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  1. Boa noite, Alguém pode me dar dicas dos passeios, vi algumas agências, mas achei os valores bem salgados Ilha do Mel Parque Vila Velha Buraco do Padre É possível ir e voltar de ônibus, saindo de Curitiba? Obrigada
  2. Preciso chegar até Copacabana na Bolívia partindo de Cusco, no Perú. Achei uma empresa de transporte chamada Transzela, mas não sei se é confiável. O preço tá em conta. Alguém já teve alguma experiência com ela ou sabe outra forma de fazer esse trajeto?
  3. Custos Pesos Bolivianos Reais Hospedagens Hotel 1 Hostal Citadella (Sucre) Bs280,00 Hotel 2 Hostal Nichkito (Uyuni) Bs196,00 Hotel 3 Hotel El Prado (Cochabamba) Bs284,37 Voos Gru - Santa Cruz de La Sierra - GRU R$ 2.308,50 pago em cartão de crédito Transportes Onibus Cometa p/ GRU Aeroporto (ida) R$ 73,70 Onibus Cometa p/ GRU Aeroporto (volta) R$ 65,92 Onibus Santa Cruz a Sucre Bs140,00 Onibus Sucre a Uyuni Bs140,00 Onibus Uyuni a Cochabamba Bs160,00 Taxi Aeroporto Santa Cruz a Terminal Bs70,00 Taxi Rodoviária Sucre a Hotel Bs10,00 Taxi Sucre a Rodoviária Bs10,00 Onibus Circular Sucre Bs3,00 Onibus Circular Sucre Bs3,00 Onibus Circular Cochabamba a Hotel Bs4,00 Onibus Circular Hotel a Term. Cochabamba Bs4,00 Taxi Term. Santa Cruz a Aeroporto Bs50,00 Alimentação Lanche Terminal Bs15,00 Lanche Terminal Bs10,00 Café Sucre Bs32,00 Almoço Sucre R$ 43,24 pago em cartão de crédito Café Sucre Bs32,00 Almoço Sucre Bs66,00 Café Uyuni Bs32,00 Almoço Uyuni Bs38,00 Jantar Uyuni Bs40,00 Jantar Uyuni R$ 56,19 pago em cartão de crédito Agua Bs17,00 Agua Bs7,00 Agua Bs5,40 Agua Bs8,00 Coca Cola Bs7,00 Almoço Cochabamba Bs30,00 Jantar Cochabamba Bs50,00 Café Cochabamba Bs28,00 Outros Ticket de Uso de Terminal Santa Cruz Bs6,00 Ticket de Uso de Terminal Sucre Bs5,00 Ticket de Uso de Terminal Cochabamba Bs5,00 Chip Celular Bs10,00 Chip Celular Bs20,00 Seguro Viagem (COVID-19) R$ 151,79 Presentes Sucre Bs75,00 Presentes Sucre Bs45,00 Presentes Sucre Bs40,00 Presentes Santa Cruz R$ 129,51pago em cartão de crédito Barbeador Bs6,00 Banheiros Bs10,00 Dinheiro (lembranças) Bs27,00 Passeios Sucre Bs80,00 Sucre Bs20,00 Uyuni Bs1.600,00 Uyuni Ticket Incahuasi Bs60,00 Uyuni Ticket Reserva Eduardo Avaroa Bs300,00
  4. Olá! Meu nome é Eduardo e esta é minha primeira postagem nesse fórum. Vou relatar a vocês minha experiência de bate-voltas pelo interior de São Paulo, através das linhas suburbanas da ARTESP. Desculpe pela pequena quantidade de fotos, pois minha câmera é bem beeeem ruim, e não colabora quando preciso rsrs O que são as linhas suburbanas? Para quem não conhece, as linhas suburbanas da ARTESP são linhas de ônibus intermunicipais que interligam regiões que não fazem parte de região metropolitana ou conectam uma região metropolitana a outra. Posso citar exemplos como a linha Itapevi x São Roque, conectando a região metropolitana de São Paulo com a região metropolitana de Sorocaba ou então na região de Jundiaí. Como esta não faz parte de uma região metropolitana, as linhas intermunicipais são gerenciadas pela ARTESP. E assim por diante. Como é impossível encontrar informações de quantas linhas suburbanas existem [não é tão prático assim como na EMTU por exemplo], tive, através da lei de acesso a informação, solicitar ao orgão quantas dessas linhas existem e seus itinerários. Não consegui todos os itinerários, mas com uma base na mão, parti para ver se era isso mesmo. Primeiro bate-volta - São Paulo até Bragança Paulista (Total gasto: R$45) Eu estava querendo muito viajar, porém, estava desempregado e sem grana. Pensei em algumas formas para driblar isso, desde conversando com amigos, pensando em carona (não tive essa coragem até agora) e vendo passagens pela internet. Como o preço das passagens dos ônibus rodoviários estão bem caras, fiquei pensando se tinha alguma outra forma de viajar. Então soube dessas linhas suburbanas e vi que poderia fazer umas viagens ao interior sem gastar 20, 30 reais numa única passagem de um ônibus rodoviário. Numa manhã de sábado, aproximadamente as 6 horas, juntei minhas economias, peguei minha mochila com uns lanches e a garrafa de água e então fui até o Metrô Parada Inglesa, gastando R$4,30 no Metrô (pois moro no extremo da Zona Leste). Próximo daquela estação, sai uma linha intermunicipal até Mairiporã, custando R$6,45, ainda usando o cartão BOM. Para minha sorte, ele já estava encostado no ponto final. Depois da bela paisagem da Serra da Cantareira pela Fernão Dias, chego ao terminal de Mairiporã, por volta das 10 da manhã. Vejo o ônibus suburbano para Atibaia, pela Viação Atibaia, com uma singela passagem de R$4,65, mais barato que o ônibus anterior. Mesmo com uma grande fila, todos os passageiros foram sentados. A primeira imagem é já na viagem pelo suburbano, na Fernão Dias ainda em Mairiporã. Após aproximadamente 50min de viagem, chego ao centro de Atibaia, na rodoviária local. Dali é possível ver que desembocam diversas linhas intermunicipais (e rodoviárias), para destinos como: Piracaia (R$4,65) | Campo Limpo Paulista (R$4,05 - tratarei dessa mais a frente) | Nazaré Paulista (R$4,25) | Jarinu (R$4,25) | E a qual escolhi, Bragança Paulista, com a passagem custando R$4,80. P.S.: Em Mairiporã também há uma linha para Nazaré Paulista que vai pela Estrada do Rio Acima, chegando na Guarulhos-Nazaré próximo a represa atibainha. A frequência da linha até Bragança é boa, então é tranquilo ir aos fins de semana e feriados. Mais uma vez, fiquei curtindo a paisagem e também o centro de Bragança, que é um charme só, até a chegada ao terminal rodoviário, por volta da meio dia e meia. Mais uma vez, ali é ponto de conexão para outras linhas suburbanas e até uma semiurbana [intermunicipal que cruza um estado a outro], são elas: Águas de Lindoia | Tuiuti | Jundiaí | Itatiba | Amparo | Socorro | Pinhalzinho | Extrema (MG). Há também uma linha para Vargem, porém sai num outro terminal urbano no centro da cidade. No entanto temos um problema, muitos desses destinos em Bragança tem horários bem limitados, chegando ao ponto de apenas um horário no dia (Amparo). As mais frequentes são para Atibaia, Extrema, Jundiaí, Itatiba e Tuiuti. Enfim, a fome bateu na rodoviária e aproveitei meus lanches. Há uma lanchonete no local com produtos vindos de Minas Gerais e um X-Salada com massa caseira que também recomendo (experimentei na minha segunda ida pra lá). Já satisfeito por ter conseguido chegar um pouco mais longe gastando apenas R$20 reais, comprei uma passagem direto para São Paulo (R$25) e dei por encerrado esse bate-volta. Segundo bate-volta - São Paulo até Indaiatuba (Total gasto: R$22,60) Essa aqui me impressionou pelo fato de que gastei menos do que indo para Bragança. Antes de partir, fui me informar mais sobre estas linhas suburbanas. Para meu espanto, há muito pouca informação sobre elas. No máximo, a região de Jundiaí é a que possui mais coisas e depois só de São Carlos pra frente até o limite do Estado de SP com Mato Grosso do Sul. Nem mesmo informação sobre itinerário (como vou saber onde o busão passa) e preço. No caso da região de Jundiaí, os aplicativos Moovit e Cittamobi ainda quebram um galho, mas não é como na capital. Iniciando mais uma vez a aventura, com a mochila "véia de guerra", e mais uma vez numa manhã de sábado, gastando R$4,30, vou até a estação Jundiaí da CPTM. No entanto, as linhas intermunicipais da região não atendem a estação ferroviária, o que peca nessa integração entre os modais de transporte. Então caminhei 40 minutos, numa subida bem chatinha até o centro de Jundiaí, próximo ao Terminal Central. Sei que há o terminal Vila Arenas próxima a estação da CPTM, porém a intenção é economizar. Na região central, há o viaduto da Avenida Jundiaí onde é ponto final para linhas suburbanas como: Franco da Rocha | Cajamar | Bragança Paulista | Jarinu | Itupeva | Cabreúva | Indaiatuba. OBS: Na rodoviária também sai linhas para Vinhedo, Louveira e Viracopos. O meu objetivo era essa linha para Indaiatuba, pois é a ligação entre duas regiões diferentes [Jundiaí e Campinas]. O preço da passagem é R$7,00. Mal imaginava eu, que, o caminho da linha, cruzando Jundiaí e depois por dentro de Itupeva, numa estrada local, passa por fazendas históricas desde os tempos do Império. Além do mais, no caminho há diversos condomínios residenciais de luxo e, para meu interesse, muitos sítios e plantações a beira da estrada e inclusive rochas metamórficas que vão até a região do Parque do Varvito em Itu. A viagem até a nova rodoviária de Indaiatuba, o ponto final desta linha suburbana, dura aproximadamente 2 horas. Da rodoviária há linhas da EMTU e da ARTESP, além das rodoviárias. Se eu tivesse com um pouco mais de grana dava para ir na linha 611 para Americana (R$8,55) ou a suburbana para Salto. Futuramente, estarei fazendo estes caminhos. Depois de conhecer a rodoviária, dei uma caminhada pelo centro de Indaiatuba e visitei também o museu local. Então retornei a rodoviária e refiz todo o caminho da ida. Terceiro bate-volta - São Paulo até Atibaia (por Campo Limpo Paulista e Jarinu) (Total gasto: R$16,70) Este bate-volta teve poucas intenções. Só foi para conhecer esta linha para Atibaia que sai da estação da CPTM de Campo Limpo Paulista. Para quem curte estrada de terra, experimente andar de ônibus rsrsrs. O caminho da linha pega, em parte, o antigo traçado da E.F. Bragantina. Depois o ônibus vai pela Estrada da Cooperativa e atende uma pequena parte de Jarinu, e então vai até a Rodoviária de Atibaia. No entanto, esta linha tem apenas 3 horários diários. Então assim que cheguei em Atibaia, retornei pelo mesmo caminho. Vale pelo baixo custo da passagem: R$4,05. Minhas costas doeram por 2 dias depois disso rsrs. Deixei um vídeo em anexo para vocês verem a aventura. SAM_5955.AVI Quarto bate-volta - São Paulo até Miracatu (Serra do Cafezal) (Total gasto: R$36,60) Infelizmente, não há uma linha suburbana que liga até a região central de Miracatu, provavelmente para não estragar os interesses da Valle Sul. Pois quando tentei fazer esse roteiro, fui de ônibus intermunicipal até Juquitiba, vindo do Tietê (R$12,05). E de lá do terminal rodoviário de Juquitiba, há uma linha suburbana operada pela Soamin até a Serra do Cafezal, especificamente até o Graal Japonês, no KM 348 da Regis Bittencourt. Esse ônibus só possui dois horários diários, um da manhã as 6 e pouco e outro as 15:20. O itinerário da linha é circular, chegando ao Graal ele segue até o próximo retorno a Juquitiba e depois volta a rodoviária. Para não perder a viagem, voltando em Juquitiba vi o encontro do Rio São Lourenço com o Rio Juquiá e visitei a biblioteca local, atrás da Igreja Matriz. Mas deixo avisado, é uma subida e tanto para chegar lá. E num mercadinho próximo a rodoviária, há um pacote com dois pães de mel a mero 1 real, recomendadíssimo. Planos futuros Há muitas rotas ainda para conhecer, como Cotia x Piedade [dali é possível ir a Tapiraí], Itapevi x São Roque [e depois ir para Sorocaba], Mogi das Cruzes x Jacareí [ou SJC], região do Vale do Ribeira, São Carlos, Araraquara até Marília/Presidente Prudente, sem contar outras que ainda não citei. Quem sabe, num futuro próximo, eu conheça boa parte do estado de São Paulo só nessas brincadeiras. Agradeço por ler até aqui.
  5. Estou me planejando para levar meu filho de 2 anos e meio na Argentina, gostaria de saber se alguem ja viajou por lá com criança e sabe dizer a partir de qual idade que eles pagam passagem? Obrigado Valderes
  6. Olá, pessoal! Em 26/12/2022 estarei saindo de Porto Alegre-RS com destino a Punta del Diablo. Vi que tem opção de ônibus que custa por volta de 500 reais. Essa é realmente a melhor opção de fazer esse trajeto para quem não tem transporte particular? Depois devo me deslocar de Punta para Cabo Polônio, de Cabo para Punta del Este, depois Montevidéu, Colônia del Sacramento e, por fim, uma visita rápida a Buenos Aires. Sobre esses deslocamentos, que também devo fazer de ônibus, minha pergunta é se são caros ou baratos, qual a média de preço? Ah, estou em dúvida de onde passar o réveillon, porém mais inclinada em passar a virada em Cabo Polônio que deve ser algo mais tranquilo, mas também não tenho muita ideia de como seja. Então caso alguém saiba indicar sobre réveillon no Uruguai agradeço bastante!! Por fim, para voltar, estou pensando em pegar ônibus também de Buenos Aires para PoA, valores também na faixa de 500 reais. Alguém já fez esse trajeto? Tem alguma dica, recomendação? Se tiver algum mochileiro também indo nesse fim de ano, dá um salve!
  7. Um dos meus passatempos é eventualmente passear de ônibus. Não é um "mochilão" per si, mas é meio que "tiro curto" para alguns lugares. Resido em Itapevi, e com isso tenho alguma mobilidade para outras cidades na região. Para isso tento estudar rotas usando os sites das empresas de ônibus, das gestoras (como os municípios, EMTU e ARTESP) ou Google Maps. Evito aplicativos de ônibus pois eles tem um problema: muitas vezes são limitados regionalmente. Enfim, agora no assunto. Hoje resolvi fazer um pequeno passeio entre Itapevi e algum destino que eu pudesse pegar depois do Catarina Outlet. Explico: A partir de Itapevi, existem as seguintes possibilidades de ônibus sentido Oeste: - Linhas para Cotia ou Vargem Grande Paulista pela EMTU - Linhas para São Roque ou Araçariguama pela Artesp. Para São Roque, eu posso ter algumas opções extras: - Ir até a divisa entre São Roque e Itapevi com um ônibus municipal itapeviense (R$ 5,00 em julho de 2022) e da divisa pegar um sentido centro de São Roque e Catarina Outlet (R$ 3,25) - Ir de Itapevi ao centro de São Roque direto (R$ 5,10). Como eu queria ver como está a situação da antiga Estação São João Novo (hoje um velório municipal), resolvi pegar o "São Roque direto", pois ele para no bairro. É um serviço fiscalizado/gerenciado pela Artesp (por ser uma operação entre cidades "fora de região metropolitana") e operado pelo Grupo Vida / Viação Danúbio Azul. A estação continua mantida de forma simples, com cortes do mato na região, e presença de locais descansando nas proximidades. Após a visita a estação e ao bairro (tinha uma pequena feira que aproveitei para almoçar), peguei um serviço municipal até o Catarina Outlet, imaginando que teria algum ônibus para Itu hoje (Sábado) a partir daquele local. O ônibus tem o itinerário passando no centro de São Roque via antigo trajeto da Raposo Tavares (a Raposo agora tem um novo trajeto cortando por fora da cidade), chegando ao centro da cidade na Rodoviária local, e depois de uns 10 a 15 minutos (dependendo com troca de motorista) partindo para o Catarina Outlet via rodovia de ligação à Castelo Branco, a Castelo em si (SP-280), chegando no Outlet. No Outlet, após comer um lanche para trocar o dinheiro e pesquisar na EMTU vendo que infelizmente não tinha ônibus para Itu no dia de sábado (os ônibus lá partem com destino Terminal Cidade Nova), me restou tentar outro caminho. Então resolvi pegar o ônibus municipal (no valor de R$ 2,00 !!!) primeiro para um posto de conveniência após o Shopping, dado que os custos de alimentação lá são mais baratos, e uma hora depois para o centro de Mairinque (mesmo valor), que corta uma via nova criada entre a Raposo Tavares (no trecho central de Mairinque) e Castelo Branco (Bairro Dona Catarina). O ônibus corta a rodovia em boa velocidade e com uma paisagem bonita, apesar de infelizmente notória a ocupação desenfreada da região, com "condomínios" e áreas ocupadas lindeiras a rodovia, bem desmatada (há 10 a 15 anos atrás tinha muito mais árvores, provavelmente nativas inclusive). Em alguns trechos, era possível ver prédios de estações da Estrada de Ferro Sorocabana, no qual infelizmente até o momento não tenho mais informações. Edit: Sim, há. Era sim um traçado antigo. Há informações no site Estações Ferroviárias. Segue algumas fotos, uma das estações se chama Moreiras e fazia parte de uma linha que ligava Mairinque a Campinas. Chegando em Mairinque, resolvi ver a antiga estação que dá nome à cidade. Infelizmente tomada por mato e com vários vagões fechando a visão, mas com alguma esperança pois até que razoavelmente cuidada. Nisso resolvi voltar para São Roque. Agora é a vez de pegar serviços da EMTU da Região Metropolitana de Sorocaba, operados pela Rápido Luxo Campinas (valor de R$ 4,90). Ao chegar em São Roque, já era tarde (umas 19h30), e em um dia de fim de semana, existe menos ônibus disponíveis, o que significa mais espera, ou até uma expectativa de não ter mais opções. Nisso acabei conversando com pessoas no ponto, que reclamavam da falta de ônibus para Cotia e Araçariguama neste horário (já estava chegando às 19h e não tinham muitos ônibus, fora que a tabela de ônibus não dava expectativa de ter ônibus para estes dois locais depois das 18h horas). Parte das pessoas que queriam ir para Cotia acabaram no mesmo ônibus que eu estava para Itapevi (Artesp /Grupo Vida, R$ 5,10). Nisso chegando aproximadamente 21h50 na cidade de Itapevi, para depois baldear par Cotia. Resumo: Roteiro - Itapevi > São João Novo (São Roque) > Shopping Catarina Outlet (São Roque/Mairinque) > Rodo 60 (Conveniência) > Mairinque (Centro) > São Roque (Centro) > Itapevi (Centro) Valores: R$ 5,10 (Artesp), R$ 3,25 (Municipal Jundiá São Roque), R$ 2,00 (Municipal Jundiá Mairinque), R$ 2,00 (Municipal Jundiá Mairinque), R$ 4,90 (EMTU R.L. Campinas) e R$5,10 (Artesp) Pontos de Interesse: * São João Novo: Estação e praça (ambiente bucólico e simples). * São Roque: Centro da cidade (não aproveitado nesta viagem) * Catarina Outlet: (Vai do que a pessoa quer gastar, apesar do termo, os preços são para pessoas com alto poder aquisitivo. Possuí uma praça de alimentação com várias marcas conhecidas como Burger King, McDonalds e Spoleto). * Rodo 60: Está em reformas, mas se não quer gastar no Catarina, compre lá. É um pouco mais barato e tem opções mais populares. * Estrada entre o Bairro Dona Catarina (SP-280) e centro de Mairinque (SP-270): Tenho a sensação que era algum traçado antigo de ferrovia, pois tinham alguns prédios ferrroviários. Se alguém tiver mais informações, fiquem a vontade para comentar. Agradecerei a contribuição. * Mairinque: Museu Ferroviário (estava fechado na hora que cheguei pois tarde, mas espero ter outra oportunidade). * Itapevi: NÃO TEM NADA DE INTERESSANTE NESTA CIDADE. PODE TER CERTEZA! Grato pela atenção. Verei se as fotos que tirei ficaram boas e trarei aqui se possível.
  8. Ica, 13 de outubro Novamente acordando às 04:40h. Fiquei deitado até às 07:00h quando comecei a me arrumar. Subi para o Café, tirei algumas fotos. A estrutura desse Hostel é muito boa. Tem uma área para refeições... Um salão de jogos e estar E com destaque a esta cozinha que podíamos usar. Isso facilitou bastante a preparação de lanches e pequenas refeições entre um passeio e outro. Como havia saído muito cedo no dia anterior para o passeio à Paracas no dia anterior, nesta manhã seria a primeira vez que provaria o café da manhã do Hostel. E olha, me surpreendi pela qualidade e quantidade de opções! Vitamina de frutas, sucos, pães, bolos, frutas, omelete... Como fui o primeiro hóspede, fui servido muito rapidamente e me alimentei bem. Despedi-me dos colegas e já saí com a intenção de conseguir um transporte barato até o terminal de ônibus, lá na Plaza de Armas. Não demorou muito e, pechinchando como sempre, consegui pegar um tuctuc por 1,50 soles! Tá certo que não era muito longe, mas já consegui poupar uma caminhada de 2 Km pela manhã. Cheguei e despachei a bagagem (sim, lá temos que despachar antecipadamente) e como tinha mais 50 minutos de espera, fui à Plaza de Armas para tirar as últimas fotos de Ica. A catedral de Ica, construção do século XVIII estava fechada desde 2007, quando um terremoto de grande intensidade atingiu a cidade e quase a destruiu. Do conjunto histórico da época colonial, a maior parte está justamente ao redor da Plaza de Armas. Ica é famosa pelo Oásis de Huacachina e também é a terra do Pisco, a bebida símbolo do País. Inclusive tem passeios que podem ser contratados para se visitar as vinícolas da região. De volta ao terminal, aguardei mais alguns minutos até a chegada do ônibus com destino a Nasca. A estrutura é bem acanhada e faltam até cadeiras para sentar na parte inferior. Logo o ônibus chegou e desta vez era um Double Deck. Como vim em um excelente de Lima até aqui, estava na expectativa de pelo menos um mesmo padrão... mas não! Esse não tinha nada do padrão de conforto anterior. Os bancos eram de tecido, não tinha multimídia e nem tomadas USB. Bom, pelo menos a viagem foi bem tranquila. A paisagem pelo caminho alternava-se ora deserto, ora montanha, ora plantações irrigadas... Emoção maior quando atravessamos a região das linhas de Nasca, já chegando na cidade... Sim, são os famosos geóglifos! Mas, do nível do solo não é possível identificar o desenho. Aparentam apenas sulcos desconexos em meio ao deserto. Chegando a Nasca, Ica passou a ser bonita! Sim, a visão desta nova cidade é terrível. Feia, suja e muito pobre. Nem é a sombra da importância que tem como lugar das mais importantes representações e descobertas arqueológicas do mundo... Bom, o mais importante é conseguir logo fechar o voo. Cheguei ao terminal rodoviário que é bem precário. Ainda assim, consegui deixar a mochila maior na empresa gratuitamente. Isso já ajuda bastante. O planejamento foi o de fazer o sobrevoo, andar pela cidade conhecendo o museu, fazer algum passeio próximo e pegar o ônibus noturno para Arequipa. Logo quando saímos do terminal já vem um enxame de pessoas oferecendo passeios pelos mais variados preços EM DÓLAR. Sim, só nesta moeda. Do que eu havia pesquisado e pela qualidade da aeronave, fechei por 90 dólares. Fui para uma van que me levou até o aeroporto, onde paguei uma taxa local e o valor do passeio. Essa atividade turística é que sustenta a região, visto que está no meio de uma planície seca. Antes de embarcar é feita uma pesagem individual e, conforme a quantidade de pessoas, distribuem na aeronave para o balanceamento correto de peso. Fui pela empresa Air Majoro e consegui ficar no assento logo atrás do copiloto, no lado direito. Desta vez o lado não importa, pois o avião faz curvas alternadas para que todos possam ver as linhas. Bem legal isso! Equipado e preparado, partimos rumo aos céus... A paisagem é desértica e até acostumar a visão e achar as figuras, leva um tempinho... Mas o piloto vai falando e faz as curvas deixando a figura na direção da ponta das asas, o que facilita bastante. Para fotografar é bem complicado. Precisa ter uma lente teleobjetiva boa e estabilizada. Caso contrário... é isso que se vê acima! Essas linhas milenares foram feitas pela civilização Nasca, que receberam a influência dos Paracas para a confecção dos geóglifos. O real propósito ainda é desconhecido, mas é uma obra impressionante e curiosa, pois só é possível identificar voando em uma altitude considerável. Durante a construção da rodovia Panamericana, algumas figuras foram cortadas e outras simplesmente destruídas... Hoje são patrimônios protegidos pela UNESCO e também pelo governo peruano, pois, ao final de tudo, são uma fonte importantíssima de recursos externos. O Peru se deu conta dos tesouros arqueológicos que possui e passou a preservá-los para gerar recursos financeiros que também são reinvestidos em pesquisas e preservação. E o trabalho que tem feito com a população, com a conscientização, educação e formação de profissionais capacitados em arqueologia, tem surtido efeitos muito benéficos na preservação desse patrimônio inestimável. Apesar de ser uma região árida, a agricultura tem se desenvolvido graças à irrigação... que, por sua vez, utiliza dos canais subterrâneos milenares construídos pelos Nascas (claro que com algumas implementações tecnológicas). Esses círculos concêntricos na imagem são justamente canais subterrâneos que captam e conduzem água. Bom, passeio concluído, posso dizer que realmente é uma experiência que precisa estar em seu roteiro de viagem, principalmente se, como eu, aprecia e valoriza a história. O sobrevoo durou 40 minutos. De volta ao centro da cidade, fui à Plaza de Armas para conhecer as "atrações". A Plaza de Armas é bem cuidada e no piso estão os desenhos principais encontrados nas Linhas. Tratei de ir até o Museu local, que havia pesquisado ser possuidor de um bom acervo arqueológico. E pelo caminho fui conhecendo melhor a cidade... E confirmando que a primeira impressão estava realmente certa. Muita sujeira e falta de estrutura. Num lugar onde a água é escassa, não é compreensível algo como esse reservatório todo sujo. Essa ponte cruza o leito de um rio seco. Dizem que, às vezes, chega a encher de água. E cheguei ao Museu depois de uma boa caminhada sob o sol... Fechado! Putz... Volto tudo de novo e encontrei um local de informações turísticas. Perguntei sobre os passeios na região mas notei muita precariedade e preços altos. Resolvi ficar pelo centro mesmo e consegui aguardar na agência que me levou ao aeroporto. Pelo menos tive um sofá confortável e um lugar para recarregar as baterias das câmeras. E haja paciência para esperar até à noite... O tempo custosamente passou e às 21h fui ao terminal aguardar o ônibus que, por sua vez, atrasou mais de 30 minutos. Saímos 22:30h de Nasca em direção à Arequipa. O ônibus era pior do que o anterior para um percurso bem maior! E foi assim que terminou mais esse dia de viagem pelo Peru. Acompanhe o vídeo e não deixe de postar os seus comentários e curtir, se lhe tiver sido de alguma utilidade. É isso aí, um grande abraço e não perca o próximo episódio desse jornada! Arequipa, la Ciudad Blanca
  9. Pois é gente, resolvi continuar o relato do mochilão pelo Peru. Lima, 11 de outubro Acordei cedo novamente. Fiquei deitado e cochilei até às 06:30h. Aproveitei para apagar algumas fotos ruins e terminar de carregar as baterias. Desci para o café e ele estava bem fraco hoje; só pão, café com leite e uma fatia fina e pequena de queijo e presunto. Como lembraram que não como pão, ganhei um ovo mexido, mas me atrasou a saída. Saí às 8:25h em direção ao terminal do Metropolitano Ricardo Palma, em Miraflores, chegando às 08:35h. Carreguei o cartão com 2,50 soles e desci para o embarque. Logo chegou o primeiro ônibus, mas estava totalmente lotado no terminal C. Fui para o outro que não tinha tanta fila e às 08:46h chegou o B, semi lotado. Eu com 2 mochilas pensei que não ia dar, mas o desespero é tão grande que empurrei e consegui no limite (nada como ter experiência do rush de Sampa... rsrsrs). Chegamos à estação Javier Prado às 08:55h e parti caminhando ao terminal da Cruz del Sur, chegando às 09:05h. No Peru, especialmente em Lima, não existem estações rodoviárias. As empresas criam as suas áreas de embarque, geralmente nas maiores garagens. Nesta da Cruz del Sur achei boa a estrutura... Banheiros limpos no piso superior... e com papel higiênico! Mas já dou a dica que é sempre bom levar um sobressalente consigo, para evitar perrengues pelo caminho. Despachei a bagagem e fiquei tirando fotos, conversando com algumas pessoas que acharam curiosos os equipamentos fotográficos que estava levando. Isso que é legal em um mochilão, a gente vai interagindo e exercitando a comunicação. O ônibus chegou e foi feita uma revista na bagagem e passado o detector de metais. Além da revista, depois de entrarmos no ônibus são capturadas imagens de todos os passageiros para fins de segurança. Embarquei no assento 44 e fiquei surpreso com a qualidade do ônibus. Era bem confortável, com bancos em couro, internet e tela multimídia, além do atendimento à bordo. Sim, tem um atendente à bordo que serve bebidas e alguns snacks durante a viagem (dependendo da duração, é claro). As passagens de ônibus desta aventura pelo Peru comprei antecipadamente pelo site da Cruz del Sur e consegui descontos muito bons, da ordem de até 60%!!! O único porém disso é que não se pode fazer nenhuma alteração. Por isso, o planejamento é essencial! Se eu faria essas compras antecipadas novamente? Olha, de alguns trechos sim, com certeza, mas não de toda a viagem como fiz, pois acaba engessando muito e, em caso de algum imprevisto, perdemos a passagem. Saímos com atraso de quase 15 minutos. Bom destacar que o atendente de bordo cobra o cinto de segurança de cada passageiro e fala sobre os procedimentos de emergência quanto às portas, janelas e escotilhas. Por volta das 12:40h iniciou o serviço de bordo, com lanche no qual consistia em um pão doce com presunto, um pedacinho de bolo bem doce e, para beber, pedi uma Inka Cola... Sim, a icônica bebida mais consumida no Peru! Achei muito doce e sem graça... Gosto é gosto, rsrsrs Assisti a dois filmes e joguei um pouco de Angry Birds durante a viagem. Aproveitei também para carregar os meus equipamentos usando a porta USB presente no painel. Viagem muito confortável! Chegamos à Ica por volta das 15h e a visão Da cidade não é muito agradável. Muita sujeira e pobreza. Infelizmente, essa é a realidade peruana... O fato curioso é que as casas mais simples não possuem telhado e sim uma fina esteira de palha como cobertura. E como fazem na chuva, deve estar se perguntando... Pois é, eles também não sabem responder, porque quase nunca chove por lá! Do terminal Cruz del Sur até o hostel seriam aproximadamente 2km, segundo as indicações do Google Maps. E sob um sol escaldante e duas mochilas pesadas lá fui eu pelas ruas de Ica! Táxi é para os fracos! 😅 O bom é que, por ser tudo novidade, nem senti muito o esforço. Fui observando o movimento pelo caminho, marquei possíveis lugares para comer e mercados mais próximos. O hostel que escolhi foi o Ica Adventures II, que reservei pelo Booking mas deixei para fazer o pagamento presencial. Estrutura muito boa, com lockers, bons beliches e vários ambientes. O valor era de 14,50 dólares e resolvi pagar em soles, que deu 47,50 (em dólares sairia perdendo pela conversão pouco favorável proposta). Conversando sobre os passeios na região achei tudo muito caro. Por isso é importante ter feito uma pesquisa prévia antes da viagem. O passeio das dunas de Huacachina foi oferecido por 60 soles e o para Ilhas Balestras por 110 soles. Resolvi não aceitar e fui me acomodar. Os dormitórios eram mistos e já me posicionei na parte superior de um beliche que estava perto da porta de correr da varanda (mais ventilada) . No andar de baixo estava um canadense chamado Vicent e conversamos um pouco sobre viagens e também fotografia, pois vi que tinha equipamentos muito bons também. Para não perder muito tempo, tratei de ajeitar as coisas com carinho (mentira, soquei tudo no locker como deu), coloquei uma bermuda e parti em direção à Plaza de armas para explorar os arredores. Pelo caminho, vi um monte de tuctucs (aquele misto de moto com cabine típicos da Índia) em frente à um Shopping e resolvi perguntar o preço. No Peru tudo se deve barganhar, chega até a ser um costume deles mesmo, tipo dos muçulmanos no Egito ou Turquia. Pois bem, tinha uns trocados no bolso e joguei o preço lá embaixo... Se colasse, bem... O primeiro me cobrou 7 soles para Huacachina, que ficava a uns 8 Km de distância. Pechinchei por 3, ele baixou para 5 mas não aceitei. Andei mais um pouco e falei com um que estava no trânsito se fazia por 3 e ele disse 3,50. Aí fechei e fui. Tá aí a minha cara... Um misto de conquista por ter conseguido um transporte barato com a tensão do malabarismo do meu motorista, equilibrando o celular enquanto dirigia no trânsito caótico. Ainda bem que não foram os 3,50 soles mais caros da minha vida... 🤣 Brincadeiras à parte, apesar do aparente caos no trânsito peruano eles se entendem bem... Vão se comunicando pelas buzinas e se esgueirando entre carros, pedestres e outros tuctucs. Cheguei à salvo em Huacachina!!! Já fui procurando um bug para andar pelas famosas dunas e pesquisando os valores. O primeiro preço foi 45, chorei para 30, falaram 35, mas aceitaram os 30. Simplesmente a METADE do preço que o Hostel me propôs! Enquanto aguardava, fiquei conversando com o pessoal e me ofereceram outros passeios, justamente para Islas Ballestras e Paracas, que eu estava procurando. Fiquei de dar a resposta após o passeio pelas dunas e embarquei no bug. Além dos 30 soles, tive que pagar mais 3,60 de taxa ambiental, mas isso é normal mesmo, conforme verifiquei. Consegui me posicionar na parte da frente já pensando nas melhores imagens do passeio... A intenção é conseguir captar o por do sol sobre o oásis de Huacachina, o ÚNICO das Américas! E lá fomos nós! O passeio foi fantástico! Emoção nas subidas e descidas de altas dunas em velocidade é uma sensação deliciosa... Parecia uma montanha russa, só que com um potencial bem mais mortal 😁 Fizemos uma primeira parada para tirar fotos e apreciar a paisagem. Simplesmente incrível esse visual... Por onde quer se olhe, é só areia! Sensação de estar no deserto do Saara. Andamos mais um bom pedaço e paramos no alto de uma das maiores dunas do passeio. Agora é a hora de descer de Sandboard! Bom, isso para os mais íntimos. Para quem não tem tanta experiência, o negócio é skibunda ou deitado mesmo (as minhas opções). O detalhe é que tudo isso já está incluso no valor do passeio. A primeira foi deitado. Graças à gopro consegui filmar a emoção (rsrsrs). A segunda foi sentado. Desci essas 2 vezes e me enchi todo de areia. Sem contar que, para subir de novo a duna, é um esforço terrível! Tô podre 🤪 Hora de partirmos para garantir o melhor do passeio. Retornamos por outras dunas, o que é bem legal para conhecermos mais a região. O motorista parou num ponto estratégico e fui preparando os equipamentos para as melhores imagens. Recomendo fortemente esse passeio neste mesmo horário, o do final da tarde. Voltamos para ponto inicial e fechei o passeio para o dia seguinte, por 70 soles. Paguei 25 soles adiantados e combinaram me pegar no hostel pela manhã. O bom é que ganhei uma carona de retorno até a Plaza de Armas. Eu tentando tirar a areia do passeio... Entrou areia por todos os lugares 😝 Hora do rush é igual em todos os lugares mesmo... Ou um pouco pior por aqui, devido as infernais buzinas que não param!!! Mas cheguei à Plaza de Armas e fui procurar um lugar para comer. Os preços até que não são caros, mas como estava seguindo dieta low carb, resolvi pesquisar melhor. Comi um pollo com asparguitos por 7 soles, passei no supermercado para comprar ovos, queijo, água e sardinhas e voltei para o Hostel. Depois de um revigorante banho, coloquei os equipamentos para a recarga e tratei de fazer o backup das imagens deste dia tão proveitoso. Quanto gastei nesse dia? 107 Soles! 😎 Dê uma olhada no vídeo da aventura deste dia e, se as informações lhe tenham sido úteis, compartilhe com mais pessoas! E não perca o próximo episódio desta grande aventura! PERU: Pinguins no deserto? Sim, em Paracas!
  10. Durante o planejamento da viagem ao Peru, fui fazendo o levantamento das atrações mais interessantes nas proximidades dos lugares por onde iria passar e uma reportagem no google chamou muito a atenção, a respeito da civilização mais antiga das Américas, no vale do Supe, região central do País. Com uma idade aproximada de mais de 5.000 anos de existência, e um sítio arqueológico imenso e cheio de pirâmides gigantescas, não poderia deixar de conhecer. Encontrei o site do Ministério da Cultura peruano e vi que eles promoviam um passeio saindo de Lima, com almoço incluso e visita aos sítios arqueológicos de Vichama e Caral. O passeio custaria $100 Nuevos Soles, atualmente $150: http://www.zonacaral.gob.pe/viajes-educativos-2/index.html Fiz a minha inscrição mas, na época (2016), teria que fazer um depósito em Nuevos Soles. Aí ficou complicado, pois o envio de valores do exterior é sempre convertido em dólares. Mandei um e-mail informando a situação e fui muito bem atendido, com a resposta sendo de que eles aguardariam a minha chegada ao país para que eu pudesse fazer o depósito. Aí tudo tranquilo, pensei... Chegaria na sexta-feira à noite e logo no sábado passaria no banco, que abrem normalmente nesse dia. Porém, para a minha surpresa, quando fui ao banco... Estava fechado! Era feriado naquele sábado... Já chateado e pensando que não faria mais o passeio, vi uma plaquinha do BCP (o banco em questão) em uma mercearia. Perguntei se era possível fazer o depósito e sim! Consegui, peguei o ticket e agora era torcer para que o meu nome estivesse confirmado na manhã seguinte. 09/10/2016 - É, Madruguei no BRT… Saí do Hostel ainda de madrugada e sem o café da manhã e caminhei poucas quadras até a estação BRT de Ricardo Palma. Usei o cartão que ganhei no dia anterior e fiz uma recarga de de créditos. O terminal é bem fácil de usar e auto-explicativo. Terminal praticamente vazio, pegaria a mesma linha de ontem, durante o passeio com o free walking tour, mas, desta vez, o ônibus tinha pouca gente… também era domingo e de madrugada… Desci algumas estações mais a frente, na Javier Prado. O BRT aqui de Lima é muito funcional e bem sinalizado e a gente consegue se achar bem fácil por ele. A região da Javier Prado é parte do Centro Financeiro de Lima, como se fosse a avenida Paulista de São Paulo. Como sempre, fui navegando pelo Google Maps e não tive dificuldade nenhuma até então. Passei pelo terminal da Cruz Del Sur…No Peru não tem rodoviárias como no Brasil. Os ônibus saem de terminais das próprias empresas, e a Cruz del Sur tem 2 em Lima, por isso tem que ter atenção na hora de comprar a passagem. Foi uma caminhada de quase 3 quilômetros mas em pouco tempo cheguei ao prédio do Ministério da Cultura, de onde sairia o ônibus. Como cheguei cedo, aproveitei para tirar algumas fotos do lugar, cujo prédio é muito belo e imponente. Um pouco antes das 7 horas, estacionou um microônibus e um rapaz desceu com uma prancheta na mão. Tratei logo de ir perguntar e conferir se meu nome estava na relação... E sim! Entreguei o comprovante de pagamento e já me posicionei num assento na parte da frente e à direita do ônibus, para ir registrando todos os detalhes do trajeito. Iniciamos o passeio com andando pelas avenidas de Lima, que tinha o mesmo céu nublado de sempre neste dia. O que deu para perceber de diferente é a quantidade de lixo pelas ruas… Infelizmente, bem sujo por onde fomos passando. As vias expressas são muito boas… aliás, no Peru o asfalto das rodovias são muito bons mesmo! O guia do ônibus foi explicando como seriam as visitas. Faríamos uma parada de 30 minutos para o café da manhã e depois visitaríamos Vichama, Végueta e finalmente Caral, onde almoçaríamos. e quanto mais a gente se afasta da capital, piores vão ficando as condições urbanas… É muito seco por lá! Depois de percorrer algumas horas e ter parado para o café da manhã (não incluso), chegamos à primeira atração do dia: Vichama! Vichama é um sítio arqueológico muito recente. Foi descoberto em 2007 e fazia parte da Civilização de Caral. Fomos recebidos por um guia local que nos explicou a história da civilização e percorremos as construções, conhecendo os detalhes até agora descobertos sobre essa civilização pesqueira ainda tão pouco estudada. São mais de 25 hectares ainda não totalmente estudados… e o pior, ameaçados pelo avanço das casas, que estavam retirando materiais para a construção de outras moradias…. Imagina quanta coisa pode ter se perdido até então… Percorremos todo o sítio com o passeio guiado por um empolgado guia, de nome Kenji (nome do meu filho! 😜) que nos foi explicando cada detalhe e a história do lugar. Realmente, o Peru é um lugar maravilhoso para quem aprecia história e cultura... Fiz muitas fotos do lugar e pude aprender bastante sobre uma civilização incrível, mas totalmente desconhecida pela grande maioria, da qual me incluía, até então. Quando se fala em Peru, infelizmente resumem tudo à Civilização Inca e Machu Picchu... talvez até alguns lembrem de Nasca... Só estando aqui para conhecer o quão grande e diverso foi esse lugar antes da chegada dos saqueadores espanhóis! Passeio concluído, voltamos ao ônibus e deslocamos para ums pequena cidade, Végeta, onde visitaríamos um museu contendo mais informações sobre a civilização de Caral. Museu pequeno, mas com um rico acervo e excelente organização. Fomos guiados por Jane, que também com a mesma empolgação, nos contou mais a respeito da história e descobertas feitas na região. A população tem aprendido a valorizar muito a sua própria origem! Pé na estrada novamente e já estava com muita fome... Fomos percorrendo a região mais para o interior e pude perceber que mesmo com toda as dificuldades de uma terra árida e praticamente sem perspectivas, a população local persevera e trabalha o solo, conseguindo, contra todas as adversidades, plantar e colher o seu sustento... E o mais extraordinário, com técnicas e canais de irrigação herdados dessas civilizações desaparecidas! Agora sim... Finalmente em Caral, Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO! Antes de iniciar o tour pelo sítio, finalmente a parada para o almoço... Mas que, sinceramente, não deu para saciar a fome que eu estava sentindo. Foi um prato com um pedaço de frango que quase não tinha carne, só osso (carcaça, que chamamos aqui no Brasil), uma batata grande e outra média, bem diferentes da que estamos acostumados (afinal de contas, é o país com a maior diversidade em batatas do mundo!), um pedaço de espiga de milho verde e 3 vagens gigantes... Ah, sem esquecer do COENTRO 😝, que assim como no Nordeste brasileiro, é ingrediente obrigatório. Depois do almoço, fomos guiados por um arqueólogo para conhecer as ruínas de Caral. Grande parte dos trabalhos ainda continuam e o tamanho da área impressiona. São muitas as construções pelo lugar. Caminhamos sob um sol forte e ar bem seco por uma boa extensão. Infelizmente, não se pode ter acesso às construções. A mais impressionante delas é, sem dúvida, a Pirâmide Maior, com uma estrutura circular bem na entrada. Terminamos a visita e saí bem satisfeito por ter conhecido esse fantástico lugar, levando comigo muitas fotos e a vontade de explorar mais outros lugares igualmente incríveis por esse país tão especial. Esse foi o motivo por ter retornado por mais dois anos ao Peru... Chegamos na capital já à noite, por volta das 20h. Tratei logo de ir para o Hostel, fazer o backup das centenas de fotos do passeio e comer alguma coisa antes de dormir, já pensando na próxima aventura do dia seguinte... Mais um tour por Lima! Fiz um vídeo com todos os detalhes dos passeios, que deixarei logo abaixo. Procurei colocar tudo o que achava de importante para ajudar àqueles que pretendem conhecer o lugar. Só peço que, se o conteúdo for útil, não deixem de dar uma curtida, para incentivar as próximas postagens, além, é claro, de comentar e deixar o seu relato de viagem aqui no site. Assim, vamos nos ajudando e incentivando mais pessoas a conhecerem lugares fantásticos pelo mundo! É isso aí! Não perca o próximo episódio dessa jornada incrível... 🤠👍 Próximo episódio: Centro Histórico de Lima
  11. Olá mochileiros, essa é a terceira viagem que descrevo aqui no mochileiros e da qual muito me orgulho - seja por ter ido à minha paixão (Londres) quanto ao planejamento da viagem; afinal a estruturei desde agosto para realizá-la no fim do ano (Haja pesquisa!). O resultado de tanto trabalho segue condensado em milhares de palavras. Espero que ajude (e incentive) a potenciais viajantes a conhecer estas capitais mundiais. EDITADO
  12. 1. Chapada dos Veadeiros: Cachoeira dos Cristais + chegada em Goiás (Foto: Cachoeira Véu de Noiva - Fazenda dos Cristais) Mapa: https://goo.gl/maps/B6fUo5G4PnNs5Snh6 Acordei um pouco antes das 6h da manhã, dormi bem, estava cansado da viagem de ônibus de São Paulo até Alto Paraíso- Goias. Hoje é dia 06 de dezembro de 2019, o dia amanheceu nublado e o sol aparecia vez em quando bem tímido. Assim, apenas preparei o que eu iria levar, pois o destino do dia prometia: Cachoeiras dos Cristais. Dar inicio de vez às visitas pras cachoeiras da Chapada dos Veadeiros. Com a carteira, câmera fotográfica, celular e chave numa sacolinha, eis que as 06h40 comecei minha caminhada rumo a GO-110. Saí a rua do Camping Girassóis, dobrei à esquerda na Av Ary Valadão Filho pra, já no portal da cidade, tomar à direita na rodovia GO-110. A partir de então me pus a fazer uma corrida de leve num trajeto de 5km por essa rodovia, na maioria do trecho a estrada permanece reta, mas não plana. Também nada de aclives e declives acentuados. Com uma paisagem bem bonita do cerrado brasileiro, as 07h30 me deparo com a placa indicando Fazenda Cachoeira dos Cristais, só seguir mais 3km à direita, numa estrada de terra, daí então volto a caminhar, bem suave e reparando cada detalhe que posso pelos meus sentidos. Devagar também porque o local abre as 08h00 ainda. Observando os besouros, as abelhas, os lagartinhos, as folhas, as flores, as árvores, os pássaros, as formigas, a terra, os morros, eis que as 08h10 apresentei na portaria, um senhor me atendeu, seu Chiquinho, e como a lanchonete ainda não estava aberta fui direto pras cachoeiras. São varias, muitas de verdade, porém segui direto até a última que é a Véu de Noiva e na volta fui parando nas outras. A trilha até a Véu de Noiva é de 400 metros e essa queda é simplesmente encantadora, o sol ainda meio tímido ajudava a reluzir a beleza contida nessa parte do paraíso. Após muito descansar e curtir numa boa, comecei a subir para as outras quedas, são lindas também, uma perto da outra. Realmente aqui tem muitas opções para todos os gostos e disposições. As 10h30 a chuva veio nos acompanhar e então foi a deixa pra eu comer os deliciosos pasteis da lanchonete (pedi Frango com pequi e de Marguerita) e tomar uma saudável jarra de suco de laranja. Agora estou escrevendo num papel, os pingos caem leve na grama e na terra, minha cobertura é um quiosque de palha, o apoio para o papel é uma mesa de madeira envernizada, do meu lado um redeiro. Alguns trovões anunciam chuvas para as próximas horas. Como cheguei em Alto Paraíso - Goiás (Chapada dos Veadeiros) No terminal Rodoviário Tietê em São Paulo, embarquei (as 18h - 04/12) num busão pra Brasilia pela viação Real Expresso, preço R$159,00. Cheguei na Rodoviaria Interestadual de Brasilia as 10h30 (05/12), portanto perdi o ônibus das 10h que opera de Brasilia até Alto Paraíso, o próximo só viria as 19h (R$45,00). Bom, pensei em procurar carona e também pensei em pegar metrô e conhecer a cidade, mas no caminho do metro, que é logo do lado a rodoviária, uma quentinha me chamou por R$09,00, então almocei ali mesmo e depois voltei pra esperar no espaço VIP da Real Expresso, daí já aproveitei pra entrar em contato com familiares e amigos, além de avisar a dona do Camping que eu estava a caminho e iria chegar umas 23h00. Fui recebido na rodoviária de Alto Paraíso que está bem próxima do Camping dos Girassóis, armei a barraca e fui dormir... Estou em paz, depois eu volto por aqui. E com fotos. Pédenatureza!!! Página facebook: https://m.facebook.com/campingecachoeiradoscristais/?locale2=pt_BR
  13. Relato da minha viagem de ônibus para o Chile! Depois de um ano de muito sufoco e planejamento, finalmente fui pra ficar! https://hemersoncoelho.wixsite.com/home
  14. Pessoal, no próximo dia 14 de janeiro eu devo estar indo do Rio para Macaé (RJ) para gravar vídeos. Devo ir de ônibus pela 1001 e voltar de avião pela Azul Conecta. A minha hospedagem de uma noite está reservada para o hotel Nolasco, no Centro de Macaé (perto do Mercado de Peixes). Eu preciso estar no aeroporto da cidade às 8h55 do dia 15 de janeiro (segundo recomendações da própria Azul). Agora, eu pergunto: É seguro ir de ônibus do Centro de Macaé (perto da Prefeitura / Mercado de Peixes) até o aeroporto com uma mala G e uma mochila de notebook? Qual ônibus eu tenho que pegar? Demora muito o trajeto? Quanto tempo? De quanto em quanto tempo tem ônibus nessa rota? Os ônibus nesse horário são muito cheios? São muito quentes?
  15. Olá pessoal, pretendo ir para o Parque Nacional do Itatiaia em março de 2021 (ou quando a pernoite no parque for reaberta), saindo de São Paulo e indo de ônibus até a cidade de Itatiaia. Segundo relatos eu vi que a maioria dos tranfers até a portaria da parte alta (portaria do Marcão) saem da cidade de Itamonte. Gostaria de encontrar algum contato de transfers que saem de Itatiaia.
  16. Um lugar de belas praias, águas limpas e com cores fantásticas, distante num voo de apenas 50 minutos da maior cidade do Brasil… Essa é a encantadora Florianópolis, capital de Santa Catarina, região sul do Brasil. É uma ilha, mas também tem uma partezinha no continente, que muita gente esquece, o chamado "Estreito", com uma bela orla que é mais bonita porque dá visão para a Ilha! A ilha de Santa Catarina, carinhosamente chamada de Floripa ou ainda de Ilha da Magia, é um dos destinos turísticos mais procurados no verão, não só pelas suas praias paradisíacas, mas também pelas muitas opções de lazer, gastronomia e cultura. Fundada em 1673, tem cerca de 508 mil habitantes, sendo a 2ª mais populosa do estado (a maior é Joinville, no norte do Estado). Em sua história, já foi chamada de Ilha de Santa Catarina, Nossa Senhora do Desterro, Desterro (que nome horrível!!!) e finalmente Florianópolis, uma triste homenagem ao maior algoz do povo Catarinense, o presidente Floriano Peixoto, que promoveu uma série de fuzilamentos na ilha e, como castigo, teve o seu nome perpetuado justamente nesse lugar. Possui um terreno bem acidentado, com praias espremidas entre o mar e os morros. As mais famosas são: Canasvieiras, principal reduto dos argentinos Jurerê, o point das baladas e festas noturnas Joaquina e Praia mole, o paraíso dos surfistas e Ribeirão da Ilha, guardiã da colonização açoriana. A ilha é ligada ao continente por 3 pontes. As duas de concreto são Pedro Ivo Campos e Colombo Sales. Mas a mais famosa é a terceira delas, a ponte pênsil Hercílio Luz, cartão postal de Santa Catarina. Essa velha senhora tem mais de 94 anos e esteve totalmente fechada por décadas (28 anos), até a sua total reabertura só em março de 2020. Agora pode ser visitada e, nos finais de semana, é totalmente voltada para ciclistas e pedestres, sendo um passeio gratuito e imperdível! Nos dias de maior ventania, a emoção é garantida, pois ela oscila bastante! Além de automóveis e motos, podemos chegar de ônibus, desembarcando no Terminal Rodoviário Rita Maria, logo na entrada da Cidade e bem próximo do terminal urbano. Recebe ônibus de todas as partes do Brasil e também da Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. Se você vier de ônibus, caminhando poucos metros, já estará no terminal de integração do Centro, o TICEN, de onde partem onibus para literalmente todos os cantos da Ilha e demais terminais. Dá para conferir as opções e horários no próprio google Maps ou no Moovit. Tem um aplicativo próprio também, o Floripa no Ponto, com todas as rotas e terminais. Vale a pena conferir! A outra maneira de chegar à Capital é através do Aeroporto internacional Hercílio Luz, um amplo, moderno e confortável Aeroporto, cujo novo terminal foi inaugurado em outubro de 2019. Na parte externa tem um pequeno mercado da rede Imperatiz com preços razoáveis, dando para comprar um lanchinho mais em conta. Se a fome for grande, dá para encontrar almoço por 30 reais. Não é barato, mas em se tratando de aeroporto, é uma opção a ser considerada. Nesta última vez, almocei e estava muito bom! O aeroporto conta com uma linha de ônibus urbano que facilita bastante a vida do mochileiro (direto para o TICEN ou TIRIO). Um Uber, por exemplo, sai pelo menos uns 30 reais para se chegar ao centro da cidade! E não se preocupe, o transporte público é bem eficiente e seguro. Qualquer que seja a maneira de andar por Floripa, esteja preparado para um dos seus maiores problemas… O trânsito! Ele se agrava ainda mais durante a temporada de verão. Os congestionamentos são frequentes e encontrar estacionamento público na região central e nas praias é uma verdadeira loteria. A maioria dos lugares tem estacionamentos particulares, e cobram na média 20 reais (ou pilas, como eles dizem... 🤭) pelo período. Por isso, sempre quando vou por lá, deixo o carro onde estou hospedado e procuro ir de ônibus para todos os lugares. Assim, não tenho stress com o trânsito infernal e nem perco tempo procurando lugar para estacionar ou correndo dos flanelinhas (sim, tem bastante e enchem o saco). Mas as praias e as paisagens compensam o esforço! São águas bem limpas, mas frias, em comparação ao Nordeste. Fora do verão então… Geladas! As mais quentinhas estão no Norte da Ilha. No quesito gastronomia, não deixe de saborear as ostras, além, é claro, da tradicional sequência de camarão, girando em torno de 100 a 150 reais para duas pessoas. É composta por camarões à milanesa, fritos e "ao bafo" (no vapor), acompanhados por filé de peixe, arroz, feijão, pirão de peixe, farofa, batatas fritas e vinagrete, muito bem servido para 2 até 3 pessoas. O melhor lugar para se provar é na Lagoa da Conceição ou na Costa da Lagoa e esses preços são de lá também. E qual a melhor época para ir à Florianópolis? Certamente é no verão, mas é justamente o período de maior movimento na Ilha… A alta temporada vai de 15 de dezembro ao final de fevereiro e é sinonimo de muita gente, preços altos tanto de hospedagem quanto de alimentação, além de filas e congestionamentos em todos os acessos às praias. De março até abrill, além de garantir uma temperatura agradável e menos chuvas, os preços em geral caem bastante, tornando-se uma ótima opção! Agora em dezembro, aluguei uma casa para 2 pessoas por 110 reais a diária, na Lagoa da Conceição. Qualquer que seja a época escolhida, tem sempre muita coisa legal para se fazer em Floripa! Deixo o vídeo abaixo para ilustrar melhor esse post. Se lhe for útil, peço que deixe os seus comentários e deixe um like para incentivar a postar mais materiais. Vou detalhando os passeios nos próximos! Grande abraço! 🤠👍 https://www.youtube.com/watch?v=JaERxlPHZ_k
  17. Olá Mochileiros aqui segue o texto do planejamento da minha viagem preferida, ao longo de vários meses - e, claro, valeu muito a pena. EDITADO
  18. Em Florianópolis são muitos os lugares para se visitar, mas um deles é quase obrigatório, a Lagoa da Conceição. Marco da colonização inicial da cidade, tem muitas atrações culturais, históricas e gastronômicas. Deixarei abaixo um panorama do lugar, com dicas e impressões da última visita em dezembro de 2020. A lagoa da conceição é onde a cidade começou. Está ao leste de Florianópolis e é dividida em duas partes por uma ponte, a lagoa de dentro e a de fora, estando ligada ao mar pela Barra da Lagoa Para se chegar até ela entrando na ilha, pega-se a beira mar Norte até o Itacorubi. Mas calma, não se preocupe porque tem muitas placas indicativas até o acesso à rodovia SC 404, que nos leva até o nosso destino. É uma via de pista simples e que fica bem complicada durante a temporada, devido ao movimento intenso e pelo relevo íngreme e bem sinuoso. Na parte mais elevada, temos um mirante com um pequeno estacionamento gratuito. Oportunidade para se ter uma visão da bela paisagem da região. Depois disso, agora é só descida, mas com curvas ainda mais fechadas, pedindo muita atenção e paciência até o final. Chegando no chamado centrinho da Lagoa, o mais difícil e encontrar um lugar para estacionar durante a temporada, porque na principal são poucas vagas e as ruas transversais são bem estreitas. Apesar de poucos hotéis, tem muitas opções de hospedagem em hostels e casas de aluguel por temporada, que considero a melhor opção para quem viaja acompanhado. Encontrando uma opção próxima ao centrinho e ao terminal urbano, é possível explorar as principais atrações à pé e de ônibus, sem o stress do trânsito e do gasto com estacionamento. Da pequena ponte que corta parte da lagoa, se tem uma bela visão da marina e da chamada Lagoa de fora… Boa também para observar o cotidiano do lugar A avenida das rendeiras é passagem obrigatória e caminhar pelo calçadão é uma ótima maneira de apreciar a vista com calma e temos acesso às belíssimas dunas de areias branquinhas e bem finas, é uma atração bem característica da região. Continuando a caminhada no sentido a Joaquina, essa parte da Lagoa tem uma boa estrutura para passar o dia, com sombras e gramados, além de ser bem em frente aos restaurantes. Bateu fome, é só atravessar a rua para comer. Conta também com quiosques, aluguel de caiaques e aulas de Stand Up e windsurf. Suas águas são bem rasas e limpas na maior parte da sua extensão, mas convém sempre dar uma conferida, principalmente nas épocas de maior movimento. A lagoa de dentro tem águas mais escuras.. parecendo sujas 😦 No Centrinho encontramos agências bancárias dos principais bancos, supermercados, vários restaurantes e um comércio bem variado… ah, e muitos brechós! Estando por lá, não deixe de visitar a parte histórica, que preserva parte do calçamento original que dá acesso ao Santuário de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Lagoa, que deu o nome a esta região. Esta igreja recebeu a visita ilustre de Dom Pedro II por 2 vezes, que doou 2 sinos para ela. Um pouco mais acima, ainda preservando a arquitetura colonial, temos a casa do vigário, datada do século 18, mais uma belo panorama do lugar. Em termos de opções gastronômicas, temos uma variedade bem grande, assim como em preços… Uma boa opção para quem gosta de culinária oriental é esse buffet, com ótima variedade em carnes, saladas e até sushis. Fica no Shopping Via Lagoa e abre todos os dias para almoço Você vai encontrar dois tipos de ônibus. O amarelo é o executivo. É mais caro (o dobro do comum) e confortável. Para em qualquer lugar também, bastando acenar. O outro é comum (azul e branco), que tem interligação entre os terminais. A terceira opção são os barcos, que fazem o transporte pela Lagoa nos mesmos valores dos ônibus urbanos. O transporte por aplicativo também é uma opção… Não tão barata, mas com uma ótima disponibilidade e comodidade para quem quer conhecer as outras atrações na ilha, principalmente a noite As atrações mais próximas são o passeio de barco até a Costa da Lagoa, a Praia da Barra da Lagoa, a Praia Mole, Praia da Joaquina. E, para aqueles dias em que está chovendo muito, uma ida até o centro da cidade para visitar o mercado público ou andar pelos museus e igrejas é uma das opções. Ah e no final da tarde, o por do sol na Lagoa é imperdível! Esse é só um resumo, procurei detalhar e ilustrar no vídeo sobre o lugar. Dá uma conferida e se lhe foram úteis as informações, deixe o seu comentário e o like lá no youtube (@trips.flicks). É isso aí, um grande abraço e até breve!
  19. Bom dia. Estou juntando um pequeno grupo de amigos para fazer uma viagem até os EUA. Só que de ônibus. Iremos comprar um ônibus e ir dirigindo até os EUA, porém, encontramos apenas um problema: a travessia para o Panamá. Alguém saberia nos ajudar? Vimos na internet que quem faz essa viagem deixa o carro em uma balsa e segue de avião até pegar o carro de novo, mas como vamos de ônibus, não sabemos se a balsa suporta tal veículo. E se suportar, gostaríamos também de saber qual empresas fazem esse tipo de serviço, para entrarmos em contato via email. Obrigado desde já.
  20. 15/03/2020 Logo após a visita ao sítio arqueológico de Mayapán, fui procurar uns cenotes que constavam no Google Maps e acabei parando no pequeno povoado de Telchaquillo... Caminhei pela rodovia até a entrada da cidade, sob um sol escaldante... Cheguei no centro do povoado e percebi muita coisa interessante, principalmente na construção dessa igreja. As pedras principais foram retiradas de construções maias, e ainda se pode observar várias inscrições nelas. Imagine quanta coisa foi destruída, pois sabemos que os espanhóis aproveitavam as pedras dos templos para construir suas fortalezas, igrejas e casas... E a força da conversão religiosa imposta pelos conquistadores, fez com que a população se tornasse majoritariamente católica. O calor estava grande e saí perguntando a respeito do Cenote, que, para a minha surpresa, ficava bem na praça central... Porém, subterrâneo! Paguei incríveis $10 pesos para o acesso e desci na caverna, que tinha apenas uma abertura na parte superior que iluminava o restante do lugar. Havia somente duas famílias com crianças e, apesar de parecer pequeno, aproveitei bastante mais essa experiência. As águas azuis, transparentes e refrescantes deram uma boa revigorada depois de tanto sol nas andanças por Mayapán e a caminhada pela rodovia em busca dos Cenotes. Pode até não ter sido aqueles que eu procurava, mas valeu muito a pena ter conhecido mais este. Depois desse momento relaxante, para voltar fiquei sabendo que o ônibus passava pelo povoado. Voltei até uma mercearia para tomar um refrigerante bem gelado e pouco depois veio o ônibus. Apesar de feio, até que era confortável e, como foi parando em todos os povoados pelo caminho 🙄, aproveitei para conhecer muitos outros lugares interessantes para uma nova visita na região! Ah, o ônibus foi bem mais barato: $27 pesos! Quer conhecer os detalhes e a história do local? Dá uma olhada no link de deixei aqui embaixo: Mochilão pelo México: o Cenote de Telchaquillo Espero que tenha ajudado! 🤠👍
  21. 11/03/2020 Fundada em 28 de maio de 1543, Valladolid ainda guarda o ar da arquitetura colonial e é uma cidade fundamental para quem quer explorar a região e o principal sítio arqueológico Maia, Chichén Itzá! O terminal de ônibus da empresa ADO (aquela da mulher falando sem parar nos terminais 🥴) fica bem no centro da cidade, facilitando muito o deslocamento. As cidade em si é bem tranquila e pude perceber que é bem policiada. Isso é um aspecto bem legal das cidades da região, pois a sensação de segurança é muito grande e o povo muito amistoso. Escolhi um hostel bem próximo ao terminal e também estrategicamente localizado para conhecer as principais atrações da cidade, bem como próximo a supermercados. Nas minhas pesquisas por hospedagem, além desses itens mencionados, vejo as facilidades disponíveis como cozinha compartilhada! Isso dá uma baita ajuda para baratear os custos, pois faço compra nos mercados e cozinho algo mais saudável. A cidade tem como atrativo principal as construções da época do período colonial, vários Cenotes nas proximidades e sítios arqueológicos importantes, como Chichén Itzá e Ek Balam. Um detalhe importante é que o horário local é 1 hora a menos do que o de Cancún. Assim que cheguei fiquei perdido quanto a isso... O post aqui é bem resumido, pois preferi fazer um vídeo mais detalhado: Mochilão por Valladolid
  22. Em setembro de 2018, fizemos uma viagem ao Chile e Peru. Roteiro - 24 dias São Paulo > Santiago > Valparaíso > San Pedro do Atacama > Tacna > Arequipa > Cusco > Ollantaytambo > Aguas Calientes > Machu Picchu > Cusco > Lima. Começamos nossa jornada no Chile, em Santiago, Valparaíso e San Pedro do Atacama, cujos relatos seguem abaixo: No ônibus das 20:30, deixamos San Pedro do Atacama em direção a Arica, cidade chilena fronteira com o Peru. Seriam 8 horas de viagem, que à noite tínhamos esperança de sequer vermos passar. Com o coração apertado de deixar aquele lugar que tinha acordado tanto dentro de nós, nos despedimos do céu mais estrelado do mundo prometendo, para o Universo e uma para a outra, que voltaríamos logo, em breve, a tempo de não esquecermos toda a emoção que sentimos, nem de deixarmos a brutal rotina do acordar-trabalhar-dormir nos transformar em marionetes que fazem o uso da palavra "sabático" para justificar o tempo em que resolveram ser felizes. Logo nós, que tínhamos acabado de enxergar o não tamanho do mundo. Chegamos em Arica ainda escuro. Claudio (amigo que fizemos no Atacama, junto com seu fiel cão Lucky, artista plástico de Valparaíso que, cansado do mesmo todo-dia da vida e do consumo sentimental das relações obrigatórias, encontrou em San Pedro um porto. Breve e temporário.) tinha nos dito que, ao chegarmos, deveríamos atravessar a rua para a outra rodoviária, a internacional, onde poderíamos pegar um ônibus para o Peru. Foi uma ótima dica, ou teríamos ficado perdidas na escuridão da falta de informação e sinalização. Ao chegarmos na rodoviária internacional, que mais parecia o ponto final de uma linha de ônibus bem acabada em uma cidade quase fora do mapa, uma mulher sentada numa mesa nos informou que o ônibus para Tacna só sairia a partir das 8:30 da manhã. Eram 4:30 da madrugada. A outra opção, como ela sugeriu, era atravessar a fronteira com um dos muitos motoristas de carro que faziam ofertas de assentos pelo mesmo valor dos ônibus. Não, só se fôssemos loucas de aceitar. Assistimos demais "Presos no Estrangeiro" para arriscarmos uma prisão por tráfico de drogas com um estranho que diria que era tudo nosso, das gringas. Nunca. Resolvemos dar uma volta na rodoviária para despistar a mulher que nos alucinava com essa ideia, quando ouvimos sem muita certeza, o motorista de um ônibus gritar "Tacnabus, Tacnabus" e corremos para confirmar a informação. O ônibus ia para a Bolívia, mas primeiro pararia no Peru, em Tacna, para onde estávamos indo. Com o dinheiro guardado na calcinha, entramos no ônibus e seguimos para o nosso próximo destino. Na fronteira: sai do ônibus, carimba passaporte de entrada no Peru, passa as mochilas no raio X, tira o vinho da mochila, mostra que é vinho, guarda a garrafa, volta as mochilas para o bagageiro, sobe no ônibus. E em 40 minutos, chegávamos em Tacna. *ATENÇÃO! Ao desembarcar no aeroporto em Santiago do Chile, na entrada no país, além do passaporte carimbado, também entregam um papelzinho, aparentemente sem nenhum valor e sem nenhuma explicação. GUARDE-O DENTRO DO PASSAPORTE! Na travessia da fronteira, esse papel é exigido. TACNA Não esperávamos encontrar em Tacna a cidade charmosa e acolhedora que descobrimos. De habitantes tacanhamente tímidos, que nos olhavam surpresos e alegres ao perguntarmos seus nomes, essa cidadela conquistou nossos corações, receosos de não conseguirem mais se apaixonar depois de conhecer o Atacama. Mas Tacna é leve, florida, descompromissada, como que se viesse só para provar que é possível amar depois de amar. O sotaque, de tanta timidez, torna o espanhol mais difícil aos ouvidos. Os bancos das praças possuem tetos de flores para fazer sombra. Na Plaza de Armas - nome de todas as praças principais de todas as cidades do Peru - há fotógrafos velhinhos andando sob o sol, sorrindo e sugerindo um retrato para a posteridade, como um pedaço de tempo congelado entre as flores coloridas, as palmeiras altíssimas, a fonte imponente, o arco marcante da cidade e, sempre, a igreja. As lojas são todas setorizadas, de forma que os supostos concorrentes são colegas vizinhos, e você jamais vai conseguir tirar uma xerox se estiver próximo dos açougues ou dos consultórios ortodônticos, uma pequena obsessão tacniana. Por toda a rua principal, há galerias como camelódromos, com cabines de câmbio, tabacaria, lojas de joça e manicures enfileiradas em carteiras escolares oferecendo seus serviços. Em Tacna você vira a esquina e se depara com uma padaria a céu aberto no meio da rua! Carrinhos de pães perfumam o entardecer e nos transportam para uma imaginada infância peruana. Foi ali que também comemos o melhor hambúrguer de cordeiro da nossa vida. No "Cara Negra", uma sanduicheria especializada em cordeiro, que eles criam lá mesmo no sítio atrás do bar. É descolado e tem drinks deliciosos. Faz valer a visita na cidade. Por todos os lugares que passamos, sempre procuramos pelo Mercado Central, que é onde encontra-se a essência do local. O Mercado Central de Tacna é imperdível. Tem de tudo. Especiarias, ervas, carnes, queijos, farinhas, biscoitos, frutas, verduras, doces, produtos de limpeza e muitas, muitas casas de sucos. Na "Juguería Sra Rosita", uma simpática senhora de sorriso frouxo e vontade de conversar, tomamos maravilhosos sucos de melão e de morango, muitíssimo bem servidos, de ficar na memória. Conhecemos também Miguel, dono de uma barraca de remédios de plantas medicinais, que sabia a erva ideal para absolutamente todo tipo de enfermidade. Ao caminharmos de volta para o hotel, bem encantadas com a surpresa de Tacna, uma vendedora nos parou para oferecer azeite. Ao agradecermos e sorrirmos, ela trocou a oferta para um branqueador dental. Talvez por marketing, ou pela já citada fixação por dentes perfeitos dos habitantes da li. Tomara. Por fim, antes de partirmos, passamos por uma casa roxa, um centro de, como dizia a placa, "Magia y Diversión". Sem isso, qual seria mesmo o sentido de tudo? Com a delicadeza dessa mensagem tão sutil e necessária, seguimos nossa viagem em direção a Arequipa. - Onde ficamos: Ficamos no Nice Inn Tacna, no centro da cidade, com atendimento muito cordial. As pessoas são super simpáticas, o quarto era confortável, chuveiro quente e café da manhã bem simples. Nice Inn Tacna - Av Hipólito Unanue 147, Tacna 23001, Peru / Telefone: +51 52 280152 / booking.com/hotel/pe/nice-inn-tacna.es.html - Onde comemos: Cara Negra - Cnel. Bustios 298 / Telefone: +51 952 657 540 / @caranegraoficialtacna / facebook.com/caranegraranchosanantonio/ - Onde fomos: Mercado Central de Tacna - Calle Francisco Cornejo Cuadra 809, Tacna 23003, Peru Plaza de Armas - Paseo Cívico de Tacna, Tacna 23001, Peru Seguimos para Arequipa, Cuzco, Ollantaytambo, Aguas Calientes, Machu Picchu e Lima, que detalharemos em post separados. https://www.instagram.com/trip_se_/
  23. A intenção da viagem é a de conhecer os sítios arqueológicos da civilização maia, pois o tema Arqueologia é a minha principal motivação para as viagens pelas Américas 🤠 (Peru, Bolívia, Chile e agora México). Cancún foi escolhida como a porta de acesso e, assim, comecei a fazer um roteiro e a pesquisar os sítios arqueológicos que seriam possíveis de serem visitados durante os 10 dias em que permaneceria no México. Comprei as passagens de São Paulo (Congonhas) x Cancún pela empresa Gol, que fez uma boa promoção ao preço de R$ 1600,00, já com todas as taxas. As passagens de Florianópolis x São Paulo, incluindo o retorno, consegui comprar com as minhas milhas no programa Smiles. Algumas passagens de ônibus do roteiro comprei no site da empresa de ônibus ADO e, por terem sido compradas com antecedência, garanti um bom desconto que chegou a mais de 60%, como foi o caso dos trechos de Valladolid x Chichén Itzá (ida e volta) e Mérida x Cancún (somente ida). Vale muito a pena pesquisar e comprar mesmo com a taxa de IOF e variação do câmbio no cartão de crédito. Comprei dólares para levar, aguardando até o último momento para ver se baixava, mas não teve jeito... A cotação que peguei em 03/03/20 foi a de R$ 4,75 por doleta, e mesmo assim, com a disparada que aconteceu nas semana seguintes, chegando a R$ 5,25, até que me dei bem. O roteiro estabelecido foi o seguinte: 07/03 - Embarque em Florianópolis com destino a São Paulo (Congonhas), para, de lá, pegar outro vôo até Brasília; 08/03 - Embarque em Brasília com destino a Cancún 10/03 - Deslocamento de Cancún a Tulum; - Visita ao sítio arqueológico de Tulum - Pernoite na cidade. 11/03 - Visita ao sítio arqueológico de Cobá; - deslocamento de Tulum a Valladolid; 12/03 - Visita ao sítio arqueológico de Chichén Itzá; 13/03 - Visita ao sítio arquelógico de Ek Balam e Cenote X-Canche; 14/03 - Deslocamento de Valladolid para Mérida 15/03 - Visita ao sítio arqueológico de Mayapán e Cenote de Telchaquillo; 16/03 - Visita ao sítio arqueológico de Uxmal 17/03 - Deslocamento de Mérida para Cancún 18/03 - Compras no Walmart e Mercado 28 - Embarque de retorno de Cancún para São Paulo (Congonhas) Assim sendo, com todos os lugares definidos, hostels reservados (mas não pagos) pelo Booking e U$ 500 no bolso, estava pronto para mais um mochilão... Desta vez pelo México! 07/03/20 - sábado Minha viagem teve início em Florianópolis, mais precisamente no bairro de Canasvieiras, norte da Ilha. Cheguei no terminal urbano de Canasvieiras, carreguei o cartão de transporte com 20 reais e fui para a fila do ônibus direto ao centro, linha TICAN x TICEN (210) . Como tenho o cartão, a viagem ficou R$ 4,18, senão seriam R$ 4,25. Saímos às 07:50h e chegamos às 08:20h sem pegar trânsito, pois era um sábado. No terminal do centro (TICEN), vi o que horário do próximo ônibus direto e seria só às 09:20h e, para não ficar esperando muito, perguntei e foi indicado ir ao Terminal do Rio Tavares, pegando o ônibus da linha 410 TICEN x TIRIO, que saiu logo em seguida e em menos de 30 minutos, já chegamos no TIRIO. O próximo ônibus para o Aeroporto sairia às 09:00h (Aeroporto x Via Tapera 477) e saiu quase vazio o que foi muito bom para poder escolher um lugar e acomodar a mochila maior. Apenas 15 minutos depois e já estávamos no Aeroporto, descendo bem em frente ao terminal de embarque. Olhei os voos para São Paulo, na intenção de pedir a antecipação se fosse o caso e tinha um que sairia em menos de 40 minutos. Até fui para a fila do balcão para tentar antecipar, mas demorou tanto que já não teria mais tempo hábil. Fui para o embarque e utilizei o cartão gerado na reserva pelo celuar, funcionando sem problema. No raio x, devido às diversas baterias dos equipamentos (power bank, gopro, gimbal, câmera fotográfica...), pediram para olhar a bagagem mais detalhadamente, mas já liberaram em seguida. Fui direto para o portão 11, pois sabia que existem algumas poltronas grandes e macias que muita gente não conhece... Consegui pegar uma, me instalando para o carregamento dias equipamentos, backup das fotos e também adiantar o upload, pois o wi-fi deste aeroporto é muito bom e permite conexão por até 3 horas. Chamaram meu nome no alto falante e fui até o balcão ver do que se tratava. A fileira 13, na qual havia feito a reserva do assento, não existe nesse avião e me alocaram na 10A. O avião chegou atrasado, já às 11:45h, e ainda tivemos que aguardar o desembarque das pessoas que chegaram nela. Aproveitei que sou cliente ouro e entrei logo após os idosos. Para a minha surpresa, na minha poltrona não tinha janela! Justamente reservei para poder filmar a decolagem... Mas, ainda assim, com certo contorcionismo, consegui registrar com a GOPRO a bela visão da decolagem, que passa muito próximo à Ilha do Campeche. Durante o vôo serviram biscoito e peguei um suco junto, para enganar a fome, pois infelizmente o serviço da Gol nos destinos nacionais têm se resumido somente a isso... Chegamos a Congonhas por volta das 13:25h, tive que sair no desembarque e fazer novo embarque. Facilita bastante o fato de não ter bagagem despachada. O preço das comidas até que estavam razoáveis, com promoção no McDonald's de 2 sanduíches por R$ 15,00 e rodízio na Pizza Hut por R$ 30,00. Preferi ficar com meu lanche e chocolate mesmo. Achei um lugar com carregamento de energia e ocupei os bancos. A internet gratuita é boa, mas só permite o acesso a páginas da web e Facebook, não sendo possível fazer backup das fotos que tirei durante a viagem com a GoPro. Longa espera... Por volta das 17h vi a previsão de portão 12 para o vôo a Brasília (já fazendo parte da viagem comprada de São Paulo x Cancún), porém, chegando lá, já havia outro para o Rio quase no mesmo horário. Fiquei atento até que anunciaram a mudança para o portão 17, que fica no final do piso térreo. Tive que voltar quase todo o aeroporto para ir a esse portão! Embarquei rápido e fui o segundo a entrar no avião. Hoje, como todo mundo leva bagagem de mão, quanto mais rápido pudermos entrar, mais garantido fica o espaço no bagageiro. Nem podia pensar em despachar a mochila pois tinha todo o meu equipamento fotográfico dentro dela. O embarque demorou e a decolagem se deu com atraso, às 18:40h. Preferi sentar na poltrona 9D, corredor, para agilizar o desembarque. A surpresa boa foi o lanche que serviram, pois além do tradicional biscoito e suco, deram também uma barra de chocolate da Lacta 60% de cacau... 😋 Ao pousarmos às 20:17h estava chovendo forte e na saída do finger perguntei ao funcionário da Gol se realmente poderia sair do aeroporto e embarcar amanhã, haja visto que seriam 14h de espera, e ele confirmou que sim. Quando saí do aeroporto já não chovia e fui me hospedar para o pernoite. Pensei em parar no restaurante do Posto Shell, mas segui em frente tendo em mente pedir algo pelo Ifood. Chegando no hotel, pedi uma pizza grande e aproveitando o desconto que tinha no Ifood, saiu por R$ 10,99 🤪. Às 22h chegou a pizza que não era muito recheada, mas matou bem a fome. Fiz os backups das imagens da Gopro e fui dormir por volta das 23h, com a intenção de acordar cedo para estar no Aeroporto por volta das 07:30h. Gastos no dia: R$ 4,18 (ônibus urbano em Florianópolis) R$ 4,50 (ônibus em Brasília) R$ 10,99 - pizza no Ifood 08/03 Acordei por volta das 5h e fiquei deitado até às 06:28h. Tomei o café da manhã e já me pus a caminho do aeroporto. Cheguei bem rápido e fui perguntar a respeito do meu acesso à área de embarque pois o cartão emitido no celular não tinha informações e no totem a viagem não foi localizada. Fui até o balcão e emitiram a passagem do segundo trecho, Brasília x Cancún, mas só pude entrar no embarque internacional após às 07:30h. Depois disso, passei pelo raio x sem problema e depois pela migração, acessando a parte do embarque internacional. Estava no portão já às 07:40h. Uma mulher sentou-se atrás do meu banco e ficou espirrando e fungando atrás de mim. Depois, uma velha sentou quase ao meu lado e começou a tossir e assoar o nariz... Aí, não vi outra alternativa senão colocar uma máscara, nem por conta do Corona vírus, mas por proteção a qualquer outro vírus, pois perder a viagem por conta de uma gripe seria um desastre. Fui ao banheiro e às 09:20h já estava na fila de embarque preferencial, entrando no avião em pouco tempo. Era um Boeing 737-800, apertado e sem tela multimídia, com tomadas quebradas... Meu assento era lá no fundo, na 31D corredor (cancelaram a minha reserva e emitiram outra poltrona), porém, quando anunciaram que o embarque estava encerado, pulei para uma poltrona vazia na janela. Dica importante, mesmo não estando lotado o vôo, os bagageiros depois da fileira 30 estavam lotados. O avião era muito pequeno para uma viagem tão longa. Ainda bem que, como viajo frequentemente, já havia instalado o APP para assistir aos vídeos da Gol e pude me distrair um pouco. A revista da companhia está cada vez mais pobre de conteúdo e nem dá para ver algo interessante nela. Foi anunciado que o voo faria uma escala em Manaus, o que será ótimo para filmar também esse pouso também. Comi uma maçã que trouxe e já senti o cheiro da bóia...😛 Espero que pelo menos seja boa! Pior que não era a refeição, mas sim um lanche... Foi servido um misto quente de queijo com peito de frango (bem gostoso) e tomei um suco. Fui assistindo ao filme Ford vs Ferrari, que é muito bom. Por volta das 13h (12h local devido ao fuso horário) pousamos em Manaus para o reabastecimento da aeronave. Consegui capturar boas imagens da aproximação e pouso. Uma fila enorme se fez para o banheiro, que estava bem pertinho de mim. Continuei usando máscara. Decolamos, terminei o filme mas não havia nenhum outro interessante para assistir. Senti um cheiro de comida e acho que vai sair mais alguma coisa para comer. Realmente, começaram o serviço às 14:42h (13:42 local) e até chegar em mim, que estou nas últimas, vai demorou um monte... Pois bem, 15 minutos depois recebi o meu almoço, que era arroz, sobrecoxa desossada de frango, alguns legumes e um pão de mel como sobremesa. Para beber tomei suco de pêssego sem açúcar e peguei água na minha garrafa. Até que estava gostoso. E o tempo não passa, pior ainda com crianças berrando no ouvido. Distribuíram formulário de migração e, prevenido como sempre, peguei a minha caneta na mochila para o preenchimento. Foi servido um bolinho doce e água ou café, enquanto o avião já iniciava o procedimento de descida. Pousamos às 17h locais (-2 horas em relação à Brasília) e o táxi foi bem longo, tendo o avião aguardar por vários minutos uma posição no finger. O tempo estava nublado e fazia 26 graus. Não paramos no finger e o deslocamento até o terminal foi de ônibus com ar bem gelado. Já ganhei várias posições ao entrar na migração, que foi bem rápida. O senhor que me atendeu perguntou minha profissão, quanto tempo ficaria no México e onde estaria hospedado. Carimbou o formulário mas não o passaporte... Fiquei meio apreensivo, não sabendo se ele havia esquecido ou se era um procedimento normal. Dali, fui direito para a alfândega, levando grande vantagem por não ter despachado a bagagem, pois avisaram que a inspeção levaria uns 20 minutos até liberarem na esteira. No saguão do aeroporto já peguei um mapa gratuito e vi uma casa de câmbio com cotação de $17,50 (pesos) por dólar, o que era muito baixo pela cotação que havia pesquisado pela manhã. Logo a diante já vi o balcão da ADO, a empresa de ônibus que tem rotas para Playa del Carmen e ao centro de Cancún, este ao preço era $94. Como não havia feito o câmbio da moeda, perguntei se aceitava cartão de crédito e a senhora disse que sim, mas aí lembrei e perguntei se também se aceitava dólar e qual seria a cotação. Resposta afirmativa, os $94 sairiam US$5 e como eu tinha trocadinho na carteira (levei 5 notas de U$100, uma de US$ 10 e outra de US$5 para essas eventualidades), aceitei de imediato, pois também a cotação deu $18,50 por dólar. Peguei as informações e fui atrás do ônibus, que sairia em 20 minutos. Tive que perguntar numa lanchonete e o rapaz me explicou com boa vontade. A posição era no extremo oposto do terminal, mas cheguei em pouco tempo. Aguardando a chegada do ônibus pesquisei wi-fi e, para a minha surpresa, tinha uma do Google gratuita. Consegui enviar mensagens para todos e logo o ônibus chegou. Coloquei a mochila no bagageiro, apresentei o ticket e entrei. Muito boa a qualidade e conforto, com ar condicionado e televisão. Só faltou um wi-fi para ter nota máxima. A viagem é bem curta, mas ainda pegamos um pouco de trânsito nas proximidades do centro da cidade. Chegamos no terminal e usei o wi-fi gratuito, que é muito bom, para enviar mensagens. Verifiquei o rumo do hostel no celular, usando o Google Maps offline (havia feito o download dos mapas ainda no Brasil) e parti para lá. Passei por uma praça grande e estava bem animada, com várias barraquinhas de lanche e também um show acontecendo. Cheguei rapidinho no hostel e fui bem recebido. Fiz o check in e já fui para o quarto, escolhendo uma cama na parte de cima e verificando as tomadas elétricas por perto para o carregamento dos equipamentos. O dono permitiu que eu fizesse o pagamento no dia seguinte, pois não havia feito o câmbio e também pagar em dólares ou no cartão não seria vantajoso para mim. Nesse hostel o diferencial é oferecer também o jantar gratuito e, como estava cansado de toda essa maratona para chegar até Cancún, resolvi não sair nesta noite para aguardar o jantar, pegar a fila do chuveiro e depois descansar, pois no dia seguinte a programação seria bem extensa. E assim, encerrei essa primeira etapa da viagem... Gastos no dia: R$ 4,50 - ônibus em Brasília R$ 26,25/US$ 5,00 - ônibus do Aeroporto ao centro de Cancún Para aqueles que quiserem acompanhar os detalhes, podem acessar o vídeo detalhado da viagem no Youtube: É isso aí!!!! 😉
  24. Boas Viajantes! Segue minha ultima atualização de roteiro para o Leste Europeu entre Maio e Junho de 2020. Diante de infinitas possibilidades, este roteiro me agradou, tanto pela economia quanto pelos lugares. Prefiro mil vezes passar a noite dormindo (durmo muito bem aliás) em um ônibus do que perder meio dia indo e voltando de aeroportos, optei por viajar principalmente à noite e por via terrestre. Alguém já fez essas rotas, poderia acrescentar alguma observação? 06.05.2020 - São Paulo - Roma - Varsóvia. 07 a 09.05 - Varsóvia - Polônia - 2,5 DIAS 09.05 - Noite - Ônibus (Lux Express) para Vilnius 10.05 - Vilnius - Lituania - 1 DIA 11.05 - Manhã - ônibus (Lux Express) para Riga 11 e 12.05 - Riga - Letônia 1 DIA 12.05 - Tarde - ônibus (Lux Express) para Tallinn 12 a 14.05 - Tallinn - Estônia - 2 DIAS 14.05 - Noite - ônibus (Lux Express) para São Petersburgo 15 a 18.05 - São Petersburgo - Russia - 4 DIAS 18.05 - noite - Trem para Moscow 19 a 23.05 - Moscow - 5 DIAS 23.05 - noite - Onibus para Kiev (Ainda a definir empresa) 24 a 26.05 - Kiev - 3 DIAS 26.05 - noite - Onibus para Krakow ( Ainda a definir a empresa) 27 a 30.05 - Krakow - Polônia - 4 DIAS 30.05 - noite - Onibus (Flixbus) para Budapeste 31.05 a 02.06 - Budapeste - 3 DIAS 02.06 - noite - Onibus (ainda a definir empresa) para Praga 03 a 05.06 - Praga - 3 DIAS 05.06 - Noite - Onibus (FlixBus) para Verona 06 e 07.06 - Verona - 2 DIAS 07.06 - Noite - Trem para Mestre (Veneza) 08 a 10.06 - Veneza - 2 DIAS E MEIO 10.06 - 18h00 - Aeroporto Marcopolo Veneza - Roma - São Paulo Valew a todos!
  25. Olááááá queridos viajantes e mochileiros.😁 Não iria escrever pois existem diversos relatos de viagem para este destino, maaaaaaaaaaas, fui encorajada e intimada a relatar os meus 25 dias para o famoso Bolívia, Chile e Peru tudo via terrestre (hehe), sim, sim, de BUSES, de terminal a terminal ou de rodoviária a rodoviária 🎒🚍 Não tenho planilha lindas e elaboradas pois a principio eu e mais dois parceiros aqui no grupo iriamos ir de carro, faltando 5 dias da data de partida um deles não pode ir, então eu resolvi ir sozinha, pois bem, o Roberto (de Pernambuco) que iria conosco de carro resolveu ir tbm, então ele pegou um avião de Recife para Campinas e iniciamos a viagem juntos. Vai ser um relato básico com valores e dicas para quem ira fazer o mesmo percurso. Saímos sem roteiro pronto, sabíamos por onde iriamos passar e iriamos decidir os dias e hospedagem no próprio local, arriscado né? Mas não, tudo sobre controle do destino 🕰️💝 Bora! 31/10 (Campinas/Corumbá) Saída de Campinas/SP (interior de SP) destino capital as 09:45 da manhã - Cometa Trans. R$35,20. Descemos em um ponto estratégico para ganhar tempo e pagamos R$5,65 cada (R$ 11,30 total) em um UBER até a Barra Funda. Na barra funda pegamos um ônibus extra disponível pela Andorinhas (DICA: verifique antes de existem ônibus extras, os bus para Corumbá só saem de noite, este ao meio dia foi um achado) o custo foi de R$321,86 com saída as 11:15 com chegada as 11:00 (+1 dia). Compramos lanches pois havíamos saído bem cedo, (como todos sabem, comida em rodoviárias é bem cara ) comprei um café da manha na casa do pão de queijo R$ 20,00. Na estrada paramos para almoçar, comi um salgado R$ 12,00. TRANSPORTE: R$ 362,71 COMIDA: R$ 32,00 TOTAL DO DIA R$ 394,71 BOLÍVIA 01/11 (Corumbá/SantaCruz) Chegamos em Corumbá as 11:00 fomos ao banco (caixa) pois eu precisava sacar o restante do moneimonei (devido as mudanças de planos da viagem) chegando la conhecemos o Ezequiel, um brasileiro que mora na Bolívia e nos ajudou com algumas informações e nos levou para a fronteira por R$ 30,00 *-* (normalmente os taxista cobram 50 temer nesta corrida). Fizemos a saída/entrada nos países e cambiamos um pequeno valor para os gastos iniciais. Câmbio (penúltima lojinha do lado esquerdo, loja verde, é da irmã do Ezequiel ) R$ 600 x 1,79 = 1.074,00 bs. Pegamos um táxi para Puerto Quijaro onde fica a rodoviária por 5 bolivianos cada (o Ezequiel quebrou mais essa, não se assustem, lá eles cobram por pessoas e não por corrida). Compramos as passagens para Santa Crus de La Sierra com a empresa Huracan (o Ezequiel nos ajudou nessa tbm, disse que era a mais barata, realmente, vimos em outros lugares por 120, 130 bs. Essa agencia fica do lado esquerdo, é a ultima "portinha"), com partida as 19:30. Ou seja, passamos o dia dentro da rodoviária pois ali na região não tem nada pra se fazer... alias dizem que tem um "shopping" perto, mas eu não quis ir shopping eu vou aqui no brasil né kkkk Saída do ônibus para Santa Cruz as 19:30 e chegamos as 5:45 ( não se assustem em chegar 2 horas antes do horário informado, isso é normal). BOLIVIANOS: 150 BS > (R$83,80) TRANSPORTE 105 BS ALIMENTAÇÃO 33 BS OUTROS 12 BS REAL/TRANSPORTE E CAMBIO: R$615,00 SALDO DA VIAGEM: R$ 1.093,51 02/11(SantaCruz/Sucre) Chegando lá aguardamos abrir as agencias para passagens para Sucre, encontramos por 100 bs com partida as 17:00, já que iriamos passar o dia lá guardamos as mochilas em um guarda volume( bem na entrada, no lado esquerdo) 10 bs o dia todo e fomos conhecer cidade, pegamos informações no ponto turístico da mesma e fomos de ônibus circular para a Plaza de Armas por apenas 2 bs. Conhecemos a praça, fomos em um mercadinho por perto para comprar lanches para a viagem, encontramos cambistas ao redor da praça com uma cotação melhor que na fronteira (R$1,00 = 1,82 BS) troquei mais 250 temer para completar com o que já tinha, almoçamos em um restaurante (decente kkkk) que encontramos pegamos uma super promoção de 10 bs por arroz, batata frita e frango J pegamos o buses e retornamos ao terminal. Embarcamos para Sucre as 17:00. BOLIVIANOS: 208,80 BS > (R$116,65) TRANSPORTE 106 BS ALIMENTAÇÃO 83,80 BS OUTROS 19 BS REAL/CAMBIO: R$250,00 SALDO DA VIAGEM: R$ 1.460,16 03/11 (Sucre/Potosi/Uyuni) Chegamos em Sucre as 04:00 (bem antes do informado como sempre), saímos pela esquerda e ja nos deparamos com as vans para Potosí. Logo de cara estavam cobrando 40 bs, chorei, recusei, me fiz de desentendida e saiu por 30 kkkkkk (como já havia visto em relatos, segui a risca as dicas) depois que lotou a van 05:30, partimos para o destino. Chegamos as 08:00 no meio do nada kkkk, sim, ele parou em uma rua onde não havia terminal então perguntamos onde era a saída para Uyuni e fomos andando (é “perto” porem com a altitude e os mochilão foi longe e cansativo, peguem um taxi!). A saída é de 15 em 15 minutos e tem o valor e 30 bs, pegamos o bus as 09:15 com chegada as 13:00, o ônibus é estilo os nossos circulares daqui, simples. Chegando no Uyuni cotamos o valor do passeio logo de cara e encontramos a Claritos Tuor com quem fechamos o passeio com transfer para San Pedro por 700 bs (incluso: 2 dias de hostel, transfer para San Pedro, 2 cafés da manhã, 2 almoços e 1 jantar), a principio tudo ok... maaaaaaaaaaaaaas, nem tudo é flores. Fomos para o hostel na mesma cidade onde iriamos passar a primeira noite, como chegamos cedo, o primeiro passeio (salar + cemitério de trens) ia ser no mesmo dia, no caso as 16:00. Tomamos banho e nos avisaram (as 14:45) que sairíamos as 15:00, saímos as pressas sem comer nada, sem nos preparamos mas fomos. 1º surpresa: deparamos-nos com um carro normal, um guia e um casal de bolivianos... fomos para o cemitério de trens, depois para o salar... Cada um por si, o casal tirando fotos engraçadas e românticas e eu e o Roberto lá olhando, tirando foto, contemplando o local. Sem fotos com dinossauros L, sem foto de perspectiva, sem galera, sem nada! E eu? E EU PASSANDO MTT MAL POR CONTA DA ALTITUDE KKKKK. Ok, primeiro passeio não foi como eu havia esperado, mas para compensar o guia nos levou em uma parte que estava alagada para ver o pôr do sol ❤️ baita presente já que eu nem esperava esse fenômeno nesta data. Voltamos, para o hostel as 19:30 na cidade msm, eu cai na cama passando mal e apaguei, enquanto isso o pessoal foi jantar. BOLIVIANOS: 785,50 BS > (R$472,28) TRANSPORTE 60 BS ALIMENTAÇÃO 15 BS PASSEIO/OUTROS 710,50 BS SALDO DA VIAGEM: R$ 1.932,44 04/11 (Uyuni) Acordamos, tomamos o café no hostel, arrumamos os mochilões e saímos para o local combinado as 10:00, ficamos aguardando chegar o pessoal que ira no carro 4x4 conosco.... saímos as 11:00 paramos para o almoço as 13:30. 2° surpresa: Não fomos ao Isla Incahuasi, devido ao atraso na saída. 3º surpresa: Chegamos na laguna colorada no pôr do sol, o que nos impossibilitou ver sua cor com nitidez. SIM, PAGUEI 150 BS NA ENTRADA DO PARQUE PARA NÃO VE-LA COM CLARESA. (l) 4º surpresa: Não ficamos no hotel de sal. Eu já estava PUTA da vida, estava um frio do ca$#¨&@, já tinha broxado por ter planejado tanto esse momento e não ter sido como eu esperava que eu queria pegar minha mochila e voltar para o Brasil. Mas resolvi ser good vibes e ignorar TODO O DESCONTENTAMENTO E DECEPÇÃO. Mal desci do carro para “ver” a laguna colorada (já que não dava pra ver a cor da água e estava um frio/vento absurdo) entrei no hostel deitei e dormi, estava passando mal, não quis comer, não quis socializar (ESTAVA MTT PUTA MESMO). BOLIVIANOS: 150 BS > (R$82,42) PASSEIO/OUTROS 150 BS SALDO DA VIAGEM: R$ 2.014,86 05/11(Uyuni/SanPedro) Acordamos, tomamos o café as 04:00 e saímos para a o deserto/fronteira as 04:30. Chegamos na fronteira as 09:30 saímos as 10:46 para San Pedro (tive que pagar a propina de 15 bs na fronteira) me fiz de louca mas não teve jeito. –‘ ** eu estava com o passaporte e tive que pagar a propina, já meu amigo Roberto estava apenas com o RG e não precisou pagar’’ BOLIVIANOS: 15 BS > (R$8,24) OUTROS 15 BS SALDO DA VIAGEM: R$ 2.029,86
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