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Passou neste ultimo sábado no programa Plug da RPC a matéria da apresentadora fazendo o Caminho do Itupava. O que me chamou a atenção:

- grande quantidade de gente entre Borda do Campo e a Casa do Ipiranga (na reportagem, naquele dia foram 400 pessoas que passaram pelo IAP) - maioria sem experiência e sem equipamentos para trilhas. Tinha um grupo que se não me engano eram 45 pessoas;

- grande quantidade de lixo no mesmo trecho;

- gente acampada em todos os cantos, até ao lado da trilha, alguns com barracas e outros só com lonas mesmo.

 

Não sou egoísta de querer a trilha só para mim, longe disso. Mas bons tempos de quando eu morava em Curitiba e fazia este caminho e as vezes em todo trajeto cruzava apenas com 1 ou 2 grupos de pessoas, parávamos para conversar e seguíamos caminhando.

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  • Membros
Olá!

 

Gostaria de saber de vcs que estão sempre no Caminho se é tranquilo de fazer e bem sinalizado.

Achei bem interessante ainda mais pela história do lugar

 

abraços

O caminho tem a rota bem demarcada... não tem "perigo" de se perder. Até os cruzamentos de rio agora tem pontes.

O problema ainda é a falta de segurança.. ideal é seguir em grupo de no mínimo 3... e paciência pq pelo fácil acesso vive lotada.

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  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra

Do Cadeado pra chegar no Marumbi tem duas maneiras: pelo trilho ou pela trilha. Pelo trilho é proibido e perigoso, vai pegar as maiores pontes e viadutos da estrada de ferro.

Pela trilha é só seguir a Itupava até ela terminar na estrada de Prainhas. Pra baixo (esquerda) vai pro posto do IAP, Rio Nhundiaquara e Porto de Cima. Pra cima (direita) pra estação de Engenheiro Langue e em seguida Marumbi (por trilha).

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  • 3 meses depois...
  • Silnei changed the title to Caminho do Itupava
  • 2 semanas depois...
  • Membros

Pretendo fazer o caminho do Itupava esse fim de semana com uns amigos, não sou adepta de caminhadas e tenho pouco preparo físico, queria saber mais sobre a estrutra do caminho, se é boa, se é muito puxada ou apenas longa mesmo.... e mais descrições do caminho se possível rs. Obrigada 

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  • Membros de Honra

É uma caminhada bem extenuante, sem nenhuma estrutura no caminho. Nem resgate é possível, sendo bem complicado se alguém se machuca, por exemplo. Eu já fiz o caminho várias vezes, levo de 10 a 12 horas para percorre-lo sem pressa. A trilha é bem lisa e íngreme em alguns pontos, os tombos são inevitáveis.

Se não tem um pouco de preparo físico aconselho a não ir, só vai sofrer...

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  • 9 meses depois...
  • Membros
Em 30/04/2008 em 10:57, DaniloDassi disse:

Vou contar um pouquinho desse caminho que é maravilhoso, mas traiçoeiro!

 

Tudo começou meados de junho de 2007, quando alguns caminhos ficou sabendo da existencia do Pico Paraná e da fazenda.

Começou assim os planos para fazer uma visita a região.

Em setembro houve aquele incidente terrível na fazenda... o fogo tomou conta do Morro Getúlio e parte do Caratuva. Felizmente, com ajuda de muito voluntário, o fogo foi contido. Assim pudemos continuar nossos planos.

 

Como somos do Norte do Paraná, queriamos aproveitar tudo, ou quase, que a serrinha paranaense poderia nos dar.

 

Montado o cronograma:

Fase 1: Fazenda Pico Paraná (Caratuva, Itapiroca e Pico Paraná);

Fase 2: Caminhos de Itupava;

Fase 3: Conjunto Marumbi;

Fase 4: Um merecido descanço na Ilha do Mel;

 

E assim fomos, partimos dia 04 de janeiro de 2008.

Nesse espaço, vou contar apenas sobre o ITUPAVA, futuramente relato o restante da "prezepada" :lol:

 

 

Para chegar no início do caminho (partindo de Curitiba) é simples:

Ônibus de Curitiba até Quatro Barras - PR;

 

No terminal de Quatro Barras, aguarde por uma "circular" até o bairro de Borda do Campo. Você pode aguardar tomando um ótimo "pingado" e comendo exelentes salgados na lanchonete do terminal. Não sei se são realmente bons ou a fome causada pelos dias a base de miojo no Pico mudaram o gosto dos lanches... :mrgreen:

 

Dentro do "busão", vá se preparando... filtro solar, bermuda, camiseta, repelente, calça comprida, blusa, capa de chuva e mochila nas costas. O clima ali muda a cada 5 segundos!

 

Aguarde até o ponto final. Normalmente o ónibus está fica estacionado lá no final. Nós ficamos aporrinhando o motorista a cada ponto: "Esse é o final?" - "Agora é esse?" - Não sei como ele não jogou a gente pra fora... hahahahahaha.

 

Descendo no último ponto, inicie uma cansativa caminhada de 100 mts até o início da trilha, que é marcada por amistosos trabalhadores do IAP e seu "treiler". Não confie muito no papo dos estagiarios dentro do trailer, prefira obter informações do "anciões" que por ali ficam, com seus chapeis de palha, óculos tipo Ray-Ban e facão de 1 metro.

 

Pegamos um maldito mapa ali com o pessoal do IAP e fizemos nossos cadastros . Vocês vão saber o motivo do "maldito" em breve.

Ali você tem informações de quase tudo, principais pontos, distâncias (em número, ignore os desenhos no mapa e eventuais distâncias escalares (MALDITO MAPA!!!!)).

 

== INFORMAÇÕES DO MAPA ==

Caminho completo: 16.4km

Nível de dificuldade: Fácil

Obs: Evite dias chuvosos. (O sol tava de rachar mamona)

 

O início da trilha é bem tranquilo. Quase sempre descida ou plano, caminho bem largo, quase sempre sem vegetação resbalando nos pés.

Com um pouco de caminhada, começa a subida com o Pão de Loth a frente. Chão de terra, poeiras nos olhos e sol nas costas... URRU!!! Vamo que vamo!

 

Depois de passar o Pão de Loth, começa a descida da serra, aonde tem a Pedra do Descanso e uma pequena gruta com agua gelada e fresca. Pegue agua caso não tenha levado.

 

Até então, sol fortíssimo e calor terrível. Um pouco mais a frente começa realmente o ITUPAVA (caminho de pedra).

Muito cuidado nesse calçamento, se o dia estiver úmido e/ou chuvoso, tombos serão constantes (eu que os diga).

 

Logo estavamos na CASA DO IPIRANGA, com sua arquitetura colonial e pichações neo-colonial. Um terrível descaso... muito triste ver o estado que a mesma se encontra.

 

Os trilhos estavam em reforma, então tinha um pessoal lá "acampado". Conversamos com um senhor muito gente boa, que até passou um cafezinho e estava preparando um pão. Deixamos nossas "pequenas" mochilas com ele e fomos até a pequena hidroeletrica desativada, com sua roda d'agua (ou o que sobrou dela) e cachoeiras. Para chegar lá, pegue a direita nos trilhos na Casa do Ipiranga e siga por 300 metros.

 

"Entre a Casa do Ipiranga e a descida do Cadeado o caminho é bem tranqüilo e reserva poucas surpresas." É isso que dizia em uma folha que levamos impressa. Caminho TRANQUILO???

 

A chuva nos deu uma sensação diferenciada.... cargueira de 15kg nas costas e pedregulhos molhanos abaixo dos pés. Combinação maravilhosa, que gerou gargalhadas constantes.

 

Até que... "Galera, era pra gente já ter chegado na NS. do Cadeado, segundo a "escala" do mapa!". Anda anda anda e naaaada de encontra essa NS. Já tinha gente fazendo promessa!!! HAIuohAAAUhuaha.

 

O tempo estava feio, quase não se via raios solares, então já começa a escurecer. Geral com fome, muita fome. As barrinhas de cereais já tinham se acabado e o que restara? Um saco de uvas passas! Nunca me deliciei TANTO com uvas passas!!!!

Nessa hora que paramos para o "jantar", meu joelho me matava. Dor terrível que vinha aumentando a cada passo.

 

Mas vamos voltar a caminhada. Lindos caminhos forrados de flores, arvores incrivelmente altas e quando a chuva dava brechas, borboletas e passaros ensaiavam alguns voos.

 

"Do alto do morro o caminho se precipita em inclinados e escorregadios zig-zags, onde é quase impossível não escorregar, até a famosa passagem do Cadeado aberta à pólvora pela expedição do Tenente Coronel Sampayo, quando se mudou em definitivo a trajetória do caminho. A seguir aparece uma escadaria de ferro, os trilhos da ferrovia e o Santuário de N. S. do Cadeado."

 

Poucos minutos de caminhada e lá estava a NS do Cadeado! O que antecede a mesma é uma "escada" que deve ter sido projetada para anões. Do corrimão ao degrau deve ter uns 30 cm.

 

Chegada na NS. do Cadeado. Uns pagando promessa, outros devorando meio kilo de paçoquinha. Nunca vi meio kilo de paçoca sumir em menos de 2 minutos.

 

A vista dali é incrível. O santuário fica num "platô", no meio da serra. Abaixo todo o resto do caminho, conjunto Marumbi e ao fundo já da pra ver o mar.

 

Não ficamos mais de 10 minutos por ali. A chuva voltou a cair e quase não havia mais sol. Era 19hs e tinha muito chão até o "Marumba".

 

O resto da trilha foi rápido. Passando por pontes que lembram a Golden Gate em menor escala, muito divertidas por sinal.

Até a última escada, onde derruba o pião cansado com seus degraus desnivelados.

 

Agora outra dúvida:

Esquerda = Centro de visitação

Direita = Marumbi

 

"Pela escalada do MAPA, o Centro ta mais próximo. Estamos com frio, cansados, vamos pra lá e depois vemos o que fazer"

 

Perto é uma pinoia!!!!! Caminhamos uns 30 minutos em baixo de uma chuva gelaaaada! O chão de cascalho continua a derrubar o pessoal... até que...

 

Mais uma vez o IAP aparece. KIKO era o nome do anjo que veio nos resgatar. Ele era o "gerente" do Marumbi e estava indo para PORTO DE CIMA levar uma carga de extintores. Pegamos carona com ele. Chegamos a CENTRAL DE VISITAÇÃO, demos baixa nos nossos nomes e seguimos pra cidade.

 

Depois voltamos ao MARUMBI... mas ai já é outra história.

 

Infelizmente não tenho uma boa memória para contar detalhes sobre a trilha. Estava com uma dor terrível no joelho o que me fez não prestar muita atenção.

 

No geral a trilha é muito boa, tranquila e segura. Em dias de sol né... porque na chuva muda tudo! Hahahahahaha.

 

Vale a pena conferir!

 

 

Qualquer dúvida é só postar.

 

 

Um grande abraço a todos!

 

 

Danilo

tudo começou dar "errado" quando fez este comentário " a serrinha paranaense poderia nos dar ", falta de humildade no meio da mata atlântica pode te levar rápido pro outro plano.

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