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23 dias no PR - dez/2018 - Parte 5: Ilha do Mel


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Dicas gerais:

  • Recomenda-se tomar a vacina da Febre Amarela com no mínimo 10 dias de antecedência da viagem
  • A Ilha do Mel é bem turística com boa infraestrutura, mas achei o turismo mais explorado com hospedagem, alimentação e passeios de barco mais caros do que na Ilha do Superagui e Guaraqueçaba, por exemplo
  • O saneamento básico da ilha é deficiente. Tem água encanada, proveniente de água de poço que é tratada em 2 estações na Vila do Farol e na Vila de Encantadas. Tem coleta de lixo que é transportado de barco a Pontal do Paraná. Não tem rede de esgoto, mas tem um projeto de estação de tratamento de esgoto para 2020
  • Fui na semana anterior ao Natal e estava muito calor e muito sol, com chuvas apenas ao final da tarde/noite. Estava movimentada, mas não cheia. O clima estava perfeito para pegar uma praia, mas achei muito quente para fazer as trilhas, também tinha bastantes pernilongos e algumas mutucas, principalmente em Fortaleza. Na primeira noite, depois de uma chuva forte, a energia elétrica acabou e só voltou no dia seguinte. Foi cruel dormir sem AC, com calor e com pernilongos. Se acha que na região sul, o verão é mais fresco, engana-se, pois é bem quente. Nas noites seguintes, choveu também e teve pequenas quedas de energia, mas voltou rápido. Com a falta de energia e o calor, tivemos problemas com suco, fruta e saladas estragadas. Tive a impressão que reaproveitaram alimentos e/ou preparam com antecedência e/ou armazenaram de maneira incorreta. Particularmente, eu voltaria lá em outra época, com temperaturas mais amenas, ainda que as águas possam estar geladas e inviabilizem o banho de mar
  • Vimos algumas mutucas, mas o pior já tinha passado, disseram que em novembro a região estava infestada. Eu, que nasci e cresci na roça, já conhecia a praga, mas fazia bastante tempo que não via esse cruzamento de mosca com vampiro. Lembra essas moscas comuns que aparecem na cozinha, preta e com asas transparentes, só que chupam sangue e picam doído. Quem nunca viu e tiver curiosidade de conhecer, é só ir para essa região em novembro quando as ilhas ficam infestadas. Repelente tem pouca eficácia, o que funciona bem é andar de calça comprida e camiseta de mangas longas, preferencialmente de cor clara. Porém isso não impedirá que as criaturas te incomodem, elas costumam ficar voando e zumbindo em volta da cabeça. Esses insetos têm hábitos diurnos
  • Tem um CIT no trapiche de Nova Brasília. O mapa oficial é bem simples. Peguei um mapa bem mais detalhado na pousada, confeccionado por iniciativa de um conjunto de empreendedores da ilha. Passei no CIT em frente à rodoviária de Paranaguá que tem bastante material sobre a cidade, mas pouco material sobre a ilha
  • Não há agências bancárias, nem caixas eletrônicos. Porém, a maioria dos estabelecimentos aceita cartão
  • Leve seus remédios de uso contínuo e básicos, pois não tem farmácia na ilha. Há um posto de saúde básico em Nova Brasília e parece que tem outro em Encantadas
  • Uma lanterna é bem útil, pois não há ruas na ilha, apenas caminhos/trilhas em meio à mata que não têm iluminação. É bem escuro, pois só tem a iluminação das pousadas/restaurantes e há trechos sem construções e sem luz. É bem legal andar pelas trilhas à noite, no meio da mata. À primeira vista pode causar estranheza, mas me disseram que é bem tranquilo
  • Se chover muito, mas muito mesmo, pode alagar os caminhos/trilhas e também aumenta a quantidade de pernilongos
  • As pousadas e restaurantes ficam no meio da mata e, com as chuvas fortes, ventos e trovões, dá medo de cair raio e/ou árvore. Disseram que tem para-raios e é difícil cair raios na vila
  • Tem alguns mercadinhos tanto em Nova Brasília quanto em Encantadas, mas as opções são reduzidas e os preços são de ilha, ou seja, mais caro do que no continente
  • Com a lotação do verão, acontecia de faltar água, mas estão aumentando a capacidade do reservatório da estação de tratamento de água para acabar com esse problema
  • No verão, é maior a possibilidade de faltar energia elétrica, devido às fortes chuvas no final da tarde/noite e talvez também por conta de sobrecarga na rede elétrica gerada pelo alto fluxo de turistas. Chove forte, venta, cai raios e a energia acaba, voltando geralmente apenas no dia seguinte. Estabelecimentos não costumam ter geradores. A energia vem do continente (Pontal do Paraná) por meio de cabos submarinos até a Ilha do Mel e depois é distribuída para as outras ilhas próximas. Ainda há vilas sem energia elétrica
  • Celular da Claro continuava sem funcionar. Só funcionou na Praia de Encantadas, provavelmente por estar mais perto do continente

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Nanci Naomi
http://nancinaomi.000webhostapp.com/

Trilhas:
Grupo CamEcol - Caminhadas Ecológicas Taubaté

Relatos:
23 dias no PR - dez/2018 - Parte 1: Natal de Curitiba | Parte 2: Morretes | Parte 3: Guaraqueçaba | Parte 4: Ilha do Superagui | Parte 5: Ilha do Mel
15 dias em SC - fev/2018 - Parte 1: Vale Europeu | Parte 2: Penha

Paraty e Ilha Grande - jul/2015 - Parte 1: Paraty | Parte 2: Araçatiba e Bananal | Parte 3: Resumão das trilhas

3 dias em Monte Verde - dez/2014
21 dias na BA - fev/2014 - Parte 1: Arraial d'Ajuda | Parte 2: Caraíva | Parte 3: Trancoso | Parte 4: Porto Seguro

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo
21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

21 dias em SC - jul/2012 - Parte 1: Floripa | Parte 2: Garopaba | Parte 3: Urubici | Parte 4: Balneário Camboriú
8 dias em Foz do Iguaçu e vizinhanças - fev/2012 - Parte 1: Foz do Iguaçu | Parte 2: Puerto Iguazu | Parte 3: Ciudad del Est

25 dias desbravando Maranhão e Piauí - jul/2011 - Parte 1: São Luis | Parte 2: Lençóis Maranhenses | Parte 3: Delta do Parnaíba | Parte 4: Sete Cidades | Parte 5: Serra da Capivara | Parte 6: Teresina

Um final de semana prolongado em Caldas e Poços de Caldas - jul/2010

Itatiaia - Um fds em Penedo e parte baixa do PNI - nov/2009
Um fds prolongado em Trindade e Praia do Sono - out/2009
19 dias no Ceará e Rio Grande do Norte - jan/2009 - Parte 1: Introdução | Parte 2: Fortaleza | Parte 3: Jericoacoara | Parte 4: Canoa Quebrada | Parte 5: Natal

10 dias nas trilhas de Ilha Grande e passeios em Angra dos Reis - jul/2008
De molho em Caldas Novas - jan-2008 | Curtindo a tranquilidade mineira de Araxá – jan/2008

Mochilão solo: Curitiba e cidades vizinhas - jul/2007
Algumas Cidades Históricas de MG - jan/2007 - Parte 1: Ouro Preto | Parte 2: Tiradentes

9 dias nas Serras Gaúchas - set/2005 - Parte 1: Gramado | Parte 2: Canela | Parte 3: Nova Petrópolis | Parte 4: Cambará do Sul

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Roteiros sugeridos:

O Litoral pode ser associado a outras regiões turísticas como as Rotas do Pinhão com acesso via aeroporto de São José dos Pinhais. O tempo requerido vai muito da intenção de fazer um roteiro ou mais profundo ou superficial e também de quantas cidades pretende abranger.

Para quem está hospedado na Ilha do Mel:

  • Roteiro 1: caminhada de Brasília a Encantadas. É possível voltar de barco. Se ir e voltar pela trilha, faça 2 caminhos diferentes, vá passando pela Praia do Belo e volte passando pela Praia de Fora - dia todo
  • Roteiro 2: caminhada de Brasília a Fortaleza. É possível ir pela praia ou pela trilha; vá por um e volte pelo outro. Fui pela Praia do Istmo (Mar de Fora) e Praia da Fortaleza; voltei pela trilha e cruzei para a Praia do Limoeiro (Mar de Dentro) - meio período a dia todo - duração depende do quanto quiser caminhar, parar para banho, almoçar em Fortaleza, etc.
  • Roteiro 3: Farol das Conchas, Praia do Farol e Praia de Fora - até meio período. Pode ser realizado no dia de chegada ou de partida. Outra opção é encaixar com o Roteiro 2 ou Roteiro 4
  • Roteiro 4: passeio de barco - duração depende do roteiro combinado e das paradas para banho e almoço

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Nanci Naomi
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Relato de viagem:

Segunda, 17/12/2018 - amanheceu nublado / ensolarado com muitas nuvens/ ensolarado / chuva forte
Ilha do Mel, Vila de Nova Brasília, Pousadinha, Vila do Farol, Praia de Fora, Praia de Brasília, Praia do Istmo, Praia do Farol, Farol das Conchas

Descemos perto da Toca do Abutre, na Ilha do Mel, na Vila de Nova Brasília. Andamos até a Pousadinha. Deixamos a mala guardada, pois quarto ainda não estava liberado. Saímos para fazer o reconhecimento da ilha. Seguimos para o lado da Vila do Farol, passando por pousadas, restaurantes, um mercado, uma loja. Passamos pela Igreja de N. Sra. dos Navegantes da Ilha do Mel, uma pequena igreja de madeira branca e azul. Seguimos até a Praia de Fora. Voltamos e seguimos para o trapiche de Nova Brasília, passando por mais pousadas, restaurantes, um mercado. É bem sinalizado, com várias placas pelo caminho. Vimos que a Ilha do Mel é bem turística, com mais opções do que a Ilha do Superagui. A Praia de Brasília tem o trapiche e embarcações, mas as águas são claras e parecem limpas. Tem vegetação à beira-mar e uma das poucas construções pé na areia é o prédio que abriga o CIT. Almoçamos no Restaurante da Pousadinha que achei fraquinho. Com o quarto liberado, desfazemos a bagagem. Saímos e caminhamos à Praia do Istmo. Seguimos até uma tenda, onde ficam os barqueiros dos passeios. Ao lado da tenda, tem um caminho para atravessar entre os 2 lados, do Mar de Dentro e do Mar de Fora. Atravessamos a faixa estreita para o lado do Mar de Fora. Desse lado, seguimos para a direita, para a Praia do Farol, como visual da Ilha das Palmas à frente. Tem uma lagoa com água cor de Coca-cola. No lado direito da praia, tem alguns atalhos para a escadaria do Farol das Conchas. A escadaria de pedra, parece um tipo de paralelepípedo, leva até o farol, onde há vários "mirantes", para os vários lados, cada um com uma vista panorâmica diferente. Descemos toda a escadaria e pegamos a trilha que passa entre o campo de futebol e a lagoa visível entre o mangue. Tem algumas pousadas/casas no início (perto do farol), mas depois é uma trilha pouco movimentada e com poucas construções. Saímos na Toca do Abutre e voltamos pela trilha paralela para a Pousadinha. Fomos jantar no Restaurante Toca do Abutre que achei mediano. À noite, estava escuro para andar pelos caminhos/trilha. Depois da temporada quente na Ilha do Superagui, nossa primeira noite fresca com AC! Até às 22h somente, pois caiu uma chuva forte com trovoada e a energia acabou. Mais uma noite sem AC, sem ventilador e com pernilongo. Mesmo com o quarto de madeira e cercado de árvores, a noite foi difícil.

Terça, 18/12/2018 – sol com muitas nuvens / ensolarado / chuva ao final da tarde com trovoada
Praia Grande, Praia do Miguel, Praia do Saquinho, Praia de Encantadas, Gruta das Encantadas

Iniciamos o dia sem energia que voltou às 9h, o horário padrão para voltar, depois de uma noite inteira sem energia. Saímos por volta das 10h. Pegamos a trilha para a Praia Grande, desembocando no canto esquerdo da praia, perto do Grajagan Surf Resort. Fomos convidados a conhecê-la. Bonita, decorada com mosaicos, tem um jardim, lago com carpas e uma loja de artigos de surf. Seguimos pela praia até o Canto da Vó. Pegamos a trilha para a Praia do Miguel. O início é de areia, depois segue pelas pedras, mas não é difícil. Deserta, tem faixa de areia bem larga, mas a areia molhada e marcada parece indicar que a água quase encosta na vegetação na maré alta. Ao final da praia, a trilha que corta o Morro do Sabão estava bem demarcada e visível. Funcionários encarregados da limpeza roçavam o mato ao redor da trilha. Tem bifurcações à esquerda. A primeira leva a uma pequena praia. A próxima leva ao cruzeiro. Li em um dos guias que teria uma capela ali, mas tem apenas um pequeno oratório rústico de pedra e o cruzeiro. Tem bifurcações para a praia ou para continuar subindo. Descemos do cruzeiro para a Praia do Saquinho. Forma um pequeno lago/córrego de águas cor de Coca-cola que deságua na praia. Seguimos pela areia da Praia de Fora de Encantadas. Depois da areia, tem uma larga faixa verde de vegetação rasteira, cortada por uma trilha que segue paralela à praia. Continuamos até o final da praia e pegamos a trilha nesse canto. Tem um morro e pedras. É sinalizado com placa e uma trilha com passarela de madeira leva à Gruta das Encantadas. É um buraco grande e fresco, bom para descansar (depois da trilha desde Nova Brasília). Voltamos e seguimos para a Praia de Encantadas. Passamos ao lado de 2 morros que tinham trilhas visíveis conduzindo ao alto, mas pareciam meio fechadas e estava muito calor, não subi para verificar. Ao chegar à Vila de Encantada, ficamos sabendo que a energia tinha acabado de novo, por isso alguns restaurantes estavam fechados. Olhamos alguns restaurantes e resolvemos almoçar no Restaurante e Pousada Ilha do Mel que tinha um bufê razoável. No meio do almoço, a energia voltou. Seguimos para a Pousada Cantuá e pegamos a trilha para a Bacia da Sereia que está sinalizada até o mirante. Desci até a costeira e andei pelas pedras para a esquerda, mas não vi a Bacia da Sereia. Pensei que estava coberto pela maré, mas uma pessoa me disse que não fica encoberto, só se a maré estiver muito alta. Ele disse que eu deveria andar um 40 m à esquerda e que era meio chato de passar. Não sei, acho que teria que ter andado mais um pouco. Retornamos, mas antes de voltar à praia, pegamos um atalho para a trilha da Praia de Fora de Encantadas. Já no canto da praia, perto do Morro do Sabão, tem algumas marcações com postes e uma ponte sobre o córrego. O início da subida ao Morro do Sabão é sinalizado com placa. Tem pedras calçando o caminho e todo o mato estava aparado. Vimos uma tempestade se formando e escutamos barulho de trovões. Estava ventando bastante e decidimos apertar o passo. Fizemos o mesmo caminho de volta. Deu tempo de voltar à pousada e ainda demorou um pouco para chover. Trovejou um pouco. A energia caiu, mas depois de alguns segundos já retornou. Saímos para jantar e experimentamos o Restaurante Mar & Sol que foi o primeiro a oferecer uma salada fresca e aprovada. Retornamos sem chuva, mas estava ventando bastante e estava muito escuro, só usando lanterna.

Quarta, 19/12/2018 - nublado / ensolarado com muitas nuvens / ensolarado com poucas nuvens
Praia da Fortaleza, Fortaleza de N. Sra. dos Prazeres de Paranaguá, Praia do Limoeiro, Praia do Istmo, Praia de Brasília, Praia do Belo, Praia Grande

Resolvemos caminhar para o Forte pela praia. Na maré baixa, a faixa de areia da Praia da Fortaleza estava bastante larga e a areia firme, mas a umidade na areia mostrava que a faixa de areia devia praticamente sumir na maré alta. Tinha algumas mutucas incomodando. A infestação desses insetos deve ser brava, pois vimos algumas casas, cujas varandas são completamente fechadas por telas. Tem algumas casas de veraneio pelo caminho, um mercado. O nível d'água parece estar subindo, vimos alguns sacos de areia e muros de contenção tentando proteger algumas construções. Há casas de madeira e algumas pousadas à beira-mar. Desemboca um córrego de água cor de Coca-cola na praia. Pouco depois já vemos a lateral da Fortaleza de N. Sra. dos Prazeres de Paranaguá. No canto, tem uma escada de madeira sinalizada com placas para a entrada no Forte. Entramos por essa escada e saímos na parte superior do Forte, onde tem uma fileira de canhões expostos. Se continuar à frente, pela areia da praia, tem a entrada principal pelo portão do Forte. No Forte, tem algumas construções como o Paiol da Pólvora com painéis expositivos. Ao lado, fica a casa da administração com painéis, uma biblioteca, onde ficam um funcionário e um guarda. As mutucas continuavam a incomodar. Havia alguns funcionários encarregados da limpeza cortando a grama. A trilha de 463,5 m que leva ao Mirante, Bateria de Canhões e Morro da Baleia estava fechada por causa da queda de árvores. No canto tem uma fonte d'água e o Quartel da Tropa. Tem placas informativas. O Forte está inteiro e de pé, não está em ruínas, mas está judiado com umidade e mofo. Fomos à praia e esperamos um pouco até liberar a trilha. Adiante, a praia tem algumas casas, pousada, restaurante. Parece que com a chegada do sol, as mutucas sumiram. Subimos a trilha que, no início, é calçada com pedras que estavam lisas. Depois é trilha mesmo, mas é demarcada, limpa e aberta. É curta, mas um pouco íngreme. Tem a Bateria de Canhões, mais conhecido como labirinto dos canhões e um mirante que oferece visual da praia abaixo, da Ilha das Peças e do Forte à esquerda. Parece mesmo um labirinto com paredes de pedras, mas, infelizmente, os canhões estão vandalizados, pichados/riscados. Descemos e aproveitamos para fotografar o Forte com sol. Saímos com a maré alta e a água batendo nas pedras. Na frente de umas casas, tinha um caminho por cima do muro de contenção e a água já estava batendo no muro. Depois passamos na frente de mais casas e pegamos a trilha para variar. Tem placas avisando que você está caminhando na divisa com a Estação Ecológica. Chegamos a uma vila com algumas casas, escola, igreja, pousadas, lanchonete. Tem saída para a Praia do Limoeiro e fomos até a praia, mas voltamos, pois com a maré alta íamos molhar os calçados. Tem uma pousada e restaurante bem de frente à praia. Dá para seguir pela praia, pois não tem pedras, só areia, com água rasinha. Só voltamos por causa dos tênis. Pegamos a trilha que margeia o Mar de Fora. Um pouco à frente, rumamos em direção à Praia do Limoeiro de novo e vimos que dava para seguir pela areia da praia, que tinha um filete de areia sem água. Logo chegamos à parte mais estreita da Praia do Istmo. Seguimos até o trapiche da Praia de Brasília. Resolvemos almoçar no Restaurante da Pousada Treze Luas e gostamos da comida com exceção de parte da salada - a beterraba não estava fresca. À tarde, fizemos a trilha para a Praia do Belo e, logo no início, uma placa avisa que você está em uma área de Parque Estadual. Tem várias placas de sinalização durante o percurso. A praia é pequena, com faixa de areia estreita e parece um funil, cercada de pedras dos 2 lados. Oferece visual do trapiche e da Praia do Limoeiro. Voltamos saindo pelo Canto da Vó, na Praia Grande. Seguimos pela areia da praia até o Grajagan, onde pegamos a trilha para a Vila de Nova Brasília. No jantar, resolvemos repetir o Restaurante Mar & Sol que estava muito bom. Sem chuva à noite, com energia elétrica, sem nenhuma queda.

Quinta, 20/12/2018 - nublado / ensolarado com algumas nuvens
Praia de Brasília, Praia de Fora

Fica a dica: se for se hospedar na Ilha do Superaqui também, aproveite para fazer os passeios de barco a partir de lá, onde os preços são melhores. Os roteiros que partem da Ilha do Mel são mais inflacionados

Vi alguns panfletos de passeio de barco, mas ao checar o valor, achei muito caro. Fui ao trapiche e me informaram que poderia tentar arrumar mais pessoas para dividir, mas mesmo assim achei muito explorado, considerando a distância a ser percorrida. Na Ilha do Superagui pagamos bem menos e andamos muito mais. Desistimos e resolvemos curtir uma praia próxima. A Praia de Brasília estava diferente com a maré baixa e o mar recuado. Fomos para a Praia de Fora que também estava com faixa de areia bem larga, mas úmida, evidenciando que na maré alta praticamente toda a faixa é encoberta. Venta bastante na praia, mas não tem nenhuma sombra. Tem aluguel de cadeiras e guarda-sol. No canto esquerdo da praia, tem umas pedras e algumas pocinhas d'água. Andamos até uma espécie de praça em frente à Estalagem Ancoradouro. Tem 2 bancos sob a sombra de várias amendoeiras gigantes. Venta bastante e é bem fresco. Almoçamos no Bar e Restaurante Barranco, comida saborosa e fresca (consegui comer salada de novo!). Funcionários da estação de água estavam rolando um tanque/reservatório gigantesco de água (40 mil litros) da praia à estação. Os tanques foram trazidos de barco e descarregados na praia. São 2 tanques a serem instalados na estação para o aumento da capacidade. A estação está em obras. A ideia é não faltar água no verão. Costuma faltar na alta temporada, nos picos de consumo. Em Encantadas existe outra estação de água. À noite, resolvemos experimentar a pizza da Pizzaria das Conchas e gostamos. Fomos à Praia do Farol para ver a Lua. Meio encoberto, mas visual bacana. Dava para ver algumas luzes na Praia da Fortaleza e à frente (talvez Peças ou Superagui), o resto tudo na escuridão.

Sexta, 21/12/2018 – nublado / ensolarado / chuva à tarde
Trapiche de Nova Brasília, Terminal de Embarque de Pontal do Sul, Estação Rodoferroviária de Curitiba, Hotel Nacional Inn Torres Curitiba, Shopping Estação, Paraná Turismo, Feira do Champagnat

Choveu bastante à noite, trovejou um pouco, mas energia não caiu. Amanheceu nublado, mas já estava limpando. Saímos a pé para o Trapiche de Nova Brasília e pegamos o barco das 9h para Pontal do Sul. Tinha poucos passageiros e levou cerca de 40 min. Balançou um pouco, apesar de ser um barco de madeira grande (para 80 passageiros). Tem um molhe de pedras e a água parece suja, embora não tenha muito mangue na área. No Terminal de Embarque de Pontal do Sul, perguntamos do ônibus para Curitiba e realmente passa por ali, mas só pega passageiro com passagem comprada. Então tivemos que pegar um táxi para o Terminal Rodoviário de Pontal do Sul. Conseguimos passagem para o próximo horário às 10h45, eram os últimos lugares. Disseram que, na alta temporada, a estrada entre a capital e o litoral fica congestionada. Além de Pontal do sul, existem terminais em outros balneários, não é centralizado. O ônibus para em pontos no meio do caminho e nos terminais de Ipanema e Praia do Leste. Há trechos de serra com mata, onde manacás estavam floridos.

Continua no relato de Curitiba...

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