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Lençóis Maranhenses, mais uma maravilha nacional!


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Olá mochileiros!

Depois de um bom tempo sem postar nada aqui, eis que retorno para dividir com vocês a viagem sensacional que eu e duas amigas fizemos há uns dias atrás para o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, que fica no estado do Maranhão e se estende por uma área de 155 mil hectares repleta de dunas de areia branca e fina e milhares de lagoas de águas cristalinas e doce. É um cenário espetacular, como eu nunca havia visto antes!

Nossa viagem aconteceu em junho de 2017. Os meses de junho, julho, agosto e setembro são considerados os melhores para a visitação, uma vez que o período de chuvas (responsável pelo enchimento das lagoas) concentra-se de dezembro a maio. Nos anos em que o período chuvoso é farto, a alta temporada costuma prolongar até outubro.

Partimos do aeroporto de Guarulhos em um vôo da Latam direto para São Luís, que totalizou 3h e 30min. Conseguimos uma tarifa com preço excelente (média de R$ 420 ida e volta, com as taxas inclusas), o que nos permitiu investir um pouco mais nos passeios.

O Parque não fica perto de São Luís. Dependendo de por onde você resolva iniciar a viagem, a distância pode chegar a 270 km. Há duas principais portas-de-entrada, as cidades de Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão, além da Vila de Atins. Barreirinhas é a mais conhecida e a mais bem estruturada para o turismo. Já Atins tem uma cara mais rústica e aventureira (mas podem ficar tranquilos, pois a história de que lá não tem energia elétrica, internet, sinal de telefone é balela!). Por outro lado, a vila realmente não dispõe de caixas eletrônicos e ruas asfaltadas e somente poucos locais aceitam cartão como forma de pagamento (o que também acontece em Santo Amaro). Leve dinheiro para tudo e, se possível, trocado. Santo Amaro é um meio-termo entre as duas.

Dia 01

Optamos iniciar nosso roteiro por Santo Amaro. A rota para lá é divida em duas partes. A primeira vai até o vilarejo de Sangue e pode ser feita de ônibus, táxi, carro normal ou van. Já a segunda (de Sangue à Santo Amaro) só com carro 4x4, pois todo o percurso é feito em estrada de areia fofa. Ou seja, não perca tempo e dinheiro alugando carro para visitar os Lençóis, o veículo não é apropriado.

Escolhemos ir de van (trajeto completo saiu por 60 reais). O serviço pode ser agendado com 1 ou 2 dias de antecedência e ele te busca no hotel, aeroporto, onde estiver. Saímos às 3hrs da manhã e chegamos em Sto Amaro por volta das 7h. Todo o serviço de transfer foi realizado com o Denílson tur (98) 98808-9190.

Ao chegar à Pousada (Bellas Águas) procuramos nos informar sobre a melhor maneira de deixar a cidade e seguir viagem em direção à Barreirinhas. Li em vários sites que o deslocamento entre algumas cidades era um pouco complicado, então o melhor a fazer era buscar maneiras de sair, logo na chegada. Isso foi uma dica valiosa, pois no domingo não tem transfer saindo de Sto Amaro no período da manhã (exceto transporte privativo). Como nosso roteiro estava bem apertado, não podíamos perder tempo. A solução foi reservar um “táxi” privativo para domingo, às 5hrs (valor total = R$ 400). Cabiam cinco pessoas, portanto com mais duas cada uma pagaria R$ 80 reais. Apenas R$ 10 a mais se comparado aos transportes tradicionais e tempo de 1h e meia, apenas.

Nosso primeiro passeio foi pras Lagoas América 1 e 2. Saímos às 9hrs e retornamos para o almoço. Almoçamos no Restaurante do Gordo, lugar muito simples, mas com comida boa, barata e porção generosa. Serviu a nós três e ainda sobrou para o jantar.

Á tarde, fomos para a Lagoa das Andorinhas (60 reais), com retorno previsto para as 19hrs. Nesse trajeto passamos por várias lagoas, entre elas a Lagoa das Gaivotas (famosíssima). Assistimos o pôr do sol do alto e foi lindo. Era semana de lua cheia e no caminho de volta ela resolveu dar o ar da graça.

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Na volta, antes de retornar à Pousada, os guias fazem uma paradinha estratégica na Praça central para um sorvete. O sorvete é artesanal e bem gostoso, com opções de frutas da região, como: bacuri, buriti, açaí juçara (não é o do palmito juçara!), cupuaçu, tapioca. Nesse local onde eles param, o sorvete é realmente muito bom, mas é caro e o atendimento é péssimo!! Não tome sorvete lá! Vá na Dona Marinilde (em frente ao restaurante Sol de Santo Amaro), sorvete delicioso, fabricação artesanal e preço excelente (picolés = 1 real, sorvete de massa = 2,50 a bola). Sério, não dá para comparar!

Dia 02

Levantamos cedo, tomamos o desjejum e saímos para um passeio de dia todo, o circuito Lagoa das Gaivotas e Betânia (80 reais), com almoço em um restaurante próximo à Lagoa da Betânia, no qual o prato famoso é a galinha-caipira. Na saída do hotel já faça o pedido para o guia, ele quem comunica o restaurante, aí você chega e o prato está semi-pronto.

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Visitamos lagoas lindíssimas no circuito todo, mas a que mais chamou a atenção foi a Lagoa Sem Nome, descoberta recentemente e, por isso ainda não havia sido batizada. O Júnior (guia) nos levou em lugares paradisíacos, de tirar o fôlego e sempre nos deixava muito à vontade para o banho. Não ficava no nosso encalço sabe, cronometrando o tempo no relógio... Uma maravilha!

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Paramos para o almoço e no período da tarde, mais lagoas. Ficamos mais de 2 horas na Lagoa Betânia. Lugar de águas mais agitadas, fazia até ondinhas. No fim da tarde, mais um pôr do sol, dessa vez na Lagoa das Gaivotas... Mais sorvete (Dona Marinilde, não se esqueça!), banho e jantar. Queríamos comer algo típico da região e resolvemos conhecer o restaurante Sol de Santo Amaro, que aceita cartão de crédito!!! Lá pedimos uma refeição mais tradicional e dois caldos de ovos (bem comum por lá).

Dia 03

Saímos de Santo Amaro às 5:30 da madrugada e chegamos em Barreirinhas às 7:10, há tempo de fazer o sobrevôo nos Lençóis Maranhenses. Inicialmente, pensamos em fazer esse passeio ao entardecer, mas seria difícil encaixar no nosso roteiro. Então, o fizemos no amanhecer mesmo e foi sensacional! Rolou até um arco-íris na volta. Você pode optar pelo Circuito completo ou pelo mais “simples”. O primeiro sobrevoa o Rio Preguiças, os vilarejos de Mandacaru (com o Farol) e Caburé, o delta do rio Preguiças, passando pelo Canto de Atins e por Atins, retornando por cima dos Grandes Lençóis; já a segunda opção sobrevoa os Grandes Lençóis por mais tempo, adentrando mais na região do Parque. Independente do circuito que escolher, serão 30 minutos de muita beleza! Vai por mim, vale muito a pena! Sobrevoamos com a Voar, com o piloto Antônio. Como estávamos em três, ele fez o passeio por 270 reais cada (originalmente custa R$ 300). Às 9:00 ele nos deixou de volta no hotel, onde pegamos a caminhonete para um dos circuitos mais famosos de Barreirinhas, o da Lagoa Azul (50 reais).

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Ah, esqueci de falar sobre o hotel de Barreirinhas, o Hotel Rio Preguiças. Ele não é nenhuma Brastemp, mas o custo X benefício compensa.

Para o Circuito da Lagoa Azul e o da Lagoa Bonita (que fizemos à tarde), tem que atravessar o rio Preguiças de balsa, que é relativamente rápido se não houver uma fila de caminhonetes aguardando. O valor da balsa já está incluso no total pago pelo passeio tá. O demorado mesmo é o trajeto de carro até as lagoas, pouco mais de 1 hora “sacolejando” sem parar. Se você tiver algum probleminha de coluna peça para ir dentro do carro e não na carroceria adaptada, pois no interior do veículo balança menos. Chegamos de carro até o marco do ICMBio, a partir dele seguimos a pé (pouca coisa). Visitamos três lagoas: Lagoa Esmeralda, Lagoa Azul e Lagoa da Paz. Todas muito bonitas! Única crítica ao passeio... O tempo para aproveitar cada uma das lagoas é curto demais :( Demora-se 1 h para chegar, 1 h para voltar e o início do passeio é às 8:30, com retorno para o almoço.

À tarde fomos para o Circuito da Lagoa Bonita. O trajeto de carro também é longo (~50 min) e sacode mais que o anterior. Esse passeio durou pouco mais, pois incluía o pôr-do-sol visto do alto das dunas. E põe alto nisso, na chegada ao parque tem uma subida beeeem íngreme, de uns 30 a 40 metros. Mas não entrem em pânico, há uma corda lateral que auxilia a subida do pessoal. Mas acredite tudo valerá à pena! A paisagem com a qual você se depara assim que termina de subir a ladeira é impressionante!!!! :)

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Lá nadamos na Lagoa do Maçarico, na Lagoa Bonita (cuja água é quentinha, quentinha) e na Lagoa do Clone, que recebeu esse nome, pois algumas cenas da novela “O Clone” foram gravadas lá.

À noite, jantamos no restaurante A Canoa, que fica na orla da cidade (indicação de um dos guias de lá). Ótimo restaurante, ambiente agradável. Aprovado! Independente do seu paladar, em Barreirinhas você provavelmente não terá dificuldade em encontrar um restaurante que seja do seu gosto (já nas outras localidades, as opções não são muito diversas).

Dia 04

Nosso próximo destino? Atins. Por esse motivo reservamos o dia para fazer o passeio de barco pelo rio Preguiças. O passeio é de ida e volta, mas como na ida ele chega bem próximo a Atins, pedimos ao piloteiro para nos deixar por lá. Como agendamos o passeio pelo hotel, eles nos cobraram 20 reais a mais para nos levar até o “porto” de Atins (total = 70 reais). Li em alguns posts que as pessoas conseguiram ir até Atins sem pagar nada a mais por isso. O que elas fizeram foi ir até a orla e contratar o passeio direto com os barqueiros que ficam ancorados lá. O que eu aprendi nessa viagem é: Negocie, mas sempre negocie na fonte!

Saímos às 8hrs do hotel e seguimos para o barco. O primeiro ponto de parada foi Vassouras, famoso pelos macacos-prego. Os animais são extremamente acostumados com a presença humana e não se intimidam com nada. Pelo contrário, eles podem até pular na sua cabeça ou puxar sua bolsa (sério, eu presenciei isso). Portanto, não dêem bobeira, não abram pacotes de biscoito na frente deles, eles pegam tudo!!! Se quiserem dar comida a eles, levem apenas frutas (banana, maçã...). Saindo de lá, fomos até Mandacaru, para ver o Farol. A subida é free e o visual é bem legal.

Fiquem atentos em Mandacaru! Logo na saída de lá, um guia se aproximou e nos perguntou se iríamos para Atins e o que faríamos lá. Falamos da Revoada dos Guarás e o cara se ofereceu para nos guiar. Recusamos. Aí ele começou a fazer uma pressão psicológica ferrenha! Disse, inclusive, que lá em Atins o preço era mais alto e que com ele teríamos desconto. Resumo da obra: Não fechamos nada com ele. Sempre desconfiem de abordagens muito invasivas! Mais tarde descobrimos que isso tem acontecido com frequência. Pessoas de outras regiões tentam conseguir turistas para passeios que não exigem guias credenciados pelo ICMBio (a Revoada dos Guarás é um desses passeios). Estes caras assediam os turistas, pressionando-os de uma forma abusiva, principalmente os estrangeiros. Isso acaba reduzindo a oferta de turistas para os guias nativos de Atins. Dica: você consegue resolver tudo a respeito dos seus passeios em Atins, em Atins.

Próxima parada: Caburé. Paramos lá para o almoço. Mais uma vez, quase caímos no conto das agências de turismo. Eles fecham acordos com certos restaurantes, então te levam para comer nos locais onde vão ganhar algo em troca. Mas descobrimos um restaurante bom, barato e de gente muito boa por lá, o Restaurante do Celso, que fica bem em frente ao mar (não ao rio). Vale muito a pena! O Seu Celso é muito simpático e a comida é uma delícia. O preço é excelente! Custa pelo menos a metade dos outros lugares.

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Pós-almoço, seguimos para Atins. A pousada de lá foi nos buscar no “porto” assim que chegamos. Pousadinha pequena, bem simples, com Wi-Fi (incrível!!) e mto bem localizada. Assim que chegamos, combinamos os passeios para mais tarde (Revoada dos Guarás e Plânctos Bioluminescentes), para o dia seguinte, a saída de Atins para Barreirinhas e fomos tomar um banho de mar. Atins é a única das três cidades pelas quais passamos que tem litoral. Ás 16hrs, fomos para o local combinado aguardar a revoada dos Guarás. Os guarás são aves lindíssimas de coloração vermelho-sangue (adultos) e cinza-escuro (jovens). Ao cair da noite, eles deslocam-se dos manguezais para seus dormitórios sobrevoando as dunas onde estávamos. É impressionante! E custou 30 reais.

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Ficamos, então, na expectativa do show bioluminescente dos plânctons. Não era uma boa semana para ver o fenômeno, pois era lua cheia. Mas, mesmo assim, às 19h fomos à praia. Procuramos um local escuro e começamos a andar chutando a água e não demorou muito até vermos as primeiras “faíscas”. À medida que a gente movimentava a água e as ondas quebravam foi possível observar um brilho amarelado na superfície, que se dissipava seguindo os movimentos da água. Pra gente, já estava lindo, até que o Sr. João (dono da Pousada) nos disse que o mais legal era NADAR com os plânctons. Ah, não demorou 1 segundo eu já tinha pulado na água e estava (pela primeira vez na vida) nadando no mar à noite e com plânctons bioluminescentes. No primeiro mergulho eu pirei!!! É surreal! Uma sensação que precisa ser vivida! Só para dar uma noção do que se parece: É como se você enrolasse piscas-piscas nos braços e pernas e fosse nadar no mar à noite. É MARAVILHOSO!

Dia 05

No dia seguinte, visitamos as Lagoas da Capivara e das Sete Mulheres no período da manhã (70 reais). No almoço resolvemos provar o famosíssimo prato de camarão grelhado do restaurante do Seu Antônio. Na verdade tem dois restaurantes muito conhecidos por esse prato, o do Seu Antônio e da Dona Luzia. Estávamos em dúvida a respeito de em qual dos dois ir, e resolvemos ir ao do Seu Antônio. O prato de camarão é lindo (são 20 camarões enormes que vem inteiros e abertos), ele vem acompanhado de arroz, farofa, feijão e salada. Mas o atendimento não foi legal, principalmente quando chegou uma família de estrangeiros e toda a atenção foi para eles.

Depois fomos conhecer a Lagoa Tropical (uma das mais famosas de Atins) e a Lagoa da Água Azul, sem sombra de dúvidas, a mais linda de todas em Atins. Água limpíssima, morninha, areia branca e tão fina. Perfeita! Como tudo que é bom chega ao fim, retornamos à cidade ao cair do sol.

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À noite, fomos ao Bar.Co, um barzinho na beira do mar no qual o balcão é realmente um barco. Os proprietários são estrangeiros (franceses eu acho), como muitos em Atins. O resultado disso é que em vários lugares você encontra placas, cartazes, cardápios escritos em três ou quatro idiomas (português, inglês, espanhol e francês). Algo que só vimos em Atins. Nas outras duas cidades (Barreirinhas e Santo Amaro), só português e inglês.

Dia 06

Infelizmente, nossos dias nos Lençóis Maranhenses estavam chegando ao fim. Retornamos a Barreirinhas de Toyota 4x4, mas também dá pra fazer o trajeto de barco. Independente do tipo de transporte, o valor é 25 reais. A diferença é o tempo e o conforto (de barco é mais rápido e sacode bem menos). De Toyota a viagem durou 2h. Chegamos a São Luís pouco antes das 9hrs, há tempo de pegar uma van que estava de saída para São Luís. O motorista nos cobrou 50 reais e se comprometeu a nos deixar no hotel (Paulinho tur = (98) 99199-7897 ou (98) 98149-5474). A viagem foi tranquila e, antes de 13 horas estávamos Green Smart Hotel, localizado numa região estratégica de São Luís. Há várias linhas de ônibus nas redondezas, bancos, restaurantes. Além de ser um ponto fácil para pegar Uber. É, em São Luís tem Uber.

À tarde fomos a Raposas conhecer a famosa renda de bilro, confeccionada artesanalmente pelas rendeiras. Andamos por uma rua conhecida como ‘Corredor das Rendeiras’ assistindo as rendeiras trabalharem ao vivo. A renda de bilro com a linha grossa é mais popular, bem mais fácil de encontrar e os preços são mais em conta. Já os trabalhos com a renda fina (belíssimos!!!) estão ficando cada vez mais escassos, pois o preço é bem alto, uma vez que o trabalho que dá para confeccioná-las também é bem maior. Disseram-nos para levar dinheiro, pois lá não aceitava cartão. Logo, deixamos o cartão no hotel. Mais um engano, pois várias lojas passavam cartão sim. A Dona Cléia, inclusive, faz um esquema super legal! Nos casos em que as clientes gostam das peças, mas não tem mais dinheiro vivo para acertar as compras na loja, a Dona Cléia (que reside em São Luís) leva todas as peças escolhidas pelas clientes até o local combinado (hotel, pousada) e a máquina de cartão, para que a compra seja finalizada, sem cobrar nada a mais por isso! Depois das compras, retornamos a São Luís de ônibus circular. A impressão que tivemos foi positiva. O ônibus estava impecável, as cadeiras acolchoadas e havia ar condicionado. Considerando o tempo e a distância do trajeto (~30 km), o valor da tarifa foi bom (R$ 3,10).

À noite, fomos à famosa Festa Junina de São Luís do Maranhão, dançar ao som do Bumba meu Boi e comer comidas típicas. Eu recomendo a visita ao Maranhão no mês de junho, a Festa de São João, São Pedro e Santo Antônio, celebrada durante todo o mês junino é de uma riqueza cultural tremenda. Os shows do Bumba meu Boi são muito legais, é uma explosão de cores! As apresentações são um espetáculo e a plateia vai à loucura quando os bois aparecem. Sobre a comida, tentamos provar de tudo um pouco, pena que o espaço no estômago não foi suficiente. Provamos sururu, arroz de cuxá, vatapá, mugunzá... Sabores diferentes, mas nada muito espetacular! Senti uma falta de tempero nos pratos maranhenses. Eles não “carregavam a mão” em nenhum tipo de tempero. Até mesmo os pratos com coentro eram suaves, de modo que dava para comer tranquilamente (e olha que eu detesto coentro!).

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Dia 07

O vôo de volta saiu de SLZ às 5:50 da madrugada. As meninas compraram outro vôo, portanto ficaram mais tempo na cidade. Pedi um Uber até o aeroporto, que acabou saindo barato (40 reais), já que eu o dividi com outro hóspede. Conversa vai, conversa vem, descobri que ele estava no mesmo vôo que eu e seu destino final também era o mesmo que o meu, Piracicaba. No fim das contas consegui uma carona 0800 pra casa... :wink:

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  • 3 semanas depois...
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Você foi literalmente em TUDO Raisa, excelente relato! Sou de São Luís e a cada vez que vou até lá, tento conhecer algo novo. Só falta eu conhecer Atins.

 

Sérgio. Voltei de lá ontem, as lagoas ainda estão cheias sim, pois está chovendo casualmente na região dos lençois (Inclusive, choveu no último domingo).

A lagoa azul está me cobrindo (tenho 1.85cm), então ainda dá pra aproveitar bem. Acredito que vá ficar assim até o começo de setembro =D

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  • 2 semanas depois...
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Você foi literalmente em TUDO Raisa, excelente relato! Sou de São Luís e a cada vez que vou até lá, tento conhecer algo novo. Só falta eu conhecer Atins.
 
Sérgio. Voltei de lá ontem, as lagoas ainda estão cheias sim, pois está chovendo casualmente na região dos lençois (Inclusive, choveu no último domingo).
A lagoa azul está me cobrindo (tenho 1.85cm), então ainda dá pra aproveitar bem. Acredito que vá ficar assim até o começo de setembro =D

Legal, Kassio! Muito bom saber! Estou planejando a travessia para final de setembro e estou torcendo p ainda haver lagoas cheias no caminho. Valeu mesmo!
  • 2 semanas depois...
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Em 7/31/2017 em 21:33, Sergio M disse:

Muito legal o relato, Raisa! Lugares lindos!

Vc sabe dizer como foram as chuvas por lá? As lagoas estavam bem cheias?

Abs!

Sergio, que bom que gostou. Espero que seja útil.

As lagoas estavam lindas, muito cheias. Esse ano as chuvas foram generosas por lá. 

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Em 8/1/2017 em 09:19, Kássio Sousa disse:

Você foi literalmente em TUDO Raisa, excelente relato! Sou de São Luís e a cada vez que vou até lá, tento conhecer algo novo. Só falta eu conhecer Atins.

 

Sérgio. Voltei de lá ontem, as lagoas ainda estão cheias sim, pois está chovendo casualmente na região dos lençois (Inclusive, choveu no último domingo).

A lagoa azul está me cobrindo (tenho 1.85cm), então ainda dá pra aproveitar bem. Acredito que vá ficar assim até o começo de setembro =D

Que bom saber Kassio. Tenho amigos que ficaram tão empolgados com o lugar e tudo o que eu disse sobre lá e São Luís, que animaram passar férias lá em setembro. Eles vão amar saber sobre as chuvas e o nível das lagoas. Muito obrigada!

  • 6 meses depois...
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Olá Raísa! Estou indo num período não muito legal (final de março), mesmo assim, irei me arriscar. Gostaria de saber com quem vc fechou os pacotes em Santo Amaro, pois irei fazer uma rota semelhante e gostei dos valores...

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Helier, bom dia!
Tudo bem?
Sigo o Instagram do parque e de algumas agências de turismo da região e pelas postagens que tenho visto as lagoas já estão bem bonitas. Ótima notícia não?!

Sobre os pacotes, fechei tudo lá, nas pousadas onde fiquei. Várias realizam esse serviço. Eu gostei muito dos guias de Santo Amaro, eles não tinham pressa. Ficavam conosco o tempo necessário para que aproveitássemos cada lagoa, cada paisagem. Já em Barreirinhas, os guias são mais apressadinhos, pois o fluxo de visitantes é maior. Quando o passeio envolve um circuito de lagoas, o tempo máximo para nado e apreciação em cada lagoa foi de 30 minutos. 

Se tiver restado alguma dúvida, pode perguntar.
Boa viagem!!

 

Bjs

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