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Largar tudo para viajar?


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Tenho 26 anos, um emprego estável no serviço público, carro, moto, enfim, uma vida financeira que muitos queriam ter. Contudo em uma viagem que fiz, em dezembro de 2019(Fortaleza-Natal-João Pessoa-Recife-Pipa e Jeri, um mês pelo nordeste, amei, foi o mês mais intenso da minha vida. Conheci lugares, pessoas, vivi uma experiência que levarei para o resto da minha vida. Durante a viagem conheci pessoas que vivem viajando, trabalhando em troca de acomodação e se virando como dá. Esse modo de vida me me tocou, passei a pesquisar nos fóruns e youtube como viajar com pouca grana, como ganhar dinheiro usando a internet (youtuber, insta, afiliados, etc). Após voltar da viagem, em janeiro, praticamente, não havia um dia em que eu não pensasse na viagem, no que vivi durante ela. Pensei em largar o emprego, vender meu carro e moto e cair no mundo. Contudo, gastando bem menos, para o dinheiro durar mais e também para conhecer a cultura, trabalhar e morar nos locais durante uns 3 meses em cada cidade. Não larguei o emprego e , momentaneamente, foi a decisão correta, porque vei a Pandemia-Covid, e se tivesse largado teria me arrependido, pois está tudo fechado e os viajantes voltando pra casa, a maioria pelos menos. Porém ainda não sai da minha cabeça me programar 1 ano, guardando grana, depois vender meu carro e pedir exoneração do trabalho para viajar o Brasil, primeiramente, e depois América do Sul, e demais países e continentes, na medida em que for adquirindo o conhecimento e experiência necessários. 

A pergunta é: o que vocês mais experientes e que já mochilaram, viajaram por várias cidades, países e continentes acham disso?Seria loucura minha abandonar tudo que conquistei (e foi difícil conquistar-cargo público-carro-etc).

Na minha visão não quero chegar aos meus 40,50 anos me arrepender de não ter feito, não ter me jogado no mundo e visto como seria a experiência.

Aos mais experientes(40, 50 anos) me me jogo ou não nessa aventura, o que vocês fariam na minha condição?

Quantos mil reais ei precisaria para passar uns 3 anos viajando, mas vivendo gastando pouco e usando ferramentas como carona, cautsurfing, wordp, trabalho em troca de acomodação em alguns lugares? Minha ideia seria viver estilo mochilão, pelo menos no inicio até começar a ganhar dinheiro com a internet, ai depois melhoraria o padrão da viagem.

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Penso ao contrário, cheguei aos 40 anos sem ser juiz, o que era meu sonho de infância,por uma viagem a Bolívia.Vivia em Santiago fazendo mestrado, era concluir e realizar-me.Tinha vida boa,nasci em berço de ouro, tudo para ser coisa grande nessa vida.

Devido a um acontecimento em uma viagem a La Paz,quase morri,adquiri uma doença incapacitante e o que sou hoje?Um sonho eterno que não se realizou. Agora, se você não é uma pessoa focada e não  tem sonhos de grandeza vá,mas pense que pode se arrepender como eu.Nunca pensei em estar aqui contando isso agora,sim,seguindo a carreira jurídica ou política,ao menos.

Olha a diferença pela ânsia de conhecer.Agora,trabalhar sem ser em meu nível intelectual? Jamais, cada macaco no seu galho,como diria minha mãe. Se você tem emprego público, estabilidade,jamais se acostuma com vida de pobre,a não ser por necessidade.,não por que quer,pois todos queremos melhorar, nunca piorar.

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E ae @Henriquexxt blz

O que vc escreveu parece eu falando kkkkkk me identifiquei bastante pois é o que eu penso também e tenho vontade na vida. Vontade...bem distante da realidade...mas...pq não? Sou 10 anos mais velho que vc, situação financeira idem, vontade de cair no mundo idem, mas já que o que vc pediu foi um conselho...vamos lá...Pra começar conselhos são opiniões muito particulares de cada um, cabe ao outro aceitar ou não.

Na sua idade, 26 anos, eu tb fiz meu primeiro mochilão. Também foram dias intensos conhecendo pessoas e lugares e vendo que isso é o que eu mais amo na vida. Eu tenho um grave problema em fazer dinheiro com mídias digitais e habilidade ZERO com vendas, então sei que trabalhar como nômade digital ia ser um super perrengue na minha vida. Eu não vou dizer que tenho apego pelo meu emprego mas nas atuais condições econômicas (já digo antes da pandemia, agora parece pior) não acho que se eu largasse meu emprego (concursado) ia ser fácil encontrar algum outro trampo quando eu voltasse da minha volta ao mundo. Eu tenho conseguido viajar bem nas minhas férias, divido meus 30 dias em 2 períodos por ano, um de 18 dias que dá 3 semanas e outro de 12 que dá 2 semanas. Assim tenho feito 2 mochilões bacanas por ano e nos últimos 10 anos já conheci 15 estados brasileiros, 10 países latinos e só não comecei minha turnê pela Europa pq eu ia em maio e deu uma corongada....

Bem, pra mim, tá bom desse jeito. Fiz nesses 10 anos o que muita gente faz em 1 ou 2 anos diretos mas com riscos de ficar sem trabalho ou ter um sub-emprego qdo voltar. E assim vou seguindo afinal acho que o que me move pra ir trabalhar todos os dias é poder ter aquela sensação boa de conquista de uma merecida viagem de férias, com aquelas 2 ou 3 semanas intensas a aproximadamente cada 6 meses. E assim vou levando. E um dia ainda caio no mundo de vez, ou aposentado ou já com condições financeiras que não me deixem inseguro. Antes, quando comecei na sua idade, acreditava que só era legal viajar sendo jovem. Hoje, vendo idosos viajando, conhecendo uma senhora de 80 anos mochilando, e mesmo com a maturidade que a vida vai trazendo, percebi que meu tempo é o hoje, o agora, independente da minha idade. Muita gente fica aí repetindo "ah no meu tempo era assim..." mas meu tempo é agora, nunca é tarde pra começar. 

Então acho que vc deve pesar as coisas com calma, colocar bem na balança a estabilidade financeira que vc tem e a possibilidade de ficar sem ela se vc largar tudo e depois da sua aventura ficar sem um propósito na vida...enfim...opiniões...Sorte na jornada!

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Oi Henrique, quando se sai para uma viaggem desse tipo é imprevisível o que vai ser a sua vida daí pra frente. Pode ser que você saia para uma viagem dessa e nunca mais volte, ou então pode ser que você perceba que esse estilo de vida não é pra você e volte antes do que tinha planejado.

O que é importante é você ter um plano B de retorno. Como você trabalha em serviço público, você poderia pesquisar a possibilidade de tirar uma licença por alguns meses, ficar com seu emprego garantido, e depois decide se volta ou não. Também tem que avaliar a facilidade de conseguir emprego na sua área pro caso de você pedir demissão e depois voltar. Tendo um plano B de voltar pra casa bem estruturado, acho que você tem mais é que ir mesmo, pois são raros os momentos na vida que temos uma oportunidade dessas.

Se a sua área não é fácil de conseguir emprego, e se não tem a possibilidade de licença, só tem como sair pedindo demissão mesmo, o que eu recomendo é que você deixe uma reserva de grana que não será gasta na viagem, mas sim no seu retorno. DInheiro que daria para você se bancar por uns meses sem trabalhar em casa até conseguir um novo emprego, aí pra quantos meses você vai guardar vai depender muito da dificuldade de conseguir emprego na sua área.

Em relação ao quanto vai gastar nessa aventura, depende do seu estilo de viagem e de pra onde você pretende ir. Em geral dá pensar 1 ano de viagem correspondendo ao preço de 1 carro 0Km. Se você ficar pela América do Sul e se deslocar devagar vai gastar um carro básico. Se você for para Estados Unidos ou Europa e ficar trocando de cidade de 3 em 3 dias vai gastar um carro importado. É claro que isso é só para dar uma noção, você vai precisar ter uma noção de roteiro pra chegar num cálculo mais preciso

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  • Membros

Percebo que você tem espírito de viajante, mais cedo ou mais tarde, isso vai se aflorando cada vez mais, se acostumar a uma vida simples pode ser um pouco desconfortável, é preciso amar, de forma que a experiência vivida na viagem compense qualquer outro estilo de vida tradicional, e os perrengues durante à trajetória. 

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  • Membros

Talvez fosse o caso de tentar pegar uma licença não remunerada, como já sugeriram. Concurso público está cada vez mais difícil de aparecer, ainda mais agora com esses tempos de pandemia, e pode ser que depois você se arrependa de ter pedido exoneração assim logo de cara. Mas não sei como é o seu emprego e também não temos como avaliar se o novo estilo de vida te faria muito mais feliz do que você é hoje, então nesse aspecto a escolha se torna muito pessoal...

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  • Membros

Eu acho que deva ir atràs disso, caso não for, com certeza vai se arrepender no futuro, porque cada dia que passa, mais a idade tira a energia e  ficamos presos em nossos empregos, ou seja, mais dificil fazer essas aventuras. Porem, seria importante tambèm planejar não sò a viagem, mas o retorno (porque um dia vai voltar).

Uma alternativa mais estàvel è, como falaram, pedir licença não renumerada e fazer um ano sabatico de uns 4, 5 ou 6 meses. Pode ser que apenas precise de umas ferias prolongadas, mas realmente, acho que se você tiver essa vontade de viajar mais de um ano, então deveria fazer mesmo. Acho que està na idade boa para isso, tem um emprego bom, experiencia (então mais fácil voltar ao mercado de trabalho) e dinheiro.

Eu, aos 25 anos de idade fiz uma viagem de 3 meses pela Europa, e digo que foi uma dos melhores investimento que fiz, para isso, economizei 2 anos de trabalho e vendi minhas ferias. No total, fiquei 8 meses sem trabalhar, porque saì do trabalho 1 mes antes, para me organizar, e depois que cheguei fiquei 4 meses parado atè arranjar um novo emprego. Isso tudo estava nos meus planos, saber que eu iria voltar e ficar um tempo procurando trabalho.

 

Sobre o custo de viagem, vai depender o quanto voce suporte dormir no sofà dos outros sem se incomodar. Jà conheci mochileiro que fazia isso, e gastava uns 5-10 euros por dia no máximo, sempre comprava comida de supermercado, não visitava nenhuma atração paga, viajava sò de carona, etc. Então o custo depende do quanto està disposto a abdicar do conforto e privacidade.

De quando eu viajei, eu ficava em hostels, comia sempre fora, mas nunca em restaurante caro (não gastava mais de 10€ por refeição), visitava atrações que me interessavam (não và a um museu sò porque todo mundo disse para ir, se não tem interesse, guarde seu dinheiro) e viajava de trem. A mèdia final deu cerca de 55 euros por dia (tinha paìses que eu fazia €70 e outros €40, não dà pra converter em reais porque depende muito do cambio). 

Sei que na Asia o custo cai bastante, mas não tenho experiencia para saber mais ou menos o quanto gasta.

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@Henriquexxt já passei por situaçao semelhante à sua após ter feito meu primeiro mochilao aqui pela América do Sul e depois de me hospedar num hostel em Floripa, no qual conheci uma pessoa que comentou sobre a existencia de uma passagem de volta ao mundo. Fiquei com aquilo na cabeça e sempre pesquisava coisas a respeito. Quanto mais eu pesquisava mais a vontade de dar a volta ao mundo aumentava.

Resumo da ópera, depois de pesquisar muito e ver os pós e os contras dessa passagem RTW eu decidi que era aquilo que eu queria fazer, dar a volta ao mundo! Isso foi há uns 8 anos, entao comecei a juntar toda a grana que eu podia por uns 3 anos pra realizar meu sonho. A ansiedade era muita, principalmente quando foi chegando mais proximo da data de partida, quase todos os dias eu contava quanto tempo faltava. Pra fazer tudo isso eu abri mao do meu emprego tambem, nao pensei nem 2x em pedir conta, porem meu emprego nao era num cargo público. Creio que voce tenha essa opçao de pedir uma licença nao remunerada por algum tempo. Talvez essa seja uma boa opçao pra voce viajar e ver como as coisas sao de verdade, porque as vezes nós lemos coisas na internet e achamos que tudo pode parecer simples e fácil, quando na verdade nao é. Se nesse periodo que voce viajar voce conseguir fazer dinheiro no qual dê pra se manter ai seria uma opçao avaliar a exoneraçao do cargo público, pois já fazer isso de cara pode ser um tiro no pé.

A principal dica que voce receber é: junte o máximo de dinheiro que conseguir e pesquise muito sobre seu roteiro. Quanto mais pesquisar melhor será para evitar as furadas pelo caminho, pois sao esses tipos de coisas que ti fazem gastar grana atoa. Imprevisto irão acontecer e voce precisa estar de coraçao aberto pra lidar com as adversidades. Por mais que voce pense em fazer uma viagem economica, é quase que inevitavel sair pra baladas, tomar uma cerva (caso voce beba) quase todos os dias, afinal, todos os dias serão férias! E pode ter certeza, uma das piores coisas do mundo é fazer um tipo de viagem assim e nao poder aproveitar as coisas que cada lugar tem a oferecer. Por mais que tenha-se muitas coisas gratuitas mundo a fora, bastante coisa bacana é paga.

Dizer que voce precisará de 60k - 80k reais é subjetivo pois depende muito do seu estilo de viagem, porem com o real desvalorizado como está,  e pra uma viagem longa como voce pretende fazer com certeza voce vai gastar mais de 100k. Mas volto a dizer, isso é subjetivo, e caso voce faça algo inicialmente com menos tempo, tipo uns 3 - 4 meses em uma licença nao remunerada esse valor diminuiria bastante. E pra fazer sua grana render mais o ideal seria passar mais tempo onde a nossa moeda é mais valorizada como nos países sub-desenvolvidos. Ir pra Europa pode-se gastar menos com passagem porem o custo de vida lá e bem alto. Ir para o leste europeu gasta-se um pouco a mais pra chegar la porem o custo já é um pouco menor do que na Europa Ocidental. Ir pra Ásia já é bem mais caro pra chegar porem o custo de vida lá é baixissimo se comparado à Europa. Na Ásia voce pode encontrar hospedagens a partir de 13 - 15 - 20 reais em quartos compartilhados (Vietnã, Tailandia, Filipinas, etc).

Boa sorte!

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Em 09/08/2020 em 09:23, Henriquexxt disse:

Durante a viagem conheci pessoas que vivem viajando, trabalhando em troca de acomodação e se virando como dá.

Cara conselho que lhe dou, não acredite em tudo o que este pessoal que vive viajando sem grana conta, eles quase sempre deixam de fora alguns detalhes que fazem toda a diferença.

A maioria deste pessoal tem alguma outra fonte de renda, tem um apartamento ou casa que eles alugam, e que garante um dinheiro todo mês, tem investimentos que garantem uma renda mensal, ou ainda tem um papai rico, que sempre manda dinheiro quando a coisa fica apertada.

Ganhar dinheiro na "estrada" não é algo fácil, está cheio de blogueiro por ai concorrendo com você pelas visualizações e likes, e somente os melhores conseguem visualizações e likes suficientes para garantir alguma renda decente, arrumar trabalhos temporários em troca de acomodação e alimentação, nem sempre dá certo logo de inicio, e você pode passar algum tempo sem conseguir arrumar algo...

É nestas horas que uma reserva de dinheiro ou uma fonte de renda garantida e estável é vital, para que você não acabe tendo que dormir nas ruas, passando fome, ou acabar se envolvendo com coisas ilegais quando o seu dinheiro acabar.

Agora quanto dinheiro você vai precisar guardar para uma viagem de uns 2 ou 3 anos, isto varia muito, vai depender dos destinos da sua viagem, do seu perfil de gastos, de conseguir arrumar ou não alguma grana extra durante este tempo, impossível estimar isto sem mais detalhes. 

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Não é a primeira vez que alguém aparece no fórum com um sonho de "viver a mais plena liberdade" que a vida tem a oferecer.

Na minha honesta e individual concepção, me identifico com vc em termos, sou funcionário público (apesar de estar buscando a estabilidade financeira e uma futura aposentadoria segura), tenho uma vontade tremenda de conhecer tudo o que o mundo tem a oferecer, e por vezes me questiono sobre a minha felicidade com a vida que levo. Mas, também penso que romantizam muito esse conceito de "largar tudo para viver livre e leve e conhecer o mundo afora".

Exemplo disso é aquela história REAL do "na natureza selvagem". o Christopher realmente viveu uma aventura invejável, do ponto de vista de muita gente. Mas sofreu, foi escorraçado pelo sistema, passou frio, medo e fome, e morreu de uma forma infeliz (ou feliz, como a adaptação do cinema tentou criar). Viveu uma PUTA aventura. Mas será que valeu?

Acho muito complicado a pessoa arriscar uma vida confortável para cair na estrada, sendo que ela já tem condições de fazer isso, ainda que de uma forma limitada, porém saudável. Quero dizer, alguns aí em cima já deram motivos suficientes para que uma pessoa tenha um "choque de realidade" sobre os grandes riscos que envolvem uma prática dessas (ficar sem dinheiro, sem um teto, sendo menosprezado pelo sistema que não tem muita paciência para forasteiros andantes). 

Penso que, com administração correta do seu tempo e recursos, é possível conhecer o mundo, aos poucos, mas minimizando os riscos. Um exemplo: não sei se é seu caso, mas vc sabe que funcionário público tem uma licença especial de uns meses quando completa 5 anos de serviço, ne? Não seria aí uma oportunidade de conhecer um continente inteiro, como a Europa, e mantendo o emprego e o porto seguro em casa? 

É complicado, penso que seria mais interessante, como já citado, vc acumular, em um primeiro momento, capital (bota sua grana num investimento de médio prazo e recolhe daqui a uns anos os juros acumulados para essa viagem, por exemplo), e ESTUDAR muito sobre o que vc pretende conhecer. São culturas diferentes, sistemas de vida diferentes, que muitas vezes podem dar uma bofetada aos brasileiros desavisados. E supondo que a gente não entre, daqui a uns anos, a um "novo normal", em virtude dessa desgraça que está sendo a pandemia, que acabe mudando muitas ações do cotidiano. 

Mais importante do que conhecer o mundo (e eu não condeno o sr, pois é um anseio meu, também), é ter um lugar para voltar, uma vida para voltar, e seguir de onde pausou. Querendo ou não, vamos envelhecer, vai ter uma hora que o mercado não vai mais nos aceitar pelas nossas limitações, vamos precisar de uma aposentadoria, ou um meio de manutenção de nossas vidas estável. E outra: quem garante que não posso fazer esse estilo de vida, de viagem, quando estiver lá para meus 50, 60 anos, quando tiver uma estabilidade financeira real, e estiver me aposentando do serviço público em breve?

São questões e questões. Eu não condeno sua vontade, mas desestimulo em virtude da realidade que pode ser fria e cruel. Dá para viver essa aventura, aos poucos, com um mínimo de segurança e estabilidade na vida.

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