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Latam, GOL, Azul e Avianca vão iniciar ofensiva contra bagagens de mão fora das especificações!


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Estranho as reclamações de vocês, o pessoal aqui cai de amores pela Ryanair, com suas passagens de 9.99 Euros (R$ 50) para cruzar a europa de um canto ao outro.

Mas a única forma de a Ryanair conseguir cobrar só 9,99 Euros por uma passagem, é que eles cobram por absolutamente tudo, e cobram muito mais caro do que as companhias aéreas brasileiras.

 

 

 

 

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Antes de ficar reclamando sem fundamento, tente entender um mínimo de economia e da realidade.

Algumas considerações:

- O salario de um piloto da Ryanair é metade do salário de um piloto brasileiro com a mesma experiência.
- Os funcionários da Ryanair tem metade dos direitos trabalhistas dos brasileiros
- O custo do combustível de avião é bem mais barato por que não tem 40% de imposto como no Brasil
- As empresas não precisam fazer uma reserva para se proteger contra a variação do dólar, No Brasil você faz uma despesa em dólar, e na hora pagar 3 meses depois, o dólar subiu 20%
- Na Europa os aeroportos cobram R$ 5 de taxa de embarque dos passageiros, no Brasil cobram uns R$ 40
- Na Europa, as companhias aéreas não precisam pagar indenização, hotel, alimentação ou reacomodação em outro voo caso o voo seja cancelado por causa de mau tempo e neblina, no Brasil precisam pagar um monte de coisas aos passageiros nestes casos.

-  O preço de uma passagem promocional do Rio para SP é uns R$ 100 (20 Euros) e não RS 300, cansei de comprar passagem entre Rio e SP por R$ 100 ou R$ 120.  R$ 300 é preço fora de promoção.

 

Ou seja, tudo isto é custo adicional que as empresas brasileiras tem e que a Ryaniar e similares não tem, então as companhias brasileiras já largam em desvantagem, com custos operacionais muito maiores que as companhias Europeias e americanas, e não tem milagre que possa ser feito, tem que cobrar um valor adequado para que não vá a falência como a Avianca.

Outra questão, nos últimos 3 anos o combustível tem subido constantemente, o dólar tem subido constantemente, e como grande parte dos gastos de uma companhia aérea é em dólar,  o custo sobe, e como que faz neste caso? Vende passagem abaixo do custo e vai a falência em 1 ano como a Avianca foi?

Em resumo, se não fossem estas taxas que passaram a ser cobradas só de quem realmente vai usar, e não rateado entre todo mundo, mesmo que não use nada disto, os preços das passagens no Brasil seriam muito mais altos do que são agora.

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Certo, deu pra entender a diferença...

Eu acredito que após a ofensiva, o público vai se acostumar e começar a respeitar as regras, e quem sabe, logo mais, pequenas diferenças como esses 5cm da Mochila de 50L sejam toleradas. O problema é pra quem está indo viajar nas semanas seguintes a esse período de orientação. Eu tenho certeza que os meus 5cm a mais não afetam em nada no espaço dos bagageiros, mas ter que pagar R$250 ou mais por causa desses 5cm (não 20, não 30 nem 50) é absurdo. Vôo nacional é tranquilo, vc paga 60 a mais pra despachar (120 ida e volta), que já é um valor considerável diga-se de passagem. 

O que me desespera são os vôos internacionais que cobram 300 pelo despacho cada trecho. 

Eu estou indo viajar com a Latam de FLN - GRU dia 2, e de GRU-LIS pela TAP. Meu medo é que a Tap esteja seguindo esse modelo ofensivo que as empresas brasileiras estão fazendo. Na ida, teoricamente não vou enfrentar o problema, primeiro pq FLN não entrou nesse cronograma e segundo pq dia 2 de maio ainda é a fase de orientação do público em GRU. Mas na volta, vou pagar os 59 antecipadamente pra não correr o risco de pagar 250 ou mais. O desespero nisso tudo é se sou atacado pela empresa TAP durante o percurso. se eu tiver que pagar despacho de bagagem pra cada trecho, isso duplica o valor da passagem.

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Em 09/04/2019 em 19:41, henriquefarage disse:

Se as pessoas tem esse comportamento é porque as cias aéreas cobram taxas cada vez mais abusivas para despachar malas e as pessoas tem que se virar como podem. Cobre bom senso e respeito das companhias aéreas. O consumidor é vítima da ganância do mercado, não o contrário. O que você chama de mal comportamento é resultado das políticas das empresas para aumentar seus lucros (que sempre foram abusivos). Preciso lembrar de quando as cias anunciaram que passariam a cobrar para despachar bagagem e assim as tarifas pra quem não despachar malas iriam diminuir já que seria um serviço a menos?

Existe uma frase do Richard Branson (dono da Virgin Atlantic) que diz: "Se você quer ser um milionário, comece com 1 bilhão de dólares e lance uma nova companhia aérea".

Ilusão achar que ter uma cia aérea significa ter rios de dinheiro. Das empresas brasileiras somente a Azul está um pouco melhor das pernas (auferindo algum lucro). O resto (Gol e Latam) só vem rolando dívidas. Avianca nem preciso falar né...

O problema é o Custo-Brasil, e os políticos que elegemos pra tocar esse país...

 

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1 hora atrás, ricardo.barros disse:

Existe uma frase do Richard Branson (dono da Virgin Atlantic) que diz: "Se você quer ser um milionário, comece com 1 bilhão de dólares e lance uma nova companhia aérea".

Ilusão achar que ter uma cia aérea significa ter rios de dinheiro. Das empresas brasileiras somente a Azul está um pouco melhor das pernas (auferindo algum lucro). O resto (Gol e Latam) só vem rolando dívidas. Avianca nem preciso falar né...

O problema é o Custo-Brasil, e os políticos que elegemos pra tocar esse país...

 

Tem que ser muito inocente pra acreditar que reduzindo custos/impostos os empresários vão pensar "Nossa, que bom. Agora sim vamos poder diminuir os preços das passagens, aumentar salários dos funcionários e oferecer um serviço de melhor qualidade". A única coisa que muda com redução de custos para empresas é a margem de lucro. De resto não vai mudar nada (a não ser, claro, precarização da mão de obra que terá menos direitos trabalhistas e aumentos injustificáveis para o consumidor). Ou já esqueceu a pernada recente que o consumidor tomou quando passaram a cobrar por bagagem despachada e as passagens aumentaram? 

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@henriquefarage Não adianta contra-argumentar uma visão pessimista como essa sua. Só te digo que onde as coisas funcionam melhor (EUA, UE, até mesmo sudeste asiático) o modelo de política e negócios é outro.

Somente sugiro pesquisar um pouco mais nas notícias da época para ver porquê as passagens não reduziram quando tiraram a franquia de bagagem, isso é só um dos pontos que compõem o preço de uma passagem aérea.

 

 

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