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  1. De Londres parti com o Eurostar, a viagem é interessante por atravessar o canal da Mancha e o trem alcança velocidade de 300km/h porém sem nenhuma paisagem. Um fato curioso é que ao localizar meu assento havia um homem ocupando o lugar, tentei argumentar em inglês e o mesmo me respondeu tudo em francês(não falo nada de francês) diante deste impasse chamei o funcionário do trem que checou nossos tickets e sim eram exatamente iguais! O francês não se moveu e eu fiquei ali em pé sem saber o que fazer 😥 quando o funcionário me direcionou para um assento vago onde viajei sozinha todo o percurso. Em Amsterda fiquei 3 noites no White Tulip Hostel (108 euros) a cidade tem as hospedagens bem caras, este hostel fica bem no centro na Red Light street, perto da praça Dam (300m) e da Estação Central (400m) achei as condições do hostel ok e a localização excelente, mercados e comércios bem próximos, pubs, cofeeshops. Como cheguei pela estação central apenas desci do trem e andei 400m até o hostel. Na rua do hostel tem uma lavanderia delivery,não lembro o preço agora cerca de 1-3 euros por kg de roupa, é preciso ter moedas para utilizar, então troquei o dinheiro comprando as famosas fritas com queijo e reservei as moedas para utilizar na lavanderia. Lugares que visitei: Leideseplein e um prédio muito lindo (o antigo tribunal de Justiça de Amsterdam). Museumplein,a praça é muito bonita com o lindo prédio do Museu Nacional, ou Rijksmuseum com o espelho d'água providenciando um reflexo. O Vondelpark é um clássico e o parque mais visitado de Amsterdam na semana que estive por lá estava acontecendo uma apresentação com música e foi bem divertido, o parque é lindo e vale a pena para fazer um piquenique ou tomar um café em uma das cafeterias do local.Mr Visserplein 3, em frente à Sinagoga Portuguesa começa o bairro judeu de Amsterda. Mais ao sul da cidade, o bairro de Rivierenbuurt, conhecido como o bairro judeu de Amsterdam, era verdadeiramente onde Anne Frank morava com sua família. O local é bem pouco turístico e uma ótima maneira de descobrir um pouco como é a vida cotidiana de quem mora na cidade. A praça é muito agradável e de turista tinha apenas eu...Além da verdadeira casa de Anne Frank, tudo lá respira história. Na frente de algumas casas, placas douradas com nomes marcam os judeus que moravam ali e perderam suas vidas durante o regime nazista.Para chegar, a estação de tram mais próxima é a Waalstraat, de onde com poucos passos se chega a simpática praça onde fica o prédio onde Anne morava (Merwedeplein) No número 37 está a verdadeira casa de Anne Frank. Não é possível visitar o seu interior, mas conhecer o local é emocionante até por imaginar como era sua vida antes da perseguição nazista aos judeus, que levou sua família para o esconderijo (hoje, o endereço famoso do museu). Na praça há também uma estátua de Anne Frank, além de ser um lugar charmoso para fazer algumas fotos. Outro ponto bastante interessante e próximo é a loja de livro (Jimmink – Rooseveltlaan 62) onde o pai comprou o que viria ser o famoso diário de Anne Frank para presenteá-la em seu aniversário. A Albert Cuypstraat não só é a principal rua de De Pijp, mas o local onde o Mercado Albert Cuyp, o maior e o mais famoso dos vários mercados ao ar livre de Amsterdã, está localizado. Além dessa agitada rua, há pequenas vielas onde os podemos explorador e encontrar tesouros escondidos. No bairro, tem muitos locais que estão prontos para atender a todos os orçamentos e gostos: restaurantes étnicos, excelentes cafés e bares e uma variedade fantástica de lojas locais. A feira Albert Cuyp tem desde roupas usadas até comidas típicas, cosméticos, flores, lembrancinhas... Para me deslocar entre os bairros usei o Tram que são os charmosos bondes que circulam na cidade, não é preciso comprar tickets assim como Londres você passa direto o cartão no caso usei o Wize, diferente de Londres não é descontado a cota diária e depois estornado mas debitado o valor de cada passagem. Em uma ocasião não sei porque motivo meu Wize não passou e fui gentilmente convidada a descer do Tram😺😺 usei então outro cartão com uma bandeira diferente e tudo se resolveu ufaaa...Me senti bastante segura em Amsterda mesmo ficando na Red Light, ao lado do hostel há um pub com música o que facilita bastante quem quer beber sem se preocupar em como voltar sozinha para o hostel. Um fato interessante é que em determinado horário cerca de 1 am os pubs fecham e começam a tocar loucamente um sino dentro no pub avisando que é hora de ir embora...😂😂 Os preços na cidade são bem altos, cheguei a encontrar uma água nos passeios por 3 euros, então minha rotina era passar no mercado pela manhã e me abastecer de água, suco e algumas comidas prontas e os deliciosos chocolates... Comi nas feiras ao ar livre e em uma ocasião fiz a refeição num restaurante. Ao descer na estação central já senti o aroma forte de cannabis e apesar do uso ser legalizado ele só é permitido dentro dos coffeshops, presenciei alguns grupos sendo advertidos por guardas ao acender um baseado nas ruas...Tanto em Londres como Amsterdã o cigarro de tabaco é bem caro, os fumantes estão compram o tabaco e confeccionam seus próprios cigarros, achei bastante curioso e pude ver este processo manual pois fiz amizade com uma húngara que fazia seus próprios cigarros na Praça Dam usando esta maquininha. Prostituição: como lugar turístico e onde rola muita bebida a Red Light tem sim este clima e as famosas mulheres nas vitrines estão lá para comprovar, não tenho uma opinião formada sobre este assunto mas existe uma associação dentro do bairro que fornece ajuda, orientação e palestras para trabalhadoras da prostituição e pessoas interessadas em discutir o tema; infelizmente como passei o final de semana não pude participar mas acredito que seja muito interessante ouvir as opiniões e o que impacta para os moradores e trabalhadoras a legalização da prostituição... Essa meta fica para a próxima visita a Amsterdã.
  2. Este post mostrará as melhores opções pra você aproveitar as Galápagos e suas praias sem gastar uma fortuna. Mas já adianto que se você está sem nada de grana, este não é o destino pra você. O arquipélago é conhecido principalmente pela variedade de fauna entre cada uma das ilhas, que foi crucial para Charles Darwin formular a Teoria da Evolução. Este relato também apresentará os animais mais interessantes que vimos e onde você poderá encontrá-los. As Galápagos pertencem ao Equador e estão situadas a cerca de 950 km a oeste do litoral do país. As ilhas estão situadas no Oceaco Pacífico e sua formação está atrelada a um hotspot vulcânico numa junção tripla entre 3 placas tectônicas: Pacífica, de Nazca e de Cocos. O arquipélago é formado por 13 ilhas principais e outras centenas de ilhotes e ainda possui 21 vulcões, sendo 13 ativos. O mapa abaixo, retirado do Google Earth, mostra o arquipélago das Galápagos, seus portos, aeroportos e o nome das 13 maiores ilhas. Nossa trip teve foco nas 3 principais ilhas: Isabela, Santa Cruz e San Cristóbal. Dividi este post em duas partes, sendo a primeira com resumo das atrações visitadas e detalhes de programação e a segunda com a descrição de cada uma das ilhas que visitamos. ROTEIRO RESUMIDO Dia 1: Vôo de São Paulo/SP à Guayaquil no Equador, onde passamos a primeira noite da viagem. Dia 2: Vôo de Guayaquil à Ilha Baltra em Galápagos. Deslocamento até a cidade de Puerto Ayora, a maior do arquipélago. Chegada no hostel e passeio no Darwin Center, um centro de criação de tartarugas gigantes. Pela noite passeamos pelo calçadão à beira-mar. Dia 3: Táxi até o povoado de Santa Rosa, de onde caminhamos até a Reserva El Chato. Aqui, conhecemos muitas incríveis tartarugas gigantes e os Túneis de Lava. Voltamos andando à Santa Rosa e subimos a pé pela rodovia por 1h30min até Los Gemeles, duas imensas crateras. Dia 4: Ida à Baía Tortuga, onde visitamos as praias Brava e Mansa. Vimos uma infinidade de iguanas marinhas pretas neste dia. Dia 5: Pela manhã fomos a Las Grietas, um mini-cânion de paredes de rocha vulcânica. Na sequência pegamos um barco de 2 horas até a cidade de Puerto Baquerizo Moreno, na ilha de San Cristóbal, onde há uma infinidade de leões marinhos. Ida a Playa Mann ver o pôr-do-sol. Dia 6: Caminhada até a linda Praia La Loberia, cheia de leões marinhos, e até o penhasco El Acantilado, onde tivemos uma observação intensa de aves marinhas. Regresso a Puerto Baquerizo, ida até o Centro de Visitantes e subida ao Cerro Tijeretas, onde fizemos observação de fragatas, pelicanos e da bela Baía Tijeretas. Caminhada até a Playa Ochoa e contemplação de um booby, icônico pássaro de patas azuis das Galápagos. Dia 7: Tour para a parte alta da ilha de San Cristóbal, onde visitamos a Laguna El Junco e caminhamos ao redor da lagoa. O passeio também incluiu visitação ao centro de criação de tartarugas gigantes e à Praia de Puerto Chino. Dia 8: Snorkel com leões marinhos na Baía Tijeretas e com uma infinidade de tartarugas marinhas na Playa Carola. Dia 9: Regresso à Ilha de Santa Cruz pela manhã. De tarde fizemos um trekking de 4 horas (ida e volta) para subir o Cerro Puntudo, a segunda montanha mais alta da ilha. Dia 10: Duas horas de barco até Puerto Villamil na Ilha Isabela, a maior das Galápagos. Ao chegar fizemos uma caminhada de 7h30min (ida e volta) até o Muro de las Lágrimas. Dia 11: Tour para o cume do Volcán Sierra Negra. O passeio durou 5h20min, com 16 km caminhados. Visitamos a linda cratera do Sierra Negra e fomos a um mirante com vista pra muitos vulcões da Isabela. Ao voltarmos para Puerto Villamil fomos a outro centro de criação de tartarugas gigantes. Pra finalizar o dia, caminhamos por mangues e lagoas com muitos flamingos. Dia 12: Tour de caiaque e snorkel pela Baía Las Tintoreras, onde vimos uma infinidade de espécies animais, incluindo raias, tubarões e um pinguim. Depois fizemos snorkel na Concha Perla com mais leões marinhos. Barco de regresso à ilha de Santa Cruz. Dia 13: Visitação ao centro Charles Darwin novamente e dia tranquilo na cidade. Dia 14: Retorno de Puerto Ayora a Guayaquil. Avistamento de iguanas terrestres próximo ao aeroporto de Baltra. Uma vez em Guayaquil, caminhamos por Las Peñas até o farol no topo da montanha Cerro Santa Ana. PROGRAMAÇÃO Onde Ficar Nas Galápagos existem três vilas em cada uma das três maiores ilhas, as quais você pode ver a localização no mapa do item “INTRO”: · Puerto Ayora, na ilha de Santa Cruz, com uma população de 12.000 habitantes; · Puerto Baquerizo Moreno, na ilha de San Cristóbal, com cerca de 7.000 habitantes; e · Puerto Villamil, na ilha Isabela, a menor com aproximadamente 2.000 moradores. Qualquer uma das três têm boas opções de alimentação e hospedagem. Puerto Ayora é a maior cidade do arquipélago e a com mais estrutura, mas é também a mais desorganizada. Possui a vantagem de estar situada no centro das Galápagos e, por isso, é de onde saem a grande maioria dos passeios para as outras ilhas. Ficamos em dois bons hosteis em Ayora, o Gloria e o Sir Francis Drake. A vila de Baquerizo foi a que eu mais gostei por ter bastante infraestrutura e ser mais organizada que Puerto Ayora. Além do que, adorei o fato de haver uma infinidade de leões marinhos no porto e na praia da cidade. Em Baquerizo, dormimos no hostal León Dormido. Villamil, com suas ruazinhas de areia, é a mais pacata e aconchegante das três, porém é a com menos estrutura e atrações para visitar. É a única das três ilhas que não possui um aeroporto nem caixas automáticos. Passamos nossa estadia em Isabela no hostel Villamil. Como Chegar Seguem informações sobre como ir às Galápagos: · Somente é possível chegar nas ilhas através de transporte aéreo; · Os vôos para o arquipélago saem apenas de duas cidades: Quito e Guayaquil, ambas no Equador; · Existem dois aeroportos que recebem vôos do continente: um na Ilha de San Cristóbal e outro na Ilha de Baltra, que dá acesso à Santa Cruz; · As companhias TAME e Avianca Ecuador possuem vôos diários e frequentes para os destinos de saída e partida acima mencionados (e caros!); · Os vôos saindo de Guayaquil levam 1h30min e de Quito 2 horas. Para locomover-se entre as ilhas de barco, é importante considerar: · Somente existem dois trechos de traslados fixos entre as ilhas: um entre Santa Cruz e Isabela e outro entre Santa Cruz e San Cristóbal; · O serviço não é oferecido por empresas públicas, sendo necessário comprar o ticket nas agências das vilas; · Ambos os trechos são realizados duas vezes ao dia para cada sentido, sendo que um barco sai no início da manhã e outro pela tarde. Os horários não são fixos por não serem barcos oficiais; · Compre seus boletos de barco com ao menos um dia de antecedência; · Cada trajeto de barco leva cerca de 2 a 3 horas; · A viagem pode ser bem mareante a depender das condições do mar. Por serem as únicas 3 ilhas com povoados com estrutura para turismo, se você quiser ir para as outras é preciso contratar tours, que serão bem caros. Para o regresso de Puerto Ayora à Ilha de Baltra, os horários de ônibus até o ferry são: 07:00, 07:40 e 08:30. Quando Ir Não há uma temporada de preferência para visitar as Galápagos. O clima é ameno durante todo o ano e suas atrações podem ser visitadas a qualquer época. A única recomendação que faço é evitar os meses de alta temporada: janeiro, julho, agosto e dezembro. Deste modo, não haverá riscos de os passeios e/ou barcos entre as ilhas estarem lotados. O Que Levar Para Trekking Fizemos algumas trilhas de um dia nas ilhas e todas apresentam grau baixo de dificuldade. Portanto, leve apenas o básico: · Bermuda ou calça · Camiseta · Bota ou tênis de trilha · Mochila (30-45L) · Boné/chapéu · Capa de chuva ou poncho impermeável · Traje de banho · 2-3 L de água · Snacks para trilha · Protetor solar · Repelente · Câmera fotográfica RANKING DAS ATRAÇÕES Segue abaixo as opções de roteiro considerando o número de dias que você terá nas ilhas, de mais imperdível para menos imperdível: 1 Dia: Puerto Baquerizo, Punta Carola e Baía Tijeretas. Sei que ninguém vai pras Galápagos pra passar só um dia, mas se você for esta pessoa, vá para a Ilha de San Cristóbal. Em um dia você pode ver uma infinidade de leões marinhos dentro e fora d’água e fazer snorkel com dezenas de tartarugas marinhas gigantes na Punta Carola. Ainda é possível avistar fragatas e boobies na Baía Tijeretas. 2 Dias: Tour Puerto Chino. Ainda na Ilha de San Cristóbal, recomendo que encontre um motorista que te leve para a linda Praia de Puerto Chino. No caminho você passará pela Laguna El Junco, um lago dentro de uma cratera vulcânica, e pelo Galapaguera, um centro de criação de tartarugas gigantes terrestres. 3 Dias: Baía Tortuga e Darwin Center. Pegue um barco até a Ilha de Santa Cruz e passe um dia nas lindas Praias Brava e Mansa. Veja dezenas de iguanas marinhas e depois vá até o Darwin Center, o principal centro de criação de tartarugas gigantes do arquipélago. 4 Dias: El Chato e Los Gemelos. A Reserva El Chato é o melhor lugar para interação com as famosas tartarugas gigantes das Galápagos. Nele você ainda pode ver os lindos Túneis de Lava. Na sequência é possível visitar as impressionantes crateras Los Gemelos. 5 Dias: Vulcão Sierra Negra. Se você tiver um quinto dia (por favor tenha), pegue um barco para a Isabela no dia anterior e reserve o tour para o Vulcão Sierra Negra. Você terá o panorama mais lindo das Galápagos. Na volta para Puerto Villamil, você pode passar na Lagoa de Flamingos e no Centro de Criação de Tartarugas da Isabela. 6 Dias: Las Tintoreras e Concha Perla. Ainda na Isabela, recomendo que faça o tour de snorkel e caiaque nas Tintoreras. Você verá animais não antes vistos como tubarões, raias e pinguins. No final, aproveite o aluguel do snorkel e vá nadar com leões marinhos na Concha Perla. 7 ou mais Dias: Agora que você já conheceu lugares bem representativos das Galápagos, sugiro as seguintes opções caso você tenha mais tempo nas ilhas: Fazer mergulho. Deverá ser uma de suas prioridades se você for certificado. Infelizmente, só tirei meu certificado após esta viagem; Fazer tours de 1 dia para as ilhas Bartolomé, Seymour Norte, Pinzón, Santa Fé, ou qualquer uma próxima a Santa Cruz; Dia extra em uma das 3 maiores ilhas: em Santa Cruz para conhecer Las Grietas; na Isabela para visitar o Muro das Lágrimas; ou em San Cristóbal para ir à Playa Ochoa ou ao El Acantilado; Tenha dias de descanso nas lindas praias das ilhas. Como se pode ver, é possível elaborar uma infinidade de roteiros nas Galápagos. Se você tiver tempo e dinheiro vale a pena conhecer o máximo número de ilhas possível, o que possibilitará que conheça mais fauna endêmica e mais paisagens lindas. Se você estiver com pouca grana e com bastante tempo, recomendo que fique somente nas 3 ilhas principais, como nós fizemos. ANIMAIS AVISTADOS Segue abaixo uma relação dos principais animais que vimos nas ilhas que visitamos: Baltra: Iguanas terrestres amareladas. Santa Cruz: blue-footed booby (piquero de patas azules), caranguejos chama, coruja das Galápagos, fragatas, iguanas terrestres amareladas, iguanas marinhas (MUITAS), lava lizards, leões marinhos, pelicanos, raia, tartarugas terrestres gigantes, diversos tentilhões (finches, pinzones) San Cristóbal: blue-footed booby (MUITOS), fragatas (MUITAS), iguanas marinhas, lava lizards, Leões marinhos (MUITOS), pelicanos, tartarugas marinhas verdes (MUITAS), tartarugas terrestres gigantes, diversos tentilhões. Isabela: blue-footed booby, caranguejos chama, fragatas, flamingos, iguanas marinhas, lava lizards, leões marinhos, mocking bird, pelicanos, pinguim das Galápagos, raias, tartarugas marinhas verdes, tartarugas terrestres gigantes, diversos tentilhões, tubarões. Lista dos não avistados que queríamos ver: albatroz das Galápagos, cormorão das Galápagos (flightless cormorant), iguanas terrestres rosadas, nazca booby, red-footed booby (piquero de patas rojas), tubarão martelo, raia manta e outros só pra quem faz tour de mergulho. GASTOS TOTAIS Os gastos da viagem se deram em dólares americanos, que é a moeda oficial do Equador. Os valores em negrito são para 3 pessoas: · Avião Guayaquil -> Galápagos* = US$ 400 por pessoa = US$ 1.200 · Taxa Aeroporto = US$ 20 por pessoa = US$ 60 · Entrada Parque Nacional Galápagos Mercosul = US$ 50 por pessoa (US$ 100 p/ fora Mercosul) = US$ 150 · Balsa + Bus Baltra -> Santa Cruz = US$ 9 · Barcos de Santa Cruz para San Cristobal e Isabela = US$ 30 por pessoa por trajeto (4 viagens) = US$ 360 · Hospedagem em Santa Cruz (6 noites) = US$ 405 · Hospedagem em São Cristobal (4 noites) = US$ 240 · Hospedagem em Isabela (2 noites) = US$ 110 · Passeios em Santa Cruz (El Chato, Las Grietas, Cerro Crocker) = US$ 34,6 · Passeios em São Cristobal (Puerto Chino, El Junco e Snorkel Punta Carola) = US$ 80 · Passeios em Isabela (Volcán Sierra Negra e Tintoreras) = US$ 225 · Refeições em Galápagos = US$ 405 · Mercado em Galápagos = US$ 90 · Lavanderia = US$ 20 Total para 3 Pessoas = US$ 3.389 TOTAL POR PESSOA (2017) = US$ 1.130 * Não inclui passagens aéreas para chegar ao Equador AS ILHAS Nosso acesso para as Galápagos se deu pela cidade de Guayaquil, situada no litoral do Equador. Passamos uma noite no Hostel Nucapacha e no dia seguinte pela manhã fomos ao aeroporto pegar o vôo para a Ilha de Baltra. Pagamos 20 dólares de taxa aeroportuária antes de tomar o vôo, o qual durou 1h30min de duração. Ao chegar no arquipélago, pagamos mais 50 dólares para entrar no Parque Nacional Galápagos (salgado!). Se você quiser acompanhar a descrição detalhada sobre as 3 ilhas principais que visitei nas Galápagos, basta acessar o link abaixo. Continuar lendo: http://trekmundi.com/galapagos/ Abaixo algumas imagens deste fantástico arquipélago: Ivan e iguanas marinhas Praia Brava Ivan, eu e tartarugas gigantes das Galápagos Anna, eu e tartarugonas Anna e uma das dolinas Los Gemelos Leões marinhos brincalhões Anna snorkelando com a tartaruga marinha Ivan e Leões Marinhos Anna e Blue-footed booby Volcán Sierra Negra Um abraço!
  3. Salve, pessoas! Vou trazer aqui pra vocês um relato com a minha experiência sozinho e sem carro na Chapada Diamantina e no Vale do Pati, que rolou agora em julho. Antes de mais nada eu queria dizer que fui pra ficar 5 dias e fiquei 12. E aviso que pra quem tem flexibilidade de datas provavelmente fará a mesma coisa hahahaha. Fiz Rio-Salvador, mas por motivos promocionais cheguei na capital baiana somente as 3hrs da manhã. O ônibus só saia as 7 da manhã da rodoviária, então fiz o que qualquer pessoa normal faria: dormi no aeroporto pra fazer hora. Infos sobre o ônibus: Ele faz Salvador-Seabra e custa uns 90 reais, com paradas em algumas cidades antes, mas na Chapada ele para em Lençóis (+-8hrs de viagem e que é a principal cidade) e Palmeiras (+-8h30). Eu comecei minha viagem pelo Vale do Capão, então desci em Palmeiras e peguei um carro que faz Palmeiras-Capão pelo valor de R$ 15-20 reais (depende da quantidade de pessoas). A viagem dura cerca de mais uns 30 minutos em uma estrada de terra batida. O Vale do Capão é bem pequeno, porém é incrível a vida ali, eu notei algo diferente e eu não sabia o quê, até que me disseram ser ali a principal cidade do Brasil em Theta Healing, e descobrindo o significado, me fez sentido. Não sei se essa info é verdade, se alguém puder/quiser confirmar.... Fiquei 2 dias e meio lá, como cheguei tarde no primeiro dia só fiz o reconhecimento da cidade e comi algo. No dia seguinte me juntei com um cara e uma alemã que estavam no hostel e fomos fazer a trilha da Cachoeira Angélica e da Purificação (são contínuas). A trilha não é difícil porém em alguns pontos você perde o caminho, já que precisa cruzar o leito do Rio. Usamos o Wikiloc e ainda assim em 1 ou 2 pontos tivemos dificuldades para achar a direção correta, mas nada grave. Particularmente eu acho que pra pagar guia/agência não valeria a pena, as cachoeiras são legais mas não impressionam tanto. No segundo dia eu fechei de fazer a Cachoeira da Fumaça, tida como a maior do Brasil com seus 340 metros de queda. Dá pra fazer sem guia mas eu penso que contratando um, a gente colabora pro desenvolvimento local e contribui para manutenção dos lugares etc, além de claro, gerar emprego. Esse rolé tbm sai de Lençóis, porém sai mais caro. A trilha tem 12km (ida e volta) e uma subida inicial de 2km, depois fica tranquila. A foto clichê de lá é deitar-se sobre uma pedra pontuda e angular a foto pegando a cachoeira. Bem, eu dei "um pouco" de sorte e consegui um arco-íris completo na minha vez! No dia seguinte peguei a van de manhã e retornei para Palmeiras, onde peguei o ônibus para Lençóis. Eu tinha na cabeça que queria fazer, além dos pontos principais que saem de Lençóis , a Cachoeira do Buracão e a Fumacinha, ambas em Ibicoara (Sul da Chapada, sendo que Lençóis fica no Norte). Chegando já fui atrás das agências para ver se teria. Buracão é mais tranquilo encontrar e até saem passeios de bate volta de Lençóis, mas se passa mais tempo dentro do carro do que na trilha e cachoeira. No dia seguinte fechei de fazer Gruta da Lapa Doce + Gruta Azul + Pratinha e Pai Inácio. O tempo estava ótimo e o Por do Sol no Pai Inácio foi o mais incrível que já vi! Gravei o time lapse com a gopro mas deu algum erro e perdi, mas na memória a gente nunca esquece. Na volta desse dia acabei conseguindo um passeio de 3 dias com a Eco Por do Sol, que incluiu Buracão, Fumacinha e Poços Encantado e Azul, paguei um valor que considerei justo antes de ir, e de baratíssimo quando voltei após conhecer esses lugares surreais. Inclusive recomendo demais a agência, o Vitor, dono, se importa demais com os clientes e busca a todo tempo ajudar e trocar feedback. A cachoeira do Buracão é demais! Imponente, a queda forte faz uma correnteza de assustar hahaha. A trilha por si só já é linda também, ótimos lugares para belas fotos e apreciar a natureza. Na volta, dormimos em Ibicoara mesmo, para no dia seguinte fazermos a Fumacinha. Ficamos na hospedagem da Bia, são 3 quartos super confortáveis, todos com cama de casal e uma de solteiro. A Bia tbm oferece janta e café da manhã e a comida é deliciosa. A cachoeira da Fumacinha é considerada por mt gente como a trilha de 1 dia mais difícil da Chapada. E realmente é difícil, além dos 18km ida e volta, a maior parte andando (e pulando) pedras, mas há ainda escaladas verticais em alguns pontos, e no último trecho para ter acesso a ela se escala na fenda, de lado por uns 10 metros. É a parte mais difícil na minha opinião. A cachoeira fica no final de um cânion e a gente anda o tempo todo rio a cima dentro dele. O visual da trilha é demais e tem de tudo! Até colméia de abelha africana que requer silêncio absoluto na passagem rsrs. Na foto eu to de casaco por motivos de: a água é super gelada e ali não bate sol, ou seja, faz um frio absurdo (recomendo levarem também) A minha estadia na Chapada que já tinha se estendido de 5 para 9 dias ainda teria mais uma alteração: Durante esse último passeio conheci uma menina que faria a Travessia do Vale do Pati de 3 dias tbm com a Eco Por do Sol. Ela me convenceu a ir e eu a agradecerei pra sempre hahaha. Pois bem, chegamos cerca de 17hrs desse passeio a nossa saída pro Vale do Pati já seria no dia seguinte, então só deu mesmo tempo de comer algo, arrumar as mochilas e descansar. Bom, na Travessia do Vale do Pati normalmente nos hospedamos nas poucas casas dos moradores ainda da região, mas que estão devidamente estruturados para receber o turismo. Ficamos todos os dias no lugar conhecido como "Igrejinha", mas é comum também mudar diariamente a hospedagem a depender do que se fará. Sobre a Travessia: Inicíamos em Guiné as 10hrs da manhã e chegamos por volta das 15hrs. Deu tempo ainda de irmos até a cachoeira do Funis e revigorar o corpo e alma numa água gelada. No dia seguinte amanheceu um pouco fechado e achei o dia mais difícil de caminhada, com a subida do Morro do Castelo. No Castelo tem de tudo: andar no plano, travessia de rio, subir mata a dentro, escalar pedras, atravessar cavernas....enfim! Mas mais uma vez o visual recompensa. No último dia andamos rumo ao Cachoeirão, que pra mim foi a melhor vista de toda a viagem. O acesso em si não tem grandes dificuldades, mas a distância percorrida é a mais longa de todas (acho que no dia inteiro se anda ali cerca de 20km). A volta do Cachoeirão para finalizar a travessia durou umas 4 horas ainda, com 90% desse tempo com o sol na cara, andando em meio aos gerais (como são chamadas as planícies) que por vezes eu parava e olhava em 360° e pensava: eu to no meio do nada! hahahaha Finalizamos a Travessia já no fim da tarde, escurecendo. Ao todo andamos cerca de 50km em 3 dias, com muitos trechos bem difíceis e cansativos, mas tudo totalmente recompensado a cada fim de dia. Retornamos para Lençóis as 20hrs e meu ônibus saia as 23h30. Fim de viagem e o pensamento de retornar para a Chapada já está na minha cabeça, afinal aquele lugar é o mundo e ainda falta muita coisa linda pra descobrir. Bem, é isso. Capaz de eu ter esquecido de algo mas posso tirar dúvidas caso tenham, é só deixar msg aqui. No meu instagram tem mais outras fotos no feed (e ainda postarei bastante coisa da Chapada) e mais um monte nos Destaques: @danielcorreat_ Podem tbm deixar as msgs por lá. Espero que tenha ajudado quem pretende conhecer a Chapada, e quem ainda não conhece, só vai! O lugar é mágico!
  4. NOSSO PRIMEIRO MOCHILÃO (Loira e Pipira). ITINERÁRIO: SÃO PAULO > PARANÁ > SANTA CATARINA > RIO GRANDE DO SUL > URUGUAI > ARGENTINA > PARANÁ > SÃO PAULO. Passamos por 32 cidades, 20 caronas, 8 ônibus, e por incontáveis perrengues em 28 dias, 7 mil quilômetros. Planejamos nosso primeiro mochilão com 6 meses de antecedência. Pensamos nessa rota porque gostaríamos de conhecer o sul do Brasil e os países vizinhos e toda a cultura imersa em cada local. Escrevemos todas as possíveis cidades que gostaríamos de passar no roteiro, porém, no meio do caminho, o destino nos trouxe outros lugares que jamais havíamos cogitado de estar. Pesquisamos bastante sobre como viajar a baixo custo e os itens necessários, apesar de levarmos além do suficiente nas mochilas que ficaram pesadas e dificultou um pouco a nossa mobilidade. A princípio, iríamos fazer nossa viagem de ônibus e hospedar em hostels. Mas criamos coragem e decidimos fazer a nossa maior parte do trajeto pegando carona e acampando em postos de gasolina, nas praças das cidades e nos morros. Nosso orçamento inicial era gastar, no máximo, R$ 100,00 por dia, totalizando, R$ 3.000,00 em 1 mês (cada pessoa). Conseguimos alcançar a meta para não estourar o orçamento final. Como era nossa primeira experiência, não tínhamos muita noção do que levaríamos, de onde pegar carona e acampar, apenas fomos surpreendidos pelo destino, e deu tudo certo. Fugimos do senso comum de que pegar carona é algo perigoso e difícil. Conseguimos a maioria das caronas em menos de meia hora, acreditamos que por estarmos em casal, isso facilitou muito. Todos que nos deram carona, foram pessoas extremamente gentis, de bom coração. Não houve nenhuma intercorrência durante o trajeto, apenas os perrengues que são comuns de acontecer, como o tempo de espera em algumas ocasiões, a imprevisibilidade de chegar no momento que fora previsto, dentre outros que comentamos em cada carona. Tudo isso foi possível graças a vários relatos de outros mochileiros deste site, e vídeos do Youtube. Sobre os itens que consideramos necessários para viagens desse modelo: - mochila com barrigueira; - barraca de camping e isolante térmico; - fogareiro + cartucho de gás (2), panela; - garrafa de água (3L); - documentos pessoais (RG, carteira de vacinação, dinheiro, e um cartão para emergências); - caneta para placa (2); - adaptador, cadeado, canivete, carregador portátil, guarda-chuva, lanterna; - lenço umedecido (acredite, é extremamente necessário) - toalha e poucas peças de roupa, se possível; - itens pessoais de higiene, kit-socorros e protetor solar. Aplicativos necessários: - iOverlander (app com mapa de lugares para acampar, banheiro, água etc); - Google Maps (o melhor aplicativo de todos, além de funcionar off-line/sem wi-fi, cria rotas, mostra linhas de transporte em tempo real, distância e duração); - Hostelworld (melhor app para achar hostel barato); - TripAdvisor (ótimo app para descobrir bons pontos turísticos); - Couchsurfing (aplicativo pago (R$10,00) de hospedagem grátis e troca de experiência com os nativos, infelizmente não conseguimos nenhuma hospedagem por estarmos viajando na época natalina/ano novo). Em toda a cidade que entramos, procuramos lugares públicos (McDonald 's, supermercados, rodoviária, aeroportos, praças, por exemplo) com tomadas, banheiro e água disponíveis. Em outros países que passamos, no Uruguai e na Argentina, é muito escasso o acesso à água de graça em locais públicos. Outra observação pessoal foi a dificuldade em encontrar creme de leite e sardinha nos supermercados. Em ambos os países, é muito comum encontrar a empanada, uma espécie de pastel assado com frango desfiado ou carne, mas não tem fritura, como por exemplo salgados (coxinha, espetinho empanado, kibe, etc). No geral, nas cidades do Uruguai não há muita variedade de pratos apetitosos, apenas a empanada é a mais aceitável, e foi um dos alimentos que comemos durante todo o percurso da viagem. Descobrimos que o Brasil é o melhor lugar possível para fazer o mochilão, pois o brasileiro está disposto a ajudar em qualquer ocasião. Tivemos várias situações em que fomos extremamente gratos durante o percurso: Burni: mãezona, ofereceu seu apartamento e nos acolheu com muito carinho. Fez almoço para nós, nos levou para conhecer o centro da cidade, comprou os melhores cookies da padaria que ela considerava a sua favorita, nos deixou bem à vontade para fazer o que quiser em sua casa, estendeu a nossa roupa (achei a atitude fofa porque eu tinha estendido tudo errado e ela conseguiu arrumar direitinho para secar mais rápido), deu de presente para nós um pokemon card que ela considerava uma das coisas mais importantes de sua vida, que fez parte de sua infância, e também deu 10g de cogumelo (achei mais fofo ainda). Felícia (Daisy): esposa da Burni, deu de presente uma saboneteira, foi muito simpática, receptiva e conversou bastante conosco no primeiro dia. O motorista de ônibus que nos avisou que a barraca tinha caído da mochila durante a nossa primeira tentativa de carona e um outro rapaz que recomendou outro lugar para pegar carona, o casal de sanduicheiros do famoso choripan da Lagoinha do Leste que confiaram em nossa palavra para pagar os lanches após sairmos da trilha, pois o lugar é afastado e não funciona o Wi-fi para pagamentos on-line e não tínhamos algum dinheiro vivo naquele momento. A atendente do posto de Siderópolis que nos deixou tomar banho de graça e nos apresentou um dialeto muito comum no sul ‘’capaz’’ que significa ‘“ora, deixa disso” como uma forma de disfarçar o possível interesse em fazer algo a favor. Pessoal do hostel de Canela e o atendente do Ecohostel de PoA com a camisa do Inter que nos deu dicas de mochilão. O dono de um bar que estava bebendo um chimarrão em Porto Alegre que gentilmente nos deu uma sacola ao ver a nossa estourar e os pastéis caírem no chão. Frentistas do posto SIM de Pelotas que foram super receptivos e mostraram um bom lugar para montar a barraca e o caminhoneiro que conseguiu a senha para tomar banho. Hippie de Punta del Diablo que nos mostrou onde ficava um ótimo camping pago seguro. ‘’Macondo’’, nome de uma casa cujo lugar onde ficamos hospedados na varanda em Cabo Polônio. Casal de brasileiros mineiros de Punta Ballena que passaram perrengue conosco para voltar para Punta Del Este de ônibus à noite. Diego, voluntário brasileiro atendente do Port Hostel em Montevidéu que nos ajudou com o câmbio. As funcionárias da biblioteca da rodoviária de Fray Bentos que nos cedeu um espaço para ficarmos à vontade lendo os livros e foram muito gentis e atenciosas conosco. Os funcionários da Aduana em Fray Bentos que conseguiram uma carona para atravessar a ponte entre a Argentina e Uruguai. Camila, nossa amiga que nos acompanhou por toda a cidade de Buenos Aires, dando dicas e compartilhando sobre a sua vida de estudante e nova residente na Argentina. O guia do museu ferroviário de Buenos Aires que foi super atencioso e paciente para nos explicar a cronologia da história da Argentina através da linha do tempo ferroviária. O funcionário da rodoviária de Puerto Iguazú que nos ajudou a pegar o último ônibus de última hora para Foz do Iguaçu. Entre outros, pelo simples direito de ter acesso a banhos e campings gratuitos em postos de gasolina. Seu José, a pessoa que passou mais tempo conosco e foi marcante para nós, o caminhoneiro que nos ofereceu carona e estadia gratuita na empresa em que trabalhava e até um lanche generoso. A viagem nos representou a possibilidade de explorar nossos limites, fragilidades, medos, conhecimentos sobre o mundo exterior, e o autoconhecimento, no geral. Foi algo enriquecedor. Também fortaleceu a nossa conexão, algo crucial para esta viagem. Com esta nova experiência, queremos mostrar que é possível realizar tudo isso se houver coragem para se arriscar, pois pouquíssimas pessoas possuem esse brio. (Rota realizada para a viagem). - 15/12/2021 - 21/12/2021 - São Paulo - Florianópolis Nossa primeira opção, seria pegar um ônibus direto para Florianópolis para otimizar o nosso tempo, já que o ponto de encontro inicial estava marcado na rodoviária do Tietê e o horário de partida estava previsto para o período da noite. Ficamos hospedados durante 5 dias na casa de umas amigas. Realizamos vários passeios, trilhas e caminhadas. Conhecemos o centro da cidade, recomendamos ir à ponte Hercílio Luz (ponto turístico), Beira mar continental e norte, ao Mercado Público de Florianópolis; nas feiras de rua próximas desse mercado (os preços dos produtos são bem acessíveis); à Catedral Metropolitana da praça XV de novembro. (Vista da Beira mar norte). Fizemos a famosa trilha da Lagoinha do Leste e do Morro da Coroa (a trilha é difícil, é preciso ter bastante paciência e certo preparo físico para enfrentar quase 7 km de subida - ida e volta, mas o esforço vale a pena, a paisagem é fantástica e é possível tirar excelentes fotos do lugar e da vista do Morro da Coroa, além de interagir com os macaquinhos durante a trilha). (Vista do Morro da Coroa). Também recomendamos conhecer o Museu do Presépio Bosque Pedro Medeiros, lugar simples e encantador, um recanto verde em meio aos prédios, possibilitando realizar pequenas trilhas dentro do museu. - 21/12/2021 - Florianópolis - Palhoça (BR 101) - Criciúma Por estarmos dentro da cidade de Florianópolis, resolvemos pegar um Uber para a rodovia BR 101 em Palhoça, um local com facilidade de pegar carona para o nosso próximo destino. O primeiro ponto, próximo da loja Havan, não deu muito certo. Nos deslocamos para um ponto mais próximo do acostamento, onde obtivemos êxito. Uma dica seria não ficar próximo de uma subida, é mais difícil parar um automóvel, recomendamos pegar em um local com acostamento plano. (Foto tirada próxima ao local da primeira carona). - Carona 1 - Palhoça - Criciúma [BR 101] - Tempo de espera: 1h - Horário de saída: 14h00min - Horário de chegada: 16h45min - Distância: 170 km Sr. Odair, 45a, agradável, simpático. Já ofereceu várias caronas, nos aconselhou a pegar carona no acostamento em local plano, em vez de um local com subida/descida; possui uma esposa e 2 filhos. Não teve oportunidade de estudar, mas gostaria de fazer uma faculdade. Possui uma rotina exaustiva com jornada de 12h de viagem (3x na semana), reivindica férias há mais de 3 anos para passar o natal e ano novo com a família. Gosta de oferecer carona justamente pela viagem ser solitária, então aproveita para ter alguma companhia durante o percurso. Diz que só oferece carona para aquele que oferecer boa impressão, preferencialmente para mulheres e casais, além de estar bem apresentável. Já presenciou vários acidentes na estrada e acabou se acostumando com esta rotina; é católico; aparentemente hígido. Contraiu covid-19 em junho deste ano por meio da esposa (no coral da igreja), todos testaram positivo pelo teste PCR. Procedente de Curitiba, seu trajeto do trabalho é de PR - RS, transporta peróxido de oxigênio, seu caminhão possui 9 eixos. Só pode transitar 80 km/h. Seu Odair nos deixou próximo da entrada de Criciúma. Pegamos um Uber para entrar na cidade. Chegando na cidade, procuramos um lugar para acamparmos. A primeira tentativa foi em um posto de gasolina, mas os postos dentro da cidade geralmente não aceitam fazer camping, então resolvemos procurar um parque ou uma praça. Ficamos em uma praça no centro da cidade, mas não sabíamos se poderia montar a barraca devido ao movimento constante de viaturas que rodeavam a praça. Mas por não encontrarmos um lugar melhor de última hora, optamos por montar a barraca ali mesmo. Por ser na época do natal e ter grande contingente de pessoas, esperamos diminuir o movimento para podermos montar a barraca. Uma dica seria tentar chegar o mais cedo possível para aproveitar a cidade que quer conhecer e retornar para os postos de gasolina próximos da rodovia, caso queira acampar, ou procurar um local de camping dentro da cidade. Tivemos uma experiência não muito agradável, por receio de estarmos muito expostos e por alguém nos abordar. Houve um momento em que um homem se aproximou da barraca e ficou por algum tempo nos observando e foi embora (que cagaço!). Por estarmos dentro da barraca, só vimos a silhueta dele. Outra dica seria sempre que entrar em uma cidade nova, procurar por um Mc Donald’s, pois é um lugar que há banheiro e tomada e, às vezes, Wi-fi gratuito, além de permanecer no local sem ninguém incomodar. (Nossa primeira carona com o Seu Odair). - 22/12/2021 - Criciúma - Siderópolis No dia seguinte, pegamos um ônibus para Siderópolis. Escolhemos essa cidade para conhecer um local chamado Aguaí Santuário Ecológico, mas não foi possível porque optamos por conhecer um local na entrada da cidade, onde se situa o Centro de Peregrinação de Nossa Senhora de Fátima. Por coincidência, em frente a esse Centro, havia um posto de gasolina (Ipiranga), onde fomos bem recebidos pelos frentistas e principalmente pela atendente da loja de conveniência. Ela nos ofereceu um banho gratuito e recomendou um local para acampar. Escolhemos montar a barraca atrás da Santa (lugar mais protegido não há, rsrs). Às vezes montamos um roteiro bem estruturado, mas podem acontecer alguns imprevistos e não ocorrer conforme o planejado, porém o destino pode nos proporcionar experiências incríveis e muito aprendizado. (Barraca montada atrás da Santa). (Nossa Senhora sempre abençoando a nossa viagem). - 23/12/2021 - Siderópolis (SC) - 2,2 km da BR 101 Logo após acordar, fomos em busca de carona. Primeiramente, fomos no posto conversar com alguns caminhoneiros para tentar alguma carona em direção à BR 101, sem sucesso. Optamos por pedir carona em frente ao posto. Não demorou muito para aparecer a próxima carona. - Carona 2 - Tempo de espera: 13min - Horário de saída: 13h23min - Horário de chegada: 14h15min - Distância: 37 km Anderson, 32a, empresário, natural do Rio Grande do Sul (Rio Grande), porém, foi para Siderópolis, gostou e ficou por lá até hoje, por ser uma cidade tranquila. Montou uma empresa de madeira, já viajou de mochilão pela costa do Rio Grande do Sul com 24 anos, ficou 2 meses fora de casa. Prefere a estação de verão em vez de inverno. Pretende conhecer Maceió e o nordeste, no geral. Nunca deu carona antes. Anderson estava indo em direção à sua empresa. Ele iria nos deixar na BR 101, mas ele estava atrasado, então nos deixou perto da BR 101. Estávamos andando em direção à rodovia da BR 101, quando nossa próxima carona chegou em poucos instantes. Demos sorte. - Carona 3 - 2,2 km da BR 101 - BR 101 - Tempo de espera: 4min - Horário de saída: 14h40min - Horário de chegada: 14h41min - Distância: 2 km Seu João, com o seu carro simples, um Chevette branco antigo, trocamos pouquíssimas palavras, mas o suficiente para saber que existem pessoas humildes, com bom coração. Logo chegando na rodovia, procuramos um local propício para carona. Optamos por ficar debaixo do viaduto, onde havia sombra e um acostamento. Ficamos um bom tempo pedindo carona por dedão, porém, não estava dando muito certo. Por sorte, encontramos um papelão e escrevemos o nosso próximo destino (Rio Grande do Sul), e não demorou muito para a nossa próxima carona chegar. Uma dica seria ter consigo uma caneta de lousa e um papelão para escrever seu próximo destino, pois facilita a comunicação com quem vai oferecer a carona. - Carona 4 - BR 101 - Campo Bom (RS) - Tempo de espera: 1h - Horário de saída: 15h45min - Horário de chegada: 20h00min - Distância: 290 km Seu José, 46a, caminhoneiro, nordestino, cearense, foi para o sul por causa de sua mulher, em busca de oportunidades. É casado há 20 anos com uma mulher de 60 anos, sem filhos, exceto o curica, cuja ave sabe cantar o hino nacional. Ele trabalha em função de sua mulher, para não levar chifre, mas gosta muito de mimá-la com presentes caros (sic). Adicto em café, toma uma vez ao dia para não ficar com cefaleia. É caminhoneiro há 2 anos e já está acostumado com essa vida solitária, mas prefere estar acompanhado durante as viagens, por ser muito comunicativo e prestativo com as pessoas. Seu José contou sobre a sua vida, sobre as caronas que ele já ofereceu, que valoriza muito esse tipo de oferta porque ele já necessitou em várias ocasiões de sua vida. Deu dicas para pegar carona, orientou sobre não se arriscar em pegar qualquer carona, pois há motoristas que se encontram incapazes de dirigir com segurança, por exemplo: olhos vermelhos, cansaço excessivo, uso de drogas etc. Ele também tem receio de oferecer qualquer carona, pois pode haver caroneiros transportando drogas para a fronteira, e vice-versa. Tem bom gosto musical, suas bandas favoritas: Pink Floyd, Guns n Roses, Scorpions, Bon Jovi. Já foi alcoólatra, mas a mulher na linha, o transformou em evangélico, mas de vez em quando ingere álcool escondido. Duas coisas ruins que existem no mundo, ele disse: mulher e dinheiro. Estava empolgado devido à compra do celular para a mulher, passamos pela cidade em que ele morava (Torres), cuja esposa estava esperando para entregar o bolo e o refrigerante e ele entregar o cartão para ela comprar o celular. Antes de ser caminhoneiro, trabalhou durante 8 anos na construção da BR 101. Sente saudades da comida nordestina, buchada, mocotó. Nosso destino principal era Gramado, mas seu percurso se limitava até Campo Bom (RS), que fica a 70 km de distância, então ele ofereceu a carona até essa cidade, onde ele pararia na empresa para carregar produtos de polietileno. Muito atencioso, convidou-nos para passar a noite em segurança na empresa, deixando-nos à vontade para se acomodar dentro do caminhão e dormir por lá mesmo. Na empresa, havia banheiro com chuveiro e tomada. Tomamos banho e ele se dispôs a comprar comida pra gente. Ele nos mostrou o funcionamento dos compartimentos que compunham no caminhão, como por exemplo, uma mini cozinha e uma geladeira que ficava ao lado caminhão. Seu sonho é ter um motorhome, ter uma casa de praia e nunca mais trabalhar. Pipira vai realizar o sonho dele algum dia. (Na companhia agradável do Seu José). - 24/12/2021 - Campo Bom (RS) - Taquara (RS) - Gramado (RS) - Canela (RS) Acordamos cedo, e Seu José nos deixou no ponto do pedágio, deu um papelão (que fofo), tiramos foto com ele e retornou para a sua cidade para passar o natal com a sua esposa e o curica. Ao chegar no pedágio, levantamos nossa placa escrito ‘’Gramado’’, achando que conseguiríamos pegar carona rapidamente, pois os carros passavam devagar, e havia um acostamento grande para os carros pararem. Não foi o que aconteceu. O motivo se deu devido ao local não ser estratégico, pois essa rodovia não levava direto para Gramado, por ter vários desvios de rota no meio do caminho. Portanto, optamos por mudar a placa e colocar a cidade mais próxima como destino (Taquara), que não demorou muito até aparecer a próxima carona. - Carona 5 - Campo Bom (pedágio) - Taquara - Tempo de espera: 2h - Horário de saída: 9h13min - Horário de chegada: 9h34min - Distância: 30 km Mônica, 30a, enfermeira-socorrista. Nosso anjo da guarda, nos avistou desde quando chegamos no pedágio, porém, ela estava no seu plantão, e pensou na possibilidade de oferecer a carona logo após o término do plantão, caso estivéssemos por lá ainda. E foi o que aconteceu. O sonho dela era fazer medicina, mas devido à falta de recursos, não foi possível. Disse que ficaria de plantão durante o natal a partir das 17h. Informou-nos sobre a alta taxa de óbitos na rodovia, em torno de 1 a 2 óbitos por plantão. Já se acostumou com a rotina de trabalho nos períodos festivos, mas dá muito valor à família. Disse que gostaria de visitar o irmão que reside em Florianópolis (Praia dos Ingleses) há 3 anos, está planejando, mas não acha que vai conseguir ir por causa do trabalho. Tem uma filha pequena e um esposo. Quase não os vê com frequência. Torceu para que nós pudéssemos viajar com segurança e que admira nossa coragem de sair por aí mochilando. Mônica foi gentil e nos deixou na rodovia que dá direto a Gramado. Como Taquara fica próximo a Gramado e o ônibus era barato, optamos por ir até a rodoviária de Uber e comprar as passagens. (Pedágio onde Mônica nos ofereceu carona). Chegando em Gramado, estávamos com fome, almoçamos em um lugar bem barato, o que é difícil encontrar nesta cidade. Recomendamos o restaurante ‘’Espetinho & BBQ’’. Após almoçarmos, procuramos um Hostel para nos acomodarmos, pois era natal e queríamos ficar bem confortáveis. A hospedagem em Gramado era bem inviável devido ao preço elevado, então optamos por ficar na cidade ao lado, em Canela. Ficamos hospedados no ‘’Canela Hostel’’, um lugar bem aconchegante e por um preço acessível. Para nos deslocarmos de uma cidade para outra (Canela - Gramado), utilizamos o ônibus coletivo. Gostamos muito mais de Canela do que de Gramado, por ser uma cidade mais tranquila e não muito turística, apesar de haver muito movimento em torno da Catedral de Pedra, devido à época do natal. O clima desta região é bem agradável, apesar de fazer muito frio à noite. (Catedral de Pedra na cidade de Canela). - 25/12/2021 - 28/12/2021 - Canela - Gramado - Porto Alegre Saímos de Canela e fomos para Gramado por meio do ônibus circular, e nosso próximo destino seria ir para Porto Alegre (POA) para resolver os trâmites* dos documentos necessários para entrar no Uruguai. Explicaremos mais adiante sobre tais documentos. Decidimos pegar um ônibus direto para POA, pois era inviável pegar uma carona saindo de Gramado até a rodovia principal que vai para lá, demandaria muito tempo, o qual não tínhamos, diante da situação* citada acima. Além disso, o custo do ônibus saiu bem barato, portanto, compensou. Chegando em POA, a primeira impressão não foi uma das melhores. A rodoviária, apesar de ser grande, é bem precária, dando um aspecto sórdido entre os pisos e os estabelecimentos, os sanitários não são muito higiênicos. Saindo de lá, andamos a pé para encontrar um mercado e seguir adiante para um hostel. Mas como era natal, não havia nenhum estabelecimento aberto, as ruas estavam vazias, apenas preenchidas por pessoas em situação de vulnerabilidade. Assim como a rodoviária, as ruas do centro são bem descuidadas, muita pichação, lixo e odor desagradável. A sensação de insegurança no centro é constante e tivemos um pouco de receio em relação a essa primeira impressão. Porém, ao chegar no hostel (Eco Hostel), um lugar bem acolhedor, onde situa-se em um bairro nobre, bem localizado, conseguimos nos sentir mais seguros. Aproveitamos o fim de tarde para andar de bicicleta e conhecer o Parque Urbano da Orla do Guaíba. É um ótimo lugar para andar de bicicleta, caminhar e ver o pôr do sol. A bicicleta foi nossa amiga, para nos deslocarmos dentro da cidade. É preciso baixar o aplicativo Bike Itaú e inserir um cartão de crédito. É possível andar durante 1 hora, por 8 reais, e mais 5 reais após a primeira hora. A cidade tem bastante ciclovia, o que torna bastante acessível e seguro para se locomover. (Em frente à Orla do Guaíba). Em tempos de pandemia, atualmente é necessário entrar com alguns documentos: seguro viagem, declaração juramentada para o país que irá entrar, vacinação completa (2 doses) e o teste PCR. Conseguimos fazer o teste PCR gratuitamente pelo SUS, em um posto de saúde mais próximo. Apesar de ser gratuito, demandou muito tempo e paciência, devido a algumas intercorrências, e, por isso, só conseguimos realizar o teste no terceiro dia em POA. - 28/12/2021 - Porto Alegre - Guaíba - Pelotas Por estarmos dentro da cidade de POA, resolvemos pegar um Uber para a BR 116, o que facilitaria pegar a próxima carona, em direção ao nosso próximo destino, a cidade de Pelotas (RS). O Uber nos deixou em um posto do Ipiranga, na BR 116. Primeiramente, tivemos dúvidas sobre o local, se havia a possibilidade de pegar carona com facilidade, pois não presenciamos muito movimento neste posto. Inclusive, cogitamos procurar um posto mais próximo que havia ali por perto, com paradas para caminhoneiros. Tínhamos planejado ficar apenas pouco tempo neste primeiro local (em frente ao posto, perto da saída), e caso não obtivesse êxito, partiríamos para o outro posto. Felizmente, não esperamos por muito tempo, e um casal que estava saindo do posto deu carona para a gente. - Carona 6 - Guaíba - Camaquã (Posto SIM) - Tempo de espera: 30min - Horário de saída: 15h17min - Horário de chegada: 16h30min - 104km Não chegamos a conversar muito, dormimos a maior parte do tempo (pelo menos conseguimos descansar um pouco), mas foram muito atenciosos e nos orientaram sobre a estadia na paróquia de Camaquã, caso não conseguíssemos pegar a próxima carona. O casal nos deixou em um posto de combustível, na entrada de Camaquã. (Lugar em frente ao posto, aguardando a carona 6). Ao chegarmos, procuramos carona dentro do Posto, pois havia vários caminhoneiros abastecendo. Conversamos com alguns caminhoneiros, porém, não obtivemos êxito. A maioria das empresas de transporte proíbe os caminhoneiros de oferecerem carona. Por isso, é normal a recusa por parte dos caminhoneiros. Portanto, tem-se mais facilidade em pegar carona na estrada. Ficamos em frente ao posto, levantamos a placa para conseguir a nossa próxima carona. - Carona 7 - Camaquã (Posto SIM) - Pelotas - Tempo de espera: 10min - Horário de saída: 17h10min - Horário de chegada: 19h00min - 130km Gilberto, 38a, natural de Canoas (RS), bem prestativo, comunicativo, é colecionador de carrinhos, tratores e caminhões em miniatura há 19 anos. Possui milhares dentro de seu quarto. Também monta maquetes (mini fazendas, estradas, etc). Mora com a mãe. Trabalha cinco dias da semana, faz o trajeto por Canoas - Pinheiro Machado há 7 anos carregando argamassa. Mas trabalha como caminhoneiro há muito tempo. É fumante desde os 18 anos. Não fumava, mas por causa da vizinha, queria conquistá-la porque ela também era fumante, ficaram por muito tempo juntos (11 anos). Ela foi para Portugal e ele ficou porque sua paixão é ser caminhoneiro. Já perdeu 3 namoradas por causa da profissão. Contou sobre as histórias do sul, sobre a guerra da Farroupilha. Tem curiosidade por saber sobre o universo e vida fora da terra. Falou sobre religião, diz que Deus é um só, tem fé, enfatiza muito a frase: ‘’nunca diga nunca’’ e sobre aproveitar cada minuto da vida, porque as pessoas não voltam. Debateu assuntos relacionados à política, possuindo ideologias de direita. (Coleção de miniaturas do seu Gilberto). Gilberto nos deixou no trevo que liga a BR 116 com a 471. Fomos andando do trevo ao posto mais próximo (2 km). Tivemos a oportunidade de pernoitar neste posto (Coqueiro), pois os frentistas foram bem acolhedores e dispuseram um local para montarmos a barraca. Neste posto, havia água gratuita, tomadas na loja de conveniência e banho gratuito para mulheres. O banho para os homens é possível, porém, é necessário pegar uma senha no atendimento do posto ao abastecer o carro. Como estávamos a pé, um caminhoneiro cedeu gentilmente a senha para tomar banho. , (Local onde montamos a barraca, ao lado do posto). - 29/12/2021 - Pelotas - Quinta - Santa Vitória do Palmar - Chuí - Chuy Acordamos bem cedo, desmontamos nossa barraca e fomos direto para o acostamento em frente ao posto para encarar o dia mais longo e desgastante. Não demorou muito até chegar a nossa primeira carona do dia. - Carona 8 - Tempo de espera: 6min - Horário de saída: 10h32min - Horário de chegada: 11h07min - 40km Márcio, divorciado, possui 2 filhos, bem comunicativo, prestativo, contou sobre seu sobrinho que é hippie, o qual viajou para vários países da América do Sul de mochilão. Diz que oferece muita carona, mas reconhece pelo olhar quem é bom porque ele já ofereceu para pessoas mal intencionadas, alguns eram ‘’burros de carga’’ (transportam drogas). Contou sobre sua rotina, o qual possui entusiasmo para ganhar dinheiro acelerando as atividades no serviço. Geralmente trabalha 3/4 vezes por semana. Orientou-nos sobre lugares para pegar carona até chegar em Chuí. (Trevo da vila Quinta que vai em direção ao Chuí). Após Márcio nos deixar próximo do trevo, em um ponto de ônibus, levantamos nossa placa escrita ‘’Chuí’’ e permanecemos por um bom tempo neste local. Até que apareceu um senhor com uma bicicleta e nos orientou a pegar carona em outro ponto, mais próximo da via que segue direto para Chuí. Seguimos a orientação, procuramos um lugar com sombra e permanecemos quase uma hora até aparecer a nossa próxima carona. - Carona 9 - Quinta - Posto Ipiranga (após o Eco Taim) - Tempo de espera: 1h30min - Horário de saída: 12h45min - Horário de chegada: 14h30min - 100km Fabner, 35a, foi bem atencioso conosco, é bem humorado e bastante comunicativo, contou sobre toda a sua vida, e posteriormente, entrou em contato. Mora em Caçapava do Sul, sua rota não seguia diretamente em direção a Chuí, mas nos deixou próximo em um posto até seguir adiante com outra carona. Possui 3 filhos, já teve 8 passagens na polícia por questões envolvendo brigas, mas nunca cometeu crimes envolvendo mortes etc. Começou recentemente na profissão de caminhoneiro, e quer dar o bom e o melhor para seus filhos, quer reconquistar a sua mulher, pois se separou recentemente dela. Possui uma plantação de maconha dentro de sua casa, gosta muito de fumar e gostaria de morar no Uruguai para poder fumar à vontade. É muito conhecedor da área chamada Estação Ecológica do Taim, que perpassa a BR 471 em que estivemos durante o nosso trajeto. Falou sobre as figueiras, gostaria de ter uma em sua casa, pois para ele, representa um símbolo muito importante sobre algo duradouro, como a união de sua família, que demora muitos anos para crescer, mas que é fonte de vida. Comentou sobre as carnes (que consideramos peculiares), como a de jacaré e a de capivara, as quais ele considera uma delícia, possui gosto de peixe etc. No Eco Taim, vimos a presença de várias capivaras se banhando no lago durante o percurso. Pediu para tirar uma foto dele com as capivaras e enquanto estava dirigindo, porque não é sempre que tiram foto durante seu trabalho e ele gostaria muito de registrar o momento. Seu sotaque é forte e diz que gosta muito do povo do Rio Grande do Sul, diferentemente do povo carioca (que ele odeia porque fica talaricando a mulher alheia), kkkkk. (Fabner e as capivaras do Eco Taim). Fabner nos deixou em um posto porque seu destino desviaria da rota até Chuí. Este posto situa-se distante da cidade próxima de Chuí (Santa Vitória do Palmar). Portanto, ficamos com receio de não conseguir a próxima carona naquele mesmo dia. Após comermos alguma coisa, seguimos para o local em frente ao posto e demos muita sorte, porque não demorou muito para alguém oferecer uma carona. - Carona 10 - Posto Ipiranga depois do Eco Taim - Santa Vitória do Palmar - Tempo de espera: 8min - Horário de saída: 15h13min - Horário de chegada: 16h29min - 95km Fabinho, ex-vereador (foi por duas vezes, tentou a terceira não conseguiu), professor de educação física, possui uma filha de 25a formada em farmácia. Gosta de praia, ia pra Porto Seguro - BA. Ficou curioso sobre a nossa viagem e fez várias perguntas a respeito de como viajar de mochilão. Ele nos deixou na entrada de Santa Vitória do Palmar, e seguimos adiante com a nossa placa escrita Chuí. Nossa próxima carona chegou surpreendentemente em menos de 1 minuto. Tal carona foi a mais rápida que já pegamos neste mochilão. - Carona 11 - Santa Vitória do Palmar - Chuí - Tempo de espera: 1min - Horário de saída: 16h31min - Horário de chegada: 17h00min - 20km Peter, ex-aluno do Fabinho (por coincidência, encontrou-o após Fabinho nos ter deixado na entrada da cidade), é formado em engenharia agropecuária. Disse que a cidade que ele mora (SVP) é a penúltima cidade, e é a mais isolada do país, porque as outras cidades brasileiras mais próximas ficam a 200 km de distância. Faz muito frio no inverno porque tem muito vento, lá também é fonte de energia eólica. Falou um pouco sobre seu trabalho, trabalha em Pelotas atualmente, porque gostaria de ficar mais próximo dos pais que já estão idosos. Peter nos deixou dentro da cidade, deu dicas sobre as lojas mais baratas para comprar. As lojas do lado brasileiro são mais vantajosas do que as lojas do lado uruguaio. (Saída da cidade do Chuy). Ao chegar no Chuí-Chuy, buscamos uma papelaria próxima para imprimir os documentos necessários e também procuramos um câmbio para trocar o real em pesos uruguaios, a cotação na época era R$ 1 (UYU 7,80). Trocamos R$ 1.000,00 (UYU 7.800,00). Tivemos que trocar por necessidades pessoais, lembrando que no Uruguai, tudo é caro, então é preciso preparar o bolso. A princípio, achamos que o dinheiro trocado daria para atravessar todo o Uruguai, mas no meio do caminho, foi preciso trocar mais um pouco, em torno de R$ 250,00. Os documentos só ficariam prontos no dia seguinte, portanto, procuramos um hostel para nos abrigarmos. Nos instalamos no Etnico Hostel, um lugar bem simples, porém, bem aconchegante e inclui café da manhã. - 30/12/2021 - Chuy - Santa Teresa - Punta del Diablo Ao acordarmos, almoçamos em uma churrascaria brasileira, com uma comida excelente, mas um pouco cara. Antes de atravessarmos a Aduana, aproveitamos para abastecer em um mercado do lado brasileiro. Fomos andando do centro do Chuy até a Aduana (1,7 Km), apresentamos os documentos (sinceramente, eles ignoraram os documentos da vacinação, teste PCR, seguro viagem e a declaração juramentada, apenas olharam o passaporte/identidade). Recomendamos levar todos os documentos, de qualquer forma. Após apresentarmos os documentos, seguimos para a rodovia do lado do Uruguai. Tivemos a impressão que demoraria muito para pegar a primeira carona no Uruguai, pois não sabíamos se eles tinham o costume de oferecer carona. Havia um casal de mochileiros atravessando sem a apresentação dos documentos e pararam um pouco mais a frente para pegar carona. Finalmente, em poucos minutos, um carro parou e nos concedeu uma carona. (Aduana, Brasil - Uruguai). - Carona 12 - Chuí (Aduana) - Santa Teresa - Tempo de espera: 13min - Horário de saída: 17h13min - Horário de chegada: 17h36min - 30km Ruan Pablo, arquiteto, a comunicação foi bem pobre devido ao nosso primeiro contato com a língua espanhola e também pela timidez. Seu destino era ir até Santa Teresa, pois estava acampando com uns amigos. Foi ele quem nos ensinou a maneira correta de dizer: pedir carona em espanhol, traduzindo, seria algo como ‘’hacer dedo’’. Ruan Pablo nos deixou em frente à entrada para Santa Teresa, aguardamos a próxima carona, sem a placa. Um casal apareceu oferecendo carona até Punta del Diablo e aceitamos. A princípio, nosso objetivo era ir direto para Cabo Polônio, mas tivemos uma sucessão de peripécias no decorrer do trajeto, levando para outros destinos antes de chegar no nosso objetivo principal. - Carona 13 - Santa Teresa - Punta del Diablo - Tempo de espera: 33min - Horário de saída: 18h10min - Horário de chegada: 18h23min - 12km Casal jovem não identificado, colocou-nos na caçamba. Parece ser muito comum as caminhonetes oferecerem carona na caçamba. Pode parecer perigoso, mas não é. Inclusive, é muito difícil a polícia abordar os carros porque não vimos nenhuma viatura na estrada (rs). Ao chegar em Punta Del Diablo, aproveitamos o pôr do sol e a praia, posteriormente, procuramos um local para armar nossa barraca. Mas após conversarmos com um nativo, fomos informados de que era proibido o camping na praia e nos recomendou um camping pago. Andamos até um camping mais próximo (2,5 km), foi bem cansativo, pois estávamos carregando as mochilas e várias sacolas, além de não possuir aplicativo de transporte na cidade. Chegamos no camping e pagamos em torno de 30 reais por pessoa, o local é bem seguro, há tomadas, banheiro e chuveiro, um lugar para usar o fogareiro, lavar os utensílios e as roupas. (Camping La Viuda, Punta del Diablo). - 31/12/2021 - Punta del Diablo - Rota 9 - Castillos - Aguas Dulces - Cabo Polônio Acordamos no dia seguinte e andamos até a estrada principal para pegar uma carona até a saída da cidade. Passaram vários carros e estávamos com receio de não conseguir aquele dia por ser véspera de ano novo. - Carona 14 - Punta del Diablo - Rota 9 - Tempo de espera: 20min - Horário de saída: 13h20min - Horário de chegada: 13h30min - 4km Casal mais velho, cujo homem se identifica como Toro, possui um carro antigo Fiat 147, cedeu seu humilde espaço atrás do banco para nos levar até a Rota 9. Não conversamos muito pois a viagem fora bem curta, mas o casal era bem simpático. (Toro e sua esposa). Toro nos deixou próximo da rotatória e seguiu em direção para Santa Teresa. Procuramos um local mais a frente, com sombra, pois o sol estava a pino. (Aguardando a próxima carona). - Carona 15 - Rota 9 - Castillos - Tempo de espera: 10min - Horário de saída: 13h40min - Horário de chegada: 14h20min - 30km Casal jovem sem identificação, em um automóvel humilde, não interagimos muito. Paramos no trevo e entramos na rota 16, sentido Cabo Polônio. (Loira ansiosa para chegar em Cabo Polônio). - Carona 16 - Castillos - Aguas Dulces (Rota 16) - Tempo de espera: 10min - Horário de saída: 14h30min - Horário de chegada: 14h40min - 10km Casal com cachorro, simplesmente nos colocou na caçamba e nos deixou no trevo, o qual havia duas direções, uma para a cidade de Aguas Dulces e outra para a Rota 10. Seguimos em direção à Rota 10. - Carona 17 - Aguas dulces (Rota 16) - Cabo Polônio (Rota 10) - Tempo de espera: 30min - Horário de saída: 15h10min - Horário de chegada: 15h20min - 11km Fernando foi muito gentil, mora em Valizas (400 habitantes), nos deixou até Cabo Polônio que fica a 5 Km de distância de sua cidade. Chegamos ao nosso tão esperado destino. Nos informamos sobre o transporte até a costa de Cabo Polônio. A princípio, havia dois jeitos para chegar até lá. O primeiro seria à pé, porém, era inviável devido às bagagens que estávamos portando. A segunda, seria por meio de um caminhão. O preço da passagem de ida e volta custa mais ou menos R$ 35,00 (UYU 290,00). Optamos por pegar o caminhão, pois os horários são limitados. Partimos mais ou menos umas 16h30min e chegamos às 17h. Caminhamos até a estrada principal e em seguida, andamos até o farol. O valor da entrada é 35 pesos (R$ 4,00) e o horário de funcionamento ocorre até o fim do pôr do sol. É possível avistar uma colônia de elefantes-marinhos, leões-marinhos e lobos-marinhos a 20 metros de distância do farol. Por ser final de ano, os preços dos hostels estavam muito elevados. Além disso, é proibido levar a barraca para montar na praia, portanto, tivemos que deixá-la com os funcionários do transporte. Sem barraca e sem hospedagem, nossa última opção foi procurar um lugar ao ar livre para passarmos a noite. Após andarmos um pouco, demos sorte de encontrar um lugar perfeito, próximo ao mar, na varanda da casa de um pescador. Foi uma experiência incrível. Durante à noite, é possível ver muitas estrelas com bastante nitidez (é o céu mais estrelado que já vimos na vida). Apesar de ser a virada de ano, não notamos a presença de barulho de fogos, apenas algumas pessoas comemorando por poucos minutos, em seguida, houve um silêncio total, sendo possível ouvir apenas o movimento das ondas do mar. Para nós, foi uma das melhores viradas de ano de nossas vidas, por haver paz e tranquilidade. O lugar é único, mágico e encantador. Vale muito à pena conhecer este pedaço do Uruguai, para quem quer ter um contato mais próximo com a natureza, longe da eletricidade e do caos urbano. (Local onde passamos a noite, com vista para o mar). (O famoso Farol). (Colônia de elefantes-marinhos, leões-marinhos e lobos-marinhos). - 01/01/2022 - Cabo Polônio (Rota 10) - San Carlos (Rota 10) - Punta del Este Acordamos e seguimos para o ponto para pegar o próximo caminhão. Ao chegar na entrada, procuramos passagem para qualquer destino, porém, não havia por ser feriado. Seguimos então em busca da próxima carona, a poucos metros da entrada principal de Cabo Polônio. - Carona 18 - Cabo Polônio (Rota 10) - San Carlos (Rota 10) - Tempo de espera: 20min - Horário de saída: 13h20min - Horário de chegada: 16h00min - 120km Danilo, estava a caminho de sua casa, vem quinzenalmente para Cabo Polônio para ver sua namorada. Possui uma camionete velha. Dois caroneiros nos acompanharam durante o percurso até La Paloma na caçamba. Posteriormente, fomos para o banco da frente e partimos para a cidade Rocha pela Rota 15. Danilo é muito gentil, tentou interagir conosco e disse que já fez mochilão por toda a América do Sul, inclusive o Brasil. Falamos sobre o nosso próximo destino que era Punta Del Este para Danilo, e ele comentou que nesta cidade havia pessoas com ‘’mucha plata’’ (muito ricos), e que preferiria Cabo Polônio, por ser mais tranquila, humilde e acolhedora. Dormimos no meio do trajeto até o local que ele nos deixou, cujo trevo que liga San Carlos a La Barra. (Carona dentro da caçamba em direção ao trevo de La Paloma). Esperamos por muito tempo neste local. Achamos um pedaço de isopor, pois havia um ferro velho próximo e escrevemos ‘’Punta del Este’’. Não durou muito tempo, porque o isopor partiu ao meio devido ao vento forte. Além disso, o céu estava com nuvens carregadas, e possivelmente, iria chover. Por sorte, apareceu uma caminhonete que deixou um grupo de caroneiros nesse trevo e nos ofereceu carona para o nosso próximo destino - Carona 19 - San Carlos - Punta del Este - Tempo de espera: 40min - Horário de saída: 16h40min - Horário de chegada: 17h30min - 120km Uma mãe e seu filho nos cedeu gentilmente um lugar na caçamba até Punta del Este. Conhecemos todo o trajeto que liga La Barra a Punta del Este. Ficamos impressionados com a primeira cidade, pelas casas e estabelecimentos serem de um nível alto padrão, bem luxuosas. Naquele momento, já constatamos que aquele lugar não era para nós. Saímos de um lugar humilde e acolhedor, por um lugar que é o extremo oposto. Como citamos anteriormente, gostamos de tranquilidade e simplicidade. Ao chegar em Punta del Este, ficamos apreensivos porque começou a chover. Porém, eles foram gentis e nos deixaram na porta de um hostel mais próximo do centro da cidade. Entramos no hostel, porém, não havia vaga para nós dois no mesmo quarto. Então decidimos procurar um McDonald 's para carregar os celulares e conseguir acessar o Wi-fi para procurar um hostel barato. Para nossa tristeza, era tudo muito caro, mas achamos um que era o mais barato de todos os hostels. Além disso, a maioria dos hostels estavam ocupados devido ao feriado de Ano Novo, e não tínhamos muita opção. Caminhamos até o hostel, preparamos nosso jantar e descansamos até o dia seguinte. Particularmente, o hostel é bem localizado, mas não tivemos uma experiência muito boa, porque ficamos em um quarto compartilhado e havia muitas pessoas transitando e fazendo barulho, portanto, não dormimos direito. (A chuva c̶a̶s̶t̶i̶g̶a̶ ̶o̶s̶ ̶c̶a̶r̶i̶o̶c̶a̶s̶ e Punta del Este). - 02/01/2022 - Punta del Este - Punta Ballena Acordamos bem cedo, tomamos café e andamos pela cidade para conhecer alguns pontos turísticos: Los Dedos, Iglesia Nuestra Señora de La Candelaria, Faro de Punta del Este, Puerto, Casino Nogaró, Playa Brava, e depois resolvemos voltar para o hostel para pegarmos nossas coisas e seguir para a rodoviária. Compramos passagem até Punta Ballena, onde paramos na rodovia, perto da entrada do Mirador de Punta Ballena. Seguimos andando até o Museo Casapueblo (2km - 20min), um dos pontos turísticos mais famosos de Punta del Este. A arquitetura é bem interessante, relembra as construções gregas. O artista plástico Vilaró possui uma trajetória marcante, e suas obras são reconhecidas por sua identidade artística própria. Conseguimos ver o pôr do sol, o qual é extremamente fascinante. Apesar de tudo, nós nos sentimos um pouco desconfortáveis, pois o ambiente se tornou algo superficial, perdendo toda a sua essência com o tipo de classe social que o frequentava. Após o pôr do sol, retornamos para o ponto de ônibus, porém, havia um problema. Estávamos sem dinheiro trocado para ir direto à cidade de Montevideo. Optamos por retornar à Punta del Este e passar no cartão de crédito no guichê da rodoviária, pois já era bem tarde e não queríamos nos hospedar novamente. Por ser muito tarde, não havia horário de ônibus para aquele dia. Compramos passagem para o dia seguinte, no primeiro horário disponível (5:00 A.M.). Resolvemos esperar do lado de fora da rodoviária, em um banco. Após algumas horas, entramos novamente devido ao frio que estava fazendo naquela madrugada. É curioso ver que muitas pessoas, de todas as idades, caminham durante a madrugada, como se a cidade funcionasse 24h, sem cessar. Talvez por ser uma cidade com ampla estrutura e livre de criminalidade. Ao amanhecer, viajamos até Montevideo. (Pequena praça em frente à rodoviária, durante a madrugada, rodeada de bruma). (Mirante de Punta Ballena, uma das melhores vistas do Uruguai). - 03/01/2022 - Punta del Este - Montevidéu Pegamos o primeiro ônibus do dia e chegamos na parte da manhã (7:00 A.M.) na rodoviária de Montevidéu. Estávamos sem dinheiro trocado, apenas com o cartão de débito, e precisávamos ter pelo menos uma garantia com dinheiro vivo para utilizar nos estabelecimentos, porque as taxas de cada transação pelo cartão são altíssimas. Não recomendamos utilizar esta forma de pagamento. Caso realmente queira gastar só o necessário, recomendamos ter um planejamento financeiro e os dias que irão ficar no país, além de levar um dinheiro extra para casos de emergência ou imprevistos. Por não termos recursos para trocar o dinheiro nos câmbios, ficamos sem saída por um momento. Procuramos um hostel mais próximo do centro para nos hospedarmos e buscarmos orientações. Por sorte, o atendente do hostel (Montevideo Port Hostel) era um voluntário brasileiro (Diego) que nos ajudou fornecendo outras alternativas para o nosso problema. Recomendou baixar o app Western Union, cuja função é realizar transferências internacionais. É possível transferir por pix e esperar algumas horas (+/- 3h) para poder sacar em uma agência credenciada mais próxima. Almoçamos e depois passeamos pelo centro da cidade. Passamos pela Plaza Independencia, Teatro Solis, Plaza España, Centro de Fotografía de Montevideo, Palácio Estévez, Mausoléu do General Artigas. (Caminhando pelas ruas de Montevideo). No dia seguinte, passeamos novamente pela cidade para aproveitar o pouco tempo que tínhamos. - 04/01/2022 - Montevidéu - Fray Bentos Durante o final da tarde, pegamos um ônibus direto para Fray Bentos, cuja cidade faz fronteira com a Argentina. Chegamos quase meia-noite, optamos por passar a madrugada na rodoviária, pois estávamos sem dinheiro trocado e não havia alguma loja de câmbio aberta. Durante a madrugada, compramos algumas guloseimas com uns trocados que havíamos na carteira em uma mini-conveniência 24h que ficava dentro da rodoviária, apenas para passar o tempo, já que o guarda ficava o tempo todo nos monitorando e não nos deixando dormir deitado no banco. (Pipira deitado minutos antes do guardinha chamar a nossa atenção). - 05/01/2022 - Fray Bentos - Fray Bentos (Aduana) - Pilar - Buenos Aires Ao amanhecer, resolvemos passar o tempo na biblioteca, conversamos com as funcionárias que cederam o espaço para gente, foram muito gentis. Depois conversamos com os funcionários da rodoviária para obter informações sobre o funcionamento da Aduana, e soubemos que não havia ônibus para atravessar a Aduana devido à pandemia. Ficamos apreensivos (com o cu na mão, kkkk), pois não sabíamos o que estava por vir. Achamos que naquele momento, voltaríamos para casa. Resolvemos tentar atravessar de carona. Mas antes, fomos atrás de uma papelaria para imprimir os documentos necessários para atravessar na Aduana. Procuramos na internet todas as papelarias que estavam abertas (eram poucas). E em todas que passamos, não havia impressora ou não queriam nos atender. Este último motivo foi o que nos deixou chateados porque sentimos um preconceito instalado. Acho que foi um dos momentos que não nos sentimos tão acolhidos durante esta viagem. Por fim, depois de andar pela cidade toda a pé, perguntamos para os nativos se eles sabiam, e então conseguimos achar uma perto da praça no centro da cidade. Depois de imprimir os documentos, procuramos um mercado mais próximo dali para comermos alguma coisa. Existe uma franquia de supermercados chamada ‘’Ta-Ta’’, cujos produtos são mais baratos que nos outros mercados, além de encontrar muita variedade, o que é bem difícil no Uruguai. Voltamos para a praça para comer, e vimos um táxi. Foi a nossa oportunidade para perguntar sobre o valor até a fronteira. Como estávamos sem trocado, perguntamos se ele aceitava em dólar. Ele nos disse que havia uma forma para trocar com o patrão dele, mas ao chegarmos no local, ele não tinha troco para 50 dólares. Passamos em uma loja de câmbio, mas estava lotado. Depois ele nos levou até uma praça onde havia um cambista informal. Lá, trocamos o dólar pela cotação do dia. Em seguida, corremos direto para a Aduana. O preço estava de acordo com o que ele havia estimado. A princípio, achamos que fosse uma cilada desde o momento que pegamos o táxi com ele, mas, no final, deu tudo certo. Ao chegar na aduana, fomos em direção ao guichê, fazer os trâmites para entrar na Argentina, e perguntar sobre a possibilidade de atravessar a ponte andando a pé. Fomos informados dessa impossibilidade, e nesse momento, nosso mundo caiu. Não sabíamos o que fazer. Após essa resposta negativa, perguntamos sobre a possibilidade de pedir carona ali na Aduana. Nós até pensamos em pedir, mas ficamos com vergonha e resolvemos esperar (até uma alma bondosa oferecer uma carona). Os funcionários foram bem atenciosos e conseguiram uma carona para gente. Estávamos na esperança de atravessar apenas a ponte e de lá pegaríamos outra carona. Mas para a nossa surpresa, a carona iria para perto de Buenos Aires, o qual era o nosso próximo destino. Na aduana do Uruguai, somente o motorista apresentou os documentos e achamos que não haveria necessidade por já ter mostrado para os estagiários quando pedimos as informações sobre a possibilidade de atravessar a ponte a pé. Ao atravessar a ponte e passar pela aduana argentina, não fomos parados, pois estávamos em um carro argentino. Portanto, passamos sem o carimbo de saída do Uruguai e o de entrada da Argentina. O que resultou em um problema que iremos relatar mais pra frente. A nossa intenção não era passar sem a vistoria dos nossos documentos, até porque ficamos preocupados em imprimi-los. Por inocência, não apresentamos os documentos pois não foi pedido em nenhum momento quando estávamos dentro do carro. - Carona 20 - Fray Bentos (Aduana) - Pilar - Tempo de espera: 20min - Horário de saída: 13h20min - Horário de chegada: 17h40min - 250km José Fernando, um empresário, estava indo para uma cidade próxima a Buenos Aires. Foi muito gentil de sua parte, por oferecer a carona (por livre e espontânea pressão, kkkk). Ele nos contou que sua irmã mora aqui no Brasil, em São Paulo, no bairro Alphaville. Quis tirar uma foto conosco para mandar para a família e para a sua irmã, pois estava contente de viajar acompanhado, já que sempre viajou sozinho (apesar de dormimos durante toda a viagem, kkkkkk). Conversamos apenas no início, depois dormimos até chegar em Pilar. Não durmam durante a viagem, é uma falta de respeito (kkkkk), só dormimos porque estávamos muito cansados pois passamos a noite na rodoviária sem dormir direito, e nos arrependemos porque gostaríamos de ter conversado, apesar de não saber muito a língua espanhola. Chegamos na cidade de Pilar, e ele nos deixou em um ponto de ônibus perto da rodovia. A princípio, a nossa intenção era pegar um ônibus para ir direto para Buenos Aires. Porém, estávamos sem dinheiro vivo (apenas com dólar). Como também estávamos sem internet, pedimos a senha do Wi-fi em um estabelecimento. Nesse momento, já tínhamos procurado um hostel para nos hospedarmos. Então, decidimos pegar um uber até o centro de Buenos Aires (pagamos a viagem pelo aplicativo no cartão de crédito). Ao chegar na cidade, fomos até o hostel. Perguntamos se eles aceitavam dólar. Eles aceitaram e pudemos desfrutar do quarto. Descansamos um pouco e nos arrumamos para ir ao mercado. Porém, já estava fechado, então procuramos um restaurante próximo e voltamos para o hostel. Descansamos até o dia seguinte. (O famoso Obelisco). - 06/01/2022 - 08/01/2022 - Buenos Aires Acordamos e já fomos surpreendidos com a dona do hostel alertando sobre o horário do check-out. Como havíamos reservado apenas para uma noite, estávamos discutindo sobre ficar mais um dia no hostel, por ser muito barato e com ótima localização. Já era próximo do horário de check-out e ainda não havíamos decidido se ficaríamos ou não. Nesse instante, a funcionária chamou a nossa atenção para sairmos logo do quarto porque já haviam reservado. Por fim, decidimos procurar outro hostel. Por não ter algum mais próximo do centro, olhamos alguns hotéis, e por coincidência, o que nós achamos no aplicativo era o mesmo que se situava ao lado do hostel. Após estarmos instalados no Gran Hotel De La Paix, resolvemos procurar algum restaurante para almoçarmos. Andamos pela cidade durante à tarde e à noite. Fomos na Plaza del Congresso, no Obelisco e na Basilica Nuestra Señora de la Piedad. Voltamos para o hotel e descansamos. No dia seguinte, visitamos vários lugares. Inicialmente, fomos ao Obelisco para tirar algumas fotos durante o dia, e depois fomos almoçar em um restaurante próximo do hotel, um lugar muito barato com uma comida de boa qualidade. Esperamos uma amiga que mora em BA há pouco tempo, para nos guiar pelos pontos turísticos. Visitamos a livraria ‘’El Ateneo’’, um espaço único, com uma bela arquitetura e uma imensidão de livros de todos os tipos. Em seguida, fomos ao Cemitério da Recoleta, outro lugar quase obrigatório para visitar. Outro lugar interessante para admirar a 2ª e 3ª Artes, o Museo Bellas Artes. Também fomos na Facultad de Derecho, Floralis Genérica. Retornamos para o Cemitério da Recoleta e visitamos a Basílica Nuestra Señora del Pilar e Nuestra Señora del Socorro. (Biblioteca El Ateneo). Estávamos à procura do quadro Abaporu - Tarsila do Amaral, uma obra muito significativa e que representa a nossa identidade brasileira no contexto da arte. Ela estava localizada no Museo de Arte Latino-americana de Buenos Aires. Como faltava apenas meia hora para fechar, esperamos o ônibus na linha para chegar até lá. Estava demorando, então resolvemos entrar em um Museu próximo da linha de ônibus chamado Museo Nacional Ferroviario, o qual foi um achado. O funcionário-guia, que também atuava como segurança, nos apresentou toda a linha do tempo, as construções ferroviárias e todo o funcionamento daquela época, além de trazer muito conteúdo histórico e a passagem de todos os presidentes, principalmente o Perón, o qual é bem famoso em Buenos Aires. (Locomotiva a vapor, no Museo Ferroviario Nacional). No dia seguinte, nosso último dia em BA, deixamos nossos pertences no hotel e visitamos o Museo de Arte Latino-americana de Buenos Aires (MALBA) no período da manhã. Conseguimos a meia-entrada pois temos a carteirinha de estudante. É sempre bom levar a carteirinha do estudante, ou até mesmo o ID Jovem, que garante pagar pela metade do preço e ajuda bastante a frequentar vários eventos pagos. Mas a maioria dos museus são gratuitos, portanto, dá para aproveitar muito! Para a nossa surpresa, não superou tanto as nossas expectativas, apenas o quadro Abaporu foi relevante. Havia uma exposição que estava de passagem com um contexto que nós consideramos inadequados, não tivemos tanta sorte naquele dia, kkkk. (Repugnante, kkkk). (Famoso quadro Abaporu - Tarsila do Amaral). Neste mesmo dia, fomos para a rodoviária de Buenos Aires. Nossa intenção inicialmente era pegar um ônibus para uma cidade mais próxima (Rosário) e seguir de carona até o Paraguai. Porém, era inviável, porque estávamos com o tempo reduzido e com dinheiro contado. Procuramos uma rota que seguia direto até Puerto Iguazú, cidade que faz fronteira com o Brasil e o Paraguai. O preço da passagem era quase a mesma para ir à Rosário, portanto, decidimos escolher a segunda opção. O valor era em torno de R$ 350,00. Compramos a outra passagem no cartão, o qual foi outro perrengue financeiro, pois havia custado o dobro (R$ 600,00). Nunca compre as coisas pelo cartão de crédito, pode custar bem mais do que o esperado, sempre tenha dinheiro trocado em mãos. Após uma viagem longa e exaustiva (18 horas) de ônibus, chegamos em Puerto Iguazú. - 09/01/2022 - Puerto Iguazu - Foz do Iguaçu Neste dia, resolvemos não ir mais ao Paraguai, devido ao tempo escasso. Então procuramos formas de atravessar a fronteira para ir até o Brasil. Havia duas opções para atravessar a fronteira, a primeira seria ir de táxi, porém era inviável por ser muito caro, a segunda seria ir de ônibus, e foi nesse momento que o perrengue começou. O ônibus havia saído naquele instante, mas o atendente do guichê telefonou para o motorista e conseguimos alcançá-lo correndo como se não houvesse o amanhã. Chegamos na aduana e foi solicitada a apresentação dos documentos e do carimbo de entrada da Argentina. Como havíamos comentado anteriormente na aduana do Uruguai - Argentina, os documentos não tinham sido carimbados. Tal fato gerou uma grande consequência na hora da apresentação, e fomos multados no valor de R$300,00 (cada). Felizmente, a multa poderá ser paga quando voltarmos para a Argentina. (ou seja, nunca, kkkk). Brincadeiras à parte, temos a intenção de retornar para este país, pois gostamos muito do lugar, apesar dessa inconveniência que ocorreu conosco durante o trajeto para atravessar a fronteira na aduana. Devido a esta intercorrência, perdemos o ônibus que atravessaria a fronteira para o Brasil. Então resolvemos pegar um táxi após algumas tentativas de pegar carona. O preço do táxi, foi exatamente o restante de pesos argentinos que havíamos dentro da carteira (R$ 65,00). O taxista nos deixou na rodoviária internacional de Foz do Iguaçu. Depois seguimos para um hostel (Bambu) e descansamos até o dia seguinte. (Vista magnífica do céu em frente ao Bambu Hostel). - 10/01/2022 - Foz do Iguaçu - São Paulo Ao acordarmos, arrumamos nossas coisas e deixamos no hostel para aproveitar a ida até as cataratas de Foz do Iguaçu. Pegamos um uber e aproveitamos o passeio que custou (R$ 60,00 - cada). Neste ponto turístico, não aceita meia-entrada. Foi um dos lugares mais caros que nós já visitamos em toda a viagem, prepare o bolso. (A garganta do Diabo, com vazão média de água). Voltamos para o hostel, pegamos nossas coisas e fomos para a rodoviária seguir para o nosso último destino, São Paulo. Fizemos mais uma longa viagem de ônibus, e no meio do trajeto, fomos acordados com a abordagem da Polícia Militar, por ser um ônibus que faz fronteira, a possibilidade de ter alguém trazendo bagagem com drogas era grande. Não foi uma experiência muito agradável, pois nos sentimos constrangidos com a maneira que fomos abordados. Por fim, terminamos nossa viagem e chegamos ao destino de nossas casas. THE END.
  5. Olá, iniciante no pedal e louca por viagens. Quem puder dar dicas, depoimentos e sugestões para quem busca iniciar no cicloturismo eu agradeço. Abraços
  6. Salve galera, vim compartilhar um Instagram de viajantes que inspira muito! https://www.instagram.com/p/CE_qRVoDRJt/ Esse foi o ultimo video da serie, vale muito apena! @mundoadeusdara
  7. Boa tarde a todos. Somos dois amigos, Marco e André, que constituem a equipa/grupo Tardo Aventura e somos de Almada e Moita. Praticamos Trekking/Caminhada há mais de 1 ano. Pretendemos partilhar as nossas experiências/aventuras e também conhecer mais do que se faz nesta comunidade, o Trekking. Este é o link do nosso primeiro video de uma caminhada na Costa de Caparica:
  8. Confiram o vídeo ou o relato completo em texto e fotos abaixo do vídeo: Camping na cachoeira Saltão: https://rezenhando.wordpress.com/2016/05/06/camping-na-cachoeira-saltao/ Um BIS no Camping da cachoeira Saltão: https://rezenhando.wordpress.com/2017/03/08/um-bis-no-camping-da-cachoeira-saltao/ Confiram outros relatos de acampadas em: https://rezenhando.wordpress.com/category/camping/ Se inscreva no nosso canal: https://www.youtube.com/c/Rezenhando
  9. Faaaaaaala viajantes e mochileiros, to aqui pra mais um relato com valores (do jeito que a gente gosta!) 🤩 Desta vez o destino escolhido foi BOM JARDIM/MT. Local ainda desconhecido por muitos e que só foi mais explorado depois que apareceu em uma reportagem na Ana Maria Braga em 2010. Devido a sua recente "descoberta" ainda existe alguns "impasses" para sua exploração. Um de seus empecilho para exploração é a maneira de se locomover... Existe um ônibus que sai de Cuiabá/Várzia Grande as 06:00 todos os dias com destino Nobres, de Nobres para Bom Jardim apenas 3x na semana. Por este motivo optamos pela locação de um carro já que para acesso aos passeios não existe o serviço de transfer (não existe nenhuma agência que faça este serviço no vilarejo, tentamos de todas as formas e localizamos uma pessoa que nos cobrou 1200,00 golpes para nos locomover por 4 dias 😅) então locamos um carro da categoria econômica, utilizamos os 4 dias de viagem e gastamos apenas um tanque de combustível pra todos dias ou seja metade do valor acima. Nos hospedamos na Pousada Cantinho de Casa que fica no vilarejo de Bom Jardim, fica próximo a mercado, restaurante, lanchonete e etc... (vale lembrar que Bom Jardim é um vilarejo beeeem pequeno então tudo é próximo) estávamos em 2 pessoas, então saiu 225,00 para cada (os 4 dias)! A agência escolhida para os passeios foi: GUARÁ TUR (contato@guara.tur.br), fizemos 2 passeios por dia (todos os passeios tem a durabilidade de 2/3 horas). Boraaaa laááááá!!!! 02/08 SAÍDA DE CAMPINAS Saímos de Campinas com destino a Guarulhos com a Lirabus as 19:30 (por 💰 40,66) nosso voou tinha saída de SP as 23:45 com chegada em MT as 01:10 do dia 03. 03/08 – PRIMEIRO DIA DE VIAGEM Sem perrengue não é viagem nénom? 🤣🤣 então vamos lá Desembarcamos em Cuiabá e fomos na Localiza pegar o carro reservado, poréééééém tivemos um imprevistos na liberação... e depois de 1:30 conseguimos pegar o carro (depois de ter se desesperado, pensado em pedir carona, ir caminhando... enfim, Deus foi bondoso conosco e nos abençoou haha). Saímos de Cuiabá as 03:40 e partimos para Bom Jardim (155 KM) com chegada 05:15. Chegamos na pousada já corremos descansar para acordar as 08:00 e começar os passeios. Primeiro passeio: Flutuação no Vale das Águas que fica 23km de onde nos hospedamos, pagamos por este passeio 💰 80,00. O passeio dura cerca de 2/3 horas, com guia, vestimentas para a flutuação. Eles tbm fazem fotos e filmagem por 💰 50,00 (dividimos e ficou 25 cada). Tivemos mta sorte de sermos os únicos no horário que fomos então fechamos as fotos e tivemos um book só nosso 🤣🤩 LUGAR MARAVILHOSO E ENCANTADOR ❤️ Vale das Águas: Saímos de lá e fomos para o Rancho do Chapolin almoçar (fechamos com a agencia por 💰 35,00 q fica do lado da nossa pousada). O Chapolin é pura simpatia e fica vestido a caráter o tempo todo kkkk. Lugar super rustico e simples, comida caseira e equipe simpática, ah, não se assuste... você mesmo quem cobra o valores do seus gastos rs fica uma maleta com dinheiro no balcão, ele te fala o valor e vc paga, pega seu troco e vai embora 😅 (consumo no local 💰8,00) Depois voltamos pra pousada para descansar pois iriamos ver o pôr do sol no mirante no final do dia. As 16:00 saímos para fazer a Trilha de Quadriciclo no Mirante Recanto da Natureza pagamos 💰 120,00 golpes e foi mtttttttt massssssa, voltamos as 18:00. Mirante Recanto da Natureza: Saímos do passeio e fomos tomar uma ceva ☺️ e comer algo, local escolhido Lukinhas. (ceva e lanche 💰28,00). 04/08 - SEGUNDO DIA Saímos as 08:00 para encontrar nosso guia no vilarejo e seguirmos para a famosinha de Bom Jardim: Cachoeira da Serra Azul 🥰 ela fica dentro do SESC de MT e fica a 22 km no vilarejo, o caminho é 95% em estrada de terra. Chegando lá fizemos uma caminhadinha de 80 metros +- e subimos/descemos cerca de 470 degraus até a preciosa ♥ (o parque possui tirolesa, ciclismo e arvorismo... não fizemos nenhum) pagamos pelo banho na cachoeira 💰 125,00 já equipamento para flutuação incluso + almoço completo no restaurante do SESC (o melhor almoço que tivemos la, mtt bom). Sobre a cachoeira? SEM COMENTARIO né. PERFEITA e gelaaaaaaaaaada kkk Cachoeirada Serra Azul: Após o almoço saímos em direção ao Rio Triste para mais uma flutuação, pagamos 💰 90,00 com o equipamento incluso. Locamos outra câmera pra atualizar na flutuação (rachamos em 3, paguei 15,00). Rio Triste: Depois voltamos ao vilarejo e ficamos no balneário que possui na rua principal tomando uma cerveja ate dar o horário de seguirmos para a lagoa das araras. Saímos as 16:00 para a visitação na Lagoa das Araras, 💰 25,00 a entrada, a lagoa fica no próprio vilarejo e trás uma paz fantástica. Lagoa das Araras: Saímos de lá e fomos pro Espetinho da Marina jantar (espetinho gostoso e acompanhamentos caseiro, recomendo) 💰 19,00 total no jantar. 05/08 TERCEIRO DIA Acorda as 09:00 tomamos café e partimos para fazer a Flutuação no Reino Encantado que fica a 10 km da pousada onde estávamos fechamos o pacote com Almoço por 💰 120,00, chegamos la nos preparamos com os equipamentos, alugamos uma câmera (50,00 dividimos em 2) e fomos ao passeio. Retornamos e almoçamos la mesmo (gastos 13,00). Reino Encantado: Logo apos o almoço andamos mais 21 km ate o Bóia Cross Duto do Quebó o passeio durou cerca de 1:30 e pagamos 💰 85,00. O rio é bem calmo, beeeeeeeeem calmo mesmo, a emoção fica por conta da gruta que passamos por dentro, ele é completamente escura, sem iluminação e cheia de morcegos kkkkkk essa parte foi massa, do resto, eu esperava mais (fomos em baixa temporada então o rio não estava mtt cheio para ter mais adrenalina). Duto do Quebó: Ao retornarmos para a Vila paramos no Lukinhas para beber 😅 e jantar (comemos uma pizza, tomei açaí) gastei 40,00. 06/08 Quarto Dia Acordamos as 08:00 ja deixamos nossas malas arrumadas pois serio o último dia de viagem, tomamos café e fomos para a Flutuação no Aquário Encantado e no Rio Salobra que fica no mesmo lugar do dia anterior (11 km da pousada), mas é mtttttt diferente o local 😍 fechamos o pacote com Almoço por 💰 125,00 (gastei 8,00 com bebidas e 50/2 da câmera). Aquário Encantado: Depois do almoço andamos mais 5 km até o Balneário Refúgio da Água Azul para passarmos a tarde, pagamos 💰 30,00. É um balneário simples apenas para banho mesmo, não curti mtt rs mas é bonito o local. Retornamos para a pousada as 15:00 pois iriamos para o aeroporto as 16:00 demos carona para os gringos que estava na nossa pousada, gastamos 120,00 para encher o tanque novamente e devolvermos a locadora. E partimos para SP, chegamos em Guarulhos as 23:30 pegamos um bus para Campinas 00:30 e chegamos por volta as 2:00 em caaaaaaaaasa 🙏 Bom Jardim é um lugar incrível com pessoas encantadoras, ainda falta um pouco na infra estrutura porém quanto mais rustico mais eu gosto. EU AMEI tudo, os guias, a recepção, os lugares e os preços hahaha. Total da viagem: 2.106,00 Passagens Aéreas: 480,00 Transporte (bus + carro + combustível): 323,00 Hospedagem: 225,00 Passeios: 855,00 Alimentação e cevaaaaa: 135,00 Fotos e filmagens: 88,00
  10. 3 dias de Camping na Paradisíaca Praia do Richelieu em Sales SP. Confiram o vídeo e o relato em texto com mais detalhes abaixo: 1º DIA De Taquaritinga até Sales a viagem durou aproximadamente uma hora e quarenta minutos, viajando em uma velocidade média de 90 Km/h, uma vez que fomos na companhia de um casal de amigos e compadres que decidiram ir com a sua kombosa Lucinda. Chegamos por volta das oito e meia da manhã e já nos deparamos com uma excelente notícia, como era baixa temporada não foi preciso PAGAR NADA! Isso mesmo, caso contrário, teríamos de desembolsar R$20,00 por carro mais R$35,00 do quiosque por dia, o que mesmo assim não ficaria caro se rateado por todos (sairia um total de R$27,50 por cabeça para ficarmos do sábado de manhã até a segunda feira até o horário de almoço). Organizamos todos equipamentos, montamos a barraca e iniciamos os trabalhos, seja na cerveja, no whisky, café da manhã ou o churrasco! Fiquei emocionado com a felicidade de nosso cachorro Frederico, ao ser solto no local correu muito feliz por toda área, nunca tinha visto ele assim, foi emocionante. Durante o dia jogamos dominó, UNO e somente eu fui nadar no Tietezão bravo! Água estava gelada, mas já tomei banho e nadei em locais mais gelados. Ponto positivo para a limpeza da água e do local, difícil encontrar em locais públicos, tenho tido sorte! Levamos o dia vagarosamente até a noite com mais churrasco e bebidas! Fizemos também um arroz com tomate cereja que ficou top! 2º DIA Dormimos cedo para acordarmos cedo e foi o que aconteceu. Eram sete da manhã e já estávamos de café da manhã tomado. Um pão com ovo imperial juntamente de um café de levantar defunto foram suficientes para nos animar a conhecer a cidade e seus pontos turísticos. Partimos em direção ao temeroso e Cemitérios dos Esquecidos e para a prainha da ferveção de Torres. O cemitério é um lugar curioso que guarda uma história e tradição bacana, é um cemitério indígena no qual os primeiros moradores der Sales foram enterrados. Na prainha do Torres o movimento era muito maior que na que estávamos e lá estava cobrando a entrada de veículos. Negociamos com o porteiro e ele nos liberou entrar a pé somente para conhecer. Diferente da praia do Richelieu, na do Torres havia restaurante, um QG da polícia, mesas de bilhar, entre outros adendos. No entanto, a praia em si é menor que a do Richelieu . Voltamos para a nossa praia e começou a segunda rodada de churrasco, desta vez um simpático senhor se aproximou, o seo Osvaldo, conversamos por bastante tempo, ele contou sua emocionante história regado a uma cerveja oferecida por mim. O que mais gosto nestes lugares é de conhecer as pessoas e suas histórias, eu amo ouvi-las! Nossos amigos foram embora a tarde, como era domingo o agito tomou conta da praia, uma vez que domingo é o dia oficial do churrasco, ou seja, todos quiosques ocupados e todo mundo ouvindo o seu funk e disputando com o quiosque vizinho. Fui nadar pra ficar longe do som e quando voltei joguei mais algumas partidas de dominó com minha esposa, no qual perdi quase todas. A noite não tinha uma alma, a não ser um casal de idosos de Catanduva, que iam ficar por lá UMA SEMANA fechada! Isso que é expectativa de vida ao lado de alguém, será que conseguimos chegar nesse nível? Contaram sobre um acidente feio na pista durante o trajeto até Sales. Os mantimentos estavam escassos, então improvisei, fiz meio pacote de macarrão com calabresa, sardinha, molho de tomate e o resto de carne que havia sobrado do churrasco, ficou uma delícia. 3º DIA No terceiro dia era hora de se despedir, desmontamos nossa segunda casa, preparamos pães na chapa com presunto e queijo, mais uma café levanta defunto e infelizmente partimos em retirada,tudo que é bom dura pouco, uma pena! Não existe terapia melhor que dormir ao som das águas com uma leve brisa chacoalhando suavemente sua barraca. Fui dormir no máximo as dez da noite os dois dias e acordei sem a necessidade de despertador bem cedo, perto das seis da manhã todos os dias acampados. Garanto que foi uma viagem que renovou as energias! Espero que tenham gostado deste relato e servido de incentivo para conhecerem esse tesouro guardado no interior de São Paulo em nosso rico Rio Tietê!
  11. Além das pousadas, campings e esportes radicais que também vos "rezenharei" neste post, o que Brotas tem mais a oferecer? O famoso Lado B que tanto amo explanar em minhas "rezenhas" está aqui, passeamos pelo Parque dos Saltos (um lindo lugar, todo verde com cachoeiras e uma natureza exuberante, e sabe o que é o melhor? Tudo gratuito!!!), pelo centro de Brotas com escala na Casa da Cachaça (não se engane pelo nome, lá tem de tudo o que você ama ou poderá amar!) e um merecido descanso, unido de uma supimpa diversão no Hotel Fazenda Areia que Canta, com direito a conhecer as tais areias, praticar tirolesa, comer uma abençoada e estupenda refeição e apreciar o que Deus nos concedeu de melhor, a natureza!
  12. Olá pessoal, agora em Março de 2019 iniciei minha primeira viagem para fora do Brasil, especificamente para a Europa. Ainda estou me acostumando ao frio por aqui, bolandando diversos artigos e já tenho muita coisa pra contar, se quiserem saber como foi minha chegada, desde a imigração acessem www.cidadaodoworld.com tenho certeza que vão amar.
  13. E então galera, beleza? De começo já vou informar que essa viagem foi realizada em Junho de 2017. SIM, 2017! Porém fiquei de fazer o relato e sempre enrolava, enrolava e agora estou com tempo e consigo fazer .. a viagem foi tão f*d que até hoje eu não consigo esquecer NENHUMA parte dela e vou passar minha experiência para todos vocês! (exceto a maioria dos gastos L) A minha viagem foi inspirada no relato do @RodrigoVix, com algumas alterações .. desde já agradeço @rodrigovix, seu relato foi inspirador e espero conseguir passar para outras pessoas também a minha experiência e dicas. ROTEIRO Rota “famosinha” aqui no site, fiz o mochilão entre 3 países, iniciando em Santa Cruz de La Sierra (BOLÍVIA), logo depois Atacama (CHILE), Peru e depois voltando à Bolívia. Tem pessoas que preferem o inverso, porém, pesquisando prós e contras, preferi dessa forma e foi TOP! 13/05 - Rio de Janeiro x São Paulo x Santa Cruz de La Sierra x Sucre 14/05 - Sucre x Uyuni 14/05, 15/05 e 16/05 – Salar de Uyuni 17/05, 18/05 e 19/05 – Atacama 20/05 – Atacama x Arica x Tacna 21/05 – Tacna x Arequipa 22/05 – Arequipa 23/05 – Arequipa x Ica x Huacachina 24/05 / Huacachina x Ica x Cusco 25/05, 26/07 – Cusco 27/05 – Cusco x Águas Calientes 28/05 – Águas Calientes 29/05 – Águas Calientes x Cusco x Puno 31/05 – Puno x Copacabana 01/06 – Copacabana 02/06 – Copacabana x La Paz 03/06 – La Paz 04/06 – La Paz x Santa Cruz de La Sierra x São Paulo x Rio de Janeiro O QUE LEVEI ? Fui com uma mochila de 45L qualquer, deu bastante coisa galera! Levei também uma mochila pequena, que serviu para usar em passeios rápidos, etc. (INDICO) Não lembro o número exato de camisas, tênis, etc. Mas levei o suficiente! Tente levar o máximo possível, NÃO ESQUEÇA CASACO (de preferência impermeável)! Antes de ir passei na farmácia e comprei MUITO REMÉDIO, e usei apenas 1, sério, gastei mais de R$ 100,00 em remédios, etc e usei nem 10%. Porém compraria novamente, uma viagem dessas pode haver diversos acontecimentos e se precisasse de algum remédio, já estaria na mão. Levei também uma pasta que serviu para guardar todos os meus documentos (Cartões de embarque, ingressos Machu picchu + huayna, cartão internacional de vacinação, seguro viagem e serviu para guardar todos os papéis de imigrações, entre outras coisas) .. INDISPENSÁVEL! PREPARATIVOS PARA A VIAGEM Bem, era +/- janeiro daquele ano, minhas férias estavam marcadas para maio e a meta seria viajar .. logo depois me questionei .. “viajar pra onde?”, “sozinho?” . Foi aí que eu comecei a procurar destinos na América do Sul .. encontrei um lugar chamado PUCÓN, fica no Chile, MEU DEUS! TOP DEMAIS! Decidi que iria para Pucón, comecei a ver passagens, relatos de viagens, entre outras coisas e tinha decido: VOU SOZINHO MERMO! Até que .. conversando com o Pietro, um amigo do trabalho, vi que ele iria tirar férias na mesma época e decidimos juntar idéias e mochilar juntos .. Falei de Pucon para ele e ele curtiu, mas vi que não levou muita fé .. depois de um tempo ele veio com papo de ROTA DAS EMOÇÕES, no nordeste .. NÃO! QUERIA IR PARA A AMÉRICA DO SUL, ele tentou ainda me enviar orçamentos, entre outras coisas, prontamente negado, estava centrado em mochilar .. hahahaha Até que navegando pelo mochileiros, vi o relato do @rodrigovix, sobre a viagem Bolívia x Chile x Peru, foi amor à primeira vista por esse roteiro, logo mostrei para o Pietro e ele curtiu a idéia, estava aí a viagem marcada e destino definido. Fizemos que nem o Rodrigo e garantimos somente algumas coisas antecipadas: · Passagens aéreas BRASIL X BOLÍVIA X BRASIL (R$ 1.119,00) e Santa Cruz de La Sierra x Sucre ($ 30) · Seguro Viagem Assist-Med 24 dias (peguei com um desconto de 30% na época) – R$ 189,71 · Machu Picchu + Huayna – +/- $90 · Ônibus Sucre x Uyuni - $15 O resto foi na marra e ficaria para acertar na hora mesmo! (melhor coisa que fizemos) Sobre o cartão de vacinação: Como na época teve surto de febre amarela aqui no Rio de Janeiro, foi HORRÍVEL de conseguir uma vaga, eu consegui a ÚLTIMA vacina do dia que eu fui (tinha sido a 3ª tentativa), isso mostrando passagem comprada, entre outras coisas. Pietro não teve essa sorte, tentou tomar e não conseguiu, FOI NA CARA E NA CORAGEM SEM O CERTIFICADO e deu sorte, não pediram em nenhum momento.
  14. Olá! ☺️ Vou partir de São Paulo em 30/09 para um mochilão de 18 dias na Europa. Estou com as passagens compradas para conhecer França, Itália e Holanda. Minha dúvida no momento é se eu consigo sobreviver esses 18 dias com R$ 5.000,00 (cerca de 1.000 euros) sem contar as hospedagens. Saberiam dizer o custo médio por dia nesses países? Estou aceitando dicas dos principais pontos turísticos que eu não posso deixar de conhecer nesse roteiro e que não sejam tão caros. Obrigada! 😁
  15. VISITANDO O LAOS by Marcelo Pera/Valinhos-SP (rambo150@gmail.com) Eu e minha esposa acabamos de voltar do Laos, no sudeste asiático e ficamos encantados com esse país desconhecido e gostaríamos de postar algumas informações para te ajudar a decidir a viajar para este pais tão pitoresco. O Laos é um pais exótico, lindo e maravilhoso e se vc for a Tailândia, não deixe de visita-lo pois é perto e vc pode inclusive ir de ônibus se tiver pouco budget ! Seguem detalhes da viagem que com certeza vao te ajudar a programar a sua viagem e se tiver duvida mande-me e-mail que te ajudo. Fiz vários vídeos de lá cujos links estão abaixo ... vocês vão gostar !!! https://youtu.be/a592ibiEOcg Visitando um centro Budista https://youtu.be/HD8M-XfL-hQ Pousando no Laos https://youtu.be/q2_rRlgDGLc Andando e comendo pela rua https://youtu.be/DSVIQlNnZtQ Feirinha noturna no lado do rio Mekong https://youtu.be/OXrHVhTL0k8 Visitando uma loja de camisas https://youtu.be/9HdLh_l05Eo Símbolos da paz no centro da capital DICAS DO LAOS: 1 – VÔO - É muito fácil comprar voos da Tailândia ou de qualquer outro pais do sudeste da Ásia para o Laos. Não existem muitas empresas aéreas que fazem essa rota mais eu fui direto no site da empresa LAO AIRLINES e comprei o voo só de ida Bangkok-Vientiane) por 80 dólares em um avião turbo hélice ATR-72 muito confortável e bem conservado. O vôo entre durou certinho 1 hora e assim que vi o Rio Mekong lá embaixo, sabia que estava chegando, pois Vientiane fica bem na fronteira entre os dois países que são divididos por esse rio. Existem 2 destinos turísticos fortes nesse pais que são: LUANG PRABANG mais no Norte (muitas florestas, animais aventuras, etc) e a capital VIENTIANE. Nós só fomos para a capital pois nosso tempo estava curto devido ao pouco tempo que tínhamos disponível pois estávamos viajando por diversos países da região (Só faltou Myanmar). Sendo assim tive que optar e decidi pela capital VIENTIANE, mas no futuro pretendo voltar e visitar o resto pois falaram que o interior do Laos é como voltar ao passado. Bem primitivo !!! DESEMBARCANDO NO PÁTIO DO AEROPORTO - ATR 72 -TURBO-HELICE 2 - AEROPORTO - O Aeroporto de Vientiane é bonito, pequeno e fácil de desembarcar/embarcar. Assim que você sai do avião tem que caminhar pelo pátio dos aviões para o setor de imigração/entarda e lá (entrando, a direita) se compra o VISTO de turista por 30 dólares (para 60 dias) facilmente, mas não esqueça de levar 1 foto 5 x 7 para afixar no formulario. Em 5 minutos já estava liberado e pronto para pegar a mala na esteira (só tem 3) e sair direto no saguão de desembarque, tudo com muita calma e como se fosse numa pacata rodoviária. Após isso fui no balcão de taxi e comprei um ticket pré-pago para o Hotel que fica no centro da cidade, pelo valor de 7 dólares. Achei o pais super seguro e com um povo lindo e educado e sempre pronto a ajudar os turistas! Enfim... estava no Laos !... um sonho de infância se realizando ! AEROPORTO DE VIENTIANE - Moderno, mas parece uma rodoviária de luxo ! 3 – CAPITAL VIENTIANE - É uma cidade relativamente pequena, linda e bem arrumada/moderna porém não tem muitas atrações turísticas. Diria que é menor que Campinas, mas não vou me estender nos pontos turísticos pois outros relatos já tem descrições completas de todos esses pontos e não vou perder tempo repetindo. Mas o importante é que você adorará ficar lá uns 3 dias no máximo andando pelas ruas do centro, fazendo massagem nas inúmeras casas espalhadas por todo lado, comprando bugigangas e indo nas atrações turísticas (quase todos referentes a templos Budistas e palácios governamentais) lindas de morrer...Vale a pena. Esqueci de mencionar que a capital é margeada pelo Rio Mekong e só por isso tem um charme danado, pois é um rio mítico ! 4 - ANDANDO A NOITE PELA FEIRINHA POPULAR - Todas as noites tem uma feirinha na beira do Rio Mekong onde tem centenas de pequenas barracas de camelos onde se acha de tudo, especialmente bugigangas chinesas e vietnamitas, artesanato além de remédios e bálsamos. Tem tanta gente nessa feirinha que é até difícil de caminhar em paz, mas vale muito a pena a visita caso vc queira comprar algumas lembrancinhas ou mesmo algum carregador de celular, camisetas, roupas, etc etc etc ou mesmo não comprar nada ...Também tem a parte de comidas típicas, todas deliciosas e comemos varias coisas bem típicas do sudeste asiático, mas lógico... tome cuidado para não acabar com sua viagem ali !!! 5 – ALIMENTAÇÃO - É muito farta, deliciosa e barata no Laos, inclusive a alimentação de rua... (não tivemos problema nenhum) mas muito cuidado com a pimenta pois eles abusam, como em toda Ásia... então a todo momento diga PLEASE NO SPICY !!! Geralmente pode-se comer muito bem por US$ 4 no bolso e ainda tomar um refri !!! Frutas então... inacreditável... como o país é quente... tem todas as frutas que conhecemos e outras inacreditavelmente estranhas. Experimentamos várias. 6 – IDIOMA - É o LAOSIANO, mas o inglês é arranhado em qualquer lugar ... Dos países que viajamos nesta viagem (Etiópia, Vietnam, Camboja, e Tailândia) é o que mais tivemos dificuldade de comunicar pois o inglês é pouco falado ... mas não se preocupe. voce vai se virar tranquilamente desde que tenha uma mapa da cidade nas mãos (O hotel me deu um belo mapa colorido o que me ajudou muito e era meu amigo inseparável) e vá parando o povo na rua e mostrando no mapa onde quer ir...e eles vão te ajudando, principalmente os jovens... 7 -LOCOMOÇÃO - Taxi/Tuk Tuk - Existe fartura desses transportes nas regiões centrais e turísticas e eles ficam te atazanando o tempo todo até te irritar... num momento nós nos perdemos pelas ruas pois pegamos um atalho errado e quando vimos estávamos bem longe do centro e não consegui arrumar nem taxi e nem tuk tuk e deu o maior trabalho pra voltar pro Hotel pois fiquei com as pernas assadas de tanto andar naquele calor de 39 graus... Não se esqueça... você é turista e é uma presa fácil então quando eles falarem o valor DA CORRIDA... ofereça a metade e faça cara feia e chore pois que eles aceitam, pois sabem que estão dobrando o preço pra você que é turista estrangeiro ...Eu fazia cara de bravo e logo chutava um preço baixo e eles aceitavam !!! Usamos muito tuk tuk e quase não gastamos nada !!! Uber nem pensar !!! 8 - HOTEL - Existe uma enorme diversidade de Hotéis na região mais turística, inclusive para mochileiros (vi ate por 6 dólares/noite), mas eu escolhi um Hotel o qual recomento muito: IBIS VIENTIANE. Esse Hotel é nota 10. Tem internet através de WI FI bom, restaurante excelente e um ótimo café da manhã. E o mais importante, se localiza bem no centrão turístico em lugar que da para andar por todo lado e facilmente se acha o caminho da volta. Tudo por 70 dólares a diária por casal com café da manha. Com certeza se voltarmos para lá vamos ficar de novo neste Hotel ... É igualzinho ao padrão IBIS internacional, só que bem mais chique e mais uma coisa... é um Hotel novo em que tudo está impecável...além de ter um staff jovem e muito eficiente e que me ajudaram em tudo !!! Pra falar a verdade... foi um dos poucos lugares em que consegui falar um inglês melhorzinho !!! 9 - RELIGIÃO - O Budismo é predominante em todo o sudeste da Asia e visitamos stupas budistas e monastérios praticamente em cada rua de Vientiane. Estude o Budismo antes de viajar afim de entender essa linda religião ... isso vai facilitar quando estiver nos templos e mesmo conversando com os monges que estão em todos os lugares, pois aqui você não terá acesso a informações devido a dificuldade do idioma e pode ficar boiando sem entender o que se passa nos templos... alias estude muito o pais antes de sair mesmo do Brasil... sua viagem vai ficar mais fácil e vai entender melhor tudo !!! Eu já acostumei a fazer isso e sempre me preparo muito antes de embarcar , e imprimo material e vou lendo pelas ruas e antes de sair do hotel! 10 - MOCHILEIROS - Eu nao fui no estilo mochileiro, mas já fiz mochilagem ... quero dizer que o pais é muito barato e você vai gastar muito pouco dinheiro se for como mochileiro principalmente com mais pessoas ... Existe transporte terrestre para todo lugar (ônibus e trem), inclusive para a Tailândia, Camboja, Vietnam, China e vc não vai ter problema desde que seja esperto e tenha tempo.. Falo em esperteza pois vc tem que ter destreza na busca de informações pela internet e na obtenção de informações com outros mochileiros dos diversos paíeses do mundo que perambulam por essa regiao ... e por falar nisso vi muitos turistas do mundo todo no estilo mochileiro andando pelas ruas e pelos pontos turísticos. E que povo bom e amigo !!! 11 – CURIOSIDADE - SAMBA LAOS (https://www.facebook.com/SambaLaos) Estávamos caminhando sem rumo pelo centro da cidade quando deparamos com uma Churrascaria Brasileira.... Quase cai de costa...pois não existe churrasco nesta parte do mundo. Entrei e conheci o lugar e perguntei o preço pro garçom que me disse que a refeição é de US$ 20 por pessoa... mas como eu e minha esposa não estávamos com fome... só fotografamos e fomos embora... mas antes bati um papo com o gerente Inglês que nunca havia estado no Brasil !!! e dei uma olhadinha e achei surreal... nossa no Laos.... uma churrascaria Brasileira... que de Brasileiro não tem nada... mas fica a dica pra quem quiser matar a saudades do Brasil e comer uma carninha !!! 12- CAMBIO - Esqueci o nome do dinheiro local, mas não se preocupe pois em todos os locais trocaram facilmente as notas de US$ 100 pelo dinheiro local. Além disso também pagamos varias coisas com cartão de crédito e débito e realmente confirmei que o mundo se globalizou pois a parte de dinheiro não coloca mais medo na hora de viajar. Ficou fácil. 13 - PARTES TURISTICAS - Consulte o Google que vc vai ver as atrações de Vientiane, mas te afirmo que 3 dias dá pra passear bem, mas prepare-se pois tem que caminhar muito e o pior num calor danado, por isso sempre use roupas eleves e chapéus e protetor solar (imprescindível) !!! MONGES BUDISTAS EM TODO LUGAR - AJUDA-LOS É UMA DECLARAÇÃO DE AMOR A DEUS !!! SHOW NOTURNO ]NA PRAÇA CENTRAL DE VIENTIANE PALACIO DO GOVERNO VIENTIANE - RUAS LARGASE MODERNAS ALTO DO PATUXAI VISTA DA CIDADE DO ALTO DO PATUXAI GONGO DA PAZ UNIVERSAL NO CENTRO DE VIENTIANE MUITO DIFERENTE DA COMIDA DO BRASIL ? É NADA !!! RUAS CENTRAIS DE VIENTIANE - DOMINADAS POR SCOOTERS DESPEDINDO DO LAOS - DESTINO SAIGON TEMPLO BUDISTA ETA JANTA BOA !!! - 3 US$ CHEGANDO NO LAOS
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