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Serra Geral - Travessia Morro da Igreja - Cânion Laranjeiras


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  • Membros de Honra

Fala Getúlio.

Só agora tô tendo tempo p/ ler por completo o relato e ver as suas fotos.

 

Que belo relato hein.

É bem inspirador mesmo. Parabéns.

Depois de ter feito em 2007 o primeiro trecho dessa serra, de Alfredo Wagner até Urubici, prometi a mim mesmo que voltaria algum dia lá e o seu relato me deu esperanças.

Só espero que a questão de autorização não seja tão complicada.

Vcs conseguiram quase em cima da hora, mas imagine quem mora aqui em SP ou na região sudeste.

 

Não duvido muito não, mas parece que o ano que vem essa travessia "vai bombar" ::lol4::::lol4::::lol4::::lol4::::lol4::::lol4::

 

O lugar onde o Luis quase levou o tombo fica junto da trilha ou vcs que quiseram chegar na beirada do precipicio?

 

 

Abcs

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  • Membros de Honra

Grande Augusto, acredito que a autorização não seja problema, ainda mais que agora saiu a lei que desobriga o uso de guias em parques nacionais. O Michel enviou um e-mail com a autorização que precisa ser devolvido preechido e assinado.

Sobre a trilha, não existe trilha, apenas algumas estradas das fazendas da região. O caminho é pelos campos, cruzando alguns capões de mato.

O local que o Luiz quase caiu é na beira do canion, aonde dono da fazenda fez uma cerca para o gado não tentar voar lá pra baixo... :mrgreen: ... o Luiz enfiou o pé no buraco de um mourão.

Mas a caminhada é bem tranquila, e o ideal é fazê-la no inverno, época seca. Mesmo assim tem muito charco pra molhar os pés.

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  • Membros de Honra

Olá Augusto!

 

 

Grande guri! Agradeço as palavras! Que bom estar se inspirando com nossa pernada para fazê-la. A região, como você bem sabe, é especial e merece todos os elogios possíveis.

 

Como o amigo Otávio já adiantou, a autorização não deve ser problema, pois o Michel Omena, Chefe do PARNA se mostrou muito solícito conosco. O grande temor dele, creio (como todo administrador de áreas de preservação) reside na experiência, posse de equipamento adequado (ali, em especial devido ao frio) e no grau de comprometimento com a preservação do lugar por aqueles que pretendem adentrar seus limites coisa que, cá para nós, não há de ser problema a você.

 

O episódio do Luís foi bem prosaico e ocorreu por distração. Na verdade ele chegou a cair no chão e só não voou cânion abaixo por ter enfiado o pé e parte da perna e caído "para baixo". Se tivesse tropeçado apenas e estivesse andando pouco mais rápido, caindo mais "para frente" ficaria em situação perigosa ou mesmo teria "voado". Como já foi dito o tal buraco era realmente oriundo de um mourão arrancado da antiga cerca de arame farpado próxima da borda. Partes desta cerca estão lá e são visíveis em várias fotos, mas naquele trecho não haviam sinais. O buraco, no entanto estava lá, escondido pelas touceiras de capim, a cerca de 1,5m da borda. ::grr:: A atenção deve ser redobrada.

 

Espero realmente que façam esta travessia. Vale muito a pena.

 

Grande abraço!

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  • Membros de Honra

Fala Getúlio?

Blz Otávio.

 

Pelo que eu vi, cada PN tem suas normas em relação aos visitantes.

Aqui no Sudeste, o Serra dos Órgãos, Bocaina e o Itatiaia já permitem a muitos anos se fazer trilhas sem a obrigatoriedade dos guias.

E não são trilhas faceis não.

 

Pode se dizer que esse de São Joaquim é uma caminhada só no visual não é.

Existem os trechos de mata, charco, mas nada impossível de ser transposto.

Não entendi porque o Parque proibia o acesso sem uso de guias. Tomara que de agora em diante a autorização seja mais facil de se conseguir. Ainda mais com a divulgação do relato aqui no fórum.

 

Qto a preocupação do chefe do PN em autorizar pessoas inexperientes a fazer a travessia, é um risco que se corre.

Nas travessias do PN do Itatiaia já aconteceram alguns incendios por causa da irresponsabilidade de alguns trilheiros e eu pude comprovar isso, qdo fiz a Rebouças-Mauá em Julho.

Vi muita árvore e alguns arbustos só no esqueleto, mas nem por isso o Parque iniciou uma seleção de quem devia fazer a travessia ou não. Pelo contrário. Alguns anos depois o Parque liberou oficialmente a caminhada naquela trilha.

Então o que não pode é manter a proibição de se fazer sem guia só por causa disso.

 

Vcs estão sendo pioneiros por fazer essa travessia com autorização do PN e ter dado tudo certo, mesmo por vcs terem pego temperaturas negativas e sair de lá sem nenhum problema.

 

 

Abcs

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  • Membros de Honra

Olá Augusto!

 

 

É isso mesmo. Cada PN possui um plano de manejo próprio, discutido e aprovado por meio de um conselho, formado por integrantes da comunidade local, ICMBio, Município, órgãos ambientais locais, ONGs, etc. É esse plano de manejo (que o PARNA São Joaquim ainda não possui) que define quais as formas de uso e seus regulamentos de visitação, permanência e atividades na área do parque. Hoje tudo lá ainda é regulado por meio de Portarias. Só ano passado foi formado o Conselho Consultivo do PARNA São Joaquim e de lá para cá é que vem caminhando a formação do seu Plano de Manejo. As proibições, creio, visavam contornar problemas de estrutura que o PARNA tem até hoje, especialmente a falta de pessoal. Proibir pura e simplesmente é sempe mais fácil, um paliativo (pelo menos de consciência) do que efetivamente fiscalizar. Infelizmente vários PARNAs Brasil afora usam esse artifício, inclusive o próprio Itatiaia manteve algumas trilhas fechadas durante vários anos. Lá ainda havia a permissão com guias. :roll:

 

A caminhada em toda a região dos Aparados da Serra é feita perfeitamente "no visual" desde que não ocorra a famosa "viração", fenômeno no qual rapidamente uma densa névoa é capaz de encobrir vastas áreas e deixar totalmente cego o caminhante... Aí a coisa complica sem um meio alternativo de navegação (leia-se GPS). Matas e charcos realmente não chegam a ser problemas, fazem parte do "tempero" da coisa. No invernão, com as temperaturas por lá bem baixas, molhar os pés é que pode não ser muito salutar, então convém pensar no assunto, especialmente levando algumas meias "extras" na bagagem, já que em muitos locais cruzar os charcos é inevitável. Uma amiga nossa que participou levou inclusive um par daquelas galochas tipo botina, de plástico, para estes trechos (dica para as mulheres, mais friorentas), evitando com isso molhar as botas de caminhada.

 

Fizemos questão de gestionar junto à Administração do PARNA a liberação justamente visando a queda das exigências de guias e das proibições vigentes. Creio que lançamos as primeiras sementes e esperamos ver outras pessoas também colhendo esses frutos. Se quiser dar uma olhada nas discussões que de certa forma "originaram" essa travessia entre AQUI.

 

Grande abraço!

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  • Membros de Honra

Aproveito e colo aqui também o post do Mioto sobre a portaria do ICMBio que "Estabelece normas para o ordenamento da visitação no Parque Nacional de São Joaquim até a publicação do seu Plano de Manejo".

:arrow:http://www.mochileiros.com/parque-nacional-sao-joaquim-parna-sj-t71954.html#p758662

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  • Membros de Honra

Fala Getúlio?

Blz Otávio.

 

Tinha lido algumas postagens naquele tópico. Foi uma boa discussão e fico feliz que dali vcs engrenaram essa travessia e em seguida postaram aqui.

Agora com a permissão do PN, espero que outras pessoas façam essa caminhada e consolidem de vez essa travessia, porque o visual dos paredões é mesmo espetacular. Pude comprovar isso.

 

Agora voltando à discussão dos PNs, a tendencia é essa mesma, de liberar o acesso aos PNs sem a obrigatoriedade de guias.

Nada contra o trabalho deles.

Eles vão continuar tendo público p/ eles levarem. O que vai acontecer é um aumento no número de visitantes, apenas isso.

Já que nós, meros trilheiros, conseguimos se virar.

 

O bom senso tá prevalecendo. Isso é muito bom.

 

 

 

Gde abc

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  • Membros de Honra

Olá Renato!

 

Agradeço suas palavras. O trekking realmente foi fantástico e posso dizer que foi um dos melhores que já fiz, em grande parte graças ao grupo, pessoal muito especial mesmo esta trupe que conseguimos reunir!

 

Quando puder, se te interessar, recomendo muito fazer este trecho ou, tendo tempo, esticar até a Serra do Rio do Rastro (como parte do grupo fez).

 

Grande abraço!

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