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Bolívia + Chile + Peru (26 dias - abril/2015) TUDO por 1.600 dólares!


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Eu acho que me fudi, pq comprei passagem ida e volta de Lima, e vou querer fazer Peru,Bolivia e Chile tbm, tempo eu tenho bastante qse 2 meses, mas acho que o transporte vai me sugar bastante do dinheiro, se eu quiser decer do Peru para a Bolivia e Chile, e ter que voltar ainda. Alguem tem alguma dica pra mim? Teria algum pacote de viagem transporte pra economizar ou coisa do tipo? Abs

 

Bom, como você tem tempo, e não quer gastar muito (senão bastaria pegar trechos aéreos internos), você pode começar por Lima mesmo, seguir pra Cusco, fazer Machu Picchu, depois seguir pra Puno, Copacabana, Isla del Sol, La Paz, Uyuni, atravessa pro Atacama, depois segue pra fronteira com o Peru e sobe pra Arequipa, depois vai pra Ica/Huacachina e, por fim, retorna pra Lima. Assim você faz um "círculo". Minha opção no seu lugar provavelmente seria essa.

 

Estou pensando em fazer isso, primeiro vir pela parte do meio do Peru, que tem 1 reserva yauyos- cochas que pelas fotos é muito bonito e uma outra que fica do lado de Huancayo, ai de lá vou pra Cusco, e de Cusco pra Bolivia,Chile, e subo pelo litoral do Peru em Ica e Huacachina. Queria ir pra iquitos tomar ayahuasca la, mas é bem longe não sei se é acessivel.

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Boa tarde Rodrigo,

Muito bom, o relato, me ajudando muito, espero que finalize antes da minha partida.

Irei dia 7 de maio e volto 7 de junho, tenho em torno de 4mil reais, é um bom valor?

Primeira viagem para fora e sozinha, pouco de medo rsrs, mas esse mochilao é meu sonho desde adolescente.

Qual parte da para economizar ?

Grata.

::ahhhh::::ahhhh::::sos::::sos:::D:):?:shock::?::?::?::?::!::arrow::idea:

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Capítulo 23: O adeus à Isla del Sol. É chegada a hora de conhecer a caótica La Paz.

 

22/04/15

 

25568451460_dc4d0dea49_k.jpg01_isla_del_sol by Rodrigo Alcure, no Flickr

Isla del Sol

 

Depois de sobreviver à noite mais fria do mochilão (sente o drama), acordamos, arrumamos nossas coisas e descemos para tomar café. Café simples, gostoso, mas nada diferente do que já estávamos habituados. Nos despedimos da dona e seguimos nosso rumo.

 

Descemos até o píer e lá compramos nossos tickets de retorno a Copacabana (20 bolivianos cada). Aguardamos um pouco até o horário de embarque, que foi pontual às 10h30. A viagem durou o tempo previsto: 1h30. Mas o barco vai tão devagar que faz a viagem ser muito chata, fica aquela impressão de que a gente gasta o triplo do tempo que normalmente gastaria. Acredito que haja opção de barcos mais velozes, mas são mais caros e geralmente fazem passeios fechados ou privados.

 

25568446710_15a0c2e3e8_k.jpg02_isla_del_sol by Rodrigo Alcure, no Flickr

Escadaria para o píer do lado sul, Isla del Sol.

 

Chegamos em Copacabana às 12h. Fomos ao hostel pegar nossos mochilões e saímos pra almoçar em seguida, antes de pegar o ônibus para La Paz. Comemos um sanduíche com batatas fritas + refrigerante por 30 bolivianos cada.

 

Às 13h30, embarcamos no ônibus para La Paz. Um ônibus bem simples, mas uma viagem relativamente rápida e tranquila. Quase uma hora depois, todos tivemos que descer. Era o momento de pegar o barco e atravessar o Estreito de Tiquina, o trecho mais estreito do Lago Titicaca, e que deve ter uns 900 metros. Os passageiros vão de barco (pagamos antes uma taxa de 2 bolivianos) e o ônibus vai em seguida, sozinho, numa balsa. Ao chegarmos do outro lado, na Plaza San Pablo de Tiquina, ficamos aguardando nosso ônibus, para, então, seguir viagem.

 

25774030541_98335495aa_k.jpg03_balsa_titicaca by Rodrigo Alcure, no Flickr

Fila para pagar a taxa da balsa.

 

25869123075_c8f1b9d91e_k.jpg04_balsa_titicaca by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

Continuamos o caminho até La Paz. Finalmente chegamos, por volta das 17h30, depois de pegar um belo trânsito na entrada da cidade. Logo na rodoviária, a primeira coisa que fizemos foi procurar as passagens de ônibus para Santa Cruz de la Sierra, para dali a três dias. Os preços variavam entre Bs.160 (semi-cama) e Bs.220 (bus cama). Os horários de partida eram às 17h, 17h30 ou 19h, dependendo da empresa.

 

25242541883_0500d45b55_k.jpg05_horarios_lapaz_santacruz by Rodrigo Alcure, no Flickr

Horários de saída La Paz x Santa Cruz de la Sierra.

 

25238579344_593e36731c_k.jpg06_passagens_lapaz_santacruz by Rodrigo Alcure, no Flickr

Horários e preços, La Paz x Santa Cruz de la Sierra.

 

25774004691_c4d47159dd_k.jpg07_empresa_lapaz_santacruz by Rodrigo Alcure, no Flickr

Uma das empresas que fazem este trajeto - e com a qual viríamos a comprar nossas passagens.

 

Como estávamos com pressa (precisávamos chegar no centro de La Paz antes das agências fecharem), e a confusão de vendedores em cima da gente era muita, decidimos não comprar as passagens naquele momento, e deixar pra comprar no dia seguinte.

 

Pegamos um táxi por Bs.10 até o nosso hostel, o Loki. No caminho, pudemos confirmar o quanto La Paz é caótica e imensa. De alguma forma, eu até sinto saudades daquela confusão toda.

 

Chegamos no Loki e fechamos um quarto compartilhado para 4 pessoas por 65 bolivianos a diária cada um. Em seguida, recebemos nossas pulseirinhas de identificação. Achei o Loki bem legal. Diferente dos outros hostels, esse era mais vertical (um prédio). Demos uma olhada nos preços da agência interna deles, mas achamos bem caro. Então fomos logo pra rua, porque precisávamos fechar os passeios já para o dia seguinte.

 

Chegamos na famosa calle (rua) Sagarnaga, que é uma rua cheia de agências e casas de câmbio. Ela fica próxima à praça da "Igresia de San Francisco", que é uma das principais praças da cidade. Nessa rua, entramos numa galeria chamada Galeria "Doryan" (uma espécie mini shopping) e nos deparamos com várias outras agências. Percorremos umas cinco delas, até achar o melhor custo x benefício.

 

Fechamos um pacote completo por 430 bolivianos cada para os passeios que queríamos. Isso correspondia a 90 bolivianos do passeio Chacaltaya + Valle de la Luna e 340 bolivianos para o Downhill pela Carretera de la Muerte numa bicicleta intermediária. E isso negociando muito.

 

Corri pra fora da galeria até onde tinha visto uma casa de câmbio com uma cotação boa e troquei todos os bolivianos necessários, enquanto Antenor terminava de fechar o passeio com a atendente da agência. Voltei lá e acertamos tudo. Ufa! Fomos os últimos clientes atendidos.

 

Vou fazer um breve parênteses para explicar o que são esses dois passeios:

 

Chacaltaya + Valle de la Luna

 

Trata-se de um já clássico passeio em La Paz. Consiste em, na parte da manhã, conhecer a montanha Chacaltaya, e nela a mais alta estação de esqui do mundo, 5.421m de altitude, hoje desativada pela escassez de neve (climate change is real). Paga-se uma taxa de Bs.30 para acesso à montanha. Na parte da tarde, você volta pra La Paz e segue pro outro lado da cidade, numa região chamada Valle de la Luna, onde poderá observar uma interessante formação geológica que, por sua similaridade com o relevo lunar, recebeu este nome. O retorno do passeio é por volta das 15h. Este passeio sempre é fechado em conjunto, mesmo que você queira só o Chacaltaya, por exemplo. Entretanto, há a opção de você pedir para ficar na cidade quando estiver voltando da montanha, sem a necessidade de ir para o Valle de la Luna.

 

Downhill pela Estrada da Morte

 

O famoso dowhill pela Carretera de la Muerte, por muitos anos considerada a estrada mais perigosa e fatal do mundo. Este passeio (animal!!!) consiste em ir de van até um certo ponto, pegar sua bike, vestir seu equipamento, ouvir as instruções dos instrutores, treinar um pouco numa área aberta e iniciar a decida - primeiro, pelo asfalto, depois, na estrada da morte propriamente dita, cheia de pedras, cascalhos e até cachoeiras. É adrenalina pura!!!

 

Mais detalhes eu contarei nos dois capítulos seguintes.

 

Passeios fechados, fomos pra rua comer. Como na Bolívia a comida é muito barata, não faltavam opções. Entramos num restaurante de uma mulher de aparência séria e oriental e vimos que os preços estavam bons pra fartura dos pratos. Comemos arroz, frango, salada e mais alguns elementos não identificados por 13 bolivianos cada (uma pechincha!!!).

 

Na volta pro hostel, paramos numa dessas barraquinhas de rua para renovar nosso estoque de biscoitos, chocolates, água e afins. Afinal, teríamos um passeio a fazer no dia seguinte. Ah, e um detalhe: no passeio Chacaltaya + Valle de la Luna, não está incluso almoço, e não há nenhuma parada para tal. Portanto, é na base do lanchinho o dia todo.

 

Gastamos uns 30 bolivianos com petiscos, doces e água. Agora era voltar para o Loki e descansar.

 

Chegando lá, fui até o tal "sky bar" que tem no último andar, junto com salas de jogos e de acesso a computadores. Achei bem interessante, mas nosso orçamento de fim de viagem não estava permitindo gastos extras com bebida. De lá de cima fiquei admirando a vista daquela cidade maluca.

 

25242586373_ce16c48cc4_k.jpg08_vista_skybar_loki by Rodrigo Alcure, no Flickr

Sky Bar, Loki - La Paz.

 

Se apenas eu pudesse prever as desagradáveis surpresas que esta noite e o dia seguinte nos reservariam...

 

É o que eu digo, não pode vacilar. No único e inocente momento, de toda essa viagem, que a gente se descuidou, pronto! Aconteceu o pior. ::grr::::putz::

 

Mas isso é papo pro capítulo seguinte.

 

SALDO DO DIA:

Bs.20 passagem barco retorno a Copacabana

Bs.30 almoço sanduíche

Bs.2 taxa balsa

Bs.5 táxi rodoviária x hostel

Bs.65 primeira diária no Loki

Bs.90 Chacaltaya + Valle de la Luna

Bs.340 Downhill Carretera de la Muerte

Bs.13 jantar

Bs.15 biscoitos, chocolates e água

TOTAL: Bs.580 (US$ 84)

 

Próximo capítulo: Chacaltaya, Valle de la Luna... e o dia em que fomos furtados.

Editado por Visitante
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Observei que num comentário anterior que estão pensando em fazer o mochilão a parti de Lima, eu penso em começar o meu por Lima também pois as passagens estão mas baratas que para Santa Cruz de La Sierra.

Irei fazer o mochilão em agosto e vou pagar a passagens com pontos do Km de vantagens do Ypiranga, ao transferi meus pontos do Km para Multiplus irei desembolsar uma certa quantia que ficara mas barato do que ir de trem por Corumba que era meu plano inicial

 

Fica a dica ai pessoal valeu ::otemo::

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  • Colaboradores
Boa tarde Rodrigo,

Muito bom, o relato, me ajudando muito, espero que finalize antes da minha partida.

Irei dia 7 de maio e volto 7 de junho, tenho em torno de 4mil reais, é um bom valor?

Primeira viagem para fora e sozinha, pouco de medo rsrs, mas esse mochilao é meu sonho desde adolescente.

Qual parte da para economizar ?

Grata.

::ahhhh::::ahhhh::::sos::::sos:::D:):?:shock::?::?::?::?::!::arrow::idea:

 

Valeu, Karla. Se eu não finalizar até 7 de maio, tô merecendo uns cascudos, mesmo haha.

 

Então, eu não sei calcular o valor em reais, porque a cotação flutua muito. Mais fácil prever em dólares. Acredito que uns 50 dólares por dia seja uma média básica para um mochilão sem muitos gastos e sem muito aperto. Por segurança, para 30 dias, uns 1.500 dólares seria bom.

 

Espero ter ajudado. Abraços!

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Show!! Que venha o relato do DOWNHILL ::hãã2::

 

Tem q terminar o relato até o fim de abril kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

Rodrigo, deixa eu te perguntar, vc chegou a avaliar se tinha o ingresso em alguma agencia pra subir na montanha de tras do MP?

 

Estou com meu roteiro bem aberto e estou com medo de comprar o ingresso adiantado.

 

Abs!!

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