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  1. Olá! Vou fazer uma viagem a Cartagena e San Andres e, no voo da volta, vou ficar de 11h00 às 22h10 no aeroporto de Bogotá. Alguém tem alguma sugestão de city tour barato que eu possa fazer pela cidade. Lembrando que estarei sozinha e nunca fui a Bogotá. Obrigada!
  2. Oi gente! Meu nome é Luisa, tenho 19 anos e voltei esses dias da minha primeira viagem sozinha, que foi pra Colômbia. Decidi trazer meu relato da viagem aqui, pois o fórum foi de grande importância pra mim durante o meu planejamento, e espero poder trazer também dicas pra quem esteja querendo ir pra lá. Primeiro de tudo, meu sonho era mochilar, mas atualmente eu trabalho e estudo, então só me restam 15 dias de folga hehe tive que fazer uma trip mais acelerada por causa disso, e foi BEM cansativo. Acho que se desse pra ficar uns dias a mais em cada cidade eu poderia fazer tudo com mais calma, mas aproveitei muito tudo e aprendi bastante com essa experiência. Segundo, por quê a Colômbia? Sei que não é o destino mais indicado pra mulheres jovens e inexperientes com viagem solo, e eu acabei decidindo sem muito conhecimento sobre isso. Era um destino com preços acessíveis, e foi esse o primeiro ponto que me fez escolher lá. Mas, sinceramente, até hoje não sei explicar o motivo da minha escolha, foi meio sem querer... acho que a Colômbia me chamou kkk. E, sinceramente, me senti segura em 99% dos momentos. Brasileiro já tá acostumado a ser cuidadoso com seus pertences nas ruas, então é só continuar vigilante que dá tudo certo. Também não é indicado andar por regiões não muito turísticas, pelo menos sozinho/ a noite. Nesse primeiro tópico vou dar umas dicas gerais e, posteriormente, nos próximos tópicos, vou relatando sobre cada destino. Meu roteiro foi: 3 dias em Bogotá 2 1/2 dias em Santa Marta (1 dia em Minca, 1 1/2 dias no Parque Tayrona) 4 dias em Cartagena 3 dias em Medellín Meu voo foi de Porto Alegre - Lima e Lima - Bogotá. Achei os preços do duty free melhores em Porto Alegre, caso alguém tenha essa curiosidade hehe A passagem eu comprei com milhas, então não tive esse gasto. No fim dos relatos vou fazer uma relação de preços. Como levar dinheiro: Usei apenas o cartão da WISE, mas levei uns dólares físicos de emergência, que nem foi preciso. O cartão funcionou (como débito) em todos os lugares. Não tem como comprar COP (peso colombiano) na Wise, mas tendo dólar ou euro na conta o cartão faz a conversão automática. Porém, o mais indicado é ter dinheiro físico, pois evita que pague a taxa da maquininha de cartão (que é cobrado a parte em alguns lugares) e tem locais que só aceitam papel (é bem comum! sempre tenham efectivo). Pra sacar dinheiro eu usei o cartão da Wise também, mas só consegui utilizar os caixas do banco DAVIVIEDA. Acho que até funciona em algum outro banco, mas ouvi dizer que tem uma taxa alta. Usei todas as vezes esse banco, que é bem comum lá, e funcionou sem problemas. A dica é inserir o cartão antes de clicar em qualquer coisa na máquina, e logo vai aparecer a opção de escolher o idioma. Inclusive usei o cartão da Wise em algumas compras pela internet que eram em COP. Nem todo site aceita, mas vale tentar pra não ter que pagar IOF. Hospedagens: Só fiquei em hostel, vou ir especificando eles nos relatos. Tem bastante hostel na Colômbia, e de qualidades absurdas! Sério, alguns pareciam hotéis, com preço bem mais em conta e localizações excelentes. É o melhor jeito de se hospedar viajando solo, principalmente pra conhecer pessoas. Transporte: Táxi é meio caro, e ouvi dizer que não é muito seguro pegar eles na rua, pois existem vários falsos. O melhor é pegar direto no ponto deles ou pedir pro hostel chamar um. A dica é sempre combinar o valor da viagem antes de entrar no carro, não vi nenhum usando taxímetro. E dá pra dar uma negociada, eu costumava olhar o preço da rota no Uber antes e usar aquilo como base. Sobre outros apps de transporte: apesar de serem ilegais, eles funcionam super bem e todo mundo usa. Além do Uber, também é bem popular o InDrive, usei os dois e recomendo. Geralmente os motoristas vão pedir pra tu sentar na frente, mas é bem tranquilo, e me senti mais segura usando Uber lá do que no Brasil... Cada cidade tem um transporte público diferente. Nos relatos detalho mais. Rotas entre cidades: Recomendo bastante viajar de ônibus, são baratos, seguros (apesar de os motoristas dirigem na bse da emoção kkk) e muito confortáveis (mas levem casaco pois é bem gelado!). As principais companhias que eu me lembro são a Coopertur e Expresso Brasília (muito boa). Deixem pra comprar as passagens direto na rodoviária, é mais barato e (nas minhas vivências) sempre tem vaga. Já se preferir avião (às vezes compensa quando tem promoção, fiquem de olho no Google Voos), as cias low cost lá são a Wingo e Avianca. Existia a Viva mas ela parou de funcionar. Usei ambas e não tive problema, mas, pelo menos na Wingo, foram bem criteriosos em relação a quantidade de bagagem. Se forem levar mais de uma, comprem esse adicional antecipadamente! Seguro viagem, vacina, visto chip, etc: Não fiz seguro viagem pois meu cartão de crédito já tem, só precisei notificar eles. Comprei um e-sim pela Seguros Promo pra já sair do Brasil com internet. Foi caro, confesso, mas não tive problema com internet em nenhum momento e como eu estava viajando sozinha pela primeira vez, foi essencial pra eu me sentir tranquila. Porém tu consegue achar vendedores de chip da Claro em todo e qualquer lugar turístico, estão sempre gritando com um guarda-chuva vermelho haha acho que no aeroporto se acha também, e provavelmente é mais barato. Eu paguei uns 65 dólares pra um chip de 15 dias, ilimitado. O legal é que ele sempre conecta com a rede mais forte no momento. Indico, mas existem alternativas mais viáveis. Em relação a imigração, é preciso apresentar o certificado internacional de vacina amarela. O meu não apareceu no app do ConectSUS, então tive que solicitar por esse site, veio em 3 dias: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia Também é preciso preencher, de 72h a 1h antes do voo, um formulário com as informações do voo e motivo da viagem, chamado CHECKMIG, por esse link: https://apps.migracioncolombia.gov.co/pre-registro/en Eles me solicitaram o comprovante da vacina em Porto Alegre ainda, e em Bogotá de novo. No checkmig solicitam o endereço da hospedagem, e na imigração precisei apresentar a reserva do hostel pra confirmarem os dados. É bom ter essa documentação impressa, pois acelera o processo. Mas foi tudo tranquilo e não fizeram muitas perguntas. Bom, acredito que seja isso, nos próximos tópicos vou começar os relatos de cada cidade, dando algumas dicas e apontando o que eu teria feito diferente. Beijão e estou aberta a qualquer pergunta!
  3. Oi, gente! Tudo bem? Estou montando um roteiro de viagem para fim do ano para Bolívia, como são férias coletivas, não tenho muita flexibilidade. Queria fazer o passeio 3 dias do Salar de Uyuni saindo no dia 31/12. Alguém aqui já fez esse roteiro e poderia me indicar com qual agência foi? Porque imagino que muitas estarão fechadas/em recesso. Muito obrigada!
  4. Fala galera, como costumo pesquisar por este fórum sempre que viajo pra fora, deixo aqui meu relato que pode ajudar algumas pessoas também que estejam planejando roteiro. Voltei ontem de uma viagem de 12 dias pela Colômbia, que fiz com minha irmã. Esta foi a segunda vez que fui ao país, a primeira foi em 2016, então sabia um pouco o que gostaria de fazer de passeios. Vamos lá com alguns tópicos importantes: 1) O QUE PRECISA PRA ENTRAR NA COLOMBIA? - CIVP: Certificado internacional de vacinação para febre amarela (após tomar a vacina, você solicita a emissão online do certificado no site ‘Tirar o Certificado Internacional de Vacinação — Português (Brasil) (www.gov.br)’. Lembrando do prazo de até 10 dias úteis para emissão; o meu foi mais rápido, porém melhor não fazer tão em cima da hora. Nesta viagem não me pediram pra apresentar, mas não corram risco. - Certificado Nacional de Vacinação Covid-19: baixa o app do Conecte-SUS e você emite lá na mesma hora, uma vez que suas vacinas estejam registradas no sistema (são lançadas pela unidade onde você se vacinou). Era necessário duas doses de vacina; reforços não eram obrigatórios. Precisei apresentar ao chegar em Bogotá. - Check-Mig: baixa o app ou entra no site para preencher o Check Mig, 72h a até 1 hora antes da viagem. É teoricamente um serviço pra agilizar as coisas da migração, basicamente você preenche seus dados, passaporte, voo que você vai entrar, companhia áerea. Tem que preencher na entrada e na saída do país. Me pediram na entrada, no check in da Avianca. Na saída ninguém me pediu. 2) QUE MOEDA LEVAR? Na minha opinião, depende se você ficará alguns dias por Bogotá ou não. Caso vá ficar em Bogotá, dá pra levar reais e trocar para peso colombiano (COP) por lá. A Casa de Cambios Vancouver divulga no seu site os valores para cotação (‘link: Casa de Cambios en Bogota Cambios Vancouver Cambio de Divisas - Cambios Vancouver’). Quando fui em 2016 eu fiz cambio por ela. No entanto, desta vez Bogotá foi apenas escala, meu primeiro destino era Cartagena, então adotei uma estratégia diferente, que vou falar logo mais. Mas voltando um pouco ao câmbio em Cartagena, pelo que andei observando pela Ciudad Amurallada e Getsemaní (os principais bairros para turismo em Cartagena, que correspondem à cidade antiga), as casas de câmbio por lá espalhadas são bem ‘informais’ por assim dizer; não divulgam os valores de cambio em sua entrada, enfim, você tem que sair entrando e perguntando. Não acho que o cambio para real seja favorável nesta informalidade (e pode ser que nem seja disponível em algumas casas); neste caso quem for levar moeda em espécie e for direto pra Cartagena sem possibilidade de fazer câmbio em Bogotá, acho que é mais seguro levar dólares. Bom, mas o que eu fiz? (e acho que valeu muito a pena!): eu tinha apenas 92 dolares de uma outra viagem que sobrou, resolvi viajar apenas com eles e mais uma quantia em reais por segurança (que não usei). Fiz uma conta multi-moedas Wise (valeu muito a pena, motivo: aproveitei alguns momentos que o dólar caia e carreguei dólares americanos na conta – já que não tem COP disponível ainda como moeda pra carregar. Aproveitei o fato que utilizando um convite para criar conta Wise, a primeira transferência é sem taxas para um valor até 3000 mil reais (no valor correspondente na moeda que você quiser, no caso coloquei esse valor em dolar). Além disso, você recebe um cartão de débito físico Wise (que pode usar para fazer saques em ATM inclusive) com a vantagem de ser sem custos para emiti-lo (diferente da Nomad, outra conta que criei para levar dólares, porem não me liguei que para receber o cartão físico teria que transferir pelo menos 1000 dolares ao longo de 6 meses, caso contrario teria que pagar uns 20 dolares para receber cartão físico no Brasil. Conclusão: preferi não pagar e no caso do Nomad usei apenas o cartão virtual que coloquei na Apple Wallet). Resolvi fazer os dois porque o Wise é bandeira Visa e o Nomad bandeira Mastercard, mas ambos foram bem aceitos nos estabelecimentos (bares, restaurantes, supermercados, hotéis). Estas contas internacionais multi-moedas são uma forma de economizar no câmbio usando cartões, pois lembrando que com um cartão de crédito comum emitido no Brasil você paga um IOF de 6,38% sobre os gastos em moeda internacional, além da taxa de conversão de moeda que alguns bancos cobram (spread), além disso você nem sabe o câmbio real oficial, pois será o do dia do fechamento da fatura (e sabemos como o dólar varia diariamente em nosso país). Em suma, cartão de crédito comum emitido no Brasil geralmente não é uma boa opção, melhor deixar na carteira como uma opção de EMERGÊNCIA. Mas vale a pena sacar nestas contas? e as taxas??? Então, no meu caso valeu, fiz isso com o meu cartão Wise (o qual eu tinha um cartão físico). Explico porquê: o Wise permite que você saque no mês um valor de até 1400 reais sem cobrar taxa sobre o valor sacado (cobra se não me engano 1,75% para valores acima de 1400 no mês). E você pode sacar até 2 vezes sem ter taxa de saque no Wise. Repito: no Wise, porque os caixas ATM cada qual tem sua política de taxas. Mas o que eu descobri que foi uma descoberta MARA hehe: os caixas eletrônicos DAVIVIENDA permitem fazer saques de até 400.000 COP SEM TAXA ALGUMA! O único chato é que o máximo por operação que eles permitem sacar é justamente 400.000 COP; então na verdade saque o correspondente a esse valor duas vezes no meu cartão e minha irmã sacou duas vezes no cartão dela; usamos esse dinheiro para pagar alguns passeios, compra de souvernir, enfim, algumas coisas que julgamos que seria mais difícil aceitarem cartão para compra. Mas para quem quiser sacar um valor maior de uma vez, existem os caixas eletrônicos SERVIBANCA (uns verdes) que você pode sacar até 2.000.000 COP por vez (eu fiz uma simulação de 1.000.000 COP e a taxa que ia pagar era 18.000 COP). Acho que esses são os melhores ATM para sacar, a depender da sua estratégia. Quem não tem Wise e quiser usar meu Link para fazer a conta, para primeira transferência de até 3.000,00 BR sem taxas, segue o link: https://wise.com/invite/iwh/maximilianowilliamd Segue também o link para fazer Nomad: https://nomad.onelink.me/wIQT/ConviteNomad Use o código LAG94TEDX5 e abra sua conta até 30/11/22 para ganhar 100% de desconto na taxa de serviço em seu primeiro câmbio pelo app! 3) E agora vamos aos dias propriamente ditos e os gastos que tive: DÍA 1: Fui de Avianca até Cartagena, com conexão em Bogotá. Como a Avianca é parceira da Gol, comprei as passagens com milhas Smiles (lembrando que a Avianca dá direito a bagagem despachada nesse tipo de emissão). Vôo saiu de Guarulhos às 7:45. Chegando no aeroporto de Bogotá, troquei 40 dólares no aeroporto a 4650 = 186.000 COP (OBS: não trocar logo no primeiro cambio que aparece no aeroporto (ainda na área só para quem acabou de desembarcar), melhor trocar assim que você atravessa a saída para a área geral onde ta todo mundo (foi onde peguei a cotação acima para dólar, e para real estava 800). Subi um lance de escadas e achei uma banca onde carreguei um Chip claro da colombia que um amigo havia me dado, para ter 10 GB de internet e me saiu 21.000 COP (só aceitava pagamento em dinheiro para carregar o chip). Parti então para o embarque doméstico Avianca, depois do X Ray, passei na sala Vip El Dorado para fazer um lanche (acessei por LoungeKey) e então parti pra Cartagena. Em Cartagena, fiz um saque de 400.000 COP no ATM Davivienda perto do aeporto (uns 50 m, do lado de fora, só colocar no google maps), peguei um Uber até Getsemaní (21.000 COP), deixamos malas no hostel (Balcones de Venecia; peguei pelo Booking, mas não contava que para pagar no cartão de crédito me cobrariam 5% mais) e fomos andar pela Ciudad Amurallada sem rumo; até que fomos pegar o pôr do sol no Café Del Mar (na verdade ficamos do lado de fora pq tinha uma fila enorme pra entrar hehehe, mas valeu a pena, é bem bonito). Outros gastos: Cerveja club colombia 5mil na rua hehe; lanche no La esquina del pan de bono 19.500 (delícia além de ser bem econômico, peçam a bebida Milo e uns pasteles de carne) Pizza em getsemaní 30 mil pesos (tamanho grande). Bar/balada Alquímico 50.000 COP por pessoa para entrar em direito a um drink: não valeu a pena, tava cheio para o tamanho do ambinete, não nos deixaram acessar o último piso (terraza) porque já estava cheio lá teoricamente, e o drink não era bom haha. La Torre Del Reloj Cafe del Mar DIA 2 Andamos pelo Getsemani, é um bairro super colorido, a Calle San Juan #25-122 é super bonita, com muita arte, lugar para tirar varias fotos. É la tb onde fica o Café del Mural, que não chegamos a ir, porém uma amiga foi e gostou. Almoço rústico gastro bar: 44mil (o menu do dia era bem barato, 15mil COP por pessoa, comida achamos boazinha para o preço e o ambiente é bom). Chapéu em getsemani: compramos um a 25mil COP depois de negociar, porque era 40mil (óbvio não valia esse preço). Chegaram a nos cobrar 100.000 COP num chapéu (será que acha que somos tão idiotas assim?). O assédio aos turistas é foda em Cartagena, enfim, tudo tem que se baixar os preços se for nas ruas. Depois fomos para o Shopping La Serrezuela que fica em uma das entradas da Ciudad Amurallada. Ele é bem bonito, foi construída numa antiga Plaza de Toros, mantendo sua arquitetura (vale a visita só por ela). Tem um espetáculo de aguas nesta parte também. Lá entramos no Juan Valdez e pegamos uma bebida gelada a base de café 10mil COP (delicia, tipo um Starbucks melhorado hehe). Também existe uma unidade do Andres Carne de Res neste shopping, a quem possa interessar, mas não entramos. À noite jantamos na Ciudad Amurallada no Capitan submarino Gastrobar: 97mil (pedimos 1 ceviche, 1 arroz de frutos do mar, refri e agua). Depois no caminho de volta para o hostel em Getsemani, paramos no bar Karaoke Live lula pub, bem legal haha Ruas do bairro Getsemani Calle San Juan em Getsemani DIA 3 Pegamos um Uber 12mil COP até o serviço de vans da Marsol, que nos levaria até Santa Marta. As passagens para Santa Marta de van marsol eu havia comprado antecipadamente pelo site do Juan Ballena a 18 dolares por pessoa, mas dá para comprar na hora também (peço desculpas que não consultei na hora, mas um amigo me falou que comprou a 90.000 COP). A viagem de van dura umas 04:30, tem uma parada em Barranquilla. Chegamos em Santa Marta de 12:40 mais ou menos, ainda não era hora de check in mas pudemos deixar as malas no hotel Masaya Santa Marta (Recomendo! Bonito, piscinas legais, restaurante também bacana (não é caro), o café da manhã também excelente, e a localização é boa no centro de Santa Marta). Almoçamos no parque de los novios (25mil COP menu do dia com sopa de entrada, prato com peixe inteiro e limonada). Tem muitos bares e restaurantes nesta região, da para encontrar opções desde 15mil COP, mas também há restaurantes mais caros como o Donde Chucho Gourmet). Vai da sua vibe. Voltamos ao Masaya Santa marta, aproveitamos um pouco o hotel, e a noite fomos dar uma volta na baía de santa marta e passamos no Centro Artesanal Cultural onde compramos algumas lembrancinhas. É um ótimo lugar pra comprar artesanato local. Jantamos na friends cevicheria 46.200 COP, não estávamos com muita fome, pegamos apenas um ceviche, uma porção de patacones extra e gaseosas. DIA 4 Na real nossa ida para Santa Marta tinha objetivo de irmos de barco ao Cabo San Juan no Parque Tayrona (saindo da praia de Taganga de barco). Porém, já no uber para santa marta fomos avisados que o Parque Tayrona estava fechado... há 2 periodos no ano que ele fecha por alguns dias, então não façam como nós, e vejam no site do parque antes hhahaha. Tivemos então que mudar de planos, o uber nos sugeriu um passeio até o povoado de Minca. E foi o que fizemos, fomos na agência Magic Tour Colombia que fica perto do hotel e compramos passeio Full day para Minca, que custava 150.000 COP por pessoa, e incluía transporte, guias e almoço. Foi um passeio bacana, começa com uma trilha de uns 40 min até uma cachoeira, onde ficamos por um tempo tomando banho. Depois voltamos e vamos até uma fazenda de café local, onde ensinam os passos da produção de café, com degustação. Após isso, vamos a uma casa de arvore Jungle Joe onde almoçamos (bem gostoso), ficamos um tempo descansando no local e depois falam sobre o processo de produção de cacau com degustação de um ótimo chocolate quente. O passeio sai as 9h de Santa Marta e voltamos umas 17:30. Jantar no próprio masaya mesmo (77mil COP -> pedi um prato e um drink Masaya Experience, e minha irma uma hamnburguesa). Á noite aproveitei para fazer o check in e já pagar a Taxa turística e fila de embarque rápida da wingo para San Andres. Lembrando que esta Taxa turística é obrigatória para entrar em San Andres (precisa guardar, pois na saída tem que entregar), custou 122.000 COP por pessoa (pode comprar no próprio aeroporto, mas eu comprei direto no site da Wingo no momnto do check in). DIA 5 Gastos medicamentos rinite 57mil pesos. Pois é, depois de toda a poeirada no passeio de Minca, a rinite alérgica nos bateu. Retorno para Cartagena de van da Marsol. Pegamos um taxi por 10mil COP do Masaya até o embarque da Marsol em Santa Marta, não é longe. Vi na hora que se fosse pra comprar na hora, tava tendo promoção de passagem por 60mil COP. Em Cartagena, fizemos Check In no Soy Local Insignia, também no Getsemani, e novamente almoçamos no rústico Gastrobar 65mil COP. O Soy Local Insignia tem um ambiente bonito e também boa localização, o porém é que nosso quarto dava exatamente de frente ao Café Havana, então passamos a noite escutando salsa hahaha. Muito barulho. Andamos novamente em direção à Ciudad Amurallada, paramos num local chamado El Exitaso que é tipo um baratão, mas lá também vendo artesanato e com ctz a preços melhores que no coração da ciudad amurallada. Passamos também no supermercado Exitos onde compramos café juan Valdez a preços muito melhores que na área turística de fato. Fizemos lanche novamente no La esquina del pandebono e voltamos ao hotel Soy Local Insignia. Porém, tive alguma intoxicação alimentar, que me deixou enjoado à noite inteira e no dia resultou em diarréia. Não sei exatamente de que foi, se foi do almoço talvez. Torre del Reloj à noite Ruas animadas em Getsemani La Serrezuela - Antigua plaza de toros DIA 6 Pegamos um Uber 20mil COP para aeroporto de Cartagena. Nosso voo para San Andres seria as 9:30. Chegando em San Andres, pegamos um Táxi a 20mil COP pra avenida columbia punta hansa, onde ficava o flat que reservamos no Booking num local chamado Villa San Miguel. Particularmente gostamos, pela ótima localização, tinha agua mora no chuveiro, o flat era bem equipado de itens domésticos para fazer nosso café da manhã, ar condicionado, cama e sofá. Minha irmã pegou o menu de almoço no mr panino: 30mil COP. Eu ainda tava meio enjoado, peguei só a limonada a 10mil COP. Fizemos algumas compras no Mercado Mr Ahorro que é bem perto da Villa San Miguel. À noite, peguei uma quesadilla no Taqueria criminal na orla do sprat Bright (praia principal) a 32mil cop. DIA 7 Choveu bastante pela manhã, mas assim que passou, saímos e almoçamos num local perto, de comida isleña chamado seven colors menu dia 20.000 COP por pessoa, mas não curti muito. Talvez porque estava traumatizado pela intoxicação que tive haha, mas felizmente não tive outra. Como o sol felizmente apareceu de vez, nesta tarde já partimos para a Marina Tonino e pegamos um passei para Acuario e Haynes cay a 40mil COP por pessoa. DICA: melhor do que comprar diretamente na marina, recomendo que comprem pela Cooperativa Brothers na praia principal (tem uma casinha da cooperativa, bem fácil de achar, e os preços são mais em conta!). Lembrar que é importante ir com sapatilhas aquáticas para o acuario, porque tem muitas pedras/corais. Nós levamos já do Brasil, mas lá na praia principal não é difícil de achar pra comprar. À noite comemos pelo subway na praia principal 33.700 COP. Acuario em San Andres DIA 8 Felizmente nenhum sinal de chuva, graças a Deus. Lembrando que outubro e novembro são meses de mais chuva na ilha, e a previsão era de chuva todo dia que estaríamos lá, mas felizmente ela mudou logo no segundo dia, e o sol abriu por toda a semana. Alugamos um carrinho mule para dar volta a ilha no Rent a Car Maribesa bem perto da Villa San Miguel a 160mil COP + abastecemos por 18mil COP. Tinhamos que entregar o carro até as 18h. Primeira parada fizemos no West View onde passamos boas horas tomando banho, Entrada foi 7mil COP por pessoa, 2 Jaleco salva vidas no West view 10mil, Locker West view 5mil. Lá é ótimo para fazer snorkeling, há também um tobogã maneiro, trampolins. Depois partimos em direção a coco plum em San Luis, mas antes paramos de frente a uma piscina natural de frente ao hotel Solare SAI, e que estava sem ninguém. Ficamos um tempo aproveitando a beleza do lugar e tomando banho. Em coco plum ficamos resto da tarde na praia. Da para ir nadando ou andando segurando na corda até a minúscula ilha de Rocky Cay. Almoçamos no Rocky cay restaurant 63.800 COP (recomendo o peixe na salsa tropical). Achamos que um prato serve bem duas pessoas, se necessário so pedir adicional de arroz de coco ou patacones. West View Piscina natural de frente ao hotel Solare SAI DIA 9 Alguei uma Bike 40mil cop fiquei dando volta por um tempo, depois encontrei minha irmã e almoçamos no sea flavors na praia principal 52.300 (mas este julguei que vinha pouco peixe haha). Passamos a tarde na praia principal. Á noite, pegamos umas Empanadas tipicas (5mil cada), pedimos horneadas, as de carne muito boas. Tem um quiosque também perto da Villa San Miguel. DIA 10 Fomos a ilha Johnny cay com cooperativa brothers 25mil COP por pessoa (saia as 9:30 e poderia voltar as 13:30 ou 15:30, ficamos até as 15:30). Almoços em Johnny Cay 35mil COP por pessoa, Água 6mil, Coca 6mil Ao voltar pra praia principal, paramos no Waffle e sorvete artigiani 19mil, bem gostoso. Jantamos no El rincon de la langosta 81.400 (dividimos um prato de arroz com frutos do mar, bem servido, e pegamos um suco cada). cor da água real em Johnny cay DIA 11 Mercado Mr Ahorro para comprar agua e algumas bobagens. Carrinho golf 150mil para volta a ilha. Nos arrependemos de pegar carrinho de golf, vai muito devagarrrrrr, peguem Mule, mesmo que saia um pouco mais caro. West view 7mil cop por pessoa Parqueadero rocky cay 5mil para estacionar Almoço rocky cay restaurant 82mil (repetimos, pois o peixe com frutos do mar na salsa tropical era muito bommm). DIA 12 Fiiiiiiim. Pegamos um taxi para aeroporto 20mil COP. La pegamos o sorvete Artigiani pois é bom demais, particularmente o de limão haha. Não esquecer de apresentar a tarjeta de turismo que foi comprada na entrada, caso contrário terá que comprar uma nova. Ahhh, e vale dizer que para quem quer comprar perfumes, o Duty Free Americas no aeroporto de San Andres é a melhor opção! Os preços dos produtos são em COP, saem em geral muito melhor que duty free em Bogota ou Brasil. Qualquer dúvidas, tamo aí abraços @maxwsg
  5. Estou de viagem marcada para San Andrés, alguém sabe informar contatos de agências de turismo de confiança para contratar os vários passeios que são oferecidos na ilha?
  6. Pessoal, to fazendo esse post pois cansei da tamanha desinformação que encontro na internet a respeito dos itens obrigatórios exigidos nos carros em alguns países da América do Sul. Já fui parado pela polícia argentina em diferentes estradas mais de 20 vezes, portanto vou falar principalmente da Argentina, mas o procedimento vale para qualquer país. Primeira coisa: NÃO acredite em blogs de viagens e nem nos consulados de alguns países estabelecidos aqui no Brasil, se você quer saber o que é obrigatório ou não para o seu carro brasileiro circular em outros países, procura no Google por Ley de Tránsito + o país desejado + o ano vigente se deseja procurar o mais atualizado, apenas isso já abre um leque de informações, e todas oficiais do governo ou orgão responsável de cada país já na primeira página. Digo isso pois aqui no Brasil eles estão de sacanagem ou brincadeira com a população; se você acessar o site do Itamaraty do governo brasileiro, que sobre a Argentina está super desatualizado, você encontrará como item obrigatório a lendária mortalha (lençol ou sabana em espanhol, pra cubrir morto), que sempre foi um mito, aparentemente muito tempo atrás em algumas províncias isso constava como obrigatório, e dos anos 90 pra cá passou a ser usado pelos policiais corruptos como forma de extorquir o motorista argentino e estrangeiro. O portal G1 informando a população que cambão é obrigatório para circular na Argentina, e um monte de baboseira que já ví por aí. Agora recentemente (Junho 2019), mandei e-mail para diversos consulados argentinos aqui no Brasil (SP, RJ, Curitiba, Porto Alegre, Uruguaiana, Foz do Iguaçu) perguntando quais itens eram obrigatórios para o meu carro brasileiro poder circular na Argentina, e TODOS, todos os consulados me responderam prontamente em até 24h com diferentes anexos (pdf e doc) que o cambão e kit primeiros socorros eram obrigatórios junto com o extintor e dois triângulos. Eu argumentei de volta com todo meu conhecimento adquirido com as viagens e com o link oficial do governo argentino com a Ley Nacional de Tránsito 24449 Artículo 40, onde informa que apenas extintor (matafuego) e dois triângulos (dos balizas de sinalizacíon) eram obrigatórios, além claro, do encosto de cabeça para todos os passageiros presentes e a carta verde pra estrangeiro. Não consta nada de obrigatório o cambão (linga, cable de remolque ou barra de tiro que eles chamam) e nem kit primeiros socorros (botiquín de primeros auxilios). E NENHUM consulado me respondeu mais, parece que não estão interessados em passar as informações corretas a população. Em todas as vezes (2016 e 2018) nenhum policial argentino me solicitou cambão e kit primeiros socorros, apenas carta verde e extintor. Certa vez perguntei a um policial sobre o cambão e kit primeiros socorros e ele me disse que é recomendado, e não obrigatório. Depois conversando com alguns argentinos deu pra entender melhor, entre eles esses itens são bastante recomendado no trânsito, e entre os próprios argentinos há também aqueles que acham que são obrigatórios justamente pela tamanha desinformação e o famoso boca a boca. Portanto, se não está na lei não é passível de multa. No caso de ainda encontrar policiais corruptos exigindo qualquer item sem estar na lei, faça-o confeccionar a multa, não tem essa de pagar na hora só pra se livrar do problema e seguir viagem. Se você realmente estiver errado, no caso de uma multa por falta de extintor ou extintor vencido por exemplo, o procedimento de pagar a multa na hora com desconto é uma ação verídica e praticada legalmente entre os oficiais de trânsito na argentina, cabe a você escolher pagar na hora com desconto ou receber o ticket com o valor integral para pagar no Banco de LaNacion. As famosas histórias dos policiais corruptos se concentra basicamente nas províncias de Entre Ríos, Corrientes e Misiones, que são aqui próximos a fronteira do Brasil, Uruguay e Paraguay. Atualmente a prática tem diminuído bastante, o próprio governo argentino já é ciente da situação, alguns jornais locais como El Clarín já desmascarou esse problema, e ferramentas como o formulário de incidente do Ministério das Relaciones Exteriores y Culto enviado no post anterior pelo eniobeier, ajudam o cidadão comum. Em minha última passagem por lá (Dezembro 2018) fui de Uruguaiana a Mendoza, e Mendoza a Dionísio Cerqueira, notei vários policiais camineros bem novos, inclusive mulheres, e todos foram cordiais e apenas solicitaram o que estava na lei. Essa renovação na polícia caminera já estão vindo ciente de seus antepassados corruptos e a mudança para melhor é bastante significativa. Agora em Julho 2019 estarei fazendo Dionísio Cerqueira a Bariloche, percorrendo toda a Ruta14, se algum policial me permitir, irei gravar um vídeo com ele explicando o que é obrigatório ou não nos carros, aí quem sabe só assim para pararem de passar informações errôneas nos blogs de viagens e consulados. Enfim, pra resumir; Trânsito na Argentina: Ley 24449 Artículo 40 Extintor com validade, dois triângulos (se precisar usar no acostamento tem que usar um atrás do carro e um na frente do carro), encosto de cabeça para os passageiros e Carta Verde para estrangeiros. Ao se deparar com policial corrupto, procedimento é o seguinte: Leve a Ley de Tránsito impressa e argumente com o policial, seja cordial sempre. Mostre que você entende das coisas, se ele te pedir kit primeiros socorros diga que ele é obrigatório no Uruguay para todos os carros e no Chile apenas para veículos de carga e transporte, na Argentina não é obrigatório em nenhum carro, apenas recomendado. Se ele te pedir o cambão, diga também que não consta na Ley de Tránsito que você está segurando ali na mão. O policial corrupto irá querer dinheiro na hora, diga que tem Pesos somente para o pedágio (peaje) e que está viajando somente com cartão de crédito (tarjeta). Se ele insistir na multa corrupta, peça-o que confeccione o ticket e diga que você irá recorrer, e apresente o formulário de incidente para que ele anote suas credenciais e dados da multa, ele vai acabar cedendo pois seu trabalho estará em risco. Se a multa vier por radar móvel (eles operam em um lugar com radar móvel e um pouco a frente outro policial te pára pois recebeu um walkie talkie que você estava acima da velocidade, isso é comum em pequenas cidades e vilarejos ao longo da estrada, onde toda a estrada é 100km e somente próximo alguma entrada de vilarejo tem uma única placa de velocidade a 60km e se você passar acima disso vão te pegar), peça a contraprova da velocidade se você achar que não estava acima da velocidade, se eles não tiverem a prova peça para confeccionar a multa e você irá recorrer. O procedimento de pagar na hora a multa com desconto é opcional, faça isso somente se você tiver certeza que está errado. No geral, seja qualquer País em que for visitar, minha dica é; sempre desconfie de informações em blogs de viagens, seja auto critico em relação a informações que consulados e outros órgãos te passam. Sempre busque na internet informações direto na língua do país desejado, pesquise em sites oficiais do governo, seja o assunto trânsito ou qualquer outra coisa. Na normativa do Mercosul é explicado que os carros estrangeiros em circulação em outro país do Mercosul, deve seguir as leis de trânsito do país vigente, então o que vocês estão procurando em blogs de viagens e no boca a boca? Procura a Ley de Tránsito de cada país, verifica se é válido por todo o país ou província/estado tem divergências, traduza no Google Tradutor se não souber ou não ter certeza, e seja feliz viajando corretamente e sem gastos extras. Vou deixar em anexo um email da Seguridad Vial, orgão oficial de trânsito da Argentina, me respondendo quando questionei sobre o cambão e kit first aid. Abaixo mais algumas imagens, da Ley 24449 em sí e do site do governo mostrando quais províncias aderiram a Ley Nacional de Trânsito. Aqui deixo o pdf da Ley atualizado e o mesmo formulário de incidente do post anterior: Ley 24449 a febrero 2019.pdf form_argentina-incident report (1).pdf
  7. Eaí, pessoal! Esse fórum sempre me ajuda tanto, então vou contribuir aqui tbm... Bom, meu melhor amigo e eu estamos fazendo um mochilão pela Colômbia. Visitando o litoral, capitais e interior. Estamos postando todas nossas dicas, relatos e impressões em nosso blog e em nosso Canal do YouTube. Pra quem quiser acompanhar, segue: Youtube: Blog: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/08/cartagena-ou-santa-marta-qual-a-melhor-quantos-dias-ficar-em-cada/ Vamos ao relato: ______________________________________ Visitamos ambas as cidades em sequência uma a outra, sendo assim, ficou fácil compararmos! Bom, antes de darmos o veredito, vamos elencar alguns prós e contras de cada uma delas. Ah, Cartagena ficamos 5 noites. Santa Marta ficamos 3 noites. Em ambas ficamos hospedados no centro e em nenhuma delas fizemos seus passeios mais turísticos, isto é, ilhas caribenhas em Cartagena e Parque Tayrona em Santa Marta. Sendo assim, o que exploramos foram as cidades em si. Cartagena é super conhecida! Muitos brasileiros têm visitado a cidade nos últimos anos e ela, de fato, é uma cidade única. Seu centro histórico é extremamente bem preservado e suas ruas contam muitas histórias dos tempos de colonização espanhola. Por ser uma cidade de 1 milhão de habitantes, a cidade é caótica, com buzinas para todo o lado e muita gente na rua. Os preços nos bairros turísticos são abusivos! Difícil encontrar cerveja por menos de 10 mil pesos (15 reais) nos bares da região central ou drinks por menos de 25 mil pesos (aprox 40 reais) ou, ainda, um prato executivo por menos de 20 mil pesos (aprox 30 reais). Isso torna uma viagem mochileira bem difícil! Não sentimos muito a presença de nativos nos bares e restaurantes dessa região, o que empobrece o contato com o povo local – provavelmente por conta desses preços absurdos. A vida noturna de Cartagena deixou um pouco a desejar! Por outro lado, Santa Marta, embora seja bastante turística também, se apresentou o oposto: cidade com preços justos (mesmo em bares e restaurantes da região central), muitos nativos curtindo a cidade e uma vida noturna extremamente cheia e agitada. As praias de Santa Marta são infinitamente melhores que as de Cartagena (lembrando que estamos nos referindo às praias urbanas dessas cidades – não visitamos as ilhas). Visitamos 2 praias urbanas em Cartagena e 3 em Santa Marta: Bocagrande e Marbella, em Cartagena, e Taganga, Playa Grande e El Rodadero, em Santa Marta. As duas primeiras são completamente excluíveis de qualquer roteiro. Ou seja, Cartagena não possui praias urbanas boas. Bocagrande, sua mais famosa, aonde diversas redes hoteleiras mundiais estão instaladas (como Hilton e Hyatt), é uma praia extremamente caótica e com areias escuras. Marbella é levemente melhor. Água quentinha! Mas, ainda assim, uma praia que creio que turistas brasileiros não incluiriam ao roteiro (a menos que tenha dias sobrando na cidade). Já as 3 de Santa Marta são praias que não esqueceremos. Taganga é 20 minutos distante do centro de ônibus. Ela enche bastante aos finais de semana, mas sua atmosfera leve te faz relevar a superlotação. Isto porque não há prédios em seus arredores, somente um bairro de casas. Playa Grande se acessa por trilha, saindo de Taganga. Enche bastante também (muita gente chega de barco) e a água não é muito quente. Entretanto, em um dia de calor vale a pena para se refrescar com suas ondas baixinhas – parecendo uma piscina. E a praia de El Rodadero é incrível! Embora haja diversos prédios altos em sua orla, como há um calçadão cheio de coqueiros, o clima é outro! Água quente e uma extensa faixa de areia fazem a diferença nessa praia. Há muitos quiosques e ambulantes, mas não chegam a incomodar como em Bocagrande, em Cartagena. O que não podemos deixar de dizer é: o que Santa Marta peca um pouco é na preservação de seu centro histórico, o que Cartagena de fato dá um show! Conclusão: ambas cidades são incríveis, mas para nós a experiência em Santa Marta foi mil vezes melhor! Que cidade! Que povo! Que praias! Nossa recomendação é: ficar 3 dias em cada uma dessas cidades, excluindo as praias de Cartagena e visitando as praias de Santa Marta. Claro, se você for fazer o roteiro clássico de Cartagena, você irá fazer os passeios de barco às ilhas e terá uma percepção completamente diferente da nossa. Mas, caso sua intenção seja conhecer essas cidades de fato, então siga nossas dicas
  8. Oi Mochileiros! Estou organizado uma mochilão para Colombia, se tudo der certo, em março desse ano. Tentei otimizar a viagem o máximo que eu pude, já olhando os preços das passagens para tentar gastar menos. Então, por conta disso, vou precisar escolher os passeios de praia que vou fazer. A principio, além de San Andres (claro!) minha primeira opção é ir passar uns dois dias em Tayrona, nas praias selvagens. Mas, ouvi falar muito bem de Providência também. Então, minha dúvida é Tayrona o Providência, qual vale mais a pena? Minha chegada é por Barranquilla, que fica entre Cartagena e Santa Marta, então eu posso escolher por qual deles para começar a viagem. Esse é o roteiro até agora, aceito sugestões! Aproveitando, alguém foi recentemente para lá, e sabe como está a entrada no país, e se as atrações estão abertas??
  9. Eaí, pessoal! Tudo bem? Como muitos aqui já sabem, sou um dos Brothers pelo Mundo - um blog que tenho junto ao meu melhor amigo (somos amigos há mais de 15 anos), o qual mostramos tudo de nossa viagem pelo mundão. Passamos 22 dias na Colômbia e produzimos MUITO conteúdo!! Um dos últimos que produzimos desse país maravilhoso é este, que fugimos do Centro de Bogotá. Já explico: Bogotá é uma cidade de quase 10 milhões de habitantes, sendo a terceira maior da America do Sul. Sendo assim, reservamos 6 dias para explorar essa imensa cidade e dividimos nossa estadia em 2 partes: primeiro ficamos hospedados no centro (bairro La Candelaria). Lugar cheio de museus, história e galerias de arte. E, depois, ficamos mais 3 dias em outro bairro, próximo à famosa Zona T. Recomendamos MUITO fazer isso pq a perspectiva que se tem da cidade muda completamente! São dois bairros completamente diferentes! Fizemos um vídeo especialmente para essa segunda parte da cidade e também explicamos como funciona o sistema de transportes de Bogotá! Qualquer dúvida que ainda restar, mandem!! É sempre uma delícia responder tudo quanto é pergunta! Ah, inclusive, no blog temos um post com todos nossos gastos na Colômbia, segue: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/27/gastos-colombia/ Agora estamos no México! Quem quiser nos acompanhar em tempo real, segue aí nosso insta: @brotherspmundoo Valeu, pessoal!
  10. Eaí, pessoal! Gostaria de compartilhar aqui com vocês a melhor vista de Bogotá! Visitei durante meu mochilão pela Colômbia, o qual realizei com meu melhor amigo antes de virmos para o México (estamos em Mérida no momento - acompanhe tudo pelo nosso insta @brotherspmundoo). Passamos 22 dias na Colômbia, sendo 6 deles em Bogotá. E que cidade!!!!!! Incrível! Vivemos excelentes momentos por lá! Sendo, um dos mais marcantes o dia que assistimos ao por do sol no ponto mais alto da cidade: o Morro de Monserrate. Demos também todos os detalhes desse dia em: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/17/dia-inesquecivel-em-bogota/ Subimos de funicular e descemos de teleférico. E valeu MUUUUUITO a pena! Muito mesmo! Assistimos ao por do sol, mas mais do que isso: assistimos à cidade se iluminando à medida que foi anoitecendo. Segue nosso vídeo e espero ajudar muitos viajantes. Qualquer pergunta manda aí!!
  11. Visitamos Medellin em Dezembro de 2021 e aqui seguem algumas de nossas impressões! Post extraído de: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/30/medellin-a-cidade-mais-inovadora-do-mundo/ Bora lá: De fato, Medellín merece esse título. Afinal, para se tornar de “a cidade mais perigosa do mundo” para “a cidade mais criativa do mundo” deve-se muita inovação. Em Medellín vimos de perto diversas coisas que gostaríamos de ver aplicadas em nossas cidades brasileiras: de favelas pacificadas a um centro voltado a pessoas – e não a carros. Ou, ainda, praças e parques revitalizados após serem palcos de usuários de drogas (como a Cracolândia, em São Paulo). Parque de las Luces, aonde há alguns anos localizava-se a Cracolandia da cidade O transporte público todo conectado também é algo a se admirar: duas linhas de metrô, diversos corredores de BRTs, uma linha de VLT e duas linhas de teleféricos (que dão acesso aos lugares mais remotos dos morros de comunidades). Tudo isso em uma cidade de 2,5 milhões de habitantes, a qual já sofreu bastante com o tráfico de drogas. Mirante em Medellin,m Nós dois não saímos de Medellin os mesmos que entramos. Saímos com uma grande luz de esperança de dias melhores para diversas cidades no Brasil que sofrem com a insegurança ou, ainda pior, com o narcotráfico. Nossa passagem pela Comuna 13 – a favela mais famosa do mundo Vimos que, com políticas públicas de longo-prazo, é possível fazer acontecer! O exemplo mais claro é o da Comuna 13: comunidade carente, que por anos sofreu com o narcotráfico e, hoje, é um caso de sucesso na reurbanização de favela (havendo acesso facilitado aos moradores para se subir o morro via escadas rolantes) e há presença permanente da polícia. Escadas rolantes que dão acesso ao Morro da Comuna 13 (favela pacificada) E não é só isso: o projeto conta com incentivo a cultura e acesso à educação, fazendo com que os jovens nascidos ali tenham de fato uma formação voltada para a cidadania e vislumbrem de fato um novo futuro. Projetos como os implantados em Medellin são de longo prazo! Não são puramente eleitoreiros, como no Brasil, em que se começa, funciona, ganha a eleição e se para! Tanto é que em Medellin, muitos desses projetos iniciaram-se há mais de 20 anos (especialmente após o desmonte da quadrilha a qual Pablo Escobar liderava) e nenhum governo deixou de investir no bem estar da população, a fim de, de fato, deixarem o passado obscuro para trás. Gostamos muito de tudo que vimos! Inclusive, há um museu chamado Museo de La Memoria, o qual conta bem a história da Colômbia! Gratuito! Excelente! Vale muito a pena visitar a cidade e ficar ao menos 3 dias - incluindo um dia para conhecer a Pedra El Piñol, a qual se localiza a 2h da cidade e muitos colombianos se referem a ela como "A vista mais bonita do mundo".
  12. Boa noite, pessoal! Meu melhor amigo e eu estamos mochilando e não temos data para voltar para casa. Resumindo: é um sonho antigo! Somos amigos desde 2007 e, desde 2017, temos conhecimento de que compartilhamos o mesmo sonho: rodar o mundo mochilando. De lá pra cá viemos nos organizando. Íamos em 2020, mas por conta da pandemia não foi possível. Então, agora, no pós vacina, demos a largada! Quanto ao roteiro, bom... ano passado tínhamos todo um roteiro em mente, entretanto, agora que vimos que nada está em nossas mãos, decidimos deixar em aberto o roteiro. Claro, temos alguns “países chave”, mas o roteiro em si estamos deixando mais para o Universo nos guiar. De qualquer forma, temos a pretensão de passar por 4 dos 6 continentes. E tudo estará sempre bem explicado em nosso blog e em nosso canal do Youtube. Fato é que: COMEÇAMOS PELA COLÔMBIA e é por isso que estou aqui! Irei escrever abaixo todas as dicas, impressões e curiosidades que temos para compartilhar do nosso primeiro destino: Cartagena de Índias. Esse mesmo post está disponível em nosso blog: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/04/cartagena-todas-nossas-dicas/ Nesse blog, estamos mostrando nosso dia a dia, bem como diversas dicas de onde passamos. Acompanhe-nos O mesmo vale para o nosso canal do Youtube. Sobre Cartagena postamos este: Bom, vamos para o que interessa: TODAS NOSSAS DICAS DE CARTAGENA: Cidade de 1 milhão de habitantes, seu trânsito é insano! O ponto alto da cidade sem dúvidas é seu Centro Histórico, o qual chamam de Ciudad Amurallad. E não é a toa esse nome. Essa parte da cidade é toda cercada por um muro (ou muralha). Tudo devido ao império espanhol, o qual durante a colonização juntava tudo que explorava em terras colombianas em Cartagena. Então, para evitar saques de impérios inimigos, cercou toda cidade. Hoje a cidade vai muito além da Ciudad Amurallada, mas ainda assim esse centro não é pequeno: são muitas ruas que preservam aquele aspecto histórico, com ruas de paralelepípedo e construções da época. Nossa primeira dica é: hospede-se nesse bairro! Assim, você terá total liberdade para explorar quantas vezes bem entender aquelas ruinhas. Além de que há muitos bares, restaurantes, mercados (o melhor de todos é o Exito, com preço bom e com variedade de tudo), hotéis e hostels para todos os gostos. Há um bairro vizinho chamado Getsemani que localiza-se fora da Ciudad Amurallada, mas também mantém a arquitetura colonial. Vale muito a pena explorar esses dois bairros. Aliás, para explorar bem esses dois bairros vale a pena reservar dois dias inteiros (para visita-los de dia e de noite, afinal a vida noturna em ambos os bairros é bem agitada). O centro histórico é a aproximadamente 20 minutos de carro do aeroporto e a cerca de 35 da rodoviária (podendo ser mais por conta do trânsito pesado – a rodoviária se localiza na saída da cidade, em um bairro bem humilde). É possível ir à rodoviária e ao aeroporto de onibus, mas em nenhum dos casos conseguimos (na chegada nos informaram que era necessário um cartão para usar o transporte, o que depois descobrimos ser mentira – provavelmente nos disseram isso para que pagássemos um taxi – e na saída íamos para a rodoviária de ônibus, mas descobrimos que essa linha não funciona de sabado… então novamente recorremos ao táxi. Ok. A corrida foi 20 mil pesos (cerca de 35 reais). Valor que consideramos aquém do que poderia ser, pois é realmente longe! Não visitamos as ilhas presentes nos arredores de Cartagena, as quais todos dizem ser lindas, paradisíacas. Não as visitamos, pois são passeios caros e nosso propósito de viagem é outro, além do mais, visitaremos outras praias mais pra frente. Mas quem visita Cartagena e não tem outros planos na Colombia TEM QUE IR ÀS ILHAS! Isso é unânime! Todos dizem! Afinal, trata-se do mar do Caribe. Os passeios custam entre 150 e 200 mil pesos (aprox 300 reais na conversão atual). Duram das 8 da manhã às 16h e todos dizem que vale a pena. As praias urbanas que visitamos foram: Bocagrande e Marbella, sendo a primeira a mais famosa! A gente crê que essa fama se deve às grandes redes de hotéis que se estabeleceram ali (como Hyatt e Hilton). Só isso explica! Afinal, trata-se de uma praia bem feia kkk Quer dizer, uma praia urbana, em seu sentido mais literal: cheia de prédios, ambulantes, quiosques e lotada de pessoas (nativos e turistas). A segunda já gostamos mais, pois, apesar de também não ser linda ou paradisíaca, tem menos prédios em sua orla e há bem menos ambulantes! Isso muda completamente a experiência, né!? Mas é questão de gosto também! Pode ser que haja quem goste mais da Bocagrande. Coisa boa é que em ambas a água é quentinha (toda a costa da Colômbia conta com água quente no mar). E fato é que quem não tem muito tempo em Cartagena não deve despender um tempo para essas praias. Vale a pena somente para quem tem mais de 4 dias na cidade e já fez todos os passeios acima citados. O Mercado Bazurto é uma bagunça! Uma bagunça mesmo! Nos disseram que não recomendam a visita para turistas. Bom, fomos! Somos de São Paulo, então foi interessante vermos um lugar tão louco quanto a 25 de março kkk Ali vende-se de tudo! De frutas e verduras a panelas e eletrônicos. Muito interessante. Escrevemos esse post no ônibus em direção a Santa Marta. Esperamos que essa próxima cidade seja tão incrível quanto Cartagena, pois realmente amamos Cartagena! Até a próxima
  13. Sempre que falo que viajei 5 países na América do Sul com menos de 800 reais, acabo gerando aqueles olhares de dúvida, tipo, ou esse cara é louco ou mentiroso. Vou te mostrar que é possível você fazer o mesmo com um pouco de coragem e planejamento. Primeiro explicando um pouco do meu estilo de viajante, sempre gostei de viajar sozinho e durante mais de uma década estou explorando esse mundo, tendo dado uma volta ao mundo por terra sem utilizar avião, cruzado o oceano Atlântico em navio de carga, escalado dezenas de montanhas e explorado todos os extremos da América do Sul. Foram 5 expedições, 25 países, mais de 110 cidades visitadas em cerca de 408 dias na estrada. Mais de 70.000 km rodados por superfície, sendo 15.000 desses km rodados em mares e rios amazônicos. Quebrei bastante a cabeça até desenvolver essa fórmula para viajar gastando muito pouco. Assista o vídeo da expedição Extremos América do Sul onde gastei muito pouco para fazer Vou descrever nesse artigo os seguintes temas, espero que você consiga tomar coragem e partir finalmente para sua grande aventura: 1. Tripé dos gastos em uma viagem 2. Como ganhar dinheiro enquanto viaja 3. Vale a pena viajar a América do Sul? Quanto eu gastei realmente nas minhas viagens pela América do Sul? Eu fiz 3 expedições pela América do Sul em baixo orçamento, quero citar aqui 2 delas: Expedição poeira e Expedição Extremos América do Sul. Na expedição Poeira, eu consegui fazer 5 países em 22 dias, gastando 780 reais. Na expedição Extremos América do Sul, fiz 7 países em 150 dias, gastando 5.800 reais. Se você fizer a conta verá que nas duas expedições o meu gasto diário rodou em torno de 35 reais. Como fazer para gastar pouco assim? Vamos falar de algo que eu chamo de tripé dos gastos de viagem. Basicamente os custos de um mochilão se fixam em 3 pilares: Transporte, alimentação e hospedagem. Você conseguindo enxugar os custos nesse tripé, reduzirá muito o quanto você gastará na sua viagem. - Transporte Faça as contas, dependendo do vôo, um trecho de avião aqui pela América do Sul já gasta mais que eu gastei na viagem inteira. Esqueça avião se você deseja viajar com baixo orçamento, essa é a dica número 1. Essa é a parte do tripé que mais pesa, você precisará se esforçar para viajar gastando pouco com transporte, mas não é nada impossível e com um bom planejamento é possível viajar sem gastar nada. Basicamente nas minhas viagens eu uso bastante ônibus e pego carona. Carona você consegue arrumar hoje em dia via redes sociais, nos hostels e no clássico levantando o dedão na estrada. V80304-115248.mp4 Já peguei carona muitas vezes sem problema e já fiquei horas e horas na estrada tentando sem sucesso. Na Argentina foi super fácil e no Chile super difícil, é tudo uma questão de paciência e tentativas e erros. Acabei viajando com amigos dividindo o valor do aluguel de carro, na caçamba de caminhões, em carros chiques e em ônibus de turismo. - Alimentação Essa é a parte que eu me orgulho de dizer que gasto o mínimo possível, deve ser por isso que perdi 22 kilos em 150 dias de viagem. Para gastar pouco com alimentação não tem segredo: Comprar comida no mercado e cozinhar no hostel. No Chile a comida mesmo no mercado estava muito cara, só reduzir as expectativas e mandar ver: Sopinha de tomate com cenoura. Eu tenho a vantagem de acampar muito em minhas viagens, em 150 dias de viagem, passei quase 40 dias acampado e quando eu estou acampando é basicamente arroz branco com alguma proteína barata como ovo e um temperinho. Acaba-se gastando muito pouco, nesse vídeo abaixo fiquei 1 semana acampado e me alimentando de arroz com alguns itens que ia encontrando pela mochila e pelo caminho. V80321-120347.mp4 Minha receita mais barata e que mantém meu corpo funcionando o dia todo de forma saudável é: Frutas como banana e maçã no café da manhã e eu fazia 2 sanduíches com pão, tomate, abacate e ovo cozido. Eu gasto em torno de 8 reais por dia com alimentação ( Café da manhã, almoço e jantar ). Uma dica é procurar hostels que já tenha café da manhã, encontrei lugares que valia muito a pena se entupir de comida do hostel e depois passar o dia sem comprar nada para comer. Ainda vou dar mais uma dica para você se alimentar bem e ainda ganhar um dinheiro com isso, isso lá no tópico sobre como ganhar dinheiro na estrada. - Hospedagem Hoje em dia temos tantas opções de sites e aplicativos que ajudam com hospedagem que posso quase que te garantir que você vai conseguir ótimas opções de hospedagem barata. O grande aplicativo que uso é o Booking, já encontrei muita pechincha no aplicativo que jamais encontraria andando e buscando lugar no boca a boca ( Faço muito isso também ). Se o aplicativo só está mostrando locais caros, vale a pena buscar da forma tradicional, andando e perguntando. Poucas vezes eu chego em uma cidade com hospedagem garantida, somente quando sei que vou chegar de noite ou em locais mais perigosos onde é melhor eu garantir pelo menos minha primeira noite. Uma dica que sempre dou é olhar os comentários dos usuários, eu particularmente sempre vou no mais barato que aparecer. O problema de escolher só pelo dinheiro é que você acaba se deparando com quartos como esse abaixo, se te mostro o telhado tu corre kkkk Eu acampo muito, em campings e em locais selvagens, livres de cobrança. Coachsurfing é uma ótima pedida, eu fiz bons amigos nessa categoria de hospedagem. O ideal é ir criando um perfil nessas redes e se engajar, dificilmente vão te aceitar sem um perfil já trabalhado, tente hospedar pessoas na sua casa antes de ir viajar, isso deixará seu perfil perfeito. Outra categoria bem diferente de hospedagem é fazer trabalho voluntário. Você pode usar sites como Workaway e Worldpackers, eu usei o Workaway para trabalhar na Europa com cavalos no inverno e em projetos de bio-construção no Brasil. Na América do Sul tive diversas oportunidades que os próprios amigos de estrada vão te indicando, se você está aberto a essa possibilidade, de vez em quando rola até alimentação nesses trabalhos voluntários. Agora, como ganhar dinheiro enquanto viaja? Sempre me perguntam como eu consigo ficar 150 dias viajando pela América do Sul ou 197 dias viajando o mundo, sou rico?? Longe disso, não é necessário ser rico para cair no mundo, minhas contas me dizem que é mais caro viver em SP do que viajar o mundo. Existem muitas formas de ganhar dinheiro viajando e vou falar algumas aqui que eu vi rolar e achei bem honesta a forma que encontraram de continuar viajando. Uma das mais interessantes é cozinhar no hostel. Junte um grupo, arrecade um pouco de dinheiro de cada um, compre os ingredientes no mercado e cozinhe para todos. Vi isso em muitos hostels ao redor do mundo, viajantes ganhando dinheiro cozinhando para a galera. Imagine você ganhando 2 reais por cada integrante do grupo, normalmente são 10 a 15 pessoas envolvidas. Um amigo meu que está viajando há 6 anos o mundo de moto, costuma parar em casas que faltam manutenção e se oferece para pintar a casa em troca de hospedagem. Ele diz: Olha, você compra uma latinha de tinta e eu pinto tudo para você, em troca eu posso acampar aí no seu quintal? Opções não faltam, eu já ganhei uns trocados dando aula de capoeira na praça, já vi fazerem isso com Yoga e alongamento. Já vi tatuadores trocando tattoo por comida, hippies vendendo sua arte nas ruas, fazendo malabares, entenda uma coisa: Tudo é possível quando se tem ânimo para ir a luta e trabalhar seu sonho. Mas, e aí? Vale a pena mochilar pela América do Sul ? Sou totalmente suspeito para falar, sou completamente apaixonado por esse continente, tanto que estou partindo em breve para minha 4° expedição por aqui. Só digo uma coisa: Ruínas incas, montanhas, desertos, praias, um povo simpático e câmbio favorável - Onde mais você encontra isso no mundo? Fiz uma palestra falando somente sobre isso, porque eu amo tanto a América do Sul, se você está em dúvida se deve ir ou não, peço que assista minha palestra e tire suas próprias conclusões, em breve no meu canal no Youtube, siga o canal para acompanhar os novos vídeos que vou colocar. Canal Trabalhe seu Sonho --- Espero que essas informações tenham te ajudado de alguma forma e fique à vontade para perguntar qualquer coisa, será um prazer te ajudar nesses primeiros passos da sua jornada por esse continente que eu amo tanto. Grande abraço e bons ventos!!
  14. Olá! Minha esposa e eu recentemente lançamos um blog de relatos das nossas viagens pelo mundo, em formato meio que de diário, mas também com posts com informações das nossas viagens como preços das atrações, transportes utilizados e mapas percorridos em cada dia. Para quem quiser conferir, o endereço é osmochilinhas.com, mas pretendemos publicar na íntegra os relatos aqui no blog dos mochileiros também. Terminamos a pouco o nosso relato de 35 dias que passamos no sudeste asiático em 2016, que você pode conferir aqui. Iniciamos agora nosso relato dos 14 dias que passamos na Colômbia em 2017, entre Cartagena, Medellin e San Andrés. Espero que gostem dos relatos e que ajudem outro viajantes que pretendem conhecer a Colômbia a planejar a sua viagem. Segue então: COLÔMBIA 1º Dia - Chegando à Cartagena (24/04/2017) Entre 2016 e 2017 houve uma explosão de promoções para Cartagena e San Andrés pela Copa Airlines. O preço mais baixo foi de 600 e poucos reais ida e volta de São Paulo. Saindo de Porto Alegre, chegando em Cartagena e saindo por San Andrés conseguimos no fim por pouco menos de 900 pilas para abril de 2017. Saímos na madrugada do dia 23 de abril de Porto Alegre e chegamos em Cartagena na manhã seguinte, fazendo ainda uma conexão de 20 minutos no Panamá, que achávamos que seria correria mas no fim foi bem tranquila. No pequeno aeroporto de Cartagena, trocamos um pouco de dinheiro para pagar nosso transporte até o hostel. Como na casa de câmbio só haviam nos dado uma nota grande, tivemos que trocar por menos já que havíamos lido que o ônibus em Cartagena custava 1.000 pesos colombianos (CUP) (na época 1.000 pesos equivaliam mais ou menos a 1 real). Para isso, dentro do aeroporto mesmo compramos um sorvete e já de primeira percebemos como a Colômbia é um país muito barato. 1 Sorvete, dentro do aeroporto, que no Brasil não sairia por menos de 10 reais, pagamos 3 pilas! E ainda por cima um daqueles "chiques" com cobertura de chocolate quente e tudo mais. Sorvetinho diferentão e baratíssimo Havíamos lido que, saindo do aeroporto, se andássemos uma quadra pra frente, avistaríamos uma avenida onde passavam os ônibus de linha que poderíamos pegar para o nosso hostel, que ficava dentro da cidade murada, ou melhor, ciudad amurallada. Acontece que chegando na tal avenida, não avistamos nada parecido com uma parada de ônibus e nem vimos ônibus passando. Fomos de uma ponta a outra e nem sinal. Entramos então num mercadinho para perguntar sobre o tal ônibus e nos falaram que para ir até a cidade murada, teríamos que pagar o "táxi coletivo", um táxi compartilhado com tarifa fixa de 5.000 pesos para os dois. Avessos à táxi que somos, entramos em mais um mercado e uma farmácia para perguntar e todos deram a mesma instrução, pegar o táxi coletivo, então foi o que fizemos. A pegadinha aqui é que não tem diferença dos táxis comuns para os coletivos, a diferença é como você pede ele. Fomos bem instruídos por todos os comerciantes que, ao passar qualquer táxi, tínhamos que levantar o dedo indicador e gritar "colectivo" para deixar claro para o taxista que queríamos o valor coletivo e não taxi privado. E deu tudo certo, fomos deixados dentro da cidade murada em uns 20 minutos de corrida por meros 5 pilas. Ao descer na muvuca da cidade murada, nos deparamos com mais uma característica marcante de Cartagena: o calor insuportável. Calor insuportável mesmo, do tipo que nunca havíamos sentido, e isso que Porto Alegre no verão é a filial do inferno. Aquele calor úmido que tu é obrigado a entrar em algum lugar com ar condicionado de tempos em tempos sob o risco de começar a ter tonturas da desidratação. Demoramos um pouco a se encontrar dentro das ruelas da cidade murada (na verdade não chegamos a nos encontrar nunca), todas estreitas, igualmente belíssimas com suas casas coloniais disputando qual ostenta as flores mais coloridas nas suas varandas (inclusive há uma competição aqui de verdade que premia a casa mais decorada) na região mais turística de Cartagena, e aqui vale a pena começar a falar um pouco sobre essa cidade histórica: Cartagena ainda é um dos principais portos das Américas. Aqui por exemplo, é onde saem as balsas que atravessam o estreito de Darién, único trecho sem estradas da Rodovia Panamericana, estrada que liga o Ushuaia ao Alasca. Dito isso, a Ciudad Amurallada é o "local para se estar em Cartagena". Museu a céu aberto, dentro das muralhas concentram-se as principais igrejas da cidade, praças, além de infinitas opções de hospedagem, dos mais variados tipos e preços. O bairro Getsemani, que depois descobrimos ser o bairro com a melhor noite de Cartagena, e que fica do ladinho da muralha, também é ótima opção para se ficar, mas os preços não mudam muito. Há também a região "das praias", Bocagrande, mais elitizada, com prédios altos modernos e apelidada de "Miami" da Colômbia. Depois de se perder um pouco e ter a sensação de passar 10 vezes na mesma rua, finalmente achamos nosso hostel, o Casa Roman, quase na esquina da entrada da ciudad amurallada, onde fica a instagramável Torre del Reloj. Este hostel na época estava recém inaugurando, então estava com um preço absurdo de barato (15 reais o quarto com 8 pessoas), no entanto, não possuía cozinha na época e ainda estava meio com as instalações não totalmente prontas (hoje eles já dão café da manhã e tem até piscina!), mas como eles queriam angariar clientes, o atendimento era excelente e deixavam o ar condicionado no quarto ligado 24 horas, coisa rara nos hostels por aqui (e que faz muita diferença!). Entrada principal da cidade murada, a Torre do Relógio Como ainda era cedo pro check-in, deixamos nossas mochilas no hostel e fomos procurar um lugar para almoçar. Primeiro fomos trocar dinheiro e recebemos a dica de fazer o câmbio nos fundos de uma joalheria que ficava bem embaixo do nosso hostel, e foi a melhor cotação que conseguimos em toda Colômbia disparado! Mais um ponto pro hostel. Não estávamos ainda habituados com os preços e como funcionava os restaurantes colombianos, então entramos no primeiro que vimos com um tiozinho chamando os fregueses na porta e que era bem caseiro e achamos que era um preço bom, numa ruazinha dentro da cidade murada, o equivalente a 12 reais por pessoa. Mal sabíamos que dava pra almoçar por menos e, se tiver com pouca fome, dá pra pedir só um prato para os dois, pois os almoços na Colômbia são sempre nesse rito: tem a sopa de entrada, a comida farta e mais um suco "de açúcar" no fim, tudo incluído. Almoço farto, sempre acompanhado de suquinho doce e sopa de entrada Depois do almoço então, começamos "oficialmente" a desbravar a ciudad amurallada, que é um lugar para conhecer sem pressa. Cada esquina você se depara com um monumento, uma igreja histórica e conservada, uma pracinha, isso sem contar as casas coloniais coloridas com suas sacadas todas decoradas com flores e ornamentos. Belíssimas ruas da cidade murada de Cartagena Só tem que tomar cuidado para não se desidratar com o calor, por isso, fomos "obrigados" a parar em cada esquina para nos hidratar com as fraquinhas (mas boas) cervejas colombianas. Cervejas colombianas são duas as principais: a Aguila, bem aguada e mais barata (2 reais a latinha) e a Club Colombia, mais encorpada, com versões red, black e gold, mais carinha (2,50 a latinha). Ambas são fraquinhas, perfeitas para tomar no calorão. Se "hidratando" nas ruas de Cartagena. Na primeira foto um bar todo com motivos soviéticos, que fomos no outro dia, muito legal. Outra coisa muito legal que tem por lá em abundância, igual ao que já tínhamos presenciado no sudeste asiático, são as barraquinhas de rua vendendo frutas em potes, já descascadas e com um palito, prontas pra tu sair andando e comendo: melancia, mamão, manga, abacaxi, morango e mais algumas típicas da Colômbia. Tri bom para espantar um pouco o calor, e saudável ainda por cima, coisa que não sei porque não vemos aqui no Brasil. Ah! E preços do tipo que: a fruta mais cara custava 2 reais. Fomos caminhando em direção ao mar, já se preparando para vermos o por do sol no oceano. Nessa parte da muralha que fica voltada para o mar, você consegue subir nela e caminhar por um trecho bem longo apreciando um visual incrível da baía e da própria muralha, que é fantástica e muito bem conservada neste trecho! Passeando por cima da muralha. Na primeira foto, que será que fazem ali naquela casa? Ao longo da muralha foram mantidos vários "canhões" conservados também que dá pra dar uma ideia do espaço de mira que tinham os espanhóis para alvejar os barcos invasores, além de várias "guaritas" de controle da costa. Depois de caminhar um grande trecho da muralha, sentamos na beiradinha do muro para apreciar um pouco o movimento na costa, dando uma primeira conferida no mar do caribe e assistindo uma gurizada de colégio jogando um futebolzinho e usando a muralha de goleira. Curtindo a costa de Cartagena Quando começou a baixar o sol, sentamos para tomar uma cerveja no famoso bar que fica em cima da muralha, famoso por ficar num local privilegiado para assistir o por-do-sol, o Café del Mar. Parte da muralha onde fica o Café del Mar. Ao fundo os prédios do bairro de Boca Grande, apelidado de Miami da Colômbia. O lugar é elitizado e não vale muito a pena não. Daria para comprar umas cervejas no mercado e assistir ao pôr-do-sol do mesmo jeito uns 500 metros mais a frente na muralha de graça. Café del Mar Tomamos só umas duas Club Colombias a 6.000 pesos cada e assistimos o espetáculo que é o por-do-sol no mar em Cartagena, contrastando com as muralhas já se iluminando e os prédios de Bocagrande ao fundo. Sensacional! Por do sol de Cartagena Já noite e ainda um calor infernal, demos mais uma volta dentro da cidade murada que está sempre bem movimentada, então dá pra caminhar tranquilo qualquer hora do dia. Torre del reloj à noite Costeando a parte leste da muralha, parte que já não existem mais muros, voltada para a a Avenida Venezuela, lugar que dizem ser um pouco perigoso mas que não achamos não e acho que esse preconceito é só porque é um lugar mais "centrão", com muitas galerias e com lojas de roupas de "procedência duvidosa" e frequentado mais por moradores do que por turistas, encontramos um supermercado que vendia latinhas de ceva geladas por 1 real! Dessa vez tratamos de decorar a rua para poder voltar sempre hehehe. Chegando no hostel, fomos tomar banho para se refrescar e, para nosso desespero, o chuveiro, e isso que lá em Cartagena não existe chuveiro elétrico (acho que nem nunca precisaram por lá) saía água quente, um horror! Dava mais calor ainda. Fim da noite tentamos ficar um pouco na área comum do hostel mas era impossível, na época não havia ar condicionado ali, então, sem condições de aguentar o calor.
  15. Redes sociais e contato https://linktr.ee/francolrc86 Saudações Amigos! Meu nome é Franco Coimbra, sou de Minas Gerais. Sempre gostei de viajar, ônibus, avião, trem. Nunca tinha saído do País e achava que não tinha condições para isso.  Achei o site mochileiros.com, por acaso na net, é comecei a ler. Entre relatos de viagens, tutoriais, fui apreendendo formas de viajar barato. Muitos relatos de viagem me tocavam, as pessoas estavam sempre felizes amadurecidas e ansiosas, já planejando uma nova viagem. Agora tenho o maior prazer de ajudar e retribui toda a informação que consegui neste site. PLANEJAMENTO Transporte: Tenho uma facilidade com internet pois trabalho com tecnologia. Depois de várias buscas de preços descobrir que a melhor formar é se cadastrar no site Skyscanner. Após o cadastro, você criar um alerta de preço no trecho pleiteado. Fiz isso em janeiro de 2018. Em fevereiro comprei uma passagem Brasília a Campo Grande por R$179 incluindo bagagem. Também uma de Bogotá a São Paulo, com escala em Fortaleza por R$ 680,00, todas da Avianca. Descobri também que mudando a localização do navegador, você pode comprar passagens domesticas em outro país de forma mais barata. O resto do trecho foi todo de Bus, usei as páginas Busbud e redbus para estimar o preço das passagens para o planejamento. Felizmente não usei o sites para realizar a compra, pois a vista é bem mais barato. Os ônibus em geral são mais confortáveis e baratos que no Brasil. Em países como Peru e Bolívia tem serviço de bordo, e telas de interatividade. As passagens são pechichaveis pode se fazer um leilão indo em várias empresas, mais não deixem de conferir a qualidade das avaliações nos sites que vendem passagens. Foram milhares de quilômetros admirando paisagens deslumbrantes pela janela. Andei em empresas como Copacabana, Trans Titicaca, Oltursa, Tepsa, Civa, Berlinda del Fonce, Ochoa e Bolivariana. Não tive nenhum problema. Foto: Ônibus no terminal Bimodal de Santa Cruz Fiz uma planilha com a estimativas de custo, e levei 10% a mais. Fiz uma planilha, que ao longo da viagem fui trocando os custos estimados pelos custos reais. Pará reservar acomodações e estimar custos de hospedagem, usei Hostel Word e Booking. A VIAGEM Santa Cruz de la Sierra Realmente fiquei só um dia pra descansar, pois fui de bus de Campo Grande a Corumbá e de Puerto Quijarro a Santa Cruz. Não fui de trem da morte, porque estava caro no dia, em relação ônibus. Foto: Chaga em Santa Cruz Foto: Coincidência, boliviana com a tatoo com meu nome. La Paz Um choque cultural, muito bonito e diferente. Um povo amável que lhe mostrará outros níveis de humildade. Do taxi ao Uber, tudo muito barato. Deliciosas sopas, empanadas e sal tenhas. Fiquei no Llmas Hostel, próximo a praça Espanha e teleférico. Passei mal, uma forte dor de cabeça, mais nada que Sirochi Pill não resolvesse. Encontrada em qualquer farmácia custa cerca de R$2.00. Fui a todos os parques, praças, miradores e no teleférico. Na noite fui a disco chamada fórum. As pessoas são muito preconceituosas com a Bolívia, La Paz é bonito e seguro. Foto: Teleférico La Paz Foto: sopa de Fidel com Maní Copacabana O lago titicaca é fantástico, a cidade é pequena e acolhedora. Fiz o passeio na Ilha do Sol. Paisagens perfeitas. Foto: São Pedro de Tiquina Foto: Lago Titicaca (Tirada por mim) Cusco Em Cusco os preços sobem um pouquinho. Pra economizar é só fugir da rota turística e ir a mercados e restaurantes frequentados por nativos. Recomendo o passeio ao Vale Sagrado. Cerca de R$70,00 com almoço buffet. Se conhece as Salineiras, Olaytaitambo, e muita histórias e ruínas do povo Inca. Machu Pichu é caro. Recomendo ir de Van até a hidrelétrica, seguir a pé até Águas Calientes, descansar em um Hostal, e subir no outro dia a Machu Pichu, fica cerca de R$230,00. Ao lado da igreja, na praça de Armas, existem 2 Pub s muito legais para sair na noite. Foto: Plaza de Armas Fotos: Mercado Artesanal Foto: Olaytaitambo Lima Fiquei num excelente Hostel perto do mar, na região do Barranco, na minha opinião a parte mais bonita da cidade. Fiz muitos amigos no Hostal. Foto: Barranco Mancora Passei do ponto no ônibus, tava dormindo e desci 20km depois num posto de fiscalização. Voltei de carona num ônibus que vinha de Caracas a Lima de refugiados Venezuelanos. Muito triste a situação, gente com a roupa do corpo e 20 dólares pra começar uma vida nova em Lima. Foi uma das minhas preferidas. Cidade puquena sem muita infraestrutura. Mais fiquei num Hostel chamado Misfit, fica 1km da cidade. Os quartos são suítes de madeira e palha. Muita tranquilidade e gente agradável. O tempo para. Lugar excelente pra relaxar. Amei. Cuenca O Equador é lindo. É hoje na minha opinião o país que tem melhor qualidade de vida. Quero trabalhar e viver um tempo no Equador, conhecer melhor o país. Passei no Equador rápido porque estava atrasado no tempo. Fui a Cuenca e de passagem por Guayaquil e Quito. Medellín Cidade fantástica, povo amoroso. Muito organizada, excelente sistema de transporte. Conheci o centro, o teleférico, o centro, o estádio. Cartagena Lidissima cidade, mais não deve sair do centro histórico. A cidade tem altos índices de assalto. Mais relativamente segura no centro. Recomendo passeio completo nas ilhas do rosário. Custa cerca de R$100,00. Inclui almoço e um passeio de Snooke muito bom. A praia Baru é super explorada comercialmente. Não sou contra quem tá correndo atrás do seus sustento, mais os vendedores são muito importunadores. Santa Marta Pelo menos uma vez tinha que me hospedar em um party hostal. Fiquei no Brisa Loca, tem um bar, e uma boate no terraço. Quem não gosta de festa não pode ficar lá. A música cessa só as três da madrugada. Muito boa. Bogotá Fiquei na região da candelária. Conhecia só locais próximos que dava pra fazer a pé e de transporte público. Gostei do clima fresco. DINHEIRO A melhor forma que encontrei, é levar um poço de dinheiro numa doleira. O resta deixa numa conta brasileira. Assim baixei o app da western Union e envia via app do meu banco e depois de meia hora sacava em uma loja local da western Union. PERRENGUES O tempo foi curto, talvez o trajeto deveria ser menor. Dava pra ter feito trechos de voo, se me programasse e comprava a passagem uma semana antes. Teria ganha tempo. E na maioria das vezes é mais barato que ônibus. Já na cidade de Ipiales, comprei uma passagem em um bus noturno para Medellín. Por volta das 04:00 de hoje 19/09/2018, na carretera 25 no povoado de El Cruero, o ônibus é parado pela polícia para uma fiscalização de rotina. Eu estava na poltrona 01, o policial ao notar que eu era estrangeiro me acordou e me chamaram pra dentro da guarita. Era um policial de etnia branca e um de etnia negra. Lá revistaram todas as minhas malas. Não satisfeitos pediram para ligar meu celular e escutaram todas minhas ultimas conversas. Não satisfeitos pegaram minha carteira contaram meu dinheiro (540 dólares). Disseram que poderia pedir para o ônibus seguir viagem, porque estava preso para averiguação da Interpol. Aí eu fiquei muito puto... Falei que estava correto. Que estava legal no país, que tinha visto em meu passaporte, e que o dinheiro que estava por tanta dó estava longe da quantidade limite que poderia portar. O policial de uma forma muito truculenta disse que se não calasse ia me fazer uma multa. Peguei meu telefone, falei que ia ligar numa linha de emergência do consulado brasileiro (nem sei se existe). Para pedir ajuda. Nesse momento um dos policiais foi para fora da guarita, enquanto o outro que ficou, na maior cara deslavada me pediu 100 dólares. Falei que não ia pagar, porque primeiro estou correto, e em segundo porque meu dinheiro estava contado e 100 dólares me faria falta para voltar ao Brasil. Não paguei, repeti que não pagaria, até porque o dinheiro me faria falta mesmo. Perguntaram minha profissão, quanto era meu salário. E por fim quando viram que não conseguiria me extorquir, me liberaram. Atrasou o ônibus em meia hora. CONCLUSÃO Não sou a mesma pessoa. Mudei e muito. Mais humilde, aberto. Aprendi a chegar nos lugares me apresentar e conhecer todos. Que se tem uma amizade intensa, ou um amor intenso, e depois a vida segue, e a despedida pode ser um adeus. Me renovei quero iniciar novos projetos, estudar mais, melhorar meu salário, cuidar da minha saúde. conhecer muito mais. Viajar sempre. Quero cuidar mais da minha saúde, racionalizar o álcool e para de fumar. Estudei muito quase um ano pra fazer essa viagem. Quem quiser dicas e compartilhar experiências meu zap é 34998004627 Abaixo uma planilha com todos os custos, as datas não estão certas mais os custos sim. https://docs.google.com/spreadsheets/d/1_yIgkqtuVEvNEooOlkJhYwEIwpRGtyUKGMFkGk5KjZA/edit?usp=drivesdk Redes sociais e contato https://linktr.ee/francolrc86 V_20181102_072341_N0.mp4
  16. Esse roteiro descreve 14 dias viajando entre Colômbia e Equador em Abril de 2016. Colômbia 11-Fev (Quinta): Saída de Porto Alegre pela LAN às 10:30 com conexões em Guarulhos e Bogotá pela LAN para assim chegar ao destino (Cartagena) às 23:30 onde passei a noite no El Viajero hostel. 12-Fev (Sexta): O dia iniciou com uma calorosa recepção na área de café do hostel que em pouco tempo pude trocar experiências com pessoas de diferentes lugares. Durante a manhã foi aproveitado o tempo de espera do check-in no próximo hostel e conhecer a Cidade amurallada, Casa Gabriel García Marques e o Café del mar (recomendado no final da tarde), onde teve o primeiro negócio (eles adoram) para comprar uma pulseira com Andrés, simpático vendedor que mais adiante me pareceu como sendo uma das características desse povo. No início da tarde um City tour de Chiva (ônibus sem porta) passando por Boca Grande, Castillo San Felipe, Convento Santa Cruz de la Popa, Torre del Reloj, Catedral Metropolitana, Monumento Zapatos Viejos, Conventos e Plaza Santo Domingo. A noite buffet de cerveja (Club Colombia, Aguila, Pilsen) en Donde Fidel (lugar muito boemio) e final da noite regrada a salsa no Cafe Havana. 13-Fev (Sábado): Saída para Isla Grande (50.000 COB) às 8h. Espera para saída em torno das 9:30 com a mare baixa, assim foi uma tranquila viagem de 1h. Hospedagem em barraca com café, almoço (arroz com coco e Patacon que parece uma banana frita) e janta por 140.000 COB. Após comer um delicioso peixe, o dia foi para aproveitar a natureza da ilha e relaxar. A noite começou com umas cervejas e Rum junto com outros hóspedes e logog mais em um povoado próximo (15 minutos caminhando) com os nativos. 14-Fev (Domingo): Aproveitado a manhã no paraíso, seguido de mais um negócio, agora com Andi, outro vendedor simpático determinado em fazer a compra baixou o preço de um colar de 60.000 COB por 22.000. A tarde barco até Playa Blanca no arquipélago del Rosario (15.000 COB), com adrenalina por 25 min. Busca por dormitórios barato, sendo a melhor oferta um quarto por 60.000 COB, havia opções mais baratas, mas com a taxa de conversão do dólar não valia a pena (Dica, lembrar de levar peso pois não aceitam cartão), outras opções ainda mais em conta era dormir em rede. 15-Fev (Segunda): Um pouco mais de praia em águas caribeñas e saída a tarde de carro (60.000 COB) de volta a Cartagena para assim partir de ônibus para Medellín às 18h. Antes da saída foi provado o refrigerante Pony Malta, que entendo como alguém deve pode gostar. 16-Fev (Terça ): Após 15 horas de viagem, chegada a terra de Pablo Escobar hospedagem no Hotel Nuevo Samaritano (34.000 COB) Internacional (23.000 COB) na "La Candelaria" . Passeio pela cidade, primeira volta no metro que impressiona na organização e visita ao parque Pies Descalzos e centro de convenciones y exposiciones Plaza Mayor onde foi provado o michelado (cerveja com limão e sal), o Museo del Agua estava fechado devido efeito El niño. A noite foi provado o Refaro (bebida com refrigerante colombiano e cerveja Pilsen). 17-Fev (Quarta): TurBus de Chiva (23.000 COB) ônibus sem porta) saindo pela Plaza Botero com primeira parada no Parque dos Deseos e visita ao Parque Explora que é realmente incrível devido o volume de informação, disposição das pessoas para explicar, cada um dos atrativos e atividades interativas. Passeio no Metro Cable qué sai de Niquía (fantástico) e Pueblito Paisa. 18-Fev (Quinta): Visita ao Museo Antioquia (10.000 COB) e conhecer a história de Botero, artista famoso por suas obras em que aplica técnicas de volume, o museu é muito grande, com amostras de outros artistas desde arte abstrata a trabalhos audiovisuais com objetivo de trazer a tona problemas sociais. Saída de ônibus para Bogotá (60.000 COB). 19-Fev (Sexta ): Hospedagem no hostel Internacional (23.000 COB) seguido de caminhada pelo centro da candelária, senso durante a caminhada possível ver a troca de guarda da polícia colombiana. Passeio pela plaza Bolívar cercada pelos edifícios capitólio, palácio da justicia, la Alcaldía e claro a catedral. As pombas na praça e os protestos dos vendedores ambulantes por melhores condições fez parte das atrações. 20-Fev (Sábado): Caminhada pelos pontos não percorridos, visita pelo museu da polícia onde se pode perceber uma excelente organização nacional para melhor segurança do país em diversas áreas. A noite, a saída estava programada para um bar chamado "Quiebra Canto", mas foi abordada devido o vazio das ruas. 21-Fev (Domingo): Visita ao Cierro Monserrate usando o funicular para chegar ao topo (5.000 COB) , apesar do dia fechado a visita é indispensável seja pela vista ou sensação de tranquilidade. Saída para quito através de Viva Colombia (US$ 118,00), chegada no final do dia com transporte até parte histórica (US$ 27,00) e hospedagem em B&B (US$ 10,00). Outros destinos: Gostaria de ter feito o caminho sugerido em outros post de ônibus para conhecer Cali (Bogotá -» Cali -» Ipiales -» Otavalo -» Quito) mas necessitava mais tempo. Equador 22-Fev (Segunda): Caminhada pela cidade e passeio por alguns dos pontos turísticos (Iglesia La Companhia e La Basílica, Calle das siete cruzes, Plaza Grande, Plaza García Moreno, Mirador El Panecillos. Durante a noite visita dos bares na zona La Mariscal (Dirty Sánchez, El poblé diablo,...) 23-Fev (Terça): Visita a Ciudad Mitad del Mundo e museo Intiñan. 24-Fev (Quarta): Saída de Quito com trolebús até estação de Quitumbe (US$ 0,25) e ônibus até Baños 1.800m (US$ 4,45). Chegada no final da tarde e hospedagem (US$ 10,00). 25-Fev (Quinta): Início do dia com rafting (US$ 25,00) nível III seguido de almoço pela agência Wonderful Ecuador. Durante as atividades amizade com pessoal incrível de Guayaquil, logo seguimos com Canopy de 1000m sobre o rio (US$ 15,00), visita a cascata Pailón del diablo (US$ 1,50) e "el Casa del árbol" que fica atrás do Volcan Tungurahua a 5.016m (US$ 1,00). 26-Fev (Sexta): Saída às 11h para Guayaquil com carona. Chegada no final do dia porque havia rompido uma ponte, logo tivemos que tomar rotas alternativas. Parada durante a viagem para provar fritada (Prato com pedaços de porco com batata frita preparada com cebola em formato de hambúrguer). No final do dia vista a praça das iguanas (incrível para quem nunca viu) seguido de um passado pelo Malecón. Van até Montañita porque o último ônibus das 18:30 já havia partido (US$ 10,00). Chegada às 23h e busca por hostel, existem vários mas fiquei no mas conveniente Borbor que pertence a surfista (Hamilton) por US$ 5,00. 27-Fev (Sábado): Passeio pela praia durante o dia e reencontro de vários amigos feitos durante o percurso até o hostel (incrível a simpatia de todos). Saída de Montañita para Guayaquil às 18:30 (US$ 6,00) chegando às 9:30. 28-Fev (Domingo): Retorno Brasil as 5:30 da manhã pela Lan até Lima, TAM até Guarulhos e TAM até Porto Alegre. Outros destinos: Entros lugares muito bem recomendados que não pude conhecer nesta viagem foram Cuenca, Otavalo, Rota do Sol e Galápagos.
  17. Hoje vim contar o meu relato de viagem para Colômbia em Março de 2020. Primeiramente eu voei pela Copa Airline e paguei R$ 1.484,00 saindo do Rio até Cartagena ida e volta com escala no Panamá e comprei um voo interno pela wingo paguei 377,00 ida e volta para San Andrés. Enviamos dinheiro via Western Union, foi o meio mais vantajoso sem duvidas! conseguimos sacar em Cartagena sem problemas. Fiz a viagem com meu namorado e mais um casal de amigos. Cartagena 02/03 até 06/03 Resolvemos nos hospedar em Bocagrande devido ao custo beneficio , hospedagens melhores com preços mais acessíveis, apesar de ler muito sobre as vantagens de se hospedar dentro da cidade amuralhada, não nos arrependemos, tinha táxi facilmente e com preço bem acessível, normalmente pagávamos 10.000 pesos para nos locomover (cerca de 13/14,00). Alugamos um apartamento pelo airbnb bem confortável por um preço bom. Chegamos dia 02/03 por volta de 00:00 e só descansamos, no dia 03 fomos fazer o saque pelo western union que foi super tranquilo, logo depois encontramos com a Juliana do the experience travel, ela é Brasileira, fechamos os passeios de Cartagena com eles e valeu super a pena, atendimento de primeira. Andamos um pouco pela cidade, e a tarde fomos ao café del mar, eu gostei bastante do lugar, ambiente super agradável, por do sol perfeito, mas achei o atendimento bem ruim. No dia 04 fomos para Casa en el Agua, apesar de pouco falado vale muito a pena, é um hostel no meio do mar, com pessoas do mundo inteiro em um estilo bem roots, os quartos são bem simples, tem opção de dormir em rede também, o banho é com balde, não possui internet, apesar do perrengue eu amei a experiencia, acho uma noite suficiente. Somente uma empresa faz esse trajeto que leva 2hrs de barco (Tranq it easy) tem que ficar atento para conseguir comprar, as vagas do hostel abrem com 3 meses de antecedência e esgotam rápido. No dia 05 chegamos da Casa en el Agua e fizemos um passeio incrível que chama Sibarita Master, um passeio de barco open bar para ver o por do sol que começa as 17:00 e termina as 19:00, não deixem de incluir no roteiro porque realmente é demais! Não tenho restaurantes para indicar em Cartagena pois resolvemos fazer as refeições no apartamento para economizar, fizemos uma compra no mercado e cozinhamos todos os dias. San andrés 06/03 até 11/03 Chegamos em San andres a tarde, ficamos em um apartamento em um local um pouco distante do centro (20 min) alugamos também pelo airbnb, diferente de Cartagena os preços em San Andrés para hospedagem são mais elevados e com pouca comodidade, não aconselho ficar longe do centro pois tivemos dificuldade para pegar táxi, o apartamento só tinha água salubre e fria, tivemos que comprar galões de água mineral para tomar banho, pelo que li praticamente a ilha toda é assim, somente os melhores hotéis possuem água doce e quente. Fechamos nossos passeios com o Diego bem conhecido por lá e super indico, foi super atencioso e fez preços melhores em tudo. Usamos o dia para fechar os passeios e andar pelo centro. No dia 07/03 fizemos o tour ilha de Johnny Cay e Acuario saindo as 9:00 e voltando as 15:00, pagamos 43.000 pesos cada (58,00) achei bem bagunçado no inicio, ficamos esperando nosso barco sair e atrasou um pouco. A chegada em Johnny cay é um caos, o barco balança muito devido as ondas, é bem difícil se equilibrar para descer do barco, vi pessoas caindo, realmente para quem vai com criança ou idoso é difícil, sem contar que o trajeto molha bastante, leve bolsa impermeável. A ilha é linda, estava um pouco cheia mas não me incomodou em nada, o mar achei muito agitado, o almoço é incluso e achei a comida gostosinha. Em seguida fomos para o Acuario ficamos pouco tempo por la, aconselho separar um dia para fazer somente ele pois é perfeito, água transparente e é incrível fazer snorkel com tantos peixes, um dos lugares mais lindos que já vi, porem estava um pouco cheio. No dia 08/03 fizemos um passeio que chama Ibiza Sai que é um bar flutuante no meio do mar azul, saímos 11hrs e o retorno você pode escolher entre 14:00, 16:00 ou 18:00 voltamos no ultimo horário, pagamos 68.000 pesos (92,00) inclui uma bebida de boas vindas, o que você consumir paga a parte, no entanto conheci uma brasileira que pagou somente 20.000 pesos, ela chegou na marina e pegou um barco que levou até la. Lugar simplesmente perfeito! musica boa, bebida boa, um mar incrível demais, amei muito! quem for para San Andrés tem que fazer esse passeio. Jantamos no restaurante el peruano, pedi um prato com carne de boi particularmente não gostei muito, porem meus amigos pediram pratos que estavam muito bons! acho que super vale a pena conhecer. No dia 09/03 alugamos a mule para dar a volta a ilha, pagamos 170.000 pesos para 4 pessoas (cerca de 230,00), levamos um cooler com bebida e fomos parando nos pontos legais, primeira parada foi em West View que tem aproximadamente 5 metros de profundidade, possui um trampolim e um tobogã, para quem não sabe nadar eles alugam colete e snorkel. o lugar é lindo, tem muitos peixes mas estava cheio. Em seguida paramos no letreiro de San Andres, existe um maior que está sempre cheio, esse estava vazio. Em seguida passamos no Hoyo Soplador, não achei nada demais, paramos para tomar a famosa limonada de coco que é perfeita. Outra parada obrigatória é a rua super famosa que a galera para para fazer fotos, uma paisagem perfeita. Fizemos algumas paradas nas praias de San Luis que são lindas! e terminamos no Beach Club Aqua que fica em San Luis, amei o lugar! ambiente gostoso, decoração linda, comida muito boa. para terminar o dia jantamos no Café Café, não gostei da comida e o atendimento achei muito ruim, atendentes pouco simpáticos, não recomendo. No dia 10/03 fizemos as 9:00 o tão falado voo de parasail, pagamos 139.000 pesos (cerca de 188,00). Esse passeio ia ser o primeiro a se fazer pois depende de como está o vento no dia e por esse motivo só conseguimos fazer no final, nada mais é do que um paraquedas sendo puxado por uma lancha, realmente é muito lindo ver o mar la de cima, é perfeito! eu tenho medo de altura então fiquei tensa o passeio inteiro, mas realmente vale a pena incluir no roteiro. No resto do dia andamos pela cidade, não deixem de provar as paletas e bubble waffle (sorvete maravilhoso com waffle). Almoçamos no Beer Station super recomendo, parece um "outback" comemos uma costela com barbecue e batatas, dividi com meu namorado e ficamos muito satisfeitos, prato grande e muito saboroso. A noite fomos no famoso restaurante La Regatta, não conseguimos fazer reserva então fomos cedo (18:00) e conseguimos lugar, mais tarde a fila ficou enorme, ambiente maravilhoso, ótimo atendimento e pratos perfeitos, eu pedi o pescado San Andrés 46.500 pesos (63,00) e meu namorado o pescado Providência 50.200 pesos (68,00). Os dois estavam maravilhosos! achei o preço ok, se comparado com um restaurante assim na minha cidade gastaria até mais. No dia 11/03 (nosso ultimo dia em San Andrés) passamos a manhã na praia central que é muito linda! tivemos pouco tempo para curtir essa praia tão charmosa, almoçamos na hamburgueria El Corral, super recomendo! a tarde andei pela cidade e fiz algumas compras. Sobre compras em San Andres, existem varias lojas falsificadas, eu comprei varias coisas na loja JR que é confiável e tudo valeu a pena, comprei produtos de beleza. De fato pesquisei todos os preços e tudo que comprei valeu a pena comparando com os preços do Brasil. Cartagena 11/03 até 14/03 Voltamos para Cartagena, dessa vez ficamos em um hotel próximo ao aeroporto (hotel summer cartagena), não recomendo pois achei longe do centro, gastamos mais com taxi, mas o hotel é bom, quarto confortável e café da manhã ok. chegamos no dia 11/03 e descansamos. No dia 12/03 fizemos o passeio para ilha privativa Bora Bora de 9:00 até 15:00 pagamos 218.500 pesos (com taxas) por pessoa com almoço e um drink (cerca de 295,00), gostamos muito! o Lugar é lindo demais, estrutura maravilhosa, atendimento de primeira, DJ tocando o dia todo, como vão poucas pessoas por dia é super exclusivo, o almoço você pode escolher o típico arroz de coco com patacones e pescado ou filé de frango com arroz branco, eu fui no prato típico e confesso que não gostei muito, o arroz de coco é bem adocicado. Teve promoção de 2 drinks por 30.000 pesos (40,00). O mar é maravilhoso, calmo, pena que passa muito rápido. Sobre o trajeto de volta que é bem falado devido ao mar agitado, eu estava bem receosa e pelo menos o dia que fui a volta foi "tranquila", as pessoas que sentaram atras molharam bastante, eu fiquei no meio e não tive problema. No dia 13/03 aproveitamos para andar pela cidade amuralhada e Getsmani, fomos em muitas lojinhas, o artesanato la é bem forte, comprei bolsas lindas feitas a mão e lembrancinhas, infelizmente não deu tempo de ir no Castelo de San Felipe. As Ruas em Cartagena são uma graça, casinhas coloridas, é tudo encantador! Panamá 14/03 Chegamos no Panamá 8:00 e pegamos uma escala de 13hrs propositalmente para conhecer a cidade, existem tours no panamá para conhecer os principais pontos turísticos mas resolvemos ir por conta própria, a moeda é o dólar, achei os preços bem altos de táxis e alimentação, já que o dólar estava tão alto. Íamos pegar um táxi até a cidade antiga, Casco Viejo porem estava cerca de 20 dólares, conseguimos conectar no wifi do aeroporto e pedir um uber (que ainda é ilegal) e foi super tranquilo, ficou 10 dólares e chegou rápido. Andamos por Casco Viejo para conhecer, e é muito charmoso, gostamos muito. Depois pegamos um taxi até o shopping Multiplaza também por 10 dólares, o shopping é enorme, tem lojas perfeitas mas a maioria não valia a pena, comprei coisas na forever 21 que estavam em promoção, em seguida fomos em mais 2 shoppings Multicentro e Albrook, achei uma loja com calças jeans perfeitas por 5 dólares, enfim ficamos batendo perna pelos shoppings, nosso voo de volta era as 21:20, voltamos com antecedência para o aeroporto, a cidade moderna é muito linda! prédios lindos, todos muito bem conservados, cidade limpa, gostei muito! E é isso! espero ter ajudado. algumas observações: não se esqueçam do certificado de vacinação de febre amarela, pode ser emitido online com no minimo 10 dias de antecedência (não deixe para ultima hora!), se você já tomou a vacina não precisa tomar de novo pois vale por toda vida, basta ter o cartão de vacina. a tarjeta de turista para entrar em San Andrés eu comprei no aeroporto de Cartagena antes de embarcar (não me lembro bem mais foi cerca de 120.000 pesos). Fiquem atentos com o peso da mala, as companhias low cost (wingo e viva air) são muito rígidas com peso, eu fui pela Wingo e antes de fazer o check in fui em um guichê e pesei as malas e estavam passando o peso, tive que abrir e distribuir. O aeroporto de San Andrés é um caos, para o voo de volta chegue cedo, as filas ficam enormes! Vi muitos relatos de pessoas falando que San Andrés não tem estrutura, que não gostaram da ilha, falando mal da comida, eu particularmente amei muito! realmente a ilha não tem uma estrutura top, se você realmente não se importa apenas vá! quem não gostou com certeza são pessoas com padrão de vida elevados que não conseguem curtir um lugar mais simples, sobre a comida eu não gostei da comida típica porem comi todos os dias coisas diferentes, tem mil opções com preços bons não precisa necessariamente comer só pescado e arroz de coco. Todos os passeios de Cartagena fechamos com a The Experience Travel e de San Andres com o Diego, eu aconselho fechar os passeios antes para evitar filas e algum tipo de estresse. No caso de San Andrés conseguimos desconto em todos os passeios. Gastei no total R$6.700,00 fiz todos os passeios que queria, Cartagena economizamos em alimentação, cozinhamos todos os dias. San Andrés, comemos fora todos os dias. E no geral da viagem bebemos bastante também, compramos bebidas no dust free do Panamá que valeu a pena. Photos (1).zip
  18. Como esse destino se popularizou entre os brasileiros e ficou mais acessível ($) acho que algumas informações com base na minha experiência de viagem podem auxiliar, principalmente, quem não está acostumado com viagens internacionais. Vou então tentar detalhar um pouco os procedimentos de imigração também. Antes de ir fiz umas pesquisas e tive que acessar vários blogs e sites para definir o roteiro, saber quanto e qual moeda levar, etc. Algumas informações estavam bem desatualizadas, principalmente, quanto aos valores dos aluguéis de veículos. Ah, uma coisa importante é entrar em contato com seu banco para solicitar autorização do uso do cartão internacional no período da viagem, além de consultar como estão as taxas para saque e compras no exterior para evitar surpresas. Com passagens e hospedagem não me preocupei porque comprei com a Agência Aventureiros de Nova Iguaçu. O pacote foi para o período de 03 a 08/06/2017 com hospedagem na Hosteria Mar y Sol. Ficou em US$ 902,55 = R$ 2.960,35 para duas pessoas (passagem, traslado e hospedagem com café da manhã). O hotel é afastado do Centro, uns 35 minutos de carro, isso foi ruim (se for possível, sugiro ficar no Centro), mas era bonito, a cinco minutos da praia Los Chaquitos e tinha traslado gratuito com ida para o Centro de manhã e retorno no final da tarde. A comida também era bem gostosa. O voo do Rio de Janeiro a San Andrés durou cerca de 8h20, com conexão em Bogotá (vale lembrar que não precisou de passaporte, mas se a conexão fosse no Panamá precisaria). Bastou levar RG com menos de 10 anos de emissão e certificado internacional de vacina contra febre amarela (foi uma exigência quando viajei, precisava estar vacinado há pelo menos 15 dias, então é bom sempre verificar com antecedência). No avião você recebe um formulário para declarar alguns itens da bagagem e a quantidade de dinheiro que está levando (foto abaixo). Posteriormente você entrega esse formulário preenchido quando desembarca e também preenche uma “tarjeta de migración”, com nome, sobrenome, identidade e data de nascimento. Essa tarjeta é solicitada novamente no retorno, então tem que guardar com cuidado. Já no portão de embarque vendem a “tarjeta de turismo” exigida no desembarque em San Andres. Custou 105.000 pesos por pessoa, pode ser pago com cartão, em dólar ou em peso colombiano. Na saída da ilha também solicitam essa tarjeta, então também guarde com cuidado. Bom saber que em comparação com o horário de Brasília o fuso horário tem diferença de 2h. Em San Andres é mais cedo. Com relação à quanto e que moeda levar, sugiro levar dólares do Brasil e trocar por pesos colombianos no aeroporto de Bogotá – tem várias casas de câmbio no aeroporto, então vale uma pesquisa antes para comparar os preços, eram bem diferentes de uma casa para outra. Comprei na que tem logo quando você passa para área de embarque, Alcansa S.A., saiu a U$1 = 2.700 pesos. Outra dica é levar ou comprar snorkels (cerca de 20.000 pesos) e os sapatinhos flexíveis que se usa muito lá para entrar no mar (de 12.000 a 15.000 pesos). Nas lojinhas do Centro é fácil encontrar. É bom comprar uns lanches no mercado para os passeios, tem praias que não possuem muita infraestrutura. Também sugiro levar uma bolsa impermeável ou com material plástico, para usar nos passeios de lancha e fazer as travessias pelo mar, isso vai proteger melhor seus pertences. Quanta às reservas de passeio, na recepção do hotel que fiquei era possível reservar, exceto o voo de parasail. Os preços não variam muito na ilha, mas sempre dá para negociar e conseguir um desconto. Caso seu hotel não reserve, sugiro a lojinha Sun Island, na Av. Colombia Frente Hotel Tres Casitas – contatos: (57) 312 232 5050 / 318 759 3375 / 317 751 2212 (whatsapp) / e-mail: sunislandtourssanandres@gmail.com - lá que reservamos o voo de parasail e os funcionários são muito simpáticos. Agora, vamos ao roteiro. DIA 01 (SÁBADO) Chegada na ilha por volta de 17h20. Do aeroporto ao hotel que fiquei o táxi custou 35.000 pesos, mas tem hotéis no Centro que dá para ir andando do aeroporto. Chegamos no Hotel por volta de 18h, guardamos as coisas e pedimos um táxi para ir ao Centro. Custou 30.000 pesos a ida e 40.000 a volta. Essa era a média do preço cobrado pelo taxistas no trajeto hotel-centro-hotel. Por isso, achamos melhor alugar um transporte. Na ilha é comum o uso de motos, carrinhos de golfe e mules (um carrinho mais potente que o de golfe), os preços eram em média, 60.000, 120.000 e 160.000, respectivamente, para o aluguel das 8 às 18h. Lá as leis de trânsito ficam um pouco de lado, só vi policiais usando capacete e quando você aluga eles não te dão nenhum. Também é feita vista grossa se sua habilitação é pra moto ou carro. Então, dificilmente, alguém terá problema para alugar se quiser. Não vi acidentes, nem blitz, mas há muitos policiais circulando na ilha. Optamos por alugar uma moto no dia seguinte. Visitamos algumas lojinhas no Centro e compramos os sapatos flexíveis, snorkels, lanches. Achei as coisas baratas para um lugar turístico. A ideia inicial era irmos no Coco Loco, única boate da ilha. Mas ficamos muito cansados e só demos uma volta no Centro, que estava bem movimentado, com várias opções de bares e restaurantes. Paramos no Bocca de Oro – Av. New Ball, em frente a praça - que estava tendo reggae ao vivo, tem todas sextas e sábados. Comemos crema de lagosta, que é tipo um caldinho, e um prato chamado Trilogia Del Sabor, que vem com carnes vermelha, de frango e de porco na chapa acompanhadas de arroz de coco e legumes refogados. Tava bom, amei o arroz de coco, o mais gostoso que comi foi nesse restaurante. Bebemos umas Coronas e água. A conta deu cerca de 110.000 pesos. Para quem prefere não jantar, tem várias opções de lanches na ilha, sanduíches e cevicherias, que também sai mais em conta. As principais cervejas além da Corona, que é em média 8.000 pesos, são a Club Colômbia, no mesmo valor ou um pouco menos, e a Aguila, que varia de 4 a 5.000 pesos. Então não é caro se embebedar na ilha.rsrs DIA 02 (DOMINGO) Tomamos café no hotel e pegamos a van do hotel para o Centro às 8h30 para alugarmos a moto. Conseguimos por 140.000 pesos, pegando as 10h e entregando as 18h do dia seguinte. Reservamos o dia para dar uma volta na ilha. Paramos primeiro na praia Cocoplum de onde você pode ir andando até a ilhota Rocky Cay. A entrada é gratuita, mas o estacionamento foi 5.000 pesos. É possível levar alguns pertences da praia até a ilha se você não for muito baixinho(a), a água fica no máximo até o peito, pelo menos no horário que eu fui, por volta de 10h30, mas tem armários que podem ser alugados no restaurante a 5.000 pesos. Fomos andando com a bolsa até a ilha e lá ficamos mergulhando com snorkels por um tempo, comparado aos outros lugares, não tinha tantos peixes, mas foi bem legal o primeiro contato com o famoso mar de 7 cores de San Andres. Voltamos depois de 1h e pedimos um petisco de frutos do mar e algumas cervejas no bar da praia. Deu cerca de 75.000 pesos. Depois seguimos até San Luis que tem diversos trechos de praia, paramos em uma que água estava bem clarinha e tranquila. A infraestrutura nas praias de San Luis é menor e nem sempre os quiosques estão abertos, alguns servem apenas drinks e cervejas. Em seguida, fomos ao West View. A entrada foi 4.000 pesos para cada um e lá é possível mergulhar num mar azul lindo e com muitos peixes. Na entrada você ganha uns pães para os peixes ficarem próximos, mas nem precisa. Tem um toboágua e um trampolim para a piscina natural, mas o acesso também pode ser por uma escada. Oferecem mergulho com cilindro e outros serviços no local. Lá que experimentei o drink famoso da ilha, o Cocoloco, que é um monte de cachaça, vodka e outras coisas que resultam numa bebida vermelha docinha. Os drinks custam entre 10 e 18.000 pesos, dependendo do lugar e do sabor. Depois fomos rapidamente ao Hoyo Soplador, paramos em uma parte que o atendimento era ruim e não foi dessa vez que conhecemos bem o lugar, só tiramos umas fotos da vista para o mar e saímos meio sem entender porque pagava para entrar. Pagamos 5.000 pesos pelo estacionamento, mas se tivéssemos consumido os drinks do local, não precisaria ter pagado. Aproveitamos o final da tarde para dar uma volta no Centro e ver uma lojas do Free Shop da ilha, algumas coisas estavam mais em conta que nos Free Shops do aeroporto de Bogotá e do Brasil, principalmente, eletrônicos, já outras estavam no mesmo preço. Vale visitar várias lojas antes de comprar porque os preços variam um pouco. Pode-se pagar em dólar, peso ou cartão na maioria das lojas. Fomos para o hotel e saímos a noite para jantar no Centro. Fomos no restaurante Café Café que fica bem movimentado, tinha até fila. Mas demos uma volta e logo a fila já havia acabado. O cardápio tem várias opções, mas as massas tinham sido recomendadas por algumas pessoas então comemos uns croquetes de peixe e o macarrão com camarão e com lula. Os pratos são individuais. Também experimentei lá a famosa Limonada de Coco, bebida maravilhosa e refrescante, sem álcool. Viciante! A conta deu cerca de 110.000 pesos. Valeu à pena. Tudo uma delícia. Recomendo. DIA 03 (SEGUNDA) Tomamos café e fomos ao centro reservar o jantar no La Regatta, um restaurante super famoso da ilha. É fundamental fazer a reserva porque ele realmente lota. Reservamos para a noite seguinte. É necessário ser pontual. Depois fomos até a loja Sun Island e reservamos o voo de parasail, que saiu a 150.000 pesos para cada um. Queríamos agendar para as 12 ou 14h porque falaram que era o melhor horário, mas só conseguimos para 16h. Então fomos conhecer a La Piscinita antes do voo. Na La Piscina há uma piscina natural nos mesmos moldes que no West View, mas estava com menos pessoas e o restaurante não vende bebidas alcoólicas. Lá também havia muitos peixes e o pão foi desnecessário de novo, levei até uma mordida no dedo, mas não foi nada demais, só um arranhão ardido (kkkkk). Em seguida, voltamos para o Centro. No caminho paramos num restaurante simples e dois pratos individuais, cervejas e refrigerante saiu por 30.000 pesos. Antes da refeição ainda serviram uma sopa de legumes, o que é comum por lá, apesar do calor de quase 40 graus. Suei horrores e descobri que pechuga não é costela, e sim peito de frango. Falha na comunicação... (é bom treinar palavras básicas em espanhol antes de ir, não é tão parecido com o português como a gente pensa! kkkk) Depois de almoçar paramos um pouco na praia Sprat Bright, no Centro, que é bem movimentada, mergulhamos um pouco, não tinha muitos peixes, e seguimos para o local de saída do passeio. O lado positivo do horário das 16h é que o barco foi vazio, só a gente e mais um casal. Pode ter até 16 pessoas e o voo é sempre feito em dupla. Você deve informar a diferença de peso com relação a seu acompanhante, eles te colocam no equipamento, você senta no fundo do barco, eles aceleram e você voa sem muitos problemas. O passeio é fantástico, visual lindo demais e você ainda pode se molhar no mar durante os míseros 10 minutos que duram o voo. Ao final, eles te puxam de volta para o barco e você aterrissa em pé. Achei o preço salgado e o tempo curto, mas sem dúvida, foi o passeio que nos proporcionou a vista mais incrível do mar e suas diversas tonalidades de azul e verde. Amei e recomendo! Depois fomos devolver a moto e pegamos a van para o hotel na Praça do Centro (foto) às 18h30. Jantamos no hotel mesmo (bem bom!) e tiramos a noite para descansar. Reservamos o passeio para o Acuario no dia seguinte. DIA 04 (TERÇA) – 06/06/17 Tomamos café e às 8h30 saímos para o Acuario. Foi 20.000 pesos para cada e na hora cobram mais 5.000 pesos de entrada. A van nos levou ao local de embarque, pegamos um barco que nos levou até a ilha em uns 10 minutos. Chegando lá, há duas ilhotas, uma conhecida como Acuario, porque é mesmo um aquário natural, com muitos peixes de diferentes espécies, e a outra, Haynes Cay, que você atravessa caminhando pelo mar, e lá há vários restaurantes. Acabou que ficamos só no Acuario e só vimos a Haynes Cay de longe, foi um ato falho porque entendemos que tínhamos que ter comprado ingresso para ir nela também, mas foi só um mal entendido (falha na comunicação de novo!kkkk). Há armários para guardar as suas coisas enquanto mergulha, mas deixamos no chão atrás de um quiosque como muitos estavam fazendo e foi tranquilo. Para atravessar também é possível levar suas coisas na mão, então o armário é opcional, o aluguel estava 8.000 pesos. Serviam almoço nos quiosques, mas compramos só cervejas e comemos os biscoitos que tínhamos levado, então nem tenho noção dos preços. Retornamos por volta de 15h30, apesar deles terem avisado que nos pegariam as 13h. Então não confiem nos horários, essas idas e voltas são bem desorganizadas lá. Optamos por alugar a moto das 16h desse dia até as 8h30 do dia seguinte, para irmos em outra praia de San Luis e jantarmos no La Regatta. Então fomos no mesmo lugar que reservamos o voo e fizeram o aluguel por 80.000 pesos nesse período. Depois que curtimos a praia de San Luis de novo (dessa vez fomos na parte que tem um bar do Bob Marley com as cores do reggae, mas estava fechado), passamos novamente no Hoyo Soplador. Dessa vez foi bem legal e entendemos o nome do lugar. Realmente tem um olho soprador na pedra (rs). Com as ondas um buraco na pedra sopra um vento forte, é bem divertido, sua roupa voa e as vezes sai até água, tem que ter cuidado. Em seguida, voltamos para o hotel, reservamos o passeio para Ilha de Johnny Cay para o dia seguinte e nos arrumamos para ir ao La Regatta. O lugar é simples, mas tem uma ornamentação fofa e o pessoal vai mais arrumadinho, algumas mesas ficam no deck, e ficamos numa dessas. Tem luz de velas e o cardápio é uma tortura com tantas opções que parecem deliciosas. Escolhi o risoto de camarão e meu marido um peixe com purê. Os pratos são muito bem arrumados, de comer com os olhos, e bem servidos apesar de não parecer nas fotos. Bebemos cervejas e pedi outra limonada de coco (divina!). A conta deu uns 144.000 pesos. Achei que valeu muito a pena e me arrependi de não ter deixado outro espaço no roteiro para comer lá de novo. DIA 05 (QUARTA) Tomamos café, fomos entregar a moto e seguimos para o passeio à Ilha de Johnny Cay. Foi o mesmo valor do passeio ao Acuario e Haynes Cay, 20.000 pesos. E também é necessário pagar a entrada de 5.000 pesos antes de embarcar. É possível fazer esses dois passeios no mesmo dia por 35.000 pesos, mas me indicaram fazer separado porque ficava muito corrido, então se tiver menos dias ou quiser incluir outros passeios pode juntar. Essa ilha tem alguns restaurantes, passeio de banana a 10.000 pesos (uma volta bem rapidinha) e a água é mais agitada e com menos peixes, comparado aos outros lugares que fomos. O aluguel de tenda e espreguiçadeiras foi 35.000 pesos, e havia cadeiras e guarda-sol a 25.000, mas já estavam ocupadas. Depois vimos que vai fazendo sombra na areia em alguns pontos, então se quiser economizar é só jogar a canga e ser feliz. O almoço custou 25.000 pesos para cada e tinha algumas opções. Escolhemos robalo sem espinha com arroz de coco e bananas fritas. Bom. Voltamos da ilha por volta das 15h30 novamente, compramos algumas lembrancinhas e ficamos na Sprat Bright de novo até dar o horário da van que nos leva para o hotel. Recomendo o sorvete do quiosque no início da praia (lado próximo ao Cafe Cafe), é bem gostoso e tem sabores exóticos. Reservamos o jantar no hotel de novo para descansarmos e arrumarmos as malas. DIA 06 (QUINTA) Tomamos café e a ideia era ficarmos na piscina, mas colocaram produtos de limpeza e ficou interditada. Decidimos então caminhar até a praia mais próxima do hotel. Foram cerca de 10 minutos e chegamos na praia Los Chaquitos. A areia estava bem suja, andamos mais um pouco em direção a um quiosque e melhorou. Tinha vários peixinhos e a água era azul bem clarinho. Tomei um Coco Fresa, drink com vodka, um pouco parecido com o Coco Loco, achei mais gostoso, e voltamos para o hotel, pois o check out era as 13h. Almoçamos no hotel. O táxi chegou para nos levar ao aeroporto as 15h, nosso voo era 17h55. Despachamos as malas e fomos andar mais um pouco na orla da Sprat Bright, paramos num restaurante para beber umas cervejas, limonada de coco e beliscamos um camarão com arroz de coco. A gente tinha acabado de almoçar, mas era clima de despedida de todos esses sabores (saudade!). Voltamos para o aeroporto e depois de ficarmos mofando sem entender nada, como todos os outros passageiros, nos informaram que nosso voo ia atrasar e perderíamos o voo de Bogotá para o Rio de Janeiro. Só tinha outro voo para o Rio às 22h18 do dia seguinte, ou seja, tivemos que dormir uma noite em Bogotá. A Avianca se responsabilizou pela hospedagem, traslado ao hotel e alimentação nesse período. Falam que isso costuma acontecer com certa frequência então é bom não ter compromissos próximos à data de retorno. DIA 07 (SEXTA-FEIRA) – BOGOTÁ Tomamos café no hotel e apesar de alguns transtornos e compromissos ameaçados, aproveitamos para visitar uns pontos turísticos em Bogotá. Pedimos um UBER (o app que usamos no Brasil funcionou normalmente) do Hotel Movich Buró 26 para La Candelaria, deu cerca de U$4,52 no cartão, a cotação do dólar estava R$3,44 nesse período, então ficou por uns R$15. O motorista era muito atencioso e foi nos falando da cidade e de alguns museus, nos orientou a tomar cuidado e pedir informação apenas para policiais, pois a cidade andava violenta (logo eu? carioca kkkk). Acabamos soltando próximo ao Museu del Oro, o ingresso estava 4.000 pesos, não entramos, fomos apenas numa galeria de artesanatos que tem em frente. Decidimos ir andando até a Plaza de Bolívar, onde ficam a Catedral Primada de Colombia, Palacio de Justicia e o Congresso de La Republica. Achei estranho o povo brincando com os pombos na praça (tem muitos!!), vendem até milho para os turistas atraírem os bichinhos e tirarem fotos com eles nos corpos (de onde eu vim pombo é rato com asa kkkk). Próximo, ficam vários cafés e lojas. Fomos andando até o Museo Botero e a Casa da Moeda de Bogotá, uns 5 minutos da praça e a entrada foi gratuita. Bem legal lá e tem um jardim fofo também. Tínhamos almoço no hotel às 16h30 e decidimos voltar quando era umas 15h, mas foi bem na hora de um dilúvio, que só serviu para complicar nossa vida. Não consegui pedir o UBER sem internet, porque as zonas de WiFi ficavam na chuva e tivemos que pegar um táxi, o motorista falava enrolado e disse que sabia onde era o hotel mas estava tendo uma manifestação de professores e estava tudo engarrafado, ele nos deixou num lugar que não conhecíamos a umas 20 quadras do hotel e tivemos que ir andando porque o trânsito estava interrompido. Foi bem estressante, mas chegamos bem, almoçamos, descansamos e seguimos para casa. Bogotá tem seu charme, valeu o pequeno tour e os artesanatos que comprei (lindooos!). Então foi isso, pessoal! Espero ter contribuído. Mais roteiros e dicas no Instagram @viajagora e na minha página do facebook: Sobre Lugares e Destinos (@sobrelugaresedestinos)
  19. Foram muitos meses de planejamento e pesquisa sobre como viajar MUITO gastando POUCO. Quando descobri o mundo do voluntariado minha mente se abriu e enxerguei um mundo de INFINITAS possibilidades. Descobri que poderia trocar minhas habilidades por acomodação. E inclusive, desenvolver muitas outras. Entendi também que viajar não é apenas conhecer lugares incríveis. O que faz das minhas viagens tão especiais são as pessoas que conheço e me conecto. E o principal de tudo, GERAR VALOR pra cada uma delas. . Estar longe de casa, dos seus familiares e amigos te faz valorizar cada momento vivido. Te faz pensar e refletir sobre toda trajetória da sua vida. Que não existe certo, nem errado, mas sim, PADRÕES que a sociedade te impôs desde o seu nascimento, basta você decidir por você mesmo RESSIGNIFICAR tudo e reconstruir uma nova MENTALIDADE que faça sentido pra você. . O que fiz foi apenas um QUESTIONAMENTO para onde minha vida estava me levando se seguisse todas as crenças e limitações que foram instaladas na minha mente. Joguei tudo no lixo, disse CHEGA pra qualquer superficialidade do momento e mudei o meu ESTILO DE VIDA, que hoje se baseia em VIVER um dia de cada vez, presente no momento e pronto pra AÇÃO. #colombia #medellin #cartagena #backpacking#dicadeviagem#mochilaoamericadosul #sulamerica#viajaromundo #viajarbarato#traveler #placestovisit #placestogo #worldpackers#couchsurfing#umamenteinabalavel #expansaodeconsciencia#nomadedigital #digitalnomadism
  20. Amigos Mochileiros, Como o único relato que tem sobre o trekking a Ciudad Perdida é de 2010 (muito bom por sinal e me ajudou bastante) resolvi escrever sobre a experiência que eu e minha esposa tivemos em outubro deste ano neste trekking incrível. No meu instagram (@thiagomrp) tem uma postagem para cada dia da trilha, com várias fotos do percurso. Quem quiser, é só dar uma conferida. PREPARAÇÃO Foi bem difícil achar boas informações sobre o trekking em sites brasileiros. Só um relato aqui no Mochileiros.com e poucas informações recentes. Acabei assistindo alguns vídeos feitos por viajantes gringos, buscando informações em sites colombianos e conversando com o hostel que iria nos hospedar em Santa Marta. Pelo que tinha pesquisado, sabia que a caminhada seria um pouco difícil, então resolvemos intensificar um pouco os treinos (fazemos treino funcional pelo menos 3 vezes por semana). Fiquei em dúvida sobre comprar antecipadamente ou fechar na hora. Conversei com o pessoal do hostel por e-mail (Masaya Santa Marta – recomendo muito a estadia lá) e me orientaram que sempre tinham saídas e que a diferença seria o pagamento com ou sem taxas do cartão. Em resumo, pagando lá haveria uma taxa de 3% do cartão de crédito (que de fato não ocorreu, mais adiante explico). Então como preparação apenas reservei o hostel em Santa Marta (Masaya) para dois dias antes do trekking e um dia depois. Assim poderíamos deixar nossos mochilões lá mesmo. COMPRA DO TOUR (dia 07/10/2019) Compramos o tour no próprio hostel, pelo mesmo preço que costuma ser o padrão das empresas de Santa Marta, COP 1.100.000,00. Na época que estivemos lá a melhor cotação que achamos foi 1 real para 780 COP’s. Com essa cotação nosso trekking ficou por +- R$ 1.400,00 cada um. Não tivemos a tal taxa extra, porque o atendente nos enviou um link (tipo paypal) e pagamos diretamente no site. Aproveitamos para pegar informações com o atendente, Francisco, que tinha sido tradutor nessa trilha por diversas vezes. Segundo ele não seria TÃO difícil. Ledo engano nosso kkkkk. DIA 1 (09/10/2019) Entre 8h30 e 9h00 passariam nos recolher para o tour. Às 8h30 já estávamos na recepção. Vi um rapaz com roupa de agência e perguntei se estava nos esperando. Ele disse que não. Apenas outras duas pessoas. Até aí, ok então. Esperei mais uns 15 minutos e nada da nossa agência. Fui falar com o rapaz sentado e perguntei se o nosso tour não era com ele também. Me perguntou qual era a nossa agência. Aqui descuido meu, não tinha perguntado ao Francisco qual era a agência. Mostrei para ela o comprovante de pagamento, ele fez uma ligação e confirmou que a gente também tinha que ir com ele. Uffaaaa, que sorte que fui abordá-lo. Entramos num 4x4 e recolhemos algumas pessoas pelo trajeto. Fomos até a agência antes de sair. Depois de um rápido briefing pegamos a estrada. Nosso grupo tinha 9 pessoas (5 colombianos, 2 ingleses, 1 alemão, 1 norte-americana e nós 2 de brasileiros). Foram cerca de 1h30 de estrada de asfalto, com um motorista dirigindo loucamente kkkk. Por volta das 11h00 estávamos na entrada do Parque Nacional de Sierra Nevada. Lá pausa rápida para banheiro, colocar nossas pulseira de autorização para entrar no parque e mais 45 minutos de estrada de chão, com várias subidas e descidas irregulares e travessias de rio. Foi bem emocionante kkkk. Perto das 12h00 chegamos ao restaurante onde almoçamos e depois iniciamos nossa caminhada. Prato feito com arroz, feijão, salada, coxa com sobrecoxa e, é claro, patacones (que delícia kkk). Os pratos de comida são muito grandes. Eu não consegui comer tudo. Por volta das 13h15 saímos para iniciar nossa caminhada. O primeiro dia é basicamente uma longa caminhada estrada acima, com algumas barraquinhas no meio do caminho vendendo água, refri, cerveja, cacau, suco de laranja etc. Esse dia totalizou 12,2 kms com solzão na cabeça. Chamou atenção nesse dia a quantidade de aranhas e suas teias nas árvores. Chegamos no acampamento por volta da 16h45. Todos os acampamentos são ao lado de rio. Nesse primeiro tinha uma piscina natural que o povo pulava do alto de uma pedra. Eu sou meio cagão para água, mas tomei coragem e pulei, minha esposa também. Foi uma baita adrenalina. Tem o vídeo no meu instagram (@thiagomrp). Depois de um mergulho revigorante nas águas frias do rio, fomos tomar banho para jantar e dormir. Dica: muita atenção nos acampamentos com aranhas, escorpiões e cobras. O nosso guia nos alertou. Nós optamos por pendurar as botas no alto (o que depois foi seguido pelos colegas) e SEMPRE deixar as mochilas fechadas, para evitar entrada de bichos. Também revisamos as camas antes de deitar. Jantar estava muito farto e gostoso. Depois um brefing sobre o próximo dia e conversas sobre a história da trilha, da região, do povo Tayrona etc. Tudo muito interessante. Às 20h00 já estamos deitados e às 21h00 apagaram as luzes. DIA 2 (10/10/2019) Despertadores tocaram as 5h00 para nos arrumarmos, tomarmos café e saímos às 6h00. Acontece que no grupo tinha uma criança (11 anos) que só levantou às 6h00 e daí que foi tomar café. Ficamos bem impacientes, inclusive o guia. Aqui falha dos pais que não acordaram a criança antes e apressaram ela. Acabamos saindo 6h30. O segundo dia já era sabido com sendo o pior, e realmente foi. Foram 21,2 kms com muitas subidas e muita lama pelo caminho. Lugares bem escorregadios para caminhar. Nos levamos nossos próprios bastões, quem não tinha estava improvisando com tronco de árvore. Às 9h00 chegamos no lugar onde almoçamos. Fizemos uma parada mais longa com direito a visitar uma cachoeira próxima. Valeu muito a pena. Às 10h30 já estávamos almoçando e 11h00 voltamos a caminhar. A segunda parte do dia foi beeeeemmm difícil. Muita subida e lama. Por volta das 14h00 começou a chover, então complicou um pouco mais. Era subida sem fim, com chuva e fome. Por sorte chegamos numa vendinha e lá tinha frutas para nós. Foi revigorante. Aliás, em várias vendinhas as agências providenciam frutas para o pessoal, normalmente melancia, laranja ou abacaxi (muito doce por sinal). Chegamos no acampamento às 16h10, bem cansados. É o último acampamento antes da Ciudad Perdida, então todas as agências ficam no mesmo lugar. É o que tem a estrutura mais precária, mas mesmo assim foi ok. Jantamos, conversamos e antes das 20h00 já estávamos deitados. Às 21h00 apagaram as luzes. DIA 3 (11/10/2019) Novamente levantamos às 5h00, café da manhã e as 6h30 saímos. Aqui o atraso foi proposital. Como 10 minutos após o acampamento tem a travessia de um rio, o guia preferiu atrasarmos um pouco para não ter que ficar esperando na margem do rio os demais grupos atravessarem. Que travessia hein! Deve ser uns 20 metros de uma margem a outra, com pedras e correnteza forte. Duas cordas ajudam, aliás, todo mundo se ajuda porque a correnteza é muito forte mesmo. Depois de recolocar as botas, mais uns 10 minutos caminhando e chegamos no início das escadas que levam a Ciudad Perdida. Mais de 1200 degraus pela frente. Muita atenção, pois os degraus são curtos e bem úmidos. Às 7h10 já estávamos na entrada da Ciudad Perdida. Passaportes (dados pelo próprio parque com a história do lugar) foram distribuídos e carimbados. Nos acomodamos num lugar para ouvir o guia contar sobre a história da Ciudad Perdida e seu povo. Depois de um tempo saímos para desbravar o lugar. Você vai encontrar vários militares do exercício pelos caminhos da Ciudad Perdida. Eles estão ali para marcar a presença do Estado e oferecer segurança. Foram todos amigáveis e até tiraram fotos com a bandeira do Brasil (eu sempre viajo com uma). Na saída da Ciudad Perdida nosso guia passou na oca do líder espiritual, Mamo, porém ele não estava. Apenas sua esposa que vendeu algumas pulseirinhas feitas por ela para o grupo. Por volta das 10h00 já estávamos descendo de volta ao acampamento em que passamos a noite. Almoçamos por lá e depois voltamos até o acampamento em que almoçamos no segundo dia. Nesse dia foram quase 22km caminhados. Foi puxado, mas nem tanto. A noite jantamos e antes de dormir tivemos a oportunidade de ouvir histórias de um índio de uma tribo descendente dos Tayronas. Ele mostrou instrumentos de trabalho, o poporo (instrumento usado apenas pelos homens para consumir a folha de coca) e outros utensílios. Foi uma conversa legal. Ele falava mais ou menos o espanhol e era auxiliado pelo nosso guia. Uma experiência bem bacana. DIA 4 (12/10/2019) Novamente acordamos as 5h00 e 6h30 já estávamos caminhando para terminar o nosso trekking. O objetivo era chegar para o almoço no local onde iniciamos nossa aventura. Lá onde o 4x4 nos deixou e voltaria nos pegar. Umas subidas bem fortes, com quase 1 hora de subida initerrupta. Foi bem puxado. Confesso que tenho dúvidas se foi o segundo ou último dia o mais difícil. Ambos foram muito puxados. Por volta das 10h00 paramos tomar um suco e comer um bolo no mesmo local do primeiro acampamento. Descansamos um pouco e logo partimos. Eu e minha esposa aceleramos o passo porque queríamos terminar antes do meio dia. Não porque tivéssemos pressa, mas só para ter um objetivo. Uma parte do grupo foi mais rápido conosco e o resto seguiu mais lento com o guia. Esse trecho final foi aquele na estrada com o sol na cabeça do primeiro dia. Dessa vez o sol estava até mais forte, por isso cada vez mais queríamos chegar antes. Exatamente 11h50 chegamos no restaurante. Fui um trecho bem cansativo, quase 22,5 km. Todos que chegavam já foram arrancado as botas e deitando pelo chão gelado, era a melhor coisa naquele calor kkkk. Cerca de 1 hora depois chegou o resto do grupo. Almoçamos e por volta da 14h00 já estávamos no 4x4 para retornarmos até Santa Marta. SALDO FINAL Talvez tenha sido o trekking mais difícil que já fiz na vida (já fiz Salkantay no Peru e vários outros no sul do Brasil). Foi puxado, subidas e sol fortes e uma umidade muito grande, suávamos muito. Faria tudo de volta? Sem sombra de dúvidas, SIM. Foi uma experiência muito legal, uma caminhada difícil e desafiadora, com um grupo nota 10, guia e tradutor muito gente boa e estrutura de acampamentos legal. Várias vezes nos pegávamos falando: “estamos no meio da selva colombiana!!!”. E realmente é isso. É uma selva bem fechada, úmida, com rios, cachoeiras, pedras e lama. Trekking a Ciudad Perdida marcado como FEITO e RECOMENDADO a todos mochileiros e trilheiros! Obs.: tentarei colocar algumas fotos nos próximos comentários. Quem quiser pode ver algumas no meu instagram @thiagomrp.
  21. Gente, td bem? Preciso de informações de locomoção de cartagena > arquipélago > santa marta > tayrona> providência. Qual a melhor forma de ir a cada lugar? Quais os melhores locais para se hospedar? Quantos dias passar em cada lugar? Quais lugares não podemos deixar de ir? Temos 15 dias para conhecer todos os lugares. Obs: em arquipélago eu to pensando em ficar na casa en el água, sei que tem que agendar com 2 meses de antecedência , mas fui dar uma olhada hj, pra janeiro já mostra que não tem data disponíveis kkk é assim mesmo ou tenho que esperar chegar mais perto pois eles vão abrindo em pouco em pouco as datas? Obs 2: Playa Blanca ou Bora Bora ? alguém tem relatos que poderiam me ajudar ? Toda ajuda é bem vinda! Se possível vocês poderiam me enviar o roteiro de vocês? P.S. foto para chamar atenção. Obrigada desde já 🙏😘
  22. Ola, boa noite!!! Eu meu marido queremos ir nas férias de dezembro para a Colômbia com nosso filho de 2 anos. Gostaria de saber, sobre a alimentação e dicas de lugares.
  23. Ola, boa noite!!! Eu meu marido queremos ir nas férias de dezembro para a Colômbia com nosso filho de 2 anos. Gostaria de saber, sobre a alimentação e dicas de lugares.
  24. como muitos aqui, uso o mochileiros desde 2012 mas nunca tinha feito um relato. vergonhaaaa. esse forum já me ajudou demais e espero contribuir. obs: escrevo tudo em minusculo porque estou acostumada a fazer assim no trabalho, se tiver ruim de ler, avisem que eu tento melhorar. SOBRE A VIAGEM fui só pras ilhas de honduras. gostaria de ter conhecido copan, mas era muito fora de mão. não sei muito bem se posso dizer que "conheci" o país porque a realidade do continente é bem diferente do que você vai ver nas ilhas. a moeda oficial é a lempira mas todos os lugares aceitam dolar na cotação $1 = 24 lempiras (em maio/2019) baleadas. baleada é barata ($1) baleada é bem servida. comam baleadas o jeito mais barato de chegar é pela avianca, e é o mais longo também: são pelo menos duas conexões. uma em algum país da américa do sul e outra obrigatoriamente em são salvador. minha viagem era bem no meio da falência da avianca brasil e mudaram meu voo no trecho GRU-BOG pra mais cedo pq cancelaram todos os outros horários, e acabei tendo que passar um dia na colômbia. SOBRE UTILA apesar de ter lido em muitos lugares que utila só serve pra quem vai mergulhar, discordo. vou colocar no relato (dia 24/4) as praias incríveis que tem por lá também. mas, fora isso, a cidade respira mergulho. você vai dormir e acordar falando sobre o último e o próximo, vai fazer amigos em lugares improváveis só de ouvir eles contarem alguma história, vai ter invejinha de algumas e vai se orgulhar de outras próprias < 3 então, estando lá, por que não fazer? importante: todas as escolas em utila dão dois fun dives de presente pra quem faz o curso, em roatan não SOBRE CAYOS COCHINOS quase todas as ilhas lá são privadas, pelo que entendi conversando com o pessoal local, só existe uma ilha pública (minuscula) que é onde toda a população mora. elas ficam bem próximas do continente e longe das outras ilhas maiores. tem pouquíssimas informações sobre lá e isso foi o que mais me motivou a escrever o relato. tudo que encontrei era day tour. de roatan custa $180 (!!!) e nunca é garantido, por causa da distancia e do mar bravo, a viagem pode ser cancelada a qualquer minuto. de sambo creek, $39, é mais garantido mas pra ir e voltar de lá, você precisa estar no continente e cada perna do ferry das ilhas pra la ceiba custa $30. o day tour sai as 8h da manhã, volta as 15h e visita a ilha pública. a alternativa que encontrei foi me hospedar em uma das ilhas privadas, por incríveis $50 a diária, pra duas pessoas, em um bungalow por cima das águas (!!!). conversei com o proprietário da ilha e, com os contatos dele, conseguimos organizar toda a logística pra chegar lá. adianto: é puxado (literalmente - tivemos que desencalhar o barco da areia no meio do caminho). precisa ter disposição pra perrengue & grana. nunca paguei tão caro por um perrengue. mas quando você chega lá, esquece de tudo, prometo. só lembrei agora pra contar pra vocês 😂 ao todo gastamos, por pessoa pra ficar lá: hospedagem 2 noites: $50 ferry ida e volta: $64 taxi la ceiba: $37 barco cayos cochinos ida e volta: $80 passei duas noites e três dias. pensei que ia ser o lugar pra relaxar e que ficaria até entediada depois de tanto tempo sem "fazer nada". mas estava enganada, passaria mais uns dias lá tranquilamente. até porque se soubesse que gastaria tanto de transporte só pra chegar, teria estendido a estadia com certeza. SOBRE ROATAN igual que nem uma ilha na flórida 😂 tem muito gringo e é uma das maiores cidades do país cerca de 10% da população mora lá mas ainda tem a vibe tranquila de ilha (antes das 10h da manhã as ruas ficam praticamente vazias). ficamos em west end depois de pesquisar bastante, chegando lá tive certeza que escolhi certo (pelo menos, pra mim). tem tudo bem pertinho: restaurantes, dive shops, bares, mercados e farmácias. as distancias em roatan são graaaaaandes, então o lugar que você se hospeda vai otimizar o tempo que você estaria no transporte ao invés de curtir a praia, acredite! SOBRE O CURSO DE MERGULHO vou contar mais detalhado no relato diário, mas já pra adiantar: optei pela utila dive center ($350 - transferência de $200 pra garantir sua vaga antes e $150 em dinheiro quando chega lá), que é um pouco mais cara que as outras da ilha ($300) pelo nível de profissionalismo deles. sério, experimenta fazer uma cotação pelo site. respondem rápido e detalhadamente todas as duvidas mais esdruxulas. além disso, a hospedagem deles é no mango inn, tipo um resort com piscina (tenho um sentimento meio contraditório sobre o hotel), a estrutura deles é a melhor da ilha: tem 4 barcos e isso faz toda diferença na hora de agendar os seus fun dives, sempre tem espaço pra você. a localização também é excelente, bem no meio da rua principal de utila. acabei de tirar minha carteirinha padi então não sou nenhuma profissional kkk mas a impressão geral que eu tive, é que o utila dive center é o lugar mais respeitado, com os instrutores mais qualificados (meu instrutor era um biólogo marinho que já tinha morado desde as maldivas, até na antártica!!), e as outras são boas, mas é meio pra americano no spring break. uma opção boa se não couber no orçamento os $50 mais caro que o udc cobra, seria o underwater vision, que fica literalmente colado na parede do udc. mas enfim, como eu disse, só passei nas outras, não fiz o curso lá, então vou parar de opinar. 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