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Em 12/10/2022 em 23:33, Juliana Champi disse:

Que pena ter pego esse tempo ruim em Sintra... eu peguei somente um frio congelante quando fui, rs! E ah, eu achei o palácio da pena bem legal por dentro, mas talvez por estar começando nessa vida de palácios, rs, hj não entro mais em muitos tb!

Eu brinco que a bruma envolvente sempre me acompanha kkkk em toda viagem tem aquele dia que eu tô sumido no meio do nevoeiro ::lol4::

Já os palácios, museus e afins, tudo que se trata de lugar fechado, eu tenho um pé atrás, não é tudo que eu entro tb, sou muito mais do time do "Viva a vida ao ar livre!"

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@RezzendeMais uma vez prova-se que Barcelona é caríssima com essa taxa de entrada ao Camp Nou. Quando estive lá não fui,mas nesse ano estive no Wanda Metropolitano do Atlético e paguei 15 euros e o Bernabeu do Real, cobra 12 euros. Está em reforma, pode entrar em uma pequena parte, mas vê os troféus e o campo.Para mim é o suficiente. Quanto está o metro lá? Tenho a ligeira impressão que também é mais caro que Madrid. 

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17 horas atrás, D FABIANO disse:

Quanto está o metro lá?

O bilhete de 10 viagens foi 10,20 e em Madrid o mesmo bilhete de 10 viagens era 8,50. Porém em Madrid tinha que comprar o cartão que é 2,50 e em Barcelona não precisa pois não é um cartão recarregável, é um papel mesmo (um pouco mais reforçado, tipo uma cartolina um pouco mais dura) que é marcado pela catraca igual aquelas autenticadoras de banco e depois de usar 10 vezes, descarta.

17 horas atrás, D FABIANO disse:

essa taxa de entrada ao Camp Nou

Eu acho que era 23 euros. Eu me espantei foi com a entrada da Casa Batlló. Mas eu sabia que Barcelona seria a cidade mais cara do rolê, a começar pelos hostels que não se achava medianos por menos de 40 euros.

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@RezzendeEste papel que fala deve ser como era o antigo cartão Viva em Lisboa, que falei lá atrás. Comprei há 1 mes esse bilhete de 10 viagens de Madrid, mas o cartão Andante eu tenho da outra vez. Queria saber o preço de Barcelona porque estive lá com uma finlandesa e,você sabe como é andar com essas meninas,só querem saber de fazer o que dá na cabeça e,não tinha andar de metro na cabeça dela,como não estava conhecer a estação de sky Pas de las Casas em Andorra.

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Dia 26, segunda – Granada

Cheguei em Granada 6h da manhã, paguei quase 60 euros na passagem. A parte boa do busão noturno é economizar uma diária de hostel. A estrada é um tapete, o ônibus nem balança, quem tem facilidade de dormir em busão vai deitar e rolar ::hãã2:: Tomei café na única lanchonete da rodoviária enquanto esperava amanhecer. Aqui no Brasil 6h o sol já nasceu lá na fazendinha mas na Espanha tava amanhecendo quase 8h. Aproveitei e comprei a passagem pra Sevilha no dia seguinte 17h pela Alsa (que domina a parada já que foi nela que vim de BCN) nas maquininhas de autoatendimento por €24,20.

De fora da rodoviária tem um ponto de ônibus onde peguei a linha 33 (Cenes de La Vega) que vai pro centro de Granada, custa €1,40 e paga direto ao motorista. Desci no ponto da catedral e fui a pé pro hostel. Cheguei bem cedo, 8:30 da manhã, só deixei a mochila e saí pra dar uma olhada na cidade, que nesse horário ainda dormia com as lojas todas ainda fechadas. Fiquei sentado num banco da pracinha vendo a vida passar sem muito o que fazer. Observando a cidade, os morros ao redor com algumas casinhas lá em cima, Granada me lembrou em algo as cidades andinas peruanas.

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A ruazinha é a conta do busãozinho kkkk

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Depois de enrolar toda a manhã, almocei num restaurante marroquino(tem vários lá) e subi o bairro de Albaicín, o bairro árabe, até o Mirador San Nicolás. Lá é um ponto bem famoso da cidade, junta muita gente o dia todo, principalmente no por do sol, e tem a melhor vista da Alhambra com a Serra Nevada ao fundo (que por ser início do outono obviamente não estava nevada)

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Era por volta de 16h e como só ia anoitecer às 20h resolvi não esperar e desci. Dei uma volta pelas lojinhas, agora já abertas e pela calle das teterias (casas de chá que é té em espanhol, ao invés de cafeterias, são teterias por toda rua). Também deu pra tomar um sorvete já que em Granada os preços eram mais amistosos e já dava pra encontrar sorvete a 2 euros ::otemo::

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Voltei pro hostel, subi pro terraço, não tinha uma vista legal pro por do sol mas tava agradável. Tinha uma menina lá tocando violão e um egípcio falante. Mais tarde chegou uma garota albanesa e ficamos lá até começar a escurecer. Resolvemos procurar um bar de tapas e fomos ali perto na calle Elvira em um bar chamado Casa de Todos, tomei vermute que a essa altura eu já tava pensando como passei tanto tempo da minha vida sem tomar vermute e ficamos lá batendo um papo sobre línguas estranhas, já que árabe, albanês e português não tem nada a ver. Pela primeira vez percebi que meu inglês de índio das cavernas já serve ao menos pra não passar fome ::lol3::Não entendia tudo mas não me perdi no contexto, foi o papo em inglês mais produtivo que já consegui manter até hoje. Depois ainda fomos pra um Irish Pub.

 

Dia 27, terça – Granada

Fiz o checkout do hostel, fiquei no Oasis Backpacker, diária 16 euros, o mais barato da viagem mas também o mais zuado. Não era ruim, mas era estranho, não sei definir. Deixei o mochilão nos armários que tem na entrada, bem grandes e você põe seu cadeado. Passei na padaria pra tomar café e fui subir a Alhambra.

Tinha comprado o ingresso no final de agosto, pelo site oficial da Alhambra, custa €14,85 e já eram as últimas vagas pra esse dia. A Alhambra precisa ser comprada com antecedência! O ingresso vale pro dia todo mas na hora de comprar você precisa indicar sua hora de entrada no Palácio Nazaríes, que é o único com hora marcada. Comprei minha entrada pra 11h.

Eu subi a pé mesmo, subida leve, sombreada, levei uns 20 minutos. Ônibus é €1,40 e sai a cada 10 minutos mas subir a pé é bem agradável.

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Cheguei lá 10h. Te pedem o passaporte e o ingresso que pode ser impresso ou só no celular. O meu tava impresso porque nunca dá pra confiar inteiramente na bateria do celular e como lá tem várias entradas, você entra e sai a todo momento, por isso toda hora você tem que apresentar seu ingresso e documento. Eles prezam muito pela pontualidade no Nazaries então assim que entrei a moça já me disse pra eu ficar atento na minha entrada ao palácio e não atrasar. Então já fui direto pra lá. Cheguei e a fila das 10:30 estava entrando e já tinha uma turma das 11h se organizando pra fila. Não precisa preocupar com fila porque você já tem hora marcada, mas como não tinha nada pra fazer fiquei por ali mesmo. Tem um audioguia pra todo complexo mas é opcional e se você quiser custa 6 euros.

O Palácio Nazaries é onde você mais vai ver a influência da arquitetura islâmica que data da época em que a Espanha era dominada pelos mouros, por volta de 1300. Mesmo os ingressos sendo limitados e com hora marcada, impossível desvencilhar da horda de turistas sedentos por fotos lá dentro ::tchann:: Cerca de meia hora foi suficiente pra minha visita.

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Depois do compromisso de hora marcada com o Nazaries, o resto do complexo fica livre pra você pelo resto do dia. Fui pra Alcazaba, que é a fortaleza, tem uma vista muito bacana e ampla da cidade, da Serra Nevada (sem neve) e das redondezas

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Seguindo, fui pro Palácio de Carlos V onde tem 2 museus, um embaixo com peças antigas e o do andar de cima com pinturas e que achei mais interessante pois tem umas pinturas mais bonitas.

Por fim, curtir a parte ao ar livre e que é muito linda que são os Jardins do Generalife, muito bem cuidado e muito agradável.

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Saí de lá 13:30 o que deu 3h30 de visita no Complexo da Alhambra. Quem quiser ficar mais tempo, sentar nos banquinhos dos jardins e ficar olhando o movimento e fazendo vários nadas é uma boa pedida. Mas eu tinha busão 17h pra Sevilha, ainda tinha que descer pro centro, ver umas lojinhas de quinquilharias árabes, comer um troço, pegar minhas coisas e um busão pra rodoviária, então já me dei por satisfeito e desci.

Passei ainda na Catedral de Granada, tem uma parte que é aberta livre pra oração e separada da entrada turística que é paga a parte (assim como em Toledo) e entrei nessa parte apenas.

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Peguei ali na frente o mesmo ônibus que vim, linha 33, dessa vez no sentido oposto, escrito Estación de Autobuses, que é seu ponto final.

Embarquei 17h e foram 3 horas até Sevilha cortando belas paisagens da Andalucia.

Cheguei 20h na rodoviária de Sevilha com um lindo por do sol no lado oposto do rio. A rodoviária não era longe do hostel, uns 10 minutos a pé. Fiquei no Black Swan, assim que cheguei já me convidaram pra participar da janta grátis que tinha 3 vezes por semana. A única condição era ajudar a cozinhar! Já de cara gostei da interação do hostel!

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Dia 28, quarta – Sevilla

Comecei o dia tomando café num barzinho perto da Plaza Nueva, num bequinho, chamado Bodega La Pará, aparentemente frequentado pelas pessoas que trabalham ali perto, bem pequeno com vários quadros na parede mostrando procissões religiosas, festas tradicionais e carros de boi e em todas elas em destaque um senhor bonachão de chapéu que logo percebi ser o dono do local e o que atendia no balcão. Me trouxe uma sensação de proximidade com as raízes de Minas. Me senti tão em casa que voltei ali pro café da manhã nos 2 dias seguintes.

Depois segui pro centro da cidade e quando cheguei na catedral ia começar uma missa 10h. Entrei pra missa e de quebra conheci o interior da catedral de graça mas depois acabei comprando o ingresso pois queria subir a Torre Giralda. O preço é 12 euros e inclui a catedral e a torre. Na hora da missa a única coisa mais turística que dá pra ver é o túmulo de Cristóvão Colombo que fica perto do altar, o altar em si e algumas pinturas e detalhes da igreja que é muito bonita, quase tão bonita quanto a de Toledo, com um pouco menos de pinturas e detalhes se comparo com Toledo mas muito rica também. O altar de Sevilha lembra o de Toledo, embora menor. Na hora da visita com ingresso você pode ir em salas de exposição de tesouros da catedral que na hora da missa estão fechadas e também sair ao Pátio dos Naranjos. Para subir a Giralda eles marcam um horário pra subir a torre mas não tem controle nenhum, é mais um controle de consciência coletiva mesmo. São 35 rampas e no final 1 lance de escadas e lá em cima uma vista panorâmica de Sevilha.

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Depois segui pro Bairro de Santa Cruz, o antigo bairro judeu, ou judería, com suas ruas estreitas, lojinhas de cerâmica, temperos e quinquilharias e umas pracinhas agradáveis como a Plaza de Doña Elvira. Saí do bairro passando pelos Jardines de Murillo e fui até a Plaza de España, pra mim o lugar mais bonito de Sevilha. Um dos mais icônicos também. Coisa interessante em Sevilha é que a cidade é toda arborizada com laranjeiras. Nunca tinha visto uma cidade com pés de laranja pelas ruas e carregados! Deve ser lindo quando elas ficam maduras. E o pessoal não colhe as laranjas pois dizem que elas são muito azedas.

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Passei num restaurante com menu del dia a 10,90 e segui pro Real Alcázar de Sevilha. A bilheteria só aceita cartão. É até engraçado uma bilheteria com atendente pra te vender o ingresso e onde você não pode pagar com dinheiro! Custa 13,50 e é um lugar muito bonito, tanto o palácio como os jardins super bem cuidados. Dizem que se você visitar à tarde pega menos fila, eu fui perto das 16h, ainda tinha bastante gente na fila da bilheteria mas de manhã eu passei perto e vi que tava pior.

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Ainda deu tempo de passar no Archivo de Indias, que é grátis, mas já tava quase fechando. Voltei pro hostel, nesse dia o jantar era paella. Depois do jantar a galera ia pra um show de flamenco. Fomos num lugar lá e eu tinha expectativa daquela mulher de vestido vermelho e castanholas na mão mas foi um tio tocando um violão com uma música estilo sofrência e um cara dançando. O sapateado do cara era até legal mas minha expectativa jogou lá embaixo. Depois fui com uma parte mais animada da turma pra Alameda de Hércules, a parte mais boêmia da cidade, cheia de bares. Tomamos mais uns drinks por lá. Mas a noitada acabava cedo, entre 1 e 2 da manhã os bares já iam recolhendo as mesas e cadeiras da calçada. Voltamos, pelo caminho passamos numa balada que parecia ser a única que ainda resistia por ali mas não ficamos muito. Eu já tinha misturado cerveja, mojito, vermute e otras cositas más e pra quem dizia desde o início da viagem que com aqueles preços era impossível ficar tonto em euro....até que me superei ::dãã2::

 

Dia 29, quinta – Sevilla

Saí andando de manhã meio sem rumo. Faltava pouca coisa pra ver na cidade. Passei pelo bairro do Arenal, nas proximidades da Arena de Toros e segui pra margem do rio Guadalquivir até a Torre del Oro, que é muito antiga, de 1220, e era um posto de defesa que fazia parte da antiga muralha da cidade, ainda durante o domínio árabe.

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Vi uns guias de Free Tour lá e eles iam sair 11h indo pro Bairro de Triana, que eu ainda não tinha ido, então resolvi juntar lá com o povo. Triana é um bairro muito tradicional de Sevilha, onde tem as raízes do flamenco e onde os moradores tem um orgulho próprio e gostam de dizer que são de Triana e não de Sevilha, que fica do outro lado do rio.

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Depois do tour fui andando até as Setas de Sevilla. Percebe-se que fiz tudo a pé. Sevilha tem transporte coletivo, tem um tranvía, mas não usei nada, nem sei como é o esquema. Fiz tudo na pernada. As setas (em espanhol cogumelos) são uma estrutura de madeira bem diferentona. Para entrar nas Setas, só o mirador custa 5 euros e se quiser assistir um filme lá com uma experiência 3D é 10€. Preferi só o mirador mesmo porque você vai caminhando pela passarela que tem no topo pra ver a estrutura. De dia não é lá muito empolgante, de noite deve ser mais bonito pela iluminação.

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Achei um almoço com bebida e sobremesa por 10 euros (Andaluzia no geral achei mais barata que Portugal e a região de Madrid e óbvio, Barcelona). Fui nas lojinhas na juderia pra comprar as quinquilharias mais baratas do rolê.

No hostel tinha janta comunitária de novo, no esquema ajude a fazer e coma! Passou uma pancada de chuva na cidade, a maior parte da turma animada já tinha ido embora, uns poucos lá disseram que iam mais tarde na mesma balada que passamos ontem. Eu ainda estava querendo ver um flamenco dançado por mulher então fui sozinho pro bairro de Triana ver se achava alguma coisa mas o movimento tava bem miado nessa noite. Normalmente os shows de flamenco são mais cedo, entre 19h e 22h. Acabei andando a esmo pela cidade. Última noite do rolê bate aquela deprê. Quem viaja mais de 15 dias aí sabe do que eu tô falando…

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Dia 30, sexta – Sevilha, Córdoba e o caminho de volta pra casa

Último dia da trip. Quando eu tava pesquisando as passagens eu sempre olhava ida e volta por Lisboa, mas um dia vi uma passagem mais barata com volta por Madrid. Sendo que eu ia acabar depois pegando o mesmo voo de Lisboa a BH mas ainda com esse acréscimo do trecho Madrid-Lisboa ainda saía mais barato que só o trecho Lisboa-BH. Enfim, essas coisas bizarras que a gente acaba não entendendo mas precisa aproveitar. Como eu ia terminar meu rolê em Sevilha, não faria diferença voltar por Lisboa ou Madrid. Então, com a volta comprada por Madrid, comecei a pesquisar como fazer a volta saindo de Sevilha. Numa dessas pesquisas, achei uma passagem de trem mais barata, por 20 euros, saindo de Córdoba 21h. Chegava em Madrid 23h e meu voo era 6h da manhã. Perfeito! Pesquisando mais vi que Córdoba você “mata” numa tarde. Daí que incluí Córdoba no meu roteiro. E uma ótima inclusão! Uma cidade muito bacana que você não deve deixar de fora do roteiro e que faz tudo perto e rapidinho.

Dei uma voltinha cedo em Sevilha, fui até a catedral pra dar aquela última olhada, tomei café na bodeguinha do tio simpático, juntei minhas tralhas, agora de uma vez por todas e fui pra rodoviária pegar o ônibus pra Córdoba 11:30, que eu já tinha comprado a passagem na hora que cheguei em Sevilha por €13,14 nas maquininhas da Alsa.

São 2 horas de ônibus, cheguei 13:30 em Córdoba. Eu precisava deixar meu mochilão na rodoviária, já sabia que lá tinha uns lockers, que na estação de trem que é do outro lado da rua não tem. Não são muitos, na hora que eu cheguei, talvez por ser mais tarde, eu peguei o último. A maquininha de moeda onde se compra a ficha estava com problema, o segurança lá me ajudou, trocou as moedas pra mim, mas como a ficha não caiu ele pegou uma lá dentro. Custa 4 euros. Cabe de boa minha mochila de 70 litros.

Tem transporte público na cidade mas como eu já tinha me livrado da mochila pesada e gosto de andar, uns 15 minutos de pernada e já se chega no centro turístico de Córdoba. Primeiramente fui no ponto mais emblemático da cidade, a famosa Mesquita de Córdoba que com a reconquista cristã se tornou Catedral mas sem perder os traços de mesquita, daí temos a Mesquita Catedral Córdoba cujo ingresso custa 11 euros e é imperdível.

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Depois da mesquita, fui ao Alcazar dos Reyes Cristianos, que como o Alcázar de Sevilha, tem bilheteria mas não aceita dinheiro, apenas cartão e custa €4,91. E lá tem uma máquina de autoatendimento pra compra do ingresso, já que você vai pagar no cartão mesmo, tanto faz! O lugar foi uma das residências de Isabel de Castela e Fernando de Aragão e a atração não é nem tanto o palácio, mas os jardins, que são top top top.

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Por fim, eu merecia, fui ao Hammam Al-Andalus de Córdoba, o famoso banho árabe. Com o ingresso da catedral eles te dão um desconto e é 1h30m de banho árabe e massagem. Paguei 40 euros. O lugar é muito bacana, a decoração no estilo árabe, a música relaxante, tem chá pra tomar a vontade, um relaxamento merecido pra fechar a viagem. Saí de lá com o sol se pondo e passei na Ponte Romana de Córdoba onde fui presenteado com o último sunset do rolê, um momento maravilhoso.

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Dali foi literalmente ir pra rodoviária, pegar a mochila no locker, atravessar a rua e entrar na estação de trem pra ir pra Madrid. Quando desembarca em Atocha não é no mesmo lugar que embarca, tem até uma placa indicando “trem aeroporto” mas ali não passa o QR Code do Combinado Cercanias, que é emitido no bilhete do trem bala e te dá direito a essa integração. Tem que sair até o saguão principal e entrar nas catracas das Cercanias onde passa QR e você tem direito a ir nesse trem ao aeroporto. Já passava de 23h e peguei o último, depois desse trem só tem metrô pra lá. Virei a noite em Barajas, embarquei 6h pra Lisboa, depois 10h de Lisboa pra BH, depois busão pra minha casa e fim da viagem. Fim do sonho! Mas a parte boa do fim do sonho é que aquilo que era sonho se tornou realidade! Depois de 2 anos atrasados enfim pude botar meus pezinhos na Zoropa. E agora que pus, a porteira tá aberta pras próximas ::otemo::

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