Pesquisar na Comunidade
Mostrando resultados para as tags ''sintra''.
Encontrado 11 registros
-
Fiz uma viagem de férias de 14 dias com minha mãe para Portugal em abril desse ano. Essa foi nossa primeira vez no país e focamos nas cidades mais conhecidas pelos turistas entre Porto e Lisboa. Espero um dia voltar para conhecer a região do Douro e do Algarve, além das aldeias mais pro interiorzão do país. Começamos por Porto, alugamos um carro e viajamos até Lisboa passando em algumas cidades. Acho que ficou bem corrido o roteiro, se fosse hoje talvez faria algumas alterações, mas no geral conseguimos aproveitar os destinos. O que mais gostamos foi da gastronomia, comemos e bebemos muito bem, eu que não gostava de bacalhau voltei com outra opinião sobre esse prato. A simpatia dos portugueses também nos surpreendeu, fomos sempre bem tratados em quase todos os lugares que fomos, sempre foram comunicativos e dispostos, tínhamos aquele preconceito que portugueses são mais grosseiros, mas na realidade são o completo contrário disso. Roteiro dia a dia Dia 19/04 - Sábado - Chegada em Portugal Dia 20/04 - Domingo - Porto Dia 21/04 - Segunda - Porto | Bate-volta para Braga Dia 22/04 - Terça - Porto Dia 23/04 - Quarta - Porto | Bate-volta para Guimarães Dia 24/04 - Quinta - Retirada do carro no Porto | Aveiro Dia 25/04 - Sexta - Aveiro | Coimbra Dia 26/04 - Sábado - Coimbra | Tomar | Fátima Dia 27/04 - Domingo - Fátima | Pia do Urso | Batalha | Nazaré Dia 28/04 - Segunda - Nazaré | Óbidos | Devolução do carro em Lisboa Dia 29/04 - Terça - Lisboa Dia 30/04 - Quarta - Lisboa Dia 01/05 - Quinta - Lisboa | Bate-volta para Sintra Dia 02/05 - Sexta - Lisboa Dia 03/05 - Sábado - Volta para o Brasil Roteiro detalhado Dia 1 - 19 de Abril de 2025 – Chegada em Portugal Embarcamos em Viracopos rumo a Lisboa no dia anterior e chegamos no aeroporto de Lisboa por volta das 6h30. O desembarque foi rápido e logo seguimos para a imigração. Chegando na área de imigração, levamos um susto com o tamanho da fila logo cedo, já estava saindo para fora da área delimitada. Estava bem caótico, havia somente dois ou três guichês abertos, ficamos mais de 3 horas na fila. Depois de finalmente passar pela imigração, fomos pegar nossas malas. Como já havia passado muito tempo desde a chegada do nosso voo, as esteiras já estavam recebendo as bagagens de outros voos, então todas as bagagens não recolhidas tinham sido postas em um canto, por isso perdemos um precioso tempo procurando pelas nossas. Saímos para a área de desembarque do aeroporto e seguimos direto para a estação do metrô. Eu tinha planejado comprar um chip de internet no quiosque da Vodafone do aeroporto, mas por causa do atraso na imigração, decidi deixar para comprar no Porto. Pegamos o metrô até a Estação Oriente (pagamos com o nosso cartão da Wise) e depois fomos até o terminal de ônibus da estação para pegar o ônibus da Rede Expresso para o Porto, mas infelizmente o ônibus já tinha saído. Eu comprei a passagem alguns dias antes da viagem, fiquei com medo de chegar na hora e não ter mais disponível. Eu ainda a comprei com um intervalo de 5 horas entre a chegada do avião e a saída do ônibus achando que seria suficiente, mas não foi. Não conseguimos trocar a passagem e precisamos comprar outra para o próximo horário. Chegamos no Porto às 15h30, pegamos o metrô na Estação Campanhã até o Mercado do Bolhão (também pagamos com o nosso cartão da Wise) e caminhamos até o nosso Airbnb na Rua de Sá da Bandeira. O apartamento é muito confortável, ele tem uma cozinha completa e todas as utilidades que precisávamos. O apartamento está muito bem localizado em um grande complexo de apartamentos recém-construído, dentro do complexo há uma Starbucks, um supermercado Continente e outras lojas. Depois de descansar um pouco, saímos para conhecer o Mercado do Bolhão e a região. Caminhamos pelos corredores do mercado observando as lojas e fomos até a Confeitaria do Bolhão para comer. Pedimos um Pastel de Bacalhau e depois fomos na Manteigaria para provar nosso primeiro Pastel de Nata da viagem. Antes de voltar para o apartamento, caminhamos pela Rua Santa Catarina, compramos o chip de internet na loja da Vodafone do Shopping Via Catarina e passamos no supermercado para comprar o nosso café da manhã dos próximos dias. Dia 2 - 20 de Abril de 2025 – Porto O dia amanheceu chuvoso e bem frio, por isso precisamos comprar um guarda-chuva antes de começar a explorar a cidade. Devidamente protegidos da chuva, fomos até a Avenida dos Aliados para conhecer alguns pontos importantes da cidade. Começamos pelo belo edifício neoclássico da Câmara Municipal do Porto e depois fomos visitar o prédio do McDonald's, considerado um dos mais bonitos do mundo, que funciona no antigo Café Imperial. Depois de caminhar pela avenida, subimos a Rua da Fábrica para ir conhecer a Igreja do Carmo e a Igreja dos Carmelitas, as famosas igrejas que são separadas pela estreita Casa Escondida. Ambas as igrejas são bem bonitas por fora, infelizmente só pudemos visitar o interior da Igreja dos Carmelitas. Saindo da igreja, caminhamos pela região que é bem agradável e interessante. Há muitos restaurantes, lojas e outros pontos importantes da cidade como a Universidade do Porto, a Livraria Lello, a Igreja dos Clérigos e o Centro Português de Fotografia. Visitamos o interior da Igreja dos Clérigos, mas não subimos na torre. Como estava chovendo, acredito que a visão seria prejudicada, além disso há outros mirantes que iríamos visitar no Porto. Depois da Igreja dos Clérigos, caminhamos pelas ruelas da região até a Rua das Flores, uma rua charmosa repleta de prédios históricos, cafés e restaurantes. Resolvemos parar na Fábrica da Nata para comer um Pastel de Nata (não chegou nem perto do pastel da Manteigaria) e beber um café. Visitamos o interior da Igreja de Santo António dos Congregados e depois voltamos a caminhar pela Rua das Flores, paramos em algumas lojas, passamos pela Igreja da Misericórdia e por fim subimos as escadarias até o Mirante da Vitória. Do mirante é possível ver o Rio Douro e Vila Nova de Gaia na margem oposta, a Ponte de Dom Luís e também a Catedral da Sé. Saindo do mirante, começamos a caminhar rumo ao Cais da Ribeira, mas antes visitamos mais três atrações importantes do Porto: o Mercado Ferreira Borges, o Palácio da Bolsa e a Igreja de São Francisco. O mercado é bem pequeno, nesse dia estava rolando uma feira de artesanato, discos de vinil, jóias e roupas. Ao lado do mercado está o Palácio da Bolsa, há visitas guiadas pelo interior e funciona com horário marcado, mas não a fizemos. Colada no palácio está a Igreja de São Francisco, compramos o ingresso na hora na bilheteria que funciona na Casa do Despacho. Começamos a visita pelo interior da igreja que é um dos mais bonitos que já vi, a decoração é dominada pela talha dourada, esculturas em madeira folheadas a ouro que revestem quase todas as superfícies, como pilares, o teto e os retábulos. Segundo a história, foram usados aproximadamente 600 quilos de ouro trazidos (roubados) do Brasil. Continuamos a visita pela Casa do Despacho, lá visitamos a Sala do Tesouro, a Sala das Sessões e um Cemitério Catacumbal. Enfim chegamos no Cais da Ribeira, uma das regiões mais animadas e bonitas do Porto, repleta de restaurantes, bares, lojas de artesanato e claro, turistas. Depois de caminhar bastante pelo cais, paramos para almoçar (já tinha passado das 15h) no Restaurante Porto Escondido. Eu pedi um Bacalhau à Brás, uma mistura de bacalhau, batatas e ovos, e minha mãe pediu um Bacalhau com Natas, camadas de lascas de bacalhau, nata e batatas, gratinadas no forno, e uma taça de vinho verde para beber. Cada um comeu a metade do seu prato e depois trocamos, eu não gostei do Bacalhau à Brás, já o Bacalhau com Natas estava muito mais saboroso. Logo após almoçar, atravessamos a Ponte Dom Luiz pela parte inferior para conhecer o Cais da Vila Nova de Gaia. Caminhamos bastante pelo Cais, observando as caves, os restaurantes, passando pelas diversas lojas de artesanatos, escutando os músicos tocarem e apreciando a bela vista do Porto na margem oposta do Rio Douro. Como o tempo não estava tão bom, pensei em trocar o passeio do barco que estava planejado para esse dia pela visita a uma das caves, mas como já era tarde, as caves já estavam encerrando os tours, então fizemos o passeio de barco. Compramos o Passeio das 6 Pontes na hora no quiosque da Manos do Douro. O nosso barco estava para sair, então fomos até o ponto de partida para garantir um bom lugar. O passeio durou cerca de 1 hora, o barco vai até a Ponte do Freixo, faz a volta e vai até a Ponte da Arrábida antes de retornar para Vila Nova de Gaia. Apesar da paisagem ser bonita, achei o passeio fraco, talvez o tempo ruim tenha prejudicado minha avaliação, mas durante o passeio há somente uma gravação em vários idiomas que fala um pouco de cada ponte, não agrega muito pelo preço pago. Terminado o passeio, fomos até a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau para provar o famoso Pastel de Bacalhau com Queijo da Serra da Estrela, mas o lugar estava bem cheio, além disso achamos o pastel um pouco caro, então só observamos a arquitetura da loja que é bem bonita e resolvemos voltar para o nosso apartamento. Atravessamos a ponte novamente pela parte inferior e pegamos o Funicular dos Guindais até o Largo da Batalha, de lá fomos caminhando até o apartamento. Passamos no Supermercado Continente e compramos uma garrafa de vinho verde e uma pizza pré-assada para jantarmos no apartamento. Dia 3 - 21 de Abril de 2025 – Porto e Braga Fomos bem cedo para a Estação São Bento para pegar o trem para Braga, compramos as passagens de ida e volta na bilheteria (nosso cartão da Wise não foi aceito nos totens de autoatendimento) e enquanto esperávamos nosso trem, aproveitamos para observar o belo trabalho de azulejaria no saguão principal. Antes de entrar no trem é importante lembrar de validar a passagem. Chegamos em Braga e pegamos um Uber na saída da estação para ir ao Santuário de Bom Jesus do Monte, ele nos deixou na parte alta do mosteiro, na altura da igreja. Visitamos a igreja, os jardins e o lago do Parque Bom Jesus. Vimos ainda um grande coreto acima de um gruta, um mirante com uma ótima vista de Braga, a fonte Casa do Freixo, além de belos prédios como a Casa das Estampas e os hotéis do santuário. Depois de visitar a parte alta, descemos as famosas Escadarias do Bom Jesus parando algumas vezes para observar a igreja lá no alto e as diversas fontes e capelas no caminho. Quando chegamos na base das escadarias, pegamos um Uber para voltar ao centro histórico. Descemos na agradável Praça da República e visitamos algumas atrações importantes nas proximidades como a Basílica dos Congregados, a Igreja da Lapa e a Igreja dos Terceiros de São Francisco. Continuamos a nossa caminhada pela região, e passamos ainda pela antiga Torre de Menagem, pela florida Avenida da Liberdade, pelo Theatro Circo e pelo Palácio do Raio, uma antiga casa de um rico comerciante, com arquitetura barroca do século XVIII. Próximo ao palácio, visitamos outro ponto importante e muito bonito da cidade, o Largo Carlos Amarante, é aqui que está o letreiro de Braga, além disso a praça é repleta de bares e restaurantes. A Igreja de São Marcos e a Igreja de Santa Cruz são os destaques da praça, visitamos somente o interior da Igreja de Santa Cruz. Continuamos nosso passeio pelo Largo São João do Souto e caminhamos rumo à Catedral da Sé. Infelizmente a catedral estava fechada para visitação, ela só iria abrir para uma missa às 17h. Então fomos almoçar no Pregos da Sé, na rua logo a frente da catedral, para provarmos o tradicional sanduíche do norte de Portugal. O Prego é um sanduíche bem simples feito com uma carne bem fina, queijo e molho de mostarda no pão, com batatas fritas. Depois do almoço fomos visitar a Rua do Souto, uma das principais ruas do centro histórico, passamos por diversos restaurantes e lojas de artesanato, conhecemos o Largo do Paço e a Praça Municipal, e visitamos o Jardim de Santa Bárbara e a Igreja do Pópulo antes de voltar para assistir à missa na Sé. Conseguimos entrar na Sé, dessa forma tivemos a oportunidade de pelo menos conhecer o interior da igreja. Há visitas regulares e pagas pela igreja, além do interior, é possível visitar o tesouro-museu, o coro alto e as capelas, mas esses infelizmente não pudemos visitar. Saímos um pouco antes do fim da missa e voltamos caminhando para a estação para pegar o trem de volta para o Porto. Validamos a passagem e entramos no trem que estava prestes a sair. Também é importante mencionar que a passagem é válida para qualquer horário nesse trajeto. Chegando na Estação São Bento no Porto, caminhamos até o nosso apartamento, e passamos mais uma vez no supermercado para comprar comida e fazer a janta no apartamento. Dessa vez compramos uma sopa de abóbora e um vinho tinto Esteva do Douro da Casa Ferreirinha. Dia 4 - 22 de Abril de 2025 – Porto Com o céu limpo e ensolarado, saímos cedo para visitar a Capela das Almas, famosa pelo exterior repleto de azulejos azuis e brancos pintados com imagens sobre a vida de santos. Depois de visitar o interior da capela, caminhamos pela Rua Santa Catarina até o Largo da Batalha. No largo, visitamos o interior e o pequeno museu da Igreja Paroquial de Santo Ildefonso, vimos o bonito prédio do Teatro Nacional São João e caminhamos pela feirinha que estava rolando na praça, aproveitamos para comprar uma ginjinha em uma das lojas. No outro extremo do Largo da Batalha, visitamos o interior da Igreja de Santa Clara, um dos mais bonitos do Porto, assim como a Igreja de São Francisco, o interior é ricamente ornamentado com a talha dourada. Compramos o ingresso na bilheteria da igreja, e além do interior, visitamos o Coro Alto, espaço reservado para os membros mais relevantes do convento. Saindo da igreja, fomos ao Terreiro da Sé para admirar as belas vistas do Porto proporcionada pela sua posição elevada, ainda vimos o Paço Episcopal e o Pelourinho e depois visitamos o interior da Sé do Porto. Compramos os ingressos na bilheteria da catedral, após poucos minutos na fila. Começamos a visita pelo interior da igreja que se parece mais com uma fortaleza e depois caminhamos pelo belo claustro gótico. Visitamos ainda o tesouro-museu e subimos na torre que nos proporcionou uma vista de 360° da cidade. Depois da Sé, descemos uma escada que liga o terreiro a Rua das Aldas, ali há outro mirante com boas vistas do Porto e da Igreja de São Lourenço. A partir da Rua das Aldas começamos a descida até o Cais da Ribeira, passamos pelo Largo da Pena Ventosa, pela Igreja de São Lourenço e refizemos o caminho do primeiro dia até Vila Nova de Gaia. Neste dia, tinha duas opções de restaurantes para almoçar, ambos eram indicações de amigos, o Sancho Panza e a Taberninha do Manel, mas infelizmente estavam fechados. No fim acabamos parando para almoçar no Micha, minha mãe e eu pedimos o Bacalhau com Natas que estava super delicioso, foi o melhor que comi na viagem. Saímos muito satisfeitos de lá e fomos até a Cave Adriano Ramos Pinto para comprar o ingresso para o tour pela cave. Compramos o tour com degustação de 3 vinhos que começaria dentro de 1 hora, e para passar o tempo, fomos conhecer o Mercado Beira Rio e paramos para comer um doce e beber um café. Voltamos para a cave uns 10 minutos antes do nosso horário e logo nossa guia portuguesa nos chamou para iniciar o tour. Começamos visitando os escritórios da cave, a guia nos contou um pouco da história da vinícola e do seu fundador, de como eles cresceram exportando para vários países, inclusive para o Brasil, e também mencionou a importância que eles davam para o design dos seus rótulos. Antes de descer para a cave, visitamos o escritório particular do Adriano Ramos Pinto, onde ele recebia os clientes mais importantes. A visita continuou pela cave, entre os diversos tonéis armazenados em incontáveis fileiras e terminou no Centro de Visitas com a degustação em porções generosas dos vinhos da categoria Reserva, o Adriano White Reserva, o Collector Reserva e o Adriano Tawny Reserva. A guia nos contou sobre como cada vinho que experimentamos era envelhecido, com que tipo de alimento cada um harmonizava e no fim nos deixou à vontade para prová-los no nosso próprio tempo. Gostamos muito de todo o tour, os vinhos são ótimos, e no fim ainda compramos alguns para trazer para casa. Depois da visita à cave, subimos de teleférico para o Jardim do Morro, e de lá caminhamos até a Igreja do Mosteiro da Serra do Pilar. O Miradouro da Serra do Pilar na minha opinião tem a melhor vista do Porto entre todos os mirantes que visitamos. Voltamos para o Jardim do Morro para ver o pôr do sol, achamos um espacinho livre para nos sentar, compramos algumas cervejas do vendedor ambulante e esperamos. Apesar de algumas nuvens atrapalharem, o pôr do sol foi legal de se ver, a luz alaranjada refletindo no rio e nas casas deixou a cidade ainda mais bonita. Continuamos no jardim e esperamos anoitecer por completo para ver a cidade do Porto iluminada, a Igreja do Mosteiro da Serra do Pilar e as Muralhas Fernandinas ficam bem bonitas iluminadas. Atravessamos a Ponte Dom Luís, desta vez pela parte superior, e caminhamos até o nosso apartamento. Passamos no Starbucks e compramos uns salgados para jantarmos no apartamento. Dia 5 - 23 de Abril de 2025 – Porto e Guimarães Fomos bem cedo para a Estação São Bento para pegar o trem para Guimarães, o processo foi o mesmo do dia que fomos para Braga, compramos as passagens de ida e volta na bilheteria, validamos e entramos no trem. Chegamos em Guimarães e fomos caminhando para o Largo do Toural, é aqui que está parte da antiga muralha da cidade com o letreiro “Aqui Nasceu Portugal”. Guimarães é considerada o berço de Portugal, pois foi lá que nasceu e cresceu D. Afonso Henriques, que viria a ser o primeiro rei de Portugal. No largo, também visitamos o interior da Basílica de São Pedro. A partir do Largo do Toural começamos a explorar o centro histórico de Guimarães. Depois de caminhar por algumas das ruelas do centro chegamos no Largo das Oliveiras, local de uma das atrações mais importantes da cidade, a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira. Visitamos rapidamente o interior da igreja e vimos o Padrão Comemorativo da Batalha do Salado, na frente da igreja. Além da igreja e do monumento, o Largo da Oliveira está rodeado por vários restaurantes e lojas de souvenirs. Em uma das extremidades estão os Antigos Paços do Concelho, que liga o largo à Praça de São Tiago, atravessamos sob os arcos dos Antigos Paços do Concelho e conhecemos essa praça charmosa que também está cheia de restaurantes. Paramos para almoçar no Restaurante Solar dos Arcos, na Rua de Santa Maria, aos pés do Arco do Amor. Eu pedi um prato com Lulas Grelhadas e minha mãe pediu um Salmão Grelhado, para beber pedimos uma garrafa de vinho rosé Mateus. Depois do almoço, continuamos caminhando pela Rua Santa Maria, passamos pelo belo Antigo Convento de Santa Clara, pela Igreja de Nossa Senhora do Carmo, e seguimos até o Paço do Duque e o Castelo de Guimarães. Compramos o ingresso combo para conhecer o paço e o castelo na bilheteria do paço. O Paço dos Duques de Bragança foi a residência medieval construída por D. Afonso. A visita oferece uma visão do estilo de vida luxuoso da nobreza portuguesa no século XV, durante o percurso visitamos a Sala de Armas, o Salão dos Banquetes, a Capela, entre outros ambientes. Saindo do paço, no caminho do castelo, passamos pela Igreja de São Miguel do Castelo, uma igreja medieval simples. Depois da igreja, visitamos o Castelo de Guimarães, construído no século X, é considerado o local de nascimento de D. Afonso Henriques. Não há muito o que ver, o castelo consiste em um pátio com uma torre de menagem ao centro e as muralhas que a rodeiam, só caminhamos por toda a extensão da muralha do castelo, onde dá para ver um pouco da cidade do alto. Caminhamos em direção ao Largo da Condessa Mumadona Dias, aqui há uma grande parte da muralha medieval ainda preservada. Subimos na muralha e caminhamos por ela até a extremidade oposta, próxima ao Largo da Oliveira. Esse trecho da muralha é gratuito e rende boas fotos. Descemos da muralha e seguimos para o Jardim do Largo República do Brasil, uma bonita praça, cheia de flores, e com a Igreja de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos ao fundo, forma uma bela paisagem. Caminhamos até a igreja e visitamos o seu interior, é possível visitar a varanda da igreja pagando ingresso, de lá é possível ter uma vista por outro ângulo do jardim e da cidade, mas optamos por não pagar. Voltamos para a Rua Santa Maria e fomos à Casa Costinha para provar o Toucinho do Céu e a Torta de Guimarães, dois doces típicos de Guimarães. O Toucinho do Céu é um bolo denso feito com ovos, açúcar, amêndoas e tradicionalmente com banha de porco, já a Torta de Guimarães é um pastel com massa folhada e recheio de ovos, amêndoas e doce de abóbora-gila. Depois de provar os deliciosos doces com um café, voltamos caminhando para a estação para pegar o trem de volta para o Porto. Chegamos em cima da hora e na pressa esquecemos de validar a passagem, e justo nessa viagem a fiscal passou conferindo as passagens. Quando a fiscal conferiu nossas passagens, ela nos deu uma bela bronca, nos falou da multa, como deveríamos pagar, mas nos devolveu o bilhete e foi embora sem dizer mais nada. Ficamos super chocados no primeiro momento, mas passado o susto, percebemos que ela não tinha nos dado nenhum recibo ou algo parecido, uma brasileira que estava sentada no banco ao lado nos tranquilizou e nos avisou que ela não aplicou a multa, e ainda que tivemos sorte pois eles costumam ser bem rigorosos. Muita sorte, afinal seriam duas multas. Chegando na Estação São Bento no Porto, caminhamos até a Praça dos Poveiros para jantar na Casa Guedes e experimentar a tradicional Francesinha, que é um sanduíche de prato composto por fatias grossas de pão de forma, presunto (fiambre), linguiça, salsicha, bife e queijo. O sanduíche é então coberto com mais queijo, levado ao forno para derreter e por último é adicionado um molho levemente picante, pode acompanhar um ovo frito e batatas fritas. Pedimos somente um, minha mãe e eu dividimos pois o prato era bem grande e estava muito bom, voltamos para o apartamento bem satisfeitos. Dia 6 - 24 de Abril de 2025 – Porto e Viagem para Aveiro Acordamos bem cedo e fomos para o Mercado do Bolhão comprar alguns presentes e depois no supermercado para comprar mais um vinho. Voltamos para o apartamento para arrumar as malas e seguir para o próximo destino. Pegamos um Uber para ir a loja da Budget próximo a Casa da Música, nós alugamos um carro para viajar por 5 dias até Lisboa. Vou falar como foi o processo de aluguel, da retirada a devolução, ao fim do meu relato. Já com o carro, saímos do Porto em direção a Albergaria-a-Velha, fomos lá para encontrar uma amiga. Chegamos na casa dela e entramos para tomar um café, conhecemos o marido dela e a filhinha deles. Minha amiga Clara, minha mãe e eu saímos juntos para ir conhecer Aveiro e região. Começamos pela Costa Nova, estacionamos o carro na avenida principal e caminhamos pela Ria de Aveiro, é aqui que ficam as casas coloridas típicas da Costa Nova. Depois de caminhar bastante pela região, fomos almoçar no Restaurante Clube da Vela. Comemos um Peixe Frito com o tradicional Arroz de Tomate, e para beber pedimos uma jarra de sangria. A comida estava muito saborosa, o peixe era fresco, retirado direto dos aquários do restaurante. Saindo do restaurante passamos no quiosque do Zé das Tripas para provar o doce típico da região, as Tripas de Aveiro, que são feitas com uma massa fina e crocante, recheada com chocolate, ainda é possível adicionar morango, doce de leite, entre outros recheios conforme o gosto do freguês. Pedimos a tradicional e fomos comendo enquanto caminhávamos pela Praia da Costa Nova, e depois voltamos para pegar o carro e seguir viagem. Nossa próxima parada foi na Fábrica de Cerâmica Vista Alegre em Ílhavo. A fábrica está localizada em uma antiga fazenda com belos prédios históricos e uma capela. É possível visitar a fábrica-museu pagando ingresso, mas como tínhamos pouco tempo na cidade, resolvemos visitar somente a capela e a loja oficial, mas para quem tem mais tempo em Aveiro, é um ótimo lugar para ser visitado. Então seguimos para a cidade de Aveiro, estacionamos o carro no estacionamento do Fórum Aveiro (pago) e exploramos a cidade a pé. Começamos pelo Canal Central, passamos pela Ponte dos Laços de Amizade e o Largo do Rossio, onde compramos o Passeio de Moliceiro pelos canais da Ria de Aveiro. O passeio foi muito interessante e muito informativo. O guia era ótimo, ele explicou muito bem a história de Aveiro e a relação com os canais em várias línguas, e ele falava com muito entusiasmo diretamente com você ou com seu grupo, e não de forma genérica e mecânica. O passeio durou cerca de 50 minutos, o barco sai do Largo do Rossio e vai até o Cais da Fonte Nova, depois o barco dá a volta e segue pelo Canal Central até entrar no Canal de São Roque, o barco passa pelo Cais dos Botirões e vai até quase o final do canal antes de retornar para o ponto de partida. Fizemos o passeio com a Aveiro Emotions, indicação da Clara. Após o fim do passeio, fomos presenteados pela Clara com alguns Ovos Moles da Confeitaria Peixinho. Os Ovos Moles de Aveiro são um doce tradicional português, feito de gemas cruas de ovo e calda de açúcar, eles são tradicionalmente envolvidos em uma massa fina, como o das hóstias, em formato de conchas e peixes. Depois de comer e caminhar um pouco mais pelas ruas de Aveiro, voltamos para pegar o carro e ir até a Feira de Março. A Feira de Março de Aveiro é um grande evento que ocorre todo ano, ela conta com exposições de produtos e serviços, parques de diversões, shows musicais e uma enorme variedade de comidas típicas. O recinto de exposições de Aveiro estava superlotado, rodamos muito tempo até conseguir estacionar o carro. Quando enfim conseguimos entrar na feira, fomos direto provar o Sanduíche de Leitão à Bairrada, um prato típico da região da Bairrada, no qual um leitão é assado inteiro no espeto até a pele ficar crocante e a carne macia. Nos reencontramos com o marido da Clara e a filhinha deles na fila para comprar o sanduíche, que estava bem grande, depois de um tempo, conseguimos comprar os nossos e nos sentamos em uma das poucas mesas disponíveis para comer. E para a sobremesa, fomos em outra barraca para provar a Fartura, que é a versão portuguesa do nosso churros. Já era bem tarde e estávamos bem cansados, acordamos cedo e andamos bastante nesse dia, e ainda nem tínhamos feito o check in no hotel, então nos despedimos da Clara e sua família e fomos para o hotel. Estacionamos o carro no Telpark do Mercado Manuel Firmino (pago) ao lado do hotel e fomos para o nosso quarto. A recepção já estava fechada, porém como havia avisado o hotel que chegaríamos tarde, eles gentilmente nos instruíram para entrar por uma porta dos fundos usando um código que eles forneceram. Ficamos uma noite no Hotel Mercado, o hotel é bem simples, o quarto é pequeno, mas bem confortável. Dia 7 - 25 de Abril de 2025 – Aveiro e Viagem para Coimbra Depois de tomar um ótimo café da manhã no hotel, fizemos o check out, levamos nossas malas para o carro e saímos para explorar um pouco mais da cidade de Aveiro. Começamos visitando o Mercado Manuel Firmino, caminhamos pela rua ao longo do Canal Central, passamos pela Praça das Arcadas e visitamos a Igreja de Nossa Senhora da Apresentação. Caminhando despretensiosamente pelas ruas, encontramos uma loja de um casal brasileiro que personaliza os azulejos típicos portugueses. Minha mãe sempre teve vontade de fazer um com o nome da nossa família, e por sorte encontramos essa loja. Escolhemos o formato do azulejo, o design da moldura e a tipografia para o nome Freitas, e eles montaram a arte na hora, junto com a gente. Depois de aprovar o design eles enviaram para produção, enquanto esperávamos ficar pronto, fomos caminhar pelo Mercado do Peixe e pelo Cais dos Botirões, passamos ainda pela Capela de São Gonçalinho antes de voltar para a loja, que se chama Azulejus. Saindo da loja, caminhamos até a Praça General Humberto Delgado e depois pela Rua de Coimbra e a Praça da República, onde está localizada a Câmara Municipal. Paramos para almoçar na Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau e finalmente provar o famoso Pastel de Bacalhau com Queijo da Serra da Estrela. Depois de comer, voltamos ao estacionamento para pegar o carro e seguimos para Coimbra. Chegamos em Coimbra e fomos direto para o Hotel Oslo, fizemos o check in e estacionamos o carro no estacionamento do hotel. Gostamos bastante do hotel, os funcionários foram atenciosos e o quarto é bem confortável. Começamos o passeio pelo Mosteiro de Santa Cruz, é possível visitar o claustro e os túmulos reais pagando ingresso, mas optamos por visitar somente a igreja que é gratuita. Depois da igreja fomos até a parte de trás do mosteiro para conhecer o Jardim da Manga, um claustro com paredes amarelas e que antigamente pertencia ao mosteiro. A cidade estava muito animada, as ruas bem cheias de turistas e estudantes, estavam rolando várias manifestações e apresentações culturais ao redor do mosteiro. Presenciamos uma batalha de rap, assistimos um coral de estudantes da Universidade cantando músicas típicas, e até uma grande passeata contra a ditadura, contra o fascismo e pelo fim das guerras. Dia 25 de abril é feriado nacional, essa data comemora a Revolução dos Cravos, um levante militar e popular que aconteceu em Portugal, em 1974, e que encerrou o longo período de ditadura salazarista. Depois de assistir essas manifestações, caminhamos pela Rua Ferreira Borges, uma das principais ruas do centro histórico de Coimbra, até a Praça do Comércio. Conhecemos rapidamente a praça e voltamos para rua principal para começar a subida até a Sé Velha e a parte alta da cidade. Atravessamos a Torre de Almedina e subimos a Rua Quebra Costas, cujo nome já entrega a dificuldade que foi subir até a Sé. Infelizmente a catedral já estava fechada, então resolvemos parar em um boteco ao lado para descansar e beber umas cervejas. Devidamente descansados, continuamos a caminhada pela parte alta da cidade, passamos por alguns dos prédios da Universidade de Coimbra, como o Laboratório Chímico, os prédios da Faculdade de Medicina e da Biblioteca, além das Escadarias Monumentais. Depois de caminhar pela região, atravessamos a Porta Férrea e entramos no Paço das Escolas, o espaço mais famoso e bonito da Universidade. O paço é quase todo cercado por belos prédios, como o Palácio Real e a Torre, na extremidade oposta ao palácio, há um terraço com lindas vistas da parte baixa da cidade e do Rio Mondego. Saindo do paço, voltamos para a parte baixa da cidade, caminhamos por pequenas ruas e ladeiras até o Largo da Portagem, uma florida praça nas margens do rio e rodeada de belos prédios. Fomos jantar no Restaurante Solar do Arco, pedimos um Bacalhau à Lagareiro, que consiste em uma posta de bacalhau assado e regado de muito azeite, acompanhado de batatas ao murro, e para beber pedimos uma garrafa de vinho verde. O restaurante é bem grande e fomos muito bem atendidos, eu gostei do prato, mas achei muito forte de azeite, ficou um pouco enjoativo no final. Terminamos o jantar e voltamos para o hotel, subimos ao terraço, onde há um área de convivência com cadeiras e uma bela vista da parte alta da cidade. Dia 8 - 26 de Abril de 2025 – Coimbra e Viagem para Tomar e Fátima Depois de tomar o café da manhã no hotel, fomos novamente para o Paço das Escolas para visitar o interior dos prédios da Universidade de Coimbra. Compramos os ingressos com antecedência e com hora marcada para visitar a Biblioteca Joanina, a capela, o palácio e os demais prédios podem ser visitados a qualquer momento do dia. Começamos a visita pela Biblioteca Joanina, e na hora marcada, entramos no primeiro piso onde antigamente funcionava a Prisão Acadêmica, essa parte da visita é bem rápida e não há muito o que ver. Depois de uns 10 minutos o acesso ao piso intermediário é liberado, essa sala foi usada como apoio aos guardas que vigiavam a prisão e depois como depósito de livros, hoje a sala é reservada para o trabalho de limpeza, restauro e catalogação dos livros antigos. Mais uns 10 minutos se passaram, e finalmente pudemos acessar o Piso Nobre, o principal e mais bonito da biblioteca. O espaço é composto por três salas revestidas por estantes de dois níveis e com varandas, ornamentadas com lindas talhas douradas, a comunicação entre as salas é feita através de arcos de madeira pintados de tal forma que aparente ser mármore. A beleza da sala realmente impressiona, o teto também é lindamente decorado, a Biblioteca Joanina é um daqueles lugares que você entra e fica sem reação, impactado por tanta beleza. Infelizmente (ou não), fotos são proibidas e o tempo dentro do Piso Nobre é limitado. Saindo da biblioteca fomos direto para a Capela de São Miguel, a capela é bem pequena, mas muito bonita, ela era usada como oratório privativo do antigo Palácio Real. Por fim, visitamos o antigo Palácio Real, construído no final do século X, foi a primeira residência real portuguesa. Começamos a visita pela Sala de Armas, utilizada para guardar as armas da antiga Guarda Real Acadêmica e depois na Sala Amarela, que funcionava como uma sala de reuniões onde os membros da universidade discutiam os mais variados assuntos. Continuamos pela Sala dos Atos Grandes, a sala mais importante da Universidade de Coimbra, foi a Sala do Trono na época do Palácio Real, e com a instalação da Universidade no palácio, este espaço se tornou o local onde se realizam as cerimônias mais importantes da vida acadêmica. Terminamos a visita pela Sala do Exame Privado, antigo aposento do rei, essa sala foi convertida no local onde os licenciados realizavam as suas provas. Nas paredes da sala é possível observar os retratos de 38 reitores, do século XVI ao século XVIII. Há outros prédios que podem ser visitados com o ingresso, mas como tínhamos pouco tempo na cidade, optamos por visitar somente esses três mais importantes. É uma visita imperdível, o ingresso valeu cada centavo. Visitamos ainda a Sé Nova e depois passamos rapidamente pelo pátio interno do Museu Nacional Machado de Castro, antes de visitar a Sé Velha. Compramos o ingresso na bilheteria da Sé Velha e visitamos o claustro e o interior da catedral, que assim como a Sé de Porto, se parece mais com uma fortaleza. Voltamos para hotel, fizemos o check out e pegamos o carro no estacionamento, ainda demos uma volta por algumas ruas da cidade antes de seguir para Tomar, passamos pelo Mosteiro de São Francisco, pelo Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e pelo Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Chegamos em Tomar e estacionamos o carro no Largo da Várzea Grande. Caminhamos até a Praça da República e exploramos um pouco da cidade, foi uma visita bem superficial, mas pelo pouco que vimos, achamos a cidade bem agradável e bonita. Seguimos pela Rua Serpa Pinto e paramos em um café para comer um lanche rápido, já que ainda tínhamos muitas atividades planejadas para esse dia. Depois de comer, subimos a pé até ao Castelo de Tomar, a sede da Ordem do Templo em Portugal. O castelo foi construído em 1160 por D. Gualdim Pais, mestre templário e fundador da cidade de Tomar. O castelo é gratuito, lá dentro, caminhamos pelos jardins, dali é possível observar as paredes externas dos claustros e da Charola do Convento de Cristo, e depois subimos nas muralhas que proporcionam ótimas vistas de Tomar. Saindo do castelo, seguimos para o Convento de Cristo. Com a extinção da Ordem do Templo em 1319, decretada por bula papal, D. Dinis transformou-a em Ordem de Cristo, integrando também grande parte dos seus bens, assim o Castelo de Tomar deu lugar ao Convento de Cristo. Compramos os ingressos na bilheteria do convento e começamos a visita pelo Claustro da Lavagem e pelo Claustro do Cemitério, logo depois seguimos para o espaço mais bonito de todo o convento, a Charola, o oratório privativo dos Cavaleiros. A Charola é uma obra de origem românica e é uma das poucas igrejas europeias de planta centrada, em formato octogonal. O interior impressiona, as paredes e os tetos são todos decorados com esculturas, pinturas e talha dourada. Continuamos a visita pelo Claustro Principal e pelo Claustro de Santa Bárbara, é daqui que conseguimos observar a Janela do Capítulo, a janela manuelina do coro é um dos maiores ícones do convento, ela é decorada por diversas esculturas dedicadas às Descobertas e com as insígnias da Ordem. Visitamos ainda os aposentos dos cavaleiros, a cozinha, a sala de refeições e a cisterna no Claustro dos Corvos, que era abastecida pelo Aqueduto do Convento. A visita ao convento é imperdível, foi um dos melhores passeios da viagem. Voltamos para o Largo da Várzea Grande, pegamos o carro e seguimos viagem à Fátima, por sorte conseguimos ver alguns trechos do aqueduto pelo caminho. Chegamos em Fátima bem no horário da missa na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima que minha mãe tanto queria assistir, por isso a deixei no santuário e fui fazer o check in no hotel. Ficamos uma noite no Hotel Avenida de Fátima, o hotel é grande e os quartos são confortáveis, no geral o hotel tem uma ótima estrutura apesar do cheiro de cigarro nos corredores. Após fazer o check in, estacionei o carro no estacionamento do hotel e levei as malas para o quarto, depois fui até o santuário encontrar a minha mãe. Assistimos à missa até o fim e depois caminhamos pelas diversas lojas de souvenirs ao lado do santuário e fomos jantar no Restaurante Arcos de Fátima, perto do hotel. Eu pedi o Bitoque de Vaca, a versão portuguesa do nosso PF, já minha mãe pediu um Salmão Grelhado, e para beber pedimos uma jarra de sangria. Dia 9 - 27 de Abril de 2025 – Fátima e Viagem para Batalha e Nazaré Acordamos bem cedo, tomamos o café da manhã e saímos para comprar alguns souvenirs para o padre poder benzer na missa. Fomos ao santuário e assistimos a missa na Basílica da Santíssima Trindade, e depois ainda pegamos uma parte do rosário na Capelinha das Aparições e o começo da missa no Recinto de Orações, que iniciou com uma procissão carregando a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Voltamos para o hotel, fizemos o check out e pegamos o carro para ir a Batalha, no caminho fizemos uma parada na aldeia de Pia do Urso, uma típica aldeia serrana, com várias habitações em pedra. A vila é bem pacata, bonita e pequena, não tem muito o que fazer além de caminhar pela rua principal, mas nesse dia a vila até estava animada pois era o ponto de chegada de uma maratona. Visitamos também o Eco-parque Sensorial, um parque com um conceito interessante, durante o percurso pelo parque há instalações educativas e interativas sobre a fauna e flora local, mas infelizmente o local estava bem malcuidado. Então pegamos o carro e fomos para Batalha, estacionamos no bolsão de estacionamento na frente do Parque de Eventos Santa Maria da Vitória e seguimos até o Mosteiro da Batalha. Caminhamos por algumas ruas próximas ao mosteiro, passamos em algumas lojas de artesanato e paramos em um café para comer um lanche na Praça de Mouzinho Albuquerque. Depois de comer, visitamos somente a igreja do Mosteiro da Batalha que é gratuita. É possível visitar o mosteiro pagando ingresso, mas optamos por não visitar, preferimos seguir viagem e chegar mais cedo em Nazaré. Chegamos em Nazaré e estacionamos o carro na rua atrás do Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e saímos para explorar a parte alta da cidade a pé. Começamos visitando a igreja e a Capela de Nossa Senhora da Nazaré, depois fomos ao Miradouro do Suberco, que oferece vistas espetaculares da Praia a Nazaré, e por fim caminhamos pela Estrada do Farol até o Forte de São Miguel Arcanjo, no caminho paramos em mais dois miradouros com ótimas visitas, um deles, o Miradouro das Ondas da Nazaré, tem vistas para a Praia do Norte, mas infelizmente a temporada de ondas gigantes já tinham acabado. Compramos o ingresso para o forte na bilheteria e visitamos a sala que conta a história de alguns surfistas além de uma exposição de pranchas e depois a sala com informações sobre a geografia da região e de como as ondas gigantes são formadas. Na parte de fora, visitamos também uma pequena sala com uma exposição fotográfica e subimos no topo do forte para ver o farol e a vista panorâmica de Nazaré. No fim da tarde, pegamos o carro e fomos até a parte baixa da cidade para fazer o check in no hotel. Levamos as nossas malas para o quarto e fomos estacionar o carro no estacionamento do hotel, que funcionava em um hotel parceiro. Ficamos uma noite no Hotel Mar Bravo, o hotel é muito bom e o quarto bem confortável, o destaque foi para a linda vista que tínhamos da nossa janela. Depois de estacionar o carro, caminhamos por algumas ruas de Nazaré, assistimos ao pôr do sol na praia e fomos jantar no restaurante do hotel. Eu pedi um Bife de Atum com Batata Doce que estava muito bom e minha mãe pediu um Risoto de camarão. Fomos super bem atendidos pela equipe do restaurante que era quase toda brasileira. Dia 10 - 28 de Abril de 2025 – Nazaré e Viagem para Óbidos e Lisboa Depois de tomar um ótimo café da manhã no hotel, fizemos o check out e fomos até o estacionamento pegar o carro para seguirmos viagem a Óbidos. Estacionamos o carro no Estacionamento do Campo da Bola e começamos a visita atravessando a Porta da Vila e caminhando pela Rua Direita, rua cheia de restaurantes, lojas de souvenirs e artesanato, visitamos também a Igreja de Santa Maria de Óbidos e a Igreja de São Pedro. A vila estava bem cheia e animada, o legal de Óbidos é andar sem pressa e sem rumo. Depois de caminhar despretensiosamente pelas ruas, nos deparamos com uma das escadas que dão acesso à muralha, subimos e começamos o percurso que circunda toda a vila. Porém caminhamos somente por um pequeno trecho, precisamos descer pois minha mãe não estava se sentindo segura em caminhar por um caminho irregular e sem muita proteção, apesar da calçada ser bastante larga. Então descemos perto da Porta da Senhora da Graça e continuamos a caminhada pelas ruas de Óbidos. Caminhamos até o Castelo de Óbidos e visitamos a Livraria de São Tiago, que funciona dentro de uma antiga igreja. A livraria estava no escuro, pois não tinha energia, saindo de lá começamos a escutar os boatos que a falta da energia era no país inteiro. Paramos em uma loja de souvenirs para comprar alguns presentes, o funcionário nos confirmou que realmente Portugal inteiro estava sem energia. Nessa hora nossa internet também já não funcionava. Ainda não tínhamos noção do tamanho real do problema, mas caminhando pelas ruas ouvimos de tudo, desde que a falta de energia foi causada por um ataque ciberterrorista até que era culpa do anticristo que estava voltando depois da morte do Papa Francisco (ele tinha morrido 7 dias antes). Por sorte, encontramos um grupo de brasileiros que moravam em Lisboa e nos avisaram que o problema era sério, que o país todo estava parado, semáforos desligados, metrôs paralisados, voos cancelados, um verdadeiro caos. Então resolvemos ir almoçar e comprar água e comida para mais tarde, para pelo menos garantir algo caso o problema não fosse resolvido, pois só estávamos com cartão (tínhamos tentado sacar antes de vir para Óbidos, mas não conseguimos). Entramos em alguns restaurantes e perguntamos se eles ainda estavam atendendo e passando cartão (maquininha com bateria ainda funciona e recebe pagamento mesmo sem energia e conexão com internet), mas quase a maioria nos diziam que não seria possível, alguns até de maneira muito grossa. Depois de algum tempo, entramos no Restaurante 1148 O Restaurador, lá a máquina de cartão ainda estava funcionando e pudemos fazer o pedido, compramos também algumas águas extras para levar e já pagamos a conta por segurança. Infelizmente, o cardápio estava reduzido, pois a falta de energia impossibilitou os cozinheiros de usar o fogão, então eles estavam servindo somente pratos frios, como saladas, sopas e lanches, e mesmo assim, eles precisaram improvisar com alguns ingredientes. Mesmo com todas as dificuldades, fomos muito bem atendidos e no fim eles nos ofereceram salada de frutas e ginjinha de cortesia. Durante o almoço, conversamos bastante com o funcionário do restaurante e com outra família brasileira que estava no restaurante, ficamos sabendo que a falta de energia também tinha afetado a Espanha e o sul da França, que tinha sido uma falha geral na rede de abastecimento da Península Ibérica e que não havia nenhuma previsão para o reabastecimento da energia. Com todas essas informações, resolvemos ir para Lisboa mais cedo. Estávamos com o carro (tínhamos que devolver o carro nesse dia) e não queríamos chegar a noite e dirigir no meio do caos em uma cidade que não conhecíamos. Além disso, estávamos sem GPS (erro meu de não ter baixado o mapa offline), então tivemos que ir para Lisboa à moda antiga, seguindo placas e a intuição. Pegamos o carro no Campo da Bola e saímos em direção a Lisboa, seguimos sempre as placas para o aeroporto, foi bem tranquilo chegar lá, mas acabamos entrando em um grande congestionamento na avenida ao lado do aeroporto. Com tudo parado, imaginamos que a Budget não iria conseguir receber o carro, então paramos em um posto de combustível e esperamos o trânsito dar uma acalmada enquanto pensávamos como prosseguir, não queríamos arriscar ir para o hotel com esse trânsito caótico e sem saber o caminho. Ficamos no posto por um bom tempo, pelo menos conseguimos usar o banheiro e relaxar um pouco. E tivemos a felicidade de encontrar dois senhores super simpáticos que estavam voltando para casa do trabalho, e também pararam ali no posto para aguardar o trânsito dar uma diminuída. Conversamos bastante sobre a situação e sobre onde pretendíamos ir, eles nos informaram da situação do centro e nos sugeriram que não seria uma boa ideia ir para lá no momento. Depois de um tempo conversando eles voltaram para o carro deles e nós para o nosso, mais tarde eles voltaram com um papel na mão e nos chamaram, eles tinham desenhado um mapa com a rota para chegar até a Praça Martim Moniz, nos deram várias referências e explicaram detalhadamente o que teríamos que fazer para chegar lá. Nos sugeriu também, pedir mais informações no Hotel Mondial da praça, para poder chegar até o nosso hotel. Já estava quase anoitecendo e o trânsito tinha diminuído bem, então decidimos arriscar, nos despedimos dos nossos amigos portugueses e fomos para a Praça Martim Moniz. Seguimos certinho o mapa, passamos por todas as referências e chegamos na praça em poucos minutos e sem problemas (melhor que o Google Maps). Paramos o carro na frente do hotel e fui atrás de alguém para perguntar o caminho para nosso hotel. Uma funcionária do hotel gentilmente me indicou o caminho com ajuda de um mapa turístico do hotel. Seguindo essas novas instruções, conseguimos chegar finalmente no nosso hotel. Parei o carro na rua do centro histórico e fui até o hotel fazer o check in, meio improvisado pela falta de energia. Ficamos cinco noites no Hotel The 8 Downtown, o hotel aparenta ser recém inaugurado, a estrutura é muito boa e o quarto super confortável e bem grande. Subimos com as malas para o quarto, e depois eu fui tentar estacionar o carro, o pessoal do hotel me indicou estacionar no Estacionamento do Supermercado Pingo Doce Chão do Loureiro, que era bem perto e fácil de achar. Realmente o estacionamento foi fácil de achar, mas a entrada não, acabei passando por ela (duas vezes) e acabei entrando nas ruelas estreitas de Alfama, sem GPS ainda, fiquei preocupado de me perder no meio desses inúmeros becos na encosta da colina do castelo, mas felizmente consegui achar o caminho até a Praça Martim Moniz, aí só precisei refazer o trajeto de mais cedo. Foi nesse momento que a energia voltou, isso me ajudou a acertar a entrada do estacionamento e conseguir finalmente estacionar o carro. Voltei caminhando para o hotel, aproveitei para sacar dinheiro e passar em um mercado para comprar água e algo para comermos a noite. Cheguei no hotel, minha mãe estava me esperando preocupada na recepção, subimos para o quarto, comemos e enfim descansamos, mas não antes de responder às dezenas de mensagens dos familiares e amigos querendo saber o que tinha acontecido. Dia 11 - 29 de Abril de 2025 – Lisboa Acordamos bem cedo, tomamos o café da manhã no hotel e fomos pegar o carro no Estacionamento do Supermercado Pingo Doce Chão do Loureiro (pago) para ir até o aeroporto e devolvê-lo. Fizemos exatamente o caminho inverso do dia anterior, só pegamos congestionamento já perto do aeroporto, devolvemos o carro e pegamos um Uber para voltar ao centro histórico. Vou falar como foi o processo de aluguel, da retirada a devolução, ao fim do meu relato. O Uber nos deixou no hotel e de lá fomos ao Castelo de São Jorge. Subimos o Elevador do Castelo e depois no Elevador do Supermercado Pingo Doce Chão do Loureiro para encurtar o caminho, e de lá caminhamos mais um pouco até a entrada do castelo. No último andar do supermercado tem um terraço com boas vistas para a Baixa e o Chiado. Compramos os ingressos online no dia anterior, o que nos permitiu entrar com mais tranquilidade e evitar a grande fila que se formava na bilheteria. Começamos a visita pela Praça das Armas, um baluarte de defesa construído no período da União Ibérica. Além do monumento a D. Afonso Henriques, a praça conta com uma coleção de 15 peças de artilharia dispostas ao longo das muralhas e uma bela vista de Lisboa e do Rio Tejo. Nos jardins, ainda avistamos vários pavões indianos que caminhavam tranquilamente no meio dos turistas. Depois de caminhar pela praça, entramos no Complexo Museológico do Castelo, instalado no Paço Real da Alcáçova, a antiga residência dos reis portugueses. Nestas salas expõe-se o acervo arqueológico mais representativo das diversas culturas identificadas no decurso de várias escavações arqueológicas dentro das muralhas da Alcáçova do Castelo. Atravessamos o portão principal do castelo, que se encontra protegido pela Torre de Ulisses, visitamos os dois pátios internos e depois caminhamos pelas muralhas. O castelo tem uma planta quadrangular com uma torre ao centro do muro que divide os dois pátios de armas e mais dez torres anexadas à muralha. É possível subir em quase todas as torres, cada uma oferece vistas de diferentes pontos de Lisboa. Em uma das torres funciona a Câmera Escura, no interior da torre há um periscópio que permite observar em tempo real a cidade de Lisboa em 360º, a atração está incluída no ingresso do castelo, mas a entrada é controlada e limitada, nós decidimos não entrar. Por fim, visitamos o Núcleo Arqueológico que apresenta os testemunhos mais antigos da ocupação da colina do castelo, começando na Idade do Ferro, e passando pela época Islâmica, pela Idade Média e pela Idade Moderna. Anexada às muralhas, mas já fora do castelo, visitamos a Igreja de Santa Cruz do Castelo e depois caminhamos pelas ruas de Alfama até chegar no Miradouro de Santa Luzia, famoso pelo seu deck pergolado e florido com lindas vistas para Alfama e o Rio Tejo. Depois de admirar a vista do miradouro, pegamos o Elevador de Santa Luzia e descemos para a parte mais baixa de Alfama, o plano era almoçar no Restaurante Lisboa Tu & Eu, mas como o restaurante tem poucas mesas e estava lotado e com lista de espera, resolvemos procurar outro lugar para comer. Então continuamos nossa caminhada por Alfama e acabamos parando no Restaurante Olá Sardinha, convencidos pelo simpático funcionário que nos mostrou o cardápio. Eu pedi o Frango Piri-Piri, o frango picante assado no churrasco à portuguesa, mas estava bem sem tempero, e minha mãe pediu o Bacalhau à Lagareiro. O atendimento foi bom e rápido, mas a comida deixou a desejar. Saindo do restaurante, visitamos a Igreja de São Vicente de Fora que é gratuita. É possível visitar o mosteiro pagando ingresso, mas resolvemos continuar explorando a cidade. Fomos então até a Feira da Ladra, mas infelizmente muitas das barracas já estavam sendo desmontadas então não ficamos muito, aproveitamos que estávamos perto e passamos pelo Panteão Nacional. Continuamos a caminhada pela Av. Infante D. Henrique, observando os grandes navios de cruzeiro estacionados à margem do Rio Tejo e os belos edifícios de Alfama, até chegar na Praça do Comércio. Andamos bastante pela praça, observando os restaurantes, os monumentos e paramos um pouco no Cais das Colunas para ver o movimento dos barcos no Rio Tejo. Atravessamos o Arco da Rua Augusta e caminhamos pela rua pedonal mais famosa de Lisboa, cheia de lojas e restaurantes e muitos turistas. Paramos na Manteigaria para comer mais alguns Pastéis de Nata e depois seguimos até a Praça do Rossio. Na praça, entramos em algumas lojas de souvenirs, vimos o Teatro Nacional D. Maria II e fomos ao bar histórico A Ginjinha para provar a ginjinha local. Antes de voltar para o hotel, passamos na Praça da Figueira, onde visitamos mais lojas de souvenirs e no supermercado para comprar algo para comer no quarto mesmo, o cansaço da viagem já estava batendo então preferimos descansar mais. Dia 12 - 30 de Abril de 2025 – Lisboa Depois do café da manhã, fomos caminhando para o ponto de ônibus na Praça do Comércio para ir ao Mosteiro dos Jerónimos. Pegamos o ônibus 728, pagamos com o nosso cartão da Wise e saímos na frente do mosteiro. Compramos os ingressos para o mosteiro online e com hora marcada no dia anterior, mas mesmo com hora marcada precisamos enfrentar uma fila gigantesca e na chuva para piorar, entramos cerca de 1h30 após o nosso horário. O Mosteiro dos Jerónimos é oficialmente chamado de Real Mosteiro de Santa Maria de Belém, é uma obra-prima da arquitetura manuelina. Começamos a visita pelo piso superior do claustro e depois continuamos no piso inferior, onde conhecemos o antigo refeitório dos monges. Tanto o exterior quanto o interior do mosteiro são muito bonitos, as paredes e colunas são todas talhadas na pedra, mas lá dentro não há nenhuma informação sobre a história do local e poucas salas podem ser visitadas, pelo valor do ingresso, eu esperava mais. Para visitar a Igreja de Santa Maria de Belém, que é gratuita, precisamos sair do mosteiro e enfrentar outra fila (essa pelo menos foi rápida), infelizmente o interior estava passando por reformas então não conseguimos ver muita coisa além dos túmulos de Luís de Camões e Vasco da Gama, e um pedaço do altar. Saindo da igreja caminhamos em direção à Torre de Belém. A torre já estava fechada para restauração, portanto só pudemos observá-la por fora, logo depois seguimos para o Padrão dos Descobrimentos. O Padrão dos Descobrimentos foi construído em comemoração aos 500 anos da morte do Infante D. Henrique. O monumento tem a forma de uma caravela estilizada, levando à proa o Infante D. Henrique e alguns dos protagonistas da expansão. É possível subir até o topo pagando ingresso, mas resolvemos não entrar e aproveitar melhor a região que é bem agradável. Depois do padrão, atravessamos o Jardim da Praça do Império e fomos finalmente provar os famosos Pastéis de Belém. Na entrada da confeitaria, precisamos aguardar para nos levarem até nossa mesa, mas foi bem rápido, o lugar é imenso, são diversas salas com diversas mesas. Para matar a fome pedimos alguns salgados e um café e depois pedimos alguns Pastéis de Belém, nosso pedido veio rápido apesar da alta demanda, mas a educação não era o forte da garçonete que nos atendeu. E o nosso veredito? Gostamos mais do pastel de nata da Manteigaria, a massa é mais crocante e o creme mais saboroso, no ponto certo, o de Belém achamos mais forte e enjoativo. Continuamos o passeio pelo Jardim Vasco da Gama, passamos pelo Pavilhão Tailandês e caminhamos até o MAAT, uma antiga estação termoeléctrica situada na região ribeirinha da zona histórica de Belém, que foi revitalizada e hoje abriga o MAAT: Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. Não visitamos o museu, mas a bela arquitetura do museu à beira do Tejo já faz valer a pena ir até lá, ainda aproveitamos o terraço acima do museu para observar a região do alto, com destaque para a Ponte 25 de Abril. Nossa próxima parada foi o LxFactory, um antigo complexo industrial que hoje abriga algumas galerias de artes, lojas de artesanato e restaurantes. A caminhada do MAAT até lá foi bem longa, então depois de andar mais um pouco pelas galerias e lojas, paramos em uma cervejaria para descansar e aproveitar o happy hour. Descansados, pegamos o ônibus perto da LxFactory e fomos até a Praça do Marquês de Pombal, de lá caminhamos pela Av. da Liberdade, a avenida das lojas de grife de Lisboa, muitas vezes comparada à Champs-Élysées de Paris, até a Praça dos Restauradores. Na praça, tiramos fotos no letreiro de Lisboa, nos bondes do Elevador da Glória e caminhamos pela Rua das Portas de Santo Antão, uma rua muito movimentada, cheia de restaurantes e lojas de souvenirs. Nessa mesma rua, provamos a ginjinha da Ginjinha Sem Rival. Caminhamos bastante pela região, entramos em bastantes lojas de souvenirs para comprar presentes e terminamos o dia jantando na Tapas Mia Pizzaria, pedimos uma pizza para dividirmos, que estava ótima, e duas taças de vinho, o atendimento também foi muito bom. Dia 13 - 01 de Maio de 2025 – Lisboa e Sintra Saímos bem cedo do hotel, e como ainda não tinha iniciado a servir o café da manhã, compramos um café e um croissant na Starbucks e comemos enquanto caminhávamos para a Estação do Rossio. Compramos a passagem de ida e volta para Sintra na bilheteria e fomos para o nosso trem. Nessa viagem não precisamos validar o ticket, só passamos na catraca mesmo. Chegamos em Sintra junto com milhares de outros turistas, a saída da estação parecia o metrô de São Paulo em horário de pico, era uma multidão espremida no corredor lutando por espaço. Mal saímos da estação e fomos abordados por várias pessoas vendendo tours. Nosso plano era pegar um Uber até o Palácio Nacional da Pena, mas uma senhora brasileira nos abordou e resolvemos escutar a oferta dela, mas ela falava tanto que não conseguimos despistá-la. Eu estava ficando bem nervoso e preocupado com o horário, precisávamos chegar logo no palácio para não perder nosso horário marcado. Eu não sabia se iria encontrar um Uber ou ainda se ele iria demorar para chegar, e a mulher não parava de falar, no fim acabamos sendo vencidos pelo cansaço e fechamos com ela para nos levar até o Palácio Nacional da Pena por 20 euros. A viagem até o palácio demorou uma eternidade, o tráfego de carros em Sintra é limitado, então acredito que nossa motorista precisou fazer um caminho alternativo para escapar da fiscalização. Ela foi tagarelando a viagem inteira, falando sobre sua vida (alguns fatos eram difíceis de engolir) e como ela foi parar em Portugal, de vez em quando ela contava algum fato interessante sobre Sintra e os lugares que passamos. Quando finalmente chegamos na portaria do palácio, mostramos nossos ingressos na entrada e fomos até o ponto de embarque do ônibus que leva os turistas até o palácio. Compramos os ingressos online, com hora marcada e com alguma antecedência. É importante mencionar que a hora marcada é para a entrada no palácio e não na portaria do Parque da Pena, nós não conseguimos chegar antes do nosso horário, mas felizmente nos deixaram entrar na fila para conhecer o interior do Palácio Nacional da Pena. Começamos a visita pelo Claustro Manuelino, depois visitamos a sala de jantar e nos aposentos reais, conhecemos ainda o salão nobre, o gabinete da rainha, a capela e algumas outras salas antes de sair para o exterior. Há um audioguia que explica a função de cada sala e alguns fatos importantes que ali ocorreram, mas foi muito difícil de acompanhar, pois não podemos caminhar livremente por cada sala, precisamos seguir a rota estabelecida e a quantidade de turistas faz com que você seja obrigada a seguir em frente involuntariamente. Já do lado de fora, caminhamos pelos terraços e varandas para observar a fachada do palácio e a vista de Sintra e região. Depois voltamos andando para a portaria principal e pegamos um Uber para ir ao centro histórico. O palácio é bonito, principalmente a decoração da fachada, mas quem já visitou outros palácios, acho que não vai se surpreender muito, principalmente com o interior. Minha experiência visitando o Palácio Nacional da Pena não foi tão boa, foi estressante chegar lá e caro, além de estar sempre muito cheio de turistas. O Uber nos deixou bem perto do Palácio Nacional de Sintra e de lá conhecemos o agradável e charmoso centro histórico de Sintra. Caminhamos pelas ruas, entramos em algumas lojas de souvenirs e visitamos a Igreja de São Martinho antes de parar para almoçar no Restaurante Bacalhau na Vila. Eu pedi uma Caldereta de Bacalhau que consiste em um ensopado de bacalhau com camarão, legumes e muito azeite e minha mãe pediu um Bacalhau à Brás. Depois do almoço fomos até a Casa Piriquita, uma das confeitarias mais tradicionais de Sintra, para provar alguns dos doces mais típicos da cidade, os Travesseiros e as Queijadas. O Travesseiro de Sintra é uma massa folhada com recheio de amêndoas, ovos e canela, já a Queijada é uma torta feita de queijos frescos, ovos e canela. Pedimos para viagem e comemos enquanto caminhávamos para a Quinta da Regaleira. Assim como no Palácio Nacional da Pena, compramos os ingressos online, com hora marcada e com alguma antecedência, mas dessa vez chegamos na Quinta da Regaleira antes do nosso horário de entrada. A Quinta da Regaleira é uma vasta propriedade construída no início do século XX pelo empresário luso-brasileiro António Augusto Carvalho Monteiro, a propriedade é uma fusão de estilos arquitetônicos, incluindo o neomanuelino, gótico, renascentista e clássico e foi concebida como um espaço com forte simbolismo, refletindo os interesses de Monteiro por esoterismo, filosofia, maçonaria, alquimia e a Ordem dos Templários. Começamos a visita pela Gruta da Leda e pela Torre da Regaleira, é possível subir na torre e de lá ver o centro histórico de Sintra, o Castelo dos Mouros e um pedacinho do Palácio Nacional da Pena. Depois passamos pelo Portal dos Guardiões e fomos até o Poço Iniciático, a principal atração da Quinta da Regaleira. O Poço Iniciático é uma galeria subterrânea com uma escadaria em espiral, constituída por nove patamares, invocando referências à Divina Comédia de Dante, por onde se desce até o fundo do poço. A fila para visitar o poço estava bem grande, porém não demoramos muito para entrar, lá dentro uma funcionária gritava incessantemente para os turistas não pararem e continuarem andando, então você é meio que obrigado a seguir em frente e não sobra muito tempo para observar os detalhes e tirar boas fotos. O poço está ligado por várias galerias e túneis a outros pontos da Quinta, assim que chegamos na base do poço seguimos pelos túneis e passamos pelo Poço Imperfeito, pelo Lago da Cascata e saímos pela Gruta do Oriente. Continuamos a visita pela Fonte da Abundância e pela bela Capela da Santíssima Trindade antes de visitar o piso nobre do Palácio, o edifício principal da Quinta. A Quinta é bem grande e é quase impossível ver tudo em um dia, mas gostamos bastante do que vimos. Se eu precisasse escolher uma só atração para visitar em Sintra, seria a Quinta da Regaleira. Saindo da Quinta, voltamos caminhando para a estação de trem de Sintra para pegar o trem de volta para Lisboa, no caminho passamos novamente pelo centro histórico e pela Fonte Mourisca. De volta em Lisboa, fomos jantar no Restaurante Moderna, pedimos duas taças de vinho e duas Sardinhas Grelhadas, mas não estavam muito saborosas. Quando a conta chegou, levamos um susto com o valor do couvert, estávamos acostumados a pagar entre 2 e 4 euros, neste restaurante pagamos 8 euros, quase o valor das Sardinhas (para ser justo, os valores do couvert estavam no cardápio, nós que vacilamos em aceitar sem verificar). Depois de jantar, voltamos para o nosso hotel. Dia 14 - 02 de Maio de 2025 – Lisboa Depois do café da manhã, fomos caminhando para a Igreja de Santo António de Lisboa, considerada o local de nascimento do santo. Visitamos o interior da igreja, o pequeno museu e depois descemos até a cripta, há também uma pequena loja vendendo terços e artigos religiosos relacionados ao Santo António. Logo ao lado da Igreja de Santo António de Lisboa, visitamos a Sé de Lisboa. Compramos os ingressos na bilheteria da igreja e visitamos o interior da igreja que se parece muito com o interior da Sé Velha de Coimbra, lá dentro visitamos as várias capelas, o batistério e a sacristia. Depois subimos o elevador até o segundo piso da igreja, e visitamos o coro alto, deste lugar é possível ver toda a nave central até a capela-mor, além de observar a enorme rosácea que ornamenta a fachada. Ainda no segundo piso, visitamos a Sala do Capítulo e o Tesouro. Saindo da Sé de Lisboa, pegamos o famoso Elétrico 28 no ponto ao lado da catedral, pagamos a passagem em dinheiro direto ao motorista e nos esprememos no único espaço livre disponível, apesar da lotação conseguimos aproveitar o percurso até a Praça Luís de Camões. Descemos na praça e caminhamos bastante pela região, começamos visitando a Igreja de Nossa Senhora da Encarnação de Lisboa e a Igreja de Nossa Senhora do Loreto, depois caminhamos até a Rua da Bica de Duarte Belo para observar a rua famosa dos bondinhos, passamos pelo Café A Brasileira e tiramos foto com a Estátua de Fernando Pessoa, e visitamos a Livraria Bertrand, a mais antiga rede de livrarias de Portugal. Depois seguimos para o Largo do Carmo, lá caminhamos pelos arredores do Convento do Carmo e fomos até a plataforma de observação do Elevador de Santa Justa, onde é possível ter ótimas vistas da Baixa e principalmente do Castelo de São Jorge. Continuamos o passeio caminhando em direção ao Miradouro de São Pedro de Alcântara, mas antes visitamos a Igreja de São Roque e já bem tarde paramos para almoçar no Restaurante Faz Frio. Fomos nesse restaurante para provar o Bacalhau à Zé do Pipo, mas infelizmente eles tinham tirado do cardápio (segundo o garçom nos informou, o Bacalhau à Zé do Pipo entra no cardápio somente em alguns meses do ano). Então eu pedi um Pica-Pau de Atum, um prato feito com cubos de bife de atum selados na frigideira com um molho de azeite, alho, vinho branco e mostarda, e um Croquete de Alheira com Mostarda, um croquete tradicional com recheio de alheira, que é um embutido defumado típico de Portugal, ambos estavam uma delícia. Foi uma das melhores refeições que fiz na viagem. Já minha mãe pediu um Bacalhau à Lagareiro. Após o almoço, finalmente fomos conhecer o Miradouro de São Pedro de Alcântara, nos sentamos em um dos bancos e ficamos por lá descansando e contemplando a bela vista de Lisboa, aproveitamos essa pausa para comprar o ingresso para o show de Fado a noite e comprar a passagem de ônibus de Campinas para Ribeirão Preto no dia seguinte. Então descemos até a Praça dos Restauradores pela Calçada da Glória, vimos os bondes históricos do Elevador da Glória e paramos para tirar algumas fotos. Já na praça, passamos em algumas lojas de souvenirs para comprar uma mala de cabine, então voltamos ao hotel para tomarmos banho antes de ir ao show de Fado. Compramos o ingresso para o show das 19h30 no Lisboa em Fado. A casa de show é bem pequena, com capacidade para um pouco mais de 40 pessoas, quando entramos recebemos um copo de vinho como boas-vindas e fomos nos sentar. O espetáculo começa com um vídeo sobre as origens do Fado e sobre os grandes fadistas e depois os músicos começam a sua performance. A apresentação é intercalada com outros vídeos sobre a guitarra portuguesa e clássica, além de comentários dos artistas sobre as músicas tocadas. Nós gostamos muito do show, tanto os fadistas quanto os guitarristas são muito talentosos, o ambiente mais intimista contribuiu também com a experiência, o preço é bem justo e é uma ótima opção para quem não quer ir naquela apresentação mais tradicional com jantar que fica bem mais caro. Saindo do Fado, caminhamos pelas ruas da Baixa, pela Praça do Comércio e pela Rua Augusta, paramos em algumas lojas de souvenirs e fomos comer na Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau e depois nos despedir dos Pastéis de Nata na Manteigaria. Dia 15 - 03 de Maio de 2025 – Volta para o Brasil Acordamos por volta das 5h da manhã para terminar de arrumar as malas e fazer o check out no hotel, e por volta das 6h pegamos o Uber para o aeroporto de Lisboa. Chegando lá fomos direto para o guichê da Azul, e apesar de poucas pessoas na fila do check in, demoramos uma eternidade para sermos atendidos. Depois de fazer o check in, passamos pela segurança sem problemas e fomos para a imigração. Novamente a imigração de Portugal nos deu dor de cabeça. Como nossos passaportes têm chip, pudemos passar pelo controle automático de passaporte, porém somente o da minha mãe passou, depois de tentar passar o meu em outros scanners sem sucesso, a funcionária me mandou para a fila da imigração humana, que estava super cheia. Eu fiquei mais de uma hora na fila, quando finalmente passei pelo oficial, fui direto para o portão de embarque encontrar a minha mãe. O embarque já tinha começado, então só consegui ir ao banheiro, beber um café antes de entrar no avião. Saímos de Lisboa por volta das 10h30 e chegamos em Viracopos por volta das 17h (do mesmo dia). A imigração foi rápida, passamos pelo controle automático de passaporte, aqui o meu passou sem problemas, e depois de pegar as malas fomos até a Rodoviária de Campinas de Uber para pegar o ônibus de volta para Ribeirão Preto. Alugando carro em Portugal Alugamos o carro na Budget pela Rentcars alguns dias antes da viagem, pegamos um carro da categoria compacto por 5 diárias, com quilometragem ilimitada, proteção do veículo, proteção contra roubos e proteção contra terceiros, e pagamos por volta de R$ 1.000 parcelado no cartão de crédito. Chegando na loja, eu mostrei o voucher da reserva e usei o meu cartão da Wise para pagar os 256 euros do depósito de segurança (esse valor foi debitado da minha conta). O processo foi rápido, o funcionário me explicou as proteções do veículo e como solicitar ajuda na estrada caso precisasse, me explicou sobre o combustível e nos liberou para sair com o carro. Eles nos disponibilizaram um Audi Q2 manual bem judiado e riscado, no documento entregue estava detalhado todas as avarias no carro, mas fotografamos tudo por segurança, além disso o carro estava sujo, cheio de cagadas de pombo. Mas de resto o carro era ótimo, bem confortável e gostoso de dirigir. Para devolver o carro, fomos até o estacionamento do aeroporto de Lisboa, ao lado da estação de metrô, cada agência tem um espaço para receber seus carros, estacionamos o nosso na vaga da Budget e esperamos o funcionário vir para fazer a checagem. Ele fez uma checagem rápida pelo exterior do carro e depois conferiu o combustível e a quilometragem. Ele fez os cálculos e nos mostrou somente o valor total no celular dele, nos disse que a fatura detalhada chegaria em até 72 horas no meu e-mail, porém não chegou. Foi erro nosso não conferir certinho com ele na hora, mas depois do caos do dia anterior, estávamos loucos para encerrar essa etapa da viagem, devolver o carro e começar logo o passeio por Lisboa. Sobre o combustível, na retirada do carro no Porto, o funcionário nos informou que não era obrigatório devolver o carro com o tanque cheio, pois eles cobram um valor fixo por litro. Ele nos mostrou o contrato de locação onde estava o valor e nos deixou livres para escolher qual seria a melhor forma para nós. O valor deles era bom, estava na mesma faixa de preço da maioria dos postos de combustíveis que vimos, então preferimos não ter esse trabalho. Rodamos quase 550 quilômetros e gastamos quase um tanque durante toda a viagem, não precisamos abastecer no caminho e entregamos o carro com o tanque entrando na reserva. Sobre a fatura, entrei com uma reclamação pelo site da Budget no dia 12 de maio, mas eles só me responderam com a fatura no início de julho. Antes disso, no dia 21 de maio a Budget debitou 26 euros da minha conta da Wise e no dia seguinte debitou mais 122 euros, só fiquei mais tranquilo no dia 24 de maio, quando eles estornaram os 256 euros. Quando recebi a fatura descobri que os débitos eram referentes ao pedágio (26 euros) e ao combustível + a taxa da Via Verde (122 euros), o tag da Via Verde é necessário para passar nos pedágios sem parar.
-
Oi gente Adoro ler os relatos aqui no fórum e hoje resolvi contribuir escrevendo como foi minha experiência em Portugal. Vale colocar aqui, que minha viagem foi em Setembro/2021 e nesse período a Europa já tinha iniciado a flexibilização de viagens para pessoas vacinadas. Bom, vamos lá: Nossa viagem se dividiu da seguinte forma: 1 DIA - CHEGADA EM LISBOA 2 DIA - SINTRA 3 DIA - LISBOA 4 DIA - CASCAIS 5 DIA- LISBOA TRANSPORTES (DESLOCAMENTO) Avião Vôo Dublin > Lisboa Táxi / Trem / Ônibus Taxi aeroporto > Hotel Trem de Lisboa (Estação do Rossio) > Sintra Trem de Lisboa (Estação Cais do Sodré) > Cascais 1 DIA - CHEGADA EM LISBOA Nosso vôo partiu de Dublin e durou aproximadamente 2 horas. Ao chegar na imigração, demoramos quase 2 horas na fila até conseguir ser atendido. 😝 Já estávamos um pouco cansados, porque tínhamos saído super cedo de casa, ficamos com medo de demorar no check in em Dublin e acabou sendo bem rápido. Acabou que ficamos esperando umas 2 horas lá em Dublin e depois + 2 horas de pé para conseguir entrar em Portugal. Depois que nos livramos da imigração, pegamos um taxi na porta do aeroporto (Que arrependimento!!!😰). Antes tivéssemos pego um Uber! O taxista era um senhor bem mal educado, diga-se de passagem, que nos cobrou os olhos da cara. Segundo arrependimento 😂! - O hotel que ficamos! Em si, o hotel não era ruim, ficava próximo da Estação do Rossio, conseguimos fazer tudo a pé, porém a vizinhança não era aquela maravilha. Mas enfim, talvez tivesse sido apenas uma má impressão minha! Largamos nossas malas e fomos dar uma volta. Já era bem de tarde, estávamos com fome e cansados. Caminhamos toda Rua Augusta até chegar no Arco da Augusta. Vimos o pôr do sol e decidimos parar em algum dos restaurantes ali da rua. (Arco da Augusta à noite) Voltamos para o hotel, tomamos um banho e fomos dormir. DIA 2 - SINTRA Acordamos cedo, tomamos café da manhã e fomos em direção para a Estação do Rossio. Lá pegamos um trem (o comboio, como chamam os portugueses) para Sintra. A viagem em si dura uns 40 minutos e é bem tranquila. Ao chegarmos na estação em Sintra, compramos um bilhete de ônibus válido para o dia todo. Pegamos o ônibus 434, bem na porta da estação e compramos o bilhete direto com o motorista. Esse ônibus passa na frente das principais atrações de Sintra. Super vale a pena! Como nossa ideia, era um bate-volta, escolhemos visitar o Palácio de Pena e a Quinta da Regaleira. (Palácio de Pena) Ficamos umas 2:30 no Palácio. Além do Palácio, existe um jardim gigante, com trilhas que você pode conhecer. Como nosso proximo destino era um pouco mais afastado e já era passado do meio-dia, pegamos um tuktuk na frente do palácio e fomos almoçar no centro. ( Podíamos pegar o ônibus de volta, mas quis descer o morro naqueles carrinhos 😂) Chegando no centro, fomos na Confeitaria Periquita. Lá provamos os famosos travesseiros, que é um pastel folhado doce, com recheio de creme de ovo, uma delicia por sinal! Também comemos queijadinha 😍 Ficamos um tempo pelo centrinho, fomos em outro restaurante, dessa vez pedi uns bolinhos de bacalhau e bebi uma sangri (entrada da Casa Periquita) (os famosos travesseiros) Depois de alimentados e já descansados, partimos para nosso próximo destino: Quinta da Regaleira. Pegamos o ônibus novamente que nos deixou bem na frente. Logo na entrada pegamos um mapinha e fomos seguindo os pontos. É um parque gigante também, bem arborizado, muito bonito. (poço iniciático da Quinta da Regaleira- de cima) Ficamos umas 2 horas nesse parque. Pegamos o ônibus de volta para o centro, fomos em uma cafeteria e ficamos por lá até o fim da tarde. Pegamos o trem de volta para Lisboa para pegar o pôr do sol la na Praça do Comércio . DIA 3 - LISBOA (Belém e Parque das Nações) Tomamos nosso café da manhã e já fomos em direção a praça do Rossio para pegar o comboio 15E para ir até Belém Acho que Belém foi um dos lugares que mais amei em Lisboa. O bairro tem uma vibração muito pra cima! Lá pegamos um patinete eléctrico também. O que facilitou ficar se locomovendo de um lado para o outro. O patinete foi da Bird e alugamos para o dia todo. Começamos com a Torre de Belém (estava fechada para visitação 😕), mas rendeu belas fotinhas do lado de fora. Depois fomos até o Padrão do Descobrimento Ainda com nosso patinete elétrico, fomos até a confeitaria dos Pastéis de Belém (é claro)! Uma delicia! Sei lá, mas os de lá são especiais! (Pastél de Belém) Por mim ficava o dia todo ali em Belém, gostei muito mesmo. Almoçamos por lá e nossa última parada em Belém foi no Mosteiro dos Jerônimos. Ficamos pensando se entravamos ou não, mas decidimos por não entrar porque ainda queríamos ir até o Parque das Nações. Pegamos um ônibus de Belém até o Parque das Nações e deu +- uma meia hora até chegar lá. Compramos nosso ingresso para fazer o passeio de Telesférico. Estava muito quente e dentro da cabine então! A vista de lá é maravilhosa, porém quase não aproveitamos por conta do calor insuportável! Na foto pareço plena, mas estava derretendo! (Telesférico de Lisboa) Na volta pegamos um patinete elétrico (ja que tinha comprado para o dia) e ficamos andando em volta. Nesse mesmo lugar você encontra o Oceanário de Lisboa. Como ja tínhamos ido no aquário no RJ, ficamos ali em volta com nosso patinete e não entramos também. Esse acho que é um bairro mais novo e mais moderno. Gostei também! Ficamos o resto do dia por aqui! 4 DIA - CASCAIS O legal de Portugal é que você consegue ter essa experiência de cidade, mas também de litoral, praia. É bem fácil ir de Sintra para Cascais e muitas pessoas aproveitam para ir de lá. Nós decidimos ir em dias diferentes e fizemos um bate-volta para Cascais também. Pegamos um trem na Estação Cais do Sodré e demorou uns 30 minutos para chegar lá. Bem tranquilo também. Ficamos na praia da Duquesa. Alugamos um guarda-sol e ficamos por lá o dia todo 😍 Pense em uma água gelada! Quase virei um picolé quando entrei 🤣 \ (Praia da Duquesa - Cascais) A Cidade em si é bem charmozinha, tem um centrinho bonitinho, lojinhas para comprar souvenir 😍 Ficamos o dia todo lá. DIA 5 - LISBOA (CENTRO) Deixamos o centro por último, porque era a opção mais próxima do nosso hotel. Então poderíamos fazer com mais calma. Logo pela manhã, fomos até o Castelo São Jorge. Compramos junto com o ingresso, a opção do guia turístico. Foi bem legal, porque a guia além de falar do Castelo, contou um pouco da história em geral. (vista do Castelo São Jorge) Outros lugares que fomos no centro : Jardim Julio de Castilho (tem um mirante e uma vista linda de lá) Mirante de Santa Luzia (além da visão do mar, tem uma visão das casas coloridas de Lisboa) Catedral da Sé (uma das igrejas mais importantes de Lisboa) Ficamos caminhando nessas ruazinhas da Sé, sentamos pra tomar um café e comer pastel de nata 😂 Vicio que Portugal nos deu (haha) Voltamos para a Praça do Comércio e fomos até o elevador de Santa Justa DIA 6 - VOLTA PARA DUBLIN Nosso voo de volta para casa era bem cedinho. Dessa vez, chamamos um UBER e para nossa surpresa (e onde descobrimos que o taxista nos passou a perna) a tarifa deu muito menor ! Faz parte! Aprendizado 😂! Essa foi nossa experiência em Portugal. Aproveitamos bastante, caminhamos bastante, comemos bastante também 😂. Ainda queremos conhecer o Porto e as praias da parte sul em Algarve. Quando isso acontecer, volto aqui para contar como foi 😉☺️ Até mais!
-
Fomos para Portugal explorar suas belezas e também sua tão famosa comida. Fomos atrás do bacalhau! Mmmm só de lembrar... Passamos por Lisboa, Sintra e Porto e registramos tudo em nosso canal no Youtube. Nos vídeos você vai encontrar dicas do que fazer, quais pontos turísticos visitar (com preço atualizado) e também onde comer (com preço atualizado). Esperamos que goste! Ahhh, e se tiver alguma dúvida ou precisar de mais dicas, fale conosco comentando nos vídeos (no Youtube) ou enviando direct em nosso Instagram: https://www.instagram.com/ossaboresdomundo/ Aqui está o link para assistir no Youtube:
-
Olá pessoal, estou planejando uma viagem para Portugal com minha mãe, a ideia era ir agora em maio mas terei que adiar, talvez até para o ano que vem. Já fiz uma viagem para a Europa em maio e adorei o clima, então gostaria de ir na mesma época dessa vez, entre o mês maio e comecinho de junho. Porém devido ao meu trabalho, esse dois meses ficarão complicado de eu sair para viajar nesse ano e talvez até no próximo. Pensei como alternativa o mês de setembro, já é um pouco fora da alta estação e o clima acho que ainda está bom, qual a melhor época que vocês acham melhor ir para Portugal? Ainda não vi preço de passagem, hotel, nada. Estou definindo primeiro os lugares que quero visitar para depois ver preços e avaliar se questão de grana, etc. Dito isso, meu roteiro está assim: Dia 1 - Viagem para Lisboa Dia 2 - Lisboa (Baixa, Castelo de São Jorge e Alfama) Dia 3 - Bate e volta para Sintra Dia 4 - Lisboa (Belém, Chiado e Bairro Alto) Dia 5 - Bate e volta para Óbidos Dia 6 - Lisboa (Parque das Nações e deixar o resto do dia livre para visitar as atrações que por ventura não tenha dado tempo nos dias anteriores) Dia 7 - Ir para Fátima de manhã e conhecer o Santuário Dia 8 - Bate e volta para Mosteiro de Batalha Dia 9 - Ir de manhã para Coimbra Dia 10 - Ir de tarde/noite ao Porto Dia 11 - Porto (Ribeira, Aliados, Praça da Liberdade e Rua Santa Catarina) Dia 12 - Bate e volta para Braga Dia 13 - Porto (Ponte de Dom Luis I, Vila Nova de Gaia e tour de barco pelo Rio Douro) Dia 14 - Bate e volta para Guimarães Dia 15 - Ir de manhã para Santiago de Compostela Dia 16 - Santiago de Compostela Dia 17 - Voltar de manhã ao Porto (hospedar perto do aeroporto) Dia 18 - Voltar para o Brasil Como vou com minha mãe e será a primeira viagem dela para a Europa, estou preocupado se ela vai aguentar o ritmo. Se precisar tirar ou modificar alguns dias, penso em fazê-lo nessa ordem, o que acham? 1- Ir de manhã para Santiago de Compostela e voltar no dia seguinte de noite ao Porto. 2- Tirar Coimbra do roteiro, ir de Fátima direto para Porto 3- Tirar o último dia em Lisboa 4- Tirar o bate e volta para Batalha Qual desses seria indispensável? Em Lisboa estou pensando em fazer o Lisboa Card 72 horas já que dá transporte ilimitado e entrada gratuita no Mosteiro dos Jerônimos e Torre de Belém, vale a pena? Alguém sabe como faço para ver o preço do ônibus de Fátima para Batalha pela Rodoviária do Tejo? E é possível comprar antecipadamente pelo site? No site deles só consigo ver os horários. Parece ser a única cia que faz o trajeto. Valeu!
-
Aqui estão reunidas nossas experiências cometíveis por terras Lusas . Acompanhe tbm nossas viagens pelo Instagram/ Facebook @polymsousa. Come-se mto bem e com preços mto bons em Portugal. A comida é deliciosa e barata em relação a SP. Por ex: sopa + prato de bacalhau sai em torno de 15 reais por pessoa. DICA 1: peça pratos para 1 e divida, as porções costumam ser grandes. Assim é possível pedir entrada, prato principal e sobremesa e ter uma degustação total sem gastar tanto. Os valores são mto parecidos com o que vc gastaria no Brasil comendo arroz e feijão, porém lá vc come bacalhau kkkkk. DICA 2: geralmente fazemos compensações, então se um dia esbanjamos um pouco mais com alimentação no outro seguramos a onda e seguimos o baile. DICA 3: Vc encontra os cardápios com valores de todos os restaurantes no site Zomato. DICA 4: se não quiser o couvert (pães e patês) é só não mexer que não será cobrado. Vamos lá: LISBOA -Restaurante Costa Vicentina: ambiente aconchegante, atendimento excelente feito por brasileiros rsrs. Nos receberam com um vinho do Porto! Eles são especializados em comida portuguesa então pedimos pratos com frutos do mar: Gamba Aguille (camarão alho e óleo) + Cataplana de Mariscos + sobremesa Sericaia (lembra um curau) + taça de vinho verde. Tudo delicioso e muito delicado. -Landeau: onde tem o famoso bolo de chocolate. Tipo um bolo-mousse realmente delicioso. Fomos na unidade da LX Factory mas tem tbm no Baixa-Chiado. -Restaurante Frade dos Mares: Um ritual gastronômico! Pedimos a sugestão do chef e fomos muito felizes kkkkk: folhado de leite de cabra com doce de frutas vermelhas (couvert) + mexilhões com manteiga de ervas (entrada) + Camarão alho e óleo (entrada) + Polvo a Lagareiro (principal) + Entrecôte maturado (principal) + Leite-creme folhado com abacaxi ao vinho do Porto e sorvete (sobremesa) e ainda um vinho branco delicioso. Meuuu Deus, pensa numa riqueza! Maravilhoso! Se não bastasse, o atendimento é primoroso e rápido e a música ambiente dá um clima. Super romântico. Recomendo muito! Áh lá precisa reservar pq são poucas mesas. Vá, sério. -Fábrica da Nata (no bairro Restauradores). Lindo ambiente com azulejos portugueses, preparação dos pastéis visível (o que é mto legal, pois se torna uma experiência), ótimo atendimento. No teto estão em movimento forma de pasteis de nata que parecem ter saído do forno, mas é só decorativo kkk. Comemos pão com queijo da serra da estrela e presunto Parma + bolinho de bacalhau + croquete de vitela + pastel de nata com vinho do Porto. Não sabia que faziam essa combinação de pastel e vinho, amamos!!!! Td delicioso mas o pastel de nata quentinho e cremoso foi demais! -Restaurante Nepalês Himchuli: nunca tínhamos visto comida do Nepal. Pedimos indicação de pratos típicos e veio de entrada ‘papada’ tipo uma torrada com 3 molhinhos. De prato principal um cozido de frango com especiarias e guioza. Tava muito gostoso, o ambiente é todo decorado, tem vela na mesa. O garçom não conseguia entender português e tivemos que fazer o pedido em inglês (hummmm phyna kkkk) e deu td certo kkkkk. -Alcoa (doces conventuais): São doces típicos portugueses em q a base é gema e açúcar. A história desses doces é interessante e data do séc. XV: as freiras usavam as claras para engomar roupas e como as gemas sobravam começaram a produzir doces com eles (por isso conventual). O Alcoa é especializado nesses doces desde 1957 e seguindo a tradição ainda o fazem em tachos de cobre. Vários doces deles são premiados. Pega essa: o Coroa de Baronesa feito por eles foi a sobremesa do Papa quando visitou Portugal, pira? Provamos 6 doces premiados, incluindo o do papa kkkk. São deliciosos e uma obra de arte. Se quer algo menos doce aposte no Ovos do Paraíso. Áhh sabe quem tbm estava lá? Willian Bonner e família! Chupa essa manga kkkkk -Restaurante Cantinho do Avillez: faz parte do grupo de restaurantes do chef José Avillez e este é de comida portuguesa com influência de viagens, achamos mto interessante o conceito. Pedimos Tartar de atum e Ovos à Professor do séc XXI, kkkk deliciosos. Depois Vieiras e Tagine de Cordeiro. Por fim, sobremesa de Avelã e Cheesecake de framboesa. Tudo é muito delicado e delicioso. O vinho é escolhido com um tablet que contém as informações do vinho e com que comida do restaurante combina, mto legal! Pedimos vinho verde e um vinho tinto q eles estão desenvolvendo. Jantar demais!!!! -Pastéis de Belém (o de Belém de fato rsrs): Esse é o clássico e original desde 1837. Sabia que só eles podem usar o termo “pastel de belém”? É marca registrada. Como a receita é secreta é um pouco diferente dos pastéis de nata dos outros lugares. São deliciosos tbm e não pode sair de Portugal sem provar! Tomamos tbm um galão (café com leite) e um chocolate quente que dá vontade de comer de colher! -Pop Cereal Café: estávamos mto curiosos pra experimentar por ser super novidade pra gente. O ambiente é td decorado com histórias em quadrinhos, colorido e mtas caixas de cereais. Tem mais de 100 tipos de cereais entre nacionais e importados. A graça é combinar os cereais, adicionar os toppings, escolher o leite e desfrutar. Como são mtas opções resolvemos pedir as preparações indicadas no cardápio. Pedimos o King Coco e o Heaven is made of chocolate e acrescentamos sorvete de nata kkkk. Cara, q massa!!! Uma delícia, super anos 90, nostalgia total mto legal. Atendimento primoroso! Tem que ir. SINTRA -Byron Bar: a entrada do bar fica embaixo e não é mto óbvia mas tenha fé que vai dar certo kkk, tem uma seta apontando para a entrada. O nome é em homenagem a um poeta que visitou a cidade no séc XIX e por ter gostado mto escreveu sobre Sintra. Começamos com um chocolate quente pra tirar a friagem kkk delícia. Experimentamos bolinho de bacalhau e as especialidades da casa: os travesseiros de Sintra e as queijadas. Tudo feito por eles, uma delícia e ainda olhando para a praça onde fica o Palácio Nacional. Finalizamos com o doce Dona Amélia que só tem na região dos Açores e tbm mto bom e experimentamos a Ginginha de Óbidos (bebida bem docinha feita com uma espécie de cereja). Dica: lá o valor das coisas são bem melhores que nos outros restaurantes. -Casa Piriquita: A casa existe desde 1862 e produz desde então os tradicionais Travesseiros de Sintra. Tem que provar! Experimentamos tbm outros doces especialidades deles como Cruz Alta, Joaninha, Queijada, Pastel de Sintra. Deliciosos. Separe um momento para essa experiência gastronômica em Sintra. Áhhh como a casa estava tranqüila pedimos para entrar na cozinha! Vimos a arte acontecendo e ainda conhecemos a família dos "Piriquitos", a Casa foi passando de geração em geração, mto legal! PORTO -Leitaria Quinta do Paço: famosa pelos seus Eclaires. O que que é isso Brasil? São mto delicados, equilibrados no doce e deliciosos! Pra conseguir provar vários sabores pedimos os miniaturas para compartilhar e depois os normais msm kkkk. Meu preferido foi o crocante!!! O chantily são eles que fazem tbm. Os cafés são de marca própria, tem um até com maçã! Experimente! -Amarelo Torradas: e suas maravilhosas torradas kkkkk. O local é mto charmoso e delicado. As torradas deram a fama ao lugar e não é pra menos: pedimos torrada com avelã e outra com cereais, vem quentinha, com manteiguinha derretida, crocante por fora, macia por dentro, ahhhhh tem que provar. Ainda acompanha geléia e nutella. Mas não se engane, não são só as torradas q são demais, o bolo-mousse de chocolate tbm é incrível. -Hungry Biker: Um restaurante com conceito mto jovem e decoração em torno das bikes. Fomos atendidos pela Maria que é russa e está aprendendo português. Mto simpática e divertida. Pedimos um brunch e um almoço. O brunch vem com ovos mexidos, presunto parma, pão, feijão (diferente né? Mas delicioso). O almoço vem mexilhões, salada, pão , sopa e acompanha vinho. Estava uma delícia e os ingredientes de qualidade. Amamos, vale mto a pena e ainda aproveite para uma troca cultural com a Maria. -Confeitaria Petúlia: Vimos vídeos sobre eles e a fama do bolo-rei (no fim do ano formam-se filas para comprar o famoso bolo). É uma confeitaria de 1972 com atendimento mto bom. Como ainda não tínhamos experimentado pedimos a Francesinha, prato típico do Porto. Existem várias formas de fazer francesinha, essa leva pão, queijo, embutidos, carne (de porco ou boi), queijo por cima derretendo e molho levemente picante. Ainda acompanha batata frita (passa a batata frita no molhinho pra vc ver). Tomamos uma cerveja Super Bock (eles disseram que era a combinação ideal kkk). O prato é bem servido viu!!! Pra finalizar pedimos o Bolo-Rei. É como se fosse um panetone mas com mais frutas cristalizadas (como laranja, cereja) e castanhas. Sensacional. Adoramos! -Padaria Ribeiro: existente desde 1878. Atendimento mto simpático. Como é uma padaria tradicional pedimos uma degustação das especialidades da casa. Começamos pelos salgados: bolinho de bacalhau, croquete, empada, pastel de chaves. Gente, os salgados de vitela e o bolinho de bacalhau são fabulosos. Depois pedimos a degustação dos doces kkkkk e vieram em miniatura (Thanks God, assim podemos comer mais opções kkkk). Mto bons, deliciosos, equilibrados no açúcar e com um cafezinho fecha com chave de ouro. -Café Piolho: Restaurante tradicional e popular entre os universitários da época da ditadura. Tds se conheciam e falavam de política, porém qdo alguém diferente entrava eles faziam sinal coçando a cabeça pra indicar q podia ser alguém da ditadura. E assim ficou conhecido como café Piolho kkkk. E lá comemos um Bacalhau com natas maravilhoso e uma sopa de legumes. -Petisqueira Voltaria: O local é bem pequeno, tem entre 4 e 5 mesas, mas o atendimento é tão caloroso e a comida é tão saborosa que te aconselho a ir sim!! Começamos com uma sangria... azul! Feita com espumante português azul e frutas vermelhas..uauu delícia. De entrada pedimos bolinho de alheira (alheira é um embutido português) super bem temperado, delicioso. De prato um bacalhau a Braz mto gostoso. Áh observe que lá por ser um local pequeno não fazem fritura, usam o forno nas preparações (e ainda fica saudável, olha só kkk). Pra fechar pedimos um Natas do Céu, creme com bolacha que vc vai pegando as camadas de colher...aprovadíssimo! E além de td tem a simpatia do Hugo e da Fátima... dê umas risadas com ele! -Restaurante Raiz: o restaurante é lindo e conta com 4 andares. Mto aconchegante e romântico à luz de velas. O atendimento é excelente e o Miguel, que nos atendeu, ao explicar os pratos correlacionava com a história de Porto e Portugal. Aliás, eles valorizam suas tradições e recriaram pratos utilizando ingredientes da culinária portuguesa, além de trazerem de volta pratos que haviam sido esquecidos. Pedimos alheiras (vem com ovo de codorna em cima que é a coisa mais linda), é uma explosão de sabores. Depois, Tiborna de Salmão com temperos intensos mas mais suaves que a alheira...pelo amor de Deus, é divino. O tiborna de salmão é um prato que era tradicional no sul do país e eles resgataram. E como principal Bacalhau com crosta de broa e mel...ahhh gente, é pra fechar com chave de ouro nossa experiência em Porto. De sobremesa um pudim de batata-doce com laranja em calda. Uau que combinação o cítrico da laranja com o doce da batata, bom demais! BRAGA -Nata Lisboa (em Braga kkk): local mto aconchegante e atendimento mto atencioso msm estando super cheio na hora que fomos. Pedimos uma Tábua Ibérica (uiiii rsrs) com frios e pães deliciosos. Não tem ainda no cardápio pois é novo e foi sugestão deles. Aprovado! Acompanhado de sangria com vinho do Porto rosê (pensa num povo que quer experimentar td nessa vida kkkkk). E pra adoçar nada de inovar: vamos no famoso pastel de nata kkkk... quentinho com café...áhhhh não tem coisa melhor. COIMBRA -Zé Manel dos Ossos: Local bem pequeno, com 5 mesas q forma fila na porta (dizem q a espera geralmente é de mais de 1h).A comida lá é fresca e caseira e o prato mais famoso é o tal dos ossos. Pois então vamos prová-lo. Pedimos os ossos com arroz e feijão pra acompanhar. Mas não subestime o arroz e feijão do Manel, é delicioso demaissssss e os ossos tbm... pedimos meia porção dos ossos e 1 de arroz e feijão e foi suficiente. O ambiente é cheio de guardanapos de clientes q deixaram recadinhos. Tem tbm varias decorações inusitadas. Tem que ir!
- 22 respostas
-
- 11
-
-
Sintra é a vila portuguesa dos charmosos palácios com belíssimas paisagens e mais de 10 monumentos nacionais. Um dos bate-voltas favoritos a partir de Lisboa. 1 dia é suficiente? Pra mim não foi, mesmo conseguindo visitar vários lugares. Pensei que conseguiria visitar todos os palácios que queria, como o Palácio de Monserrate e o Palácio Nacional de Queluz, mas não consegui pois tudo era tão encantador que você passa horas dentro de cada um dos que visitei. Então, se você tem mais tempo em Portugal, opte por passar 1 noite em Sintra. Os atrativos fazem parte dos Parques de Sinta e no site oficial você consegue ver alguns desse lugares que citei, inclusive comprar o bilhete antecipado, caso tenha interesse. Centro Histórico e Palácio Nacional de Sintra Como chegar a Sintra: É muito simples. Você pega o comboio (trem) na Estação do Oriente, Rossio ou Entrecampos. No meu caso, fui pela Estação do Rossio . Por isso no post anterior, recomendei esta região como um ótimo lugar para se hospedar. Chegando em Sintra, bem perto da estação , você pegará o ônibus nº 434 – Circuito Pena. Trajetos Minha primeira parada foi o Castelo dos Mouros e lá mesmo comprei os ingressos para a visita ao Castelo e ao Palácio Nacional Pena. O valor atual da entrada do Castelo dos Mouros é €7,60 e do Palácio Nacional da Pena €13,30 (valores do site com 5% de desconto e para 1 adulto). Ambos ganham desconto apresentando o Lisboa Card, caso compre no local. Castelo dos Mouros Acho que esse era um dos lugares que estava mais ansiosa para conhecer por toda sua história. E foi incrível, andar pelas antigas muralhas beirando penhascos e com lindas vistas de outros monumentos como o Palácio da Pena e o Palácio de Sintra e a Quinta da Regaleira e da natureza. Essa fortificação foi construída no século X e classificada pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade em 1995. Castelo dos Mouros Saindo do Castelo, peguei o mesmo 434 sentido Palácio da Pena, a atração que visitei na sequência. Parque e Palácio Nacional da Pena O Palácio da Pena fica em um dos pontos mais altos da Serra de Sintra . O Palácio é formado por duas partes: o antigo convento da Ordem de São Jerônimo, erguido em 1511 e a ala construída no século XIX. O antigo convento foi adquirido e reformado por D. Fernando II em 1838, que estava abandonado desde 1834. Além das obras no Palácio, que terminaram por volta de 1860, D. Fernando mandou plantar o Parque da Pena, composto por jardins românticos, árvores e plantas de vários lugares do mundo. Também foi classificado pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade em 1995. Palácio Nacional da Pena Peguei o 434 novamente e desci próximo ao Palácio Nacional de Sintra, no centro histórico, mas não tive tempo de visitá-lo E entrei na fila para pegar o 435 pois meu próximo destino era a…. Quinta da Regaleira A Quinta da Regaleira é um dos mais surpreendentes monumentos da Serra de Sintra. Situada na região do centro histórico da Vila, foi construída entre 1904 e 1910 por um dos homens mais ricos de Portugal na época. É uma mansão gótica extravagante com atrações como os luxuosos jardins, lagos, construções enigmáticas e grutas ligadas por um sistema de túneis. Por todas as partes da propriedade estão presentes símbolos ocultistas e misteriosos, que dizem serem pertencentes da Maçonaria, Templários e a Ordem Rosa Cruz. O mesmo forma parte integral da paisagem cultural de Sintra, classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO em 1995. Um dos maiores atrativos , além do Palácio, é o Poço Iniciático que é uma galeria subterrânea com uma escadaria em espiral. Esta , remete à Divina Comédia de Dante, onde seus 9 patamares representariam os 9 círculos do Inferno, Purgatório ou Paraíso. Acredita-se que o Poço Iniciático era usado na iniciação à maçonaria Preços: 6 Euros (sem guia) e 12 Euros (com guia). (20% de desconto com o Lisboa Card) Quinta da Regaleira Está gostando? Inscreva-se no blog para receber avisos de novos posts, no Instagram @astrolabio.trip e em nossa Fanpage Astrolábio Trip . De volta a Estação de Sintra, Peguei um outro ônibus 403 e fui em direção ao ponto mais ocidental da Europa: o Cabo da Roca. O dia estava lindo, mas mesmo assim ventava bastante. A vista para o mar e das falésias é sensacional. Cabo da Roca E o dia acabou?? Ainda não! No verão o sol se põe quase às 21h, o que me deu bastante tempo para aproveitar o dia e a noite. Next stop: Cascais Boca do Inferno Reza a lenda que há muito, muito tempo atrás, vivia um feiticeiro cruel em um castelo na zona de Cascais que hoje é conhecida como a “Boca do Inferno”. Ele decidiu que queria se casar e foi escolhida a mulher mais bela das redondezas. Quando a viu pessoalmente, ficou encantado com sua beleza , e como era muito ciumento, resolveu trancá-la em uma torre alta e solitária , mas enviou para guardião o seu mais fiel cavaleiro. Resultado: O guardião e a moça se apaixonaram e resolveram fugir. Montaram no cavalo branco do cavaleiro e fugiram pelos rochedos junto ao mar. O feiticeiro logo descobriu a fuga dos dois e resolveu castigá-los mandando uma assustadora tempestade no caminho deles. A força da tempestade fez com que os rochedos por onde eles passavam se abrissem como uma grande boca infernal. O cavalo, o cavaleiro e a bela jovem caíram nesse grande buraco e desapareceram para sempre. A partir desse dia o buraco nunca mais se fechou e foi então que o povo começou a chamar-lhe “Boca do Inferno”. De lá peguei mais um ônibus para passear pela orla de Cascais e na Praia da Rainha. Passeio muito agradável e imperdível! Cascais E finalmente o dia chegou ao fim.Voltei de trem (comboio) de Cascais para Lisboa. Foi tudo muito corrido, mas amei cada segundo desse dia. Espero que tenha gostado do post. Qualquer dúvida ou sugestão, deixe aqui nos comentários que respondo. Até o próximo! XOXO Inscreva-se no blog para ser notificado sempre que houver posts novos por aqui, no Instagram @astrolabio.trip e no Facebook Astrolábio Trip .
-
Pessoal, Vou para Portugal agora no final de Outubro/começo de Novembro e tenho 8 dias lá (fora dia de chegada/saída). Pensei em entrar por Lisboa e voltar por Porto para otimizar o tempo. Pelo que pesquisei, as cidades do caminho seriam: Lisboa, Sintra, Cascais, Óbidos, Fátima (obrigatório, é o sonho da minha mãe), Porto. Vou fazer tudo de trem ou ônibus. Pensei em organizar dessa forma: Lisboa - 3 dias (inclui bate e volta Sintra e Cascais, em dias diferentes), Óbidos - 2 dias (inclui bate e volta pra Fátima), Porto - 3 dias (não sei quais cidades nos arredores são legais, ou se só Porto em si basta). Aí tenho algumas dúvidas, se puderem me ajudar: 1 - Esse número de dias basta em cada cidade? Ou seria melhor reorganizar? 2 - Compensar dormir em Óbidos ou ficar em Lisboa e fazer bate e volta? 3 - Não encontro em nenhum lugar transporte público de Óbidos para Fátima. Vocês sabem qual seria? 4 - Nos arredores de Porto, o que valeria a pena? Ou a cidade por si só já tem bastante coisa? Se puderem me ajudar, agradeço. Obrigada!!
-
Você também prefere levar imagens em vez de coisas como recordação de uma viagem? Neste post, reuni 22 lindas recordações minhas de 11 lugares que visitei em Portugal! Com informações e dicas completas para incluir no seu roteiro de viagem, inspirar sonhos ou simplesmente apreciar. Confira AQUI
- 3 respostas
-
- 1
-
-
- blogdeviagem
- portugal
- (e 4 mais)
-
Olá, mochileiros! Passei dezoito dias de muita movimentação, chuva e bacalhau em Portugal. País lindo e seguro. 😍 Usamos quase todos os tipos de transporte disponíveis no país, experimentamos algumas comidas típicas e nos enrolamos quase todos os dias com as diferenças do idioma. Curiosamente, nem sempre o idioma que temos em comum facilita as coisas. Às vezes dificulta a comunicação e nos proporciona bons rolos e boas risadas. Apesar de não termos tido sorte com o tempo (choveu praticamente 14 dos 18 dias que passamos por lá) adorei conhecer Portugal e deixo aqui minha experiência para quem planeja visitar a terrinha. Vou postando em etapas porque o relato ficou um pouco extenso, mas fiquem à vontade para ler, comentar e perguntar entre os posts. DIA 1: Lisboa - Oceanário, Telecabina e Parque Eduardo VII de metrô Depois de meses esperando uma promoção, voamos de TAP direto para Lisboa e chegamos lá às 5h da manhã. O check-in no estúdio que alugamos pelo Booking era só ás 15h e então aproveitamos o dia e a localização próxima do aeroporto para conhecer o Oceanário e a região do Parque das Nações. O voo foi muito cansativo, com direito a neném chorando o tempo todo, e o cansaço nos impediu de aproveitar melhor as visitas desse dia. 😴 Mesmo assim, valeu muito. Obs: optei por reservar estúdios em 3 das sete cidades pelas quais passamos para ter liberdade de cozinhar algo rápido, preparar nossos cafés da manhã, lavar e passar roupa, tudo isso pagando menos que em um hotel normal. Isso nos permitiu viajar com uma mala menor e economizar um pouco nas refeições. Dica: fiz minhas reservas com quatro meses de antecedência e peguei ótimos preços em lugares excelentes. Se puder, não deixe para a última hora. Continuando: esperamos um pouco no próprio aeroporto e lá mesmo compramos um chip da Vodafone com o plano turístico para ligações e internet (€ 10 com cerca de 4MB e do meu celular eu roteava para o do marido), que funcionou maravilhosamente bem em toda a viagem. Compramos também o Lisboa Card (de 3 dias, € 40 por pessoa) no balcão de informações turísticas do aeroporto Esse cartãozinho permite visitar várias atrações “gratuitamente” e dá desconto em outras tantas, além da gratuidade nos transportes da cidade como metrô, trem, bonde, elevadores. Já começamos a usar o cartão ali mesmo no aeroporto quando pegamos o metrô para a estação do Oriente. Sair do aeroporto de metrô é fácil, fácil. E barato! Na estação de trem Oriente, deixamos nossas malas no que eles chamam de cacifos (ou lockers), que são armários/cofres automáticos. Você deposita um valor em moedas de acordo com o tamanho do armário que escolher, recebe uma senha e paga o restante no retorno para retirar a bagagem. Se usar os cacifos, não perca a senha. Só com ela você consegue reaver as malas. Outra coisa que achei legal é que há no local uma máquina para trocar dinheiro, para o caso de você não ter moedas na hora. Você deposita uma nota e recebe tudo em moedas. Muito prático e fácil de usar. Também é possível guardar malas no aeroporto. Recomendo muito a visita ao Oceanário. Não é à toa que ele é considerado dos mais bonitos da Europa. Reserve um bom tempo para essa visita, especialmente se você for fã de vida marinha. Ao redor do imenso tanque principal há banquinhos para você observar com calma a movimentação de peixes, tubarões, arraias etc. Lindo! Há também lontras❤️, pinguins, patos, águas-vivas etc etc etc. Nós visitamos as duas exposições: a permanente (os aquários em si) e a exposição de florestas aquáticas, também interessante. Pagamos € 15,30 por pessoa já com o desconto do Lisboa Card. Sem ele ficaria em € 18 pp. Já cansados e com fome depois de não dormir à noite e bater perna pra lá e pra cá, pegamos a telecabina ali pertinho e fomos almoçar um bacalhau, melhor dizendo, quatro bacalhaus, pra começar bem a viagem: bacalhau a brás, posta de bacalhau grelhado, bacalhau com broa e bacalhau com natas no restaurante D’Bacalhau, ali mesmo no Parque das Nações. O passeio na telecabina é bacaninha, mas nada excepcional. Também tem desconto com o Lisboa Card. Depois dessa odisseia já estávamos mortos de cansaço e ainda não eram 14h. Não tínhamos gás pra mais nada, então liguei para o proprietário do estúdio que alugamos, que foi super gentil e nos deixou fazer o check-in um pouco mais cedo. Por falar nisso, o horário de check-in em Portugal é quase sempre às 15h e o check-out às 11h ou 12h. De volta à estação Oriente, reavemos nossa bagagem e pegamos o metrô até a estação Alamedas e lá mudamos para a linha verde até a Baixa-Chiado. Molezinha. O único porém é quem nem todas as estações estão equipadas com escada rolante/elevadores e isso pode dificultar a vida de quem viaja com malas grandes ou muitas malas. A nossa era pequena e não tivemos problemas. Descansamos um pouco no estúdio e saímos para conhecer a região. Ficamos hospedados no estúdio Chiado InSuites 100, na Baixa, pertinho de tudo. Recomendo. O estúdio é uma graça e muito prático. A área é muito bem servida de bares, restaurantes, farmácias, mercado, lojas, metrôs, trens, ônibus etc. Passamos no mercado Pingo Doce para comprar produtos para o café da manhã e, apesar de a água da torneira ser própria para beber em todo o país, não gostei do gosto dela e preferi comprar a mineral no mercado mesmo. Mas fica a dica para quem quiser economizar uns euros em água. Aproveitando que nessa época escurece por volta das 21:30 e, apesar do tempo feio, passeamos pela rua Augusta, conhecemos o Arco da Rua Augusta, a Praça do Comércio, o Parque Eduardo VII (que estava hospedando a Feira do Livro de Lisboa e não rendeu boas fotos). Jantamos uma massa deliciosa com vinho da casa no Prima Pasta, um dos inúmeros restaurantes da Baixa, e desmaiamos até o dia seguinte. Vale comentar que os vinhos da casa nos restaurantes portugueses são geralmente muito bons e baratos. Eles servem uma taça, meia garrafa ou garrafa inteira. Peça sem medo de ser feliz. DIA 2: Lisboa – São Pedro colaborou com a minha preguiça Conforme anunciado por vários aplicativos de previsão do tempo, o dia amanheceu frio e muito chuvoso. 😒 Aproveitamos para descansar e tentar espantar a desgraça do jetlag. O marido precisava trabalhar e passei a manhã de preguiça no estúdio. A chuva parou pela hora do almoço e resolvemos conhecer o Timeout Market, com a intenção de almoçar por lá. Não mesmo, de jeito nenhum. Muita gente, muita fila, muita confusão. O local é muito legal e há restaurantes de todos os tipos de cozinhas, mas estava insuportavelmente cheio. Desistimos e acabamos almoçando na Pastelaria Brasília ali pertinho. Bem simples, mas com bom preço, boa comida e bom vinho da casa. Dali pegamos o metrô e fomos visitar alguns clientes em Lisboa mesmo. Chovia bem e voltamos para o estúdio para o marido continuar o trabalho pendente. De novo fiquei de preguiça dando uma folguinha para os meus pés e esperando a chuva passar. À noite fomos bater perna pela região e experimentamos o bolinho de bacalhau da Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau. Apesar de famoso e de vir recheado com queijo da Serra da Estrela, achei que não vale a grana pagar tanto por uma massa de batatas. Enfim, gosto é gosto. Nesse dia experimentamos também os famosos e aclamados pastéis de nata. Gostamos, mas não achamos nada assim tão fenomenal neles. Enfim, questão de gosto mesmo. Mas o mais decepcionante em Portugal, para mim, foi o café. Passamos por uma sofrida peregrinação em busca de um café, no mínimo, mais ou menos. Sempre que pedíamos café, serviam um expresso MUITO FORTE ou alguma outra coisa muito ruim. A gente fazia cara feia e tomava por questão de honra, mas só mesmo em Cascais descobrimos o nome do café que gostamos e que normalmente tomamos aqui no Brasil. Fique de olho nos próximos capítulos para saber e fugir das roubadas. Hehe... 🤪 Estava chovendo, então pegamos o metrô e fomos conhecer o shopping Colombo. São mais de 400 lojas de marcas conhecidas como Timberland, Chilli Beans, Toys "R" Us, C&A, Nike, Lacoste etc. Há também um mercado Continental e uma ótima praça de alimentação por lá. O acesso ao metrô é super fácil, feito por dentro do shopping mesmo. Não achei os preços lá essas coisas, mas vale a visita... Caminhar tranquilamente por Lisboa à noite com uma câmera a tira colo e mochila nas costas foi algo surreal pra mim. Mesmo morando em uma cidade relativamente pequena aqui no Brasil, não tenho coragem de sair à noite de câmera na mão. Essa é, sem dúvida, uma das grandes vantagens de Portugal. DIA 3: Lisboa – Belém e Castelo de São Jorge de elétrico (bonde) Um dia que eu não repetiria. Ainda com um pouco de jetlag, pegamos o elétrico 15E (o moderno, com wi-fi gratuito e tudo) na Praça da Figueira e desembarcamos em Belém. Detalhe: esse elétrico tem Wi-Fi gratuito. É tanto turista em Belém que achei que estava entrando em um formigueiro. - Padrão dos Descobrimentos: monumento interessante e imponente. Subimos de elevador até a cobertura, de onde se tem uma boa vista da Torre de Belém, do Mosteiro dos Jerônimos e de toda a região. Tem também um pátio muito bonito contando a história dos descobrimentos e das conquistas portuguesas, onde as escolas levam seus alunos para conhecer um pouco sobre as antigas glórias do país. - Torre de Belém: do Padrão fomos caminhando até a Torre (Cerca de 10 minutinhos) e depois de quase desistir, decidimos enfrentar aquela fila enooorme para entrar no monumento. Valeu, mas eu não faria de novo. Perdemos tempo demais ali. A intenção era visitar o Mosteiro dos Jerônimos logo em seguida, especialmente porque ele fica gratuito com o Lisboa Card, mas não tivemos coragem. A fila estava quase chegando no Japão e não tínhamos mais muito saco sobrando pra elas. Visitamos rapidamente a igreja (grátis para todos) e partimos para tentar experimentar os famosos pastéis de Belém. Doce ilusão. Como eu já tinha usado toda a minha cota de paciência na fila da Torre, nem pensei em enfrentar a quilométrica fila para saborear os pastéis. Entramos então em busca de uma mesa, na esperança de que seria mais fácil comer ali mesmo, mas a coisa estava séria demais para o meu gosto. Saímos dali correndo e, a mando do estômago, entramos no primeiro restaurante com mesas disponíveis na área. Era uma hamburgueria e nesse dia eu comecei a confirmar o que eu já vinha suspeitando desde o primeiro dia: a comida portuguesa é mesmo muito boa e muito farta, mas carece de sal. Durante toda a viagem fiquei com a sensação de que faltava alguma coisa. Pegamos o mesmo bonde de volta, saltamos na Praça da Figueira e fomos ao estúdio descansar um pouco. Com as energias meio renovadas e o tempo um pouco melhor, partimos para o Castelo de São Jorge no elétrico 12E, na mesma Praça da Figueira. Esse elétrico nos deixou em frente ao miradouro das Portas do Sol, ao lado do miradouro de Santa Luzia. O elétrico 28 vai mais próximo do castelo, mas a diferença não é grande. Depois de algumas fotos ali, fomos caminhando para o Castelo. É fácil chegar seguindo as indicações, não se preocupe. Adoramos o castelo, especialmente agraciado com uma linda vista da cidade e do Tejo, ótimo local para assistir ao pôr do sol. Descemos o bairro de Alfama caminhando, com a noite em nosso encalço, e nos enfiamos no estúdio, exaustos. Ô dia cansativo! Sobre alimentação, os preços dos pratos ali na Baixa variam entre € 7 e € 11. Nem passei perto de restaurantes mais caros. 😬 Veja mais abaixo: - Sintra de trem e taxi: Quinta da regaleira, Palácio da Pena, Castelo dos Mouros e Travesseiros da Periquita - Cascais e Cabo da Roca de trem e ônibus - Óbidos, Nazaré e Aldeia do Talasnal de carro alugado - Guimarães de trem - Porto e Douro de ônibus e bonde
-
Que viagem maravilhosa! Nossa primeira vez na Europa e nas terras do nosso colonizador rsrs! Dia 01 a 16/01/18. Acompanhe tbm nossas viagens pelo Insta e Face @polymsousa. Obs: os valores são relativos a 1 pessoa. Câmbio: cambiamos no Brasil a R$4,00/euro. Roteiro: 01 a 08 – Lisboa 08 a 09 – Sintra (Lisboa-Sintra de comboio €2,25) 09 a 14 – Porto (Lisboa-Porto de comboio €15) 14 –Braga (Porto-Braga-Porto de comboio €6,40) 15 – Coimbra (Porto-Coimbra de comboio €13,40) 16 – Retorno (Coimbra-Lisboa de comboio €14) Avião: Campinas-Lisboa-Campinas com programa de milhagens da Azul. Hospedagem – Dicas de onde ficamos: https://www.mochileiros.com/topic/69684-dicas-de-hospedagem-em-portugal-lisboa-sintra-e-porto/ Restaurantes – Nossas experiências gastronômicas: https://www.mochileiros.com/topic/69753-onde-comer-em-portugal-nossas-experi%C3%AAncias-gastron%C3%B4micas-em-lisboa-sintra-porto-braga-e-coimbra-jan2018/ Dicas úteis de Portugal: https://www.mochileiros.com/topic/70071-dicas-%C3%BAteis-portugal/?tab=comments#comment-707985 Relato: Dia 01 (segunda): Lisboa Chegamos 6h em Lisboa, pegamos uma fila gigantesca de 2:30h para imigração (já inclua esse tempo no seu roteiro). Fomos de metrô (€1,45+€0,50 do cartão) para o hotel no Baixa-Chiado e deu uns 30 min. Deixamos as malas e fomos para nosso primeiro passeio: -Free Walking Tour com o Lisbon Chill Out Tour (clique no link para Facebook Free Tours em Lisboa e Site Free Tours em Lisboa). Essa é nossa forma preferida de conhecer as cidades que viajamos. Sempre procure os Free Tours (ao final vc colabora com o valor que achar que deve, é livre). Gosto de fazer esses tour já no primeiro dia para dar um panorama do local. Fizemos o tour com o José. Foi excelente! São guias locais que mesclam a história oficial com histórias que eles escutam desde pequenos e lendas. É muito divertido. O trajeto percorreu baixa-chiado até alfama finalizando no maravilhoso Miradouro da Glória. -Fim do tour, pegamos o famoso Electrico 28 (é o que passa por mais regiões bonitas e turísticas). Prepare-se pra enfrentar filas quilométricas, demoramos mais de 1h pra conseguir entrar. Mas vale a pena, vc tem uma visão geral dos pontos turísticos da cidade de uma forma diferente, além de andar no tradicional bondinho (€1,45). O Electrico 28 finaliza no Campo de Ouriques. Pra voltar vc pode pegar o mesmo bonde de volta (pagando novamente e pegando fila novamente). Nós preferimos voltar caminhando. A região é linda. -Fomos direto pra o Parque Eduardo VII. Estava acontecendo o último dia do Wonderland Lisboa, um mercado de natal. Lindo, decorado, parecia cenas de filme. Amamos. Na volta para o hotel fomos pela Av. da Liberdade. Numa ponta da avenida está a praça Marquez de Pombal e na outra a Praça Restauradores.Lindíssima e ainda iluminada por causa do natal. Dia 2 (terça): Lisboa -Começamos o dia pela Livraria Bertrand fundada em 1732 e é a mais antiga livraria em funcionamento de Portugal. O primeiro salão ainda conserva como era na época. -Fomos andando até o Museu do Azulejo. É bem bonito, interessante tanto o prédio histórico quanto as informações dos azulejos e não pode faltar no roteiro por ser um dos símbolos de Portugal. Eles dão um mapa do museu e pedem pra vc baixar um aplicativo que tem o áudio –guia (leve um fone de ouvido). Custou €7,00 (bilhete conjunto com o Panteão, se não seria €5,00). - Panteão Nacional: prédio onde era a Igreja de Santa Engrácia. Lindo, imponente e uma vista belíssima 360°. Vale demais. -Saindo do Panteão, se for terça ou sábado, ande pela Feira da Ladra, uma feira de antiguidades e objetos turísticos. Tem bons preços. -Pelos caminhos fomos no Mercado Pingo Doce. Coisa mais difícil é encontrar um mercado grande. Bom, adoramos ir ao mercado nas cidades que visitamos pra comprar as novidades de comida kkkk mas pra nossa decepção não encontramos nada diferente que valesse a pena. Esse mundo globalizado acaba com nossas surpresas nos mercados kkk -Fim de tarde fomos para o LX Factory, uma antiga área de indústrias que foi revitalizada e ali agora estão lojas e restaurantes. Muito legal, super moderno e preservando a idéia industrial. Vale a pena ir, bem diferente. Dia 3 (quarta): Lisboa -Já havíamos passado mil vezes pela Praça do Comércio (ou Terreiro do Paço) mas desta vez fomos dar a devida atenção a ela kkk. Linda praça emoldurada por prédios históricos (palácio) e o Arco da Rua Augusta e de frente para o Tejo. Linda demais, milhões de fotos por lá. OBS: lá tem mtos batedores de carteira e vendedores de drogas mas é só cuidar dos seus pertences que dá td certo. -Lisboa Story Centre: museu interativo sobre a história de Lisboa evidenciando o terremoto de 1755. São €7,00, tem áudio-guia. É muito legal, interativo e divertido, vale a pena. -Martinho da Arcada: um restaurante bem turistão na praça do comércio mas vale entrar pois lá era onde Fernando Pessoa sempre estava. Tem sua mesa cativa e alguns objetos. Pode entrar de boa só para olhar. -Arco da Rua Augusta: não subimos mas tem essa opção. Como Lisboa tem muitos miradores não incluímos esse. O arco é maravilhoso e imponente, porta de entrada para a Rua Augusta. -Rua Augusta: linda rua em que vc avista o arco o tempo todo. Cheia de lojas e estavam com bons preços pois janeiro é a época das promoções. -De lá fomos conhecer a Rua Cor de Rosa no Cais do Sodré, região antes conhecida pelos bordéis e que foi transformada. O Bar Sol e Pesca é decorado com o tema de pescaria. A Pensão do Amor, antigo bordel, é tbm todo tematizado...fomos de dia e estava vazio, dizem que ferve a noite kkk. Vale conhecer. -Perto está o Time Out Market que fica no Mercado da Ribeira. São vários restaurantes, muitos deles com chefes renomados em Portugal. Lotado, tá mto famoso entre turistas. Só fomos conhecer mas dizem que a comida é ótima. -Voltando pro hotel entramos no Café a Brasileira (onde tem a estátua de Fernando Pessoa), fundado em 1905 e foi point de escritores e artistas. Dia 04 (quinta): Lisboa -Começamos o dia na igreja da Sé. Enorme, mas achei mais bonita por fora que por dentro, talvez por ser mto escura não dava pra ver com detalhes. Do lado de fora ficam parados mtos Tuk Tuks e a Linha 28 do Electrico passa ali resultando em milhões de fotos kkkk. -Continuamos subindo até o Miradouro Santa Luzia. Vista linda. Abaixo do mirador tem uma igrejinha que por fora tem um mural de azulejos lindo representando a praça do comércio e em frente tbm é mirador (não sei se tudo faz parte do mirador santa Luzia). -Depois, Castelo de São Jorge. Olha, não sobrou mta coisa do castelo kkkk tem somente as muralhas mas tenho certeza que vc vai ficar horas lá vendo os vários ângulos de Lisboa. É a vista mais linda que tivemos e dizem que é a mais linda de Lisboa de fato. Vale demais! Se tiver pouco tempo em Lisboa ou tiver que optar por 1 mirador, vá no castelo. Custa €8,50. -De tarde fomos convidados a ter uma experiência mto diferente para nós e que marcou a nossa viagem. Fizemos um passeio de veleiro, exclusivo, pelo rio Tejo! Para o mundo que quero descer!!!! O veleiro é conduzido pelo Luís e pela Joana que são um encanto. O passeio percorre o rio Tejo passando pela Ponte 25 de Abril, Belém, Praça do Comércio. Vc avista todos os monumentos de um ângulo totalmente diferente enquanto tem informações do local. O coroamento do passeio é com o pôr do sol tomando um vinho português! Mágico, indescritível, inesquecível. E ainda teve pastel de nata para finalizar a experiência. O passeio dura em torno de 2:30h e eles tem outras modalidades de passeios tbm para mais pessoas. Para uma viagem de experiência inclua no seu roteiro. http://lisbonsightsailing.com/ Dia 5 (sexta): Lisboa -Ai esfriou, a temperatura caiu mto e pra completar chuva o dia inteiro. Lisboa continua linda com chuva, fica até com mais charme, ideal para ficar num café olhando a garoa nas lindas paisagens. Seria o ideal mas diante de tanta coisa pra conhecer não foi o que fizemos kkkkkkk . Verdade seja dita, é bem ruim turistar com chuva, mas vamos lá estamos em Lisboa, animação! -Primeira parada foi no Museu da Farmácia. Custa €5 e conta 5000 anos de história da farmácia e boticas no mundo e em Portugal. Tem representações das antigas Boticas e até uma farmácia trazida de Macal, tem os medicamentos e objetos utilizados em uma expedição da Nasa. Como somos farmacêuticos adoramos, mas até quem não é gostaria. -Igreja do Carmo: Igreja em que o teto foi destruído com o grande terremoto de 1755. Inclusive foram feitos estudos (naquela época) para descobrir pq as paredes resistiram e foi devido a forma que as pedras foram assentadas (irregularmente) permitindo mais flexibilidade na estrutura. A visita, portanto, é feita na igreja sem teto (se puder escolher um dia sem chuva é melhor kkkk). É lindo. Ao fundo tem o museu arqueológico (coberto). Vale a visita. Custa €4. -De metrô fomos para o Estádio do Benfica. Pega essa dica: tem uma loja do Benfica na rua Augusta. Se vc comprar a partir de €40 vc ganha 2 ingressos para visita no museu + estádio. O valor normal do ingresso é €17,50, logo gastaríamos €35. Compramos uma camiseta de €40 e ganhamos o ingresso, assim uma camiseta do Benfica saiu por €5. Olha, se gosta mto de futebol ou é fã do Benfica reserve várias horas para o museu pois é enormeeeeeeees. Tem informação demais mas é mto legal, interativo, os vídeos são demais. Por fim tem a visita guiada ao estádio. É lindo. Estruturas internas modernas e tudo novo. Pegamos a última visita (17h) e pegamos o estádio escurecendo, se puder vá mais cedo que ainda terá a chance de pegar o treinamento das águias (símbolo do Benfica). Pegamos elas pós treinamento kkk são lindas! -Em frente ao Benfica tem o shopping Colombo. Lá vc encontra o Continente, mercado enorme (no centro de Lisboa só tem mercado pequeno sem mta opção diferente). É nesse shopping tbm q está a Primark. Loja em que os euros dos brasileiros se vão kkkkkk. É uma perdição de fato. Qto a qualidade é equivalente a C&A/ Riachuelo etc mas com preços mais atrativos como blusinha de alcinha a €1,50. Vale a pena! Dia 6 (sábado): Lisboa -Andamos pela Av. da Liberdade (dessa vez de dia) desde a praça dos Restauradores até a praça Marquez de Pombal. Muito linda essa avenida. -Próximo da praça Marquez de Pombal fica a Decathlon, fomos lá ver se algo valia a pena. E vale, vários itens pela metade do preço em relação ao Brasil principalmente tênis. -Voltando, fomos conhecer a área do Príncipe Real. Região bem arborizada e linda. A praça Jardins do Príncipe Real é rodeada por prédios históricos. O Miradouro de São Pedro de Alcântara é a melhor vista depois do Castelo de São Jorge (na minha humilde opinião kkk). -No fim da região tem a igreja de São Roque. Estava achando as igrejas em Lisboa muito comuns em relação às igrejas históricas que temos no Brasil (em especial em Ouro Preto), até que visitamos essa. Enorme, linda e com mto ouro. É do século XVI. Dia 7 (domingo): Lisboa -Nosso último dia de Lisboa, dia de conhecer Belém. Fomos de Electrico 15 e demora uns 30min. A região é linda, à beira do rio Tejo e com a visão dos monumentos e da ponte 25 de abril. -Começamos pela Torre de Belém. Construção de 1520 com a função de defesa e que resistiu ao grande terremoto de 1755. Lindo monumento. Não entramos. -Padrão dos Descobrimentos: construído em homenagem as eras das navegações. É em forma de barco com os descobridores e na ponta o Infante dom Henrique q foi o visionário propulsor das navegações. Em frente tem uma enorme Rosa dos Ventos. Também não subimos. -Mosteiro dos Jerônimos (€10): ahh nesse entramos. Monumento belíssimo por fora, impressionante, e por dentro tbm, além de ter o túmulo de Fernando Pessoa e Alexandre Herculano. É lindo demais e ao final vc vai na Igreja D. Maria (gratuito), a entrada é qdo sair do claustro, que além de linda e grandiosa tem os túmulos de Vasco da Gama e Luis de Camões. Dia 8 (segunda): Sintra -Como nosso hotel está entrando em reformas transferiram nosso café da manhã para a outra unidade, mto mais luxuosa, Se o nosso café já era ótimo esse então foi divino! Que delícia! Fizemos check out e partimos rumo a Sintra. -O comboio sai do Rossio (€2,25) e demora 40 min. Em Sintra fomos guardar as malas no Posto de Turismo do centro (dá 800m da estação) e custa €2,50 por mala (das 9:30h às 18h). -Corremos para encontrar com a turma do free walking tour Take Lisboa que nesse dia faria o tour em Sintra. O tour dura em torno de 2:30h e a guia Mariana conta a história de Sintra envolvendo os reis que moraram na cidade de uma forma leve e mto divertida. O tour finaliza com uma linda vista e com o presente da Mariana: cantando um Fado. Foi lindíssmo! Vale mto a pena. Recomendo fazer pois vai te dar uma visão histórica da cidade. A guia ainda te ajuda a montar o roteiro diante do tempo que vc terá em Sintra. -Finalizado o tour fomos para a Quinta da Regaleira. Um lugar mágico, cheio de labirintos e mistérios. A criação dele foi com a proposta de integrar o homem a natureza. Tem palácio, capela, o poço iniciático (que é uma torre invertida com cerca de 37m para baixo do chão). Se tiver com tempo faça um piquenique pq é lindo. -Ficamos aproveitando a cidade que parece q saiu de um conto de fadas. Pegamos as malas e fomos fazer o check in no airbnb que fica ao lado da estação. Dia 09 (terça): Sintra -Maior chuva com vento em Sintra e não conseguimos fazer mais nada. Fomos para o Posto Turístico, pois lá tem wifi e lugar pra sentar (véia kkk). Ficamos esperando ver se a previsão do tempo acertaria que a chuva ia passar após as 14h. Bingo! Parou! Pegamos o ônibus turístico que custa €5,50 (ida e volta) e fomos para o Castelo dos Mouros. Tínhamos ganhado os ingressos do hotel de Lisboa quando dissemos que viríamos a Sintra pois ele tinha e não iria usar (mas custa €7,50). Mta neblina e mto vento mas mto legal andar nas muralhas. É bem bonito e romântico com a neblina subindo. Quando o céu está limpo dizem que tem uma vista mto bonita dando pra ver até o mar. -Subimos no ônibus de novo (descidas e subidas inclusas) e fomos para o Palácio da Pena. Como achamos o ingresso para entrar no palácio mto alto (€11,50) resolvemos comprar só o ingresso da entrada no parque que é €7,50, mas nossa surpresa foi que dá pra vc ir em várias partes externas do Palácio , mto mais que imaginávamos e valeu super a pena. Dizem que os jardins tbm são lindos mas como estávamos com o tempo apertado e a alta neblina resolvemos não ir. Mas voltamos mto felizes com o que vimos. Se tiver sorte de ser um dia aberto tbm terá a msm vista que tem do castelo dos mouros. -Fizemos check-out e voltamos para Lisboa (estação Oriente) para irmos para Porto (tudo de comboio). -Chegamos no Being Porto Hostel depois das 23h e tivemos que pagar uma taxa de Late Check-in de €8. CONTINUA NA PARTE 2/2 Clique aqui
-
Em 2012, quando viajamos para Portugal, decidimos alugar um carro e ir do Porto à Lisboa conhecendo alguns lugares no caminho. A primeira parada foi a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em seguida o Santuário de Nossa Senhora de Fátima (onde derramei litros e litros de lágrimas!) e por último o Palácio Nacional da Pena, na vila de Sintra. Todos são muito interessantes, mas meu encantamento pelo Palácio todo colorido foi imediato e só aumentava a cada ambiente percorrido! O local é na verdade um enorme parque com lagos e construções diversas espalhadas pela imensidão verde. Com muito pesar tivemos que renunciar a esse incrível passeio e ir direto ao topo da montanha, onde se encontra o palácio. Como o tempo era muito curto, pois já estava quase no fim da tarde, subimos e descemos com o transfer (3€). Ao chegar, pegue o áudio-guia (3€). Ouvir a história do local, como as pessoas viviam e o porquê de cada detalhe faz toda a diferença na visita. Falando nisso, aqui vai um resuminho da história deste lugar fascinante. Antigamente, o topo da Serra de Sintra, abrigava uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Pena, o lugar foi doado à Ordem de São Jerónimo que construiu um convento de madeira. Algum tempo depois dois desastres naturais, um raio e um terremoto, destruíram quase por completo o local, restando apenas uma parte da capela. No século XIX, Fernando II, conhecido como o Rei-Artista, adquiriu as ruínas do convento com o intuito de reformar e transformar em “casa” de veraneio. Para isso, contratou o Barão von Eschwege, arquiteto alemão que já havia trabalhado para ele em outras ocasiões, depois de recusar os primeiros projetos, o rei aprovou o trabalho e inclusive participou da concepção de algumas áreas. Em 1853, a esposa do rei, Dona Maria II, morre em seu 11º parto. Ele casou-se novamente com a cantora lírica e condessa Elisa Hendler e após sua morte, em 1885, deixou o Palácio como herança à ela. Como o casamento dos dois nunca foi aprovado pela sociedade portuguesa, houve uma grande polêmica sobre os direitos do local, que a essa altura já era um monumento histórico. Então, Luis I, em nome do Estado português, comprou a propriedade, deixando à condessa apenas um chalé, onde ela continuou residindo. O palácio tornou-se então patrimônio nacional da Coroa Portuguesa. Outros membros da família real lá se instalaram até a queda da monarquia. Depois disso, o lugar se transformou no museu que conhecemos hoje. A arquitetura do palácio, encrostado em rochas, foi fundamentalmente romântica, porém vários estilos se misturam na construção, entre eles o medieval, o gótico, o renascentista, o manuelino e o árabe. Misturas de padrões e texturas, azulejos diversos e cores vivas estão presentes em todo o monumento, dando um ar aconchegante à cada canto do palácio. Além disso, seus detalhes estão carregados de simbologias. No pórtico de entrada, chamado de Arco dos Lagartos, 3 rosas abertas simbolizam o conhecimento. Já no interior do castelo, há o Pórtico do Tritão, alegoria muito rica em detalhes que representa a criação do mundo, trata-se de uma figura mística, meio homem meio peixe , concebida por D. Fernando II. Uma das partes mais interessantes do palácio! Dos terraços desnivelados temos vistas incríveis de toda a cidade e arredores, inclusive da muralha do Castelo dos Mouros. Outra área que merece toda a atenção é o Claustro Manuelino, parte original do antigo mosteiro. Meio surrealista, a área é toda revestida de azulejos hispano-árabes. Em seu centro, há uma taça em forma de concha sobre 3 tartarugas apoiadas em heras, os animais recordam que o caminho é lento e as plantas são o símbolo da eternidade. É possível visitar alguns dos ambientes internos, como o salão nobre, com motivos orientais e orgânicos, a sala árabe toda pintada com afrescos, os quartos e a cozinha, onde estão expostos alguns dos utensílios usados na época. Mas não é permitido tirar fotos. O monumento não está em perfeitas condições de conservação, mas seu estilo lúdico e colorido, tão diferente do que normalmente vemos em uma edificação da realeza européia, compensam a visita. Espero voltar um dia para poder explorar todo o entorno do palácio e ainda conhecer a cidadezinha de Sintra, que dizem ser uma graça! Informações úteis: Site oficial: http://www.parquesdesintra.pt/parques-jardins-e-monumentos/parque-e-palacio-nacional-da-pena/ Nele é possível simular o gasto total de acordo com a data, número de pessoas e quais áreas gostaria de visitar! Relato original e mais fotos aqui: http://www.queroirla.com.br/o-colorido-palacio-da-pena-em-sintra
