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  1. Oi pessoal, boa tarde Gostaria de divulgar essa aventura de um cicloviajante com vocês https://www.instagram.com/radicalideia?igsh=cGNycWp5MTcwcWJq
  2. Para aproveitar o feriado de Corpus Cristo em 2023 a cidade escolhida para conhecer durante 4 dias foi a capital Mineira, Belo Horizonte. Apesar de já ter visitado minas umas 10 vezes aproximadamente, nunca havia visita BH e o momento chegou no dia 07/06/2023. Eu junto com a minha amiga Janaina embarcamos em um ônibus na rodoviária do Rio de Janeiro com destino a Belo Horizonte, chegando lá ás 5h da manhã um frio de congelar, pegamos um uber até o hostel 10 minutos da rodoviária de carro, o dono do Rota BH Hostel, foi incrível que nos deixou fazer o check in antes do horário. Após Tirar um cochilo de 1 hora e 30 minutos, levantamos e fomos conhecer o que BH tem para nos oferecer, com o roteiro em mãos porem prontas a nos perder 😅 A primeira parada foi o Mercado Central ou mercado novo de Belo Horizonte, um café da manhã com pão de queijo e a limonada mineira 😋 alem de descobrir que os mineiros de BH gostam de uma empadinha, tudo quando era lanchonete tinha empada vendendo de tudo quanto era sabor kkk. Com o café da manhã em dia a caminhada começou para valer 🤣, no circuito cultural da Praça da liberdade, nesse circuito tem vários museus e centro culturais. Palácio da Liberdade Memorial Minas Gerais vale Museu Mineiro Biblioteca Estadual CCBB Após muita caminhada encontramos um restaurante para um almoço tipicamente mineiro, já estava entardecendo, subimos a cidade para a praça do PAPA, nesse momento recorremos ao uber pois o lugar é um sobe desce danado, fiquei impressionada do tanto de sobe desce que tem em BH. Já para finalizar o primeiro dia assistimos o por do sol no Mirante Mangabeira. Segundo dia vestidas de Flamengo fomos até o Mineirão, o palco do 7 x 1 a maior derrota da seleção Brasileira na atualidade, lá visitamos o museu do futebol, uma visita dentro do vestiário, gramado e arquibancada o valor da entrada R$50,00. Após mais uma vez se perder encontramos a Lagoa da Pampulha e a Igreja de São Francisco de Assis, Paisagem linda, lugar tranquilo. De volta ao Hostel almoçamos um mijão e fomos descansar por que a noite iríamos em uma balada mineira. Chegando na balada a boate era LGBTQI+ acredito que nos éramos uma das poucas heteros do lugar, a bebida era dose dupla e a musica super legal fomos até as 03:00 da manha fácil, super divertido. Terceiro dia e mais um dia perdida com o google maps kkk andamos e andamos, café da manhã com pão de queijo e empadinha, ficamos frustrada com o Viaduto Santa Teresa nas fotos da internet ele é lindinho porem presencialmente está precisando de uma reforma e repaginação, fomos até o parque Américo Renne que salvou o role do dia, bem legal o parque, tem lugar para curtir a natureza e também tem um parquinho de diversão. Fizemos algumas comprinhas no centro de BH, almoçamos em um restaurante com forno a lenha 17 reais o prato com uma proteína. A noite foi dia de festa Junina, fomos em um campeonato de festa Junina foi muito legal as comidinhas típicas e as quadrilhas incrível. Quarto dia foi dia de conhecer Inhotim, bem cedinho fomos andando até a rodoviária e pegamos um ônibus até o Instituto de Inhotim, o Ingresso R$50,00, passamos o dia inteiro visitando o maior museu a céu aberto do mundo o lugar é maravilhoso, cultura, arte e conhecimento, o almoço é dentro do instituto tem dois restaurante um buffet livre e outro a kg, nosso prato deu R$25,00 e comemos bem. De volta a Bh pegamos nossas malas e pegamos um Buser para o Rio de Janeiro. Tem todo esse relato em vídeo no meu canal no Youtube vou deixar o link do primeiro dia, vai lá conferir galerinha 🥰
  3. Neste último fim de semana (25 e 26 de março de 2023) acampei na Lapinha da Serra, Serra do Cipó, Minas Gerais. Saí de Belo Horizonte no sábado de manhã e cheguei de volta pra capital na noite do domingo. Gostaria de compartilhar com vocês minha breve experiência. SÁBADO Da rodoviária de BH, peguei um ônibus da viação Saritur com destino à Santana do Riacho (R$54,57 no guichê). Se você quiser viajar de ônibus pra Lapinha, obrigatoriamente vai passar por esse transporte. Ele sai diariamente de BH às 7h30 e às 15h15 e chega em Santana após 3h de trajeto aproximadamente (com uma parada de 10min no meio do caminho). Em Santana, são três as opções pra seguir pra Lapinha: 1) pegar um Uber/táxi, 2) pegar um ônibus intermunicipal (cujos horários são péssimos) ou 3) pedir carona na estrada. Esta última opção foi a que escolhi. E, para minha surpresa, rolou legal: fiquei 10min na estrada com o dedo levantado antes que alguém parasse por mim. De Santana à Lapinha são 12,8km de distância por uma estrada de terra com alguns trechos asfaltados. Em menos de meia hora já estávamos no vilarejo. O senhor que me ofereceu carona fez o favor de me levar até a porta do camping (valeuzão, Evandro)! Decidi ficar no camping Bromélias (R$25 na baixa temporada) depois de ter conversado com o Bruno (proprietário) pelo Whatsapp e perceber como são acolhedores. No mais, a área para as barracas é super extensa, na cozinha é possível encontrar vários utensílios para preparar um ranguinho e os banheiros são limpos e abastecidos. Depois de ter montado a barraca, feito o check-in, preparado e comido uma parte do meu almoço de sanduíches e frutas, parti para a exploração. Neste primeiro dia decidi seguir para a Cachoeira do Lajeado. Tinha visto que ficava a 15km ida e volta do povoado e sua entrada era gratuita (uma das poucas da região). Para chegar nela é suave. A trilha é bem marcada e vai bordeando a Lagoa ao longo de algumas porteiras e uns três ou quatro riachos de água que descem da serra. O Arnaldo da Lapinha (que trabalha como cobrador da entrada do pico da Lapinha/cachoeira do Rapel) me disse que era possível beber água de qualquer um desses riachos, de modo que enchi minha garrafinha no segundo dele. O trecho final da trilha é um pouco confuso (sobretudo para quem tá ansioso pra nadar). Passada a última porteira, um riozinho com pedras surge no caminho. Visualizando pelo Google Maps, jurava que a cachoeira estaria perto, em alguma queda deste pequeno rio. Porém, para chegar a ela é preciso andar por uns 10min mais. Foi ótimo, finalmente, ter escolhido o Lajeado como primeiro rolê. Eu fiquei imaginando durante algum tempo o que sentiria ao vê-lo ao vivo, uma vez que já tinha visto algumas imagens dele na internet. Imaginei que ficaria deslumbrado e, de fato, quando fui me aproximando, foi o que aconteceu. No momento da minha chegada, havia umas 10 pessoas em volta do poço, ora deitadas cochilando ora sentadas trocando ideia. Fiquei admirando por algum tempo o paredão de 50m por onde a água desce antes de me lançar no poço escuro. Passei um bom tempo nadando ali, de uma margem à outra, feliz da vida. Em seguida, me reaproximei da minha mochila, tirei algumas fotos, e então tratei de deitar para tomar um solzinho na barriga. Por volta das 16h30 mais ou menos, como o sol vinha descendo e a galera já não restava mais ninguém na cachoeira, decidi puxar o carro. Quando tava me arrumando pra sair, surgiu um último banhista. Nos cumprimentamos e ele me disse que tinha vindo correndo. Respeitei. Estava, pela expressão, tão deslumbrado quanto eu quando cheguei. Nos despedimos e comecei a volta pra Lapinha, tirando fotos durante todo o trajeto, muitas fotos. Já perto da Lagoa, pude ver o sol se escondendo atrás da montanha e formando um jogo bonito de faixas vermelhas, laranjas e amarelas no céu. Fiquei feliz de estar ao ar livre para contemplar essa cena do começo ao fim. Antes de voltar pro camping, passei numa mercearia comprar uma breja pra beber na praça da capela, enquanto a molecada jogava bola no escuro e os mais pequenos andavam de bicicleta. Voltei para o camping às 20h, botei o celular pra carregar, preparei novos lanches, comi, e fiz uma leitura até pegar no sono. Descobri, nesta noite, que venta demais na Lapinha. DOMINGO Despertei às 6h para subir o Pico da Lapinha, o principal destino que tinha em mente. Tomei o café da manhã, organizei minhas coisas, e fui. No dia anterior, tinha combinado com o Arnaldo de pagar pelo acesso à trilha por pix (R$25), visto que ele só começaria a trampar na entrada às 7h. O caminho pro Pico conta com 9km de extensão ida e volta com várias placas de indicação. Logo no começo, há uma bifurcação da trilha. Se pegamos à esquerda, acabamos na Cachoeira do Poço da Pedra e na Cachoeira do Rapel, e se seguimos pra direita rumamos para o Pico. Apesar da distância ser menor do que a da Cachoeira do Lajeado, o grau de dificuldade desta trilha é um pouco mais acentuado, sobretudo na ida onde existem umas subidas mais fortes. Eu estava me sentindo animado de ter saído cedo pra caminhada. Considerei que era um bom horário pra andar: o vilarejo adormecido, o sol escondido por trás da montanha e o vento lateral soprando sem dar trégua (quase levou meu boné em certo momento). E parecia que a natureza, a essa hora, igualmente estava animada: vi vários pássaros voando, grilos cantando, insetos bizarros e, logo ao pé da montanha, uma pequena cobra que cruzou o meu passo. Isso foi doido. Se eu não tivesse parado, talvez eu tivesse pisado nela. Parecia uma coral (ou falsa coral, não sei). Tinha uns 50cm de cumprimento, uma bebezinha. Fiquei tentando ver por onde ela tinha ido, mas ela entrou no mato e desapareceu. Na última parte do caminho, há uma pequena casa onde é possível encontrar água e banheiro. Fiz uma pequena parada ali para me refrescar e passar protetor. Depois, não mais do que 1km, já estava finalmente pisando no Pico da Lapinha, de onde se pode ver todo o povoado, parte da Lagoa, e alguns outros picos que conformam a Serra do Espinhaço. É uma visão deslumbrante para qualquer lugar que você olhe, e sinto que foi o melhor rolê que pude escolher para quem só tinha dois dias na Lapinha. Ali em cima comi um pouquinho, acendi um cigarro, tirei algumas fotos, caminhei de um lado a outro e, por fim, comecei a percorrer o regresso, muito mais rápido (e incômodo, pelo sol) do que a subida. Antes de entrar no vilarejo, decidi conhecer a Cachoeira do Rapel e o Cachoeira Poço da Pedra. Para ter acesso a essas cachoeiras é preciso desembolsar R$20. O Poço da Pedra é legalzinho, tem realmente um poço (pequeno) e algumas pedras boas para deitar. Fiquei pouco tempo ali. Já a Cachoeira do Rapel é mais interessante. O poço dela é bem mais amplo, e é possível nadar ali enquanto algumas pessoas, de fato, descem por pelo paredão da cachoeira de rapel. Passei muito tempo ali nadando, tomando sol e vendo a galera curtindo a onda do rapel. Por ser bem próxima do vilarejo, havia muita circulação de gente, muita família. Entre essas duas e a Cachoeira do Lajeado, fico com a do Lajeado: mais misteriosa, privada e bonita. Já era a hora do almoço quando voltei pro Camping Bromélias. Preparei e comi mais sanduíches, botei o celular para carregar e fui tirar um cochilinho antes de voltar para a cidade. Sabia que o busão para BH iria sair de Santana do Riacho às 17h. Achei prudente estar na estrada para pedir a carona lá pelas 15h30. Cheguei às 16h e fiquei com o dedo levantado embaixo duma sombra. Dessa vez, não foi tão fácil. Ou me diziam que o carro estava lotado ou simplesmente me ignoravam. Quando estava a ponto de desistir (já estava dando o horário), uma família de quatro pessoas parou por mim. Meus salvadores. Cruzamos toda a estrada até Santana trocando uma boa ideia e desci no ponto de saída do busão 5min antes dele chegar. Ainda deu tempo de comprar uma pipoquinha e um sorvete. Para a volta, a passagem custou mais barato: R$49. Vim cochilendo durante toda a viagem. Espero voltar em breve para explorar mais a região e fazer a travessia para a Cachoeira do Tabuleiro. Se alguém animar para um futuro próximo, dá um toque. Tessálio 🙃
  4. Olá! Estou em busca de um grupo com base em BH para sair e fazer caminhadas e travessias mais largas pela região. Sabem de algo? Tenho muito interesse.
  5. INTRODUÇÃO Pode até parecer que esse relato foi feito para você, mas não foi. Esse projeto de relato é apenas uma tentativa de organizar minhas ideias, mas se você quiser acompanhar já que ele é público, pode ficar à vontade. Bem... após 2 anos e meio de pandemia resolvi voltar a fazer mochilão. Daí como ainda estou temerosa das incertezas que a pandemia trouxe no sentido das restrições de acesso, permanência e retorno das viagens internacionais, resolvi fazer um mochilão pelo Brasil. Acabei de comprar as passagens, segue os trechos: 1- Salvador x Cuiabá 2- Cuiabá x Brasília 3- Brasília x São Paulo 4- São Paulo x Belo Horizonte 5- Belo Horizonte x Vitória (trem) 6- Vitória x Teresina 7- Teresina x Salvador Não coloquei as datas porque não quero nenhum maluco na minha cola, sei o que você deve estar pensando e a resposta é não, eu não tenho mania de perseguição.😏 Não sei se é interessante pra vocês saberem os preços que paguei nas passagens, elas andam variando tanto que talvez esse dado não tenha a menor importância, mas só pra matar a curiosidade, gastei um total de 2325 reais nos 6 trechos, excluindo o 5, que será feito de trem, era até um trecho barato pra fazer de avião, mas eu descobri que tem um trem partindo de Belo Horizonte até Vitória, acho que com duração de 14 horas e que a vista é bem bonita, curto experiências e essa me cativou. Após essa viagem ficará faltando 3 estados brasileiros pra que eu possa concluir os 26 estados do nosso Brasil. Quem sabe o próximo mochilão será Acre, Amapá e Rondônia? Coisa pra se pensar depois. Certo... meu estilo de viagem é estilo canguinha, não um canguinha doentio tipo os Muquiranas lá do Discovery, mas uma canguinha que não paga mala despachada, dorme em hostel a maior parte do tempo, usa transporte público quando se sente relativamente segura, não frequenta restaurantes caros, etc e tal. Tenho uma experiência até que grande na arte de mochilar mas me sinto um pouco enferrujada. Mochilar pra mim era uma atividade nata, tinha uma facilidade boa para desenrolar uma viagem. Hoje, não sei se esses dois anos e meio de pandemia me fizeram perder a prática ou se as mudanças na internet estão me causando um pouco de dificuldade no planejamento. Deixe-me explicar melhor o que quero dizer com "mudanças na internet"🤔 me refiro a migração massiva dos dados escritos informativos para dados audiovisuais expositivos, os relatos passam a ser mais para impressionar do que pra informar, é tipo... "Vejam, estou aqui!" e não, "Vejam como chegar aqui!". Daí você acaba perdendo grande tempo consumindo esses conteúdos por vídeo que quando o objetivo não é se exibir é focado em te vender algo, seja a fórmula mágica para viajar barato ou seguro ou hospedagem... Tá, mas chega de filosofar, vamos para o que interessa. Serão no total 32 dias de viagem e abaixo indico quantos dias serão em cada estado. Confesso que decidi a quantidade de dias de permanência em cada estado sem muito embasamento, daí caso eu tenha cometido algum erro, no sentido de não ter tempo hábil para fazer tudo que desejo em cada local, ficará uma lição para vocês e o livramento de cometer o mesmo erro que eu. De nada! 1- Mato Grosso 6 2- Brasília 4 3- São Paulo 4 4- Minas Gerais 6 5- Espírito Santo 5 6- Piauí 6 Se você somou pra ver se dá 32 dias, você precisa se tratar, afinal anda muito desconfiado, fica a dica. Se você não somou precisa se tratar também, porque as pessoas estão te enganando e você nem nota. Conclusão: se tratem! A partir daqui vai começar um monte de "nãos seis". Alimentarei o relato com os dados e dicas obtidas nas buscas de hospedagem, agências de turismo, passeios, deslocamento rodoviário, orçamentos, possíveis percalços, exigência física para as atividades, possíveis perrengues, golpes, cuidados a serem tomados... MATO GROSSO Distâncias: Cuiabá - Pantanal (1h30min / 104Km) Pantanal - Chapada dos Guimarães (2h30min / 169Km) Chapada dos Guimarães - Cuiabá (1h / 66Km) Cuiabá - Nobres (1h50min / 120Km) Dia Local Passeios R$ Dia 1 Pantanal Deslocamento até lá o Pantanal e Focagem noturna Dia 2 Pantanal Dia 3 Pantanal Dia 4 Nobres Aquário Encantado, Cachoeira da serra azul, Lagoa das araras, boia cross Dia 5 Chapada dos Guimarães Circuito das Cachoeiras Dia 6 Chapada dos Guimarães Cidade de Pedras, Véu de Noiva, Vale do Rio Claro, Crista de Galo Dia 7 Cuiabá Amadurecendo as ideias, nada fará sentido, será editado posteriormente. Chegada em Cuiabá as 7:20 de uma terça-feira. Partida de Cuiabá segunda-feira as 10h. Não alugarei carro, farei os deslocamentos de ônibus e contratarei passeios na região. 1. PANTANAL Principais cidades do Pantanal do Norte: Barão de Melgaço, Cáceres e Poconé 1.1. Hospedagem Estou tendo dificuldades de encontrar hostel na região do Pantanal, as pousadas não possuem preços atraentes já que o público alvo da região parece ser a "gringalhada" e por isso existem muitas opções de hotel fazenda que oferecem um serviço completo que inclui hospedagem, passeios, boa estrutura, alimentação. Encontrei o relato do Eder Fortunato e creio que seguirei o conselho dele de ficar hospedada no Hotel Canoas em Poconé, ele fica localizado no início da transpantaneira. Entrei em contato com o hotel, preço atraente, mas senti falta de um site para verificar como de fato é o local, além de preferir reservar pelo booking, coisa que não é possível. Importante reservar um quarto com ar condicionado. Enquanto as pessoas normais tem medo das cobras e jacarés da região eu estou mesmo é com medo do calor extremo. 1.2. Passeios O hotel ficou de verificar alguns passeios para mim. Ainda não sei exatamente o que quero ver ou fazer. Mas pelo que entendi os passeios são focados em 6 atividades: cavalgada, pesca, passeio de barco, visita a Porto Jofre para ver onças, trilhas nos hotéis fazenda e focagem noturna. De início já estou descartando o avistamento de onças por se tratar de uma atividade onerosa. Abaixo o relato mais completo que encontrei de lá. 2. CHAPADA DOS GUIMARÃES 2.1. Hospedagem Se hospedar em Cuiabá ou na Chapada do Guimarães. Onde?? não sei 1.2. Passeios Entrei em contato com alguns guias da região para me inserir em algum grupo já que o preço cai muito dessa forma. Uma guia me apresentou um folder bem detalhado das atividades que tem por lá com fotos, valores e dicas. Por enquanto penso em fazer essas 5 atividades listadas abaixo: 1. Cidade de Pedra - Entrada até as 11h com condutor autorizado pelo ICMBio, limite de 120 pessoas. 2km de ida e 2km de volta, uso de perneira 2. Cachoeira Véu de Noiva - Esse parece ser o cartão postal da Chapada dos Guimarães, aberto diariamente das 09h às 16h. 3. Boia Cross - Consiste num passeio sobre uma boia (🙄 ora ora ora temos uma cherloque rolmes) de 5km pelas corredeiras do Rio Claro até o Rio Paciência. Dura cerca de 3,5h. 4. Mirante Geodésico 5. Circuito Águas do Cerrado (será que é o mesmo Circuito das Cachoeiras?) e a tarde Mirante Morro dos Ventos 3. CUIABÁ Hostel Dom Bosco 4. NOBRES Bom Jardim Links importantes: https://www.mochileiros.com/topic/88730-pantanal-norte-mt-relato-com-valores-e-fotos/ - Melhor relato encontrado https://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/guia-do-visitante/43-atrativos.html#oqfazer folder-guimaraes-19-02.pdf
  6. Travessia do Parque Nacional do Itatiaia - junho/2019 Foram aproximadamente 70 km m 5 dias de caminhada passando pelos seguintes pontos: Dia 1- Travessia Rui Braga subindo - Maromba (parte baixa PNI) – Abrigo Massena Dia 2- Travessia Couto Prateleiras – camping Rebouças Dia 3 – Agulhas Negras – Pedra do Altar – Camping Rebouças Dia 4 – Travessia Rancho Caído – Cachoeira do Aiuruoca – Ovos da Galinha – Pedra do Sino de Itatiaia – Rancho Caído Dia 5 – descida do Rancho caído até a cachoeira do escorrega do Maromba Nossa aventura começa na rodoviária Tiete com destino a Itatiaia. Saímos as 11h45 e por volta das 16h chegamos em Itatiaia. No caminho vim observando os contornos da serra do Itaguaré, Serra Fina e já imaginando a próxima aventura. Na rodoviária nosso anfitrião já nos esperava, passamos pela portaria do parque para o check in e pagamento de ingresso, porem já tinham fechado e falaram para que fizessemos todo o pagamento e check in no posto do Marcão. Fomos nos hospedar no quarto Gaia já dentro do PNI da parte baixa, uma casa dos anos 40 que hoje os moradores alugam os quartos para hospedagem. Um lugar muito aconchegante e bacana em total contraste com os próximos dias de trilha, uma noite bem dormida e corpo descansado. Inclusive a trilha começa ali mesmo, começamos as 7h30 e pegamos já um caminho por entre a mata passando pelas ruinas de uma imponente casa de outrora, seguindo pela rua de terra até o posto do Maromba onde chegamos as 8h e haviam nos informado que ali teria um guarda para checar a autorização da travessia Rui Braga. O homem não estava lá. Tinha um pessoal de colete amarelo do ICMBIO que estavam roçando a trilha e nos disseram para seguir adiante. Quarto Gaia Posto Maromba Começo da Ruy Braga E assim fomos, por uma trilha bem aberta no começo e recém roçada, em pouco tempo a trilha foi estreitando, mas ainda assim muito limpa, chamou a atenção alguns “guard rails” de concreto que encontramos no caminho, ali passou uma estrada antigamente, muito provavelmente para descer madeira que viraria carvão para os trens do Barão de Visconde de Mauá. Era um sigue zague de pouco aclive e fomos contornando as curvas de nível por entre a mata e passando por diversos riachos nas veredas que desciam. Ao meio dia em ponto chegamos no abrigo Macieiras, vários pinheiros europeus e araucárias o circundavam, uma casa de madeira bem antiga porem mal conservada, ainda assim se mantinha em pé, dava para imaginar que lugarzinho bucólico foi antigamente, com montanhistas e aventureiros se hospedando na casa. Ali fizemos nosso lanche do almoço e um breve descanso. As 12h45 seguimos adiante e logo mais alcançamos os campos de altitude e a primeira visão do Pico das Agulhas Negras e da serra das Prateleiras e para o outro lado do vale do Paraíba e da cidade de Resende. Abrigo Macieiras Mais um pouco de caminhada chegamos no Abrigo Massena as 14h45. Uma subida muito leve e tranquila. Imaginava que fosse mais pesada. O abrigo é imponente todo feito de pedra e muito deteriorado, sobrando somente as paredes de pedra maciça e uma parte do telhado do que deveria ser a sala principal do chalé, pois ali havia uma grande lareira em perfeitas condições. Tratamos de montar a barraca em frente e explorar a casa. Logo atrás subimos uma trilha até uma outra casa também abandonada no topo do morro que parecia ter tido uma antena pois havia uma base de ferro cortada e muito entulho de ferro em um buraco por ali. Atrás dela tinha uma linda vista do vale, da represa, da Serra do Mar e da Serra FIna. Eu havia lido em um relato aqui no mochileiros.com que tinha ainda uma terceira ruina em um morro aqui perto e por ali também seria a fonte de água próxima do Massena. Seguimos a trilha adiante e uns minutos depois achamos um fio de água que cruzava a trilha. Fomos em busca das ruinas seguindo a trilha mas não encontramos, quando resolvemos voltar vejo a ruina logo acima de um morro com uma araucária solitária visto de quem desce a Rui Braga. E para lá seguimos. Toda de pedra e tijolo maciço sem o telhado e todas as paredes em pé, havia ainda uma pia e parte do fogão a lenha. Estava aos pés das Prateleiras. Massena outras ruina com as prateleiras ao fundo Serra Fina Depois da exploração retornamos ao acampamento. Preparamos nossas coisas para jantar e com alguns galhos fizemos uma pequena fogueira na lareira. A fome apertava e fizemos a nossa janta. Com a noite veio o frio e as estrelas que brilhavam além de uma lua cheia intensa no céu. Tinha algumas nuvens, mas nada que incomodasse. Deitamos cedo. No dia seguinte acordamos as 5h a barraca estava coberta por uma fina camada de gelo, na hora de desmontar chegou a doer as mãos de frio para enrolar a lona. Café tomado e mochila pronta saímos as 6h30 subindo ainda mais um pouco até alcançar o vale do Rio Campo Belo tendo sempre as Agulhas Negras nos acompanhando, essa na realidade foi uma constante, pois a imponência deste Pico era vista de todo o parque em todas as trilhas que fizemos. Nessa altura do vale nos encontramos com talvez a continuação da estrada, isso se elas se encontrassem no passado, ali havia até alguns trechos com asfalto e diziam ser a BR mais alta do Brasil mandada construir por Getulio Vargas. Passamos pela placa que marcava o inicio/fim da Rui Braga (seriam 21km entre este ponto e o posto do Maromba) e o acesso a base das Prateleiras, logo adiante a cachoeira das Flores e enfim o camping Rebouças onde chegamos as 9h, aproveitamos e já escolhemos um bom lugar para montar nossa barraca e deixar nossas coisas. Fomos conhecer o abrigo e os arredores do camping. Abrigo Rebouças camping Rebouças E logo partimos em direção ao posto do Marcão, passamos pela nascente do Rio Campo Belo. Ali na entrada fizemos os procedimentos de check in, o pessoal do PNI falou que havia abaixado de zero a noite anterior, e também pediu para guardarmos bem a comida pois havia um Logo Guará que estava rondando o camping durante a noite. Feito o pagamento de ingresso, fomos comunicar as trilhas que iriamos fazer, já passava das 11h e o pessoal do ICMBIO não autorizou fazermos a travessia do Couto-Prateleiras, somente o Morro do Couto, ficamos um pouco decepcionados. Ainda pela posto do Marcão tentamos fazer umas ligações para avisar a família que pela aquela área era a única que pegava celular. Falamos com a família para dizer que tudo estava bem e que ainda teríamos 3 dias sem celular pela frente. Lá pelo meio dia começamos nossa subida ao Morro do Couto, levamos mais ou menos 1h, chegando lá fizemos nosso lanche com a companhia dos tico tico sempre rodeando por uma migalha de pão. Ali decidimos seguir para as Prateleiras, mesmo sem autorização. Fizemos a travessia em 1h30min passando pelo Mirante, toca do índio, até a base do Prateleiras a 2450m, curtimos o visual por ali, apesar da neblina que vinha e ia. Depois uma esticada até a pedra da maça e da tartaruga próximo a pedra assentada. Depois retornamos e descemos a trilha para o camping Rebouças. Essa mesma trilha que tínhamos cruzado hoje cedo pela manhã. Passamos novamente pela cachoeira das Flores, mas agora descemos até ao poço e o Bernard arriscou um mergulho. Tava muito friiiio!! Eu me contentei com um banho de gato na quedinha de água. Morro do Couto Toca do Indio Base das Prateleiras Pedra Assentada e da Maça Cachoeira das Flores De volta ao acampamento nos preparamos para o jantar e de nos aquecer com algumas camadas de roupa. Fomos ate o quiosque e começamos a fritar o bacon e preparar um delicioso arroz com curry, cogumelos, tomate seco e claro BACON. Junto no quiosque conhecemos três caras muito bacanas de Passa Quatro – MG o Igor, Natanael e a esposa dele. Eles trabalhavam como guia de montanha no Itatiaia, Itaguaré e Serra Fina. Estavam fazendo um verdadeiro banquete, e junto bebemos uma pinga com mel para esquentar. O papo tava bom e ficamos um bom tempo contando os causos de montanha. Depois fui dormir, pois o dia seguinte estava reservado para o Agulhas Negras. A noite foi fria beirando os zero grau. De manha cedo acordamos e tomamos nosso café tínhamos combinado com o Guia Willian Gammino as 8h, ele iria nos levar para o Pico das Agulhas Negras já que não tínhamos equipamento e não conhecíamos a via. Logo que ele chegou partimos rumo ao 5° maior pico do Brasil. Uma trilha leve e bem bonita, passamos pela famosa ponte pênsil, logo depois a trilha bifurcava sendo a esquerda o caminho para a Travessia do Rancho caído que passava pela Pedra do Altar e Asa de Hermes, a direita seguia nosso caminho, logo em seguida um riacho para abastecer nossos cantis e mais adiante já começava a subida. Primeiro uma rampa de laje inclinado onde ia seguindo pelas “agulhas” canaletas de água, passamos por um degrau grande onde os guias colocavam uma corda para subir, outra rampa íngreme e depois passamos por uma fenda de uns 3 metros de largura com muitas pedras caídas e fomos escalaminhando até uma pequena gruta e subimos no topo desta. Ali os guias armaram uma corda guia para ir subindo, apesar de bem fácil havia uma certa exposição. Prateleiras visto das Agulhas Primeiro ponto de corda E logo acima já estávamos no topo das Agulhas Negras, uma visão de 360° de toda a região sendo possível avistar o vale do Paraiba, as cidades lá embaixo, a serra do mar, as Prateleiras, Pedra do Sino a nascente do Airuoca, vale dos Dinossauros, Rancho Caido, Serra Negra... porem ali ainda não era o ponto culminante, para chegar lá tinha que descer um rapel de uns 8 metros numa fenda se apoiar numa pedra e escalar outro monólito de pedra até o cume do Itatiaçu com seus 2791,50m de altitude, ali estava o livro cume. Levamos menos de 3h no total para subir. No topo fizemos nosso lanche, como era sábado tinha muita gente, nós fomos uns dos primeiros a subir, isso é uma vantagem muito grande, pois quando começamos a descer de volta havia uma fila enorme esperando para subir, nosso guia foi bem esperto e bacana e montou um rapel para desviarmos a galera e ir descendo ate a fenda que formava o corredor de acesso. Depois só descida livre chegamos no córrego devia ser umas 13h30min, como tínhamos a tarde toda, resolvemos ir até a pedra do Altar que estava ali a uns 30 min, um visual e tanto lá de cima e sua posição estratégica era possível avistar longe, inclusive o caminho do Rancho Caido que iriamos fazer no dia seguinte, e a Pedra do Sino de Itatiaia. Ficamos pensando se não teria como fazer a travessia pela crista, demos uma olhada, aparentemente sim daria para fazer, mas isso vai ficar para uma próxima tentativa. Subida do Itatiaçu Cume das Agulhas Negras Retornamos para o acampamento e o mesmo já estava lotado, bem diferente da noite anterior. Naquele momento vimos um resgate vindo das prateleiras, uma menina parece que havia quebrado o pé e estava sendo descida de maca da montanha. Nesse dia o banho foi de chuveiro do camping, mas pensa numa água fria, meu Deus!!! Foi aquele banho de gato, só para tirar o grosso mesmo. E em seguida vesti todas as roupas que tinha. O frio pegou neste dia. Nos reunimos novamente com os amigos de Passa Quatro, tudo que ofereciam e não oferecesse o Bernard aceitava, virou o tico-tico só rodeando e beliscando um pouco de cada um. Tomamos uma pinga com mel e neste dia saiu uma macarronada a carbonara. Neste dia não nos demoramos muito pois estávamos cansados e o dia seguinte prometia muita caminhada. Já na barraca fomos dormir, estava muito frio. Lá pela meia noite tive que ir regar uma moita, quando sai da barraca quase congelei, a lua brilhava no alto. Enquanto estava ali na moita escutei um barulho de panela em uma barraca próxima, percebi que não havia ninguém e vi um rastro de lixo espalhado, pensei, será que o tal do Lobo? Não deu outra vi um vulto saindo dos vassourões e mexendo de novo na tralha de cozinha, dei a volta para tentar interceptar o “gatuno” ou seria o canino? Não o vi, fui pelo outro lado e me abaixei e assim vi na contra luz da lua umas pernas indo e vindo, derrepente ele parou a uns 3m do outro lado da moita de vassouras, pensei se eu estiver abaixado e o bixo vir e der um bote, então levantei e dei de cara com o Lobo Guara, ficamos nos encarando, ele era enorme quase do meu tamanho, umas orelhas grandes, arredondas e apontadas para cima, permanecemos uns minutos assim até que ele rosnou para mim, ai pensei: “pode crê mano, vou te deixar em paz...” kkkkkkkk e voltei para minha barraca para dormir. Passado mais uns 30 minutos o Lobo começa a uivar, na realidade parecia um latido engasgado e lá de longe se ouvia outro responder, nisso acordou o acampamento inteiro, levantei novamente e o cara da barraca do lado havia sido “assaltado” e ficou preocupado, começou a conversar, fez fogo, ficou fazendo barulho... e eu voltei ao meu leito. Havia um casal com 2 crianças pequenas e os meninos começaram a chorar, pensa num choro. E assim foi nosso restante de noite.... uivos, choros, conversas... Acordamos cedo com todo o acampamento, havia uma fina camada de gelo nas barracas, tinha feito 1 grau negativo. Desmontamos a barraca com dificuldade pois ela estava congelada e gelava os dedos da mão. Logo depois fizemos uns pães de queijo de frigideira, um café nos arrumamos e as 8h com certo atraso do previsto começamos nossa trilha, na mesma direção das agulhas depois viramos a esquerda no rumo da Pedra do Altar e depois mantivemos a esquerda para o Aiuruoca. Ainda pegamos gelo na trilha e lá pelas 9h30 passamos num pequeno riacho e as 10h30 chegamos na cachoeira do Aiuruoca, tiramos umas fotos e já saímos 11h15 já estávamos nos Ovos de Galinha uma formação rochosa muito curiosa e interessante, exploramos o complexo de pedra, tiramos umas fotos e deixamos nossas cargueiras por ali e partimos rumo a Pedra do Sino de Itatiaia. Fomos subindo suas rampas de pedra seguindo os vários totens pelo caminho em menos de 1h alcançamos o topo. Tiramos as fotos de praxe, fizemos um lanche e já iniciamos nossa descida até a base para resgatar nossas mochilas e seguir rumo ao Rancho caído. Airuoca Ovos da Galinha Pedra do Sino de Itatiaia Logo subimos uma crista e no topo estava todo queimado, percebi que era um acero, fogo controlado, pois dava para ver que se estendia por toda a crista com uma largura de uns 20m e as laterais estavam roçadas. Logo abaixo estava o vale dos dinossauros, o pico do Maromba a frente as Agulhas a nossa direita. Fizemos uma curva em direção a Serra Negra e fomos descendo e contornando o grande vale abaixo, pois parecia um grande banhado. Passamos por uns charcos e encontramos um formoção rochosa muito curiosa que emoldurava o Pico das Agulhas Negras e parecia uma miniatura dela. Mais uma pequena subida e uma descida por entre bambus e uma matinha nebular, havia uma trilha bem erodida pela agua. Logo abaixo a nascente do Rio Preto, e logo ali o Rancho Caido, pensamos em pegar agua, mas ouvimos mais adiante mais barulho de água e decidimos ir até o acampamento. Lá procuramos por um bom lugar para acampar. Era 15h30 achei que estávamos bem adiantados do previsto. Barraca montada, saímos atrás do barulho de água e encontramos uma pequena gruta onde o riacho passava por baixo. Cantil cheio, decidimos explorar o local e ir um pouco adiante na trilha. O Rancho caído esta num pequeno morro numa área de mata com algumas araucárias perdidas naquela área. Logo acima do morro havia algumas grandes pedras e fomos até lá. Quando voltamos para a barraca, fizemos uma pequena fogueira, preparamos nossa janta. Logo depois o Bernard foi dormir, fiquei ainda um tempo por ali curtindo o fogo e a lua cheia. Logo fui dormir. Acordamos as 5h e 6h30 com café tomado e acampamento desmontado iniciamos nossa trilha, ainda caminhamos por uma mata na lateral abaixo da crista do Maromba e Marombinha até a crista conhecida como mata cavalo e de lá vimos o vale abaixo do Rio Preto e a Serra Negra. Começamos a descer, depois já alcançamos uma mata nebular e por fim uma mata mais densa com grandes árvores, passamos algumas vezes por um rio até que a trilha foi alargando como uma estrada e achamos uma casa. Mais uns minutos pela estrada chegamos na cachoeira do escorrega do maromba as 10h e ali terminava nossa travessia oficial. O ônibus saia as 11h da Vila da Maromba, perguntamos aos hippies que estavam ali vendendo seu artesanato e disseram que tinha mais 30min de caminhada até a vila. Não pensei duas vezes e resolvi tomar uma banho de cachoeira antes de continuar. Pensa num banho delicioso, agua gelada, mas foi ótimos para relaxar e se lavar bem antes de enfrentar o ônibus para são Paulo e Posteriormente para Itajai, ainda mais depois de 5 dias de banhos de gato. Enfim aqui termina nossa jornada. Foram 5 dias incríveis que superaram minhas expectativas em relação ao Itatiaia. Tive uma parceria muito bacana do Bernard, altos papos durante a trilha e um ótimo companheiro. Escalamos várias montanhas, sendo que algumas delas estão entre as 10 maiores do Brasil. Pegamos muito frio a noite e calor de dia, muito sol. Encontro com Lobo e conhecemos pessoas bacanas no caminho. Agora já estou planejando voltar e fazer os picos secundários e curtir um pouco mais deste lugar.
  7. Fui com o Grupo Tô na Trilha para uma viagem de final de semana na cidade de Santa Rita de Jacutinga. Saímos do centro, no Posto Marcela no Rio de janeiro, na sexta feira ás 9h e chegamos em Santa Rita ás 00:00, o Guia da cidade já esperava o grupo na entrada da cidade para alocar o grupo na pousada. O grupo saiu para conhecer as cachoeiras da cidade após um café da manhã reforçado da pousada. O dia amanheceu chuvoso e mesmo com a tentativa de visitação nas cachoeiras, só conseguimos admirar de fora porque entrar estava muito perigoso. Primeira parada foi na Casa da Noiva uma lenda urbana da cidade no qual conta a história de uma noiva que teve uma decepção amorosa e se matou na casa. Segunda parada foi o complexo das 3 cachoeiras, Escorrega e Batismo, a outra eu esqueci o nome... nesse complexo tem um restaurante que serve comida mineira. Entrada no complexo R$5,00 e almoço R$35,00 Terceira parada fomos caminhar pelo centro histórico da cidade, finalizando a noite em uma pizzaria. No segundo dia, amanheci com um café da manhã mineiro, iniciando o passeio do segundo dia com uma subida até a Igrejinha depois fomos visitar a cachoeira do Boqueirão e finalizamos o dia com um almoço mineiro maravilhoso, retornando para o Rio de Janeiro. e
  8. Na semana anterior à Páscoa, fui com meu namorado conhecer Capitólio e São Thomé das Letras de carro. Neste post vou contar APENAS SOBRE CAPITÓLIO. O link para São Thomé está no fim dele. Saímos do Rio de Janeiro na quinta-feira de madrugada e levamos mais ou menos 8h e meia de carro (+ paradas para abastecer e fazer xixi). Vou detalhar tudo para vocês. Saída do Rio: +- 5h da manhã Chegada em Capitólio: +- 14:30h Capitólio Em Capitólio ficamos hospedados do dia 11 a 14 de abril no Balneário do Lago Hotel, e particularmente o resort é para quem curte conforto, bem-estar e boa localização. É uma experiência de hospedagem completa e ótima opção para famílias e casais. Ele é situado em frente ao Lago de Furnas e oferece piscinas ao ar livre e cobertas (aquecidas), sauna, academia, quadras de tênis e de futebol, espaço kids, além de um Parque Aquático (Lake Parque) que é uma atração a parte! Ficamos numa Suíte Master, que era equipada com frigobar, televisão LCD (sem TV a cabo), ar condicionado, banheiro espaçoso e uma banheira de ofurô. O café da manhã oferece opções como queijos da localidade, frutas, pães, bolos, além de gostosuras como pamonha e churros. Um outro diferencial do hotel é que eles oferecem o serviço de meia pensão, com o café da manhã e jantar. Sendo ideal para quem não quer sair das instalações à noite. Aproveitamos TODOS os dias para nos deliciar com comidas tipicamente mineiras (feijão tropeiro, frango caipira, tilápia, etc). Para quem não curte o sistema, também pode desfrutar de petiscos ou refeições à la carte à noite. O bar à beira da piscina também é ideal para relaxar com petiscos, cerveja e drinks. O Parque Aquático foi o grande diferencial e conquistou meu coração! Depois de dias inteiros de trilhas e aventura, eu e o Felipe curtíamos todos os brinquedos e toboágua, além de comer churrasquinhos com cerveja para forrar a barriga e esperar o jantar. Funciona de 11h às 18h. PRIMEIRO DIA (11/04 - quinta-feira): Ir a Capitólio e não tirar uma foto no famoso Mirante dos Canyons é praticamente um pecado! Chegamos pela tarde e fomos direto para lá. O local agora é pago (R$20 por pessoa), tendo um controle de visitação e mais segurança. Como chegamos numa quinta de tarde, o local estava completamente vazio, mas aos fins de semana costuma ter fila (sim, fila) para fazer fotos e até para entrar. A trilha para chegar ao mirante é pequena e fácil, cerca de 100 metros. O visual é incrível e compensa esperar (não foi meu caso). Demoramos mais ou menos 30 minutos no local. Eles te dão uma pulseira e você pode entrar e sair durante o horário de funcionamento. Ah! A pulseira te dá acesso à dois locais (mirantes) e mais uma cachoeira (os três locais são por entradas diferentes). Saímos de lá e do outro lado da rua (literalmente) fomos visitar a Cachoeira Diquadinha (R$10 por pessoa). Pelo dia da semana e horário também estava super vazia. Há três trilhas para aproveitar essa cachoeira, dispensamos a primeira por ser o final e fomos direto para a queda, onde é mais fundo e deu pra nada e mergulhar. A primeira foto é na segunda queda, onde dá a sensação de borda infinita. Depois fomos para o hotel aproveitar o Parque Aquático! No bar do parque, comemos 4 churrasquinhos com molho e farofa e bebemos 4 cervejas de 600ml (R$54 tudo). SEGUNDO DIA (12/04 - sexta-feira): No segundo dia fechamos o famoso passeio de lancha pelos Canyons de Furnas (R$90 reais por pessoa em média, fechamos por R$80 no dinheiro). O ponto de encontro para o passeio de lancha em Capitólio se dá antes da ponte sobre o Rio Turvo. Também há opção de embarcar para o passeio de lancha no Balneário do Lago (empresa terceirizada), passeio mais longo, mas que visita os mesmos lugares (fechamos fora porque não sabíamos os valores, mas compensaria por não sairmos de carro do hotel). A primeira parada da lancha é na Cachoeira Lagoa Azul. A lancha deixa os passageiros em um bar flutuante que fica junto desse enorme e delicioso lago. A parte de cima da Lagoa Azul está dentro de uma propriedade particular, o que justifica a cobrança de uma taxa no valor de R$10 por pessoa para conhecer o local (não fomos lá). O espetáculo do passeio são as cachoeiras dos Canyons! Paramos mais ou menos uma meia hora para aproveitar as águas límpidas e o bar flutuante. Nessa parte dos Canyons param muitas lanchas particulares, o que pode acabar lotando e prejudicando um pouco a paisagem. Por outro lado, as embarcações maiores não conseguem chegar até aqui. Por ser uma sexta-feira, não peguei tumulto e deu pra fazer fotos lindas, vejam! Depois visitamos a Cachoeira Cascatinha, mas apenas para apreciação. O Vale dos Tucanos não tem cachoeira, mas sua beleza se encontra nas paredes com diversas plataformas de pedras. Paramos também num outro bar flutuante para provar o famoso Chopp Scarpas! Depois fomos para o hotel aproveitar o Parque Aquático e comemos a mesma coisa do dia anterior. TERCEIRO DIA (13/04 - sábado) TRILHA DO SOL No sábado o dia rendeu! Fizemos dois passeios em um só dia. Saímos bem cedinho, às 8:30h e fomos conhecer a Trilha do Sol. Primeiros a entrar, o local conta com um quiosque com restaurante onde está a recepção e a Pousada Trilha do Sol. O local é uma propriedade particular da pousada e o valor para percorrer a trilha é de R$40 por pessoa. Para percorrer a trilha não há necessidade do acompanhamento de um guia, mas é bom prestar atenção na explicação do monitor no receptivo, olhar bem as placas de indicação, já que a trilha não é um caminho contínuo e possui ramificações. A partir da recepção são 4 km de trilhas para visitar as 3 cachoeiras e os belos cenários entre paredes de pedra e poços de águas transparentes. Três horas são suficientes para percorrer a trilha e curtir cada cachoeira. O roteiro indicado pelo guia é visitar a Cachoeira no Limite primeiro, depois a do Grito e por último o Poço Dourado, mas preferimos fazer o contrário (risos), e pegamos tudo sempre vazio! Para ir à Cachoeira do Grito, seguimos à direita da bifurcação (há placa indicativa), seguimos por uma parte mais elevada e descemos por uma longa escadaria de pedras que leva até o topo da cachoeira. Já na parte de baixo há um belo poço de águas cristalinas com um paredão do lado onde tomamos aquele banho gostoso de água gelada. Da Cachoeira do Grito ao Poço Dourado são mais 500 metros sendo necessário subir o morro e descer novamente por outro caminho. Para chegar ao Poço Dourado o caminho é por dentro de um riacho cercado por paredes nos dois lados, e quando o sol bate, as pedras no fundo deixam a água dourada (por isso o nome). Os turistas que visitam o lugar costumam fazer pequenas pilhas de pedras nas laterais do riacho e cada uma significa um pedido. É mágico! Depois fomos ao Mirante No Limite, o local rende belas fotos. Todos os locais estavam completamente vazios, demos muita sorte, pois quando saímos da primeira cachoeira (que seria a segunda parada indicada), chegou uma excursão com umas 50 pessoas. Ainda bem que não seguimos o indicado! PARAÍSO PERDIDO Depois saímos de lá direto para o Paraíso Perdido, um dos complexos de cachoeiras e trilhas mais conhecidos de Capitólio. Possui 18 piscinas naturais e 8 quedas de águas límpidas e cristalinas. Além disso conta com restaurante, banheiros e área de camping. Tudo em meio a natureza. O Paraíso Perdido foi uma das trilhas que mais gostamos de Capitólio. A verdade era que eu não sabia o que esperar daquele lugar, achava que seria um pouco “mais do mesmo” mas estava completamente errada. Custa R$50 por pessoa. Diferentemente dos outros lugares que visitamos, a trilha é feita completamente por pedras e água. Durante o caminho você encontra pequenas pegadas em vermelho que te indicam o melhor trajeto a ser seguido. Dica do instrutor: O ideal é que você procure pisar nas pedras brancas, e não nas escuras, que estão úmidas e podem escorregar. Quanto mais avançávamos, mais e mais belezas íamos encontrando. Cenários perfeitos para contato pleno com a natureza e pra tirar aquela foto maravilhosa. Não esqueça de visitar o outro lado da trilha! Dicas para cachoeiras: Leve somente o básico em uma mochila de costas. Água, algum lanche, roupa de banho por baixo, protetor solar. Nós fizemos todas as trilhas de chinelo ou descalço e com roupas bem leves. Cansados, porém não mortos, aproveitamos o último dia de Parque Aquático no hotel. QUARTO DIA (14/04 - domingo) No outro dia, pela manhã mesmo, partimos para São Thomé das Letras! Se quiser ler o post, clique aqui.
  9. Olá! Alguém que já tenha feito a Travessia da Serra do Cipó em julho sabe se faz muito frio? Eu olhei no site do climatempo e diz que a temperatura mínima média em julho é de 14°, é isso mesmo? Um colega meu vai fazer a travessia comigo e ele já tem um saco de dormir Nautika Liberty (10°C conforto, 4°C extremo), vocês acham que vai dar conta ou eu deveria sugerir que ele invista em um equipamento melhor? https://www.climatempo.com.br/climatologia/3122/serradocipo-mg
  10. 🏦 CIDADE Capitólio é uma cidade, em MG, de 10 mil habitantes e fica a uns 300km de Belo Horizonte. A cidade ficou famosa por seus cânions e cachoeiras muito postados no Instagram. No entanto, as atrações ficam no limite da cidade, longe do centro (uns 25km). É possível ficar na cidade São João Batista do Glória, cuja distância até as atrações é a mesma. Ou em São José da Barra / Furnas, que é até mais perto. As 3 cidade são pequenas e tem hospedagem, contudo, como Capitólio é mais famoso, tem mais restaurantes e pousadas. 🔄 DINHEIRO, CÂMBIO, GASTOS Ficou famoso, então ficou caro. Por isso o apelido é "Capitólio Capitalista". Simples mirante custa R$20. Algumas cachoeiras por R$40 eu também acho caro. Refeição é mediano de turista. A média diária de gastos foi: Hospedagem: R$52,80 por pessoa, por noite (Airbnb para 5 pessoas) Alimentação: R$63,78 (às vezes, não almoçamos) Lazer: R$63,75 ✅ ATRAÇÕES ⭐ Retiro Viking - o melhor lugar de Capitólio! O GoogleMaps faz uma confusão entre "Paraíso Proibido" e "Retiro Viking", tem gente que comenta no "Proibido" como se fosse o "Viking". Para chegar, na rodovia MG- 050 pegue a direita na estrada de terra que indica o "Paraíso Perdido" (que é outro lugar) e siga, passa esse "Perdido" e chegará ao "Retiro Viking", não tem erro, dá uns 9km desde a rodovia, ou seja, 9km de estrada de terra. São 5 belíssimas cachoeiras (Trovão, Patinho Feio, Caixinha de Surpresa, Pequena Sereia e Quelé), das quais é possível banhar em 4, a água é bem clara e não é gelada. Não precisa de guia (nenhuma listada aqui precisa).Barato: R$15. O percurso total é de 2km, é um passeio pro dia todo, se quiser banhar nas quatro. Retiro Viking: Patinho Feio Retiro Viking: Pequena Sereia Mirante dos Cânions - certamente você já viu foto, pois é o ponto mais famoso da cidade (fica uns 30km do centro de Capitólio). Começaram a cobrar R$20 por pessoa para mirar de cima os cânion por 3 pontos. E você ainda encontrará fila de instagrammers, um a um, fazendo poses e mais poses. Pessoal, é um mirante! R$20 é caro, não tem nada de estrutura. Mas é aquela história de turista, é uma paisagem famosa, você já está lá e acaba pagando... É uma visão única do cânion? Não, no Cascata Eco Parque você também pode vê-lo. Fila... Trilha do Sol - R$40 (no dinheiro), anda-se pela água geladíssima até o Poço Dourado, cachoeira pequena, é bom ir por volta do meio-dia por causa do sol. Depois anda mais um pouco até a Cachoeira do Grito, queda e poço bons. Havia a cachoeira No Limite, mas agora é só um mirante sem graça. Almoçamos lá mesmo. Trilha do Sol: Poço Dourado Passeio de Lancha - clássico dos visitantes! Tem que fazer, recomendo. Achei passeios de 3h por R$90 a R$120. Fechei com o Beiçola (cel 035 99115 8781) por 4h, R$100. Cara gente boa que tem uma pousada chamada Marina do Farol em São José da Barra, salvo engano. Com ele foi sem pressa nas paradas, enquanto ouvia alguns apitos chamando o pessoal de outras embarcações. O trajeto é padronizado: Lagoa Azul (que é verde, tem cachoeira e poço muito bom para nadar), Vale dos Tucanos (se tem tucanos, não vi, depois nada na saída do vale), Cascatinha (só mirar). São várias lanchas, congestiona em alguns lugares, mas vale a pena. Cachoeira do Lobo - local com uma ótima cachoeira, poço excelente, cor da água bonita, queda grande e larga. Tem também uma pousada com piscina. Para visitar: R$40, achei caro na época, mas vale a pena. A trilha é curta, bem demarcada e toda cimentada. Morro do Chapéu - mirante da cidade, vista bem bonita. Para este lugar existem dois caminhos: um mais curto que precisa de 4x4 e outro mais longo (uns 20km) que qualquer carro chega (procure no GoogleMaps). Não cobram nada. Canyon Cascata Eco Parque - R$40, sem muita estrutura, mas bom para caminhar (uns 3km), tem poços e umas bonitas cascatas, sendo que a última é a própria Cascatinha do passeio de lancha. Também tem uns belos mirantes dos cânions e lago de Furnas. Lugares que não deu tempo de ir: Pedreira (R$20, tem que ir de 4x4), Paraíso Proibido (R$50), Cachoeira Dicadinha (R$20), Capivara, do Filó e muitas outras! 🏠 HOSPEDAGEM Há muitas opções no Airbnb e Booking, porém, preste atenção na localização, algumas são longe das cachoeiras. Embora a cidade de Capitólio não seja grande, preferimos ficar no centro e a casa no Airbnb para 5 custou R$1145 no total. Como dito acima, há opções de hospedagem em São José da Barra / Furnas (o nome é São José, mas é conhecida pela hidrelétrica de Furnas) e São João Batista do Glória, ficam praticamente a mesma distância de Capitólio para as atrações. 🚌 TRANSPORTE Alugamos carro em BH para irmos direto até Capitólio (4h). Na volta, saímos mais tarde de Capitólio e pernoitamos na cidade de Divinópolis. Há poucos ônibus entre BH e Capitólio, um ou dois por dia, demora 4h e custa cerca de R$104. Do centro de Capitólio até as cachoeiras, não sei como ir de transporte público. Não vi agências, não tem Uber. Não vi ônibus, mas deve ter uma maneira... 🍝 ALIMENTAÇÃO O Restaurante do Turvo é o mais famoso de Capitólio, peixes é o prato principal. O local é grande (perto de onde saem os passeios de barco), o prato é bem servido, é gostoso, mas não é dos mais baratos. Saiu R$50 por pessoa, com bebida, pra comermos bem. Também fomos aos restaurante japonês Mizu e ao Quintal do Brasil. De manhã, sempre comíamos pão de queijo recheado (em média R$10) em algum lugar. Não fomos a Escarpas do Lago, uma bairro elitizado. ❗ OBSERVAÇÕES, PERIGOS, PERCALÇOS Minas Gerais é um dos lugares que mais acontece tromba d'água, vira e mexe aparecem notícias de tragédias em cachoeiras. Como tomar cuidado? Eu não sei ao certo, mas o principal é estar ciente da previsão do tempo, saber de onde vem o rio, conversar com locais. https://zahiandoporai.blogspot.com/2020/09/capitolio-mg.html
  11. Olá, pessoal! Há um tempo fiz uma viagem para Capitólio desde SP, onde passei um final de semana acampando no complexo Cascata Eco Parque. A viagem foi bem econômica e acho um estilo de trip legal pra gente recomeçar a viajar depois da quarentena. Para ajudar quem ainda pretende conhecer a cidade, fiz um artigo no meu blog Experiências na Mala contando em detalhes quais são os 5 MELHORES PASSEIOS (os mais imperdíveis), quanto custam e uma dica de roteiro para o final de semana. Clique aqui para conferir o artigo e aproveite para me seguir no instagram @experienciasnamala para ficar por dentro de mais dicas de viagens. Espero que gostem!
  12. Olás amigos mochileiros! Esse meu texto tá diferente! Tá dividido em 2 mesmo! Pela Bahia, uma história, pelas Minas Gerais, um relato. E digo isso pq não fomos pra Bahia conhecer seu belo litoral, não visitamos nenhum “lugar turístico”... fomos pro sertão! E se vc quiser saber logo abaixo vou contar pq! Já em MG percorremos um pedaço do circuito histórico, cachoeiras lindas e terminamos com uma relaxadinha em Poços de Caldas. MARA!! No total foram 4520km rodados por 4 estados: Paraná (de onde saímos), São Paulo (que só atravessamos), Minas Gerais e Bahia! Fomos de Nissan Versa relativamente novo (5.000km rodados) e só abastecemos com álcool, que manteve média de consumo a 10km/L. A equipe foi meu marido Gui, o motorista principal, eu, a navegadora e co-pilota, tb responsável pela comida e bebida a bordo, e nosso filho João (10 anos), que dormiu praticamente o tempo todo! Foi nossa primeira viagem em carro grande e a maior em extensão que já fizemos. Antes desta a maior tinha sido para as serras gaúcha e catarinense de UNO. Foi quando pegamos gosto pela estrada em si e não paramos mais. Eu era bem feliz com o UNO, mas viajar com carro mais espaçoso é imensamente mais confortável, sem contar que o porta-malas tb não fica cheio nunca, rs! A vantagem de viajar de carro neste tipo de viagem é ir conhecendo tudo pelo caminho, e tb pq passagens áreas estão meio salgadas ultimamente não?? Para hospedagens, ao contrário da regra geral, peguei só um airbnb desta vez, em São João Del Rei, e nos demais locais hotéis pelo Booking, com cancelamento gratuito até perto da viagem, com exceção de Poços de Calda que pegamos um melhorzinho sem direito a cancelamento, mas pago na hora. Vou descrever cada hospedagem no relato por cidades, mas já adianto que todas as opções foram ótimas e eu sigo apaixonada pelo airbnb! Se vc quiser experimentar faça o cadastro com o link abaixo que eu e vc ganhamos desconto na próxima viagem! https://www.airbnb.com.br/c/jcarneiro3?currency=BRL Mas vamos começar! Segue o relato dia a dia dividido entre os dois estados! BAHIA – UMA HISTÓRIA (pq nem só de conhecer lugares vive o viajante) 29 de dezembro de 2018 (sáb) – trecho 1: Londrina/PR > Pirapora/MG (1100km) Saímos de Londrina com 1h de atraso em relação ao horário planejado, mas tudo bem. As 7h da manhã estávamos rumo ao nosso primeiro destino (apenas pra dormir): Pirapora em MG. As estradas do Paraná têm os pedágios mais caros do Brasil, e penso que do mundo. E as estradas não correspondem ao que custam, uma vergonha! Não que sejam ruins, mas estão muito aquém do que se paga. Como estamos próximos a fronteira do PR com SP, depois de pagar um pedágio de 13,80 para andar em pista simples, cruzamos o Paranapanema (rio que marca a divisa dos estados) com apenas 1h20 de viagem! Em São Paulo seguimos por boas estradas, mas tb com MUITOS pedágios! Até chegarmos em MG foram 8 pedágios somando aproximadamente 66 reais! No carro, muito ecletismo musical, acabava Pixies e tocava Leonardo, acabava David Bowie e tocava pagode, e assim íamos! Não paramos pra almoçar pq estávamos cheios de lanches e porcarias no carro, mas íamos parando a cada 2-3 horas pra esticar as pernas! João tinha virado a noite jogando vídeo game então dormiu a viagem toda, rs! Passamos sobre o Rio Tietê numa ponte que achei legalzinha, e às 14hs cruzamos a divisa de SP com MG (divisa feita pelo Rio Grande), aí que beleza: acabaram os pedágios, mas tb acabou a estrada, kk! Pegamos trechos até que bons (sempre pista simples) na BR-146 e na BR-365, mas os últimos 100km chegando em Pirapora foram MUITOOO ruins, buraqueira, pista simples, caminhões, nenhuma sinalização... péssimo. Fotos 1 a 3 1: Ponte sobre o Rio Tietê! 2: Divisa de Estados! 3.mp4 3: Chegamos em Minas, adeus estradas! No total foram 1100km, 194 músicas, álcool variando de 2,59 (SP) a 3,31 (MG), e consumo de 10km/L, chegamos em Pirapora umas 20h! Foram 13h de estrada! Foto 4 4: o caminho do primeiro dia! O hotel que pegamos em Pirapora (Cariris) era bem simples e bem próximo à “orla” do Rio São Francisco. Fizemos check-in, tomamos banho e saímos pra dar uma volta e comer! Ia ter uma mega balada na cidade, tava tudo bem lotado e policiado! Demos só uma voltinha, comemos bem num restaurante bonitinho (Casa Benjamin) e fomos dormir! A música da balada tinha começado e não agradava em nada, rs! 30 de dezembro de 2018 (dom) – trecho 2: Pirapora/MG > Caetité/BA (570km) Acordamos cedinho, tomamos café no hotel e saímos dar uma voltinha pra ver o Rio São Francisco com luz, rs! A “orla” estava imunda graças aos bons costumes dos seres humanos na balada da noite anterior, mas já tinha bastante gente limpando! O Velho Chico tava bem sequinho... mas por ali tinha uma ponte férrea de 1922 desativada que era bem legal. Fotos 5 e 6 5: Velho Chico! 6: Ponte férrea de 1922! Saímos de Pirapora às 8h45 e a estrada seguiu razoável, com o cerrado e plantações de eucalipto nos acompanhando, além de gente vendendo pequi, umbu e seriguela! Compramos tudo, inclusive pequi! As frutas comemos no caminho! A medida que nos aproximamos de Montes Claros em MG o tráfego de caminhões aumentou bastante, e depois desta a estrada vai ficando ruim (trepida muito) e não tem mais nada... É engraçado pq aqui no Paraná as cidades são perto umas das outras, mas MG é um estado imenso e dirigíamos por 100km sem ver nada! Nem posto, rs! Chegando na fronteira com a Bahia a estrada fica horrorosa, cheia de quebra-mola... padrão minas! Às 15h15 cruzamos a fronteira com a Bahia e a estrada ficou linda, simples, mas bonita e boa. Fotos 7 e 8 7 e 8: divisa de estados e estradas bonitas! Não me lembro exatamente que horas chegamos em Caetité! Mas era de tarde, tava bastante sol! Foram cerca de 600km, 120 músicas e nenhum pedágio. Fizemos check-in no fofíssimo hotel Vila Nova do Príncipe, que era um casario do século XIX restaurado por um arquiteto suíço. O hotel ficava na praça da catedral, ou seja, no umbigo do centro de Caetité. Fotos 9 a 12 9: entrada de Caetité! 10, 11 e 12: Hotel em Caetité! Deixamos as malas e saímos pra ver a cidadinha com cerca de 50 mil habitantes e mais de 200 anos! Era bem bonitinha ali no centro e muito bem preservada historicamente. Uns 10 minutos depois de termos saído deu uma pancada de chuva e nos molhamos muito, rs! Voltamos pro hotel, tomamos banho e saímos de carro! Vimos mais casarões históricos, e com o fim da chuva voltamos pro hotel e saímos novamente a pé! Já era noite e preferimos comer ali por perto, no ótimo “Frank’s Burger”, com a melhor batata frita do mundo e chopp geladíssimo! Fotos 13 a 15 13: amo mesmo! 14: Caetité tem casa rosada tb! 15: Igreja matriz da cidade! Com a pansa muito cheia demos mais uma voltinha voltamos pro hotel, onde a preço de ouro tomamos um vinho sensacional! Estava animada e feliz por finalmente ter chegado no sertão! Fotos 16 e 17 16 e 17: Igrejinha a noite e vinho foda no hotel! 31 de dezembro de 2018 (seg) – o grande dia: Igaporã e Riacho de Santana Eu sinceramente queria conhecer este “fim de mundo” chamado sertão baiano, mas não trazendo as cinzas do meu pai. Queria tê-lo trazido vivo. Ele manifestou vontade voltar já no fim, e eu disse pra ele sarar que eu o traria! Acabei trazendo as cinzas pq ele não sarou! Meu pai estava num pote azul! Ele lutou contra duas doenças crônicas no final da vida e faleceu em 16 de março de 2018, aos 67 anos, após um transplante de fígado mal sucedido realizado em Curitiba em 3 de março do mesmo ano. Apesar do estado adoentado dele há pelo menos 3 anos, o transplante significava uma nova vida, e não perdê-lo. A morte dele não passou pela minha cabeça em nenhum instante até poucos dias (poucos mesmo, menos de uma semana) antes de acontecer. Eu sinceramente ainda não entendo pq e como tudo isso aconteceu tão rápido. Eu não estava preparada, se é que alguém está! Mas segue a história deste dia fantástico! Meu pai nasceu em Igaporã (1950) e viveu parte da vida na zona rural de Riacho de Santana e outra parte em Caetité. É por isso que viemos! 💗 Eu não tinha muitas informações, apesar de seus 3 irmãos já terem voltado desde quando foram... pq era tudo meio perdido... memórias de muitos anos atrás... e eu estava um tanto receosa! Quando botamos meu pai e seu pote azul no carro só sabia que ia levá-lo de volta pro seu sertão, mas não fazia ideia do que ia fazer, onde ia deixa-lo, como... mas isto o meu marido definiu bem: não foi o acaso, foram intercessões. Acordamos cedo em Caetité, tomamos nosso café no hotel e eu estava decidida: antes de visitar Igaporã em si (a ideia era deixar meu pai em sua cidade natal), ia a Riacho de Santana pra ver se achava uma prima-irmã do meu pai que ainda morava por lá... meus tios disseram que a tal da Lourdes era gente muito fina! Eu tinha mandado whatsapp pra ela na noite anterior mas não obtive resposta... arrisquei ir mesmo assim. Entre Caetité e Riacho de Santana são cerca de 70km percorridos em 1h, pois a estrada obviamente é simples, não tem acostamento e em muitos trechos beira precipícios ou corta formações rochosas estreitas! A mesma estrada que leva à Riacho corta Igaporã ao meio, que eu achei bem esquisita ali na rodovia! Feia é a palavra! Mas seguimos viagem e chegamos em Riacho perto das 10h da manhã! Cidadezinha ajeitada, muita gente na rua... pracinhas fofas, igrejinha, e aquelas coisas de cidadinhas pequenas! Onde eu começaria a procurar pela “Lourdes dos correios”? Bah, nos correios... Depois de um mini rolê na cidade a escaldantes 30 e muitos quase 40 graus, chegamos nos correios, que estava fechado, óbvio! Um sujeito ligeiramente alcoolizado por perto, vendo nossa cara de “oncotô” olhando frustrados pros correios fechados nos perguntou se precisávamos mandar alguma carta, rs! Dissemos que não, que na verdade estávamos procurando uma pessoa que morava na cidade e que tinha, no passado, trabalhado ali, e que era conhecida como a “Lourdes dos correios”! Ele e mais uns dois por perto se apressaram em nos explicar onde ela morava, que era ali perto, e mais um BILHÃO de informações que não faziam sentido nem eram necessárias... ele estava meio gorozado lembram? Hahahauaha... educadamente fomos nos afastando e despedindo do senhorzinho que tinha nos ajudado e uns 10 minutos depois estávamos a caminho da casa da Lourdes! Mais umas 2 perguntadas e chegamos na porta da casa dela! Que coisa estranha... ia bater lá e dizer “oi, vc não me conhece mas sou sua prima”. Estava com frio na barriga! Tinha um senhor de cabeça branca perto da porta que em teoria era a casa da Lourdes, mas ao perguntar ele disse que não era não. Uns 3 segundos de “comassim” depois ele entra na casa e diz “filha, os meninos chegaram”. Surge de lá de dentro uma senhorinha que era a cara da minha avó paterna e eu sem sombra de dúvidas estava na casa certa! Não há palavras pra descrever a simpatia, fofura, amor, sensibilidade e todos os demais adjetivos queridos do mundo pra esta família! Lourdes e seu marido “Fone” (ele tem um nome diferentão, se tratam por filha e filho, uns cute cute) que ali moravam, e suas duas filhas, Dione e Cynthya (nos explicaram pq de tanto y e h, haha) e suas 3 netas, Gabi (20) e as gêmeas Allice e Alline (16)! E como eles sabiam que a gente tava indo se a Lourdes nem tinha visualizado minha mensagem? Pq uma tia minha, de Curitiba, tinha conseguido falar com ela e portanto a família toda estava nos esperando! Contamos para eles pq tínhamos vindo: deixar as cinzas do meu pai num pequizeiro que ele tanto amava! Este “insight” tinha me ocorrido quando passamos por Montes Claros, norte de MG, e na estrada tinha um montão de pequizeiros... e gente vendendo pequi. A família do meu pai (além dele, pai, mãe e 3 irmãos) veio inteira pro Paraná na década de 70 e todos se estabeleceram em Curitiba, com exceção do meu pai, que ficou no interior do estado. Esses baianos quase se matavam por causa de pequi (os que sobraram ainda se matam), que não tem aqui no Paraná... só chega quando alguém vem lá de cima trazendo! Então um pequizeiro com certeza seria a sua melhor morada final, e pra mim, botânica, ele ficar numa árvore tb tem mil significados! A família da Lourdes nos deu dicas de onde tinha na estrada alguns pés! Conversa vai conversa vem... Teve lágrimas nos olhos... a Lourdes tb contou que sua mãe havia falecido há seis meses, e esta, Dona Rosinha, era irmã da minha avó! Tb teve muita história! Ela me contou que era bem amiga do meu pai, brincavam juntos... e tb contou da doidera que eu já sabia: minha avó e duas irmãs (entre elas a mãe da Lourdes) se casaram com meu avô e dois irmãos... eram 3 irmãs casadas com 3 irmãos! Casamento arranjado... os Batista e os Carneiro! Tb me contou do gênio e peculiaridades de cada um dos sobrenomes! Foi muita conversa e muita comida! MUITA mesmo! Quanta saudade eu tinha da comida da minha avó! Xiringa, Chimango, bolo frito, bolo de colher, beiju com manteiga de garrafa... meodeos! Fotos 18 a 20 18 e 19: beiju com manteiga de garrafa, bolo de colher! 20: comendo pequi num restaurante de Caetité! E quando Lourdes e família ficaram sabendo que a gente estava sem malas no carro e que estávamos hospedados em Caetité foi como se tivessem tomado um remédio amargo! Torceram a cara e exigiram, hahahahauahaauha, que a gente fosse lá buscar as coisas e voltasse pra Riacho passar o resto dos dias com eles! Mas já era dia 31 de dezembro e dia 2 de janeiro seguiríamos para MG, então ponderamos que iríamos sim a Caetité buscar roupas pra passar dia 31 e 1 com eles, mas que no fim do dia 1 voltaríamos pro hotel arrumar malas e seguir viagem dia seguinte! A gente mal sabia que tinha essa família quando começamos a viagem e agora íamos passar o ano novo com eles! Voltamos pra Caetité! Passamos lentamente por Igaporã, que de fato era bem feinha! Foto 21 Fomos reparando na estrada e avistamos alguns pés de pequi! Em Caetité fui atrás de comprar requeijão de comer com café (pra quem não sabe não tem nada a ver com o do mercado, é duro, corta e põe no café quente) e fomos pro hotel tomar banho, descansar um pouco (João queria nadar) e nos arrumar para voltar. Eu queria passar pela estrada ainda claro. 21: Igaporã, pórtico de entrada! E assim fomos: entre Caetité e Riacho, exatamente em Igaporã, tinha um mini cemitério na beira da estrada. Ajeitadinho, mas com cara de ninguém é enterrado ali há tempos. Perto do cemitério, em uma área particular (pulamos cerca de arames farpados) tinha um pé de pequi... lá dentro da mata! Arranhei as pernas pra chegar lá pq estava de saia (ano novo né!)... e neste pé de pequi, cheio de pequi, ficaram as cinzas do meu pai! Ele estava de volta no seu sertão! Eu tb havia escrito uma carta bem resumida sobre sua história... escrevi no hotel minutos antes de sair pq o que devia ser feito ia clareando só na hora. Enquanto escrevia meu filho chorou bastante... esta carta foi posta dentro do pote azul (se chama urna na verdade) e deixada no cruzeiro do cemitério! Ele era católico e temos um ponto de referência para voltar, se um dia calhar! Foi sensacional, emocionante, um momento só nosso! Foi LINDO! Fotos 22 a 28 22 e 23: O pequizeiro onde agora jaz meu papis! 24: a carta! 25: a carta no pote! 26: o cemitério na beira da estrada! 27 e 28: emoção! Chegamos em Riacho de alma lavada, espírito elevado... como a gente deve chegar pra um ano novo afinal! 01 de janeiro de 2019 (ter) – feliz ano novo: Riacho de Santana e Caetité Passamos a noite do ano novo na casa de mais parentes que conheci por lá, outras primas e primos, e durante o dia ficamos só nós na Lourdes conversando muito e comendo muito muito! Que pouco tempo tivemos com eles... Me contaram da seca, do sofrimento da falta de água... que distante está minha realidade! Na despedida mais choro! Vim me despedir do meu pai e ganhei tanta gente nova e maravilhosa! Promessas de reencontros e lágrimas depois, voltamos pra Caetité! Arrumar as malas foi fácil, difícil foi ficar transportando o pequi que estava levando, pq segundo os baianos de Curitiba, se eu não levasse nem precisava voltar pro Paraná, hahahaha! No dia seguinte nos despedimos daquela terra onde falta água mas sobra amor com nossa primeira promessa de ano novo: até logo, sertão! Foto 29 29: eu volto! “O sertão é do tamanho do mundo” “O sertão é dentro da gente” Guimarães Rosa sabe o que diz! 💙 CONTINUA com Minas Gerais, num relato normal, prometo!
  13. Olá! Nós somos Los Estradeiros, dois grandes amigos viajando das mais diversas formas por esse Brasil afora. As vezes de fusca, as vezes de moto, as vezes de a pé e por ai vai. Viajamos SEMPRE com pouca grana, SEMPRE em busca de novas experiências, aprendizados, bons momentos, enfim tudo que a vida tem de bom pra nos mostrar. Temos um sonho de cair na estrada para viver uma longa aventura sem data para terminar. Nos ajude nessa, se inscreva no nosso CANAL NO YOUTUBE, somos meio malucos, mas muito divertidos https://www.youtube.com/c/LosEstradeiros SPOILER: Em nosso canal você vai encontrar VLOG's das nossas viagens, desafios em viagens (como: viajar de apé, viajar de bike), e uma série de comédia, onde nós somos 2 personagens vivendo as situações mais absurdas que você pode imaginar, cinemão de comédia mesmo. Enfim, tem muita coisa boa lá, não deixe de se inscrever Acesse nossas outras redes sociais: linktr.ee/losestradeiros Nossos relatos são DIÁRIOS das nossas viagens, ricos em detalhes das nossas EXPERIÊNCIAS pessoais, perrengues, momentos divertidos e também informações dos lugares que passamos e os CUSTOS da viagem. O relato de hoje vai ser sobre uma viagem que fizemos de FUSCA pela Serra da Canastra MG, nessa viagem conhecemos: - Paraíso perdido; - Capitólio; - Cachoeira Casca D'anta (parte alta e parte baixa); - Piscinas naturais da região; - Cachoeira do grotão. Ao todo percorremos 906km pela região, GASTAMOS UM TOTAL de R$ 844,20 (Sendo: $400 com gasolina, $78,2 com pedágios, $116 com mercado, $150 com camping, $80 no paraíso perdido e $20 na casca d'anta). Para garantir o melhor custo dormimos alguns dias em postos de gasolina e outros em um camping em São José do Barreiro MG, fizemos nossa comida todos os dias. Nessa playlist estão os 4 episódios dessa viagem: DIA ZERO (19/07/19) Tivemos um dia cheio, Gabriel em seu último dia de trabalho pré férias e eu passei o dia organizando as coisas da viagem e o logo do canal "Los Estradeiros", até aí tudo correndo como planejado. Bom, vou começar a nossa história indo direto para o final do dia. Por volta de 19:30, fui para casa do Gabriel buscá-lo, na volta estávamos indo em direção ao posto de gasolina, ainda perto da casa do Gabriel eis que a gasolina do Billy (o fusca) acaba (isso porque na hora estávamos falando sobre gasolina, coincidência ou não, não sei). Bom, tivemos que dar um jeito de voltar pra trás, Gabriel pegou sua moto e foi até o posto buscar gasolina. Depois de muito esforço finalmente conseguimos abastecer. Fomos para casa, chegando lá, mais um perrengue, a gasolina vazou por cima do tanque, tivemos que tirar um pouco em um galão para parar o vazamento. Feito isso organizamos as coisas no carro, jantamos e por volta de 1 am finalmente dormimos. DIA 01 (20/07/19) Acordamos as 5:30 am, tomamos aquele café top e as 7h saímos de casa, nosso destino é Paraíso Perdido em MG, após longos 310 km finalmente chegamos, sem nenhum problema com o Billy. Ao chegar no paraíso, descobrimos que teríamos que pagar, $40 por pessoa (valor fora de temporada), acabei induzindo o Biel a aceitar, pelo lado financeiro não foi nada bom, vamos ter que apertar os cintos, mas por outro lado, que lugar incrível. Grandes cânions em volta, muitas pedras e água para todo lado, várias quedas d'água, um verdadeiro paraíso. No final do dia, por volta de 18h, tomamos um banho e saímos do local, viemos em direção ao posto sul de Alpinópolis MG, e por aqui ficamos, fizemos nossa comida em baixo da janela do banheiro e por aqui dormimos por volta das 22:30. DIA 02 (21/07/19) Acordamos por volta de 5:30 am, tivemos uma péssima noite, porém dormimos mais do que na noite anterior. O carro é muito apertado, mas conseguimos nos ajeitar. Levantamos, tomamos um café da manhã, usamos o banheiro e as 7h saímos em direção ao nosso camping em São José do barreiro, camping tio zezico. Fizemos uma parada no meio do caminho no cânion de Capitólio, mas não sabemos se paramos no lugar certo. Nossa segunda parada foi na cidade de Piumhi para sacar dinheiro, uma cidade pequena mas com uma boa estrutura, porém toda cidade coberta de paralelepípedos. Chegando lá, encontramos um Bradesco e conseguimos sacar. De lá partimos para nosso camping, mais alguns km de estrada asfaltada, após passar por Vargem bonita só terra, estrada toda desnivelada, 20km de terra, após 150km finalmente chegamos no nosso camping, bem próximo a cachoeira casca dantas, um lugar muito bonito. O camping é muito simples, diária de 25 reais por pessoa, 2 banheiros (um deles falta telha) e uma grande área para acampar. Paramos o Billy e acampamos ao lado do rio São Francisco. Montamos nossa barraca, fizemos uma cozinha com pedras, pedaços de árvore e um plástico para evitar vento (a ideia mais sem sentido de toda viagem). Depois disso fomos conhecer as piscinas naturais que tem ao lado do camping. Passamos o dia mais tranquilos, ao final da tarde tomamos banho, por volta de 20h jantamos um Miojo top, depois jogamos um pouco 21 e logo pelas 22h fomos dormir. DIA 03 (22/07/19) Planejávamos acordar às 7:30, porém perdemos a hora, acordamos por volta de 9:30. Fizemos um café rápido, tomamos e fomos em direção a cachoeira casca d'anta. A cachoeira fica a 2km do nosso camping, fomos de a pé, chegando lá mais uma parte do nosso suado orçamento ficou na portaria, $20 para entrar. Fomos em direção a parte baixa da cachoeira, caminhada tranquila, 700m da portaria, um lugar incrível, a cachoeira é muito alta, a mais alta que já vi. Saímos de lá após um tempo e fomos em direção a parte alta, e dale subida, 3km só subindo, muita terra, pedra, mato, barro e tudo que mais se pode imaginar. Cansamos muito, paramos algumas vezes, escorregando outras, mas após 1h30min chegamos lá, na parte alta um rio se forma antes das quedas, de lá se vê tudo, montanhas, até são José do barreiro se vê, bem pequena a cidade. Vimos até nosso camping, bem pequeno lá de cima. Ficamos um pouco por lá, gravamos algumas story no Instagram, para falar da história do nosso projeto (canal no YouTube Los Estradeiros), recarregamos as energias e voltamos. Demoramos cerca de 1h para descer, escorregamos algumas vezes, mas não caímos. Após chegar lá em baixo comemoramos muito, mas nossos pés estavam fritando. Saímos de lá, tentamos pegar sinal no celular, mas nada, seguimos e já a noite chegamos no camping. Tomamos um banho, jantamos, enquanto jantávamos um rato quase subiu na minha perna, foi tenso. Após isso ficamos um pouco no fusca e por volta das 23h dormimos. Hoje está mais frio. DIA 04 (23/07/19) Acordamos por volta de 9:50, tomamos um café da manhã e fomos andar um pouco pela estrada, pegamos um pouco de internet, publicamos as fotos no Instagram do canal e seguimos pela estrada, mais a frente paramos em uma espécie de mirante e lá ficamos por um tempo, só pensando na vida. Passado um tempo um carro parou por lá, eu achei que tinham me chamado e fui até eles, mas eles só estavam vendo a cachoeira, eles riram de mim, o Gabriel riu muito, logo voltamos para o camping. Logo depois fomos almoçar. Hoje o almoço demorou um pouco mais, terminamos por volta de 16h. Lá pelas 17h demos um pulo nas piscinas naturais. As 18h voltamos e fomos tomar banho, depois do banho ficamos no fusca trocando ideia, quando de repente apareceu um cachorro chorando aqui. Passado um tempo projetei a luz da lanterna pela janela para fora do carro para procurar o cachorro e ele estava bem perto da janela, tomei um baita susto, o Gabriel riu muito. Após isso fomos jantar, comemos um miojo e voltamos para o Billy, ficamos conversando um pouco, jogamos um 21 e por volta de 22:30 fomos dormir. DIA 05 (24/07/19) Acordamos as 9h, tomamos um café, depois do café fomos arrumar o telhado do banheiro do camping (negociamos com a Neusa, a dona do camping a diária do dia seguinte, pois não teríamos grana para pagar). Logo depois fomos para a estrada pegar um sinal de internet. Depois voltamos para o camping e fomos para as piscinas naturais (descobri que o rio que passa ao lado da nossa barraca é o da Lagoinha). Ficamos um tempo na piscina, nadamos um pouco, o Biel ficou peidando na água (fazendo bolinhas), depois de um tempo voltamos para o camping para almoçar. Após o almoço arrumamos as coisas no carro e saímos para ver o pôr do sol no mirante. Após isso voltamos, tomamos um banho, gravamos o vídeo de apresentação do canal e fomos fazer a janta. No meio da janta o Biel lutou contra dois mosquitos gigantes enquanto eu protegia o molho e as salsichas, após isso ficamos tirando algumas fotos do céu e por volta de 22:30 dormirmos. DIA 06 (25/07/19) Acordamos as 5:30 AM, hoje tivemos um dia cheio. Após acordar arrumamos as coisas, tomamos um café e saímos do camping. Fomos em direção a Capitólio, chegando na cidade ficamos um pouco na lagoa principal, logo fomos conhecer a Prainha artificial, porém não é um lugar muito legal, um pouco sujo. Após isso fomos atrás de um adesivo da cidade, mas sem sucesso. Paramos na matriz e procuramos algum lugar para passar o dia, até que encontramos a cachoeira do grotão, que se dizia ser gratuita em um site, fomos até lá, cerca de 18km da cidade, sendo 12 de terra, chegamos lá, a novidade, tinha que pagar $15 por pessoa, ficamos tristes pois não tinhamos a grana, como já estava perto do almoço ficamos na portaria e íamos fazer comida por lá. Até que de repente chega um senhor em uma Mobilete (o Pezinho), disse que era o dono, logo começando a conversar com ele, fizemos amizade, expliquei a situação que estávamos sem dinheiro, ele, por ter gostado de nós, liberou nossa entrada de graça. Almoçamos por lá, passamos o dia, logo a tarde pezinho voltou, ficou um tempão lá conversando com a gente, muita conversa boa, na despedida ele explicou um caminho melhor para nós e seguimos, no caminho tinham uns bois e vacas na estrada, mas conseguimos passar. Paramos no mirante dos canyons de Capitólio (não entramos porque tinha que pagar), de lá fomos até o posto sul (o mesmo que dormimos no primeiro dia). Após um tempo lá resolvemos ir até a loja que tem em frente ao posto, uma loja de doces, queijos, etc Experimentamos uns doces, e TODAS as cachaças q tinham lá, saímos meio bêbados e não gastamos nada. Ficamos no carro conversando até a noite, depois jantamos, comemos uns chocolate e dormimos por volta de umas 23h. DIA 07 (26/07/19) Acordamos no posto por volta de 5:20, tomamos café, ganhamos um café preto da galera do restaurante. Por volta de 7h saímos. Chegamos em Jaguariúna as 11h. E assim termina essa longa viagem, foram 7 dias muito intensos pela serra da canastra, dias de novas experiências, de explorar novos horizontes, de fazer novas amizades. E assim fica a lição, permita-se, de a você esse presente de viver novas experiências, viver coisas que nunca imaginou, a felicidade está nas pequenas coisas e é isso que levamos dessa vida. Até a próxima
  14. Olá viajantes. Tenho um dúvida sobre o meu planejamento para uma viajem. No final de semana, precisarei rodar 260km, indo de varginha-MG à Extrema-MG. Para quem não sabe, este trajeto se dá via Fernão Dias. Pretendo sair de logo de manha e pedir carona, e tenho que chegar até as 16hrs do mesmo dia. Vocês acham que consigo fazer toda essa quilometragem em um só dia? Levando em conta que não tenho barraca para dormir e que passarei pela rodovia Fernão Dias, que é bastante movimentada.
  15. Estou cogitando fazer uma road trip pelo Brasil (de carro, talvez 4x4), por enquanto estou bem no inicio, ideia surgiu a poucos dias e comecei montar algumas coisas, qualquer ajuda, dica etc e bem vinda (ficar mais/menos dias, preço de hostel, hotel, camping, principais passeios e preços, praias, o que não/fazer em determinada cidade, etc..) (se alguém que fez algo parecido puder me mandar valores, roteiros, passeios dicas etc aceito tb) Roteiro que pensei 21 dias 1º Dia 7h00 São Paulo(SP) -> Búzios(RJ) (já conheço o RJ de cabo frio para baixo) 11h de viagem - 700km 2º Dia Passeio por Búzios 3º Dia (compensa ficar 2 dias por la ou um so e suficiente para conhecer o que dizer ser um dos lugares mais lindos do brasil?) Passeio por Búzios 4º Dia 6h00 Búzios(RJ) -> Vitória(ES) 8h de viagem - 500km Passeio a tarde/noite por Vitoria 5º Dia (um dia para conhecer o principal da cidade e suficiente?) Passeio por Vitória 6º Dia 7h00 Vitória(ES) -> Porto Seguro(BA) 10h de viagem - 650km Passeio a noite por Porto Seguro/Trancoso(BA) 7º Dia Passeio por Porto Seguro/Trancoso(BA) 8º Dia Passeio por Porto Seguro/Trancoso(BA) 9º Dia 7:00 Porto Seguro(BA) -> Salvador(BA) 10h de viagem - 600km 10º Dia Passeio por Salvador e arredores 11º Dia Passeio por Salvador e arredores 12º Dia (compensa ficar 3 dias por la ?) Passeio por Salvador e arredores 13º Dia 7:00 Salvador(BA) -> Chapada Diamantina(BA) 6h de viagem - 450km Passeio durante a tarde Chapada Diamantina 14º Dia Passeio Chapada Diamantina 15º Dia (sei q a chapada e gigante e 10 dias nao sao suficientes para conhecer tudo, mas sera q em 2 dias dou conta de laguns lugares principais ou seria melhor pensar em mais dias ?) Passeio Chapada Diamantina 16º Dia 6:00 Chapada Diamantina(BA) -> Montes Claros(MG) 13h de viagem -> 900km 17º Dia Passeio Montes Claros 18º Dia 7:00 Montes Claros(MG) -> Ouro Preto(MG) 7h de viagem - 550km 19º Dia Passeio por Ouro Preto 20º Dia 7:00 Ouro Preto(MG) -> Belo Horizonte(MG) 2h de viagem - 100km Passeio por Belo Horizonte 21º Dia 7:00 Belo Horizonte(MG) -> São Paulo (SP) 8h de viagem - 600km Qualquer ajuda e bem vinda galera, vou dar uma procurada pelos tópicos aqui também, se soubrem de algum me mandem o link pf
  16. Eae, Pessoal!! Tudo na paz? Me sigam no insta, sempre que posso compartilho um pouco das minhas trips >>> @eujulianluciano <<< Relato O relato que farei neste post é sobre uma trip feita para São Thomé das Letras de 4 a 6 de julho de 2014, essa trip foi feita pelos integrantes grupo dos mochileiros de SP e região metropolitana, grupo este que iniciou-se em Fevereiro com uma viagem à praia de Boracéia - SP (que foi INCRÍVEL) e estende-se até hoje com viagens muito divertidas, baratas, com amigos queridos. Para quem não conhece STL (São Thomé das Letras) é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população segundo o Censo realizado pelo IBGE em 2010 é de 6.655 habitantes. Existem diversas atrações de visita obrigatória, como a Gruta São Tomé, Gruta do Carimbado, Casa-da-Pirâmide, Formações Rochosas - a da Bruxa é a mais famosa, construções em pedra e as cachoeiras - Shangri-lá, Eubiose, Véu de Noiva, Paraíso e da Lua, entre outras. São Thomé das Letras está localizada no pico de uma montanha de pedra, incrustada na Serra da Mantiqueira, a 1.444 metros do nível do mar. O céu é muito azul e a cidade é envolvida por um vale intensamente verde, onde se escondem magníficas grutas, cachoeiras, cavernas sem fim e ladeiras onde os carros sobem sozinhos, lugar onde OVNIs são avistados, onde gnomos, duendes, fadas e bruxas são habitantes. (bagui de loko, ver pra crer rs) Alguns acreditam que São Tomé seja um dos sete pontos energéticos da Terra, o que atrai para o lugar místicos, sociedades espiritualistas, científicas e alternativas, o que dá razão a outro nome: Cidade Mística. Existem várias sites, blogs espalhados na internet para quem deseja obter informações precisas da cidade mágica. SOBRE OS CUSTOS O custo total para dois dias na cidade foi de: R$ 255 00 (na época). R$ 60,00 pousada R$ 125,00 van ou micro ônibus R$ 20,00 para compras no mercado R$ 40 a 50,00 Outros custos Viagem em grupo sempre é mais barato COMO CHEGAR • De avião O aeroporto mais próximo é o de Juiz de Fora, a 280 quilômetros • De carro Vindo de Belo Horizonte, acesso pela BR-381 (sentido São Paulo), BR-491 (sentido Três Corações) e MG-167 (sentido São Bento Abade) Vindo do Rio de Janeiro, acesso pela BR-116 (sentido São Paulo até Itatiaia), BR-354 (até Caxambu), BR-267 (até Cambuquira) e MG-167 (sentido Três Corações) Vindo de São Paulo, acesso pela BR-381 (sentido Belo Horizonte até Campanha), BR-491 (até Três Corações) e MG-167 (sentido São Bento Abade) * Evite a Estrada Velha • De ônibus Falando de SP, há ônibus partindo do terminal Tietê (SP) com destino Três Corações( MG) e de lá pegar outro para São Tomé. http://www.temonibus.com/passagem-onibus/sao-paulo-tiete-sp-x-tres-coracoes-mg http://pousadareinoencantado.blogspot.com.br/2017/02/horarios-atualizados-de-onibus-de-tres.html • Circulando A melhor maneira de circular pela região é de carro, uma vez que as cachoeiras e grutas ficam afastadas do Centro. Quem não está motorizado pode fazer um passeio de jipe e leva a diversos atrativos, ou pode optar pelo Pororoca (ônibus turístico rústico rs). Vamos lá! Como dito, saímos de SP e optamos pela van ou micro ônibus no lugar de um ônibus convencional, pois com a van podíamos rodar dentro da cidade e fazer o nosso próprio roteiro de cachoeiras e grutas., o caminho até STL é bem a cara do interiorrrr rs, é muito escuro, mas com alguma queimadas (de alguma plantação) que presenciamos no deslocamento até a cidade, pudemos observar a paisagem da região. A caminho da cidade A pousada que ficamos hospedados era muito aconchegante, limpa, e com ótima localização no centro da cidade perto de mercado, padaria etc. http://www.orientaltata.com Bom, vamos ao que interessa, a viagem até STL foi feita por 23 amigos mochileiros. Locamos 2 vans https://www.facebook.com/pages/Frandini-Transportes-Ltda-Epp/229678977106850?fref=pb&hc_location=profile_browser pela empresa Frandini Transportes, cada van com capacidade máxima para 12 pessoas. O ponto de encontro foi às 16:30 estação do metrô Tamanduateí e seguimos viagem às 17:00. A viagem teve duração de quase 5 horas ( contabilizando as paradas em postos para comprarmos alguma coisa, idas ao banheiro e para jantarmos rsrs). Chegamos por voltas das 22:00/22:30 na cidade e a primeira coisa que chama atenção é o céu imensamente estrelado de STL, muito lindo, fiquei impressionado. Não faça como eu que esqueci de levar umas cobertas a mais na mochila, pois faz MUITO FRIO na cidade à noite. No sábado nosso primeiro destino foi visitar as cachoeiras, a primeira visita foi até a cachoeira Eubiose. http://www.pousadasaothomedasletras.com/cachoeira-da-eubiose-em-sao-tome-das-letras/. Cachoeira Eubiose Deslocamento de uma cachoeira até outra é em média de 30 minutos. Depois visitamos a cachoeira Véu das Noivas. http://www.pousadasaothomedasletras.com/cachoeira-veu-de-noiva-em-sao-tome-das-letras/ Cachoeira Véu da Noiva E a Vale das borboletas. http://www.pousadasaothomedasletras.com/cachoeira-vale-das-borboletas-em-sao-tome-das-letras/ Cachoeira Vale das Borboletas Todas elas lindas, com suas trilhas e paisagens simplistas, mas o positividade do lugar é de engradecer a alma. Recomendo todas. De preferência vá ao Mirante no final da tarde. Você vai presenciar e participar de um espetáculo único: a reverência ao pôr do sol. Após a visita destas maravilhas fomos até o mirante de STL ver o pôr do sol e visitar a famosa pirâmide de pedra. A pirâmide estava lotada de turistas, não consegui obter um lugar, mas consegui ver a cidade inteira do mirante e relaxar a beira do penhasco de STL e admirar sua magnífica paisagem, uma obra prima. A noite visitamos o centro da cidade com suas lojinhas onde pode-se encontrar cds, roupas, suvenirs, artesenato, muitas coisa feitas de pedra e muito mais. Aliás, a cidade toda é feita de pedra, muito interessante. Resolvemos para em um restaurante que servia pizza e ali fizemos nossa refeição. Também fizemos um churrasco de confraternização com direito a fogueira na pousada mesmo No último dia de visita na cidade, acordamos cedo para vermos o nascer do sol. Saímos da pousada e fomos em direção ao mirante que leva uns 10 a 15 minutos de caminhada da pousada até o local (para mim pe bem pertinho). Ao chegar no mirante pudemos observar a imensidão de STL, com sua paisagem verde entre as montanhas e construções características até o nascer do sol, ao amanhecer ficamos encantados com o nascer tímido do sol que depois se transforma no senhor do céu de STL. VALE MUITO A PENA ACORDAR CEDO PARA PRESENCIAR O NASCER DO SOL. Depois de termos visto o nascer do sol e ter tomado café na padaria (que aliás é ótimo) fomos em direção à GRUTA SOBRADINHO. A Gruta do Sobradinho está situada na estrada que leva até Sobradinho. Ela tem cerca de 100 metros de extensão e dentro dela tem pequenos lagos, que dão origem a uma pequena corredeira. Do lado de fora tem mais poços e quedas d´agua. É acessível para todas as pessoas. É aconselhável levar lanterna. No interior da gruta, são encontrados pequenos lagos e no final do caminho existe uma piscina natural de água cristalina boa para banho. Recomendo ir de tênis que possa molhar. Não é funda. Visitamos também a famosa LADEIRA DO AMENDOIM Lugar curioso onde os veículos, com o motor desligado, continuam subindo a ladeira. Fato que ajuda a fomentar as crenças da existência de um grande campo magnético em formato de diamante na parte subterrânea da cidade. O que também seria responsável pelas manifestações ufológicas. Fizemos o teste com nosso micro ônibus e pudemos confirmar a veracidade deste famoso evento na ladeira. O nosso micro ônibus começou a subir a ladeira (que não é bem uma ladeira com um descida longa, mas sim uma ladeira com um leve inclinação) sozinho, será que foi magia dos duendes?? DICAS - Leve agasalhos e cobertores extras, irá precisar. - Leve uma boa câmera para registrar momento belíssimos. - Programe-se para evitar qualquer transtorno, se pude já faça o roteiro de visitas para quando chegar em STL. - As pessoas, turistas da cidade são desencanados, os frequentadores na maior parte são jovens. - Leve protetor e cuide da pele pois de dia é muito quente. - Convém andar com calçados firmes, pois as ruas são de pedras e escorregadias. Leve tênis e botas. Depois de dois memoráveis em STL, tivemos que partir de volta à Sampa City.. Ahhhhhhhh Mas com certeza levaremos fotos e lembranças inesquecíveis da cidade mágica. Espero ter ajuda com esse relato, e mais informações que desejam obter - se puder ajuda, é claro - fiquem à vontade para realizar perguntas. Obrigado e até uma próxima.
  17. Olá leitor(a)! A algum tempo atrás foi em uma ecovila na cidade de Itamonte, cidade no sul de Minas Gerais. Lá não fiz muitas coisas que tinha expectativa, como plantar, colher, conversar sobre os desafios e mudanças para um mundo mulhor... e etc. Pretendo visitar mais ecovilas, vocês poderiam me indicar algumas? (A maioria das ecovilas não possue sites ou páginas na web, fica dificil encontrar.)
  18. A 120 km de Belo Horizonte fica Cordisburgo, a cidade natal do escritor Guimarães Rosa. A antiga casa do autor é hoje um museu. Além disso, a cidade abriga a Gruta do Maquiné, aberta à visitação. Faz tempo que a cidade estava nos meus planos de viagem e quando estive em BH, resolvi que era a hora de conhecê-la. Imaginei que não teria maiores dificuldades para ir de manhã e voltar ao final do dia, já que a distância era pequena. Mas não foi bem assim… Só na própria rodoviária de BH consegui informações sobre o horário dos ônibus. A viagem levou 4 horas, com as diversas paradas pelo caminho. As grutas são lindas e o restaurante que fica em frente te obriga a comer muito mais que o necessário 😬. Na recepção da Gruta, perguntei como eu poderia chegar até o centro da cidade. Uma dúvida simples, mas nem tanto. O guia disse que não tinha ônibus dali, mas que ia ligar para um taxista conhecido para perguntar se ele poderia vir me buscar. “Mas não se preocupe, que a gente dá um jeito. Qualquer coisa, te levo no meu carro.” Se tem uma coisa que aprendi nas cidadezinhas pelo Brasil é que o que falta em estrutura, sempre se contorna com solidariedade e boa vontade. O taxista – o único da cidade, pelo que entendi – não atendia o telefone e o guia saiu falando com todos os visitantes perguntando quem poderia me ajudar. Consegui carona com uma família muito animada que veio comemorar o aniversário de seu avô em Cordisburgo. Para trazer todo mundo, alugaram uma van. “Tem espaço para ela aí, não? Para deixar ela no centro?”, perguntou o guia. “Claro, porque você não falou logo?! E se não tivesse a gente dava um jeito também!” Cordisburgo é uma cidade pequena, de menos de 10 mil habitantes, e a rua principal – ou a que me pareceu a principal – fica em frente a uma antiga estação. Não sei pelo vagão de trem enferrujado na linha, se o mato crescendo, mas chega a dar saudade do tempo que não vivi. A casa-museu Guimarães Rosa fica quase em frente essa estação de trem. A fachada é simples, igual a muitas outras casas ali do centro, mas achei uma graça. O escritor viveu nessa casa com a família até os 9 anos e vários cômodos recriam a decoração de uma casa de interior no início do século 20. Tem o quarto da família com os terços na parede, o oratório cheio de santos na beira da cama, a colcha bordada e o tapete de remendos de tecido no chão (como não se lembrar um pouco da sua própria avó?). Tem a cozinha com o fogão a lenha, as panelas de ferro, o pilão e a cristaleira com paninhos bordados em cada uma das prateleiras. Nos fundos da casa tem o poço, um carro de boi de madeira… O pai de Guimarães Rosa tinha uma venda e conta-se que o primeiro contato do autor com as falas e as histórias sertanejas vem do que ele ouvia ali enquanto seu pai trabalhava. A venda também está lá, com os produtos que serviam à vida daqueles tempos: os artigos de couro e de palha, os vasos de barro, o berrante, ­os brinquedinhos da época, os chapéus e as violas, as espingardas, as selas, os esteios, entre outras coisas que hoje mal sabemos o nome. Apesar dos transportes atrapalhados, valeu muito a pena! Quem se interessar, conto sobre esse passeio com mais detalhes neste post. Para ler mais histórias sobre o interior do Brasil siga o blog Noticias de Toda Sorte ou o Instagram.
  19. Então chegou o grande dia! Nossa viagem não foi muito planejada, mas chegou em bom momento. Vamos deixar sempre aqui nossos relatos de viagem, conhecimento e lindas paisagens!! SIGAM : https://www.instagram.com/gotoworld2019/ E FIQUEM POR DENTRO! NOSSO EMAIL: gotoworldgo@gmail.com #NOSAJUDEAVIAJAR #SUACOLABORAÇÃONOSAJUDA
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