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  1. Olá pessoal, após a leitura de muitos relatos de viajantes que foram ao Peru de carro ou moto e não tiveram maiores problemas, decidimos encarar uma viagem de carro até lá. Foram alguns meses de preparativos até a definição do roteiro final (que alteramos pouca coisa no decorrer da viagem), no qual pretendíamos visitar os principais pontos turísticos acessíveis com o nosso veículo, procurando realizar uma viagem econômica mas sem passar apertos. Decidimos ir pelo norte da Argentina e norte do Chile, assim passamos novamente por locais já visitados na viagem que fizemos em 2012 ao Atacama http://www.mochileiros.com/atacama-de-carro-video-com-a-filmagem-completa-da-estrada-pelo-paso-de-jama-t75603.html. Dentre os principais objetivos da viagem estavam: Salta, Tilcara, San Pedro de Atacama, Antofagasta, Iquique, Arequipa, Nasca, Lima, Cusco, Machu Picchu e Puno. Irei fazer um relato para cada dia da viagem, com fotos e gastos com hotéis e combustíveis. Filmei toda a viagem com uma câmera no parabrisa do carro, pretendo colocar em cada relato um video com o trecho percorrido. Nesse primeiro post vou colocar o mapa do trajeto percorrido, os documentos que levamos para cada país e algumas dicas. A planilha de gastos está disponível para baixar como anexo Documentos necessários: Argentina: Passaporte ou RG, Carteira de motorista, CRLV do veículo em nome de algum dos viajantes, Seguro Carta Verde Chile - Passaporte ou RG, Carteira de motorista, CRLV do veículo em nome de algum dos viajantes e seguro SOAPEX Peru - Passaporte ou RG, Carteira de motorista, CRLV do veículo em nome de algum dos viajantes, Seguro SOAT Dica: Não é obrigatório, mas recomendo levar a Carteira Internacional de Motorista (PID). Os policiais olham e já percebem que você está mais preparado. Recomendo levar também o passaporte, agiliza os trâmites na fronteira. Levamos também o manual do carro com o carimbo da última revisão para comprovar que revisamos antes da viagem e o CRLV do ano anterior para as abordagens policiais. Assim quando éramos parados entregávamos a PID e CRLV do ano anterior e deixamos o CRLV atual e a carteira de motorista guardadas para mostrar somente nas aduanas. Além dos documentos, levamos os seguintes equipamentos para o veículo: 2º triângulo, cambão e um kit de primeiros socorros. Nenhum desses itens foram solicitados (nessa e nas outras duas viagens que fizemos pela Argentina e Chile), mas como já tínhamos, levamos assim mesmo. Antes da viagem fizemos uma boa revisão no carro, trocamos o óleo, filtro de gasolina, óleo, ar condicionado, fizemos geometria, balanceamento e alinhamento das rodas e pedimos para dar uma olhada geral na suspensão e freios. Também compramos duas lâmpadas reservas para o farol baixo, já que é obrigatório circular com elas ligadas mesmo de dia nas estradas. O seguro Carta Verde adquirimos pela nossa seguradora, Porto Seguros sem custo adicional. Foi solicitado logo na entreda da Argentina, é possível fazer nas cidades fronteiriças também. Já o seguro SOAPEX para o Chile, emitimos online pelo site: http://www.magallanes.cl/magallaneswebneo/index.aspx?channel=8212 e o pagamento pode ser feito pelo Paypal e você escolhe o período de vigência. O seguro SOAT, obrigatório para o Peru, fizemos em Tacna (La Positiva no endereço Calle Apurímac 201 - 209), mas é possível fazer logo após a aduana de Santa Rosa, que faz fronteira com o Chile. Duzentos metros depois da aduana a direita há uma placa indicando o local onde é vendido o seguro. Por 30 dias pagamos o equivalente a 40 soles. É fundamental fazer esse seguro para não ter problemas nas estradas peruanas. No decorrer dos relatos vamos contando sobre as abordagens dos policiais nas estradas do Peru. O seguro do nosso carro só tem extensão de perímetro para os países do Mercosul e Chile, não conseguimos fazer a cobertura para o Peru, acabamos indo sem. Com relação ao dinheiro, preferimos levar dólares para trocar no Chile e Peru. Para a Argentina, levamos reais e fizemos o cambio na fronteira, a cotação estava AR$ 1,00 = R$ 0,27 ao passo que em Tilcara estava AR$ 1,00 = R$ 0,53. O ideal é trocar todo o dinheiro a ser usado na Argentina logo na fronteira. Para o Chile e o Peru íamos trocando conforme a necessidade. O real tem uma boa cotação am Arequipa, Lima, Cusco e Puno, nos demais locais a cotação estava péssima. Pagamos os hotéis em dólares e fazíamos as reservas pelo Booking durante o decorrer da viagem. No Chile e Peru ao efetuar o pagamento em dólares não é necessário pagar o imposto local os viajantes que ficam menos de 60 dias no país. Na Argentina, estava compensando pagar em pesos, por que na conversão ficava mais barato o hotel. Todos os hotéis que ficamos possuem estacionamento e no decorrer dos relatos vamos colocando o nome, localização e preço na data que ficamos. A viagem durou cerca de 30 dias e percorremos em torno de 11500km. Optamos por ir e voltar pelo Atacama e norte da Argentina por ser um trajeto conhecido e relativamente tranquilo, mas é cansativo ir e voltar pelo mesmo caminho. Segue abaixo os mapas com o trajeto da ida e da volta. Indice de postagens: Dia 01 - 25/12/2015 - Mais dicas importantes e primeiro dia da viagem Dia 02 - 26/12/2015 - De Curitiba a San ignacio[AR] Dia 03 - 27/12/2015 - De San ignacio a Salta Dia 04 - 28/12/2015 - De Salta a Tilcara Dia 05 - 29/12/2015 - De Tilcara[AR] a San Pedro de Atacama[CH] Como chegar ao posto Copec em San Pedro Dia 06 - 30/12/2015 - Passeios em San Pedro de Atacama Dia 07 - 31/12/2015 - Passeio nas Lagunas Antiplánicas Dia 08 - 01/01/2016 - De San Pedro de Atacama a Antofagasta Dia 09 - 02/01/2016 - De Antofagasta a Iquique Dia 10 - 03/01/2016 - De Iquique[CH] a Tacna[PE] Dia 11 - 04/01/2016 - De Tacna a Arequipa Dia 12 - 05/01/2016 - Passeios em Arequipa Dia 13 - 06/01/2016 - De Arequipa a Nasca Dia 14 - 07/01/2016 - De Nasca a Lima Dias 15,16 e 17 - 08-09-10/01/2016 - Passeios em Lima Dia 18 - 11/01/2016 - De Lima a Nasca Dia 19 - 12/01/2016 - De Nasca a Abancay Dia 20 - 13/01/2016 - De Abancay a Cusco Dia 21 - 14/01/2016 - Passeios em Cusco Dia 22 - 15/01/2016 - De Cusco a Ollantaytambo - Vale Sagrado Dia 23 - 16/01/2016 - Machu Picchu Dia 24 - 17/01/2016 - De Ollantaytambo a Puno Dia 25 - 18/01/2016 - Passeio as Ilhas de Uros e viagem de Puno a Tacna Dia 26 - 19/01/2016 - De Tacna[Peru] a Calama[Chile] Dia 27 - 20/01/2016 - De Calama[Chile] a General Guemes[Argentina] Dia 28 - 21/01/2016 - De General Guemes a Corrientes Dia 29 - 22/01/2016 - De Corrientes a Foz do Iguaçu Dia 30 - 23/01/2016 - Ida ao Paraguai e viagem de Foz do Iguaçu a Curitiba Trajeto da ida Trajeto da volta Vídeos das estradas percorridas na viagem, 12000km de filmagens: https://www.youtube.com/watch?v=YONvHjLMuvo https://www.youtube.com/watch?v=AQd5D_jPLTI https://www.youtube.com/watch?v=2_Rhrro_UxA https://www.youtube.com/watch?v=VyrmKHBqEyM https://www.youtube.com/watch?v=msWEf08eEK8 https://www.youtube.com/watch?v=SXT08k1E1MQ https://www.youtube.com/watch?v=Rr_F5LcxRuI https://www.youtube.com/watch?v=Bjxx2GfF4rw https://www.youtube.com/watch?v=_wt0e_PNv6g https://www.youtube.com/watch?v=sBM6Wdcmcr4 https://www.youtube.com/watch?v=O4e877RVuq8 https://www.youtube.com/watch?v=k969QIa3xTM https://www.youtube.com/watch?v=Th_ike28o7Q https://www.youtube.com/watch?v=AtL-UCZhvO8 https://www.youtube.com/watch?v=N1SJV43F1v0 https://www.youtube.com/watch?v=XQMlBuwxplw despesas.xls
  2. Em setembro de 2018, fizemos uma viagem ao Chile e Peru. Roteiro - 24 dias São Paulo > Santiago > Valparaíso > San Pedro do Atacama > Tacna > Arequipa > Cusco > Ollantaytambo > Aguas Calientes > Machu Picchu > Cusco > Lima. Começamos nossa jornada no Chile, em Santiago, Valparaíso e San Pedro do Atacama, cujos relatos seguem abaixo: No ônibus das 20:30, deixamos San Pedro do Atacama em direção a Arica, cidade chilena fronteira com o Peru. Seriam 8 horas de viagem, que à noite tínhamos esperança de sequer vermos passar. Com o coração apertado de deixar aquele lugar que tinha acordado tanto dentro de nós, nos despedimos do céu mais estrelado do mundo prometendo, para o Universo e uma para a outra, que voltaríamos logo, em breve, a tempo de não esquecermos toda a emoção que sentimos, nem de deixarmos a brutal rotina do acordar-trabalhar-dormir nos transformar em marionetes que fazem o uso da palavra "sabático" para justificar o tempo em que resolveram ser felizes. Logo nós, que tínhamos acabado de enxergar o não tamanho do mundo. Chegamos em Arica ainda escuro. Claudio (amigo que fizemos no Atacama, junto com seu fiel cão Lucky, artista plástico de Valparaíso que, cansado do mesmo todo-dia da vida e do consumo sentimental das relações obrigatórias, encontrou em San Pedro um porto. Breve e temporário.) tinha nos dito que, ao chegarmos, deveríamos atravessar a rua para a outra rodoviária, a internacional, onde poderíamos pegar um ônibus para o Peru. Foi uma ótima dica, ou teríamos ficado perdidas na escuridão da falta de informação e sinalização. Ao chegarmos na rodoviária internacional, que mais parecia o ponto final de uma linha de ônibus bem acabada em uma cidade quase fora do mapa, uma mulher sentada numa mesa nos informou que o ônibus para Tacna só sairia a partir das 8:30 da manhã. Eram 4:30 da madrugada. A outra opção, como ela sugeriu, era atravessar a fronteira com um dos muitos motoristas de carro que faziam ofertas de assentos pelo mesmo valor dos ônibus. Não, só se fôssemos loucas de aceitar. Assistimos demais "Presos no Estrangeiro" para arriscarmos uma prisão por tráfico de drogas com um estranho que diria que era tudo nosso, das gringas. Nunca. Resolvemos dar uma volta na rodoviária para despistar a mulher que nos alucinava com essa ideia, quando ouvimos sem muita certeza, o motorista de um ônibus gritar "Tacnabus, Tacnabus" e corremos para confirmar a informação. O ônibus ia para a Bolívia, mas primeiro pararia no Peru, em Tacna, para onde estávamos indo. Com o dinheiro guardado na calcinha, entramos no ônibus e seguimos para o nosso próximo destino. Na fronteira: sai do ônibus, carimba passaporte de entrada no Peru, passa as mochilas no raio X, tira o vinho da mochila, mostra que é vinho, guarda a garrafa, volta as mochilas para o bagageiro, sobe no ônibus. E em 40 minutos, chegávamos em Tacna. *ATENÇÃO! Ao desembarcar no aeroporto em Santiago do Chile, na entrada no país, além do passaporte carimbado, também entregam um papelzinho, aparentemente sem nenhum valor e sem nenhuma explicação. GUARDE-O DENTRO DO PASSAPORTE! Na travessia da fronteira, esse papel é exigido. TACNA Não esperávamos encontrar em Tacna a cidade charmosa e acolhedora que descobrimos. De habitantes tacanhamente tímidos, que nos olhavam surpresos e alegres ao perguntarmos seus nomes, essa cidadela conquistou nossos corações, receosos de não conseguirem mais se apaixonar depois de conhecer o Atacama. Mas Tacna é leve, florida, descompromissada, como que se viesse só para provar que é possível amar depois de amar. O sotaque, de tanta timidez, torna o espanhol mais difícil aos ouvidos. Os bancos das praças possuem tetos de flores para fazer sombra. Na Plaza de Armas - nome de todas as praças principais de todas as cidades do Peru - há fotógrafos velhinhos andando sob o sol, sorrindo e sugerindo um retrato para a posteridade, como um pedaço de tempo congelado entre as flores coloridas, as palmeiras altíssimas, a fonte imponente, o arco marcante da cidade e, sempre, a igreja. As lojas são todas setorizadas, de forma que os supostos concorrentes são colegas vizinhos, e você jamais vai conseguir tirar uma xerox se estiver próximo dos açougues ou dos consultórios ortodônticos, uma pequena obsessão tacniana. Por toda a rua principal, há galerias como camelódromos, com cabines de câmbio, tabacaria, lojas de joça e manicures enfileiradas em carteiras escolares oferecendo seus serviços. Em Tacna você vira a esquina e se depara com uma padaria a céu aberto no meio da rua! Carrinhos de pães perfumam o entardecer e nos transportam para uma imaginada infância peruana. Foi ali que também comemos o melhor hambúrguer de cordeiro da nossa vida. No "Cara Negra", uma sanduicheria especializada em cordeiro, que eles criam lá mesmo no sítio atrás do bar. É descolado e tem drinks deliciosos. Faz valer a visita na cidade. Por todos os lugares que passamos, sempre procuramos pelo Mercado Central, que é onde encontra-se a essência do local. O Mercado Central de Tacna é imperdível. Tem de tudo. Especiarias, ervas, carnes, queijos, farinhas, biscoitos, frutas, verduras, doces, produtos de limpeza e muitas, muitas casas de sucos. Na "Juguería Sra Rosita", uma simpática senhora de sorriso frouxo e vontade de conversar, tomamos maravilhosos sucos de melão e de morango, muitíssimo bem servidos, de ficar na memória. Conhecemos também Miguel, dono de uma barraca de remédios de plantas medicinais, que sabia a erva ideal para absolutamente todo tipo de enfermidade. Ao caminharmos de volta para o hotel, bem encantadas com a surpresa de Tacna, uma vendedora nos parou para oferecer azeite. Ao agradecermos e sorrirmos, ela trocou a oferta para um branqueador dental. Talvez por marketing, ou pela já citada fixação por dentes perfeitos dos habitantes da li. Tomara. Por fim, antes de partirmos, passamos por uma casa roxa, um centro de, como dizia a placa, "Magia y Diversión". Sem isso, qual seria mesmo o sentido de tudo? Com a delicadeza dessa mensagem tão sutil e necessária, seguimos nossa viagem em direção a Arequipa. - Onde ficamos: Ficamos no Nice Inn Tacna, no centro da cidade, com atendimento muito cordial. As pessoas são super simpáticas, o quarto era confortável, chuveiro quente e café da manhã bem simples. Nice Inn Tacna - Av Hipólito Unanue 147, Tacna 23001, Peru / Telefone: +51 52 280152 / booking.com/hotel/pe/nice-inn-tacna.es.html - Onde comemos: Cara Negra - Cnel. Bustios 298 / Telefone: +51 952 657 540 / @caranegraoficialtacna / facebook.com/caranegraranchosanantonio/ - Onde fomos: Mercado Central de Tacna - Calle Francisco Cornejo Cuadra 809, Tacna 23003, Peru Plaza de Armas - Paseo Cívico de Tacna, Tacna 23001, Peru Seguimos para Arequipa, Cuzco, Ollantaytambo, Aguas Calientes, Machu Picchu e Lima, que detalharemos em post separados. https://www.instagram.com/trip_se_/
  3. Olá pessoal! Seguindo a tradição de sempre devolver um pouco que esse fórum lindo ajuda a gente nos nossos roteiros, aqui vai a nossa mochila(dinha) de 15 dias desse ano. Regina (minha namorada) e eu tivemos de férias, juntos, os dias 15-07 a 30-07. ------------- Caso queiram complementar esse roteiro, vejam o dela nesse link, como ela fala em valores, eu vou focar em outros aspectos, bele? -------------- Decidindo aproveitar o máximo, fizemos um roteiro que passamos pelas seguintes cidades: San Pedro de Atacama (3 dias) Uyuni (apenas passagem) Potosí (2 dias) Uyuni (1 dia) Oruro (apenas passagem) Patacamaya (apenas passagem) Sajama (5 dias) Arica (1 dia) Foi mais ou menos assim: [aereo] São Paulo - Santiago (15/07) Saímos daqui de São Paulo de noite, pra pegar aquela maratona de aéreos na madrugada. Nosso voô saiu à meia noite com destino a Santiago e a expectativa era ficar 1 ou 2 horinhas no aeroporto no Chile e já pegar o seguinte pra Calama. [aereo] Santiago - Calama (15/07) Nunca tínhamos pego vôos assim, foi bem cansativo. Além disso, esquecemos de pensar no fuso horário que adicionou uma hora a mais na brincadeira. Mas aguentamos firme, nos ferramos nas comidas de aeroporto que são uns 30% mais caras, mas enfim chegamos em Calama. Calama (15/07) Chegamos em Calama de manhãzinha, lá pelas 7h. Uma das vantagens de viajar nesses horários malucos é pegar o nascer do sol no avião🤩 Vista do avião logo quando chegávamos em Calama [transfer] Calama - San Pedro de Atacama (15/07) Chegamos em Calama exaustos. Não conseguimos pensar me muita coisa além de ir no banheiro e buscar um transfer pra San Pedro. Na saída do aeroporto tem vários e, até onde saiba, todos confiáveis saindo a cada 15-20min. [transfer] Calama - San Pedro de Atacama (15/07) O transfer dura mais ou menos 1h (100km) numa estrada lindássa que já da pra ter uma ideia do que se vai encontrar pela frente. Obviamente dormimos metade, mas a outra metade apreciamos o rolê rs San Pedro de Atacama (15/07 a 18/07, 3 dias) Dia 1 (15/07) Chegando em San Pedro, pedimos para o motorista nos deixar no Ayllu de Larache. Tínhamos reservado no Airbnb do Jorge, que a indicação era nesse local. Aparentemente era um local facilimo de chegar, seguindo a calle Tocopilla um pouco depois de sair do centro do povoado. Tivemos uma pequena dor de cabeça pra encontrar um lugar que era mais fácil do que parecia. Andamos, andamos, andamos, andamos... Pensamos que Ayllu de Larache era uma espécie de rua ou viela que chegávamos da carretera; TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO Ayllu é como eles chamam os pueblos que foram a cidade de San Pedro (tem o Ayllu de Larache, tem o Ayllu de Quitor, o Ayllu de Sequitor, etc. etc.). Resumindo: era só a gente ter saído da carretera que estávamos na frente da pousada deles. 😑😑😑 Chegando finalmente lá, fomos recebidos pelo Jorge, é um cara muito simpático. Ele e o pai dele, o Don Antonio, construíram as cabanas e administram o lugar. Quando chegamos nosso quarto ainda não tava liberado. Eles nos receberam na propria casa deles, fizeram café/chá e assistimos a final da copa. Quando nosso quarto foi liberado fomos descarregar as coisas, tomar um banho e descansar um pouco. O banheiro é fora do quarto, mas super limpo, grande e confortável; água SUPER quente, o que conta bastante quando se vai tomar banho no fim da tarde (lá faz muito frio tarda pra noite). Nosso humilde jardim de frente na pousada do Jorge ❤️ Mais a noite com as bateria carregadas, fomos pra cidade pra jantar e olhar preços de passeios. O Jorge sempre que está livre, se oferece pra dar caronas pra cidade no carro dele; mas é super perto, da uns 10-15min a pé, e mesmo a noite (apesar de escuro e precisar de uma lanterna) é bem tranquilo o caminho. Como boa parte do dia as pessoas estão fazendo os roteiros, a cidade começa a funcionar mesmo no meio da tarde e todas as agencias ficam abertas até umas 20h. Depois de almoçar e fazer cambio na calle Caraoles (ali tem uma loja atrás da outra pra comparar a cotação), começamos a pesquisar preços de passeios. Fechamos com umas brasileiras no Janaj Pacha o roteiro das Lagunas Altiplanicas e o passeio Astronomico para o dia seguinte. Dia 2 (16/07) No dia seguinte acordamos cedinho e saímos às 6 da matina pra nos arruar pro roteiro que tínhamos programado. Eles saem cedinho pra aproveitar bastante a manhã. O roteiro, além das Lagunas Aliplanicas, ainda passaríamos no Chaxa (aquele dos flamingos!) e nos povoados de Socaire e Toconao. Acho que de todos os rolês, é o que passa por mais lugares. Nossa van chegou britanicamente no horário e, como descobrimos ao longo do caminho, o motorista era competentíssimo e nos fez chegar em todas as atrações antes de um grande volume de turistas/vans se acumularem; ponto de ouro nesses rolês! Pegamos quase todas as atrações vazias e com pouquíssimas pessoas. Apenas uma coisa: podemos até postar várias fotos aqui e vocês podem ver tantas outras: mas na real o bagulho é muito mais doido. Foto raramente da pra se ter escala das coisas, e no Atacama tudo é monumental, principalmente as Lagunas! Vista das Lagunas (não lembro se essa era a Miscanti ou a Miñiques rs) Ah bom lembrar : as Lagunas ficam em local que bate 4.000m+ de altitude, então leve suas ojas de coca. Nesse rolê eu já descobri que meu organismo não se da muito bem quando passa dos 3.500m e comecei a experimentar dores de cabeça bem desagradáveis, principalmente depois da descida. A partir daqui, meu amigo de todos os dias (e noites!) foi uma boa cartela de paracetamol. Na volta nos deixaram na cidade lá pelas 13h. Almoçamos nos famosos trailers do centro da ciadade, melhor local pra conseguir uma comida simples e relativamente barata por San Pedro (infelizmente se gasta muito com comida). Daí passeamos um pouco pelo centro, mas logo voltamos pras cabanas porque minha dor de cabeça estava insuportável. Voltando, o Jorge nos indicou um mercadinho nas cercanias, onde fomos várias vezes fazer compras e economizamos MUITO. No nosso quarto ainda tinha uma mini-cozinha, então pudemos variar entre lanches e umas comidinhas rápidas. Recomendamos! Mais a noite, voltamos pro centro da cidade pra jantar e fechamos o roteiro astronômico com o proprio Janaj Pacha; importante ressaltar que, apesar de termos fechado com eles, por ser um roteiro bastante específico, eles repassam pra outra pessoa Comemos uma pizza de palta/abacate com palmito e azeitonas + cerveja cusqueña no Pachacutec, recomendamos! Dia 3 (17/07) No dia seguinte acordamos bem devagar, sem olhar no relógio e sem despertador. Passamos pela manhã novamente no mercado pra estocar água e comprar mais coisinhas pra viagem. Info importante pra quem quer ir à Uyuni sem ser pelo Salar: Também aproveitamos esse dia pra irmos até o centro novamente pra comprar a passagem de ônibus até Uyuni na Rodoviária.Existem três empresas que fazem o trajeto, mas apenas uma sai de San Pedro de Atacama: a Cruz del Norte, com saídas diárias às 3AM. As outras duas (Atacama 2000 e outra que não me lembro o nome) vendem em San Pedro mas só saem de Calama com saídas diárias às 5 e 6 da manhã, fazendo com que a pessoa vá pra lá um dia antes e pernoite por lá, já que o primeiro busão pra Calama é muito tarde pra conseguir pegar esse vai até Uyuni. Na dúvida, se forem fazer esse trajeto, vão de Cruz del Norte que é bem mais cômodo! De noite fomos para o roteiro Astronômico. Combinamos com as meninas do Janaj Pacha de nos encontrar umas 20:30 pra que elas nos apresentasse a galera que nos levaria. Como tínhamos jantado em caso nesse dia, buscamos um lugar pra tomar um café; mas um café CAFÉ. Toda pessoa que toma café diariamente tem um baque em San Pedro, porque lá eles só servem café instantaneo. Nossa busca nessa noite foi por isso! rs Único lugar que encontramos um foi no Barros Cafe e, olha, recomendamos! O roteiro em si foi ótimo e também recomendamos! Eles nos levam pra uma casa num local afastado da cidade onde estudantes de astronomia fazem essa atividade. Consiste basicamente em aprender a ler o céu estrelado (que em Atacama é BEM visível) e depois focalizar em estrelas, nebulosas, e planetas. Pra quem gosta, é prato cheio! [busão] Uyuni - Potosí (18/07) Jorge novamente foi MUITO solícito e nos ajudou a chegar ao centro da cidade às 3 da madrugada. Não pediu nada em troca da carona, mas fizemos questão de pagá-lo. Chegando lá tinham várias pessoas esperando (cerca de 10-15); o ônibus foi quase cheio. Seu caminho também passa por Calama, fazendo uma pausa longa pra encher o ônibus. A viagem em si é linda e sugiro que façam nesse horário, pois aproveitam a estrada do amanhecer até a tarde, vendo todas as mudanças de vegetação! É lindão! Você acaba nem percebendo as 10 horas de viagem rs Vista da parada na migra -- que frio!! [busão] Uyuni - Potosí (18/07) Chegando a Uyuni, como tínhamos desistido da ideia de ir ao Salar por que$$tões de ordem financeira, usamos a passagem só como pulo pra conhecer Potosí, um sonho antigo de historiador (o/). Chegando por lá, também não tinhamos boletos, mas não foi difícil de conseguir. Tem várias companhias que fazem a cada 15-30 min o caminho pra Potosí. Foram mais 4 horas de viagem, chegando já num limite de corpo/mente hehe Potosí (18/07 - 20/07, 2 dias) Dia 1 (18/07) Chegamos no fim da tarde em Potosí. Alugamos o apartamento do Luís/Anita inteiro pelo Airbnb bem no centro, local perfeito. Mas melhor que a localização é o próprio apê: é um sobradinho antigo, onde eles moram na parte de cima e o apartamento dos fundos fica independente. Tem sala, cozinha equipada, banheir(ão!) e uma cama confortabilisisma. Depois de uma viagem laaaaaaaaarga como fizemos, foi um porto seguro chegar no apartamento deles! No dia saímos só pra jantar e dar uma breve reconhecida no quarteirão. Como estava tarde, não queríamos arriscar, mas pareceu bem tranquilo à noite. Além disso, Potosí fica a quase 4.100m acima do nível do mar, uma das cidades mais altas do mundo. Tive já na chegada problemas com a altitude e não tinha como ficar arriscando. O destino depois do jantar foi paracetamol, chá de coca e cobertor! Nossa peatonal charmosa na noite que chegamos, linda demais! Dia 2 (19/07) Não tínhamos muitos planos pra Potosí. Sabia só que não queria fazer o tour antropologico de conhecer as minas (ainda em funcionamento) nem a praça onde os mineiros vão pra trocar cigarro. Mas Potosí é uma cidade colonial. E o que cidades coloniais tem de melhor? I-gre-jas! Primeiro fomos na base de turismo, que já fica numa antiga Torre de la Compañia de Jesus que os jesuítas construíram no séc. XVIII. Ali você pode já ver suas primeiras vistas panorâmicas da cidade, do alto da torre. Depois rumamos pro Convento de la Iglesia de San Francisco, onde você pode visitar os quartos dos antigos padres residentes, mas o prato principal é o mirador e as criptas! O mirador foi o melhor que visitamos, pois se pode percorrer por uma boa parte do telhado (e se não se segurar bem, o vento te leva!). Vista do mirador da iglesia de San Francisco -- quem aí conhecia a versão Assassins' Creed Bolívia? A parte chata de Potosí, pelo menos pra mim? Dei game over no primeiro rolê. Dor de cabeça constante, não aguentei a altitude de lá. Fomos de lá direto pro apê e recolhemos os hominhos do campo. Sorte que uma baita chuva armou e, de fato, não íamos conseguir aproveitar muito mais. Nisso, valeu muito a pena mais uma vez a escolha do apê do Luís e da Anita! Dia 2 (20/07) No segundo e último dia em Potosí, tínhamos três missões: conhecer mais alguma igreja, trocar dinheiro e voltar a tempo do almoço para partirmos pra Uyuni novamente. Primeiro fomos na Iglesia Catedral que fica bem no centro do centro da cidade. É lindíssima e também possui um mirador do alto de uma das torres. Como Potosí é uma cidade bem alta e o centro não tem quase predio, os mirantes são sempre passeios bem legais rs Mais um mirador pra conta, mais uma vista linda! Agora a missão trocar dinheiro: onde? Nos indicaram a Casa Fernandes, tradicional e segura, mas não vimos nenhum dos dias aberta. Daí indicaram o mercado em uma galeria perto do mercado municipal, que fica em uma praça na parte de trás da calle Junin. É uma galeria bem simples com boxes pequenos e, pelo que entendemos, todas fazem cambio! Missões cumpridas, voltamos pro apê pra almoçar e pegar nossas coisas e ir de volta pra Rodoviaria. [busão] Potosí - Uyuni (20/07) No caminho de volta, nenhuma surpresa. Vários ônibus diários de Potosí a Uyuni e super fácil de comprar. Chegando uma hora antes, é suficiente. Dica: Todos os terminais da Bolívia cobram taxa de embarque separadamente da passagem (alguém sobre no ônibus antes dele sair e vai cobrando). É coisa pouca, 1bob, mas é bom guardar moedas pra isso! Nós não guardamos e passamos vergonha haha Uyuni (20/07 a 21/07, 1 dia) Chegando a Uyuni já no fim da tarde, fomos pro nosso hostel. Alugamos um quarto privativo no Hostal Oro Blanco (https://www.hostaloroblancouyuni.com/). A cidade é bem pequena, e a área turística, então, ocupa uma dúzia de quarteirões no máximo. A cidade em si só existe como dormitório e suporte para os turistas que vão ao Salar. Como nossa intenção principal era chegar no parque Sajama, apenas dormimos no hostel para pegarmos o trem no dia seguinte a Oruro. E realmente, meio dia foi mais que suficiente pra uma cidade que não tem absolutamente nada haha Único destaque, caso passem por aqui, é o restaurante Pachamama. Ele fica logo virando a esquina à direita na peatonal em sentido contrário à estação ferrocarril. É um restaurante muito simples, que só uma vozinha boliviana atende; tenha paciência, pois ela anota os pedidos e faz a comida (e quando dizemos faz, ela FAZ, do começo ao fim). Muita gente entrou e saiu nervosa porque não foi atendido; nós não tínhamos pressa e fomos recompensados com a melhor comida de vó ❤️ Além de comida de vó, tem chazinho de coca vó! Aquece o coração ❤️ [trem] Uyuni - Oruro (21/07) Pegamos o trem noturno. Coloco aqui dia 21 pois compramos o da meia noite. São algo como 4 saídas semanais a Oruro, por duas companhias diferentes. Dica: O valor é muito barato, portanto, não economizem se forem no inverno e no noturno. A classe econômica é um FRIO da porra! Ainda mais o dia que fomos, que nevou. Aí já viu, viramos pinguim no trem haha [van] Oruro - Patacamaya (22/07) Aqui começou a parte incerta do roteiro. De Oruro até Sajama tínhamos apenas indícios de como chegar. Mas no fim é bem simples! Primeiro que a estação de trem não é próxima a de ônibus. Não parece ser tão distante, também, mas no horário que chegamos (7h) o ideal era pegar um táxi. Já no táxi perguntamos como faríamos para chegar até Patacamaya, o ponto médio até Sajama. Na rodoviária o taxista gentilmente nos deixou perto das vans e nos apontou quais pegar. Aparentemente as vans saem com bastante recorrência; chegamos lá e tinha uma pronta pra sair. Esperamos algo como 15-20 min para encher o carro e partimos. A viagem durou cerca de 1h30, no máximo, num caminho bastante tranquilo. [van] Patacamaya - Sajama (22/07) Chegamos a Patacamaya estourando 9 da manhã. Sabíamos, segundo relatos, que uma van saía daqui às 13h. Chegando lá, uma confusão do cacete na rua que servia como terminal de ônibus, vans, mercado e tudo mais (além da lama da neve que tinha caído e tava secando rs), fomos procurar onde saía a tal da van pra Sajama. “Ahí!”, “Allá”, “Más adelante!”, “En frente del mercadito”... nossa referencia era que as vans saíam em frente ao “Restaurante Capitol”; não encontramos o tal restaurante, mas encontramos as vans. Haha Não sei se a quantidade de vans e horários aumentaram, mas quando chegamos já estavam enchendo uma pra partir. Estávamos em dois (Regina e eu) e mais três franceses. Esperamos algo como 30-45 min ali; como não vinha ninguém, o cara da van decidiu partir com 5 mesmo e bem mais cedo que o esperado, às 10h. Dois parêntesis aqui: Tudo na nossa viagem deu certo, tudo. Mas conversando com os franceses, vimos que tivemos foi sorte e estávamos certos em esperar algum contratempo. Eles tiveram. Vieram de Oruro a Patacamaya um dia antes que nós, mas ficaram presos na cidade por conta da nevasca que fez as estradas até a divisa com o Chile fechar. A Regina foi até o banheiro em Patacamaya. Era um dos “baños publicos”, porém dentro da casa de uma pessoa. Ela entrou, a porta trancou e quando foi sair a pessoa estava longe e ela ficou um bom tempo pra conseguir sair; se forem aproveitar a parada pra ir no banheiro, vão em dois rs Chegamos a Sajama depois de umas 3 horas de viagem e, quanto mais avançávamos na estrada mais neve víamos. Parece que a nevasca tinha sido das brabas mesmo; sorte pra nós! Essa era nossa visão na estrada. Achávamos que tínhamos nos ferrado... ...masss nossa sinhora da boa viage ajuda bastante nois, e deu um céu bonito, neve e muitas lhaminhas num cenário pra lá de bucólico! Sajama (22/07 a 27/07, 5 dias) Chegamos exaustos de 7h de viagem de trem + 5 de van, sem contar as paradas. Então a única coisa que queríamos era chegar no hostel. Ficamos no Hostal Osasis (http://hostal-oasis.com/) que fica bem na entrada da cidade. Vista da praça central e igreja ❤️ Sobre hospedagem, importante abrir pequeno-grande um parêntesis: Sajama é uma vila indígena aymara que vive basicamente do turismo de montanhismo de gringos e galera, igual a gente, que quer conhecer um local diferente e ficar entocado na montanha. Apesar das atrações ser bem parecidas às do Atacama (contando com geisers, lagunas altiplanicas, etc., etc., apesar de proporções modestas) é um local bem menos badalado. Quando saímos para a viagem, gostamos de deixar tudo certinho, principalmente as reservas pra não termos surpresa. Os dois únicos hostals que tem site em Sajama são: Oasis e Sajama. Entretanto, cada uma das famílias da cidade tem seu próprio alojamento, muitos inclusive sem nenhuma propaganda, já que o acesso a internet já é bem limitado. Então, podem ir sem medo de não ter reserva, pois além de contribuírem com a uma maior rotatividade da economia local, vocês podem ajudar essas famílias que acabam perdendo clientes pros dois maiores hotéis da vila. Caso ainda sim queiram ir com a estadia garantida e agendada, vou deixar aqui o contato de whatsapp da Reina: +591 74840766. Nós conhecemos por meio da sua mãe, que tem tienda America em uma das praças da cidade. A hospedagem dela é um pouco mais pra dentro na cidade, cabaninhas muito simpáticas e recém-construídas, além de terem um preço mais em conta. Um alerta: se vocês, assim como eu, tiveram problemas de adaptação com a altitude, peguem leve em Sajama! Aqui é ainda mais alto que Potosí, já que a região fica a 4.200+ de altitude. Isso influenciou bastante no nosso ritmo e foi muito bom termos ficado bastante tempo! Quase todos os passeios são longe, não existe um complexo de transporte e roteiros turísticos aqui. A prática é você fechar com moradores que tem carro, e eles em geral apenas levam; dificilmente ficam com você para trazer de volta. Levando em conta que boa parte das atrações ficam a, pelo menos, 6-8km de distância, precisa-se estar bem adaptado à altitude e com bastante preparo! Nossos passeios fora basicamente dois nesses dias: Mirador de Sajama, que fica bem próximo à vila. Por um sendero que começa por uma das ruas do povoado, você segue em direção ao monte mais próximo. É bem fácil de encontrar, apesar de tudo estar bem nevado e ter sido difícil de encontrar o caminho. Pelo mesmo motivo, foi difícil chegar ao topo (além da falta de ar haha ), mas conseguimos ir até a metade do caminho e valeu super a pena! Com o local mais seco, tenho certeza que vocês vão conseguir ir até o topo, não é muito íngreme e até a Regina que tem problemas de joelho foi traquilamente. Mirador a meia altura! Laguna Huañacota, que fica a mais ou menos uns 9km do povoado. Como dissemos, é possível ir de carro e voltar a pé, é o que geralmente as pessoas fazem. No nosso caso, fizemos os mais de 18km de ida-volta à pé, beeem devagar. Foi cansativo mas valeu a pena, tendo inclusive uma companheira por boa parte do caminho, uma perrita chamada Luna que foi nos mordendo o calcanhar até a laguna! rs No mesmo caminho dessa laguna existe algumas termais; a principal fica entrando por uma bifurcação da estrada principal, mais ou menos ha uns 2-3km da cidade. Acabamos não indo, mas vale a pena! Panorâmica da Laguna Huñacota (Luna pode ser vista pro canto direito da foto haha) Os dois passeios são coisa pra metade de um dia; mesmo a laguna e seus muitos km a ser percorridos podem ser feitos em 6 horas tranquilamente. Caso pensem em passar nas termais, saiam mais cedo que conseguem fazer tudo em 8-10h tranquilo. Apesar de ainda existirem outras muitas atrações (pelo menos mais uma laguna e geiseres, além de pueblos próximos) acabamos por optar por descansar e viver um pouco o vilarejo. O esquema é muito familiar e não existem restaurantes; para você almoçar ou jantar, precisa falar em alguma das tiendas com as cholas e marcar um horário que passarão para comer. Fazendo isso em um lugar a cada dia, você conhece diversas famílias e conversa com muitas pessoas. Com isso aprendemos muito sobre o funcionamento da cidade. É literalmente uma comunidade indígena que se urbanizou e semi-modernizou; aqui, todos tem responsabilidade para com o bem público. Todos os meses, no dia 28, as pessoas da cidade se reúnem pra conversar sobre o que tem acontecido, os problemas e as soluções, construções que precisam ser feitas, etc. Também são os proprios moradores que fazem a limpeza das ruas e, pelo que nos foi dito, fazem uma coleta seletiva e o que podem vendem/reciclam em La Paz. Fiz questão de tirar foto da placa de uma das pontes da cidade, por constar essa parada do trabalho popular. O parque, como sabem, tem uma entrada que custa 100bobs por pessoa; infelizmente, pelo que nos foi dito, esse dinheiro não é revertido para a comunidade, apesar do governo entrar com uma parte das obras estruturais, mas ao que parece boa parte é feita pelos próprios moradores. Acho que conhecer mais sobre o pueblo e seus moradores, pra mim, foi um dos pontos altos do rolê e valeu mais que qualquer laguna, geiser ou mirador. Se forem até lá, façam isso! Vista da Tienda America, lugar onde almoçamos algumas boas vezes com a dueña Benigna e conhecemos bastante da cidade. [van] Sajama - Tambo Quemado e [busão] Tambo Quemado - Arica (28/07) Essa foi uma das dificuldades que encontramos, principalmente de encontrar relatos precisos sobre como chegar no Chile a partir de Sajama. Como o lugar é um pueblo e não tem rodoviária nem serviço de transporte que não seja até Patacamaya, o caminho mais fácil e lógico é o de Oruro-La Paz. Se o roteiro de vocês for esse, vão sem medo. Se tiverem como objetivo chegar em Arica, vocês precisam conseguir uma van até Tambo Quemado, que é uma parada de caminhões próxima à divisa Bolivia-Chile. Logo que chegarem na cidade, conversem com alguém da trans-sajama. Demos sorte de conhecer o David, um senhor muito gentil que, por coincidência, iria à Tambo no dia que partiríamos (calhou de ser o dia que tem uma feira de artesanato que eles vão rs). De qualquer forma, não é nada difícil de conseguir uma carona até lá. É preciso chegar cedinho, lá pelas 8h, pois o primeiro busão de La Paz pro Chile começa a passar por ali la pelas 9h30-10h. Pelo que nos disseram são um total de 5 ônibus e, com certeza, um deles vai ter lugar. No nosso caso, o primeiro que passou já tinha exatamente dois lugares vagos e fomos nele mesmo! Por ser internacional, eles aceitam tanto bolivianos quando pesos chilenos; pagamos 100 bolivianos por passagem, se não me engano. Mas é basicamente isso; sem muitos problemas conseguimos chegar no Chile. Ah, importante! 🧐 na fronteira nos pediram a carteirinha de vacinação internacional de febre amarela; não esqueçam de levar! A viagem dura umas 5h e, logo no começo, passa-se pelo parque Lauca (parque irmão do Sajama do lado Chileno); se tiverem o interesse, vale descer e conhecer e depois pegar outro ônibus, apesar de ser um rolê caro, visto que se paga o preço cheio da viagem duas vezes. Pela janela já é uma ótima visão! ❤️ Vista da janela do busão do Parque Lauca ❤️ Enfim, a viagem envolve a descida dos Andes de 4.200m até o nível do mar. Pode se preparar pra bastante sono e vertigem; mas é lindo também e foto nenhuma consegue captar o que se vê com os olhos ali, sem dúvida algo que vale a pena ser feito! Arica (28/07 a 29/07, 1 dia) Chegamos em Arica no meio da tarde. A cidade costaneira do lado do Pacífico fica muito, mas MUITO próxima do Peru. Já no terminal é possível ver ônibus que partem para Tacna, que fica algo como 50km de Arica. Infelizmente não tínhamos tempo, mas nossos planos era ter subido até Cusco, passando por Arequipa, como muitas pessoas fazem. Saímos da rodoviária e estranhamos o asfalto e o trânsito, depois de tanto tempo em Sajama. Ficamos no aribnb do Sebástian e Ricardo, que fica bem pertinho da praia. Coisas que aderimos à dieta quando voltamos: pão com palta (abacate) Arica foi apenas um local pra que a gente voltasse pro Brasil, então nem pensamos muito onde ir ou o que aproveitar. Chegamos de Sajama e só pensamos em cair na cama e dormir. No dia seguinte, arrumamos nossa mala e deixamos tudo pronto pra sairmos à noitinha. Saímos pra explorar a cidade. Arica é uma cidade bem pequena e, ficando onde ficamos, da pra ir e voltar a pé ao centrinho que tem a maior parte das atrações. Dia nublado e na praia, vendo o Pacífico! No fim da noite, combinamos com Sebastian um Uber que nos levaria ao aeroporto e partimos. [aereo] Arica - Santiago (29/07) e Santiago São - Paulo (30/07) De novo passamos a noite no aereo, dessa vez mais cansados ainda. Mas, apesar de tudo isso, voltamos pro Brasil revigorados!
  4. [info]O objetivo deste tópico é trocar informações e reunir depoimentos e dicas sobre a cidade de Arica e o Parque Nacional Lauca. Se você está com alguma dúvida em relação à cidade, coloque-a aqui que sempre um mochileiro de plantão irá ajudar. Se já conhece Arica e o Parque Nacional Lauca, conte para nós como foi sua experiência, seja ela negativa ou positiva, deixando dicas e demais informações para mochileiros perdidos. Para isso basta clicar no Botão Responder![/info] Hey pessoal, Blz?? Seguinte: Estou pretendo conhecer o Parque Nacional Lauca, quando eu passar por Arica. No entanto, não consegui muitas informações a respeito do Tour. Nesse sentido, gostaria da ajuda de vocês nos seguintes itens: - Vi aqui no Mochileiros que o valor do tour (em jan/2008) estava por volta dos 15.000 pesos chilenos. Vocês saberiam me informar o quanto estaria atualmente? - Terminando esse passeio, ao retornar para Arica, seria possível já partir para San Pedro de Atacama? - E por fim: vocês acham que o tour de um dia estaria de bom tamanho para conhecer o Parque?? Bem galera, acho que era isso aê... Valeu Abs a todos
  5. Resolvi criar esse relato de uma cidade pouco falada e que muitas pessoas, assim como eu e meus amigos, podem querer explorar "apenas para ganharem um carimbo chileno no passaporte" caso já estejam na região de Arequipa, no Peru. Arica, no Norte do Chile, é uma cidade onde a economia gira em torno das atividades do porto que tem na cidade, e do turismo, principalmente dos surfistas do mundo inteiro que dizem que lá possui as melhores ondas da América do Sul para prática deste esporte. Para se chegar em Arica vindo de Arequipa é precisa comprar uma passagem de ônibus para Tacna (cidade peruana na fronteira com o Chile) e de lá pegar um transporte que cruza a fronteira na própria rodoviária peruana. Durante a compra das passagens em Arequipa não aceitem a informação de que uma van ou motorista estará em Tacna te esperando para cruzar a fronteira com um acréscimo de aproximadamente R$15,00, porque isto é mito, você não encontra o motorista e ainda paga mais R$15,00 para cruzar a fronteira no transporte registrado da rodoviária, infelizmente caímos neste papo da agência, porque tínhamos comprado um pacote do Canyon del Colca nesta mesma agência e tinha sido tudo maravilhoso, mas nem tudo era confiável como imaginávamos. Chegando na cidade tente não ficar na região da rodoviária para economizar, pois é uma região muito feia e suspeita, além de ser longe das praias boas e do Centro. Perto da rodoviária parece um Velho Oeste totalmente abandonado, a única parte que salva é a existência de pequeno Mercado Municipal. Para hospedagem recomendo o Arica Surf Hostel, um simpático lugar que além de hostel é um Café e recebe turistas, principalmente surfistas, do mundo inteiro, especialmente dinamarqueses porque este país possui um Consulado na cidade. Durante o dia faz calor, mesmo no inverno, mas bate um vento muito frio que desanima a entrada no mar, que é incrivelmente gelado, Cabo Frio/RJ vira água termal perto das águas do Pacífico chileno. Mas como já estávamos na cidade com o objetivo de descansar passavámos o dia caminhando pelo litoral numa cidade totalmente organizada, principalmente considerando que já sofreu vários terromotos. Os nativos da cidade recomendam ir para Iquique caso queira conhecer uma praia mais tradicional da região Norte, mas devido ao orçamento de fim de viagem prefirimos nos instalar em Arica mesmo para descansar durante os últimos dias de viagem. No Chile não pode beber na rua, tipo comprar um long neck no supermercado e sair bebendo na calçada, mas há uma região da cidade onde os bares tem permissão para vender etílicos, ou então você pode beber no hostel comprando as bebidas no supermercado num preço mais em conta. À noite também há a opção de ir ao casino e beber também, e para quem não conhecia um casino como eu é bem divertido. Vale destacar que por ser uma região que gera certo dinheiro por causa do porto localizado em Arica os restaurantes e bares não possuem um preço tão mais barato que os padrões brasileiros, inclusive encontra-se um Mc Donalds na região central/boêmia da cidade mesmo tendo só um pouco mais de 100mil habitantes. Outra opção na cidade caso esteja enjoado de comer sanduíches e peixes, são os vários restaurantes chineses com preços mais atrativos e pratos mais bem servidos, o pessoal aprecia muito essa comida oriental na cidade. Dentro da cidade o ponto mais turístico é o El Morro, onde fica um museu ilustrando os fatos históricos das guerrilhas que aconteceram na região desde a Guerra do Pacífico quando a cidade ainda pertencia ao Peru, fazendo fronteira com a Bolívia que à época possuía parte do litoral que hoje pertence a Região Norte do Chile. O Parque Lauca que fica numa região montanhosa com um lago, já na fronteira com a Bolívia, pode ser visitado caso você faça este trajeto uma vez que você fica algumas horas parado na alfândega que abre somente no início da manhã. O ônibus que sai de Arica para a Bolívia chega na fronteira às 04:00 e gera um estresse danado porque a região é muito fria, e você fica horas parado sem perspectivas do horário que a polícia boliviana vai se movimentar para abrir a fronteira. No meu caso não tirei fotos no local, mas deu para apreciar um pouco a beleza da região que tinha alguns patos no lago congelado e ao fundo uma bela montanha com o pico nevado. Mas não recomendo que Arica seja um ponto no mapa de roteiros e realmente vale a pena conhecer caso você já esteja na região e mesmo com o orçamento curto queira estender um pouco a viagem conhecendo um pouco da cultura de mais um país, no caso o Chile. E quem conhece o Chile sabe que esse povo consegue se desenvolver com facilidade, mesmo possuindo um território com os mais variados tipos de dificuldades naturais, tais como desertos, terremotos e maremotos. Espero ter ajudado caso alguém tenha dúvidas do que é conhecer Arica.
  6. Oi pessoal, tudo bem? Estou planejando ir do Chile para o Peru em outubro e estava com a rota: Iquique (CH) --> Arica (CH) --> Tacna (PER) --> Arequipa (PER), tudo de ônibus. Pesquisando em sites, blogs, etc, vi que essa é o trajeto mais comum. Porém, já achei gente que foi direto de Arica para Arequipa, mas sem informações detalhadas... Enfim, alguém sabe me dizer se tem ônibus direto mesmo? E se de fato eu ganho tempo indo dessa forma? Ou, ainda, tem algum outro trajeto direto entre essas cidades? Obrigada!!
  7. [align=justify]Meu último mochilão (2013/2014) foi diferente dos anteriores, afinal viajamos somente eu e Jailson, as crianças estavam passando férias com outros parentes (Maria Clara com a bisa em Belém do Pará e João Pedro com a mãe em Cáceres) Então nosso percurso seria “alternativo” nesses 22 dias na “estada” Como sempre nosso ponto de partida foi o percurso Cuiabá > Cáceres > Corixa (fronteira) > San Matias > Santa Cruz de la Sierra. Para depois seguir Santa Cruz de la Sierra > Cochabamba > Iquique (via Pisica) > Arica > La Paz (via Tambo Quemado) > Santa Cruz de la Sierra > San Matias > Cáceres > Cuiabá (como gostei do mapa postado pela camilalisboa, vou "roubar" sua ideia e postar a rota do meu mochilão, como não sou boa de mapas ele foi elaborado pelo meu amigo Viktor, então quero pedir licença à Camila, pelo "plagio" e ao Viktor pela elaboração do mapa) Saímos de Cuiabá dia 22.12 (domingo) com destino à Cáceres em uma van da empresa Meira Tur, que busca o passageiro na residência e pode deixar você diretamente na sede da PF em Cáceres, para os tramites alfandegários, pois agora (desde de outubro 2013) é obrigatório o carimbo da PF no passaporte ou a papeleta de autorização para quem viaja somente com RG (isso é um problema em minha opinião, pois durante alguns meses eles ? ? ? ? bolivianos da Aduana em San Matias exigem esse documento e depois de algum tempo já não exigem mais, então você fica sem saber se é necessário ou não, eu para evitar contratempos e ter de voltar 100 km, sempre passo lá para solicitar essa autorização) Dia 23.12 madrugamos para poder sair no ônibus da 5 horas rumo a fronteira, o dia estava chuvoso e com bastante neblina na estrada, chegando em Corixa é hora de negociar com os taxista bolivianos a ida até o Terminal com uma parada antes na migracion, nessa negociação tem que deixar claro a parada para os tramites burocráticos, se não vão querer cobrar duas corridas. Chegamos a Aduana ainda estava fechada mais já tinha um brasileiro esperando (esse por sinal teve que voltar até Cáceres pois estava sem a autorização da PF), depois de mais de meia hora a responsável chegou e demos entrada no país, saindo fomos até a casa de câmbio trocar alguns poucos reais e seguimos para o Terminal. Tenho dois chips boliviano, um da Entel e outro da Tigo, essas duas operadoras, além da Viva, agora estão com cobertura em praticamente todo o percurso que realizamos, na estrada o sinal era “ótimo” e não lembra em nada o sinal das operadoras brasileiras. :'> :'> Quatro empresas fazem o percurso até Santa Cruz, saindo às 8:30 (Trans Velasco), 9 (Expreso Matieño) e 9:30 (Expreso San Matias) além de 14 horas (Trans Bioceanico). Compramos passagem para às 9:30 e ficamos no Terminal “matando” o tempo até o horário da viagem. Chegamos em Santa Cruz de la Sierra por volta das 2 horas da madrugada depois de 16 horas de viagem sem “atropelos”. Minha cunhada não tem mais apartamento na cidade, então atravessamos a rua e fomos procurar hotel, como era madrugada e não queríamos “perambular” com mochilas nas costa, aceitamos pagar “uma fortuna” no Hotel Jenecherú, em frente ao Terminal Bimodal. Nesse horário já tem vans na frente do Terminal aguardando passageiros para saírem para Cochabamba (nosso próximo destino), Sucre e outras localidades, mais resolvemos ficar na cidade até à tarde, pois tínhamos que trocar reais por bolivianos e a melhor opção era Santa Cruz, pois conforme vamos adentrando na Bolívia mais o câmbio para reais é desfavorável. Pela manhã fomos ao Terminal ver quanto estava o câmbio e já comprar as passagens para Cochabamba, como sempre o câmbio em rodoviária não é favorável, então seguimos até a zona 7 Calles, na plaza 24 de Septiembro e fizemos o câmbio, 1 real por 2,75 bs. O melhor horário para cambiar é no começo da manhã, quando as bolsas de valores então começando a operar. Na volta almoçamos na praça de alimentação do Terminal, essa foi uma das melhores refeições da viagem = arroz, salada, batata frita e bife em porções generosas. Retornamos ao hotel para descansar até às 15:30 horas (a diária tem uma tolerância, basta conversar na recepção) e retornamos ao Terminal para seguir viagem. Nosso próximo destino seria Cochabamba e de lá para Iquique, no Terminal Bimodal achamos duas empresas que fazem o percurso Santa Cruz de la Sierra x Iquique, mais todas com “baldeação” em Cochabamba ou Oruro e a passagem se torna bem mais cara, estavam cobrando 600 e 580 bs. Era 24.12, véspera de natal e estranhei a pouca movimentação do Terminal em comparação com outros anos na mesma época. Saímos de Santa Cruz com pouco atraso e chegamos em Cochabamba antes das 3 horas da manhã, ficamos no ônibus aguardando a abertura do Terminal, o que ocorreu por volta das 4 horas. Fomos para a parte internacional procurar passagens para Iquique e todos os guichês ainda estavam fechados mais já tinha passageiros aguardando, depois das 5 horas chegou uma senhora da empresa Trans Paraíso e ofereceu passagem para às 8:30 horas por 320 bs. com direito a almoço e lanche e previsão de chegada em Iquique às 18 horas. Aguardamos mais um pouco para ver se os outros guichês abriam, pois outras empresas tinham horário mais cedo, começando às 6:30, mais o único que abriu depois tinha saía para às 8 horas e custava 350 bs. Pouca diferença de horário por 50 bs. a mais, pois compramos as passagem por 300 bs. cada, mais depois vimos no ônibus pessoas que pagaram até 260 bs. Passagens compradas, saímos do Terminal e nos dirigimos até a Feira La Cancha, que fica bem em frente e apesar de ser dia de natal, estava bastante movimentada, passeamos, tomamos nosso desayuno e compramos cobertores para viajar “a moda” boliviana. No horário marcado saímos, ônibus (buscama leito 3 filas) novo e confortável com tv e rodomoço, paramos em Oruro, por cerca de 30 minutos, na saída foi servido o almoço (delicioso) e seguimos viagem por cerca de 50 km em estrada de terra, depois que voltamos a estrada asfaltada o rodomoço entregou os papeis para serem preenchidos e entregues nas aduanas boliviana e chilena, chegando na fronteira paramos em Pisiga, lado boliviano, onde cambista e vendedores, ficam com suas bancas, na beira da estrada, ávidos por fazerem “negócios” com os viajantes. Cerca de 15 minutos depois, seguimos até o Complejo Fronterizo Colchane (aduana conjunta Bolívia/Chile) policiais educados de ambos os países e aparatos eletrônicos de segurança modernos e carabineiros acompanhados de cães farejadores (uma família que embarcou no ônibus em Oruro, ficou na revista, provavelmente por porte de drogas, a polícia do Chile é “super discreta” depois de uma espera maior que o normal, um carabineiro entrou no ônibus e se dirigiu até o local onde a família (5 pessoas) estava sentada, na parte traseira do ônibus, fez uma revista rápida e saiu, sem dizer uma palavra, então o ônibus foi liberado para seguir viagem, sem “aqueles” passageiros) O Complejo Fronterizo Colchane, mesmo estando no “meio do nada” é equipado com raio x, portal detector de metais e cães farejadores, além de outros aparatos eletrônicos de segurança de última geração. Aqui o chip boliviano ainda funciona normalmente. :'>[/align]
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