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23º dia - 16/01/20 -  Puerto Puyuhuapi a Barilloche - 547 Km

Acordamos cedo e nos encontramos todos na frente da praça dos bombeiros. Antes de sair peguei o galão que tinha abastecido na Argentina e coloquei uns 15 l no tanque da Ranger. Não queria ter que abastecer no Chile pois era bem mais caro.

Pegamos a estrada. No sentido norte de Puyuhuapi a estrada tem uns 10 a 15 km de terra e depois tem asfalto até a Villa de Santa Lucia. No caminho, montanhas nevadas, lagos majestosos, visuais arrebatadores. Depois da Villa seguimos por estrada de terra até arredores de Futaleufu com mais paisagens de tirar o fôlego. Perto da cidade volta o asfalto e o combustível da Ranger estava acabando pois o consumo foi alto devido as estradas de ferro e as muitas curvas do caminho. Alias acho que este foi o maior consumo da viagem, deve ter sido uns 7,8 a 8,5 Km/l. Tive de abastecer mas coloquei apenas mais 10 litros.

A fronteira de entrada da argentina é sempre muito tranquila e não demorou mais que uns 20 minutos. Depois seguimos por mais 40 km até Trevelin onde almoçamos num restaurante chamado Oregon. Lá me serviram a maior milanesa com batatas fritas que eu já vi na vida. Tive que guardar metade para comer na janta.

Seguindo o caminho era pra nós termos pernoitado em El Bolson, mas fui voto vencido e todos no meu carro quiseram ir direto a Bariloche mesmo que isso implicasse em ter problemas para conseguir hospedagem.  

Seguimos serpenteando por aquela estrada no meio das montanhas até que finalmente chegamos a Bariloche. Tivemos alguns perrengues para conseguir hotel e ficamos dois carro em um hotel e o André e esposa em outro. Nesse dia me estressei um pouco com a questão de cobranças sobre hospedagem, mas bola pra frente.

A noite comemos o que sobrou do almoço e combinamos de bater perna na cidade no outro dia.

Custos:

Abastecimento: R$ + ou - 50,00

Hotel: R$ 80,00 x 2 noites = R$ 160,00

Restaurante: R$ 48,00 

 

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24º dia - 17/01/20 -  Barilloche - 0 Km

Combinamos que esse dia seria apenas para bater perna na cidade.

E foi o que fizemos, batemos muita perna, fizemos muita compra de recordações, e no almoço em 4 pessoas tomamos umas 5 cervejas Quilmes de litrão. hehehehe. O calor na cidade estava a 28º c. No final da tarde no último ônibus fomos ao cerro Oto conhecer a confeitaria giratória. O teleférico que leva a gente até o topo em dias de calor é infernal... A gente fica cozinhando lá dentro nos 10 a 15 minutos que são de subida. Porém o visual lá de cima compensa o perrengue. É uma região muito linda com aquele lago lindo a seus pés.

A noite fomos jantar num restaurante com comidas típicas da Galícia na Espanha, muito bom e recomendado.

Custos:

Alimentação: almoço: R$ 70,00 (as quilmes) Janta: R$ 50,00

Cerro Oto: R$ 50,00

Recordações: não anotei.

Hotel: já postado na msg anterior.

Uma dica aos viajantes: Em Bariloche tem estacionamento pago, entretanto ao falar com uma das mulheres que cobravam o mesmo, ela me mostrou que não conseguia anotar a placa (patente em espanhol) no app online de cobrança deles. Ela disse que por isso não poderia nem me multar, nem me cobrar pelo estacionamento na rua. Dessa forma eu fiquei com a viatura na rua, bem em frente ao hotel, por dois dias e não me foi cobrado um centavo.

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25º dia - 18/01/20 -  Bariloche a Junin de los Andes (ruta 7 Lagos) - 232 Km

Nesse dia não acordamos muito cedo pois o trecho seria curto. Tomamos o café da manhã nos encontramos com o André e a esposa na praça central de Bariloche e botamos o pé na estrada.

Na saída da cidade paramos num supermercado para comprar carne pois nosso plano era fazer o churrasco na beira de algum lago no caminho.

Só que o que nós não nos lembramos é que era um sábado, dia muito quente e o argentino tem mania de sair para a natureza nos fins de semana. Fora isso a região dos 7 lagos é toda num parque nacional e desse modo só podia fazer fogo nos lugares onde era demarcado e tinha que pagar para entrar. Porém o problema não foi esse e sim que todos os locais estavam lotados. Nós até tentamos ir em um outro local mas não teve jeito.

De qualquer maneira a viagem foi muito bela passamos por Villa la angostura, e depois começamos a seguir pelos sete Lagos. Paramos não em todos mas em vários deles para tirar foto. Como saímos tarde e a estrada estava realmente muito movimentada demoramos para chegar em San Martín de Los Andes.

Lá chegando procuramos alguns hotéis mas a maioria ou estava lotada ou o preço era muito caro. Resolvemos então seguir até Junin de Los Andes que segundo minhas pesquisas era mais em conta a hospedagem.

Entramos na cidade e começamos a procurar hospedagem e não demorou muito achamos um lugar para ficarmos todos. Um preço para lá de camarada R$ 30,00 por pessoa.

Como chegamos relativamente cedo e o local onde nos hospedamos tinha churrasqueira perguntamos ao dono se podia poderíamos usar e ele falou que tava tudo bem. O problema era que a churrasqueira deles era padrão argentino, muito grande, e nós não tínhamos muito carvão, então nós resolvemos usar a churrasqueira portátil que eu comprei.

A carne que nós temos comprado era lomo argentino o equivalente ao nosso filé mignon. Só que tinha um problema : o que nós não vimos na hora que compramos é que a carne já estava fatiada para bife bem fininho. Sem problemas, o André sumiu churrasqueira, só que eu acho que ele errou numa coisa: ele colocou os sal grosso na carne muito antes da brasa estar pronta. Isso fez com que a carne ficasse muito salgada apesar de deliciosa.

O senhor Guilhermo que era o dono da pousada veio lá para comer conosco. A gente tomou muita cerveja e conversou bastante e foi bem divertido.

Dormimos relativamente tarde e foi um dia até que bem agradável.

Custos:

Hospedagem: r$ 30, 00

Alimentação: o churrasco deu uns r$ 30 por pessoa.

Não lembro se nesse dia eu abasteci.

 

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26º dia - 19/01/20 - Junin de los Andes a General Acha - 818 Km

A partir daqui só estradão sem atrações e sem problemas.

Fizemos o café na pousada e saímos cedo pois o dia era para 820 km mais ou menos.

Indicado pelo senhor Guilhermo ao invés de seguirmos para Neuquén no sentido sul para depois voltar para o Norte, fomos para o Norte em direção da cidade de Zapala para depois ir em direção à Neuquén.

O dia estava muito quente e à medida que nós fomos nos aproximando da cidade de Neuquén o calor foi ficando pior e cada vez pior e cada vez pior. Os arredores da cidade são tomados por milhares de pomares com frutas variadas. Da vontade de parar para levar algumas. Acho que a cidade deve ser considerada o pomar da Argentina

Depois que passamos de General Roca começamos a entrar no interior ressecado da Argentina. Eu nunca tinha sentido um calor tão grande na minha vida, e para piorar o ar-condicionado tinha pifado quando deu problema no alternador. Estava tão quente que não adiantava abrir as janelas pois o ar quente de fora chegava arder na pele.

A Vera do outro carro pelo rádio comunicador nos informou que no marcador de temperatura do seu carro estava marcando 43 graus. Nunca senti tanto calor na minha vida. A sensação térmica pela secura daquele interiorzão era quase uns 50 graus eu acredito.

De repente a Vera pediu para parar pois o carro dela estava com o interior cheirando a gasolina. Paramos para verificar o que tinha acontecido. O André foi direto e abriu a tampa do tanque de gasolina. Assim que abriu se ouvir um barulho de ar escapando muito forte com cheiro de gasolina também. O calor então estava tão forte que a evaporação de gasolina no tanque do carro foi em excesso e o sistema de reutilização dos gases não conseguiu vencer.

Deixamos a tampa do tanque um pouco frouxa e seguimos viagem. Depois disso não houve mais problemas com o carro delas. Fomos avançando para aquele interior ressequido da Argentina e rezando para chegar de uma vez na cidade de General Acha.

Chegamos lá no final da tarde e fomos direto para um hotel que eu já tinha dormido uma vez quando fui para Ushuaia. Lá encontramos lugares para todo mundo com um preço bom e ficamos por ali mesmo.

Mais tarde saímos para jantar no posto de gasolina e depois fomos dormir.

Custos: 

Hotel: uns R$ 60,00

Almoço: Apenas lanches de beira de estrada. R$ 20 ou 30

Jantar: R$ 30,00

 

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26º, 27º, 28º, 29º dia - 20, 21, 22, 23/01/20 -

General Acha a Rosário - 725 Km

Pela manhã nos despedimos do André e sua esposa pois nossos caminhos seriam diferentes. Ele iria seguir pela Argentina até Foz do Iguaçu e depois a Maringá. Nós seguiríamos para o Brasil via Uruguai.

Trecho apenas de estradão sem muito a relatar.

A única coisa diferente foi que resolvemos dar uma abusada e ficamos em um hotel chique em Rosário. Tinha até piscina que só eu e a Rosângela usufruímos.

Rosário a Santana do Livramento (via Uruguai) - 660 Km

Mais um trecho apenas de estradão. Fomos de Rosário a Colón onde almoçamos uma autentica parrilada Argentina.

Nesta cidade fizemos a travessia do rio Uruguai em uma ponte que tem um pedágio de 550 pesos se não me engano. No Uruguai ainda tiveram dois outros pedágios. Eu tinha me esquecido disso em minhas pesquisas e não tinha mais nenhum peso no bolso. Tive que pedir emprestado para a Vera do outro carro.

Pegamos uma chuva torrencial entre Tucuarembo - Uruguai e Santana. Tivemos que rodar entre 40 e 60 Km/h.

Em Rivera o serviço de imigrações do Uruguai e do Brasil ficam dentro de um grande shopping ( Sineriz Shopping), muito diferente.

Santana do Livramento a Imbituba - 860 Km

De manhã nos despedimos da Vera e as meninas do seu carro. Elas resolveram sair mais cedo para tocar direto até Curitiba e avisaram que chegaram lá pelas 23 h.

De Santana até a BR 156/ 290 a estrada é boa, mas dali em diante é um suplício. Muitos trechos com buracos, um movimento de caminhões absurdo, pouquíssimos trecho de 3a pista e locais próprios para ultrapassagem. E assim vai até entrar no contorno de Porto Alegre, a Freeway. Dali em diante só alegria.

Quer dizer, só alegria fora o fato de termos pego chuva da saída de Porto Alegre até Imbituba, de maneira que acabou sendo um trecho bem nervoso.

Imbituba a Araucária a Ponta Grossa a Araucária. - 600 Km

Trecho mais tranquilo da viagem. Sem nenhum problema a não ser os conhecidos engarrafamentos deste trecho entre Floripa e Camboriú.

Primeiro passamos em minha casa em Araucária para deixar o Gerson, pois seu carro tinha ficado em minha garagem, descarregar minhas coisas e aliviar o peso da Ranger. Depois fomos para Ponta Grossa deixar a Rosângela em sua casa e por fim deixei a Jucélia em seu apartamento.

A última etapa foi voltar sozinho para Araucária e finalmente ir dormir as 23:30h morrendo de cansaço e sono.

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  • 1 mês depois...
  • 3 meses depois...
  • 5 semanas depois...
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Em 23/08/2020 em 17:11, FlavioToc disse:

Muito bom teu relato, rico em detalhes. Estava para ler fazia um tempo. Pretendo fazer rota semelhante em 2021. Uma pergunta: Usaram GPS dedicado ou só o celular mesmo? Obrigado pela tua contribuição, vai me ajudar muito no planejamento.

Opa colega,

Desculpe, não recebi notificação por isso estou respondendo só agora.

Usei os dois em conjunto. Tenho um Gps Garmin que é muito bom. E como eu tinha um Claro pós pago usei o roaming chamado Passaporte Américas e pude usar o celular como se estivesse no Brasil onde houvesse sinal da Claro.

Mas também dá pra usar o Google maps usando só o wifi das hospedagens e postos para baixar a região onde vc estiver passando. Tem ainda o Maps Me que vc baixa as regiões antecipadamente. Muito bom para complementar no lugar onde vc não tiver sinal nem wifi (o que hj em dia é difícil).

 

Um abraço.

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