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Equador: 11 dias sozinho pela avenida dos vulcões! Quito, Latacunga, Baños, Riobamba e Cuenca - Janeiro/2020


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  • 2 semanas depois...
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@Gabriel Damasio Conheci Ecuador em 2015,passei 90 dias e não conheci a Amazônia por não dar tempo.

Valeu por matar as saudades desse tempo e da minha Lu.Conheci tudo o que fala,fiquei no centro de Quito,na época não vi perigo nenhum em nenhuma parte,agora só discordo de você dos ônibus que são de cooperativas.Achei os piores da América Latina,porcaria mesmo e muito demorados,justo por fazerem paradas a todo momento.

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  • 10 meses depois...
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6 horas atrás, igorilas disse:

recomenda algum app para fazer a trilha do Cajas? muitos dizem que se perdem lá.

Eu achei bem tranquila a trilha lá! Fiz uma das mais comuns, ela é bem sinalizada. As trilhas menos comuns eu não sei como é, mas o parque é bem organizado, acho que devem ser fáceis de navegar . O pessoal dá um mapa no centro de visitantes também, e você precisa se registrar para entrar. Porém, se vc quiser um app, acredito que o maps.me seja o ideal, ele sempre tem essas trilhas, e dá para baixar o mapa offline

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  • 4 meses depois...
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  • 5 meses depois...
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Em 03/06/2020 em 14:34, Gabriel Damasio disse:

Olá a todos!

Vim aqui relatar a viagem que fiz sozinho neste incrível país que é o Equador. Ao total foram 11 dias, entre 19 e 30/01/2020. Eu foquei em conhecer a região do país conhecida como Avenida dos Vulcões, indo de Quito até Cuenca. 

Gostei muito dos lugares que fui, e recomendo para todo mundo!

 

ROTEIRO

Dia 0: (19/01/20) – Voo noturno SP – Quito

Dia 1: (20/01/20) – Quito – Mitad del Mundo e centro histórico

Dia 2: (21/01/20) – Quito – Centro histórico

Dia 3: (22/01/20) – Quilotoa (desde Quito)

Dia 4: (23/01/20) – Cotopaxi – noite em Latacunga

Dia 5: (24/01/20) – Baños – Casa del Árbol

Dia 6: (25/01/20) – Baños – Bike pela Ruta de las cascadas até o Pailón del Diablo

Dia 7: (26/01/20) – Riobamba

Dia 8: (27/01/20) – Riobamba: Chimborazo

Dia 9: (28/01/20) – Riobamba – Cuenca

Dia 10: (29/01/20) – Cuenca – Parque Nacional Cajas

Dia 11: (30/01/20) – Cuenca de dia, voo a noite

 

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DICAS GERAIS

Dinheiro: O Equador usa o dólar como moeda oficial, o que facilita bastante a viagem pois não é necessário realizar mais um câmbio do dólar para a moeda local. Apesar da conversão desfavorável do dólar para o real, o Equador é sim um país muito barato!

Para estes 11 dias, eu gastei um total de 420 USD lá no Equador.

Passagens aéreas: Eu peguei o voo direto de São Paulo para Quito, que é operado pela Gol. Para esta passagem, paguei R$ 1800,00. O voo sai de São Paulo às 19h e chega em Quito às 23h. Para a volta, ele partiu de Quito 00h30 e chegou em São Paulo 08h20.

Para voltar de Cuenca para Quito, optei por voar para não perder um dia de viagem. Este voo foi da Latam, e custou R$ 123,00. Foram incríveis 35 min de voo.

 

Ônibus: Fiz todas as viagens pelo país de ônibus (com exceção do trecho Cuenca – Quito, para voltar). De maneira geral, os ônibus no Equador são muito bons e baratos. Quase que a totalidade das viagens custaram entre US$ 2 e 2,50. A passagem mais cara foi entre Riobamba e Cuenca, US$ 8,00 para 6h de viagem.

Não é preciso comprar as passagens de ônibus com antecedência, geralmente ou se compra na rodoviária na hora, ou até se paga dentro do ônibus. Não tive nenhum problema com falta de assentos.

Nos ônibus sempre há música tocando, ou algum filme de ação passando, e com vários vendedores de comida em cada parada, o que torna as viagens interessantes.

 

Hospedagens: Em geral, os hostels no Equador custam de 6 a 10 USD, podendo ter ou não café da manhã incluso. Estes foram os lugares que me hospedei:

Quito: El Patio Hostel

Latacunga: Hotel Rosita

Baños: Papachos Hostel

Riobamba: Hostel Villa Bonita

Cuenca: Selina Hostel

 

Comida: Refeições no Equador também são baratas. Pode-se solicitar nos restaurantes o menu “almuerzo”, que contém uma sopa de entrada, um prato principal e um suco por um valor entre US$ 2,5 – 5, que irá satisfazer bastante a fome após as trilhas e caminhadas pelas cidades.

 

Clima: Na época de janeiro fez frio, calor, tempo seco e chuva, então é preciso estar preparado para tudo hahaha. Mas de maneira geral, com a altitude o clima é mais frio, então um casaco e uma jaqueta corta-vento/chuva são muito bem vindos. Em Baños estava bastante calor, então a bermuda foi bem-vinda por lá. Acredito que as temperaturas tenham variado entre 5 e 26°.

 

 

RESUMO GERAL DOS ATRATIVOS:

QUITO: Centro histórico, Mitad del Mundo, Teleférico e vulcão Pichincha (não fui nesses por causa do mal tempo).

LATACUNGA: Quilotoa, uma lagoa na cratara de um vulcão, e o Cotopaxi, o vulcão mais icônico do Equador.

BAÑOS: É a cidade dos esportes de aventura do Equador (rafting, bungee jumping, etc). Fui para a Casa del Árbol (balanço do fim do mundo), a Rota das Cascadas até o Pailón del Diablo de bicicleta, e os banhos termais “Termas de la virgen”.

RIOBAMBA: A cidade fica ao lado do vulcão Chimborazo, o mais alto do Equador. Não fui, mas também me recomendaram muito a trilha de 2 dias para a Laguna Amarilla, no vulcão El Altar.

CUENCA: A cidade mais linda do Equador, com um centro histórico incrível. Também fica ao lado do Parque Nacional Cajas, que merece a visita.

 

 

DIA A DIA:

Dia 0: (19/01/20) – Voo SP – Quito

O voo da GOL de São Paulo para Quito leva em torno de 6h. Cheguei lá as 23h, e peguei um taxi para o meu hostel. O valor da corrida era tabelado em US$ 25,00, com certeza o preço mais abusivo de toda a viagem. Por causa do horário, acho que compensou, porém acredito que exista também ônibus para o centro.

Me hospedei no bairro La Mariscal, o bairro bohêmio de Quito. Ele é bom para caminhar, com diversas opções de bares e restaurantes a noite. Porém, acredito que teria sido bem mais prático estar em um hostel já no centro histórico de Quito. Falam que lá, porém, é mais perigoso para se caminhar a noite.

 

Dia 1: (20/01/20) – Mitad de Mundo e Centro Histórico

Quito tem algumas linhas de ônibus, no estilo BRT, que funcionam muito bem. Paga-se US$ 0,25 pela passagem na estação, e a linha é quase como um “metrô” de ônibus. Todas elas só têm 2 sentidos: Sul ou Norte (Quito é estreita e comprida).

Caminhei até a linha que possui como final à norte a estação Ofelia. Chegando lá, é só tomar o ônibus “Mitad del mundo” e descer na frente do museu. Este custou US$ 0,15 (atenção, este não é o ponto final! Peça para o cobrador avisar quando descer).

O parque do monumento “Mitad del Mundo” é famoso por ser considerado o local em que a Linha do Equador passa. Ele custa entre 5 e 10 dólares, se me lembro bem. Lá estão diversos museus, experimentos de ciências, e o famoso monumento com a linha do Equador. Também existem diversos restaurantes com bons preços por lá. É um passeio de umas 3h para visitar tudo.

De lá, tomei os ônibus de volta, e desci na estação que fica no centro de Quito. O centro histórico é bem bonito, e caminhando pode-se conhecer muita coisa interessante!

Ao final da tarde uma tempestade chegou. Fiquei ilhado no mercado municipal, que já estava fechando. Voltei ao hostel e jantei pelo bairro La Mariscal.

 

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Monumento Mitad del Mundo e a linha do Equador. Sentado entre o norte e o sul!

 

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Vista desde o topo do monumento.

 

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Centro histórico de Quito.

 

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Plaza de la Independencia (Plaza Grande) no centro histórico de Quito.

 

Dia 2: (21/01/20): Centro Histórico de Quito

O meu plano neste dia era subir o teleférico de Quito, e lá de cima fazer a trilha até o cume do vulcão Rucu Pichincha. O dia, porém, amanheceu bastante nublado.

Não me dando por vencido, peguei um ônibus até a base do teleférico (~0,20 dólares), e de lá um táxi subindo a montanha até sua entrada (1,00 USD). Chegando na entrada, a neblina estava muito intensa, e não era possível ver nada, o que dirá 1000 m acima, numa altitude de 4000 m, onde o teleférico sobe. A moça dos ingressos me informou que era até perigoso subir o Rucu Pichincha. Eu então desisti de subir o teleférico. Porém, fica a recomendação, caso o dia esteja limpo. Os ingressos custam 8,00 USD. Além da neblina, o resto do dia ficou inteiro chovendo, então foi bom eu ter desistido hahah.

Peguei um taxi até o centro da cidade, pois havia um Free Walking Tour que iria começar 10h30, que ainda havia tempo para eu participar. O tour durou por volta de 3h, e achei bastante razoável. Acho que, porém, aproveitaria mais caminhando sozinho. O tour que realizei foi o do Community Hostel.
Após o tour, fui até a Basílica de Quito, onde é possível subir até o topo das torres por 2,00 USD. Achei muito legal, as escadas são muito íngremes e a vista é incrível de toda a cidade. A torre fecha as 16h30, então é preciso chegar lá antes disso. Essa basílica é conhecida por ser a “Notre Dame” de Quito.

Um dia para visitar o centro de Quito é suficiente. Seria possível ir também até o Panecillo, outro mirante na cidade, mas achei que não seria necessário após subir a catedral.

 

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Calle La Ronda, uma das ruas mais famosas do centro de Quito.

 

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Ao fundo, a Basílica do Voto Nacional.

 

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Quito ou Paris?

 

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Rumo às torres da igreja.

 

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Vista de todo o centro histórico de Quito, e do mirante do Panecillo.

 

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Escadas nada íngremes.

 

Dia 3: (22/01/20) Quilotoa

Minha recomendação é dormir uma noite antes em Latacunga para visitar o Quilotoa. Eu fiz um bate-volta desde Quito, e achei que seria muito melhor ter ido a partir de Latacunga. Porém, não me planejei muito bem e já tinha reservado mais uma noite no hostel em Quito.

Bom, saí do hostel as 06:00 e tomei o ônibus até a estação final à Sul, Quitumbre. Este percurso levou cerca de 1h, desde La Mariscal, já é longe então.

A estação Quitumbre é a rodoviária de Quito (Terminal Terrestre, em espanhol). De lá, peguei um ônibus até Latacunga, que levou cerca de 1h30.

De Latacunga, é preciso pegar mais um ônibus até Quilotoa. Ele irá parar bem próximo à lagoa, e demora pouco mais de 1h para chegar. No ônibus conheci 2 colombianos e 1 espanhola. Nós fizemos o passeio juntos.

Chegando em Quilotoa, uma desagradável surpresa: muita neblina e garoa, com direito à fotos expectativa x realidade hahaha. Nada como um bom perrengue. Almoçamos por lá para esperar o tempo melhorar: não melhorou.

Nos falaram que a dica para não pegar neblina alguma é ir super cedo, o que não fizemos. Mas, descendo a trilha até o lago, a neblina melhoraria, pois as nuvens não baixam na cratera. E foi o que fizemos! Descer levou cerca de meia hora, e foi possível avistar a linda lagoa! Descemos até a água, tiramos várias fotos, e depois subimos. A subida é íngreme, mas não achei tão terrível quanto li por aí. Certamente vale a pena descer até a água. Levamos cerca de 45 min para subir.

Pegamos o ônibus de volta para Latacunga, e depois voltei para Quito. Os outros, espertos, ficaram em Latacunga!

Combinei de ir com eles ao Cotopaxi no dia seguinte, e nos encontrar as 08:30! Ou seja, tive que madrugar dia seguinte também...

Cheguei no hostel as 22h este dia, após jantar um KFC ao lado do ponto de ônibus.

 

Lagoa Quilotoa: Informação 2020 - Ecuador Hop

Expectativa...

 

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Realidade kkkk

 

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Descendo ainda estava com cara de Silent Hill.

 

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Eis que deu para ver a lagoa!

 

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Companheiros de perrengue.

 

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É possível andar de caiaque nas águas do Quilotoa.

 

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Exercício para subir.

 

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Na subida teve até um arco-íris!

 

Dia 4: (23/01/20) – Cotopaxi

Saí do hostel às 4h45 da manhã com novamente com destino a Latacunga. Desta vez, já levei minha mochila.

Como era muito cedo, os ônibus ainda não estavam passando, então tomei um Uber até Quitumbre por 5,00 dólares (durante o dia seria 10,00).

Consegui chegar às 07:30 em Latacunga, e andei até o Hotel Rosita, onde os colombianos estavam. O café da manhã lá custou 2,00 é era muuito bem servido, recomendo. Ao final, acabei me hospedando lá no fim do dia. Saiu mais caro que um hostel, 12 USD, porém pude ter uma boa noite de sono em um quarto privativo após tanto madrugar.

Após o café da manhã, nos destinamos ao parque do Cotopaxi. Nós fechamos um jipe desde Latacunga por 30,00 USD cada. O motorista era o próprio dono do hotel. Acredito que se tivéssemos ido até a portaria do parque de ônibus e de lá tomado um jipe, teria sido bem mais barato (e é totalmente possível), mas também estava ok o preço, considerando a comodidade. Em revanche ao dia anterior, desta vez o tempo estava perfeito, e o Cotopaxi estava sem nuvem alguma!

Após algumas paradas para fotografias, chegamos de carro até o estacionamento, e então subimos andando até o Refúgio (4864 m). De lá, continuamos subindo até o glaciar do vulcão (5100 m). Nesta altitude já era bem mais difícil caminhar. Na altura do primeiro refúgio já havia neve, porém ela só é completa aos 5100 m, onde é necessário estar com grampos nos pés para subir.

Eu até considerei realizar o passeio de 2 dias para subir até o cume do Cotopaxi, mas como estava com poucos dias para me aclimatar na altitude, e o passeio é um tanto caro, decidi deixar para uma próxima viagem.

Após descermos até o carro, fomos até um lago com diversos pássaros, e até o museu do parque. Por fim, nosso guia nos levou para almoçar em um restaurante na estrada em que o almuerzo era 5,00 USD. A vista do restaurante para o Cotopaxi era incrível! Valeu muito a pena.

Descansamos o resto do dia, e a noite jantamos por Latacunga.

 

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Cotopaxi com o clima perfeito!

 

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Gigantesco!

 

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Vulcão com lhama? Por isso que o Equador não desaponta!

 

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A partir do estacionamento, começa a caminhada.

 

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Chegando no Refúgio José Rivas, 4864 m de altitude.

 

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Rumo ao glaciar, até os 5100 m de altitude!

 

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O glaciar! A partir daqui, só com equipamentos especiais para caminhar.

 

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Almoçar com essa vista é chato.

 

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Simpática lhama equatoriana.

 

Dia 5: (24/01/20) – Baños – Casa del Árbol

Pela manhã tomei novamente o café da manhã reforçado do Hotel Rosita, e então tomei o ônibus para a cidade de Baños. Desde Latacunga não há ônibus direto, então foi preciso trocar de ônibus na cidade de Ambato, uma baldeação super tranquila. A viagem foi super rápida (o Equador é muito pequeno hahah). Do ônibus já foi possível observar as montanhas arborizadas que cercam Baños, rios de corredeiras rápidas, e o vulcão Tungurahua, todas as paisagens de Baños.

Assim que cheguei, fui andando até o hostel Papachos, que fica bem localizado ao final da cidade. Deixei minha mochila e troquei de roupa: em Baños estava bem quente!

A cidade é bem pequena e movimentada com turistas, por todos os lados há agências de turismo e aluguéis de bicicletas. Dei uma volta a pé e comi um clássico almuerzo.

As 16h peguei o último ônibus até a Casa del Árbol, o ponto turístico mais conhecido de Baños. O ponto de ônibus era bem próximo ao meu hostel, e os horários dos ônibus são bem definidos, vale a pena prestar atenção, pois o último era as 16h. Cada trecho da viagem custou 1 USD. Chegar até lá levou mais ou menos 40 min, e na viagem o ônibus vai subindo o tempo todo a montanha, muito alto! Eu sei que é possível subir e descer até lá andando, porém preferi o ônibus mesmo.

Chegando ao topo, é preciso pagar uma entrada para a área da Casa del Árbol (1 USD). A casa na árvore é famosa pelos seus 2 balanços, o balanço do fim do mundo! Achei muito divertido, porque lá tem um pessoal que fica empurrando os balanços muito forte, é bastante intenso kkk. Recomendo ir para a fila dos balanços assim que chegar, porque depois a fila só cresceu e era impossível ir de novo. Mas também é muito engraçado ver os caras empurrando as outras pessoas.

Lá é possível subir na casa da arvore também, apreciar o precipício de 2700 m de altitude, e, se der sorte com as nuvens, ver o vulcão Tungurahua ao fundo. Tive alguns momentos de sorte!

Também tem uma lanchonete e uma tirolesa lá em cima, no geral é um bom lugar para passar o tempo.

O ônibus desceu às 18h, e foi tempo suficiente para ficar lá em cima e aproveitar todo o passeio. Recomendo levar um casaco lá para cima, porque no fim do dia o tempo muda bastante, e faz frio.

 

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A famosa casa na árvore.

 

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Um pouco de diversão no passeio!

 

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Eles levam a sério a questão de empurrar o balanço hahaha!

 

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O vulcão Tungurahua deu as caras!

 

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Dia 6: (25/01/20) – Baños – Ruta de las cascadas

Este foi o dia de realizar o segundo passeio mais famoso de Baños: alugar uma bicicleta pedalar os 20 kms da Ruta de las Cascadas (rota das cachoeiras) até a cachoeira mais famosa do Equador: o Pailón del Diablo.

Peguei uma recomendação de agência de aluguel de bicicletas no hostel, mas chegando lá, todas as bicicletas estavam todas esgotadas (boatos que aquelas são as melhores bicicletas, se não me engano a agência se chama Wonderful). As bicicletas em todos os lugares que vi custam 5,00 USD o aluguel. Me levaram para outra agência, e lá conheci uma chinesa, com quem fiz todo o passeio. Junto com a bicicleta, as agências também dão capacete, material para trocar a câmara de pneu, corrente para amarrar a bicicleta e uma mochilinha com tudo isso.

Recomendo testar fortemente a bicicleta antes para ver se as marchas e freios estão todos ok. Eu testei bastante a minha, mas tive um grande perrengue. Após a primeira grande decida (uns 3 kms), a corrente da minha bike arrebentou. Tive que voltar até a agência para trocar a bicicleta. Por sorte consegui carona em uma caminhonete para subir até a cidade, se não o perrengue teria sido muito maior!

O caminho é basicamente só decida, então é muito fácil. Ele segue pela pista da rodovia, mas não há nenhum problema nisso, é bastante tranquilo. Em vários momentos, quando há algum túnel, há um desvio para bicicletas pela direita, contornando a montanha por fora do túnel, o que faz o passeio ser bastante seguro. Pela rota é possível ir apreciando várias cachoeiras e o rio lá abaixo. Há várias opções de tirolesas no caminho, mas não fomos em nenhuma.

Ao final do passeio, chegamos ao Pailón del Diablo. Ele possui duas entradas. A primeira entrada leva ao topo da cachoeira, e a segunda é uma trilha que desce até sua base. Escolhemos ir na segunda.

Amarramos as bicicletas na entrada e descemos a trilha pela floresta. É uma descida razoável, deve ter 1 km. Lá embaixo é preciso pagar a entrada para a cachoeira (2 USD). Dica: vá com roupa que possa molhar! A água da cachoeira é tão forte que encharca qualquer um! É muito divertido. É possível seguir o caminho e se rastejar por uma caverna para chegar atrás da queda d’água, é uma aventura! Também há uma famosa escada de pedra lá, que não faço ideia de como que foi construída. De baixo é possível ver toda a queda d’água.

Saindo do parque, é possível desviar para uma ponte suspensa, e ter uma visão de longe do lugar.

Após subir a trilha, almoçamos em um dos diversos restaurantes que tem na estrada, na entrada do parque. Os preços são sempre os mesmos, e a comida era bem boa.

Ouvi falar que se continuar pedalando pela estrada principal, após o Pailón, há mais uma cascata em que é possível nadar. Porém, como já estávamos muito molhados, decidimos voltar. Para voltar ao centro de Baños, não é preciso ir pedalando. Diversos caminhões levam todo mundo e as bicicletas por apenas 2 USD, e vale super a pena (a volta seria uma grande subida).

 

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Uma das várias cachoeiras do caminho.

 

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Um dos desvios para as bicicletas, pela direita do túnel.

 

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A trilha para o Pailón del Diablo é pela floresta.

 

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Esse chuveiro tem pouca água.

 

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As escadas do Pailón del Diablo.

 

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Para chegar atrás da queda d'água é preciso se aventurar.

 

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Será que molha para chegar atrás da cachoeira?

 

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De banho tomado.

 

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Pailón del Diablo e a ponte suspensa.

 

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A volta de quem não encara pedalar na subida.

 

De volta à cidade, aproveitei para descansar o resto da tarde. A noite decidi ir a uma das grandes atrações da cidade, os banhos termais! A final, o nome da cidade não é Baños por acaso (o nome correto é Baños de Água Santa, melhor ainda!).

A terma da cidade (Termas de la Virgen) fecha pela tarde, e reabre as 18h. Ela fica localizada próxima à entrada da cidade, ao lado de uma cachoeira que é visível de toda a cidade. Essa cachoeira se chama Cabellera de la Virgen.

A entrada para as termas custou 4,00 USD. É preciso ter uma touca de banho, e os hostels geralmente têm para emprestar, mas se você não levar, é possível comprar lá nas termas também. Lá há cabines para se trocar, e há um guarda volumes, então não há preocupações em onde você vai deixar sua mochila.

São dois andares de piscinas termais. No superior, que é onde está o guarda-volumes, há uma piscina quente (38°C) e uma de água fria. A de água quente fica muito lotada, mas é bem divertido, porque é ocupada por vários equatorianos locais e suas famílias.

No andar de baixo há toda uma atração especial. Lá está a piscina de água mais quente (44°C)! Parece que você está dentro do vulcão, porque cada movimento dói hahah o ideal é ficar parado na água, que assim fica suportável. Para revezar, há uma piscininha ao lado com a água super gelada, direto da cachoeira (~17°C). É muito divertido trocar entre piscinas, o choque térmico é incrível!

Apesar de lotado, achei muito legal a experiência das termas, é um passeio bastante tradicional de Baños, e pessoas de todo o Equador vão para lá desfrutar das águas aquecidas pelo Tungurahua.

 

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As famosas termas de Baños, ao lado da cachoeira.

 

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Apesar da muvuca, é bem relaxante kkkk essa é a piscina de 38°.

 

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A piscina de água quase fervendo, e a banheirinha de águas congelantes para o choque térmico.

 

Dia 7: (26/01/20) – Riobamba

Após uma manhã preguiçosa, tomei um ônibus de Baños rumo à Riobamba. A viagem novamente foi bem rápida. A cidade de Riobamba é famosa por estar aos pés do vulcão Chimborazo, o mais alto do Equador (6267 m).

Fiquei no hostel Villabonita e recomendo fortemente esse hostel, ele tem as MELHORES camas de todo o Equador, uma delícia. Além disso, todos os viajantes que conheci depois ficaram nesse hostel e falaram a mesma coisa hahah então o negócio é sério. O hostel fica em um casarão antigo, bem tradicional. Ele tem poucos quartos, e tem café da manhã incluso.

Como era domingo, quase tudo na cidade estava fechado, mas depois de um pouco de caminhada consegui achar um lugar para almoçar. Achei a arquitetura da cidade bem bonita, ela é mais antiga e bem preservada.

Conheci no hostel uma tailandesa que também queria ir ao Chimborazo no dia seguinte, e combinamos de irmos juntos.

Pela noite reencontrei por acaso uma romena que havia conhecido em Quito e que estava ficando no mesmo hostel, e também conheci no hostel um brasileiro, um americano e um polonês. Eles haviam ido até o Chimborazo esse dia, e disseram que o tempo estava perfeito, e que no dia seguinte estaria ainda melhor. Fiquei muito animado com o meu passeio do dia seguinte! Fomos andar pela cidade juntos. O céu abriu e foi possível ver o Chimborazo na distância, enorme!

Jantamos pizzas e foi uma noite bem divertida.

 

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Arquitetura bem preservada.

 

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Ao fundo o Chimborazo e seus 6267 metros.

 

Dia 8: (27/01/20) – Riobamba - Chimborazo

Após um reforçado café da manhã no hostel, eu e a tailandesa tomamos um taxi até a rodoviária. De lá nós tomamos um ônibus com destino à Guaranda, e pedimos ao motorista para nos avisar onde era a portaria do parque do Chimborazo. Esse é o jeito mais fácil e barato de chegar ao parque. No ônibus nós conhecemos um casal alemão, o que foi muito legal. Na portaria do parque estão vários jipes que podem levar até o primeiro refúgio (Hermanos Carrel – 4800 m de altitude). É possível subir a pé, mas recomendo pegar um jipe, pois a trilha é bastante longa. Não lembro exatamente o custo, mas creio que tenha sido 10 USD para cada, pois dividimos em 4 pessoas.

Deste refúgio seguimos caminhando por uma hora até o próximo refúgio, Whymper (5000 m de altitude). Nesse ponto já havia esfriado, e havia muita neve na trilha. Continuamos subindo 10 min até a última parada, a lagoa Condor Cocha, a 5100 m. A lagoa é feia e marrom, mas a vista do cume do Chimborazo é impressionante, e o tempo estava perfeito.

Resolvemos subir mais um pouco, e a vista de cima é ainda melhor! O Chimborazo é realmente impressionante.

Descemos até o jipe e voltamos para a portaria. Lá esperamos o próximo ônibus passar na estrada (o pessoal do parque sabe exatamente os horários, então vale a pena perguntar para eles quando o próximo passará). Chegamos em Riobamba esfomeados, deveria ser por volta de 16h. Da estrada era possível ver tanto o Chimborazo quanto o El Altar, um outro vulcão da região que me recomendaram muito ir. Almoçamos ao lado da rodoviária em um restaurante muito bom e barato!

De noite, jantei pizza novamente com o pessoal do hostel. Novamente uma noite divertida.

 

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Até o primeiro refúgio é possível chegar de jipe.

 

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Refúgio Hermanos Carrel.

 

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A partir daqui, só caminhando.

 

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O próximo refúgio lá em cima.

 

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Refúgio Whymper.

 

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A subida final até a laguna Condor Cocha.

 

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A laguna Condor Cocha e sua água barrenta hahaha. A montanha é que vale a visita.

 

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Tem gente que desce do refúgio Hermanos Carrel até a portaria de Bike.

 

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A paisagem do parque é bem desértica.

 

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O Chimborazo visto da portaria do parque.

 

Dia 9: (28/01/20) – Cuenca

Pela manhã peguei um ônibus para Cuenca. Essa foi a viagem mais longa de ônibus que tive (6 horas). Fui junto com um alemão que estava no mesmo hostel que eu, fomos conversando então a viagem passou mais rápido.

Chegando em Cuenca, combinamos de ir no dia seguinte até o Parque Nacional Cajas.

Fui até meu hostel (Selina Cuenca). Ele era gigante, e com uma decoração toda diferentona, parecia um hotel. Achei muito bom.

Cuenca é uma cidade linda, a mais bonita de todas as que fui. Ela é toda arrumada, lembra um pouco a organização de cidades europeias, com um espírito latino americano. Vale a pena ter um dia só para ficar passeando.

Pela noite reencontrei a espanhola do Cotopaxi, e junto com dois franceses nós fomos jantar Cuy, o tradicional porquinho da índia andino. A experiência foi peculiar kkkk ele não é muito bom, mas também não é ruim.

 

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Construções de Cuenca.

 

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Dia 10: (29/01/20) – Cuenca – Parque Nacional Cajas

De manhã fui com o alemão, a espanhola e os franceses para o Parque Nacional Cajas, um parque a 4000 m de altitude, com montanhas e lagos, uma paisagem linda! Nós pegamos um táxi até a rodoviária, e de lá um ônibus com direção a Guayaquil. É só pedir para o motorista avisar quando descer, que o ônibus para na portaria do parque. Na recepção, nos registramos (é gratuito), e pegamos algumas informações. Eu e o alemão decidimos fazer a trilha n° 2 e depois a 1, enquanto os outros apenas a trilha n°1. A trilha 2 sobe uma montanha até 4267 m, e é possível ver todo o parque do alto. Já a trilha 1 contorna os lagos pela parte baixa, e é mais tranquila.

Achei a trilha 2 um pouquinho puxada para subir, mas recomendo demais essa opção, porque a vista do topo é incrível.

Quando chegamos na conexão com a trilha 1, começamos a caminhá-la, porém começou a chover muito, e tivemos que desistir e voltar para o centro de visitantes, que era mais perto do que acabar a trilha. Chegamos encharcados, mas felizes que o passeio tinha sido incrível.

Pegamos o ônibus na estrada de volta para Cuenca, e durante a viagem fomos parados pelo exército. Todo mundo do ônibus foi revistado, eles estavam em busca de armas e drogas... uma situação um tanto inusitada e não muito agradável.

 

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É preciso dirigir com cuidado para não atropelar as lhamas.

 

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Rumo à trilha n° 2 no Cajas!

 

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No encontro da trilha 1 com a 2, é preciso atravessar esta floresta muito doida.

 

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A trilha n° 2 sobe esta montanha ao fundo.

 

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A revista nada agradável do exército.

 

Dia 11: (30/01/20) – Cuenca – Quito – São Paulo

Meu último dia no Equador...

Encontrei a espanhola pela manhã e aproveitamos para andar um pouco, e subir a torre da catedral principal de Cuenca. A entrada custou 2 USD. De lá é possível ter uma vista de toda a cidade. Achei bacana, mas não totalmente essencial o passeio.

Fui também no museu dos chapéus do Panamá. Cuenca é conhecida por ser a cidade desses chapéus, que são equatorianos, e não panamenhos, ao contrário do nome... O museu é basicamente uma loja de chapéus diversos, interessante pelo contexto da cidade.

Aproveitei para caminhar pelo resto da cidade, e fui até o mercadão tomar pela última vez um suco de tomate de árbol, o meu favorito da viagem (no Equador dá pra encontrar por todo lugar esse suco. O de amora também é muito comum).

Vi que dentro da cidade de Cuenca é possível visitar um sítio arqueológico inca, as ruínas de Pumapungo. Elas ficam dentro de um museu arqueológico, que achei bem simples. As ruínas também não são grande coisa, mas se estiver com tempo sobrando, o passeio é ok.

De tarde tomei um uber até o aeroporto, onde peguei um voo de volta à Quito (35 min de voo!). Fiquei no aeroporto mesmo até meu voo noturno para São Paulo. E esse foi o fim da viagem!

 

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Os chapéus do Panamá são equatorianos!

 

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Vista desde o topo da catedral.

 

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O museu dos sombreros, eles levam a sério os tipos de chapéu!

 

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A cidade é cortada por um rio muito agradável.

 

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As ruínas de Pumapungo.

 

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Até nas ruínas incas temos lhamas.

 

 

 

Parabéns pelo relato! Me fez lembrar da minha aventura por este país muito lindo!

Abraço.

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