Acampamento Base do Everest (ou quase)

[Adren-Aline]

Oi Kelly

Olha... a água era potável sim. Mesmo assim eles fornecem um potinho de purificador, que eu usei durante todo o percurso. Diego que estava comigo bebia sem por cloro.

Em 28/04/2019 em 18:47, Kellyschneiderr disse:

oi. parabéns pelo relato, tem me ajudado muito no meu planejamento, estou planejando ir nas 2 primeiras semanas de novembro 2019. Estou fortemente inclinada a escolher a Aiming adventure como agencia pois foi a unica que ouvi falar que fornece agua potavel durante o trekkin, forneceu mesmo? era confiável ? desde já quero te agradecer

 

[Adren-Aline]

Fala Juliana, blza?

Apesar dos pesares foi incrível. Até penso em fazer novamente aumentando os dias de aclimatação. Quando ao seu problema de saúde dá uma conversada com Bikal +977 984-9211457 pelo Whatsapp, ele pode te ajudar a decidir como fazer. Espero ver alguma foto sua por lá!

Bjs

Em 28/04/2019 em 19:21, Juliana Champi disse:

Aline, que bem que deu tudo certo com seu resgate e que pena não ter concluído a caminhada. Eu acompanhei vários trekking pro EBC este ano pelo insta, deve ser maravilhoso! Eu gostaria de estar perto disso tudo um dia, nem que seja só pra uma passeadinha já que tenho algumas limitações de saúde!

Aguardando o desfecho da sua viagem!

 

[Adren-Aline]

Onde foi msm que eu parei??

Ahh... resgate!

Achei o voo de helicóptero demorado, acho que durou uns 45 minutos sem contar a pausa que ele fez no aeroporto de Lukla. A vista é incrível, acho que mais ainda do que no teco-teco. Chegando no aeroporto já havia uma ambulância me aguardado que me levou direto para o hospital onde Bikal também já estava me esperando, pra dá um apoio psicológico. Depois de alguns procedimentos que eu não sei do que se tratavam, apareceu meu segundo anjo, o Paulo.

Paulo é um brasileiro que estava como acompanhante da esposa no mesmo hospital, ela havia tido os mesmos sintomas que eu e por incresça que parível no mesmo local, só que dois dias antes. Ele que fez as traduções necessárias para o primeiro atendimento. Fui internada e para facilitar minha vida, me colocaram no quarto colado com o dele. 

O hospital parecia ser muito bom, "parecia" pq nunca fiquei internada, então não sei quais são os padrões brasileiros. Administraram oxigênio e muita medicação no acesso que puseram, até hj me pergunto que tando de injeção era aquela, acho que nunca saberei. A comida era muito boa, tinha menu para escolher o café da manhã, almoço e jantar. E sempre haviam frutas no quarto além de água. Um dia pedi suco pq no menu não havia, kkkkkkk no dia seguinte chegou uma menina com uma caixa de 1 litro de suco (tudo no exagero). Fiquei nessa vida por 4 dias, com uma "rotininha" que já estava de saco cheio. Havia TV, mas assistir o que? Não entendia nada! O Paulo e a esposa já haviam sido liberados, ninguém falava português. Sempre haviam enfermeiras no quarto, mas a comunicação não existia. Quando um médico me visitava usávamos o google translator quando ele era paciente ( kkkkk entenderam o trocadilho?), quando não, era só escultar, fazer algumas perguntas para a enfermeira e vualá. 

No quarto dia finalmente fui liberada com uma série de recomendações que eu não sei quais. E também com um envelope com várias medicações para um total de 5 dias.

Dia da liberdade 🤸‍♀️

O próprio hospital fez o translado até o hotel. Depois de tantos dias numa "redoma" é estranho sair para o caos de Katmandu, chegou a ser amedrontador ver toda aquele barulho e confusão.

Fiquei no mesmo hotel da chagada em katmandu, também incluso no pacote da Aiming Adventure por mais uma noite.

Logo após deixar minha coisas em Thamel Park fui a caça de novo hotel. Não tinha como ficar no mesmo hotel pelo alto custo, então fui ver o hostel que havia reservado para duas noites após o trekking. Desisti de ficar no hostel pq ainda não me sentia revigorada e nesse tipo de hospedagem é preciso está bem para dividir quarto e ser agradável com os companheiros. Então acabei reservando um quarto privativo num hotel bem ruizinho (mas bem localizado), e que serviu para a finalidade.

Apesar de me sentir bem me sentia muito mal (parece contraditório né? mas não é, malucos entenderão o que quis dizer). Acho que ganhei uns 40 anos a mais durante esse dias no hospital, me sentia debilitada e fraca.

Bem, e agora? Restavam 5 dias de nadismo na cidade. Tinha que procurar atividades para ocupar o tempo.

[Juliana Champi]

4 horas atrás, Adren-Aline disse:

Fala Juliana, blza?

Apesar dos pesares foi incrível. Até penso em fazer novamente aumentando os dias de aclimatação. Quando ao seu problema de saúde dá uma conversada com Bikal +977 984-9211457 pelo Whatsapp, ele pode te ajudar a decidir como fazer. Espero ver alguma foto sua por lá!

Bjs

 

Obrigada pelo contato, se um der certo procurarei por ele. Infelizmente minha limitação é irreversível, retinopatia de altitude, mas até uns 5k por enquanto estou liberada.

[Adren-Aline]

32 minutos atrás, Juliana Champi disse:

Obrigada pelo contato, se um der certo procurarei por ele. Infelizmente minha limitação é irreversível, retinopatia de altitude, mas até uns 5k por enquanto estou liberada.

Nunca tinha ouvido falar. Aconteceu com que altitude?

[Wilson Iwazawa]

@Adren-Aline de forma geral, recomenda a agência? Como foi a experiência com eles?

[Adren-Aline]

NADISMO - Pra quem não sabe, trata-se de uma arte milenar de não fazer nada durante o dia todo em todos os espaços possíveis. 

Sou exímia praticante dessa arte, mas tento ao máximo evitar praticá-la em território estrangeiro. Então comecei a analisar as possibilidades, mas vou logo adiantando que não foram muitas e nem sempre de qualidade (isso pq para os que me acompanham desde o início sabem que o "ouro" já havia sido feito na chegada a cidade).

Garden of Dreams - Bem tranquilão, bom pra ler livro ou levar os muleki para brincar.

Rafting em Pokhara - Com transporte, almoço, guia , equipamentos inclusos. Não curti muito por dois motivos:

1º) já fiz uns 5 raftings na minha vida e esse não chega perto nem pela paisagem nem pela adrenalina

2º) Pokhara é longe para caralho.

 

Holi Festival - pra quem não sabe, esse festival acontece todo ano em datas diferentes, ele marca o início da primavera. Então as pessoas saem nas ruas com um pó colorido, pistolas e bexigas de água para comemorar.

Sou uma soteropolitana que odeia carnaval. Então já fui ao Holi achando que seria uma merda. Que surpresa boa! Foi incrível, me diverti muito. Brinquei que nem criança. A dica aqui é vc usar uma roupa que não queira mais rs

 

Hora de seguir viagem... ÍNDIA

Alguns Custos:

Garden of Dreams: 200 rúpias

Rafting: 30 USD

Diária no Hotel Impala Garden sem café da manhã: 10 USD

 

Resolvi concluir esse relato por aqui. Ohhhhhhhhh

Optei dividir em dois relatos independentes por questões logísticas e por perfil de viajantes. Então qq dúvida estou a disposição para sana-lá. Quem quiser me acompanhar na Índia só clicar aqui 

 

[Adren-Aline]

3 minutos atrás, Wilson Iwazawa disse:

@Adren-Aline de forma geral, recomenda a agência? Como foi a experiência com eles?

Blza Wilson??

Super recomendo, inclusive fiz a avaliação dela, mais atrás. Em algum momento creio que retornarei ao Nepal para acabar o inacabado rs. E não tenho dúvidas de que será com Bikal e sua equipe. Pontuais, responsáveis, comida saborosa, atenciosos... pra ficar perfeito só precisavam falar português 🤣
O link para entrar em contato com Aiming Adventure é www.aimingadventure.com o email info@aimingadventure.com e o zap do Bikal +977 984-9211457
 

[luizh91]

Parabéns pela viagem mesmo com todos os percalços, Aline.

O Himalaia é lindo, sonho em ver o Everest mesmo que de longe!

[Juliana Champi]

3 horas atrás, Adren-Aline disse:

Nunca tinha ouvido falar. Aconteceu com que altitude?

Na verdade a retinopatia consiste em derrames na retina, e é uma doença desencadeada por várias causas. Em último caso os derrames levam ao descolamento da retina e a perda de visão permanente.

A minha foi desencadeada pelo meu longo tempo de diagnóstico de diabetes tipo 1. Apesar de meu controle ser militar, com quase 40 anos de estrada é quase impossível não desenvolver complicações.

Quando comecei a me interessar por montanhismo fui conversar com meus médicos e fui alertada pelo endócrino e oftalmo de que a altitude poderia acelerar astronomicamente o desenvolvimento da doença, que hoje está estabilizada. Eles me recomendaram de forma bastante efusiva a não subir muito, e NUNCA, jamais, passar dos 5k.

Mas tudo bem, tem milhões de morros e montanhas menores, eu nem sou atleta e nem tenho preparo físico pra tanto, e me contentaria super em andar por perto do Himalaia sem me expor a riscos maiores.

 

Vou acompanhar seu relato pela Índia que por enquanto não compõe a imensa lista de lugares que quero conhecer!