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Roteiro

 

Olá pessoal! Nesse tópico vou falar especificamente de Pucón e Puerto Varas, mas meu roteiro completo foi esse:

 

29.03: Voo de São Paulo para Santiago (chegada no dia 30)

30.03: Santiago

31.03: Voo de Santiago para Calama, e de lá, ônibus para São Pedro do Atacama

01.04: São Pedro do Atacama

02.04: São Pedro do Atacama

03.04: São Pedro do Atacama

04.04: São Pedro do Atacama

05.04: Voo de Calama para Santiago, à noite ônibus para Pucon

06.04: Pucón

07.04: Pucón

08.04: Pucón

09.04: Ônibus de Pucón para Puerto Varas

10.04: Puerto Varas

11.04: Puerto Varas

12.04: Puerto Varas

13.04: Puerto Varas, à noite ônibus para Santiago

14.04: Santiago

15.04: Voo de Santiago para São Paulo

 

Companhias aéreas:

- LATAM para para o trecho Sp Santiago (R$950 por pessoa)

Seguro Viagem: Mondial Assistance (R$ 188 por pessoa)

 

R$273 foi a média diária de gastos por pessoa (tirando passagens aéreas e seguro viagem)

 

Sobre o roteiro: postei as informações sobre o Deserto do Atacama em outro tópico http://www.mochileiros.com/deserto-do-atacama-abril-2017-t143110.html

 

Pucón

 

Como chegar

Fomos de Santiago a Pucón de ônibus, pela empresa Pullman. Não consegui comprar as passagens pelo site antes, então quando chegamos em Santiago tivemos que ir até a rodoviária (fica na estação de metrô Universidade de Santiago). Custou 16.000 pesos por pessoa (aproximadamente R$80,00), leito (o mais confortável, a outra opção era semi-leito). Compramos com uma semana de antecedência. A viagem em si foi ótima, o ônibus era muito confortável, a poltrona deita mesmo, tem cobertor, deram lanchinho, nada a reclamar. Saímos às 21h45 e chegamos de manhã em Pucón, umas 8h. O mais difícil, sem dúvida, foi conseguir entrar no ônibus. Basicamente, a rodoviária de Santiago é uma loucura. E eu achava que já tinha visto a loucura total na Bolívia, que nada. Para começar, ela é enorme, aliás, tem ótima estrutura, muitos restaurantes, lojas, banheiros (pagos), parece um shopping. Mas tem muuuitas plataformas (que chamam andens) e eles não dizem que qual anden o seu ônibus vai estar, dão um intervalo, tipo “seu anden será entre o 10 e o 48”....kkk. Só que é insano, porque os ônibus chegam rápido, as pessoas entram rápido, e eles saem rápido, você tem que ficar MUITO esperto, perder é bem fácil. Ficamos andando feito loucos entre todos os andens que podiam ser, e olhávamos em uma tela tipo de aeroporto que mostra todos os andens e ônibus correspondentes. Só que o nosso atrasou um pouco, e aí ficamos que nem doidos, foi bem estressante. A dica é, fique muito ligado, porque qualquer distração e o ônibus se vai...

 

A cidade

A cidade é linda! Organizada, arquitetura alemã, com muito verde e do centro dá para ver o vulcão Villarrica. É bem turística. A avenida principal é a Bernardo O´Higgins. Curti bastante andar pela cidade, é legal andar na beira do lago, tem várias “praias” bonitas, ótimas para relaxar, pois fomos no outono e já estava friozinho. É fácil de andar à pé, bem tranquilo, e tem alguns trekkings que dá para fazer indo à pé do centro da cidade (não fizemos nenhum). No dia em que chegamos estava chovendo bastante, então não deu para fazer praticamente nada.

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Hospedagem

Hostal Chilli Kiwi: esse hostel é o melhor! Muito bom! Para começar, é lindo, tem muito verde, a cozinha externa é o máximo. No primeiro dia ficamos no quarto de Hobbit, para casal. Esse foi nosso preferido! Muito acolhedor, é pequeno mas tem prateleiras, dá para colocar as coisas. A cama era muito confortável e tinha aquecedor. Depois dormirmos no quarto da cada da árvore, também incrível, o único porém é que ainda menor que o Hobbit, então as mochilas ficaram bem apertadas, era difícil de pegar as coisas, e para ir no banheiro tinha que descer a escada, mas fora isso, recomendo a experiência. Depois dormimos em um quarto coletivo de 6 pessoas, também foi bom, camas muito confortáveis. Os funcionários são ultra simpáticos, e falam inglês, e não espanhol. Aliás, esse hostel acolhe pessoas que falam inglês, não encontramos nenhum chileno lá. Às 10h30 todos os dias tem uma reunião em que eles explicam tudo o que tem para fazer na cidade. Escolhemos dois passeios que fizemos pelo Hostel mesmo, e não pelas agências do centro. O hostel tem duas cozinhas, então é tranquilo de cozinhar, algumas vezes fizemos janta lá para economizar, mas eles também oferecem janta por 5.000 pesos. Não tem café da manhã, mas é bem fácil ir no mercado e comprar as coisas. Nos mercados não dão sacolas plásticas, é necessário levar algumas.

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Comida

A comida é cara, muito cara. Nós fomos para Pucón em seguida do deserto do Atacama, e achávamos que lá tudo era uma fortuna, mas que nada, Pucón também é bem cara. Não posso deixar de falar do Restaurante Ecole. Esse lugar é um hostel, um restaurante, uma agência e também uma instituição que protege as florestas locais. É vegetariano e a comida é ótima, preços justos. Pagamos por volta de 6.000 pesos por pessoa. Tem sopa, massas (nhoque na foto), tortas, burritos. O Café de La P é caro, tomamos só um chocolate quente, que era delicioso. O hostel tem algumas indicações de restaurantes, acabamos não indo em muitos porque tudo era caro, fazíamos compra no mercado e cozinhávamos no hostel.

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Passeios

Fizemos dois passeios por meio do próprio hostel: termas geométricas e subida ao vulcão Villarrica.

As Termas Geométricas aproveitamos para fazer em um dia chuvoso, porque não atrapalha muito, e custou 33.000 pesos por pessoa (aprox. R$165), uma van nos buscou e nos levou. São piscinas com água quente para entrar, em um lugar incrível, com muito verde e cachoeiras. Gostamos muito desse passeio! O que não gostamos é que foi bem corrido, tínhamos apenas 3 horas para ficar nas Termas (pelo que entendemos, é o período que o ingresso dá direito, regra do lugar). Leva cerca de 1h30 para chegar lá saindo de Pucón, é uma pequena viagem. No caminho dá para ver muita coisa legal e como é a vida dos chilenos nessa região. Só que o caminho tem algumas curvas, não sei dizer exatamente se foi só por isso, mas meu namorado e eu chegamos muito enjoados, eu quase vomitei, e eu nunca passo mal em carro ou ônibus. Na volta resolvemos tomar um dramin para não arriscar. Tem que levar roupa de banho, chinelo e tolha, eles dão toalha lá, mas é a que você irá usar para se cobrir e se deslocar de uma piscina para outra, então para se secar no final é preciso ter outra. A temperatura externa estava por volta de 10 graus, e a temperatura das piscinas variava entre 35 e 45 graus. Dica: antes de sair para andar e explorar o local (vá até o final, tem uma cachoeira linda!) entre na piscina mais quente, de 45 graus. Quando você sair para andar, simplesmente não sentirá frio. Se você for nas outras, quando andar sentirá muito frio. Foi muito bom mesmo. E lá dentro tem um restaurante que é delicioso, e surpreendentemente, não muito caro. Tomei uma sopa de abóbora que foi a melhor da minha vida, mas tem sanduíches, pizzas, doces. Não conseguimos aproveitar muito por conta do tempo curto. Li depois que é lindo ficar à noite, que eles colocam velas e a paisagem fica incrível. Não falaram para nós sobre essa possibilidade.

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Subida ao vulcão Villarrica: custou 75.000 por pessoa (aprox. R$375). Olha, esse passeio...é polêmico. Foi muito mais difícil para mim do que eu tinha pensado. Bom, eles fizeram uma reunião na noite anterior no hostel para explicar como seria, e deram a entender que era fácil e simples. Gente! Não achei! Nada fácil nem simples, bem perigoso e exaustivo. Ainda assim, claro que valeu a pena, a vista foi realmente maravilhosa. Saímos bem cedo do hostel, umas 6h15 da manhã, e leva uns 40 min para chegar na entrada no vulcão. Logo no início você pode optar por ir de teleférico até certo trecho (infelizmente não vai até o cume). Isso custa 10.000 pesos por pessoa. Pagamos e fomos. Não tem barra de segurança nesse teleférico... #medo. Só que o teleférico foi sem dúvida a parte em que tive menos medo...rsrs. A subida é muito, muito cansativa. Quando fomos havia bastante neve, então é bem fofa, você está carregando uma mochila de equipamentos, é íngreme, e você tem que andar no ritmo do grupo, que não é rápido, mas constante. Fiz o que pude e desisti perto dos 2.500m. No total são quase 2.900 metros, mas esses metros finais são muito íngremes e difíceis. O guia me disse que eu fui bem longe até, que a maioria dos brasileiros desiste antes. Falou que os brasileiros costumam ter muito frio e se cansam muito. Ok, não temos montanhas no Brasil! Acho compreensivo. A vista é simplesmente espetacular. Em dado momento, você fica na altura das nuvens, no meio delas. Eu fiquei encantada. Mas estava morrendo de medo, tanto de subir quando de descer de volta. A descida é insana, vários trechos fazendo ski bunda. Eu perguntei ao guia: “Isso não é perigoso?” e ele, “não...”. Depois procurei na Internet e descobri que um brasileiro tinha morrido nessa parte, escorregou demais, perdeu o controle e caiu em uma vala, não conseguiu ser resgatado, provavelmente morreu de frio. Claro, muito seguro isso! Kkk. Apesar de aterrorizada, fiz o ski bunda, só controlava bem para não ir muito rápido. A descida também é mega cansativa e acaba com o joelho. Só sei que quando chegamos no fim estávamos absolutamente exaustos, com dor em todo corpo. Eu achei muito perigoso, sem noção, mas isso é bem particular, meu namorado disse que não sentiu medo e ninguém mais da van desistiu antes, todos subiram até o cume (mas todos era de países frios...). Não sou sedentária no Brasil, mas na subida fiquei muito ofegante, não conseguia andar no ritmo do grupo, que só descansava a cada 1 hora. Se eu tivesse ido no meu ritmo, acho que teria conseguido subir mais. De qualquer forma, valeu muuuuito a pena! Só ficamos acabados depois, por 3 dias não conseguimos fazer passeio nenhum, estávamos exaustos e com muita dor no corpo. Meus joelhos ainda doem, e já se passaram 12 dias. Para quem tem qualquer problema no joelho, absolutamente não aconselho subir. Dá para fazer só até o teleférico e voltar. Fiquei com a impressão de que todos na cidade “fingem” que subir no vulcão é tranquilo, para você pagar o preço do passeio (nada barato), mas que na verdade poucas pessoas realmente conseguem fazer com tranquilidade, precisa estar com ótima forma física, bem preparado, não ter medo de altura, neve, não se abalar com o frio, com estar escorregadio etc.

Por que não fizemos mais passeios e exploramos mais os parques da região – por causa do mau tempo. Choveram três dias inteiros em que ficamos lá, em um deles fomos nas Termas e no único dia de sol, no vulcão.

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Dicas: Se estiver chovendo, é um grande problema. O único passeio que dá para fazer na chuva é o das Termas Geométricas. O tempo atrapalhou e resolvemos ficar um dia a mais para conseguir subir no vulcão, pois precisa estar sol para ir, ou o passeio é cancelado. A alta temporada lá é no verão, então quase todos os passeios fazem mais sentido nele. Porém creio que valeu a pena a época em que fomos também, até para não pegar a cidade lotada.

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Puerto Varas

 

Como chegar

Fomos de Pucón a Puerto Varas de ônibus com a empresa JAC, pagamos 9.500 pesos por pessoa (aproximadamente R$47,00) e compramos a passagem uns 3 dias antes de ir, quando estávamos em Pucón. É uma viagem curta, de umas 4h, fizemos de manhã e foi tranquilo. Para voltarmos à Santiago também fomos de ônibus, pela empresa ETM, mas há outras, como a Pullman. Compre a passagem com antecedência, pois deixamos para a última hora e quase não havia mais. São 12h de viagem.

 

A cidade

A cidade é linda, a vista do lago com o vulcão ao fundo é incrível e rende ótimas fotos, principalmente ao entardecer. Andar pela cidade é fácil, fizemos tudo à pé. A dica é caminhar na beira do lago (ou na calçada próxima a ele) para os dois lados da cidade, a partir do centro. Fomos ao Cerro Phillip e gostamos muito, é uma pequena subida em um morro e que vale muito a pena, vista fenomenal do lago, da cidade e do vulcão.

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Hospedagem

Ficamos no Hostal Magouya Patagonia e gostamos. Trata-se de um casarão antigo, de quase 100 anos, em estilo alemão. Parece mais um bed &breakfast do que um hostel, tirando que não há café da manhã incluso, mas você pode pagar entre 2.000 e 3.000 pesos e ter o café da manhã. São alguns poucos quartos, a maioria para duas pessoas, e apenas 3 banheiros para todo o hostel. Esse foi o ponto fraco, porém, não me atrapalhou muito. Só de manhã e à noite que era necessário esperar um pouco para usar o banheiro, mas nada muito terrível. A cozinha é ótima, bem limpa, mas pequena. Fizemos compras em um mercado próximo e fizemos nosso próprio café da manhã. O hostel também organiza passeios. Fica perto do centro, basta descer algumas quadras.

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Comida

A comida é mais barata do que em Pucón, e a base são os frutos do mar. É possível comer salmão a um preço razoável. Recomendo três restaurantes em que fomos:

- Dane´s: esse foi meu preferido. Não dá para ir em Puerto Varas e não experimentar a empanada de forno do Dane´s! Tem dois sabores, carne e verdura. É simplesmente delicioso, imperdível. Também comemos a Kuchel, torta típica alemã, gostamos mas nada demais, m as o strudel deles é muuuuito bom!! Bem molhadinho, diferente desses que costumamos ver no Brasil. Pedi com uma bola de sorvete de creme.

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- Mesa Tropera: esse foi uma bela surpresa, não esperávamos um lugar tão incrível. Fica em cima do lago, literalmente, e tem várias aberturas no chão com vidro em que dá para ver o lago por baixo. É bem romântico o lugar, mas também vimos famílias, amigos, pessoas sozinhas, porque é uma pizzaria e cervejaria artesanal. Se chegar cedo, dá para pegar uma mesa bem na ponta e ver o pôr-do-sol, é perfeito. As pizzas não são caras, porém são pequenas, massa fina e 6 pedaços. As sobremesas são incríveis e as bebidas valem a pena. Adoramos a atendimento.

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- Costumbrista: ótimo lugar para comer bem e não pagar muito. O menu custa 5.000 pesos (aprox. R$25,00) e é composto por salada, pãezinhos com patê (aliás, no Chile quase sempre servem isso antes de trazerem o prato) e o prato principal. O salmão estava ótimo.

Também fomos no El Retorno, tem muitas opções, é um restaurante mediano. E o Cassis fica bem próximo ao lago, tem WiFi, muitas sobremesas. Pedimos hambúrguer, estava bom, mas acho que o preço é superestimado. Muito caro para o que oferece, é mais pelo lugar ser bonito do que pela comida em si.

 

Passeios

Pela cidade, gratuitamente, fomos até o Cerro Phillip, fácil e bonito. Além disso, fomos à Frutillar de ônibus, que pegamos na cidade mesmo, sem agência. Custou 2.000 pesos (só ida) por pessoa. Olha, sinceramente, não achamos que valeu a pena ir até Frutillar. É perto, não gasta muito tempo, mas não achamos tão diferente de Puerto Varas. Tem uma ponte bonita, dá para tira fotos do vulcão, mas nada demais. A arquitetura alemã também é bacana, mas tem muito disso em Puerto Varas. Quando fomos era umas 11h da manhã, e parecia uma cidade fantasma. Não havia quase ninguém na rua, tudo vazio, os restaurantes fechados... Acho que o movimento maior é mais tarde e nos fins de semana. Achamos meio deprê. O que realmente valeu a pena foi ir até Saltos del Petrohué e o Lago Todos Los Santos. Pegamos um ônibus na cidade mesmo, custou 2.500 por pessoa, e descemos no ponto final (1h30 mais ou menos), no Lago todos los Santos. O lago é lindoooo!!! A cor é indescritível. Andamos pela beira do lago um tempão, cada hora aprecia uma paisagem mais incrível. É possível pagar um passeio curto de barco, mas não quisemos. Encontramos no caminho muitos casais (parece que essa é uma viagem típica de lua de mel) que tinham alugado carro. Nos arrependemos de não ter feito isso, porque com o ônibus é muito barato, dá para fazer, mas o caminho de Puerto Varas até lá é lindo, dava vontade de parar toda hora para tirar foto, e era um ônibus normal, de linha. Creio que pagando um passeio por agência também seja melhor. Enfim, saiu barato e conseguimos fazer, andamos pelo lago (a dica é levar chinelo e shorts, ou aquela calça que vira bermuda) por mais ou menos 1h e depois voltamos para pegar o mesmo ônibus e depois descemos no Parque Nacional Vicente Pérez Rosales, que fica a uns 6km do lago todos los santos. Para entrar, pagamos 4.000 pesos. Esse parque é lindo!! E tem os Saltos del Petrohué, cachoeiras com vulcão ao fundo, imperdível. Tem algumas trilhas para fazer nesse parque, são lindas também. O lago e esse parque foi o que mais gostamos em Puerto Varas. Não fizemos mais passeios porque choveu, e assim como Pucón, dá para percebeu que Puerto Varas tem seu auge no verão, a maior parte dos passeios é nessa época. Não fomos ao vulcão Osorno, porque estávamos traumatizados com o vulcão Villarrica e não quisemos saber de subir, nem de teleférico. Em Puerto Varas, ficamos uns dois dias sem conseguir fazer nada porque não tínhamos força para andar depois de subir o Villarrica.

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Santiago

Santiago foi apenas nosso ponto de chegada e de transporte para outros lados do país. Não exploramos muito a cidade nem os arredores.

 

Pátio Bella Vista: esse lugar é tipo um shopping aberto, ou um food park, com restaurantes, casa de câmbio, banco, e está sempre aberto, então foi uma mão na roda para nós. É possível comer por um preço ok.

 

Hospedagem

Hostal Providencia: não me apaixonei por esse hostel não... Ele é o mais famoso, o mais indicado, porque o preço vale a pena, já que em Santiago tudo é caro. Os funcionários fazem o mínimo, não são super receptivos, estão lá para cumprir tarefas. Ficamos 3 vezes nesse hostel em datas separadas ao longo da viagem, e os quartos variaram muito. Na primeira vez ficamos em um quarto privado, era beeem pequeno, mas suficiente para viver, tinha um beliche, tinha uma janela. Gostamos, tinha banheiro perto, e não muito barulho. Na segunda vez, era um quarto coletivo para 6 pessoas, a decoração era linda, a vista da janela era incrível, bem legal. Só ficar na cama de cima não era muito confortável, meio difícil de subir e balançava muito. Na terceira vez, eu fiquei em um quarto feminino com duas beliches e meu namorado em outro quarto coletivo de 6, por um erro na reserva deles. Meu quarto era péssimo porque era de frente para um espaço coletivo ao ar livre que tem mesas, então tinha MUITO barulho todo o tempo, à noite também, o barulho foi diminuir já era de madrugada, então detestei. O café da manhã é bom, tem até frutas. A localização é boa, perto de duas estações de metrô e do centro onde tem as casas de câmbio. O hostel é enorme, tem muita gente, muito movimento, mas achei meio impessoal, sei lá, não me senti acolhida. Só repetimos esse hostel por falta de alternativa melhor em termos de custo-benefício.

 

Casas de câmbio

A melhor cotação que achamos foi na rua Agustinas, em que trocamos 1 real por 207 pesos. No Pátio Bella Vista tem uma casa de câmbio, mas estava com uma cotação bem pior, nem se compara.

 

Dicas gerais

 

Guarde muito BEM o PDI, papel que te dão na imigração. É fácil de perder e parece com um comprovante de pagamento, você pode jogar fora sem querer. É o papel que autoriza a sua entrada, e te pedem em todos os hostels.

 

Uma dica para facilitar o entendimento do valor dos pesos chilenos é cortar os 3 zeros e multiplicar o que sobrou por 5, isso dá o valor aproximado em reais. Por exemplo, algo custa 3.000 pesos, corte os zeros, sobra o 3, multiplique por 5, dá 15, então isso é por volta de 15 reais.

 

Atenção quando for trocar dinheiro em casas de câmbio, seja no Brasil ou no Chile. Sempre preste atenção na qualidade das notas, que não podem ter rasgos. E guarde na carteira de modo que conserve a nota. O Chile foi o único país até agora em que tive muitas notas recusadas, dólares e pesos, porque estavam um pouco rasgadas.

 

Para sua viagem ficar mais memorável, você pode fazer duas coisas. Uma é comprar um perfume que nunca usou antes, e usar só lá. Toda vez que você cheirar esse perfume novamente, vai ter lembranças muito fortes do lugar (bem mais que vendo apenas fotos, por exemplo). Eu não faço com perfume, uso versões mais baratas, levo um sabonete ou um hidrante que nunca usei e que só usarei lá. Sério, é muito legal fazer isso e depois de um tempo cheirar o mesmo perfume! Outra dica é com música. Escolha uma ou algumas para escutar lá. Toda vez que você ouvir, terá lembranças fortes da viagem.

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