Viajar pegando comida do lixo?

[casal100]

@Jon JT olha que coincidência,  citei os jovens que atravessaram parte da América do Sul sem dinheiro,  e olhe quem era: 

https://www.google.com/amp/s/oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/dupla-de-aventureiros-viaja-sem-dinheiro-pela-america-latina-19347388%3fversao=amp

Ele na Bolívia não teve opção,  pegou batata no lixo para comer pq não conseguiu de outra forma. 

[Jon JT]

34 minutos atrás, casal100 disse:

@Jon JT olha que coincidência,  citei os jovens que atravessaram parte da América do Sul sem dinheiro,  e olhe quem era: 

https://www.google.com/amp/s/oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/dupla-de-aventureiros-viaja-sem-dinheiro-pela-america-latina-19347388%3fversao=amp

Ele na Bolívia não teve opção,  pegou batata no lixo para comer pq não conseguiu de outra forma. 

Normal isso, o cara foi pra um país estrangeiro, não tinha o apoio que tinha nos EUA, lá ele chegava nas cidades e as empresas entravam em contato com ele, divulgavam que tinham a política de não desperdiçar pois isso atrai clientes que tem afinidade com a causa, na Bolívia obviamente ele encontrou dificuldades pra isso, eu acho que é uma questão de vc saber onde procurar e como desenrolar, n é difícil achar um supermercado que está jogando comida fora por aí, na França virou lei não jogar comida que está para vencer a validade fora, já passou da hora da gente tomar alguma atitude, e o cara está tentando espalhar essa mensagem, mas ele tem suas limitações obviamente, só o fato dele ser gringo já colocou uma barreira que ele não conseguiu lidar na Bolívia, enquanto aqui no Brasil que tem mais diversidade cultural, os gringos são mais bem recebidos.

O problema em foco é que o nosso estilo de vida hoje em dia é simplesmente ridículo, estamos usando recursos importantes e finitos com coisas fúteis porque os caras que estão no poder estão usando o consumismo para se manter lá, e se as pessoas não se unirem para mudar isso o mais rápido possível o estrago vai acumular cada vez mais, até chegar num ponto sem volta. O problema é conseguir conscientizar as pessoas que elas tem que mudar e se unir, se não em pouco tempo, muito menos do que elas imaginam, vai chegar no ponto sem volta, parece praticamente impossível algo do tipo acontecer analisando como estão agindo hoje em dia, o próprio problema das enchentes em SP por exemplo poderia ser resolvido através da união da cidade inteira, não é nem um pouco difícil se as pessoas se unirem, o que parece muito difícil é as pessoas se unirem, felizmente a humanidade vem evoluindo em muitos aspectos nos últimos séculos, melhorou muito num curto espaço de tempo, mas a tecnologia e o crescimento exageradamente acelerado trouxeram muitos outros problemas, agora se nós não evoluirmos e melhorarmos num ritmo mais acelerado não vamos conseguir lidar com esses problemas, mas sem união é impossível isso acontecer, pode demorar no começo, mas a internet está ai pra ajudar nisso, infelizmente tem muitas coisas que já não tem mais volta, e outras que mesmo pareçam sem solução precisam ser resolvidas, precisam que alguém encontre um jeito de resolve-las, esse problema da união é um deles. O que não pode acontecer é a gente nem tentar por ficar pensando que "não vai dar mesmo, então é melhor nem perder tempo com isso". Claro que também não devemos subestimar a dificuldade de fazer algo, temos nossas limitações, não precisamos começar dedicando tudo a conseguir alguma mudança, já estamos muito absorvidos no nosso estilo de vida, que envolve o consumismo, não é fácil mudar, temos que tentar mudar enquanto ajudamos o outro a mudar também, e buscar união.  Apesar da individualidade ser importante, só somos o que somos hoje porque um dia nos unimos, mas hoje em dia estamos mais separados do que nunca em nossos interesses próprios, porém na minha opinião existem interesses em comum muito mais fortes que devem colocar os interesses próprios de lado, e se não fizermos isso o mais cedo possível, antes mesmo da nossa geração acabar, acabaremos arrependidos de não ter feito algo.

[João Rosenthal]

Caramba, fiquei sem entrar no site durante o final de semana, entrei agora e o tópico passou de duas para sete páginas de respostas, eu até achei que tinha dado bug no sistema 😂

Saudades dessas interações, bateu uma nostalgia aqui agora. 

[casal100]

Sobre como é certos brasileiros:

Atentem para o recado que ele dá para quem chega na casa dele.

Saímos para ir até a Cachoeira do Lajeado em Lapinha da Serra-Mg, erramos o caminho e,  depois de descobrir isso, continuamos caminhado pois caiu uma chuva fortíssima e vimos que tinha essa casa à uns 3 kms de um rio que atravessamos.  Chegamos lá todo molhado e com frio, vimos na porta uma singela mensagem para entrar, vimos una cachorros no quintal, os mesmos não estavam nem aí pra nós.  Batemos palma e ninguém apareceu...então entramos...e tinha café quente numa garrafa térmica, tomamos um pouco cada um, nisso a chuva passou e fomos embora, deixamos um pagamento pelo café. 

Liguei no telefone que estava na parede, para agradecer o que eles estão fazendo para os peregrinos perdidos ou não,  a senhora foi super educada e disse ainda: lá tem lenha, macarrão, molho, temperos, fogão à lenha, vocês poderiam fazer e comer...

ISSO É O BRASIL....

 

[RicardoRM]

@casal100 A senhora Ana Benta faleceu a alguns anos, soube pelo facebook na época em uma comunidade da Serra do Cipó, ela sempre deu suporte a todos nesta região, acho que hoje vivem lá seu filho e a esposa, estão continuando o trabalho dela. Por causa de atos assim como o seu e desta família que ainda acredito na humanidade. Um dia chegaremos lá !!!!!

[casal100]

@RicardoRM Por isso sempre prestígio quem tá lá no interior atendendo as necessidades de quem quer experimentar a verdadeira arte de viver bem! 

[joshilton]

2 horas atrás, casal100 disse:

Sobre como é certos brasileiros:

Atentem para o recado que ele dá para quem chega na casa dele.

Saímos para ir até a Cachoeira do Lajeado em Lapinha da Serra-Mg, erramos o caminho e,  depois de descobrir isso, continuamos caminhado pois caiu uma chuva fortíssima e vimos que tinha essa casa à uns 3 kms de um rio que atravessamos.  Chegamos lá todo molhado e com frio, vimos na porta uma singela mensagem para entrar, vimos una cachorros no quintal, os mesmos não estavam nem aí pra nós.  Batemos palma e ninguém apareceu...então entramos...e tinha café quente numa garrafa térmica, tomamos um pouco cada um, nisso a chuva passou e fomos embora, deixamos um pagamento pelo café. 

Liguei no telefone que estava na parede, para agradecer o que eles estão fazendo para os peregrinos perdidos ou não,  a senhora foi super educada e disse ainda: lá tem lenha, macarrão, molho, temperos, fogão à lenha, vocês poderiam fazer e comer...

ISSO É O BRASIL....

 

SENSACIONAL. Não esperava isso acontecer no Brasil. Cara, eu copiei e colei no meu face. É de arrepiar em se falando de Brasil. 

Nem sei quanto deixaria de "gorjeta", para pagar um "hospitalidade" dessa.

[joshilton]

1 hora atrás, RicardoRM disse:

@casal100 A senhora Ana Benta faleceu a alguns anos, soube pelo facebook na época em uma comunidade da Serra do Cipó, ela sempre deu suporte a todos nesta região, acho que hoje vivem lá seu filho e a esposa, estão continuando o trabalho dela. Por causa de atos assim como o seu e desta família que ainda acredito na humanidade. Um dia chegaremos lá !!!!!

Tenho que conhecer esse filho dela.

Na verdade, nunca tinha ouvido falar de algo assim.

Foi uma excelente surpresa para mim, uma ótima surpresa.

[casal100]

@joshilton Olha que eu viajo a mais de 50 anos, nunca vi tamanha generosidade numa viagem. 

Já defini que ficarei hospedado um dia lá,  somente para conhecê-los. Com certeza aprenderei muita coisa com eles.

É por isso que viajo!

Quando estamos tensos ou deprimidos com tantas aberrações nestas cidades frias e sem emoção,  relembro dessas coisas e vou dormir um sono leve..

[joshilton]

@casal100, adoraria ir lá. Claro, num dia que eles tivessem.

Esse relato me chamou a atenção. Gosto de postar na minha página pessoal, somente coisas boas, e esse relato foi um deles.

Esse ano, não dará para eu ir e ano vindouro, temos aquele encontrão. 

Só tenho uma certeza, eu irei lá.