias, inclusive Punta del Diablo (a qual já fui também e mega recomendo a visita). Em Castillos, que é uma pequena cidade próxima a Valizas, não há rodoviária propriamente dita e sim os postos de cada empresa que oferece serviço passando pela cidade. Logo que cheguei, procurei algo para comer em pouco tempo, já que tinha 35 min até a partida para Valizas. Fui a um restaurante que se chama "A mi gente" que fica na Rua Lavalleja e pedi um chivito (clássico sanduíche uruguaio, que parece com os nossos mesmo) que era o mais rápido. Ao lado desse restaurante, há uma padaria bem boa e com coisas baratas. Dei mandaca de não ter ido até a padaria, mas o chivito valeu também. Bom, peguei o ônibus para Valizas (UY$72,00) e em 40 min estava lá. Valizas é muito pequena, não possui asfalto e quase nenhuma iluminação pública. PERFEITO para o que eu queria... A cidade ou vila, não sei o que seria, tem o auge de movimento nos meses de dezembro a fevereiro. Como fui após o carnaval, muitas coisas já estavam fechadas e não iam funcionar diariamente, devido à baixa temporada. De fato, a cidade não estava muito cheia e sim, muito tranquila. Chegando lá fui procurar onde ficar. Havia feito uma pesquisa rápida no Booking antes de chegar e o mais barato era um local chamado Casa Ibiporã, mas resolvi andar pela cidade. Realmente não havia nada mais em conta (R$140,00 por noite sem café a manhã). Cheguei a ir até o Hostel Valizas mas eles trabalhavam das 09:00 até as 12:00 e depois das 17:00 até 21:00, mas toquei a campanhia mesmo assim e o cara que atendeu disse que não iria receber ninguém mais...Ok!!! Segui meu caminho. Achei a Casa Ibiporã e quem recebeu foi o Emiliano, um gaúcho muito legal. Havia dois quartos disponíveis, ambos com cama de casal. Eu estava com minha amiga e dormimos no mesmo quarto (R$70,00 para cada por noite). O lugar é super aconchegante e confortável. Adorei ficar lá e recomendo... Passei o dia na praia e passeando... Dica: prefira fazer comprar nos mercados da rua principal. As coisas não são tão caras (comida no Uruguai costuma ser bem caro), aceitam cartão e fica bem mais barato do que comer em restaurante. Para aquela noite, comprei algumas coisa para cozinhar no hotel. No outro dia, minha amiga e eu fomos até Cabo Polonio que fica a uns 8 a 12 km de Valizas a depender do caminho. Há duas maneiras de ir: caminhando desde Valizas ou de ônibus/carro até a entrada principal do parque e depois pegar um dos veículos próprios do parque que levam os turistas até a vila de Cabo Polonio. Resolvemos ir caminhando pela manhã e voltar de ônibus à tarde. Caminhando pela orla é mais fácil pois não é preciso subir as dunas, porém é mais longe, em torno de 12 km. Fomos pelo caminho que Emiliano indicou, pelas dunas tendo sempre o oceano como referência para não se perder. Com as paradas para fotos, gastei 2 horas de caminhada. Eu adoro esse tipo de passeio; minha amiga não era muito acostumada, mas gostou também. A paisagem é linda e vale a pena a experiência. Passamos o dia em Cabo Polonio (ninguém nos cobrou nada para entrar por essa rota de entrada) que é um charme e dá muita vontade de ficar mais tempo e dormir por lá... Contudo, Cabo é um pouco mais caro que Valizas. Recomendo levar bastante água e alguma comida pra não precisar gastar muito por lá. Cartão de crédito é aceito, mas economizar pode ser melhor. Passeamos pela vila e resolvemos ir até a estação de ônibus para saber sobre o retorno a Valizas, isso era em torno de 15:00 já. Descobrimos que o último ônibus para Valizas tinha saído às 14:30 e não haveria mais algum naquele dia. A opção seria ir até a porta de entrada do parque com os veículos deles (acho que custa uns UY$200,00) e pedir carona na rodovia para Valizas ou ir até Castillos e voltar para Valizas, mas seria uma baita volta e gasto de $. Assim decidimos voltar da mesma maneira que voltamos, caminhando pela praia/dunas...... Antes disso, fomos visitar o Farol e os leões marinhos. Apesar da placa dizer que a visita ao Farol começa às 15:00, naquele dia iria começar às 17:00 apenas. Então não pude subir dessa vez... Mas a vista é linda de qualquer forma. Por volta das 16:30 iniciamos o retorno a Valizas a pé. Foi mais cansativo pois já tínhamos passado o dia caminhando, mas mesmo assim foi muito legal e lindo também. Como nessa parte do mundo costuma escurecer mais tarde nessa época do ano comparado ao sudeste do Brasil, foi tudo tranquilo, já que chegamos por volta das 18:30 e ainda estava bem claro. Nesse trajeto mesclamos entre as dunas e a costa para chegar até o destino. Como havíamos economizado um baita $, nos demos de presente um jantar em um local bom em Valizas. Fomos até o restaurante Huma e foi muito gostoso mesmo. Foi carinho (R$ 75,00 para cada) mas comemos uma entrada compartilhada, dois pratos principais e dois sucos naturais. Delicioso! No outro dia, acordamos cedinho para apreciar o nascer do sol na praia, que ocorreu por voltas das 06:30, depois compramos nosso café da manhã num dos mercados da rua principal, fomos para a praia novamente e esperamos até nosso horário de volta. Na mini-rodoviária de Valizas há um pequeno quadro com horários de ônibus de Valizas para várias outras partes pela Rutas del Sol, incluindo Cabo Polonio. Fizemos todo o trajeto de retorno até Pelotas bem tranquilamente e com segurança. Em Castillos fui até a padaria que mencionei no início do relato para comprar o almoço (empanadas e torta) e foi bem mais em conta do que o chivito que comi na ida. Dicas: se for lua cheia, não deixe de ir até a praia admirar o luar; não deixe também de ver o nascer do sol na praia; em Cabo Polonio há um caixa eletrônico em que você pode usar seu cartão do banco brasileiro e sacar pesos uruguaios, caso necessite. Bom, é isso galera! Qualquer dúvida ou comentário, deixem mensagens abaixo que respondo com prazer! Abs
  23. Tô passando pra avisar que mês que vem "fevereiro" vou fazer uma trip épica rumo ao Uruguai bem "mão de vaca" pegando caronas, barraca e etc .. Já te adianto que vai ser tri legal Fico pilhado? Ta afim de ir? van bora!!
  24. #Uruguai Estou há um pouco mais de dois meses em uma viagem de moto pela América. Meu projeto chama O Mundo em Lanches pois quero conhecer culinárias locais simples para depois oferecer em lanches. Acabo de deixar o Uruguai passando por praticamente toda a costa leste até Montevideo, depois fui um pouco mais para o centro para ter uma ideia de como é o interior neste belo país. O litoral é incrível com muitas opções totalmente distintas: desde um vilarejo que só pode entrar de 4x4 e tem energia elétrica apenas por geradores - Cabo Polônio, até uma cidade cheia de grandes prédios com muito luxo - Punta Del Este. A capital #Montevideo é bem bonita e organizada, com muitas praias, praças, ruas de bares e baladas, restaurantes, tudo o que uma metrópole oferece. Gostei muito de ver os Uruguaios tomando praças e praias principalmente no final do dia. O verão é muito valorizado aqui. O cidadão Uruguaio é, em geral, muito educado e receptivo, sempre que precisei não mediram esforços para me ajudar e os amigos locais que fiz gostam muito de mostrar sua cultura. O interior achei parecido com o Brasil, cidades pequenas mas mais organizadas até em sua construção, uma praça principal, alguns bares, restaurantes e lojas. Em um bar que parei para tomar um refrigerante (aqui é muito difícil encontrar suco natural), os senhores que estavam lá já começaram a puxar assunto, bem Bar de interior mesmo. A culinária é centralizada na Parrilla (churrasco), além de cultural a carne é um dia produtos com melhor custo benefício por dia produção regional - nas estradas praticamente só vi este tipo de fazendas. Chivito (lanche com carne bem fininha, normalmente com ovo, salada, presunto e queijo), milanesa (muito popular, muito mesmo), empanadas e tartas (torta salgada) são os outros pratos regionais. Falo melhor sobre tudo no Instagram O Mundo em Lanches https://www.instagram.com/omundoemlanches/ https://omundoemlanches.com.br/ #mochileiros #viagemdemoto
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