Ir para conteúdo

Pesquisar na Comunidade

Mostrando resultados para as tags ''paraty''.

  • Pesquisar por Tags

    Digite tags separadas por vírgulas
  • Pesquisar por Autor

Tipo de Conteúdo


Fóruns

  • Faça perguntas
    • Perguntas Rápidas
    • Perguntas e Respostas & Roteiros
  • Envie e leia Relatos de Viagem
    • Relatos de Viagem
  • Compartilhe dicas de Roteiros Gastronômicos
    • Roteiros gastronômicos
  • Encontre Companhia para Viajar
    • Companhia para Viajar
  • Encontre companhia, faça perguntas e relate experiências em Trilhas
    • Trilhas
  • Tire dúvidas e avalie Equipamentos
    • Equipamentos
  • Outros Fóruns
    • Demais Fóruns
    • Saúde do Viajante
    • Notícias e Eventos
  • Serviços com Desconto
    • Seguro Viagem
    • Reservar Hospedagem
    • Cupom de Desconto

Encontrar resultados em...

Encontrar resultados que contenham...


Data de Criação

  • Início

    FIM


Data de Atualização

  • Início

    FIM


Filtrar pelo número de...

Data de Registro

  • Início

    FIM


Grupo


Sobre mim


Ocupação


Próximo Destino

  1. Olá, pessoal! Compartilhando aqui alguns destinos da minha experiência viajando + trabalhando remoto durante quase 6 meses pelo Brasil. A ideia desse tópico é ajudar tanto quem quer fazer uma rota nas suas férias, quanto quem tá num nomadismo digital. A minha ideia aqui não é chover no molhado e indicar pontos turísticos comumente falados em resenhas de sites de viagem. Alguns, que gostei muito, vou indicar aqui, mas a ideia é contar o que mais me marcou e também as facilidades e dificuldades que encontrei para trabalho remoto. Se você for para algum desses destinos e minhas dicas forem úteis, me adiciona no instagram @carolcarolcarolyna e me conta da tua experiência, vou adorar trocar um pouquinho mais! Eu gosto muito de pesquisar! Um hack que uso muito para descobrir o que tá rolando nos lugares, principalmente o que os nativos fazem, é ir no Instagram, colocar o nome da cidade na busca de localidades e ir pesquisando o que as pessoas estão compartilhando nos seus stories. Essa é uma ferramenta recente: as pessoas que têm perfil aberto, quando marcam um lugar em suas fotos e vídeos dos stories, esse story é compartilhado publicamente com todo mundo que pesquisar sobre esse lugar. Então, é só você ir no mapinha do insta e ficar se divertindo pelas regiões da cidade, pesquisando o que tem de bom. Outra possibilidade é jogar na busca o nome da cidade + a palavra "agenda" ou "o que fazer" ou "onde ir". Tem vários perfis com essa combinação de palavras. E, quando eu encontro um perfil massa, eu vou no perfil, e clico no botão que tem um desenho de uma pessoa (ele fica ao lado da barra de follow/message/contact). Esse botão te sugere páginas parecidas ou de interesses parecidos e nooooooooossa eu descubro muita coisa por ali. 1. PARATY/RJ (abril/maio) Ai, Paraty, seus barquinhos, suas águas, suas pontes, suas casas... quanto amor! Tem MUITA COISA pra falar de Paraty. Volto pra lá fácil! Comecei minha jornada ficando 1 mês lá. Cheguei de avião no Rio de Janeiro e desci de carro até Paraty. Pra começar, quero dizer que conheço quase toda costa do Brasil (apenas não conheço Amapá, Sergipe e São Paulo) e que o estado do Rio de Janeiro tem um dos litorais mais incríveis desse país. É cada recorte que meu deus. Vale muito passar uns três meses pelo Rio e desbravar o litoral norte e sul, que são diferentes e possuem lugarzinhos muito particulares. Arraial do Cabo e Cabo Frio, que ficam no norte do litoral, tem uma areia branquíssima e uma água linda demais. Paraty, que fica no sul, ficou sem dúvidas no Top 3 dos destinos desses seis meses de viagem. É uma cidade histórica, patrimônio da UNESCO, com ruas inteiras de pedras que datam da época de sua criação, e casas, prédios e igrejas muito bem conservados. A cidade fica numa região litorânea e serrana ao mesmo tempo. É nessa mistura que a mágica acontece: você pode desfrutar de praia e serra no mesmo lugar. Fiquei em abril e maio e não estava frio para tomar banho de mar. O clima estava muito bom. Ao mesmo tempo que aproveitava o calorzinho na praia, à noite curtia o friozinho da serra. Você pode curtir inúmeros passeios náuticos, como também várias cachoeiras, visitas a alambiques, queijarias e lugares históricos. PREÇO: É preciso dizer que Paraty foi sem sombra de dúvidas o destino mais caro que eu fiquei nesses seis meses e acho que foi o destino mais caro que conheci no Brasil. É muito difícil você comer bem e pagar pouco. Os supermercados são preço de turista. A hospedagem também é muito cara. Eu dividi uma casa, que era excelente, mas mesmo assim não justificava o preço. O que eu paguei foi mais do que o mês de qualquer outra cidade que eu fiquei (e nas outras cidades eu não dividi o preço). HOSPEDAGEM: Lá em Paraty, aluguei uma casa em Ponte Branca, região que não recomendo para quem viaja a trabalho. Para quem vai trabalhar remoto, fique no centro histórico. É mais garantido internet e luz estável. Paraty sofreu fortes deslizamentos de encostas, provocados por chuvas torrenciais em março de 2022. Eu cheguei em Paraty dia 18 de abril e a situação estava preocupante. Quem gosta de ficar em hostel, principalmente em quartos privativos, indico o Selina. O Selina é uma rede de hostels alto padrão e, por isso, os preços são mais caros do que qualquer hostel que você vá encontrar por aí. Contudo, vale muito à pena. Eu já me hospedei no Selina Madalena em SP e curti muito. Em Paraty, o Selina tem um espaço incríveeeel. Usei o coworking deles e é muito bom. Também fui um dia em uma feijoada com show de chorinho (a melhor feijoada que já comi na vida!). Eles têm muitos espaços em comum e atividades de interação, e fica no coração do centro histórico. TRABALHO REMOTO: a) Luz e internet: É importante dizer que em qualquer lugar que você esteja poderá faltar luz. Não sei se foi por conta dos deslizamentos, mas o pessoal comentava que toda semana faltava luz por lá e, realmente, fiquei na mão muuuuitas vezes por conta disso. Em Ponte Branca, por exemplo, não há sinal de 3G, independente da sua operadora. Por esse e outros motivos, fique no Centro Histórico! b) Cafés para trabalhar: Paraty tem vários cafés, mas quase nenhum deles tem wi-fi. Esse é um ponto muito fraco e bem comum em cafés/restaurantes. Eu conheci apenas um café com wi-fi e espaço bom e tranquilo para trabalhar: o Café Cultural. A Livraria das Marés é linda, tem wi-fi no café, mas não tem tomadas. TRANSPORTE: Outro ponto é que Uber não funciona: Paraty até está no app, mas o pessoal não aceita as corridas. O que funciona lá é táxi, que é tabelado, escasso e beeem caro. Do Centro Histórico à Ponte Branca (15 min) era 40 reais. Se você ficar no Centro Histórico, não vai precisar de táxi pra quase nada. Há que se ter muuuuuito cuidado ao dirigir nas estradas, pois blocos de terra e pedras maiores que o tamanho de um carro tomaram as pistas de acesso a essa região. Tem partes da pista que cederam e a contenção é paliativa. Quem vai para Trindade, se prepare: é uma serra super sinuosa, de estradas estreitas e que foi muito afetada pelos deslizamentos. Outro lugar sinuoso e que é para quem tem tranquilidade na direção é a Serra de Cunha. Os carros perdem seus freios por lá (vi isso acontecer), tem muita gente que desiste também. Não cheguei até Cunha (até porque me deu um mini desespero aquela serra hahaha), mas já chegando no topo, você tem alguns mirantes com vista incríveeeel de serra + praia. PASSEIOS: Sério, preciso voltar mais vezes pra fazer todos os passeios náuticos disponíveis. Paraty tem mais de 300 praias e 60 ilhas, então é passeio pra caramba. Faça o passeio de barco nas ilhas! Vale muito, as águas são muito azuis, você pode nadar ou ficar boiando à vontade. E as ilhas são lindas! Paraty é uma baía, então suas águas são calmas. Se você gosta de caiaque, é o lugar perfeito. Na Praia do Pontal você pode alugar um caiaque e ir andando pelas praias, contornando as pequenas ilhas que ficam próximas da orla e entrar no canal do rio que banha Paraty (aquele das pontes bonitinhas). É muito legal essa parte final, porque você vai andando de caiaque pela cidade, vendo as casinhas, as capivaras Fiz um passeio de caiaque em grupo muito legal, em que o instrutor nos levou em várias ilhas e também para andar de caiaque no mangue (no mangue atolou o caiaque, mas tudo bem kkk). Esse foi um dos passeios mais fodas que fiz durante esses seis meses. Falando em água, fique no período de maré cheia. É bonito de ver a água tomando conta das ruas de pedra próximas do cais. Às vezes, a água sobe tanto, que dá pra andar de kayak pelas ruas de pedra! Existem muitos alambiques para você visitar: apenas vá. Na Rodovia Parati-Cunha, você pode visitar alguns alambiques e cachoeiras. Vale muito a pena ir no poço do Tarzan e Cachoeira do Tobogã (pelo amor de deus, não se joga naquela pedra kkk). Sugiro almoçar no Engenho D'Ouro - Restaurante e Doceria, em frente ao estacionamento do poço do Tarzan. A comida é em conta, de panela de ferro, maravilhosa! No mesmo espaço fica um alambique. O funcionário é maravilhoso, explica todo o processo, tira todas as suas dúvidas, te dá todas as provas. Só não vá beber se for dirigir! Na volta, do lado do posto da PRF, tem a Tenda da Lelê, uma pessoa incrível que conheci, super acolhedora e que faz uns pratos personalizados com muita comida orgânica. Aliás, tem uma feira orgânica que acontece toda sexta ao lado da rodoviária de Paraty. Perto dali, na Estrada do Bananal, recomendo a Fazenda Bananal, que tem um restaurante maravilhoso e um paisagismo mais que instagramável. Perto do pórtico da cidade tem a Queijaria Santa Lola: façam as compras para a estadia, é demais! Tem um queijo trufado com damasco que nunca mais vou esquecer. Tem muita coisa boa pra comprar lá, de doces a massas, sério, só vai. Vale indicar os fiordes, em Paraty-Mirim: é um passeio caro. Fui até lá, mas não fiz, pois estavam cobrando R$ 250,00 uma travessia de 10min para duas pessoas. Nas fotos parece muito bonito, então fica aqui a dica para você pesquisar sobre os fiordes tropicais. Trindade vale a pena conhecer, tem bastante coisa pra fazer por lá, inclusive recomendo pernoitar, pois você não consegue fazer tudo num dia e a volta de noite naquela serra é para corajosos! Nas montanhas de Paraty, conheci a Ecovila Goura Vrindavana e Hare Krishna Ashram. Vale a pena acompanhar quando eles estão abertos para visitação pelo instagram deles. Há uma pousada (Dharma Shala) muito linda, para quem quiser ficar. Passamos o dia lá, fizemos ioga, almoçamos junto com os moradores, passeamos no lugar e conhecemos o templo. Acima, fotos da Ecovila. CULTURA: Eu tive a grata surpresa de estar lá quando rolou um festival internacional de blues e jazz chamado Bourbon Festival (maio). Foram três dias de músicos de peso e o festival é de graça. É lindo demais e povoa vários espaços da cidade. Lá também rola a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), a qual não tive oportunidade de presenciar, mas é famosa e habitada por grandes nomes da literatura e das artes. Eu também vi uma coisa muito doida, era ligada a uma festividade de maio que agora não me recordo o nome: a cidade inteira parou no meio do centro para um bingo! Sério, era uma multidão com cartelinhas na mão escutando os alto-falantes ditando os números. Eu amei isso! Paraty tem um maracatu lindo demais! O grupo se reúne para ensaios geramente nos domingos fim da tarde, perto da Igreja de Nossa Senhora das Dores. Você pode chegar pra apreciar ou mesmo aprender um pouco de batuque. RESTAURANTES: Além do que apontei ali em cima, curti muito o Thai Brasil e o Pupu's Peixe Panc, que é premiadíssimo. O restaurante da Fazenda Bananal é fabuloso também! Não só de luxo se vive a vida (até porque senão o cartão estoura hahaha), então também quero compartilhar dois lugares que ficaram no meu coração: Kami Sama, um japa baratex no qual eu cometi a orgia de ir 2x comer o rodízio e, outra vez, experimentar a melhor criação do universo: o HAMBÚRGUER DE SUSHI. No centro, ao lado da ponte principal tem uma pastelaria muito baratex e com uns big pastéis muito gostosos chamada Pastelloni. Tem também um buteco raiz chamado Bar da Fátima. Apenas vá jogar uma sinuca lá e botar um brega no jukebox hahaha. Altas comidas no capricho, o melhor torresmo da vida e o preço é muito barato. Prove o drink Jorge Amado. Ele é muito bom em qualquer lugar! PARATY - PERFIS DO INSTA: @turismoparatyrj @mercadodasartesparaty @cinemadapracaparaty @feira.de.paraty Vai ficar para a próxima visita: @aldeiarizoma @gastromar 2. VITÓRIA/VILA VELHA (junho) Eu fiquei 10 dias nessa região e, para quem vai só para visitar, 3 dias é suficiente. Se você quer explorar mais o litoral e as praias, fique mais. Como eu estava trabalhando e esse não era o meu foco, fiquei bem satisfeita com o que conheci. PREÇO: ES é bem ok, os preços são normais. Nem barato, nem caro como no Rio de Janeiro. HOSPEDAGEM: Dizem que as praias de Vitória são impróprias para banho. Por esse motivo, fiquei hospedada em Vila Velha. Vila Velha tem uma longa orla, muito bonita, perfeita para caminhar, correr, andar de bicicleta. Super cuidada, com ciclovia, espaços de interação, academias ao ar livre, cachorródromo... muito boa mesmo. Não entrei no mar. A água é gelada, o mar é bem revolto e vi ondas grandes hahaha. Eu fiquei em um Airbnb em Itaparica (Vila Velha). Itaparica é uma praia extensa. Embora tenha comércio, você pode ficar longe dos lugares mais turísticos. Se for ficar em Vila Velha, recomendo Itapuã ou Praia do Costa. PASSEIOS: Quase não fiz passeios por lá, desses mais turísticos. Subi o Morro do Moreno, vale muito à pena! Tem uma vista panorâmica de toda a cidade de Vila Velha e Vitória, você fica de frente para as pontes, é lindo demais! Diz que rola uns pôr-do-sol bem massa por lá. Só faltou um chimas! Vista do Morro do Moreno Vitória tem paisagens mais bonitas que Vila Velha, então vale caminhar pela orla e andar de carro por lá. Na próxima vez, eu ficaria hospedada em Vitória. É em Vitória que você encontra os rolês culturais e onde tem mais noite alternativa. Em Vitória, vale pegar um carro e ir na Ilha do Boi e Ilha do Frade! Caminhe pela Orla de Vitória, vá no Pier da Iemanjá! Fica iluminado à noite, muito bonito! No centro histórico de Vitória, conheci o Palácio Anchieta. Tem algumas exposições por lá e você pode fazer a visita guiada. O Palácio fica em frente ao Rio, então é bem bonita a vista composta pelo urbano, os navios cargueiros e o rio. Para além disso, não cheguei a fazer, mas também tem o Convento da Penha e a Fábrica da Garoto rsrsrs. Ah, também tem o Mosteiro Zen no Morro da Vargem, que fica a algumas horas de Vitória (mas é preciso se programar e ver a logística com antecedência. Vá de carro!). IGS: @somoscapixaba @terracapixaba 3. SALVADOR e arredores (junho/julho) Se você quer entender o Brasil, VÁ À BAHIA! Que Pedro o quê, a cultura do Brasil nasceu do povo preto e indígena! A música que você escuta nasceu lá! Foi criada, ritmada, aperfeiçoada, swingada pelo baiano. Quanto mais eu estudo sobre a Bahia, mais coisa eu tenho pra estudar! Fui pela terceira vez à Bahia e viveria por lá, rs. Por isso, vou trazer algumas informações também da minha penúltima viagem à Salvador. Nessa última viagem, fiquei 1 mês e meio na Bahia, então tenho bastante coisa pra falar CLIMA: A lição é: tome sol. Ele muda sua vida, seu corpo e sua mente. Tome sol, custa zero reais, ele leva suas preocupações embora e você vê o copo mais cheio do que vazio. Tome sol! E a Bahia é um ótimo lugar pra tomar sol e curtir uma brisa relaxante de fim de tarde. Dessa viagem que fiz, o melhor clima que encontrei foi na Bahia! PREÇO: Salvador é esparramada e não é difícil você dar uns rolês bem contramão. Por isso, o uber pode se tornar mais carinho. Na região da Barra e Porto da Barra, é bem turístico, então os supermercados e os comércios são mais caros. Mesmo assim, você consegue encontrar muitas opções de refeições boas por preços justos. Pelourinho é uma região bem em conta. Santo Antônio é mais gourmetizado e os preços também. Fiquei no Porto da Barra, que é uma das regiões mais caras de aluguel por temporada. Você encontra boas opções se alugar com antecedência de um a dois meses, mas é preciso pesquisar bem pois os imóveis em geral são mal conservados. Alugar perto da data já fica beeeeem caro. PASSEIOS, LUGARES, CULTURA: O que mais quero pontuar aqui é a rota de passeios sobre a música baiana e brasileira. Há uma série de museus interativos para você conhecer mais da história da música, artistas e instrumentos. Eu acho que beira ao absurdo um músico que, tendo condições de conhecer a cidade de Salvador, não vá conhecê-la. Dentre outros museus, temos: Casa do Carnaval, Cidade da Música da Bahia, Centro Cultural Casa da Música, Museu da Música Brasileira, Escola Olodum, A Casa do Rio Vermelho (Casa do Jorge Amado), Fundação Jorge Amado, Museu Cultural Afro Brasileiro, Casa do Benin. Além disso, tem o Museu de Arte Moderna, o Palacete das Artes e tantos outros! A Casa do Carnaval e a Cidade da Música são indispensáveis! Neles você vai descobrir que aquele cantor que você gosta tanto é da Bahia e aquele outro também. Eles são super interativos. A Casa do Carnaval vale cada centavo, por tudo que você vai aprender lá dentro e pela possibilidade de aprender umas coreografias de carnaval, se fantasiar e tocar uns instrumentos. Tem um café no terraço com uma vista linda. Na Cidade da Música, assim como na Casa do Carnaval, vá com tempo. Você fica umas três horas fácil lá. Na Cidade da Música um professor vai te apresentar para uma série de instrumentos musicais e você vai passar por experiências muito legais guiadas por ele. Também tem a possibilidade de mixar, cantar, entre outras interações de produção musical. Além dos dois, eu gosto muito da Casa do Jorge Amado no Rio Vermelho. Aproveite o dia para ficar lá se deliciando com cada espaço mais lindo que o outro, além do café e do jardim. Gosto muito do Palacete e do seu jardim e do MAM, pois, além de exposições incríveis de africanidades, ainda tem um cinema alternativo e uma vista foda. Oficina na Cidade da Música No Pelourinho, visite o Conveno de São Francisco, faça um tour guiado com os guias que ficam em frente à igreja e conheça o paganismo presente nos arabescos, quase escondidos de tão profanos. Os azulejos são lindos também! Eu fiz o tour com um senhorzinho de uns 80 anos, que é historiador. Ele é maravilhoso! O Pelourinho é uma cidade praticamente, de tanta coisa que tem pra fazer por lá. No São João, fica cheio de palcos abertos e shows gratuitos. Aliás, é preciso dizer que, comparado a outras cidades do país, me parece (posso estar errada) que a prefeitura investe muito em cultura, no sentido de viabilizar muitos espaços abertos em que rolam shows 0800 com músicos fodas todo fim de semana. E é no Pelourinho que se encontram grande parte desses espaços, como, por exemplo, o Largo Quincas Berro D'Água e Largo Thereza Batista. Comece tomando um cravinho no Cravinho hehehe e depois vá fazer uma procissão pelos largos. Tem um negócio que eu acho muito foda de fazer que é caminhar na orla no fim da tarde/pôr-do-sol sentido Morro do Cristo (Praia da Barra) -> Porto da Barra. Só ver e sentir! Atrás do Forte da Barra, que fica bem na pontinha da orla da Praia da Barra, rola uma galeera sentada pra ver o pôr-do-sol e geralmente tem uns músicos tocando por ali. A Praia do Porto da Barra é a praia de Caetano. Ela é uma muvuca, bem movimentada e com várias caixinhas de som (ou seriam JBLs gigantes?), mas tem as águas mais lindas e é uma piscininha. Fique no fim da tarde e veja o pôr-do-sol dali e você vai entender porque um dos músicos mais fodas desse Brésil é apaixonado por ela. Tem uns passeios de canoa havaiana que não fiz, mas fiquei babando. Procure @_aika.vaa no Instagram. Sai uns passeios de caiaque em grupo. Cinema bom e circuito alternativo você encontra nas salas do Sala de Arte (Cine Glauber Rocha e MAM) @saladearte_oficial. De teatro, procure o que estiver rolando no Sesc Pelourinho, Teatro Castro Alves e Concha Acústica. Eu queria indicar aqui o ig da @giroplanejamentocultural. No Sesc Pelourinho, eu fui em uma das melhores peças de teatro da minha vida. Procurem a companhia Coletivo Casa 4 e acompanhem os próximos espetáculos deles. Prepare-se para chorar! Procure JAM NO MAM no Instagram. Esse rolê é foda demais! 1x por mês uma galera da banda de jazz Geleia Solar faz uma jam no MAM, o Museu de Arte Moderna, que fica na beira do mar, do lado do Solar do Unhão. Você vai curtir uma música foda, com uma vista foda e um pôr-do-sol foda, como você pode ver na foto abaixo: Falando ainda em Jazz, tem o Jazz na Avenida (@jazznaavenida) onde tocam muitas bandas maravilhosas, rolam umas jams incríveis e vai muita gente gostosa! Para quem gosta de forró, existe uma banda baiana chamada Forró da Gota, que tá no meu top 3 de bandas favoritas de forró. É uma preciosidade o trabalho autoral dessa gente e os shows são maravilhosos, despertam aquela vontade de dançar agarradinho a noite inteira. Fui 2 ou 3x no show deles em 1 mês e meio A Casa da Felicidade, no Rio Vermelho, tem umas festas bem legais, de vários estilos musicais, e toda semana tem uma festa de forró. O pessoal da Gota toca lá. Não fui, mas foi fortemente recomendado a festa de quarta-feira no A Boca (@abocacentrodeartes). RESTAURANTES: Eu não sou a melhor pessoa para indicar restaurantes de comida típica baiana, mas conheci alguns lugares de gastronomia variada muuito bons. De comida típica, eu quero indicar o Bolinho de Estudante, que é um bolinho doce frito feito de tapioca e que muita gente que vai pra lá não conhece. É mais fácil encontrar em barracas de acarajé. Eu sou viciada nesse bolinho. Tem o pão delícia também, vendido em tudo que é padaria e mercado. É um pão doce com queijo, surreal! Gostei muito do Restaurante Lafayette na Marina de Salvador, comi um risoto de limão siciliano que meu deus! Tudo que eu comi nesse restaurante foi uma experiência gustativa sem precedentes, do salgado ao doce. Tem o Barravento também, sensacional, na orla da Praia da Barra. Santo Antônio Além do Carmo tem a noite mais preciosa de SSA. São barzinhos maravilhosos, restaurantes mais ainda, vistas incríveis, cafés, galerias e muitos lugares intimistas. Fica ao lado do Pelourinho, dá para subir a ladeira a pé. O Velho Espanha é um buteco bem conhecido por lá, mais pelos nativos. Não fica numa zona turística, mas a comida e o preço valem muito a experiência! Vale também ir no Bar da Mônica, no Solar do Unhão, curtir uma musiquinha, um sol e a melhor região para o pôr-do-sol em Salvador. Esse é um rolê bem alternativo e LGBTQIA+ :). LUGARES PARA TRABALHO REMOTO: Salvador peca muito nisso. Aluguei um apartamento no Porto da Barra, então procurava lugares em bairros próximos daquela localidade. Os cafés não têm Wi-Fi ou, quando têm, não têm tomada! Tem um café-papelaria no Porto da Barra, com um café e bolinhos maravilhosos e barateza chamado Amarelo Café. Esse foi o único que encontrei com wi-fi e tomada em todas as mesas. Em Santo Antônio é mais fácil achar alguns lugares com wi-fi, pois existem muitos restaurantes intimistas por lá. Apesar de não ter cafés com wi-fi, Salvador tem uns coworkings muito fodas. Procure no BeerOrCoffee. ARREDORES: Vá em Ilha de Itaparica - não é muito turístico, então você vai se deparar com um rolê calmo e um lugar paradisíaco. Pegue uma balsa no Porto de Salvador, chegando na ilha pegue uma van e hospede-se no centro histórico do distrito de Itaparica. Passe o dia na Praia da Ponta de Areia e curta no pôr-do-sol o mar se confundindo com a areia e o céu. No início de janeiro acontece a Festa de Independência de Itaparica, uma festa popular emocionante em que o povo faz uma procissão nas ruas com tochas de fogo, entoando músicas para celebrar o momento em que Itaparica venceu os portugueses. Nessa última viagem tive a oportunidade de curtir a Bahia no mês de São João. Fui até Imbassaí, uma praia de mar aberto em que uma pequena faixa de areia divide a costa entre o rio e o mar. É bonito de conhecer. No mês de São João, quem mora em Salvador tem costume de ir para o interior curtir as festas, que, dizem, são muito melhores do que na capital. Tem festa por tudo que é canto, mas há umas quatro ou cinco cidades que concentram festas maiores. Eu fui em uma delas, Mata de São João, e foi muito bacana, embora a infra chamada "lugar pra sentar 30+" tenha deixado a desejar kkkk. Mas foi muito legal, havia dois palcos e uma série de shows de graça com grandes nomes do forró e era muito bem decorado. Realizei o sonho de ir numa festa junina raiz! Se você for para a Bahia na época de São João (fortemente recomendado), procure a programação em @saojoaonabahia e @saojaocentrohistorico Decoração de São João no Pelourinho PLUS: É beeeem longe de Salvador, mas vá em Porto Seguro/Trancoso/Arraial d'Ajuda, pois vale muito! Lembro que o mergulho nos arrecifes de Porto Seguro foi demais! Já fiz passeio por outras piscinas naturais e não lembro de ter visto tanta diversidade marinha como lá. O porém é que é um destino muito cheio de turistas. Vá no seu tempo, vá na paz, rs. INSTAS: No insta @rodaculturaloficial você fica sabendo diariamente TODA A PROGRAMAÇÃO cultural de Salvador. Sério, eles são muito perfeitos, procura lá! O @oquefazeremsalvador também entrega muita programação boa. @eventosculturaissalvador @coisasparafazeremsalvador @enjoysalvador @goethe.bahia @coletivoseryoga @avidaemsalvador @asmelhorescoisasdesalvador @agendaalternativasalvador 4. SÃO LUÍS (agosto) A minha viagem foi um pouco recortada. Eu comecei no Rio, fui subindo, fiz uma parada por conta do trabalho em SP e peguei um vôo para o Maranhão e aí fui descendo, até chegar em Fortaleza, onde peguei um vôo para Belém, pois estava bem mais em conta do que o destino São Luís - Belém. Por primeiro, importante dizer que São Luiz faz parte da Amazônia. Logo de cara, você percebe a diferença no clima. É beem abafado e úmido. Logo que cheguei tive dificuldade de respirar e quase desisti do destino hehehe. Descendo o Maranhão, o clima já vai ficando mais parecido com outras regiões do Nordeste. Os Lençóis, por exemplo, são muito mais tranquilos que São Luís. Dois dias em São Luís são suficientes. Acho que em 1 dia você pode fazer muita coisa. E, para mim, esse foi o destino que exigiu o menor tempo. São Luís é uma cidade pequena e vale conhecer o Centro Histórico. Fui muito alertada sobre os assaltos, então peço que tenham cuidado redobrado, mesmo isso sendo algo que acontece em muitos cantos do Brasil. As praias são de mar aberto e não surpreendem. Eu reservaria o tempo para curtir outros cantos da cidade. PREÇO: São Luís é uma cidade barata, no geral. GASTRONOMIA: De comidas, eu sugiro experimentar arroz de cuxá, comer TUDO que tenha Bacuri, uma fruta maravilhosa com sabor mix de cupuaçu e cacau. Nos cardápios geralmente há a oferta do suco das frutas ou a vitamina delas (fruta+leite). Não deixe de tomar o Guaraná Jesus. Lá se come pata de caranguejo. Não indico nenhum restaurante em específico. Fui em alguns muito referenciados, mas não achei tão interessantes para o preço que paguei. CULTURA: No centro histórico você pode fazer tudo a pé e eu recomendo ir no mercado central no Largo do Comércio e provar as delícias de lá. Vá no Museu da Gastronomia Maranhense (é muuuuuito legal!). Ao lado desse museu, na mesma quadra você encontra o Museu do Reggae (também vale muito!). Ambos são gratuitos. O Reggae é o ritmo do Maranhão e esse museu conta muitas histórias sobre como esse ritmo surgiu e se desenvolveu de uma forma muito particular no Maranhão, se tornando o principal ritmo do estado. Lá o reggae é dançado em pares e, por isso, leva o nome de agarradinho. Alguns chamam o Maranhão de Jamaica brasileira. Procure um buteco no centro histórico e vá conhecer o Agarradinho e o Carimbó. Largo do Comércio INSTAS: @soulreggae @tebasbarecafe 5. LENÇÓIS MARANHENSES/ROTA DAS EMOÇÕES/BARREIRINHAS (agosto) Os lençóis maranhenses são uma das coisas mais lindas que já vi na minha vida. Tá aqui aqui disputando com minha experiência no Deserto do Sahara. É emocionante, você não contém as lágrimas quando dá de cara com aquela magnitude da natureza. Eu poderia voltar mil e mil vezes, ficar sentada o dia inteiro observando aquilo tudo, e não cansaria. Lençóis é um destino bem conhecido e minha dica para você é colocar ele em primeiro lugar na sua lista de destinos do Brasil. Muitas pessoas me perguntam se eu tive de caminhar muito pelas dunas, preocupadas se os passeios são exaustivos. Os passeios não são nada exaustivos, ao contrário, são relaxantes! É claro que há passeios para todos os gostos, com travessias a pé ou de carro. Vá de julho a setembro, época de lagoas cheias entre as dunas. O clima é ameno e a água é refrescante demais! Apesar dessa dica que todo mundo dá, os guias me disseram que as lagoas passam quase o ano todo cheias, então talvez você possa fazer em outra época. Para visitar os Lençóis, você pode ficar em Barreirinhas ou Atins. Eu optei por Barreirinhas porque era uma cidade com mais infraestrutura. PASSEIOS: Eu fiz apenas um passeio na cidade, que foi o dia todo, prometeu tudo e entregou mais ainda! O passeio é de 4x4. Pela manhã fui em algumas lagoas dos Lençóis, almocei num restaurante em comunidade que mora dentro do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e depois voltei às lagoas, agora com uma vista panorâmica dos Lençóis. Foi foda demais ver dezenas de lagoas se misturando com a areia e o infinito, até onde a visão não dá mais conta. Nesse passeio que fiz, foi tudo muito tranquilo, o esforço é baixo, quem se cansa fácil pode ir tranquilamente. Para quem tem alguma dificuldade de locomoção mais severa, acredito que tem passeios para lagoas com mais acessibilidade. Além disso, há um passeio de 4x4 por cima das dunas e atravessando lagoas, que sai de Barreirinhas e vai até Atins. Quero voltar para fazer esse passeio. TRABALHO REMOTO: Trabalhei normalmente de Barreirinhas, mas fiquei poucos dias, então não posso dar um parecer de que a internet é sempre estável. O problema da cidade é a dificuldade de deslocamento para outros destinos. Então, se você não está de carro e dá uma ruim na sua internet, seja o que for, talvez você tenha dificuldade de se deslocar. Se for trabalhando, faça como eu, pegue um final de semana e se teste por lá. ROTA DAS EMOÇÕES: Em São Luís eu descobri a tal Rota das Emoções, que nada mais é do que atravessar os Lençóis Maranhenses até Jericoacoara, no Ceará. Para quem não sabe, os Lençóis são gigantes e atravessam várias cidades. Em Jeri, você também se depara com dunas. Então, é uma ideia você começar em Fortaleza e subir até São Luís ou vice-versa. Você pode fazer essa rota, mas vá com tempo. Eu não passei nos principais pontos dela, apenas fiz uma baldeação para chegar em Jericoacoara, então não posso falar sobre as atrações da rota como um todo, pois não turistei. TRANSPORTE: Eu conheci a Rota das Emoções quando me deparei com a dificuldade no trajeto São Luís até Jericoacoara. A coisa se dá no nível do difícil, você não sai dos Lençóis a hora que quiser. As opções orbitam naquelas empresas que fazem o roteiro da Rota das Emoções e você fica meio à mercê dessas poucas opções. Se você não alugar um carro, esta será sua experiência: de São Luís para Barreirinhas você pode ir por transfer ou ônibus de linha. Eu fui de transfer e foi de boa, tinha todo dia, várias empresas e vários horários no dia. De Barreirinhas para Jericoacoara foi uma loucura. Eu não sou muito afeita ao Blablacar, prezo pela minha segurança, então prefiro ir de ônibus ou transfer. A dificuldade de sair da cidade era tanta que até Blablacar eu procurei, mas não encontrei disponibilidade. De Barreirinhas para Jeri, você pode pegar um ônibus de linha ou ir de transfer. O ônibus de linha (Guanabara) só rola duas vezes por semana e em uns horários muito merda. Você chega de madrugada em Jijoca de Jericoacoara. E em Jijoca, você precisa ir para Jericoacoara. E, meu amigo, num é um táxi que vai te levar hehehe. As vagas também esgotam na velocidade da luz, pois é você e tudo que é turista de Barreirinhas querendo ir embora kkkkk. Então, só sobra o transfer, que é uma pequena fortuna se compartilhado (só tem pela RotaCombo) e um rim se privativo (tem algumas empresas e pessoas que fazem). Ou você vai direto, ou opta por fazer baldeação de ônibus ou de transfers. Ou seja, você pode parar em Parnaíba e de lá pegar um bus/transfer para Jeri. Barreirinhas para Jeri é uma viagem longa e cansativa. Eu gastei muito nesse translado, mas, para ficar mais confortável, fui de Barreirinhas até Parnaíba (que faz parte da Rota das Emoções, procure!), fiquei um dia lá e depois fui pra Jeri. Em Jeri, é outro perrengue. Jeri é o sinônimo do perrengue chique, mas isso eu vou contar no próximo tópico hahaha. PREÇOS: É um destino turístico e os preços também são turísticos hehehe. Não foi o destino mais caro que eu fiquei, mas o preço que eu paguei na hospedagem foi igual a de outros lugares e ela me entregou muito menos. Você consegue refeições a bons preços, é fácil de encontrar. O pior são os deslocamentos. Os passeios têm um preço ok. Sério, não economize dinheiro nos passeios. 6. JERICOACOARA (setembro) Jericoacoara é um rolê muito legal, não iria de novo, mas valeu muito conhecer, pois ele é um destino bem diferentão. Antes de chegar na vila de Jeri, ainda em Jijoca de Jericoacoara, existe a Lagoa do Paraíso, que tá no meu Top 3 (ou 5! hehehehe) das coisas mais lindas que conheci nessa viagem. PREÇOS: Jeri não é barata, é totalmente turística. Mesmo assim, nem se compara com Paraty. Você consegue encontrar alguns restaurantes com preços legais (pra quem não tá turistando e sim trabalhando hehe), mas bons e em conta são poucos, realmente. Eu fiquei num Airbnb com preço ok, nem caro, nem barato. TRANSPORTE: Você vai chegar em Jijoca de Jericoacoara. De Jijoca você vai pegar um transfer para Jericoacoara. Esse transfer só pode ser realizado de buggy ou 4x4 (jardineira), pois você vai ter que atravessar as dunas pra chegar na vila e não é qualquer carro que dá conta disso. Chegando em Jijoca, há várias empresas que fazem esse trajeto até a vila. Eu fiz tudo pela mesma empresa de transfer, desde Parnaíba (RotaCombo). Para sair de Jeri, você pode pegar um ônibus de linha (Guanabara) ou ir pela RotaCombo ou outro transfer na modalidade privativa. Esse translado de Jijoca para a vila já é uma anunciação do perrengue que te espera. Mas pra quem é aventureiro, é muito muito muchooo legal. A jardineira é uma Hilux com a caçamba adaptada com bancos. Você vai passar com aquela Hilux pulando e chacoalhando pelas dunas, é demais! Já na Vila, você vai se deparar com TODAS as ruas feitas de areia. Vamos combinar uma coisa com a tia? Sem salto e sapatênis, tá? E prepare-se para lavar o pé tantas vezes e passar tanto Monange que até a Xuxa vai ficar com inveja kkkkkkkk. À noite, Jeri é muito segura (é uma microvila!). Eu fui em altas festas e voltei sozinha caminhando de madrugada e é de boas. Acima, foto da travessia de Jijoca para a vila de Jeri. A vila é muito lindinha, muito! Dentro dela, você não precisa de transporte pra nada (nem sei se tem!). Essa vila é muito piquitita, você faz tudo caminhando. NOITE: Isso precisa de um tópico à parte, pois em Jeri eu não fiquei sozinha uma noite! Sempre tinha galera pra sair. Tem uma coisa em Jeri, típica dos lugares pequenos, que é unir as pessoas. Muita gente vai pra lá trabalhar remoto. Também tem muuito gringo, que chega em Jeri pra viver o kitesurf. Na noite, além de vários barzinhos, você conta com as festas de eletrônica Café Jeri (que é um sunset) e Nox, além de uma de brasilidades que fica na Praia da Malhada. Quando acaba o Café Jeri, o pessoal vai para as caipirinhas (que é um monte de carrinho de drinks na beira da praia) e depois para o luau da Praia da Malhada. PASSEIOS: O único passeio pago que fiz em Jeri foi em Jijoca, na Lagoa do Paraíso, e entregou muito! Todo mundo que foi na Pedra Furada me reclamou que é muito perrengue. Você caminha afu e pega um sol de rachar. Eu indico ir na Praia da Malhada no fim da tarde para ver o pessoal andando de kitesurfing, é muito legal, dá vontade de voar sobre o mar junto com os kitesurfistas. Vale a pena olhar o pôr-do-sol nas dunas. Recomendo também fazer o passeio de triciclo, daquele que o guia tira muitas fotos arrasadoras. Esse foi o passeio que eu mais me arrependi de não ter feito nos seis meses viajando. Era em conta, meu amigo fez e as fotos ficaram incríveis! TRABALHO REMOTO: Tem muita gente trabalhando remoto em Jeri. Eu trabalhei de lá, foi uma semana intensa pré-férias e foi, assim, maravilhosa! Porque depois de dar o logoff, a cidade me oferecia relaxamento, sabe. Agora, é um lugar quente, beem quente. Você precisa de ar condicionado de manhã e de tarde. Eu não tive problemas com wi-fi, mas eu tinha alugado uma casa pra mim. 7. FORTALEZA (setembro) Em Fortaleza, entrei em férias, então pude fazer mais coisas e em menos tempo. O Ceará me tem. Muito porque o povo me acolheu bem demais. O Ceará foi aquele destino que eu não queria ir embora. Eu fui embora triste hahaha. A peça de teatro Confecções Piadas Frei Beto Praia de Meirelles - como é a praia Praia da Jurema Restaurante Pizzaria Sushi foda 8. BELÉM (setembro) 9. NATAL (setembro) 10. PIPA (setembro) 11. RECIFE (outubro) 12. MARAGOGI (outubro) 13. MACEIÓ (outubro) Se você for para algum desses destinos e minhas dicas forem úteis, me adiciona no instagram @carolcarolcarolyna e me conta da tua experiência, vou adorar trocar um pouquinho mais!
  2. Aproveitando o feriado do Natal resolvi aproveitar viajando, esta foi minha primeira viagem estilo mochilão e o destino escolhido foi Paraty, cidade que sempre me encantou devido a junção da parte histórica, que remonta a história colonial do brasil, e a deslumbrante Costa Verde do Brasil: uma conservada porção de mata atlântica formando um verdadeiro paraíso tropical com praias, cachoeiras, entre outros. Vale ressaltar que não possuo carro e que todas as minhas viagens são low cost, ou seja, aqui vou compartilhar informações de como fiz para viajar sem gastar muito. Minha aventura começa em Passos, cidade do interior de Minas Gerais, sendo assim foi necessário primeiramente me deslocar de busão até o Terminal Rodoviário do Tietê. Tentei economizar nas passagens, sendo que nos trajetos Passos - São Paulo, e São Paulo - Passos, utilizei meu IDJOVEM, um benefício do governo onde é possível fazer trajetos interestaduais com 50% de desconto, ou então gratuitamente (depois posso fazer um post explicando mais sobre). Para chegar em Paraty não foi possível utilizar o IDJOVEM isso porque todas as passagens já haviam sido reservadas, sendo assim comecei a buscar alternativas, como caronas no aplicativo BlaBlaCar, ou então nos grupos de Facebook, entretanto o que mais compensou nessa trip foi utilizar o Buser, uma alternativa inovadora que estou completamente apaixonada, pois além de muito seguro oferece passagens de ônibus muito baratas! Para vocês terem ideia o trajeto São Paulo - Paraty pela empresa que possui guichê dentro da rodoviária custa em dezembro de 2020 R$111,15 já pela Buser paguei R$49,90. Vou deixar aqui o link para que vocês possam se cadastrar e procurar disponibilidade de passagens para Paraty ou qualquer outro destino: https://www.buser.com.br/convite/cqvkdy2. (Para primeira viagem você só paga a passagem de volta.) Foram aproximadamente 15 horas de espera somando ida e volta na rodoviária do Tietê devido a diferença de horários das conexões. Depois de um verdadeiro chá de rodoviária cheguei em Paraty durante à noite e fui direto para meu camping, e essa foi minha primeira experiência acampando. Fiquei no Camping Portal de Paraty e em dezembro de 2020 e paguei 35,00 a diária. Super recomendo esse camping, existem partes com tendas para proteger da chuva (que diga-se de passagem salvaram minha viagem pois choveu muito durante minha passagem por Paraty e eu não tinha uma super barraca), banheiro com ducha água quente, cozinha equipada e uma localização estratégica. Como eu disse anteriormente choveu muito durante essa viagem, por isso no primeiro dia foi impossível sair para curtir o mar, apenas já de tarde que eu aproveitei para conhecer o centro histórico de Paraty. Eu tenho que confessar que achava que o centro era menor, mas ainda existe uma porção bem conservada de casinhas coloridas, fiquei zanzando por entre as ruas, conheci o cais onde ficam os barcos que fazem os passeios (existem agências que fazem passeios de escuna, entre outros, como eu estava evitando gastar deixei para outra oportunidade), e as praias acessíveis de Paraty, que são impróprias para banho, mas valem para admirar a paisagem. No segundo dia a chuva já estava mais fraca, decidimos partir então para Trindade, uma vila onde ficam algumas das praias de Paraty, mas não espere nada luxuoso, o lugar tem uma vibe hippie e caiçara. Peguei o ônibus Trindade no ponto que ficava bem próximo ao camping, o valor da passagem em dezembro de 2020 foi de R$ 5 reais. Descemos em uma das primeiras praias do percurso do ônibus: a praia dos Ranchos. Nessa praia escolhi não ficar na parte onde estão os restaurantes e as cadeiras, isso porque prefiro locais mais vazios, e foi assim que descobri no canto oposto da parte badalada da praia um verdadeiro canto de paz, nessa parte existem imensas pedras, porém não recomendo tentar entrar na água pois as ondas quebram com muita força, mas dá sim para molhar os pés. Acho que por conta da chuva e da força da água não havia mais ninguém nessa parte, o que deixou o lugar ainda mais espetacular, foi um momento de introspecção, vendo a força do mar e claro tomando chuva hahaha mas esse foi de longe meu lugar favorito de Trindade. (No último dia descobrimos que andando mais pelas pedras você encontra uma praia para poder entrar). Depois de um certo tempo, parti para conhecer as Praias do Meio e do Cachadaço, as distâncias entre as praias são bem curtas e você consegue fazer o caminho a pé, aproveitando também para conhecer um pouco do centrinho de Trindade. Na Praia do Meio apenas aproveitamos a passagem pois mesmo sendo cedo, já estava muito cheia, o que intensifica devido a faixa de areia pequena, entretanto é onde observei que as águas são mais calmas e sem fortes ondas, ou seja ideal para quem tem medo, ou então para quem pretende levar crianças. No final dessa praia é que fica uma pequena trilha de cerca de 10min que leva a Praia do Cachadaço, depois de atravessar o rio de água doce que deságua no mar é que fica o início da trilha. Pessoalmente achei muito tranquila de fazer, mas isso pode variar de pessoa a pessoa e quantidade de peso que você está carregando. Como gosto mais de mar com ondas, a praia do Cachadaço foi excelente para passar um tempo, existem alguns bancos de areia, mas mesmo sendo um dia nublado com o mar mais agitado estava muito bom para tomar um banho. Na praia do Cachadaço existe outra trilha que leva às piscinas naturais, não visitamos esse local pois novamente estávamos evitando aglomerações, e o fluxo de pessoas que estava pegando a trilha era grande, logo resolvemos ficar apenas na praia onde havia mais espaço para relaxar. No terceiro dia fiz o passeio que mais estava com vontade, a trilha para a Praia do Sono. Deixamos para esse dia na esperança de que a chuva cessasse, acontece que não foi bem isso que aconteceu, apesar de existirem barcos que fazem esse trajeto, escolhi a opção que era mais barata, debaixo de chuva mesmo. Tomei o ônibus para a Vila Oratório, cujo valor também era de R$ 5,00. Você precisa descer no ponto final dessa linha que já é praticamente no início da trilha. Posso resumir o trajeto em 3 palavras: chuva, lama e tombos! Mas a sensação de recompensa quando avistamos aquela praia praticamente deserta não teve preço. Essa trilha deve ser uma dificuldade média, com duração de 1h, mas por conta da lama e da chuva ficou mais complicada e demoramos mais. A praia estava absurdamente vazia, e foi de longe o melhor passeio da viagem. Existem alguns campings e restaurantes por lá, além das casas da população tradicional caiçara que mora na Praia do Sono, mas novamente nada luxuoso, a única coisa que se pode ostentar nesse local é conexão com a natureza bastante preservada. No último dia voltamos à Trindade, o tempo ainda estava fechado, dessa vez descobri a praia do Cepilho, o lugar que eu citei mais acima, que você tem acesso pela Praia dos Ranchos, ela tem uma faixa de areia pequena, e é denominada como dos surfistas por conta das ondas, mas mesmo não surfando aproveitei muito pegando uns jacarezinhos. Também gostei muito dessa praia. Depois de curtir, retornamos para Paraty, dessa vez para desmontar nossa barraca e retornar para casa. Durante todos os dias cozinhei na própria cozinha do camping, além de levar lanchinhos e bebidas para praia, apenas em uma noite fui em um barzinho chamado Prosa (que pesquisei antes e foi classificado como um local barato) , recomendo o local pois tinha uma vibe legal, mas infelizmente comer em Paraty é bem caro, tanto nos preços do supermercado, tanto nos estabelecimentos. No bar pedi um Jorge Amado (caipirinha feita com uma cachaça de cravo e canela) que é um drink inventado e bem típico em Paraty, duas cervejas e duas porções e gastei R$240,00. Minhas considerações finais são que vale muito a pena conhecer Paraty e que 4 dias foram muito pouco!
  3. Queridos mochileiros, Esse relato é da minha primeira travessia, já havia feito trilhas difíceis e longas, mas uma trilha de dias de duração, foi a primeira. No ano novo de 2012/2013 fui de Trindade até Ponta Negra, acampando na Praia do Sono. Foi então que, encantada com a paisagem selvagem da região inserida em uma Unidade de Conservação, em 2015 eu e mais duas amigas resolvemos ir de Trindade até Pouso da Cajaíba. Gostaria de aproveitar e agradecer os relatos que li aqui no fórum, nos ajudaram muito nessa travessia, posso garantir que não nos perdemos nenhuma vez. Obrigada a todos que colaboram nessa rede. Saímos de São Paulo bem cedo no dia 26/12/2015 de ônibus, rumo a Paraty-RJ. Pedimos ao motorista para nos deixar na entrada da Vila de Trindade, lá esperamos o ônibus Municipal de Paraty para descer até a vila. Ponto de ônibus na beira da Rio-Santos, entrada da Vila de Trindade. Na foto da esquerda para a direita: Eu, ainda estudante na graduação de Engenharia Florestal, Angela, chilena, na de medicina e a Nara também na florestal. Pegamos o ônibus e descemos no último ponto, a Vila do Oratório. É lá que inicia-se a trilha para a Praia do Sono. Um sol forte, mesmo já tendo passado das 14:00, nos deixou bastante ofegantes, mas a trilha é bem demarcada e fácil. Chegando lá, nos aconchegamos num camping mais ao fim da praia, a fim de ficarmos próximas da trilha para a Praia dos Antigos, seguiríamos bem cedo no dia seguinte . Nem começou e já deu uma canseira kkkk. Na praia do Sono, depois de desarmar nosso camping. De manhã, como combinado, fomos rumo a Praia da Ponta Negra. A primeira parada foi na Praia dos Antigos, lá tem uma pequena queda d'água que desemboca na praia, ficamos lá um bom tempo, estava extremamente quente e o mar era um convite irrecusável nesse paraíso. Subida íngrime entre a Praia do Sono e a Praia de Antigos, já de manhã o sol castigava nossas cabeças! Como podem ver, a Angela resolveu levar seu violão para a viagem! No cantinho com sombra na praia, passamos um bom tempo curtindo a Praia dos Antigos. Paraíso, sem mais. Chegando a Praia de Ponta Negra, acampamos no Camping da Branca, resolvemos dormir cedo, pois no dia seguinte faríamos a trilha para a Cachoeira do Saco Bravo, a ideia era passar o dia lá e dormir novamente em Ponta Negra, para só então no outro dia seguir em frente na travessia para a Praia de Cairuçu das Pedras. A caminho da Cachoeira do Saco Bravo Ponta Negra vista de cima. Vista linda da trilha. Suando muito, mas tudo muito bem compensado com essa vista verde a perder-se no horizonte. É uma satisfação enorme ver a Mata Atlântica assim S2. Minhas queridas! Curtindo muito fazer a trilha sem o peso dos mochilões! A cachoeira do Saco Bravo é incrível, fiquei realmente impressionada com o lugar. A cachoeira fica no costão rochoso, desaguando portanto no mar. A única forma de acesso é por trilha, não há como ir de barco. Reparem na proporção, o tamanho da pessoa lá embaixo. Mais uma desse pico incrível. Na volta da trilha, nos deparamos com flores lindas na mata. Chegamos no fim da tarde em Ponta Negra, tomamos um banho, jantamos e fomos dar uma volta para se despedir do pico. Bateu uma saudade essa foto! Vista linda da Praia da Ponta Negra. Partimos pela manhã para Cairuçu das Pedras, a trilha é longa, mas escolhemos ir devagar e parando para curtir a trilha, demoramos cerca de quase 5 horas, com toda certeza dá pra fazer em menos tempo. Porém paramos para comer, curtir algum curso d'água que estivesse pelo caminho e cantar muito com o violão! Nessa foto, estamos ainda em Ponta Negra com mochilão e violão! Flor extraterrestre. Pelo caminho, só as belezas da Mata Atlântica. Reparem nessa bromélia! Chegamos em Cairuçu das Pedras ainda de dia. A praia é lindíssima e as águas límpidas. Acampamos no quintal dos caiçaras que nos receberam super bem, o camping fica no alto. De lá, a vista da praia com o céu estrelado é um show e serviu de palco para muitas canções com o violão na única noite que passamos por lá. Uma das fotos mais lindas da viagem!! No deck em frente a Cairuçu. Mais uma nessa praia maravilhosa. Nos munimos de banana para seguir viagem, agora, rumo a Martim de Sá para passar a virada de ano! Olhem a vista de Cairuçu!!! Bem cedinho, partimos para Martim de Sá, nosso objetivo era passar a virada de ano lá e também ficar alguns dias (mas acabamos estendendo até o dia 12 de janeiro). A trilha foi tranquila, quando chegamos lá, nos deparamos com o camping bem lotado. Depois de dar várias voltas, conseguimos achar um cantinho legal para armarmos nosso acampamento. Martim de Sá tem uma vibe e energia únicas, é fácil fazer amizades e logo todo mundo vira uma grande família. Nossa estada lá foi i-nes-que-cí-vel, é um verdadeiro paraíso na Terra. Parada para refrescar a caminho de Martim de Sá. Impossível não parar a trilha para curtir essa água doce transparente no meio da mata! A trilha também é atração principal, tanto quanto o destino final! Martim de Sá tem muita coisa pra fazer, não dá pra ficar entendiado! Tem o Encontro dos Rios, a cachoeiras, além de estar num local estratégico para ir até Cairuçu, Praia da Sumaca e Pouso da Cajaíba num tempo de trilha relativamente curto. O ano novo foi demais, foi feita uma fogueira na praia e todo mundo do camping se reuniu para celebrar a passagem do ano, vibe indescritível da galera, o céu "estralando" de estrelas, o clima perfeito! Curtindo a praia de Martim de Sá antes da grande virada. Um pouco do clima de Martim de Sá! Goró na mão pra não passar em branco! kkkk Feliz, feliz, feliz..... É disso que to falando! S2! Fogueira e música. Os dias transcorreram com muita alegria e aventura, como disse, acabamos ficando até o dia 12 de janeiro. Nesses dias fomos conhecer a Praia da Sumaca, voltamos a Cairuçu e íamos frequentemente para Pouso da Cajaíba para pegar mais comida e bebidas e dar um alô para nossa família. O camping, assim como em Cairuçu, é bem roots, o que pra mim não é problema algum, lá não tem energia elétrica e nem sinal de celular, é uma experiência única ficar REALMENTE desconectado do mundo moderno, posso afirmar que você curte sua viagem de maneira diferente e com certeza mais intensa. A conexão com a natureza nesse lugar é muito forte e logo começa a transparecer no nosso corpo físico. Eu me sentia extremamente bem lá, sempre disposta e com muita energia! Nosso mental/emocional fica muito ZEN e você se vê sendo gentil, amável e sociável com todas as pessoas. Lugar mágico! Cachu em Martim de Sá. Em dia de chuva em Martim, era comer e tocar violão. Camping esvaziando após a virada de ano. Um pouco mais do camping. Sossego em Martim. Eu no canto direito de Martim de Sá, por onde parte a trilha até o Encontro dos Rios. Bica no meio da praia Martim de Sá. Cachoeira do escorrega, mais conhecido como escorreguinha. 10 minutos de trilha. A caminho da Sumaca. Trilha para a Praia da Sumaca, já estávamos próximas. Na descida para finalmente chegar a Praia da Sumaca Morrendo de calor, mas estamos aí! Praia da Sumaca A Praia da Sumaca é ma-ra-vi-lho-sa. Dá para acampar também. Assim como em Martim, mora apenas uma família caiçara no local que dispõe de uma área para camping, também sem energia elétrica e sinal de celular: Roots! Eu e a praia da Sumaca S2 Outra grande atração de Martim de Sá é o Encontro dos rios. Um grande curso d'água que deságua direto no mar, para chegar até lá, basta pegar uma trilha rápida no canto direito da praia. Angela no Encontro dos Rios. Pescaria. Na dúvida de pular ou não! Vai que vai! Vários protelando o momento do salto! Com tantos dias em Martim, aproveitamos e retornamos num bate-volta até Cairuçu das Pedras com toda a turma do camping! Turma reunida para a foto, que lembrança! Após o bate volta para Cairuçu, começava a chegar a hora de partir de Martim de Sá. Aproveitamos nossos últimos dias no paraíso para então levantar acampamento até Pouso da Cajaíba, onde pegaríamos o barco para Paraty. Eu e minha irmãzinha Nara aproveitando os últimos dias em Martim. Hang Loose! Angela, mandando bem nos malabares. Abacaxi! Em Pouso da Cajaíba, aguardando a saída do barco até Paraty. Depois de muitos dias, tomando um guaraná geladíssimo! Pouso é uma delícia também, na próxima, pretendo acampar um dia lá antes de ir para Martim de Sá. Chegando em Paraty descobrimos que só tinha passagem para dali 2 dias, então aproveitamos duas noites super agitadas na cidade. O bom é que a despedida foi gradual, seria muito abrupto sair daquele lugar tão isolado, rodeado pela natureza, e já ir direto para São Paulo! Espero que tenham gostado do relato dessa odisseia. Recomendo muito esta aventura, estou a disposição para tirar dúvidas! Aliás, foi ótimo relembrar a viagem através desse breve relato, é o meu primeiro, então pode não estar bem estruturado, mas tentei passar um pouco da minha experiência com as fotos e os textos breves! No inicio deste ano (2019), fiz uma viagem de uma semana para a Praia do Puruba em Ubatuba, lugar mágico! Em breve farei o relato dessa trip! Abraços, mochileiros!
  4. Fala, galera! Esse é meu primeiro post aqui no site e eu quis escrevê-lo como forma de retribuir tudo o que li aqui que me foi MUITO útil pra montar esse roteiro. Inicialmente seríamos dois amigos fazendo essa viagem, mas chamamos mais umas pessoas e acabamos viajando em quatro. Nossa meta era gastar em torno de R$1k cada e ficar dez dias de rolê pela costa verde - região do RJ que engloba Paraty, Angra e suas particularidades. Se alguém tiver lendo isso e tiver meio perdidão sobre como montar um roteiro, assim como eu tava no início, vou deixar aqui mais ou menos como a gente começou a planejar. Antes de mais nada: o Excel (ou, no meu caso, o Google Sheets) é seu melhor amigo! Lá tu pode lançar todos os links úteis de relatos de outras pessoas, dicas, lugares pra ficar, visitar, etc. A gente fez uma planilha que tinha uma relação de transportes e hospedagens e os preços. Aí ficava até mais fácil comparar. Botamos lá uma coluna de observações também que era bem útil. A gente deixava já na ordem dos dias também pra ficar mais fácil pra gente se guiar. Se alguém quiser ver como a planilha ficou no final, só dar uma ideia aí que eu mando o link! No mais, bora lá! Viagem feita dos dias 15/07 ao dia 24/07 (de 2019). Dia 1. Paraty Viajamos de BH pro RJ de Buser e como a gente tinha distribuído nosso código, conseguimos salvar essa ida e volta. Chegamos no RJ por volta de 5h30 e pegamos o primeiro ônibus direto pra Paraty. O busão sai da rodoviária Novo Rio mesmo, às 7hs (mas costuma atrasar muito!), e custa R$83 pela Costa Verde. Ficamos hospedados no Chill Inn Hostel e, sinceramente, recomendo demais! Staff muito atencioso e café da manhã na praia. Almoçamos por lá mesmo, paramos pra tomar umas brejas e fazer umas compras pros próximos dias. Não sei se era pq a cidade ainda tava cheia de gringos pós-flip, mas tava rolando um forró na praça em frente à Matriz pela noite e o comércio ficou aberto até bem tarde no centro histórico. Ficamos apaixonados pelo lugar e pegamos nosso carimbo do passaporte da Estrada Real. O preço das coisas é normal fora do centro histórico (almoço em torno de R$20,00) e bem alto dentro do centro histórico. R$83 busão R$18 lanches pra viagem e café da manhã R$34 almoço e brejas R$20 de rolezin a noite durante o forró R$44 a diária R$28 compras pros dias seguintes Dias 2 - 3. Ponta Negra (comunidade tradicional caiçara) Tínhamos planejado ir pra Cachoeira do Saco Bravo pegando uma trilha de dois dias saindo de Paraty, mas o tempo não colaborou. Além disso, tava rolando uma manifestação na estrada, o que fez a gente sair de Paraty só por volta de 14hs. Pegamos o busão que vai até a Vila Oratório, descemos no ponto final e começamos a caminhada. É bem sinalizada e tranquila, mas tem muitas descidas e subidas. Se cê tiver na dúvida, só usar o Wikiloc que lá tem aos montes. Por volta de 16hs chegamos na Praia do Sono e pretendíamos seguir caminhada até a Ponta Negra pra acampar lá, mas o tempo tava muito fechado e a gente teria que passar correndo pelas praias e cachoeiras no caminho, então acampamos nessa mesmo. Encontramos um caiçara gente finíssima - salve Abraão! - que deixou a gente acampar no quintal dele por R$15 e deu umas dicas pra gente de como seguir. Aproveitamos pra conhecer a comunidade tbm, recomendo esse passeio e trocar ideia com os nativos da região. Na manhã seguinte partimos assim que acordamos rumo à cachoeira, mas o tempo tava MUITO fechado e o mar muito bravo, então acabamos parando em Ponta Negra pra curtir a praia nos minutinhos de sol que abriram (a cachoeira do Saco Bravo é na beira do mar, então é perigoso de se ficar em dias de ressaca). No caminho paramos na praia dos Antigos e na cachoeira da Galheta, os dois lugares MUITO BONITOS! Chegamos de volta na vila do Oratório de volta umas 16h e pegamos o primeiro busão de volta pra Paraty. R$10 busão (ida e volta, saindo da rodoviária de Paraty) R$15 camping do Abraão R$4 miojo que compramos na vila pra dar um gás a noite, pq a comida acabou rápido kkkkk Dias 3 - 4. Paraty De volta a Paraty no fim da tarde do terceiro dia, comemos num restaurante perto da rodoviária e compramos uns vinhos e pães pra fazer uma social à noite no hostel. A galera da recepção ficou trocando ideia com a gente e uma das hóspedes apresentou pra gente a Gabriela, cachaça típica de Paraty. Gostamos tanto que fomos no centro histórico no dia seguinte comprar algumas. Dia seguinte, na hora do almoço, comemos o resto do rango que tínhamos e partimos pra Trindade. R$44 a diária R$20 rango no restaurante R$16 vinhos + paradas de fazer hotdog R$45 cachaças (compramos Gabriela e umas outras também) Dias 4 - 6. Trindade Chegamos em Trindade na tarde de quinta-feira, largamos as paradas no hostel sem nem explorar direito e fomos direto conhecer as praias mais próximas - praia do Forte e praia do Meio. Pegamos o sol se pondo nas pedras, lugar maneirasso e de energia incrível! No início da noite comemos no Laranja's Bar por indicação da gerente do Hostel - salve, Heidi! - e ficamos APAIXONADOS no lugar. Achamos os rangos em Trindade muito mais baratos que em Paraty e nesse lugar, além de rolar umas cachaças pra degustação, a ambientação faz tudo ficar mais gostoso. E é open feijão e open pirão! Fizemos umas compras e voltamos pro Hostel Kaissara à noite. Lugar simplesmente maravilhoso! É um pouco mais afastado da rua principal e fica no meio das árvores, com um riacho percorrendo por baixo. Fizemos amizade com um argentino que trabalhava por lá - grande Matias - e ficamos trocando ideia até o fim da noite. Dia seguinte fomos pras piscinas naturais do Caxadaço e visitamos algumas praias ali pela região, mas quando a gente decidiu ir na Pedra Que Engole eu me machuquei feio e precisei voltar pra Paraty pra ir na UPA. Voltei pra Trindade só à noite, bati um rango e no dia seguinte a gente já ia partir pra Ilha Grande. R$70 duas diárias no Hostel Kaissara R$46 rangos no Laranja's (dos dois dias) R$7,50 lanches e frutas pra comer na praia R$20 busão Paraty x Trindade (duas idas e duas voltas) Dias 6 - 10. Ilha Grande Saímos de Trindade às 10h, fomos pra Paraty e fizemos compras pra levar pra Ilha Grande. Tinha lido aqui no fórum que lá quase não existiam mercados e os poucos que tinham eram muito caros e não aceitavam cartão - balela! kkkk TODOS os lugares que passamos aceitam cartão e os preços eram um pouco mais altos que em Paraty, mas nada que tivesse valido a pena levar as sacolas de macarrão e legumes que levamos. Esperávamos chegar em Angra a tempo de pegar a barca que saía as 13h30 (é uma ao dia e custa $17, saindo nesse horário por ser um sábado), mas com as compras e o trânsito acabamos atrasando e chegando às 15h. Pegamos um flex boat até Ilha Grande, que sai de hora em hora, e chegamos lá antes das 17h. Ficamos hospedados no Biergarten, na rua principal. O hostel é bonito e bem cuidado, mas tem uma vibe muito diferente dos últimos que ficamos - que eram bem menores e menos "comerciais". O Biergarten tem um restaurante e um bar que ficam abertos até tarde e tem várias opções, porém todas bem caras. No dia em que chegamos tava rolando uma festa junina na ilha, então compramos um vinho e ficamos lá dançando um forrózinho à beira-mar até o fim da noite. No dia seguinte, de manhã, fomos empolgados atrás de um passeio de barco e tivemos a triste notícia: os passeios estavam interrompidos até o mar voltar a ficar calmo. Tivemos que optar pelas trilhas, mas eu tava meio ferido ainda então fizemos só as mais próximas (fizemos a T01, que é o circuito do Abraão, e fomos até a praia do Abraãozinho). Todas as trilhas em ilha grande são enumeradas e as que fizemos eram bem sinalizadas também. A T01 passa pela Praia Preta, pelas ruínas do Lazareto e por um aqueduto. Se você faz nessa ordem, quando você sai do poço e começa a volta tem uma pedra que dá pra tomar um sol e ficar curtindo a vista. Muito foda! A trilha até o Abraãozinho é um pouco mais puxada, a volta foi meio tensa porque a maré ja tava meio alta no horário (~16h30) e tem que passar por umas faixas de areia com pedra, mas vale a pena. À noite tomamos uma caipirinha no bar do Hostel e ficamos conversando por lá mesmo. No dia seguinte, oitavo dia de viagem, conseguimos fazer o passeio da meia-volta! Foram os R$80 mais bem gastos da viagem. Fomos de flex boat e visitamos a lagoa azul, lagoa verde, umas praias e o saco do céu. Maravilhoso, rola até de nadar com os peixinhos com o macarrão e o óculos de mergulho que a agência oferece. Entretanto, os almoços são muito caros e tivemos que nos saciar com os lanches que havíamos comprado e deixar pra comer direito na vila, mais à noite. A gente tava na onda do crepe, mas todas as creperias estavam fechadas exceto a da rua da praia (que era MUITO cara!), então comemos umas iscas de peixe e um macarrão. No dia seguinte, último dia na ilha, estávamos determinados a caminhar até Lopes Mendes ou Dois Rios, mas o passeio de Ilhas Paradisíacas estava disponível (e de lancha!). Tiramos onda demais e visitamos umas ilhas de Angra que são do caralho! Sem dúvidas o lugar mais bonito que já vi. Os dois passeios duraram o dia inteiro, o da meia volta terminando umas 17hs e o de Ilhas Paradisíacas até umas 18hs. Nesse dia, comemos uns Shawarmas lá na ruazinha principal e arrumamos as malas pra voltar no dia seguinte. R$166 as quatro diárias no Biergarten Hostel R$77 pra chegar na ilha (17 paraty x angra, 60 angra x ilha grande) R$60 álcool nos passeios (de barco e pela vila) R$170 os dois passeios (80 meia volta, 90 ilhas paradisiacas) R$130 comidas p/ todos os dias (comer em restaurantes na ilha é bem caro, mas se cê procurar consegue achar uns pratos entre R$20 e R$30) R$76 pra chegar no Rio (17 ilha grande x angra, 3.50 do cais até a rodoviária, 56 angra x rj) Dia 10. Rio de Janeiro Nosso busão saía às 22h30 do centro do RJ e a barca saía de Ilha Grande rumo à Angra às 10hs (uma por dia), então ficamos um bom tempo de bobeira na Cidade Maravilhosa. Aproveitamos pra comer e tomar uma cervejinha ali na Rua do Ouvidor. Deixamos as mochilas no guarda-volumes da rodoviária, pra não ficar muito incômodo pra dar rolê, mas nem andamos muito porque em Ilha Grande quase todos saímos com algum machucado no corpo... histórias pra se contar hehe R$7,00 lanche pra viagem R$12,50 guarda-volumes da rodoviária (tínhamos 1 mochila por pessoa e 1 sacola compartilhada com as paradas que compramos) R$15 fast food da massa R$8 transporte rodoviária - centro, centro - rodoviária R$13 cerveja pré-busão No mais, achei que valeu muito a pena o role! Gastamos um pouco mais que o previsto, por volta de R$1.2k, mas a gente já esperava por não ter muitas informações sobre quanto gastaríamos em Ilha Grande e tudo lá depende muito de como o mar vai estar. Achei o role em Trindade melhor pra quem gosta mais de natureza, então se eu fosse repetir teria ficado mais tempo lá e menos tempo na ilha. Achei IG turístico demais pra mim (juro que cê quase não encontra brasileiros por lá) e por conta disso não consegui me conectar direito com a galera que mora ou trabalha por lá. Já Paraty é linda e boa pra todos os gostos - quem quer curtir praia, quem quer caminhar, quem quer ver passeio histórico. Ponto indispensável. Não é à toa que recebeu título de Patrimônio Mundial da UNESCO. Espero que curtam o relato e que ele possa ser útil pra alguém aí! Qualquer dúvida, só mandar msgs!
  5. Galera, tudo bem? Amanhã, dia 30/01/2021 estou organizando entre amigos um passeio de barco para no máximo 10 pessoas, ilhas de Paraty, 6 horas de passeio, R$ 100,00 por pessoa. Casa um pode levar o que quiser para comer e beber. Não existe finalidade lucrativa da minha parte, só quero fechar um grupo maneiro, que curta viajar e curtir, para dividirmos o aluguel do barco... Quem animar chama aí (24) 988596110
  6. Buenas, em tempos de pandemia, tacamo as máscaras no rosto e metemos o pé na estrada. Partimos de Sâo Paulo/SP no sábado de manhã 17/10/20, rumo a Paraty. a idéia era ir pela Rodovia Tamoios e parar em Trindade, antes do Centro de Paraty, porém o dia amanheceu bastante nublado e chuviscando, meti o pé na Dutra mesmo para pegar a estrada Paraty-Cunha e já sair no centrão, Trindade ficaria pra outro dia (segunda-feira 19/10). antes disso, paramos no Santuário de Aparecida do Norte, fazia anos que não íamos lá, tá bem diferente, obviamente, agora tem até um bondinho que dá acesso a um mirante com uma vista bem bonita da Igreja/Cidade, valeu a pena a visita, que Deus abençoe o rolê (e abençoou). partimos enfim para estrada Paraty-Cunha, nunca tinha andado por lá, gostei bastante, apesar de alguns trechos que requerem bastante atenção, porque fica estreito e só passa uma mão, de resto a estrada é bem estruturada, não achei perigosa como dizem, mas claro, é bom descer engatado, sem querer inventar. já na descida, antes de entrar na cidade de Paraty, bem na beira da estrada fica a Cachoeira do Tobogã e o Poço do Tarzan, junto com os famosos alambiques da cidade (esse tour custa em média R$60,00 por pessoa para quem vai com as agências saindo de Paraty), na entrada da Cachoeira do Tobogã tem uma igrejinha e junto dela um estacionamento, custa R$10,00 a diária, a Cachoeira é bem legal, quem não se importou com a falta do sol estava escorregando nas pedras, que de fato forma um tobogã natural, a natureza é incrível...onde rola a queda do tobogã é um pouco fundo, importante saber nadar...o poço do Tarzan é mais tranquilo de ficar. Em frente a igreja, fica o Alambique Engenho D'ouro, não achei esse tão interessante e preferi descer um pouco mais a estrada até chegar em uma estradinha a esquerda, antes de uma ponte, vai nessa estradinha até o fim, cerca de 3 minutos, lá fica o Alambique Paratiana, dei uma borrifada no álcool em gel pra entrar, era feito de cachaça, achei sensacional. Na hora que estávamos degustando as cachaças e os licores, tem muitos, chegou uma galera do tour, a atendente disse que poderíamos participar do tour pela fábrica junto com o grupo sem pagar, ela conta a história do alambique e explica todo o processo de fabricação, é bem interessante. Voltamos para a loja, lá fabrica e vende a famosa cachaça Gabriela Cravo e Canela, que na real parece mais um licor, é boa demais, só que um pouco caro, R$47,00 a garrafa de 700ml, trouxe uma pra casa. (a vendedora disse que ainda esse mês os preços iriam aumentar, mas não sei se foi papo de vendedor). voltamos para a estrada, nessa mesma estradinha do Alambique fica aqueles tradicionais letreiros das cidades turísticas (eu amo Paraty). agora fomos de fato para o centro de Paraty, ficamos hospedados a 3 quadras do centro histórico, uns 5 minutos de caminhada, a cidade está sem bloqueio de acesso, a maioria das pessoas usam mais a máscara quando vão entrar em algum estabelecimento (por ser obrigatório), andando nas ruas vimos bastante moradores sem, os turistas normalmente estavam o tempo todo de máscaras. ficamos na Pousada Brisa do Leste (inclui café da manhã e tem garagem, únicas exigências que eu tinha) de resto a pousada é super simples, mas atendeu muito bem, a dona super atenciosa, ela nos contou sobre a crise financeira causada pela pandemia, pagamos R$ 462,00 por 3 diárias, guardamos as malas e fomos caminhar no Centro histórico e almoçar. de fato o centro histórico de Paraty é apaixonante, andar e trupicar nas pedras é algo único, toda aquela arquitetura das casas, todas iguais com cores diferentes, onde não entra carro, amamos andar por ali...a variedade de restaurantes é grande, nesse primeiro dia almoçamos no Candeeiro, pedimos um salmão grelhado, não era exatamente filé, tinha uns espinhos, já comi melhores, ali tomei meu primeiro Jorge Amado (primeiro de muitos) drink da cidade feito com a cachaça Gabriela, mais a adição de maracujá e limão, é sensacional de tão boa, imperdível. caminhamos bastante pelo centro e fomos conhecer a cervejaria Caborê, aos sábados rola um tour pela fábrica as 17h, fomos sem agendamento prévio e conseguimos um encaixe na segunda turma, foi bem interessante...lá mesmo na fábrica tem um bar, onde é possivel pedir a régua que vem 6 shots, sendo possível degustar todas as cervejas, pelo preço R$16,00, achei que compensou...depois óbvio que pedi um chopp da que mais gostei, a IPA. após voltar pro hotel, saímos a noite para centro histórico novamente, paramos em um barzinho chamado Prosa, tinha música ao vivo, tinha o drink Jorge Amado, noite completa, super recomendo esse lugar, preços juntos e bem aconchegante...na volta passando por uma das lindas ruazinhas sentimos um cheiro de doce sensacional, vinha da sorveteria Miracolo, tivemos que perguntar de onde vinha todo aquele perfume, era das casquinhas dos sorvetes, eles fabricam lá mesmo, pedi um sorvete de Mirtilo, sensacional! fim do dia, no domingo iríamos pro passeio de escuna. continua...
  7. Está pensando em conhecer o charme dessa cidade histórica? Abaixo, você encontrará tudo que precisa saber para sua viagem – o que fazer, como chegar lá e muito mais! Cidade de Paraty Considerada Patrimônio Histórico Nacional, a cidade de Paraty reserva muita beleza natural e história embutida em suas ruas de pedra e arquitetura impecável mantida muito bem preservada desde o período colonial! O encanto do centro histórico é perfeitamente contrastado com a beleza natural da cidade, que possuí uma grande diversidade de opções para o turismo ambiental e ecológico. Gostou? Venha conferir um guia completo para visitar Paraty! Continue lendo: Guia Completo para Visitar Paraty no Brasil
  8. Galera, sou de Pinda-SP e estou planejando ir pra Paraty no domingo 06/09 e voltar na terça 08/09 ou 07/09 mesmo, talvez. O plano é pernoitar no camping do seu Orlando na praia do cruzeiro e fazer a trilha do pico do pão de açúcar. Estou indo sozinho, se alguém tiver afim, bora marcar esse rolê.
  9. Olá! Planejando sua próxima viagem para depois da quarentena? Que tal visitar Paraty? No blog Experiências na Mala separei as melhores dicas de passeios e hospedagens, com preços, para te ajudar a criar um roteiro bacana. Clique aqui para conferir e aproveite para se inscrever! ❤️
  10. Ola vim relatar um pouco da viagem que fiz sozinha pra Paraty. Esse é meu primeiro relato, então caso leia alguma coisa que não concorde, desconsidere. Estive em Paraty do dia 20/01/2020 a 26/01/2020 Transporte: Ônibus São Paulo - Paraty - R$105,24 Ônibus Paraty - São Paulo R$105,01 Tempo de viagem: a ida durou 7hs e teve 2 paradas de 30min cada de lanche. A volta durou 9hs, por causa do transito, teve 2 paradas também. A empresa que faz o trajeto é a Reunidas. Hospedagem: Fiquei hospedada no Carpe Diem Hostel, que alias recomendo muito, o gerente Leonardo é muito atencioso, todos os funcionários alias são simpáticos, prestativos, a localização é ótima, próximo à rodoviária, supermercado, farmácia, restaurantes, centro histórico, café da manha ótimo, cozinha bem equipada e o hostel tem a área comum bem gostosa e uma piscina maravilhosa! Foi minha primeira vez em hostel, e eu gostei bastante, fiz muuuuitas amizades. Fiquei no quarto compartilhado misto com 6 camas, banheiro dentro do quarto, total deu R$244,65, 6 dias. Passeios: Dia 20/01- Como cheguei tarde, fui dar uma volta ao centro histórico, fiquei apaixonada pela arquitetura de lá, as igrejas que são lindas. Dia 21/01 - Realizei o passeio de Jeep Tour + Alambiques, e eu amei. Fiz com a Paraty Experience, super recomendo. O guia te busca na hospedagem, leva pra visitar o Alambique Pedra Branca, no qual você pode experimentar e comprar as cachaças, logo após leva na cachoeira Pedra Branca, no qual você paga R$5 para entrar caso esteja com guia e R$8 sem guia. Tem um ótimo poço para banho. Depois o guia leva pro Alambique Paratiana, no qual você degusta a cachaça também e lá você conhece o processo de fabricação da cachaça, que é bem interessante, lá também tem o museu da cachaça, com mais de 3 mil cachaças expostas. Logo após eles levam para conhecer o poço do Tarzan e Cachoeira Tobogã que é bem legal, lá tem um restaurante para almoçar também. O passeio vai das 11hs até 16hs. Dia 22/01- Realizei o passeio de Escuna que pra mim foi o melhor que fiz, realizei também com a Paraty Experience, e a escuna que fomos foi a Ilha Rasa 1 que possui um diferencial. As escunas saem todas no mesmo horário de Paraty para o passeio, porem a Ilha Rasa 1 faz a primeira parada na Ilha do dono da escuna, que leva o mesmo nome, lá tem redes, lugares de descanso e um lugar bem tranquilo para nadar, fica 1hs parada lá, quando a escuna segue viagem, as outras escunas estão indo embora, o que torna os outros lugares bem vazio pra quem não gosta de muvuca é uma ótima opção. Logo depois a escuna seguiu viagem pra Praia Vermelha que é bem gostosa, mar bem tranquilo, seguiu viagem para Lagoa Azul, aonde eles servem almoço (pagos a parte) e ultima parada é em Ilha comprida, onde dá pra nadar com os peixinhos (recomendo snorkel), e pra quem não sabe nadar, eles disponibilizam Macarrãos e coletes. O passeio dura das 11hs até 16hs. Dia 23/01 e 24/01- Trindade. Pensa numa cidade com a vibe muito boa. Não cheguei a ir à Pedra que engole, nas piscinas naturais, pois estava chuviscando nos dois dias e as trilhas estavam bem escorregadias. Dividi o tempo entre Praia do Rancho para almoço e Praia do Meio. Fui à praia do Cachadaço também, que para acessa-la tem uma trilha bem curtinha, de nível médio. Infelizmente nos dois dias o mar estava bem agitado, mesmo assim recomendo quando estiver com o sol, deve ser muito calma as águas. Dia 25/01- Praia do Sono. Quando sai da minha cidade, essa praia era meu principal objetivo, porem deu tudo errado. Pra chegar à praia do sono tem duas opções, por trilha ou por barco. Para ir eu optei pela trilha, que eu achei de dificuldade média por causa das subidas bem íngremes, e ela estava um pouco escorregadia por causa das chuvas nos dias anteriores. A trilha em si é linda, natureza total, é muito bom escutar o barulho dos riachos, pássaros e até o barulho do mar. Realizei a trilha em 1h e 20min. A praia do sono em si é linda, porem no dia que eu fui o mar estava bem agitado, porem dava pra entrar na água tomando bastante cuidado. Não tive sorte, pretendo voltar ainda pra essa praia pra ter outra impressão dela. A volta foi realizada por barco, que foi horrível, o mar estava muito agitado, a todo o momento pensei que o barco não ia aguentar e ia virar porem deu tudo certo. O barqueiro te deixa no cais do Condomínio das Laranjeiras (que por sinal é muito top) e logo após vem uma van do próprio condomínio pra te levar até a portaria (você não paga nada por isso) Dia 26/01- Foi o dia de ir embora, infelizmente. Impressões que tive: Eu particularmente amei a cidade, achei bem segura, tranquila, o centro histórico é um encanto, pretendo voltar pra ir a Praia do Sono novamente e realizar os passeios pra Ilha dos cocos e Ilha do pelado. Alimentação: Achei as coisas bem caras em Paraty, até mesmo no próprio supermercado. O pacote de macarrão é R$4,50 de 500g e o molho de tomate é R$2,05. A coca 2l é R$8,00. Bolacha R$3,00. A garrafinha de água eu achei barata, R$0,99, porem comprei uma só, pois no Hostel tinha filtro. - Em Paraty eu comi no Candeeiro Musica e Gastronomia, o prato pra uma pessoa é aproximadamente R$50 (penne com camarão) e o drink Jorge Amado (vocês não podem deixar de tomar, é uma delicia) é R$17,00. Foi o lugar mais barato do centro histórico que achei. Comemos lá para comemorar o aniversario da Poliana, que alias conheci aqui no Mochileiros. - Em Paraty também tem um restaurante chamado Bom Apetite, fica em frente a uma pracinha, ao lado da Caiçara Tours, 1 quadra do centro histórico, aonde o PF é R$15 á R$18, comida deliciosa, bem servido. - Em Trindade eu comi no Ardentia, fica na Praia do Rancho, o PF lá é salgado, R$40, suco R$10, refri R$8. O atendimento é excelente e a comida também. - Em Trindade, na rua principal também tem restaurantes que o PF é entre R$20 e R$25. Infelizmente eu só vi na hora de ir embora. - No passeio de Jeep Tour, comi no restaurante do Poço do Tarzan, comida com preço salgado R$49,00 o prato feito. - Na escuna, eles vendem o próprio almoço, R$45,00 no PF de strognoff de frango, não lembro o preço exatamente, mas as outras opções de PF e as porções eram bem caras. Refri R$8,00. Eu gostei do almoço, estava bem delicioso. - Em Paraty tomei sorvete na Miracolo Gellateria, R$16,00 duas bolas de sorvete, porem não me arrependo, foi um dos melhores sorvetes que tomei até hoje. - Na praia do sono eu não almocei, comi bolacha, salgadinho que comprei no mercado, pois fiquei na duvida se lá tinha restaurantes. Dicas - Para realizar a trilha da Praia do Sono, usem tênis, levem repelentes e no mínimo 1L de água. - Saem ônibus de hora em hora da rodoviária de Paraty para Trindade, custa R$5,00 a passagem e dura 1h em media. Porem ao lado da rodoviária saem vans que custam R$5,00 também e levam 40min e é bem mais confortável, mas as vagas esgotam muito rápido, tem que ser ligeiro kkk. - A agência que realizei os passeios foi a Paraty Experience (http://paratyexperience.com.br/), o atendimento deles é ótimo, tiraram todas minhas duvidas pelo whats. - Caso forem no passeio dos Alambiques, deixem pra comprar cachaça no Alambique Pedra Branca, que é mais barato que o Alambique Paratiana e Centro histórico. Porem eu achei a cachaça da Paratiana mais gostosa. - Não deixem de experimentar a cachaça Gabriela (contem cachaça, cravo e canela, melaço de cana), é uma delicia. - Não deixem de experimentar o drink Jorge Amado (contem cachaça Gabriela, limão, gelo e maracujá) é uma delicia também. - O preço do barco na Praia do Sono é alto, R$40 a ida ou à volta. - O passeio de escuna é R$80,00. - O passeio de Jeep tour + Alambiques é R$80,00 - Os preços das agências é tabelado, porem se você negociar sai por R$70,00. - A Praça da Matriz no Centro Histórico é o point à noite, bem agitado, porem acaba cedo, às 23h30min o pessoal começa a ir embora. - Os preços das cervejas eu vou ficar devendo, pois não bebo kkkk, mas nas praias de Trindade a lata é R$8,00, long neck R$10 e o litrão de Brahma é R$20. Eu acho que é isso, qualquer coisa é só perguntar insta:@rafaeladealmeiida
  11. Este relato tem o objetivo de tirar muitas das dúvidas que as pessoas têm ao embarcar em uma aventura em um lugar desconhecido. Aqui iremos relatar os lugares por onde passamos: onde nos hospedamos, onde comemos, o que conhecemos e um pouco das conversas que tivemos no local. De início, é relevante explicar a nossa situação e a situação da nossa viagem, super (des)organizada. Criamos um grupo no whatsapp, aproximadamente dois meses antes de partirmos, para colocar em ordem nosso destino. Nós tínhamos apenas uma certeza: Iríamos viajar. Findos os dois meses e faltando uma semana para a partida, decidimos, após perder inúmeras passagens aéreas baratas, que iríamos de carro para Paraty, e foi uma ótima ideia. A PARTIDA E O TRAJETO (14/07 – 15/07) O automóvel O carro que usamos era um Renault Clio, básico, 2009, 1.0 e superou todas as nossas expectativas. Gastamos aproximadamente dois tanques de gasolina, aprox. 400 reais, mais aprox. 40 reais de pedágio = 110 pra cada, sendo que fomos em quatro, super econômico! O porta-malas é relativamente grande e comportou as bagagens de nós quatro tranquilamente. O motor mil permitia subir as serras do caminho de quarta ou quinta marcha! definitivamente um carro muito valente. As únicas desvantagens era que a direção não era hidráulica e a embreagem era duríssima. Mas isso era perceptível apenas dentro da cidade, onde era mais usado. Em contrapartida, na rodovia, a direção pesada tornava o carro mais firme e estável. Um problema que tivemos foi o GPS. Utilizamos o aplicativo Waze para nos guiar e acredito que seja uma ótima opção para uma viagem desta natureza. Ele avisa os radares do caminho e se adapta aos momentos que o motorista necessita (cruzamentos e saídas). Porém, a desvantagem é que consome muita bateria, o que nos forçou a fazer uma parada só para carregar os celulares. Sendo assim, acredito que os aparelhos de GPS próprios para este fim se sairiam melhor em relação à durabilidade de bateria. Em certo ponto, em cima da serra, optamos por pegar um caminho que desviava alguns pedágios caros em São Paulo. Era a descida da serra em direção à Ubatuba, litoral paulista. Se você gosta de aventura, sugiro fazer o mesmo, mas vá com os freios impecáveis e desça engrenado. A descida é alucinante, com curvas fechadíssimas e extremamente íngreme! Sensacional. Sem contar que desvia alguns pedágios e tem um visual incrível. Fizemos o caminho pela noite e foi muito legal, mas é uma boa passar por lá durante o dia. As reservas Fizemos as reservas dos locais onde ficamos por meio de dois sites (Airbnb e Booking.com). Nos foi muito útil para economia e comodidade, que eram nossos objetivos. A casa que ficamos foi reservada pelo Airbnb, por mim, que ainda não tinha cadastro. Isso me deu um desconto de 130 reais nas reservas acima de 250 reais. Tínhamos mais 65 reais de desconto - de um dos viajantes - que recebeu ao me convidar a fazer o cadastro. Isso nos ajudou a economizar com as hospedagens e ter conforto e privacidade. Fomos em quatro pessoas: um morava em Porto Alegre (RS), eu e minha irmã em Joinville (SC) e outra em Curitiba (PR). Nos encontramos em Curitiba no dia 14/06, onde a dona do carro morava e a previsão para sair cedo (5h) acabou virando 14:30 por alguns problemas de tempo e logística. Porém, ao final de muito alvoroço e expectativa, saímos. A viagem foi super tranquila, chegamos um pouco cansados, às 1:30 da manhã, porém todos a bordo fizeram da viagem a mais divertida e leve possível. Uma dica importante é sempre viajar com pessoas que valham a pena, que são amigos de verdade, que sejam parceiros e que se deem muito bem, isso fez toda a diferença na nossa viagem. A princípio iríamos reservar uma casa para os dias 14 – 17/06, na praia de Jabaquara, porém, após a gente se enrolar um pouco, o dia 14 já estava reservado e tivemos que dormir em um Hostel que reservamos - também de última hora - na mesma praia. O Hostel Canguru, onde ficamos, é uma baita casa, com garagem, vários quartos, cozinha, sala, sala de cinema (com netflix, vídeo game, etc..). Fomos bem recebidos e tudo o que fazíamos era regado à “Gabriela” – cachaça feita com cravo e canela – que dependendo da fabricação se assemelha a um licor, muito saboroso. Ficamos apenas uma noite e uma manhã no Local, em um quarto compartilhado com doze pessoas. O valor total foi de aproximadamente 108 reais, 27 para cada um. O Hostel fica a uma quadra da praia de Jabaquara, porém, a praia não é muito atrativa, apesar de lindíssima. Pela sua condição geográfica, em local estuarino, o solo marítimo é lamacento e argiloso e as águas são escuras, o que foge um pouco do padrão turístico das praias. Na nossa visão, consideramos Jabaquara um local para fazer caminhadas e tomar sol. Porém o banho de mar pode não ser uma opção muito agradável. Saindo do Hostel, fomos direto para a casa (Ferienwohnung Paraty), que reservamos do dia 15 ao 17/06 pelo Airbnb. A casa é incrível, o terreno é todo disponível para uso dos hóspedes. Possui duas suítes, cozinha, sala, área externa com churrasqueira e local para deixar o carro. Tudo muito bem equipado. A casa é bem arejada e fica fresca durante o dia quente; e a noite, como esfria um pouco, a casa fica quentinha e aconchegante. Uma curiosidade foi que, no dia do check in na casa, havia no nosso caminho, uma cobra d’agua predando uma rã (GIF 1). Isso foi uma prova que em Paraty a natureza é um espetáculo e ela se manifestou para nós naquele momento. Paraty é um paraíso natural muito bem preservado, graças às Unidades de Conservação presentes no município (Figura 1) e ao próprio desenvolvimento turístico que explora, de maneira menos agressiva, seus bens naturais e históricos. Dia 15/07, após descansados da viagem e devidamente instalados na casa, conhecemos a praia de Jabaquara. O visual é incrível, mas a praia pouco agradável para banho. Quando nos demos conta, havia um homem, a aproximadamente 50 metros de distância da linha da praia “caminhando sobre as águas” (GIF 2). No mesmo dia, um pouco mais tarde, fomos conhecer Trindade, por pouco tempo, pois voltaríamos no dia seguinte. Trindade é um vilarejo, dentro do município de Paraty, com as mais belas praias e cachoeiras, um reduto da preservação e local que abriga pessoas incríveis. O acesso à trindade é por uma estrada muito boa. São aproximadamente 40 minutos de carro, partindo de Jabaquara. GIF 1 - Cobra d'água predando rã. GIF 2 - Seria Jesus? Figura 1 - Unidades de Conservação do município de Paraty. DESBRAVANDO TRINDADE (16/07) É recomendado partir de Paraty pela manhã, levar bastante água, algum lanche e almoçar na Vila de Trindade, existe uma boa infraestrutura de restaurantes e mercadinhos no local. Sair cedo é uma ótima ideia e é necessária pois, a partir das 15 horas, a sombra aos poucos vai tomando a praia e já é hora de voltar. Os morros e montanhas que dão início à Serra da Bocaina fazem uma barreira para o sol nesse horário. A primeira parada ao lado esquerdo, ainda no asfalto, é a trilha da Praia Brava. Existe um recuo para estacionar alguns carros. Estacionamos, e demos de frente com uma família com idosos, adultos e crianças, moradores dos arredores, que iriam fazer a trilha para pegar uma praia. Segundo eles, é uma atividade corriqueira na família. Conversamos um pouco com eles e combinamos em segui-los, já que não conhecíamos a trilha. Porém não foi necessário, já que a trilha é bem batida e visível. Existe uma parte que a trilha se bifurca. O lado esquerdo dá acesso à cachoeira e o lado direito a Praia Brava. A cachoeira é de porte pequeno, porém belíssima e possui águas congelantes, como de praxe. E a praia é de uma beleza ímpar, águas cristalinas e bem salgadas (GIF á esquerda). Pouco utilizada (pelo menos nessa época) e com alto grau de conservação. Ficamos algumas horas curtindo o local. Voltando pela trilha, pegamos o carro e partimos em direção as outras praias. A Primeira delas é a Praia do Cepilho (GIF á direita), muito bela e de águas claríssimas, com maior extensão, comparado à Praia Brava. No Cepilho existem várias rochas grandes e por cima de uma delas passa um pequeno rio que desemboca no mar mais a frente. Essa mesma rocha é a continuação do asfalto que dá acesso a outra estrada asfaltada que leva à Vila de Trindade. Pegamos a devida estrada, chegamos a vila e entramos em um estacionamento. Fomos muito bem atendidos e tiramos várias dúvidas sobre o local. O vilarejo possui diversos restaurantes, estacionamentos, pousadas, campings, mercearias e locais que oferecem passeios de barco. O estacionamento foi 10 reais e deixamos o carro até anoitecer. A partir daí a nossa companhia eram trilhas em meio a mata (com um manejo muito legal) e lindas praias. Próximo ao estacionamento, almoçamos em um restaurante que nos cobrou 18 reais por um Prato Feito (PF) com frango grelhado ou empanado e peixe em posta ou filé (tainha, pela época). O PF era bem generoso, chegamos a pedir para embalar e foi a nossa janta à noite. Além da comida, tinha disponível para os clientes uma prateleira com uma infinidade de cachaças para se servir. Qualquer dúvida ou curiosidade você pode perguntar para qualquer pessoa. Eles te dirão onde ir e o que fazer. Depois daí, entramos em uma trilha que deu acesso a Praia do Meio (GIF abaixo), talvez a mais movimentada, com águas verde piscina. Nesta praia existem algumas pequenas piscinas naturais muito agradáveis e possui um costão rochoso alto que é possível ter acesso. Ao subirmos no costão encontramos um morador local, chamado Kleber, que nos contou um pouco de sua vida e da vida em trindade. Ele mora em uma propriedade abastecida com recursos sustentáveis, baseado na permacultura, sem energia elétrica, com acesso por trilhas e com algumas culturas vegetais para subsistência. Coincidentemente aquele dia era seu quinquagésimo aniversário, o qual comemorava de forma rotineira. Kleber nos mostrou duas formações rochosas em outros costões que tinham formatos que nunca perceberíamos se ele não nos tivesse mostrado. Ao mirar à Oeste, é possível ver cinco pedras dispostas uma ao lado da outra, com tamanhos e posições que se assemelham aos dedos de um pé. Desta forma a formação foi apelidada de “Pés de Deus” (Figura 2). E, ao olhar para Sul, mais distante vemos uma grande pedra em pé que se assemelha em formato a um rosto de fisionomia indígena, que leva o nome de “Cabeça de Índio”. Figura 2 - Pé de Deus. A partir daí, pegamos uma pequena trilha, bem manejada, até a Praia do Cachadaço e caminhamos, aproximadamente 800 metros pela faixa de areia até chegar em uma trilha que dá acesso à piscina Natural. A piscina é fascinante, uma contenção natural das águas cristalinas do mar que habitam uma fauna aquática muito interessante. Existem centenas de peixinhos que quando cai algo na água eles se alvoroçam todos para pegar (GIF á esquerda). E quando você fica algum tempo parado, eles te rodeiam aos montes. Figura 3 - Mapa ilustrativo de Trindade. Voltamos á Jabaquara, nos aprontamos e fomos para o Centro Histórico de Paraty, atraídos por boatos de que teria um samba na praça da igreja. Se estiver de carro, com o tempo você grava bem os trajetos para cada lugar, se obrigue a andar sem GPS e aproveite as belezas do caminho. O centro nos recebeu duas vezes, e ficamos apaixonados. A primeira vez que fomos (15/07) paramos em um bar/confeitaria que fica aberto até o último cliente sair e vende cerveja relativamente barata. Depois fomos caminhar pelas ruas do centro. O piso das ruas é preservado do tipo “pé-de-moleque”, construído no século XVIII. É proibido transitar com veículos e nas casinhas coloniais existem lojas de artesanato, restaurantes e bares. Chegamos próximo a desembocadura do rio e em frente a uma igrejinha estava tendo um ensaio de maracatu. Começou a juntar bastante gente, e ficamos horas ali contagiados com o momento. A segunda vez no centro compramos algumas lembrancinhas e fomos para a praça. O samba estava incrível, uma série de sambistas, alguns jovens e outros de mais idade embebiam dezenas, quiçá centenas de pessoas que sambavam e faziam subir uma grande névoa de poeira. Tudo acontecia sob a fronte da Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, edificação importante na criação da Vila de Paraty e na sua emancipação. Paraty é um paraíso na terra, é incrível a beleza e a conservação histórica deste lugar. A região abriga um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica da parte sul do Estado do Rio de Janeiro. Percebemos a presença de várias espécies chave da conservação, visível apenas em áreas bem preservadas, entre elas o Xaxim (Dicksonia sellowiana), ameaçada de extinção. Além disso, fomos presenteados todos os dias com belos dias de sol e calor, o que foi essencial para que a gente aproveitasse por completo cada momento.
  12. Olá, É possível conhecer as cachoeiras e alambiques de carro ou o trajeto é ruim podendo ser feito apenas no passeio de 4x4 ? Também estou com dúvidas em relação a Trindade, quero passar um dia na vila e queria saber se as trilhas são bem dermacadas e de fácil acesso ?
  13. Levanta a mão quem ama praia !! \o/ E levanta mão quem gosta de Centro Histórico !! Então pode levantar a mão quem adora Paraty !! Se você quer um destino com praia, cachoeira, comida boa e centro histórico, pode apostar em Paraty. A cidade fica na Costa Verde do Rio de Janeiro, a 250 km da capital. Então vamos falar do que fazer por lá.. Passeio de barco pelas praias Com certeza é imperdível conhecer as belas praias de Paraty e não tem jeito melhor para isso do que fazer um passeio de barco. As opções são muitas, desde as tradicionais escunas, lanchas e barcos. Dessa vez eu viajei em bando, eu e mais um grupo de 4 amigas lindas !! Chegando no Centro a primeira coisa que fizemos foi verificar o passeio de barco já que a chuva tinha dado uma trégua (Paraty chove mais que o normal.. tem que aproveitar os espaços de tempo bom). Demos sorte de nos deparar com o sintático Toninho, com seu barco rosa, e fechamos o passeio só para nós por R$350 com 5 horas de duração (acabou sendo 6h). Podendo escolher essa opção, eu aconselho. Com um passeio fechado você tem muito mais liberdade, podendo ficar mais tempo em alguma praia que gostar mais. As praias com ponto de parada mais comum são: Praia da Lula Areia clara e mar bem calmo, ideal para banho. A agua é um tom lindo de verde, nessa praia também tem um canto com pedras onde é ideal para praticar snorkeling !! Ilha Comprida Parada linda para um mergulho com os peixinhos !! Sim, eles vão ficar ao seu redor ! Com aguas transparentes, mais parece um aquário natural ! É lindo ! Praia Vermelha Com uma maior faixa de areia, um tanto avermelhadas, é ideal para relaxar, apreciar a paisagem e comer um petisco, já que lá tem um pequeno restaurante. As aguas são calmas e transparentes, tem bastante árvore onde você pode pegar uma boa sombra. O visual é incrível! Em geral, mesmo com um dia não tão claro, as praias são belíssimas.. O passeio com certeza vale muito a pena ! E ainda tivemos a sorte de ver um cardume de golfinhos !! No retorno você também vai poder ver o belo Centro Histórico se aproximar ! Centro Histórico Conhecendo o Centro Histórico você vai entender porque foi tombado como Patrimônio Nacional e considerado pela UNESCO como "o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso" do Brasil. É possível encontrar diversos casarões no estilo colonial, igrejas centenárias e as ruas com calçamento de pedras para dar ainda mais charme a tudo ! Outro belo atrativo é quando a maré cheia invade algumas ruas e traz um novo cenário.. as construções espelhadas nas pedras das ruas ! E para preservar ainda mais esse belo conjunto de obra, as ruas são protegidas por correntes para que não passem carros e as pessoas possam caminhar tranquilamente ! Somente as ruas que fazem limite com o Centro que permitem a circulação de carro. Trindade Seu eu fosse montar um slogan pra Trindade seria: O paraíso é aqui ! Com praias belíssimas e um clima todo especial de natureza roots ! Fica localizada a 30 km do trevo de Paraty e é considerada área de proteção ambiental sendo instalado no Parque Nacional da Serra da Bocaina. Para conhecer as praias existem as opções de trilhas, barcos ou botes !! Eu não tive o prazer de conhecer, mas em Trindade também tem belas cachoeiras que com certeza valem a pena ! Na vila de Trindade existem opções de hospedagem, compras de artesanato e gastronomia local. Me pareceu muito agradável ficar por lá.. numa próxima ficarei ! Um pouquinho das praias: Praia do Meio Praia linda e porta de entrada para a trilha que leva a praia do Cachadaço. Na verdade é uma pequena baía com as águas verdes. No final dela tem um pequeno riozinho. Já da trilha você verá a praia do alto e poderá contemplar toda sua beleza ! Praia de Fora ou dos Ranchos É a principal praia de Trindade, mais estruturada com bares e restaurantes. Em um dos lados da praia existe uma bela formação rochosa que deixa a paisagem ainda mais linda ! Praia do Cachadaço Uma das mais linda, é bem extensa e com uma boa parte de areia clara. Nela o mar não é muito calmo, assim é melhor ter cuidado ao se aventurar em suas aguas. No final da praia tem outra trilha que passa por algumas pedras e leva até à piscina natural do Cachadaço. Piscina Natural do Cachadaço Uma grande piscina natural cercada por enormes pedras. O lugar é lindo, mas estava lotado tornando não muito agradável a estada por lá. É ideal para crianças, pois a agua é bem tranquila e quentinha. Se você não quiser fazer trilha, é possível ir de barco que fazem bate e volta desde a Praia dos Ranchos ou da Praia do Meio.
  14. Oi gente, estou pensando em ir para Paraty, irei ficar do dia 01/11 a 09/11, gostaria de saber locais diferentes para ir, se existem cidades próxima que dê para conhecer, enfim, queria dicas.
  15. #dicas #relatos Páscoa com pouco chocolate, porém com muita energia renovada. Eu e minha namorada decidimos conhecer um canto pouco explorado aqui no Rio, o Saco do Mamanguá. O local é um daqueles onde parece que o tempo parou e que o dia tem mais de 24 horas! Para quem gosta da série Crepúsculo, lá possui uma casa que foi set de filmagem para um dos filmes (não me pergunte qual hahaha). COMO IR: Saindo de carro do RJ vá até Paraty-Mirim, lá é só parar o carro em um dos estacionamentos e pegar o barco para o Saco do Mamanguá (o "caminho" para os barcos é a direita dos bares no início da praia). Saindo de ônibus: desça em Paraty e pegue um ônibus para Paraty-Mirim (http://paratyvip.com.br/horacolitur/). O restante é o mesmo esquema acima. O barco custa R$ 120,00 (mas dá pra negociar por R$ 100,00!) e a viagem dura cerca de 10, 15 minutos com vista privilegiada das águas verdes da Baía de Paraty. ONDE FICAR: A praia mais conhecida no Saco do Mamanguá é a Praia do Cruzeiro, onde tem o início da trilha do Pão de Açúcar. Lá também há o camping do Seu Orlando (024 999163532), sua casa e o seu restaurante. Os valores do camping não mudam em feriados, com a diária custando sempre R$ 30,00 (março/2018). O camping é simples porém com espaço considerável, 1 ducha com água quente e bastante espaço com sombra para por as barracas. Cozinha com fogão, geladeira e alguns utensílios básicos. Vale dizer que na Praia do Cruzeiro bem como em todas as outras (pelo o que me informei) não há atividade comercial, somente restaurantes e que só aceitam dinheiro! Então se a ideia é levar cooler e cartão de crédito mude os planos O PF no restaurante do Seu Orlando custa R$ 30,00 (março/2018) e serve muito bem 1 pessoa: 1 peixe inteiro, arroz, feijão, farofa e salada. Há também a opção com Omelete por R$ 25,00. O QUE FAZER: O atrativo principal do lugar sem dúvida é a trilha do pão de açúcar. São 492m de altitude em uma trilha de 1,5km, que pode ser considerada média, porém é bem cansativa pois todo o acesso é bem íngreme. Um ponto positivo é que toda a trilha é feita sob proteção da mata, então não há sol batendo na cabeça e isso ajuda bastante. Eu e minha namorada levamos cerca de 1h30 para subir, sem pressa e parando para descansar/beber água e uns 50 minutos para descer. Outras atividades: alugar um caiaque e passear por todo o Saco do Mamanguá. A área é de mar abrigado, sendo muito tranquilo remar por ali. Inclusive dá para acessar outras praias assim, uma forma bem mais rápida do que pelas pequenas trilhas que as interligam. Uma curiosidade interessante: Na praia do Cruzeiro (única que fiquei, já que minha estadia durou só 2 dias) a água bate no joelho mesmo após cerca de 50m.Então é uma boa pedida parar relaxar até mesmo com crianças. DICA IMPORTANTE: Os mosquitos do local não se intimidam com repelente "padrão". Sugiro levar algum destes de linha "aventura", pois reage de melhor forma., Agora a hora das fotos (a qualidade das imagens ficou meio ruim quando carreguei. Infelizmente...)
  16. Olá Pessoal, Apesar de já ter feito algumas viagens, hoje vai ser o meu primeiro Relato e o Destino é PARATY (RJ). Bem, sou do RJ e fui de carro, deu umas 5 horas de viagem um pouco cansativo, pois não parei, já que sai tarde da cidade que moro e era uma segunda feira. Fiquei De Segunda até Quinta feira passada na cidade, e sair de Paraty com vontade de voltar, rs... A cidade é muito linda e para um passeio relaxante aproveitando tudo na cidade teria que ser pelo menos 1 semana. Mas deu para aproveitar bem. Minhas viagens sempre tento ser o mais low custer possível. Então vamos lá. Para algumas pessoas pode ser interessante saber quanto de gasolina gasta em média, então comigo eu gastei 60 litros, que da um pouco mais de 1 tanque de combustível. Mas rodei bastante. Recomendo d+ ter um carro se possível para locomoção na cidade. Fiquei hospedado em uma pousada Chill Inn Eco Suites Paraty, A pousada fica 5km do centro então tem que ter carro, pra mim é uma pousada nota 8, ficou 107 por dia, chalé pequeno mais utilizamos só para dormir, com ar condicionado bom, Frigobar gelando, Ducha forte, café da manhã simples mas gostoso. Eles tem um pão Caseiro muito bom, e passa uma cachoeira dentro da pousada que da para curtir antes de ir embora ou quando chegar lá. Só achei o Box muito pequeno uns 30cm só, e um dia estava com um cheiro de esgoto. Atendimento muito bom, funcionários indicam onde ir, onde é o caminho e se quiser eles tem contato com o pessoal que faz passeio de Escuna e Jipe. Passeio de Jipe: O valor é de 60 por pessoa duração de 5 horas, param em 2 alambiques e 4 cachoeiras pelo menos duas cachoeiras tem que pagar e os alambiques também, Alambiques entre 3 e 5 reais e cachoeiras 5 reais( não sei se com o passeio do jipe tem desconto). Passeio de Escuna: entre 40 a 60 reais, duração de 5 horas com 4 paradas. Pelo que vi tem dois tipos de trajetos, então pesquise onde a Escuna Leva. Alugam óculos de mergulho entre 15 a 20 reais( não achei necessário). Passeio de Lancha: Valor em torno de 120 com 6 paradas, 5 horas de viagem, vai no Saco de Mamanguá, inclusive para onde gravaram a cena do Filme crepúsculo. Tem cooler no barco para levar bebidas, Emprestar as máscaras para mergulhar, não servem almoço. Segunda Feira Chegamos as 13:00, o quarto já estava todo arrumado, deixamos as coisas lá e partimos pro centro para almoçar, pois na estrada que passamos que é Sentido Cunha achei umas coisas caras, vi até um PF, mas a patroa não quis ir, Paciência rs... Então logo no centro paramos em um restaurante por peso, o KG custava 30 reais, Se não me engano o nome é Tempero Paulista, é logo o primeiro restaurante por KG quando entra sentido centro, comida média, parece que as coisas estavam requentadas, Prato deu menos de 20 cada e 7 o H2O. Não recomendo ir lá. Comemos mal e ainda deixei carne no prato porque estava muito ressecada. De lá voltamos para a pousada e partimos para conhecer as cachoeiras, pois de onde ficamos até as cachoeiras ficava 10 minutos do início da primeira. Como não sabíamos qual cachoeira fica em qual lugar, a moça da pousada disse que passando a ponte pode ir reto ou virar a direita, ambos lados tem cachoeira. Decidimos virar a direita, primeiro lugar que passamos é um Alambique, não paramos pois não bebemos e já era quase 15 horas, então pouco mais a frente saindo da rua de asfalto chegamos a cachoeira Pedra Branca, que é particular e tem que pagar 5 reais para entrar, não sabíamos, então quando vi que tinha que pagar e queríamos apenas conhecer, achei que não ia valer a pena pagar pra entrar, a pessoa que estava atendendo também não deu ideia pra gente, então eu peguei o carro novamente e fui para a mais alta que é a 7 quedas, bom salientar que é uns 30 minutos subindo em uma estrada de barro cheio de buraco e pedras chegando lá de novo tinha que pagar, ai falei com o rapaz que estava lá e ele autorizou a entrada sem pagar para conhece, mostrou onde era cada ponto. muito solícito. Tem um lago no começo também e uma cachoeira menor mais acima, Tem restaurante no lugar também, achei bonita, mas o céu já estava nublando e parecia que ia chover e de lá fomos embora. Então descemos tudo de novo até a ponte e parecia que o céu tinha dado uma limpada, então fui reto depois da ponte do começo para ver em qual cachoeira levava, e era para a melhor cachoeira de Paraty que é a Cachoeira do Tobogã e Poço do Tarzan. Tem estacionamento para pagar que custa 10 reais, e tem do lado da estrada que dizem que cobram só 5 reais, mas não paramos, pois já era quase 17 horas e só queria ver onde era. Voltamos pro Centro e fomos conhecer a praia Jabaquara achei meio "feinha", mas tudo bem. Aproveitamos que estávamos no centro e resolvemos comer uma pastel de 30CM no Pastelonni, muito bom por sinal, bem recheado, valor começa de 15 reais, pedimos um de carne com queijo que foi 17 e outro de banana com queijo que foi 16, e para finalizar passamos no mercado, tem vários, fomos no Carlão, Super mercado muito bom que da banho em muitos por aqui da cidade, compramos aguá e algumas coisas. E voltamos pra pousada para descansar da viagem de ida. Terça Feira Destino Trindade. Saímos as 9 da pousada. 40 minutos de carro chegamos, cidade é bem pequena e as ruas muito estreitas, então não tem como estacionar em quase nenhuma Rua, logo no começo vimos estacionamento 10 reais o dia todo e em frente onde caminha para as famosas praia do meio, que acessa praia do cachadaço, piscina o Cachadaço e cachoeira da pedra que engole. Valor 30 conto... Lógico que dei meia volta para parar no estacionamento de 10 reais que dava uns 5 minutos caminhando até ali, mas por sorte encontrei uma rua com vaga pra parar( melhor ainda kkkk), E assim foi. Levamos duas garrafas de água e fomos de chinelo mesmo. Então é assim pessoal tem uma placa indicando a entrada, qualquer coisa só perguntar que é fácil, dali acessa bem rápido a praia do meio que é bem bonita e de lá da para os pontos dito antes. Primeiro fomos para a praia do cachadaço e a Piscina, Total até a piscina uns 40 minutos. a Praia do Cachadaço é uma praia comum e bate muito. Chega uns 5 minutos de trilha, bem rápido, e já fomos direto para a piscina, no caminho conhecemos um casal de SP. Chegando na praia do cachadaço tem que andar até o final da areia do outro lado para começar a segunda trilha, uns 15 minutos andando. Mas chegando na Piscina Natural vale o esforço, muito bonita. Tem muitos peixinhos da região conhecido como "sargentinhos". Ficamos lá algumas horas e decidimos ir na cachoeira pedra que engole, voltamos de trilha tb, mas tem barco que leva, não sei o valor da ida e volta, mas só para voltar é 15 por pessoa. A entrada da trilha para a cachoeira da pedra que engole fica em frente a trilha que vai para a praia do cachadaço, tem que cortar o riozinho tb, só que na parte mais funda. A entrada vem escrito "leve a sua sacola". Achei mal sinalizada, ficamos meio perdidos até pedir algumas informações e encontramos a entrada, ai vai uns 20 minutos de trilha. Chegando lá não tinha ninguém. CUIDADO as pedras escorregam muito na cachoeira, eu mesmo tomei dois tombos kkkk. E não me arrisquei a tentar ver onde que a pedra que engole kkkk. Mas a cachoeira é normal, só tem esse diferencial. E então ficamos uns 30 minutos e fomos almoçar quase as 15:00. Em trindade o PF é 20 reais, bem em conta. Almoçamos em um restaurante Rock em Roll que pode beber várias cachaças que eles tem lá de graça, segundo a placa que tinha no restaurante " Aqui ninguém sai Bêbado, só sai" kkkkk. Comida gostosa, recomendo e de lá fomos para o centro na região do Cais para vê o Passeio de Escunas, e paramos no Caiçara Tour (que não recomendo, falarei sobre isso mais adiante). O casal de lá são bem atenciosos e explicaram tudo muito bem, então tínhamos fechado com a Escuna Ilha Rasa 2, valor era 60 mais 3 do embarque por pessoa, mas vi que saiu Ilha Rasa 1 por 50 com mais 3 do embarque, então perguntei "é só isso, né? Tudo certo manhã as 11:30 ilha Rasa" e a moça respondeu, "sim, isso mesmo. O pessoal estará com o nosso uniforme lá, só procurar". E voltamos para a pousada para descansar. Quarta Feira Estava pensando em dar uma passada em Angra na Quinta antes de voltar pra casa, pois é caminho de volta. Então como o passeio era só as 11:30 decidimos ir na Cachoeira do Tobogã e Poço do Tarzan antes, e assim fizemos. Ficamos pouco tempo mais ou menos 1 hora e meia, mas pense em um lugar que da para ficar pelo menos meio dia ou o dia inteiro. A melhor cachoeira que já fui. Escorreguei várias vezes, logo depois que cheguei lá pareceu um menino que mora lá e "surfa em pé", que coisa sinistra kkkkk. Ele é Solícito, mostrou onde é melhor para escorregar e como fazer(sempre deitado com as costas na pedra). Não esqueça de dar a gorjeta merecida para eles... Logo no estacionamento tem uma igreja que foi feita em cima de uma Pedra. Bem bacana. No poço do Tarzan que fica logo em cima da Cachoeira do Tobogã tem uma pedra de 12 metros para pular, mas não tive coragem. Tem um restaurante lá dentro também. Então como dito da para ficar se divertindo até um dia inteiro lá. Então de lá partimos para o Supermercado Carlão para compra lanche para viagem de escuna(melhor coisa que fizemos), pois ainda estávamos em dúvida se iríamos almoçar no barco ou não. Compramos um pão recheado que tinha acabado de sair do forno, sabor pizza, que coisa boa, deu 10 reais dois pedaços. Levamos suco de caixinha gelado e aguá congelada. Quando fechamos o passeio de Escuna a pessoa informou que não poderia levar bolsa térmica, mas pode sim, muitos levaram. Me arrependi de não ter levado. Então fica a dica, leve algumas bebidas, biscoito, Sanduíche. As coisas são muito caras lá dentro, principalmente se você curte cerveja, a lata é 8 reais e heineken 10. Então como disse Anteriormente, fechamos o Passeio para embarcação Ilha Rasa, chegando lá perguntei onde ficava a pessoa apontou e disse "É ali, mas hoje não está funcionando", e realmente não estava, fui perguntando até que uma pessoa me disse "Pessoal da ilha rasa hoje vai embarca nessa aqui". Como os caras vendem uma passei em uma Escuna e não comunica nada que mudou para outra? Não tinha ninguém da Agência lá. Ou seja, total falta de profissionalismo, e olha que eles tinham até meu telefone. Então não recomendo essa Agência. Vendem 'Gato por Lebre". Pois bem, acabamos embarcando na Escuna Caminante, embarcação com dois andares também só que mais antiga. Logo uns 10 minutos uma moça se apresentou querendo tirar foto para fazer chaveiro, já descartei. Depois uma outra moça até simpática oferecendo para tirar fotos sem compromisso, deixamos ela tirar durante a viajem. Logo após parti para visitar os lugares eles praticamente empurram o almoço, quando vi o cardápio preços mais caros que informando na agência. Um prato simples de strogonoff com batata palha ainda, 40 reais, de peixes acima de 50. Já neguei, a moça até insistiu. e afirmei de novo que não queria. Melhor coisa foi ter comprado aquele pão fresquinho com recheio de sabor de pizza no Carlão... Primeira Parada: Depois 40 minutos depois da partida chegamos a Praia Vermelha. Pra mim uma Praia normal, não tem muito de diferente. Segunda Parada: Depois chegamos a Ilha comprida. Agora sim o passeio começou a valer a pena. Que lugar lindo, a ilha é particular. Novamente o peixinho colorido "Sargentinho", O pessoal joga arroz para eles aparecem mais, então se possível leve também, ou um pedaço de bolo, pão... Terceira Parada: Ilha a que chamam De Lagoa Azul. Muito bonita também, água clara igual da ilha comprida. Essa parada é para o almoço, então eu pedi um refri(que estava com uma sujeira estranha) com 2 copos e comemos com o pão recheado e logo depois fomos mergulhar um pouco, quem almoçou não deu nem para aproveitar pois ficaram 30 minutos só, poucas pessoas desceram.... Quarta e última Parada: Praia da Lula, praia muito bonita, aguá limpa também. Mas só a faixa de areia é pública o resto é particular... E voltando para o Cais Serviram melancia quente kkkkkk E olha que nos falaram que eram 2 tipos de frutas. Ah teve o Café frio tb... Logo depois a conta 5 reais do refri, 0,50 centavos dos 10%, mais 2 Couvert artístico 9 reais cada. Vai um cara cantando na frente que por sinal canta mal Demais... E ainda ficou 1 parada completa sem cantar nada. Lógico que não paguei. Logo depois a moça das fotos veio mostrar as fotos, até que ficaram algumas boas só tinha 14 fotos e ela ia adicionar outras de paisagem formando 30 no total e o valor era 40 reais, sem condições. E "olha" que ela só tirou fotos nas duas primeiras paradas. Não aceitei também . Mas por fim o passeio valeu a pena, lugares muito bonitos, realmente é obrigatório o passeio de Escuna, só aconselho a pesquisar algum lugar melhor pra fazer. Dai voltamos para a pousada tomamos um banho, descansamos um pouco e fomos ao centro para conhecer as lojas e jantar. Recomendo ir no centro a noite é bem bonito. Jantamos na rua principal sem ser das casas históricas, comi um PF de 28 e a Patroa peixe com molho de camarão foi 38, refri 2 litros 12(a lata era 6 cada, então...) Ambiente bacana com ar condicionado e comida gostosa. Valeu a pena. Quinta Feira Dia de ir embora, fiquei realmente triste gostaria de ter ficado mais 3 dias se tivesse tempo... Dormimos até mais tarde para descansar para a viagem. Saímos da Pousada as 10 e o Destino antes de ir embora mudou, então fomos para a praia de São Gonçalo.... Já que era caminho e duas pessoas indicaram pra gente. Fomos conferir, tem estacionamento na beira da estrada, não sei os valores. Mas um um pouco a frente tem uma rua transversal, e lá que deixei o carro. Perguntei a um funcionário do estacionamento onde era a entrada e ele deixou passarmos dentro do estacionamento que é privado. Antes da praia tem um canal que da para atravessar, mas de manhã a aguá bate na cintura, ou paga 1 real para um barquinho atravessar, lógico que paguei 1 real kkkk. Um jipe tentou passar e ficou agarrado cheio de turista, que mole que o cara deu... Logo quando atravessa, já tem o pessoal oferecendo barco para levar para a ilha do Pelado(já tinha pesquisado e falavam bem), mas como íamos ficar pouco tempo ficamos na dúvida, mas decidimos ir. Valor é 20 reais por pessoa para levar e pegar. Chegando na ilha ela tem uma pequena faixa de areia e dois restaurante, ficamos no da Dona Beth, comemos um pastel e um refri, muito bom, só não é muito recheado, custou 12 o de carne, camarão não lembro e o refri 8(caro demais). E Assim encerrou a nossa viagem, lugar lindo Paraty. Recomendo 1 semana, mas 4 dias deu para curti também.
  17. 1º VEZ – OUTUBRO DE 2014 Aproveitando pra fugir do estresse do primeiro turno das eleições presidenciais (Dilma x Aécio), eu e minha namorada viajamos para Paraty em busca de um fim de semana de sossego e trilha. Ao chegar na rodoviária já pegamos o coletivo Corisquinho que nos levou até o ponto final, onde é dada o início da caminhada. Na rodoviária tem um papel no mural que mostra todos os horários dos ônibus, que no geral saem a cada hora. Descendo do ônibus não tem muito mistério, basta continuar subindo pela rua principal, as casas logo vão desaparecendo e a medida que nos aproximamos da montanha também vamos ganhamos altura. Surgem algumas pequenas bifurcações, em uma delas foi preciso entrar um pouco apenas pra confirmar que terminaria em um quintal, fora isso o caminho é a estradinha principal e as bifurcações não chegam a nos confundir. Uns 600m depois dessa bifurcação tem uma outra, dessa vez é uma estradinha menor que se junta a principal. Nesse trecho da estrada não tem praticamente sombra, o que tornou a subida bem cansativa apesar do céu nublado. Subindo um pouco mais, chegamos numa porteira repleta de placas com os nomes da fazenda, aqui paramos pra dar um gole na água e depois continuar. Pouco a frente surge um rio bem raso fácil de ser vencido, pra não se molhar, basta entrar pela porteira da fazenda e cruzar a pequena ponte que tem bem do lado. Daqui em diante já começa a floresta e a estradinha vai ficando coberta por folhas secas e pequenos galhos, rente as cercas é constante a presença de goiabeiras e pés de limão ao longo da subida. Alguma pequenas porteiras aparecem pelo caminho, todas elas são devidamente numeradas de maneira não sequencial desde a porteira principal. A medida que subíamos esperávamos encontrar a tal casinha no final da estrada, que indicaria o início da trilha de fato, passamos por um pequeno acesso a esquerda mas ignoramos, no segundo acesso que encontramos, paramos pra dar uma olhada no GPS do celular e mesmo indicou que nós já estávamos na reta pra subir o vale que levaria até o marco da divisa. Assim que entramos nesse acesso, cruzamos o rio e a trilha continuava muito bem demarcada do outro lado, não tivemos dúvida e continuamos. Um pouco a frente surge uma cerca com uma pequena porteira e uma placa que indicava a proibição de caça, tudo igual ao relatado pelo Augusto, continuamos subindo pela trilha que ia ficando mais estreita aos poucos. Enquanto subíamos uma chuvinha fina nos fez puxar as capas de chuva, que só atrapalhou, pois a chuva foi rápida. A trilha seguia bem demarcada, apenas com uma árvore ou outra pelo caminho que exigia um contorno, mas nada demais. Com um bom ritmo chegamos no alto da montanha por volta das 11h, exatamente quando surgiu um bambuzal e a trilha acabou. O terreno entre os bambus era limpo, o que possibilitava vários caminhos diferentes, após dar uma procurada e não achar nada, consultamos o GPS pra se localizar e vi que estávamos bem na linha de cumeada que divide os estados, porém bem a sudeste de onde eu acreditava ser o marco de concreto. Foi nesse momento que tive a estúpida ideia de dizer: “vamos nessa direção aqui que lá na frente encontramos a trilha novamente”. Os primeiros metros não foram tão difíceis, após o bambuzal a vegetação ainda era mais aberta e nós apenas descemos o morro contornando algumas árvores e rochas enquanto andávamos suavemente na direção do que pensávamos ser a trilha. A medida que o tempo passava, o mato ia se fechando o caminho ia ficando cada vez mais esquisito e eu já tinha descartado a possibilidade de voltar porque achava que já tinha avançado muito pra poder desistir dali. Com mais um tempo nós já estávamos descendo pelo lado paulista meio que no piloto automático, apenas na expectativa de encontrar a trilha em algum momento mais adiante, porém toda essa descida era extremamente lenta e agoniante. Os cipós pareciam mais armadilhas feitas com corda pra amarrar os pés, as raízes e pedras camufladas serviam pra tropeçar a cada metro andado, sem contar o mato fechado e repleto de espinhos pra furar toda a canela e os braços. Uma vez ou outra o caminho ficava mais aberto e conseguíamos dar uns passos sem precisar parar pra desviar de alguma coisa, mas logo o mato se fechava novamente o que nos dava um tremendo desânimo. Passamos toda a tarde assim: “vamos por aqui que tá melhor”, “vamos pro outro lado do rio porque acho que a trilha está lá”, “vamos nessa direção que acho que vamos encontrar o caminho", paralelo a todo esse perrengue eu ainda tentava aparentar uma certa tranquilidade pra não aterrorizar ainda mais a Karina que já estava pra lá de amedrontada. Nos perdemos da trilha mas ao mesmo tempo não estávamos perdidos na mata, pois essa descida que sai na casa de farinha é toda dentro de um vale, então bastava ir descendo ou seguindo o próprio rio, que uma hora ou outra encontraríamos a BR-101, a casa de farinha ou mesmo trilha que tínhamos perdido, mas o medo dela ou eu torcer o pé ou se machucar, me deixava muito apreensivo. Esgotados mentalmente e fisicamente depois de passar a tarde toda presos na mata, encontramos uma lugar perfeito pra montar a barraca. Coisa do destino mesmo, era ao lado de uma enorme rocha, com uma faixa de areia bem regular, exatamente do tamanho da barraca e próximo ao rio principal. Conseguimos fazer uma janta e dormir numa boa, bem no meio da mata fechada e ao som da floresta. Na manhã seguinte levantamos cedo e antes das 7h já estávamos novamente cortando mato. Nos primeiros 20 minutos apenas descemos o barranco e avançamos poucos metros, a perspectiva era desanimadora. Toda a manhã foi como na tarde anterior, mato fechado, espinho, tombo e até uma pequena cobra surgiu no nosso caminho pra rir da nossa cara. Em certo momento em uma parte mais aberta, achamos uma pequena linha contínua que ligeiramente parecia ser a trilha mas ela não tinha continuação e novamente voltamos pro vara mato. As horas iam passando e eu ficava imaginando que em mais algumas horas nós conseguiríamos sair dali, na pior das hipóteses perderíamos as eleições, talvez até as passagens de volta pra casa. Com muitas horas de caminhada e alguns biscoitos no estomago, enquanto seguíamos sempre na direção de saída do vale, do nada surgiu a bendita trilha por trás de umas folhas bem nítida e muito bem demarcada, ela parecia rir e debochar da nossa cara. O ânimo tomou conta de nós e seguimos apressados por ela mesmo sem saber onde ela ia chegar. Era sobe e desce constante, atravessando rios de um lado pro outro, mas nos momentos de dúvida sequer cogitei sair dela pra ir procurar rsrs, só continuava após ter certeza que era realmente a continuação da trilha. A medida que andávamos ela ia ficando cada vez mais larga e finalmente saímos de cara com a casa de farinha do lado de Ubatuba, ainda batemos um papo com o velho dono do lugar e seguimos mais uns quilômetros até a BR-101, ainda perdemos um ônibus enquanto caminhávamos até o ponto, e só então depois de mais 1 hora pegamos o ônibus pra divisa e depois pra Paraty, não conseguimos votar (grandes merda) e ainda perdemos o ônibus, voltamos pra casa só de madrugada e eu já tinha vontade de voltar descobrir onde errei. Porteira com placas no meio da estrada Estradinha no meio da floresta Área descampada adjacente à trilha Trilha bem fechada Local do pernoite Primeiros sinais de que estávamos perto da saída Fim da travessia na casa de farinha em Ubatuba 2º VEZ – MARÇO DE 2015 Ainda meio encucado desde a última vez, queria muito fazer a trilha certa do início ao fim mas ao mesmo tempo o péssimo tempo desanimava muito. Consegui convencer a Karina a ir pelo menos até o final da estradinha pra ver o que tinha nela e que no primeiro sinal de trilha fechada nós voltávamos. E assim fizemos, fomos até o final da estradinha, quase o dobro da distância de onde entramos na primeira vez, e finalmente surgiu a tal “última casa” do relato do Augusto. Vi que a trilha continuava bem discreta adiante mas o tempo fechado e a chuva fina nos fez voltar e adiar mais uma vez. Pra não perder a viagem ainda tomei um banho nas águas geladas do rio e voltamos pra Paraty. A tal última casa da trilha 3º VEZ – JULHO DE 2016 Depois de um fim de semana em Paraty, fui sozinho tentar fazer a trilha pelo caminho certo. Parti depois do almoço da rodoviária e ao descer no ponto final fiz o caminho pela terceira vez. Apesar do tempo bem agradável, a caminhada me fazia suar litros e meu ritmo acelerado fazia com que eu ouvisse o coração batendo. Ao chegar no final da estradinha, peguei uns limões e fui adiante na trilha bem discreta, a mesma do relato do Jorge Soto, não precisei ir muito longe pra ver que ela não ia dar em nada além de vara mato, então voltei pela estradinha convencido que a trilha é mesmo por onde fui da primeira vez. Chegando lá havia uma moto estacionada e o som distante de uma motosserra cantando, prossegui normalmente até passar por uma porteira de uma área descampada, de onde vinha o som da motosserra mas nem quis buscar informação com o cara e continuei andando. Mais a frente acho que peguei um acesso errado e acabei acessando uma enorme área com uma casa imensa, repleto de pé de limão e algumas ferramentas espalhadas, nenhuma alma viva no local e sem continuação da trilha em nenhum lugar. Eu deveria ter voltado até a porteira do descampado e visto onde foi que eu saí da trilha, mas novamente acabei optando pelo caminho mais difícil e fui varando mato até interceptar a trilha mais à frente. Não demorei muito e encontrei a trilha mais a frente, que subia de forma considerável e bem discreta. Mais algum tempo de caminhada, com o sol já ausente cheguei em um ponto que ficou plano, com alguns blocos de pedra e muito bambu, ao olhar pro lado me deparei com o tal marco de concreto, parei por ali mesmo e me alojei pra passar a noite. Jantei um miojo com sardinha e deitei na rede ao som dos milhares de bichos cantando, demorei um pouco pra pegar no sono mas a noite foi relativamente boa. Acordei por volta das 7 horas, arrumei as coisas e comi alguma coisa antes de partir. Encostei a mochila e fui dar uma volta pra ver como seria o acesso que leva a trilha que sobe até o Cuzcuzeiro, a curta varada de mato do dia anterior já me desanimou e me fez desistir assim que percebi que não havia uma trilha clara. Concluir a travessia naquela altura já estava de bom tamanho, então comecei a descer lentamente seguindo o rastro de trilha não muito claro. A cada pequeno sinal de mato fechado eu parava e voltava um pouco até achar o caminho certo, e assim fui descendo a montanha lentamente mas pelo caminho certo, hora com uma trilha bem clara hora com mato fechado ou grandes troncos de árvores caídas fechando o caminho. Após muita descida e de cruzar diversos cursos d’água de um lado pro outro, cheguei em um ponto que não dava em lugar nenhum, voltei diversas vezes e não achei saída, já ciente que não estava muito distante saí varando mato e descendo pelo rio até tentar cruzar com a trilha novamente. Depois de se rasgar todo no mato, que é de lei rsrs, achei do nada a trilha muito bem demarcada e foi só seguir tranquilo até o final. Após aquele sobe e desce que não chega nunca, avistei os primeiros sinais da casa de farinha e dei uma parada pra um mergulho. A água estava gelada ao extremo mas o corpo tava tão cansado que foi muito relaxante o banho. Chegando na casa de farinha ainda consegui uma carona até Parati, com dois comerciantes que estavam visitando o local. Um dia volto lá, de preferência pra ir até o cuscuzeiro, caso alguém tenha interesse é só me convidar, se perder naquele mato é meu hobby rsrsrs. Bifurcação pra acessar a trilha Porteira de acesso a casa Casa no meio da floresta Marco da divisa de estado
  18. Prezados Mochileiros, Não conheço praticamente nada naquela região entre o norte de SP e o sul do RJ. Pretendo ir pra lá em dois meses e, como terei apenas 9 dias, pensei em ficar 4 dias em Paraty + 5 dias em Ubatuba. O que me dizem? Está de bom tamanho? Os lugares valem mesmo a visita? Muito obrigado!
  19. Bom dia Mochileiros, Pretendo visitar Paraty e Trindade nas minhas férias agora em outubro. Elas começam no dia 14/10 e vão até 29/10. Gostaria de dicas de pousadas ou albergues, já que vou sozinho e não curto muito campings. Pelo que vi, dá pra fazer muita coisa sem carro. Também gosto muito de andar e fazer trilhas. Agradeço à ajuda. Junior
  20. Olá!!! Fiz um bate volta em Paraty e vim fazer um relato com minhas percepções para ajudar quem puder. Em menos de um dia consegui conhecer pelo menos os passeios principais e pretendo voltar o quanto antes para fazer outros passeios. Fui de ônibus, saí de São Paulo exatamente as 23h43 e cheguei lá exatamente as 5h50 da manhã. Seis horinhas de viagem, contando com uma parada que fizemos. Começamos o passeio com um city tour pelo Centro Histórico as 7h00, com guia turístico contando as histórias do lugar. Depois ficamos livres para comer, fazer compras e passear. - Sobre o City Tour: Não recomendo contratar pacote com guia pra isso. Vale muito mais a pena passear por conta e ir pesquisando as histórias no Google, você fica mais livre para conhecer o que quiser e economiza uma nota (em alguns lugares o city tour custa R$200 ). Faça o passeio bem cedo porque depois fica lotado de turista, principalmente no final de semana. - O Centro Histórico é realmente lindo, você se sente no passado e consegue tirar fotos ótimas. A única coisa desconfortável é o chão "pé-de-moleque", se estiver chovendo tem que tomar cuidado pra não tombar. - Tem vários restaurantes, lojinhas de artesanato e cachaçarias. Fui até o Armazém da Cachaça e recomendo pra quem gosta desse tipo de passeio! Tem vários tipos de cachaça, de todos os preços, e eles fazem degustação. Depois, escolhi fazer o famoso passeio de escuna, e achei bem legal! Infelizmente o tempo estava nublado, então a água do mar estava sendo refletida pelas árvores ao invés do céu azul, ficando esverdeada, o que não deixa de ser lindo. Porém, imagino que com sol fiquem ainda melhor. O passeio de escuna funciona da seguinte forma: Ela passa por diversas ilhas e praias, com parada em 4 delas: Praia Vermelha, Praia da Lula, Ilha Comprida e Lagoa Azul (algumas escunas podem fazer menos ou mais paradas, depende da agência). Nessas paradas você pode alugar snorkel para flutuação (paguei R$20). - O preço do passeio de escuna varia (o mais caro que encontrei foi de R$70). Isso depende do tamanho do barco, da quantidade de paradas etc. Fui até uma agência e reservei um passeio por R$45, PORÉM, detalhe: A guia me disse que esse era o valor e teria um pequeno valor a mais do couvert artístico (ela deu a entender que seria bem pouco mesmo) e do almoço, que é a parte. Só que o valor do courvet artístico foi de R$16 e as refeições ficavam entre R$35 e R$65. Sem contar as bebidas. Ou seja, cuidado na hora de escolher a escuna! As vezes você nem está economizando, só está pagando outras coisas a parte. - Pra quem gosta de tranquilidade, indico o passeio em escunas menores. No cais de Paraty tem várias pessoas vendendo o passeio por lá mesmo, imagino que sejam em escunas menores e mais baratas. Geralmente as escunas de agência comportam muita gente (algumas comportam mais de 100 pessoas) e tem música ao vivo, então você pode ficar frustrado se curtir algo mais relax. - As ilhas e praias são lindíssimas, só que estava tudo muito cheio. Imagino que em baixa temporada fique mais tranquilo!
  21. Olá, boa noite! Então pessoal, gostaria da ajuda de vocês. Eu e meu filhote de 10 anos vamos ficar hospedados em Vila de Trindade no período de 03/01 a 08/01. Por causa da demora em comprar minha passagem de SP pra Parati, só vou conseguir comprar pro penúltimo ônibus, que sai de SP as 16:00h e chega em Parati as 22:00h. O último ônibus de Parati a Trindade sai as 22:50h e deve chegar em Trindade por volta da meia noite. O que eu quero saber de vcs é o seguinte: Tô com medo de chegar lá esse horário, li muitos relatos de assaltos, de que a região tá muito perigosa. Enfim, nunca viajei pro RJ, muito menos pra Trindade. Não sei o que pensar. Já pensei em outras alternativas, como ficar hospedada em Parati e apenas no dia seguinte me deslocar para Trindade. Já comprei as passagens de avião (vou de avião da minha cidade pra SP e depois pra Parati), não consigo mais alterar a data da hospedagem em Trindade. O que vocês me aconselham? Vou ficar extremamente agradecida se me derem uma luz rsrs!!!
  22. Ai vai um relato compacto e completo! Esse é um roteiro simples e foi feito para quem tem pouco tempo e quer conhecer muito. Vou mostrar como otimizar o tempo de forma econômica e aproveitar bastante essa linda travessia. Vale a pena ler o relato! =) TRECHO LARANJEIRAS - PRAIA GRANDE (Passando por Cachoeira das Galhetas, Cachoeira do Saco Bravo, Martin de Sá e outros lugares lindos!) - Ao final de cada dia coloco uma planilha com informações detalhadas sobre o roteiro. Se você não tem muita paciência de ficar lendo e já conhece um pouco do trajeto, vá direto para a planilha e veja os pontos chaves. 1° Dia Saímos de Curitiba de carro as 22 horas da noite (Eu, Luciana e Lucimara) , passamos em São Paulo para encontrar um amigo (Igor Caolho) e descemos até Laranjeiras. Chegamos após 16 horas de muito transito, deixamos o carro no estacionamento ao lado da entrada da trilha. Pagamos R$15,00 o pernoite lembrando que Laranjeiras é super seguro para deixar o carro! De Laranjeiras existe a opção de pegar um barco para praia do Sono, esse barco custa R$40,00 reais e leve 6 pessoas por vez. Eu vi muitas pessoas com grandes caixas de isopor, nesse caso é a única forma de chegar a praia do Sono, como não era nosso caso fomos andando =) Iniciamos a trilha para Pr. Do Sono as 15:00 horas, nós estávamos preparados fisicamente além de já ter o habito de praticar trekking, então conseguimos fazer os trechos mais rápidos do que o que indicaram que gastaríamos. Mas o foco dessa viagem não era performance e sim relaxar e conhecer os lugares que estávamos passando e por isso de cara já fizemos uma parada em praia do sono, conversamos com algumas pessoas e tiramos fotos. Lá é um ótimo lugar para quem quer conciliar sossego durante o dia e festa durante a noite. De Pr. Do Sono seguimos até Praia dos Antigos fizemos uma pausa pra lanche, fomos até a cachoeira da Galheta tomamos um banho gostoso e depois fomos até Ponta Negra. Em ponta Negra ficamos no Camping da Dona Branca foi bem tranquilo e pagamos 15 reais por pessoa. Dona Branca vende algumas “laricas” sobremesas, como bolo de fubá e brigadeiro, além disso ela tem um barzinho com uma estrutura legal. . *** obs: - O GPS não localiza a praia de laranjeiras e nem a vila oratória então se você for de carro, na Rio Santos no trecho entre Ubatuba e Paraty você vai chegar ao Bairro do Patrimônio, nesse bairro você deve entrar a direita onde tem um placa indicando a Vila Trindade. A partir dai você vai subir um morro até bifurcação e deve entrar a esquerda sentido Laranjeiras. É bem tranquilo e a estrada é asfaltada... - Durante a trilha não tenha medo de chegar às vilas e ficar perdido, sempre vai ter alguém te oferecendo camping e te ajudando no caminho. - Por mais que as quilometragens sejam baixas, leve em consideração que se trata de trilha então as caminhadas são mais intensas do que caminhar no Parque - A minha planilha de custo foi feita com base no nosso grupo de 4 pessoas. Praia do Sono Mirante Praia do Sono Antigos Cachoeira Galheta Pr. Galheta Ponta Negra vista de dentro da barraca no Camping da Dona Branca 2° Dia. A cachoeira do Saco Bravo é um dos lugares mais belos da travessia, porém ela não fica no caminho entre Ponta Negra e Martin de Sá, para chegar até lá é preciso caminhar 4,2km e depois mais 4,2km para retornar até Ponta Negra para então seguir até Martin. O trecho entre Ponta Negra e Martin é o mais difícil da travessia e tem pouco visual pois o caminho é por dentro da mata, em média as pessoas levam 6 horas para fazer o trajeto. Como conhecer o saco bravo e seguir viagem em um mesmo dia? Para conhecer a cachoeira do Saco Bravo (um dos lugares mais belos da travessia) e seguir a viagem até Martim de Sá em um único dia, pela manhã negociamos com os barqueiros da vila um valor de 60 reais por pessoa para nos levar até Martin de Sá. O valor não é tão caro pensando que isso te possibilita conhecer a cachoeira do saco bravo. Logo após negociar com eles e ter certeza que o preço não ficaria mais do que 60 reais, fomos para a cachoeira. Aproveitamos ao máximo lá e retornamos de tarde. O barqueiro nos levou até Martin de Sá, no trajeto pudemos contemplar outra visão do saco bravo e pudemos ver a ponta da Juatinga. Chegando a Martin só tem um camping que é do seu Maneco! O lugar é paradisíaco com ondas muito boas para quem gosta de surf. Ainda deu tempo para tomamos um banho de mar e aproveitarmos o local. ** obs: - Em ponta negra existe um sistema de fila de barqueiros, a negociação é direta com o barqueiro que está na vez. Não tenha medo de chorar um valor mais baixo pois se o barqueiro da vez não aceita o preço, o próximo pode aceitar. Para o barqueiro que está em segundo ou terceiro na fila pode ser vantajoso pois ele corta a fila quando aceita a corrida. - O inicio da trilha do saco bravo não tem muita água, é importante levar no mínimo 500ml. Saco Bravo Lancha de Ponta Negra a Martin de Sá Martin de Sá Camping do Seu Maneco Martin de Sá 3° Dia Acordamos tarde saímos as 11:45h de Martin Sá para Praia do Pouso de Cajaíba, o trecho duro 1:20h e teve uma subida considerável no inicio. A vila de Pouso do Cajaíba é grande e tem mercearia e padaria, nós compramos pão para o café da manhã do dia seguinte e ficamos um tempinho lá aproveitando o visual. Seguindo a trilha para Itanema e no caminho avistamos uma prainha chamada Montijo, descemos até lá para tomar banho e praticar snorkeling. Valeu muito a pena! Muito linda a pequena prainha! Fomos até a Itanema, nos outros dias apenas lanchávamos próximo ao horário de almoço, nesse dia a fome falou mais alto e comemos um PF de peixe por R$ 15,00 pila. Após o almoço ficamos curtindo o visual aproveitando o dia, sem preocupação de querer chegar logo ao destino final. De Itanema caminhamos até Praia Grande passando pelas praias de Calhaus e Itaoca. Em Praia Grande, tomamos um belo banho de mar e ficamos no camping do seu Altamiro. Ainda na praia negociamos com os filhos do seu Altamiro para nos levar no outro dia cedo de barco para Paraty por R$ 50,00 reais por pessoa. Quem tem um dia a mais pode andar até paria do engenho, praia do cruzeiro e conhecer o pão de açúcar, mas não tenha a ilusão de que o preço do barco diminui.. de acordo com os filhos do seu Altamiro o preço de lá é o mesmo pois as distancias são parecidas. **obs: - Pouso Cajaíba é tão movimentando quanto praia do Sono, pois recebe de barco os turistas que saem de Paraty. - Praia Itaoca e Praia Grande são excelentes opções para quem busca sossego. Praia de Itapema - Parada para almoço Praia Grande - Minutos antes da partida 4° Dia Como tínhamos que trabalhar na quarta-feira de cinzas, fomos cedinho de barco até Paraty, lá conhecemos os centro histórico tomamos uma cachacinha tradicional e pegamos um buzão na rodoviária por incríveis R$ 3,60 até laranjeiras. **obs: - Observe que nessas ultima planilha contabilizei o gasto total por pessoa para sair de Curitiba e passar o Carnaval na travessia da Juatinga e o gasto sem o custo do carro. - Leve impresso as 4 planilhas durante a trilha, pois vai te auxiliar em saber as distancias e o tempo necessário para percorrer os trajetos. Lancha Praia Grande a Paraty Paraty * Agradecimento especial ao Papel Kozechen! Qualquer dúvida estou a disposição =) Abraçooo
  23. Ever

    Praia do Sono

    É possível chegar a praia do sono navegando de barco a partir do pier de Paraty? Alguém já fez este trajeto de barco ?
  24. Fiz um apanhado de dicas e descrições das trilhas de Ilha Grande. Em 2008, percorri as trilhas que partem da Vila de Abraão, onde fiquei hospedada. Em 2015, voltei à ilha e percorri as trilhas que partem de Araçatiba e Bananal, ficando hospedadas nessas duas localidades. Todas as trilhas foram feitas no esquema bate e volta no mesmo dia. Há 16 trilhas mapeadas pela TurisANGRA com diferentes graus de dificuldade, mas geralmente dispensam o uso de equipamentos mais específicos e cada trilha tem duração de caminhada inferior a 1 dia. A maioria das trilhas está demarcada e passa por limpeza e manutenção, mas o mesmo não ocorre com a sinalização que é antiga e está apagada/avariada ou ausente em vários trechos. Algumas trilhas possuem bifurcações e/ou não estão demarcadas pela falta de uso, dificultando o seu percorrimento. Também há outras trilhas, não mapeadas pela TurisANGRA, que são usadas pelos moradores. Caso queira percorrer uma delas, informe-se nas vilas se as trilhas estão abertas e demarcadas. É bastante comum o Roteiro Volta da Ilha que faz o contorno completo da ilha, emendando uma trilha na outra e pernoitando em pousadas ou campings. Salienta-se que é necessário pegar um barco de Aventureiro a Parnaioca, pois é proibido entrar na Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul que é fiscalizada pelo INEA. Porém há relatos de quem passou por esse trecho. Basicamente, a área da ilha está inserida em três Unidades de Conservação (UC) administradas pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA) que regulamenta as normas de visitação a essas UC. O Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) integra a Área de Proteção Ambiental de Tamoios e foi reconhecida pela UNESCO como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Sede: Av. Nacib Monteiro de Queiroz, s/n, Vila do Abraão, 3361-5540. Administrativo: seg-sex de 8-17h. Visitação: ter-dom de 8-17h Fonte: site do INEA A Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul é uma UC de Proteção Integral com sede na Vila do Aventureiro e são permitidas apenas visitas de cunho educacional e para a realização de pesquisas científicas, mediante prévia autorização. Fonte: site do INEA A Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Aventureiro (RDS) é uma UC de Uso Sustentável. Fazia parte da Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, que é uma UC de Proteção Integral, mas foi desmembrada e recategorizada. A nova classificação da área foi feita para conciliar a preservação dos ecossistemas locais com a cultura caiçara, valorizando os modos de vida tradicionais, assim como as práticas em bases sustentáveis desenvolvidas pela população tradicional beneficiária da unidade, incluindo a pesca de caráter artesanal, sob controle e gestão compartilhados entre o INEA e moradores da RDS do Aventureiro. Dicas: • Para as trilhas, é recomendado o acompanhamento de um guia ou alguém que conheça bem a região • Antes de iniciar uma trilha pegue informações no Centro de Informações Turísticas e/ou com algum morador que conheça o local e que, de preferência, tenha passado pela trilha recentemente. Condições da trilha podem mudar de um dia para outro • Há algumas dicas para fazer as trilhas no site http://ilhagrande.org/trilhas-da-ilha-grande • Informe-se previamente sobre as condições da trilha. Na maioria dos trechos, as trilhas não são caminhadas à beira da praia, e sim seguem dentro de mata fechada cortando morros, por isso costuma ter subidas e descidas, algumas bastante acentuadas. Outra consideração importante é que, embora as trilhas estejam, geralmente, limpas e bem demarcadas, a sinalização está deteriorada em vários pontos, onde sobrou apenas a placa, mas os dizeres estão apagados. Também há bifurcações não sinalizadas, embora sejam mais comuns nas proximidades das vilas • Consultando as anotações que peguei na internet e seguindo a intuição, procurei transitar pela trilha principal, a mais aberta e mais limpa, evitando os caminhos que pareciam levar às residências. Algumas bifurcações (do tipo Y de ponta cabeça) passam despercebidas na ida e nos confundem na volta, mas com um pouco de bom senso, sentido de orientação e ajuda dos moradores, que são muito prestativos, descobrimos o caminho certo. No meio da trilha a orientação geral é seguir a trilha mais aberta e acompanhar os postes de fiação de energia elétrica, pois estes vão dar sempre em algum local povoado • O inverno é uma ótima época para caminhar, pois a probabilidade de chuva é menor e as temperaturas são mais amenas, mas pode ser frio para entrar na água que fica bem gelada nessa época • Não faça trilha descalço, nem de chinelo; um calçado apropriado é essencial, pois não é caminhada na areia da praia na maioria dos trechos. Algumas partes da trilha têm inclinação acentuada e terreno acidentado com raízes, pedras e/ou terra batida, que devem ser escorregadias na época de chuva. Acredito que depois de uma chuva, deve demorar para secar, pois há várias partes de mata fechada, onde não bate sol. • Comece a trilha cedo, para ter tempo de folga para um imprevisto. Nesse ponto, ajuda quando a pousada começa a servir o café da manhã cedo. Em julho, lá pelas 5h já está escuro nas trilhas, pois a maior parte segue dentro de mata fechada. Complica por causa das raízes, pedras e obstáculos do meio do caminho. É bom se programar para voltar antes disso, mas de qualquer forma previna-se com uma lanterna • Leve água e lanche, mesmo que tenha fontes de água e comércio no destino, pois as fontes podem estar secas ou contaminadas e o comércio pode estar fechado ou desabastecido • Para não ficar repetitivo, registro aqui uma informação mais "técnica" da trilha. Descrições mais detalhadas do percurso encontram-se nos respectivos relatos • Lado direito ou lado esquerdo da praia? A indicação dada, considera que você está olhando o mar • Mapas, fotos e informações detalhadas de algumas trilhas: br.ilhagrande.com • Mapas e algumas informações da trilha: ilhagrande.com.br **************************************** Nanci Naomi http://nancinaomi.000webhostapp.com/ Trilhas: Grupo CamEcol - Caminhadas Ecológicas Taubaté Relatos: 15 dias em SC: - fev/2018 - Parte 1: Vale Europeu | Parte 2: Penha Paraty e Ilha Grande - jul/2015 - Parte 1: Paraty | Parte 2: Araçatiba e Bananal | Parte 3: Resumão das trilhas 3 dias em Monte Verde - dez/2014 21 dias na BA - fev/2014 - Parte 1: Arraial d'Ajuda | Parte 2: Caraíva | Parte 3: Trancoso | Parte 4: Porto Seguro 11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo 21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi 21 dias em SC - jul/2012 - Parte 1: Floripa | Parte 2: Garopaba | Parte 3: Urubici | Parte 4: Balneário Camboriú 8 dias em Foz do Iguaçu e vizinhanças - fev/2012 - Parte 1: Foz do Iguaçu | Parte 2: Puerto Iguazu | Parte 3: Ciudad del Est 25 dias desbravando Maranhão e Piauí - jul/2011 - Parte 1: São Luis | Parte 2: Lençóis Maranhenses | Parte 3: Delta do Parnaíba | Parte 4: Sete Cidades | Parte 5: Serra da Capivara | Parte 6: Teresina Um final de semana prolongado em Caldas e Poços de Caldas - jul/2010 Itatiaia - Um fds em Penedo e parte baixa do PNI - nov/2009 Um fds prolongado em Trindade e Praia do Sono - out/2009 19 dias no Ceará e Rio Grande do Norte - jan/2009 - Parte 1: Introdução | Parte 2: Fortaleza | Parte 3: Jericoacoara | Parte 4: Canoa Quebrada | Parte 5: Natal 10 dias nas trilhas de Ilha Grande e passeios em Angra dos Reis - jul/2008 De molho em Caldas Novas - jan-2008 | Curtindo a tranquilidade mineira de Araxá – jan/2008 Mochilão solo: Curitiba e cidades vizinhas - jul/2007 Algumas Cidades Históricas de MG - jan/2007 - Parte 1: Ouro Preto | Parte 2: Tiradentes 9 dias nas Serras Gaúchas - set/2005 - Parte 1: Gramado | Parte 2: Canela | Parte 3: Nova Petrópolis | Parte 4: Cambará do Sul
  25. Oi pessoal. Esse aqui é um relato de uma longa trip que eu e a Márcia fizemos na região de Paraty, do dia 02 de Janeiro até o dia 10. O Jorge Soto participou da subida à Pedra da Macela, Trilha dos 7 Degraus e o Pico do Cuscuzeiro. O Saco do Mamanguá eu fiz somente com a Márcia. Pegamos dias de muito Sol, às vezes com uma pequena garoa no final da tarde. Fotos da subida a Pedra da Macela: Fotos da Trilha dos Sete Degraus: Fotos da Trilha do Pico do Cuscuzeiro: Fotos do Saco do Mamanguá: Há muito tempo tentava arranjar uma forma de voltar à Paraty para subir o Pico do Cuscuzeiro (no final de 1998 fiz a Trilha do Corisco entrando por Ubatuba e terminando em Paraty e passando ao lado da trilha que acessa o topo do Pico). Surgiu a oportunidade quando o Jorge também quis participar da empreitada. Por estar de férias resolvi também fazer a trilha da subida da Pedra da Macela entrando por Cunha e em seguida fazer algumas explorações pelas trilhas da região do Saco do Mamanguá e para finalizar, conhecer uma pouco das praias da Enseada da Cajaíba onde se localiza a Praia do Pouso. O nosso roteiro seria o seguinte: seguir para Cunha e de lá subir a Pedra da Macela e depois descer a Trilha dos 7 Degraus até Paraty. Depois subir o Pico do Cuscuzeiro e fazer o Saco do Mamanguá. E para finalizar, ficar alguns dias na Enseada da Cajaíba curtindo as praias de lá. Saímos de Sampa eu, a Márcia e o Jorge de ônibus em direção a Guaratinguetá no horário das 11:00 hrs do dia 02 de Janeiro a tempo de pegar o ônibus das 14:00 hrs que seguia para a cidade de Cunha. Como o início da trilha para a Pedra da Macela está a + - 30 km da cidade, tínhamos que arranjar algum transporte quando chegássemos em Cunha, pois caminhar seria muito desgastante já que seriam aproximadamente 25 km de asfalto e + - 5 km de terra até chegar na porteira que dá acesso a Pedra da Macela. Chegamos em Cunha pouco depois das 15:00 hrs. Próximo da Rodoviária procuramos alguns táxis e encontramos uma van que nos deixaria no início da estrada de terra por $40,00 reais o grupo. Nem fomos atrás de outro transporte porque o tempo que nos restava era curto e se demorássemos mais ainda poderíamos não chegar no topo da Pedra antes do anoitecer. A van fez o percurso rápido e as 16:00 hrs iniciamos a caminhada pela estrada de terra com algumas subidas passando por alguns sítios e chácaras. Até tentamos falar para o motorista nos levar pela estrada de terra, mas ele disse que a mesma estava muito ruim. A caminhada segue por um vale sempre subindo com um rio à esquerda, passando ao lado de alguns sítios e chácaras. Passamos também ao lado de uma pequena cachoeira em forma de tobogã do lado direito. Quando a estrada segue no plano e uns 200 mts antes de chegar na porteira de acesso à Pedra da Macela encontramos uma pequena porteira à direita que marca o início da Trilha dos 7 Degraus, que iríamos fazer no dia seguinte. Essa trilha também é conhecida como Caminho do Café. Mas nosso objetivo naquele dia era acampar no topo da Pedra da Macela. Caminhando por mais alguns minutos pela estrada, chegamos na porteira de metal que dá acesso ao topo da Pedra e ao cruzá-la, a estrada passa a ser de concreto com alguns trechos de asfalto e subida bastante íngreme. Junto da porteira passa um pequeno riacho - pegue água aqui, pois daqui para frente não tem mais. Agora estamos na propriedade de FURNAS que instalou as torres no alto da Pedra. A estrada segue em zigue-zagues com bastante inclinação e tivemos que ir parando em vários momentos para descansar, com o Jorge indo à frente e eu e a Márcia ficando para trás. Como tínhamos iniciado a subida às 17h20min, a neblina tomava conta de toda região e não conseguíamos ver muita coisa ao redor. De vez em quando o tempo abria e já víamos as torres lá no alto e até ameaçou vir uma garoa que por sorte não veio. E as 18h35min chegamos no final da estrada, marcada por uma porteira de arame que dá acesso às torres. Aqui é proibida a entrada e existem algumas setas apontando para a direita, para contornar a área das torres e do outro lado e alguns metros abaixo encontramos um lugar plana para montar nossas barracas. O local é bem aberto, mas protegido por algumas rochas. A neblina cobria tudo ao redor e depois de montadas as barracas, fomos conhecer a área do topo, onde ficam as torres. Nesse momento encontramos o Seu Lourival, que trabalha como vigia das torres, que nos pediu para que assinássemos o livro de visitas. Ele disse que cuidava dos equipamentos para que não apresentassem problemas. No livro percebemos que outras pessoas acampam por aqui regularmente e que éramos as primeiras três pessoas a acampar por aqui em 2008. Depois disso voltamos para as barracas e fui fazer o jantar. Coloquei o celular para despertar pouco depois das 5 horas da manhã para pegar o nascer do Sol. Quando acordamos o tempo estava totalmente aberto, mas um pouco escuro ainda e já dava para visualizar facilmente as luzes de Paraty e alguns outros bairros ao longo da Rodovia Rio-Santos. A temperatura não estava tão baixa, mesmo por estarmos no topo de um pico. As 06h10min os primeiros raios surgiram por entre as águas do mar e já se conseguia visualizar toda a serra em volta, com o Pico do Frade à esquerda onde nós três já estivemos em 2005 e à direita aparecia o Pico do Cuscuzeiro que seria nosso objetivo para o dia seguinte. Depois de desmontar as barracas, as 07h30min iniciamos a descida para a trilha que iríamos fazer nesse dia, chegando à porteira pouco depois das 08:00 hrs onde paramos para tomar o café da manhã. Ao cruzarmos a porteira, seguimos por uns 200 mts pela estrada até encontrar uma outra porteira de madeira à esquerda onde se inicia a Trilha dos Sete Degraus. Estávamos com um croqui da trilha, mas estava bem desatualizado, pois não encontramos algumas das porteiras descritas. A trilha segue no plano até chegar na borda de um vale à esquerda e mais alguns minutos seguindo para a direita, passamos ao lado de uma casa abandonada. Depois de caminhar por cerca de 30 minutos desde a estrada, a trilha passa por uma área de brejo por alguns metros e logo chegamos a uma cerca de arame onde uma porteira de madeira dá acesso a um pasto onde estão plantados inúmeros eucaliptos. Devido ao croqui estar desatualizado, passamos direto pelos eucaliptos e seguimos por um caminho de vacas até chegar à casa do Seu Tinho, a segunda casa que encontramos. Depois de conversarmos com ele, nos disse para retornarmos até a porteira e de lá seguir morro acima. Pegamos água de uma pequena nascente ao lado da casa e voltamos até os eucaliptos. Aqui é só continuar subindo próximo à cerca de arame até o topo por cerca de 100 metros. E a continuação da trilha esta lá no alto junto ao final do pasto quando a trilha entra na mata fechada. A partir daqui aparecem algumas bifurcações a direita e a esquerda, mas a trilha principal é bem demarcada e na direção do topo, lembrando muito uma antiga estrada que foi tomada pelo mato. Depois de uns 10 minutos no plano, a trilha começa a tomar um rumo descendente seguindo em linha reta e daqui para frente começam a aparecer antigos vestígios do caminho como o calçamento de pedras e alguns muros de arrimo que ficaram intactos mesmo após 200 anos. Em alguns trechos a mata tomou conta, mas o antigo caminho está lá. Passamos também por trechos em que a trilha está semelhante a uma estrada, de tão aberta que está. Depois de pouco mais de 2 horas desde o topo chegamos a um pequeno riacho do lado esquerdo junto da trilha e aqui paramos para comer alguma coisa e descansar um pouco. A trilha continua descendo e cruza esse mesmo riacho, seguindo para a esquerda. Daqui para frente aparecem algumas bifurcações, passa por um descampado e às 14h30min chegamos a uma pequena ponte de madeira, onde dois rios se encontram. A trilha termina aqui e se inicia a estrada que ainda segue descendo em direção ao bairro da Pedra Branca. Ainda passamos pela cachoeira da Pedra Branca, alguns poções e por alguns carros, mas nada de carona. Pouco antes das 17:00 hrs a Fazenda Murycana aparece do lado direito e uns 15 minutos depois chegamos na estrada que liga Paraty a Cunha onde existe um marco de concreto da Estrada Real. Depois de atravessar o rio paramos em um bar e ficamos aguardando o ônibus que ia nos deixar na Rodoviária de Paraty e lá iríamos pegar outro que nos levaria para o Bairro do Corisco, onde se inicia a trilha para o Pico do Cuscuzeiro, nosso objetivo no dia seguinte. Continua......
×
×
  • Criar Novo...