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19º dia - 12/01/20 - Chile Chico a Puerto Rio Tranquilo - 165 Km

Como o trecho seria curto combinamos de sair apenas as 9 h.

Tomamos café juntos, guardamos as coisas nos quartos e seguimos viagem. 

Aqui eu considero a estrada mais bonita da viagem com cenários arrebatadores que chegam a emocionar a gente. Seguimos pelo chamado Paso de las LLaves que segue pela beira do lago Buenos Aires (na Argentina) / General Carrera (no Chile). O lago de um azul intenso que não precisa de filtros para fotografar.

O dia estava espetacular, um céu azul perfeito. A primeira parada de fotos foi na Laguna Verde. Na verdade deve ser um lago artificial pois tem uma mina no local. A seguir começamos a serpentear naquela estrada de terra a beira daquele lago com visuais perfeitos. Cada curva era uma parada para fotos. E assim fomos seguindo num anda e para infinito. Tanto que chegamos a Puerto Guadal já passando das 14 h. Demos uma volta para achar onde comer e só encontramos aberto um pequeno restaurante com um menu bem limitado. Acho que foi a comida mais sem graça e mais cara da viagem na questão custo benefício. R$ 60,00 numa coxa de frango com ervilhas!!!!! E quase sem tempero pra piorar. Parecia comida de hospital.

Depois do almoço seguimos para finalmente entrar na Carretera Austral, ruta 7. Lá paramos para tirar fotos na placa indicativa da ruta. Logo a seguir mais uma parada para fotos numa ponte estaiada que é um dos símbolos daquele trecho.

A seguir fomos em direção a Rio Tranquilo e a 6 Km antes descemos uma estrada bem judiada até a beira do lago num lugar chamado Bahia Mansa para pegar o barco e fazer o passeio até as Capelas de Mármore.

O dia, como falei, estava perfeito e até os barqueiros falaram que era o melhor dia em 5 meses!!! Entramos todos no barco menos a Rogéria do carro com as meninas que tinha pavor de andar em pequenos botes. Após uma navegação de 15 minutos já estávamos em uma formação onde o barqueiro entrou dentro dela para tirarmos fotos. A seguir fomos para o Tunel e depois para as Capelas. É um lugar de uma beleza mágica e rara. Valeu a pena vir duas vezes para ver.

Depois de mais de uma hora, voltamos ao porto e seguimos para Puerto Tranquilo. Como a subida era punk o HR-V da Vera sofreu um pouquinho, mas conseguiu subir de primeira. Depois de 6 Km já estávamos na cidadezinha e descemos dos carros para bater perna e procurar pouso. Anda daqui e pergunta dali, o André achou uma pousada com um ap para seis e mais dois quartos para 2 pessoas cada. O valor ficou em 9 mil pesos chilenos (R$ 48,00), uma pechincha pelos valores do Chile. Fizemos uma comida no ap onde ficaram as mulheres pois tinha fogão. Combinamos de sair as 10 no outro dia. Eu queria as 9 pois sabia que a estrada fechava das 13 as 17 para que se dinamitem algumas rochas visto que ela esta sendo pavimentada. Mal sabia que iria precisar daquela hora extra...

Custos:

Alimentação: Almoço R$ 60,00 (facada), janta R$ 30,00

Hospedagem: R$ 48,00

Esqueci de marcar quanto foi o abastecimento na Argentina.

Não abasteci no Chile pois enchi o tanque na Argentina onde era mais em conta e tbm enchi o galão. Minha ideia era não abastecer no Chile por causa do preço mais alto e porque só tem diesel S10 e minha Ranger usa s500. No fim acabei tendo que colocar uns 5 litros em Futaleufu para chegar até Trevelin na Argentina.

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Em 29/02/2020 em 13:51, xexelo disse:

Não abasteci no Chile pois enchi o tanque na Argentina onde era mais em conta e tbm enchi o galão. Minha ideia era não abastecer no Chile por causa do preço mais alto e porque só tem diesel S10 e minha Ranger usa s500. No fim acabei tendo que colocar uns 5 litros em Futaleufu para chegar até Trevelin na Argentina.

Você cruzou a fronteira com galão cheio? Sabia que era proibido cruzar fronteiras com galão cheio

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Em 28/02/2020 em 14:24, digo23 disse:

Ele continua , me parou agora no feriado de carnaval voltando de Posadas , dei 20 pesos pra não me encomodar.

Putz :( Naquela barreira foi a primeira vez que um policial na Argentina pediu dinheiro para mim, mas ele aceitou o não de boa hehe.

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@xexelo Esse trecho de Chile Chico até Puerto Rio Tranquilo é realmente espetacular, dei um pouco de azar nesse trajeto. Desde a saída do litoral argentino em Caleta Olivia até pouco depois de Chile Chico tinha sol, mas depois o tempo ficou nublado :( . Por sorte no dia seguinte de manhã tinha sol até Puerto Rio Tranquilo e deu para aproveitar bem as paisagens e o passeio as catedrais de mármore.

Acompanhando o relato. abraço

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Agora, geovanih disse:

Você cruzou a fronteira com galão cheio? Sabia que era proibido cruzar fronteiras com galão cheio

Geovani,

 

Tivemos uma revista rigorosa em Chile Chico, tivemos que baixar todas as bolsas para passar por raio x. Eles viram o galão cheio e não falaram nada.

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20º dia - 13/01/20 - Puerto Rio Tranquilo a Coyhaique - 215 Km

Acordamos tarde, tomamos um café na cabaña onde ficaram as meninas e saímos as 10 h. Seguimos pela carretera que neste trecho é quase toda de terra. Estávamos seguindo devagar, tirando fotos, parando e admirando a paisagem.  Já havíamos passado o bosque morto e comecei a sentir um cheiro de borracha queimada e ouvir um barulho estranho no motor.

Parei imediatamente num local um pouco ruim em uma subida onde a estrada era meio estreita. Abri o capô e vi que a polia da bomba da direção hidráulica estava torta e pegava na ventoinha da Ranger. E pra piorar a correia estava sendo rompida por isso perdendo assim uns 2 milimetros. Os outros carros já tinham parado e eu fui conversar com o André. Ele veio e verificamos que dos 3 parafusos da bomba tinha apenas um e ele estava escapando e quase espanado!!!

Para piorar o espaço para o acesso dos parafusos era muito apertado. Consegui dois parafusos para trocar pelos que estavam faltando ou espanados. Entretanto o único jeito de acesso seria tirando o radiador. Eu e o André dispúnhamos das ferramentas necessárias e assim resolvemos iniciar a retirada do radiador o que fizemos assim que conseguimos esgotá-lo. Mexe daqui e ajeita dali finalmente tiramos o Radiador e depois colocamos os dois parafusos que encontrei na capota de fibra da Ranger. Para uma segurança maior colocamos um pouco de adesivo Loctite nos parafusos. Demoramos duas horas para fazer isso tudo.

Eu já estava preocupado pois sabia do fechamento da estrada as 13 h. Completamos o radiador com água e finalmente seguimos. E como eu previa, chegamos 30 minutos atrasado na barreira... O André ficou indignado, queria passar de qualquer jeito. No fim tivemos que esperar. Porém ao invés de ficar ali na "porteira" voltamos alguns kms até a beira de um rio onde havia uma pequena chácara para fazermos algo para comer. Cada um olhou o que tinha no carro e além de salgadinhos só tínhamos arroz... As meninas foram falar com os donos da chácara, pessoas muito simples e humildes, para ver se tinham algo para nos vender. Eles só tinham ovos. Assim compramos uma duzia de ovos e o menu foi o famoso Rozcovo, kkkkk. Puxamos as cadeiras de camping, os fogareiros e ficamos ali fazendo comida, conversando. Tomammos um vinho e assim o tempo passou e quando vimos já era 15 para as 5.

Recolhemos tudo e fomos para a "porteira". Assim que chegamos já fomos liberados para seguir em frente e pegamos o trecho mais ruim da Carretera, o segundo mais ruim seria no dia seguinte. Seguimos adiante em uma velocidade baixa e depois de muitos kms, quase chegando em Villa Cerro Castillo, a terra acabou e começou o asfalto. Mas logo adiante, apenas 2 km antes da vila o pneu traseiro da Ranger estourou!!! Dá-lhe descer, pegar ferramentas, macaco, baixar o step, tirar o pneu furado e depois colocar o bom. Depois da troca já a seguir paramos na vila para arrumar o pneus e recolocá-lo no lugar.

Depois fomos em direção a Coyhaique e  no caminho vimos da estrada um casal de huemuls, que são os veados da região.  Em Coyhaique encontramos uma pousada na casa de uma senhora com lugar para 8 pessoas, só o André e a esposa foram para uma outra hospedagem.

A noite fomos jantar no centro da cidade, um tal Mama Gaucha. Comi um prato de um tipo de bife com batatas fritas que era beeeeem grande.

Custos e fotos mais tarde.

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21º dia - 14/01/20 - Coyhaique a Puerto Puyuhuapi- 233 Km

Acordei mais cedo pois eu iria até o centro comprar uma correia nova para a Ranger para levar junto para casso a que estava arrebentasse. Tomei café e fui até a loja as 9 h. Comprei a correia e voltei para o hostal e a seguir saimos em direção a Puiuhuapi. 

O tempo estava fechado e chuvoso, bem diferente dos dias anteriores. Fomos seguindo o GPS, mas não sei porque ele nos mandou para puerto Cisnes. Quem me alertou foi o André que saiu do final da fila e me fez ver que deveríamos ter feito a curva a uns 10 Kms atrás. Que bobeira minha...

Seguimos viagem e mais ou menos no início do parque Queulat acaba o asfalto. Ai começa o segundo trecho de terra mais ruim. A estrada vai subindo a serra e a chuva e o frio vão apertando cada vez mais. A estrada estava péssima, com muitos buracos grandes e costelas de vaca o tempo todo.

Quando chegamos a uns 1000 ou 1300 m de altitude a chuva que caia tinha pedaços de gelo no seu interior. Estava quase nevando!!!!! Perguntei para a Vera do HR-V e no marcador do carro estava mostrando 3 Graus!!! Por muito pouco não pegamos neve. Pena que não deu, seria a cereja do bolo da viagem.

Depois de subir começamos a descer e a descida é fogo. Um ziguezague bem mais apertado e com a estrada em péssimas condições. Para piorar um pouco ainda haviam muitos caminhões.

Ao final da serra a estrada se torna melhor e até Puiuhuapi tem vários trechos asfaltados.

Chegando a cidade fomos procurar hospedagem a pé debaixo de chuva. Batemos em vários lugares, mas não encontramos lugar para ficarmos juntos. Dessa maneira as pessoas de cada carro ficaram em diferentes hospedagens. Nós ficamos em uma cabaña bem pequena para 4 pessoas e com um forninho a lenha para nos aquecer a noite por um bom preço. Fomos jantar e depois voltamos aos quartos para dormir.

Custos:

Só lembrando que os custos que estou colocando são individuais.

 Hospedagem: R$ 48,00 X 2 noites = 96,00

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22º dia - 15/01/20 -  Puerto Puyuhuapi- 50 Km

 Choveu quase a noite toda. Pela manhã tinhamos pensado em ir ao parque Queulat para ver o ventisqueiro Colcante, mas continuáva chovendo. Dessa maneira ficamos nas camas cochilando mais um pouco. Depois que levantamos e tomamos o café, lá pelas 10:30 h, já havia parado de chover, porém decidimos  que iríamos apenas nas Termas del Ventisqueiro. Um complexo de 4 piscinas com água termal na beira do oceano Pacífico e com um visual encantador.

Pegamos o carro e pouco mais de 10 km depois de Puyuhuapi no sentido sul já estávamos nas termas. O preço é um pouco caro, 20000 pesos chilenos, entretanto o prazer de tomar um banho nas piscinas a beira do oceano não tem o que pague. Fora que ainda tem uma escada para os mais corajosos entrarem no gélido braço de oceano que naquela região tem inúmeros rios de degelo caindo por ali. Eu mesmo me aventurei no oceano por duas vezes.

Ficamos lá lagarteando nas piscinas das 15 h mais ou menos até as 20h quando estavam fechando tudo. Eu, o Gerson, a Jucelia e a Rosangela fomos os últimos a sair da água.

Voltamos para a cabaña e depois saímos para comer algo. No dia seguinte teríamos mais alguns trechos de estrada de terra.

Custos: 

Termas: R$ 108,00

Alimentação: R$ 50,00 de almoço e mais R$ 50,00 de janta.

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