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  1. Salve turma! Tudo bem? Vim mais uma vez registrar uma viagem pela nossa querida América Latina! Foram 24 dias muito intensos só pra variar! Fazia tempinho que não viajávamos pra longe com outras pessoas, foi legal compartilhar uma aventura de novo, ainda que apenas em parte da trip! Desta vez a companhia foi a família da namorada do meu filho! Fomos em 7 pessoas, nós 3 em casa e a família da Elô (2 adultos e 2 adolescentes). Mas eles ficaram só na primeira semana da viagem, pois os adolescentes não podiam perder muitas aulas. No restante da viagem seguimos solo (eu e Gui). A alusão a idade, hahaha, no título do relato, é pq foi uma viagem fisicamente bastante intensa pra nós, adultos de 44 e 46 anos! Vcs logo vão ver o pq, haha! ROTEIRO Tivemos estadia com o grupo todo em Cusco e MP Pueblo (Águas Calientes) por uma semana, mas eu e Gui ficamos por mais alguns dias em Cusco para fazer umas trilhas extras, ficamos 10 dias inteiros no Vale Sagrado no total. Sozinhos, seguimos pra Arequipa, depois fizemos o Canyon del Colca em dois dias, com pernoite em Chivay, seguimos pra Puno, e então atravessamos pra Bolívia, e tivemos pernoites em Copacabana, os dois lados da Isla del Sol, La Paz e Cochabamba. DESLOCAMENTOS Aéreos Os deslocamentos de ida e volta para o Brasil foram de avião. A ida foi compartilhada por todos nós, de LATAM: LDB > GRU > LIM > CUZ. JG e a família da Elo voltaram de Cusco com o mesmo trajeto da ida, só que ao contrário, claro, kk. Eu e Gui voltamos desde La Paz mas tivemos uma conexão de um dia em Cochabamba (LPB > VVI > CBB > GRU > LDB). Voos operados pela BoA, com exceção do trecho dentro do Brasil (LATAM). Por terra Eu vou contar os detalhes durante o relato, mas nossos deslocamentos terrestres foram de trem, vans, barcos e ônibus. O trem pra Cusco: caro pá um caray né, preço pra europeu e estadunidense. Se estivéssemos só eu e Gui teríamos feito um trecho “a pé”. Optamos pela empresa Peru Rail – ida com bimodal (bus + trem) e volta só de trem (ambos os trens vistadome). Ficou 141,84 USD por pessoa ida e volta. Conto no relato pq foi um dinheiro bem mal gasto. HOSPEDAGENS No começo da viagem a hospedagem tinha que ser para 7, e a partir do dia 17 de maio, para 2. Usamos booking e Airbnb. Cusco: Airbnb – custo de 2260 reais por família para 7 noites (custo total 4520 reais para 7 pessoas 7 noites: cerca de 92 reais por noite por pessoa). Nós mantivemos essa casa alugada mesmo quando passamos uma noite fora em Aguas Calientes pra facilitar as malas e etc! MP Pueblo: Catari's House (booking) – custo de 45 USD por família, 1 noite A partir de agora as hospedagens são só pra 2 (eu e Gui) Cusco (2 noites): ValPer Boutique – USD 37,76 Arequipa (2 noites): Los Andes Bed & Breakfast – USD 73,10 Chivay (1 noite): Hotel Pandora – incluso no rolê Puno (1 noite): Kaaro Hotel Puno – USD 20,68 Copacabana (1 noite): Hostal Piedra Andina – USD 21,60 Isla del Sol – norte (1 noite): Ecolodge Inti Wat'a – USD 50 Isla del Sol – sul (1 noite): Hostal Inti Wayra – USD 27 La Paz (4 noites): Hostal Iskanwaya – USD 125,32 Cochabamba (1 noite): El Hogar Casa y Habitaciones en el Prado – USD 16 Dou mais detalhes de cada uma durante o relato. CÂMBIO E DOCUMENTOS Levamos dólares na WISE e tb in cash... e tb levamos um pouco de reais (pensando em Bolívia). Cotação média para facilitar USD 1,00 = R$6,00. Falo os preços de saques e câmbios durante o relato, além de uma dica bem importante sobre Cusco. Pra Bolívia leve DINHEIRO, vale muito a pena. Documentos obrigatórios são passaporte e vacina pra febre amarela? (o certificado internacional). Sobre o certificado internacional de vacina, eu e Gui tínhamos o antigo e JG não tinha, então atualizamos no site gov.br e estamos todos com o modelo novo. Ninguém pediu e a autoridade peruana me disse que não precisava embora tenha encontrado informação diferente na internet. Seguro viagem eu emiti o do cartão mesmo, mas não precisei usar. Eu até tinha cogitado comprar um por medo desse do cartão não funcionar bem, mas dias antes da minha trip uma amiga que estava na Bolívia teve uma queda com fratura, usou o seguro do cartão e foi hiper bem atendida em La Paz, então desencanei! TOURS (AGÊNCIAS) Com exceção das entradas de MP que esgotam muito antes e devem ser adquiridos pelo site com antecedência, fechamos todos os outros tours que queríamos fazer in loco ou faltando poucos dias pra trip. Eu filtrei agências recomendadas mas entrei em contato na hora. Vou comentar detalhadamente sobre isso durante o relato, qualidade e preços, mas as agências contratadas foram as seguintes: Em Cusco: World Explorer Peru e Inca Trail Machu Picchu 360 Em Arequipa: Puriy Arequipa Em La Paz: Buho’s Tour e Barracuda Biking Agora PLAY NO ROLÊ! (CONTINUA)
  2. Vamos em uma viagem incrível, descobrindo o que há de bom na cultura e local
  3. Olá, este é meu primeiro post no blog sobre uma viagem completa, e uma forma de agradecimento a todos os outros posts do blog com informações que me ajudaram a montar minha viagem, a intenção é auxiliar com informações atualizadas. Me programei para realizar essa viagem no mês de maio junto do meu namorado, do dia 12/06 ao dia 29/06 de 2024, ida e volta foram de ônibus/van de Rio Branco -> Assis Brasil/Inãpari -> Puerto Maldonado -> Cusco (volta foi da mesma forma), abaixo deixarei todo meu relato com informações, valores durante o período, estadias e perrengues. Dia 12/06: Parti de Manaus com destino à Rio Branco, Acre, cheguei em um voo por volta das 22h. O aeroporto de Rio Branco fica bem distante, cerca de 17Km da cidade, por isso os preços são altos. Os taxistas cobram o preço fixo de R$100,00 (p/ dupla), ficam na entrada do aeroporto. Não funciona uber, e eu tentei por um certo tempo, eles não aceitam corridas afirmando que o preço é baixo por conta da distância. Fechei com um taxista, que me levou ao hotel Gameleira, R$160,00 por um quarto duplo com banheiro privado (sim, os hotéis em Rio Branco são caros, este foi o mais barato que achei no centro da cidade), fomos dormir e nos preparar para seguir caminho na manhã seguinte. Dia 13/06: Decidimos fazer a viagem via terrestre, pinga pinga, pois não conciliamos as nossas datas com a TransAcreana que tem um ônibus internacional até Lima. Às 05:30 da manhã o taxista da noite anterior nos buscou no hotel e levou à Rodoviária Internacional por R$30,00 (p/ dupla) chegamos na intenção de pegar um táxi compartilhado até a fronteira, mas como não vimos ninguém esperando e ficamos com medo de chegar tarde, compramos passagens de ônibus de Rio Branco até Assis Brasil, a previsão de chegada era às 12:30h (saída: 06:00h, preço: R$100,00 p/ pessoa). Nosso primeiro erro, não sabíamos que até Assis eles param para ir pegando as pessoas no caminho, e isso toma um tempo considerável, passada algumas horas, chegamos em Brasiléia/Cobija às 10:30h, de lá decidimos seguir viagem de táxi, descemos e fomos ao encontro do motorista que nos cobrou mais R$100,00. Chegamos na Alfândega de Assis por volta das 12:15h, demos saída do Brasil e o motorista levou-nos para Inãpari, primeira cidade do Perú. Empresa de Vans em Inãpari: https://maps.app.goo.gl/8FTkczSs2YRt3eRm8 Chegado em solo peruano, o motorista nos deixou em frente às vans que iriam para Puerto Maldonado, como só iria sair às 13:00h, deu tempo de fazer o câmbio (R$1 por S/ 0,70) lá mesmo e almoçar (prato com entrada, prato principal e bebida por S/10,00). Fomos com uma família de brasileiros que queriam emigrar nos EUA via terrestre, dois venezuelanos e 4 peruanos. Partimos e demos entrada no Peru (aí que começou os perreguentes), na imigração a van teve que levar a família de brasileiros de volta pra Alfandega brasileira pois eles não tinham dado saída , demoraram demais, após regressarem, seguimos ao posto de controle peruano, fizeram os trâmites cabíveis e seguimos viagem para P. Maldonado às 14:30h. Por volta das 17:15 próximo de P.M., há um outro posto de controle peruano que não deixou os venezuelanos passarem, particularmente não lembro-me ao certo o motivo de terem ficado, estava cansado, prosseguimos viagem por volta das 18:00h depois de muita briga. Meu desespero começou pois tínhamos comprado antecipadamente a passagem de P.M -> Cusco, pela Civa, sairia às 19:00 em ponto (S40,00 p/pessoa, banco de 90º). Chegamos na cidade, às 18:45h, no local onde fica a empresa de vans havia tuktuks/toritos esperando, pegamos o primeiro rumo à Rodoviária de P. Maldonado (S/ 15,00 p/ dupla), chegamos em cima da hora, pagamos o imposto da rodoviária (s/ 2,50 p/pessoa, se não me engano), apresentamos as passagens e finalmente descansamos rumo a Cusco. Dia 14/06: Chegamos em Cusco às 06:15 e já sentimos a temperatura, 5°C, eu que sou de Manaus acostumado com 38ºC de quentura, não sabia se a tremedeira era de frio ou felicidade por finalmente estar na cidade. Seguimos rumo a Plaza de Armas, uma caminhada de cerca de 30 minutos. Maravilhado estava com a beleza da cidade, e muito emocionado por finalmente vivenciar o que imaginava desde criança. Ficamos enrolando a manhã toda, para dar tempo de ir ao Hostel Eco Home View Guest House, preço muito bom, atendimento excelente, e uma visão incrível de toda a cidade. Lis, nossa atendente muito solícita e preocupada conosco, às 14:00hrs entramos no quarto, e dormimos a tarde toda. A tarde, saímos para fazer câmbio na western union e aproveitamos para comprar o boleto turístico (S/130,00 p/ pessoa), na mesma noite fomos no Centro Qosqo de Arte Nativa assistir uma maravilhosa apresentação de danças típicas, após almoçamos e retornamos para o hostel. Dia 15/06: Revigorados, tomamos café e seguimos para a Plaza de Armas que fica há 2 minutinhos. Os vendedores ambulantes são bem insistentes, eles vendem diversos itens (comida, roupas, lembrancinhas), dica: não comprem, há um local que vende os mesmos itens bem mais baratos, (irei abordar mais abaixo), seguimos passeando e fomos parar no Museu de História Natural, ao lado da Igreja da Companhia de Jesus. Local lindo para quem gosta de ver a fauna peruana e pré-histórica. Seguimos passeando e fomos ao Museo Qorikancha, maravilhoso também e com uma surpresa incrível, após ir nas salas, siga até o final, e suba as escadinhas pra chegar no terraço, é a melhor visão do Qorikancha e as fotos ficam incríveis. Almoçamos, e contratamos um city tour na recepção do nosso hostel (S/ 35,00 por pessoa), o preço foi mais barato do que nas diversas agências que têm o serviço. Inicia na Plaza, e segue para o Qorikancha (essa atração é particular, S/20,00 p/ pessoa), depois seguimos para Quenqo, Sacsayhuamán, Pucapukara e Tombomachay, todos locais incríveis, vale super a pena, a noite fomos provar o famigerado cuy al horno, particularmente adorei, lembra muito uma carne de caça bem sequinha. Dia 16/06: Nesta manhã fomos realizar o Valle Sagrado, dividimos o passeio em dois. Primeiro dia: Pisac, Ollantaytambo e Chinchero, estava incluído guia, café da manhã e almoço. (S/ 80,00 p/ pessoa). De longe o melhor dos três foi Pisac, e se estiver bem aclimatado, suba para as ruínas mais altas pois tem uma vista incrível de todo o vale, após isso fomos almoçar em um buffet livre e depois seguimos para Ollantaytambo e Chinchero, esses dois últimos são tão lindos, mas um tem muita gente disputando os locais pra foto, e o outro chegamos no fim da tarde e como estávamos com horário apertado, não deu para aproveitar bem. Dia 17/06: Passamos o dia no hotel, descansando e sumariamente, faça a aclimatação corretamente nos 3 primeiros dias (não faça esforço). Nos dias anteriores não tínhamos sentido nenhum efeito do mal de altitude, abusamos achando que estávamos aclimatados, grande erro, uma dor de cabeça terrível e um cansaço como se tivéssemos efeito a maratona de são silvestre 3x, tomamos buscopan para amenizar e litros de chá de coca. Outra dica que posso dar é não fazer o Valle Sagrado Vip que contempla todos os sítios (Pisac, Ollantaytambo, Chinchero, Maras e Moray) pois eles são distantes um do outro, mesmo dividindo em dois, os passeios foram corridos. Final da tarde descemos para a Plaza de Armas, assistimos uma parada na plaza e subimos para jantar, descobrimos um lugar incrível com um atendimento excelente e comida boa com preços bons, após isso, jantamos todos os dias com eles.Restaurante e Pizzaria Ficu’s - https://maps.app.goo.gl/8M73vfVJfU61Zqza6 . Dia 18/06: Acordamos cedo e fomos realizar a segunda parte do Vale Sagrado que faltava, Maras e Moray (S/45,00 p/ pessoa), neste não teve café da manhã, revisamos Chinchero, somente no centro têxtil, depois seguimos para Moray, um local lindo, da qual era o antigo laboratório agrícola inca, e por fim, a salineira de Maras (local particular, S/ 10,00 p/pessoa). Retornamos para Cusco às 14:00, e almoçamos e descansamos pois no dia seguinte iríamos para Aguas Calientes. Dia 19/06: Ainda no Brasil tínhamos comprado antecipadamente somente o ingresso para Machu Picchu (circuito 2 + ponte inca, antes das mudanças) e o trem para Aguas Calientes pela Peru Rail, este contratamos o bimodal (ônibus para Ollantaytambo e o trem em si). Saímos do hostel às 2:40 da manhã pois o ônibus sairia às 03:30 da manhã, chegamos na estação de Ollantaytambo às 06:30 e pegamos o trem das 07h. Como estávamos com muito sono, fomos direto pro hotel e dormimos o resto da manhã e tarde, nós nos hospedamos no Hotel Paititi, um local tranquilo, bem limpo e agradável para uma noite (S/ 80,00 p/ dupla). Final da tarde fomos conhecer as águas termais e ficamos cerca de umas 2 horas (S/20,00 p/ pessoa), vale a pena, a água tem um cheiro mais forte de enxofre e lota de gringos, mas dá para relaxar e curtir. Jantamos e aproveitamos para comprar os ônibus que levam até a cidadela de Machu Picchu, levamos dólares para comprar (USD 24,00 por pessoa, ida e volta). Dia 20/06: O grande dia, que esperei a vida inteira, acordamos animados, tomamos um café reforçado e seguimos para a fila dos ônibus que fica na principal via do pueblo, chegue com antecedência ao teu ingresso, o nosso era às 08:00h para entrar em Machu Picchu, chegamos na fila com 1h30min de antecedência para evitar problemas, a subida leva em torno de 15 minutos. Na entrada da maravilha do mundo, há diversas filas para as entradas, e não tem pessoas que auxiliam na organização, encontramos a nossa fila e aguardamos. Nesse momento dá para pechinchar o guia, em Cusco e em Aguas Calientes estavam cobrando o serviço em dólares, mas na fila, perto de entrar eles abaixam o preço, conseguimos uma guia com grupo pequeno por 30 soles por pessoa. A cidadela é lotada, tenha paciência e calma para aguardar sua vez pras fotos, quando entrar em um caminho e proibido retornar, vimos diversos guarda parques brigando com turistas mal educados que desrespeitaram a regra (como todo mundo segue um fluxo, quem quer retornar acaba congestionando e aglomerando as pessoas que querem seguir adiante). Leve protetor solar, boné, e uma roupa leve, faz muito calor e não tem muitas áreas para se abrigar em sombras. Por fim, que lugar incrível, eu chorava de emoção por finalmente conhecer a cidadela, você sente toda a história e a energia do lugar, demos muita sorte de estar em um dia de sol forte que deixava todo o vale iluminado, espero ser abençoado novamente em poder retornar e ver aquela cidadela. Regressamos para Aguas Calientes, almoçamos e seguimos para a estação pois o trem sairia às 13h30min. Chegamos no início da noite em Cusco, almoçamos e fomos dormir com aquela sensação de sonho realizado. Dia 21/06: Passamos a manhã no hotel, e pela tarde fizemos todos os museus do boleto turístico, de todos o melhor é o Museo Histórico Regional de Cusco, então reserve um tempo longo para vê-lo com calma. Fomos conhecer a Pedra de 12 ângulos, fica lotada então paciência e cuidado com os golpes das cholitas, elas te dão um filhote que você pensa ser de llama, mas é um bodezinho, falam que é um valor simbólico, mas se tu der 5 soles só faltam de bater (risos em desespero kkk). Em frente a pedra, há um local chamando Artesanias Asunta, eles vendem todos os itens que as outras lojas e os ambulantes vendem, na mesma qualidade e com os preços baixos, por exemplo, uma touca na plaza com os ambulantes sai por 20 soles, com eles a mesma sai por 5. No local tem de tudo, toucas, camisas, echarpes, ponchos, chaveiros, estátuas, tudo de qualidade e no precinho justo. Dia 22/06: Decidimos fazer primeiro a Montanha de Cores (S/ 90,00 p/pessoa), está incluído café da manhã, almoço, guia com primeiros socorros (ele leva oxigênio também) e o transporte, o que não inclui são as entradas na montanha (S/ 20,00 p/ pessoa). O guia passa para te buscar no hostel às 04h da manhã, o percurso até o local do café dura em torno de umas 2 horas, eles dão 30 minutos para depois seguirmos viagem. No local, eles te deixam bem próximo do topo, você caminha cerca de 2Km até a montanha colorida em si, neste momento já estamos a quase 5.000m acima do nível do mar, então é dificultoso respirar enquanto você caminha, não chega a ser íngreme, mas é bem exaustivo, e a última parte da trilha é um desafio, mas vale a pena cada segundo quando você chega, as cores não são tão vivas, elas tem um tom mais terroso e neutro. O local é bem cheio de turistas, você luta por uma boa foto, e os gringos são bem mal educados por sinal, há uma placa que sinaliza e eles sempre demoraram demais pra registrar seus momentos. A descida é rápida, e o guia sempre está de olho a todo momento, nesse momento fomos direto pro restaurante e após isso, rumo a Cusco, chegamos por volta das 16h, jantamos no Ficu’s. Dia 23/06: Novamente utilizamos esse dia para descansar e andar pelas ruas lindas que essa cidade proporciona, fomos em uma cafeteria em San Blas, na plaza deste bairro, conhecemos o aqueduto de sapantiana, calles siete borreguitos, siete diablitos e a siete angelitos,e no final da tarde regressamos para descansar pro próximo dia. Dia 24/06: Por fim, Laguna Humantay, de todos o mais desafiador e bonito. (S/ 90,00 p/pessoa), está incluído café da manhã, almoço, guia com primeiros socorros (ele leva oxigênio também) e o transporte, o que não inclui são as entradas na montanha (S/ 20,00 p/ pessoa), nos mesmos moldes da montanha de cores. Os guias buscaram no mesmo horário, a diferença é que neste dia o café da manhã estava incrível e demos sorte de ir em um grupo que tinha muitos brasileiros. O ponto de início é em Morepata, leve um remédio para enjoo, o caminho até a base da trilha da laguna é cheia de curvas sinuosas e estreitas. Esse atrativo está em torno de 4.500m acima do nível do mar, o percurso até a laguna é difícil, o caminho é muito íngreme, extremamente cansativo, demoramos cerca de 1h20m para chegar, contudo, a visão da laguna aos pés da montanha nevada é linda demais, a água tão turquesa que reflete, faz valer a pena todo o sofrimento que foi chegar. O local também é lotado, paciência é uma virtude para uma boa foto. A descida é um pouco dificultosa, suba e desça com um sapato adequado para trilha, almoçamos e seguimos para Cusco, chegamos por volta das 17h. Dia 25/06: Último dia de viagem em Cusco, caminhamos pelo centro histórico, almoçamos no mercado San Pedro, fizemos as compras de lembrancinhas na Artesanias Asunta pros amigos no Brasil. Nosso check out era às 10h, mas como ficamos muito tempo nos deixaram ficar até a hora de ir pra rodoviária. Saímos do hostel às 19h com lágrimas nos olhos, pois nosso ônibus sairia para Puerto Maldonado às 20h30min, compramos novamente com a empresa Civa, mas dessa vez foi o leito de 140°, extremamente confortável com tela multimídia (S/ 140,00 p/ pessoa) deveríamos ter comprado essa mesma modalidade na ida, pagamos o imposto da rodoviária (2,50 soles por pessoa) e entramos no ônibus. Dia 26/06 ao dia 28/06: A chegada em Puerto Maldonado foi às 07h20 da manhã de domingo, logo na entrada da rodoviária vimos um ônibus da TransAcreana parado, demos sorte de ter um que sairia para Rio Branco às 08h, não sabia que havia, estava me preparando pras vans de novo, na rodoviária tem locais para tomar café e os preços são na média. Compramos a passagem até Assis (S/ 40,00 p/ pessoa), e de Assis para Rio Branco (R$100 p/ pessoa, esse tínhamos comprado antecipadamente). A viagem demora bastante, de P. Maldonado até Inãpari demorou cerca de 4 horas, demos saída do Peru e entrada no Brasil (mais 1 hora todo o processo), depois houve uma parada para almoçar em Assis Brasil de 13:00 às 14:00. Pegamos estrada rumo à Rio Branco, chegando por volta das 21h00. Em Rio Branco, fechamos com o taxista que nos trouxe do aeroporto para pegar-nos na rodoviária e deixar no hotel Guapindaia, no centro de Rio Branco, deixo minha ressalva, com todo respeito mas os hotéis em Rio Branco são extremamente caros em comparação à outras cidades, e não justificam os valores cobrados (serviço, café e quarto). Nos dias seguintes ficamos saindo apenas para comer, fomos ao shopping e afins, ressalvo o restaurante deck do lago, incrível, uma carne de sol maravilhosa. No dia 28/06 fechamos com o taxista para nos deixar no aeroporto (R$100 p/ dupla), e depois rumo aos boletos pós viagem. Observações: Nos passeios da montanha colorida e laguna tem os cavalos que levam as pessoas, não me recordo o preço pois fiquei com pena dos bichos, eles estavam mega ofegantes e aparentando tanto cansaço quanto as pessoas. Os valores foram pro mês de Maio, no início da alta temporada, 1 mês antes do Inti Raymi, hoje em dia podem estar levemente mais altos. Deixo o contato do hotel que fiquei, fechei todos os passeios com eles também, vale super a pena, e achei o preço excelente pelo quarto com banheiro privado e ducha quente: Eco Home View Guest House: +51 955 014 874 Qualquer dúvida estou a disposição, tmj
  4. 1º Dia - Cruzeiro do Sul a Epitaciolândia (866 km e 13h40min de Viagem) – 26 de Dezembro de 2024 Nossa grande aventura começou no dia 26 de dezembro de 2024, às 6 da manhã, sob uma chuva fina que nos acompanhou ao sair de Cruzeiro do Sul (AC). O Corolla XEi 2010 estava cheio: minha esposa, que estava grávida, nosso filho pequeno e meus sogros. Cinco a bordo, e a expectativa era enorme, mas confesso que a chuva trouxe uma leve preocupação sobre as condições da estrada. A ideia inicial era rodar com calma até Rio Branco para garantir a segurança da primeira pernoite. A estrada, que conhecemos bem no começo, estava molhada e em péssimas condições, o que exigiu atenção redobrada, mas o Corolla segurava bem. Nossa primeira parada para abastecer foi em Tarauacá, a aproximadamente 230 km de Cruzeiro do Sul. Depois, seguimos até Manoel Urbano, onde paramos para almoçar, a cerca de 420 km da partida. Mais tarde, fizemos uma breve parada em Sena Madureira para reabastecer o carro e tomar um café revigorante. Sena Madureira fica a cerca de 497 km de Cruzeiro do Sul, mostrando o quanto já havíamos avançado. Chegamos em Rio Branco às 15:30, marcando 635 km percorridos desde a partida. Depois de abastecer o carro e fazer um rápido café, decidimos que poderíamos seguir viagem. Para dividir a carga da direção, passei o volante para o meu sogro. Ele é um motorista experiente, e a ajuda dele seria essencial. Como não tínhamos certeza de onde iríamos parar, optamos por não agendar hotel em lugar nenhum, mantendo a flexibilidade da estrada. Isso nos deu a liberdade de esticar a viagem. Chegamos em Epitaciolândia às 19:40, onde finalmente decidimos parar para descansar. Nos hospedamos no Hotel Topias, um lugar simples, mas perfeito para recarregar as energias para o dia seguinte. Ao chegar no hotel, a tarefa de encontrar um lugar para comer se mostrou um desafio. Estávamos bem cansados para sair depois de tantas horas de estrada, então, felizmente, conseguimos pedir comida para entregar. Foi um alívio! O Dia 1 foi um teste de paciência e adaptação, com a paisagem mudando e a chuva teimando em nos seguir por boa parte do caminho, mas completamos um total de 866 km hoje. Dia 2: Epitaciolândia a Puerto Maldonado (345 km e 9h30min de Viagem) – 27 de Dezembro de 2024 Acordamos em Epitaciolândia no dia 27 de dezembro de 2024, e saímos do hotel às 7 da manhã, prontos para o segundo dia de estrada. Tomamos um café da manhã leve, sem exageros, já pensando na altitude crescente que enfrentaríamos nos Andes e buscando garantir o bem-estar de todos, especialmente da minha esposa grávida. Nosso objetivo inicial para o dia era chegar na cidade de Quincemil, no Peru, que tem uma altitude de aproximadamente 650 metros, para começar a aclimatação gradual. Nos dirigimos à fronteira. Chegando em Assis Brasil, um policial federal nos deu uma dica valiosa: ele recomendou encher o tanque do carro no Brasil e abastecer somente em Puerto Maldonado, já no Peru. Seguimos o conselho à risca, garantindo que não teríamos problemas de combustível na transição. Os procedimentos de saída do Brasil e entrada no Peru, embora relativamente tranquilos, tomaram mais tempo do que prevíamos. Finalmente, depois de toda a burocracia na fronteira em Iñapari, a primeira cidade peruana que encontramos, entramos oficialmente no Peru. Foi em Iñapari que aproveitamos para trocar dinheiro para soles peruanos e almoçar, sentindo o primeiro gostinho da culinária local. Somando todo o tempo gasto na fronteira, nas paradas e as condições da estrada, percebemos que chegar a Quincemil seria apertado e cansativo, principalmente com a minha esposa grávida e o filho pequeno. Por conta disso, resolvemos mudar o plano e dormir em Puerto Maldonado. Chegamos em Puerto Maldonado por volta das 16:30, após percorrer 345 km de Epitaciolândia. A Rodovia Interoceânica nos recebeu com um asfalto muito bom. Puerto Maldonado foi nosso porto seguro para a noite, uma cidade maior com boa infraestrutura. À noite, mesmo com o cansaço, saímos para retirar dinheiro e procurar remédios para a altitude e tanque de ar para ajudar na respiração. Encontramos o remédio para altitude, mas, infelizmente, minha esposa não podia tomá-lo devido a restrições médicas. Também aproveitamos para dar uma passeada pela cidade e sentir a atmosfera peruana pela primeira vez. Dia 3: Puerto Maldonado a Pisac (479 km e 13h00min de Viagem) – 28 de Dezembro de 2024 O dia 28 de dezembro de 2024 marcou o que eu sabia que seria o melhor (e mais desafiador) trajeto da viagem: a subida dos Andes! Depois de um café da manhã reforçado, mas consciente, partimos às 7h da manhã de Puerto Maldonado. Nosso destino era Pisac, no Vale Sagrado, uma escolha estratégica para começar a aclimatação em uma altitude um pouco menor que Cusco. A estrada, agora, começou a mudar drasticamente. As planícies amazônicas deram lugar a um cenário montanhoso espetacular, com curvas acentuadas e subidas constantes. A estrada era bem cuidada, com guard-rails nas curvas mais perigosas, o que nos deu um pouco mais de segurança. Passamos pela movimentada cidade de garimpo de Mazuko e várias outras localidades menores, observando a vida vibrante ao longo da rodovia. Almoçamos em Quincemil, que havíamos planejado como ponto de pernoite, e aproveitamos para abastecer o Corolla lá, garantindo tranquilidade para o restante da subida. A subida foi intensa. O Corolla sentia a altitude, e a velocidade não passava dos 40 km/h em muitos trechos. Nas descidas íngremes, fiz questão de usar bastante o freio motor (3). Lembrei-me da dica da polícia federal de não usar o freio frequentemente, pois há relatos de perda de freio nessas descidas prolongadas, e isso nos deixou ainda mais cautelosos. Chegamos ao ponto mais alto da nossa jornada: o Abra Pirhuayani, a impressionantes 4.755 metros de altitude! A temperatura lá em cima estava em 6 graus Celsius, e as montanhas com neve no topo eram um espetáculo. Quando saímos do carro para tentar apreciar a vista, sentimos imediatamente os efeitos da altitude. Já tínhamos iniciado a mastigação de folhas de coca e eu e meus sogros tomamos o remédio para altitude (minha esposa, por restrição médica, não pôde tomar), mas mesmo assim, o impacto foi forte. Minha sogra, infelizmente, não conseguiu sair do carro de tão indisposta. Para nossa surpresa e alívio, nosso filho pequeno não sentiu o mal de altitude, demonstrando uma resistência impressionante. Durante o trajeto, fizemos várias paradas não só para descansar, mas também para admirar as lhamas e ovelhas que cruzavam a pista, um charme a mais na paisagem andina. Após o pico, iniciamos a descida em direção a Pisac, que fica a aproximadamente 2.975 metros de altitude. Chegamos em Pisac por volta das 20h, depois de percorrer exatos 479 km. Na chegada ao hotel, a dor de cabeça ainda estava forte. Não tivemos ânimo para sair e explorar a cidade; estávamos exaustos. Por isso, pedimos comida para o jantar e fomos descansar bem cedo, esperando que o dia seguinte trouxesse mais adaptação à altitude. Dia 4: Pisac – Aclimatação e Surpresas Locais – 29 de Dezembro de 2024 No dia 29 de dezembro de 2024, nosso quarto dia de viagem, acordamos um pouco mais tarde, buscando nos recuperar. Apesar de ainda sentirmos poucas melhoras em relação à altitude, com uma leve dor de cabeça e alguma falta de ar, o descanso da noite ajudou. Ficamos hospedados no Hotel Pisonay, um local novo e bem econômico que achamos em Pisac. Definitivamente, recomendo pegar os quartos do fundo do hotel, pois tínhamos um quarto e um apartamento e pudemos notar a diferença no barulho. Os hotéis em Pisac, aliás, são bem mais em conta que os de Cusco, uma ótima alternativa para economizar e se aclimatar. No entanto, ainda no hotel, uma situação inesperada nos deixou um pouco apreensivos. Logo em frente, haviam dois bares, e presenciamos uma confusão grande, com brigas e até pedradas entre vizinhos. Fiquei bem receoso com o Corolla estacionado na rua bem em frente, mas, graças a Deus, nada aconteceu com o carro. Meus sogros, infelizmente, passaram a noite sem conseguir dormir, pois a agitação era bem na frente dos seus quartos. Apesar do contratempo noturno, decidimos tirar o dia para descansar e explorar Pisac a pé. O carro, o Corolla, permaneceu estacionado na rua em frente ao hotel durante todo o dia. Fomos passear pela cidade, nos perdendo pelas suas pequenas ruas incas, que são um charme à parte. Visitamos algumas lojas locais, exploramos a feira livre colorida, a praça principal, o mercado municipal e o mercado de artesanato. Foi um dia de imersão na cultura local, sem a pressão da estrada, permitindo que o corpo se adaptasse à altitude. Dia 5: Pisac a Ollantaytambo e Preparativos para Machu Picchu – 30 de Dezembro de 2024 No dia 30 de dezembro de 2024, acordamos cedo para aproveitar ao máximo a manhã. Depois de um café da manhã no hotel, saímos para conhecer as impressionantes Ruínas de Pisac. Pegamos o carro e, em cerca de 20 minutos de um percurso sinuoso, chegamos ao sítio arqueológico. Estacionamos o carro e, antes de entrar, compramos o Boleto Turístico, que nos daria acesso a diversas atrações no Vale Sagrado e em Cusco, incluindo a entrada para o próprio sítio de Pisac. Exploramos apenas o início das ruínas; o sítio é bem grande e exigiria um dia inteiro para ser percorrido por completo, o que ficou como um desejo para uma futura visita. O período da manhã foi ideal, pois as vans turísticas geralmente chegam no período da tarde, deixando o local mais tranquilo e agradável para a nossa visita. Após o passeio, retornamos ao hotel para fazer o check-out às 10h. Nosso próximo destino era Ollantaytambo. Antes de seguir viagem, decidimos fazer um pequeno desvio: subimos em direção a Cusco por aproximadamente 2 km para visitar o mirante da cidade de Pisac. A vista lá de cima, com o vale e as montanhas ao fundo, era muito linda e valeu cada minuto! Retornamos à rota principal e seguimos viagem para Ollantaytambo, passando por várias cidades interessantes como Calca, Urubamba e outras pitorescas localidades do Vale Sagrado. A paisagem do Vale Sagrado é surreal, com seus campos verdejantes e as montanhas imponentes. O trânsito era tranquilo, com a ressalva das inúmeras e muito altas lombadas que exigiam atenção constante. A distância de Pisac a Ollantaytambo foi de 57,7 km, e percorremos esse trecho em cerca de 1h30min. Chegamos ao hotel em Ollantaytambo e, exaustos, almoçamos no próprio hotel. Em seguida, todos fomos dormir um pouco, especialmente meus sogros, que estavam sentindo bastante o cansaço acumulado, em parte devido à noite anterior agitada. Por volta das 16h, fomos verificar onde ficava a estação de trem, nosso ponto de partida para Machu Picchu no dia seguinte. Descobrimos que ficava a apenas 10 minutos a pé do hotel, uma ótima notícia para a logística. À noite, saímos para a praça principal para conhecer a cidade e jantar, imersos na atmosfera local. Para garantir que estaríamos prontos para o grande dia, fomos dormir cedo novamente, pois precisaríamos madrugar para pegar o trem com destino a Machu Picchu. Dia 6: De Ollantaytambo a Machu Picchu – Virada de Ano Inesquecível – 31 de Dezembro de 2024 O dia 31 de dezembro de 2024 começou antes do amanhecer! Saímos do hotel às 5h40 da manhã, com a emoção de finalmente conhecer Machu Picchu. Para otimizar o tempo, o hotel teve a gentileza de preparar nosso café da manhã para levar e comer no trem. Pontualmente, pegamos o trem das 6h10, e o trajeto de Ollantaytambo até a cidade base de Machu Picchu, Aguas Calientes (também conhecida como Pueblo Machu Picchu), durou cerca de 1h30min. A viagem foi um espetáculo à parte, com paisagens fluviais e montanhosas fantásticas que nos preparavam para a grandiosidade à frente. Ao chegar em Aguas Calientes, nossa primeira providência foi comprar as passagens de ônibus que nos levariam até a cidadela inca. Aproveitamos para andar pela cidade, pesquisar sobre os preços de guias turísticos e organizar o restante do dia. Encontramos um restaurante onde não só almoçamos, mas também pudemos guardar algumas bolsas com roupas de frio, que não precisaríamos carregar para a subida, um alívio. Quando chegou a hora de pegar o ônibus para Machu Picchu, estava chovendo muito. A preocupação bateu, mas, felizmente, assim que chegamos à entrada do sítio arqueológico, o céu se abriu, revelando a maravilha de Machu Picchu sob um clima mais ameno – foi um verdadeiro alívio! Conseguimos um guia que falava português e tirava fotos muito bem, o que enriqueceu demais nossa experiência. Recomendo fortemente a visita com um guia, pois as informações e perspectivas que eles oferecem são inestimáveis. Escolhemos o passeio da Rota Clássica 2, que nos foi indicada como a melhor para uma visão abrangente do local. Mesmo depois de ter visto inúmeros vídeos e fotos, a cidade de Machu Picchu é impressionante, surreal. A energia do lugar, a grandiosidade da engenharia inca e a beleza natural ao redor são algo que precisa ser vivido para ser compreendido. Após horas de exploração e admiração, pegamos o ônibus de volta para Aguas Calientes. Lá, aguardamos até a hora do nosso trem de retorno para Ollantaytambo, que partia às 19h40. Chegamos de volta ao hotel em Ollantaytambo por volta das 22h. Para completar, tivemos a surpresa de que o chuveiro do hotel só tinha água fria, o que não foi o ideal depois de um dia longo e cansativo. Jantamos no hotel e, de tão exaustos, passamos a virada do ano dormindo profundamente, um final de ano diferente, mas inesquecível. Dia 7: Ollantaytambo a Cusco – Desafios na Estrada e Chegada à Cidade Imperial – 01 de Janeiro de 2025 No dia 1º de janeiro de 2025, nosso próximo destino era Cusco, a aproximadamente 75 km (cerca de 2h30min de viagem) de Ollantaytambo. Aproveitamos a manhã para conhecer o sítio arqueológico de Ollantaytambo, que, assim como Pisac, necessita do Boleto Turístico para acesso. O sítio é grandioso e impressionante, com suas construções incas bem preservadas. Após o passeio matinal, fizemos o check-out do hotel e partimos em direção à cidade de Cusco. A ideia inicial era seguir pela rota turística, passando por Urubamba e Chinchero, mas o GPS offline nos direcionou por um caminho alternativo, pela região de Anta. Para mim e minha esposa, essa mudança foi até proveitosa, pois já conhecíamos a região de Chinchero. No entanto, ficamos um pouco cautelosos, pois o fluxo de carros era pequeno e a estrada não estava em boas condições, com alguns deslizamentos de pedras em certos trechos. Dirigimos com atenção redobrada, mas, felizmente, não tivemos nenhum problema. Chegamos ao hotel em Cusco, o La Posada de Atahualpa, que fica um pouco distante do centro histórico (cerca de 20 minutos a pé). A chegada em Cusco foi feita cruzando o centro histórico, o que nos deu um primeiro vislumbre da beleza da cidade. O hotel não tem estacionamento, então o Corolla ficou estacionado na rua. Depois de nos instalarmos e desfazer as malas, saímos de carro em direção ao shopping de Cusco, pois queríamos experimentar algo diferente na culinária local. Dia 8: City Tour em Cusco e o Persistente Mal de Altitude – 02 de Janeiro de 2025 No dia 2 de janeiro de 2025, tiramos o dia para fazer um city tour pela cidade histórica de Cusco. Para nos locomover, pegamos um táxi, e confesso que fiquei um pouco receoso com o trânsito caótico da cidade. Começamos nosso passeio pela vibrante Praça Central, depois seguimos para o animado Mercado de San Pedro, um lugar cheio de cores, sabores e aromas. A tarde, visitamos o interessante Museu do Chocolate, onde aprendemos sobre a história do cacau e provamos algumas delícias. Nos perdemos propositalmente pelas charmosas ruas de pedra de Cusco, admirando a arquitetura inca e colonial. Apesar de todos os esforços e da beleza da cidade, ainda estávamos nos sentindo mal por conta do mal de altitude. Aquela sensação de falta de ar e uma leve dor de cabeça não ia embora, mesmo com o consumo de chá de coca, o uso de remédios e até a utilização do tanque de gás que havíamos levado. A aclimatação em Cusco se mostrava mais desafiadora do que imaginávamos. Dia 9: Decisão de Retorno e A Neve Surpreendente – 03 de Janeiro de 2025 No dia 3 de janeiro de 2025, tínhamos um dia adicional reservado em Cusco para explorar a região. No entanto, por uma questão de segurança e preocupação com a saúde da minha esposa grávida, resolvemos adiantar nosso retorno. Os persistentes efeitos do mal de altitude em Cusco, somados à gravidez, nos fizeram priorizar o bem-estar dela. Partimos de Cusco em direção a Puerto Maldonado, uma jornada de 477 km que levou cerca de 9 horas. Embora estivéssemos tristes por ter que voltar mais cedo e abandonar planos como passar pelo Lago Titicaca, essa decisão nos reservou uma surpresa inesperada. À medida que nos aproximávamos do pico da estrada, começamos a ver muita neve nas montanhas, e a quantidade aumentava cada vez mais. Fizemos várias paradas para admirar a paisagem, algo inédito para nós, pois era a primeira vez que víamos neve. Tínhamos uma esperança de que, ao chegar no ponto mais alto, encontraríamos o local nevado, e para nossa alegria, estava! A temperatura estava em 4 graus Celsius e nevava, transformando a paisagem em um cenário mágico. Essa experiência de ver neve pela primeira vez fez a decisão de adiantar a viagem valer a pena. Paramos em Quincemil para almoçar no mesmo local da ida. Depois, seguimos viagem até Puerto Maldonado, onde nos hospedamos no mesmo hotel que ficamos na vinda, encerrando um dia de despedida das altitudes peruanas.
  5. Olá galera, alguém já fez esse trajeto? gostaria de saber se vale a pena tanto em relação ao custo, como benefício. Ou seja, as cidades no caminho são interessantes e valem a Pena a visita ou devo ir direto para um destino mais popular caso faça o trajeto? obrigado
  6. Olá! Estou planejando passar a virada deste ano no Peru. No entanto, é a minha primeira viagem internacional e eu planejo ir só. Eu verifiquei que "é preciso passar pelo controle de fronteira dos dois países: informar a saída do Brasil no posto da Polícia Federal em Assis Brasil e a entrada no Peru, no posto de imigração de Iñapari" (fonte: G1). Dúvida: Caso eu pegue um ônibus em Rio Branco até Puerto Maldonado, ele fará essas pausas, ou é melhor ou pegar um ônibus de Rio Branco até Assis Brasil, e de lá ir até Iñapari, para só então pegar um ônibus para Puerto? Outra dúvida: sobre cartão de crédito, devo pedir um específico para viagens internacionais ou o que eu tenho funciona? por fim, sobre o "mal da altitude", isso pode ser suavizado indo de Lima para Cusco? Caso não, poderiam dar dicas de como evitar isso? - de adaptação e medicamentos. Estou um pouco ansiosa, mas fazer assim sai bem mais em conta que indo de avião (a metade do valor)! Agradeço MUITO aos que responderem. Abs.
  7. Cusco, 17 de outubro A viagem de ônibus entre Arequipa e Cusco não foi muito tranquila… Houve uma parada longa para lanche e banheiros no caminho e a calefação do perturbou bastante. No começo, um calor danado e depois ficou alternando entre os níveis "inferno e polar". Teve um momento em que começamos a subir uma grande serra e os ouvidos sofreram um pouco. Em resumo, nem consegui dormir, só alternei entre alguns breves cochilos. Chegando aos arredores de Cusco por volta das 5:50h, foi feito um sorteio no ônibus de uma passagem de volta à Arequipa e acabei saindo o ganhador! Uhuuuuu… Só que não, né? Não tinha como usar o voucher, que era válido por 20 dias. Mas valeu pela emoção, afinal de contas, sempre sou azarado com sorteios e quando ganho não levo… rsrsrsrs Fui olhando pela janela e tendo as primeiras impressões sobre Cusco… Bem feinha essa entrada da cidade… Chegamos ao terminal de ônibus às 06:30h, que também não era grande coisa. Tratei logo de pegar a mochila e sair em busca de um transporte antes que os demais passageiros chegassem. Pela distância já tive uma idéia do valor máximo que pagaria no táxi e, assim que o enxame de motoristas me cercou, já fui tratando de negociar. Inicialmente pediram 10 soles e ofereci 6, mas acabe fechando por 7 soles para não aguardar muito. Coloquei as mochilas em mais um micro-táxi e partimos para o hostel… Atento ao caminho, fui acompanhando o trajeto no Google Maps e observando os detalhes. Naquela manhã de segunda feira, o trânsito estava tranquilo e poucas pessoas estavam pelas ruas. Devia estar por volta de uns 15 graus de temperatura e estava usando a jaqueta mais leve. E o motorista era bem animado e conversador, ainda mais quando soube que eu era do Brasil 😉 O caminho foi ficando cada vez mais íngreme e estreito e o táxi foi literalmente pulando naquelas ruas de calçamento em pedra já no entorno do centro histórico. Numa rua em que mal dava para passar um carro, veio outro na contra mão e o motorista deu o jeito dele para poder passar… carro pequeno é bom por isso… rsrsrs Chegamos à Calle Arco Iris e fui até a recepção do Kurumi Hostel. Como era muito cedo, confirmei a reserva, fiz o check in antecipadamente (cortesia, pois seria somente às 11h) e gentilmente o proprietário me convidou para tomar um café da manhã, o que, de pronto, aceitei. (note a inscrição da Companhia de Jesus no pórtico!) No café da manhã me forneceram 2 pães, café com leite, um copo de suco, geleia, margarina e uma banana. Tudo muito bom e bem vindo para quem acabara de chegar faminto de viagem! Achei muito boa a hospitalidade e também a estrutura do lugar. Essa é a parte do jardim, com o refeitório ao fundo à esquerda (amarelo), lavanderia também à esquerda. O muro que aparece era parte de uma construção inca. Deixei as coisas no quarto que era compartilhado, peguei as câmeras e parti para explorar os arredores. O Hostel fica numa parte elevada da cidade, bem próximo à igreja de San Cristóbal e também do acesso à Sacsayhuaman. Da igreja tive uma bela visão panorâmica de Cusco e, por ser um lugar histórico, me detive um pouco mais para registrar. Além da igreja, um grande muro de pedras muito bem trabalhadas chamava a atenção. Era uma antiga construção inca de um quartel abaixo de Sacsayhuaman. Descendo, fui em direção às próximas atrações que já havia marcado no Google Maps. As ruas com calçamento em pedra e os vestígios de antigas construções chamavam a atenção… Pelo caminho, passei em frente ao hotel que o taxista tinha dito que era um dos mais caros da cidade, o Palácio Nazarenas (5 estrelas), situado em um importante construção histórica inca que, no período colonial, havia abrigado um antigo convento. No muro de pedras bem na esquina, estão 7 cobras em alto relevo no entorno, um dos poucos sinais do templo que havia no lugar. Quando os espanhóis chegaram para ocupar Cusco, os templos foram destruídos mas grande parte dos edifícios serviram como base para a construção de igrejas, quartéis e casarões. As pedras removidas foram usadas para erguer as catedrais, calçamento e fortificações. Mas o que eu queria ver mesmo era a Pedra dos 12 ângulos, uma verdadeira prova da habilidade de recorte e encaixe de grandes blocos na qual a perícia dos Incas ficou conhecida. Realmente impressiona pela precisão tanto dos cortes quanto pelos encaixes perfeitos, formando uma construção sólida que resistiu aos piores terremotos desde a construção. Andar pelas ruas estreitas é como estar em um museu a céu aberto! Difícil caminhar muitos passos sem ter que parar para apreciar os detalhes e tirar muitas fotos. E assim fui indo descendo… até que passei em frente a uma agência de turismo e fui perguntar, por curiosidade, sobre os passeios. Pelo que eu havia pesquisado até então, não daria para fazer o passeio ao Vale Sagrado, devido ao horário que cheguei. Mas, para a minha surpresa, fui informado que daqui a 15 minutos sairia um tour… E por somente 30 soles! Putz, perguntei se daria tempo e, como responderam que sim, tratei de sair correndo para trocar o dinheiro e pegar algumas coisas no Hostel, pois falaram que me esperariam. Na avenida El Sol encontrei a melhor cotação de toda a viagem 1 Sol por Real! Nossa, troquei dólares e reais e subi correndo até o Hostel. (quase morri subindo correndo por essas escadas) Peguei um casaco (ainda bem, porque à tarde gelou), mais baterias para as câmeras e um lanche. Cheguei na agência no horário combinado. Descemos correndo até a Plaza de Armas e a van já havia saído. Até fiquei com raiva, porque eu não atrasei e me garantiram que daria tempo. A alternativa que me arrumaram era pegar um táxi que conheciam. Conversamos com o motorista e ele queria cobrar 20 Soles! Nem pensar. O passeio de quase um dia inteiro era 30!. Ofereci somente 10 soles e ele acabou aceitando. Saimos rápido e fomos subindo a cidade toda, passando Sacsayhuaman e indo bem mais adiante. Pelo que andamos, até achei que os 10 soles tinham sido pouco… rsrsrs Encontramos o ônibus no caminho e, finalmente embarquei no passeio. Paguei os 30 soles para a guia e tratei de me acomodar na janela… como sempre! Ufa, que correria! Ainda bem que o período em Arequipa serviu para me aclimatar em relação à altitude, senão não teria esse fôlego todo de sair subindo e descendo por Cusco. E quem diria, justamente um dos passeios que mais queria e que já havia me conformado de que não conseguiria fazer estava agora em andamento… E, como tudo tem o seu preço, depois me traria um contratempo que quase arruinou a minha aventura… Mas isso, veremos nos próximo episódios!
  8. Ica, 12 de outubro Acordei cedo novamente, por volta das 04:20h. O resfriado deu uma piorada de ontem pra hj, mas tomei dorflex e tem feito algum efeito. Fiquei deitado até às 05:50h quando trocou o despertador. Fora do quarto estava frio e resolvi colocar blusa e calça. Subi à cozinha e fiz 2 ovos fritos com queijo. A van demorou um pouco e comecei a ficar preocupado. Será que me esqueceram? Ou pior, fui enganado??? 🤔 Pois é, a gente acaba pensando mil coisas, mas uma lição que aprendi é que a grande maioria das pessoas no Peru é honesta. Um povo que tem as suas dificuldades, mas, de todas essas andanças que tive por lá (foram 3 viagens consecutivas) não tive nenhum problema e nem me senti inseguro. Já não posso falar disso em relação ao Chile e Bolívia... Atrasou mas chegou após 10 minutos do horário. A van era bem nova e confortável. Consegui um lugar na frente e na janela para ir observando o caminho. Partimos para Paracas e na saída um acidente travava todo o trânsito. Era um caminhão tombado em cima da estrada e tivemos que desviar pela lateral. Nós e todo o trânsito da região! Mas, depois que passamos a viagem foi bem tranquila. As estradas estavam bem conservadas e quase sempre em linha reta até o nosso destino. Chegamos à Paracas e no desembarque fomos direcionados às bilheterias a fim de fazer o pagamento das taxas ambientais, no valor de 18 Soles. Neste momento, paguei 45 Soles do restante do passeio (adiantei 25 soles no dia anterior para garantir o lugar). Bilhete na mão, fomos encaminhados para aguardar o embarque em uma das lanchas do passeio. Paracas é uma reserva de proteção ambiental e também uma importante zona arqueológica da cultura de mesmo nome. Até um tempos antes de planejar essa viagem, também tinha aquela visão equivocada de que os Incas eram a única civilização de destaque no Peru. Ledo engano... Ainda bem que pesquisei bastante e, com isso, montei os meus roteiros a fim de conhecer melhor essas outras culturas tão desconhecidas mas de importância enorme na história. Chegou a hora do embarque e apresentei o ticket da taxa paga para o passeio. É importante permanecer com ele durante todo o passeio, que ainda terá continuação após as lanchas. Posicionei-me no lado direito da lancha, no lugar logo atrás ao do capitão, com a intenção de fazer boas tomadas. Mas aí cometi um erro. O melhor lugar está no lado ESQUERDO. É, eu errei nesta porque não tinha nenhuma informação anterior. Assim, lhe repasso essa dica para que tenha uma melhor visão e aproveite melhor o passeio. Iniciamos o deslocamento em meio a uma névoa que limitava momentaneamente a visão. Porém, um pouco mais adiante, acabou se dissipando de modo a contribuir com o nosso passeio. A primeira parada que fizemos foi para contemplar o Candelabro, um Geóglifo gigante esculpido em uma montanha pela civilização Paracas. Os Paracas repassaram esses conhecimentos e influenciaram outras culturas, como a dos Nascas, que, por sua vez, fizeram os geóglifos mais famosos e enigmáticos do planeta: as linhas de Nasca! O verdadeiro propósito do Candelabro é desconhecido. As hipóteses vão de rituais religiosos, orientação geográfica, passando pelos ETs... Infelizmente, acredito que jamais saberemos. Ainda assim, é um feito de engenharia extraordinário levando em conta que se estima ter mais de 2000 anos. E prosseguindo o passeio, vamos até umas pequenas porções de terra mais distantes... As Ilhas Ballestras! Estas são um verdadeiro refúgio para os pássaros e animais marinhos, como os leões marinhos e até... pasmem... pinguins! Sim, difícil imaginar tais animais por aqui. A explicação é que migram pelas correntes marinhas de Humboldt, a fim de se acasalarem e procriarem por aqui. Um grupo de pinguins de Humboldt em meio aos pelicanos. E os leões marinhos curtindo um sol (?!?) Fascinante esse passeio! Agora, tem o lado não muito glamoroso... Imagine... Vários pássaros... É uma chuva de cocô infernal 🤮 Ainda bem que estava com o meu chapéu... Vi alguns bombardeios certeiros no meio da lancha! Ainda assim, é um passeio imperdível para quem estiver pela região! Retornamos ao porto e fizemos uma pausa enquanto era providenciada a van para continuarmos o passeio pela reserva ecológica. É um bom momento para comprarmos alguns artesanatos locais e tirar fotos. A segunda parte do passeio é por via terrestre. Embarcamos na van e seguimos pela reserva até o ponto de checagem. Uma das principais atrações é a Playa Roja (Praia Vermelha). Paramos em um mirante onde tivemos uma visão incrível da região. Ventava bastante também, o que atrapalhava até a captura das imagens. Descendo, fomos conhecer a praia de perto. A cor avermelhada é devido a alta concentração de ferro nos sedimentos, o que a torna única! Andamos mais um pouco e chegamos a um centro de recepção onde havia restaurantes. Mas já alerto que é daqueles do tipo "pega turista", oferecendo menos por mais! Como levei o meu lanche, aproveitei melhor o tempo e tirei boas fotos. Acima o restaurante... O momento em que veio uma onda e molhou os meus tênis... 🤣 Depois, ainda visitamos um museu que trazia expostos os animais da fauna local, fósseis e também peças arqueológicas da civilização Paracas. Julio C. Tello foi um famoso e importante arqueólogo peruano. Acima, uma placa contendo fósseis encontrados na região. O pisco, bebida típica cuja origem é disputada entre Peru e Chile. Essa seria a região onde a bebida teria sido criada, a partir da destilação de aguardente de uvas. Um acervo pequeno, mas bem ilustrativo da reserva de Paracas. Regressando à Ica, a van não quis me deixar de volta no Hostel e desci na Plaza de Armas... Eram 16:30h e fui caminhando por 2 Km. Chegando no Hostel até pensei em arrumar os equipamentos para tirar fotos noturnas, mas o cansaço começou a bater forte. Tomei um bom banho, fiz uns ovos mexidos com queijo para comer (a cozinha do hostel é liberada para usarmos, inclusive a geladeira) e tratei de descansar e me preparar para o próximo destino na manhã seguinte: Nasca! Agora que já leu o relato, dê uma conferida no vídeo deste episódio. Ah, e se você achou as informações úteis, compartilhe o relato e o vídeo com mais pessoas, não esquecendo de deixar também os seus comentários. Assim você me estimula a continuar contando mais histórias... 🤭 É isso aí e não perca o próximo episódio! 🤠 PERU: Nasca, um cenário do outro mundo!
  9. Informações gerais: Esse relato é da viagem que fiz no fim de março/começo de abril pelo sul do Peru e Bolivia. Como foram vários dias, o relato pode ser grande apesar de eu ter tentado fazer de forma mais simples e sem muita informação desnecessária. As informações de cada lugar e seus passeios estão relatados conforme o lugar e você pode encontrarlos nos títulos dos dias ou cidade. Vale lembrar que não inclui valores de passagens aéreas do Brasil, porque estou atualmente vivendo Peru e minha viagem teve como partida e chegada este país. Vivo em Pucallpa, mas no relato salto a informação que tem ver com a cidade como os Percursos Pucallpa - Lima e Arequipa - pucallpa, porque acho que não interessa a ninguém rs. Como o salar do Uyuni é um ponto mais procurado e geralmente muita gente só busca por isso, deixei a parte do salar num relato a parte para facilitar aos que estão buscando apenas informação desse passeio. Aqui está o link do Relato Salar do Uyuni. Para os que tenham interesse, essa é uma pequena e incompleta tabela que fiz com valores tirados da internet (alguns eu atualizei) com a distância e preço de transporte que usei de base para decidir onde visitar com o tempo que eu teria: 5. Meu roteiro de viagem foi: Pucallpa -Lima Lima-Juliaca Juliaca - Puno Puno - Juli Juli - Desaguadero Desaguadero - La Paz La Paz - Uyuni Uyuni - Potosí Potosí - Sucre Sucre - Cochabamba Cochabamba - Copacabana Copacabana - Puno Puno - Arequipa Arequipa - Pucallpa sem mais delongas... ao relato! hehe Dia 01: LIMA - JULIACA - PUNO - JULI Saí de Lima pela manhã com voo rumo a Juliaca. Ali cheguei como as 11:30 sai do aeroporto caminhando e mais a frente encontrei um bom lugar para comer, onde havia menu de apenas 7 soles. Meu plano inicial era visitar Lampa, um povoado cerca, mas acabei desistindo e indo direto a Puno. Paguei apenas 5 soles no transporte a Puno, que demorou menos de uma hora. Cheguei pela tarde e fui direto ver se me alcançava fazer o passeio as ilhas uros no lago titicaca. O passeio estava a 18 soles: 10 o transporte 8 entrada às ilhas Esperamos completar o barco e seguimos adiante. Há diferentes tipos de passeios. De um dia inteiro, de dois dias e esse que fiz de duas horas mais ou menos. O passeio consistiu em visitar uma das ilhas, onde nos foi apresentado como constroem e mantém a ilha. Também um pouco de seus costumes. Daí veio uma parte interessante e para mim um pouco desconfortável, onde nos divide em grupos ou individualmente, como foi meu caso, para irmos as casas dos habitantes. Até aí tudo bem, mas depois cada habitante tem seu “mercado” e te vai oferecer. No meu caso, como estava sozinho, me senti muito desconfortável em não comprar nada com o senhor e acabei comprando o mais barato porque tudo é muito caro! Depois te levam para passear em um barco e te cobrarão 15 soles a mais por isso. O passeio é opcional e se vc não for, seu barco te levará para o mesmo lugar, assim que não perderá nada. O destino é uma outra ilha onde pode comprar algo para comer, ali também carimbam seu passaporte por 1 sol. Regresando a cidade decidi seguir viagem dali mesmo porque não tinha nada mais na minha lista do que queria fazer por ali e queria chegar logo na Bolívia. Peguei um carro a Juli, que fica na metade do caminho a desaguadero. Paguei 8 soles creio. Fui passar a noite ali porque havia quem me receberia ali, na verdade é um lugar bem bonito conhecido como "pequena Roma" e não esperava. Para minha surpresa encontrei uma amiga que não via há anos e não tinha ideia de que estaria ali. Dia 02: JULI - DESAGUADERO -LA PAZ Pela manhã seguinte tomei outro carro a desaguadero. Devo ter pagado 7 soles tbm, não estou seguro. Chegando lá fui caminhando em direção a migração e aproveitei para trocar dinheiro. Como tinha soles, consegui um câmbio de 3,30. Passei pela migração do Peru, para sair, e depois da Bolívia, para entrar, sem problema nenhum e com pouca fila. Daí segui até onde estão os carros para la paz. É importante perguntar o valor e até onde vão. Eu paguei apenas 20 bolivianos, uma amiga que chegou pouco tempo depois acabou pagando 35. Então é bom perguntar em mais de um. O que eu peguei nos deixou na Ponte Rio seco, para tomar o teleférico azul. Para chegar ao centro a partir daí vc pega o teleférico azul até o final (4estacoes) depois muda para o prata (1 estação) e depois o roxo (1 estação) até chegar na estação do Prado. Ali já é o centro de Lá Paz. Procurei um lugar para almoçar e encontrei um menu de apenas 15 bolivianos com sopa de entrada, segundo (escolhi um macarrão) e um refresco e um pudim de chocolate. Muito barato! Depois fui atrás de um chip para celular. Fui na entel e comprei um por 10 bolivianos e paguei mais 15 por un plano super básico de 1.5 gb por 10 dias com wpp ilimitado. A atendente acabou errando e por sorte eu percebi. Daí ela me prometeu fazer uma outra recarga mais tarde nesse dia para que eu pudesse contratar o plano que escolhi, e assim o fez. Depois me encontrei com uma amiga que tbm estava chegando e com o rapaz que ia me hospedar. Mais tarde comemos uns frangos fritos e terminamos o dia. Dia 03: LA PAZ (VALLE DE LA LUNA, CENTRO) juntamente com minha amiga mexicana do dia anterior, decidimos ir pela manhã ao Valle de la Luna, tomamos um desses coletivos em direção a Mallasa que nos deixa na porta do vale. Pagamos 20 bolivianos para ingressar. É um lugar interessante, mas pode sim ser um pouco tediosos porque a paisagem é meio monótona. Mas é um destino muito buscado para quem está por La Paz. Terminamos o passeio e esperamos o transporte na rua ao lado. Chegamos no centro e fomos almoçar no mercado Lanza, onde encontramos um menu de 11 bolivianos que vinha com sopa, arroz e lentilhas com um pouco de salada. Dessa vez, sem refresco. Depois passeamos um pouco pelo centro, mercado das bruxas e depois foi só perda de tempo kk. Ela tinha que resolver algumas coisas e acabamos caminhando como loucos, mas ainda pude visitar o morador Kilikili e ter uma Boa Vista da cidade. O dia basicamente foi isso, depois só voltei para a habitação e jantei. Dia 03: LA PAZ (VALLE DE LAS ÁNIMAS) no terceiro dia fomos eu, a mexicana e meu amigo boliviano ao Valle de las Ánimas. Ainda não é muito conhecido mas muito bonito. Há formações como o Valle de la luna más são bem maiores. Chegando ali vc só paga 5 bolivianos de entrada, mas explora por conta própria. Voltamos a cidade onde a mãe do meu amigo nos havia preparado um prato típico chamado Silpancho, basicamente arroz com bife e salada. Mas estava muito bom. Descansamos e na tarde saímos a passear pelo centro outra vez, comprei alguns souvenires e depois fomos a calle Jaén. Uma das mais antigas da cidade e bem legal de se visitar. Nisso já era noite e fui direto ao terminal para tomar um bus a Uyuni. Consegui por 100 bolivianos através do pai do meu amigo mas acho que a média estava entre 120. A companhia foi Cisne e o ônibus era super confortável. Saí como 21:30 e passei toda a noite viajando até chegar em Uyuni no dia seguinte as 06:00 mais ou menos. Dia 04 SALAR DE UYUNI Finalmente em Uyuni, estava super ansioso para conhecer o salar que era a razão principal da minha viagem. Desci do bus e não tinha gente oferecendo nada, como na maioria dos relatos. Na verdade. Havia pouquíssimas agências abertas e comecei a investigar preços. Basicamente a média dos valores era: Tour de 1 dia - 180 a 200 pesos Tour de 2 dias - 600 a 800 pesos Tour de 3 dias - 1000 a 1200 pesos Tour de 1 dia vc vai fazer o passeio ao salar e volta na noite. Terá um almoço e snacks no fim da tarde com um brinde ao pôr do sol. O roteiro é basicamente: Cemitério de trens Loja de souvenir e processo de extração do sal Salar de Uyuni (hotel de sal) Esculturas de sal Por do sol no salar Tour de 2 dias: faz o primeiro dia normal, dorme em Uyuni e no dia seguinte visita alguns lugares em direção a Potosí. Na real é o pior tour porque segue uma rota completamente diferente, te leva a umas águas termais não muito bonitas e na verdade é só pra encher o dia. Tour de 3 dias é o mais procurado e o mais caro. Vc faz o primeiro dia normal, mas no segundo dia deixa o salar e se aventura no deserto. Vai visitar bastante lagos e ver os flamingos, além de estruturas rochosas impressionantes. OBS: para ler o relato do Salar de Uyuni clique aqui Dia 07 - POTOSÍ cheguei em Potosí como umas 22:30 e fui direto dormir. Ali tinha alguém que me receberia, enquanto minha amiga foi procurar um hostel. Na manhã seguinte fui ao mercado na esquina para comer. Paguei algo entre 10-12 bolivianos por um arroz com cordeiro. Senti Potosí um pouco mais caro que La Paz. Sai rumo ao centro para me encontrar com minha amiga. Saímos a procura de informações turísticas da cidade e a polícia de turismo nos deu vários folhetos interessantes. Dali ela foi se encontrar com alguém e eu saí a explorar a cidade. Meu tour em Potosí basicamente se resumiu em explorar a cidade. Não fiz nenhum passeio porque meu dinheiro já estava acabando e preferi deixar para visitar outras cidades. Potosí tem um centro histórico muito bonito, é uma cidade charmosa e cheia de história. O que mais se faz ali é visitar a casa da moeda 40 pesos e +20 para tirar fotos; é passeio as minas que está em média 100. Depois de explorar a cidade fui comer no mercado central, ainda estavam vendendo menus que haviam sobrado do almoço e por estar tarde me cobraram apenas 10 bolivianos. Passei o dia inteiro basicamente com minha amiga e no final saímos para encontrar alguns outros amigos dela. Fomos a um bar e ali gastamos toda nossa noites. Acabei dormindo outra vez em Potosí e sai na manhã seguinte a Sucre. casa de la moneda praça principal (10 de noviembre) Torre de la Compañía de Jesús Dia 08 - SUCRE Paguei apenas 20 bolivianos de Potosí a Sucre, o que demorou cerca de 3h. Chegando, procurei um lugar para comer e foi o almoço que mais gostei. Veio bastante comida no prato. Pedi um menu completo com sopa de Maní (amendoim), arroz, lentilha e bife e com um pouco de salada por 10 bolivianos! E também um copo de refresco por mais 2. Isso quase em frente ao terminal. Sai a explorar sucre, seu centro histórico é lindo, a cidade faz jus a sua fama. Fui ao mirador do Recoleta, passei por algumas igrejas e explorei o centro. Também dei uma passada no mercado central, praça Bolivar e fui outra vez rumo a rodoviária já comprar minha passagem para cochabamba. Como já tinha voo comprado para o dia 01/04 saindo de Arequipa, não tinha tempo a perder. Decidi passar apenas um dia em Sucre e Cochabamba apenas para conhecer as cidades. Comi no mesmo lugar que havia almoçado, agora estavam cobrando 11 bolivianos. Entrei ao terminal e onde me haviam oferecido passagem a cochabamba por 50 bolivianos pela manhã, já estava fechado. Me pareceu um pouco suspeito, porque ficava do lado externo, enquanto todos que me perguntavam para onde eu ia, ao dizer que era Cochabamba me diziam para buscar dentro do terminal. Ali havia vários preços, todos acima de 80. Acho que no final consegui um por 70 que sairia as 22:00 mais ou menos. O ônibus pelo menos era confortável, consegui descansar no caminho e cheguei a cochabamba quase as 05:00. Dia 09 - COCHABAMBA Chegando a Cochabamba, esperei um rapaz de couchsurfing vim por mim na rodoviária. Não iria dormir na cidade, mas esse amigo foi super gente boa permitindo que eu deixasse minhas coisas na casa dele para poder explorar a cidade. Enquanto isso assisti um senhor bêbado que dormia sentado num banco cair de cara no chão e estourar o nariz. O pessoal do terminal o manteve inclinado para não se afogar com seu sangue e depois de bastante tempo a ambulância chegou e o senhor só acordou quando os paramédicos o atenderam. Andei feito um condenado nesse dia kk. Sempre gosto de fazer tudo caminhando, principalmente quando vou estar apenas um dia no lugar, para poder observar o máximo da cidade e seus habitantes. Aqui sofri para achar um lugar para comer, pois o caminho que tomei não havia muitas opções de comida e sentia que as que havia, abriam tarde, pois já era mais de 08:00 e ainda se encontravam fechadas. Depois de caminhar muito, cheguei ao mercado La cancha. Uma confusão, entrei e finalmente achei um menu mais barato. Acho que paguei 12-15 bolivianos. Provei a famosa sopa de maní (amendoim) e um guiso de frango (que faltava cozinhar mais), mas de modo geral, estava bom. Segui caminhada e decidi ir ao Cristo de la Concórdia. Basicamente algo parecido ao nosso Cristo Redentor, uma estátua de Jesus com braços abertos em cima do morro. Se você têm planos de ir ali nos próximos dias, já te aviso que o teleférico não está funcionando. terá que subir as escadarias a pé ou ir de carro. Eu fui andando, novidade, e não me arrependi. A subida não é nada absurda, leva cerca de 30 minutos. Eu aconselho muito a fazer pelo menos um dos tajetos a pé pelas escadas, porque recentemente agregaram ao caminho, estações representando momentos da via dolorosa, caminho de Jesus até a crucificação. na verdade, ainda estão terminando as obras e acredito que ficará incrível depois de pronta porque, honestamente, as novas estátuas valorizaram muito o passeio. Estão super bem posicionadas, de modo que você as vê com uma paisagem impressionante da cidade abaixo. sem contar que estão muito bem feitas e a história também bem ordenada. Até o sepulcro de Jesus fizeram, para no final o Cristo grande representar Jesus ressuscitado. Eu achei bem legal e sem dúvida o ponto turistico mais importante da cidade. Não longe dali está o Jardin Botânico Martín Cardenas. Lugar ideal para descansar enquanto admira a paisagem, tanto o cristo quanto o jardim botânico são grátis (pelo menos ninguém me cobrou nada rs), então acho que vale a pena visitar caso esteja em Cocha e sem muito o que fazer. Dali fui almoçar com meu novo amigo de couchsurfing em um lugar muito perto da praça principal "14 de septiembre" muito bonita! O Centro histórico de cochabamba é pequeno, mas também vale a pena conhecer, até porque sem dúvida você passará por ele. Depois de comer e descansar, peguei minhas coisas e comecei a fazer meu caminho de volta, rumo ao terminal outra vez. Agora meu destino seria La Paz, na verdade Copacabana, mas como não tinha bus direto, teria que voltar a esta cidade. Dia 10 Copacabana Meu plano inicial era começar minha viagem na Bolivia por Copacabana, e acredito que seria bem facil assim. Entretanto, meu amigo de La Paz me havia dito que por conta das chuvas que houveram, uma ponte havia caído e não havia passe para La Paz de alí. Então entrei no país por Desaguadero, mas ao saber que havia sim como ir para Copacabana, decidi cruzar a fronteira para o Peru por ali. Peguei o ônibus para Copa no terminal de la Paz, assim que cheguei. na verdade, poderia tê-lo pegado em El Alto, mas não sabia então tive que voltar esse pedaço. Acredito que paguei algo entre 30-40 bolivianos. São mais ou menos umas 4h de viagem. para a nossa "sorte" havia uma competição ciclista que faziam esperar os carros para que os competidores pudessem passar, o que nos fez perder muito tempo. Em um determinado ponto do trajeto, você terá que descer do bus e pagar um barco para cruzar o lago, enquanto o onibus usará uma balsa. O preço é de 2 bolivianos. Uma vez cruzando o lago, você sobre outra vez no onibus para seguir até Copacabana. O bus te deixará numa praça onde há varios outros transportes, dali mesmo você tomará seu carro para qualquer outra cidade. também há vários cambistas, agências e hospedagens por ali. Em realidade, a cidade é pequena, todo o centro está bem concentrado nessa região. Você encontrará restaurantes e hospedagens caros como tbm lugares com preços em conta. Caminhando um pouco mais encontrei um menu de 11 bolivianos completo, com sopa de entrada, prato principal e refesco. Em frente ao mesmo lugar onde nos deixou o ônibus, encontrei uma hospedagem mais barata. Paguei 30 bolivianos, estive sozinho no quarto (que era para dois) mas o banheiro era triste kk. Não por ser compartilhado, na verdade estava tudo muito limpo mas o chuveiro quente era uma bomba relógio. Não possuia a parte de cima e quando ligava, esguichava para todos os lados inclusive direto nos fios bem na parte onde estavam unidos e cobertos pela fita isolante. haha Fui passear pela cidade, desci até a orla onde há a famosa âncora branca, de onde saem todos os passeios às ilhas. Para a minha surpresa, encontrei Ben y Becca, o casal que esteve comigo no tour do Uyuni. Não tinham planejado estar ali mas tiveram que adiantar sua ida a Copacabana. Decidimos nos encontrar depois e fazer o passeio a Isla del Sol juntos na manhã seguinte. Continuei meu passeio, fui conhecer a Igreja na praça principal e me impressionei bastante. Para mim, a arquitetura foge um pouco do que estamos acostumados a ver do período colonial. Me dava uma impressão mais "mediterrânea". Não sei se pelo clima ou conjunto de forma geral, mas muitas vezes a Bolivia me fazia lembrar de cidades na Espanha como Málaga, Valencia... que tem mais influencia de culturas do mediterrâneo. De longe via as pedras ao topo do monte e quis subir para apreciar a vista, descobri que na verdade era um lugar turistico, Mirador del Inca e te cobram para chegar ao topo. Fiquei na metade mesmo e contente com a vista dali. Isso foi algo que não gostei muito na Bolivia, falta de informação e do nada vai brotar alguém te cobrando por absolutamente tudo em um passeio. Se você não entendeu, vai ficar muito claro com minha experiência do dia seguinte a Isla del Sol. Comi em outro lugar, acho que por 12 bolivianos ou algo assim, um outro menu e voltei a pousada para descansar. Dia 10 Isla del Sol Na manhã seguinte, arrumei minhas coisas e estava pronto para sair mas não encontrava a senhora responsável pela pousada. Liguei e ela me pediu para esperar que estava vindo correndo. Teria que deixar minhas coisas na recepção para buscar depois, já que o meu passeio ia demorar todo o dia e eu não queria pagar outra diaria só por isso. Enquanto isso, Ben e Becca me esperavam para o passeio, acredito que se afobaram aqui e compraram a primeira opção que tinham oferecido para eles, onde iam direto ao lado sul da ilha enquanto eu queria ir ao norte. Lhes explico as opções de passeio mais adiante, mas antes lhes faço entender um pouco sobre a Ilha e sua logística. a Isla del Sol (Ilha do Sol) é o destino mais procurado por quem vai a Copacabana. É a ilha principal e maior entre as atrações turisticas do Titicaca. Lá há ruínas importantes sobre a civilização inca, acreditam inclusive que nasceram ali. Só que há alguns fatores logisticos e sociais que influenciam nos passeios, por exemplo, os próprios habitantes da ilha não se levam muito bem. São basicamente dois grupos o do lado norte (Challapampa) e o do lado sul (Yumani). O lado norte da Ilha possui mais história e é mais simples, ali você vai encontrar pontos como o mesa de sacrificio, labirinto chincana, praias bonitas e vistas de tirar o fôlego. No Lado sul, também há pontos históricos importantes como o templo do Sol e é uma região mais preparada para o turismo. Assim, você pode optar por transportes que vão ao norte ou sul, dependendo do tempo e atividade que planeja fazer e permanecer na ilha. Geralmente, os turistas vão ao norte e fazem o trajeto caminhando (3horas) até a região sul, onde pegam um barco de regresso as 16:00. Uma vez conhecendo como funciona a ilha, lhes explico sobre os tours oferecidos: Tour completo: te levam em um passeio de um dia para conhecer as ilhas do sol e da lua, ilhas flutuantes e mais... É a opção mais barata, cerca de 50 bolivianos. Pode parecer bom, mas acredito que seja insuficiente. É pouquissimo tempo para explorar tanto então imagino que seja algo como chegar, olhar e ir embora. Além do mais, a essa altura você provavelmente planeja ou já conheceu as ilhas flutuantes em Puno. Se você não conheceu e nem tem planos de ir a Puno, talvez valha a pena para você esse passeio. Passeio a Isla del Sol: Sinto muito mas não posso dar informações desse tour porque não me lembro das informações. Só lembro que era mais caro, provavelmente incluindo passar uma noite na ilha, todas as entradas e quem sabe um guia. Bilhete de ida a ISla del Sol: Aqui é o mais comum de se fazer, como eu disse, você paga apenas seu transporte a Ilha do Sol (40 bolivianos), eu consegui por 35 mas eles dizem não baixar mais que isso porque todos pagam a mesma agência de transporte. MAS ATENÇÃO! Você tem que saber a que lado da ilha quer ir. Se quiser fazer o passeio caminhando terá que ir ao norte da ilha (Challapampa) e não ao sul. caso contrário, dificilmente você conseguirá transporte chegando ao norte, terá que fazer a caminhada de ida e volta (pelo menos é o que nos dizem). Meus amigos Ben e Becca infelizmente não se atentaram a isso e compraram o bilhete ao sul da ilha, sem muita informação. Quando me dei conta e lhes disse eles ficaram tristes e aí nos separamos outra vez. O barco que sai ao sul, sai do porto as 08:00 da manhã. O que sai ao norte, uma hora depois como as 09:00 ou 09:30. Aqui começa a minha indignação, a moça da agência me explicou que chegando lá, me cobrariam 10 bolivianos para entrar na ilha pelo lado norte e depois o pessoal do sul me cobraria mais 5, somando 15 bolivianos extras para explorar a ilha, sem contar os 40 de volta que teria que pagar para o transporte. o percurso demora cerca de 2h, o barco vai bem lento. Geralmente há lugares em cima ou abaixo. Se você chega primeiro pode escolher, mas leve em consideração o tempo de viagem e o sol, já que em cima não há proteção. Chegando a Ilha, já nos abordaram em fila para pagar o ingresso que não era 10, senão 15. lhe perguntei e me disse que não teria que pagar nada mais na ilha a parte disso. Também oferecia um guia por 10-15 bolivianos por pessoa, mas não era obrigatório. Se você não tiver pressa, acho que pode valer a pena para saber mais da história do lugar. Eu segui sozinho adiante, como outras pessoas. pouco tempo depois encontrei um casa brasileiro a Thaís e o Rafa, que já tinham passagem comprada para Puno em um ônibus que saia as 18:00 de copacabana. Então com medo de arriscar, decidiram fazer apenas a parte norte e voltar para o mesmo lugar onde nos haviam deixado, porque dali sairia um barco as 14:00. Essa opção eu não conhecia, nos disseram quando recém embarcamos, mas agora pensando bem, talvez seja o mesmo barco e nada mais sai dali esse horário mas passa a parte sul as 16:00 para buscar os outros passageiros, então fiquem espertos. se o problema for tempo e não impossibilidade de fazer a caminhada, talvez não valha tanto a pena. Caminhamos juntos conversando e visitamos os pontos famosos. de vez em quando alguem aparecia pedindo para ver o ingresso. Chegou um momento em que a caminhada se separava, eu segui rumo ao sul enquanto eles voltaram ao porto. Para ser sincero, o mais bonito se via no proprio passeio do lado norte. Mas, se você é como eu e gosta de uma trilha, vale a pena. è um passeio agradável e sem muita dificuldade, pelo menos se você não tem problemas com atividades desse tipo. No meio do caminho conheci uma garota inglesa e um holandês, com mais duas meninas americanas mas que sempre ficavam para trás. Fomos conversando e terminamos o passeio juntos. ah, no meio do caminho me pediram para ver o bilhete e ao mostrar me disseram que não era aquele, ou seja, me cobraram mais 15 bolivianos, até então o dobro do que me havia sido informado. Discuti um pouco com o cara porque as informações estavam totalmente equivocadas tanto na agência quanto ao chegar na ilha e ele apenas concordava e dizia que era porque não se davam bem entre os lados da ilha e que as agencias tbm não tinham os dados atualizados. Perguntei se de verdade já não iam me cobrar mais e me disseram que se eu quisesse visitar as ruinas, lá me iam cobrar novamente. Pode parecer algo normal até porque não era tão caro, mas essa falta de informação prejudicava muita gente principalmente porque para o passeio, as pessoas deixam seu dinheiro extra guardado com seus pertences em copacabana e levam apenas o necessário à ilha. Sem contar que para muitos, assim como meu caso, era o destino final na Bolivia, então os pesos bolivianos estão contados e querem evitar trocar mais dinheiro para depois trocá-lo outra vez no Peru perdendo com o câmbio duplo. Por sorte eu havia trocado mais 20 soles antes de ir, o que me deu 60 bolivianos, e pude pagar as taxas extras. Depois conversando com Becca e Ben, pensei que foi o melhor eles terem se enganado, porque não haviam levado dinheiro em espécie para o passeio. Chegamos ao lado da sul da ilha em tempo mais que suficiente, fomos comprar a viagem de volta (40 bolivianos) e comer alguma coisa ali mesmo na praia. Os preços obviamente mais caros. Pedi um sanduíche de ovo por 10 bolivianos, que era o que podia pagar sem correr o risco de ter que voltar nadando kk. Para minha surpresa o sanduíche era maior do que eu esperava e estava bom. Encontrei Becca e Ben outra vez e eles se uniram aos agora meus novo grupo de amigos. No caminho de volta, o barco para no templo do sol para os que queiram visitar por uns minutos. Eu, alertado de que me cobrariam e sem um tostão no bolso, resolvi ficar no barco e nem me arrisquei a verificar a veracidade da informação. Mas de modo geral, poucos desceram. Junto com o holandês, decidimos pegar um carro a fronteira quando chegássemos e dali outro para Puno. Eu na verdade tinha que ir a Arequipa, estava sonhando em talvez achar um carro de Unguyo (fronteira do lado peruano) que fosse para lá, mas já me disseram que teria que ir a Puno para isso. Eu já estava decidido a fazer isso porque não tinha bolivianos suficientes para pagar um bus direto a Puno, mas meu amigo Holandês ainda estava indeciso e receoso, preferindo um bus direto. Chegamos a Copacaban e nos despedimos de Larissa, Becca e Ben, que ficariam mais um dia em copa. Seguimos a praça para ver os carros e aos hostels para buscar nossas coisas. Mais uma vez a senhora desapareceu e tive que ligar para ela. Veio correndo depois de um tempo e finalmente com minhas coisas fui me encontrar com meu amigo para irmos. Já haviamos decidido ir com o carro (5 bolivianos) até a fronteira. Enquanto estávamos esperando encher o carro, fomos procurar algo para comer. Nesse processo uma das moças que vendem passagem de bus reconheceu meu amigo de antes e lhe convenceu a comprar sua passagem com eles, porque ainda havia tempo. Nisso eu segui em busca de comida e desisti porque percebi que não daria tempo comer algo bom ou deveria comprar algo para levar e minhas opções estavam muito limitadas, seria basicamente pão. Cheguei no carro e já haviam ido embora, e o rapaz me disse que meu amigo havia ido com eles. não entendi nada porque estava vazio antes e meu amigo supostamente ia de ônibus. Havia apenas ido a esquina e nesse tempo tudo havia acontecido. enfim, já subi ao seguinte carro (há varios saindo a fronteira, só tem que esperar encher mas geralmente não demora) para não perder outra vez e ao revisar meu celular que está sempre no silencioso, meu amigo havia me enviado mensagens dizendo "nos levaram para o mesmo carro" "vem! vamos sair" "onde está vc?" "saímos" tudo em menos de 3 minutos acompanhado de uma chamada perdida kkk. Continuei conversando com ele e ele me disse que não estava entendendo o que havia passado, mas que colocaram ele e mais 2 nesse carro e com os 3 já encheram. Rapidamente o carro completou e fui a fronteria, como em 15 minutos chegamos e nos deixam quase em frente a migrações. Fui bem rápido, troquei meus pouquíssimos bolivianos que me restavam para pagar meu carro em soles. segui andando a migrações do lado peruano e ali na fila para minha surpresa encontro meus amigos brasileiros do passeio a ilha do sol que supostamente já deveriam estar bem adiantados e só depois me dei conta de que a pessoa na frente deles na fila era meu amigo holandês e que os outros dois ao que ele se referia eram o casal brasileiro, tremenda coincidência! haha No final das contas, deu overbooking. Venderam mais passagens do que havi no bus e puseram os excedentes para ir de van. Absurdo! Porque foram atrás do meu amigo quando já não havia mais assentos e o casal brasileiro tbm ficou para trás quando já haviam comprado o bilhete no dia anterior. Então fica a dica, chegar sempre primeiro nesses casos! Por isso eu prefiro sempre comprar na hora e já com o carro. No final pagaram por um preço de bus e foram de van, que sai mais barato. Os brasileiros já estavam falando que iam reclamar e tomar as medidas necessárias. o Holandês, ja aceitou que perdeu dinheiro. Isso foi algo que me incomodou muito mesmo não tendo acontecido comigo. Mas que se reflete em outros momentos na cultura do país. Estive em ônibus ruins que foram vendidos como cama, com wifi e tudo mais.. tbm o processo na ilha do sol com as entradas... Senti como todos tentam tirar proveito e enganar o turista passando informações equivocadas. Fiquei triste com a situação e fez meu conceito com a viagem de modo geral cair com relação a Bolivia. Tudo resolvido tomamos um carro por 1,5 soles para ir ao paradero de carros que se vão a Puno. Ao subir no carro e encontrar meu amigo holandês o coitado deu um suspiro de alívio ao me ver que deu até dó .kkk depois de tanto ser enganado e sem falar espanhol, já estava desesperado e sem saber se chagaria a Puno. Dali pegamos outro carro, pagamos 13 soles se não me engano e finalmente, depois de umas 3 horas, chegamos no nosso destino. Me despedi do meu amigo e segui rumo ao terminal para buscar um bus a Arequipa, mas antes, parei em um lugar para comer porque todo o dia só havia comido aquele sanduíche de ovo. Paguei como uns 12-15 soles por um lomo saltado com sopa e uma inca cola. Quase não terminei o prato, acho que meu estômago já havi encolhido kk, fui direto a rodoviaria, comprei minha passagem a Arequipa e segui viagem, saindo mais ou menos as 22:30. Dia 11 Arequipa Ao chegar em Arequipa, fui direto a casa do amigo de couchsurfing que me hospedaria, foi uma boa caminhada e também oportunidade de conhecer um pouco a cidade tão famosa. Depois do café-da-manhã, por indicação do meu anfitrião, fui conhecer a Ruta del Sillar. Me parece que há guias que te cobram para fazer o passeio, mas você consegue chegar lá sozinho e sinceramente, não vale nenhum custo adicional desnecessário. É basicamente o lugar de onde retiram as pedras utilizadas nas construções da cidade e que por sua cor característica recebeu o nome de Sillar e acabou apelidando a cidade como "Cidade branca". tem um ônibus que te deixa na avenida mais próxima e dali você pode pegar um carro ou ir caminhando até a entrada. O bilhete custa apenas 5 soles, lá você encontrará basicamente esculturas moldadas no sillar. Haverá fotógrafos tentando te vender fotos e ali dentro há subseções onde você precisa pagar a mais caso queira ver. Não foi algo que me impressionou, principalmente porque não paguei nenhuma entrada extra. As esculturas são bonitas, mas falta variedade e mais entretenimento, na minha opinião. Mas, se você estiver procurando o que fazer por Arequipa, pode ser uma opção. Dali mesmo peguei outro ônibus para ir ao centro. São dois buses que você precisa tomar, mas é bem fácil e ali todos te informam como fazer. Os ônibus estavam a 1 sol, então é bem barato. Busquei logo um lugar para comer, pois já passava da hora do almoço, encontrei um menu por 11 soles, muito bem apresentado. De entrada uma causa de frango e segundo arroz, lentilhas e um filé de frango. Dali fui explorar o centro histórico. A cidade realmente é bem bonita, principalmente sua praça central (Plaza de armas), com sua catedral gigante impressiona bastante. O mercado central também, apesar de grande, me parece um dos mais organizados que estive. Vale muito a pena se perder por entre as ruas do centro histórico e admirar suas paisagens. Para terminar o passeio, fui ao mirador de Yanahuara. Um lugar bonito e conhecido como um bom spot para apreciar o pôr-do-sol, infelizmente para mim, o clima estava nublado nesse momento, então sem sol para ver se pondo. Mas ainda assim foi bom estar ali. Voltei para casa para descansar e depois de alguns contratempos e uma boa noite de sono, na manhã seguinte arrumei minhas coisas e fui para o aeroporto rumo a minha casa. Aqui terminava minha viagem de praticamente duas semanas e eu já estava desesperado para voltar. Há outros passeios que fazer em Arequipa, como o Canion Colca por exemplo, mas eu tinha tempo limitado. Queria ao menos conhecer a cidade que é bem famosa por ser diferente das outras do Peru. Bom, esse foi meu relato, espero ter ajudado alguém que tem planos de ir a algum ou todos esses lugares. Os desejo boa viagem, sorte e muitas aventuras no caminho. Que Deus o guarde e abençoe sua trip, qualquer coisa estamos por aqui e quem sabe um dia também nossos caminhos se cruzem
  10. Pretendo ir fazendo um mochilão de Santiago até o Peru com intenção de conhecer Machu Picchu, gostaria de fazer um rolê bem econômico e busco alguém que tenha barraca para poder dividir e acompanhar nessa viagem
  11. Depois de meses enrolando para postar meu relato, finalmente tomei vergonha na cara e me sentei para escrever sobre minha viagem ao Peru. Bom, decidi há uns cinco anos atrás que precisava conhecer Machu Picchu e imediatamente comecei a pesquisar tudo que poderia saber sobre como chegar, quanto era, o que fazer e por aí vai. Para minha surpresa (e vergonha por não conhecer), o “país de Machu Picchu” tem muito mais coisas além do sítio arqueológico. Então foi bem difícil definir um roteiro para 15 dias que incluísse o máximo de lugares possíveis. Essa foi minha primeira viagem internacional e sozinha, incluindo a primeira vez andando de avião. Então foram meses de muita pesquisa, ansiedade, frio na barriga e 15 dias de muitas primeiras vezes. Muitos relatos daqui do site me ajudaram a montar meu roteiro, e embora quisesse passar dois meses conhecendo o país todo, tive que decidir onde ir e meu roteiro ficou: 5 dias – Lima e Ica 10 dias – Cusco Decidi ficar a maior parte do tempo em Cusco pois amo história e queria muito conhecer o máximo de lugares possíveis por lá. Comprei as passagens um mês antes, e paguei aproximadamente 2500 nos 3 trechos: SP-LIMA/LIMA-CUSCO/CUSCO-SP Realizei o sonho de entrar na decathlon e poder comprar um monte de coisas hahahaha E depois de preparar a mala para frio e calor (confesso que exagerei um pouco na quantidade), comprar uma bota de trilha e pesquisar mais um pouco, o grande dia chegou. Vou deixar meu insta aqui, que lá tem uns destaques com mais coisas da viagem (@ale_tiengo) e caso precisem de ajuda, indicação de restaurantes, etc. 1º dia Cheguei em lima por volta das 11h (super confusa com o fuso horário) e caçando um wifi pois havia avisado todo mundo que chegaria 11h mas esqueci o detalhe do fuso kkkkkkkkkk Eu já havia reservado com o hostel um transfer do aeroporto para lá. O aeroporto de lima fica há uns 50 minutos de distância do centro de lima então, se programe para pegar um uber ou reserve um táxi. Na porta do aeroporto é um caos, vários taxistas oferecendo corrida em espanhol, então é uma confusão para sair de lá mas achei meu transfer. Me hospedei no Kokopelli que fica no bairro Barranco, este é um bairro menor e mais voltado para vida noturna e fica há alguns minutos da praia. O hostel é maravilhoso, tem uma arquitetura linda e com certeza foi uma das melhores experiências. Embora seja um bairro ótimo e muito bom para trocar dinheiro, o centro comercial fica em Miraflores, então após chegar no hostel pedi um uber para Miraflores pois precisava comprar um chip de internet. Um uber de Barranco para Miraflores custa por volta de 8 a 10 soles, e dá para ir de ônibus por 2 soles. Comprei o chip na operadora Bitel (uma loja amarela que tem em todo canto), escolhi um plano de 40 soles por 20 gb por 30 dias e durou a viagem toda usando tranquilamente todas as redes sociais, funcionando praticamente em todos os lugares. Depois de garantir meu chip e finalmente voltar a ter internet, aproveitei para conhecer o bairro de Miraflores. Esse bairro é mais luxuoso e cheio, com muitas lojas e restaurantes. Fui até a famosa Praça Kennedy onde vivem muito gatinhos soltos e tem algumas esculturas da cultura peruana. A praça é linda, possui uma catedral ao lado e é ótimo para aproveitar o dia passeando. Para almoçar, achei uma galeria cheia de food trucks com diversos tipos de comidas, e provei o famoso Lomo Saltado. Uma delícia, muito bem servido e um preço ok (30 soles). Conheci também o Shopping Larcomar, um shopping a céu aberto construído em cima do penhasco de lima, a vista é maravilhosa, porém nesse dia a neblina estava por todo lado. Pesquisando alguns museus descobri que no dia que chegaria em Lima o Museu de Arte de Lima tinha entrada gratuita e aproveitei para conhecer. O museu tem uma arquitetura lindíssima e diversas exposições de artistas peruanos (normalmente a entrada custa 30 soles e é gratuita as quintas). Voltando ao hostel, realizei o check in e no Kokopelli oferecem walking tour gratuito com os meninos do Lima Experience. Eles oferecem um tour histórico e um gastronômico, você consegue fazer os dois no mesmo dia começando as 8h no kokopelli e voltando 18h. Decidi fazer os dois no segundo dia. E aproveitei a noite no bar do hostel tomando algumas cervejas. 2º dia Depois do café da manhã todos que iriam fazer o walking tour se reuniram na entrada do hostel para aguardar o guia. Todo o passeio é feito usando transporte público e andando. Escolhi fazer o tour em inglês porque o espanhol não é meu forte e estava apanhando para entender e responder os peruanos hahaha Nossos guias foram o Yoced e o Alex, do hostel eles nos levam até uma parada de ônibus até o centro de Lima, de onde se inicia o tour. O grupo contava com 10 pessoas, a maioria de um país diferente e todos muito gente boa. O primeiro tour que fizemos foi o gastronômico. Aqui vou falhar com vocês porque passamos por muitos lugares e paramos em alguns para comer então não me recordo exatamente de cada parte do tour mas provamos primeiro a Maca, um suco com leite e a fruta maca que possui nutrientes energizante e é o equivalente ao cafezinho para os peruanos. Depois fomos andando pelo centro de lima, sempre parando em algumas barracas conhecidas pelo guia para comer alguma comida típica. Eles explicavam a origem de cada prato e como eram feitos, as comidas geralmente são divididas entre o grupo assim não fica caro e todos provam (gasto de 1 sol no máximo por comida). O tour é muito bom, vale muito a pena e é uma ótima oportunidade de conhecer a cidade para quem tem pouco tempo. Fomos também ao Mercado Central de Lima, onde eles compraram diversas frutas para provarmos. Nesse tour fiz amizade com alguns gringos super simpáticos: Simon, Natalie e Tamar. Os três também estavam começando a viagem no Peru e viajavam sozinhos também. Embora cada um seja de um país diferente, nos damos bem logo de cara e todos decidiram ficar para o próximo tour, então os guias nos deixaram no ponto de encontro para o próximo passeio que seria em 1h. Aproveitamos para tomar alguma coisa antes do próximo passeio, já que estávamos cheios de provar tanta comida. Dividimos uma jarra de chicha morada, uma bebida feita de um milho roxo do peru, que é muito boa para refrescar. Nos juntamos ao próximo grupo para o tour histórico, onde conhecemos mais algumas pessoas. Neste tour fomos aos principais museus da região de Miraflores e do Centro onde os guias explicavam sobre a história de cada lugar, a entrada dos museus é por conta de cada turista. No final do tour damos uma gorjeta no valor que desejar como forma de pagamento aos guias. Eles também nos levaram para um local famoso pelo Pisco Sour onde provamos essa bebida típica do Peru. Recomendo demais os passeios com o Lima Experience, os guias Yoced e Alex são muito simpáticos, Yoced fala bem inglês e entende um pouquinho de português. Durante a noite, sai para jantar com Natalie e Tamar, fomos na Barranco Beer Company, onde provei o anticuchos (espetinho feito com coração de boi, temperado, acompanhado de batata e milho), e voltamos ao hostel onde havíamos combinado de encontrar o grupo de americanos do tour histório e os guias, para irmos comemorar o aniversário do guia Alex em uma balada próxima ao hostel. O local parecia muito com uma balada br e foi ótimo para socializar e tomar vários free shots kkkkkkkk 3º dia Depois de um dia agitado, no terceiro dia acordei cedo para pegar um ônibus para Ica. E por coincidência (ou nem tanto), após conversar com meus novos 3 amigos, descobrimos que todos iriamos para Ica no mesmo dia, porém cada um iria de uma forma e combinamos de nos encontrar no hostel de Huacachina. Eu já havia comprado as passagens através da Cruz del Sur pelo site deles. As passagens de Lima para Ica custam entre 19 a 50 soles dependendo do dia e tipo de ônibus. Deixei minha mala maior no hostel e levei só o básico pois ficaria dois dias apenas em Ica. A rodoviária da Cruz del Sur é muito organizada e fica próximo ao Centro de Lima, lá você precisa despachar sua mala e fica apenas com uma mochila pequena no ônibus. São 4h de viagem de Lima para Ica, e é maravilhoso ver a mudança de cenário da cidade litorânea para terrenos áridos e plantações de uva. Chegando em Ica peguei um táxi direto para Huacachina, o motorista era muito simpático e que me ofereceu mil passeios kkkkkk. Huacachina é um pequeno distrito/bairro de Ica, onde está um oásis rodeado de dunas. Esse lugar com certeza foi um dos mais lindos da viagem, as dunas, o oásis é surreal. Me hospedei no Banana’s Adventures, um hostel lindo e muito confortável. No mesmo dia que cheguei consegui agendar um passeio de buggy nas dunas para mim, Simon e Tamar que chegariam um pouco depois de mim. O passeio custou 60 soles e agendei direto com o hostel. Saem passeios nas dunas durante todo o dia, mas o melhor é o passeio das 16h onde podemos ver o pôr do sol no deserto. O passeio é uma aventura, descendo de buggy de dunas enormes e fazendo sandboarding, se prepare para ter areia nas roupas até o último dia de viagem (eu ainda tinha quando voltei para o brasil) kkkkkkkkkk E para ajudar, nosso motorista brincalhão nos deixou no pé de uma duna, fazendo a gente se matar para escalar e chegar na cidade. Depois da loucura que foi essa chegada na cidade, me reuni com Simon, Tamar e Natalie e mais duas moças do hostel e fomos procurar um lugar para jantar. Huacachina é extremamente pequena, em 1 hora você da a volta em todo o bairro, então não demoramos para achar um lugar legal. E nesse lugar calmo e em clima de praia que DO NADA rolou um terremoto, SIM, UM TERREMOTO. Foi tudo muito rápido, mas bem assustador. Estavámos sentados escolhendo o que pedir, quando tudo começou a tremer e todo mundo do bar correu para a rua. O Peru é conhecido por sofrer com terremotos, porém o local em que estávamos não é comum sentir tanto e até os peruanos ficaram surpresos. Uns 5 minutos depois voltamos para o bar, depois que os garçons convenceram todos que estava tudo bem ahahaha. Depois desse susto e dessa primeira vez (e última, se deus quiser) pedimos alguns drinks e comidas. Como todo mundo estava exausto, voltamos para o hostel, tomamos mais uma cerveja antes de dormir. 4º dia Para o quarto dia eu e a holandesa, Tamar, reservamos um passeio para Paracas (80 soles). Paracas é uma cidade litorânea próxima a Ica, é uma boa alternativa para quem não quer ficar em Ica. Nós reservamos o passeio para as Ilhas Balestas e para a Reserva Nacional de Paracas. O passeio começa cedo, saindo direto do hostel para o píer de Paracas onde pegamos um barco (enorme) a caminho do famoso Candelabro e das Ilhas Balestas. O barco é bem grande e um guia vai explicando sobre a história local. É um passeio lindo, o candelabro é surreal e as ilhas são de tirar o folego. Nas ilhas vivem diversas espécies de pássaros e pinguins e leões marinhos. O passeio de barco dura mais ou menos 1h30, em seguida voltamos para a van e vamos para a Reserva Nacional de Paracas, uma reserva protegida onde é possível ver um pouco de deserto e oceano se encontrando. Lá paramos em algumas praias (algumas é possível mergulhar) e mirantes com vista maravilhosas, parecem até fundo de tela do Windows. Dentro da reserva há um local com 3 restaurantes, onde cada guia leva seu grupo no restaurante que conhece, lá aproveitei para comer um ceviche e em seguida pegamos o caminho para Ica novamente. O passeio dura quase o dia todo, chegamos em Huacachina um pouco antes do pôr do sol e de novo, esse lugar me deixou apaixonada pelo por do sol no deserto. Durante a noite, mais gente se juntou ao grupo que eu estava e comemos no hostel mesmo. A galera foi para uma festa em outro hostel e eu fui dormir pois meu ônibus sairia para Lima às 4h (deveria ter ido para a farra kkkk). 5º dia Antes de sair do hostel ainda deu tempo de dar xau para a Natalie que estava voltando da festa ahahahah Me arrumei para ir para a rodoviária da Cruz del Sur de Ica às 4h e por pouco não fiquei sem ônibus, aparentemente o ônibus que eu havia comprado estava atrasado e me colocaram em outro que estava saindo no mesmo horário. Cheguei em lima por volta das 8h e fui direto para o hostel, eu teria um dia em lima antes do meu voo para Cusco e tinha planejado passar o dia fazendo nada descansando, porém o sol apareceu e fui andar pela cidade. Nos dois dias em Lima, o tempo estava nublado e bem feio, porém Lima ensolarada é outra cidade com muito mais vida. Caminhei até alguns mirantes próximo ao hostel e combinei com uma brasileira (que conheci através daqui do blog) de nos encontrarmos para ver o pôr do sol no Shopping Larcomar. Isso é um evento que você deve colocar na sua lista do que fazer em lima. Foi um dia lindíssimo para me despedir de Lima da melhor forma. Roteiro de Viagem.xlsx
  12. Trilha pela Cordilheira dos Andes entre Lima e Junin a 5.150 msnm, temperatura entre -3ºC - 0ºC
  13. Olá, gostaria de fazer uma viagem para o Peru e conhecer alguns pontos como Machu Picchu pela Salkantay trek, Parque Nacional Huascaran e Laguna 69. Minha primeira vez planejando uma viagem para fora, gostaria de dicas para montar o roteiro, formas de como chegar a estes lugares e fontes confiáveis para conseguir guias e transporte para os locais. Agradeço a atenção, toda ajuda é bem vinda.
  14. Oi gente, Estou indo para o peru em maio, e tenho algumas duvidas me ajudem por favor: Chegarei as 7:00h da manha no aeroporto de lima, lá vende chip ? o uber é facil ? É seguro para viajantes sozinhas ? minha ideia é ir direto para o Terminal de onibus da movilbus para pegar o onibus para huaraz. Voces acham uma boa ideia ir direto? faria a aclimatação somente no periodo da tarde em huaraz, é suficiente? Lá gostaria de fazer lagunas paron, 69 e o glaciar. Voces tem dicas de boas hospedagens em huaraz? que fique perto do terminal de onibus ? la tem uber ? taxi ? é seguro ir sozinha ? 3 dias em Huaraz Volto para lima e vou para terminal de onibus da cruz del sul, para seguir para Ica. Quero chegar lá no maximo 14h. Como os passeios de bate volta não pegam o por do sol, queria ficar em ica por uma noite e voltar so no outro dia, pois tenho medo de viajar a noite sozinha. Volto pra lima no outro dia de manha e pego meu voo para cusco. Sair do aeroporto de cusco é tranquilo ? uber é facil ? Estou muito na duvida sobre a hospedagem... queria algo proximo a estação de trem e praça das armas, voces acham que o hostel elviajero é uma boa opção? algum outro que seja proximo de tudo, para me indicar ? Em cusco : estou com duvida se é uma boa ideia ficar em ollamtaytambo apos o passeio do vale sagrado e pegar trem de lá para machupicchu, alguem ja fez isso ? só tenho planos de pagar antecipado MP, os outros passeios gostaria de pagar lá. Gostaria de indicações de boas agencias para contratar lá. e também dicas de restaurantes com bons preços. Obrigada
  15. Viajaremos para o Equador e vamos descer em rota até o Peru, em janeiro de 2025, e gostaria de saber se é tranquilo usar cartões de débito (Inter, Wise, Nomad).
  16. A edição 2024 do Perú Mucho Gusto Lima será realizada na capital peruana de 31 de outubro a 3 de novembro e promete ser um evento culinário de grande envergadura. Trata-se da maior feira gastronômica do Peru, que celebra a riqueza e a diversidade da culinária peruana, que nos últimos anos ganhou vários reconhecimentos internacionais. Leia mais: https://diariodoturismo.com.br/peru-mucho-gusto-tera-145-expositores-este-ano/ https://perumuchogusto.com/Lima/
  17. Galera, estou planejando em abril alugar um carro em Juliaca (Peru) para ir pra Puno e Copacabana. Tem muita burocracia para cruzar a fronteira? Algué contraindica esse roteiro? Abs e obrigado desde já.
  18. Olhando de longe, parece ser Machu Picchu, olhando de perto, é Ollantaytambo. Esse lugar ocupa o meu segundo lugar no pódio “Lugares para deixar o queixo caído”. Me surpreendi com a beleza e com a delicadeza desse local. Dominada por duas grandes ruínas incas, a pitoresca aldeia de Ollantaytambo (chamada de Ollanta pelos moradores) é o melhor exemplo da genialidade do planejamento urbano inca, com ruas estreitas, em forma de paralelepípedos, e habitadas desde o século XIII. Um dos pontos de partida para Machu Picchu, Ollanta é adorável, ótima para vagar pelas ruelas estreitas, labirínticas, passando por casas de pedra e canais de irrigação, como se estivessemos voltando no tempo. Saímos das Salinas (terá um post sobre) em direção a Ollantaytambo. Paisagens e estradas capazes de deixar qualquer brasileiro com a boca aberta. Nunca tinha visto algo tão bonito. Andes, belas montanhas, e mais Andes! Belíssimos picos nevados, céu azulado e campos de cultivo em tons de verde e amarelo. Chegando em Ollantaytambo imediatamente me apaixonei. É um sítio arqueológico enorme (a área total do complexo é de 600 hectares), com a única vila inca, ainda habitada no Peru, e que ainda usam os mesmos antigos e modernos aquedutos para abastecer de água sua população. Aqui a gente vê monumentos militares, religiosos, agrícolas, astronômicos. Frequentes combis e coletivos ligam Urubamba a Ollantaytambo. Duas empresas oferecem trem entre Cusco, Ollantaytambo e Aguas Calientes; a Peru Rail e a Inca Rail. Em Cusco, várias empresas oferecem o passeio do Vale Sagrado, que percorre todos os locais do encantador Vale Sagrado Inca. Fizemos o passeio com uma empresa de turismo, contratamos o serviço na Plaza de Armas, em Cusco. Gostamos do atendimento e fechamos todos os outros passeios com a empresa. Confesso que é bem cansativo. A van passou no nosso hotel por volta das 4h da manhã, muito cedo para tomarmos café no hotel. A empresa oferece o café da manhã. Saímos de Ollantaytambo e fomos para Písac. Chegamos no centro de Cusco em torno das 21h, exaustos, com um frio de -2°C, que não estamos acostumados, mas chegamos com as malas cheias de belas recordações, e feliz por ter conhecido esse lugar encantador. Apesar de cansativo, o tempo passou voando. Foi difícil dormir, as belas paisagens não saíam da minha mente. Se tivéssemos com mais tempo, teríamos feito em dois dias o Vale Sagrado, até recomendo. São muitos lugares espetaculares para fazer apenas em um dia. A subida até o topo do Santuário Arqueológico, apesar de parecer fácil, é bastante difícil. Cada degrau deixado para trás era uma vitória. É difícil encontrar ar nos pulmões, você senta no meio do caminho para conhecer a história do local, e quando se dar conta está lá no topo, observando a charmosa vila de Ollantaytambo, com seus becos, vielas, aquedutos, e toda a cultura mágica do povo inca. Para mim, de todo o Vale Sagrado, Ollantaytambo foi o segundo lugar que mais me surpreendeu, e que mais me aproximou do meu eu. Ao sentar nas colunas sagradas do lugar, por várias vezes pensei: “Meu Deus, não estou acreditando que estou aqui”, Conheça esse lugar e aproxime-se de você mesmo.
  19. Lima e Huaraz 27/08 - chegada em Lima - miraflores 28/08 - passeio centro de Lima - ida para Huaraz 29/08 - aclimatação em Huaraz - trilha Puka Ventana 30/08 - Glaciar Pastoruri 31/08 - Laguna 69 01/09 - Chavin 02/09 - Laguna Churup 03/09 - Laguna congelada - retorno a Lima 04/09 - compras Lima - retorno ao Brasil Valores: Em Lima - entradas de 5 a 30 soles, depende do que vai visitar. Em Huaraz - os passeios custaram em torno de 45 soles por pessoa a entrada do passeio 30 soles - boleto com 3 entradas 60 soles alimentação por volta de 50 soles por pessoa ônibus para Huaraz - a partir de 75 soles Usamos o aplicativo da Nômade para passar cartão, foi ótimo e melhor custo x benefício com relação às taxas. Mas não são todos os lugares que aceitam e muitos cobram taxa. É bom levar dinheiro mesmo. Levamos dólar e trocamos em Lima. ✔️Ei, que tal ter uma conta global 100% digital e sem taxa de abertura? Conheça a Nomad! Viaje, compre e economize no exterior de forma fácil e segura. 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O câmbio no aeroporto é ruim, só quebra galho, trocamos o resto em Miraflores. Pegamos um uber e fomos para o hotel. Como o check in era só a tarde, deixamos as malas no hotel e fomos andar pelo bairro. Tomamos café no Café de la Paz e fomos para o Parque do Amor, mirante de Miraflores e arredores, tudo ali é pertinho. Ficamos a parte da manhã por lá. Seguimos para Huaca Pucllana, um sítio arqueológico bem bacana que fica em Lima. O passeio é guiado e custa 15 soles para não peruanos. O tour dura mais ou menos 1h. Ao lado do museu tem um restaurante com vista pras ruínas. Miraflores é bem charmosinho. Voltamos pro hotel pra descansar e a noite andamos pelo bairro novamente. Jantamos no Barra Maretazzo. Tem bastante opção de restaurantes em Miraflores, e também tem mto cassino rsrs Dia 28/08 - centro de Lima No dia seguinte fizemos check out no hotel, deixamos nossas malas num quartinho e fomos ao centro de Lima. O uber nos deixou na Praça Maior/Plaza de Armas - lá fica a Catedral de Lima, o Palácio do Governo e ali perto fica o Museu Convento Sao Francisco e Catacumbas. A entrada do museu, senão me engano, foi 30 soles. Vale bastante a pena, o tour é guiado e o convento é enorme, arquitetura linda e cheio de histórias. A catacumba foi o ponto alto da visita. Passamos também pelo parque da Muralha, fica mais ao fundo da praça central. Lá tem resquícios das muralhas construídas pra proteger Lima. Uma belezinha, bem cuidada! Bom, nesse link tem todos os pontos bacanas ali do centro. Sugiro tirar um dia todo pra poder bater perna. https://www.machupicchupacotes.com.br/6-atracoes-para-conhecer-no-centro-historico-de-lima.html A noite fomos até o parque/circuito das Águas - fica um pouquinho longe do centro, fomos de uber. Lembrando que o trânsito em Lima é o CAOS! O que seria um trajeto de 10 min virou 30. O parque é enorme, pagamos uns 7 soles pra entrar. Super bonitinho, tem atração pras crianças, e mtas fontes de agua. De noite elas sao iluminadas, uma graça. Na frente da entrada tem uma feirinha de rua e alguns restaurantes. https://www.viagensmachupicchu.com.br/destinos/lima/atrativos/parque-de-la-reserva-e-o-circuito-magico-de-agua Voltamos para o hotel umas 20h, jantamos e fomos para a MovilBus. Nosso ônibus para Huaraz saia às 23:30h. Precisa ficar atento com os horários dos ônibus por causa do trânsito e com o local de saída, pois pode variar. Sempre muito atento com as malas, li que tem mtos furtos. O ônibus saiu no horário. Nosso ônibus era um leito bem confortável e a viagem foi tranquila. A estrada é meio ruim e alguns trechos com curvas, então balança bastante e a velocidade fica bem baixa, demora pra chegar, mas foi tudo bem. Dia 29/08 - Huaraz - Puka Ventana Chegamos em Huaraz umas 7:30h, estava friozinho. Pegamos um taxi ate o hotel. Ficamos no Akilpo. Tomamos cafe da amanha e fomos dormir pq ne, a viagem foi tranquila mas cansativa, fora a altitude - Huaraz esta a 3000m do mar. Não podemos ignorar o soroche pq ele bate real. A tarde conversamos no hotel e nos indicaram a trilha Puka Ventana que fica dentro da cidade pra poder fazer a aclimatação. A trilha da pra ir ate o Mirador de Rataquenua e voltar, ou seguir na trilha. Por fim empolgamos e fizemos 10k. A trilha é linda, mas tem um pouco de subida - deu pra cansar. Ficamos bem com a altitude. No Mirador tem um trailer que vende agua, salgadinhos, e a dona é uma fofaaaa. Tirou foto com a gente, pegou meu contato (inclusive me mandou feliz ano novo <3) e ela tem caderninho pro pessoal deixar um recadinho pra ela. Passem la pra dar um beijo na Dani rsrs A Dani ❤️ A noite fomos jantar e conhecer a cidade. Ai gente, eu amei a viagem, mas não voltaria pq la é bem pobre, pouca estrutura, bicho abandonado pra td qto é lado, um frio de dar dó. Dificil! Um potencial daquele largado desse jeito… Enfim, fechamos todos os passeios no hotel msm - la foi o melhor preço. Praticamente todos os passeios fazem parte do Parque Huascaran. Cada trilha precisa pagar a entrada - quando fomos era 30 soles cada. Tem o boleto que custa 60 soles e dá direito a 3 entradas. No nosso caso o Pastoruri, Laguna 69 e Churup eram do parque. Quem for fazer Paron, senao me engano, tb é. Quando fomos ela tava fechada com risco de deslizamento e não fizemos Dia 30/08 - Glaciar Pastouri Li que era um bom passeio de aclimatação pq não tem subida alguma e o percurso é curto, MASSS a altitude é de 5000m. Na ida ao Glaciar a van para num restaurante (horrivel, por sinal). Comprei chá e bala de coca pra amenizar o soroche. Na voltei precisei tomar remedio pra dor de cabeça 🥴 Depois tem uma parada para ver as águas gaseificadas, laguna sete cores e as belíssimas Puyas. É jogo rápido, mas é super bonitinho. Na entrada do glaciar tem banheiro. A trilha realmente é tranquila, sem subidas e dá mais ou menos 1,5km de distância. Mas a altitude pega, tem que ir devagar. No dia que fomos estava sol, mas estava frio. O guia orientou a usar óculos de sol e touca por causa do vento. O glaciar e o caminho são lindos! Na volta paramos no restaurante horrível de novo pra almoçar, eu pedi a sopa levanta defunto kkkkk mas comi so um pouco, a carne dei pros dogs famintos que estavam na porta. Chegamos em Huaraz umas 18h, fomos pro hotel e saimos pra jantar. Como muitas pessoas, sempre olhamos o trip advisor pra escolher nosso restaurante. Em 1º lugar estava El casita del mago…. Vamos la? Vamos. Gente…que picareta. Resumindo, pagamos caríssimos pra comer magic toast, arroz com frutos do mar e molho de caixinha, finalizando com muffin de mercado. Como diria aquele ditado: ‘Todo dia sai um malandro e um trouxa de casa, se eles se encontram, sai negócio’. FUJAM! Dia 31/08 - fomos para a cereja do bolo: Laguna 69. Esse passeio sai muito cedo, o ônibus passou no hotel 5h da manha - o trajeto é um pouco mais longo que os demais, leva 3h pra chegar. Paramos no caminho pra tomar café e tirar fotos no Lago Llanganuco. Que agua linda! Parece muito as cachoeiras do Laos. Continuamos mais um pouco até a entrada da laguna - eram umas 8h. Recomendo fortemente bastão de caminhada, ajuda muito. Nosso ônibus tinha pra alugar. A trilha é de 7,5 km, sendo a maior parte subida. A orientação do guia foi: vcs precisam chegar até o 3º km em 1:30h - se não conseguir, não vai dar tempo de ir até a laguna e voltar. No total a trilha deve ser feita em 3h. No inicio é um retão, mas logo começam as subidas. Eu considerei uma trilha moderada, o que pega mesmo é a altitude. Fizemos até que rápido, mas sempre parando e hidratando, parando e hidratando. É difícil, é subida, a altitude cansa, mas gente, QUE TRILHA MAIS LINDA DA VIDA! Amei, faria de novo! Tinha ate vaquinhas peludas 🥹 Por fim, depois dos 7,5 km está a laguna, maravilhosa e azulzinha. Tive um pequeno mini infarto pq teve um deslizamento nela, mas foi td bem rs. É normal, na verdade. Ficamos 1h na laguna, fizemos um lanche, descanso e voltamos. Incrível! Façam!! Dia 1/09 - Chavin Pra descansar um pouco, fizemos um passeio pro sítio arqueológico em Chavin. A ida tem uma paisagem maravilhosa! Faz parada para fotos. Chavin fica no centro das montanhas, então sooobe muito, depois desce até o pé da montanha (Acho que o percurso pra chegar nos passeios é mais difícil do que a altitude, tudo muito longe e demorado, cansa demais 🫥). É uma cidadezinha pequena, bem tranquila. Visitamos as ruínas e depois almoçamos no restaurante da cidade. Uma dica: o prato dá tranquilamente pra 2 pessoas. É enorme! Na volta paramos no museu da cidade. https://www.viagensmachupicchu.com.br/destinos/huaraz/atrativos/sitio-arqueologico-chavin-de-huantar Dia 2/09 - Churup Minha segunda trilha queridinha rsrs Churup foi assim, a maior dúvida que tivemos na viagem. Vamos ou não? Vai com guia ou sem guia. Pesquisando sobre ela, lemos que era perigosa, que precisava de guia e tal. Outras pessoas falavam que dava pra fazer mas que era mto dificil. Na noite anterior resolvemos ir! Se no meio do caminho a gente achasse que nao ia rolar era so voltar. Fomos até o ponto de ônibus circular mesmo, não por agência. Ela é pertinho de Huaraz 🙏 Procurem o ônibus que vai para PITEK! Pegamos as 8h da manha (deve ter mais cedo) e a volta tem van as 14h, as 15h e as 16h. Se perder, aí so taxi msm. Custa 20 soles e sempre tem alguem indo pra la! Fomos sem guia, mas tinha bastante gente subindo junto A laguna é lindissima! A trilha tb tem uma vista incrivel. Amei! Churup e Laguna 69 eu faria novamente com certeza. A trilha é difícil pq tem mta subida e alguns pontos que precisam de atenção para subir. A altitude judia da gente tb, pra variar! Tudo começa com uma escadaria enorme até chegar na entrada onde valida o boleto - nesse local tem um banheiro, horrivel mas tem. Subindo mais um parte a gente chega na bifurcação (placa Pitec) e tem 2 caminhos: o da direita é o mais curto e menos íngreme, mas possui uns trechos de 'escaladas' com correntes. O da esquerda é mais longo e nao passa pelas temidas correntes, maaaas tem uns trechinhos difíceis. Fui pela esquerda e voltei pela direita - achei melhor opção da direita (passando pelas correntes com calma e um bom calçado da td certo). Ambas precisam de atenção e calma! Se da medo ou nao, é mto individual. Eu sinceramente achei de boa, mas uma colega teve bastante medo e quase desistiu. 20230902_133009.mp4 Marido quase me mata do corazón! Na duvida, vá! Kkkk Qq coisa no meio do caminho volta e pelo menos curte a paisagem que é linda! Retornamos pra pegar o onibus das 15h. No pé da trilha tem locais vendendo umas coisas e no retorno eu comprei um mix de raizes feito na pedra, chama pachamanca. Segundo uma moça peruana que estava com a gente, é uma comida local que é dificil encontrar feito na pedra e no chão. Chegamos cedo em Huaraz e fomos tomar café no Café Andino - ótimo lugar. A noite jantamos no restaurante Calima, achei mto bom! O melhor que fomos em Huaraz e com o preço acessível. Dia 3/09 - Laguna Rocotuyoc - laguna congelada No último dia em Huaraz fizemos um passeio ‘novo’, a laguna Rocotuyoc. Como a laguna Paron estava fechada, tivemos que trocar. É mesmo esquema das outras lagunas... longe de Huaraz, estrada maioria com pedras, no caminho para em uma cachoeira e também num local onde, segundo eles, tem pinturas rupestres. A trilha é curtinha ate a laguna. É um bom passeio, mas não imperdível. Na madrugada voltamos para Lima e dessa vez ficamos hospedados no Tarata Boutique hotel - honesto e bem localizado. Durante o dia andamos por Miraflores e fomos nos mercados que tem por la pra comprar algumas coisas. Fomos no Indian Market e arredores. Na madrugada voltamos para o Brasil Eu amei as trilhas, sao lindas. O Peru é incrível, ne! O caminho ate as trilhas é super cansativo, todos sao umas 2h pra chegar (menos Churup) com estradas ruins, grande parte de terra e com muitas curvas porque precisa subir as montanhas. Acho que fizemos uma boa escolha colocando Chavin no meio, pq não andava tanto. Huaraz atende com hotéis, restaurantes e mercados, mas é uma cidade pobre e precária. Nem se compara a Cusco - espero que em breve isso mude, a cidade merece mais investimento! ❤️ 20230902_133009.mp4.crdownload
  20. CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO E depois de 7 meses da viagem e tanto postergar vou enfim postar o relato da nossa viagem. Contextualizando.. após conhecer esse site em algum momento da minha vida, comecei a ver os relatos de viagem do clássico mochilao América do Sul e desde então passei a me interessar sobre esse roteiro e após algum tempo, enfim surgiu a oportunidade perfeita de datas, comecei a planejar o passeio. Um dia que estava em casa com meus pais, comentei sobre a tal viagem, foi aí que recebi um pedido inusitado do meu pai “Posso ir com você filho?” e após a pergunta logicamente começamos a planejar juntos o mochilao, que agora era nosso!! A maior parte do relato foi escrita pelo meu pai, ele escrevia todos os dias um pouquinho, então acho que não deixamos o tempo apagar os detalhes. Espero que curtam e que possa ajudar de alguma forma e se tiver dúvida, sugestão ou se só quiser trocar uma ideia sobre responde aqui ou então manda uma mensagem la na nossa dm @celsobotelhos @danielbotelho23 MOCHILÃO PAI E FILHO Por: Celso Botelho da Silva e Daniel Gomes Botelho Em um belo dia num bate papo informal, meu filho Daniel, um jovem garoto, me confessa seu sonho de fazer uma viagem num estilo bem leve, sem protocolos, sem luxos, sem apegos, ir a lugares certos e incertos. Eu, um pai idoso e aposentado, com 61 anos, senti naquele momento vir a tona o meu espírito adormecido de também querer percorrer caminhos desconhecidos, novas culturas, novos povos. Naquele momento selamos nossos sonhos, começamos a traçar nossos roteiros e assim começou essa história de sair por aí. Os problemas começaram a surgir e por pouco quase desistimos. O roteiro era o tradicional mochilão Bolívia-> Chile -> Peru. Porém, às vésperas da viagem surgiram notícias sobre os protestos e manifestações por quase todo o Peru, principalmente na região que iríamos: o sul do país. Ficamos alguns dias na dúvida, mas decidimos seguir viagem com roteiro programado apenas até São Pedro de Atacama e de lá, dependendo da situação peruana, seguiríamos ao Peru ou então seguir no Chile, para Santiago. Pensando nisso, optamos por não comprar a passagem de volta. Decisão tomada, mochila arrumada e pé na estrada. DIA 01 - 29/01/2023: RUMO A CIDADE DE UYUNI E O MAL DA ALTITUDE. No Aeroporto de Guarulhos/SP - pai e filho Saímos do Aeroporto de Guarulhos/SP às 10:15 hs com destino a Santa Cruz de La Sierra na Bolívia e lá pegamos um vôo para a cidade de Sucre, onde chegamos por volta das 17:00 hs. Para nossa surpresa, ao desembarcar da aeronave e caminhar até a sala de espera, comecei a sentir um desconforto e imediatamente sentei-me numa cadeira. Era o mal da altitude - o tão famoso soroche. Daniel, que é médico, mediu minha saturação e deu 92. Então fiquei sentado e ele foi comprar água e medicamento. Ao retornar notou meus lábios ficando roxos e as extremidades dos dedos dessaturando e ficando também arroxeadas. A saturação já tinha caído para 85 em poucos minutos...tudo muito, muito rápido. Demos mais um tempo, pegamos um táxi e fomos ao centro de Sucre. Daniel comprou medicamento para evitar o soroche ( dexametasona 4mg e soroche pills) e tomamos ali mesmo. Fomos almoçar e eu já estava bem melhor. Dali seguimos caminhando para a rodoviária, pois nosso ônibus para Uyuni iria partir às 21:00 hs. Ficamos surpresos com o trânsito caótico e como uma rodoviária poderia ser tão pequena e confusa, mistura de embarque com desembarque, ônibus sem indicação nos painéis dos locais de destino e tem uns homens que ficam gritando o tempo todo pelos passageiros. Um verdadeiro caos. Nosso ônibus, da empresa Emperador, atrasou e saiu às 21:40 hs. O banheiro sem água e papel higiênico (ficou aquele cheirinho) e tinha uma criança dormindo no corredor, além de várias bagagens espalhadas pelo chão. Trânsito caótico nas proximidades da rodoviária de Sucre INN: O almoço em Sucre, restaurante simples, comida boa e barata. OUT: Soroche - o mal da altitude. DICAS: Começar a tomar o remédio para soroche um dia antes de chegar na Bolívia. Caso venha por Sucre, comprar as passagens do ônibus para Uyuni pela internet, assim passará menos sufoco na rodoviária. Trocar dinheiro já no aeroporto de Santa Cruz, cotação justa e facilita pagar o táxi e demais despesas em Sucre. FIQUE ATENTO: Ao fazer a imigração em Sucre, estavam exigindo comprovante de vacinação da COVID.
  21. Bom dia, meu primeiro post em um fórum, acredito não dominar tão bem ainda 😅 Primeiramente estou buscando informações sobre contatos, trajetos, valores, com pessoas que já tenham atravessado a fronteira com o Peru pelo Acre (via Assis Brasil - Anãpari) mais recentemente. Farei uma viagem em maio de 2024 pra Cusco, e irei realizar esse trajeto, mesmo ciente de que há a TransAcreana que já faz essa rota (Brasil-Peru). Estou coletando esses dados para poder ter uma melhor compreensão de todo o trajeto e me preparar para essa viagem, sei que sua ajuda será de grande valia, e prontamente em meu retorno, deixarei um post atualizado com todas as informações sobre. Agradeço novamente pelo seu tempo.
  22. Olá, viajo para o Peru na data de 28 de janeiro até 11 de fevereiro e estou com dúvida em relação ao clima. Sei que é um período chuvoso na região, mas minha dúvida é em relação às roupas de frio, pois será verão e não sei se só preciso colocar uma jaqueta corta-vento e uma segunda pele na mala para emergências, ou se posso precisar de roupas mais pesadas. Em relação ao calor... roupas típicas de "praia" são as ideais para viajar nessa época? Obrigado
  23. Qual o melhorar pacote de internet para viagem em Cusco no Peru ? Como funciona?
  24. Olá, pessoal! Eu e meu marido queremos pegar uma Van que nos leve até a trilha da hidreletrica. 1. Onde conseguir pegar essas vans? 2. Dicas sobre essa trilha?
  25. Gostaria de informações de lugares em Cusco para fazer refeições boas com preço acessível!🤓
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