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Paraty e Ilha Grande - jul/2015 - Parte 3: Resumão das trilhas


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  • Membros de Honra

T9 Provetá - Aventureiro

Ponto inicial: Provetá, no lado esquerdo da praia

Ponto final: Aventureiro

Percurso: 3.500m

Tempo: 2h30min

Nível de dificuldade: Pesado/muito íngreme

Atrativos:

  • Praia de Provetá
  • Praia do Aventureiro: Igreja de Santa Cruz, coqueiro torto, Praia e Pedra do Demo

Descrição: No final da Praia de Provetá (lado esquerdo), tem uma passarela sobre o rio e uma ducha despenca no local. Seguindo pelo caminho, a via acaba em uma construção, que contornamos pela esquerda. Tem bifurcações nesse trecho que confundem, pois tem várias casas. Se olhar para o alto, para o lado esquerdo, verá uma placa de sinalização da T9 Provetá - Aventureiro lá em cima. Seguimos à esquerda. Entre algumas casas, a subida pelo morro segue com trechos de erosão e com degraus escavados na terra. Com vegetação baixa nessa parte, tem-se um belo visual da praia. Aos poucos a vegetação vai ficando mais alta, mas a mata ainda não é fechada. Alternando trechos de subida e descida, ouvirá um som de rio à esquerda dentro de uma grota coberta de mata. Mais à frente, você irá cruzar por um dos afluentes deste rio. Depois de atravessá-lo, a trilha segue subindo, ainda com um som de rio à esquerda. Logo após uma breve descida, surge um outro riacho e logo em seguida a trilha volta a subir. Ambos os cursos d'água tinham pouquíssimo volume de água, provavelmente devido ao período de seca. Segundo o meu guia de 2008, haveria um rio com fonte jorrando água de um cano à direita da trilha. Não vi cano, mas vi meio bambu, posicionado de modo a canalizar a água e facilitar a coleta, no terceiro riozinho atravessado. Não sei se é potável, mas essa é a última fonte de água até Aventureiro e deve ser boa, pois fica no alto, quase no topo do morro. A trilha continua com trechos abertos, não é mata fechada. Aos poucos o mato vai se fechando, enquanto a trilha segue subindo até entrar numa mata. No alto do morro entre Provetá e Aventureiro, a trilha é forrada de folhas secas de bambu. Inicia-se a descida e a trilha continua forrada de folhas secas de bambu. A mata fica mais fechada e a descida mais acentuada e com muitos ziguezagues. Atravessa-se um riozinho e vê-se uma placa de sinalização da T9 deteriorada, mas parcialmente legível. Na chegada à Praia de Aventureiro, o meu guia de 2008 dizia que dava para ter uma vista panorâmica da região (Aventureiro, Demo, Praia do Sul e do Leste), mas acho que a mata ficou mais densa e bloqueou a visão. Vemos uma casa com uma plantação de coqueiros e bananeiras em um local que poderia ter sido um mirante anteriormente. Passamos por mais uma placa de sinalização da T9 e desembocamos na Praia de Aventureiro, no meio de algumas construções, onde há a estrutura de uma provável placa, atualmente inexistente, de sinalização da T9.

Atenção: Percorrida em jul/2015. A trilha consiste, basicamente, de um morro. Uma subida e depois uma descida, ambas bastante íngremes. Além da mata, não há maiores atrativos no percurso. O início da trilha tem bifurcações que confundem, pois tem várias casas, mas basta perguntar a direção correta a um dos moradores. Tem riachos e uma fonte d'água quase no topo do morro entre Provetá e Aventureiro. Infraestrutura: na Praia do Aventureiro tem vários campings que que servem refeições, quartos simples alugados pelos moradores e alguns restaurantes, mas na baixa temporada a cozinha do Camping do Luis estava em reforma e o Bar e Restaurante da Neneca fechado.

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Nanci Naomi
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Grupo CamEcol - Caminhadas Ecológicas Taubaté

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T10 Abraão - Mangues - Pouso

Ponto inicial: Praia de Abraão, no lado direito da praia

Ponto final: Praia do Pouso

Percurso: 6.000m

Tempo: 3h

Nível de dificuldade: Médio/íngreme

Atrativos:

  • Praia de Abraão
  • Praia da Júlia
  • Praia da Biquinha
  • Praia Comprida
  • Praia da Crena
  • Praia do Abraãozinho
  • Praia Brava
  • Praia de Palmas: Capela de São Benedito
  • Praia dos Mangues
  • Praia do Pouso

Descrição: Saindo da Praça, em frente à Igreja de São Sebastião, siga à direita pela Rua da Praia até o final. Siga pela areia da praia ou, se não quiser molhar os pés em um riacho que cruza a areia, siga a rua à direita até encontrar a R. Getúlio Vargas. Nessa rua, siga à esquerda passando sobre uma ponte e caminhe até o final da rua. Na Praia do Canto, continue para a direita até o final da praia onde está uma placa de sinalização da T10. A trilha começa subindo suavemente e depois de uma curva à direita, você chega a Praia da Júlia onde uma placa indica o caminho para o Abraãozinho. A trilha para Palmas, Pouso e Lopes Mendes é a que segue em frente, acompanhando uma cerca de arame farpado. Depois de uma curva à esquerda ela começará a subir. Em um determinado trecho a trilha até descerá um pouco, mas logo voltará a subir até chegar em um descampado e ficar plana. Aproveite a vista panorâmica da Enseada do Abraão com visual das montanhas, em especial o Pico do Papagaio, ao fundo. A trilha segue plana até entrar numa mata, quando então começará a descer. O gradiente de descida vai aumentando e depois de muitas curvas, ela ficará plana passando entre vários blocos de pedra. Fique atento para um bambuzal que irá surgir à esquerda no momento em que a trilha se divide em duas. Neste ponto, existe as ruínas de uma antiga fazenda. A trilha segue descendo com muitas pedras no piso e cruza um riacho com água potável. Ao chegar ao final da descida, onde há uma placa de sinalização T10 e antes de atravessar o rio no início da praia, há uma trilha à esquerda (5min) que dá acesso à Praia Brava, a qual conta com quiosque e camping. Retornando à trilha principal, junto à placa T10, siga na direção do rio e siga à direita pelas areias da Praia das Palmas até o final da praia. Dizem que há jacarés na lagoa junto à praia. Neste ponto, ignore a trilha que segue em frente acompanhando o mar, na direção de umas pousadas. Siga à direita subindo uma rampa de pedra. A trilha continua subindo e corta um trecho de capoeira alta. Olhando para trás, veja a Enseada das Palmas. Depois dessa subida, a trilha chega num trecho de mata e segue descendo acompanhando o mar. Vez por outra, a Praia do Pouso aparece entre a vegetação. Ao se aproximar de uma ponte sobre um rio, há uma placa de sinalização T10 e os vestígios de uma antiga fazenda e de um cemitério de crianças. A próxima parada é na Praia dos Mangues que, como o nome diz, tem um mangue por trás das casas. Siga caminhando entre coqueiros e amendoeiras, até o final da praia, onde se inicia a trilha que sobe por um breve trecho de mata e, em seguida, volta a descer terminando na Praia do Pouso. Quase no final da praia, surge uma trilha à direita onde uma placa de sinalização da T11 marca o início desse percurso. Junto a esta placa tem uma mangueira que jorra água sem parar, proporcionando um banho refrescante.

Atenção: Percorrida em jul/2008. Tem alguns riachos, dizem que o que fica antes da esso à Praia Brava é potável. Existe táxi boat entre a Vila de Abraão e a Praia do Pouso, que é uma opção interessante na volta. Infraestrutura: na Praia Brava tem um quiosque e camping; na Praia de Palmas tem quiosques; na Praia dos Mangues tem um bar; na Praia do Pouso tem um restaurante flutuante.

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Nanci Naomi
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T11 Mangues - Pouso - Lopes Mendes

Ponto inicial: Praia do Pouso

Ponto final: Praia de Lopes Mendes

Percurso: 1.100m

Tempo: 50min

Nível de dificuldade: Leve/íngreme

Atrativos:

  • Praia do Pouso
  • Praia de Santo Antônio
  • Praia de Lopes Mendes: Capela N. Sra de Santana

Descrição: Saindo da Praia do Pouso, junto à placa de sinalização da T11, siga a trilha que já começa a subir. Na bifurcação, siga por qualquer um dos dois caminhos, pois eles voltam a se encontrar. Olhe para trás para ver o visual das praias. Quando começar a descida, uma placa do Instituto Estadual de Floresta (IEF) alerta que não é permitida a prática de camping selvagem, pesca, caça e acender fogueiras. Não encontrei essa placa, mas outra placa à direita indicava a bifurcação para a Praia de Santo Antônio (20min de caminhada). Querendo visitar essa praia, siga à direita. Retornando à trilha principal, seguindo para Lopes Mendes, a trilha continua a descer bem ampla. No final da descida um riacho deixa o piso úmido e em seguida você irá atravessar um trecho de areia escaldante até atravessar um portal de folhas e se deparar com o visual da Praia de Lopes Mendes. Para retornar à Praia do Pouso, existe um outro caminho, na verdade é uma estrada de terra por onde costuma circular um Jeep e que liga Lopes Mendes à Praia das Aroeiras. Para retornar por esse caminho, siga pelas areias da praia até a Capela N. Sra de Santana. Ao avistá-la, siga na direção dela e depois dobre à esquerda, passando por diversas árvores frutíferas (goiabeiras, pitangueiras, cajueiros, mangueiras, pés de jamelão). A estrada é extensa e existe a possibilidade de ver jacarés pegando sol. Depois de algumas curvas, surge uma bifurcação onde tem uma placa de sinalização da T12. Siga à esquerda na direção de uma escola. Daqui para frente a estrada vira trilha e segue passando entre casas de moradores. Depois de uma breve subida com pedras no piso, a trilha começa a descer passando ao lado de uma casa à direita. Siga sempre à esquerda até chegar no mar. Ao chegar a uma pequena praia, com uma casa à esquerda e onde desemboca um riacho, evite chamar a atenção de um bando de gansos.

A trilha para a Praia de Santo Antônio é fácil e bem marcada, mas é muito fechada e estreita, com vários trechos que você passa roçando pela vegetação em ambos os lados. A trilha começa descendo suavemente. Dependendo da posição, olhando para trás você verá toda a extensão da Praia de Lopes Mendes. A faixa de areia que você vê atrás das árvores na orla, é uma pista de pouso para aviões de pequeno porte. Depois de um bambuzal à direita, ela passa por um riacho quase seco e em seguida começa a subir passando por um trecho de samambaias e bastante fechada. Com 5min de caminhada, surge uma bifurcação em forma de "Y" junto a uma pedra bem rente ao chão. A trilha da direita, mais fechada, vai na direção da Praia do Caxadaço e a da esquerda, mais visível, é a que você terá que seguir para chegar em Santo Antônio. Passei direto e não vi a bifurcação. Acho que o caminho para a Praia do Caxadaço não é muito utilizado e está encoberto pelo mato. Siga, portanto, a trilha da esquerda. Numa curva à esquerda, com a trilha descendo um pouco mais inclinada, você terá uma bela visão da praia. Na Praia de Santo Antônio, atravesse o riacho e relaxe na sombra das amendoeiras. Caminhando sobre as pedras à esquerda, têm-se uma boa visão de Lopes Mendes. Não beba da água do riacho que serpenteia pela areia da praia. Numa emergência, siga à direita da praia caminhando sobre as pedras até encontrar uma fonte que nasce sob uma pedra.

Atenção: Percorrida em jul/2008. Se você não tem experiência em caminhadas na mata, evite fazer a trilha Santo Antônio-Caxadaço, pois ela não é bem demarcada. Tem alguns riachos e uma fonte do lado direito da Praia de Santo Antônio. Infraestrutura: na Praia de Lopes Mendes não há bares nem quiosques, mas na alta temporada costuma ter ambulantes vendendo lanches naturais, salgadinhos e bebidas.

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Nanci Naomi
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T12 Mangues - Pouso - Farol de Castelhanos

Ponto inicial: Praia do Pouso

Ponto final: Farol de Castelhanos

Percurso: 6.000m

Tempo: 3h

Nível de dificuldade: Pesado/íngreme

Atrativos:

  • Praia do Pouso
  • Praia de Itaóca
  • Praia da Aroeira
  • Praia do Recife
  • Praia e Piscina de Castelhanos
  • Farol de Castelhanos
  • Fazenda do Peter - Alemão

Descrição: A trilha começa no final da Praia do Pouso. Depois de um breve trecho de mata, você chega a uma pequena praia onde tem uma casa e um rancho para barcos que na maré alta é invadido pelas ondas. Após essa praia, a trilha segue plana contornando a costa à esquerda. Numa curva à direita, ela começará a subir afastando-se do mar. Em meio à subida, ignore a bifurcação à esquerda que vai em direção de uma casa. Siga em frente, subindo. Depois de uma breve descida, a trilha fica plana passando ao lado de várias casas e um riacho à direita. Mais alguns metros você chega em um largo onde ainda existe o que já foi um dia a Escola Municipal de Aroeiras. Após a escola, a trilha vira uma estrada e irá bifurcar mais à frente. Siga à esquerda conforme indica a placa da T12. A trilha que segue à direita vai dar no meio da Praia de Lopes Mendes. A trilha segue subindo suavemente até que uma cerca de arame farpado e um portão bloqueiam o secular acesso à Praia das Aroeiras. Neste ponto, a única alternativa é seguir o caminho à direita que sobe por entre a mata e dá para se ver uma mansão à esquerda. Mais alguns metros acima, surge um caminho vindo dessa casa e aproximando-se cada vez mais da trilha.

Depois do encontro, siga sempre à direita, subindo por entre a mata. A trilha contorna um morro à esquerda e tendo à direita um pequeno vale. Depois de uma descida, surge uma bifurcação à esquerda, onde uma placa avisa que esta praia é particular (você não chega a vê-la), então continue pela direita. Neste trecho a mata torna-se mais fechada e a trilha é muito agradável de caminhar. De vez em quando surgem à esquerda trechos do mar enquanto a trilha segue fazendo curvas, subindo e descendo. Numa curva fechada à esquerda, onde o piso é quase todo de pedras, um riacho de água potável cruza a trilha. Depois de uma curva à direita, aproximando-se de um bambuzal, surge uma bifurcação à esquerda, descendo. Siga a trilha principal à direita que também desce um pouco nesse ponto. Mais a diante, ela volta a subir passando ao lado de umas ruínas à direita. Mais alguns minutos de caminhada, a trilha passa por entre duas pedras e sobe. Após o bambuzal à direita, seguido de outro a esquerda, a trilha desce fazendo uma curva para a esquerda e passando pela placa de sinalização da T12. Depois de outro bambuzal à esquerda, a trilha sobe e em seguida volta a descer por uma escadaria de terra, passando por casas. Fique atento a um trecho que oferece 3 opções de caminho. A trilha da direita vai dar numa casa e depois ela desce na direção da praia. A que segue em frente dá acesso ao Farol dos Castelhanos (sem passar pela praia) e a da esquerda nos leva à Praia dos Castelhanos. A praia tem piscinas naturais, fonte de água pura na areia, fazenda de mexilhão e bugios. Seguindo na direção do Farol, você tanto pode voltar pela trilha de acesso à praia até encontrar a bifurcação tripla e seguir a trilha da esquerda (a do meio), como pode seguir à direita da praia, subindo uns blocos de pedra e em seguida por uma trilha que irá surgir à direita até encontrar a trilha para o Farol. Ao encontrá-la, siga para a esquerda, subindo suavemente. Durante a caminhada por diversas vezes a trilha irá sumir devido ao mato que cresce rápido em áreas mais úmidas. Também serão frequentes os avistamentos da Ilha da Marambaia à esquerda e a imensa restinga de mesmo nome a se perder no horizonte. Depois de algumas placas informando que esta área é militar, você chega a um heliponto. Desse ponto avista-se o Farol dos Castelhanos num platô mais abaixo. Se você tiver autorização do 1º Distrito Naval para visitar as dependências do farol, o faroleiro irá te levar para conhecer a torre e mostrar o funcionamento do farol.

Atenção: Não percorrida. Parece que a trilha tem trechos fechados e não demarcados depois da Praia dos Castelhanos.

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T13 Abraão - Pico do Papagaio

Ponto inicial: Praia de Abraão (inicialmente segue pela mesma trilha que a T14)

Ponto final: Pico do Papagaio

Percurso: 6.000m

Tempo: 3h30min

Nível de dificuldade: Pesado/muito íngreme

Atrativos:

  • Praia de Abraão
  • Pico do Papagaio

Descrição: Siga pela estrada de Dois Rios, que começa junto ao campo de futebol onde tem uma placa informativa da T14. Após uma curva bem fechada à direita, a estrada segue subindo tendo à esquerda um muro de pedras. Mais à frente, depois de fazer uma curva fechada à esquerda, fique atento para um bambuzal à beira da estrada. Neste ponto a estrada fica reta por uns cem metros. Não tire o olho da margem direita da estrada até ver a placa informativa da T13 que surge depois de aproximadamente 1500m na T14. A trilha começa estreita, com o piso bastante erodido e por entre uma mata fechada. Em alguns pontos abrem-se clareiras de onde é possível avistar a Vila do Abraão. No decorrer da caminhada nos deparamos com uma imensa variedade de espécies de plantas. É possível que árvores caídas dificultem o percurso da trilha. Passando ora por cima ora por baixo de imensos troncos siga subindo. Com uns 10min de caminhada, em uma curva à esquerda, a trilha fica ligeiramente plana e até descerá um pouco. Após cruzar um riacho ela volta a subir com muitos obstáculos no piso. Depois de uma breve descida, passando sobre uma laje de pedra, ela volta a subir entre um vale à esquerda e um outro à direita, cujas comissuras vão ficando cada vez mais próximas. Quando elas quase se juntam, a trilha fica ligeiramente plana, mas volta a subir ao deixar as vertentes para trás. O gradiente de subida vai aumentando e o percurso da trilha segue em curvas. À frente, você verá um morro bem alto e distante por entre as árvores. A trilha segue subindo em direção a ele.Depois de passar por entre vários blocos de pedra, a trilha apresenta uma breve descida passando por um vestígio de riacho e segue ligeiramente plana com muitos obstáculos no piso. Neste trecho você começará a ouvir um som de rio descendo por entre a mata à direita. A trilha praticamente some entre pedras e raízes. Riachos vão surgindo por entre as pedras e surge uma placa de sinalização da T13. Após essa placa a trilha cruza um riacho que desce entre pedras. Deixe para beber água no próximo riacho, onde certamente você irá parar para apreciar a natureza. Um pouco antes da metade da trilha, depois de passar rente a uma enorme pedra, surge o maior riacho da caminhada, na verdade uma fonte que nasce sob um bloco de pedra. Após esse riacho, siga na direção de uma árvore bem grande à direita, onde ainda deve existir o vestígio de uma placa de sinalização da T13. Após essa breve subida a trilha fica plana por alguns metros passando por um vestígio de riacho. Árvores imensas aparecem e ao passar por uma figueira, a trilha começará a subir sem parar, passando por troncos caídos e em um piso coberto de folhas, raízes e pedras. Ao passar por uma rampa de pedra, por onde escorre um riacho, tome cuidado para não escorregar e rolar penhasco abaixo. Em seguida surge uma placa de sinalização da T13 à esquerda. Logo a seguir, duas imensas árvores servem de portal a trilha, a qual irá ficar bloqueada mais à frente devido a um tronco caído; passe por baixo dele e siga para cima. Depois de um bom trecho subindo, surge uma placa de sinalização da T13. Você está na metade do caminho. Mais à frente surge os vestígios de uma placa de sinalização. Ao se aproximar de um bloco de pedra bem grande à esquerda, a trilha desce brevemente, mas logo ela volta a subir bastante inclinada. Em pouco tempo você estará passando ao lado de uma imensa árvore à esquerda cujas raízes parecem engolir uma pedra. Depois de contornar essa pedra, a trilha faz uma curva à esquerda. Nesse trecho, olhando por entre a mata à esquerda, dá para notar que o topo do morro que você sobe está próximo. Porém a caminhada ainda é longa. Aos poucos o gradiente de subida vai diminuindo e o piso fica cheio de pequenos pés de bambus. Ao voltar a subir, surge um tronco tombado; passe por cima dele e siga acompanhando uma profunda grota à direita. Mais à frente você irá passar por duas pedras bem grandes à esquerda. Na primeira, a trilha passa quase por baixo dela; cuidado para não cair num buraco junto à sua base. A segunda pedra é tão alta que até parece o Pico do Papagaio. Mas não é. Ao passar por uma placa da T13 à direita, a trilha sobe suavemente em um piso bastante erodido. Depois de uma pedra grande à direita, a trilha faz uma curva à esquerda e ficará plana por um breve trecho passando entre duas grotas. Neste trecho você começará a caminhar por entre um extenso bambuzal, cujo movimento ocasionado pelo vento causa barulho que pode assustar os desavisados. Bambus espalhados por todos os lados e folhas de bambu cobrindo o piso erodido exigem atenção para não perder o percurso da trilha. Após o bambuzal, a trilha cruza um trecho de mata, mas em seguida volta a ficar ladeada de bambus para todos os lados. Depois de passar sobre um tronco caído, a trilha fica mais plana e passa ao lado de uma grota coberta de mata à direita. Em meio ao ziguezague, há uma breve descida e a travessia por um trecho alagadiço, onde uma placa de sinalização da T13 indica que se está no caminho certo e já próximo da base do Pico (daqui a uns 10min de caminhada). Depois desse plano, a trilha volta a subir suavemente, mas em seguida voltará a descer, passando entre pedras e raízes até cruzar um riacho que pode estar seco, conforme a época. Após esse riacho, ela volta a subir por entre a mata e com muitas samambaias. Novamente surge uma placa de sinalização da T13 e a trilha continua subindo suavemente. Fique atento a uma bifurcação que irá surgir à direita. Siga a trilha da esquerda. Nesse trecho, a trilha começa a passar sobre vários blocos de pedra, troncos e raízes. Em meio a esse tobogã, junto a uma pedra grande à direita, surge novamente uma placa da T13. A subida continua com muitos obstáculos. Siga até encontrar uma outra placa de sinalização da T13. Logo após essa placa, surge uma bifurcação à direita que dá acesso a um mirante na base do pico, visite-o na volta. Siga em frente (à esquerda) pela trilha que segue bastante acidentada e cada vez mais próxima de uma muralha de pedra. Ao chegar nela, a trilha fica praticamente lisa, coberta de cascalho fino. Na base do Pico do Papagaio, ao afastar-se do paredão, a trilha avança sobre pedras e volta a subir cada vez mais inclinada. Vários mirantes aparecem no decorrer dessa subida. Depois de uma curva para a direita, com o piso bastante acidentado, você irá escalaminhar por entre dois abismos num trecho com muitas bromélias e pequenos arbustos que parecem bonsais. Subitamente, a trilha termina numa pedra inclinada. No topo do pico, é possível avistar a Ilha de Jorge Grego, as praias de Dois Rios, Lopes Mendes, a Vila de Abraão e a Enseada das Estrelas.

Atenção: Percorrida em jul/2008 com guia. Há trechos não demarcados. Tem vários riachos e fontes d'água no caminho.

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Nanci Naomi
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Paraty e Ilha Grande - jul/2015 - Parte 1: Paraty | Parte 2: Araçatiba e Bananal | Parte 3: Resumão das trilhas

3 dias em Monte Verde - dez/2014
21 dias na BA - fev/2014 - Parte 1: Arraial d'Ajuda | Parte 2: Caraíva | Parte 3: Trancoso | Parte 4: Porto Seguro

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo
21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

21 dias em SC - jul/2012 - Parte 1: Floripa | Parte 2: Garopaba | Parte 3: Urubici | Parte 4: Balneário Camboriú
8 dias em Foz do Iguaçu e vizinhanças - fev/2012 - Parte 1: Foz do Iguaçu | Parte 2: Puerto Iguazu | Parte 3: Ciudad del Est

25 dias desbravando Maranhão e Piauí - jul/2011 - Parte 1: São Luis | Parte 2: Lençóis Maranhenses | Parte 3: Delta do Parnaíba | Parte 4: Sete Cidades | Parte 5: Serra da Capivara | Parte 6: Teresina

Um final de semana prolongado em Caldas e Poços de Caldas - jul/2010

Itatiaia - Um fds em Penedo e parte baixa do PNI - nov/2009
Um fds prolongado em Trindade e Praia do Sono - out/2009
19 dias no Ceará e Rio Grande do Norte - jan/2009 - Parte 1: Introdução | Parte 2: Fortaleza | Parte 3: Jericoacoara | Parte 4: Canoa Quebrada | Parte 5: Natal

10 dias nas trilhas de Ilha Grande e passeios em Angra dos Reis - jul/2008
De molho em Caldas Novas - jan-2008 | Curtindo a tranquilidade mineira de Araxá – jan/2008

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T14 Abraão - Dois Rios

Ponto inicial: Praia de Abraão

Ponto final: Praia de Dois Rios

Percurso: 7.000m

Tempo: 3h

Nível de dificuldade: Médio/muito íngreme

Atrativos:

  • Praia de Abraão
  • Piscina dos Soldados (ou Lago do Guarda)
  • Praia de Dois Rios: ruínas do Presídio da Ilha Grande, Igreja de N.S. do Bom Despacho, rios

Descrição: Siga pela estrada de Dois Rios, que começa junto ao campo de futebol onde tem uma placa informativa da T14. Após uma curva bem fechada à direita, a estrada segue subindo tendo à esquerda um muro de pedras. Em meio à subida, à direita, surge uma placa de sinalização da T13 indicando o caminho para o Pico do Papagaio. Mais à frente, a trilha cruza um riacho com uma pequena ponte. No decorrer da subida, mais riachos irão cortar a estrada. Já quase no alto da serra, numa curva fechada à direita, descortina-se uma vista panorâmica da Enseada do Abraão. À direita, há uma placa de sinalização da T14 e o início do atalho que desce ladeira abaixo e termina Rua das Flores, no centro da Vila de Abraão, uma boa opção para a volta. Após a Curva da Morte, a estrada segue subindo e ficando cada vez mais próxima do topo. O corredor formado pelas serras da esquerda e da direita, canaliza o ar fresco do oceano. Começa a descida e à direita, escondida na vegetação, há uma estrutura de ferro abandonada de um antigo "britador", engenho de quebrar pedras e produzir britas que eram usadas para asfaltar e nivelar as vias da Colônia Penal. No bambuzal que surge à direita da estrada, inicia-se um atalho. Entretanto, a estrada oferece visuais das matas e montanhas que compõem o maciço do Pico do Papagaio. Em alguns trechos o atalho passa rente a estrada a qual logo se afasta buscando o caminho mais plano, enquanto a trilha segue descendo por entre a mata. Já quase no final da descida, um som de rio indica que está próxima a Piscina dos Soldados, ou Lago do Guarda, que nos primórdios da Colônia era usado pelos guardas e seus animais entre uma viagem e outra. Ao sair do rio, com poucos passos você chega à estrada. Siga à direita descendo agora por ela. Após a segunda ponte irá surgir à esquerda uma placa de sinalização da T15. Seguindo para Dois Rios, continue pela estrada passando em seguida por uma cancela. A estrada agora fica ladeada de palmeiras imperiais, plantadas na época da Fazenda de Dois Rios. Cruzando a alameda de palmeiras, chegamos a Vila de Dois Rios. Do lado esquerdo, logo na chegada, fica a Igreja de N.S. do Bom Despacho. Siga a rua à esquerda passando entre casas e uma grande praça. Já próximo às ruínas do presídio, à direita, existe um bar que vende de tudo. Ao chegar às ruínas do presídio, siga à esquerda na direção da praia. Neste trecho, algumas casas oferecem refeições caseiras. Depois de cruzar um gramado sombreado por imensas amendoeiras, chega-se à Praia de Dois Rios. Em ambos os extremos da praia desembocam os dois rios que dão nome ao lugar e formam piscinas naturais.

Atenção: Percorrida em jul/2008. É longa, mas segue por uma estrada sombreada pela mata a maior parte do percurso. A estrada não tem trânsito de veículos, mas eventualmente um carro leva moradores, universitários ou pesquisadores da UERJ que mantêm um Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (CEADS). Tem riachos no meio do caminho. Infraestrutura: na Praia de Dois Rios tem um bar e algumas casas oferecem refeições.

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T15 Dois Rios - Caxadaço

Ponto inicial: Praia de Dois Rios

Ponto final: Praia de Caxadaço

Percurso: 4.200m

Tempo: 2h30min

Nível de dificuldade: Pesado/íngreme

Atrativos:

  • Praia de Dois Rios
  • Caminho das Pedras
  • Praia de Caxadaço

Descrição: Seguindo pela T14, antes de chegar à Praia de Dois Rios e depois de passar pela Piscina dos Soldados, ou Lago do Guarda, após a segunda ponte há uma placa de sinalização da T15 à esquerda. Desça a trilha junto a esta placa e atravesse um leito de rio com muitas pedras. A orientação é muito difícil e exige experiência em caminhadas. Vistas panorâmicas, rios, cachoeiras e piscinas naturais fazem parte deste percurso selvagem, além do famoso caminho das pedras.

Atenção: Não percorrida. Infraestrutura: não há restaurantes/quiosques no meio do caminho, nem no destino.

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T16 Dois Rios - Parnaioca

Ponto inicial: Praia de Dois Rios

Ponto final: Praia de Parnaioca

Percurso: 7.500m

Tempo: 3h

Nível de dificuldade: Pesado/muito íngreme

Atrativos:

  • Praia de Dois Rios
  • Toca das Cinzas
  • Praia de Parnaioca: cemitério antigo, Igreja Sagrado Coração de Jesus, lagoa de Parnaioca, Cachoeira de Parnaioca

Descrição: Essa trilha margeia toda a Costa Sul da Ilha Grande e percorre boa parte de sua mata nativa. A trilha começa a direita das ruínas do Antigo Presídio, onde consta a placa de sinalização da T16. No final do muro das ruínas, a trilha entra por um trecho de capoeira. Após uma ponte de concreto, a trilha começa a virar mata. Com o caminho subindo mais alguns metros, ele passa por um rio à esquerda. Mais a frente surge outra ponte que cruza o rio que você passou. A trilha continua até passar por uma ponte caída. Atravesse pelas pedras e siga subindo com a mata à direita. Assim que passar por uma touceira de bambu à direita, a intensidade da subida diminui. Com mais alguns minutos, a trilha passa ao lado de uma enorme pedra em formato de cunha. Ao fazer uma curva à direita, note no alto à direita, uma guarita em ruínas. Depois de uma placa de orientação da T16, a trilha volta a subir pela mata. Com alguns minutos, chega-se a uma gigantesca pedra à direita, onde se vê uma pequena toca na base. Com poucos metros de caminhada, surge uma placa informativa da T16, ao lado da Toca das Cinzas que abrigava os escravos trazidos para as fazendas de café e açúcar. Surge outra pedra imensa à direita. Siga em frente e logo após uma breve subida, a trilha fica plana com um rio com corredeiras à esquerda. Se beber a água, purifique-a antes. A trilha segue pela mata com muitas curvas. Após uns blocos de pedras grandes à direita, há uma breve subida e outra pedra formando uma toca parecida com a Toca das Cinzas. Com mais alguns minutos e com os vestígios da estrada bem visíveis, chega-se a uma fonte que nasce sob uma pedra. A trilha segue plana e mais à frente, cruza um trecho de lama. A trilha desce e, em seguida, sobe suavemente. Surge uma colossal figueira à esquerda. A trilha segue subindo e faz uma curva de 90° para a direita. Aos poucos ela vai fazendo uma curva à esquerda. Ao chegar a uma ponte em ruínas, atravesse-a pelo leito seco do rio e suba por entre as pedras. A trilha fica plana e aparece mais uma placa da T16. Com 1h de caminhada, depois de cruzar um riacho, a trilha segue subindo fazendo uma curva à esquerda contornando um morro à direita. Logo a seguir, outra curva de 90° para a direita, invertendo o sentido da trilha. Depois de uns 100m, ela faz uma curva de 90° para a esquerda. Mais alguns minutos ela fica plana. Adiante a trilha cruza um riacho com corredeiras. A trilha faz uma breve curva à esquerda, logo a seguir, ela faz outra curva à direita. Com 2h de caminhada, a trilha segue acidentada com muitas pedras, raízes, marcas de erosão, muitas curvas, subidas, planos e descidas. Surge uma bifurcação à esquerda, descendo na direção do mar. Continue pela trilha principal à direita onde avista-se a placa de sinalização da T16. Com mais uns minutos, você chega a uma pedra em forma de altar. A trilha segue em ziguezague descendo até Parnaioca.

Atenção: Não percorrida. Tem riachos e uma fonte depois da Toca das Cinzas. Infraestrutura: na Praia de Parnaioca tem alguns campings

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Praias e outros atrativos:

  • Praia de Abraão: central, onde chega a barca. A Vila de Abraão é a "capital" da ilha e concentra a maior e a melhor infraestrutura da região. Aqui encontra-se o maior número de hospedagens, de alimentação, de passeios e de comércio.
  • Praia do Canto: continuação da Praia de Abraão, cheia de pousadas e bares.
  • Praia Preta: pequena, acho que é deserta.
  • Praia da Feiticeira: pequena, mas bonita. Acho que não tem quiosques nem moradores, mas tem vendedores com isopor. Tem bastantes visitantes, pois é perto da cachoeira e vem muita gente pela trilha ou de táxi-boat.
  • Praia da Camiranga: tem bar/quiosque e um barqueiro. Acho que também tinha uma casa/propriedade particular à beira da praia.
  • Praia do Perequê: tem um casa bem grande com cais, logo no início. Depois tem mais casas de moradores.
  • Praia de Fora: acho que passei por trás dela, a trilha ia pelo mato e não pela praia.
  • Saco do Céu: fica na Enseada das Estrelas. O acesso pode ser feito de barco ou pela trilha T2 Aqueduto - Saco do Céu ou ainda pela trilha T3 Saco do Céu - Freguesia de Santana. Existe outra trilha para o Saco do Céu, usada pelos locais, que parte do Bananal e vai direto, cortando caminho, mas carece do visual das praias. Dizem ter esse nome, pois à noite suas águas calmas e paradas refletem as estrelas parecendo um céu sobre o mar. Repleto de embarcações e cercado por manguezal, no seu entorno há várias praias, dentre elas a Praia do Amor. É um local bastante famoso e bonito, mas foi um dos poucos locais da ilha que achei sujo, não sei se é por causa da quantidade de embarcações e/ou do manguezal e/ou do esgoto lançado na água pelas casas e/ou de ser um local mais fechado, de água mais parada. Chegando pela trilha T3, passamos por algumas casas e vemos algumas valas cheias do que parece ser esgoto escoando em direção à enseada. Há várias casas bastante simples e cercados de tela com criação de aves como galinhas e gansos bem na beira d'água. O cheiro de esgoto é forte em alguns locais e parece que os resíduos das casas são lançados diretamente na enseada. A vila é relativamente grande com escola, posto de saúde, pousadas e residências. A Pousada e Restaurante Coqueiro Verde está instalada aqui; há opções mais simples também. Um atrativo dessa praia é a Igreja de São Cosme e São Damião.
  • Praia do Amor: tem uma capela e há uma estória de um casal que se gostava e se encontrava nessa praia. O pai da moça ao descobrir o romance matou o rapaz e a moça, por sua vez, se suicidou. Dizem que o casal, que passar pela praia e escrever o nome lá, ficará junto para sempre. Visitei no passeio Volta Ilha de lancha.
  • Praia da Guaxuma: Fica entre a Praia do Funil e o Saco do Céu. O acesso pode ser feito de barco ou pela trilha T3 Saco do Céu - Freguesia de Santana. O acesso para essa praia parte da trilha principal, mas não está sinalizado e passa despercebido se não prestar atenção. O Seu Pedro, morador do Saco do Céu, desaconselhou a visita a essa praia, pois nela reside um homem com problemas mentais.
  • Praia do Funil: Fica entre a Praia de Japariz e a Praia de Guaxuma. O acesso pode ser feito de barco ou pela trilha T3 Saco do Céu - Freguesia de Santana. Fica bem perto da Praia de Japariz. É uma praia pequenina, deserta, isolada, sem ondas, sem pedras e sem nenhuma construção. É muito peculiar, sua faixa de areia a torna inconfundível, dado o seu formato. Trata de um funil cercado de vegetação por ambos os lados que se "afunila" em direção ao mar. Esse visual é obtido, observando-se o local da terra em direção ao mar. Passando de barco, a praia não é visível, pois fica acobertada pela vegetação. Com a maré alta, estava cheia de água, formando uma piscina de águas tranquilas. Porém, parece que na maré baixa, é necessário caminhar pelas areias da boca do funil até alcançar a água. O visual natureza belíssimo, sem intervenção humana, contrasta com a vizinha Japariz. Nas proximidades há um campo de futebol e as ruínas do que dizem ter sido uma fazenda. Nessa praia fica o terminal que recebe o cabo submarino que traz a energia elétrica do continente para ser distribuída na ilha.
  • Praia de Japariz: fica entre a Praia da Freguesia de Santana do Leste e a Praia do Funil. O acesso pode ser feito de barco (a praia tem um cais) ou pela trilha T3 Saco do Céu - Freguesia de Santana. É uma praia pequena, sem ondas, sem pedras e de águas límpidas, apesar das construções e das embarcações. A faixa de areia é razoavelmente larga, mas é tomada pelas mesas e cadeiras dos restaurantes. A praia é bem estruturada, cheia de restaurantes e vimos até uma pousada à beira-mar. Ela é bem movimentada, mesmo na baixa temporada, pois é ponto de parada para almoço de vários roteiros de passeio de barco que saem tanto da própria Ilha Grande quanto do continente. Tem uma pequena vila de pescadores aos fundos da praia, atrás dos restaurantes e comércio. Ainda é um praia bela, apesar da intervenção humana. Nas proximidades, há as ruínas do que dizem ter sido uma fazenda. Também bastante próxima está a Praia do Funil, outro ponto interessante para visita.
  • Praia de Freguesia de Santana do Leste: fica entre a Praia da Baleia e a Praia de Japariz. O acesso pode ser feito de barco (a praia tem um cais) ou pela trilha T4 Freguesia de Santana - Bananal ou ainda pela trilha T3 Saco do Céu - Freguesia de Santana. A praia é pequena, sem pedras, com coqueiros, águas calmas e límpidas, onde é possível avistar peixes. A faixa de areia não é larga e é delimitada praticamente em toda a sua extensão pela cerca/alambrado da propriedade particular Boavista AS, o que restringe a circulação no local e é impactante no visual da praia. No mar, há boias delimitando a área do lado esquerdo da praia. No meio da praia há casa de frente toda envidraçada. Não tem infraestrutura, mas recebe turistas trazidos pelos barcos de passeio, já que essa praia é um destino comum dos roteiros turísticos. Um atrativo dessa praia é a Igreja da Freguesia de Santana, localizada do lado direito da praia, no alto de uma pequena ladeira. Aos fundos da igreja, passamos por uma escola abandonada cercada por um alambrado. Parece que há um cemitério e ruínas de casarões, senzalas e canais subterrâneos de água, mas não vimos nada, não sei se está encoberto pelo mato e/ou dentro da propriedade particular. Apesar da intervenção humana, o conjunto praia mais igreja compõe um belo cenário.
    Igreja da Freguesia de Santana (1843), localizada na praia homônima, no alto de uma escadaria, é muito bonita e uma bela e alta palmeira imperial ajuda a compor um cenário de singela beleza. Ao lado da igreja, há alguns túmulos. A igreja comumente não fica aberta à visitação. Conseguimos vê-la aberta, pois estava sendo pintada para a Festa de Santana que ocorreria no fim de julho.
  • Praia da Baleia: fica entre a Lagoa Azul e a Praia da Freguesia de Santana do Leste. O acesso pode ser feito de barco ou pela trilha T4 Freguesia de Santana - Bananal ou ainda pela trilha T3 Saco do Céu - Freguesia de Santana. De ambas as trilhas, o acesso é feito pela Praia da Freguesia de Santana do Leste. A trilha segue beirando o mar. Para descer para as areias dessa praia, há algumas pedras e uma corda amarrada visa auxiliar a descida, mas as pedras formam degraus e a corda não foi necessária. Se a maré estiver alta, você descerá na água e a faixa de areia da praia fica estreita. É possível pular sobre as pedras para não molhar os calçados, mas é preciso tomar cuidado, pois as pedras são escorregadias. Do lado esquerdo dessa praia, é que fica o canal estreito que a separa da Ilha dos Macacos, onde está localizada a Lagoa Azul. É uma praia pequenina, deserta, isolada, sem ondas, de águas incrivelmente límpidas e sem nenhuma construção. A faixa de areia não é larga e praticamente não há pedras na praia. O visual natureza belíssimo, sem intervenção humana, contrasta com a vizinha Freguesia de Santana do Leste.
  • Lagoa Azul: também é famosa para mergulho. Dizem que ao meio dia a água fica bem azul, mas à tarde quando fui, ela estava verde. Visitei no passeio Volta Ilha de lancha e no passeio com a escuna a partir do continente.
  • Praia de Grumixama: fica entre a Praia de Baixo e a Lagoa Azul. O acesso pode ser feito de barco ou pela trilha T4 Freguesia de Santana - Bananal. É uma praia pequenina, deserta, isolada, sem ondas, de águas límpidas e sem nenhuma construção. A faixa de areia não é larga e não há pedras na praia. A praia cativa pelo ar quase intocado que ela emana.
  • Praia de Baixo: fica entre a Praia do Bananal Pequeno e a Praia de Grumixama. O acesso pode ser feito de barco ou pela trilha T4 Freguesia de Santana - Bananal. É uma praia pequenina, deserta, isolada, sem ondas, de águas límpidas e sem nenhuma construção. Porém há alguns cestos de lixo espalhados ao longo da praia e parece que um bar improvisado opera na alta temporada. Agora, em julho, estava completamente vazia. Infelizmente havia um pouco de lixo pela praia que parece ter sido trazido pelo mar. A faixa de areia é razoavelmente larga e não há pedras na praia. Exibe sua beleza natural, pois a praia não tem praticamente intervenção humana.
  • Praia do Bananal Pequeno: fica entre a Praia do Bananal e a Praia de Baixo (ou Freguesia de Santana do Sul), na Enseada do Bananal. O acesso pode ser feito de barco (a praia tem um cais no canto esquerdo) ou pela trilha T4 Freguesia de Santana - Bananal. Fica bastante próxima da Praia do Bananal. É uma praia pequenina, isolada, sem ondas, de águas límpidas e com poucas construções. Há uma bela casa de veraneio bem no meio da praia, à beira mar. Apesar de achar que a intervenção humana estraga o visual da praia, a construção dessa casa não destoa da paisagem. Fora ela, tem apenas uma casa antes e outra depois da praia, se não me engano. A faixa de areia é razoavelmente larga e há algumas pedras.
  • Praia do Bananal: fica entre a Praia de Matariz e a Praia do Bananal Pequeno, na Enseada do Bananal. O acesso pode ser feito de barco (a praia tem um cais no meio da vila, um em frente à Pousada do Preto e mais um meio quebrado no canto direito da praia, se não me engano) ou pela trilha T4 Freguesia de Santana - Bananal ou pela trilha T5 Bananal - Sítio Forte. Tem uma comunidade de pescadores com forte influência japonesa. É a praia com mais infraestrutura turística da região e a terceira da ilha (perdendo para a Vila do Abraão e Araçatiba). Tem cinco pousadas nessa praia e mais algumas nas praias vizinhas. Acho que quase todas são de descendentes de japoneses e todos parentes. Parece que todas as pousadas operam no mesmo esquema de pensão completa, um passeio de barco por dia e o traslado ida e volta inclusos. Vimos alguns bares bem pequenos, mas nenhum restaurante, nem qualquer tipo de comércio. É um local agradável e tranquilo para ficar hospedado. É uma praia pequena e mesmo tendo uma vila com várias casas e alguns barcos, a água é limpa e geralmente calma. A faixa de areia é razoavelmente larga e não há pedras. No lado direito da praia, tem uma área alagada (rio?), mas não desemboca na praia. Apesar da intervenção humana, é uma praia bonita. As pousadas são pé na areia (com exceção da Três Coqueiros que fica atrás da Casa Nova) e dá para ficar curtindo a praia em frente, fazendo o mínimo esforço. Também dá para fazer passeio de barco que está incluído na diária. Agora se quiser exercitar, suba o Mirante do Bananal e/ou faça as trilhas para as praias vizinhas. No morro do Mirante do Bananal, uma grande área de pedra nua está exposta, onde houve o trágico deslizamento de terra há alguns anos. Não tem entretenimento à noite e passear pela vila significa andar da Pousada Okinawa até a Pousada do Preto (trecho com calçada) ou andar sobre a areia. Leve dinheiro, pois acho que nenhum local aceita cartão; cheque também é uma alternativa.
  • Praia de Matariz : fica entre a Praia da Jaconema e a Praia do Bananal, na Enseada do Bananal. O acesso pode ser feito de barco (a praia tem um cais no meio da vila) ou pela trilha T5 Bananal - Sítio Forte. É uma praia pequena, sem ondas e mesmo tendo uma vila com várias casas e alguns barcos, a água é limpa. A faixa de areia é razoavelmente larga e não há pedras. No canto direito da praia, tem uma ponte/passarela de madeira sobre uma área com manguezal. Tem uma igreja singela no meio da vila, emoldurada por coqueiros e pequenos morros ao fundo. No lado esquerdo, há uma fábrica de pescado abandonada e uma área de manguezal. Não lembro de ter visto restaurantes, nem qualquer tipo de comércio, mas há uma pousada nessa praia que opera no sistema de pensão completa com passeios e traslados. Apesar da intervenção humana, é uma praia bonita.
  • Praia de Jaconema: fica entre a Praia de Passaterra e a Praia de Matariz, na Enseada do Bananal. O acesso pode ser feito de barco (a praia tem o cais da P. Nautilus) ou pela trilha T5 Bananal - Sítio Forte. É uma praia pequenina, isolada, sem ondas e com pouca intervenção humana. Há algumas construções que são da P. Nautilus. No mar de águas límpidas, peixes são facilmente avistados. A faixa de areia não é larga e há algumas pedras aqui e acolá. A pousada funciona no mesmo esquema de pensão completa com passeios e traslados. Parece que tem uma operadora de mergulhos junto à pousada. Havia algumas embarcações na praia. Não sei como fica na alta temporada, mas na baixa é praticamente deserta, frequentada apenas pelos hóspedes da pousada e por poucos visitantes que chegam por trilha ou barco.
  • Praia de Passaterra: fica entre a Praia de Maguariqueçaba e a Praia de Jaconema, na Enseada de Sítio Forte. O acesso pode ser feito de barco (a praia tem um cais no canto direito, um no meio em frente à P. Maria Bonita e acho que tem mais um no canto esquerdo) ou pela trilha T5 Bananal - Sítio Forte. É uma praia pequena, sem ondas e mesmo tendo várias casas e embarcações, a água é limpída. A faixa de areia é razoavelmente larga e não há pedras. Sei que tem uma pousada lá, mas outras construções pareciam ser também pousadas ou casas de veraneio. Apesar da intervenção humana, tem belas paisagens, em particular o visual que se descortina no canto esquerdo da praia, quando vamos subindo pela trilha.
  • Praia de Maguariqueçaba: fica entre a Praia do Marinheiro e a Praia de Passaterra, na Enseada de Sítio Forte. O acesso pode ser feito de barco (a praia tem um cais em frente à P. Recanto dos Pássaros) ou pela trilha T5 Bananal - Sítio Forte. É uma praia pequena, sem ondas e mesmo tendo algumas casas e embarcações, a água é limpída. A faixa de areia não é larga e não há pedras. Tem uma pousada no mesmo esquema de pensão completa com passeios e traslados. Vi dois restaurantes nessa praia. Apesar da intervenção humana, é uma praia bonita.
  • Praia do Marinheiro: fica entre a Praia do Sítio Forte e a Praia de Maguariqueçaba, na Enseada de Sítio Forte. O acesso pode ser feito de barco (inclusive havia um quando passamos por lá) ou pela trilha T5 Bananal - Sítio Forte. É uma praia pequenina, isolada, sem ondas, de águas límpidas e com poucas construções. Há uma casa na extremidade direita da praia, à beira mar. Curiosamente a praia é cercada e com porteira e placa indicando que é área de preservação permanente. A faixa de areia não é larga e não há pedras. Jorra água de um cano do lado direito da praia, mas não sei se é potável. Não sei como fica na alta temporada, mas na baixa é praticamente deserta, frequentada apenas por eventuais visitantes que chegam por trilha ou barco. Voltando à trilha T5, uma placa indica o Bar do Marinheiro, mas não passamos por lá para conferir. Apesar da intervenção humana, é uma praia bonita.
  • Praia do Sítio Forte: fica entre a Praia da Tapera e a Praia do Marinheiro, na Enseada de Sítio Forte. O acesso a essa praia pode ser feito de barco ou pela trilha T5 Bananal - Sítio Forte ou pela trilha T6 Sítio Forte - Praia Grande de Araçatiba. Essa praia é o início/fim dessas duas trilhas. Indo pela trilha T6, a partir da Praia da Tapera, aproveite a vista panorâmica da Praia do Sítio Forte que se descortina do alto. A praia é pequena, mas muito bela, sem pedras, com poucas embarcações e águas límpidas. Ladeada por coqueiros e com morros imponentes ao fundo. Na maré alta, a faixa de areia praticamente some, pois a praia é toda gramada. Tem poucas construções, sendo algumas casas, uma escola e um bar precário distribuídos na área gramada. Apesar da intervenção humana, é uma praia bonita. No lado esquerdo, tem um fiozinho de água que corre para o mar. Do lado direito da Praia do Sítio Forte tem um manguezal e rio à beira da praia. Uma alameda gramada e ladeada de coqueiros conduz à T5, onde há uma pequena ponte de madeira. Tem uma nascente ao fundo da praia.
  • Praia da Tapera: fica entre a Praia de Ubatubinha e a Praia do Sítio Forte, na Enseada de Sítio Forte. O acesso a essa praia pode ser feito de barco ou pela trilha T6 Sítio Forte - Praia Grande de Araçatiba. Indo pela trilha, a partir da Praia de Ubatubinha, aproveite o visual que se descortina do alto - a vista panorâmica da Enseada do Sítio Forte. A praia é pequena, sem pedras, com coqueiros, poucas embarcações e a água é calma e límpida. Tem um quiosque, o Recanto dos Maias, no lado esquerdo que estava aberto mesmo no meio da semana, na baixa temporada. A praia é cercada praticamente em toda a sua extensão por uma cerca/alambrado da Fazenda Tapera Shima. Tem até pastagem e gado à beira da praia. Porém, apesar da intervenção humana, é uma praia bonita. No final da praia (lado direito) tem uma passarela/ponte de madeira sobre o rio/mangue que leva à continuação da trilha, a qual segue à beira-mar margeando uma cerca/alambrado. Há dois cais desse lado. No lado oposto (lado esquerdo da praia) tem outro cais.
  • Praia de Ubatubinha: fica entre a Praia da Longa e a Praia da Tapera, na Enseada de Sítio Forte. O acesso a essa praia pode ser feito de barco ou pela trilha T6 Sítio Forte - Praia Grande de Araçatiba. Segundo algumas informações que eu coletei em 2008 e não tive tempo de atualizar antes dessa viagem, a praia teria um cais e um casarão da antiga fábrica de sardinhas em conserva que, reformado, tinha virado um restaurante. O cais ainda está lá, mas o casarão não existe mais. Agora tem uma propriedade particular com uma cerca/alambrado por praticamente toda a extensão da praia que eu acho de muito mau gosto e impactante no visual da praia. Também tem bóias na água delimitando a praia. Disseram que os donos são um casal de artistas da TV. Quando passamos por lá tinha alguns gansos na praia e passamos bem longe deles, pois ganso parece com cão de guarda, ele ataca e tem um bico que faz estrago. Tem algumas casas particulares do lado esquerdo também. Deve ter um cais desse lado também, pois havia algumas embarcações. A praia é pequena, com águas calmas e limpas. É salpicada aqui e acolá por grandes pedras. Não vi nenhuma infraestrutura turística lá e, na região, as praias vizinhas tem pouquíssimas opções. Para passar o dia aí e/ou nas redondezas, é bom levar um lanche.
  • Praia da Longa: fica entre a Lagoa Verde e a Praia de Ubatubinha. O acesso a essa praia pode ser feito de barco (a praia tem um cais) ou pela trilha T6 Sítio Forte - Praia Grande de Araçatiba. Há outra trilha para a Praia da Longa que parte da Lagoa Verde. A vila tem várias casas e uma escola, mas tem pouca infraestrutura turística. Parece que tem um camping. O Bar da Dona Nélia serve refeições, mas é necessário avisar com antecedência, pois ela prepara na hora, não tem nada pronto. Lá funciona um mercadinho também. A praia é pequena, sem ondas e, como as outras praias, tem águas limpas, apesar da vila e das embarcações. A faixa de areia é razoavelmente larga e há pedras apenas na costeira, nas laterais da praia. Aproveite e visite a Igreja de São Pedro e a Cachoeira da Longa. Apesar da intervenção humana, é uma praia bonita. Diferentemente das outras praias, a continuação da T6 parte do meio da praia e não do final. Acho que a cachoeira fica no meio da vila, entre a praia e a continuação da trilha para a Praia de Ubatubinha. Encontramos um quiosque/bar (fechado nessa época de baixa temporada) e uma ponte sobre o que eu suponho se tratar da cachoeira. Ou nós não fomos até a cachoeira ou ela é apenas uma sequência de corredeiras e não uma queda d'água.
  • Lagoa Verde: fica entre a Praia da Cachoeira e a Praia da Longa. O acesso a essa lagoa pode ser feito de barco ou pela trilha T6 Sítio Forte - Praia Grande de Araçatiba. Há outra trilha para a Lagoa Verde que parte da Praia da Longa. Há um restaurante no local. Bem verde, de águas claras e transparentes, especialmente mais bela sob sol forte e com maré baixa que faz o nível d'água ficar bem raso no canal e possibilita caminhar pela área. Tem pouca intervenção humana, há apenas uma construção no local que funciona como restaurante. Na alta temporada, fica lotada de turistas, trazidos pelas embarcações. A qualidade do snorkeling é muito melhor na baixa temporada (com menos visitantes) e em épocas secas. Nas proximidades tem o Mirante da Lagoa Verde (Pico do Urubu).
  • Praia da Cachoeira: fica entre a Praia Grande de Araçatiba e a Lagoa Verde, na Enseada de Araçatiba. O acesso a essa praia pode ser feito de barco (a praia tem um cais) ou pela trilha T6 Sítio Forte - Praia Grande de Araçatiba. Não tem infraestrutura na praia, mas nas proximidades tem várias pousadas e restaurantes na Praia Grande de Araçatiba, vizinha. É uma praia pequena com águas límpidas, alguns coqueiros e pouca intervenção humana, tem apenas algumas construções que parecem abandonadas. Há pedras apenas na costeira, nas laterais da praia. No canto esquerdo da praia, dá para avistar a vizinha Praia Grande de Araçatiba.
  • Praia Grande de Araçatiba: fica entre a Praia de Araçatiba e a Lagoa Verde, na Enseada de Araçatiba. O acesso pode ser feito de barco (a praia tem um cais no meio da vila e mais uns 2 ou 3 na extremidade direita da vila) ou pela trilha T6 Sítio Forte - Praia Grande de Araçatiba ou pela trilha T7 Praia Grande de Araçatiba - Gruta do Acaiá. Os locais dizem que o nome é apenas Praia Grande. É a praia com mais infraestrutura turística da região e a segunda da ilha (perdendo apenas para a Vila do Abraão). Tem cerca de uma dúzia de pousadas nessa praia e algumas nas praias vizinhas. Tem alguns restaurantes independentes e os restaurantes das pousadas atendem não hóspedes também. Entretanto, na baixa temporada, alguns restaurantes só abrem aos finais de semana ou fecham completamente, como presenciei em julho. Algumas pousadas podem estar fechadas para reforma também. Tem escola e posto de saúde. Um pequeno comércio atende a localidade, vi 3 mercadinhos, uma sorveteria, uma loja de artesanato, uma loja de material de construção, etc. É um local agradável e tranquilo para ficar hospedado. Apesar do nome, não é uma praia extensa e mesmo tendo uma vila com várias casas e alguns barcos, a água é limpa e geralmente calma, mas vimos alguns dias com mar de ressaca, quando as ondas arrebentavam mais fortes na praia. Tem pedras e as do lado direito da praia são bem grandes, rendendo fotos interessantes. No lado esquerdo tem um rio com pouco volume de água. Apesar da intervenção humana, é uma praia bonita. Várias pousadas são pé na areia e dá para ficar curtindo a praia em frente, fazendo o mínimo esforço. Também dá para fazer passeios de barco. Agora se quiser exercitar, suba a escadaria, que leva às casas na encosta, para curtir o visual lá de cima e/ou faça as trilhas para as praias vizinhas. Fica perto da Lagoa Verde e dá para ir a pé até lá. Aproveite e visite a Igreja de Nossa Senhora da Lapa. O trecho principal da praia é iluminado com postes de luz, mas uma lanterna vai bem. Leve dinheiro, pois poucos estabelecimentos aceitam cartão; cheque também é uma alternativa.
  • Praia de Araçatiba: fica entre a Praia de Itaguaçu e a Praia Grande de Araçatiba, na Enseada de Araçatiba. O acesso a essa praia pode ser feito de barco (a praia tem um cais) ou pela trilha T7 Praia Grande de Araçatiba - Gruta do Acaiá. A praia, também conhecida como Araçatibinha, é pequena e de águas límpidas. A faixa de areia é razoavelmente larga e sem pedras. Tem pouca intervenção humana, acho que tem apenas uma construção lá, que é um bar, mas parece que opera apenas na alta temporada. Para encontrar pousadas e restaurantes, siga até a Praia Grande de Araçatiba, vizinha.
  • Praia de Itaguaçu: fica entre a Praia Vermelha e a Praia de Araçatiba, na Enseada de Araçatiba. O acesso a essa praia pode ser feito de barco (não lembro de ter visto um cais nessa praia, mas tem cais na praia vizinha) ou pela trilha T7 Praia Grande de Araçatiba - Gruta do Acaiá. Não tem infraestrutura na praia, mas nas proximidades tem a Pousada Lagamar e alguns restaurantes na Praia Vermelha, vizinha. Tranquilidade total, se decidir ficar hospedado nessa região, é bom verificar a possibilidade de reservar pensão completa, pois as opções de alimentação próximas são limitadas. Leve lanterna, dinheiro e cheque também é uma boa. Dá para fazer trilhas para as praias vizinhas e contratar passeios de barco na Praia Vermelha. A praia, também conhecida como Praia do Gaúcho, é bem pequena, com águas límpidas e calmas e pedras grandes. Tem pouca intervenção humana, tem algumas casas singelas. O visual das pedras é diferente e muito bonito. Ao fundo da praia, há uma espécie de poça de água cercada por grandes pedras, uma delas recoberta por uma cortina de plantas. Uma espécie de canoa abandonada completa o cenário com coqueiros, uma casa abandonada e a mata ao fundo. Ao lado da praia, tem a Piscina Natural de Itaguaçu, também conhecida como Lagoa Lagamar, cujo acesso pode ser feito por outra bifurcação que parte da T7 em frente à entrada da Pousada Lagamar. A piscina é muito bonita, cercada de pedras de diferentes tamanhos e formatos. Nas proximidades, é comum avistar pequenos saguis.
  • Praia Vermelha: fica entre a Gruta do Acaiá e a Praia de Itaguaçu, na Enseada de Araçatiba. O acesso a essa praia pode ser feito de barco (a praia tem 2 cais) ou pela trilha T7 Praia Grande de Araçatiba - Gruta do Acaiá. Parece que tem outra trilha para a Praia Vermelha, usada pelos locais, que parte de Provetá (parece que é uma ligação da T8 direto com a Praia Vermelha, sem precisar pegar a T7). Tem várias construções, incluindo uma ou duas pousadas e poucos restaurantes, que podem estar fechados na baixa temporada. Por isso, se decidir ficar hospedado por lá, é bom verificar a possibilidade de reservar pensão completa, é um local muito sossegado. Apesar de ter uma vila com várias casas e alguns barcos, a água da praia é limpa. É uma praia pequena, mar calmo, sem ondas. A faixa de areia é razoavelmente larga e há pedras apenas na costeira, nas laterais da praia. Apesar da intervenção humana, é uma praia bonita. Leve lanterna e dinheiro (cheque também é uma alternativa). Dá para fazer trilhas para as praias vizinhas e passeios de barco.
  • Gruta do Acaiá (do Tupi-guarani - "sopro"): fica perto da Praia Vermelha. O acesso a essa gruta pode ser feito de barco ou pela trilha T7 Praia Grande de Araçatiba - Gruta do Acaiá. Parece que tem outra trilha para a Gruta do Acaiá, usada pelos locais, que parte de Provetá. Indo de barco, ele para próximo à entrada da gruta, mas o acesso à gruta é feito por terra. Segundo informações obtidas, o acesso por mar deve ser feito por mergulhadores profissionais, uma vez que a gruta tem cerca de 6m de extensão e está a 3m de profundidade. O local mais próximo com infraestrutura é a Praia Vermelha. Se tiver claustrofobia e/ou tiver medo de locais fechados, apertados e escuros, é melhor evitar esse passeio. Perto da entrada da gruta, há uma placa informativa da trilha T7 com um desenho e uma breve descrição do atrativo. Um banco de madeira, convenientemente posicionado nesse local, convida alguns a sentarem e aguardar, pois não são todos que se animam a descer. É melhor deixar a mochila lá em cima. Desça apenas com a máquina fotográfica bem protegida dentro do estojo da máquina, preferencialmente a tiracolo, pois será mais fácil descer com ambas as mãos livres. Porém será difícil fotografar alguma coisa naquela escuridão. O Grilo toma conta do local e cobra uma taxa de visitação. Ele leva lanterna e te acompanha. Quando eu fui, ele não estava lá e desci sozinha, sem lanterna, o que não foi bom, pois não dava para ver nada, desci tateando na escuridão. A entrada da gruta fica no meio de algumas pedras. Uma escada de madeira a 90 graus te conduz ao interior. São poucos degraus, mas batia um vento muito forte. Depois há uma rampa inclinada entre a pedra de cima e a de baixo. Não é pequena, mas é estreita, deve ter menos de 1m de altura. Galhos/troncos finos e longos de madeira estão dispostos espaçadamente na horizontal e vertical, como se fosse uma escada bem larga, posicionada sobre a rampa ajuda a descer e a se guiar. Uma lanterna de cabeça vai bem, pois é completamente escuro, não dá para ver nada. Sem lanterna, é preciso ir tateando, devagarzinho. Cada um escolhe a melhor posição. Desci sentada/agachada, de frente. O vento continua a bater, mas é menos forte, pois ele dissipa na área que é maior. Porém, acima, na "garganta" da entrada, o vento todo se afunila para escapar pelo buraco estreito, por isso fica muito mais intenso. Desci, sempre ouvindo o barulho das ondas batendo. Sinistro, no escuro completo e com aquele vento e o barulho forte das ondas, achei que eu ia ser engolida pelo mar ou encontrar o Gollum... No fundo da gruta, o lago é formado pela água do mar que entra por uma fenda na pedra, abaixo do nível do mar. Aproximadamente, no meio da descida, dá para ver, no fundo da gruta, a água do mar que fica numa cor verde fluorescente por causa do efeito da luz solar que incide e reflete na água. Há uma gama de tons e efeitos que se sucedem, como um caleidoscópio, é bastante interessante e diferente, uma experiência única. Como o mar estava de ressaca, muito agitado, as ondas batiam com bastante força, não desci até o fundo, mas me disseram que há um salão lá embaixo e é até possível entrar na água, provavelmente apenas quando o mar está mais calmo. Tentei tirar umas fotos, mas é difícil captar o clima do local.
  • Praia de Provetá (do Tupi-guarani - "sobre as pedras"): fica entre a Praia do Aventureiro e a Gruta do Acaiá. O acesso a essa praia pode ser feito de barco ou pela trilha T8 Praia Grande de Araçatiba - Provetá ou pela trilha T9 Provetá - Aventureiro. Essas trilhas não são longas, mas são bem íngremes. Parece que tem outras trilhas para Provetá, usadas pelos locais, que partem da Praia Vermelha, Gruta do Acaiá e da Praia dos Meros. Essas trilhas não são sinalizadas. Indo pela trilha T8, aproveite a vista panorâmica da praia e da vila de Provetá que se descortina do alto. Da trilha T9, há também uma vista panorâmica da praia, sob outro ângulo. A praia de águas claras, areia grossa e amarelada é pontilhada de barcos e tem uma vila com calçamento na rua principal. As demais vias são de areia ou calçadas estreitas de cimento. É a segunda maior vila da ilha, com várias casas, escola de segundo grau, posto de saúde e conta com comércio: farmácia, mercadinho, padaria, bar, lanchonete e algumas lojas. Entretanto, parece que a pesca é a principal atividade da região e o turismo é incipiente, com poucas opções de hospedagem. Apesar da vila e das embarcações, as águas da praia são limpas. A faixa de areia é razoavelmente larga e não há pedras. Apesar da intervenção humana, é uma praia bonita. Celular não funciona, pois Provetá não fica no lado voltado ao continente. No final da praia (lado esquerdo), tem uma passarela sobre o rio e uma ducha despenca no local. Deve ter alguns cais do lado direito da praia, pois há várias embarcações no local.
  • Praia do Aventureiro: fica entre a Praia do Demo e a Praia de Meros. O acesso a essa praia pode ser feito de barco (a praia tem um cais do lado direito) ou pela trilha T9 Provetá - Aventureiro. Deve-se lembrar que o acesso de barco é feito por mar aberto que pode apresentar restrições devido a condições climáticas adversas como vento ou ressaca, quando o transporte é interrompido. Nesse caso, o jeito é esperar o tempo melhorar ou fazer a trilha T9 até Provetá, onde é mais fácil pegar um barco. A trilha T9 não é longa, mas é bem íngreme, é preciso enfrentar uma subida e uma descida bem fortes. A praia é pequena, bonita, bem tranquila, com águas límpidas e poucas construções. A faixa de areia é larga e pontilhada por algumas pedras aqui e acolá. Aqui o mar já apresenta ondas. Há construções na praia, incluindo alguns campings e quartos simples alugados pelos moradores, que servem refeições. Entretanto, apesar da intervenção humana, a praia ainda conserva um ar natural e rústico. A tranquilidade é favorecida pelo isolamento, dificuldade de acesso e pouca infraestrutura turística. Parece que a rede de distribuição de energia elétrica não chega a essa praia, a energia provém de geradores. Celular não funciona, pois Aventureiro não fica no lado voltado ao continente. Aqui fica o coqueiro torto mais famoso da ilha, do lado direito da praia, onde há uma pequena piscina natural. Parece que na alta temporada, o acesso é controlado pela fiscalização ambiental que impõe limite de visitantes, quando deve ser solicitada uma licença de visitação/permanência na TurisANGRA. Estive lá na baixa temporada e tinha poucos visitantes. Indicaram almoçar no Camping do Luis, mas ele estava com reforma na cozinha e não servia refeições. O Luis me indicou almoçar na Neneca, mas ela não estava lá e ficamos sem almoço.
  • Praia Brava: pequena e bem vazia, tem quiosque/bar e camping
  • Praia de Palmas: tem quiosques/bares, camping e a Capela de São Benedito. Falaram que tinha jacaré na lagoa, mas não vi nenhum, infeliz ou felizmente
  • Praia dos Mangues: tem quiosque/bar e barqueiros (táxi-boat para Abraão)
  • Praia do Pouso: acho que a praia é deserta (sem moradores e quiosque/bar), mas tem táxi-boat frequente. Na verdade essas duas últimas praias são aquelas que as agências deixam as pessoas para elas fazerem trilha para Lopes Mendes, então sempre tem barco chegando/saindo. Tem um restaurante flutuante
  • Praia de Santo Antônio: muito linda, deserta, com água muito azul, quase não tinha visitantes quando fui lá. Imperdível subir nas pedras à esquerda para ver a Praia de Lopes Mendes
  • Praia de Lopes Mendes: extensa, bem cheia, a areia faz barulho quando você anda, tem a Capela N. Sra de Santana. Não vi quiosques/bares, nem moradores, apenas alguns vendedores com isopor, vendendo bebidas, lanches naturais e salgadinhos. Talvez tenha algum morador no final da praia, depois da capela, mas não fui até lá
  • Pico do Papagaio (982 m de altitude): provavelmente é o pico mais famoso, mas não é o mais alto, pois esse título cabe à Pedra d'Água com 1035 m de altitude
  • Praia de Dois Rios: Tem uma vila, um centro de pesquisa da UERJ, as ruínas do presídio e a Capela de N. Sra do Bom Despacho. Chegando à vila, há uma cantina, à direita, e uma casa bem arrumadinha, à esquerda, perto das ruínas, que serve refeições. Tudo isso fica localizado mais para dentro e não na beira da praia, onde não há construções. Na vila, várias casas estão abandonadas. Permanência é permitida até certo horário. Há um guarda que fica no final da trilha anotando o nome de quem entra na praia
  • Praia de Caxadaço: fica escondida, é bem pequena, mas muito bonita. Tem um visual incrível de cima da pedra. Visitei no passeio Volta Ilha de lancha.
  • Praia de Parnaioca: pequena, bonita, tem um rio com muitos peixes. Visitei no passeio Volta Ilha de lancha.
  • Praia de Meros: bem pequena, tem muitos peixes e dá para fazer snorkel no canto direito da praia. Visitei no passeio Volta Ilha de lancha.

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Nanci Naomi
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Trilhas:
Grupo CamEcol - Caminhadas Ecológicas Taubaté

Relatos:
15 dias em SC: - fev/2018 - Parte 1: Vale Europeu | Parte 2: Penha

Paraty e Ilha Grande - jul/2015 - Parte 1: Paraty | Parte 2: Araçatiba e Bananal | Parte 3: Resumão das trilhas

3 dias em Monte Verde - dez/2014
21 dias na BA - fev/2014 - Parte 1: Arraial d'Ajuda | Parte 2: Caraíva | Parte 3: Trancoso | Parte 4: Porto Seguro

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo
21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

21 dias em SC - jul/2012 - Parte 1: Floripa | Parte 2: Garopaba | Parte 3: Urubici | Parte 4: Balneário Camboriú
8 dias em Foz do Iguaçu e vizinhanças - fev/2012 - Parte 1: Foz do Iguaçu | Parte 2: Puerto Iguazu | Parte 3: Ciudad del Est

25 dias desbravando Maranhão e Piauí - jul/2011 - Parte 1: São Luis | Parte 2: Lençóis Maranhenses | Parte 3: Delta do Parnaíba | Parte 4: Sete Cidades | Parte 5: Serra da Capivara | Parte 6: Teresina

Um final de semana prolongado em Caldas e Poços de Caldas - jul/2010

Itatiaia - Um fds em Penedo e parte baixa do PNI - nov/2009
Um fds prolongado em Trindade e Praia do Sono - out/2009
19 dias no Ceará e Rio Grande do Norte - jan/2009 - Parte 1: Introdução | Parte 2: Fortaleza | Parte 3: Jericoacoara | Parte 4: Canoa Quebrada | Parte 5: Natal

10 dias nas trilhas de Ilha Grande e passeios em Angra dos Reis - jul/2008
De molho em Caldas Novas - jan-2008 | Curtindo a tranquilidade mineira de Araxá – jan/2008

Mochilão solo: Curitiba e cidades vizinhas - jul/2007
Algumas Cidades Históricas de MG - jan/2007 - Parte 1: Ouro Preto | Parte 2: Tiradentes

9 dias nas Serras Gaúchas - set/2005 - Parte 1: Gramado | Parte 2: Canela | Parte 3: Nova Petrópolis | Parte 4: Cambará do Sul

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